Você está na página 1de 9

(VUNESP - 2023 - TJ-SP - Juiz Substituto)

1- Com relação aos impostos e às taxas, é correto afirmar que:

a) tanto o fato gerador dos impostos como o das taxas são vinculados a uma atuação
estatal específica.

b) o fato gerador dos impostos é vinculado a uma atuação estatal específica enquanto o
das taxas não é vinculado a uma atuação estatal.

c) o fato gerador dos impostos não é vinculado a uma atuação estatal enquanto o das
taxas é vinculado a uma atuação estatal específica.

d) tanto o fato gerador dos impostos como o das taxas não são vinculados a uma atuação
estatal.

GABARITO
Item C

Art. 16. Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação
independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte.

Art. 77. As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos
Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato gerador o exercício
regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público
específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição (ATUAÇÃO
ESTATAL).

• QUANTO À VINCULAÇÃO DA ATIVIDADE ESTATAL


Vinculação é quando algo está atrelado a outro
→ Tributo pode ser considerado como vinculado quanto ao fato gerador/atividade: significa
que o fato gerador daquele tributo está vinculado a uma atividade do Estado
→ Tributo pode ser vinculado quanto a suas receitas: significa afetação de receita. É quando
apenas suas receitas têm uma vinculação específica, só pode ser destinado para um tipo de
despesa específica.
→ Tributo que não tem vinculação quanto ao fato gerador nem quanto à receita: imposto é um
tipo de tributo não vinculado (fato gerador não vinculado a uma atividade do Estado, pois o
fato que justifica a cobrança de imposto é realizado pelo cidadão. As receitas do imposto
também não têm um fim específico, salvo algumas exceções.

( FGV - 2016 - OAB - Exame de Ordem Unificado - XX - Primeira Fase)

2- Fulano de Tal prometeu adquirir de uma autarquia federal um imóvel residencial


urbano. O sinal e parte substancial do preço são pagos no momento da lavratura
daescritura pública de promessa de compra e venda, que é prontamente registrada
no Registro Geral de Imóveis (RGI) competente. O saldo do preço será pago em
várias parcelas.
Após o registro da promessa de compra e venda

A) passa a incidir o IPTU, a ser pago pela autarquia.

B) continua a não incidir o IPTU, por força da imunidade da autarquia (cujo nome continua
vinculado ao imóvel no RGI, ainda que agora a autarquia figure como promitente
vendedora).

C) passa a incidir o IPTU, a ser pago solidariamente pela autarquia e por Fulano de Tal.

D) passa a incidir o IPTU, a ser pago por Fulano de Tal, uma vez que registrada no RGI a
promessa de compra e venda do imóvel.

GABARITO
Item D
Art. 150

VI - instituir impostos sobre: (Vide Emenda Constitucional nº 3, de 1993)

a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros; (Imunidade tributária recíproca entre os entes.
O bem só possui imunidade porque está sobre a propriedade do ente – União, Estado, Município ou
DF. A imunidade é subjetiva)

O parágrafo segundo faz uma extensão dessa imunidade para as autarquias e fundações
instituídas e mantidas pelo Poder Público. No caso da questão, era uma autarquia federal, ou seja, uma
autarquia da União. Então, ela teria a Imunidade no imóvel, caso ele estivesse vinculado às suas
finalidades essenciais ou fosse decorrente dessas finalidades.

§ 2º - A vedação do inciso VI, "a", é extensiva às autarquias e às fundações instituídas e mantidas pelo
Poder Público, no que se refere ao patrimônio, à renda e aos serviços, vinculados a suas finalidades
essenciais ou às delas decorrentes.
No entanto, a questão fala sobre um promitente comprador. Sobre o assunto, temos o art.
150, §3º, CF:

§ 3º - As vedações do inciso VI, "a", e do parágrafo anterior não se aplicam ao patrimônio, à


renda e aos serviços, relacionados com exploração de atividades econômicas regidas pelas normas
aplicáveis a empreendimentos privados, ou em que haja contraprestação ou pagamento de preços ou
tarifas pelo usuário, nem exonera o promitente comprador da obrigação de pagar imposto
relativamente ao bem imóvel.

AINDA, A SÚMULA 583 DO STF:

O enunciado fala sobre promessa de compra e venda, prontamente registrada no Registro


Geral de Imóveis (RGI) competente. Ou seja, o Fulano de Tal é o promitente comprador do
imóvel. Assim, esse imóvel vai deixar de ter imunidade, porque a imunidade que ele tinha não
era no imóvel, mas sim da autarquia. A súmula 583 do STF diz que o promitente-
comprador vai ser contribuinte do IPTU.

3- Determinado ente da Federação instituiu um tributo incidente sobre a folha


de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer
título, à pessoa física que preste serviço a empregador privado, ainda que sem
vínculo empregatício, com o objetivo de financiar a seguridade social. Em
sintonia com a CRFB/88, assinale a opção que indica o ente da federação
competente para a instituição do tributo descrito e o nome do tributo em
questão.

a) Estados-membros e o Distrito Federal. Contribuição previdenciária.


b) União. Contribuição social.
c) União. Imposto sobre a renda.
d) Todos os entes da Federação. Contribuições sociais.

GABARITO
RESOLUÇÃO – ITEM B
Art. 149. Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de
intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais
ou econômicas, como instrumento de sua atuação nas respectivas áreas,
observado o disposto nos arts. 146, III, e 150, I e III, e sem prejuízo do previsto no
art. 195, § 6º, relativamente às contribuições a que alude o dispositivo. (...)

Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma
direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos
orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das
seguintes contribuições sociais:
I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei,
incidentes sobre: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)
a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a
qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo
empregatício.

CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS
Não se qualificam por uma atividade, mas sim pela destinação de suas receitas. Identificadas
pela finalidade dos seus recursos, da sua arrecadação.
A ARRECADAÇÃO É VINCULADA. RECEITA AFETADA. Fim específico.
CONTRIBUIÇÃO ESPECIAL é, via de regra, instituída pela União. Exceção: iluminação
pública e contribuição previdenciária dos servidores.

QUATRO SUBESPÉCIES DA ESPÉCIE CONTRIBUIÇÃO ESPECIAL


1. SOCIAL: via de regra, é de competência da União (no entanto, os entes podem cobrar
contribuição especial previdenciária aos seus servidores. Ex: IPM, ISSEC). Outros exemplos:
CSLL, COFINS, Contribuição previdenciária patronal, dos empregados...
2. INTERVENÇÃO NO DOMÍNIO ECONÔMICO. Ex: CIDE combustível.
3. INTERESSE DE CATEGORIA PROFISSIONAIS ECONÔMICAS. Ex: contribuição
anuidade, fim específico – órgãos de classe.
4. COSIP: Municípios e Distrito Federal. Cada um com sua lei, para expandir a iluminação
pública, permitindo que seja cobrada na conta de energia. Relacionado (não absolutamente)
com o consumo de energia da sua casa.

4- No exercício de 1995, um contribuinte deixou de recolher determinado


tributo. Na ocasião, a lei impunha a multa moratória de 30% do valor do débito.
Em 1997, houve alteração legislativa, que reduziu a multa moratória para 20%.
O contribuinte recebeu, em 1998, notificação para pagamento do débito,
acrescido da multa moratória de 30%.

A exigência está
a) correta, pois aplica-se a lei vigente à época de ocorrência do fato gerador.
b) errada, pois aplica-se retroativamente a lei que defina penalidade menos
severa ao contribuinte.
c) correta, pois o princípio da irretroatividade veda a aplicação retroagente da lei
tributária.
d) errada, pois a aplicação retroativa da lei é regra geral no direito tributário.

GABARITO
ITEM B
Art. 106, II, c do CTN
Art. 106. A lei aplica-se a ato ou fato pretérito: [...]
c) quando lhe comine penalidade menos severa que a prevista na lei vigente ao tempo
da sua prática.

PRINCÍPIO DA IRRETROATIVIDADE

III - cobrar tributos:

a) em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os


houver instituído ou aumentado;

Lei tributária só pode ser aplicada para fatos geradores futuros, para gerar segurança jurídica,
sendo ex nunc, prospectiva.

Princípio complementado pelo CTN (texto que fortalece o art. 150 da CF), para trazer
exceções vantajosas ao contribuinte. Regras em que a lei tributária pode retroagir, por dar
maior segurança e vantagem.

Art. 106, CTN:

Art. 106. A lei aplica-se a ato ou fato pretérito:

I - Em qualquer caso, quando seja expressamente interpretativa, excluída a aplicação de


penalidade à infração dos dispositivos interpretados; (Não pode penalizar quem fez errado,
pois foi em razão da dúvida, lei confusa). Se a nova lei optar por uma interpretação mais
onerosa, é porque ela não é expressamente interpretativa. Não pode modificar direito e nem
extinguir direito. Se não, nova lei só tem efeito futuro.

II - Tratando-se de ato não definitivamente julgado (ato passível de discussão,


impugnação, defesa por parte do contribuinte ou o ato está em defesa, processo
administrativo. Hugo de Brito Machado ainda diz sobre processo judiciário. Só não vale
quando o contribuinte já pagou a multa):

a) quando deixe de defini-lo como infração;

b) quando deixe de tratá-lo como contrário a qualquer exigência de ação ou omissão, desde
que não tenha sido fraudulento e não tenha implicado em falta de pagamento de tributo;

c) quando lhe comine penalidade menos severa que a prevista na lei vigente ao tempo da sua
prática.
5- Em 10/11/2020, foi publicada lei ordinária federal que majorava a alíquota de
contribuição previdenciária a ser cobrada do empregador, incidente sobre a
folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a
qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo
empregatício.

Diante desse cenário, a nova alíquota poderá ser aplicada

a) a partir da data da publicação da lei.


b) noventa dias a contar da data da publicação da lei.
c) a partir do primeiro dia do exercício financeiro seguinte.
d) a partir de noventa dias contados do primeiro dia do exercício financeiro
seguinte.

GABARITO – ITEM B

Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta,
nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais:

§ 6º As contribuições sociais de que trata este artigo só poderão ser exigidas após decorridos
noventa dias da data da publicação da lei que as houver instituído ou modificado, não se lhes
aplicando o disposto no art. 150, III, "b”

LER ART. 150, III, “b” e “c” (REGRA DA ANTERIORIDADE)

EXCEÇÕES:
6- José, contribuinte do IPTU, reside em imóvel de sua propriedade, defronte a
uma praça municipal. A Prefeitura local canalizou ali um córrego, asfaltou
as ruas adjacentes à praça, arborizando-a e ajardinando-a. Por
conseqüência, a casa de José aumentou de preço. Em face do exposto,
José, em razão da valorização de sua propriedade, está potencialmente:

a) Sujeito ao pagamento apenas do IPTU.


b) Sujeito ao pagamento de taxa pela utilização de serviços públicos,
específicos e divisíveis.
c) Livre da exigência de qualquer outro tributo, pois já é contribuinte do IPTU, e
com base na arrecadação deste tributo é que foram feitas as obras
d) Sujeito ao pagamento de contribuição de melhoria.

GABARITO
ITEM D

Art. 81. A contribuição de melhoria cobrada pela União, pelos Estados, pelo Distrito
Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, é instituída
para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária,
tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual o acréscimo de
valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado.

Art. 82. A lei relativa à contribuição de melhoria observará os seguintes requisitos


mínimos:
I - publicação prévia dos seguintes elementos:
a) memorial descritivo do projeto;
b) orçamento do custo da obra;
c) determinação da parcela do custo da obra a ser financiada pela contribuição;
d) delimitação da zona beneficiada;
e) determinação do fator de absorção do benefício da valorização para toda a
zona ou para cada uma das áreas diferenciadas, nela contidas;

II - fixação de prazo não inferior a 30 (trinta) dias, para impugnação pelos


interessados, de qualquer dos elementos referidos no inciso anterior;

III - regulamentação do processo administrativo de instrução e julgamento da


impugnação a que se refere o inciso anterior, sem prejuízo da sua apreciação judicial.

§ 1º A contribuição relativa a cada imóvel será determinada pelo rateio da


parcela do custo da obra a que se refere a alínea c, do inciso I, pelos imóveis situados
na zona beneficiada em função dos respectivos fatores individuais de valorização.

§ 2º Por ocasião do respectivo lançamento, cada contribuinte deverá ser


notificado do montante da contribuição, da forma e dos prazos de seu pagamento e
dos elementos que integram o respectivo cálculo.

7- Por meio da Lei Ordinária nº 123, a União instituiu contribuição não cumulativa
destinada a garantir a expansão da seguridade social, utilizando, para tanto, fato
gerador e base de cálculo distintos dos discriminados na Constituição da
República. A referida lei foi publicada em 1º de setembro de 2015, com entrada
em vigor em 2 de janeiro de 2016, determinando o dia 1º de fevereiro do mesmo
ano como data de pagamento.

Por considerar indevida a contribuição criada pela União, a pessoa jurídica A,


atuante no ramo de supermercados, não realizou o seu pagamento, razão pela
qual, em 5 de julho de 2016, foi lavrado auto de infração para a sua cobrança.

Considerando a situação em comento, assinale a opção que indica o argumento


que poderá ser alegado pela contribuinte para impugnar a referida cobrança.

A) A nova contribuição viola o princípio da anterioridade nonagesimal.

B) A nova contribuição viola o princípio da anterioridade anual.

C) A nova contribuição somente poderia ser instituída por meio de lei complementar.

D) A Constituição da República veda a instituição de contribuições não cumulativas

GABARITO
Item C
TRIBUTOS RESERVADOS A LEI COMPLEMENTAR:
1. IGF
2. EMPRÉSTIMO COMPULSÓRIO
3. CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS RESIDUAIS
4. IMPOSTOS RESIDUAIS

8- Em procedimento de fiscalização, a Secretaria da Receita Federal do Brasil


identificou lucro não declarado por três sociedades empresárias, que o obtiveram
em conluio, fruto do tráfico de entorpecentes. Sobre a hipótese sugerida, assinale a
afirmativa correta.

A) O imposto sobre a renda é devido face ao princípio da interpretação objetiva do fato


gerador, também conhecido como o princípio do pecúnia non olet.
B) Não caberá tributação e, sim, confisco da respectiva renda.
C) Não caberá tributo, uma vez que tributo não é sanção de ato ilícito.
D) Caberá aplicação de multa fiscal pela não declaração de lucro, ficando afastada a
incidência do tributo, sem prejuízo da punição na esfera penal.

GABARITO
Item A
PECUNIA NON OLET

Art. 118. A definição legal do fato gerador é interpretada abstraindo-se:

I - da validade jurídica dos atos efetivamente praticados pelos contribuintes,


responsáveis, ou terceiros, bem como da natureza do seu objeto ou dos seus efeitos;

II - dos efeitos dos fatos efetivamente ocorridos.

9- Com o objetivo de viabilizar financeiramente a conservação de estradas de


rodagem, foi editada lei municipal instituindo taxa de conservação a ser
cobrada dos proprietários de imóveis sediados na zona rural, tendo como
base de cálculo o número de hectares de propriedade do contribuinte. A
aludida taxa

a) é constitucional, por representar valorização da propriedade do contribuinte.


b) é inconstitucional, dentre outras razões, por determinar base de cálculo típica
de imposto.
c) é constitucional, uma vez que se refere a uma atuação estatal específica,
relativa ao contribuinte.
d) é inconstitucional, dentre outras razões, por determinar base de cálculo típica
de contribuição de melhoria.

GABARITO
Item B

Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes
tributos:

[...]

§ 2º As taxas não poderão ter base de cálculo própria de impostos.


10- A União, diante de grave desastre natural que atingiu todos os estados da
Região Norte, e considerando ainda a severa crise econômica e financeira do
país, edita Medida Provisória, que institui Empréstimo Compulsório, para que
as medidas cabíveis e necessárias à reorganização das localidades atingidas
sejam adotadas.
Sobre a constitucionalidade da referida tributação, assinale a afirmativa
correta

a) O Empréstimo Compulsório não pode ser instituído para atender às despesas


extraordinárias decorrentes de calamidade pública.
b) O Empréstimo Compulsório deve ser instituído por meio de Lei Complementar,
sendo vedado pela CRFB/88 que Medida Provisória tratedesse assunto.
c) Nenhum tributo pode ser instituído por meio de Medida Provisória.
d) A União pode instituir Empréstimo Compulsório para atender às despesas
decorrentes de calamidade pública, sendo possível, diante da situação de
relevância e urgência, a edição de Medida Provisória com esse propósito.

GABARITO
Item B

Art. 148. A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos compulsórios:

I - para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra


externa ou sua iminência;

II - no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional,


observado o disposto no art. 150, III, "b".

Parágrafo único. A aplicação dos recursos provenientes de empréstimo compulsório será


vinculada à despesa que fundamentou sua instituição.

Você também pode gostar