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Punção venosa periférica consiste na introdução de um cateter venoso na luz de uma veia
superficial, de preferência de grande calibre para acessar o sistema venoso sistêmico.
São dois tipos de acessos: acesso venoso periférico, que é a inserção de um cateter nos
membros (braço, mão, perna, etc.) e acesso venoso central, este é utilizado em pacientes que
necessitam de grandes quantidades de medicamento e soro
Tem como objetivo instalar cateter em trajeto venoso periférico para manutenção de uma via
de acesso para infusão de soluções ou administração de medicamentos (contínua ou
intermitente).
Indicação do acesso;
Método mais simples e eficaz de acesso para cada caso;
Possíveis complicações
Vantagens Desvantagens
Seguro Infecção
Rápido Lesão tecidual
Absorção rápida Dor
-Dispositivos utilizados:
Existem vários tipos de dispositivos para este acesso, dentre eles, Jelco, Scalp, Abocath.
(Agulhados x Flexíveis)
Técnica para segurar o jelco: firmar sobre o 3º quirodáctilo e polegar, enquanto o indicador
fica responsável pela introdução do silicone após acessar a veia. Iniciar introdução em um
ângulo de 45º graus, e, ao atingir a veia, diminuir ângulo para 0º. Introduzidr silicone; estancar
a veia; conectar a seringa e coletar ou introduzir o soro. SEMPRE MOVIMENTOS BRANDOS E
LENTOS.
-É preferível que utilize sempre os MMSS. Iniciar da parte distal para evitar complicações.
Visibilidade;
Maior calibre;
Retilínea;
Distante de articulações (depedendo da indicação);
Poucas válvulas (regiões mais distais)
Iniciar da periferia à região proximal
Ausência de sinais de infecção; presenca de queimaduras.
Técnica:
-Punção Intraóssea:
O acesso intraósseo (IO) é um método alternativo à administração intravenosa de
medicamentos e fluidos. Comumente usados no atendimento pré-hospitalar e por médicos
militares, o acesso intraósseo tem expandido a sua utilização para uma variedade de situações:
na sala de emergência, em paradas cardíacas, na população pediátrica, e vem ganhando
popularidade em situações onde o acesso intravenoso é difícil ou o momento é crítico.
INDICAÇÕES: Existem numerosas condições em que o acesso IV pode ser difícil e isso pode ser
superado pela utilização da via intraóssea. Todas as formas de choque fisiológico, hipotermia,
múltiplos acessos intravenosos prévios, ou uso de drogas intravenosas são situações comuns em
que o acesso IO se provou inestimável.
CONTRA-INDICAÇÕES:
• Trauma ósseo no local ou proximal ao local de acesso, ou punção IO prévia no mesmo
membro: o rompimento do osso no local ou proximal ao local de punção causa extravasamento
de infusões e potencialmente o desenvolvimento de síndrome compartimental.
• Infecção sobre o ponto de inserção: há risco de semear a infecção para dentro do osso e
causar osteomielite.
LOCAIS DE ACESSO COMUNS: Tíbia proximal; cabeça umeral; fêmur distal; esterno; tíbia distal.
Tíbia proximal: 2 cm medial e 1-2 cm abaixo da patela, palpar a tuberosidade da tíbia e
assegurar-se de que pode ser sentido o osso abaixo do tecido subcutâneo (Figura 3). A agulha
deve ser ligeiramente inclinada no sentido distal, longe do joelho.
RECOMENDAÇÕES GERAIS PARA OBTER UM ACESSO IO: Em todas as tentativas de acesso IO, os
seguintes pontos-chave devem ser seguidos:
1. Esterilização da pele no local de inserção da agulha (agulha rosa)
2. Estabilização manual do osso durante a inserção
3. Aspiração após a inserção da agulha para confirmar o posicionamento correto
4. No paciente acordado, a injeção de anestésico local (de preferência lidocaína) dentro da
agulha IO, antes de sua utilização, pode reduzir a dor em infusões subsequentes
5. Assegurar-se de que a agulha é "lavada" com pelo menos 10 ml de fluido após a
administração da medicação
6. Documentação do procedimento no prontuário do paciente
7. Avaliação frequente do acesso IO para sinais de extravasamento
-Paracentese: