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Doenças Cardiovasculares

Profa. Ma. Ana Irene Medeiros

Doutoranda em Ciências Médicas – UFC


Mestre em Fisioterapia - UFPE
Residência em Terapia Intensiva – HUWC/UFC
Título de Especialista em Terapia Intensiva – ASSOBRAFIR/COFFITO
Fisioterapeuta do IJF
Infarto Agudo do Miocárdio

Redução da luz arterial

Obstrução parcial ou total do vaso

Redução da oferta de sangue

ISQUEMIA
Infarto Agudo do Miocárdio
Obstrução Total Obstrução Parcial
Lesão Subendocárdica Lesão Subepicárdica

ECG = Com supra de ST ECG = Sem supra de ST


Infarto Agudo do Miocárdio

• Sintomatologia

▪ Dor/Desconforto torácico, epigástrico, de mandíbula em


exercício e repouso
▪ É difuso, com duração de pelo menos 20min
▪ NÃO é afetado pela mudança de posição
▪ Pode ser acompanhado de dispneia, náuseas e sincope
VALVULOPATIAS
Estenose é considerada quando há redução da área valvar (“a válvula
não abre direito”)

Insuficiência é quando há regurgitação através da válvula (“a válvula


não fecha direito”).
VALVULOPATIAS
Insuficiência mitral Estenose mitral
• É a mais frequente • Obstrução ao fluxo de sangue para o VE
• Doença reumática principal causa
• Causas: • Outras causas:

- Doença reumática - Mixoma atrial


- Dilatação do anel mitral - Trombo valvar
- Endocardite infecciosa - Mucopolissacaridose
IC direita
- Prolapso de valva mitral - Calcificação anular grave

(Sarmento, Fisioterapia em Cirurgia Cardíaca)


VALVULOPATIAS
Insuficiência Aórtica Estenose Aórtica
• Causas:
• Congênita ou Degenerativa
- Febre reumática • Raramente etiologia reumática
- Dilatação da raiz da aorta
- Anormalidades valvares congênitas
- Endocardite infecciosa
- Síndrome de marfan IC direita

(Sarmento, Fisioterapia em Cirurgia Cardíaca)


Cardiomiopatia
CMP Hipertrófica: - Hipertrofia ventricular (>VE)
- Função contrátil preservada
- Rigidez anormal do VE (redução do volume)

CMP Restritiva: - Paredes ventriculares com fibrose


- Função diastólica deficiente

CMP Dilatada: - Dilatação cardíaca


- Comprometimento da função sistólica
- Redução do DC e FE

(REGENGA, 2012)
Insuficiência Cardíaca
Progressão da IC

• Aguda = Sem diagnóstico prévio

• Descompensada = Exarcebação aguda de quadro crônico

• Refratária = Baixo débito crônico, associada ou não a diversos graus de


congestão

(REGENGA, 2012)
Insuficiência Cardíaca

(REGENGA, 2012)
Insuficiência Cardíaca
• Sintomas

IC direita IC esquerda

(REGENGA, 2012)
Alterações Hemodinâmicas no Paciente sob VMI
Pré-Carga= Volume diastólico final dos
ventrículos
Retorno Venoso

Enchimento dos Ventrículos

Pós-Carga= Tensão máxima exercida na parede


durante a contração cardíaca

Resistência
Vascular
Pressão Transmural

PTM = pressão do ventrículo esquerdo (PVE) - pressão pleural (PPL)


Alterações Hemodinâmicas no Paciente sob VMI
Cardiopatias Congênitas
Quanto ao fluxo classificam-se em:
• Hiperfluxo Pulmonar
• Hipofluxo Pulmonar
• Normofluxo Pulmonar

Quanto a ocorrência de cianose, classificam-se em:


• Cianogenicas
• Acianogenicas

(REGENGA, 2012)
Cardiopatias Congênitas
• Acianogenicas • Cianogenicas

(REGENGA, 2012)
Cardiopatias Congênitas
• Tetralogia de Fallot

* Mais frequente
* Hipofluxo Pulmonar

(REGENGA, 2012)
(VUNESP 2015) Em relação às doenças valvares, assinale a alternativa correta
A) As valvas cardíacas, quando estão insuficientes, opõem resistência à progressão do fluxo e,
nesse caso, a adaptação das câmaras cardíacas ocorre por hipertrofia, o que retarda o
tratamento cirúrgico
B) A insuficiência da valva tricúspide pode ser secundária à insuficiência cardíaca e, quando a sua
causa é por doença reumática, o comprometimento do aparelho valvar é muito mais grave.
C) A regurgitação da valva aórtica poderá estar ou não relacionada à estenose e, de forma geral, a
sua causa pode ser: reumática, congênita, infecciosa (endocardite), por dissecção de aorta e/ou
sífilis.
D) A estenose da valva pulmonar é de causa adquirida, sua evolução é assintomática até a 5a ou
6a década de vida e, na maioria dos casos, pode ser tratada por valvulotomia ou valvuloplastia.
E) A estenose aórtica é doença cardíaca de evolução benigna e raramente é indicado o
tratamento cirúrgico, sendo esta indicação apenas restrita aos casos graves de diminuição do
fluxo coronariano.
(IBADE 2019) São considerados fatores de risco modificáveis para o desenvolvimento de doenças
cardiovasculares:
A) sexo e hipertrigliceridemia.
B) idade e sedentarismo.
C) hipertensão arterial sistêmica e genética.
D) obesidade e sexo.
E) diabetes e hipercolesterolemia.
(CONSULPAM 2015) A ascite obedece na Insuficiência cardíaca, basicamente, aos mesmos
mecanismos responsáveis pelo edema e pelo outros derrames cavitários (derrames pleural e
pericárdico), porém como consequência da pressão aumentada nas veias hepáticas e nas veias
que drenam o peritônio. A ascite acentuada ocorre com maior frequência nos pacientes com:
A) Infarto agudo do miocárdio e miocardite.
B) Endocardite infecciosa e doença de válvula mitral.
C) Doença de válvula aórtica e insuficiência coronariana.
D) Doença da válvula tricúspide e pericardite constritiva.
(FCC 2010) Sobre o Ateroma é correto afirmar:
A) É uma doença que acomete a camada íntima das artérias e veias sistêmicas.
B) É uma doença da camada íntima das veias sistêmicas.
C) As complicações compreendem um aumento do fluxo sanguíneo.
D) Ele pode gerar um fortalecimento da parede do vaso sanguíneo e formação de aneurisma.
E) É uma doença da camada íntima das artérias sistêmicas.
(AOCP 2015) São consideradas cardiopatias congênitas acianogênicas, EXCETO
A) estenose aórtica congênita.
B) estenose pulmonar.
C) tetralogia de Fallot.
D) persistência do canal arterial (PCA).
E) comunicação interventricular (CIV).
(IMPARH FORTALEZA 2016) As cardiopatias congênitas podem ser classificadas quanto ao fluxo
pulmonar. Crianças com tetralogia de Fallot e com defeito do septo atrioventricular apresentam,
respectivamente:
(A) hiperfluxo e hipofluxo pulmonares.
(B) hipofluxo e hiperfluxo pulmonares.
(C) normofluxo e hiperfluxo pulmonares.
(D) hiperfluxo e normofluxo pulmonares.
OBRIGADA!

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