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REVISAO ADMNISTRATIVO

Compõem a administração indireta :

1)as fundações instituídas pelo Poder Público,

2)as sociedades de economia mista,

3)as empresas públicas e

4) os consórcios públicos de direito público. 

Alternativas
Certo

As empresas públicas e as sociedades de economia mista, pertencentes à


administração pública indireta, sujeitam-se às regras de concurso público. Seus
agentes são denominados empregados públicos e encontram-se sob o regime
geral de previdência social

F.A S.E

D.PÚBLICO D.PRIVADO

1.Autarquia. 2..Empresa Pública. 3.Sociedade de Economia Mista. 4.Fundação Pública.

FUNDAÇÃO PÚBLICA - A entidade dotada de personalidade jurídica de direito


PUBLICO (FUNDAÇÃO AUTÁRQUICA)/ privadO, sem fins lucrativos, criada em virtude
de autorização legislativa, para o desenvolvimento de atividades que não exijam
execução por órgãos ou entidades de direito público, com autonomia
administrativa, patrimônio próprio gerido pelos respectivos órgãos de direção, e
funcionamento custeado por recursos da União e de outras fontes.

AUTARQUIA- O serviço autônomo, criado por lei específica art. 37 XIX. CF, com
personalidade jurídica de direito PÚBLICO, patrimônio e receita próprios, para
executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor
funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada

Os contratos firmados pelas autarquias são administrativos,  possuem as conhecidas


cláusulas exorbitantes e garantem à administração prerrogativas que o contratado
não possui, logo, dependem de prévia licitação, ressalvadas as hipóteses de dispensa ou
inexigibilidade, e precisam respeitar as normas da lei 8666/93 e da lei 10,520/02 que
instituiu a modalidade licitatória do pregão para os entes públicos. (Matheus Carvalho)

Cláusulas exorbitantes: São Prerrogativas exclusivas de contratos administrativos.


 alteração unilateral;
 rescisão unilateral;
 fiscalização;
 aplicação de sanções;
 ocupação provisória de bens, pessoal e serviços;
 exigências de garantias pela Administração;
 restrições à oposição, pelo contratado, da exceção do contrato não cumprido (quando a Administração pode exigir que
o contratado cumpra a sua parte no contrato sem que ela própria tenha cumprido a sua).

AUTARQUIA - dispõem das prerrogativas de prazos processuais especiais e da


possibilidade de inscrição de seus créditos em dívida ativa.

I Uma agência executiva é a qualificação obtida por uma autarquia ou fundação


pública que celebre contrato de gestão para com a administração pública direta,
visando maior eficiência.

SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA A entidade dotada de personalidade jurídica de


direito privado, criada por lei para a exploração de atividade econômica, sob a forma
de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à
União ou a entidade da Administração Indireta.

as sociedades de economia mista, cujos agentes são empregados públicos


regidos pela CLT e sujeitos às normas constitucionais relativas a concurso
público e à vedação de acumulação remunerada de cargos públicos.

EMPRESA PÚBLICA A entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado,


com patrimônio próprio e capital exclusivo da União, criado por lei para a exploração
de atividade econômica que o Governo seja levado a exercer por força de
contingência ou de conveniência administrativa podendo revestir-se de qualquer
das formas admitidas em direito.

entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio


próprio e capital público, criada por lei para a exploração de atividade
econômica que o governo seja levado a exercer por força de contingência ou de
conveniência administrativa, podendo revestir-se de qualquer das formas
admitidas em direito

O regime jurídico de direito privado das empresas públicas é parcialmente derrogado por
normas de direito público, cenário este que a doutrina denomina de regime jurídico híbrido.

 As empresas públicas que realizam atividades econômicas, contudo, não são
abrangidas pela imunidade tributária recíproca. Apenas as empresas públicas
prestadoras de serviços públicos essenciais são beneficiadas pela imunidade
tributária recíproca. Nesse sentido, destacamos abaixo precedente do STF 

Não se submete ao poder hierárquico da União, mas sofre o controle finalístico


pelo Ministério da Defesa. IMBEL são empregados públicos, celebram contrato de
trabalho e se submetem ao regime trabalhista, especialmente previsto na CLT.
 

No âmbito da administração pública, entidade criada para atuar na assistência


médica poderá consistir em empresa pública, se envolver a geração de lucro, ou
fundação pública, se se tratar de entidade sem fins lucrativos.

Os serviços sociais autônomos, segundo José dos Santos Carvalho Filho, são instituídos
mediante “lei autorizadora

Para a alienação de imóveis, dependerá de avaliação prévia licitação=


Administração direta e entidades autárquicas e fundacionais e entidades paraestatais.

Na empresa pública, o capital é exclusivo das pessoas jurídicas de direito


o poder público detém a
público; na sociedade de economia mista,
maioria das ações com direito a voto, mas pode haver participação
privada no capital.

2) É aplicável o regime dos precatórios às empresas públicas e sociedades de


economia mista prestadoras de serviço público próprio do Estado e de natureza
não concorrencial.

3) FUNDAÇÃO – NATUREZA. A fundação, pouco importando a espécie de serviços


a serem prestados, é pessoa jurídica de direito privado, sendo possível a criação
mediante lei ordinária e a regência, pela Consolidação das Leis do Trabalho, da
relação jurídica mantida com os prestadores de serviços."
4) ERRADA a) art. 1º, § 1º O consórcio público constituirá associação pública ou
pessoa jurídica de direito privado.

ERRADA b) art. 1º, § 2º A União somente participará de consórcios públicos em que


também façam parte todos os Estados em cujos territórios estejam situados os
Municípios consorciados. LEI Nº 11.107, DE 6 DE ABRIL DE 2005.

ERRADA c) Art. 3º O consórcio público será constituído por contrato cuja


celebração dependerá da prévia subscrição de protocolo de intenções.

CERTA d) ART. 4º, § 3º É nula a cláusula do contrato de consórcio que preveja


determinadas contribuições financeiras ou econômicas de ente da Federação ao
consórcio público, salvo a doação, destinação ou cessão do uso de bens móveis ou
imóveis e as transferências ou cessões de direitos operadas por força de gestão
associada de serviços públicos.

ERRADA e) art.8º, § 5º Poderá ser excluído do consórcio público, após prévia


suspensão, o ente consorciado que não consignar, em sua lei orçamentária ou em
créditos adicionais, as dotações suficientes para suportar as despesas assumidas por
meio de contrato de rateio.

  4) A  descentralização  ocorre por

outorga ou delegação,

e não na desconcentração, porque nessa modalidade os órgãos sem personalidade


jurídica nem sequer precisam de uma lei ou de um contrato, por exemplo, para
serem criados

5) É inconstitucional norma de Constituição Estadual que exija prévia arguição e


aprovação da Assembleia Legislativa para que o Governador do Estado nomeie
os dirigentes das autarquias e fundações públicas, os presidentes das empresas
de economia mista e assemelhados, os interventores de Municípios, bem como
os titulares da Defensoria Pública e da Procuradoria-Geral do Estado. STF.
Plenário. ADI 2167/RR, rel. orig. Min. Ricardo Lewandowski, red. p/ o ac. Min.
Alexandre de Moraes, julgado em 3/6/2020 (Info 980). 

6) Na administração pública federal, a administração direta compreende os serviços


integrados na estrutura administrativa da -Presidência da República e dos ministérios,
apenas.

7) Quando uma agência pública submeter a consulta pública minutas e propostas


de alteração de atos normativos de interesse geral dos agentes econômicos,
consumidores ou usuários dos serviços, competirá ao órgão responsável no
Ministério da Economia opinar, quando considerar pertinente, sobre os respectivos
impactos regulatórios.
8) A (INCORRETA) A natureza especial conferida à agência reguladora é caracterizada
pela ausência de subordinação hierárquica, autonomia funcional, decisória,
administrativa e financeira, pela investidura a termo de seus dirigentes e a
estabilidade durante os mandatos, estando ela sujeita apenas à tutela ministerial, que
não a sujeitará a interferência nas suas competências finalísticas.

AGÊNCIA REGULADORA

Art. 3º A natureza especial conferida à agência


reguladora é caracterizada pela  ausência de
tutela  ou de subordinação hierárquica, pela
autonomia funcional, decisória, administrativa e
financeira e pela investidura a termo de seus
dirigentes e estabilidade durante os mandatos, bem
como pelas demais disposições constantes desta Lei
ou de leis específicas voltadas à sua implementação.
9) É facultado à agência reguladora adotar processo de delegação interna de decisões
regulatórias, sendo assegurado ao diretor-presidente ou ao presidente do conselho
diretor, ad referendum da diretoria colegiada ou do conselho diretor, o direito de
reexame das decisões delegadas.

Art. 7º § 2º É facultado à agência reguladora adotar processo de delegação interna de


decisão, sendo assegurado ao  conselho diretor ou à diretoria colegiada  o direito de
reexame das decisões delegadas.

10) Uma autarquia territorial exerce poderes e deveres de administração similares


aos de entes federados, porém se distingue destes por não ser entidade política.

11) As autarquias possuem personalidade jurídica distinta daquela do ente político


que as criou e são dotadas de autoadministração. 

12) A desconcentração administrativa caracteriza-se pela divisão de competências


entre órgãos de uma mesma pessoa jurídica de direito público. 

13) As autarquias são pessoas jurídicas de direito público, integrantes da


administração indireta, que devem obediência integral à Lei de Licitações e Contratos
e estão sujeitas ao controle pelos tribunais de contas. A investidura em seus cargos
depende de aprovação prévia em concurso público, ressalvadas as nomeações para
cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração.
14) Como regra geral, os órgãos não possuem capacidade processual (justamente pelo
fato de serem despersonalizados). Porém, órgãos de natureza constitucional podem
impetrar Mandado de Segurança na defesa de suas competências (quando violadas
por outro órgão). Essa possibilidade abrange os órgãos independentes e
autônomos como a Presidência da República, a Câmara dos Deputados, o Senado
Federal, o STF, o TCU, entre outros (e seus correspondentes no Estado e Município.

15)AGÊNCIA EXECUTIVA!!!!!!!!!!!!!!!

A. Lei específica deve autorizar a criação de agências executivas. 

Errado. Agência executiva elas não precisam de lei para serem criadas, pois já
possuem personalidade jurídica ou de autarquia ou de fundação. Para a
constituição deve se expedido um decreto pelo presidente da república. O art. 51 da
lei 9.649/98 dispõe sobre os requisitos para qualificação de uma autarquia ou uma
fundação pública como agência executiva. São dois requisitos que devem estar
presentes de forma cumulativa: Os planos estratégicos de reestruturação e de
desenvolvimento institucional; contrato de desempenho (de gestão)

B. Preenchidos os requisitos legais, órgão da administração direta pode ser


transformado em agência executiva.

Errado. O artigo 37, § 8º da CF prevê que a autonomia gerencial, orçamentária e


financeira dos órgãos e entidades da administração direta e indireta poderá ser
ampliada mediante contrato, entretanto o Decreto 2.487/98, que regulamentou as
agências executivas tem a seguinte previsão:

"Art. 1º As autarquias e as fundações integrantes da Administração Pública Federal


poderão, observadas as diretrizes do Plano Diretor da Reforma do Aparelho do
Estado, ser qualificadas como Agências Executivas.

Sendo assim, somente autarquias e fundações podem desempenhar a função de


agência executiva.

C. Um dos requisitos para que uma autarquia se qualifique como agência


executiva é a celebração de contrato de gestão com o ministério supervisor.
(GABARITO).

Nos termos do artigo 1º do Decreto 2.487/98:

"§ 1º A qualificação de autarquia ou fundação como Agência Executiva poderá ser
conferida mediante iniciativa do Ministério supervisor, com anuência do
Ministério da Administração Federal e Reforma do Estado, que verificará o
cumprimento, pela entidade candidata à qualificação, dos seguintes requisitos:"

D. Em razão do dinamismo inerente às agências executivas, elas estão dispensadas de


realizar licitação para suas atividades finalísticas. 
Errado. Conforme a lei 8.666/93 e a 14.133/2021 as Agências Executivas tem a
possibilidade de contratar com dispensa de licitação no valor de 20% (vinte por cento),
para obras e serviços de engenharia, ou para outros serviços e compras, ao invés de
10% (dez por cento);

E. Agências executivas que não recebem dinheiro público para pagamento de


despesas de pessoal não se limitam ao teto constitucional de remuneração de seus
agentes. 

Errado. Essa regra aplica-se as empresas públicas e sociedade de economia mista,


mas não aplica-se as agências executivas. Nos termos que prevê o artigo 37º, XI, CF.

EMPRESAS ESTATAIS

art. 27. A empresa pública e a sociedade de economia mista terão

a função social de realização do interesse coletivo ou de

a imperativo da segurança nacional expressa no instrumento de autorização legal


para a sua criação.

Acordo de cooperação: instrumento por meio do qual são formalizadas as parcerias


estabelecidas pela administração púbica com organizações da sociedade civil para a
consecução de finalidades de interesse público e recíproco que não envolvam a
transferência de recursos financeiros.

1. Termo de colaboração: instrumento por meio do qual são formalizadas as


parcerias estabelecidas pela administração pública com organizações da
sociedade civil para a consecução de finalidades de interesse público e
recíproco propostas pela administração pública, que envolvam a
transferência de recursos financeiros.

2. Termo de fomento: instrumento por meio do qual são formalizadas as


parcerias estabelecidas pela administração pública com organizações da
sociedade civil para a consecução de finalidades de interesse público e
recíproco propostas pelas organizações da sociedade civil, que envolvam a
transferência de recursos financeiros.

Art. 37 (...)
XX - depende de autorização legislativa, em cada caso, a criação de
subsidiárias das entidades mencionadas no inciso anterior, assim como a
participação de qualquer delas em empresa privada;"

Interpretando a expressão "em cada caso", o STF afastou a necessidade de


edição de uma lei específica para cada entidade subsidiária a ser criada.
Entendeu nossa Corte Suprema que a própria lei instituidora da entidade
matriz, ou que autoriza sua instituição, pode conceder autorização
genérica para a criação de subsidiárias.

Art. 2 da Lei 9.790 - NÃO são passíveis de qualificação como Organizações da


Sociedade Civil de Interesse Público, ainda que se dediquem de qualquer forma às
atividades descritas no art. 3 desta Lei:

VII - as instituições hospitalares privadas não gratuitas e suas mantenedoras;

OSCIP

 personalidade jurídica de direito privado


 termo de parceria
 entidade sem fins lucrativos
 prazo mínimo de funcionamento 3 anos
 portaria do Ministro da Justiça (ato vinculado)
 repasses de recursos públicos para cumprimento do termo de parceria

É permitida a participação de servidores públicos na composição de conselho ou


diretoria de Organização da Sociedade Civil de Interesse Público.

OS- QUALIFICADA PELO PODER PÚBLICO

 personalidade jurídica de direito privado


 contrato de gestão
 entidade sem fins lucrativos
 não há prazo mínimo
 Ministério competente (ato discricionário)
 cessão de servidores públicos; permissão de uso de bens públicos; repasses
orçamentários
 pode haver dispensa de licitação

I Os serviços sociais autônomos são pessoas jurídicas de direito privado sem fins
lucrativos que, embora criadas por lei, não integram a administração pública
direta nem indireta.
II As contribuições arrecadadas pelo Sistema S têm caráter obrigatório e, por
isso, são alvo do controle exercido pelo Tribunal de Contas da União (TCU

Fundação pública de direito público é


considerada autarquia, uma fundação
autárquica!

ATOS ADMINISTRATIVOS - Ato administrativo é a declaração do Estado,


ou de quem o represente, que produz efeitos jurídicos imediatos, com
observância da lei, sob regime jurídico de direito público e sujeito a controle pelo
Poder Judiciário

·        a competência EXCLUSIVA não pode ser delegada.

A competência PRIVATIVA, no entanto, pode ser delegada

FORMAÇÃO DO ATO

Simples: 1 órgão (Unitário ou Colegiado) =1 ato Ex.:Decisões de conselhos


administrativos

Complexo: 2 órgãos (Distintos), Manifestação de vontade ( 1° + 2° órgão = 1


ato) Ex.: Nomeação de Ministros, Aposentadoria

Composto: 1° órgão (principal) / 2° órgão (Acessório), Manifestação de vontade


(Ato Principal + Ato acessório = 2 atos) Ex.: Atos sujeitos a vistos

A cassação é a extinção do ato administrativo por descumprimento na sua execução.

Revogação - é a invalidação do ato administrativo por razões de conveniência ou


oportunidade da Administração.

Anulação é a declaração de invalidade do ato administrativo produzido em


desobediência à norma legal. 

A cassação - é espécie do gênero anulação e consiste em invalidar um ato que nasceu


regular, mas se tornou irregular no momento de sua execução.
Caducidade - o ato administrativo é invalidado em face de uma norma jurídica
posterior que traz como consequência expressa ou tácita a impossibilidade de
manutenção do ato até então válido.

Contraposição ou Derrubada - a extinção do ato administrativo decorre da edição de


novo ato que produz efeito contraposto. Diante da contradição dos efeitos entre os
dois atos administrativos prevalece apenas o ato mais recente, com a consequente
invalidação do mais antigo

Renúncia - é a modalidade de extinção que alcança apenas os atos constitutivos,


também chamados de ampliativos, vez que o beneficiário pode se recusar a ser o
detentor do direito, tal como ocorre quando o detentor de uma permissão de uso de
bem público não mais a deseja

Recusa - A recusa ocorre quando o beneficiário do ato administrativo rejeita os efeitos


que o ato iria produzir. O ato ainda não está produzindo efeitos e, para tanto,
necessitaria da concordância do destinatário que os recusa, invalidando o ato
administrativo.

EXTINÇÃO NATURAL - É aquela que decorre do cumprimento normal dos efeitos do
ato. Se nenhum outro efeito vai resultar do ato, este se extingue naturalmente.
Exemplo: a destruição de mercadoria nociva ao consumo público; o ato cumpriu seu
objetivo, extinguindo-se naturalmente.

EXTINÇÃO SUBJETIVA-. Ocorre com o desaparecimento do sujeito que se beneficiou


do ato. É o caso de uma permissão. Sendo o ato de regra intransferível, a morte do
permissionário extingue o ato por falta do elemento subjetivo. Essa modalidade de
extinção caracteriza-se pela circunstância de que a relação jurídica, no caso, se
qualifica como intuito personae, de modo que os efeitos do ato administrativo, em
linha de princípio, não se transmite a terceiros.

EXTINÇÃO OBJETIVA - O objeto dos atos é um dos seus elementos essenciais. Desse
modo, se depois de praticado o ato desaparece seu objeto, ocorre a extinção objetiva.
Exemplo: a interdição de estabelecimento; se o estabelecimento vem a desaparecer
ou ser definitivamente desativado, o objeto do ato se extingue e, com ele, o próprio
ato. O fundamento dessa forma extintiva consiste na essencialidade do elemento
objeto no plano de existência do ato. Se a eficácia deste se irradia sobre determinado
conteúdo, que representa o objeto, uma vez desaparecido este, extingue-se o próprio
ato, despido que fica de elemento essencial para sua existência.

Em síntese, o MOTIVO/ razão/direito é a causa imediata do ato, aquilo que levou a


sua prática. FATO OU DIREITO!

►A MOTIVAÇÃO – explicar o porquê, por outro lado, é a demonstração escrita do


motivo e está relacionada ao requisito forma
Classificação quanto ao OBJETO:

ATOS DE IMPÉRIO: são todos aqueles que a Administração pratica usando de sua
supremacia sobre o administrado ou o servidor e lhes impõe obrigatório atendimento.
Expressam a vontade soberana do Estado e seu poder de coerção.

ATOS DE GESTÃO: são os que a Administração pratica SEM USAR de sua supremacia


sobre os administrados. Tais atos, desde que praticados regularmente, geram
direitos subjetivos e permanecem imodificáveis pela Administração, salvo quando
precários por sua própria natureza. Ex: autorização e licença.

ATOS DE EXPEDIENTE: são todos aqueles que se destinam a dar andamento aos
processos e papéis que tramitam pelas repartições públicas, preparando-os para a
decisão de mérito final, a ser proferida pela autoridade competente. Não possuem
conteúdo decisório. Ex: juntada de documentos e despacho

REQUISITOS ATO AOCP!!!!

Competência, finalidade, forma, motivo, objeto, mérito administrativo e procedimento


administrativo.

C.E.P-  Sai da sua Competência no EXCESSO DE PODER

F.D.P- Finalidade no DESVIO DE PODER

Classificação Dos atos administrativos (de forma resumida): 

Normativos (gerais/abstratos/destinatários indeterminados)

 Regulamento - privativo chefe executivo/dirigente da autarquia


 Aviso - conhecimento à comunidade sobre determinada situação
 Instrução normativa - execução de decretos e regulamentos
 Deliberação - decisão de órgãos colegiados (vontade da maioria)
 Resolução - decisão de órgão colegiado sobre matéria específica (ex: res. da
ANVISA) 

Ordinatórios (organização da prestação do serviço público)

 Portaria - estipula ordens e determinações internas para indivíduos específicos


 Circular - normas uniformes para TODOS os servidores
 Ordem de Serviço - Ordenação de serviço interno
 Despacho - decisões sobre situações específicas
 Memorando - ato de comunicação interna (mesma estrutura)
 Ofício - ato de comunicação externa (outra estrutura/particular)
Negociais (concessão de direitos pleiteados por particulares)

 Autorização - discricionário/precário/situações transitórias/Interesse particular


 Permissão - discricionário/precário/situações duradouras/ interesse público
 Licença - ato de autorização de polícia/vinculado
 Admissão - usufruto de serviço público em estabelecimento público
 Aprovação - controle de legalidade e de mérito (anterior/posterior)
 Homologação - controle de legalidade (posterior)

Enunciativos (opiniões e conclusões da ADM Pública)

 Atestado - Comprova a existência de situação não previamente documentada


 Certidão - certifica ato já registrado (espelho do registro público)
 Apostila/Averbação - Acrescenta/altera informação em registro público
 Parecer - opinião de órgão consultivo 

Punitivos (aplicação de sanções)

 Multa
 Interdição
 Destruição 
 Demolição 
 Suspensão de função …

DECRETO Nº 83.937 art 6º - O ato de delegar pressupõe a autoridade para


subdelegar, ficando revogadas as disposições em contrário constantes de decretos,
regulamentos ou atos normativos em vigor no âmbito da Administração Direta e
Indireta.

CONVALIDAÇÃO

Objetiva confirmar o ato originário, no todo ou em parte, com efeitos retroativos.


A convalidação é ato administrativo expresso, não pode ser tácita e nem se efetiva em
razão do decurso do tempo.
3ª) No caso de ação penal em grau de recurso ou na hipótese de crime de competência
originária dos Tribunais, a quem compete a aplicação da lei mais favorável e a e a
abolitio criminis?

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