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Ética e

Ética
A ética profissional ou deontologia, que é

historicamente relacionada ao exercício das profissões

liberais, tem um conteúdo prescritivo e um corpo de

normas ou deveres inerentes ao exercício profissional.


Ética
A ética é intrinsecamente relacionada à definição da moralidade, ao
questionamento e julgamento sobre quais são os bons e maus valores no
relacionamento humano (axiologia), pois seu campo de estudo é esclarecer o
que pode ou deve ser uma normatividade de conduta, se há alguma possível
de se definir. Apesar da conotação negativa de moral como vinculada à
obediência a costumes e hábitos recebidos, sua definição essencial é a
mesma de ética e, ao contrário, busca fundamentar as ações morais de
forma racional.[3][4][5] A ética também não deve ser confundida com a lei,
embora com certa frequência a lei tenha como base princípios éticos.
https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%89tica
Bioética
A bioética, uma disciplina autônoma fortemente embasada

filosoficamente, propõe a análise e mediação dos conflitos

gerados na aplicação das mais diversas áreas de conhecimento

relacionadas às ciências biomédicas e da saúde.


Bioética
Bioética (grego: bios, vida + ethos, relativo à ética) é o
estudo transdisciplinar entre Ciências Biológicas, Ciências da
Saúde, Filosofia (Ética), e Direito (Biodireito) que investiga as
condições necessárias para uma administração responsável
da Vida Humana, animal e ambiental. Considera, portanto, questões
onde não existe consenso moral como a fertilização in vitro,
o aborto, a clonagem, a eutanásia, os transgênicos e as pesquisas
com células tronco, bem como a responsabilidade moral de cientistas
em suas pesquisas e aplicações na área da saúde.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Bio%C3%A9tica
Autonomia Beneficência

Princípios
Bioéticos Não- Justiça
maleficência
AUTONOMIA
Todas as pessoas têm valor intrínseco e
incondicional e, portanto, devem ter o
poder de tomar decisões racionais e
escolhas morais, e a cada um deve ser
permitido exercer sua capacidade
de decisão própria.
Crianças?
Incapazes?
Pais e/ou responsáveis
Entretanto, não têm o direito de forçá-las a receber tratamentos
nocivos ou desproporcionalmente penosos, por motivos
religiosos ou conficções pessoais.

Médicos podem e devem intervir ou se negar a adotar condutas


específicas quando as decisões dos pais ou responsáveis
legais forem contrárias aos melhores interesses da criança.
BENEFICIÊNCIA

Beneficiar os pacientes e promover o seu


bem-estar

Efeito Placebo??
NÃO-MALEFICIÊNCIA

Obrigação de não prejudicar o paciente (não matar,


não causar dor ou sofrimento, não incapacitar, não causar ofensa e não
privar os outros dos bens da vida)

Evitar que os pacientes tenham que lidar com outras


dores ou prejuízos além dos que já existem como
consequências de sua condição de saúde
JUSTIÇA

Tratamento justo, equitativo e apropriado das


pessoas.

Avaliação dos tratamentos mais adequados a cada situação


e condições igualitárias de atendimento e oneração
HISTÓRIA DA BIOÉTICA
Fundamentos
Como surgiu a
Bioética?
• Na segunda metade do século
XIX e início do século XX, era
comum a prática de pesquisas e
experimentos em seres
humanos.
• Principalmente em prisioneiros
de guerra.
Segunda Guerra Mundial
(1939-1945)

Experimentos nazistas chocam


o mundo, levando a busca de
soluções e limites para a
crueldade dos experimentos
em humanos.
Nüremberg - 1946
Julgamento de médicos nazistas no Tribunal Militar
Internacional (Reino Unido, EUA, França e União
Soviética, em Nüremberg) – Crimes contra a humanidade.

1947 – Código de Nüremberg


1) Consentimento voluntário

2) Deve produzir resultados vantajosos

3) Baseado em resultados conquistados

4) Evitar danos desnecessários

5) Impedir mortes ou invalidez permanente

6) Ter grau de risco aceitável

7) Seguir cuidados especiais caso seja necessário

8) Realizado por pessoas cientificamente qualificadas

9) Ter liberdade de retirada

10) Existir preparações para suspender etapas


https://www.politize.com.br/codigo-de-nuremberg/
ONU – Paris, 1948
Declaração Universal dos Direitos Humanos

Governos se
comprometem a tomar
medidas contínuas,
junto com seus povos,
para garantir o
comprimento dos
direitos humanos

Influência em muitas
constituições
Declaração de Helsinki (Finlândia) 1964
Associação Médica Mundial

Referência na maioria das diretrizes nacionais e


internacionais, considerada por muitos como o
primeiro padrão internacional de pesquisa
biomédica.
No centro da declaração está a afirmação de que “o
bem estar do ser humano deve ser prioridade
sobre os interesses da ciência e da sociedade”.
Também fornece atenção especial à importância do
consentimento livre e esclarecido por escrito
1974 – 1978 – Relatório Belmont
Reação aos escândalos pelas denúncias de graves casos de
violação bioética. Governo e Congresso norte-americanos
constituem a “National Comission for the Protection of
Human Subjects of Biomedical and Behavioral Research”
com o objetivo de identificar e propor princípios éticos para
conduzir experimentações com seres humanos.

Um dos principais instrumentos na evolução da bioética.


1979
Publicação de “Princípios de Ética Biomédica”

Consolida-se a Bioética como parte da Medicina e Estudos em Saúde


Bioética no Brasil
Aprovação da Resolução 01 de 1988 pelo Conselho Nacional de Saúde
– “Toda instituição de saúde que realizava pesquisas em seres
humanos, credenciada pelo CNS, tivesse um Comitê de Ética”
(Primeiro marco histórico da bioética no Brasil)

Sociedade Brasileira de Bioética (SBB) - criada em 18/02/1995 e passa a


contar com uma organização comprometida com a sua divulgação.
Em 1996, o Conselho Nacional de Saúde aprovou a Resolução 196/96,
que regulamentou a realização de pesquisas envolvendo seres
humanos como sujeitos no Brasil. Ela tem contribuído grandemente na
disseminação das reflexões sobre bioética no meio acadêmico.
https://bioeticaemfoco.wordpress.com/2015/05/07/brasil/
Definições
• Doença terminal
• Morte
• Ortotanásia
• Eutanásia
• Mistanásia
• Distanásia
Quando o médico tem consciência de que já não é possível
impedir a morte do paciente e que o único resultado do
tratamento terapêutico intensivo seria juntar ao sofrimento mais
sofrimento, deve reconhecer os limites da ciência médica e da
sua intervenção pessoal e aceitar a inevitabilidade e a
inelutabilidade da morte. Então, o respeito pela pessoa em
processo da morte exige mais que nunca o dever de evitar toda a
espécie de “obstinação terapêutica” e de favorecer a aceitação
da morte.
O empenho do médico e do restante pessoal de saúde deve,
porém, prosseguir pela aplicacão atenta e eficaz da chamada
“terapia e cuidados paliativos”.

From: “L’Osservatore Romano”, Mon. - Tues., 8-9 March


1999, p. 10.
“Obstinação Terapêutica”
• Meios ordinários: são todos os remédios, tratamentos e operações que
oferecem um benefício razoável para o paciente e que podem ser
obtidos e utilizados sem gasto excessivo, dor ou outros inconvenientes.

• Meios extraordinários: são aqueles remédios, tratamentos e operações


que não podem ser feitos sem que haja um gasto excessivo, dor ou
outro inconveniente, ou então, quando usados, não oferecem uma
esperança razoável de benefício.
Distanásia
Adiar a morte, com
sofrimento...

Utilização de meios terapêuticos


extraordinários, cujo efeito é mais
nocivo do que os efeitos do mal a
curar, ou inútil, porque a cura é
impossível. É a obsessão de manter a
vida biológica a qualquer custo.

“Obstinação Terapêutica”
Doença Terminal
• É quando se esgotam as possibilidades de resgate das condições de
saúde do paciente e a probabilidade de morte próxima é grande e
previsível. O paciente se torna "irrecuperável" e caminha para a morte,
sem que se consiga reverter este caminhar.
GUTIERREZ, 2001
Ortotanásia
Morte digna e humanitária, no tempo oportuno...

Na fase terminal de enfermidades graves e incuráveis é permitido ao médico


limitar ou suspender procedimentos e tratamentos que prolonguem a vida do
doente, garantindo-lhe os cuidados necessários para aliviar os sintomas que
levam ao sofrimento, na perspectiva de uma assistência integral, respeitada a
vontade do paciente ou de seu representante legal.

PERMITIDA NO BRASIL

(Resolução CFM 1805 / 2006)


Eutanásia
• Do grego “eu” = boa e “thanatos” = morte. “boa morte”, morte suave,
sem sofrimentos atrozes.
• É a prática pela qual se abrevia a vida de um enfermo
incurável de maneira controlada e assistida por um
especialista.

• Crime – Artigo 121 Código Penal Brasileiro


• Legalizada na Holanda.
MISTANÁSIA

Mistanásia (do grego “mis”, distanciamento, infeliz e


“thanatos”, morte), a morte miserável, por omissão,
por negligência, por incompetência ou insuficiência
na assistência à saúde.
Mistanásia:
A “Eutanásia Social”

• Morte social, fora e antes do seu tempo....

• Omissão de socorro estrutural, que atinge milhões


de doentes durante sua vida inteira, e não apenas
nas fases avançadas e terminais de suas
enfermidades.
Os desafios do SUS
1. FALTA DE VERBA
O subfinanciamento é um problema antigo, citado por profissionais do SUS há
anos.
Dados de 2019 - País destina somente 4% do PIB para a área da saúde,
enquanto a média mundial fica em 11,7%.
A média per capita gasta com a saúde dos brasileiros é 30% mais baixa que a
global.
Esses fatores colocam o Brasil em último lugar nos investimentos em saúde
entre territórios desenvolvidos e emergentes, segundo a Organização para a
Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE).
Os desafios do SUS
2. GESTÃO DE INSUMOS
O controle dos insumos necessários ao bom funcionamento
das unidades de saúde requer um acompanhamento
rigoroso.

Não é eficiente manter funcionários dedicados apenas a essa


atividade, porém, o estoque necessita de vigilância
permanente.
Os desafios do SUS
3. MÁ DISTRIBUIÇÃO DE MÉDICOS
Organização Mundial da Saúde (OMS): Brasil tem 17,6
médicos para cada 10 mil habitantes. Países europeus: taxa
ultrapassa os 33.
Desigualdade na distribuição - Pesquisa Demografia Médica
(2018):
SE - 2,81 médicos por cada mil habitantes
N e NE - 1,16 e 1,41, respectivamente.
Os desafios do SUS

4. FALTA DE LEITOS EM HOSPITAIS


Confederação Nacional dos Municípios (CNM) –
2018: Perda de 40 mil leitos hospitalares nos últimos
10 anos, sendo 23 mil na rede pública.
Falta de equipamentos e de profissionais são motivos
comuns para o fechamento dos leitos.
Os desafios do SUS

5. LONGAS FILAS DE ESPERA


Itens 1 a 4 e número insuficiente de unidades
provocam longas filas de espera, agravando a
doença de muitos indivíduos (Mistanásia)
CAPÍTULO II
DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS
CAPÍTULO II
DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS

I - Diagnosticar, planejar e executar


tratamentos, com liberdade de convicção,
nos limites de suas atribuições, observados
o estado atual da Ciência e sua dignidade
profissional;
CAPÍTULO II
DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS

II - Guardar sigilo a respeito das


informações adquiridas no desempenho
de suas funções;
CAPÍTULO II
DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS

III - contratar serviços de outros


profissionais da Odontologia, por escrito, de
acordo com os preceitos deste Código e
demais legislações em vigor;
CAPÍTULO II
DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS

IV - Recusar-se a exercer a profissão

em âmbito público ou privado onde as


condições de trabalho não sejam
dignas, seguras e salubres;
CAPÍTULO II
DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS

V - renunciar ao atendimento do paciente,


durante o tratamento, quando da constatação
de fatos que, a critério do profissional,
prejudiquem o bom relacionamento com o
paciente ou o pleno desempenho profissional.
CAPÍTULO II
DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS

Nestes casos tem o profissional o dever de comunicar


previamente, por escrito, ao paciente ou seu
responsável legal, fornecendo ao cirurgião-dentista
que lhe suceder todas as informações necessárias
para a continuidade do tratamento;
CAPÍTULO II
DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS

VI - recusar qualquer disposição estatutária, regimental,


de instituição pública ou privada, que limite a escolha dos
meios a serem postos em prática para o estabelecimento do
diagnóstico e para a execução do tratamento, bem como
recusar-se a executar atividades que não sejam de sua
competência legal;
CAPÍTULO II
DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS

VII - decidir, em qualquer circunstância, levando


em consideração sua experiência e capacidade
profissional, o tempo a ser dedicado ao paciente
ou periciado, evitando que o acúmulo de encargos,
consultas, perícias ou outras avaliações venham
prejudicar o exercício pleno da Odontologia.
CAPÍTULO III
DOS DEVERES FUNDAMENTAIS
CAPÍTULO III
DOS DEVERES FUNDAMENTAIS

I - manter regularizadas suas obrigações


financeiras junto ao Conselho Regional;

II - manter seus dados cadastrais atualizados


junto ao Conselho Regional;

III - zelar e trabalhar pelo perfeito


desempenho ético da Odontologia e pelo
prestígio e bom conceito da profissão;
CAPÍTULO III
DOS DEVERES FUNDAMENTAIS

IV - assegurar as condições adequadas para o


desempenho ético-profissional da
Odontologia, quando investido em função de
direção ou responsável técnico;
CAPÍTULO III
DOS DEVERES FUNDAMENTAIS

V- exercer a profissão mantendo


comportamento digno;

VI - manter atualizados os conhecimentos


profissionais, técnico-científicos e
culturais, necessários ao pleno
desempenho do exercício profissional;
CAPÍTULO III
DOS DEVERES FUNDAMENTAIS

VII - zelar pela saúde e pela dignidade do


paciente;

VIII - resguardar o sigilo profissional;


CAPÍTULO III
DOS DEVERES FUNDAMENTAIS

IX - promover a saúde coletiva no


desempenho de suas funções, cargos e
cidadania, independentemente de
exercer a profissão no setor público ou
privado;
CAPÍTULO III
DOS DEVERES FUNDAMENTAIS

X - elaborar e manter atualizados os prontuários


na forma das normas em vigor, incluindo os
prontuários digitais;
CAPÍTULO III
DOS DEVERES FUNDAMENTAIS

XI - apontar falhas nos regulamentos e nas


normas das instituições em que trabalhe,
quando as julgar indignas para o exercício da
profissão ou prejudiciais ao paciente, devendo
dirigir-se, nesses casos, aos órgãos
competentes;
CAPÍTULO III
DOS DEVERES FUNDAMENTAIS

XII - propugnar pela harmonia na classe;

XIII - abster-se da prática de atos que


impliquem mercantilização da
Odontologia ou sua má conceituação;
CAPÍTULO III
DOS DEVERES FUNDAMENTAIS

XIV - assumir responsabilidade pelos atos

praticados, ainda que estes tenham sido

solicitados ou consentidos pelo paciente ou seu

responsável;
CAPÍTULO III
DOS DEVERES FUNDAMENTAIS

XV - resguardar sempre a privacidade do paciente;

XVI - não manter vínculo com entidade,


empresas ou outros desígnios que os
caracterizem como empregado, credenciado
ou cooperado quando as mesmas se
encontrarem em situação ilegal, irregular ou
inidônea;
CAPÍTULO III
DOS DEVERES FUNDAMENTAIS

XVII - comunicar aos Conselhos Regionais sobre


atividades que caracterizem o exercício ilegal da
Odontologia e que sejam de seu conhecimento;
CAPÍTULO III
DOS DEVERES FUNDAMENTAIS

XVIII - encaminhar o material ao laboratório de


prótese devidamente acompanhado de ficha
específica assinada;

XIX - registrar os procedimentos técnico-


laboratoriais efetuados, mantendo-os em arquivo
próprio, quando técnico em prótese dentária.
Tempo e condições de armazenamento das documentações e regras
para solicitação de exames
O Código de Ética Odontológica prevê que o cirurgião-dentista deve
“elaborar e manter atualizados os prontuários na forma das normas
em vigor, incluindo prontuários digitais” (artigo 9º, inciso X) e que “é
obrigatória a elaboração e a manutenção de forma legível e
atualizada de prontuário e a sua conservação em arquivo próprio,
seja de forma física ou digital” (artigo 17º). Já falamos aqui sobre a
importância do prontuário odontológico e tudo aquilo que ele deve
conter, então é hora de ver por quanto tempo esses documentos
precisam ser guardados.
Como visto, o Código de Ética não prevê um prazo para o término do
arquivamento. O problema é que revisitando a bibliografia odontológica
também não há um consenso sobre o tempo ideal. Por isso precisamos
levantar alguns pontos. O primeiro a se levar em consideração é que o
prontuário é propriedade do paciente, mas deve ser armazenado pelo
dentista. Caso o paciente solicite, ele pode ser fornecido e o dentista deve
garantir que quem o retirou assine um documento provando isso. Caso ache
mais seguro, forneça apenas uma cópia desse prontuário e faça com que o
paciente assine um documento comprovando que retirou essa cópia.
Com relação aos prazos, o
Código de Processo Ético
Odontológico, Resolução
CFO nº. 183/92, define o
prazo para prescrição de
infrações ética como
sendo cinco anos.

Dra. Sandra Franco, especialista em Direito Médico e da Saúde, presidente da


Comissão de Direito da Saúde da OAB/SJC, doutoranda em Saúde Pública e
presidente da ABDMS
Dra. Sandra Franco, especialista em Direito Médico e da Saúde, presidente da
Comissão de Direito da Saúde da OAB/SJC, doutoranda em Saúde Pública e
presidente da ABDMS

Os serviços odontológicos se encaixam na categoria “Duráveis” e, de


acordo com o Código de Defesa do Consumidor, entram também na
categoria de “vício oculto”, que é quando um problema pode vir a
manifestar-se com a utilização extraordinária do produto, às vezes,
inclusive, após alguns anos de uso.
Além disso, também há toda uma questão criminal, pois as informações
sobre a arcada dentária do paciente podem ser solicitadas para
identificação de corpos, por exemplo. Por causa desses pontos, a
recomendação é que os arquivos sejam guardados por toda a vida do
dentista e, para isso, o arquivamento online acaba sendo a melhor opção
disponível atualmente.

Dra. Sandra Franco, especialista em Direito Médico e da Saúde, presidente da


Comissão de Direito da Saúde da OAB/SJC, doutoranda em Saúde Pública e
presidente da ABDMS
Solicitação de exames
Radiografias
Em processos ético-administrativos ou judiciais, as radiografias
são, via de regra, os meios de prova mais importantes para a
comprovação da qualidade dos tratamentos realizados. Para que
possa, todavia, produzir os efeitos legais desejados é
fundamental que sejam processadas, rotuladas, identificadas e
arquivadas corretamente.
Radiografias
- Periapical

- “Bite wings”

- Panorâmica

- Telerradiografia
Periapical

“Bite wings” Panorâmica


Tomografia Computadorizada
Radiação
maior que as
radiografias
Tomografia convencionais
Análise
tridimensional
Radiografias - radiação ionizante
Todas as exposições devem obedecer ao princípio

“ALARA”, sigla em inglês para “tão baixo como


seria razoavelmente possível”, lembrando que o
benefício deverá sempre ser maior que as
desvantagens.
Principais indicações em Odontologia
Usar apenas quando outros métodos não são
eficazes no diagnóstico pretendido

• 3os molares e o canal • Fístula


mandibular • Osteosrtrite da ATM
• Dentes e/ou supranumerários Fesestração
impactados • Cisto do ducto nasoplaatino
• Deformidades maxilares • Tumores odontogênicos
• Raizes anômalas benignos
• Lesões apicais e indentificação • Cirurgia de Impalnte
da raiz “problema” • Mini-implantes de ancoragem
• Sinusite maxilar odontogênica ortodôntica
• Fraturas de raiz • Reabsorção radicular interna e
• Lesão de furca externa
Fotografias
As fotografias são excelentes recursos na comprovação de
questões relativas ao tratamento, razão pela qual, devem
também ser rotuladas, identificadas e arquivadas
Documentação Ortodôntica
Escaneamento
Intraoral
O contrato de prestação de serviços é um
documento que formaliza o negócio jurídico firmado

entre partes. Nele, o prestador se obriga a realizar


algum tipo de atividade em troca de uma
contraprestação (ou seja, uma remuneração) do
chamado tomador(paciente). ... Suas cláusulas podem

variar de contrato para contrato


Modalidades da culpa profissional

Imperícia: quando não toma os cuidados necessários

Imprudência: quando faz o que não devia ser feito

Negligência: quando ele deixa de fazer o que deve


O que deve constar no
contrato?

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