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ORDILIO HENRIQUE MULIMELA

O VALOR DOS PRINCIPAIS INSTRUMENTOS INTERNACIONAIS DE


REGULAÇÃO DE ENERGIAS NOVAS E RENOVÁVEIS NO ORDENAMENTO
JURÍDICO MOÇAMBICANO

Licenciatura em Direito

Maxixe, 2023
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ORDILIO HENRIQUE MULIMELA

O VALOR DOS PRINCIPAIS INSTRUMENTOS INTERNACIONAIS DE


REGULAÇÃO DE ENERGIAS NOVAS E RENOVÁVEIS NO ORDENAMENTO
JURÍDICO MOÇAMBICANO

(O papel, valor hierárquico e processo de enquadramento)

Cadeira: Direito de Energia.

(Discente: Ordilio Henrique Mulimela, 3º Ano, 847664991)

Universidade Save
Maxixe
2023
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Índice
I. Introdução................................................................................................................................ 3

II. Discussão de conceitos .......................................................................................................... 4

III. O valor dos principais instrumentos internacionais de regulação de energias novas e


renováveis no ordenamento jurídico moçambicano ................................................................... 5

1. Breve historial dos instrumentos legais das Energias Novas e Renováveis ....................... 5

2. Organizações Internacionais ligadas ao sector de Energias Novas e Renováveis .............. 5

IRENA ......................................................................................................................... 5

ALER ........................................................................................................................... 6

3. Valor hierárquico dos instrumentos internacionais de regulação de energias novas e


renováveis no ordenamento jurídico moçambicano ............................................................... 6

3.1 Breve trajectória para enquadramento dos instrumentos internacionais de regulação de


energias novas e renováveis no ordenamento jurídico moçambicano ................................ 7

4. O Papel dos instrumentos internacionais de regulação de energias novas e renováveis na


ordem jurídica moçambicana.................................................................................................. 8

IV Conclusão .............................................................................................................................. 9

V. Referencias bibliográficas ................................................................................................... 10

Listas de abreviaturas

ALER – Associação Lusófona das Energias Renováveis; AR – Assembleia da República;

ARENE – Autoridade Reguladora de Energia; Art. – Artigo;

CRM – Constituição da República de Moçambique; Conj. – Conjugado com;

IRENA - Agência Internacional de Energia Renovável; FUNAE – Fundo de Energia;

MIRENE – Ministério de Recursos Minerais e Energias; PR – Presidente da República.


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I. Introdução
O presente trabalho tem como objecto de estudo o valor dos instrumentos internacionais de
regulação de energias novas e renováveis na ordem jurídica moçambicana, inclusive do
processo da sua integração no nosso ordenamento jurídico. O objectivo do estudo é de aferir o
processo de recepção e incorporação destas normas no ordenamento jurídico interno,
decifrando a sua posição hierárquica face as normas constitucionais. O Direito de Energia é
uma área não muito antiga, por isso, este estudo é bastante relevante, pois contribuirá de certa
forma no enriquecimento desta matéria na galeria dos juristas. Ainda na trajectória do tema em
alusão, deu-se como oportuno discutir em torno das entidades envolvidas na representação do
País em Organismos ou Organizações Internacionais, e em negociações do âmbito das energias
novas e renováveis; as entidades competentes para declarar a vinculação do Estado e a
respectiva validação dos instrumentos; assim como aquelas entidades que, por lei, são
reservadas para implementação dos dispositivos. Findo este capítulo, a investigação desdobra-
se ainda em torno do papel que estes dispositivos internacionais desempenham, em especial
para Moçambique. E por último, o presente estudo faz uma inferência sobre a problemática da
posição hierárquica destes instrumentos internacionais na ordem jurídica moçambicana,
recorrendo a princípios constitucionais e outras bases legais.

Objectivos
Objectivo geral
➢ Analisar o valor dos instrumentos internacionais de regulação de energias novas e
renováveis na ordem jurídica moçambicana.

Objectivos específicos
➢ Descrever o processo de incorporação dos instrumentos internacionais de regulação de
energias novas e renováveis na ordem jurídica moçambicana;
➢ Situar a posição hierárquica dos instrumentos internacionais de regulação de energias
novas e renováveis na ordem jurídica moçambicana;
➢ Demostrar o papel dos instrumentos internacionais de regulação de energias novas e
renováveis para Moçambique.

Metodologia
Por uma pesquisa qualitativa, o presente trabalho constitui fruto de uma interpretação exaustiva
das leis inerentes ao sector de energias novas e renováveis (nacionais, assim como
internacionais), sem deixar de lado a CRM, obras doutrinárias e outros artigos acessados
eletronicamente.
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II. Discussão de conceitos

Energia

Segundo a política de Desenvolvimento de Energias Novas e Renováveis, aprovada pela


Resolução n.º 62/2009, de 14 de Outubro, “energia” é a “capacidade de um corpo, um sistema
físico ou uma substância de produzir trabalho mecânico ou equivalente. São várias as formas
de energias produzidas, nomeadamente: energia cinética, potencial, térmica, eólica, luminosa,
elétrica, entre outras.”

Para Goldenergy, (uma empresa portuguesa comercializadora de electricidade), energia é uma


grandeza física abstrata que se relaciona com a capacidade de produção de acção e/ou
movimento, que pode ser expressa em muitas formas: cinética, química, potencial, etc.1

Os dois conceitos são unânimes, mas em termos mais simples, diríamos que energia é a
capacidade ou força que um corpo tem para gerar um resultado mecânico.

Energias Renováveis

Energias renováveis são aquelas cujas fontes não se esgotam, pois, são capazes de se renovarem
naturalmente, regenerando-se. Pode-se dizer que são todas aquelas cuja taxa de utilização é
inferior à respectiva taxa de renovação, tais como: água, sol, vento, etc. (PÍTSICA, 2015).

Segundo a Lei de Electricidade, energia renovável "é a energia eléctrica produzida a partir de
fontes renováveis, a saber, energia eólica, solar térmica e fotovoltaica e geotérmica, das marés,
ondas e outras formas de energia oceânica, hídrica, de biomassa, de gases dos aterros, de
gases das instalações de tratamento de águas residuais, de biogás e de hidrogénio."

Dos conceitos acima trazidos, entende-se que ambos definem melhor as "energias renováveis"
e são unânimes, mas o conceito trazido pelo Monique Pítsica é mais favorável, pois, destaca
explicitamente o facto destas energias serem provenientes de fontes naturalmente reabastecidas.

Ordenamento Jurídico
Ordenamento jurídico deve ser vislumbrado como um todo unitário e sistemático, pelo facto de
todas leis possuírem o mesmo fundamento de validade. (KELSEN, 1984). Do outro lado,
Norberto Bobbio, simplifica o conceito afirmando que ordenamento jurídico é o conjunto de
normas jurídicas de um Estado, cujo núcleo é a constituição.

1
https://goldenergy.pt/glossario/energia/
5

III. O valor dos principais instrumentos internacionais de regulação de energias novas e


renováveis no ordenamento jurídico moçambicano

1. Breve historial dos instrumentos legais das Energias Novas e Renováveis


Em Moçambique, a legislação relativa ao sector da energia foi desenvolvida ao longo das
últimas décadas. Desde o final da década de 1990, Moçambique tem vindo a investir na
expansão da sua infra-estrutura de energia e o quadro regulamentar tem evoluído desde então.
O objectivo final é permitir que comunidades rurais e urbanas tenham acesso à electricidade.
Até então, no país ainda não existe um quadro jurídico específico para o sector das energias
novas e renováveis. No entanto, o Governo traçou a política de energias novas e renováveis e a
Política e Estratégia de Biocombustíveis. Quanto aos instrumentos internacionais de regulação
de energias, temos a "Carta Internacional da Energia", porém, este instrumento não visa regular
directamente o sector de energias renováveis, pelo que não faz parte da grande reflexão.

2. Organizações Internacionais ligadas ao sector de Energias Novas e Renováveis


• IRENA

A Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA)2, é uma organização


intergovernamental criada pela ONU em 2009, com sede em Abu Dhabi, cujo objectivo prende-
se na promoção de utilização de Energias Novas e Renováveis.

Finalidade
A IRENA visa promover a adopção e uso sustentável de energias renováveis. Nesse sentido,
esta agência apoia a transição global para a energia sustentável, de modo que haja uma
segurança energética, desenvolvimento sustentável e minimização dos problemas ambientais
causados pelas energias tradicionais.

Valor da IRENA para Moçambique


A atuação da IRENA é extremamente essencial e relevante para a realidade que o nosso País
vive. Isto porque as alterações climáticas, os desastres naturais e outras situações vivenciadas,
têm como uma das suas principais causas a produção e uso excessivo de energias não-
renováveis. Neste sentido, a intervenção da IRENA como uma organização que incentiva a
adopção e ampliação do uso das fontes novas e renováveis é sempre bem-vinda e fundamental,
para que seja possível reverter a grave situação que se vive no país. Pois ainda há, digamos
"falta de interesse" por parte das entidades superintendentes.

2
Do Inglês "International Renewable Energy Agency"
6

• ALER

ALER é uma organização sem fins lucrativos, criada em 2017 com sede em Portugal, que tem
como missão a promoção das energias novas e renováveis nos Países da Lingua Portuguesa.

Objectivos da ALER

No cumprimento da sua missão principal, de promoção das Energias Renováveis nos países
lusófonos, a ALER segue vários objectivos:
→ Promoção da eficiência energética e das energias novas e renováveis através da
cooperação institucional entre as organizações dos Estados membros.
→ Prestar serviços de compilação e divulgação de informação, de consultoria e de
comunicação no âmbito das energias novas e renováveis.
→ Promover a cooperação e comunicação dos Associados com os órgãos de decisão
política e financeira dos países lusófonos.
→ Convocar reuniões, organizar eventos ou participar em eventos de interesse comum aos
seus Associados.

3. Valor hierárquico dos instrumentos internacionais de regulação de energias novas e


renováveis no ordenamento jurídico moçambicano

A Constituição da República de Moçambique (CRM) adoptou um sistema que prevê a recepção


condicionada do Direito Internacional. Vejamos o artigo 18 da CRM.

(Direito internacional)
1. Os tratados e acordos internacionais, validamente aprovados e ratificados, vigoram na
ordem jurídica moçambicana após a sua publicação oficial e enquanto vincularem
internacionalmente o Estado de Moçambique.
2. As normas de direito internacional têm na ordem jurídica interna o mesmo valor que
assumem os actos normativos infraconstitucionais emanados da Assembleia da República e do
Governo, consoante a sua respectiva forma de recepção.

Os instrumentos internacionais de regulação de energias novas e renováveis, por sua vez, são
incorporados na ordem jurídica moçambicana sem perderem a sua natureza jus-internacional.
Porém, a questão essencial que se coloca é:
Qual é a posição destes instrumentos internacionais na hierarquia das
fontes do direito interno?
7

Como se sabe, o Direito Internacional é uma consequência do Direito Interno, ou seja, os


instrumentos internacionais só ganham valor após a sua validação3 pelo Direito Interno.
Portanto, entende-se que o legislador defende a supremacia da CRM sobre todas normas,
incluindo os instrumentos internacionais de regulação de energias novas e renováveis.
A localização dos instrumentos internacionais de regulação de energias novas e renováveis no
patamar infraconstitucional constitui um princípio da constitucionalidade, do qual decorre que
as “normas constitucionais prevalecem sobre todas as restantes normas do ordenamento
jurídico” (n.º 4 do art. 2, CRM).

O direito internacional foi colocado pela CRM no mesmo patamar hierárquico dos actos
normativos infraconstitucionais da Assembleia da República ou do Governo. Estes, de acordo
com o art. 142 da CRM, incluem os Decretos-lei do Governo, como é o caso das políticas
inerentes ao sector de energias novas e renovais que são aprovadas pelo Conselho de Ministros.

Após o enquadramento genérico destes instrumentos, a sua implementação pode ser levada a
cabo pela ARENE, conforme a competência conferida na alínea c) do n.º 3 do artigo 7 da Lei
de criação desta entidade: "implementar os tratados internacionais, convenções e acordos
relacionados com os subsectores de energia no seu âmbito de actuação". Ou pelo FUNAE.

3.1 Breve trajectória para enquadramento dos instrumentos internacionais de regulação


de energias novas e renováveis no ordenamento jurídico moçambicano

Representação Vinculação com os Valor hierárquico Implementação


Internacional instrumentos dos instrumentos dos instrumentos

ARENE PR 1º - CRM FUNAE-ARENE


Compete a este, Compete ao Presidente 2º - Instrumentos Promover e
representar a da República, celebrar internacionais de implementar o uso
República de tratados, convenções ou regulação de energias de energias
Moçambique em outros instrumentos novas e renováveis, Renováveis […]4
organismos internacionais - al. a) do equiparados com os Implementar
internacionais e art. 161 da CRM. outros actos do tratados e acordos
negociações no Seguida pela ratificação Governo, como as internacionais
âmbito de energia – da AR aos termos da al. políticas internas de relacionados aos
art. 7, n.º 3 al. a) da t) do n.º 2 do art. 178 da energias novas e subsectores de
Lei que cria ARENE. CRM. renováveis. energia. […]5

3
Art. 18 da CRM, conjugado com alínea t) do n.º 2 do art. 178 do mesmo dispositivo.
4
art. 5 do decreto n.º 101/2020 de 12 de novembro, que estabelece as atribuições do FUNAE.
5
Al. c) n.º 3 do artigo 7 da Lei de criação da ARENE, conj. com al. c) n.º 3 do artigo 4 do Regulamento Interno.
8

Portanto, partindo do princípio da supremacia constitucional e de outras bases anteriormente


elencadas, pode-se chegar à conclusão de que o valor hierárquico dos instrumentos
internacionais de regulação de energias novas e renováveis no ordenamento jurídico
moçambicano é meramente infraconstitucional.

4. O Papel dos instrumentos internacionais de regulação de energias novas e renováveis


na ordem jurídica moçambicana

Apesar do leque diversificado de legislação actualmente em vigor em Moçambique, o sector


continua a aguardar pela codificação ou publicação de legislação mais específica para o sector
das energias novas e renováveis.

Nessa perspectiva, embora as entidades envolvidas no sector estejam submetidas ao poder


tutelar da MIRENE6, estas são geralmente organismos independentes que através das suas
actividades, procuram alcançar objectivos alinhados à política energética do governo. Porém,
no âmbito das suas funções há determinados factores que devem ser levados em conta, como
por exemplo, o impacto ambiental que a implementação destas energias pode gerar, pois como
se sabe os efeitos negativos ao ambiente não são sedentários. Isto significa que a produção
desorientada de energias novas e renováveis em Moçambique pode gerar problemas ambientais
nos países vizinhos ou para o mundo em geral. Portanto os instrumentos internacionais de
regulação de energias novas e renováveis na ordem jurídica moçambicana desempenham um
papel protecionista, fiscalizatório e de garantia.

Vejamos algumas funções destes instrumentos internacionais

➢ Proteger o consumidor;
➢ Garantir a transição para energia sustentável;
➢ Garantir o fornecimento de energia com fiabilidade, qualidade e segurança;
➢ Protecção do meio ambiente: a degradação da qualidade ambiental resultante de
atividades de produção ou expansão das energias entra em desacordo com os padrões
ambientais estabelecidos internacionalmente e é considerado poluição.

6
Instituições tutelados pelo MIRENE: IGREME; FUNAE; ARENE; EDM, etc. aos termos do art. 5 do Estatuto
Orgânico da MIRENE.
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IV Conclusão
Findo presento trabalho, entendeu-se que até então, no país ainda não existe um quadro jurídico
específico para o sector das energias novas e renováveis. Mas para não estagnar o processo de
transição de energias tradicionais para energias novas e renováveis, o Governo traça políticas
para sua implementação.

Em resposta a questão levantada ao longo do trabalho, sobre a posição dos instrumentos


internacionais na hierarquia das fontes do direito interno, entendeu-se que o valor hierárquico
dos instrumentos internacionais de regulação de energias novas e renováveis no ordenamento
jurídico moçambicano é meramente infraconstitucional. Visto que o ordenamento jurídico
moçambicano segue o princípio da constitucionalidade, do qual decorre que as normas
constitucionais prevalecem sobre todas as restantes normas do ordenamento jurídico.

Entendeu-se ainda, que os instrumentos internacionais de regulação de energias novas e


renováveis na ordem jurídica moçambicana desempenham um papel protecionista,
fiscalizatório e de garantia. Como por exemplo, a função proteger o consumidor, garantir a
transição para energia sustentável, garantir o fornecimento de energia com fiabilidade,
qualidade e segurança e, sobretudo, a protecção do meio ambiente.
10

V. Referencias bibliográficas
ALER. Energias Renováveis Em Moçambique, Relatório Nacional Do Ponto De Situação. 2.ª
edição Outubro, 2017
ALER. Resumo: Renováveis em Moçambique. 2022
BUCUSSI, Alessandro. Introdução ao conceito de energia. 1994
FRANCISCO, Pereira Coutinho. O Direito Internacional na Ordem Jurídica Moçambicana.
FRANCISCO, Pereira Coutinho. O Direito Internacional Público nos Direitos de Língua
Portuguesa. Março, 2018
FUNAE. Atlas de Energias Renováveis de Moçambique. Estoril, 25 de Junho de 2015
MACUÁCUA, Edson da Graça Francisco. Singularidade do Sistema de Integração do Direito
Internacional no Ordenamento Jurídico Moçambicano. 2021
PÍTSICA, Monique. Energias Renováveis – o Papel da IRENA. 1ª ed. 2015
SADC. Relatório da Situação das Energias Renováveis e Eficiência Energética. 2018

Legislação
Decreto n.º 101/2020 de 12 de Novembro - Ajusta as atribuições do FUNAE.
Diploma Ministerial n.º 17/2020 de 14 de Abril - Regulamento Interno da ARENE
Diploma Ministerial n.º 63/2020 de 11 de Novembro – Regulamento Interno do MIRENE
Estatuto Orgânico do Ministério dos Recursos Minerais e Energia.
Lei n.º 1/2018 – Lei da Revisão Pontual da Constituição da República de Moçambique
Lei n.º 11/2017 de 8 de Setembro – Lei que cria ARENE
Lei n.º 12/2022 de 11 de Julho – Lei de eletricidade
Resolução n.º 62/2009, de 14 de Outubro - Política de Desenvolvimento de Energias Novas e
Renováveis.
Resolução 34/2010 de 30 de Agosto - Politica de Cooperação Internacional e Estratégia de sua
Implementação.

Hiperligações
Data de acesso: [27.04.2023] https://wwww.rcgi.poli.usp.br – Contexto das mudanças
climáticas coloca Direito Internacional da Energia em evidencia.
Data de acesso: [28.04.2023] https://goldenergy.pt/glossario/energia/ - O que é energia ǀ
Glossário ǀ Goldenergy.
Data de acesso: [30.04.2023] https://www.conj.com/2021-nov-21/norberto-bobbio-teoria-
ordenamento-juridico - Norberto e a Teoria do Ordenamento Jurídico.

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