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Bioética:
Termo criado em 1971 pelo oncologista americano Van R.Potter;
Ramo da ciência que se destina a estudar os problemas éticos
gerados pelos avanços nas ciências biológicas e médicas;
Estudo sistemático da conduta humana na área das ciências da vida
e do cuidado da saúde, quando esta conduta se examina à luz dos
valores e dos princípios morais;
O maior mérito da bioética é sistematizar o tratamento de questões
diversas, mas que devem guardar entre si, necessariamente,
princípios e fins comuns;
Biodireito:
Embora pareça que as ciências em geral, ao menos em seu aspecto
investigatório, não devam ter restrições intrínsecas, sempre se
vetaram determinadas práticas, por razões religiosas, éticas ou
culturais, havendo na atualidade uma série de regras que, se não
condicionam o exercício da inteligência, ao menos restringem alguns
experimentos e certas aplicações práticas da medicina;
Cabe ao Direito, por meio da lei, entendida como expressão da
vontade da coletividade, definir a ordem social, na medida em que
dispõe dos meios próprios e adequados para que essa ordem seja
respeitada;
O direito é a regra que uma sociedade se dá.
“É o ramo do direito público que se associa à bioética, estudando as
relações jurídicas entre o direito e os avanços tecnológicos
conectados à medicina e à biotecnologia.” (Maluf, 2020, p.28)
1.3 - Princípios da Bioética e Biodireito.
Princípios da Bioética:
Autonomia: respeito a valores e crenças individuais, dele resultando a
exigência do consentimento livre e informado dos pacientes.
Beneficência: obrigação de não causar dano, ampliando os benefícios
e reduzindo os riscos.
Não Maleficência: contém a obrigação de não causar dano intencional.
Justiça ou Imparcialidade: tratamento igualitário aos que se encontram
em iguais condições.
Princípios do Biodireito:
1.6 - Biossegurança:
A Lei 11.105/2005 busca assegurar o direito ao meio ambiente
ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo essencial à
sadia qualidade de vida;
A Lei nº 11.105/2005 veio regulamentar os incisos II, IV e V do
parágrafo 1º do art. 225 da Constituição Federal, bem como
estabelecer normas de segurança e mecanismos de fiscalização de
atividades que envolvam organismos geneticamente modificados e
seus derivados. Ela também criou o Conselho Nacional de
Biossegurança e reestruturou a Comissão Técnica Nacional de
Biossegurança. Além disso, ainda dispôs sobre a Política Nacional
de Biossegurança;
A Lei nº 11.105/2005 inovou o sistema jurídico de proteção
ambiental pátrio ao dispor expressamente sobre o princípio da
precaução, adotando-o em seu primeiro artigo. A finalidade
do princípio da precaução é a proteção ambiental através da
cautela. Sua definição consiste em aplicar medidas precautórias em
casos nos quais haja risco de significativos impactos ambientais
negativos, mesmo em situações nas quais exista o
desconhecimento científico acerca da sua probabilidade de
ocorrência. Sua aplicação advém, assim, da conjugação da
incerteza científica somada à possibilidade de riscos ambientais
graves.