Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
FAUNÍSTICOS
Disciplina de Direito de Energia: Gás e Petróleo
Mestrado em Direito Administrativo
Lichinga, 01 de Março
2
1. RESUMO:
3
1. INTRODUÇÃO
O presente trabalho esta subordinar ao tema, acesso à energia eléctrica como direito
fundamental, o nosso país possui uma matriz energética que lhe confere uma posição
importante no mercado energético regional e global. é o casa do Carvão Mineral, a
Energia Eléctrica, o Gás Natural e Petróleo, correspondem a fontes renováveis e não
renováveis de recursos energéticos abundantes e em quantidades comercializáveis
internacionalmente, estimadas em cerca de 200 tcf em reservas de Gás Natural entre
2010 a 2014. O valor destes recursos é altamente lucrativo e transmite uma percepção
de poder do Estado, pela capacidade de influência que estes recursos podem jogar na
região e no mundo. Contudo, Moçambique continua dependente energético de outros
Estados da região e do Mundo.1 O acesso à energia eléctrica pode constituir-se em
direito fundamental social dada à conjuntura actual da sociedade moçambicana.
De salientar que estudo tem por objectivo delimitar as bases que conduzem ou não a
inserção e avaliação do acesso à energia eléctrica como um direito fundamental
social aos moçambicanos. Para tal Utilizou-se o método de abordagem dedutivo, de
modo a levantar premissas básicas que conduzem a conclusão única ou seja,
fundamentos que conduzem a interpretação sobre a necessidade ou não de inclusão do
acesso à energia eléctrica no rol dos direitos fundamentais. utilizou-se da pesquisa
bibliográfica, para o fim de dar fundamentos para o que se pretende enfrentar e
análise jurisprudencial, ao passo em que se buscou aproximar o debate a realidade
fáctica, bem como analisar qual o panorama actual sobre o tema em alusão.
A Energia é uma fonte básica e uma componente de todos os processos produtivos. e é
essencial para o desenvolvimento da nossa pátria amada. As fontes de energia
melhorada podem contribuir de forma signicatica o nível de bem-estar, aumentar o
padrão de vida e libertar as pessoas da escuridão e do isolamento. A ONU estima que
desde o ano 2012, existem 1.4 biliões de pessoas no mundo inteiro que carecem de
acesso a energia eléctrica, cerca de 85% das quais nas zonas rurais, enquanto 2.7
biliões de pessoas usam formas tradicionais de combustíveis de biomassa para
aquecimento e iluminação e a sua própria energia metabólica para tarefas mecânicas.
Em muitas regiões, é difícil encontrar biomassa lenhosa e as pessoas tendem a usar
biomassa de qualidade pobre.
1
Zeca et al 2016, p. 161, Hoffmann e Martins 2012, p. 1
4
CAITULO I: Marco teórico
2
Istel & Lémonon, 1914, p. 261
3
Mendonça, 1939, p. 5; Valladão, 1904, p. 5
5
2. Electrificação Rural/direito fundamentais
4
Zomers, 2001.
5
CANOTILHO, 2003, p. 378
6
CANOTILHO, 2003, p. 377-378)
6
Os direitos do homem, por mais fundamentais que sejam, são direitos históricos, ou
seja, nascidos em certas circunstâncias, caracterizadas por lutas em defesa de novas
liberdades contra velhos poderes, e nascidos de modo gradual, não todos de uma vez
por todas”.7
Esse tópico irá dedicar-se ao estudo dos direitos fundamentais sociais, que como já
narrado anteriormente pertence aos chamados direitos de segunda geração, ou seja,
aqueles surgidos com o fracasso do Estado Liberal e advento do Estado Social, e
Englobam direitos económicos, sociais e culturais, ou seja, são direitos que visam
proporcionar o bem comum entre os cidadãos por meio da intervenção efectiva do
Estado.8
Concordo com a interpretação de Bonavides, entende-se que a incorporação de novos
direitos aos direitos fundamentais, não excluem os anteriores, mas os complementam
de forma a garantir a própria efectividade dos direitos anteriores. Ou seja, não
apenas expressam os novos padrões sociais com suas novas demandas, mas surgem de
forma a auxiliar na promoção da igualdade real, emergem como auxiliares a
materialização dos velhos direitos fundamentais. Sendo assim, podemos compreender
que:
7
Norberto Bobbio (2004, p. 05)
8
Bonavides, 1998, p. 343
9
BONAVIDES, 1998, p. 343
10
Zomers 2001,
7
vida das populações, impulsiona a indústria e dinamiza o comércio local. Com a
chegada da electricidade junto das comunidades rurais provoca consideráveis
modificações permitindo que a população tenha acesso a serviços sociais básicos, tais
como, fornecimento de água potável, saneamento, educação e sistemas de comunicação,
implicando uma modernização das zonas rurais e levando a um aumento substancial da
melhoria da vida das populações. 11
Contudo a electrificação substitui as fontes de energia primitivas, proporcionado a
preparação de alimentos através de fogões eléctricos e reduz drasticamente o uso de
biomassas para confecção de alimentos. Por um lado os habitantes passam a ter tempos
livres para descanso abdicando de actividades fisicamente mais dispendiosa. Deste
modo são relegadas as actividades duras provocadoras de grande dispêndio de força e
de tempo. Por outro lado com o surgimento de água potável pode-se desenvolver o
sistema de bombeamento de água impulsionada pela electricidade.
11
Oliveira 2000
12
Para Ahlborg (2012),
8
Para tal, é necessário colocar a questão da relação causal entre o consumo da
electricidade e o crescimento económico desta comunidade, ou seja, é o consumo de
electricidade que estimula o crescimento económico ou é este que estimula o consumo
de electricidade? Vários estudos empíricos chegaram à conclusão de que o consumo de
electricidade provoca crescimento económico, embora esta relação causal não seja
consistente em todos os países.13
Na minha visão periférica, A energia eléctrica é essencial
ara o desenvolvimento da comunidade, sem recursos
energéticos suficientes e adequados, os países em
desenvolvimento não são capazes de promover o
desenvolvimento social e económico que são cruciais
para o crescimento sustentado.
2.4.Desflorestação
Com a electrificação das zonas rurais baseada em fontes de energias renováveis serve
também como um mecanismo de protecção das florestas e contribui directa e
indirectamente na luta contra a poluição ambiental. Sendo assim, podemos afirmar que
existe uma relação de eficiência e eficácia entre o desenvolvimento dos projectos de
desenvolvimento rural e o impacto positivo que a mesma tem sobre o meio ambiente.
A desflorestação é uma preocupação ambiental. Na realidade a perda de florestas
contribui para a fragmentação ou destruição de habitat sendo, assim, é um factor
importante na extinção de espécies. Muitas vezes degrada a qualidade da água, e é uma
das formas visíveis da mudança ambiental.14
13
Eggoh, 2011
14
Environmental Trends, 2012
9
CAPITULO II. FUNDAMENTOS PARA INCLUSÃO DO ACESSO À
ENERGIA ELÉTRICA NO ROL DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS SOCIAIS
2.5.Cláusula aberta dos direitos fundamentais
Em um primeiro lugar vale ressaltar que este estudo dedica-se aqui ao estudo da
composição e da vinculação deste princípio com o texto constitucional pátrio. De tal
sorte, Jorge Miranda ensina que a unidade valorativa do sistema constitucional
Português como do Moçambicano, repousa na dignidade da pessoa humana, ou seja,
na concepção que faz da pessoa fundamento e fim da sociedade e do Estado.16
No contexto Moçambicano, o legislador constituinte deixou claro o
comprometimento do Estado Democrático de Direito com tal princípio em assegurar
o exercício dos direitos sociais e individuais de forma igualitária evidenciou o
compromisso do Estado com a dignidade da pessoa humana, haja vista a íntima
relação que guarda tal princípio com o exercício desses direitos. Porém, esse
compromisso inicial seria insuficiente, ou ineficaz, se não houvesse dispositivos no
corpo do texto constitucional explicitando sobre como se daria esta protecção
constitucional a tal princípio, conforme já tratado anteriormente sobre a
importância da positivação dos direitos para que se revistam de eficácia jurídica.17
O legislador incluiu, ainda, no art. 40º da CRM, inseriu em nossa carta magna um
conjunto razoável de direitos que circundam directamente a órbita do direito à
15
Vede o artigo 42 a 43 da CRM.
16
MIRANDA, 2000, p.180
17
Vide o art, 3 da CRM.
10
dignidade, como a protecção à vida, expressa pelo art. 40º, o direito à integridade
física, psíquica e moral, vedação às penas de morte, perpétuas ou cruéis.18 É diante
desse contexto que emerge a necessidade de discriminar quais os direitos que se
constituem em direitos mínimos para assegurar uma vida digna, surgindo o conceito do
chamado mínimo existencial. Sobre tal conceito destinar-se-á o tópico a seguir, com
vista às implicações relevantes de suas definições para a efectividade do princípio da
dignidade da pessoa humana.
18
VIEIRA, 2006
11
suscitado, dentro do contexto social de nossa época, considerando que a constante
evolução tecnológica e social requer uma permanente actualização. Assim, no
contexto global atual deve-se compreender que o direito ao mínimo existencial
não pode ser reducionista, cabendo-lhe garantir apenas um mínimo dos mínimos
deve, pelo contrário, ser amplo o suficiente para 2009), abarcar todas as necessidades
básicas, ou seja, assegurar também os meios para que as necessidades básicas sejam
satisfeitas.19
O direito ao mínimo existencial, em síntese, é o núcleo
essencial dos direitos fundamentais ancorados nos princípios
da dignidade da pessoa humana e do Estado Democrático de
Direito e na busca pela felicidade. Após a reserva do
mínimo existencial, que garante a igualdade de chances, é
que se iniciam a acção da cidadania reivindicatória e o
exercício da democracia deliberativa, aptos a assegurar os
direitos sociais prestacionais em sua extensão máxima, sob a
concessão do legislador e sem o controle contra-maioritário
do judiciário.
Assim, ocorre que todas as necessidades básicas do ser humano para manter-se de
forma digna devem ser percebidas como mínimas, devem ser livres da intervenção do
Estado na via dos tributos, e exigem ainda uma prestação positiva do Estado para sua
manutenção.
Para Ana Paula Barcelos o chamado mínimo existencial, formado pelas condições
materiais básicas para a existência, corresponde a uma fracção nuclear da dignidade da
pessoa humana à qual se deve reconhecer a eficácia jurídica positiva ou simétrica.20
É diante dessa conjuntura narrada que nos surge a necessidade de incluir o acesso à
energia eléctrica como um direito a ser assegurado para a manutenção de uma vida
digna. Pois tal direito é de vinculação directa com a concretização de outros direitos
fundamentais já positivados, (como por ex. vida digna, saúde, educação e outros),
constituindo -se, desse modo, em parte integrante de um mínimo existencial para a
efetivação da vida digna.
19
TORRES, 2009
20
BARCELLOS, 2008, p.278
12
CAPITULO II: Políticas da Electrificação em Moçambique
2.8.Papel do Governo
O Governo Moçambicano está empenhada em expandir o acesso à electricidade a todo
povo Moçambicano, e pretende atrair a participação do sector privado na electrificação
rural através de energias renováveis. Os operadores privados são estimulados a fazer
investimentos para o desenvolvimento de um mercado de energia renovável, que irá
contribuir para melhorias em sectores produtivos e sociais e na qualidade de vida das
comunidades rurais.21
Para tal, o governo Moçambicano deve definir políticas e estratégias para o sector de
energia, trabalhando e obtendo fundos junto dos seus parceiros internacionais. Para a
execução e avaliação do cumprimento dos seus planos estratégicos no sector de energia,
o governo converge as suas políticas com os planos estratégicos de algumas entidades a
si subordinadas, destacar a importância fundamental do FUNAE – Fundo Nacional de
Energia. A mesma surge como o maior parceiro nacional do governo na execução de
certas políticas no sector das energias, integrando a electrificação rural no seu plano
estratégico desta entidade.
2.9.A Importância do FUNAE, criado pelo Decreto n .º 24/97, de 22 de Julho
A FUNAE tem sido o um dos mais importantes parceiros do governo na promoção das
políticas energéticas, especialmente a electrificação rural, procurando aumentar o acesso
aos serviços de energia, promovendo a qualidade de vida das populações. As áreas de
actuação da FUNAE centram – se nos seguintes aspectos:
➢ Electrificação dos distritos, postos administrativos, escolas e postos de saúde
através sistemas fotovoltaicos;
➢ Electrificação de distritos e postos administrativos através de grupos geradores,
reabilitação e extensão da rede;
➢ Construção de bombas de combustíveis nos distritos e postos administrativos;
Construção de pequenas centrais mini ou micro hídricas;
➢ Promoção de uso de tecnologias de biomassa nos seguintes domínios. Como é o
caso de:
✓ Fogões e Fornos melhorados
✓ Plataformas multifuncionais
✓ Substituição de combustíveis
✓ Demonstração de tecnologias de biomassa
21
MEM (2011).
13
De salientar que, Governo implementou também Política no Sector de Eléctrico a saber:
➢ Aumentar o acesso da população à energia limpa e moderna.
➢ Expandir a cobertura da rede eléctrica nacional.
➢ Melhorar a eficiência do sector energético.
➢ Promover a participação do sector privado na área de energia
➢ Aumentar a disponibilidade de energia eléctrica a preços competitivos, para o
desenvolvimento industrial.
➢ Expandir as infra-estruturas energéticas para maximizar os benefícios
decorrentes da cooperação no âmbito da SAPP.
➢ Promover práticas ambientalmente sustentáveis.22
22
Vide o artigo , 5 da lei 21/97 de 1 de outubro
14
➢ Assegurar o funcionamento pleno do Conselho Nacional de Electricidade, com
entidade reguladora do sector eléctrico, por forma a responder com eficácia às
exigências dos diferentes intervenientes.
➢ Identificar possíveis mudanças que propiciem uma maior participação privada
no fornecimento de energia eléctrica;
➢ Identificar mudanças necessárias no processo de contratação em vigor em
Moçambique, de modo a permitir a rápida implementação dos projectos de
geração de electricidade, em particular para abordar crise energética mantendo,
no entanto, os altos níveis de conduta e de boa governação;
➢ Identificar alterações no processo de atribuição de concessão para o
fornecimento de energia eléctrica (geração, transmissão, distribuição,
comercialização, incluindo importação e exportação de energia eléctrica)
necessárias para acelerar uma rápida implementação dos mesmos;
Perante esta situação, novos estudos mostram que as famílias sem acesso à electricidade
atingem níveis de educação mais baixos, enfrentam maiores riscos de saúde respiratória
devido aos fogos de cozinha doméstica, e têm um potencial de rendimentos limitado
devido à baixa produtividade económica em comparação com as famílias com
electricidade. Para pôr fim a esta divisão rural ou urbana é o de electrificar todas as
casas das famílias moçambicanas de acordo com a meta de 2030 estabelecida pelo
nosso Governo, ara tal, são necessários investimentos estratégicos dentro e fora da rede,
reforma legal ou regulamentar, investimento privado em larga escala e uma estratégia
clara fora da rede. Para fazer face a este desafio, a USAID, através do Projecto SPEED
e Power Africa, e em coordenação com outros parceiros de desenvolvimento,
disponibilizou apoio financeiro ao GRM destinado às visitas técnicas aos locais pelos
funcionários e assistência técnica para a elaboração da Lei da Electricidade
recentemente aprovada. Espera-se que esta nova lei acelere o acesso das famílias
moçambicanas à energia, em grande parte através da melhoria do ambiente favorável ao
investimento do sector privado na produção de energia. Isto significa que Albertina
poderá armazenar mais produtos na sua loja e obter mais rendimentos para a sua
família, enquanto contribui para uma melhor nutrição para a sua comunidade.
15
abordagem das questões do Género no seu trabalho e interessados em saber
como proceder neste sentido;
➢ Planificadores do desenvolvimento no geral e particularmente especialistas de
Género, que reconhecem que a Energia pode ser uma componente básica no
processo de desenvolvimento, mas que não têm, a certeza sobre como integrá-la
noutros aspectos do seu trabalho;
➢ Pontos Focais do Género – Há cada vez mais organizações que designam
indivíduos para assumirem responsabilidade pela integração de aspectos de
Género nas suas organizações. Este manual apresenta ideias e orientação sobre
como é que um ponto focal pode atingir os seus objectivos.
16
mitigação de efeitos ambientais adversos;23
2.15. Quanto a competência: artigo, 4 n 2, do Decreto n.º 93/2021 de 10 de
Dezembro.
Compete à entidade responsável pela implementação de actividades de electrificação
nas zonas fora da rede:
a) Promover e implementar o desenvolvimento de empreendimentos e soluções de
aproveitamento de energia que contribuem para o aumento do acesso à energia nas
zonas fora da rede;
b) Construir infra-estruturas para o fornecimento de energia eléctrica nas zonas fora da
rede, focadas nas actividades para fins sociais; e
c) Recolher e sistematizar os dados, para o cadastro energético, relacionados com as
zonas fora da rede e zonas rurais, incluindo os serviços energéticos.
Ao abrigo do nº 1 do artigo 160º da Constituição da República, passando o Ministério
de Energias foram atribuídas competências na área da energia eléctrica: assegurar a
electrificação rural, no domínio das energias renováveis, aproveitamento dos recursos
hídricos, dos recursos renováveis e não renováveis, e nos combustíveis, gás natural e
produtos petrolíferos.24
23
Vide, Resolução n.º 24/2000, de 3 de Outubro
24
Vide o nº 1 do artigo 160º da Constituição da República
17
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O presente artigo baseia-se no estudo de caso sobre a electrificação rural em
Moçambique, e o mesmo pretende responder as questões como “ Se valerá à pena
investir em projectos de electrificação rural em no nosso país? Quais os resultados que
se verificarão com o impacto da electrificação nas zonas rurais? Quais serão os
impactos que possam advir no processo de desflorestação?
No caso de Moçambique:
Como podemos observar o número de famílias com acesso a electricidade embora 99%
dos distritos já têm redes eléctricas e fontes de energias instaladas ainda, verifica-se
que mais de 80% ainda não tem acesso energia eléctrica no mundo.
O elevado nível de pobreza acompanhada com as elevadas taxas de analfabetismo, é
um entrave para o desenvolvimento no tangem ao projectos de electrificação das zonas
rurais por parte de privados que pretendem, naturalmente, o retorno do seu
investimento. Nestes casos o governo tem de assumir o risco e procurar subsidiar estes
projectos.
De salientar que, a importância do papel das autoridades e do estabelecimento das
parcerias são determinantes para sucesso dos projectos da electrificação rural. o
governo desempenha uma função importante no quadro institucional nos processos de
electrificação rural. Indica que a necessidade de reformas para que os governos,
consumidores, as autoridades responsáveis pela electrificação rural e os órgãos
reguladores tenham uma maior responsabilidade no sector das energias para assegurar e
facilitar a electrificação rural. Para que as instituições funcionem de forma eficaz no
alargamento do acesso a electricidade é necessário a atribuição de funções e definição
de responsabilidades claras, tanto no desenvolvimento e na implementação das
políticas, reconhece ainda que quanto maior for o numero de instituições intervenientes
maior a possibilidade de acesso a electricidade nas zonas rurais.25
Electrificação rural é um processo que tem de ser acompanhado com outras mediadas.
O sucesso da electrificação das zonas rurais não depende unicamente das políticas de
electrificação, são necessário para um conjunto de medidas complementares nas áreas
relacionadas com a electrificação e com as comunidades locais.
25
Haanyika (2005)
18
4. Referencia Bibliografia
1. ALEXY, Robert. Teoria dos direitos fundamentais. Trad. Virgilio
Afonso da Silva. São Paulo: Malheiros, 2008.
2. BARCELLOS, Ana Paula de. A eficácia jurídica dos princípios constitucionais
princípio da dignidade da pessoa humana. 2ª ed.. Rio de Janeiro: Renovar, 2008
3. BOBBIO, Norberto. A era dos direitos. Rio de Janeiro:
Campus, 2004.
4. BONAVIDES, Paulo. Curso de direito constitucional. 7. ed. São Paulo:
Malheiros, 1998.
5. CANOTILHO, J. J. Gomes. Direito constitucional e teoria da Constituição.
7.ed. Coimbra: Almedina, 2003.
6. CORDEIRO, Karine da Silva. Direitos fundamentais sociais: dignidade da
pessoa humana e mínimo existencial, o papel do poder judiciário. Porto Alegre:
Livraria do Advogado, 2012.
7. MIRANDA, Jorge. Manual de direito Constitucional. Tomo IV. 3ª ed.
Coimbra: Coimbra editorara. 2000.
8. ZECA, E. et al. Moçambique: recursos energéticos e política internacional.
Escolar Editora. p. 160-167, 2016
9. Haanyika, C.M; Energy Consultant; Rural Eletrification Policy and
Institutions in a Reforming Power Sector; Resources for Infraestructure
Development and Energy Studies; Suite 3/1, Buungano House, Plot 1311, Lubu
Road, Longcres, P.O Box 31661, Lusaka, Zambia; October 2005.
Legislação
Resolução n.º 24/2000, de 3 de Outubro
Webgrafia
www.ecoprogresso.pt/glossarioI.asp
www.worldbank.org
www.iea.org ; www.worldenergy.org/ ; www.worldenergyoutlook.org
www.institutocarbonobrasil.org.br/
19