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UNIVERSIDADE PÚNGUE

FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E BIOLÓGICAS

Sociobiologia

(Evolução do comportamento social do homem, comportamento do homem e genes,


comportamento do homem e sexo)

9o GRUPO

Cristo Orlando Rosalino

Esperança das Dores

Inácia Manuel

Josafat João Gimo

Chimoio

Novembro de 2023
9o GRUPO

Cristo Orlando Rosalino

Esperança das Dores

Inácia Manuel

Josafat João Gimo

Sociobiologia

(Evolução do comportamento social do homem, comportamento do homem e genes,


comportamento do homem e sexo)

Licenciatura em Ensino de biologia com habilitações em Gestão de laboratório

Trabalho de caracter avaliativo, da cadeira


de Biologia de conservação, a ser
submetido no departamento de ciências
agrarias e bilogias, no curso de biologia 4 o
ano, sob orientação do docente:

Prof. Doutor Adriano Chiombacanga


Nafital

Chimoio

Novembro de 2023
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Índic
e
1. Introdução...............................................................................................................................4

1.1. Objectivos.........................................................................................................................4

1.1.1. Objectivos Gerais......................................................................................................4

1.1.2. Objectivos Específicos..............................................................................................4

1.1.3. Metodologia...............................................................................................................4

2.1. Evolução do comportamento social no homem...............................................................5

2.1.1. Formas de modificação do comportamento...............................................................6

2.2. Comportamentos humanos e genes..................................................................................7

2.3. Comportamentos humanos e sexo....................................................................................8

2.4. Influência do DNA para comportamento.......................................................................10

3.Conclusão...............................................................................................................................11

4. Referencias Bibliográficas....................................................................................................12
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1. Introdução
Este trabalho tem como objetivo estudar a evolução do comportamento social no homem,
estudar ainda o comportamento humano e o genes e sexo, e focando-se nas matérias inerentes
sociobiologia. Ora vejamos que o cérebro dos humanos também sofreu pressões selectivas
especificas, que o adaptaram a determinadas circunstâncias. Antes mesmo da vida em grandes
sociedades, o homem precisava interagir e se comunicar. Um organismo geneticamente
propenso ao altruísmo, por exemplo, poderia ter ganhos maiores se o ambiente fosse propicio
a isso. A Sociobiologia se apoia em alguns conceitos que formam a base dessa ciência, A
Sociobiologia trata do entendimento do comportamento social dos animais. Como são animais
sociais, ou seja, apresentam vida organizada em sociedades, os seres humanos são objecto da
Sociobiologia. Entretanto os seres humanos apresentam um factor que os torna a diferentes da
maioria dos animais sociais: a cultura. A cultura e capaz de promover transformações na
forma como os humanos interagem com seu ambiente abiótico e biótico, independente de sua
herança genética.

1.1. Objectivos
1.1.1. Objectivos Gerais
 Abordar e debruçar matérias inerentes a sociobiologia

1.1.2. Objectivos Específicos


 Descrever a evolução do comportamento social no homem;

 Detalhar e descrever o comportamento humano versus genes;

 Detalhar e descrever o comportamento humano versus sexo;

1.1.3. Metodologia
Para garantir a satisfação dos objetivos preconcebidos, e tendo em conta a natureza do
trabalho científico, usou-se artigos científicos e alguns módulos, ambos publicados em
formato eletrónico. A pesquisa bibliográfica consiste em consultas de materiais académicos
utilizando fontes escritas como livros, jornais, relatórios, e outros documentos, inclusive de
fontes digitais como artigos (Maeda, et al 2009).
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2.1. Evolução do comportamento social no homem

A Etologia, segundo Carvalho (1989), tem contribuído para a recuperação da noção de


homem como um ser bio-psicossocial. A concepção etológica do ser humano é a de um ser
biologicamente cultural e social, cuja psicologia se volta para a vida sociocultural, para qual a
evolução criou preparações bio-psicoldgicas especificas.

Conforme defendido pela a psicologia evolutiva, o cérebro dos humanos também sofreu
pressões selectivas especificas, que o adaptaram a determinadas circunstâncias. Antes mesmo
da vida em grandes sociedades, o homem precisava interagir e se comunicar. Um organismo
geneticamente propenso ao altruísmo, por exemplo, poderia ter ganhos maiores se o ambiente
fosse propicio a isso. A Sociobiologia se apoia em alguns conceitos que formam a base dessa
ciência.

Em primeiro lugar a evolução centrada no gene e importante para se identificar as vantagens e


desvantagens evolutivas de um determinado comportamento social.

A Sociobiologia trata do entendimento do comportamento social dos animais. Como são


animais sociais, ou seja, apresentam vida organizada em sociedades, os seres humanos são
objecto da Sociobiologia. Entretanto os seres humanos apresentam um factor que os torna a
diferentes da maioria dos animais sociais: a cultura. A cultura e capaz de promover
transformações na forma como os humanos interagem com seu ambiente abiótico e biótico,
independente de sua herança genética. Assim, e importante lembrar que para os
sociobiologos, o comportamento e fenótipo, isto e, um produto dos genes com o ambiente.
Sociobiólogos não tem um consenso sobre o papel da Sociobiologia Humana. Robert Trivers
defende a pertinência da analogia do comportamento dos chimpanzés com seres humanos,
uma vez que 99,5% da história evolutiva dos seres humanos foram compartilhados com os
chimpanzés.

Alguns estudiosos, também abordam a questão demográfica na origem do comportamento


social humano moderno. A origem do comportamento humano complexo, registado nos mais
diversos Países foi marcado por um salto cultural e tecnológico, lembram. Inclusive surge um
comportamento simbólico que se manifesta na arte abstracta e realista, assim como na
decoração dos próprios corpos. Ferramentas de pedra, tecnologias avançadas de caçadores
(lanças, redes), artefactos rituais de osso e marfim e musicais (flautas de osso) são restos
arqueológicos que os confirmam.
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2.1.1. Formas de modificação do comportamento

Tembrock (1986), afirma que a biocomunicação consiste em sistemas de sinais, que


constituem propriedades dos animais, a biocomunicação compõe-se de estruturas-sinais e
comportamentos-sinais

Sinais biocomunicativos são caracterizados pelo facto de poderem provocar modificações ao


nível do receptor.

Segundo Tembrock (1986), as formas mais básicas de modificações do comportamento do


receptor são:

 No espaço: modificações respeitantes a distância (elasias) e a direcção (taxias);

 No tempo: modificações na duração de um estado ou de um comportamento e da fase


correspondente, como o momento de ocorrência de um estado ou de um determinado
comportamento;

 Modificações no vector do estado interno: os estados motivacionais, emocional, o


nível de cativação (limiar de excitação), padrões do motor, etc.;

 Modificações no vector de saída, como por exemplo, a forma de execução de um


determinado comportamento.

De acordo com cada tipo de canal de transmissão de informações biocomunicativas,


classificamos as formas de sinais comunicativos como:

1. Canal químico;

2. Canal mecânico;

3. Canal elétrico

4. Canal óptico

No concerne a evolução do comportamento social do homem podemos destacar a concepção


etológica de que o ser humano e um ser biologicamente cultural e social, cuja psicologia se
volta para a vida sociocultural, para qual a evolução criou preparações biopsicológicas
especificas. E em primeiro lugar a evolução centrada no gene e importante para se identificar
as vantagens e desvantagens evolutivas de um determinado comportamento social.
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2.2. Comportamentos humanos e genes

O nosso DNA possibilita e favorece determinados tipos de comportamento, mas não


determina nada. Os genes não restringem a liberdade humana eles a possibilitam.

E evidente que o próprio comportamento não é herdado, o que e herdado e o DNA. Os genes
codificam as proteínas que são importantes para o desenvolvimento, manutenção e a regularão
dos circuitos neurais subjacentes ao comportamento.

O comportamento emerge como resultado do impacto dos factores ambientais sobre esses
circuitos neurais em desenvolvimento.

O ambiente começa a exercer sua influência no útero, e assume importância primordial apos o
nascimento.

A genética não é um destino, não determina o que você vai ser.

Ela oferece predisposições. Todos estão sujeitos a influencias ambientais que podem, sim,
mudar a expressão dos genes e fazer com que eles simplesmente não se manifestem

Traços de personalidade são ideias, conceitos culturais: dependem dos olhos de outros e da
cultura de um lugar e de uma época para aparecerem e ganharem um nome. O que é
inteligência, pedofilia, ma educação ou timidez em Mozambique pode ganhar nomes bem
diferentes no Japão, por exemplo.

Por isso, não da para encontrar a personalidade pura no DNA.

Mas a nossa herança genética pode, sim, influenciar o funcionamento do corpo, que, numa
cultura ou em outra, resulta em comportamentos diferentes. Ao nascer, cada ser humano
carrega uma composição de 30 mil a 35 mil genes, formações de DNA que ficam ali dentro
dos nossos 23 pares de cromossomos. As principais descobertas dos geneticistas do
comportamento relacionam os genes a regulação de mecanismos fisiológicos que mudam o
comportamento, como impulsividade, vicio de determinadas substâncias e memorização.

Há indicações, por exemplo, de diferenças genéticas na regulação da dopamina,


neurotransmissor relacionado a sensação de prazer. Em algumas pessoas, a cocaína provocaria
uma descarga anormal de dopamina, causando vicio. E provável que esse medidor químico
sofra uma deficiência natural e, portanto, alguns indivíduos sejam mais suscetíveis a se viciar
em cocaína, dizem os pesquisadores Howard S. Friedman e Miriam W. Schustack, autores de
Teorias da Personalidade.
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2.3. Comportamentos humanos e sexo


O comportamento reprodutivo, como todas as formas de comportamento, e uma consequência
da plasticidade do desenvolvimento do cérebro. A faixa de comportamentos potenciais é
geneticamente determinada, mas os comportamentos particulares expressados são formados
por interações entre as células em desenvolvimento e o ambiente. Essas inteirações ocorrem
em períodos críticos específicos.

Apesar de machos e fêmeas diferirem em muitos aspectos, o programa para o


desenvolvimento subjacente a todos os aspectos da determinação sexual e o mesmo em ambos
os sexos. Um só gene determina o tipo da gonada (célula que produz gameta). A gonada, por
sua vez, influencia o ambiente hormonal do feto em desenvolvimento ou da criança.

Em ambos os sexos, as mesmas populações de neurónios contem receptores para androgénios,


estrogénios e progesterona. Células que expressam receptores esteroides são encontradas na
área pre-optica, no hipotálamo, na amígdala, no mesencéfalo e na medula espinhal. Também
são encontradas nas áreas corticais: nas áreas frontal, pré-frontal, e nas áreas do córtex
cerebral dos primatas. Evidentemente, esses receptores corticais podem ser importantes para a
diferenciação das capacidades comportamentais sexualmente dimórficas não ligadas a
reprodução.

Os eventos durante o período critico resultam em fortes diferenças sexuais nos repertórios
comportamentais não ligados a reprodução dos jovens pré-púberais. Pelo facto de a pré-
puberdade ser relativamente independente dos hormônios, esses padrões comportamentais
sexo- específicos não dependem da presença contemporânea dos hormônios esteroides.

Todavia, os eventos durante o período critico perinatal para diferenciação sexual do sistema
nervoso não resultam na masculinização ou feminilizarão completas, pois graus
intermediários são normais. Na espécie humana, há considerável variabilidade nas
quantidades de testosterona e estrogénio as quais um feto normal em desenvolvimento e
exposto. Será que essas variações perinatais afectam o grau em que os comportamentos
ligados ao sexo são expressados mais tarde na vida adulta? As evidencias para esta
possibilidade vem primariamente dos estudos em roedores, que produzem grandes ninhadas.
(PIRES, 2010)

A diferenciação sexual também e reflectida na estrutura de certos neurónios. O tamanho do


núcleo celular das células da área pre-optica e do hipotálamo ventromedial difere nos machos
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e fêmeas, tai como o tamanho dos prolongamentos neuronais e das terminações sinápticas de
células no núcleo arqueado e a densidade dos campos dendríticos na área pre-optica.

Assim, a exposição perinatal ao androgénio pode alterar o padrão das conexões no cérebro,
bem como a capacidade de resposta deste.

As diferentes organizações neuronais impostas sobre os cérebros dos machos e fêmeas pelos
esterdides sexuais podem resultar de alterações da taxa de crescimento dos axónios e
dendritos de células selecionadas sensíveis aos esteroides. Durante o período critico, os
hormônios sexuais esteroides poderiam influenciar o grau de diferenciação Axionico em
diferentes populações regionais e, desta maneira, afectar os circuitos neurais. Como o espago
pos-sinaptico e limitado, a competição resultante por sítios pos-sinapticos entre populações de
axónios de diferentes origens poderia produzir diferenças sexuais nos circuitos neurais.

O grau de assimetria cerebral cognitiva difere também em homens e mulheres adultos. Nos
pacientes neurológicos masculinos há uma forte associação entre o lado do cérebro que foi
lesado e o tipo de deficits cognitivos observados, ao passo que nos pacientes neurológicos
femininos essa associação e muito mais fraca, sugerindo que o cérebro adulto feminino seja
funcionalmente menos assimétrico que o cérebro masculino.

Assim, em média, a mulher tem melhor desempenho nos testes de fluência verbal, de
velocidade percetual (como o tempo necessário para reconhecer uma face), nos cálculos
aritméticos e na precisão do desempenho de tarefas manual. Em contraste, os homens se saem
melhor nos testes que exploram as relações espaciais, o raciocínio matemático e as
habilidades motoras dirigidas para alvos.
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2.4. Influência do DNA para comportamento


O nosso DNA possibilita e favorece determinados tipos de comportamento, mas não
determina nada. Os genes não restringem a liberdade humana eles a possibilitam.

É evidente que o próprio comportamento não é herdado, o que e herdado e o DNA. Os genes
codificam as proteínas que são importantes para o desenvolvimento, manutenção e a
regulação dos circuitos neurais subjacentes ao comportamento.

O comportamento emerge como resultado do impacto dos factores ambientais sobre esses
circuitos neurais em desenvolvimento.

O ambiente começa a exercer sua influência no útero, e assume importância primordial apos o
nascimento.

A genética não é um destino, não determina o que você vai ser.

Ela oferece predisposições. Todos estão sujeitos a influencias ambientais que podem, sim,
mudar a expressão dos genes e fazer com que eles simplesmente não se manifestem.

Em média, as mulheres tem melhores desempenho nos testes de fluência verbal, de velocidade
perceptual (como o tempo necessário para reconhecer uma face), nos cálculos aritméticos e na
precisão do desempenho de tarefas manuais. Em contraste, os homens se saem melhor nos
testes que exploram as relações espaciais, o raciocínio matemático e as habilidades motoras
dirigidas para alvos. (ALCOCK, J. 2010)
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3.Conclusão
Com o término da investigação deste trabalho deu-se a perceber que o nosso DNA possibilita
e favorece determinados tipos de comportamento, mas não determina nada. Os genes não
restringem a liberdade humana eles a possibilitam e ainda que a genética não é um destino,
pois não determina o que você vai ser.

Ela oferece predisposições. Todos estão sujeitos a influencias ambientais que podem, sim,
mudar a expressão dos genes e fazer com que eles simplesmente não se manifestem.

Deu-se ainda a perceber que a faixa de comportamentos potenciais é geneticamente


determinada, mas os comportamentos particulares expressados são formados por interações
entre as células em desenvolvimento e o ambiente. Essas inteirações ocorrem em períodos
críticos específicos.
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4. Referencias Bibliográficas
 Manual de Ensino a distância UCM, introdução ao estudo de biologia de
comportamento, pág. 93-101

 ALCOCK, J. Comportamento Animal-uma abordagem evoluitiva. Artmed, 9ª edição,


2010

 PIRES, C. L. V, biologia do comportamento, 2010

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