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dema Agudo

E
de Pulmão
Extravasamento de líquido para os alvéolos que
acontece de forma abrupta e acentuada.

Edema Agudo de Pulmão não Classificação do EAP de


Cardiogênico acordo com sua fisiopatologia
Permeabilidade das células
I DESBALANÇO DAS FORÇAS DE
endoteliais vasculares ou células
STARLING
epiteliais aumentam
Aumento da Pressão Capilar
Pulmonar
Edema Agudo de Pulmão Aumento da Pressão Venosa
Cardiogênico Pulmonar com falência de VE
(estenose mitral)
Ocasionado por alterações no sistema Aumento da Pressão Venosa
cardíaco Pulmonar sem falência de VE
A pressão capilar pulmonar
aumenta, aumentando o gradiente
2 ALTERAÇÃO DA PERMEABILIDADE
de pressão hidrostática aumenta,
ALVÉOLO-CAPILAR
fazendo com que o líquido vá para
Pneumonia
o interstício.
Toxinas
Trauma não torácico
Fisiopatologia Aspiração de conteúdo gástrico

Aumento do fluxo de líquido dos 3 INSUFICIÊNCIA LINFÁTICA


capilares para o interstício Após transplante pulmonar
Carcinomatose linfagítica
Linfagite fibrosante
Volume filtrado pelos capilares
ultrapassa a capacidade suportada 4 ETIOLOGIA DESCONHECIDA
pelo sistema linfático Edema pulmonar das grandes
altitudes
Edema pulmonar neurogênico
Acúmulo de líquido no interstício Embolia Pulmonar
Pós-anestesia e pós-cardioversão

Distensão de septos interalveolares

Inundação dos alvéolos


Fonte: Castro RP, 2003
Quadro clínico

Dispneia de esforço
Broncoespasmo reflexo
Taquipineia
Ortopneia
Palidez cutânea
Cianose
Redução da SpO2
Agitação e ansiedade
Secreção rosa e espumosa

Sinal de asa de borboleta na região


Ausculta pulmonar
peri-hilar, demonstra acúmulo de
líquido
Estertores grossos
Roncos
Sibilos

Ausculta cardíaca

Pode apresentar uma 3ª bulha


Hiperfonese do componente
pulmonar da 2ª bulha Linhas B de Kerley (horizontais)
demonstram aumento dos espaços
inter lobulares
Radiografia de tórax

Cefalização da trama vascular


(redistribuição do fluxo sanguíneo
para os ápices pulmonares)
Asa de borboleta
Cardiomegalia
Espessamento peribrônquico
Linhas B de Kerley

Fonte: Castro RP, 2003


Tratamento Vasodilatadores

Em alguns casos, vasodilatadores


como o nitroglicerina podem ser
VNI - Ventilação Não-Invasiva utilizados para reduzir a pré-carga e a
pós-carga do coração, melhorando
Nível A de recomendação assim a função cardíaca e reduzindo a
CEPAP de a 10 cmH2O para congestão pulmonar.
redistriuir o líquido
Redução da Sobrecarga
Tratamento da doença de base
Ventricular
Melhoria da Troca Gasosa Além das medidas sintomáticas, é
Evitar a Intubação Endotraquea importante identificar e tratar a causa
Maior Conforto para o Paciente: subjacente do edema agudo de
pulmão. Isso pode incluir o tratamento
Oxigenoterapia da insuficiência cardíaca, controle da
pressão arterial elevada,
O oxigênio é administrado para administração de antibióticos para
corrigir a hipoxemia, geralmente infecções pulmonares, entre outros.
utilizando uma máscara facial, cânula
nasal ou ventilação mecânica,
conforme necessário para manter os
níveis adequados de oxigenação.

Monitoramento hemodinâmico

É crucial monitorar de perto a pressão


arterial, a frequência cardíaca, a
saturação de oxigênio e outros
parâmetros hemodinâmicos para
ajustar o tratamento conforme
necessário.

Diuréticos

Diuréticos, como a furosemida, são


frequentemente administrados para
reduzir o volume de fluido nos pulmões
e melhorar a função cardíaca. Esses
medicamentos ajudam a aliviar a
sobrecarga de líquidos nos pulmões.
Tratamento Diuréticos

Diuréticos, como a furosemida, são


VNI - Ventilação Não-Invasiva frequentemente administrados para
reduzir o volume de fluido nos pulmões
Nível A de recomendação e melhorar a função cardíaca. Esses
CEPAP como alternativa de 1ª linha medicamentos ajudam a aliviar a
de a 10 cmH2O para redistriuir o sobrecarga de líquidos nos pulmões.
líquido
Redução da Sobrecarga
Vasodilatadores
Ventricular
Melhoria da Troca Gasosa Em alguns casos, vasodilatadores
Evitar a Intubação Endotraquea como o nitroglicerina podem ser
Maior Conforto para o Paciente utilizados para reduzir a pré-carga e a
Contraindicada em casos de pós-carga do coração, melhorando
Glasgow <10 assim a função cardíaca e reduzindo a
congestão pulmonar.

Oxigenoterapia
Tratamento da doença de base
O oxigênio é administrado para
corrigir a hipoxemia, geralmente Além das medidas sintomáticas, é
utilizando uma máscara facial, cânula importante identificar e tratar a causa
nasal ou ventilação mecânica, subjacente do edema agudo de
conforme necessário para manter os pulmão. Isso pode incluir o tratamento
níveis adequados de oxigenação. da insuficiência cardíaca, controle da
pressão arterial elevada,
administração de antibióticos para
Monitoramento hemodinâmico
infecções pulmonares, entre outros.
É crucial monitorar de perto a pressão
arterial, a frequência cardíaca, a
saturação de oxigênio e outros
parâmetros hemodinâmicos para
ajustar o tratamento conforme
necessário.

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