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FABRÍCIO OLIVEIRA
ESPECIALISTA EM FISIOTAREPIA CARDIORRESPIRATÓRIA – IDPC
ESPECIALISTA EM REABILITAÇÃO CARDIOVASCULAR – IDPC
ESPECIALISTA EM FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO – FMUSP
COORDENADOR E DOCENTE DO PROGRAMA DE FISIOTERAPIA INTENSIVA ADULTO – PHYSIO CURSOS
FISIOTERAPEUTA PRECEPTOR DO PROGRAMA DE RESIDÊNCIA EM CUIDADOS INTENSIVA NO ADULTO – UNIFESP
DOCENTE CONVIDADO NO PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM PEDIATRIA E NEONATOLOGIA INTENSIVA – PHYSIO CURSOS
CARDIOPATIAS CONGÊNTITAS
FABRÍCIO OLIVEIRA
ESPECIALISTA EM FISIOTAREPIA CARDIORRESPIRATÓRIA – IDPC
ESPECIALISTA EM REABILITAÇÃO CARDIOVASCULAR – IDPC
ESPECIALISTA EM FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO – FMUSP
COORDENADOR E DOCENTE DO PROGRAMA DE FISIOTERAPIA INTENSIVA ADULTO – PHYSIO CURSOS
FISIOTERAPEUTA PRECEPTOR DO PROGRAMA DE RESIDÊNCIA EM CUIDADOS INTENSIVA NO ADULTO – UNIFESP
DOCENTE CONVIDADO NO PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM PEDIATRIA E NEONATOLOGIA INTENSIVA – PHYSIO CURSOS
CARDIOPATIAS CONGÊNITAS
ACIANÓTICAS CIANÓTICAS
PCA T4F
CIV ANOMALIA EBSTEIN
CIA TGA
Co.AO ATRESIA TRICUSPIDE
ESTENOSE V. AO DVSVD e DVSVE
ESTENOSE V. PUL HIPOPLASIA VE
VENTRICULO ÚNICO
ACIANÓTICAS
PERSISTÊNCIA DO CANAL ARTERIAL
INCIDÊNCIA
• 1: 2000-5000 de todos os nascidos vivos, sendo duas
vezes mais elevada no gênero feminino.
Moore P. Heart Disease in Infants, Children and Adolescents: including the fetus and young adults.; 2008
Hoffman JI. The incidence of congenital heart disease. J Am Coll Cardiol 2002; 39:1890 .
FISIOPATOLOGIA
• Após clampagem do cordão umbilical e respiração espontânea do RN:
RVS e a RVPul
• Consequentemente:
Inversão do shunt intraductal, que passa a ser da E para D.
As complicações cardíacas, pulmonares e sistêmicas dependem,
sobretudo, da magnitude do fluxo esquerdo – direito transductal.
El-Khuffash AF. Ligation of the patent ductus arteriosus in preterm infants: understanding the physiology. J Pediatr 2013;.
CONSEQUENCIAS...
1º Sobrecarga Volumétrica Pulmonar e de Câmaras
Esquerdas, secundária ao aumento do fluxo pulmonar.
2º O miocárdio do neonato tem menor reserva contrátil,
assim a principal forma de adequar o DC ao volume
excessivo é a FC, provocando de VO2 Miocárdico.
3º A diástole e Pressão Diastólica Aórtica, levam a uma
redução do fluxo coronariano com consequente disfunção
sistodiastólica e dilatação de câmaras esquerdas
El-Khuffash AF. Ligation of the patent ductus arteriosus in preterm infants: understanding the physiology. J Pediatr 2013;.
• O Hiperfluxo Pulmonar
Bancalari E. Bronchopulmonary dysplasia: changes in pathogenesis, epidemiology and definition. Semin Neonatol. 2003.
TRATAMENTO CLÍNICO
Restrição Hídrica,
Oxigenação Adequada,
Manutenção da euvolemia e correção da anemia.
Huhta JC. Patent ductus arteriosus in the preterm neonate. In Long WA. Fetal and Neonatal Cardiology. 2013.
CIRURGIA
• FECHAMENTO DO CANAL ARTERIAL
COMUNICAÇÃO INTERVENTRICULAR
(CIV)
CIV
• Uma das Cardiopatias Congênitas mais comuns
(30 a 40%)
Chantepie, 2005
Propõe-se a divisão das CIV segundo a sua localização:
As Musculares (60 a 70%)
subdividem em: CIV de Admissão (à entrada do
ventrículo direito), Trabeculares (centrais ou apicais) e
Infundibulares.
As Perimembranosas (20 a 35 %)
As Sub-Arteriais (1%)
(Chantepie, 2005)
• 70 a 80% das CIV são pequenas e assintomáticas
Cardiomegalia,
Artéria Pulmonar aumentada
e intensificação da trama vascular por edema pulmonar.
• Ecocardiograma: demonstrará a anatomia precisa do
defeito.
PERCUTÂNEA INVASIVA
PERCUTÂNEA
INVASIVO
COMUNICAÇÃO INTERATRIAL
CIA
SOUZA, W. 2016
PREVALÊNCIA
• Ocorre numa prevalência de 5% a 10% entre todas as
cardiopatias congênitas, predominando no sexo feminino
(2:1).
SOUZA, W. 2016
TIPOS DE CIA
CIA do TIPO PERSISTÊNCIA DO OSTIUM
PRIMUM
• PERCUTÂNEA INVASIVA
COARCTAÇÃO DA AORTA
CoA
CoA
• Classificada em 2 tipos:
• CoA Istmica e a Hipoplasia Tubular
CoA Istmica
• Lesão obstrutiva na parede do Arco Aortico na porção
distal do istmo na junção do Ductos Arteriosos com a Ao
Descendente.
MAZZCOLU, S. 2015
CoA HIPLOPLÁSICA
• Representa a persistência da configuração fetal do Istmo
Aortico apresentando com uma longa zona de
Coarctação.
MAZZCOLU, S. 2015
CONSEQUENCIAS FISIOPATOLÓGICAS
• Hipertrofia de VE
• Hipertensão na parte superior do corpo
• Hipertensão na circulação cerebral
• Hipoperfusão:
• Hipoperfusão de órgãos Abdominais e MMII
• PERIGOS DA CoA:
• Insufuciência de VE
• Ruptura de Ao
• Hemorragias Intracranianas
• Encefalopatias Hipertensivas
• DCV na fase adulta
SINAIS E SINTOMAS
• 7 A 10 dias pós nascimento
• Choque Circulatório
• Insuficiência Renal
• Acidose Metabólica por baixo fluxo sistêmico
• LACTANTES:
• DOR NO PEITO
• CEFALEIA
• FADIGA
• CLAUDICAÇÃO NAS PERNAS
• Na fase adulta:
• HAS
• DIMINUIÇÃO DOS PULSOS INFERIORES
• LINFEDEMAS NOS PÉS
• PESCOÇO ALADO
• TORAX EM ESCUDO
DIAGNÓSTICO
• RX
• ECO
• TC
• RM
• EXAMES CLÍNICOS
• ANAMNESE
TRATAMENTO
• NEO com obstrução grave:
PGE
Betabloqueadores
Cirúrgico:
Angioplastia
Técnica Termino Terminal
Stents
Dilatação com Cateter Balão
CARDIOPATIAS CONGÊNITAS
CIANÓTICAS
TETRALOGIA DE FALLOT
T4F
• PATOLOGIA FORMADA POR 4 ALTERAÇÕES ANATOMICAS
MARIO, P. 2017
• Quando se trata de T4F com Atresia Pulmonar, a
morfologia intra-cardíaca é similar a da T4F com
Estenose Pulmonar.
• Todavia, o suprimento sanguíneo pulmonar costuma
variar e pode ser oriundo de um canal arterial ou de
colaterais aorto-pulomonares, que são remanescentes do
período fetal com características histológicas alteradas.
• Nesta situação, geralmente, a arborização arterial
pulmonar é pobre e subdesenvolvida, o que leva a um
pior prognóstico.
• PRINCIPAL MANIFESTAÇÃO CLÍNICA:
• cianose,
(que leva à coloração roxo-azulada da pele, mucosas e
extremidades).
LUCCO, M. 2015
FISIOPATOLOGIA
• Há deslocamento dos pontos de aposição do folheto septal e
mural da valva tricúspide no VD, distante da junção
atrioventricular.
• Os folhetos tornam-se parcialmente aderidos à parede,
ocasionando o deslocamento do anel e de seu orifício funcional.
• O folheto anterior é anormal e redundante. A coaptação dos
folhetos raramente é adequada e a maioria dos pacientes
apresenta insuficiência tricúspide pelo menos moderada.
• A parte proximal do ventrículo torna-se atrializada e a parte distal
é pequena, com paredes finas e anormais.
SINAIS E SINTOMAS
• Maior recorrência:
• cianose e cardiomegalia
• Blalock-Taussig:
• diminuem a hipoxemia, mas não interferem no grau de
insuficiência tricúspide responsável pela continuidade do
quadro congestivo venoso sistêmico, evolutivo e fatal.
• São, por isso, de pouco valor prático.
• Em face da hipotrofia da parede ventricular, incapaz de
manter o DC, a correção operatória por plástica ou
mesmo por substituição valvar, como acontece em idades
maiores, não é factível no período neonatal.
• A operação de Fontan poderá ser a melhor opção em
pacientes com estenose tricúspide e/ou VD hipoplásico.
TRANSPOSIÇÃO DAS GRANDES
ARTÉRIAS/VASOS
(TGA/TGV)
FISIOPATOLOGIA
• As circulações pulmonares e sistêmicas são completamente
separadas.
• Após retornar para o coração direito, o sangue venoso sistêmico
dessaturado é bombeado para a circulação sistêmica sem ter
sido oxigenado nos pulmões;
• O sangue oxigenado entra no coração esquerdo e volta para os
pulmões, em vez de ir para as outras partes do corpo. Essa
anomalia não é compatível com a vida, a não ser que o sangue
dessaturado e oxigenado possa misturar-se através das
aberturas em um ou mais níveis
MIKKA, H. 2014
• A mistura do sangue pode acontecer por:
• CIA
• CIV
• CA
EPIDEMIOLOGIA
TAKAO. B 2016
• Mortalidade:
• 50% nos primeiros seis meses,
• 60% em um ano e
• 80% antes dos três anos de idade,
GESTACIONAL
DM GENÉTICA
• MICROVASCULARES
• Retinopatia
• Nefropatia
• Neuropatia
COMPLICAÇÕES
• NEUROPATIA
• Apresentação em várias modalidades
• Mias comum é Polineuropatia Distal Simétrica
• Acomete fibras sensoriais e motoras
• Sintomas de parestesia
• Diminuição de sensibilidade (maior risco de queda e de
lesões)
TRATAMENTO
ACOMPANHAMENTO
MULTIPROFISSIONAL
ATIVIDADE
FÍSICA
PARAR DE
CONTROLE
FUMAR
GLICÊMICO
DIMINUIÇÃO DO
CONSUMO DE
CARBOIDRATRO
MEDICAMENTOSO
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA
Prof. Fabricio Oliveira
Especialista em Fisioterapia Cardiorrespiratória - IDPC
Especialista em Reabilitação Cardiovascular - IDPC
Especialista em Fisiologia do Exercício - FMUSP
Fisioterapeuta Preceptor do Programa de Residência Multiprofissional em Cuidados Intensivos no
Adulto – HU/UNIFESP
Docente e Coordenador do Programa de Especialização em Terapia Intensiva Adulto
Docente Convidado do Programa de Especialização em Terapia Intensiva Neo e Pediatria
Palestrante na temática Síndrome Metabólica
INSUFICIÊNCIA CARDIACA
DC
FC
INSUFICIÊNCIA CARDIACA
Disfunção ventricular
Hipoperfusão tecidual
Apoptose Necrose
Morte celular
• 300.000 pessoas morrem por ano devido a IC ou devido a contribuição dessa patologia
American College of Cardiology/American Heart Association - Guidelines for the Evaluation and Management of Chronic Heart Failure in the Adult, 2001
ETIOLOGIA
CIV
INSUFICIÊNCIA CARDIACA
Causas mais comuns de IC
PCA Miocardites
DSAV Bacterianas e Virais
CIV Miocardite Reumática
Coartação de Ao Pericardites
Glomerulonefrites
MECANISMOS DA IC
SOBRECARGA VOLUMÉTRICA
(aumento da pré-carga)
SOBRECARGA PRESSÓRICA
(AUMENTO DA PÓS-CARGA)
COMPROMETIMENTO DIASTÓLICO
(DIMINUIÇÃO DA PRÉ-CARGA)
- Miocardiopatia hipertrófica
- Doença de depósito
- Fibroelastose endocárdica
INSUFICIÊNCIA CARDIACA
Disfunção ventricular
Ativação do sistema simpático supra-renal
Hipoperfusão tecidual
Sistema renina-angiotensina-aldosterona
Ativação neuro humoral Endotelina
Citocinas
Apoptose Necrose
Morte celular
Hipertrofia
Infarto do Mocárdio, Dilatação
Cardiomiopatias,
Perda de miócitos
Hipertensão Arterial,
Valvopatias Aumento da fibrose
intersticial
MECANISMOS DE COMPENSAÇÃO DA IC
1. Sistema nervoso autonomo ( Aumenta Noradrenalina)
Taquicardia* (A taquicardia acentuada diminui o débito, por encurtar o tempo de enchimento ventricular)
Vasoconstrição periférica
Redistribuição do débito do VE
FRAÇÃO DE EJEÇÃO
MECANISMOS
COMPENSATÓRIOS
LESÃO
20%
TEMPO (ANOS)
ASSINTOMÁTICO SINTOMÁTICO
Sinais e Sintomas
1. Dispnéia
2. Dificuldade de sucção
3. Irritabilidade
4. Baixo ganho ponderal e ADNPM
5. Sudorese excessiva (alimentação)
6. Predisposição às infecções pulmonares
INSUFICIÊNCIA CARDIACA
Crianças maiores
Sinais e Sintomas
1. Adinamia
2. Náuseas e vômitos
3. ADNPM
4. Tosse, dispnéia, ortopnéia
5. Intolerância aos exercícios
6. Sudorese excessiva
INSUFICIÊNCIA CARDIACA
INCAPACIDADE DE AJUSTE NA
CONTRATILIDADE
EXAME FÍSICO
- taquipneia
- dispneia
- creptos
- sibilância
EXAME FÍSICO
- extremidades frias
- enchimento capilar lentificado
- pulso diminuído ou alternante
INSUFICIÊNCIA CARDIACA
Comprometimento da performance cardiaca
Fluxo coronariano
Compreendem:
farmacológico)
OBJETIVO PRINCIPAL:
2. Oxigenoterapia
3. Dieta Hipossódica
4. Controle Eletrolítico
5. Correção da Anemia
a) Cabeceira elevada
c) Manter normotermia
• Choque Cardiogênico
• Arritmias
REABILITAÇÃO CARDIOVASCULAR
REABILITAÇÃO CARDIOVASCULAR:
FASE I
Fabrício Oliveira
Especialista em Fisioterapia Cardiorrespiratória – IDPC
Especialista em Reabilitação Cardiovascular – IDPC
Especializando em Fisiologia do Exercício - FMUSP
Preceptor do Programa de Residência Multiprofissional – HU/UNIFESP
Docente e Coordenador da Pós Graduação - PhysioCursos
CONCEITO
OMS, 2015
• Há quatro décadas = REPOUSO PROLONGADO NO
LEITO
• Média = 60 dias!!!!
OBJETIVO
OMS, 2015
ATUALIDADE
• Alta hospitalar precoce após infarto, sem perder a CF
• STRESS FISIOLÓGICO
• A realização do exercício constitui um estresse fisiológico
para o organismo em função do grande aumento da
demanda energética em relação ao repouso, o que
provoca grande liberação de calor e intensa modificação
do ambiente químico muscular e sistêmico
STRESS
FISIOLÓGICO
ALTERAÇÕES
QUIMICAS
LOCAIS
EXPOSIÇÃO
CONTINUA AO
EXERCÍCIO
ADAPTAÇÕES
MORFOLÓGICAS
E FUNCIONAIS
MAIOR CAPACIDADE
ADAPTAÇÃO AO DE RESPONDER AO
EXERCÍCIO EXERCÍCIO
Efeito
crônico do ADAPTAÇÃO ENVOLVE CONTROLE
exercício PERIFÉRICA MELHOR E FLUXO
depende: SANGUINEO
INCAPACIDADE DIMINUIÇÃO DA
DE AUMENTAR O CAPACIDADE
VS e FC OXIDATIVA
MENOR FE E DC PERFUSÃO
MUSCULAR
DISFUNÇÃO
ENDOTELIAL
ACIDOSE LOCAL
LIMITAÇÃO POR PRESENÇA DE
SINTOMAS:
AUMENTO DO VS
ATENUAÇÃO DA
TAQUICARDIA
MELHOR
RESPOSTA
VASODILATADORA
AUMENTO DA
PERFUSÃO
CORONARIANA
AVALIAÇÃO FUNCIONAL
• TESTE DO DEGRAU
• TESTE DA CADEIRA
• TESTE DE CAMINHADA DE 6 MINUTOS
• TESTE TIMED UP & GO
• MANOVACUOMETRIA
• TESTE DO DEGRAU:
• O teste do degrau (TD) é um procedimento simplificado
de avaliação da capacidade funcional de pacientes
empregado no meio clínico. O TD é utilizado na avaliação
do grau de aptidão e de alterações cardiovasculares em
grandes populações de adultos.
• O teste do degrau é utilizado para avaliar a capacidade
cardiorrespiratória. Este teste teve várias modificações ao
longo dos anos. Na maioria dos testes, a duração é
variável (90s-10 min), mas a altura do degrau (23,0-50,8
cm) e o ritmo (22,5-35,0 degraus/min) permanecem
constantes durante todo o teste
• DEVE-SE AFERIR PRÉ E PÓS TESTE:
% FC a corrigir = Y+95,58
9,74