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Cardiopatias

Congênitas

COMUNICAÇÃO
INTERVENTRICULAR
Discentes: Alice Paz, Elenara
Ramborger, Letícia de Oliveira.
INTRODUÇÃO
Forma mais comum de cardiopatia congênita;
Presença de um ou mais orifícios, com tamanho e formas
variadas, no septo interventricular;
Complicações:
- hipertensão pulmonar;
- disfunção ventricular;
- arritmias.
FISIOPATOLOGIA
Possibilidade de passagem do sangue da câmara
ventricular com maior pressão para a câmara
ventricular com menor pressão;
Na maioria das vezes, essa passagem ocorre do VE para
o VD.
FISIOPATOLOGIA
Classifica-se em 4 principais tipos:

1. Infundibular ou de saída;
2. Membranosa ou perimembranosa;
3. Entrada ou canal atrioventricular;
4. Muscular ou trabecular.
FISIOPATOLOGIA
Tipo 1: Infundibular ou de saída
tipo mais incomum (6%).
Localização: abaixo das veias semilunares
no septo de saída do VD, acima da crista
supraventricular.
FISIOPATOLOGIA
Tipo 2: Membranosa ou
perimembranosa
tipo mais comum (80%).
Localização: septo membranoso inferior à
crista supraventricular. Algumas vezes
envolve o septo muscular, por isso
perimembranoso.
FISIOPATOLOGIA
Tipo 3: Entrada ou canal
atrioventricular
Corresponde a 8% de todos os defeitos,
mais comum na Síndrome de Down.
Localização: logo abaixo das válvulas de
entrada, dentro da parte de entrada do
septo VD.
FISIOPATOLOGIA
Tipo 4: Muscular ou trabecular
Corresponde 20% em bebês;
Adultos: incidência menor devido ao
fechamento espontâneo.
Localização: septo muscular, delimitado por
músculo geralmente nas partes apical,
central e de saída do septo interventricular.
FISIOPATOLOGIA
O principal mecanismo fisiopatológico da CIV é a criação de shunt
entre os VD e VE. A quantidade e direção do sangue desviado
determina o significado hemodinâmico da CIV. Esses fatores
determinantes pelo tamanho, localização da CIV e resistência
pulmonar.
MANIFESTAÇÕES
CLÍNICAS
Sintomas:

Hipertensão pulmonar
hiperfluxo pulmonar
insuficiência aórtica
Ausculta cardíaca;
Eletrocardiograma;
Radiografia;

INTERVENÇÃO
CLÍNICA
Ecocardiograma;
Ressonância
Magnética;
Cateterismo.
TRATAMENTO

CIRURGIA;
MEDICAMENTOS.
ATUAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA
O Fisioterapeuta tem como objetivo prevenir, minimizar e reverter
possíveis disfunções respiratórias e sequelas motoras.

Pré operatório Pós operatório


Higiene brônquica, melhora do Vibrocompressão torácica,
trato respiratório, manter a estimulação da tosse, CPAP
otimização da oxigenação nasal, exercícios respiratórios,
preparando o paciente para o aspiração nasotraquial.
procedimento cirúrgico.
REFERÊNCIAS

CROTI, Ulisses. Cardiologia e Cirurgia Cardiovascular Pediátrica, 2ª edição.


Grupo GEN, 2021. 978-85-412-0434-7.

DAKKAK, Wael; OLIVER, Tony. Ventricular Septal Defect. Stat Pearls, Treasure
Island (FL), jan. de 2021.
OBRIGADA
!

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