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Celestina Arlindo Nhalivilo

Eulalia André Chichaque


Jéssica Cristovão
Madina Abacar Mulima
Olga Antonio Chirruma
Palmira Estevão Chaia

Teorias de Representações Sociais

Licenciatura Em Psicologia social e das Organizações

Universidade Pedagógica de Maputo


2022
Celestina Arlindo Nhalivilo
Eulalia André Chichaque
Jéssica Cristovão
Madina Abacar Mulima
Olga Antonio Chirruma
Palmira Estevão Chaia

Teorias de Representações Sociais

Licenciatura em psicologia social e das organizações

Regime laboral

Trabalho académico a ser entregue


na faculdade de psicologia e
educação (FACEP),na disciplina de
teorias sobre diferença de género
sob orientação do docente Mery
Antonio

Introdução
O trabalho em questão surge no âmbito da cadeira de teorias sobre a diferença de gênero,
tema é extremamente importante pois as representações sócias ditam qual é o papel que o
indivíduo terá na sociedade mediante o seu gênero. o primeiro a falar das representações
sócias foi Serge Moscovici que definiu representações sócias como um processo que permite
às pessoas interpretar e conceber aspectos da realidade para agir em relação a eles, as
representações sociais elas funcionam no saber, na identidade, na orientação e na justificação
das condutas do indivíduo, portanto dentro das representações sociais vamos encontrar a
origem, a estrutura e funcionamento e o núcleo central das representações sócias. Nós últimos
anos o conceito de representação social tem aparecido com grande frequência em trabalhos
de diversas áreas e leva muitas vezes a indignação sobre o que será afinal as representações
sociais.

Objectivos
Geral
-Compreender as representações sociais no âmbito da disciplina de teorias sobre a diferença
de gênero;
Específicos
-Explicar o conceito de representação social;
-Caracterizar as representações sociais;
-Fazer o intercâmbio entre o tema e a teoria de gênero

Metodologia
Para a efetividade deste trabalho, iremos cingir-nos na aplicação dos conhecimentos
teóricos tidos na cadeira de teorias sobre a diferença de gênero, com ajuda de alguns manuais
e pontos de vista de vários teóricos, buscaremos o melhor entendimento, aprendizagem,
assimilação e acomodação dos conhecimentos adquiridos.
Vida e Obra de Serge Moscovici
Serge Moscovici (14 de Junho de 1925, 15 de Novembro de 2014), Nasceu na Roménia, no
seio de uma família judia, que se mudava frequentemente, tendo Moscovici vivido algum
tempo em Bucareste e Bessarábia.
Moscovici sofreu discriminação antissemita: em 1938 foi expulso de uma escola em
Bucareste devido a legislação antissemita. Por isso, começou a aprender mecânica.
Juntou-se ao partido Comunista Romeno, sob o pseudónimo Kappa. Durante a Segunda
Guerra Mundial foi colocado num campo de trabalho durante regime de Ion Antonescu e foi
libertado em 1944. Durante esses anos aprendeu sozinho francês e filosofia, através da leitura
das obras de Baruch Spinoza e René Descartes.
Serge Moscovici foi o primeiro a introduzir o conceito das representações sociais na
psicologia social, sua teoria torna se um dos enfoques predominantes na psicologia social na
europa

Representações Sociais
são o conjunto de conhecimentos, opiniões e imagens que nos permitem evocar um dado
acontecimento, pessoa ou objecto. Estas representações são resultantes da interacção social,
pelo que são comuns a um determinado grupo de indivíduos.
É uma forma de conhecimento socialmente elaborada e partilhada com um objectivo pratico,
e que contribui para construção de uma realidade comum a um conjunto social e
simultaneamente um conteúdo mental estruturado isto é cognitivo, social relevante, que toma
a forma de imagem ou metáforas é que e conscientemente compartilhado com outros
membros dos grupos sociais e um processo publico de criação, elaboração difusão e
mudanças de conhecimento compartilhado.
As representações sociais são uma constituição subjectiva do mundo e não o mundo como ela
é, essa construção que fazemos do mundo tem um poder e influenciar as nossas reacções,
nossos valores são representações sociais que nos somos expostas desde que somos crianças
elas vão entrando na nossa mente sem se quer percebemos.
Origem das Representações Socias

Uma representação segundo as teorias das apresentações sociais, não é uma copia fidedigna
de algum objecto existente na realidade objecto, mas uma construção colectiva em que as
profissionais que se difundem no país a psicanalise foram estudadas.
A teoria das representações sociais foi idealizada na França, na década de 60, por Serge
Moscovici, sociólogo com doutorado em Psicologia Social.
O conceito de Representação Social surgiu do trabalho pioneiro de Serge Moscovici,
intituladoLa Psychanalyse, son image et son public (1961), que se ocupava do estudo da
difusão da psicanálise em diferentes âmbitos da população parisiense da referida época, de
sua apropriação e transformação.

O Processo de Representação Social

permite às pessoas interpretar e conceber aspectos da realidade para agir em relação a eles,
uma vez que a representação toma o lugar do objecto social a que se refere e transforma-se
em realidade para os actores sociais.
As Representações Sociais estão vinculadas a valores, noções e práticas individuais que
orientam as condutas no cotidiano das relações sociais e manifestam-se por meio de
estereótipos, sentimentos, atitudes, palavras, frases e expressões.

A construção das representações sociais é o resultado da interacção entre os sujeitos que


compõem o grupo social buscando uma forma de organizar a realidade através da
comunicação.
Segundo Moscovici nenhuma mente esta livre de condicionamentos anteriores que são
impostos por suas representações, linguagem ou cultura pois pensamos através de uma
linguagem e organizamos nossos pensamentos de acordo com um sistema que esta
condicionado tanto por nossas representações como por nossa cultura.

Origem das Representações Sociais

Representações sociais são o conjunto de conhecimentos, opiniões e imagens que nos


permitem evocar um dado acontecimento, pessoa ou objeto. Estas representações são
resultantes da interação social, pelo que são comuns a um determinado grupo de indivíduos.
A teoria das representações sociais foi idealizada na França, na década de 60, por Serge
Moscovici, sociólogo com doutorado em Psicologia Social.
O conceito de Representação Social surgiu do trabalho pioneiro de Serge Moscovici,
intituladoLa Psychanalyse, son image et son public(1961), que se ocupava do estudo da
difusão da psicanálise em diferentes âmbitos da população parisiense da referida época, de
sua apropriação e transformação.

O processo de representação social permite às pessoas interpretar e conceber aspectos da


realidade para agir em relação a eles, uma vez que a representação toma o lugar do objeto
social a que se refere e transforma-se em realidade para os atores sociais.

As Representações Sociais estão vinculadas a valores, noções e práticas individuais que


orientam as condutas no cotidiano das relações sociais e manifestam-se por meio de
estereótipos, sentimentos, atitudes, palavras, frases e expressões.

Funções das Representações Sociais

Segundo ABRIC (1994), as representações sociais possuem funções e aplicabilidades nos


grupos sociais. São elas: a cognitiva, a identitária, a orientadora e a justificadora.

A função cognitiva permite aos grupos compreender e explicar a realidade que os cerca.
Essa função possibilita aos grupos reconfigurar um determinado fenômeno social para o
senso comum, tornando-o uma realidade compreensível para o grupo.

A função identitária situa os grupos sociais dentre de sua cultura e de suas características
específicas, além de proteger seus significados identitários.

A função de orientação orienta as práticas sociais, comportamentos e condutas no grupo


social.

A função justificadora permite que os atores sociais expliquem e justifiquem suas posturas e
condutas nos diversos espaços sociais.
Teoria de Durkheim
O primeiro teórico a falar em representações sociais como “representação colectiva” foi
Émile Durkheim, designando a especificidade do pensamento social em relação ao
pensamento individual., Segundo este autor, o pensamento individual seria um fenômeno
puramente psíquico, mas que não se reduziria à actividade cerebral, e o pensamento social
não se resumiria à soma dos pensamentos Individuais (MOSCOVICI, 1978, p. 25).
De acordo com Farr (1995, p. 35), Durkheim faz uma distinção entre o estudo das
representações individuais e o estudo das representações colectivas. Para ele o estudo das
representações individuais seria do domínio da psicologia, e o estudo das representações
colectivas ficaria a cargo da sociologia. O fundamento de tal distinção estava na crença, por
parte desse teórico, de que as leis que explicavam os fenômenos sociais eram diferentes das
leis que explicavam os fenômenos individuais. Assim, as representações colectivas, por
serem fruto dos acontecimentos sociais, se co nstituem em fato social e, como tal é resultado
de uma consciência colectivas e não de uma consciência individual. Por essa razão, não
podemos, segundo Durkheim, tratar as representações colectivas numa perspectiva
individual.
A discussão inicial de Durkheim sobre representações colectivas foi crucial para que
Moscovici
buscasse na sociologia um contraponto para a perspectiva individualista da psicologia social,
tão presente na psicologia social da América do Norte. Entretanto, Moscovici (1978) defende
que a representação social deve ser encarada “tanto na medida em que ela possui uma
contextura psicológica autónoma como na medida em que é própria de nossa sociedade e de
nossa cultura” (MOSCOVICI, 1978, p. 45).

Teoria de Representações Sociais de Serge Moscovici


Moscovici (1978) defende que a representação social deve ser encarada “tanto na medida em
que ela possui uma contextura psicológica autónoma como na medida em que é própria de
nossa sociedade e de nossa cultura.”
(MOSCOVICI, 1978, p. 45).
Desse modo, a Teoria das Representações Sociais proposta pelo psicólogo social francês
Serge Moscovici e apresentada por ele na obra intitulada A representação social da
psicanálise preocupa se fundamentalmente com a inter-relação entre sujeito e objecto e como
se dá o processo de construção do conhecimento, ao mesmo tempo individual e colectivo na
construção das Representações Sociais, um conhecimento de senso comum.
De acordo com Moscovici (1978, p. 41), as relações sociais que estabelecemos no cotidiano
são fruto de representações que são facilmente apreendidas. Portanto, a Representação Social,
para Moscovici, possui uma dupla dimensão, Sujeito e Sociedade, e situa-se no limiar de uma
série de conceitos sociológicos e psicológicos.É importante ressaltar, conforme Alves-
Mazzotti (2000, p. 59), que Moscovici parte da premissa de que Não existe separação entre o
universo externo e o universo interno do sujeito: em sua actividade representativa, ele não
reproduz passivamente um objecto dado, mas, de certa forma, o reconstrói, ao fazê-lo, se
constitui como sujeito, na medida em que, ao apreendê-lo de uma dada maneira, ele próprio
se situa no universo social e material. Outra diferença apontada por Moscovici entre a Teoria
das Representações Sociais elaborada por ele e a perspectiva individualista da psicologia
social da América do Norte é que os conceitos SC construídos pelos indivíduos na
perspectiva individualista.

Nesse sentido, a Teoria das Representações Sociais elaborada por Moscovici é uma teoria que
pode ser abordada em termos de produto e em termos de processo, pois a representação é, ao
mesmo tempo, o produto e o processo de uma actividade mental pela qual um indivíduo ou
um grupo reconstitui real, confrontando e atribuindo uma significação específica (ABRIC,
1994, p. 188).Tal teoria, abordada em termos de produto, volta-se para o conteúdo das
representações, para o conhecimento de senso comum, que permite aos sujeitos interpretarem
o mundo e orientarem comunicação entre eles, na medida em que, ao entrarem em contacto
com um determinado objecto, o representam e, em certo sentido, criam uma teoria que vai
orientar suas acções e comportamentos. De acordo com Maia (1997), um dos aspectos
advogados por Moscovici é a existência de um conhecimento de senso comum, que permite
explicar determinadas práticas. Tal conhecimento é visto por ele como um conhecimento
verdadeiro, e não como um disfuncionamento do conhecimento científico. A grande questão
é que esse conhecimento de senso comum, por ser um conhecimento circunscrito, se
diferencia do conhecimento científico, que busca a generalização e a operacionalização.
Assim, a teoria das Representações Sociais é uma proposta científica de leitura do
conhecimento descenso comum e, nesse sentido, preocupa-se com o conteúdo das
representações.

A Teoria das Representações Sociais abordada em termos de processo consiste em saber


como se constroem as representações, como se dá à incorporação do novo, do não familiar,
aos universos consensuais. Nesse sentido, para Moscovici, a construção das representações
envolve dois processos formadores: a ancoragem e a objectivação. Assim, conforme Sá, “o
processo é responsável pelo enraizamento social da representação e de seu objecto” (SÁ,
1995, p. 38).
De acordo com Moscovici, o processo de objectivação “faz com que se torne real um
esquema conceptual, com que se dê a uma imagem uma contrapartida material”
(MOSCOVICI, 1978, p. 110).
Nesse caso, então, a objectivação consiste em dar concreto a um determinado conceito. No
caso do estudo de Moscovici, o conceito utilizado foi o de psicanálise através do qual ele
buscava conhecer como um determinado grupo a representava. Através desse estudo, ele
percebeu que, “ao objectivar conteúdo científico da Psicanálise, a sociedade já não se situa
com vistas à Psicanálise ou aos psicanalistas, mas em relação a uma série de fenómenos que
ela toma a liberdade de tratar como muito bem entende” (MOSCOVICI, 1978, p. 112).
Teoria de núcleo central
Antropológico e tem sido mais difundida por Denise Jodelet (2001); a segunda, através de
Willem Doise (1990), centra-se nas condições de produção e circulação das representações
sociais e a terceira surgem Aix-en-Provence, sendo representada por Jean Claude Abric
(1998), que dá ênfase a dimensão cognitivo-estrutural conhecida como Teoria do Núcleo
Central. A Teoria do Núcleo Central (TNC) foi proposta por Jean Claude Abric (1998) noano
de 1976. O autor sustenta a hipótese de que toda representação social está organizada em
torno de um núcleo central e um sistema periférico. O núcleo central está relacionado à
memória colectivas dando significação, consistência e permanência à representação sendo,
portanto, estável e resistente a mudanças. Esse núcleo é composto pelos elementos estáveis
ou mais permanentes da representação social, sendo estes de natureza normativa e funcional
os aspectos funcionais estão ligados à natureza do objecto representado e os normativos
dizem respeito aos valores e normas sociais pertencentes ao meio social do grupo.

Funções do núcleo central


O núcleo central tem uma função geradora, organizadora e estabilizadora .
Função geradora será responsável pela criação ou transformação de uma representação
social
Função organizadora determinará a natureza das ligações entre os elementos de uma
representação social
Função estabilizadora conterá os elementos que mais resistem a mudança. O núcleo central
é o elemento que mais resistente a mudança, e dessa forma qualquer mudança no núcleo
central modifica completamente a representação social portanto, identificando o núcleo
central teremos elementos para o estudo comparativo das representações sociais
conclusão

Com o estudo minucioso, e as investigações feitas pelo grupo concluímos que as


representações sociais tiveram origem na França através do sociólogo Serge Moscovici,
funcionam com o saber, a identidade, a orientação e a justificativa da conduta do indivíduo,
transforme uma apresentação desconhecida em sua realidade familiar , permite a sua
comunicação entre os indivíduos , guiam a acção social servem para justificar as acções e
condutas adoptadas. A Teoria das Representações Sociais abordada em termos de processo
consiste em saber como se constroem as representações, como se dá à incorporação do novo,
do não familiar, aos universos consensuais. Nesse sentido, para Moscovici, a construção das
representações envolve dois processos formadores: a ancoragem e a objectivação. Assim,
conforme Sá, “o processo é responsável pelo enraizamento social da representação e de seu
objecto.
Bibliografia

https://Pt.m.wikipedia.org.wiki
https://pepsic.bvsalud.org>scielo
https://educere.bruc.com.br › pdf2008
https://pt.m.wikipedia.org
https://www.scielo.br

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