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Tratamentos

Os tratamentos disponíveis para são: ácido tricloroacético (ATA), crioterapia, eletrocoagulação,


podofilina, imiquimod, interferon, vaporização a laser e retirada cirúrgica. A escolha do
tratamento deve ser indicada pelo médico ao paciente. Ela costuma depender principalmente
do tamanho, número e local das verrugas.

Prevenção

Os pacientes com verrugas genitais devem evitar contato sexual durante o tratamento, e seus
parceiros devem ser orientados a buscar exame clínico para avaliação da presença de
condilomas não suspeitados, ou de outras doenças de transmissão sexual (DST). Após o
desaparecimento das verrugas, os pacientes precisam saber das possibilidades de recorrência
(aparecimento de novas verrugas), o que pode ocorrer, frequentemente, nos três primeiros
meses após o desaparecimento dos condilomas tratados. As mulheres devem ter
conhecimento da necessidade de manterem o acompanhamento de um ginecologista, em
virtude da associação de alguns tipos de HPV a casos de câncer.

O desenvolvimento de vacinas para alguns tipos de HPV trouxe um recurso importante na


prevenção contra o câncer de colo de útero e vulva, com aplicação, atualmente, inclusive em
meninos. Estudos mostram que a vacinação em garotos, contribui para a diminuição desse tipo
de câncer, pois possibilita a diminuição da circulação do vírus na população, trazendo beneficio
também para as mulheres.

O esquema recomendado pelo Ministério da Saúde, para meninas de 9 a 14 anos e meninos


de 12 a 13 anos, é de duas doses da vacina com intervalo de seis meses. A vacina já está
disponibilizada nas unidades básicas de saúde do país.

Importante: o uso de preservativos deve ser estimulado por ser o método mais eficaz para a
redução do risco de transmissão não só do condiloma, mas do HIV e de outras DST.

Sintomas

As lesões de pele, em geral, lembram verrugas e podem aparecer em número (únicas ou


múltiplas) e tamanho variáveis. Essas lesões localizam-se, geralmente, na extremidade do
pênis (glande, sulco bálano – prepucial), mas também podem comprometer o púbis e o corpo
do pênis e a região perianal nos homens. 0 período de incubação é, em média, de três meses,
podendo ser de um a 20 meses. Já na mulher, as lesões frequentemente surgem na vulva,
períneo, região perianal, vagina e colo. Com menor frequência, as lesões podem surgir em
áreas extragenitais como mucosas do nariz e da boca, laringe e conjuntivas. Dependendo do
tamanho das lesões e de onde se localizam, podem causar dor e/ou prurido (coceira). O
diagnóstico do condiloma é basicamente clínico, podendo ser realizada biópsia da lesão em
alguns pacientes, quando há indicação médica.
Diagnóstico Do Condiloma Acuminado
O condiloma acuminado pode ser diagnosticado a partir dos diversos exames a seguir:

 Teste de ácido acético. Caso o paciente apresente alguma anormalidade que se assemelhe a
uma verruga na região genital, o médico poderá aplicar uma solução à base de ácido acético
na área afetada, se for o caso de condiloma acuminado, a erupção se tornará esbranquiçada.
 Biópsia. A biópsia é realizada por meio da remoção de uma pequena parte de uma ou mais
verrugas que é enviada para o teste. Esse estudo irá determinar se as verrugas são condiloma
acuminado e também servirá de base para o caso de outras doenças, como o câncer de colo
de útero (em mulheres).
 Papanicolau. O Papanicolau é um exame muito comum entre as mulheres, e é através dele
que é possível descobrir se há ou não a existência de HPV e câncer de colo de útero. É
realizado por meio de uma amostra que o médico recolhe da região cervical da mulher.
 Colposcopia. Este método é realizado através de um exame mais detalhado do colo e da
vagina da paciente por meio de uma abertura com forte luz sobre o local.

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