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SOBRE AS REPRESENTAÇÕES
4O termo gênero tem sido preferencialmente adotado para denominar as categorias de masculino e de
feminino com a intenção de destacar do sexo biológico as programações culturais que modelam homens e
mulheres. É compreendido aqui, então, como o conjunto de atributos socialmente construído onde agrupam-se
as características psicológicas, sociais e comportamentais definidoras do masculino e do feminino em um
determinado momento sócio histórico.
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Isso quer dizer que o discurso psi especializado incorporou-se ao cabedal de cultura da
nossa sociedade firmando-se como versão legítima do universo e das relações sociais,
fornecendo um lastro interpretativo para a apreensão do cotidiano e a organização da
experiência humana (Berger,1980; Figueira,1985; Russo,1981; Santos,1988). Tais
formulações fazem parte, assim, do ethos cultural.
Pesquisar a representação social da maternidade significa, na verdade, buscar uma
tradução fidedigna dos modos de reconstrução das noções circulantes acerca dessa função
pelos sujeitos estudados. Para apreendermos essas representações optamos pelo método da
entrevista, uma vez que o discurso produzido, embora não constitua a totalidade da
representação social nem a esgote, como adverte Moscovici(1985), é uma via de acesso às
construções dos sujeitos. É através da fala - se bem que não de maneira exclusiva - que as
pessoas expressam suas concepções, valores e representações permitindo que outros
tenham acesso à sua subjetividade.
OS GRUPOS PESQUISADOS
5A primeira letra dos nomes fictícios atribuídos às entrevistadas separa suas proveniências sócio-econômicas:
os começados por "A" agrupam as mulheres das camadas médias e por "C" aquelas dos setores de baixa
renda.
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Esse caráter da plasticidade das representações sociais nos levou a uma análise dos
dados em dois tempos: inicialmente, um estudo de cada entrevista per se, onde buscava-se
apreender as concepções dos sujeitos, sobre a maternidade, em suas singularidades. Em
seguida, procurava-se mapear categorias de respostas que ressaltassem as semelhanças e
diferenças dos grupos entrevistados. Os itens que conduziram a análise foram os mesmos
que serviram de roteiro para as entrevistas, cujo objetivo foi o de abranger as relações entre
feminilidade e maternidade através de questões relativas: ao significado de ser mulher, aos
vínculos percebidos entre maternidade e feminilidade, à caracterização da função materna e
à averiguação das fontes de informação utilizadas como guias de orientação para o
exercício da maternagem.
Os dados obtidos são bastante sugestivos no tocante aos principais pontos enfocados nas
entrevistas, além de apresentarem numerosos elementos consonantes com os achados dos
estudos consultados sobre o tema. Percebe-se, claramente, nas opiniões expressas a força
do vínculo mulher-mãe - presente em todas as falas - o que nos autoriza a supor a existência
de um mesmo mapa referenciador que, até certo ponto, iguala a diversidade de
experiências, unificando-as sob o predomínio de um denominador comum. O seguinte
trecho da entrevista de Adelia resume a tônica que se repete em cada discurso proferido
acerca das ligações entre mulher e maternidade, deixando entrever os resíduos da crença
secular sobre o eterno feminino: "é uma coisa natural [a maternidade] que de pequena você
já gosta de brincar de boneca. Vai crescendo e tá sempre pensando em casar, ter filhos.
Então, de repente, você acha que não querer ter filhos é aguda coisa que não ficou
esclarecida na infância". Ou ainda na definição de Arlinda: "[ser mulher] é ... ser mãe. Eu
acho que o sentido maior de ser mulher é exatamente isso aí: a maternidade. Um papel que
é só nosso. É um papel importante, muito importante na família de ser esposa".
Por vezes essa definição remete ao próprio ato sexual, como o faz Celina: "O que é ser
mulher? Eu não sei responder essa pergunta não. Ser mulher pra mim é bom. Eu tou com
vergonha (risos). É ... fazer filhos". Aqui, vale ressaltar a força de um viés cultural da
região Nordeste, sobretudo das camadas menos favorecidas da população, onde "ser
mulher" é sinônimo de perda da virgindade, remetendo pois a um significado
exclusivamente sexual.
A ligação mulher-mãe é rompida, apenas, no discurso de três entrevistadas que definem
a mulher através de outro prisma, enquadrando-a no conceito mais geral de "ser humano"
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ou, até mesmo, apontando as modelagens sociais que produzem as suas especificidades.
Assim, por exemplo, enquanto Adalgisa sublinha as dificuldades que cercam o cotidiano
feminino localizando-as no contexto específico da realidade brasileira ao afirmar que ser
mulher é "penar no paraíso; é uma carga muito pesada, pelo menos no estilo social que a
gente vive no Brasil", Adeilda transpõe a questão para o plano mais geral respondendo que
a mulher "é um ser humano que tem uma definição biológica em termos de uma
reprodução.(...) É um ser humano que está procurando um objetivo de vida (...)". Nesse
sentido, essas mulheres trazem um elemento novo e que pode funcionar como
reestruturador das representações correntes de mulher, tão enraizadas nas concepções
naturalizantes que localizam na maternidade a essência da feminilidade. Sem dúvida as
transformações ocorridas nas condições sociais e culturais que afetam diretamente as
mulheres são acompanhadas por mudanças nas representações; muito embora os ritmos
não sejam, necessariamente, iguais. Como vimos anteriormente, entre a prática cotidiana e
as representações existe uma dinâmica de interinfluência.
Tanto a idéia de que a maternidade se impõe às mulheres como um desejo natural
quanto a assunção de que a inexistência desse desejo é um indicador de problemas
subterrâneos aí explicitados, são itens recorrentes na quase totalidade das respostas dadas.
Percebe-se, então, claramente a sutileza da recuperação de antigas convicções -
aparentemente abandonadas - por concepções condizentes com a nova situação social que
circunda a mulher: ao aprisionamento biológico da maternidade contrapõe-se a liberdade de
escolha (ver Dauster, 1990 e Almeida, 1987). A maternidade é vista como "opção"
imprescindível, como condição básica para a realização pessoal e a felicidade. E,
consequentemente, quem escolhe o caminho da infelicidade tem algum problema sério e
precisaria "fazer um tratamento" como afirma Adélia ou, como acredita Camila, está
ocultando dos outros ou de si mesma o seu desejo: "toda mulher quer ser mãe; mesmo que
diga o contrário é mentira". Diante de tal tipo de prova torna-se fácil entender os
procedimentos de manutenção da representação social da mulher como mãe.
Entre os extremos da anormalidade/mentira circulam explicações atenuantes sobre a não
opção pela maternidade desde que o vínculo mulher -mãe preserve sua inviolabilidade.
Situam-se nesse rol, por exemplo, as justificativas que atribuem à impossibilidade orgânica
a raiz da recusa em seguir o trajeto feminino normal que tem seu coroamento com o
nascimento de um filho - e nesse caso a mentira é entendida como uma defesa contra a
frustração de não realizar-se como mulher -. Aí a mulher é vista como digna de pena,
compaixão pelo fato de que jamais poderá sentir-se uma pessoa plena, completa. "Eu acho
que, às vezes, a vida te leva, leva as pessoas a pensarem assim, às vezes um fato orgânico,
que as pessoas tentam se convencer daquilo; eu acho que a pessoa se trabalha para aquilo,
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mas eu acho que no fundo, no fundo não existe naturalmente quem não tenha vontade de ter
um filho, não acredito" (Ana). Nessa situação, a mulher, para realizar-se, deverá lançar
mãos de meios substitutivos, seja adotando uma criança ou dedicando-se às pessoas
carentes, desde que o espaço destinado à maternagem seja preenchido.
Palavras tais como falta e vazio são usadas com freqüência pelas entrevistadas para
descreverem o estado psicológico das mulheres que não são mães. A frase de Creuza "eu
me senti mulher de verdade quando soube que estava grávida" expressa esse sentimento e,
se complementada pela opinião de Angela sobre aquela que não deseja ter filhos, nos
oferece a dimensão exata do espaço ocupado pela maternidade na subjetividade feminina:
"acho uma mulher vazia, que não tem nada". Aliás, essa categoria faz contraponto com a
anterior na medida em que epítetos como "vazias", "irresponsáveis", "egoístas", "más",
"frias" vão colorir outro grupo explicativo da não opção pela maternidade só que, nesse
caso, a condescendência dá lugar a um julgamento carregado de desprezo, já que a essas
mulheres são atribuídos problemas morais. O discurso de Ceres, que soa quase como uma
sentença, cristaliza essa acusação: "tanto o homem como a mulher, se ele foi escalado pra
não ser estas duas coisas [pai e mãe] algum problema ele tem pra merecer esse castigo. (...)
um pé de pau que não bota fruto, ele merece ser o que? Derrubado! Porque ele não tá
adiantando de nada na Terra, porque ele não vai deixar raiz, ele não vai deixar nada, não vai
deixar fruto, então por alguma coisa tá pagando".
Por vezes, entretanto, a mulher é desculpabilizada quando o seu não desejo de ser mãe é
atribuído à anormalidades psicológicas da ordem dos "traumas", "dificuldades na relação
com os pais" (sobretudo com a figura materna), "rejeições" sofridas na infância, etc. A
explicação reflete exatamente o tipo de processamento que caracteriza o movimento de
apropriação/transformação dos conteúdos científicos em teorias do senso comum: estes são
descontextualizados do quadro teórico onde se inserem, objetivados e ancorados num outro
universo de sentido. No caso, isenta a protagonista da culpa ao estabelecer uma relação
direta tipo causa-efeito entre as situações vividas no passado e a decisão atual: "eu penso
que ela não foi feliz na infância e alguma coisa deve estar errada com ela, algum trauma,
alguma coisa muito estranha que ela deve estudar pra ver o que é, pra ela não querer ser
mãe... Então, de repente, você achar que não quer ter filhos é alguma coisa que não ficou
esclarecida na infância", justifica Adélia. Ou como explica Arlinda: "ela [a mulher que não
quer ter filhos] tem algum problema por detrás disso. Deve ter alguma coisa por detrás
disso que a faz pensar dessa forma. Aspectos de trauma de infância, da própria ... de como
ela foi criada". São explicações que buscam na argumentação psicopatológica uma forma
de conciliar os elementos representacionais antigos - "toda mulher deseja ser mãe"- com
aqueles que o contradizem, mantendo assim o núcleo da representação.
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Vale ressaltar que mesmo entre as três entrevistadas que declararam ser a maternidade
uma opção, duas delas, embora aparentemente contrariem a lógica da "naturalidade" dessa
escolha, a reafirmam por uma via adicional: a de que o amor e a abnegação estão tão
fortemente presentes nas mulheres, que algumas renunciam à felicidade de ser mãe pelo
medo de "colocar uma criança nesse mundo violento" (Analice). Assim, essa opção
refletiria, na verdade, a expressão maior do amor materno que impele a proteger o filho
mesmo às custas de nunca tê-lo. Como salienta Adalgisa "é a preocupação, inclusive, com o
bem querer que tem com os filhos que não teve em função do mundo que vem por aí".
Parafraseando Chico Buarque, "se a vida maltratar as meninas, as minhas não!" (As
Meninas).
fragmentação resultante de tal proeza são a tônica imprimida à faceta polivalente, ilustrada
com precisão por Amanda: "se você tem um filho você se divide em dois, se tem três, você
se divide em três. Se você quiser viajar, trabalhar, você já está dividida: tem que pensar
com quem vai deixar, como é que vai ser, você passa o dia inteiro pensando neles porque a
responsabilidade maior é da gente.(...) Se eu tenho um trabalho e vou chegar às 8 horas da
noite, eu que tenho que ficar ligando pra ver quem pode ir buscar na escola, quem pode
levar, quem pode fazer isto e aquilo. (...) Hoje em dia eu só trabalho depois das 10 da noite
quando todas [as filhas] estão dormindo, porque quando estão acordadas eu não consigo
estar sentada, elas estão me solicitando, uma quer uma coisa outra quer outra. Então eu
deixei de fazer muita coisa que eu gosto para fazer em função delas". Ou, ainda, no
sugestivo discurso de Analice: "a subdivisão que ela [a mulher com filhos] tem na
sociedade é muito grande. Ela tem um peso muito grande nas coisa, ela é mãe, é dona de
casa, trabalha, ela é esposa, é amante. Eu acho que esse papel tão polivalente, às vezes
deixa ela em certas ocasiões muito amarga".
É, no mínimo, paradoxal o contraste entre o tom queixoso dos relatos acerca da renúncia
pessoal, aprisionamento e excesso de responsabilidade implicados na maternidade e a
supervalorização dessa experiência.. Todas as entrevistadas são esfuziantes em suas
qualificações acerca do significado da função materna em suas vidas. É freqüente que os
discursos onde são ressaltadas as privações pessoais e a redução do espaço de atuação
sejam concluídos com a exaltação da maternagem, dando a impressão de uma novela cujo
final foi acrescentado abrupta e artificialmente. Eis alguns exemplos: "ser mãe é muito
desgastante psicologicamente, mas é muito gratificante sem sombra de dúvidas, é muito
bom ser mãe" (Analice); "foi muito duro para mim [no início] ser mãe; umas experiências
muito brutas, grosseiras, mas a gente vai se acostumando e é uma situação muito gostosa. É
uma coisa tão especial que eu nem sei" (Adalgisa); "[o filho altera a vida] em todos os
sentidos. No sentido de passear que diminui mais, no sentido do trabalho, você tem que
diminuir o ritmo de trabalho lá fora (...). Ser mãe é ótimo" (Augusta); "ser mãe é renunciar
a tantas coisas... ela até esquece dela mesma, até de se cuidar... deixa de comprar para si e
compra pros filhos... é sentir aquele prazer que toda mãe tem, eu acho que a maioria das
mães sente" (Catarina).
Essa felicidade sofrida que se depreende dos comentários acima adquire seu sentido
dentro do contexto que envolve as relações entre mulher e maternidade. Contraditória na
aparência, ela evidencia a lógica própria da organização dos elementos componentes de
uma representação - lógica natural - cujo eixo regulador é o sentimento de compartilhar
com os grupos de referência um conjunto de significações tomadas como verdadeira.
Convém salientar, que a representação social obedece a uma dupla lógica: uma cognitiva e
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outra social. São, segundo Abric, "construções sócio-cognitivas regidas por regras próprias"
(1994:14).
e proteção ao mesmo tempo em que a atrela aos cuidados dos profissionais especializados,
estes sim, sabedores do certo e do errado em matéria de educação. Como se vê, o alcance
dessas concepções parece se estender muito além dos limites geográficos.
Ainda sobre a busca de conselhos vale ressaltar que, se por um lado as diferenças sócio-
econômicas orientam o tipo de profissional consultado - da área psi para as camadas
médias, enquanto as de baixa-renda citam os pediatras e ginecologistas como fontes de
informação -, por outro, indistintamente, todas referem-se às suas famílias de origem -
basicamente às mães - como fonte efetiva de consulta. Esse dado é importante na medida
em que estudos anteriores apontam para o corte radical na continuidade de procedimentos
de maternagem entre a geração atual e a sua antecessora (Salem,1980; Almeida,1987). Tais
estudos mostram o desprezo que as mulheres que estão experimentando pela primeira vez a
maternidade têm pelos conhecimentos das suas mães, além da ojeriza a qualquer forma de
conselho, sempre identificado como uma interferência indevida ou intromissão inadequada
no espaço privado. Se bem que o reconhecimento da ajuda das avós não signifique ausência
de conflitos entre as duas gerações evidencia, pelo menos, uma passagem mais suave das
práticas tradicionalmente adotadas para o universo impregnado de conceituações
psicologizantes dos dias de hoje. Talvez as especificidades sócioculturais que contribuem
para as diferentes matizações regionais das formas de família - as pesquisas mencionadas
foram realizadas no sudeste brasileiro - possam explicar esses dados mas, por enquanto,
podemos apenas supor essa influência.
NO CAMINHO DA REDEFINIÇÃO
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