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7º grupo
Dias AlfaneAmisse
Isabel Bartolomeu
Lacerda Eduardo Joaquim
Leandro Agostinho Maquina
Lúcia Leonardo Licaneque
Universidade Rovuma
Nampula
2019
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7º grupo
Dias AlfaneAmisse
Isabel Bartolomeu
Lacerda Eduardo Joaquim
Leandro Agostinho Maquina
Lúcia Leonardo Licaneque
Universidade Rovuma
Nampula
2019
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Índic
I. Introdução............................................................................................................................................3
2.1.1. Filogenese..........................................................................................................................................6
2.1.2. Ontogénese........................................................................................................................................6
2.1.3. Cultura...............................................................................................................................................7
V. Conclusão.............................................................................................................................................10
VI. Bibliografia.........................................................................................................................................11
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I. Introdução
Muitos animais estão mais protegidos dentro de grupos sociais, por exemplo, porque o perigo
(predador) é reconhecido mais depressa, ou por que este pode ser atacado mais facilmente em
grupo, ou ainda porque a fuga despolarizada do grupo (no sentido de orientação espacial
multidimensional) dificulta a perseguição. Em alguns animais, sobretudo nos mamíferos, existem
inclusivamente autênticos guardas ou sentinelas que alertam o grupo sobre perigos.
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O termo evolução, provem do latim “evolvere” que significa transformação, também é usado no
sentido de desenvolvimento. Hoje, o termo evolução é largamente utilizado em diferentes
disciplinas que significa modificações irreversíveis de coisas, porem, estas modificações
necessitam de tempo, isto é, para que ocorra a evolução, o factor tempo é essencial (PIRES,
2000).
O mecanismo da selecção natural, descrito pela primeira vez por Charles Darwin (1859), avalia,
no interior das populações, as soluções encontradas pelos indivíduos para os problemas
biológicos fundamentais da auto-conservação e da reprodução em conformidade com a
respectiva eficácia. Os indivíduos biologicamente mais bem-sucedidos deixam uma maior
descendência e, por consequência, os seus programas genéticos aumentam na população,
(PIRES, 2000).
A selecção (ambiental), actuam sobre indivíduos que competem por fontes naturais;
A selecção ocorre através das propriedades de características portadoras de funções
(fenótipos) dos indivíduos;
A selecção favorece neste percurso informações genéticas individuais;
Indivíduos são elementos de um sistema de uma população de espécies, assim como de
unidades reprodutivas; este sistema possui propriedades que não devem ser vistas como
soma das propriedades dos seus indivíduos, isto é, elas possuem sua qualidade própria;
Como fonte de mutabilidade servem: mutações, recombinações, e outras formas de
diversidade genética.
2.1.1.Filogenese
Por exemplo: a colecta de frutos e a forma de conservação de produtos para não morrer fome
em épocas de escassez de produtos alimentares.
2.1.2. Ontogénese
A ontogénese, é o campo que esta relacionado com a selecção pelas consequências, onde ocorre
a história de aprendizagem individual através do processo do condicionamento operante, que
através deste, o meio ambiente modela o nosso repertório básico e mudanças ambientais podem
levar a ajustes comportamentais rápido, com a aquisição de novas respostas e esticão de antigas
ou o aumento da eficiência de alguns comportamentos.
2.1.3.Cultura
A cultura (terceiro nível da selecção) é o campo das contingências culturais ou seja, continências
especiais de reforço mantidas por um grupo. O facto principal para o desenvolvimento do
ambiente social foi quando a musculatura vocal na espécie humana passou a ser sensível ao
controleoperante, o que por sua vez permitiu a evolução do comportamento verbal, o qual
possibilitou os indivíduos da espécies humana desenvolverem padrões comportamentais de
cooperação, formação de regras e aconselhamentos, aprendizagem por instrução,
desenvolvimento de práticas éticas, técnicas de auto gestão eo desenvolvimento da consciência.
Neste nível, permite que o comportamento humano esteja relacionado com o bem da cultura, e
ainda pode estar relacionado com três tipos de bens:
Segundo Skinner (1981), diz que para entendermos a origem do comportamento precisamos
investigar de onde vieram as estruturas que assim se comportam, desta forma, as variações que
permitem a evolução da espécie também devem permitir a evolução de algum tipo de
comportamento ou capacidade que proporcione aos organismos a capacidade de se comportar,
porem, qualquer tipo de comportamento que possibilitasse a sobrevivência da espécie poderia
então ser seleccionados por contingência filogenética. Portanto a evolução do comportamento
está intimamente relacionado a evolução natural.
Exemplo: desde a origem da vida e do ser humano, este tende a se ajustar e adequar o seu meio
ambiente e social o que culmina com a manifestação de vários tipos de comportamento, para
fazer comida e aquecer seus corpos o homem descobre o fogo e agora aquecedores eléctricos.
Comportamentos sociais evoluíram a partir de uma selecção natural. A maior pressão para a
evolução deste tipo de comportamentos e que constitui, ao mesmo tempo, a vantagem biológica
deste tipo de comportamentos, relaciona-se certamente com os seguintes ciclos problemáticos:
Muitos animais estão mais protegidos dentro de grupos sociais, por exemplo, porque o perigo
(predador) é reconhecido mais depressa, ou por que este pode ser atacado mais facilmente em
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grupo, ou ainda porque a fuga despolarizada do grupo (no sentido de orientação espacial
multidimensional) dificulta a perseguição. Em alguns animais, sobretudo nos mamíferos, existem
inclusivamente autênticos guardas ou sentinelas que alertam o grupo sobre perigos. No caso
específico de primatas, esta função pode ser desempenhada pelo macho de elevada posição
social. Gatos selvagens que caçam em grupos têm maior probabilidade de capturar a presa do
que indivíduos isolados. Portanto, uma vantagem particular da formação de grupos sociais
consiste na aprendizagem uma vez que indivíduos jovens aprendem dos adultos, (DEL-CLARO,
2003).
De uma maneira geral, dentro dos conteúdos de aprendizagem nos grupos sociais os mais
destacados são:
Formas e estratégias eficazes de caça. Um leão aprende a saber como morder a presa para
que esta não escape (mordedura na região do pescoço);
Formas de evitação de perigo;
Períodos do dia apropriados para a caça (pode ocorrer através de sincronização de fases
dos períodos de comportamentos com um “Zeitgeber” e, não necessariamente com as
fazes do objecto funcional);
Produção e uso de instrumentos (primatas superiores);
Comportamentos sexuais (mesmo que trate-se de estampagem).
Na Biologia do Comportamento emprega-se muito o termo tradição (do Latim, traditio) para
designar tudo o que se aprende de geração para geração, no contexto dos comportamentos
sociais, (DEL-CLARO, 2003)
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V. Conclusão
Na Análise do Comportamento, de fato, o termo tem sido utilizado sempre que uma acção
envolve a participação ou mediação de outra pessoa como ambiente relevante para a acção
analisada. O que pode ser aceito como participação ou mediação, entretanto, ainda é objecto de
discussão.A sociobiologia procura explicar em termos neodarwinianos a evolução dos
comportamentos ou interacções sociais dos animais, sem exclusão do homem. Ela pretende haver
dado, dessa maneira, interpretação científica a muitos fenómenos que antes se descreviam sem
lhes investigar o porquê, a causa primeira. As características actuais de qualquer organismo ou
sistema vivo resultam assim de uma longa série de compromissos adaptativos, um momento de
uma longa e quantas vezes penosa cadeia evolutiva, Portanto, a genética desempenha um papel
importante nocomportamento, ela integra as ciências do comportamento às ciências naturais. O
reconhecimento da importância da genética é uma das mudanças mais marcantes nas ciências do
comportamento durante as duas últimas décadas.
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VI. Bibliografia