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⦁ TUTELA: A Administração exerce controle sobre outra pessoa jurídica por ela mesma
instituída.
⦁ ANULAÇÃO: SEMPRE RECAI SOBRE ATO ILEGAL OU ILEGÍTIMO. PODE ANULAR O ATO
ADMINISTRATIVO: A PROPRIA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA OU JUDICIÁRIO. TEM EFEITO
EX TUNC (RETROAGE).
⦁ ESTÁGIO PROBATÓRIO: Art. 41 da CF que são estáveis após 3 anos de efetivo exercício
os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.
⦁ A ordem social tem como base o primado do trabalho, e como objetivo o bem-estar e a
justiça sociais.
⦁ A Lei nº 9.784/1999, especialmente no que diz respeito ao prazo decadencial para a revisão
de atos administrativos no âmbito da Administração Pública Federal, pode ser aplicada,
de forma subsidiária, aos estados e municípios, se inexistente norma local e específica que
regule a matéria.
⦁ MOTIVO: é a situação de fato e de direito que gera a vontade do agente que pratica o ato.
Mas não o confunda com motivação, já que esta é definida como a exposição desse motivo.
Logo, todo ato deve ter um motivo, mas nem todo ato precisa da exposição dele. Por
exemplo, a exoneração de ocupante de cargo de provimento em comissão não precisa de
motivação, mas precisa de motivo. Vale ressaltar também que a teoria dos motivos
determinantes afirma que uma vez motivado o ato, o motivo se vincula a ele. Então em caso
de inexistente ou falho, o ato é nulo, independentemente de a motivação ser obrigatória
ou não.
⦁ VÍCIO NO ELEMENTO FORMA: há o vício quando não é atendida a forma prevista em lei ou
o procedimento necessário para o cumprimento do ato, ou seja, quando o ato é praticado em
decorrência de situação fática verdadeira e prevista em lei como ensejadora da conduta
estatal, contudo o agente público não realiza a motivação do ato. VÍCIO NO ELEMENTO
MOTIVO: há vício quando este é falso, inexistente ou juridicamente inadequado. NO
ELEMENTO OBJETO: pode-se invalidar um ato quando o mesmo for proibido ou não previsto
em lei ou ainda ser imoral, impossível ou incerto.
⦁ Os atos praticados com excesso ou desvio de poder serão NULOS e serão discutidos na
esfera administrativa, por meio de impugnação administrativa do ato ou mediante provocação
do Judiciário.
⦁ Vícios do elemento forma, como regra, são sanáveis.Não é possível o exame do puro
mérito administrativo pelo Poder Judiciário, pois o Judiciário não analisa o mérito,
analisa, apenas, a legalidade.
⦁ Extinção dos atos administrativos: Caducidade, contraposição, cassação, anulação e
revogação. A caducidade (lei posterior) acontece quando o ato está baseado em uma
legislação e uma lei superveniente revoga a lei anterior. Por isso, pela nova lei, aquele ato já
não faz mais sentido no mundo jurídico.E a contraposição também ocorre com a mudança no
mundo jurídico, mas através de um novo ato que se contrapõe ao ato anterior. Assim sendo, a
diferença entre a caducidade e a contraposição é que a caducidade é com base em nova lei e
a contraposição com base em novo ato. A cassação (ato legal que se tornou ilegal -
descumprimento) é a forma de extinção do ato por culpa do beneficiário, já que ele descumpriu
condições que deveria manter. A anulação é o desfazimento de ato ilegal (ilegalidade, efeito ex
tunc - retroagem. Anulação pode ser feita pela própria administração pela autotutela ou pelo
Judiciário - se for provocado - pelo princípio da inafastabilidade de jurisdição)e a revogação é
a extinção de ato válido, mas que deixou de ser conveniente e oportuno ( efeitos ex nunc, não
etroagem). Súmula 473 do STF: “A administração pode anular seus próprios atos, quando
eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los,
por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada,
em todos os casos, a apreciação judicial.”
⦁ A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que
vinculados.
⦁ Atos de império: Atos que a Administração Pública pratica fazendo uso da sua
Supremacia.
⦁ Ato vinculado ou ato regrado: é aquele em que o administrador não pode atuar com o juízo
de valor acerca da conduta exigida legalmente. Ou seja, a conduta do administrador está
limitada por lei, não tendo qualquer liberdade na sua atuação. Nesse sentido, se preenchidos
os requisitos impostos pela lei para a constituição dedeterminado ato administrativo, o
administrador estará obrigado praticá-lo. Exemplos: Licença, homologação e concessão.
⦁ Ato Discricionário: O administrador também deve agir nos limites previamente definidos
pela lei, todavia neste é concedido ao administrador margem de escolha para buscar a solução
mais adequada para o caso concreto. A atuação do administrador no ato discricionário deve se
pautar pelo juízo de conveniência e oportunidade, além da obediência dos princípios da
razoabilidade e proporcionalidade quando da análise do caso concreto. Esta liberdade de
atuação é concedida pelo legislador ao administrador em razão da Lei Administrativa não
conseguir determinar todos os casos em que atuará. Ex: autorização e permissão.
⦁ Atos gerais: são os expedidos sem destinatário determinado e que possuem finalidade
normativa ou ordinatória; alcançam todos os sujeitos que se encontram na mesma situação e
fato abrangida por seus preceitos. São atos de comando abstrato e prevalecem sobre os atos
individuais, mesmo que oriundos da mesma autoridade.
⦁ Atos individuais ou especiais: são todos aqueles que se dirigem a destinatários certos com
situação jurídica particular.
⦁ Atos internos: são aqueles destinados a produzir efeitos no recesso das repartições
administrativas e por isso incidem sobre órgãos e agentes da Administração que os expediu.
Não produzem efeitos a estranhos. Não dependem de publicação e não produzem efeitos a
terceiros. Podem ser gerais ou especiais, normativos, ordinatórios, punitivos e outros conforme
necessite a Administração. São sujeitos ao controle judiciário e à revisão hierárquica.
⦁ Atos de expediente: são os atos que se destinam a dar andamento aos processos e papéis
que tramitam nas repartições públicas, preparando-os para a decisão de mérito a ser proferido
pela autoridade competente. São atos internos. Atos do dia a dia administrativo. São aqueles
praticados como forma de dar andamento à atividade administrativa, sem configurar uma
manifestação de vontade do Estado, mas sim a execução de condutas previamente definidas.
⦁ Atos negociais: são atos destituídos de imperatividade, eis que seus efeitos são desejados
pelo administrado. Manifestam a vontade da Administração em concordância com o interesse
de particulares. Exemplos: a) licença; b) autorização; c) admissão; d) permissão; e) nomeação;
f) exoneração a pedido.
⦁ Atos ordinários: são atos internos que, baseando-se no poder hierárquico, são direcionados
aos próprios servidores públicos. São manifestações internas da Administração decorrentes do
poder hierárquico disciplinando o funcionamento de órgãos e a conduta de agentes públicos.
Assim, não podem disciplinar o comportamento de particulares por constituírem determinações
internas. Exemplos: a) circulares; b) avisos; c) portarias; d) instruções; e) provimentos; f)
ordens de serviço; g) ofícios e h) despachos.
⦁ Atos enunciativos: são atos por meio dos quais a Administração atesta ou reconhece uma
situação de fato ou de direito. Também chamados atos de pronúncia, certificam ou atestam
uma situação existente, não contendo manifestação de vontade da Administração Pública.
Exemplos: a) certidões; b) atestados; c) informações; d) pareceres; e) apostilas.
⦁ Atos punitivos: são aqueles que, lastreados no poder disciplinar ou poder de polícia,
impõem sanções sobre os servidores e particulares. Aplicam sanções a particulares ou
servidores que pratiquem condutas irregulares. Atos punitivos externos: multas, interdição de
atividade, destruição de coisas. Atos punitivos internos: advertência, suspensão, demissão,
cassação de aposentadoria, etc.
⦁ O controle judicial dos atos praticados pela administração pública não incide sobre o
mérito administrativo, mas sobre seus aspectos legais.
⦁ A licença é o ato VINCULADO - Via de regra, o que vem com " L" é vinculado. Licença é o
ato administrativo vinculado e definitivo pelo qual o Poder Público, verificando que o
interessado atendeu a todas as exigências legais, faculta-lhe o desempenho de atividades ou a
realização de fatos materiais antes vedados ao particular, como, por exemplo, o exercício de
uma profissão, a construção de um edifício em terreno próprio.
⦁ A ação para a aplicação das sanções previstas nesta Lei prescreve em 8 anos, contados
a partir da ocorrência do fato ou, no caso de infrações permanentes, do dia em que cessou a
permanência.
comprovação do ato doloso com fim ilícito, AFASTA a responsabilidade por ato
⦁ Não existe hierarquia nem subordinação entre a administração direta e indireta, MAS
há entre elas a fiscalização, tutela, supervisão ministerial, controle finalístico e vinculação. O
controle que a Administração DIRETA faz sobre a Administração INDIRETA é o
CONTROLE EXTERNO.
⦁ Agencia reguladora é uma autarquia em regime especial, regida pelo direito público.
⦁ Entidades Paraestatais: São pessoas jurídicas privadas que não integram a Administração
Pública, mas colaboram com o Estado desempenhando atividades de interesse público, sem
fins lucrativos. Ex: Serviços Sociais Autônomos (SESI, SENAI, SENAC, SESC, SEBRAE, etc),
Organizações Sociais e Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público.
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⦁ CENTRALIZAÇÃO: É quando o Estado executa suas tarefas por meio dos órgãos e agentes
integrantes da Administração Direta. Nesse caso, os serviços são prestados pelos órgãos do
Estado, despersonalizados, integrantes de uma mesma pessoa política (União, DF, estados ou
municípios), sem outra pessoa jurídica interposta.
⦁ A lei é o ato normativo originário. Ela decorre da atividade legislativa do Estado (do Poder
Legislativo). É geral e abstrata e inova o ordenamento jurídico (possuindo, portanto,
originalidade). Ademais, a lei não depende de uma lei antecedente para ser criada. Já o ato
normativo regulamentar não é originário, é derivado.
⦁ Súmula 510 do STF: Praticado o ato por autoridade, no exercício de competência delegada,
contra ela cabe o mandado de segurança ou a medida judicial.
⦁ O fato de a obra pública ser executada diretamente pela administração é irrelevante para
considerá-la serviço público, tendo como fator determinante a ausência de uma utilidade ou
comodidade na obra em si mesmo considerada. Importante dizer que a obra não representa
uma utilidade, mas sim, o seu resultado.
⦁ Para corrente formalista, a identificação de uma atividade como serviço público depende de
um elemento material como pressuposto (análise da atividade), e, atendido esse requisito,
utiliza-se o critério formal, ou seja, a atividade deve ser prestada sob o regime jurídico de
direito público. Por tal razão, o fornecimento de água se enquadra nesse conceito.
⦁ O fomento em geral tem como objeto “dar algo” e não um “fazer”. Por isso, não pode ser
considerado serviço público.
⦁ Na Lei 14.133/21, a escolha da modalidade da licitação não ocorre mais pelo valor
estimado do objeto a ser contratado, mas em razão do objeto a ser contratado. Vamos ver,
de forma resumida, quando deve ser aplicada cada modalidade:
4) Pregão: era facultativo, atualmente tornou-se obrigatório para aquisição de bens e serviços
comuns, cujo critério de julgamento poderá ser o de menor preço ou o de maior desconto;
5) Diálogo competitivo: é uma novidade e é destinada para contratação de obras, serviços e
compras em que a Administração Pública realiza diálogos com licitantes previamente
selecionados mediante critérios objetivos, com o intuito de desenvolver uma ou mais
alternativas capazes de atender às suas necessidades, devendo os licitantes apresentar
proposta final após o encerramento dos diálogos.