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VISÃO PREDOMINANTE ECOLOGIA PROFUNDA

Domínio da Natureza Harmonia com a natureza


Ambiente natural como recurso para os Toda a Natureza tem valor intrínseco
humanos
Seres humanos são superiores aos demais Igualdade entre as diferentes espécies
seres vivos
Crescimento econômico e material como base Objetivos materiais ao serviço de objetivos
para o crescimento humano maiores de autorrealização
Crença em amplas reservas de recursos Planeta tem recursos limitados
Progresso e soluções baseadas em alta Tecnologia apropriada e ciência não
tecnologia dominante
Consumismo Fazendo com o necessário e reciclando
Comunidade nacional centralizada Biorregiões e reconhecimento de tradições das
minorias
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Só uma visão sistêmica, unitária e sinfônica poderá nos aproximar de uma
compreensão do que é nosso maravilhoso planeta vivo.
(José Lutzemberger. Gaia, o planeta vivo. Porto Alegre).

CIÊNCIA E BIOÉTICA
A Bioética estuda a moralidade da conduta humana na área das ciências da
vida que pesquisam, manipulam e curam os seres vivos.

Bios (vida) + ethos (conduta)

Ética da vida
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A Bioética é a interação entre a vida e o universo das normas e valores. Ela
reflete a tensão entre ética e técnica, entre ciência e consciência.
A bioética constitui-se como uma tentativa de humanizar o progresso científico
e a visão técnico-instrumental que o indivíduo tem do mundo.

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A Bioética emerge, portanto, no contexto
científico como uma reflexão sobre tudo o
que interfira no respeito à qualidade e
dignidade da vida, representando o resgate
da ética, da condição plena de cidadania e do
respeito às diferenças.

A bioética é o ramo de estudos


interdisciplinar que estuda as implicações
éticas em relação à utilização e
manipulação da vida.
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• Bioética não é uma disciplina, nem mesmo uma nova disciplina; eu
duvido se ela será mesmo uma disciplina. Ela se tornou um campo
de encontro para numerosas disciplinas, discursos e organizações
envolvidas com questões levantadas por questões éticas, legais e
sociais trazidas pelos avanços da medicina, ciência e biotecnologia.
• A Bioética não é uma parte da Biologia; é uma parte da Ética, é uma
parte de nossa responsabilidade simplesmente humana; deveres
do ser humano para com outro ser humano, e de todos para com a
humanidade.

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1. (ENEM) Panayiotis Zavos “quebrou” o último tabu da clonagem humana – transferiu
embriões para o útero de mulheres, que os gerariam. Esse procedimento é crime em
inúmeros países. Aparentemente, o médico possuía um laboratório secreto, no qual fazia
seus experimentos. “não tenho nenhuma dúvida que uma criança clonada irá aparecer em
breve. Posso não ser eu o médico que irá criá-la, mas vai acontecer”, declarou Zavos. “Se nos
esforçarmos, podemos ter um bebê clonado daqui a um ano, ou dois, mas não sei se é o
caso. Não sofremos pressão para entregar um bebê clonado ao mundo. Sofremos pressão
para entregar um bebê clonado saudável ao mundo”.
(CONNOR, S. Disponível em: www.independent.co.uk). A clonagem humana é um importante assunto
de reflexão no campo da bioética que, entre outras questões, dedica-se a:
A) Refletir sobre as relações entre o conhecimento da vida e os valores éticos do homem.
B) Legitimar o predomínio da espécie humana sobre as demais espécies animais do planeta.
C) Relativizar, no caso da clonagem humana, o uso dos valores de certo e errado, de bem e mal.
D) Legalizar, pelo o uso das técnicas de clonagem, os processo de reprodução humana e animal.
E) Fundamentar técnica e economicamente as pesquisas sobre células-tronco para o uso em
seres humanos.
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Bioética como nova ciência ética que combina humildade, responsabilidade e
uma competência interdisciplinar, intercultural, que potencializa o senso de
humanidade.

EGOÍSMO ALTRUÍSMO

Eu Outro Eu Outro

SOLIDARIEDADE

Eu Outro
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FATORES QUE CONTRIBUÍRAM PARA O SURGIMENTO DA
BIOÉTICA:
 Tecnicização das formas de vida
Hegemonia da razão instrumental.
 Avanço material vertiginoso.
 Novo modelo de civilização.
 Isolamento do homem moderno.
 Individualismo burguês.

Natália Gregoni

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TAL CENÁRIO SUSCITOU A NECESSIDADE DE:
• Mudança dos valores sociais.
• Negação dos avanços desordenados da ciência.
• Repensar a insuficiência da ética médica para resolver os problemas
postos pela democratização dos saberes, pelo pluralismo dos valores e
pela secularização dos costumes.

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