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Classificação dos drenos

1. Quanto a forma e ação:


a) Capilaridade: a saída das secreções se dá através
da superfície externa do dreno (ex. penrose)

b) Gravitação: Utiliza-se cateteres de grosso calibre


colocados na cavidade e conectados a bolsa coletora
ou borracha de látex (ex. dreno de tórax).

c) Sucção: Geralmente utilizados em circunstâncias


em que se prevê o acumulo de líquidos em grande
quantidade, ou por períodos prolongados (ex. Dreno
de tórax com pressão negativa ou sistema de
drenagem Portovac)
Dreno de tórax
Na cavidade torácica a pressão é menor que a do ar atmosférico, o que
possibilita a entrada de ar. Sempre que o pulmão perde essa pressão
negativa, seja por abertura do tórax devido à cirurgia, trauma ou por
presença de ar, pus, ou sangue no tórax ocorrerá o colapso pulmonar.
Manuseio do sistema de drenagem torácica
• Trocar o frasco a cada 24 horas da seguinte maneira;
• Pinçar o dreno 15 cm acima da inserção no frasco;
• O frasco a ser colocado deve ser estéril, graduado em ml e
composto por um selo de água de maneira que o tubo
extensor de vidro fique submerso;
• Deve estar identificado com data e horário da troca;
• Conectar a extensão de látex no vidro;
• Despinçar o dreno.
Manuseio do sistema de drenagem torácica
• Deve-se instruir o paciente para deambular com o sistema;
• Ao desprezar o conteúdo não esquecer de medi-lo diminuindo o
valor referente ao selo d’água, descrever o aspecto e característica
do líquido drenado;
• Examinar diariamente o local de inserção do dreno torácico,
averiguando se está corretamente preso e papando o local a
procura de edema subcutâneo;
• Verificar se o selo d’água apresenta movimento de acordo com a
respiração;
• Jamais clampear o dreno torácico durante um longo período;
• Manter o curativo do local do dreno seco e intacto;
Cuidados de enfermagem com o dreno no PO
• Manter a permeabilidade, visando garantir uma drenagem eficiente;
• Realizar o adequado posicionamento do dreno, evitando que ocorra
tração e posterior deslocamento;
• Realizar o curativo conforme a necessidade e com o material
determinado para a prevenção de infecções;
• Controlar a drenagem, atentando para a quantidade e aspecto da
secreção drenada, e registrar corretamente todos estes dados;
• Clampear o dreno antes de esvaziar e ordenhar na direção do frasco
coletor;
Cuidados de enfermagem com o dreno no PO
• Checar e registrar a localização, tipo, fixação, permeabilidade, volume
do dreno;
• Fazer o curativo no local da inserção diariamente;
• Retirar o dreno quando solicitado pelo médico;
• Impedir a entrada de ar no sistema pois, caso isto ocorra, o ar pode
entrar nas pleuras (colabamento pulmonar) e comprimir os pulmões,
provocando dispneia e desconforto respiratório para o cliente;
• Certificar-se de que as tampas e os intermediários do dreno estejam
corretamente ajustados e sem presença de escape de ar, o que
prejudicaria a drenagem;
Cuidados com a sonda vesical de demora (SVD)
Reavaliar diariamente sua necessidade;
Remover o mais precoce possível para reduzir as infecções urinárias.

Cuidados
• Verificar se a sonda está corretamente fixada na coxa do paciente
(mulher) ou abdome(homem), prevenindo lesões uretrais devido a tração
acidental;
• Manter a bolsa coletora sempre em nível abaixo do paciente, para evitar
retorno de urina à bexiga. Pode-se também pinçar o prolongamento para
poder elevar o coletor.
• Fazer a higiene intima correta e em intervalos regulares.
Orientações - COFEN 450/2013
• Escolher cateter de menor calibre possível, que garanta a drenagem
adequada, a fim de minimizar ocorrências de trauma;

• Seguir práticas assépticas durante a inserção e manipulação do cateter


vesical;

• Encher o balão de retenção com água destilada, pois as soluções salinas,


ou que contenham outros eletrólitos, trazem risco de cristalização após
longos períodos, o que pode dificultar a deflação no momento da retirada
do cateter;
Orientações - COFEN 450/2013

• Higienizar as mãos antes, durante e após a inserção e manipulação


do cateter vesical;

• Utilizar um sistema de drenagem urinária que possa garantir sua


esterilidade, como um todo, com o uso de bolsas plásticas
descartáveis, munidas de alguns dispositivos que visam diminuir
ainda mais a incidência de infecção urinária, como válvula
antirrefluxo, câmara de gotejamento e local para coleta de urina, de
látex auto-retrátil, para exames;
Orientações - COFEN 450/2013

• O sistema cateter-tubo coletor não deve ser aberto e, se


necessário, manusear com técnica asséptica;
• Manter a bolsa coletora abaixo do nível de inserção do cateter,
evitando refluxo intravesical de urina;
• Obedecer a critérios determinados no protocolo para troca do
cateter vesical;
• Manter fluxo de urina descendente e desobstruído, exceto para os
casos pontuais de coleta de urina para análise;
Orientações - COFEN 450/2013

• Realizar coleta de amostras de urina para análise com técnica


asséptica;
• Registrar o procedimento realizado no prontuário do paciente,
segundo normas da instituição e respectivos conselhos, devendo
minimamente conter: data e hora da inserção do cateter,
identificação completa do profissional que realizou o procedimento e
data e horário da remoção do cateter;
• Substituir o sistema de drenagem, quando houver quebra na
técnica asséptica, desconexão ou vazamento;
Orientações - COFEN 450/2013

• Revisar regularmente a necessidade de manutenção do dispositivo,


removendo-o logo que possível;

• Identificar e monitorar os grupos de pacientes susceptíveis a


Infecção do Trato Urinário.
Cuidados com o Gesso no pós-operatório
1. Observar a perfusão periférica (cor, pulso, edema e temperatura);
2. Fender ou bivalvar o gesso se houver alteração da perfusão;
3. Fazer a janela no gesso para o curativo;
4. Orientar o paciente e familiar para não inserir objetos dentro do
gesso; e
5. Manter o membro com gesso elevado.
12. (REDE SARAH 2012) A complicação pós-operatória mais frequente
em indivíduos submetidos às cirurgias ortopédicas de grande porte é:
a) Pneumonia.
b) Constipação intestinal.
c) Hipertermia maligna. Letra D
d) Tromboembolismo venoso.

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