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CADERNO BIO DIREITO

Aula 14/02/2022

ÉTICA- Ato binário, conjunto de relações humanas onde busca o objetivo, um


bem querer pessoal sem com isso olvidar (esquecer) dos interesses da
sociedade.
Ë uma conduta pessoal, pensando na preservação da sociedade, no todo.

BIOÉTICA – É a ética da vida, ramo da ciência, do conhecimento humano que


se preocupa com a vida, de maneira geral, seja a vida do ser humano, dos seres
vivos. Podemos entender que a bioética se divide em dois grandes
agrupamentos, sendo eles o a Macrobioética e a Microbioética

Macrobioética – se preocupa com a vida de maneira geral, planetária, já a micro-


bioética é uma fração da primeira, ou seja, um fragmento que se preocupa com
a vida humana. Preocupa tão somente com o ser humano.
Principalmente quando esse ser humano coloca seu corpo para estudo

Macrobioética abraça o todo, como os animais, as plantas.


Os animais também tem alma, só não possui cognição, racionalidade.

A microbioética é a ética da vida humana

CONCEITO DE BIODIREITO- Basicamente Biodireito seria a positivação das


normas que regulam a Bioética.
Biodireito é um conjunto de leis positivadas, que visam estabelecer a
obrigatoriedade e observância, dos mandamentos bioéticos e, ao mesmo tempo,
é a discussão sobre a adequação sobre a necessidade de ampliação ou restrição
dessa legislação.

PRINCIPIOS NO BIODIREITO

Ideias norteadoras, para que vamos cumprir e respeitar dentro do Biodireito

Há 4 Princípios principais no Biodireito são eles: Autonomia, Beneficência,


Justiça e Sacralidade da vida humana.
Também há 5 Princípios Comuns a Macrobioética, são eles: Ubiquidade,
Cooperação entre os povos, desenvolvimento sustentável, precaução e
prevenção.

No que tange ao Princípio da Autonomia ou do consentimento informado,


podemos afirmar que se refere a capacidade de autogoverno do ser humano, de
tomar suas próprias decisões, bem como do cientista saber ponderar, avaliar e
decidir sobre qual método ou qual rumo deve dar a pesquisa para atingir os fins
desejados.

No princípio da autonomia, o centro das decisões deve deixar de ser apenas


o médico e passar a ser do médico em conjunto com o paciente. Tal princípio
está ligado diretamente ao livre convencimento e consentimento do paciente na
medida em que deve prestar sempre informado em suma o individuo tem o direito
de fazer o que quiser desde que, para exercitar essa liberdade, tenha completa
informação para que o seu consentimento seja realmente livre e consciente. Este
principio é considerado o principal dentro da bioética.

O Princípio da Autonomia ou do Consentimento Informado - requer que os


indivíduos capacitados deliberarem sobre suas escolhas pessoais, devam ser
tratados com respeito pela sua capacidade de decisão. As pessoas têm o direito
de decidir sobre as questões relacionadas ao seu corpo e à sua vida. Quaisquer
atos médicos devem ser autorizados pelo paciente.
Ao paciente deve ser dado o poder de tomar as decisões relacionadas ao seu
tratamento

Princípio da Beneficência – Principio que estabelece que com o paciente só


pode ser feita o bem, determina
O principio da beneficência esta intimamente ligado ao juramento de Hipócrates
que diz: "aplicarei os regimes para o bem dos doentes, segundo o meu saber e
a minha razão, e nunca para prejudicar ou fazer o mal a quem quer que seja"

Portanto, temos que o princípio da beneficência é a ponderação entre riscos e


benefícios, tanto atuais como potenciais, individuais ou coletivos,
comprometendo-se com o máximo de benefícios e o mínimo de danos e riscos
Também é possível identificar este princípio com o princípio da não
maleficência, uma vez que ordena aos médicos e cientistas que se isentem de
qualquer atividade q venha, ou possa vir, a causar um mal ao paciente. Trata-se
de proibir condutas que apesar de serem conhecimento novo ou gerar alguma
descoberta revolucionária, sejam igualmente capazes de gerar algum malefício
ao paciente.

Princípio da sacralidade da vida e dignidade da pessoa humana


este princípio se escora na lição de “Kant "para quem o ser humano é um fim e
nunca um meio assim, o princípio privilegia a vida como bem último, tal princípio
fortaleceu-se apos as atrocidades havidas na segunda guerra mundial onde
experimentos foram realizados com seres humanos, inclusive, levando-os a
morte, portanto com total desprezo pela vida

Trata-se de respeitar a vida, decorrência lógica do principio da dignidade da


pessoa humana, que considera o ser humano como valor em si mesmo
Assim, não se justifica a causa do sofrimento e da dor desnecessária, a
imputação de um ônus superior ao que a pessoa possa suportar, ainda que, por
decisão sua, mesmo para a realização de pesquisas ou qualquer atividade
cientifica. Combate-se aqui a consideração do homem como objeto, como "uma
coisa" a favor da compreensão da vida humana como algo sagrado, intangível.

Este princípio esvazia a beneficência, a autonomia, na medida em que a


proteção da vida é de maior valor do que a vontade do paciente.

AULA DIA 07/03/2022


Princípio da Justiça

Este principio tem conotação diferenciada dentro da temática do Biodireito


porquanto deve ser dividido em 3 questões básicas:
1- o ônus do encargo da pesquisa,
2- a aplicação dos recursos destinado à pesquisa e
3- a destinação dos resultados práticos obtidos destas pesquisas

Cumpre ressaltar acerca do primeiro ponto que os membros da sociedade


mundial colaboram na medida de suas forças com a manutenção das pesquisas
e da aplicação dos resultados. Já pelo segundo tópico implica-se na distribuição
justa e equitativa dos recursos financeiros e técnicos da atividade científica e dos
serviços de saúde.
Aqui é importante frisar que não se trata de buscar uma solução apenas para os
problemas do "primeiro mundo", mas também para a busca de soluções para
problemas típicos dos países subdesenvolvidos.

Por fim, entende-se aqui que a solução deve ser aplicada de forma igualitária
para todos os membros da espécie humana, não devendo existir distinção em
função de classe social ou capacidade econômica daquele que necessita de
tratamento médico.

Explicação: obrigação, quem é o autor que vai contribuir para bancar a pesquisa,
quem vai dar o dinheiro
2º quem aplica, quem vai cuidar da grana, quem administra a pesquisa ou a
solução
3º quem vai ser beneficiado

EXEMPLO COVID.

Países que encontraram a solução da vacina, conjunto de ciências juntos,


inclusive algumas pessoas que se dispuseram como cobaias, isso se iniciou com
países de primeiro mundo.

Pelo principio da justiça essa solução deve beneficiar todo o mundo, e não
somente aquele país ao qual achou a vacina.
O principio da justiça no Biodireito, é arrecadar o recurso, investir na ideia com
o recurso arrecadado a solução deve-se dividir ao mundo todo.
A solução é dada a todos e não somente a aquele país que teve um investimento
maior.

Principio da Ubiquidade (meio ambiente) no Biodireito

É princípio mais afeito ao direito ambiental, contudo, comum ao Biodireito


Pensando no bem ambiental podemos observar que ele é um bem onipresente,
de forma que uma agressão ao meio ambiente em determinada localidade é
capaz de trazer reflexos negativos a todo o planeta terra consequentemente a
todos os povos e a todos os indivíduos, não só para os membros da espécie
humana, mas para todas as espécies que habitam o planeta.
No Biodireito o princípio quer informar que o direito ao patrimônio genético da
humanidade, enquanto espécie, é também onipresente, de forma que se deve
preservar, a qualquer custo, a manutenção das características essenciais da
espécie humana.
Assim a aplicação do princípio se encerra no impedimento de experimentações
científicas em células germinais humanas, as quais, uma vez alteradas poderiam
trazer mutações indesejáveis para toda a espécie humana
O princípio da ubiquidade se preocupa com as gerações futuras.

Explicação:
No Biodireito toda experimentação científica que poderá atingir outras gerações
será proibida pelo principio da Ubiquidade

Princípio da Cooperação entre os povos

Este princípio se arvora no principio da ubiquidade seus fundamentos estão lá,


portanto tal princípio demonstra a necessidade proteção global contra
experimentações indevidas, sobretudo que envolvam alteração de células
germinais humanas.
Este princípio também decorre do princípio da justiça, porquanto a cooperação
compreenda a contribuição com recursos para experimentações medico
cientifica bem como igual acesso aos resultados das pesquisas

É necessidade do livre intercâmbio de experiências científicas e do mútuo auxílio


tecnológico e financeiro entre os países, a fim de facilitar a solução dos
problemas ligados ao Biodireito e problemas ao meio ambiente.

Principio da preservação da espécie humana

Este princípio funciona como se transpusesse para o Biodireito o princípio do


direito ambiental do desenvolvimento sustentável. Assim, o ser humano é livre
para realizar as pesquisas que julgue útil para seu aprimoramento enquanto
espécie, sem, entretanto, esquecer-se de sua responsabilidade perante as
futuras gerações o que implica no dever de preservação das características
essenciais da espécie humana impondo-se limites objetivos às experimentações
científicas que sejam capazes de alterar o ser humano não apenas como
indivíduo, mas também enquanto espécie. Por fim, registre-se que tal princípio é
uma decorrência lógica dos princípios da dignidade humana e da sacralidade da
vida.

Princípio da prevenção e da precaução

Este princípio comum ao direito ambiental vai estabelecer, no Biodireito, a


implicação da impossibilidade de se efetuarem toda e qualquer pesquisa até que
se comprovem a inexistência de consequência maléfica, direta ou indiretamente,
para o ser humano. Este é o princípio precaução. Já o princípio da prevenção
estabelece a necessidade de haver pesquisa científica, somente podendo ser
realizada se existirem meios de impedir a sua irreversibilidade e, neste caso, os
membros das equipes envolvidas com a pesquisa em questão são obrigados a
tomar todas as medidas possíveis e necessárias para impedir que ocorram
problemas decorrentes da pesquisa a ser realizada.

Princípio da vida humana digna

Há autores que defendem como princípio Bioético o da vida humana digna.

A doutrina, ao discorrer sobre este princípio, se acotovela, porquanto não há


posição unanime. Para uma parte da doutrina somente haveria vida digna para
aqueles que de fato gozam de dignidade em suas vidas diárias. Pra esta
corrente, pessoas em estado de miserabilidade, com saúde precária, moradia
indigna, sem alimentação etc.
NÃO TEM UMA VIDA DIGNA.
Para os defensores do abortamento e da eutanásia esta doutrina dá azo aos
argumentos. Muitos estudiosos, teóricos "consideram ADMISSÍVEL o sacrifício
de vidas humanas quando estas não possuem condições iguais aos demais
homens, como por exemplo as pessoas excepcionais e idosos inconscientes,
sendo certo que o debate é candente. Não obstante, toda vida humana, por si
só, já é um componente que confere dignidade àquele que a possui, mesmo
porque não há uma resposta concreta para se definir o q é uma vida com
qualidade.

AULA BIODIREITO – Aula Presencial – 14/03/22

PRINCÍPIOS PRECAUÇÃO
PREVENÇÃO
DIFERENÇA:

Precaução – pré cuidado – precisa-se observar mais cautela anterior, deve se.
Verificar o que irá fazer a título de pesquisa médica não causará dano ao
paciente. Deve-se verificar q não haja danos ou não ao paciente.

Prevenção – olhando para o paciente precisa verificar o ato que será realizado
no paciente poderá ser reversível, possibilidade de reversão no tratamento que
será realizado. Não pode haver causa de irreversibilidade.

RAMO AUTÔNOMO – Biodireito como ramo autônomo do direito vai cuidar das
questões que envolvam pesquisas médico científica e o paciente, no ponto de
criar dispositivos legais que regulem esta relação.
Mesmo como ramo autônomo o biodireito se relaciona com outras áreas da
ciência bem como outras disciplinas do próprio direito,
Veja o biodireito e direito constitucional, onde este último oferece redações
jurídicas constitucionais que auxiliam o biodireito. O princípio da dignidade da
pessoa humana tem verdadeira interface com os princípios da autonomia,
beneficência, sacralidade da vida, e não maleficência entre outros. Já no direito
penal podemos extrair da relação com biodireito, os tipos penais que
criminalizam as condutas irregulares ocorridas na relação profissionais da saúde
e paciente.
No direito administrativo podemos observar o diálogo entre este e o Biodireito
quando normas são criadas para regular abertura funcionamento ou fechamento
de crimes ou equipamentos de saúde voltados a pesquisa médico cientifica.

Explicação

Direito constitucional da subsídios fundantes para o biodireito – Exemplo art. 5º

Direito Penal – Um crime que ocorre na conduta dentro do biodireito – Exemplo


Lesão Corporal.

Direito ADM. Montagem de uma Clínica – deve-se observar a lei sanitária, leis
administrativas, fiscalizações, são regras que precisam ser observadas para a
tramitação do processo de abertura. – se houver problema em algum
procedimento médico, poderá pedir a cassação do CRM através de forma
administrativa – pelo Conselho Médico.

AULA BIODIREITO - 21/03/22

Biodireito e Direito Civil – Nesse particular, o biodireito se relaciona na medida


em que é o direito civil quem vai estabelecer as possibilidades de reparação de
que eventuais danos oriundos de erros médicos. Assim indenizações,
reparações civis são objeto de estudo na correlação biodireito – Direito Civil.

Exemplo: Mulher que se propõe a cirurgia estética, objeto de pesquisa cientifica


inicial, onde no processo cirúrgico decorre danos a sua saúde em decorrência
de desdobramentos previsíveis pela equipe médica. Como não fora instruída,
orientada, portanto, violentando seu princípio de autonomia, caberá a reparação
do dano, sendo possível busca- lá nas 3 esferas, ou seja, Administrativa (A
possibilidade de perda de autorização -suspensão ou até cassação- para o
exercício da profissão)

Na esfera cível (indenizações pecuniárias – dinheiro – para amenizar o dano).


Na esfera penal (a verificação de eventual tipo penal para o enquadramento e
responsabilização.

O Biodireito também se relaciona com outras ciências: a filosofia quando com


esta aprofunda o conceito de valorização da vida; sociologia quando concorre
com esta no cuidado e na preocupação com o ser humano; por fim, com a
religião quando está debate e esmiúça a sacralidade da vida.

Gerações ou dimensões dos Direitos

1-Divergencia conceitual

A doutrina se divide a cerca da nomenclatura geração x dimensão. Aqueles que


sustentam como geração apontam que os direitos vão evoluindo e ampliando ao
longo dos tempos. Não obstante, a crítica que se faz é que a ideia de gerações
pressupõe a superação de uma inicial pela posterior, fato que não ocorre pois os
direitos havidos numa geração se prolongam para as futuras.
Já a dicção dimensão pressupõe o surgimento de um direito que pode alcançar
as futuras dimensões, portanto, não trazendo a ideia de superação.

2 – Dimensões dos Direitos

Kasel Vasak, apresenta em 1979 a teoria da triangulação dos direitos


fundamentais inspirado no lema da revolução francesa (Liberdade, Igualdade e
fraternidade). Assim, os direitos seriam:

1º geração – São os direitos de liberdade em sentido amplo.


São direitos que pressupõe um não fazer do Estado, ou seja, este deve-se abster
de intervir nas liberdades individuais (vida, igualdade, propriedade, intimidade,
etc).
Já os direitos de 2º geração compõe os direitos de igualdade sentido amplo
(direitos econômicos, sociais e culturais), cujo adimplemento impõe ao poder
público a satisfação de um dever positivo, é um fazer do estado. São direitos
previsto aqui a educação, a saúde, a previdência etc.
Os direitos de 3º geração são os chamados direitos da comunidade portanto,
tendo como destinatário todo o gênero humano, como os difusos e coletivos,
aceitando-se na fraternidade ou solidariedade. São direitos o meio ambiente
ecologicamente equilibrado, ao desenvolvimento, da paz entre outros.

A doutrina tem consenso em relação a estes 3, contudo ha autores que


enxergam outras dimensões.

No Brasil, Paulo Bonavitz fala na 4º geração de direitos que seriam resultantes


da globalização. São os direitos: democracia, pluralismo, informação e como
defende Norberto Bobbio – Bioética relacionada com o (biodireito)

Explicação

Correlação com Direito Civil – indenização para reparação dos erros médicos –
planos de saúde Documentos importantes para juntar na ação – relatório médico
e contrato do plano de saúde.

Filosofia – ciência que busca analisar de maneira crítica sobre as questões da


vida, quem sou, pra onde vou, seja qual for a idade, essas indagações permeiam
a mente do ser humano

Dialoga com a sociologia – quando o objeto é o ser humano

Dialoga com a religião – religião através de instrumento de sacralidade – que é


a vida – não com a religião como instrumento divino, mas no campo de olhar a
vida como algo sagrado.

3 Dimensões do Direito – Liberdade – Igualdade – Fraternidade

1º Dimensão – Liberdade (Individual) – Estado não pode proibir – estado não


pode intervir na vida particular do ser humano
2º Dimensão - Igualdade – Direitos Sociais - Aqui nessa dimensão o Estado deve
e tem a obrigação de fazer, espera do estado que atenda as necessidades
básicas de saúde, educação, trabalho, previdência.

3º Dimensão – Fraternidade – Dimensão Coletiva – De preservar os interesses


coletivos – direito do consumidor, dimensão coletiva de toda uma sociedade,
direito ao meio ambiente equilibrado.

4º Dimensão – Direito Global

O Biodireito está na 4º dimensão que é o direito global, um direito que interessa


a humanidade, a 4º impacta as futuras gerações

Assistir trilogia das cores

TRANSFUSÃO SANGUE

1 - Perspectiva
2 - Posição STF
3 - Conclusão

A religião Testemunha de jeová não aceita transfusão de sangue, pois acreditam


que receber sangue de uma terceira pessoa é imundo, mas meios alternativos
já estão em vigor para substituir o próprio sangue do religioso TJ, máquinas que
bombeiam sangue para o próprio paciente, sem a necessidade de receber
sangue de 3º.

O direito a vida confrontando com o direito da liberdade religiosa,


Direito a vida é direito fundamental – um morto pode lançar mão de um
patrimônio.

O religioso pode dizer q a fé leva a vida eterna, e essa vida posterior é mais
importante que a vida agora.

A questão complica mais qdo esse assunto é tratado com crianças, uma garota
de 12 anos – se o paciente é menor, contata os pais, se houver a recusa dos
pais, deve pedir autorização ao juiz.

Médico – está agindo dentro do estrito cumprimento do dever legal.

O caso concreto se baseia na urgência da vida

Se o paciente está na condição de inconsciência- sem parentes ali para decidir


o médico deve agir para salvar a vida do paciente.

Existem 2 discussões do STF através das vias difusas e originárias


Recurso Extraordinário – via difusa
Ação nasceu em alagoas

A outra por Ação de Inconstitucionalidade – Raquel Dodge - ADI para discutir a


inconstitucionalidade do 146 do CP pode por sangue no paciente Testemunha
de Jeová.

Não há decisão final sobre o tema – mas há elementos que apontoam para a
decisão, o Barroso deu parecer a uma associação que defende o direito do
religioso de recusar a transfusão de sangue.

Hoje no Brasil esse tema esta super dividido, não existe decisão sine qua non.
Deve-se observar o caso concreto.

No caso de orientação médica para transfusão de sangue em menor o Juiz-


Estado sobrepõe a vontade dos pais.

O médico se atenta a vida e não a fé

Prova dilemas de profissionais da saúde x direitos fundamentais


Transfusão de sangue – testemunha de jeová

PODER CONSTITUINTE

Poder constituinte originário – 1º grau ou genuíno, é o poder novo,


revolucionário, não existe amarra, inicial,

Poder Originário
3 Is – Inicial / Ilimitado / Incondicional

Inicia uma nova Ordem


Ilimitada – referente a matéria
Inconstitucionalizada – Revolução Jurídica

Constituições;

1824- Constituição Imperial – Dom Pedro I – Poder Moderador, unitarismo e


absolutismo

1891- Transição da monarquia para modelo republicano / Forma de governo


Republica Federativa – Instituiu o HC/ Introduziu o controle de
constitucionalidade Difuso
1934 - Revolução de 32 – Getúlio assume a presidência – Introduziu o controle
concentrado
1937 – Ditatorial – Presidente Getúlio Vargas
1946 – Final da 2º guerra mundial –

Ato institucional (AI5) – 1968 / editou HC


1988 – Constituição Cidadã – Libertária
Poder Constituído – Executivo/ Legislativo Judiciário – 4º Função MP não está
na constituição, mas se tem como um quarto poder

Controle de Concentrado Abstrato Modelo Europeu


Modelo concentrado – modelo europeu – pode propor ação direto no STF
(originária) valida ou não
No caso de Leis Estaduais – o Controle concentrado é realizado pelos
Tribunais de Justiça
Legitimidade STF
Efeitos – Erga Omnes

União estável homoafetivos – da direito dentro do entendimento sem mudar o


texto da letra da constituição, com efeito erga omnes – logo verdadeiro poder
constituinte difuso. ADI 4.277 / DF

Vai direto ao STF por meio de ADI ou ADPF

No Difuso Modelo norte-america – entra pelo Tribunal e pode chegar no STF –


discussão direto
Poder constituinte difuso – é o poder de alterar o entendimento do texto
condicional sem mudar a grafia, possibilidade de alterar o entendimento
através de ações de Inconstitucionalidade – ADI/ADPF
Aqui todos são legitimados -
Questiona a matéria arguindo a inconstitucionalidade através do Recurso
Extraordinário

Efeito Inter partes

Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:

§ 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:


I - a forma federativa de Estado;
II - o voto direto, secreto, universal e periódico;
III - a separação dos Poderes;
IV - os direitos e garantias individuais.

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