Você está na página 1de 28

+

Administração de
medicamentos: Via endovenosa

Profº. Esp. Robson Gomes


+
Via endovenosa


Aplicação de medicação no interior de uma veia,
proporcionando a absorção da quantidade
ministrada e ação imediata;


Possibilita a administração de grande volume de
líquidos, de forma contínua, sendo uma via para
medicamentos que necessitam de diluição;
+
Via endovenosa


Os medicamentos podem ser infundidos de diferentes
formas:

Associado à hidratação venosa;

Em bolus, com pequeno volume de diluente, por um acesso
venoso intermitente;

Infusão em paralelo: associado a uma hidratação em paralelo
por um dispositivo em Y, em acesso venoso único;

Bomba infusora: controle do volume e velocidade de infusão;

Bomba de seringa: infusão controlada por seringas
padronizadas.
+
Via endovenosa


Materiais


Seringa de 10 mL ou 20mL;

Agulha para preparo;

Algodão e Álcool 70%;

Luva para procedimentos;

Dispositivo intravenoso periférico ou cateter agulhado comum
(scalp) ou cateter sobre agulha (jelco);

Fita adesiva para fixação;

Garrote ou fita elástica.
+
Via endovenosa

Técnica


Higienizar as mãos;

Utilizar luvas de procedimentos;

Realizar a fixação do cateter;

Selecionar o tipo de cateter e número com
base na avaliação do local de aplicação, o 
Abrir o garrote, orientar para o cliente
calibre da veia disponível, o tempo de uso abrir a mão e injetar lentamente o
previsto e volume de infusão; medicamento, observar reação local;

Expor a área selecionada, colocar o garrote
um pouco acima da veia escolhida,

Retirar a agulha com movimento único e
recomendar ao cliente fechar a mão. Realizar comprimir o local com algodão seco;
a antissepsia em sentido único; 
Puncionar sempre da extremidade distal

Distender a pele, mantendo a veia fixa com o para proximal em função do retorno
polegar, introduzir a agulha com bisel para venoso;
cima (ângulo de 15º) e + ou - 1cm antes do
local, aspirar para confirmar a punção da veia 
Retirar o garrote antes de retirar a agulha.
através da presença de sangue na seringa;
+
O Acesso Vascular

É essencial para o tratamento de um paciente


hospitalizado, mas pode ser difícil de ser instalado
no caso de pacientes gravemente enfermos.

 Acesso Periférico
 Via intraóssea
 Acesso Venoso Central
+
Acesso Venoso Periférico

Indicações:
 Administração intravenosa de drogas e fluidos;
 Transfusão de hemoderivados;
 Situações
de acesso direto à corrente sanguínea
como em cirurgias;
 Cuidados em emergências
+
Acesso Venoso Periférico

No caso de emergência:
 Proporciona uma via satisfatória para reposição de
fluidos e administração de drogas.
 Paratratamento de choque hipovolêmico, deve ser
instalado em veia de grosso calibre, utilizando um
cateter adequado (n. 14 ou 16 preferencialmente).
+
Acesso Venoso Periférico
Contra-indicações:
 Infecção local;
 Flebite

 Esclerose de veias
 Infiltração intravenosa
 Queimaduras ou trauma local
 Fístula arterio-venosa no membro
 Procedimento cirúrgico a ser realizado no membro
+
Acesso Venoso Periférico
Critérios para escolha do local
 Idade

 Conforto do paciente
 Acessibilidade da veia em relação à posição do
paciente
 Urgência da situação
+
Acesso Venoso Periférico
Sobre as veias e local do acesso venoso
 Veiasdos membros superiores
(preferencialmente)
 São mais duráveis
 Apresentam menor frequência de complicações
 As melhores são as veias do antebraço e veia cubital
mediana

 Quando as veias dos MMSS não são acessíveis:


 Utilizar com cautela as veias dorsais do pé e safena
 Maior risco de tromboembolismo (adultos e idosos) e
menor incidente em crianças e lactentes.
+
Acesso Venoso Periférico
Sobre as veias e local do acesso venoso
 Locais alternativos
 Veias do couro cabeludo (recem-nascidos e lactentes
jovem).
 Veia jugular externa
+
Acesso Venoso Periférico
Tamanho do cateter
 Depende do tamanho do vaso sanguíneo em relação
à idade;
 Do produto a ser infundido
 Situação clínica

 Cateter
mais finos: menor complicações,
porém, menor fluxo.
 Catetermais grossos: suportam maior fluxo
para reposição hídrica.
+
Acesso Venoso Periférico
Complicações mais comuns:
 Sangramento

 Equimose ou hematoma
 Infecção

 Dor

 Flebite

 Infiltração

 Embolia e trombose
 Lesão de nervos
+
Acesso Venoso Periférico
Cuidados durante o procedimento
 Mantero paciente em posição supina
(deitado);
 Apoiaro braço do paciente de maneira
confortável
O profissional de saúde deve sentar ou
posicionar-se em posição confortável
 Garantir uma iluminação adequada
+
Acesso Venoso Periférico
Cuidados durante o procedimento (cont.)
 Posicionar o garrote 8 a 10 cm acima do local
da punção
 Avaliar
as veias disponíveis através da inspeção e
palpação

Em caso de dificuldade:
 Posicionar o braço abaixo do nível do coração
 Abrir e fechar a mão
 Compressa morna
 Uso de ultrassom
+
Acesso Venoso Periférico
Cuidados durante o procedimento (cont.)
 Limpar o local com a solução antisséptica
 Deixar
secar completamente antes de
puncionar o vaso sanguíneo
 Não palpar a área da punção após o uso do
antisséptico
 Manter o bisel voltado para cima
 Angulo de 5º – 15º
+
Acesso Venoso Periférico
Cuidados durante o procedimento (cont.)
 Remover o garrote após a inserção completa
do cateter
 Se
não conseguir instalar o dispositivo após
uma tentativa (sem sucesso), remover o
garrote antes de remover o cateter.
 Seusar cateter sobre agulha, remover o
mandril (agulha) e instalar uma torneira 3 vias
ou difusor (sempre preenchido com solução
salina).
+
Acesso Venoso Periférico
Cuidados durante o procedimento (cont.)
 Testara permeabilidade do acesso venoso
antes de instalar o equipo (e antes de infundir
medicamentos).
 Observar presença de edema ou dor.
 Realizar curativo oclusivo com a data da
punção.
+
Acesso Venoso Periférico
Cuidados APÓS o procedimento
 Cuidado rigoroso para não contaminar o
dispositivo
 Antesde infundir medicamentos, aspirar
para avaliar o retorno venoso.
 Em caso de obstrução, não “empurrar”.
Deve-se aspirar com uma seringa e solução
fisiológica
 Mantera data no equipo de infusão (trocar a
cada 72 horas).
+
Acesso Venoso Periférico
Cuidados APÓS o procedimento
 Friccionar
algodão ou gaze embebida em
álcool 70% antes de desconectar tampas e
equipos.
 Todas as soluções de infusão devem estar
identificadas com os 9 certos (+ registro).
 Evitar
molhar durante o banho. Proteger se
necessário.
+
Acesso Venoso Periférico
Escalpe x Catéter sobre agulha (Jelco, Abocath)
 Escalpe:
é mais barato
 Fácil de fixar
 Não precisa de conectores ou torneiras
 (-) causa infiltração com mais frequência
 (-)Não pode ser instalado sobre articulações
+
Acesso Venoso Periférico
Scalp x Catéter sobre agulha (Jelco, Abocath)
 Cateter sobre agulha:
 (-)Custo mais elevado
 (-)Técnica mais difícil
 (-)Precisa de conectores ou torneiras
 Menor incidência de infiltração
 Maior conforto ao paciente
 Pode ser utilizado sobre articulações
+
Referências

POTTER, P. A.; PERRY, A. G. Fundamentos da Enfermagem. 6 ed. Rio de Janeiro:


Elsevier, 2015.

GOMES, C. O. et al. Semiotécnica em Enfermagem. Natal, RN: EDUFRN, 2018.

Você também pode gostar