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UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE

FACULDADE DE DIREITO

CURSO DE MESTRADO EM CIÊNCIAS JURÍDICO - ECONÓMICAS

PROJECTO DE INVESTIGAÇÃO

Tema:
O IMPACTO JURÍDICO - ECONÓMICO DO MONOPÓLIO DA EMPRESA
ELECTRICIDADE DE MOÇAMBIQUE NAS PEQUENAS E MÉDIAS
EMPRESAS.

Orientando: Nelson Ernesto Cossa

Orientador: Professor Nuno Cunha Rodrigues

Co-Orientador: Mestre: Professor Mateus Saize.

Maputo, Agosto de 2022


NELSON ERNESTO COSSA

O IMPACTO JURÍDICO - ECONÓMICO DO MONOPÓLIO DA EMPRESA


ELECTRICIDADE DE MOÇAMBIQUE NAS PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS.

Projecto de investigação apresentado em


cumprimento parcial dos requisitos para a
obtenção do grau de Mestre em Direito
pela Universidade Eduardo Moçambique,
sob orientação e co-orientação dos
Professores Nuno Cunha Rodrigues e
Mateus Saize, respectivamente.

Maputo, Agosto de 2022


ÍNDICE

ÍNDICE ........................................................................................................................................ 1
I. INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 2
1.1. Contextualização ........................................................................................................... 2
1.2. Objecto: ......................................................................................................................... 3
1.3. Delimitação: .................................................................................................................. 3
1.4. Justificativa ................................................................................................................... 4
1.5. Problematização e questão de partida: .......................................................................... 5
1.6. Objectivo geral: ............................................................................................................. 6
1.7. Objectivos específicos: .................................................................................................. 6
1.8. Hipótese: ....................................................................................................................... 6
1.10. Metodologia: ............................................................................................................. 8
ÍNDICE SUMÁRIO .................................................................................................................... 11
5. Orçamento e Recursos ......................................................................................................... 12
6. Cronograma de Actividades ................................................................................................ 13
SUGESTÃO BIBLIOGRÁFICA ................................................................................................ 15

1
I. INTRODUÇÃO

1.1. Contextualização

A actual Electricidade de Moçambique, Empresa Pública, (EDM, EP),1 antes


designada empresa nacional de electricidade de Moçambique, Empresa Estatal, existe e
opera no mercado nacional de energia eléctrica há mais de 40 anos2, sendo única e
exclusiva entidade responsável pela distribuição, comercialização da energia eléctrica
ao consumidor final, com particular ênfase, às pequenas e médias empresas.

ʺ(…) o Gestor da Rede Nacional de Transporte de Energia deve proceder ao


atempadamente ao planeamento e desenvolvimento da REN de modo a
garantir a satisfação das necessidades do sistema Eléctrico Nacional (…),
com vista à manutenção de uma adequada qualidade de serviço no
abastecimento de serviços, numa óptica de eficiência económica (…)3ʺ.
Aliás, já constituía um dos objectivos principais estatutários da EDM, EP,
assegurar ʺo fornecimento de energia eléctrica de boa qualidade em
benefício do consumidor4ʺ.

Não obstante os objectivos legais e estatutários acima, a oscilação e interrupções


constantes e demoradas no fornecimento da corrente eléctrica, a fraca qualidade da
corrente fornecida e as altas taxas cobradas são alguns dos problemas que, ainda hoje,
merecem atenção especial quando falamos do mercado de energia eléctrica em
Moçambique, afectando os mercados adjacentes que servem-se de energia eléctrica para
sua produtividade, em particular, as pequenas e médias empresas que, na sua maioria
não dispõem de planos alternativos.

Na maioria dos bairros suburbanos da cidade de Maputo, capital do País, com


particular atenção aos Bairros de Khongolote, Intaka, bem como em todo Município de
Chibuto, Província de Gaza, as interrupções constantes no fornecimento de energia
eléctrica significam, igualmente, corte no fornecimento de água, suspensão de trabalhos
nas barbearias, salões de beleza, carpintarias, alfaiatarias, estabelecimento de lavagem

1
Cfr: N.o 2 do artigo 4 dos Estatutos da EDM, EP, publicados pelo Decreto n.º 28/95 de 17 de Julho, BR
n.º 28 I série, Suplemento, que transforma a Empresa Nacional de Electricidade de Moçambique, EE, em
empresa pública, EP.
2
Decreto-Lei n.º 38/77, de 27 de Agosto, que cria a EDM, EP, em tempo designada Empresa Nacional de
Energia de Moçambique, EE.
3
Cfr: N.o 1 do artigo 5 do Diploma Ministerial n.º 184/2014 de 12 de Novembro, BR n.º 96 I série.
4
Cfr: N.o 2 do artigo 4 dos Estatutos da EDM, EP, publicados pelo Decreto n.º 28/95 de 17 de Julho, BR
n.º 28 I série, Suplemento, que transforma a Empresa Nacional de Electricidade de Moçambique, EE, em
empresa pública, EP.

2
de viaturas, oficinas de reparação de viaturas, centros de cópias e impressão de
documentos, que são negócios muito comuns entre os residentes.

1.2. Objecto:

O presente projecto de investigação tem como objecto, estudar o monopólio


natural por parte da EDM, EP, enquanto provedor exclusivo de energia eléctrica na
economia das pequenas e médias empresas e seus impactos, tendo por base a legislação
sobre a Rede Nacional de Energia Eléctrica, no caso, os decretos Decreto n.o 42/2005 de
29 de Novembro e Decreto n.o 43/2005 de 29 de Novembro, respectivamente.

1.3. Delimitação:

NUSDEO, F considerada falhas de mercado, dentre outras: i) a falta de acesso às


informações relevantes ao consumidor, ii) o monopólio natural quando prejudicial, e iii)
as externalidades5 e RODRIGUES, Nuno6 acrescenta iv) o risco moral, v) a desnatação
ou cream-skimming, vi) a informação assimétrica, vii) a selecção adversa, viii) os bens
públicos como outras faltas. Dentre as falhas de mercado acima, nos prepusemos a
analisar monopólio natural da EDM, EP no fornecimento da energia eléctrica e o seu
impacto nas economias das pequenas e medias empresas, tendo como foco o Município
de Chibuto.

Pela sua versatilidade e interdisciplinaridade, o tema pode ser passível de estudo,


entendimento e aplicação em vários campos do saber humano e jurídico, com destaque
no Direito da Economia, Economia, Direitos Fundamentais, não obstante, o nosso
estudo centrar-se-á sobretudo, na reflexão entorno do impacto, quer jurídico, quer
económico do monopólio da EDM, EP, na distribuição e fornecimento de energia
eléctrica na economia das pequenas e médias empresas dentro da disciplina jurídica

5
NUSDEO, F. citado por SARTORI, Marcelo Vanzella. As falhas de mercado diante da análise
económica do direito ambiental e do património cultural como bens colectivos. Universitas.
Janeiro/Junho. 2009. P. 82. Disponível em:
https://revistauniversitas.inf.br/index.php/UNIVERSITAS/article/view/96/78. Acessado no dia 05 de
Janeiro de 2022.
6
RODRIGUES, NUNO CUNHA, A regulação da Saúde, in Paz Ferreira; Luís Morais; Gonçalo
Anastácio (org.), Regulação em Portugal, novos tempos, novo modelo?, Edições Almedina, Coimbra,
2009. P. 621-626.

3
(módulo) de Análise Económica de Direito, sem prejuízo da possibilidade de lançar a
mão às outras áreas de saber.

1.4. Justificativa

O monopólio natural da EDM, EP, na distribuição e fornecimento de energia


eléctrica ao consumidor final ainda é uma realidade em Moçambique, tendo resistido,
até então, ao processo de abertura aos privados naquele mercado quando do processo de
liberalização de distribuição, comercialização e fornecimento de energias alternativas. É
verdade que com a aprovação da Lei 12/2022 de 11 de Julho, Lei de Electricidade que
revoga a Lei 2/97, de 1 de Outubro, são notórios alguns avanços e vontade na abertura
do mercado de fornecimento, mas ainda sem regulamentação específica. Mais do que
falar-se do monopólio, preocupante é falar dos seus resultados um pouco por todo país,
particularmente no município de Chibuto, que tem que ver com os constantes cortes ou
interrupções no fornecimento da corrente eléctrica e com a fraca qualidade da corrente
fornecida.

Trata-se de um realidade que persiste há mais de 40 anos depois, mas que


continua um desafio actual, pertinente e com um impacto significativo nas economias
das pequenas e médias empresas, justificando-se, assim, a produção desde estudo, que
visa essencialmente contribuir na melhoria do regime jurídico de distribuição e
fornecimento de energia no solo pátrio.

Não menos importante, nos poucos estudos jurídico-científicos nacionais já


realizados sobre o monopólio natural da EDM, EP, nota-se uma ausência, de
abordagens que reflictam de forma particular e directa sobre o impacto jurídico-
económico do Monopólio natural da EDM,EP na camada desfavorecida do
empresariado nacional, as pequenas e médias empresas, razão pela qual, o trabalho
resultante deste projecto será inovador e singular.

Por último, justifica-se a escolha e o desenvolvimento do tema da presente


proposta, também, por se mostrar susceptível de trazer contribuições teóricas e práticas
para o ordenamento jurídico moçambicano no geral e, para as Faculdades de Direito da
Universidade Eduardo Mondlane e Universidade de Lisboa, em especial, no âmbito do
fornecimento de energia eléctrica ao consumidor final.

4
1.5. Problematização e questão de partida:

Não se faz cidadãos felizes, muito menos se desenvolve uma economia nacional
num país em que os serviços básicos como: i) o fornecimento contínuo e com qualidade
de energia eléctrica, ii) a disponibilidade de transporte público e comunicações se
mostram aquém das necessidades do Estado. Como acima expusemos, mais de 40 anos
depois, os cortes ou interrupções constantes no fornecimento da corrente eléctrica ao
consumidor final e a fraca qualidade da corrente fornecida, continuam uma realidade
que afecta directamente a produtividade das pequenas e médias empresas.

É uma realidade que não pode ser objecto de normalização, pois, por um lado,
não só pode ter um impacto directo no tecido social e na economia, mas constitui uma
afronta aos objectivos legais do Estado e estatutária da própria EDM, EP, que passam
pelo ʺfornecimento regular e continuado de energia eléctrica de boa qualidade em benefício do
consumidorʺ7 imperando indagar, se, por hipótese, terá a EDM, EP, já parado para
analisar o prejuízo de milhões de meticais que tem causado às pequenas e médias
empresas por cada segundo em que o país regista cortes no fornecimento de energia
eléctrica.

Por outro lado, tais comportamentos podem significar violação das normas do
Direito da Concorrência que, em Moçambique, começa a ser aplicado e em particular, à
circunstância de este proibir práticas de abuso de posição dominante, o que é relevante
por forma a limitar eventuais excessivos cometidos por empresas detentoras
de monopólios, como é o caso da EDM, EP.

Face ao acima exposto urge questionar: Até que ponto o monopólio natural da
EDM impacta jurídica e economicamente na economia das pequenas e médias empresas
em Moçambique?

7
Cfr: N.o 1 do artigo 5 do Diploma Ministerial n.º 184/2014 de 12 de Novembro, BR n.º 96 I série; n. o 2
do artigo 4 dos Estatutos da EDM, EP, publicados pelo Decreto n.º 28/95 de 17 de Julho, BR n.º 28 I
série, Suplemento; artigo 35 do Decreto n.o 42/2005 de 29 de Novembro, BR n.º 47, I série, Suplemento e
artigo 18 da Lei n.o 17/97 de 1 de Outubro, Lei de Energia.

5
1.6. Objectivo geral:

Estudar o impacto jurídico-económico do monopólio natural por parte da EDM,


EP, enquanto provedor exclusivo de energia eléctrica na economia das pequenas e
médias empresas, resultante das cortes constantes no fornecimento de energia eléctrica.

1.7. Objectivos específicos:

 Discutir o momento do Direito de Concorrência em Moçambique.


 Estudar a evolução histórica dos regimes jurídicos que regularam o mercado de
energia no Moçambique independente e as falhas de mercado identificadas neste
mercado.
 Examinar os modelos alternativos adoptados pela África do Sul e Portugal, suas
vantagens e desvantagens.
 Analisar o regime jurídico moçambicano que regula a gestão, distribuição e
fornecimento de energia eléctrica.
 Analisar o papel da Autoridade Reguladora de Energia na promoção de um
mercado de fornecimento de energia competitivo e eficiente.
 Estudar os impactos jurídico-económicos das cortes constantes no fornecimento
de energia eléctrica por parte da EDM, EP, na economia do mercado das
pequenas e médias empresas, as alternativas possíveis para uma economia
saudável.
 Discutir a responsabilidade civil da EDM, EP decorrente do corte no
fornecimento de energia eléctrica.

1.8. Hipótese:

O monopólio natural da EDM, EP, no mercado de fornecimento de energia


eléctrica prejudica a economia das pequenas e médias empresas.

6
1.9. Revisão bibliográfica.

NHAMIRE e MOSCA, não tem dúvidas que a EDM, EP tem, de forma


deliberada, claro, por incapacidade, efectuado cortes constantes no fornecimento de
energia eléctrica e que tal situação provoca prejuízos na produção industrial, embora
não apresentando em concreto os impactos directos na naquele sector. São também da
opinião de que os preços praticados pela EDM, EP são excessivamente altos e
prejudicam o fornecedor:

ʺ(…).Sem capacidade para alimentar o número de clientes que possui, a


EDM, em Nacala, é forçada a efectuar cortes sistemáticos no fornecimento
da corrente eléctrica para garantir a estabilização (…). Assim, depois de
notar a sobrecarga da linha (…), os técnicos da sala de comandos decidiram
cortar o fornecimento de electricidade à região da barragem. Nos momentos
de pico de consumo, em que a tensão da linha de 110 kV baixa até 80 kV,
deteriorando a qualidade de energia para os consumidores industriais, o
impacto da oscilação da corrente, para além da destruição de equipamentos,
é a paralisação das máquinas e, consequentemente, da produção
industrialʺ8.

Por outro lado, SALITE e COTTON e Outros comungando com os autores


acima, entendem também que a EDM, EP tem aplicado tarifas proibitiva, tendo em
conta a capacidade de rendimento do consumidor.

ʺO maior problema da prestação de serviços de energia eléctrica em


Moçambique é que, embora o aumento e as tarifas (…) representam um
desafio considerável para os consumidores, particularmente quando os
preços aumentam consideravelmente mais rápido do que a inflação dos
saláriosʺ9.

STERN BURKE e Outro, discutindo os efeitos das interrupções no fornecimento


de electricidade no crescimento económico, apontam a necessidade de fornecimento
contínuo da energia para manter-se os níveis actividades económica existentes, bem
como para crescer e desenvolver a economia, sobretudo, nos países em via de
desenvolvimento.

8
NHAMIRE, Borges, e MOSCA, João. Electricidade de Moçambique: mau serviço, não transparente e
politizada. Centro de Integridade Pública Moçambique, Maputo/2015. p. 22 e 34.
9
SALITE, Daniella, COTTON, Matthew e Outros. Acesso à Electricidade e Sustentabilidade Social em
Moçambique. Dezembro 2020. p. 6.

7
ʺ(…) energy is an essential factor of production and continuous supplies of
energy are needed to maintain existing levels of economic activity as well as
to grow and develop the economy. Reducing the scarcity of energy might thus
be expected to provide greater benefits in terms of economic growth in
developing economies than in developed economiesʺ10.

A visão dos autores apresenta limitações, que, no nosso entender, justificam a


produção do trabalho deste projecto de investigação jurídico-científico, pois, tanto os
autores desdobram-se em uma análise geral dos possíveis impactos de natureza sócio-
económico que podem advêm, quer dos cortes no fornecimento, quer das altas taxas
praticadas, apresentando por isso, conclusões gerais sobre o seu impacto na economia e
na vida da sociedade e não em áreas específicas.

1.10. Metodologia:

Para a elaboração do trabalho objecto da presente proposta, recorrer-se-á a


pesquisa qualitativa e serão utilizados os seguintes métodos: método hipotético-
dedutivo combinado com a hermenêutica-textual por se mostrarem mais adequados e
próprios para interpretação correcta e compreensão dos textos legais e de natureza
jurídico – científico.

Porque entendemos identificado um problema jurídico, uma falha do mercado de


energia que pode ter impacto naquele mercado, formulamos a hipótese que será objectos
de exame durante a presente pesquisa.

E, para materialização dos métodos acima, recorrer-se-á às seguintes técnicas:

i) hermenêutico-textual: que segundo SALLES11 consiste em


ʺcompreender como a própria vida vai sendo decifrada, tecida, no
movimento interpretativo que o texto faz da realidadeʺ e será utilizada
para fazer uma interpretação dos textos legais que regulam o mercado
de energia, a EDM, EP, as normas de distribuição e fornecimento de
energia às pequenas e médias empresas, nos manuais e artigos
científicos nacionais e estrangeiros que discutem o monopólio e o seu

10
STERN, David I; BURKE, Paul J; e Outro. The Impact of Electricity on Economic Development: A
Macroeconomic Perspective. UC Berkeley Energy and Economic Growth. 2019. P. 4 e 6.
11
SALLES, Walter. A Hermenêutica textual de Paul Ricoeur: Aportes à compreensão da identidade
cristã. Revista do Dpto, de Teologia da PUC/Brasil. ISSN 1676-3742. Agosto/2012. p. 248. Disponível
em: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/21665/21665.PDF. Acessado no dia 15 de Janeiro de 2022.

8
impacto no mercado de energia para validar cientificamente a nossa
tese sob ponto de vista legal e doutrinária;
ii) ii) pesquisa bibliográfica: Segundo LAKATOS e MARCONI12
ʺfornece ao pesquisador diversos dados e exigindo manipulação e
procedimentos diferentesʺ. Esta técnica será utilizada na busca de
informações de interesse relevante para o tema nos manuais, artigos
científicos e revistas jus-científicas que discutem a matéria objecto do
tema, o que nos poderá permitir estudar os entendimentos
convergentes e divergentes para alcance de uma visão rica;
iii) iii) investigação documental: que segundo LAKATOS e
13
MARCONI consiste em ʺrecurso na fonte de colecta de dados
adstritos nos documentos, escritos ou nãoʺ, com idoneidade
suficiente para de fontes primárias, quer de entidades governamentais
ou não. Com suporte a esta técnica, faremos uma análise cuidadosa e
crítica do regime jurídico de distribuição, comercialização da energia
eléctrica ao consumidor final, das decisões do órgão regulador e dos
relatórios do órgão de administração da EDM, EP, o que permitirá a
este trabalho uma análise comparada e produtiva.
iv) Técnica da Entrevista, recorrendo ao questionário de perguntas
abertas, numa perspectiva de contacto directo, que segundo
RICHARDSON14, consiste em formular ʺperguntas ou afirmações
que levam o entrevistado a responder com frases ou oraçõesʺ. O autor
buscará ouvir directamente dos entrevistados a realidade local no que
concerne ao fornecimento de energia e será útil para recolha de dados.

Dependendo da disponibilidade temporal, e concluindo-se as entrevistas


programadas, poder-se-á, recorrer à combinação das pesquisas quantitativa e qualitativa.

12
MARCONI, Marina de Andrade, LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de Metodologia Científica. 5a
Edição São Paulo: Atlas, São Paulo, 2003. p. 183-184.
13
MARCONI, Marina de Andrade, LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de Metodologia Científica. 5a
Edição São Paulo: Atlas, São Paulo, 2003. p. 174-179.
14
RICHARDSON, Roberto Jerry. Pesquisa social: Métodos e Técnica. 3a Edição. Revista e Ampliada.
São Paulo: Atlas. 1999. p. 190-193.

9
1.11. População e amostra,

A Cidade de Chibuto localiza-se na Zona Central da Província de Gaza, a Norte


da Cidade de Xai-Xai e junto à bacia do Rio Limpopo. A Cidade tem como limites
geográficos: A Norte - Posto Administrativo de Godide – Chipadja; a Sul, a Localidade
de Maniquenique e Chilembene; a Este - Posto Administrativo de Malehice; a Oeste -
Posto Administrativo de Tchaimite15.
Segundo INAE16 a vila de Chibuto conta com cerca de 563 unidades comerciais
de pequenas e médias empresas, formalmente registadas, sendo um desafio apurar no
campo o sector informal. Do que foi possível apurar, não há resultados públicos de
qualquer censo de empresas do INAE de 2015 para cá, havendo projecto de censo da
actividade informal que ainda não se conhece os resultados, pelo que, estes dados não
são actualizados.

1.12. Estrutura do trabalho

Em termos estruturais, o trabalho objecto deste projecto dividir-se-á em três


capítulos designadamente:

Capitulo I: no qual discutiremos a evolução histórica do Direito de Concorrência


e dos regimes jurídicos que regularam o mercado de energia no Moçambique após
independência e as falhas de mercado identificadas neste mercado,

Capitulo II: no qual analisaremos os regimes de distribuição fornecimento de


energia ao consumidor final em Moçambique, Portugal e África do Sul, na perspectiva
micro - comparação dentro do Direito Comparado e no terceiro e último; e

Capitulo III: examinaremos o regime jurídico moçambicano que regula a gestão,


distribuição e fornecimento de energia eléctrica, o seu impacto nas economias do
mercado das pequenas e médias empresas, as alternativas possíveis para uma economia
saudável, sendo que por último, iremos formular as conclusões chegadas.

15
Página electrónica da Associação Nacional dos Municípios de Moçambique (ANAMM). Disponível
em: https://www.anamm.org.mz/index.php/component/k2/item/31-chibuto. Acessado no dia 3 de Janeiro
de 2022.
16
INE. Censo de Empresas 2010-2015. Disponível em: http://www.ine.gov.mz/operacoes-
estatisticas/censos. pp. 30-31. Acessado no dia 03 Janeiro de 2022.

10
Há ainda que assinalar um conjunto de limitações que se prevê enfrentar-se na
produção deste trabalho científico, desde a fraca disponibilidade literária nacional que
discuta a matéria, não actualização dos dados estatísticos das instituições com alguma
idoneidade estatísticas e o factor tempo que, pode limitar as entrevistas.

De todas formas, o seguimento dos métodos e técnicas acima mencionados


permitiram que o presente trabalho siga com todas as regras de elaboração de trabalhos
científicos instituídas pelo Regulamento de cursos de pós graduação aprovado pela
Deliberação n. 19/CUN/2020, da Faculdade e Universidade Eduardo Mondlane, bem
como todas as regras deontológicas.

ÍNDICE SUMÁRIO

CAPÍTULO I - A EVOLUÇÃO DOS REGIMES JURÍDICOS QUE REGULARAM O


MERCADO DE ENERGIA NO MOÇAMBIQUE APÓS INDEPENDÊNCIA E AS
FALHAS DE MERCADO IDENTIFICADAS NESTE MERCADO.

2.2. Contexto histórico do mercado de energia em Moçambique: âmbito


constitucional e legal.
2.3. O acesso à energia eléctrica como um direito fundamental do consumidor.
2.4. Os princípios da continuidade, qualidade e essencialidade dos serviços
públicos no fornecimento de energia eléctrica.
2.5. Das obrigações da EDM, EP, enquanto fornecedor da energia eléctrica.
2.6. Breve análise do Direito de Concorrência em Moçambique.
2.7. Falhas de mercado do sector de energia eléctrica moçambicana.

CAPÍTULO II – DOS REGIMES DE DISTRIBUIÇÃO FORNECIMENTO DE


ENERGIA AO CONSUMIDOR FINAL EM PORTUGAL E ÁFRICA DO SUL.

3.1. Regime jurídico da República de Portugal.


3.2. Regime Jurídico da República Sul Africana.

11
CAPÍTULO III – DO REGIME JURÍDICO MOÇAMBICANO QUE REGULA A
GESTÃO, DISTRIBUIÇÃO E FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉCTRICA, O
SEU IMPACTO NAS ECONOMIAS DAS PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS, AS
ALTERNATIVAS POSSÍVEIS.

4.1. Regime jurídico regulatório do sector eléctrico.


4.2. Regime jurídico moçambicano que regula a gestão, distribuição e
fornecimento de energia eléctrica.
4.3. Dos cortes e/ou interrupções constantes no fornecimento à qualidade de
energia fornecida.
4.4. O impacto jurídico-económico provocado pelas cortes constantes na
economia das pequenas e médias empresas.
4.5. A responsabilidade civil da EDM, EP decorrente do corte no fornecimento de
energia eléctrica.
4.6. Abertura aos agentes económicos privados do mercado de fornecimento de
energia eléctrica como alternativa: Vantagens e Riscos.

5. Orçamento e Recursos

MATERIAL QUANTIDADE CUSTO ESTIMADO


Manuais e Publicações (Em
77 MZN 77.000,00
formato físico e electrónico)
1 modem wirless e
Pacote Internet Subscrição periódica de
internet MZN 10.000,00
1. Sete (7) Deslocações ao
1 – MZ 50.000
município de Chibuto
com alojamento,
alimentação. MZN 52.000,00
2- MZN 1000.00
2. Três (3) a EDM, EP.
3. Duas (2) a Autoridade
Reguladora de Energia e
3- MZN 1000.00
outras instituições
Legislação ___ MZN 1000,00
Inscrição para a cerimónia
___
de graduação e vestimentas MZN 6.000,00
Lápis, resmas, esferográficas
___
e outro material de apoio MZN 3.000,00

12
TOTAL MZN 150.000,00

BIBLIOTECAS FÍSICAS E INSTITUIÇÕES DE RECURSO


1. Bibliotecas do Mestrado da Faculdade e Central Brazão Mazula, ambas da
Universidade Eduardo Mondlane.
2. Biblioteca do Banco Comercial e de Investimento – Biblioteca d
3. Empresa Electricidade de Moçambique, EP.
4. Autoridade Reguladora de Energia
5. Institutos Nacionais de Estatística e de Actividades Económicas.
6. Conselho Municipal de Chibuto.
7. Agentes comerciais do Município de Chibuto
8. Governo Distrital de Chibuto

6. Cronograma de Actividades

TEMPO ESTIMADO: DE NOVEMBRO DE 2021 A DEZEMBRO DE 2022.

Período Dez Jan Fev Mr Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Actividade
Envio do Projecto ao X X
Orientador

Depósito do projecto à X
Faculdade

Pesquisa bibliográfica X X x X

Visitas às instituições X X x

Análise de diplomas X X
legais, obras científica e
outros documentos.
Redacção do trabalho: X X X X X

Defesa Pública do Projecto X

Apresentação da primeira X
versão do texto aos
orientadores
Revisão do texto X

Apresentação do texto X
revisto aos orientadores

Revisão final do trabalho X X

Apresentação do texto X
revisto

13
Entrega do trabalho à X
Faculdade

Preparação para defesa X

Prova oral: X

14
SUGESTÃO BIBLIOGRÁFICA

1. Obras de referência
A. CAMPOS, Clever M. Curso básico de Direito de energia eléctrica. Rio de
Janeiro: Synergia, 2010.
B. FADEL, Marcelo Costa. O Direito da energia eléctrica sob a óptica do
consumidor. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2009.
C. FERRAZ FILHO, Raul Luiz; PATELLO DE MORAES, Maria do Socorro.
Energia eléctrica: suspensão do fornecimento. São Paulo: LTr, 2002.
D. FERREIRA, Eduardo Paz, e outros (coordenação). Regulação em Portugal:
Novos tempos, novos modelos? Editora: Edições Almedina, 2009.
E. ROCHA, Fábio Amorim da. As irregularidades no consumo de energia
eléctrica: doutrina, jurisprudência, legislação. Rio de Janeiro: Synergia, 2011.
F. SITOI, Oliveira Alexandre. Direito de Energia, Tributação e Arbitragem
Internacional. OLSIT Editora. 2a Edição, Maputo, 2022.
G. TAVARES, Suzana da Silva. Direito da Energia. Coimbra Editora. 1a Edição,
2011.

2. Obras complementares
A. AMARAL, Diogo Freitas. Curso de Direito Administrativo, 4a Edição, Vol. II,
Almedina, 2008.
B. CAETANO, Marcelo. Princípios fundamentais do Direito Administrativo.
Cimbra. Edições Almedina, 2003.
C. CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual do Direito Administrativo. 24a
Edição revista e ampliada em 31.12.10. Editora Lumen Juris – São Paulo, 2011
D. CUNHA, Renato Alves Bernardo da. Serviços públicos essenciais: o princípio
da continuidade e o inadimplemento do consumidor. Porto Alegre: Sérgio
António Fabris, 2004.
E. LAZARI, Rafael José Nadim de. O inadimplemento do usuário e o princípio da
continuidade na prestação dos serviços públicos. Revista de Direito do
Consumidor, São Paulo, n. 74, p. 243 - 263, Abr./Jun, 2010.
F. MACEDO JÚNIOR, Ronaldo Porto. A Protecção dos Usuários de Serviços
Públicos. A Perspectiva do Direito do Consumidor. In: MARQUES, Cláudia

15
Lima; MIRAGEM, Bruno. Doutrinas Essenciais de Direito do Consumidor v. V.
São Paulo: RT, 2011.
G. MARCONI, Marina de Andrade, LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de
Metodologia Científica. 5a Edição São Paulo: Atlas, São Paulo, 2003.
H. MONCADA, Luís S. Cabral de, Direito Económico, 4ª Edição, Revista e
Actualizada, Coimbra: Coimbra Editora, 2003.
I. MEIRELLES, Hely Lopes. Direito administrativo brasileiro. 38. ed. São Paulo:
Malheiros, 2012.
J. MELLO, Celso António Bandeira de. Curso de direito administrativo. 29. ed.
São Paulo: Malheiros, 2012.
K. MOOR, Fernanda Stracke. Considerações sobre o regime público na prestação
dos serviços delegados e a perspectiva dos direitos dos cidadãos frente aos
serviços essenciais. Revista de Direito do Consumidor, São Paulo, n. 55,
Jul./Set, 2005.
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Protecção do Consumidor. In: MARQUES, Cláudia Lima; MIRAGEM, Bruno.
Doutrinas Essenciais de Direito do Consumidor v. V. São Paulo: RT, 2011.
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Fornecimento de Água Tratada e os Direitos Constitucionais e do Consumidor.
In: MARQUES, Cláudia Lima; MIRAGEM, Bruno. Doutrinas Essenciais de
Direito do Consumidor v. V. São Paulo: RT, 2011.
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Revista e Ampliada. São Paulo: Atlas, 1999.
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Massachusetts, 2009.
R. WATY, Teodoro Andrade Waty, Direito Económico, Maputo: W & W Editora,
2011.

16
3. Legislação interna.
3.1. Constituição da república de Moçambique de 2004, pontualmente revista e
republicada pela Lei 1/2018 de 01 de Junho, BR no 115, I Série, 2o Suplemento.
3.2. Código Civil Moçambicano, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 47 344 de 25 de
Novembro de 1966, tornado extensivo no ultramar pela Portaria n.o 22869 de 4
de Setembro de 1967.
3.3. Lei 12/2022 de 11 de Julho, Lei de Electricidade que revoga a Lei 2/97, de 1 de
Outubro, BR no 132, I Série.
3.4. Lei n.º 11/2017 de 8 de Setembro, Lei que cria a Autoridade Reguladora de
Energia, BR no 141, I Série.
3.5. Lei n.º 10/2013, de 11 de Abril, Lei da Concorrência de Moçambique, BR no
29, I Série, Suplemento
3.6. Lei n.º 22/2009, de 28 de Setembro, Lei da defesa do consumidor, BR no 38, I
Série, Suplemento.
3.7. Decreto n.º 97/2014, de 31 de Dezembro, que aprova o Regulamento da Lei de
Concorrência, BR no 105, I Série, 19o Suplemento.
3.8. Decreto n.o 37/2014 de 1 de Agosto, que aprova os Estatutos Orgânicos da
Autoridade Reguladora da Concorrência.
3.9. Decreto n.o 42/2005 de 29 de Novembro, BR n.º 47, I série, Suplemento,
Aprova o Regulamento que estabelece as normas referentes à Planificação,
Financiamento, Construção, Posse, Manutenção e Operação de Instalações de
Produção, Transporte, Distribuição e Comercialização de energia eléctrica, bem
assim as normas e os procedimentos relativos à gestão, operação e
desenvolvimento global da Rede Nacional de Transporte de Energia Eléctrica.
3.10. Decreto n.o 43/2005 de 29 de Novembro, BR n.º 47, I série, Suplemento,
que designa a Electricidade de Moçambique, Empresa Pública, para realizar o
serviço público de Gestor Nacional de Transporte de Energia Eléctrica e do
respectivo Centro de Despacho.
3.11. Decreto n.º 28/95 de 17 de Julho, BR n.º 28 I série, Suplemento, que
transforma a Empresa Nacional de Electricidade de Moçambique, EE, em
empresa publica, EP.
3.12. Decreto-Lei n.º 38/77, de 27 de Agosto, que cria a EDM, EP, em tempo
designada Empresa Nacional de Energia de Moçambique, EE.

17
3.13. Diploma Ministerial n.º 184/2014 de 12 de Novembro, BR n.º 96 I série,
que aprova o Código da Rede Eléctrica Nacional.

4. Legislação da República da África do Sul: Disponível em:


https://www.gov.za/documents/electricity-regulation-act.
4.1. Electricity Regulation ACT, n.o. 4.2006. – ACT to establish a national
regulatory framework for the electricity supply industry; to make the National
Energy Regulator the custodian and enforcer of the national electricity
regulatory framework; to provide for licences and registration as the manner in
which generation, transmission, distribution, trading and the import and export
of electricity are regulated; and to provide for matters connected therewith.
Government Gazette Of The Republic Of South Africa. N.o 28992.
4.2. Elecfricity ACT, N.o. 41.1987 – ACT to provide for the continued existence of
the Electricity Control Board and for control of the generation and supply of
electricity; and for matters connected therewith. Government Gazette Of The
Republic Of South Africa. N.o 10894.
4.3. National Energy Regulator Act, N.o. 40.2004 - ACT to establish a single
regulator to regulate the electricity, piped-gas and petroleum pipeline, industries;
and to provide for matters connected therewith. Government Gazette Of The
Republic Of South Africa- N.o 27458.
4.4. Electricity Regulation Amendment ACT, 28.2007 - ATC to amend the
Electricity Regulation Act, 2006, so as to insert certain definitions; to make
certain textual corrections; to insert a new Chapter dealing with electricity
reticulation by municipalities; and to extend the Minister's powers to make
regulations; and to provide for matters connected therewith. Government
Gazette Of The Republic Of South Africa. N.o 30676.
4.5. Taxation Laws Amendment ACT. 9.2005. Government Gazette Of The
Republic Of South Africa. N.o 27815.

5. Legislação da República de Portugal: Disponível em:


http://www.oern.pt/legislacao/47/producao-e-distribuicao-de-eletricidade

18
5.1. Decreto Legislativo Regional n.º 4/2019/M: que adapta o Decreto-Lei n.º
96/2017, de 10 de agosto, alterado pela Lei n.º 61/2018, de 21 de agosto,
estabelece a disciplina das instalações eléctricas de serviço particular
alimentadas pela rede eléctrica de serviço público (RESP) da Região Autónoma
da Madeira (RAM), em média, alta ou em baixa tensão, e das instalações com
produção própria, de carácter temporário ou itinerante, de segurança ou de
socorro, e define o sistema de controlo, supervisão e regulação das actividades a
elas associadas. Diário da República, 1.ª série, N.º 123, 1 de Julho de 2019.
5.2. Lei n.º 61/2018 de 21 de Agosto, Lei que altera, por apreciação parlamentar, ao
Decreto-Lei n.º 96/2017, de 10 de agosto, que estabelece o regime das
instalações eléctricas particulares. Diário da República, 1.ª série, N.º 160 de 21
de agosto de 2018.
5.3. Decreto-Lei n.º 96/2017 de 10 de agosto, que estabelece o regime das
instalações eléctricas particulares, publicado no Diário da República, 1.ª série,
N.º 154 de 10 de agosto de 2017.
5.4. Decreto Legislativo Regional n.º 24/2009/M: que aprova as normas essenciais
relativas ao licenciamento de instalações eléctricas de serviço particular. Diário
da República, 1.ª série, N.º 157 de 14 de Agosto de 2009.
5.5. Declaração de rectificação n.º 33/2017: que rectifica o Decreto-Lei n.º 96/2017,
de 10 de agosto, da Economia, que estabelece o regime das instalações eléctricas
particulares. Diário da República, 1.ª série, N.º 194 de 9 de Outubro de
2017Declaração de Rectificação n.º 29/2017: que rectifica o Decreto-Lei n.º
96/2017, de 10 de agosto, da Economia, que estabelece o regime das instalações
eléctricas particulares. Diário da República, 1.ª série, N.º 191 de 3 de Outubro de
2017.
5.6. Decreto Regulamentar n.º 90/84: Estabelece disposições relativas ao
estabelecimento e à exploração das redes de distribuição de energia eléctrica em
baixa tensão. Diário da República, 1.ª série, N.º 297 de 26 de Dezembro de
2009.

6. Jurisprudência
A. BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. EREsp 106.9215/RS. Energia eléctrica.
Débito pretérito. Corte no fornecimento. Impossibilidade. Relator: Ministro
19
Herman Benjamin, Primeira Seção, julgado em 10/11/2010, DJe 01/02/2011.
Disponível em:
http://www.stj.jus.br/SCON/jurisprudencia/doc.jsp?processo=1069215&&b=AC
OR&p=true&t=&l=10&i=1. Acessado no dia 10 de Janeiro de 2022.
B. BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. AgRg nos EREsp 100.3667/RS. Energia
eléctrica. Unidades públicas essenciais. Fornecimento de água. Inadimplência.
Suspensão do fornecimento. Serviço público essencial. Relator: Ministro Luiz
Fux, Primeira Seção, julgado em 23/06/2010, DJe 25/08/2010. Disponível em:
http://www.stj.jus.br/SCON/jurisprudencia/doc.jsp?livre=1003667&&b=ACOR
&p=true&t=&l=10&i=5. Acessado no dia 10 Janeiro de 2022.
C. BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. REsp 811.690/RR. Acção de
indemnização por danos morais. Concessionária de serviço público. Dissídio
pretoriano não-demonstrado. Fornecimento de energia eléctrica. Suspensão.
Relatora: Ministra Denise Arruda, Primeira Turma, julgado em 18/05/2006, DJ
19/06/2006. Disponível
em:http://www.stj.jus.br/SCON/pesquisar.jsp?newsession=yes&tipo_visualizaca
o=RESUMO&b=ACOR&livre=811690. Acessado no dia 10 de Dezembro de
2022.
D. BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. AgRg no REsp 937.008/ES. Suspensão
do fornecimento de energia eléctrica. Ausência de aviso prévio. Preposto.
Suspeição. Ônus da prova. Danos morais. Relator: Ministro Teori Albino
Zavascki, Primeira Turma, julgado em 15/02/2011, DJe 24/02/2011. Disponível
em:
https://ww2.stj.jus.br/revistaeletronica/ita.asp?registro=200700685131&dt_publi
caccao=24/02/2011. Acessado no dia 10 de Janeiro de 2022.

7. Estudos e Artigos científicos das Publicações Periódicas de referência (Revistas


e Jornais).
A. AMARAL, Luís Mira. Regulação de Energia nos Países de Língua Oficial
Portuguesa. A Liberalização do Mercado Energético. ERSE. Maio, 2008.
Disponível em:
https://www.relop.org/files/eventos/200805/MiraAmaral290508%5B1%5D.pdf.
Acessado no dia De Dezembro de 2021.

20
B. ARMSTRONG, Mark; PORTER, Robert. M. Handbook of Industrial
Organization Vol. III. Elsevier Science Publishers. Amsterdam, The
Netherlands. 2017. Disponível em:
https://www.sciencedirect.com/handbook/handbook-of-industrial-
organization/vol/3/suppl/C. Acessado no dia 20 de Dezembro de 2021.
C. AZEVEDO, Fernando Costa de. A suspensão do fornecimento de serviço
público essencial por inadimplemento do consumidor-usuário. Argumentos
doutrinários e entendimento jurisprudencial. Revista de Direito do Consumidor,
São Paulo, N.o 62, p. 86-123, Abr/Jun, 2007.
D. BÓ, Ernesto Dal. Regulatory capture: A Review. Oxford Review of Economic
Policy, 2006. Disponível em: https://www.deepdyve.com/lp/oxford-university-
press/regulatory-capture-a-review-8ofIQrHq9u. Acessado no dia 20 de
Dezembro de 2021.
E. BALTAZAR, Fael. Revisão da Lei de Electricidade deve Abranger a Criação
de uma Entidade Reguladora do Sector. Edição 5/2015. Centro de Integridade
Pública Moçambique. Maputo, 2015. Disponível em: https://cipmoz.org/wp-
content/uploads/2018/08/421_Servic%CC%A7o_de_Partilha_de_Informac%CC
%A7a%CC%83o_n%C2%BA18_2015.pdf. Acessado no dia 12 de Dezembro de
2021.
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―Energiewende‖ on the transport sector–Unsolved problems and conflicts.
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Panorama e Reflexões sobre o Energiewende. Instituto Jurídico Faculdade de
Direito da Universidade de Coimbra. Março, 2016. Disponível em:
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p&d panorama e análise comparativa da tarifa de energia eléctrica do brasil com
tarifas praticadas em países seleccionados, considerando a influência do modelo
Institucional vigente. Outubro, 2014. Disponível em:

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https://www.cpfl.com.br/energias-
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Energia Eléctrica em Moçambique (Impactos, Desafios e Perspectivas no Sector
Produtivo). Março, 2015. Disponível em: https://silo.tips/queue/sistema-
tarifario-de-energia-electrica-em-moambique?&queue_id=-
1&v=1639314348&u=MTk3LjIxOC43NC42Mg==. Acessado no dia 12 de
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Direito de Energia: Tutela Jurídica da Água, do Petróleo, do Gás, do
Biocombustível, dos Combustíveis nucleares, do Vendo e do Sol. 3a Edição.
Editora: Saraiva. Janeiro, 2013. Disponível em:
https://www.amazon.com.br/DIREITO-ENERGIA-RENATA-MARQUES-
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7361447?pd_rd_w=hNkOM&pf_rd_p=e9306f50-1947-4ac4-b858-
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0da5a40be6eb&pf_rd_r=TRFENHB8SMFR2DYKZ5QJ&pd_rd_r=a1df2c48-
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R. NHAMIRE, Borges, FAEL, Baltazar, e Outro. Corrupção e más práticas nos
sectores dos combustíveis e de energia eléctrica—seus efeitos para o orçamento
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Y. XAVIER, Yanko Marcius de Alencar; ALVES, Fabrício Germano e
GUIMARÃES, Patrícia Borba Vilar. (Coord.). Direito Das Energias Renováveis
e Desenvolvimento. Série De Direito Dos Recursos Naturais e Da Energia Nº 7.
Universidade Federal Do Rio Grande Do Norte, 2013. Disponível em:
https://ler-livros.com/ler-online-ebook-pdf-temas-relevantes-no-direito-de-
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de 2022.

24
8. Estudos e Artigos científicos das Publicações Periódicas complementar
(Revistas e Jornais).
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Revisão da Literatura Sobre Regulação Econômica. Vol. 5, n.o 2, Prismas: Dir.,
Pol. Publ. e Mundial. Brasília. Julho/Dezembro, 2008. Disponível em:
http://www.olibat.com.br/documentos/prismas-regulacao-economica.pdf.
Acessado no dia 05 de Janeiro de 2022.
B. BRANCO, Carlos Nuno Castel. MASSINGUE, Nelsa, e Outros (organização).
Questões Sobre o Desenvolvimento Produtivo em Moçambique. Textos de
investigação para o projecto da DANIDA “Advocacia e Pesquisas de Negócios
do Programa de Desenvolvimento do Sector Privado (PDSP 2011-2015)”,
coordenado pelo Fundo para Ambiente de Negócios (FAN). Instituto de Estudos
Sociais e Económicos – IESE. Maputo, Setembro, 2015. Disponível em:
https://www.iese.ac.mz/lib/publication/livros/IESE_FAN_PT.pdf. Acessado no
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C. CEER. Safeguarding the independence of regulators Insights from Europe’s
energy regulators on powers, resources, independence, accountability and
transparency. Brussels. December, 2016. Disponível em:
http://148.81.192.203:8080/xmlui/bitstream/handle/123456789/281/CEER%20S
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D. Faculdade de Economia da Universidade do Porto. Características do
Monopólio. Microeconomia II. Disponível em:
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http://www.oern.pt/legislacao/47/producao-e-distribuicao-de-eletricidade

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