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A Eutanásia: Contexto Global

Joyce Lopes1

Resumo
Este artigo tem como objetivo é analisar a prática da eutanásia, abordando seus aspectos éticos,
legais e sociais. Serão explorados os tipos e as diferentes perspectivas sobre a eutanásia,
incluindo seus defensores e opositores, a fim de compreender as questões morais envolvidas
nessa prática. E algumas das legislações existentes em diferentes países, bem como as
implicações sociais e os debates em torno da autonomia do paciente, da qualidade do cuidado
paliativo e do direito à morte digna. O objetivo final deste estudo é fornecer uma visão
abrangente e informada sobre a eutanásia, contribuindo para o enriquecimento do debate e da
reflexão acerca desse tema complexo e controverso.

Palavras-Chave: Ética, Qualidade de vida, Dignidade.

Abstract

This article aims to analyze the practice of euthanasia, addressing its ethical, legal and social
aspects. The types and different perspectives on euthanasia, including its advocates and
opponents, will be explored in order to understand the moral issues involved in this practice.
And some of the existing legislation in different countries, as well as the social implications
and debates around patient autonomy, the quality of palliative care and the right to a dignified
death. The final objective of this study is to provide a comprehensive and informed view of
euthanasia, contributing to the enrichment of the debate and reflection on this complex and
controversial topic.

Keywords: Ethics, Life Quality, Dignity

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Estudante do 3º ano do curso de Filosofia Política e Relações Internacionais, pela Universidade de Cabo Verde (UNICV)
A Eutanásia: Contexto Global
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1. Introdução

A eutanásia trata-se da prática intencional de encerrar a vida de um indivíduo, com o propósito


de aliviar seu sofrimento, especialmente em casos de doenças terminais ou condições de saúde
irreversíveis. Ao longo dos séculos, a eutanásia tem sido objeto de discussões e práticas em
diferentes culturas e períodos históricos, variando em suas formas e aceitação social. É um
tema que envolve a sociedade como um todo, já que reflete crenças, valores e atitudes
individuais e coletivas em relação à vida, à morte e à qualidade do cuidado oferecido a
pacientes em situações extremas.

Porém, com os avanços tecnológicos na área da saúde e as mudanças de atitude em relação à


morte e ao cuidado paliativo, a eutanásia adquire ainda mais relevância. A autonomia do
indivíduo e o direito à morte digna são temas centrais nos debates éticos sobre a eutanásia.

O estudo da eutanásia é importante porque nos permite explorar questões complexas


relacionadas à ética, direitos humanos, prática médica, legislação, impacto social e cuidados
paliativos. Ao examinar essas questões de forma crítica e informada, podemos buscar melhores
soluções e políticas para cuidados no fim da vida, garantindo que os direitos e valores dos
indivíduos sejam respeitados.

Quanto à autonomia do indivíduo, uma escritora, “contadora de histórias” holandesa, Alexia


Martha Symvoulidou relatou o seguinte: “When I found out that euthanasia in the Netherlands
is not only legal, but almost a common practice in certain cases, I was really impressed. As I grew up,
I watched people around me -either in my own social circle or on the news- get sick or have terrible
accidents and suffer for months or years, until they eventually died. I also heard grownups say things
like “what kind of life is that!” or “they’d be better off dead”. The suffering of the family members of
the unfortunate person was also often mentioned. This has led to a few of my relatives saying that they
‘d rather be euthanized, if it came to that much suffering or being in a long-term coma.”

O que nos leva ao primeiro tipo de eutanásia sendo a Eutanásia Voluntária, que é quando que
é quando a morte é induzida a pedido da pessoa que deseja morrer. Há também, um outro
exemplo sobre um ator Alain Deloin, aos 86 anos de idade após sofrer um AVC em 2019, por
não querer viver paralisado e com doenças decidiu recorrer à eutanásia. O seu país de origem
a França não legalizou a eutanásia, porém, atualmente ele vive na Suíça onde, é legalizada a
eutanásia.

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A eutanásia voluntária pressupõe que a pessoa tenha capacidade mental e autonomia para tomar
decisões sobre seu próprio destino, claro que acompanhada de uma opinião médica e
especialista.

Eutanásia Involuntária

A eutanásia involuntária é uma forma de eutanásia em que a morte de uma pessoa é provocada
sem o seu consentimento. Nesse caso, a decisão de encerrar a vida do paciente é tomada por
terceiros, geralmente por motivos considerados "em benefício" do próprio paciente, mas sem
a sua autorização direta. Essa opção é considerada ilegal na maioria dos países e é amplamente
condenada por organizações médicas e éticas em todo o mundo. A proteção da vida e a
preservação da dignidade humana são valores fundamentais que sustentam a ética médica. A
eutanásia involuntária viola esses princípios, pois envolve tomar uma decisão sobre a vida e a
morte de uma pessoa sem o seu consentimento livre e esclarecido.

Uma matéria sobre isso, decorrente em Holanda onde idosos fogem com medo de serem
vítimas de eutanásia a pedido de família e procuram asilo em lar de idosos de Alemanha. Os
médicos são permitidos fazer interpretações do texto legal e isso foi causa de uma grande perda
de confiança por parte dos idosos. Deviam se concentrar em garantir cuidados paliativos de
qualidade e acessíveis, que respeitem a autonomia do paciente e promovam uma morte digna
e livre de sofrimento.

Eutanásia Não-Voluntária

A eutanásia não voluntária é uma questão ética complexa e altamente controversa. Ela levanta
questões sobre a autonomia do paciente, a qualidade de vida, a dignidade humana e o papel dos
profissionais de saúde na tomada de decisões em nome do paciente. Quando uma pessoa é
ajudada a morrer sem ter expressado sua vontade de forma clara, ou quando ela não pode
expressar sua vontade devido a alguma condição, como estar em coma ou não ter capacidade
de tomar decisões. Isso significa que alguém decide sobre o fim da vida dessa pessoa sem o
seu consentimento direto. É importante garantir que as decisões sobre o fim da vida sejam
baseadas na vontade expressa do paciente, quando possível, e que

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haja proteção contra qualquer abuso ou decisões tomadas sem o consentimento claro da pessoa.
Um exemplo de eutanásia não voluntária seria quando um paciente idoso e gravemente doente
está em coma irreversível e não deixou nenhum documento ou declaração anterior expressando
sua vontade em relação ao fim da vida. Nesse caso, se os familiares ou médicos decidem
encerrar o suporte vital do paciente e permitir que ele morra, sem ter certeza se essa era a
vontade do paciente, isso seria considerado um exemplo de eutanásia não voluntária.

Aproveitando e inserindo aqui a questão da ética, ela desempenha um papel fundamental no


debate sobre a eutanásia, já que envolve questões morais complexas e decisões difíceis sobre a
vida e a morte. A ética baseada nos princípios da vida e na sacralidade da vida humana
argumenta que a vida é intrinsecamente valiosa e não deve ser encerrada deliberadamente. Essa
perspectiva enfatiza a proteção da vida como um princípio fundamental e se preocupa com os
riscos de abusos e decisões arbitrárias.

Alguns Países e suas Legislações2

• Países Baixos: Os Países Baixos legalizaram a eutanásia em 2002. A lei permite a


prática da eutanásia e do suicídio assistido para pacientes em situações de sofrimento
intolerável, com doenças incuráveis e sem perspectiva de melhora. Os médicos devem
seguir um conjunto de critérios estritos para realizar o procedimento.

• Bélgica: A Bélgica também legalizou a eutanásia em 2002. A legislação belga permite


que pacientes maiores de idade solicitem a eutanásia em casos de sofrimento
insuportável causado por uma doença incurável. Há requisitos legais e procedimentos
específicos a serem seguidos pelos médicos envolvidos.

• Luxemburgo: Luxemburgo se tornou o terceiro país a legalizar a eutanásia em 2009. A


lei luxemburguesa permite que pacientes em estado terminal e com sofrimento
intolerável solicitem a eutanásia. Assim como nos outros países, existem salvaguardas
legais e requisitos rigorosos que devem ser cumpridos.

• Canadá: Em 2016, o Canadá legalizou a eutanásia e o suicídio assistido através da Lei


C-14. A legislação canadense permite que adultos em condições médicas graves e
irreversíveis solicitem ajuda médica para morrer. Existem critérios específicos a serem
atendidos e um processo legal estabelecido para garantir a validade e a segurança do
procedimento.
Informações baseadas em conhecimento geral, refletindo informações amplamente divulgadas e disponíveis sobre
a legalização da eutanásia em determinados países.

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• Brasil, a eutanásia não é legalizada. A prática da eutanásia é considerada crime de


homicídio, conforme o Código Penal Brasileiro. O Artigo 121 estabelece que "matar
alguém" é crime, com pena de reclusão de 6 a 20 anos. Portanto, a eutanásia ativa, que
envolve a ação direta para provocar a morte de uma pessoa, é ilegal no país. No entanto,
é importante destacar que o Brasil reconhece o direito do paciente de recusar
tratamentos médicos ou procedimentos que possam prolongar sua vida, inclusive em
casos de doenças terminais. Esse direito é respaldado pelo princípio da autonomia do
paciente e pela legislação que trata dos direitos dos pacientes, como o Código de Ética
Médica e a Lei de Direitos dos Pacientes. Além disso, o debate sobre a legalização da
eutanásia e do suicídio assistido tem ganhado espaço no Brasil, com diversos setores
da sociedade discutindo os aspectos éticos, legais e humanitários envolvidos nessa
questão. Há projetos de lei em tramitação no Congresso Nacional que buscam
regulamentar a eutanásia e o suicídio assistido, mas até o momento não houve avanços
significativos nesse sentido. É importante ressaltar que as informações podem estar
atualizadas até a data de corte do meu conhecimento, em setembro de 2021.
Recomenda-se verificar as últimas atualizações sobre a legislação e os debates em torno
da eutanásia no Brasil.

• França: a eutanásia não é legalizada. A prática da eutanásia ativa, que envolve a ação
direta para provocar a morte de uma pessoa, é considerada crime. O Código Penal
Francês criminaliza o homicídio intencional, inclusive a eutanásia ativa, e estabelece
penas para aqueles que cometem tal ato. No entanto, a França adotou uma abordagem
legal em relação à questão da morte assistida. Em 2016, foi aprovada a Lei Claeys-
Leonetti, que permite a sedação profunda e contínua para pacientes em fase terminal,
quando os cuidados paliativos não são suficientes para aliviar seu sofrimento. Essa lei
também estabeleceu o direito ao "diretivas antecipadas", em que os indivíduos podem
expressar sua vontade sobre os cuidados médicos que desejam receber no final da vida.

Além disso, em junho de 2021, a França aprovou uma nova lei chamada "Lei de Bioética", que
amplia os direitos das pessoas em relação aos cuidados médicos no final da vida. Essa nova
legislação permite a sedação profunda e contínua até o falecimento em casos de sofrimento
insuportável, mas mantém a proibição da eutanásia ativa. É importante ressaltar que as leis e
regulamentos podem estar sujeitos a alterações ao longo do tempo. Portanto, é sempre

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recomendável verificar a legislação atualizada e as últimas informações sobre a eutanásia na


França.

É importante destacar que a legalização da eutanásia voluntária varia de país para país e está
sujeita a diferentes regulamentações e restrições legais. Alguns países, como os mencionados
anteriormente, legalizaram a eutanásia voluntária sob certas condições específicas, enquanto
outros países proíbem estritamente a prática em todas as circunstâncias. Cada país e sociedade
aborda essa questão de maneira única, levando em consideração suas crenças, valores e
sistemas jurídicos.

Peter Singer, um filósofo moral e ético reconhecido por suas posições controversas, incluindo
opiniões sobre a eutanásia. Ele argumenta que, em certos casos, a eutanásia pode ser
moralmente justificada e até mesmo um ato de compaixão. No entanto, sua perspectiva sobre
esse assunto tem sido objeto de críticas de várias maneiras.

Uma crítica comum à posição de Singer sobre a eutanásia é que ela pode abrir espaço para
interpretações amplas e perigosas. Ao defender a ideia de que a eutanásia pode ser justificada
em certas circunstâncias, como nos casos de sofrimento extremo e irreversível, ele pode abrir
precedentes para argumentos que vão além do consentimento voluntário. Isso levanta
preocupações éticas e morais, especialmente quando se considera a possibilidade de abusos e
de decisões tomadas sem o pleno consentimento do indivíduo.

Outra crítica é que a perspectiva de Singer pode subestimar o valor intrínseco da vida humana.
Singer sustenta que a qualidade de vida e o alívio do sofrimento devem ser considerados
fundamentais na tomada de decisões éticas relacionadas à eutanásia e ao focar principalmente
no alívio do sofrimento e na qualidade de vida, ele pode negligenciar a importância de proteger
e valorizar a vida como um bem em si mesma. Isso pode levar a uma desvalorização da vida
de pessoas que possuem deficiências ou condições de saúde graves, criando uma sociedade que
não reconhece o valor e a dignidade de todas as vidas humanas.

Além disso, as críticas a Singer também apontam para a complexidade e a subjetividade


envolvidas na determinação do sofrimento irreversível e insuportável. O que pode ser
considerado intolerável para uma pessoa pode ser aceitável para outra, e determinar
objetivamente quando o sofrimento atinge um ponto insuportável pode ser extremamente
difícil.

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Eutanásia em Cabo Verde

A legislação vigente não contempla a eutanásia como uma opção legal para pacientes terminais
ou em situação de sofrimento intolerável. Na lei penal cabo-verdiana, não se encontra nada
sobre a eutanásia, mas se forem analisados os artigos: 122º, 124º, 125º, 127º e 140º, do código
penal, pode-se encontrar algumas pistas sobre a eutanásia.

➢ Artigo 122º- (Homicídio simples) quem matar outra pessoa será punido com pena de
prisão de 10 a 16 anos.
➢ Artigo 124º- (Agravação em razão da qualidade da vítima) A pena será de prisão de 15
a 25 anos, quando as circunstâncias do caso revelarem um acentuado grau de ilicitude
do facto ou da culpa do agente e a vítima for: b) Menor de catorze anos ou pessoa
particularmente vulnerável em razão da idade, doença ou deficiência física ou psíquica;
➢ Artigo 125. ° - (Homicídio a pedido da vítima) Quem matar outra pessoa determinado
por pedido expresso, sério e instante que ela lhe tenha feito será punido com a pena de
prisão de 6 meses a 4 anos.
➢ Artigo 127. ° (Instigação ou auxílio ao suicídio) 1 - Quem dolosamente determinar outra
pessoa a suicidar-se será punido com pena de prisão até 3 anos, se o suicídio for tentado
ou consumar-se. 2 - A pena será de prisão até 2 anos, em caso de mera ajuda à vítima,
desde que se verifique efetivamente tentativa ou consumação do suicídio. 3 - As penas
referidas nos números antecedentes serão agravadas de metade nos limites mínimo e
máximo, se a vítima, em razão da idade, anomalia psíquica ou qualquer outro motivo,
tiver a sua capacidade de valoração ou determinação sensivelmente diminuída.
➢ Artigo 140. ° -(Intervenções médico-cirúrgicas sem consentimento) 1 - Quem, sendo
médico ou pessoa legalmente autorizada para o efeito, realizar intervenção ou
tratamento médico sem consentimento eficaz do paciente, será punido com pena de
prisão até 3 anos ou com pena de multa de 80 a 200 dias. 2 - O facto não será punível,
quando o consentimento não puder ser obtido ou renovado a tempo de se efetuar, com
probabilidade de eficácia, intervenção ou tratamento necessários para evitar perigo para
a vida ou perigo grave para a saúde do paciente.

3 - Para efeitos do presente artigo, o consentimento só é eficaz quando o paciente tiver sido
devidamente elucidado a respeito do diagnóstico, da natureza, alcance e consequências
possíveis da intervenção ou do tratamento, salvo se isso implicar a comunicação de

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circunstâncias que, a serem conhecidas, poriam seriamente em perigo a vida ou a saúde do


paciente.

Seria então consentimento presumido.

Conclusão

Ao longo deste artigo, exploramos diversos aspectos relacionados à eutanásia. Iniciamos com
uma introdução abrangente sobre o tema, apresentando sua relevância e o contexto histórico
em que está inserido. Em seguida, definimos o conceito de eutanásia e discutimos os diferentes
tipos existentes, como a eutanásia voluntária, involuntária e não voluntária.

Também abordamos a situação legal da eutanásia em alguns países, destacando aqueles que
legalizaram a prática, como os Países Baixos, Bélgica, Luxemburgo e Canadá, bem como
aqueles onde a eutanásia não é legalizada, como o Brasil e a França. Apesar de não haver várias
informações porque não é muito abordado cá, foi apresentado alguns artigos de Cabo Verde
onde pode chegar a ser considerado eutanásia. Sabe-se, contudo, que é ilegal, mas enfatizado
que cada país tem sua legislação específica, com critérios e salvaguardas rigorosas para
regulamentar a eutanásia e proteger os direitos dos pacientes. Além disso, mencionamos que o
debate ético, legal e social em torno da eutanásia tem ganhado espaço em diversos países,
incluindo o Brasil, onde existem projetos de lei em tramitação no Congresso Nacional. Penso
que pude com este artigo, apresentar diferentes pontos de vista e perspectivas em relação à
eutanásia, permitindo uma compreensão mais abrangente das diferentes posições e argumentos
envolvidos, porém, dependendo das fontes utilizadas, o artigo pode apresentar uma perspectiva
limitada sobre a eutanásia, omitindo informações relevantes de outras fontes ou perspectivas.

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Referências Bibliográficas:

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5. American Medical Association. (2021). As end-of-life care grows more complex, start here
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6. RFI. (2022). Franceses estão prontos para legalização da eutanásia, diz revista - A Semana
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7. reformadoestado.gov.cv. Código Penal de Cabo Verde. Recuperado de


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