Você está na página 1de 12

Introdução

O presente trabalho investigação visa abordar assuntos ligados com a cadeira de fundamentos de
teologia católica, onde far-se-ia a contextualização dos seguintes itens refentes a bioética e o seu
desenvolvimento.

O método usado para a elaboração deste trabalho foi de pesquisa através de referências
bibliográficas

Para a materialização do objectivo geral seque-se os específicos:

Apresentar a classificação das teorias de conhecimento

 Explicar o desenvolvimento da bioética;

 Relacionar a bioética e outras áreas de saber;

 Descrever os princípios da bioética.

O presente trabalho obedece a requinte estrutura organizacional:

Elementos pré-textuais (capa, capa de rosto, índice);

Elementos textuais (introdução, desenvolvimento, conclusão);

Elementos pós-textuais (referencias bibliográficas

4
Conceito da bioética e sua origem

A palavra “bioética” nasceu na América e se transformou profundamente, passando para o


vocabulário corrente. Inventada nos Estados Unidos por R. Potter, a bioética designa, neste
último, um projecto de utilização das ciências biológicas destinadas a melhorar a qualidade de
vida. Na nossa linguagem, a palavra “bioética” se inscreve desde o início dos anos oitenta, em
virtude dos progressos da biologia. Originalmente, a bioética se insere num plano com
perspectiva pragmática e técnica, bem mais que um sistema reflectido de valores: ela se liga,
primeiro, a um optimismo científico.

Segundo Segre e Cohen (1995), a bioética é o ramo da ética que enfoca questões relativas à vida
e à morte, propondo discussões sobre alguns temas, entre os quais: prolongamento da vida,
morrer com dignidade, eutanásia e suicídio assistido.

A Bioética (“ética da vida”) é a ciência “que tem como objectivo indicar os limites e as
finalidades da intervenção do homem sobre a vida, identificar os valores de referência
racionalmente proponíveis, denunciar os riscos das possíveis aplicações” (LEONE;
PRIVITERA; CUNHA, 2001).

Segundo Reich (1978) citado por Ludwing et al. (2007) a Bioética se constitui como um estudo
sistemático da conduta humana, na área das ciências da vida e nos cuidados da saúde a partir de
valores morais. Ela surge como uma adaptação aos novos tempos, para dar uma melhor resposta
aos desafios éticos surgidos com as mudanças sociais e a evolução do conhecimento e da
tecnologia (MUÑOZ, 2004).

Segundo a Encyclopedia of Bioethics citado por Garrafa (2005), a bioética abarca a ética médica,
mas não limitando-se a ela. É estendido muito além dos limites tradicionais que tratam dos
problemas deontológicos que ocorrem das relações entre profissionais de saúde e seus pacientes.
A discussão bioética contribui na procura de respostas equilibradas ante os conflitos atuais e os
das próximas décadas.

Bioética, vem da palavra ética e de bios (vida, em grego). Pode designar, então, ou uma reflexão
sobre os valores subordinada a bios, a vida, ou então uma meta moral que se interessa pelos
desafios e as repercussões da Biologia e Medicina. Eis pois algumas definições:

5
A bioética é a ciência normativa do comportamento humano aceitável no campo da vida e da
morte (Pierre Deschamps – jurista);

A bioética é o estudo interdisciplinar do conjunto das condições que uma gestão responsável da
vida humana (ou da pessoa humana) exige, no quadro dos progressos rápidos e complexos do
saber e das tecnologias biomédicas (David Roy);

A bioética designa a investigação do conjunto das exigências do respeito e da promoção da vida


humana e da pessoa, no sector biomédico (Guy Durand).

Essas diferentes definições, revelam que há uma dupla óptica da bioética: de um lado, científica
e preocupada com a eficácia; de outro, centrada no debate ético, a responsabilidade e os valores.

A bioética é, pois a expressão da responsabilidade em face da humanidade futura e distante que


está confiada à nossa guarda, e a busca das formas de respeito devidas à pessoas , busca que se
efectua particularmente considerando o sector biológico e suas aplicações.

Eutanásia

Eutanásia (do grego- eu "bom", tanasia "morte") é a prática pela qual se abrevia a vida de um
enfermo incurável de maneira controlada e assistida por um especialista.

A eutanásia representa actualmente uma complicada questão de bioética e bio direito, pois
enquanto o Estado tem como princípio a protecção da vida dos seus cidadãos, existem aqueles
que, devido ao seu estado precário de saúde, desejam dar um fim ao seu sofrimento antecipando
a morte.

Independentemente da forma de Eutanásia praticada, seja ela legalizada ou não (tanto em


Portugal como no Brasil esta prática é considerada como ilegal), é considerada como um assunto
controverso, existindo sempre prós e contras – teorias eventualmente mutáveis com o tempo e a
evolução da sociedade, tendo sempre em conta o valor de uma vida humana. Sendo eutanásia um
conceito muito vasto, distinguem-se aqui os vários tipos e valores intrinsecamente associados:
eutanásia, distanásia, ortotanásia, a própria morte e a dignidade humana.

6
Maneiras acessíveis e prático para análise de conflitos

Segundo Muñoz (2004) a Bioética possui 4 maneiras como um instrumento acessível e prático
para análise dos conflitos surgidos no campo bioético.

São elas:

Autonomia: corresponde ao respeito pelo direito de cada pessoa de autogovernar-se, implica


que todos os indivíduos devem ser tratados como agentes autônomos e as pessoas com
autonomia diminuída devem ser protegidas de qualquer forma de abuso.

Beneficência: é o (fazer o bem), o qual enfatiza a necessidade de buscar sempre o bem-estar dos
enfermos.

Não maleficência: é o princípio de (em primeiro lugar não lesar), que alude ao cuidado nas
intervenções.

Justiça: é o princípio formal de eqüidade, no qual os iguais devem ser tratados de modo igual,
cada um deve receber o que lhe é proporcional, o que merece, aquilo a que tem direito.

para Garrafa (2005) está equivocado aquele que reduzir a Bioética aos quatro princípios
mencionados. É necessário ver o contexto cultural, social e econômico do povo. Li certa vez, um
artigo chamado Problemas éticos do determinismo genético o qual problematizava o
reducionismo dos genes, o qual afirma que os genes são determinantes na saúde e na maioria dos
comportamentos humanos com pouco ou nenhum efeito do ambiente externo.

Em primeiro lugar, é importante ressaltar que a eutanásia pode ser dividida em dois grupos: a
"eutanásia activa" e a "eutanásia passiva". Embora existam duas “classificações” possíveis, a
eutanásia em si consiste no acto de facultar a morte sem sofrimento a um indivíduo cujo estado
de doença é crónico e, portanto, incurável, normalmente associado a um imenso sofrimento
físico e psíquico. A eutanásia activa conta com o traçado de acções que têm por objectivo pôr
término à vida, na medida em que é planeada e negociada entre o doente e o profissional que vai
levar e a termo o acto.

A eutanásia passiva por sua vez, não provoca deliberadamente a morte, no entanto, com o passar
do tempo, conjuntamente com a interrupção de todos e quaisquer cuidados médicos,

7
farmacológicos ou outros, o doente acaba por falecer. São cessadas todas e quaisquer acções que
tenham por fim prolongar a vida. Não há por isso um acto que provoque a morte (tal como na
eutanásia activa), mas também não há nenhum que a impeça (como na distanásia).

Para Garrafa (2005) a distanásia defende que devem ser utilizadas todas as possibilidades para
prolongar a vida de um ser humano, ainda que a cura não seja uma possibilidade e o sofrimento
se torne demasiadamente penoso.

Aborto

O aborto consiste na expulsão ou extracção de um feto pesando menos de mil gramas, ou com
uma idade gestacional inferior a vinte e oito semanas completas.

Esta definição é geralmente utilizada nos países menos desenvolvidos, nos quais é rara a
sobrevivência de fetos pesando menos.

Nos países mais desenvolvidos, em que os fetos pesando quinhentos a mil gramas muitas vezes
sobrevivem, utiliza-se a definição recomendada pela Organização Mundial da Saúde: “a
extracção ou expulsão de um feto pesando menos de quinhentas gramas ( o que equivale
aproximadamente a 22 semanas completas de gestação. Os tipos e graus de aborto forma já
classificados de muitas maneiras.

Classificação em função da causa:

Aborto espontâneo e induzido;

 Induzido profissionalmente;
 Induzido não profissionalmente.

Classificação em função do estádio:

 Ameaça de abordo;
 Aborto inevitável;
 Aborto incompleto;
 Aborto completo.

8
Classificação em função das complicações:

Aborto séptico e retido.

Aborto espontâneo é aquele que ocorre sem intervenção humana deliberada. As causas são: mal
nutrição, infecções, anomalias de desenvolvimento do embrião, perturbações metabólicas (por
exemplo: diabetes, hipertiroidismo), alterações da parede uterinas (por exemplo: malformações,
miomas).

Aborto induzido é aquele que resulta de intervenção humana deliberada.

Aborto profissional é induzido por trabalhadores de saúde qualificados, utilizando métodos


modernos, legal ou ilegalmente.

Aborto não profissional é induzido por meios alheios aos métodos médicos modernos. Os
métodos e os seus efeitos são vários: substâncias de medicina tradicional, medicamentos
modernos, instrumentação uterina, cáusticos intravaginais e massagem uterina.

Desenvolvimento da bioética

O desenvolvimento da bioética foi vinculado aos seguintes princípios: autonomia, beneficência e


justiça, o que Pessini e Barchi-fontaine (1994) denominaram de trindade bioética. A autonomia
se refere ao respeito à vontade e ao direito de autogovernar-se, favorecendo que a pessoa possa
participar activamente dos cuidados à sua vida.

Segundo Fabbro (1999), só se pode falar em exercício de autonomia quando há


compartilhamento de conhecimento e informação da equipe de saúde para o paciente, oferecendo
dados importantes, em linguagem acessível, para que qualquer decisão possa ser tomada,
garantindo-se a competência de todos os membros envolvidos na situação

Princípios da bioética

Beneficência/não maleficência

Este principio de beneficência/não maleficência (também conhecido como benefício/não


malefício). O benefício (e o não malefício) do paciente (e da sociedade) sempre foi a principal
razão do exercício das profissões que envolvem a saúde das pessoas (física ou
psicológica).Beneficência significa “fazer o bem”, e não maleficência significa “evitar o mal”.
9
Desse modo, sempre que o profissional propuser um tratamento a um paciente, ele deverá
reconhecer a dignidade do paciente e considerá-lo em sua totalidade (todas as dimensões do ser
humano devem ser consideradas: física, psicológica, social, espiritual), visando oferecer o
melhor tratamento ao seu paciente, tanto no que diz respeito à técnica quanto no que se refere ao
reconhecimento das necessidades físicas, psicológicas ou sociais do paciente. Um profissional
deve, acima de tudo, desejar o melhor para o seu paciente, para restabelecer sua saúde, para
prevenir um agravo, ou para promover sua saúde

Princípio da autonomia.

De acordo com este princípio, as pessoas têm “liberdade de decisão” sobre sua vida. A
autonomia é a capacidade de autodeterminação de uma pessoa, ou seja, o quanto ela pode
gerenciar sua própria vontade, livre da influência de outras pessoas.(Junqueira,2006, p226).

A Declaração Universal dos Direitos Humanos, que foi adoptada pela Assembleia Geral das
Nações Unidas de 1948, manifesta logo no seu início que as pessoas são livres.

Nos casos de atendimento clínico de pacientes, podemos mencionar o Código de Defesa do


Consumidor, o qual, em alguns de seus artigos, garante protecção às pessoas que buscam
serviços de saúde, por exemplo, no que diz respeito ao direito de ser suficientemente informada
sobre o procedimento que o profissional vai adoptar. Para que o respeito pela autonomia das
pessoas seja possível, duas condições são fundamentais: a liberdade e a informação.

Princípio de justiça.

Para Nunes e Loncolh (1993citado em Marconi & Lakatos, 2004):

Se refere à igualdade de tratamento e à justa distribuição das verbas do Estado para a saúde, a
pesquisa etc. Costumamos acrescentar outro conceito ao de justiça: o conceito de equidade que
representa dar a cada pessoa o que lhe é devido segundo suas necessidades, ou seja, incorpora-se
a ideia de que as pessoas são diferentes e que, portanto, também são diferentes as suas
necessidades.

De acordo com o princípio da justiça, é preciso respeitar com imparcialidade o direito de cada
um. Não seria ética uma decisão que levasse uma das personagens envolvidas (profissional ou

10
paciente) a se prejudicar. É também a partir desse princípio que se fundamenta a chamada
objecção de consciência, que representa o direito de um profissional de se recusar a realizar um
procedimento, aceito pelo paciente ou mesmo legalizado.

Contexto histórico e as relações assistenciais

Para Nunes e Loncolh (1993citado em Marconi & Lakatos, 2004):

Os profissionais da saúde detêm um conhecimento técnico superior ao dos pacientes, mas


não são mais dignos que seus pacientes, não têm mais valor que eles (como
pessoas).Quando o profissional se considera superior (em dignidade) a seu paciente,
também temos uma postura paternalista.

Os profissionais que se baseiam nessa postura paternalista são aqueles que não respeitam a
autonomia de seus pacientes, não permitem que o paciente manifeste suas vontades. Por outro
lado, também alguns pacientes não percebem que podem questionar o profissional e aceitam tudo
o que ele propõe, pois consideram que “o doutor é quem sabe”.

O cartesianismo

Estabelecido por René Descartes no século XVII, o método cartesiano (ou cartesianismo), ao
propor a fragmentação do saber (com a divisão do “todo” “em partes” para estudá-las
isoladamente), sem dúvida contribuiu para o desenvolvimento da ciência.

Entretanto, o cartesianismo gerou a superespecialização do saber, entre os quais o saber na área


da saúde. Esse fato colaborou para a perda do entendimento de que o paciente é uma pessoa
única e que deve ser considerado em sua totalidade (em todas as suas dimensões), pois nos
acostumamos a estudar apenas aquela parte do corpo humano que vamos tratar. De fato, com o
avanço cada vez mais rápido da ciência, fica cada vez mais difícil saber de tudo. Entretanto, não
podemos perder a visão de que o paciente que vamos atender é um todo, para não sermos “um
profissional que sabe quase tudo sobre quase nada” e que assim não conseguirá resolver o
problema do paciente.

A descoberta dos microrganismos e a consequente ênfase no estudo da doença

11
No século XIX, com a evolução dos microscópios, os cientistas Louis Pasteur e Robert Koch
iniciaram uma nova fase na evolução da ciência: a descoberta e o estudo dos microrganismos.
Até aquela época, não se sabia o que causava a maioria das doenças, pois esses seres diminutos
não podiam ser observados. A partir das descobertas desses cientistas, a ciência na área da saúde
começou a caminhar a passos largos

Individualismo

No seu formato mais radical, o individualismo propõe que a atitude mais importante para
tomarmos uma decisão seja a reivindicação da liberdade, expressa na garantia incondicional dos
espaços individuais.

Obviamente todos concordam que a liberdade é um bem moral que precisa ser defendido. Mas,
nesse caso, trata-se de uma liberdade que se resume à busca de uma independência total.

Contudo, essa independência não é possível, pois nós somos seres sociais, frutos de relações
familiares e dependentes de vínculos sociais. Essas relações determinam limites às liberdades
individuais e impõem responsabilidades diante das consequências dos actos individuais na vida
dos outros. Os vínculos nos fortalecem, a independência nos fragiliza. Não podemos falar de
“liberdade” sem considerar a “responsabilidade” dos nossos actos. Muitas vezes, definimos
liberdade como na seguinte frase: “Minha liberdade termina quando começa a liberdade do
outro”. Entretanto, ao limitarmos a compreensão do conceito de liberdade a essa frase, quem for
mais “forte” determinará quem será “mais livre”. Nessa lógica, o conceito de autonomia fica
enfraquecido, pois só os “mais fortes” conseguirão exercer a sua liberdade. Para que todos
tenham o direito de expressar a sua liberdade, é preciso atrelar esse conceito ao de
responsabilidade, pois todos os nossos actos têm alguma consequência para outras pessoas.

Na lógica individualista, esse princípio é absoluto. Contudo, o princípio ético da autonomia é


empregado em seu verdadeiro valor quando implica o reconhecimento de que cada pessoa
humana merece ser respeitada nas suas opiniões.

12
Hedonismo

Na lógica hedonista, a supressão da dor e a extensão do prazer constituem o sentido do agir


moral.

Na reflexão ética, o predomínio dessa lógica hedonista faz com que o conceito de “vida” fique
reduzido a essas expressões sensoriais de dor e prazer. Logo, para o hedonismo, uma vida que
ainda não tem ou que já perdeu “qualidade de vida” não seria uma vida digna de se levar em
consideração, não seria uma vida digna de ser vivida.

A “qualidade de vida” para o hedonismo é interpretada como eficiência económica, consumismo


desenfreado, beleza e prazer da vida física. Ficam esquecidas as dimensões mais profundas da
existência, como as interpessoais, as espirituais e as religiosas. E esquecer (ou não considerar)
essas dimensões se torna um risco para a interpretação correta da expressão “qualidade de vida”.

Utilitarismo

A terceira corrente cultural (e social) que nos influencia é o utilitarismo. Nessa perspectiva, as
nossas acções se limitam a uma avaliação de “custos e benefícios”. O referencial “ético” para as
decisões é ser bem-sucedido; o insucesso é considerado um mal. Só o que é útil tem valor .Em
princípio, valoriza-se algo positivo: o justo desejo de que nossas acções possam ser frutíferas.
Mas o problema desse raciocínio utilitarista é que, com facilidade, pode-se entender que “só o
que é útil tem valor”. (MEDEIROS, 2002, p. 32).

Em uma sociedade capitalista, nossas acções são determinadas pelo mercado. Isso significa que
aquelas pessoas consideradas improdutivas, aquelas que representam um custo para a sociedade,
aquelas que perderam (ou que nunca tiveram) condições físicas ou mentais para participar do
sistema de produção de bens e valores de forma eficiente, são classificadas como “inúteis”

Nessa lógica utilitarista, não vale mais a pena – ou é muito oneroso – defendê-los, ampará-los,
incentivá-los. Contudo, não é ético que nossas acções fiquem restritas a essa correlação entre
custos e benefícios. Pessoas com necessidades especiais e aquelas consideradas vulneráveis
devem ser consideradas dignas de respeito; são pessoas humanas, e isso é condição suficiente
para que sejam respeitadas.

13
Conclusão

Em jeito de conclusão, conclui que, a “Bioética é o estudo sistemático tidas dimensões morais –
incluindo visão moral, decisões, condutas e políticas – das ciências da vida e atenção à saúde,
utilizando uma variedade de metodologias é um cenário interdisciplinar

As condutas humanas, são dependentes das normas morais que existem na consciência de cada
um. Como consequência, diferentes pontos de vista determinam as diversas respostas das pessoas
frente aos semelhantes.

O nascimento da Bioética tem suas raízes ideológicas nas ruínas da 2ªGuerra Mundial quando se
estimulou a consciência dos homens a uma profunda reflexão,com o intuito de se estabelecer
uma fronteira entre a ética e o comportamento

Bibliografia

14
Albom, M. (1997).A última grande lição. O sentido da vida. Rio de Janeiro: Sextante.

Anjos, M. F. (2002). Bioética e teologia. Bioética - Uma perspectiva brasileira [número especial.
Mundo da Saúde, 26(1), 40-50.

Canetto, S. S, & Hollenshead, J. D. (1999). Gender and physician assisted suicide: An analysis
of the Kervokian cases, 1990-1997. Omega, Journal of Death and Dying, 40(1), 165- 208.

Dodge, R. F. (1999). Eutanásia, aspectos jurídicos. Bioética, 7( 1), 113-120.Engelhardt Jr, H. T.


(1998). Fundamentos da bioética. São Paulo: Loyola.

Fabbro, L. (1999). Limitações jurídicas à autonomia do paciente. Bioética, 7( 1), 7-12.

Fortes, P. A. C. (2002). Bioética, equidade e políticas públicas. Bioética - Uma perspectiva


brasileira [número especial]. Mundo da Saúde, 26(1), 143-147.

França, G. V. (1999). Eutanásia: Enfoque ético-político. Bioética, 7(1), 71-82.

Garrafa, V., & Porto, D. (2002). Bioética, poder e injustiça: Por uma ética de intervenção.
Bioética - Uma perspectiva brasileira [número especial]. Mundo da Saúde, 26(1), 6-15.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica.


Política nacional de atenção básica. Brasília: Ministério da Saúde, 2006.

LEONE, S.; PRIVITERA, S.; CUNHA, J.T. (Coords.). Dicionário de bioética. Aparecida:
Editorial Perpétuo Socorro/Santuário, 2001.

FORTES, P. A. C.; ZOBOLI, E. L. C. P. Bioética e saúde pública. São Paulo: Loyola, 2003.

JUNQUEIRA, C. R. Consentimento nas relações assistenciais. In: RAMOS, D. L. P. Bioética e


ética profissional. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2007

15

Você também pode gostar