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• Garantir os espaços de manifestação da liberdade.

• Conter a ação desordenada do homem sobre o meio-ambiente.


• Criticar o predomínio do modelo instrumental nas ciências da vida.
• Respeito à vida e aos direitos humanos.
• Negar o modo de vida mecanicista e a despersonalização do indivíduo no
mundo sistêmico.

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A BIOÉTICA É UM UNIVERSO MULTIDISCIPLINAR

DIMENSÃO PLURALISTA, ABERTA, MULTIFACETADA

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2. (UNESP 2015) A medicalização de condutas classificadas como “anormais” se
estendeu a praticamente todos os domínios de nossa existência. A quem interessa a
medicalização da vida? Sandra Caponi – A muitas pessoas. Em primeiro lugar ao saber
médico, aos psiquiatras, mas também aos médicos gerais e especialistas. Interessa
muito especialmente aos laboratórios farmacêuticos que, desse modo, podem vender
seus medicamentos e ampliar o mercado de consumidores de psicofármacos de
modo quase indefinido. Porém, esse interesse seria irrelevante se não existisse uma
demanda social que aceita e até solicita que uma ampla variedade de
comportamentos cotidianos ingresse no domínio do patológico. Um exemplo
bastante óbvio é a escola. Crianças com problemas de comportamento mais ou
menos sérios hoje recebem rapidamente um diagnóstico psiquiátrico. São medicadas,
respondem à medicação e atingem o objetivo social procurado. Essas crianças que
tomam ritalina ou antipsicóticos ficam mais calmas, mais sossegadas, concentradas e,
ao mesmo tempo, mais tristes e isoladas.
(www.ihuonline.unisinos.br. Adaptado.)
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Podemos considerar como uma importante implicação filosófica da
medicalização da vida:
A) A incorporação do conhecimento científico como meio de valorização da
autonomia emocional e intelectual.
B) A institucionalização de procedimentos de análise e de cura psiquiátrica
absolutamente objetivos e eficientes.
C) A proliferação social de conhecimentos e procedimentos médicos que
pressupõem a patologização da vida cotidiana.
D) A contribuição eticamente positiva da psiquiatrização do comportamento
infantil e juvenil na esfera pedagógica.
E) O caráter neutro do progresso científico em relação a condicionamentos
materiais e a demandas sociais.
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A BIOÉTICA É:

• Ponte entre o saber científico e o saber humanista


• Reflexão sobre o dever-ser em ciência
• Fruto da evolução do saber e das novas concepções geradas pela biologia,
sociologia, medicina, teologia, direito, filosofia...

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OBJETIVO DA BIOÉTICA:
Humanizar o progresso científico e a visão técnico-instrumental
que os indivíduos têm do mundo, uma vez a o uso inapropriado da
ciência pode conduzir a uma desumanização do homem.

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QUESTÕES FUNDAMENTAIS DA BIOÉTICA:
• Inseminação artificial/fecundação in vitro/ Clonagem/ manipulação
genética/experimento com embriões.

• A intervenção sobre o cérebro e a manipulação da personalidade.

• A questão da identidade dos indivíduos/ o eugenismo e o ideal de


perfeição humano.

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• O aborto, a eutanásia e a questão acerca do direito de viver e morrer.
• A relação entre profissionais de saúde e enfermos/ a mercantilização
da medicina.
• A relação entre poder-saber-dever/ o surgimento do homem
maquinal.
• O respeito à dignidade humana e as populações excluídas pelo modelo
de civilização ocidental.
• A bioética é a expressão teórico-prática da consciência moral de um
novo tipo de homem no seio de uma nova civilização.
• Os problemas morais não encontram respostas no seio da cultura
científica em que nascem.
• A essência do bem escapa a toda definição científica.
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3. Fundamos, como afirmam alguns cientistas, o antropoceno: uma nova era
geológica com altíssimo poder de destruição, fruto dos últimos séculos que
significaram um transtorno perverso do equilíbrio do sistema-Terra. Como
enfrentar esta nova situação nunca ocorrida antes de forma globalizada e
profunda? Temos pessoalmente trabalhado os paradigmas da sustentabilidade e
do cuidado como relação amigável e cooperativa para com a natureza. Queremos,
agora, agregar a ética da responsabilidade. (BOFF, L.). A ética da responsabilidade
protagonizada pelo filósofo alemão Hans Jonas e reivindicada no texto é expressa
pela máxima:
A) “A tua ação possa valer como norma para todos os homens.”
B) “A norma aceita por todos advenha da ação comunicativa e do discurso.”
C) “A tua ação possa produzir a máxima felicidade para a maioria das pessoas.”
D) “O teu agir almeje alcançar determinados fins que possam justificar os meios.”
E) “O efeito de tuas ações não destrua a possibilidade futura da vida das novas
gerações.”
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PRINCÍPIOS BÁSICOS DA BIOÉTICA

• Princípio da não maleficência: não causar dano / primum non


nocere
• Princípio da beneficência: fazer sempre o bem
• Princípio do respeito à autonomia do indivíduo: consentimento
livre e esclarecido.
• Princípio de justiça: tratar cada um com igualdade e eqüidade

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