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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS

INSTITUTO DE FILOSOFIA, CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS


DH - DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA.

HISTÓRIA DAS ÁFRICAS.


DOCENTE: KEITH VALERIA DE OLIVEIRA BARBOSA.

NELFA MOTA DE OLIVEIRA

AS TRADIÇÕES DOS POVOS AFRICANOS: TRADIÇÃO ORAL.

MANAUS-AM
2022
NELFA MOTA DE OLIVEIRA.

AS TRADIÇÕES DOS POVOS AFRICANOS: TRADIÇÃO ORAL.

Trabalho apresentado no curso de licenciatura plena

Em história da universidade federal do Amazonas, Na

disciplina de Histórias das Áfricas, ministrada pela

Professora Keith Valeria de Oliveira Barbosa, para obtenção de

Nota parcial.

PÚBLICO: ALUNOS DO 2° ANO DO ENSINO MÉDIO.

MANAUS- AM

2022
PLANO DE AULA

TÍTULO DA AULA:

TRADIÇÕES DOS POVOS AFRICANOS: TRADIÇÃO ORAL.

Objetivos.

● Objetivos Gerais:

Como objetivos gerais, espera-se que os alunos:


— Identifiquem a Tradição Oral e sua relevância, para assim desconstruir o
preconceito e a discriminação quanto seu uso para conhecimento dos povos da
África.
— Compreendam os povos africanos como grupos étnicos diferentes, com
características socioculturais próprias e com suas próprias línguas, artes e
costumes.
— Conheçam as tradições africanas, reconheçam sua pluralidade e identidade.
— Reconheçam a importância das tradições da África,
— Observem os aspectos sociais, políticos e culturais em relação a essas
tradições.
— Analisem as diversidades dessa herança cultural.
— Reflitam sobre a cultura africana, crenças, valores e costumes dos povos que
habitam o continente africano.

● Objetivos Específicos:

— Estimular o respeito sobre esses povos em sala de aula e externamente ao


ambiente escolar.
— Compreender como a África é imensa e diversa, e o mais correto é falar não de
uma única cultura, mas de “culturas africanas”, no plural.
— Avaliar a compreensão dos alunos sobre a discussão do tema.
— Despertar o interesse pelas tradições africanas, apontando essas tradições como
manifestações de um povo e sua cultura.
REQUISITOS

● A aula é destinada para alunos do 2º ano do Ensino Médio.

Serão utilizados os seguintes recursos:


- Notebook, usar para abrir os slides da aula.
- Quadro branco, para escrever e passar as informações sobre a aula.
- Projetor, para exibir o slide da aula.
- Livro, para pesquisa em sala de aula.
- Google classroom, para envio do fichamento.

AVALIAÇÃO

1. A avaliação consistirá no seminário em equipe apresentado na terceira aula.


2. Os alunos serão avaliados durante todo o percurso: com participação nos
debates, colocações pertinentes, dúvidas. Bem como será avaliado a
observação dos alunos em relação à tradição oral, pela montagem dos slides,
os cuidados com a seleção das fontes pesquisadas, a adequação ao tema
solicitado, a análise coerente e interpretação.
3. Fichamento para casa será pontuado como nota.

LISTA DE ATIVIDADE.

EXPOSIÇÃO ORAL E DO SLIDE POR PARTE DO PROFESSOR.

Aula 01: 45 min.


A aula se iniciará expondo-se o slide do capítulo 8 ( A tradição viva) do livro História
geral da África, I: Metodologia e pré-história da África.

“A escrita é uma coisa, e o saber, outra. A


escrita é a fotografia do saber, mas não o saber em si.
O saber é uma luz que existe no homem. A herança de
tudo aquilo que nossos ancestrais vieram a conhecer
e que se encontra latente em tudo o que nos
transmitiram, assim como o baobá já existe em
potencial em sua semente”. Tierno Bokar

Será desenvolvido as concepções sobre oralidade, os entraves para que seu uso
seja aceito, como também, mostrar para os alunos que para penetrar na história da
África e dos povos africanos, é necessário apoiar-se na tradição oral, cuja a herança
de
conhecimentos, pacientemente, é transmitido de boca a ouvido, de mestre a discípulo,
ao longo dos séculos.

“Essa herança
ainda não se perdeu e reside na memória da
última geração de grandes depositários, de
quem se pode dizer que são a memória viva da
África”. (BÂ, 2010, p. 167).

Por conseguinte, será trabalhado nos alunos as perspectivas de que


mesmo entre nações modernas em que a escrita se sobressai a oralidade, e
muito se julgou os povos africanos sem cultura por não ter uma escrita,
contudo, esse conceito e concepção começou a desmoronar, e deve ser
rompido na sociedade contemporânea. Decorrerá uma instigação para que o
aluno perceba por si só, raciocinando, que a oralidade veio de antemão a
escrita, bem como, expor que as sociedades orais têm função de memória e
os vínculos entre os homens é mais forte.

Por fim, será realizado por parte dos alunos, uma leitura do tópico capítulo 8 ( A
tradição viva), o tópico é ``Os ofícios tradicionais''.
“O ferreiro forja a
. Palavra, O tecelão a
tece, O sapateiro
amacia -a curtindo -a”.
(BÂ, 2010, p. 185).

Nessa leitura, os alunos devem entender os ofícios, relacionando-os com a


importância da oralidade para sucessão de seus costumes, entendendo
também que toda função artesanal estava ligada a um conhecimento
transmitido de geração a geração.

PESQUISA EM SALA DE AULA (Livro):

- História geral da África, I: Metodologia e pré-história da África.

Aula 02: 45 min


Os alunos devem fazer uso para leitura e compreensão, o tópico “Os
animadores públicos ou “griots”(“dieli” em bambara)”, do capítulo 8. Devem
expor as categorias em que se classificam os griots,

Em seguida, os resultados da pesquisa no livro devem ser


compartilhados oralmente e eles devem escrever um pequeno texto descritivo
sobre os griots.

SEMINÁRIO EM GRUPO (ALUNOS)

Aula 03: 45 min

Cada grupo deve ser composto por 5 alunos, cada grupo deve escolher 1
tópico do livro História geral da África, I: Metodologia e pré-história da África. A
apresentação de cada grupo, terá no máximo 10 minutos, com apoio de
projeção de slide ou audiovisual. Ao final das apresentações, será debatido
coletivamente sobre a tradição oral, pautando no cotidiano e gerações dos
alunos é recomendável que a memória de familiares mais velhos seja
valorizada. Assim, cada aluno terá seu momento de fala, para expor seus
conhecimentos e relações com a tradição oral.

PESQUISA EM SALA DE AULA (INTERNET)

● Os alunos deverão produzir um fichamento acerca do texto “TRADIÇÃO AFRICANA:


Espaço crítico e libertador” de Irene Dias de Oliveira Cezne. Visando o olhar crítico
acerca do tema, para quebrar com os preconceitos da tradição oral, dando-lhe cada
vez mais visibilidade para melhor entender o passado e seus conhecimentos.

REFERÊNCIAS

História geral da África, I: Metodologia e pré-história da África/ editado por Joseph Ki-
Zerbo. - 2.ed. rev. - Brasília : UNESCO, 2010.

Link do texto para fazer o fichamento: http://www.missiologia.org.br/wp-


content/uploads/2017/11/Irene.pdf

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