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LISTA DE ARGUMENTOS (CONTRA)

(fonte: https://www.semprefamilia.com.br/defesa-da-vida/12-motivos-para-
dizer-nao-a-eutanasia-e-sim-aos-cuidados-paliativos/)

- Cada pessoa, independentemente do seu estado de saúde, possui


uma dignidade única e particular. Mesmo nas situações mais difíceis e
indesejáveis, as equipes põem o seu coração e a sua experiência na
proteção da dignidade dos doentes. Pelo contrário: a possibilidade da
morte não garante esta dignidade e refuta à existência humana.
- Nossas decisões pessoais têm uma dimensão coletiva, especialmente
quando envolvem a eutanásia e a necessidade de intervenção de
terceiros. Acelerar e enfrentar a morte pode ser um comportamento
solitário de pessoas idosas ou que sofrem de doenças degenerativas,
que se sentem um fardo para a sociedade ao perceberem o mundo em
que vivem.
- A proibição de matar é essencial para a nossa civilização. A ideia de
permitir o assassinato em certas situações deve ser rejeitada, mesmo
por uma questão cautelosa. Ao longo do tempo, nossa sociedade
avançou em acabar exceções à proibição de matar, como a vingança e
a pena de morte. Legalizar a eutanásia seria um recuo nesse progresso
conquistado.
- Solicitar a morte nem sempre indica um desejo de morrer. A maioria
dos pacientes não expressa o desejo de morrer, especialmente quando
recebem tratamento e apoio adequados. Além disso, quando fazem
esse pedido, muitas vezes estão tentando expressar algo diferente do
desejo de morrer. Geralmente, pedir a morte significa não querer viver
em condições extremamente difíceis. A questão de pedir a morte
quando se está sofrendo levanta a questão de se essa escolha é
verdadeiramente livre. Em comparação, proporciona ao paciente o fim
da vida e a restauração de sua liberdade, ao controlar tanto a dor
quanto o sofrimento mental.
- Embora o fim da vida possa ser desafiador, ainda é uma parte da vida.
É impossível prever o que os últimos dias podem trazer. Mesmo em
circunstâncias difíceis, muitos pacientes experimentam momentos
extraordinários e significativos. Alguns descobrem a presença de
bondade, outros valorizam mais seus entes queridos, enquanto outros
se reconciliam com amigos ou familiares. Acelerar a morte privaria
esses momentos finais e imprevisíveis da condição humana.
- Descriminalizar a eutanásia traria consigo a responsabilidade de
considerar essa possibilidade tanto para o paciente quanto para sua
família. Isso nos leva a refletir se realmente desejamos, no futuro,
ponderar sobre a oportunidade de acabar com o sofrimento pessoal ou
com a vida dos nossos entes queridos. Será que queremos nos
confrontar com a ideia de uma injeção letal após receber um diagnóstico
grave? Ou imaginar nossos entes queridos nos questionando sobre isso
quando estivermos sofrendo em uma cama de hospital?
- A principal responsabilidade dos cuidadores é fornecer cuidados, não
tirar vidas. Sua vocação é dedicada ao cuidado dos doentes,
estabelecendo uma relação de confiança. O ato de matar quebra esse
contrato de confiança e entra em conflito com o código ético médico que
estabelece as normas éticas que todos os médicos devem seguir.
- As pesquisas sobre eutanásia geralmente coletam opiniões de
pessoas saudáveis e não de pacientes terminais. Essas pesquisas
afirmam que a sociedade está pronta para aceitar a legalização da
eutanásia. No entanto, é importante destacar que ninguém pode
antecipar com certeza como gostaria de ser tratado no fim da vida. As
pesquisas não consideram diretamente as opiniões e desejos dos
pacientes terminais.
- Afirma-se que a legalização da eutanásia leva à generalização do ato
e não evita a ultrapassagem de limites. Experiências mostram que a
legalização está levando os limites legais da prática a níveis extremos,
como permitir a eutanásia em menores de idade ou em pessoas com
transtornos mentais. Abusos estão aumentando em países que
legalizaram a eutanásia, sendo que a prática clandestina é três vezes
mais comum na Bélgica em comparação com a França, por exemplo.

(fonte: passeidireto.com.br Revista Iberoamericana de Bioética)

- Nesta perspectiva, considera-se que é sempre errado tirar a vida de


seres humanos inocentes, uma vez que a vida humana possui um valor
e uma dignidade própria, independentemente das circunstâncias. Isso
se traduz na proibição de causar a morte intencionalmente. No entanto,
isso não provoca que seja necessário preservar a vida humana a
qualquer custo. A abordagem conhecida como vitalismo, que defende a
preservação da vida a todo custo, não é sustentável do ponto de vista
ético. Existem situações em que o tratamento pode ser fútil, causando
mais sofrimento do que benefícios, e é ético considerar o equilíbrio
entre a qualidade de vida e o prolongamento da vida em tais
circunstâncias.
- A prática da eutanásia e do suicídio assistido é considerada
incompatível com a missão fundamental da medicina, que visa
combater a doença, preservar a vida e aliviar a dor e o sofrimento dos
pacientes. Essa perspectiva está em conformidade com o Juramento
Hipocrático (juramento feito pelos profissionais médicos que devem
honrá-los até o fim das suas vidas) e outros códigos de ética. De fato, a
grande maioria dos códigos de ética médica, tanto nacionais quanto
internacionais, rejeitam a eutanásia e o suicídio assistido como práticas
médicas aceitáveis.
- Cometer um erro em uma decisão de eutanásia pode ter
consequências graves e irreparáveis, assim como qualquer erro médico.
Portanto, é fundamental estabelecer salvaguardas adequadas para
proteger os pacientes e evitar abusos. Isso envolve diagnósticos
precisos, conhecimento dos tratamentos disponíveis e uma
compreensão clara das razões pelas quais um paciente solicita a
eutanásia. É crucial que exista um processo rigoroso de tomada de
decisão e acompanhamento para prevenir erros e garantir que a
eutanásia seja realizada apenas em situações legítimas e em
conformidade com critérios éticos estabelecidos. Ao legalizar a
eutanásia, é necessário estabelecer mecanismos eficazes de
monitoramento e fiscalização para garantir que o procedimento seja
realizado com responsabilidade e dentro dos limites estabelecidos.

LISTA DE ARGUMENTOS (A FAVOR)


Fonte:
https://www.google.com/url?sa=t&source=web&rct=j&url=https://repo
sitorio-
aberto.up.pt/bitstream/10216/23878/2/49772.pdf&ved=2ahUKEwje2c
jl_f7-
AhVLq5UCHa8aDkY4ChAWegQIBBAB&usg=AOvVaw0bbzQsclqVmoe9d49
5gPwr e
https://www.google.com/url?sa=t&source=web&rct=j&url=https://revis
tas.comillas.edu/index.php/bioetica-revista-
iberoamericana/article/download/11726/11036/%23:~:text%3DOs%25
20argumentos%2520principais%2520a%2520favor,de%2520maus%252
0usos%2520e%2520abusos.&ved=2ahUKEwi5vJTA_f7-
AhWRupUCHaAnBosQFnoECAcQBg&usg=AOvVaw04HGWCNQW2MNtD7y
iIQ4jr
Fonte:
-Artigos em revistas acadêmicas, como The Lancet, Journal of Medical
Ethics e Journal of Palliative Medicine.
-Publicações de organizações médicas e de saúde, como a Organização
Mundial da Saúde (OMS) e a American Medical Association (AMA).
-Relatórios de comitês e comissões governamentais que analisaram a
questão da eutanásia, como os relatórios da Comissão Nacional de
Controle e Revisão da Eutanásia na Holanda.

Autonomia individual: A legalização da eutanásia respeita o direito


individual à autonomia e à liberdade de escolha. Permite às pessoas
com doenças terminais ou condições médicas irreversíveis e
insuportáveis decidirem sobre sua própria vida e morte.

Alívio do sofrimento: A eutanásia proporciona uma opção para aqueles


que estão sofrendo de forma intolerável e sem perspectivas de melhora.
Permite que eles evitem um prolongamento desnecessário do
sofrimento físico e emocional, garantindo uma morte digna e pacífica.

Empatia e compaixão: A legalização da eutanásia demonstra empatia e


compaixão em relação aos indivíduos que enfrentam condições
médicas extremamente debilitantes. Proporciona uma opção
humanitária para aqueles que não desejam viver em um estado de
sofrimento constante e perda de dignidade.

Redução de custos de saúde: A eutanásia pode ajudar a reduzir os


custos de saúde a longo prazo, especialmente no caso de pacientes
terminais que necessitam de cuidados médicos intensivos e
prolongados. Isso pode permitir a alocação de recursos limitados para
outras áreas da saúde, beneficiando um maior número de pessoas.
Proteção contra abusos: Ao legalizar e regulamentar a eutanásia, é
possível estabelecer salvaguardas e protocolos estritos para garantir
que a prática seja realizada de forma ética e responsável. Isso ajuda a
proteger os indivíduos vulneráveis e evita possíveis abusos.

Igualdade de tratamento: A legalização da eutanásia garante que todos


os indivíduos tenham acesso igual a essa opção, independentemente
de sua condição socioeconômica. Evita a disparidade entre aqueles que
podem pagar por opções de fim de vida dignas e aqueles que não
podem.

Redução do sofrimento: Pesquisas demonstraram que a eutanásia pode


aliviar o sofrimento de pacientes terminais de forma significativa. Um
estudo publicado no Journal of Medical Ethics descobriu que pacientes
que optaram pela eutanásia relataram menos dor e desconforto em
comparação com aqueles que não tiveram essa opção.

Demanda da população: Pesquisas de opinião pública mostram que há


um apoio significativo da população à legalização da eutanásia. Por
exemplo, um estudo realizado em 2019 na Bélgica revelou que cerca de
86% dos belgas apoiam a legalização da eutanásia.

Experiência internacional: Países como Holanda, Bélgica e Canadá têm


legislações que permitem a eutanásia em certas circunstâncias. Dados
desses países mostram que a eutanásia pode ser realizada de forma
segura e bem regulamentada, sem abusos generalizados. Essas
experiências internacionais podem ser utilizadas como referência para a
implementação de políticas semelhantes em outros lugares.

Benefícios econômicos: Alguns estudos indicam que a legalização da


eutanásia pode resultar em economia significativa nos gastos com
saúde. Por exemplo, uma análise publicada no New England Journal of
Medicine mostrou que a eutanásia legalizada na Holanda resultou em
uma redução nos custos de cuidados de fim de vida, principalmente
devido à diminuição do tempo de internação hospitalar e ao uso de
tratamentos paliativos menos dispendiosos.

Proteção dos direitos individuais: A legalização da eutanásia pode ser


vista como uma forma de proteger os direitos individuais e a autonomia
dos pacientes. Um estudo publicado na revista The Lancet revelou que
a maioria dos pedidos de eutanásia vem de pacientes com câncer em
estágio terminal que desejam evitar um sofrimento prolongado e perda
de dignidade.

- A discussão em torno do direito de uma pessoa escolher morrer é


complexa e envolve considerações éticas, legais e sociais. A defesa
desse direito baseia-se no princípio da autonomia individual e no
respeito à dignidade humana.
Argumenta-se que uma pessoa autônoma, responsável e consciente
deve ter o direito de decidir sobre sua própria vida, incluindo a escolha
de encerrar seu sofrimento por meio da eutanásia. Acredita-se que
restringir essa escolha seria uma interferência injustificada em sua
autonomia e liberdade.
No entanto, é importante equilibrar o direito individual com a proteção
de interesses públicos e coletivos, bem como a preservação dos valores
éticos e sociais fundamentais. O Estado tem a responsabilidade de
garantir a segurança e o bem-estar de seus cidadãos, inclusive
protegendo os mais vulneráveis e evitando abusos.

- É correto afirmar que em alguns países europeus, como Bélgica,


Países Baixos, Luxemburgo, Alemanha e Espanha, a eutanásia
voluntária é legalizada e não é considerada homicídio quando realizada
a pedido de um doente consciente e com capacidade mental
preservada. Esses países estabeleceram legislações específicas e
critérios rigorosos para permitir a prática da eutanásia sob determinadas
circunstâncias e com salvaguardas adequadas para proteger os direitos
dos pacientes.
A legalização da eutanásia voluntária nesses países é resultado de um
debate social e político, considerando questões éticas, direitos
individuais e o alívio do sofrimento. No entanto, é importante ressaltar
que cada país possui suas próprias leis e regulamentos em relação à
eutanásia, e essas leis podem variar em termos de requisitos e
restrições.
Cabe mencionar que a legalização da eutanásia voluntária em alguns
países não significa que seja uma prática amplamente aceita ou
legalizada em todo o mundo. A eutanásia continua sendo um tema
controverso e sujeito a diferentes perspectivas, leis e regulamentos em
diferentes países e culturas ao redor do mundo.
- É verdade que existe uma diferença entre o suicídio assistido e a
eutanásia em termos da interação direta do médico. No suicídio
assistido, o médico fornece os meios necessários para o paciente tirar a
própria vida, enquanto na eutanásia o médico é diretamente
responsável por administrar a substância letal.
Do ponto de vista ético, as opiniões podem variar. Alguns argumentam
que não há diferença grande entre as duas práticas, pois as duas ocorre
a intenção de pôr fim à vida de uma pessoa. Outros podem fazer
distinções com base na natureza da ação do médico.
É verdade que o suicídio assistido tem sido mais aceito no contexto
norte-americano, especialmente em alguns estados dos Estados Unidos
onde foi legalizado. Essas leis têm surgido como resultado de debates e
reflexões sobre autonomia individual, direitos de escolha e alívio do
sofrimento. É importante ressaltar que a aceitação e legalização dessas
práticas podem variar em diferentes países e culturas ao redor do
mundo, e cada país tem suas próprias leis e regulamentos em relação a
essas questões.
- Tom Beauchamp é um filósofo e bioeticista conhecido por suas
contribuições para o principialismo, uma abordagem ética que se baseia
em princípios morais fundamentais, como o respeito à autonomia, a não
maleficência, a beneficência e a justiça. De acordo com Beauchamp,
um argumento central a favor da eutanásia e do suicídio assistido é o
alívio do sofrimento de uma pessoa que expressa o desejo de ser
morta, desde que sejam cumpridas algumas condições.
Essas condições incluem o estado clínico do paciente sendo
extremamente penoso, a falta de controle eficaz da dor, o paciente
fazendo um pedido informado e um médico disposto a realizar o ato de
eutanásia. Essas condições refletem a preocupação com o alívio do
sofrimento e a proteção da autonomia do paciente.
No entanto, é importante observar que o debate em torno da eutanásia
e do suicídio assistido é complexo e abrange uma ampla gama de
perspectivas éticas, morais, religiosas, legais e sociais. Diferentes
estudiosos e profissionais de saúde podem ter opiniões divergentes
sobre o assunto, e as leis e regulamentos podem variar em diferentes
países e jurisdições.
- É verdade que, em muitos casos, o desejo de eutanásia está
relacionado não apenas com a dor física, mas também com o
sofrimento emocional e psicológico insuportável que uma pessoa está
enfrentando. Para algumas pessoas, a visão de continuar vivendo
nessa condição sem perspectivas de melhora pode ser extremamente
angustiante.
O debate sobre a eutanásia envolve considerações éticas, morais,
religiosas, legais e sociais complexas. Diferentes pessoas têm opiniões
diferentes sobre o tema, e as legislações variam entre os países. É
fundamental promover discussões informadas e cuidadosas sobre a
eutanásia, levando em conta uma variedade de perspectivas, a fim de
encontrar abordagens que equilibrem o respeito à autonomia do
indivíduo com a proteção dos valores e princípios éticos da sociedade
como um todo.
- A valorização da autonomia do paciente implica na obtenção do
consentimento informado, livre e esclarecido antes de qualquer
intervenção médica. Isso significa que os profissionais de saúde devem
garantir que os pacientes tenham informações adequadas sobre sua
condição médica, os possíveis tratamentos disponíveis, seus benefícios
e riscos, assim como as alternativas existentes. Com base nessas
informações, o paciente deve ter a liberdade de tomar uma decisão
informada e expressar sua vontade em relação ao tratamento proposto.
Em resumo, a valorização da autonomia do paciente é essencial para
garantir que as decisões médicas sejam tomadas em consonância com
os desejos, valores e preferências individuais do paciente, desde que
isso não viole os direitos de terceiros e esteja dentro dos limites éticos e
legais estabelecidos.
- O ponto de vista expresso por Tiago Rego (gerente de saúde), destaca
a importância da despenalização da eutanásia como uma opção para
pessoas que estão enfrentando doenças terminais prolongadas,
sofrendo e experimentando perda de capacidades físicas e mentais. Ele
argumenta que essa opção permite que essas pessoas tenham uma
escolha sobre o fim de sua vida, preservando assim sua dignidade
humana.
Argumenta-se que a despenalização da eutanásia não obriga ninguém
a optar por ela, mas sim oferece uma opção adicional para aqueles que
mais necessitam. Isso implica que a decisão de buscar a eutanásia
seria uma escolha individual, tomada com base na avaliação pessoal do
sofrimento e da perda de qualidade de vida enfrentados pela pessoa.

PERGUNTAS (CONTRA)

1. Descriminalizar a eutanásia faz a família pensar na possibilidade de


considerar a ideia da morte de seus entes queridos, será que realmente
queremos perdê-los?

2. Se for cometido um erro em uma decisão de eutanásia, seria


irreversível se a eutanásia for legalizada, nenhum paciente poderá dizer
que um erro foi cometido um erro diagnóstico com essas circunstâncias,
qual a melhor opção viver mais quando se está cansado de viver ou
perder a vida quando se ainda deseja viver?

3. Todos tem direito de viver com dignidade até o fim da vida, mesmo
nas mais difíceis situações os cuidados paliativos devem proteger a
dignidade do paciente. Porém a eutanásia deixa tudo isso de lado e vai
contra isso não iria contra a dignidade que todo paciente tem direito de
ter?

PERGUNTAS QUE IREMOS FAZER PARA O


OUTRO GRUPO
1. Porque a eutanásia não tem previsão de legalização no Brasil se
ela visa o alívio da dor e do sofrimento que são considerados
insuportáveis pelo paciente, respeitando a liberdade individual e o
respeito pela sua autonomia?

2. Desde que a legalização passou a valer no Canadá, o número anual


de mortes por eutanásia saltou de 1.018 em 2016 para 10.064 em 2021,
com esse aumento como vocês podem afirmar que a eutanásia é um
procedimento ruim?

3. No Brasil a eutanásia é considerada como crime sendo que


mundialmente essa ação já ajudou milhares de pessoas, quais são os
motivos do nosso país estar negando a eutanásia?

4. Ninguém é forçado a permanecer vivo, então a eutanásia é algo


necessário para que os pacientes não sejam forçados a permanecer
vivos sendo "ligados" a máquinas.
Nem a lei nem a ética médica exigem que "tudo seja feito" para manter
a pessoas viva. A insistência, contra a vontade do paciente, de que a
morte seja adiada por todos os meios disponíveis é contrária à lei e à
prática. Também é cruel e desumano.
Sendo assim, se a pessoa que é depende de aparelhos, não consegue
viver sua vida livremente, não tem mais a vontade de viver, pois sabe
que sua vida não será nunca mais a mesma, por que então não dá a ela
a chance de ter seu pedido atendido?

5. Com base em estudos científicos, constatamos que a eutanásia


pode ser uma opção viável para aliviar o sofrimento insuportável de
pacientes em estado terminal. Pesquisas demonstram que uma
porcentagem significativa desses pacientes experimenta dor crônica
intensa, sintomas psicológicos debilitantes e perda da qualidade de
vida. Diante desses dados, não seria anti ético e cruel negar-lhes o
direito à eutanásia, que pode oferecer um fim compassivo a seu
sofrimento?

FUNÇÃO DE CADA PARTICIPANTE

Esther e Bruna- São as debatedoras e serão responsáveis em


apresentar os argumentos na hora do debate.
Lucas e Guilherme- Serão os juízes e irão avaliar os argumentos de
ambos os grupos durante o debate.
Milena e Raphaella- Irão fazer o diário de bordo, onde deverá conter
todas as informações do debate e de processo.
Nicole e Kauê- Foram responsáveis em pesquisar e separar os
principais argumentos do grupo a favor e contra.

DATAS

16/03- O grupo discutiu as habilidades individuais de cada membro e


presenciou uma atividade com rodízio de estações. Durante uma
atividade, foram realizados exercícios variados e houve a leitura de um
poema relacionado à bioética, o que deu uma ampla visão de
informações sobre esse tema e as questões relacionadas a ele.
06/04- Durante o trabalho em grupo, foi realizada uma pesquisa dos
argumentos relacionados ao tema em discussão. Em seguida, foram
escolhidas o que cada participante se encaixaria para aprofundar a
discussão. Também foi feita a seleção dos temas finais, abordando
argumentos a favor e contra. Essa abordagem facilita o trabalho de
todos, garantindo uma distribuição das tarefas e evitando sobrecargas
individuais. Isso permitiu que cada membro do grupo contribuísse de
forma significativa para o debate.
13/04- Durante a discussão, o grupo se desenvolveu a explorar as
questões de bioética. Essa tarefa permitiu uma compreensão mais
aprofundada dos princípios éticos envolvidos e como eles podem ser
aplicados de forma positiva em relação ao tema em questão.
27/04- Na última discussão em grupo com a professora, o foco foi a
preparação dos principais argumentos a serem apresentados pelo
grupo. A professora auxiliou na análise crítica dos argumentos,
destacando pontos fortes e fracos e sugerindo possíveis melhorias. Foi
um momento de troca de ideias e de aprimoramento das propostas do
grupo.
Essa última discussão foi importante para consolidar os argumentos do
grupo e garantir que todos estejam preparados para apresentar seus
pontos de vista de forma coerente e embasada. O diário de bordo
servirá como um registro das vivências e reflexões realizadas durante o
debate.

REGISTRO DAS RESPOSTA DA ROTAÇÃO POR


ESTAÇÕES

1. A bioética é uma disciplina que trata de questões morais


relacionadas a vida humana, animal e ambiental.

2. Sustentabilidade é uma característica ou condição de um processo


ou de um sistema que permite a sua permanência, em certo nível,
por um determinado prazo.

3. Aborto, clonagem, engenharia genética, eutanásia, fertilização, uso


de células-tronco, uso de animais em experimentos, suicídio.

4. Argumentos baseados na religião e nas crenças individuais, e


também em vivencias.
5. -Minimizar os efeitos da mudança climática do planeta;
-Reduzir o consumo de energia;
-Eliminar desperdício e preservar recursos naturais;
-Garantir saúde e bem-estar a todos.

6. Testes em animais (eutanásia).

O QUE O PRINCÍPIO DA BIOÉTICA TEM A VER


COM A EUTANÁSIA?

Os princípios da bioética têm uma relação direta com o tema da


eutanásia, pois fornecem uma estrutura ética para abordar questões
relacionadas ao cuidado médico e ao fim da vida. Os princípios da
bioética são eles:

- Autonomia: Este princípio enfatiza o respeito à autonomia e à


capacidade de decisão do indivíduo. No contexto da eutanásia, a
autonomia do paciente é considerada fundamental, pois ele tem o
direito de tomar decisões sobre sua própria vida e morte.
- Beneficência: Esse princípio diz respeito ao dever de agir em
benefício do paciente, buscando promover seu bem-estar e aliviar
seu sofrimento. Na discussão sobre a eutanásia, a questão de
proporcionar um fim pacífico e livre de dor para aqueles que estão
sofrendo é frequentemente considerada uma forma de
beneficência.

- Não maleficência: Esse princípio indica a não causar danos aos


pacientes. Na eutanásia, a preocupação é evitar qualquer
sofrimento necessário ou prolongado, evitando o sofrimento do
paciente.
- Justiça: Esse princípio defende que os serviços de saúde devem
ser distribuídos de forma justa, garantindo um tratamento
igualitário para todos os indivíduos. No entanto, igualdade não
significa dar o mesmo para todos, mas sim fornecer a cada
pessoa o que ela precisa.

RODA DE CONVERSA

Em nossa roda de conversa feita na biblioteca discutimos a importância


que a bioética tem no nosso cotidiano e na nossa vida, ela é uma
ciência que tem como objetivo indicar limites e as intervenções do ser
humano sobre a vida, identificando valores e denunciando possíveis
riscos. Logo após essa conversa onde foi separado um espaço para
cada um expressar sua opinião, nos relacionamos a bioética com as
distopias e a conclusão que a sala chegou em conjunto foi que esse
termo é um subgênero da ficção científica onde uma sociedade vive de
forma precária e sofrida, ou seja, tem ligação direta com os princípios
da bioética porque visa exatamente essa ideia de valorização da vida e
de um lugar acolhedor para todos os indivíduos do planeta, sem quebrar
as leis da natureza humana.

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