Professor: Ricardo Barrios
Turma: Policiais
Data: 23.02.2020 DIREITO ADMINISTRATIVO
1 - CESPE (2017) O conceito de administração pública, em
seu aspecto orgânico, designa a própria função
administrativa que é exercida pelo Poder Executivo.
2 – CESPE (2017) Para os autores que defendem o princípio
da subsidiariedade, a atividade pública tem primazia sobre a
iniciativa privada, devendo o ente particular se abster de
exercer atividades que o Estado tenha condições de exercer
por sua própria iniciativa e com seus próprios recursos.
3 – CESPE (2017) No Brasil, as fontes do direito
administrativo são, exclusivamente, a Constituição Federal
de 1988 (CF), as leis e os regulamentos.
4 – CESPE (2017) O direito administrativo e os ramos do
direito privado podem apresentar soluções diversas para
situações aparentemente semelhantes.
5 – CESPE (2017) A possibilidade de realização de obras para
a passagem de cabos de energia elétrica sobre uma
propriedade privada, a fim de beneficiar determinado
bairro, expressa a concepção do regime jurídico-
administrativo, o qual dá prerrogativas à administração para
agir em prol da coletividade, ainda que contra os direitos
individuais.
6 – CESPE (2017) A regulação das relações jurídicas entre
agentes públicos, entidades e órgãos estatais cabe ao direito
administrativo, ao passo que a regulação das relações entre
Estado e sociedade compete aos ramos do direito privado,
que regulam, por exemplo, as ações judiciais de
responsabilização civil do Estado.
7 – CESPE (2017) Conforme a doutrina, diferentemente do
que ocorre no âmbito do direito privado, os costumes não
constituem fonte do direito administrativo, visto que a
administração pública deve obediência estrita ao princípio
da legalidade.
8 – CESPE (2016) A repartição do poder estatal em funções
— legislativa, executiva e jurisdicional — não descaracteriza
a sua unicidade e indivisibilidade.
9 – CESPE (2016) A função administrativa é exclusiva do
Poder Executivo, não sendo possível seu exercício pelos
outros poderes da República.
10 – CESPE (2015) A aplicação da lei pelo Poder Executivo,
no exercício da função administrativa, depende de
provocação do interessado, sendo vedada a aplicação de
ofício.
11 – CESPE (2015) De acordo com a teoria da imputação,
atualmente adotada no ordenamento jurídico brasileiro, a
manifestação de vontade de pessoa jurídica dá-se por meio
dos órgãos públicos, ou seja, conforme essa teoria, quando
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o agente do órgão manifesta sua vontade, a atuação é
atribuída ao Estado.
12 – CESPE (2013) O Estado é um ente personalizado,
apresentando-se não apenas exteriormente, nas relações
internacionais, mas também internamente, como pessoa
jurídica de direito público capaz de adquirir direitos e
contrair obrigações na ordem jurídica.
13 – CESPE (2013) Os conceitos de governo e administração
não se equiparam; o primeiro refere-se a uma atividade
essencialmente política, ao passo que o segundo, a uma
atividade eminentemente técnica.
14 – CESPE (2013) Na sua acepção formal, entende-se
governo como o conjunto de poderes e órgãos
constitucionais.
15 – CESPE (2013) Os costumes, a jurisprudência, a doutrina
e a lei constituem as principais fontes do direito
administrativo.
16 – CESPE (2017) A autotutela é entendida como a
possibilidade de a administração pública revogar atos ilegais
e anular atos inconvenientes e inoportunos sem a
necessidade de intervenção do Poder Judiciário.
17 – CESPE (2017) O prazo decadencial para tornar sem
efeito ato de aposentadoria serve para garantir o princípio
da segurança jurídica.
18 – CESPE (2017) O regime de direito público é regido pela
autonomia na escolha dos valores a realizar e pela
disponibilidade dos interesses em conflito.
19 – CESPE (2017) Se uma autoridade pública, ao dar
publicidade a determinado programa de governo, fizer
constar seu nome de modo a caracterizar promoção pessoal,
então, nesse caso, haverá, pela autoridade, violação de
preceito relacionado ao princípio da impessoalidade.
20 – CESPE (2017) A legalidade de qualquer ato
administrativo pode ser submetida à apreciação judicial.
21 – CESPE (2016) Entre esses princípios inclui-se aquele que
autoriza que o administrador público federal, em
determinadas situações, delegue competência para a
prática de atos administrativos.
22 – CESPE (2016) Como um dos princípios da administração
pública brasileira, a publicidade destina-se a garantir a
transparência dos atos dos agentes públicos.
23 – CESPE (2016) O princípio da precaução impõe à
administração, diante de situações e ações que envolvam
risco, a adoção de medidas preventivas contra a ocorrência
de dano para a coletividade.
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24 – CESPE (2016) O princípio da eficiência norteia
essencialmente a prestação de serviços públicos à
coletividade, sem impactar, necessariamente, rotinas e
procedimentos internos da administração.
25 – CESPE (2016) A supremacia do interesse público sobre
o interesse particular, embora consista em um princípio
implícito na Constituição Federal de 1988, possui a mesma
força dos princípios que estão explícitos no referido texto,
como o princípio da moralidade e o princípio da legalidade.
26 – CESPE (2016) Em razão do princípio da indisponibilidade
do interesse público, o Estado somente poderá exercer sua
função administrativa sob o regime de direito público.
27 – CESPE (2016) Na análise da moralidade administrativa,
pressuposto de validade de todo ato da administração
pública, é imprescindível avaliar a intenção do agente.
28 – CESPE (2016) Em decorrência do princípio da
impessoalidade, as realizações administrativo-
governamentais são imputadas ao ente público e não ao
agente político.
29 – CESPE (2015) Em um Estado democrático de direito,
deve-se assegurar o acesso amplo às informações do Estado,
exigindo-se, com amparo no princípio da publicidade,
absoluta transparência, sem espaço para excepcionalidades
no âmbito interno.
30 – CESPE (2015) A observância do princípio da legalidade
pelo servidor público é o que determina a moralidade da
administração pública, independentemente da finalidade do
ato administrativo.
31 – CESPE (2017) O principal critério de distinção entre
empresa pública e sociedade de economia mista é que esta
integra a administração indireta, enquanto aquela integra a
administração direta.
32 – CESPE (2017) Ao instituir programa para a reforma de
presídios federais, o governo federal determinou que fosse
criada uma entidade para fiscalizar e controlar a prestação
dos serviços de reforma. Nessa situação, tal entidade,
devido à sua finalidade e desde que criada mediante lei
específica, constituirá uma agência executiva.
33 – CESPE (2017) Uma autarquia é entidade administrativa
personalizada distinta do ente federado que a criou e se
sujeita a regime jurídico de direito público no que diz
respeito a sua criação e extinção, bem como aos seus
poderes, prerrogativas e restrições.
34 – CESPE (2017) Embora sejam entidades dotadas de
personalidade jurídica de direito privado, as empresas
públicas, como regra geral, estão obrigadas a licitar antes de
MUDE SUA VIDA!
celebrar contratos destinados à prestação de serviços por
terceiros.
35 – CESPE (2017) Somente as pessoas administrativas, seja
qual for seu nível federativo ou sua natureza jurídica, podem
participar do capital das empresas públicas.
36 – CESPE (2017) A criação de um órgão denominado “setor
de aquisições” em uma prefeitura constitui exemplo de
desconcentração.
37 – CESPE (2017) As fundações públicas de direito público
devem responder objetivamente pelos danos que seus
agentes causem a terceiros. Sendo condenadas a indenizar
pelo prejuízo que seu agente culposamente tenha cometido,
assegura-se a elas o direito de propor ação regressiva contra
o agente causador do dano.
38 – CESPE (2017) O Tribunal Regional Federal é órgão
descentralizado da União que possui personalidade jurídica
própria, portanto compõe a administração pública indireta.
39 – CESPE (2016) Em razão da complexidade das atividades
incumbidas à administração pelas normas constitucionais e
infralegais, existem, nos estados, diversas secretarias de
estado com competências específicas, notadamente em
função da matéria. Essa distribuição de atribuições
denomina-se descentralização administrativa.
40 – CESPE (2016) Como é uma autarquia do tipo especial, a
Agência de Regulação e Controle de Serviços Públicos do
Estado do Pará (ARCON–PA), criada por lei para fiscalizar e
regular a prestação dos serviços públicos concedidos, não
possui autonomia financeira nem administrativa.
41 – CESPE (2016) As empresas públicas, entidades dotadas
de personalidade jurídica de direito privado, cuja criação é
autorizada por lei, possuem patrimônio próprio e podem ser
unipessoais ou pluripessoais.
42 – CESPE (2016) As autarquias e as empresas públicas
integram a administração indireta e assemelham-se quanto
ao modo de criação e ao regime jurídico, pois a criação de
ambas depende de autorização legislativa e ambas
submetem-se tanto ao regime público como ao regime
privado.
43 – CESPE (2016) Agências reguladoras federais, como a
Agência Nacional de Energia Elétrica, a Agência Nacional de
Vigilância Sanitária e a Agência Nacional de Petróleo, Gás
Natural e Biocombustíveis, embora possuam características
especiais conferidas pelas leis que as criaram, são
consideradas autarquias.
44 – CESPE (2016) A criação de autarquia federal depende
de edição de lei complementar.
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45 – CESPE (2016) Cria-se empresa pública e autoriza-se seu 55 – CESPE (2017) Ainda que a lei ofereça ao agente público
imediato funcionamento por meio de publicação de lei mais de uma alternativa para o exercício do poder de polícia,
ordinária específica. a autoridade terá limitações quanto ao meio de ação.

46 – CESPE (2016) A criação, pela União, de sociedade de 56 – CESPE (2017) O exercício do poder de polícia reflete o
economia mista depende de autorização legislativa. sentido objetivo da administração pública, o qual se refere à
Autorizada, a sociedade deverá assumir a forma de própria atividade administrativa exercida pelo Estado.
sociedade anônima, e a maioria de suas ações com direito a
57 – CESPE (2017) O exercício d poder regulamentar é
voto pertencerão à União ou a entidade da administração
privativo do chefe do Poder Executivo da União, estados, DF
indireta.
e municípios.
47 – CESPE (2016) Situação hipotética: Foi constatado um
58 – CESPE (2017) A avocação se verifica quando o superior
superfaturamento para a realização de concurso público
chama para si a competência de um órgão ou agente público
para a contratação de empregados de uma sociedade de
que lhe seja subordinado. Esse movimento, que é
economia mista. Assertiva: Nessa situação, ainda que
excepcional e temporário, decorre do poder administrativo
possuísse personalidade jurídica de direito privado, a
hierárquico.
referida sociedade estaria sujeita ao controle pelo
respectivo tribunal de contas. 59 – CESPE (2017) O poder de polícia administrativo é uma
atividade que se manifesta por meio de atos concretos em
48 – CESPE (2015) Os conselhos profissionais, com exceção
benefício do interesse público. Por isso, a administração
da OAB, têm personalidade jurídica de direito privado,
pode delegar esse poder a pessoas da iniciativa privada não
detêm poder de polícia e gozam de imunidade tributária.
integrantes da administração pública.
49 – CESPE (2015) A teoria do órgão, segundo a qual os atos
60 – CESPE (2017) A administração, ao editar atos
e provimentos administrativos praticados por determinado
normativos, como resoluções e portarias, que criam normas
agente são imputados ao órgão por ele integrado, é reflexo
estabelecedoras de limitações administrativas gerais, exerce
importante do princípio da impessoalidade.
o denominado poder regulamentar.
50 – CESPE (2015) O simples fato de o poder público passar
61 – CESPE (2017) A coercibilidade, uma característica do
a deter a maioria do capital social de uma empresa privada
poder de polícia, evidencia-se no fato de a administração
a transforma em sociedade de economia mista,
não depender da intervenção de outro poder para torná-lo
independentemente de autorização legal.
efetivo
51 – CESPE (2017) As multas de trânsito, como expressão do
62 – CESPE (2017) José, chefe do setor de recursos humanos
exercício do poder de polícia, são dotadas de
de determinado órgão público, editou ato disciplinando as
autoexecutoriedade.
regras para a participação de servidores em concurso de
52 – CESPE (2017) A alteração tarifária promovida pela promoção. A edição do referido ato é exemplo de exercício
agência reguladora é exemplo de exercício do poder do poder regulamentar.
hierárquico da agência sobre as concessionárias.
63 – CESPE (2016) Quando um servidor detentor de cargo de
53 – CESPE (2018) Define-se poder vinculado da chefia assina expediente em concordância com o conteúdo
administração pública como a faculdade do gestor público de ato elaborado por servidor subordinado, está
de determinar condutas vinculadas à sua conveniência e caracterizada uma expressão do poder hierárquico.
oportunidade, observada a legalidade.
64 – CESPE (2016) A prerrogativa da administração de impor
54 – CESPE (2017) Uma aluna de um colégio estadual, maior sanções a seus servidores, independentemente de decisão
de dezoito anos de idade, foi flagrada depredando o judicial, decorre imediatamente do poder disciplinar e
mobiliário da escola. Em razão disso, o diretor do colégio mediatamente do poder hierárquico.
aplicou a ela uma penalidade de suspensão por três dias, na
65 – CESPE (2016) Constitui manifestação do poder
forma do regimento da instituição. O ato do diretor do
disciplinar da administração pública a aplicação de sanção a
colégio é exemplo de exercício do poder disciplinar pela
sociedade empresarial no âmbito de contrato
administração pública.
administrativo.

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66 – CESPE (2016) A interdição de restaurante por
autoridade administrativa de vigilância sanitária constitui
exemplo de manifestação do exercício do poder de polícia.
67 – CESPE (2016) O poder de polícia, decorrente da
supremacia geral do interesse público, permite que a
administração pública condicione ou restrinja o exercício de
atividades, o uso de bens e direitos pelos particulares, em
nome do interesse público.
68 – CESPE (2016) O rodízio de automóveis estabelecido pela
administração pública configura exercício do poder de
polícia.
69 – CESPE (2015) A hierarquia existe tanto no âmbito do
Poder Executivo quanto no dos Poderes Legislativo e
Judiciário com relação às suas funções de natureza
administrativa.
70 –CESPE (2015) O presidente da República, os
governadores e os prefeitos podem estabelecer, por
decreto, medidas que disciplinem a organização e o
funcionamento da administração pública em suas
respectivas esferas, desde que isso não enseje aumento de
despesa nem a criação ou extinção de órgãos públicos.
71 – CESPE (2018) Na classificação dos atos administrativos,
um critério comum é a formação da vontade, segundo o
qual, o ato pode ser simples, complexo ou composto. O ato
complexo se apresenta como a conjugação de vontade de
dois ou mais órgãos, que se juntam para formar um único
ato com um só conteúdo e finalidade.
72 – CESPE (2018) Uma diferença entre a revogação e a
anulação de um ato administrativo é a de que a revogação é
medida privativa da administração, enquanto a anulação
pode ser determinada pela administração ou pelo Poder
Judiciário, não sendo, nesse caso, necessária a provocação
do interessado.
73 – CESPE (2018) A imperatividade é o atributo pelo qual o
ato administrativo é presumido verídico até que haja prova
contrária à sua veracidade.
74 – CESPE (2018) A licença consiste em um ato
administrativo unilateral e discricionário.
75 – CESPE (2018) De acordo com o princípio da auto-
executoriedade, os atos administrativos podem ser
aplicados pela própria administração pública, de forma
coativa, sem a necessidade de prévio consentimento do
Poder Judiciário.
76 – CESPE (2018) Regulamento e ordem de serviço são
exemplos, respectivamente, de ato administrativo
normativo e de ato administrativo ordinatório.
MUDE SUA VIDA!
77 – CESPE (2018) Ocorre anulação do ato administrativo
quando o gestor público o extingue por razões de
conveniência e oportunidade.
78 – CESPE (2018) A execução, de ofício, pela administração
pública de medidas que concretizem o objeto de um ato
administrativo caracteriza o atributo da imperatividade.
79 – CESPE (2018) A revogação produz efeitos retroativos.
80 – CESPE (2018) O Poder Judiciário e a própria
administração pública possuem competência para anular
ato administrativo.
81 – CESPE (2018) O ato administrativo julgado
inconveniente poderá ser anulado a critério da
administração, caso em que a anulação terá efeitos
retroativos.
82 – CESPE (2017) A autorização de serviço público classifica-
se como um ato unilateral, discricionário e precário.
83 – CESPE (2017) Ato administrativo praticado por
autoridade incompetente e que apresente defeito não pode
ser convalidado.
84 – CESPE (2017) Enquanto no ato complexo as
manifestações de dois ou mais órgãos se fundem para
formar um único ato, no ato composto se pratica um ato
administrativo principal que depende de outro ato para a
produção plena dos seus efeitos.
85 – CESPE (2017) Embora exerça controle de atos
administrativos ao avaliar os limites da discricionariedade
sob os aspectos da legalidade, é vedado ao Poder Judiciário
exercer o controle de mérito de atos administrativos, pois
este é privativo da administração pública.
86 – CESPE (2017) Situação hipotética: Determinado
contrato público foi assinado por um funcionário
subordinado à autoridade competente; um ano depois, ao
constatar o problema, a autoridade convalidou o ato, após
certificar-se da ausência de potencial lesivo e verificar que
os requisitos contratuais haviam sido preenchidos.
Assertiva: Nessa situação, a autoridade competente agiu
ilicitamente ao convalidar o ato, uma vez que este estava
eivado de vício insanável.
87 – CESPE (2017) O ato administrativo deve ser avaliado
pelo seu conteúdo, não devendo ser invalidado por
desobediência a requisitos de forma.
88 – CESPE (2017) Caso se verificasse a promoção indevida
de servidor do TCE/PE, o ato administrativo pertinente
deveria ser anulado, e o servidor teria de restituir os valores
percebidos a mais.
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89 – CESPE (2017) A expressão ato administrativo, por incluir
não só os atos praticados no exercício da função
administrativa, mas também os atos de direito privado
praticados pelo poder público, tem sentido mais amplo que
a expressão ato da administração.
90 – CESPE (2017) Removido de ofício por interesse da
administração, sob a justificativa de carência de servidores
em outro setor, determinado servidor constatou que, em
verdade, existia excesso de servidores na sua nova unidade
de exercício. Nessa situação, o ato, embora seja
discricionário, poderá ser invalidado.
91. (CESPE - 2014) O atributo da tipicidade do ato
administrativo impede que a administração pratique atos
sem previsão legal.
92. (CESPE – 2014) O prazo para anulação dos atos
administrativos é de cinco anos, independentemente da
boa-fé do administrado que se tenha beneficiado com tais
atos.
93. (CESPE – 2014) O fato administrativo trata de ações que
não representam uma vontade, mas puramente a
necessidade executória, ao passo que um ato administrativo
pode ser considerado uma manifestação de vontade e uma
declaração do Estado com produção imediata de efeitos.
supremacia do interesse público, da lei que o autoriza. Nada
obstante, por força da presunção de legalidade dos atos
administrativos, um ato praticado no exercício do poder de
polícia não perderá sua legitimidade se a lei que lhe confere
suporte for considerada inconstitucional em controle
concentrado exercido pelo Supremo Tribunal Federal.
99. (CESPE – 2014) O poder de polícia, prerrogativa da
administração que permite, independentemente de decisão
judicial, o condicionamento e a restrição do uso e do gozo
de bens, atividades e direitos individuais, é exercido pela
polícia civil, no âmbito dos estados e do Distrito Federal, e
pela polícia federal, na tutela de interesses da União.
100. (CESPE – 2013) Considere que, durante fiscalização
realizada por auditor fiscal do trabalho, tenha sido
constatada a inexistência de prévia aprovação das
instalações de determinada empresa pelo órgão
competente. Diante disso, o auditor lavrou auto de infração
e aplicou multa à empresa. Nessa situação, resta
caracterizado o poder de polícia da administração pública, o
qual pode, também, ter o seu exercício delegado a pessoas
jurídicas de direito privado.

94. (CESPE – 2017) Competência, finalidade, forma, motivo

e objeto são requisitos fundamentais do ato administrativo,
sem os quais este se torna nulo.

95. (CESPE – 2015) Motivação, finalidade, competência,

forma e objeto constituem elementos obrigatórios do ato
administrativo e requisitos de validade da sua prática, de
modo que a ausência de qualquer um desses elementos
implica a nulidade do ato praticado.

96. (CESPE – 2009) Atos administrativos de gestão são atos

praticados pela administração pública como se fosse pessoa
privada, o que afasta a supremacia que lhe é peculiar em
relação aos administrados. Atos administrativos de império,
por sua vez, são aqueles praticados de ofício pelos agentes
públicos e impostos de maneira coercitiva aos
administrados, os quais estão obrigados a obedecer-lhes.

97. (CESPE – 2014) A competência para o exercício do poder

de polícia é do ente federativo competente para regular a
matéria. Como determinadas competências constitucionais
são concorrentes, o exercício concorrente do poder de
polícia por diferentes entes federativos melhor observará o
princípio da eficiência se a gestão for associada, na esteira
do moderno federalismo de cooperação.

98. (CESPE – 2014) O exercício do poder de polícia, quando

restringe direitos individuais, retira sua validade, além da

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GABARITO
01 E 26 E 51 E 76 C
02 E 27 E 52 E 77 E
03 E 28 C 53 E 78 E
04 C 29 E 54 C 79 E
05 C 30 E 55 C 80 C
06 E 31 E 56 C 81 E
07 E 32 E 57 C 82 C
08 C 33 C 58 C 83 E
09 E 34 C 59 E 84 C
10 E 35 C 60 E 85 C
11 C 36 C 61 E 86 E
12 C 37 C 62 C 87 E
13 C 38 E 63 C 88 E
14 C 39 E 64 C 89 E
15 C 40 E 65 C 90 C
16 E 41 C 66 C 91 C
17 C 42 E 67 C 92 E
18 E 43 C 68 C 93 C
19 C 44 E 69 C 94 C
20 C 45 E 70 C 95 E
21 C 46 C 71 C 96 C
22 C 47 C 72 E 97 C
23 C 48 E 73 E 98 E
24 E 49 C 74 E 99 E
25 C 50 E 75 C 100 E

MUDE SUA VIDA!

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