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O QUE É INSUFICIÊNCIA RENAL
AGUDA?
Insuficiência renal aguda (IRA) é a perda
aguda da função renal. A síndrome da IRA
engloba uma variedade de condições clínicas
caracterizadas pela retenção de compostos
nitrogenados (uréia, creatinina), e
normalmente ocorre redução do volume
urinário a menos de 400ml/dia
O QUE É INSUFICIÊNCIA RENAL
CRÔNICA?

É a deteriorização progressiva, irreversível da


função renal, na qual a capacidade do
organismo de manter o equilíbrio metabólico
e hidroeletrolítico falha, resultando em
uremia.
HEMODIÁLISE
É um processo de filtragem e depuração
do sangue, que tem por finalidade
substituir as funções renal crônica ou
aguda. O paciente dialisa por catéter ou
por fistula arterio venosa.
A hemodiálise é realizada por uma
máquina.
Capilares Modelo Esquemático
Definição
• Acesso Vascular é o recurso que permite obter-se
grandes fluxos de sangue, possibilitando a
realização de métodos extracorpóreos, tais como
a hemodiálise.
• O acesso vascular permite a conexão do sistema
circulatório do paciente com o sistema
extracorpóreo da máquina de hemodiálise.
• Característica de um bom acesso vascular:
– Permitir a circulação de um alto fluxo de
sangue;
– Permitir um fluxo constante de sangue;
Tipos
• Acesso venoso
temporário (CVC)

• Acesso venoso
permanente
(FAV, Permicath, Enxerto)
Temporários
• Pode durar de horas a semanas e é
obtido por meio de inserção percutânea
de um cateter em veias de grande calibre
(jugular interna preferencialemente);

• São utilizados em pacientes:


– Com doença renal aguda;
– Com doença renal crônica em
situações de emergência, quando é
imprescindível realizar o tratamento
e não há tempo de fazer um acesso
permanente;
Acesso permanente - FAV
• É construída por meio de cirurgia, na qual é
realizada a anostomose entre uma artéria
e uma veia, o que permite obter uma
maior volume de sangue e aumento do
calibre da veia, facilitando sua punção.

• Maturação: período necessário para que


ocorra a dilatação da veia nutriente e da
arteria. Neste intervalo o fluxo da Fav
aumenta e a parede da veia fica mais
espessa, facilitando a inserção da agulha,
reduzindo os riscos de infiltração.

Obs.: Esse período não será respeitado ÚNICA


E EXCLUSIVAMENTE por indicação médica.
Temporários
• Também podem ser utilizados em que não há
possibilidade de acesso permanente:
– Crianças
– Pacientes idosos
– Pacientes com doenças vasculares severas
– Pacientes com baixa expectativa de vida

O cateter que pode ser utilizado em uso


prolongado é o chamado Perm-Cath. Esse cateter
possui um cuff de feltro que reduz a incidência de
infecção, pois esse funciona como uma barreira
contra bactérias.
Complicações do acessos
temporários
• Disfunção precoce
– Disfunção inicial por mau funcionamento, torção ou
trombose intra-cateter – Requer reposicionamento ou
substituição do cateter
• Disfunções tardias
– Obstrução – ocorre a formação de coágulos de fibrina ou
trombos na ponta ou parede do cateter – requer o uso de
trombolíticos para a desobstrução
– Estenose, trombose venosa profunda – proveninete de
lesão no local de inserção do cateter (comum após a
retirada de do cateter em veia subclávia).
Complicações
infecciosas
• Infecção do local de saída do cateter: caracterizada por edema, dor,
hiperemia local, secreção purulenta, ausência de febre e hemocultura
negativa. Requer retirada do cateter se o quadro evoluir para uma
infecção sistêmica.
• Infecção sistêmica: apresenta-se por febres e calafrios, acompanhado
ou não de manifestações locais. É um quadro generalizado
persistente, inclusive for a da sessão de diálise. A hemocultura
normalmente é positiva.
• Endocardite – quadro infeccioso de progressão lenta posterior ou
durante o uso do cateter. O paciente mantém febre e bacteremia
persistente mesmo após o tratamento e retirada do acesso.
• Extrusão – É a exteriorização parcial ou total do cateter. Também é
uma complicação não infecciosa frequente e ocorre por eliminação
espontânea do ponto de sutura, ou por infecção no local de saída.
• Vias de contaminação dos acesso
temporários:
– As mãos dos profissionais;
– Migração da própria microbiota da pele do
paciente;
– Contaminação dos conectores do cateter;
– Contaminação do lúmem durante a diálise;
– Infusão de fluídos contaminados;
– Infecções sistêmicas durante a bacteremia.
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HEMODIÁLISE:Conjunto de
modalidades que utiliza diretamente o
sangue para depuração por filtros
especiais, com membranas semi-
permeáveis artificiais.
HEMODIÁLISE
• Linhas- circulação extracorpórea;

• Dialisador - capilar;

• Heparina;

• Soro fisiológico;

• Soluções ácidas e básicas;


CUIDASOS COM O CATETER DL
 Realizar exame físico direcionado observando:
Sangramento no local de saída do catéter,
observar queixas do paciente e sinais de infeção
quando for realizar curativo;
 Não administrar medicações;
 Não tracionar;
 Realizar curativo quando necessário;
 Evitar manipulação desnecessária;
CUIDASOS COM O CATETER DL
 Quando for heparinizia o cateter observar a
quantidade em cada vai lumen.
 Este cateter é de exclusividade da diálise só
poderá ser manipulado com orientação do
nefrologista.
 Durante o banho proteger o mesmo para não
molhar,se molhar realizar a troca do curativo.
CUIDASOS COM O FISTULA
ARTÉRIO VENOSA
Fistula:
 Não verificar a pressão arterial no braço da FAV;
 Não administrar medicação;
 Não colocar acesso periférico;
 Não dormir em cima do braço da FAV;
CUIDASOS COM O FISTULA
ARTÉRIO VENOSA
CUIDASOS COM O FISTULA
ARTÉRIO VENOSA
 Retirar as torunda do braço da FAV após 4
horas do término da Hemodiálise;
 Identificar o braço da fistula para não realizar
nenhum procedimento.
 Observar sinais de infecção no local da FAV.
 Nunca deixar fitas no braço.
CUIDASOS COM O FISTULA
ARTÉRIO VENOSA
DIALISE PERITONEAL
O QUE E DIÁLISE PERITONEAL?

 A diálise peritoneal tornou-se aceita para o


tratamento da insuficiência renal crônica desde
a década de 1980, hoje se tornou uma
modalidade mais comum para estes pacientes.
 É um processo de filtração do sangue onde
ocorre a retirada do excesso de água e
substâncias que não são mais aproveitadas
pelo corpo e que deveriam ser eliminadas
através da urina.
O QUE E DIÁLISE PERITONEAL?
 É uma substituição da
função renal para pacientes
portadores de Insuficiência
Renal Aguda ou Crônica.
 Este tipo de diálise
aproveita o revestimento
interior do abdome,
chamado membrana
peritoneal, para filtrar o
sangue.
O QUE E DIÁLISE PERITONEAL?
COMO SE PROCESSA A REMOÇÃO DO
EXCESSO DE ÁGUA NA DIÁLISE
PERITONEAL

A través da Osmose:

 Por meio da dextrose (açúcar) contida


em maior concentração na solução
peritoneal, a água “move-se” do
sangue para a Solução de Diálise.

 Este processo é responsável pela


remoção dos líquidos em excesso no
organismo.
MODALIDADE DPA
MODALIDADE
CUIDADOS COM O CATETER
PERITONEAL
 Lavar as mãos antes de
realizar o curativo.
 Realizar curativo todos os
dias, passar pomada no
local de saída cateter.
 Fixar o cateter sem
tracionar para evitar
lesão no túnel.
CONCLUINDO...
• "A História tem demonstrado que os mais
notáveis vencedores normalmente
encontraram obstáculos dolorosos antes de
triunfarem. Eles venceram porque se
recusaram a se tornarem desencorajados por
suas derrotas."
( Bryan Forbes )

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