Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Escalas Termométricas
As escalas termométricas são usadas para indicar a temperatura, ou seja, a energia
cinética associada à movimentação das moléculas.
Como referência, elas utilizam os pontos de fusão (gelo) e ebulição (vapor) da água.
Confira abaixo a origem e as características de cada uma delas. Lembre-se que o
termômetro é o instrumento utilizado para medir a temperatura.
Escala Fahrenheit
A Escala Fahrenheit foi criada em 1724 pelo físico e engenheiro Daniel Gabriel Fahrenheit
(1686-1736). Recebe esse nome em homenagem ao seu criador.
Convecção Térmica
Na convecção térmica, a transferência de calor ocorre em líquidos e gases; é o que
acontece com o aquecimento de água numa panela, donde criam-se "correntes de
convecção" e a água que está próxima do fogo sobe, enquanto a que está fria desce.
Irradiação Térmica
Por fim, na irradiação térmica, o calor é propagado por ondas eletromagnéticas, sem ser
necessário o contato entre os corpos, por exemplo, se aquecer perto de uma lareira.
1 cal = 4,184 J
Trocas de Calor
Corpos com temperaturas diferentes trocam calor entre si e com o ambiente. A energia
térmica é transferida do corpo quente (maior temperatura) para o mais frio (menor
temperatura). Nestas trocas de energia se observa dois tipos de alterações: de
temperatura ou de estado físico. Estas variações ocorrem tanto com o recebimento de
energia quanto na perda. Por exemplo, uma porção de líquido ao ceder uma certa
quantidade de energia térmica, pode mudar de estado, solidificando ou, simplesmente
diminuindo a temperatura.
Temperatura
Temperaturaé uma grandeza física que designa a quantidade de energia cinética
(movimento ou agitação) das moléculas e o estado térmico de um corpo (quente ou frio).
Quanto mais quente (alta temperatura) se apresenta o corpo, maior será sua energia
cinética, ou seja, a agitação moléculas; e, quanto mais frio (baixa temperatura), menor será
a agitação molecular.
Dessa forma, o equilíbrio térmico ocorre quando os dois corpos, por meio da transferência
de calor, atingem a mesma temperatura.
Medir a Temperatura
Para medir a temperatura são necessários aparelhos especiais como o termômetro, cujo
valor pode ser apresentado nas escalas: Celsius (°C), kelvin (K) ou Fahrenheit (°F).
Para tanto, na escala Kelvin o valor do ponto de fusão da água é de 273K (0°C) e o ponto de
ebulição de 373K (100°C).
Dilatação Térmica
A dilatação térmica consiste no aumento das dimensões de um corpo devido ao aumento
de sua temperatura. De mesmo modo, ao perder energia térmica, diminuindo sua
temperatura, ocorre uma contração térmica e suas dimensões também diminuem.
As alterações dimensionais na matéria, incluindo os fluidos, ocorrem devido a forças
intermoleculares, pois, o aumento da temperatura provoca maior agitação das moléculas
e, consequente afastamento.
Esta variação depende do coeficiente de dilatação térmica linear , sendo uma constante
que depende do material e de outras propriedades. Os valores de são tabelados.
Calorimetria
A calorimetria é a parte da física estuda o calor, ou seja, a transferência de energia de um
corpo para o outro.
Mudança de Estado
Podemos ainda calcular a quantidade de calor recebida ou cedida por um corpo que gerou
uma mudança em seu estado físico. Para tal, devemos assinalar que durante o período em
que um corpo está mudando de fase, sua temperatura é constante.
Máquinas térmicas
Máquinas térmicas são dispositivos capazes de transformar energia térmica em trabalho
mecânico. Toda máquina térmica necessita de uma fonte de calor e de uma substância de
trabalho capaz de ter o seu volume modificado e, consequentemente, movimentar algum
mecanismo, como válvulas ou pistões.
Desse modo, parte da energia que é liberada durante a explosão é convertida em trabalho,
por meio do movimento do pistão – uma das partes móveis do motor, usada para
converter a energia térmica em energia cinética.
As razões dessa limitação são essencialmente duas: a primeira diz respeito à capacidade
técnica de se produzir uma máquina que não dissipe energia – o que é impossível –, e a
segunda é uma limitação da própria natureza: pela 2ª lei da Termodinâmica, nenhuma
máquina térmica pode apresentar um rendimento de 100%. Confira o que diz a 2ª lei da
Termodinâmica, conhecida como lei da entropia, de acordo com o enunciado de Kelvin:
η – Rendimento
τ – Trabalho mecânico (J – joules ou cal - calorias)
QQ – Calor proveniente da fonte quente (J – joules ou cal - calorias)
O trabalho mecânico, por sua vez, é determinado pela diferença entre as
quantidades de calor “quente” e “frio”, portanto, podemos escrever o
rendimento das máquinas térmicas por meio dessas quantidades:
QF – calor cedido para a fonte fria
Buscando determinar qual seriam as características do ciclo termodinâmico
“perfeito”, o físico francês Sadi Carnot desenvolveu um ciclo que, ao
menos teoricamente, apresenta a maior eficiência possível para uma
máquina térmica que opere nas mesmas temperaturas.
Esse ciclo, conhecido como o ciclo de Carnot, popularmente chamado
de máquina de Carnot, não é uma máquina real, visto que até, os dias
atuais, impossibilidades técnicas e práticas impediram a construção de tal
máquina.
Teorema de Carnot
Ciclo de Carnot
O ciclo de Carnot ocorre em quatro etapas (ou quatro tempos). Esse ciclo é formado por
duas transformações adiabáticas e duas transformações isotérmicas. As transformações
adiabáticas são aquelas em que não há trocas de calor, enquanto as transformações
isotérmicas são aquelas em que não há variação de temperatura e, consequentemente, a
energia interna da substância de trabalho responsável por movimentar a máquina térmica
permanece constante.
III – Contração isotérmica: Nessa etapa, o volume do gás diminui, sua pressão aumenta e
sua temperatura permanece constante, além disso, o gás perde calor para a fonte fria.
Nessa etapa, realiza-se trabalho sobre o gás.
IV – Contração adiabática: O gás tem um rápido aumento de pressão e pouca diminuição
de volume, mas não troca calor durante o processo.
Ciclo Otto
O ciclo Otto é uma sequência de transformações físicas sofridas por alguma substância de
trabalho como a gasolina ou o etanol. Esse ciclo é amplamente usado nos motores a
combustão interna que movem a maioria dos veículos de passeio. Apesar de não existir na
prática, o ciclo Otto foi projetado para aproximar-se de um ciclo de Carnot. A figura a
seguir mostra quais são as etapas do ciclo Otto.
III - Processo 2-3-4: Combustão a volume constante (2-3) e expansão adiabática (3-
4) – Uma pequena fagulha produz uma explosão controlada na mistura de ar e gasolina e,
então, o pistão do motor desce rapidamente, provocando um aumento de volume e
produzindo uma grande quantidade de trabalho;
As etapas explicadas acima são mostradas na figura a seguir, que representa as etapas de
funcionamento de um motor de quatro tempos, movido a gasolina ou álcool. O movimento
do pistão em cada uma das posições mostradas equivale aos processos descritos:
Exemplo da
Segunda Lei da Termodinâmica
A grandeza física relacionada com a Segunda Lei da Termodinâmica é
a entropia, que corresponde ao grau de desordem de um sistema.
Leia também:
Ciclo de Carnot
Dilatação Térmica
Lei Zero da Termodinâmica
A Lei Zero da Termodinâmica trata das condições para a obtenção
do equilíbrio térmico. Dentre essas condições podemos citar a influência dos
materiais que tornam a condutividade térmica maior ou menor.
Walther Nernst, o físico que a propôs, concluiu que não era possível que uma
substância pura com temperatura zero apresentasse a entropia num valor
aproximado a zero. Por esse motivo, trata-se de uma lei polêmica, considerada
por muitos físicos como uma regra e não uma lei.