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UNIVERSIDADE DE BELAS

UNIBELAS
FACULDADE DE CIÊNCIAS DE SAÚDE
CURSO DE ENFERMAGEM - 3°ANO – PERIODO – TN
DISCIPLINA : ÉTICA E DEONTOLOGIA EM ENFERMAGEM

DOCENTE: MsC-DOMINGOS MIGUEL NUNDA


ÉTICA E EXERCÍCIO DA PROFISSÃO
Bioética
• Derivada de palavras gregas.
• Bios: vida ethike: ética
“Estudo sistemático das dimensões morais –
incluindo visão, decisão, conduta e normas
morais humanas – na área das ciências da vida e
dos cuidados da saúde, na medida em que essa
conduta é examinada à luz dos valores e
princípios morais num contexto interdisciplinar.”
(Encyclopedia of bioethcs, 2a edição, vol.1, introdução. Reich, editor responsável, 1995; Clotet, 1993.)
Bioética
“Nasce em um contexto de intensas inovações
técnico-científicas e em uma sociedade pluralista
da qual emergem distintas concepções de vida e
diferentes valores éticos.”
(GRACIA, 1990)

“Atua em uma área comum a diversas disciplinas


tratando de problemas que são únicos.”
“direito, política, sociologia, psicologia, biologia,
filosofia, entre outras...”
(BOEMER, 1997)
Bioética: história
• 1948: certidão do nascimento da bioética final
da Segunda Guerra Mundial – promulgação do
Código de Nuremberg.
• 1960: início da hemodiálise – EUA.
Década de 1970:
• publicações norte-americanas Rensselaer
Potter (oncologista) e André Hellengers
(pesquisador).
Bioética
Situações:
1.persistentes
2.contemporâneas/emergentes
(OGUISSO, 2007)
Bioética: situações persistentes
• Historicidade das condições persistentes da sociedade.

• exclusão social;
• discriminação das mulheres;
• racismo;
• iniquidade da distribuição de recursos;
• abandono de idosos e crianças.
(OGUISSO, 2007)
Bioética: situações
contemporâneas/emergentes
• Decorrentes do acelerado avanço científico/tecnológico.

• Últimos 50 anos: biotecnologia de ponta.


Exemplos:
• Clonagem reprodutiva e terapêutica.
• Projeto genoma humano.
• Transplantes de órgãos e tecidos humanos.
• Reprodução assistida.
• Células-tronco.
(OGUISSO, 2007)
Bioética principalista
“Trindade bioética”, com os princípios da:
• justiça, beneficência e não maleficência e
autonomia.
(defendida por James Childress e Tom Beauchamp)
Bioética: princípios
Justiça:
• promover, dentro do possível, um igualitário
acesso dos cidadãos aos bens de vida.
“Os iguais devem ser tratados igualmente.”
“A questão se dá por não saber quem é igual a
quem: há uma diversidade imensa entre os
homens, em todas as esferas, religião,
crenças, valores.”
(JAMES CHILDRESS e TOM BEAUCHAMP)
Bioética: princípios
Autonomia:
• As pessoas devem ser tratadas com
autonomia.
• As pessoas cuja autonomia está diminuída
devem ser protegidas, levando nesse caso a
bioética de proteção.
• A capacidade de atuar com conhecimento de
causa sem coação externa.
(JAMES CHILDRESS e TOM BEAUCHAMP)
Bioética: princípios
Autonomia:
Desse princípio derivam procedimentos
práticos:
•Exigência do consentimento informado.
•Tomada de decisões de substituição quando
uma pessoa é incapaz ou incompetente, ou seja,
quando não tem autonomia para realizar uma
ação ou tomar uma decisão.
(JAMES CHILDRESS e TOM BEAUCHAMP)
Bioética: princípios
Beneficência e não maleficência:
• Relaciona-se ao dever de ajudar os outros, de fazer ou
promover o bem a favor de seus interesses.
• Reconhece o valor moral do outro, levando-se em conta
disso que maximizando o bem do outro, possivelmente,
pode-se reduzir o mal.
• O profissional se compromete em avaliar riscos e
benefícios potenciais (individuais e coletivos) e a buscar
o máximo de benefícios, reduzindo ao mínimo os danos
e riscos.
(JAMES CHILDRESS e TOM BEAUCHAMP)
Bioética principalista: princípios
Beneficência e não maleficência:
Regras de expressões complementares dos atos
de beneficência:
1.Não causar dano.
2.Maximizar os benefícios e minimizar os
possíveis riscos.
(JAMES CHILDRESS e TOM BEAUCHAMP)
Bioética
Âmbito mundial
• Estudos das condutas dos profissionais de
saúde em desenvolvimento técnico-científico e
dos direitos humanos.

Progresso

• Exigência de uma nova postura.


(BOEMER, 1997)
Bioética
No mundo, as discussões têm girado em torno de
temas como:
•transplantes;
•pacientes terminais;
•eutanásia;
•aborto;
•investigação em seres humanos;
•Aids.
(BOEMER, 1997)
Interatividade
Os princípios da bioética são representados por:
a)justiça, beneficência e não maleficência e autonomia;
conhecidos como a trindade da bioética.
b)valores, liberdade e justiça; conhecidos como a verdade da
bioética.
c)consciência, autonomia e liberdade; conhecidos como a
motivação da bioética.
d)justiça, verdade e consciência; conhecidos como a trindade da
bioética.
e)equidade, sustentabilidade e verdade; conhecidos como a
sustentabilidade da bioética.
Resposta
• Alternativa correta: “a”.
Bioética: fragmentação dos
sistemas naturais
• Técnicas que controlam alguma das partes.
• Conseguem efeitos vantajosos sobre certos
setores da natureza a curto prazo.
• Podem afetar o todo de maneira não previsível.
• São prejudiciais a longo prazo para outros
setores da natureza ou como um todo.
• Efeitos futuros não previstos.
(CHAUÍ,1997)
A genética e os dilemas éticos
A responsabilidade moral e os limites do
conhecimento:
•Ao explorar conhecimentos recém-adquiridos
sem ter frequentemente a mais vaga ideia
acerca das consequências a longo prazo das
nossas tecnologias.
(SUZUKI,1997)
A genética e os dilemas éticos
A responsabilidade moral e os limites do
conhecimento:
Exemplo:
milho transgênico x biodiversidade natural:
•impacto social e econômico e o desaparecimento do
milho natural
x
•maior produtividade: alimentos em maior proporção.
(CHAUÍ,1997)
A genética e os dilemas éticos
• Células-tronco: clonagem terapêutica.
• Utilização dos embriões excedentes da
fecundação in vitro ou crio conservados que
devem estar na fase inicial de blastócito.
• A separação do embrioblasto ou massa celular
interna (ICM), o que implica na destruição do
embrião.
A genética e os dilemas éticos
Células tronco: clonagem terapêutica
• É ético produzir ou utilizar embriões humanos vivos
para a preparação de células estaminais?
Valores:
• religiosos;
• pessoais;
• profissionais;
• culturais;
• legislação.
A genética e os dilemas éticos
Células-tronco: clonagem terapêutica
• No Brasil, a Lei da Biossegurança incluiu a
questão da pesquisa em células-tronco.
• Lei no 11.105, de 24.03.2005: criticada e
controversa.
• De acordo com essa Lei, é possível utilizar
embriões produzidos para fins reprodutivos e
que já estavam congelados anteriormente a
2005.
Células-tronco: questionamentos éticos/morais
• O que fazer para que essa terapêutica não se
transforme na clonagem reprodutiva, que poderá
gerar um comércio de óvulos e embriões?
• Como os profissionais de saúde devem
questionar os valores e os direitos pessoais da
mãe e do feto e os deveres profissionais?
• Como tomar uma posição ética moral,
considerando-se que nem tudo que é legal pode
ser considerado justo do ponto de vista moral?
• Como conduzir esses conflitos?
(OGUISSO, 2007)
Clonagem humana
• Clonagem ovelha Dolly (1997) causou um grande
impacto na humanidade (Ian Wilmut).
• Descoberta considerada entre os acontecimentos
científicos mais importantes da metade do século
XX.
• Mídia internacional e preocupações políticas:
questões da bioética ligada à biologia e à genética.
• Surge a necessidade de estabelecimentos de
diretrizes e normas éticas para a proteção da
dignidade do ser humano ante as fantásticas
possibilidades da recriação.
Clonagem humana
• Ovelha Dolly: clonagem.
Várias opiniões:
• Contestamentos: “hoje é a ovelha e amanhã
será o pastor”.
• Pensamentos liberais: “se a ciência pode criar,
por que não fazê-lo?”.
• Clonar seres humanos ou não?
• Quais as consequências?
Clonagem humana
As maiores instâncias éticas e bioéticas do mundo condenam a
clonagem humana:
•Parlamento europeu.
•Igrejas cristãs.
•Organização Mundial da Saúde.
•Comissões Nacionais de Bioética: EUA, França e Itália, entre outros.
•Declaração universal do genoma humano e dos direitos humanos.
(UNESCO, 1997)

•Art. 11 – “não serão permitidas práticas contrárias à dignidade


humana, tais como a clonagem reprodutiva de
seres humanos”.
Interatividade
As células-tronco originam-se dos embriões excedentes da fecundação in
vitro ou crio conservados que devem estar na fase inicial de blastócito. Sobre
as questões éticas envolvendo a clonagem terapêutica, assinale a alternativa
incorreta:
a)Traz a esperança de cura de doenças com a produção de órgãos e tecidos.
b)Existe a problemática na ética da utilização das células-tronco embrionárias
e consequente destruição do embrião.
c)Além do imperativo tecnocientífico, é preciso que o profissional da saúde
introduza o imperativo ético da sabedoria de como usar o conhecimento
científico.
d)No Brasil não é expressamente proibida a pesquisa envolvendo células-
tronco na clonagem terapêutica.
e)Valores religiosos, pessoais, profissionais, culturais e a legislação devem ser
avaliados e respeitados nas decisões no cenário da clonagem terapêutica.
Resposta
• Alternativa correta: “d”.
Aborto
“Interrupção ou expulsão do produto da
concepção antes do feto viável.”
“O feto é geralmente considerado como viável
em qualquer momento depois do quinto ou
sexto mês de gestação.”
(SMELTZER, 2002)
Aborto
“Expulsão prematura e violentamente
provocada do produto da concepção
independente de todas as circunstâncias de
idade e viabilidade e mesmo de formação
regular.”
(TARDIEU, 2001)

Tipos
•Aborto espontâneo
•Aborto provocado
Aborto no mundo
Situações Chile Irã Brasil EUA França

Salvar a vida da não    


mãe
Preservar a saúde não não não  
da mãe
Estupro não não   

Feto defeituoso não não não  

Razões sociais e não não não  


econômicas

A pedido da mãe não não não  não

Fonte: “Abortion-Statutes, Policies and Public Attitudes the Word Over”, de Rita J. Simon, 2001.
Aborto: dilemas éticos
Aborto: aspectos éticos legais
Código Penal:
Artigo 128, incisos I e II, abre duas exceções:
• Não é crime (ou é crime, mas isento de punição)
quando o aborto é feito para salvar a vida da mãe.
• Quando a gravidez é decorrente de estupro.

• Autorização judicial
“viável e oportuna uma interpretação extensiva do
disposto no art. 128, I, da Lei Penal, admitindo o
aborto em decorrência de inadequada formação
congênita do feto (anencefalia)”.
Aborto: aspectos éticos legais
Código Penal:
Aborto provocado pela gestante ou com seu
consentimento.
• Art. 124: Provocar aborto em si mesmo ou
consentir que outrem lho provoque:
• Pena – detenção, de 1 a 3 anos.
• Aborto provocado por terceiros.
• Art. 125: Provocar aborto, sem o consentimento
da gestante:
• Pena – reclusão de 3 a 10 anos.
Aborto: aspectos éticos legais
• Art. 126: Provocar aborto com o
consentimento da gestante:
• Pena – reclusão de 1 a 4 anos.
• Parágrafo único: Aplica-se a pena do art.
anterior, se a gestante não é maior de 14
anos, ou é alienada ou débil mental, ou se o
consentimento é obtido mediante fraude,
grave ameaça ou violência.
Aborto: aspectos éticos legais
• Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem
“Capítulo V – das proibições:
• Art. 45 – Provocar ou cooperar em prática destinada a
interromper a gestação.
• Parágrafo único – nos casos previstos com a sua
consciência, sobre a sua participação ou não no ato
abortivo.
• Art. 69 – Ser conivente com crime, contravenção penal
ou ato praticado por membro da equipe de trabalho que
infrinja o postulado ético profissional.”
(COFEN, 2007)
Interatividade
Uma mulher, grávida de 4 semanas, após ser vítima de um estupro, é enviada ao
Centro Cirúrgico para a realização de um aborto. De acordo com os preceitos
éticos e legais vigentes em nosso país, leia as afirmações abaixo e depois assinale a
alternativa correta:
I.É proibido aos profissionais de enfermagem provocar ou cooperar em prática
destinada a interromper a gestação.
II.Nos casos previstos pela lei, o profissional de enfermagem poderá agir de acordo
com a sua consciência, decidir sobre a sua participação ou não no ato abortivo.
III.Na legislação brasileira, o aborto é permitido em casos de estupro ou nos casos
em que a gestação coloque em risco a vida da mãe.
a)I e II
b)I e III
c)II e III
d)I, II, III
e)I
Resposta
• Alternativa correta: “d”.
ANGOLA. Código Penal.
Artigo 139.° (Aborto)
Quem, por qualquer meio e sem consentimento de mulher
grávida, a fizer abortar será punido com prisão de 2 a 8
anos.
Artigo 140.° (Aborto consentido)
1. Quem, por qualquer meio e com consentimento da
mulher grávida, a fizer abortar será punido com prisão até
3 anos.
2. Na mesma pena incorre a mulher grávida que der
consentimento ao aborto causado por terceiro ou que, por
facto próprio ou de outrem, se fizer abortar.
3. Se o aborto previsto nos números anteriores tiver o
objectivo de ocultar a desonra da mulher, será punido com
prisão até 2 anos.
Artigo 141.° (Aborto agravado)
1. Quando do aborto ou dos meios empregados resultar a
morte ou uma grave lesão para o corpo ou para a saúde da
mulher grávida, o máximo da pena aplicável será aumentado
de um terço.
2. A mesma pena será aplicada ao agente que se dedicar
habitualmente à prática do aborto ou o realizar com intenção
lucrativa.
3. A agravação prevista neste artigo não será aplicável à
própria mulher grávida.
A enfermagem, a morte, o morrer
e os cuidados paliativos
Expectativa de vida aumentou:
• 1900: 50 anos.
• América Latina e África: 60-65 anos.
• Europa e América do Norte: 75 anos.
• Antigamente, as doenças levavam à morte aguda:
epidemias, cardiopatias.
• Morte (5 dias) ou cura.
• Atualmente, muitas doenças levam a uma morte lenta:
câncer.
• Morte (5 anos): processo de morrer.
A enfermagem, a morte, o morrer
e os cuidados paliativos
Avanços científicos e tecnológicos são os
precursores do processo de morrer:
•medicamentos;
•equipamentos;
•identificação precoce da doença;
•capacitação profissional.
Questões éticas: profissionais da
saúde nos cuidados paliativos no
processo de morrer
• Compreender que o fato de o paciente ter uma doença
incurável ou em fase terminal não o intitula como resíduo
biológico para quem nada pode ser feito.
• Reconhecer os limites e evitar os excessos.
• Considerar a dor total (medo, ansiedade, solidão, tristeza).
Não devem ser tratadas apenas com medicamentos.
• Analgesia.
• Diálogo.
• Trabalhar a qualidade das relações (continuidade, vínculo,
abertura, confiança).
A enfermagem, a morte, o morrer
e os cuidados paliativos
Outra questão que evoluiu foi o conceito sobre o estado de morte:
•Definição de Hipócrates (500 a.C.).
•Até pouco tempo, o critério para se dizer que alguém estava morto era a
cessação da respiração e dos batimentos cardíacos.
•Hoje, para se dizer que alguém está morto baseia-se na função cerebral.
•Uma pessoa é considerada morta quando:
a)as funções espontâneas cardíacas e respiratórias cessaram definitivamente ou
b)verificou-se uma cessação irreversível de toda a função cerebral.
•Surgem, portanto, novos problemas no ponto de vista ético e técnico.
A enfermagem, a morte, o morrer
e os cuidados paliativos
• A determinação do estado de morte de uma
pessoa permite do ponto de vista ético
suspender as tentativas de ressuscitação e, em
vários países onde a lei permite, extrair órgãos
do cadáver sempre que se tenham cumprido os
requisitos legais de consentimento.

• Transplante de órgãos
Eutanásia
Termo de origem grega eu: “boa” e thanatos:
“morte”.
•Significa literalmente “morte sem dor ou fim
sofrimento”: morte boa.
Classificação da eutanásia
1. Eutanásia ativa:
• ato de proporcionar morte sem sofrimento a
um doente voluntária ou involuntariamente.
2. Eutanásia passiva:
• caracteriza pela omissão de condutas
terapêuticas que prolongariam a vida
humana.
Distanásia
• Significado contrário ao da eutanásia.
• Caracterizada pelo tratamento fútil ou inútil.
• Conhecida como modo de adiar a morte,
tornando-a um processo lento, com grandes
sofrimentos.
Ortotanásia
• Designada para falar da morte digna, sem
sofrimentos adicionais.
• Morte em seu tempo certo.
• É a arte de morrer bem.
• Supostamente, morte sem sofrimento.
Eutanásia
• Dilemas éticos sem respostas.
• Pluralidade de opiniões.
• Necessidades diante do ato da vida e da
morte:
• Brasil: considerada como homicídio ou
suicídio assistido.
• Liberada: Holanda e Bélgica.
Eutanásia
• A eutanásia não possui nenhuma menção no
Código Penal Brasileiro (1940), nem na
Constituição Federal.
• No Brasil quando algo semelhante acontece,
recebe o nome de homicídio ou suicídio.
• Existe um projeto no Senado para a
legalização da “morte sem dor”. Prevê que as
pessoas com sofrimento físico ou psíquico
possam decidir pela sua própria morte.
Eutanásia
Muitas religiões definem a eutanásia como:
•a vida humana como um dom de Deus;
•um crime contra a vida e um atentado contra a
humanidade;
•conflitos.
Eutanásia
• A enfermagem tem trabalhado seus valores e suas crenças ao cuidado das pessoas que
estão morrendo dentro das instituições de saúde.
• Por enquanto, a enfermagem é totalmente contra a eutanásia e é PROIBIDO que algum
enfermeiro, auxiliar ou técnico em enfermagem, indique, discuta ou presencie a eutanásia.
“Artigo no 29, quanto às proibições:
• Promover a eutanásia ou participar em prática destinada a antecipar a morte do cliente”
(COFEN, 2007)

• COFEN, 2007


Interatividade
Sabendo-se que a morte é a única certeza das nossas vidas, a assistência ao paciente em situação de
morte eminente deve perpassar pelo preparo e conforto. De acordo com essa temática, de acordo com
a legislação vigente e preceitos éticos, leia as afirmativas abaixo e depois assinale a alternativa correta:
a)Eutanásia, hodiernamente é entendida como morte provocada por sentimento de piedade à pessoa
que sofre.
b)A distanásia age sobre a morte, antecipando-a.
c)No Brasil, em nosso ordenamento jurídico existe previsão legal para a eutanásia.
d)Distanásia significa morte correta, ou seja, a morte pelo seu processo natural. Ao invés de se
prolongar artificialmente o processo de morte, deixa-se que este se desenvolva naturalmente.
e)Ortotanásia é o prolongamento artificial do processo de morte e por consequência prorroga também
o sofrimento da pessoa.
Resposta
• Alternativa correta: “a”.
ATÉ A PRÓXIMA!

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