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Prevenção
Os pacientes com verrugas genitais devem evitar contato sexual durante o tratamento, e seus
parceiros devem ser orientados a buscar exame clínico para avaliação da presença de
condilomas não suspeitados, ou de outras doenças de transmissão sexual (DST). Após o
desaparecimento das verrugas, os pacientes precisam saber das possibilidades de recorrência
(aparecimento de novas verrugas), o que pode ocorrer, frequentemente, nos três primeiros
meses após o desaparecimento dos condilomas tratados. As mulheres devem ter
conhecimento da necessidade de manterem o acompanhamento de um ginecologista, em
virtude da associação de alguns tipos de HPV a casos de câncer.
Importante: o uso de preservativos deve ser estimulado por ser o método mais eficaz para a
redução do risco de transmissão não só do condiloma, mas do HIV e de outras DST.
Sintomas
Teste de ácido acético. Caso o paciente apresente alguma anormalidade que se assemelhe a
uma verruga na região genital, o médico poderá aplicar uma solução à base de ácido acético
na área afetada, se for o caso de condiloma acuminado, a erupção se tornará esbranquiçada.
Biópsia. A biópsia é realizada por meio da remoção de uma pequena parte de uma ou mais
verrugas que é enviada para o teste. Esse estudo irá determinar se as verrugas são condiloma
acuminado e também servirá de base para o caso de outras doenças, como o câncer de colo
de útero (em mulheres).
Papanicolau. O Papanicolau é um exame muito comum entre as mulheres, e é através dele
que é possível descobrir se há ou não a existência de HPV e câncer de colo de útero. É
realizado por meio de uma amostra que o médico recolhe da região cervical da mulher.
Colposcopia. Este método é realizado através de um exame mais detalhado do colo e da
vagina da paciente por meio de uma abertura com forte luz sobre o local.