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ACESSO VENOSO CENTRAL

Ensino Clínico Cuidados


Intensivos
Prof. Enfª Regiane Teodoro

Carlos Eduardo Tadeu do Nascimento


Evelyn Valéria
Gleiciane de J. dos Santos
Novembro - 2018
O que é ?
• O cateterismo venoso central é
um procedimento médico
realizado para facilitar o
tratamento de pacientes,
especialmente em situações
como necessidade de infusão
de grandes volumes de líquidos
na circulação sanguínea, uso do
acesso venoso por longos
períodos, para uma melhor
monitorização hemodinâmica,
assim como para a infusão de
sangue ou nutrição parenteral,
por exemplo, sendo
necessário um acesso mais
seguro aos vasos sanguíneos.
Para que serve ?
• Facilitar a manutenção de um acesso venoso por longos
períodos,
• Infundir grandes quantidades de líquidos ou medicamentos
• Administrar medicamentos que podem provocar irritação
quando ocorre extravasamento a partir de um acesso venoso
periférico
• Permitir uma monitorização hemodinâmica
• Fazer hemodiálise, em situações de urgência ou quando
ainda não se instalou a fístula arteriovenosa.
• Realizar transfusão de sangue ou de hemocomponentes
• Facilitar o tratamento de quimioterapia;
• Permitir uma nutrição parenteral, quando não é possível a
alimentação através do trato gastrointestinal
Como é feito ?
• Para a realização do cateterismo venoso central, é
necessário posicionar o paciente que, geralmente, está
deitado na maca. Em seguida, o médico irá identificar o local
exato da punção, sendo feita a assepsia da região e da pele
ao redor, eliminando focos de infecção.
• Além disso, o médico e a equipe devem ter feito uma
cuidadosa lavagem de mãos e estar paramentados com
equipamentos que diminuem risco de infecção como luvas
estéreis, máscara, gorro, avental cirúrgico e campos estéreis.
• A técnica mais utilizada para a realização do cateterismo
venoso central chama-se técnica de Seldinger.
O ACESSO PODE SER
REALIZADO DE
VÁRIAS
FORMAS, ALGUMAS
DELAS
SÃO:

• Veia Subclávia
• Veia Jugular
Interna
• Veia femoral
TIPOS DE CATETERES

• Calibre 5
French
• Calibre 7
French
• Calibre 8 a 11
French
Material utilizado
• Bolsa de equipo para soro
• Anestésico local
• Campo estéril
• Gaze estéril
• Curativo estéril
transparente
• Bisturi
• Kit de cateter central
• Agulha e fio p/ fixação do
cateter á pele e curativo
transparente estéril
Posição do paciente
• Decúbito dorsal

• Tredelemburg
Técnica
• Ao redor do sitio de punção por meio do uso de
solução própria (à base de clorexidina ou iodo-
polvidona)
• Anestesia local, agulha fina, com solução de
lidocaína
• Procede-se então a punção efetuando uma
pressão de sucção no êmbolo da seringa, a qual
está acoplada a agulha de punção, até observar
o preenchimento desta com sangue
Contraindicaçõ es
• Coagulopatia ou anticoagulação
• Alto risco de complicações
• Infecções no sitio da punção
• Profissional inexperiente
• Doença vascular grave no campo do sitio
• Distorção anatômica vascular
• Paciente combativo
• Deformidades no local da punção
• Pacientes portadores de doença pulmonar crônica
• obstrutiva
Complicaçõ es
As complicações relacionadas a cateterização
venosa central podem ser:

• As mecânicas

• As infecciosas

• As trombóticas
Cuidados pó s procedimento
• Auscultar campos pulmonares
• Radiografia de tórax
• Comprovar posição do cateter
• Realizar troca diária de curativo
Cuidados de enfermagem
Os “Bundles” para o
acesso venoso central
inclui cinco cuidados a
saber lavar as mãos
Precaução máxima de
barreira
Antissepsia da pele com
clorexidina
Sitio de inserção adequado
Reavaliação diária da
necessidade de
manutenção do cateter
Prescrição de Enfermagem
• Atentar a sinais de flogose de 6/6 hrs, comunicar alterações ao
enfermeiro
12,18, 24, 06
• Realizar troca do primeiro curativo em 24 horas ou quando
apresentar sangramento, após 24 horas, realizar troca de curativo em
técnica asséptica ou quando apresentar sujidade na transparência do
TAGADERM;
• Realizar assepsia em multivias e/ou torneirinhas com suab ou gaze
estéril com clorexidina alcoólica ás administrações de drogas e flush
com 10 a 20 ml de solução salina antes e após as administrações de
drogas;
Manhã, Tarde e Noite
• Realizar identificação de vias distal e proximal do catéter a cada 24
horas (atentar as drogas de infusão continua e de via exclusiva)
18, 06
ATENTAR AOS 5 MOMENTOS DE LAVAGEM DAS MÃOS
Conclusão
O Acesso venoso central é de extrema importância
para grandes infusões volumétricas. Na UTI a
manutenção do acesso periférico torna-se muitas
vezes inviável em virtude das hipotensões graves que
ocasionam o esgotamento da circulação periférica,
dificultando a punção e a permanência por períodos
maiores de três dias do acesso, que muitas vezes não é
permitida, SENDO ASSIM O CATETER VENOSO
CENTRAL OFERECE MAIOR SEGURANÇA AOS
PACIENTES CRÍTICOS E GRAVES PARA O
REESTABELECIMENTO E PROMOÇÃO A SAÚDE DE
FORMA CURATIVA E MAIS EFICAZ.
Referências
• https://www.tuasaude.com/acesso-venoso-central/
• http://www.oncoguia.org.br/conteudo/cateteres-venosos-cen
trais/246/593
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