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Constitucional – RESUMO

Ordem Econômica e Financeira

A competência da União para emitir moeda será exercida exclusivamente pelo banco
central.

 É vedado ao banco central conceder, direta ou indiretamente, empréstimos ao


Tesouro Nacional e a qualquer órgão ou entidade que não seja instituição
financeira.

Portanto, é INCONSTITUCIONAL o empréstimo.

Banco Central só empresta para instituição financeira.

É vedado à União:

 Instituir tributo que não seja uniforme em todo o território nacional ou que
implique distinção ou preferência em relação à Estado, ao DF ou a Município,
em detrimento de outro, admitida a concessão de incentivos fiscais destinados
a promover o equilíbrio do desenvolvimento socioeconômico entre as
diferentes regiões do País; [princípio da uniformidade geográfica.

Os recursos minerais do Subsolo são bens da União

 O proprietário da poderá ter participação nos resultados

As atividades econômicas, isto é, a prestação de serviços de natureza privada,


localizam-se na área de iniciativa privada. Tudo, porém, com base na preponderância.
Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração direta de atividade
econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da
segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei.
Compete aos Municípios:

 Promover, no que couber, adequado ordenamento territorial, mediante


planejamento e controle do uso, do parcelamento e da ocupação do solo
urbano;
 A política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder Público
municipal, conforme diretrizes gerais fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o
pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem-estar de
seus habitantes.

Princípio da Simetria, pois o parecer do TC, com relação ao Chefe do Executivo, tem
caráter meramente OPINATIVO. É a Casa Legislativa quem irá julgar as contas do
Prefeito. No caso, a Câmara dos Vereadores.

 A apreciação das contas de Prefeito, tanto as de governo quanto as de


gestão, serão exercidas pelas Câmaras Municipais, com auxílio dos
Tribunais de Contas competentes, cujo parecer prévio somente deixará de
prevalecer por decisão de dois terços dos vereadores"
 Parecer técnico elaborado pelo Tribunal de Contas tem natureza meramente
opinativa, competindo exclusivamente à Câmara de Vereadores o julgamento
das contas anuais do chefe do Poder Executivo local, sendo incabível o
julgamento ficto das contas por decurso de prazo

A política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder Público municipal,


conforme diretrizes gerais fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o pleno
desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem-estar de seus
habitantes.

 É facultado ao Poder Público municipal, mediante lei específica para área


incluída no plano diretor, exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do
solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, que promova seu
adequado aproveitamento, sob pena, sucessivamente, de:

I - Parcelamento ou edificação compulsórios;

II - Imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana progressivo no


tempo;

III - Desapropriação com pagamento mediante títulos da dívida pública de


emissão previamente aprovada pelo Senado Federal, com prazo de resgate de
até dez anos, em parcelas anuais, iguais e sucessivas, assegurados o valor real
da indenização e os juros legais.
Compete à União desapropriar por interesse social, para fins de reforma agrária,
o imóvel rural que não esteja cumprindo sua função social, mediante prévia e
justa indenização em títulos da dívida agrária, com cláusula de preservação do valor
real, resgatáveis no prazo de até vinte anos, a partir do segundo ano de sua emissão,
e cuja utilização será definida em lei.

 As benfeitorias úteis e necessárias serão indenizadas em dinheiro.

Art. 163. Lei complementar disporá sobre:

 I - finanças públicas;
 II - dívida pública externa e interna, incluída a das autarquias, fundações e
demais entidades controladas pelo poder público;
 III - concessão de garantias pelas entidades públicas;
 IV - emissão e resgate de títulos da dívida pública;
 V - fiscalização financeira da administração pública direta e indireta;
 VI - operações de câmbio realizadas por órgãos e entidades da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;
 VII - compatibilização das funções das instituições oficiais de crédito da União,
resguardadas as características e condições operacionais plenas das voltadas
ao desenvolvimento regional.
 VIII - sustentabilidade da dívida, especificando:
 indicadores de sua apuração;
 níveis de compatibilidade dos resultados fiscais com a trajetória da dívida;
 trajetória de convergência do montante da dívida com os limites definidos em
legislação;
 medidas de ajuste, suspensões e vedações;
 planejamento de alienação de ativos com vistas à redução do montante da
dívida.
Controle de Constitucionalidade

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE

Serve para combater leis e atos normativos federais ou estaduais que sejam, no geral,
contrários à Constituição Federal. Logo, imagine que surja uma lei federal contrária ao
que diz a Constituição; nesse caso, é possível que seja utilizada, contra essa lei, uma
ADI, sendo que o Supremo Tribunal Federal, ao julgar a ação, vai dizer que a lei não
poderá ser mais aplicada por desrespeitar a Constituição Federal.

-IMPORTANTE: Vale lembrar que a ADI contempla três modalidades: a ADI genérica,
a ADI interventiva e a ADI por omissão. O foco deste artigo é dedicado para a ADI
genérica, que contempla as hipóteses mais comuns de discussão sobre
inconstitucionalidade. A ADI interventiva, como o próprio nome já diz, é voltada para
casos de violação de alguns princípios constitucionais específicos, gerando uma
intervenção federal. E, por sua vez, a ADI por omissão tem por finalidade o combate
da inércia do Poder Público na criação de leis. Em outras palavras, ela combate não a
criação de uma lei, como foi o caso da genérica, mas sim a ausência de criação de
uma lei quando era necessário que fosse criada pelo Poder Público;

AÇÃO DECLARATÓRIA DE CONSTITUCIONALIDADE

Serve para confirmar a constitucionalidade de uma lei ou ato normativo federal. Nesse
caso, imagine que exista controvérsia judicial relevante sobre a aplicação de uma lei
federal, criando um estado de insegurança jurídica, já que alguns Juízes ou Tribunais
a aplicam e outros não. Nestas hipóteses, é possível utilizar a ADC para que o
Supremo Tribunal Federal, de uma vez por todas, pacifique a controvérsia,
confirmando a constitucionalidade, em definitivo, da lei questionada, e tornando
obrigatório seguir o seu entendimento.

Em síntese, temos duas ações com finalidades contrárias: enquanto a ADI genérica
deve ser utilizada para combater leis e atos normativos inconstitucionais, a ADC deve
ser manejada para confirmar a constitucionalidade de uma lei, quando houver dúvida a
respeito (controvérsia judicial relevante).

Por fim, vale dizer que, mesmo tendo finalidades contrárias, ambas são julgadas pelo
mesmo Tribunal (Supremo Tribunal Federal), assim como são propostas pelos
mesmos legitimados ativos, previstos no artigo 103 da Constituição Federal, sendo
que o procedimento disciplinado pela Lei nº 9.868/99.

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE POR OMISSÃO

ADO é a ação pertinente para tornar efetiva norma constitucional em razão de


omissão de qualquer dos Poderes ou de órgão administrativo. Como a Constituição
Federal possui grande amplitude de temas, algumas normas constitucionais
necessitam de leis que a regulamentem.

ARGUIÇÃO DE DESCUMPRIMENTO DE PRECEITO FUNDAMENTAL (ADPF)

Ação proposta ao Supremo Tribunal Federal com o objetivo de evitar ou reparar lesão
a preceito fundamental resultante de ato do poder público. A ADPF não pode ser
usada para questionar a constitucionalidade de lei, exceto as municipais ou anteriores
à Constituição de 1988. Pode ser proposta pelos mesmos legitimados a ajuizar a Ação
Direta de Inconstitucionalidade (veja Ação Direta de Inconstitucionalidade).

Qual a diferença de ex tunc é ex nunc?

Se você levar um tapa na nuca, sua cabeça vai para frente => ex nunc tem efeitos
daqui para frente. Mas se você levar um tapa na testa, sua cabeça vai para trás => ex
tunc tem efeitos para trás, atingindo desde a época do fato discutido

 A orientação do Supremo Tribunal Federal é, há muito, nesse sentido: a


declaração de inconstitucionalidade produz efeitos ex tunc , reconhece a
nulidade da lei, retirando-a do ordenamento jurídico desde o seu nascimento.

O efeito vinculante em ADI e ADC, na linha de interpretação dada pelo STF, não
atinge o Poder Legislativo no exercício de sua função típica de legislar, produzindo
eficácia contra todos e efeito vinculante, relativamente aos demais órgãos do Poder
Judiciário e à Administração Pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e
municipal). Assim, o Legislativo poderá legislar em sentido diverso da decisão dada
pelo STF, ou mesmo contrário a ela, sob pena, em sendo vedada essa atividade, de
significar inegável petrificação da evolução social e violação à separação de poderes.

 "As, proferidas pelo Supremo Tribunal Federal, nas ações diretas de


inconstitucionalidade e nas ações declaratórias de constitucionalidade
produzirão eficácia contra todos e efeito vinculante, relativamente aos demais
órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas
esferas federal, estadual e municipal"

ADI - > Lei Federal e Estadual.

ADC - > Lei Federal.

 A ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou


estadual e a ação declaratória de constitucionalidade de lei ou ato normativo
federal;

ADC: Lei ou ato normativo federal;


ADI: Lei ou ato normativo federal ou estadual;

ADPF: Lei ou ato normativo federal, estadual ou municipal

Ação direta de inconstitucionalidade por omissão

A ADO é um dos meios de controle abstrato de constitucionalidade exercido pelo


Supremo Tribunal Federal, que consiste em uma omissão legislativa que vai de
encontro à obrigação constitucional de legislar.

 Se a omissão foi dada pelos órgãos administrativos: 30 dias para providências


necessárias;
 Se a omissão foi dada pelo Poder Legislativo: O Poder Judiciário dará ciência
da mora para que o Poder legislativo adote de providências necessárias.

Bizu para não esquecer os legitimados a propor ADI e ADC:

 3 pessoas: PR; Governador do estado e do DF, Procurador-Geral da


República;
 3 mesas: Câmara; Senado e Mesa de Assembleia Legislativa ou da Câmara
Legislativa do Distrito Federal;
 3 entidades: Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil; Partido
político com representação no Congresso Nacional e Confederação sindical ou
entidade de classe de âmbito nacional.

A ADPF tem por objetivo evitar ou reparar lesão a preceito fundamental


resultante de ato do Poder Público, ainda que de efeitos concretos ou singulares;
logo, pode impugnar decisões judiciais que violem preceitos fundamentais da
Constituição, desde que observada a subsidiariedade no seu uso.

 É possível, em tese, que seja proposta ADPF contra decisão judicial?

SIM. Segundo o art. da Lei nº /99, a ADPF será proposta perante o STF, e terá por
objeto evitar ou reparar lesão a preceito fundamental, resultante de ATO DO PODER
PÚBLICO.

 É possível que seja proposta ADPF contra decisão judicial mesmo que já tenha
havido trânsito em julgado?
NÃO. Não cabe arguição de descumprimento de preceito fundamental (ADPF) contra
decisão judicial transitada em julgado. Este instituto de controle concentrado de
constitucionalidade não tem como função desconstituir a coisa julgada.

 É possível que seja proposta ADPF contra súmula (comum ou vinculante)?

NÃO. A arguição de descumprimento de preceito fundamental não é a via adequada


para se obter a interpretação, a revisão ou o cancelamento de súmula vinculante.

As súmulas vinculantes terão por objetivo a validade, a interpretação e a eficácia de


normas determinadas. Só parte dos Poderes Públicos são atingidos pelo efeito
vinculante.

De fato, o efeito vinculante no controle abstrato atinge todo o Poder Executivo e o


Poder Judiciário, mas não o Poder Legislativo. Isso é o que está no artigo 102, §2º,
da Constituição Federal:

 As decisões definitivas de mérito, proferidas pelo Supremo Tribunal Federal,


nas ações diretas de inconstitucionalidade e nas ações declaratórias de
constitucionalidade produzirão eficácia contra todos e efeito vinculante,
relativamente aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública
direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal."

Observe que as Súmulas Vinculantes não vinculam:

- O Supremo Tribunal Federal (elas vinculam todos os demais órgãos do Poder


Judiciário).

Atenção! - o Poder Legislativo, no exercício de sua função típica de legislar


(quando o Poder Legislativo exerce função administrativa, deverá observar as
Súmulas Vinculantes).

- O Poder Executivo, no exercício de sua função atípica de legislar (quando o


Presidente edita uma medida provisória, ele não precisa observar as Súmulas
Vinculantes).

A não-vinculação da atividade legislativa às Súmulas Vinculantes existe para evitar a


chamada "fossilização constitucional”

Contrariou Súmula, pode procurar nas alternativas que SEMPREEEEEE vai ter uma
opção para marcar RECLAMAÇÃO.... (SIMPLES ASSIM) E ela deve ser ingressada
no STF com o objetivo de assegurar o cumprimento do enunciado sumulado. Sempre
que houver clara contradição a súmula vinculante, sempre remeteremos a reclamação
ao STF. A Súmula Vinculante só pode ser editada pelo STF, e não por todos os
Tribunais Superiores. A aprovação, revisão ou cancelamento de súmula poderá
ser provocada por aqueles que podem propor a ação direta de
inconstitucionalidade.

Desde que haja reiteradas decisões sobre matéria constitucional, o Supremo Tribunal
Federal poderá, de ofício ou por provocação,
 aprovar a Súmula mediante decisão de 2/3 de seus membros.

 Habeas Corpus: liberdade de locomoção


 Habeas Data: liberdade de informação
 Mandado de Segurança: direito líquido e certo
 Mandado de Injunção: suprir falta de norma regulamentadora
 Ação Popular: fiscalização do poder público

Pergunta: Quais são as ações de controle concentrado de constitucionalidade capazes


de sustar um ato normativo primário, especificamente, de um decreto
legislativo?

 Resposta: Serão suficientes, pelo controle repressivo, a ação direta de


inconstitucionalidade (ADI), a arguição de descumprimento de preceito
fundamental (ADPF) e a ação declaratória de constitucionalidade (ADC). Mas,
se a intenção é questionar os limites da delegação legislativa válido, então, é o
entendimento do Supremo no sentido de firmar a ADI para a discussão.

DECRETOS LEGISLATIVOS são ATOS NORMATIVOS PRIMÁRIOS e, portanto,


PODEM SER OBJETO de CONTROLE ABSTRATO DE CONSTITUCIONALIDADE.

Espécies de atos normativos primários (ART. 59, CF)

 EMENDAS À CONSTITUIÇÃO (EC)


 LEIS COMPLEMENTARES (LC)
 LEIS ORDINÁRIAS (LO)
 LEIS DELEGADAS (LD)
 MEDIDAS PROVISÓRIAS (MP)
 DECRETOS LEGISLATIVOS (DL)
 RESOLUÇÕES

Conhecido como cláusula constitucional de reserva de plenário, exige que a


declaração da inconstitucionalidade ocorra, nos tribunais, por meio da maioria
absoluta ou dos seus membros (do tribunal) ou da maioria absoluta dos membros
do órgão especial (existente este em todos os tribunais com mais de 25 julgadores,
cf. art. 93, inc. XI, da CB). Logo, nos tribunais, não pode o órgão fracionário
(câmaras, turmas, seções etc.) afastar uma lei ou parte dela, sob o fundamento
de inconstitucionalidade, ainda que não declarado abertamente, sem que o órgão
especial tenha previamente analisado a questão.
 Viola a cláusula de reserva de plenário (CF, artigo 97) a decisão de órgão
fracionário de tribunal que, embora não declare expressamente a
inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público, afasta sua
incidência, no todo ou em parte.

Somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos membros do


respectivo órgão especial poderão os tribunais declarar a inconstitucionalidade de
lei ou ato normativo do Poder Público.

A Inconstitucionalidade NÃO pode ser DECLARADA ou AFASTADA por:

 CAMÂRA;
 TURMA; ou
 DECISÃO MONOGRÁTICA (Decisão proferida por um único Desembargador).

A Casa na qual tenha sido concluída a votação enviará o projeto de lei ao


Presidente da República, que, aquiescendo, o sancionará.

 Se o Presidente da República considerar o projeto, no todo ou em parte,


inconstitucional ou contrário ao interesse público, vetá-lo-á total ou
parcialmente, no prazo de quinze dias úteis, contados da data do
recebimento, e comunicará, dentro de quarenta e oito horas, ao Presidente
do Senado Federal os motivos do veto.

A remuneração dos servidores públicos e o subsídio somente poderão ser


fixados ou alterados por lei específica, observada a iniciativa privativa em cada
caso, assegurada revisão geral anual, sempre na mesma data e sem distinção de
índices;

A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer membro ou


Comissão da Câmara dos Deputados, do Senado Federal ou do Congresso Nacional,
ao Presidente da República, ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores,
ao Procurador-Geral da República e aos cidadãos, na forma e nos casos previstos
nesta Constituição.

§ 1º São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que

II - disponham sobre:

a) criação de cargos, funções ou empregos públicos na administração direta


e autárquica ou aumento de sua remuneração;
INCONSTITUCIONALIDADE FORMAL: inobservância do rito processual ou
incompetência do órgão. classifica-se em subjetiva, objetiva e orgânica.

INCONSTITUCIONALIDADE MATERIAL: quando contrário ao conteúdo


constitucional.

 A mutação constitucional é o processo informal de mudança da Constituição,


não possuindo qualquer relação com o controle de constitucionalidade.
 A supremacia da Constituição e a hierarquia das normas. Esses princípios,
afinal, colocam a Constituição no topo do ordenamento jurídico.
 Apenas os atos normativos primários é que podem ser objeto de controle
de constitucionalidade. Assim, não é qualquer decreto regulamentar que
pode ser objeto de controle de constitucionalidade na via difusa.
 Não cabe ADI contra lei municipal
 ADPF é instrumento de controle concentrado
 Cabe ADPF contra lei municipal em face da constituição federal.

Não é admitido ADI de lei ou ato normativo que já tenha sido revogado ou sua
eficácia não produza mais efeito, por exemplo, no caso de medidas provisórias não
convertidas em lei. Ainda, nas situações em que antes do julgamento da lei ou ato
normativo impugnado vier ser declarada a inconstitucionalidade, porque nas palavras
de Pretório Excelso, “[...] a declaração em tese de ato normativo que não mais existe,
transformaria a ação direta em instrumento processual de proteção de situações
jurídicas pessoas e concreta.”

O que acontece caso o ato normativo que estava sendo impugnado na ADI seja
revogado antes do julgamento da ação?

 Regra: haverá perda superveniente do objeto e a ADI não deverá ser


conhecida

Arguição de descumprimento de preceito fundamental (ADPF)

 Órgão competente para o julgamento: STF


 Legitimados ativos: são os mesmos legitimados para a propositura de
ADIn/ADeCon

* Hipóteses de cabimento: 3 hipóteses

a) para evitar lesão a preceito fundamental, resultante de ato do Poder Público;

b) para reparar lesão a preceito fundamental, resultante de ato do Poder Público;

c) quando for relevante o fundamento da controvérsia constitucional sobre lei ou ato


normativo federal, estadual ou municipal, incluídos os anteriores à Constituição.
* Caráter subsidiário: a lei expressamente veda a possibilidade de arguição de
descumprimento de preceito fundamental quando houver qualquer outro meio eficaz
de sanar a lesividade.

* Concessão de liminar: por decisão da maioria absoluta de seus membros, o STF


poderá deferir pedido de medida liminar, salvo em caso de extrema urgência ou perigo
de lesão grave, ou, ainda, no recesso, quando a liminar poderá ser deferida pelo
Ministro Relator, ad referendum do Plenário.

* Participação do Ministério Público: não bastasse a determinação de que o PGR


deverá ser ouvido previamente em todos os processos de competência do STF, a Lei
9.882/99 previu que o MP, nas arguições não formuladas por ele, terá vista do
processo, por cinco dias, após o decurso do prazo para as informações.

* Quorum para a instalação da sessão e para a decisão: A decisão sobre a ADPF será
tomada se presentes na sessão pelo menos 2/3 dos ministros. A lei não estabelece
quorum qualificado para a votação, porém se houver necessidade de declaração de
inconstitucionalidade do ato do Poder Público que tenha descumprido preceito
fundamental haverá necessidade de maioria absoluta.

* Efeitos da decisão: erga omnes e vinculante relativamente aos demais órgãos do


Poder Público, cabendo, inclusive, reclamação para garantia desses efeitos.

* Irrecorribilidade da decisão: a decisão que julgar procedente ou improcedente o


pedido de ADPF é irrecorrível, não podendo ser objeto de ação rescisória.

* Comunicação às autoridades ou órgãos responsáveis pela prática dos atos


questionados: julgada a ação, as autoridades ou órgãos responsáveis serão
comunicados, fixando-se as condições e o modo de interpretação e aplicação do
preceito fundamental.

ADIN OU ADI

 Pode ser intentada pelo Procurador Geral da República, Presidente da


República, Mesa do Senado Federal, Mesa da Câmara dos Deputados, Mesa
da Assembleia Legislativa, Governadores de Estado, Conselho Federal da
OAB, Partido Político e por confederação sindical ou entidade de classe de
âmbito nacional, conforme disposto no art. 103 da CF.
 Alguns legitimados para ADIN não precisam ser representados por advogados,
já que detêm capacidade postulatória.
 É do Supremo Tribunal Federal, a função de processar e julgar,
originariamente, a ADIN de lei ou ato normativo federal ou estadual.
 Genérica admite liminar/Por omissão e interventiva não admite liminar
 Produz efeito erga omnes (contra todos) e vinculantes em relação aos demais
órgãos do poder judiciário a á administração pública federal, estadual e
municipal.
ADC

 Pode ser intentada pelo Procurador Geral da República, Presidente da


República, Mesa do Senado Federal, Mesa da Câmara dos Deputados, Mesa
da Assembleia Legislativa, Governadores de Estado, Conselho Federal da
OAB, Partido Político e por confederação sindical ou entidade de classe de
âmbito nacional, conforme disposto no art. 103 da CF.
 Alguns legitimados para ADC não precisam ser representados por advogados,
já que detêm capacidade postulatória.
 De acordo com o artigo 102 da CF, cabe ao Supremo Tribunal Federal
processar e julgar a ação declaratória constitucional.
 Admite liminar
 Produz efeito erga omnes (contra todos) e vinculantes em relação aos demais
órgãos do poder judiciário a á administração pública federal, estadual e
municipal.

Ação Direta de Inconstitucionalidade Genérica (ADIn genérica)

 Competência: Compete ao STF processar e julgar, originariamente, ADIn de lei


ou ato normativo federal ou estadual.
 Objeto: Haverá o cabimento da ADIn para declarar a inconstitucionalidade de
lei ou ato normativo federal, estadual ou distrital, no exercício de competência
equivalente à dos Estados-membros, editados posteriormente à promulgação
da CF e que ainda estejam em vigor. O STF não admite ADIn de lei ou ato
normativo já revogado ou cuja eficácia já tenha se exaurido (ex: medida
provisória não convertida em lei) entendendo, ainda, a prejudicialidade da
ação, por perda de objeto.
 Legitimação: São legitimados para propor ADIn genérica:

a) Presidente da República, Governador de Estado ou do DF, Procurador-Geral da


República;

b) Mesa do Senado Federal, Mesa da Câmara dos Deputados, Mesa da Assembléia


Legislativa ou da Câmara Legislativa do DF;

c) Conselho Federa da OAB, partido político com representação no Congresso


Nacional e confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.

Observe que a legitimidade ativa para propositura da ação engloba a legitimidade


recursal.

Os que estão sublinhados precisam demonstrar a pertinência temática. Os demais já


possuem a legitimidade ativa universal. *

 Efeitos: Declarada a inconstitucionalidade da lei ou ato normativo federal ou


estadual, a decisão terá efeito retroativo (ex tunc) e para todos (erga omnes),
desfazendo-se, desde a sua origem, o ato declarado inconstitucional,
juntamente com todas as consequências dele derivadas. Todavia, permitiu-se
ao STF a manipulação dos efeitos da declaração de inconstitucionalidade, seja
em relação à sua amplitude, seja em relação aos seus efeitos temporais, desde
que presentes os dois requisitos constitucionais: 1. Requisito formal – decisão
da maioria de 2/3 dos membros do Tribunal; 2. Requisito material – presença
de razões de segurança jurídica ou de excepcional interesse social.

Dessa forma, em relação aos limites temporais temos a seguinte situação:

 REGRA: Efeitos ex tunc (retroativos)


 PRIMEIRA EXCEÇÃO: Efeitos ex nunc, a partir do trânsito em julgado da
decisão de ADIn, desde que fixados por 2/3 dos ministros do STF
 SEGUNDA EXCEÇÃO: Efeitos a partir de qualquer momento escolhido pelo
STF, desde que fixados por 2/3 dos ministros do STF

Contra a Súmula Vinculante, cabe pedido de edição, revisão ou cancelamento,


mediante provocação

 Contra DECISÃO JUDICIAL ou ATO ADMINISTRATIVO que contrarie


enunciado de súm. vinculante, cabe reclamação.

Do ato administrativo ou decisão judicial que contrariar a súmula aplicável ou que


indevidamente a aplicar, caberá reclamação ao Supremo Tribunal Federal que,
julgando-a procedente, anulará o ato administrativo ou cassará a decisão judicial
reclamada, e determinará que outra seja proferida com ou sem a aplicação da súmula,
conforme o caso.

A reclamação so é usada diante de ato administrativo ou decisão judicial e não lei!

Ao editar medida provisória, o Presidente da República está no exercício de


função legislativa, não ficando, desse modo, adstrito à súmula vinculante. Nada
impede, posteriormente, que o próprio Congresso Nacional rejeite a medida provisória
(controle repressivo realizado pelo Parlamento), sob o argumento de que contraria a
súmula vinculante, ou, até mesmo, que seja declarada inconstitucional pelo STF. Mas
ele não está impedido de editá-la.

ADI, ADC, ADPF e ADO não admitem desistência.


Direitos Políticos
A lei que alterar o processo eleitoral entrará em vigor na data de sua publicação,
não se aplicando à eleição que ocorra até um ano da data de sua vigência.

São inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o cônjuge e os parentes


consanguíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção, do Presidente da
República, de Governador de Estado ou Território, do Distrito Federal, de Prefeito ou
de quem os haja substituído dentro dos seis meses anteriores ao pleito, salvo se já
titular de mandato eletivo e candidato à reeleição.

 A inelegibilidade compreende os parentes e o cônjuge do Chefe do Poder


Executivo, apenas no mesmo território.
 Parentes de Vereadores, Deputados e Senadores PODEM ser candidatos e
são ELEGÍVEIS em qualquer território.

Caso Bolsonaro é um bom exemplo:

 Presidente tem 3 filhos com mandatos, 1 Senador, 1 Deputado e 1 Vereador.


Quando da eleição, nenhum era chefe do executivo, assim, possibilitando os
dois primeiros serem eleitos em 2018 e a reeleição do terceiro pela ressalva do
Artigo 14. Todos poderão ser candidatos a reeleição pela exceção do Artigo 14,
mas não poderão alterar sua candidatura para outro cargo, por estarem
inelegíveis em virtude do Cargo do pai, que tem jurisdição nacional.

Temos que pensar no POLÍTICO ATUAL. Quem é o político atual? ok!

Vamos entender na ordem crescente:

MUNICÍPIO → ESTADO → UNIÃO

Seta saindo: ──>

Seta entrando: <──

A) Esposa do GOVERNADOR de SÃO PAULO

Onde está o governador? ESTADO

A esposa pode se candidatar a presidente? Sim! A seta está saindo ESTADO ──>
UNIÃO
A esposa do Governador de SÃO PAULO pode se candidatar a PREFEITA de
Campinas/SP?

Não! Pois a seta está entrando MUNICÍPIO <── ESTADO (veja a ordem decrescente.
Do Estado vai para o Município)

B) IRMÃO do PREFEITO de Campinas/SP

Onde está o prefeito? MUNICÍPIO

O irmão do prefeito pode se candidatar a DEPUTADO do ESTADO de SP?

Sim! A seta está saindo: MUNICÍPIO ──> ESTADO (ordem crescente)

Irmão do prefeito pode concorrer a PRESIDENTE?

Onde está o presidente? UNIÃO

Sim! pois a seta está saindo: MUNICÍPIO ──> UNIÃO (ordem crescente)

OBS: o irmão do prefeito SÓ será inelegível no mesmo MUNICÍPIO.

Irmão do prefeito pode se candidatar a vereador do mesmo município? NÃO!!!

Irmão do prefeito de Campinas/SP pode se candidatar a prefeito do município de


Sorocaba/SP? Sim! Pois é OUTRO município.

C) Pai de GOVERNADOR

Onde está o governador? ESTADO

O pai pode concorrer a Deputado Federal ou Senador no MESMO ESTADO do filho?


Não! pois é o MESMO ESTADO

D) Esposo de SENADORA

O esposo pode se candidatar? Sim, pois a SENADORA é do PODER LEGISLATIVO.


A inexigibilidade reflexa SÓ atinge o EXECUTIVO.

Exemplo: se aparecer esposo (a) de DEPUTADO ou VEREADOR ou SENADOR não


vai ter qualquer tipo de inexigibilidade reflexa!

E) Filho de PRESIDENTE deseja se candidatar a DEPUTADO.

O PRESIDENTE (pai) torna o filho inelegível em qualquer canto!

Temos que pensar no POLÍTICO ATUAL. Quem é o político atual? PAI


(PRESIDENTE). O filho vaaaaiiii se candidatar!!! Então o filho é inelegível.

Existe UMA EXCEÇÃO na INEXIGIBILIDADE REFLEXA:

Se for candidato de mandato eletivo e EU me candidatar à REELEIÇÃO, não incide


inexigibilidade reflexa.
* Súmula Vinculante 18: A dissolução da sociedade ou do vínculo conjugal, no curso
do mandato, não afasta a inelegibilidade prevista no § 7º do artigo 14 da Constituição
Federal.

. A FAMÍLIA DO PREFEITO não pode se candidatar dentro do mesmo município;

. A FAMÍLIA DO GOVERNADOR não pode se candidatar a cargos estaduais,


municipais e federais dentro do ESTADO que ele governa;

. A FAMÍLIA DO PRESIDENTE não pode se candidatar a cargo eletivo algum


enquanto o familiar for Presidente da República.

OBS: é considerado família o familiar até o 2º grau de parentesco ou seja: madrastas,


padrastos, enteados, sogros, cunhados, irmãos, filhos, netos, pais, avós, cônjuge,
companheiro (do mesmo sexo ou não).

IMPORTANTE: Tios e sobrinhos são parentes de 3º grau, portanto não entram na


ilegibilidade ;)

 Para que sejam naturalizados os estrangeiros de língua portuguesa, será


necessário residência ininterrupta por no mínimo 1 ano. Mais idoneidade moral.
 Na vida política O naturalizado só não poderá ocupar o cargo de presidente da
república, já os demais não a impedimento. Poderá sim alistar-se como eleitor.
E terá direitos políticos, no entanto haverá para ele restrição quanto a cargos
previstos apenas para cidadãos natos
 O naturalizado não terá restrições para que sejam eleitores.
 15 anos é o prazo para Naturalização extraordinária.

Ação de impugnação de mandato eletivo

 Onde ser impugnado: Justiça Eleitoral;


 Prazo: 15 dias, contados da diplomação;
 Fundamentação: Provas de abuso de poder econômico, corrupção ou fraude;

OBS: Trâmite em segredo de justiça.

Idades: (disque 3530-2118)


 35 anos - Presidente, Vice-Presidente e Senador
 30 anos - Governador e Vice-Governador
 21 anos - Deputados, e Juiz de Paz
 21 anos - Prefeito, Vice-Prefeito (21 anos na posse)
 18 anos – Vereador (18 anos no ato do registo da candidatura)

De forma bem objetiva...

SISTEMAS:

1) MAJORITÁRIO: para eleições de cargos do EXECUTIVO (Presidente da República,


Governador e Prefeito) e para SENADOR DA REPÚBLICA.

2) PROPORCIONAL: para eleições de cargos de DEPUTADO FEDERAL,


ESTADUAL, VEREADOR.

A PERDA DOS DIREITOS POLÍTICOS ACONTECE POR:

 Cancelamento da Naturalização por sentença transitado em julgado (pois volta


a condição de estrangeiro);
 Recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa;
 Perda da nacionalidade em virtude da aquisição de outra

A SUSPENSÃO DOS DIREITOS POLÍTICOS ACONTECE POR:

 Incapacidade civil absoluta;


 Condenação criminal transitada em julgado;
 Improbidade Administrativa (Terá de ser por via judicial; não pode dar-se
somente por mero processo administrativo)
 Procedimento de deputado ou senador declarado incompatível com o decoro
parlamentar (inelegibilidade por 8 anos)
 Exercício assegurado pela cláusula da reciprocidade (É o tratado da Amizade,
Cooperação e Conduta entre o Brasil e Portugal; O Brasileiro que estiver em
gozo dos direitos políticos em Portugal, terá suspenso os mesmos direitos no
Brasil)

EXTRADIÇÃO (ART. 5º, LI E LII): LI - nenhum brasileiro será extraditado, salvo o


naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de
comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma
da lei; LII - não será concedida extradição de estrangeiro por crime político ou de
opinião; Extradição é o ato pelo qual um Estado entrega uma pessoa acusada de um
delito ou já condenada, à justiça do outro, que a reclama, e que é competente para
julgá-la e puni-la. Espécies de extradição ativa: quando é requerida pelo Brasil a outro
Estado soberano; passiva: quando é requerida por outro Estado soberano ao Brasil.
Estrangeiros e conscritos são INELEGÍVEIS e INALISTÁVEIS.

Analfabetos são ALISTÁVEIS mas INELEGÍVEIS.

Natos:

os nascidos no estrangeiro, de pai ou mãe brasileira, desde que sejam registrados em


repartição brasileira competente, ou venham a residir na República Federativa do
Brasil antes da maioridade e, alcançada esta, optem em qualquer tempo pela
nacionalidade brasileira."

 Trata-se da chamada "nacionalidade potestativa".

São brasileiros natos os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou de mãe


brasileira, desde que venham a residir no Brasil e optem, em qualquer tempo, pela
nacionalidade brasileira. A opção pode ser feita a qualquer tempo, desde que venha o
filho de pai brasileiro ou de mãe brasileira, nascido no estrangeiro, a residir no Brasil.
Essa opção somente pode ser manifestada depois de alcançada a maioridade. É que
a opção, por decorrer da vontade, tem caráter personalíssimo. Exige-se, então, que o
optante tenha capacidade plena para manifestar a sua vontade, capacidade que se
adquire com a maioridade. Vindo o nascido no estrangeiro, de pai brasileiro ou de mãe
brasileira, a residir no Brasil, ainda menor, passa a ser considerado brasileiro nato,
sujeita essa nacionalidade a manifestação da vontade do interessado, mediante a
opção, depois de atingida a maioridade. Atingida a maioridade, enquanto não
manifestada a opção, esta passa a constituir-se em condição suspensiva da
nacionalidade brasileira.

São privativos de brasileiro nato os cargos:

 I – de Presidente e Vice-Presidente da República;


 II – de Presidente da Câmara dos Deputados;
 III – de Presidente do Senado Federal;
 IV – de Ministro do Supremo Tribunal Federal;
 V – da carreira diplomática;
 VI – de oficial das Forças Armadas.
 VII – de Ministro de Estado da Defesa.”

Brasileiros NATOS:

 1 - Nascidos no BRASIL, ainda que de pais estrangeiros, desde que NÃO


estejam a serviço DO SEU PAÍS DE ORIGEM;
 2 - Nascidos no ESTRANGEIRO, de pai OU mãe brasileira, desde que um
deles ESTEJA a serviço do Brasil;
 3 – Nascidos no ESTRANGEIRO, de pai OU mãe brasileira, desde que
REGISTRADO EM REPARTIÇÃO BRASILEIRA COMPETENTE;
 4 - Nascidos no ESTRANGEIRO, de pai OU mãe brasileira, venham a residir
no Brasil, em qualquer tempo, DEPOIS DE ATINGIR MAIORIDADE, opte pela
nacionalidade brasileira.

 Para que sejam naturalizados os estrangeiros de língua portuguesa, será


necessário residência ininterrupta por no mínimo 1 ano. Mais idoneidade moral.
 Na vida política O naturalizado só não poderá ocupar o cargo de presidente da
república, já os demais não a impedimento.
 O naturalizado não terá restrições para que sejam eleitores.

O brasileiro nato nunca poderá ser extraditado. Já o naturalizado poderá ser


extraditado em duas situações: 

1. Crime comum - o naturalizado poderá ser extraditado somente se praticou o crime


comum ANTES da naturalização;

2. Tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins - no caso de comprovado


envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei, o
brasileiro naturalizado poderá ser extraditado, não importando o momento da prática
do fato ilícito, seja antes, seja depois da naturalização.

OBS: O estrangeiro só NÃO poderá ser extraditado por crime político ou de opinião. 


Processo Legislativo

AFO (Administração Financeira e Orçamentária) na Constituição Federal.

Nos termos do art. 167, §3º, da CRFB/88:

 Art. 167 (...) § 3º A abertura de crédito extraordinário somente será admitida


para atender a despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de
guerra, comoção interna ou calamidade pública, observado o disposto no art.
62.
 Logo, o instrumento de que dispõe o Chefe do Poder Executivo para a abertura
de créditos extraordinários é justamente a Medida Provisória, não ocorrendo o
mesmo com o PPA, LDO e LOA, que possuem status de lei ordinária, nos
termos do art. 165, caput, da CRFB/88:

Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

I - o plano plurianual;

II - as diretrizes orçamentárias;

III - os orçamentos anuais.

 Além disso, o art. 62 veda a edição de Medidas Provisórias para tratar de leis
envolvendo referidas matérias:

Art. 62 (...)

§ 1º É vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria:

I - relativa a:

d) planos plurianuais, diretrizes orçamentárias, orçamento e créditos adicionais e


suplementares, ressalvado o previsto no art. 167, § 3º;

A Constituição Federal em seu art. 62, § 1º, inciso I, alínea "d" determina que é
vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria relativa a planos
plurianuais, diretrizes orçamentárias, orçamento e créditos adicionais e
suplementares, ressalvado o previsto no art. 167, § 3º, da CF/88, que dispõe que a
abertura de crédito extraordinário somente será admitida para atender a despesas
imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou
calamidade pública.
INEXISTÊNCIA DE HIERARQUIA ENTRE A L.O E L.C;

 O STF entende que NÃO há hierarquia entre L.O e L.C, mas sim mera
divisão de competências pela CF/88.
 Assim, pode uma L.O revogar o dispositivo de uma L.C, caso este não seja de
competência exclusiva de uma L.C.

Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração direta de atividade


econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da
segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei.

NÃO PODE SER OBJETO DE MP

 nacionalidade, cidadania, direitos políticos, partidos políticos e direito eleitoral


 2-Direito penal, Processo Penal e Processo Civil
 org. do poder judiciário e do MP
 4-PPA, LDO, LOA
 5- Detenção e sequestro de bens ou qualquer outro ativo financeiro
 6- matérias reservadas a LC
 7- matéria já aprovada e dependente de sanção ou veto do presidente.

O Presidente da República poderá solicitar urgência para apreciação de projetos


de sua iniciativa.

Pessoal, o voto em si não é clausula pétrea, mas sim o fato de ele ser direto, secreto,
universal e periódico. Sempre que a questão trouxer somente o VOTO como clausula
pétrea considere errada.

Lei delegada

No Brasil, lei delegada é um ato normativo elaborado pelo chefe do poder executivo no
âmbito federal, com a solicitação ao Congresso Nacional, relatando o assunto que se
irá legislar.

 Se a resolução determinar a apreciação do projeto pelo Congresso Nacional,


este a fará em votação única, vedada qualquer emenda.
 A CF/88, em seu art. 68, § 3º, prevê a possibilidade de controle prévio sobre o
conteúdo normativo da delegação, quando a resolução assim o previr, o que foi
o caso da questão.
A Casa na qual tenha sido concluída a votação enviará o projeto de lei ao Presidente
da República, que, aquiescendo, o sancionará.

 Se o Presidente da República considerar o projeto, no todo ou em parte,


inconstitucional ou contrário ao interesse público, vetá-lo-á total ou
parcialmente, no prazo de quinze dias úteis, contados da data do recebimento,
e comunicará, dentro de quarenta e oito horas, ao Presidente do Senado
Federal os motivos do veto.
 O veto será apreciado em sessão conjunta, dentro de trinta dias a contar de
seu recebimento, só podendo ser rejeitado pelo voto da MAIORIA ABSOLUTA
dos DEPUTADOS e SENADORES.

A matéria constante de projeto de lei rejeitado somente poderá constituir objeto


de novo projeto, na mesma sessão legislativa, mediante proposta da maioria
absoluta dos membros de qualquer das Casas do Congresso Nacional.

Sanção é a concordância do Chefe do Poder Executivo com o projeto de lei aprovado


pelo Legislativo. É o ato que completa a fase constitutiva do processo legislativo de
elaboração das leis. A sanção incide sobre o projeto de lei, dando origem, com a sua
incidência, ao nascimento da lei, resultado da conjugação das vontades dos Poderes
Legislativo e Executivo. É ato de competência privativa do Chefe do Poder Executivo,
não existindo nenhuma hipótese de sanção por parte do Legislativo.

 A sanção poderá ser expressa ou tácita. Será expressa quando o Chefe do


Executivo der sua aquiescência formal, escrita, no prazo de quinze dias úteis
contados do recebimento do projeto. Será tácita se o Presidente permanecer
silente, deixando escoar esse prazo sem manifestação de discordância.
 O veto é a manifestação de discordância do Chefe do Executivo com o projeto
de lei aprovado pelo Poder Legislativo. É o poder constitucionalmente
outorgado ao Chefe do Executivo, em caráter exclusivo, para recusar sanção a
projeto de lei já aprovado pelo Legislativo. (VICENTE PAULO E MARCELO
ALEXANDRINO)

O silêncio do Presidente da República por 15 dias úteis implicará na sanção tácita do


projeto de lei. Nessa hipótese, ele terá um prazo de 48 horas para promulgar a lei
resultante da sanção. Do contrário, o Presidente do Senado, em igual prazo, deverá
promulgá-la. Se este não o fizer, caberá ao Vice- Presidente do Senado a
promulgação da lei, sem prazo definido constitucionalmente.
Quando a MP chega ao Congresso Nacional, é criada uma comissão mista,
formada por deputados e senadores, para aprovar um parecer sobre a Medida
Provisória. Depois, o texto segue para o Plenário da Câmara e, em seguida, para o
Plenário do Senado. Se a Câmara ou o Senado rejeitar a MP ou se ela perder a
eficácia, os parlamentares têm que editar um decreto legislativo para disciplinar os
efeitos jurídicos gerados durante sua vigência.

 A sanção do projeto supre a falta de iniciativa do Poder Executivo.

O projeto de lei aprovado por uma Casa será revisto pela outra, em um só turno de
discussão e votação, e enviado à sanção ou promulgação, se a Casa revisora o
aprovar, ou arquivado, se o rejeitar.

 Sendo o projeto emendado, voltará à Casa iniciadora.

As medidas provisórias, ressalvado o disposto nos §§ 11 e 12 perderão eficácia,


desde a edição, se não forem convertidas em lei no prazo de sessenta dias,
prorrogável, nos termos do § 7º, uma vez por igual período, devendo o Congresso
Nacional disciplinar, por decreto legislativo, as relações jurídicas delas decorrentes.
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

MEDIDA PROVISÓRIA PODE TRATAR DE MATÉRIA ORÇAMENTÁRIA

A casa iniciadora do projeto de lei apresentado pelo Presidente da República ou pelo


Supremo Tribunal Federal etc, tem inicio na Câmara dos Deputados. A Câmara dos
Deputados é a porta de entrada da iniciativa extraparlamentar. A discussão e votação
dos projetos de lei de iniciativa do Presidente da República, do Supremo Tribunal
Federal e dos Tribunais Superiores terão início na Câmara dos Deputados.

Na Lei ordinária:

Estando presente a maioria absoluta, aprovação é por maioria simples ou relativa.


Trata de matérias mais simples, na constituição são basicamente todas as leis que
não exigem uma maior solenidade.

O que é diferente, por exemplo, na Emenda constitucional que é mais rígida.

São necessários votação em 2 turnos em cada casa e aprovação por maioria


qualificada de 3/5 em cada turno.
O Decreto legislativo não se confunde com o Decreto, emitido pelo poder
executivo, de acordo com as suas competências definidas na constituição, nem com o
Decreto-lei, um misto de decreto e lei, originariamente oriundo de regimes de exceção,
com força e conteúdo de lei, mas sem a aprovação do poder legislativo. O decreto
legislativo é espécie normativa primária, de hierarquia legal, integrante do processo
legislativo, privativa do Congresso Nacional, para o trato de matérias de sua
competência exclusiva.

CONGRESSO NACIONAL - DECRETO LEGISLATIVO

CAM. DEP OU SEN. FED – RESOLUÇÃO

A iniciativa popular pode ser exercida pela apresentação à Câmara dos Deputados
de projeto de lei subscrito por, no mínimo, um por cento do eleitorado nacional,
distribuído pelo menos por cinco Estados, com não menos de três décimos por cento
dos eleitores de cada um deles.

-1% do eleitorado nacional

-Pelo menos 5 estados da federação

-0,3% 3 décimos porcento

PROCESSO LEGISLATIVO

Fase de iniciativa

Fase constitutiva:

a) Por deliberação legislativa (Debate ou discussão) e (Votação e aprovação)

b) Por deliberação executiva (Sanção ou veto)

Fase Complementar: (Promulgação e Publicação)

A regra é que todo projeto de lei (PJ) começa sua votação na CD. A CD, desta feita, é
a casa iniciadora. É possível projeto votado só pela CD sem ser votado no SF? Não! O
SF em regra é a casa revisora. Esta é a regra constitucional.

Existem duas exceções em que é invertido o sistema (o PL começa no SF e quem


revisa é a CD):

Projeto de lei apresentado por senador;

Projeto de lei apresentado por comissão do senado.

DIFERENÇAS:
1ª diferença: é de ordem material. A CF reserva determinado campo material para a
lei. Algumas matérias só podem ser veiculadas através de lei complementar; e, assim
sendo, se outra espécie normativa for utilizada, teremos uma inconstitucionalidade.
Ex.: art. 93 da CF; art. 79, parágrafo único, da CF. Se a CF reserva tal matéria à lei,
sem qualificar, especificar, trata-se de lei ordinária; portanto, a lei ordinária não tem
campo material reservado, enquanto a lei complementar o tem.

2ª diferença: é de ordem formal. Lei complementar tem quorum de aprovação de


maioria absoluta (art. 69); lei ordinária é aprovada por maioria simples (art. 47). É
possível veicular uma matéria de lei complementar onde a Constituição se contempla
com lei ordinária. Teremos uma lei formalmente complementar, sendo possível sua
revogação por lei ordinária.

O STF entende que não existe hierarquia entre lei ordinária e lei complementar,
porque as duas espécies normativas retiram seu fundamento de validade, seu encaixe
lógico, da própria constituição. A lei ordinária não retira seu fundamento de validade da
lei complementar, e por isso não existe hierarquia entre as duas.

Poder Legislativo

Comissão Parlamentar de Inquérito:

ENUNCIADO:

CRIAÇÃO: Deputados Federais

REQUISIÇÃO: articularam-se na Câmara dos Deputados e obtiveram apoio de 1/3


(um terço) dos respectivos membros

OBJETIVO: visando a apurar supostos ilícitos praticados pelo Presidente da


República.

único problema neste procedimento é a questão da representação proporcional dos


partidos na respectiva casa o qual foi VIOLADO!!!

Para lembrar do quórum mínimo, segue a dica:

C P 1 - o i parece com o número 1, então coloca 1 e depois conta quantas letras tem
no nome CP1, três né?

Então o quórum é 1/3.


• Ofensas feitas DENTRO do Parlamento: a imunidade é absoluta. O parlamentar é
imune mesmo que a manifestação não tenha relação direta com o exercício de seu
mandato.

• Ofensas feitas FORA do Parlamento: a imunidade é relativa. Para que o parlamentar


seja imune, é necessário que a manifestação feita tenha relação com o exercício do
seu mandato.

 A imunidade está relacionada à votos, palavras e opiniões dentro do recinto


parlamentar, fora dele tem que existir ligação com o cargo/função.
 A partir do momento que ele dirige palavras de ofensas criminosas sem
relacionamento nenhum com a função, será responsabilizado!
 Um exemplo é a discussão do Bolsonaro com a Maria do Rosário

As Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal poderão encaminhar


pedidos escritos de informações a Ministros de Estado ou a qualquer das pessoas
referidas no caput deste artigo, importando em crime de responsabilidade a recusa, ou
o não atendimento, no prazo de 30 dias, bem como a prestação de informações falsas.
Senadores e Deputados podem chamar os Ministros quando bem quiser para
conversar como fizeram com o Moro. Qualquer recusa é crime de responsabilidade

Em suma, Tribunal de Contas da União:

 Contas presidenciais, o TCU APRECIA, quem julga é o Congresso.


 Contas doutros órgãos, o TCU JULGA.
 Em qualquer caso, o TCU estabelece as cominações e multas.

“O princípio da simetria constitucional é o princípio federativo que exige uma


relação simétrica entre os institutos jurídicos da Constituição Federal e as
Constituições dos Estados-Membros.

 Este princípio postula que haja uma relação simétrica entre as normas jurídicas
da Constituição Federal e as regras estabelecidas nas Constituições Estaduais,
e mesmo municipais. Isto quer dizer que no sistema federativo, ainda que os
Estados-Membros e os Municípios tenham capacidade de auto-organizar-se,
está auto-organização se sujeita aos limites estabelecidos pela própria
Constituição Federal. Assim, por este princípio, os Estados-Membros se
organizam obedecendo o mesmo modelo constitucional adotado pela União. “
A Câmara dos Deputados e o Senado Federal, ou qualquer de suas Comissões,
poderão convocar Ministro de Estado ou quaisquer titulares de órgãos diretamente
subordinados à Presidência da República para prestarem, pessoalmente, informações
sobre assunto previamente determinado, importando crime de responsabilidade a
ausência sem justificação adequada.

 Os Ministros de Estado poderão comparecer ao Senado Federal, à Câmara


dos Deputados, ou a qualquer de suas Comissões, por sua iniciativa e
mediante entendimentos com a Mesa respectiva, para expor assunto de
relevância de seu Ministério.
 As Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal poderão
encaminhar pedidos escritos de informações a Ministros de Estado ou a
qualquer das pessoas referidas no caput deste artigo, importando em crime de
responsabilidade a recusa, ou o não - atendimento, no prazo de trinta dias,
bem como a prestação de informações falsas.

É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

 Sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder


regulamentar ou dos limites de delegação legislativa;

IMUNIDADE MATERIAL: relaciona-se à liberdade nos votos e palavras dos


congressistas; é excludente de ilicitude. Tem que haver PERTINÊNCIA TEMÁTICA, ou
seja, deve haver vinculação com o exercício da função. Não importa se é dentro ou
fora do recinto parlamentar. Alcança também a publicidade (por exemplo, uma
entrevista). Tem eficácia permanente durante o mandato.

 VEREADORES também possuem imunidade material, mas somente dentro do


Município em que atuam.

IMUNIDADE FORMAL: relaciona-se ao processo penal.

 OBSERVAÇÃO: recentemente, STF entendeu que a prerrogativa de foro só se


aplica para crimes praticados durante o mandato, e que sejam funcionais.

A CPI pode:

a) Convocar particulares e autoridades públicas para depor, na condição de


testemunhas ou como investigados; b) Determinar as diligências, as perícias e os
exames que entenderem necessários, bem como requisitar informações e buscar
todos os meios de prova legalmente admitidos. Na obtenção de documentos e
informações necessárias à comprovação do fato do investigado, poderão as
comissões determinar a busca e apreensão de documentos, desde que essa medida
NÃO implique violação do domicílio das pessoas; c) Determinar a quebra dos sigilos
fiscal, bancário e telefônico do investigado. Cabe ressaltar que a quebra do sigilo
telefônico não se confunde com a interceptações telefônicas. A quebra do sigilo
telefônico incide sobre os registros telefônicos da pessoa.

A CPI não pode: a) Determinar qualquer espécie de prisão, ressalvada a possibilidade


de prisão em flagrante; b) Determinar medidas cautelares de ordem penal ou civil; c)
Determinar a busca e apreensão domiciliar de documentos d) Determinar a anulação
de atos do poder Executivo; e) Determinar quebra de sigilo judicial (segredo de
justiça); f) Autorizar a interceptação das comunicações telefônicas ("escuta").

"Perderá o mandato o Deputado ou Senador que deixar de comparecer, em cada


sessão legislativa, à terça parte das sessões ordinárias da Casa a que pertencer,
salvo licença ou missão por esta autorizada. Sendo assim, a perda será declarada
pela Mesa da Casa respectiva, de ofício ou mediante provocação de qualquer de seus
membros, ou de partido político representado no Congresso Nacional, assegurada
ampla defesa.

Macete:

CONGRESSO= SUSTA CONTRATOS

TCU = SUSTA ATOS

Administração Pública
- Servidores titulares de cargos efetivos da União, Estados, DF e municípios serão
aposentados compulsoriamente aos 75 anos.

- O cargo em comissão não tem aposentadoria compulsória.

1) Quais aposentadorias o Tribunal de Contas controla? TODAS!!

2) O Tribunal de Contas controla todas as nomeações? Não controla os cargos em


comissões.

Portanto, por se tratar de cargo efetivo a aposentadoria se dá aos 75 anos e isto é


OBRIGATÓRIO. Já para exercer cargo de comissão, o mesmo poderá ser nomeado
com qualquer idade.

O exercício do direito de greve, sob qualquer forma ou modalidade, é vedado


aos policiais civis e a todos os servidores públicos que atuem diretamente na
área de segurança pública. É obrigatória a participação do Poder Público em
mediação instaurada pelos órgãos classistas das carreiras de segurança pública, nos
termos do art. 165 do CPC, para vocalização dos interesses da categoria
Candidato Aprovado:

-Dentro do nº de vagas: direito subjetivo, líquido e certo a nomeação.

-Fora do nº de vagas: mera expectativa de direito.

OBS: O dever de contratar, quando o edital anuncia o nº de vagas, é uma imposição


dos princípios da proteção à confiança legítima, moralidade administrativa e boa-fé.

Prorrogação do Prazo de Validade de Concurso Público:

 Ato Discricionário = depende de juízo de conveniência e oportunidade da


Administração Pública.

Organização Político-Administrativa do Estado


"Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se
anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante
aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do
Congresso Nacional, por lei complementar."

Começam por verbos de CUIDADO, ZELO, PROTEÇÃO. Fica o macete caso não
lembre na hora da prova: Competência COMUM da U, E, DF e M= ZELAR,
PROTEGER, CUIDAR, IMPEDIR, PROPROCIONAR, PROTEGER, PRESERVAR,
FOMENTAR, PROMOVER, COMBATER, REGISTRAR e ESTABELECER.

Em âmbito da União/Estados:

Contas de Governo → apreciadas pelos Tribunais de Contas e julgadas pelo


Legislativo;

Contas de Gestão → julgadas pelos Tribunais de Contas.

Em âmbito dos Municípios: Contas de Governo e de Gestão → apreciadas pelos


Tribunais de Contas.

 Vale frisar que, nas esferas federal e estadual, o parecer prévio emitido pelo
tribunal de contas nas contas de governo terá caráter meramente opinativo, e o
poder legislativo pode ou não acatar esse parecer.
 Já na esfera municipal há uma peculiaridade: CF, art. 31, § 2º O Parecer
Prévio (tem um caráter mais vinculativo), emitido pelo órgão competente
(tribunal de contas) sobre as contas que o Prefeito deve anualmente prestar, só
deixando de prevalecer por decisão de 2/3 dos membros da Câmara Municipal.
União -> Estados

Procurador Geral da República + Ação Interventiva junto ao STF, este requisitará o


Presidente da República para decretar a intervenção.

Estados ->Municípios

Procurador Geral de Justiça + Ação interventiva junto ao TJ, este requisitará ao


Governador do Estado para decretar a intervenção.

Ofende o princípio da livre concorrência lei municipal que impede a instalação


de estabelecimentos comerciais do mesmo ramo em determinada área.

Pensem assim: regime dos portos, navegação lacustre, fluvial, marítima, aérea e
aeroespacial - é muita coisa, imaginem se cada ente pudesse legislar sobre algo
assim? Até pq o território marítimo e aéreo é da União.

Agora, pesca, é mais localizado. Depende de cada situação. Sendo assim, a


União edita apenas normas gerais.

Os Estados poderão, mediante lei complementar, instituir regiões


metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões, constituídas por
agrupamentos de municípios limítrofes, para integrar a organização, o planejamento e
a execução de funções públicas de interesse comum.

A fixação do número de Vereadores deve ser feita pela Lei Orgânica, e não por
resolução, conforme indica o enunciado. Dessa forma, é inconstitucional a resolução
que fixa o número de Vereadores.

Também é inconstitucional a Lei Orgânica, por delegar tal competência para a


Resolução.

PEGA A VISÃO

Quando for para os ESTADOS intervir nos MUNICÍPIOS:

 O PROCURADOR DA JUSTIÇA VAI COM UMA AÇÃO INTERVENTIVA


JUNTO AO TJ REQUISITANDO AO GOVERNADOR. É QUESTÃO DE
LÓGICA.
Julga crime político:

 - Originariamente - Juiz Federal - Art. 109 IV


 - Recurso ordinário - STF - Art. 102 II b

Julga causas entre Estado estrangeiro e pessoa residente no País:

 - Originariamente - Juiz Federal - Art. 109 II


 - Recurso ordinário - STJ - Art. 105 II c

PLEBISCITO: é um instrumento de CONSULTA popular. O Plebiscito é convocado


previamente à criação do ato legislativo ou administrativo que trate do assunto em
pauta.

REFERENDO: é um instrumento de RATIFICAÇÃO ou REJEIÇÃO popular. O


Referendo é convocado posteriormente à criação do ato legislativo ou administrativo
que trate do assunto em pauta, cabendo à população apenas ratificá-lo ou rejeitá-lo.

Teoria da Constituição
Originário: CF/88

Reformador: Emendas a CF/88

Decorrente: Constituições Estaduais

Difuso: Mutações Constitucionais

Não se permitem penas de caráter perpétuo, de trabalhos forçados, de


banimento, cruéis ou de morte, salvo esta última em caso de guerra declarada.

Recepção: Quando uma nova Constituição entra em vigor ela recebe como válida as
normas infraconstitucionais preexistentes que forem materialmente compatíveis com
ela.

Não recepção: Quando uma nova Constituição entra em vigor as normas


infraconstitucionais preexistentes que com ela não forem materialmente compatíveis
não serão recebidas como válida pela nova ordem constitucional. Obs: Para o STF a
não recepção equivale a revogação.

A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de


estado de defesa ou de estado de sítio.
O que é o Estado de Defesa?

Antes de saber apropriadamente do que se trata o Estado de Defesa, vejamos quem


pode decretá-lo.

O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de


Defesa Nacional, decretar estado de defesa para preservar ou prontamente
restabelecer, em locais restritos e determinados, a ordem pública ou a paz social:

 ameaçadas por grave e iminente instabilidade institucional; ou


 atingidas por calamidades de grandes proporções na natureza.

Duas características são importantes:

o Estado de Defesa é aplicado em locais restritos e determinados, não podendo ser


genérico, do ponto de vista físico;

visa preservas ou reestabelecer a ordem pública ou a paz social.

Além disso, o decreto que instituir o estado de defesa determinará o tempo de sua
duração, especificará as áreas a serem abrangidas e indicará as medidas coercitivas a
vigorarem, dentre as seguintes possíveis:

I – restrições aos direitos de:

reunião, ainda que exercida no seio das associações;

sigilo de correspondência;

sigilo de comunicação telegráfica e telefônica;

II – ocupação e uso temporário de bens e serviços públicos, na hipótese de


calamidade pública, respondendo a União pelos danos e custos decorrentes.

Adendo: pode haver ocupação e uso temporário de bens e serviços públicos na


hipótese de Estado de Defesa para preservar ou reestabelecer a ordem pública ou a
paz social ameaçadas por grave e iminente instabilidade institucional? NÃO!

A ocupação de bens e serviços só pode ser decretada na hipótese de Estado de


Defesa para preservar ou reestabelecer a ordem pública ou a paz social atingidas por
calamidades de grandes proporções na natureza.

O tempo de duração do estado de defesa não será superior a 30 dias, podendo ser
prorrogado UMA VEZ, por igual período, se persistirem as razões que justificaram a
sua decretação.

Na vigência do estado de defesa:

I – a prisão por crime contra o Estado, determinada pelo executor da medida, será por
este comunicada imediatamente ao juiz competente, que a relaxará, se não for legal,
facultado ao preso requerer exame de corpo de delito à autoridade policial;
II – a comunicação será acompanhada de declaração, pela autoridade, do estado
físico e mental do detido no momento de sua autuação;

III – a prisão ou detenção de qualquer pessoa não poderá ser superior a 10 dias, salvo
quando autorizada pelo Poder Judiciário;

Ratificação do Congresso Nacional

Ao contrário do Estado de Sítio, em que o Congresso autoriza, o Estado de Defesa


prescinde de autorização. Contudo, fica sujeito à ratificação do Congresso.

Desse modo, decretado o estado de defesa ou sua prorrogação, o Presidente da


República, dentro de 24 horas, submeterá o ato com a respectiva justificação ao
Congresso Nacional, que decidirá por maioria absoluta.

Adendo: Se o Congresso Nacional estiver em recesso, será convocado,


extraordinariamente, no prazo de 5 dias.

Adendo II: O Congresso Nacional apreciará o decreto dentro de dez dias contados de
seu recebimento, devendo continuar funcionando enquanto vigorar o estado de
defesa.

Adendo III: os recessos do Congresso acontecem de 18 a 31 de julho e de 23 de


dezembro a 1º de fevereiro.

Tendo o Congresso rejeitado o decreto, cessa imediatamente o estado de defesa.

Estado de Sítio

O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de


Defesa Nacional, solicitar ao Congresso Nacional autorização para decretar o estado
de sítio nos casos de:

 comoção grave de repercussão nacional;


 ocorrência de fatos que comprovem a ineficácia de medida tomada durante o
estado de defesa;
 declaração de estado de guerra ou resposta a agressão armada estrangeira.

Em primeiro lugar, as hipóteses de Estado de Sítio diferem do Estado de Defesa. Em


segundo lugar, por ser um regime mais autoritário, caso o Estado de Defesa não
cumpra sua missão durante a sua instituição, que poderá ser prorrogada por apenas
um período (prazo máximo: 60 dias), este poderá se converter em Estado de Sítio.

Adendo: a autorização do Congresso também se fará por maioria absoluta.

Vale ressaltar que durante o Estado de Sítio algumas garantias constitucionais ficam
suspensas, não havendo o que se questionar.

Prazos do Estado de Sítio


30 dias, podendo haver quantas prorrogações forem necessárias, de no máximo 30
dias cada: No caso de Estado de sítio em virtude de comoção grave de repercussão
nacional ou ocorrência de fatos que comprovem a ineficácia de medida tomada
durante o estado de defesa;

Por todo o tempo que perdurar a guerra ou a agressão armada estrangeira, no caso
de Estado de sítio em virtude de declaração de estado de guerra ou resposta a
agressão armada estrangeira.

Restrições de Direitos

Na vigência do estado de sítio decretado em virtude de comoção grave de


repercussão nacional ou ocorrência de fatos que comprovem a ineficácia de medida
tomada durante o estado de defesa, só poderão ser tomadas contra as pessoas as
seguintes medidas:

I – obrigação de permanência em localidade determinada;

II – detenção em edifício não destinado a acusados ou condenados por crimes


comuns;

III – restrições relativas à inviolabilidade da correspondência, ao sigilo das


comunicações, à prestação de informações e à liberdade de imprensa, radiodifusão e
televisão, na forma da lei;

IV – suspensão da liberdade de reunião;

V – busca e apreensão em domicílio;

VI – intervenção nas empresas de serviços públicos;

VII – requisição de bens.

Adendo: pode algumas das restrições acima ser aplicada em caso de Estado de Sítio
decretado em virtude de guerra ou agressão armada estrangeira? NÃO!

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