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REGIME JURÍDICO ADMINISTRATIVO
REGIME JURÍDICO DA ADMINISTRAÇÃO 3
INTERESSE PÚBLICO PRIMÁRIO E SECUNDÁRIO 3
PRINCÍPIO DA SUPREMACIA DO INTERESSE PÚBLICO 5
PRINCÍPIO DA INDISPONIBILIDADE DO INTERESSE PÚBLICO 6
PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS EXPRESSOS 8
PRINCÍPIO DA LEGALIDADE 8
PRINCÍPIO DA MORALIDADE 11
PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE 14
PRINCÍPIO DA EFICIÊNCIA 16
PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS IMPLÍCITOS E PRINCÍPIOS INFRALEGAIS 16
PRINCÍPIOs DA RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE 16
PRINCÍPIO DA AUTOTUTELA 18
PRINCÍPIO DA TUTELA ou controle 21
PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE DOS SERVIÇOS PÚBLICOS 21
PRINCÍPIO DA SEGURANÇA JURÍDICA 22
PRINCÍPIO DA CONFIANÇA E BOA-FÉ 25
PRINCÍPIO DA MOTIVAÇÃO 25
PRINCÍPIO DA REALIDADE 27
PRINCÍPIO DA CONSENSUALIDADE E DA PARTICIPAÇÃO 28 2
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REGIME JURÍDICO DA ADMINISTRAÇÃO
PRINCÍPIO DA LEGALIDADE
Possui acepção própria no direito administrativo, que vai além da regra imposta
ao particular, a quem é permitido fazer tudo o que a lei não proíbe. Com efeito,
para Administração, o art. 37, caput da CF/88 impõe o dever de que o Poder
Público só atue quando autorizado por lei.
(...)
PRINCÍPIO DA MORALIDADE
Exige que a atuação administrativa, além de respeitar a lei, seja ética, legal e
séria.
o Vale dizer que as leis que vedam o nepotismo são de interesse de toda a
Administração, logo de iniciativa concorrente e não apenas do Chefe do
Executivo. (STF. RE 570392, Relator(a): Min. Cármen Lúcia, Tribunal
Pleno, julgado em 11/12/2014, repercussão geral).
PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE
Exige que a Administração Pública torne públicos seus atos, não basta que a
publicação dos atos administrativos, ela deve ser feita de forma clara,
permitindo que os cidadãos possam exercer fiscalização social
Há, no mais, um importante julgado do STJ em que foi decidido que o Ministério
das Relações Exteriores não pode sonegar o nome de quem recebe passaporte
diplomático.
PRINCÍPIO DA EFICIÊNCIA
Foi inserido no texto constitucional pela Emenda Constitucional nº 19/98 e,
portanto, é o único dos princípios expressos que não faz parte da redação
original da CF/88.
PRINCÍPIOS DA RAZOABILIDADE E
PROPORCIONALIDADE
São considerados implícitos, pois não estão no texto da CF/88. Entretanto estão
expressamente previstos na Lei nº 9.784/99 – Lei do Processo Administrativo
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Federal:
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Art. 2º. A Administração Pública obedecerá, dentre outros,
aos princípios da legalidade, finalidade, motivação,
razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla
defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público
e eficiência.
PRINCÍPIO DA AUTOTUTELA
Controle que a administração exerce sobre os seus próprios atos, o que lhe
confere a prerrogativa de anulá-los ou revoga-los.
Sumula 437 do STF: A administração pode anular seus próprios atos, quando
eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos;
ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os
direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.
Atenção com o prazo decadencial:
Art. 6º (...)
o 1. Em caso de emergência,
o 2. Por razões de ordem técnica ou de segurança,
o 3. Por causa de inadimplemento do usuário.
o No mais, a divulgação da suspensão no fornecimento de serviço de
energia elétrica por meio de emissoras de rádio, dias antes da
interrupção, satisfaz a exigência de aviso prévio, prevista no art. 6º, § 3º,
da Lei 8.987/95. (STJ. 1ª Turma. REsp 1270339-SC, Rel. Min. Gurgel de
Faria, julgado em 15/12/2016)
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PRINCÍPIO DA SEGURANÇA JURÍDICA
Compreende dois sentidos:
(...)
LINDB:
Observe, no mais, que a motivação deve ser explícita, clara e congruente, veja
o que diz interessantes enunciados da I Jornada de Direito Administrativo:
Motivação aliunde:
ato em si.
A LINDB agora apresenta uma nova função para a motivação:
PRINCÍPIO DA REALIDADE
A sujeição da administração aos fatos reais evita a insegurança social, pois é
assegurado aos cidadãos que a incidência da norma administrativa não ignorará
a realidade em que se insere.
PRINCÍPIO DA CONSENSUALIDADE E DA
PARTICIPAÇÃO
É necessário de conferir maior legitimidade a atuação do poder público, que
leva ao surgimento de novos mecanismos de participação popular na
elaboração de normas e na tomada de decisões administrativas.
(...)
(...)