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Profº. Esp.

Robson
Gomes
Morfologia do sistema respiratório

O processo de oxigenação é formato por: ventilação, difusão e perfusão


Morfologia do sistema respiratório
Morfologia do sistema respiratório

Difusão
Morfologia do sistema respiratório

Perfusão
 Trata-se de uma síndrome
sintomatológica decorrente
do acúmulo anormal de
fluído no compartimento
extravascular dos pulmões;

 O EAP é sempre resultante


de uma patologia
subjacente.
 Classificação:

EAPNão
EAPCardiogênico
Cardiogênico

Maioria dos Diferenciação difícil


Pacientes pois as
manifestações são
semelhantes
 Etiologia:
EAPCardiogênic EAPNão
o Cardiogênico

- Exacerbação da ICC; - Aumento da


- IAM; permeabilidade da
-HAS Severa; membrana capilar
pulmonar – Sepse;
- Aspiração.
 Fisiopatologia

- Na vasculatura pulmonar o movimento dos


capilares para o interstício ocorre de forma
contínua e o excesso de líquidos é drenado por
vasos linfáticos.

- Em ambos EAP, a passagem de líquido do


compartimento intravascular para o extravascular
excede a capacidade de drenagem linfática.
Pressão elevada nas
veias Pulmonares por
aumento de pressão
diastólica final do VE
e AE

O fluído é
“empurrado” contra
a barreira do epitélio
capilar resultando
em inundação
alveolar de líquido
plasmático.
Redução súbita de complacência cardíaca e
elevação da pressão capilar pulmonar e redução
de DC
Destruição endotelial
alveolar

Deposição de
plaquetas e leucócitos
 Diagnóstico
- Apresentação clínica semelhante:
- Dispneia e Taquipneia;
- Edema alveolar – piora da sintomatologia;
- Tosse seca, persistente e incomodativa;
- Expectoração espumosa, branca ou rósea.
 Anamnese e Exame Físico
- Foco: Determinar a condição clínica subjacente
de origem:
- ICC?
- Fatores de Risco para ICC – DM, HAS, DAC;

- EAPNC: PNM, Sepse, Broncoaspiração,


Hipervolemia.
 Anamnese e Exame Físico
- Cardiológico: Ausculta da B3; Estase de Jugular;
- Pulmonar: Ruidosa; Creptos, roncos ou sibilos;
- Abdomen: Condições que podem levar à sepse;
 Exames Complementares
- Gasometria Arterial: Hipoxemia, Eficácia de
ventilação e pH;
- Radiografia de Tórax: Extensão do EAP e tamanho
da área cardíaca;
- Laboratório: Hemograma e Bioquímica
- ECG: Hipertrofia ventricular ou lesão miocárdica –
inversão de onda T
- Ecocardiograma: Avaliar disfunções sistólicas e
diastólicas.
Tratamento

Medidas iniciais - O paciente deverá permanecer


sentado durante a fase aguda, com o objetivo de
reduzir o retorno venoso para os pulmões. Tal posição
também aumenta a amplitude das incursões
diafragmáticas. Oxigênio suplementar deve ser
fornecido imediatamente. Medidas para o alívio da
congestão pulmonar, independente da etiologia,
incluem diuréticos potentes, vasodilatadores (exceto
na presença de hipotensão arterial) e morfina,
monitorização cardíaca, oximetria de pulso, pressão
Estabilização
Hemodinâmica. Suporte
arterial; Vetilatório e Oxigenação
e Alívio dos Sintomas.
Tratamento

- Furosemida - eliminação, vasodilatação e redução do


retorno venoso;
- Nitroprussiato - na hipertensão arterial grave ou
regurgitação valvular;
- Nitroglicerina – nos casos de cardiopatia isquêmica
subjacente;
- Dobutamina
- Aminofilina – dilata brônquios e vasos pulmonares.
 Medidas Gerais – Assistência de Enfermagem

- Monitorização;
- Elevação da cabeceira – Dim. Retorno venoso e da
pré-carga;
- Acessos Venosos;
- Cateterização vesical de demora;
- Volemia de acordo com quadro clínico.
 Medidas Gerais – Assistência de Enfermagem

- Instalar oxigenoterapia e oximetria de pulso;


- Manter cabeceira do leito elevada;
- Administrar as medicações prescritas;
- Auxiliar na entubação endotraqueal e ventilação
mecânica;
- Monitorizar a resposta do paciente.

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