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Aula 02

Biologia p/ ENEM - 2019

Daniel dos Reis Lopes


Daniel dos Reis Lopes
Aula 02 Biologia para o ENEM
Prof. Daniel Reis Aula 02

AULA 02: ECOLOGIA - Conceitos básicos de


ecologia; cadeias e teias alimentares; pirâmides
ecológicas; ciclos biogeoquímicos.

SUMÁRIO PÁGINA
1. Conceitos básicos de ecologia 01
2. Cadeias e teias alimentares 04
3. Pirâmides ecológicas 10
4. Ciclos biogeoquímicos 12
6. Questões comentadas 17
7. Bibliografia consultada 49

1. Conceitos básicos de ecologia

Muito bem jovens. Vamos começar a estudar o assunto que é, de longe,


o mais cobrado no ENEM: Ecologia. De fato, esse tema apareceu em mais
de 30% das questões de Biologia de todos os exames. Abaixo apresento
um gráfico com as subáreas da Ecologia cobradas nas questões do ENEM.

Fig. 01: Quantidade de questões distribuídas nas subáreas da Ecologia.

Trabalharemos todos esses assuntos nessa e nas próximas 2 aulas.

A palavra Ecologia deriva do grego e é a junção de “oikos”, que significa


casa com “logos”, que significa estudo.

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ECOLOGIA
Casa Estudo

Assim, podemos dizer que Ecologia é o estudo da casa, ou seja, o


estudo do ambiente e da maneira que os seres vivos interagem nele e
com ele.
Para entender melhor essas relações entre os seres vivos e o meio
ambiente, precisamos conhecer os níveis de organização da vida. Dá
uma olhada nessa “escadinha” que resume esses níveis:

Biosfera
Bioma
Ecossistema
Comunidade Objeto de Estudo da
Ecologia
População
Organismo
Sistema
Órgão
Tecido
Célula
Os níveis que a Ecologia estuda vão de Organismo até Biosfera e são
esses que vamos ver mais detalhadamente a seguir. É importante lembrar
também que, para seres unicelulares, ou seja, aqueles que possuem apenas
uma célula (bactérias por exemplo), a própria célula equivale ao nível de
organismo. Vamos a algumas definições então.

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• ORGANISMO
Corresponde a um indivíduo de uma determinada espécie. Existem
vários conceitos de espécie, mas o mais utilizado é o conjunto de seres
muito semelhantes capazes de reproduzirem entre si e gerarem
descendentes férteis. O local onde um organismo vive é chamado de
habitat. O modo de vida de um organismo, a função que ele desempenha
em um ecossistema, incluindo seu habitat e todas as características que
envolvem as relações entre ele, os outros organismos e o ambiente é
chamado de nicho ecológico.

• POPULAÇÃO
É o conjunto de indivíduos da mesma espécie que habitam um
determinado local. Podemos dizer, por exemplo, que as bactérias da mesma
espécie que vivem dentro do seu intestino formam uma população. O
conjunto de tamanduás-bandeira que vivem no Jardim Botânico de Brasília
também forma uma população.

• COMUNIDADE
É o conjunto de populações que interagem entre si e que habitam um
determinado local. Se considerarmos todos os seres vivos que habitam um
lago, por exemplo, interagindo entre si, seja competindo por recursos ou
servindo de alimento para o outro, teremos um exemplo de comunidade
biológica.

• ECOSSISTEMA
É o conjunto dos componentes bióticos do ambiente (comunidades)
mais os componentes abióticos. O conjunto de comunidades também é
chamado de biocenose. Os componentes abióticos são a parte não viva de
um ecossistema, porém representam as condições para a vida. São eles:
temperatura, umidade, salinidade, pH, luminosidade, rochas e solo. Assim,

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podemos considerar um lago como um ecossistema, com todos os seus


organismos interagindo entre si e também com os fatores abióticos. Por
outro lado, uma gota de água também pode ser considerada um
ecossistema, com todos os seus organismos microscópicos e suas
respectivas interações. (Isso é tão bonito que chega a ser poético, não é?)

• BIOMA
É o conjunto de ecossistemas com características em comum como a
fitofisionomia (o aspecto da vegetação), o macroclima, o solo, a altitude e,
por vezes, a existência ou não de fogo natural. O cerrado, por exemplo, é
um bioma, com toda a sua variedade de ecossistemas que refletem várias
características em comum. Falaremos do cerrado e dos demais biomas
brasileiros na próxima aula.

• BIOSFERA
Significa esfera de vida e corresponde ao conjunto de todos os biomas
(contendo seus ecossistemas) do nosso planeta.

Com esses conceitos em mente, vai ficar mais fácil para que você
entenda o que vem a seguir. Bora lá?

2. Cadeias e teias alimentares

“Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma. ”

Essa célebre frase do químico francês Antoine Lavoisier, que resume o


princípio de conservação da energia tem tudo a ver com o que vamos
estudar agora. Afinal, quando falamos de relações tróficas (trófico =
alimentar) entre os seres vivos, estamos considerando o fluxo de energia
e matéria através dos ecossistemas. E, nesse caso, falaremos
inevitavelmente sobre formas de obtenção de energia pelos seres vivos, ou
seja, sobre alimentação, em um sentido mais restrito.

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Na natureza existem dois tipos básicos de seres vivos, em relação ao


seu tipo de obtenção de energia:
- Autotróficos: aqueles seres vivos que conseguem produzir seu
próprio “alimento” através de algum processo bioquímico, como a
fotossíntese e a quimiossíntese. Exemplo: plantas
- Heterotróficos: aqueles seres vivos que, por não conseguirem
produzir seu próprio alimento, devem recorrer às moléculas orgânicas
disponíveis no ambiente na forma de outros seres vivos. Exemplo: animais

Dessa forma, os heterotróficos dependem dos autotróficos, uma


vez que são esses últimos que iniciam o fluxo de matéria e energia nas
comunidades biológicas. Dá uma olhada no esquema abaixo.

Produtores Consumidores
SOL (Heterotróficos)
(Autotróficos)

Fig. 02: Fluxo de energia nos ecossistemas. As setas azuis representam a direção desse fluxo.

Se considerarmos que a grande maioria dos seres autotróficos realizam


a fotossíntese e, por isso, dependem da energia que vem do Sol, podemos
dizer então que a vida na Terra depende diretamente do Sol.
Pelo fato de que os seres autotróficos produzem o seu próprio alimento,
eles são classificados como produtores dentro dos níveis tróficos. Já os
seres heterotróficos consomem a matéria orgânica já produzida
anteriormente e, por isso, ocupam os níveis tróficos de consumidores.
Nesse momento, faça uma pausa e pense no que você ingeriu no seu
último almoço. Eu também vou pensar aqui.

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Pronto! Vamos lá. Eu comi uma salada com alface e tomate; um bife
bovino; arroz, feijão e batata frita para acompanhar. Vamos colocar isso
numa tabela.

Alimento Tipo de nutrição Nível trófico


Alface Autotrófica Produtor
Tomate Autotrófica Produtor
Arroz Autotrófica Produtor
Feijão Autotrófica Produtor
Batata Autotrófica Produtor
Bife Heterotrófica Consumidor

Se você fizer uma tabela semelhante, vai ver como a nossa


alimentação depende dos seres produtores, pois mesmo o boi que você
come, é alimentado à base de vegetais e todos esses vegetais dependem
do Sol para realizar a fotossíntese.

Existe um outro nível trófico que engloba os seres responsáveis pela


reciclagem da matéria orgânica no planeta. Esse nível é o dos
decompositores (fungos e bactérias) e eles são importantíssimos para que
o ciclo da matéria seja reiniciado nos ecossistemas. Imagine se, ao morrer,
os seres vivos não fossem decompostos. Haveria um acúmulo de matéria
orgânica aprisionada nesses corpos que não poderia ser disponibilizado para
outros seres vivos utilizarem.

CADEIAS E TEIAS ALIMENTARES


Cadeias alimentares são uma forma de representar as relações tróficas
entre os seres vivos. Sempre são iniciadas com um organismo produtor e
suas setas indicam a direção do fluxo de matéria e energia entre os seres
vivos. Os consumidores que se alimentam dos produtores são chamados de
consumidores primários. Aqueles que se alimentam deles são chamados

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de consumidores secundários e assim sucessivamente. Observe as duas


cadeias alimentares representadas na figura abaixo.

Fig. 03: Exemplos de cadeias alimentares.

Podemos extrair algumas informações sobre essas cadeias


alimentares, como por exemplo: a) a planta e o fitoplâncton estão na base
das suas respectivas cadeias (lembre-se que os produtores sempre ocupam
a base). b) o gavião e a orca estão no topo das suas respectivas cadeias,
uma vez que não possuem predadores naturais nesses exemplos.

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Obs: Em cadeias alimentares onde há níveis acima de consumidores


quaternários, passamos a usar consumidor de quinta ordem, sexta ordem
e assim sucessivamente.

Normalmente, os seres decompositores não são representados nas


cadeias ou teias alimentares porque eles deveriam estar ligados a todos os
seres vivos presentes, já que em algum dia todos eles morrerão e serão
decompostos. Isso prejudica a visualização das relações entre os seres
vivos e acaba sendo pouco didático, mas lembre-se que eles estão sempre
presentes nos ecossistemas.

Mas é claro que na natureza as relações tróficas não são tão lineares
como uma cadeia alimentar. Na verdade, os seres vivos se relacionam de
maneira muito mais complexa, pois cada um deles pode servir de alimento
para mais de uma espécie e também se alimentar de mais de uma espécie,
podendo por isso ocupar inclusive mais de um nível trófico. Uma tentativa
de representação dessas relações mais correta é a teia alimentar. Veja a
figura abaixo.

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Fig. 04: Exemplo de teia alimentar.

Repare que na teia alimentar da figura 04 existem vários animais


ocupando mais de um nível trófico. É o caso do krill, por exemplo que, ao
se alimentar de fitoplâncton é consumidor primário e, ao se alimentar de
copépodes é consumidor secundário. Uma ótima sugestão de exercício é
identificar os possíveis níveis tróficos de cada organismo presente nessa
teia alimentar. Faça isso e envie as dúvidas pra mim no nosso fórum, ok?

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PRODUTIVIDADE PRIMÁRIA
Vimos que os seres produtores são capazes de obter suas moléculas
orgânicas a partir de algum processo bioquímico como por exemplo a
fotossíntese. Ao analisarmos um ecossistema, podemos quantificar essa
matéria orgânica produzida pelos produtores através da chamada
produtividade primária.
A produtividade primária bruta (PPB) é a quantidade de matéria
orgânica produzida pelos produtores de um ecossistema em certo intervalo
de tempo e por determinada área ou volume. Não podemos esquecer,
porém, que parte dessa matéria orgânica produzida vai ser utilizada pelos
produtores no processo de respiração celular. Assim, a produtividade
primária líquida (PPL) é obtida pela subtração da matéria orgânica gasta
na respiração (R) da PPB: PPB – R = PPL.

3. Pirâmides ecológicas

Pirâmides ecológicas são formas de se representar as cadeias


alimentares. Cada degrau de uma pirâmide equivale a um nível trófico de
uma cadeia alimentar. Como os decompositores não estão “acima” ou
“abaixo” dos demais níveis, eles não são representados.
A base de uma pirâmide ecológica sempre vai ser o nível trófico dos
produtores, e os degraus seguintes seguem a ordem dos demais níveis da
cadeia alimentar representada.

PIRÂMIDES DE NÚMERO
Representam os números de indivíduos presentes em cada nível
trófico. Dependendo da cadeia alimentar representada, pode ser uma
pirâmide normal, com a base mais larga do que o topo, ou uma pirâmide
invertida. Pirâmides invertidas ocorrem, normalmente, quando incluímos
parasitas em uma cadeia alimentar, uma vez que, em muitos casos, eles
são mais numerosos do que seus hospedeiros. Em algumas situações,

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podemos ter uma pirâmide começando invertida e depois adotando o


padrão normal, como a representada na figura 05.

Fig. 05: Exemplo de pirâmide de números em que 2 árvores servem de alimento para mil insetos e
esses, por sua vez, servem de alimento para 10 pássaros.

PIRÂMIDES DE ENERGIA
Essas pirâmides representam a quantidade de matéria orgânica
presente no corpo dos seres vivos de determinado nível trófico, em
determinado momento (biomassa). Consequentemente, elas expressam
também a quantidade de energia química potencial disponível para o nível
trófico seguinte.
Como existem perdas de matéria e energia entre os níveis tróficos, as
pirâmides de energia apresentam a base mais larga e o topo mais estreito.

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Fig. 06: Representação da biomassa e da energia de três níveis tróficos em três ambientes
diferentes.

4. Ciclos biogeoquímicos

Podemos considerar que a Terra é um sistema fechado em termos de


matéria, uma vez que a quantidade de elementos recebidos através de
meteoritos não chega a ser significativa nos dias de hoje. Sendo assim, os
elementos químicos que compõem os seres vivos e também a matéria não-
viva precisam ser reciclados de alguma maneira para que possam ser
reaproveitados. Falamos então dos ciclos biogeoquímicos, que nos mostram
de que forma esses elementos circulam entre os seres vivos e os
reservatórios de matéria inorgânica.
Daremos mais ênfase aos três ciclos biogeoquímicos mais cobrados que
são o ciclo da água, o do carbono e o do nitrogênio.

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CICLO DA ÁGUA

Fig. 07: Ciclo da água

A água é a molécula inorgânica mais importante e mais abundante dos


seres vivos. Além disso, contribui para o transporte de outras substâncias
importantes dentro dos ecossistemas. O seu estado físico em que
normalmente é utilizada pelos seres vivos é o líquido, mas algumas plantas
também a podem absorver no estado de vapor. O maior reservatório de
água líquida no planeta está nos oceanos (97%). Os outros 3%
correspondem à água no estado sólido das geleiras (2%) e 1% nos rios,
lagos e leitos subterrâneos. A água no estado líquido sofre evaporação e
passa para a atmosfera no estado gasoso. A água liberada na respiração e
na transpiração dos seres vivos também se junta a esse vapor na
atmosfera. O vapor então se condensa e precipita na forma de chuva sobre
a superfície do planeta podendo se infiltrar no solo e/ou reintegrar os
reservatórios na natureza. Além disso, os seres vivos a absorvem e a

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utilizam nos seus mais variados processos metabólicos. Com isso o ciclo se
mantém.
Didaticamente falamos em dois tipos de ciclo da água: o ciclo curto e
o ciclo longo. No curto não consideramos a passagem da água através dos
seres vivos. Ou seja, ela está apenas transitando entre a atmosfera no
estado gasoso e entre os reservatórios de água líquida. Já no ciclo longo,
consideramos a passagem da água através dos processos metabólicos dos
seres vivos e a sua liberação através da respiração, transpiração, restos da
alimentação e produtos de excreção.
É importante lembrar que, em vários processos, o ser humano torna a
água imprópria para consumo e isso afeta diretamente a manutenção do
ciclo da água e a disponibilidade desse recurso para os seres vivos.

CICLO DO CARBONO

Fig. 08: Ciclo do Carbono

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O carbono é o elemento químico fundamental na formação das


moléculas orgânicas e, por isso, de suma importância para os seres vivos.
Ele é incorporado às cadeias alimentares através da fotossíntese, que utiliza
o carbono disponível no gás carbônico atmosférico (CO2) para formar (de
maneira geral) a glicose (C6H12O6). A partir daí o carbono é passado através
dos níveis tróficos pela alimentação e é devolvido à atmosfera pela
respiração. Os restos de alimentação, como as fezes, devolvem o carbono
para o solo, assim como a decomposição dos seres vivos.
O maior reservatório de carbono, no entanto, está nas rochas
sedimentares formadas há milhões de anos. As reservas de petróleo e gás
natural possuem grande quantidade de carbono aprisionado que o ser
humano vem utilizando como combustível, fato que libera muito gás
carbônico na atmosfera, que acaba não sendo absorvido pelo ciclo. Grande
parte desse carbono acaba dissolvida nos oceanos. O CO2 que permanece
na atmosfera acaba contribuindo para o aumento do efeito estufa e isso
tem como consequência o aumento da temperatura média do nosso
planeta. O chamado aquecimento global pode ter consequências
desastrosas para o equilíbrio nos ecossistemas da Terra. Falaremos mais
sobre isso em uma próxima aula.

CICLO DO NITROGÊNIO
Sabemos que o gás nitrogênio (N2) é o gás mais abundante da nossa
atmosfera, representando cerca de 78% do ar circulante, e que o elemento
químico nitrogênio está presente em diversas moléculas importantes dos
seres vivos, como as proteínas, os ácidos nucleicos (DNA e RNA) e o ATP.
No entanto, os seres vivos não conseguem absorver esse nitrogênio através
da respiração. Esse gás entra e sai na mesma quantidade dos nossos
pulmões. Dessa forma, existe um outro processo para que esse nitrogênio
seja disponibilizado para os seres vivos na natureza. Isso é o que define o
Ciclo do Nitrogênio.

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Fig. 09: Ciclo do Nitrogênio

Existem bactérias fixadoras de nitrogênio que podem estar livres


no solo ou associadas em raízes de leguminosas. Essas bactérias
conseguem utilizar o N2 atmosférico para produzir amônia (NH3). Outras
bactérias chamadas nitrificantes, transformam essa amônia em íons
nitrito (NO2-) e em íons nitrato (NO3-). Esses últimos podem ser facilmente
assimilados pelas plantas para a produção de suas moléculas orgânicas
nitrogenadas.
Existem ainda outras bactérias chamadas desnitrificantes que fazem
o processo inverso e devolvem o nitrogênio para a atmosfera fechando o
ciclo.

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OUTROS CICLOS BIOGEOQUÍMICOS


Outros ciclos biogeoquímicos de menor expressão incluem o Ciclo do
Enxofre, o Ciclo do Fósforo e os de elementos presentes em pequenas
quantidades nos seres vivos, como o ferro, o iodo, o cobalto e o selênio.
O enxofre é liberado na atmosfera na forma de dióxido de enxofre e
gás sulfídrico por fumarolas e vulcões. Algumas algas o liberam na forma
de dimetil sulfeto. Nos seres vivos ele é importante componente das
proteínas. As ações do ser humano podem aumentar a liberação de enxofre
na atmosfera através da queima de combustíveis fósseis gerando ácido
sulfúrico. Esse ácido, juntamente com o ácido nítrico, é um dos causadores
da chuva ácida, fenômeno que comentaremos na próxima aula.
O fósforo é componente dos ácidos nucleicos (DNA e RNA) e do ATP.
Por isso, é de vital importância para todos os seres vivos do planeta. A
maior parte do seu ciclo acontece entre os seres vivos, já que os processos
que envolvem a formação de rochas sedimentares que atuam como seu
reservatório demoram milhões de anos para se completarem. Devido à essa
relativa dificuldade na sua reciclagem na natureza, ele é considerado um
nutriente limitante nos ecossistemas e é, frequentemente usado como
adubo em plantações. No entanto, o seu excesso pode levar à eutrofização
dos ambientes, processo que também vamos explorar em uma próxima
aula.

Terminamos assim mais uma aula! É bastante conteúdo então


leiam com calma e não deixem de resolver as questões propostas.
Até a próxima e bom estudo!

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5. QUESTÕES COMENTADAS

1. (ENEM - 2018) O alemão Fritz Haber recebeu o Prêmio Nobel de química


de 1918 pelo desenvolvimento de um processo viável para a síntese da
amônia (NH3). Em seu discurso de premiação, Haber justificou a
importância do feito dizendo que:
“Desde a metade do século passado, tornou-se conhecido que um
suprimento de nitrogênio é uma necessidade básica para o aumento das
safras de alimentos; entretanto, também se sabia que as plantas não
podem absorver o nitrogênio em sua forma simples, que é o principal
constituinte da atmosfera. Elas precisam que o nitrogênio seja combinado
[...] para poderem assimilá-lo.
Economias agrícolas basicamente mantêm o balanço de nitrogênio
ligado. No entanto, com o advento da era industrial, os produtos do solo
são levados de onde cresce a colheita para lugares distantes, onde são
consumidos, fazendo com que o nitrogênio ligado não retorne à terra da
qual foi retirado.
Isso tem gerado a necessidade econômica mundial de abastecer o solo
com nitrogênio ligado. [...] A demanda por nitrogênio, tal como a do carvão,
indica quão diferente nosso modo de vida se tornou com relação ao das
pessoas que, com seus próprios corpos, fertilizam o solo que cultivam.
Desde a metade do último século, nós vínhamos aproveitando o
suprimento de nitrogênio do salitre que a natureza tinha depositado nos
desertos montanhosos do Chile. Comparando o rápido crescimento da
demanda com a extensão calculada desses depósitos, ficou claro que em
meados do século atual uma emergência seríssima seria inevitável, a menos
que a química encontrasse uma saída.”
HABER, F. The Synthesis of Ammonia from its Elements.
Disponível em: www.nobelprize.org. Acesso em: 13 jul. 2013 (adaptado).

De acordo com os argumentos de Haber, qual fenômeno teria provocado o


desequilíbrio no “balanço do nitrogênio ligado”?
(A) O esgotamento das reservas de salitre no Chile.
(B) O aumento da exploração de carvão vegetal e carvão mineral.
(C) A redução da fertilidade do solo nas economias agrícolas.
(D) A intensificação no fluxo de pessoas do campo para as cidades.
(E) A necessidade das plantas de absorverem sais de nitrogênio disponíveis
no solo.

2. (ENEM - 2017) Uma grande virada na moderna história da agricultura


ocorreu depois da Segunda Guerra Mundial. Após a guerra, os governos
haviam se deparado com um enorme excedente de nitrato de amônio,
ingrediente usado na fabricação de explosivos. A partir daí as fábricas de

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munição foram adaptadas para começar a produzir fertilizantes tendo como


componente principal os nitratos.
SOUZA, F. A. Agricultura natural/orgânica como instrumento de fixação biológica
e manutenção do nitrogênio no solo: um modelo sustentável de MDL.
Disponível em: www.planetaorganico.com.br. Acesso em: 17 jul. 2015 (adaptado).

No ciclo natural do nitrogênio, o equivalente ao principal componente


desses fertilizantes industriais é produzido na etapa de
a) nitratação.
b) nitrosação.
c) amonificação.
d) desnitrificação.
e) fixação biológica.

3. (ENEM - 2017) Os botos-cinza (Sotalia guianensis), mamíferos da


família dos golfinhos, são excelentes indicadores da poluição das áreas em
que vivem, pois passam toda a sua vida – cerca de 30 anos – na mesma
região. Além disso, a espécie acumula mais contaminantes em seu
organismo, como o mercúrio, do que outros animais da sua cadeia
alimentar.
MARCOLINO, B. Sentinelas do mar. Disponível em: http://cienciahoje.uol.com.br.
Acesso em: 1 ago. 2012 (adaptado).
Os botos-cinza acumulam maior concentração dessas substâncias porque
a) são animais herbívoros.
b) são animais detritívoros.
c) são animais de grande porte.
d) digerem o alimento lentamente.
e) estão no topo da cadeia alimentar.

4. (ENEM - 2017) Dados compilados por Jeremy Jackson, do Instituto


Scripps de Oceanografia (EUA), mostram que o declínio de 90% dos
indivíduos de 11 espécies de tubarões do Atlântico Norte, causado pelo
excesso de pesca, fez com que a população de uma arraia, normalmente
devorada por ele, explodisse para 40 milhões de indivíduos. Doce vingança:
essa horda de arraias é capaz de devorar 840 mil toneladas de moluscos
por ano, o que provavelmente explica o colapso da antes lucrativa pesca de
mariscos na Baía de Chesapeake (EUA).

LOPES, R. J. Nós, o asteroide. Revista Unesp Ciência, abr. 2010. Disponível em: https://issuu.com. Acesso em:
9 maio 2017 (adaptado).

Qual das figuras representa a variação do tamanho populacional de


tubarões, arraias e moluscos no Atlântico Norte, a partir do momento em
que a pesca de tubarões foi iniciada (tempo zero)?

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5. (ENEM – 2016) Recentemente um estudo feito em campos de trigo


mostrou que níveis elevados de dióxido de carbono na atmosfera
prejudicam a absorção de nitrato pelas plantas. Consequentemente, a
qualidade nutricional desses alimentos pode diminuir à medida que os níveis
de dióxido de carbono na atmosfera atingirem as estimativas para as
próximas décadas.
BLOOM, A.J. et al. Nitrate assimilation is inhibited by elevated CO2 in field-grown wheat.
Nature Climate Change, n. 4, abr. 2014 (adaptado).

Nesse contexto, a qualidade nutricional do grão de trigo será modificada


primariamente pela redução de
a) Amido.

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b) Frutose.
c) Lipídeos.
d) Celulose.
e) Proteínas.

6. (ENEM – 2016) Os seres vivos mantêm constantes trocas de matéria


com o ambiente mediante processos conhecidos como ciclos
biogeoquímicos. O esquema representa um dos ciclos que ocorrem nos
ecossistemas.

O esquema apresentado corresponde ao ciclo biogeoquímico do(a)


a) água.
b) fósforo.
c) enxofre.
d) carbono.
e) nitrogênio.

7. (ENEM – 2015) O nitrogênio é essencial para a vida e o maior


reservatório global desse elemento, na forma de N2, é a atmosfera. Os
principais responsáveis por sua incorporação na matéria orgânica são
microrganismos fixadores de N2, que ocorrem de forma livre ou simbiontes
com plantas.
ADUAN, R. E. et al. Os grandes ciclos biogeoquímicos do planeta. Planaltina: Embrapa, 2004
(adaptado).

Animais garantem suas necessidades metabólicas desse elemento pela


a) absorção do gás nitrogênio pela respiração.
b) ingestão de moléculas de carboidratos vegetais.
c) incorporação de nitritos dissolvidos na água consumida.
d) transferência da matéria orgânica pelas cadeias tróficas
e) protocooperação com microrganismos fixadores de nitrogênio.

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8. (ENEM – 2015) O caramujo gigante africano, Achatina fulica, é uma


espécie exótica que tem despertado o interesse das autoridades brasileiras,
uma vez que tem causado danos ambientais e prejuízos econômicos à
agricultura. A introdução da espécie no Brasil ocorreu clandestinamente,
com o objetivo de ser utilizada na alimentação humana. Porém, o molusco
teve pouca aceitação no comércio de alimentos, o que resultou em
abandono e liberação intencional das criações por vários produtores. Por
ser uma espécie herbívora generalista (alimenta-se de mais de 500 espécies
diferentes de vegetais), com grande capacidade reprodutiva, tornou-se uma
praga agrícola de difícil erradicação. Associada a isto, a ausência de
predadores naturais fez com que ocorresse um crescimento descontrolado
da população. O desequilíbrio da cadeia alimentar observado foi causado
pelo aumento da densidade populacional de
a) consumidores terciários, em função da elevada disponibilidade de
consumidores secundários.
b) consumidores primários, em função da ausência de consumidores
secundários.
c) consumidores secundários, em função da ausência de consumidores
primários.
d) consumidores terciários, em função da elevada disponibilidade de
produtores.
e) consumidores primários, em função do aumento de produtores.

9. (ENEM – 2015) Na natureza a matéria é constantemente transformada


por meio dos ciclos biogeoquímicos. Além do ciclo da água, existem os ciclos
do carbono, do enxofre, do fósforo, do nitrogênio e do oxigênio. O elemento
que está presente em todos os ciclos nomeados é o
a) fósforo.
b) enxofre.
c) carbono.
d) oxigênio.
e) nitrogênio.

10. (ENEM – 2015) Bioindicador ou indicador biológico é uma espécie ou


grupo de espécies que reflete o estado biótico ou abiótico de um meio
ambiente, o impacto produzido sobre um hábitat, comunidade ou
ecossistema, entre outras funções. A posição trófica do organismo
bioindicador é uma das características mais relevantes quanto ao seu grau
de importância para essa função: quanto mais baixo o nível trófico do
organismo, maior é a sua utilidade, pois pressupõe-se que toda a cadeia
trófica é contaminada a partir dele.
ANDRÉA, M. M. Bioindicadores ecotoxicológicos de agrotóxicos. Disponível em:
www.biologico.sp.gov.br. Acesso em: 11 mar. 2013 (adaptado).
O grupo de organismos mais adequado para essa condição, do ponto de
vista da sua posição na cadeia trófica, é constituído por

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a) algas.
b) peixes.
c) baleias.
d) camarões.
e) anêmonas.

11. (ENEM – 2014) Os parasitoides (misto de parasitas e predadores) são


insetos diminutos que têm hábitos muito peculiares: suas larvas podem se
desenvolver dentro do corpo de outros organismos, como mostra a figura.
A forma adulta se alimenta de pólen e açúcares. Em geral, cada parasitoide
ataca hospedeiros de determinada espécie e, por isso, esses organismos
vêm sendo amplamente usados para o controle biológico de pragas
agrícolas.

A forma larval do parasitoide assume qual papel nessa cadeia alimentar?


a) Consumidor primário, pois ataca diretamente uma espécie herbívora.
b) Consumidor secundário, pois se alimenta diretamente dos tecidos da
lagarta.
c) Organismo heterótrofo de primeira ordem, pois se alimenta de pólen na
fase adulta.
d) Organismo heterótrofo de segunda ordem, pois apresenta o maior nível
energético na cadeia.
e) Decompositor, pois se alimenta de tecidos do interior do corpo da lagarta
e a leva à morte.

12. (ENEM – 2014) A aplicação excessiva de fertilizantes nitrogenados na


agricultura pode acarretar alterações no solo e na água pelo acúmulo de
compostos nitrogenados, principalmente a forma mais oxidada,
favorecendo a proliferação de algas e plantas aquáticas e alterando o ciclo
do nitrogênio, representado no esquema. A espécie nitrogenada mais
oxidada tem sua quantidade controlada por ação de microrganismos que

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promovem a reação de redução dessa espécie, no processo denominado


desnitrificação.

O processo citado está representado na etapa:


a) I
b) II
c) III
d) IV
e) V

13. (ENEM – 2013) Estudos de fluxo de energia em ecossistemas


demonstram que a alta produtividade nos manguezais está diretamente
relacionada às taxas de produção primária líquida e à rápida reciclagem dos
nutrientes. Como exemplo de seres vivos encontrados nesse ambiente,
temos: aves, caranguejos, insetos, peixes e algas. Dos grupos de seres
vivos citados, os que contribuem diretamente para a manutenção dessa
produtividade no referido ecossistema são
a) aves.
b) algas.
c) peixes.
d) insetos.
e) caranguejos.

14. (ENEM – 2012) Paleontólogos estudam fósseis e esqueletos de


dinossauros para tentar explicar o desaparecimento desses animais. Esses
estudos permitem afirmar que esses animais foram extintos há cerca de 65
milhões de anos. Uma teoria aceita atualmente é a de que um asteroide
colidiu com a Terra, formando uma densa nuvem de poeira na atmosfera.
De acordo com essa teoria, a extinção ocorreu em função de modificações
no planeta que
a) desestabilizaram o relógio biológico dos animais, causando alterações no
código genético.
b) reduziram a penetração da luz solar até a superfície da Terra, interferindo
no fluxo energético das teias tróficas.

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c) causaram uma série de intoxicações nos animais, provocando a


bioacumulação de partículas de poeira nos organismos.
d) resultaram na sedimentação das partículas de poeira levantada com o
impacto do meteoro, provocando o desaparecimento de rios e lagos.
e) evitaram a precipitação de água até a superfície da Terra, causando uma
grande seca que impediu a retroalimentação do ciclo hidrológico.

15. (ENEM – 2012) O menor tamanduá do mundo é solitário e tem hábitos


noturnos, passa o dia repousando, geralmente em um emaranhado de
cipós, com o corpo curvado de tal maneira que forma uma bola. Quando
em atividade, se locomove vagarosamente e emite som semelhante a um
assobio. A cada gestação, gera um único filhote. A cria é deixada em uma
árvore à noite e é amamentada pela mãe até que tenha idade para procurar
alimento. As fêmeas adultas têm territórios grandes e o território de um
macho inclui o de várias fêmeas, o que significa que ele tem sempre
diversas pretendentes à disposição para namorar!
Ciência Hoje das Crianças, ano 19, n. 174, nov. 2006 (adaptado).

Essa descrição sobre o tamanduá diz respeito ao seu


a) hábitat.
b) biótopo.
c) nível trófico.
d) nicho ecológico.
e) potencial biótico.

16. (ENEM – 2011) Os personagens da figura estão representando uma


situação hipotética de cadeia alimentar.

Suponha que, em cena anterior à apresentada, o homem tenha se


alimentado de frutas e grãos que conseguiu coletar. Na hipótese de, nas
próximas cenas, o tigre ser bem-sucedido e, posteriormente, servir de
alimento aos abutres, tigres e abutres ocuparão, respectivamente, os níveis
tróficos de
a) Produtor e consumidor primário.

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b) Consumidor primário e consumidor secundário.


c) Consumidor secundário e consumidor terciário.
d) Consumidor terciário e produtor.
e) Consumidor secundário e consumidor primário.

17. (ENEM – 2011) Certas espécies de algas são capazes de absorver


rapidamente compostos inorgânicos presentes na água, acumulando-os
durante seu crescimento. Essa capacidade fez com que se pensasse em
usá-las como biofiltros para a limpeza de ambiente aquáticos contaminados,
removendo, por exemplo, nitrogênio e fósforo de resíduos orgânicos e
metais pesados provenientes de rejeitos industriais lançados nas águas. Na
técnica do cultivo integrado, animais e algas crescem de forma associada,
promovendo um maior equilíbrio ecológico.
SORIANO, E. M. Filtros vivos para limpar a água. Revista Ciência Hoje. V. 37, n° 219, 2005
(adaptado).

A utilização da técnica do cultivo integrado de animais e algas representa


uma proposta favorável a um ecossistema mais equilibrado porque
a) os animais eliminam metais pesados, que são usados pelas algas para a
síntese de biomassa.
b) os animais fornecem excretas orgânicos nitrogenados, que são
transformados em gás carbônico pelas algas.
c) as algas usam os resíduos nitrogenados liberados pelos animais e
eliminam gás carbônico na fotossíntese, usado na respiração aeróbica.
d) as algas usam os resíduos nitrogenados provenientes do metabolismo
dos animais e, durante a síntese de compostos orgânicos, liberam oxigênio
para o ambiente.
e) as algas aproveitam os resíduos do metabolismo dos animais e, durante
a quimiossíntese de compostos orgânicos, liberam oxigênio para o
ambiente.

18. (ENEM – 2011) O controle biológico, técnica empregada no combate


a espécies que causam danos e prejuízos aos seres humanos, é utilizado no
combate à lagarta que se alimenta de folhas de algodoeiro. Algumas
espécies de borboleta depositam seus ovos nessa cultura. A microvespa
Trichogramma sp. introduz seus ovos nos ovos de outros insetos, incluindo
os das borboletas em questão. Os embriões da vespa se alimentam do
conteúdo desses ovos e impedem que as larvas de borboleta se
desenvolvam. Assim, é possível reduzir a densidade populacional das
borboletas até níveis que não prejudiquem a cultura.
A técnica de controle biológico realizado pela microvespa Trichogramma sp.
consiste na
a) introdução de um parasita no ambiente da espécie que se deseja
combater.

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b) introdução de um gene letal nas borboletas, a fim de diminuir o número


de indivíduos.
c) competição entre a borboleta e a microvespa para a obtenção de
recursos.
d) modificação do ambiente para selecionar indivíduos melhor adaptados.
e) aplicação de inseticidas a fim de diminuir o número de indivíduos que se
deseja combater.

19. (ENEM – 2011 Azul Q76) Diferente do que o senso comum acredita,
as lagartas de borboletas não possuem voracidade generalizada. Um estudo
mostrou que as borboletas de asas transparentes da família Ithomiinae,
comuns na Floresta Amazônica e na Mata Atlântica, consomem, sobretudo,
plantas da família Solanaceae, a mesma do tomate. Contudo, os ancestrais
dessas borboletas consumiam espécies vegetais da família Apocinaceae,
mas a quantidade dessas plantas parece não ter sido suficiente para
garantir o suprimento alimentar dessas borboletas. Dessa forma, as
solanáceas tornaram-se uma opção de alimento, pois são abundantes na
Mata Atlântica e na Floresta Amazônica.
Cores ao vento. Genes e fósseis revelam origem e diversidade de borboletas sul-americanas.
Revista Pesquisa FAPESP. N° 170, 2010 (adaptado).
Nesse texto, a ideia do senso comum é confrontada com os conhecimentos
científicos, ao se entender que as larvas das borboletas Ithomiinae
encontradas atualmente na Mata Atlântica e na Floresta Amazônica,
apresentam
a) facilidade em digerir todas as plantas desses locais.
b) interação com as plantas hospedeiras da família Apocinaceae.
c) adaptação para se alimentar de todas as plantas desses locais.
d) voracidade indiscriminada por todas as plantas existentes nesses locais.
e) especificidade pelas plantas da família Solanaceae existentes nesses
locais.

20. (ENEM – 2010) O texto “O voo das Folhas” traz uma visão dos índios
Ticunas para um fenômeno usualmente observado na natureza:

O voo das Folhas


Com o vento
as folhas se movimentam.
E quando caem no chão
ficam paradas em silêncio.
Assim se forma o ngaura. O ngaura cobre o chão da floresta, enriquece a
terra e alimenta as árvores.]
As folhas velhas morrem para ajudar o crescimento das folhas novas.]
Dentro do ngaura vivem aranhas, formigas, escorpiões, centopeias,
minhocas, cogumelos e vários tipos de outros seres muito pequenos.]
As folhas também caem nos lagos, nos igarapés e igapós.

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A natureza segundo os Ticunas/Livro das Árvores


Organização geral dos Professores Bilíngues Ticunas, 2000.

Na visão dos índios Ticunas, a descrição sobre o ngaura permite classifica-


lo como um produto diretamente relacionado ao ciclo
a) da água.
b) do oxigênio.
c) do fósforo.
d) do carbono.
e) do nitrogênio.

21. (ENEM – 2010) O fósforo, geralmente representado pelo íon de fosfato


(PO4-3), é um ingrediente insubstituível da vida, já que é parte constituinte
das membranas celulares e das moléculas do DNA e do trifosfato de
adenosina (ATP), principal forma de armazenamento de energia das células.
O fósforo utilizado nos fertilizantes agrícolas é extraído de minas, cujas
reservas estão cada vez mais escassas. Certas práticas agrícolas aceleram
a erosão do solo, provocando o transporte de fósforo para sistemas
aquáticos, que fica imobilizado nas rochas. Ainda, a colheita das lavouras e
o transporte dos restos alimentares para os lixões diminuem a
disponibilidade dos íons no solo. Tais fatores têm ameaçado a
sustentabilidade desse íon.
Uma medida que amenizaria esse problema seria:
a) Incentivar a reciclagem de resíduos biológicos, utilizando dejetos animais
e restos de culturas para produção de adubo.
b) Repor o estoque retirado das minas com um íon sintético de fósforo para
garantir o abastecimento da indústria de fertilizantes.
c) Aumentar a importação de íons fosfato dos países ricos para suprir as
exigências das indústrias nacionais de fertilizantes.
d) Substituir o fósforo dos fertilizantes por outro elemento com a mesma
função para suprir as necessidades do uso de seus íons.
e) Proibir, por meio de lei federal, o uso de fertilizantes com fósforo pelos
agricultores, para diminuir sua extração das reservas naturais.

22. (ENEM – 2010) De 15% a 20% da área de um canavial precisa ser


renovada anualmente. Entre o período de corte e o de plantação de novas
canas, os produtores estão optando por plantar leguminosas, pois elas
fixam nitrogênio no solo, um adubo natural para a cana. Essa opção de
rotação é agronomicamente favorável, de forma que municípios canavieiros
são hoje grandes produtores de soja, amendoim e feijão.
As encruzilhadas da fome. Planeta. São Paulo, ano 36, nº. 430, jul. 2008 (adaptado).

A rotação de culturas citada no texto pode beneficiar economicamente os


produtores de cana porque

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a) a decomposição da cobertura morta dessas culturas resulta em economia


na aquisição de adubos industrializados.
b) o plantio de cana-de-açúcar propicia um solo mais adequado para o
cultivo posterior da soja, do amendoim e do feijão.
c) as leguminosas absorvem do solo elementos químicos diferentes dos
absorvidos pela cana, restabelecendo o equilíbrio do solo.
d) a queima dos restos vegetais do cultivo da cana-de-açúcar transforma-
se em cinzas, sendo reincorporadas ao solo, o que gera economia na
aquisição de adubo.
e) a soja, o amendoim e o feijão, além de possibilitarem a incorporação ao
solo de determinadas moléculas disponíveis na atmosfera, são grãos
comercializados no mercado produtivo.

23. (ENEM – 2010) Investigadores das Universidades de Oxford e da


Califórnia desenvolveram uma variedade de Aedes aegypti geneticamente
modificada que é candidata para uso na busca de redução na transmissão
do vírus da dengue. Nessa nova variedade de mosquito, as fêmeas não
conseguem voar devido à interrupção do desenvolvimento do músculo das
asas. A modificação genética introduzida é um gene dominante condicional,
isso é, o gene tem expressão dominante (basta apenas uma cópia do alelo)
e este só atua nas fêmeas.
FU, G. et al. Female-specific flightless phenotype for mosquito control. PNAS 107 (10): 4550-4554,
2010.
Prevê-se, porém, que a utilização dessa variedade de Aedes aegypti demore
ainda anos para ser implementada, pois há demanda de muitos estudos
com relação ao impacto ambiental. A liberação de machos de Aedes aegypti
dessa variedade geneticamente modificada reduziria o número de casos de
dengue em uma determinada região porque
a) diminuiria o sucesso reprodutivo desses machos transgênicos.
b) restringiria a área geográfica de voo dessa espécie de mosquito.
c) dificultaria a contaminação e reprodução do vetor natural da doença.
d) tornaria o mosquito menos resistente ao agente etiológico da doença.
e) dificultaria a obtenção de alimentos pelos machos geneticamente
modificados.

24. (ENEM – 2009) O ciclo biogeoquímico do carbono compreende


diversos compartimentos, entre os quais a Terra, a atmosfera e os oceanos,
e diversos processos que permitem a transferência de compostos entre
esses reservatórios. Os estoques de carbono armazenados na forma de
recursos não renováveis, por exemplo, o petróleo, são limitados, sendo de
grande relevância que se perceba a importância da substituição de
combustíveis fósseis por combustíveis de fontes renováveis.
A utilização de combustíveis fósseis interfere no ciclo do carbono, pois
provoca
a) aumento da porcentagem de carbono contido na Terra.

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b) redução na taxa de fotossíntese dos vegetais superiores.


c) aumento da produção de carboidratos de origem vegetal.
d) aumento na quantidade de carbono presente na atmosfera.
e) redução da quantidade global de carbono armazenado nos oceanos.

25. (ENEM – 2009) O lixo orgânico de casa – constituído de restos de


verduras, frutas, legumes, cascas de ovo, aparas de grama, entre outros –
, se for depositado nos lixões, pode contribuir para o aparecimento de
animais e de odores indesejáveis. Entretanto, sua reciclagem gera um
excelente adubo orgânico, que pode ser usado no cultivo de hortaliças,
frutíferas e plantas ornamentais. A produção do adubo ou composto
orgânico se dá por meio da compostagem, um processo simples que requer
alguns cuidados especiais. O material que é acumulado diariamente em
recipientes próprios deve ser revirado com auxílio de ferramentas
adequadas, semanalmente, de forma a homogeneizá-lo. É preciso também
umedecê-lo periodicamente. O material de restos de capina pode ser
intercalado entre uma camada e outra de lixo da cozinha. Por meio desse
método, o adubo orgânico estará pronto em aproximadamente dois a três
meses.
Como usar o lixo orgânico em casa? Ciência Hoje, v. 42, jun. 2008 (adaptado).

Suponha que uma pessoa, desejosa de fazer seu próprio adubo orgânico,
tenha seguido o procedimento descrito no texto, exceto no que se refere ao
umedecimento periódico do composto. Nessa situação,
a) o processo de compostagem iria produzir intenso mau cheiro.
b) o adubo formado seria pobre em matéria orgânica que não foi
transformada em composto.
c) a falta de água no composto vai impedir que microrganismos
decomponham a matéria orgânica.
d) a falta de água no composto iria elevar a temperatura da mistura, o que
resultaria na perda de nutrientes essenciais.
e) apenas microrganismos que independem de oxigênio poderiam agir
sobre a matéria orgânica e transformá-la em adubo.

26. (ENEM – 2008) Um grupo de ecólogos esperava encontrar aumento


de tamanho das acácias, árvores preferidas de grandes mamíferos
herbívoros africanos, como girafas e elefantes, já que a área estudada era
cercada para evitar a entrada desses herbívoros. Para espanto dos
cientistas, as acácias pareciam menos viçosas, o que os levou a compará-
las com outras de duas áreas de savana: uma área na qual os herbívoros
circulam livremente e fazem podas regulares nas acácias, e outra de onde
eles foram retirados há 15 anos. O esquema a seguir mostra os resultados
observados nessas duas áreas.

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De acordo com as informações acima,


a) a presença de populações de grandes mamíferos herbívoros provoca o
declínio das acácias.
b) os hábitos de alimentação constituem um padrão de comportamento que
os herbívoros aprendem pelo uso, mas que esquecem pelo desuso.
c) as formigas da espécie 1 e as acácias mantêm uma relação benéfica para
ambas.
d) os besouros e as formigas da espécie 2 contribuem para a sobrevivência
das acácias.
e) a relação entre os animais herbívoros, as formigas e as acácias é a
mesma que ocorre entre qualquer predador e sua presa.

27. (ENEM – 2008) Os ingredientes que compõem uma gotícula de nuvem


são o vapor de água e um núcleo de condensação de nuvens (NCN). Em
torno desse núcleo, que consiste em uma minúscula partícula em suspensão
no ar, o vapor de água se condensa, formando uma gotícula microscópica,
que, devido a uma série de processos físicos, cresce até precipitar-se como
chuva. Na floresta Amazônica, a principal fonte natural de NCN é a própria
vegetação. As chuvas de nuvens baixas, na estação chuvosa, devolvem os
NCNs, aerossóis, à superfície, praticamente no mesmo lugar em que foram
gerados pela floresta. As nuvens altas são carregadas por ventos mais

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intensos, de altitude, e viajam centenas de quilômetros de seu local de


origem, exportando as partículas contidas no interior das gotas de chuva.
Na Amazônia, cuja taxa de precipitação é uma das mais altas do mundo, o
ciclo de evaporação e precipitação natural é altamente eficiente. Com a
chegada, em larga escala, dos seres humanos à Amazônia, ao longo dos
últimos 30 anos, parte dos ciclos naturais está sendo alterada. As emissões
de poluentes atmosféricos pelas queimadas, na época da seca, modificam
as características físicas e químicas da atmosfera amazônica, provocando o
seu aquecimento, com modificação do perfil natural da variação da
temperatura com a altura, o que torna mais difícil a formação de nuvens.
Paulo Artaxo et al. O mecanismo da floresta para fazer chover. In: Scientific American Brasil, ano
1, n.º 11, abr./2003, p. 38-45 (com adaptações).

Na Amazônia, o ciclo hidrológico depende fundamentalmente


a) da produção de CO2 oriundo da respiração das árvores.
b) da evaporação, da transpiração e da liberação de aerossóis que atuam
como NCNs.
c) das queimadas, que produzem gotículas microscópicas de água, as quais
crescem até se precipitarem como chuva.
d) das nuvens de maior altitude, que trazem para a floresta NCNs
produzidos a centenas de quilômetros de seu local de origem.
e) da intervenção humana, mediante ações que modificam as
características físicas e químicas da atmosfera da região.

28. (ENEM – 2008) O diagrama abaixo representa, de forma esquemática


e simplificada, a distribuição da energia proveniente do Sol sobre a
atmosfera e a superfície terrestre. Na área delimitada pela linha tracejada,
são destacados alguns processos envolvidos no fluxo de energia na
atmosfera.

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A chuva é o fenômeno natural responsável pela manutenção dos níveis


adequados de água dos reservatórios das usinas hidrelétricas. Esse
fenômeno, assim como todo o ciclo hidrológico, depende muito da energia
solar. Dos processos numerados no diagrama, aquele que se relaciona mais
diretamente com o nível dos reservatórios de usinas hidrelétricas é o de
número
a) I.
b) II.
c) III.
d) IV.
e) V.

29. (ENEM – 2004) Por que o nível dos mares não sobe, mesmo recebendo
continuamente as águas dos rios? Essa questão já foi formulada por sábios
da Grécia antiga. Hoje responderíamos que
a) a evaporação da água dos oceanos e o deslocamento do vapor e das
nuvens compensam as águas dos rios que deságuam no mar.
b) a formação de geleiras com água dos oceanos, nos polos, contrabalança
as águas dos rios que deságuam no mar.
c) as águas dos rios provocam as marés, que as transferem para outras
regiões mais rasas, durante a vazante.
d) o volume de água dos rios é insignificante para os oceanos e a água doce
diminui de volume ao receber sal marinho.
e) as águas dos rios afundam no mar devido a sua maior densidade, onde
são comprimidas pela enorme pressão resultante da coluna de água.

30. (ENEM – 2003) Os gases liberados pelo esterco e por alimentos em


decomposição podem conter sulfeto de hidrogênio (H2S), gás com cheiro de
ovo podre, que é tóxico para muitos seres vivos. Com base em tal fato,
foram feitas as seguintes afirmações:
I. Gases tóxicos podem ser produzidos em processos naturais;
II. Deve-se evitar o uso de esterco como adubo porque polui o ar das zonas
rurais;
III. Esterco e alimentos em decomposição podem fazer parte no ciclo
natural do enxofre (S).
Está correto, apenas, o que se afirma em
a) I
b) II
c) III
d) I e III
e) II e III

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31. (ENEM – 2003) A falta de água doce no Planeta será, possivelmente,


um dos mais graves problemas deste século. Prevê-se que, nos próximos
vinte anos, a quantidade de água doce disponível para cada habitante será
drasticamente reduzida. Por meio de seus diferentes usos e consumos, as
atividades humanas interferem no ciclo da água, alterando
a) a quantidade total, mas não a qualidade da água disponível no Planeta.
b) a qualidade da água e sua quantidade disponível para o consumo das
populações.
c) a qualidade da água disponível, apenas no sub-solo terrestre.
d) apenas a disponibilidade de água superficial existente nos rios e lagos.
e) o regime de chuvas, mas não a quantidade de água disponível no Planeta.

32. (ENEM – 2003) Considerando os custos e a importância da


preservação dos recursos hídricos, uma indústria decidiu purificar parte da
água que consome para reutilizá-la no processo industrial. De uma
perspectiva econômica e ambiental, a iniciativa é importante porque esse
processo
a) permite que toda água seja devolvida limpa aos mananciais.
b) diminui a quantidade de água adquirida e comprometida pelo uso
industrial.
c) reduz o prejuízo ambiental, aumentando o consumo de água.
d) torna menor a evaporação da água e mantém o ciclo hidrológico
inalterado.
e) recupera o rio onde são lançadas as águas utilizadas.

33. (ENEM – 2002)

Na charge, a arrogância do gato com relação ao comportamento alimentar


da minhoca, do ponto de vista biológico,
a) não se justifica, porque ambos, como consumidores, devem cavar
diariamente o seu próprio alimento.
b) é justificável, visto que o felino possui função superior à da minhoca
numa teia alimentar.

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c) não se justifica, porque ambos são consumidores primários em uma teia


alimentar.
d) é justificável, porque as minhocas, por se alimentarem de detritos, não
participam das cadeias alimentares.
e) é justificável, porque os vertebrados ocupam o topo das teias
alimentares.

34. (ENEM – 2001) O esquema representa o ciclo do enxofre na natureza,


sem considerar a intervenção humana.

O ciclo representado mostra que a atmosfera, a litosfera, a hidrosfera e a


biosfera, naturalmente,
I. são poluídas por compostos de enxofre.
II. são destinos de compostos de enxofre.
III. transportam compostos de enxofre.
IV. são fontes de compostos de enxofre.

Dessas afirmações, estão corretas, apenas,


a) I e II.
b) I e III.
c) II e IV.
d) I, II e III.
e) II, III e IV.

35. (ENEM – 2001) Um produtor de larvas aquáticas para alimentação de


peixes ornamentais usou veneno para combater parasitas, mas suspendeu
o uso do produto quando os custos se revelaram antieconômicos. O gráfico
registra a evolução das populações de larvas e parasitas.

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O aspecto biológico, ressaltado a partir da leitura do gráfico, que pode ser


considerado o melhor argumento para que o produtor não retome o uso do
veneno é:
a) A densidade populacional das larvas e dos parasitas não é afetada pelo
uso do veneno.
b) A população de larvas não consegue se estabilizar durante o uso do
veneno.
c) As populações mudam o tipo de interação estabelecida ao longo do
tempo.
d) As populações associadas mantêm um comportamento estável durante
todo o período.
e) Os efeitos das interações negativas diminuem ao longo do tempo,
estabilizando as populações.

36. (ENEM – 1999) O crescimento da população de uma praga agrícola


está representado em função do tempo, no gráfico ao lado, onde a
densidade populacional superior a P causa prejuízo à lavoura. No momento
apontado pela seta 1, um agricultor introduziu uma espécie de inseto que
é inimigo natural da praga, na tentativa de controlá-la biologicamente. No
momento indicado pela seta 2, o agricultor aplicou grande quantidade de
inseticida, na tentativa de eliminar totalmente a praga. A análise do gráfico
permite concluir que

a) se o inseticida tivesse sido usado no momento marcado pela seta 1, a


praga teria sido controlada definitivamente, sem necessidade de um
tratamento posterior.

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b) se não tivesse sido usado o inseticida no momento marcado pela seta 2,


a população de praga continuaria aumentando rapidamente e causaria
grandes danos à lavoura.
c) o uso do inseticida tornou-se necessário, uma vez que o controle
biológico aplicado no momento 1 não resultou na diminuição da densidade
da população da praga.
d) o inseticida atacou tanto as pragas quanto os seus predadores;
entretanto, a população de pragas recuperou-se mais rápido voltando a
causar dano à lavoura.
e) o controle de pragas por meio do uso de inseticidas é muito mais eficaz
que o controle biológico, pois os seus efeitos são muito mais rápidos e têm
maior durabilidade.

37. (ENEM – 1999) Apesar da riqueza das florestas tropicais, elas estão
geralmente baseadas em solos inférteis e improdutivos. Grande parte dos
nutrientes é armazenada nas folhas que caem sobre o solo, não no solo
propriamente dito. Quando esse ambiente é intensamente modificado pelo
ser humano, a vegetação desaparece, o ciclo dos nutrientes é alterado e a
terra se torna rapidamente infértil.
(CORSON, Walter H. Manual Global de Ecologia,1993)

No texto acima, pode parecer uma contradição a existência de florestas


tropicais exuberantes sobre solos pobres. No entanto, este fato é explicado
pela
a) profundidade do solo, pois, embora pobre, sua espessura garante a
disponibilidade de nutrientes para a sustentação dos vegetais da região.
b) boa iluminação das regiões tropicais, uma vez que a duração regular do
dia e da noite garante os ciclos dos nutrientes nas folhas dos vegetais da
região.
c) existência de grande diversidade animal, com número expressivo de
populações que, com seus dejetos, fertilizam o solo.
d) capacidade de produção abundante de oxigênio pelas plantas das
florestas tropicais, consideradas os “pulmões” do mundo.
e) rápida reciclagem dos nutrientes, potencializada pelo calor e umidade
das florestas tropicais, o que favorece a vida dos decompositores.

38. (ENEM – 1999) Um agricultor, que possui uma plantação de milho e


uma criação de galinhas, passou a ter sérios problemas com os cachorros-
do-mato que atacavam sua criação. O agricultor, ajudado pelos vizinhos,
exterminou os cachorros-do-mato da região. Passado pouco tempo, houve
um grande aumento no número de pássaros e roedores que passaram a
atacar as lavouras. Nova campanha de extermínio e, logo depois da
destruição dos pássaros e roedores, uma grande praga de gafanhotos,

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destruiu totalmente a plantação de milho e as galinhas ficaram sem


alimento.
Analisando o caso acima, podemos perceber que houve desequilíbrio na teia
alimentar representada por:

39. (ENEM – 1998) O sol participa do ciclo da água, pois além de aquecer
a superfície da Terra dando origem aos ventos, provoca a evaporação da
água dos rios, lagos e mares. O vapor da água, ao se resfriar, condensa em
minúsculas gotinhas, que se agrupam formando as nuvens, neblinas ou
névoas úmidas. As nuvens podem ser levadas pelos ventos de uma região
para outra. Com a condensação e, em seguida, a chuva, a água volta à
superfície da Terra, caindo sobre o solo, rios, lagos e mares. Parte dessa
água evapora retornando à atmosfera, outra parte escoa superficialmente
ou infiltra-se no solo, indo alimentar rios e lagos. Esse processo é chamado
de ciclo da água.
Considere, então, as seguintes afirmativas:
I. a evaporação é maior nos continentes, uma vez que o aquecimento ali é
maior do que nos oceanos.
II. a vegetação participa do ciclo hidrológico por meio da transpiração.
III. o ciclo hidrológico condiciona processos que ocorrem na litosfera, na
atmosfera e na biosfera.
IV. a energia gravitacional movimenta a água dentro do seu ciclo.
V. o ciclo hidrológico é passível de sofrer interferência humana, podendo
apresentar desequilíbrios.

a) somente a afirmativa III está correta.


b) somente as afirmativas III e IV estão corretas
c) somente as afirmativas I, II e V estão corretas.
d) somente as afirmativas II, III, IV e V estão corretas.
e) todas as afirmativas estão corretas.

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40. (ENEM – 1998) No início deste século, com a finalidade de possibilitar


o crescimento da população de veados no planalto de Kaibab, no Arizona
(EUA), moveu-se uma caçada impiedosa aos seus predadores – pumas,
coiotes e lobos. No gráfico abaixo, a linha cheia indica o crescimento real
da população de veados, no período de 1905 a 1940; a linha pontilhada
indica a expectativa quanto ao crescimento da população de veados, nesse
mesmo período, caso o homem não tivesse interferido em Kaibab.

Para explicar o fenômeno que ocorreu com a população de veados após a


interferência do homem, o mesmo estudante elaborou as seguintes
hipóteses e/ou conclusões:
I. lobos, pumas e coiotes não eram, certamente, os únicos e mais vorazes
predadores dos veados; quando estes predadores, até então
desapercebidos, foram favorecidos pela eliminação de seus competidores,
aumentaram numericamente e quase dizimaram a população de veados.
II. a falta de alimentos representou para os veados um mal menor que a
predação.
III. ainda que a atuação dos predadores pudesse representar a morte para
muitos veados, a predação demonstrou-se um fator positivo para o
equilíbrio dinâmico e sobrevivência da população como um todo.
IV. a morte dos predadores acabou por permitir um crescimento exagerado
da população de veados, isto levou à degradação excessiva das pastagens,
tanto pelo consumo excessivo como pelo seu pisoteamento.

O estudante, desta vez, acertou se indicou as alternativas:


a) I, II, III e IV.
b) I, II e III, apenas.
c) I, II e IV, apenas.
d) II e III, apenas.
e) III e IV, apenas.

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01. D 09. D 17. D 25. C 33. A


02. A 10. A 18. A 26. C 34. E
03. E 11. B 19. E 27. B 35. E
04. C 12. E 20. D 28. E 36. D
05. E 13. B 21. A 29. A 37. E
06. D 14. B 22. E 30. D 38. B
07. D 15. D 23. C 31. B 39. D
08. B 16. C 24. D 32. B 40. E

COMENTÁRIOS DAS QUESTÕES

1. Antes de mais nada, é preciso lembrar que o nitrogênio é um elemento


importantíssimo na composição dos seres vivos. Ele faz parte das bases
nitrogenadas que compõem os ácidos nucleicos (RNA e DNA), e também faz
parte dos aminoácidos que formas as proteínas. Além disso, o gás
nitrogênio (N2) é o gás mais abundante da atmosfera terrestre. No entanto,
nem animais e nem plantas conseguem absorver esse elemento
diretamente da sua forma gasosa. É aí que entram as bactérias fixadoras
de nitrogênio e as bactérias nitrificantes, que, através de uma sequência de
reações químicas, conseguem capturar o nitrogênio gasoso e incorporá-lo
a moléculas que podem ser utilizadas pelas plantas para a formação de seus
aminoácidos e outros componentes. Assim, o nitrogênio entra nas cadeias
alimentares e pode chegar até os seres humanos. A questão em si é bem
interpretativa (nota-se pelo tamanho do texto). Um detalhe importante do
Ciclo do Nitrogênio e que é ressaltado no texto, é o papel da decomposição
da matéria orgânica para devolver compostos nitrogenados ao solo,
possibilitando sua reutilização pelas plantas. Isso acontece naturalmente
em economias agrícolas, onde a produção é utilizada localmente e os restos
de alimentos são devolvidos ao solo, assim como fezes de animais são
usadas como adubo. Por outro lado, com a separação geográfica entre as
áreas produtivas e as áreas de consumo, esse retorno do nitrogênio ao solo
fica comprometido. Uma solução encontrada para isso era a utilização do
salitre do Chile, recurso finito e não-renovável. Assim, a problemática
imposta pela questão gira em torno do fato de que os compostos
nitrogenados deixaram de retornar às áreas de produção, desequilibrando
o balanço de nitrogênio ligado. A correta interpretação do texto deixa claro,
portanto, que isso deve-se justamente à citada separação geográfica entre
áreas produtivas e de consumo, visto que a maioria esmagadora das
populações vive nas cidades, longe do campo, e seus resíduos contendo
compostos nitrogenados não conseguem retornar para as áreas de cultivo.
Dessa forma, a alternativa correta é a Letra D: A intensificação no fluxo
de pessoas do campo para as cidades.

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2. Fazendo um resumo do ciclo do Nitrogênio, vamos ter:


Fixação biológica: N2 → NH3
Nitrosação: NH3 → NO2-
Nitratação: NO2- → NO3-
Desnitrificação: NO3- → N2

Assim, para obter-se o nitrato (NO3-), a etapa correspondente será a


nitratação. Alternativa A.

3. Sabemos que o fenômeno chamado magnificação trófica faz com que


compostos não biodegradáveis se acumulem nas cadeias alimentares
chegando à maior concentração nos níveis tróficos mais altos. O enunciado
diz que a espécie acumula mais contaminantes do que outros animais da
sua cadeia alimentar e, portanto, isso acontece porque essa espécie está
no topo da cadeia alimentar (níveis tróficos mais altos). Alternativa E.

4. A partir do momento em que a pesca de tubarões foi iniciada, espera-se


que a reta referente a esses animais sofra um declínio. Consequentemente,
com menor número de predadores (tubarões), as arraias sofreram um
aumento fazendo com que sua reta suba no gráfico. Um maior número de
arraias leva ao maior consumo de moluscos, fazendo com que sua reta
desça no gráfico. A única opção que apresenta esse conjunto de cenários é
a alternativa C.

5. Os nitratos são peça importante do ciclo do nitrogênio, pois são


absorvidos pelas plantas e usados por elas na síntese de seus aminoácidos
e, consequentemente, de suas proteínas. Alternativa E.

6. Podemos ver, no esquema, o trajeto do carbono pelas cadeias


alimentares, integrando as moléculas orgânicas dos seres vivos, sendo
liberado pela decomposição desses organismos, e ainda sendo liberado na
atmosfera na forma de gás carbônico pelas reações de combustão de
compostos orgânicos. Alternativa D.

7. Como vimos no ciclo do nitrogênio, a fixação desse elemento através das


bactérias fixadoras e a nitrificação realizada pelas bactérias nitrificantes,
disponibilizam o nitrogênio para ser assimilado pelas plantas. Elas utilizarão
os íons nitrato para formar suas moléculas orgânicas nitrogenadas, como
proteínas. Essas proteínas passarão pelas cadeias tróficas para os animais.

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É preciso lembrar que carboidratos não possuem nitrogênio, o que elimina


a alternativa B. A alternativa correta é a letra D.

8. Conforme informado no enunciado da questão, os caramujos são


herbívoros, logo, são consumidores primários. Com isso, só nos restam as
alternativas B e E. O enunciado fala também da falta de predadores naturais
desse caramujo, que ocupariam o nível trófico de consumidores
secundários. Logo, a única alternativa correta é a letra B.

9. O oxigênio pode aparecer ligado a todos os outros elementos e


participando assim, dos seus ciclos. Liga-se ao fósforo formando fosfatos
que são componentes dos ácidos nucleicos, por exemplo; ligam-se ao
enxofre formando o dióxido de enxofre, um gás poluente; ligam-se ao
carbono formando o gás carbônico; e ligam-se ao nitrogênio formando por
exemplo os nitratos, absorvidos pelas plantas para que elas possam
sintetizar seus aminoácidos. Alternativa D.

10. Dentre as alternativas temos algas (produtores) e todos os outros


(consumidores). Se os melhores bioindicadores são aqueles de nível trófico
mais baixo, então só podemos optar pelas algas. Alternativa A.

11. A larva do parasitoide se alimenta da lagarta, que é herbívora e por


isso, consumidora primária. Sendo assim, a larva só pode ser consumidora
secundária. Alternativa B.

12. I – fixação do nitrogênio; II – amonificação; III e IV – nitrificação; V –


desnitrificação. Alternativa E.

13. Dentre os seres vivos citados no enunciado, somente as algas são


autotróficas e, por isso, ocupam o nível trófico de produtores. Mesmo que
o aluno não soubesse que as algas são autotróficas, ele poderia, por
eliminação, verificar que nem aves, nem caranguejos, nem insetos e nem
peixes poderiam ser produtores. Alternativa B.

14. Com a formação de uma densa nuvem de poeira na atmosfera, a luz do


sol passou a ter mais dificuldade para atingir a superfície. Sabemos que a
luz é fundamental para a realização da fotossíntese. Processo esse que é
responsável pela produtividade dos ecossistemas. Sem fotossíntese, os

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vegetais morrem e, consequentemente, todos os seres da cadeia trófica


também morrerão por não ter o que comer. Sendo assim, fica interrompido
o fluxo energético das teias tróficas. Alternativa B.

15. Essa descrição do tamanduá fala sobre o seu modo de vida, a maneira
como ele se locomove, se comunica, se reproduz, se alimenta e como ocupa
seu território. Essas características compõem o nicho ecológico de um ser
vivo. Alternativa D.

16. Para responder essa questão, bastaria que o aluno esquematizasse a


cadeia alimentar citada. Vamos ver como ela ficaria:

Frutas e
→ homem → tigre → abutres
grãos
CONSUMIDOR CONSUMIDOR CONSUMIDOR
PRODUTOR
PRIMÁRIO SECUNDÁRIO TERCIÁRIO

Assim, tigres seriam consumidores secundários e os abutres seriam


consumidores terciários. Alternativa C.

17. Todas as alternativas dessa questão possuem erros conceituais, menos


1. A letra A diz que vegetais usam metais pesados para síntese de
biomassa, o que não ocorre, pois metais pesados como chumbo e mercúrio
não entram nesse processo. A letra B diz que as algas usam excretas
nitrogenados para produzir gás carbônico, sendo que esse gás é produzido
na respiração celular que não tem relação com excretas nitrogenados. A
letra C diz que as algas liberam gás carbônico na fotossíntese, quando na
verdade elas absorvem esse gás nesse processo. A letra E diz que as algas
realizam quimiossíntese, quando na verdade elas fazem fotossíntese. A
letra D é a única correta, pois as algas utilizam os resíduos nitrogenados
dos animais para produzir suas moléculas nitrogenadas e, durante a
fotossíntese, produzem compostos orgânicos liberando oxigênio no
ambiente. Alternativa D.

18. Os embriões da vespa, ao se desenvolverem no interior dos ovos das


borboletas, se alimentam às custas daqueles ovos, o que caracteriza uma
relação de parasitismo em que a vespa é a parasita e os ovos das borboletas
são os hospedeiros. Alternativa A.

19. Conforme o texto da questão aponta, as borboletas citadas não


possuem voracidade generalizada, ou seja, não se alimentam de todas as

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plantas presentes no local. Isso elimina as alternativas A, C e D. A


alternativa B fala de plantas hospedeiras, numa alusão a uma relação de
parasitismo ou similar, o que também não é o caso. Resta assim a
alternativa E, que diz justamente que as borboletas possuem especificidade
por se alimentarem das plantas da família Solanaceae. Vale citar também
que existem 2 erros no enunciado dessa questão. O primeiro é que
Ithomiinae não corresponde a uma família taxonômica e sim a uma
subfamília. O sufixo -inae é indicativo dessa categoria enquanto que o sufixo
-idae corresponde a família. Além disso, a grafia de Ithomiinae,
Apocinaceae e Solanaceae, na prova original está em itálico. Sabemos, no
entanto, que isso só é utilizado para gêneros e espécies. Alternativa E.

20. O ngaura citado no texto nada mais é do que a cobertura de folhas que
reveste a superfície de uma floresta. Essas folhas, ao serem decompostas,
liberam suas moléculas orgânicas ricas em carbono, que serão utilizadas
por outros seres vivos em sua constituição. Assim, o ciclo envolvido é o do
carbono. Alternativa D.

21. Nessa questão, o aluno precisa pensar de forma sustentável. Temos um


problema que é a exploração do fósforo e a sua baixa reposição depois de
utilizado. Criar um íon sintético não é uma alternativa viável
tecnologicamente; importar íons fosfato de países ricos seria uma
alternativa cara e não contribuiria no sentido da reciclagem do nutriente,
causando mais acúmulo do mesmo em locais onde ele não poderia ser
reutilizado. Não há como substituir o fósforo por outro elemento já que ele
é constituinte fundamental do DNA e do ATP. A proibição do uso de
fertilizantes com fósforo prejudicaria muito a produção agrícola, não sendo
também uma alternativa sustentável. Sento assim, o ideal seria incentivar
a reciclagem de resíduos biológicos, contribuindo para a manutenção do
ciclo do fósforo e diminuindo, assim, a necessidade de extrair mais esse
elemento de suas reservas. Alternativa A.

22. A questão busca a alternativa que apresente maior retorno econômico


para os produtores de cana. Assim, sabemos que as leguminosas, em
associação com bactérias fixadoras de nitrogênio, conseguem retirar esse
elemento da atmosfera e incorporá-lo ao solo na forma de íons nitrato.
Esses íons ficam disponíveis para outros vegetais que forem plantados após
a colheita das leguminosas. Além disso, soja, amendoim e feijão, podem
ser comercializados fazendo com que o produtor também tenha lucro em
cima deles. Assim, a alternância do plantio de cana com o plantio de
leguminosas, aumenta a produtividade da área, uma vez que as
leguminosas ajudam a manter o nível de compostos nitrogenados no solo.
Alternativa E.

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23. Esse assunto também está muito popular devido à recente epidemia de
zika no país que, além da dengue e da chikungunya, também é transmitida
pelo mosquito Aedes aegypti. Assim, vamos analisar cada alternativa.
Alternativa A – como exposto no enunciado, a modificação genética só afeta
fêmeas e, portanto, não poderia diminuir o sucesso reprodutivo dos machos
(ERRADA). Alternativa B – a liberação de machos geneticamente
modificados não restringiria a área do mosquito, uma vez que só as fêmeas
são afetadas e isso só aconteceria depois que os machos se reproduzissem
(ERRADA). Alternativa D – a alteração genética atua no desenvolvimento
dos músculos das asas dos mosquitos, não tendo relação com a sua
resistência ao causador da doença (ERRADA). Alternativa E – Mais uma vez
os machos não são afetados pela alteração genética (ERRADA). Alternativa
C – Com a reprodução dos machos geneticamente modificados e o
nascimento de fêmeas incapazes de voar, os mosquitos, que são o vetor da
doença, teriam dificuldade para se reproduzir (sua cópula acontece durante
o voo) e dificuldade para se contaminar e contaminar as pessoas, uma vez
que para isso a fêmea precisaria voar. (CORRETA) Alternativa C.

24. A queima de combustíveis fósseis como o petróleo libera grande


quantidade de gás carbônico na atmosfera, fazendo com que a quantidade
de carbono aumente significativamente nesse reservatório. Não haveria
redução na taxa de fotossíntese de vegetais, uma vez que o aumento de
gás carbônico aumentaria a disponibilidade desse gás. No entanto, também
não haveria um aumento da fotossíntese e consequente produção de
carboidratos de origem vegetal, uma vez que a quantidade de gás carbônico
na atmosfera não é um fator limitante para a taxa de fotossíntese.
Alternativa D.

25. Se não houver umidade adequada no composto, os microrganismos


responsáveis pela decomposição da matéria orgânica não conseguirão
realizar esse processo. Alternativa C.

26. Com a ação dos herbívoros podando as acácias, essas árvores são
estimuladas a produzir mais néctar, que favorece o domínio de formigas da
espécie 1. Estas formigas, por sua vez, apresentam uma relação de
protocooperação com as acácias, pois afastam outros insetos que
prejudicam os vegetais. Assim, as árvores se mantêm e os herbívoros
continuam tendo alimento. Ou seja, a ausência de herbivoria favorece o
ataque de besouros, causando o declínio das acácias. Alternativa C.

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27. O enunciado da questão já dá a dica para a alternativa correta. Ele diz


que a nuvem precisa de vapor de água e de um NCN. A seguir, afirma que
a principal fonte natura de NCN é a vegetação. Além disso, sabemos que a
vegetação libera vapor de água na sua transpiração e que, além disso, a
evaporação da água na superfície também tem papel importante no ciclo
da água. Assim, a única alternativa que aborda esses aspectos é a letra B.

28. Apesar dessa questão ser de 2008, o assunto está muito em voga por
conta da crise hídrica vivida no nosso país pela falta de chuvas
principalmente na região Sudeste, que levou os reservatórios a operarem
no volume morto, fato que encareceu também a produção de energia
elétrica nas usinas hidrelétricas. Ao analisarmos o gráfico, o mais natural é
que procuremos uma seta pra baixo carregando água na forma de chuva.
No entanto, esse gráfico representa o fluxo de energia, e a única seta para
baixo corresponde à radiação solar incidente no planeta. Sabemos, por
outro lado, que a chuva depende da formação de nuvens, que, por sua vez,
depende da evaporação da água superficial. Assim, temos a seta de número
V carregando energia para cima na formação de vapor de água, que vai
contribuir para a formação das nuvens e sua posterior precipitação na forma
de chuva. Alternativa E.

29. No ciclo da água, essa substância está o tempo inteiro transitando entre
seus reservatórios: superfície do planeta, atmosfera e seres vivos. Assim,
a água que abastece os mares, é compensada pela água perdida na
evaporação, fazendo com que os mares não sofram aumento no seu nível.
Alternativa A.

30. I - A decomposição é um processo natural que ocorre


independentemente da ação do ser humano. CORRETA
II – Mesmo liberando substâncias tóxicas, o esterco é o adubo menos
poluente que se pode usar, pois reaproveita os nutrientes que já estavam
disponíveis naquela comunidade biológica. ERRADA
III – Já que o enxofre circula através do esterco, pela ação de
decompositores, é claro que esse processo faz parte do ciclo desse
elemento. CORRETA
Alternativa D.

31. A quantidade total de água no nosso planeta não pode ser afetada pela
ação do ser humano. No entanto, ao poluir parte da água disponível, é
possível afetar a qualidade da mesma, tornando-a imprópria para consumo,
diminuindo portanto a quantidade de água potável. Alternativa B.

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32. Se uma indústria consome uma quantidade x de água e passa a


purificar parte dessa água consumida para reutilizá-la, há uma diminuição
no consumo total dela. Sendo assim, a indústria diminui a quantidade de
água adquirida e comprometida pelo uso industrial. Alternativa B.

33. Vamos analisar cada alternativa nessa questão sobre cadeias e teias
alimentares. Na alternativa b), afirma-se que o felino tem função superior
do que a minhoca numa teia alimentar. Vimos, no entanto, que todos os
seres possuem igual importância dentro das comunidades biológicas. Na
alternativa c), afirma-se que gatos e minhocas são consumidores primários.
No entanto, os gatos são carnívoros, assim como todos os felinos e, por
isso, não podem ser consumidores primários, já que estes são seres
herbívoros. Na alternativa d) as minhocas são excluídas das cadeias
alimentares por se alimentarem de detritos, o que não faz sentido, já que
os detritos são provenientes de atividade biológica, seja vegetal ou animal,
e isso coloca as minhocas em níveis tróficos variados. Na alternativa e),
afirma-se que os vertebrados ocupam o topo das teias alimentares, mas
isso não é uma obrigatoriedade, afinal existem diversos vertebrados que
são consumidores primários. Resta então a alternativa a) que é verdadeira,
pois ao afirmar que o gato e a minhoca devem “cavar” o seu alimento
diariamente, ela faz uma alusão à busca deles por alimento, caracterizada
por serem heterotróficos. Alternativa A.

34. Afirmativa I – seria verdadeira, caso os vulcões sejam considerados


uma forma de poluição. No entanto, a questão aparentemente só considera
a poluição causada por humanos. ERRADA
Afirmativa II – Os quatro reservatórios (atmosfera, litosfera, hidrosfera e
biosfera) recebem setas com compostos de enxofre. CORRETA
Afirmativa III - Os quatro reservatórios (atmosfera, litosfera, hidrosfera e
biosfera) transportam compostos de enxofre. CORRETA
Afirmativa IV - Dos quatro reservatórios (atmosfera, litosfera, hidrosfera e
biosfera) saem setas com compostos de enxofre. CORRETA
Alternativa E.

35. Analisando o gráfico, é possível tirar algumas conclusões. 1 – após o


aparecimento do parasita, há um período em que o número de larvas torna-
se menor do que o número de parasitas. 2 – com a introdução do veneno,
o número de parasitas cai drasticamente quase chegando a zero e as larvas
não são afetadas. 3 – ao retirar o veneno, o parasita recupera-se
rapidamente, causando uma forte diminuição no número de larvas. 4 – após
algum tempo, a relação se equilibra e o número de larvas e parasitas
permanece constante. Essa última conclusão é a que mais justifica a

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interrupção do uso do veneno e a alternativa que relaciona esse fato é a


letra E.

36. A introdução de uma espécie para controlar a população de pragas, foi


eficiente pois a manteve abaixo da densidade P. No entanto, ao aplicar um
inseticida, a praga voltou a se reproduzir com grande velocidade,
ultrapassando facilmente a densidade P. Isso ocorreu porque a espécie
introduzida também foi afetada pelo inseticida, mas a praga se recuperou
mais rapidamente, ficando novamente sem predadores no ambiente e
voltando a causar dano à lavoura. Melhor seria se o agricultor não tivesse
aplicado o inseticida. Alternativa D.

37. Em florestas tropicais, a temperatura e a umidade favorecem a ação de


organismos decompositores no solo. Assim, a matéria orgânica presente
em organismos que morreram é rapidamente disponibilizada para a
utilização por outros organismos. Dessa forma, a reciclagem dos nutrientes
é rápida, o que favorece o crescimento vegetal. Quando o ser humano
destrói a floresta, interfere nesse ciclo pois reduz a disponibilidade de
matéria orgânica no solo, fazendo com que ocorra a desertificação desses
ambientes. Alternativa E.

38. Logo de cara, o aluno poderia eliminar as alternativas C, D e E por não


terem o milho posicionado na base das teias alimentares, restando apenas
as alternativas A e B. Dentre as duas, fica bem nítido que a alternativa B é
a correta, uma vez que na alternativa A, as galinhas aparecem se
alimentando dos pássaros e os roedores aparecem se alimentando das
galinhas. Alternativa B.

39. Afirmativa I – incorreta. Nos oceanos, a evaporação é maior do que nos


continentes
Afirmativa II – correta. Parte da água utilizada pelos vegetais, é liberada de
volta à atmosfera através da transpiração desses seres vivos.
Afirmativa III – correta. A água circula pelo solo (litosfera), pela atmosfera,
com o vapor formando nuvens e posteriormente precipitando na forma de
chuva, e na biosfera pois passa pelos organismos, uma vez que é
fundamental para a manutenção dos seres vivos.
Afirmativa IV – correta. A gravidade faz com que a chuva e a neve
precipitem sobre a superfície do planeta e também contribui para a
infiltração da água no solo.
Afirmativa V – correta. O ser humano pode afetar a qualidade da água
disponível no planeta, diminuindo a quantidade de água potável disponível
para os seres vivos.

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Alternativa D.

40. Com a eliminação dos predadores dos veados, seu número aumentou
muito rapidamente, ultrapassando a capacidade de suporte do meio. Com
isso, o consumo de pastagens pelos veados passou a ser maior do que a
capacidade de reposição desses vegetais no ambiente. Isso levou à
escassez de alimentos para os indivíduos e a sua consequente diminuição
populacional. Isso foi tão drástico que provocou uma queda maior do que
se os predadores tivessem sido mantidos no ambiente. Afinal, a relação
presa-predador tem papel importante na manutenção do equilíbrio nas
comunidades biológicas. Sendo assim, apenas as afirmativas III e IV estão
corretas. Alternativa E.

6. Bibliografia consultada

• AMABIS, J.M & MARTHO, G.R. Biologia. São Paulo: Editora Moderna,
2010, Vol.3.

• CAMPBELL, NEIL. Biologia, Porto Alegre: Artmed Editora, 2010.

• LINHARES, S. & GEWANDSZNAJDER, F. Biologia Hoje. São Paulo:


Editora Ática, 2014, Vol. 3.

• PURVES, W. K.; SADAVA, D.; ORIANS, G. H. HELLER, H.C. Vida - A


ciência da biologia. Porto Alegre: Artmed Editora, 2002, Vol. 2.

• STARR, C.; EVERS, C.; STARR, L. Biology: Concepts and


Applications Without Physiology, Ninth Edition. Cengage
Learning, 2013.

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