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Os métodos contraceptivos são aqueles que têm como função evitar uma gravidez indesejada.

Al-

guns desses métodos também previnem contra infecções sexualmente transmissíveis (ists). Vejamos al-

guns exemplos.

DIU São vários os tipos de DIU, todos fabricados com materiais


flexíveis, que são posicionados no interior do útero, procedimento
que só deve ser realizado por um médico. Esses dispositivos podem
ficar no útero por vários meses. Eles impedem a fixação do embrião
no útero e diminuem a eficiência dos espermatozoides em fertilizar
o ovócito. O DIU não oferece proteção contra as IST.

Preservativos masculino a camisinha masculina é um cilindro de borracha fina (geralmente látex)


que deve ser colocado no pênis ereto antes da penetra-
ção. Para pessoas alérgicas ao látex, existem preser-
vativos feitos com outros materiais. A camisinha retém o
esperma ejaculado durante a relação sexual, o que im-
pede a fecundação.
A camisinha feminina, ou preservativo feminino, é um tubo de poliu-
retano ou de látex sintético que deve ser encaixado na vagina an-
tes da relação sexual. Para evitar a gravidez e proteger contra
diversas IST, o preservativo (masculino ou feminino) deve ser colo-
cado antes de haver contato entre os genitais das pessoas envol-
vidas. Se usadas corretamente protegem contra diversas IST.

Diafragma é um objeto semiesférico, feito de material ma-


leável, normalmente látex ou silicone. Ele é inserido no canal
vaginal e se aloja no colo do útero, atuando como uma bar-
reira à passagem do sêmen. Assim, impede que os espermatozoi-
des cheguem ao ovócito. O diafragma não protege contra possí-
veis ist.

Pílulas anticoncepcionais são comprimidos que contêm hormônios femininos (estrógenos e progeste-
rona), que agem interrompendo a ovulação. Devem ser ingeridos
regularmente. Existem vários tipos de pílulas e somente um mé-
dico pode determinar o melhor tipo de pílula para cada mulher.
Cada organismo reage de uma forma diferente a cada variação
da pílula anticoncepcional, podendo surgir efeitos colaterais
como enjoo, aumento de peso, mudanças de humor e, em alguns
casos, até mesmo trombose. Por isso, é imprescindível a recomen-
dação médica antes de se iniciar a contracepção por esse mé-
todo.
Além das pílulas, existem anticoncepcionais injetáveis, implan-
tes subcutâneos e adesivos na pele, que devem sempre ser usa-
dos com orientação médica.
Nem as pílulas nem os anticoncepcionais injetáveis oferecem
proteção contra as ist.
Esterilização é o procedimento feito por aqueles que não desejam ter filhos, e precisam se submeter a

uma cirurgia. As mais comuns são a laqueadura e a vasectomia.

A laqueadura tubária é feita por meio de cirurgia, havendo necessidade de internação hospitalar. Nesse
procedimento, as tubas uterinas são cortadas e fechadas, de modo que o ovócito liberado pelo ovário
não chegue à parte das tubas
que se comunica com o útero. Por-
tanto, os espermatozoides ficam
impedidos de chegar ao ovócito.
É uma cirurgia realizada ape-
nas em mulheres com mais de 25
anos ou 2 filhos vivos, por ser um
método considerado pratica-
mente irreversível. Esse procedimento não oferece proteção contra as IST.

A vasectomia é a cirurgia realizada em homens. Os canais deferentes são cortados e as extremidades


do corte são fechadas. Assim, o
caminho percorrido pelos esper-
matozoides durante a ejacula-
ção é interrompido e eles não
conseguem chegar à uretra.
Esse procedimento não oferece
proteção contra as IST.

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