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TRANSIÇÃO

ENERGÉTICA:
HISTÓRICO
Bibliografia Temática
CEDOC, v. 6, n. 1
fev. 2024

 com colaboração de especialistas


Bibliografia Temática
Transição Energética: histórico
CEDOC, v. 6, n. 1
fev. 2024

BRASÍLIA
2024
REALIZAÇÃO
Secretaria Geral
Daniel Cardoso Danna
Renata de Araújo Nobre Farias

Centro de Documentação

PRODUÇÃO
Denise Machado dos Santos Carvalho
Uriane Moreira Costa Braga
Letícia Cintra Silva Morais
Tassy Amir Valdez
Victoria de Abreu e Silva

CAPA
Assessoria Institucional da Diretoria

CONTATOS CEDOC
Setor de Grandes Áreas Norte 603
Asa Norte, Brasília - DF, 70830-030
Tel.: (61) 2192-8668

Catalogação na Fonte
Centro de Documentação - CEDOC

265b Agência Nacional de Energia Elétrica (Brasil).

Bibliografia Temática: transição energética:


histórico / Agência Nacional de Energia Elétrica,
Centro de Documentação. – Brasília : ANEEL :
CEDOC, fev. 2024.
18 p. – (Bibliografia temática, v. 6, n. 1)

1. ANEEL. 2. Bibliografia. 3. Transição


Energética. 4. Mudança Climática. 5. COP.
I. Título.

CDU: 019.911
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ............................................................................................................................ 5
SOBRE A AGÊNCIA ..................................................................................................................... 6
SOBRE O TEMA.......................................................................................................................... 7
ARTIGOS ................................................................................................................................. 14
LIVROS ................................................................................................................................... 17
TRABALHOS ACADÊMICOS ...................................................................................................... 17
MATERIAIS COMPLEMENTARES ............................................................................................... 18
INTRODUÇÃO

Pensando em melhor atender nosso público-alvo, o Centro de Documentação da ANEEL –


CEDOC, a partir de julho de 2019, divulga mensalmente a Bibliografia Temática. Trata-se de uma
publicação sobre temas relevantes para o setor elétrico, visando auxiliar pesquisas e estudos.

Os temas abordados são selecionados a partir de sugestões dos especialistas e do público


externo e cada publicação contará com diversas referências de materiais do acervo físico do CEDOC
e disponíveis on-line, podendo ser de acesso aberto ou restrito. Os materiais serão divididos em
livros, artigos de revistas, capítulos de livros, trabalhos acadêmicos, publicações, bases de dados,
vídeos e outros.

Esperamos, com essa iniciativa, trazer benefícios para a agência e sociedade, contribuindo
para o desenvolvimento de trabalhos os diversos assuntos do setor elétrico e áreas correlatas!

Para mais informações, dúvidas ou sugestões, entre em contato com o CEDOC.

• Horário de Funcionamento: 07:30 às 18:00


• Telefone: (61) 2192-8668
• E-mail: cedoc@aneel.gov.br

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SOBRE A AGÊNCIA

A Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL é uma autarquia em regime especial


vinculada ao Ministério de Minas e Energia, criada por meio da Lei nº 9.427/1996 e do Decreto nº
2.335/1997 para regular o setor elétrico brasileiro.

Tem como principais atribuições:

• Regular a geração (produção), transmissão, distribuição e comercialização de


energia elétrica;
• Fiscalizar as concessões, as permissões e os serviços de energia elétrica;
• Implementar as políticas e diretrizes do governo federal relativas à exploração da
energia elétrica e ao aproveitamento dos potenciais hidráulicos;
• Estabelecer tarifas;
• Dirimir as divergências, na esfera administrativa, entre os agentes e entre esses
agentes e os consumidores, e
• Promover as atividades de outorgas de concessão, permissão e autorização de
empreendimentos e serviços de energia elétrica, por delegação do Governo Federal.

Sua missão é proporcionar condições favoráveis para que o mercado de energia elétrica se
desenvolva com equilíbrio entre os agentes e em benefício da sociedade.

Para mais informações acesse: http://www.aneel.gov.br/

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SOBRE O TEMA

A primeira edição da Bibliografia Temática de 2024 escolheu como tema um dos assuntos
mais transversais e falados nos últimos meses: transição energética. Por ser um tópico amplo,
decidimos dividir essa edição em três atos:

• O primeiro, este aqui, fará uma breve introdução à transição energética e apresentará um
histórico das Conferências das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre
Mudança do Clima, trazendo um pouco do que foi discutido na COP28, em Dubai.

• Já o segundo ato trará a transição energética para o contexto do setor elétrico brasileiro,
com seus desafios e suas oportunidades únicas.

• Por fim, o terceiro ato abordará um tema importantíssimo: a transição justa e sustentável
no contexto do setor elétrico brasileiro.

Para iniciar este primeiro ato, nada melhor do que começarmos com conceitos e definições.
Conceitualmente, a Transição Energética é um processo de substituição da base de recursos e/ou
tecnologias utilizadas para geração de energia por outros(as). Esse processo pode ocorrer por
diversas razões, como a escassez de recurso energético ou o aparecimento de tecnologias mais
eficientes.

De forma ampla, podemos definir transição energética como uma mudança de um sistema
econômico que depende de determinado tipo de fonte de energia para outro sistema. Essa
mudança pode se dar por diversos motivos - históricos, econômicos, geográficos ou tecnológicos,
por exemplo. De forma direta, a Transição Energética é uma mudança específica de um
combustível associado com alguma tecnologia.

A Transição Energética que vivemos atualmente é um processo de transformação da matriz


energética primária em direção a uma economia de baixo carbono, em prol da sustentabilidade.
Esse aspecto ambiental da transição energética tem como pano de fundo a urgência e os desafios

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impostos pela célere mudança no clima, fenômeno atrelado ao aquecimento global e à acelerada
emissão de gases de efeito estufa (GEE).

Apesar do foco na emergência climática, a humanidade também enfrenta outras três crises:
a perda da biodiversidade, a desertificação de ecossistemase a desigualdade social. Por isso, o
processo de transição atual, além de se preocupar com as questões ambientais, também precisa
tornar a sociedade mais justa e sustentável.

O mundo já passou por algumas transições energéticas. Até o século XVII, o ser humano
contava basicamente com duas formas de energia – o uso da biomassa para aquecimento e da força
(humana e animal) para movimentar-se. Com a revolução industrial, e com a posterior descoberta
de poços de petróleo, o uso de carvão - para máquinas a vapor e usinas térmicas - e de petróleo -
especialmente com o pico de demanda por conta dos veículos movidos a gasolina – fazem o uso
desses dois combustíveis crescer de forma intensa nos últimos 200 anos. É o início do uso intensivo
de combustíveis fósseis pela humanidade.

Ainda tivemos, no século XX, o desenvolvimento das tecnologias do gás natural e, mais
recentemente, da energia nuclear para a produção de energia. As energias renováveis, embora
também conhecidas desde meados do século XX, passaram a crescer em uso a partir dos anos 1980.

Foi nesse contexto de uso crescente de combustíveis fósseis para o desenvolvimento


econômico e social dos países que, em determinado momento, notou-se que a exploração de
recursos naturais pelo homem trazia impactos ao meio ambiente que não podiam ser
desconsiderados.

Nesse sentido, vale traçarmos uma linha do tempo de eventos marcantes envolvendo essa
temática.

A Conferência de Estocolmo, realizada na Suécia em 1972, marcou o início da preocupação


com a exploração dos recursos naturais pelo homem. Nela, foi idealizado o Programa das Nações
Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), criado naquele mesmo ano.

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Ainda em 1972, o Clube de Roma publicou “Os Limites do Crescimento”, livro que buscou
modelar a interação do homem com o meio ambiente, levando em consideração o crescimento da
população e o uso dos recursos naturais. A publicação reforçou ainda mais a preocupação já
levantada em Estocolmo, ao concluir que se a humanidade continuasse consumindo recursos
naturais na mesma velocidade, esses se esgotariam em menos de cem anos.

Ao longo das décadas de 1970 e 1980, diversos acidentes ambientais reforçaram a


percepção de que o desenvolvimento econômico deveria andar juntamente com a preservação do
meio ambiente. Desastres como o vazamento nuclear de Three Mile Island, nos EUA, o vazamento
de gás tóxico em Bhopal, na Índia, o desastre nuclear de Chernobyl, na então URSS (atual Ucrânia)
e o derramamento de óleo do petroleiro Exxon Valzez, na região do Alasca, nos EUA, indicavam
que havia cada vez menos espaço para ignorar os aspectos sociais e ambientais atrelados ao
crescimento econômico baseado em combustíveis fósseis.

Com essa preocupação em mente, a primeira conferência mundial do clima foi realizada em
1979, na cidade de Genebra, na Suíça. Idealizada pela Organização Meteorológica Mundial, ela
colaborou para a criação do que seria, futuramente, o Painel Intergovernamental de Mudanças
Climáticas, o IPCC.

Já no início da década de 80, a ONU voltou a debater as questões ambientais e a Comissão


Mundial sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento se debruçou sobre o modelo de
desenvolvimento que vinha sendo adotado pelos países industrializados e replicado pelos países
em desenvolvimento. O resultado desses estudos, denominado “Nosso Futuro Comum”, também
conhecido como Relatório Brundtland, foi apresentado em 1987 e nele constou a primeira definição
de desenvolvimento sustentável:

O desenvolvimento que procura satisfazer as necessidades da geração


atual, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazerem
as suas próprias necessidades, significa possibilitar que as pessoas, agora e
no futuro, atinjam um nível satisfatório de desenvolvimento social,
econômico e de realização humana e cultural, fazendo, ao mesmo tempo,
um uso razoável dos recursos da terra e preservando as espécies e os
habitats naturais.
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Mas foi em 1992, no Rio de Janeiro, que um encontro internacional, conhecido como
Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento, deu início aos debates
sobre temas globais relacionados ao meio ambiente. Nesse encontro, foi estabelecido o que seria
a atual Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC). O tratado na
ocasião foi assinado por praticamente todos os países do mundo e visou propor ações e medidas
para estabilizar a concentração de GEE na atmosfera em níveis que não interferissem com o
sistema climático do planeta.

Além da Convenção sobre a Mudança do Clima, a Eco-92 (como a Conferência ficou


conhecida) também resultou na elaboração da Agenda 21, na Declaração dos Princípios sobre
Florestas, na Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento e na criação de outras
duas convenções: a Convenção Sobre Diversidade Biológica (CBD) e a Convenção das Nações
Unidas para o Combate à Desertificação (UNCCD).

Desses resultados, merece destaque a Agenda 21, que estabeleceu os 8 Objetivos do


Milênio, (ODM). Esses objetivos foram sucedidos pelos atuais Objetivos do Desenvolvimento
Sustentável (ODS) que compõem a Agenda 2030 da ONU.

Ratificada em 1994 por 197 países, a UNFCCC realizou sua primeira Conferência das Partes
(COP) em 1995, na cidade de Berlim, na Alemanha. Desde então, 28 encontros aconteceram.
Apenas em 2020 o encontro não foi realizado, devido à pandemia da Covid-19.

Ao longo desses 28 encontros, algumas decisões importantes merecem destaque:

• A COP3, realizada em 1997 em Quioto, no Japão, resultou na adoção do Protocolo de


Quioto, que estabeleceu metas de redução de GEE para países desenvolvidos. Na mesma
ocasião, foram estabelecidos mecanismos como o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo
(MDL), que viabilizou os certificados de emissões e a negociação desses certificados entre
países.

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• A COP11, realizada em 2005 em Montreal, no Canadá, foi a primeira a ser realizada após a
entrada em vigor do Protocolo de Quioto, em 2005. Também foi a primeira vez em que foi
colocado em pauta o impacto dos desmatamentos nas emissões de GEE.

• A COP13, realizada em 2007 em Bali, na Indonésia, teve como um de seus destaques a


inclusão de florestas nas metas de emissão no texto da decisão final, bem como a aprovação
do Fundo de Adaptação, para que países mais vulneráveis pudessem ter recursos para
enfrentar os impactos das mudanças climáticas.

• A COP15, realizada em 2009 em Copenhague, na Dinamarca, reconheceu que a redução de


emissões resultantes de desmatamento e degradação florestal (REDD) era fundamental
para mitigar os efeitos das mudanças climáticas. Também foi nesse encontro que foi
reconhecida a posição científica de que era necessário limitar a 2°C o aumento da
temperatura média global em relação aos níveis pré-industriais.

• A COP16, realizada em 2010 em Cancún, no México, determinou a criação do Fundo Verde


do Clima, para administrar os recursos que os países desenvolvidos se comprometeram a
dar para deter as mudanças climáticas. A previsão era de que, a partir de 2020, estariam
disponíveis mais de USD 100 bilhões anuais. Foi nesse encontro que o Brasil anunciou a
regulamentação da sua Política Nacional sobre Mudança do Clima.

• A COP21, realizada em 2015 em Paris, na França, marcou a aprovação do chamado Acordo


de Paris, que definiu o limite para o aquecimento médio global como bem abaixo de 2°C, e
com o compromisso de buscar esforços para limitar esse aumento a 1,5°C. Nesse Acordo,
foi estabelecido que os próprios países definiriam suas contribuições na redução da emissão
de GEE para atingir o objetivo do tratado, por meio de suas Contribuições Nacionalmente
Determinadas (ou NDC, em inglês).

• A COP27, realizada em 2022 em Sharm el-Sheikh, no Egito, teve como resultado


importante a criação do Fundo de Compensação de Perdas e Danos pelos países

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desenvolvidos, que visaria ajudar os países em desenvolvimento a arcar com os danos das
mudanças climáticas.

E chegamos a 2023, quando foi realizada a COP28 em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.
Essa edição começou sob fortes críticas, por ter sido realizada em um país integrante da
Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP). Contudo, ao final da Conferência,
alguns dos objetivos alcançados merecem destaque:

• Foi definida a operacionalização do Fundo de Perdas e Danos, proposto na COP27;

• Manteve-se o limite de 1,5°C sinalizado no Acordo de Paris;

• Estabeleceu-se a “transição para longe dos combustíveis fósseis”, algo que ainda não havia
constado nos textos acordados nas edições anteriores;

• Estabeleceu-se a meta de triplicar, até 2030, a capacidade de produção de energia


renovável, bem como duplicar a taxa de eficiência energética;

• Foi lançado o “Roadmap to Mission 1.5”, iniciativa proposta pelo Brasil que visa aumentar
significativamente a colaboração internacional, de forma a estimular o aumento das
ambições dos países na próxima rodada de definição das NDC.

Contudo, embora alguns objetivos tenham sido alcançados, a Conferência reconheceu que,
apesar dos progressos já obtidos, ainda estamos longe de estar no caminho para atingir as metas
estipuladas no Acordo de Paris.

A próxima COP será realizada em 2024 em Baku, no Azerbaijão e, em 2025, em Belém, no


Brasil. Além disso, em 2024 o Brasil preside o G20, grupo formado pelas maiores economias do
mundo (19 países, além da União Africana e da União Europeia). Nosso país tem, nos próximos
anos, oportunidade única de assumir um papel de liderança no contexto mundial da transição
energética e no combate às mudanças climáticas.

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O setor elétrico brasileiro tem muito a contribuir nesse desafio, com sua matriz elétrica
renovável e com seu robusto ambiente regulatório. Esse tema será, inclusive, objeto do próximo
ato da Bibliografia Temática, que abordará a transição energética no contexto do setor elétrico
brasileiro, abordando tanto os nossos desafios quanto as nossas oportunidades.

Autora
DJANE MARIA SOARES FONTAN MELO
Coordenadora de Transição Energética da Secretaria de Inovação e Transição Energética
(STE)

Autor
HENRIQUE PAIVA DE PAULA
Coordenador Adjunto de Transição Energética da Secretaria de Inovação e Transição
Energética (STE)

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ARTIGOS

AGUIAR, Monica H. P. de; MATTOS, Beatriz R. B.; CARDOSO, Nayara T. O discurso ambiental
brasileiro e a transformação do conceito de soberania: uma análise de Estocolmo à Rio +20.
Estudos Internacionais: Revista de Relações Internacionais da PUC Minas, v. 3, n. 1, p. 141-164,
18 dez. 2015.
Link de acesso

ALLEN, Robert C. Energy Transitions in History: the shift to coal. Rachel Carson Center For
Environment And Society, Munich, n. 2, p. 11-15, fev. 2014.
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ALMEIDA, Max. S.; PAIVA, Iure.; MUNIZ, Antonio W. M. O Papel do Regime Internacional de
Mudanças Climáticas na Promoção de Políticas Domésticas de Mitigação no Setor de Energia.
Revista de Pesquisa em Políticas Públicas, n. 1, 2017.
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BHUTADA, Govind. Energy Transition: the 200-year history of mankind's energy transitions. World
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COELHO, Suani Teixeira; SANCHES-PEREIRA, Alessandro; TUDESCHINI, Luís Gustavo;


GOLDEMBERG, José. The energy transition history of fuelwood replacement for liquefied
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14
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GRUBLER, Arnulf; WILSON, Charlie; NEMET, Gregory. Apples, oranges, and consistent
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SOLOMON, Barry D.; KRISHNA, Karthik. The coming sustainable energy transition: history,
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15
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compilation by the secretariat. Global Stocktake synthesis reports, mar. 2022.
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UNITED NATIONS CLIMATE CHANGE. Guidance on the mechanism established by Article 6,


paragraph 4, of the Paris Agreement. Draft decision -/CMA.5. Proposal by the President. In: UN
CLIMATE CHANGE CONFERENCE - UNITED ARAB EMIRATES Nov/Dec 2023. Anais eletrônicos
[...], dez. 2023.
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UNITED NATIONS CLIMATE CHANGE. Outcome of the first global stocktake. Draft decision -
/CMA.5. Proposal by the President. In: UN CLIMATE CHANGE CONFERENCE - UNITED ARAB
EMIRATES Nov/Dec 2023. Anais eletrônicos [...], dez. 2023.
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VAN VACTOR, Samuel A. Historical Perspective on Energy Transitions. USAEE Working Paper, p.
1-21, maio 2018.
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YORK, Richard; BELL, Shannon Elizabeth. Energy transitions or additions? Energy Research &
Social Science, [s.l.], v. 51, p. 40-43, maio 2019.
Link de acesso

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LIVROS

BRÜGGEMEIER, Fran-Josef. Solo, água, vento: o desenvolvimento da transição energética na


Alemanha. Bonn: Friedrich-Ebert-Stiftung, 2015.
Link de acesso

MEADOWS, Donella et al. The Limits to Growth: Report for the Club of Rome's Project on the
Predicament of Mankind. Donella Meadows Institute, 1972.
Link de acesso

VAHIDINASAB, Vahid et al. Energy systems transition: digitalization, decarbonization,


decentralization and democratization. Alemanha: Springer, 2023.
Solicitar ao CEDOC

TRABALHOS ACADÊMICOS

GONZÁLEZ, Carlos Germán Meza. Transição energética global e desenvolvimento sustentável:


limites e possibilidades no capitalismo contemporâneo. 2018. 200 f. Tese (Doutorado) - Curso de
Ciências, Instituto de Energia e Ambiente, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2018.
Link de acesso

ZOTIN, Marianne Zanon. O papel da China na transição energética global: estado, indústria e
recursos. 2018. 281 f. Dissertação (Mestrado em Planejamento Energético), Universidade Federal
do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro,2018.
Link de acesso

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MATERIAIS COMPLEMENTARES

BERNARDO, Sergio R V. Transições Energéticas na História no Brasil. 2018.


Link de acesso

GLOBALSYDE. História da transição energética desde 1800. 2022.


Link de acesso

GROBA, Paula. Relatório da COP 28 sugere transição energética e abandono de combustíveis


fósseis. Brasil se prepara para COP 30. RádioSenado, dez. 2023.
Link de acesso

O’CONNOR, Peter A. Energy Transitions. The Pardee Papers, Boston, n. 12, p. 1-37, nov. 2010.
Link de acesso

UNITED NATIONS. Report of the World Commission on Environment and Development: our
common future. World Commission on Environment and Development, 1987.
Link de acesso

UNITED NATIONS FRAMEWORK CONVENTION ON CLIMATE CHANGE. Documentos.


Link de acesso

WORLD ECONOMIC FORUM. The 200-year history of mankind's energy transitions. 2022.
Link de acesso

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