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Índice

Introdução ................................................................................................................................... 4
Síndrome de Bubão Genital ou Cancro Mole ................................................................................. 5
Definição ............................................................................................................................................. 5
Etiologia (Causas) ................................................................................................................................ 5
Quadro Clínico (Sinais e Sintomas) ..................................................................................................... 5
Aspectos Epidemiológicos................................................................................................................... 5
Diagnostico ......................................................................................................................................... 6
Tratamento ......................................................................................................................................... 6
Acompanhamento dos pacientes ....................................................................................................... 6
Envolvimento dos Parceiros na Prevenção de ITS .............................................................................. 7
Relação da Enfermeira de SMI com a Utente de ITS .......................................................................... 7
Conclusão .................................................................................................................................... 8
Referências Bibliográficas ............................................................................................................. 9
Introdução
O presente trabalho se enquadra na cadeira de Saúde Sexual e Reprodutiva, levado a cabo por
Estudantes da turma de Enfermagem de saúde Materno e Infantil com propósito de avaliar os
conhecimentos dos estudantes.

O cancro mole é uma doença sexualmente transmissível que consiste em feridas contagiosas
irregulares, avermelhadas, com base mole e fundo purulento. Geralmente são múltiplas, devido
à capacidade de autoinoculação. Podem ocorrer, principalmente, nos órgãos sexuais, mas
lábios, boca, língua e garganta também podem ser afetados. Esta doença surge como pequenas
feridas com pus. Estas se tornam úmidas, maiores, mais profundas e dolorosas com o passar
do tempo. Podem aparecer outras ao redor e aproximadamente duas semanas após a
manifestação, íngua na região da virilha, conferindo dor e desconforto."

O trabalho está composto por introdução, desenvolvimento e Conclusão e o Tema está


subdividido em Cinco (9) subgrupos nomeadamente: Definição, Etiologia, Quadro Clínico,
Aspectos Epidemiológicos, Diagnostico, Tratamento, Acompanhamento dos Pacientes,
Envolvimento dos Parceiros na prevenção de ITS e Relação da enfermeira de SMI com a Utente
de ITS.

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Síndrome de Bubão Genital ou Cancro Mole
Definição
O cancro mole é uma infecção de transmissão sexual (ITS) causada pela bactéria Haemophilus
ducreyi, que se manifesta tipicamente como úlceras na região genital. O cancro mole também
é conhecido pelos nomes de cancroide, úlcera mole venérea ou “cavalo”. (Pinheiro, 2022)

Etiologia (Causas)
O cancro mole é causado pela bactéria Haemophilus ducreyi, bacilo gram-negativo intracelular.
O período de incubação é geralmente de 3 a 5 dias, podendo-se estender por até 2 semanas. O
cancro mole é muito mais frequente no sexo masculino. (Brasil, 1999)

Quadro Clínico (Sinais e Sintomas)


O quadro inicia-se com uma pequena lesão avermelhada, que rapidamente se transforma em
uma pústula (ferida com pus) e posteriormente em uma úlcera, a lesão típica do cancroide. A
úlcera do cancro mole costuma medir 1 a 2 cm de diâmetro e é muito dolorosa. A base da lesão
costuma ser inflamada e purulenta, sangrando facilmente com atrito. O paciente contaminado
normalmente apresenta mais de uma úlcera em sua região genital, tipicamente 1 a 4 lesões
simultaneamente. (Pinheiro, 2022)

No homem, as úlceras do cancro mole acometem principalmente o prepúcio, o sulco


balanoprepucial e a região perianal (em homossexuais passivos); nas mulheres, grandes e
pequenos lábios, fúrcula, colo uterino e região perianal são os locais mais acometidos.
(Pinheiro, 2022)

Em cerca de 50% dos casos também há o bubão inguinal, que é o envolvimento dos linfonodos
da região inguinal (virilha) pelo cancro mole. O bubão costuma ser unilateral e surge de 1 a 2
semanas após as úlceras do cancro mole; é uma lesão dolorosa e inchada, que quando estoura,
drena uma grande quantidade de pus. Tanto a úlcera quanto o pus do bubão são altamente
contagiosos. (Pinheiro, 2022)

Aspectos Epidemiológicos
O cancro mole é muito mais frequente no sexo masculino e também mais frequente nas regiões
tropicais, em comunidades com baixo nível de higiene. (Saude, 2010).

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Diagnostico
O diagnóstico laboratorial do cancro mole pode ser feito através de coleta de material da
úlcera para cultura ou pesquisa do H. ducreyi por PCR. Ambos os métodos, porém, não são
simples e não costumam estar disponíveis na maioria dos laboratórios. Clínico, sendo mais
usada na maioria dos casos através de observação de: múltiplas úlceras dolorosas e purulentas,
aumento dos linfonodos da virilha e pesquisa negativa para sífilis e herpes genital. Cultura: É
o método diagnóstico mais sensível; porém, é de realização difícil, pelas exigências de
crescimento do bacilo. Biópsia: Não é recomendada, pois os dados histopatológicos propiciam
apenas diagnóstico presuntivo da doença. (Brasil, 1999)

Tratamento
O tratamento do cancro mole é simples e apresenta taxas de cura acima de 90%. Atualmente as
opções mais usadas são: Azitromicina, 1g, VO, dose única; ou Ciprofloxacina, 500mg, VO,
12/12 horas, por 3 dias; ou Eritromicina (estereato), 500mg, VO, de 6/6 horas, por 7 dias; ou
Ceftriaxona, 250mg, IM, dose única. O tratamento sistêmico deve ser acompanhado de
medidas de higiene local. (Saude, 2010) e A aspiração, com agulhas de grosso calibre, dos
gânglios linfáticos regionais comprometidos pode ser indicada para alívio de linfonodos tensos
e com flutuação. É contra-indicada a incisão com drenagem ou excisão dos linfonodos
acometidos. (Saude, 2010)

Na Gestante, Aparentemente a doença não apresenta uma ameaça ao feto ou ao neonato.


Apesar disso, permanece a possibilidade teórica. Não se deve esquecer que 12 a 15% das lesões
típicas do cancro mole são infecções mistas com H. ducreyi e T. pallidum. Tratamento:
Eritromicina (estearato) 500 mg, VO, de 6/6 horas, por 10 dias. Nas pacientes que não
responderem ao tratamento, administrar Ceftriaxona 250 mg, lM, dose única.

Acompanhamento dos pacientes


O acompanhamento do paciente deve ser feito até a involução total das lesões. É indicada a
abstinência sexual até a resolução completa da doença. O tratamento dos parceiros sexuais está
recomendado mesmo que a doença clínica não seja demonstrada, em razão da existência de
portadores assintomáticos, principalmente entre mulheres. É muito importante excluir a
possibilidade da existência de sífilis associada, pela pesquisa de Treponema pallidum na lesão
genital e/ou por reação sorológica para sífilis, no momento e 30 dias após o aparecimento da
lesão. Interrupção da cadeia de transmissão pela triagem e referência dos pacientes com DST
e seus parceiros para diagnóstico e terapia adequados. (Saude, 2010)

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Envolvimento dos Parceiros na Prevenção de ITS
Orientações ao paciente, fazendo com que observe as possíveis situações de risco presentes em
suas práticas sexuais e desenvolva a percepção quanto à importância do seu tratamento e de
seus parceiros sexuais e a promoção de comportamentos preventivos. (Saude, 2010)

Relação da Enfermeira de SMI com a Utente de ITS


Convite aos parceiros para aconselhamento e promoção do uso de preservativos (deve-se
obedecer aos princípios de confiabilidade, ausência de coerção e proteção contra a
discriminação). Educação em saúde, de modo geral. Realizar aconselhamento, pré e pós-teste
para a detecção de anticorpos anti-HIV, quando do diagnóstico de uma ou mais ITS, essa opção
deve ser oferecida ao paciente. Portanto, toda doença sexualmente transmissível constitui
evento sentinela para busca de outra ITS e possibilidade de associação com o HIV. (Saude,
2010)

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Conclusão
Para terminar, podemos concluir que As infecções de transmissíveis sexual (ITS) são aquelas
que podem ser adquiridas durante o contato sexual. Não usar o preservativo é a principal causa
de contágio. O diagnóstico precoce de qualquer doença pode fazer a diferença no tratamento.

As seguintes medidas gerais podem ajudar a prevenir cancro mole (e outras infecções
sexualmente transmissíveis): Práticas sexuais mais seguras, incluindo o uso de preservativo
todas as vezes para sexo oral, anal ou genital; Redução do risco de exposição a ITS reduzindo
o número de parceiros sexuais, não ter parceiros sexuais de alto risco (pessoas com muitos
parceiros sexuais ou que não praticam sexo seguro) ou praticar monogamia ou abstinência
mútuas; Diagnóstico e tratamento imediatos da infecção (para impedir a transmissão para
outras pessoas); Identificação dos contatos sexuais de pessoas infectadas, seguida de
aconselhamento ou tratamento desses contatos.

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Referências Bibliográficas

Brasil, M. d. (1999). MANUAL DE CONTROLE DAS DOENÇAS SEXUALMENTE


TRANSMISSÍVEIS DST (3 ed.). Brasilia: DF Brasilia.

Pinheiro, P. (2022). CANCRO MOLE: O QUE É, TRANSMISSÃO, SINTOMAS E


TRATAMENTO Obtido de MD.Saude: https://www.mdsaude.com, acessado no dia
02/11/2023 pelas 17:15minutos

Saude, M. d. (2010). DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS. Brasilia: DF Brasilia.

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