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PARA A RADIOLOGIA
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I
ÉTICA:
A palavra Ética parece distante das nossas rotinas diárias, mas se entra em nosso “Modo de
Ser”.
O termo Ética é proveniente do vocábulo grego “ethos”, significa “costume”, “maneira
habitual de agir”, “índole”, “conduta de vida”. Ela pode ser entendida como a ciência voltada
para o estudo filosófico da ação, é conduta humana.
A Ética é a parte da Filosofia que estuda a moralidade dos atos humanos; quer dizer,
considera o agir humano enquanto são bons ou maus.
A Ética estabelece um dever, uma obrigação, um compromisso. A Ética antecede códigos,
normas ou leis e analisa a mesma validade destas para o ser humano.
A ética mantém o homem dentro de um padrão de comportamento, ditando-lhe aquilo que
DEVE fazer e aquilo que DEVE evitar fazendo do mesmo homem um bom profissional.
“Aristóteles já dizia que não se estuda Ética para saber o que é a virtude, mas para aprende a
tornar-se virtuoso e bom; de outra maneira, seria um estudo completamente inútil.”
ÉTICA E MORAL:
A palavra moral vem do latim “mos ou mores”, significa “costumes”. Por isso, muitos
utilizam a expressão “bons costumes”, como sinônimo de moral, no sentido de conjunto de
normas ou regras adquiridas por hábito.
A moral se refere, ao comportamento adquirido ou modo de ser conquistado pelo homem.
“A moral é um sistema de normas, princípios e valores segundo o qual são regulamentadas
as relações mútuas entre o indivíduo ou entre estes e o seu meio social, de tal maneira que estas
normas, dotadas de um caráter histórico e social, sejam acatadas por uma livre escolha e
conscientemente por uma convicção íntima e não de uma maneira mecânica, externa ou
impessoal.”
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À medida que as relações com o tempo e lugar variam, exigem com isso, lentas
modificações nas normas de comportamento coletivo. É também a normatização moral dos atos
humanos práticos, dos costumes, dos deveres o homem individual e grupal. Muito ligada aos
valores individuais do ser inserido em sociedade, de onde derivam os valores (individuais) e os
juízos de valores (atribuições que se dá a determinada coisa).
LEI:
Deriva do latim “lex”, que tem a sua origem no verbo “legere, ler”; porque o Juiz romano
lia o texto escrito da Lei ao povo, nos comícios para a sua aprovação. É por tanto norma jurídica
escrita, emanada pelo Poder Publico com carátere binômio: GENERALIDADE (se aplica a
todos) e OBRIGATORIEDADE (a todos obriga).
Lei é um princípio, um preceito, uma norma, criada para estabelecer as regras que
devem ser seguidas, é um ordenamento. Do Latim "lex" que significa "lei" - uma obrigação
imposta. Gramaticalmente lei é um substantivo feminino. Em uma sociedade, a função das leis é
controlar os comportamentos e ações dos indivíduos de acordo com os princípios daquela
sociedade.
No âmbito do Direito, a lei é uma regra tornada obrigatória pela força coercitiva do poder
legislativo ou de autoridade legítima, que constitui os direitos e deveres numa comunidade.
No âmbito constitucional, as leis são as normas produzidas pelo Estado. São emanadas do
Poder Legislativo e promulgadas pelo Presidente da República.
No sentido científico, lei é uma regra que estabelece uma relação constante entre
fenômenos ou entre fases de um só fenômeno. Através de observação sistemática, a lei descreve
um fenômeno que ocorre com certa regularidade, associando as relações de causa e efeito, como
por exemplo, a Lei de Gravitação Universal ou a Lei de Ação e Reação, determinadas por Isaac
Newton.
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II
O SEGREDO PROFISSIONAL
1. CONCEITO
2. SEGREDO (SIGILO)
Segredo é tudo aquilo que deve ser conservado oculto. O segredo fundamenta-se na
confiança, na confidência e na justiça. Sem confiança, não há confidência, pelo menos espontânea
Ao guardar ou revelar um segredo indevidamente, respeitamos ou desrespeitamos a justiça, pois o
segredo pertence ao dono.
3. TIPOS DE SEGREDO
O segredo pode ser dividido em:
• Segredo natural
• Segredo profissional
a) Segredo natural - O segredo natural abrange o que se vem a conhecer sem estar no exercício
de uma profissão.
b) Segredo profissional - é o que se vem, a saber, exercendo sua atividade profissional. Tudo o
que se refere ao cliente está no prontuário. Problemas dos familiares do pasiente, sabidos no
exercício da profissão, fazem parte do segredo. Bem como os problemas dos funcionários e da
instituição onde trabalha.
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Tanto na revelação direta como indireta, a injustiça é praticada da mesma forma e as
responsabilidades jurídica e ética estão presentes.
5. QUANDO E PERMITIDA E QUANDO E OBRIGATÓRIA A REVELAÇÃO DO
SEGREDO
Há situações em que o segredo pode ser revelado e outras em que deve ser manifestado a
quem de direito, podemos ser processados ou ferir a ética revelando ou guardando um segredo.
b) Para evitar um casamento, em caso de enfermidade que possam por em risco um dos cônjuges
ou a prole;
6. ASPECTOS JURÍDICOS
"Art. 154 CP- E crime revelar a alguém, sem justa causa, segredo de que venha a ter
ciência em razão de função, ministério, ofício ou profissão e cuja revelação possa produzir dano a
outrem. Pena, detenção de três meses a um ano ou multa”.
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Art. 388 CPC. A parte não é obrigada a depor sobre fatos:
I - criminosos ou torpes que lhe forem imputados;
II - a cujo respeito, por estado ou profissão, deva guardar sigilo;
III - acerca dos quais não possa responder sem desonra própria, de seu cônjuge, de seu
companheiro ou de parente em grau sucessível;
IV - que colo quem em perigo a vida do depoente ou das pessoas referidas no inciso III.
Parágrafo único. Esta disposição não se aplica às ações de estado e de família.
7. ASPECTOS ÉTICOS
III – Fazer referência a casos clínicos identificáveis, exibir clientes ou seus exames e fotografia em
anúncios profissionais ou na divulgação de assuntos radiológicos em programas de rádio, televisão
ou cinema, e em artigos, entrevistas ou reportagens em jornais, revistas, congressos, simpósios e
aulas, ou em outras publicações legais, salvo se autorizado pelo cliente/paciente ou responsável.
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• Ao se revelar um segredo profissional, desrespeitando a confiança depositada, pode-se ocasionar
grave prejuízo ao bom nome, à honra ou a profissão.
Um paciente, por exemplo, revela ao técnico de radiologia que foi um drogado, mas seus
pais e amigos não sabem. Se o técnico revelar este segredo, comprometera a honra do cliente e a
confiança em si como profissional. Por outro lado, ocultar coisa sabida, que deveria ser revelada,
pode da mesma forma violar a justiça e o direito comunitário.
Um paciente revela ao técnico, sob segredo, que é portador de moléstia contagiosa. Este
segredo não poderá ser mantido, pois está em risco a saúde da comunidade.
III
O PERFIL ÉTICO DO AUXILIAR/TÉCNICO EM RADIOLOGIA:
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• Cumprir a lei, manter a dignidade e a honra da profissão, aceitando os seus princípios
éticos e morais.
• Respeitar a vida humana.
DEONTOLOGIA
IV
ÉTICA PROFISSIONAL:
“Os códigos de ética por si só não tornam melhores os profissionais, mas representam uma
luz e uma pista para o seu comportamento; mais do que ater-se àquilo que é prescrito literalmente,
é necessário compreender e viver a razão básica das determinações”.
O Código de Ética deve ser entendido num contexto maior do que apenas uma série de
artigos e parágrafos que teorizam sobre os direitos e os deveres de uma determinada profissão. A
análise do mesmo deve ser baseada numa visão inter, multi e transdisciplinar, com o intuito de
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permitir que o profissional extrapole o conteúdo teórico, internalizando atitudes e sentimentos
éticos enquanto profissional e ser humano.
O profissional técnico ou tecnólogo em Radiologia, não diferentemente de outros
profissionais, pode contextualizar e integrar o conteúdo do Código de Ética de maneira holística,
ampliando o ângulo de visão. O desafio é discutir o Código de Ética à luz da Bioética, apontando
para uma mudança paradigmática que mostra a necessidade de reforma de pensamento, que visa
refletir sobre a importância da interpretação e vivência da ética e não somente sua teorização.
V
BIOÉTICA:
A Bioética surge com o avanço das ciências biomédicas que trouxeram questões
relacionadas com a vida, que escapam à análise até então existentes.
A Bioética é hoje um chamado a refletir eticamente sobre os avanços tecnológicos
emergentes no campo da vida e saúde. O termo apareceu em 1970, em um artigo do cancerologista
americano Van Rensselaer Potter; intitulado Bioethics, the science of survival e retornado em seu
livro de 1971 Bioethics: bridge to the future. Espantado com o desenvolvimento exponencial do
conhecimento científico, em especial na biologia, e com o atraso da reflexão necessária a sua
utilização, Potter pede a criação de uma nova ciência – uma ciência da sobrevivência – que se
baseia na aliança do ser biológico (bio), com os valores humanos (ética).
Estes assuntos necessitaram de ponderações éticas que até então não haviam sido feitas. Daí
o aparecimento da Bioética (bios=vida; ética=ethos).
De uma forma mais ampla, a bioética é vista como “a análise crítica das dimensões morais
do processo de decisões no contexto da saúde e onde atuam os cientistas e biólogos”.
Vasto é o campo da Bioética, de acordo com vários autores, as análises e reflexões
abrangem principalmente:
• Dimensão social, econômica e política: tem como objetivo estabelecer critérios para que seja
determinada a alocação e distribuição de recursos, bem como tentar reduzir as diferenças
econômicas e sociais dentro de um país ou entre países. Dentre os diferentes assuntos que são
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abordados nessa área da bioética, destacam-se: alocação de recursos financeiros; patentes;
desequilíbrio entre países ricos e pobres e fome;
• Dimensões ecológicas: os principais temas que fazem parte da pauta de discussão da bioética
no campo da ecologia são proteção ao meio ambiente, exploração dos recursos
naturais, desertificação, poluição, extinção de espécies, equilíbrio ecológico, utilização de
animais e plantas em condições éticas, proteção da qualidade de vida dos animais, desequilíbrio
entre países ricos e pobres, problemas nucleares e proteção da biodiversidade;
• Dimensão pedagógica: trata-se da discussão de alternativas que visem uma melhora no ensino
e aprendizagem nas instituições;
III – Realizar pesquisa em ser humano sem que este ou seu responsável, ou
representante legal, tenha dado consentimento, livre e estabelecido, por escrito, sobre a natureza
das conseqüências da pesquisa;
VII – Utilizar-se, sem referência ao autor ou sem sua autorização expressa, de dados
ou informações publicadas ou não;
VIII – Publicar em seu nome trabalho cientifico do qual não tenha participado ou
atribuir-se autoria exclusiva quando, houver participação de subordinado ou outro profissionais,
Tecnólogos/Técnicos/Auxiliar ou não.
VI
SUS
- Pouquíssimos médicos.
- Pouquíssimos hospitais.
- SUDS – Trata de um convênio do INAMPS com os governos dos estaduais e municipais para
elaboração dos artigos 196 ao 200 da Constituição Federal.
- Antes do SUDS e da constituição de 1988 (art. 196 ao 200 CF) só tinha direito a saúde
possuía tinha carteira assinada, trabalho formal.
-Com essa frase no texto constitucional, a saúde deixa de ser um direto só dos trabalhadores com
carteira assinada, para seu um direito de todos independentemente de cor, raça sexo, condição
social, etc.
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Com muitos vetos, que não iria fazer com que a lei funcionasse, de baixo de vários
protestos dos médicos e de tosos os profissionais da área da saúde fez com que o Governo voltou
atrás retirando os vetos e criando a lei complementar nº 8.142 de 1990.
- 1º GERAÇÃO O ESTADO NÃO PODE FERIR NÃO PODE FAZER NADA ART. 5º CF.
DIREITO A VIDA, PRIVACIDADE, ETC.
-2ª GERAÇÃO O ESTADO TEM OBRIGAÇÃO DE FAZER SE NÃO SERÁ OMISO ART 6º
CF SAÚDE, EDUCAÇÃO, ETC.
MINISTÉRIO DA
GESTÃO PREVIDÊNCIA SOCIAL DESCENTRALIZAÇÃO (Governos Federal, Estadual e
(Gov. Federal) Municipal)
NATUREZA DOS
SEVIÇOS PRESTADOS SETOR PRIVADO SETOR PÚBLICO E CONTROLE SOCIAL (Povo)
APENAS OS QUE
EQUIDADE POSSUEM ACESSO SAÚDE COM JUSTIÇA SOCIAL (A saúde vai à casa
FORMAL (Procuram do cidadão)
atendimento)
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SAÚDE – É um direito positivo, pois o Estado deve promover.
GRATUITA
INTEGRAL
A SAÚDE DEVERAR SER
UNIVERSAL
EQUÂNIME
PRINCÍPIOS DO SUS
O SUS possui três princípios básicos (princípios são pilares básicos para toda legislação do SUS).
EQUIDADE – Significa diminuir as desigualdades, mas não de tratar todos de forma igual, cada
cidadão deve ser tratado considerando as suas peculiaridades individuais.
Ex.: Os homens têm suas doenças e prevenções; as mulheres suas doenças e prevenções; os
portadores de necessidades especiais suas especificidades.
EX.:
- PREVENÇÃO.
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- EDUCAÇÃO.
- AÇÕES EPIDEMIOLÓGICAS.
- RECUPERAÇÃO DE INFERMOS.
- TRATAMENTOS.
- REABILITAÇÃO.
PRINCÍPIO DA INTEGRALIDADE
Observação Importante sobre esse princípio, uma pessoa de baixa renda que necessita de uma
medicação que não tenha no Brasil ou que seja muito cara, ela pode procurar a justiça e com base
no princípio da integralidade e terá o medicamento custeado pelo Governo. Pelo fato que esse
princípio traz que a saúde deverá ser prestada por completo, e para que isso aconteça o
medicamento é essencial, sem ele a saúde não será prestada por completo.
DIRETRIZES DO SUS:
A saúde deverá ser prestada pelo SUS, logo precisa de caminhos e esses caminhos são as
diretrizes. Sendo três caminhos (diretrizes) PAD:
DIRETRIZES DO SUS:
▪ - Atendimento integral – O SUS deve priorizar atividades preventivas, sem deixar de lado
medidas assistenciais (curativas).
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VII
ANVISA
Criada pela “lei nº 9.782, de 26 de janeiro de 1999” - Art. 3o Fica criada a Agência
Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA, autarquia sob-regime especial, vinculada ao
Ministério da Saúde, com sede e foro no Distrito Federal, prazo de duração indeterminado e
atuação em todo território nacional. (Redação dada pela Medida Provisória nº 2.039-24, de
2000) (Redação dada pela Medida Provisória nº 2.190-34, de 2001)
Art. 5º Caberá ao Poder Executivo instalar a Agência, devendo o seu regulamento, aprovado
por decreto do Presidente da República, fixar-lhe a estrutura organizacional.
Em resumo a ANVISA é o órgão público que tem como finalidade promover a proteção da
saúde da população por intermédio do controle sanitário da produção e da comercialização de
produtos e serviços submetidos à vigilância sanitária, inclusive dos ambientes, dos processos, dos
insumos e das tecnologias a eles relacionados. Além disso, a Agência exerce o controle de portos,
aeroportos e fronteiras.
PRINCÍPIOS BÁSICOS
1-Justificação:
A justificação é o princípio básico de proteção radiológica que estabelece que nenhuma
prática deva ser autorizada a menos que produza suficiente benefício para o indivíduo exposto ou
para a sociedade, de modo a compensar o detrimento que possa ser causado (CNEN-3.01,2011).
2- Otimização:
O princípio de otimização estabelece que as instalações e as práticas devem ser planejadas,
implantadas e executadas de modo que a magnitude das doses individuais, o número de pessoas
expostas e a probabilidade de exposições acidentais sejam tão baixos quanto razoavelmente
exequíveis, levando-se em conta fatores sociais e econô- micos, além das restrições de dose
aplicáveis (ANVISA, 1998).
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Para mulheres grávidas devem ser observados os seguintes requisitos adicionais, de modo
a proteger o embrião ou feto: a gravidez deve ser notificada ao titular do serviço tão logo seja
constatada; as condições de trabalho devem ser revistas para garantir que a dose na superfície do
abdômen não exceda 2mSv durante todo o período restante da gravidez, tornando pouco provável
que a dose adicional no embrião ou feto exceda cerca de 1 mSv neste período.
Menores de 18 anos não podem trabalhar com raios x diagnósticos, exceto em
treinamentos. Para estudantes com idade entre 16 e 18 anos, em estágio de treinamento
profissional, as exposições devem ser controladas de modo que os seguintes valores não sejam
excedidos: dose efetiva anual de 6mSv; dose equivalente anual de 150 mSv para extremidades e
50 mSv para o cristalino. É proibida a exposição ocupacional de menores de 16 anos. As
exposições normais de indivíduos do público decorrentes de todas as práticas devem ser
restringidas de modo que a dose efetiva anual não exceda 1mSv (ANVISA ,1998).
4-Prevenções de acidentes:
No projeto e na operação de equipamentos e de instalações é preciso minimizar a
probabilidade de ocorrência de acidentes (exposições potenciais). Deve-se desenvolver os meios e
implementar as ações necessárias para minimizar os erros humanos e a ocorrência de exposições
acidentais. (ANVISA 1998).
RESPONSABILIDADES BÁSICAS
É necessário nomear um membro qualificado da equipe para responder pelas ações
relativas ao programa de proteção radiológica do serviço, com autoridade e responsabilidades
definidas. Prover monitoração individual conforme descrito no Regulamento, e informar
mensalmente, as pessoas monitoradas, os valores das doses registradas (CNEN-3.02,1988).
Art. 3º - Toda entidade, seja de caráter público ou privado, que se propuser instituir Escola
Técnica de Radiologia, deverá solicitar o reconhecimento prévio (VETADO).
§ 1º - Os programas serão elaborados pela autoridade federal competente e válida para todo o
território nacional, sendo sua adoção indispensável ao reconhecimento de tais cursos.
§ 2º - Em nenhuma hipótese poderá ser matriculado candidato que não comprovar a conclusão de
curso em nível de 2º grau ou equivalente.
§ 3º - O ensino das disciplinas será ministrado em aulas teóricas, práticas e estágios a serem
cumpridos no último ano do currículo escolar, de acordo com a especialidade escolhida pelo
aluno.
Art. 5º - Os centros de estágios serão constituídos pelos serviços de saúde e de pesquisa físicas,
que ofereçam condições essenciais à prática da profissão na especialidade requerida.
Art. 9º - (VETADO).
§ 2º - Os dispositivos desta lei aplicam-se, no que couber, aos Auxiliares de Radiologia que
trabalham com câmara clara e escura.
Art. 13 - (VETADO).
Art. 14 - A jornada de trabalho dos profissionais abrangidos por esta lei será de 24 (vinte e quatro)
horas semanais (VETADO).
Art. 15 - (VETADO).
Art. 16 - O salário mínimo dos profissionais, que executam as técnicas definidas no art. 1º desta
lei, será equivalente a dois salários mínimos profissionais da região, incidindo sobre esses
vencimentos 40% (quarenta por centos) de risco de vida e insalubridade.
Art. 17 - O Poder Executivo regulamentará esta lei no prazo de até 180 (cento e oitenta) dias.
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JOSÉ SARNEY
Presidente da República
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, usando da atribuição que lhe confere o art.. 81 item III, da
Constituição, e tendo em vista o disposto no art.. 17 da Lei nº 7.394, de 29 de outubro de 1985,
DECRETA:
Art.. 1º O exercício da profissão de Técnico em Radiologia fica regulado pelo disposto neste
decreto, nos termos da Lei nº 7.394, de 29 de outubro de 1985.
V - de medicina nuclear.
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Art.. 5º As Escolas Técnicas de Radiologia só poderão ser reconhecidas se apresentarem
condições de instalação satisfatórias e corpo docente de reconhecida idoneidade profissional, sob a
orientação de Físico Tecnólogo, Médico Especialista e Técnico em Radiologia.
§ 1º Os programas serão elaborados pelo Conselho Federal de Educação e válidos para todo o
território nacional, sendo sua adoção indispensável ao reconhecimento de tais cursos.
§ 2º Em nenhuma hipótese poderá ser matriculado candidato que não comprovar a conclusão de
curso de nível de 2º grau ou equivalente.
§ 3º O ensino das disciplinas será ministrado em aulas teóricas, práticas e estágios a serem
cumpridos, no último ano do currículo escolar, de acordo com a especialidade escolhida pelo
aluno.
Art.. 6º Os centros de estágio serão constituídos pelos serviços de saúde e de pesquisa físicas, que
ofereçam condições essenciais à prática da profissão na especialidade requerida.
Parágrafo único. Salvo decisão médica em contrário, não poderão ser admitidas em serviços de
terapia de rádio nas pessoas de pele seca, com tendência a fissuras, e com verrugas, assim como as
de baixa acuidade visual não-corrigível pelo uso de lentes.
Parágrafo único. Concedido o diploma, fica o Técnico em Radiologia obrigado a registrá-lo, nos
termos deste decreto.
Art.. 11. Ficam assegurados todos os direitos aos denominados Operadores de Raios X,
devidamente registrados na Delegacia Regional do Trabalho, os quais adotarão a denominação
referida no art.. 1º deste decreto.
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terminar o curso, certificado de presença, observadas as exigências regulamentares das Escolas de
Radiologia.
§ 2º Os dispositivos deste decreto aplicam-se, no que couber, aos Auxiliares de Radiologia que
trabalham com câmara clara e escura.
Art.. 12. Os Conselhos Nacional e Regionais de Técnicos em Radiologia, criados pelo art.. 12 da
Lei nº 7.394, de 29 de outubro de 1985, constituem, em seu conjunto, uma autarquia, sendo cada
um deles dotado de personalidade jurídica de Direito Público.
Art.. 14. O Conselho Nacional, ao qual ficam subordinados os Conselhos Regionais, terá sede no
Distrito Federal e jurisdição em todo o território nacional.
§ 1º Os Conselhos Regionais terão sede nas Capitais dos Estados, Territórios e no Distrito Federal.
Art.. 15. O Conselho Nacional de Técnicos em Radiologia compor-se-á de nove membros, eleitos
juntamente com outros tantos suplentes, todos de nacionalidade brasileira.
Parágrafo único. A duração dos mandatos dos membros do Conselho Nacional de Técnicos em
Radiologia será de cinco anos.
III - instalar os Conselhos Regionais de Técnicos em Radiologia, definindo sede e jurisdição, bem
como promovendo a eleição de seus membros e lhes dando posse;
Art.. 17. A diretoria do Conselho Nacional de Técnico de Radiologia será composta de presidente,
secretário e tesoureiro.
Art.. 18. O presidente, o secretário e o tesoureiro residirão no Distrito Federal durante todo o
tempo de seus mandatos. (Revogado pelo Decreto nº 5.211, de 2004)
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Art.. 19. A renda do Conselho Nacional será constituída de:
IV - doações e legados;
V - subvenções oficiais;
Art.. 20. A eleição para o primeiro Conselho Nacional de Técnicos em Radiologia será promovida
pela Federação das Associações dos Técnicos em Radiologia dos Estados do Brasil.
Parágrafo único. A eleição efetuar-se-á por processo que permita o exercício do voto a todos os
profissionais inscritos, sem que lhes seja necessário o afastamento do seu local de trabalho.
Art.. 21. Enquanto não for elaborado e aprovado, pelo Conselho Nacional de Técnicos em
Radiologia, o código de ética profissional, vigorará o Código de Ética do Técnico em Radiologia,
elaborado e aprovado, por unanimidade, na Assembléia Geral Ordinária da Federação das
Associações dos Técnicos em Radiologia dos Estados do Brasil, em 10 de julho de 1971.
VII - velar pela conservação da honra e da independência do Conselho e pelo livre exercício legal
dos direitos dos radiologistas;
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VIII - promover, por todos os meios ao seu alcance, o perfeito desempenho técnico e moral da
profissão e o prestígio e bom conceito da Radiologia, e dos profissionais que a exerçam;
I - taxa de inscrição;
V - doações e legados;
VI - subvenções oficiais;
Art.. 25. As penas disciplinares aplicáveis pelos Conselhos Regionais aos seus membros são as
seguintes:
Art.. 27. Da imposição de qualquer penalidade caberá recurso, no prazo de trinta dias, contados da
ciência, para o Conselho Nacional.
Art.. 28. Além do recurso previsto no artigo anterior, não caberá qualquer outro de natureza
administrativa.
Art.. 29. O voto é pessoal e obrigatório em toda eleição, salvo doença ou ausência comprovadas
plenamente.
§ 1º As deliberações serão tomadas por maioria de votos dos presentes.
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§ 2º Os radiologistas que se encontrem fora da sede das eleições por ocasião destas poderão dar
seu voto em dupla sobrecarta, opaca, fechada e remetida pelo correio, sob registro, por ofício com
firma reconhecida, ao Presidente do Conselho Regional.
§ 4º As eleições serão anunciadas no órgão oficial e em jornal de grande circulação, com trinta
dias de antecedência.
Art.. 30. A jornada de trabalho dos profissionais abrangidos por este decreto será de vinte e quatro
horas semanais.
Art.. 31. O salário mínimo dos profissionais, que executam as técnicas definidas no art.. 1º deste
decreto, será equivalente a dois salários mínimos profissionais da região, incidindo sobre esses
vencimentos quarenta por cento de risco de vida e insalubridade.
JOSÉ SARNEY
Presidente da República
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