Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
INTRACRANIANA
Também é conhecida como elevação da pressão intracraniana (PIC)
Consiste em excesso de tecido cerebral, de sangue ou de líquor (LCS)
no crânio em determinado momento.
Pressão intracraniana:
pressão exercida pelo
volume do conteúdo
intracraniano dentro da
abóbada craniana
Fisiopatologia
Compensação:
↑ de qualquer um desvio do LCS, ↑ da
desses componentes absorção ou ↓da
modifica o vol. dos produção de LCS, ou
outros ↓ do vol. sanguíneo
cerebral
Letargia (sinal mais precoce), agitação psicomotora, lentidão da fala e retardo na resposta a estímulos verbais
Com o aumento da pressão se o cliente torna-se torporoso e reage apenas a estímulos sonoros altos ou dolorosos
(indica comprometimento substancial da circulação cerebral)
Pode ocorrer coma (em coma profundo pupilas dilatadas e fixas; e respiração comprometida e morte inevitável )
Respostas motoras anormais na forma de decorticação (flexão anormal dos mmss e extensão dos
mmii),descerebração (extensão extrema dos mmss e mmii)
Avaliação e achados diagnósticos
• Avaliar os sinais vitais
• A TC e a RM são os exames complementares mais solicitados
• Angiografia cerebral
•O monitoramento da PIC fornece informações úteis
• Doppler transcraniano: avaliar o fluxo sanguíneo cerebral
• O cateter é conectado por um
sistema repleto de líquido ao
transdutor, que registra a
pressão sob a forma de
impulsos elétricos.
• Além de obter registros
contínuos da PIC, o cateter
ventricular permite a
drenagem de LCR,
particularmente durante
aumentos agudos na pressão.
• Também pode ser usada para
drenar sangue do ventrículo.
Manejo clínico
• A elevação da PIC é uma emergência
1. Monitoramento invasivo da PIC
2. Diminuição do edema cerebral
3. Redução do volume de LCS ou diminuição do volume sanguíneo
cerebral, enquanto se mantém a perfusão cerebral.
Terapia farmacológica
• Administrados diuréticos osmóticos (p. Ex., Manitol)
• O aporte de líquido é restringido: diminuir o edema cerebral
• LCS é drenado com cautela (a drenagem excessiva pode resultar em colapso dos
ventrículos e herniação)
• A febre é controlada (com uso de antipiréticos)
• O cliente necessita de cuidados em uma unidade de terapia intensiva.
Assistência de Enfermagem
Avaliação
• Obter a história de saúde do cliente (dados subjetivos, eventos que levaram
doença atual e história patológica pregressa)
• Realizar um exame neurológico completo (avaliar o estado mental, o nível de
consciência, equilíbrio e coordenação, os reflexos, a função motora e a
sensibilidade, verificação das pupilas, medidas frequentes dos sinais vitais e da PIC
e uso da Escala de Coma de Glasgow)
• Cliente inconsciente: avaliar nível de responsividade, padrão respiratório,
movimentos oculares, reflexo córneo, simetria facial, ocorrência de deglutição
espontânea ou sialorreia, movimentos do pescoço, resposta dos membros a
estímulos nocivos, reflexos e postura anormal.
Ventilação espontânea prejudicada,
relacionada com reflexos protetores
diminuídos (da tosse, do vômito)
Diagnóstico
de
Enfermagem
Ausência de infecção e de
Normalização da respiração
complicações.
Planejamento e
metas
Resultando em
aporte
Causa consiste em fluxo
inadequado de sanguíneo coronariano
O2 para atender insuficiente
à demanda do
miocárdio.
Caracterizada por paroxismos de dor (dor em
intensidade máxima) ou sensação de pressão na região
anterior do tórax
• A angina de peito é um conjunto de sintomas decorrentes da insuficiência do fornecimento de sangue ao
coração. O sangue entra através das artérias coronárias, se as artérias se estreitarem e impedirem que o
sangue consiga chegar rapidamente ao músculo cardíaco, o indivíduo evolui com dor torácica ou precordial
(precordialgia), também conhecido como angina de peito ou angina pectoris.
– Mioglobina:
• É uma enzima cardíaca cujos valores de referência variam com idade, sexo e raça. Esta enzima
é liberada rapidamente pelo miocárdio lesado, começando a elevar-se entre 1 e 2 horas após o
início dos sintomas de infarto do miocárdio, com um pico de elevação entre 6 e 9 horas, e
normalização entre 12 e 24 horas.
– Troponinas:
• Estas enzimas se elevam-se entre 4 e 8 horas após o início dos sintomas, com pico de elevação
entre 36 e 72 horas e normalização entre 5 e 14 dias.
Cintilografia
Ecocardiograma
Cateterismo
• Artéria femoral ou artéria
radial
• O contraste permite a
visualização das estruturas
através do raio x;
MANEJO CLÍNICO
Terapia farmacológica e controle dos fatores de risco.
Alternativas: procedimentos de reperfusão para restaurar a irrigação
sanguínea ao miocárdio.
- Incluem procedimentos de intervenção coronária percutânea (p. Ex. stents
intracoronário e aterectomia)
- cirurgia com colocação de enxerto em artéria coronária ou revascularização do
miocárdio.
Aterectomia Stents
Antiplaquetários e anticoagulantes
(ácido acetilsalicílico, clopidogrel, Bloqueadores beta-adrenérgicos
heparina não fracionada ou de baixo (metoprolol e atenolol)
peso molecular)
Causa de arritmia
cardíaca podem ser: Efeito colateral
Hipotireoidismo
de
grave
medicamentos
Doenças das
Doença cardíaca
congênita Causa de arritmia válvulas
cardíacas
cardíaca podem ser:
Doenças
Complicação
Alterações nas infecciosas,
pós-cirurgia
concentrações como a doença
cardíaca
de sódio, de Chagas
potássio e
cálcio no
organismo
Palpitação
cardíaca, pulso
acelerado
Sensação de nó
Mal-estar.
na garganta
Sensação de
Cansaço fácil
fraqueza
Relembrando... Pequena e grande circulação
GC
PC
- Sangue arterial
- Sangue venoso sai chega no átrio
via artéria esquerdo via veia
pulmonar; pulmonar
- Hematose;
- Sangue oxigenado
- Sangue arterial sai sai do VE via aorta
através de veia - Volta ao AD via
pulmonar; veias cavas ( S e I)
Pequena e grande circulação
Condução do impulso elétrico do coração
Diagnóstico
Eletrocardiográfico
• FC abaixo de 60 bpm
• Ritmo regular
Taquicardia sinusal (FC > 100 bpm)
Pode ser secundária a febre, exercícios físicos, emoções fortes (susto,
medo, ansiedade, sensação de felicidade ou medo intenso), hipoxemia,
dor, anemia, choque, hipertireoidismo e resposta a medicamentos.
ETIOLOGIA
Exame físico
• Taquicardia
Taquicardia sinusal (FC > 100 bpm)
Diagnóstico
Eletrocardiográfico
• FC acima de 100 bpm
• Ritmo regular
Quanto ao local de origem, subdividem-se em:
Arritmias
Arritmias ventriculares
supraventriculares
Diagnóstico Eletrocardiográfico
• Ausência da onda P
• Presença de onda f IRREGULAR - Onda P: Sem ondas P discerníveis; as ondas irregulares
sinuosas que variam em amplitude e formato são observadas e são denominadas como ondas
fibrilatórias ou ondas f.
• Espaços R-R variáveis
• QRS normal
Fibrilação atrial
Flutter atrial
Menos comum que a fibrilação atrial. Ocorre, geralmente, em associação a doença
reumática, insuficiência cardíaca, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) ou
doença coronariana
Etiologia
Valvopatia mitral
HAS
Cardiopatia isquêmica
Pode ocorrer em pessoas normais
Palpitação, dor no peito ou falta de ar, bem como tem os assintomáticas
Exame físico
Ritmo cardíaco regular (pode ser irregular)
FC geralmente 150bpm
Flutter atrial
Diagnóstico Eletrocardiográfico
Ausência da onda P
Presença de onda F, regulares, como dente de serra ,
QRS normal
Bloqueios AV
Nó AV
Ventrículo
Bloqueio AV de 1o grau - Mobitz I
• Ocorre em indivíduos normais.
• Geralmente, está associado ao uso
simultâneo de medicamentos que levam à
bradicardia (digital, betabloqueadores e
bloqueadores de canais de cálcio).
• Pode ser induzido por isquemia miocárdica
nos casos de doença coronariana ou
miocardite O tempo de condução A-V está aumentado,
porém, a condução A-V está sempre presente.
Todas as ondas P são conduzidas e o intervalo PR
é longo.
• Nenhum estímulo gerado nos átrios passa para os ventrículos, de modo que os átrios e os ventrículos
são contraídos cada um ao seu próprio ritmo.
• Pode ocorrer nos casos de infarto agudo do miocárdio (IAM) da parede inferior
• O paciente pode ser assintomático mas geralmente apresenta síncopes e ou sintomas de baixo
débito.
• Pode ser devido a doença estrutural do sistema de condução ou a medicamentos.
• A maioria dos pacientes com BAV de 3º grau congênito tem ritmo de escape juncional, mantendo
frequência razoável, mas requer marca-passo permanente
Taquicardia Ventricular
• Geralmente associada a doença
cardíaca estrutural (miocardite, Manifestações clínicas
doença coronariana, cardiopatia
hipertrófica etc.) ou elétrica (síndrome A repercussão irá depender da disfunção miocárdica
do QT longo) pré existente e da frequência ventricular; As
pessoas com taquicardia ventricular manifestam,
• É a ocorrência de 3 ou mais quase sempre, palpitações, fraqueza, tonturas
batimentos de origem ventricular e/ou desconforto torácico.
com frequência acima de 100 bpm.
Geralmente está associada a Pode levar a Fibrilação Ventricular
cardiopatias graves. Exame físico;
FC ao redor de 160 bpm
Ritmo regular ou discretamente irregular
A TV é uma emergência porque o paciente
geralmente (embora nem sempre) não é responsivo
e não tem pulso
Taquicardia Ventricular
Diagnóstico Eletrocardiográfico
• FC: Acima de 100 bpm
• Ritmo: regular ou discretamente irregular
• Ondas P :
Com FC alta não são vistas
• QRS: tem a mesma morfologia das
extrassístoles ventriculares
• P e QRS difíceis de detectar
Fibrilação Ventricular
Anticoagulantes ou
Antiarrítmicos Controle da FC
antiplaquetários
Evitar o uso de estimulantes (descongestionantes nasais, medicações para tosse, alguns suplementos nutricionais).
• Pequeno dispositivo que é
implantado sob a pele, geralmente
Marcapasso abaixo da clavícula no lado
esquerdo ou direito do seu peito.
cardíaco
• Monitora seu coração
continuamente e, se ele detecta um
batimento cardíaco lento, ele envia
pequenos sinais elétricos
indetectáveis para corrigir isso.
Sistematização da Assistência de Enfermagem
DE Resultados esperados Intervenções
Ventilação espontânea prejudicada Mante seu padrão respiratório conforme Administrar 02 conforme prescrição e
relacionada por fatores metabólicos as necessidades fisiológicas avaliar SPO2 <90%.
evidenciada pelo volume corrente
diminuído
Débito cardíaco diminuído relacionado Apresentar débito cardíaco normal ou
Verificar e registrar sinais vitais; avaliar
com arritmia dentro dos parâmetros aceitáveis perfusão periférica; administrar
antiarrítmicos conforme prescrição
médica.
Dor aguda relacionada com arritmia Apresentar analgesia dentro de um Promover relaxamento com técnica de
padrão de tempo determinado. administração e redução da dor;
administrar analgesia sempre que
necessário; posicionar o paciente de
maneira confortável, auxiliando na
redução da dor.
Ansiedade relacionada com o medo da Apresentar-se livre de ansiedade sobre Escuta sensível do paciente sobre seus
morte morte iminente. medos; esclarecer sobre a sua patologia.
ELETROCARDIOGRAMA
AVALIAÇÃO DO SISTEMA CARDIOVASCULAR E
Eletrocardiograma
RESPIRATÓRIO
Células começam a
Nó atrioventricular retornam ao estágio
atrasa impulso inicial.
MATERIAIS