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 ÉTICA E CIÊNCIA: UM DIÁLOGO NECESSÁRIO

Axiologia se ocupa das relações que se estabelecem entre os seres e o sujeito que os aprecia.
 Valores
- Os valores são herdados por nós.
- A cultura nos antecede e modula os padrões de bons ou maus.
- O resultado dos nossos atos está sujeito às sanções, quer dizer punição ou recompensa.’
 Moral = costumes
- Moral: conjunto de éticas de condutas admitidas em determinada época ou por um grupo de
pessoas.
- Ética: se ocupa da reflexão a respeito das noções e princípios que fundamentam a vida moral. É
indispensável, porque na ação humana “o fazer” e “o agir” estão interligados.
Fazer  competência
Agir  conduta
 Eventos históricos Recentes

 Crimes de Guerra Nazistas


“Experimentos médicos”: injetar pessoas com gasolina e vírus vivos, fazer emersão de pessoas em
água gelada , forçar pessoas a ingerir venenos.
 Código de Nuremberg (1946)
16/23 médicos foram considerados criminosos perante o tribunal militar de Nuremberg por
participar ou deixar participar de tortura sistemática, mutilação e morte de prisioneiros.
1947: “Experimentos médicos permissíveis” foi a base do código de ética.
- 10 princípios:
1) Consentimento voluntário;
2) Experimento tem de ser vantajoso, que não possam ser conseguidos de outra forma e
necessários;
3) Experimentação animal deve preceder a experimentação humana;
4) Todo sofrimento físico ou mental desnecessário deve ser evitado;
5) Não fazer experimento onde a morte ou invalidez permanente é esperado;
6) O grau de risco dos participantes não deve nunca exceder à “importância humanitária do
problema” e deve ser minimizado utilizando “preparações apropriadas” ;
7) Proteger o sujeito de danos mesmo remotos;
8) Experimento conduzido por pessoas cientificamente preparadas;
9) Os participantes devem ter o direito de sair do protocolo ;
10) O cientista deve estar preparado para parar o experimento caso julgue necessário.

 Declaração de Helsinque (da Associação Médica Mundial)


- Conjunto de orientações para clínicos em pesquisa biomédica envolvendo seres humanos.
- A pesquisa envolvendo seres humanos deve estar conforme os princípios científicos da época
atual e baseada em experimentação laboratorial e animal e através da literatura científica.
- Cada procedimento experimental deve ser claramente especificado num protocolo que será
submetido a 1 comitê especial;
- A pesquisa deve ser conduzida e supervisionada por pessoas qualificadas cientificamente;
- A importância do objetivo da pesquisa deve ser ao menos proporcional ao risco do ser humano.
Deve haver uma avaliação dos riscos possíveis em comparação aos benefícios previsíveis.
 O Relatório de Belmont e a lei comum

- Entre 1950-60 os fundos federais para pesquisa cresceram: preocupação com os abusos
biomédicos

- Criação de uma comissão para levantar os princípios éticos para guiar a pesquisa em seres
humanos (1974)
- Em 1979, “Belmont Report – Ethical Principles and Guidelines for the Protection of Human
Subjects”.
-Em 1981, o Departamento de Saúde e Serviços do FDA publicou seus regulamentos baseados nos
princípios de Belmont

Comitê de Ética em Pesquisa: É um órgão consultivo, deliberativo, normativo e educativo,


criado para defender os interesses do participante da pesquisa em sua integridade e dignidade e
para contribuir no desenvolvimento da pesquisa dentro de padrões éticos.
CEP ICS - Em 2013, foi encaminhado à CONEP a solicitação de criação do CEP PP NO
ICS/UFBA. A solicitação foi aprovada através da Carta Circular 209/2013. Em reunião ordinária
deste CEP realizada em agosto de 2014 foi aprovada a solicitação de mudança do nome do CEP
PPgPIOS para CEP ICS.

 Bioética: Origens, fundamentos e princípios

Os avanços da ciência e da tecnologia vêm representando para a humanidade uma verdadeira


revolução. Marca-se assim um dos grandes desafios contemporâneos: usufruir de melhores
condições de vida, maior longevidade, entre tantos outros benefícios e lidar com o risco de
ameaças ao homem e ao planeta, se tais inovações não forem praticadas com consciência,
compromisso social e responsabilidade, buscando minimizá-las.

- Nesse contexto, surge a BIOÉTICA


- Definição: bios (vida) + ethos (relativo à ética);

- Surge como um novo olhar da ética sobre as questões emergentes do mundo tecnológico.

 Bioética (século 20) integração do ser humano à natureza.

Novo Paradigma para a Bioética:


Passa a refletir pró-ativamente sobre novas situações, utilizando um amplo referencial teórico
para dar suporte às suas discussões.

 Origem:

Em 1927, em um artigo publicado no periódico alemão Kosmos, Fritz Jahr utilizou pela
primeira vez a palavra bioética.

Fritz caracterizou a Bioética como sendo o reconhecimento de obrigações éticas, não apenas
com relação ao ser humano, mas para com todos os seres vivos.

No final de seu artigo, Fritz Jahr propõe um “imperativo bioético”: respeita todo ser vivo
essencialmente como um fim em si mesmo e trata-o, se possível, como tal.

A Bioética provoca a inclusão das plantas e dos animais na reflexão ética, já realizada para os
seres humanos. Posteriormente, foi proposta a inclusão do solo e dos diferentes elementos da
natureza.

A visão integradora do ser humano com a natureza como um todo, em uma abordagem
ecológica, é a perspectiva mais recente.

Potter define Bioética a partir da: ética, humildade, responsabilidade, competência


interdisciplinar, competência intercultural e senso de humanidade – para melhor entender a
necessidade de uma aproximação da Bioética com a teoria da complexidade.

 Objetos da bioética

Lida com evidências fatuais que têm por objeto um próximo existente e/ou próximos,
ausentes.

A disciplina trata de temas específicos como:


 nascer/não nascer(aborto);
 morrer/não morrer (eutanásia);
 saúde/doença (éticabiomédica);
 bem-estar/mal-estar (ética biopsicológicas);
 clonagem (ética genética);
 irresponsabilidade perante os pósteros (ética de gerações);
 depredação da natureza extra humana circundante e agressões ao equilíbrio sistêmico das
espécies (ecoética), etc.

Dentre as diversas práticas da bioética, destacam-se atividades terapêuticas em sentido amplo.


Todo e qualquer exercício das relações profissionais de médicos, enfermeiros, dentistas,
psicólogos, nutricionistas, biólogos, fisioterapeutas e demais técnicos especializados em saúde e
doença, bem como os usuários das novas técnicas biomédicas e farmacológicas, tornam-se
destinatários do discurso bioético e ficam, também na condição de pacientes, devendo respostas à
bioética.

 Surgimento e originalidade

A nova disciplina nasce interdisciplinar;

Pesquisas cujos enfoques científicos desencadeiam preocupações inusitadas no seio da


comunidade acadêmica.
 Princípios

- Inicialmente, o princípio de conhecimento moral da razão vulgar do homem.

(Saber distinguir perfeitamente em todos os casos que ocorrem, o que é bom, ou o que é mau, o
que é conforme ao dever ou contrário ao dever, quando, sem ensinar-lhe nada de novo, faz-se-lhe
esperar tão-somente.)

- William Frankena, propôs, em1963, que os princípios são tipos de ação corretos ou obrigatórios.
Estes princípios são deveres (prima facie): a beneficência e a justiça.
- O Relatório Belmont, publicado em 1978, utilizou como referencial para as suas considerações
éticas, a respeito da adequação das pesquisas realizadas em seres humanos, três princípios
básicos: o respeito às pessoas, a beneficência e a justiça .

- Tom Beauchamp e James Chidress (1978), publicaram o livro Principles of Biomedical Ethics,
que consagrou o uso dos princípios na abordagem de dilemas e problemas bioéticos. Estes autores
consideravam quatro princípios: autonomia, não-maleficência, beneficência e justiça  Mantra
do Instituto Kennedy de Ética. O referencial teórico, proposto por Beauchamp e Childress,
serviu de base para o que se denominou de Principialismo (Principlism), a escola bioética baseada
no uso dos princípios como modelo explicativo.

- O Advisory Committee on Human Radiaton Experiments (ACHRE) utilizou os seguintes


princípios éticos básicos para embasar seus experimentos:
 As pessoas não são meios, mas sim fins;
 Não enganar;
 Não inflingir danos ou riscos de danos; promover o bem-estar e prevenir o dano;
 Tratar as pessoas imparcialmente e de maneira igual;
 Respeitar a auto-determinação.

 Ética profissional
 Conjunto de normas de conduta que deverão ser postas em prática no exercício de qualquer
profissão, fazendo com que o profissional respeite seu semelhante quando desempenha seu
trabalho.
 Regula o relacionamento do profissional com sua clientela, visando a dignidade humana e
a construção do bem-estar no contexto sociocultural onde exerce sua profissão.
 Caráter normativo e até jurídico que regulamenta determinada profissão a partir de
estatutos e códigos específicos. Assim temos a ética médica, do advogado, do biólogo, do
fisioterapeuta, do psicólogo, etc.
 As profissões apresentam a ética firmada em questões que ultrapassam o campo
profissional em si. Questões como o aborto, pena de morte, eutanásia, AIDS, por exemplo,
são questões morais que se apresentam como problemas éticos e pedem uma reflexão
profunda do profissional ao se debruçar sobre ela.
 Cada profissional tem responsabilidades individuais e sociais, pois envolvem pessoas
que dela se beneficiam.
 A ética é ainda indispensável ao profissional, porque na ação humana "o fazer" e "o agir"
estão interligados.
O fazer  diz respeito à competência que todo profissional deve possuir para exercer bem
a sua profissão.
O agir  se refere à conduta do profissional assumida no desempenho de sua profissão.
 Individualismo e ética profissional
É uma tendência do ser humano, a defesa, em primeiro lugar, de seus interesses próprios. O
valor ético do esforço humano é variável em função de seu alcance na comunidade. Se o trabalho
executado é só para auferir renda, em geral, tem seu valor restrito.
Por outro lado, nos serviços realizados com amor, visando ao benefício de terceiros, com
consciência do bem comum, passa a existir a expressão social do mesmo.

 Comissão Nacional de Ética em Pesquisa – CONEP


É uma comissão do Conselho Nacional de Saúde (CNS), com a função de implementar as
normas e diretrizes regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos, aprovadas pelo
Conselho.
Tem função consultiva, deliberativa, normativa e educativa, atuando conjuntamente com uma
rede de Comitês de Ética em Pesquisa (CEP) organizados nas instituições onde as pesquisas se
realizam.
A CONEP e os CEP têm composição multidisciplinar com participação de pesquisadores,
estudiosos de bioética, juristas, profissionais de saúde, das ciências sociais, humanas e exatas e
representantes de usuários.
O CEP institucional deverá revisar todos os protocolos de pesquisa envolvendo seres
humanos, tendo a responsabilidade primária pelas decisões sobre a ética da pesquisa a ser
desenvolvida na instituição, de modo a garantir a integridade e os direitos dos voluntários
participantes das pesquisas.
A CONEP deverá examinar os aspectos éticos de pesquisas envolvendo seres humanos em
áreas temáticas especiais, encaminhadas pelos CEP das instituições, e trabalha na elaboração de
normas específicas para essas áreas, dentre elas, genética humana, reprodução humana, novos
dispositivos para a saúde, pesquisas em populações indígenas, etc.
Funciona também como instância de recursos e assessoria ao MS, CNS, SUS, bem como ao
governo e à sociedade, sobre questões relativas à pesquisa em seres humanos.
- Áreas temáticas:
 Genética humana;
 Reprodução humana;
 Fármacos, medicamentos, vacinas e testes diagnósticos novos ou não registrados no
país;
 Equipamentos, insumos e dispositivos para a saúde novos ou não registrados no país;
 Novos procedimentos ainda não consagrados na literatura;
 Pesquisas em populações indígenas;
 Projetos que envolvam aspectos de biossegurança;
 Pesquisas coordenadas do exterior ou com participação estrangeira e pesquisas que
envolvam remessa de material biológico para o exterior.
Os Comitês de Bioética foram criados a partir de uma solicitação de um juiz nos Estados
Unidos que para tomar uma difícil decisão com relação a interrupção de medidas que mantinham
viva uma paciente em coma ( Karen Quinlam, 1976 ).
Com o passar do tempo este tipo de Comitê foi sendo mais utilizado pelos hospitais, na
medida em que o avanço tecnológico da medicina e uma mudança da atitude dos pacientes, que se
tornaram mais conscientes de seus direitos, trouxeram para os médicos problemas que
transcendiam seus conhecimentos científicos e técnicos.
Desde o início ficou claro que questões complexas do ponto de vista moral não poderiam ser
discutidas somente por médicos. Esta é a razão pela qual os Comitês de Bioética são constituídos
por um grupo multidisciplinar: médicos de diferentes especialidades, enfermeiro, assistente social,
advogado (não ligado à instituição para evitar conflito de interesses), psicólogo, fisioterapeuta,
representantes do hospital, comunidade (leigo) e de religiões e de ambos os sexos .
 Atribuições
a) educar a comunidade interna e externa a respeito da dimensão moral ligadas às profissões da
área da saúde;
b) redigir e submeter à administração do hospital normas e diretrizes que visem a proteção das
pessoas , tanto pacientes como profissionais da saúde e membros da comunidade;
c) oferecer consultoria a todos os profissionais e pacientes ou seus representantes, que necessitem
que um conflito de natureza moral, seja equacionado ou como apoio psicológico quando de uma
tomada de decisão difícil do ponto de vista moral.
 Não são atribuições de um Comitê de Bioética:
a) oferecer apoio jurídico a qualquer das partes envolvidas em conflito de ordem moral ou legal;
b) definir normas de ação profissional , por ser um órgão consultivo;
c) analisar problemas socioeconômicos da instituição, embora possa fazer sugestões de alocação
de recursos escassos, analisando a matéria estritamente do ponto de vista moral.
 Os casos mais frequentes para consideração dos comitês de bioética:
a) conflitos de conduta, quando pelo menos dois caminhos técnica e cientificamente corretos mas
com repercussões morais distintas podem ser seguidos;
b) suspensão de tratamentos que impliquem na morte do paciente, p. ex. retirada do respirador dos
pacientes em coma irreversível;
c) conflitos entre a vontade das partes: paciente, sua família e equipe de saúde;
d) ordens de não reanimar;
e) mal formações congênitas: interrupção de gravidez ou “não investimento” no paciente;
f) problemas de confidencialidade e privacidade de pacientes da instituição, principalmente os
HIV positivos.

 Metodologia
a) uma clara apresentação dos fatos envolvidos na situação;
b) formulação dos dilemas morais;
c) afastar conflitos pessoais ou legais;
d) apreciar as implicações técnicas/morais de cada um dos caminhos que podem ser seguidos;
e) dar oportunidade a que todos os membros do grupo se manifestem e tentar buscar uma
recomendação que espelhe o parecer consensual do grupo;
f) oferecer uma ou mais alternativas de conduta que sejam eticamente aceitáveis e que
contemplem o melhor interesse do paciente.

 Resolução 196/96
Conjunto de normas e diretrizes responsáveis pela regulamentação dos aspectos éticos em
pesquisas com seres humanos.
Histórico: Tentativas anteriores para o estabelecimento de padrões adequados para o estudo
em humanos :
 Código de Nuremberg (1947);
 Declaração de Helsinque (1964);
 Diretrizes Éticas Internacionais para Pesquisas Biomédicas Envolvendo Seres
Humanos.
Brasil: A primeira tentativa de regulamentar as pesquisas foi através da Resolução N° 01
do Conselho Nacional de Saúde (CNS) no ano de 1988. Após 7 anos, foi criado um outro
documento nacional com normas em pesquisas : a Resolução 196/96.
A elaboração desse documento envolveu uma equipe com representantes de vários
segmentos sociais e profissionais de diversas áreas.
Houveram consultas a cientistas, entidades de pesquisa e à sociedade civil; revisão da
literatura e da legislação brasileira, de diversos países e de organismos internacionais; discussão e
debates internos e externos e, finalmente, a elaboração das normas atualizadas.
Esta Resolução incorpora, sob a ótica do indivíduo e das coletividades, os quatro
referenciais básicos da Bioética: autonomia, não maleficência, beneficência e justiça, entre outros,
e visa assegurar os direitos e deveres que dizem respeito à comunidade científica, aos sujeitos da
pesquisa e ao Estado.
Cumpre as ordens da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 e da
legislação brasileira correlata:
 Código de Direitos do Consumidor
 Código Civil e Código Penal
 Estatuto da Criança e do Adolescente
 Lei Orgânica da Saúde 8.080

 Termos e definições
- Pesquisa em seres humanos;
- Sujeito da pesquisa é o pesquisado, de caráter voluntário, sendo vedada qualquer forma de
remuneração.
- Risco da pesquisa: possibilidade de dano físico, psíquico, moral, intelectual, social, cultural ou
espiritual do ser humano na pesquisa ou dela decorrente.
 Aspectos éticos da pesquisa envolvendo seres humanos
- Respeitar valores culturais, sociais, morais, religiosos, éticos e hábitos e costumes em pesquisa
com comunidades.
- Contar com o consentimento livre e esclarecido do sujeito da pesquisa e/ou seu representante
legal;
- Garantir recursos humanos e materiais para o bem estar do sujeito da pesquisa ;
- Garantir privacidade e confidencialidade, assegurando a não utilização das informações em
prejuízo das pessoas;
- Assegurar ao sujeito da pesquisa os benefícios resultantes do projeto (retorno social, acesso aos
procedimentos, produtos ou agentes da pesquisa);
- Levar em conta, nas pesquisas com mulheres grávidas ou em idade fértil, as conseqüências na
fertilidade, gravidez e amamentação;
- Prevalecer sempre as probabilidades dos benefícios esperados sobre os riscos previsíveis ;
- Comunicar os resultados às autoridades sanitárias sempre que puderem contribuir para melhoria
da condições de saúde comunitária, preservando a imagem do sujeito.
 Consentimento livre e esclarecido
Exige-se que o esclarecimento dos sujeitos se faça em linguagem acessível e que inclua
necessariamente os seguintes aspectos:
 Justificativa, objetivo e procedimentos (porque, para que e como)
 Desconfortos, riscos e benefícios
 Liberdade para retirar-se sem penalização
 As formas de indenização diante de eventuais danos decorrentes da pesquisa.

O termo de consentimento livre e esclarecido obedecerá aos seguintes requisitos:


 Ser elaborado pelo pesquisador responsável, expressando o cumprimento de cada uma das
exigências acima
 Ser aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa
 Ser assinado por todos os sujeitos da pesquisa ou por seus representantes legais
 Ser elaborado em duas vias, sendo uma retida pelo sujeito da pesquisa ou por seu
representante legal e uma arquivada pelo pesquisador
Riscos e benefícios:
 O pesquisador responsável é obrigado a suspender a pesquisa ao perceber algum risco ou
dano à saúde do participante da pesquisa não previsto no termo de consentimento;
 O pesquisador, o patrocinador e a instituição devem assumir a responsabilidade de dar
assistência integral às complicações e danos decorrentes dos riscos previstos;
 Os sujeitos da pesquisa que vierem a sofrer qualquer tipo de dano previsto ou não no termo
de consentimento, além do direito à assistência integral, têm direito à indenização.
Os riscos serão aceitáveis quando a finalidade de determinada pesquisa justificá-lo, da seguinte
forma:
 Se o benefício for igual ou maior que aquele de outra alternativa já estabelecida
 Se for de grande importância o benefício esperado
 Se a pesquisa oferecer elevada possibilidade de entendimento, prevenção ou alívio do
problema que afeta o sujeito.

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