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Farmacologia e Terapêutica

Terapêutica Parentérica Injectável


Considerações, Materiais e Procedimentos
(Via Endovenosa)
Turmas A e B

Anabela Salgueiro Oliveira, 2021-2022


Algumas designações relacionadas com punção venosa
e a terapêutica endovenosa
• Terapêutica Endovenosa/Intravenosa (EV/IV)
Administração de fluidos, eletrólitos, medicamentos ou nutrientes pela via intravenosa

• Venopunção/Venipunção  Punção de veia

• Cateterização venosa periférica (CVP)  Inserção de CVP em veia periférica

• Indicações para a Venopunção/Venipunção


– Administração de terapêutica IV (impossibilidade de adm. de terapêutica por outras vias, necessidade
de resposta rápida a determinado medicamento, …)
– Transfusão sangue e seus derivados
– Colheita de amostras de sangue (a abordar…)
– Realização de exames complementares de diagnóstico com necessidade de
administração de fármacos
– Correção de desequilíbrio em fluidos ou eletrólitos (hemorragias, choque, queimaduras graves)
– …
Orientações Gerais (Administração de terapêutica IV)
• Consultar o processo clínico para individualizar e planear os cuidados;
• Seguir indicações para a preparação da terapêutica (e.g. reconstituição das soluções)
• Ter em consideração a frequência de administração, de acordo com a prescrição médica, necessidades da
pessoa ou protocolos do serviço;
• Identificar a pessoa pelo nome e confirmar com sistema adicional (e.g: pulseira de identificação);
• Solicitar consentimento informado à pessoa;
• Preparar o ambiente da unidade: temperatura, ventilação e iluminação;
• Atender à privacidade da pessoa;
• Atender ao posicionamento confortável a pessoa e apoiar membro para inserir administração IV;
• Assegurar técnica assética;
• Utilizar compressas ou bolas de algodão de tecido esterilizadas;
• Se inserir cateter venosos periférico (CVP), iniciar preferencialmente pela zona mais distal do membro, para
preservar a rede venosa;
• Evitar a cateterização em locais anatómicos de flexão;
• Puncionar se possível, o membro não dominante da pessoa;
• Cateterizar sempre o membro oposto da pessoa com fístula arteriovenosa ou prótese vascular para
hemodiálise;
• Administração de terapêutica intravenosa preferencialmente nas veias metacarpianas do dorso da mão e
veias do antebraço (Infusion Nurses Society, 2016);
• Evitar puncionar:
– membro superior do lado afetado, na pessoa com hemiplegia;
– membro superior do lado onde se realizou mastectomia, excisão ou esvaziamento ganglionar;
– bifurcações venosas, veias esclerosadas, zonas de contusão, zonas de queimadura;
– membros inferiores, pela alta taxa de complicações associadas, especialmente em pessoas com
comprometimento de índole neuro vascular (Infusion Nurses Society, 2016; Royal College of Nursing,
2016).
Nota importante: Respeitar momentos de higienização das mãos.
RECURSOS MATERIAIS
• Prescrição de terapêutica;
• Tabuleiro;
• Ampola de fármaco prescrito;
• Agulha para preparação da terapêutica;
• Agulha de administração adequada à via, tipo de fármaco e localização anatómica para administração;
• Seringa adequada ao volume de fármaco (sistema luer lock mais seguro);
• Seringa de 10 ml com Soro Fisiológico a 0,9% para flushing;
• Agulha intravenosa/endovenosa de calibre adequado à necessidade (e.g. 14G, 16G, 18 G, 20 G, 22G ou 24 G)
• Compressas esterilizadas ou bolas de tecido-não tecido;
• Contentor para corto-perfurantes;
• Recipientes (e.g. cuvete)/sacos para resíduos hospitalares;
• Rótulo para identificação do fármaco;
• Dispositivo para abertura mecânica de ampolas (se necessário);
• Luvas limpas para proteção do enfermeiro;
• Resguardo;
• Antisséptico, preferencialmente gluconato de cloro-hexidina com concentração > 0.5% em solução alcoólica ou álcool
isopropílico a 70% [Infusion Nurses Society (INS), 2016]
• Se cateterização venosa periférica, incluir: Cateteres venosos periféricos, garrote descartável e penso esterilizado;
• Conector sem agulhas anti-refluxo sem agulhas, torneiras, prolongadores … (se indicado);
• Sistema de soros (se medicação prescrita por sistema de infusão).
Veias periféricas para administração de terapêutica IV
Critérios para a seleção da veia

• Avaliação da rede venosa quanto à presença de:


esclerose (endurecimento); inflamação; hematoma; tortuosidade; fístulas
arteriovenosas, calibre das veias.
• avaliação no sentido distal-proximal (mão-antebraço-braço):
primeira opção deve recair numa veia distal dos membros superiores:
Dorso da mão - veias metacarpianas.
Antebraço - veias cefálicas ou basílicas.
Face interna do cotovelo - veias cefálica, basílica ou cubital anterior.
Administração únicas rápidas ou para colher sangue
Em algumas situações recorre-se a uma veia central - Cateteres Venosos
Centrais de Inserção Periférica (PIIC).

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Material para acesso venoso

Cateteres venosos periféricos


Diferentes modelos, comprimentos e calibres

Agulhas epicraneanas ou buterfly


Venipunção de pequenas veias (crianças/mãos adultos)
Material para acesso venoso com
sistemas de segurança
Material para acesso venoso

Sistemas IV (linhas venosas)


– Câmara de gotejamento
– Tubo de plástico com espigão
– Filtro (170 micra)

Garrote descartável (INS,


2016; RCN, 2016; Salgueiro-Oliveira
et al., Salgueiro-Oliveira et al., 2019)
Material para acesso venoso

Manga para proteção


do CVP
Diferentes abordagens no acesso venoso

Por punção directa:

• Coloque o resguardo sob o braço;


• Aplique o garrote descartável (10 a 15 cm acima do local da punção);
• Identifique a veia a puncionar;
• Antissepsia da pele, do centro para a periferia no local a puncionar e
deixe secar;
• Respeite a técnica “No Touch”;
• Calce luvas de proteção;
• Puncione a veia (técnica igual à utilizada para a colheita de sangue);
• Confirme a presença da agulha na veia (aspirando suavemente, pelo
que deverá haver retorno de sangue venoso);
• Solte o garrote;
• Administre o medicamento à velocidade adequada e vá confirmando
se a agulha se mantem na veia;
• Retire a agulha e a seringa em conjunto;
• Faça compressão local;
• Aplique penso rápido, se necessário.
Diferentes abordagens no acesso venoso

Por punção directa


da veia
Agulha/epicraniana
Diferentes abordagens no acesso venoso

Por torneira de 3 vias


• Certifique-se que o cateter está permeável. Aspire e injete SF (flushing) para
confirmar permeabilidade da veia;
• Observe outras possíveis complicações antes de administrar o medicamento;
Tampas esterilizadas
• Com a torneira aberta no sentido soro doente, retire a tampa da via livre;
• Retire a agulha da seringa;
• Conecte a seringa à via livre da torneira;
• Abra a torneira no sentido seringa doente;
• Administre o medicamento à velocidade adequada;
• Injete SF (flushing) para lavar a veia (em caso mais do que um medicamento efetuar
flushing entre os medicamentos);
• Abra a torneira no sentido soro doente;
• Retire a seringa;
• Coloque uma tampa esterilizada na torneira;
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Diferentes abordagens ao acesso venoso


Por prolongadores e/ou conectores (sem agulha)

https://www.youtube.com/watch?v=yvXfZbx8y-I

Nota: Procedimento idêntico ao anterior e ainda:


• Aspiração poderá ser dificultada se conector anti-refluxo;
• Desinfectar vigorosamente conectores antes de adaptar seringa;
• Flushing com técnica push-pause e pressão positiva no final.
Diferentes abordagens ao acesso venoso

No sistema de soro

• Certifique-se que o cateter está permeável na veia e que não existem outras
complicações;
• Feche o sistema de soro em perfusão;
• Desinfecte no sistema de soro, o ponto de administração e deixe secar;
• Puncione o sistema no local próprio;
• Administre o medicamento à velocidade adequada;
• Faça flushing (atenção técnica);
• Retire a agulha e a seringa em conjunto;
• Desinfecte no sistema de soro o ponto de administração;
• Abra o soro, regulando a velocidade de perfusão.
Procedimento (Momento da introdução do CVP)

• Selecionar a veia adequada e promover a sua distensão.


• Garrotar o membro, observar e palpar as veias;
• Dependendo da maior ou menor dificuldade na distensão venosa podem ser
utilizados vários procedimentos:
- Mão do membro que pretende puncionar, abaixo do nível do coração por alguns
minutos e pedir para abrir e fechar a mão.
- Massajar a área no sentido do fluxo venoso.
- Aplicar calor sobre a área a puncionar (cuidado com o desenvolvimento de
queimaduras).

• Atenção:
• Atender às orientações gerais antes de iniciar o procedimento.
• Respeitar momentos de higienização das mãos.
• Envolver a pessoa em todo o processo de punção.
Procedimento (Momento da introdução do CVP)

• Após ter selecionado a veia, aliviar o garrote;

• Abrir e dispor o material numa superfície desinfetada próximo da pessoa em que


vamos inserir o CVP;

• Se necessário cortar com tesoura ou máquina eléctrica os pelos em excesso;

• Selecionar o CVP mais adequado ao calibre da veia, medicação e situação clínica da


pessoa (e.g. se necessitar de muito fluidos em situações de urgência será necessário
um CVP de maior calibre);

• Colocar luvas de proteção;

• Aplicar novamente o garrote com um nó corrediço de forma a comprimir a veia,


mantendo a circulação arterial (cerca de 10/15 cm acima do local da punção);
Procedimento (Momento da introdução do CVP)

• Aplicar o antisséptico, no local a puncionar com movimentos circulares, de dentro para


fora incluindo a área onde irá ficar penso (clorexidina em álcool > 0.5%; álcool a 70%;
iodopovidona);

• Deixe secar antisséptico (30``- Clorexidina; 1,5-2´- iodopovidona);

• Respeitar técnica “No Touch”;

• Retirar a proteção do CVP;

• Segurar o membro da pessoa de forma a exercer tração da pele para ajudar a afastar
terminações nervosas e fixar veia;

• Introduzir o CVP com o bisel para cima, com um ângulo de cerca de 30o relativamente à
pele, ao lado da veia, 1 cm abaixo do local previsto para a punção venosa, com um
movimento lento e contínuo; 19
Procedimento (Momento da introdução do CVP)

• Reduzir o ângulo e fazer progredir o CVP, quase paralelo à pele;

• Logo que se observe retorno venoso na câmara ou no CVP, recolher a ponta do


manderil para dentro do CVP;

• Ir introduzindo progressivamente o CVP e retirando o manderil mas não na


totalidade;

• Colocar compressa por baixo do CVP e aliviar o garrote;

• Pressionar a veia com o dedo mínimo ou anelar, retirar o mandril e adaptar


conector, seringa para realização de flushing ou sistema de soros; 20
Procedimento (Momento da introdução do CVP)

• Retirar a compressa e limpar local de inserção se necessário;

• Aplicar penso para fixar CVP e proteger o local de inserção (transparente ou gaze e adesivo);

• Colocar data e hora de colocação no penso do CVP;

• Retirar luvas e higienizar as mãos;

• Assegurar conforto da pessoa e ensinar sobre os cuidados a ter com o CVP;

• Arrumar o material;

• Higienizar as mãos;

• Registar no processo clínico (data, hora, calibre CVP, dificuldades na punção, tentativas de
punção, colaboração da pessoa, ensinos efetuados).
Flushing (Aspetos fundamentais)

Previne obstrução do CVP, outras complicações associadas decorrentes da deposição de


resíduos/microrganismos e formação biofilme.
Efetuar o flushing para:
• Avaliar permeabilidade do CVP;
• Prevenir a interação entre medicamentos;
• Efetuar a limpeza do CVP e conectores após a administração de terapêutica no final
(lock do CVP).

• Usar seringa de 10 ml com Soro Fisiológico a 0,9%.


• Técnica pulsáltil (push-pause) e pressão positiva.
• Injectar o dobro do lúmen interno do CVP e conectores associados.

[Royal College of Nursing (RCN), 2016); INS, 2016); Guidelines for the Prevention of Intravascular Catheter-Related Infections do Centers
for Disease Control and Prevention (O’Grady et al., 2011); Guideline for PIVC do Queensland Health Department of Health (Queensland
Government, 2018).
Pensos CVP (Síntese)

• Uma adequada proteção do local de inserção e fixação do CVP está


associada a mais baixas taxas de contaminação do CVP (Alexandrou et al., 2018;
Rickard et al., 2018).
• Poderão ser em gaze esterilizada com adesivo ou de película transparente
(INS, 2016; RCN, 2016; Marsh et al., 2017);
• As vantagens do penso transparente são permitir mais facilmente a
vigilância do local de inserção;
• Em caso de pessoas que apresentem elevada transpiração preferível penso
em gaze mais adesivo;
• Substituir os penso quando estiverem molhados, descolados, sujos ou com a
presença de sangues (INS, 2026; RCN, 2016).
Tecnologias auxiliares para visualização venosa
(inserção do CVP)
• Luz quase-infravermelha
https://www.youtube.com/watch?v=lx8EULfv0UE

• Ultrassom
https://www.youtube.com/watch?v=fHuoWAvqhWM
CUIDADOS DE MANUTENÇÃO AO CVP

• Vigiar sinais de alterações locais ou sistémicas;

• Substituir penso sempre que necessário;

• Efetuar flushing para limpeza do do CVP;

• Substituir CVP após 72/96 horas ou, caso não apresente sinais clínicos de complicações
mais algumas horas mas com vigilância mais frequente;

• Substituir sistemas de soros e conectores cada 72 horas.


Fluidoterapia
(Perfusões e cálculo de gotejamento)

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Material para fluidoterapia
Sistemas de Soros

Fonte: https://www.gheg.de/en/pro.ducts/exadrop-
precision-iv-flow-regulator-for-gravity-infusion/

Fonte: https://aistechnologies.co.nz/acuset.html

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Fluidoterapia

• Soluções isotónicas - apresentam a mesma pressão osmótica que o sangue, o


plasma ou o líquido intersticial (e.g. Soro Fisiológico a 0.9%)

• Soluções hipotónicas - apresentam uma pressão osmótica menor que o sangue, o


plasma ou o líquido intersticial (e.g. Dextrose 5 % em água)

• Soluções hipertónicas - apresentam uma pressão osmótica maior que o sangue, o


plasma ou o líquido intersticial (e.g. Dextrose 50% em água)

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Procedimento (Fluidoterapia)
Seguir orientações gerais relativamente à preparação e administração de terapêutica
por via IV, nomeadamente sobre higienização das mãos.

• Preparar o material;

• Verificar a validade e transparência do


fluido;

• Identificar o fluido (nome da pessoa, data e


hora, medicamentos associados e assinatura
do enfermeiro)

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Procedimento (Fluidoterapia)

Aplicar sistema ao frasco/embalagem


(introduzir espigão);

Feche o doseador do sistema de


soro, alivie a tampa do soro e insira
a ponta do sistema;

Preencha a câmara de gotas pelo menos até metade, abra


o doseador preencha todo o sistema, tendo o cuidado de
retirar todo o ar;
Procedimento (Fluidoterapia)

Se bomba infusora, adapte sistema de soros e programe


a velocidade de infusão;

Caso contrário, coloque o soro com o sistema no suporte e controle


gotejamento manualmente;

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Velocidade da Infusão (perfusão) parentérica

• Compete ao enfermeiro calcular e controlar a manutenção das infusões


prescritas;
• ml/hora;
• gotas/min.

Caso práticos … (Será abordado na aula TP)

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Ar no sistema – como proceder?

Nota: Recorrer ao filtro de ar, nunca perfurar o balão de soro.


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Complicações locais decorrentes da utilização de
Terapêutica IV e CVPs
• Flebites (Dor, rubor, tumefação, endurecimento da veia- Complicação local descrita como mais frequente (Oliveira & Parreira,
2010).
- Mecânicas
- Químicas
- Sépticas
• Infiltração e extravasamento (Edema, pele pálida, dor, frio ao toque)
• Obstrução
• Tromboflebite
• Infeção local
• Exteriorização/Saída acidental do CVP
• Hematoma
• Efeitos de instalação rápida de efeitos indesejáveis
• Lesões dos vasos (e.g. artérias)
• Lesões dos nervos
• …

Nota: Consultar o documento com escalas para avaliação de complicações em Infusion Nurses Society. (2016).
Infusion Nursing Standards of Practice. Journal of Infusion Nursing, 34(1S), 1-109. Retirado de
http://www.ins1.org/i4a/pages/index.cfm?pageid=3310
Complicações sistémicas decorrentes da utilização de
Terapêutica IV e CVPs

• Infeção da corrente sanguínea


• Efeitos de instalação rápida de efeitos indesejáveis
• Embolia gasosa
• Reação vasovagal;
• Sobrecarga circulatória;
• Reação alérgica (e.g. reação anafilática)
• Septicémia
• …

Nota: Consultar o documento com escalas para avaliação de complicações em Infusion


Nurses Society. (2016). Infusion Nursing Standards of Practice. Journal of Infusion
Nursing, 34(1S), 1-109. Retirado de
http://www.ins1.org/i4a/pages/index.cfm?pageid=3310
Complicações decorrentes da utilização de CVPs

Fonte: https://journals.rcni.com/nursing-standard/complications-associated-with-venous-access-devicespart-two-
ns.20.27.59.s58
Para além das complicações anteriormente descritas,
deveremos perante algum evento adverso com alterações
sistémicas
• Suspender a administração do medicamento;
• Colocar o doente em semi-fowler;
• Avaliar sinais vitais;
• Manter via IV permeável;
• Vigiar alterações dermatológicas, respiratórias ou outras;
• Contactar o médico;
• Implementar medidas de reanimação de necessário.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

• Braga, L. M., Salgueiro-Oliveira, Anabela, Henriques, M. A., Arreguy-Sena, C., & Parreira, P. (2016). Adaptação
transcultural da Infiltration Scale para o português. Acta Paulista de Enfermagem, 29(1), 93-99.
https://doi.org/10.1590/1982-0194201600013
• Braga, L. M., Salgueiro-Oliveira, Anabela, Henriques, M. A., Rodrigues, M., Vidal, C., Pereira, S. Graça, A., & Parreira,
P. (2016). Tradução e adaptação da Phlebitis Scale para a população portuguesa. Revista de Enfermagem
Referência, serIV(11), 101-109. https://dx.doi.org/10.12707/RIV1604
• Infusion Nurses Society (2016). Infusion Therapy Standards of Practice. J. Infus. Nurs. 39, S1–S159.
• O'Grady, N., Alexander, M., Burns, L., Dellinger, E., Garland, J., Heard, S., & ... Saint, S. (2011). Guidelines for the
prevention of intravascular catheter-related infections. Centers for Disease Control and Prevention. Retirado de
http://www.cdc.gov/hicpac/pdf/guidelines/bsi-guidelines-2011.pdf
• Parreira, P., Serambeque, B., Costa, P. S., Mónico, L. S., Oliveira, V., Sousa, L. B., Gama, F., Bernardes, R. A., Adriano,
D., Marques, I. A., Braga, L. M., Graveto, J., Osório, N., & Salgueiro-Oliveira, A. (2019). Impact of an Innovative
Securement Dressing and Tourniquet in Peripheral Intravenous Catheter-Related Complications and Contamination:
An Interventional Study. International journal of environmental research and public health, 16(18), 3301.
https://doi.org/10.3390/ijerph16183301
• Potter P., Perry A., Stockert P. & Hall A. (2018). Fundamentos de Enfermagem, 9ª ed.,Rio de Janeiro, Elsevier
Editora Lda. (Capítulo Preparação e administração de terapêutica)
• Royal College of Nursing (2016). Standards of Infusion Therapy. Available online:
https://www.rcn.org.uk/professional-development/publications/pub-005704 (accessed on 10 July 2019).
• Salgueiro-Oliveira, A. S., Costa, P., Braga, L. M., Graveto, J., Oliveira, V. S., & Parreira, P. (2019). Health professionals'
practices related with tourniquet use during peripheral venipuncture: a scoping review. Práticas relacionadas ao
uso do garrote durante a punção venosa periférica: uma revisão de escopo. Revista latino-americana de
enfermagem, 27, e3125. https://doi.org/10.1590/1518-8345.2743-3125
• Treas, L.; Wilkinson, J. (2014). Basic Nursing Concepts Skills & Reaseoning. Philadelphia, EUA: F.A. Davis Company.
(Capítulo Preparação e administração de terapêutica)

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