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QUESTÕES SOBRE A

AULA
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QUESTÕES SOBRE A AULA


1. (ALFACON – 2021)
No que tange a atuação da Administração Pública frente a seus administrados, podemos afir-
mar que essa relação é regida pelo Princípio da Supremacia do Interesse Público, em que a
Administração possui privilégios frente aos particulares, caracterizando, portanto, uma relação
horizontal.
Certo ( ) Errado ( )
2. (CESPE/CEBRASPE – 2009 – TCU – ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO/MEDICINA/PROVA 1)
No tocante ao conceito e ao objeto do direito administrativo, julgue os próximos itens.
O Direito Administrativo, como ramo autônomo, tem como finalidade disciplinar as relações
entre as diversas pessoas e órgãos do Estado, bem como entre este e os administrados.

Certo ( ) Errado ( )
3. (CESPE/CEBRASPE – 2018 – MPE/PI – CONHECIMENTOS BÁSICOS/CARGOS DE NÍVEL
SUPERIOR)
Julgue o item subsequente, relativo a controle da administração pública, regime jurídico admi-
nistrativo, processo administrativo federal e improbidade administrativa.
Conforme o regime jurídico administrativo, apesar de assegurada a supremacia do interesse
público sobre o privado, à administração pública é vedado ter privilégios não concedidos a
particulares.
Certo ( ) Errado ( )
4. (CESPE/CEBRASPE – 2011 – TCU – AUDITOR FEDERAL DE CONTROLE EXTERNO/PSICOLOGIA)
Segundo a doutrina administrativista, o Direito Administrativo é o ramo do direito privado que
tem por objeto os órgãos, os agentes e as pessoas jurídicas administrativas que integram a
administração pública, a atividade jurídica não contenciosa que esta exerce e os bens de que
se utiliza para a consecução de seus fins, de natureza pública.
Certo ( ) Errado ( )
5. (QUADRIX – 2019 – CRA/PA – ADMINISTRADOR)
Acerca do direito administrativo, julgue o item.
No Brasil, o Direito Administrativo se caracteriza por ser um ramo jurídico recente, não estar
codificado, embora seja normatizado, adotar o sistema uno de jurisdição e sofrer influência
da jurisprudência, que, em muitos aspectos, ajuda a moldar o regime jurídico administrativo.
Certo ( ) Errado ( )
6. (QUADRIX – 2019 – CREFONO – 9ª REGIÃO – AUXILIAR ADMINISTRATIVO)
Quanto ao controle judicial do Estado e da atividade administrativa, julgue o item.
O sistema do contencioso administrativo, ou da dualidade de jurisdição, estabelece uma justiça
administrativa a quem incumbirá julgar invalidação e interpretação de atos administrativos.
Certo ( ) Errado ( )
Questões SOBRE A AULA 3

7. (CESPE – 2012 – TJ/RR – ADMINISTRADOR)


A jurisprudência, fonte não escrita do direito administrativo, obriga tanto a administração
pública como o Poder Judiciário.
Certo ( ) Errado ( )
8. (CESPE/CEBRASPE – 2017 – TCE/PE – ANALISTA DE GESTÃO – ADMINISTRAÇÃO)
No que tange a regime jurídico-administrativo, organização administrativa e teoria do Direito
Administrativo brasileiro, julgue o item a seguir.
No Brasil, as fontes do Direito Administrativo são, exclusivamente, a Constituição Federal de
1988 (CF), as leis e os regulamentos.
Certo ( ) Errado ( )
9. (CESPE/CEBRASPE – 2013 – INPI – ANALISTA DE PLANEJAMENTO – DIREITO)
Considerada fonte secundária do Direito Administrativo, a jurisprudência não tem força cogente
de uma norma criada pelo legislador, salvo no caso de súmula vinculante, cujo cumprimento
é obrigatório pela Administração Pública.
Certo ( ) Errado ( )
10. (CESPE – 2018 – STM – TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA)
Acerca do Direito Administrativo, dos atos administrativos e dos agentes públicos, julgue o
item a seguir.
Entre os objetos do Direito Administrativo, ramo do direito público, está a atividade jurídica
não contenciosa.
Certo ( ) Errado ( )
11. (CESPE/CEBRASPE – 2017 – TRE/PE – ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA)
O Direito Administrativo é:
a) um ramo estanque do direito, formado e consolidado cientificamente.
b) um ramo do direito proximamente relacionado ao Direito Constitucional e possui in-
terfaces com os direitos processual, penal, tributário, do trabalho, civil e empresarial.
c) um sub-ramo do Direito público, ao qual está subordinado.
d) um conjunto esparso de normas que, por possuir características próprias, deve ser
considerado de maneira dissociada das demais regras e princípios.
e) um sistema de regras e princípios restritos à regulação interna das relações jurídicas
entre agentes públicos e órgãos do Estado.

12. (VUNESP – 2012 – SPTRANS – AUDITOR PLENO)


Considerando os preceitos disciplinares, assinale a alternativa correta sobre o Direito
Administrativo.
a) É ramo do Direito privado.
b) É ramo do Direito público.
c) Não é ramo do Direito, pois trata-se de conjunto disforme de meras regras.
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d) A Constituição de 1988 exclui do seu bojo o Direito Administrativo, pois concedeu


franca liberdade ao administrador público.
e) É estudado como área subordinada ao Direito Civil, pois trata exclusivamente do direi-
to contratual ainda que público, inclusive em razão do que dispõe o novo Código Civil.

13. (ACAFE – 2014 – PC/SC – DELEGADO DE POLÍCIA)


Considere a definição de Direito Administrativo e assinale a alternativa correta.
a) É o conjunto dos princípios jurídicos de direito público que tratam da Administração
Pública, suas entidades, órgãos e agentes públicos.
b) É o conjunto dos princípios jurídicos de Direito público que têm como estudo o Ser-
viço Público.
c) É o conjunto dos princípios jurídicos de Direito público que regem as relações jurídicas
entre órgãos do Estado.
d) É o conjunto dos princípios jurídicos de Direito público e privado que tratam da Ad-
ministração Pública, suas entidades, órgãos e agentes públicos.
e) É o conjunto dos princípios jurídicos de Direito público e privado que têm como estudo
os atos do Poder Executivo.

14. (ACAFE – 2010 – PC/SC – ESCRIVÃO DE POLÍCIA CIVIL)


Em relação ao Direito Administrativo é correto afirmar, exceto:
a) A jurisprudência não pode ser fonte do Direito Administrativo.
b) Pode-se conceituar Direito Administrativo como o conjunto de normas e princípios
jurídicos que regem as relações entre as pessoas e órgãos do Estado e entre este e a
coletividade, sempre com vistas ao interesse público.
c) O Direito Administrativo possui estreita ligação com o Direito Constitucional, poden-
do- se dizer que aquele é o lado dinâmico deste.
d) A interpretação do Direito Administrativo deve considerar a desigualdade jurídica
entre a Administração e os administrados, a presunção de legitimidade dos atos da
Administração e a necessidade da prática de atos discricionários para a Administração
atender ao interesse público.

15. (FUNCAB – 2015 – FUNASG – ADVOGADO)


Com relação ao conceito de Direito Administrativo, assinale a opção que congrega de forma
correta os elementos que o compõem.
a) Direito Administrativo é o ramo do Direito Público que estuda princípios e normas
reguladores do exercício da função administrativa.
b) Direito Administrativo é um conjunto de princípios e normas que não alberga a noção
de bem de domínio privado do Estado.
c) Direito Administrativo sintetiza-se no conjunto harmônico de normas e princípios
que regulam exclusivamente as relações jurídicas administrativas entre o Estado e
o particular.
Questões SOBRE A AULA 5

d) O conceito de Direito Administrativo compreende apenas a regência de atividades


contenciosas entre órgãos públicos, seus servidores e administrados.
e) Direito Administrativo pode ser traduzido pelo conjunto de normas e princípios que
organizam a relação jurídica exclusivamente entre os próprios componentes da Ad-
ministração Pública.

16. (FCC – 2011 – TRE/PE – ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA JUDICIÁRIA)


No que concerne às fontes do Direito Administrativo, é correto afirmar que:
a) o costume não é considerado fonte do Direito Administrativo.
b) uma das características da jurisprudência é o seu universalismo, ou seja, enquanto a
doutrina tende a nacionalizar-se, a jurisprudência tende a universalizar-se.
c) embora não influa na elaboração das leis, a doutrina exerce papel fundamental ape-
nas nas decisões contenciosas, ordenando, assim, o próprio Direito Administrativo.
d) tanto a Constituição Federal como a lei em sentido estrito constituem fontes primárias
do Direito Administrativo.
e) tendo em vista a relevância jurídica da jurisprudência, ela sempre obriga a Adminis-
tração Pública.

17. (TJ-SC – 2011 – ANALISTA JURÍDICO)


Constitui a fonte primária do Direito Administrativo:
a) a lei.
b) a analogia.
c) a jurisprudência.
d) a doutrina.
e) os usos e costumes.

18. (QUADRIX – 2012 – CRP/ 9ª REGIÃO/GO E TO – ANALISTA ADMINISTRATIVO)


Leia a afirmação:
Originário da Revolução Francesa, o sistema do administrador-juiz firmou-se na França, vedando
ao Poder Judiciário conhecer dos atos da Administração Pública. As decisões de tal conselho
têm natureza de coisa julgada.
A qual sistema administrativo se refere?
a) Sistema judiciário.
b) Contencioso administrativo.
c) Sistema anglo-saxão.
d) Contencioso legislativo.
e) Sistema de jurisdição única.
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19. (ACAFE – 2010 – PC/SC – ESCRIVÃO DE POLÍCIA CIVIL)


Em relação ao Direito Administrativo é correto afirmar, exceto:
a) a jurisprudência não pode ser fonte do Direito Administrativo.
b) pode-se conceituar Direito Administrativo como o conjunto de normas e princípios
jurídicos que regem as relações entre as pessoas e órgãos do Estado e entre este e a
coletividade, sempre com vistas ao interesse público.
c) o Direito Administrativo possui estreita ligação com o Direito Constitucional, poden-
do- se dizer que aquele é o lado dinâmico deste.
d) a interpretação do Direito Administrativo deve considerar a desigualdade jurídica
entre a Administração e os administrados, a presunção de legitimidade dos atos da
Administração e a necessidade da prática de atos discricionários para a Administração
atender ao interesse público.

20. (IMA – 2013 – CÂMARA MUNICIPAL DE GOVERNADOR EDSON LOBÃO/MA – ASSESSOR


JURÍDICO PARLAMENTAR)
É uma fonte secundária do Direito e o conjunto de decisões do Poder Judiciário na mesma
linha e julgamentos no mesmo sentido:
a) lei.
b) costumes.
c) valores.
d) jurisprudência.

GABARITO
1. Errado

2. Certo

3. Errado

4. Errado

5. Certo

6. Certo

7. Errado

8. Errado

9. Certo

10. Certo

11. B

12. B
Questões Comentadas 7

13. A

14. A

15. A

16. D

17. A

18. B

19. A

20. D

QUESTÕES COMENTADAS
1. (ALFACON – 2021)
No que tange a atuação da Administração Pública frente a seus administrados, podemos afirmar
que essa relação é regida pelo Princípio da Supremacia do Interesse Público, em que a Adminis-
tração possui privilégios frente aos particulares, caracterizando, portanto, uma relação horizontal.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Errado, pois como a relação da Administração diante dos particulares é regida por pri-
vilégios, tendo em vista o princípio da Supremacia do interesse Público, não se trata de
uma relação horizontal, mas vertical.
SOLUÇÃO COMPLETA
A questão versa sobre o regime jurídico administrativo, tratando sobre a superioridade do Estado e suas prerro-
gativas. A professora Di Pietro afirma que o regime jurídico Administrativo é caracterizado por suas prerrogati-
vas e sujeições, sendo que as prerrogativas conferem poderes à Administração, que a colocam em posição de
supremacia sobre o particular e as sujeições são impostas como limites à atuação administrativa, necessários
para garantir o respeito às finalidades públicas e aos direitos dos cidadãos.
Sobre o tema, disserta a autora:
Para assegurar-se a autoridade da Administração Pública, necessária à consecução de seus fins, são-lhe outorgados
prerrogativas e privilégios que lhe permitem assegurar a supremacia do interesse público sobre o particular. Isto signi-
fica que a Administração Pública possui prerrogativas ou privilégios, desconhecidos na esfera do direito privado.

2. (CESPE/CEBRASPE – 2009 – TCU – ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO/MEDICINA/PROVA 1)


No tocante ao conceito e ao objeto do Direito Administrativo, julgue os próximos itens.
O Direito Administrativo, como ramo autônomo, tem como finalidade disciplinar as relações
entre as diversas pessoas e órgãos do Estado, bem como entre este e os administrados.

Certo ( ) Errado ( )
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GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
O Direito Administrativo é um ramo do Direito público que abarca um conjunto de regras
que são impostas de maneira imperativa, de modo a regular:
1) as relações entre os elementos do Estado;
2) as relações entre Estado e administrados.
SOLUÇÃO COMPLETA
A questão versa sobre o conceito de Direito Administrativo, que pode ser entendido como um ramo do direito
público que tem por finalidade regular a Administração Pública e o exercício das atividades administrati-
vas do Estado, podendo essa relação ser do Estado com o próprio Estado ou entre Estado e os particulares
(administrados).
Cabe destacarmos que o Direito Administrativo, embora discipline as relações entre Administração Pública e
particulares, não é um direito contencioso, tendo em vista que os conflitos administrativos não se encerram na
seara administrativa, podendo ser disciplinadas através de decisões provenientes do Poder Judiciário, sendo
somente essa capaz de realizar coisa julgada.
Dessa forma, podemos verificar que a presente questão está certa.

3. (CESPE/CEBRASPE – 2018 – MPE/PI – CONHECIMENTOS BÁSICOS/CARGOS DE NÍVEL


SUPERIOR)
Julgue o item subsequente, relativo a controle da administração pública, regime jurídico admi-
nistrativo, processo administrativo federal e improbidade administrativa.
Conforme o regime jurídico administrativo, apesar de assegurada a supremacia do interesse
público sobre o privado, à administração pública é vedado ter privilégios não concedidos a
particulares.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
No que tange ao regime jurídico administrativo, podemos afirmar que um dos princí-
pios que regem a Administração Pública é o da Supremacia do Interesse Público sobre
o privado. Tal princípio proporciona à Administração prerrogativas não concedidas aos
particulares, tendo em vista a posição superior do Estado. Reflexo desse princípio, é pos-
sível as cláusulas exorbitantes do contrato administrativo ou a servidão administrativa
por exemplo.
Desse modo, podemos verificar que a presente assertiva está errada.
SOLUÇÃO COMPLETA
A questão versa sobre o regime jurídico administrativo, tratando sobre a superioridade do Estado e suas prerro-
gativas. A professora Di Pietro afirma que o regime jurídico Administrativo é caracterizado por suas prerrogati-
vas e sujeições, sendo que as prerrogativas conferem poderes à Administração, que a colocam em posição de
supremacia sobre o particular e as sujeições são impostas como limites à atuação administrativa, necessários
para garantir o respeito às finalidades públicas e aos direitos dos cidadãos.
Sobre o tema, disserta a autora:
Questões Comentadas 9

Para assegurar-se a autoridade da Administração Pública, necessária à consecução de seus fins, são-lhe outorgados
prerrogativas e privilégios que lhe permitem assegurar a supremacia do interesse público sobre o particular. Isto signi-
fica que a Administração Pública possui prerrogativas ou privilégios, desconhecidos na esfera do direito privado.

4. (CESPE/CEBRASPE – 2011 – TCU – AUDITOR FEDERAL DE CONTROLE EXTERNO/PSICOLOGIA)


Segundo a doutrina administrativista, o Direito Administrativo é o ramo do direito privado que
tem por objeto os órgãos, os agentes e as pessoas jurídicas administrativas que integram a
administração pública, a atividade jurídica não contenciosa que esta exerce e os bens de que
se utiliza para a consecução de seus fins, de natureza pública.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A presente questão versa sobre o conceito de Direito Administrativo, e uma rápida leitura
atenta já daria para perceber o erro da questão. Ao verificarmos o conceito de Direito
Administrativo, verificamos se tratar de um ramo do direito público, e não privado con-
forme versa a questão.
Dessa forma, a questão só poderá ser considerada errada.
SOLUÇÃO COMPLETA
O Direito Administrativo, conforme conceitua sua doutrina, é definido como o ramo do Direito público que tem
por objeto os órgãos, os agentes e as pessoas jurídicas administrativas que integram a administração pública, a
atividade jurídica não contenciosa que esta exerce e os bens de que se utiliza para a consecução de seus fins,
de natureza pública.
Sobre o tema, podemos destacar as palavras do professor José dos Santos Carvalho Filho:
Desse modo, sem abdicar dos conceitos dos estudiosos, parece-nos se possa conceituar o Direito Administrativo
como sendo o conjunto de normas e princípios que, visando sempre ao interesse público, regem as relações
jurídicas entre as pessoas e órgãos do Estado e entre este e as coletividades a que devem servir.

5. (QUADRIX – 2019 – CRA/PA – ADMINISTRADOR)


Acerca do direito administrativo, julgue o item.
No Brasil, o Direito Administrativo se caracteriza por ser um ramo jurídico recente, não estar
codificado, embora seja normatizado, adotar o sistema uno de jurisdição e sofrer influência
da jurisprudência, que, em muitos aspectos, ajuda a moldar o regime jurídico administrativo.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A questão busca que o candidato saiba o conceito de Direito Administrativo. Para poder-
mos responder a questão, iremos segmentar a assertiva. Vejamos:
O Direito Administrativo é um ramo do Direito público, logo podemos afirmar que é um
ramo jurídico. Além disso, por não ser codificado, podemos falar que esse ramo do direito
é disciplinado por diversas fontes, entre eles a jurisprudência.
Dessa forma, podemos verificar que a assertiva está certa.
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SOLUÇÃO COMPLETA
Para respondermos à questão, iremos segmentar a assertiva. Vejamos:
O Direito Administrativo é um ramo do Direito público, logo podemos afirmar que é um ramo jurídico. Além disso,
por não ser codificado, podemos falar que esse ramo do Direito é disciplinado por diversas fontes, entre eles a
jurisprudência.
Sobre o tema, podemos verificar as palavras do professor Carvalho Filho:
a jurisprudência não constitui fonte obrigatória do Direito Administrativo brasileiro, mas meramente indicativa,
facultativa ou orientadora para decisões futuras do Judiciário e da Administração Pública.

6. (QUADRIX – 2019 – CREFONO – 9ª REGIÃO – AUXILIAR ADMINISTRATIVO)


Quanto ao controle judicial do Estado e da atividade administrativa, julgue o item.
O sistema do contencioso administrativo, ou da dualidade de jurisdição, estabelece uma justiça
administrativa a quem incumbirá julgar invalidação e interpretação de atos administrativos.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A questão versa sobre o sistema do contencioso administrativo, também conhecido como
dualidade de jurisdição ou sistema francês. Esse sistema preza pela existência de duas
ordens julgadoras, que são capazes de fazer coisa julgada material. Uma das ordens é a
“ordem administrativa”, que é capaz julgar os atos administrativos, fazendo coisa julgada
material, sem passar pelo crivo do judiciário.
Dessa forma, encontra-se correta a afirmativa.
SOLUÇÃO COMPLETA
Para respondermos a presente questão o candidato deve saber diferenciar os sistemas francês e inglês.
Primeiramente, iremos apresentar o sistema francês, também conhecido como contencioso administrativo
ou sistema de dualidades de jurisdição. De fato, referido sistema caracteriza-se pela existência, em paralelo,
de duas ordens julgadoras independentes, ambas capazes de prolatar decisões com definitividade, isto é, que
fazem coisa julgada material. Uma, ordinária ou comum, competente para processar e julgar conflitos entre
os particulares em geral. Outra, administrativa, com atribuição para dirimir as controvérsias que envolvam a
atividade administrativa. Vale lembrar, que a ordem administrativa julga causas pertinentes à atividade adminis-
trativa, fazendo coisa julgada material, não sendo necessário o crivo do judiciário.
Por outro lado, o sistema inglês, também conhecido como sistema de unicidade jurisdicional, caracteriza-se
por ser apenas o poder judiciário capaz de promover a coisa julgada material. Assim, mesmo que a Administra-
ção Pública tenha a capacidade de rever seus próprios atos por meio da autotutela, apenas o judiciário poderá
encerrar a discussão por meio de coisa julgada material. Vale lembrar que é o presente sistema que é hoje
adotado no Brasil, consagrado por meio art. 5º, XXXV, da CRFB/1988 (princípio da inafastabilidade do controle
jurisdicional).
Ante o exposto, podemos perceber que a presente questão está certa.

7. (CESPE – 2012 – TJ/RR – ADMINISTRADOR)


A jurisprudência, fonte não escrita do direito administrativo, obriga tanto a administração
pública como o Poder Judiciário.
Certo ( ) Errado ( )
Questões Comentadas 11

GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A questão está errada, tendo em vista que as jurisprudências, em regra, não possuem
caráter vinculante.
Assim, podemos verificar que a assertiva está errada.
SOLUÇÃO COMPLETA
Como regra geral, podemos afirmar que a jurisprudência é uma fonte secundária do Direito Administrativo, mas
que não possui o caráter vinculante. No entanto, há que ser ressaltado que as decisões proferidas pelo STF em
Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI), Ação Declaratória de Constitucionalidade (ADC) e em Arguição de
Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) possuem efeito erga omnes (atingem a todos, mesmo não
fazendo parte do processo) e vinculam os demais órgãos do Poder Judiciário e todos os órgãos da Administra-
ção Pública direta e indireta, na esfera federal, estadual e municipal.
Além disso, cabe destacar que o ordenamento jurídico nacional possui o instituto da Súmula Vinculante, que
consiste na possibilidade de o STF, após reiteradas decisões sobre a matéria constitucional, editar súmula que
terão efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à Administração Pública direta e
indireta, em todas as esferas.
Dessa forma, podemos concluir que em regra, a jurisprudência não possui caráter vinculantes, estando a pre-
sente assertiva errada.

8. (CESPE/CEBRASPE – 2017 – TCE/PE – ANALISTA DE GESTÃO – ADMINISTRAÇÃO)


No que tange a regime jurídico-administrativo, organização administrativa e teoria do Direito
Administrativo brasileiro, julgue o item a seguir.
No Brasil, as fontes do Direito Administrativo são, exclusivamente, a Constituição Federal de
1988 (CF), as leis e os regulamentos.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
O Direito Administrativo é um ramo do direito público que não possui codificação. Diante
disso, podemos afirmar que esse ramo possui diversas fontes, entre elas a Constituição
Federal de 1988 (CF), as leis e os regulamentos.
Entretanto, diferentemente do que afirma a questão, essas não são as únicas fontes do
Direito Administrativo, sendo tal restrição equivocada, uma vez que podemos dar como
exemplo os costumes e a jurisprudência.
Dessa forma, por restringir de maneira equivocada, a presente questão está errada.
SOLUÇÃO COMPLETA
A questão versa sobre as fontes do direito Administrativo, mas peca ao afirmar que apenas a CF, as leis e os
regulamentos são fontes do Direito Administrativo. De maneira didática, iremos apresentar outras fontes que
desconstroem a afirmativa da assertiva, de modo a facilitar sua memorização. Vejamos:
 Fontes Primárias:
Lei em sentido amplo
CF
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Súmulas Vinculantes
 Fontes Secundárias
Costumes
Doutrinas
Jurisprudência (Exceto Súm. Vinc.)

9. (CESPE/CEBRASPE – 2013 – INPI – ANALISTA DE PLANEJAMENTO – DIREITO)


Considerada fonte secundária do Direito Administrativo, a jurisprudência não tem força cogente
de uma norma criada pelo legislador, salvo no caso de súmula vinculante, cujo cumprimento
é obrigatório pela Administração Pública.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A questão está certa, uma vez que, embora a jurisprudência não tenha força vinculante,
as reiteradas decisões em matéria constitucional e administrativa formam as denomina-
das Súmulas Vinculantes editadas pelo STF, as quais possuem a capacidade de vincular
a Administração Pública direta e indireta.
Assim, podemos verificar que a assertiva está certa.
SOLUÇÃO COMPLETA
Como regra geral, podemos afirmar que a jurisprudência é uma fonte secundária do direito Administrativo, mas
que não possui o caráter vinculante. No entanto, há que ser ressaltado que as decisões proferidas pelo STF em
Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI), Ação Declaratória de Constitucionalidade (ADC) e em Arguição de
Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) possuem efeito erga omnes (atingem a todos, mesmo não
fazendo parte do processo) e vinculam os demais órgãos do Poder Judiciário e todos os órgãos da Administra-
ção Pública direta e indireta, na esfera federal, estadual e municipal.
Além disso, cabe destacar que o ordenamento jurídico nacional possui o instituto da Súmula Vinculante, que
consiste na possibilidade de o STF, após reiteradas decisões sobre a matéria constitucional, editar súmula que
terão efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à Administração Pública direta e
indireta, em todas as esferas.
Dessa forma, podemos concluir que em regra, a jurisprudência não possui caráter vinculantes, mas que as
Súmulas Vinculantes possuem, estando a presente assertiva certa.

10. (CESPE – 2018 – STM – TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA)


Acerca do Direito Administrativo, dos atos administrativos e dos agentes públicos, julgue o
item a seguir.
Entre os objetos do Direito Administrativo, ramo do direito público, está a atividade jurídica
não contenciosa.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Questões Comentadas 13

Questão teórica e de nível bastante elevado, sendo necessário um entendimento dou-


trinário mais aprofundado. De modo simples, para responder a questão, basta que o
aluno saiba o conceito definido pela professora Di Pietro, que entre os diversos objetos
do direito Administrativo, está a ATIVIDADE JURÍDICA NÃO CONTENCIOSA.
SOLUÇÃO COMPLETA
A presente questão foi retirada de uma obra da professora Di Pietro, sendo uma questão doutrinária de difi-
culdade elevada. Assim, para responder, é necessário que saiba a seguinte passagem a obra da professora Di
Pietro:
o direito administrativo é definido como o ramo do Direito público que tem por objeto, órgãos, agentes e pessoas
jurídicas, administrativas, que integram a administração pública, a atividade jurídica não contenciosa que exerce e
os bens de que se utiliza para consecução de seus fins de natureza pública.

11. (CESPE/CEBRASPE – 2017 – TRE/PE – ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA)


O Direito Administrativo é:
a) um ramo estanque do direito, formado e consolidado cientificamente.
b) um ramo do direito proximamente relacionado ao Direito Constitucional e possui in-
terfaces com os direitos processual, penal, tributário, do trabalho, civil e empresarial.
c) um sub-ramo do Direito público, ao qual está subordinado.
d) um conjunto esparso de normas que, por possuir características próprias, deve ser
considerado de maneira dissociada das demais regras e princípios.
e) um sistema de regras e princípios restritos à regulação interna das relações jurídicas
entre agentes públicos e órgãos do Estado.
GABARITO: B.
SOLUÇÃO RÁPIDA
O Direito Administrativo é um ramo do Direito público, e que por não ser normatizado,
possui várias fontes. Podemos afirmar que o Direito Administrativo é um ramo autôno-
mo, ou seja, estudado de forma singular, sem ser sub-ramo de outra área do direito.
Entretanto, podemos afirmar, que embora seja autônomo, não se tratar de um estudo
singular, tendo este relacionamento e conexões com outros ramos do Direito, como por
exemplo: Direito Civil, Processual Civil, constitucional, entre outros.
Assim, verificamos que a alternativa certa é a ”B”.
SOLUÇÃO COMPLETA:
A questão versa sobre o conceito de Direito Administrativo e suas características. Sendo assim, vejamos a
seguir:
a) Errado, pois não se trata de um ramo estanque do direito, uma vez que se relaciona com outros ramos de
direito.
b) Certo e é o nosso gabarito, tendo em vista que o Direito Administrativo se relaciona com as demais áreas do
Direito, conforme as áreas citadas no comando da alternativa.
c) Errado, pois não se trata de um sub-ramo do Direito público, mas um ramo deste.
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d) O Direito Administrativo possui normas e características próprias, mas que estão em conexão com as demais
regras e princípios dos outros ramos do direito, não devendo ser interpretada de maneira isolada, usando por
base os princípios da unicidade e universalidade do ordenamento jurídico nacional.
e) Errado, tendo em vista que as regras e princípios do Direito Administrativo incidem tanto nas relações inter-
nas, como nas relações externas da Administração.

12. (VUNESP – 2012 – SPTRANS – AUDITOR PLENO)


Considerando os preceitos disciplinares, assinale a alternativa correta sobre o Direito
Administrativo.
a) É ramo do Direito privado.
b) É ramo do Direito público.
c) Não é ramo do Direito, pois trata-se de conjunto disforme de meras regras.
d) A Constituição de 1988 exclui do seu bojo o Direito Administrativo, pois concedeu
franca liberdade ao administrador público.
e) É estudado como área subordinada ao Direito Civil, pois trata exclusivamente do direi-
to contratual ainda que público, inclusive em razão do que dispõe o novo Código Civil.
GABARITO: B.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A questão versa sobre o conceito de Direito Administrativo, buscando que o candidato
saiba identifica-lo por meio das alternativas.
O Direito Administrativo é um ramo do Direito público, que por não ser codificado, possui
várias fontes do direito, entre elas a lei, a jurisprudência e a Constituição Federal. Assim,
tal ramo do Direito tem por objeto os órgãos, agentes e pessoas jurídicas administrativas
que integram a Administração Pública, a atividade jurídica não contenciosa que exerce e
os bens de que se utiliza para a consecução de seus fins de natureza pública”.
Diante ao exposto, podemos verificar que somente a alternativa “B” disciplina correta-
mente uma característica do Direito Administrativo.
SOLUÇÃO COMPLETA
A questão versa sobre o conceito de Direito Administrativo e suas características. Assim, iremos apresentar a
reSOLUÇÃO COMPLETA da questão:
a) Errado, pois não se trata de um ramo do Direito privado, mais de um ramo do direito público.
b) Certo e é o nosso gabarito, tendo em vista que o Direito Administrativo é um ramo jurídico pertencente ao
Direito público.
c) Errado, pois é sim um ramo do Direito, mais especificamente um ramo do Direito público.
d) Errado, pois o Direito Administrativo é um ramo do direito não codificado, de modo que sua regulamentação
apresenta diversas fontes, entre elas a Constituição Federal.
e) Errado, pois se trata de um ramo específico e autônomo do Direito, sendo esse um ramo do Direito público,
não estando subordinado ao ramo do Direito Civil.
Questões Comentadas 15

13. (ACAFE – 2014 – PC/SC – DELEGADO DE POLÍCIA)


Considere a definição de Direito Administrativo e assinale a alternativa correta.
a) É o conjunto dos princípios jurídicos de direito público que tratam da Administração
Pública, suas entidades, órgãos e agentes públicos.
b) É o conjunto dos princípios jurídicos de Direito público que têm como estudo o Ser-
viço Público.
c) É o conjunto dos princípios jurídicos de Direito público que regem as relações jurídicas
entre órgãos do Estado.
d) É o conjunto dos princípios jurídicos de Direito público e privado que tratam da Ad-
ministração Pública, suas entidades, órgãos e agentes públicos.
e) É o conjunto dos princípios jurídicos de Direito público e privado que têm como estudo
os atos do Poder Executivo.
GABARITO: A.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A questão busca que o candidato saiba o conceito de Direito Administrativo. Um conceito
bastante usado para definir tal ramo de Direito é equipará-lo ao conceito de Administração
Pública, que pode ser assim definido:
“A administração Pública é regida por um conjunto de princípios, que regula suas enti-
dades, órgãos e agentes.”
Diante disso, podemos verificar que a alternativa “A” é o nosso gabarito.
SOLUÇÃO COMPLETA
A questão busca que o candidato saiba o conceito de Direito Administrativo. Um conceito bastante usado para
definir tal ramo de Direito é equipará-lo ao conceito de Administração Pública, que pode ser assim definido:
A administração Pública é regida por um conjunto de princípios, que regula suas entidades, órgãos e agentes.
Diante disso, vejamos a seguir:
a) Certo e é o nosso gabarito.
b) Errado, pois se trata de uma teoria já ultrapassada, na qual definia o Direito Administrativo como o estudo do
Serviço Público. Sobre o tema, vejamos o ensinamento da professora Di Pietro:
Qualquer que seja o sentido que se atribua à expressão serviço público, ela não serve para definir o objeto do
Direito Administrativo. Pelo conceito de uns ultrapassa o seu objeto e, pelo conceito de outros, deixa de lado maté-
rias a ele pertinentes.
c) Errado, pois se adotarmos o conceito descrito, excluiremos do conceito de Direito Administrativo as relações
existentes entre a Administração Pública e os particulares, como exemplo a prestação de serviço público, ou a
intervenção na administração pública na propriedade privada.
d) Errado, pois princípios do Direito privado em regra não compõem conceito de Administração Pública, tão logo
o conceito de Direito Administrativo.
e) Errado, tendo em vista que a questão possui dois erros. Primeiramente, é importante falarmos que os princí-
pios de direito privado não integram o conceito de Direito Administrativo. Igualmente errado está a afirmativa de
que o Direito Administrativo tem como objeto de estudo os atos do Poder Executivo, pois ao fazer tal afirmativa,
acaba excluindo os atos dos Poderes Legislativo e Judiciário praticados atipicamente.
16

14. (ACAFE – 2010 – PC/SC – ESCRIVÃO DE POLÍCIA CIVIL)


Em relação ao Direito Administrativo é correto afirmar, exceto:
a) A jurisprudência não pode ser fonte do Direito Administrativo.
b) Pode-se conceituar Direito Administrativo como o conjunto de normas e princípios
jurídicos que regem as relações entre as pessoas e órgãos do Estado e entre este e a
coletividade, sempre com vistas ao interesse público.
c) O Direito Administrativo possui estreita ligação com o Direito Constitucional, poden-
do- se dizer que aquele é o lado dinâmico deste.
d) A interpretação do Direito Administrativo deve considerar a desigualdade jurídica
entre a Administração e os administrados, a presunção de legitimidade dos atos da
Administração e a necessidade da prática de atos discricionários para a Administração
atender ao interesse público.
GABARITO: A.
SOLUÇÃO RÁPIDA
O Direito Administrativo é um ramo do direito público, que por não ser codificado, possui
várias fontes. Segundo a doutrina, são considerados fontes do Direito Administrativo: a
lei, a doutrina, os costumes e inclusive a jurisprudência.
Assim, como a questão procura a alternativa errada, o gabarito é a “A”.
SOLUÇÃO COMPLETA
Vejamos a seguir:
a) Incorreto, e é o nosso gabarito, tendo em vista que são fontes do Direito Administrativo: lei, doutrina, jurispru-
dência e costumes.
b) Certo, uma vez que segundo a definição doutrinária, o Direito Administrativo é o conjunto de princípios jurídi-
cos que regem os órgãos, agentes e atividades públicas tendentes a realizar os fins desejados pelo Estado.
C) Certo, uma vez que o Direito constitucional constitui o texto legal que disciplina as regras do Estado,
sendo estas realizadas por meio da Administração Pública, de modo que essa deve observar os preceitos
constitucionais.
d) Certo. Ao verificarmos o conceito de Admiração Pública, podemos ver que essa rege suas ações de forma ver-
tical em relação aos administrados, tendo superioridade. Tal superioridade se traduz por meio dos princípios da
Superioridade do Interesse Público sobre o Privado, no qual a administração possui prerrogativas não oferecidas
ao particular, como por exemplo as cláusulas exorbitantes e o Direito de servidão administrativa.
Quanto aos atributos, a administração possui presunção de legitimidade sobre seus atos, sendo quais são consi-
derados válidos, cabendo prova em contrário.

15. (FUNCAB – 2015 – FUNASG – ADVOGADO)


Com relação ao conceito de Direito Administrativo, assinale a opção que congrega de forma
correta os elementos que o compõem.
a) Direito Administrativo é o ramo do Direito Público que estuda princípios e normas
reguladores do exercício da função administrativa.
Questões Comentadas 17

b) Direito Administrativo é um conjunto de princípios e normas que não alberga a noção


de bem de domínio privado do Estado.
c) Direito Administrativo sintetiza-se no conjunto harmônico de normas e princípios
que regulam exclusivamente as relações jurídicas administrativas entre o Estado e
o particular.
d) O conceito de Direito Administrativo compreende apenas a regência de atividades
contenciosas entre órgãos públicos, seus servidores e administrados.
e) Direito Administrativo pode ser traduzido pelo conjunto de normas e princípios que
organizam a relação jurídica exclusivamente entre os próprios componentes da Ad-
ministração Pública.
GABARITO: A.
SOLUÇÃO RÁPIDA
O conceito de Direito Administrativo pode ser assim definido:
O Direito Administrativo se apresenta como o ramo do Direito Público que envolve normas
jurídicas disciplinadoras da Administração Pública em seus dois sentidos, enquanto ativi-
dade administrativa propriamente dita e enquanto órgãos, entes e agentes que possuem
a atribuição de executá-la. Em outras palavras, é o ramo do Direito Público que envolve
normas jurídicas disciplinadoras do exercício da função administrativa.
Dessa forma, podemos verificar que apenas a alternativa ”A” está certa.
SOLUÇÃO COMPLETA
A questão versa sobre o conceito de Direito Administrativo, tendo o candidato que saber identifica-los por meio
das alternativas. Assim, vejamos a seguir:
a) Certo e é o nosso gabarito, uma vez que o Direito Administrativo pode ser assim definido:
O Direito Administrativo se apresenta como o ramo do Direito Público que envolve normas jurídicas disciplinadoras
da Administração Pública em seus dois sentidos, enquanto atividade administrativa propriamente dita e enquanto
órgãos, entes e agentes que possuem a atribuição de executá-la. Em outras palavras, é o ramo do Direito público
que envolve normas jurídicas disciplinadoras do exercício da função administrativa.
b) Errado, pois os bens de domínio privado do Estado também são objetos de estudo do Direito Administrativo,
tendo em vista que tais bens são classificados como bens públicos dominicais, que pode ser assim definido:
constituem o patrimônio disponível, exercendo o Poder Público os poderes de proprietário como se particular fosse.
São bens desafetados, ou seja, não possuem destinação pública.
c) Errado, uma vez que também são estudadas as relações jurídicas entre os próprios entes públicos, e não
apenas aquelas travadas entre Estado e particulares.
d) Errado, uma vez que, diferentemente do que afirmado pela assertiva, o Direito Administrativo ocupa-se do
estudo da atividade jurídica não contenciosa do Estado.
e) Errado, tendo em vista que a assertiva deixou de incluir as atividades jurídicas travadas entre a Administra-
ção Pública e os particulares, a qual integra o conceito de Direito Administrativo.

16. (FCC – 2011 – TRE/PE – ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA JUDICIÁRIA)


No que concerne às fontes do Direito Administrativo, é correto afirmar que:
a) o costume não é considerado fonte do Direito Administrativo.
18

b) uma das características da jurisprudência é o seu universalismo, ou seja, enquanto a


doutrina tende a nacionalizar-se, a jurisprudência tende a universalizar-se.
c) embora não influa na elaboração das leis, a doutrina exerce papel fundamental ape-
nas nas decisões contenciosas, ordenando, assim, o próprio Direito Administrativo.
d) tanto a Constituição Federal como a lei em sentido estrito constituem fontes primárias
do Direito Administrativo.
e) tendo em vista a relevância jurídica da jurisprudência, ela sempre obriga a Adminis-
tração Pública.
GABARITO: D.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A principal fonte primária do Direito Administrativo é a lei, sendo essa entendida em seu
sentido amplo. Por lei em sentido amplo podemos entender que será fonte do direito
tudo aquilo que tiver a capacidade de regulamentar. Como exemplo, podemos citar a
Constituição Federal e a lei em sentido estrito, como a Lei Ordinária, a Lei Complementar
e a Lei Delegada. Tal entendimento está expresso na alternativa ”D” da presente questão,
sendo essa o nosso gabarito.
SOLUÇÃO COMPLETA
A questão aborda as fontes do Direito Administrativo, sendo apresentado a seguir:
a) Errado, pois o costume é sim uma fonte do Direito Administrativo, sendo classificada como uma fonte
secundária/indireta. Pode ser conceituada como regras não escritas observadas por um grupo social de maneira
uniforme.
b) Uma alternativa extremamente conceitual que expressa o pensamento do professor Hely Lopes Meirelles, que
assim disserta sobre o tema:
enquanto a doutrina tende a universalizar-se, a jurisprudência tende a nacionalizar-se, pela contínua adaptação da
lei e dos princípios teóricos ao caso concreto.
c) Errado, pois a doutrina é a construção teórica realizada por estudiosos do tema, sendo uma fonte secundária
do Direito, tendo a capacidade de influenciar não só as construções legais, mas também na tomada de decisão
judicial ou administrativa.
d) Certa e é o nosso gabarito, pois a fonte primária por excelência do Direito Administrativo é a lei em sentido
amplo, abarcando nesse conceito a Constituição Federal e as leis em sentidos estritos (Lei delegada, Lei ordiná-
ria, Lei Complementar), conforme afirmado na assertiva.
e) Incorreta, pois como regra geral, as jurisprudências não possuem caráter vinculante.

17. (TJ-SC – 2011 – ANALISTA JURÍDICO)


Constitui a fonte primária do Direito Administrativo:
a) a lei.
b) a analogia.
c) a jurisprudência.
d) a doutrina.
e) os usos e costumes.
Questões Comentadas 19

GABARITO: A.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Ao analisarmos a presente questão, verificamos que ela cobra a classificação das fontes do
Direito. Dentre as alternativas apresentadas, é possível apontar apenas a LEI como fonte
primária do Direito Administrativo, lembrando que essa deve ser lei em sentido amplo.
Além disso, são consideradas fontes primárias: Súmula Vinculante, Constituição Federal.
SOLUÇÃO COMPLETA
A questão versa sobre as fontes do Direito Administrativo, cobrando sua classificação em fonte primária e
secundária. De maneira didática, iremos apresentar outras fontes que desconstroem a afirmativa da assertiva,
de modo a facilitar sua memorização. Vejamos:
→ Fontes Primárias:
Lei em sentido amplo
CF
Súmulas Vinculantes
→ Fontes Secundárias
Costumes
Doutrinas
Jurisprudência (Exceto Súmulas Vinculantes)
Vejamos a seguir:
a) Correto e é o nosso gabarito, tendo em vista ser a principal fonte primária do Direito Administrativo.
b) Errado, uma vez que se configura como fonte secundária.
c) Errado, uma vez que se configura como fonte secundária.
d) Errado, uma vez que se configura como fonte secundária.
e) Errado, uma vez que se configura como fonte secundária.

18. (QUADRIX – 2012 – CRP/ 9ª REGIÃO/GO E TO – ANALISTA ADMINISTRATIVO)


Leia a afirmação:
Originário da Revolução Francesa, o sistema do administrador-juiz firmou-se na França, vedando
ao Poder Judiciário conhecer dos atos da Administração Pública. As decisões de tal conselho
têm natureza de coisa julgada.
A qual sistema administrativo se refere?
a) Sistema judiciário.
b) Contencioso administrativo.
c) Sistema anglo-saxão.
d) Contencioso legislativo.
e) Sistema de jurisdição única.
GABARITO: B.
20

SOLUÇÃO RÁPIDA
Ao nos debruçarmos sobre a questão, percebemos que um dos seus quesitos versa sobre
o sistema do contencioso administrativo, também conhecido como dualidade de jurisdição
ou sistema francês. Esse sistema preza pela existência de duas ordens julgadoras, que
são capazes de fazer coisa julgada material. Uma das ordens é a “ordem administrativa”,
que é capaz julgar os atos administrativos, fazendo coisa julgada material, sem passar
pelo crivo do judiciário.
Dessa forma, encontra-se demonstrado o que foi explanado no comando da questão
pela alternativa “B”.
SOLUÇÃO COMPLETA
O sistema francês, também conhecido como contencioso administrativo ou sistema de dualidades de jurisdi-
ção. De fato, referido sistema caracteriza-se pela existência, em paralelo, de duas ordens julgadoras indepen-
dentes, ambas capazes de prolatar decisões com definitividade, isto é, que fazem coisa julgada material. Uma,
ordinária ou comum, competente para processar e julgar conflitos entre os particulares em geral. Outra, admi-
nistrativa, com atribuição para dirimir as controvérsias que envolvam a atividade administrativa. Vale lembrar,
que a ordem administrativa julga causas pertinentes à atividade administrativa, fazendo coisa julgada material,
não sendo necessário o crivo do judiciário.
Vejamos a seguir:
a) Errado, tendo em vista se tratar do sistema francês, também conhecido como contencioso administrativo.
b) Correto e é o nosso gabarito.
c) Errado, tendo em vista se tratar do sistema francês, também conhecido como contencioso administrativo.
d) Errado, tendo em vista se tratar do sistema francês, também conhecido como contencioso administrativo.
e) Errado, tendo em vista se tratar do sistema francês, também conhecido como contencioso administrativo.

19. (ACAFE – 2010 – PC/SC – ESCRIVÃO DE POLÍCIA CIVIL)


Em relação ao Direito Administrativo é correto afirmar, exceto:
a) a jurisprudência não pode ser fonte do Direito Administrativo.
b) pode-se conceituar Direito Administrativo como o conjunto de normas e princípios
jurídicos que regem as relações entre as pessoas e órgãos do Estado e entre este e a
coletividade, sempre com vistas ao interesse público.
c) o Direito Administrativo possui estreita ligação com o Direito Constitucional, poden-
do- se dizer que aquele é o lado dinâmico deste.
d) a interpretação do Direito Administrativo deve considerar a desigualdade jurídica
entre a Administração e os administrados, a presunção de legitimidade dos atos da
Administração e a necessidade da prática de atos discricionários para a Administração
atender ao interesse público.
GABARITO: A.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Para encontrarmos o gabarito da questão apresentada, temos que ter em mente quais
são as fontes do direito Administrativo, tendo em vista que esse não possui uma fonte
única, uma vez que não é codificado.
Questões Comentadas 21

Dessa forma, podemos verificar que a jurisprudência, que é a decisão reiterada dos tri-
bunais em determinada matéria, é fonte sim do direito Administrativo, sendo essa uma
fonte secundária/subsidiária.
SOLUÇÃO COMPLETA
Vejamos a seguir, passando por todas as alternativas até alcançarmos o gabarito:
a) Incorreto, tendo em vista que a jurisprudência é uma fonte secundária/subsidiária do Direito Administrativo,
sendo definida como decisão reiterada dos tribunais em certa matéria. Sendo assim, é p nosso gabarito.
b) Certo. Podemos conceituar Direito Administrativo, segunda as palavras do professo Hely Lopes Meirelles: ӎ
o conjunto de princípios jurídicos que regem os órgãos, agentes e atividades públicas tendentes a realizar os fins
desejados pelo Estado”.
c) Certo. O Direito Constitucional disciplina as regras que regem o Estado, sendo que as condutas desempe-
nhadas pela Administração Pública devem observar os preceitos estabelecidos pela Carta Magna, de forma a
contemplar o princípio da legalidade.
d) Certo. A alternativa se refere a proteção conferida aos administrados pela Administração Pública, tendo
em vista que aquele constitui o elo mais fraco da relação entre ambos; ao atributo da Administração quanto à
presunção de legitimidade de seus atos, os quais são considerados válidos até que se prove ao contrário; e ao
poder discricionário da Administração, que pode atuar de acordo com a conveniência e oportunidade, sempre
observando a lei.

20. (IMA – 2013 – CÂMARA MUNICIPAL DE GOVERNADOR EDSON LOBÃO/MA – ASSESSOR


JURÍDICO PARLAMENTAR)
É uma fonte secundária do Direito e o conjunto de decisões do Poder Judiciário na mesma
linha e julgamentos no mesmo sentido:
a) lei.
b) costumes.
c) valores.
d) jurisprudência.
GABARITO: D.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A questão cobra do aluno seu entendimento do que é fonte do Direito Administrativo e
qual sua classificação. Dessa forma, verificamos que o enunciado pergunta qual é fonte
secundária, o que já eliminaria a lei, uma vez que essa é fonte primária. Além disso, sa-
bemos que os costumes são fontes do Direito e não os valores, o que também elimina
a alternativa “C”.
Assim, ficaríamos entres costumes e jurisprudência. Ao lembrarmos os conceitos de cada
uma dessas fontes, verificaremos que a jurisprudência é a decisão reiterada dos tribunais
em certa matéria, na qual, em regra, não possui poder vinculante.
Diante disso, podemos marcar a alternativa “D” como gabarito.
SOLUÇÃO COMPLETA
Para resolvermos a presente questão iremos dividi-la em 2 partes, primeiro explicando a classificação das
fontes do direito administrativo, e por fim conceituando essas fontes. Vejamos:
22

Primeiramente, iremos demonstrar de maneira didática as fontes do direito administrativo de acordo com sua
classificação, de modo a facilitar sua memorização. Vejamos:
→ Fontes Primárias:
Lei em sentido amplo
CF
Súmulas Vinculantes
→ Fontes Secundárias
Costumes
Doutrinas
Jurisprudência (Exceto Súmulas Vinculantes)
Quando a conceituação, podemos assim definir:
JURISPRUDÊNCIA: É a reiteração de julgamentos no mesmo sentido. A jurisprudência não é seguimento obriga-
tório. Trata-se, apenas, de orientação aos demais órgãos do Poder Judiciário e da Administração. Entretanto, se
o Supremo Tribunal Federal editar súmula vinculante, esta, por determinação da Constituição, art. 103-A, será
obrigatória para toda a Administração Pública, direta e indireta, de todos os níveis da Federação (União, Estados,
Distrito Federal e Municípios) e para todo o Poder Judiciário.
COSTUMES: São condutas reiteradas praticadas pelos agentes públicos com consciência de obrigatoriedade.
Dessa forma, podemos perceber que a única alternativa que se amolda ao comando da questão é a “D”.
Vejamos a seguir:
a) Errado, pois é fonte primária do Direito.
b) Errado, embora seja fonte secundária do Direito, não é definido como o conjunto de decisões reiteradas.
c) Não são fontes do Direito Administrativo.
d) Correto e é o nosso gabarito.
QUESTÕES SOBRE A
AULA
2 Questões sobre a aula 3

7. (ALFACON – 2020)
QUESTÕES SOBRE A AULA A Administração Pública é regida por diversos princípios, entre eles o da Supremacia do Inte-
resse Público. Tal princípio disciplina a relação de superioridade da Administração diante
REGIME JURÍDICO ADMINISTRATIVO dos particulares, concedendo prerrogativas. Assim, é de suma importância a presença desse
princípio expresso nas funções administrativas.
1. (CESPE - 2016 - TCE/PA - AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO/ÁREA FISCALIZAÇÃO/DIREITO)
Certo ( ) Errado ( )
Acerca dos servidores públicos, dos poderes da Administração Pública e do regime jurídico-
8. (ALFACON – 2020)
-administrativo, julgue o item que se segue.
O princípio implícito da Supremacia do Interesse Público tem por função impor limites ao
A supremacia do interesse público sobre o interesse particular, embora consista em um princí-
poder de superioridade da Administração frente aos particulares.
pio implícito na Constituição Federal de 1988, possui a mesma força dos princípios que estão
Certo ( ) Errado ( )
explícitos no referido texto, como o princípio da moralidade e o princípio da legalidade.
Certo ( ) Errado ( ) 9. (CESPE – 2011 – TCU – AUDITOR FEDERAL DE CONTROLE EXTERNO/PSICOLOGIA)

2. (CESPE / CEBRASPE – 2013 – INPI – ANALISTA DE PLANEJAMENTO – DIREITO) Segundo a doutrina administrativista, o Direito Administrativo é o ramo do Direito privado que
tem por objeto os órgãos, os agentes e as pessoas jurídicas administrativas que integram a
A supremacia do interesse público constitui um dos princípios que regem a atividade da admi-
Administração Pública, a atividade jurídica não contenciosa que esta exerce e os bens de que
nistração pública, expressamente previsto na Constituição Federal.
se utiliza para a consecução de seus fins, de natureza pública.
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
3. (QUADRIX – 2020 – CRN – 2° REGIÃO (RS) – SECRETÁRIA ADMINISTRATIVA)
10. (CESPE – 2012 – MPE/PI – ANALISTA MINISTERIAL – ÁREA ADMINISTRATIVA)
A respeito das noções de cidadania, de relações públicas, de comunicação e das noções de
O Direito Administrativo, ao reger as relações jurídicas entre as pessoas e os órgãos do Estado,
administração geral e pública, julgue o item.
visa à tutela dos interesses privados.
Os princípios da Administração Pública podem ser classificados em expressos e implícitos e Certo ( ) Errado ( )
estes últimos estão previstos no art. 37 da Constituição Federal de 1988.
11. (INSTITUTO AOCP – 2019 – PC/ES – PERITO OFICIAL CRIMINAL/ÁREA 8)
Certo ( ) Errado ( )
Para o Direito Administrativo, o princípio que determina privilégios jurídicos, sobrepondo o
4. (MPE/SC – 2016 – PROMOTOR DE JUSTIÇA – MATUTINA)
interesse público ao particular, privilegiando a Administração Pública em face dos adminis-
A Administração Pública, no sentido subjetivo, designa o conjunto de órgãos e agentes estatais trados e garantindo à Administração Pública prerrogativas e obrigações não extensíveis aos
responsáveis por funções administrativas. No sentido objetivo, a Administração Pública é um administrados, é denominado:
complexo de atividades concretas visando o atendimento do interesse público.
a) princípio da supremacia do interesse público.
Certo ( ) Errado ( )
b) princípio da indisponibilidade do interesse público.
5. (CESPE – 2017 – TRF – 1ª REGIÃO – TÉCNICO JUDICIÁRIO/ÁREA ADMINISTRATIVA)
c) princípio da legalidade.
No que diz respeito à organização administrativa, julgue o item que se segue.
d) princípio da impessoalidade.
A Administração Pública, em seu sentido subjetivo, compreende o conjunto de agentes, órgãos
e pessoas jurídicas incumbidos de executar as atividades administrativas, distinguindo-se de
e) princípio da moralidade.
seu sentido objetivo, que se relaciona ao exercício da própria atividade administrativa. 12. (IF/BA – 2019 – IF BAIANO – ADMINISTRADOR)
Certo ( ) Errado ( )
Assinale a alternativa que contenha um princípio da Administração Pública que não se encontre
6. (CESPE – 2018 – STM – TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA) formalmente expresso na Constituição Federal de 1988.
A respeito dos princípios da Administração Pública, de noções de organização administrativa a) princípio da legalidade.
e da administração direta e indireta, julgue o item que se segue. b) princípio da impessoalidade.
Embora não estejam previstos expressamente na Constituição vigente, os princípios da indisponibili- c) princípio da eficiência.
dade, da razoabilidade e da segurança jurídica devem orientar a atividade da Administração Pública.
d) princípio da supremacia do interesse púbico sobre o interesse privado.
Certo ( ) Errado ( )
e) princípio da publicidade.
4 Questões sobre a aula 5

13. (IADES – 2018 – CAU/RO – ASSISTENTE ADMINISTRATIVO) 16. (CESPE – 2017 – TRE/PE – ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA)
A Administração Pública pode ser classificada no sentido subjetivo e no sentido objetivo. No O Direito Administrativo é:
sentido subjetivo, a expressão Administração Pública:
a) um ramo estanque do Direito, formado e consolidado cientificamente.
a) indica o universo de órgão e pessoas que desempenham a função administrativa. b) um ramo do Direito proximamente relacionado ao Direito Constitucional e possui
b) define o dever do Estado de prestar serviços à sociedade. interfaces com os direitos processual, penal, tributário, do trabalho, civil e empresarial.
c) é a função do Estado de incentivar pessoas de Direito privado à prestação de atividade c) um sub-ramo do Direito público, ao qual está subordinado.
de interesse social. d) um conjunto esparso de normas que, por possuir características próprias, deve ser
d) representa as limitações ao exercício do Direito à liberdade ou à propriedade. considerado de maneira dissociada das demais regras e princípios.
e) consiste nos atos de regulação e fiscalização das atividades privadas. e) um sistema de regras e princípios restritos à regulação interna das relações jurídicas
entre agentes públicos e órgãos do Estado.
14. (FUNDAÇÃO SOUSÂNDRADE – 2010 – AGEHAB – ANALISTA TÉCNICO/CONTADOR)
A professora Maria Sylvia Zanella Di Pietro, ao conceituar administração pública, revela que esta
17. (INSTITUTO AOCP – 2018 – ADAF/AM – ADMINISTRADOR)
possui dois sentidos: subjetivo e objetivo. Considerando o ponto de vista desta doutrinadora, Assinale a alternativa correspondente ao conceito de Administração Pública adotado no Brasil.
assinale a alternativa CORRETA.
a) Em sentido amplo e em sentido objetivo.
a) A administração pública em sentido subjetivo é também chamada de material ou b) Em sentido estrito e em sentido subjetivo.
funcional.
c) Em sentido amplo e em sentido subjetivo.
b) A administração pública em sentido objetivo é também chamada de material ou
funcional. d) Em sentido estrito e em sentido objetivo.

c) A administração pública em sentido subjetivo é também chamada de funcional. e) Apenas em sentido estrito.

d) A administração pública em sentido objetivo é também chamada de formal. 18. (CESPE – 2018 – IFF – ADMINISTRADOR/ADAPTADA)
e) A administração pública em sentido objetivo abrange todos os entes aos quais a lei Considerando que a Administração Pública é um conjunto de órgãos instituídos para cumprir
atribui o exercício da função administrativa. os objetivos do governo, assinale a opção correta.

15. (FUNCAB – 2015 – FUNASG – ADVOGADO) a) A Administração Pública pratica atos de governo com maior ou menor autonomia.

Com relação ao conceito de Direito Administrativo, assinale a opção que congrega de forma b) A descentralização da Administração Pública corresponde à distribuição de competên-
correta os elementos que o compõem. cias dentro de uma mesma pessoa jurídica, em razão da sua organização hierárquica.

a) Direito Administrativo é o ramo do Direito público que estuda princípios e normas c) A Administração Pública tem função exclusivamente administrativa.
reguladores do exercício da função administrativa. d) No conceito de Administração Pública, em sentido formal, estão compreendidos os
b) Direito Administrativo é um conjunto de princípios e normas que não alberga a noção órgãos e as entidades que executam atividades administrativas.
de bem de domínio privado do Estado. 19. (FCC – 2017 – ARTESP – AGENTE DE FISCALIZAÇÃO À REGULAÇÃO DE TRANSPORTE)
c) Direito Administrativo sintetiza-se no conjunto harmônico de normas e princípios A chefia de Estado é atribuída ao presidente da República e a chefia de governo é atribuída
que regulam exclusivamente as relações jurídicas administrativas entre o Estado e ao primeiro-ministro no sistema de Governo denominado:
o particular.
a) Monocrático.
d) O conceito de Direito Administrativo compreende apenas a regência de atividades
contenciosas entre órgãos públicos, seus servidores e administrados. b) Presidencialismo.

e) Direito Administrativo pode ser traduzido pelo conjunto de normas e princípios que c) Parlamentarismo.
organizam a relação jurídica exclusivamente entre os próprios componentes da Ad- d) Duocrático.
ministração Pública.
e) Democrático consolidado.
6 Questões Comentadas 7

20. (IDIB – 2016 – PREFEITURA DE LIMOEIRO DO NORTE/CE – AGENTE ADMINISTRATIVO)


A forma de governo adotada no Brasil é a (1), a qual se caracteriza pela eletividade e tempo- QUESTÕES COMENTADAS
ralidade dos mandatos dos chefes do poder executivo. Por fim, o sistema de governo adotado
1. (CESPE – 2016 – TCE/PA – AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO/ÁREA FISCALIZAÇÃO/DIREITO)
pelo Brasil é o (2), no qual predomina a divisão do poder.
Acerca dos servidores públicos, dos poderes da Administração Pública e do regime jurídico-
Os itens (1) e (2) referem-se, respectivamente, a:
-administrativo, julgue o item que se segue.
a) Republicana; Presidencialista.
A supremacia do interesse público sobre o interesse particular, embora consista em um princí-
b) Republicana; Parlamentarista. pio implícito na Constituição Federal de 1988, possui a mesma força dos princípios que estão
c) Democrática; Presidencialista. explícitos no referido texto, como o princípio da moralidade e o princípio da legalidade.
Certo ( ) Errado ( )
d) Democrática; Parlamentarista.
GABARITO: CERTO.

GABARITO SOLUÇÃO RÁPIDA


Os princípios expressos da Administração Pública podem ser verificados por meio do
1. Certo
mnemônico L.I.M.P.E (legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, eficiência),
2. Errado sendo esses expressos no art. 37, CF.

3. Errado Os demais princípios que não estão expressos no citado artigo, são denominados implí-
citos. Essa informação já nos permite classificar parte da assertiva como correta, uma
4. Certo vez que o princípio da Supremacia do Interesse Público constitui um princípio implícito.
5. Certo Além disso, cabe destacar que a teoria geral dos princípios Administrativos preceitua
que não há hierarquia entre princípio expresso e implícito, possuindo todos a mesma
6. Certo
força e importância.
7. Errado Desse modo, podemos concluir que a presente questão está corcertareta.
8. Errado SOLUÇÃO COMPLETA
9. Errado O princípio da Supremacia do Interesse Público, que juntamente com o princípio da indisponibilidade do inte-
resse público, refletem a base do Direito Administrativo, pautando todas as condutas da Administração Pública,
10. Errado que sempre agirá sob a ótica desses postulados norteadores. Por não estar disciplinado na literalidade do caput
do art.37, CF, o citado princípio é classificado como implícito.
11. A
Ao identificarmos os princípios como fonte do Direito Administrativo, podemos verificar que não há hierarquia
12. D entre princípios, sendo uma relação horizontal, em que não há preferência ou superioridade de um em detri-
mento de outro.
13. A
Dessa forma, podemos identificar que a presente questão está certa, uma que o princípio da Supremacia do
14. B Interesse Público é classificado como implícito e está no mesmo patamar dos princípios expressos de legalidade
e moralidade.
15. A
2. (CESPE / CEBRASPE – 2013 – INPI – ANALISTA DE PLANEJAMENTO – DIREITO)
16. B
A supremacia do interesse público constitui um dos princípios que regem a atividade da admi-
17. B nistração pública, expressamente previsto na Constituição Federal.

18. D Certo ( ) Errado ( )


GABARITO: ERRADO.
19. C
SOLUÇÃO RÁPIDA
20. A
8 Questões Comentadas 9

A questão versa sobre os princípios da Administração Pública, podendo essa ser regida SOLUÇÃO COMPLETA
tanto por princípios expressos, como por implícitos.
A questão versa sobre a classificação dos princípios que regem a administração. Assim, podemos destacar,
No que tange aos princípios expressos, podemos encontra-los no caput do art.37, CF, os primeiramente, os princípios expressos da Administração, os quais estão previstos no caput do art.37, CF:
quais podem ser identificados por meio do mnemônico L.I.M.P.E (legalidade, impessoa- Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito
lidade, moralidade, publicidade, eficiência). Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e
eficiência.
Dessa forma, podemos verificar que o princípio da Supremacia do Interesse Público não
se encontra no caput do art.37, CF, logo não pode ser considerado um princípio expresso, Entretanto, cabe destacar que, além dos princípios citados expressamente pela Constituição de 1988, existem
mas deve ser classificado como implícito. outros princípios de Direito Administrativo, que são igualmente relevantes para a Administração Pública. Esses
Princípios são chamados de princípios constitucionais implícitos. São exemplos de princípios constitucionais
SOLUÇÃO COMPLETA implícitos: Supremacia do Interesse Público, Presunção de Legitimidade, Presunção de Legalidade, Continuidade
A questão versa sobre a classificação dos princípios que regem a administração. Assim, podemos destacar, do Serviço Público, Isonomia ou Princípio da Igualdade, Razoabilidade e Proporcionalidade.
primeiramente, os princípios expressos da Administração, os quais estão previstos no caput do art.37, CF: Dessa forma, podemos verificar que a assertiva inverteu os conceitos, estando a assertiva errada.
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e 4. (MPE/SC – 2016 – PROMOTOR DE JUSTIÇA – MATUTINA)
eficiência. A Administração Pública, no sentido subjetivo, designa o conjunto de órgãos e agentes estatais
Ademais, além dos princípios citados expressamente pela Constituição de 1988 existem outros princípios de responsáveis por funções administrativas. No sentido objetivo, a Administração Pública é um
Direito Administrativo, que são igualmente relevantes para a Administração Pública. Esses Princípios são chama- complexo de atividades concretas visando o atendimento do interesse público.
dos de princípios constitucionais implícitos e possuem a mesma importância que os princípios explícitos. Certo ( ) Errado ( )
Dentre esses princípios implícitos, podemos destacar o da supremacia do interesse público, que juntamente com GABARITO: CERTO.
o princípio da indisponibilidade do interesse público, refletem a base do Direito Administrativo, pautando todas
as condutas da Administração Pública, que sempre agirá sob a ótica desses postulados norteadores. SOLUÇÃO RÁPIDA
De acordo com esse princípio, o interesse público, isto é, da coletividade, é superior aos interesses privados. A questão aborda os sentidos dado à expressão “Administração Pública”, sendo basica-
Dele extraímos os poderes da Administração Pública, que a coloca em situação de superioridade diante dos mente dois:
administrados, de modo a poder exercer com superioridade, a proteção do interesse público.
SUBJETIVO/FORMAL /ORGÂNICO: Designa os Sujeitos que compõem a Administração,
3. (QUADRIX – 2020 – CRN – 2° REGIÃO (RS) – SECRETÁRIA ADMINISTRATIVA) sendo aqueles que exercem a função administrativa, compreendendo as instituições, os
órgãos, as pessoas. Sempre por meio da pergunta “Quem Faz?”
A respeito das noções de cidadania, de relações públicas, de comunicação e das noções de
administração geral e pública, julgue o item. OBJETIVO/MATERIAL/FUNCIONAL: Descreve o que a Administração faz, descrevendo
suas atividades, ações, atos. Por meio da pergunta “O que Faz?”.
Os princípios da Administração Pública podem ser classificados em expressos e implícitos e
estes últimos estão previstos no art. 37 da Constituição Federal de 1988. SOLUÇÃO COMPLETA
Certo ( ) Errado ( ) A presente questão aborda a clássica diferenciação dos sentidos dados ao termo Administração Pública,
GABARITO: ERRADO. cobrando do candidato a diferenciação entre sentido objetivo e subjetivo.
A assertiva apresentada pela banca coaduna com o entendimento doutrinário sobre o tema, sendo cabível citar-
SOLUÇÃO RÁPIDA
mos as palavras da professora Di Pietro:
De fato, a Administração é regida por diversos princípios, podendo esses serem classifi- Basicamente, são dois os sentidos em que se utiliza mais comumente a expressão Administração Pública:
cados com expresso ou implícitos.
a) em sentido subjetivo, formal ou orgânico, ela designa os entes que exercem a atividade administrativa; com-
No que tange aos princípios expressos, esses podem ser encontrados no caput do art.37 preende pessoas jurídicas, órgãos e agentes públicos incumbidos de exercer uma das funções em que se triparte a
da CF, sendo facilmente identificados através do mnemônico L.I.M.P.E (legalidade, im- atividade estatal: a função administrativa;
pessoalidade, moralidade, publicidade, eficiência). b) em sentido objetivo, material ou funcional, ela designa a natureza da atividade exercida pelos referidos entes;
Os demais princípios que regem a Administração, mas que não estão expressos no art.37, nesse sentido, a Administração Pública é a própria função administrativa que incumbe, predominantemente, ao
Poder Executivo.
são denominados implícitos, e podem ser encontrados ao longo do texto constitucional.
Dessa forma, podemos verificar que a assertiva inverteu os conceitos, estando a assertiva 5. (CESPE – 2017 – TRF – 1ª REGIÃO – TÉCNICO JUDICIÁRIO/ÁREA ADMINISTRATIVA)
errada. No que diz respeito à organização administrativa, julgue o item que se segue.
10 Questões Comentadas 11

A Administração Pública, em seu sentido subjetivo, compreende o conjunto de agentes, órgãos Além dos princípios expressos, a Administração também é regida pelos princípios im-
e pessoas jurídicas incumbidos de executar as atividades administrativas, distinguindo-se de plícitos que são encontrados ao longo do texto constitucional. Dentre esses princípios,
seu sentido objetivo, que se relaciona ao exercício da própria atividade administrativa. podemos destacar os da indisponibilidade, da razoabilidade e da segurança jurídica
Certo ( ) Errado ( ) como essenciais para a função administrativa.
GABARITO: CERTO. Portanto, podemos concluir que a presente questão está certa.
SOLUÇÃO RÁPIDA SOLUÇÃO COMPLETA
A questão aborda os sentidos dado à expressão “Administração Pública”, sendo basica- A questão versa sobre a classificação dos princípios que regem a administração. Assim, podemos destacar,
mente dois: primeiramente, os princípios expressos da Administração, os quais estão previstos no caput do art.37, CF:

SUBJETIVO/FORMAL/ORGÂNICO: Designa os Sujeitos que compõem a Administração, Art. 37. A Administração Pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e
sendo aqueles que exercem a função administrativa, compreendendo as instituições, os
eficiência
órgãos, as pessoas. Sempre por meio da pergunta “Quem Faz?”
No que tange aos princípios implícitos, trata-se de um rol exemplificativo, os quais podem ser encontrados ao
OBJETIVO/MATERIAL/FUNCIONAL: Descreve o que a Administração faz, descrevendo longo do texto constitucional. Dentre esses, destaca-se os princípios da: indisponibilidade, da razoabilidade e da
suas atividades, ações, atos. Por meio da pergunta “O que Faz?”. segurança jurídica.
SOLUÇÃO COMPLETA Vejamos a seguir o significado de cada um deles:
A presente questão aborda a clássica diferenciação dos sentidos dados ao termo Administração Pública,  Princípio da Indisponibilidade:
cobrando do candidato a diferenciação entre sentido objetivo e subjetivo. O princípio da indisponibilidade serve para limitar a atuação dos agentes públicos, evitando o exercício de ativi-
A assertiva apresentada pela banca coaduna com o entendimento doutrinário sobre o tema, sendo cabível citar- dades com a intenção de buscar vantagens individuais. É os limites estabelecidos ao princípio da Supremacia do
mos as palavras da professora Di Pietro: Interesse público.
Basicamente, são dois os sentidos em que se utiliza mais comumente a expressão Administração Pública:  Princípio da Razoabilidade:
a) em sentido subjetivo, formal ou orgânico, ela designa os entes que exercem a atividade administrativa; com- O princípio da razoabilidade proíbe a atuação do administrador de forma despropositada, quando, com a
preende pessoas jurídicas, órgãos e agentes públicos incumbidos de exercer uma das funções em que se triparte a desculpa de cumprir a lei, age de maneira arbitrária e sem qualquer bom-senso. Pode-se dizer que tal princípio
atividade estatal: a função administrativa; representa um limite para a discricionariedade do administrador, exigindo uma relação de pertinência entre
oportunidade e conveniência, de um lado, e finalidade legal, de outro.
b) em sentido objetivo, material ou funcional, ela designa a natureza da atividade exercida pelos referidos entes;
nesse sentido, a Administração Pública é a própria função administrativa que incumbe, predominantemente, ao  Princípio da Segurança Jurídica:
Poder Executivo. Trata-se de princípio geral do Direito, que garante aos cidadãos não serem surpreendidos por alterações repen-
tinas na ordem jurídica posta – norma de pacificação social.
6. (CESPE – 2018 – STM – TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA)
• Tal princípio está incluído expressamente como princípio norteador da atividade administrativa, no caput do
A respeito dos princípios da Administração Pública, de noções de organização administrativa art. 2º da Lei nº 9.784/1999.
e da administração direta e indireta, julgue o item que se segue.
7. (ALFACON – 2020)
Embora não estejam previstos expressamente na Constituição vigente, os princípios da indis-
ponibilidade, da razoabilidade e da segurança jurídica devem orientar a atividade da Admi- A Administração Pública é regida por diversos princípios, entre eles o da Supremacia do Inte-
nistração Pública. resse Público. Tal princípio disciplina a relação de superioridade da Administração diante
Certo ( ) Errado ( ) dos particulares, concedendo prerrogativas. Assim, é de suma importância a presença desse
princípio expresso nas funções administrativas.
GABARITO: CERTO.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: ERRADO.
A questão versa sobre os princípios da Administração Pública, podendo essa ser regida
SOLUÇÃO RÁPIDA
tanto por princípios expressos, como por implícitos.
No que tange aos princípios expressos da Administração Pública, podemos identifica-los
No que tange aos princípios expressos, podemos encontra-los no caput do art.37, CF, os
através do mnemônico L.I.M.P.E (legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade,
quais podem ser identificados por meio do mnemônico L.I.M.P.E (legalidade, impessoa-
eficiência). Cabe ressaltar que o rol de princípios disciplinado no art. 37, CF é TAXATIVO,
lidade, moralidade, publicidade, eficiência).
12 Questões Comentadas 13

de modo que só será classificado como tal o princípio expresso, aquele que estiver na Administração Pública, a atividade jurídica não contenciosa que esta exerce e os bens de que
literalidade do citado artigo. se utiliza para a consecução de seus fins, de natureza pública.
Assim, como podemos perceber, o conceito do citado princípio está correto, entretanto Certo ( ) Errado ( )
não se trata de um princípio expresso, mas implícito. GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO COMPLETA SOLUÇÃO RÁPIDA
O art. 37 da Constituição Federal elenca os denominados princípios expressos da Administração Pública. A presente questão versa sobre o conceito de Direito Administrativo, e uma rápida leitura
Vejamos: atenta já daria para perceber o erro da questão. Ao verificarmos o conceito de Direito
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Administrativo, verificamos se tratar de um ramo do Direito público, e não privado con-
Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e forme versa a questão.
eficiência.
Dessa forma, a questão só poderá ser considerada errada.
Assim, já podemos perceber que a questão está errada, uma vez que o princípio da Supremacia do Interesse
Público não é expresso, mas implícito. SOLUÇÃO COMPLETA
Entretanto, cabe ressaltar que a conceituação do referido princípio está certo, disciplinando que o interesse O Direito Administrativo, conforme conceitua sua doutrina, é definido como o ramo do DIREITO PÚBLICO que tem
público, isto é, da coletividade, é mais importante que os interesses privados. Dele extraímos os poderes da por objeto os órgãos, os agentes e as pessoas jurídicas administrativas que integram a administração pública, a
Administração Pública, que a coloca em situação de superioridade em face dos administrados, de modo a poder atividade jurídica não contenciosa que esta exerce e os bens de que se utiliza para a consecução de seus fins,
exercer o seu mister, a proteção do interesse público. de natureza pública.
Sobre o tema, podemos destacar as palavras do professor José dos Santos Carvalho Filho:
8. (ALFACON – 2020)
Desse modo, sem abdicar dos conceitos dos estudiosos, parece-nos se possa conceituar o Direito Administrativo
O princípio implícito da Supremacia do Interesse Público tem por função impor limites ao como sendo o conjunto de normas e princípios que, visando sempre ao interesse público, regem as relações jurídi-
poder de superioridade da Administração frente aos particulares. cas entre as pessoas e órgãos do Estado e entre este e as coletividades a que devem servir.
Certo ( ) Errado ( )
10. (CESPE – 2012 – MPE/PI – ANALISTA MINISTERIAL – ÁREA ADMINISTRATIVA)
GABARITO: ERRADO.
O Direito Administrativo, ao reger as relações jurídicas entre as pessoas e os órgãos do Estado,
SOLUÇÃO RÁPIDA visa à tutela dos interesses privados.
Como não está disciplinado na literalidade do art.37 da Constituição, o princípio da Su- Certo ( ) Errado ( )
premacia do Interesse Público não é considerado expresso, mas implícito. Entretanto, o
GABARITO: ERRADO.
princípio implícito que limita a Administração em sua relação vertical com o particular é o
princípio da Indisponibilidade do interesse público, e não o citado no comando da questão. SOLUÇÃO RÁPIDA

SOLUÇÃO COMPLETA A presente questão versa sobre o conceito de Direito Administrativo, e uma rápida leitura
atenta já daria para perceber o erro da questão. Ao verificarmos o conceito de Direito
O art. 37 da Constituição Federal explícita os princípios que regem a Administração Pública, sendo esses consi-
Administrativo, verificamos se tratar de um ramo do Direito público, logo deve reger o
derados expressos. Vejamos:
interesse público e não o privado conforme afirma a questão.
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e Dessa forma, a questão só poderá ser considerada errada.
eficiência
SOLUÇÃO COMPLETA
Assim, podemos verificar que o princípio da Supremacia do Interesse Público não está expresso no citado artigo,
O Direito Administrativo, conforme conceitua sua doutrina, é definido como o ramo do DIREITO PÚBLICO que tem
de modo a ser considerado um princípio e implícito.
por objeto os órgãos, os agentes e as pessoas jurídicas administrativas que integram a administração pública, a
Entretanto, o erro da questão está na conceituação do referido princípio, tendo em vista que caberá ao Princípio atividade jurídica não contenciosa que esta exerce e os bens de que se utiliza para a consecução de seus fins,
da Indisponibilidade do Interesse Público criar limites as prerrogativas conferidas à Administração pelo princípio de natureza pública.
da Supremacia do Interesse Público.
Sobre o tema, podemos destacar as palavras do professor José dos Santos Carvalho Filho:
9. (CESPE – 2011 – TCU – AUDITOR FEDERAL DE CONTROLE EXTERNO/PSICOLOGIA) Desse modo, sem abdicar dos conceitos dos estudiosos, parece-nos se possa conceituar o Direito Administrativo
como sendo o conjunto de normas e princípios que, visando sempre ao interesse público, regem as relações jurídi-
Segundo a doutrina administrativista, o Direito Administrativo é o ramo do Direito privado que cas entre as pessoas e órgãos do Estado e entre este e as coletividades a que devem servir.
tem por objeto os órgãos, os agentes e as pessoas jurídicas administrativas que integram a
14 Questões Comentadas 15

11. (INSTITUTO AOCP – 2019 – PC/ES – PERITO OFICIAL CRIMINAL/ÁREA 8) 12. (IF/BA – 2019 – IF BAIANO – ADMINISTRADOR)
Para o Direito Administrativo, o princípio que determina privilégios jurídicos, sobrepondo o Assinale a alternativa que contenha um princípio da Administração Pública que não se encontre
formalmente expresso na Constituição Federal de 1988.
interesse público ao particular, privilegiando a Administração Pública em face dos adminis-
trados e garantindo à Administração Pública prerrogativas e obrigações não extensíveis aos a) princípio da legalidade.
administrados, é denominado:
b) princípio da impessoalidade.
a) princípio da supremacia do interesse público.
c) princípio da eficiência.
b) princípio da indisponibilidade do interesse público.
d) princípio da supremacia do interesse púbico sobre o interesse privado.
c) princípio da legalidade.
e) princípio da publicidade.
d) princípio da impessoalidade.
GABARITO: D.
e) princípio da moralidade.
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: A.
Os princípios expressos da Administração Pública podem ser verificados por meio do
SOLUÇÃO RÁPIDA mnemônico L.I.M.P.E (legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, eficiência),
Administração Pública possui uma relação vertical com seus administrados. Isso quer dizer sendo esses expressos no art. 37, CF.
que, na relação entre Administração e particular, aquela possui vantagens, gozando de Diante disso, podemos perceber que somente a alternativa “D” está incongruente, uma
privilégios não extensíveis aos particulares. Em virtude dessa relação de superioridade, vez que o princípio da “Supremacia do Interesse Público sobre o Privado” não é expresso,
podemos destacar as cláusulas exorbitantes dos contratos administrativos, o poder de mas implícito.
servidão e desapropriação da administração e a presunção de legitimidade dos atos
administrativos. SOLUÇÃO COMPLETA
Os princípios expressos da Administração Pública podem ser vistos na literalidade do art. 37 da Constituição
Assim, podemos verificar que essa relação horizontal é regida pelo princípio da Supre-
Federal. Vejamos:
macia do Interesse Público pelo Privado.
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito
SOLUÇÃO COMPLETA Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e
A questão versa sobre os conceitos dos princípios que regem a Administração Pública. Assim, vejamos a seguir a eficiência.
resolução completa da questão: Assim, podemos perceber que apenas o princípio da “Supremacia do interesse Público sobre o Privado” não está
a) Certo e é o nosso gabarito, uma vez o princípio da Supremacia do Interesse Público pode ser assim definido expresso no rol taxativo do art. 37, sendo esse considerado um princípio implícito. Embora seja um princípio
nas palavras do professor Carvalho Filho: basilar que rege a Administração Pública, o referido princípio não é considerado expresso.
o interesse público é supremo sobre o interesse particular. A administração goza de supremacia decorrente 13. (IADES – 2018 – CAU/RO – ASSISTENTE ADMINISTRATIVO)
deste princípio, razão pela qual vige a presunção de legalidade dos atos praticados pela Administração, a possi-
bilidade de desapropriação de bens privados, entre outras prerrogativas (CARVALHO, 2015). A Administração Pública pode ser classificada no sentido subjetivo e no sentido objetivo. No
b) Errado, tendo em vista que o presente princípio impõe limites ao poder de superioridade da Administração em sentido subjetivo, a expressão Administração Pública:
relação aos particulares, sendo aos agentes públicos vedados atuar conforme sua vontade pessoal, tendo que a) indica o universo de órgão e pessoas que desempenham a função administrativa.
atuar conforme a lei, sendo indisponível a prevalência do interesse público.
b) define o dever do Estado de prestar serviços à sociedade.
c) Errado, pois o princípio da legalidade preceitua que o agente público está atrelado ao texto legal, só podendo
atuar conforme a lei autoriza. É importante destacarmos, que o princípio da legalidade administrativa difere do c) é a função do Estado de incentivar pessoas de Direito privado à prestação de atividade
princípio da legalidade aplicado ao particular, uma vez que esse poderá fazer tudo aquilo que a lei não proíbe, de interesse social.
enquanto aquele somente pode atuar naquilo que a lei autoriza.
d) representa as limitações ao exercício do Direito à liberdade ou à propriedade.
d) Errado, pois tal princípio significa a não promoção pessoal por meio da Administração Pública, além de
também abarcar o conceito de tratamento igualitários a todos os particulares, seja para promoção de benefícios e) consiste nos atos de regulação e fiscalização das atividades privadas.
ou prejuízos GABARITO: A.
e) Errado, pois o princípio da moralidade traduz a forma de comportamento do agente, disciplinado que esse
SOLUÇÃO RÁPIDA
deve agir com lealdade, probidade e boa-fé.
16 Questões Comentadas 17

A questão aborda os sentidos dado à expressão “Administração Pública”, sendo basica- OBJETIVO/MATERIAL/FUNCIONAL: Descreve o que a Administração faz, descrevendo
mente dois: suas atividades, ações, atos. Por meio da pergunta “O que Faz? ”.
SUBJETIVO/FORMAL/ORGÂNICO: Designa os Sujeitos que compõem a Administração, SOLUÇÃO COMPLETA
sendo aqueles que exercem a função administrativa, compreendendo as instituições, os A presente questão aborda a clássica diferenciação dos sentidos dados ao termo Administração Pública,
órgãos, as pessoas. Sempre por meio da pergunta “Quem Faz?” cobrando do candidato a diferenciação entre sentido Objetivo e Subjetivo.
OBJETIVO/MATERIAL/FUNCIONAL: Descreve o que a Administração faz, descrevendo A assertiva apresentada pela banca coaduna com o entendimento doutrinário sobre o tema, sendo cabível citar-
suas atividades, ações, atos. Por meio da pergunta “O que Faz?”. mos as palavras da professora Di Pietro:

SOLUÇÃO COMPLETA Basicamente, são dois os sentidos em que se utiliza mais comumente a expressão Administração Pública:

A presente questão aborda a clássica diferenciação dos sentidos dados ao termo Administração Pública, a) em sentido subjetivo, formal ou orgânico, ela designa os entes que exercem a atividade administrativa; com-
cobrando do candidato a diferenciação entre sentido Objetivo e Subjetivo. preende pessoas jurídicas, órgãos e agentes públicos incumbidos de exercer uma das funções em que se triparte a
atividade estatal: a função administrativa;
A assertiva apresentada pela banca coaduna com o entendimento doutrinário sobre o tema, sendo cabível citar-
mos as palavras da professora Di Pietro: b) em sentido objetivo, material ou funcional, ela designa a natureza da atividade exercida pelos referidos entes;
nesse sentido, a Administração Pública é a própria função administrativa que incumbe, predominantemente, ao
Basicamente, são dois os sentidos em que se utiliza mais comumente a expressão Administração Pública: Poder Executivo.
em sentido subjetivo, formal ou orgânico, ela designa os entes que exercem a atividade administrativa; compreende Vejamos a seguir a resolução completa da questão:
pessoas jurídicas, órgãos e agentes públicos incumbidos de exercer uma das funções em que se triparte a atividade
estatal: a função administrativa; a) Errado, uma vez que tal denominação se refere ao sentido Objetivo de Administração.

b) em sentido objetivo, material ou funcional, ela designa a natureza da atividade exercida pelos referidos entes; b) Certo e é o nosso gabarito, tendo em vista que: Sentido Estrito – Material – Objetivo- Funcional: Se
nesse sentido, a Administração Pública é a própria função administrativa que incumbe, predominantemente, ao confunde com a função administrativa, devendo ser entendida como a atividade administrativa exercida pelo
Poder Executivo. Estado. O que faz. As atividades.
c) Errado, uma vez que tal denominação se refere ao sentido Objetivo de Administração.
14. (FUNDAÇÃO SOUSÂNDRADE – 2010 – AGEHAB – ANALISTA TÉCNICO/CONTADOR)
d) Errado, uma vez que tal denominação se refere ao sentido Subjetivo de Administração.
A professora Maria Sylvia Zanella Di Pietro, ao conceituar administração pública, revela que esta
e) Errado, pois o sentido objetivo se refere à própria atividade administrativa, sendo a atividade administrativa
possui dois sentidos: subjetivo e objetivo. Considerando o ponto de vista desta doutrinadora, exercida pelo Estado. A questão faz referência ao sentido subjetivo de Administração e aos sujeitos que exercem
assinale a alternativa CORRETA. a atividade administrativa.
a) A administração pública em sentido subjetivo é também chamada de material ou
15. FUNCAB – 2015 – FUNASG – ADVOGADO)
funcional.
Com relação ao conceito de Direito Administrativo, assinale a opção que congrega de forma
b) A administração pública em sentido objetivo é também chamada de material ou
correta os elementos que o compõem.
funcional.
a) Direito Administrativo é o ramo do Direito público que estuda princípios e normas
c) A administração pública em sentido subjetivo é também chamada de funcional.
reguladores do exercício da função administrativa.
d) A administração pública em sentido objetivo é também chamada de formal.
b) Direito Administrativo é um conjunto de princípios e normas que não alberga a noção
e) A administração pública em sentido objetivo abrange todos os entes aos quais a lei de bem de domínio privado do Estado.
atribui o exercício da função administrativa.
c) Direito Administrativo sintetiza-se no conjunto harmônico de normas e princípios
GABARITO: B. que regulam exclusivamente as relações jurídicas administrativas entre o Estado e
SOLUÇÃO RÁPIDA o particular.

A questão aborda os sentidos dado à expressão “Administração Pública”, sendo basica- d) O conceito de Direito Administrativo compreende apenas a regência de atividades
mente dois: contenciosas entre órgãos públicos, seus servidores e administrados.

SUBJETIVO/FORMAL/ORGÂNICO: Designa os Sujeitos que compõem a Administração, e) Direito Administrativo pode ser traduzido pelo conjunto de normas e princípios que
sendo aqueles que exercem a função administrativa, compreendendo as instituições, os organizam a relação jurídica exclusivamente entre os próprios componentes da Ad-
órgãos, as pessoas. Sempre por meio da pergunta “Quem Faz? ” ministração Pública.
GABARITO: A.
18 Questões Comentadas 19

SOLUÇÃO RÁPIDA O Direito Administrativo é um ramo do Direito público, e que por não ser normatizado,
possui várias fontes. Podemos afirmar que o Direito Administrativo é um ramo autôno-
O conceito de Direito Administrativo pode ser assim definido:
mo, ou seja, estudado de forma singular, sem ser sub-ramo de outra área do direito.
O Direito Administrativo se apresenta como o ramo do Direito Público que envolve normas Entretanto, podemos afirmar, que embora seja autônomo, não se tratar de um estudo
jurídicas disciplinadoras da Administração Pública em seus dois sentidos, enquanto ativi- singular, tendo este relacionamento e conexões com outros ramos do direito, como por
dade administrativa propriamente dita e enquanto órgãos, entes e agentes que possuem exemplo: Direito Civil, Processual Civil, constitucional, entre outros.
a atribuição de executá-la. Em outras palavras, é o ramo do Direito Público que envolve
Assim, verificamos que a alternativa certa é a ”B”.
normas jurídicas disciplinadoras do exercício da função administrativa.
Dessa forma, podemos verificar que apenas a alternativa” A” está certa. Resposta completa:
A questão versa sobre o conceito de Direito Administrativo e suas características. Sendo assim, vejamos a seguir
SOLUÇÃO COMPLETA
a SOLUÇÃO COMPLETA
A questão versa sobre o conceito de Direito Administrativo, tendo o candidato que saber identifica-los por meio
a) Errado, pois não se trata de um ramo estanque do Direito, uma vez que se relaciona com outros ramos de
das alternativas. Assim, vejamos a seguir a resolução completa da questão:
direito.
a) Certo e é o nosso gabarito, uma vez que o Direito Administrativo pode ser assim definido:
b) Certo e é o nosso gabarito, tendo em vista que o Direito Administrativo se relaciona com as demais áreas do
O Direito Administrativo se apresenta como o ramo do Direito Público que envolve normas jurídicas disciplinadoras Direito, conforme as áreas citadas no comando da alternativa.
da Administração Pública em seus dois sentidos, enquanto atividade administrativa propriamente dita e enquanto
c) Errado, pois não se trata de um sub-ramo do Direito público, mas um ramo deste.
órgãos, entes e agentes que possuem a atribuição de executá-la. Em outras palavras, é o ramo do Direito Público
que envolve normas jurídicas disciplinadoras do exercício da função administrativa. d) O Direito Administrativo possui normas e características próprias, mas que estão em conexão com as demais
regras e princípios dos outros ramos do direito, não devendo ser interpretada de maneira isolada, usando por
b) Errado, pois os bens de domínio privado do Estado também são objetos de estudo do Direito Administrativo,
base os princípios da unicidade e universalidade do ordenamento jurídico nacional.
tendo em vista que tais bens são classificados como bens públicos dominicais, que pode ser assim definido:
e) Errado, tendo em vista que as regras e princípios do Direito Administrativo incidem nas tanto nas relações
constituem o patrimônio disponível, exercendo o Poder Público os poderes de proprietário como se particular fosse.
internas, como nas relações externas da Administração.
São bens desafetados, ou seja, não possuem destinação pública.
c) Errado, uma vez que também são estudadas as relações jurídicas entre os próprios entes públicos, e não 17. (INSTITUTO AOCP – 2018 – ADAF/AM – ADMINISTRADOR)
apenas aquelas travadas entre Estado e particulares.
Assinale a alternativa correspondente ao conceito de Administração Pública adotado no Brasil.
d) Errado, uma vez que, diferentemente do que afirmado pela assertiva, o Direito Administrativo ocupa-se do
estudo da atividade jurídica não contenciosa do Estado. a) Em sentido amplo e em sentido objetivo.
e) Errado, tendo em vista que a assertiva deixou de incluir as atividades jurídicas travadas entre a Administra- b) Em sentido estrito e em sentido subjetivo.
ção Pública e os particulares, a qual integra o conceito de Direito Administrativo. c) Em sentido amplo e em sentido subjetivo.
16. (CESPE – 2017 – TRE/PE – ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA) d) Em sentido estrito e em sentido objetivo.
O Direito Administrativo é: e) Apenas em sentido estrito.
a) um ramo estanque do Direito, formado e consolidado cientificamente. GABARITO: B.
b) um ramo do Direito proximamente relacionado ao Direito Constitucional e possui SOLUÇÃO RÁPIDA
interfaces com os direitos processual, penal, tributário, do trabalho, civil e empresarial. A questão aborda os sentidos dado à expressão “Administração Pública”, sendo basica-
c) um sub-ramo do Direito público, ao qual está subordinado. mente dois:
d) um conjunto esparso de normas que, por possuir características próprias, deve ser SUBJETIVO/FORMAL/ORGÂNICO: Designa os Sujeitos que compõem a Administração,
considerado de maneira dissociada das demais regras e princípios. sendo aqueles que exercem a função administrativa, compreendendo as instituições, os
órgãos, as pessoas. Sempre por meio da pergunta “Quem Faz?”
e) um sistema de regras e princípios restritos à regulação interna das relações jurídicas
entre agentes públicos e órgãos do Estado. OBJETIVO/MATERIAL/FUNCIONAL: Descreve o que a Administração faz, descrevendo
suas atividades, ações, atos. Por meio da pergunta “O que Faz?”.
GABARITO: B.
SOLUÇÃO RÁPIDA SOLUÇÃO COMPLETA
a) Errado, uma vez que o conceito adotado no Brasil conceitua Administração Pública por meio de dois sentidos:
Objetivo e Subjetivo.
20 Questões Comentadas 21

b) Certo e é o nosso gabarito, tendo em vista que: a) Errado, uma vez que segundo a doutrina majoritária, a Administração Pública não pratica atos de governo,
mas tão somente atos de execução. Vejamos a seguir as palavras do professor Hely Lopes Meirelles:
A assertiva apresentada pela banca coaduna com o entendimento doutrinário sobre o tema, sendo cabível citar-
mos as palavras da professora Di Pietro: A Administração não pratica atos de governo; pratica, tão somente, atos de execução, com maior ou menor autono-
mia funcional, segundo a competência do órgão e de seus agentes.
Basicamente, são dois os sentidos em que se utiliza mais comumente a expressão Administração Pública:
b) Errado, pois a afirmativa se refere a Desconcentração e não a Descentralização. Nas palavras de Carvalho
I. em sentido subjetivo, formal ou orgânico, ela designa os entes que exercem a atividade Filho, assim é definido Descentralização:
administrativa; compreende pessoas jurídicas, órgãos e agentes públicos incumbidos de
a distribuição de competências de uma pessoa para outra pessoa, física ou jurídica.
exercer uma das funções em que se triparte a atividade estatal: a função administrativa;
c) Errado, tendo em vista que há função política dentro da Administração Pública
II. em sentido objetivo, material ou funcional, ela designa a natureza da atividade exercida
d) Certo e é o nosso gabarito, uma vez que a Administração em sentido subjetivo ou formal, traduz a ideia dos
pelos referidos entes; nesse sentido, a Administração Pública é a própria função adminis-
entes que exercem a função Administrativa. Sobre o tema, destaca-se as palavras do professor Carvalho Filho:
trativa que incumbe, predominantemente, ao Poder Executivo.
designa os entes que exercem a atividade administrativa; compreende pessoas jurídicas, órgãos e agentes públicos
c) Errado, uma vez que o conceito adotado no Brasil conceitua Administração Pública por meio de dois sentidos: incumbidos de exercer uma das funções em que se triparte a atividade estatal: a função administrativa.
Objetivo e Subjetivo. Sendo sinônimos sentido Subjetivo e Amplo.
d) Errado, uma vez que o conceito adotado no Brasil conceitua Administração Pública por meio de dois sentidos: 19. (FCC – 2017 – ARTESP – AGENTE DE FISCALIZAÇÃO À REGULAÇÃO DE TRANSPORTE)
Objetivo e Subjetivo. Sendo sinônimos sentido Estrito e Objetivo. A chefia de Estado é atribuída ao presidente da República e a chefia de governo é atribuída
e) Errado, uma vez que o conceito adotado no Brasil conceitua Administração Pública por meio de dois sentidos: ao primeiro-ministro no sistema de Governo denominado:
Objetivo e Subjetivo.
a) Monocrático.
18. (CESPE – 2018 – IFF – ADMINISTRADOR/ADAPTADA) b) Presidencialismo.
Considerando que a Administração Pública é um conjunto de órgãos instituídos para cumprir c) Parlamentarismo.
os objetivos do governo, assinale a opção correta.
d) Duocrático.
a) A Administração Pública pratica atos de governo com maior ou menor autonomia.
e) Democrático consolidado.
b) A descentralização da Administração Pública corresponde à distribuição de competên-
GABARITO: C.
cias dentro de uma mesma pessoa jurídica, em razão da sua organização hierárquica.
SOLUÇÃO RÁPIDA
c) A Administração Pública tem função exclusivamente administrativa.
A questão versa sobre o sistema de governo adotado no Brasil, que é o presidencialismo.
d) No conceito de Administração Pública, em sentido formal, estão compreendidos os
Diferentemente do parlamentarismo, o presidencialismo é marcado temporariedade do
órgãos e as entidades que executam atividades administrativas.
governante no cargo, não sendo esse vitalício. Além disso, o presidencialismo é marcado
GABARITO: D. pela eletividade do pelo povo, além da unicidade física do Chefe de Governo e do Chefe
SOLUÇÃO RÁPIDA de Estado, sendo essas funções exercidas pela mesma pessoa.

A questão aborda os sentidos dado à expressão “Administração Pública”, sendo basica- Assim, conforme explanado na assertiva, a presente questão tem como gabarito a “C”.
mente dois: SOLUÇÃO COMPLETA
SUBJETIVO/FORMAL/ORGÂNICO: Designa os Sujeitos que compõem a Administração, No sistema de governo do presidencialismo, o Chefe de Estado e Chefe do Governo é a mesma pessoa, sendo ela
sendo aqueles que exercem a função administrativa, compreendendo as instituições, os o Presidente da República. No parlamentarismo o Presidente indica Ministros os quais podem ser destituídos do
órgãos, as pessoas. Sempre por meio da pergunta “Quem Faz?” cargo a qualquer momento. No Presidencialismo tal fato não ocorre.

OBJETIVO/MATERIAL/FUNCIONAL: Descreve o que a Administração faz, descrevendo Assim, podemos destacar a seguir os dois sistemas de governo mais cobrados em provas de concurso público
de maneira didática, de modo a facilitar sua aprendizagem. Vejamos:
suas atividades, ações, atos. Por meio da pergunta “O que Faz?”.
Presidencialismo:
Assim, podemos perceber que a única alternativa correta é a “D”.
O Chefe de Estado é a mesma pessoa do Chefe de Governo, sendo esse o presidente.
SOLUÇÃO COMPLETA
Parlamentarismo:
A questão indicada está relacionada com a organização da Administração Pública. Vejamos a seguir a sua reso-
lução completa, passando por todas as alternativas até alcançarmos o gabarito: - Chefe de Estado é o Presidente da República (República Parlamentarista) / Monarca (Monarquia
Parlamentarista).
22 Questões Comentadas 23

- Chefe de Governo é o Primeiro-Ministro indicado pelo Chefe de Estado, o qual necessita de aprovação do Parla- - Chefe de Estado é o Presidente da República (República Parlamentarista) / Monarca (Monarquia
mento. Pode ser destituído a qualquer tempo. Parlamentarista).
Diante disso, é possível verificar que a alternativa certa é a “C”. - Chefe de Governo é o Primeiro-Ministro indicado pelo Chefe de Estado, o qual necessita de aprovação do Parla-
mento. Pode ser destituído a qualquer tempo.
20. (IDIB – 2016 – PREFEITURA DE LIMOEIRO DO NORTE/CE – AGENTE ADMINISTRATIVO) Diante disso, é possível verificar que a alternativa certa é a “A”.
A forma de governo adotada no Brasil é a (1), a qual se caracteriza pela eletividade e tempo-
ralidade dos mandatos dos chefes do poder executivo. Por fim, o sistema de governo adotado
pelo Brasil é o (2), no qual predomina a divisão do poder.
Os itens (1) e (2) referem-se, respectivamente, a:
a) Republicana; Presidencialista.
b) Republicana; Parlamentarista.
c) Democrática; Presidencialista.
d) Democrática; Parlamentarista.
GABARITO: A.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A questão versa sobre as formas de governo, que nada mais é, do que a forma de rela-
cionamento entre governantes e governados.
Para efeitos de provas, iremos apresentar um esquema, dando destaque ao conceito
adotado pela República Federativa do Brasil, vejamos:
Forma de Estado: Federação x Estado Unitário
Forma de Governo: República x Monarquia
Sistema de Governo: Presidencialista x Parlamentarista.
Repare que o erro da questão está em afirmar que a federação é uma forma de governo,
quando na realidade é uma forma de estado.
SOLUÇÃO COMPLETA
A questão versa sobre as formas de governo, que não mais são que a maneira de relacionamento entre gover-
nantes e governados. A doutrina assim define forma de governo:
Refere-se à posição recíproca em que se encontram os diversos órgãos constitucionais do Estado, distinguindo,
assim, de forma de Estado que considera as relações recíprocas dos elementos constitutivos do Estado.
Em provas de concurso público, são basicamente abordadas duas modalidades de forma de governo. Vejamos:
Monarquia: pouca dependência, vitaliciedade, hereditariedade, ausência de obrigação de prestar contas.
República: Maior grau de dependência, temporalidade, eletividade, dever de prestar contas.
Além disso, a questão faz referência ao sistema de governo adotado pelo Brasil, que é o Presidencialismo. Sobre
os sistemas de governos, veja a seguir o resumo didático apresentado:
Presidencialismo:
O Chefe de Estado é a mesma pessoa do Chefe de Governo, sendo esse o presidente.
Parlamentarismo:
QUESTÕES SOBRE A
AULA
2

QUESTÕES SOBRE A AULA


PRINCÍPIOS EXPLÍCITOS
1. Ano: 2018 Banca: Quadrix Órgão: CRQ 4ª Região-SP Prova: Quadrix - 2018 - CRQ 4ª Re-
gião-SP - Técnico Administrativo
No que se refere aos órgãos e às autarquias públicas e às noções de administração pública,
julgue o item.
O princípio da legalidade estabelece que a Administração Pública só pode praticar as condutas
autorizadas em lei.
Certo ( ) Errado ( )
2. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: COREN - AC Prova: Quadrix - 2019 - COREN - AC - Assis-
tente Administrativo
Em relação aos princípios da Administração Pública, julgue o item.
A proibição de promoção pessoal por parte do agente público é expressão do princípio da
impessoalidade.
Certo ( ) Errado ( )
3. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CREFONO - 9ª Região Prova: Quadrix - 2019 - CREFONO
- 9ª Região - Auxiliar Administrativo
Em relação aos princípios que regem a Administração Pública, julgue o item.
O princípio da legalidade na Administração Pública está ligado ao princípio da autonomia da
vontade, ou seja, a Administração pode fazer tudo o que a lei não proíbe.
Certo ( ) Errado ( )
4. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CRMV - RN Prova: Quadrix - 2019 - CRMV - RN - Agente
Administrativo
Em relação aos princípios fundamentais que regem a Administração Pública Federal, julgue
o item.
O princípio da impessoalidade prevê que os atos administrativos sejam, sem exceção, publi-
camente divulgados.
Certo ( ) Errado ( )
5. Ano: 2011 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-ES Prova: CESPE - 2011 - PC-ES - Perito
Papiloscópico - Específicos
A respeito dos princípios que regem o direito administrativo, julgue
os itens seguintes.
O princípio da eficiência não está expresso no texto constitucional, mas é aplicável a toda
atividade da administração pública.
Certo ( ) Errado ( )
Questões sobre a aula 3

6. Ano: 2020 Banca: Quadrix Órgão: IDURB Prova: Quadrix - 2020 - IDURB - Técnico Admi-
nistrativo - Administrativo
O princípio da publicidade ensina que a transparência dos atos da Administração Pública serve
para possibilitar seu controle pelos cidadãos. Assim, não é admissível se socorrer a fundamentos
como segurança nacional e relevante interesse coletivo para excepcionar tal princípio.
Certo ( ) Errado ( )
7. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CREF - 11ª Região (MS-MT) Prova: Quadrix - 2019 - CREF
- 11ª Região (MS-MT) - Agente de Orientação e Fiscalização
Em relação aos princípios da Administração Pública, julgue o item.
A moralidade administrativa é baseada na concepção pessoal do agente público a respeito da
conduta a ser praticada.
Certo ( ) Errado ( )
8. Ano: 2020 Banca: Quadrix Órgão: CRN - 2° Região (RS) Provas: Quadrix - 2020 - CRN - 2°
Região (RS) - Assistente Administrativo
O artigo 37 da Constituição Federal de 1988 estabelece que a administração pública direta e
indireta de qualquer dos Poderes da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios
obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência,
entre outros. No que se refere aos princípios da Administração Pública no Brasil, julgue o item.
A necessidade de publicação dos atos administrativos em órgão oficial decorre do princípio
administrativo da publicidade, que também traduz a exigência de transparência da atuação
administrativa.
Certo ( ) Errado ( )
9. Ano: 2020 Banca: Quadrix Órgão: IDURB Prova: Quadrix - 2020 - IDURB - Técnico Admi-
nistrativo - Administrativo
A atuação administrativa deve ser pautada pela indisponibilidade do interesse público. A fim
de balizar essa atividade, existem os princípios orientadores das normas de conduta do Estado.
Acerca dos princípios de direito administrativo, julgue o item.
Um servidor público que deixe de realizar atividades de sua competência para prejudicar um
desafeto afronta o princípio da impessoalidade, que se traduz na ideia de que a atuação estatal
deve se pautar pela busca dos interesses coletivos.
Certo ( ) Errado ( )
10. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CREFONO - 9ª Região Prova: Quadrix - 2019 - CREFONO
- 9ª Região - Auxiliar Administrativo
Em relação aos princípios que regem a Administração Pública, julgue o item.
De acordo com o princípio da eficiência, a Administração Pública deve se pautar em sua atua-
ção apenas para o cumprimento dos objetivos de suas ações, sem se preocupar com os meios
empregados para seu alcance.
Certo ( ) Errado ( )
4

11. Ano: 2018 Banca: Quadrix Órgão: CRESS-PR Prova: Quadrix - 2018 - CRESS-PR - Assistente
Administrativo - ADAPTADA
Quanto à Administração Pública, julgue o próximo item.
Segundo qual princípio a Administração Pública está autorizada a realizar todas as atividades
que não lhe sejam vedadas em lei:
a) Legalidade.
b) Impessoalidade.
c) Moralidade.
d) Publicidade.
e) Eficiência.

12. Ano: 2017 Banca: FEPESE Órgão: PC-SC Prova: FEPESE - 2017 - PC-SC - Escrivão de Polícia
Civil
Trata-se de princípio básico da administração pública, proclamando a igualdade de tratamento
que deve ser dispensada aos administrados que se encontrem em situação jurídica idêntica:
a) Moralidade.
b) Publicidade.
c) Eficácia.
d) Legitimidade.
e) Impessoalidade.

13. Ano: 2016 Banca: IMA Órgão: Câmara de Belém do São Francisco - PE Prova: IMA - 2016
- Câmara de Belém do São Francisco - PE - Agente Administrativo
Na Administração Pública só é permitido fazer o que a lei autoriza, regra esta que compõe o
princípio básico da:
a) Legalidade.
b) Moralidade.
c) Finalidade.
d) Impessoalidade.

14. Ano: 2018 Banca: FUMARC Órgão: Prefeitura de Matozinhos - MG Prova: FUMARC - 2018
- Prefeitura de Matozinhos - MG - Guarda Municipal
O princípio da impessoalidade proíbe que o servidor:
a) faça uso dos serviços públicos municipais disponibilizados para todos em condições
iguais.
b) faça a promoção de interesse pessoal seu ou de terceiros por meio de suas funções.
c) receba vantagens, ainda que previstas em lei.
d) seja promovido conforme a legislação.
Questões sobre a aula 5

15. Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: PC-ES Prova: INSTITUTO AOCP - 2019 - PC-ES
- Investigador
Tanto os agentes públicos quanto a Administração Pública devem agir conforme os preceitos
éticos, já que tal violação implicará em uma transgressão do próprio Direito, o que caracterizará
um ato ilícito de modo a gerar a conduta viciada em uma conduta invalidada. O enunciado
refere-se ao Princípio da:
a) Legalidade.
b) Impessoalidade.
c) Moralidade.
d) Supremacia do Interesse Público.
e) Eficiência.

16. Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-MA Prova: CESPE - 2018 - PC-MA - Escrivão
de Polícia Civil
A conduta do agente público que busca o melhor desempenho possível, com a finalidade de
obter o melhor resultado, atende ao princípio da:
a) eficiência.
b) legalidade.
c) impessoalidade.
d) moralidade.
e) publicidade.

17. Ano: 2014 Banca: NUCEPE Órgão: PC-PI Prova: NUCEPE - 2014 - PC-PI - Escrivão de Polícia
Civil
A veiculação do ato praticado pela administração pública no Diário Oficial do Estado, com o
objetivo de divulgar fatos e ações ocorridos ou praticados no âmbito da Administração Pública,
atende o seguinte princípio da administração pública:
a) eficiência.
b) moralidade.
c) supremacia do interesse público.
d) publicidade.
e) impessoalidade.

18. Ano: 2020 Banca: Instituto UniFil Órgão: Prefeitura de São Carlos do Ivaí - PR Prova: Instituto
UniFil - 2020 - Prefeitura de São Carlos do Ivaí - PR - Auxiliar Administrativo
“Nele se traduz a ideia de que a Administração tem que tratar a todos os administrados sem
discriminações, benéficas ou detrimentosas. Nem favoritismo nem perseguições são toleráveis.
Simpatias ou animosidades pessoais, políticas ou ideologias não podem interferir na atuação
administrativa e muito menos interesses sectários, de facções ou grupos de qualquer espécie.”
6

O trecho de Celso Antônio Bandeira de Mello, refere-se a qual princípio da Administração


Pública?
a) Princípio da Legalidade.
b) Princípio da Impessoalidade.
c) Princípio da Publicidade.
d) Princípio da Moralidade.

19. Ano: 2017 Banca: FEPESE Órgão: PC-SC Prova: FEPESE - 2017 - PC-SC - Agente de Polícia Civil
Designa o princípio fundamental da administração pública, cujo núcleo é a busca de produti-
vidade e economicidade, que impõe a execução de serviços públicos com presteza, perfeição
e rendimento funcional, a fim de reduzir os desperdícios de dinheiro público:
a) Legalidade.
b) Probidade.
c) Eficiência.
d) Legitimidade.
e) Imparcialidade.

20. Ano: 2014 Banca: Aroeira Órgão: PC-TO Prova: Aroeira - 2014 - PC-TO - Escrivão de Polícia
Civil
A Administração Pública deve sempre buscar o resultado que melhor atenda ao interesse
público com o menor dispêndio possível de tempo e recursos. Essa afirmação enuncia qual
princípio da Administração Pública?
a) Legalidade.
b) Moralidade.
c) Eficiência.
d) Publicidade.

GABARITO
1. Certo

2. Certo

3. Errado

4. Errado

5. Errado

6. Errado

7. Errado

8. Certo
Questões Comentadas 7

9. Certo

10. Errado

11. A

12. E

13. A

14. B

15. C

16. A

17. D

18. B

19. C

20. C

QUESTÕES COMENTADAS
1. Ano: 2018 Banca: Quadrix Órgão: CRQ 4ª Região-SP Prova: Quadrix - 2018 - CRQ 4ª Re-
gião-SP - Técnico Administrativo
No que se refere aos órgãos e às autarquias públicas e às noções de administração pública,
julgue o item.
O princípio da legalidade estabelece que a Administração Pública só pode praticar as condutas
autorizadas em lei.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Rápida:
Dentre diversos princípios que regem a Administração Pública, podemos destacar o da
Legalidade. Para a Administração, esse princípio se apresenta sobre a faceta de que “A
Administração somente poderá fazer tudo aquilo que a lei autorizar”.
Desse modo, é possível perceber que a atuação do agente público fica condicionada ao
preceito legal, estando correto a afirmativa.
Resolução Completa:
O art. 37 da Carta Magna disciplina os princípios expressos que regem a Administração Pública. Vejamos:
“Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal
e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.”
Dentre esses princípios citados, podemos destacar o da “Legalidade”. Para fins de provas, é necessário que
saibamos que tal princípio possui duas vertentes: Uma aplicada à Administração Pública, e outra aplicada ao
particular.
8

No que tange à legalidade para os particulares, é importante ressaltar que vigora a “autonomia da vontade”, em
que pode ser realizado tudo aquilo que a lei não proibir. Vejamos:
“Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos
estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à proprie-
dade, nos termos seguintes:
II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei;””
De maneira distinta, é a aplicabilidade do mesmo princípio à Administração Pública, no qual vigora a regra de
que “a Administração Pública somente poderá fazer tudo aquilo que for autorizado por lei”.
Dessa forma, podemos verificar que o mandamento legal é o que determina ou não o agir do agente público.
GABARITO: CERTO.

2. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: COREN - AC Prova: Quadrix - 2019 - COREN - AC - Assis-
tente Administrativo
Em relação aos princípios da Administração Pública, julgue o item.
A proibição de promoção pessoal por parte do agente público é expressão do princípio da
impessoalidade.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Rápida:
A impessoalidade é um dos princípios expressos da Administração Pública. Tal princípio de-
termina que a Administração deve agir com imparcialidade, disciplinando duas vertentes:
Tratar os particulares de maneira igualitária, seja para benefício ou prejuízo.
Também possui a vertente da vedação a promoção pessoal por meio do desempenho
da função pública.
Dessa forma, podemos verificar que a presente assertiva está correta.
Resolução Completa:
O princípio da impessoalidade disciplina que a Administração Pública deve tratar a todos de maneira impessoal,
de modo a não beneficiar ou prejudicar alguém em específico, mas apenas garantir o interesse da Administra-
ção Pública. Cabe lembrar que por meio do princípio da impessoalidade, a administração não atua na vontade
pessoal do agente público, mas voltada ao interesse público. Sobre o tema, podemos destacar as palavras do
professor Celso Bandeira de Mello:
“A Administração deve tratar a todos sem favoritismos, nem perseguições, simpatias ou animosidades
políticas ou ideológicas”.
A doutrina majoritária sobre o tema reconhece que o princípio da impessoalidade tem com efeito a proibição do
tratamento desigual entre administrados e a vedação a promoção pessoal por meio do desempenho da função
administrativa.
Como exemplo de imparcialidade no tratamento dos administrados, podemos ressaltar que para realizar a con-
tratação e pessoal, em regra, a Administração Pública deve fazer por meio de concurso público.
Além disso, defende-se a tese de que a proibição da promoção pessoal reflete na vedação de publicidade dos
atos, obras, programas, serviços e campanhas dos órgãos públicos constem nomes, símbolos e imagens que
caracterizem a promoção de autoridades ou servidores públicos.
Dessa forma, podemos verificar que a presente questão está correta.
Questões Comentadas 9

GABARITO: CERTO.

3. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CREFONO - 9ª Região Prova: Quadrix - 2019 - CREFONO
- 9ª Região - Auxiliar Administrativo
Em relação aos princípios que regem a Administração Pública, julgue o item.
O princípio da legalidade na Administração Pública está ligado ao princípio da autonomia da
vontade, ou seja, a Administração pode fazer tudo o que a lei não proíbe.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Rápida:
Dentre diversos princípios que regem a Administração Pública, podemos destacar o da
Legalidade. Para a Administração, esse princípio se apresenta sobre a faceta de que “A
Administração somente poderá fazer tudo aquilo que a lei autorizar”.
Desse modo, é possível perceber que a atuação do agente público fica condicionada ao
preceito legal, só podendo fazer aquilo que a lei autoriza.
Resolução Completa:
O art. 37 da Carta Magna disciplina os princípios expressos que regem a Administração Pública. Vejamos:
“Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal
e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência”.
Dentre esses princípios citados, podemos destacar o da “Legalidade”. Para fins de provas, é necessário que
saibamos que tal princípio possui duas vertentes: Uma aplicada à Administração Pública, e outra aplicada ao
particular.
No que tange à legalidade para os particulares, é importante ressaltar que vigora a “autonomia da vontade”, em
que pode ser realizado tudo aquilo que a lei não proibir. Vejamos:
“Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos
estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à proprie-
dade, nos termos seguintes:
II - Ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei;”
De maneira distinta, é a aplicabilidade do mesmo princípio à Administração Pública, no qual vigora a regra de
que “a Administração Pública somente poderá fazer tudo aquilo que for autorizado por lei”. Dessa forma, pode-
mos verificar que o mandamento legal é que determina ou não o agir do agente público.
Assim, podemos perceber que a autonomia da vontade é pressuposto do princípio da legalidade no que tange
sua aplicação aos particulares, não sendo condizente com a aplicabilidade do mesmo princípio à Administração
Pública.
GABARITO: ERRADO.

4. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CRMV - RN Prova: Quadrix - 2019 - CRMV - RN - Agente
Administrativo
Em relação aos princípios fundamentais que regem a Administração Pública Federal, julgue
o item.
O princípio da impessoalidade prevê que os atos administrativos sejam, sem exceção, publi-
camente divulgados.
Certo ( ) Errado ( )
10

Resolução Rápida:
A questão atribui um conceito ao princípio da impessoalidade que não lhe pertence. Po-
deríamos pensar que seria o princípio da publicidade, mas também estaria errado, pois
existem exceções em que atos da administração não necessitam de ampla divulgação,
como as informações pessoais ou informações sensíveis referentes a segurança do Estado.
Resolução completa:
O princípio da impessoalidade disciplina que a Administração Pública deve tratar a todos de maneira impessoal,
de modo a não beneficiar ou prejudicar alguém em específico, mas apenas garantir o interesse da Administra-
ção Pública. Cabe lembrar que por meio do princípio da impessoalidade, a administração não atua na vontade
pessoal do agente público, mas voltada ao interesse público. Sobre o tema, podemos destacar as palavras do
professor Celso Bandeira de Mello:
“A Administração deve tratar a todos sem favoritismos, nem perseguições, simpatias ou animosidades
políticas ou ideológicas”.
A doutrina majoritária sobre o tema reconhece que o princípio da impessoalidade tem como efeito a proibição
do tratamento desigual entre administrados e a vedação a promoção pessoal por meio do desempenho da
função administrativa.
Como exemplo de imparcialidade no tratamento dos administrados, podemos ressaltar que para realizar a con-
tratação e pessoal, em regra, a Administração Pública deve fazer por meio de concurso público.
Além disso, defende-se a tese de que a proibição da promoção pessoal reflete na vedação de publicidade dos
atos, obras, programas, serviços e campanhas dos órgãos públicos constem nomes, símbolos e imagens que
caracterizem a promoção de autoridades ou servidores públicos.
Dessa forma, podemos perceber que o conceito apresentado na assertiva em nada coaduna com o princípio da
Impessoalidade. Talvez, poderia se tratar do princípio da publicidade, porém estaria errada de qualquer forma.
No que tange ao princípio da impessoalidade, podemos afirmar que como regra, não poderá a Administração
emanar atos que não tenham ampla divulgação. O objetivo da publicidade é garantir que o cidadão, que se maior
interessado, tenha conhecimento dos fatos, de modo a fazer um controle junto a Administração caso se sinta
prejudicado.
Todavia, o princípio da publicidade comporta exceções. A CRFB/88 em seu artigo art. 5º, XXXIII, determina que:
“Todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse
coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas
cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado.”
Portanto, a questão está incorreta.
GABARITO: ERRADO.

5. Ano: 2011 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-ES Prova: CESPE - 2011 - PC-ES - Perito
Papiloscópico - Específicos
A respeito dos princípios que regem o direito administrativo, julgue
os itens seguintes.
O princípio da eficiência não está expresso no texto constitucional, mas é aplicável a toda
atividade da administração pública.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Rápida:
Questões Comentadas 11

O princípio da Eficiência não é originário da Constituição Federal de 1988, tendo sida ins-
tituída por meio da Emenda Constitucional n° 19, da denominada reforma administrativa.
Podemos verificar que se trata de um princípio expresso, contido no caput do art. 37, ou
por meio do mnemônico:
Legalidade;
Impessoalidade;
Moralidade;
Publicidade;
Eficiência.
Resolução Completa:
O princípio da eficiência foi introduzido no texto constitucional em 1998, com a promulgação da Emenda Consti-
tucional nº 19, a chamada reforma administrativa. Antes disso, ele era considerado um princípio implícito.
É possível verificar que se trata de um princípio expresso, tendo visto a literalidade do art. 37 da Constituição.
Vejamos:
“Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal
e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.”
Sobre o tema, para conceituarmos o princípio da Eficiência, cabe destacar as palavras do professor José Afonso
da Silva:
“Trata-se de conceito mais econômico que jurídico, que obriga a administração pública a procurar o
resultado mais efetivo possível com a menor quantidade de recursos. Vinculado, portanto, à ideia de
produtividade.”
GABARITO: ERRADO.

6. Ano: 2020 Banca: Quadrix Órgão: IDURB Prova: Quadrix - 2020 - IDURB - Técnico Admi-
nistrativo - Administrativo
O princípio da publicidade ensina que a transparência dos atos da Administração Pública serve
para possibilitar seu controle pelos cidadãos. Assim, não é admissível se socorrer a fundamentos
como segurança nacional e relevante interesse coletivo para excepcionar tal princípio.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Rápida:
O princípio da Publicidade versa que os atos da Administração Pública devem ser ex-
ternados. Tal princípio disciplina que os atos da administração não podem ser sigilosos,
tendo de ser transparentes para que haja sua fiscalização. Dessa forma, o princípio da
Publicidade efetiva tal pensamento, de modo que pode ser entendido como o ato de
divulgação oficial dos atos da Administração. Cabe ressaltar que haverá exceções em que
poderá ocorrer o sigilo da informação pública, como por exemplo:
Defesa da intimidade;
Interesse social;
Imprescindível para segurança do Estado.
12

Assim, por não se tratar de um princípio absoluto, é cabível hipóteses em que reinará o
sigilo da informação.
Resolução Completa:
O princípio da Publicidade é um princípio expresso, previsto na literalidade do art. 37, Caput, CF, sendo um dos
pilares do regime administrativo. Vejamos a seguir:
“Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal
e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.”
Sobre o tema, podemos verificar que é um princípio administrativo, o qual busca que a administração pública
divulgue oficialmente seus atos praticados. É princípio bastante importante, por isto a Constituição Federal o
previu em vários artigos, vejamos:
a) art. 5º, XXXIII: “Todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou
de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas
aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado”;
b) art. 5º, XXXIV: “são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas: a) o direito de petição
aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder; b) a obtenção de certidões
em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal”;
C) CF/88, Art. 5 LX - a lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais quando a defesa da intimidade
ou o interesse social o exigirem.
D) art. 5º, LXXII: “conceder-se-á habeas data: a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à
pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter
público; b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou adminis-
trativo”. A impetração de habeas data é cabível quando a informação for relativa ao próprio impetrante. Fora
dessa hipótese a obtenção de informação sonegada pelo Estado pode ser viabilizada pela utilização de mandado
de segurança individual e mandado de segurança coletivo.
Dessa forma, podemos verificar que não se trata de uma regra absoluta, havendo hipóteses em que poderá ocor-
rer o sigilo da informação.
GABARITO: ERRADO.

7. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CREF - 11ª Região (MS-MT) Prova: Quadrix - 2019 - CREF
- 11ª Região (MS-MT) - Agente de Orientação e Fiscalização
Em relação aos princípios da Administração Pública, julgue o item.
A moralidade administrativa é baseada na concepção pessoal do agente público a respeito da
conduta a ser praticada.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Rápida:
Dentre os princípios expressos que regem a Administração Pública, podemos destacar
o princípio da Moralidade, o qual pode ser verificado por meio do caput do art. 37 da
Constituição Federal.
O conceito do presente princípio pode ser entendido como uma exigência de comporta-
mento do agente público, o qual exige atuação conforme padrões éticos de probidade,
decoro e boa-fé; seu descumprimento caracteriza desvio de poder e ato de improbidade
administrativa.
Questões Comentadas 13

Dessa forma, podemos perceber que o enunciado se equivoca ao afirmar que a moral
administrativa é baseada na concepção pessoal, uma vez que essa é pautada no interesse
público, buscando atender as necessidades coletivas. Assim, concluímos que a presente
questão é incorreta.
Resolução Completa:
O princípio da moralidade é um princípio expresso que rege a Administração Pública, o qual podemos verificar:
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal
e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.
Tal princípio impõe ao agente público uma maneira de agir, sendo essa conforme os padrões éticos, de boa-fé.
Não se trata de uma moral relativa, que varia de acordo com agente público. Trata-se de uma moral Administra-
tiva, baseado na boa-fé, ética e decoro.
Sobre o tema, podemos destacar as palavras do professor Maçal Justen Filho:
“O princípio da moralidade exige que a atividade administrativa seja desenvolvida de modo leal e que
assegure a toda a comunidade a obtenção de vantagens justas. Exclui a aplicação do provérbio de que o fim
justifica os meios”.
Também é relevante destacarmos a passagem da professora Di Pietro:
“A Lei nº 9.784/99 prevê o princípio da moralidade no art. 2º, caput, como um dos princípios, a que se obriga
a Administração Pública; e, no parágrafo único, inciso IV, exige ‘atuação segundo padrões éticos de probi-
dade, decoro e boa-fé’, com referência evidente aos principais aspectos da moralidade administrativa”.
GABARITO: ERRADO.

8. Ano: 2020 Banca: Quadrix Órgão: CRN - 2° Região (RS) Provas: Quadrix - 2020 - CRN - 2°
Região (RS) - Assistente Administrativo
O artigo 37 da Constituição Federal de 1988 estabelece que a administração pública direta e
indireta de qualquer dos Poderes da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios
obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência,
entre outros. No que se refere aos princípios da Administração Pública no Brasil, julgue o item.
A necessidade de publicação dos atos administrativos em órgão oficial decorre do princípio
administrativo da publicidade, que também traduz a exigência de transparência da atuação
administrativa.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Rápida:
O princípio da Publicidade versa que os atos da Administração Pública devem ser ex-
ternados. Tal princípio disciplina que os atos da administração não podem ser sigilosos,
tendo que ser transparentes para que haja sua fiscalização. Dessa forma, o princípio da
Publicidade efetiva tal pensamento, de modo que pode ser entendido como o ato de
divulgação oficial dos atos da Administração. Cabe ressaltar que haverá exceções em que
poderá ocorrer o sigilo da informação pública, como por exemplo:
Defesa da intimidade;
Interesse social;
Imprescindível para segurança do Estado.
14

Assim, podemos verificar que o presente princípio versa, como regra geral, pela ampla di-
vulgação dos atos administrativo, ressalvada as hipóteses legais. Além disso, podemos ex-
trair de seus ensinamentos que tal princípio visa a transparência da atuação administrativa.
Resolução Completa:
O princípio da Publicidade é um princípio expresso, previsto na literalidade do art. 37, Caput, CF, sendo um dos
pilares do regime administrativo. Vejamos a seguir:
“Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal
e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.”
Sobre o tema, podemos verificar que é um princípio administrativo, o qual busca que a administração pública
divulgue oficialmente seus atos praticados. É princípio bastante importante, por isto a Constituição Federal o
previu em vários artigos, vejamos:
a) art. 5º, XXXIII: “Todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou
de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas
aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado”;
b) art. 5º, XXXIV: “são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas: a) o direito de petição
aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder; b) a obtenção de certidões
em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal”;
C) CF/88, Art. 5 LX - a lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais quando a defesa da intimidade
ou o interesse social o exigirem.
D) art. 5º, LXXII: “conceder-se-á habeas data: a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à
pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter
público; b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou adminis-
trativo”. A impetração de habeas data é cabível quando a informação for relativa ao próprio impetrante. Fora
dessa hipótese a obtenção de informação sonegada pelo Estado pode ser viabilizada pela utilização de mandado
de segurança individual e mandado de segurança coletivo.
Dessa forma, podemos verificar que não se trata de uma regra absoluta, havendo hipóteses em que poderá ocor-
rer o sigilo da informação.
GABARITO: CERTO.

9. Ano: 2020 Banca: Quadrix Órgão: IDURB Prova: Quadrix - 2020 - IDURB - Técnico Admi-
nistrativo - Administrativo
A atuação administrativa deve ser pautada pela indisponibilidade do interesse público. A fim
de balizar essa atividade, existem os princípios orientadores das normas de conduta do Estado.
Acerca dos princípios de direito administrativo, julgue o item.
Um servidor público que deixe de realizar atividades de sua competência para prejudicar um
desafeto afronta o princípio da impessoalidade, que se traduz na ideia de que a atuação estatal
deve se pautar pela busca dos interesses coletivos.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Rápida:
A impessoalidade é um dos princípios expressos da Administração Pública. Tal princípio de-
termina que a Administração deve agir com imparcialidade, disciplinando duas vertentes:
Tratar os particulares de maneira igualitária, seja para benefício ou prejuízo.
Questões Comentadas 15

Também possui a vertente da vedação a promoção pessoal por meio do desempenho


da função pública.
Dessa forma, podemos verificar que a presente assertiva está correta.
Resolução Completa:
O princípio da impessoalidade disciplina que a Administração Pública deve tratar a todos de maneira impessoal,
de modo a não beneficiar ou prejudicar alguém em específico, mas apenas garantir o interesse da Administra-
ção Pública. Cabe lembrar que por meio do princípio da impessoalidade, a administração não atua na vontade
pessoal do agente público, mas voltada ao interesse público. Sobre o tema, podemos destacar as palavras do
professor Celso Bandeira de Mello:
“A Administração deve tratar a todos sem favoritismos, nem perseguições, simpatias ou animosidades
políticas ou ideológicas”.
A doutrina majoritária sobre o tema reconhece que o princípio da impessoalidade tem com efeito a proibição do
tratamento desigual entre administrados e a vedação a promoção pessoal por meio do desempenho da função
administrativa.
Como exemplo de imparcialidade no tratamento dos administrados, podemos ressaltar que para realizar a con-
tratação de pessoal, em regra, a Administração Pública deve fazer por meio de concurso público.
Além disso, defende-se a tese de que a proibição da promoção pessoal reflete na vedação de publicidade dos
atos, obras, programas, serviços e campanhas dos órgãos públicos constem nomes, símbolos e imagens que
caracterizem a promoção de autoridades ou servidores públicos.
Especificamente quanto à questão, a banca afirma que “um servidor público que deixe de realizar atividades de
sua competência para prejudicar um desafeto afronta o princípio da impessoalidade, que se traduz na ideia de que
a atuação estatal deve se pautar pela busca dos interesses coletivos”.
Desse modo, podemos verificar que a assertiva está correta, tendo em vista a conceituação do princípio da
impessoalidade.
GABARITO: CERTO.

10. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CREFONO - 9ª Região Prova: Quadrix - 2019 - CREFONO
- 9ª Região - Auxiliar Administrativo
Em relação aos princípios que regem a Administração Pública, julgue o item.
De acordo com o princípio da eficiência, a Administração Pública deve se pautar em sua atua-
ção apenas para o cumprimento dos objetivos de suas ações, sem se preocupar com os meios
empregados para seu alcance.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Rápida:
Para respondermos a presente questão, devemos nos pautar na teoria geral dos princípios,
de modo a entender que não existe hierarquia entre eles, devendo esses serem aplicados
de maneira global. Assim, de fato, o princípio da Eficiência busca determinar os objetivos
da Administração a serem cumpridos, de modo que seja o mais eficiente possível, no
menor espaço de tempo, com o menos desprendimento de recursos. Entretanto, tal fato
não pode se sobrepor ao princípio da legalidade e Moralidade, de modo que os meios
empregados para se alcançar os objetivos devem também se pautar por esse princípio,
não podendo um ato ser eficiente, porém ilegal e imoral.
Portanto, gabarito somente poderá ser considerado incorreto.
16

Resolução Completa:
O princípio da eficiência está expresso na literalidade do art. 37 da Constituição. Vejamos:
“Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal
e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.”
O princípio da eficiência foi introduzido no texto constitucional em 1998, com a promulgação da Emenda Consti-
tucional nº 19, a chamada reforma administrativa. Antes disso, ele era considerado um princípio implícito.
Sobre o tema, para conceituarmos o princípio da Eficiência, cabe destacar as palavras do professor José Afonso
da Silva:
“Trata-se de conceito mais econômico que jurídico, que obriga a administração pública a procurar o
resultado mais efetivo possível com a menor quantidade de recursos. Vinculado, portanto, à ideia de
produtividade.”
Entretanto, tal fato não pode se sobrepor ao princípio da legalidade e Moralidade, de modo que os meios
empregados para se alcançar os objetivos devem também se pautar por esse princípio, não podendo um ato ser
eficiente, porém ilegal e imoral.
GABARITO: ERRADO.

11. Ano: 2018 Banca: Quadrix Órgão: CRESS-PR Prova: Quadrix - 2018 - CRESS-PR - Assistente
Administrativo - ADAPTADA
Quanto à Administração Pública, julgue o próximo item.
Segundo qual princípio a Administração Pública está autorizada a realizar todas as atividades
que não lhe sejam vedadas em lei:
a) Legalidade.
b) Impessoalidade.
c) Moralidade.
d) Publicidade.
e) Eficiência.
Resolução Rápida:
Dentre diversos princípios que regem a Administração Pública, podemos destacar o da
Legalidade. Para a Administração, esse princípio se apresenta sobre a faceta de que “A
Administração somente poderá fazer tudo aquilo que a lei autorizar”.
Desse modo, é possível perceber que a atuação do agente público fica condicionada
ao preceito legal, só podendo fazer aquilo que a lei autoriza. Tal preceito é diferente do
princípio da legalidade aplicado aos particulares, que preconiza que esses poderão fazer
tudo aquilo que a lei não proibir.
Resolução Completa:
O art. 37 da Carta Magna disciplina os princípios expressos que regem a Administração Pública. Vejamos:
“Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal
e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.”
Questões Comentadas 17

Dentre esses princípios citados, podemos destacar o da “Legalidade”. Para fins de provas, é necessário que
saibamos que tal princípio possui duas vertentes: Uma aplicada à Administração Pública, e outra aplicada ao
particular.
No que tange à legalidade para os particulares, é importante ressaltar que vigora a “autonomia da vontade”, em
que pode ser realizado tudo aquilo que a lei não proibir. Vejamos:
“Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos
estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à proprie-
dade, nos termos seguintes:
II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei;”
De maneira distinta, é a aplicabilidade do mesmo princípio à Administração Pública, no qual vigora a regra de
que “a Administração Pública somente poderá fazer tudo aquilo que for autorizado por lei”. Dessa forma, pode-
mos verificar que o mandamento legal é que determina ou não o agir do agente público. Sobre o tema, destaca-
mos as palavras da professora Di Pietro:
“Segundo o princípio da legalidade, a Administração Pública só pode fazer o que a lei permite. No âmbito das
relações entre particulares, o princípio aplicável é o da autonomia da vontade, que lhes permite fazer tudo o que
a lei não proíbe (...)
Em decorrência disso, a Administração Pública não pode, por simples ato administrativo, conceder direitos de
qualquer espécie, criar obrigações ou impor vedações aos administrados; para tanto, ela depende de lei.”
Assim, podemos perceber que a questão versa sobre o princípio da Legalidade, estando a alternativa “A” correta.
GABARITO: A.

12. Ano: 2017 Banca: FEPESE Órgão: PC-SC Prova: FEPESE - 2017 - PC-SC - Escrivão de Polícia
Civil
Trata-se de princípio básico da administração pública, proclamando a igualdade de tratamento
que deve ser dispensada aos administrados que se encontrem em situação jurídica idêntica:
a) Moralidade.
b) Publicidade.
c) Eficácia.
d) Legitimidade.
e) Impessoalidade.
Resolução Rápida:
A impessoalidade é um dos princípios expressos da Administração Pública. Tal princípio de-
termina que a Administração deve agir com imparcialidade, disciplinando duas vertentes:
Tratar os particulares de maneira igualitária, seja para benefício ou prejuízo.
Também possui a vertente da vedação a promoção pessoal por meio do desempenho
da função pública.
Dessa forma, podemos verificar que o princípio da Administração que preceitua que
essa deve tratar de maneira igualitária os administrados na mesma situação é o da
Impessoalidade.
Resolução Completa:
18

O princípio da impessoalidade disciplina que a Administração Pública deve tratar a todos de maneira impessoal,
de modo a não beneficiar ou prejudicar alguém em específico, mas apenas garantir o interesse da Administra-
ção Pública. Cabe lembrar que por meio do princípio da impessoalidade, a administração não atua na vontade
pessoal do agente público, mas voltada ao interesse público. Sobre o tema, podemos destacar as palavras do
professor Celso Bandeira de Mello:
“A Administração deve tratar a todos sem favoritismos, nem perseguições, simpatias ou animosidades
políticas ou ideológicas”.
A doutrina majoritária sobre o tema reconhece que o princípio da impessoalidade tem com efeito a proibição do
tratamento desigual entre administrados e a vedação a promoção pessoal por meio do desempenho da função
administrativa.
Como exemplo de imparcialidade no tratamento dos administrados, podemos ressaltar que para realizar a con-
tratação de pessoal, em regra, a Administração Pública deve fazer por meio de concurso público.
Além disso, defende-se a tese de que a proibição da promoção pessoal reflete na vedação de publicidade dos
atos, obras, programas, serviços e campanhas dos órgãos públicos constem nomes, símbolos e imagens que
caracterizem a promoção de autoridades ou servidores públicos.
Vejamos a seguir a resolução completa:
A) Moralidade.
Incorreto, pois o princípio da moralidade traduz a forma de comportamento do agente, disciplinado que esse deve
agir com lealdade, probidade e boa-fé.
B) Publicidade.
Incorreto. O princípio da “Publicidade”, o qual está expresso no art. 37, caput, da CF/88, disciplina que os atos
praticados pela Administração, que por serem do interesse da coletividade, devem ser amplamente divulgados,
como regra.
C) Eficácia.
Errado, pois a eficácia não é um princípio que rege a administração, mas uma classificação do ato
administrativo.
D) Legitimidade.
Errado, pois a legitimidade condiz com a capacidade de se responder em juízo.
E) Impessoalidade.
Correto e é o nosso gabarito.
GABARITO: E.

13. Ano: 2016 Banca: IMA Órgão: Câmara de Belém do São Francisco - PE Prova: IMA - 2016
- Câmara de Belém do São Francisco - PE - Agente Administrativo
Na Administração Pública só é permitido fazer o que a lei autoriza, regra esta que compõe o
princípio básico da:
a) Legalidade.
b) Moralidade.
c) Finalidade.
d) Impessoalidade.
Resolução Rápida:
Questões Comentadas 19

Dentre diversos princípios que regem a Administração Pública, podemos destacar o da


Legalidade. Para a Administração, esse princípio se apresenta sobre a faceta de que “A
Administração somente poderá fazer tudo aquilo que a lei autorizar”.
Desse modo, é possível perceber que a atuação do agente público fica condicionada ao
preceito legal, estando vinculado ao que for autorizado por lei. Tal preceito é diferente
do princípio da legalidade aplicado aos particulares, que preconiza que esses poderão
fazer tudo aquilo que a lei não proibir.
Resolução Completa:
O art. 37 da Carta Magna disciplina os princípios expressos que regem a Administração Pública. Vejamos:
“Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal
e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.”
Dentre esses princípios citados, podemos destacar o da “Legalidade”. Para fins de provas, é necessário que
saibamos que tal princípio possui duas vertentes: uma aplicada à Administração Pública, e outra aplicada ao
particular.
No que tange à legalidade para os particulares, é importante ressaltar que vigora a “autonomia da vontade”, em
que pode ser realizado tudo aquilo que a lei não proibir. Vejamos:
“Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos
estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à proprie-
dade, nos termos seguintes:
II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei;”
De maneira distinta, é a aplicabilidade do mesmo princípio à Administração Pública, no qual vigora a regra de
que “a Administração Pública somente poderá fazer tudo aquilo que for autorizado por lei”. Dessa forma, pode-
mos verificar que o mandamento legal é que determina ou não o agir do agente público. Sobre o tema, destaca-
mos as palavras da professora Di Pietro:
“Segundo o princípio da legalidade, a Administração Pública só pode fazer o que a lei permite. No âmbito das
relações entre particulares, o princípio aplicável é o da autonomia da vontade, que lhes permite fazer tudo o que
a lei não proíbe (...)
Em decorrência disso, a Administração Pública não pode, por simples ato administrativo, conceder direitos de
qualquer espécie, criar obrigações ou impor vedações aos administrados; para tanto, ela depende de lei.”
Vejamos a seguir a resolução completa:
A) Legalidade
Correto e é o nosso gabarito.
B) Moralidade
Incorreto, pois o princípio da moralidade traduz a forma de comportamento do agente, disciplinado que esse deve
agir com lealdade, probidade e boa-fé.
C) Finalidade
Incorreto, uma vez que o presente princípio versa que os fins públicos devem alcançar o interesse da coleti-
vidade, sendo almejado o tratamento isonômico e repelido a promoção pessoal por meio do desempenho da
função pública.
D) Impessoalidade
Incorreto tendo em vista que tal princípio preza pela imparcialidade na defesa do interesse público, com o obje-
tivo de impedir privilégios e perseguições, vedada a promoção pessoal de agentes ou autoridades.
20

GABARITO: A.

14. Ano: 2018 Banca: FUMARC Órgão: Prefeitura de Matozinhos - MG Prova: FUMARC - 2018
- Prefeitura de Matozinhos - MG - Guarda Municipal
O princípio da impessoalidade proíbe que o servidor:
a) faça uso dos serviços públicos municipais disponibilizados para todos em condições
iguais.
b) faça a promoção de interesse pessoal seu ou de terceiros por meio de suas funções.
c) receba vantagens, ainda que previstas em lei.
d) seja promovido conforme a legislação.
Resolução Rápida:
A impessoalidade é um dos princípios expressos da Administração Pública. Tal princípio de-
termina que a Administração deve agir com imparcialidade, disciplinando duas vertentes:
Tratar os particulares de maneira igualitária, seja para benefício ou prejuízo.
Também possui a vertente da vedação a promoção pessoal por meio do desempenho
da função pública.
Dessa forma, podemos perceber que o princípio da Administração Pública veda a pro-
moção pessoal pelo exercício da função pública é o da Impessoalidade.
Resolução Completa:
O princípio da impessoalidade disciplina que a Administração Pública deve tratar a todos de maneira impessoal,
de modo a não beneficiar ou prejudicar alguém em específico, mas apenas garantir o interesse da Administra-
ção Pública. Cabe lembrar que por meio do princípio da impessoalidade, a administração não atua na vontade
pessoal do agente público, mas voltada ao interesse público. Sobre o tema, podemos destacar as palavras do
professor Celso Bandeira de Mello:
“A Administração deve tratar a todos sem favoritismos, nem perseguições, simpatias ou animosidades
políticas ou ideológicas”.
A doutrina majoritária sobre o tema reconhece que o princípio da impessoalidade tem com efeito a proibição do
tratamento desigual entre administrados e a vedação a promoção pessoal por meio do desempenho da função
administrativa.
Como exemplo de imparcialidade no tratamento dos administrados, podemos ressaltar que para realizar a con-
tratação e pessoal, em regra, a Administração Pública deve fazer por meio de concurso público.
Além disso, defende-se a tese de que a proibição da promoção pessoal reflete na vedação de publicidade dos
atos, obras, programas, serviços e campanhas dos órgãos públicos constem nomes, símbolos e imagens que
caracterizem a promoção de autoridades ou servidores públicos.
Dessa forma, podemos perceber que a realização da entrevista coletiva concedida pelo delegado em virtude da
prisão efetuada demonstra a violação do princípio da impessoalidade, uma vez que tal ato reflete na promoção
pessoa resultante do exercício da função pública.
Vejamos a seguir a resolução completa da questão:
A) faça uso dos serviços públicos municipais disponibilizados para todos em condições iguais.
Incorreta. O princípio da impessoalidade exige disponibilização dos serviços públicos “para todos em condições
iguais”, sem discriminação gratuita.
Questões Comentadas 21

B) faça a promoção de interesse pessoal seu ou de terceiros por meio de suas funções.
Correta e é o nosso gabarito.
C) receba vantagens, ainda que previstas em lei.
Incorreta, uma vez que se a vantagem tiver previsão legal, ela não será ilegal.
D) seja promovido conforme a legislação.
Incorreta, uma vez que se a promoção é prevista na lei, essa não será proibida.
GABARITO: B.

15. Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: PC-ES Prova: INSTITUTO AOCP - 2019 - PC-ES
- Investigador
Tanto os agentes públicos quanto a Administração Pública devem agir conforme os preceitos
éticos, já que tal violação implicará em uma transgressão do próprio Direito, o que caracterizará
um ato ilícito de modo a gerar a conduta viciada em uma conduta invalidada. O enunciado
refere-se ao Princípio da:
a) Legalidade.
b) Impessoalidade.
c) Moralidade.
d) Supremacia do Interesse Público.
e) Eficiência.
Resolução Rápida:
Dentre os princípios expressos que regem a Administração Pública, podemos destacar
o princípio da Moralidade, o qual pode ser verificado por meio do caput do art. 37 da
Constituição Federal.
O conceito do presente princípio pode ser entendido como uma exigência de comporta-
mento do agente público, o qual exige atuação conforme padrões éticos de probidade,
decoro e boa-fé; seu descumprimento caracteriza desvio de poder e ato de improbidade
administrativa.
Dessa forma, podemos perceber que o enunciado se refere ao princípio da Moralidade.
Resolução Completa:
O princípio da moralidade é um princípio expresso que rege a Administração Pública, o qual podemos verificar:
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal
e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.
Tal princípio impõe ao agente público uma maneira de agir, sendo essa conforme os padrões éticos, de boa-fé.
Não se trata de uma moral relativa, que varia de acordo com agente público. Trata-se de uma moral Administra-
tiva, baseado na boa-fé, ética e decoro.
Sobre o tema, podemos destacar as palavras do professor Maçal Justen Filho:
“O princípio da moralidade exige que a atividade administrativa seja desenvolvida de modo leal e que
assegure a toda a comunidade a obtenção de vantagens justas. Exclui a aplicação do provérbio de que o fim
justifica os meios”.
22

Também é relevante destacarmos a passagem da professora Di Pietro:


“A Lei nº 9.784/99 prevê o princípio da moralidade no art. 2º, caput, como um dos princípios, a que se obriga
a Administração Pública; e, no parágrafo único, inciso IV, exige ‘atuação segundo padrões éticos de probi-
dade, decoro e boa-fé’, com referência evidente aos principais aspectos da moralidade administrativa”.
Vejamos a seguir a resolução completa da questão:
A) Legalidade.
Incorreto, pois tal princípio versa que a Administração só poderá fazer aquilo que for autorizado por lei.
B) Impessoalidade.
Incorreta, uma que tal princípio preza pela imparcialidade na defesa do interesse público, com o objetivo de
impedir privilégios e perseguições, vedada a promoção pessoal de agentes ou autoridades.
C) Moralidade.
Certo e é o nosso gabarito.
D) Supremacia do Interesse Público.
Incorreto, uma que tal princípio determina que o interesse público é supremo sobre o interesse particular, dando
àqueles prerrogativas não extensíveis aos particulares.
E) Eficiência
Incorreto, tendo em vista que tal princípio disciplina que a Administração deve produzir mais, com menor
número de recursos e com maior eficiência.
GABARITO: C.

16. Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-MA Prova: CESPE - 2018 - PC-MA - Escrivão
de Polícia Civil
A conduta do agente público que busca o melhor desempenho possível, com a finalidade de
obter o melhor resultado, atende ao princípio da:
a) eficiência.
b) legalidade.
c) impessoalidade.
d) moralidade.
e) publicidade.
Resolução Rápida:
O princípio da eficiência foi introduzido no texto constitucional em 1998, com a promul-
gação da Emenda Constitucional nº 19, a chamada reforma administrativa. Antes disso,
ele era considerado um princípio implícito.
Sobre o tema, para conceituarmos o princípio da Eficiência, cabe destacar as palavras do
professor José Afonso da Silva:
“Trata-se de conceito mais econômico que jurídico, que obriga a administração pública
a procurar o resultado mais efetivo possível com a menor quantidade de recursos.
Vinculado, portanto, à ideia de produtividade.”
Questões Comentadas 23

Dessa forma, podemos verificar que o comando da questão se refere ao princípio da


Eficiência.
Resolução Completa:
O princípio da eficiência foi introduzido no texto constitucional em 1998, com a promulgação da Emenda Consti-
tucional nº 19, a chamada reforma administrativa. Antes disso, ele era considerado um princípio implícito.
É possível verificar que se trata de um princípio expresso, tendo visto a literalidade do art. 37 da Constituição.
Vejamos:
“Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal
e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.”
Sobre o tema, para conceituarmos o princípio da Eficiência, cabe destacar as palavras do professor José Afonso
da Silva:
“Trata-se de conceito mais econômico que jurídico, que obriga a administração pública a procurar o
resultado mais efetivo possível com a menor quantidade de recursos. Vinculado, portanto, à ideia de
produtividade.”
Vejamos a seguir a resolução completa:
A) eficiência.
Correto e é o nosso gabarito.
B) legalidade.
Incorreto, pois tal princípio versa que a Administração só poderá fazer aquilo que for autorizado por lei.
C) impessoalidade.
Incorreta, uma que tal princípio preza pela imparcialidade na defesa do interesse público, com o objetivo de
impedir privilégios e perseguições, vedada a promoção pessoal de agentes ou autoridades.
D) moralidade.
Incorreto, pois versa que a Administração Pública e seus agentes têm de atuar na conformidade de princípios
éticos.
E) publicidade.
Incorreta. O princípio da “Publicidade”, o qual está expresso no art. 37, caput, da CF/88, disciplina que os atos
praticados pela Administração, que por serem do interesse da coletividade, devem ser amplamente divulgados,
como regra.
GABARITO: A.

17. Ano: 2014 Banca: NUCEPE Órgão: PC-PI Prova: NUCEPE - 2014 - PC-PI - Escrivão de Polícia Civil
A veiculação do ato praticado pela administração pública no Diário Oficial do Estado, com o
objetivo de divulgar fatos e ações ocorridos ou praticados no âmbito da Administração Pública,
atende o seguinte princípio da administração pública:
a) eficiência.
b) moralidade.
c) supremacia do interesse público.
d) publicidade.
e) impessoalidade.
24

Resolução Completa:
O princípio da Publicidade versa que os atos da Administração Pública devem ser ex-
ternados. Tal princípio disciplina que os atos da administração não podem ser sigilosos,
tendo que ser transparentes para que haja sua fiscalização. Dessa forma, o princípio da
Publicidade efetiva tal pensamento, de modo que pode ser entendido como o ato de
divulgação oficial dos atos da Administração. Cabe ressaltar que haverá exceções em que
poderá ocorrer o sigilo da informação pública, como por exemplo:
Defesa da intimidade;
Interesse social;
Imprescindível para segurança do Estado.
Dessa forma, o princípio da Publicidade efetiva tal pensamento, de modo que pode ser
entendido como o ato de divulgação oficial dos atos da Administração.
Resolução Completa:
O princípio da Publicidade é um princípio expresso, previsto na literalidade do art. 37, Caput, CF, sendo um dos
pilares do regime administrativo. Vejamos a seguir:
“Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal
e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.”
Sobre o tema, podemos verificar que é um princípio administrativo, o qual busca que a administração pública
divulgue oficialmente seus atos praticados. É princípio bastante importante, por isto a Constituição Federal o
previu em vários artigos, vejamos:
a) art. 5º, XXXIII: “Todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular,
ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressal-
vadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado”;
b) art. 5º, XXXIV: “são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas: a) o direito de
petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder;
b) a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situações
de interesse pessoal”;
c) art. 5º, LXXII: “conceder-se-á habeas data: a) para assegurar o conhecimento de informações relativas
à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de
caráter público; b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial
ou administrativo”. A impetração de habeas data é cabível quando a informação for relativa ao próprio
impetrante. Fora dessa hipótese a obtenção de informação sonegada pelo Estado pode ser viabilizada pela
utilização de mandado de segurança individual e mandado de segurança coletivo.
Dessa forma, o princípio da Publicidade efetiva tal pensamento, de modo que pode ser entendido como o ato de
divulgação oficial dos atos da Administração.
GABARITO: D.

18. Ano: 2020 Banca: Instituto UniFil Órgão: Prefeitura de São Carlos do Ivaí - PR Prova: Instituto
UniFil - 2020 - Prefeitura de São Carlos do Ivaí - PR - Auxiliar Administrativo
“Nele se traduz a ideia de que a Administração tem que tratar a todos os administrados sem
discriminações, benéficas ou detrimentosas. Nem favoritismo nem perseguições são toleráveis.
Simpatias ou animosidades pessoais, políticas ou ideologias não podem interferir na atuação
administrativa e muito menos interesses sectários, de facções ou grupos de qualquer espécie.”
Questões Comentadas 25

O trecho de Celso Antônio Bandeira de Mello, refere-se a qual princípio da Administração


Pública?
a) Princípio da Legalidade.
b) Princípio da Impessoalidade.
c) Princípio da Publicidade.
d) Princípio da Moralidade.
Resolução Rápida:
A impessoalidade é um dos princípios expressos da Administração Pública. Tal princípio de-
termina que a Administração deve agir com imparcialidade, disciplinando duas vertentes:
Tratar os particulares de maneira igualitária, seja para benefício ou prejuízo.
Também possui a vertente da vedação a promoção pessoal por meio do desempenho
da função pública.
Dessa forma, podemos perceber que o princípio da Administração Pública que disciplina o
tratamento isonômico entre os administrados, tanto para benefício, como para malefício
é o da Impessoalidade.
Resolução Completa:
O princípio da impessoalidade disciplina que a Administração Pública deve tratar a todos de maneira impessoal,
de modo a não beneficiar ou prejudicar alguém em específico, mas apenas garantir o interesse da Administra-
ção Pública. Cabe lembrar que por meio do princípio da impessoalidade, a administração não atua na vontade
pessoal do agente público, mas voltada ao interesse público. Sobre o tema, podemos destacar as palavras do
professor Celso Bandeira de Mello:
“A Administração deve tratar a todos sem favoritismos, nem perseguições, simpatias ou animosidades
políticas ou ideológicas”.
A doutrina majoritária sobre o tema reconhece que o princípio da impessoalidade tem com efeito a proibição do
tratamento desigual entre administrados e a vedação a promoção pessoal por meio do desempenho da função
administrativa.
Como exemplo de imparcialidade no tratamento dos administrados, podemos ressaltar que para realizar a con-
tratação e pessoal, em regra, a Administração Pública deve fazer por meio de concurso público.
Além disso, defende-se a tese de que a proibição da promoção pessoal reflete na vedação de publicidade dos
atos, obras, programas, serviços e campanhas dos órgãos públicos constem nomes, símbolos e imagens que
caracterizem a promoção de autoridades ou servidores públicos.
Dessa forma, podemos perceber que a realização da entrevista coletiva concedida pelo delegado em virtude da
prisão efetuada demonstra a violação do princípio da impessoalidade, uma vez que tal ato reflete na promoção
pessoa resultante do exercício da função pública.
Vejamos a seguir a resolução completa da questão:
A) Princípio da Legalidade.
Incorreto, tendo vista que tal princípio preceitua que a Administração deve realizar tudo aquilo que a lei autorizar.
B) Princípio da Impessoalidade.
Correto e é o nosso gabarito.
C) Princípio da Publicidade.
26

Incorreta. O princípio da “Publicidade”, o qual está expresso no art. 37, caput, da CF/88, disciplina que os atos
praticados pela Administração, que por serem do interesse da coletividade, devem ser amplamente divulgados,
como regra.
D) Princípio da Moralidade.
Incorreto, pois o princípio da moralidade traduz a forma de comportamento do agente, disciplinado que esse deve
agir com lealdade, probidade e boa-fé.
GABARITO: B.

19. Ano: 2017 Banca: FEPESE Órgão: PC-SC Prova: FEPESE - 2017 - PC-SC - Agente de Polícia Civil
Designa o princípio fundamental da administração pública, cujo núcleo é a busca de produti-
vidade e economicidade, que impõe a execução de serviços públicos com presteza, perfeição
e rendimento funcional, a fim de reduzir os desperdícios de dinheiro público:
a) Legalidade.
b) Probidade.
c) Eficiência.
d) Legitimidade.
e) Imparcialidade.
Resolução Rápida:
O princípio da eficiência foi introduzido no texto constitucional em 1998, com a promul-
gação da Emenda Constitucional nº 19, a chamada reforma administrativa. Antes disso,
ele era considerado um princípio implícito.
Sobre o tema, para conceituarmos o princípio da Eficiência, cabe destacar as palavras do
professor José Afonso da Silva:
“Trata-se de conceito mais econômico que jurídico, que obriga a administração pública
a procurar o resultado mais efetivo possível com a menor quantidade de recursos.
Vinculado, portanto, à ideia de produtividade.”
Dessa forma, podemos verificar que o comando da questão se refere ao princípio da
Eficiência.
Resolução Completa:
O princípio da eficiência foi introduzido no texto constitucional em 1998, com a promulgação da Emenda Consti-
tucional nº 19, a chamada reforma administrativa. Antes disso, ele era considerado um princípio implícito.
É possível verificar que se trata de um princípio expresso, tendo visto a literalidade do art. 37 da Constituição.
Vejamos:
“Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal
e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.”
Sobre o tema, para conceituarmos o princípio da Eficiência, cabe destacar as palavras do professor José Afonso
da Silva:
“Trata-se de conceito mais econômico que jurídico, que obriga a administração pública a procurar o
resultado mais efetivo possível com a menor quantidade de recursos. Vinculado, portanto, à ideia de
produtividade.”
Questões Comentadas 27

Vejamos a seguir a resolução completa da questão:


A) Legalidade.
Incorreto, pois tal princípio versa que a Administração só poderá fazer aquilo que for autorizado por lei.
B) Probidade.
Incorreta, tendo e visto que o princípio da Probidade vem do princípio da moralidade, ao qual exige a observân-
cia da boa-fé, da honestidade, lealdade e padrões éticos no trato da coisa pública e da Administração Pública.
C) Eficiência.
Certo e é o nosso gabarito.
D) Legitimidade.
Incorreto, uma vez que não corresponde um princípio expresso da Administração Pública.
E) Imparcialidade.
Incorreto, uma vez que não corresponde um princípio expresso da Administração Pública.
GABARITO: C.

20. Ano: 2014 Banca: Aroeira Órgão: PC-TO Prova: Aroeira - 2014 - PC-TO - Escrivão de Polícia
Civil
A Administração Pública deve sempre buscar o resultado que melhor atenda ao interesse
público com o menor dispêndio possível de tempo e recursos. Essa afirmação enuncia qual
princípio da Administração Pública?
a) Legalidade.
b) Moralidade.
c) Eficiência.
d) Publicidade.
Resolução Rápida:
O princípio da eficiência foi introduzido no texto constitucional em 1998, com a promul-
gação da Emenda Constitucional nº 19, a chamada reforma administrativa. Antes disso,
ele era considerado um princípio implícito.
Sobre o tema, para conceituarmos o princípio da Eficiência, cabe destacar as palavras do
professor José Afonso da Silva:
“Trata-se de conceito mais econômico que jurídico, que obriga a administração pública
a procurar o resultado mais efetivo possível com a menor quantidade de recursos.
Vinculado, portanto, à ideia de produtividade.”
Dessa forma, podemos verificar que o comando da questão se refere ao princípio da
Eficiência, uma vez ser esse o princípio que versa sobre a maior produtividade da função
pública, de modo que se faça como a maior economicidade possível.
Resolução Completa:
O princípio da eficiência foi introduzido no texto constitucional em 1998, com a promulgação da Emenda Consti-
tucional nº 19, a chamada reforma administrativa. Antes disso, ele era considerado um princípio implícito.
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É possível verificar que se trata de um princípio expresso, tendo visto a literalidade do art. 37 da Constituição.
Vejamos:
“Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal
e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.”
Sobre o tema, para conceituarmos o princípio da Eficiência, cabe destacar as palavras do professor José Afonso
da Silva:
“Trata-se de conceito mais econômico que jurídico, que obriga a administração pública a procurar o
resultado mais efetivo possível com a menor quantidade de recursos. Vinculado, portanto, à ideia de
produtividade.”
Vejamos a seguir a resolução completa da questão:
A) Legalidade
Incorreto, pois tal princípio versa que a Administração só poderá fazer aquilo que for autorizado por lei.
B) Moralidade
Incorreto, pois versa que a Administração Pública e seus agentes têm de atuar na conformidade de princípios
éticos, com decoro e boa-fé.
C) Eficiência
Correto e é o nosso gabarito.
D) Publicidade
Incorreto. O princípio da “Publicidade”, o qual está expresso no art. 37, caput, da CF/88, disciplina que os atos
praticados pela Administração, que por serem do interesse da coletividade, devem ser amplamente divulgados,
como regra.
GABARITO: C.
QUESTÕES SOBRE A
AULA
2

QUESTÕES SOBRE A AULA


PRINCÍPIOS IMPLÍCITOS
1. (INSTITUTO AOCP – 2019 – PC/ES - PERITO OFICIAL CRIMINAL/ÁREA 8)
O princípio pelo qual a Administração Pública exerce controle sobre seus próprios atos, tendo
a possibilidade de anular os ilegais e de revogar os inoportunos, denomina-se autotutela.
Certo ( ) Errado ( )
2. (QUADRIX - 2019 - CRO/GO - ASSISTENTE ADMINISTRATIVO)
Quanto aos princípios que regem a Administração Pública, julgue o item.
O princípio da tutela é o que trata do controle da Administração sobre os próprios atos, com
a possibilidade de revogar os ilegais e anular os inconvenientes ou inoportunos.
Certo ( ) Errado ( )
3. (QUADRIX - 2019 – COREN/AC - ASSISTENTE ADMINISTRATIVO)
Em relação aos princípios da Administração Pública, julgue o item.
O interesse público é indisponível e prevalece sobre o privado.
Certo ( ) Errado ( )
4. (QUADRIX - 2020 – CRN/2° REGIÃO/RS - ASSISTENTE ADMINISTRATIVO)
Atos administrativos são atos jurídicos que constituem manifestações unilaterais de vontade.
A respeito dos atos administrativos, julgue o item.
A possibilidade de a Administração rever seus próprios atos, por razões de oportunidade e
conveniência, consiste em expressão do princípio da autotutela.
Certo ( ) Errado ( )
5. (CESPE/CEBRASPE – 2004 - SECONT/ES)
Com relação ao Direito Administrativo brasileiro, julgue o item que se seguem.
Um dos princípios regentes da atividade administrativa estatal é a supremacia do interesse
público sobre o privado. Segundo esse princípio, há uma desigualdade jurídica entre a Adminis-
tração Pública e o particular administrado, com vistas à prevalência do interesse da coletividade.
Certo ( ) Errado ( )
6. (CESPE/CEBRASPE - 2017 – TRF/1ª REGIÃO - ANALISTA JUDICIÁRIO/ÁREA JUDICIÁRIA)
No que se refere à teoria do Direito Administrativo, julgue o item a seguir, considerando o
posicionamento majoritário da doutrina.
A autotutela é entendida como a possibilidade de a Administração Pública revogar atos ile-
gais e anular atos inconvenientes e inoportunos sem a necessidade de intervenção do Poder
Judiciário.
Certo ( ) Errado ( )
Questões sobre a aula 3

7. (QUADRIX - 2019 – CREFONO/9ª REGIÃO - AUXILIAR ADMINISTRATIVO/ADAPTADA)


Em relação aos princípios que regem a Administração Pública, julgue o item.
Pelo princípio da tutela, a Administração exerce controle sobre outra pessoa jurídica por ela
mesma instituída para anular os atos ilegais e revogar os atos inconvenientes ou inoportunos.
Certo ( ) Errado ( )
8. (CESPE/CEBRASPE - 2018 - STJ - ANALISTA JUDICIÁRIO – ADMINISTRATIVA)
Em relação aos princípios aplicáveis à administração pública, julgue o próximo item.
O princípio da proporcionalidade, que determina a adequação entre os meios e os fins, deve
ser obrigatoriamente observado no processo administrativo, sendo vedada a imposição de
obrigações, restrições e sanções em medida superior àquelas estritamente necessárias ao
atendimento do interesse público.
Certo ( ) Errado ( )
9. (QUADRIX - 2019 - CRMV - RN - AGENTE ADMINISTRATIVO)
Em relação aos princípios fundamentais que regem a Administração Pública Federal, julgue
o item.
Pelo princípio da autotutela, a Administração exerce controle sobre os próprios atos, com a
possibilidade de anular os ilegais e revogar os inconvenientes ou inoportunos, independente-
mente de recurso ao Poder Judiciário.
Certo ( ) Errado ( )
10. (CESPE/CEBRASPE - 2018 - POLÍCIA FEDERAL - ESCRIVÃO DE POLÍCIA FEDERAL)
Um servidor público federal determinou a nomeação de seu irmão para ocupar cargo de con-
fiança no órgão público onde trabalha. Questionado por outros servidores, o departamento
jurídico do órgão emitiu parecer indicando que o ato de nomeação é ilegal.
Considerando essa situação hipotética, julgue o item a seguir.
O princípio da autotutela permite que o Poder Judiciário intervenha para apreciar atos admi-
nistrativos que estejam supostamente eivados de ilegalidades.
Certo ( ) Errado ( )
11. (QUADRIX - 2018 – CRMV/MA – FISCAL)
A Administração Pública pode anular seus próprios atos por vício de ilegalidade ou revogá‐los
por razões de mérito. O dever da Administração de controlar seus próprios atos decorre do
princípio da
Certo ( ) Errado ( )autotutela.
a) publicidade.
b) imperatividade.
c) autoexecutoriedade.
d) supremacia do interesse público.
4

12. (FUNCAB - 2013 - PC/ES - PERITO EM TELECOMUNICAÇÃO)


O princípio da supremacia do interesse público em relação ao interesse privado:
a) estabelece uma situação de igualdade absoluta entre Administração Pública e
administrados.
b) influencia o momento de elaboração da lei, mas não o momento de sua aplicação
pela Administração Pública.
c) justifica a presença de cláusulas exorbitantes nos contratos administrativos.
d) importa na supremacia absoluta do interesse público sobre o interesse privado.
e) impõe que os direitos concedidos à Administração Pública sejam igualmente conce-
didos aos administrados.

13. (CESPE/CEBRASPE - 2016 - PC/PE - AGENTE DE POLÍCIA)


O diretor-geral da Polícia Civil de determinado estado exarou um ato administrativo e, poste-
riormente, revogou-o, por entender ser inconveniente sua manutenção.
Nessa situação hipotética, o princípio em que se fundamentou o ato de revogação foi o prin-
cípio da:
a) segurança jurídica.
b) especialidade.
c) autotutela.
d) supremacia do interesse público.
e) publicidade.

14. (NCE-UFRJ - 2005 - PC/DF - DELEGADO DE POLÍCIA)


A professora Maria Sylvia Zanella Di Pietro, ao tratar do Poder de Polícia, afirma: “o poder de
polícia não deve ir além do necessário para satisfação do interesse público que visa prote-
ger; a sua finalidade não é destruir os direitos individuais, mas, ao contrário, assegurar o seu
exercício, condicionando-o ao bem-estar social; só poderá reduzi-los quando em conflito com
interesses maiores da coletividade e na medida estritamente necessária à consecução dos fins
estatais.” O texto citado se refere ao seguinte princípio, aplicável aos atos de Poder de Polícia:
a) legalidade. d) proporcionalidade.
b) moralidade. e) segurança jurídica.
c) impessoalidade.

15. (VUNESP - 2015 - PC/CE - INSPETOR DE POLÍCIA CIVIL DE 1ª CLASSE)


Quando a Administração Pública deixa de observar a proporcionalidade entre os meios de que
se utiliza e os fins a que se destina, estará desrespeitando o princípio da:
a) moralidade. d) supremacia do interesse público.
b) razoabilidade. e) finalidade.
c) impessoalidade.
Questões sobre a aula 5

16. (VUNESP - 2015 - PC/CE - DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL DE 1ª CLASSE)


Em grandes centros urbanos brasileiros, observa-se um desafio na questão da mobilidade
urbana, ou seja, uma constante tensão entre o transporte de caráter individual e o transporte
coletivo. Diante dos congestionamentos crescentes, por qual dos princípios implícitos da
Administração Pública o administrador público deve se guiar para constituir uma política que
privilegie o transporte coletivo em detrimento do transporte individual?
a) Pelo princípio da Inteligibilidade.
b) Pelo princípio da Razoabilidade.
c) Pelo princípio do Interesse Público.
d) Pelo princípio da Eficiência.
e) Pelo princípio da Alocação.

17. (INSTITUTO EXCELÊNCIA - 2019 - PREFEITURA DE TAUBATÉ/SP - ASSESSOR TÉCNICO DE


CONTROLADORIA)
A adequação entre meios e fins é uma expressão cujos sentido e alcance habitualmente são
associados ao princípio da:
a) segurança jurídica.
b) eficiência.
c) boa-fé.
d) razoabilidade.

18. (VUNESP - 2020 - PREFEITURA DE CANANÉIA/SP - CONTROLADOR INTERNO DO MUNICÍPIO)


A revisão dos atos administrativos decorre do Poder Administrativo:
a) sancionador.
b) de autotutela.
c) regulamentar.
d) jurisdicional.
e) normativo.

19. (FAFIPA - 2019 - FUNDAÇÃO CULTURAL FOZ DO IGUAÇU - CONTADOR JÚNIOR)


O princípio que se refere aos poderes conferidos à Administração, que lhe asseguram a posi-
ção de superioridade perante o administrado, aplicando-se somente nas relações em que a
Administração atua em prol da coletividade, é conhecido como:
a) Princípio da Finalidade.
b) Princípio da Supremacia do Interesse Público Sobre o Privado.
c) Princípio da Razoabilidade.
d) Princípio da Eficiência.
6

20. (UESPI - 2009 - PC/PI - DELEGADO DE POLÍCIA)


Dentre os princípios da Administração Pública, a autotutela caracteriza-se por:
a) impedir que o Poder Judiciário reveja os atos praticados pela Administração Pública.
b) permitir que a Administração Pública reveja seus próprios atos, revogando-os por
motivo de interesse público (oportunidade e conveniência), assim como anulando
os atos inquinados pela ilicitude.
c) permitir que o Poder Judiciário revogue os atos praticados pela Administração Pública.
d) permitir que o Poder Judiciário anule os atos praticados pela Administração Pública.
e) impor aos administrados as decisões administrativas.

GABARITO
1. Certo 5. Certo 9. Certo 13. C 17. D

2. Errado 6. Errado 10. Errado 14. D 18. B

3. Certo 7. Errado 11. A 15. B 19. B

4. Certo 8. Certo 12. C 16. C 20. B

QUESTÕES COMENTADAS
1. (INSTITUTO AOCP – 2019 – PC/ES - PERITO OFICIAL CRIMINAL/ÁREA 8)
O princípio pelo qual a Administração Pública exerce controle sobre seus próprios atos, tendo
a possibilidade de anular os ilegais e de revogar os inoportunos, denomina-se autotutela.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
O princípio da autotutela é aquele em que a Administração Pública possui o poder de rever
seus próprios atos, seja para mantê-los, anulá-los por motivos de ilegalidade ou revogá-los
por inconveniência. Cabe destacar que a anulação ocorre quando um ato é considerado
ilegal, ou seja, contraria o princípio da legalidade. Por outro lado, a revogação é a retira-
da do mundo jurídico de um ato que é legal, mas que por algum fato superveniente se
torna inoportuno ou inconveniente para a Administração. Trata-se de uma prerrogativa
da Administração, independentemente do crivo do Poder Judiciário.
Resumindo:
Autotutela: Poder da Administração de rever seus próprios atos.
Anulação: Retirada do mundo jurídico por motivo de ILEGALIDADE.
Revogação: Retirada do mundo jurídico por motivo de CONVENIÊNCIA E OPORTUNIDADE.
Questões Comentadas 7

SOLUÇÃO COMPLETA
O princípio da autotutela é aquele em que a Administração possui o poder de exercer o crivo sobre seus próprios
atos, seja para manutenção, anulação por ilegalidade, revogação por inconveniência ou convalidação.
Sobre o tema, cabe destacar as palavras da professora Di Pietro, que de forma clara assim define:
“[...] pela autotutela o controle se exerce sobre os próprios atos, com a possibilidade de anular os ilegais e revogar
os inconvenientes ou inoportunos, independentemente de recurso ao Poder Judiciário.”
De modo mais tangível, podemos apresentar o art. 53 da Lei nº 9.784/1999, que assim disciplina em sua
literalidade:
Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los
por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.
E, ainda, a Súmula nº 473 do STF:
A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não
se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos,
e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.
Assim, podemos verificar que a questão está correta, tendo em visto se tratar do princípio da Autotutela.

2. (QUADRIX - 2019 - CRO/GO - ASSISTENTE ADMINISTRATIVO)


Quanto aos princípios que regem a Administração Pública, julgue o item.
O princípio da tutela é o que trata do controle da Administração sobre os próprios atos, com
a possibilidade de revogar os ilegais e anular os inconvenientes ou inoportunos.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
O princípio da autotutela é aquele em que a Administração Pública possui o poder de rever
seus próprios atos, seja para mantê-los, anulá-los por motivos de ilegalidade ou revogá-los
por inconveniência. Cabe destacar que a anulação ocorre quando um ato é considerado
ilegal, ou seja, contraria o princípio da legalidade. Por outro lado, a revogação é a retira-
da do mundo jurídico de um ato que é legal, mas que por algum fato superveniente se
torna inoportuno ou inconveniente para a Administração. Trata-se de uma prerrogativa
da Administração, independentemente do crivo do Poder Judiciário
Resumindo:
Autotutela: Poder da Administração de rever seus próprios atos.
Anulação: Retirada do mundo jurídico por motivo de ILEGALIDADE.
Revogação: Retirada do mundo jurídico por motivo de CONVENIÊNCIA E OPORTUNIDADE.
Diferentemente é o princípio da Tutela/ Supervisão Ministerial, em que a Administração
Pública Direta supervisiona a Administração Pública Indireta, com a finalidade de garantir
que essa cumpra os objetivos para a qual foi criada. Cabe lembrar que não há hierarquia
e subordinação entre Administração Pública Direta e Indireta.
Assim, verificamos que questão cita o princípio da Tutela, quando na verdade conceitua
a Autotutela.
8

SOLUÇÃO COMPLETA
O princípio da autotutela é aquele em que a Administração possui o poder de exercer o crivo sobre seus próprios
atos, seja para manutenção, anulação por ilegalidade, revogação por inconveniência ou convalidação.
Sobre o tema, cabe destacar as palavras da professora Di Pietro, que de forma clara assim define:
[...] pela autotutela o controle se exerce sobre os próprios atos, com a possibilidade de anular os ilegais e revogar
os inconvenientes ou inoportunos, independentemente de recurso ao Poder Judiciário.
De modo mais tangível, podemos apresentar o art. 53 da Lei nº 9.784/1999, que assim disciplina em sua
literalidade:
Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los
por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.
E, ainda, a Súmula nº 473 do STF:
A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não
se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos,
e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.
Assim, verificamos que questão cita o princípio da tutela, quando na verdade conceitua a autotutela.

3. (QUADRIX - 2019 – COREN/AC - ASSISTENTE ADMINISTRATIVO)


Em relação aos princípios da Administração Pública, julgue o item.
O interesse público é indisponível e prevalece sobre o privado.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A presente questão cobra do candidato o conhecimento dos princípios que regem a Ad-
ministração Pública, mais especificamente no que tange aos princípios implícitos.
A presente assertiva condensa dois princípios implícitos, sendo eles:
→ Supremacia do Interesse Público sobre o Privado;
→ Indisponibilidade do Interesse Público.
Assim, podemos verificar que a presente questão está certa.
SOLUÇÃO COMPLETA
A questão versa sobre o conhecimento dos princípios que regem a Administração Pública, mais especificamente
os princípios implícitos de:
 Supremacia do Interesse Público sobre o Privado;
 Indisponibilidade do Interesse Público.
Primeiramente, cabe destacar que em um conflito de interesses, o interesse público possui prevalência sobre o
privado, sendo almejada a satisfação do interesse da coletividade. Tal princípio possibilita certas prerrogativas
à Administração, de modo a se caracterizar uma relação vertical entre Administração e administrados. Assim,
podemos ressaltar como resultado desse princípio as cláusulas exorbitantes, o poder de polícia e a desapropria-
ção, por exemplo.
As cláusulas exorbitantes são uma manifestação do princípio da Supremacia do Interesse Público, podemos
destacar as palavras do professo Hely Lopes Meirelles:
Questões Comentadas 9

Cláusulas Exorbitantes são, pois, as que excedem do Direito Comum para consignar uma vantagem ou uma restri-
ção à Administração ou ao contratado. A cláusula exorbitante não seria lícita num contrato privado, porque desi-
gualaria as partes na execução do avençado, mas é absolutamente válida no contrato administrativo, desde que
decorrente da lei ou princípios que regem a atividade administrativa, porque visa estabelecer uma prerrogativa em
favor de uma das partes para o perfeito atendimento do interesse público, que se sobrepõe sempre aos interesses
particulares.
Por outro lado, as prerrogativas conferidas à Administração não são ilimitadas, sendo necessário implementar
limites a esses poderes. Tais limites são representados por meio do princípio da Indisponibilidade do Interesse
Público, de modo que sempre busquem a satisfação do interesse da coletividade. Deste postulado decorrem os
deveres administrativos, como o poder-dever de agir, o dever de transparência, o dever de prestar contas etc.
Assim, a questão condensa dois princípios implícitos em sua assertiva, sendo eles:
- Supremacia do Interesse Público sobre o Privado;
- Indisponibilidade do Interesse Público.

4. (QUADRIX - 2020 – CRN/2° REGIÃO/RS - ASSISTENTE ADMINISTRATIVO)


Atos administrativos são atos jurídicos que constituem manifestações unilaterais de vontade.
A respeito dos atos administrativos, julgue o item.
A possibilidade de a Administração rever seus próprios atos, por razões de oportunidade e
conveniência, consiste em expressão do princípio da autotutela.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
O princípio da autotutela é aquele em que a Administração Pública possui o poder de
rever seus próprios atos, seja para mantê-los, anulá-los por motivos de ilegalidade ou
revogá-los por inconveniência. Cabe destacar que a anulação ocorrerá quando um ato é
considerado ilegal, ou seja, contraria o princípio da legalidade. Por outro lado, a revogação
é a retirada do mundo jurídico de um ato que é legal, mas por algum fato superveniente
se torna inoportuno ou inconveniente para a Administração. Trata-se de uma prerrogativa
da Administração, independentemente do crivo do Poder Judiciário.
Resumindo:
Autotutela: Poder da Administração de rever seus próprios atos;
Anulação: Retirada do mundo jurídico por motivo de ILEGALIDADE;
Revogação: Retirada do mundo jurídico por motivo de CONVENIÊNCIA E OPORTUNIDADE.
Diante disso, podemos verificar que a presente questão está certa.
SOLUÇÃO COMPLETA
O princípio da autotutela é aquele em que a Administração possui o poder de exercer o crivo sobre seus próprios
atos, seja para manutenção, anulação por ilegalidade, revogação por inconveniência ou convalidação.
Sobre o tema, cabe destacar as palavras da professora Di Pietro, que de forma clara assim define:
[...]pela autotutela o controle se exerce sobre os próprios atos, com a possibilidade de anular os ilegais e revogar os
inconvenientes ou inoportunos, independentemente de recurso ao Poder Judiciário.
10

De modo mais tangível, podemos apresentar o art. 53 da Lei nº 9.784/1999, que assim disciplina em sua
literalidade:
Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los
por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.
E, ainda, a Súmula nº 473 do STF:
A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não
se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos,
e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.
Assim, podemos verificar que a presente questão corrobora com o entendimento doutrinário e do ordenamento
jurídico nacional.

5. (CESPE/CEBRASPE – 2004 - SECONT/ES)


Com relação ao Direito Administrativo brasileiro, julgue o item que se seguem.
Um dos princípios regentes da atividade administrativa estatal é a supremacia do interesse
público sobre o privado. Segundo esse princípio, há uma desigualdade jurídica entre a Adminis-
tração Pública e o particular administrado, com vistas à prevalência do interesse da coletividade.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A presente questão versa sobre um princípio implícito da Administração Pública, que é a
Supremacia do Interesse Público sobre o Privado, que nada mais é do que prerrogativas
concedidas à Administração, de modo que exerça superioridade em relação ao interesse
privado, sendo assim verificada uma relação vertical.
SOLUÇÃO COMPLETA
A questão versa sobre o conhecimento dos princípios que regem a Administração Pública, mais especificamente
sobre o princípio implícitos da:
- Supremacia do Interesse Público sobre o Privado.
Primeiramente, cabe destacar que em um conflito de interesses, o interesse público possui prevalência sobre o
privado, sendo almejado a satisfação do interesse da coletividade. Tal princípio possibilita certas prerrogativas
à Administração, de modo a se caracterizar uma relação vertical entre Administração e administrados. Assim,
podemos ressaltar como resultado desse princípio as cláusulas exorbitantes, o poder de polícia e a desapropria-
ção por exemplo.
Sobre as cláusulas exorbitantes, que é uma manifestação do princípio da Supremacia do Interesse Público,
podemos destacar as palavras do professo Hely Lopes Meirelles:
Cláusulas Exorbitantes são, pois, as que excedem do Direito Comum para consignar uma vantagem ou uma restri-
ção à Administração ou ao contratado. A cláusula exorbitante não seria lícita num contrato privado, porque desi-
gualaria as partes na execução do avençado, mas é absolutamente válida no contrato administrativo, desde que
decorrente da lei ou princípios que regem a atividade administrativa, porque visa estabelecer uma prerrogativa em
favor de uma das partes para o perfeito atendimento do interesse público, que se sobrepõe sempre aos interesses
particulares.
Dessa forma, podemos verificar que a presente questão está certa.
Questões Comentadas 11

6. (CESPE/CEBRASPE - 2017 – TRF/1ª REGIÃO - ANALISTA JUDICIÁRIO/ÁREA JUDICIÁRIA)


No que se refere à teoria do Direito Administrativo, julgue o item a seguir, considerando o
posicionamento majoritário da doutrina.
A autotutela é entendida como a possibilidade de a Administração Pública revogar atos ile-
gais e anular atos inconvenientes e inoportunos sem a necessidade de intervenção do Poder
Judiciário.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
O princípio da autotutela é aquele em que a Administração Pública possui o poder de
rever seus próprios atos, seja para mantê-los, anulá-los por motivos de ilegalidade ou
revogá-los por inconveniência. Cabe destacar que a anulação ocorrerá quando um ato é
considerado ilegal, ou seja, contraria o princípio da legalidade. Por outro lado, a revogação
é a retirada do mundo jurídico de um ato que é legal, mas por algum fato superveniente
se torna inoportuno ou inconveniente para a Administração. Trata-se de uma prerrogativa
da Administração, independentemente do crivo do Poder Judiciário.
Resumindo:
Autotutela: Poder da Administração de rever seus próprios atos;
Anulação: Retirada do mundo jurídico por motivo de ILEGALIDADE;
Revogação: Retirada do mundo jurídico por motivo de CONVENIÊNCIA E OPORTUNIDADE.
Repare que a assertiva inverte os conceitos, sendo certo que os atos ilegais são anulados
e os inoportunos/inconvenientes são revogados. Dessa forma, a questão só pode estar
errada.
SOLUÇÃO COMPLETA
O princípio da autotutela é aquele em que a Administração possui o poder de exercer o crivo sobre seus próprios
atos, seja para manutenção, anulação por ilegalidade, revogação por inconveniência ou convalidação.
Sobre o tema, cabe destacar as palavras da professora Di Pietro, que de forma clara assim define:
[...] pela autotutela o controle se exerce sobre os próprios atos, com a possibilidade de anular os ilegais e revogar
os inconvenientes ou inoportunos, independentemente de recurso ao Poder Judiciário.
De modo mais tangível, podemos apresentar o art. 53 da Lei nº 9.784/1999, que assim disciplina em sua
literalidade:
Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los
por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.
E, ainda, a Súmula nº 473 do STF:
A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não
se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos,
e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.
Repare que a assertiva inverte os conceitos, sendo certo que os atos ilegais são anulados e os inoportunos/
inconvenientes são revogados. Dessa forma, a questão só pode estar errada.
12

7. (QUADRIX - 2019 – CREFONO/9ª REGIÃO - AUXILIAR ADMINISTRATIVO/ADAPTADA)


Em relação aos princípios que regem a Administração Pública, julgue o item.
Pelo princípio da tutela, a Administração exerce controle sobre outra pessoa jurídica por ela
mesma instituída para anular os atos ilegais e revogar os atos inconvenientes ou inoportunos.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
O princípio da autotutela é aquele em que a Administração Pública possui o poder de
rever seus próprios atos, seja para mantê-los, anulá-los por motivos de ilegalidade ou
revogá-los por inconveniência. Cabe destacar que a anulação ocorrerá quando um ato é
considerado ilegal, ou seja, contraria o princípio da legalidade. Por outro lado, a revogação
é a retirada do mundo jurídico de um ato que é legal, mas por algum fato superveniente
se torna inoportuno ou inconveniente para a Administração. Trata-se de uma prerrogativa
da Administração, independentemente do crivo do Poder Judiciário.
Resumindo:
Autotutela: Poder da Administração de rever seus próprios atos;
Anulação: Retirada do mundo jurídico por motivo de ILEGALIDADE;
Revogação: Retirada do mundo jurídico por motivo de CONVENIÊNCIA E OPORTUNIDADE.
Diferentemente é o princípio da tutela/supervisão ministerial, em que a Administração
Pública Direta supervisiona a Administração Pública Indireta, com a finalidade de garantir
que esta cumpra os objetivos para a qual foi criada. Cabe lembrar que não há hierarquia
e subordinação entre Administração Pública Direta e Indireta.
Assim, verificamos que questão cita o princípio da Tutela, quando na verdade conceitua
a Autotutela.
SOLUÇÃO COMPLETA
O princípio da autotutela é aquele em que a Administração possui o poder de exercer o crivo sobre seus próprios
atos, seja para manutenção, anulação por ilegalidade, revogação por inconveniência ou convalidação.
Sobre o tema, cabe destacar as palavras da professora Di Pietro, que de forma clara assim define:
[...] pela autotutela o controle se exerce sobre os próprios atos, com a possibilidade de anular os ilegais e revogar
os inconvenientes ou inoportunos, independentemente de recurso ao Poder Judiciário.
De modo mais tangível, podemos apresentar o art. 53 da Lei nº 9.784/1999, que assim disciplina em sua
literalidade:
Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los
por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.
E, ainda, a Súmula nº 473 do STF:
A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não
se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos,
e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.
Assim, verificamos que esta questão cita o princípio da tutela, quando na verdade conceitua a autotutela.
Questões Comentadas 13

8. (CESPE/CEBRASPE - 2018 - STJ - ANALISTA JUDICIÁRIO – ADMINISTRATIVA)


Em relação aos princípios aplicáveis à administração pública, julgue o próximo item.
O princípio da proporcionalidade, que determina a adequação entre os meios e os fins, deve
ser obrigatoriamente observado no processo administrativo, sendo vedada a imposição de
obrigações, restrições e sanções em medida superior àquelas estritamente necessárias ao
atendimento do interesse público.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
O princípio da proporcionalidade versa sobre a adequação entre os meios e fins aplicados
pela Administração, sendo obrigatório em caso de processo administrativo. Tal princípio
veda a aplicabilidade de obrigações, restrições e sanções em medida superior àquelas
estritamente necessárias ao atendimento do interesse público.
SOLUÇÃO COMPLETA
O princípio da proporcionalidade estabelece o equilíbrio entre os meios que a Administração utiliza e os fins que
ela deseja alcançar. Considera, portanto, que as competências administrativas só podem ser exercidas quando
utilizadas de maneira estritamente necessária para se alcançar o interesse público. Em outras palavras, o
princípio da proporcionalidade tem por objeto o controle do excesso de poder, pois nenhum cidadão pode sofrer
restrições de sua liberdade além do que seja indispensável para o alcance do interesse público.
Assim, podemos verificar que o princípio almeja encontrar o ponto de equilíbrio entre os meios e os fins utiliza-
dos pela Administração Pública.
No que tange especificamente sobre a questão, podemos afirmar que tal princípio é de observância obrigatória
no tocante aos processos administrativos, sendo usado como uma barreira que impede a aplicabilidade de obri-
gações, restrições e sanções em medida superior àquelas estritamente necessárias ao atendimento do interesse
público.

9. (QUADRIX - 2019 - CRMV - RN - AGENTE ADMINISTRATIVO)


Em relação aos princípios fundamentais que regem a Administração Pública Federal, julgue
o item.
Pelo princípio da autotutela, a Administração exerce controle sobre os próprios atos, com a
possibilidade de anular os ilegais e revogar os inconvenientes ou inoportunos, independente-
mente de recurso ao Poder Judiciário.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
O princípio da autotutela é aquele em que a Administração Pública possui o poder de
rever seus próprios atos, seja para mantê-los, anulá-los por motivos de ilegalidade ou
revogá-los por inconveniência. Cabe destacar que a anulação ocorrerá quando um ato é
considerado ilegal, ou seja, contraria o princípio da legalidade. Por outro lado, a revogação
é a retirada do mundo jurídico de um ato que é legal, mas por algum fato superveniente
se torna inoportuno ou inconveniente para a Administração. Trata-se de uma prerrogativa
da Administração, independentemente do crivo do Poder Judiciário.
14

Resumindo:
Autotutela: Poder da Administração de rever seus próprios atos.
Anulação: Retirada do mundo jurídico por motivo de ILEGALIDADE;
Revogação: Retirada do mundo jurídico por motivo de CONVENIÊNCIA E OPORTUNIDADE.
Diante disso, podemos verificar que a presente questão está certa.
SOLUÇÃO COMPLETA
O princípio da autotutela é aquele em que a Administração possui o poder de exercer o crivo sobre seus próprios
atos, seja para manutenção, anulação por ilegalidade, revogação por inconveniência ou convalidação.
Sobre o tema, cabe destacar as palavras da professora Di Pietro, que de forma clara assim define:
[...] pela autotutela o controle se exerce sobre os próprios atos, com a possibilidade de anular os ilegais e revogar
os inconvenientes ou inoportunos, independentemente de recurso ao Poder Judiciário.
De modo mais tangível, podemos apresentar o art. 53 da Lei nº 9.784/1999, que assim disciplina em sua
literalidade:
Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los
por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.
E, ainda, a Súmula nº 473 do STF:
A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não
se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos,
e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.
Assim, podemos verificar que a presente questão corrobora com o entendimento doutrinário e do ordenamento
jurídico nacional.

10. (CESPE/CEBRASPE - 2018 - POLÍCIA FEDERAL - ESCRIVÃO DE POLÍCIA FEDERAL)


Um servidor público federal determinou a nomeação de seu irmão para ocupar cargo de con-
fiança no órgão público onde trabalha. Questionado por outros servidores, o departamento
jurídico do órgão emitiu parecer indicando que o ato de nomeação é ilegal.
Considerando essa situação hipotética, julgue o item a seguir.
O princípio da autotutela permite que o Poder Judiciário intervenha para apreciar atos admi-
nistrativos que estejam supostamente eivados de ilegalidades.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
O princípio da autotutela é aquele em que a administração Pública possui o poder de
rever seus próprios atos, seja para mantê-los, anulá-los por motivos de ilegalidade ou
revogá-los por inconveniência. Cabe destacar que a anulação ocorrerá quando um ato é
considerado ilegal, ou seja, contraria o princípio da legalidade. Por outro lado, a revogação
é a retirada do mundo jurídico de um ato que é legal, mas por algum fato superveniente
se torna inoportuno ou inconveniente para a Administração. Trata-se de uma prerrogativa
da Administração, independentemente do crivo do Poder Judiciário.
Resumindo:
Questões Comentadas 15

Autotutela: Poder da Administração de rever seus próprios atos;


Anulação: Retirada do mundo jurídico por motivo de ILEGALIDADE;
Revogação: Retirada do mundo jurídico por motivo de CONVENIÊNCIA E OPORTUNIDADE.
Assim, podemos verificar que o princípio da autotutela é aquele em que a Administração
Pública revê seus próprios atos, sem a interferência do Poder Judiciário. Cabe ressaltar
que esse poder da Administração não elide o controle jurisdicional sobre atos ilegais,
podendo o judiciário retirar do mundo jurídico atos com vícios de legalidade. Entretanto,
quando atua, não se faz por meio do princípio da autotutela.
SOLUÇÃO COMPLETA
O princípio da autotutela é aquele em que a Administração possui o poder de exercer o crivo sobre seus próprios
atos, seja para manutenção, anulação por ilegalidade, revogação por inconveniência ou convalidação.
Sobre o tema, cabe destacar as palavras da professora Di Pietro, que de forma clara assim define:
[...] pela autotutela o controle se exerce sobre os próprios atos, com a possibilidade de anular os ilegais e revo-
gar os inconvenientes ou inoportunos, independentemente de recurso ao Poder Judiciário.
De modo mais tangível, podemos apresentar o art. 53 da lei nº 9.784/1999, que assim disciplina em sua
literalidade:
Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-
-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.
E, ainda, a Súmula nº 473 do STF:
A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles
não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos
adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.
Por outro lado, no caso do controle jurisdicional (CRFB/1988, art. 5º, XXXV), a hipótese é de controle externo,
havendo a ingerência do Judiciário sobre o Poder Executivo. Dessa forma, cabe ressaltar que o poder de revisão
da Administração não exclui o controle jurisdicional sobre atos ilegais, podendo o judiciário retirar do mundo
jurídico atos com vícios de legalidade. Entretanto, quando atua, não se faz por meio do princípio da autotutela.
Assim sendo, não configura a autotutela quando o Judiciário efetua controle sobre atos da Administração, o que
revela o erro da questão.

11. (QUADRIX - 2018 – CRMV/MA – FISCAL)


A Administração Pública pode anular seus próprios atos por vício de ilegalidade ou revogá‐los
por razões de mérito. O dever da Administração de controlar seus próprios atos decorre do
princípio da:
a) autotutela.
b) publicidade.
c) imperatividade.
d) autoexecutoriedade.
e) supremacia do interesse público.
GABARITO: A.
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SOLUÇÃO RÁPIDA
O princípio da autotutela é aquele em que a Administração Pública possui o poder de
rever seus próprios atos, seja para mantê-los, anulá-los por motivos de ilegalidade ou
revogá-los por inconveniência. Cabe destacar que a anulação ocorrerá quando um ato é
considerado ilegal, ou seja, contraria o princípio da legalidade. Por outro lado, a revogação
é a retirada do mundo jurídico de um ato que é legal, mas por algum fato superveniente
se torna inoportuno ou inconveniente para a Administração. Trata-se de uma prerrogativa
da Administração, independentemente do crivo do Poder Judiciário.
Resumindo:
Autotutela: Poder da Administração de rever seus próprios atos.
Anulação: Retirada do mundo jurídico por motivo de ILEGALIDADE
Revogação: Retirada do mundo jurídico por motivo de CONVENIÊNCIA E OPORTUNIDADE.
O princípio da autotutela é aquele em que a administração Pública possui o poder de
rever seus próprios atos, seja para mantê-los, anulá-los por motivos de ilegalidade ou
revogá-los por inconveniência. Cabe destacar que a anulação ocorrerá quando um ato é
considerado ilegal, ou seja, contraria o princípio da legalidade. Por outro lado, a revogação
é a retirada do mundo jurídico de um ato que é legal, mas por algum fato superveniente
se torna inoportuno ou inconveniente para a Administração. Trata-se de uma prerrogativa
da Administração, independentemente do crivo do Poder Judiciário.
Resumindo:
Autotutela: Poder da Administração de rever seus próprios atos;
Anulação: Retirada do mundo jurídico por motivo de ILEGALIDADE;
Revogação: Retirada do mundo jurídico por motivo de CONVENIÊNCIA E OPORTUNIDADE.
Repare que a única assertiva que conceitua corretamente o princípio da Autotutela é a “A”.
SOLUÇÃO COMPLETA
O princípio da autotutela é aquele em que a Administração possui o poder de exercer o crivo sobre seus próprios
atos, seja para manutenção, anulação por ilegalidade, revogação por inconveniência ou convalidação.
Sobre o tema, cabe destacar as palavras da professora Di Pietro, que de forma clara assim define:
[...] pela autotutela o controle se exerce sobre os próprios atos, com a possibilidade de anular os ilegais e revo-
gar os inconvenientes ou inoportunos, independentemente de recurso ao Poder Judiciário.
De modo mais tangível, podemos apresentar o art. 53 da lei nº 9.784/1999, que assim disciplina em sua
literalidade:
Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-
-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.
E, ainda, a Súmula nº 473 do STF:
A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles
não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos
adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.
Vejamos a resolução completa da questão:
a) Certo e é o nosso gabarito.
Questões Comentadas 17

b) Errado. O princípio da “publicidade”, o qual está expresso no art. 37, caput, da CF/1988, disciplina que os atos
praticados pela Administração, que por serem do interesse da coletividade, devem ser amplamente divulgados,
como regra.
c) Errado, uma vez que se trata de um atributo do ato administrativo, por meio do qual é possível a criação unila-
teral de obrigações aos particulares, mesmo sem sua anuência.
d) Errado, uma vez que se trata de um atributo do ato administrativo, e não um princípio.
e) Errado, tendo em visto que a presente questão versa sobre a superioridade do interesse público, garantindo à
Administração Pública privilégios, como por exemplos as cláusulas exorbitantes e o poder de desapropriação.

12. (FUNCAB - 2013 - PC/ES - PERITO EM TELECOMUNICAÇÃO)


O princípio da supremacia do interesse público em relação ao interesse privado:
a) estabelece uma situação de igualdade absoluta entre Administração Pública e
administrados.
b) influencia o momento de elaboração da lei, mas não o momento de sua aplicação
pela Administração Pública.
c) justifica a presença de cláusulas exorbitantes nos contratos administrativos.
d) importa na supremacia absoluta do interesse público sobre o interesse privado.
e) impõe que os direitos concedidos à Administração Pública sejam igualmente conce-
didos aos administrados.
GABARITO: C.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A presente questão versa sobre um princípio implícito da Administração Pública, que é a
Supremacia do Interesse Público sobre o Privado, que nada mais é do que prerrogativas
concedidas à Administração, de modo que exerça superioridade em relação ao interes-
se privado, sendo assim verificada uma relação vertical entre Administração Pública e
administrados.
Uma manifestação da superioridade da Administração diante dos particulares é a existên-
cia das cláusulas exorbitantes do contrato administrativo, as quais garantem prerrogativas
à Administração não cabíveis na relação contratual privada.
Sendo assim, o princípio da Supremacia do Interesse Público justifica a presença de cláu-
sulas exorbitantes no contrato administrativo.
SOLUÇÃO COMPLETA
A questão versa sobre o conhecimento dos princípios que regem à Administração Pública, mais especificamente
sobre o princípio implícitos da: Supremacia do Interesse Público sobre o Privado.
Primeiramente, cabe destacar que em um conflito de interesses, o interesse público possui prevalência sobre o
privado, buscando sempre satisfazer o interesse público, que é o interesse da coletividade. Tal princípio possibi-
lita certas prerrogativas à Administração, de modo a se caracterizar uma relação vertical entre Administração e
administrados. Assim, podemos ressaltar como resultado desse princípio as cláusulas exorbitantes, o poder de
polícia e a desapropriação.
Sobre as cláusulas exorbitantes, que é uma manifestação do princípio da Supremacia do Interesse Público,
podemos destacar as palavras do professo Hely Lopes Meirelles:
18

Cláusulas Exorbitantes são, pois, as que excedem do Direito Comum para consignar uma vantagem ou uma restri-
ção à Administração ou ao contratado. A cláusula exorbitante não seria lícita num contrato privado, porque desi-
gualaria as partes na execução do avençado, mas é absolutamente válida no contrato administrativo, desde que
decorrente da lei ou princípios que regem a atividade administrativa, porque visa estabelecer uma prerrogativa em
favor de uma das partes para o perfeito atendimento do interesse público, que se sobrepõe sempre aos interesses
particulares.
Dessa forma, especificamente sobre a questão, podemos verificar uma manifestação da superioridade da Admi-
nistração diante dos particulares é a existência das cláusulas exorbitantes do contrato administrativo, as quais
garantem garantidas prerrogativas à Administração não cabíveis na relação contratual privada.
Sendo assim, o princípio da Supremacia do Interesse Público justifica a presença de cláusulas exorbitantes no
contrato administrativo.

13. (CESPE/CEBRASPE - 2016 - PC/PE - AGENTE DE POLÍCIA)


O diretor-geral da Polícia Civil de determinado estado exarou um ato administrativo e, poste-
riormente, revogou-o, por entender ser inconveniente sua manutenção.
Nessa situação hipotética, o princípio em que se fundamentou o ato de revogação foi o prin-
cípio da:
a) segurança jurídica.
b) especialidade.
c) autotutela.
d) supremacia do interesse público.
e) publicidade.
GABARITO: C.
SOLUÇÃO RÁPIDA
O princípio da autotutela é aquele em que a administração Pública possui o poder de
rever seus próprios atos, seja para mantê-los, anulá-los por motivos de ilegalidade ou
revogá-los por inconveniência. Cabe destacar que a anulação ocorrerá quando um ato é
considerado ilegal, ou seja, contraria o princípio da legalidade. Por outro lado, a revogação
é a retirada do mundo jurídico de um ato que é legal, mas por algum fato superveniente
se torna inoportuno ou inconveniente para a Administração. Trata-se de uma prerrogativa
da Administração, independentemente do crivo do Poder Judiciário.
Resumindo:
Autotutela: Poder da Administração de rever seus próprios atos;
Anulação: Retirada do mundo jurídico por motivo de ILEGALIDADE;
Revogação: Retirada do mundo jurídico por motivo de CONVENIÊNCIA E OPORTUNIDADE.
SOLUÇÃO COMPLETA
O princípio da autotutela é aquele em que a Administração possui o poder de exercer o crivo sobre seus próprios
atos, seja para manutenção, anulação por ilegalidade, revogação por inconveniência ou convalidação.
Sobre o tema, cabe destacar as palavras da professora Di Pietro, que de forma clara assim define:
Questões Comentadas 19

[...] pela autotutela o controle se exerce sobre os próprios atos, com a possibilidade de anular os ilegais e revo-
gar os inconvenientes ou inoportunos, independentemente de recurso ao Poder Judiciário.
De modo mais tangível, podemos apresentar o art. 53 da lei nº 9.784/1999, que assim disciplina em sua
literalidade:
Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-
-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.
E, ainda, a Súmula nº 473 do STF:
A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles
não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos
adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.
Repare que a única assertiva certa é a “C”.

14. (NCE-UFRJ - 2005 - PC/DF - DELEGADO DE POLÍCIA)


A professora Maria Sylvia Zanella Di Pietro, ao tratar do Poder de Polícia, afirma: “o poder de
polícia não deve ir além do necessário para satisfação do interesse público que visa prote-
ger; a sua finalidade não é destruir os direitos individuais, mas, ao contrário, assegurar o seu
exercício, condicionando-o ao bem-estar social; só poderá reduzi-los quando em conflito com
interesses maiores da coletividade e na medida estritamente necessária à consecução dos fins
estatais.” O texto citado se refere ao seguinte princípio, aplicável aos atos de Poder de Polícia:
a) legalidade.
b) moralidade.
c) impessoalidade.
d) proporcionalidade.
e) segurança jurídica.
GABARITO: D.
SOLUÇÃO RÁPIDA
O princípio da proporcionalidade versa sobre a adequação entre os meios e fins aplicados
pela Administração, sendo obrigatório em caso de processo administrativo. Tal princípio
veda a aplicabilidade de obrigações, restrições e sanções em medida superior àquelas
estritamente necessárias ao atendimento do interesse público.
SOLUÇÃO COMPLETA
O princípio da proporcionalidade estabelece o equilíbrio entre os meios que a Administração utiliza e os fins que
ela deseja alcançar. Considera, portanto, que as competências administrativas só podem ser exercidas quando
utilizadas de maneira estritamente necessária para se alcançar o interesse público. Em outras palavras, o
princípio da proporcionalidade tem por objeto o controle do excesso de poder, pois nenhum cidadão pode sofrer
restrições de sua liberdade além do que seja indispensável para o alcance do interesse público.
Assim, podemos verificar que o princípio almeja encontrar o ponto de equilíbrio entre os meios e os fins utiliza-
dos pela Administração Pública.
Vejamos a seguir a resolução completa da questão:
a) Errado, tendo em vista que tal princípio versa que a Administração só pode fazer aquilo que for autorizado ou
permitido em lei.
20

b) Errado, pois versa que a Administração Pública e seus agentes têm de atuar na conformidade de princípios
éticos, com decoro e boa-fé.
c) Errado, tendo em vista que tal princípio preza pela imparcialidade na defesa do interesse público, com o
objetivo de impedir privilégios e perseguições, vedada a promoção pessoal de agentes ou autoridades.
d) Certo e é o nosso gabarito.
e) Errado, pois o princípio da segurança jurídica visa garantir a estabilidade confiabilidade das ações já pratica-
das pelo poder Público. Deste modo, busca-se evitar que alterações infundadas possam provocar prejuízos aos
particulares.

15. (VUNESP - 2015 - PC/CE - INSPETOR DE POLÍCIA CIVIL DE 1ª CLASSE)


Quando a Administração Pública deixa de observar a proporcionalidade entre os meios de que
se utiliza e os fins a que se destina, estará desrespeitando o princípio da:
a) moralidade.
b) razoabilidade.
c) impessoalidade.
d) supremacia do interesse público.
e) finalidade.
GABARITO: B.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A questão versa sobre o conceito do princípio implícito da razoabilidade. Tal princípio visa
guiar a atuação do agente público, de modo que a determinar critérios compatíveis com
a racionalidade do “Homem Médio”, tendo a função de observar a proporcionalidade
em os meios empregados e os fins pretendidos.
Assim, podemos verificar que o gabarito da questão é a alternativa “B”.
SOLUÇÃO COMPLETA
O princípio da razoabilidade disciplina o atuar do agente público, o qual, no desempenho de sua função, deve
agir com base em critério racionais que coadune com a doutrina do “Homem Médio”.
Sobre o tema, cabe destacar as palavras dos professores Marcelo Alexandrino e Vicentino Paulo:
Em resumo, o princípio da razoabilidade tem por escopo aferir a compatibilidade entre os meios e os fins visados
na prática de um ato administrativo, de modo a evitar restrições aos administrados inadequadas, desnecessárias,
arbitrárias por parte da Administração Pública.
A ação administrativa que não observar ao princípio da razoabilidade será considerado ilegítimo/desarrazoada,
podendo ser retirada do mundo jurídico por meio de invalidação judicial.
Sobre o tema, podemos destacar as palavras do professo Celso Antônio Bandeira de Mello:
as condutas desarrazoadas, bizarras, incoerentes ou praticadas com desconsideração às situações e circunstân-
cias que seriam atendidas por quem tivessem atributos normais de prudência, sensatez e disposição de acata-
mento às finalidades da lei atributiva da discrição manejada.
Logo, em vista das alternativas oferecidas pela Banca, resta claro que a única certa encontra-se na “D”.
Questões Comentadas 21

16. (VUNESP - 2015 - PC/CE - DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL DE 1ª CLASSE)


Em grandes centros urbanos brasileiros, observa-se um desafio na questão da mobilidade
urbana, ou seja, uma constante tensão entre o transporte de caráter individual e o transporte
coletivo. Diante dos congestionamentos crescentes, por qual dos princípios implícitos da
Administração Pública o administrador público deve se guiar para constituir uma política que
privilegie o transporte coletivo em detrimento do transporte individual?
a) Pelo princípio da Inteligibilidade.
b) Pelo princípio da Razoabilidade.
c) Pelo princípio do Interesse Público.
d) Pelo princípio da Eficiência.
e) Pelo princípio da Alocação.
GABARITO: C.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A presente questão versa sobre um princípio implícito da Administração Pública, que é a
Supremacia do Interesse Público sobre o Privado, que nada mais é do que prerrogativas
concedidas à Administração, de modo que exerça superioridade em relação ao interes-
se privado, sendo assim verificada uma relação vertical entre Administração Pública e
administrados.
SOLUÇÃO COMPLETA
A questão versa sobre o conhecimento dos princípios que regem à Administração Pública, mais especificamente
sobre o princípio implícitos da: Supremacia do Interesse Público sobre o Privado.
Primeiramente, cabe destacar que em um conflito de interesses, o interesse público possui prevalência sobre o
privado, buscando sempre satisfazer o interesse público, que é o interesse da coletividade. Tal princípio possibi-
lita certas prerrogativas à Administração, de modo a se caracterizar uma relação vertical entre Administração e
administrados. Assim, podemos ressaltar como resultado desse princípio as cláusulas exorbitantes, o poder de
polícia e a desapropriação.
Sobre as cláusulas exorbitantes, que é uma manifestação do princípio da Supremacia do Interesse Público,
podemos destacar as palavras do professo Hely Lopes Meirelles:
Cláusulas Exorbitantes são, pois, as que excedem do Direito Comum para consignar uma vantagem ou uma restri-
ção à Administração ou ao contratado. A cláusula exorbitante não seria lícita num contrato privado, porque desi-
gualaria as partes na execução do avençado, mas é absolutamente válida no contrato administrativo, desde que
decorrente da lei ou princípios que regem a atividade administrativa, porque visa estabelecer uma prerrogativa em
favor de uma das partes para o perfeito atendimento do interesse público, que se sobrepõe sempre aos interesses
particulares.
Dessa forma, especificamente sobre a questão, podemos verificar que o princípio da Supremacia do interesse
público autoriza a ação do agente público em priorizar o interesse da coletividade em detrimento do interesse
individual. Tal poder de escolha e superioridade é fruto do citado princípio, de modo a realizar políticas públicas
que priorizem o transporte coletivo.
22

17. (INSTITUTO EXCELÊNCIA - 2019 - PREFEITURA DE TAUBATÉ/SP - ASSESSOR TÉCNICO DE


CONTROLADORIA)
A adequação entre meios e fins é uma expressão cujos sentido e alcance habitualmente são
associados ao princípio da:
a) segurança jurídica.
b) eficiência.
c) boa-fé.
d) razoabilidade.
GABARITO: D.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A questão versa sobre o conceito do princípio implícito da razoabilidade. Tal princípio visa
guiar a atuação do agente público, de modo que a determinar critérios compatíveis com
a racionalidade do “Homem Médio”, tendo a função de observar a proporcionalidade
em os meios empregados e os fins pretendidos.
Assim, podemos verificar que o gabarito da questão é a alternativa D.
SOLUÇÃO COMPLETA
O princípio da razoabilidade disciplina o atuar do agente público, o qual, no desempenho de sua função, deve
agir com base em critério racionais que coadune com a doutrina do “Homem Médio”.
Sobre o tema, cabe destacar as palavras dos professores Marcelo Alexandrino e Vicentino Paulo:
Em resumo, o princípio da razoabilidade tem por escopo aferir a compatibilidade entre os meios e os fins visados
na prática de um ato administrativo, de modo a evitar restrições aos administrados inadequadas, desnecessárias,
arbitrárias por parte da Administração Pública.
A ação administrativa que não observar ao princípio da razoabilidade será considerado ilegítimo/desarrazoada,
podendo ser retirada do mundo jurídico por meio de invalidação judicial.
Sobre o tema, podemos destacar as palavras do professo Celso Antônio Bandeira de Mello:
as condutas desarrazoadas, bizarras, incoerentes ou praticadas com desconsideração às situações e circunstân-
cias que seriam atendidas por quem tivessem atributos normais de prudência, sensatez e disposição de acata-
mento às finalidades da lei atributiva da discrição manejada.
Logo, em vista das alternativas oferecidas pela Banca, resta claro que a única correta encontra-se na “D”.

18. (VUNESP - 2020 - PREFEITURA DE CANANÉIA/SP - CONTROLADOR INTERNO DO MUNICÍPIO)


A revisão dos atos administrativos decorre do Poder Administrativo:
a) sancionador.
b) de autotutela.
c) regulamentar.
d) jurisdicional.
e) normativo.
GABARITO: B.
Questões Comentadas 23

SOLUÇÃO RÁPIDA
O princípio da autotutela é aquele em que a administração Pública possui o poder de
rever seus próprios atos, seja para mantê-los, anulá-los por motivos de ilegalidade ou
revogá-los por inconveniência. Cabe destacar que a anulação ocorrerá quando um ato é
considerado ilegal, ou seja, contraria o princípio da legalidade. Por outro lado, a revogação
é a retirada do mundo jurídico de um ato que é legal, mas por algum fato superveniente
se torna inoportuno ou inconveniente para a Administração. Trata-se de uma prerrogativa
da Administração, independentemente do crivo do Poder Judiciário.
Resumindo:
Autotutela: Poder da Administração de rever seus próprios atos;
Anulação: Retirada do mundo jurídico por motivo de ILEGALIDADE;
Revogação: Retirada do mundo jurídico por motivo de CONVENIÊNCIA E OPORTUNIDADE.
Repare que a única assertiva que conceitua corretamente o princípio da Autotutela é a “B”.
SOLUÇÃO COMPLETA
O princípio da autotutela é aquele em que a Administração possui o poder de exercer o crivo sobre seus próprios
atos, seja para manutenção, anulação por ilegalidade, revogação por inconveniência ou convalidação.
Sobre o tema, cabe destacar as palavras da professora Di Pietro, que de forma clara assim define:
[...] pela autotutela o controle se exerce sobre os próprios atos, com a possibilidade de anular os ilegais e revo-
gar os inconvenientes ou inoportunos, independentemente de recurso ao Poder Judiciário.
De modo mais tangível, podemos apresentar o art. 53 da lei nº 9.784/1999, que assim disciplina em sua
literalidade:
Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-
-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.
E, ainda, a Súmula nº 473 do STF:
A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles
não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos
adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.
Repare que a única assertiva que conceitua corretamente o princípio da Autotutela é a “B”.

19. (FAFIPA - 2019 - FUNDAÇÃO CULTURAL FOZ DO IGUAÇU - CONTADOR JÚNIOR)


O princípio que se refere aos poderes conferidos à Administração, que lhe asseguram a posi-
ção de superioridade perante o administrado, aplicando-se somente nas relações em que a
Administração atua em prol da coletividade, é conhecido como:
a) Princípio da Finalidade.
b) Princípio da Supremacia do Interesse Público Sobre o Privado.
c) Princípio da Razoabilidade.
d) Princípio da Eficiência.
GABARITO: B.
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SOLUÇÃO RÁPIDA
A presente questão versa sobre um princípio implícito da Administração Pública, que é a
Supremacia do Interesse Público sobre o Privado, que nada mais é do que prerrogativas
concedidas à Administração, de modo que exerça superioridade em relação ao interesse
privado, sendo assim verificada uma relação vertical, almejando satisfazer o interesse
coletivo.
SOLUÇÃO COMPLETA
A questão versa sobre o conhecimento dos princípios que regem à Administração Pública, mais especificamente
sobre o princípio implícitos da: Supremacia do Interesse Público sobre o Privado.
Primeiramente, cabe destacar que em um conflito de interesses, o interesse público possui prevalência sobre o
privado, sendo almejado a satisfação do interesse da coletividade. Tal princípio possibilita certas prerrogativas
à Administração, de modo a se caracterizar uma relação vertical entre Administração e administrados. Assim,
podemos ressaltar como resultado desse princípio as cláusulas exorbitantes, o poder de polícia e a desapropria-
ção por exemplo.
Sobre as cláusulas exorbitantes, que é uma manifestação do princípio da Supremacia do Interesse Público,
podemos destacar as palavras do professo Hely Lopes Meirelles:
“Cláusulas Exorbitantes são, pois, as que excedem do Direito Comum para consignar uma vantagem ou uma
restrição à Administração ou ao contratado. A cláusula exorbitante não seria lícita num contrato privado, porque
desigualaria as partes na execução do avençado, mas é absolutamente válida no contrato administrativo, desde
que decorrente da lei ou princípios que regem a atividade administrativa, porque visa estabelecer uma prerroga-
tiva em favor de uma das partes para o perfeito atendimento do interesse público, que se sobrepõe sempre aos
interesses particulares.
Vejamos a seguir:
a) Errado, pois tal princípio visa defender o interesse público, evitando que o sentimento pessoal do agente
executor do ato sobreponha o interesse real, que é o da coletividade.
b) Certo e é o nosso gabarito.
c) Errado, uma vez que tal princípio disciplina o modo de agir dos agentes públicos, tendo esses que agir com
equilíbrio, não extrapolando os limites fixados, usando da razão para melhor enquadrar um fato no ato a ser
praticado.
d) Errado, pois disciplina que os agentes públicos e/ou administradores públicos busquem os melhores resulta-
dos, com economicidade, redução de desperdícios, qualidade, produtividade e entre outros valores.

20. (UESPI - 2009 - PC/PI - DELEGADO DE POLÍCIA)


Dentre os princípios da Administração Pública, a autotutela caracteriza-se por:
a) impedir que o Poder Judiciário reveja os atos praticados pela Administração Pública.
b) permitir que a Administração Pública reveja seus próprios atos, revogando-os por
motivo de interesse público (oportunidade e conveniência), assim como anulando
os atos inquinados pela ilicitude.
c) permitir que o Poder Judiciário revogue os atos praticados pela Administração Pública.
d) permitir que o Poder Judiciário anule os atos praticados pela Administração Pública.
e) impor aos administrados as decisões administrativas.
GABARITO: B.
Questões Comentadas 25

SOLUÇÃO RÁPIDA
O princípio da autotutela é aquele em que a administração Pública possui o poder de
rever seus próprios atos, seja para mantê-los, anulá-los por motivos de ilegalidade ou
revogá-los por inconveniência. Cabe destacar que a anulação ocorrerá quando um ato é
considerado ilegal, ou seja, contraria o princípio da legalidade. Por outro lado, a revogação
é a retirada do mundo jurídico de um ato que é legal, mas por algum fato superveniente
se torna inoportuno ou inconveniente para a Administração. Trata-se de uma prerrogativa
da Administração, independentemente do crivo do Poder Judiciário.
Resumindo:
Autotutela: Poder da Administração de rever seus próprios atos.
Anulação: Retirada do mundo jurídico por motivo de ILEGALIDADE;
Revogação: Retirada do mundo jurídico por motivo de CONVENIÊNCIA E OPORTUNIDADE.
Repare que a única assertiva que conceitua corretamente o princípio da autotutela é a “B”.
SOLUÇÃO COMPLETA
O princípio da autotutela é aquele em que a Administração possui o poder de exercer o crivo sobre seus próprios
atos, seja para manutenção, anulação por ilegalidade, revogação por inconveniência ou convalidação.
Sobre o tema, cabe destacar as palavras da professora Di Pietro, que de forma clara assim define:
[...] pela autotutela o controle se exerce sobre os próprios atos, com a possibilidade de anular os ilegais e revogar
os inconvenientes ou inoportunos, independentemente de recurso ao Poder Judiciário.
De modo mais tangível, podemos apresentar o art. 53 da Lei nº 9.784/1999, que assim disciplina em sua
literalidade:
Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los
por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.
E, ainda, a Súmula nº 473 do STF:
A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não
se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos,
e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.
Vejamos a seguir a resolução completa da questão:
a) Errado, uma vez que o princípio da Autotutela inerente à Administração Pública não elimina a possibilidade de
revisão dos atos praticados pela Administração pelo Poder Judiciário por meio de controle externo.
b) Certo e é o nosso gabarito.
c) Errado, uma vez que o princípio da autotutela concede poder à Administração e não ao Judiciário. Além disso,
não cabe ao Judiciário revogar atos por motivo de conveniência e oportunidade.
d) Errado, uma vez que o princípio da autotutela concede poder à Administração e não ao Judiciário.
e) Errado, uma vez que a autotutela disciplina que a Administração Pública possui o poder de rever seus pró-
prios atos.
QUESTÕES SOBRE A
AULA
2

QUESTÕES SOBRE A AULA


CONCENTRAÇÃO, DESCONCENTRAÇÃO, CENTRALIZAÇÃO E
DESCENTRALIZAÇÃO
1. Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-SE Prova: CESPE - 2018 - PC-SE - Delegado
de Polícia
No que se refere aos institutos da centralização, da descentralização e da desconcentração,
julgue o item a seguir.
Na administração pública, desconcentrar significa atribuir competências a órgãos de uma
mesma entidade administrativa.
Certo ( ) Errado ( )
2. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CRO - AC Prova: Quadrix - 2019 - CRO - AC - Assistente
Administrativo
No que diz respeito à centralização, à descentralização, à concentração, à desconcentração, à
organização administrativa da União e à administração direta e indireta, julgue o item.
A desconcentração ocorre quando há uma distribuição interna de competências, ou seja, uma
distribuição de competências dentro da mesma pessoa jurídica.
Certo ( ) Errado ( )
3. Ano: 2013 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-DF Prova: CESPE - 2013 - PC-DF - Escrivão
de Polícia
Com relação à organização político-administrativa, julgue os itens que seguem.
Haverá descentralização administrativa quando, por lei, competências de um órgão central
forem destacadas e transferidas a outras pessoas jurídicas estruturadas sob o regime do direito
público ou sob a forma do direito privado.
Certo ( ) Errado ( )
4. (AlfaCon - 2021) Com base no conteúdo estudado, responsa a assertiva:
A criação de vários órgãos no âmbito de uma mesma pessoa jurídica é chamada de descen-
tralização do poder.
Certo ( ) Errado ( )
5. Ano: 2013 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-BA
A respeito de administração pública, julgue o item seguinte.
A criação de nova secretaria por governador de estado caracteriza exemplo de descentralização.
Certo ( ) Errado ( )
6. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CRMV - RN Prova: Quadrix - 2019 - CRMV - RN - Agente
Administrativo
Questões sobre a aula 3

No que se refere à administração direta e indireta, à estruturação e às características das


entidades e dos órgãos públicos, julgue o item.
A desconcentração administrativa consiste na distribuição interna de competências dentro
de uma pessoa jurídica.
Certo ( ) Errado ( )
7. Ano: 2014 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Polícia Federal Prova: CESPE - 2014 - Polícia
Federal - Conhecimentos Básicos - Nível Superior
No que se refere ao regime jurídico administrativo, aos poderes da administração pública e à
organização administrativa, julgue o item subsequente.
Configura descentralização administrativa o ato de criação, pela administração direta, de órgão
público para a distribuição interna de determinada atribuição.
Certo ( ) Errado ( )
8. Ano: 2020 Banca: Quadrix Órgão: IDURB Prova: Quadrix - 2020 - IDURB - Técnico Admi-
nistrativo - Administrativo
Entende‐se por organização administrativa a forma como o Estado se estrutura. A respeito
desse tema, julgue o item.
Descentralização é a distribuição interna de competência, fundada na hierarquia, dentro de
uma mesma pessoa jurídica, por meio de especialização interna.
Certo ( ) Errado ( )
9. Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-SE Prova: CESPE - 2018 - PC-SE - Delegado de Polícia
No que se refere aos institutos da centralização, da descentralização e da desconcentração,
julgue o item a seguir.
A diferença preponderante entre os institutos da descentralização e da desconcentração é que,
no primeiro, há a ruptura do vínculo hierárquico e, no segundo, esse vínculo permanece.
Certo ( ) Errado ( )
10. Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Polícia Federal Prova: CESPE - 2018 - Polícia
Federal - Agente de Polícia Federal
Acerca da organização da administração pública brasileira, julgue o item subsequente.
Ao outorgar determinada atribuição a pessoa não integrante de sua administração direta, o
Estado serve-se da denominada desconcentração administrativa.
Certo ( ) Errado ( )
11. Ano: 2020 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: Prefeitura de Novo Hamburgo - RS Prova: INS-
TITUTO AOCP - 2020 - Prefeitura de Novo Hamburgo - RS - Guarda Municipal
Quando a administração pública realiza a distribuição do serviço dentro da mesma Pessoa
Jurídica, no mesmo núcleo, é correto afirmar que estamos diante de uma prestação de serviço
de qual tipo ou forma?
a) Descentralizada – desconcentração.
b) Centralizada – desconcentração.
4

c) Descentralizada – indireta.
d) Direta – Indireta.
e) Indireta – centralizada.

12. Ano: 2020 Banca: IBFC Órgão: TRE-PA Prova: IBFC - 2020 - TRE-PA - Analista Judiciário
- Administrativa
Assinale a alternativa que apresenta corretamente um conceito de Desconcentração
Administrativa.
a) Distribuição de competências de uma para outra pessoa, física ou jurídica.
b) Distribuição interna de competências, ou seja, uma distribuição de competências
dentro da mesma pessoa jurídica.
c) Distribuição de competências de uma pessoa jurídica integrante da Administração
Pública para uma pessoa física.
d) Distribuição de competências de uma pessoa física integrante da Administração Pú-
blica para uma pessoa jurídica.

13. Ano: 2019 Banca: FEPESE Órgão: SAP-SC Prova: FEPESE - 2019 - SAP-SC - Agente Penitenciário
O fenômeno organizacional da administração pública que se caracteriza pela distribuição das
atividades de um núcleo central para setores periféricos, dentro de uma mesma entidade ou
da mesma pessoa jurídica, denomina-se:
a) Privatização.
b) Desconcentração.
c) Desadiministrativização.
d) Descentralização.
e) Centralização.

14. Ano: 2019 Banca: SELECON Órgão: Prefeitura de Boa Vista - RR Provas: SELECON - 2019 -
Prefeitura de Boa Vista - RR - Analista - Administrador
As pessoas jurídicas de direito público, União, Estados, Distrito Federal e Municípios podem
distribuir, internamente, certas competências decisórias, agrupando-as em unidades indi-
vidualizadas, mas mantendo o liame unificador da hierarquia. Tal hipótese, dentre outros
fundamentos, poderá ocorrer, em razão da matéria, como, por exemplo, secretaria da saúde
e secretaria de obras.
A situação acima referenciada, quanto à organização administrativa dessas entidades federa-
tivas, se caracteriza pelo fenômeno da:
a) descentralização.
b) centralização.
c) concentração.
d) desconcentração.
Questões sobre a aula 5

15. Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: PC-ES Prova: INSTITUTO AOCP - 2019 - PC-ES
- Perito Oficial Criminal - Área 8
Dentro da organização da Administração Pública, pode-se conceituar o processo de descon-
centração como:
a) a distribuição de competências entre órgãos dentro da mesma pessoa jurídica, a fim
de permitir o mais adequado e racional desempenho das atividades estatais.
b) o fenômeno inerente à Administração Indireta, que consiste na criação de entidades
para atividades de fiscalização e regulação de um determinado setor.
c) a prestação de serviço ao Poder Público, por meio de contrato de gestão ou termo
de parceria com empresas do setor privado.
d) a transferência de poderes e atribuições para um sujeito distinto e autônomo do ente
federativo criador.
e) o ato de criação de pessoas jurídicas meramente administrativas, sem a característica
de ente político.

16. Ano: 2013 Banca: FUNCAB Órgão: PC-ES Provas: FUNCAB - 2013 - PC-ES - Perito Criminal
Integra a Administração Pública descentralizada o seguinte ente:
a) Estado.
b) Município.
c) Território.
d) Autarquia.
e) União.

17. Ano: 2018 Banca: NUCEPE Órgão: PC-PI Provas: NUCEPE - 2018 - PC-PI - Perito Criminal –
Engenharia Civil
Acerca da Centralização e Descentralização da atividade administrativa, e Administração Pública
Direta e Indireta, assinale a alternativa CORRETA.
a) A descentralização pressupõe duas pessoas distintas: o Estado e a pessoa que execu-
tará o serviço, esta última podendo ser um particular ou uma autarquia, por exemplo.
b) Quando o Estado executa suas tarefas diretamente, por meio dos órgãos e agen-
tes integrantes da denominada administração direta, ocorre a descentralização
administrativa.
c) A descentralização administrativa somente pode ocorrer mediante lei.
d) Compõem a Administração Indireta somente as Autarquias e as Fundações Públicas.
e) Há Administração Pública, em todos os entes federados, e todos os Poderes da Repú-
blica tem órgãos administrativos; no entanto, não é possível que existam entidades
da administração indireta vinculadas a órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário.

18. Ano: 2015 Banca: FUNIVERSA Órgão: PC-GO Prova: FUNIVERSA - 2015 - PC-GO - Papilos-
copista - Tipo A
6

No que se refere à diferença entre a descentralização e a desconcentração, assinale a alternativa correta.


a) A desconcentração pode ocorrer por meio da transferência de atividades para a órbita
privada mediante contratos de concessão.
b) A divisão de atribuições entre órgãos de uma mesma entidade configura
desconcentração.
c) A criação de uma autarquia pública estadual para prestar serviço público é hipótese
de desconcentração por delegação.
d) A descentralização por outorga implica a transferência de serviços públicos por meio
de concessão ou permissão a pessoas jurídicas de direito privado.
e) A descentralização por colaboração implica a transferência de atribuições a órgão
ínsito a uma entidade pública.

19. Ano: 2016 Banca: IADES Órgão: PC-DF Provas: IADES - 2016 - PC-DF - Perito Criminal -
Ciências Contábeis
No que se refere à organização administrativa e aos institutos da centralização, da descentra-
lização e da desconcentração, assinale a alternativa correta.
a) A desconcentração administrativa efetua-se quando uma entidade administrativa
transfere a outra pessoa jurídica a execução de um serviço público.
b) A descentralização administrativa acontece quando a Administração Pública reparte
internamente os respectivos órgãos em órgãos menores, de modo a levar o serviço
público a todos que dele precisam.
c) O serviço público prestado por concessionárias ou permissionárias é considerado
centralizado.
d) A desconcentração ocorre no âmbito de uma única pessoa jurídica.
e) A descentralização envolve apenas uma pessoa jurídica.

20. Ano: 2013 Banca: UEG Órgão: PC-GO Prova: UEG - 2013 - PC-GO - Agente de Polícia
Na doutrina acerca da organização administrativa:
a) a criação de vários órgãos no âmbito de uma mesma pessoa jurídica é chamada de
descentralização do poder.
b) a distribuição das atividades de escalões superiores para escalões inferiores dentro
da mesma entidade denomina-se desconcentração.
c) a desconcentração pode ocorrer por meio da constituição de autarquias, empresas
públicas, sociedades de economia mista e fundações.
d) os órgãos públicos possuem personalidade jurídica, pelo que se responsabilizam
diretamente perante terceiros.
Questões Comentadas 7

GABARITO
1. Certo

2. Certo

3. Certo

4. Errado

5. Errado

6. Certo

7. Errado

8. Errado

9. Certo

10. Errado

11. B

12. B

13. B

14. D

15. A

16. D

17. A

18. B

19. D

20. B

QUESTÕES COMENTADAS
1. Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-SE Prova: CESPE - 2018 - PC-SE - Delegado
de Polícia
No que se refere aos institutos da centralização, da descentralização e da desconcentração,
julgue o item a seguir.
Na administração pública, desconcentrar significa atribuir competências a órgãos de uma
mesma entidade administrativa.
Certo ( ) Errado ( )
8

RESOLUÇÃO RÁPIDA:
A desconcentração é uma técnica administrativa utilizada para proporcionar maior cele-
ridade e especialização no cumprimento das competências administrativas. Tal técnica é
caracterizada por ser uma distribuição de competência interna, resultando na criação de
órgãos públicos, entes despersonalizados, desprovidos de personalidade própria, sendo
considerados meros centros de competências. De forma resumida, podemos associar que
toda vez que a questão cobrar a “Criação de órgãos” por meio da Administração Pública,
será a DESCONCENTRAÇÃO a técnica administrativa utilizada por essa.
Resumindo:
DESCONCENTRAÇÃO
R
G
Ã
O
S
RESOLUÇÃO COMPLETA:
Para resolvermos a presente questão, é necessário que saibamos as características da técnica administrativa
de DESCONCENTRAÇÃO.
Dessa forma, podemos verificar que a Desconcentração é uma técnica administrativa usada para acelerar e
aprimorar a prestação de serviço dentro da mesma pessoa jurídica, sendo uma distribuição interna de com-
petências, resultando na criação de órgãos públicos, entes despersonalizados, desprovidos de personalidade
própria, sendo considerados meros centros de competências. Não há o rompimento da Hierarquia e Subordi-
nação, estando o órgão vinculado à pessoa jurídica criadora, sendo uma demonstração do Poder Hierárquico.
Sobre o tema, é importante destacar as palavras do professor José dos Santos Carvalho Filho, que assim versa
sobe o tema:
“Significa apenas a substituição de um órgão por dois ou mais com o objetivo de melhorar e acelerar a pres-
tação do serviço”, ocorre aqui, um desmembramento orgânico dos serviços. Já na descentralização tem-se
a “transferência da execução de atividade estatal a determinada pessoa, integrante ou não da Administra-
ção”, ou seja, há um transferência para outra entidade. (CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito
Administrativo. 32 ed. São Paulo: Atlas, 2018, p. 361- 363).
Complementando o nosso estudo, cabe salientar que a Descentralização é o remanejamento de uma competên-
cia originária antes centralizada em outro ente, sendo considerada uma distribuição externa de competências.
Para tanto, uma pessoa jurídica distribui tal competência para uma ou mais pessoas, podendo essas serem físi-
cas ou jurídicas, lembrando sempre que haverá na descentralização duas ou mais pessoas. Cabe destacar que
na presente técnica administrativa, há o rompimento da Hierarquia e Subordinação entre as pessoas jurídicas,
havendo apenas o controle finalístico.
Para fins comparativos, é importante apresentar a passagem da professora Di Pietro, que assim traça o paralelo
entre as técnicas administrativas de Descentralização e Desconcentração:
“Descentralização é a distribuição de competências de uma para outra pessoa, física ou jurídica. Difere da
desconcentração pelo fato de ser esta uma distribuição interna de competências, ou seja, uma distribuição
de competências dentro da mesma pessoa jurídica; sabe-se que a Administração Pública é organizada hie-
rarquicamente, como se fosse uma pirâmide em cujo ápice se situa o Chefe do Poder Executivo. As atribui-
ções administrativas são outorgadas aos vários órgãos que compõem a hierarquia, criando-se uma relação
Questões Comentadas 9

de coordenação e subordinação entre uns e outros. Isso é feito para descongestionar, desconcentrar, tirar
do centro um volume grande de atribuições, para permitir o seu mais adequado e racional desempenho. A
desconcentração liga-se à hierarquia. A descentralização supõe a existência de, pelo menos, duas pessoas,
entre as quais se repartem as competências.”
Dessa forma, a questão versa sobre a técnica administrativa de Desconcentração, a qual significa afirmar que a
administração distribuirá de maneira interna competências por meio de órgãos.
GABARITO: CERTO.

2. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CRO - AC Prova: Quadrix - 2019 - CRO - AC - Assistente
Administrativo
No que diz respeito à centralização, à descentralização, à concentração, à desconcentração, à
organização administrativa da União e à administração direta e indireta, julgue o item.
A desconcentração ocorre quando há uma distribuição interna de competências, ou seja, uma
distribuição de competências dentro da mesma pessoa jurídica.
Certo ( ) Errado ( )
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
A questão versa sobre as técnicas administrativas. No que tange à Desconcentração,
podemos afirmar que é a distribuição interna de competências dentro da mesma pes-
soa jurídica, sendo realizada por meio da criação de órgãos, não havendo nesse caso o
rompimento da Hierarquia e Subordinação, permanecendo o órgão vinculado à pessoa
jurídica criadora, sendo uma manifestação do Poder Hierárquico.
Dessa forma, podemos verificar que a questão descreve corretamente o conceito da
técnica administrativa de Desconcentração.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
Para resolvermos a presente questão, é necessário que saibamos as características da técnica administrativa
de DESCONCENTRAÇÃO.
Dessa forma, podemos verificar que a Desconcentração é uma técnica administrativa usada para acelerar e
aprimorar a prestação de serviço dentro da mesma pessoa jurídica, sendo uma distribuição interna de com-
petências, resultando na criação de órgãos públicos, entes despersonalizados, desprovidos de personalidade
própria, sendo considerados meros centros de competências. Não há o rompimento da Hierarquia e Subordina-
ção, estando o órgão vinculado à pessoa jurídica criadora, sendo uma demonstração do Poder Hierárquico. Sobre
o tema, é importante destacar as palavras do professor José dos Santos Carvalho Filho, que assim versa sobe o
tema:
“Significa apenas a substituição de um órgão por dois ou mais com o objetivo de melhorar e acelerar a
prestação do serviço”, ocorre aqui, um desmembramento orgânico dos serviços. Já na descentralização
tem-se a “transferência da execução de atividade estatal a determinada pessoa, integrante ou não da Admi-
nistração”, ou seja, há uma transferência para outra entidade. (CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de
Direito Administrativo. 32 ed. São Paulo: Atlas, 2018, p. 361- 363).
Complementando o nosso estudo, cabe salientar que a Descentralização é o remanejamento de uma competên-
cia originária antes centralizada em outro ente, sendo considerada uma distribuição externa de competências.
Para tanto, uma pessoa jurídica distribui tal competência para uma ou mais pessoas, podendo essas serem físi-
cas ou jurídicas, lembrando sempre que haverá na descentralização duas ou mais pessoas. Cabe destacar que
na presente técnica administrativa, há o rompimento da Hierarquia e Subordinação entre as pessoas jurídicas,
havendo apenas o controle finalístico.
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Para fins comparativos, é importante apresentar a passagem da professora Di Pietro, que assim traça o paralelo
entre as técnicas administrativas de Descentralização e Desconcentração:
“Descentralização é a distribuição de competências de uma para outra pessoa, física ou jurídica. Difere da
desconcentração pelo fato de ser esta uma distribuição interna de competências, ou seja, uma distribuição
de competências dentro da mesma pessoa jurídica; sabe-se que a Administração Pública é organizada hie-
rarquicamente, como se fosse uma pirâmide em cujo ápice se situa o Chefe do Poder Executivo. As atribui-
ções administrativas são outorgadas aos vários órgãos que compõem a hierarquia, criando-se uma relação
de coordenação e subordinação entre uns e outros. Isso é feito para descongestionar, desconcentrar, tirar
do centro um volume grande de atribuições, para permitir o seu mais adequado e racional desempenho. A
desconcentração liga-se à hierarquia. A descentralização supõe a existência de, pelo menos, duas pessoas,
entre as quais se repartem as competências.”
GABARITO: CERTO.

3. Ano: 2013 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-DF Prova: CESPE - 2013 - PC-DF - Escrivão
de Polícia
Com relação à organização político-administrativa, julgue os itens que seguem.
Haverá descentralização administrativa quando, por lei, competências de um órgão central
forem destacadas e transferidas a outras pessoas jurídicas estruturadas sob o regime do direito
público ou sob a forma do direito privado.
Certo ( ) Errado ( )
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
No que tange especificamente sobre a questão, podemos afirmar que a Descentralização é
distribuição de competência de uma pessoa jurídica para outra pessoa (física ou jurídica),
sendo necessário que se quebre o vínculo de Hierarquia e Subordinação, não havendo
vinculação entre as pessoas jurídicas, mas apenas controle finalístico.
Dessa forma, podemos verificar que a questão está correta.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
A Descentralização é a técnica administrativa que configura o remanejamento de uma competência originária
antes centralizada em outro ente, sendo considerada uma distribuição externa de competências. Para tanto,
uma pessoa jurídica distribui tal competência para uma ou mais pessoas, podendo essas serem físicas ou jurídi-
cas, lembrando sempre que haverá na descentralização duas ou mais pessoas. Cabe destacar que na presente
técnica administrativa, há o rompimento da Hierarquia e Subordinação entre as pessoas jurídicas, havendo
apenas o controle finalístico.
Para fins comparativos, é importante apresentar a passagem da professora Di Pietro, que assim traça o paralelo
entre as técnicas administrativas de Descentralização e Desconcentração:
“Descentralização é a distribuição de competências de uma para outra pessoa, física ou jurídica. Difere da
desconcentração pelo fato de ser esta uma distribuição interna de competências, ou seja, uma distribuição
de competências dentro da mesma pessoa jurídica; sabe-se que a Administração Pública é organizada hie-
rarquicamente, como se fosse uma pirâmide em cujo ápice se situa o Chefe do Poder Executivo. As atribui-
ções administrativas são outorgadas aos vários órgãos que compõem a hierarquia, criando-se uma relação
de coordenação e subordinação entre uns e outros. Isso é feito para descongestionar, desconcentrar, tirar
do centro um volume grande de atribuições, para permitir o seu mais adequado e racional desempenho. A
desconcentração liga-se à hierarquia. A descentralização supõe a existência de, pelo menos, duas pessoas,
entre as quais se repartem as competências.”
Dessa forma, podemos verificar que a presente assertiva descreve corretamente a técnica de Descentralização.
Questões Comentadas 11

GABARITO: CERTO.

4. (AlfaCon - 2021) Com base no conteúdo estudado, responsa a assertiva:


A criação de vários órgãos no âmbito de uma mesma pessoa jurídica é chamada de descen-
tralização do poder.
Certo ( ) Errado ( )
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
A questão versa sobre as denominadas técnicas administrativas, que podem ser tanto a
Desconcentração, como a Descentralização.
Especificamente sobre a questão, podemos verificar que a DESCONCENTRAÇÃO é a dis-
tribuição interna de competências dentro da mesma pessoa jurídica, sendo realizada
por meio da criação de órgãos, não havendo nesse caso o rompimento da Hierarquia e
Subordinação, permanecendo o órgão vinculado à pessoa jurídica criadora, sendo uma
manifestação do Poder Hierárquico.
Resumindo:
DESCONCENTRAÇÃO
R
G
Ã
O
S
Dessa forma, podemos verificar que erra a questão ao citar a técnica de Descentralização,
tendo em vista que a criação de órgãos ocorre por meio da técnica de Desconcentração.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
Para resolvermos a presente questão, é necessário que saibamos diferenciar as técnicas administrativas de
Descentralização e Desconcentração.
De maneira resumida, podemos verificar que a Descentralização é o remanejamento de uma competência
originária antes centralizada em outro ente, sendo considerada uma distribuição externa de competências. Para
tanto, uma pessoa jurídica distribui tal competência para uma ou mais pessoas, podendo essas serem físicas
ou jurídicas, lembrando sempre que haverá, na descentralização, duas ou mais pessoas. Cabe destacar que na
presente técnica administrativa, há o rompimento da Hierarquia e Subordinação entre as pessoas jurídicas,
havendo apenas o controle finalístico.
Por outro lado, a Desconcentração é uma técnica administrativa usada para acelerar e aprimorar a prestação
de serviço dentro da mesma pessoa jurídica, sendo uma distribuição interna de competências, resultando na
criação de órgãos públicos, entes despersonalizados, desprovidos de personalidade própria, sendo considerados
meros centros de competências. Não há o rompimento da Hierarquia e Subordinação, estando o órgão vincu-
lado à pessoa jurídica criadora, sendo uma demonstração do Poder Hierárquico. Sobre o tema, é importante
destacar as palavras do professor José dos Santos Carvalho Filho, que assim versa sobe o tema:
“Significa apenas a substituição de um órgão por dois ou mais com o objetivo de melhorar e acelerar a
prestação do serviço”, ocorre aqui, um desmembramento orgânico dos serviços. Já na descentralização
tem-se a “transferência da execução de atividade estatal a determinada pessoa, integrante ou não da
12

Administração”, ou seja, há uma transferência para outra entidade. (CARVALHO FILHO, José dos Santos.
Manual de Direito Administrativo. 32 ed. São Paulo: Atlas, 2018, p. 361- 363)
Para fins comparativos, é importante apresentar a passagem da professora Di Pietro, que assim traça o paralelo
entre as técnicas administrativas de Descentralização e Desconcentração:
“Descentralização é a distribuição de competências de uma para outra pessoa, física ou jurídica. Difere da
desconcentração pelo fato de ser esta uma distribuição interna de competências, ou seja, uma distribuição
de competências dentro da mesma pessoa jurídica; sabe-se que a Administração Pública é organizada hie-
rarquicamente, como se fosse uma pirâmide em cujo ápice se situa o Chefe do Poder Executivo. As atribui-
ções administrativas são outorgadas aos vários órgãos que compõem a hierarquia, criando-se uma relação
de coordenação e subordinação entre uns e outros. Isso é feito para descongestionar, desconcentrar, tirar
do centro um volume grande de atribuições, para permitir o seu mais adequado e racional desempenho. A
desconcentração liga-se à hierarquia. A descentralização supõe a existência de, pelo menos, duas pessoas,
entre as quais se repartem as competências.”
Dessa forma, podemos verificar que erra a questão ao citar a técnica de Descentralização, tendo em vista que a
criação de órgãos ocorre por meio da técnica de Desconcentração.
GABARITO: ERRADO.

5. Ano: 2013 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-BA


A respeito de administração pública, julgue o item seguinte.
A criação de nova secretaria por governador de estado caracteriza exemplo de descentralização.
Certo ( ) Errado ( )
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
Para resolvermos a presente questão é necessário que saibamos que a criação de uma
nova secretaria importa na criação de um órgão, sendo uma distribuição interna de com-
petência, na qual, por meio da especialização, transfere a competência para o órgão,
dentro da mesma pessoa jurídica.
Feita as devidas considerações, podemos verificar que a criação de um órgão é realiza-
da por meio de DESCONCENTRAÇÃO, e não por Descentralização, estando a presente
questão incorreta.
Resumindo:
DESCONCENTRAÇÃO
R
G
Ã
O
S
RESOLUÇÃO COMPLETA:
Para resolvermos a presente questão, é necessário que saibamos diferenciar as técnicas administrativas de
Descentralização e Desconcentração.
De maneira resumida, podemos verificar que a Descentralização é o remanejamento de competência originária
anteriormente centralizada em outro ente, sendo considerada uma distribuição externa de competências. Para
Questões Comentadas 13

tanto, uma pessoa jurídica distribui tal competência para uma ou mais pessoas, podendo essas serem físicas ou
jurídicas, lembrando sempre que haverá, na descentralização, duas ou mais pessoas.
Por outro lado, a Desconcentração é uma técnica administrativa usada para acelerar e aprimorar a prestação
de serviço dentro da mesma pessoa jurídica, sendo uma distribuição interna de competências, resultando na
criação de órgãos públicos, entes despersonalizados, sendo considerados meros centros de competências.
Sobre o tema, é importante destacar as palavras do professor José dos Santos Carvalho Filho, que assim versa
sobe o tema:
“Significa apenas a substituição de um órgão por dois ou mais com o objetivo de melhorar e acelerar a
prestação do serviço”, ocorre aqui, um desmembramento orgânico dos serviços. Já na descentralização
tem-se a “transferência da execução de atividade estatal a determinada pessoa, integrante ou não da Admi-
nistração”, ou seja, há uma transferência para outra entidade. (CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de
Direito Administrativo. 32 ed. São Paulo: Atlas, 2018, p. 361- 363)
Para fins comparativos, é importante apresentar a passagem da professora Di Pietro, que assim traça o paralelo
entre as técnicas administrativas de Descentralização e Desconcentração:
“Descentralização é a distribuição de competências de uma para outra pessoa, física ou jurídica.
Difere da desconcentração pelo fato de ser esta uma distribuição interna de competências, ou seja, uma dis-
tribuição de competências dentro da mesma pessoa jurídica; sabe-se que a Administração Pública é organi-
zada hierarquicamente, como se fosse uma pirâmide em cujo ápice se situa o Chefe do Poder Executivo. As
atribuições administrativas são outorgadas aos vários órgãos que compõem a hierarquia, criando-se uma
relação de coordenação e subordinação entre uns e outros. Isso é feito para descongestionar, desconcen-
trar, tirar do centro um volume grande de atribuições, para permitir o seu mais adequado e racional desem-
penho. A desconcentração liga-se à hierarquia. A descentralização supõe a existência de, pelo menos, duas
pessoas, entre as quais se repartem as competências.”
Dessa forma, podemos observar que a criação de uma secretaria por parte do governador implica na criação de
um novo órgão, sendo realizado por meio de desconcentração, e não por descentralização.
GABARITO: ERRADO.

6. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CRMV - RN Prova: Quadrix - 2019 - CRMV - RN - Agente
Administrativo
No que se refere à administração direta e indireta, à estruturação e às características das
entidades e dos órgãos públicos, julgue o item.
A desconcentração administrativa consiste na distribuição interna de competências dentro
de uma pessoa jurídica.
Certo ( ) Errado ( )
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
A questão versa sobre as técnicas administrativas. No que tange à Desconcentração,
podemos afirmar que é a distribuição interna de competências dentro da mesma pes-
soa jurídica, sendo realizada por meio da criação de órgãos, não havendo nesse caso o
rompimento da Hierarquia e Subordinação, permanecendo o órgão vinculado à pessoa
jurídica criadora, sendo uma manifestação do Poder Hierárquico.
Dessa forma, podemos verificar que a questão descreve corretamente o conceito da
técnica administrativa de Desconcentração.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
14

Para resolvermos a presente questão, é necessário que saibamos as características da técnica administrativa
de DESCONCENTRAÇÃO.
Dessa forma, podemos verificar que a Desconcentração é uma técnica administrativa usada para acelerar e
aprimorar a prestação de serviço dentro da mesma pessoa jurídica, sendo uma distribuição interna de com-
petências, resultando na criação de órgãos públicos, entes despersonalizados, desprovidos de personalidade
própria, sendo considerados meros centros de competências. Não há o rompimento da Hierarquia e Subordina-
ção, estando o órgão vinculado à pessoa jurídica criadora, sendo uma demonstração do Poder Hierárquico. Sobre
o tema, é importante destacar as palavras do professor José dos Santos Carvalho Filho, que assim versa sobe o
tema:
“Significa apenas a substituição de um órgão por dois ou mais com o objetivo de melhorar e acelerar a
prestação do serviço”, ocorre aqui, um desmembramento orgânico dos serviços. Já na descentralização
tem-se a “transferência da execução de atividade estatal a determinada pessoa, integrante ou não da Admi-
nistração”, ou seja, há uma transferência para outra entidade. (CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de
Direito Administrativo. 32 ed. São Paulo: Atlas, 2018, p. 361- 363).
Complementando o nosso estudo, cabe salientar que a Descentralização é o remanejamento de uma competên-
cia originária antes centralizada em outro ente, sendo considerada uma distribuição externa de competências.
Para tanto, uma pessoa jurídica distribui tal competência para uma ou mais pessoas, podendo essas serem físi-
cas ou jurídicas, lembrando sempre que haverá na descentralização duas ou mais pessoas. Cabe destacar que
na presente técnica administrativa, há o rompimento da Hierarquia e Subordinação entre as pessoas jurídicas,
havendo apenas o controle finalístico.
Para fins comparativos, é importante apresentar a passagem da professora Di Pietro, que assim traça o paralelo
entre as técnicas administrativas de Descentralização e Desconcentração:
“Descentralização é a distribuição de competências de uma para outra pessoa, física ou jurídica. Difere da
desconcentração pelo fato de ser esta uma distribuição interna de competências, ou seja, uma distribuição
de competências dentro da mesma pessoa jurídica; sabe-se que a Administração Pública é organizada hie-
rarquicamente, como se fosse uma pirâmide em cujo ápice se situa o Chefe do Poder Executivo. As atribui-
ções administrativas são outorgadas aos vários órgãos que compõem a hierarquia, criando-se uma relação
de coordenação e subordinação entre uns e outros. Isso é feito para descongestionar, desconcentrar, tirar
do centro um volume grande de atribuições, para permitir o seu mais adequado e racional desempenho. A
desconcentração liga-se à hierarquia. A descentralização supõe a existência de, pelo menos, duas pessoas,
entre as quais se repartem as competências.”
GABARITO: CERTO.

7. Ano: 2014 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Polícia Federal Prova: CESPE - 2014 - Polícia
Federal - Conhecimentos Básicos - Nível Superior
No que se refere ao regime jurídico administrativo, aos poderes da administração pública e à
organização administrativa, julgue o item subsequente.
Configura descentralização administrativa o ato de criação, pela administração direta, de órgão
público para a distribuição interna de determinada atribuição.
Certo ( ) Errado ( )
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
A questão versa sobre as denominadas técnicas administrativas, que podem ser tanto a
Desconcentração, como a Descentralização.
Especificamente sobre a questão, podemos verificar que a DESCONCENTRAÇÃO é a dis-
tribuição interna de competências dentro da mesma pessoa jurídica, sendo realizada
Questões Comentadas 15

por meio da criação de órgãos, não havendo nesse caso o rompimento da Hierarquia e
Subordinação, permanecendo o órgão vinculado à pessoa jurídica criadora, sendo uma
manifestação do Poder Hierárquico.
Resumindo:
DESCONCENTRAÇÃO
R
G
Ã
O
S
Dessa forma, podemos verificar que erra a questão ao citar a técnica de Descentralização,
mas descrever a técnica de Desconcentração.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
Para resolvermos a presente questão, é necessário que saibamos as características da técnica administrativa
de DESCONCENTRAÇÃO.
Dessa forma, podemos verificar que a Desconcentração é uma técnica administrativa usada para acelerar e
aprimorar a prestação de serviço dentro da mesma pessoa jurídica, sendo uma distribuição interna de com-
petências, resultando na criação de órgãos públicos, entes despersonalizados, desprovidos de personalidade
própria, sendo considerados meros centros de competências. Não há o rompimento da Hierarquia e Subordina-
ção, estando o órgão vinculado à pessoa jurídica criadora, sendo uma demonstração do Poder Hierárquico. Sobre
o tema, é importante destacar as palavras do professor José dos Santos Carvalho Filho, que assim versa sobe o
tema:
“Significa apenas a substituição de um órgão por dois ou mais com o objetivo de melhorar e acelerar a
prestação do serviço”, ocorre aqui, um desmembramento orgânico dos serviços. Já na descentralização
tem-se a “transferência da execução de atividade estatal a determinada pessoa, integrante ou não da Admi-
nistração”, ou seja, há uma transferência para outra entidade. (CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de
Direito Administrativo. 32 ed. São Paulo: Atlas, 2018, p. 361- 363).
Complementando o nosso estudo, cabe salientar que a Descentralização é o remanejamento de uma competên-
cia originária antes centralizada em outro ente, sendo considerada uma distribuição externa de competências.
Para tanto, uma pessoa jurídica distribui tal competência para uma ou mais pessoas, podendo essas serem físi-
cas ou jurídicas, lembrando sempre que haverá na descentralização duas ou mais pessoas. Cabe destacar que
na presente técnica administrativa, há o rompimento da Hierarquia e Subordinação entre as pessoas jurídicas,
havendo apenas o controle finalístico.
Para fins comparativos, é importante apresentar a passagem da professora Di Pietro, que assim traça o paralelo
entre as técnicas administrativas de Descentralização e Desconcentração:
“Descentralização é a distribuição de competências de uma para outra pessoa, física ou jurídica.
Difere da desconcentração pelo fato de ser esta uma distribuição interna de competências, ou seja, uma
distribuição de competências dentro da mesma pessoa jurídica; sabe-se que a Administração Pública
é organizada hierarquicamente, como se fosse uma pirâmide em cujo ápice se situa o Chefe do Poder
Executivo. As atribuições administrativas são outorgadas aos vários órgãos que compõem a hierarquia,
criando-se uma relação de coordenação e subordinação entre uns e outros. Isso é feito para descongestio-
nar, desconcentrar, tirar do centro um volume grande de atribuições, para permitir o seu mais adequado e
16

racional desempenho. A desconcentração liga-se à hierarquia. A descentralização supõe a existência de,


pelo menos, duas pessoas, entre as quais se repartem as competências.”
Dessa forma, podemos verificar que erra a questão ao citar a técnica de Descentralização, mas descrever a
técnica de Desconcentração.
GABARITO: ERRADO.

8. Ano: 2020 Banca: Quadrix Órgão: IDURB Prova: Quadrix - 2020 - IDURB - Técnico Admi-
nistrativo - Administrativo
Entende‐se por organização administrativa a forma como o Estado se estrutura. A respeito
desse tema, julgue o item.
Descentralização é a distribuição interna de competência, fundada na hierarquia, dentro de
uma mesma pessoa jurídica, por meio de especialização interna.
Certo ( ) Errado ( )
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
A questão versa sobre a diferença entre as técnicas administrativas de Descentralização
e Desconcentração. No que tange especificamente sobre a questão, podemos afirmar
que a Descentralização é distribuição externa de competência de uma pessoa jurídica
para outra pessoa (física ou jurídica), sendo necessário que se quebre o vínculo de Hie-
rarquia e Subordinação, não havendo vinculação entre as pessoas jurídicas, mas apenas
controle finalístico.
Por outro lado, a Desconcentração é a distribuição interna de competências dentro da
mesma pessoa jurídica, sendo realizada por meio da criação de órgãos, não havendo nesse
caso o rompimento da Hierarquia e Subordinação, permanecendo o órgão vinculado à
pessoa jurídica criadora, sendo uma manifestação do Poder Hierárquico.
Dessa forma, erra a questão ao descrever a técnica de Desconcentração e citar a técnica
de Descentralização.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
Para resolvermos a presente questão, é necessário que saibamos diferenciar as técnicas administrativas de
Descentralização e Desconcentração.
De maneira resumida, podemos verificar que a Descentralização é o remanejamento de uma competência
originária antes centralizada em outro ente, sendo considerada uma distribuição externa de competências. Para
tanto, uma pessoa jurídica distribui tal competência para uma ou mais pessoas, podendo essas serem físicas
ou jurídicas, lembrando sempre que haverá na descentralização duas ou mais pessoas. Cabe destacar que na
presente técnica administrativa, há o rompimento da Hierarquia e Subordinação entre as pessoas jurídicas,
havendo apenas o controle finalístico.
Por outro lado, a Desconcentração é uma técnica administrativa usada para
acelerar e aprimorar a prestação de serviço dentro da mesma pessoa jurídica, sendo uma distribuição interna
de competências, resultando na criação de órgãos públicos, entes despersonalizados, desprovidos de perso-
nalidade própria, sendo considerados meros centros de competências. Não há o rompimento da Hierarquia
e Subordinação, estando o órgão vinculado à pessoa jurídica criadora, sendo uma demonstração do Poder
Hierárquico. Sobre o tema, é importante destacar as palavras do professor José dos Santos Carvalho Filho, que
assim versa sobe o tema:
Questões Comentadas 17

“Significa apenas a substituição de um órgão por dois ou mais com o objetivo de melhorar e acelerar a
prestação do serviço”, ocorre aqui, um desmembramento orgânico dos serviços. Já na descentralização
tem-se a “transferência da execução de atividade estatal a determinada pessoa, integrante ou não da Admi-
nistração”, ou seja, há uma transferência para outra entidade. (CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de
Direito Administrativo. 32 ed. São Paulo: Atlas, 2018, p. 361- 363)
Para fins comparativos, é importante apresentar a passagem da professora Di Pietro, que assim traça o paralelo
entre as técnicas administrativas de Descentralização e Desconcentração:
“Descentralização é a distribuição de competências de uma para outra pessoa, física ou jurídica. Difere da
desconcentração pelo fato de ser esta uma distribuição interna de competências, ou seja, uma distribuição
de competências dentro da mesma pessoa jurídica; sabe-se que a Administração Pública é organizada hie-
rarquicamente, como se fosse uma pirâmide em cujo ápice se situa o Chefe do Poder Executivo. As atribui-
ções administrativas são outorgadas aos vários órgãos que compõem a hierarquia, criando-se uma relação
de coordenação e subordinação entre uns e outros. Isso é feito para descongestionar, desconcentrar, tirar
do centro um volume grande de atribuições, para permitir o seu mais adequado e racional desempenho. A
desconcentração liga-se à hierarquia. A descentralização supõe a existência de, pelo menos, duas pessoas,
entre as quais se repartem as competências.”
Dessa forma, erra a questão ao descrever a técnica de Desconcentração e citar a técnica de Descentralização.
GABARITO: ERRADO.

9. Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-SE Prova: CESPE - 2018 - PC-SE - Delegado de Polícia
No que se refere aos institutos da centralização, da descentralização e da desconcentração,
julgue o item a seguir.
A diferença preponderante entre os institutos da descentralização e da desconcentração é
que, no primeiro, há a ruptura do vínculo hierárquico e, no segundo, esse vínculo permanece.
Certo ( ) Errado ( )
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
A questão versa sobre a diferença entre as técnicas administrativas de Descentralização
e Desconcentração. No que tange especificamente sobre a questão, podemos afirmar
que a Descentralização é distribuição externa de competência de uma pessoa jurídica
para outra pessoa (física ou jurídica), sendo necessário que se quebre o vínculo de Hie-
rarquia e Subordinação, não havendo vinculação entre as pessoas jurídicas, mas apenas
controle finalístico.
Por outro lado, a Desconcentração é a distribuição interna de competências dentro da
mesma pessoa jurídica, sendo realizada por meio da criação de órgãos, não havendo
nesse caso o rompimento da Hierarquia e Subordinação, permanecendo o órgão vinculado
à pessoa jurídica criadora, sendo uma manifestação do Poder Hierárquico.
Dessa forma, podemos verificar que a questão está correta, uma vez que na Descentra-
lização há o rompimento do vínculo hierárquico, enquanto na Desconcentração ocorre
sua manutenção.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
Para resolvermos a presente questão, é necessário que saibamos diferenciar as técnicas administrativas de
Descentralização e Desconcentração.
18

De maneira resumida, podemos verificar que a Descentralização é o remanejamento de uma competência


originária antes centralizada em outro ente, sendo considerada uma distribuição externa de competências. Para
tanto, uma pessoa jurídica distribui tal competência para uma ou mais pessoas, podendo essas serem físicas
ou jurídicas, lembrando sempre que haverá, na descentralização, duas ou mais pessoas. Cabe destacar que na
presente técnica administrativa, há o rompimento da Hierarquia e Subordinação entre as pessoas jurídicas,
havendo apenas o controle finalístico.
Por outro lado, a Desconcentração é uma técnica administrativa usada para acelerar e aprimorar a prestação
de serviço dentro da mesma pessoa jurídica, sendo uma distribuição interna de competências, resultando na
criação de órgãos públicos, entes despersonalizados, desprovidos de personalidade própria, sendo considerados
meros centros de competências. Não há o rompimento da Hierarquia e Subordinação, estando o órgão vincu-
lado à pessoa jurídica criadora, sendo uma demonstração do Poder Hierárquico. Sobre o tema, é importante
destacar as palavras do professor José dos Santos Carvalho Filho, que assim versa sobe o tema:
“Significa apenas a substituição de um órgão por dois ou mais com o objetivo de melhorar e acelerar a
prestação do serviço”, ocorre aqui, um desmembramento orgânico dos serviços. Já na descentralização
tem-se a “transferência da execução de atividade estatal a determinada pessoa, integrante ou não da Admi-
nistração”, ou seja, há uma transferência para outra entidade. (CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de
Direito Administrativo. 32 ed. São Paulo: Atlas, 2018, p. 361- 363)
Para fins comparativos, é importante apresentar a passagem da professora Di Pietro, que assim traça o paralelo
entre as técnicas administrativas de Descentralização e Desconcentração:
“Descentralização é a distribuição de competências de uma para outra pessoa, física ou jurídica. Difere da
desconcentração pelo fato de ser esta uma distribuição interna de competências, ou seja, uma distribuição
de competências dentro da mesma pessoa jurídica; sabe-se que a Administração Pública é organizada hie-
rarquicamente, como se fosse uma pirâmide em cujo ápice se situa o Chefe do Poder Executivo. As atribui-
ções administrativas são outorgadas aos vários órgãos que compõem a hierarquia, criando-se uma relação
de coordenação e subordinação entre uns e outros. Isso é feito para descongestionar, desconcentrar, tirar
do centro um volume grande de atribuições, para permitir o seu mais adequado e racional desempenho. A
desconcentração liga-se à hierarquia. A descentralização supõe a existência de, pelo menos, duas pessoas,
entre as quais se repartem as competências.”
Dessa forma, podemos verificar que a questão está correta, uma vez que na Descentralização há o rompimento
do vínculo hierárquico, enquanto na Desconcentração ocorre sua manutenção.
GABARITO: CERTO.

10. Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Polícia Federal Prova: CESPE - 2018 - Polícia
Federal - Agente de Polícia Federal
Acerca da organização da administração pública brasileira, julgue o item subsequente.
Ao outorgar determinada atribuição a pessoa não integrante de sua administração direta, o
Estado serve-se da denominada desconcentração administrativa.
Certo ( ) Errado ( )
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
A questão pode ser rapidamente respondida por meio do conhecimento conceitual das
técnicas administrativas. Ao nos depararmos com a presente afirmativa, podemos veri-
ficar que a outorga é a distribuição de competência à pessoa jurídica não integrante da
administração direita. Assim, percebemos que se tratam de pelos menos duas pessoas ju-
rídicas, o que nos leva a pensar que a técnica administrativa utilizada é a descentralização.
Questões Comentadas 19

Desse modo, verificamos que a questão erra ao afirmar que a técnica correta é a Des-
concentração, uma vez que essa é usada para uma distribuição interna de competência
por meio da criação de órgãos.
Resumindo:
DESCONCENTRAÇÃO
R
G
Ã
O
S
RESOLUÇÃO COMPLETA:
Para resolvermos a presente questão, é necessário que saibamos diferenciar as técnicas administrativas de
Descentralização e Desconcentração.
De maneira resumida, podemos verificar que a Descentralização é o remanejamento de uma competência
originária antes centralizada em outro ente, sendo considerada uma distribuição externa de competências. Para
tanto, uma pessoa jurídica distribui tal competência para uma ou mais pessoas, podendo essas serem físicas
ou jurídicas, lembrando sempre que haverá, na descentralização, duas ou mais pessoas. Cabe destacar que na
presente técnica administrativa, há o rompimento da Hierarquia e Subordinação entre as pessoas jurídicas,
havendo apenas o controle finalístico.
Por outro lado, a Desconcentração é uma técnica administrativa usada para acelerar e aprimorar a prestação
de serviço dentro da mesma pessoa jurídica, sendo uma distribuição interna de competências, resultando na
criação de órgãos públicos, entes despersonalizados, desprovidos de personalidade própria, sendo considerados
meros centros de competências. Não há o rompimento da Hierarquia e Subordinação, estando o órgão vincu-
lado à pessoa jurídica criadora, sendo uma demonstração do Poder Hierárquico. Sobre o tema, é importante
destacar as palavras do professor José dos Santos Carvalho Filho, que assim versa sobe o tema:
“Significa apenas a substituição de um órgão por dois ou mais com o objetivo de melhorar e acelerar a
prestação do serviço”, ocorre aqui, um desmembramento orgânico dos serviços. Já na descentralização
tem-se a “transferência da execução de atividade estatal a determinada pessoa, integrante ou não da Admi-
nistração”, ou seja, há uma transferência para outra entidade. (CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de
Direito Administrativo. 32 ed. São Paulo: Atlas, 2018, p. 361- 363)
Para fins comparativos, é importante apresentar a passagem da professora Di Pietro, que assim traça o paralelo
entre as técnicas administrativas de Descentralização e Desconcentração:
“Descentralização é a distribuição de competências de uma para outra pessoa, física ou jurídica. Difere da
desconcentração pelo fato de ser esta uma distribuição interna de competências, ou seja, uma distribuição
de competências dentro da mesma pessoa jurídica; sabe-se que a Administração Pública é organizada hie-
rarquicamente, como se fosse uma pirâmide em cujo ápice se situa o Chefe do Poder Executivo. As atribui-
ções administrativas são outorgadas aos vários órgãos que compõem a hierarquia, criando-se uma relação
de coordenação e subordinação entre uns e outros. Isso é feito para descongestionar, desconcentrar, tirar
do centro um volume grande de atribuições, para permitir o seu mais adequado e racional desempenho. A
desconcentração liga-se à hierarquia. A descentralização supõe a existência de, pelo menos, duas pessoas,
entre as quais se repartem as competências.”
Dessa forma, podemos observar a distribuição de competência por meio de outorga que se dá pela Descentrali-
zação e não pela Desconcentração.
GABARITO: ERRADO.
20

11. Ano: 2020 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: Prefeitura de Novo Hamburgo - RS Prova: INS-
TITUTO AOCP - 2020 - Prefeitura de Novo Hamburgo - RS - Guarda Municipal
Quando a administração pública realiza a distribuição do serviço dentro da mesma Pessoa
Jurídica, no mesmo núcleo, é correto afirmar que estamos diante de uma prestação de serviço
de qual tipo ou forma?
a) Descentralizada – desconcentração.
b) Centralizada – desconcentração.
c) Descentralizada – indireta.
d) Direta – Indireta.
e) Indireta – centralizada.
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
A questão versa sobre as técnicas administrativas. No que tange à Desconcentração,
podemos afirmar que é a distribuição interna de competências dentro da mesma pes-
soa jurídica, sendo realizada por meio da criação de órgãos, não havendo nesse caso o
rompimento da Hierarquia e Subordinação, permanecendo o órgão vinculado à pessoa
jurídica criadora, sendo uma manifestação do Poder Hierárquico.
Como o órgão é criado na mesma estrutura da pessoa jurídica originalmente competente,
é possível afirmar que a prestação de serviço é centralizada, uma vez que não saiu da
esfera jurídica de quem era originalmente competente para executar.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
Para resolvermos a presente questão, é necessário que saibamos as características da técnica administrativa
de DESCONCENTRAÇÃO.
Dessa forma, podemos verificar que a Desconcentração é uma técnica administrativa usada para acelerar e
aprimorar a prestação de serviço dentro da mesma pessoa jurídica, sendo uma distribuição interna de com-
petências, resultando na criação de órgãos públicos, entes despersonalizados, desprovidos de personalidade
própria, sendo considerados meros centros de competências. Não há o rompimento da Hierarquia e Subordina-
ção, estando o órgão vinculado à pessoa jurídica criadora, sendo uma demonstração do Poder Hierárquico. Sobre
o tema, é importante destacar as palavras do professor José dos Santos Carvalho Filho, que assim versa sobe o
tema:
“Significa apenas a substituição de um órgão por dois ou mais com o objetivo de melhorar e acelerar a
prestação do serviço”, ocorre aqui, um desmembramento orgânico dos serviços. Já na descentralização
tem-se a “transferência da execução de atividade estatal a determinada pessoa, integrante ou não da Admi-
nistração”, ou seja, há uma transferência para outra entidade. (CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de
Direito Administrativo. 32 ed. São Paulo: Atlas, 2018, p. 361- 363).
Analisando especificamente a questão, podemos verificar que a única alternativa que se encontra em conso-
nância com o que foi explanado é a letra “b”, sendo que as demais alternativas se encontram incorretas. Se um
serviço é repartido dentro da estrutura da pessoa jurídica criadora, conclui-se que se trata de uma desconcen-
tração. Além disso, se o mesmo serviço é distribuído internamente, ou seja, dentro da mesma Pessoa Jurídica,
conclui-se que se trata de uma centralização.
GABARITO: B.

12. Ano: 2020 Banca: IBFC Órgão: TRE-PA Prova: IBFC - 2020 - TRE-PA - Analista Judiciário
- Administrativa
Questões Comentadas 21

Assinale a alternativa que apresenta corretamente um conceito de Desconcentração


Administrativa.
a) Distribuição de competências de uma para outra pessoa, física ou jurídica.
b) Distribuição interna de competências, ou seja, uma distribuição de competências
dentro da mesma pessoa jurídica.
c) Distribuição de competências de uma pessoa jurídica integrante da Administração
Pública para uma pessoa física.
d) Distribuição de competências de uma pessoa física integrante da Administração Pú-
blica para uma pessoa jurídica.
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
A questão versa sobre as técnicas administrativas. No que tange à Desconcentração,
podemos afirmar que é a distribuição interna de competências dentro da mesma pes-
soa jurídica, sendo realizada por meio da criação de órgãos, não havendo nesse caso o
rompimento da Hierarquia e Subordinação, permanecendo o órgão vinculado à pessoa
jurídica criadora, sendo uma manifestação do Poder Hierárquico.
Dessa forma, podemos verificar que a única alternativa que descreve corretamente o
conceito da técnica administrativa estudada é a letra” B”.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
Para resolvermos a presente questão, é necessário que saibamos as características da técnica administrativa
de DESCONCENTRAÇÃO.
Dessa forma, podemos verificar que a Desconcentração é uma técnica administrativa usada para acelerar e
aprimorar a prestação de serviço dentro da mesma pessoa jurídica, sendo uma distribuição interna de com-
petências, resultando na criação de órgãos públicos, entes despersonalizados, desprovidos de personalidade
própria. Meros centros de competências. Não há o rompimento da Hierarquia e Subordinação, estando o órgão
vinculado à pessoa jurídica criadora, sendo uma demonstração do Poder Hierárquico. Sobre o tema, é importante
destacar as palavras do professor José dos Santos Carvalho Filho, que assim versa sobe o tema:
“Significa apenas a substituição de um órgão por dois ou mais com o objetivo de melhorar e acelerar a
prestação do serviço”, ocorre aqui, um desmembramento orgânico dos serviços. Já na descentralização
tem-se a “transferência da execução de atividade estatal a determinada pessoa, integrante ou não da Admi-
nistração”, ou seja, há uma transferência para outra entidade. (CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de
Direito Administrativo. 32 ed. São Paulo: Atlas, 2018, p. 361- 363).
Vejamos a seguir a resolução completa da questão:
A) Distribuição de competências de uma para outra pessoa, física ou jurídica.
Incorreto, pois se trata de Descentralização.
B) Distribuição interna de competências, ou seja, uma distribuição de competências dentro da mesma
pessoa jurídica.
Correto e é o nosso gabarito.
C) Distribuição de competências de uma pessoa jurídica integrante da Administração Pública para uma pessoa
física.
Incorreto, pois se trata de Descentralização.
22

D) Distribuição de competências de uma pessoa física integrante da Administração Pública para uma pessoa
jurídica.
Incorreto, pois se trata de Descentralização.
GABARITO: B.

13. Ano: 2019 Banca: FEPESE Órgão: SAP-SC Prova: FEPESE - 2019 - SAP-SC - Agente Penitenciário
O fenômeno organizacional da administração pública que se caracteriza pela distribuição das
atividades de um núcleo central para setores periféricos, dentro de uma mesma entidade ou
da mesma pessoa jurídica, denomina-se:
a) Privatização.
b) Desconcentração.
c) Desadiministrativização.
d) Descentralização.
e) Centralização.
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
A questão versa sobre as técnicas administrativas. No que tange à Desconcentração,
podemos afirmar que é a distribuição interna de competências dentro da mesma pes-
soa jurídica, sendo realizada por meio da criação de órgãos, não havendo nesse caso o
rompimento da Hierarquia e Subordinação, permanecendo o órgão vinculado à pessoa
jurídica criadora, sendo uma manifestação do Poder Hierárquico.
Dessa forma, podemos verificar que a única alternativa que nomeia corretamente o
conceito apresentado é a letra” B”.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
Para resolvermos a presente questão, é necessário que saibamos as características da técnica administrativa
de DESCONCENTRAÇÃO.
Dessa forma, podemos verificar que a Desconcentração é uma técnica administrativa usada para acelerar e
aprimorar a prestação de serviço dentro da mesma pessoa jurídica, sendo uma distribuição interna de com-
petências, resultando na criação de órgãos públicos, entes despersonalizados, desprovidos de personalidade
própria, sendo considerados meros centros de competências. Não há o rompimento da Hierarquia e Subordina-
ção, estando o órgão vinculado à pessoa jurídica criadora, sendo uma demonstração do Poder Hierárquico. Sobre
o tema, é importante destacar as palavras do professor José dos Santos Carvalho Filho, que assim versa sobe o
tema:
“Significa apenas a substituição de um órgão por dois ou mais com o objetivo de melhorar e acelerar a prestação
do serviço”, ocorre aqui, um desmembramento orgânico dos serviços. Já na descentralização tem-se a “transfe-
rência da execução de atividade estatal a determinada pessoa, integrante ou não da Administração”, ou seja, há
uma transferência para outra entidade. (CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 32
ed. São Paulo: Atlas, 2018, p. 361- 363).
Assim, podemos perceber que a única alternativa que nomeia corretamente o conceito apresentado é a letra “B”.
GABARITO: B.

14. Ano: 2019 Banca: SELECON Órgão: Prefeitura de Boa Vista - RR Provas: SELECON - 2019 -
Prefeitura de Boa Vista - RR - Analista - Administrador
Questões Comentadas 23

As pessoas jurídicas de direito público, União, Estados, Distrito Federal e Municípios podem
distribuir, internamente, certas competências decisórias, agrupando-as em unidades indi-
vidualizadas, mas mantendo o liame unificador da hierarquia. Tal hipótese, dentre outros
fundamentos, poderá ocorrer, em razão da matéria, como, por exemplo, secretaria da saúde
e secretaria de obras.
A situação acima referenciada, quanto à organização administrativa dessas entidades federa-
tivas, se caracteriza pelo fenômeno da:
a) descentralização.
b) centralização.
c) concentração.
d) desconcentração.
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
A questão versa sobre as técnicas administrativas. No que tange à Desconcentração,
podemos afirmar que é a distribuição interna de competências dentro da mesma pes-
soa jurídica, sendo realizada por meio da criação de órgãos, não havendo nesse caso o
rompimento da Hierarquia e Subordinação, permanecendo o órgão vinculado à pessoa
jurídica criadora, sendo uma manifestação do Poder Hierárquico.
Dessa forma, podemos verificar que se trata da técnica administrativa de Desconcen-
tração, uma vez que o enunciado explana que haverá repartição de competências de
maneira interna.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
Para resolvermos a presente questão, é necessário que saibamos as características da técnica administrativa
de DESCONCENTRAÇÃO.
Dessa forma, podemos verificar que a Desconcentração é uma técnica administrativa usada para acelerar e
aprimorar a prestação de serviço dentro da mesma pessoa jurídica, sendo uma distribuição interna de com-
petências, resultando na criação de órgãos públicos, entes despersonalizados, desprovidos de personalidade
própria, sendo considerados meros centros de competências. Não há o rompimento da Hierarquia e Subordina-
ção, estando o órgão vinculado à pessoa jurídica criadora, sendo uma demonstração do Poder Hierárquico. Sobre
o tema, é importante destacar as palavras do professor José dos Santos Carvalho Filho, que assim versa sobe o
tema:
“Significa apenas a substituição de um órgão por dois ou mais com o objetivo de melhorar e acelerar a
prestação do serviço”, ocorre aqui, um desmembramento orgânico dos serviços. Já na descentralização
tem-se a “transferência da execução de atividade estatal a determinada pessoa, integrante ou não da Admi-
nistração”, ou seja, há uma transferência para outra entidade. (CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de
Direito Administrativo. 32 ed. São Paulo: Atlas, 2018, p. 361- 363).
Assim, podemos perceber que se trata da técnica administrativa de Desconcentração, uma vez que o enunciado
explana que haverá repartição de competências de maneira interna.
GABARITO: D.

15. Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: PC-ES Prova: INSTITUTO AOCP - 2019 - PC-ES
- Perito Oficial Criminal - Área 8
24

Dentro da organização da Administração Pública, pode-se conceituar o processo de descon-


centração como:
a) a distribuição de competências entre órgãos dentro da mesma pessoa jurídica, a fim
de permitir o mais adequado e racional desempenho das atividades estatais.
b) o fenômeno inerente à Administração Indireta, que consiste na criação de entidades
para atividades de fiscalização e regulação de um determinado setor.
c) a prestação de serviço ao Poder Público, por meio de contrato de gestão ou termo
de parceria com empresas do setor privado.
d) a transferência de poderes e atribuições para um sujeito distinto e autônomo do ente
federativo criador.
e) o ato de criação de pessoas jurídicas meramente administrativas, sem a característica
de ente político.
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
A questão versa sobre as técnicas administrativas. No que tange à Desconcentração,
podemos afirmar que é a distribuição interna de competências dentro da mesma pes-
soa jurídica, sendo realizada por meio da criação de órgãos, não havendo nesse caso o
rompimento da Hierarquia e Subordinação, permanecendo o órgão vinculado à pessoa
jurídica criadora, sendo uma manifestação do Poder Hierárquico.
Dessa forma, podemos verificar que a questão descreve corretamente na alternativa “A”
o conceito da técnica administrativa de Desconcentração.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
Para resolvermos a presente questão, é necessário que saibamos as características da técnica administrativa de
DESCONCENTRAÇÃO.
Dessa forma, podemos verificar que a Desconcentração é uma técnica administrativa usada para acelerar e apri-
morar a prestação de serviço dentro da mesma pessoa jurídica, sendo uma distribuição interna de competências,
resultando na criação de órgãos públicos, entes despersonalizados, desprovidos de personalidade própria, sendo
considerados meros centros de competências. Não há o rompimento da Hierarquia e Subordinação, estando o órgão
vinculado à pessoa jurídica criadora, sendo uma demonstração do Poder Hierárquico. Sobre o tema, é importante
destacar as palavras do professor José dos Santos Carvalho Filho, que assim versa sobe o tema:
“Significa apenas a substituição de um órgão por dois ou mais com o objetivo de melhorar e acelerar a
prestação do serviço”, ocorre aqui, um desmembramento orgânico dos serviços. Já na descentralização
tem-se a “transferência da execução de atividade estatal a determinada pessoa, integrante ou não da Admi-
nistração”, ou seja, há uma transferência para outra entidade. (CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de
Direito Administrativo. 32 ed. São Paulo: Atlas, 2018, p. 361- 363).
Complementando o nosso estudo, cabe salientar que a Descentralização é o remanejamento de uma competência
originária antes centralizada em outro ente, sendo considerada uma distribuição externa de competências. Para
tanto, uma pessoa jurídica distribui tal competência para uma ou mais pessoas, podendo essas serem físicas ou
jurídicas, lembrando sempre que haverá na descentralização duas ou mais pessoas. Cabe destacar que na presente
técnica administrativa, há o rompimento da Hierarquia e Subordinação entre as pessoas jurídicas, havendo apenas
o controle finalístico.
Para fins comparativos, é importante apresentar a passagem da professora Di Pietro, que assim traça o paralelo
entre as técnicas administrativas de Descentralização e Desconcentração:
Questões Comentadas 25

“Descentralização é a distribuição de competências de uma para outra pessoa, física ou jurídica. Difere da
desconcentração pelo fato de ser esta uma distribuição interna de competências, ou seja, uma distribuição
de competências dentro da mesma pessoa jurídica; sabe-se que a Administração Pública é organizada hie-
rarquicamente, como se fosse uma pirâmide em cujo ápice se situa o Chefe do Poder Executivo. As atribui-
ções administrativas são outorgadas aos vários órgãos que compõem a hierarquia, criando-se uma relação
de coordenação e subordinação entre uns e outros. Isso é feito para descongestionar, desconcentrar, tirar
do centro um volume grande de atribuições, para permitir o seu mais adequado e racional desempenho. A
desconcentração liga-se à hierarquia. A descentralização supõe a existência de, pelo menos, duas pessoas,
entre as quais se repartem as competências.”
Vejamos a seguir a resolução completa da questão:
A) a distribuição de competências entre órgãos dentro da mesma pessoa jurídica, a fim de permitir o mais
adequado e racional desempenho das atividades estatais.
Correto e é o nosso gabarito
B) o fenômeno inerente à Administração Indireta, que consiste na criação de entidades para atividades de fisca-
lização e regulação de um determinado setor.
Incorreto, uma vez que não descreve o conceito de Desconcentração.
C) a prestação de serviço ao Poder Público, por meio de contrato de gestão ou termo de parceria com empresas
do setor privado.
Incorreto, uma vez que não descreve o conceito de Desconcentração.
D) a transferência de poderes e atribuições para um sujeito distinto e autônomo do ente federativo criador.
Incorreto, uma vez que descreve o conceito de Descentralização.
E) o ato de criação d pessoas jurídicas meramente administrativas, sem a característica de ente político.
Incorreto, uma vez que descreve o conceito de Descentralização Política.
GABARITO: A.

16. Ano: 2013 Banca: FUNCAB Órgão: PC-ES Provas: FUNCAB - 2013 - PC-ES - Perito Criminal
Integra a Administração Pública descentralizada o seguinte ente:
a) Estado.
b) Município.
c) Território.
d) Autarquia.
e) União.
RESOLUÇAÕ RÁPIDA:
A questão versa sobre a descentralização da Administração Pública. De maneira resumida,
podemos assim destacar:
→ Administração Pública Centralizada: União, Estado, DF e Municípios.
→ Administração Pública Descentralizada: Autarquia, Fundação Pública, Sociedade de
Economia Mista e Empresa Pública.
Dessa forma, podemos verificar que o único ente que pertence a Administração Pública
Descentralizada é a Autarquia, descrita na alternativa “D”.
26

RESOLUÇÃO COMPLETA:
A questão versa sobre a descentralização da Administração Pública. De maneira resumida, podemos assim
destacar:
 Administração Pública Centralizada: União, Estado, DF e Municípios.
 Administração Pública Descentralizada: Autarquia, Fundação Pública, Sociedade de Economia Mista e
Empresa Pública.
Vejamos a seguir a resolução completa da questão:
A) Estado.
Incorreto, uma vez que integra a Administração Pública Direta, logo a Administração Centralizada.
B) município.
Incorreto, uma vez que integra a Administração Pública Direta, logo a Administração Centralizada.
C) território.
Incorreto, pois em regra não integra a Administração Pública Direta. Cabe ressaltar que a alternativa é polemica,
pois os territórios são um tipo de autarquia, e poderia sim ser considerado como resposta. Entretanto, como há
uma alternativa mais clara (“Autarquia”), será esse nosso gabarito. Muitas vezes não adianta brigar com a banca,
mas tentar escolher a alternativa mais clara possível.
D) autarquia.
Correto e é o nosso gabarito.
E) União.
Incorreto, uma vez que integra a Administração Pública Direta, logo a Administração Centralizada.
GABARITO: D.

17. Ano: 2018 Banca: NUCEPE Órgão: PC-PI Provas: NUCEPE - 2018 - PC-PI - Perito Criminal –
Engenharia Civil
Acerca da Centralização e Descentralização da atividade administrativa, e Administração Pública
Direta e Indireta, assinale a alternativa CORRETA.
a) A descentralização pressupõe duas pessoas distintas: o Estado e a pessoa que execu-
tará o serviço, esta última podendo ser um particular ou uma autarquia, por exemplo.
b) Quando o Estado executa suas tarefas diretamente, por meio dos órgãos e agen-
tes integrantes da denominada administração direta, ocorre a descentralização
administrativa.
c) A descentralização administrativa somente pode ocorrer mediante lei.
d) Compõem a Administração Indireta somente as Autarquias e as Fundações Públicas.
e) Há Administração Pública, em todos os entes federados, e todos os Poderes da Repú-
blica tem órgãos administrativos; no entanto, não é possível que existam entidades
da administração indireta vinculadas a órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário.
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
No que tange especificamente sobre a questão, podemos afirmar que a Descentralização é
distribuição de competência de uma pessoa jurídica para outra pessoa (física ou jurídica),
Questões Comentadas 27

sendo necessário que se quebre o vínculo de Hierarquia e Subordinação, não havendo


vinculação entre as pessoas jurídicas, mas apenas controle finalístico. Cabe destacar
que a presente técnica pressupõe a existência de no mínimo duas pessoas: uma pessoa
jurídica centralizada (Administração Pública Direta) e uma outra pessoa, podendo ser
jurídica (Administração Indireta) ou física (Particular).
RESOLUÇÃO COMPLETA:
Para resolvermos a presente questão, é necessário que saibamos diferenciar as técnicas administrativas de
Descentralização e Desconcentração.
De maneira resumida, podemos verificar que a Descentralização é o remanejamento de uma competência
originária antes centralizada em outro ente, sendo considerada uma distribuição externa de competências. Para
tanto, uma pessoa jurídica distribui tal competência para uma ou mais pessoas, podendo essas serem físicas ou
jurídicas, lembrando sempre que haverá na descentralização duas ou mais pessoas.
Por outro lado, a Desconcentração é uma técnica administrativa usada para acelerar e aprimorar a prestação
de serviço dentro da mesma pessoa jurídica, sendo uma distribuição interna de competências, resultando na
criação de órgãos públicos, entes despersonalizados, desprovidos de personalidade própria, sendo considerados
meros centros de competências. Sobre o tema, é importante destacar as palavras do professor José dos Santos
Carvalho Filho, que assim versa sobe o tema:
“Significa apenas a substituição de um órgão por dois ou mais com o objetivo de melhorar e acelerar a pres-
tação do serviço”, ocorre aqui, um desmembramento orgânico dos serviços. Já na descentralização tem-se
a “transferência da execução de atividade estatal a determinada pessoa, integrante ou não da Administra-
ção”, ou seja, há um transferência para outra entidade. (CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito
Administrativo. 32 ed. São Paulo: Atlas, 2018, p. 361- 363)
Para fins comparativos, é importante apresentar a passagem da professora Di Pietro, que assim traça o paralelo
entre as técnicas administrativas de Descentralização e Desconcentração:
“Descentralização é a distribuição de competências de uma para outra pessoa, física ou jurídica.
Difere da desconcentração pelo fato de ser esta uma distribuição interna de competências, ou seja, uma dis-
tribuição de competências dentro da mesma pessoa jurídica; sabe-se que a Administração Pública é organi-
zada hierarquicamente, como se fosse uma pirâmide em cujo ápice se situa o Chefe do Poder Executivo. As
atribuições administrativas são outorgadas aos vários órgãos que compõem a hierarquia, criando-se uma
relação de coordenação e subordinação entre uns e outros. Isso é feito para descongestionar, desconcen-
trar, tirar do centro um volume grande de atribuições, para permitir o seu mais adequado e racional desem-
penho. A desconcentração liga-se à hierarquia. A descentralização supõe a existência de, pelo menos, duas
pessoas, entre as quais se repartem as competências.”
Vejamos a seguir a resolução completa da questão:
A) A descentralização pressupõe duas pessoas distintas: o Estado e a pessoa que executará o serviço, esta
última podendo ser um particular ou uma autarquia, por exemplo.
Correto e é o nosso gabarito.
B) Quando o Estado executa suas tarefas diretamente, por meio dos órgãos e agentes integrantes da denomi-
nada administração direta, ocorre a descentralização administrativa.
Incorreta, pois nesse caso ocorre a técnica de Desconcentração e não Descentralização.
C) A descentralização administrativa somente pode ocorrer mediante lei.
Incorreta, pois pode ocorrer mediante contrato ou ato administrativo, quando a descentralização for por “Dele-
gação ou Colaboração”.
D) Compõem a Administração Indireta somente as Autarquias e as Fundações Públicas.
28

Incorreta, pois também fazem parte da Administração Indireta a Sociedades de Economia Mista e Empresa
Pública.
E) Há Administração Pública, em todos os entes federados, e todos os Poderes da República tem órgãos admi-
nistrativos; no entanto, não é possível que existam entidades da administração indireta vinculadas a órgãos dos
Poderes Legislativo e Judiciário.
Incorreta, tendo em vista que qualquer poder pode descentralizar a titularidade e execução de serviços
mediante lei específica.
GABARITO: A.

18. Ano: 2015 Banca: FUNIVERSA Órgão: PC-GO Prova: FUNIVERSA - 2015 - PC-GO - Papilos-
copista - Tipo A
No que se refere à diferença entre a descentralização e a desconcentração, assinale a alter-
nativa correta.
a) A desconcentração pode ocorrer por meio da transferência de atividades para a órbita
privada mediante contratos de concessão.
b) A divisão de atribuições entre órgãos de uma mesma entidade configura
desconcentração.
c) A criação de uma autarquia pública estadual para prestar serviço público é hipótese
de desconcentração por delegação.
d) A descentralização por outorga implica a transferência de serviços públicos por meio
de concessão ou permissão a pessoas jurídicas de direito privado.
e) A descentralização por colaboração implica a transferência de atribuições a órgão
ínsito a uma entidade pública.
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
A questão versa sobre a diferença entre as técnicas administrativas de Descentralização
e Desconcentração. No que tange especificamente sobre a questão, podemos afirmar
que a Descentralização é distribuição externa de competência de uma pessoa jurídica
para outra pessoa (física ou jurídica), sendo necessário que se quebre o vínculo de Hie-
rarquia e Subordinação, não havendo vinculação entre as pessoas jurídicas, mas apenas
controle finalístico.
Por outro lado, a Desconcentração é a distribuição interna de competências dentro da
mesma pessoa jurídica, sendo realizada por meio da criação de órgãos, não havendo nesse
caso o rompimento da Hierarquia e Subordinação, permanecendo o órgão vinculado à
pessoa jurídica criadora, sendo uma manifestação do Poder Hierárquico.
Dessa forma, podemos verificar que está correta a alternativa “B”, uma vez que “A divisão
de atribuições entre órgãos de uma mesma entidade” configura a técnica administrativa
de Desconcentração.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
Para resolvermos a presente questão, é necessário que saibamos diferenciar as técnicas administrativas de
Descentralização e Desconcentração.
Questões Comentadas 29

De maneira resumida, podemos verificar que a Descentralização é o remanejamento de uma competência


originária antes centralizada em outro ente, sendo considerada uma distribuição externa de competências. Para
tanto, uma pessoa jurídica distribui tal competência para uma ou mais pessoas, podendo essas serem físicas ou
jurídicas, lembrando sempre que haverá na descentralização duas ou mais pessoas.
Por outro lado, a Desconcentração é uma técnica administrativa usada para acelerar e aprimorar a prestação
de serviço dentro da mesma pessoa jurídica, sendo uma distribuição interna de competências, resultando na
criação de órgãos públicos, entes despersonalizados, desprovidos de personalidade própria, sendo considerados
meros centros de competências. Sobre o tema, é importante destacar as palavras do professor José dos Santos
Carvalho Filho, que assim versa sobe o tema:
“Significa apenas a substituição de um órgão por dois ou mais com o objetivo de melhorar e acelerar a
prestação do serviço”, ocorre aqui, um desmembramento orgânico dos serviços. Já na descentralização
tem-se a “transferência da execução de atividade estatal a determinada pessoa, integrante ou não da Admi-
nistração”, ou seja, há uma transferência para outra entidade. (CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de
Direito Administrativo. 32 ed. São Paulo: Atlas, 2018, p. 361- 363)
Para fins comparativos, é importante apresentar a passagem da professora Di Pietro, que assim traça o paralelo
entre as técnicas administrativas de Descentralização e Desconcentração:
“Descentralização é a distribuição de competências de uma para outra pessoa, física ou jurídica.
Difere da desconcentração pelo fato de ser esta uma distribuição interna de competências, ou seja, uma dis-
tribuição de competências dentro da mesma pessoa jurídica; sabe-se que a Administração Pública é organi-
zada hierarquicamente, como se fosse uma pirâmide em cujo ápice se situa o Chefe do Poder Executivo. As
atribuições administrativas são outorgadas aos vários órgãos que compõem a hierarquia, criando-se uma
relação de coordenação e subordinação entre uns e outros. Isso é feito para descongestionar, desconcen-
trar, tirar do centro um volume grande de atribuições, para permitir o seu mais adequado e racional desem-
penho. A desconcentração liga-se à hierarquia. A descentralização supõe a existência de, pelo menos, duas
pessoas, entre as quais se repartem as competências.”
Vejamos a seguir a resolução completa da questão:
A) A desconcentração pode ocorrer por meio da transferência de atividades para a órbita privada mediante
contratos de concessão.
Incorreto, pois se trata da Descentralização.
B) A divisão de atribuições entre órgãos de uma mesma entidade configura desconcentração.
Correto e é o nosso gabarito.
C) A criação de uma autarquia pública estadual para prestar serviço público é hipótese de desconcentração por
delegação.
Incorreto, pois se trata da Descentralização.
D) A descentralização por outorga implica a transferência de serviços públicos por meio de concessão ou per-
missão a pessoas jurídicas de direito privado.
Incorreto, pois se trata da Descentralização por Delegação ou Colaboração.
E) A descentralização por colaboração implica a transferência de atribuições a órgão ínsito a uma entidade
pública.
Incorreto, delega-se apenas a execução da atividade, a titularidade permanece com o poder concedente.
GABARITO: B.

19. Ano: 2016 Banca: IADES Órgão: PC-DF Provas: IADES - 2016 - PC-DF - Perito Criminal -
Ciências Contábeis
30

No que se refere à organização administrativa e aos institutos da centralização, da descentra-


lização e da desconcentração, assinale a alternativa correta.
a) A desconcentração administrativa efetua-se quando uma entidade administrativa
transfere a outra pessoa jurídica a execução de um serviço público.
b) A descentralização administrativa acontece quando a Administração Pública reparte
internamente os respectivos órgãos em órgãos menores, de modo a levar o serviço
público a todos que dele precisam.
c) O serviço público prestado por concessionárias ou permissionárias é considerado
centralizado.
d) A desconcentração ocorre no âmbito de uma única pessoa jurídica.
e) A descentralização envolve apenas uma pessoa jurídica.
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
A questão versa sobre as técnicas administrativas. No que tange à Desconcentração,
podemos afirmar que é a distribuição interna de competências dentro da mesma pes-
soa jurídica, sendo realizada por meio da criação de órgãos, não havendo nesse caso o
rompimento da Hierarquia e Subordinação, permanecendo o órgão vinculado à pessoa
jurídica criadora, sendo uma manifestação do Poder Hierárquico.
Dessa forma, podemos verificar que a questão descreve corretamente na alternativa “D”
o conceito da técnica administrativa de Desconcentração.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
Para resolvermos a presente questão, é necessário que saibamos diferenciar as técnicas administrativas de
Descentralização e Desconcentração.
De maneira resumida, podemos verificar que a Descentralização é o remanejamento de uma competência
originária antes centralizada em outro ente, sendo considerada uma distribuição externa de competências. Para
tanto, uma pessoa jurídica distribui tal competência para uma ou mais pessoas, podendo essas serem físicas ou
jurídicas, lembrando sempre que haverá na descentralização duas ou mais pessoas.
Por outro lado, a Desconcentração é uma técnica administrativa usada para acelerar e aprimorar a prestação
de serviço dentro da mesma pessoa jurídica, sendo uma distribuição interna de competências, resultando na
criação de órgãos públicos, entes despersonalizados, desprovidos de personalidade própria, sendo considerados
meros centros de competências. Sobre o tema, é importante destacar as palavras do professor José dos Santos
Carvalho Filho, que assim versa sobe o tema:
“Significa apenas a substituição de um órgão por dois ou mais com o objetivo de melhorar e acelerar a
prestação do serviço”, ocorre aqui, um desmembramento orgânico dos serviços. Já na descentralização
tem-se a “transferência da execução de atividade estatal a determinada pessoa, integrante ou não da Admi-
nistração”, ou seja, há uma transferência para outra entidade. (CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de
Direito Administrativo. 32 ed. São Paulo: Atlas, 2018, p. 361- 363)
Para fins comparativos, é importante apresentar a passagem da professora Di Pietro, que assim traça o paralelo
entre as técnicas administrativas de Descentralização e Desconcentração:
“Descentralização é a distribuição de competências de uma para outra pessoa, física ou jurídica.
Difere da desconcentração pelo fato de ser esta uma distribuição interna de competências, ou seja, uma dis-
tribuição de competências dentro da mesma pessoa jurídica; sabe-se que a Administração Pública é organi-
zada hierarquicamente, como se fosse uma pirâmide em cujo ápice se situa o Chefe do Poder Executivo. As
Questões Comentadas 31

atribuições administrativas são outorgadas aos vários órgãos que compõem a hierarquia, criando-se uma
relação de coordenação e subordinação entre uns e outros. Isso é feito para descongestionar, desconcen-
trar, tirar do centro um volume grande de atribuições, para permitir o seu mais adequado e racional desem-
penho. A desconcentração liga-se à hierarquia. A descentralização supõe a existência de, pelo menos, duas
pessoas, entre as quais se repartem as competências.”
Vejamos a seguir a resolução completa da questão:
A) A desconcentração administrativa efetua-se quando uma entidade administrativa transfere a outra pessoa
jurídica a execução de um serviço público.
Incorreto, pois se trata da Descentralização e não da Desconcentração.
B) A descentralização administrativa acontece quando a Administração Pública reparte internamente os respec-
tivos órgãos em órgãos menores, de modo a levar o serviço público a todos que dele precisam.
Incorreto, pois se trata da Desconcentração e não da Descentralização.
C) O serviço público prestado por concessionárias ou permissionárias é considerado centralizado.
Incorreto, pois nesse caso será considerado serviço público prestado de maneira DESCENTRALIZADA POR DELE-
GAÇÃO OU COLABORAÇÃO.
D) A desconcentração ocorre no âmbito de uma única pessoa jurídica.
Correto e é o nosso gabarito.
E) A descentralização envolve apenas uma pessoa jurídica.
Incorreto, tendo em vista que a Descentralização envolve mais de uma pessoa, sendo uma a pessoa jurídica cen-
tralizada (Administração Pública Direta) e a segunda uma pessoa que pode ser jurídica (Administração Indireta)
ou física (Particular).
GABARITO: D.

20. Ano: 2013 Banca: UEG Órgão: PC-GO Prova: UEG - 2013 - PC-GO - Agente de Polícia
Na doutrina acerca da organização administrativa:
a) a criação de vários órgãos no âmbito de uma mesma pessoa jurídica é chamada de
descentralização do poder.
b) a distribuição das atividades de escalões superiores para escalões inferiores dentro
da mesma entidade denomina-se desconcentração.
c) a desconcentração pode ocorrer por meio da constituição de autarquias, empresas
públicas, sociedades de economia mista e fundações.
d) os órgãos públicos possuem personalidade jurídica, pelo que se responsabilizam
diretamente perante terceiros.
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
A questão versa sobre a diferença entre as técnicas administrativas de Descentralização
e Desconcentração. No que tange especificamente sobre a questão, podemos afirmar
que a Descentralização é distribuição externa de competência de uma pessoa jurídica
para outra pessoa (física ou jurídica), sendo necessário que se quebre o vínculo de Hie-
rarquia e Subordinação, não havendo vinculação entre as pessoas jurídicas, mas apenas
controle finalístico.
32

Por outro lado, a Desconcentração é a distribuição interna de competências dentro da


mesma pessoa jurídica, sendo realizada por meio da criação de órgãos, não havendo nesse
caso o rompimento da Hierarquia e Subordinação, permanecendo o órgão vinculado à
pessoa jurídica criadora, sendo uma manifestação do Poder Hierárquico.
Dessa forma, podemos verificar que está correta a alternativa “B”, uma vez que “a
distribuição das atividades de escalões superiores para escalões inferiores dentro da
mesma entidade denomina-se desconcentração” configura a técnica administrativa de
Desconcentração.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
Para resolvermos a presente questão, é necessário que saibamos diferenciar as técnicas administrativas de
Descentralização e Desconcentração.
De maneira resumida, podemos verificar que a Descentralização é o remanejamento de uma competência
originária antes centralizada em outro ente, sendo considerada uma distribuição externa de competências. Para
tanto, uma pessoa jurídica distribui tal competência para uma ou mais pessoas, podendo essas serem físicas ou
jurídicas, lembrando sempre que haverá na descentralização duas ou mais pessoas.
Por outro lado, a Desconcentração é uma técnica administrativa usada para acelerar e aprimorar a prestação
de serviço dentro da mesma pessoa jurídica, sendo uma distribuição interna de competências, resultando na
criação de órgãos públicos, entes despersonalizados, desprovidos de personalidade própria, sendo considerados
meros centros de competências. Sobre o tema, é importante destacar as palavras do professor José dos Santos
Carvalho Filho, que assim versa sobe o tema:
“Significa apenas a substituição de um órgão por dois ou mais com o objetivo de melhorar e acelerar a
prestação do serviço”, ocorre aqui, um desmembramento orgânico dos serviços. Já na descentralização
tem-se a “transferência da execução de atividade estatal a determinada pessoa, integrante ou não da Admi-
nistração”, ou seja, há uma transferência para outra entidade. (CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de
Direito Administrativo. 32 ed. São Paulo: Atlas, 2018, p. 361- 363)
Para fins comparativos, é importante apresentar a passagem da professora Di Pietro, que assim traça o paralelo
entre as técnicas administrativas de Descentralização e Desconcentração:
“Descentralização é a distribuição de competências de uma para outra pessoa, física ou jurídica.
Difere da desconcentração pelo fato de ser esta uma distribuição interna de competências, ou seja, uma dis-
tribuição de competências dentro da mesma pessoa jurídica; sabe-se que a Administração Pública é organi-
zada hierarquicamente, como se fosse uma pirâmide em cujo ápice se situa o Chefe do Poder Executivo. As
atribuições administrativas são outorgadas aos vários órgãos que compõem a hierarquia, criando-se uma
relação de coordenação e subordinação entre uns e outros. Isso é feito para descongestionar, desconcen-
trar, tirar do centro um volume grande de atribuições, para permitir o seu mais adequado e racional desem-
penho. A desconcentração liga-se à hierarquia. A descentralização supõe a existência de, pelo menos, duas
pessoas, entre as quais se repartem as competências.”
Vejamos a seguir a resolução completa da questão:
A) a criação de vários órgãos no âmbito de uma mesma pessoa jurídica é chamada de descentralização do
poder.
Incorreto, pois a criação de órgão dentro da estrutura da mesma pessoa jurídica configura a técnica administra-
tiva de Desconcentração e não Descentralização.
B) a distribuição das atividades de escalões superiores para escalões inferiores dentro da mesma entidade
denomina-se desconcentração.
Correto e é o nosso gabarito.
Questões Comentadas 33

C) a desconcentração pode ocorrer por meio da constituição de autarquias, empresas públicas, sociedades de
economia mista e fundações.
Incorreto, pois nesse caso ocorrerá a chamada Descentralização.
D) os órgãos públicos possuem personalidade jurídica, pelo que se responsabilizam diretamente perante
terceiros.
Incorreta, tendo em visto que uma das características do órgão administrativo é não possuir personalidade jurí-
dica. Além disso, podemos destacar a ausência de patrimônio próprio, e como regra, a ausência de capacidade
processual.
GABARITO: B.
QUESTÕES SOBRE A
AULA
2

QUESTÕES SOBRE A AULA


ADMINISTRAÇÃO DIRETA E ÒRGÃOS PÚBLICOS
1. (QUADRIX – 2019 – COREN/AC – ASSISTENTE ADMINISTRATIVO)
Quanto à administração direta e indireta, julgue o item.
Os órgãos públicos têm patrimônio próprio e compõem a administração pública indireta.
Certo ( ) Errado ( )
2. (QUADRIX – 2020 – IDURB – TÉCNICO ADMINISTRATIVO/ADMINISTRATIVO)
Entende‐se por organização administrativa a forma como o Estado se estrutura. A respeito
desse tema, julgue o item.
Os órgãos públicos possuem personalidade jurídica, ou seja, possuem vontade própria e são
sujeitos de direitos e obrigações.
Certo ( ) Errado ( )
3. (QUADRIX – 2019 – CRESS/GO – AGENTE FISCAL)
Julgue o item.
Os órgãos públicos, a exemplo dos ministérios, são criados a partir da desconcentração, cons‐
tituindo, por isso, novas pessoas jurídicas.
Certo ( ) Errado ( )
4. (CESPE/CEBRASPE – 2011 – PC/ES – AUXILIAR DE PERÍCIA MÉDICO/LEGAL/ ESPECÍFICOS)
No que se refere à personalidade de direito público e à classificação de órgãos e funções da
administração pública, julgue os itens seguintes.
Em relação à posição estatal, as casas legislativas e a chefia do Poder Executivo e dos tribunais
classificam-se como órgãos superiores.
Certo ( ) Errado ( )
5. (CESPE/CEBRASPE – 2009 – PC/PB – PAPILOSCOPISTA E TÉCNICO EM PERÍCIA ADAPTADO)
Na classificação dos órgãos quanto à composição, são considerados compostos aqueles inte‐
grados por outros órgãos públicos menores.
Certo ( ) Errado ( )
6. CESPE/CEBRASPE – 2012 – MPE/PI – ANALISTA MINISTERIAL/ÁREA PROCESSUAL)
No que se refere aos órgãos públicos e à competência administrativa, julgue o seguinte item.
Segundo classificação doutrinária, quanto ao critério relacionado à posição estatal, os órgãos
autônomos são aqueles originários da Constituição e que representam os três poderes do
Estado, cujas funções são exercidas por agentes políticos.
Certo ( ) Errado ( )
Questões sobre a aula 3

7. (CESPE/CEBRASPE – 2014 – CADE – ANALISTA TÉCNICO/ADMINISTRATIVO)


Com base na legislação da administração pública.
Embora a função administrativa seja atípica para os Poderes Judiciário e Legislativo, no exercício
da função administrativa, esses poderes praticam atos administrativos.
Certo ( ) Errado ( )
8. (CESPE/CEBRASPE – 2013 – MS – ADMINISTRADOR)
No que se refere à organização administrativa e às administrações direta, indireta, centralizada
e descentralizada, julgue o item a seguir.
O Poder Executivo não só exerce sua função típica, que é administrar, mas também desem‐
penha função atípica normativa.
Certo ( ) Errado ( )
9. (CESPE/CEBRASPE – 2004 – STJ – TÉCNICO JUDICIÁRIO/ÁREA ADMINISTRATIVA)
Enquanto pessoas jurídicas, órgãos e agentes públicos formam o sentido subjetivo da admi‐
nistração pública, a atividade administrativa exercida por eles indica o sentido objetivo.
Certo ( ) Errado ( )
10. (QUADRIX – 2019 – COREN/AC – ASSISTENTE ADMINISTRATIVO)
Quanto à administração direta e indireta, julgue o item.
Integram a administração pública direta a União, os estados, o Distrito Federal, os municípios
e as autarquias.
Certo ( ) Errado ( )
11. (VUNESP – 2018 – PC/BA – INVESTIGADOR DE POLÍCIA)
O conjunto de órgãos que integram as pessoas federativas, aos quais foi atribuída a competência
para o exercício, de forma centralizada, das atividades administrativas do Estado denomina-se:
a) Administração Indireta.
b) Administração Direta.
c) Fundação Pública.
d) Sociedade de Economia Mista.
e) Empresa Pública.

12. (NUCEPE – 2012 – PC/PI – PERITO CRIMINAL – INFORMÁTICA)


Assinale a alternativa correta acerca das entidades que compõem a Administração Pública.
a) As fundações públicas, diferentemente das autarquias, integram a Administração
Pública Direta.
b) As autarquias, diferentemente das fundações públicas, integram a Administração
Pública Direta.
4

c) Diferentemente das empresas públicas e sociedades de economia mista, as autarquias


e fundações públicas, por terem personalidade jurídica de direito público, integram
a Administração Pública Direta.
d) As empresas públicas integram a Administração Pública Direta.
e) As empresas públicas integram a Administração Pública Indireta

13. (UEG – 2013 – PC/GO – ESCRIVÃO DE POLÍCIA CIVIL – REAPLICAÇÃO)


Em relação à organização da Administração, verifica-se que são pessoas políticas:
a) as sociedades de economia mista e as fundações públicas.
b) as empresas públicas e as autarquias.
c) a União, os estados, o Distrito Federal e os municípios.
d) as autarquias e as fundações públicas.

14. (FCC – 2011 – TRT/20ª REGIÃO/SE – ANALISTA JUDICIÁRIO/ÁREA JUDICIÁRIA)


Considere a seguinte afirmação, acerca da classificação dos órgãos públicos:
São os que se localizam na cúpula da Administração, subordinados diretamente à chefia dos
órgãos independentes; gozam de autonomia administrativa, financeira e técnica e participam
das decisões governamentais.
A afirmação trata dos órgãos públicos denominados:
a) dependentes.
b) independentes.
c) superiores.
d) subalternos.
e) autônomos.

15. (FCC – 2012 – TRT/11ª REGIÃO/AM E RR – ANALISTA JUDICIÁRIO/ÁREA JUDICIÁRIA)


Existem vários critérios de classificação dos órgãos públicos, tais como, os critérios de “esfera
de ação”, “posição estatal”, “estrutura”, dentre outros.
No que concerne ao critério “posição estatal”, as Casas Legislativas, a Chefia do Executivo e
os Tribunais são órgãos públicos:
a) autônomos.
b) superiores.
c) singulares.
d) centrais.
e) independentes.
Questões sobre a aula 5

16. (INSTITUTO AOCP – 2018 – TRT/1ª REGIÃO/RJ – ANALISTA JUDICIÁRIO/OFICIAL DE JUSTIÇA


AVALIADOR FEDERAL)
De acordo com a classificação dos órgãos públicos, analise o trecho a seguir e assinale a alter‐
nativa que aponta a classificação correspondente.
São os originários da Constituição e representativos dos três Poderes do Estado, sem qualquer
subordinação hierárquica ou funcional, e sujeitos apenas aos controles constitucionais de um
sobre o outro; suas atribuições são exercidas por agentes políticos.
(Di Pietro, Maria Sylvia Zanella. Direito administrativo. 30.ed. rev., atual. e ampl. – Rio de
Janeiro: Forense, 2017.)
a) Órgãos autônomos.
b) Órgãos independentes.
c) Órgãos superiores.
d) Órgãos centrais.
e) Órgãos subalternos.

17. (INSTITUTO AOCP – 2019 – PC/ES – ASSISTENTE SOCIAL)


Assinale a alternativa INCORRETA acerca do que preconiza o Direito Administrativo sobre a
organização administrativa.
a) Órgão Público pode ser definido como pessoa jurídica de natureza pública, com per‐
sonalidade jurídica própria e com atribuições para atuar em prol do interesse público.
b) As Secretarias de Estado são órgãos públicos que integram a administração direta.
c) As áreas em que poderão atuar as fundações públicas são definidas e estabelecidas
por lei complementar.
d) As empresas públicas e as sociedades de economia mista são pessoas jurídicas de
Direito privado.
e) Um ministério criado no âmbito da União é órgão sem personalidade jurídica própria,
sendo componente da administração direta.

18. (IBFC – 2018 – CÂMARA MUNICIPAL DE ARARAQUARA/SP – CONSULTOR LEGISLATIVO)


Segundo, Celso Antônio Bandeira de Mello “os órgãos nada mais significam que círculos de
atribuições, os feixes individuais de poderes funcionais repartidos no interior da personalidade
estatal e expressados através dos agentes neles providos.” Os órgãos administrativos têm
características próprias, a saber:
Assinale a alternativa correta.
a) Os órgãos públicos são criados por lei, não possuem personalidade jurídica e tão pouco
patrimônio próprio, são subordinadas ao ente político que o criou e influenciados
pela normatividade do princípio da hierarquia.
b) Os órgãos públicos fazem parte da Administração Direta, possuem personalidade ju‐
rídica mista, são influenciados pela normativa do princípio da hierarquia, e possuem
patrimônio próprio.
6

c) Os órgãos públicos possuem personalidade jurídica mista, não são criados por lei,
possuem patrimônio próprio e fazem parte da Administração Direta.
d) Os órgãos públicos possuem personalidade jurídica mista e patrimônio próprio, são
criados por lei e, fazem parte da Administração Indireta.
e) Os órgãos públicos são subordinados ao governo federal, possuem patrimônio próprio,
não são criados por lei, mas são influenciados pela normativa da hierarquia.

19. (FEPESE – 2017 – PREFEITURA DE CRICIÚMA/SC – FISCAL DE RENDAS E TRIBUTOS)


Assinale a alternativa correta sobre os órgãos públicos.
a) São entes despersonalizados decorrentes da desconcentração da administração
pública.
b) Representam os entes estatais pelos quais foram criados e possuem personalidade
jurídica própria.
c) São resultados da descentralização administrativa e possuem autonomia gerencial
e financeira.
d) Representam a desconcentração administrativa e possuem patrimônio próprio, au‐
tonomia gerencial e financeira.
e) A autonomia administrativa, funcional e financeira dá ao órgão capacidade de atuar
em juízo.

20. (FCC – 2018 – ALESE – TÉCNICO LEGISLATIVO/TÉCNICO-ADMINISTRATIVO)


No que concerne aos órgãos públicos, é correto afirmar:
a) A criação e extinção dos órgãos públicos independem de lei.
b) No desempenho das atividades inerentes a sua competência, os órgãos públicos
atuam em nome da pessoa jurídica de que fazem parte.
c) Os órgãos públicos têm personalidade jurídica própria.
d) A regra geral é a de que os órgãos públicos detêm capacidade processual.
e) Os órgãos públicos são unidades de atuação integrantes apenas da estrutura da Ad‐
ministração direta, haja vista que as unidades de atuação integrantes da estrutura
da Administração indireta denominam-se entidades.

GABARITO
1. Errado

2. Errado

3. Errado

4. Errado

5. Certo
Questões Comentadas 7

6. Errado

7. Certo

8. Certo

9. Certo

10. Errado

11. B

12. E

13. C

14. E

15. E

16. B

17. A

18. A

19. A

20. B

QUESTÕES COMENTADAS
1. (QUADRIX – 2019 – COREN/AC – ASSISTENTE ADMINISTRATIVO)
Quanto à administração direta e indireta, julgue o item.
Os órgãos públicos têm patrimônio próprio e compõem a administração pública indireta.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A presente questão versa sobre os órgãos público, os quais podem ser definidos como
entes despersonalizados, fruto de uma distribuição interna de competência por meio da
Desconcentração. De maneira geral, podemos destacar algumas características básicas,
as quais são recorrentemente objeto de prova de concurso. Vejamos:
→ não possuem capacidade jurídica;
→ não possuem patrimônio próprio;
→ em regra, não possuem capacidade processual;
→ fruto da desconcentração;
8

→ possuem relação de subordinação com o ente criador;


→ baseado na Teoria da Imputação da Vontade.
Dessa forma, podemos verificar que a questão está errada, uma vez que os órgãos públi‐
cos não possuem patrimônio próprio, sendo esses pertencentes à entidade à qual estão
vinculados.
SOLUÇÃO COMPLETA
A questão versa sobre os órgãos públicos, os quais podem ser definidos como centros de atribuições dentro de
uma pessoa jurídica criadora, tendo por objetivo a especialização e a celeridade das funções estatais. Sobre o
tema, é importante destacarmos a definição dada pela professora Di Pietro (2018):
pode-se definir o órgão público como uma unidade que congrega atribuições exercidas pelos agentes públicos que
o integram com o objetivo de expressar a vontade do Estado.
Não menos importante, ressalta-se as palavras do professor Celso Antônio Bandeira de Mello, que assim versa:
os órgãos não passam de simples partições internas da pessoa cuja intimidade estrutural integram, isto é, não têm
personalidade jurídica (DE MELLO, Celso Antônio Bandeira. Curso de Direito Administrativo. 15ª ed. Malheiros. São
Paulo, 2003, p. 130).
Realizada a conceituação inicial, passamos a abordar as características básicas dos órgãos públicos, sendo
tal ponto da matéria explorado demasiadamente em questões de concursos. Sobre o tema, podemos resumi-
damente explanar as palavras dos professores Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, que assim sintetizam as
características dos órgãos públicos:
integram a estrutura de uma pessoa política (União, estado, Distrito Federal ou município) ou de uma pessoa jurídica
administrativa (autarquia, fundação pública, empresa pública ou sociedade de economia mista);
- não possuem personalidade jurídica;
- são resultado da desconcentração;
- alguns possuem autonomia gerencial, orçamentária e financeira;
- podem firmar, por meio de seus administradores, contratos de gestão com outros órgãos ou com pessoas jurídi-
cas (CF, art. 37, §8º);
- não têm capacidade para representar em juízo a pessoa jurídica que integram;
- alguns têm capacidade processual para defesa em juízo de suas prerrogativas funcionais;
- não possuem patrimônio próprio.
Assim, podemos verificar que a questão está errada, uma vez que os órgãos públicos não possuem patrimônio
próprio, sendo esses de titularidade do ente a qual estão vinculados.

2. (QUADRIX – 2020 – IDURB – TÉCNICO ADMINISTRATIVO/ADMINISTRATIVO)


Entende‐se por organização administrativa a forma como o Estado se estrutura. A respeito
desse tema, julgue o item.
Os órgãos públicos possuem personalidade jurídica, ou seja, possuem vontade própria e são
sujeitos de direitos e obrigações.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Questões Comentadas 9

A presente questão versa sobre os órgãos público, os quais podem ser definidos como
entes despersonalizados, fruto de uma distribuição interna de competência por meio da
Desconcentração. De maneira geral, podemos destacar algumas características básicas,
as quais são recorrentemente objeto de prova de concurso. Vejamos:
→ não possuem capacidade jurídica;
→ não possuem patrimônio próprio;
→ em regra, não possuem capacidade processual;
→ fruto da desconcentração;
→ possuem relação de subordinação com o ente criador;
→ baseado na teoria da imputação da vontade.
Assim, podemos concluir que a questão está errada, uma vez que, por ser um ente
despersonalizado, o órgão público NÃO POSSUI PERSONALIDADE JURÍDICA. É de suma
importância que você internalize essa informação, pois de maneira recorrente é fruto
de cobranças em concursos.
SOLUÇÃO COMPLETA
A questão versa sobre os órgãos públicos, os quais podem ser definidos como centros de atribuições dentro de
uma pessoa jurídica criadora, tendo por objetivo a especialização e a celeridade das funções estatais. Sobre o
tema, é importante destacarmos a definição dada pela professora Di Pietro (2018):
pode-se definir o órgão público como uma unidade que congrega atribuições exercidas pelos agentes públicos que
o integram com o objetivo de expressar a vontade do Estado.
Não menos importante, ressalta-se as palavras do professor Celso Antônio Bandeira de Mello, que assim versa:
os órgãos não passam de simples partições internas da pessoa cuja intimidade estrutural integram, isto é, não têm
personalidade jurídica (DE MELLO, Celso Antônio Bandeira. Curso de Direito Administrativo. 15ª ed. Malheiros. São
Paulo, 2003, p. 130).
Especificamente sobre a questão, destacamos os ensinamentos do professor Matheus Carvalho, que assim
disciplina:
o órgão público não tem personalidade jurídica, logo, não tem vontade própria. Todos eles são meros instrumentos
de ação do Estado, não podendo ser sujeitos de direitos e obrigações. Pode-se dizer que são centros de competên-
cia especializada, dispostos, na intimidade de uma pessoa jurídica, com a intenção de garantir especialização nas
atividades prestadas, e consequentemente, maior eficiência.

3. (QUADRIX – 2019 – CRESS/GO – AGENTE FISCAL)


Julgue o item.
Os órgãos públicos, a exemplo dos ministérios, são criados a partir da desconcentração, cons‐
tituindo, por isso, novas pessoas jurídicas.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A presente questão versa sobre os órgãos público, os quais podem ser definidos como
entes despersonalizados, fruto de uma distribuição interna de competência por meio da
10

Desconcentração. De maneira geral, podemos destacar algumas características básicas,


as quais são recorrentemente objeto de prova de concurso. Vejamos:
→ não possuem capacidade jurídica;
→ não possuem patrimônio próprio;
→ em regra, não possuem capacidade processual;
→ fruto da desconcentração;
→ possuem relação de subordinação com o ente criador;
→ baseado na teoria da imputação da vontade.
Assim, podemos concluir que a questão está errada, uma vez que, por ser um ente
despersonalizado, o órgão público NÃO POSSUI PERSONALIDADE JURÍDICA. É de suma
importância que você internalize essa informação, pois de maneira recorrente é fruto
de cobranças em concursos.
SOLUÇÃO COMPLETA
A questão versa sobre os órgãos públicos, os quais podem ser definidos como centros de atribuições dentro de
uma pessoa jurídica criadora, tendo por objetivo a especialização e a celeridade das funções estatais. Sobre o
tema, é importante destacarmos a definição dada pela professora Di Pietro (2018):
pode-se definir o órgão público como uma unidade que congrega atribuições exercidas pelos agentes públicos que
o integram com o objetivo de expressar a vontade do Estado.
Não menos importante, ressalta-se as palavras do professor Celso Antônio Bandeira de Mello, que assim versa:
os órgãos não passam de simples partições internas da pessoa cuja intimidade estrutural integram, isto é, não têm
personalidade jurídica (DE MELLO, Celso Antônio Bandeira. Curso de Direito Administrativo. 15ª ed. Malheiros. São
Paulo, 2003, p. 130).
Dessa forma, podemos verificar que embora os órgãos públicos sejam fruto da Desconcentração, esses NÃO
POSSUEM PERSONALIDADE JURÍDICA PRÓPRIA.

4. (CESPE/CEBRASPE – 2011 – PC/ES – AUXILIAR DE PERÍCIA MÉDICO/LEGAL/ ESPECÍFICOS)


No que se refere à personalidade de direito público e à classificação de órgãos e funções da
administração pública, julgue os itens seguintes.
Em relação à posição estatal, as casas legislativas e a chefia do Poder Executivo e dos tribunais
classificam-se como órgãos superiores.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
No que tange à questão, podemos verificar que seu teor cobra a classificação quanto
à posição estatal. As casas legislativas, a chefia do Poder Executivo e os tribunais são
exemplos de órgão independente dado pela doutrina, o qual pode ser assim apresentado
de maneira resumida:
Órgãos Independentes: estão no topo, não se subordinam a nenhum outro órgão, exercen‐
do a função de comando dos poderes. Como exemplo, podemos citar: chefe do executivo,
Questões Comentadas 11

câmara dos deputados, senado federal, assembleia legislativa, ministério público, entre
outros.
Dessa forma, podemos verificar que a questão erra ao apontar os exemplos de órgãos
independentes como se fossem órgãos superiores.
SOLUÇÃO COMPLETA
No que tange à classificação dos órgãos públicos quanto à estrutura do órgão, podemos destacar os órgãos
Independentes. Sobre esse tipo de órgão podemos destacar as palavras do professor Hely Lopes Meirelles:
os órgãos independentes são os originários da CF e representativos dos três poderes do Estado, sem qualquer
subordinação hierárquica ou funcional, e sujeitos apenas aos controles constitucionais de um sobre o outro; suas
atribuições são exercidas por agentes políticos.
De maneira complementar, podemos citar de maneira resumida que os órgãos Independentes: estão no topo,
não se subordinam a nenhum outro órgão, exercendo a função de comando dos poderes. Como exemplo, pode-
mos citar: chefe do executivo, câmara do deputados, senado federal, assembleia legislativa, ministério público,
tribunais, entre outros.
Diferentemente do que foi afirmado pela questão, os órgãos superiores são assim definidos:
Órgãos Superiores: possuem somente Autonomia Técnica, não possuindo as demais existentes nos órgãos autô-
nomos. São considerados órgãos de “Direção” (e não Diretivos”).
Assim, podemos verificar que os exemplos dados pela questão se referem aos órgãos independentes e não aos
órgãos superiores.

5. (CESPE/CEBRASPE – 2009 – PC/PB – PAPILOSCOPISTA E TÉCNICO EM PERÍCIA ADAPTADO)


Na classificação dos órgãos quanto à composição, são considerados compostos aqueles inte‐
grados por outros órgãos públicos menores.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A questão está certa, uma vez que na classificação dos órgãos quanto á composição, esse
pode ser visto como simples ou composto, sendo que último se caracteriza por ter vários
centros de competências, ou seja, são integrados por outros órgãos públicos menores.
SOLUÇÃO COMPLETA
No que tange à classificação dos órgãos quanto a composição, podemos verificar que a doutrina assim define essa
classificação:
SIMPLES
Também conhecidos por unitários, são aqueles que possuem apenas um único centro de competência, sua caracte-
rística fundamental é a ausência de outro órgão em sua estrutura, para auxiliá-lo no desempenho de suas funções.
COMPOSTO
São aqueles que em sua estrutura possuem outros órgãos menores, seja com desempenho de função principal ou
de auxílio nas atividades, as funções são distribuídas em vários centros de competência, sob a supervisão do órgão
de chefia.

6. CESPE/CEBRASPE – 2012 – MPE/PI – ANALISTA MINISTERIAL/ÁREA PROCESSUAL)


No que se refere aos órgãos públicos e à competência administrativa, julgue o seguinte item.
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Segundo classificação doutrinária, quanto ao critério relacionado à posição estatal, os órgãos


autônomos são aqueles originários da Constituição e que representam os três poderes do
Estado, cujas funções são exercidas por agentes políticos.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Uma questão doutrinária que pode ser respondida por uma rápida associação entre pa‐
lavras-chave e o conceito. Assim, podemos perceber se tratar de órgãos independentes
ao verificarmos que o comando da questão descreve tais órgãos como:
“são aqueles originários da Constituição e que representam os três poderes do Estado,
cujas funções são exercidas por agentes políticos”
Assim, a questão que descrever os órgãos como originários e que exercem funções polí‐
ticas, estará fazendo referência ao órgão independente.
SOLUÇÃO COMPLETA
O órgão público é um ente despersonalizado, fruto de uma distribuição interna de competências por desconcen-
tração. Quanto ao seu estudo, podemos destacar a teoria geral do órgão, a qual se debruça em estudar o órgão
público. No que tange à sua classificação, podemos destacar a categoria de classificação “quanto a posição
estatal”, a qual leva em consideração o grau hierárquico dos órgãos estudados.
Especificamente sobre a questão, podemos verificar que a assertiva busca conceituar os órgãos independentes,
os quais podem ser assim definidos nas palavras do professor Hely Lopes Meirelles:
” os órgãos independentes são os originários da CF e representativos dos três poderes do Estado, sem qualquer
subordinação hierárquica ou funcional, e sujeitos apenas aos controles constitucionais de um sobre o outro; suas
atribuições são exercidas por agentes políticos.
Assim, podemos verificar que a questão conceitua os órgãos independentes, mas cita os órgãos autônomo, que
assim pode ser definido por Hely Lopes Meirelles:
“os órgãos autônomos, na sistemática do Decreto-lei nº 200/1967, são desmembramentos da Administração direta
que não chegam a se erigir em pessoa jurídica, mas gozam de certa autonomia administrativa e financeira para o
desempenho de suas atribuições específicas, sujeitos sempre a supervisão ministerial”

7. (CESPE/CEBRASPE – 2014 – CADE – ANALISTA TÉCNICO/ADMINISTRATIVO)


Com base na legislação da administração pública.
Embora a função administrativa seja atípica para os Poderes Judiciário e Legislativo, no exercício
da função administrativa, esses poderes praticam atos administrativos.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A questão versa sobre as funções típicas e atípicas dos poderes. Embora a prática de atos
administrativos seja realizada de forma típica pelo Poder Executivo, os poderes Legislativo
e Judiciário também podem praticar atos administrativos de maneira atípica, por exemplo,
uma licitação praticada por um desses poderes para aquisição de algum objeto.
Questões Comentadas 13

Dessa forma, percebemos que é possível que os Poderes Judiciário e Legislativo pratiquem
atos administrativos.
SOLUÇÃO COMPLETA
Os órgãos administrativos de todos os Poderes – Executivo, Legislativo e Judiciário – exercem atividades
administrativas e, portanto, editam atos administrativos. É o caso, por exemplo, de quando a Mesa do Senado
promove concurso público para a seleção de novos servidores; de quando a Secretaria do STF realiza licitação
para adquirir uma nova frota de veículos para o Tribunal; ou de quando o Presidente do TCU demite servidor do
órgão.
Dessa forma, podemos destacar o texto constitucional:
A função atípica é expressa no art. 37 da CF/1988, uma vez que os três poderes devem obedecer aos regramen-
tos expressos nele.
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e efi-
ciência e, também, ao seguinte: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998).
XXI – ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e alienações serão contrata-
dos mediante processo de licitação pública que assegure igualdade de condições a todos os concorrentes, com
cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento, mantidas as condições efetivas da proposta, nos termos
da lei, o qual somente permitirá as exigências de qualificação técnica e econômica indispensáveis à garantia do
cumprimento das obrigações. (Regulamento)

8. (CESPE/CEBRASPE – 2013 – MS – ADMINISTRADOR)


No que se refere à organização administrativa e às administrações direta, indireta, centralizada
e descentralizada, julgue o item a seguir.
O Poder Executivo não só exerce sua função típica, que é administrar, mas também desem‐
penha função atípica normativa.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A questão versa sobre as funções típicas e atípicas dos poderes, mais especificamente
sobre o Poder Executivo.
O Poder Executivo exerce de forma típica a função de administrar, sendo responsável
pela organização e realização de atos administrativos. Por outro lado, também possui
competência para exercer atipicamente a função legislativa ou normativa (como por
exemplo a elaboração de um regimento interno).
Desse modo, a questão está certa ao afirmar que o Poder Executivo exercer de forma
típica a função de administrar e de forma atípica a função normativa.
SOLUÇÃO COMPLETA
A questão exige conhecimento acerca da organização constitucional dos Poderes, em especial no que se refere
às funções típicas e atípicas do Poder Executivo. Sobre a temática, é correto afirmar que o Executivo pode
desempenhar de modo atípico a função normativa (legislativa). Na realidade, o Poder Executivo tem por função
típica de administrar, inerente à sua natureza.
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Para fins didáticos, iremos apresentar um resumo que demonstra as funções típicas e atípicas de cada poder.
Vejamos:
→ Poder Legislativo:
Função típica:
A) legislar
B) fiscalização contábil, financeira, orçamentária e patrimonial do Executivo
Função Atípica:
A) Natureza executiva: ao dispor sobre sua organização, provendo cargos, concedendo férias, licenças a servido-
res etc.
B) Natureza jurisdicional: o Senado julga o Presidente da República nos crimes de responsabilidade (art. 52, I)
C) Natureza legislativa: o Presidente da República, por exemplo, adota medida provisória, com força de lei (art.
62)
→ Poder Executivo
Função típica:
a) prática de atos de chefia de Estado, chefia de governo e atos de administração.
Função Atípica:
a) Natureza jurisdicional: o Executivo julga, apreciando defesas e recursos administrativos.
→ Poder Judiciário
Função típica:
a) julgar (função jurisdicional), dizendo o direito no caso concreto e dirimindo os conflitos que lhe são levados,
quando da aplicação da lei.
Função Atípica:
a) Natureza legislativa: regimento interno de seus tribunais (art. 96, I, “a”).
b) Natureza executiva: administra, v.g., ao conceder licenças e férias aos magistrados e serventuários (art. 96, I,
“f”).

9. (CESPE/CEBRASPE – 2004 – STJ – TÉCNICO JUDICIÁRIO/ÁREA ADMINISTRATIVA)


Enquanto pessoas jurídicas, órgãos e agentes públicos formam o sentido subjetivo da admi‐
nistração pública, a atividade administrativa exercida por eles indica o sentido objetivo.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A questão aborda os sentidos dado à expressão “Administração Pública”, sendo basica‐
mente dois:
SUBJETIVO/FORMAL/ORGÂNICO: Designa os Sujeitos que compõem a Administração,
sendo aqueles que exercem a função administrativa, compreendendo as instituições, os
órgãos, as pessoas. Sempre por meio da pergunta “Quem Faz?”
OBJETIVO/MATERIAL/FUNCIONAL: Descreve o que a Administração faz, descrevendo
suas atividades, ações, atos. Por meio da pergunta “O que Faz?”.
Questões Comentadas 15

Assim, quando extrairmos da assertiva a expressão “pessoas jurídicas, órgãos e agentes


públicos” verificamos o sentido subjetivo da Administração, tendo em vista explicitar os
agentes que compõem a Administração. Por outro lado, a expressão “a atividade admi‐
nistrativa exercida” reflete o conceito objetivo.
SOLUÇÃO COMPLETA
A presente questão aborda a clássica diferenciação dos sentidos dados ao termo Administração Pública,
cobrando do candidato a diferenciação entre sentido Objetivo e Subjetivo.
A assertiva apresentada pela banca coaduna com o entendimento doutrinário sobre o tema, sendo cabível citar-
mos as palavras da professora Di Pietro:
Basicamente, são dois os sentidos em que se utiliza mais comumente a expressão Administração Pública:
a) em sentido subjetivo, formal ou orgânico, ela designa os entes que exercem a atividade administrativa; com-
preende pessoas jurídicas, órgãos e agentes públicos incumbidos de exercer uma das funções em que se triparte a
atividade estatal: a função administrativa;
b) em sentido objetivo, material ou funcional, ela designa a natureza da atividade exercida pelos referidos entes;
nesse sentido, a Administração Pública é a própria função administrativa que incumbe, predominantemente, ao
Poder Executivo.”

10. (QUADRIX – 2019 – COREN/AC – ASSISTENTE ADMINISTRATIVO)


Quanto à administração direta e indireta, julgue o item.
Integram a administração pública direta a União, os estados, o Distrito Federal, os municípios
e as autarquias.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
De maneira resumida, podemos afirmar que a Administração Pública se divide em dois
ramos: Administração Pública Direta e Administração Pública Indireta, sendo cada um
desses ramos compostos por entes administrativos, formando um ROL TAXATIVO.
Administração Pública Direta:
Município
Estado
Df
União
Administração Pública Indireta:
Fundação pública
Autarquia
Sociedade de economia mista
Empresa pública
Dessa forma, podemos verificar que as autarquias não integram o rol da Administração
Direta, estando errada a questão.
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SOLUÇÃO COMPLETA
A Administração Pública pode ser vista como o instrumento necessário utilizado pelo Estado para realizar a ges-
tão pública, sendo formado por agentes, serviços e órgãos, os quais buscam sempre atingir o interesse público.
Quanto sua classificação, podemos visualizar a Administração Público sob dois aspectos: a Administração Direta
e a Administração Indireta.
Primeiramente, podemos definir Administração Direta como os órgãos que integram a estrutura das pessoas
políticas (União, Estados, Distrito Federal e Municípios) exercendo atividade administrativa de forma centra-
lizada. Com outras palavras, a administração direta se refere às pessoas políticas, as quais executam suas
atribuições de maneira centralizada através de seus órgãos.
Por outro lado, a administração indireta corresponde às pessoas jurídicas criadas pelos entes federados para
desempenhar funções administrativas de forma descentralizada, tendo em sua composição as autarquias, as
fundações públicas, as empresas públicas e as sociedades de economia mista.
Assim, podemos verificar autarquia compõe a administração indireta e não a indireta.

11. (VUNESP – 2018 – PC/BA – INVESTIGADOR DE POLÍCIA)


O conjunto de órgãos que integram as pessoas federativas, aos quais foi atribuída a competência
para o exercício, de forma centralizada, das atividades administrativas do Estado denomina-se:
a) Administração Indireta.
b) Administração Direta.
c) Fundação Pública.
d) Sociedade de Economia Mista.
e) Empresa Pública.
GABARITO: B.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A questão versa sobre o conceito de Administração Pública Direta, que de forma resumida,
pode ser assim definida:
 São os órgãos que integram a estrutura das pessoas políticas (União, Estados, Dis-
trito Federal e Municípios), os quais exercem a atividade administrativa de forma
centralizada.
Dessa forma, podemos verificar que a única opção que descreve corretamente o texto
do enunciado da questão é a B.
SOLUÇÃO COMPLETA
A questão versa sobre a organização administrativa, mais especificamente no que tange ao conceito de Admi-
nistração Pública Direta. Sobre o tema em estudo, podemos destacar as palavras da professa Di Pietro sobre o
assunto:
“compõem a Administração Pública, em sentido subjetivo, todos os órgãos integrantes das pessoas jurídicas polí-
ticas (União, Estados, Municípios e Distrito Federal), aos quais a lei confere o exercício de funções administrativas.
São os órgãos da Administração Direta do Estado.” (DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 12ª ed.
São Paulo: Atlas, 2000, p. 61).
De maneira complementar, é importante destacarmos a literalidade do art. 4° do O Decreto-lei nº 200/1967, que
assim versa:
Questões Comentadas 17

Art. 4° A Administração Federal compreende:


I – A Administração Direta, que se constitui dos serviços integrados na estrutura administrativa da Presidên-
cia da República e dos Ministérios.
II – A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas de personalidade
jurídica própria:
a) autarquias;
b) empresas públicas;
c) sociedades de economia mista.
d) fundações públicas.
Assim, ao analisarmos o enunciado, percebemos que ele trata da conceituação da Administração Pública Direta,
uma vez que faz menção ao conjunto de órgão que exercem suas funções de forma CENTRALIZADA.

12. (NUCEPE – 2012 – PC/PI – PERITO CRIMINAL – INFORMÁTICA)


Assinale a alternativa correta acerca das entidades que compõem a Administração Pública.
a) As fundações públicas, diferentemente das autarquias, integram a Administração
Pública Direta.
b) As autarquias, diferentemente das fundações públicas, integram a Administração
Pública Direta.
c) Diferentemente das empresas públicas e sociedades de economia mista, as autarquias
e fundações públicas, por terem personalidade jurídica de direito público, integram
a Administração Pública Direta.
d) As empresas públicas integram a Administração Pública Direta.
e) As empresas públicas integram a Administração Pública Indireta.
GABARITO: E.
SOLUÇÃO RÁPIDA
De maneira resumida, podemos afirmar que a Administração Pública se divide em dois
ramos: Administração Pública Direta e Administração Pública Indireta, sendo cada um
desses ramos compostos por entes administrativos, formando um ROL TAXATIVO.
Administração Pública Direta:
Município
Estado
Df
União
Administração Pública Indireta:
Fundação pública
Autarquia
Sociedade de economia mista
18

Empresa pública
Dessa forma, podemos verificar que as autarquias não integram o rol da Administração
Direta, estando errada a questão.
SOLUÇÃO COMPLETA
A Administração Pública pode ser vista como o instrumento necessário utilizado pelo Estado para realizar a ges-
tão pública, sendo formado por agentes, serviços e órgãos, os quais buscam sempre atingir o interesse público.
Quanto à classificação, podemos visualizar a Administração Pública sob dois aspectos: a Administração Direta e
a Indireta.
Primeiramente, podemos definir Administração Direta como os órgãos que integram a estrutura das pessoas
políticas (União, Estados, Distrito Federal e Municípios) exercendo atividade administrativa de forma centra-
lizada. Com outras palavras, a Administração Direta se refere às pessoas políticas, as quais executam suas
atribuições de maneira centralizada através de seus órgãos.
Por outro lado, a Administração Indireta corresponde às pessoas jurídicas criadas pelos entes federados para
desempenhar funções administrativas de forma descentralizada, tendo em sua composição as autarquias, as
fundações públicas, as empresas públicas e as sociedades de economia mista.
Vejamos a seguir a resolução completa da questão:
a) Errado, pois tanto a autarquia como a fundação pública integram a Administração Indireta, conforme pode
ser verificado no mnemônico F.A.S.E (Fundação, Autarquia, Sociedade de economia mista e Empresa Pública).
b) Errado, pois tanto a autarquia como a fundação pública integram a Administração Indireta, conforme pode
ser verificado no mnemônico F.A.S.E (Fundação, Autarquia, Sociedade de economia mista e Empresa Pública).
c) Errado, tendo em vista que, primeiramente, a Sociedade de Economia Mista não possui personalidade jurídica
de direto público, mas de direito privado. Além disso, tanto a Empresa Pública e Sociedade de Economia Mista,
como a Autarquia e a Fundação Pública integram a Administração Indireta e não a Direta.
d) Errado, pois tanto as empresas públicas integram a Administração Indireta, conforme pode ser verificado no
mnemônico F.A.S.E (Fundação, Autarquia, Sociedade de economia mista e Empresa Pública).
e) Certo e é o nosso gabarito.

13. (UEG – 2013 – PC/GO – ESCRIVÃO DE POLÍCIA CIVIL – REAPLICAÇÃO)


Em relação à organização da Administração, verifica-se que são pessoas políticas:
a) as sociedades de economia mista e as fundações públicas.
b) as empresas públicas e as autarquias.
c) a União, os estados, o Distrito Federal e os municípios.
d) as autarquias e as fundações públicas.
GABARITO: C.
SOLUÇÃO RÁPIDA
De maneira resumida, podemos afirmar que a Administração Pública se divide em dois
ramos: Administração Pública Direta e Administração Pública Indireta, sendo cada um
desses ramos compostos por entes administrativos, formando um ROL TAXATIVO.
Administração Pública Direta:
Município
Questões Comentadas 19

Estado
Df
União
Administração Pública Indireta:
Fundação pública
Autarquia
Sociedade de economia mista
Empresa pública
Assim, podemos verificar que a única alternativa certa é a “C”.
SOLUÇÃO COMPLETA
Ao analisarmos o comando da questão, é possível verificar que ela busca identificar as pessoas políticas da
administração. Em outras palavras, o examinador cobra do candidato o conhecimento de que as pessoas polí-
ticas da administração são os entes que compõem a Administração Pública Direta. Sobre o tema, podemos
definir Administração Direta como os órgãos que integram a estrutura das pessoas políticas (União, Estados,
Distrito Federal e Municípios), exercendo a atividade administrativa de forma centralizada.
Vejamos a seguir a SOLUÇÃO COMPLETA
a) Errado, pois integram a Administração Pública Indireta.
b) Errado, pois integram a Administração Pública Indireta.
c) Certo e é o nosso gabarito.
d) Errado, pois integram a Administração Pública Indireta.

14. (FCC – 2011 – TRT/20ª REGIÃO/SE – ANALISTA JUDICIÁRIO/ÁREA JUDICIÁRIA)


Considere a seguinte afirmação, acerca da classificação dos órgãos públicos:
São os que se localizam na cúpula da Administração, subordinados diretamente à chefia dos
órgãos independentes; gozam de autonomia administrativa, financeira e técnica e participam
das decisões governamentais.
A afirmação trata dos órgãos públicos denominados:
a) dependentes.
b) independentes.
c) superiores.
d) subalternos.
e) autônomos.
GABARITO: E.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Órgão público é um ente despersonalizado, fruto de uma distribuição interna de compe‐
tências através da desconcentração. Quanto ao seu estudo, podemos destacar a teoria
geral do órgão, a qual se debruça em estudar o órgão público. No que tange à classificação,
20

podemos destacar a categoria “quanto a posição estatal”, a qual leva em consideração o


grau hierárquico dos órgãos estudados.
De maneira resumida, podemos citar:
Órgãos Independentes: Estão no topo, não se subordinam a nenhum outro órgão, exer‐
cendo a função de comando dos poderes. Como exemplo, podemos citar: chefe do exe‐
cutivo, câmara dos deputados, senado federal, assembleia legislativa, ministério público,
entre outro.
Órgãos Autônomos: Estão logo abaixo dos órgãos independentes, possuem ampla au‐
tonomia Administrativa, Técnica e Orçamentária. São considerados órgãos “Diretivos”,
podendo citar como exemplo: Ministérios e Secretarias.
Órgãos Superiores: Possuem somente Autonomia Técnica, não possuindo as demais exis‐
tentes nos órgãos autônomos. São considerados órgãos de “Direção” (e não Diretivos”).
Órgãos Subalternos: Considerados órgãos de mera execução. Possuem por função exe‐
cutar a atividade pública.
Assim, podemos verificar que a questão se refere aos órgãos autônomos, uma vez que
são esses que gozam da mais ampla autonomia (Administrativa, Técnica e Orçamentária).
SOLUÇÃO COMPLETA
O órgão público é um ente despersonalizado, fruto de uma distribuição interna de competências através da
desconcentração. Quanto ao estudo, podemos destacar a teoria geral do órgão, a qual se debruça em estudar o
órgão público. No que tange à classificação, podemos destacar a categoria de classificação “quanto a posição
estatal”, a qual leva em consideração o grau hierárquico dos órgãos estudados.
De maneira resumida, podemos citar, conforme a doutrina:
Órgãos Independentes: Nas palavras do professor Hely Lopes Meirelles, pode ser assim definido:
os órgãos independentes são os originários da CF e representativos dos três poderes do Estado, sem qualquer
subordinação hierárquica ou funcional, e sujeitos apenas aos controles constitucionais de um sobre o outro; suas
atribuições são exercidas por agentes políticos.
Órgãos Autônomos: Pode ser assim definido nas palavras do professor Hely Lopes Meirelles:
os órgãos autônomos, na sistemática do Decreto-lei 200/67, são desmembramentos da Administração direta que
não chegam a se erigir em pessoa jurídica, mas gozam de certa autonomia administrativa e financeira para o
desempenho de suas atribuições específicas, sujeitos sempre a supervisão ministerial.
Órgãos Superiores: Pode ser assim definido nas palavras do professor Hely Lopes Meirelles:
são os que detêm poder de direção, controle, decisão e comando dos assuntos de sua competência específica, mas
sempre sujeitos à subordinação e ao controle hierárquico de uma chefia mais alta.
Órgãos Subalternos: Pode ser assim definido nas palavras do professor Hely Lopes Meirelles:
órgãos subalternos são todos aqueles que se acham hierarquizados a órgãos mais elevados, com reduzido poder
decisório e predominância de atribuições de execução. Destinam-se à realização de serviços de rotina, tarefas de
formalização de atos administrativos.
Assim, podemos verificar que a questão se refere aos órgãos autônomos, uma vez que são esses que gozam da
mais ampla autonomia (Administrativa, Técnica e Orçamentária).
Questões Comentadas 21

15. (FCC – 2012 – TRT/11ª REGIÃO/AM E RR – ANALISTA JUDICIÁRIO/ÁREA JUDICIÁRIA)


Existem vários critérios de classificação dos órgãos públicos, tais como, os critérios de “esfera
de ação”, “posição estatal”, “estrutura”, dentre outros.
No que concerne ao critério “posição estatal”, as Casas Legislativas, a Chefia do Executivo e
os Tribunais são órgãos públicos:
a) autônomos.
b) superiores.
c) singulares.
d) centrais.
e) independentes.
GABARITO: E.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Órgão público é um ente despersonalizado, fruto de uma distribuição interna de com‐
petências pela desconcentração. Quanto ao estudo, podemos destacar a teoria geral
do órgão, a qual se debruça em estudar o órgão público. No que tange à classificação,
podemos destacar a categoria “quanto à posição estatal”, a qual leva em consideração o
grau hierárquico dos órgãos estudados.
De maneira resumida, podemos citar:
Órgãos Independentes: Estão no topo, não se subordinam a nenhum outro órgão, exer‐
cendo a função de comando dos poderes. Como exemplo, podemos citar: Chefe do Exe‐
cutivo, Câmara do Deputados, Senado Federal, Assembleia Legislativa, Ministério Público,
entre outro.
Órgãos Autônomos: Estão logo abaixo dos órgãos independentes, possuem ampla au‐
tonomia Administrativa, Técnica e Orçamentária. São considerados órgãos “Diretivos”,
podendo citar como exemplo: Ministérios e Secretarias.
Órgãos Superiores: Possuem somente Autonomia Técnica, não possuindo as demais exis‐
tentes nos órgãos autônomos. São considerados órgãos de “Direção” (e não Diretivos”).
Órgãos Subalternos: Considerados órgãos de mera execução. Possuem por função exe‐
cutar a atividade pública.
Assim, podemos verificar que as Casas Legislativas, a Chefia do Executivo e os Tribunais
são exemplos de órgãos Independentes.
SOLUÇÃO COMPLETA
O órgão público é um ente despersonalizado, fruto de uma distribuição interna de competências através da des-
concentração. Quanto ao seu estudo, podemos destacar a teoria geral do órgão, a qual se debruça em estudar
o órgão público. No que tange à classificação, podemos destacar a categoria de classificação “quanto a posição
estatal”, a qual leva em consideração o grau hierárquico dos órgãos estudados.
De maneira resumida, podemos citar, conforme a doutrina:
Órgãos Independentes: Nas palavras do professor Hely Lopes Meirelles, pode ser assim definido:
22

os órgãos independentes são os originários da CF e representativos dos três poderes do Estado, sem qualquer
subordinação hierárquica ou funcional, e sujeitos apenas aos controles constitucionais de um sobre o outro; suas
atribuições são exercidas por agentes políticos.
Órgãos Autônomos: Pode ser assim definido nas palavras do professor Hely Lopes Meirelles:
os órgãos autônomos, na sistemática do Decreto-lei 200/67, são desmembramentos da Administração direta que
não chegam a se erigir em pessoa jurídica, mas gozam de certa autonomia administrativa e financeira para o
desempenho de suas atribuições específicas, sujeitos sempre a supervisão ministerial.
Órgãos Superiores: Pode ser assim definido nas palavras do professor Hely Lopes Meirelles:
são os que detêm poder de direção, controle, decisão e comando dos assuntos de sua competência específica, mas
sempre sujeitos à subordinação e ao controle hierárquico de uma chefia mais alta.
Órgãos Subalternos: Pode ser assim definido nas palavras do professor Hely Lopes Meirelles:
órgãos subalternos são todos aqueles que se acham hierarquizados a órgãos mais elevados, com reduzido poder
decisório e predominância de atribuições de execução. Destinam-se à realização de serviços de rotina, tarefas de
formalização de atos administrativos.
Assim, podemos verificar que as Casas Legislativas, a Chefia do Executivo e os Tribunais são exemplos de
órgãos Independentes.

16. (INSTITUTO AOCP – 2018 – TRT/1ª REGIÃO/RJ – ANALISTA JUDICIÁRIO/OFICIAL DE JUSTIÇA


AVALIADOR FEDERAL)
De acordo com a classificação dos órgãos públicos, analise o trecho a seguir e assinale a alter‐
nativa que aponta a classificação correspondente.
São os originários da Constituição e representativos dos três Poderes do Estado, sem qualquer
subordinação hierárquica ou funcional, e sujeitos apenas aos controles constitucionais de um
sobre o outro; suas atribuições são exercidas por agentes políticos.
(Di Pietro, Maria Sylvia Zanella. Direito administrativo. 30.ed. rev., atual. e ampl. – Rio de
Janeiro: Forense, 2017.)
a) Órgãos autônomos.
b) Órgãos independentes.
c) Órgãos superiores.
d) Órgãos centrais.
e) Órgãos subalternos.
GABARITO: “B”.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Uma questão doutrinária que pode ser respondida por uma rápida associação entre
palavras-chave e o conceito. Assim, podemos perceber se tratar de órgãos indepen‐
dentes ao verificarmos que o comando da questão se refere aos órgãos “originários da
Constituição e representativos dos três Poderes do Estado, sem qualquer subordinação
hierárquica ou funcional...”
Questões Comentadas 23

Assim, as questões que fizerem referência aos órgãos originários da Constituição que
não possuem nenhum tipo de hierarquia e subordinação estarão se referindo aos órgãos
independentes.
SOLUÇÃO COMPLETA
O órgão público é um ente despersonalizado, fruto de uma distribuição interna de competências através da des-
concentração. Quanto ao seu estudo, podemos destacar a teoria geral do órgão, a qual se debruça em estudar
o órgão público. No que tange à classificação, podemos destacar a categoria de classificação “quanto à posição
estatal”, a qual leva em consideração o grau hierárquico dos órgãos estudados.
De maneira resumida, podemos citar, conforme a doutrina:
Órgãos Independentes: Nas palavras do professor Hely Lopes Meirelles, pode ser assim definido:
os órgãos independentes são os originários da CF e representativos dos três poderes do Estado, sem qualquer
subordinação hierárquica ou funcional, e sujeitos apenas aos controles constitucionais de um sobre o outro; suas
atribuições são exercidas por agentes políticos.
Órgãos Autônomos: Pode ser assim definido nas palavras do professor Hely Lopes Meirelles:
os órgãos autônomos, na sistemática do Decreto-lei 200/67, são desmembramentos da Administração direta que
não chegam a se erigir em pessoa jurídica, mas gozam de certa autonomia administrativa e financeira para o
desempenho de suas atribuições específicas, sujeitos sempre a supervisão ministerial.
Órgãos Superiores: Pode ser assim definido nas palavras do professor Hely Lopes Meirelles:
são os que detêm poder de direção, controle, decisão e comando dos assuntos de sua competência específica, mas
sempre sujeitos à subordinação e ao controle hierárquico de uma chefia mais alta.
Órgãos Subalternos: Pode ser assim definido nas palavras do professor Hely Lopes Meirelles:
órgãos subalternos são todos aqueles que se acham hierarquizados a órgãos mais elevados, com reduzido poder
decisório e predominância de atribuições de execução. Destinam-se à realização de serviços de rotina, tarefas de
formalização de atos administrativos.
Assim, podemos verificar que se trata da conceituação dos órgãos independentes.

17. (INSTITUTO AOCP – 2019 – PC/ES – ASSISTENTE SOCIAL)


Assinale a alternativa INCORRETA acerca do que preconiza o Direito Administrativo sobre a
organização administrativa.
a) Órgão Público pode ser definido como pessoa jurídica de natureza pública, com per‐
sonalidade jurídica própria e com atribuições para atuar em prol do interesse público.
b) As Secretarias de Estado são órgãos públicos que integram a administração direta.
c) As áreas em que poderão atuar as fundações públicas são definidas e estabelecidas
por lei complementar.
d) As empresas públicas e as sociedades de economia mista são pessoas jurídicas de
Direito privado.
e) Um ministério criado no âmbito da União é órgão sem personalidade jurídica própria,
sendo componente da administração direta.
GABARITO: A.
SOLUÇÃO RÁPIDA
24

A questão pode ser rapidamente respondida se atentarmos para o fato de que os órgãos pú‐
blicos não possuem personalidade jurídica, sendo considerados entes despersonalizados,
Assim, como a questão busca a alternativa errada, podemos verificar que esse pode ser
encontrado de cara na “A”.
SOLUÇÃO COMPLETA
A questão versa sobre os órgãos públicos, os quais podem ser definidos como centros de atribuições dentro de
uma pessoa jurídica criadora, tendo por objetivo a especialização e a celeridade das funções estatais. Sobre o
tema, é importante destacarmos a definição dada pela professora Di Pietro (2018):
pode-se definir o órgão público como uma unidade que congrega atribuições exercidas pelos agentes públicos que
o integram com o objetivo de expressar a vontade do Estado.
Não menos importante, ressalta-se as palavras do professor Celso Antônio Bandeira de Mello, que assim versa:
“os órgãos não passam de simples partições internas da pessoa cuja intimidade estrutural integram, isto é, não têm
personalidade jurídica” (DE MELLO, Celso Antônio Bandeira. Curso de Direito Administrativo. 15ª Ed. Malheiros, São
Paulo, 2003, p. 130).
Assim, como a questão busca a alternativa incorreta, podemos verificar que essa pode ser encontrado na letra
“A”, uma vez que cita erroneamente que os órgãos públicos possuem personalidade jurídica própria.

18. (IBFC – 2018 – CÂMARA MUNICIPAL DE ARARAQUARA/SP – CONSULTOR LEGISLATIVO)


Segundo, Celso Antônio Bandeira de Mello “os órgãos nada mais significam que círculos de
atribuições, os feixes individuais de poderes funcionais repartidos no interior da personalidade
estatal e expressados através dos agentes neles providos.” Os órgãos administrativos têm
características próprias, a saber:
Assinale a alternativa correta.
a) Os órgãos públicos são criados por lei, não possuem personalidade jurídica e tão pouco
patrimônio próprio, são subordinadas ao ente político que o criou e influenciados
pela normatividade do princípio da hierarquia.
b) Os órgãos públicos fazem parte da Administração Direta, possuem personalidade ju‐
rídica mista, são influenciados pela normativa do princípio da hierarquia, e possuem
patrimônio próprio.
c) Os órgãos públicos possuem personalidade jurídica mista, não são criados por lei,
possuem patrimônio próprio e fazem parte da Administração Direta.
d) Os órgãos públicos possuem personalidade jurídica mista e patrimônio próprio, são
criados por lei e, fazem parte da Administração Indireta.
e) Os órgãos públicos são subordinados ao governo federal, possuem patrimônio próprio,
não são criados por lei, mas são influenciados pela normativa da hierarquia.
GABARITO: A.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A presente questão versa sobre os órgãos públicos, os quais podem ser definidos como
entes despersonalizados, fruto de uma distribuição interna de competência por meio da
desconcentração. De maneira geral, podemos destacar algumas características básicas,
as quais são recorrentemente objeto de prova de concurso. Vejamos:
Questões Comentadas 25

→ não possuem capacidade jurídica;


→ não possuem patrimônio próprio;
→ em regra, não possuem capacidade processual;
→ fruto da desconcentração;
→ possuem relação de subordinação com o ente criador;
→ baseado na teoria da imputação da vontade.
Dessa forma, podemos verificar que a alternativa “A” elenca as características pertinen‐
tes aos órgãos públicos, sendo esse de fato criados por lei, desprovidos de patrimônio
próprio e personalidade jurídica, além de manter o vínculo de hierarquia/subordinação
com o ente criador.
SOLUÇÃO COMPLETA
A questão versa sobre os órgãos públicos, os quais podem ser definidos como centros de atribuições dentro de
uma pessoa jurídica criadora, tendo por objetivo a especialização e a celeridade das funções estatais. Sobre o
tema, é importante destacarmos a definição dada pela professora Di Pietro (2018):
pode-se definir o órgão público como uma unidade que congrega atribuições exercidas pelos agentes públicos que
o integram com o objetivo de expressar a vontade do Estado.
Não menos importante, ressalta-se as palavras do professor Celso Antônio Bandeira de Mello, que assim versa:
“os órgãos não passam de simples partições internas da pessoa cuja intimidade estrutural integram, isto é, não
têm personalidade jurídica” (DE MELLO, Celso Antônio Bandeira. Curso de Direito Administrativo. 15ª ed. São Paulo:
Malheiros, 2003, p. 130).
Vejamos a seguir a resolução completa da questão:
a) Certo e é o nosso gabarito.
b) Errado, pois órgão público não possui personalidade jurídica.
c) Errado, pois órgão público não possui personalidade jurídica.
d) Errado, pois órgão público não possui personalidade jurídica.
e) Errado, pois órgão público não possui patrimônio próprio e são criados mediante lei.

19. (FEPESE – 2017 – PREFEITURA DE CRICIÚMA/SC – FISCAL DE RENDAS E TRIBUTOS)


Assinale a alternativa correta sobre os órgãos públicos.
a) São entes despersonalizados decorrentes da desconcentração da administração
pública.
b) Representam os entes estatais pelos quais foram criados e possuem personalidade
jurídica própria.
c) São resultados da descentralização administrativa e possuem autonomia gerencial
e financeira.
d) Representam a desconcentração administrativa e possuem patrimônio próprio, au‐
tonomia gerencial e financeira.
e) A autonomia administrativa, funcional e financeira dá ao órgão capacidade de atuar
em juízo.
26

GABARITO: A.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A presente questão versa sobre os órgãos públicos, os quais podem ser definidos como
entes despersonalizados, fruto de uma distribuição interna de competência por meio da
desconcentração. De maneira geral, podemos destacar algumas características básicas,
as quais são recorrentemente objeto de prova de concurso. Vejamos:
→ não possuem capacidade jurídica;
→ não possuem patrimônio próprio;
→ em regra, não possuem capacidade processual;
→ fruto da desconcentração;
→ possuem relação de subordinação com o ente criador;
→ baseado na teoria da imputação da vontade.
Dessa forma, podemos verificar que a alternativa certa é a “A”, tendo em vista que os
órgãos realmente são entes despersonalizados, os quais são criados por meio da técnica
administrativa de Desconcentração.
SOLUÇÃO COMPLETA
A questão versa sobre os órgãos públicos, os quais podem ser definidos como centros de atribuições dentro de
uma pessoa jurídica criadora, tendo por objetivo a especialização e a celeridade das funções estatais. Sobre o
tema, é importante destacarmos a definição dada pela professora Di Pietro (2018):
pode-se definir o órgão público como uma unidade que congrega atribuições exercidas pelos agentes públicos que
o integram com o objetivo de expressar a vontade do Estado.
Não menos importante, ressalta-se as palavras do professor Celso Antônio Bandeira de Mello, que assim versa:
“os órgãos não passam de simples partições internas da pessoa cuja intimidade estrutural integram, isto é, não
têm personalidade jurídica” (DE MELLO, Celso Antônio Bandeira. Curso de Direito Administrativo. 15ª ed. São Paulo:
Malheiros 2003, p. 130).
Vejamos a seguir a resolução completa da questão:
a) Certo e é o nosso gabarito.
b) Errado, pois não possuem personalidade jurídica.
c) Errado, pois são fruto da desconcentração e não da descentralização.
d) Errado, pois não possuem patrimônio próprio.
e) Errado, pois em regra não possuem capacidade de atuar em juízo.

20. (FCC – 2018 – ALESE – TÉCNICO LEGISLATIVO/TÉCNICO-ADMINISTRATIVO)


No que concerne aos órgãos públicos, é correto afirmar:
a) A criação e extinção dos órgãos públicos independem de lei.
b) No desempenho das atividades inerentes a sua competência, os órgãos públicos
atuam em nome da pessoa jurídica de que fazem parte.
c) Os órgãos públicos têm personalidade jurídica própria.
Questões Comentadas 27

d) A regra geral é a de que os órgãos públicos detêm capacidade processual.


e) Os órgãos públicos são unidades de atuação integrantes apenas da estrutura da Ad‐
ministração direta, haja vista que as unidades de atuação integrantes da estrutura
da Administração indireta denominam-se entidades.
GABARITO: B.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Baseado na Teoria da Imputação Objetiva, o órgão público não responde diretamente
pelos atos praticados, uma vez que não possui personalidade jurídica. Dessa forma, a
presente teoria disciplina a quem caberá a responsabilidade pelos atos praticados pelo
órgão, sendo o responsável a PESSOA JURÍDICA A QUEM O ÓRGÃO ESTÁ LIGADO.
SOLUÇÃO COMPLETA
Vejamos a seguir a resolução completa da questão:
a) Errado, tendo em vista que a criação e a extinção de órgão público ocorrem mediante Lei, baseado no princí-
pio da reserva legal. Vejamos a seguir o texto legal:
Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, não exigida esta para o especifi-
cado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as matérias de competência da União, especialmente sobre: (...)
XI – criação e extinção de Ministérios e órgãos da administração pública;
b) Certo, pois baseado na Teoria da Imputação Objetiva, o órgão público não responde diretamente pelos atos
praticados, uma vez que não possui personalidade jurídica. Dessa forma, a presente teoria disciplina a quem
caberá a responsabilidade pelos atos praticados pelo órgão, sendo o responsável a PESSOA JURÍDICA A QUEM O
ÓRGÃO ESTÁ LIGADO. Sobre o tema, destacamos a palavra do professor Carvalho Filhos:
Por inspiração do jurista alemão OTTO GIERKE, foi instituída a teoria do órgão, e segundo ela a vontade da pessoa
jurídica deve ser atribuída aos órgãos que a compõem, sendo eles mesmos, os órgãos, compostos de agentes.
A característica fundamental da teoria do órgão consiste no princípio da imputação volitiva, ou seja, a vontade do
órgão público é imputada à pessoa jurídica a cuja estrutura pertence. Há, pois, uma relação jurídica externa, entre a
pessoa jurídica e outras pessoas, e uma relação interna, que vincula o órgão à pessoa jurídica a que pertence.
(CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 28ª ed. São Paulo: Atlas, 2015, p. 13).
c) Errado, pois órgão NÃO POSSUI PERSONALIDADE JURÍDICA PRÓPRIA.
d) Errado, tendo em vista que a assertiva inverte a regra geral sobre a capacidade processual, uma vez que, se
tem como regra geral, a ausência de capacidade processual para os órgãos.
e) Errado, tendo em vista que os órgãos são parte da estrutura Administração Direta, quanto da Indireta. Veja-
mos a Lei nº 9784/1999, que traz nos incisos I e II do § 2º do seu art. 1º, definições de órgão e entidade, valendo
conferir, verbis:
Art. 1º [...]
§ 2º Para os fins desta Lei, consideram-se:
I – órgão – a unidade de atuação integrante da estrutura da Administração direta e da estrutura da Administração
indireta.
QUESTÕES SOBRE A
AULA
2

QUESTÕES SOBRE A AULA


ADMINISTRAÇÃO INDIRETA
1. Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Polícia Federal Prova: CESPE - 2018 - Polícia
Federal - Escrivão de Polícia Federal
Acerca da administração direta e indireta, julgue o item que segue.
A administração direta é constituída de órgãos, ao passo que a administração indireta é com-
posta por entidades dotadas de personalidade jurídica própria, como as autarquias, que são
destinadas a executar serviços públicos de natureza social e atividades administrativas.
Certo ( ) Errado ( )
2. Ano: 2013 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Polícia Federal Provas: CESPE - 2013 - Polícia
Federal - Escrivão da Polícia Federal
Com relação ao direito administrativo, julgue o item a seguir.
O Banco Central do Brasil é uma autarquia federal e compõe a administração pública direta da União.
Certo ( ) Errado ( )
3. Ano: 2008 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-TO Prova: CESPE - 2008 - PC-TO - Delegado
de Polícia
As instituições públicas de crédito, a exemplo do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Fede-
ral, fazem parte da administração indireta, por serem todas sociedades de economia mista.
Certo ( ) Errado ( )
4. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CRMV - RN Prova: Quadrix - 2019 - CRMV - RN - Agente
Administrativo
No que se refere à administração direta e indireta, à estruturação e às características das
entidades e dos órgãos públicos, julgue o item.
Quanto à organização do capital, as empresas públicas têm como característica o fato de não
admitirem a participação de terceiros que não façam parte da Administração Pública.
Certo ( ) Errado ( )
5. Ano: 2013 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-DF
Com relação à organização político-administrativa, julgue o item que segue.
Uma autarquia é uma pessoa jurídica de direito público criada somente mediante lei específica,
que, embora não tenha subordinação hierárquica com a entidade que a criar, submeter-se-á,
na órbita federal, a supervisão ministerial.
Certo ( ) Errado ( )
Questões sobre a aula 3

6. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CRMV - RN Prova: Quadrix - 2019 - CRMV - RN - Agente
Administrativo
No que se refere à administração direta e indireta, à estruturação e às características das
entidades e dos órgãos públicos, julgue o item.
As autarquias, dotadas de personalidade jurídica própria, fazem parte da administração pública
indireta.
Certo ( ) Errado ( )
7. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CRESS-GO Provas: Quadrix - 2019 - CRESS-GO - Agente
Administrativo
Quanto aos princípios básicos de administração pública e às características da Administração
Pública Federal, julgue o item.
O objeto das autarquias é o exercício de atividades típicas de Estado.
Certo ( ) Errado ( )
8. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: COREN - AC Prova: Quadrix - 2019 - COREN - AC - Assis-
tente Administrativo
Quanto à administração direta e indireta, julgue o item.
A administração pública indireta é composta de entes com personalidade jurídica de direito
público.
Certo ( ) Errado ( )
9. Ano: 2019 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PGE-PE Prova: CESPE - 2019 - PGE-PE - Assis-
tente de Procuradoria
A respeito da administração pública brasileira, julgue o item a seguir.
Autarquia pode ser criada por ato administrativo originário de ministério.
Certo ( ) Errado ( )
10. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CRF - SE Prova: Quadrix - 2019 - CRF - SE - Administrador
No que se refere à legislação administrativa, julgue o item.
As empresas públicas e as sociedades de economia mista fazem parte da administração pública direta.
Certo ( ) Errado ( )
11. Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: PC-SP Prova: VUNESP - 2018 - PC-SP - Escrivão de Polícia Civil
A Administração Indireta compreende as seguintes entidades, dotadas de personalidade jurí-
dica própria:
a) autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista.
b) agências executivas, fundações de apoio e serviços sociais autônomos.
c) autarquias, fundações, organizações sociais e empresas públicas.
d) agências reguladoras, empresas públicas e Polícias Civil e Militar.
e) autarquias, fundações e organizações sociais.
4

12. Ano: 2012 Banca: NUCEPE Órgão: PC-PI Provas: NUCEPE - 2012 - PC-PI - Agente de Polícia
Acerca da Administração Pública Indireta, é correto afirmar que:
a) as autarquias públicas especiais são pessoas jurídicas de direito privado.
b) as empresas públicas são pessoas jurídicas de direito público, enquanto que as so-
ciedades de economia mista são pessoas jurídicas de direito privado.
c) as empresas públicas e as sociedades de economia mista são pessoas jurídicas de
direito privado.
d) as autarquias públicas e as empresas públicas são pessoas jurídicas de direito público.
e) a Administração Pública Indireta abrange as fundações públicas, mas não abarcam as
autarquias públicas, que fazem parte da Administração Pública Direta.

13. Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: PJC-MT Prova: FUNCAB - 2014 - PJC-MT - Investigador
- Escrivão de Polícia adaptada
Compõem a Administração Pública Indireta, na qualidade de pessoas jurídicas de Direito
Privado:
a) as autarquias.
b) as associações públicas.
c) as agências reguladoras.
d) as empresas públicas.

14. Ano: 2013 Banca: UEG Órgão: PC-GO Prova: UEG - 2013 - PC-GO - Escrivão de Polícia Civil
- Anulada
Compõem a administração indireta:
a) União, estados, municípios e Distrito Federal.
b) autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista.
c) serviços sociais autônomos e entidades filantrópicas.
d) órgãos públicos e o terceiro setor.

15. Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: PC-RO Prova: FUNCAB - 2014 - PC-RO - Escrivão de Polícia Civil
As autarquias são pessoas jurídicas de direito público equiparadas à Fazenda Pública. Diante
dessa consideração, pode-se afirmar que:
a) seus bens podem ser usucapidos na forma do art. 183, § 3º da CRFB/1988 e do pa-
rágrafo único do art. 191.
b) não podem atuar em área cultural visto que tais atividades são reservadas às funda-
ções públicas de direito público.
c) exercem atividade econômica e seus lucros devem ser reinvestidos em suas
atividades-fim.
d) a imunidade tributária de que gozam abrange também as taxas e contribuições de melhorias.
Questões sobre a aula 5

e) exercem atividade tipicamente de Estado, gozando das mesmas prerrogativas do


ente que as criou.

16. Ano: 2017 Banca: FEPESE Órgão: PC-SC Prova: FEPESE - 2017 - PC-SC - Escrivão de Polícia Civil
A respeito das entidades integrantes da administração pública indireta, as pessoas jurídicas de
direito público, criadas por lei, sem caráter econômico, para desempenho de funções próprias
e típicas de Estado, são denominadas:
a) Autarquias.
b) Empresas públicas.
c) Fundações públicas.
d) Organizações sociais.
e) Sociedades de economia mista.

17. Ano: 2013 Banca: UEG Órgão: PC-GO Prova: UEG - 2013 - PC-GO - Escrivão de Polícia Civil
- Reaplicação
Acerca da autarquia, tem-se que:
a) é pessoa jurídica de direito privado, sem privilégios e restrições.
b) é instituída por decreto específico.
c) é passível de perder bens por meio da usucapião.
d) é pessoa jurídica distinta do ente federado que a criou.

18. Ano: 2019 Banca: FUNDATEC Órgão: Prefeitura de Coronel Bicaco - RS Prova: FUNDATEC
- 2019 - Prefeitura de Coronel Bicaco - RS - Procurador
As sociedades de economia mista somente podem ser constituídas na forma de:
a) Sociedade anônima.
b) Sociedade limitada.
c) Sociedade por ações ou sociedade limitada.
d) Alguma das espécies previstas para as sociedades empresárias.
e) Sociedade simples.

19. Ano: 2014 Banca: ACAFE Órgão: PC-SC Prova: ACAFE - 2014 - PC-SC - Agente de Polícia
Qual das características abaixo não se aplica às autarquias?
a) Possuem administração e receitas próprias.
b) Têm capacidade política.
c) Executam atividades típicas da Administração Pública Direta.
d) Criadas para prestar serviço autônomo.
e) São extintas por lei.
6

20. Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: UNIFAI Prova: VUNESP - 2019 - UNIFAI - Procurador
Jurídico
Suponha que lei autoriza a criação de pessoa jurídica de direito privado para integrar a Admi-
nistração Pública Indireta, que deverá ter o seu capital integralizado exclusivamente por enti-
dades componentes da Administração e poderá funcionar sob qualquer espécie societária.
Considerando a situação hipotética, é correto afirmar que a lei autorizou a criação de uma:
a) autarquia.
b) fundação pública de direito privado.
c) sociedade de economia mista.
d) empresa pública.
e) sociedade de propósito específico.

GABARITO
1. Certo 6. Certo 11. A 16. A

2. Errado 7. Certo 12. C 17. D

3. Errado 8. Errado 13. D 18. A

4. Certo 9. Errado 14. B 19. B

5. Certo 10. Errado 15. E 20. D

QUESTÕES COMENTADAS
1. Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Polícia Federal Prova: CESPE - 2018 - Polícia
Federal - Escrivão de Polícia Federal
Acerca da administração direta e indireta, julgue o item que segue.
A administração direta é constituída de órgãos, ao passo que a administração indireta é com-
posta por entidades dotadas de personalidade jurídica própria, como as autarquias, que são
destinadas a executar serviços públicos de natureza social e atividades administrativas.
Certo ( ) Errado ( )
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
De maneira resumida, podemos afirmar que a Administração Pública se divide em dois
ramos: Administração Pública Direta e Administração Pública Indireta, sendo cada um
desses ramos compostos por entes administrativos, formando um ROL TAXATIVO.
Administração Pública Direta:
Município;
Estado;
Df;
Questões Comentadas 7

União.
Administração Pública Indireta:
Fundação pública;
Autarquia;
Sociedade de economia mista;
Empresa pública.
Especificamente sobre a questão, podemos verificar que está correta, pois de fato a
autarquia é um ente que compõem a Administração Indireta. Sobre esse ente, podemos
conceituá-lo como sendo a pessoa jurídica de direito público interno, criada por lei es-
pecífica para a prestação de serviço público específico, com autonomia administrativa,
mas submetida a controle finalístico de suas atividades.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
A questão versa sobre a Administração Pública, mais especificamente sobre a composição da Administração
Pública Direta e Indireta.
Primeiramente, cabe destacar que a Administração Direta é composta por seus órgãos, fruto da desconcentra-
ção administrativa.
Por outro lado, a Administração Indireta é composta por entes descentralizados, os quais possuem personali-
dade jurídica própria. Dentre esses entes, podemos destacar a autarquia, ente que pode ser assim conceituado
pela doutrina:
“Entidades da administração pública indireta, dotadas de personalidade jurídica de direito público, patrimô-
nio próprio e autonomia administrativa, criadas por lei específica para o exercício de competências estatais
determinadas”.
Maria Sylvia Di Pietro, por sua vez, conceitua autarquia como:
“Pessoa jurídica de direito público, criada por lei, com capacidade de autoadministração, para o desempe-
nho de serviço público descentralizado, mediante controle administrativo exercido nos limites da lei”.
No campo normativo, podemos destacar o Decreto-Lei 200/1967, o qual apresenta a definição de autarquia no
inciso I do artigo 5º. Vejamos:
Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:
I - Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios,
para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento,
gestão administrativa e financeira descentralizada.
GABARITO: CERTO.

2. Ano: 2013 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Polícia Federal Provas: CESPE - 2013 - Polícia
Federal - Escrivão da Polícia Federal
Com relação ao direito administrativo, julgue o item a seguir.
O Banco Central do Brasil é uma autarquia federal e compõe a administração pública direta
da União.
Certo ( ) Errado ( )
8

RESOLUÇÃO RÁPIDA:
De maneira resumida, podemos afirmar que a Administração Pública se divide em dois
ramos: Administração Pública Direta e Administração Pública Indireta, sendo cada um
desses ramos compostos por entes administrativos, formando um ROL TAXATIVO.
Administração Pública Direta:
Município;
Estado;
Df;
União.
Administração Pública Indireta:
Fundação pública;
Autarquia;
Sociedade de economia mista;
Empresa pública.
Especificamente sobre a questão, podemos verificar que está incorreta, pois de cara
podemos visualizar que a autarquia não compõe a Administração Direta, mas a Indireta.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
A questão versa sobre a Administração Pública, mais especificamente sobre a composição da Administração
Pública Direta e Indireta.
Primeiramente, cabe destacar que a Administração Direta é composta por seus órgãos, fruto da desconcentra-
ção administrativa.
Por outro lado, a Administração Indireta é composta por entes descentralizados, os quais possuem personali-
dade jurídica própria. Dentre esses entes, podemos destacar a autarquia, ente que pode ser assim conceituado
pela doutrina:
“Entidades da administração pública indireta, dotadas de personalidade jurídica de direito público, patrimô-
nio próprio e autonomia administrativa, criadas por lei específica para o exercício de competências estatais
determinadas”.
Maria Sylvia Di Pietro, por sua vez, conceitua autarquia como:
“Pessoa jurídica de direito público, criada por lei, com capacidade de autoadministração, para o desempe-
nho de serviço público descentralizado, mediante controle administrativo exercido nos limites da lei”.
No campo normativo, podemos destacar o Decreto-Lei 200/1967, o qual apresenta a definição de autarquia no
inciso I do artigo 5º. Vejamos:
Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:
I - Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios,
para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento,
gestão administrativa e financeira descentralizada.
Dessa forma, podemos vislumbrar que a Autarquia é um ente da Administração Indireta, e não da Administração
Direta conforme afirma a questão.
GABARITO: ERRADO.
Questões Comentadas 9

3. Ano: 2008 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-TO Prova: CESPE - 2008 - PC-TO - Delegado
de Polícia
As instituições públicas de crédito, a exemplo do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Fede-
ral, fazem parte da administração indireta, por serem todas sociedades de economia mista.
Certo ( ) Errado ( )
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
A questão versa sobre os entes que integram a Administração Pública Indireta. É de suma
importância que você compreenda que as questões que versam sobre o tema não cobram
apenas o conceito dos entes, mas também exemplos de cada um.
Dessa forma, podemos verificar que a questão erra ao apontar que tanto o Banco do
Brasil como a Caixa Econômica Federal são sociedades de economia mista, quando na
verdade a Caixa Econômica é considerada Empresa Pública.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
No que tange à Administração Pública, podemos destacar a Administração Indireta, que devido à descentraliza-
ção, é composta por entes administrativos dotados de personalidades jurídicas. A seguir, iremos apresentar os
entes que compõem a administração indireta com suas devidas características:
Autarquia:
Pessoa jurídica de direito PÚBLICO;
CRIADA por lei;
Autonomia administrativa/técnica/orçamentária;
Patrimônio próprio;
Executa atividade típica de Administração Pública;
Regime de pessoal Estatutário.
De forma legal, é assim descrita com base no Decreto-Lei 200/67:
Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:
I - Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para
executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão
administrativa e financeira descentralizada.
Exemplos: INSS, ANVISA...
Fundação Pública:
Pessoa Jurídica de direito PRIVADO;
Autorizada sua criação por meio de lei específica;
Necessário Lei Complementar para definir sua área de atuação;
Patrimônio próprio;
Regime de pessoal Estatutário.
Pelo Decreto-Lei 200/67 é assim definido:
IV - Fundação Pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos,
criada em virtude de autorização legislativa, para o desenvolvimento de atividades que não exijam execução por
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órgãos ou entidades de direito público, com autonomia administrativa, patrimônio próprio gerido pelos respecti-
vos órgãos de direção, e funcionamento custeado por recursos da União e de outras fontes.
Obs.: Em regra, a Fundação Pública é pessoa jurídica de direito PRIVADO. Entretanto, é possível que essa seja
criada com personalidade jurídica de direito público.
Exemplos: IBGE, FUNAI...
Sociedade de Economia Mista:
Pessoa Jurídica de direito PRIVADO;
Autorizado por lei específica;
Possui patrimônio próprio;
Pode prestar serviço público ou explorar a atividade econômica;
Regime de pessoa celetista;
Constituída na forma de Sociedade Anônima (Sociedade de Economia MistA);
Admite capital público e privado.
Pode ser assim conceituada com base no Decreto-Lei 200/67:
III - Sociedade de Economia Mista - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, criada por lei
para a exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto
pertençam em sua maioria à União ou a entidade da Administração Indireta.
Exemplos: Banco do Brasil, Petrobrás...
Empresa Pública:
Pessoa Jurídica de direito PRIVADO;
Autorizado por Lei específica;
Possui patrimônio próprio;
Pode prestar serviço público ou explorar a atividade econômica;
Regime de pessoa celetista;
Constituída em qualquer forma societária em direito admitido (S.A., Ltda, Mei...);
Capital 100% público.
Pode ser assim conceituada com base no Decreto-Lei 200/67:
II - Empresa Pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio próprio e
capital exclusivo da União, criado por lei para a exploração de atividade econômica que o Governo seja levado
a exercer por força de contingência ou de conveniência administrativa podendo revestir-se de qualquer das
formas admitidas em direito.
Exemplo: Caixa Econômica Federal, Correios.
Dessa forma, podemos verificar que a questão erra ao apontar que tanto o Banco do Brasil como a Caixa Econô-
mica Federal são sociedades de economia mista, quando na verdade a Caixa Econômica é considerada Empresa
Pública.
GABARITO: ERRADO.
Questões Comentadas 11

4. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CRMV - RN Prova: Quadrix - 2019 - CRMV - RN - Agente
Administrativo
No que se refere à administração direta e indireta, à estruturação e às características das
entidades e dos órgãos públicos, julgue o item.
Quanto à organização do capital, as empresas públicas têm como característica o fato de não
admitirem a participação de terceiros que não façam parte da Administração Pública.
Certo ( ) Errado ( )
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
A questão versa sobre as Empresas Públicas, especificamente sobre a composição de
seu capital. É de suma importância que você compreenda que, ao nos referirmos a esse
ente da Administração Indireta, seu capital social é formado 100% por Capital Público.
É necessário que você não confunda o capital da Empresa Pública com o da Sociedade
de Economia Mista, o qual pode haver participação tanto do capital público, como do
capital privado.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
Sobre as Empresas Públicas, podemos destacar as seguintes características:
Empresa Pública:
Pessoa Jurídica de direito PRIVADO;
Autorizado por Lei específica;
Possui patrimônio próprio;
Pode prestar serviço público ou explorar a atividade econômica;
Regime de pessoa celetista;
Constituída em qualquer forma societária em direito admitido (S.A., Ltda, Mei...);
Capital 100% público.
Pode ser assim conceituada com base no Decreto-Lei 200/67:
II - Empresa Pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio próprio e
capital exclusivo da União, criado por lei para a exploração de atividade econômica que o Governo seja levado
a exercer por força de contingência ou de conveniência administrativa podendo revestir-se de qualquer das
formas admitidas em direito.
Exemplo: Caixa Econômica Federal, Correios.
Dessa forma, podemos verificar que a Empresa Pública possui o capital 100% público, não admitindo a participa-
ção de terceiros.
GABARITO: CERTO.
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5. Ano: 2013 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-DF


Com relação à organização político-administrativa, julgue o item que segue.
Uma autarquia é uma pessoa jurídica de direito público criada somente mediante lei específica,
que, embora não tenha subordinação hierárquica com a entidade que a criar, submeter-se-á,
na órbita federal, a supervisão ministerial.
Certo ( ) Errado ( )
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
A questão versa sobre as Autarquias, ente administrativo descentralizado, pertencente a
administração indireta, possuindo personalidade jurídica de direito público.
Sobre o tema, cabe destacar que o presente ente é CRIADO mediante lei específica, e por
possuir personalidade jurídica própria, não se submete a subordinação do ente criador,
mas apenas ao denominado controle finalístico.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
A questão cobra do candidato o conhecimento acerca da Autarquia, ente descentralizado componente da Admi-
nistração Indireta.
Sobre as autarquias, podemos assim defini-las:
“Entidades da administração pública indireta, dotadas de personalidade jurídica de direito público, patrimô-
nio próprio e autonomia administrativa, criadas por lei específica para o exercício de competências estatais
determinadas”.
Maria Sylvia Di Pietro, por sua vez, conceitua autarquia como:
“Pessoa jurídica de direito público, criada por lei, com capacidade de autoadministração, para o desempe-
nho de serviço público descentralizado, mediante controle administrativo exercido nos limites da lei.”
No campo normativo, podemos destacar o Decreto-Lei 200/1967, o qual apresenta a definição de autarquia no
inciso I do artigo 5º. Vejamos:
Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:
I - Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios,
para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento,
gestão administrativa e financeira descentralizada.
GABARITO: CERTO.

6. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CRMV - RN Prova: Quadrix - 2019 - CRMV - RN - Agente
Administrativo
No que se refere à administração direta e indireta, à estruturação e às características das
entidades e dos órgãos públicos, julgue o item.
As autarquias, dotadas de personalidade jurídica própria, fazem parte da administração pública
indireta.
Certo ( ) Errado ( )
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
De maneira resumida, podemos afirmar que a Administração Pública se divide em dois
ramos: Administração Pública Direta e Administração Pública Indireta, sendo cada um
desses ramos compostos por entes administrativos, formando um ROL TAXATIVO.
Questões Comentadas 13

Administração Pública Direta:


Município;
Estado;
Df;
União.
Administração Pública Indireta:
Fundação pública;
Autarquia;
Sociedade de economia mista;
Empresa pública.
Especificamente sobre a questão, podemos verificar que está correta, pois de fato a au-
tarquia é um ente que compõem a Administração Indireta e possui personalidade jurídica
própria. Sobre esse ente, podemos conceituá-lo como sendo a pessoa jurídica de direito
público interno, criada por lei específica para a prestação de serviço público específico,
com autonomia administrativa, mas submetida a controle finalístico de suas atividades.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
A questão versa sobre a Administração Pública, mais especificamente sobre a composição da Administração
Pública Direta e Indireta.
Primeiramente, cabe destacar que a Administração Direta é composta por seus órgãos, fruto da desconcentra-
ção administrativa.
Por outro lado, a Administração Indireta é composta por entes descentralizados, os quais possuem personali-
dade jurídica própria. Dentre esses entes, podemos destacar a autarquia, ente que pode ser assim conceituado
pela doutrina:
“Entidades da administração pública indireta, dotadas de personalidade jurídica de direito público, patrimô-
nio próprio e autonomia administrativa, criadas por lei específica para o exercício de competências estatais
determinadas”.
Maria Sylvia Di Pietro, por sua vez, conceitua autarquia como:
“Pessoa jurídica de direito público, criada por lei, com capacidade de autoadministração, para o desempe-
nho de serviço público descentralizado, mediante controle administrativo exercido nos limites da lei”.
No campo normativo, podemos destacar o Decreto-Lei 200/1967, o qual apresenta a definição de autarquia no
inciso I do artigo 5º. Vejamos:
Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:
I - Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios,
para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento,
gestão administrativa e financeira descentralizada.
GABARITO: CERTO.
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7. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CRESS-GO Provas: Quadrix - 2019 - CRESS-GO - Agente
Administrativo
Quanto aos princípios básicos de administração pública e às características da Administração
Pública Federal, julgue o item.
O objeto das autarquias é o exercício de atividades típicas de Estado.
Certo ( ) Errado ( )
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
Com base na literalidade do Decreto-Lei 200/67, podemos responder a presente questão.
Vejamos:
Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:
I - Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio
e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requei-
ram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada”.
Assim, podemos verificar que a presente questão está correta, tendo em vista ser objeto
das Autarquias o desempenho de função típica de Estado.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
As autarquias são pessoas jurídicas de direito público que desenvolvem atividade típica de Estado, com liber-
dade para agirem nos limites administrativos da lei específica que as criou. Sobre tal ente, é possível assim
conceituá-lo com base no entendimento da doutrina:
“Entidades da administração pública indireta, dotadas de personalidade jurídica de direito público, patrimô-
nio próprio e autonomia administrativa, criadas por lei específica para o exercício de competências estatais
determinadas”.
Maria Sylvia Di Pietro, por sua vez, conceitua autarquia como:
“Pessoa jurídica de direito público, criada por lei, com capacidade de autoadministração, para o desempe-
nho de serviço público descentralizado, mediante controle administrativo exercido nos limites da lei”.
No campo normativo, podemos destacar o Decreto-Lei 200/1967, o qual apresenta a definição de autarquia no
inciso I do artigo 5º. Vejamos:
Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:
I - Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios,
para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento,
gestão administrativa e financeira descentralizada.
Assim, podemos verificar que a presente questão está correta, tendo em vista ser objeto das Autarquias o
desempenho de função típica de Estado.
GABARITO: CERTO.
Questões Comentadas 15

8. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: COREN - AC Prova: Quadrix - 2019 - COREN - AC - Assis-
tente Administrativo
Quanto à administração direta e indireta, julgue o item.
A administração pública indireta é composta de entes com personalidade jurídica de direito
público.
Certo ( ) Errado ( )
RESOLUÇÃO COMPLETA:
A questão versa sobre a Administração Pública Indireta, a qual podemos conceituar como
as pessoas jurídicas criadas pelos entes federados para desempenhar funções administra-
tivas de forma descentralizada. Compõem a Administração Indireta: Autarquia, Fundação
Pública, Sociedade de Economia Mista e Empresa Pública.
Especificamente sobre a questão, podemos verificar seu erro ao perceber que a assertiva
afirma que a Administração Indireta é composta por entes com personalidade de jurídica
de direito público. A generalização apontada pela questão a torna incorreta, uma que as
Fundações Públicas, as Empresas Públicas e as Sociedades de Economia Mista são entes
com personalidade jurídica de direito PRIVADO.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
No que tange à Administração Pública, podemos destacar a Administração Indireta, que devido à descentraliza-
ção, é composta por entes administrativos dotados de personalidades jurídicas. A seguir, iremos apresentar os
entes que compõem a administração indireta com suas devidas características:
Autarquia:
Pessoa jurídica de direito PÚBLICO;
CRIADA por lei;
Autonomia administrativa/técnica/orçamentária;
Patrimônio próprio;
Executa atividade típica de Administração Pública;
Regime de pessoal Estatutário.
De forma legal, é assim descrita com base no Decreto-Lei 200/67:
Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:
I - Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para
executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão
administrativa e financeira descentralizada.
Exemplos: INSS, ANVISA...
Fundação Pública:
Pessoa Jurídica de direito PRIVADO;
Autorizada sua criação por meio de lei específica;
Necessário Lei Complementar para definir sua área de atuação;
Patrimônio próprio;
Regime de pessoal Estatutário.
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Pelo Decreto-Lei 200/67 é assim definido:


IV - Fundação Pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos,
criada em virtude de autorização legislativa, para o desenvolvimento de atividades que não exijam execução por
órgãos ou entidades de direito público, com autonomia administrativa, patrimônio próprio gerido pelos respecti-
vos órgãos de direção, e funcionamento custeado por recursos da União e de outras fontes.
Obs.: Em regra, a Fundação Pública é pessoa jurídica de direito PRIVADO. Entretanto, é possível que essa seja
criada com personalidade jurídica de direito público.
Exemplos: IBGE, FUNAI...
Sociedade de Economia Mista:
Pessoa Jurídica de direito PRIVADO;
Autorizado por Lei específica;
Possui patrimônio próprio;
Pode prestar serviço público ou explorar a atividade econômica;
Regime de pessoa celetista;
Constituída na forma de Sociedade Anônima (Sociedade de Economia MistA);
Admite capital público e privado.
Pode ser assim conceituada com base no Decreto-Lei 200/67:
III - Sociedade de Economia Mista - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, criada por lei
para a exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto
pertençam em sua maioria à União ou a entidade da Administração Indireta.
Exemplos: Banco do Brasil, Petrobrás...
Empresa Pública:
Pessoa Jurídica de direito PRIVADO;
Autorizado por Lei específica;
Possui patrimônio próprio;
Pode prestar serviço público ou explorar a atividade econômica;
Regime de pessoa celetista;
Constituída em qualquer forma societária em direito admitido (S.A., Ltda, Mei...).
Capital 100% público.
Pode ser assim conceituada com base no Decreto-Lei 200/67:
II - Empresa Pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio próprio e
capital exclusivo da União, criado por lei para a exploração de atividade econômica que o Governo seja levado
a exercer por força de contingência ou de conveniência administrativa podendo revestir-se de qualquer das
formas admitidas em direito.
Exemplo: Caixa Econômica Federal, Correios.
Ante ao exposto, podemos perceber que apenas as Autarquias são pessoas jurídicas de direito privado, sendo
as Fundações Públicas, Empresas Públicas e Sociedade de Economia Mista entes de personalidade jurídica de
direito PRIVADO.
GABARITO: ERRADO.
Questões Comentadas 17

9. Ano: 2019 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PGE-PE Prova: CESPE - 2019 - PGE-PE - Assis-
tente de Procuradoria
A respeito da administração pública brasileira, julgue o item a seguir.
Autarquia pode ser criada por ato administrativo originário de ministério.
Certo ( ) Errado ( )
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
Questão rápida, simples e direta. Com base no princípio da reversa legal que abarca todos
os entes da Administração Indireta, podemos verificar que as Autarquias são CRIADAS
POR LEI. Dessa forma, podemos concluir que a presente questão está incorreta, uma vez
que as Autarquias não podem ser criadas por meio de atos administrativos, mas apenas
por lei.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
As autarquias são pessoas jurídicas de direito público que desenvolvem atividade típica de Estado, com liber-
dade para agirem nos limites administrativos da lei específica que as criou. Sobre tal ente, é possível assim
conceituá-lo com base no entendimento da doutrina:
“Entidades da administração pública indireta, dotadas de personalidade jurídica de direito público, patrimô-
nio próprio e autonomia administrativa, criadas por lei específica para o exercício de competências estatais
determinadas”.
Maria Sylvia Di Pietro, por sua vez, conceitua autarquia como:
“Pessoa jurídica de direito público, criada por lei, com capacidade de autoadministração, para o desempe-
nho de serviço público descentralizado, mediante controle administrativo exercido nos limites da lei”.
No campo normativo, podemos destacar o Decreto-Lei 200/1967, o qual apresenta a definição de autarquia no
inciso I do artigo 5º. Vejamos:
Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:
I - Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios,
para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento,
gestão administrativa e financeira descentralizada.
Dessa forma, podemos concluir que a presente questão está incorreta, uma vez que as Autarquias não podem
ser criadas por meio de atos administrativos, mas apenas por lei.
GABARITO: ERRADO.

10. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CRF - SE Prova: Quadrix - 2019 - CRF - SE - Administrador
No que se refere à legislação administrativa, julgue o item.
As empresas públicas e as sociedades de economia mista fazem parte da administração pública
direta.
Certo ( ) Errado ( )
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
De maneira resumida, podemos afirmar que a Administração Pública se divide em dois
ramos: Administração Pública Direta e Administração Pública Indireta, sendo cada um
desses ramos compostos por entes administrativos, formando um ROL TAXATIVO.
Administração Pública Direta:
18

Município;
Estado;
Df;
União.
Administração Pública Indireta:
Fundação pública;
Autarquia;
Sociedade de economia mista;
Empresa pública.
Especificamente sobre a questão, podemos verificar que está correta, pois de fato a
autarquia é um ente que compõem a Administração Indireta. Sobre esse ente, podemos
conceituá-lo como sendo a pessoa jurídica de direito público interno, criada por lei es-
pecífica para a prestação de serviço público específico (Função típica de Estado), com
autonomia administrativa, mas submetida a controle finalístico de suas atividades.
Dessa forma, podemos verificar que as Empresas Públicas e as Sociedades de Economia
Mista pertencem à Administração Indireta e não a Direta.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
A questão versa sobre a Administração Pública, mais especificamente sobre a composição da Administração
Pública Direta e Indireta.
Primeiramente, cabe destacar que a Administração Direta é composta por seus órgãos, fruto da desconcentra-
ção administrativa.
Por outro lado, a Administração Indireta é composta por entes descentralizados, os quais possuem personali-
dade jurídica própria. Dentre esses entes, podemos destacar a autarquia, ente que pode ser assim conceituado
pela doutrina
No campo normativo, podemos destacar o Decreto-Lei 200/1967, o qual apresenta a definição de autarquia no
inciso I do artigo 5º. Vejamos
Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:
II - Empresa Pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio próprio e
capital exclusivo da União, criado por lei para a exploração de atividade econômica que o Governo seja levado
a exercer por força de contingência ou de conveniência administrativa podendo revestir-se de qualquer das
formas admitidas em direito.
III - Sociedade de Economia Mista - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, criada por lei
para a exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto
pertençam em sua maioria à União ou a entidade da Administração Indireta.
Assim, podemos verificar que a Empresa Pública e a Sociedade de Economia Mista integram a Administração
Indireta e não a Direta.
GABARITO: ERRADO.
Questões Comentadas 19

11. Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: PC-SP Prova: VUNESP - 2018 - PC-SP - Escrivão de Polícia
Civil
A Administração Indireta compreende as seguintes entidades, dotadas de personalidade jurí-
dica própria:
a) autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista.
b) agências executivas, fundações de apoio e serviços sociais autônomos.
c) autarquias, fundações, organizações sociais e empresas públicas.
d) agências reguladoras, empresas públicas e Polícias Civil e Militar.
e) autarquias, fundações e organizações sociais.
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
De maneira resumida, podemos afirmar que a Administração Pública se divide em dois
ramos: Administração Pública Direta e Administração Pública Indireta, sendo cada um
desses ramos compostos por entes administrativos, formando um ROL TAXATIVO.
Administração Pública Direta:
Município;
Estado;
Df;
União.
Administração Pública Indireta:
Fundação pública;
Autarquia;
Sociedade de economia mista;
Empresa pública.
Assim, podemos verificar que apenas a alternativa “A” corresponde a todos os entes
integrantes da Administração Indireta.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
A questão versa sobre a Administração Pública, mais especificamente no que tange a composição da Adminis-
tração Indireta. Sobre o tema, cabe destacar a literalidade do Decreto-Lei 200/67, que assim versa:
Art. 4° A Administração Federal compreende:
I - A Administração Direta, que se constitui dos serviços integrados na estrutura administrativa da Presidência
da República e dos Ministérios.
II - A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas de personalidade
jurídica própria:
a) Autarquias;
b) Empresas Públicas;
c) Sociedades de Economia Mista.
20

d) fundações públicas.
Assim, podemos verificar que apenas a alternativa “A” corresponde aos 4 entes da Administração Indireta.
GABARITO: A.

12. Ano: 2012 Banca: NUCEPE Órgão: PC-PI Provas: NUCEPE - 2012 - PC-PI - Agente de Polícia
Acerca da Administração Pública Indireta, é correto afirmar que:
a) as autarquias públicas especiais são pessoas jurídicas de direito privado.
b) as empresas públicas são pessoas jurídicas de direito público, enquanto que as so-
ciedades de economia mista são pessoas jurídicas de direito privado.
c) as empresas públicas e as sociedades de economia mista são pessoas jurídicas de
direito privado.
d) as autarquias públicas e as empresas públicas são pessoas jurídicas de direito público.
e) a Administração Pública Indireta abrange as fundações públicas, mas não abarcam as
autarquias públicas, que fazem parte da Administração Pública Direta.
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
Conforme já estudamos, podemos verificar que a questão versa sobre as características
dos entes que compõem a estrutura da Administração Indireta. Sobre a questão, podemos
destacar que tanto a Sociedade de Economia Mista, quanto as Empresas Públicas são
entes despersonalizados que possuem personalidade jurídica de direito privado, sendo
a distinção dessas instituições feita com base na composição do capital e na forma de
constituição do ente.
Dessa forma, podemos verificar que apenas a alternativa “C” está correta.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
Vejamos a seguir a resolução completa da questão:
A) as autarquias públicas especiais são pessoas jurídicas de direito privado.
Incorreto, pois autarquias são pessoas jurídicas de direito público e não privado.
B) as empresas públicas são pessoas jurídicas de direito público, enquanto que as sociedades de economia
mista são pessoas jurídicas de direito privado.
Incorreto, pois tanto as Empresas Públicas, quanto as Sociedades de Economia Mista são pessoas jurídicas de
direito privado.
C) as empresas públicas e as sociedades de economia mista são pessoas jurídicas de direito privado.
Correto e é o nosso gabarito, visto que ambos, assim como as Fundações públicas são pessoas jurídicas de
direito privado.
D) as autarquias públicas e as empresas públicas são pessoas jurídicas de direito público.
Incorreto, pois tanto as Empresas Públicas, quanto as Autarquias são pessoas jurídicas de direito privado.
E) a Administração Pública Indireta abrange as fundações públicas, mas não abarcam as autarquias públicas,
que fazem parte da Administração Pública Direta.
Questões Comentadas 21

Incorreto, pois as Autarquias não compõem a Administração Indireta. Os componentes da Administração indireta
podem ser verificados por meio do mnemônico F.A.S.E (Fundação pública, Autarquia, Sociedade de Economia
Mista e Empresa Pública).
GABARITO: C.

13. Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: PJC-MT Prova: FUNCAB - 2014 - PJC-MT - Investigador
- Escrivão de Polícia adaptada
Compõem a Administração Pública Indireta, na qualidade de pessoas jurídicas de Direito Privado:
a) as autarquias.
b) as associações públicas.
c) as agências reguladoras.
d) as empresas públicas.
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
A questão versa sobre os entes da Administração Indireta, buscando saber do candidato
qual a características de cada um deles. No que tange as alternativas, podemos verificar
que a única que compõem a Administração Indireta, tendo a personalidade jurídica de
direito privado é a Empresa Pública que possui as seguintes características:
Empresa Pública:
Pessoa Jurídica de direito PRIVADO;
Autorizado por Lei específica;
Possui patrimônio próprio;
Pode prestar serviço público ou explorar a atividade econômica;
Regime de pessoa celetista;
Constituída em qualquer forma societária em direito admitido (S.A., Ltda, Mei...).
Capital 100% público.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
Vejamos a seguir a resolução completa da questão:
A) as autarquias.
Incorreto, tendo em vista ser um ente de personalidade jurídica de direito público.
B) as associações públicas.
Incorreto, pois não é ente da Administração Indireta.
C) as agências reguladoras.
Incorreto, pois agência reguladora é autarquia em regime especial, logo sendo um ente administrativo de perso-
nalidade jurídico de direito público.
D) as empresas públicas.
Correto e é o nosso gabarito.
GABARITO: D.
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14. Ano: 2013 Banca: UEG Órgão: PC-GO Prova: UEG - 2013 - PC-GO - Escrivão de Polícia Civil - Anulada
Compõem a administração indireta:
a) União, estados, municípios e Distrito Federal.
b) autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista.
c) serviços sociais autônomos e entidades filantrópicas.
d) órgãos públicos e o terceiro setor.
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
De maneira resumida, podemos afirmar que a Administração Pública se divide em dois
ramos: Administração Pública Direta e Administração Pública Indireta, sendo cada um
desses ramos compostos por entes administrativos, formando um ROL TAXATIVO.
Administração Pública Direta:
Município;
Estado;
Df;
União.
Administração Pública Indireta:
Fundação pública;
Autarquia;
Sociedade de economia mista;
Empresa pública.
Assim, podemos verificar que apenas a alternativa “B” corresponde a todos os entes
integrantes da Administração Indireta.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
A questão versa sobre a Administração Pública, mais especificamente no que tange a composição da Adminis-
tração Indireta. Sobre o tema, cabe destacar a literalidade do Decreto-Lei 200/67, que assim versa:
Art. 4° A Administração Federal compreende:
I - A Administração Direta, que se constitui dos serviços integrados na estrutura administrativa da Presidência
da República e dos Ministérios.
II - A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas de personalidade
jurídica própria:
a) Autarquias;
b) Empresas Públicas;
c) Sociedades de Economia Mista.
d) fundações públicas.
Assim, podemos verificar que apenas a alternativa “B” corresponde aos 4 entes da Administração Indireta.
GABARITO: B.
Questões Comentadas 23

15. Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: PC-RO Prova: FUNCAB - 2014 - PC-RO - Escrivão de
Polícia Civil
As autarquias são pessoas jurídicas de direito público equiparadas à Fazenda Pública. Diante
dessa consideração, pode-se afirmar que:
a) seus bens podem ser usucapidos na forma do art. 183, § 3º da CRFB/1988 e do pa-
rágrafo único do art. 191.
b) não podem atuar em área cultural visto que tais atividades são reservadas às funda-
ções públicas de direito público.
c) exercem atividade econômica e seus lucros devem ser reinvestidos em suas
atividades-fim.
d) a imunidade tributária de que gozam abrange também as taxas e contribuições de
melhorias.
e) exercem atividade tipicamente de Estado, gozando das mesmas prerrogativas do
ente que as criou.
Resolução Rápida:
Conforme disciplina a literalidade do Decreto-Lei 200/67, podemos verificar que a resposta
correta é a letra “E”, vejamos:
Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:
I - Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patri-
mônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública,
que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira
descentralizada.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
A presente questão versa sobre as Autarquias e suas características. Sobre o presente ente, podemos assim
defini-lo, com base no entendimento da doutrina:
“Entidades da administração pública indireta, dotadas de personalidade jurídica de direito público, patrimô-
nio próprio e autonomia administrativa, criadas por lei específica para o exercício de competências estatais
determinadas”.
Maria Sylvia Di Pietro, por sua vez, conceitua autarquia como:
“Pessoa jurídica de direito público, criada por lei, com capacidade de autoadministração, para o desempe-
nho de serviço público descentralizado, mediante controle administrativo exercido nos limites da lei”.
No campo normativo, podemos destacar o Decreto-Lei 200/1967, o qual apresenta a definição de autarquia no
inciso I do artigo 5º. Vejamos:
Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:
I - Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios,
para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento,
gestão administrativa e financeira descentralizada.
Assim, podemos verificar que a única alternativa que discorre corretamente uma característica da Autarquia é a
letra “E”.
GABARITO: E.
24

16. Ano: 2017 Banca: FEPESE Órgão: PC-SC Prova: FEPESE - 2017 - PC-SC - Escrivão de Polícia
Civil
A respeito das entidades integrantes da administração pública indireta, as pessoas jurídicas de
direito público, criadas por lei, sem caráter econômico, para desempenho de funções próprias
e típicas de Estado, são denominadas:
a) Autarquias.
b) Empresas públicas.
c) Fundações públicas.
d) Organizações sociais.
e) Sociedades de economia mista.
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
A questão versa sobre o conceito de Autarquia e suas características. Sobre o tema, po-
demos assim resumir as características do citado ente:
Autarquia:
Pessoa jurídica de direito PÚBLICO;
CRIADA por lei;
Autonomia administrativa/técnica/orçamentária;
Patrimônio próprio;
Executa atividade típica de Administração Pública;
Regime de pessoal Estatutário.
Assim, podemos verificar que o comando da questão versa sobre as Autarquias.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
A questão cobra do candidato o conhecimento acerca da Autarquia, ente descentralizado componente da Admi-
nistração Indireta.
Sobre as autarquias, podemos assim defini-las:
“Entidades da administração pública indireta, dotadas de personalidade jurídica de direito público, patrimô-
nio próprio e autonomia administrativa, criadas por lei específica para o exercício de competências estatais
determinadas”.
Maria Sylvia Di Pietro, por sua vez, conceitua autarquia como:
“Pessoa jurídica de direito público, criada por lei, com capacidade de autoadministração, para o desempe-
nho de serviço público descentralizado, mediante controle administrativo exercido nos limites da lei”.
No campo normativo, podemos destacar o Decreto-Lei 200/1967, o qual apresenta a definição de autarquia no
inciso I do artigo 5º. Vejamos:
Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:
I - Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios,
para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento,
gestão administrativa e financeira descentralizada.
GABARITO: A.
Questões Comentadas 25

17. Ano: 2013 Banca: UEG Órgão: PC-GO Prova: UEG - 2013 - PC-GO - Escrivão de Polícia Civil
- Reaplicação
Acerca da autarquia, tem-se que:
a) é pessoa jurídica de direito privado, sem privilégios e restrições.
b) é instituída por decreto específico.
c) é passível de perder bens por meio da usucapião.
d) é pessoa jurídica distinta do ente federado que a criou.
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
As Autarquias são entes descentralizado da Administração Indireta. Dessa forma, po-
demos destacar que essa possui personalidade jurídica própria, sendo essa de direito
público. Assim, podemos constatar que as Autarquias são pessoas jurídicas distintas do
seu ente criador.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
A questão cobra do candidato o conhecimento acerca da Autarquia, ente descentralizado componente da Admi-
nistração Indireta.
Sobre as autarquias, podemos assim defini-las:
“Pessoa jurídica de direito público, criada por lei, com capacidade de autoadministração, para o desempe-
nho de serviço público descentralizado, mediante controle administrativo exercido nos limites da lei”.
Vejamos a seguir a resolução completa da questão:
A) é pessoa jurídica de direito privado, sem privilégios e restrições.
Incorreta, pois autarquia é pessoa jurídica de direito público.
B) é instituída por decreto específico.
Incorreto, pois baseado no princípio da reserva legal, sua criação ocorre mediante lei, e não por ato
administrativo.
C) é passível de perder bens por meio da usucapião.
Incorreto, pois os bens da Autarquia são impenhoráveis e imprescritíveis.
D) é pessoa jurídica distinta do ente federado que a criou.
Correto e é o nosso gabarito. Vejamos a seguir uma jurisprudência que corrobora o presente entendimento:
Ementa: APELAÇÃO CÍVEL – AÇÃO ANULATÓRIA DE ATO ADMINISTRATIVO CUMULADA COM AÇÃO DECLARATÓRIA DE
INEXISTÊNCIA DE RELAÇÃO JURÍDICA - ILEGITIMIDADE PASSIVA DO ESTADO – DETRAN – AUTARQUIA – DEVER DE RES-
PONDER PELAS MULTAS - PREQUESTIONAMENTO – RECURSO CONHECIDO E NÃO PROVIDO. - Para ser réu, mister se faz
relação de sujeição diante da pretensão do autor, cuja verificação se desenvolve por meio da análise da relação
de direito material em discussão nos autos. - O DETRAN é autarquia estadual e, como tal, possui personalidade
jurídica própria, distinta da do ente federativo que a criou, sendo dotado de autonomia administrativa e finan-
ceira, possuindo capacidade de gestão dos interesses a seu cargo. - Torna-se desnecessária a manifestação
expressa a respeito dos dispositivos legais, porquanto, não está o magistrado obrigado a abordar artigo por
artigo de lei, mas tão somente a apreciar os pedidos e a causa de pedir, fundamentando a matéria que interessa
ao correto julgamento da lide. - Recurso conhecido e não provido.
GABARITO: D.
26

18. Ano: 2019 Banca: FUNDATEC Órgão: Prefeitura de Coronel Bicaco - RS Prova: FUNDATEC
- 2019 - Prefeitura de Coronel Bicaco - RS - Procurador
As sociedades de economia mista somente podem ser constituídas na forma de:
a) Sociedade anônima.
b) Sociedade limitada.
c) Sociedade por ações ou sociedade limitada.
d) Alguma das espécies previstas para as sociedades empresárias.
e) Sociedade simples.
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
A questão versa sobre a forma de constituição das Sociedades de Economia Mista. Para
tanto, baste lembrarmos do seguinte macete:
Sociedade de Economia MistA  S.A.
Assim, podemos verificar que a Sociedade de Economia Mista somente poderá ser
constituída na forma de Sociedade Anônima (S.A.).
Resolução Completa:
A questão versa sobre a forma de constituição das Sociedades de Economia Mista. Sobre o tema, é importante
destacarmos suas características:
Sociedade de Economia Mista:
Pessoa Jurídica de direito PRIVADO;
Autorizado por Lei específica;
Possui patrimônio próprio;
Pode prestar serviço público ou explorar a atividade econômica;
Regime de pessoa celetista;
Constituída na forma de Sociedade Anônima (Sociedade de Economia MistA);
Admite capital público e privado.
Pode ser assim conceituada com base no Decreto-Lei 200/67:
III - Sociedade de Economia Mista - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, criada por lei
para a exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto
pertençam em sua maioria à União ou a entidade da Administração Indireta.
Exemplos: Banco do Brasil, Petrobrás...
GABARITO: A.

19. Ano: 2014 Banca: ACAFE Órgão: PC-SC Prova: ACAFE - 2014 - PC-SC - Agente de Polícia
Qual das características abaixo não se aplica às autarquias?
a) Possuem administração e receitas próprias.
b) Têm capacidade política.
c) Executam atividades típicas da Administração Pública Direta.
Questões Comentadas 27

d) Criadas para prestar serviço autônomo.


e) São extintas por lei. RESOLUÇÃO RÁPIDA:
No que tange às Autarquias, é de suma importância que saibamos suas características.
Quanto a sua autonomia, podemos falar que essas gozam de autonomia Administrativa,
Técnica e Orçamentária. Por outro lado, cabe destacar que o presente ente não é dotado
de autônima política, sendo essas inerentes aos entes políticos.
RESOLUÇÃO COMPLETO:
A questão versa sobre as características atinentes às Autarquias, especificamente sobre as autonomias que
possuem. Sobre o tema, cabe destacar que as Autarquias possuem Autonomia Administrativa, Técnica e Orça-
mentária, sendo elas:
Autonomia administrativa: A autarquia possui autoadministração, não se subordinando ao ente que a criou,
somente sendo fiscalizada.
Autonomia financeira: A autarquia possui orçamentos, despesas e receitas próprios.
Autonomia técnica: A autarquia possui o próprio corpo de funcionários especializados para desempenhar sua
função.
Vejamos a seguir a resolução completa da questão:
A) Possuem administração e receitas próprias.
Correto, uma vez que gozam de Autonomia Administrativa e Financeira.
B) Têm capacidade política.
Incorreto e é o nosso gabarito.
C) Executam atividades típicas da Administração Pública Direta.
Correto, vejamos:
Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:
I - Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para
executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão
administrativa e financeira descentralizada.
D) Criadas para prestar serviço autônomo.
Correto. O serviço é autônomo, com gerência administrativa e financeira.
E) São extintas por lei. Correto, pois com base no princípio da reserva legal, as Autarquias são criadas e
extintas por lei.
GABARITO: B.

20. Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: UNIFAI Prova: VUNESP - 2019 - UNIFAI - Procurador
Jurídico
Suponha que lei autoriza a criação de pessoa jurídica de direito privado para integrar a Admi-
nistração Pública Indireta, que deverá ter o seu capital integralizado exclusivamente por enti-
dades componentes da Administração e poderá funcionar sob qualquer espécie societária.
Considerando a situação hipotética, é correto afirmar que a lei autorizou a criação de uma:
a) autarquia.
b) fundação pública de direito privado.
28

c) sociedade de economia mista.


d) empresa pública.
e) sociedade de propósito específico.
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
Ao realizarmos uma leitura atenta da questão, podemos perceber que a mesma almeja
que o candidato identifique o ente da Administração Indireta por meio de suas caracte-
rísticas. Assim, ao analisarmos que o ente estudado é “autorizado por lei” e possui capital
“integralizado exclusivamente por entidades componentes da Administração” podemos
perceber se tratar de uma Empresa Pública.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
A questão versa sobre os entes da Administração Indireta, almejando que o candidato identifique o ente da
Administração Indireta por meio de suas características. Ao nos debruçarmos sobre a questão, percebemos
que a única alternativa que acumula as características de ser” Autorizado por lei” e possui capital “integralizado
exclusivamente por entidades componentes da Administração” é que versa sobre as Empresas Públicas. Sobre o
tema, vejamos o seguinte resumo:
Empresa Pública:
Pessoa Jurídica de direito PRIVADO;
Autorizado por Lei específica;
Possui patrimônio próprio;
Pode prestar serviço público ou explorar a atividade econômica;
Regime de pessoa celetista;
Constituída em qualquer forma societária em direito admitido (S.A., Ltda, Mei...);
Capital 100% público.
GABARITO: D.
QUESTÕES SOBRE A
AULA
2

QUESTÕES SOBRE A AULA


ADMINISTRAÇÃO INDIRETA II
1. (QUADRIX – 2020 – CRMV/AM – ASSISTENTE ADMINISTRATIVO)
A respeito da Administração Pública Direta e Indireta do Estado Brasileiro, julgue o item.
As sociedades de economia mista não pertencem à Administração Pública Direta nem à Indireta,
uma vez que possuem personalidade jurídica de direito privado, além de finalidade lucrativa.
Certo ( ) Errado ( )
2. (QUADRIX – 2019 – CRO/GO – ASSISTENTE ADMINISTRATIVO)
A respeito da Administração Federal, de sua Administração Direta e Indireta, de sua estrutura‐
ção, de suas características e da descrição de seus órgãos e entidades públicos, julgue o item.
As sociedades de economia mista distinguem‐se das empresas públicas quanto à forma de
organização, que deve ser como sociedade anônima, e quanto à organização do capital, que
admite a participação de terceiros, desde que o acionista majoritário seja o ente federativo
que a controle.
Certo ( ) Errado ( )
3. (CESPE/CEBRASPE – 2013 – POLÍCIA FEDERAL – DELEGADO)
Julgue o item que se segue, relativo à Administração Indireta e aos serviços sociais autônomos.
A sociedade de economia mista é pessoa jurídica de direito privado que pode tanto executar
atividade econômica própria da iniciativa privada quanto prestar serviço público.
Certo ( ) Errado ( )
4. (CESPE/CEBRASPE – 2014 – POLÍCIA FEDERAL – CONHECIMENTOS BÁSICOS/NÍVEL
SUPERIOR)
No que se refere ao regime jurídico administrativo, aos poderes da Administração Pública e à
organização administrativa, julgue o item subsequente.
São características das sociedades de economia mista: criação autorizada por lei; persona‐
lidade jurídica de direito privado; sujeição ao controle estatal; estruturação sob a forma de
sociedade anônima.
Certo ( ) Errado ( )
5. (QUADRIX – 2019 – CRMV/RN – AGENTE ADMINISTRATIVO)
No que se refere à Administração Direta e Indireta, à estruturação e às características das
entidades e dos órgãos públicos, julgue o item.
Quanto à forma de organização empresarial, as empresas públicas somente poderão ser cons‐
tituídas como sociedades anônimas.
Certo ( ) Errado ( )
6. (QUADRIX – 2019 – CREA/TO – ANALISTA ADMINISTRATIVO)
As sociedades de economia mista devem assumir necessariamente a forma de sociedade
anônima.
Certo ( ) Errado ( )
Questões sobre a aula 3

7. (QUADRIX – 2019 – CRMV/RN – AGENTE ADMINISTRATIVO)


No que se refere à Administração Direta e Indireta, à estruturação e às características das
entidades e dos órgãos públicos, julgue o item.
As sociedades de economia mista podem assumir qualquer forma de organização empresarial,
ao contrário das empresas públicas.
Certo ( ) Errado ( )
8. (QUADRIX – 2019 – CREFONO/9ª REGIÃO – AUXILIAR ADMINISTRATIVO)
Quanto à Administração Direta e Indireta, à estruturação e às características das entidades e
dos órgãos públicos, julgue o item.
As empresas públicas e as sociedades de economia mista possuem as seguintes características
comuns: criação e extinção autorizadas por lei; personalidade jurídica de direito público; não
sujeição ao controle estatal; e desempenho de atividade de natureza econômica.
Certo ( ) Errado ( )
9. (CESPE / CEBRASPE – 2009 – POLÍCIA FEDERAL – ESCRIVÃO DA POLÍCIA FEDERAL)
No que se refere à organização administrativa da União e ao regime jurídico dos servidores
públicos civis federais, julgue os itens seguintes.
A empresa pública e a sociedade de economia mista podem ser estruturadas mediante a
adoção de qualquer uma das formas societárias admitidas em direito.
Certo ( ) Errado ( )
10. (QUADRIX – 2019 – COREN/AC – ASSISTENTE ADMINISTRATIVO)
Quanto à Administração Direta e Indireta, julgue o item.
As sociedades de economia mista e as empresas públicas podem prestar serviço público ou
explorar atividade econômica.
Certo ( ) Errado ( )
11. (COPESE – UFPI – 2019 – TRF/1ª REGIÃO – ESTAGIÁRIO – DIREITO)
Considere o seguinte conceito.
Pessoa jurídica de direito privado composta por capital exclusivamente público, criada para a
prestação de serviços públicos ou exploração de atividades econômicas, sob qualquer moda-
lidade empresarial.
(MARINELA, Fernanda. Direito Administrativo. São Paulo: Saraiva, 2016.)

Esse conceito aplica-se à:


a) empresa pública.
b) autarquia.
c) agência executiva.
d) sociedade de economia mista.
12. (FCC – 2019 – DPE/AM – ASSISTENTE TÉCNICO DE DEFENSORIA/ASSISTENTE TÉCNICO
ADMINISTRATIVO)
Dentre as entidades da Administração indireta, há uma espécie que obrigatoriamente deve
assumir a forma de sociedade anônima. Trata-se da:
a) autarquia.
b) empresa pública.
c) fundação governamental.
4

d) agência reguladora.
e) sociedade de economia mista.
13. (VUNESP – 2018 – PC/BA – ESCRIVÃO DE POLÍCIA)
Pessoas jurídicas de direito privado cuja criação é autorizada por lei para prestação de serviço
público ou para exploração de atividade econômica são
a) fundações ou autarquias fundacionais.
b) consórcios públicos.
c) serviços sociais autônomos.
d) empresas públicas e sociedades de economia mista.
e) agências executivas.
14. (FEPESE – 2017 – PC/SC – AGENTE DE POLÍCIA CIVIL)
Não constitui característica das sociedades de economia mista:
a) são criadas por autorização de lei.
b) adotam a forma de sociedade anônima.
c) são pessoas jurídicas de direito público.
d) controle acionário pertencente ao poder público.
e) têm como objetivo a exploração de atividades econômicas ou a prestação de serviços
públicos.
15. (FUNDATEC – 2019 – PREFEITURA DE CORONEL BICACO/RS – PROCURADOR)
As sociedades de economia mista somente podem ser constituídas na forma de:
a) sociedade anônima.
b) sociedade limitada.
c) sociedade por ações ou sociedade limitada.
d) alguma das espécies previstas para as sociedades empresárias.
e) sociedade simples.
16. (FUNDATEC – 2019 – PREFEITURA DE MAÇAMBARA/RS – CONTABILISTA)
É uma entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio próprio
e capital exclusivamente governamental, cuja criação é autorizada por lei, para exploração de
atividade econômica ou industrial que o governo seja levado a exercer por força de contingência
ou conveniência administrativa. Trata-se de:
a) fundação.
b) autarquia.
c) sociedade de economia mista.
d) empresa pública.
e) serviços sociais autônomos.
17. (INTEGRI – 2019 – FIEC – PROCURADOR JURÍDICO)
Somente por lei específica poderá ser criada a autarquia e autorizada a instituição de empresa
pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo:
Questões sobre a aula 5

a) sua regulamentação e áreas de atuação definidas por decreto.


b) suas áreas de atuação serem definidas por portaria.
c) serão definidas suas áreas de atuação por lei complementar.
d) serão definidas suas áreas de atuação e regulamentação através de emenda
constitucional.
e) serão definidas suas áreas de atuação por portaria ou decreto.
18. (FUNCAB – 2015 – PC/AC – PERITO CRIMINAL)
As chamadas “empresas estatais” apresentam grande semelhança no regime jurídico que se
lhes aplica. Para distingui-las, é correto afirmar que as:
a) empresas públicas são sempre constituídas sob a forma de sociedade anônima.
b) sociedades de economia mista são constituídas sob a forma de sociedade anônima,
sendo o capital constituído por recursos públicos e particulares.
c) empresas públicas têm o capital constituído por recursos provenientes da Administra‐
ção Direta, não admitindo a participação de outros entes, ainda que da esfera pública.
d) empresas públicas são sempre constituídas sob a forma de sociedade anônima de
capital fechado, não admitindo comercialização de ações em bolsa.
e) sociedades de economia mista admitem todas as formas societárias previstas em lei,
com exceção da sociedade anônima.
19. (FUNDATEC – 2019 – CRP/ 7ª REGIÃO/RS – TÉCNICO DE CONTABILIDADE)
Entre as entidades que compõem a Administração Indireta, temos um tipo que possui per‐
sonalidade jurídica de direito privado, exerce atividade econômica e é formada por capital
público e privado, sendo constituída em forma de sociedade por ações. Qual é essa entidade?
a) Autarquia.
b) Empresa Pública.
c) Fundação Privada.
d) Fundação Pública.
e) Sociedade de Economia Mista.
20. (CONSULPAM – 2019 – PREFEITURA DE VIANA/ES – AUDITOR FISCAL DE TRIBUTOS
– DIREITO)
Acerca das empresas públicas e das sociedades de economia mista, assinale a alternativa
INCORRETA:
a) o capital das empresas públicas é exclusivamente público, podendo sua origem ser
federal, distrital, estadual ou municipal.
b) a empresa pública é pessoa jurídica de direito privado, criada por lei mediante pro‐
posta do Presidente da República.
c) as sociedades de economia mista são criadas mediante autorização legislativa e além
de explorar atividade econômica podem também prestar serviços públicos.
d) a maioria do capital das sociedades de economia mista é público.
6

GABARITO
1. Errado
2. Certo
3. Certo
4. Certo
5. Errado
6. Certo
7. Errado
8. Errado
9. Errado
10. Certo
11. A
12. E
13. D
14. C
15. A
16. D
17. C
18. B
19. E

20. B

QUESTÕES COMENTADAS
1. (QUADRIX – 2020 – CRMV/AM – ASSISTENTE ADMINISTRATIVO)
A respeito da Administração Pública Direta e Indireta do Estado Brasileiro, julgue o item.
As sociedades de economia mista não pertencem à Administração Pública Direta nem à Indireta,
uma vez que possuem personalidade jurídica de direito privado, além de finalidade lucrativa.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
De maneira resumida, podemos afirmar que a Administração Pública se divide em dois
ramos: Administração Pública Direta e Administração Pública Indireta, sendo cada um
desses ramos compostos por entes administrativos, formando um ROL TAXATIVO.
Questões Comentadas 7

Administração Pública Direta:


Município
Estado
Df
União
Administração Pública Indireta:
Fundação pública
Autarquia
Sociedade de economia mista
Empresa pública
Especificamente sobre a questão, podemos verificar que ela está errada, uma vez que as
Sociedades de Economia Mista integram, sim, a Administração Pública Indireta.
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 4° A Administração Federal compreende:
I – A Administração Direta, que se constitui dos serviços integrados na estrutura administrativa da Presidência da
República e dos Ministérios.
II – A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas de personalidade
jurídica própria:
a) Autarquias;
b) Empresas Públicas;
c) Sociedades de Economia Mista.
d) fundações públicas
Assim, não é pelo fato das Sociedades de Economia Mista possuírem personalidade jurídica que serão excluídas
do rol dos entes que integram a Administração Indireta. Por determinação legal, tal ente compõe o rol taxativo
dos integrantes da Administração Indireta.

2. (QUADRIX - 2019 – CRO/GO - ASSISTENTE ADMINISTRATIVO)


A respeito da Administração Federal, de sua Administração Direta e Indireta, de sua estrutura‐
ção, de suas características e da descrição de seus órgãos e entidades públicos, julgue o item.
As sociedades de economia mista distinguem‐se das empresas públicas quanto à forma de
organização, que deve ser como sociedade anônima, e quanto à organização do capital, que
admite a participação de terceiros, desde que o acionista majoritário seja o ente federativo
que a controle.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A questão versa sobre as características que diferem as empresas públicas das sociedades
de economia mista. no que tange ao tema, podemos destacar que a questão está certa,
uma vez que: quanto à constituição, as empresas públicas podem adotar quaisquer formas
em Direito admitidas, enquanto as sociedades de economia mista, por determinação legal,
devem assumir apenas a forma de sociedade anônima. Além disso, quanto à constituição
do capital, a empresa pública se caracteriza por ter o capital 100% público, enquanto as
8

sociedades de economia mista admitem o capital público e privado, desde que a maioria
das ações pertençam ao ente federativo que a controla.
SOLUÇÃO COMPLETA
Trata-se de questão que explorou a temática das distinções entre as empresas públicas e as sociedades de
economia mista.
Podemos verificar que a Banca apontou duas características que permitem diferenciar as sociedades de econo-
mia mista das empresas públicas. assim, podemos apontar os seguintes argumentos:
Nas palavras de Ana Claudia Campos, podemos assim definir empresa pública:
“empresas públicas como pessoas jurídicas de direito privado, instituídas mediante autorização legislativa, com
capital integralmente público e forma organizacional livre, as quais podem desempenhar tanto serviços públicos
quanto atividades econômicas”.
Por outro lado, assim defini sociedade de economia mista a professora Lúcia Valle Figueredo:
as sociedades de economia mista, diferentemente das empresas públicas, congregam capitais públicos e privados
e sua criação também deve ser autorizada por lei, tratando-se de cometimento estatal para prestação de serviços
públicos ou para intervenção no domínio econômico dentro do confinamento constitucional, revestindo-se de forma
de sociedade anônima, mas submissa, em boa parte, em vista do disposto no art. 37 do texto constitucional, ao
regime jurídico administrativo.
Do ponto de vista legal, podemos destacar a literalidade do texto legal da lei nº 13.303/2016:
Art. 3º Empresa pública é a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com criação autorizada
por lei e com patrimônio próprio, cujo capital social é integralmente detido pela União, pelos Estados, pelo Distrito
Federal ou pelos Municípios.
Art. 4º Sociedade de economia mista é a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com
criação autorizada por lei, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua
maioria à União, aos Estados, ao Distrito Federal, aos Municípios ou a entidade da administração indireta.

3. (CESPE/CEBRASPE - 2013 - POLÍCIA FEDERAL – DELEGADO)


Julgue o item que se segue, relativo à Administração Indireta e aos serviços sociais autônomos.
A sociedade de economia mista é pessoa jurídica de direito privado que pode tanto executar
atividade econômica própria da iniciativa privada quanto prestar serviço público.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A questão versa sobre as sociedades de economia mista e suas características. Dentre as
citadas na questão, podemos destacar que de fato esses entes possuem a personalidade
jurídica de Direito privado e como função podem tanto prestar serviço público, como
explorar a atividade econômica.
De forma a complementar nosso estudo, apontaremos de modo resumido as seguintes
características das sociedades de economia mista:
Sociedade de Economia Mista
- Pessoa Jurídica de Direito PRIVADO;
- Autorizado por lei específica;
- Possui patrimônio próprio;
- Pode prestar serviço público ou explorar a atividade econômica;
Questões Comentadas 9

- Regime de pessoa celetista.


Constituída na forma de sociedade anônima (sociedade de economia mista)
- Admite capital público e privado
SOLUÇÃO COMPLETA
A questão versa sobre a sociedade de economia mista, ente descentralizado, autorizado por lei, as quais com-
põem a Administração Indireta. No que tange a sua conceituação, podemos destacar as palavras da professora
Lúcia Valle Figueredo que assim discorre sobre o tema:
as sociedades de economia mista, diferentemente das empresas públicas, congregam capitais públicos e privados
e sua criação também deve ser autorizada por lei, tratando-se de cometimento estatal para prestação de serviços
públicos ou para intervenção no domínio econômico dentro do confinamento constitucional, revestindo-se de
forma de sociedade anônima, mas submissa, em boa parte, em vista do disposto no art. 37 do texto constitucional,
ao regime jurídico administrativo.
Com base no Decreto-Lei nº 200/1967, pode ser assim definida:
III – Sociedade de Economia Mista – a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, criada por
lei para a exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto
pertençam em sua maioria à União ou a entidade da Administração Indireta.

4. (CESPE/CEBRASPE - 2014 - POLÍCIA FEDERAL - CONHECIMENTOS BÁSICOS/NÍVEL SUPERIOR)


No que se refere ao regime jurídico administrativo, aos poderes da Administração Pública e à
organização administrativa, julgue o item subsequente.
São características das sociedades de economia mista: criação autorizada por lei; persona‐
lidade jurídica de direito privado; sujeição ao controle estatal; estruturação sob a forma de
sociedade anônima.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A questão versa sobre as características das sociedades de economia mista, as quais
são corretamente expressas no comando da questão. No que tange ao ente estudado,
podemos assim apresentar suas principais características:
Sociedade de Economia Mista
- Pessoa Jurídica de direito PRIVADO
- Autorizado por Lei específica
- Possui patrimônio próprio
- Pode prestar serviço público ou explorar a atividade econômica
- Regime de pessoa celetista
- Constituída na forma de sociedade anônima (sociedade de economia mista)
- Admite capital público e privado
Pode ser assim conceituada com base no Decreto-Lei nº 200/1967:
III – Sociedade de Economia Mista – a entidade dotada de personalidade jurídica de
direito privado, criada por lei para a exploração de atividade econômica, sob a forma de
sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União
ou a entidade da Administração Indireta.
10

Exemplos: Banco do Brasil, Petrobras...


Assim, podemos verificar que a questão está certa.
SOLUÇÃO COMPLETA
A questão versa sobre a sociedade de economia mista, ente descentralizado, autorizado por lei que compõem
a Administração Indireta. No que tange a sua conceituação, podemos destacar as palavras da professora Lúcia
Valle Figueredo que assim discorre sobre o tema:
as sociedades de economia mista, diferentemente das empresas públicas, congregam capitais públicos e privados
e sua criação também deve ser autorizada por lei, tratando-se de cometimento estatal para prestação de serviços
públicos ou para intervenção no domínio econômico dentro do confinamento constitucional, revestindo-se de forma
de sociedade anônima, mas submissa, em boa parte, em vista do disposto no art. 37 do texto constitucional, ao
regime jurídico administrativo.
Igualmente importante são as palavras do professor Celso Antônio Bandeira de Mello, que assim versa:
conceitua sociedade de economia mista como a pessoa jurídica, cuja criação é autorizada por lei, como um instru-
mento de ação do Estado, dotada de personalidade de Direito Privado, mas submetida a certas regras especiais,
decorrentes desta sua natureza auxiliar da atuação governamental, constituída sob a forma de sociedade anônima,
cujas ações com direito a voto pertencem em sua maioria à União ou entidade de sua Administração indireta, sobre
remanescente acionário de propriedade particular.
Dessa forma, podemos verificar que a questão está certa.

5. (QUADRIX - 2019 – CRMV/RN - AGENTE ADMINISTRATIVO)


No que se refere à Administração Direta e Indireta, à estruturação e às características das
entidades e dos órgãos públicos, julgue o item.
Quanto à forma de organização empresarial, as empresas públicas somente poderão ser cons‐
tituídas como sociedades anônimas.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A questão versa sobre um tópico da matéria bastante batido nas provas de concurso: a
forma de constituição das empresas estatais.
No que tange as empresas públicas, podemos afirmar que sua constituição poderá as‐
sumir QUALQUER FORMA ADMITIDA EM DIREITO, por exemplo, Ltda., Mei, inclusiva e
forma de sociedade anônima.
Diferentemente são as sociedades de economia mista, que por determinação legal, devem
assumir obrigatoriamente a forma de SOCIEDADE ANÔNIMA. Assim, podemos perceber
que a questão está errada.
Lembre-se:
 Empresa Pública: Constituída em QUALQUER FORMA ADMITIDA EM DIREITO.
 Sociedade de Economia MistA: S.A. (Sociedade Anônima).
SOLUÇÃO COMPLETA
A questão versa sobre as empresas públicas, ente descentralizado da Administração indireta, autorizada por
lei, cujo capital é 100% público. Sobre o tema, é importante destacar as palavras expressas no Decreto-Lei nº
200/1967, que assim define:
Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:
Questões Comentadas 11

II – Empresa Pública – a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio próprio e
capital exclusivo da União, criado por lei para a exploração de atividade econômica que o Governo seja levado a
exercer por força de contingência ou de conveniência administrativa podendo revestir-se de qualquer das formas
admitidas em direito.
Assim, podemos definir que a questão está errada, uma vez que as empresas públicas podem ser constituídas
em quaisquer formas em direitos admitidas, e não somente na forma de sociedade anônima, como as socieda-
des de economia mista.

6. (QUADRIX - 2019 - CREA/TO - ANALISTA ADMINISTRATIVO)


As sociedades de economia mista devem assumir necessariamente a forma de sociedade
anônima.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Certo e é exatamente a forma que devem assumir as sociedades de economia mista.
Diferentemente das empresas públicas que podem assumir quaisquer formas admitidas
em Direito, as sociedades de economia mista, por uma determinação legal, necessitam
assumir a forma de sociedade anônima.
Lembre-se:
 Empresa Pública: Constituída em QUALQUER FORMA ADMITIDA EM DIREITO.
 Sociedade de Economia MistA: S.A. (Sociedade Anônima).
SOLUÇÃO COMPLETA
Trata-se de questão que exigiu do candidato conhecimento acerca da forma de constituição das Sociedades de
Economia Mista.
No que as características desse ente, podemos destacar a literalidade do Decreto-Lei nº 200/1967 que assim
disciplina:
Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:
III – Sociedade de Economia Mista – a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, criada por lei
para a exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto
pertençam em sua maioria à União ou a entidade da Administração Indireta.

7. (QUADRIX - 2019 – CRMV/RN - AGENTE ADMINISTRATIVO)


No que se refere à Administração Direta e Indireta, à estruturação e às características das
entidades e dos órgãos públicos, julgue o item.
As sociedades de economia mista podem assumir qualquer forma de organização empresarial,
ao contrário das empresas públicas.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO COMPLETA
O examinador tenta confundir os alunos trocando os conceitos de empresa pública e
sociedade de economia mista. os conceitos apresentados estão invertidos, uma vez que
cabe as empresas públicas assumirem quaisquer formas em direito admitidas, enquan‐
to caberá as sociedades de economia mista a obrigatoriedade de assumir a forma de
sociedade anônima.
12

Lembre-se:
 Empresa Pública: Constituída em QUALQUER FORMA ADMITIDA EM DIREITO.
 Sociedade de Economia MistA: S.A. (Sociedade Anônima).
SOLUÇÃO COMPLETA
Trata-se de questão que exigiu do candidato conhecimento acerca das distinções existentes entre empresas
públicas e sociedades de economia mista.
No que as características dos dois entes citados, podemos destacar a literalidade do Decreto-Lei nº 200/1967
que assim disciplina:
Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:
II – Empresa Pública – a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio próprio e
capital exclusivo da União, criado por lei para a exploração de atividade econômica que o Governo seja levado a
exercer por força de contingência ou de conveniência administrativa podendo revestir-se de qualquer das formas
admitidas em direito.
III – Sociedade de Economia Mista – a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, criada por
lei para a exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto
pertençam em sua maioria à União ou a entidade da Administração Indireta.

8. (QUADRIX - 2019 – CREFONO/9ª REGIÃO - AUXILIAR ADMINISTRATIVO)


Quanto à Administração Direta e Indireta, à estruturação e às características das entidades e
dos órgãos públicos, julgue o item.
As empresas públicas e as sociedades de economia mista possuem as seguintes características
comuns: criação e extinção autorizadas por lei; personalidade jurídica de direito público; não
sujeição ao controle estatal; e desempenho de atividade de natureza econômica.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Uma questão bastante característica da banca Quadrix, que costuma relacionar um rol
de características, no qual há um item errado para pegar o aluno desatento.
De fato, todos as características apresentas na questão estão certas, exceto aquela que
disciplina que tanto empresa pública como sociedade de economia mista são pessoas
jurídicas de direito público.
Na verdade, ambos os entes são pessoas jurídicas de direito PRIVADO.
SOLUÇÃO COMPLETA
Trata-se de questão que exigiu do candidato conhecimento acerca das distinções existentes entre empresas
públicas e sociedades de economia mista.
No que as características dos dois entes citados, podemos destacar a literalidade do Decreto-Lei n° 200/1967
que assim disciplina:
Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:
II – Empresa Pública – a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio próprio e
capital exclusivo da União, criado por lei para a exploração de atividade econômica que o Governo seja levado a
exercer por força de contingência ou de conveniência administrativa podendo revestir-se de qualquer das formas
admitidas em direito.
Questões Comentadas 13

III – Sociedade de Economia Mista – a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, criada por
lei para a exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto
pertençam em sua maioria à União ou a entidade da Administração Indireta.

9. (CESPE / CEBRASPE - 2009 - POLÍCIA FEDERAL - ESCRIVÃO DA POLÍCIA FEDERAL)


No que se refere à organização administrativa da União e ao regime jurídico dos servidores
públicos civis federais, julgue os itens seguintes.
A empresa pública e a sociedade de economia mista podem ser estruturadas mediante a
adoção de qualquer uma das formas societárias admitidas em direito.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A questão versa sobre um tópico da matéria bastante batido nas provas de concurso: a
forma de constituição das empresas estatais.
No que tange as empresas públicas, podemos afirmar que sua constituição poderá as‐
sumir QUALQUER FORMA ADMITIDA EM DIREITO, por exemplo, Ltda., Mei, inclusiva e
forma de sociedade anônima.
Diferentemente são as sociedades de economia mista, que por determinação legal, devem
assumir obrigatoriamente a forma de SOCIEDADE ANÔNIMA. Assim, podemos perceber
que a questão está errada.
Lembre-se:
 Empresa Pública: Constituída em QUALQUER FORMA ADMITIDA EM DIREITO.
 Sociedade de Economia MistA: S.A. (Sociedade Anônima).
SOLUÇÃO COMPLETA
Trata-se de questão que exigiu do candidato conhecimento acerca das distinções existentes entre empresas
públicas e sociedades de economia mista.
No que as características dos dois entes citados, podemos destacar a literalidade do Decreto-Lei nº 200/1967
que assim disciplina:
Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:
II – Empresa Pública – a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio próprio e
capital exclusivo da União, criado por lei para a exploração de atividade econômica que o Governo seja levado a
exercer por força de contingência ou de conveniência administrativa podendo revestir-se de qualquer das formas
admitidas em direito.
III – Sociedade de Economia Mista – a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, criada por lei
para a exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto
pertençam em sua maioria à União ou a entidade da Administração Indireta.

10. (QUADRIX - 2019 – COREN/AC - ASSISTENTE ADMINISTRATIVO)


Quanto à Administração Direta e Indireta, julgue o item.
As sociedades de economia mista e as empresas públicas podem prestar serviço público ou
explorar atividade econômica.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: CERTO.
14

SOLUÇÃO RÁPIDA
A questão versa sobre as características das empresas públicas e das sociedades de eco‐
nomia mista. Quanto aos seus objetos, podemos destacar que ambos possuem como
uma de suas funções a exploração da atividade econômica. Vejamos o texto legal do
Decreto-Lei nº 200/1967:
Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:
II – Empresa Pública – a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado,
com patrimônio próprio e capital exclusivo da União, criado por lei para a exploração de
atividade econômica que o Governo seja levado a exercer por força de contingência ou
de conveniência administrativa podendo revestir-se de qualquer das formas admitidas
em direito.
III – Sociedade de Economia Mista – a entidade dotada de personalidade jurídica de di-
reito privado, criada por lei para a exploração de atividade econômica, sob a forma de
sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União
ou a entidade da Administração Indireta.
Dessa forma, podemos verificar que ambos exploram a atividade econômica, estando a
questão correta.
SOLUÇÃO COMPLETA
A questão versa sobre as características das empresas públicas e das sociedades de economia mista.
Inicialmente, podemos destacar as definições dada pela doutrina de ambos os entes. Nas palavras de Ana Clau-
dia Campos, podemos assim definir empresa pública:
empresas públicas como pessoas jurídicas de direito privado, instituídas mediante autorização legislativa, com
capital integralmente público e forma organizacional livre, as quais podem desempenhar tanto serviços públicos
quanto atividades econômicas.
Por outro lado, sociedade de economia mista pode ser assim conceituada nas palavras do professor Celso Antô-
nio Bandeira de Mello:
conceitua sociedade de economia mista como a pessoa jurídica, cuja criação é autorizada por lei, como um instru-
mento de ação do Estado, dotada de personalidade de Direito Privado, mas submetida a certas regras especiais,
decorrentes desta sua natureza auxiliar da atuação governamental, constituída sob a forma de sociedade anônima,
cujas ações com direito a voto pertencem em sua maioria à União ou entidade de sua Administração indireta, sobre
remanescente acionário de propriedade particular.
No que tange à lei, destacamos a literalidade do Decreto-Lei nº 200/1967:
Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:
II – Empresa Pública – a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio próprio e
capital exclusivo da União, criado por lei para a exploração de atividade econômica que o Governo seja levado a
exercer por força de contingência ou de conveniência administrativa podendo revestir-se de qualquer das formas
admitidas em direito.
III – Sociedade de Economia Mista – a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, criada por
lei para a exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto
pertençam em sua maioria à União ou a entidade da Administração Indireta.
Dessa forma, podemos perceber que ambos os entes possuem por objeto a exploração da atividade econômica,
estando a questão certa.
Questões Comentadas 15

11. (COPESE - UFPI - 2019 – TRF/1ª REGIÃO - ESTAGIÁRIO – DIREITO)


Considere o seguinte conceito.
Pessoa jurídica de direito privado composta por capital exclusivamente público, criada para a
prestação de serviços públicos ou exploração de atividades econômicas, sob qualquer moda-
lidade empresarial.
(MARINELA, Fernanda. Direito Administrativo. São Paulo: Saraiva, 2016.)
Esse conceito aplica-se à:
a) empresa pública.
b) autarquia.
c) agência executiva.
d) sociedade de economia mista.
GABARITO: A.
SOLUÇÃO RÁPIDA
O comando da questão descreve um ente da Administração Indireta, e a partir da con‐
ceituação espera que o candidato identifique corretamente a entidade descrita. O “X” da
questão está no trecho: “composta por capital exclusivamente público” que nos permite
verificar que se trata da empresa pública, tendo em vista que o capital desta é 100%
público.
SOLUÇÃO COMPLETA
A questão versa sobre as empresas públicas, tendo em vista que o comando da questão disciplina que o ente
possui capital exclusivamente público. Sobre o tema, podemos destacar as palavras de Ana Claudia Campos, que
assim define Empresa Pública:
empresas públicas como pessoas jurídicas de direito privado, instituídas mediante autorização legislativa, com
capital integralmente público e forma organizacional livre, as quais podem desempenhar tanto serviços públicos
quanto atividades econômicas.
Do ponto de vista legal, é importante citarmos a literalidade da lei Nº 13.303/2016, que assim versa sobre o tema:
Art. 3º Empresa pública é a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com criação autorizada
por lei e com patrimônio próprio, cujo capital social é integralmente detido pela União, pelos Estados, pelo Distrito
Federal ou pelos Municípios.
Parágrafo único. Desde que a maioria do capital votante permaneça em propriedade da União, do Estado, do
Distrito Federal ou do Município, será admitida, no capital da empresa pública, a participação de outras pessoas
jurídicas de direito público interno, bem como de entidades da administração indireta da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios.
Dessa forma, podemos verificar que o comando da questão descreve o conceito de Empresa Pública contido na
alternativa “A”.

12. (FCC - 2019 - DPE/AM - ASSISTENTE TÉCNICO DE DEFENSORIA/ASSISTENTE TÉCNICO


ADMINISTRATIVO)
Dentre as entidades da Administração indireta, há uma espécie que obrigatoriamente deve
assumir a forma de sociedade anônima. Trata-se da:
a) autarquia.
b) empresa pública.
c) fundação governamental.
16

d) agência reguladora.
e) sociedade de economia mista.
GABARITO: E.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A questão versa sobre a forma de constituição das denominadas empresas estatais. Di‐
ferentemente das empresas públicas que podem assumir quaisquer formas admitidas
em direito, as sociedade de economia mista, por uma determinação legal, necessitam
assumir a forma de sociedade anônima.
Lembre-se:
 Empresa Pública: Constituída em QUALQUER FORMA ADMITIDA EM DIREITO.
 Sociedade de Economia MistA: S.A. (Sociedade Anônima).
SOLUÇÃO COMPLETA
Trata-se de questão que exige do candidato conhecimento acerca da forma de constituição das sociedades de
economia mista.
Entre as características desse ente, podemos destacar, segundo a literalidade do Decreto-Lei nº 200/1967 que
assim disciplina:
Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:[...]
III – Sociedade de Economia Mista – a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, criada por lei
para a exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto
pertençam em sua maioria à União ou a entidade da Administração Indireta.

13. (VUNESP - 2018 - PC/BA - ESCRIVÃO DE POLÍCIA)


Pessoas jurídicas de direito privado cuja criação é autorizada por lei para prestação de serviço
público ou para exploração de atividade econômica são
a) fundações ou autarquias fundacionais.
b) consórcios públicos.
c) serviços sociais autônomos.
d) empresas públicas e sociedades de economia mista.
e) agências executivas.
GABARITO: D.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A questão versa sobre a Administração Indireta, mais especificamente sobre as caracterís‐
ticas dos entes que a compõe. Assim, ao verificarmos o comando da questão, percebemos
se tratar das empresas públicas, uma vez que são autorizadas por lei, com personalidade
jurídica de direito privado e possuem por objeto a prestação de serviço público ou a
exploração da atividade econômica.
De maneira didática, podemos apresentar as características desses entes de forma sis‐
tematizada. Vejamos:
Sociedade de Economia Mista
- Pessoa Jurídica de direito PRIVADO;
- Autorizado por Lei específica;
Questões Comentadas 17

- Possui patrimônio próprio;


- Pode prestar serviço público ou explorar a atividade econômica;
- Regime de pessoa celetista;
- Constituída na forma de Sociedade Anônima ( Sociedade de Economia MistA);
- Admite capital público e privado.
Pode ser assim conceituada com base no Decreto-Lei nº 200/1967:
III – Sociedade de Economia Mista – a entidade dotada de personalidade jurídica de
direito privado, criada por lei para a exploração de atividade econômica, sob a forma de
sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União
ou a entidade da Administração Indireta.
Exemplos: Banco do Brasil, Petrobras...
Empresa Pública
- Pessoa Jurídica de Direito PRIVADO;
- Autorizado por Lei específica;
- Possui patrimônio próprio;
- Pode prestar serviço público ou explorar a atividade econômica;
- Regime de pessoa celetista;
- Constituída em qualquer forma societária em direito admitido (S.A., Ltda., Mei...);
- Capital 100% público.
SOLUÇÃO COMPLETA
No que tange às empresas públicas, podemos destacar a seguir seus conceitos, Vejamos:
Nas palavras de Ana Claudia Campos, podemos assim definir Empresa Pública:
empresas públicas como pessoas jurídicas de direito privado, instituídas mediante autorização legislativa, com
capital integralmente público e forma organizacional livre, as quais podem desempenhar tanto serviços públicos
quanto atividades econômicas.
Por outro lado, assim defini Sociedade de Economia Mista a professora Lúcia Valle Figueredo:
as sociedades de economia mista, diferentemente das empresas públicas, congregam capitais públicos e privados
e sua criação também deve ser autorizada por lei, tratando-se de cometimento estatal para prestação de serviços
públicos ou para intervenção no domínio econômico dentro do confinamento constitucional, revestindo-se de forma
de sociedade anônima, mas submissa, em boa parte, em vista do disposto no art. 37 do texto constitucional, ao
regime jurídico administrativo.
Do ponto de vista legal, podemos destacar a literalidade do texto legal da lei nº 13.303/2016:
Art. 3º Empresa pública é a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com criação autorizada
por lei e com patrimônio próprio, cujo capital social é integralmente detido pela União, pelos Estados, pelo Distrito
Federal ou pelos Municípios.
Art. 4º Sociedade de economia mista é a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com
criação autorizada por lei, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua
maioria à União, aos Estados, ao Distrito Federal, aos Municípios ou a entidade da administração indireta.
Assim, podemos verificar que o enunciado da questão descreve as características das empresas públicas e
sociedades de economia mistas.
18

14. (FEPESE - 2017 - PC/SC - AGENTE DE POLÍCIA CIVIL)


Não constitui característica das sociedades de economia mista:
a) são criadas por autorização de lei.
b) adotam a forma de sociedade anônima.
c) são pessoas jurídicas de direito público.
d) controle acionário pertencente ao poder público.
e) têm como objetivo a exploração de atividades econômicas ou a prestação de serviços
públicos.
GABARITO: C.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Trata-se de questão que versa sobre as características da sociedade de economia mista.
sobre o tema, podemos apresentar de maneira simplificada um resumo didático que
resume as principais características desse ente. Vejamos:
Sociedade de Economia Mista
- Pessoa Jurídica de direito PRIVADO;
- Autorizado por Lei específica;
- Possui patrimônio próprio;
- Pode prestar serviço público ou explorar a atividade econômica;
- Regime de pessoa celetista;
- Constituída na forma de Sociedade Anônima (Sociedade de Economia MistA);
- Admite capital público e privado.
Dessa forma, podemos perceber que as sociedades de economia mista não possuem
personalidade jurídica de direito público, mas de direito PRIVADO.
SOLUÇÃO COMPLETA
As sociedades de economia mista são entes administrativos fruto da descentralização, integrantes da Admi-
nistração Indireta. No que tange ao seu conceito, podemos destacar as palavras da professora Lúcia Valle
Figueiredo:
as sociedades de economia mista, diferentemente das empresas públicas, congregam capitais públicos e privados
e sua criação também deve ser autorizada por lei, tratando-se de cometimento estatal para prestação de serviços
públicos ou para intervenção no domínio econômico dentro do confinamento constitucional, revestindo-se de forma
de sociedade anônima, mas submissa, em boa parte, em vista do disposto no art. 37 do texto constitucional, ao
regime jurídico administrativo.
Do ponto de vista legal, podemos apresentar a literalidade do Decreto-Lei 200/67. Vejamos:
Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:
III – Sociedade de Economia Mista – a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, criada por lei
para a exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto
pertençam em sua maioria à União ou a entidade da Administração Indireta.
Dessa forma, podemos perceber que o ente estudado não possui personalidade jurídica de direito público, mas
de direito PRIVADO.
Questões Comentadas 19

15. (FUNDATEC - 2019 - PREFEITURA DE CORONEL BICACO/RS – PROCURADOR)


As sociedades de economia mista somente podem ser constituídas na forma de:
a) sociedade anônima.
b) sociedade limitada.
c) sociedade por ações ou sociedade limitada.
d) alguma das espécies previstas para as sociedades empresárias.
e) sociedade simples.
GABARITO: A.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A questão versa sobre a organização das sociedades de economia mista. diferentemente
das empresas públicas que podem assumir quaisquer formas em direito admitido, as
sociedades de economia mista, por uma determinação legal, só podem assumir a forma
de sociedade anônima.
Lembre-se:
 Empresa Pública: Constituída em QUALQUER FORMA ADMITIDA EM DIREITO.
 Sociedade de Economia MistA: S.A. (Sociedade Anônima).
SOLUÇÃO COMPLETA
Trata-se de questão que exigiu do candidato conhecimento acerca da forma de constituição das Sociedades de
Economia Mista.
No que as características desse ente, podemos destacar a literalidade do Decreto-Lei nº 200/1967 que assim
disciplina:
Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:[...]
III – Sociedade de Economia Mista – a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, criada por lei
para a exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto
pertençam em sua maioria à União ou a entidade da Administração Indireta.

16. (FUNDATEC - 2019 - PREFEITURA DE MAÇAMBARA/RS – CONTABILISTA)


É uma entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio próprio
e capital exclusivamente governamental, cuja criação é autorizada por lei, para exploração de
atividade econômica ou industrial que o governo seja levado a exercer por força de contingência
ou conveniência administrativa. Trata-se de:
a) fundação.
b) autarquia.
c) sociedade de economia mista.
d) empresa pública.
e) serviços sociais autônomos.
GABARITO: D.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A questão descreve um ente da Administração Indireta e, a partir da conceituação, espera
que o candidato identifique corretamente a entidade descrita. O “X” da questão está no
20

trecho: “capital exclusivamente governamental” que nos permite verificar que se trata
da empresa pública, tendo em vista que o capital desta é 100% público.
SOLUÇÃO COMPLETA
A questão versa sobre as empresas públicas, tendo em vista que o comando da questão disciplina que o ente
possui capital exclusivamente governamental. Sobre o tema, podemos destacar as palavras de Ana Claudia
Campos, que assim define empresa pública:
empresas públicas como pessoas jurídicas de direito privado, instituídas mediante autorização legislativa, com
capital integralmente público e forma organizacional livre, as quais podem desempenhar tanto serviços públicos
quanto atividades econômicas.
Do ponto de vista legal, é importante citarmos a literalidade da Lei nº 13.303/2016, que assim versa sobre o tema:
Art. 3º Empresa pública é a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com criação autorizada
por lei e com patrimônio próprio, cujo capital social é integralmente detido pela União, pelos Estados, pelo Distrito
Federal ou pelos Municípios.
Parágrafo único. Desde que a maioria do capital votante permaneça em propriedade da União, do Estado, do
Distrito Federal ou do Município, será admitida, no capital da empresa pública, a participação de outras pessoas
jurídicas de direito público interno, bem como de entidades da administração indireta da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios.
Dessa forma, podemos verificar que o comando da questão descreve o conceito de empresa pública contido na
alternativa D.

17. (INTEGRI - 2019 - FIEC - PROCURADOR JURÍDICO)


Somente por lei específica poderá ser criada a autarquia e autorizada a instituição de empresa
pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo:
a) sua regulamentação e áreas de atuação definidas por decreto.
b) suas áreas de atuação serem definidas por portaria.
c) serão definidas suas áreas de atuação por lei complementar.
d) serão definidas suas áreas de atuação e regulamentação através de emenda
constitucional.
e) serão definidas suas áreas de atuação por portaria ou decreto.
GABARITO: C.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A questão faz referência as fundações públicas, mais especificamente sobre sua forma
de criação. Uma de suas peculiaridades é a necessidade de observância do princípio da
reserva legal em sua criação. As fundações são AUTORIZADAS por lei, sendo essa lei uma
Lei Ordinária.
Além disso, como requisito para sua constituição, é necessário que uma lei determine as
áreas de atuação da fundação, sendo tal fato disciplinado por Lei Complementar. Assim
de maneira resumida podemos determinar:
Lei Ordinária  Autoriza a criação das fundações públicas;
Lei Complementar  Determina as áreas de atuação das fundações.
SOLUÇÃO COMPLETA
A questão versa sobre a forma de constituição das fundações públicas. Primeiramente cabe destacar que o pre-
sente ente é autorizado por Lei, sendo essa uma Lei Ordinária. Além disso, como requisito para sua constituição,
Questões Comentadas 21

é necessário que seja editado uma lei que determine o campo de atuação das funções, sendo essa uma Lei
Complementar. Sobre o tema, podemos destacar a literalidade do art. 37 da Constituição Federal:
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal
e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e,
também, ao seguinte: [...]
XIX – somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de
sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de
sua atuação.

18. (FUNCAB - 2015 - PC/AC - PERITO CRIMINAL)


As chamadas “empresas estatais” apresentam grande semelhança no regime jurídico que se
lhes aplica. Para distingui-las, é correto afirmar que as:
a) empresas públicas são sempre constituídas sob a forma de sociedade anônima.
b) sociedades de economia mista são constituídas sob a forma de sociedade anônima,
sendo o capital constituído por recursos públicos e particulares.
c) empresas públicas têm o capital constituído por recursos provenientes da Administra‐
ção Direta, não admitindo a participação de outros entes, ainda que da esfera pública.
d) empresas públicas são sempre constituídas sob a forma de sociedade anônima de
capital fechado, não admitindo comercialização de ações em bolsa.
e) sociedades de economia mista admitem todas as formas societárias previstas em lei,
com exceção da sociedade anônima.
GABARITO: B.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A questão versa sobre as características das Sociedades de Economia Mista, mais espe‐
cificamente sobre sua forma de composição e composição de seu capital. Assim, pode‐
mos afirmar que tal ente possui por característica a composição por meio de sociedade
anônima, tendo em vista uma obrigatoriedade legal. Além disso, a composição de capital
aceita tanto capital público, como privado, sendo tais caraterísticas descritas na literali‐
dade da lei nº13.303/2016:
Art. 4º Sociedade de economia mista é a entidade dotada de personalidade jurídica de
direito privado, com criação autorizada por lei, sob a forma de sociedade anônima, cujas
ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União, aos Estados, ao Distrito
Federal, aos Municípios ou a entidade da administração indireta.
SOLUÇÃO COMPLETA
Vejamos a seguir a resolução completa da questão:
a) Errado, pois as empresas públicas podem se constituir sobre todas as formas em direito admitidas.
b) Certo e é o nosso gabarito conforme a disposição legal da Lei nº 13.303/2016:
Art. 4º Sociedade de economia mista é a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com criação
autorizada por lei, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à
União, aos Estados, ao Distrito Federal, aos Municípios ou a entidade da administração indireta.
c) Errado, conforme a disposição legal da Lei nº 13.303/2016:
Art. 3º Empresa pública é a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com criação autorizada
por lei e com patrimônio próprio, cujo capital social é integralmente detido pela União, pelos Estados, pelo Distrito
Federal ou pelos Municípios.
22

Parágrafo único. Desde que a maioria do capital votante permaneça em propriedade da União, do Estado, do
Distrito Federal ou do Município, será admitida, no capital da empresa pública, a participação de outras pessoas
jurídicas de direito público interno, bem como de entidades da administração indireta da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios.
d) Errado, pois embora possa possuir a forma de sociedade anônima, não obrigatoriedade para que as empresas
públicas sejam constituídas dessa forma.
e) Errado, pois as sociedades de economia mista só podem ser constituídas na forma de sociedade anônima.

19. (FUNDATEC - 2019 – CRP/ 7ª REGIÃO/RS - TÉCNICO DE CONTABILIDADE)


Entre as entidades que compõem a Administração Indireta, temos um tipo que possui per‐
sonalidade jurídica de direito privado, exerce atividade econômica e é formada por capital
público e privado, sendo constituída em forma de sociedade por ações. Qual é essa entidade?
a) Autarquia.
b) Empresa Pública.
c) Fundação Privada.
d) Fundação Pública.
e) Sociedade de Economia Mista.
GABARITO: E.
SOLUÇÃO RÁPIDA
O comando da questão descreve um ente da Administração Indireta, e a partir da con‐
ceituação espera que o candidato identifique corretamente a entidade descrita. O “X”
da questão está no trecho: “é formada por capital público e privado” que nos permite
verificar que se trata da sociedade de economia mista, tendo em vista que o capital desta
é formado com quota pública e privada.
SOLUÇÃO COMPLETA
A questão versa sobre as sociedades de economia mista, tendo em vista que o comando da questão disciplina
que o ente possui capital com quota pública e privada. Sobre o tema, podemos destacar as palavras da profes-
sora Lúcia Valle Figueredo:
as sociedades de economia mista, diferentemente das empresas públicas, congregam capitais públicos e
privados e sua criação também deve ser autorizada por lei, tratando-se de cometimento estatal para prestação de
serviços públicos ou para intervenção no domínio econômico dentro do confinamento constitucional, revestindo-se
de forma de sociedade anônima, mas submissa, em boa parte, em vista do disposto no art. 37 do texto constitucio-
nal, ao regime jurídico administrativo.
empresas públicas como pessoas jurídicas de direito privado, instituídas mediante autorização legislativa, com
capital integralmente público e forma organizacional livre, as quais podem desempenhar tanto serviços públicos
quanto atividades econômicas.
Do ponto de vista legal, é importante citarmos a literalidade da Lei nº 13.303/2016, que assim versa sobre o tema:
Art. 4º Sociedade de economia mista é a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com criação
autorizada por lei, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à
União, aos Estados, ao Distrito Federal, aos Municípios ou a entidade da administração indireta.
Dessa forma, podemos verificar que o comando da questão descreve o conceito de sociedade de economia
mista contido na alternativa “E”.
Questões Comentadas 23

20. (CONSULPAM - 2019 - PREFEITURA DE VIANA/ES - AUDITOR FISCAL DE TRIBUTOS – DIREITO)


Acerca das empresas públicas e das sociedades de economia mista, assinale a alternativa
INCORRETA:
a) o capital das empresas públicas é exclusivamente público, podendo sua origem ser
federal, distrital, estadual ou municipal.
b) a empresa pública é pessoa jurídica de direito privado, criada por lei mediante pro‐
posta do Presidente da República.
c) as sociedades de economia mista são criadas mediante autorização legislativa e além
de explorar atividade econômica podem também prestar serviços públicos.
d) a maioria do capital das sociedades de economia mista é público.
GABARITO: B.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A questão versa sobre as características da sociedade de economia mista e empresas
públicas. Ao analisarmos o comando da assertiva, percebemos que ele solicita a carac‐
terística errada em relação as empresas estatais. Assim, ao verificarmos as alternativas,
percebemos estar errada a “B”, tendo em vista que tanto a empresa pública, quando a
sociedade de economia mista são AUTORIZADAS por lei, em vez de criadas. O único ente
da Administração Indireta que é criado por lei é a autarquia, os demais são autorizados.
SOLUÇÃO COMPLETA
Com base na questão apresentadas, percebemos que ela versa sobre as características das empresas públicas e
sociedade de economia mista. Vejamos a seguir a resolução completa da questão:
a) Certo, tendo em visto a literalidade da lei nº 13.303/2016. Vejamos:
Art. 3º Empresa pública é a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com criação autorizada
por lei e com patrimônio próprio, cujo capital social é integralmente detido pela União, pelos Estados, pelo Distrito
Federal ou pelos Municípios.
b) Errado e é o nosso gabarito, tendo em vista que tanto a empresa pública, como a sociedade de economia
mista são autorizadas por lei, em vez de criadas.
c) Certo, tendo em visto a literalidade da lei nº 13.303/2016. Vejamos:
Art. 4º Sociedade de economia mista é a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com criação
autorizada por lei, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à
União, aos Estados, ao Distrito Federal, aos Municípios ou a entidade da administração indireta.
Complementando a resposta da alternativa, podemos destacar a literalidade do Decreto-Lei nº 200/1967:
Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:[...]
III – Sociedade de Economia Mista – a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, criada por lei
para a exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto
pertençam em sua maioria à União ou a entidade da Administração Indireta.
d) Certo, tendo em visto a literalidade da Lei nº 13.303/2016. Vejamos:
Art. 4º Sociedade de economia mista é a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com criação
autorizada por lei, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à
União, aos Estados, ao Distrito Federal, aos Municípios ou a entidade da administração indireta.
§ 1º A pessoa jurídica que controla a sociedade de economia mista tem os deveres e as responsabilidades do acio-
nista controlador, estabelecidos na Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976 , e deverá exercer o poder de controle no
interesse da companhia, respeitado o interesse público que justificou sua criação.
QUESTÕES SOBRE A
AULA
2

QUESTÕES SOBRE A AULA


PODERES ADMINISTRATIVOS
1. Ano: 2020 Banca: Quadrix Órgão: CRMV-AM Provas: Quadrix - 2020 - CRMV-AM - Assis-
tente Administrativo
Tendo o texto acima apenas como referência inicial, julgue o item.
O poder administrativo conferido aos agentes públicos pode ser renunciado e exercido por
terceiros, não titulares, desde que exista expressa declaração escrita pelo agente.
Certo ( ) Errado ( )
2. Ano: 2016 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TCE-PA Prova: CESPE - 2016 - TCE-PA - Auxiliar
Técnico de Controle Externo - Área Administrativa
Julgue o item subsequente, acerca dos atos e dos poderes administrativos.
A discricionariedade administrativa fundamenta-se, entre outros elementos, na incapacidade
da lei de prever todas as situações possíveis e regular minuciosamente a maneira de agir
do agente público diante de cada uma delas. Assim, confere-se ao agente a prerrogativa de
eleger, entre as condutas viáveis, a que se apresentar mais conveniente e oportuna à luz do
interesse público.
Certo ( ) Errado ( )
3. Ano: 2013 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TRT - 17ª Região (ES) Prova: CESPE - 2013 -
TRT - 17ª Região (ES) - Analista Judiciário - Área Administrativa
No que se refere aos poderes da administração, julgue os itens a seguir.
O poder discricionário diz respeito à liberdade de atuação que possui a administração pública,
podendo valorar a oportunidade e a conveniência da prática de ato administrativo, desde que
sejam respeitados os limites legais.
Certo ( ) Errado ( )
4. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CRMV - RN Prova: Quadrix - 2019 - CRMV - RN - Agente
Administrativo
Quanto aos poderes e deveres do administrador público, julgue o item.
Se, diante de certo motivo, a lei indica o objeto do ato a ser praticado e não permite que
razões de conveniência ou de oportunidade administrativas interfiram na prática do ato, há o
exercício do poder discricionário.
Certo ( ) Errado ( )
5. Ano: 2020 Banca: Quadrix Órgão: IDURB Prova: Quadrix - 2020 - IDURB - Técnico Admi-
nistrativo - Administrativo
O Estado, no exercício da busca pelo interesse coletivo, dispõe de prerrogativas e poderes
para instrumentalizar essa atuação. Quanto aos poderes administrativos conferidos ao Estado,
julgue o item.
Questões sobre a aula 3

Entende‐se por poder discricionário aquele que estabelece único comportamento possível de
ser adotado pelo administrador diante de casos concretos, sem nenhuma liberdade para juízo
de conveniência e oportunidade.
Certo ( ) Errado ( )
6. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CRF-ES Prova: Quadrix - 2019 - CRF-ES - Assistente Ad-
ministrativo e Financeiro
Os poderes e deveres do administrador público possibilitam a proteção dos direitos e das
garantias da sociedade, além de atuações especiais, quando comparadas às do administrado,
para que o interesse público seja preservado. Considerando essa informação, julgue o item a
respeito dos poderes e deveres do administrador público.
O poder vinculado estabelece um único comportamento possível de ser realizado pelo admi-
nistrador diante de um caso concreto, não cabendo juízo de conveniência e oportunidade.
Certo ( ) Errado ( )
7. Ano: 2013 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TRT - 17ª Região (ES) Prova: CESPE - 2013 -
TRT - 17ª Região (ES) - Analista Judiciário - Área Administrativa
No que se refere aos poderes da administração, julgue os itens a seguir.
O poder discricionário diz respeito à liberdade de atuação que possui a administração pública,
podendo valorar a oportunidade e a conveniência da prática de ato administrativo, desde que
sejam respeitados os limites legais.
Certo ( ) Errado ( )
8. Ano: 2020 Banca: Quadrix Órgão: CRMV-AM Provas: Quadrix - 2020 - CRMV-AM - Assis-
tente Administrativo
Tendo o texto acima apenas como referência inicial, julgue o item.
A lei prevê a possibilidade de valoração da conduta, permitindo ao agente público analisar a
conveniência e a oportunidade, agindo sempre dentro dos limites da lei e devendo adequar
sua conduta à finalidade que a lei expressa.
Certo ( ) Errado ( )
9. Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: CGM de João Pessoa - PB Provas: CESPE - 2018
- CGM de João Pessoa - PB - Conhecimentos Básicos - Cargos: 1, 2 e 3
A respeito da organização e dos poderes da administração pública, julgue o próximo item.
Define-se poder vinculado da administração pública como a faculdade do gestor público de
determinar condutas vinculadas à sua conveniência e oportunidade, observada a legalidade.

10. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CREFONO - 9ª Região Prova: Quadrix - 2019 - CREFONO
- 9ª Região - Auxiliar Administrativo
A respeito dos poderes e dos deveres do administrador público, julgue o item.
Se, diante de determinadas circunstâncias, a lei permite que o administrador defina algum
aspecto do conteúdo ou do objeto do ato em razão de seu juízo de conveniência ou de opor-
tunidade, é observado o exercício do poder vinculado.
Certo ( ) Errado ( )
4

11. Ano: 2016 Banca: OBJETIVA Órgão: Prefeitura de Cidreira - RS Prova: OBJETIVA - 2016 -
Prefeitura de Cidreira - RS - Assistente Administrativo
Em conformidade com ALEXANDRINO e PAULO, assinalar a alternativa que preenche a lacuna
abaixo CORRETAMENTE:
O denominado Poder _______ é aquele de que dispõe a administração para a prática de atos
administrativos em que é mínima ou inexistente a sua liberdade de atuação.
a) Discricionário.
b) De Polícia.
c) Moderador.
d) Vinculado.

12. Ano: 2018 Banca: COPS-UEL Órgão: PC-PR Prova: COPS-UEL - 2018 - PC-PR - Escrivão de Polícia
Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, o Poder que é prerrogativa da adminis-
tração pública de optar por duas ou mais soluções que, segundo critérios de conveniência e
oportunidade, melhor atenda ao interesse público no caso concreto.
a) Hierárquico.
b) Normativo.
c) De polícia.
d) Disciplinar.
e) Discricionário.

13. Ano: 2020 Banca: GUALIMP Órgão: Prefeitura de Conceição de Macabu - RJ Prova: GUA-
LIMP - 2020 - Prefeitura de Conceição de Macabu - RJ - Agente Administrativo
Leia o trecho a seguir e assinale ao que segue:
“Em essência, o poder _________ é a faculdade conferida à autoridade administrativa de, ante
certa circunstância, escolher uma entre várias soluções possíveis”.
Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna:
a) Vinculado.
b) Hierárquico.
c) Disciplinar.
d) Discricionário.

14. Ano: 2017 Banca: CONSULPLAN Órgão: TRE-RJ Prova: CONSULPLAN - 2017 - TRE-RJ - Ana-
lista Judiciário - Área Administrativa
“Poderes Administrativos podem ser conceituados como o conjunto de prerrogativas de direito
público que a ordem jurídica confere aos agentes administrativos para o fim de permitir que
o Estado alcance seus fins. O poder ____________________ é a prerrogativa concedida aos
agentes administrativos de elegerem, entre várias condutas possíveis, a que traduz maior
conveniência e oportunidade para o interesse público.”. Assinale a alternativa que completa
corretamente a afirmativa anterior:
Questões sobre a aula 5

a) de polícia.
b) hierárquico.
c) discricionário.
d) regulamentar.

15. Ano: 2017 Banca: FAFIPA Órgão: Fundação Araucária - PR Prova: FAFIPA - 2017 - Fundação
Araucária - PR - Advogado
Ao se tratar de uma conduta adotada em razão de uma lei que definiu todos os seus aspectos,
está-se diante de:
a) Poder Discricionário.
b) Poder Vinculado.
c) Poder Disciplinar.
d) Poder Hierárquico.

16. Ano: 2019 Banca: IESES Órgão: Prefeitura de São José - SC Prova: IESES - 2019 - Prefeitura
de São José - SC - Agente de Fiscalização em Posturas
É exercido pelo agente público sem margem da liberdade, porque a legislação define previa-
mente todos os aspectos relacionados com a expedição do ato. Assinale a alternativa correta
a qual poder administrativo esse texto se refere:
a) Poder disciplinar.
b) Poder de tutela.
c) Poder discricionário.
d) Poder vinculado.

17. Ano: 2019 Banca: AMAUC Órgão: Prefeitura de Itá - SC Prova: AMAUC - 2019 - Prefeitura
de Itá - SC - Fiscal de Tributos
O poder que confere a Administração Pública a liberdade de agir conforme os critérios de
oportunidade e conveniência é conhecido como:
a) Poder vinculado.
b) Poder hierárquico.
c) Poder discricionário.
d) Poder de polícia.
e) Poder disciplinar.

18. Ano: 2019 Banca: IDCAP Órgão: Câmara de Boa Esperança - ES Prova: IDCAP - 2019 - Câ-
mara de Boa Esperança - ES - Procurador Legislativo
Analise o trecho e assinale a alternativa que completa corretamente a lacuna:
“_____________ é a prerrogativa que a Administração tem de optar dentre duas ou mais
soluções por aquela que, segundo critérios de conveniência e oportunidade (juízo de mérito)
melhor atenda ao interesse público no caso concreto.”
6

a) Poder Hierárquico.
b) Poder Normativo.
c) Poder de Polícia.
d) Poder Discricionário.
e) Poder Vinculado.

19. Ano: 2019 Banca: COSEAC Órgão: UFF Prova: COSEAC - 2019 - UFF - Assistente em
Administração
A prerrogativa concedida aos agentes administrativos de elegerem, entre várias condutas
possíveis, a que traduz maior conveniência e oportunidade para o interesse público é a deno-
minação de:
a) poder regulamentar.
b) dever de probidade.
c) poder discricionário.
d) dever de eficiência.
e) poder de definição.

20. Ano: 2020 Banca: VUNESP Órgão: FITO Prova: VUNESP - 2020 - FITO - Analista de Gestão
- Recursos Humanos
Um dos poderes do administrador público é aquele pelo qual possui uma razoável liberdade
de atuação, agindo de acordo com liberdade de escolha de sua conveniência, oportunidade e
conteúdo. O nome desse poder é:
a) hierárquico.
b) vinculado.
c) discricionário.
d) disciplinar.
e) regulamentar.

GABARITO
1. Errado 8. Certo 15. B

2. Certo 9. Errado 16. D

3. Certo 10. Errado 17. C

4. Errado 11. D 18. D

5. Errado 12. E 19. C

6. Certo 13. D 20. C

7. Certo 14. C
Questões Comentadas 7

QUESTÕES COMENTADAS
1. Ano: 2020 Banca: Quadrix Órgão: CRMV-AM Provas: Quadrix - 2020 - CRMV-AM - Assis-
tente Administrativo
Tendo o texto acima apenas como referência inicial, julgue o item.
O poder administrativo conferido aos agentes públicos pode ser renunciado e exercido por
terceiros, não titulares, desde que exista expressa declaração escrita pelo agente.
Certo ( ) Errado ( )
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
Os poderes administrativos são prerrogativas conferidas à Administração Pública para
que exerça suas funções. No que tange a esses poderes, podemos afirmar que não se
trata de uma faculdade da Administração, mas um “Poder-Dever” para alcançar o inte-
resse da coletividade. Dessa forma, podemos concluir ser IRRENUNCIÁVEIS os poderes
administrativos conferidos à Administração.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
Os poderes administrativos são conferidos à Administração Pública com o objetivo de se alcançar o interesse
público. Para tanto, podemos destacar que esses poderes não são uma faculdade da Administração, de modo
que possa ser usado quando for oportuno ou conveniente. Por ter como objetivo o interesse público, trata-se de
um “Poder-Dever” da Administração, tendo a obrigação de atuar objetivando o bem coletivo. Por esses motivos,
são considerados irrenunciáveis.
GABARITO: ERRADO.

2. Ano: 2016 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TCE-PA Prova: CESPE - 2016 - TCE-PA - Auxiliar
Técnico de Controle Externo - Área Administrativa
Julgue o item subsequente, acerca dos atos e dos poderes administrativos.
A discricionariedade administrativa fundamenta-se, entre outros elementos, na incapacidade
da lei de prever todas as situações possíveis e regular minuciosamente a maneira de agir
do agente público diante de cada uma delas. Assim, confere-se ao agente a prerrogativa de
eleger, entre as condutas viáveis, a que se apresentar mais conveniente e oportuna à luz do
interesse público.
Certo ( ) Errado ( )
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
A questão versa sobre as modalidades de poderes administrativos, sendo cobrado do
candidato o conhecimento sobre a diferenciação entre poder vinculado e poder discri-
cionário. De maneira resumida, podemos assim apresentar as características de ambos
os poderes:
 Poder Vinculado:
Modalidade de poder no qual o agente público cumpre fielmente os requisitos legais, não
havendo margem para escolha segunda sua conveniência e oportunidade. Na presente
modalidade, a lei descreve exatamente o que deve ser feito, cabendo a Administração
8

Pública apenas a função de executar. Lembre-se: No poder vinculado NÃO HÁ CONVE-


NIÊNCIA E OPORTINIDADE para atuação.
→ Poder Discricionário:
Poder Administrativo em que a lei proporciona uma “margem de atuação”, cabendo a
decisão ser tomada com base no binômio Conveniência e Oportunidade. Lembre-se: No
poder discricionário haverá CONVENIÊNCIA E OPORTUNIDADE na atuação.
Dessa forma, podemos concluir que pela impossibilidade da norma em prevê todas as
situações jurídicas existentes, a própria lei confere à Administração Pública uma mar-
gem de escolha frente ao caso concreto, para que haja da melhor forma possível com
base em juízo de valor baseado no denominado mérito administrativo (Conveniência e
Oportunidade).
RESOLUÇÃO COMPLETA:
O poder administrativo é uma prerrogativa da Administração Pública usado como ferramenta indispensável para
exercer suas atividades, na busca do interesse público. Dentre as diversas modalidades de poderes Administrativos,
podemos destacar o denominado “Poder Discricionário”, sendo esse caracterizado como o poder em que há uma
margem de atuação para Administração pública, sempre pautada no binômio Conveniência e Oportunidade.
Nas palavras de Mazza (2013), podemos assim definir o poder discricionário:
“Na discricionariedade, o legislador atribui certa competência à Administração Pública, reservando uma
margem de liberdade para que o agente público, diante da situação concreta, possa selecionar entre as
opções predefinidas qual a mais apropriada para defender o interesse público”.
A título de curiosidade, podemos assim definir o Binômio “Conveniência e Oportunidade” que estão enraizados no
conceito de poder discricionário:
Conveniência: “indica em que condições vai se conduzir o agente” (DI PIETRO, 2018).
Oportunidade: “ao momento em que a atividade deve ser produzida” (DI PIETRO, 2018).
Dessa forma, podemos concluir que pela impossibilidade da norma de prevê todas as situações jurídicas exis-
tentes, a própria lei confere à Administração Pública uma margem de escolha frente ao caso concreto, para que
aja da melhor forma possível com base em um juízo de valor definido pelo denominado mérito administrativo
(Conveniência e Oportunidade).
GABARITO: CERTO.

3. Ano: 2013 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TRT - 17ª Região (ES) Prova: CESPE - 2013 -
TRT - 17ª Região (ES) - Analista Judiciário - Área Administrativa
No que se refere aos poderes da administração, julgue os itens a seguir.
O poder discricionário diz respeito à liberdade de atuação que possui a administração pública,
podendo valorar a oportunidade e a conveniência da prática de ato administrativo, desde que
sejam respeitados os limites legais.
Certo ( ) Errado ( )
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
A presente questão versa sobre o poder discricionário. A respeito desse poder adminis-
trativo, podemos verificar que a lei confere à Administração Pública uma margem de
escolha frente ao caso concreto, de modo a proporcionar a melhor tomada de decisão
possível baseada no denominado mérito administrativo.
Questões Comentadas 9

RESOLUÇÃO COMPLETA:
O poder administrativo é uma prerrogativa da Administração Pública usado como ferramenta indispensável para
exercer suas atividades, na busca do interesse público. Dentre as diversas modalidades de poderes Adminis-
trativos, podemos destacar o denominado “Poder Discricionário”, sendo esse caracterizado como o poder
em que há uma margem de atuação para Administração Pública, sempre pautada no binômio Conveniência e
Oportunidade.
Nas palavras de Mazza (2013), podemos assim definir o poder discricionário:
“Na discricionariedade, o legislador atribui certa competência à Administração Pública, reservando uma
margem de liberdade para que o agente público, diante da situação concreta, possa selecionar entre as
opções predefinidas qual a mais apropriada para defender o interesse público”.
A título de curiosidade, podemos assim definir o Binômio “Conveniência e Oportunidade” que estão enraizados no
conceito de poder discricionário:
Conveniência: “indica em que condições vai se conduzir o agente” (DI PIETRO, 2018).
Oportunidade: “ao momento em que a atividade deve ser produzida” (DI PIETRO, 2018).
GABARITO: CERTO.

4. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CRMV - RN Prova: Quadrix - 2019 - CRMV - RN - Agente
Administrativo
Quanto aos poderes e deveres do administrador público, julgue o item.
Se, diante de certo motivo, a lei indica o objeto do ato a ser praticado e não permite que
razões de conveniência ou de oportunidade administrativas interfiram na prática do ato, há o
exercício do poder discricionário.
Certo ( ) Errado ( )
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
A questão versa sobre as modalidades de poderes administrativos, sendo cobrado do
candidato o conhecimento sobre a diferenciação entre poder vinculado e poder discri-
cionário. De maneira resumida, podemos assim apresentar as características de ambos
os poderes:
→ Poder Vinculado:
Modalidade de poder no qual o agente público cumpre fielmente os requisitos legais, não
havendo margem para escolha segunda sua conveniência e oportunidade. Na presente
modalidade, a lei descreve exatamente o que deve ser feito, cabendo a Administração
Pública apenas a função de executar. Lembre-se: No poder vinculado NÃO HÁ CONVE-
NIÊNCIA E OPORTINIDADE para atuação.
→ Poder Discricionário:
Poder Administrativo em que a lei proporciona uma “margem de atuação”, cabendo a
decisão ser tomada com base no binômio Conveniência e Oportunidade. Lembre-se: No
poder discricionário haverá CONVENIÊNCIA E OPORTUNIDADE na atuação.
Assim, podemos verificar que a questão está incorreta, uma vez que ela cita o poder
vinculado, mas descreve o poder discricionário.
10

RESOLUÇÃO COMPLETA:
O poder administrativo é uma prerrogativa da Administração Pública usado como ferramenta indispensável para
exercer suas atividades, na busca do interesse público. Dentre as diversas modalidades de poderes Administra-
tivos, podemos destacar o denominado “Poder Vinculado”, sendo aquele caracterizado pelo fiel cumprimento
dos requisitos legais, não havendo margem para o juízo de conveniência e oportunidade do agente público.
Nas palavras de Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, podemos assim definir essa modalidade de poder
administrativo:
“O denominado poder vinculado é aquele de que dispõe a administração para a prática de atos administra-
tivos em que é mínima ou inexistente a sua liberdade de atuação, ou seja, é o poder de que ela se utiliza
quando pratica atos vinculados.”
Dessa forma, podemos verificar que a questão está incorreta, pois a descrição da assertiva faz referência ao
poder vinculado, e não ao discricionário.
GABARITO: ERRADO.

5. Ano: 2020 Banca: Quadrix Órgão: IDURB Prova: Quadrix - 2020 - IDURB - Técnico Admi-
nistrativo - Administrativo
O Estado, no exercício da busca pelo interesse coletivo, dispõe de prerrogativas e poderes
para instrumentalizar essa atuação. Quanto aos poderes administrativos conferidos ao Estado,
julgue o item.
Entende‐se por poder discricionário aquele que estabelece único comportamento possível de
ser adotado pelo administrador diante de casos concretos, sem nenhuma liberdade para juízo
de conveniência e oportunidade.
Certo ( ) Errado ( )
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
A questão versa sobre as modalidades de poderes administrativos, sendo cobrado do
candidato o conhecimento sobre a diferenciação entre poder vinculado e poder discri-
cionário. De maneira resumida, podemos assim apresentar as características de ambos
os poderes:
→ Poder Vinculado:
Modalidade de poder no qual o agente público cumpre fielmente os requisitos legais, não
havendo margem para escolha segunda sua conveniência e oportunidade. Na presente
modalidade, a lei descreve exatamente o que deve ser feito, cabendo a Administração
Pública apenas a função de executar. Lembre-se: No poder vinculado NÃO HÁ CONVE-
NIÊNCIA E OPORTINIDADE para atuação.
→ Poder Discricionário:
Poder Administrativo em que a lei proporciona uma “margem de atuação”, cabendo a
decisão ser tomada com base no binômio Conveniência e Oportunidade. Lembre-se: No
poder discricionário haverá CONVENIÊNCIA E OPORTUNIDADE na atuação.
Assim, podemos verificar que a questão está incorreta, uma vez que ela cita o poder
discricionário, mas descreve o poder vinculado.
Questões Comentadas 11

RESOLUÇÃO COMPLETA:
O poder administrativo é uma prerrogativa da Administração Pública usado como ferramenta indispensável para
exercer suas atividades, na busca do interesse público. Dentre as diversas modalidades de poderes Adminis-
trativos, podemos destacar o denominado “Poder Discricionário”, sendo esse caracterizado como o poder
em que há uma margem de atuação para Administração pública, sempre pautada no binômio Conveniência e
Oportunidade.
Nas palavras de Mazza (2013), podemos assim definir o poder discricionário:
“Na discricionariedade, o legislador atribui certa competência à Administração Pública, reservando uma
margem de liberdade para que o agente público, diante da situação concreta, possa selecionar entre as
opções predefinidas qual a mais apropriada para defender o interesse público”.
A título de curiosidade, podemos assim definir o Binômio “Conveniência e Oportunidade” que estão enraizados no
conceito de poder discricionário:
Conveniência: “indica em que condições vai se conduzir o agente” (DI PIETRO, 2018).
Oportunidade: “ao momento em que a atividade deve ser produzida” (DI PIETRO, 2018).
Dessa forma, podemos verificar que a questão está incorreta, pois ao verificarmos a expressão “estabelece
único comportamento possível de ser adotado pelo administrador” percebemos que se trata do poder vinculado
e não do poder discricionário.
GABARITO: ERRADO.

6. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CRF-ES Prova: Quadrix - 2019 - CRF-ES - Assistente Ad-
ministrativo e Financeiro
Os poderes e deveres do administrador público possibilitam a proteção dos direitos e das
garantias da sociedade, além de atuações especiais, quando comparadas às do administrado,
para que o interesse público seja preservado. Considerando essa informação, julgue o item a
respeito dos poderes e deveres do administrador público.
O poder vinculado estabelece um único comportamento possível de ser realizado pelo admi-
nistrador diante de um caso concreto, não cabendo juízo de conveniência e oportunidade.
Certo ( ) Errado ( )
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
A questão versa sobre as modalidades de poderes administrativos, sendo cobrado do
candidato o conhecimento sobre a diferenciação entre poder vinculado e poder discri-
cionário. De maneira resumida, podemos assim apresentar as características de ambos
os poderes:
→ Poder Vinculado:
Modalidade de poder no qual o agente público cumpre fielmente os requisitos legais, não
havendo margem para escolha segunda sua conveniência e oportunidade. Na presente
modalidade, a lei descreve exatamente o que deve ser feito, cabendo a Administração
Pública apenas a função de executar. Lembre-se: No poder vinculado NÃO HÁ CONVE-
NIÊNCIA E OPORTINIDADE para atuação.
→ Poder Discricionário:
12

Poder Administrativo em que a lei proporciona uma “margem de atuação”, cabendo a


decisão ser tomada com base no binômio Conveniência e Oportunidade. Lembre-se: No
poder discricionário haverá CONVENIÊNCIA E OPORTUNIDADE na atuação.
Assim, podemos verificar que a questão realmente versa sobre o poder vinculado, tendo
em vista citar em seu texto que não é cabível o juízo de conveniência e oportunidade.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
O poder administrativo é uma prerrogativa da Administração Pública usado como ferramenta indispensável para
exercer suas atividades, na busca do interesse público. Dentre as diversas modalidades de poderes Administra-
tivos, podemos destacar o denominado “Poder Vinculado”, sendo aquele caracterizado pelo fiel cumprimento dos
requisitos legais, não havendo margem para o juízo de conveniência e oportunidade do agente público.
Nas palavras de Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, podemos assim definir essa modalidade de poder
administrativo:
“O denominado poder vinculado é aquele de que dispõe a administração para a prática de atos administra-
tivos em que é mínima ou inexistente a sua liberdade de atuação, ou seja, é o poder de que ela se utiliza
quando pratica atos vinculados.”
Dessa forma, ao analisarmos a assertiva, podemos destacar a seguinte passagem: “não cabendo juízo de
conveniência e oportunidade”. Essa passagem nos proporciona identificar que a questão versa sobre o poder
vinculado.
GABARITO: CERTO.

7. Ano: 2013 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TRT - 17ª Região (ES) Prova: CESPE - 2013 -
TRT - 17ª Região (ES) - Analista Judiciário - Área Administrativa
No que se refere aos poderes da administração, julgue os itens a seguir.
O poder discricionário diz respeito à liberdade de atuação que possui a administração pública,
podendo valorar a oportunidade e a conveniência da prática de ato administrativo, desde que
sejam respeitados os limites legais.

Certo ( ) Errado ( )
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
De fato, o poder discricionário é aquele que proporciona ao agente público uma margem
de atuação, ficando “preso” à forma determinada em lei. Para o desempenho dessa “li-
berdade”, aplica-se o binômio Conveniência e Oportunidade.
Entretanto, cabe destacar que essa margem de atuação não ocorre de forma desenfrea-
da, não estando o mérito administrativo à mercê da vontade do agente público. Assim,
podemos destacar que a discricionariedade da atuação está vinculada aos limites defi-
nidos em lei.
Por esse motivo, é de suma importância destacar a clássica frase citada pela doutrina de
que em “toda discricionariedade haverá um grau de vinculação”.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
O poder administrativo é uma prerrogativa da Administração Pública usado como ferramenta indispensável para
exercer suas atividades, na busca do interesse público. Dentre as diversas modalidades de poderes Administrati-
vos, podemos destacar o denominado “Poder Discricionário”, sendo esse caracterizado como o poder em que há
uma margem de atuação para Administração pública, sempre pautada no binômio Conveniência e Oportunidade.
Questões Comentadas 13

Nas palavras de Mazza (2013), podemos assim definir o poder discricionário:


“Na discricionariedade, o legislador atribui certa competência à Administração Pública, reservando uma
margem de liberdade para que o agente público, diante da situação concreta, possa selecionar entre as
opções predefinidas qual a mais apropriada para defender o interesse público”.
A título de curiosidade, podemos assim definir o Binômio “Conveniência e Oportunidade” que estão enraizados no
conceito de poder discricionário:
Conveniência: “indica em que condições vai se conduzir o agente” (DI PIETRO, 2018).
Oportunidade: “ao momento em que a atividade deve ser produzida” (DI PIETRO, 2018).
Entretanto, cabe destacar que essa margem de atuação não ocorre de forma desenfreada, não estando o mérito
administrativo à mercê da vontade do agente público. Assim, podemos destacar que a discricionariedade da
atuação está vinculada aos limites definidos em lei.
Por esse motivo, é de suma importância destacar a clássica frase citada pela doutrina de que em “toda discri-
cionariedade haverá um grau de vinculação”.
GABARITO: CERTO.

8. Ano: 2020 Banca: Quadrix Órgão: CRMV-AM Provas: Quadrix - 2020 - CRMV-AM - Assis-
tente Administrativo
Tendo o texto acima apenas como referência inicial, julgue o item.
A lei prevê a possibilidade de valoração da conduta, permitindo ao agente público analisar a
conveniência e a oportunidade, agindo sempre dentro dos limites da lei e devendo adequar
sua conduta à finalidade que a lei expressa.
Certo ( ) Errado ( )
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
A questão versa sobre as modalidades de poderes administrativos, sendo cobrado do
candidato o conhecimento sobre a diferenciação entre poder vinculado e poder discri-
cionário. De maneira resumida, podemos assim apresentar as características de ambos
os poderes:
→ Poder Vinculado:
Modalidade de poder no qual o agente público cumpre fielmente os requisitos legais, não
havendo margem para escolha segunda sua conveniência e oportunidade. Na presente
modalidade, a lei descreve exatamente o que deve ser feito, cabendo a Administração
Pública apenas a função de executar. Lembre-se: No poder vinculado NÃO HÁ CONVE-
NIÊNCIA E OPORTINIDADE para atuação.
 Poder Discricionário:
Poder Administrativo em que a lei proporciona uma “margem de atuação”, cabendo a
decisão ser tomada com base no binômio Conveniência e Oportunidade. Lembre-se: No
poder discricionário haverá CONVENIÊNCIA E OPORTUNIDADE na atuação.
Assim, ao analisarmos a questão, podemos perceber que ela versa que a lei permite a
valoração por parte do agente público, sendo possível por meio do juízo de conveniência
e oportunidade. Dessa forma, verificamos se tratar do poder discricionário.
14

RESOLUÇÃO COMPLETA:
O poder administrativo é uma prerrogativa da Administração Pública usado como ferramenta indispensável para
exercer suas atividades, na busca do interesse público. Dentre as diversas modalidades de poderes Adminis-
trativos, podemos destacar o denominado “Poder Discricionário”, sendo esse caracterizado como o poder
em que há uma margem de atuação para Administração pública, sempre pautada no binômio Conveniência e
Oportunidade.
Nas palavras de Mazza (2013), podemos assim definir o poder discricionário:
“Na discricionariedade, o legislador atribui certa competência à Administração Pública, reservando uma
margem de liberdade para que o agente público, diante da situação concreta, possa selecionar entre as
opções predefinidas qual a mais apropriada para defender o interesse público”.
A título de curiosidade, podemos assim definir o Binômio “Conveniência e Oportunidade” que estão enraizados no
conceito de poder discricionário:
Conveniência: “indica em que condições vai se conduzir o agente” (DI PIETRO, 2018).
Oportunidade: “ao momento em que a atividade deve ser produzida” (DI PIETRO, 2018).
Ao analisarmos a assertiva, podemos verificar que a questão versa sobre o poder discricionário, fato este que
pode ser ratificado por meio da seguinte passagem “A lei prevê a possibilidade de valoração da conduta, permi-
tindo ao agente público analisar a conveniência e a oportunidade”.
GABARITO: CERTO.

9. Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: CGM de João Pessoa - PB Provas: CESPE - 2018
- CGM de João Pessoa - PB - Conhecimentos Básicos - Cargos: 1, 2 e 3
A respeito da organização e dos poderes da administração pública, julgue o próximo item.
Certo ( ) Errado ( )Define-se poder vinculado da administração pública como
a faculdade do gestor público de determinar condutas vinculadas à sua conveniência e
oportunidade, observada a legalidade. Certo ( ) Errado ( )
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
A questão versa sobre as modalidades de poderes administrativos, sendo cobrado do
candidato o conhecimento sobre a diferenciação entre poder vinculado e poder discri-
cionário. De maneira resumida, podemos assim apresentar as características de ambos
os poderes:
→ Poder Vinculado:
Modalidade de poder no qual o agente público cumpre fielmente os requisitos legais, não
havendo margem para escolha segunda sua conveniência e oportunidade. Na presente
modalidade, a lei descreve exatamente o que deve ser feito, cabendo a Administração
Pública apenas a função de executar. Lembre-se: No poder vinculado NÃO HÁ CONVE-
NIÊNCIA E OPORTINIDADE para atuação.
→ Poder Discricionário:
Poder Administrativo em que a lei proporciona uma “margem de atuação”, cabendo a
decisão ser tomada com base no binômio Conveniência e Oportunidade. Lembre-se: No
poder discricionário haverá CONVENIÊNCIA E OPORTUNIDADE na atuação.
Questões Comentadas 15

Assim, podemos perceber que o poder vinculado não se trata de uma faculdade, mas de
um poder-dever de agir, não havendo espaço para valoração com base no binômio da
Conveniência e Oportunidade.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
O poder administrativo é uma prerrogativa da Administração Pública usado como ferramenta indispensável para
exercer suas atividades, na busca do interesse público. Dentre as diversas modalidades de poderes Administrati-
vos, podemos destacar o denominado “Poder Vinculado”, sendo aquele caracterizado pelo fiel cumprimento dos
requisitos legais, não havendo margem para o juízo de conveniência e oportunidade do agente público.
Nas palavras de Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, podemos assim definir essa modalidade de poder
administrativo:
“O denominado poder vinculado é aquele de que dispõe a administração para a prática de atos administra-
tivos em que é mínima ou inexistente a sua liberdade de atuação, ou seja, é o poder de que ela se utiliza
quando pratica atos vinculados”.
Assim, podemos perceber que o poder vinculado não se trata de uma faculdade, mas de um poder-dever de agir,
não havendo espaço para valoração com base no binômio da Conveniência e Oportunidade.
GABARITO: ERRADO.

10. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CREFONO - 9ª Região Prova: Quadrix - 2019 - CREFONO
- 9ª Região - Auxiliar Administrativo
A respeito dos poderes e dos deveres do administrador público, julgue o item.
Se, diante de determinadas circunstâncias, a lei permite que o administrador defina algum
aspecto do conteúdo ou do objeto do ato em razão de seu juízo de conveniência ou de opor-
tunidade, é observado o exercício do poder vinculado.
Certo ( ) Errado ( )
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
A questão versa sobre as modalidades de poderes administrativos, sendo cobrado do
candidato o conhecimento sobre a diferenciação entre poder vinculado e poder discri-
cionário. De maneira resumida, podemos assim apresentar as características de ambos
os poderes:
→ Poder Vinculado:
Modalidade de poder no qual o agente público cumpre fielmente os requisitos legais, não
havendo margem para escolha segunda sua conveniência e oportunidade. Na presente
modalidade, a lei descreve exatamente o que deve ser feito, cabendo a Administração
Pública apenas a função de executar. Lembre-se: no poder vinculado NÃO HÁ CONVE-
NIÊNCIA E OPORTINIDADE para atuação.
→ Poder Discricionário:
Poder Administrativo em que a lei proporciona uma “margem de atuação”, cabendo a
decisão ser tomada com base no binômio Conveniência e Oportunidade. Lembre-se: no
poder discricionário haverá CONVENIÊNCIA E OPORTUNIDADE na atuação.
Assim, podemos verificar que a questão está incorreta, uma vez que ela cita o poder
vinculado, mas descreve o poder discricionário.
16

RESOLUÇÃO COMPLETA:
O poder administrativo é uma prerrogativa da Administração Pública usado como ferramenta indispensável para
exercer suas atividades, na busca do interesse público. Dentre as diversas modalidades de poderes Adminis-
trativos, podemos destacar o denominado “Poder Discricionário”, sendo esse caracterizado como o poder
em que há uma margem de atuação para Administração pública, sempre pautada no binômio Conveniência e
Oportunidade.
Nas palavras de Mazza (2013), podemos assim definir o poder discricionário:
“Na discricionariedade, o legislador atribui certa competência à Administração Pública, reservando uma
margem de liberdade para que o agente público, diante da situação concreta, possa selecionar entre as
opções predefinidas qual a mais apropriada para defender o interesse público”.
A título de curiosidade, podemos assim definir o Binômio “Conveniência e Oportunidade” que estão enraizados no
conceito de poder discricionário:
Conveniência: “indica em que condições vai se conduzir o agente” (DI PIETRO, 2018).
Oportunidade: “ao momento em que a atividade deve ser produzida” (DI PIETRO, 2018).
Dessa forma, podemos verificar que a questão está incorreta, pois ao verificarmos a expressão “permite que o
administrador defina algum aspecto do conteúdo ou do objeto do ato em razão de seu juízo de conveniência ou
de oportunidade” percebemos se tratar do poder discricionário, e não do vinculado.
GABARITO: ERRADO.

11. Ano: 2016 Banca: OBJETIVA Órgão: Prefeitura de Cidreira - RS Prova: OBJETIVA - 2016 -
Prefeitura de Cidreira - RS - Assistente Administrativo
Em conformidade com ALEXANDRINO e PAULO, assinalar a alternativa que preenche a lacuna
abaixo CORRETAMENTE:
O denominado Poder _______ é aquele de que dispõe a administração para a prática de atos
administrativos em que é mínima ou inexistente a sua liberdade de atuação.
a) Discricionário.
b) De Polícia.
c) Moderador.
d) Vinculado.
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
A questão exige do candidato conhecimento sobre o tema de poderes administrativos,
pedindo ao candidato que assinale a alternativa correta.
Assim, podemos verificar que a questão versa sobre o denominado poder vinculado, uma
vez que em seu enunciado cita que a Administração, ao realizar atos administrativos,
terão mínima ou nenhuma liberdade de agir.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
O poder administrativo é uma prerrogativa da Administração Pública usado como ferramenta indispensável para
exercer suas atividades, na busca do interesse público. Dentre as diversas modalidades de poderes Administra-
tivos, podemos destacar o denominado “Poder Vinculado”, sendo aquele caracterizado pelo fiel cumprimento dos
requisitos legais, não havendo margem para o juízo de conveniência e oportunidade do agente público.
Questões Comentadas 17

Nas palavras de Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, podemos assim definir essa modalidade de poder
administrativo:
“O denominado poder vinculado é aquele de que dispõe a administração para a prática de atos administra-
tivos em que é mínima ou inexistente a sua liberdade de atuação, ou seja, é o poder de que ela se utiliza
quando pratica atos vinculados.”
GABARITO: D.

12. Ano: 2018 Banca: COPS-UEL Órgão: PC-PR Prova: COPS-UEL - 2018 - PC-PR - Escrivão de
Polícia
Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, o Poder que é prerrogativa da adminis-
tração pública de optar por duas ou mais soluções que, segundo critérios de conveniência e
oportunidade, melhor atenda ao interesse público no caso concreto.
a) Hierárquico.
b) Normativo.
c) De polícia.
d) Disciplinar.
e) Discricionário.
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
A questão versa sobre as modalidades de poderes administrativos, sendo cobrado do
candidato o conhecimento sobre a diferenciação entre poder vinculado e poder discri-
cionário. De maneira resumida, podemos assim apresentar as características de ambos
os poderes:
→ Poder Vinculado:
Modalidade de poder no qual o agente público cumpre fielmente os requisitos legais, não
havendo margem para escolha segunda sua conveniência e oportunidade. Na presente
modalidade, a lei descreve exatamente o que deve ser feito, cabendo a Administração
Pública apenas a função de executar. Lembre-se: No poder vinculado NÃO HÁ CONVE-
NIÊNCIA E OPORTINIDADE para atuação.
 Poder Discricionário:
Poder Administrativo em que a lei proporciona uma “margem de atuação”, cabendo a
decisão ser tomada com base no binômio Conveniência e Oportunidade. Lembre-se: No
poder discricionário haverá CONVENIÊNCIA E OPORTUNIDADE na atuação.
Assim, ao analisarmos o comando da questão, podemos verificar que ela cita a faculdade
em se optar por duas ou mais soluções com base nos critérios de Conveniência e Oportu-
nidade. Dessa forma, verificamos que não há outra opção a não ser o poder discricionário.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
O poder administrativo é uma prerrogativa da Administração Pública usado como ferramenta indispensável para
exercer suas atividades, na busca do interesse público. Dentre as diversas modalidades de poderes Adminis-
trativos, podemos destacar o denominado “Poder Discricionário”, sendo esse caracterizado como o poder
18

em que há uma margem de atuação para Administração pública, sempre pautada no binômio Conveniência e
Oportunidade.
Nas palavras de Mazza (2013), podemos assim definir o poder discricionário:
“Na discricionariedade, o legislador atribui certa competência à Administração Pública, reservando uma
margem de liberdade para que o agente público, diante da situação concreta, possa selecionar entre as
opções predefinidas qual a mais apropriada para defender o interesse público”.
A título de curiosidade, podemos assim definir o Binômio “Conveniência e Oportunidade” que estão enraizados no
conceito de poder discricionário:
Conveniência: “indica em que condições vai se conduzir o agente” (DI PIETRO, 2018).
Oportunidade: “ao momento em que a atividade deve ser produzida” (DI PIETRO, 2018).
Dessa forma, podemos destacar o trecho do comando da questão que assim versa: “o Poder que é prerrogativa da
administração pública de optar por duas ou mais soluções que, segundo critérios de conveniência e oportuni-
dade”. Realizada a leitura, conclui-se que se trata do denominado Poder Discricionário.
GABARITO: E.

13. Ano: 2020 Banca: GUALIMP Órgão: Prefeitura de Conceição de Macabu - RJ Prova: GUA-
LIMP - 2020 - Prefeitura de Conceição de Macabu - RJ - Agente Administrativo
Leia o trecho a seguir e assinale ao que segue:
“Em essência, o poder _________ é a faculdade conferida à autoridade administrativa de, ante
certa circunstância, escolher uma entre várias soluções possíveis”.
Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna:
a) Vinculado.
b) Hierárquico.
c) Disciplinar.
d) Discricionário.
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
De maneira simplificada, podemos verificar que a lacuna na oração poderá ser preenchida
pela alternativa “D”, a qual versa sobe o poder discricionário, uma vez ser esse o poder
administrativo confere à autoridade administrativa a faculdade de escolher dentre um
rol de opções definidas na lei.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
O poder administrativo é uma prerrogativa da Administração Pública usado como ferramenta indispensável para
exercer suas atividades, na busca do interesse público. Dentre as diversas modalidades de poderes Adminis-
trativos, podemos destacar o denominado “Poder Discricionário”, sendo esse caracterizado como o poder
em que há uma margem de atuação para Administração pública, sempre pautada no binômio Conveniência e
Oportunidade.
Nas palavras de Mazza (2013), podemos assim definir o poder discricionário:
“Na discricionariedade, o legislador atribui certa competência à Administração Pública, reservando uma
margem de liberdade para que o agente público, diante da situação concreta, possa selecionar entre as
opções predefinidas qual a mais apropriada para defender o interesse público”.
Questões Comentadas 19

A título de curiosidade, podemos assim definir o Binômio “Conveniência e Oportunidade” que estão enraizados no
conceito de poder discricionário:
Conveniência: “indica em que condições vai se conduzir o agente” (DI PIETRO, 2018).
Oportunidade: “ao momento em que a atividade deve ser produzida” (DI PIETRO, 2018).
Assim, a alternativa que preenche corretamente a lacuna é a letra “D”, tendo em vista que o poder discricionário
confere à autoridade administrativa a faculdade de escolher dentre um rol de opções definidas na lei.
GABARITO: D.

14. Ano: 2017 Banca: CONSULPLAN Órgão: TRE-RJ Prova: CONSULPLAN - 2017 - TRE-RJ - Ana-
lista Judiciário - Área Administrativa
“Poderes Administrativos podem ser conceituados como o conjunto de prerrogativas de direito
público que a ordem jurídica confere aos agentes administrativos para o fim de permitir que
o Estado alcance seus fins. O poder ____________________ é a prerrogativa concedida aos
agentes administrativos de elegerem, entre várias condutas possíveis, a que traduz maior
conveniência e oportunidade para o interesse público.”. Assinale a alternativa que completa
corretamente a afirmativa anterior.
a) De polícia.
b) Hierárquico.
c) Discricionário.
d) Regulamentar.
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
De maneira simplificada, podemos verificar que a questão se refere ao poder discricioná-
rio, uma vez ser esse o poder administrativo que confere ao agente administrativo certa
liberdade de atuação pautado no binômio da Conveniência e Oportunidade.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
O poder administrativo é uma prerrogativa da Administração Pública usado como ferramenta indispensável para
exercer suas atividades, na busca do interesse público. Dentre as diversas modalidades de poderes Adminis-
trativos, podemos destacar o denominado “Poder Discricionário”, sendo esse caracterizado como o poder
em que há uma margem de atuação para Administração pública, sempre pautada no binômio Conveniência e
Oportunidade.
Nas palavras de Mazza (2013), podemos assim definir o poder discricionário:
“Na discricionariedade, o legislador atribui certa competência à Administração Pública, reservando uma
margem de liberdade para que o agente público, diante da situação concreta, possa selecionar entre as
opções predefinidas qual a mais apropriada para defender o interesse público”.
A título de curiosidade, podemos assim definir o Binômio “Conveniência e Oportunidade” que estão enraizados no
conceito de poder discricionário:
Conveniência: “indica em que condições vai se conduzir o agente” (DI PIETRO, 2018).
Oportunidade: “ao momento em que a atividade deve ser produzida” (DI PIETRO, 2018).
Assim, podemos perceber por meio da seguinte passagem “é a prerrogativa concedida aos agentes adminis-
trativos de elegerem, entre várias condutas possíveis, a que traduz maior conveniência e oportunidade para o
interesse público” que a questão se refere ao poder discricionário, contido na letra “C”.
GABARITO: C.
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15. Ano: 2017 Banca: FAFIPA Órgão: Fundação Araucária - PR Prova: FAFIPA - 2017 - Fundação
Araucária - PR - Advogado
Ao se tratar de uma conduta adotada em razão de uma lei que definiu todos os seus aspectos,
está-se diante de:
a) Poder Discricionário.
b) Poder Vinculado.
c) Poder Disciplinar.
d) Poder Hierárquico.
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
A questão exige do candidato conhecimento sobre o tema de poderes administrativos,
pedindo ao candidato que assinale a alternativa correta.
Assim, podemos verificar que a questão versa sobre o denominado poder vinculado, uma
vez que em seu enunciado cita que a conduta a ser adotada foi totalmente definida por lei.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
O poder administrativo é uma prerrogativa da Administração Pública usado como ferramenta indispensável para
exercer suas atividades, na busca do interesse público. Dentre as diversas modalidades de poderes Administra-
tivos, podemos destacar o denominado “Poder Vinculado”, sendo aquele caracterizado pelo fiel cumprimento dos
requisitos legais, não havendo margem para o juízo de conveniência e oportunidade do agente público.
Nas palavras de Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, podemos assim definir essa modalidade de poder
administrativo:
“O denominado poder vinculado é aquele de que dispõe a administração para a prática de atos administra-
tivos em que é mínima ou inexistente a sua liberdade de atuação, ou seja, é o poder de que ela se utiliza
quando pratica atos vinculados.”
Assim, por meio do seguinte trecho: “uma conduta adotada em razão de uma lei que definiu todos os seus
aspectos” podemos perceber que se trata do poder vinculado, disciplinado na letra “B”.
GABARITO: B.

16. Ano: 2019 Banca: IESES Órgão: Prefeitura de São José - SC Prova: IESES - 2019 - Prefeitura
de São José - SC - Agente de Fiscalização em Posturas
É exercido pelo agente público sem margem da liberdade, porque a legislação define previa-
mente todos os aspectos relacionados com a expedição do ato. Assinale a alternativa correta
a qual poder administrativo esse texto se refere:
a) Poder disciplinar.
b) Poder de tutela.
c) Poder discricionário.
d) Poder vinculado.
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
A questão exige do candidato conhecimento sobre o tema de poderes administrativos,
pedindo ao candidato que assinale a alternativa correta.
Questões Comentadas 21

Assim, podemos verificar que a questão versa sobre o denominado poder vinculado,
uma vez que em seu enunciado cita que o agente público não terá margem de atuação.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
O poder administrativo é uma prerrogativa da Administração Pública usado como ferramenta indispensável para
exercer suas atividades, na busca do interesse público. Dentre as diversas modalidades de poderes Administra-
tivos, podemos destacar o denominado “Poder Vinculado”, sendo aquele caracterizado pelo fiel cumprimento dos
requisitos legais, não havendo margem para o juízo de conveniência e oportunidade do agente público.
Nas palavras de Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, podemos assim definir essa modalidade de poder administrativo:
“O denominado poder vinculado é aquele de que dispõe a administração para a prática de atos administra-
tivos em que é mínima ou inexistente a sua liberdade de atuação, ou seja, é o poder de que ela se utiliza
quando pratica atos vinculados”.
Assim, por meio do trecho seguinte “É exercido pelo agente público sem margem da liberdade” podemos perce-
ber que trata do poder vinculado, disciplinado na letra D.
GABARITO: D.

17. Ano: 2019 Banca: AMAUC Órgão: Prefeitura de Itá - SC Prova: AMAUC - 2019 - Prefeitura
de Itá - SC - Fiscal de Tributos
O poder que confere a Administração Pública a liberdade de agir conforme os critérios de
oportunidade e conveniência é conhecido como:
a) Poder vinculado.
b) Poder hierárquico.
c) Poder discricionário.
d) Poder de polícia.
e) Poder disciplinar.
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
De maneira simplificada, podemos verificar que a questão se refere ao poder discricioná-
rio, uma vez ser esse o poder administrativo que confere ao agente administrativo certa
liberdade de atuação pautado no binômio da Conveniência e Oportunidade.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
O poder administrativo é uma prerrogativa da Administração Pública usado como ferramenta indispensável para
exercer suas atividades, na busca do interesse público. Dentre as diversas modalidades de poderes Adminis-
trativos, podemos destacar o denominado “Poder Discricionário”, sendo esse caracterizado como o poder
em que há uma margem de atuação para Administração pública, sempre pautada no binômio Conveniência e
Oportunidade.
Nas palavras de Mazza (2013), podemos assim definir o poder discricionário:
“Na discricionariedade, o legislador atribui certa competência à Administração Pública, reservando uma
margem de liberdade para que o agente público, diante da situação concreta, possa selecionar entre as
opções predefinidas qual a mais apropriada para defender o interesse público”.
A título de curiosidade, podemos assim definir o Binômio “Conveniência e Oportunidade” que estão enraizados no
conceito de poder discricionário:
Conveniência: “indica em que condições vai se conduzir o agente” (DI PIETRO, 2018).
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Oportunidade: “ao momento em que a atividade deve ser produzida” (DI PIETRO, 2018).
Assim, podemos perceber que o comando da questão descreve o conceito de poder discricionário, contido na
letra “C”.
GABARITO: C.

18. Ano: 2019 Banca: IDCAP Órgão: Câmara de Boa Esperança - ES Prova: IDCAP - 2019 - Câ-
mara de Boa Esperança - ES - Procurador Legislativo
Analise o trecho e assinale a alternativa que completa corretamente a lacuna:
“_____________ é a prerrogativa que a Administração tem de optar dentre duas ou mais
soluções por aquela que, segundo critérios de conveniência e oportunidade (juízo de mérito)
melhor atenda ao interesse público no caso concreto.”
a) Poder Hierárquico.
b) Poder Normativo.
c) Poder de Polícia.
d) Poder Discricionário.
e) Poder Vinculado.
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
De maneira simplificada, podemos verificar que a lacuna na oração poderá ser preenchida
pela alternativa “D”, a qual versa sobe o poder discricionário, uma vez ser esse o poder
administrativo que confere à autoridade administrativa a faculdade de escolher dentre
um rol de opções definidas na lei, pautados no binômio Conveniência e Oportunidade.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
O poder administrativo é uma prerrogativa da Administração Pública usado como ferramenta indispensável para
exercer suas atividades, na busca do interesse público. Dentre as diversas modalidades de poderes Adminis-
trativos, podemos destacar o denominado “Poder Discricionário”, sendo esse caracterizado como o poder
em que há uma margem de atuação para Administração pública, sempre pautada no binômio Conveniência e
Oportunidade.
Nas palavras de Mazza (2013), podemos assim definir o poder discricionário:
“Na discricionariedade, o legislador atribui certa competência à Administração Pública, reservando uma
margem de liberdade para que o agente público, diante da situação concreta, possa selecionar entre as
opções predefinidas qual a mais apropriada para defender o interesse público”.
A título de curiosidade, podemos assim definir o Binômio “Conveniência e Oportunidade” que estão enraizados no
conceito de poder discricionário:
Conveniência: “indica em que condições vai se conduzir o agente” (DI PIETRO, 2018).
Oportunidade: “ao momento em que a atividade deve ser produzida” (DI PIETRO, 2018).
Assim, podemos perceber que o comando da questão descreve o conceito de poder discricionário, contido na
letra “D”.
GABARITO: D.
Questões Comentadas 23

19. Ano: 2019 Banca: COSEAC Órgão: UFF Prova: COSEAC - 2019 - UFF - Assistente em
Administração
A prerrogativa concedida aos agentes administrativos de elegerem, entre várias condutas
possíveis, a que traduz maior conveniência e oportunidade para o interesse público é a deno-
minação de:
a) poder regulamentar.
b) dever de probidade.
c) poder discricionário.
d) dever de eficiência.
e) poder de definição.
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
De maneira simplificada, podemos verificar que a questão se refere ao poder discricioná-
rio, uma vez ser esse o poder administrativo que confere ao agente administrativo certa
liberdade de atuação pautado no binômio da Conveniência e Oportunidade.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
O poder administrativo é uma prerrogativa da Administração Pública usado como ferramenta indispensável para
exercer suas atividades, na busca do interesse público. Dentre as diversas modalidades de poderes Adminis-
trativos, podemos destacar o denominado “Poder Discricionário”, sendo esse caracterizado como o poder
em que há uma margem de atuação para Administração pública, sempre pautada no binômio Conveniência e
Oportunidade.
Nas palavras de Mazza (2013), podemos assim definir o poder discricionário:
“Na discricionariedade, o legislador atribui certa competência à Administração Pública, reservando uma
margem de liberdade para que o agente público, diante da situação concreta, possa selecionar entre as
opções predefinidas qual a mais apropriada para defender o interesse público”.
A título de curiosidade, podemos assim definir o Binômio “Conveniência e Oportunidade” que estão enraizados no
conceito de poder discricionário:
Conveniência: “indica em que condições vai se conduzir o agente” (DI PIETRO, 2018).
Oportunidade: “ao momento em que a atividade deve ser produzida” (DI PIETRO, 2018).
Assim, podemos perceber que o comando da questão descreve o conceito de poder discricionário, contido na
letra “C”.
GABARITO: C.

20. Ano: 2020 Banca: VUNESP Órgão: FITO Prova: VUNESP - 2020 - FITO - Analista de Gestão
- Recursos Humanos
Um dos poderes do administrador público é aquele pelo qual possui uma razoável liberdade
de atuação, agindo de acordo com liberdade de escolha de sua conveniência, oportunidade e
conteúdo. O nome desse poder é:
a) hierárquico.
b) vinculado.
c) discricionário.
24

d) disciplinar.
e) regulamentar.
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
De maneira simplificada, podemos verificar que a questão se refere ao poder discricioná-
rio, uma vez ser esse o poder administrativo que confere ao agente administrativo certa
liberdade de atuação pautado no binômio da Conveniência e Oportunidade.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
O poder administrativo é uma prerrogativa da Administração Pública usado como ferramenta indispensável para
exercer suas atividades, na busca do interesse público. Dentre as diversas modalidades de poderes Adminis-
trativos, podemos destacar o denominado “Poder Discricionário”, sendo esse caracterizado como o poder
em que há uma margem de atuação para Administração pública, sempre pautada no binômio Conveniência e
Oportunidade.
Nas palavras de Mazza (2013), podemos assim definir o poder discricionário:
“Na discricionariedade, o legislador atribui certa competência à Administração Pública, reservando uma
margem de liberdade para que o agente público, diante da situação concreta, possa selecionar entre as
opções predefinidas qual a mais apropriada para defender o interesse público”.
A título de curiosidade, podemos assim definir o Binômio “Conveniência e Oportunidade” que estão enraizados no
conceito de poder discricionário:
Conveniência: “indica em que condições vai se conduzir o agente” (DI PIETRO, 2018).
Oportunidade: “ao momento em que a atividade deve ser produzida” (DI PIETRO, 2018).
Assim, podemos perceber que o comando da questão descreve o conceito de poder discricionário, contido na
letra “C”.
GABARITO: C.
QUESTÕES SOBRE A
AULA
2

QUESTÕES SOBRE A AULA


PODERES ADMINISTRATIVO II
1. Ano: 2010 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TRE-BA Prova: CESPE - 2010 - TRE-BA - Analista
Judiciário - Taquigrafia
Com relação aos atos e aos poderes administrativos, julgue os itens
a seguir.
O poder regulamentar, regra geral, tem natureza primária e decorre diretamente da CF, sendo
possível que os atos expedidos inovem o próprio ordenamento jurídico.
Certo ( ) Errado ( )
2. Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: EBSERH Prova: CESPE - 2018 - EBSERH
- Advogado
Julgue o seguinte item, a respeito dos poderes da administração pública.
No exercício do poder regulamentar, a administração pública não poderá contrariar a lei.
Certo ( ) Errado ( )
3. Ano: 2014 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Polícia Federal Prova: CESPE - 2014 - Polícia
Federal - Agente de Polícia Federal
Acerca dos poderes administrativos e da responsabilidade civil do Estado, julgue item que se segue.
A aplicação de sanção administrativa contra concessionária de serviço público decorre do
exercício do poder disciplinar.
Certo ( ) Errado ( )
4. Ano: 2012 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-AL Prova: CESPE - 2012 - PC-AL - Agente
de Polícia
A aplicação de pena a um servidor público constitui exemplo de exercício de poder hierárquico.
Certo ( ) Errado ( )
5. Ano: 2018 Banca: Quadrix Órgão: CREF - 13ª Região (BA-SE) Prova: Quadrix - 2018 - CREF
- 13ª Região (BA-SE) - Assistente Administrativo
No que se refere aos poderes administrativos, julgue o item subsequente.
O exercício do poder regulamentar permite a criação de direitos ou obrigações ainda não
previstas.
Certo ( ) Errado ( )
6. Ano: 2015 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: FUB Prova: CESPE - 2015 - FUB - Auditor
Acerca dos poderes administrativos, julgue o item que se segue.
No Brasil, apenas excepcionalmente se admite ato normativo primário no exercício do poder
regulamentar da administração pública. Certo
Certo ( ) Errado ( )
Questões sobre a aula 3

7. Ano: 2009 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Polícia Federal Prova: CESPE - 2009 - Polícia
Federal - Agente Federal da Polícia Federal
O poder de a administração pública impor sanções a particulares não sujeitos à sua disciplina
interna tem como fundamento o poder disciplinar.
Certo ( ) Errado ( )
8. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CRESS-GO Prova: Quadrix - 2019 - CRESS-GO - Agente
Fiscal
Quanto aos poderes administrativos, julgue o item.
O poder disciplinar não alcança as sanções aplicadas pela Administração a particulares que
com ela não possuam vínculo, prerrogativa essa que consagra o poder de polícia.
Certo ( ) Errado ( )
9. Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: EBSERH Prova: CESPE - 2018 - EBSERH
- Advogado
Julgue o seguinte item, a respeito dos poderes da administração pública.
O poder hierárquico se manifesta no controle exercido pela administração pública direta sobre
as empresas públicas.
Certo ( ) Errado ( )
10. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: COREN - AC Prova: Quadrix - 2019 - COREN - AC - Assis-
tente Administrativo
Acerca dos poderes administrativos, julgue o item.
O poder regulamentar permite a apuração das infrações praticadas por servidores públicos e
a aplicação de penalidades.
Certo ( ) Errado ( )
11. Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: PC-BA Prova: VUNESP - 2018 - PC-BA - Escrivão de Polícia
Constitui exercício de poder hierárquico da Administração Pública:
a) delegar e avocar atribuições não privativas do superior ou do subordinado.
b) criar obrigações para os particulares independentemente de sua vontade.
c) apreender bens em comércio com prazo de validade vencido.
d) aplicar multa ao prestador de serviço terceirizado pelo descumprimento de cláusula
de contrato administrativo.
e) fiscalizar as atividades de pessoas jurídicas exploradoras de atividade econômica de
risco para a sociedade.

12. Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: PC-ES Prova: INSTITUTO AOCP - 2019 - PC-ES
- Escrivão de Polícia
Poderes Administrativos são elementos indispensáveis para persecução do interesse público.
São Poderes da Administração Pública, EXCETO:
a) Poder de Polícia.
4

b) Poder Regulamentar.
c) Poder Hierárquico.
d) Poder Judicial.
e) Poder Disciplinar.

13. Ano: 2018 Banca: IDECAN Órgão: CRF-SP Prova: IDECAN - 2018 - CRF-SP - Consultor de
Departamento de Licitações e Contratos
Em relação aos conceitos de abuso, desvio e excesso de poder, assinale a afirmativa correta.
a) Todo excesso de poder é desvio de poder.
b) Nem todo desvio de poder é abuso de poder.
c) Nem todo abuso de poder é excesso de poder.
d) Nem todo excesso de poder é abuso de poder.

14. Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: PC-SP Prova: VUNESP - 2018 - PC-SP - Investigador de Polícia
Advertência verbal aplicada por diretor de escola estadual a aluno que não cumpriu seus
deveres, cometendo falta dentro do estabelecimento de ensino, é expressão do poder:
a) disciplinar.
b) de polícia.
c) hierárquico.
d) regulamentar
e) discricionário.

15. Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: PC-BA Prova: VUNESP - 2018 - PC-BA - Investigador de Polícia
Os agentes superiores fiscalizam as atividades dos agentes de nível inferior e, em consequência,
possuem o poder de exigir que a conduta destes seja adequada aos mandamentos legais, sob
pena de, se tal não ocorrer, serem os infratores sujeitos às respectivas sanções.
Essa passagem trata do poder:
a) vinculado.
b) de polícia.
c) regulamentar.
d) hierárquico.
e) disciplinar.

16. Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: PC-ES Prova: INSTITUTO AOCP - 2019 - PC-ES
- Escrivão de Polícia
Abuso de poder é toda ação que torna irregular a execução do ato administrativo, legal ou
ilegal, e que propicia, contra seu autor, medidas disciplinares, civis e criminais. Sobre o abuso
de poder, assinale a alternativa correta.
a) O abuso de poder pode estar presente somente nos atos discricionários e não nos
atos vinculados.
Questões sobre a aula 5

b) O abuso de poder pode ocorrer tanto por desvio de poder, ou finalidade, como por
excesso de poder.
c) O autor do abuso de poder será responsabilizado somente nas esferas administrativas
e criminal e não na esfera cível.
d) O abuso de poder pode estar presente somente nos atos ilegais e não nos atos legais.
e) Desvio de finalidade e abuso de poder são expressões sinônimas em termos conceituais.

17. Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: PC-BA Prova: VUNESP - 2018 - PC-BA - Delegado de Polícia
No âmbito da execução penal, a atribuição de apurar a conduta faltosa do detento cometida
dentro do estabelecimento prisional durante o cumprimento da pena, assim como realizar a
subsunção do fato à norma legal, verificando se a conduta corresponde a uma falta leve, média
ou grave, e aplicar eventual sanção é do diretor do estabelecimento prisional e decorre do poder:
a) de polícia.
b) geral de cautela.
c) de tutela.
d) hierárquico.
e) disciplinar.

18. Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-MA Prova: CESPE - 2018 - PC-MA - Dele-
gado de Polícia Civil
Com relação aos poderes administrativos, a prerrogativa da administração pública de editar
atos normativos para ordenar a atuação de órgãos subordinados decorre do exercício do poder:
a) discricionário.
b) disciplinar.
c) de polícia.
d) regulamentar.
e) hierárquico.

19. Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: PC-RO Prova: FUNCAB - 2014 - PC-RO - Escrivão de
Polícia Civil
O Coordenador-Geral da Secretaria de Segurança Pública do Estado de Rondônia fiscaliza
permanentemente os atos praticados pelos seus subordinados, visando ao cumprimento da
legalidade dos atos administrativos. Tal poder exercido pelo Coordenador é:
a) regulamentar.
b) hierárquico.
c) disciplinar.
d) normativo.
e) de polícia.
6

20. Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-MA Prova: CESPE - 2018 - PC-MA - Escrivão
de Polícia Civil
A administração pública detém determinados poderes, a partir dos quais busca satisfazer o
interesse público, que se sobrepõe ao interesse privado. Nesse sentido, o poder de cada ente
administrativo de apurar infrações e aplicar penalidades a servidores públicos consiste no poder:
a) disciplinar.
b) vinculado.
c) discricionário.
d) hierárquico.
e) regulamentar.

GABARITO
1. E

2. C

3. C

4. E

5. E

6. C

7. E

8. C

9. E

10. E

11. A

12. D

13. C

14. A

15. D

16. B

17. E

18. E

19. B

20. A
Questões Comentadas 7

QUESTÕES COMENTADAS
1. Ano: 2010 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TRE-BA Prova: CESPE - 2010 - TRE-BA - Analista
Judiciário - Taquigrafia
Com relação aos atos e aos poderes administrativos, julgue os itens a seguir.
O poder regulamentar, regra geral, tem natureza primária e decorre diretamente da CF, sendo
possível que os atos expedidos inovem o próprio ordenamento jurídico.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO.
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
A questão versa sobre o poder regulamentar. No que tange ao tema, podemos perceber
que questão está totalmente incorreta, pois tal poder se caracteriza como regra por ser
secundário e não primário, uma vez que não inovam o ordenamento jurídico, mas ape-
nas o complementa. Além disso, é afirmado que o poder regulamentar pode inovar o
ordenamento jurídico, o que é errado, tendo em vista que apenas poderá regulamentar
o fiel cumprimento da lei.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
A questão versa sobre o denominado poder regulamentar. Sobre o tema, é importante destacarmos as palavras
da professora Di Pietro, que assim conceitua o tema:
“ao editar leis, o Poder Legislativo nem sempre possibilita que sejam elas executadas. Cumpre, então, a
Administração criar os mecanismos de complementação das leis indispensáveis a sua efetiva aplicabili-
dade. Essa é a base do poder regulamentar”.
O Poder regulamentar é a “prerrogativa conferida à Administração Pública de editar atos gerais para comple-
mentar as leis e permitir a sua efetiva aplicação. A prerrogativa, registre-se, é apenas para complementar a
lei; não pode, pois, a Administração alterá-la a pretexto de estar regulamentado. Se o fizer, cometerá abuso
de poder regulamentar, invadindo a competência do Legislativo. Por essa razão, o art. 49, V, da CF, autoriza
o Congresso Nacional a sustar atos normativos que extrapolem os limites do poder de regulamentação” (DI
PIETRO, 2018).
Assim, de maneira resumida podemos esquematizar sobre a questão:
REGRA GERAL -> Poder regulamentar -> ato normativa secundário -> decretos regulamentares -> fiel execu-
ção da lei (ato normativo primário)
EXCEÇÃO -> Poder regulamentar -> ato normativo primário -> decretos autônomos (decorrem da CF) -> orga-
nização Administrativa (vedada criação ou extinção de órgão e aumento de despesa)
Assim, além de não poder inovar o ordenamento jurídico, o poder regulamentar possui como regra o caráter
secundário, e não primário como foi afirmado.

2. Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: EBSERH Prova: CESPE - 2018 - EBSERH
- Advogado
Julgue o seguinte item, a respeito dos poderes da administração pública.
No exercício do poder regulamentar, a administração pública não poderá contrariar a lei.
Certo ( ) Errado ( )
8

GABARITO: CERTO.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
Por possuir caráter secundário, o poder regulamentar não possui a prerrogativa de al-
terar ou inovar a lei. Tem por função, em regra, expedir decretos regulamentares que
permitem a fiel execução da norma primária. Assim, podemos concluir que a atuação
do poder regulamentar não pode extrapolar a lei, mas deve ser regida segunda a lei e
nos limites da lei.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
A questão sobre o denominado poder regulamentar, que possui por prerrogativa a complementação da norma
jurídica, de modo a permitir sua fiel execução. Sobre o tema, podemos explicitar de maneira esclarecedora as
palavras do professor José dos Santos Carvalho Filho, que assim versa sobre o tema:
“ao poder regulamentar não cabe contrariar a lei (contra legem) sob pena de sofrer invalidação. Seu exer-
cício somente pode dar-se secundum legem, ou seja, em conformidade com o conteúdo da lei e nos limites
que esta impuser”.
Dessa forma, no exercício do poder regulamentar, a administração pública não poderá contrariar a lei.

3. Ano: 2014 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Polícia Federal Prova: CESPE - 2014 - Polícia
Federal - Agente de Polícia Federal
Acerca dos poderes administrativos e da responsabilidade civil do Estado, julgue item que se
segue.
A aplicação de sanção administrativa contra concessionária de serviço público decorre do
exercício do poder disciplinar.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: CERTO.
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
A questão versa sobre o Poder Disciplinar, que pode ser entendido como a prerrogativa
dada à Administração Pública para que possa impor SANÇÕES aos SERVIDORES ou aos
PARTICULARES QUE POSSUIREM VÍNCULOS com a Administração.
Dessa forma, podemos verificar que as concessionárias são particulares que possuem
vínculo jurídico específico com a Administração, de modo que as sanções a elas aplicas
explicitam a manifestação do Poder Disciplinar.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
A questão versa sobre o poder disciplinar, que nada mais é que o instrumento punitivo dado a Administração
para que possa sancionar seus SERVIDORES ou PARTICULARES que POSSUIREM VÍNCULO com a Administração
Pública.
Do ponto de vista conceitual, podemos definir Poder Disciplinar da seguinte forma nas palavras do professor
Hely Lopes Meirelles:
“é a faculdade de punir internamente as infrações funcionais dos servidores e demais pessoas sujeitas à
disciplina dos órgãos e serviços da Administração.”
Igualmente relevante é a definição dada pela professora Di Pietro:
Questões Comentadas 9

“Poder disciplinar é o que cabe à Administração Pública para apurar infrações e aplicar penalidades aos
servidores públicos e demais pessoas sujeitas à disciplina administrativa”.
Dessa forma, podemos verificar que a questão está correta, tendo em vista que as concessionárias são particu-
lares com vínculo específico com a Administração, de modo que uma punição configuraria a manifestação do
Poder Disciplinar.

4. Ano: 2012 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-AL Prova: CESPE - 2012 - PC-AL - Agente
de Polícia
A aplicação de pena a um servidor público constitui exemplo de exercício de poder hierárquico.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO.
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
Diferentemente do que foi afirmado na questão, a punição de um servidor público é uma
manifestação do Poder Disciplinar e não Poder Hierárquico.
O Poder Disciplinar pode ser entendido como a prerrogativa dada à Administração Pública
para que possa impor SANÇÕES aos SERVIDORES ou aos PARTICULARES QUE POSSUIREM
VÍNCULOS com a Administração.
Por outro lado, o Hierárquico pode ser entendido como o poder de que dispõe a Adminis-
tração Pública para distribuir e escalonar funções ordenar e rever atuação de seus agentes.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
A questão versa sobre o poder disciplinar, que nada mais é que o instrumento punitivo dado a Administração
para que possa sancionar seus SERVIDORES ou PARTICULARES que POSSUIREM VÍNCULO com a Administração
Público.
Do ponto de vista conceitual, podemos definir Poder Disciplinar da seguinte forma nas palavras do professor
Hely Lopes Meirelles:
“é a faculdade de punir internamente as infrações funcionais dos servidores e demais pessoas sujeitas à
disciplina dos órgãos e serviços da Administração.”
Igualmente relevante é a definição dada pela professora Di Pietro:
“Poder disciplinar é o que cabe à Administração Pública para apurar infrações e aplicar penalidades aos
servidores públicos e demais pessoas sujeitas à disciplina administrativa”.
Dessa forma, podemos verificar que a questão está incorreta, uma vez que o enunciado se refere ao Poder Disci-
plinar e não ao Poder Hierárquico, que pode ser entendido como o poder de que dispõe a Administração Pública
para distribuir e escalonar funções, ordenar e rever atuação de seus agentes.

5. Ano: 2018 Banca: Quadrix Órgão: CREF - 13ª Região (BA-SE) Prova: Quadrix - 2018 - CREF
- 13ª Região (BA-SE) - Assistente Administrativo
No que se refere aos poderes administrativos, julgue o item subsequente.
O exercício do poder regulamentar permite a criação de direitos ou obrigações ainda não
previstas.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO.
10

RESOLUÇÃO RÁPIDA:
Por possuir caráter secundário, o poder regulamentar não possui a prerrogativa de al-
terar ou inovar a lei. Tem por função, em regra, expedir decretos regulamentares que
permitem a fiel execução da norma primária. Assim, podemos concluir que a atuação do
poder regulamentar não pode extrapolar a lei, mas deve ser regida segunda a lei e nos
limites da lei, não sendo possível, por meio do poder regulamentar, a criação de direitos
e obrigações.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
A questão sobre o denominado poder regulamentar, que possui por prerrogativa a complementação da norma
jurídica, de modo a permitir sua fiel execução. Sobre o tema, podemos explicitar de maneira esclarecedora as
palavras do professor professora Di Pietro:
“ao editar leis, o Poder Legislativo nem sempre possibilita que sejam elas executadas. Cumpre, então, a
Administração criar os mecanismos de complementação das leis indispensáveis a sua efetiva aplicabili-
dade. Essa é a base do poder regulamentar”.
O Poder regulamentar é a “prerrogativa conferida à Administração Pública de editar atos gerais para comple-
mentar as leis e permitir a sua efetiva aplicação. A prerrogativa, registre-se, é apenas para complementar a
lei; não pode, pois, a Administração alterá-la a pretexto de estar regulamentado. Se o fizer, cometerá abuso
de poder regulamentar, invadindo a competência do Legislativo. Por essa razão, o art. 49, V, da CF, autoriza
o Congresso Nacional a sustar atos normativos que extrapolem os limites do poder de regulamentação” (DI
PIETRO, 2018).
Dessa forma, no exercício do poder regulamentar, não é possível a criação de direitos e obrigações.

6. Ano: 2015 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: FUB Prova: CESPE - 2015 - FUB - Auditor
Acerca dos poderes administrativos, julgue o item que se segue.
No Brasil, apenas excepcionalmente se admite ato normativo primário no exercício do poder
regulamentar da administração pública. Certo
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: CERTO.
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
A questão versa sobre o caráter do poder regulamentar, que em regra geral, é secun-
dário, uma vez que a expedição dos decretos autônomos pela Administração tem por
finalidade a fiel execução da lei, sem inovar o ordenamento jurídico. Entretanto, de forma
excepcional, é possível considerar o poder regulamentar como de caráter primário, isso
porque o art. 84, VI, “a” e “b” da CF autoriza os Chefes do Executivo, através de decretos
autônomos, organizar a administração pública, desde que não acarrete em aumento
de despesa ou criação/extinção de órgão público, além da possibilidade de extinção de
cargos públicos quando vagos.
Dessa forma, podemos perceber que a questão está correta.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
Por não possuírem a capacidade de inovar o ordenamento jurídico, o poder regulamentar, em regra, possui o
caráter secundário. Entretanto, excepcionalmente, poderá ser dado o caráter primário ao citado poder, quando
atuarem conforme o art. 84, VI, “a” e “b” da CF, no qual os decretos autônomos possuem a capacidade de alterar
o ordenamento jurídico.
Questões Comentadas 11

Sobre o tema, podemos destacar o dispositivo legal:


“Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:
VI - dispor, mediante decreto, sobre:
a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem
criação ou extinção de órgãos públicos
b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos”
Diante disso, podemos concluir que o poder regulamentar, em regra, possui o caráter secundário. Entretanto, de
forma excepcional, poderá assumir o caráter primário.

7. Ano: 2009 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Polícia Federal Prova: CESPE - 2009 - Polícia
Federal - Agente Federal da Polícia Federal
O poder de a administração pública impor sanções a particulares não sujeitos à sua disciplina
interna tem como fundamento o poder disciplinar.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO.
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
Diferentemente do que foi afirmado na questão, a punição de um servidor público é uma
manifestação do Poder Disciplinar e não Poder Hierárquico.
O Poder Disciplinar pode ser entendido como a prerrogativa dada à Administração Pública
para que possa impor SANÇÕES aos SERVIDORES ou aos PARTICULARES QUE POSSUIREM
VÍNCULOS com a Administração.
Dessa forma, podemos verificar que erra a questão ao afirmar que será manifestação
do Poder Disciplinar a sanção aplicada pela Administração Pública ao particular a ela
estranha. Perceba que nessa hipótese o correto é afirma que é uma demonstração do
Poder de Polícia.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
A questão versa sobre o poder disciplinar, que nada mais é que o instrumento punitivo dado a Administração
para que possa sancionar seus SERVIDORES ou PARTICULARES que POSSUIREM VÍNCULO com a Administração
Público.
Do ponto de vista conceitual, podemos definir Poder Disciplinar da seguinte forma nas palavras do professor
Hely Lopes Meirelles:
“é a faculdade de punir internamente as infrações funcionais dos servidores e demais pessoas sujeitas à
disciplina dos órgãos e serviços da Administração.”
Igualmente relevante é a definição dada pela professora Di Pietro:
“Poder disciplinar é o que cabe à Administração Pública para apurar infrações e aplicar penalidades aos
servidores públicos e demais pessoas sujeitas à disciplina administrativa”.
Dessa forma, podemos verificar que a questão está incorreta, uma vez que o enunciado se refere ao Poder Disci-
plinar quanto a possibilidade de punição aos particulares estranhos à Administração. Repare que na ocorrência
da situação descrita, o particular estranho à Administração será punido com base no Poder de Polícia, que nada
mais é do que a faculdade de que dispõe a Administração Pública para condicionar ou restringir o uso e o gozo
de bens, direitos e atividades individuais em benefício da coletividade ou do Estado.
12

8. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CRESS-GO Prova: Quadrix - 2019 - CRESS-GO - Agente
Fiscal
Quanto aos poderes administrativos, julgue o item.
O poder disciplinar não alcança as sanções aplicadas pela Administração a particulares que
com ela não possuam vínculo, prerrogativa essa que consagra o poder de polícia.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: CERTO.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
O Poder Disciplinar pode ser entendido como a prerrogativa dada à Administração Pública
para que possa impor SANÇÕES aos SERVIDORES ou aos PARTICULARES QUE POSSUIREM
VÍNCULOS com a Administração.
Dessa forma, podemos verificar que a questão afirma corretamente que a punição dada
aos particulares que com ela não possuam vínculos será por meio da prerrogativa do
Poder de Polícia e não por meio do Poder Disciplinar.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
A questão versa sobre o poder disciplinar, que nada mais é que o instrumento punitivo dado a Administração
para que possa sancionar seus SERVIDORES ou PARTICULARES que POSSUIREM VÍNCULO com a Administração
Público.
Do ponto de vista conceitual, podemos definir Poder Disciplinar da seguinte forma nas palavras do professor
Hely Lopes Meirelles:
“é a faculdade de punir internamente as infrações funcionais dos servidores e demais pessoas sujeitas à
disciplina dos órgãos e serviços da Administração.”
Igualmente relevante é a definição dada pela professora Di Pietro:
“Poder disciplinar é o que cabe à Administração Pública para apurar infrações e aplicar penalidades aos
servidores públicos e demais pessoas sujeitas à disciplina administrativa”.
Dessa forma, podemos verificar que acerta a questão ao afirmar que a punição concedida ao particular que não
possuir vínculos com a Administração será concedida por meio da manifestação do Poder de Polícia e não do
Poder disciplinar.
Sobre o tema, podemos assim definir Poder de Polícia nas palavras da professora Di Pietro:
“a atividade do Estado consistente em limitar o exercício dos direitos individuais em benefício do interesse
público.”
Complementando a informação, é importante salientar a definição dada pelo Código Tributário Nacional:
“Considera-se poder de polícia atividade administrativa pública que, limitando ou disciplinando direito, inte-
resse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente
à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de
atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquilidade pública
ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos”.

9. Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: EBSERH Prova: CESPE - 2018 - EBSERH
- Advogado
Julgue o seguinte item, a respeito dos poderes da administração pública.
Questões Comentadas 13

O poder hierárquico se manifesta no controle exercido pela administração pública direta sobre
as empresas públicas.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO.
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
Por ser fruto da Descentralização, os entes da administração indireta não possuem vín-
culos de hierarquia e subordinação com seus entes criadores. Dessa forma, podemos
verificar que o poder hierárquico não se manifesta na relação entre Administração Direta
e Empresa Pública, ocorrendo o chamado controle finalístico ou controle ministerial.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
As Empresas Públicas são entes descentralizados da Administração Indireta, e por serem fruto da Descentrali-
zação, possuem personalidade jurídica de direito privado. Assim, podemos perceber que não há manifestação do
poder hierárquico, uma vez que não vinculo de hierarquia e subordinação entre entes da Administração Direta e
Indireta.
O que ocorre é o chamado controle finalístico ou tutela ministerial, no qual o ente criador da Administração
direta fiscaliza o ente da Administração indireta para certificar de que esse cumpre as finalidades para qual foi
criado. Dessa forma, podemos perceber que a questão está incorreta.

10. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: COREN - AC Prova: Quadrix - 2019 - COREN - AC - Assis-
tente Administrativo
Acerca dos poderes administrativos, julgue o item.
O poder regulamentar permite a apuração das infrações praticadas por servidores públicos e
a aplicação de penalidades.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
A questão versa sobre o poder regulamentar, entretanto descreve a atribuição do poder
disciplinar. Assim, podemos verificar que o poder regulamentar é a prerrogativa conferida
à Administração Pública de editar atos gerais para complementar as leis e possibilitar sua
efetiva aplicação. Desse modo, a competência da administração em aplicar sanções aos
servidores públicos não se encaixa ao conceito de poder disciplinar, sendo tal competência
direcionada ao poder disciplinar.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
A questão, ao se referir a aplicação de penalidade aos servidores públicos, faz alusão ao denominado poder
disciplinar, que nada mais é do que a prerrogativa da Administração de aplicar sanções internas aos servidores
públicos ou aos particulares que possuem vínculo com a Administração.
De maneira distinta é o conceito de poder regulamentar, que nas palavras da professora Di Pietro, é assim
definido:
“ao editar leis, o Poder Legislativo nem sempre possibilita que sejam elas executadas. Cumpre, então, a
Administração criar os mecanismos de complementação das leis indispensáveis a sua efetiva aplicabili-
dade. Essa é a base do poder regulamentar”.
14

O Poder regulamentar é a “prerrogativa conferida à Administração Pública de editar atos gerais para comple-
mentar as leis e permitir a sua efetiva aplicação. A prerrogativa, registre-se, é apenas para complementar a
lei; não pode, pois, a Administração alterá-la a pretexto de estar regulamentado. Se o fizer, cometerá abuso
de poder regulamentar, invadindo a competência do Legislativo. Por essa razão, o art. 49, V, da CF, autoriza
o Congresso Nacional a sustar atos normativos que extrapolem os limites do poder de regulamentação” (DI
PIETRO, 2018).

11. Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: PC-BA Prova: VUNESP - 2018 - PC-BA - Escrivão de Polícia
Constitui exercício de poder hierárquico da Administração Pública:
a) delegar e avocar atribuições não privativas do superior ou do subordinado.
b) criar obrigações para os particulares independentemente de sua vontade.
c) apreender bens em comércio com prazo de validade vencido.
d) aplicar multa ao prestador de serviço terceirizado pelo descumprimento de cláusula
de contrato administrativo.
e) fiscalizar as atividades de pessoas jurídicas exploradoras de atividade econômica de
risco para a sociedade.
GABARITO: A.
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
A questão versa sobre os Poderes Administrativos, mais especificamente sobre o deno-
minado Poder Hierárquico. Tal poder pode ser entendido como uma prerrogativa da Ad-
ministração Pública de se organizar internamente, tendo em vista a existência do vínculo
de hierarquia e subordinação. Como pressuposto desse poder, podemos destacar alguns
aspectos que são amplamente cobrados em provas, de modo que ao avistarem algum
deles em prova, estará a questão fazendo referência ao Poder Hierárquico. Vejamos:
Ordem de superior a subordinado
Capacidade de rever o ato dos agentes
Delegação e Avocação.
De maneira resumida, podemos apresentar o mnemônico que versa que o Poder Hie-
rárquico é:
Fiscaliza
Ordena
Delega
Avoca
Rever os atos.
Dessa forma, podemos perceber que somente a alternativa “A” versa sobre uma caracte-
rística do Poder Hierárquico, tendo em vista a prerrogativa de Delegar e Avocar funções.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
A questão versa sobre os poderes administrativos, mais especificamente sobre o denominado Poder Hierár-
quico. Sobre tal poder, é importante destacar as palavras do professor Hely Lopes Meirelles sobre o tema:
Questões Comentadas 15

“Poder hierárquico é o de que dispõe o Executivo para distribuir e escalonar as funções de seus órgãos,
ordenar e rever a atuação de seus agentes, estabelecendo a relação de subordinação entre os servidores do
seu quadro de pessoal.”
Vejamos a seguir a resolução completa da questão:
A) delegar e avocar atribuições não privativas do superior ou do subordinado.
Correto e é o nosso gabarito.
B) criar obrigações para os particulares independentemente de sua vontade.
Incorreto, tendo em vista ser fruto do Poder de Polícia.
C) apreender bens em comércio com prazo de validade vencido.
Incorreto, tendo em vista ser fruto do Poder de Polícia.
D) aplicar multa ao prestador de serviço terceirizado pelo descumprimento de cláusula de contrato
administrativo.
Incorreto, tendo em vista ser fruto do Poder de Polícia.
E) fiscalizar as atividades de pessoas jurídicas exploradoras de atividade econômica de risco para a sociedade.
Incorreto, tendo em vista ser fruto do Poder de Polícia.

12. Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: PC-ES Prova: INSTITUTO AOCP - 2019 - PC-ES
- Escrivão de Polícia
Poderes Administrativos são elementos indispensáveis para persecução do interesse público.
São Poderes da Administração Pública, EXCETO:
a) Poder de Polícia.
b) Poder Regulamentar.
c) Poder Hierárquico.
d) Poder Judicial.
e) Poder Disciplinar.
GABARITO: D.
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
A questão versa sobre os poderes administrativos, que nada mais são do que prerrogativas
conferidas a Administração para que possa exercer suas atividades típicas. A questão não
cobra o conceito de cada poder, mas apenas que o candidato saiba reconhecer o que ou
não poder administrativo.
Diante disso, podemos citar que são poderes administrativos:
Poder Vinculado, Poder Discricionário, Poder Disciplinar, Poder de Polícia, Poder Hie-
rárquico e Poder Regulamentar.
Assim, podemos perceber que o Poder Judicial não configura um poder administrativo.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
A questão versa sobre os chamados poderes administrativos, que nas palavras de Carvalho Filho, podem ser
assim conceituados:
16

“ o conjunto de prerrogativas de direito público que a ordem jurídica confere aos agentes administrativos
para o fim de permitir que o Estado alcance seus fins”. (CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito
Administrativo. 32 ed. São Paulo: Atlas, 2018, p. 53)
Diante disso, podemos citar que são poderes administrativos:
Poder Vinculado, Poder Discricionário, Poder Disciplinar, Poder de Polícia, Poder Hierárquico e Poder
Regulamentar.
Vejamos a seguir a resolução completa da questão:
A) Poder de Polícia.
Incorreta, pois constitui a prerrogativa da Administração de permitir ou restringir o uso e gozo da liberdade e da
propriedade em favor do interesse da coletividade.
B) Poder Regulamentar.
Incorreto, pois constitui a prerrogativa da administração de editar decretos regulamentares e autônomos.
C) Poder Hierárquico.
Incorreto, pois constitui o poder da administração de organizar internamente seu órgão.
D) Poder Judicial.
Correto e é o nosso gabarito, pois não constitui um poder administrativo.
E) Poder Disciplinar.
Incorreto, pois pode ser entendido como a prerrogativa dada à Administração Pública para que possa impor
SANÇÕES aos SERVIDORES ou aos PARTICULARES QUE POSSUIREM VÍNCULOS com a Administração.

13. Ano: 2018 Banca: IDECAN Órgão: CRF-SP Prova: IDECAN - 2018 - CRF-SP - Consultor de
Departamento de Licitações e Contratos
Em relação aos conceitos de abuso, desvio e excesso de poder, assinale a afirmativa correta.
a) Todo excesso de poder é desvio de poder.
b) Nem todo desvio de poder é abuso de poder.
c) Nem todo abuso de poder é excesso de poder.
d) Nem todo excesso de poder é abuso de poder.
GABARITO: C.
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
A questão versa sobre o tema abuso de poder, que pode ser entendido como o agir do
agente público contrário a lei. Para a doutrina, o Abuso de Poder é considerado gênero,
podendo ser dividido em outras duas espécies:
Excesso de Poder: Trata-se de um vício de competência, em que o agente extrapola aquilo
que lhe é competente. Nesse caso, o agente excede aquilo que a lei prevê.
Desvio de poder: Trata-se de um vício de finalidade, em que o agente público, embora
competente, age buscando o interesse diverso do interesse público. Nesse caso, o agente
desvia a finalidade do ato para atingir fim diverso.
Questões Comentadas 17

Assim, podemos perceber que a alternativa correta é a letra ”C”, uma vez que nem todo
Abuso de Poder será Excesso de Poder, sendo possível a caracterização do Abuso de Poder
na espécie Desvio de Poder.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
Vejamos a seguir a resolução completa da questão:
A) Todo excesso de poder é desvio de poder.
Incorreto, pois ambas são espécies
B) Nem todo desvio de poder é abuso de poder.
Incorreto, pois o Abuso de Poder é gênero, de modo que para seja configurado ou será Excesso de Poder, ou será
Desvio de Poder.
C) Nem todo abuso de poder é excesso de poder.
Correto e é o nosso gabarito, tendo em vista que por ser gênero, nem sempre o Abuso de Poder será configurado
com base no Excesso de Poder, podendo também ocorrer através da espécie Desvio de Poder.
D) Nem todo excesso de poder é abuso de poder.
Incorreto, uma vez que abuso de poder é gênero, todo Excesso de Poder que ocorrer será obrigatoriamente
Abuso de Poder.

14. Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: PC-SP Prova: VUNESP - 2018 - PC-SP - Investigador de
Polícia
Advertência verbal aplicada por diretor de escola estadual a aluno que não cumpriu seus
deveres, cometendo falta dentro do estabelecimento de ensino, é expressão do poder:
a) disciplinar.
b) de polícia.
c) hierárquico.
d) regulamentar
e) discricionário.
GABARITO: A.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
O Poder Disciplinar pode ser entendido como a prerrogativa dada à Administração Pública
para que possa impor SANÇÕES aos SERVIDORES ou aos PARTICULARES QUE POSSUIREM
VÍNCULOS com a Administração.
Dessa forma, podemos verificar que o aluno que estuda em escola pública possui um
vínculo jurídico com a Administração Pública, de modo que a punição realizada pela Es-
cola (Administração) a um particular com o qual possui vínculo, configura demonstração
do Poder Disciplinar.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
A questão versa sobre o poder disciplinar, que nada mais é que o instrumento punitivo dado a Administração
para que possa sancionar seus SERVIDORES ou PARTICULARES que POSSUIREM VÍNCULO com a Administração
Público.
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Do ponto de vista conceitual, podemos definir Poder Disciplinar da seguinte forma nas palavras do professor
Hely Lopes Meirelles:
“é a faculdade de punir internamente as infrações funcionais dos servidores e demais pessoas sujeitas à
disciplina dos órgãos e serviços da Administração.”
Igualmente relevante é a definição dada pela professora Di Pietro:
“Poder disciplinar é o que cabe à Administração Pública para apurar infrações e aplicar penalidades aos
servidores públicos e demais pessoas sujeitas à disciplina administrativa”.
Dessa forma, podemos verificar que o aluno que estuda em escola pública possui um vínculo jurídico com a
Administração Pública, de modo que a punição realizada pela Escola (Administração) a um particular com o qual
possui vínculo, configura demonstração do Poder Disciplinar.

15. Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: PC-BA Prova: VUNESP - 2018 - PC-BA - Investigador de
Polícia
Os agentes superiores fiscalizam as atividades dos agentes de nível inferior e, em consequência,
possuem o poder de exigir que a conduta destes seja adequada aos mandamentos legais, sob
pena de, se tal não ocorrer, serem os infratores sujeitos às respectivas sanções.
Essa passagem trata do poder:
a) vinculado.
b) de polícia.
c) regulamentar.
d) hierárquico.
e) disciplinar.
GABARITO: D.
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
A questão versa sobre os Poderes Administrativos, mais especificamente sobre o deno-
minado Poder Hierárquico. Tal poder pode ser entendido como uma prerrogativa da Ad-
ministração Pública de se organizar internamente, tendo em vista a existência do vínculo
de hierarquia e subordinação. Como pressuposto desse poder, podemos destacar alguns
aspectos que são amplamente cobrados em provas, de modo que ao avistarem algum
deles em prova, estará a questão fazendo referência ao Poder Hierárquico. Vejamos:
Ordem de superior a subordinado
Capacidade de rever o ato dos agentes
Delegação e Avocação.
De maneira resumida, podemos apresentar o mnemônico que versa que o Poder Hie-
rárquico é:
Fiscaliza
Ordena
Delega
Avoca
Questões Comentadas 19

Rever os atos.
Dessa forma, a fiscalização dos superiores a seus subordinados só pode ser manifestação
do chamado Poder Hierárquico.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
A questão versa sobre os poderes administrativos, mais especificamente sobre o denominado Poder Hierár-
quico. Sobre tal poder, é importante destacar as palavras dos professores Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo
sobre o tema:
“A doutrina em geral aponta como decorrência do poder hierárquico as prerrogativas, exercidas pelo supe-
rior sobre seus subordinados, de dar ordens, fiscalizar, controlar, aplicar sanções, delegar competências e
avocar competências.”
Assim, a analisarmos o comando da questão, o poder que tem por função fiscalizar os agentes de nível inferior é
o Poder Hierárquico.

16. Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: PC-ES Prova: INSTITUTO AOCP - 2019 - PC-ES
- Escrivão de Polícia
Abuso de poder é toda ação que torna irregular a execução do ato administrativo, legal ou
ilegal, e que propicia, contra seu autor, medidas disciplinares, civis e criminais. Sobre o abuso
de poder, assinale a alternativa correta.
a) O abuso de poder pode estar presente somente nos atos discricionários e não nos
atos vinculados.
b) O abuso de poder pode ocorrer tanto por desvio de poder, ou finalidade, como por
excesso de poder.
c) O autor do abuso de poder será responsabilizado somente nas esferas administrativas
e criminal e não na esfera cível.
d) O abuso de poder pode estar presente somente nos atos ilegais e não nos atos legais.
e) Desvio de finalidade e abuso de poder são expressões sinônimas em termos
conceituais.
GABARITO: B.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
A questão versa sobre o tema abuso de poder, que pode ser entendido como o agir do
agente público contrário a lei. Para a doutrina, o Abuso de Poder é considerado gênero,
podendo ser dividido em outras duas espécies:
Excesso de Poder: Trata-se de um vício de competência, em que o agente extrapola aquilo
que lhe é competente. Nesse caso, o agente excede aquilo que a lei prevê.
Desvio de poder: Trata-se de um vício de finalidade, em que o agente público, embora
competente, age buscando o interesse diverso do interesse público. Nesse caso, o agente
desvia a finalidade do ato para atingir fim diverso.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
A questão apresenta o tema Abuso de Poder, o qual pode ser entendido como o agir do agente público desres-
peitando os limites legais. No que tange ao tema, a doutrina considera Abuso de Poder um gênero, podendo ser
20

dividido em outras duas espécies: Excesso de Poder e Desvio de Poder. Nas palavras do professor José Carvalho
dos Santos Filho, as espécies de Abuso de poder podem ser assim definidas:
“I- o agente atua fora dos limites de sua competência, logo, com excesso de poder; e II- o agente, embora
dentro de sua competência, afasta-se do interesse público que deve nortear todo o desempenho administra-
tivo, logo, atua com desvio de poder, ou de finalidade.” (CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito
Administrativo. 32 ed. São Paulo: Atlas, 2018, p. 50)

17. Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: PC-BA Prova: VUNESP - 2018 - PC-BA - Delegado de Polícia
No âmbito da execução penal, a atribuição de apurar a conduta faltosa do detento cometida
dentro do estabelecimento prisional durante o cumprimento da pena, assim como realizar
a subsunção do fato à norma legal, verificando se a conduta corresponde a uma falta leve,
média ou grave, e aplicar eventual sanção é do diretor do estabelecimento prisional e decorre
do poder:
a) de polícia.
b) geral de cautela.
c) de tutela.
d) hierárquico.
e) disciplinar.
GABARITO: E.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
O Poder Disciplinar pode ser entendido como a prerrogativa dada à Administração Pública
para que possa impor SANÇÕES aos SERVIDORES ou aos PARTICULARES QUE POSSUIREM
VÍNCULOS com a Administração.
Dessa forma, podemos verificar que o detento no âmbito da execução penal possui uma
espécie de vínculo com a Administração Pública, sendo do Estado a responsabilidade pela
guarda e integridade desse detento. Assim, a investigação feita a um detento por come-
timento de falta configura o Poder Disciplinar, pois estaria o Estado buscando sancionar
um particular que possui vínculo com a Administração.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
A questão versa sobre o poder disciplinar, que nada mais é que o instrumento punitivo dado a Administração
para que possa sancionar seus SERVIDORES ou PARTICULARES que POSSUIREM VÍNCULO com a Administração
Público.
Do ponto de vista conceitual, podemos definir Poder Disciplinar da seguinte forma nas palavras do professor
Hely Lopes Meirelles:
“é a faculdade de punir internamente as infrações funcionais dos servidores e demais pessoas sujeitas à
disciplina dos órgãos e serviços da Administração.”
Igualmente relevante é a definição dada pela professora Di Pietro:
“Poder disciplinar é o que cabe à Administração Pública para apurar infrações e aplicar penalidades aos
servidores públicos e demais pessoas sujeitas à disciplina administrativa”.
Assim, podemos concluir que o detento é um particular que possui vínculo específico com a Administração,
tendo em vista ser de responsabilidade do estabelecimento prisional zelar pela guarda e integridade deste.
Questões Comentadas 21

Diante disso, no caso em que ocorrer a investigação de um detento por cometimento de falta, configura-se a
manifestação do Poder Disciplinar, uma vez que verifica a figura do Estado em buscar sancionar um particular
que possui vínculo com a Administração.

18. Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-MA Prova: CESPE - 2018 - PC-MA - Dele-
gado de Polícia Civil
Com relação aos poderes administrativos, a prerrogativa da administração pública de editar
atos normativos para ordenar a atuação de órgãos subordinados decorre do exercício do poder:
a) discricionário.
b) disciplinar.
c) de polícia.
d) regulamentar.
e) hierárquico.
GABARITO: E.
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
A questão versa sobre os Poderes Administrativos, mais especificamente sobre o deno-
minado Poder Hierárquico. Tal poder pode ser entendido como uma prerrogativa da Ad-
ministração Pública de se organizar internamente, tendo em vista a existência do vínculo
de hierarquia e subordinação. Como pressuposto desse poder, podemos destacar alguns
aspectos que são amplamente cobrados em provas, de modo que ao avistarem algum
deles em prova, estará a questão fazendo referência ao Poder Hierárquico. Vejamos:
Ordem de superior a subordinado
Capacidade de rever o ato dos agentes
Delegação e Avocação.
De maneira resumida, podemos apresentar o mnemônico que versa que o Poder Hie-
rárquico é:
Fiscaliza
Ordena
Delega
Avoca
Rever os atos.
Dessa forma, podemos perceber que embora a questão fale sobre editar atos normativos,
não se trata do Poder Regulamentar, tendo em vista que esse poder concede aos Chefes
do Executivo a prerrogativa de editar Decretos Autônomos e Regulamentares e não atos
normativos. Assim, podemos perceber se tratar do Poder Hierárquico, tendo em vista
que o objetivo é ordenar a atuação de órgãos subordinados.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
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A questão versa sobre os poderes administrativos, mais especificamente sobre o denominado Poder Hierár-
quico. Sobre tal poder, é importante destacar as palavras dos professores Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo
sobre o tema:
“A doutrina em geral aponta como decorrência do poder hierárquico as prerrogativas, exercidas pelo supe-
rior sobre seus subordinados, de dar ordens, fiscalizar, controlar, aplicar sanções, delegar competências e
avocar competências.”
Dessa forma, podemos perceber que embora a questão fale sobre editar atos normativos, não se trata do Poder
Regulamentar, tendo em vista que esse poder concede aos Chefes do Executivo a prerrogativa de editar Decre-
tos Autônomos e Regulamentares e não atos normativos. Assim, podemos perceber se tratar do Poder Hierár-
quico, tendo em vista que o objetivo é ordenar a atuação de órgãos subordinados.

19. Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: PC-RO Prova: FUNCAB - 2014 - PC-RO - Escrivão de
Polícia Civil
O Coordenador-Geral da Secretaria de Segurança Pública do Estado de Rondônia fiscaliza
permanentemente os atos praticados pelos seus subordinados, visando ao cumprimento da
legalidade dos atos administrativos. Tal poder exercido pelo Coordenador é:
a) regulamentar.
b) hierárquico.
c) disciplinar.
d) normativo.
e) de polícia.
GABARITO: B.
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
A questão versa sobre os Poderes Administrativos, mais especificamente sobre o deno-
minado Poder Hierárquico. Tal poder pode ser entendido como uma prerrogativa da Ad-
ministração Pública de se organizar internamente, tendo em vista a existência do vínculo
de hierarquia e subordinação. Como pressuposto desse poder, podemos destacar alguns
aspectos que são amplamente cobrados em provas, de modo que ao avistarem algum
deles em prova, estará a questão fazendo referência ao Poder Hierárquico. Vejamos:
Ordem de superior a subordinado
Capacidade de rever o ato dos agentes
Delegação e Avocação.
De maneira resumida, podemos apresentar o mnemônico que versa que o Poder Hie-
rárquico é:
Fiscaliza
Ordena
Delega
Avoca
Rever os atos.
Questões Comentadas 23

Dessa forma, a fiscalização do Coordenador- Geral da Secretaria de Segurança Pública


do Estado de Rondônia sobre seus subordinados só pode ser manifestação do chamado
Poder Hierárquico.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
A questão versa sobre os poderes administrativos, mais especificamente sobre o denominado Poder Hierár-
quico. Sobre tal poder, é importante destacar as palavras dos professores Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo
sobre o tema:
“A doutrina em geral aponta como decorrência do poder hierárquico as prerrogativas, exercidas pelo supe-
rior sobre seus subordinados, de dar ordens, fiscalizar, controlar, aplicar sanções, delegar competências e
avocar competências.”
Assim, a analisarmos o comando da questão, o poder de fiscalização do Coordenador- Geral da Secretaria de
Segurança Pública do Estado de Rondônia sobre seus subordinados só pode ser manifestação do chamado
Poder Hierárquico.

20. Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-MA Prova: CESPE - 2018 - PC-MA - Escrivão
de Polícia Civil
A administração pública detém determinados poderes, a partir dos quais busca satisfazer o
interesse público, que se sobrepõe ao interesse privado. Nesse sentido, o poder de cada ente
administrativo de apurar infrações e aplicar penalidades a servidores públicos consiste no
poder:
a) disciplinar.
b) vinculado.
c) discricionário.
d) hierárquico.
e) regulamentar.
GABARITO: A.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
O Poder Disciplinar pode ser entendido como a prerrogativa dada à Administração Pública
para que possa impor SANÇÕES aos SERVIDORES ou aos PARTICULARES QUE POSSUIREM
VÍNCULOS com a Administração.
Dessa forma, podemos verificar que o poder da Administração de apurar infração e
aplicar sanções aos servidores públicos configura uma manifestação do Poder Disciplinar
contido na letra “A”.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
A questão versa sobre o poder disciplinar, que nada mais é que o instrumento punitivo dado a Administração
para que possa sancionar seus SERVIDORES ou PARTICULARES que POSSUIREM VÍNCULO com a Administração
Público.
Do ponto de vista conceitual, podemos definir Poder Disciplinar da seguinte forma nas palavras do professor
Hely Lopes Meirelles:
“é a faculdade de punir internamente as infrações funcionais dos servidores e demais pessoas sujeitas à
disciplina dos órgãos e serviços da Administração.”
24

Igualmente relevante é a definição dada pela professora Di Pietro:


“Poder disciplinar é o que cabe à Administração Pública para apurar infrações e aplicar penalidades aos
servidores públicos e demais pessoas sujeitas à disciplina administrativa”.
Assim, podemos concluir que é o Poder Disciplinar que proporciona à Administração a prerrogativa de investigar
e aplicar sanções aos servidores públicos.
QUESTÕES SOBRE A
AULA
2

QUESTÕES SOBRE A AULA


PODERES ADMINISTRATIVOS III
1. Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-SE Prova: CESPE - 2018 - PC-SE - Delegado
de Polícia
Acerca do poder de polícia — poder conferido à administração pública para impor limites ao
exercício de direitos e de atividades individuais em função do interesse público —, julgue o
próximo item.
São características do poder de polícia a discricionariedade, a autoexecutoriedade e a
coercibilidade.
Certo ( ) Errado ( )
2. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: COREN - AC Prova: Quadrix - 2019 - COREN - AC - Assis-
tente Administrativo
Acerca dos poderes administrativos, julgue o item.
O poder de polícia autoriza a Administração Pública a condicionar ou restringir o uso e gozo
de bens, atividades e direitos individuais em benefício da coletividade.
Certo ( ) Errado ( )
3. Ano: 2018 Banca: Quadrix Órgão: CREF - 13ª Região (BA-SE) Prova: Quadrix - 2018 - CREF
- 13ª Região (BA-SE) - Agente de Orientação e Fiscalização
No que concerne aos agentes públicos e aos poderes administrativos, julgue o item.
Desde que autorizado pela lei, o exercício e a concretização do poder de polícia pela Adminis-
tração independem de autorização de qualquer outro.
Certo ( ) Errado ( )
4. Ano: 2018 Banca: Quadrix Órgão: CRO-MT Prova: Quadrix - 2018 - CRO-MT - Assistente
Administrativo Fiscal
Com relação ao poder de polícia, julgue o item.
A coercibilidade de que se reveste o poder de polícia admite o uso da força para vencer even-
tual resistência por parte de particulares.
Certo ( ) Errado ( )
5. Ano: 2017 Banca: Quadrix Órgão: CRMV-DF Prova: Quadrix - 2017 - CRMV-DF - Agente de
Fiscalização
Considerando essa situação hipotética, julgue o item seguinte a respeito do poder adminis-
trativo de polícia.
A autoexecutoriedade é um dos atributos do poder de polícia que permite que o agente público
utilize a força se necessário.
Certo ( ) Errado ( )
Questões sobre a aula 3

6. Ano: 2019 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PRF Prova: CESPE - 2019 - PRF - Policial Ro-
doviário Federal
No tocante aos poderes administrativos e à responsabilidade civil do Estado, julgue o próximo item.
Constitui poder de polícia a atividade da administração pública ou de empresa privada ou
concessionária com delegação para disciplinar ou limitar direito, interesse ou liberdade, de
modo a regular a prática de ato em razão do interesse público relativo à segurança.
Certo ( ) Errado ( )
7. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CRA-PR Prova: Quadrix - 2019 - CRA-PR - Advogado I
Julgue o item a seguir a respeito do poder de polícia.
Por força do contraditório e da ampla defesa, a fiscalização exercida em razão do poder de
polícia assume viés essencialmente repressivo, e não preventivo, apenando transgressões
quando essas ocorram.
Certo ( ) Errado ( )
8. Ano: 2018 Banca: Quadrix Órgão: CREF – 8ª Região (AM/AC/RO/RR) Prova: Quadrix – 2018
– CREF – 8ª Região (AM/AC/RO/RR) – Agente de Orientação e Fiscalização
Acerca de poderes e atos administrativos, julgue o item seguinte.
O poder de polícia caracteriza-se como a faculdade de que dispõe a Administração Pública para
condicionar e restringir o uso e gozo de bens, atividades e direitos individuais em benefício da
coletividade ou do próprio Estado.
Certo ( ) Errado ( )
9. Ano: 2018 Banca: Quadrix Órgão: CREF – 13ª Região (BA-SE) Prova: Quadrix – 2018 – CREF
– 13ª Região (BA-SE) – Assistente Administrativo
No que se refere aos poderes administrativos, julgue o item subsequente.
A coercibilidade é característica do poder de polícia.
Certo ( ) Errado ( )
10. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: COREN – AC Prova: Quadrix – 2019 – COREN – AC – As-
sistente Administrativo
Acerca dos poderes administrativos, julgue o item.
São atributos do poder de polícia: discricionariedade; utoexecutoriedade; e coercibilidade.
Certo ( ) Errado ( )
11. Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: PC-ES Prova: INSTITUTO AOCP – 2019 – PC-ES
– Perito Oficial Criminal – Área 8
O poder conferido à Administração para restringir, frenar, condicionar, limitar o exercício de
direitos e atividades econômicas dos particulares, a fim de preservar os interesses da coleti-
vidade, denomina-se:
a) Poder Regulamentar.
b) Poder Normativo.
4

c) Poder de Polícia.
d) Poder Vinculado.
e) Poder Discricionário.

12. Ano: 2020 Banca: COPESE - UFPI Órgão: ALEPI Prova: COPESE - UFPI - 2020 - ALEPI - Con-
sultor Legislativo - Direito
Maria, fiscal do PROCON do Piauí, com lotação na Assembleia Legislativa do Estado do Piauí
- ALEPI, após receber denúncia anônima acerca de irregularidades em supermercado, compa-
receu ao local e apreendeu vários produtos fora do prazo de validade. Tal postura está pautada
em uma das características do poder de polícia, qual seja:
a) Inexigibilidade.
b) Autoexecutoriedade.
c) Discricionariedade.
d) Consensualidade.
e) Normatividade.

13. Ano: 2012 Banca: FUNCAB Órgão: PC-RJ Prova: FUNCAB - 2012 - PC-RJ - Delegado de Polícia
Sobre o poder de polícia, é correto afirmar:
a) Por ter natureza eminentemente sancionatória, deve sempre ser exercido nos estritos
limites da lei.
b) Embora não seja a regra, admite-se sua delegação a particulares, incluindo as ativida-
des materiais acessórias e conexas, bem ainda a coerção e a imposição de sanções.
c) Excepcionalmente, se presente interesse público relevante, as medidas de poder
de polícia podem gerar efeitos retroativos e infirmar os efeitos produzidos por atos
praticados anteriormente.
d) Orienta-se a prevenir lesão a direitos e a valores tutelados juridicamente, possuindo
cunho em eminentemente preventivo.
e) Desenvolve-se por meio de quatro categorias de providências: a regulamentação
(edição de normas gerais), a emissão de decisões particulares, a coerção fática pro-
priamente dita e o sancionamento a posteriori.

14. Ano: 2016 Banca: FGV Órgão: COMPESA Prova: FGV - 2016 - COMPESA - Analista de Ges-
tão - Advogado
Sobre o tema do poder de polícia, analise as afirmativas a seguir.
I. A polícia administrativa tem caráter predominantemente preventivo, enquanto a polícia
judiciária tem caráter predominantemente repressivo.
II. O poder de polícia é indelegável, somente podendo ser exercido pela Administração
Pública direta.
III. O poder de polícia sempre será exercido em caráter vinculado, nos estritos termos da lei
que autoriza o seu exercício.
Questões sobre a aula 5

Está correto o que se afirma em:


a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) III, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.

15. Ano: 2020 Banca: LEGALLE Concursos Órgão: Prefeitura de Mostardas - RS Prova: LEGALLE
Concursos - 2020 - Prefeitura de Mostardas - RS - Advogado
No direito administrativo, o poder de que dispõe a administração pública para condicionar
ou restringir o uso de bens e o exercício de direitos ou atividades pelo particular, em prol do
bem-estar da coletividade, é denominado:
a) Poder de polícia.
b) Poder hierárquico.
c) Poder regulamentar.
d) Poder disciplinar.

16. Ano: 2020 Banca: Itame Órgão: Prefeitura de Edéia - GO Prova: Itame - 2020 - Prefeitura
de Edéia - GO - Auditor da Receita Municipal
“A atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando o direito, interesse ou
liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concer-
nente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção de mercado, ao
exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público,
à tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais e coletivos.” O
presente conceito trazido pelo Código Tributário Municipal de Edéia, trata-se de:
a) Fiscalização.
b) Poder de Polícia.
c) Taxa de Licença.
d) Poder Discricionário.

17. Ano: 2020 Banca: IBADE Órgão: Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO Prova: IBADE - 2020
- Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO - Controlador Interno
No regular exercício da fiscalização do solo urbano, o poder público municipal, valendo-se da
prerrogativa dos poderes do administrador público, estará exercendo o poder da(de):
a) hierarquia.
b) disciplina corrigida.
c) autoexecutoriedade.
d) polícia.
e) coercibilidade.
6

18. Ano: 2019 Banca: LEGALLE Concursos Órgão: Prefeitura de Caxias do Sul - RS Prova: LEGALLE
Concursos - 2019 - Prefeitura de Caxias do Sul - RS - Guarda Civil Municipal
Dos poderes administrativos, é o que representa uma atividade estatal restritiva dos interes-
ses privados, limitando a liberdade e a propriedade individual em favor do interesse público:
a) Poder limitado.
b) Poder regulamentar.
c) Poder de polícia.
d) Poder controlador.
e) Poder fiscalizador.

19. Ano: 2019 Banca: GUALIMP Órgão: Prefeitura de Porciúncula - RJ Prova: GUALIMP - 2019
- Prefeitura de Porciúncula - RJ - Analista de Tributos
“Atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liber-
dade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente
à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao
exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público,
à tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.”
O conceito acima é referente ao:
a) Poder Constituinte Derivado.
b) Poder de Polícia.
c) Poder Constituinte Originário.
d) Poder Legislativo.

20. Ano: 2020 Banca: VUNESP Órgão: FITO Prova: VUNESP - 2020 - FITO - Analista de Gestão
- Recursos Humanos
Um dos importantes Poderes da Administração Pública, que não está explicitamente na Cons-
tituição Federal, mas sim no Código Tributário Nacional, em seu art. 78, diz que “a atividade
da Administração Pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade,
regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à
segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exer-
cício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público,
à tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.”
Esse Poder tem o nome de:
a) prerrogativa do agente.
b) poder de coerção.
c) prerrogativa delegada.
d) poder autoexecutório.
e) poder de polícia.
Questões Comentadas 7

GABARITO
1. Certo

2. Certo

3. Certo

4. Certo

5. Errado

6. Errado

7. Errado

8. Certo

9. Certo

10. Certo

11. C

12. B

13. D

14. A

15. C

16. B

17. D

18. C

19. B

20. E

QUESTÕES COMENTADAS
1. Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-SE Prova: CESPE - 2018 - PC-SE - Delegado de Polícia
Acerca do poder de polícia — poder conferido à administração pública para impor limites ao
exercício de direitos e de atividades individuais em função do interesse público —, julgue o
próximo item.
São características do poder de polícia a discricionariedade, a autoexecutoriedade e a
coercibilidade.
Certo ( ) Errado ( )
8

RESOLUÇÃO RÁPIDA:
A questão versa sobre o Poder de Polícia, mais especificamente sobre os atributos do
poder de polícia. De maneira didática, podemos apresentar os atributos do presente
poder por meio do mnemônico:
Discricionariedade;
Imperatividade;
Coercibilidade;
Autoexecutoriedade;
Dessa forma, podemos verificar que a questão descreve corretamente os atributos do
poder de polícia.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
A questão versa sobre um dos poderes da Administração: O Poder de Polícia. No que tange a esse poder,
podemos entendê-lo como a prerrogativa conferida à Administração Pública para a condicionar e restringir o
exercício de direitos e liberdades públicas, em prol do interesse público, aplicando-se ao particular.
Do ponto de vista doutrinário, podemos conceituar o poder de polícia nas palavras do professor Alexandre Mazza
(2013), que assim versa sobre o tema:
“Poder de polícia é a atividade da Administração Pública, baseada na lei e na supremacia geral, consistente
no estabelecimento de limitações à liberdade e propriedade dos particulares, regulando a prática do ato ou
a abstenção de fato, manifestando-se por meio de atos normativos ou concretos, em benefício do interesse
público”.
Do ponto de vista legal, tal poder pode ser definido pela literalidade do art. 78 do CTN:
“Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando
direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público
concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao
exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquili-
dade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.
Parágrafo único. Considera-se regular o exercício do poder de polícia quando desempenhado pelo órgão
competente nos limites da lei aplicável, com observância do processo legal e, tratando-se de atividade que a
lei tenha como discricionária, sem abuso ou desvio de poder “.
Especificamente sobre a questão, o examinador cobra os atributos do poder de polícia, sendo eles:
Discricionariedade: liberdade estabelecida em lei ao administrador para decidir perante o caso concreto e só
pode ser reconhecida como atributo do poder de polícia quando este for entendido em sentido amplo.
Imperatividade: Trata-se do poder atribuído à Administração Pública de impor obrigações a particulares inde-
pendentemente de sua concordância.
Coercibilidade: Possibilidade da Administração usa a FORÇA para vencer resistências injustificadas. Repare que
não é o uso da “violência”.
Autoexecutoriedade: se refere à possibilidade de os atos administrativos serem executados diretamente pela
Administração Pública, por meio de meios coercitivos próprios, sem que haja necessidade de intervenção prévia
do Poder Judiciário.
Assim, podemos verificar que a questão está correta, tendo em vista citar corretamente os atributos do poder de
polícia.
GABARITO: CERTO.
Questões Comentadas 9

2. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: COREN - AC Prova: Quadrix - 2019 - COREN - AC - Assis-
tente Administrativo
Acerca dos poderes administrativos, julgue o item.
O poder de polícia autoriza a Administração Pública a condicionar ou restringir o uso e gozo
de bens, atividades e direitos individuais em benefício da coletividade.
Certo ( ) Errado ( )
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
A questão versa sobre a conceituação do Poder de Polícia. Sobre esse poder, podemos
conceituá-lo como a prerrogativa conferida à Administração para “restringir e condicionar”
direitos dos particulares, em prol do interesse público. Dessa forma, ao analisarmos a
assertiva, podemos perceber que essa descreve corretamente o poder de polícia.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
A questão versa sobre um dos poderes da Administração: O Poder de Polícia. No que tange a esse poder,
podemos entendê-lo como a prerrogativa conferida à Administração Pública para a condicionar e restringir o
exercício de direitos e liberdades públicas, em prol do interesse público, aplicando-se ao particular.
Do ponto de vista doutrinário, podemos conceituar o poder de polícia nas palavras do professor Alexandre Mazza
(2013), que assim versa sobre o tema:
“Poder de polícia é a atividade da Administração Pública, baseada na lei e na supremacia geral, consistente
no estabelecimento de limitações à liberdade e propriedade dos particulares, regulando a prática do ato ou
a abstenção de fato, manifestando-se por meio de atos normativos ou concretos, em benefício do interesse
público”.
Do ponto de vista legal, tal poder pode ser definido pela literalidade do art. 78 do CTN:
“Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando
direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público
concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao
exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquili-
dade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.
Parágrafo único. Considera-se regular o exercício do poder de polícia quando desempenhado pelo órgão
competente nos limites da lei aplicável, com observância do processo legal e, tratando-se de atividade que a
lei tenha como discricionária, sem abuso ou desvio de poder “.
GABARITO: CERTO.

3. Ano: 2018 Banca: Quadrix Órgão: CREF - 13ª Região (BA-SE) Prova: Quadrix - 2018 - CREF
- 13ª Região (BA-SE) - Agente de Orientação e Fiscalização
No que concerne aos agentes públicos e aos poderes administrativos, julgue o item.
Desde que autorizado pela lei, o exercício e a concretização do poder de polícia pela Adminis-
tração independem de autorização de qualquer outro.
Certo ( ) Errado ( )
RESOLUÇÃO COMPLETA:
A questão versa sobre o poder de polícia, mais especificamente sobre o seu atributo
da autoexecutoriedade. Por esse atributo, podemos entender que o poder de polícia
não necessita de prévia autorização do poder judiciário, podendo agir por si própria,
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independentemente de prévia anuência. Entretanto, tal modo de agir não pode ser arbi-
trariamente escolhido pela Administração, tendo de ser autorizado por lei, conforme o
princípio da legalidade que rege a Administração Pública.
Assim, podemos perceber que a questão descreve exatamente o que foi acima descrito,
estando, portanto, correta.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
A questão versa sobre um dos poderes da Administração: O Poder de Polícia. No que tange a esse poder,
podemos entendê-lo como a prerrogativa conferida à Administração Pública para a condicionar e restringir o
exercício de direitos e liberdades públicas, em prol do interesse público, aplicando-se ao particular.
Do ponto de vista doutrinário, podemos conceituar o poder de polícia nas palavras do professor Celso Antônio
Bandeira de Mello, que assim versa sobre o tema:
“A atividade da Administração Pública, expressa em atos normativos ou concretos, de condicionar, com
fundamento em sua supremacia geral e na forma da lei, a liberdade e propriedade dos indivíduos, mediante
ação ora fiscalizadora, ora preventiva, ora repressiva, impondo coercitivamente aos particulares um dever
de abstenção a fim de conformar-​lhes os comportamentos aos interesses sociais consagrados no sistema
normativo”.
Do ponto de vista legal, tal poder pode ser definido pela literalidade do art. 78 do CTN:
“Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando
direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público
concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao
exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquili-
dade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.
Parágrafo único. Considera-se regular o exercício do poder de polícia quando desempenhado pelo órgão
competente nos limites da lei aplicável, com observância do processo legal e, tratando-se de atividade que a
lei tenha como discricionária, sem abuso ou desvio de poder “.
Especificamente sobre a questão, podemos afirmar que o poder de polícia, uma vez autorizado por lei, não
necessita de autorização de outro poder, pois goza do atributo da Autoexecutoriedade, que pode ser assim
entendido:
Autoexecutoriedade: se refere à possibilidade de os atos administrativos serem executados diretamente pela
Administração Pública, por meio de meios coercitivos próprios, sem que haja necessidade de intervenção prévia
do Poder Judiciário.
GABARITO: CERTO.

4. Ano: 2018 Banca: Quadrix Órgão: CRO-MT Prova: Quadrix - 2018 - CRO-MT - Assistente
Administrativo Fiscal
Com relação ao poder de polícia, julgue o item.
A coercibilidade de que se reveste o poder de polícia admite o uso da força para vencer even-
tual resistência por parte de particulares.
Certo ( ) Errado ( )
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
A questão versa sobre o Poder de Polícia, mais especificamente sobre os atributos do
poder de polícia. De maneira didática, podemos apresentar os atributos do presente
poder por meio do mnemônico:
Questões Comentadas 11

Discricionariedade;
Imperatividade;
Coercibilidade;
Autoexecutoriedade.
Dentre os atributos, podemos destacar o da Coercibilidade, que é a prerrogativa da Ad-
ministração de fazer o uso da força, em caso de injustificada resistência por parte do
particular. Repare que o uso é da força e não da violência. Também é importante que você
não confunda tal atributo com o da Imperatividade, que nada mais é do que a prerroga-
tiva da Administração impor sua vontade, independentemente da vontade do particular.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
A questão versa sobre um dos poderes da Administração: O Poder de Polícia. No que tange a esse poder,
podemos entendê-lo como a prerrogativa conferida à Administração Pública para a condicionar e restringir o
exercício de direitos e liberdades públicas, em prol do interesse público, aplicando-se ao particular.
Do ponto de vista doutrinário, podemos conceituar o poder de polícia nas palavras do professor Celso Antônio
Bandeira de Mello, que assim versa sobre o tema:
“A atividade da Administração Pública, expressa em atos normativos ou concretos, de condicionar, com
fundamento em sua supremacia geral e na forma da lei, a liberdade e propriedade dos indivíduos, mediante
ação ora fiscalizadora, ora preventiva, ora repressiva, impondo coercitivamente aos particulares um dever
de abstenção a fim de conformar-​lhes os comportamentos aos interesses sociais consagrados no sistema
normativo”.
Do ponto de vista legal, tal poder pode ser definido pela literalidade do art. 78 do CTN:
“Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando
direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público
concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao
exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquili-
dade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.
Parágrafo único. Considera-se regular o exercício do poder de polícia quando desempenhado pelo órgão
competente nos limites da lei aplicável, com observância do processo legal e, tratando-se de atividade que a
lei tenha como discricionária, sem abuso ou desvio de poder “.
Especificamente sobre a questão, podemos afirmar que o poder de polícia, como forma de vencer injustificada
resistência do particular, poderá fazer uso da força, tendo em vista gozar do atributo da Coercibilidade. Sobre
esse atributo, podemos melhor defini-lo nas palavras dos professores Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo:
“Caso o particular resista ao ato de polícia, a administração poderá valer-se da força pública para garantir o
seu cumprimento.” (ALEXANDRINO; PAULO, 2017).
GABARITO: CERTO.

5. Ano: 2017 Banca: Quadrix Órgão: CRMV-DF Prova: Quadrix - 2017 - CRMV-DF - Agente de
Fiscalização
Considerando essa situação hipotética, julgue o item seguinte a respeito do poder adminis-
trativo de polícia.
A autoexecutoriedade é um dos atributos do poder de polícia que permite que o agente público
utilize a força se necessário.
Certo ( ) Errado ( )
12

RESOLUÇÃO COMPLETA
Trata-se de uma questão clássica do poder de polícia, em que o examinador apresenta cor-
retamente o atributo, mas o conceitua de maneira equivocada. No que tange ao atributo
da Autoexecutoriedade, esse pode ser entendido como a prerrogativa da Administração
de agir por meio próprio, sem a necessidade da prévia autorização do Poder Judiciário.
Diferentemente do que afirma a questão, o atributo que autoriza o uso da força quando
necessário é o da Coercibilidade.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
A questão versa sobre um dos poderes da Administração: O Poder de Polícia. No que tange a esse poder,
podemos entendê-lo como a prerrogativa conferida à Administração Pública para a condicionar e restringir o
exercício de direitos e liberdades públicas, em prol do interesse público, aplicando-se ao particular.
Do ponto de vista doutrinário, podemos conceituar o poder de polícia nas palavras do professor Alexandre Mazza
(2013), que assim versa sobre o tema:
“Poder de polícia é a atividade da Administração Pública, baseada na lei e na supremacia geral, consistente
no estabelecimento de limitações à liberdade e propriedade dos particulares, regulando a prática do ato ou
a abstenção de fato, manifestando-se por meio de atos normativos ou concretos, em benefício do interesse
público”.
Do ponto de vista legal, tal poder pode ser definido pela literalidade do art. 78 do CTN:
“Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando
direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público
concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao
exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquili-
dade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.
Parágrafo único. Considera-se regular o exercício do poder de polícia quando desempenhado pelo órgão
competente nos limites da lei aplicável, com observância do processo legal e, tratando-se de atividade que a
lei tenha como discricionária, sem abuso ou desvio de poder “.
Especificamente sobre a questão, o examinador cobra os atributos do poder de polícia, sendo eles:
Discricionariedade: liberdade estabelecida em lei ao administrador para decidir perante o caso concreto e só
pode ser reconhecida como atributo do poder de polícia quando este for entendido em sentido amplo.
Imperatividade: Trata-se do poder atribuído à Administração Pública de impor obrigações a particulares inde-
pendentemente de sua concordância.
Coercibilidade: Possibilidade da Administração usa a FORÇA para vencer resistências injustificadas. Repare que
não é o uso da “violência”.
Autoexecutoriedade: se refere à possibilidade de os atos administrativos serem executados diretamente pela
Administração Pública, por meio de meios coercitivos próprios, sem que haja necessidade de intervenção prévia
do Poder Judiciário.
Assim, podemos perceber que a questão cita o atributo da Autoexecutoriedade, mas conceitua o atributo da
Coercibilidade.
GABARITO: ERRADO.

6. Ano: 2019 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PRF Prova: CESPE - 2019 - PRF - Policial Ro-
doviário Federal
No tocante aos poderes administrativos e à responsabilidade civil do Estado, julgue o próximo item.
Questões Comentadas 13

Constitui poder de polícia a atividade da administração pública ou de empresa privada ou


concessionária com delegação para disciplinar ou limitar direito, interesse ou liberdade, de
modo a regular a prática de ato em razão do interesse público relativo à segurança.
Certo ( ) Errado ( )
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
A questão versa sobre o poder polícia, mais especificamente sobre a possibilidade ou
não de sua delegação. De maneira resumida, podemos entender que como regra, que o
particular não poderá exercer o poder de polícia, tendo em vista que o objetivo é alcançar
o interesse público, fato esse que seria prejudicado caso fosse exercido pela iniciativa
privada. Assim, podemos afirmar que o poder de polícia não pode ser exercido pela ini-
ciativa privada e nem pelas concessionárias, estando o comando da questão incorreto.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
No que tange à possibilidade de delegação do poder de polícia, é importante que saibamos que, como regra,
não caberá a delegação deste ao particular. Sobre o tema, é importante destacar o conteúdo da Ação Direta de
Inconstitucionalidade 1.717-DF, a qual fixou o entendimento sobre a inconstitucionalidade da outorga do poder de
polícia para a iniciativa privada desprovida de vinculação oficial com os entes públicos. Desta forma, a atividade
de poder de polícia não poderia ser exercida por empresa privada e nem mesmo por concessionária. Vejamos o
teor da Ementa do citado julgado:
EMENTA: DIREITO CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE DO ART. 58 E SEUS
PARÁGRAFOS DA LEI FEDERAL Nº 9.649, DE 27.05.1998, QUE TRATAM DOS SERVIÇOS DE FISCALIZAÇÃO DE PROFISSÕES
REGULAMENTADAS. 1. Estando prejudicada a Ação, quanto ao § 3º do art. 58 da Lei nº 9.649, de 27.05.1998, como
já decidiu o Plenário, quando apreciou o pedido de medida cautelar, a Ação Direta é julgada procedente, quanto
ao mais, declarando-se a inconstitucionalidade do “caput” e dos § 1º, 2º, 4º, 5º, 6º, 7º e 8º do mesmo art. 58. 2. Isso
porque a interpretação conjugada dos artigos 5°, XIII, 22, XVI, 21, XXIV, 70, parágrafo único, 149 e 175 da Constituição
Federal, leva à conclusão, no sentido da indelegabilidade, a uma entidade privada, de atividade típica de Estado,
que abrange até poder de polícia, de tributar e de punir, no que concerne ao exercício de atividades profissionais
regulamentadas, como ocorre com os dispositivos impugnados. 3. Decisão unânime.
Dessa forma, podemos perceber ser vedada a delegação do poder de polícia para concessionárias e para iniciativa
privada, estando a questão incorreta.
GABARITO: ERRADO.

7. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CRA-PR Prova: Quadrix - 2019 - CRA-PR - Advogado I
Julgue o item a seguir a respeito do poder de polícia.
Por força do contraditório e da ampla defesa, a fiscalização exercida em razão do poder de
polícia assume viés essencialmente repressivo, e não preventivo, apenando transgressões
quando estas ocorram.
Certo ( ) Errado ( )
RESOLUÇÃO COMPLETA:
A questão versa sobre o meio de atuação do poder de polícia. Sobre o tema, é possível
destacar que existem dois meios: o Preventivo e o Repressivo.
O meio preventivo é a atuação que ocorre antes da infração, busca impedir o dano so-
cial. Sobre essa forma de atuação, é importantíssimo internalizar que o poder de polícia
atua essencialmente de maneira preventiva. Por outro lado, podemos destacar, de modo
14

excepcional, o caráter repressivo do poder de polícia, o qual busca sancionar a transgres-


são de uma norma da Administração.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
A questão versa sobre as formas de atuação do poder de polícia. Sobre o tema, é propício destacar as palavras
do professor José dos Santos Carvalho Filho, que assim disciplina sobre os aspectos do poder de polícia:
“Um preventivo por meio do qual os agentes da Administração procuram impedir um dano social, e um
repressivo, que em face da transgressão da norma de polícia, redunda na aplicação de uma sanção”.
GABARITO: ERRADO.

8. Ano: 2018 Banca: Quadrix Órgão: CREF - 8ª Região (AM/AC/RO/RR) Prova: Quadrix - 2018
- CREF - 8ª Região (AM/AC/RO/RR) - Agente de Orientação e Fiscalização
Acerca de poderes e atos administrativos, julgue o item seguinte.
O poder de polícia caracteriza-se como a faculdade de que dispõe a Administração Pública para
condicionar e restringir o uso e gozo de bens, atividades e direitos individuais em benefício da
coletividade ou do próprio Estado.
Certo ( ) Errado ( )
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
A questão versa sobre a conceituação do Poder de Polícia. Sobre esse poder, podemos
conceituá-lo como a prerrogativa conferida à Administração para “restringir e condicionar”
bens, atividades e direitos individuais dos particulares em prol do interesse público. Dessa
forma, ao analisarmos a assertiva, podemos perceber que essa descreve corretamente
o poder de polícia.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
A questão versa sobre um dos poderes da Administração: O Poder de Polícia. No que tange a esse poder,
podemos entendê-lo como a prerrogativa conferida à Administração Pública para a condicionar e restringir o
exercício de direitos e liberdades públicas, em prol do interesse público, aplicando-se ao particular.
Do ponto de vista doutrinário, podemos conceituar o poder de polícia nas palavras do professor Hely Lopes
Meirelles que assim versa sobre o tema:
“Poder de polícia é a faculdade de que dispõe a Administração Pública para condicionar e restringir o uso e
gozo de bens, atividades e direitos individuais, em benefício da coletividade ou do próprio Estado.”
Do ponto de vista legal, tal poder pode ser definido pela literalidade do art. 78 do CTN:
“Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando
direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público
concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao
exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquili-
dade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.
Parágrafo único. Considera-se regular o exercício do poder de polícia quando desempenhado pelo órgão
competente nos limites da lei aplicável, com observância do processo legal e, tratando-se de atividade que a
lei tenha como discricionária, sem abuso ou desvio de poder “.
GABARITO: CERTO.
Questões Comentadas 15

9. Ano: 2018 Banca: Quadrix Órgão: CREF - 13ª Região (BA-SE) Prova: Quadrix - 2018 - CREF
- 13ª Região (BA-SE) - Assistente Administrativo
No que se refere aos poderes administrativos, julgue o item subsequente.
A coercibilidade é característica do poder de polícia.
Certo ( ) Errado ( )
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
A questão versa sobre o Poder de Polícia, mais especificamente sobre os atributos do
poder de polícia. De maneira didática, podemos apresentar os atributos do presente
poder por meio do mnemônico:
Discricionariedade;
Imperatividade;
Coercibilidade;
Autoexecutoriedade.
Dentre os atributos, podemos destacar o da Coercibilidade, que é a prerrogativa da Ad-
ministração de fazer o uso da força, em caso de injustificada resistência por parte do
particular. Repare que o uso é da força e não da violência. Também é importante que você
não confunda tal atributo com o da Imperatividade, que nada mais é do que a prerroga-
tiva da Administração impor sua vontade, independentemente da vontade do particular.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
A questão versa sobre um dos poderes da Administração: O Poder de Polícia. No que tange a esse poder,
podemos entendê-lo como a prerrogativa conferida à Administração Pública para a condicionar e restringir o
exercício de direitos e liberdades públicas, em prol do interesse público, aplicando-se ao particular.
Do ponto de vista doutrinário, podemos conceituar o poder de polícia nas palavras da professora Di Pietro, que
assim versa sobre o tema:
“Atividade do Estado consistente em limitar o exercício dos direitos individuais em benefício do interesse
público”.
Do ponto de vista legal, tal poder pode ser definido pela literalidade do art. 78 do CTN:
“Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando
direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público
concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao
exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquili-
dade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.
Parágrafo único. Considera-se regular o exercício do poder de polícia quando desempenhado pelo órgão
competente nos limites da lei aplicável, com observância do processo legal e, tratando-se de atividade que a
lei tenha como discricionária, sem abuso ou desvio de poder “.
Especificamente sobre a questão, podemos afirmar que o poder de polícia, como forma de vencer injustificada
resistência do particular, poderá fazer uso da força, tendo em vista gozar do atributo da Coercibilidade. Sobre
esse atributo, podemos melhor defini-lo nas palavras dos professores Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo:
“Caso o particular resista ao ato de polícia, a administração poderá valer-se da força pública para garantir o
seu cumprimento.” (ALEXANDRINO; PAULO, 2017).
GABARITO: CERTO.
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10. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: COREN - AC Prova: Quadrix - 2019 - COREN - AC - Assis-
tente Administrativo
Acerca dos poderes administrativos, julgue o item.
São atributos do poder de polícia: discricionariedade; autoexecutoriedade; e coercibilidade.
Certo ( ) Errado ( )
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
A questão versa sobre o Poder de Polícia, mais especificamente sobre os atributos do
poder de polícia. De maneira didática, podemos apresentar os atributos do presente
poder por meio do mnemônico:
Discricionariedade;
Imperatividade;
Coercibilidade;
Autoexecutoriedade.
Dessa forma, podemos verificar que a questão descreve corretamente os atributos do
poder de polícia.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
A questão versa sobre um dos poderes da Administração: O Poder de Polícia. No que tange a esse poder,
podemos entendê-lo como a prerrogativa conferida à Administração Pública para a condicionar e restringir o
exercício de direitos e liberdades públicas, em prol do interesse público, aplicando-se ao particular.
Do ponto de vista doutrinário, podemos conceituar o poder de polícia nas palavras do professor Alexandre Mazza
(2013), que assim versa sobre o tema:
“Poder de polícia é a atividade da Administração Pública, baseada na lei e na supremacia geral, consistente no
estabelecimento de limitações à liberdade e propriedade dos particulares, regulando a prática do ato ou a abs-
tenção de fato, manifestando-se por meio de atos normativos ou concretos, em benefício do interesse público”.
Do ponto de vista legal, tal poder pode ser definido pela literalidade do art. 78 do CTN:
“Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando
direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público
concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao
exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquili-
dade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.
Parágrafo único. Considera-se regular o exercício do poder de polícia quando desempenhado pelo órgão
competente nos limites da lei aplicável, com observância do processo legal e, tratando-se de atividade que a
lei tenha como discricionária, sem abuso ou desvio de poder “.
Especificamente sobre a questão, o examinador cobra os atributos do poder de polícia, sendo eles:
Discricionariedade: liberdade estabelecida em lei ao administrador para decidir perante o caso concreto e só
pode ser reconhecida como atributo do poder de polícia quando este for entendido em sentido amplo.
Imperatividade: Trata-se do poder atribuído à Administração Pública de impor obrigações a particulares inde-
pendentemente de sua concordância.
Coercibilidade: Possibilidade da Administração usa a FORÇA para vencer resistências injustificadas. Repare que
não é o uso da “violência”.
Questões Comentadas 17

Autoexecutoriedade: se refere à possibilidade de os atos administrativos serem executados diretamente pela


Administração Pública, por meio de meios coercitivos próprios, sem que haja necessidade de intervenção prévia
do Poder Judiciário.
Assim, podemos verificar que a questão está correta, tendo em vista citar corretamente os atributos do poder de polícia.
GABARITO: CERTO.

11. Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: PC-ES Prova: INSTITUTO AOCP - 2019 - PC-ES
- Perito Oficial Criminal - Área 8
O poder conferido à Administração para restringir, frenar, condicionar, limitar o exercício de
direitos e atividades econômicas dos particulares, a fim de preservar os interesses da coleti-
vidade, denomina-se:
a) Poder Regulamentar.
b) Poder Normativo.
c) Poder de Polícia.
d) Poder Vinculado.
e) Poder Discricionário.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
A questão versa sobre a conceituação do Poder de Polícia. Sobre esse poder, podemos
conceituá-lo como a prerrogativa conferida à Administração para “restringir e condi-
cionar” direitos e liberdades individuais dos particulares, em prol do interesse público.
Dessa forma, percebemos que o poder capaz de “restringir, frenar, condicionar, limitar
o exercício de direitos e atividades econômicas dos particulares, a fim de preservar os
interesses da coletividade” é o de polícia.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
A questão versa sobre um dos poderes da Administração: O Poder de Polícia. No que tange a esse poder,
podemos entendê-lo como a prerrogativa conferida à Administração Pública para a condicionar e restringir o
exercício de direitos e liberdades públicas, em prol do interesse público, aplicando-se ao particular.
Do ponto de vista doutrinário, podemos conceituar o poder de polícia nas palavras do professor Alexandre Mazza
(2013), que assim versa sobre o tema:
“Poder de polícia é a atividade da Administração Pública, baseada na lei e na supremacia geral, consistente no
estabelecimento de limitações à liberdade e propriedade dos particulares, regulando a prática do ato ou a abs-
tenção de fato, manifestando-se por meio de atos normativos ou concretos, em benefício do interesse público”.
Do ponto de vista legal, tal poder pode ser definido pela literalidade do art. 78 do CTN:
“Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando
direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público
concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao
exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquili-
dade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.
Parágrafo único. Considera-se regular o exercício do poder de polícia quando desempenhado pelo órgão
competente nos limites da lei aplicável, com observância do processo legal e, tratando-se de atividade que a
lei tenha como discricionária, sem abuso ou desvio de poder “.
Vejamos a seguir a resolução completa da questão:
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A) Poder Regulamentar.
Incorreto, pois se trata da prerrogativa da Administração de expedir decretos autônomos.
B) Poder Normativo.
Incorreto, tendo em vista ser definido como o poder de editar normas gerais, atos administrativos gerais e
abstratos.
C) Poder de Polícia.
Correto e é o nosso gabarito.
D) Poder Vinculado.
Incorreto, pois é o poder-dever da Administração de agir em conformidade com a lei, sem margem de escolha.
E) Poder Discricionário.
Incorreto, tendo em vista ser o poder do agente público, nos limites legais, agir da melhor maneira de acordo
com seu juízo de Conveniência e Oportunidade.
GABARITO: C.

12. Ano: 2020 Banca: COPESE - UFPI Órgão: ALEPI Prova: COPESE - UFPI - 2020 - ALEPI - Con-
sultor Legislativo - Direito
Maria, fiscal do PROCON do Piauí, com lotação na Assembleia Legislativa do Estado do Piauí
- ALEPI, após receber denúncia anônima acerca de irregularidades em supermercado, compa-
receu ao local e apreendeu vários produtos fora do prazo de validade. Tal postura está pautada
em uma das características do poder de polícia, qual seja:
a) Inexigibilidade.
b) Autoexecutoriedade.
c) Discricionariedade.
d) Consensualidade.
e) Normatividade.
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
A questão versa sobre o poder de polícia, mais especificamente sobre o seu atributo da
autoexecutoriedade. Por esse atributo, podemos entender que o poder de polícia não
necessita de prévia autorização do poder judiciário, podendo agir por si própria, inde-
pendentemente de prévia anuência.
Assim, ao nos debruçarmos sobre o comando da questão, o fato da fiscal do PROCON
agir por si própria, sem a necessidade de prévia autorização, configura o atributo da
Autoexecutoriedade.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
A questão versa sobre um dos poderes da Administração: O Poder de Polícia. No que tange a esse poder,
podemos entendê-lo como a prerrogativa conferida à Administração Pública para a condicionar e restringir o
exercício de direitos e liberdades públicas, em prol do interesse público, aplicando-se ao particular.
Do ponto de vista doutrinário, podemos conceituar o poder de polícia nas palavras do professor Alexandre Mazza
(2013), que assim versa sobre o tema:
Questões Comentadas 19

“Poder de polícia é a atividade da Administração Pública, baseada na lei e na supremacia geral, consistente
no estabelecimento de limitações à liberdade e propriedade dos particulares, regulando a prática do ato ou
a abstenção de fato, manifestando-se por meio de atos normativos ou concretos, em benefício do interesse
público”.
Do ponto de vista legal, tal poder pode ser definido pela literalidade do art. 78 do CTN:
“Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando
direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público
concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao
exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquili-
dade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.
Parágrafo único. Considera-se regular o exercício do poder de polícia quando desempenhado pelo órgão
competente nos limites da lei aplicável, com observância do processo legal e, tratando-se de atividade que a
lei tenha como discricionária, sem abuso ou desvio de poder “.
Especificamente sobre a questão, o examinador cobra os atributos do poder de polícia, sendo eles:
Discricionariedade: liberdade estabelecida em lei ao administrador para decidir perante o caso concreto e só
pode ser reconhecida como atributo do poder de polícia quando este for entendido em sentido amplo.
Imperatividade: Trata-se do poder atribuído à Administração Pública de impor obrigações a particulares inde-
pendentemente de sua concordância.
Coercibilidade: Possibilidade da Administração usa a FORÇA para vencer resistências injustificadas. Repare que
não é o uso da “violência”.
Autoexecutoriedade: se refere à possibilidade de os atos administrativos serem executados diretamente pela
Administração Pública, por meio de meios coercitivos próprios, sem que haja necessidade de intervenção prévia
do Poder Judiciário.
Vejamos a seguir a resolução completa da questão:
A) Inexigibilidade.
Incorreto, pois não se trata de um atributo do poder de polícia.
B) Autoexecutoriedade.
Correto e é o nosso gabarito.
C) Discricionariedade.
Incorreto, pois tal atributo versa sobre a liberdade estabelecida em lei ao administrador para decidir perante
o caso concreto e só pode ser reconhecida como atributo do poder de polícia quando este for entendido em
sentido amplo.
D) Consensualidade.
Incorreto, pois não se trata de um atributo do poder de polícia.
E) Normatividade.
Incorreto, pois não se trata de um atributo do poder de polícia.
GABARITO: B.

13. Ano: 2012 Banca: FUNCAB Órgão: PC-RJ Prova: FUNCAB - 2012 - PC-RJ - Delegado de Polícia
Sobre o poder de polícia, é correto afirmar:
a) Por ter natureza eminentemente sancionatória, deve sempre ser exercido nos estritos
limites da lei.
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b) Embora não seja a regra, admite-se sua delegação a particulares, incluindo as ativida-
des materiais acessórias e conexas, bem ainda a coerção e a imposição de sanções.
c) Excepcionalmente, se presente interesse público relevante, as medidas de poder
de polícia podem gerar efeitos retroativos e infirmar os efeitos produzidos por atos
praticados anteriormente.
d) Orienta-se a prevenir lesão a direitos e a valores tutelados juridicamente, possuindo
cunho em eminentemente preventivo.
e) Desenvolve-se por meio de quatro categorias de providências: a regulamentação
(edição de normas gerais), a emissão de decisões particulares, a coerção fática pro-
priamente dita e o sancionamento a posteriori.
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
A questão versa sobre o meio de atuação do poder de polícia. Sobre o tema, é possível
destacar que existem dois meios: o Preventivo e o Repressivo.
O meio preventivo é a atuação que ocorre antes da infração, busca impedir o dano social.
Sobre essa forma de atuação, é importantíssimo internalizar que o poder de polícia atua
essencialmente de maneira preventiva. De maneira exemplificativa, podemos citar que
no ciclo de polícia, as fases de ordem, consentimento e fiscalização são preventivas, de
modo a evidenciar seu caráter eminentemente preventivo. Por outro lado, podemos
destacar, de modo excepcional, o caráter repressivo do poder de polícia, o qual busca
sancionar a transgressão de uma norma da Administração.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
A questão versa sobre as formas de atuação do poder de polícia. Sobre o tema, é propício destacar as palavras
do professor José dos Santos Carvalho Filho, que assim disciplina sobre os aspectos do poder de polícia:
“Um preventivo por meio do qual os agentes da Administração procuram impedir um dano social, e um repressivo,
que em face da transgressão da norma de polícia, redunda na aplicação de uma sanção”.
De maneira exemplificativa, podemos citar que no ciclo de polícia, as fases de ordem, consentimento e fiscaliza-
ção são preventivas, de modo a evidenciar seu caráter eminentemente preventivo.
GABARITO: D.

14. Ano: 2016 Banca: FGV Órgão: COMPESA Prova: FGV - 2016 - COMPESA - Analista de Ges-
tão - Advogado
Sobre o tema do poder de polícia, analise as afirmativas a seguir.
A polícia administrativa tem caráter predominantemente preventivo, enquanto a polícia judi-
ciária tem caráter predominantemente repressivo.
O poder de polícia é indelegável, somente podendo ser exercido pela Administração Pública
direta.
O poder de polícia sempre será exercido em caráter vinculado, nos estritos termos da lei que
autoriza o seu exercício.
Está correto o que se afirmar em:
a) I, apenas.
Questões Comentadas 21

b) II, apenas.
c) III, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
A questão versa sobre o meio de atuação do poder de polícia. Sobre o tema, é possível
destacar que existem dois meios: o Preventivo e o Repressivo.
O meio preventivo é a atuação que ocorre antes da infração, busca impedir o dano social.
Sobre essa forma de atuação, é importantíssimo internalizar que o poder de polícia atua
essencialmente de maneira preventiva. Por outro lado, podemos destacar, de modo ex-
cepcional, o caráter repressivo do poder de polícia, o qual busca sancionar a transgressão
de uma norma da Administração.
A polícia judiciária se diferencia da polícia administrativa por ter um caráter essencial-
mente repressivo.
Assim, podemos verificar que a resposta correta é a letra “A”, tendo apenas o item “I”
como correto.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
A questão versa sobre o poder de polícia e seus desdobramentos. Diante disso, vejamos a seguir a resolução
completa da questão:

I. A polícia administrativa tem caráter predominantemente preventivo, enquanto a polícia


judiciária tem caráter predominantemente repressivo.
Correto, sendo propício destacar as palavras do professor José dos Santos Carvalho Filho, que assim disciplina
sobre os aspectos do poder de polícia:
“Um preventivo por meio do qual os agentes da Administração procuram impedir um dano social, e um
repressivo, que em face da transgressão da norma de polícia, redunda na aplicação de uma sanção”.

II. O poder de polícia é indelegável, somente podendo ser exercido pela Administração
Pública direta.
Incorreto, pois o poder de polícia pode sim ser delegado, podendo por exemplo a Autarquia, que é um ente da
Administração Direta, exercer o poder de polícia. Além, em tese fixado do STJ, os entes privados da Administra-
ção Indireta podem exercer as fases de Consentimento e Fiscalização do poder de polícia.

III. O poder de polícia sempre será exercido em caráter vinculado, nos estritos termos da
lei que autoriza o seu exercício.
Incorreto, pois o poder de polícia é discricionário e não vinculado.
GABARITO: A.

15. Ano: 2020 Banca: LEGALLE Concursos Órgão: Prefeitura de Mostardas - RS Prova: LEGALLE
Concursos - 2020 - Prefeitura de Mostardas - RS - Advogado
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No direito administrativo, o poder de que dispõe a administração pública para condicionar


ou restringir o uso de bens e o exercício de direitos ou atividades pelo particular, em prol do
bem-estar da coletividade, é denominado:
a) Poder de polícia.
b) Poder hierárquico.
c) Poder regulamentar.
d) Poder disciplinar.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
A questão versa sobre a conceituação do Poder de Polícia. Sobre esse poder, podemos
conceituá-lo como a prerrogativa conferida à Administração para “restringir e condi-
cionar” direitos e liberdades individuais dos particulares, em prol do interesse público.
Dessa forma, ao nos debruçarmos sobre a questão, percebemos que o poder capaz de
“condicionar ou restringir o uso de bens e o exercício de direitos ou atividades pelo
particular, em prol do bem-estar da coletividade” é o de polícia.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
A questão versa sobre um dos poderes da Administração: O Poder de Polícia. No que tange a esse poder,
podemos entendê-lo como a prerrogativa conferida à Administração Pública para a condicionar e restringir o
exercício de direitos e liberdades públicas, em prol do interesse público, aplicando-se ao particular.
Do ponto de vista doutrinário, podemos conceituar o poder de polícia nas palavras do professor Alexandre Mazza
(2013), que assim versa sobre o tema:
“Poder de polícia é a atividade da Administração Pública, baseada na lei e na supremacia geral, consistente
no estabelecimento de limitações à liberdade e propriedade dos particulares, regulando a prática do ato ou
a abstenção de fato, manifestando-se por meio de atos normativos ou concretos, em benefício do interesse
público”.
Do ponto de vista legal, tal poder pode ser definido pela literalidade do art. 78 do CTN:
“Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando
direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público
concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao
exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquili-
dade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.
Parágrafo único. Considera-se regular o exercício do poder de polícia quando desempenhado pelo órgão
competente nos limites da lei aplicável, com observância do processo legal e, tratando-se de atividade que a
lei tenha como discricionária, sem abuso ou desvio de poder “.
Vejamos a seguir a resolução completa:
A) Poder de polícia.
Correto e é o nosso gabarito.
B) Poder hierárquico.
Incorreto, pois se trata do poder administrativo de organização interna.
C) Poder regulamentar.
Incorreto, pois se trata do poder de editar decreto autônomo.
D) Poder disciplinar.
Questões Comentadas 23

Incorreto, pois condiz com o poder de aplicar sanção no âmbito interno da Administração.
GABARITO: A.

16. Ano: 2020 Banca: Itame Órgão: Prefeitura de Edéia - GO Prova: Itame - 2020 - Prefeitura
de Edéia - GO - Auditor da Receita Municipal
“A atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando o direito, interesse ou
liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concer-
nente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção de mercado, ao
exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público,
à tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais e coletivos.” O
presente conceito trazido pelo Código Tributário Municipal de Edéia, trata-se de:
a) Fiscalização.
b) Poder de Polícia.
c) Taxa de Licença.
d) Poder Discricionário.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
A questão versa sobre a conceituação do Poder de Polícia. Sobre esse poder, podemos
conceituá-lo como a prerrogativa conferida à Administração para “restringir e condi-
cionar” direitos e liberdades individuais dos particulares, em prol do interesse público.
Dessa forma, ao nos debruçarmos sobre a questão, percebemos que o poder que melhor
traduz o a seguinte passagem: “A atividade da administração pública que, limitando ou
disciplinando o direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de
fato, em razão de interesse público...” é o de polícia.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
A questão versa sobre um dos poderes da Administração: O Poder de Polícia. No que tange a esse poder,
podemos entendê-lo como a prerrogativa conferida à Administração Pública para a condicionar e restringir o
exercício de direitos e liberdades públicas, em prol do interesse público, aplicando-se ao particular.
Do ponto de vista doutrinário, podemos conceituar o poder de polícia nas palavras da professora Di Pietro, que
assim versa sobre o tema:
“Atividade do Estado consistente em limitar o exercício dos direitos individuais em benefício do interesse
público”.
Do ponto de vista legal, tal poder pode ser definido pela literalidade do art. 78 do CTN:
“Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando
direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público
concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao
exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquili-
dade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.
Parágrafo único. Considera-se regular o exercício do poder de polícia quando desempenhado pelo órgão
competente nos limites da lei aplicável, com observância do processo legal e, tratando-se de atividade que a
lei tenha como discricionária, sem abuso ou desvio de poder “.
GABARITO: B.
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17. Ano: 2020 Banca: IBADE Órgão: Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO Prova: IBADE - 2020
- Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO - Controlador Interno
No regular exercício da fiscalização do solo urbano, o poder público municipal, valendo-se da
prerrogativa dos poderes do administrador público, estará exercendo o poder da(de):
a) hierarquia.
b) disciplina corrigida.
c) autoexecutoriedade.
d) polícia.
e) coercibilidade.
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
A questão versa sobre a conceituação do Poder de Polícia. Sobre esse poder, podemos
conceituá-lo como a prerrogativa conferida à Administração para “restringir e condicionar”
direitos e liberdades individuais dos particulares, em prol do interesse público. Dessa
forma, ao nos debruçarmos sobre a questão, percebemos que a seguinte passagem do
enunciado “No regular exercício da fiscalização do solo urbano (...) valendo-se da prer-
rogativa dos poderes do administrador público” faz menção ao poder de polícia.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
A questão versa sobre um dos poderes da Administração: O Poder de Polícia. No que tange a esse poder,
podemos entendê-lo como a prerrogativa conferida à Administração Pública para a condicionar e restringir o
exercício de direitos e liberdades públicas, em prol do interesse público, aplicando-se ao particular.
Do ponto de vista doutrinário, podemos conceituar o poder de polícia nas palavras da professora Di Pietro, que
assim versa sobre o tema:
“Atividade do Estado consistente em limitar o exercício dos direitos individuais em benefício do interesse
público”.
Do ponto de vista legal, tal poder pode ser definido pela literalidade do art. 78 do CTN:
“Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando
direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público
concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao
exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquili-
dade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.
Parágrafo único. Considera-se regular o exercício do poder de polícia quando desempenhado pelo órgão
competente nos limites da lei aplicável, com observância do processo legal e, tratando-se de atividade que a
lei tenha como discricionária, sem abuso ou desvio de poder “.
Dessa forma, tendo em vista o que foi disciplinado pelo comando da questão, a única alternativa correta é
aquela que versa sobre o poder de polícia.
GABARITO: D.

18. Ano: 2019 Banca: LEGALLE Concursos Órgão: Prefeitura de Caxias do Sul - RS Prova: LEGALLE
Concursos - 2019 - Prefeitura de Caxias do Sul - RS - Guarda Civil Municipal
Dos poderes administrativos, é o que representa uma atividade estatal restritiva dos interes-
ses privados, limitando a liberdade e a propriedade individual em favor do interesse público:
Questões Comentadas 25

a) Poder limitado.
b) Poder regulamentar.
c) Poder de polícia.
d) Poder controlador.
e) Poder fiscalizador.
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
A questão versa sobre a definição do Poder de Polícia. Sobre esse poder, podemos con-
ceituá-lo como a prerrogativa conferida à Administração para “restringir e condicionar”
direitos e liberdades individuais dos particulares, em prol do interesse público. Dessa
forma, ao nos debruçarmos sobre a questão, percebemos que o poder “que representa
uma atividade estatal restritiva dos interesses privados, limitando a liberdade e a pro-
priedade individual em favor do interesse público” só pode ser o de polícia.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
A questão versa sobre um dos poderes da Administração: O Poder de Polícia. No que tange a esse poder,
podemos entendê-lo como a prerrogativa conferida à Administração Pública para a condicionar e restringir o
exercício de direitos e liberdades públicas, em prol do interesse público, aplicando-se ao particular.
Do ponto de vista doutrinário, podemos conceituar o poder de polícia nas palavras do professor Alexandre Mazza
(2013), que assim versa sobre o tema:
“Poder de polícia é a atividade da Administração Pública, baseada na lei e na supremacia geral, consistente
no estabelecimento de limitações à liberdade e propriedade dos particulares, regulando a prática do ato ou
a abstenção de fato, manifestando-se por meio de atos normativos ou concretos, em benefício do interesse
público”.
Do ponto de vista legal, tal poder pode ser definido pela literalidade do art. 78 do CTN:
“Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando
direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público
concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao
exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquili-
dade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.
Parágrafo único. Considera-se regular o exercício do poder de polícia quando desempenhado pelo órgão
competente nos limites da lei aplicável, com observância do processo legal e, tratando-se de atividade que a
lei tenha como discricionária, sem abuso ou desvio de poder “.
Assim, diante do que foi explanado na questão, podemos verificar que a resposta correta é aquela versa sobre o
poder de polícia.
GABARITO: C.

19. Ano: 2019 Banca: GUALIMP Órgão: Prefeitura de Porciúncula - RJ Prova: GUALIMP - 2019
- Prefeitura de Porciúncula - RJ - Analista de Tributos
“Atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liber-
dade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente
à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao
exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público,
à tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.”
26

O conceito acima é referente ao:


a) Poder Constituinte Derivado.
b) Poder de Polícia.
c) Poder Constituinte Originário.
d) Poder Legislativo.
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
A questão versa sobre a conceituação do Poder de Polícia. Sobre esse poder, podemos
conceituá-lo como a prerrogativa conferida à Administração para “restringir e condicionar”
direitos e liberdades individuais dos particulares, em prol do interesse público. Dessa
forma, ao nos debruçarmos sobre a questão, percebemos que o enunciado descreve o
conceito do poder de polícia.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
A questão versa sobre um dos poderes da Administração: O Poder de Polícia. No que tange a esse poder,
podemos entendê-lo como a prerrogativa conferida à Administração Pública para a condicionar e restringir o
exercício de direitos e liberdades públicas, em prol do interesse público, aplicando-se ao particular.
Do ponto de vista doutrinário, podemos conceituar o poder de polícia nas palavras da professora Di Pietro, que
assim versa sobre o tema:
“Atividade do Estado consistente em limitar o exercício dos direitos individuais em benefício do interesse
público”.
Do ponto de vista legal, tal poder pode ser definido pela literalidade do art. 78 do CTN:
“Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando
direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público
concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao
exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquili-
dade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.
Parágrafo único. Considera-se regular o exercício do poder de polícia quando desempenhado pelo órgão
competente nos limites da lei aplicável, com observância do processo legal e, tratando-se de atividade que a
lei tenha como discricionária, sem abuso ou desvio de poder “.
Vejamos a seguir a resolução completa da questão:
A) Poder Constituinte Derivado.
Incorreto, pois o Poder Constituinte Derivado condiz com a alteração da Constituição Federal por meio de emen-
das constitucionais.
B) Poder de Polícia.
Correto e é o nosso gabarito.
C) Poder Constituinte Originário.
Incorreto, pois se trata do poder de criar uma nova ordem jurídica, elaborando uma nova constituição.
D) Poder Legislativo.
Incorreto, pois se trata de um dos três poderes da União, o qual possui a função típica de legislar (criar normas)
e fiscalizar.
GABARITO: B.
Questões Comentadas 27

20. Ano: 2020 Banca: VUNESP Órgão: FITO Prova: VUNESP - 2020 - FITO - Analista de Gestão
- Recursos Humanos
Um dos importantes Poderes da Administração Pública, que não está explicitamente na Cons-
tituição Federal, mas sim no Código Tributário Nacional, em seu art. 78, diz que “a atividade
da Administração Pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade,
regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à
segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exer-
cício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público,
à tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.”
Esse Poder tem o nome de:
a) prerrogativa do agente.
b) poder de coerção.
c) prerrogativa delegada.
d) poder autoexecutório.
e) poder de polícia.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
A questão versa sobre a conceituação do Poder de Polícia. Sobre esse poder, podemos
conceituá-lo como a prerrogativa conferida à Administração para “restringir e condicionar”
direitos e liberdades individuais dos particulares, em prol do interesse público. Dessa
forma, ao nos debruçarmos sobre a questão, percebemos que o poder conceituado na
literalidade do art. 78 do Código Tributário Nacional é o poder de polícia.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
A questão versa sobre um dos poderes da Administração: O Poder de Polícia. No que tange a esse poder,
podemos entendê-lo como a prerrogativa conferida à Administração Pública para a condicionar e restringir o
exercício de direitos e liberdades públicas, em prol do interesse público, aplicando-se ao particular.
Do ponto de vista doutrinário, podemos conceituar o poder de polícia nas palavras do professor Alexandre Mazza
(2013), que assim versa sobre o tema:
“Poder de polícia é a atividade da Administração Pública, baseada na lei e na supremacia geral, consistente
no estabelecimento de limitações à liberdade e propriedade dos particulares, regulando a prática do ato ou
a abstenção de fato, manifestando-se por meio de atos normativos ou concretos, em benefício do interesse
público”.
Do ponto de vista legal, tal poder pode ser definido pela literalidade do art. 78 do CTN:
“Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando
direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público
concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao
exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquili-
dade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.
Parágrafo único. Considera-se regular o exercício do poder de polícia quando desempenhado pelo órgão
competente nos limites da lei aplicável, com observância do processo legal e, tratando-se de atividade que a
lei tenha como discricionária, sem abuso ou desvio de poder “.
GABARITO: E.
QUESTÕES SOBRE A
AULA
2

QUESTÕES SOBRE A AULA


PODER DE POLÍCIA I
1. (CESPECEBRASPE – 2018 – PC/SE – DELEGADO DE POLÍCIA)
Acerca do poder de polícia — poder conferido à administração pública para impor limites ao
exercício de direitos e de atividades individuais em função do interesse público —, julgue o
próximo item.
O poder de polícia é indelegável.
Certo ( ) Errado ( )
2. (CESPE/ CEBRASPE - 2018 – POLÍCIA FEDERAL – DELEGADO DE POLÍCIA FEDERAL)
Em relação aos poderes administrativos, julgue o item seguinte.
Embora possam exercer o poder de polícia fiscalizatório, as sociedades de economia mista não
podem aplicar sanções pecuniárias.
Certo ( ) Errado ( )
3. (CESPE/CEBRASPE – 2018 – POLÍCIA FEDERAL – DELEGADO DE POLÍCIA FEDERAL)
Em relação aos poderes administrativos, julgue o item seguinte.
A demissão de servidor público configura sanção aplicada em decorrência do poder de polícia
administrativa, uma vez que se caracteriza como atividade de controle repressiva e concreta
com fundamento na supremacia do interesse público.
Certo ( ) Errado ( )
4. ( QUADRIX – 2019 – CREA/TO – ADVOGADO)
Quanto aos vícios dos atos administrativos e à organização da Administração Pública, julgue
o item a seguir.
A doutrina sustenta que o poder de polícia pode ser desmembrado em quatro ciclos: ordem
de polícia; consentimento de polícia; fiscalização administrativa; e sanção de polícia. De acordo
com essa doutrina, não seria possível a delegação da ordem de polícia, que é o comando nor-
mativo que impõe a restrição ao direito de liberdade ou propriedade, nem da sanção de polícia.
Certo ( ) Errado ( )
5. (QUADRIX – 2019 – CREF – 11ª REGIÃO/MS-MT – AGENTE DE ORIENTAÇÃO E FISCALIZAÇÃO)
No que concerne a poderes administrativos e a abuso e desvio de poder, julgue o item.
A execução de alguns atos decorrentes do poder de polícia pode ser delegada por lei.
Certo ( ) Errado ( )
6. (QUADRIX – 2018 – CREF – 13ª REGIÃO/BA-SE – ANALISTA ADVOGADO)
Quanto aos princípios, atos e poderes administrativos, julgue o item a seguir.
Em regra, o poder de polícia pode ser delegado ao particular por norma administrativa.
Certo ( ) Errado ( )
Questões sobre a aula 3

7. (QUADRIX – 2020 – IDURB – TÉCNICO ADMINISTRATIVO/ADMINISTRATIVO)


O Estado, no exercício da busca pelo interesse coletivo, dispõe de prerrogativas e poderes
para instrumentalizar essa atuação. Quanto aos poderes administrativos conferidos ao Estado,
julgue o item.
Ao poder que a Administração Pública tem de restringir o exercício de liberdades individuais
dá‐se o nome de poder de polícia.
Certo ( ) Errado ( )
8. (CESPE/CEBRASPE – 2017 – SE-DF – CONHECIMENTOS BÁSICOS/CARGOS 1, 3 A 26)
No que se refere aos poderes administrativos, aos atos administrativos e ao controle da admi-
nistração, julgue o item seguinte.
O poder de polícia administrativo é uma atividade que se manifesta por meio de atos concretos
em benefício do interesse público. Por conta disso, a administração pode delegar esse poder
a pessoas da iniciativa privada não integrantes da administração pública.
Certo ( ) Errado ( )
9. (CESPE/CEBRASPE – 2015 – FUB – AUDITOR)
Acerca dos poderes administrativos, julgue o item que se segue.
O exercício do poder de polícia é delegável a pessoas jurídicas de direito privado.
Certo ( ) Errado ( )
10. (CESPE/CEBRASPE – 2011 – PC/ES – DELEGADO DE POLÍCIA – ESPECÍFICOS)
A atividade do Estado que condiciona a liberdade e a propriedade do indivíduo aos interesses
coletivos tem por fundamento o denominado poder hierárquico.
Certo ( ) Errado ( )
11. (FUNCAB – 2016 – PC/PA – DELEGADO DE POLICIA CIVIL/REAPLICAÇÃO)
Afirmar que o poder de polícia não pode ser delegado por ser uma atividade adstrita à sobe-
rania estatal e o Estado não pode delegar aquilo que é ligado a sua soberania, trata -se de um
posicionamento superado. Nem tudo ligado ao poder de polícia é vinculado à soberania do
Estado, ou seja, ao poder de império, pois existem atividades ligadas ao poder de polícia que
correspondem ao poder de gestão, que são justamente aquelas praticadas sem que o Estado
utilize de sua supremacia sobre os destinatários. (PINHEIRO MADEIRA, 2014)
Assinale a alternativa em que se encontram as fases que podem ser delegadas a entidades
privadas.
a) Sanção de polícia e consentimento de polícia.
b) Ordem de polícia e sanção de polícia.
c) Ordem de polícia e fiscalização de polícia.
d) Consentimento de polícia e fiscalização de polícia.
e) Ordem de polícia e consentimento de polícia.
4

12. (VUNESP – 2014 – PC/SP – DELEGADO DE POLÍCIA)


Ao exercício do poder de polícia são inerentes certas atividades que podem ser sumariamente
divididas em quatro grupos: I – legislação; II – consentimento; III – fiscalização; e IV – sanção.
Nessa ordem de ideias, é correto afirmar que o particular:
a) pode exercer apenas as atividades de consentimento e de sanção, por não serem
típicas de Estado.
b) somente pode exercer, por delegação, a atividade de fiscalização, por não ser típica de Estado.
c) pode exercer, por delegação, as atividades de consentimento e fiscalização, por não
serem típicas de Estado.
d) pode exercer, por delegação, quaisquer das atividades inerentes ao poder de polícia,
pois não se traduzem em funções típicas de Estado.
e) pode exercer, por delegação, o direito de impor, por exemplo, uma multa por infração
de trânsito e cobrá-la, inclusive, judicialmente.

13. (INSTITUTO AOCP – 2019 – PREFEITURA DE SÃO BENTO DO SUL/SC – FISCAL DE TRIBUTOS)
Sobre o poder de polícia atribuído à administração pública, assinale a definição correta.
a) O poder de polícia consiste na possibilidade de os chefes do Poder Executivo editarem
atos administrativos gerais e abstratos, ou gerais e concretos, expedidos para dar fiel
execução à lei.
b) O poder de polícia consiste na possibilidade de a Administração aplicar punições aos
agentes públicos que cometam infrações funcionais.
c) O poder de polícia é o de que dispõe o Executivo para distribuir e escalonar as funções
de seus órgãos, ordenar e rever a atuação de seus agentes.
d) O poder de polícia representa uma atividade estatal restritiva dos interesses privados,
limitando a liberdade e a propriedade individual em favor do interesse público.

14. (FGV – 2019 – TJ/CE – TÉCNICO JUDICIÁRIO/ÁREA JUDICIÁRIA)


A doutrina de Direito Administrativo divide a atividade do poder de polícia em quatro ciclos,
sendo o último conhecido como sanção de polícia. Tal sanção decorre da aplicação de penali-
dades quando o particular descumpre uma norma imposta pelo poder público, como ocorre
nas multas e embargos de obras.
De acordo com a doutrina, esse último momento, chamado de sanção de polícia, é:
a) indelegável à pessoa jurídica de direito privado, por retratar atividade de império.
b) indelegável à pessoa jurídica de direito privado, por estar ligada ao poder de gestão do Estado.
c) delegável à pessoa jurídica de direito privado, por retratar atividade de império.
d) delegável à pessoa jurídica de direito privado, por estar ligada ao poder de gestão
do Estado.
e) delegável à pessoa jurídica de direito privado, por estar ligada aos poderes discricio-
nário e hierárquico do Estado.
Questões sobre a aula 5

15. (VUNESP – 2018 – PC/SP – DELEGADO DE POLÍCIA)


O chamado “poder de polícia” é um dos poderes da Administração Pública reconhecidos pela
literatura administrativista. Sobre este tema, é correto afirmar que:
a) somente os atos relativos ao consentimento e à fiscalização são delegáveis, pois aque-
les relativos à legislação e à sanção derivam do poder de coerção do Poder Público.
b) o poder de polícia é exercido exclusivamente pelas forças de segurança nacional, em
obediência ao previsto na Constituição Federal de 1988, cabendo às polícias civis a
função de polícia judiciária.
c) as atividades ligadas ao poder de polícia podem ser livremente delegadas a particu-
lares, em especial as atividades de fiscalização e de aplicação de sanção.
d) as medidas necessárias ao exercício do poder de polícia dependem, em regra, da
intervenção do Poder Judiciário, não podendo a Administração agir diretamente na
sua execução.
e) a escolha dos meios necessários ao atingimento dos fins de proteção à segurança e
à propriedade, finalidade do poder de polícia, é livre ao administrador, não cabendo
revisão pelo Poder Judiciário.

16. (FCC – 2019 – TRF/4ª REGIÃO – TÉCNICO JUDICIÁRIO/TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO)


Uma autarquia responsável pela fiscalização sanitária em determinado município autuou um
estabelecimento comercial que não atendia as disposições legais, impondo multa à pessoa
jurídica. A atuação da autarquia:
a) configura expressão de poder de polícia, passível de ser exercido pelas autarquias,
pessoas jurídicas de Direito público integrantes da Administração indireta.
b) se insere em competência decorrente de poder disciplinar, que abrange a possibilidade
de imposição de penalidades aos administrados.
c) excede os limites do poder de polícia, permitido apenas aos entes dotados de perso-
nalidade jurídica de direito público, entre os quais não se insere a autarquia.
d) demanda convalidação por ato do Chefe do Executivo, tendo em vista que as autar-
quias não possuem autonomia para imposição de multas, apenas para fiscalização.
e) está em desacordo com os limites permitidos em razão da natureza jurídica do ente,
ao qual não é dado exercer poder de polícia.

17. ( FUNDATEC – 2018 – CIGA/SC – CONTROLADOR INTERNO)


De acordo com Diogo de Figueiredo Moreira Neto, “o exercício da função de polícia se desen-
volve em quatro fases – o denominado ciclo de polícia”. Qual dessas fases corresponde ao ato
administrativo de anuência que possibilita a utilização da propriedade particular ou o exercício
da atividade privada?
a) Ordem de polícia.
b) Consentimento de polícia.
c) Fiscalização de polícia.
6

d) Sanção de polícia.
e) Fomento de polícia.

18. (ATENA – 2018 – PREFEITURA DE PRESIDENTE GETÚLIO/SC – ADVOGADO)


No que se refere ao Poder de Polícia, é correto afirmar que:
a) ordem, consentimento, fiscalização e sanção representam a sequência correta do
ciclo de polícia.
b) é inconstitucional a atribuição às guardas municipais o exercício do poder de polícia
de trânsito, em especial em relação à imposição de multas de trânsito.
c) sanção aplicada a um servidor público que tenha praticado uma infração funcional
caracteriza o exercício do poder de polícia.
d) a autoexecutoriedade está presente em toda atividade de polícia administrativa e
independe de ordem judicial.

19. (IBADE – 2018 – CÂMARA DE CACOAL/RO – AGENTE ADMINISTRATIVO)


Os poderes administrativos são prerrogativas instrumentais conferidas aos agentes públicos
para que, no desempenho de suas atividades, alcancem o interesse público.
(OLIVEIRA, Rafael Carvalho Rezende. Curso de Direito Administrativo. 5ª ed. SP: Método, 2017
p. 253)
Considerando a temática Poderes Administrativos, assinale a alternativa correta.
a) O exercício ao poder de polícia compreende quatro fases distintas, denominadas de
ciclos de polícia: ordem, consentimento, fiscalização e sanção.
b) São características ou atributos do poder disciplinar: discricionariedade, coercibilidade
e autoexecutoriedade.
c) O poder de polícia é inerente apenas às atividades de polícia judiciária.
d) Caracteriza-se desvio de poder a atuação do agente público que extrapola a compe-
tência delimitada na lei.
e) Ao disciplinar determinada rotina administrativa interna, a Administração Pública
está exercendo seu poder disciplinar.

20. (FGV – 2016 – COMPESA – ANALISTA DE GESTÃO – ADVOGADO)


Sobre o tema do poder de polícia, analise as afirmativas a seguir.
A polícia administrativa tem caráter predominantemente preventivo, enquanto a polícia judi-
ciária tem caráter predominantemente repressivo.
O poder de polícia é indelegável, somente podendo ser exercido pela Administração Pública
direta.
O poder de polícia sempre será exercido em caráter vinculado, nos estritos termos da lei que
autoriza o seu exercício.
Está correto o que se afirmar em
Questões sobre a aula 7

a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) III, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.

GABARITO
1. Errado

2. Certo

3. Errado

4. Certo

5. Certo

6. Errado

7. Certo

8. Errado

9. Errado

10. Errado

11. D

12. C

13. E

14. A

15. A

16. A

17. B

18. A

19. A

20. A
8

QUESTÕES COMENTADAS
1. (CESPECEBRASPE – 2018 – PC/SE – DELEGADO DE POLÍCIA)
Acerca do poder de polícia — poder conferido à administração pública para impor limites ao
exercício de direitos e de atividades individuais em função do interesse público —, julgue o
próximo item.
O poder de polícia é indelegável.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A questão versa sobre o poder de polícia, mais especificamente sobre a possibilidade
ou não de sua delegação. No que tange ao presente poder da Administração, podemos
dividi-lo em quatro fases de polícia, sendo elas: ordem, consentimento, fiscalização e
sanção. No que abrange o tema, em entendimento recente do STJ, ficou estabelecido
que o poder de polícia poderá ser delegado para entes da Administração Indireta que
possuam personalidade jurídica de direito privado, desde que sejam referentes às fases
de Consentimento e Fiscalização de polícia.
Dessa forma, podemos verificar que a questão está errada, pois é possível delegar o
poder de polícia.
SOLUÇÃO COMPLETA
Trata-se de questão que versa sobre a possibilidade ou não de delegação do poder de polícia. Em entendimento
fixado pelo Superior Tribunal de Justiça, ficou sedimentado a tese de que será possível a delegação do poder de
polícia aos entes da Administração Indireta detentoras de personalidade jurídica de direito privado desde de que
a delegação abarque as fases do Consentimento ou Fiscalização existentes no ciclo de polícia. Sobre o tema, é
importante destacar a literalidade do presente julgado:
ADMINISTRATIVO. PODER DE POLÍCIA. TRÂNSITO. SANÇÃO PECUNIÁRIA APLICADA POR SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA.
IMPOSSIBILIDADE.
1. Antes de adentrar o mérito da controvérsia, convém afastar a preliminar de conhecimento levantada pela parte
recorrida. Embora o fundamento da origem tenha sido a lei local, não há dúvidas que a tese sustentada pelo recor-
rente em sede de especial (delegação de poder de polícia) é retirada, quando o assunto é trânsito, dos dispositivos
do Código de Trânsito Brasileiro arrolados pelo recorrente (arts. 21 e 24), na medida em que estes artigos tratam da
competência dos órgãos de trânsito. O enfrentamento da tese pela instância ordinária também tem por consequên-
cia o cumprimento do requisito do prequestionamento.
2. No que tange ao mérito, convém assinalar que, em sentido amplo, poder de polícia pode ser conceituado como o
dever estatal de limitar-se o exercício da propriedade e da liberdade em favor do interesse público. A controvérsia
em debate é a possibilidade de exercício do poder de polícia por particulares (no caso, aplicação de multas de
trânsito por sociedade de economia mista).
3. As atividades que envolvem a consecução do poder de polícia podem ser sumariamente divididas em quatro
grupo, a saber: (i) legislação, (ii) consentimento, (iii) fiscalização e (iv) sanção.
4. No âmbito da limitação do exercício da propriedade e da liberdade no trânsito, esses grupos ficam bem definidos:
o CTB estabelece normas genéricas e abstratas para a obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (legislação); a
emissão da carteira corporifica a vontade o Poder Público (consentimento); a Administração instala equipamentos
Questões Comentadas 9

eletrônicos para verificar se há respeito à velocidade estabelecida em lei (fiscalização); e também a Administração
sanciona aquele que não guarda observância ao CTB (sanção).
5. Somente os atos relativos ao consentimento e à fiscalização são delegáveis, pois aqueles referentes à
legislação e à sanção derivam do poder de coerção do Poder Público.
6. No que tange aos atos de sanção, o bom desenvolvimento por particulares estaria, inclusive, comprometido pela
busca do lucro – aplicação de multas para aumentar a arrecadação.
7. Recurso especial provido.
(RESP – RECURSO ESPECIAL – 817534 2006.00.25288-1, rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, STJ – SEGUNDA
TURMA, DJE DATA:10/12/2009)
Assim, é possível afirmar que a questão está errada, pois é possível a delegação.

2. (CESPE/ CEBRASPE - 2018 – POLÍCIA FEDERAL – DELEGADO DE POLÍCIA FEDERAL)


Em relação aos poderes administrativos, julgue o item seguinte.
Embora possam exercer o poder de polícia fiscalizatório, as sociedades de economia mista não
podem aplicar sanções pecuniárias.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A questão versa sobre a possibilidade de delegação do poder de polícia as pessoas ju-
rídicas de direito privado da Administração Indireta. No que tange ao tema, podemos
verificar que o STJ já fixou entendimento de que é possível sim a delegação a esses entes,
entretanto é necessário que a delegação se enquadre nas fases de Consentimento ou
Fiscalização de polícia. Assim, podemos concluir que as demais fases do ciclo de polícia,
como a Ordem e a Sanção, não são delegáveis.
Diante disso, acerta a questão ao apresentar que a fase de sanção não pode ser desem-
penhada pelas Sociedades de Economia Mista.
SOLUÇÃO COMPLETA
Trata-se de questão que versa sobre a possibilidade ou não de delegação do poder de polícia. Em entendimento
fixado pelo Superior Tribunal de Justiça, ficou sedimentado a tese de que será possível a delegação do poder de
polícia aos entes da Administração Indireta detentoras de personalidade jurídica de direito privado desde de que
a delegação abarque as fases do Consentimento ou Fiscalização existentes no ciclo de polícia. Sobre o tema, é
importante destacar a literalidade do presente julgado:
ADMINISTRATIVO. PODER DE POLÍCIA. TRÂNSITO. SANÇÃO PECUNIÁRIA APLICADA POR SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA.
IMPOSSIBILIDADE.
1. Antes de adentrar o mérito da controvérsia, convém afastar a preliminar de conhecimento levantada pela parte
recorrida. Embora o fundamento da origem tenha sido a lei local, não há dúvidas que a tese sustentada pelo recor-
rente em sede de especial (delegação de poder de polícia) é retirada, quando o assunto é trânsito, dos dispositivos
do Código de Trânsito Brasileiro arrolados pelo recorrente (arts. 21 e 24), na medida em que estes artigos tratam da
competência dos órgãos de trânsito. O enfrentamento da tese pela instância ordinária também tem por consequên-
cia o cumprimento do requisito do prequestionamento.
2. No que tange ao mérito, convém assinalar que, em sentido amplo, poder de polícia pode ser conceituado como o
dever estatal de limitar-se o exercício da propriedade e da liberdade em favor do interesse público. A controvérsia
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em debate é a possibilidade de exercício do poder de polícia por particulares (no caso, aplicação de multas de
trânsito por sociedade de economia mista).
3. As atividades que envolvem a consecução do poder de polícia podem ser sumariamente divididas em quatro
grupo, a saber: (i) legislação, (ii) consentimento, (iii) fiscalização e (iv) sanção.
4. No âmbito da limitação do exercício da propriedade e da liberdade no trânsito, esses grupos ficam bem definidos:
o CTB estabelece normas genéricas e abstratas para a obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (legislação); a
emissão da carteira corporifica a vontade o Poder Público (consentimento); a Administração instala equipamentos
eletrônicos para verificar se há respeito à velocidade estabelecida em lei (fiscalização); e também a Administração
sanciona aquele que não guarda observância ao CTB (sanção).
5. Somente os atos relativos ao consentimento e à fiscalização são delegáveis, pois aqueles referentes à
legislação e à sanção derivam do poder de coerção do Poder Público.
6. No que tange aos atos de sanção, o bom desenvolvimento por particulares estaria, inclusive, comprometido pela
busca do lucro – aplicação de multas para aumentar a arrecadação.
7. Recurso especial provido.
(RESP – RECURSO ESPECIAL – 817534 2006.00.25288-1, rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, STJ – SEGUNDA
TURMA, DJE DATA:10/12/2009
Diante disso, acerta a questão ao apresentar que a fase de sanção não pode ser desempenhada pelas Socieda-
des de Economia Mista.

3. (CESPE/CEBRASPE – 2018 – POLÍCIA FEDERAL – DELEGADO DE POLÍCIA FEDERAL)


Em relação aos poderes administrativos, julgue o item seguinte.
A demissão de servidor público configura sanção aplicada em decorrência do poder de polícia
administrativa, uma vez que se caracteriza como atividade de controle repressiva e concreta
com fundamento na supremacia do interesse público.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
O poder de polícia poder ser entendido como a prerrogativa conferida à Administração
para restringir e condicionar direito e liberdades do particular. Assim, uma punição da
Administração ao particular se caracteriza pela manifestação do poder de polícia. Por outro
lado, no que tange a punição no âmbito interno, como é o caso da demissão de um servi-
dor público, não se trata do poder de polícia, mas da manifestação do poder disciplinar.
SOLUÇÃO COMPLETA
A questão versa sobre o poder disciplinar, que nada mais é que o instrumento punitivo dado a Administração
para que possa sancionar seus SERVIDORES ou PARTICULARES que POSSUIREM VÍNCULO com a Administração
Público.
Do ponto de vista conceitual, podemos definir Poder Disciplinar da seguinte forma nas palavras do professor
Hely Lopes Meirelles:
é a faculdade de punir internamente as infrações funcionais dos servidores e demais pessoas sujeitas à disciplina
dos órgãos e serviços da Administração.
Igualmente relevante é a definição dada pela professora Di Pietro:
Questões Comentadas 11

Poder disciplinar é o que cabe à Administração Pública para apurar infrações e aplicar penalidades aos servidores
públicos e demais pessoas sujeitas á disciplina administrativa.
Dessa forma, podemos verificar que a questão está incorreta, pois não se trata do poder de polícia, mas do
poder disciplinar.

4. (QUADRIX – 2019 – CREA/TO – ADVOGADO)


Quanto aos vícios dos atos administrativos e à organização da Administração Pública, julgue
o item a seguir.
A doutrina sustenta que o poder de polícia pode ser desmembrado em quatro ciclos: ordem
de polícia; consentimento de polícia; fiscalização administrativa; e sanção de polícia. De acordo
com essa doutrina, não seria possível a delegação da ordem de polícia, que é o comando nor-
mativo que impõe a restrição ao direito de liberdade ou propriedade, nem da sanção de polícia.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A questão versa sobre a possibilidade de delegação do poder de polícia. No que tange
ao tema, podemos verificar que o STJ já fixou entendimento de que é possível sim a
delegação, entretanto é necessário que a essa abranja as fases de Consentimento ou
Fiscalização de polícia. Assim, podemos concluir que as demais fases do ciclo de polícia,
como a Ordem e a Sanção, não são delegáveis.
Diante disso, podemos concluir que a questão está certa, uma vez que é vedado a dele-
gação da fase de ordem de polícia.
SOLUÇÃO COMPLETA
Trata-se de questão que versa sobre a possibilidade ou não de delegação do poder de polícia. Em entendimento
fixado pelo Superior Tribunal de Justiça, ficou sedimentado a tese de que será possível a delegação do poder de
polícia aos entes da Administração Indireta detentoras de personalidade jurídica de direito privado desde de que
a delegação abarque as fases do Consentimento ou Fiscalização existentes no ciclo de polícia. Sobre o tema, é
importante destacar a literalidade do presente julgado:
ADMINISTRATIVO. PODER DE POLÍCIA. TRÂNSITO. SANÇÃO PECUNIÁRIA APLICADA POR SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA.
IMPOSSIBILIDADE.
1. Antes de adentrar o mérito da controvérsia, convém afastar a preliminar de conhecimento levantada pela parte
recorrida. Embora o fundamento da origem tenha sido a lei local, não há dúvidas que a tese sustentada pelo recor-
rente em sede de especial (delegação de poder de polícia) é retirada, quando o assunto é trânsito, dos dispositivos
do Código de Trânsito Brasileiro arrolados pelo recorrente (arts. 21 e 24), na medida em que estes artigos tratam da
competência dos órgãos de trânsito. O enfrentamento da tese pela instância ordinária também tem por consequên-
cia o cumprimento do requisito do prequestionamento.
2. No que tange ao mérito, convém assinalar que, em sentido amplo, poder de polícia pode ser conceituado como o
dever estatal de limitar-se o exercício da propriedade e da liberdade em favor do interesse público. A controvérsia
em debate é a possibilidade de exercício do poder de polícia por particulares (no caso, aplicação de multas de
trânsito por sociedade de economia mista).
3. As atividades que envolvem a consecução do poder de polícia podem ser sumariamente divididas em quatro
grupo, a saber: (i) legislação, (ii) consentimento, (iii) fiscalização e (iv) sanção.
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4. No âmbito da limitação do exercício da propriedade e da liberdade no trânsito, esses grupos ficam bem definidos:
o CTB estabelece normas genéricas e abstratas para a obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (legislação); a
emissão da carteira corporifica a vontade o Poder Público (consentimento); a Administração instala equipamentos
eletrônicos para verificar se há respeito à velocidade estabelecida em lei (fiscalização); e também a Administração
sanciona aquele que não guarda observância ao CTB (sanção).
5. Somente os atos relativos ao consentimento e à fiscalização são delegáveis, pois aqueles referentes à
legislação e à sanção derivam do poder de coerção do Poder Público.
6. No que tange aos atos de sanção, o bom desenvolvimento por particulares estaria, inclusive, comprometido pela
busca do lucro – aplicação de multas para aumentar a arrecadação.
7. Recurso especial provido.
(RESP – RECURSO ESPECIAL – 817534 2006.00.25288-1, rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, STJ – SEGUNDA
TURMA, DJE DATA:10/12/2009)
Assim, podemos concluir que a questão está certa, uma vez que de fato é vedada a delegação da fase de ordem
de polícia.

5. (QUADRIX – 2019 – CREF – 11ª REGIÃO/MS-MT – AGENTE DE ORIENTAÇÃO E FISCALIZAÇÃO)


No que concerne a poderes administrativos e a abuso e desvio de poder, julgue o item.
A execução de alguns atos decorrentes do poder de polícia pode ser delegada por lei.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A questão versa sobre um dos poderes da administração: O poder de polícia. Quanto a
sua classificação, podemos dividi-los em duas categorias: os poderes de polícia originário
e os delegados.
No que tange ao poder de polícia originário, podemos destacar que esses são previstos no
texto da Constituição Federal, sendo exercidos pelos entes da Administração Direta. Por
outro lado, os poderes de polícia delegados são previstos em lei, sendo um exemplo de
que o poder de polícia poder ser delegado por meio de norma. Além disso, são exercidos
pelos entes da Administração Indireta.
Assim, podemos perceber que a questão está certa, pois alguns atos do poder de polícia
podem ser delegados por meio de lei.
SOLUÇÃO COMPLETA
A questão cobra do candidato que saiba o conhecimento teórico dos desdobramentos do poder de polícia. No
que tange ao tema, podemos verificar que o poder de polícia pode ser classificado de diversas formas, entre elas
de poder de polícia originário e poder de polícia delegado. Sobre o tema, é importante parafrasearmos as pala-
vras dos professores Ricardo Alexandre e João de Deus, os quais disciplinam que o poder de polícia originário
é aquele exercido pelos órgãos dos próprios entes federativos cuja competência é definida pela Constituição
Federal. Por outro lado, o poder de polícia derivado ou delegado se refere ao poder de polícia atribuído às
pessoas de Direito público da Administração Indireta por meio de delegação que deve ser feita através de lei do
ente federativo que possui o poder de polícia originário.
Assim, podemos perceber que a questão está certa, pois alguns atos do poder de polícia podem ser delegados
por meio de lei.
Questões Comentadas 13

6. (QUADRIX – 2018 – CREF – 13ª REGIÃO/BA-SE – ANALISTA ADVOGADO)


Quanto aos princípios, atos e poderes administrativos, julgue o item a seguir.
Em regra, o poder de polícia pode ser delegado ao particular por norma administrativa.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A questão versa sobre a possibilidade de delegação do poder de polícia aos particulares.
No que tange ao tema, podemos verificar que em regra, não é cabível a delegação do
poder de polícia ao particular. Entretanto, o STJ já fixou entendimento de que é possível
a delegação do poder de polícia aos entes privados da Administração Indireta, desde que
a delegação seja referente as fases de Consentimento ou Fiscalização de polícia. Assim,
podemos concluir que como regra geral, o poder de polícia não pode ser delegado aos
particulares.
SOLUÇÃO COMPLETA
Trata-se de questão que versa sobre a possibilidade ou não de delegação do poder de polícia. Como regra geral
do direito administrativo, O PODER DE POLÍCIA NÃO PODE SER DELEGADO AOS PARTICULARES. Entretanto, o
Superior Tribunal de Justiça fixou entendimento de que é possível a delegação do poder de polícia aos entes
da Administração Indireta detentoras de personalidade jurídica de Direito privado desde de que a delegação
abarque as fases do Consentimento ou Fiscalização existentes no ciclo de polícia. Sobre o tema, é importante
destacar a literalidade do presente julgado:
ADMINISTRATIVO. PODER DE POLÍCIA. TRÂNSITO. SANÇÃO PECUNIÁRIA APLICADA POR SOCIEDADE DE ECONOMIA
MISTA. IMPOSSIBILIDADE.
1. Antes de adentrar o mérito da controvérsia, convém afastar a preliminar de conhecimento levantada pela
parte recorrida. Embora o fundamento da origem tenha sido a lei local, não há dúvidas que a tese sustentada
pelo recorrente em sede de especial (delegação de poder de polícia) é retirada, quando o assunto é trânsito, dos
dispositivos do Código de Trânsito Brasileiro arrolados pelo recorrente (arts. 21 e 24), na medida em que estes
artigos tratam da competência dos órgãos de trânsito. O enfrentamento da tese pela instância ordinária também
tem por consequência o cumprimento do requisito do prequestionamento.
2. No que tange ao mérito, convém assinalar que, em sentido amplo, poder de polícia pode ser conceituado
como o dever estatal de limitar-se o exercício da propriedade e da liberdade em favor do interesse público. A
controvérsia em debate é a possibilidade de exercício do poder de polícia por particulares (no caso, aplicação de
multas de trânsito por sociedade de economia mista).
3. As atividades que envolvem a consecução do poder de polícia podem ser sumariamente divididas em quatro
grupo, a saber: (i) legislação, (ii) consentimento, (iii) fiscalização e (iv) sanção.
4. No âmbito da limitação do exercício da propriedade e da liberdade no trânsito, esses grupos ficam bem
definidos: o CTB estabelece normas genéricas e abstratas para a obtenção da Carteira Nacional de Habilitação
(legislação); a emissão da carteira corporifica a vontade o Poder Público (consentimento); a Administração
instala equipamentos eletrônicos para verificar se há respeito à velocidade estabelecida em lei (fiscalização); e
também a Administração sanciona aquele que não guarda observância ao CTB (sanção).
5. Somente os atos relativos ao consentimento e à fiscalização são delegáveis, pois aqueles referentes à
legislação e à sanção derivam do poder de coerção do Poder Público.
6. No que tange aos atos de sanção, o bom desenvolvimento por particulares estaria, inclusive, comprometido
pela busca do lucro – aplicação de multas para aumentar a arrecadação.
14

7. Recurso especial provido.


(RESP – RECURSO ESPECIAL – 817534 2006.00.25288-1, rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, STJ – SEGUNDA
TURMA, DJE DATA:10/12/2009)
Assim, podemos verificar que a questão versa sobre a regra geral, a qual NÃO SE ADMITE A DELEGAÇÃO DO
PODER DE POLÍCIA AOS PARTICULARES.

7. (QUADRIX – 2020 – IDURB – TÉCNICO ADMINISTRATIVO/ADMINISTRATIVO)


O Estado, no exercício da busca pelo interesse coletivo, dispõe de prerrogativas e poderes
para instrumentalizar essa atuação. Quanto aos poderes administrativos conferidos ao Estado,
julgue o item.
Ao poder que a Administração Pública tem de restringir o exercício de liberdades individuais
dá‐se o nome de poder de polícia.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A questão versa sobre a conceituação do Poder de Polícia. Sobre esse poder, podemos
conceitua-lo como a prerrogativa conferida à Administração para “restringir e condicionar”
direitos e liberdades individuais dos particulares, em prol do interesse público. Dessa
forma, os nos debruçarmos sobre a questão, percebemos ser o exato conceito do poder
de polícia, tendo o gabarito como certo.
SOLUÇÃO COMPLETA
A questão versa sobre um dos poderes da Administração: o Poder de Polícia. No que tange a esse poder,
podemos entende-lo como a prerrogativa conferida à Administração Pública para a condicionar e restringir o
exercício de direitos e liberdades públicas, em prol do interesse público, aplicando-se ao particular.
Do ponto de vista doutrinário, podemos conceituar o poder de polícia nas palavras do professor Alexandre Mazza
(2013), que assim versa sobre o tema:
poder de polícia é a atividade da Administração Pública, baseada na lei e na supremacia geral, consistente no esta-
belecimento de limitações à liberdade e propriedade dos particulares, regulando a prática do ato ou a abstenção de
fato, manifestando-se por meio de atos normativos ou concretos, em benefício do interesse público.
Do ponto de vista legal, tal poder pode ser definido pela literalidade do art. 78 do CTN:
Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito,
interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à
segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades
econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquilidade pública ou ao respeito à
propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.
Parágrafo único. Considera-se regular o exercício do poder de polícia quando desempenhado pelo órgão com-
petente nos limites da lei aplicável, com observância do processo legal e, tratando-se de atividade que a lei tenha
como discricionária, sem abuso ou desvio de poder.

8. (CESPE/CEBRASPE – 2017 – SE-DF – CONHECIMENTOS BÁSICOS/CARGOS 1, 3 A 26)


No que se refere aos poderes administrativos, aos atos administrativos e ao controle da admi-
nistração, julgue o item seguinte.
Questões Comentadas 15

O poder de polícia administrativo é uma atividade que se manifesta por meio de atos concretos
em benefício do interesse público. Por conta disso, a administração pode delegar esse poder
a pessoas da iniciativa privada não integrantes da administração pública.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A questão versa sobre a possibilidade de delegação do poder de polícia a iniciativa pri-
vada. No que tange ao tema, podemos verificar que em regra, não é cabível a delegação
do poder de polícia à iniciativa privada. Entretanto, o STJ já fixou entendimento de que
é possível a delegação do poder de polícia aos entes privados da Administração Indire-
ta, desde que a delegação seja referente as fases de Consentimento ou Fiscalização de
polícia. Assim, podemos concluir que como regra geral, o poder de polícia não pode ser
delegado aos particulares.
SOLUÇÃO COMPLETA
Trata-se de questão que versa sobre a possibilidade ou não de delegação do poder de polícia. Como regra geral
do Direito administrativo, O PODER DE POLÍCIA NÃO PODE SER DELEGADO A INICIATIVA PRIVADA. Entretanto, o
Superior Tribunal de Justiça fixou entendimento de que é possível a delegação do poder de polícia aos entes
da Administração Indireta detentoras de personalidade jurídica de direito privado desde de que a delegação
abarque as fases do Consentimento ou Fiscalização existentes no ciclo de polícia. Sobre o tema, é importante
destacar a literalidade do presente julgado:
ADMINISTRATIVO. PODER DE POLÍCIA. TRÂNSITO. SANÇÃO PECUNIÁRIA APLICADA POR SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA.
IMPOSSIBILIDADE.
1. Antes de adentrar o mérito da controvérsia, convém afastar a preliminar de conhecimento levantada pela parte
recorrida. Embora o fundamento da origem tenha sido a lei local, não há dúvidas que a tese sustentada pelo recor-
rente em sede de especial (delegação de poder de polícia) é retirada, quando o assunto é trânsito, dos dispositivos
do Código de Trânsito Brasileiro arrolados pelo recorrente (arts. 21 e 24), na medida em que estes artigos tratam da
competência dos órgãos de trânsito. O enfrentamento da tese pela instância ordinária também tem por consequên-
cia o cumprimento do requisito do prequestionamento.
2. No que tange ao mérito, convém assinalar que, em sentido amplo, poder de polícia pode ser conceituado como o
dever estatal de limitar-se o exercício da propriedade e da liberdade em favor do interesse público. A controvérsia
em debate é a possibilidade de exercício do poder de polícia por particulares (no caso, aplicação de multas de
trânsito por sociedade de economia mista).
3. As atividades que envolvem a consecução do poder de polícia podem ser sumariamente divididas em quatro
grupo, a saber: (i) legislação, (ii) consentimento, (iii) fiscalização e (iv) sanção.
4. No âmbito da limitação do exercício da propriedade e da liberdade no trânsito, esses grupos ficam bem definidos:
o CTB estabelece normas genéricas e abstratas para a obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (legislação); a
emissão da carteira corporifica a vontade o Poder Público (consentimento); a Administração instala equipamentos
eletrônicos para verificar se há respeito à velocidade estabelecida em lei (fiscalização); e também a Administração
sanciona aquele que não guarda observância ao CTB (sanção).
5. Somente os atos relativos ao consentimento e à fiscalização são delegáveis, pois aqueles referentes à
legislação e à sanção derivam do poder de coerção do Poder Público.
6. No que tange aos atos de sanção, o bom desenvolvimento por particulares estaria, inclusive, comprometido pela
busca do lucro – aplicação de multas para aumentar a arrecadação.
7. Recurso especial provido.
16

(RESP – RECURSO ESPECIAL – 817534 2006.00.25288-1, rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, STJ – SEGUNDA
TURMA, DJE DATA:10/12/2009)
Assim, podemos verificar que a questão versa sobre a regra geral, a qual NÃO SE ADMITE A DELEGAÇÃO DO
PODER DE POLÍCIA À INICIATIVA PRIVADA, lembrando caber a exceção de delegação aos entes privados da Admi-
nistração Indireta no que tange às fases de Consentimento e Fiscalização.

9. (CESPE/CEBRASPE – 2015 – FUB – AUDITOR)


Acerca dos poderes administrativos, julgue o item que se segue.
O exercício do poder de polícia é delegável a pessoas jurídicas de direito privado.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A questão versa sobre a possibilidade de delegação do poder de polícia as pessoas jurídicas
de direito privado. No que tange ao tema, podemos verificar que em regra, não é cabível a
delegação do poder de polícia à iniciativa privada. Entretanto, o STJ já fixou entendimento
de que é possível a delegação do poder de polícia aos entes privados da Administração
Indireta, desde que a delegação seja referente as fases de Consentimento ou Fiscalização
de polícia. Assim, podemos concluir que como regra geral, o poder de polícia não pode
ser delegado aos particulares, salvo se esses forem integrantes da Administração Indireta
e a delegação versar sobre as fases de Consentimento e Fiscalização.
SOLUÇÃO COMPLETA
Trata-se de questão que versa sobre a possibilidade ou não de delegação do poder de polícia. Como regra geral
do Direito administrativo, O PODER DE POLÍCIA NÃO PODE SER DELEGADO A INICIATIVA PRIVADA. Entretanto, o
Superior Tribunal de Justiça fixou entendimento de que é possível a delegação do poder de polícia aos entes
da Administração Indireta detentoras de personalidade jurídica de direito privado desde de que a delegação
abarque as fases do Consentimento ou Fiscalização existentes no ciclo de polícia. Sobre o tema, é importante
destacar a literalidade do presente julgado:
ADMINISTRATIVO. PODER DE POLÍCIA. TRÂNSITO. SANÇÃO PECUNIÁRIA APLICADA POR SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA.
IMPOSSIBILIDADE.
1. Antes de adentrar o mérito da controvérsia, convém afastar a preliminar de conhecimento levantada pela parte
recorrida. Embora o fundamento da origem tenha sido a lei local, não há dúvidas que a tese sustentada pelo recor-
rente em sede de especial (delegação de poder de polícia) é retirada, quando o assunto é trânsito, dos dispositivos
do Código de Trânsito Brasileiro arrolados pelo recorrente (arts. 21 e 24), na medida em que estes artigos tratam da
competência dos órgãos de trânsito. O enfrentamento da tese pela instância ordinária também tem por consequên-
cia o cumprimento do requisito do prequestionamento.
2. No que tange ao mérito, convém assinalar que, em sentido amplo, poder de polícia pode ser conceituado como o
dever estatal de limitar-se o exercício da propriedade e da liberdade em favor do interesse público. A controvérsia
em debate é a possibilidade de exercício do poder de polícia por particulares (no caso, aplicação de multas de
trânsito por sociedade de economia mista).
3. As atividades que envolvem a consecução do poder de polícia podem ser sumariamente divididas em quatro
grupo, a saber: (i) legislação, (ii) consentimento, (iii) fiscalização e (iv) sanção.
4. No âmbito da limitação do exercício da propriedade e da liberdade no trânsito, esses grupos ficam bem definidos:
o CTB estabelece normas genéricas e abstratas para a obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (legislação); a
emissão da carteira corporifica a vontade o Poder Público (consentimento); a Administração instala equipamentos
Questões Comentadas 17

eletrônicos para verificar se há respeito à velocidade estabelecida em lei (fiscalização); e também a Administração
sanciona aquele que não guarda observância ao CTB (sanção).
5. Somente os atos relativos ao consentimento e à fiscalização são delegáveis, pois aqueles referentes à
legislação e à sanção derivam do poder de coerção do Poder Público.
6. No que tange aos atos de sanção, o bom desenvolvimento por particulares estaria, inclusive, comprometido pela
busca do lucro – aplicação de multas para aumentar a arrecadação.
7. Recurso especial provido.
(RESP – RECURSO ESPECIAL – 817534 2006.00.25288-1, rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, STJ – SEGUNDA
TURMA, DJE DATA:10/12/2009)
Assim, podemos verificar que a questão versa sobre a regra geral, a qual NÃO SE ADMITE A DELEGAÇÃO DO
PODER DE POLÍCIA À INICIATIVA PRIVADA, lembrando caber a exceção de delegação aos entes privados da Admi-
nistração Indireta no que tange às fases de consentimento e fiscalização.

10. (CESPE/CEBRASPE – 2011 – PC/ES – DELEGADO DE POLÍCIA – ESPECÍFICOS)


A atividade do Estado que condiciona a liberdade e a propriedade do indivíduo aos interesses
coletivos tem por fundamento o denominado poder hierárquico.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A questão versa sobre o poder de polícia, que nada mais é do que a prerrogativa conferida
à Administração para restringir e condicionar direito e liberdades do particular. Dessa
forma, podemos perceber que a questão descreve o conceito do poder de polícia, mas o
denomina como poder hierárquico, estando errada a questão, tendo em vista que esse
último versa sobre a possibilidade de organização interna da Administração.
SOLUÇÃO COMPLETA
Do ponto de vista doutrinário, podemos conceituar o poder de polícia nas palavras do professor Alexandre Mazza
(2013), que assim versa sobre o tema:
poder de polícia é a atividade da Administração Pública, baseada na lei e na supremacia geral, consistente no esta-
belecimento de limitações à liberdade e propriedade dos particulares, regulando a prática do ato ou a abstenção de
fato, manifestando-se por meio de atos normativos ou concretos, em benefício do interesse público.
Do ponto de vista legal, tal poder pode ser definido pela literalidade do art. 78 do CTN:
Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito,
interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à
segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades
econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquilidade pública ou ao respeito à
propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.
Parágrafo único. Considera-se regular o exercício do poder de polícia quando desempenhado pelo órgão com-
petente nos limites da lei aplicável, com observância do processo legal e, tratando-se de atividade que a lei tenha
como discricionária, sem abuso ou desvio de poder .
Especificamente sobre a questão, podemos verificar que ela descreve o poder de polícia, mas o denomina como
poder hierárquico, de modo que está errada.
18

11. (FUNCAB – 2016 – PC/PA – DELEGADO DE POLICIA CIVIL/REAPLICAÇÃO)


Afirmar que o poder de polícia não pode ser delegado por ser uma atividade adstrita à sobe-
rania estatal e o Estado não pode delegar aquilo que é ligado a sua soberania, trata -se de um
posicionamento superado. Nem tudo ligado ao poder de polícia é vinculado à soberania do
Estado, ou seja, ao poder de império, pois existem atividades ligadas ao poder de polícia que
correspondem ao poder de gestão, que são justamente aquelas praticadas sem que o Estado
utilize de sua supremacia sobre os destinatários. (PINHEIRO MADEIRA, 2014)
Assinale a alternativa em que se encontram as fases que podem ser delegadas a entidades
privadas.
a) Sanção de polícia e consentimento de polícia.
b) Ordem de polícia e sanção de polícia.
c) Ordem de polícia e fiscalização de polícia.
d) Consentimento de polícia e fiscalização de polícia.
e) Ordem de polícia e consentimento de polícia.
GABARITO: D.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A questão versa sobre a possibilidade de delegação do poder de polícia. No que tange ao
tema, podemos verificar que o STJ já fixou entendimento de que é possível sim a delega-
ção, entretanto é necessário que essa abranja as fases de consentimento ou fiscalização
de polícia. Assim, podemos concluir que as demais fases do ciclo de polícia, como a ordem
e a sanção, não são delegáveis.
Diante disso, podemos concluir que a alternativa correta é aquela que versa ser possível
a delegação das fases de consentimento e fiscalizando, ou seja, “D”.
SOLUÇÃO COMPLETA
SOLUÇÃO COMPLETA
Trata-se de questão que versa sobre a possibilidade ou não de delegação do poder de polícia. Como regra geral
do Direito administrativo, O PODER DE POLÍCIA NÃO PODE SER DELEGADO À INICIATIVA PRIVADA. Entretanto, o
Superior Tribunal de Justiça fixou entendimento de que é possível a delegação do poder de polícia aos entes da
Administração Indireta detentoras de personalidade jurídica de direito privado desde que a delegação abarque
as fases do consentimento ou fiscalização existentes no ciclo de polícia. Sobre o tema, é importante destacar a
literalidade do presente julgado:
ADMINISTRATIVO. PODER DE POLÍCIA. TRÂNSITO. SANÇÃO PECUNIÁRIA APLICADA POR SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA.
IMPOSSIBILIDADE.
1. Antes de adentrar o mérito da controvérsia, convém afastar a preliminar de conhecimento levantada pela parte
recorrida. Embora o fundamento da origem tenha sido a lei local, não há dúvidas que a tese sustentada pelo recor-
rente em sede de especial (delegação de poder de polícia) é retirada, quando o assunto é trânsito, dos dispositivos
do Código de Trânsito Brasileiro arrolados pelo recorrente (arts. 21 e 24), na medida em que estes artigos tratam da
competência dos órgãos de trânsito. O enfrentamento da tese pela instância ordinária também tem por consequên-
cia o cumprimento do requisito do prequestionamento.
2. No que tange ao mérito, convém assinalar que, em sentido amplo, poder de polícia pode ser conceituado como o
dever estatal de limitar-se o exercício da propriedade e da liberdade em favor do interesse público. A controvérsia
Questões Comentadas 19

em debate é a possibilidade de exercício do poder de polícia por particulares (no caso, aplicação de multas de
trânsito por sociedade de economia mista).
3. As atividades que envolvem a consecução do poder de polícia podem ser sumariamente divididas em quatro
grupo, a saber: (i) legislação, (ii) consentimento, (iii) fiscalização e (iv) sanção.
4. No âmbito da limitação do exercício da propriedade e da liberdade no trânsito, esses grupos ficam bem definidos:
o CTB estabelece normas genéricas e abstratas para a obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (legislação); a
emissão da carteira corporifica a vontade o Poder Público (consentimento); a Administração instala equipamentos
eletrônicos para verificar se há respeito à velocidade estabelecida em lei (fiscalização); e também a Administração
sanciona aquele que não guarda observância ao CTB (sanção).
5. Somente os atos relativos ao consentimento e à fiscalização são delegáveis, pois aqueles referentes à
legislação e à sanção derivam do poder de coerção do Poder Público.
6. No que tange aos atos de sanção, o bom desenvolvimento por particulares estaria, inclusive, comprometido pela
busca do lucro – aplicação de multas para aumentar a arrecadação.
7. Recurso especial provido.
(RESP – RECURSO ESPECIAL – 817534 2006.00.25288-1, rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, STJ – SEGUNDA
TURMA, DJE DATA:10/12/2009)
Diante disso, podemos concluir que a alternativa certa é aquela que versa ser possível a delegação das fases de
consentimento e fiscalizando, ou seja, “D”.

12. (VUNESP – 2014 – PC/SP – DELEGADO DE POLÍCIA)


Ao exercício do poder de polícia são inerentes certas atividades que podem ser sumariamente
divididas em quatro grupos: I – legislação; II – consentimento; III – fiscalização; e IV – sanção.
Nessa ordem de ideias, é correto afirmar que o particular:
a) pode exercer apenas as atividades de consentimento e de sanção, por não serem
típicas de Estado.
b) somente pode exercer, por delegação, a atividade de fiscalização, por não ser típica de Estado.
c) pode exercer, por delegação, as atividades de consentimento e fiscalização, por não
serem típicas de Estado.
d) pode exercer, por delegação, quaisquer das atividades inerentes ao poder de polícia,
pois não se traduzem em funções típicas de Estado.
e) pode exercer, por delegação, o direito de impor, por exemplo, uma multa por infração
de trânsito e cobrá-la, inclusive, judicialmente.
GABARITO: C.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A questão versa sobre a possibilidade de delegação do poder de polícia. No que tange ao
tema, podemos verificar que o STJ já fixou entendimento de que é possível a delegação,
entretanto é necessário que essa abranja as fases de consentimento ou fiscalização de
polícia. Assim, podemos concluir que as demais fases do ciclo de polícia, como a ordem
e a sanção, não são delegáveis.
Diante disso, podemos concluir que a alternativa certa é aquela que versa ser possível a
delegação das fases de consentimento e fiscalizando, ou seja, “C”.
20

SOLUÇÃO COMPLETA
Trata-se de questão que versa sobre a possibilidade ou não de delegação do poder de polícia. Como regra geral
do Direito administrativo, O PODER DE POLÍCIA NÃO PODE SER DELEGADO À INICIATIVA PRIVADA. Entretanto, o
Superior Tribunal de Justiça fixou entendimento de que é possível a delegação do poder de polícia aos entes da
Administração Indireta detentoras de personalidade jurídica de direito privado desde que a delegação abarque
as fases do consentimento ou fiscalização existentes no ciclo de polícia. Sobre o tema, é importante destacar a
literalidade do presente julgado:
ADMINISTRATIVO. PODER DE POLÍCIA. TRÂNSITO. SANÇÃO PECUNIÁRIA APLICADA POR SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA.
IMPOSSIBILIDADE.
1. Antes de adentrar o mérito da controvérsia, convém afastar a preliminar de conhecimento levantada pela parte
recorrida. Embora o fundamento da origem tenha sido a lei local, não há dúvidas que a tese sustentada pelo recor-
rente em sede de especial (delegação de poder de polícia) é retirada, quando o assunto é trânsito, dos dispositivos
do Código de Trânsito Brasileiro arrolados pelo recorrente (arts. 21 e 24), na medida em que estes artigos tratam da
competência dos órgãos de trânsito. O enfrentamento da tese pela instância ordinária também tem por consequên-
cia o cumprimento do requisito do prequestionamento.
2. No que tange ao mérito, convém assinalar que, em sentido amplo, poder de polícia pode ser conceituado como o
dever estatal de limitar-se o exercício da propriedade e da liberdade em favor do interesse público. A controvérsia
em debate é a possibilidade de exercício do poder de polícia por particulares (no caso, aplicação de multas de
trânsito por sociedade de economia mista).
3. As atividades que envolvem a consecução do poder de polícia podem ser sumariamente divididas em quatro
grupo, a saber: (i) legislação, (ii) consentimento, (iii) fiscalização e (iv) sanção.
4. No âmbito da limitação do exercício da propriedade e da liberdade no trânsito, esses grupos ficam bem definidos:
o CTB estabelece normas genéricas e abstratas para a obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (legislação); a
emissão da carteira corporifica a vontade o Poder Público (consentimento); a Administração instala equipamentos
eletrônicos para verificar se há respeito à velocidade estabelecida em lei (fiscalização); e também a Administração
sanciona aquele que não guarda observância ao CTB (sanção).
5. Somente os atos relativos ao consentimento e à fiscalização são delegáveis, pois aqueles referentes à
legislação e à sanção derivam do poder de coerção do Poder Público.
6. No que tange aos atos de sanção, o bom desenvolvimento por particulares estaria, inclusive, comprometido pela
busca do lucro – aplicação de multas para aumentar a arrecadação.
7. Recurso especial provido.
(RESP – RECURSO ESPECIAL – 817534 2006.00.25288-1, rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, STJ – SEGUNDA
TURMA, DJE DATA:10/12/2009)
Vejamos a seguir a resolução completa da questão:
a) Errado, pois as atividades de sanção de polícia não podem ser delegadas por constituírem atividade típica de Estado.
b) Errado, pois as atividades de consentimentos de polícia também podem ser delegadas.
c) Certo e é o nosso gabarito.
d) Errado, pois as atividades de ordem e sanção são indelegáveis, podendo delegar apenas as atividades de
consentimento e fiscalização.
e) Errado, pois a fase de sanção não pode ser delegada.

13. (INSTITUTO AOCP – 2019 – PREFEITURA DE SÃO BENTO DO SUL/SC – FISCAL DE TRIBUTOS)
Sobre o poder de polícia atribuído à administração pública, assinale a definição correta.
Questões Comentadas 21

a) O poder de polícia consiste na possibilidade de os chefes do Poder Executivo editarem


atos administrativos gerais e abstratos, ou gerais e concretos, expedidos para dar fiel
execução à lei.
b) O poder de polícia consiste na possibilidade de a Administração aplicar punições aos
agentes públicos que cometam infrações funcionais.
c) O poder de polícia é o de que dispõe o Executivo para distribuir e escalonar as funções
de seus órgãos, ordenar e rever a atuação de seus agentes.
d) O poder de polícia representa uma atividade estatal restritiva dos interesses privados,
limitando a liberdade e a propriedade individual em favor do interesse público.
GABARITO: E.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A questão versa sobre a definição do Poder de Polícia. Sobre esse poder, podemos con-
ceituá-lo como a prerrogativa conferida à Administração para “restringir e condicionar”
direitos e liberdades individuais dos particulares, em prol do interesse público, por exem-
plo, a restrição da liberdade ou da propriedade. Dessa forma, nos debruçarmos sobre a
questão, percebemos que o poder somente a alternativa “E” condiz com o conceito de
poder de polícia.
SOLUÇÃO COMPLETA
A questão versa sobre um dos poderes da Administração: O poder de polícia. No que tange a esse poder, pode-
mos entendê-lo como a prerrogativa conferida à Administração Pública para condicionar e restringir o exercício
de direitos e liberdades públicas, em prol do interesse público, aplicando-se ao particular.
Do ponto de vista doutrinário, podemos conceituar o poder de polícia nas palavras do professor Alexandre Mazza
(2013), que assim versa sobre o tema:
poder de polícia é a atividade da Administração Pública, baseada na lei e na supremacia geral, consistente no esta-
belecimento de limitações à liberdade e propriedade dos particulares, regulando a prática do ato ou a abstenção de
fato, manifestando-se por meio de atos normativos ou concretos, em benefício do interesse público.
Do ponto de vista legal, tal poder pode ser definido pela literalidade do art. 78 do CTN:
Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito,
interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à
segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades
econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquilidade pública ou ao respeito à
propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.
Parágrafo único. Considera-se regular o exercício do poder de polícia quando desempenhado pelo órgão compe-
tente nos limites da lei aplicável, com observância do processo legal e, tratando-se de atividade que a lei tenha
como discricionária, sem abuso ou desvio de poder.
Vejamos a seguir a resolução completa da questão:
a) Errado, pois se trata do poder regulamentar.
b) Errado, pois se trata do poder disciplinar.
c) Errado, pois se trata do poder hierárquico.
d) Certo e é o nosso gabarito.
22

14. (FGV – 2019 – TJ/CE – TÉCNICO JUDICIÁRIO/ÁREA JUDICIÁRIA)


A doutrina de Direito Administrativo divide a atividade do poder de polícia em quatro ciclos,
sendo o último conhecido como sanção de polícia. Tal sanção decorre da aplicação de penali-
dades quando o particular descumpre uma norma imposta pelo poder público, como ocorre
nas multas e embargos de obras.
De acordo com a doutrina, esse último momento, chamado de sanção de polícia, é:
a) indelegável à pessoa jurídica de direito privado, por retratar atividade de império.
b) indelegável à pessoa jurídica de direito privado, por estar ligada ao poder de gestão
do Estado.
c) delegável à pessoa jurídica de direito privado, por retratar atividade de império.
d) delegável à pessoa jurídica de direito privado, por estar ligada ao poder de gestão
do Estado.
e) delegável à pessoa jurídica de direito privado, por estar ligada aos poderes discricio-
nário e hierárquico do Estado.
GABARITO: A.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A questão versa sobre a possibilidade de delegação do poder de polícia. No que tange ao
tema, podemos verificar que o STJ já fixou entendimento de que é possível a delegação,
entretanto é necessário que esta abranja as fases de consentimento ou fiscalização de
polícia. Assim, podemos concluir que as demais fases do ciclo de polícia, como a ordem
e a sanção, não são delegáveis.
Diante disso, podemos concluir que a alternativa certa é aquela que versa ser impossível
a delegação da fase sanção de polícia, ou seja, letra “A”.
SOLUÇÃO COMPLETA
Trata-se de questão que versa sobre a possibilidade ou não de delegação do poder de polícia. Como regra geral
do Direito administrativo, O PODER DE POLÍCIA NÃO PODE SER DELEGADO À INICIATIVA PRIVADA. Entretanto, o
Superior Tribunal de Justiça fixou entendimento de que é possível a delegação do poder de polícia aos entes da
Administração Indireta detentoras de personalidade jurídica de direito privado desde que a delegação abarque
as fases do consentimento ou fiscalização existentes no ciclo de polícia. Sobre o tema, é importante destacar a
literalidade do presente julgado:
ADMINISTRATIVO. PODER DE POLÍCIA. TRÂNSITO. SANÇÃO PECUNIÁRIA APLICADA POR SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA.
IMPOSSIBILIDADE.
1. Antes de adentrar o mérito da controvérsia, convém afastar a preliminar de conhecimento levantada pela parte
recorrida. Embora o fundamento da origem tenha sido a lei local, não há dúvidas que a tese sustentada pelo recor-
rente em sede de especial (delegação de poder de polícia) é retirada, quando o assunto é trânsito, dos dispositivos
do Código de Trânsito Brasileiro arrolados pelo recorrente (arts. 21 e 24), na medida em que estes artigos tratam da
competência dos órgãos de trânsito. O enfrentamento da tese pela instância ordinária também tem por consequên-
cia o cumprimento do requisito do prequestionamento.
2. No que tange ao mérito, convém assinalar que, em sentido amplo, poder de polícia pode ser conceituado como o
dever estatal de limitar-se o exercício da propriedade e da liberdade em favor do interesse público. A controvérsia
em debate é a possibilidade de exercício do poder de polícia por particulares (no caso, aplicação de multas de
trânsito por sociedade de economia mista).
Questões Comentadas 23

3. As atividades que envolvem a consecução do poder de polícia podem ser sumariamente divididas em quatro
grupo, a saber: (i) legislação, (ii) consentimento, (iii) fiscalização e (iv) sanção.
4. No âmbito da limitação do exercício da propriedade e da liberdade no trânsito, esses grupos ficam bem definidos:
o CTB estabelece normas genéricas e abstratas para a obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (legislação); a
emissão da carteira corporifica a vontade o Poder Público (consentimento); a Administração instala equipamentos
eletrônicos para verificar se há respeito à velocidade estabelecida em lei (fiscalização); e também a Administração
sanciona aquele que não guarda observância ao CTB (sanção).
5. Somente os atos relativos ao consentimento e à fiscalização são delegáveis, pois aqueles referentes à
legislação e à sanção derivam do poder de coerção do Poder Público.
6. No que tange aos atos de sanção, o bom desenvolvimento por particulares estaria, inclusive, comprometido pela
busca do lucro – aplicação de multas para aumentar a arrecadação.
7. Recurso especial provido.
(RESP – RECURSO ESPECIAL – 817534 2006.00.25288-1, rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, STJ – SEGUNDA
TURMA, DJE DATA:10/12/2009)
Assim, por se tratar de uma fase eminentemente de império, podemos destacar que a fase de sanção é indele-
gável, estando certa a alternativa “A”.

15. (VUNESP – 2018 – PC/SP – DELEGADO DE POLÍCIA)


O chamado “poder de polícia” é um dos poderes da Administração Pública reconhecidos pela
literatura administrativista. Sobre este tema, é correto afirmar que:
a) somente os atos relativos ao consentimento e à fiscalização são delegáveis, pois aque-
les relativos à legislação e à sanção derivam do poder de coerção do Poder Público.
b) o poder de polícia é exercido exclusivamente pelas forças de segurança nacional, em
obediência ao previsto na Constituição Federal de 1988, cabendo às polícias civis a
função de polícia judiciária.
c) as atividades ligadas ao poder de polícia podem ser livremente delegadas a particu-
lares, em especial as atividades de fiscalização e de aplicação de sanção.
d) as medidas necessárias ao exercício do poder de polícia dependem, em regra, da
intervenção do Poder Judiciário, não podendo a Administração agir diretamente na
sua execução.
e) a escolha dos meios necessários ao atingimento dos fins de proteção à segurança e
à propriedade, finalidade do poder de polícia, é livre ao administrador, não cabendo
revisão pelo Poder Judiciário.
GABARITO: A.
SOLUÇÃO COMPLETA
A questão versa sobre a possibilidade de delegação do poder de polícia. No que tange ao
tema, podemos verificar que o STJ já fixou entendimento de que é possível a delegação,
entretanto é necessário que esta abranja as fases de consentimento ou fiscalização de
polícia. Assim, podemos concluir que as demais fases do ciclo de polícia, como a ordem
e a sanção, não são delegáveis.
SOLUÇÃO COMPLETA
24

Trata-se de questão que versa sobre a possibilidade ou não de delegação do poder de polícia. Como regra geral
do Direito administrativo, O PODER DE POLÍCIA NÃO PODE SER DELEGADO À INICIATIVA PRIVADA. Entretanto, o
Superior Tribunal de Justiça fixou entendimento de que é possível a delegação do poder de polícia aos entes da
Administração Indireta detentoras de personalidade jurídica de direito privado desde que a delegação abarque
as fases do consentimento ou fiscalização existentes no ciclo de polícia. Sobre o tema, é importante destacar a
literalidade do presente julgado:
ADMINISTRATIVO. PODER DE POLÍCIA. TRÂNSITO. SANÇÃO PECUNIÁRIA APLICADA POR SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA.
IMPOSSIBILIDADE.
1. Antes de adentrar o mérito da controvérsia, convém afastar a preliminar de conhecimento levantada pela parte
recorrida. Embora o fundamento da origem tenha sido a lei local, não há dúvidas que a tese sustentada pelo recor-
rente em sede de especial (delegação de poder de polícia) é retirada, quando o assunto é trânsito, dos dispositivos
do Código de Trânsito Brasileiro arrolados pelo recorrente (arts. 21 e 24), na medida em que estes artigos tratam da
competência dos órgãos de trânsito. O enfrentamento da tese pela instância ordinária também tem por consequên-
cia o cumprimento do requisito do prequestionamento.
2. No que tange ao mérito, convém assinalar que, em sentido amplo, poder de polícia pode ser conceituado como o
dever estatal de limitar-se o exercício da propriedade e da liberdade em favor do interesse público. A controvérsia
em debate é a possibilidade de exercício do poder de polícia por particulares (no caso, aplicação de multas de
trânsito por sociedade de economia mista).
3. As atividades que envolvem a consecução do poder de polícia podem ser sumariamente divididas em quatro
grupo, a saber: (i) legislação, (ii) consentimento, (iii) fiscalização e (iv) sanção.
4. No âmbito da limitação do exercício da propriedade e da liberdade no trânsito, esses grupos ficam bem definidos:
o CTB estabelece normas genéricas e abstratas para a obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (legislação); a
emissão da carteira corporifica a vontade o Poder Público (consentimento); a Administração instala equipamentos
eletrônicos para verificar se há respeito à velocidade estabelecida em lei (fiscalização); e também a Administração
sanciona aquele que não guarda observância ao CTB (sanção).
5. Somente os atos relativos ao consentimento e à fiscalização são delegáveis, pois aqueles referentes à
legislação e à sanção derivam do poder de coerção do Poder Público.
6. No que tange aos atos de sanção, o bom desenvolvimento por particulares estaria, inclusive, comprometido pela
busca do lucro – aplicação de multas para aumentar a arrecadação.
7. Recurso especial provido.
(RESP – RECURSO ESPECIAL – 817534 2006.00.25288-1, rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, STJ – SEGUNDA
TURMA, DJE DATA:10/12/2009)
Assim, por se tratar de uma fase eminentemente de império, podemos destacar que as fases de ordem e sanção
são indelegáveis, estando certa a alternativa “A”.

16. (FCC – 2019 – TRF/4ª REGIÃO – TÉCNICO JUDICIÁRIO/TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO)


Uma autarquia responsável pela fiscalização sanitária em determinado município autuou um
estabelecimento comercial que não atendia as disposições legais, impondo multa à pessoa
jurídica. A atuação da autarquia:
a) configura expressão de poder de polícia, passível de ser exercido pelas autarquias,
pessoas jurídicas de Direito público integrantes da Administração indireta.
b) se insere em competência decorrente de poder disciplinar, que abrange a possibilidade
de imposição de penalidades aos administrados.
Questões Comentadas 25

c) excede os limites do poder de polícia, permitido apenas aos entes dotados de perso-
nalidade jurídica de direito público, entre os quais não se insere a autarquia.
d) demanda convalidação por ato do Chefe do Executivo, tendo em vista que as autar-
quias não possuem autonomia para imposição de multas, apenas para fiscalização.
e) está em desacordo com os limites permitidos em razão da natureza jurídica do ente,
ao qual não é dado exercer poder de polícia.
GABARITO: “A”.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A questão versa sobre a fiscalização em um estabelecimento comercial, o que pode ser
visto como uma manifestação do poder de polícia, tendo em vista ser a restrição de di-
reitos do particular. No que tange ao tema, podemos afirmar que o poder de polícia não
pode ser delegado, em regra, ao particular. Entretanto, se fizermos uma leitura atenta
da questão, iremos perceber que tal poder foi delegado a uma Autarquia, uma pessoa
jurídica de direito público da Administração Indireta, não tendo óbice, portanto, o feito
descrito no comando da questão.
Assim, podemos verificar que a alternativa certa é a “A”.
SOLUÇÃO COMPLETA
A questão versa sobre a fiscalização em um estabelecimento comercial, o que pode ser visto como uma mani-
festação do poder de polícia, tendo em vista ser a restrição de direitos do particular.
Vejamos a seguir a resolução completa da questão:
a) Certo. A situação descrita demonstra a expressão do poder de polícia, que pode ser exercido pelas pessoas
jurídicas de direito público integrantes da Administração Direta ou Indireta. Dessa forma, a autarquia, por ser
uma pessoa jurídica de direito público da Administração Indireta, pode exercer o poder de polícia.
b) Errado, pois o poder disciplinar é a aplicação de sanção ao servidor público ou ao particular que possui
vínculo com a Administração.
c) Errado, pois o poder de polícia pode ser exercido pelas Autarquias, tendo em vista ser pessoa de direito
público, não havendo extrapolação do poder de polícia.
d) Errado, pois o poder de polícia pode ser exercido pelas Autaquias, tendo em vista ser pessoa de direito
público, não havendo impedimento para que essa exerça o ciclo completo de polícia.
e) Errado, pois o poder de polícia pode ser exercido pelas Autarquias, tendo em vista ser pessoa de direito
público, não havendo ilegalidade no exercício do poder de polícia.

17. ( FUNDATEC – 2018 – CIGA/SC – CONTROLADOR INTERNO)


De acordo com Diogo de Figueiredo Moreira Neto, “o exercício da função de polícia se desen-
volve em quatro fases – o denominado ciclo de polícia”. Qual dessas fases corresponde ao ato
administrativo de anuência que possibilita a utilização da propriedade particular ou o exercício
da atividade privada?
a) Ordem de polícia.
b) Consentimento de polícia.
c) Fiscalização de polícia.
26

d) Sanção de polícia.
e) Fomento de polícia.
GABARITO: B.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A questão versa sobre o ciclo de polícia, na qual o examinador cobra do candidato que
saiba identificar qual a fase desse ciclo corresponde à anuência dada pela Administração.
Assim, podemos perceber a fase que melhor se encaixa no ato de anuência da adminis-
tração é de consentimento de polícia.
SOLUÇÃO COMPLETA
No que tange ao poder de polícia, podemos destacar o denominado ciclo de polícia, no qual são apresentadas as
fases do exercício do poder de polícia. No que tange ao tema, podemos determinar que as fases do ciclo em sua
respectiva ordem são:
 Ordem: é o preceito legal, satisfazendo ao princípio da legalidade.
 Consentimento: o ato administrativo de anuência (nem sempre está presente no poder de polícia).
 Fiscalização: verificação do cumprimento das ordens de polícia.
 Sanção: aplicação de penalidades ao infrator (nem sempre está presente no poder de polícia).
Assim, podemos perceber a fase que melhor se encaixa no ato de anuência da administração é de Consenti-
mento de polícia.

18. (ATENA – 2018 – PREFEITURA DE PRESIDENTE GETÚLIO/SC – ADVOGADO)


No que se refere ao Poder de Polícia, é correto afirmar que:
a) ordem, consentimento, fiscalização e sanção representam a sequência correta do
ciclo de polícia.
b) é inconstitucional a atribuição às guardas municipais o exercício do poder de polícia
de trânsito, em especial em relação à imposição de multas de trânsito.
c) sanção aplicada a um servidor público que tenha praticado uma infração funcional
caracteriza o exercício do poder de polícia.
d) a autoexecutoriedade está presente em toda atividade de polícia administrativa e
independe de ordem judicial.
GABARITO: A.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A questão versa sobre a literalidade do denominado ciclo de polícia. Assim, podemos
determinar que as fases do ciclo em sua respectiva ordem são: ordem, consentimento,
fiscalização e sanção.
Desse jeito, podemos verificar que a alternativa certa é a “A”.
SOLUÇÃO COMPLETA
No que tange ao poder de polícia, podemos destacar o denominado ciclo de polícia, no qual são apresentadas as
fases do exercício do poder de polícia. No que tange ao tema, podemos determinar que as fases do ciclo em sua
respectiva ordem são:
Questões Comentadas 27

→ Ordem: é o preceito legal, satisfazendo ao princípio da legalidade.


→ Consentimento: o ato administrativo de anuência (nem sempre está presente no poder de polícia).
→ Fiscalização: verificação do cumprimento das ordens de polícia.
→ Sanção: aplicação de penalidades ao infrator (nem sempre está presente no poder de polícia).

19. (IBADE – 2018 – CÂMARA DE CACOAL/RO – AGENTE ADMINISTRATIVO)


Os poderes administrativos são prerrogativas instrumentais conferidas aos agentes públicos
para que, no desempenho de suas atividades, alcancem o interesse público.
(OLIVEIRA, Rafael Carvalho Rezende. Curso de Direito Administrativo. 5ª ed. SP: Método, 2017
p. 253)
Considerando a temática Poderes Administrativos, assinale a alternativa correta.
a) O exercício ao poder de polícia compreende quatro fases distintas, denominadas de
ciclos de polícia: ordem, consentimento, fiscalização e sanção.
b) São características ou atributos do poder disciplinar: discricionariedade, coercibilidade
e autoexecutoriedade.
c) O poder de polícia é inerente apenas às atividades de polícia judiciária.
d) Caracteriza-se desvio de poder a atuação do agente público que extrapola a compe-
tência delimitada na lei.
e) Ao disciplinar determinada rotina administrativa interna, a Administração Pública
está exercendo seu poder disciplinar.
GABARITO: A.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A questão versa sobre a literalidade do denominado ciclo de polícia. Assim, podemos
determinar que as fases do ciclo em sua respectiva ordem são: ordem, consentimento,
fiscalização e sanção.
Desse jeito, podemos verificar que a alternativa certa é a “A”.
SOLUÇÃO COMPLETA
No que tange ao poder de polícia, podemos destacar o denominado ciclo de polícia, no qual são apresentadas as
fases do exercício do poder de polícia. No que tange ao tema, podemos determinar que as fases do ciclo em sua
respectiva ordem são:
→ Ordem: é o preceito legal, satisfazendo ao princípio da legalidade.
→ Consentimento: o ato administrativo de anuência (nem sempre está presente no poder de polícia).
→ Fiscalização: verificação do cumprimento das ordens de polícia.
→ Sanção: aplicação de penalidades ao infrator (nem sempre está presente no poder de polícia).

20. (FGV – 2016 – COMPESA – ANALISTA DE GESTÃO – ADVOGADO)


Sobre o tema do poder de polícia, analise as afirmativas a seguir.
28

A polícia administrativa tem caráter predominantemente preventivo, enquanto a polícia judi-


ciária tem caráter predominantemente repressivo.
O poder de polícia é indelegável, somente podendo ser exercido pela Administração Pública direta.
O poder de polícia sempre será exercido em caráter vinculado, nos estritos termos da lei que
autoriza o seu exercício.
Está correto o que se afirmar em
a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) III, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.
GABARITO: A.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A questão versa sobre o meio de atuação do poder de polícia. Sobre o tema, é possível
destacar que existem dois meios: o preventivo e o repressivo.
O meio preventivo é a atuação que ocorre antes da infração, busca impedir o dano so-
cial. Sobre essa forma de atuação, é importantíssimo você internalizar que o poder de
polícia atua essencialmente de maneira preventiva. Por outro lado, podemos destacar,
de modo excepcional, o caráter repressivo do poder de polícia, o qual busca sancionar a
transgressão de uma norma da Administração.
Por outro lado, a polícia judiciária se diferencia da polícia administrativa por ter um caráter
essencialmente repressivo.
Assim, podemos verificar que a resposta certa é a “A”, tendo apenas o item “I” como certo.
SOLUÇÃO COMPLETA
A questão versa sobre o poder de polícia e seus desdobramentos. Diante disso, vejamos a seguir a resolução
completa da questão:

I. Certo, sendo propício destacar as palavras do professor José dos Santos Carvalho Filho,
que assim disciplina sobre os aspectos do poder de polícia:
um preventivo através do qual os agentes da Administração procuram impedir um dano social, e um repressivo, que
em face da transgressão da norma de polícia, redunda na aplicação de uma sanção.

II. Errado, pois o poder de polícia pode sim ser delegado, podendo por exemplo a autarquia,
que é um ente da Administração Direta, exercer o poder de polícia. Além, em tese fixado
do STJ, os entes privados da Administração Indireta podem exercer as fases de consen-
timento e fiscalização do poder de polícia.
III. Errado, pois o poder de polícia é discricionário e não vinculado.
QUESTÕES SOBRE A
AULA
2

QUESTÕES SOBRE A AULA


FATO ADMINISTRATIVO, ATO ADMINISTRATIVO
E ATO DA ADMINISTRAÇÃO
1. (FUNCAB – 2013 – ANS – COMPLEXIDADE INTELECTUAL – DIREITO/ADAPTADA)
Os atos administrativos não se confundem com atos da administração. Atos da administração
são a forma de atuação genérica do Poder Público, englobando o ato unilateral, o ato bilateral,
e o ato multilateral ou complexo.
Certo ( ) Errado ( )
2. (CESPE/CEBRASPE – 2017 – TCE/PE – ANALISTA DE GESTÃO/JULGAMENTO)
Com relação aos atos administrativos, julgue o item seguinte.
A expressão ato administrativo, por incluir não só os atos praticados no exercício da função
administrativa, mas também os atos de direito privado praticados pelo poder público, tem
sentido mais amplo que a expressão ato da administração.
Certo ( ) Errado ( )
3. (CESPE/CEBRASPE – 2014 – SUFRAMA – NÍVEL SUPERIOR/CONHECIMENTOS BÁSICOS)
A respeito do direito administrativo, julgue o item subsecutivo.
Caso a administração seja suscitada a se manifestar acerca da construção de um condomínio
em área supostamente irregular, mas se tenha mantida inerte, essa ausência de manifestação
da administração será considerada ato administrativo e produzirá efeitos jurídicos,
independentemente de lei ou decisão judicial.

Certo ( ) Errado ( )
4. (QUADRIX – 2019 – COREN/AC – ASSISTENTE ADMINISTRATIVO)
A respeito dos atos administrativos, julgue o item.
Ato administrativo é a manifestação unilateral de vontade da Administração Pública que tenha
por fim adquirir, transferir, modificar, extinguir, declarar direitos ou impor obrigações aos
administrados ou a si própria.
Certo ( ) Errado ( )
5. (CESPE/CEBRASPE – 2015 – MPOG – ADMINISTRADOR/CARGO 1)
A organização administrativa do Estado é de fundamental importância à capacidade do poder
público de responder às demandas da sociedade de maneira eficiente. No que diz respeito à
administração, julgue o item subsecutivo.
O fato administrativo trata de ações que não representam uma vontade, mas puramente
a necessidade executória, ao passo que um ato administrativo pode ser considerado uma
manifestação de vontade e uma declaração do Estado com produção imediata de efeitos.

Certo ( ) Errado ( )
Questões sobre a aula 3

6. (CESPE/CEBRASPE – 2016 – PC/PE – ESCRIVÃO DE POLÍCIA CIVIL/ADAPTADO)


O ato administrativo típico é uma manifestação volitiva do administrado frente ao poder público.

Certo ( ) Errado ( )
7. (QUADRIX – 2019 – CRM/AC – ASSISTENTE ADMINISTRATIVO)
Quanto aos atos administrativos, julgue o item.
O silêncio da Administração Pública sobre determinado assunto pode ser entendido como
um ato administrativo.
Certo ( ) Errado ( )
8. CESPE/CEBRASPE – 2004 – PREFEITURA DE BOA VISTA/RR – ANALISTA JURÍDICO
Ato da administração pode ser definido como declaração do Estado — ou de quem em seu
nome atue —, no exercício de prerrogativas públicas, expressada por providências jurídicas
complementares da lei a título de lhe dar cumprimento, e sujeitas ao controle de legitimidade
por órgão jurisdicional.
Certo ( ) Errado ( )
9. CESPE/CEBRASPE – 2012 – PRF – AGENTE ADMINISTRATIVO
A respeito do ato administrativo, julgue o item a seguir.
Nem toda ação da administração pública é considerada ato administrativo, a exemplo daquelas
praticadas pelas empresas públicas e sociedades de economia mista.
Certo ( ) Errado ( )
10. (CESPE/CEBRASPE – 2008 - TJ-DFT)
Com relação à conceituação, às espécies, à anulação e à revogação do ato administrativo,
julgue o item que se segue.
O silêncio administrativo não significa ocorrência do ato administrativo ante a ausência da
manifestação formal de vontade, quando não há lei dispondo acerca das consequências jurí-
dicas da omissão da administração.
Certo ( ) Errado ( )
11. (FGV – 2013 – AL/MA – TÉCNICO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA/ADMINISTRADOR)
Com relação à diferença entre o conceito de fato e ato administrativo, analise as afirmativas a seguir.
I. Fato Administrativo – são atos praticados pela Administração com manifestação de von-
tade cuja natureza é meramente executória / Atos da Administração – são atos praticados
pelo Poder Público sob o amparo do direito administrativo.
II. Fato Administrativo – são atos praticados pela Administração desprovidos de manifestação
de vontade cuja natureza é meramente executória / Atos da Administração – são atos
praticados pelo Poder Público sob o amparo do direito privado.
III. Fato Administrativo – são atos praticados pela Administração como manifestação de von-
tade, cuja natureza é meramente executória / Atos da Administração – são atos praticados
pela Administração como manifestação de vontade, cuja natureza é meramente executória.
Assinale:
4

a) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.


b) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
c) se somente a afirmativa III estiver correta.
d) se somente a afirmativa II estiver correta
e) se somente a afirmativa I estiver correta.

12. (IBADE – 2019 – SAAE DE VILHENA/RO – AGENTE ADMINISTRATIVO)


Assinale a alternativa que descreve corretamente fato administrativo e ato da administração.

a) Fato administrativo é qualquer ocorrido dentro da administração pública, indepen-


dentemente da vontade humana, enquanto ato da administração é qualquer coisa,
obrigatoriamente ligada à vontade humana, que ocorre dentro da administração
pública.
b) Fato administrativo é qualquer ocorrido, obrigatoriamente ligado à vontade humana,
que ocorre dentro da administração pública, enquanto ato administrativo é qualquer
ocorrido dentro da administração pública, independentemente da vontade humana.
c) Fato administrativo é qualquer ocorrido dentro da administração pública, indepen-
dentemente da vontade humana, enquanto ato administrativo diz respeito às ações
determinadas pela ordem pública.
d) Fato da administração é qualquer coisa, obrigatoriamente ligada à vontade humana,
que ocorre dentro da administração pública, enquanto fato administrativo diz respeito
às ações determinadas pela ordem pública.
e) Fato administrativo é qualquer ocorrido dentro da administração pública, indepen-
dentemente da vontade humana, enquanto fato administrativo diz respeito às ações
determinadas pela ordem pública.

13. (GUALIMP – 2018 – CÂMARA DE NOVA VENÉCIA/ES – ESCRITURÁRIO I)


Julgue os itens a seguir e marque a alternativa correta correspondente.
I. Ato administrativo e ato da Administração possuem o mesmo conceito dentro do Direito
Administrativo, sendo normalmente utilizada a nomenclatura “ato administrativo”.
II. Os atos administrativos podem ser praticados somente pelos órgãos da administração
pública, e nunca por alguém que esteja atuando em nome destes.
a) Os itens I e II estão corretos.
b) Os itens I e II estão incorretos.
c) Apenas o item I está correto.
d) Apenas o item II está correto.

14. (FCC – 2019 – SANASA/CAMPINAS – ANALISTA ADMINISTRATIVO/SERVIÇOS JURÍDICOS)


Um ato que produza efeitos jurídicos de natureza concreta e se consubstancie em exteriori-
zação de vontade da Administração pública quando esta estiver agindo valendo-se de suas
prerrogativas e restrições, enquadra-se na conceituação de ato:
Questões sobre a aula 5

a) da Administração, este que produz efeitos sob regime jurídico administrativo ou está
sujeito ao direito comum, a depender de seu objeto.
b) administrativo, cujo procedimento para sua edição é sempre implementado de forma
complexa.
c) material, cujos efeitos se exaurem com a execução da vontade.
d) administrativo, o que não afasta a necessidade de observância de outros requisitos
como condição de validade do mesmo.
e) da Administração, cuja edição por agente incompetente constitui vício insanável de
legalidade.

15. (FUNDEP/GESTÃO DE CONCURSOS – 2014 – PREFEITURA DE NOSSA SENHORA DO SOCOR-


RO/SE – PROCURADOR DO MUNICÍPIO)
Declaração do Estado ou de quem lhe faça as vezes, no exercício de prerrogativas públicas
manifestada mediante providências jurídicas complementares da lei a titulo de lhe dar cum-
primento, e sujeitas a controle de legitimidade por órgão jurisdicional. (BANDEIRA DE MELLO,
2007, p.374.) Esta definição do autor é correspondente a de:
a) ato jurídico.
b) ato administrativo.
c) ato da administração.
d) fato administrativo.
e) fato da administração.

16. (DEPSEC – 2018 – UNIFAP – ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO)


Marque a alternativa que corresponde a conceituação de Ato Administrativo.
a) Ato administrativo é toda manifestação unilateral de vontade da Administração Pública
que, agindo nessa qualidade, tenha por fim imediato adquirir, resguardar, transferir,
modificar, extinguir e declarar direito, ou impor obrigações aos administrados ou a
si próprio.
b) Ato administrativo é aquele que a Administração Pública necessita da manifestação
de vontade do administrado para que possa praticá-lo.
c) Ato administrativo é aquele em que o administrado possui a condição de aceitar ou
rejeitar em momento imediatamente posterior a sua prática.
d) Ato administrativo é somente a manifestação da Administração Pública para dar an-
damento aos processos administrativos e com isso manter a máquina administrativa
em constante movimento.
e) Ato administrativo é exclusivamente o ato do gestor público no exercício da decisão
sobre o mérito administrativo ou no exercício da função de fomentador do serviço
público, devendo ser fundamentado no caso de decisão administrativa, prescindido de
fundamentação nos casos de fluxo contínuo das atividades correntes do órgão público.
6

17. (FGV – 2013 – FUNDAÇÃO PRÓ-SANGUE – ADVOGADO/ADPTADO)


Com relação ao ato administrativo, analise as afirmativas a seguir.
I. Ato administrativo e ato da administração pública são sinônimos.
II. O ato administrativo, necessariamente, é disciplinado pelo regime jurídico de direito
público.
Assinale:
a) se somente a afirmativa I estiver correta.
b) se somente a afirmativa II estiver correta.
c) se as afirmativas I e II estiverem corretas.
d) se nenhuma das as afirmativas estiverem corretas.

18. (IBFC – 2020 – TRE/PA – ANALISTA JUDICIÁRIO – ADMINISTRATIVA)


No que diz respeito aos atos da Administração e aos atos administrativos, analise as afirma-
tivas a seguir:
I. A expressão “ato da Administração” tem sentido mais amplo do que a expressão “ato
administrativo”, que abrange apenas determinada categoria de atos praticados no exer-
cício da função administrativa.
II. Os atos de direito privados exercidos pela Administração Pública são espécies dos cha-
mados “atos da Administração”.
III. É possível definir ato administrativo como a declaração do Estado ou de quem o repre-
sente, que produz efeitos jurídicos imediatos, com observância da lei, sob regime jurídico
de direito público e sujeita a controle pelo Poder Judiciário.
Assinale a alternativa correta.
a) As afirmativas I, II e III estão corretas.
b) Apenas as afirmativas I e II estão corretas.
c) Apenas as afirmativas II e III estão corretas.
d) Apenas as afirmativas I e III estão corretas.

19. (PREFEITURA DE ARAPIRACA/AL – 2019 )


Leia as afirmativas a seguir:
I – A Administração Pública edita atos jurídicos, ou exprime sua vontade, e esta é capaz de
produzir os efeitos jurídicos mencionados. Sendo a manifestação de vontade resultante do
exercício da função administrativa e o efeito dela decorrente submisso ao direito público,
tem-se em princípio, o ato administrativo. Ato jurídico corresponde ao gênero, e dele é espécie
o ato administrativo.
II – Os atos da Administração não compreendem apenas os atos administrativos, mas também
os atos jurídicos regidos pelo direito privado (doação, compra e venda e emissão de títulos
de crédito), que podem ser praticados pela Administração Pública, ainda que primariamente
sejam também submissos ao regime jurídico administrativo.
Questões sobre a aula 7

III – Quanto à espécie de atos, apresentam-se em duas categorias: quanto ao conteúdo: auto-
rização, licença, admissão, permissão, aprovação e homologação; e quanto à forma: decreto,
portaria, resolução, circular, despacho e alvará.
Marque a alternativa CORRRETA
a) Apenas as alternativas I e II estão corretas.
b) As alternativas I, II, e III estão corretas.
c) Apenas a alternativa I está correta.
d) Apenas as alternativas II e III estão corretas.
e) Apenas as alternativas I e III estão corretas.

20. (FGV – 2013 – TJ/AM – ANALISTA JUDICIÁRIO – QUALQUER ÁREA DE FORMAÇÃO)


Sobre o conceito de ato administrativo, assinale a afirmativa correta.
a) O ato administrativo é uma manifestação bilateral de vontade.
b) O ato administrativo produz um efeito jurídico intencionado pela administração
pública.
c) O ato administrativo produz efeitos, ainda que não haja intenção da administração
na produção desses efeitos, como por exemplo a morte de um servidor.
d) O ato administrativo é regido pelo regime jurídico de direito privado.
e) O ato administrativo e o fato administrativo são sinônimos.

GABARITO
1. Certo

2. Errado

3. Errado

4. Certo

5. Certo

6. Errado

7. Errado

8. Errado

9. Certo

10. Certo

11. D

12. A

13. B
8

14. D

15. B

16. A

17. B

18. A

19. B

20. B

QUESTÕES COMENTADAS
1. (FUNCAB – 2013 – ANS – COMPLEXIDADE INTELECTUAL – DIREITO/ADAPTADA)
Os atos administrativos não se confundem com atos da administração. Atos da administração
são a forma de atuação genérica do Poder Público, englobando o ato unilateral, o ato bilateral,
e o ato multilateral ou complexo.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A questão versa sobre os conceitos de “ato administrativo” e “ato da administração”.
Primeiramente cabe destacar que os conceitos não se confundem, de modo que cada
um carrega consigo sua peculiaridade. Vejamos:
ATO DA ADMINISTRAÇÃO: Manifestação unilateral de vontade por parte da Adminis-
tração, podendo ser disciplinado tanto pelo direito público, como pelo direito privado.
ATOS ADMINISTRATIVO: Também é uma manifestação unilateral de vontade da Admi-
nistração, entretanto é regida exclusivamente pelo direito público.
SOLUÇÃO COMPLETA
A presente questão cobra do candidato o conhecimento acerca dos conceitos de “ato da administração” e “ato
administrativo”. Para que possamos responder a questão, é necessário que saibamos a definição dos conceitos
citados. Vejamos:
ATO DA ADMINISTRAÇÃO: são atos de vontade praticados mediante a vontade emanada da Administração
Pública, podendo ser regidos tanto pelo direito público, como pelo direito privado. Tais atos nem sempre se
confundem com os denominados “atos administrativos”, tendo em vista que a Administração pode atuar com
base no interesse privado, como é o caso dos “atos privados da Administração. No que tange ao tema, segundo a
professora Di Pietro, são considerados Atos da Administração:
→ Atos de direito privado, como doação, permuta, compra e venda, locação;
→ Atos materiais da Administração, que não contêm manifestação de vontade, mas que envolvem
somente a execução, como a demolição de casa, a apreensão de mercadoria e a realização de um
serviço;
Questões Comentadas 9

→ Atos de conhecimento, opinião, juízo ou valor que não expressam uma vontade e não podem produzir
efeitos jurídicos, como atestados, certidões, pareceres, votos;
→ Atos políticos que estão sujeitos a regime jurídico-constitucional;
→ Contratos;
→ Atos normativos da Administração, como decretos, portarias, resoluções, regimentos, de efeitos
gerais e abstratos;
→ Atos administrativos propriamente ditos.
→ Atos administrativos:
ATOS ADMINISTRATIVO: Por sua vez, o ato administrativo pode ser assim definido pelas palavras do professor
Hely Lopes Meirelles:
ato administrativo é toda manifestação unilateral de vontade da Administração Pública que, agindo nessa
qualidade, tenha por fim imediato adquirir, resguardar, transferir, modificar, extinguir e declarar direitos, ou
impor obrigações aos administrados ou a si própria.
De forma resumida, podemos entender que ato administrativo é a exteriorização da vontade de agentes da
Administração Pública ou de seus delegatários, nessa condição, que, sob regime de direito público, vise à produ-
ção de efeitos jurídicos, com o fim de atender ao interesse público
Assim, podemos verificar que de fato os conceitos de ato da administração e ato administrativo não se confun-
dem, estando correta a presente alternativa.

2. (CESPE/CEBRASPE – 2017 – TCE/PE – ANALISTA DE GESTÃO/JULGAMENTO)


Com relação aos atos administrativos, julgue o item seguinte.
A expressão ato administrativo, por incluir não só os atos praticados no exercício da função
administrativa, mas também os atos de direito privado praticados pelo poder público, tem
sentido mais amplo que a expressão ato da administração.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A questão versa sobre os conceitos de ”ato administrativo” e “ato da administração”.
Primeiramente cabe destacar que os conceitos não se confundem, de modo que cada
um carrega consigo sua peculiaridade. Vejamos:
ATO DA ADMINISTRAÇÃO: Manifestação unilateral de vontade por parte da Adminis-
tração, podendo ser disciplinado tanto pelo direito público, como pelo direito privado.
ATO ADMINISTRATIVO: Também é uma manifestação unilateral de vontade da Adminis-
tração, entretanto é regida exclusivamente pelo direito público.
Dessa forma, podemos concluir que a questão inverteu os conceitos, uma vez que é o
“ato da administração” que pode ser regido tanto pelo direito público, como pelo direito
privado, senso assim um conceito mais amplo que “ato administrativo”.
SOLUÇÃO COMPLETA
10

Questão muito boa que pode enganar o candidato desatento. Repare que a definição apresentada realmente é
um conceito válido em sede de Direito Administrativo, entretanto, erra a questão ao inverter as conceituações.
Vejamos a seguir os conceitos apresentados:
ATO DA ADMINISTRAÇÃO: traduz sentido amplo e indica todo e qualquer ato que se origine dos inúmeros órgãos
que compõem o sistema administrativo em qualquer dos poderes. o critério identificativo utilizado reside na
origem da manifestação de vontade. dentre os atos da administração, é possível encontrar atos que não se
caracterizam propriamente como atos administrativos, como é o caso dos atos privados da administração.
ATOS ADMINISTRATIVO: Por meio das palavras do professor Celso Antônio Bandeira de Mello, podemos assim
definir: ato administrativo pode ser conceituado como a “declaração do Estado, ou de quem lhe faça as vezes, no
exercício das prerrogativas públicas, manifestada mediante providencias jurídicas complementares da lei a título
de lhe dar cumprimento e sujeitas a controle de legitimidade por órgãos jurisdicionais.
Aprofundando um pouco mais em nosso conceito, podemos explanar as palavras da professora Di Pietro, que
assim define os critérios para se identificar os atos administrativo:
Subjetivo, orgânico ou formal: ato administrativo é o que ditam os órgãos administrativos; ficam excluídos os
atos provenientes dos órgãos legislativo e judicial, ainda que tenham a mesma natureza daqueles; e ficam incluídos
todos os atos da Administração, pelo só fato de serem emanados de órgãos administrativos, como os atos normati-
vos do Executivo (DI PIETRO, 2018).
Objetivo, funcional ou material: ato administrativo é SOMENTE aquele praticado no exercício concreto da função
administrativa, seja ele editado pelos órgãos administrativos ou pelos órgãos judiciais e legislativos (DI PIETRO,
2018).
Dessa forma, podemos concluir que a questão está errada, tendo em vista a inversão dos conceitos.

3. (CESPE/CEBRASPE – 2014 – SUFRAMA – NÍVEL SUPERIOR/CONHECIMENTOS BÁSICOS)


A respeito do direito administrativo, julgue o item subsecutivo.
Caso a administração seja suscitada a se manifestar acerca da construção de um condomínio
em área supostamente irregular, mas se tenha mantida inerte, essa ausência de manifestação
da administração será considerada ato administrativo e produzirá efeitos jurídicos,
independentemente de lei ou decisão judicial.

Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A presente questão versa sobre o “silêncio da Administração Pública”, no qual devemos
saber se a ausência de manifestação a Administração configura ou não “ato “adminis-
trativo”. Pois bem, sem mais delongas, a doutrina majoritária e maioria das bancas de
concurso público adotam a seguinte teoria: POR NECESSITAR DE UMA MANIFESTAÇÃO
DE VONTADE, O SILÊNCIO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA NÃO CONFIGURA UM ATO
ADMINISTRATIVO, MAS NO MÁXIMO UM FATO ADMINISTRATIVO. ENTRENTANTO, SE
O SILÊNCIO FOR PREVISTO EM LEI, A AUSÊNCIA DE MANIFESTAÇÃO CONFIGURARÁ ATO
ADMINISTRATIVO.
SOLUÇÃO COMPLETA
A presente questão busca saber do candidato o seu conhecimento acerca do “silêncio da Administração”. Afinal
de contas, o silêncio da Administração é uma manifestação de vontade? O silêncio configura um ato
administrativo?
Questões Comentadas 11

Para responder essas perguntas, é necessário que primeiramente saibamos o que é um ato administrativo.
Vejamos a seguir a definição nas palavras do professor Celso Antônio Bandeira de Mello:
é toda declaração do Estado, ou de quem lhe faça as vezes, no exercício das prerrogativas públicas, manifestada
mediante providências jurídicas complementares da lei a título de lhe dar cumprimento e sujeitas a controle de
legitimidade por órgãos jurisdicionais.
Entendido o presente conceito, a doutrina majoritária entende que o “silêncio da Administração” não pode ser
considera um ato administrativo, tendo em vista a ausência de um dos requisitos fundamentais na sua forma-
ção: A manifestação de vontade. Sendo assim, os estudiosos entendem que a ausência de manifestação da
vontade da Administração não pode ser considerada um ato administrativo, mas no máximo uma “Fato Adminis-
trativo”. Vejamos a seguir as palavras do professor Rafael Oliveira:
A omissão, no caso, não é um ato administrativo, pois inexiste manifestação formal da vontade da Administração,
razão pela qual deve ser configurada como fato administrativo.
Entretanto, de maneira excepcional, o “silêncio da Administração” poderá representar uma manifestação de
vontade quando tal ato de abstinência for determinado em lei. Em outras palavras, o silêncio da Administração
só importará manifestação de vontade quando a lei assim determinar.
Diante disso, podemos entender que de maneira geral, o silêncio administrativo não importa manifestação de
vontade, e por consequência não configura ato administrativo.

4. (QUADRIX – 2019 – COREN/AC – ASSISTENTE ADMINISTRATIVO)


A respeito dos atos administrativos, julgue o item.
Ato administrativo é a manifestação unilateral de vontade da Administração Pública que tenha
por fim adquirir, transferir, modificar, extinguir, declarar direitos ou impor obrigações aos
administrados ou a si própria.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Questão teórica que cobra a literalidade do ensinamento do professor Hely Lopes Meirel-
les sobre Ato Administrativo. Sendo assim, não há por onde escapar a não ser internalizar
o conhecimento apresentado pelo referido autor. Vejamos:
ato administrativo é toda manifestação unilateral de vontade da Administração Pública
que, agindo nessa qualidade, tenha por fim imediato adquirir, resguardar, transferir, modi-
ficar, extinguir e declarar direitos, ou impor obrigações aos administrados ou a si própria.
SOLUÇÃO COMPLETA
A presente questão versa sobre o conceito do ato administrativo. Sobre o tema, cabe destacar a famosa defini-
ção do professor Hely Lopes Meirelles, que assim disserta sobre o tema:
ato administrativo é toda manifestação unilateral de vontade da Administração Pública que, agindo nessa qua-
lidade, tenha por fim imediato adquirir, resguardar, transferir, modificar, extinguir e declarar direitos, ou impor
obrigações aos administrados ou a si própria.
Dessa forma, por apresenta um fiel reprodução do conceito apresentado, podemos afirmar que a questão está
correta.
Sobre essa famosa definição, é necessário que saibamos identificar os verbos que compõe o presente conceito.
Sendo assim, podemos apresentar o mnemônico “MARTE”. Vejamos:
12

Modificar
Adquirir
Resguardar
Transferir
Extinguir

5. (CESPE/CEBRASPE – 2015 – MPOG – ADMINISTRADOR/CARGO 1)


A organização administrativa do Estado é de fundamental importância à capacidade do poder
público de responder às demandas da sociedade de maneira eficiente. No que diz respeito à
administração, julgue o item subsecutivo.
O fato administrativo trata de ações que não representam uma vontade, mas puramente a
necessidade executória, ao passo que um ato administrativo pode ser considerado uma mani-
festação de vontade e uma declaração do Estado com produção imediata de efeitos.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A questão versa sobre o conceito do “fato administrativo”. Sobre o citado conceito, é
necessário que saibamos dois pontos que individualiza sua definição, sejam elas:
→ NÃO HÁ MANIFESTAÇÃO DE VONTADE;
→ É A MATERIALIZAÇÃO DO ATO ADMINISTRATIVO.
Por sua vez, os “atos administrativos” se caracterizam por:
→ MANIFESTAÇÃO DE VONTADE;
→ PRODUÇÃO IMEDIATA DE EFEITOS;
→ REGIDO PELO DIRTEIO PÚBLICO.
SOLUÇÃO COMPLETA
A questão versa sobre a definição dos conceitos de “fato administrativo” e “atos administrativos. Sendo assim,
podemos verificar:
FATOS ADMINISTRATIVOS: Não se trata de uma manifestação de vontade da Administração, é a materialização
de um ato administrativo. Sobre o tema, disciplina o professor Carvalho Filho: tem o sentido de atividade material
no exercício da função administrativa, que visa a efeitos de ordem prática para a Administração. Exemplos de fatos
administrativos são a apreensão de mercadorias, a dispersão de manifestantes, a desapropriação de bens priva-
dos, a requisição de serviços ou bens privados etc. Assim, quando se fizer referência a fato administrativo, deverá
estar presente unicamente a noção de que ocorreu um evento dinâmico da Administração.
ATO ADMINISTRATIVO: Por meio das palavras do professor Celso Antônio Bandeira de Mello, podemos assim
definir: ato administrativo pode ser conceituado como a “declaração do Estado, ou de quem lhe faça as vezes, no
exercício das prerrogativas públicas, manifestada mediante providencias jurídicas complementares da lei a título
de lhe dar cumprimento e sujeitas a controle de legitimidade por órgãos jurisdicionais.
Dessa forma, podemos verificar que a questão está certa.
Questões Comentadas 13

6. (CESPE/CEBRASPE – 2016 – PC/PE – ESCRIVÃO DE POLÍCIA CIVIL/ADAPTADO)


O ato administrativo típico é uma manifestação volitiva do administrado frente ao poder público.

Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A presente questão está incorreta por um simples motivo: “A manifestação unilateral
deve ser da Administração e não do particular (“administrado”) como afirma a questão”.
SOLUÇÃO COMPLETA
A questão versa sobre o ato administrativo. Tendo em vista o tema, podemos definir “ato administrativo” como
uma declaração unilateral do Estado ou de seus delegatários, sob regime de direito público, tendo por objetivo
produzir efeitos jurídicos que atendam ao interesse público.
Tendo em visto a presente definição, podemos concluir que a questão está incorreta, uma vez que ato adminis-
trativo não se configura pela manifestação de vontade do particular frente a Administração Pública.

7. (QUADRIX – 2019 – CRM/AC – ASSISTENTE ADMINISTRATIVO)


Quanto aos atos administrativos, julgue o item.
O silêncio da Administração Pública sobre determinado assunto pode ser entendido como
um ato administrativo.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A presente questão versa sobre o “silêncio da Administração Pública”, no qual devemos
saber se a ausência de manifestação a Administração configura ou não “ato “administra-
tivo”. Pois bem, a doutrina majoritária e maioria das bancas de concurso público adotam
a seguinte teoria: POR NECESSITAR DE UMA MANIFESTAÇÃO DE VONTADE, O SILÊNCIO
DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA NÃO CONFIGURA UM ATO ADMINISTRATIVO, MAS NO
MÁXIMO UM FATO ADMINISTRATIVO. ENTRENTANTO, SE O SILÊNCIO FOR PREVISTO EM
LEI, A AUSÊNCIA DE MANIFESTAÇÃO CONFIGURARÁ ATO ADMINISTRATIVO.
SOLUÇÃO COMPLETA
A presente questão busca saber do candidato o seu conhecimento acerca do “silêncio da Administração”.
Afinal de contas, o silêncio da Administração é uma manifestação de vontade? O silêncio configura um ato
administrativo?
Para responder essas perguntas, é necessário que primeiramente saibamos o que é um ato administrativo.
Vejamos a seguir a definição nas palavras do professor Celso Antônio Bandeira de Mello:
“é toda declaração do Estado, ou de quem lhe faça as vezes, no exercício das prerrogativas públicas, mani-
festada mediante providências jurídicas complementares da lei a título de lhe dar cumprimento e sujeitas a
controle de legitimidade por órgãos jurisdicionais.”
Entendido o presente conceito, a doutrina majoritária entende que o “silêncio da Administração” não pode ser
considera um ato administrativo, tendo em vista a ausência de um dos requisitos fundamentais na sua forma-
ção: A manifestação de vontade. Sendo assim, os estudiosos entendem que a ausência de manifestação da
14

vontade da Administração não pode ser considerada um ato administrativo, mas no máximo uma “Fato Adminis-
trativo”. Vejamos a seguir as palavras do professor Carvalho Filho:
[...] o silêncio não revela a prática de ato administrativo, eis que inexiste manifestação formal de vontade; não
há, pois, qualquer declaração do agente sobre sua conduta. Ocorre, isto sim, um fato jurídico administrativo, que,
por isso mesmo, há de produzir efeitos na ordem jurídica. A teoria do silêncio administrativo teve sua origem no
sistema do contencioso administrativo francês, tendo-se admitido efeitos negativos à omissão da vontade.
Entretanto, de maneira excepcional, o “silêncio da Administração” poderá representar uma manifestação de
vontade quando tal ato de abstinência for determinado em lei. Em outras palavras, o silêncio da Administração
só importará manifestação de vontade quando a lei assim determinar.
Diante disso, podemos entender que de maneira geral, o silêncio administrativo não importa manifestação de
vontade, e por consequência não configura ato administrativo.

8. CESPE/CEBRASPE – 2004 – PREFEITURA DE BOA VISTA/RR – ANALISTA JURÍDICO


Ato da administração pode ser definido como declaração do Estado — ou de quem em seu
nome atue —, no exercício de prerrogativas públicas, expressada por providências jurídicas
complementares da lei a título de lhe dar cumprimento, e sujeitas ao controle de legitimidade
por órgão jurisdicional.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO COMPLETA
A questão é bastante teórica e apresenta uma pegadinha. Repare que o conceito descrito
é de “ato administrativo” tendo em vista que somente esse ato é praticado mediante
o exercício das prerrogativas do Estado estabelecidas pelo princípio da “Supremacia do
Interesse Público”. Entretanto, erra a questão ao afirmar que o conceito descrito pertence
aos “atos da administração”.
SOLUÇÃO COMPLETA
Questão muito boa que pode enganar o candidato desatento. Repare que a definição apresentada realmente é
um conceito válido em sede de Direito Administrativo, entretanto, erra a questão ao afirmar que tal definição
está atrelada ao “ato da Administração”, quando na verdade defini “ato administrativo. Vejamos a seguir os
conceitos apresentados:
ATO DA ADMINISTRAÇÃO: traduz sentido amplo e indica todo e qualquer ato que se origine dos inúmeros órgãos
que compõem o sistema administrativo em qualquer dos Poderes. O critério identificativo utilizado reside na
origem da manifestação de vontade. Dentre os atos da administração, é possível encontrar atos que não se
caracterizam propriamente como atos administrativos, como é o caso dos atos privados da Administração.
ATO ADMINISTRATIVO: Por meio das palavras do professor Celso Antônio Bandeira de Mello, podemos assim
definir: ato administrativo pode ser conceituado como a “declaração do Estado, ou de quem lhe faça as vezes, no
exercício das prerrogativas públicas, manifestada mediante providencias jurídicas complementares da lei a título
de lhe dar cumprimento e sujeitas a controle de legitimidade por órgãos jurisdicionais.
Dessa forma, podemos verificar que a questão está incorreta, uma vez que o conceito apresentado é de “ato
administrativo” e não “ato da administração”.
Questões Comentadas 15

9. CESPE/CEBRASPE – 2012 – PRF – AGENTE ADMINISTRATIVO


A respeito do ato administrativo, julgue o item a seguir.
Nem toda ação da administração pública é considerada ato administrativo, a exemplo daquelas
praticadas pelas empresas públicas e sociedades de economia mista.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Por ser um conceito mais amplo, os “atos da administração” podem ser regidos tanto
pelo direito público, como pelo direito privado. Diante desse conceito, podemos verifi-
car que um ato praticado pela Administração sobre a égide do direito privado será uma
ação pública, entretanto não será considerado “ato administrativo”, uma vez que não são
chancelados pelo direito público. Um exemplo disso é a atuação das empresas públicas e
sociedades de economia mista quando atuantes na exploração da atividade econômica.
SOLUÇÃO COMPLETA
Para apresentarmos uma resolução mais completa e didática da questão, iremos dividir a afirmativa em duas
partes:
1° parte: “Nem toda ação da administração pública é considerada ato administrativo”
O presente trecho se encontra certo, tendo em vista que em algumas situações, a Administração Pública atua
em baseada no direito privado, não sendo tutelada pelo direito público e nem atuando com base em suas prer-
rogativas. Os atos privados da administração ocorrem em pé de igualdade com o particular, sob a chancela do
direito privado. Assim, é possível que a administração atue sem ser por meio de ato administrativo.
2° parte: “a exemplo daquelas praticadas pelas empresas públicas e sociedades de economia mista”
Como regra, as empresas públicas e as sociedades de economia mista, que são pessoas jurídicas de direito privado,
atuam no domínio econômico em pé de igualdade com a iniciativa privada. Diante desse cenário, podemos verificar
que sua atuação ocorre por meio da chancela do direito privado, sendo configurado os denominados atos privados
da Administração.
Entretanto, a sociedade de economia mista e as empresas públicas poderão ter por finalidade a prestação do ser-
viço público, fato esse que regido pelo direito público. Diante disso, podemos verificar que a atuação de um desses
entes na prestação do serviço público será classificada como um ato administrativo propriamente dito.
Dessa forma, é possível concluir que a presente afirmativa está certa

10. (CESPE/CEBRASPE – 2008 - TJ-DFT)


Com relação à conceituação, às espécies, à anulação e à revogação do ato administrativo,
julgue o item que se segue.
O silêncio administrativo não significa ocorrência do ato administrativo ante a ausência da
manifestação formal de vontade, quando não há lei dispondo acerca das consequências jurí-
dicas da omissão da administração.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
16

A presente questão versa sobre o “silêncio da Administração Pública”, no qual devemos


saber se a ausência de manifestação a Administração configura ou não “ato “administrati-
vo”. Pois bem, sem mais delongas, a doutrina majoritária e maioria das bancas de concurso
público adotam a seguinte teoria: POR NECESSITAR DE UMA MANIFESTAÇÃO DE VONTADE,
O SILÊNCIO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA NÃO CONFIGURA UM ATO ADMINISTRATIVO,
MAS NO MÁXIMO UM FATO ADMINISTRATIVO. ENTRENTANTO, SE O SILÊNCIO FOR PRE-
VISTO EM LEI, A AUSÊNCIA DE MANIFESTAÇÃO CONFIGURARÁ ATO ADMINISTRATIVO.
SOLUÇÃO COMPLETA
A presente questão busca saber do candidato o seu conhecimento acerca do “silêncio da Administração”.
Afinal de contas, o silêncio da Administração é uma manifestação de vontade? O silêncio configura um ato
administrativo?
Para responder essas perguntas, é necessário que primeiramente saibamos o que é um ato administrativo.
Vejamos a seguir a definição nas palavras do professor Celso ANTÔNIO Bandeira de Mello:
é toda declaração do Estado, ou de quem lhe faça as vezes, no exercício das prerrogativas públicas, manifestada
mediante providências jurídicas complementares da lei a título de lhe dar cumprimento e sujeitas a controle de
legitimidade por órgãos jurisdicionais.
Entendido o presente conceito, a doutrina majoritária entende que o “silêncio da Administração” não pode ser
considera um ato administrativo, tendo em vista a ausência de um dos requisitos fundamentais na sua forma-
ção: A manifestação de vontade. Sendo assim, os estudiosos entendem que a ausência de manifestação da
vontade da Administração não pode ser considerada um ato administrativo, mas no máximo uma “fato adminis-
trativo”. vejamos a seguir as palavras do professor Bandeira de Mello:
Na verdade, o silêncio não é ato jurídico. Por isto, evidentemente, não pode ser ato administrativo. Este é uma
declaração jurídica. Quem se absteve de declarar, pois, silenciou, não declarou nada e por isto não praticou ato
administrativo algum. Tal omissão é um ‘fato jurídico’ e, in casu, um ‘fato jurídico administrativo’.
Entretanto, de maneira excepcional, o “silêncio da Administração” poderá representar uma manifestação de
vontade quando tal ato de abstinência for determinado em lei. Em outras palavras, o silêncio da Administração
só importará manifestação de vontade quando a lei assim determinar.

11. (FGV – 2013 – AL/MA – TÉCNICO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA/ADMINISTRADOR)


Com relação à diferença entre o conceito de fato e ato administrativo, analise as afirmativas a seguir.
I. Fato Administrativo – são atos praticados pela Administração com manifestação de von-
tade cuja natureza é meramente executória / Atos da Administração – são atos praticados
pelo Poder Público sob o amparo do direito administrativo.
II. Fato Administrativo – são atos praticados pela Administração desprovidos de manifestação
de vontade cuja natureza é meramente executória / Atos da Administração – são atos
praticados pelo Poder Público sob o amparo do direito privado.
III. Fato Administrativo – são atos praticados pela Administração como manifestação de
vontade, cuja natureza é meramente executória / Atos da Administração – são atos pra-
ticados pela Administração como manifestação de vontade, cuja natureza é meramente
executória.
Assinale:

a) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.


b) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
Questões Comentadas 17

c) se somente a afirmativa III estiver correta.


d) se somente a afirmativa II estiver correta
e) se somente a afirmativa I estiver correta.
GABARITO: D.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Para que possamos responder a presente questão é necessário que saibamos os concei-
tos de “ato administrativo”; “ato da administração” e “fatos da administração”. Vejamos
um breve resumo:
ATO DA ADMINISTRAÇÃO: são atos de vontade praticados mediante a vontade ema-
nada da Administração Pública, podendo ser regidos tanto pelo direito público, como
pelo direito privado. Tais atos nem sempre se confundem com os denominados “atos
administrativos”, tendo em vista que a Administração pode atuar com base no interesse
privado, como é o caso dos “atos privados da Administração.
ATOS ADMINISTRATIVO: Por meio das palavras do professor Celso Antônio Bandeira de
Mello, podemos assim definir: “ato administrativo pode ser conceituado como a “decla-
ração do Estado, ou de quem lhe faça as vezes, no exercício das prerrogativas públicas,
manifestada mediante providencias jurídicas complementares da lei a título de lhe dar
cumprimento e sujeitas a controle de legitimidade por órgãos jurisdicionais”.
FATOS ADMINISTRATIVOS: Não se trata de uma manifestação de vontade da Adminis-
tração, é a materialização de um ato administrativo.
Diante disso, podemos verificar que apenas o Item II está certo.
SOLUÇÃO COMPLETA
A presente questão busca do candidato o conhecimento e a diferenciação dos conceitos de: ato da administra-
ção × ato administrativo × fato administrativo. Antes de analisarmos os itens, vejamos a seguir as definições de
cada um deles:
ATO DA ADMINISTRAÇÃO: são atos de vontade praticados mediante a vontade emanada da Administração
Pública, podendo ser regidos tanto pelo direito público, como pelo direito privado. Tais atos nem sempre se
confundem com os denominados “atos administrativos”, tendo em vista que a Administração pode atuar com
base no interesse privado, como é o caso dos “atos privados da Administração. No que tange ao tema, segundo a
professora Di Pietro, são considerados Atos da Administração:
→ Atos de direito privado, como doação, permuta, compra e venda, locação;
→ Atos materiais da Administração, que não contêm manifestação de vontade, mas que envolvem somente
a execução, como a demolição de casa, a apreensão de mercadoria e a realização de um serviço;
→ Atos de conhecimento, opinião, juízo ou valor que não expressam uma vontade e não podem produzir
efeitos jurídicos, como atestados, certidões, pareceres, votos;
→ Atos políticos que estão sujeitos a regime jurídico-constitucional;
→ Contratos;
→ Atos normativos da Administração, como decretos, portarias, resoluções, regimentos, de efeitos gerais e
abstratos;
→ Atos administrativos propriamente ditos.
18

ATOS ADMINISTRATIVO: Por meio das palavras do professor Celso Antônio Bandeira de Mello, podemos assim
definir: ato administrativo pode ser conceituado como a declaração do Estado, ou de quem lhe faça as vezes, no
exercício das prerrogativas públicas, manifestada mediante providencias jurídicas complementares da lei a título
de lhe dar cumprimento e sujeitas a controle de legitimidade por órgãos jurisdicionais.
FATOS ADMINISTRATIVOS: Não se trata de uma manifestação de vontade da Administração, é a materialização
de um ato administrativo. Sobre o tema, disciplina o professor Carvalho Filho: tem o sentido de atividade material
no exercício da função administrativa, que visa a efeitos de ordem prática para a Administração. Exemplos de fatos
administrativos são a apreensão de mercadorias, a dispersão de manifestantes, a desapropriação de bens priva-
dos, a requisição de serviços ou bens privados etc. Assim, quando se fizer referência a fato administrativo, deverá
estar presente unicamente a noção de que ocorreu um evento dinâmico da Administração.
Realizada a conceituação dos termos apresentados, vejamos a seguir a análise de cada um dos itens:

IV. Errado, pois em fato administrativo não há manifestação de vontade.


V. Certo e é o nosso gabarito, tendo em vista exata conceituação dos termos apresentados.
VI. Errado, pois em fato administrativo não há manifestação de vontade. Além disso, os
acontecimentos da Administração caracterizado pela natureza meramente executória é
denominado fato administrativo, e não atos da administração.

12. (IBADE – 2019 – SAAE DE VILHENA/RO – AGENTE ADMINISTRATIVO)


Assinale a alternativa que descreve corretamente fato administrativo e ato da administração.

a) Fato administrativo é qualquer ocorrido dentro da administração pública, indepen-


dentemente da vontade humana, enquanto ato da administração é qualquer coisa,
obrigatoriamente ligada à vontade humana, que ocorre dentro da administração
pública.
b) Fato administrativo é qualquer ocorrido, obrigatoriamente ligado à vontade humana,
que ocorre dentro da administração pública, enquanto ato administrativo é qualquer
ocorrido dentro da administração pública, independentemente da vontade humana.
c) Fato administrativo é qualquer ocorrido dentro da administração pública, indepen-
dentemente da vontade humana, enquanto ato administrativo diz respeito às ações
determinadas pela ordem pública.
d) Fato da administração é qualquer coisa, obrigatoriamente ligada à vontade humana,
que ocorre dentro da administração pública, enquanto fato administrativo diz respeito
às ações determinadas pela ordem pública.
e) Fato administrativo é qualquer ocorrido dentro da administração pública, indepen-
dentemente da vontade humana, enquanto fato administrativo diz respeito às ações
determinadas pela ordem pública.
GABARITO: A.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A questão versa sobre o conceito de fato administrativo. Visto isso, vejamos a seguir o
conceito para que possamos responder corretamente a questão:
FATOS ADMINISTRATIVOS: Não se trata de uma manifestação de vontade da Adminis-
tração, é a materialização de um ato administrativo. Sobre o tema, disciplina o professor
Questões Comentadas 19

Carvalho Filho: tem o sentido de atividade material no exercício da função administrativa,


que visa a efeitos de ordem prática para a Administração. Exemplos de fatos administra-
tivos são a apreensão de mercadorias, a dispersão de manifestantes, a desapropriação
de bens privados, a requisição de serviços ou bens privados etc. Assim, quando se fizer
referência a fato administrativo, deverá estar presente unicamente a noção de que ocorreu
um evento dinâmico da Administração.
SOLUÇÃO COMPLETA
Vejamos a seguir a resolução completa da questão:
a) Assertiva certa e é o nosso gabarito. Na presente redação, o examinador buscou diferenciar os conceitos de
“Ato Administrativo” e “Fato Administrativo”. Sendo assim, baseados na doutrina da professora Di Pietro, podemos
verificar que para a formação do “ato administrativo” é necessária uma manifestação de vontade. Por outro lado, a
ocorrência do “fato administrativo” independe da vontade humano, ou depende indiretamente da vontade humana.
Sendo assim, concluirmos que a assertiva apresenta corretamente os dois conceitos.
b) Errado, tendo em vista que o “Fato Administrativo” não decorre da manifestação de vontade. Por sua vez, o “Ato
Administrativo” depende de uma manifestação de vontade.
c) Errado, tendo em vista que o conceito apresentado é restritivo, uma vez que os atos administrativos não se
resumem às ações determinadas pela Ordem Pública. A contrário senso, qualquer declaração do Estado, ou de seus
delegados, por exemplo, com base no direito público, e submetida ao crivo administrativo e judicial, constitui ato
administrativo.
d) Errado, tendo em vista que o “fato administrativo” não decorre da manifestação de vontade. por sua vez, o
conceito de “ato administrativo” apresentado é restritivo, uma vez que esses não se resumem às ações determina-
das pela Ordem Pública. A contrário senso, qualquer declaração do Estado, ou de seus delegados, por exemplo, com
base no direito público, e submetida ao crivo administrativo e judicial, constitui ato administrativo.
e) O conceito apresentado para “ato administrativo” está incorreto, uma vez que esse expõe, na realidade, a ideia de
atos (“ações determinadas”) emanados da Administração.

13. (GUALIMP – 2018 – CÂMARA DE NOVA VENÉCIA/ES – ESCRITURÁRIO I)


Julgue os itens a seguir e marque a alternativa correta correspondente.
I. Ato administrativo e ato da Administração possuem o mesmo conceito dentro do Direito
Administrativo, sendo normalmente utilizada a nomenclatura “ato administrativo”.
II. Os atos administrativos podem ser praticados somente pelos órgãos da administração
pública, e nunca por alguém que esteja atuando em nome destes.
a) Os itens I e II estão corretos.
b) Os itens I e II estão incorretos.
c) Apenas o item I está correto.
d) Apenas o item II está correto.
GABARITO: B.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Para que possamos responder a presente questão é necessário que saibamos os concei-
tos de “ato administrativo”; “ato da administração” e “fatos da administração”. vejamos
um breve resumo:
20

ATO DA ADMINISTRAÇÃO: são atos de vontade praticados mediante a vontade ema-


nada da Administração Pública, podendo ser regidos tanto pelo direito público, como
pelo direito privado. Tais atos nem sempre se confundem com os denominados “atos
administrativos”, tendo em vista que a Administração pode atuar com base no interesse
privado, como é o caso dos “atos privados da Administração”.
ATOS ADMINISTRATIVO: Por meio das palavras do professor Celso Antônio Bandeira de
Mello, podemos assim definir: ato administrativo pode ser conceituado como a decla-
ração do Estado, ou de quem lhe faça as vezes, no exercício das prerrogativas públicas,
manifestada mediante providencias jurídicas complementares da lei a título de lhe dar
cumprimento e sujeitas a controle de legitimidade por órgãos jurisdicionais.
FATOS ADMINISTRATIVOS: Não se trata de uma manifestação de vontade da Adminis-
tração, é a materialização de um ato administrativo.
Diante disso, podemos verificar que os Itens I e II estão errados.
SOLUÇÃO COMPLETA
Vejamos a seguir a análise completa dos itens apresentados:

III. Item errado, tendo em vista que os conceitos de ato administrativo e ato da administração
não se confundem, sendo eles:
ATO DA ADMINISTRAÇÃO: traduz sentido amplo e indica todo e qualquer ato que se origine dos inúmeros órgãos
que compõem o sistema administrativo em qualquer dos Poderes. O critério identificativo utilizado reside na
origem da manifestação de vontade. Dentre os atos da Administração, é possível encontrar atos que não se
caracterizam propriamente como atos administrativos, como é o caso dos atos privados da Administração.
ATOS ADMINISTRATIVO: Por sua vez, o ato administrativo pode ser assim definido pelas palavras do professor Hely
Lopes Meirelles:
ato administrativo é toda manifestação unilateral de vontade da Administração Pública que, agindo nessa qua-
lidade, tenha por fim imediato adquirir, resguardar, transferir, modificar, extinguir e declarar direitos, ou impor
obrigações aos administrados ou a si própria.

IV. Item errado, tendo em vista a ausência de previsão legal que determina a exclusividade
dos atos administrativos aos órgãos da Administração Pública. A doutrina majoritária
entende que os particulares, quando investidos de função pública, por delegação, também
podem praticar atos administrativos. Vejamos a seguir as palavras do professor Rafael
Oliveira sobre o tema:
O ato administrativo é a manifestação unilateral de vontade da Administração Pública e de seus delegatários,
no exercício da função delegada, que, sob o regime de direito público, pretende produzir efeitos jurídicos com o
objetivo de implementar o interesse público.
Diante disso, estando os dois itens errados, o gabarito só pode ser a “B”.

14. (FCC – 2019 – SANASA/CAMPINAS – ANALISTA ADMINISTRATIVO/SERVIÇOS JURÍDICOS)


Um ato que produza efeitos jurídicos de natureza concreta e se consubstancie em exteriori-
zação de vontade da Administração pública quando esta estiver agindo valendo-se de suas
prerrogativas e restrições, enquadra-se na conceituação de ato:
Questões Comentadas 21

a) da Administração, este que produz efeitos sob regime jurídico administrativo ou está
sujeito ao direito comum, a depender de seu objeto.
b) administrativo, cujo procedimento para sua edição é sempre implementado de forma
complexa.
c) material, cujos efeitos se exaurem com a execução da vontade.
d) administrativo, o que não afasta a necessidade de observância de outros requisitos
como condição de validade do mesmo.
e) da Administração, cuja edição por agente incompetente constitui vício insanável de
legalidade.
GABARITO: D.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A questão em análise busca extrair do candidato seu conhecimento no que tange ao ato
administrativo. Visto isso, apresentamos a seguir o conceito produzido pelo professor
Hely Lopes Meirelles sobre o tema:
ato administrativo é toda manifestação unilateral de vontade da Administração Pública
que, agindo nessa qualidade, tenha por fim imediato adquirir, resguardar, transferir, modi-
ficar, extinguir e declarar direitos, ou impor obrigações aos administrados ou a si própria.
Diante disso, podemos verificar que a única alternativa certa é a “D”.
SOLUÇÃO COMPLETA
Ao verificarmos o comando da questão, é possível concluir, através de sua leitura, que o examinador busca do
candidato a definição dos “atos administrativos”. Assim, ao nos depararmos com as expressões-chaves como:
“exteriorização de vontade da Administração pública”; “agindo valendo-se de suas prerrogativas e restri-
ções,” podemos verificar sua semelhança com a presente conceituação de “ato administrativo”:
Em primeiro lugar é necessário que a vontade emane de agente da Administração Pública ou dotado de prerro-
gativas desta. Depois, seu conteúdo há de propiciar a produção de efeitos com fim público. Por fim, deve toda
essa categoria de atos ser regida basicamente pelo direito público.
Dessa forma, podemos verificar que a única opção cabível é a “D”.

15. (FUNDEP/GESTÃO DE CONCURSOS – 2014 – PREFEITURA DE NOSSA SENHORA DO SOCOR-


RO/SE – PROCURADOR DO MUNICÍPIO)
Declaração do Estado ou de quem lhe faça as vezes, no exercício de prerrogativas públicas
manifestada mediante providências jurídicas complementares da lei a titulo de lhe dar cum-
primento, e sujeitas a controle de legitimidade por órgão jurisdicional. (BANDEIRA DE MELLO,
2007, p.374.) Esta definição do autor é correspondente a de:
a) ato jurídico.
b) ato administrativo.
c) ato da administração.
d) fato administrativo.
e) fato da administração.
22

GABARITO: B.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A questão em análise busca extrair do candidato seu conhecimento no que tange ao ato
administrativo. Visto isso, apresentamos a seguir o conceito produzido pelo professor
Celso Antônio Bandeira de Mello sobre o tema:
O Ato administrativo é a declaração do Estado (ou de quem lhe faça as vezes – como, por
exemplo, um concessionário de serviço público), no exercício de prerrogativas públicas,
manifestada mediante providências jurídicas complementares da lei a título de lhe dar
cumprimento, sujeitas a controle de legitimidade por órgão judicial.
SOLUÇÃO COMPLETA
A questão apresenta a definição de ato administrativo do professor Celso Antônio Bandeira de Mello. Embora o
comando da questão suprima sobre qual conceito esteja se referindo, é possível compreender que se trata do
ato administrativo ao verificarmos que se tratar de uma manifestação do Estado no gozo de suas prerrogativas
estabelecidas pelo princípio da “Supremacia do interesse público”. Visto isso, vejamos a seguir a definição de ato
administrativo pelas palavras do professor Bandeira de Mello:
O Ato administrativo é a declaração do Estado (ou de quem lhe faça as vezes – como, por exemplo, um conces-
sionário de serviço público), no exercício de prerrogativas públicas, manifestada mediante providências jurídicas
complementares da lei a título de lhe dar cumprimento, sujeitas a controle de legitimidade por órgão judicial.

16. (DEPSEC – 2018 – UNIFAP – ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO)


Marque a alternativa que corresponde a conceituação de Ato Administrativo.
a) Ato administrativo é toda manifestação unilateral de vontade da Administração Pública
que, agindo nessa qualidade, tenha por fim imediato adquirir, resguardar, transferir,
modificar, extinguir e declarar direito, ou impor obrigações aos administrados ou a
si próprio.
b) Ato administrativo é aquele que a Administração Pública necessita da manifestação
de vontade do administrado para que possa praticá-lo.
c) Ato administrativo é aquele em que o administrado possui a condição de aceitar ou
rejeitar em momento imediatamente posterior a sua prática.
d) Ato administrativo é somente a manifestação da Administração Pública para dar an-
damento aos processos administrativos e com isso manter a máquina administrativa
em constante movimento.
e) Ato administrativo é exclusivamente o ato do gestor público no exercício da decisão
sobre o mérito administrativo ou no exercício da função de fomentador do serviço
público, devendo ser fundamentado no caso de decisão administrativa, prescindido de
fundamentação nos casos de fluxo contínuo das atividades correntes do órgão público.
GABARITO: A.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A questão em análise busca extrair do candidato seu conhecimento no que tange ao Ato
Administrativo. Visto isso, apresentamos a seguir o conceito produzido pelo professor
Hely Lopes Meirelles sobre o tema:
Questões Comentadas 23

O ato administrativo é toda manifestação unilateral de vontade da Administração Pública


que, agindo nessa qualidade, tenha por fim imediato adquirir, resguardar, transferir, modi-
ficar, extinguir e declarar direitos, ou impor obrigações aos administrados ou a si própria.
SOLUÇÃO COMPLETA
A presente questão aborda sobre a conceituação do ato administrativo. Sobre o tema, é importantíssimo que
você mentalize a famosa definição dada pelo professor Hely Lopes Meirelles. Sua definição é tão cobrada em
prova, que a alternativa correta simplesmente reproduziu sua literalidade. Vejamos:
O ato administrativo é toda manifestação unilateral de vontade da Administração Pública que, agindo nessa
qualidade, tenha por fim imediato adquirir, resguardar, transferir, modificar, extinguir e declarar direitos, ou impor
obrigações aos administrados ou a si própria.
Sobre essa famosa definição, é necessário que saibamos identificar os verbos que compõe o presente conceito.
Sendo assim, podemos apresentar o mnemônico “MARTE”. Vejamos:
Modificar
Adquirir
Resguardar
Transferir
Extinguir
Diante disso, podemos verificar que a definição de ato administrativo pode ser encontrada na alternativa “A”,
estando errada a alternativa que afirmar que o ato administrativo necessita de anuência do particular ou é a
prerrogativa do particular de aceitar ou rejeitar um ato.

17. (FGV – 2013 – FUNDAÇÃO PRÓ-SANGUE – ADVOGADO/ADPTADO)


Com relação ao ato administrativo, analise as afirmativas a seguir.
I. Ato administrativo e ato da administração pública são sinônimos.
II. O ato administrativo, necessariamente, é disciplinado pelo regime jurídico de direito
público.
Assinale:
a) se somente a afirmativa I estiver correta.
b) se somente a afirmativa II estiver correta.
c) se as afirmativas I e II estiverem corretas.
d) se nenhuma das as afirmativas estiverem corretas.
GABARITO: B.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Para que possamos responder a presente questão é necessário que saibamos os conceitos
de “ato administrativo” e “ato da administração”. Vejamos um breve resumo:
ATO DA ADMINISTRAÇÃO: são atos de vontade praticados mediante a vontade ema-
nada da Administração Pública, podendo ser regidos tanto pelo direito público, como
pelo direito privado. Tais atos nem sempre se confundem com os denominados “atos
24

administrativos”, tendo em vista que a Administração pode atuar com base no interesse
privado, como é o caso dos “atos privados da Administração.
ATOS ADMINISTRATIVO: Por meio das palavras do professor Celso Antônio Bandeira de
Mello, podemos assim definir: ato administrativo pode ser conceituado como a “decla-
ração do Estado, ou de quem lhe faça as vezes, no exercício das prerrogativas públicas,
manifestada mediante providencias jurídicas complementares da lei a título de lhe dar
cumprimento e sujeitas a controle de legitimidade por órgãos jurisdicionais.
Dessa forma, podemos verificar que apenas o Item II está certo, uma vez que os conceitos
de “ato administrativo” e “ato da administração” não se confundem.
SOLUÇÃO COMPLETA
Vejamos a seguir a análise completa dos itens apresentados:

III. Errado, pois o conceito de ato administrativo e ato da administração não se confundem.
Vejamos:
ATOS ADMINISTRATIVO: Por meio das palavras do professor Celso Antônio Bandeira de Mello, podemos assim
definir: ato administrativo pode ser conceituado como a “declaração do Estado, ou de quem lhe faça as vezes, no
exercício das prerrogativas públicas, manifestada mediante providencias jurídicas complementares da lei a título
de lhe dar cumprimento e sujeitas a controle de legitimidade por órgãos jurisdicionais.
ATO DA ADMINISTRAÇÃO: são atos de vontade praticados mediante a vontade emanada da Administração
Pública, podendo ser regidos tanto pelo direito público, como pelo direito privado. Tais atos nem sempre se
confundem com os denominados “atos administrativos”, tendo em vista que a Administração pode atuar com
base no interesse privado, como é o caso dos “atos privados da Administração.

IV. Certo, tendo em vista que o ato administrativo é uma manifestação de vontade da Admi-
nistração, sendo essa chancelada pelo direito público. Vejamos a definição do professor
Rafael Oliveira:
O ato administrativo é a manifestação unilateral de vontade da Administração Pública e de seus delegatários, no
exercício da função delegada, que, sob o regime de direito público, pretende produzir efeitos jurídicos com o
objetivo de implementar o interesse público.

18. (IBFC – 2020 – TRE/PA – ANALISTA JUDICIÁRIO – ADMINISTRATIVA)


No que diz respeito aos atos da Administração e aos atos administrativos, analise as afirma-
tivas a seguir:
A expressão “ato da Administração” tem sentido mais amplo do que a expressão “ato admi-
nistrativo”, que abrange apenas determinada categoria de atos praticados no exercício da
função administrativa.
Os atos de direito privados exercidos pela Administração Pública são espécies dos chamados
“atos da Administração”.
É possível definir ato administrativo como a declaração do Estado ou de quem o represente,
que produz efeitos jurídicos imediatos, com observância da lei, sob regime jurídico de direito
público e sujeita a controle pelo Poder Judiciário.
Assinale a alternativa correta.
a) As afirmativas I, II e III estão corretas.
Questões Comentadas 25

b) Apenas as afirmativas I e II estão corretas.


c) Apenas as afirmativas II e III estão corretas.
d) Apenas as afirmativas I e III estão corretas.
GABARITO: A.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Para que possamos responder a presente questão é necessário que saibamos os conceitos
de “ato administrativo” e “ato da administração”. Vejamos um breve resumo:
ATO DA ADMINISTRAÇÃO: são atos de vontade praticados mediante a vontade ema-
nada da Administração Pública, podendo ser regidos tanto pelo direito público, como
pelo direito privado. Tais atos nem sempre se confundem com os denominados “atos
administrativos”, tendo em vista que a Administração pode atuar com base no interesse
privado, sendo esse um conceito mais amplo do que “ato administrativo”.
ATOS ADMINISTRATIVO: Por meio das palavras do professor Celso Antônio Bandeira de
Mello, podemos assim definir: ato administrativo pode ser conceituado como a decla-
ração do Estado, ou de quem lhe faça as vezes, no exercício das prerrogativas públicas,
manifestada mediante providencias jurídicas complementares da lei a título de lhe dar
cumprimento e sujeitas a controle de legitimidade por órgãos jurisdicionais.
SOLUÇÃO COMPLETA
Vejamos a seguir a análise completa dos itens apresentados:

I. Item certo, tendo em visto que os atos da administração são todos aqueles praticados pela
Administração pública, seja regido pelo direito público, seja regido pelo direito privado.
Sendo assim, o ato administrativo é uma manifestação de vontade da Administração
chancelada pelo direito público. Dessa forma, o ato administrativo não deixa de ser um
ato da administração.
II. Conforme acabamos de ver no item anterior, realmente os atos de direito privado da
Administração constituem categoria específica no âmbito do gênero maior denomina-
dos “atos da administração”, como exemplo podemos citar: compra e venda, locação,
doação, permuta.
III. Item certo. O presente item expõe a definição de “ato administrativo”. A presenta asser-
tiva carrega um pouco mais de complexidade, pois explicita a definição da professora Di
Pietro. Vejamos:
Com esses elementos, pode-se definir o ato administrativo como a declaração do Estado ou de quem o represente,
que produz efeitos jurídicos imediatos, com observância da lei, sob regime jurídico de direito público e sujeita a
controle pelo Poder Judiciário.

19. (PREFEITURA DE ARAPIRACA/AL – 2019 )


Leia as afirmativas a seguir:
I – A Administração Pública edita atos jurídicos, ou exprime sua vontade, e esta é capaz de
produzir os efeitos jurídicos mencionados. Sendo a manifestação de vontade resultante do
exercício da função administrativa e o efeito dela decorrente submisso ao direito público,
26

tem-se em princípio, o ato administrativo. Ato jurídico corresponde ao gênero, e dele é espécie
o ato administrativo.
II – Os atos da Administração não compreendem apenas os atos administrativos, mas também
os atos jurídicos regidos pelo direito privado (doação, compra e venda e emissão de títulos
de crédito), que podem ser praticados pela Administração Pública, ainda que primariamente
sejam também submissos ao regime jurídico administrativo.
III – Quanto à espécie de atos, apresentam-se em duas categorias: quanto ao conteúdo: auto-
rização, licença, admissão, permissão, aprovação e homologação; e quanto à forma: decreto,
portaria, resolução, circular, despacho e alvará.
Marque a alternativa CORRRETA
a) Apenas as alternativas I e II estão corretas.
b) As alternativas I, II, e III estão corretas.
c) Apenas a alternativa I está correta.
d) Apenas as alternativas II e III estão corretas.
e) Apenas as alternativas I e III estão corretas.
GABARITO: B.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Para que possamos responder a presente questão é necessário que saibamos os conceitos
de “ato administrativo” e “ato da administração”. Vejamos um breve resumo:
ATO DA ADMINISTRAÇÃO: são atos de vontade praticados mediante a vontade ema-
nada da Administração Pública, podendo ser regidos tanto pelo direito público, como
pelo direito privado. Tais atos nem sempre se confundem com os denominados “atos
administrativos”, tendo em vista que a Administração pode atuar com base no interesse
privado, sendo esse um conceito mais amplo do que “ato administrativo”.
ATOS ADMINISTRATIVO: Por meio das palavras do professor Celso Antônio Bandeira de
Mello, podemos assim definir: ato administrativo pode ser conceituado como a decla-
ração do Estado, ou de quem lhe faça as vezes, no exercício das prerrogativas públicas,
manifestada mediante providencias jurídicas complementares da lei a título de lhe dar
cumprimento e sujeitas a controle de legitimidade por órgãos jurisdicionais.
SOLUÇÃO COMPLETA
Vejamos a seguir a análise completa dos itens apresentados:
I – Item certo, uma vez que o “ato administrativo” é a manifestação unilateral de vontade da Administração
Pública e seus representantes legais, no exercício de sua função, que, sob o regime de direito público, pretende
produzir efeitos jurídicos que alcancem o interesse público.
II – Os atos da Administração são atos de vontade praticados mediante a vontade emanada da Administração
Pública, podendo ser regidos tanto pelo direito público, como pelo direito privado. Tais atos nem sempre se
confundem com os denominados “atos administrativos”, tendo em vista que a Administração pode atuar com
base no interesse privado, como é o caso dos atos privados da Administração. Dessa forma, podemos verificar
que o presente item está correto, uma vez que o conceito de “ato da administração” é mais abrangente do que
o conceito de “ato administrativo”, abarcando não só os atos administrativos, como também os atos praticados
pela Administração Pública chancelados pelo direito privado.
Questões Comentadas 27

III – Item certo. A banca trouxe a doutrina de Carvalho Filho, que subdivide os atos administrativos em duas
espécies:

20. 1) Quanto à forma de exteriorização: resoluções, deliberações, regimentos, instruções;


2) Quanto ao conteúdo: licença, permissão, autorização, visto, homologação.
(FGV – 2013 – TJ/AM – ANALISTA JUDICIÁRIO – QUALQUER ÁREA DE FORMAÇÃO)
Sobre o conceito de ato administrativo, assinale a afirmativa correta.
a) O ato administrativo é uma manifestação bilateral de vontade.
b) O ato administrativo produz um efeito jurídico intencionado pela administração
pública.
c) O ato administrativo produz efeitos, ainda que não haja intenção da administração
na produção desses efeitos, como por exemplo a morte de um servidor.
d) O ato administrativo é regido pelo regime jurídico de direito privado.
e) O ato administrativo e o fato administrativo são sinônimos.
GABARITO: B.
SOLUÇÃO COMPLETA
Um dos requisitos para configuração do “ato administrativo” é a “manifestação de vontade
unilateral da Administração”. Sendo assim, podemos afirmar que o ato administrativo
busca a produção de um efeito jurídico por ela pretendido, uma vez que externou tal
vontade por meio de uma manifestação. Sendo assim, podemos verificar que a alternativa
“B” é o nosso gabarito.
SOLUÇÃO COMPLETA
Vejamos a seguir a análise completa da questão:
a) Baseado no famoso conceito disciplinado pelo professor Hely Lopes Meirelles, podemos verificar que a presente
questão está incorreta, tendo em vista que não se trata de uma manifestação bilateral, mas unilateral da adminis-
tração. Vejamos:
ato administrativo é toda manifestação unilateral de vontade da Administração Pública que, agindo nessa
qualidade, tenha por fim imediato adquirir, resguardar, transferir, modificar, extinguir e declarar direitos, ou impor
obrigações aos administrados ou a si própria.
b) Item certo e é o nosso gabarito. A busca do efeito jurídico é intencionada pela Administração uma vez que essa,
para produzir o ato administrativo, expõe uma “manifestação de vontade” de modo a demonstrar o interesse dessa
no efeito jurídico produzido. Vejamos:
ato administrativo é toda manifestação unilateral de vontade da Administração Pública que, agindo nessa
qualidade, tenha por fim imediato adquirir, resguardar, transferir, modificar, extinguir e declarar direitos, ou impor
obrigações aos administrados ou a si própria.
c) Item errado, pois por se tratar um “ato” é necessário que haja uma manifestação de vontade, o que não se
observa nos chamados “fatos administrativos” em que o efeito ocorre sem a manifestação de vontade da Admi-
nistração. Vejamos:
ato administrativo é toda manifestação unilateral de vontade da Administração Pública que, agindo nessa
qualidade, tenha por fim imediato adquirir, resguardar, transferir, modificar, extinguir e declarar direitos, ou impor
obrigações aos administrados ou a si própria.
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d) Errado, pois o “ato administrativo” é caracterizado justamente por ser chancelado pelo direito público. Veja-
mos a seguir a definição do professor Rafael Oliveira:
O ato administrativo é a manifestação unilateral de vontade da Administração Pública e de seus delegatários, no
exercício da função delegada, que, sob o regime de direito público, pretende produzir efeitos jurídicos com o
objetivo de implementar o interesse público.
e) Errado, pois conforma já estudamos, o conceito de “ato da administração” e “ato administrativo” não se confun-
dem. vejamos:
ATOS ADMINISTRATIVO: Por meio das palavras do professor Celso Antônio Bandeira de Mello, podemos assim
definir: ato administrativo pode ser conceituado como a “declaração do Estado, ou de quem lhe faça as vezes, no
exercício das prerrogativas públicas, manifestada mediante providencias jurídicas complementares da lei a título
de lhe dar cumprimento e sujeitas a controle de legitimidade por órgãos jurisdicionais.
ATO DA ADMINISTRAÇÃO: são atos de vontade praticados mediante a vontade emanada da Administração
Pública, podendo ser regidos tanto pelo direito público, como pelo direito privado. Tais atos nem sempre se
confundem com os denominados “atos administrativos”, tendo em vista que a Administração pode atuar com
base no interesse privado, como é o caso dos “atos privados da Administração”.
QUESTÕES SOBRE A
AULA
2

QUESTÕES SOBRE A AULA


ATRIBUTOS DO ATO ADMINISTRATIVO
1. (IBFC – 2020 – SAEB/BA – SOLDADO)
No que se refere aos atributos dos atos administrativos, analise as afirmativas abaixo e dê
valores Verdadeiro (V) ou Falso (F).
( ) A imperatividade é um atributo do ato administrativo.
( ) A autoexecutoriedade é um atributo pelo qual o ato administrativo pode ser posto em exe-
cução pela própria Administração Pública, sem necessidade de intervenção do Poder Judiciário.
( ) Para que um ato administrativo esteja em consonância com a lei e seja presumido legítimo,
é necessário uma intervenção estatal.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo.
a) V, V, V.
b) V, V, F.
c) V, F, V.
d) F, F, V.
e) F, V, F.

2. (FUNDATEC – 2017 – IGP/RS – PERITO MÉDICO-LEGISTA)


Segundo Maria Sylvia Zanella Di Pietro, o atributo pelo qual o ato administrativo pode ser
posto em execução pela própria Administração Pública, sem necessidade de intervenção do
Poder Judiciário, é o da:
a) presunção de legalidade.
b) tipicidade.
c) imperatividade.
d) autoexecutoriedade.
e) presunção de legitimidade.

3. (IPAD – 2012 – PC/AC – AGENTE DE POLÍCIA CIVIL)


A doutrina administrativista brasileira aponta que, como regra, os atos administrativos possuem
os seguintes atributos, EXCETO a:
a) insindicabilidade.
b) imperatividade.
c) autoexecutoriedade.
d) presunção de legitimidade.
e) tipicidade.
QUESTÕES SOBRE A AULA 3

4. (CESPE – 2016 – PC/PE – AGENTE DE POLÍCIA)


O ato administrativo é uma espécie de ato jurídico de direito público, ou seja, suas característi-
cas distinguem-no do ato jurídico de direito privado. Os atributos do ato administrativo — ato
jurídico de direito público — incluem a:
a) legalidade, a publicidade e a imperatividade.
b) presunção de legitimidade, a imperatividade e a autoexecutoriedade.
c) imperatividade, o motivo, a finalidade e a autoexecutoriedade.
d) eficiência, a presunção de legitimidade e a continuidade.
e) proporcionalidade, a motivação e a moralidade.

5. (FUNCAB – 2015 – PC/AC – PERITO CRIMINAL)


Quanto aos atributos dos atos administrativos, assinale a alternativa correta.
a) A Administração pode executar os atos administrativos dela emanados de modo
direto e imediato, mas com necessidade de provocar previamente o Poder Judiciário.
b) O ato praticado em desconformidade com a lei produz todos os efeitos, como válido
fosse, até que se prove o contrário.
c) Na presunção de veracidade, é incabível a inversão do ônus da prova.
d) A autoexecutoriedade pode levar a ausência do contraditório e da ampla defesa.
e) Atos enunciativos e negociais são dotados de imperatividade.

6. (CESPE/CEBRASPE – 2009 – PC/PB – PAPILOSCOPISTA E TÉCNICO EM PERÍCIA)


Assinale a opção correta com relação aos atos administrativos.
a) Dada a presunção absoluta de legitimidade dos atos administrativos, os administrados
estão obrigados ao seu cumprimento desde a sua edição.
b) A administração não pode impor obrigações ou restrições aos seus administrados
antes de o Poder Judiciário analisar a validade dos atos.
c) Em regra, ainda que o ato administrativo seja ilícito, somente por existir como ma-
nifestação de vontade da administração, ele deve ser cumprido até que venha a ser
retirado do mundo jurídico ou tenha seus efeitos suspensos.
d) Os atos administrativos autoexecutórios podem ser imediata e diretamente execu-
tados pela administração, ainda que seja necessário o uso da força, ficando o Poder
Judiciário, em razão do princípio da separação dos poderes, impedido de examinar
a validade jurídica desses atos.
e) Somente em se tratando de situação de urgência está autorizada a administração a fazer
cumprir as ações administrativas diretamente, sem a prévia autorização do Poder Judiciário.

7. (CETREDE – 2021 – PREFEITURA DE FRECHEIRINHA/CE – FISCAL DE TRIBUTOS)


Os atos administrativos são praticados durante o exercício da função administrativa em regime
público, representando a vontade estatal. São atributos dos atos administrativos, os relacio-
nados a seguir. Analise-os e marque a alternativa INCORRETA.
4

a) Presunção de Legitimidade.
b) Imperatividade.
c) Motivo.
d) Autoexecutoriedade.
e) Tipicidade.

8. (ESAF – 2010 – SMF/RJ – AGENTE DE TRABALHOS DE ENGENHARIA)


Um servidor público edita um ato administrativo, o qual, não havendo condição suspensiva,
opera efeitos desde já. Particular, posteriormente, pode contestar sua validade, sustentando
que o ato padece de vício de legalidade, devendo, contudo, provar sua alegação. Assinale o
item que contém o atributo do ato administrativo que ocasiona a transferência do ônus da
prova da invalidade do referido ato para quem a invoca.
a) Imperatividade.
b) Poder regulamentar.
c) Presunção de legitimidade.
d) Autoexecutoriedade.
e) Exigibilidade.

9. (VUNESP – 2016 – PPSA – ASSISTENTE JURÍDICO)


Os atos administrativos possuem alguns atributos, como a presunção de ___________ , ou
seja, até prova em contrário, presume-se que o ato foi editado em conformidade com a lei e
com o ordenamento jurídico; e a ___________ , que encerra um poder dado à Administração
Pública de, unilateralmente, estabelecer uma obrigação aos particulares, nos limites legais.
As palavras que preenchem, correta e respectivamente, as lacunas são:
a) legitimidade ... auto-executoriedade.
b) legitimidade ... imperatividade.
c) veracidade ... exigibilidade.
d) veracidade ... imperatividade.
e) veracidade ... executoriedade.

10. (PREFEITURA DO RIO DE JANEIRO/RJ – 2012 – CDURP – ADVOGADO JÚNIOR)


Segundo a doutrina, verificada a situação que provoca a execução do ato, a autoridade adminis-
trativa de pronto o executa, ficando, assim, resguardado o interesse público. Tal característica
corresponde à:
a) presunção de legitimidade.
b) presunção de legalidade.
c) autoexecutoriedade.
d) imperatividade.
QUESTÕES SOBRE A AULA 5

11. CESPE/CEBRASPE – 2015 – PRF – POLICIAL RODOVIÁRIO FEDERAL/CURSO DE FORMAÇÃO/3ª


TURMA/1ª PROVA
No que se refere a direito administrativo, ato administrativo e seus atributos e princípios,
julgue o item que se segue.
A autoexecutoriedade como característica ou atributo do ato administrativo tem como ele-
mentos a exigibilidade e a executoriedade, as quais garantem o cumprimento das decisões
administrativas sem que seja necessária a intervenção do Poder Judiciário.
Certo ( ) Errado ( )
12. (FDRH – 2013 – PC/RS – ESCRIVÃO E INSPETOR DE POLÍCIA/2ª PARTE/ADAPTADA)
A respeito dos atos administrativos, é correto afirmar que:
a autoexecutoriedade e a imperatividade são atributos presentes em todas as espécies de
atos administrativos.
Certo ( ) Errado ( )
13. (CESPE – 2013 – TRT/10ª REGIÃO/DF E TO – TÉCNICO JUDICIÁRIO – ADMINISTRATIVO)
Segundo a doutrina, os atos administrativos gozam dos atributos da presunção de legitimidade,
da imperatividade, da exigibilidade e da autoexecutoriedade.
Certo ( ) Errado ( )
14. (CESPE – 2014 – POLÍCIA FEDERAL – ADMINISTRADOR)
Em decorrência do princípio de legalidade aplicado à administração pública, os atos adminis-
trativos possuem presunção de legitimidade.
Certo ( ) Errado ( )
15. (CESPE – 2009 – TRE-MA – TÉCNICO)
São atributos dos atos administrativos a presunção de legitimidade, a imperatividade, a exi-
gibilidade e a autoexecutoriedade.
Certo ( ) Errado ( )
16. (CESPE/CEBRASPE – 2006 – TCE/AC – AUXILIAR TÉCNICO DE CONTROLE EXTERNO – TÉC-
NICO ADMINISTRATIVO)
Considerando os atos administrativos, julgue o item a seguir.
São atributos dos atos administrativos: presunção de legitimidade, imperatividade e
autoexecutoriedade.
Certo ( ) Errado ( )
17. (CESPE – 2014 – POLÍCIA FEDERAL – AGENTE ADMINISTRATIVO)
Julgue os itens que se seguem, relativos aos atos administrativos e poderes da administração.
Há presunção de legitimidade e veracidade nos atos praticados pela administração durante
processo de licitação.
Certo ( ) Errado ( )
6

18. (CESPE/CEBRASPE – 2009 – PC/RN – DELEGADO DE POLÍCIA/ADAPTADO)


São atributos do ato administrativo: a presunção de legitimidade, a imperatividade, a exigibi-
lidade e a executoriedade, sendo este último a qualidade pela qual os atos administrativos se
impõem a terceiros, independentemente de sua concordância.
Certo ( ) Errado ( )
19. (CESPE/CEBRASPE – 2009 – POLÍCIA FEDERAL – AGENTE FEDERAL DA POLÍCIA FEDERAL)
O princípio da presunção de legitimidade ou de veracidade retrata a presunção absoluta de
que os atos praticados pela administração pública são verdadeiros e estão em consonância
com as normas legais pertinentes.
Certo ( ) Errado ( )
20. (CESPE/CEBRASPE – 2003 – PC/RR – AGENTE CARCERÁRIO)
Determinado fiscal de vigilância sanitária da prefeitura fechou temporariamente, com funda-
mento em lei municipal, restaurante que vendia comida estragada.
Considerando essa situação hipotética, julgue o item seguinte.
O ato do fiscal foi dotado de presunção de legitimidade.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO
1. B

2. D

3. A

4. B

5. B

6. C

7. C

8. C

9. B

10. C

11. Certo

12. Errado

13. Certo

14. Certo

15. Certo
Questões Comentadas 7

16. Certo

17. Certo

18. Errado

19. Errado

20. Certo

QUESTÕES COMENTADAS
1. (IBFC – 2020 – SAEB/BA – SOLDADO)
No que se refere aos atributos dos atos administrativos, analise as afirmativas abaixo e dê
valores Verdadeiro (V) ou Falso (F).
( ) A imperatividade é um atributo do ato administrativo.
( ) A autoexecutoriedade é um atributo pelo qual o ato administrativo pode ser posto em exe-
cução pela própria Administração Pública, sem necessidade de intervenção do Poder Judiciário.
( ) Para que um ato administrativo esteja em consonância com a lei e seja presumido legítimo,
é necessário uma intervenção estatal.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo.
a) V, V, V.
b) V, V, F.
c) V, F, V.
d) F, F, V.
e) F, V, F.
GABARITO: B.
SOLUÇÃO RÁPIDA
São atributos do ato administrativo:
Presunção de legalidade
Autoexecutoriedade
Imperatividade
Exigibilidade
Tipicidade
Entre eles podemos destacar:
→ Autoexecutoriedade: Consiste a autoexecutoriedade em atributo pelo qual o ato ad-
ministrativo pode ser posto em execução pela própria Administração, sem necessidade
de intervenção do Poder Judiciário. (Di Pietro)
8

→ Presunção de Legalidade: O atributo da presunção de legitimidade, também conhe-


cido como presunção de legalidade ou presunção de veracidade, significa que, até prova
em contrário, o ato administrativo é considerado válido para o Direito. Trata-se de uma
derivação da supremacia do interesse público, razão pela qual sua existência independe
de previsão legal específica. (Alexandre Mazza)
→ Imperatividade: A imperatividade (ou coercibilidade) é a possibilidade de se criar
unilateralmente obrigações aos particulares, mesmo sem sua anuência.
SOLUÇÃO COMPLETA
Vejamos a seguir a análise dos itens para que possamos alcançar o gabarito:
( ) A imperatividade é um atributo do ato administrativo.
Correto, tendo em vista pelo mnemônico “P.A.I.E.T” a “imperatividade” pode ser verificada como um atributo do
ato. Vejamos:
Presunção de legalidade
Autoexecutoriedade
Imperatividade
Exigibilidade
Tipicidade
( ) A autoexecutoriedade é um atributo pelo qual o ato administrativo pode ser posto em execução pela
própria Administração Pública, sem necessidade de intervenção do Poder Judiciário.
Certo, tendo em vista que o item apresenta o exato conceito do atributo. Vejamos:
 Autoexecutoriedade: Consiste a autoexecutoriedade em atributo pelo qual o ato administrativo pode ser posto
em execução pela própria Administração, sem necessidade de intervenção do Poder Judiciário. (Di Pietro)
( ) Para que um ato administrativo esteja em consonância com a lei e seja presumido legítimo é necessário
uma intervenção estatal.
Errado, pois a presunção de legitimidade do ato se faz sem necessidade de intervenção judicial. A Administração
Pública não tem necessidade de realizar qualquer prova de veracidade ou legalidade, tendo em vista que cabe ao
particular o ônus da prova.

2. (FUNDATEC – 2017 – IGP/RS – PERITO MÉDICO-LEGISTA)


Segundo Maria Sylvia Zanella Di Pietro, o atributo pelo qual o ato administrativo pode ser
posto em execução pela própria Administração Pública, sem necessidade de intervenção do
Poder Judiciário, é o da:
a) presunção de legalidade.
b) tipicidade.
c) imperatividade.
d) autoexecutoriedade.
e) presunção de legitimidade.
GABARITO: D.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Questões Comentadas 9

São atributos do ato administrativo:


Presunção de legalidade
Autoexecutoriedade
Imperatividade
Exigibilidade
Tipicidade
Dentre eles podemos destacar:
→ Autoexecutoriedade: Consiste a autoexecutoriedade em atributo pelo qual o ato ad-
ministrativo pode ser posto em execução pela própria Administração, sem necessidade
de intervenção do Poder Judiciário. (Di Pietro)
SOLUÇÃO COMPLETA
Questão muito boa que cobra sobre os atributos dos atos administrativos. Primeiramente é necessário identifi-
carmos quais são esses atributos. Sendo assim, podemos melhor internalizar a informação por meio do mnemô-
nico “P.A.I.E.T”, vejamos:
Presunção de legalidade
Autoexecutoriedade
Imperatividade
Exigibilidade
Tipicidade
Visto isso, podemos analisar especificamente os atributos cobrados na questão:
→ Autoexecutoriedade: Consiste a autoexecutoriedade em atributo pelo qual o ato administrativo pode ser posto
em execução pela própria Administração, sem necessidade de intervenção do Poder Judiciário. (Di Pietro)
Sendo assim, diante da conceituação apresentada, podemos verificar que a presente questão se refere ao atributo
da “Autoexecutoriedade”.

3. (IPAD – 2012 – PC/AC – AGENTE DE POLÍCIA CIVIL)


A doutrina administrativista brasileira aponta que, como regra, os atos administrativos possuem
os seguintes atributos, EXCETO a:
a) insindicabilidade.
b) imperatividade.
c) autoexecutoriedade.
d) presunção de legitimidade.
e) tipicidade.
GABARITO: A.
SOLUÇÃO RÁPIDA
São atributos do ato administrativo:
Presunção de legalidade
10

Autoexecutoriedade
Imperatividade
Exigibilidade
Tipicidade
Dessa forma, podemos verificar que a única alternativa que não apresenta um atributo
do ato administrativo é a “A”.
SOLUÇÃO COMPLETA
A questão versa sobre os atributos dos atos administrativos. Primeiramente é necessário identificarmos
quais são esses atributos. Sendo assim, podemos melhor internalizar a informação por meio do mnemônico
“P.A.I.E.T”, vejamos:
Presunção de legalidade
Autoexecutoriedade
Imperatividade
Exigibilidade
Tipicidade
Feito isso, vejamos a seguir a definição de cada um deles:
→ Autoexecutoriedade: Consiste a autoexecutoriedade em atributo pelo qual o ato administrativo pode ser posto
em execução pela própria Administração, sem necessidade de intervenção do Poder Judiciário. (Di Pietro)
→ Imperatividade: A imperatividade (ou coercibilidade) é a possibilidade de se criar unilateralmente obrigações
aos particulares, mesmo sem sua anuência.
→ Presunção de Legalidade: O atributo da presunção de legitimidade, também conhecido como presunção de
legalidade ou presunção de veracidade, significa que, até prova em contrário, o ato administrativo é considerado
válido para o Direito. Trata-se de uma derivação da supremacia do interesse público, razão pela qual sua existência
independe de previsão legal específica. (Alexandre Mazza)
→ Tipicidade: É o atributo pelo qual o ato administrativo deve corresponder a figuras previamente definidas pela
lei como aptas a produzir determinados efeitos.
→ Exigibilidade: O presente atributo é alvo de bastante discussão na doutrina, tendo em vista a divergência quanto
ser um atributo autônomo ou não. Para fins de prova, a banca Cespe adota o presente atributo como autônomo,
podendo ser definido como o poder que os atos administrativos possuem de serem exigidos quanto ao seu cum-
primento, sob ameaça de sanção. Vai além da imperatividade, pois traz uma coerção para que se cumpra o ato
administrativo.
Dessa forma, podemos verificar que a única alternativa que não se enquadra nos atributos do ato é a “A”.

4. (CESPE – 2016 – PC/PE – AGENTE DE POLÍCIA)


O ato administrativo é uma espécie de ato jurídico de direito público, ou seja, suas característi-
cas distinguem-no do ato jurídico de direito privado. Os atributos do ato administrativo — ato
jurídico de direito público — incluem a:
a) legalidade, a publicidade e a imperatividade.
b) presunção de legitimidade, a imperatividade e a autoexecutoriedade.
c) imperatividade, o motivo, a finalidade e a autoexecutoriedade.
Questões Comentadas 11

d) eficiência, a presunção de legitimidade e a continuidade.


e) proporcionalidade, a motivação e a moralidade.
GABARITO: B.
SOLUÇÃO RÁPIDA
São atributos do ato administrativo:
Presunção de legalidade
Autoexecutoriedade
Imperatividade
Exigibilidade
Tipicidade
SOLUÇÃO COMPLETA
Vejamos a seguir a resolução completa da questão:
a) Errado, uma vez que a “publicidade” não é um atributo, mas um princípio aplicável à Administração Pública.
b) Certo e é o nosso gabarito, podendo tais atributos serem facilmente encontrados através do mnemônico
“P.A.I.E.T”. Vejamos:
Presunção de legalidade
Autoexecutoriedade
Imperatividade
Exigibilidade
Tipicidade
Feito isso, vejamos a seguir a definição de cada um deles:
→ Autoexecutoriedade: Consiste a autoexecutoriedade em atributo pelo qual o ato administrativo pode ser posto
em execução pela própria Administração, sem necessidade de intervenção do Poder Judiciário. (Di Pietro)
→ Imperatividade: A imperatividade (ou coercibilidade) é a possibilidade de se criar unilateralmente obrigações
aos particulares, mesmo sem sua anuência.
→ Presunção de Legalidade: O atributo da presunção de legitimidade, também conhecido como presunção de
legalidade ou presunção de veracidade, significa que, até prova em contrário, o ato administrativo é considerado
válido para o Direito. Trata-se de uma derivação da supremacia do interesse público, razão pela qual sua existência
independe de previsão legal específica. (Alexandre Mazza)
→ Tipicidade: É o atributo pelo qual o ato administrativo deve corresponder a figuras previamente definidas pela
lei como aptas a produzir determinados efeitos.
→ Exigibilidade: O presente atributo é alvo de bastante discussão na doutrina, tendo em vista a divergência quanto
ser um atributo autônomo ou não. Para fins de prova, a banca Cespe adota o presente atributo como autônomo,
podendo ser definido como o poder que os atos administrativos possuem de serem exigidos quanto ao seu cum-
primento, sob ameaça de sanção. Vai além da imperatividade, pois traz uma coerção para que se cumpra o ato
administrativo.
c) Errado, tendo em vista que “motivo” e “finalidade” são elementos do ato, e não atributos.
d) Errado. “Eficiência” não é um atributo, mas um princípio aplicável à Administração Pública.
12

e) Errado, tendo em vista que a “proporcionalidade” e a “continuidade” são princípios, e não atributos. Além disso, a
motivação é um elemento que integra a “forma” do ato, sendo esse um elemento.

5. (FUNCAB – 2015 – PC/AC – PERITO CRIMINAL)


Quanto aos atributos dos atos administrativos, assinale a alternativa correta.
a) A Administração pode executar os atos administrativos dela emanados de modo
direto e imediato, mas com necessidade de provocar previamente o Poder Judiciário.
b) O ato praticado em desconformidade com a lei produz todos os efeitos, como válido
fosse, até que se prove o contrário.
c) Na presunção de veracidade, é incabível a inversão do ônus da prova.
d) A autoexecutoriedade pode levar a ausência do contraditório e da ampla defesa.
e) Atos enunciativos e negociais são dotados de imperatividade.
GABARITO: B.
SOLUÇÃO RÁPIDA
São atributos do ato administrativo:
Presunção de legalidade
Autoexecutoriedade
Imperatividade
Exigibilidade
Tipicidade
Dentre eles podemos destacar:
 Presunção de Legalidade: O atributo da presunção de legitimidade, também conheci-
do como presunção de legalidade ou presunção de veracidade, significa que, até prova
em contrário, o ato administrativo é considerado válido para o Direito. Trata-se de uma
derivação da supremacia do interesse público, razão pela qual sua existência independe
de previsão legal específica. (Alexandre Mazza)
SOLUÇÃO COMPLETA
Vejamos a seguir a resolução completa da questão até alcançarmos o gabarito:
a) Errado, tendo em vista que, baseado no atributo da Autoexecutoriedade, a Administração pode executar os atos
por ela emanados de maneira direita e imediata SEM A NECESSIDADE DO CRIVO DO JUDICIÁRIO.
b) Certo e é o nosso gabarito, tendo em vista a exata reprodução do conceito do atributo da “presunção de
legitimidade”.
c) Errado. Baseado no atributo da presunção de veracidade, presume-se como verdadeiro os fatos narrados no
ato administrativo emanados pela Administração, cabendo ao particular provar ao contrário, configurando assim a
inversão do ônus da prova.
d) Errado, pois o atributo da Autoexecutoriedade não pode ser um “escudo” para a Administração de modo a frus-
trar o direito constitucional ao contraditório e ampla defesa.
Questões Comentadas 13

e) Errado, na presente alternativa é importante destacar que apenas os atributos da “tipicidade” e “presunção de
legalidade” estão presente em todos os atos administrativos. Sendo assim, a “imperatividade” é um atributo que
nem sempre se encontra presente no ato, como por exemplo os atos enunciativos e negociais.

6. (CESPE/CEBRASPE – 2009 – PC/PB – PAPILOSCOPISTA E TÉCNICO EM PERÍCIA)


Assinale a opção correta com relação aos atos administrativos.
a) Dada a presunção absoluta de legitimidade dos atos administrativos, os administrados
estão obrigados ao seu cumprimento desde a sua edição.
b) A administração não pode impor obrigações ou restrições aos seus administrados
antes de o Poder Judiciário analisar a validade dos atos.
c) Em regra, ainda que o ato administrativo seja ilícito, somente por existir como ma-
nifestação de vontade da administração, ele deve ser cumprido até que venha a ser
retirado do mundo jurídico ou tenha seus efeitos suspensos.
d) Os atos administrativos autoexecutórios podem ser imediata e diretamente execu-
tados pela administração, ainda que seja necessário o uso da força, ficando o Poder
Judiciário, em razão do princípio da separação dos poderes, impedido de examinar
a validade jurídica desses atos.
e) Somente em se tratando de situação de urgência está autorizada a administração
a fazer cumprir as ações administrativas diretamente, sem a prévia autorização do
Poder Judiciário.
GABARITO: C.
SOLUÇÃO RÁPIDA
São atributos do ato administrativo:
Presunção de legalidade
Autoexecutoriedade
Imperatividade
Exigibilidade
Tipicidade
Dentre eles podemos destacar:
→ Presunção de Legalidade: O atributo da presunção de legitimidade, também conhe-
cido como presunção de legalidade ou presunção de veracidade, significa que, até prova
em contrário, o ato administrativo é considerado válido para o Direito. Trata-se de uma
derivação da supremacia do interesse público, razão pela qual sua existência independe
de previsão legal específica. (Alexandre Mazza)
SOLUÇÃO COMPLETA
Vejamos a seguir a resolução completa da questão até alcançarmos o gabarito:
a) Errado, tendo em vista que ao se tratar do atributo da “presunção de legitimidade” a presunção é RELATIVA (iuris
tantum), e não absoluta.
b) Errado, tendo em vista que a presente afirmativa versa exatamente ao contrário do atributo da “imperatividade”.
14

c) Certo, e é o nosso gabarito, tendo em vista que, pelo atributo da “presunção de legalidade/legitimidade/veraci-
dade”, o ato, mesmo que ilícito, deve ser cumprido até que prove ao contrário. Vejamos:
→ Presunção de Legalidade: O atributo da presunção de legitimidade, também conhecido como presunção de
legalidade ou presunção de veracidade, significa que, até prova em contrário, o ato administrativo é considerado
válido para o Direito. Trata-se de uma derivação da supremacia do interesse público, razão pela qual sua existência
independe de previsão legal específica. (Alexandre Mazza)
d) Errado, o erro da questão está em afirmar que o judiciário fica impedido de analisar o ato. Isto está incorreto,
tendo em vista ferir a previsão constitucional de apreciação do ato pelo poder judiciário. Ainda que discricionários,
o judiciário poderá fazer um juízo de razoabilidade acerca do ato
e) Errado, tendo em vista que, baseado no atributo da Autoexecutoriedade, a Administração pode executar os atos
por ela emanados de maneira direita e imediata SEM A NECESSIDADE DO CRIVO DO JUDICIÁRIO.

7. (CETREDE – 2021 – PREFEITURA DE FRECHEIRINHA/CE – FISCAL DE TRIBUTOS)


Os atos administrativos são praticados durante o exercício da função administrativa em regime
público, representando a vontade estatal. São atributos dos atos administrativos, os relacio-
nados a seguir. Analise-os e marque a alternativa INCORRETA.
a) Presunção de Legitimidade.
b) Imperatividade.
c) Motivo.
d) Autoexecutoriedade.
e) Tipicidade.
GABARITO: C.
SOLUÇÃO RÁPIDA
São atributos do ato administrativo:
Presunção de legalidade
Autoexecutoriedade
Imperatividade
Exigibilidade
Tipicidade
Dessa forma, podemos verificar que o “motivo” não é um atributo do ato administrativo,
mas um elemento/requisito.
SOLUÇÃO COMPLETA
A questão versa sobre os atributos dos atos administrativos. Primeiramente é necessário identificarmos
quais são esses atributos. Sendo assim, podemos melhor internalizar a informação por meio do mnemônico
“P.A.I.E.T”, vejamos:
Presunção de legalidade
Autoexecutoriedade
Imperatividade
Exigibilidade
Questões Comentadas 15

Tipicidade
Feito isso, vejamos a seguir a definição de cada um deles:
Feito isso, vejamos a seguir a definição de cada um deles:
→ Autoexecutoriedade: Consiste a autoexecutoriedade em atributo pelo qual o ato administrativo pode ser posto
em execução pela própria Administração, sem necessidade de intervenção do Poder Judiciário. (Di Pietro)
→ Imperatividade: A imperatividade (ou coercibilidade) é a possibilidade de se criar unilateralmente obrigações
aos particulares, mesmo sem sua anuência.
→ Presunção de Legalidade: O atributo da presunção de legitimidade, também conhecido como presunção de
legalidade ou presunção de veracidade, significa que, até prova em contrário, o ato administrativo é considerado
válido para o Direito. Trata-se de uma derivação da supremacia do interesse público, razão pela qual sua existência
independe de previsão legal específica. (Alexandre Mazza)
→ Tipicidade: É o atributo pelo qual o ato administrativo deve corresponder a figuras previamente definidas pela
lei como aptas a produzir determinados efeitos.
→ Exigibilidade: O presente atributo é alvo de bastante discussão na doutrina, tendo em vista a divergência quanto
ser um atributo autônomo ou não. Para fins de prova, a banca Cespe adota o presente atributo como autônomo,
podendo ser definido como o poder que os atos administrativos possuem de serem exigidos quanto ao seu cum-
primento, sob ameaça de sanção. Vai além da imperatividade, pois traz uma coerção para que se cumpra o ato
administrativo.
Dessa forma, podemos verificar que apenas o “motivo” não constitui um atributo do ato administrativo, tendo em
vista ser esse um elemento do ato. Para que você não confunda mais essa informação, iremos apresentar o mne-
mônico que nos permite identificar os “elementos/requisitos” do ato. Vejamos:
CO.FI.FO.MO.OB
COmpetência
FInalidade
FOrma
MOtivo
Objeto

8. (ESAF – 2010 – SMF/RJ – AGENTE DE TRABALHOS DE ENGENHARIA)


Um servidor público edita um ato administrativo, o qual, não havendo condição suspensiva,
opera efeitos desde já. Particular, posteriormente, pode contestar sua validade, sustentando
que o ato padece de vício de legalidade, devendo, contudo, provar sua alegação. Assinale o
item que contém o atributo do ato administrativo que ocasiona a transferência do ônus da
prova da invalidade do referido ato para quem a invoca.
a) Imperatividade.
b) Poder regulamentar.
c) Presunção de legitimidade.
d) Autoexecutoriedade.
e) Exigibilidade.
GABARITO: C.
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SOLUÇÃO RÁPIDA
São atributos do ato administrativo:
Presunção de legalidade
Autoexecutoriedade
Imperatividade
Exigibilidade
Tipicidade
Dentre eles podemos destacar:
→ Presunção de Legalidade: O atributo da presunção de legitimidade, também conhe-
cido como presunção de legalidade ou presunção de veracidade, significa que, até prova
em contrário, o ato administrativo é considerado válido para o Direito. Trata-se de uma
derivação da supremacia do interesse público, razão pela qual sua existência independe
de previsão legal específica. (Alexandre Mazza)
SOLUÇÃO COMPLETA
A presente questão de ato administrativo versa sobre os atributos do ato. Pois bem, o comando da questão
disserta sobre o atributo que transfere o ônus da prova para o particular. Entendido isso, podemos verificar que
a característica da “presunção de legalidade”, a qual também pode ser chamada de “presunção de legitimidade”
a depender do caso, é aquela que entende que os atos emanados pela Administração possuem a presunção de
serem editados conforme a lei. Trata-se de um atributo que decorre diretamente do princípio da legalidade,
sendo aquele que justifica a inversão do ônus da prova em matéria de ato administrativo. Vejamos a seguir sua
definição:
 Presunção de Legalidade: O atributo da presunção de legitimidade, também conhecido como presunção de
legalidade ou presunção de veracidade, significa que, até prova em contrário, o ato administrativo é considerado
válido para o Direito. Trata-se de uma derivação da supremacia do interesse público, razão pela qual sua existência
independe de previsão legal específica. (Alexandre Mazza)
Visto isso, concluímos que o gabarito só pode ser a “C”.

9. (VUNESP – 2016 – PPSA – ASSISTENTE JURÍDICO)


Os atos administrativos possuem alguns atributos, como a presunção de ___________ , ou
seja, até prova em contrário, presume-se que o ato foi editado em conformidade com a lei e
com o ordenamento jurídico; e a ___________ , que encerra um poder dado à Administração
Pública de, unilateralmente, estabelecer uma obrigação aos particulares, nos limites legais.
As palavras que preenchem, correta e respectivamente, as lacunas são:
a) legitimidade ... auto-executoriedade.
b) legitimidade ... imperatividade.
c) veracidade ... exigibilidade.
d) veracidade ... imperatividade.
e) veracidade ... executoriedade.
GABARITO: B.
Questões Comentadas 17

SOLUÇÃO RÁPIDA
São atributos do ato administrativo:
Presunção de legalidade
Autoexecutoriedade
Imperatividade
Exigibilidade
Tipicidade
Entre eles podemos destacar:
→ Presunção de Legalidade: O atributo da presunção de legitimidade, também conhe-
cido como presunção de legalidade ou presunção de veracidade, significa que, até prova
em contrário, o ato administrativo é considerado válido para o Direito. Trata-se de uma
derivação da supremacia do interesse público, razão pela qual sua existência independe
de previsão legal específica. (Alexandre Mazza)
→ Imperatividade: A imperatividade (ou coercibilidade) é a possibilidade de se criar
unilateralmente obrigações aos particulares, mesmo sem sua anuência.
SOLUÇÃO COMPLETA
A presente questão cobra um posicionamento bastante interessante, de modo que o examinador destrincha o
atributo da “presunção de legalidade”, cobrando o entendimento sobre o conceito de “presunção de legitimidade”
e “presunção de veracidade”.
Assim, ao realizarmos a leitura do comando da questão, podemos verificar que a primeira lacuna será preen-
chida corretamente com o termo “presunção de legitimidade”, que pode ser assim conceituado:
→ Presunção de legitimidade: É um desdobramento do princípio da legalidade, sendo presumido que o ato foi
emanado conforme a lei, até que se prove ao contrário.
Repare que não é cabível o termo “presunção de veracidade”, tendo em vista sua conceituação:
→ Presunção de Veracidade: A presunção de veracidade está presente em todos os atos administrativos. Até
prova em contrário, o ato administrativo estampa uma situação de fato real, ou seja, o ato goza de fé pública e os
atos apresentados em sua prática presumem-se verdadeiros. Entretanto, a presunção de veracidade não é abso-
luta, uma vez que admite prova em contrário pelo particular interessado.
Por fim, a segunda lacuna pode ser entendida por meio do conceito que se refere ao atributo da “imperativi-
dade”, que é assim definido:
→ Imperatividade: A imperatividade (ou coercibilidade) é a possibilidade de se criar unilateralmente obrigações
aos particulares, mesmo sem sua anuência.
Vejamos a seguir a resolução completa das alternativas:
a) Errado, pois o correto seria o atributo da “Imperatividade”
B) Certo e é o nosso gabarito.
c) Errado pois o correto seria os atributos: “Legitimidade e Imperatividade”.
d) Incorreto, pois o correto seria o atributo da “Legitimidade”.
e) Errado, pois o correto seria os atributos: “Legitimidade e Imperatividade”.
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10. (PREFEITURA DO RIO DE JANEIRO/RJ – 2012 – CDURP – ADVOGADO JÚNIOR)


Segundo a doutrina, verificada a situação que provoca a execução do ato, a autoridade adminis-
trativa de pronto o executa, ficando, assim, resguardado o interesse público. Tal característica
corresponde à:
a) presunção de legitimidade.
b) presunção de legalidade.
c) autoexecutoriedade.
d) imperatividade.
GABARITO: C.
SOLUÇÃO RÁPIDA
São atributos do ato administrativo:
Presunção de legalidade
Autoexecutoriedade
Imperatividade
Exigibilidade
Tipicidade
Dentre eles podemos destacar:
 Autoexecutoriedade: Consiste a autoexecutoriedade em atributo pelo qual o ato ad-
ministrativo pode ser posto em execução pela própria Administração, sem necessidade
de intervenção do Poder Judiciário. (Di Pietro)
SOLUÇÃO COMPLETA
Questão muito boa que cobra sobre os atributos dos atos administrativos. Primeiramente é necessário identifi-
carmos quais são esses atributos. Sendo assim, podemos melhor internalizar a informação por meio do mnemô-
nico “P.A.I.E.T”, vejamos:
Presunção de legalidade
Autoexecutoriedade
Imperatividade
Exigibilidade
Tipicidade
Visto isso, podemos analisar especificamente os atributos cobrados na questão:
 Autoexecutoriedade: Consiste a autoexecutoriedade em atributo pelo qual o ato administrativo pode ser posto
em execução pela própria Administração, sem necessidade de intervenção do Poder Judiciário. (Di Pietro)
Dessa forma, podemos verificar que o atributo que permite à Administração agir “executar de pronto”, sem que seja
necessário a passagem pelo crivo de qualquer outro poder é a “Autoexecutoriedade”.

11. CESPE/CEBRASPE – 2015 – PRF – POLICIAL RODOVIÁRIO FEDERAL/CURSO DE FORMAÇÃO/3ª


TURMA/1ª PROVA
Questões Comentadas 19

No que se refere a direito administrativo, ato administrativo e seus atributos e princípios,


julgue o item que se segue.
A autoexecutoriedade como característica ou atributo do ato administrativo tem como ele-
mentos a exigibilidade e a executoriedade, as quais garantem o cumprimento das decisões
administrativas sem que seja necessária a intervenção do Poder Judiciário.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
São atributos do ato administrativo:
Presunção de legalidade
Autoexecutoriedade
Imperatividade
Exigibilidade
Tipicidade
Dentre eles podemos destacar:
→ Autoexecutoriedade: Consiste a autoexecutoriedade em atributo pelo qual o ato ad-
ministrativo pode ser posto em execução pela própria Administração, sem necessidade
de intervenção do Poder Judiciário. (Di Pietro)
Do presente atributo, podemos destacar dois elementos:
→ Exigibilidade: a Administração se utiliza de meios indiretos de coerção, sempre pre-
vistos em lei, como a multa.
→ Executoriedade: a Administração emprega meios diretos de coerção, utilizando inclu-
sive a força, podendo ser utilizados sem previsão legal.
SOLUÇÃO COMPLETA
A questão versa sobre um dos atributos do ato administrativo: a “Autoexecutoriedade”. O presente atributo pode
ser assim definido nas palavras da professora Di Pietro:
Consiste a autoexecutoriedade em atributo pelo qual o ato administrativo pode ser posto em execução pela própria
Administração, sem necessidade de intervenção do Poder Judiciário.
Ao aprofundarmos um pouco mais nesse atributo, é possível verificar que esse se divide em dois:
 Exigibilidade: a Administração se utiliza de meios indiretos de coerção, sempre previstos em lei, como a multa.
 Executoriedade: a Administração emprega meios diretos de coerção, utilizando inclusive a força, podendo ser
utilizados sem previsão legal.
Dessa forma, podemos verificar que a questão está correta, tendo em vista apresentar corretamente o conceito de
“Autoexecutoriedade” e suas duas ramificações: “Exigibilidade e Executoriedade”.

12. (FDRH – 2013 – PC/RS – ESCRIVÃO E INSPETOR DE POLÍCIA/2ª PARTE/ADAPTADA)


A respeito dos atos administrativos, é correto afirmar que:
20

a autoexecutoriedade e a imperatividade são atributos presentes em todas as espécies de


atos administrativos.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A presente questão versa sobre a presença dos atributos nos atos administrativos. Sobre o
tema, podemos destacar que apenas os atributos de “Tipicidade” e “Presunção de Legiti-
midade” estão presente em todos os atos administrativos. As demais características nem
sempre estarão presentes. Desse modo, está incorreto afirmar que os atributos da “autoe-
xecutoriedade” e “imperatividade” estarão presente em todos os atos administrativos.
SOLUÇÃO COMPLETA
Questão muito boa que cobra sobre os atributos dos atos administrativos. Primeiramente é necessário identifi-
carmos quais são esses atributos. Sendo assim, podemos melhor internalizar a informação por meio do mnemô-
nico “P.A.I.E.T”, vejamos:
Presunção de legalidade
Autoexecutoriedade
Imperatividade
Exigibilidade
Tipicidade
Visto isso, podemos analisar especificamente os atributos cobrados na questão:
 Autoexecutoriedade: Consiste a autoexecutoriedade em atributo pelo qual o ato administrativo pode ser posto
em execução pela própria Administração, sem necessidade de intervenção do Poder Judiciário. (Di Pietro)
 Imperatividade: A imperatividade (ou coercibilidade) é a possibilidade de se criar unilateralmente obrigações aos
particulares, mesmo sem sua anuência.
Ainda sobre a questão, podemos destacar que apenas os atributos de “Tipicidade” e “Presunção de Legitimidade”
estão presente em todos os atos administrativos. As demais características nem sempre estarão presentes. Sendo
assim, em se tratando do atributo da “imperatividade”, podemos afirmar que esse não estará presente, por exemplo,
nos atos declaratórios ou enunciativos. Sobre o tema, Maria Sylvia Zanella Di Pietro esclarece que o atributo da
imperatividade não está presente em todos atos administrativos, mas apenas naqueles que impõem obrigações (DI
PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 19ª ed. São Paulo: Atlas, 2006, p. 210).

13. (CESPE – 2013 – TRT/10ª REGIÃO/DF E TO – TÉCNICO JUDICIÁRIO – ADMINISTRATIVO)


Segundo a doutrina, os atos administrativos gozam dos atributos da presunção de legitimidade,
da imperatividade, da exigibilidade e da autoexecutoriedade.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
São atributos do ato administrativo:
Presunção de legalidade
Autoexecutoriedade
Questões Comentadas 21

Imperatividade
Exigibilidade
Tipicidade
Entre eles podemos destacar:
→ Autoexecutoriedade: Consiste a autoexecutoriedade em atributo pelo qual o ato ad-
ministrativo pode ser posto em execução pela própria Administração, sem necessidade
de intervenção do Poder Judiciário. (Di Pietro)
Do presente atributo, podemos destacar 02 elementos:
→ Exigibilidade: a Administração se utiliza de meios indiretos de coerção, sempre pre-
vistos em lei, como a multa.
→ Executoriedade: a Administração emprega meios diretos de coerção, utilizando inclu-
sive a força, podendo ser utilizados sem previsão legal.
SOLUÇÃO COMPLETA
A questão versa sobre um dos atributos do ato administrativo: a “Autoexecutoriedade”. O presente atributo pode
ser assim definido nas palavras da professora Di Pietro:
Consiste a autoexecutoriedade em atributo pelo qual o ato administrativo pode ser posto em execução pela própria
Administração, sem necessidade de intervenção do Poder Judiciário.
Ao aprofundarmos um pouco mais nesse atributo, é possível verificar que esse se divide em dois:
→ Exigibilidade: a Administração se utiliza de meios indiretos de coerção, sempre previstos em lei, como a
multa.
→ Executoriedade: a Administração emprega meios diretos de coerção, utilizando inclusive a força, podendo
ser utilizados sem previsão legal.
Dessa forma, podemos verificar que a questão está correta, tendo em vista apresentar corretamente o conceito de
“Atoexecutoriedade” e suas duas ramificações: “Exigibilidade e Executoriedade”.

14. (CESPE – 2014 – POLÍCIA FEDERAL – ADMINISTRADOR)


Em decorrência do princípio de legalidade aplicado à administração pública, os atos adminis-
trativos possuem presunção de legitimidade.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
São atributos do ato administrativo:
Presunção de legalidade
Autoexecutoriedade
Imperatividade
Exigibilidade
Tipicidade
Dentre eles podemos destacar:
22

→ Presunção de Legalidade: O atributo da presunção de legitimidade, também conhe-


cido como presunção de legalidade ou presunção de veracidade, significa que, até prova
em contrário, o ato administrativo é considerado válido para o Direito. Trata-se de uma
derivação da supremacia do interesse público, razão pela qual sua existência independe
de previsão legal específica. (Alexandre Mazza)
Dessa forma, podemos concluir que a presente questão está correta, uma vez que de
fato o presente atributo é uma decorrência do princípio da Legalidade.
SOLUÇÃO COMPLETA
A questão versa sobre os atributos dos atos administrativos. Primeiramente é necessário identificarmos
quais são esses atributos. Sendo assim, podemos melhor internalizar a informação por meio do mnemônico
“P.A.I.E.T”, vejamos:
Presunção de legalidade
Autoexecutoriedade
Imperatividade
Exigibilidade
Tipicidade
Especificamente sobre o tema, a presunção de legitimidade consiste na presunção jurídica de que, até prova em
contrário, o ato foi editado em conformidade com a lei e com o ordenamento jurídico, estando apto a produzir
efeitos automaticamente, como se válido fosse, até que se declare sua ilegalidade por decisão administrativa ou
judicial. Trata-se de uma presunção relativa, ou seja, admite-se prova em contrário, cabendo ao particular o ônus
da prova (inversão do ônus da prova). Por fim, cabe destacar que o citado atributo está presente em todos os atos
administrativo, sendo ele uma decorrência do princípio expresso da legalidade.

15. (CESPE – 2009 – TRE-MA – TÉCNICO)


São atributos dos atos administrativos a presunção de legitimidade, a imperatividade, a exi-
gibilidade e a autoexecutoriedade.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
São atributos do ato administrativo:
Presunção de legalidade
Autoexecutoriedade
Imperatividade
Exigibilidade
Tipicidade
No que tange o “atributo da Exigibilidade”, esse é alvo de bastante discussão na doutri-
na, tendo em vista a divergência quanto ser um atributo autônomo ou não. Para fins de
prova, a banca CESPE adota o presente atributo como autônomo, podendo ser definido
como o poder que os atos administrativos possuem de serem exigidos quanto ao seu
cumprimento, sob ameaça de sanção.
Questões Comentadas 23

SOLUÇÃO COMPLETA
A questão versa sobre os atributos dos atos administrativos. Primeiramente é necessário identificarmos
quais são esses atributos. Sendo assim, podemos melhor internalizar a informação por meio do mnemônico
“P.A.I.E.T”, vejamos:
Presunção de legalidade
Autoexecutoriedade
Imperatividade
Exigibilidade
Tipicidade
Feito isso, vejamos a seguir a definição de cada um deles:
→ Autoexecutoriedade: Consiste a autoexecutoriedade em atributo pelo qual o ato administrativo pode ser posto
em execução pela própria Administração, sem necessidade de intervenção do Poder Judiciário. (Di Pietro)
→ Imperatividade: A imperatividade (ou coercibilidade) é a possibilidade de se criar unilateralmente obrigações
aos particulares, mesmo sem sua anuência.
→ Presunção de Legalidade: O atributo da presunção de legitimidade, também conhecido como presunção de
legalidade ou presunção de veracidade, significa que, até prova em contrário, o ato administrativo é considerado
válido para o Direito. Trata-se de uma derivação da supremacia do interesse público, razão pela qual sua existência
independe de previsão legal específica. (Alexandre Mazza)
→ Tipicidade: É o atributo pelo qual o ato administrativo deve corresponder a figuras previamente definidas pela
lei como aptas a produzir determinados efeitos.
→ Exigibilidade: O presente atributo é alvo de bastante discussão na doutrina, tendo em vista a divergência
quanto ser um atributo autônomo ou não. Para fins de prova, a banca Cespe adota o presente atributo como autô-
nomo, podendo ser definido como o poder que os atos administrativos possuem de serem exigidos quanto ao seu
cumprimento, sob ameaça de sanção. Vai além da imperatividade, pois traz uma coerção para que se cumpra o ato
administrativo.

16. (CESPE/CEBRASPE – 2006 – TCE/AC – AUXILIAR TÉCNICO DE CONTROLE EXTERNO – TÉC-


NICO ADMINISTRATIVO)
Considerando os atos administrativos, julgue o item a seguir.
São atributos dos atos administrativos: presunção de legitimidade, imperatividade e
autoexecutoriedade.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
São atributos do ato administrativo:
Presunção de legalidade
Autoexecutoriedade
Imperatividade
Exigibilidade
Tipicidade
24

SOLUÇÃO COMPLETA
A questão versa sobre os atributos dos atos administrativos. Primeiramente é necessário identificarmos
quais são esses atributos. Sendo assim, podemos melhor internalizar a informação por meio do mnemônico
“P.A.I.E.T”, vejamos:
Presunção de legalidade
Autoexecutoriedade
Imperatividade
Exigibilidade
Tipicidade
Feito isso, vejamos a seguir a definição de cada um deles:
→ Autoexecutoriedade: Consiste a autoexecutoriedade em atributo pelo qual o ato administrativo pode ser posto
em execução pela própria Administração, sem necessidade de intervenção do Poder Judiciário. (Di Pietro)
→ Imperatividade: A imperatividade (ou coercibilidade) é a possibilidade de se criar unilateralmente obrigações
aos particulares, mesmo sem sua anuência.
→ Presunção de Legalidade: O atributo da presunção de legitimidade, também conhecido como presunção de
legalidade ou presunção de veracidade, significa que, até prova em contrário, o ato administrativo é considerado
válido para o Direito. Trata-se de uma derivação da supremacia do interesse público, razão pela qual sua existência
independe de previsão legal específica. (Alexandre Mazza)
→ Tipicidade: É o atributo pelo qual o ato administrativo deve corresponder a figuras previamente definidas pela
lei como aptas a produzir determinados efeitos.
→ Exigibilidade: O presente atributo é alvo de bastante discussão na doutrina, tendo em vista a divergência
quanto ser um atributo autônomo ou não. Para fins de prova, a banca Cespe adota o presente atributo como autô-
nomo, podendo ser definido como o poder que os atos administrativos possuem de serem exigidos quanto ao seu
cumprimento, sob ameaça de sanção. Vai além da imperatividade, pois traz uma coerção para que se cumpra o ato
administrativo.

17. (CESPE – 2014 – POLÍCIA FEDERAL – AGENTE ADMINISTRATIVO)


Julgue os itens que se seguem, relativos aos atos administrativos e poderes da administração.
Há presunção de legitimidade e veracidade nos atos praticados pela administração durante
processo de licitação.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
São atributos do ato administrativo:
Presunção de legalidade
Autoexecutoriedade
Imperatividade
Exigibilidade
Tipicidade
Questões Comentadas 25

Dentre eles podemos destacar:


→ Presunção de Legalidade: O atributo da presunção de legitimidade, também conhe-
cido como presunção de legalidade ou presunção de veracidade, significa que, até prova
em contrário, o ato administrativo é considerado válido para o Direito. Trata-se de uma
derivação da supremacia do interesse público, razão pela qual sua existência independe
de previsão legal específica. (Alexandre Mazza)
O presente atributo pode ser entendido como gênero, podendo ser dividido em duas
vertentes, sendo elas:
→ Presunção de legitimidade: É um desdobramento do princípio da legalidade, sendo
presumido que o ato foi emanado conforme a lei, até que se prove ao contrário.
→ Presunção de Veracidade: A presunção de veracidade está presente em todos os atos
administrativos. Até prova em contrário, o ato administrativo estampa uma situação de
fato real, ou seja, o ato goza de fé pública e os atos apresentados em sua prática presu-
mem-se verdadeiros. Entretanto, a presunção de veracidade não é absoluta, uma vez que
admite prova em contrário pelo particular interessado.
SOLUÇÃO COMPLETA
Os atributos de legitimidade/veracidade são características que podem ser encontradas em todos os atos admi-
nistrativos. Sobre o assunto, é pertinente diferenciarmos os termos “presunção de legitimidade” e “presunção
de veracidade”. Primeiramente cabe destacar que a questão cobra o desdobramento da “Presunção de Lega-
lidade”, a qual se divide em: “Presunção de legitimidade” e “Presunção de veracidade”. Sendo assim, podemos
conceituar:
→ Presunção de legitimidade: É um desdobramento do princípio da legalidade, sendo presumido que o ato foi
emanado conforme a lei, até que se prove ao contrário.
→ Presunção de Veracidade: A presunção de veracidade está presente em todos os atos administrativos. Até
prova em contrário, o ato administrativo estampa uma situação de fato real, ou seja, o ato goza de fé pública e os
atos apresentados em sua prática presumem-se verdadeiros. Entretanto, a presunção de veracidade não é abso-
luta, uma vez que admite prova em contrário pelo particular interessado.
Dessa forma, podemos verificar que a licitação nada mais é do que um conjunto de atos administrativos. Sendo
assim, por estarem presentes em todos os atos administrativos, os atributos da “presunção de legitimidade” e
“presunção de veracidade” também estarão presentes em se tratando de licitação.

18. (CESPE/CEBRASPE – 2009 – PC/RN – DELEGADO DE POLÍCIA/ADAPTADO)


São atributos do ato administrativo: a presunção de legitimidade, a imperatividade, a exigibi-
lidade e a executoriedade, sendo este último a qualidade pela qual os atos administrativos se
impõem a terceiros, independentemente de sua concordância.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
São atributos do ato administrativo:
Presunção de legalidade
Autoexecutoriedade
26

Imperatividade
Exigibilidade
Tipicidade
Dentre eles podemos destacar:
→ Autoexecutoriedade: Consiste a autoexecutoriedade em atributo pelo qual o ato ad-
ministrativo pode ser posto em execução pela própria Administração, sem necessidade
de intervenção do Poder Judiciário. (Di Pietro)
Dessa forma, podemos verificar que a questão está errada, uma vez que o comando da
questão se refere ao atributo da “imperatividade”.
SOLUÇÃO COMPLETA
A questão versa sobre os atributos dos atos administrativos. Primeiramente é necessário identificarmos
quais são esses atributos. Sendo assim, podemos melhor internalizar a informação por meio do mnemônico
“P.A.I.E.T”, vejamos:
Presunção de legalidade
Autoexecutoriedade (Executoriedade)
Imperatividade
Exigibilidade
Tipicidade
Feito isso, vejamos a seguir a definição de cada um deles:
→ Autoexecutoriedade (Executoriedade): Consiste a autoexecutoriedade em atributo pelo qual o ato administra-
tivo pode ser posto em execução pela própria Administração, sem necessidade de intervenção do Poder Judiciário.
(Di Pietro)
→ Imperatividade: A imperatividade (ou coercibilidade) é a possibilidade de se criar unilateralmente obrigações
aos particulares, mesmo sem sua anuência.
→ Presunção de Legalidade: O atributo da presunção de legitimidade, também conhecido como presunção de
legalidade ou presunção de veracidade, significa que, até prova em contrário, o ato administrativo é considerado
válido para o Direito. Trata-se de uma derivação da supremacia do interesse público, razão pela qual sua existência
independe de previsão legal específica. (Alexandre Mazza)
→ Tipicidade: É o atributo pelo qual o ato administrativo deve corresponder a figuras previamente definidas pela
lei como aptas a produzir determinados efeitos.
→ Exigibilidade: O presente atributo é alvo de bastante discussão na doutrina, tendo em vista a divergência
quanto ser um atributo autônomo ou não. Para fins de prova, a banca Cespe adota o presente atributo como autô-
nomo, podendo ser definido como o poder que os atos administrativos possuem de serem exigidos quanto ao seu
cumprimento, sob ameaça de sanção. Vai além da imperatividade, pois traz uma coerção para que se cumpra o ato
administrativo.
Sobre a questão em específico, cabe apontarmos que para o professor Celso Antônio Bandeira de Mello, o atri-
buto da “Autoexecutoriedade” também pode ser denominado “Executoriedade”, sendo esse o termo adotado pela
banca. Além disso, o erro da questão está em atribuir o conceito de “Imperatividade” ao atributo de “Autoexecu-
toriedade (Executoriedade).
Questões Comentadas 27

19. (CESPE/CEBRASPE – 2009 – POLÍCIA FEDERAL – AGENTE FEDERAL DA POLÍCIA FEDERAL)


O princípio da presunção de legitimidade ou de veracidade retrata a presunção absoluta de
que os atos praticados pela administração pública são verdadeiros e estão em consonância
com as normas legais pertinentes.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
São atributos do ato administrativo:
Presunção de legalidade
Autoexecutoriedade
Imperatividade
Exigibilidade
Tipicidade
Dentre eles podemos destacar:
→ Presunção de Legalidade: O atributo da presunção de legitimidade, também conhe-
cido como presunção de legalidade ou presunção de veracidade, significa que, até prova
em contrário, o ato administrativo é considerado válido para o Direito. Trata-se de uma
derivação da supremacia do interesse público, razão pela qual sua existência independe
de previsão legal específica. (Alexandre Mazza)
O presente atributo pode ser entendido como gênero, podendo ser dividido em duas
vertentes, sendo elas:
→ Presunção de legitimidade: É um desdobramento do princípio da legalidade, sendo
presumido que o ato foi emanado conforme a lei, até que se prove ao contrário.
→ Presunção de Veracidade: A presunção de veracidade está presente em todos os atos
administrativos. Até prova em contrário, o ato administrativo estampa uma situação de
fato real, ou seja, o ato goza de fé pública e os atos apresentados em sua prática presu-
mem-se verdadeiros. Entretanto, a presunção de veracidade não é absoluta, uma vez que
admite prova em contrário pelo particular interessado.
O erro da questão está em afirmar que o presente atributo, e seus desdobramentos, apre-
sentam presunção absoluta, uma vez que na realidade a presunção é relativa, admitindo
prova em contrário.
SOLUÇÃO COMPLETA
Conforme já estudamos, o atributo da “Presunção de Legalidade” é um gênero podendo ser subdividido em
outros dois: “presunção de legitimidade” e “presunção de veracidade”. Sobre os conceitos, vejamos suas
definições:
→ Presunção de legitimidade: É um desdobramento do princípio da legalidade, sendo presumido que o ato foi
emanado conforme a lei, até que se prove ao contrário.
→ Presunção de Veracidade: A presunção de veracidade está presente em todos os atos administrativos. Até
prova em contrário, o ato administrativo estampa uma situação de fato real, ou seja, o ato goza de fé pública e os
28

atos apresentados em sua prática presumem-se verdadeiros. Entretanto, a presunção de veracidade não é abso-
luta, uma vez que admite prova em contrário pelo particular interessado.
Diante dos conceitos, podemos verificar que ambos possuem uma presunção relativa, e não absoluta, sendo
admitido a prova em contrário do particular, uma vez que ocorre a inversão do ônus da prova. Assim, verificamos
que está errada a questão.

20. (CESPE/CEBRASPE – 2003 – PC/RR – AGENTE CARCERÁRIO)


Determinado fiscal de vigilância sanitária da prefeitura fechou temporariamente, com funda-
mento em lei municipal, restaurante que vendia comida estragada.
Considerando essa situação hipotética, julgue o item seguinte.
O ato do fiscal foi dotado de presunção de legitimidade.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
São atributos do ato administrativo:
Presunção de legalidade
Autoexecutoriedade
Imperatividade
Exigibilidade
Tipicidade
Dentre eles podemos destacar:
→ Presunção de Legalidade: O atributo da presunção de legitimidade, também conhe-
cido como presunção de legalidade ou presunção de veracidade, significa que, até prova
em contrário, o ato administrativo é considerado válido para o Direito. Trata-se de uma
derivação da supremacia do interesse público, razão pela qual sua existência independe
de previsão legal específica. (Alexandre Mazza)
Visto isso, podemos verificar que a questão está certa, uma vez que o atributo da “Pre-
sunção da Legalidade/Legitimidade/Veracidade” tem por característica está presente em
todos os atos administrativos.
SOLUÇÃO COMPLETA
A presente questão usa o termo “presunção de legitimidade” de forma genérica, sendo, nesse caso, sinônimo dos
termos “presunção de legalidade” e “presunção de veracidade”. É muito importante que você identifique qual é a
intenção da banca, pois quando for de seu interesse diferenciar um ou outro ela deixará claro. Feito isso, pode-
mos verificar que a questão está certa, uma vez atributo da “Presunção da Legalidade/Legitimidade/Veracidade”
tem por característica está presente em todos os atos administrativos. Sobre o tema, vejamos a definição dada
pelo professor Alexandre Mazza:
→ Presunção de Legalidade: O atributo da presunção de legitimidade, também conhecido como presunção de
legalidade ou presunção de veracidade, significa que, até prova em contrário, o ato administrativo é considerado
válido para o Direito. Trata-se de uma derivação da supremacia do interesse público, razão pela qual sua existência
independe de previsão legal específica. (Alexandre Mazza)
QUESTÕES SOBRE A
AULA
2

QUESTÕES SOBRE A AULA


ELEMENTOS/REQUISITOS DE VALIDADE DO ATO ADMINISTRATIVO
1. Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: PC-BA Prova: VUNESP - 2018 - PC-BA - Escrivão de Polícia
(Adaptado)
O desvio de finalidade constitui uma forma de abuso de poder.
Certo ( ) Errado ( )
2. Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: PC-RO Prova: FUNCAB - 2014 - PC-RO - Escrivão de
Polícia Civil (Adaptado)
A forma e a finalidade do ato são sempre vinculadas, mesmo em um ato discricionário.
Certo ( ) Errado ( )
3. Ano: 2013 Banca: FDRH Órgão: PC-RS Prova: FDRH - 2013 - PC-RS - Escrivão e Inspetor de
Polícia - 2° Parte (Adaptado)
São elementos formativos do ato administrativo a competência, a finalidade, a forma, a moti-
vação e o objeto.
Certo ( ) Errado ( )
4. Ano: 2011 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-ES Prova: CESPE - 2011 - PC-ES - Auxiliar
de Perícia Médico-legal – Específicos
No âmbito da administração pública, a competência pode ser objeto de delegação ou de avo-
cação, mesmo quando seja atribuída em lei a competência a determinado órgão ou agente
com exclusividade.
Certo ( ) Errado ( )
5. Ano: 2020 Banca: Quadrix Órgão: CRB-1 Prova: Quadrix - 2020 - CRB-1
Nem todos os atos administrativos necessariamente obedecem a um interesse público concreto
e que vise a beneficiar a coletividade.
Certo ( ) Errado ( )
6. Ano: 2012 Banca: COPESE - UFT Órgão: MPE-TO Prova: COPESE - UFT - 2012 - MPE-TO -
Oficial de Diligências (Adaptado)
O ato administrativo é revestido de elementos essenciais como a competência, objeto, forma,
motivo e finalidade.
Certo ( ) Errado ( )
7. Ano: 2011 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-ES Prova: CESPE / CEBRASPE - 2011 - PC-ES
- Perito em Telecomunicação - Específicos
Com relação aos atos administrativos, julgue o item que se segue.
Pelo instituto da delegação ocorre a transferência do requisito da competência.
Certo ( ) Errado ( )
8. Ano: 2009 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-ES Prova: CESPE - 2009 - PC-ES - Agente
de Polícia
Julgue o item seguinte, acerca da competência administrativa e de sua avocação e delegação.
Questões sobre a aula 3

A competência é requisito de validade do ato administrativo e se constitui na exigência de


que a autoridade, órgão ou entidade administrativa que pratique o ato tenha recebido da lei
a atribuição necessária para praticá-lo.
Certo ( ) Errado ( )
9. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CREA-TO Prova: Quadrix - 2019 - CREA-TO - Agente de
Fiscalização
Acerca dos atos administrativos, julgue o item.
Uma vez fixada em lei, a competência de um órgão poderá ser transferida a outro, por acordo
de vontades, desde que expressamente autorizado pela autoridade superior.
Certo ( ) Errado ( )
10. FGV (TJAM- 2013):
A motivação do ato administrativo integra o elemento finalidade.
Certo ( ) Errado ( )
11. Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: PC-ES Prova: INSTITUTO AOCP - 2019 - PC-ES
- Perito Oficial Criminal - Área 8
De acordo com a Teoria dos Atos Administrativos, o requisito de validade do ato, discricionário
e que consiste na “situação fática ou jurídica cuja ocorrência autoriza ou determina a prática
do ato”, denomina-se:
a) Competência.
b) Finalidade.
c) Objeto.
d) Forma.
e) Motivo.
12. Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-MA Prova: CESPE - 2018 - PC-MA - Inves-
tigador de Polícia
De acordo com a doutrina majoritária, os elementos fundamentais do ato administrativo são
o (a):
a) forma, a competência, a atribuição, a finalidade e o objeto.
b) objeto, a finalidade, o motivo, a competência e a tipicidade.
c) competência, a forma, o objeto, o motivo e a finalidade.
d) motivo, o objeto, a finalidade, a autoexecutoriedade e a força coercitiva.
e) objeto, o motivo, a competência, a finalidade e a abrangência.
13. Ano: 2010 Banca: FUNIVERSA Órgão: SPTC-GO Provas: FUNIVERSA - 2010 - SPTC-GO - Perito
Criminal - Superior
Depois de praticado determinado ato, ficou constatado que a matéria de fato ou de direito
em que se fundamentou o ato era juridicamente inadequada ao resultado pretendido. Nessa
situação, é correto afirmar que o requisito do ato administrativo atingido foi:
a) o motivo.
b) o objeto.
c) a competência.
4

d) a forma.
e) a finalidade.
14. Ano: 2015 Banca: VUNESP Órgão: PC-CE Prova: VUNESP - 2015 - PC-CE - Inspetor de Polícia
Civil de 1a Classe
Pode-se apontar como um dos requisitos, dentre outros, dos atos administrativos:
a) a vinculação.
b) a discricionariedade.
c) o motivo.
d) a faculdade.
e) o caráter normativo.
15. Ano: 2009 Banca: FUNCAB Órgão: PC-RO Prova: FUNCAB - 2009 - PC-RO - Escrivão de
Polícia Civil - w
O ato administrativo, segundo a maioria da doutrina, possui cinco elementos que precisam ser
respeitados para que o ato seja considerado válido. Supondo que o administrador público, ao
praticar um ato administrativo, o faz quando não tinha a atribuição legal para fazê-lo.
Diante deste caso, o elemento do ato administrativo que está eivado de vício é:
a) competência.
b) motivo.
c) objeto.
d) finalidade.
e) forma.
16. Ano: 2010 Banca: FGV Órgão: PC-AP Prova: FGV - 2010 - PC-AP - Delegado de Polícia
Quanto à finalidade, é caracterizado como vício do ato administrativo:
a) a função de fato.
b) a inexistência de motivos.
c) o desvio de poder.
d) o excesso de poder.
e) o objeto impossível.
17. Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: TJ-AL Prova: VUNESP - 2019 - TJ-AL - Notário e Regis-
trador - Remoção
Considerados os elementos do ato administrativo, a motivação, ou seja, a exposição dos fatos
e do direito que serviram de fundamenta para a prática do ato, integra o conceito de:
a) forma.
b) objeto.
c) motivo.
d) finalidade.
18. Ano: 2017 Banca: IOPLAN Órgão: Câmara Municipal de Sarandi - RS Prova: IOPLAN - 2017
- Câmara Municipal de Sarandi - RS - Procurador Jurídico
O mérito administrativo encontra-se em quais requisitos do ato administrativo?
Questões sobre a aula 5

a) Objeto e motivo.
b) Competência e forma.
c) Finalidade e motivo.
d) Motivo e competência.
e) Objeto e finalidade.
19. Ano: 2016 Banca: CETREDE Órgão: Prefeitura de Trairi - CE Prova: CETREDE - 2016 - Pre-
feitura de Trairi - CE - Fiscal de Tributos
Os ELEMENTOS ESSENCIAIS à formação do ato administrativo constituem sua infraestrutura,
daí serem reconhecidos como REQUISITOS DE VALIDADE. São elementos do ato administra-
tivo, EXCETO.
a) Finalidade.
b) Forma.
c) Presunção de legitimidade.
d) Motivo.
e) Objeto.
20. ‘Ano: 2020 Banca: Itame Órgão: Prefeitura de Edéia - GO Prova: Itame - 2020 - Prefeitura
de Edéia - GO - Assistente Administrativo
De acordo com os elementos dos atos administrativos, assinale a alternativa que preencha
corretamente a lacuna abaixo. O elemento __________ é o conteúdo do ato; é a própria alte-
ração na ordem jurídica; é aquilo de que o ato dispõe.
a) Objeto.
b) Motivo.
c) Competência.
d) Finalidade.

GABARITO
1. Certo
2. Certo
3. Errado
4. Errado
5. Certo
6. Certo
7. Errado
8. Certo
9. Errado
10. Errado
6

11. E
12. C
13. A
14. C
15. A
16. C
17. A
18. A
19. C
20. A

QUESTÕES COMENTADAS
1. Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: PC-BA Prova: VUNESP - 2018 - PC-BA - Escrivão de Polícia
(Adaptado)
O desvio de finalidade constitui uma forma de abuso de poder.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Rápida:
A questão versa sobre o “abuso de poder”, que nada mais é do que a conduta ilegítima
do administrador, atuando de forma excedente aos objetivos legais. Podemos entender
o “abuso de poder” como gênero, podendo esse ser subdividido em:
→ Excesso de Poder: o agente atua fora dos limites de sua competência / excede sua
competência. Trata-se, por opinião da doutrina majoritária, de um vício sanável, ou seja,
pode ser convalidado posteriormente.
→ Desvio de Poder: o agente, mesmo dentro de sua competência, se afasta do interesse
público que deve nortear toda a atividade administrativa. Neste caso, percebe-se que a
conduta do agente se afasta do fim da norma, mesmo que esteja dentro de sua compe-
tência. Trata-se de um vício insanável, sendo considerado um ato nulo.
Dessa forma, podemos afirmar que a questão está correta, uma vez que o “desvio de
finalidade” é uma forma de “abuso de poder”.
Resolução Completa:
A questão versa sobre o tema “Abuso de poder”. O ato administrativo é uma manifestação de poder da Adminis-
tração, o qual deve proporcionar benefícios a sociedade. Visto isso, a Administração confere ao agente público
certas prerrogativas para que possa exercer de forma plena o serviço público. Entretanto, o uso incorreto ou
ilegal dessas prerrogativas não é uma atitude aceita pelo ordenamento jurídico, sendo criada a figura do “Abuso
de Poder”.
Para o professor José dos Santos Carvalho Filho, abuso de poder pode ser assim definido:
“A conduta ilegítima do administrador, quando atua fora dos objetivos expressa ou implicitamente traçados
na lei”. Esse abuso de poder pode se dar de duas formas: pelo excesso ou pelo desvio de poder. (CARVALHO
FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 32 ed. São Paulo: Atlas, 2018, p. 50-51).”
Pois bem, conforme vimos na definição acima, o “Abuso de Poder” pode se manifestar de 2 formas:
Questões Comentadas 7

→ Excesso de Poder: o agente atua fora dos limites de sua competência / excede sua competência. Trata-se, por
opinião da doutrina majoritária, de um vício sanável, ou seja, pode ser convalidado posteriormente.
→ Desvio de Poder: o agente, mesmo dentro de sua competência, se afasta do interesse público que deve nortear
toda a atividade administrativa. Neste caso, percebe-se que a conduta do agente se afasta do fim da norma,
mesmo que esteja dentro de sua competência. Trata-se de um vício insanável, sendo considerado um ato nulo.
Especificamente sobre questão, podemos verificar que o termo “Abuso de Poder” é gênero, podendo ser divido
em: “Desvio de Poder” e “Excesso de Poder”. Visto isso, podemos afirmar que a questão está correta.
GABARITO: CERTO.

2. Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: PC-RO Prova: FUNCAB - 2014 - PC-RO - Escrivão de
Polícia Civil (Adaptado)
A forma e a finalidade do ato são sempre vinculadas, mesmo em um ato discricionário.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Rápida:
Vejamos a seguir um resumo que nos permite responder corretamente a questão:
 Ato vinculado:
CO
Sempre vinculado
FI
FO
MO
Vinculado
OB
 Ato Discricionário:
CO
Sempre vinculado
FI
FO
MO
Discricionário
OB
Diante disso, podemos verificar que a questão está correta.
Diante disso, podemos verificar que a questão está correta.
Resolução Completa:
A presente questão versa sobre os “Elementos/Requisitos” do ato administrativo. Primeiramente, para que pos-
samos responder a questão, é necessário que saibamos quais são os elementos do ato. Para isso, apresentamos
o seguinte mnemônico que poderá te ajudar a identificar: CO.FI.FO.MO.OB:
COmpetência;
FInalidade;
FOrma;
MOtivo;
OBjeto.
Feito isso, vejamos a seguir a definição de cada um deles:
→ Competência: “é definido em lei ou atos administrativo gerais, bem como, em algumas situações decorrem
de previsão na Constituição Federal e não pode ser alterado por vontade das partes ou do administrador público»
(CARVALHO, 2015).
→ Finalidade: “é o escopo do ato. É tudo aquilo que se busca proteger com a prática do ato administrativo»
(CARVALHO, 2015).
8

→ Forma: “é a exteriorização do ato, determinada por lei. Sem forma não pode haver ato. Logo, a ausência de
forma importa a inexistência do ato administrativo» (CARVALHO, 2015).
→ Motivo: “os motivos são as razões de fato e de direito que dão ensejo à prática do ato, ou seja, a situação fática
que precipita a edição do ato administrativo” (CARVALHO, 2015).
→ Objeto: “é aquilo que o ato dispõe, é o efeito causado pelo administrativo no mundo jurídico” (CARVALHO, 2015).
Realizada a introdução, vejamos a análise da questão:
Como já sabemos, o ato administrativo, quanto ao seu regramento, pode ser classificado como “Discricioná-
rio” ou “Vinculado”. Pois bem, ao analisarmos os elementos desses dois tipos de ato, podemos verificar que a
“Competência + Finalidade + Forma” serão sempre considerados elementos vinculados (conforme a lei e sem
margem de escolha) seja no ato vinculado, seja no ato discricionário.
A distinção entre um ato e outro ocorre na análise dos elementos “Motivo + Objeto”. Sendo assim, caso o
“Motivo + Objeto” sejam elementos vinculados, será ato considerado vinculado. Por outro lado, caso sejam
considerados discricionário, será o ato classificado como discricionário. Vejamos:
→ Ato vinculado:
 Ato vinculado:
CO
Sempre vinculado
FI
FO
MO
Vinculado
OB
 Ato Discricionário:
CO
Sempre vinculado
FI
FO
MO
Discricionário
OB

Diante disso, podemos verificar que a questão está correta.


GABARITO: CERTO.

3. Ano: 2013 Banca: FDRH Órgão: PC-RS Prova: FDRH - 2013 - PC-RS - Escrivão e Inspetor de
Polícia - 2° Parte (Adaptado)
São elementos formativos do ato administrativo a competência, a finalidade, a forma, a moti-
vação e o objeto.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Rápida:
A questão versa sobre os elementos/requisitos do ato administrativo, os quais podem
ser identificados por meio do mnemônico: “CO.FI.FO.MO.OB”.
COmpetência;
FInalidade;
FOrma;
MOtivo;
OBjeto.
Dessa forma, podemos verificar que a questão está incorreta, pois a “motivação” não é
um elemento/requisito do ato, sendo essa um componente da “Forma”.
Questões Comentadas 9

Resolução Completa:
A presente questão é muito boa e pode levar o candidato ao erro. Conforme já estudamos, são elementos do ato
administrativo:
→ Competência: “é definido em lei ou atos administrativo gerais, bem como, em algumas situações decorrem
de previsão na Constituição Federal e não pode ser alterado por vontade das partes ou do administrador público»
(CARVALHO, 2015).
→ Finalidade: “é o escopo do ato. É tudo aquilo que se busca proteger com a prática do ato administrativo»
(CARVALHO, 2015).
→ Forma: “é a exteriorização do ato, determinada por lei. Sem forma não pode haver ato. Logo, a ausência de
forma importa a inexistência do ato administrativo» (CARVALHO, 2015).
→ Motivo: “os motivos são as razões de fato e de direito que dão ensejo à prática do ato, ou seja, a situação fática
que precipita a edição do ato administrativo” (CARVALHO, 2015).
→ Objeto: “é aquilo que o ato dispõe, é o efeito causado pelo administrativo no mundo jurídico” (CARVALHO, 2015).
Sendo assim, de cara já podemos afirmar que a questão está incorreta, pois a “motivação” não é um elemento
propriamente dito. Entretanto, o candidato poderá se confundir ao fazer a regra do mnemônico CO.FI.FO.MO.OB e
associar ao “MO” a “motivação”, até mesmo pela semelhança da palavra. Lembre-se que essa é uma questão
clássica de prova, de modo que você saiba que “motivo” e “motivação” não são sinônimo, sendo essa última
apenas a exteriorização do motivo, integrando o elemento “Forma”.
Para nunca mais esquecer, lembre-se que “a motivação é uma formalidade do ato”.
GABARITO: ERRADO.

4. Ano: 2011 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-ES Prova: CESPE - 2011 - PC-ES - Auxiliar
de Perícia Médico-legal - Específicos
No âmbito da administração pública, a competência pode ser objeto de delegação ou de avo-
cação, mesmo quando seja atribuída em lei a competência a determinado órgão ou agente
com exclusividade.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Rápida:
De fato, o elemento “competência” pode ser objeto de delegação/ avocação, conforme
afirma a questão. Entretanto, o texto legal versa sobre hipóteses em que a delegação
será vedada. Vejamos:
“Lei 9784
Art. 13. Não podem ser objeto de delegação:
I- a edição de atos de caráter normativo;
II- a decisão de recursos administrativos;
III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.”
Dessa forma, podemos verificar que a afirmativa está incorreta, uma vez que a “compe-
tência exclusiva” não pode ser objeto de delegação.
Resolução Completa:
A questão versa sobre o elemento “competência” do ato administrativo. O presente requisito pode ser assim
definido nas palavras do professor Hely Lopes Meirelles:
“O poder atribuído ao agente da Administração para o desempenho específico de suas funções.”
10

Realizada sua definição, podemos passar a análise de algumas se suas características. Conforme disciplina a lei
9784/99, a competência e irrenunciável, ou seja, não se pode abrir mão dela. Vejamos:
Art. 11. A competência é irrenunciável e se exerce pelos órgãos administrativos a que foi atribuída como própria,
salvo os casos de delegação e avocação legalmente admitidos.
Ao analisarmos o texto legal, podemos perceber a existência de exceções quanto a regra apresentada. Especifi-
camente sobre a “delegação”, a doutrina majoritária entende que sua ocorrência é aceita em direito justa-
mente por não configurar a transferência da competência, mas por ser uma “extensão/ampliação” dessa.
Vejamos a seguir as palavras do professor Matheus Carvalho:
“Delegação: é a extensão de atribuições de um órgão a outro de mesma hierarquia ou de hierarquia inferior, desde
que não sejam exclusivas. A delegação também é exercida de forma temporária. Nesse sentido, é importante
salientar que a delegação não configura uma transferência, mas sim uma extensão ou ampliação de competência,
ou seja, O agente delegante não perde a competência delegada.“
Visto isso, podemos verificar que a “delegação da competência” é um instituto admitido no direito, não sendo ilegal
e não configurando a transferência da competência. Por fim, ainda sobre o tema, cabe destacar as hipóteses em
que são vedadas as delegações. Vejamos:
“Lei 9784
Art. 13. Não podem ser objeto de delegação:
I- a edição de atos de caráter normativo;
II- a decisão de recursos administrativos;
III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.”
GABARITO: ERRADO.

5. Ano: 2020 Banca: Quadrix Órgão: CRB-1 Prova: Quadrix - 2020 - CRB-1
Nem todos os atos administrativos necessariamente obedecem a um interesse público concreto
e que vise a beneficiar a coletividade.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Rápida:
Questão polêmica que adotou como verdade um trecho da obra do professor Carvalho
Filho. Vejamos:
“Não é apenas o interesse público concreto, ou o intento de beneficiar a coletividade,
que caracteriza o ato administrativo. Alguns atos assemelham-se realmente a atos admi-
nistrativos, porque, em seu conteúdo, estão direcionados ao atendimento de demandas
da sociedade”. CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo, 31ª
Edição. Editora Gen.
Dessa forma, podemos verificar que a questão está correta, tendo em vista a obra bi-
bliográfica adotada.
Resolução Completa:
A presente questão foi selecionada para que o candidato veja que nem sempre tudo é como esperado em con-
curso público. A assertiva versa sobre o elemento “finalidade” que pode ser assim entendida:
 Finalidade: “é o escopo do ato. É tudo aquilo que se busca proteger com a prática do ato administrativo» (CARVA-
LHO, 2015).
Visto isso, e baseado nos princípios implícito da “supremacia do interesse público” e da “indisponibilidade do
interesse público” o ato administrativo tem que sempre vir a atingir o interesse público. Curiosamente, a banca
Questões Comentadas 11

adotou um trecho da obra do professor Carvalho Filho como bibliografia para tal questão, julgando correta
afirmação apresentada. Vejamos:
“Não é apenas o interesse público concreto, ou o intento de beneficiar a coletividade, que caracteriza o ato
administrativo. Alguns atos assemelham-se realmente a atos administrativos, porque, em seu conteúdo, estão
direcionados ao atendimento de demandas da sociedade.”
CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo, 31ª Edição. Editora Gen.
Na contramão do que foi adotado pela banca como verdade, podemos apresentar as palavras proferidas pelo
professor Paulo Otero sobre o tema:
“O interesse público concreto é o resultado de um procedimento em que intervém autoridades públicas e cidadãos,
num contexto multipolar, cada um exteriorizando visões do bem comum determinante na configuração e solução da
situação subjacente”.
PAULO OTERO, Direito do procedimento administrativo, I, Coimbra, 2016.
Diante disso, podemos afirmar que o gabarito da banca é “Certo”.
GABARITO: CERTO.

6. Ano: 2012 Banca: COPESE - UFT Órgão: MPE-TO Prova: COPESE - UFT - 2012 - MPE-TO -
Oficial de Diligências (Adaptado)
O ato administrativo é revestido de elementos essenciais como a competência, objeto, forma,
motivo e finalidade.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Rápida:
A questão versa sobre os elementos/requisitos do ato administrativo, os quais podem
ser identificados por meio do mnemônico: “CO.FI.FO.MO.OB”.
COmpetência;
FInalidade;
FOrma;
MOtivo;
OBjeto.
Resolução Completa:
A presente questão versa sobre os “Elementos/Requisitos” do ato administrativo. Dessa forma, para que possa-
mos responder a questão, é necessário que saibamos quais são os elementos do ato. Para isso, apresentamos o
seguinte mnemônico que poderá te ajudar a identificar: CO.FI.FO.MO.OB:
COmpetência;
FInalidade;
FOrma;
MOtivo;
OBjeto.
Feito isso, vejamos a seguir a definição de cada um deles:
 Competência: “é definido em lei ou atos administrativo gerais, bem como, em algumas situações decorrem de
previsão na Constituição Federal e não pode ser alterado por vontade das partes ou do administrador público»
(CARVALHO, 2015).
12

→ Finalidade: “é o escopo do ato. É tudo aquilo que se busca proteger com a prática do ato administrativo»
(CARVALHO, 2015).
→ Forma: “é a exteriorização do ato, determinada por lei. Sem forma não pode haver ato. Logo, a ausência de
forma importa a inexistência do ato administrativo» (CARVALHO, 2015).
→ Motivo: “os motivos são as razões de fato e de direito que dão ensejo à prática do ato, ou seja, a situação fática
que precipita a edição do ato administrativo” (CARVALHO, 2015).
→ Objeto: “é aquilo que o ato dispõe, é o efeito causado pelo administrativo no mundo jurídico” (CARVALHO, 2015).
GABARITO: CERTO.

7. Ano: 2011 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-ES Prova: CESPE / CEBRASPE - 2011 - PC-ES
- Perito em Telecomunicação - Específicos
Com relação aos atos administrativos, julgue o item que se segue.
Pelo instituto da delegação ocorre a transferência do requisito da competência.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Rápida:
A questão está incorreta, tendo em vista que a realização do instituto da “delegação” não
configura a transferência da competência do delegante para o delegado. Sobre o tema,
disserta o professor Matheus Carvalho:
“Delegação: é a extensão de atribuições de um órgão a outro de mesma hierarquia ou
de hierarquia inferior, desde que não sejam exclusivas. A delegação também é exercida
de forma temporária. Nesse sentido, é importante salientar que a delegação não confi-
gura uma transferência, mas sim uma extensão ou ampliação de competência, ou seja,
O agente delegante não perde a competência delegada.“
Resolução Completa:
A questão versa sobre o elemento “competência” do ato administrativo. O presente requisito pode ser assim
definido nas palavras do professor Hely Lopes Meirelles:
“O poder atribuído ao agente da Administração para o desempenho específico de suas funções.”
Realizada sua definição, podemos passar a análise de algumas se suas características. Conforme disciplina a Lei
nº 9784/99, a competência e irrenunciável, ou seja, não se pode abrir mão dela. Vejamos:
Art. 11. A competência é irrenunciável e se exerce pelos órgãos administrativos a que foi atribuída como própria,
salvo os casos de delegação e avocação legalmente admitidos.
Ao analisarmos o texto legal, podemos perceber a existência de exceções quanto à regra apresentada. Especifi-
camente sobre a “delegação”, a doutrina majoritária entende que sua ocorrência é aceita em direito justamente
por não configurar a transferência da competência, mas por ser uma “extensão/ampliação” dessa. Vejamos a
seguir as palavras do professor Matheus Carvalho:
“Delegação: é a extensão de atribuições de um órgão a outro de mesma hierarquia ou de hierarquia inferior, desde
que não sejam exclusivas. A delegação também é exercida de forma temporária. Nesse sentido, é importante
salientar que a delegação não configura uma transferência, mas sim uma extensão ou ampliação de competência,
ou seja, O agente delegante não perde a competência delegada.“
Visto isso, podemos verificar que a “delegação da competência” é um instituto admitido no direito, não sendo
ilegal e não configurando a transferência da competência.
GABARITO: ERRADO.
Questões Comentadas 13

8. Ano: 2009 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-ES Prova: CESPE - 2009 - PC-ES - Agente
de Polícia
Julgue o item seguinte, acerca da competência administrativa e de sua avocação e delegação.
A competência é requisito de validade do ato administrativo e se constitui na exigência de
que a autoridade, órgão ou entidade administrativa que pratique o ato tenha recebido da lei
a atribuição necessária para praticá-lo.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Rápida:
A questão versa sobre os elementos/requisitos do ato administrativo, os quais podem
ser identificados por meio do mnemônico: “CO.FI.FO.MO.OB”.
COmpetência;
FInalidade;
FOrma;
MOtivo;
OBjeto.
Dentre os elementos apresentados, podemos destacar o requisito “competência”, o qual
pode ser assim definido:
→ Competência: «é definido em lei ou atos administrativos gerais, bem como, em algu-
mas situações decorrem de previsão na Constituição Federal e não pode ser alterado por
vontade das partes ou do administrador público” (CARVALHO, 2015).
Complementando a definição do termo em análise, podemos apresentar o conceito dis-
sertado pelo professor Hely Lopes Meirelles, que assim entende:
“O poder atribuído ao agente da Administração para o desempenho específico de suas
funções.”
Resolução Completa:
A presente questão versa sobre os “Elementos/Requisitos” do ato administrativo. Dessa forma, para que possa-
mos responder a questão, é necessário que saibamos quais são os elementos do ato. Para isso, apresentamos o
seguinte mnemônico que poderá te ajudar a identificar: CO.FI.FO.MO.OB:
COmpetência;
FInalidade;
FOrma;
MOtivo;
OBjeto.
Especificamente sobre a questão, vejamos a definição de “competência”:
→ Competência: “é definido em lei ou atos administrativo gerais, bem como, em algumas situações decorrem
de previsão na Constituição Federal e não pode ser alterado por vontade das partes ou do administrador público»
(CARVALHO, 2015).
Complementando a definição do termo em análise, podemos apresentar o conceito dissertado pelo professor Hely
Lopes Meirelles, que assim entende:
“O poder atribuído ao agente da Administração para o desempenho específico de suas funções.”
Complementando nosso estudo, podemos apostar algumas características desse elemento:
14

1) Decorre de lei;
2) Inderrogável;
3) Improrrogável;
4) Delegável ou avocável;
5) Imprescritível;
6) Irrenunciável;
7) Elemento vinculado.
Diante disso, podemos verificar que a assertiva apresentada define corretamente o elemento “competência”.
GABARITO: CERTO.

9. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CREA-TO Prova: Quadrix - 2019 - CREA-TO - Agente de
Fiscalização
Acerca dos atos administrativos, julgue o item.
Uma vez fixada em lei, a competência de um órgão poderá ser transferida a outro, por acordo
de vontades, desde que expressamente autorizado pela autoridade superior.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Rápida:
A questão está incorreta, tendo em vista que a realização do instituto da “delegação” não
configura a transferência da competência do delegante para o delegado. Sobre o tema,
disserta o professor Matheus Carvalho:
“Delegação: é a extensão de atribuições de um órgão a outro de mesma hierarquia ou
de hierarquia inferior, desde que não sejam exclusivas. A delegação também é exercida
de forma temporária. Nesse sentido, é importante salientar que a delegação não confi-
gura uma transferência, mas sim uma extensão ou ampliação de competência, ou seja,
O agente delegante não perde a competência delegada.“
Resolução Completa:
A questão versa sobre o elemento “competência” do ato administrativo. O presente requisito pode ser assim
definido nas palavras do professor Hely Lopes Meirelles:
“O poder atribuído ao agente da Administração para o desempenho específico de suas funções.”
Realizada sua definição, podemos passar à análise de algumas de suas características. Conforme disciplina a Lei
9784/99, a competência é irrenunciável, ou seja, não se pode abrir mão dela. Vejamos:
Art. 11. A competência é irrenunciável e se exerce pelos órgãos administrativos a que foi atribuída como própria,
salvo os casos de delegação e avocação legalmente admitidos.
Ao analisarmos o texto legal, podemos perceber a existência de exceções quanto à regra apresentada. Especifi-
camente sobre a “delegação”, a doutrina majoritária entende que sua ocorrência é aceita em direito justamente
por não configurar a transferência da competência, mas por ser uma “extensão/ampliação” dessa. Vejamos a
seguir as palavras do professor Matheus Carvalho:
“Delegação: é a extensão de atribuições de um órgão a outro de mesma hierarquia ou de hierarquia inferior, desde
que não sejam exclusivas. A delegação também é exercida de forma temporária. Nesse sentido, é importante
salientar que a delegação não configura uma transferência, mas sim uma extensão ou ampliação de competência,
ou seja, O agente delegante não perde a competência delegada.“
Questões Comentadas 15

Visto isso, podemos verificar que a “delegação da competência” é um instituto admitido no direito, não sendo ilegal
e não configurando a transferência da competência. Por fim, ainda sobre o tema, cabe destacar as hipóteses em
que são vedadas as delegações. Vejamos:
“Lei 9784
Art. 13. Não podem ser objeto de delegação:
I- a edição de atos de caráter normativo;
II- a decisão de recursos administrativos;
III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.”
GABARITO: ERRADO.

10. FGV (TJAM- 2013):


A motivação do ato administrativo integra o elemento finalidade.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Rápida:
A questão versa sobre os elementos/requisitos do ato administrativo, os quais podem
ser identificados por meio do mnemônico: “CO.FI.FO.MO.OB”.
COmpetência;
FInalidade;
FOrma;
MOtivo;
OBjeto.
Dessa forma, podemos verificar que a questão está incorreta, pois a “motivação” não é
um elemento/requisito do ato, sendo essa um componente da “Forma”.
Resolução Completa:
A presente questão é muito boa e pode levar o candidato ao erro. Conforme já estudamos, são elementos do ato
administrativo:
→ Competência: “é definido em lei ou atos administrativo gerais, bem como, em algumas situações decorrem
de previsão na Constituição Federal e não pode ser alterado por vontade das partes ou do administrador público»
(CARVALHO, 2015).
→ Finalidade: “é o escopo do ato. É tudo aquilo que se busca proteger com a prática do ato administrativo»
(CARVALHO, 2015).
→ Forma: “é a exteriorização do ato, determinada por lei. Sem forma não pode haver ato. Logo, a ausência de
forma importa a inexistência do ato administrativo» (CARVALHO, 2015).
→ Motivo: “os motivos são as razões de fato e de direito que dão ensejo à prática do ato, ou seja, a situação fática
que precipita a edição do ato administrativo” (CARVALHO, 2015).
→ Objeto: “é aquilo que o ato dispõe, é o efeito causado pelo administrativo no mundo jurídico” (CARVALHO, 2015).
Sobre a questão, o candidato poderá se confundir ao fazer a regra do mnemônico CO.FI.FO.MO.OB e associar ao
“MO” a “motivação”, até mesmo pela semelhança da palavra. Lembre-se que essa é uma questão clássica de
prova, de modo que você saiba que “motivo” e “motivação” não são sinônimo, sendo essa última apenas a exterio-
rização do motivo, integrando o elemento “Forma”.
Para nunca mais esquecer, lembre-se que “a motivação é uma formalidade do ato”.
GABARITO: CERTO.
16

11. Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: PC-ES Prova: INSTITUTO AOCP - 2019 - PC-ES
- Perito Oficial Criminal - Área 8
De acordo com a Teoria dos Atos Administrativos, o requisito de validade do ato, discricionário
e que consiste na “situação fática ou jurídica cuja ocorrência autoriza ou determina a prática
do ato”, denomina-se:
a) Competência.
b) Finalidade.
c) Objeto.
d) Forma.
e) Motivo.
Resolução Rápida:
A questão versa sobre os elementos/requisitos do ato administrativo, os quais podem
ser identificados por meio do mnemônico: “CO.FI.FO.MO.OB”.
COmpetência;
FInalidade;
FOrma;
MOtivo;
OBjeto.
Dentre os elementos apresentados, podemos destacar o requisito “Motivo”, o qual pode
ser assim definido:
→ Motivo: “os motivos são as razões de fato e de direito que dão ensejo à prática do ato,
ou seja, a situação fática que precipita a edição do ato administrativo” (CARVALHO, 2015).
Resolução Completa:
A questão descreve em seu comando as características de um dos elementos do ato administrativo e quer
que o candidato identifique corretamente sobre al requisito se refere. Após a leitura, é possível verificar que o
elemento descrito é o “motivo”, tendo em vista sua definição:
→ Motivo: “os motivos são as razões de fato e de direito que dão ensejo à prática do ato, ou seja, a situação fática
que precipita a edição do ato administrativo” (CARVALHO, 2015).
Sendo assim, já é possível identificar que o gabarito da questão é a letra “A”. Entretanto, para melhor ficar o
assunto, vejamos a seguir a resolução completa da questão:
A) Competência
Incorreto, tendo em vista que tal elemento pode ser assim conceituado:
“É definido em lei ou atos administrativo gerais, bem como, em algumas situações decorrem de previsão na Consti-
tuição Federal e não pode ser alterado por vontade das partes ou do administrador público” (CARVALHO, 2015).
B) Finalidade
Incorreto, tendo em vista que tal elemento pode ser assim conceituado:
“É o escopo do ato. É tudo aquilo que se busca proteger com a prática do ato administrativo” (CARVALHO, 2015).
C) Objeto
Incorreto, tendo em vista que tal elemento pode ser assim conceituado:
“É aquilo que o ato dispõe, é o efeito causado pelo administrativo no mundo jurídico” (CARVALHO, 2015).
Questões Comentadas 17

D) Forma
Incorreto, tendo em vista que tal elemento pode ser assim conceituado:
“É a exteriorização do ato, determinada por lei. Sem forma não pode haver ato. Logo, a ausência de forma importa a
inexistência do ato administrativo” (CARVALHO, 2015).
E) Motivo
Correto e é o nosso gabarito.
GABARITO: E.

12. Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-MA Prova: CESPE - 2018 - PC-MA - Inves-
tigador de Polícia
De acordo com a doutrina majoritária, os elementos fundamentais do ato administrativo são
o (a):
a) forma, a competência, a atribuição, a finalidade e o objeto.
b) objeto, a finalidade, o motivo, a competência e a tipicidade.
c) competência, a forma, o objeto, o motivo e a finalidade.
d) motivo, o objeto, a finalidade, a autoexecutoriedade e a força coercitiva.
e) objeto, o motivo, a competência, a finalidade e a abrangência.
Resolução Rápida:
A questão versa sobre os elementos/requisitos do ato administrativo, os quais podem
ser identificados por meio do mnemônico: “CO.FI.FO.MO.OB”.
COmpetência;
FInalidade;
FOrma;
MOtivo;
OBjeto.
Resolução Completa:
A presente questão versa sobre os “Elementos/Requisitos” do ato administrativo. Dessa forma, para que possa-
mos responder a questão, é necessário que saibamos quais são os elementos do ato. Para isso, apresentamos o
seguinte mnemônico que poderá te ajudar a identificar: CO.FI.FO.MO.OB.
COmpetência;
FInalidade;
FOrma;
MOtivo;
OBjeto.
Feito isso, vejamos a seguir a definição de cada um deles:
→ Competência: “é definido em lei ou atos administrativos gerais, bem como, em algumas situações decorrem
de previsão na Constituição Federal e não pode ser alterado por vontade das partes ou do administrador público”
(CARVALHO, 2015).
→ Finalidade: “é o escopo do ato. É tudo aquilo que se busca proteger com a prática do ato administrativo»
(CARVALHO, 2015).
18

→ Forma: “é a exteriorização do ato, determinada por lei. Sem forma não pode haver ato. Logo, a ausência de
forma importa a inexistência do ato administrativo» (CARVALHO, 2015).
→ Motivo: “os motivos são as razões de fato e de direito que dão ensejo à prática do ato, ou seja, a situação fática
que precipita a edição do ato administrativo” (CARVALHO, 2015).
→ Objeto: “é aquilo que o ato dispõe, é o efeito causado pelo administrativo no mundo jurídico” (CARVALHO, 2015).
GABARITO: C.

13. Ano: 2010 Banca: FUNIVERSA Órgão: SPTC-GO Provas: FUNIVERSA - 2010 - SPTC-GO - Perito
Criminal - Superior
Depois de praticado determinado ato, ficou constatado que a matéria de fato ou de direito
em que se fundamentou o ato era juridicamente inadequada ao resultado pretendido. Nessa
situação, é correto afirmar que o requisito do ato administrativo atingido foi:
a) o motivo.
b) o objeto.
c) a competência.
d) a forma.
e) a finalidade.
Resolução Rápida:
A questão versa sobre os elementos/requisitos do ato administrativo, os quais podem
ser identificados por meio do mnemônico: “CO.FI.FO.MO.OB”.
COmpetência;
FInalidade;
FOrma;
MOtivo;
OBjeto.
Dentre os elementos apresentados, podemos destacar o requisito “Motivo”, o qual pode
ser assim definido:
→ Motivo: “os motivos são as razões de fato e de direito que dão ensejo à prática do ato,
ou seja, a situação fática que precipita a edição do ato administrativo” (CARVALHO, 2015).
Resolução Completa:
Mais uma questão cobrando a definição dos elementos do ato administrativo. Visto isso, podemos “matar” a
questão por meio de algumas expressões-chave. Sendo assim, ao localizarmos a expressão “a matéria de fato
ou de direito em que se fundamentou o ato” podemos associar ao elemento do “motivo” tendo em vista sua
semelhança com sua definição. Vejamos:
→ Motivo: “os motivos são as razões de fato e de direito que dão ensejo à prática do ato, ou seja, a situação fática
que precipita a edição do ato administrativo” (CARVALHO, 2015).
Dessa forma, podemos verificar que o gabarito da questão é a letra “A”. Vejamos a seguir a resolução completa
da questão:
A) o motivo.
Correto e é o nosso gabarito.
B) o objeto.
Questões Comentadas 19

Incorreto, tendo em vista que tal elemento pode ser assim conceituado:
“É aquilo que o ato dispõe, é o efeito causado pelo administrativo no mundo jurídico” (CARVALHO, 2015).
C) a competência.
Incorreto, tendo em vista que tal elemento pode ser assim conceituado:
“É definido em lei ou atos administrativo gerais, bem como, em algumas situações decorrem de previsão na Consti-
tuição Federal e não pode ser alterado por vontade das partes ou do administrador público” (CARVALHO, 2015).
D) a forma.
Incorreto, tendo em vista que tal elemento pode ser assim conceituado:
“É a exteriorização do ato, determinada por lei. Sem forma não pode haver ato. Logo, a ausência de forma importa a
inexistência do ato administrativo” (CARVALHO, 2015).
E) a finalidade.
Incorreto, tendo em vista que tal elemento pode ser assim conceituado:
“É o escopo do ato. É tudo aquilo que se busca proteger com a prática do ato administrativo” (CARVALHO, 2015).
GABARITO: A.

14. Ano: 2015 Banca: VUNESP Órgão: PC-CE Prova: VUNESP - 2015 - PC-CE - Inspetor de Polícia
Civil de 1ª Classe
Pode-se apontar como um dos requisitos, dentre outros, dos atos administrativos:
a) a vinculação.
b) a discricionariedade
c) o motivo.
d) a faculdade
e) o caráter normativo.
Resolução Rápida:
A questão versa sobre os elementos/requisitos do ato administrativo, os quais podem
ser identificados por meio do mnemônico: “CO.FI.FO.MO.OB”.
COmpetência;
FInalidade;
FOrma;
MOtivo;
OBjeto.
Dentre os elementos apresentados, podemos destacar o requisito “Motivo”, o qual pode
ser assim definido:
→ Motivo: “os motivos são as razões de fato e de direito que dão ensejo à prática do ato,
ou seja, a situação fática que precipita a edição do ato administrativo” (CARVALHO, 2015).
Resolução Completa:
A presente questão versa sobre os “Elementos/Requisitos” do ato administrativo. Dessa forma, para que possa-
mos responder a questão, é necessário que saibamos quais são os elementos do ato. Para isso, apresentamos o
seguinte mnemônico que poderá te ajudar a identificar: CO.FI.FO.MO.OB.
20

COmpetência;
FInalidade;
FOrma;
MOtivo;
OBjeto.
Feito isso, vejamos a seguir a definição de cada um deles:
→ Competência: “é definido em lei ou atos administrativos gerais, bem como, em algumas situações decorrem
de previsão na Constituição Federal e não pode ser alterado por vontade das partes ou do administrador público”
(CARVALHO, 2015).
→ Finalidade: “é o escopo do ato. É tudo aquilo que se busca proteger com a prática do ato administrativo»
(CARVALHO, 2015).
→ Forma: “é a exteriorização do ato, determinada por lei. Sem forma não pode haver ato. Logo, a ausência de
forma importa a inexistência do ato administrativo» (CARVALHO, 2015).
→ Motivo: “os motivos são as razões de fato e de direito que dão ensejo à prática do ato, ou seja, a situação fática
que precipita a edição do ato administrativo” (CARVALHO, 2015).
→ Objeto: “é aquilo que o ato dispõe, é o efeito causado pelo administrativo no mundo jurídico” (CARVALHO, 2015).
Sendo assim, podemos afirmar que o único elemento que aparece listado entre as alternativas é o “motivo”.
GABARITO: C.

15. Ano: 2009 Banca: FUNCAB Órgão: PC-RO Prova: FUNCAB - 2009 - PC-RO - Escrivão de
Polícia Civil - w
O ato administrativo, segundo a maioria da doutrina, possui cinco elementos que precisam ser
respeitados para que o ato seja considerado válido. Supondo que o administrador público, ao
praticar um ato administrativo, o faz quando não tinha a atribuição legal para fazê-lo.
Diante deste caso, o elemento do ato administrativo que está eivado de vício é:
a) competência.
b) motivo.
c) objeto.
d) finalidade.
e) forma.
Resolução Rápida:
A questão versa sobre o “abuso de poder”, que nada mais é do que a conduta ilegítima
do administrador, atuando de forma excedente aos objetivos legais. Podemos entender
o “abuso de poder” como gênero, podendo esse ser subdividido em:
→ Excesso de Poder: o agente atua fora dos limites de sua competência / excede sua
competência. Trata-se, por opinião da doutrina majoritária, de um vício sanável, ou seja,
pode ser convalidado posteriormente.
→ Desvio de Poder: o agente, mesmo dentro de sua competência, se afasta do interesse
público que deve nortear toda a atividade administrativa. Neste caso, percebe-se que a
conduta do agente se afasta do fim da norma, mesmo que esteja dentro de sua compe-
tência. Trata-se de um vício insanável, sendo considerado um ato nulo.
Questões Comentadas 21

Dessa forma, podemos afirmar o administrador que haja sem competência para tal pra-
tica o instituto do “abuso de poder” na modalidade “excesso de poder”, tendo em vista
o vício no elemento competência, uma vez que agiu de maneira a extrapolar os limites
estabelecidos pela lei.
Resolução Completa:
A questão versa sobre o tema “Abuso de poder”. O ato administrativo é uma manifestação de poder da Adminis-
tração, o qual deve proporcionar benefícios à sociedade. Visto isso, a Administração confere ao agente público
certas prerrogativas para que possa exercer de forma plena o serviço público. Entretanto, o uso incorreto ou
ilegal dessas prerrogativas não é uma atitude aceita pelo ordenamento jurídico, sendo criada a figura do “Abuso
de Poder”.
Para o professor José dos Santos Carvalho Filho, abuso de poder pode ser assim definido:
“A conduta ilegítima do administrador, quando atua fora dos objetivos expressa ou implicitamente traçados
na lei”. Esse abuso de poder pode se dar de duas formas: pelo excesso ou pelo desvio de poder. (CARVALHO
FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 32 ed. São Paulo: Atlas, 2018, p. 50-51).”
Pois bem, conforme vimos na definição acima, o “Abuso de Poder” pode se manifestar de 2 formas:
→ Excesso de Poder: o agente atua fora dos limites de sua competência / excede sua competência. Trata-se, por
opinião da doutrina majoritária, de um vício sanável, ou seja, pode ser convalidado posteriormente.
→ Desvio de Poder: o agente, mesmo dentro de sua competência, se afasta do interesse público que deve nor-
tear toda a atividade administrativa. Neste caso, percebe-se que a conduta do agente se afasta do fim da norma,
mesmo que esteja dentro de sua competência. Trata-se de um vício insanável, sendo considerado um ato nulo.
Especificamente sobre a questão, podemos verificar que se trata de uma hipótese de “excesso de poder”, uma vez
que o administrador público excedeu aquilo que lhe era competente. Dessa forma, podemos apontar que tal vício
atinge o elemento “competência”.
GABARITO: A.

16. Ano: 2010 Banca: FGV Órgão: PC-AP Prova: FGV - 2010 - PC-AP - Delegado de Polícia
Quanto à finalidade, é caracterizado como vício do ato administrativo:

a) a função de fato.
b) a inexistência de motivos.
c) o desvio de poder.
d) o excesso de poder.
e) o objeto impossível.
Resolução Rápida:
A questão versa sobre o “abuso de poder”, que nada mais é do que a conduta ilegítima
do administrador, atuando de forma excedente aos objetivos legais. Podemos entender
o “abuso de poder” como gênero, podendo esse ser subdividido em:
→ Excesso de Poder: o agente atua fora dos limites de sua competência / excede sua
competência. Trata-se, por opinião da doutrina majoritária, de um vício sanável, ou seja,
pode ser convalidado posteriormente.
→ Desvio de Poder: o agente, mesmo dentro de sua competência, se afasta do interesse
público que deve nortear toda a atividade administrativa. Neste caso, percebe-se que a
conduta do agente se afasta do fim da norma, mesmo que esteja dentro de sua compe-
tência. Trata-se de um vício insanável, sendo considerado um ato nulo.
22

Resolução Completa:
A questão versa sobre o tema “Abuso de poder”. O ato administrativo é uma manifestação de poder da Adminis-
tração, o qual deve proporcionar benefícios a sociedade. Visto isso, a Administração confere ao agente público
certas prerrogativas para que possa exercer de forma plena o serviço público. Entretanto, o uso incorreto ou
ilegal dessas prerrogativas não é uma atitude aceita pelo ordenamento jurídico, sendo criada a figura do “Abuso
de Poder”.
Para o professor José dos Santos Carvalho Filho, abuso de poder pode ser assim definido:
“A conduta ilegítima do administrador, quando atua fora dos objetivos expressa ou implicitamente traçados
na lei”. Esse abuso de poder pode se dar de duas formas: pelo excesso ou pelo desvio de poder. (CARVALHO
FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 32 ed. São Paulo: Atlas, 2018, p. 50-51).”
Pois bem, conforme vimos na definição acima, o “Abuso de Poder” pode se manifestar de 2 formas:
→ Excesso de Poder: o agente atua fora dos limites de sua competência / excede sua competência. Trata-se, por
opinião da doutrina majoritária, de um vício sanável, ou seja, pode ser convalidado posteriormente.
→ Desvio de Poder: o agente, mesmo dentro de sua competência, afasta-se do interesse público que deve nor-
tear toda a atividade administrativa. Neste caso, percebe-se que a conduta do agente se afasta do fim da norma,
mesmo que esteja dentro de sua competência. Trata-se de um vício insanável, sendo considerado um ato nulo.
Sendo assim, o vício que afeta a finalidade do ato é denominado “desvio de poder”.
GABARITO: C.

17. Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: TJ-AL Prova: VUNESP - 2019 - TJ-AL - Notário e Regis-
trador - Remoção
Considerados os elementos do ato administrativo, a motivação, ou seja, a exposição dos fatos
e do direito que serviram de fundamenta para a prática do ato, integra o conceito de:
a) forma.
b) objeto.
c) motivo.
d) finalidade.
Resolução Rápida:
A questão versa sobre os elementos/requisitos do ato administrativo, os quais podem
ser identificados por meio do mnemônico: “CO.FI.FO.MO.OB”.
COmpetência;
FInalidade;
FOrma;
MOtivo;
OBjeto.
Visto isso, passar a análise sobre qual elemento do ato a “motivação” se encaixa. Sobre
o tema, podemos destacar as palavras da professora Di Pietro:
“Integra o conceito de forma a motivação do ato administrativo, ou seja, a exposição
dos fatos e do direito que serviram de fundamento para a prática do ato; a sua ausência
impede a verificação de legitimidade do ato.”
Resolução Completa:
Questões Comentadas 23

A questão versa sobre a “motivação” e espera que o candidato a confunda com o elemento “motivo”.
A “motivação” nada mais é do que a exposição dos fatos e do direito que serviram de fundamento para a
prática do ato. Sua funcionalidade se associa mais ao elemento forma do que ao elemento motivo, uma vez que
a exteriorização dos motivos do ato condiz com a maneira como estes se materializam no mundo jurídico. Sobre
o tema, cabe destaque as palavras da professora Di Pietro:
“Integra o conceito de forma a motivação do ato administrativo, ou seja, a exposição dos fatos e do direito
que serviram de fundamento para a prática do ato; a sua ausência impede a verificação de legitimidade do
ato.”
Para que você nunca mais esqueça, grave a seguinte frase: “a motivação é uma formalidade do ato”.
GABARITO: A.

18. Ano: 2017 Banca: IOPLAN Órgão: Câmara Municipal de Sarandi - RS Prova: IOPLAN - 2017
- Câmara Municipal de Sarandi - RS - Procurador Jurídico
O mérito administrativo encontra-se em quais requisitos do ato administrativo?
a) Objeto e motivo.
b) Competência e forma.
c) Finalidade e motivo.
d) Motivo e competência.
e) Objeto e finalidade.
Resolução Rápida:
Vejamos a seguir um resumo que nos permite responder corretamente da questão:
 Ato vinculado:
CO
Sempre vinculado
FI
FO
MO
Vinculado
OB
 Ato Discricionário:
CO
Sempre vinculado
FI
FO
MO
Discricionário

Assim, diante do presente esquema, podemos perceber que os elementos “Motivo” e


“Objeto” são os diferenciais quanto a classificação do ato como discricionário ou vincu-
lado. Dessa forma, podemos afirmar que o mérito administrativo estão presente nesses
dois elementos.
Resolução Completa:
A presente questão versa sobre os “Elementos/Requisitos” do ato administrativo. Primeiramente, para que pos-
samos responder a questão, é necessário que saibamos quais são os elementos do ato. Para isso, apresentamos
o seguinte mnemônico que poderá te ajudar a identificar: CO.FI.FO.MO.OB:
COmpetência;
24

FInalidade;
FOrma;
MOtivo;
OBjeto.
Feito isso, vejamos a seguir a definição de cada um deles:
 Competência: “é definido em lei ou atos administrativos gerais, bem como, em algumas situações decorrem
de previsão na Constituição Federal e não pode ser alterado por vontade das partes ou do administrador público”
(CARVALHO, 2015).
 Finalidade: “é o escopo do ato. É tudo aquilo que se busca proteger com a prática do ato administrativo» (CARVA-
LHO, 2015).
 Forma: “é a exteriorização do ato, determinada por lei. Sem forma não pode haver ato. Logo, a ausência de forma
importa a inexistência do ato administrativo» (CARVALHO, 2015).
 Motivo: “os motivos são as razões de fato e de direito que dão ensejo à prática do ato, ou seja, a situação fática
que precipita a edição do ato administrativo” (CARVALHO, 2015).
 Objeto: “é aquilo que o ato dispõe, é o efeito causado pelo administrativo no mundo jurídico” (CARVALHO, 2015).
Realizada a introdução, vejamos a análise da questão:
Como já sabemos, o ato administrativo, quanto ao seu regramento, pode ser classificado como “Discricioná-
rio” ou “Vinculado”. Pois bem, ao analisarmos os elementos desses dois tipos de ato, podemos verificar que a
“Competência + Finalidade + Forma” serão sempre considerados elementos vinculados (conforme a lei e sem
margem de escolha) seja no ato vinculado, seja no ato discricionário.
A distinção entre um ato e outro ocorre na análise dos elementos “Motivo + Objeto”. Sendo assim, caso o
“Motivo + Objeto” sejam elementos vinculados, será ato considerado vinculado. Por outro lado, caso sejam
considerados discricionário, será o ato classificado como discricionário, baseado na análise do mérito adminis-
trativo. Vejamos:
 Ato vinculado:
CO
Sempre vinculado
FI
FO
MO
Vinculado
OB
 Ato Discricionário:
CO
Sempre vinculado
FI
FO
MO
Discricionário
OB

Diante disso, podemos verificar que a questão está correta.


GABARITO: A.

19. Ano: 2016 Banca: CETREDE Órgão: Prefeitura de Trairi - CE Prova: CETREDE - 2016 - Pre-
feitura de Trairi - CE - Fiscal de Tributos
Questões Comentadas 25

Os ELEMENTOS ESSENCIAIS à formação do ato administrativo constituem sua infraestrutura,


daí serem reconhecidos como REQUISITOS DE VALIDADE. São elementos do ato administra-
tivo, EXCETO.
a) Finalidade.
b) Forma.
c) Presunção de legitimidade.
d) Motivo.
e) Objeto.
Resolução Rápida:
A questão versa sobre os elementos/requisitos do ato administrativo, os quais podem
ser identificados por meio do mnemônico: “CO.FI.FO.MO.OB”.
COmpetência;
FInalidade;
FOrma;
MOtivo;
OBjeto.
Dessa forma, podemos verificar que o nosso gabarito só poderá ser a letra “C”, uma vez
que a “presunção de legitimidade” não é um elemento do ato, mas um atributo.
Resolução Completa:
A presente questão versa sobre os “Elementos/Requisitos” do ato administrativo. Dessa forma, para que possa-
mos responder a questão, é necessário que saibamos quais são os elementos do ato. Para isso, apresentamos o
seguinte mnemônico que poderá te ajudar a identificar: CO.FI.FO.MO.OB.
COmpetência;
FInalidade;
FOrma;
MOtivo;
OBjeto.
Feito isso, vejamos a seguir a definição de cada um deles:
→ Competência: “é definido em lei ou atos administrativo gerais, bem como, em algumas situações decorrem
de previsão na Constituição Federal e não pode ser alterado por vontade das partes ou do administrador público»
(CARVALHO, 2015).
→ Finalidade: “é o escopo do ato. É tudo aquilo que se busca proteger com a prática do ato administrativo»
(CARVALHO, 2015).
→ Forma: “é a exteriorização do ato, determinada por lei. Sem forma não pode haver ato. Logo, a ausência de
forma importa a inexistência do ato administrativo» (CARVALHO, 2015).
→ Motivo: “os motivos são as razões de fato e de direito que dão ensejo à prática do ato, ou seja, a situação fática
que precipita a edição do ato administrativo” (CARVALHO, 2015).
→ Objeto: “é aquilo que o ato dispõe, é o efeito causado pelo administrativo no mundo jurídico” (CARVALHO, 2015).
Dessa forma, podemos perceber que a “presunção de legitimidade” não um elemento do ato, mas um atributo.
GABARITO: C.
26

20. ‘Ano: 2020 Banca: Itame Órgão: Prefeitura de Edéia - GO Prova: Itame - 2020 - Prefeitura
de Edéia - GO - Assistente Administrativo
De acordo com os elementos dos atos administrativos, assinale a alternativa que preencha
corretamente a lacuna abaixo. O elemento __________ é o conteúdo do ato; é a própria alte-
ração na ordem jurídica; é aquilo de que o ato dispõe.
a) Objeto.
b) Motivo.
c) Competência.
d) Finalidade.
Resolução Rápida:
A questão versa sobre os elementos/requisitos do ato administrativo, os quais podem
ser identificados por meio do mnemônico: “CO.FI.FO.MO.OB”.
COmpetência;
FInalidade;
FOrma;
MOtivo;
OBjeto.
Dentre os elementos apresentados, podemos destacar o requisito “Objeto”, o qual pode
ser assim definido:
→ Objeto: “é aquilo que o ato dispõe, é o efeito causado pelo administrativo no mundo
jurídico” (CARVALHO, 2015).
Resolução Completa:
A questão em análise cobra do candidato seu conhecimento no que tange a conceituação dos elementos do
ato administrativo. Sendo assim, podemos destacar a expressão chave que nos permite “matar” a questão: “é o
conteúdo do ato; é a própria alteração na ordem jurídica”. Diante de tal afirmação, podemos verificar que o
comando da questão se refere ao “objeto”, tendo vista a conceituação dada pelos professores Ricardo Alexandre e
João de Deus:
“Corresponde aos pressupostos de fato e de direito que determinam ou autorizam a edição do ato administrativo.”
Dessa forma, podemos verificar que o gabarito da questão é a letra “A”. Entretanto, para aprofundarmos um poco
mais em nosso estudo, vejamos a seguir a resolução completa da questão:
A) objeto
Correto e é o nosso gabarito.
B) motivo
Incorreto, tendo em vista que tal elemento pode ser assim conceituado:
“Corresponde aos pressupostos de fato e de direito que determinam ou autorizam a edição do ato administrativo”.
C) competência
Incorreto, tendo em vista que tal elemento pode ser assim conceituado:
“É definido em lei ou atos administrativo gerais, bem como, em algumas situações decorrem de previsão na Consti-
tuição Federal e não pode ser alterado por vontade das partes ou do administrador público” (CARVALHO, 2015).
D) Finalidade
Questões Comentadas 27

Incorreto, tendo em vista que tal elemento pode ser assim conceituado:
“É o escopo do ato. É tudo aquilo que se busca proteger com a prática do ato administrativo” (CARVALHO, 2015).
GABARITO: A.
QUESTÕES SOBRE A
AULA
2

QUESTÕES SOBRE A AULA


CLASSIFICAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
1. Ano: 2012 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: MPOG Prova: CESPE - 2012 - MPOG - Analista
de Infraestrutura - Conhecimentos Básicos - Todos os Cargos
Acerca da classificação dos atos administrativos, julgue o item abaixo.
Os atos administrativos classificam-se, quanto à formação da vontade administrativa, em atos
simples, compostos e complexos, constituindo a aposentadoria de servidor público exemplo
de ato administrativo complexo.
Certo ( ) Errado ( )
2. Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: ABIN Provas: CESPE - 2018 - ABIN - Oficial
Técnico de Inteligência - Conhecimentos Gerais
No que se refere a atos administrativos, julgue o item que se segue.
Na classificação dos atos administrativos, um critério comum é a formação da vontade, segundo
o qual, o ato pode ser simples, complexo ou composto. O ato complexo se apresenta como a con-
jugação de vontade de dois ou mais órgãos, que se juntam para formar um único ato com um só
conteúdo e finalidade.
Certo ( ) Errado ( )
3. Ano: 2014 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Polícia Federal Prova: CESPE - 2014 - Polícia
Federal - Conhecimentos Básicos - Nível Superior
Julgue o item a seguir, no que concerne aos atos administrativos e ao controle da administra-
ção pública.
Mérito administrativo é a margem de liberdade conferida por lei aos agentes públicos para
escolherem, diante da situação concreta, a melhor maneira de atender ao interesse público.
Certo ( ) Errado ( )
4. Ano: 2013 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-BA Prova: CESPE - 2013 - PC-BA - Delegado
de Polícia
A concessão de licença-maternidade à servidora gestante é ato administrativo vinculado.
Certo ( ) Errado ( )
5. Ano: 2018 Banca: Quadrix Órgão: CREF - 13ª Região (BA-SE) Prova: Quadrix - 2018 - CREF
- 13ª Região (BA-SE) - Agente de Orientação e Fiscalização
Quanto à organização administrativa e aos atos administrativos, julgue o item.
A licença é o ato administrativo discricionário, de natureza declaratória, por meio do qual o
Estado exerce o seu poder de polícia fiscalizatório em relação ao desempenho, pelo particular,
de determinada atividade.
Certo ( ) Errado ( )
Questões sobre a aula 3

6. Ano: 2017 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TRF - 1ª REGIÃO Prova: CESPE - 2017 - TRF - 1ª
REGIÃO - Analista Judiciário - Oficial de Justiça Avaliador Federal
A respeito dos atos administrativos, julgue o item seguinte, considerando o posicionamento
da doutrina majoritária.
Enquanto no ato complexo as manifestações de dois ou mais órgãos se fundem para formar
um único ato, no ato composto se pratica um ato administrativo principal que depende de
outro ato para a produção plena dos seus efeitos.
Certo ( ) Errado ( )
7. Ano: 2013 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-DF Prova: CESPE - 2013 - PC-DF - Escrivão
de Polícia
Considerando que os poderes administrativos são os conjuntos de prerrogativas de direito
público que a ordem jurídica confere aos agentes administrativos para o fim de permitir que
o Estado alcance seus fins, julgue o item a seguinte.
A concessão de licença é ato vinculado, haja vista que a administração pública estará obrigada
à prática do ato quando forem preenchidos os requisitos pelo particular. Todavia, caso o agente
público, no cumprimento do ato, verifique que ação contrária ao dispositivo legal atenderá
com maior efetividade ao interesse público, poderá agir de forma distinta da que prevê a lei,
prestando a devida justificativa.
Certo ( ) Errado ( )
8. Ano: 2011 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: AL-CE Prova: CESPE / CEBRASPE - 2011 - AL-CE
- Analista Legislativo - Direito
Julgue o item seguinte, que dizem respeito aos atos administrativos.
A remoção de servidor é considerada ato administrativo punitivo.
Certo ( ) Errado ( )
9. Ano: 2012 Banca: FDC Órgão: Prefeitura de Belo Horizonte - MG Prova: FDC - 2012 - Pre-
feitura de Belo Horizonte - MG - Auditor Fiscal de Tributos Municipais (Adaptado)
Analise o procedimento de investidura de um Ministro do Supremo Tribunal Federal. Inicial-
mente, ocorre a escolha pelo Presidente da República; em seguida, o indicado passa por uma
aferição no Senado Federal e, depois, se dá a sua nomeação. Segundo o critério da intervenção
da vontade administrativa, tal procedimento é um ato classificado como um ato composto.
Certo ( ) Errado ( )
10. Ano: 2015 Banca: VUNESP Órgão: PC-CE Prova: VUNESP - 2015 - PC-CE - Inspetor de Polícia
Civil de 1a Classe (Adaptado)
Diz-se que os atos administrativos são vinculados quando a lei estabelece que, diante de
determinados requisitos, a Administração deve agir de forma determinada.
Certo ( ) Errado ( )
4

11. Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-MA Prova: CESPE - 2018 - PC-MA - Inves-
tigador de Polícia
Caracteriza-se como unilateral e vinculado o ato da administração denominado:
a) permissão.
b) aprovação.
c) parecer.
d) autorização.
e) licença.

12. Ano: 2016 Banca: CAIP-IMES Órgão: CRAISA de Santo André - SP Prova: CAIP-IMES - 2016
- CRAISA de Santo André - SP - Advogado
Com podem ser classificados os seguintes atos administrativos:
I- quanto ao destinatário:
II- quanto ao alcance:
III- quanto ao conteúdo:
IV- quanto ao regramento:
V- quanto à formação
( ) ato simples, ato complexo e ato composto.
( ) ato individual e ato geral.
( ) atos internos e atos externos.
( ) atos vinculados e atos discricionários.
( ) atos de império, atos de gestão e atos de expediente.
Assinale a classificação correta:
a) III, II, I, V, IV.
b) II, I, III, V e IV.
c) I, II. III, IV e V.
d) V, I, II, IV e III.

13. Ano: 2012 Banca: AOCP Órgão: TCE-PA Provas: AOCP - 2012 - TCE-PA - Assessor Técnico de
Informática - Administrador de Banco de Dados
O ato administrativo que necessita para a sua formação da manifestação de vontade de dois
ou mais diferentes órgãos denomina-se:
a) simples.
b) complexo.
c) composto.
d) decorrente.
e) residual.
Questões sobre a aula 5

14. Ano: 2014 Banca: MPE-RS Órgão: MPE-RS Prova: MPE-RS - 2014 - MPE-RS - Assistente Social
Quanto à formação do ato administrativo, tem-se que a exoneração de um servidor comis-
sionado do Quadro de Cargos em Comissão da Procuradoria- Geral de Justiça, em decisão do
Procurador-Geral de Justiça, é exemplo de um ato administrativo:
a) complexo.
b) composto.
c) declaratório.
d) simples.
e) constitutivo.

15. Ano: 2008 Banca: FMP Concursos Órgão: TCE-MT Prova: FMP Concursos - 2008 - TCE-MT
- Procurador de Contas
O ato administrativo que exige a manifestação de vontade de um único órgão, mas fica na
dependência da autorização ou confirmação de outro órgão hierarquicamente superior, é
classificado como ato administrativo:
a) vinculado.
b) múltiplo.
c) complexo.
d) composto.
e) simples.

16. Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: PC-ES Prova: INSTITUTO AOCP - 2019 - PC-ES
- Escrivão de Polícia
Os atos administrativos, quanto ao grau de liberdade da Administração Pública para decidir,
podem ser:
a) internos ou externos.
b) individuais ou gerais.
c) vinculados ou discricionários.
d) concretos ou abstratos.
e) simples ou complexos.

17. Ano: 2016 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-GO Prova: CESPE - 2016 - PC-GO - Agente
de Polícia Substituto
O ato que concede aposentadoria a servidor público classifica-se como ato:
a) simples.
b) discricionário.
c) composto.
d) declaratório.
e) complexo.
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18. Ano: 2013 Banca: FUNCAB Órgão: PC-ES Prova: FUNCAB - 2013 - PC-ES - Perito Criminal
Especial
Os atos administrativos que comportam juízo de oportunidade e conveniência exercido pelo
Administrador Público são os atos:
a) vinculados.
b) informais.
c) obrigatórios.
d) discricionários.
e) simples.

19. Ano: 2020 Banca: UNIOESTE Órgão: UNIOESTE Prova: UNIOESTE - 2020 - UNIOESTE - Téc-
nico Administrativo
Ato administrativo é uma manifestação de vontade funcional apta a gerar efeitos jurídicos no
exercício da função pública. Quanto à formação, o ato administrativo pode ser:
a) Simples; Complexo; Composto
b) Regular; Ordinário; Simples
c) Ordinário; Complexo; Normal
d) Composto; Normal; Regular

20. Ano: 2020 Banca: Instituto UniFil Órgão: Prefeitura de Santo Antônio do Sudoeste - PR
Prova: Instituto UniFil - 2020 - Prefeitura de Santo Antônio do Sudoeste - PR - Agente
Administrativo
São atos que a Administração, autorizada pela lei, pode praticar com liberdade de escolha de
seu conteúdo, de seu destinatário, de sua conveniência, de sua oportunidade e do modo de
sua realização. Não se manifesta no ato em si, mas sim no poder de a Administração praticá-lo
pela maneira e nas condições que repute mais convenientes ao interesse público. A descrição
trata dos:
a) atos vinculados.
b) atos discricionários.
c) atos de expediente.
d) atos de gestão.

GABARITO
1. C 5. E 9. E 13. B 17. E

2. C 6. C 10. C 14. D 18. D

3. C 7. E 11. E 15. D 19. A

4. C 8. E 12. D 16. C 20. B


Questões Comentadas 7

QUESTÕES COMENTADAS
1. Ano: 2012 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: MPOG Prova: CESPE - 2012 - MPOG - Analista
de Infraestrutura - Conhecimentos Básicos - Todos os Cargos
Acerca da classificação dos atos administrativos, julgue o item abaixo.
Os atos administrativos classificam-se, quanto à formação da vontade administrativa, em atos
simples, compostos e complexos, constituindo a aposentadoria de servidor público exemplo
de ato administrativo complexo.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Rápida:
A presente questão versa sobre a classificação dos atos administrativos quanto à forma-
ção. Para que possamos responder corretamente as questões sobre o tema, vejamos a
seguir o seguinte resumo:
→ Ato Composto:
02 ou + vontade
02 ou + atos
→ Ato Complexo:
02 ou + vontades
01 ato
Especificamente sobre o ato de “aposentadoria do servidor público”, podemos classi-
ficá-lo como um ato complexo, uma vez que dois órgãos precisam se manifestar (se for
um funcionário federal, deverão se manifestar: o órgão do servidor e o TCU) para que
um único ato seja concretizado(aposentadoria do servidor).
Resolução Completa:
A questão versa sobre a diferenciação entre os conceitos de Ato Simples/ Ato Composto/ Ato Complexo. A pre-
sente classificação ocorre pelo critério “quanto a formação”, podendo ser cada um deles assim conceituado:
→ Ato Simples: decorre da manifestação de vontade de um único órgão, seja ele singular (manifesta por apenas
uma pessoa) ou colegiado (manifesta por mais de uma pessoa). Dessa forma, a vontade para a formação do ato
deve ser unitária, sendo ela obtida por meio de uma votação em órgão colegiado, ou manifestação de um agente,
em órgãos singulares.
→ Ato Composto: segundo a professora Di Pietro: Maria Sylvia Zanella Di Pietro: “é o que resulta da manifestação
de dois (ou mais) órgãos, em que a vontade de um é instrumental em relação a de outro, que edita o ato princi-
pal. Enquanto no ato complexo fundem-se vontades para praticar um ato só, no ato composto, praticam-se dois
atos, um principal e outro acessório”.
→ Ato Complexo: Segundo o professor Matheus Carvalho: “O ato complexo é formado pela soma de vontades de
órgãos públicos independentes, em mesmo nível hierárquico, de forma que tenham a mesma força, não se podendo
imaginar a dependência de uma em relação à outra”. Já para o professor Celso Antônio Bandeira de Mello (2015)
no ato complexo: “há um só ato, que se forma pela conjunção de ‘vontades’ de órgãos diferentes, sendo que ditas
vontades estão articuladas em uma única finalidade, sem que caiba discernir outra que lhes fosse, como na inerên-
cia, diversa da que reside no ato”.
Dessa forma, podemos apresentar o seguinte resumo sobre a parte mais cobrada sobre esse assunto:
8

→ Ato Composto:
02 ou + vontades
02 ou + atos
→ Ato Complexo:
02 ou + vontades
01 ato
Especificamente sobre a questão, podemos apontar que o exemplo mais cobrado em prova sobre o ato complexo
é a “aposentadoria do funcionário público”, uma vez que dois órgãos precisam se manifestar (se for um fun-
cionário federal, deverão se manifestar: o órgão do servidor e o TCU) para que um único ato seja concretizado
(aposentadoria do servidor). Vejamos o texto legal:
Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da
União, ao qual compete:
III - apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na administra-
ção direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, excetuadas as nomeações
para cargo de provimento em comissão, bem como a das concessões de aposentadorias, reformas e pensões,
ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório;
GABARITO: CERTO.

2. Ano: 2018 Banca: -- Órgão: ABIN Provas: CESPE - 2018 - ABIN - Oficial Técnico de Inteli-
gência - Conhecimentos Gerais
No que se refere a atos administrativos, julgue o item que se segue.
Na classificação dos atos administrativos, um critério comum é a formação da vontade, segundo
o qual, o ato pode ser simples, complexo ou composto. O ato complexo se apresenta como a con-
jugação de vontade de dois ou mais órgãos, que se juntam para formar um único ato com um só
conteúdo e finalidade.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Rápida:
A presente questão versa sobre a classificação dos atos administrativos quanto à forma-
ção. Para que possamos responder corretamente as questões sobre o tema, vejamos a
seguir o seguinte resumo:
→ Ato Composto:
02 ou + vontade
02 ou + atos
→ Ato Complexo:
02 ou + vontades
01 ato
Dessa forma, podemos verificar que a questão está correta, uma vez o ato complexo se
caracteriza por ser a união de vontades independentes na formação de um único ato
administrativo.
Questões Comentadas 9

Resolução Completa:
A questão versa sobre a diferenciação entre os conceitos de Ato Simples/ Ato Composto/ Ato Complexo. A pre-
sente classificação ocorre pelo critério “quanto a formação”, podendo ser cada um deles assim conceituado:
→ Ato Simples: decorre da manifestação de vontade de um único órgão, seja ele singular (manifesta por apenas
uma pessoa) ou colegiado (manifesta por mais de uma pessoa). Dessa forma, a vontade para a formação do ato
deve ser unitária, sendo ela obtida por meio de uma votação em órgão colegiado, ou manifestação de um agente,
em órgãos singulares.
→ Ato Composto: segundo a professora Di Pietro: Maria Sylvia Zanella Di Pietro: “é o que resulta da manifestação
de dois (ou mais) órgãos, em que a vontade de um é instrumental em relação a de outro, que edita o ato princi-
pal. Enquanto no ato complexo fundem-se vontades para praticar um ato só, no ato composto, praticam-se dois
atos, um principal e outro acessório”.
→ Ato Complexo: Segundo o professor Matheus Carvalho: “O ato complexo é formado pela soma de vontades de
órgãos públicos independentes, em mesmo nível hierárquico, de forma que tenham a mesma força, não se podendo
imaginar a dependência de uma em relação à outra”. Já para o professor Celso Antônio Bandeira de Mello (2015)
no ato complexo: “há um só ato, que se forma pela conjunção de ‘vontades’ de órgãos diferentes, sendo que ditas
vontades estão articuladas em uma única finalidade, sem que caiba discernir outra que lhes fosse, como na inerên-
cia, diversa da que reside no ato”.
Dessa forma, podemos apresentar o seguinte resumo sobre a parte mais cobrada sobre esse assunto:
→ Ato Composto:
02 ou + vontades
02 ou + atos
→ Ato Complexo:
02 ou + vontades
01 atos
Dessa forma, podemos verificar que a questão reproduz exatamente o que foi apresentado, sendo o ato com-
plexo um ato único formado pela união de 2 ou + vontades independentes.
GABARITO: CERTO.

3. Ano: 2014 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Polícia Federal Prova: CESPE - 2014 - Polícia
Federal - Conhecimentos Básicos - Nível Superior
Julgue o item a seguir, no que concerne aos atos administrativos e ao controle da administra-
ção pública.
Mérito administrativo é a margem de liberdade conferida por lei aos agentes públicos para
escolherem, diante da situação concreta, a melhor maneira de atender ao interesse público.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Rápida:
A questão versa sobre o “mérito administrativo”, que nada mais é do que a margem de
escolha conferida ao administrador para que tome suas decisões pautas na conveniência
e oportunidade. Sobre o tema, destacamos as palavras do professor Diogo de Figueiredo
Moreira Neto, em sua obra Curso de Direito Administrativo, 14º Ed., p. 206:
10

“mérito do ato administrativo, ou mérito administrativo é o conteúdo das considerações


discricionárias da Administração quanto à oportunidade e conveniência de praticá-lo, ou
seja, é o resultado do exercício da discricionariedade”
Resolução Completa:
O mérito administrativo pode ser definido como a exteriorização dos princípios oportunidade e conveniência. No
que tange aos atos administrativos, o administrador poderá ter uma margem de escolha sobre os elementos do
“Motivo” e do Objeto” dos atos discricionários. Sendo assim, o mérito administrativo proporciona uma margem de
escolha dentro dos limites estabelecidos na lei. Dentre as escolhas, não poderá o administrador escolher nem
mais e nem menos do que a lei disciplinar.
Sobre o tema, podemos demonstrar a lições de Diogo de Figueiredo Moreira Neto, em sua obra Curso de Direito
Administrativo, 14º Ed., p. 206: “mérito do ato administrativo, ou mérito administrativo é o conteúdo das con-
siderações discricionárias da Administração quanto à oportunidade e conveniência de praticá-lo, ou seja, é o
resultado do exercício da discricionariedade”
Complementando, pode apresentar as palavras do professor Celso Antônio Bandeira de Mello (2012, p. 48):
“Discricionariedade, portanto, é a margem de liberdade que remanesça ao administrador para eleger, segundo
critérios consistentes de razoabilidade, um, dentre pelo menos dois comportamentos cabíveis, perante cada caso
concreto, a fim de cumprir o dever de adotar a solução mais adequada à satisfação da finalidade legal, quando, por
força da fluidez das expressões da lei ou da liberdade conferida no mandamento, dela não se possa extrair objetiva-
mente, uma solução unívoca para a situação vertente.”
GABARITO: CERTO.

4. Ano: 2013 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-BA Prova: CESPE - 2013 - PC-BA - Delegado
de Polícia
A concessão de licença-maternidade à servidora gestante é ato administrativo vinculado.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Rápida:
O ato vinculado é aquele emanado sem nenhuma margem de escolha do administrador,
sendo esse realizado nos exatos moldes ditados pela lei. Um exemplo bastante típico de
ato vinculado é a “Licença”. Sobre o tema, podemos destacar as palavras do mestre Hely
Lopes Meirelles:
“Licença é o ato administrativo vinculado e definitivo pelo qual o Poder Público, verifi-
cando que o interessado atendeu a todas as exigências legais, faculta-lhe o desempenho
de atividades ou a realização de fatos materiais antes vedados ao particular, como, por
exemplo, o exercício de uma profissão, a construção de um edifício em terreno próprio.
Dessa forma, a “licença-maternidade”, assim como qualquer outra licença, será consi-
derada um ato vinculado.
Resolução Completa:
A questão versa sobre o ato vinculado, o qual pode ser entendido como o ato com o qual o administrador não
tem nenhuma margem de escolha, se limitando a executar aquilo que está previsto na lei. Não há qualquer
margem para escolha/subjetivismo/vontade do administrador.
Sobre o tema, um exemplo clássico de ato vinculado são as “licenças”. Como características, podemos destacar
que a licença é um ato administrativo unilateral e vinculado, de modo que a Administração Pública é obrigada
a conceder àquele que preencher os requisitos legais. Não se trata de um ato constitutivo de direito, mas um ato
que declara um direito já existente.
Questões Comentadas 11

Complementando, podemos destacar as palavras do mestre Hely Lopes Meirelles:


“Licença é o ato administrativo vinculado e definitivo pelo qual o Poder Público, verificando que o interessado aten-
deu a todas as exigências legais, faculta-lhe o desempenho de atividades ou a realização de fatos materiais antes
vedados ao particular, como, por exemplo, o exercício de uma profissão, a construção de um edifício em terreno
próprio.
Assim, podemos verificar que a licença-maternidade nada mais é do que uma licença prevista pela norma. Dessa
forma, podemos concluir que o por ser uma “licença”, a “licença-maternidade” é um ato vinculado unilateral, de
modo que tenha que ser concedida caso o beneficiário reúna todos os requisitos previstos na norma.
GABARITO: CERTO.

5. Ano: 2018 Banca: Quadrix Órgão: CREF - 13ª Região (BA-SE) Prova: Quadrix - 2018 - CREF
- 13ª Região (BA-SE) - Agente de Orientação e Fiscalização
Quanto à organização administrativa e aos atos administrativos, julgue o item.
A licença é o ato administrativo discricionário, de natureza declaratória, por meio do qual o
Estado exerce o seu poder de polícia fiscalizatório em relação ao desempenho, pelo particular,
de determinada atividade.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Rápida:
O ato vinculado é aquele emanado sem nenhuma margem de escolha do administrador,
sendo esse realizado nos exatos moldes ditados pela lei. Um exemplo bastante típico de
ato vinculado é a “Licença”. Sobre o tema, podemos destacar as palavras do mestre Hely
Lopes Meirelles:
“Licença é o ato administrativo vinculado e definitivo pelo qual o Poder Público, verifi-
cando que o interessado atendeu a todas as exigências legais, faculta-lhe o desempenho
de atividades ou a realização de fatos materiais antes vedados ao particular, como, por
exemplo, o exercício de uma profissão, a construção de um edifício em terreno próprio.
Dessa forma, podemos verificar que a questão está incorreta, uma vez que a “Licença” é
ato vinculado, e não discricionário.
Resolução Completa:
A questão versa sobre o ato vinculado, o qual pode ser entendido como o ato com o qual o administrador não
tem nenhuma margem de escolha, se limitando a executar aquilo que está previsto na lei. Não há qualquer
margem para escolha/subjetivismo/vontade do administrador.
Sobre o tema, um exemplo clássico de ato vinculado são as “licenças”. Como características, podemos destacar
que a licença é um ato administrativo unilateral e vinculado, de modo que a Administração Pública é obrigada a
conceder àquele que preencher os requisitos legais. Não se trata de um ato constitutivo de direito, mas um ato
que declara um direito já existente.
Sobre o tema, podemos destacar as palavras do mestre Hely Lopes Meirelles:
“Licença é o ato administrativo vinculado e definitivo pelo qual o Poder Público, verificando que o interessado atendeu
a todas as exigências legais, faculta-lhe o desempenho de atividades ou a realização de fatos materiais antes vedados
ao particular, como, por exemplo, o exercício de uma profissão, a construção de um edifício em terreno próprio.
Dessa forma, podemos verificar que a questão está incorreta, pois embora a licença seja um ato declaratório, essa
não é discricionária, mas vinculada.
GABARITO: ERRADO.
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6. Ano: 2017 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TRF - 1ª REGIÃO Prova: CESPE - 2017 - TRF - 1ª
REGIÃO - Analista Judiciário - Oficial de Justiça Avaliador Federal
A respeito dos atos administrativos, julgue o item seguinte, considerando o posicionamento
da doutrina majoritária.
Enquanto no ato complexo as manifestações de dois ou mais órgãos se fundem para formar
um único ato, no ato composto se pratica um ato administrativo principal que depende de
outro ato para a produção plena dos seus efeitos.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Rápida:
A presente questão versa sobre a classificação dos atos administrativos quanto à forma-
ção. Para que possamos responder corretamente as questões sobre o tema, vejamos a
seguir o seguinte resumo:
→ Ato Composto:
02 ou + vontade
02 ou + atos
→ Ato Complexo:
02 ou + vontades
01 ato
Resolução Completa:
A questão versa sobre a diferenciação entre os conceitos de Ato Composto e Ato Complexo. A presente classifi-
cação ocorre pelo critério “quanto a formação”, podendo ser cada um deles assim conceituado:
→ Ato Composto: segundo a professora Di Pietro: Maria Sylvia Zanella Di Pietro: “é o que resulta da manifestação
de dois (ou mais) órgãos, em que a vontade de um é instrumental em relação a de outro, que edita o ato princi-
pal. Enquanto no ato complexo fundem-se vontades para praticar um ato só, no ato composto, praticam-se dois
atos, um principal e outro acessório”.
→ Ato Complexo: Segundo o professor Matheus Carvalho: “O ato complexo é formado pela soma de vontades de
órgãos públicos independentes, em mesmo nível hierárquico, de forma que tenham a mesma força, não se podendo
imaginar a dependência de uma em relação à outra”. Já para o professor Celso Antônio Bandeira de Mello (2015)
no ato complexo: “há um só ato, que se forma pela conjunção de ‘vontades’ de órgãos diferentes, sendo que ditas
vontades estão articuladas em uma única finalidade, sem que caiba discernir outra que lhes fosse, como na inerên-
cia, diversa da que reside no ato».
Dessa forma, podemos apresentar o seguinte resumo sobre a parte mais cobrada sobre esse assunto:
→ Ato Composto:
02 ou + vontades
02 ou + atos
→ Ato Complexo:
02 ou + vontades
01 atos
Diante disso, podemos verificar que a questão está correta tendo em vista está em consonância com o conceito
apresentado.
GABARITO: CERTO.
Questões Comentadas 13

7. Ano: 2013 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-DF Prova: CESPE - 2013 - PC-DF - Escrivão
de Polícia
Considerando que os poderes administrativos são os conjuntos de prerrogativas de direito
público que a ordem jurídica confere aos agentes administrativos para o fim de permitir que
o Estado alcance seus fins, julgue o item a seguinte.
A concessão de licença é ato vinculado, haja vista que a administração pública estará obrigada
à prática do ato quando forem preenchidos os requisitos pelo particular. Todavia, caso o agente
público, no cumprimento do ato, verifique que ação contrária ao dispositivo legal atenderá
com maior efetividade ao interesse público, poderá agir de forma distinta da que prevê a lei,
prestando a devida justificativa.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Rápida:
O ato vinculado é aquele emanado sem nenhuma margem de escolha do administrador,
sendo esse realizado nos exatos moldes ditados pela lei. Um exemplo bastante típico de
ato vinculado é a “Licença”. Sobre o tema, podemos destacar as palavras do mestre Hely
Lopes Meirelles:
“Licença é o ato administrativo vinculado e definitivo pelo qual o Poder Público, verifi-
cando que o interessado atendeu a todas as exigências legais, faculta-lhe o desempenho
de atividades ou a realização de fatos materiais antes vedados ao particular, como, por
exemplo, o exercício de uma profissão, a construção de um edifício em terreno próprio.
Dessa forma, podemos verificar que a questão está incorreta, uma vez que, por ser um
ato vinculado, não poderá o agente público fazer juízo de valor sobre o que melhor aten-
deria ao interesse público.
Resolução Completa:
A questão versa sobre o ato vinculado, o qual pode ser entendido como o ato com o qual o administrador não
tem nenhuma margem de escolha, se limitando a executar aquilo que está previsto na lei. Não há qualquer
margem para escolha/subjetivismo/vontade do administrador.
Sobre o tema, um exemplo clássico de ato vinculado são as “licenças”. Como características, podemos destacar
que a licença é um ato administrativo unilateral e vinculado, de modo que a Administração Pública é obrigada a
conceder àquele que preencher os requisitos legais. Não se trata de um ato constitutivo de direito, mas um ato
que declara um direito já existente.
Complementando, podemos destacar as palavras do mestre Hely Lopes Meirelles:
“Licença é o ato administrativo vinculado e definitivo pelo qual o Poder Público, verificando que o interessado aten-
deu a todas as exigências legais, faculta-lhe o desempenho de atividades ou a realização de fatos materiais antes
vedados ao particular, como, por exemplo, o exercício de uma profissão, a construção de um edifício em terreno
próprio.
Assim, podemos verificar que a presente questão está incorreta, tendo em vista que, por ser um ato vinculado, não
poderá o agente público fazer juízo de valor sobre o que melhor atenderia ao interesse público.
GABARITO: ERRADO.
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8. Ano: 2011 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: AL-CE Prova: CESPE / CEBRASPE - 2011 - AL-CE
- Analista Legislativo - Direito
Julgue o item seguinte, que dizem respeito aos atos administrativos.
A remoção de servidor é considerada ato administrativo punitivo.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Rápida:
Com base na lei 8112/90, o instituto da “remoção” não é visto como uma penalidade pelas
infrações praticadas pelo servidor, mas uma modalidade de movimentação do servidor
dentro do mesmo quadro de pessoal. Vejamos:
Art. 36. Remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do
mesmo quadro, com ou sem mudança de sede.
Resolução Completa:
Com base na lei 8112/90, o instituto da “remoção” não é visto como uma penalidade pelas infrações praticadas
pelo servidor, mas uma modalidade de movimentação do servidor dentro do mesmo quadro de pessoal. Vejamos:
Art. 36. Remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro, com ou
sem mudança de sede.
Dessa forma, podemos visualizar a finalidade da lei ao prevê esse instituto: “a movimentação do servidor”. Feito
isso, podemos avançar ao estudo de que a “finalidade” é um elemento vinculado do ato administrativo, não
podendo o administrador fazer juízo de valor quanto a fim de um ato. Sendo assim, o uso do instituto da “remo-
ção” para “punir servidor” nada mais é do que ferir a finalidade do ato em lei estabelecida, de modo a configurar
o “abuso de poder” na modalidade “desvio de poder”.
Diante disso, fica claro o erro da questão ao afirmar que a remoção do servidor é um ato administrativo punitivo.
GABARITO: ERRADO.

9. Ano: 2012 Banca: FDC Órgão: Prefeitura de Belo Horizonte - MG Prova: FDC - 2012 - Pre-
feitura de Belo Horizonte - MG - Auditor Fiscal de Tributos Municipais (Adaptada)
Analise o procedimento de investidura de um Ministro do Supremo Tribunal Federal. Inicial-
mente, ocorre a escolha pelo Presidente da República; em seguida, o indicado passa por uma
aferição no Senado Federal e, depois, se dá a sua nomeação. Segundo o critério da intervenção
da vontade administrativa, tal procedimento é um ato classificado como um ato composto.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Rápida:
A presente questão versa sobre a classificação dos atos administrativos quanto à forma-
ção. Para que possamos responder corretamente as questões sobre o tema, vejamos a
seguir o seguinte resumo:
→ Ato Composto:
02 ou + vontade
02 ou + atos
→ Ato Complexo:
02 ou + vontades
01 ato
Questões Comentadas 15

Embora seja um tema bastante divergente na doutrina, a banca adota a teoria do mestre
Hely Lopes Meirelles, o qual tem por entendimento que o ato de investidura dos Minis-
tros ao STF é um ato complexo, tendo em vista a necessidade da junção de vontades do
Presidente da República e do Senado Federal para que ocorra um ato administrativo.
Resolução Completa:
A questão versa sobre a conceituação dos atos administrativos classificados “quanto a formação”. De tal
classificação poderá insurgir os seguintes atos: Ato Simples/ Ato Composto/ Ato Complexo. Vejamos a seguir a
definição de cada um deles:
→ Ato Simples: decorre da manifestação de vontade de um único órgão, seja ele singular (manifesta por apenas
uma pessoa) ou colegiado (manifesta por mais de uma pessoa). Dessa forma, a vontade para a formação do ato
deve ser unitária, sendo ela obtida por meio de uma votação em órgão colegiado, ou manifestação de um agente,
em órgãos singulares.
→ Ato Composto: segundo a professora Di Pietro: Maria Sylvia Zanella Di Pietro: “é o que resulta da manifes-
tação de dois (ou mais) órgãos, em que a vontade de um é instrumental em relação a de outro, que edita o ato
principal. Enquanto no ato complexo fundem-se vontades para praticar um ato só, no ato composto, praticam-se
dois atos, um principal e outro acessório”.
→ Ato Complexo: Segundo o professor Matheus Carvalho: “O ato complexo é formado pela soma de vontades de
órgãos públicos independentes, em mesmo nível hierárquico, de forma que tenham a mesma força, não se podendo
imaginar a dependência de uma em relação à outra”. Já para o professor Celso Antônio Bandeira de Mello (2015)
no ato complexo: “há um só ato, que se forma pela conjunção de ‘vontades’ de órgãos diferentes, sendo que ditas
vontades estão articuladas em uma única finalidade, sem que caiba discernir outra que lhes fosse, como na inerên-
cia, diversa da que reside no ato”.
Dessa forma, podemos apresentar o seguinte resumo sobre a parte mais cobrada sobre esse assunto:
→ Ato Composto:
02 ou + vontades
02 ou + atos
→ Ato Complexo:
02 ou + vontades
01 atos
Especificamente sobre a questão, podemos nos aprofundar um pouco mais sobre o tema “investidura dos Minis-
tros do STF”.
Adianto aos senhores que é um tema bastante polêmico e possui divergências doutrinárias fortes. Isso porque, de
um lado, encontra-se a tese da professora Di Pietro, a qual defende que a investidura do Ministro do STF é um ato
composto, uma vez que sabatina realizada pelo Senado Federal nada mais é do que uma decisão acessória frente a
decisão principal do Presidente da República.
Do outro lado, encontra-se o mestre Hely Lopes Meirelles, o qual tem por entendimento que o ato de investidura
dos Ministros ao STF é um ato complexo, tendo em vista a necessidade da junção de vontades do Presidente da
República e do Senado Federal para que ocorra um ato administrativo.
Embora pese a divergência doutrinária defendida por dois ilustres administrativistas, a doutrina majoritária, os tri-
bunais e as principais bancas de concursos adotam o entendimento de que o ATO DE INVESTIDURA DOS MINISTROS
DO STF É COMPLEXO.
GABARITO: ERRADO.
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10. Ano: 2015 Banca: VUNESP Órgão: PC-CE Prova: VUNESP - 2015 - PC-CE - Inspetor de Polícia
Civil de 1ª Classe (Adaptada)
Diz-se que os atos administrativos são vinculados quando a lei estabelece que, diante de
determinados requisitos, a Administração deve agir de forma determinada.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Rápida:
O ato vinculado é aquele editado conforme os ditames legais, não tendo margem para
interpretação ou subjetivismo do administrador, sendo verificado o exato cumprimento
dos requisitos estabelecidos na lei.
Resolução Completa:
A questão versa sobre o ato vinculado, o qual pode ser entendido como o ato com o qual o administrador não
tem nenhuma margem de escolha, se limitando a executar aquilo que está previsto na lei. Não há qualquer
margem para escolha/subjetivismo/vontade do administrador.
Repare que a definição apresentada nada mais é do que a afirmativa da questão, estando essa, então, correta.
GABARITO: CERTO.

11. Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-MA Prova: CESPE - 2018 - PC-MA - Inves-
tigador de Polícia
Caracteriza-se como unilateral e vinculado o ato da administração denominado:
a) permissão.
b) aprovação.
c) parecer.
d) autorização.
e) licença.
Resolução Rápida:
O ato vinculado é aquele emanado sem nenhuma margem de escolha do administrador,
sendo esse realizado nos exatos moldes ditados pela lei. Um exemplo bastante típico de
ato vinculado é a “Licença”. Sobre o tema, podemos destacar as palavras do mestre Hely
Lopes Meirelles:
“Licença é o ato administrativo vinculado e definitivo pelo qual o Poder Público, verifi-
cando que o interessado atendeu a todas as exigências legais, faculta-lhe o desempenho
de atividades ou a realização de fatos materiais antes vedados ao particular, como, por
exemplo, o exercício de uma profissão, a construção de um edifício em terreno próprio
Resolução Completa:
A questão versa sobre o ato vinculado, o qual pode ser entendido como o ato com o qual o administrador não
tem nenhuma margem de escolha, se limitando a executar aquilo que está previsto na lei. Não há qualquer
margem para escolha/subjetivismo/vontade do administrador.
Sobre o tema, um exemplo clássico de ato vinculado são as “licenças”. Como características, podemos destacar
que a licença é um ato administrativo unilateral e vinculado, de modo que a Administração Pública é obrigada
Questões Comentadas 17

a conceder àquele que preencher os requisitos legais. Não se trata de um ato constitutivo de direito, mas um ato
que declara um direito já existente.
Complementando, podemos destacar as palavras do mestre Hely Lopes Meirelles:
“Licença é o ato administrativo vinculado e definitivo pelo qual o Poder Público, verificando que o interessado aten-
deu a todas as exigências legais, faculta-lhe o desempenho de atividades ou a realização de fatos materiais antes
vedados ao particular, como, por exemplo, o exercício de uma profissão, a construção de um edifício em terreno
próprio.
Vejamos a seguir a resolução completa da questão:
A) permissão.
Ato unilateral e discricionário no qual a Administração, de modo precário, permite a execução de serviço coletivo ou
uso especial de bens públicos.
B) aprovação.
Ato unilateral e discricionário no qual a administração analisa e aprova os atos oriundos de seus órgãos
C) parecer.
Ato unilateral e discricionário no qual a administração expressa sua opinião acerca de determinada matéria
D) autorização.
Ato discricionário e precário no qual a Administração autoriza o particular a realizar uma atividade privada.
E) licença.
Correto e é o nosso gabarito. Vejamos novamente as palavras do professor Hely Lopes Meirelles:
“Licença é o ato administrativo vinculado e definitivo pelo qual o Poder Público, verificando que o interessado aten-
deu a todas as exigências legais, faculta-lhe o desempenho de atividades ou a realização de fatos materiais antes
vedados ao particular, como, por exemplo, o exercício de uma profissão, a construção de um edifício em terreno
próprio.
GABARITO: E.

12. Ano: 2016 Banca: CAIP-IMES Órgão: CRAISA de Santo André - SP Prova: CAIP-IMES - 2016
- CRAISA de Santo André - SP - Advogado
Com podem ser classificados os seguintes atos administrativos:
I. Quanto ao destinatário
II. Quanto ao alcance
III. Quanto ao conteúdo
IV. Quanto ao regramento
V. Quanto à formação
( ) ato simples, ato complexo e ato composto.
( ) ato individual e ato geral.
( ) atos internos e atos externos.
( ) atos vinculados e atos discricionários.
( ) atos de império, atos de gestão e atos de expediente.
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Assinale a classificação correta:


a) III, II, I, V, IV.
b) II, I, III, V e IV.
c) I, II. III, IV e V.
d) V, I, II, IV e III.
Resolução Rápida:
Para que possamos responder corretamente a questão, vejamos a seguir as principais
classificações dos atos administrativos:
→ Classificação quanto a Formação:
Ato Simples
Ato Composto
Ato Complexo:
→ Classificação quanto ao Destinatário:
ato individual (concreto)
ato geral (normativo)
→ Classificação quanto ao alcance (efeito):
ato externo
ato interno
→ Classificação quanto ao regramento (competência ou liberdade do agente):
ato vinculado
ato discricionário
→ Classificação quanto ao conteúdo (imperatividade):
atos de império
atos de gestão
Resolução Completa:
A presente questão é bastante extensa e complexa, tendo em vista cobrar quase todas as formas de classifica-
ção. Antes de analisarmos os itens propriamente dito, iremos fazer uma pequena revisão:
→ Classificação quanto a Formação:
Ato Simples: decorre da manifestação de vontade de um único órgão, seja ele singular (manifesta por apenas
uma pessoa) ou colegiado (manifesta por mais de uma pessoa). Dessa forma, a vontade para a formação do ato
deve ser unitária, sendo ela obtida por meio de uma votação em órgão colegiado, ou manifestação de um agente,
em órgãos singulares.
Ato Composto: segundo a professora Di Pietro: Maria Sylvia Zanella Di Pietro: “é o que resulta da manifestação
de dois (ou mais) órgãos, em que a vontade de um é instrumental em relação a de outro, que edita o ato princi-
pal. Enquanto no ato complexo fundem-se vontades para praticar um ato só, no ato composto, praticam-se dois
atos, um principal e outro acessório”.
Questões Comentadas 19

Ato Complexo: Segundo o professor Matheus Carvalho: “O ato complexo é formado pela soma de vontades de
órgãos públicos independentes, em mesmo nível hierárquico, de forma que tenham a mesma força, não se podendo
imaginar a dependência de uma em relação à outra”. Já para o professor Celso Antônio Bandeira de Mello (2015)
no ato complexo: “há um só ato, que se forma pela conjunção de ‘vontades’ de órgãos diferentes, sendo que ditas
vontades estão articuladas em uma única finalidade, sem que caiba discernir outra que lhes fosse, como na inerên-
cia, diversa da que reside no ato”.
→ Classificação quanto ao Destinatário:
ato individual (concreto): Se destina a uma pessoa ou a um conjunto de pessoas determinadas.
ato geral (normativo): atinge pessoas indeterminadas
→ Classificação quanto ao alcance (efeito)
ato externo: Regula/beneficia aos particulares em geral
ato interno: produz efeitos no interior da administração
→ Classificação quanto ao regramento (competência ou liberdade do agente):
ato vinculado: sem margem de escolha do agente
ato discricionário: há margem de liberdade por parte do agente, que pode analisar a conveniência e oportuni-
dade para a sua edição, pautando-se sempre nos limites estabelecidos pela lei.
→ Classificação quanto ao conteúdo (imperatividade)
atos de império: são aqueles que a administração impõe coercitivamente aos administrados, baseado no princí-
pio da Supremacia do Interesse Público.
atos de expediente: são atos internos da administração que visam dar andamento aos serviços desenvolvidos.
atos de gestão: igualdade jurídica da administração com o particular, não há uso das prerrogativas de Estado
pela Administração Pública.
Realizada a revisão, agora é possível realizarmos as combinações, de modo a alcançar a letra “D” como gabarito.
GABARITO: D.

13. Ano: 2012 Banca: AOCP Órgão: TCE-PA Provas: AOCP - 2012 - TCE-PA - Assessor Técnico de
Informática - Administrador de Banco de Dados
O ato administrativo que necessita para a sua formação da manifestação de vontade de dois
ou mais diferentes órgãos denomina-se
a) Simples.
b) Complexo.
c) Composto.
d) Decorrente.
e) Residual.
Resolução Rápida:
A presente questão versa sobre a classificação dos atos administrativos quanto à forma-
ção. Para que possamos responder corretamente as questões sobre o tema, vejamos a
seguir o seguinte resumo:
→ Ato Composto:
02 ou + vontade
02 ou + atos
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→ Ato Complexo:
02 ou + vontades
01 ato
→ Ato Complexo: Segundo o professor Matheus Carvalho: “O ato complexo é formado
pela soma de vontades de órgãos públicos independentes, em mesmo nível hierárquico,
de forma que tenham a mesma força, não se podendo imaginar a dependência de uma
em relação à outra”. Já para o professor Celso Antônio Bandeira de Mello (2015) no ato
complexo: “há um só ato, que se forma pela conjunção de ‘vontades’ de órgãos diferen-
tes, sendo que ditas vontades estão articuladas em uma única finalidade, sem que caiba
discernir outra que lhes fosse, como na inerência, diversa da que reside no ato”.
Resolução Completa:
A questão versa sobre a diferenciação entre os conceitos de Ato Simples/ Ato Composto/ Ato Complexo. A pre-
sente classificação ocorre pelo critério “quanto a formação”, podendo ser cada um deles assim conceituado:
→ Ato Simples: decorre da manifestação de vontade de um único órgão, seja ele singular (manifesta por apenas
uma pessoa) ou colegiado (manifesta por mais de uma pessoa). Dessa forma, a vontade para a formação do ato
deve ser unitária, sendo ela obtida por meio de uma votação em órgão colegiado, ou manifestação de um agente,
em órgãos singulares.
→ Ato Composto: segundo a professora Di Pietro: Maria Sylvia Zanella Di Pietro: “é o que resulta da manifes-
tação de dois (ou mais) órgãos, em que a vontade de um é instrumental em relação a de outro, que edita o ato
principal. Enquanto no ato complexo fundem-se vontades para praticar um ato só, no ato composto, praticam-se
dois atos, um principal e outro acessório”.
→ Ato Complexo: Segundo o professor Matheus Carvalho: “O ato complexo é formado pela soma de vontades de
órgãos públicos independentes, em mesmo nível hierárquico, de forma que tenham a mesma força, não se podendo
imaginar a dependência de uma em relação à outra”. Já para o professor Celso Antônio Bandeira de Mello (2015)
no ato complexo: “há um só ato, que se forma pela conjunção de ‘vontades’ de órgãos diferentes, sendo que ditas
vontades estão articuladas em uma única finalidade, sem que caiba discernir outra que lhes fosse, como na inerên-
cia, diversa da que reside no ato”.
Dessa forma, podemos apresentar o seguinte resumo sobre a parte mais cobrada sobre esse assunto:
→ Ato Composto:
02 ou + vontades
02 ou + atos
→ Ato Complexo:
02 ou + vontades
01 atos
Repare bem que a questão versa que para formar UM ato administrativo, serão necessárias DUAS OU MAIS
VONTADES. Assim, ao voltarmos no conteúdo apresentado, podemos verificar que a questão versa sobre um ato
complexo.
GABARITO: B.
Questões Comentadas 21

14. Ano: 2014 Banca: MPE-RS Órgão: MPE-RS Prova: MPE-RS - 2014 - MPE-RS - Assistente Social
Quanto à formação do ato administrativo, tem-se que a exoneração de um servidor comis-
sionado do Quadro de Cargos em Comissão da Procuradoria- Geral de Justiça, em decisão do
Procurador-Geral de Justiça, é exemplo de um ato administrativo:
a) complexo.
b) composto.
c) declaratório.
d) simples.
e) constitutivo.
Resolução Rápida:
A presente questão versa sobre a classificação dos atos administrativos quanto à forma-
ção. Vejamos a seguir a definição de “ato simples”:
→ Ato Simples: decorre da manifestação de vontade de um único órgão, seja ele singular
(manifesta por apenas uma pessoa) ou colegiado (manifesta por mais de uma pessoa).
Dessa forma, a vontade para a formação do ato deve ser unitária, sendo ela obtida por
meio de uma votação em órgão colegiado, ou manifestação de um agente, em órgãos
singulares.
Dessa forma, através de uma única manifestação de vontade, caso o Procurador-Geral
de Justiça não queira mais aquele servidor no cargo, este simplesmente pode realizar o
ato de exoneração, configurando, assim, um ato administrativo Simples.
Resolução Completa:
A questão versa sobre a diferenciação entre os conceitos de Ato Simples/ Ato Composto/ Ato Complexo. A pre-
sente classificação ocorre pelo critério “quanto a formação”, podendo ser cada um deles assim conceituado:
→ Ato Simples: decorre da manifestação de vontade de um único órgão, seja ele singular (manifesta por apenas
uma pessoa) ou colegiado (manifesta por mais de uma pessoa). Dessa forma, a vontade para a formação do ato
deve ser unitária, sendo ela obtida por meio de uma votação em órgão colegiado, ou manifestação de um agente,
em órgãos singulares.
→ Ato Composto: segundo a professora Di Pietro: Maria Sylvia Zanella Di Pietro: “é o que resulta da manifestação
de dois (ou mais) órgãos, em que a vontade de um é instrumental em relação a de outro, que edita o ato princi-
pal. Enquanto no ato complexo fundem-se vontades para praticar um ato só, no ato composto, praticam-se dois
atos, um principal e outro acessório”.
→ Ato Complexo: Segundo o professor Matheus Carvalho: “O ato complexo é formado pela soma de vontades de
órgãos públicos independentes, em mesmo nível hierárquico, de forma que tenham a mesma força, não se podendo
imaginar a dependência de uma em relação à outra”. Já para o professor Celso Antônio Bandeira de Mello (2015)
no ato complexo: “há um só ato, que se forma pela conjunção de ‘vontades’ de órgãos diferentes, sendo que ditas
vontades estão articuladas em uma única finalidade, sem que caiba discernir outra que lhes fosse, como na inerên-
cia, diversa da que reside no ato”.
Dessa forma, podemos apresentar o seguinte resumo sobre a parte mais cobrada sobre esse assunto:
→ Ato Composto:
02 ou + vontades
02 ou + atos
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→ Ato Complexo:
02 ou + vontades
01 atos
Especificamente sobre a questão, ao estudarmos a exoneração de um cargo em comissão, podemos entender
que essa decisão será de livre escolha de quem possui o poder sobre o cargo. Desse modo, através de uma
única manifestação de vontade, caso o Procurador-Geral de Justiça não queira mais aquele servidor no cargo,
este simplesmente realiza o ato de exoneração, configurando, assim, um ato administrativo Simples.
Repare que não há necessidade de se esperar uma outra manifestação de vontade para ratificar o ato de exonera-
ção (ato composto), nem mesmo necessita de uma outra vontade convergente, para que juntas efetivem a exonera-
ção (ato complexo).
GABARITO: D.

15. Ano: 2008 Banca: FMP Concursos Órgão: TCE-MT Prova: FMP Concursos - 2008 - TCE-MT
- Procurador de Contas
O ato administrativo que exige a manifestação de vontade de um único órgão, mas fica na
dependência da autorização ou confirmação de outro órgão hierarquicamente superior, é
classificado como ato administrativo:
a) vinculado.
b) múltiplo.
c) complexo.
d) composto.
e) simples.
Resolução Rápida:
A presente questão versa sobre a classificação dos atos administrativos quanto à forma-
ção. Para que possamos responder corretamente as questões sobre o tema, vejamos a
seguir o seguinte resumo:
→ Ato Composto:
02 ou + vontade
02 ou + atos
→ Ato Complexo:
02 ou + vontades
01 ato
→ Ato Composto: segundo a professora Di Pietro: Maria Sylvia Zanella Di Pietro: “é o que
resulta da manifestação de dois (ou mais) órgãos, em que a vontade de um é instrumental
em relação a de outro, que edita o ato principal. Enquanto no ato complexo fundem-se
vontades para praticar um ato só, no ato composto, praticam-se dois atos, um principal
e outro acessório”.
Resolução Completa:
A questão versa sobre a diferenciação entre os conceitos de Ato Simples/ Ato Composto/ Ato Complexo. A pre-
sente classificação ocorre pelo critério “quanto a formação”, podendo ser cada um deles assim conceituado:
Questões Comentadas 23

→ Ato Simples: decorre da manifestação de vontade de um único órgão, seja ele singular (manifesta por apenas
uma pessoa) ou colegiado (manifesta por mais de uma pessoa). Dessa forma, a vontade para a formação do ato
deve ser unitária, sendo ela obtida por meio de uma votação em órgão colegiado, ou manifestação de um agente,
em órgãos singulares.
→ Ato Composto: segundo a professora Di Pietro: Maria Sylvia Zanella Di Pietro: “é o que resulta da manifes-
tação de dois (ou mais) órgãos, em que a vontade de um é instrumental em relação a de outro, que edita o ato
principal. Enquanto no ato complexo fundem-se vontades para praticar um ato só, no ato composto, praticam-se
dois atos, um principal e outro acessório”.
→ Ato Complexo: Segundo o professor Matheus Carvalho: “O ato complexo é formado pela soma de vontades de
órgãos públicos independentes, em mesmo nível hierárquico, de forma que tenham a mesma força, não se podendo
imaginar a dependência de uma em relação à outra”. Já para o professor Celso Antônio Bandeira de Mello (2015)
no ato complexo: “há um só ato, que se forma pela conjunção de ‘vontades’ de órgãos diferentes, sendo que ditas
vontades estão articuladas em uma única finalidade, sem que caiba discernir outra que lhes fosse, como na inerên-
cia, diversa da que reside no ato”.
Dessa forma, podemos apresentar o seguinte resumo sobre a parte mais cobrada sobre esse assunto:
→ Ato Composto:
02 ou + vontades
02 ou + atos
→ Ato Complexo:
02 ou + vontades
01 atos
Especificamente sobre a questão, podemos verificar que o ato administrativo que, através de um vontade
principal, fica aguardando uma “autorização” (vontade acessaria) para que possa se tornar perfeito nada mais
é do que um ato composto, uma vez se tratar de duas vontades (principal + acessória) para que o ato se torne
perfeito.
GABARITO: D.

16. Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: PC-ES Prova: INSTITUTO AOCP - 2019 - PC-ES
- Escrivão de Polícia
Os atos administrativos, quanto ao grau de liberdade da Administração Pública para decidir,
podem ser:
a) internos ou externos.
b) individuais ou gerais.
c) vinculados ou discricionários.
d) concretos ou abstratos.
e) simples ou complexos.
Resolução Rápida:
Para que possamos responder corretamente a questão, vejamos a seguir as principais
classificações dos atos administrativos:
→ Classificação quanto a Formação:
Ato Simples
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Ato Composto
Ato Complexo:
→ Classificação quanto ao Destinatário:
ato individual (concreto)
ato geral (normativo)
→ Classificação quanto ao alcance (efeito):
ato externo
ato interno
→ Classificação quanto ao regramento (competência ou liberdade do agente):
ato vinculado
ato discricionário
→ Classificação quanto ao conteúdo (imperatividade):
atos de império
atos de gestão
Resolução Completa:
Vejamos a seguir a resolução completa da questão:
A) internos ou externos.
Incorreto, tendo em vista que a alternativa apresenta a classificação quando ao Alcance(efeito):
→ Classificação quanto ao alcance (efeito)
ato externo: Regula/beneficia aos particulares em geral
ato interno: produz efeitos no interior da administração
B) individuais ou gerais.
Incorreto, tendo em vista que a alternativa apresenta a classificação quando ao Destinatário:
→ Classificação quanto ao Destinatário:
ato individual (concreto): Se destina a uma pessoa ou a um conjunto de pessoas determinadas.
ato geral (normativo): atinge pessoas indeterminadas
C) vinculados ou discricionários.
Correto e é o nosso gabarito. Vejamos:
→ Classificação quanto ao regramento (competência ou liberdade do agente):
ato vinculado: sem margem de escolha do agente
ato discricionário: há margem de liberdade por parte do agente, que pode analisar a conveniência e oportuni-
dade para a sua edição, pautando-se sempre nos limites estabelecidos pela lei.
D) concretos ou abstratos.
Incorreto, tendo em vista que a alternativa apresenta a classificação quando a Estrutura:
→ Classificação quanto a Estrutura:
Questões Comentadas 25

Concreto: quando o ato se perfaz e se esgota em um único caso, é o que ocorre, por exemplo com a exoneração
de um funcionário
Abstrato: quando se vislumbra inúmeras aplicações, todas as vezes que a hipótese prevista no ato ocorra.
E) simples ou complexos.
Incorreto, tendo em vista que a alternativa apresenta a classificação quando a Formação:
→ Classificação quanto a Formação:
Ato Simples: decorre da manifestação de vontade de um único órgão, seja ele singular (manifesta por apenas
uma pessoa) ou colegiado (manifesta por mais de uma pessoa). Dessa forma, a vontade para a formação do ato
deve ser unitária, sendo ela obtida por meio de uma votação em órgão colegiado, ou manifestação de um agente,
em órgãos singulares.
Ato Composto: segundo a professora Di Pietro: Maria Sylvia Zanella Di Pietro: “é o que resulta da manifestação
de dois (ou mais) órgãos, em que a vontade de um é instrumental em relação a de outro, que edita o ato princi-
pal. Enquanto no ato complexo fundem-se vontades para praticar um ato só, no ato composto, praticam-se dois
atos, um principal e outro acessório”.
Ato Complexo: Segundo o professor Matheus Carvalho: “O ato complexo é formado pela soma de vontades de
órgãos públicos independentes, em mesmo nível hierárquico, de forma que tenham a mesma força, não se podendo
imaginar a dependência de uma em relação à outra”. Já para o professor Celso Antônio Bandeira de Mello (2015)
no ato complexo: “há um só ato, que se forma pela conjunção de ‘vontades’ de órgãos diferentes, sendo que ditas
vontades estão articuladas em uma única finalidade, sem que caiba discernir outra que lhes fosse, como na inerên-
cia, diversa da que reside no ato”.
GABARITO: C.

17. Ano: 2016 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-GO Prova: CESPE - 2016 - PC-GO - Agente
de Polícia Substituto
O ato que concede aposentadoria a servidor público classifica-se como ato:
a) simples.
b) discricionário.
c) composto.
d) declaratório.
e) complexo.
Resolução Rápida:
A presente questão versa sobre a classificação dos atos administrativos quanto à forma-
ção. Para que possamos responder corretamente as questões sobre o tema, vejamos a
seguir o seguinte resumo:
→ Ato Composto:
02 ou + vontade
02 ou + atos
→ Ato Complexo:
02 ou + vontades
01 ato
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Especificamente sobre o ato de “aposentadoria do servidor público”, podemos classi-


ficá-lo como um ato complexo, uma vez que dois órgãos precisam se manifestar (se for
um funcionário federal, deverão se manifestar: o órgão do servidor e o TCU) para que
um único ato seja concretizado(aposentadoria do servidor).
Resolução Completa:
A questão versa sobre a diferenciação entre os conceitos de Ato Simples/ Ato Composto/ Ato Complexo. A pre-
sente classificação ocorre pelo critério “quanto a formação”, podendo ser cada um deles assim conceituado:
→ Ato Simples: decorre da manifestação de vontade de um único órgão, seja ele singular (manifesta por apenas
uma pessoa) ou colegiado (manifesta por mais de uma pessoa). Dessa forma, a vontade para a formação do ato
deve ser unitária, sendo ela obtida por meio de uma votação em órgão colegiado, ou manifestação de um agente,
em órgãos singulares.
→ Ato Composto: segundo a professora Di Pietro: Maria Sylvia Zanella Di Pietro: “é o que resulta da manifestação
de dois (ou mais) órgãos, em que a vontade de um é instrumental em relação a de outro, que edita o ato princi-
pal. Enquanto no ato complexo fundem-se vontades para praticar um ato só, no ato composto, praticam-se dois
atos, um principal e outro acessório”.
→ Ato Complexo: Segundo o professor Matheus Carvalho: “O ato complexo é formado pela soma de vontades de
órgãos públicos independentes, em mesmo nível hierárquico, de forma que tenham a mesma força, não se podendo
imaginar a dependência de uma em relação à outra”. Já para o professor Celso Antônio Bandeira de Mello (2015)
no ato complexo: “há um só ato, que se forma pela conjunção de ‘vontades’ de órgãos diferentes, sendo que ditas
vontades estão articuladas em uma única finalidade, sem que caiba discernir outra que lhes fosse, como na inerên-
cia, diversa da que reside no ato”.
Dessa forma, podemos apresentar o seguinte resumo sobre a parte mais cobrada sobre esse assunto:
→ Ato Composto:
02 ou + vontades
02 ou + atos acessória

→ Ato Complexo:
02 ou + vontades
01 atos
Especificamente sobre a questão, podemos apontar que o exemplo mais cobrado em prova sobre o ato com-
plexo é a “aposentadoria do funcionário público”, uma vez que dois órgãos precisam se manifestar (se for um
funcionário federal, deverão se manifestar: o órgão do servidor e o TCU) para que um único ato seja concreti-
zado (aposentadoria do servidor). Vejamos o texto legal:
Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da
União, ao qual compete:
III - apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na administra-
ção direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, excetuadas as nomeações
para cargo de provimento em comissão, bem como a das concessões de aposentadorias, reformas e pensões,
ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório;
GABARITO: E.
Questões Comentadas 27

18. Ano: 2013 Banca: FUNCAB Órgão: PC-ES Prova: FUNCAB - 2013 - PC-ES - Perito Criminal
Especial
Os atos administrativos que comportam juízo de oportunidade e conveniência exercido pelo
Administrador Público são os atos:
a) vinculados.
b) informais.
c) obrigatórios.
d) discricionários.
e) simples.
Resolução Rápida:
A questão versa sobre os “atos discricionários”, os quais podem ser assim definidos nas
palavras do professor Celso Antônio Bandeira de Mello:
“Discricionariedade, portanto, é a margem de liberdade que remanesça ao administrador
para eleger, segundo critérios consistentes de razoabilidade, um, dentre pelo menos dois
comportamentos cabíveis, perante cada caso concreto, a fim de cumprir o dever de adotar
a solução mais adequada à satisfação da finalidade legal, quando, por força da fluidez
das expressões da lei ou da liberdade conferida no mandamento, dela não se possa extrair
objetivamente, uma solução unívoca para a situação vertente.”
Resolução Completa:
No que tange aos atos administrativos, o administrador poderá, nos atos discricionários, ter uma margem de
escolha sobre os elementos “Motivo” e Objeto”. Sendo assim, o mérito administrativo proporciona uma margem
de escolha dentro dos limites estabelecidos na lei. Dentre as escolhas, não poderá o administrador escolher nem
mais e nem menos do que a lei disciplinar.
Sobre o tema, podemos demonstrar a lições de Diogo de Figueiredo Moreira Neto, em sua obra Curso de Direito
Administrativo, 14º Ed., p. 206: “mérito do ato administrativo, ou mérito administrativo é o conteúdo das con-
siderações discricionárias da Administração quanto à oportunidade e conveniência de praticá-lo, ou seja, é o
resultado do exercício da discricionariedade”
Complementando, pode apresentar as palavras do professor Celso Antônio Bandeira de Mello (2012, p. 48):
“Discricionariedade, portanto, é a margem de liberdade que remanesça ao administrador para eleger, segundo
critérios consistentes de razoabilidade, um, dentre pelo menos dois comportamentos cabíveis, perante cada caso
concreto, a fim de cumprir o dever de adotar a solução mais adequada à satisfação da finalidade legal, quando, por
força da fluidez das expressões da lei ou da liberdade conferida no mandamento, dela não se possa extrair objetiva-
mente, uma solução unívoca para a situação vertente.”
Diante disso, podemos verificar que apenas a alternativa “D” pode ser o nosso gabarito.
GABARITO: D.
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19. Ano: 2020 Banca: UNIOESTE Órgão: UNIOESTE Prova: UNIOESTE - 2020 - UNIOESTE - Téc-
nico Administrativo
Ato administrativo é uma manifestação de vontade funcional apta a gerar efeitos jurídicos no
exercício da função pública. Quanto à formação, o ato administrativo pode ser:
a) Simples; Complexo; Composto
b) Regular; Ordinário; Simples
c) Ordinário; Complexo; Normal
d) Composto; Normal; Regular.
Resolução Rápida:
Para que possamos responder corretamente a questão, vejamos a seguir as principais
classificações dos atos administrativos:
→ Classificação quanto a Formação:
Ato Simples
Ato Composto
Ato Complexo:
→ Classificação quanto ao Destinatário:
ato individual (concreto)
ato geral (normativo)
→ Classificação quanto ao alcance (efeito):
ato externo
ato interno
→ Classificação quanto ao regramento (competência ou liberdade do agente):
ato vinculado
ato discricionário
→ Classificação quanto ao conteúdo (imperatividade):
atos de império
atos de gestão
Resolução Completa:
A questão versa sobre a diferenciação entre os conceitos de Ato Simples/ Ato Composto/ Ato Complexo. A pre-
sente classificação ocorre pelo critério “quanto a formação”, podendo ser cada um deles assim conceituado:
→ Ato Simples: decorre da manifestação de vontade de um único órgão, seja ele singular (manifesta por apenas
uma pessoa) ou colegiado (manifesta por mais de uma pessoa). Dessa forma, a vontade para a formação do ato
deve ser unitária, sendo ela obtida por meio de uma votação em órgão colegiado, ou manifestação de um agente,
em órgãos singulares.
→ Ato Composto: segundo a professora Di Pietro: Maria Sylvia Zanella Di Pietro: “é o que resulta da manifesta-
ção de dois (ou mais) órgãos, em que a vontade de um é instrumental em relação a de outro, que edita o ato
Questões Comentadas 29

principal. Enquanto no ato complexo fundem-se vontades para praticar um ato só, no ato composto, praticam-se
dois atos, um principal e outro acessório”.
→ Ato Complexo: Segundo o professor Matheus Carvalho: “O ato complexo é formado pela soma de vontades de
órgãos públicos independentes, em mesmo nível hierárquico, de forma que tenham a mesma força, não se podendo
imaginar a dependência de uma em relação à outra”. Já para o professor Celso Antônio Bandeira de Mello (2015)
no ato complexo: “há um só ato, que se forma pela conjunção de ‘vontades’ de órgãos diferentes, sendo que ditas
vontades estão articuladas em uma única finalidade, sem que caiba discernir outra que lhes fosse, como na inerên-
cia, diversa da que reside no ato”.
Dessa forma, podemos apresentar o seguinte resumo sobre a parte mais cobrada sobre esse assunto:
→ Ato Composto:
02 ou + vontades
02 ou + atos
→ Ato Complexo:
02 ou + vontades
01 atos
Assim, podemos verificar que, quanto a formação, os atos administrativos poderão ser classificados como:
Simples, Complexo, Composto.
GABARITO: A.

20. Ano: 2020 Banca: Instituto UniFil Órgão: Prefeitura de Santo Antônio do Sudoeste - PR
Prova: Instituto UniFil - 2020 - Prefeitura de Santo Antônio do Sudoeste - PR - Agente
Administrativo
São atos que a Administração, autorizada pela lei, pode praticar com liberdade de escolha de
seu conteúdo, de seu destinatário, de sua conveniência, de sua oportunidade e do modo de
sua realização. Não se manifesta no ato em si, mas sim no poder de a Administração praticá-lo
pela maneira e nas condições que repute mais convenientes ao interesse público. A descrição
trata dos:
a) atos vinculados.
b) atos discricionários.
c) atos de expediente.
d) atos de gestão.
Resolução Rápida:
A questão versa sobre os “atos discricionários”, os quais podem ser assim definidos nas
palavras do professor Celso Antônio Bandeira de Mello:
“Discricionariedade, portanto, é a margem de liberdade que remanesça ao administrador
para eleger, segundo critérios consistentes de razoabilidade, um, dentre pelo menos dois
comportamentos cabíveis, perante cada caso concreto, a fim de cumprir o dever de adotar
a solução mais adequada à satisfação da finalidade legal, quando, por força da fluidez
das expressões da lei ou da liberdade conferida no mandamento, dela não se possa extrair
objetivamente, uma solução unívoca para a situação vertente.”
30

Resolução Completa:
No que tange aos atos administrativos, o administrador poderá, nos atos discricionários, ter uma margem de
escolha sobre os elementos “Motivo” e Objeto”. Sendo assim, o mérito administrativo proporciona uma margem
de escolha dentro dos limites estabelecidos na lei. Dentre as escolhas, não poderá o administrador escolher nem
mais e nem menos do que a lei disciplinar.
Sobre o tema, podemos demonstrar a lições de Diogo de Figueiredo Moreira Neto, em sua obra Curso de Direito
Administrativo, 14º Ed., p. 206: “mérito do ato administrativo, ou mérito administrativo é o conteúdo das con-
siderações discricionárias da Administração quanto à oportunidade e conveniência de praticá-lo, ou seja, é o
resultado do exercício da discricionariedade”
Complementando, pode apresentar as palavras do professor Celso Antônio Bandeira de Mello (2012, p. 48):
“Discricionariedade, portanto, é a margem de liberdade que remanesça ao administrador para eleger, segundo
critérios consistentes de razoabilidade, um, dentre pelo menos dois comportamentos cabíveis, perante cada caso
concreto, a fim de cumprir o dever de adotar a solução mais adequada à satisfação da finalidade legal, quando, por
força da fluidez das expressões da lei ou da liberdade conferida no mandamento, dela não se possa extrair objetiva-
mente, uma solução unívoca para a situação vertente.”
Diante disso, podemos verificar que apenas a alternativa “D” pode ser o nosso gabarito.
GABARITO: B.
QUESTÕES SOBRE A
AULA
2

QUESTÕES SOBRE A AULA


ESPÉCIES DE ATOS ADMINISTRATIVOS
1. Ano: 2009 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TRE-MA Prova: CESPE - 2009 - TRE-MA - Ana-
lista Judiciário - Área Judiciária
A permissão é ato administrativo bilateral e vinculado pelo qual a administração faculta ao particular a
execução de serviço público ou a utilização privativa de bem público.
Certo ( ) Errado ( )
2. Ano: 2005 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TRE-MA Prova: CESPE - 2005 - TRE-MA - Téc-
nico Judiciário - Área Administrativa
Autorização é o ato administrativo unilateral e vinculado, por meio do qual a administração faculta àquele
que preencher os requisitos legais o exercício de uma atividade.
Certo ( ) Errado ( )
3. Ano: 2009 Banca: FCC Órgão: TJ-PI Prova: FCC - 2009 - TJ-PI - Analista Judiciário - Área
Judiciária - Execução de Mandados(ADAPTADO)
Alvará é o instrumento pelo qual a Administração Pública confere licença ou autorização para a prática
de ato ou exercício de atividade sujeitos ao poder de polícia do Estado.
Certo ( ) Errado ( )
4. Ano: 2006 Banca: FCC Órgão: TRF - 1ª REGIÃO Prova: FCC - 2006 - TRF - 1ª REGIÃO - Analista
Judiciário - Área Judiciária - Execução de Mandados (Adaptado)
A permissão é o ato administrativo bilateral, vinculado e precário, pelo qual a Administração Pública
faculta ao particular a execução de determinado serviço público.
Certo ( ) Errado ( )
5. Ano: 2010 Banca: FUNCAB Órgão: DETRAN-PE Prova: FUNCAB - 2010 - DETRAN-PE - Analista
de Trânsito - Assessor Jurídico
Licença é o ato pelo qual os órgãos consultivos da Administração emitem opinião sobre assuntos téc-
nicos ou jurídicos.
Certo ( ) Errado ( )
6. (Inédita Alfacon 2021) O parecer possui, em regra, caráter vinculante, razão pela qual é
possível realizar a responsabilização do parecista em caso de decisões que gerem danos
ao erário.
Certo ( ) Errado ( )
7. Ano: 2010 Banca: FUNCAB Órgão: DETRAN-PE Prova: FUNCAB - 2010 - DETRAN-PE - Analista
de Trânsito - Assessor Jurídico
A autorização é o instrumento de que se valem as autoridades para transmitir ordens internas a seus
subordinados.
Certo ( ) Errado ( )
Questões sobre a aula 3

8. Ano: 2011 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TRF - 1ª REGIÃO Prova: CESPE - 2011 - TRF - 1ª
REGIÃO - Juiz Federal (Adaptado)
A licença é ato administrativo discricionário, de natureza constitutiva de direito, pelo qual a administração
concede àquele que preencha os requisitos legais o exercício de determinada atividade.
Certo ( ) Errado ( )
9. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CRESS-GO Provas: Quadrix - 2019 - CRESS-GO - Agente
Administrativo
A respeito do conteúdo dos atos administrativos em espécie, julgue o item.
A permissão é ato administrativo discricionário e precário que autoriza não apenas a execução de serviço
público, mas também a utilização de bens públicos por particulares.
Certo ( ) Errado ( )
10. Ano: 2010 Banca: CONSULPLAN Órgão: Prefeitura de Santa Maria Madalena - RJ Provas:
CONSULPLAN - 2010 - Prefeitura de Santa Maria Madalena - RJ - Advogado (Adaptado)
A autorização é um ato administrativo, discricionário e precário, pelo qual a Administração consente que
o particular exerça atividade ou utilize bem público no seu próprio interesse.
Certo ( ) Errado ( )
11. Ano: 2019 Banca: GUALIMP Órgão: Prefeitura de Porciúncula - RJ Prova: GUALIMP - 2019
- Prefeitura de Porciúncula - RJ - Analista de Tributos
Não é uma Espécie de Ato Administrativo:
a) Anunciativo.
b) Enunciativo.
c) Punitivo.
d) Ordinário.

12. Ano: 2019 Banca: Dédalus Concursos Órgão: CORE-RJ Prova: Dédalus Concursos - 2019 - CORE-RJ
- Assistente Jurídico
De acordo com a teoria dos atos administrativos, assinale a alternativa que classifica corretamente a
espécie do ato de licença ambiental concedida a quem cumpriu todos os requisitos para o início da
construção de uma usina hidrelétrica:
a) Ato normativo.
b) Ato ordinatório.
c) Ato negocial.
d) Ato enunciativo.
e) Ato punitivo.
4

13. Ano: 2007 Banca: FCC Órgão: MPU Prova: FCC - 2007 - MPU - Analista - Orçamento
A espécie de ato administrativo interno pelo qual o chefe de órgão, repartição ou serviço expede deter-
minação geral ou especial a seus subordinados, ou designa servidores para funções e cargos secundários,
bem como inicia sindicâncias e processos administrativos, refere-se
a) à Deliberação.
b) ao Aviso.
c) à Portaria.
d) ao Provimento.
e) à Resolução.

14. Ano: 2007 Banca: FCC Órgão: MPU Prova: FCC - 2007 - MPU - Analista - Controle Interno
A espécie de ato administrativo normativo de atuação interna, dado que se destina a reger o funciona-
mento de órgãos colegiados e de corporações legislativas, destinado aos que devem executar o serviço
ou realizar a atividade funcional normatizada, sem obrigar aos particulares em geral, diz respeito
a) à Portaria.
b) ao Regulamento.
c) ao Decreto.
d) ao Regimento.
e) à Instrução.

15. Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: PC-ES Prova: INSTITUTO AOCP - 2019 - PC-ES - Investigador
A autorização de serviço público pode ser considerada um
a) contrato administrativo por prazo determinado, sendo dispensada prévia licitação.
b) ato administrativo unilateral, vinculado e precário.
c) contrato administrativo por prazo indeterminado, precedido de licitação.
d) ato administrativo unilateral, discricionário e precário.
e) contrato administrativo precário por prazo indeterminado, sendo dispensada prévia licitação.

16. Ano: 2018 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: TRT - 1ª REGIÃO (RJ) Prova: INSTITUTO AOCP - 2018 - TRT
- 1ª REGIÃO (RJ) - Analista Judiciário - Área Administrativa
“Ato administrativo unilateral e vinculado pelo qual a Administração faculta àquele que preen-
cha os requisitos legais o exercício de uma atividade” (Di Pietro, Maria Sylvia Zanella. Direito
administrativo. 30.ed. Rev., atual. e ampl. – Rio de Janeiro: Forense, 2017.)
O trecho acima faz referência a que espécie de ato administrativo?
a) Admissão.
b) Licença.
c) Autorização.
d) Permissão.
e) Aprovação.
Questões sobre a aula 5

17. Ano: 2020 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Morro Agudo - SP Prova: VUNESP - 2020
- Prefeitura de Morro Agudo - SP - Auditor de Controle Interno
O prefeito de um município gostaria de implementar espaços de coworking (compartilhamento
de espaço e recursos de escritório) nas bibliotecas públicas em parceria com a sociedade civil
e empresas. Para celebrar esse tipo de projeto, o prefeito deverá utilizar a seguinte espécie
de ato administrativo:
a) Ordinatório, na qual a prefeitura estabelece parâmetros para o usufruto dos espaços
públicos e os benefícios esperados dessa atividade.
b) Enunciativo, em que as partes envolvidas definem seus papéis, responsabilidades,
direitos e deveres, num determinado período de tempo.
c) Imperativo, no qual as regras, procedimentos e normas são estabelecidos pelo poder
público independente do agente privado envolvido.
d) Negocial, no qual se faz a declaração de vontade do Poder Público coincidente com
a pretensão do particular.
e) Conjunto, em que se estabelecem parâmetros, em comum acordo, e que atenda as
demandas entre os agentes público e privado envolvidos.

18. Ano: 2014 Banca: VUNESP Órgão: Câmara Municipal de São José dos Campos - SP Prova:
VUNESP - 2014 - Câmara Municipal de São José dos Campos - SP - Analista Legislativo
- Advogado
Assinale a alternativa que contempla um exemplo de ato administrativo da espécie de atos
enunciativos.
a) Autorização. c) Aprovação. e) Parecer.
b) Licença. d) Permissão.

19. Ano: 2009 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-PB Prova: CESPE / CEBRASPE - 2009 - PC-
-PB - Papiloscopista e Técnico em Perícia
a) Assinale a opção correta no que se refere às espécies de atos administrativos.
b) A licença é espécie de ato normativo.
c) A certidão caracteriza-se por ser ato ordinatório.
d) As circulares internas são exemplos de atos negociais.
e) O parecer é espécie de ato punitivo.
f) O atestado é modalidade de ato enunciativo.

20. Ano: 2011 Banca: Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ Órgão: Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Provas: FJG - RIO - 2011 - Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ - Administrador
O instrumento formal através do qual a Administração expressa aquiescência no sentido de
ser desenvolvida certa atividade particular corresponde à prática da seguinte espécie de ato
administrativo:
a) alvará. c) provimento.
b) portaria. d) deliberação.
6

GABARITO
1. E 5. E 9. C 13. C 17. D

2. E 6. E 10. C 14. D 18. E

3. C 7. E 11. A 15. D 19. E

4. E 8. E 12. C 16. B 20. A

QUESTÕES COMENTADAS
1. Ano: 2009 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TRE-MA Prova: CESPE - 2009 - TRE-MA - Ana-
lista Judiciário - Área Judiciária
A permissão é ato administrativo bilateral e vinculado pelo qual a administração faculta ao
particular a execução de serviço público ou a utilização privativa de bem público.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Rápida:
A questão versa sobre um tipo de ato negocial: a “Permissão”. Sobre o tema, podemos
destacar a seguinte definição do mestre Hely Lopes Meirelles:
“ato administrativo negocial, discricionário e precário, pelo qual o Poder Público faculta
ao particular a execução de serviços públicos de interesse coletivo, ou o uso especial de
bens públicos, a título gratuito ou remunerado, nas condições estabelecidas pela Admi-
nistração. (...)
Dessa forma, podemos verificar o erro da questão ao afirmar que a “permissão” é um
ato vinculado, quando na verdade é discricionário.
Resolução Completa:
A presente questão versa sobre os “atos negociais” mais especificamente sobre o ato de “permissão”. Primeira-
mente, cabe destacar a definição do que é “ato negocial” pelas palavras da professora Ana Clara Campos:
“Nos atos negociais, o Estado concede algum benefício ao particular após haver o requerimento deste. Podemos
citar, como exemplo, uma licença expedida pelo Poder Público liberando a construção de um novo edifício. Observe
que a Administração não está impondo condutas, mas apenas permitindo o exercício de alguma atividade. Sendo
assim, esse tipo de ato não possui imperatividade”.
Especificamente sobre o ato negocial tratado na questão, podemos destacar as seguintes características:
 Permissão: Ato discricionário e precário que permite a execução de serviço coletivo ou uso de bem público
para o particular. Em regra, a permissão não terá prazo definido e poderá ser revogada a qualquer tempo. É
muito importante que você compreenda bem a conceituação do instituto, tendo em vista a sua semelhança com
outro ato negocial que é a autorização. Assim, é imprescindível que você não confunda a autorização com a
permissão! Na autorização a predominância é no interesse privado, enquanto na permissão, predominantemente
há interesse da coletividade.
Corroborando a definição apresentada, podemos citar o conceito de permissão do mestre Hely Lopes Meirelles:
Questões Comentadas 7

“ato administrativo negocial, discricionário e precário, pelo qual o Poder Público faculta ao particular a execução
de serviços públicos de interesse coletivo, ou o uso especial de bens públicos, a título gratuito ou remunerado, nas
condições estabelecidas pela Administração. (...)
Diante disso, podemos verificar que a questão está incorreta, tendo em vista que a permissão não é um ato
vinculado, mas discricionário.
GABARITO: ERRADO.

2. Ano: 2005 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TRE-MA Prova: CESPE - 2005 - TRE-MA - Téc-
nico Judiciário - Área Administrativa
Autorização é o ato administrativo unilateral e vinculado, por meio do qual a administração
faculta àquele que preencher os requisitos legais o exercício de uma atividade.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Rápida:
A questão versa sobre um tipo de ato negocial: a “Autorização”. Sobre o tema, podemos
destacar a seguinte definição do professor José Afonso da Silva:
“A autorização é ato administrativo unilateral, discricionário e precário; não se destina
apenas à execução do serviço público, pois há autorização administrativa ao particular
também para a prática de utilização de bens públicos. Também se admite permissão
administrativa para o uso de bens públicos, nesse caso ela ainda pode ser conceituada
como ato negocial, discricionário e precário...”.
Dessa forma, podemos verificar o erro da questão ao afirmar que a “autorização” é um ato vincu-
lado, quando na verdade é discricionário.
Resolução Completa:
A presente questão versa sobre os “atos negociais” mais especificamente sobre o ato de “autorização”.
Primeiramente, cabe destacar a definição do que é “ato negocial” pelas palavras do professor Rafael Oliveira:
“Alguns autores denominam os atos de consentimento estatal de atos reptícios ou negociais, uma vez que a von-
tade da Administração é coincidente com a pretensão do particular. Inserem-se na categoria de atos de consenti-
mento as licenças, permissões, autorizações e admissões.”
Especificamente sobre o ato negocial tratado na questão, podemos destacar as seguintes características:
 Autorização: Ato discricionário e precário e unilateral que permite o exercício de determinada atividade pelo par-
ticular ou o uso privativo de bem público, baseado no interesse privado. É muito importante que você compreenda
bem a conceituação do instituto, tendo em vista a sua semelhança com outro ato negocial que é a permissão.
Assim, é imprescindível que você não confunda a autorização com a permissão! Na autorização a predominância é
no interesse privado, enquanto na permissão, predominantemente há interesse da coletividade.
Corroborando o conceito apresentado, podemos citar a definição de autorização nas palavras do professor José
Afonso da Silva:
“A autorização é ato administrativo unilateral, discricionário e precário; não se destina apenas à execução do ser-
viço público, pois há autorização administrativa ao particular também para a prática de utilização de bens públicos.
Também se admite permissão administrativa para o uso de bens públicos, nesse caso ela ainda pode ser concei-
tuada como ato negocial, discricionário e precário...”.
Dessa forma, podemos verificar que a questão está incorreta, tendo em vista que a autorização é um ato negocial
unilateral e discricionário, e não vinculado.
GABARITO: ERRADO.
8

3. Ano: 2009 Banca: FCC Órgão: TJ-PI Prova: FCC - 2009 - TJ-PI - Analista Judiciário - Área Judiciária
- Execução de Mandados (ADAPTADO)
Alvará é o instrumento pelo qual a Administração Pública confere licença ou autorização para a prática
de ato ou exercício de atividade sujeitos ao poder de polícia do Estado.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Rápida:
A questão versa sobre o “alvará” no que tange aos institutos de “licença” e “autorização”
no exercício do poder de polícia. Pois bem, ambos os institutos são “atos negociais”, pos-
suindo cada um com sua peculiaridade. Entretanto, para que possam produzir efeitos,
é necessário que esses institutos sejam exteriorizados, de modo a se tornarem físicos
no mundo jurídico. É exatamente nesse contexto que surge a figura do “alvará”, sendo
visto como o instrumento que exterioriza os institutos já citados, tornando-os aptos para
surtirem efeitos.
Dessa forma, o poder de polícia poderá ser efetivado através de um “alvará de licença” ou de um
“alvará de autorização” a depender do caso concreto.
Resolução Completa:
A questão versa sobre o alvará em sede de autorização e licença. Primeiramente, cabe diferenciar os insti-
tutos de “autorização” e “licença”. Vejamos:
 Autorização: Ato discricionário e precário e unilateral que permite o exercício de determinada atividade
pelo particular ou o uso privativo de bem público, baseado no interesse privado. É muito importante que você
compreenda bem a conceituação do instituto, tendo em vista a sua semelhança com outro ato negocial que
é a permissão. Assim, é imprescindível que você não confunda a autorização com a permissão! Na autori-
zação a predominância é no interesse privado, enquanto na permissão, predominantemente há interesse da
coletividade.
 Licença: Ato unilateral, definitivo, vinculado e declaratório. O presente ato é vinculado, pois deve ser concedido a
quem preencher todos os requisitos previstos em lei, sendo visto como uma declaração de um direito já existente,
mas que necessitava de alguns requisitos para se tornar perfeito. Por ser definitivo, não pode ser revogado. Mas
ainda assim, pode ser cassado ou anulado. A cassação ocorre quando o particular deixar de atender as condições
legais impostas para permanecer com o direito.
Feito isso, podemos verificar que os institutos estudados são bastantes divergentes. Entretanto, para que
sejam exteriorizados, é necessário que faça por meio de um instrumento, podendo ser esse o “Alvará”. Dessa
forma, poderemos ter “alvará de autorização” e “alvará de licença” como instrumento de exteriorização da
vontade da Administração Pública.
GABARITO: CERTO.

4. Ano: 2006 Banca: FCC Órgão: TRF - 1ª REGIÃO Prova: FCC - 2006 - TRF - 1ª REGIÃO - Analista Judi-
ciário - Área Judiciária - Execução de Mandados (Adaptado)
A permissão é o ato administrativo bilateral, vinculado e precário, pelo qual a Administração Pública
faculta ao particular a execução de determinado serviço público.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Rápida:
A questão versa sobre um tipo de ato negocial: a “Permissão”. Sobre o tema, podemos destacar
a seguinte definição do mestre Hely Lopes Meirelles:
Questões Comentadas 9

“ato administrativo negocial, discricionário e precário, pelo qual o Poder Público faculta
ao particular a execução de serviços públicos de interesse coletivo, ou o uso especial de
bens públicos, a título gratuito ou remunerado, nas condições estabelecidas pela Admi-
nistração. (...)
Dessa forma, podemos verificar o erro da questão ao afirmar que a “permissão” é um ato vincu-
lado, quando na verdade é discricionário.
Resolução Completa:
A presente questão versa sobre os “atos negociais” mais especificamente sobre o ato de “permissão”.
Primeiramente, cabe destacar a definição do que é “ato negocial” pelas palavras da professora Ana Clara
Campos:
“Nos atos negociais, o Estado concede algum benefício ao particular após haver o requerimento deste. Podemos
citar, como exemplo, uma licença expedida pelo Poder Público liberando a construção de um novo edifício. Observe
que a Administração não está impondo condutas, mas apenas permitindo o exercício de alguma atividade. Sendo
assim, esse tipo de ato não possui imperatividade”.
Especificamente sobre o ato negocial tratado na questão, podemos destacar as seguintes características:
 Permissão: Ato discricionário e precário que permite a execução de serviço coletivo ou uso de bem público
para o particular. Em regra, a permissão não terá prazo definido e poderá ser revogada a qualquer tempo. É
muito importante que você compreenda bem a conceituação do instituto, tendo em vista a sua semelhança
com outro ato negocial que é a autorização. Assim, é imprescindível que você não confunda a autorização
com a permissão! Na autorização a predominância é no interesse privado, enquanto na permissão, predomi-
nantemente há interesse da coletividade.
Corroborando a definição apresentada, podemos citar o conceito de permissão do mestre Hely Lopes Meirelles:
“ato administrativo negocial, discricionário e precário, pelo qual o Poder Público faculta ao particular a execução
de serviços públicos de interesse coletivo, ou o uso especial de bens públicos, a título gratuito ou remunerado, nas
condições estabelecidas pela Administração. (...)
Diante disso, podemos verificar que a questão está incorreta, tendo em vista que a permissão não é um ato
vinculado, mas discricionário.
GABARITO: ERRADO.

5. Ano: 2010 Banca: FUNCAB Órgão: DETRAN-PE Prova: FUNCAB - 2010 - DETRAN-PE - Analista de Trân-
sito - Assessor Jurídico
Licença é o ato pelo qual os órgãos consultivos da Administração emitem opinião sobre assuntos téc-
nicos ou jurídicos.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Rápida:
A presente questão apresenta o instituto da “autorização”, entretanto descreve o instituto dos
“pareceres”. Para que possamos responder corretamente a questão, vejamos, primeiramente
as palavras do professor José Afonso da Silva sobre o tema “autorização”:
“A autorização é ato administrativo unilateral, discricionário e precário; não se destina
apenas à execução do serviço público, pois há autorização administrativa ao particular
também para a prática de utilização de bens públicos. Também se admite permissão
administrativa para o uso de bens públicos, nesse caso ela ainda pode ser conceituada
como ato negocial, discricionário e precário...”.
10

Por outro lado, os pareceres podem ser assim definidos:


→ Parecer: ato administrativo pelo qual os órgãos consultivos da Administração emitem
opinião sobre assuntos técnicos ou jurídicos de sua competência
Assim, concluímos que a questão está incorreta, pois enuncia um instituto (autorização), mas
descreve outro (parecer).
Resolução Completa:
A presente questão versa sobre os “atos negociais” mais especificamente sobre o ato de “licença”. Primeira-
mente, cabe destacar a definição do que é “ato negocial” pelas palavras da professora Ana Clara Campos:
“Nos atos negociais, o Estado concede algum benefício ao particular após haver o requerimento deste. Podemos
citar, como exemplo, uma licença expedida pelo Poder Público liberando a construção de um novo edifício. Observe
que a Administração não está impondo condutas, mas apenas permitindo o exercício de alguma atividade. Sendo
assim, esse tipo de ato não possui imperatividade”.
Especificamente sobre o ato negocial tratado na questão, podemos destacar as seguintes características:
→ Licença: Ato unilateral, definitivo, vinculado e declaratório. O presente ato é vinculado, pois deve ser concedido
a quem preencher todos os requisitos previstos em lei, sendo visto como uma declaração de um direito já existente,
mas que necessitava de alguns requisitos para se tornar perfeito. Por ser definitivo, não pode ser revogado. Mas
ainda assim, pode ser cassado ou anulado. A cassação ocorre quando o particular deixar de atender as condições
legais impostas para permanecer com o direito.
Sobre o tema, podemos destacar as palavras do professor LUÍS ALEXANDRE ALBUQUERQUE FIGUEIREDO DE PAULA
PESSOA:
“A licença é ato administrativo vinculado e definitivo, formalmente disposto em lei própria. Se o pretendente ao
direito preenche os requisitos de lei, tem o direito de recebê-la, independentemente da vontade do administrador.
Não é, portanto, ato meramente sujeito à discricionariedade (exame de mérito) do gestor de plantão. (…).”
Dessa forma, podemos verificar que a questão está incorreta, pois o conceito apresentado não foi do ato
negocial de licença, mas do enunciativo de “parecer”. Vejamos:
 Parecer: ato administrativo pelo qual os órgãos consultivos da Administração emitem opinião sobre assuntos
técnicos ou jurídicos de sua competência.
GABARITO: ERRADO.

6. (Inédita Alfacon 2021) O parecer possui, em regra, caráter vinculante, razão pela qual é possível
realizar a responsabilização do parecista em caso de decisões que gerem danos ao erário.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Rápida:
A questão versa sobre o parecer, que nada mais é que um ato negocial, podendo ser assim definido:
 Parecer: ato administrativo pelo qual os órgãos consultivos da Administração emitem
opinião sobre assuntos técnicos ou jurídicos de sua competência
Os pareceres se caracterizam por seu caráter opinativo e técnico acerca de uma matéria, sendo,
em regra, não obrigatórios. Dessa forma, a ausência de obrigatoriedade não vincula a decisão do
administrator, sendo incabível afirmar que da decisão danosa à Administração, baseada em um
parecer não vinculante e não obrigatório, poderá resultar na responsabilização do parecista.
Lembre-se que se tratar da regra, havendo casos excepcionais em que o parecer poderá ser obri-
gatório. Como a questão versa sobre a regra, o gabarito só poderá ser Incorreto.
Questões Comentadas 11

Resolução Completa:
A presente questão versa sobre os atos administrativos enunciativos, mais especificamente sobre os “pare-
ceres”. Primeiramente, cabe destacar a definição de “ato enunciativo”:
Atos Enunciativos: são atos por meio dos quais a Administração atesta ou reconhece uma situação de fato ou
de direito. Tais atos certificam ou atestam uma situação existente, não contendo manifestação de vontade da
Administração Pública.
Feita a devida introdução, podemos verificar que a questão cobra um ato enunciativo específico: o Parecer. Pare-
ceres são atos administrativos pelos quais os órgãos consultivos da Administração emitem opinião sobre assuntos
técnicos ou jurídicos de sua competência. Como regra não possuem caráter vinculante e não são obrigatórios.
Tendo em vista tais características, o Supremo Tribunal Federal defende a tese de que, na ocasião em que uma
decisão tomada, com base em um parecer facultativo, gerar dano ao erário, NÃO SERÁ ADMITIDA A RESPONSABILI-
ZAÇÃO DO PARECISTA. A Suprema Corte entende ser ilícita a responsabilização tendo em vista o caráter facultativo e
opinativo do parecer. Vejamos a seguir um julgado do STF:
«Controle externo. Auditoria pelo TCU. Responsabilidade de procurador de autarquia por emissão de parecer
técnico-jurídico de natureza opinativa. Segurança deferida. Repercussões da natureza jurídico-administrativa do
parecer jurídico:
(i) quando a consulta é facultativa, a autoridade não se vincula ao parecer proferido, sendo que seu poder de
decisão não se altera pela manifestação do órgão consultivo;
(ii) quando a consulta é obrigatória, a autoridade administrativa se vincula a emitir o ato tal como submetido à
consultoria, com parecer favorável ou contrário, e se pretender praticar ato de forma diversa da apresentada à
consultoria, deverá submetê-lo a novo parecer;
(iii) quando a lei estabelece a obrigação de decidir à luz de parecer vinculante, essa manifestação de teor jurídico
deixa de ser meramente opinativa e o administrador não poderá decidir senão nos termos da conclusão do parecer
ou, então, não decidir.
No caso de que cuidam os autos, o parecer emitido pelo impetrante não tinha caráter vinculante. Sua aprovação
pelo superior hierárquico não desvirtua sua natureza opinativa, nem o torna parte de ato administrativo
posterior do qual possa eventualmente decorrer dano ao erário, mas apenas incorpora sua fundamentação
ao ato. Controle externo: É lícito concluir que é abusiva a responsabilização do parecerista à luz de uma
alargada relação de causalidade entre seu parecer e o ato administrativo do qual tenha resultado dano ao
erário. Salvo demonstração de culpa ou erro grosseiro, submetida às instâncias administrativo-disciplinares
ou jurisdicionais próprias, não cabe a responsabilização do advogado público pelo conteúdo de seu parecer
de natureza meramente opinativa.” (MS 24.631, rel. min.Joaquim Barbosa, julgamento em 9-8-2007, Plenário, DJ de
1º-2-2008.)
GABARITO: ERRADO.

7. Ano: 2010 Banca: FUNCAB Órgão: DETRAN-PE Prova: FUNCAB - 2010 - DETRAN-PE - Analista de Trân-
sito - Assessor Jurídico
A autorização é o instrumento de que se valem as autoridades para transmitir ordens internas a seus
subordinados.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Rápida:
O enunciado da presente questão descreve os atos ordinatório, afirmando que a “au-
torização” é um instrumento utilizado para a manifestação desse tipo de ato. Pois bem,
primeiramente, cabe destacar que a autorização é um “ato negocial” e não “ordinatório”,
o que já é suficiente para invalidar a questão. Entretanto, vejamos a seguir a definição de
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ato negocial para verificarmos que de fato não consonância com o que foi apresentado
na questão:
“Alguns autores denominam os atos de consentimento estatal de atos reptícios ou negociais,
uma vez que a vontade da Administração é coincidente com a pretensão do particular.
Inserem-se na categoria de atos de consentimento as licenças, permissões, autorizações
e admissões.”
Resolução Completa:
A presente questão versa sobre os “atos negociais” mais especificamente sobre o ato de “autorização”.
Primeiramente, cabe destacar a definição do que é “ato negocial” pelas palavras do professor Rafael Oliveira:
“Alguns autores denominam os atos de consentimento estatal de atos reptícios ou negociais, uma vez que a von-
tade da Administração é coincidente com a pretensão do particular. Inserem-se na categoria de atos de consenti-
mento as licenças, permissões, autorizações e admissões.”
Especificamente sobre o ato negocial tratado na questão, podemos destacar as seguintes características:
 Autorização: Ato discricionário e precário e unilateral que permite o exercício de determinada atividade
pelo particular ou o uso privativo de bem público, baseado no interesse privado. É muito importante que você
compreenda bem a conceituação do instituto, tendo em vista a sua semelhança com outro ato negocial que é
a permissão. Assim, é imprescindível que você não confunda a autorização com a permissão! Na autorização a
predominância é no interesse privado, enquanto na permissão, predominantemente há interesse da coletividade.
Corroborando o conceito apresentado, podemos citar a definição de autorização nas palavras do professor José
Afonso da Silva:
“A autorização é ato administrativo unilateral, discricionário e precário; não se destina apenas à execução do ser-
viço público, pois há autorização administrativa ao particular também para a prática de utilização de bens públicos.
Também se admite permissão administrativa para o uso de bens públicos, nesse caso ela ainda pode ser concei-
tuada como ato negocial, discricionário e precário...”.
Diante disso, podemos verificar que a questão está incorreta, tendo em vista que o conceito apresentado
não é o do ato negocial de autorização, mas de “atos ordinatórios”. Para melhor compreensão, vejamos seu
conceito:
 Atos Ordinatórios: são atos editados no exercício do poder hierárquico com o objetivo de disciplinar as relações
internas da Administração Pública. Os principais atos ordinatórios são as instruções, as circulares, os avisos, as
portarias, as ordens de serviço, os ofícios e os despachos.
GABARITO: ERRADO.

8. Ano: 2011 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TRF - 1ª REGIÃO Prova: CESPE - 2011 - TRF - 1ª REGIÃO
- Juiz Federal (Adaptado)
A licença é ato administrativo discricionário, de natureza constitutiva de direito, pelo qual a administração
concede àquele que preencha os requisitos legais o exercício de determinada atividade.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Rápida:
A questão versa sobre um tipo de ato negocial: a “Licença”. Sobre o tema, podemos
destacar a seguinte definição professor LUÍS ALEXANDRE ALBUQUERQUE FIGUEIREDO
DE PAULA PESSOA:
“A licença é ato administrativo vinculado e definitivo, formalmente disposto em lei pró-
pria. Se o pretendente ao direito preenche os requisitos de lei, tem o direito de recebê-la,
Questões Comentadas 13

independentemente da vontade do administrador. Não é, portanto, ato meramente sujeito


à discricionariedade (exame de mérito) do gestor de plantão. (…).”
Dessa forma, podemos verificar o erro da questão ao afirmar que a “Licença” é um ato vinculado.
Resolução Completa:
A presente questão versa sobre os “atos negociais” mais especificamente sobre o ato de “licença”. Primeira-
mente, cabe destacar a definição do que é “ato negocial” pelas palavras da professora Ana Clara Campos:
“Nos atos negociais, o Estado concede algum benefício ao particular após haver o requerimento deste. Podemos
citar, como exemplo, uma licença expedida pelo Poder Público liberando a construção de um novo edifício. Observe
que a Administração não está impondo condutas, mas apenas permitindo o exercício de alguma atividade. Sendo
assim, esse tipo de ato não possui imperatividade”.
Especificamente sobre o ato negocial tratado na questão, podemos destacar as seguintes características:
 Licença: Ato unilateral, definitivo, vinculado e declaratório. O presente ato é vinculado, pois deve ser concedido a
quem preencher todos os requisitos previstos em lei, sendo visto como uma declaração de um direito já existente,
mas que necessitava de alguns requisitos para se tornar perfeito. Por ser definitivo, não pode ser revogado. Mas
ainda assim, pode ser cassado ou anulado. A cassação ocorre quando o particular deixar de atender as condições
legais impostas para permanecer com o direito.
Sobre o tema, podemos destacar as palavras do professor LUÍS ALEXANDRE ALBUQUERQUE FIGUEIREDO DE PAULA
PESSOA:
“A licença é ato administrativo vinculado e definitivo, formalmente disposto em lei própria. Se o pretendente ao
direito preenche os requisitos de lei, tem o direito de recebê-la, independentemente da vontade do administrador.
Não é, portanto, ato meramente sujeito à discricionariedade (exame de mérito) do gestor de plantão. (…).”
Dessa forma, podemos verificar que a questão está incorreta, pois o a licença é um ato vinculado e não
discricionário.
GABARITO: ERRADO.

9. Ano:2019Banca:QuadrixÓrgão:CRESS-GOProvas:Quadrix-2019-CRESS-GO-AgenteAdministrativo
A respeito do conteúdo dos atos administrativos em espécie, julgue o item.
A permissão é ato administrativo discricionário e precário que autoriza não apenas a execução de serviço
público, mas também a utilização de bens públicos por particulares.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Rápida:
A questão versa sobre um tipo de ato negocial: a “Permissão”. Sobre o tema, podemos destacar
a seguinte definição do mestre Hely Lopes Meirelles:
“ato administrativo negocial, discricionário e precário, pelo qual o Poder Público faculta
ao particular a execução de serviços públicos de interesse coletivo, ou o uso especial de
bens públicos, a título gratuito ou remunerado, nas condições estabelecidas pela Admi-
nistração. (...)
Resolução Completa:
A presente questão versa sobre os “atos negociais” mais especificamente sobre o ato de “permissão”.
Primeiramente, cabe destacar a definição do que é “ato negocial” pelas palavras da professora Ana Clara
Campos:
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“Nos atos negociais, o Estado concede algum benefício ao particular após haver o requerimento deste. Podemos
citar, como exemplo, uma licença expedida pelo Poder Público liberando a construção de um novo edifício. Observe
que a Administração não está impondo condutas, mas apenas permitindo o exercício de alguma atividade. Sendo
assim, esse tipo de ato não possui imperatividade”.
Especificamente sobre o ato negocial tratado na questão, podemos destacar as seguintes características:
 Permissão: Ato discricionário e precário que permite a execução de serviço coletivo ou uso de bem público
para o particular. Em regra, a permissão não terá prazo definido e poderá ser revogada a qualquer tempo. É
muito importante que você compreenda bem a conceituação do instituto, tendo em vista a sua semelhança com
outro ato negocial que é a autorização. Assim, é imprescindível que você não confunda a autorização com a
permissão! Na autorização a predominância é no interesse privado, enquanto na permissão, predominantemente
há interesse da coletividade.
Corroborando a definição apresentada, podemos citar o conceito de permissão do mestre Hely Lopes
Meirelles:
“ato administrativo negocial, discricionário e precário, pelo qual o Poder Público faculta ao particular a execução
de serviços públicos de interesse coletivo, ou o uso especial de bens públicos, a título gratuito ou remunerado, nas
condições estabelecidas pela Administração. (...)
Diante disso, podemos verificar que a questão está correta, tendo em vista que a assertiva da questão é a
exata reprodução do que acabamos de definir.
GABARITO: CERTO.

10. Ano: 2010 Banca: CONSULPLAN Órgão: Prefeitura de Santa Maria Madalena - RJ Provas: CONSULPLAN
- 2010 - Prefeitura de Santa Maria Madalena - RJ - Advogado (Adaptado)
A autorização é um ato administrativo, discricionário e precário, pelo qual a Administração
consente que o particular exerça atividade ou utilize bem público no seu próprio interesse.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Rápida:
A questão versa sobre um tipo de ato negocial: a “Autorização”. Sobre o tema, podemos destacar
a seguinte definição do professor José Afonso da Silva:
“A autorização é ato administrativo unilateral, discricionário e precário; não se destina
apenas à execução do serviço público, pois há autorização administrativa ao particular
também para a prática de utilização de bens públicos. Também se admite permissão
administrativa para o uso de bens públicos, nesse caso ela ainda pode ser conceituada
como ato negocial, discricionário e precário...”.
Resolução Completa:
A presente questão versa sobre os “atos negociais” mais especificamente sobre o ato de “autorização”.
Primeiramente, cabe destacar a definição do que é “ato negocial” pelas palavras do professor Rafael Oliveira:
“Alguns autores denominam os atos de consentimento estatal de atos reptícios ou negociais, uma vez que a von-
tade da Administração é coincidente com a pretensão do particular. Inserem-se na categoria de atos de consenti-
mento as licenças, permissões, autorizações e admissões.”
Especificamente sobre o ato negocial tratado na questão, podemos destacar as seguintes características:
 Autorização: Ato discricionário e precário e unilateral que permite o exercício de determinada atividade
pelo particular ou o uso privativo de bem público, baseado no interesse privado. É muito importante que você
compreenda bem a conceituação do instituto, tendo em vista a sua semelhança com outro ato negocial que
Questões Comentadas 15

é a permissão. Assim, é imprescindível que você não confunda a autorização com a permissão! Na autori-
zação a predominância é no interesse privado, enquanto na permissão, predominantemente há interesse da
coletividade.
Corroborando o conceito apresentado, podemos citar a definição de autorização nas palavras do professor José
Afonso da Silva:
“A autorização é ato administrativo unilateral, discricionário e precário; não se destina apenas à execução do ser-
viço público, pois há autorização administrativa ao particular também para a prática de utilização de bens públicos.
Também se admite permissão administrativa para o uso de bens públicos, nesse caso ela ainda pode ser concei-
tuada como ato negocial, discricionário e precário...”.
Diante disso, podemos verificar que a questão está correta, tendo em vista que a assertiva da questão é a
exata reprodução do que acabamos de definir.
GABARITO: CERTO.

11. Ano: 2019 Banca: GUALIMP Órgão: Prefeitura de Porciúncula - RJ Prova: GUALIMP - 2019 - Prefeitura
de Porciúncula - RJ - Analista de Tributos
Não é uma Espécie de Ato Administrativo:
a) Anunciativo.
b) Enunciativo.
c) Punitivo.
d) Ordinário.
Resolução Rápida:
A questão versa sobre as espécies de ato administrativos, sendo elas:
NORMATIVOS:
ENUNCIATIVOS:
PUNITIVOS:
ORDINATÓRIOS:
NEGOCIAIS OU DE CONSENTIMENTO:
Dessa forma, podemos verificar que o gabarito da questão está na letra “A”, uma vez que não
existem atos “Anunciativos”, mas “Enunciativos”
Resolução Completa:
A questão cobra do candidato as espécies de atos administrativos, sendo elas:
NORMATIVOS: Trata-se de comandos gerais e abstratos emanados da Administração Pública, cujo objetivo é a fiel
execução da lei.
ENUNCIATIVOS: são atos por meio dos quais a Administração atesta ou reconhece uma situação de fato ou de
direito. Tais atos certificam ou atestam uma situação existente, não contendo manifestação de vontade da Admi-
nistração Pública.
PUNITIVOS: Trata-se das penalidades (sanções) aplicada pelo Estado aos particulares em virtude da prática de atos
irregulares, podendo ser fruto tanto do poder disciplinar (supremacia especial) como do poder de polícia (suprema-
cia geral).
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ORDINATÓRIOS: são editados no exercício do poder hierárquico com o objetivo de disciplinar as relações internas
da Administração Pública.
NEGOCIAIS OU DE CONSENTIMENTO: Vejamos a definição dada pela professora Ana Cláudia Campos:
“Nos atos negociais, o Estado concede algum benefício ao particular após haver o requerimento deste. Podemos
citar, como exemplo, uma licença expedida pelo Poder Público liberando a construção de um novo edifício. Observe
que a Administração não está impondo condutas, mas apenas permitindo o exercício de alguma atividade. Sendo
assim, esse tipo de ato não possui imperatividade”.
Dessa forma, podemos verificar que a letra “A” é a única alternativa que não configura uma espécie de ato
administrativo.
GABARITO: A.

12. Ano: 2019 Banca: Dédalus Concursos Órgão: CORE-RJ Prova: Dédalus Concursos - 2019 - CORE-RJ
- Assistente Jurídico
De acordo com a teoria dos atos administrativos, assinale a alternativa que classifica corretamente a
espécie do ato de licença ambiental concedida a quem cumpriu todos os requisitos para o início da
construção de uma usina hidrelétrica:
a) Ato normativo.
b) Ato ordinatório.
c) Ato negocial.
d) Ato enunciativo.
e) Ato punitivo.
Resolução Rápida:
A questão versa sobre os atos negociais, que podem ser assim entendidos:
“Nos atos negociais, o Estado concede algum benefício ao particular após haver o reque-
rimento deste. Podemos citar, como exemplo, uma licença expedida pelo Poder Público
liberando a construção de um novo edifício. Observe que a Administração não está im-
pondo condutas, mas apenas permitindo o exercício de alguma atividade. Sendo assim,
esse tipo de ato não possui imperatividade”.
Resolução Completa:
A presente questão versa sobre os “atos negociais” mais especificamente sobre o ato de “licença”. Primeira-
mente, cabe destacar a definição do que é “ato negocial” pelas palavras da professora Ana Clara Campos:
“Nos atos negociais, o Estado concede algum benefício ao particular após haver o requerimento deste. Podemos
citar, como exemplo, uma licença expedida pelo Poder Público liberando a construção de um novo edifício. Observe
que a Administração não está impondo condutas, mas apenas permitindo o exercício de alguma atividade. Sendo
assim, esse tipo de ato não possui imperatividade”.
Especificamente sobre o ato negocial tratado na questão, podemos destacar as seguintes características:
 Licença: Ato unilateral, definitivo, vinculado e declaratório. O presente ato é vinculado, pois deve ser concedido a
quem preencher todos os requisitos previstos em lei, sendo visto como uma declaração de um direito já existente,
mas que necessitava de alguns requisitos para se tornar perfeito. Por ser definitivo, não pode ser revogado. Mas
ainda assim, pode ser cassado ou anulado. A cassação ocorre quando o particular deixar de atender as condições
legais impostas para permanecer com o direito.
Questões Comentadas 17

Sobre o tema, podemos destacar as palavras do professor LUÍS ALEXANDRE ALBUQUERQUE FIGUEIREDO DE
PAULA PESSOA:
“A licença é ato administrativo vinculado e definitivo, formalmente disposto em lei própria. Se o pretendente ao
direito preenche os requisitos de lei, tem o direito de recebê-la, independentemente da vontade do administrador.
Não é, portanto, ato meramente sujeito à discricionariedade (exame de mérito) do gestor de plantão. (…).”
Assim, a licença-ambiental, assim como qualquer outra licença, será concedida a pessoa que preencher todos os
requisitos previstos em lei. Dessa forma, por se tratar de uma licença, a resposta só poderá ser a alternativa que
versar sobre o “ato negocial”.
GABARITO: C.

13. Ano: 2007 Banca: FCC Órgão: MPU Prova: FCC - 2007 - MPU - Analista - Orçamento
A espécie de ato administrativo interno pelo qual o chefe de órgão, repartição ou serviço expede deter-
minação geral ou especial a seus subordinados, ou designa servidores para funções e cargos secundários,
bem como inicia sindicâncias e processos administrativos, refere-se:
a) à Deliberação.
b) ao Aviso.
c) à Portaria.
d) ao Provimento.
e) à Resolução.
Resolução Rápida:
A questão versa sobre os atos internos, mais especificamente sobre “as portarias”, que
podem ser assim identificadas:
“são atos ordinatórios internos emanados por chefes de órgãos públicos aos seus su-
bordinados de modo a determinar a realização de atos gerais ou especiais. As portarias
servem, entre outras coisas, para designar servidores para funções e cargos secundários,
aplicar medidas de ordem disciplinar, abrir sindicâncias e processos administrativos.”
Resolução completa:
Vejamos a seguir a resolução completa da questão:
A) à Deliberação.
Incorreto, tendo em vista que descrição contida no comando da questão não coaduna com a seguinte definição:
“Deliberação são atos normativos decisório proferidos por órgãos colegiados. Podem possuir tanto natureza geral,
como natureza individual.
B) ao Aviso.
Incorreto, tendo em vista que descrição contida no comando da questão não coaduna com a seguinte definição:
“são atos administrativos emanados por Ministros de Estados que dizem respeito a assuntos vinculados a seus
ministérios”
C) à Portaria.
Correto e é o nosso gabarito:
“são atos ordinatórios internos emanados por chefes de órgãos públicos aos seus subordinados de modo a
determinar a realização de atos gerais ou especiais. As portarias servem, entre outras coisas, para designar
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servidores para funções e cargos secundários, aplicar medidas de ordem disciplinar, abrir sindicâncias e processos
administrativos.”
D) ao Provimento.
Incorreto, tendo em vista que descrição contida no comando da questão não coaduna com a seguinte definição:
“ato administrativo emanado com o objetivo de provimento de um cargo público”.
E) à Resolução.
Incorreto, tendo em vista que descrição contida no comando da questão não coaduna com a seguinte definição:
“Ato administrativo que visa disciplinar matéria específica do órgão ou autoridade que a edita. Podem ter efeitos
internos ou externos.”
GABARITO: C.

14. Ano: 2007 Banca: FCC Órgão: MPU Prova: FCC - 2007 - MPU - Analista - Controle Interno
A espécie de ato administrativo normativo de atuação interna, dado que se destina a reger o funciona-
mento de órgãos colegiados e de corporações legislativas, destinado aos que devem executar o serviço
ou realizar a atividade funcional normatizada, sem obrigar aos particulares em geral, diz respeito:
a) à Portaria.
b) ao Regulamento.
c) ao Decreto.
d) ao Regimento.
e) à Instrução.
Resolução Rápida:
A questão versa sobre os atos normativos, mais especificamente sobre os regimentos, que podem
ser assim definidos:
→ Regimentos: Ato normativo interno que tem por função tratar do funcionamento de
órgãos colegiados ou de corporações legislativas.
Resolução Completa:
Vejamos a seguir a resolução completa da questão:
A) à Portaria.
Incorreta, pois o comando da questão se refere a um ato normativo, caso esse que não se quadra na presente
alternativa, uma vez que a “portaria” é classificada como um ato ordinatório.
B) ao Regulamento.
Incorreto, pois, embora seja classificado como um ato normativo, o regulamento é um ato externo que tem por
função especificar os mandamentos legais, tendo por peculiaridade a necessidade de ser aprovado por outro ato
para obter eficácia.
C) ao Decreto.
Incorreto, pois, embora seja classificado como um ato normativo, o decreto é um ato externo, de competência dos
chefes do Executivo, tendo por funcionalidade garantir o fiel cumprimento da norma legal.
D) ao Regimento.
Questões Comentadas 19

Correto e é o nosso gabarito, sendo conceituado como um ato normativo interno que tem por função tratar do
funcionamento de órgãos colegiados ou de corporações legislativas.
E) à Instrução.
Incorreta, pois o comando da questão se refere a um ato normativo, caso esse que não se quadra na presente
alternativa, uma vez que a “instrução” é classificada como um ato ordinatório.
GABARITO: D.

15. Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: PC-ES Prova: INSTITUTO AOCP - 2019 - PC-ES - Investigador
A autorização de serviço público pode ser considerada um:
a) contrato administrativo por prazo determinado, sendo dispensada prévia licitação.
b) ato administrativo unilateral, vinculado e precário.
c) contrato administrativo por prazo indeterminado, precedido de licitação.
d) ato administrativo unilateral, discricionário e precário.
e) contrato administrativo precário por prazo indeterminado, sendo dispensada prévia licitação.
Resolução Rápida:
A questão versa sobre um tipo de ato negocial: a “Autorização”. Sobre o tema, podemos
destacar a seguinte definição do professor José Afonso da Silva:
“A autorização é ato administrativo unilateral, discricionário e precário; não se destina
apenas à execução do serviço público, pois há autorização administrativa ao particular
também para a prática de utilização de bens públicos. Também se admite permissão
administrativa para o uso de bens públicos, nesse caso ela ainda pode ser conceituada
como ato negocial, discricionário e precário...”.
Resolução Completa:
A presente questão versa sobre os “atos negociais” mais especificamente sobre o ato de “autorização”.
Primeiramente, cabe destacar a definição do que é “ato negocial” pelas palavras do professor Rafael Oliveira:
“Alguns autores denominam os atos de consentimento estatal de atos reptícios ou negociais, uma vez que a von-
tade da Administração é coincidente com a pretensão do particular. Inserem-se na categoria de atos de consenti-
mento as licenças, permissões, autorizações e admissões.”
Especificamente sobre o ato negocial tratado na questão, podemos destacar as seguintes características:
 Autorização: Ato discricionário e precário e unilateral que permite o exercício de determinada atividade
pelo particular ou o uso privativo de bem público, baseado no interesse privado. É muito importante que você
compreenda bem a conceituação do instituto, tendo em vista a sua semelhança com outro ato negocial que
é a permissão. Assim, é imprescindível que você não confunda a autorização com a permissão! Na autori-
zação a predominância é no interesse privado, enquanto na permissão, predominantemente há interesse da
coletividade.
Corroborando o conceito apresentado, podemos citar a definição de autorização nas palavras do professor José
Afonso da Silva:
“A autorização é ato administrativo unilateral, discricionário e precário; não se destina apenas à execução
do serviço público, pois há autorização administrativa ao particular também para a prática de utilização de bens
públicos. Também se admite permissão administrativa para o uso de bens públicos, nesse caso ela ainda pode ser
conceituada como ato negocial, discricionário e precário...”.
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Diante disso, podemos verificar que a única alternativa que se encaixa é a letra “D”.
GABARITO: D.

16. Ano: 2018 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: TRT - 1ª REGIÃO (RJ) Prova: INSTITUTO AOCP -
2018 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Analista Judiciário - Área Administrativa
“Ato administrativo unilateral e vinculado pelo qual a Administração faculta àquele que preen-
cha os requisitos legais o exercício de uma atividade” (Di Pietro, Maria Sylvia Zanella. Direito
administrativo. 30.ed. Rev., atual. e ampl. – Rio de Janeiro: Forense, 2017.)
O trecho acima faz referência a que espécie de ato administrativo?
a) Admissão.
b) Licença.
c) Autorização.
d) Permissão.
e) Aprovação.
Resolução Rápida:
A questão versa sobre um tipo de ato negocial: a “Licença”. Sobre o tema, podemos destacar a
seguinte definição professor LUÍS ALEXANDRE ALBUQUERQUE FIGUEIREDO DE PAULA PESSOA:
“A licença é ato administrativo vinculado e definitivo, formalmente disposto em lei pró-
pria. Se o pretendente ao direito preenche os requisitos de lei, tem o direito de recebê-la,
independentemente da vontade do administrador. Não é, portanto, ato meramente sujeito
à discricionariedade (exame de mérito) do gestor de plantão. (…).”
Resolução Completa:
A presente questão versa sobre os “atos negociais” mais especificamente sobre o ato de “licença”. Primeira-
mente, cabe destacar a definição do que é “ato negocial” pelas palavras da professora Ana Clara Campos:
“Nos atos negociais, o Estado concede algum benefício ao particular após haver o requerimento deste. Podemos
citar, como exemplo, uma licença expedida pelo Poder Público liberando a construção de um novo edifício. Observe
que a Administração não está impondo condutas, mas apenas permitindo o exercício de alguma atividade. Sendo
assim, esse tipo de ato não possui imperatividade”.
Especificamente sobre o ato negocial tratado na questão, podemos destacar as seguintes características:
 Licença: Ato unilateral, definitivo, vinculado e declaratório. O presente ato é vinculado, pois deve ser concedido a
quem preencher todos os requisitos previstos em lei, sendo visto como uma declaração de um direito já existente,
mas que necessitava de alguns requisitos para se tornar perfeito. Por ser definitivo, não pode ser revogado. Mas
ainda assim, pode ser cassado ou anulado. A cassação ocorre quando o particular deixar de atender as condições
legais impostas para permanecer com o direito.
Sobre o tema, podemos destacar as palavras do professor LUÍS ALEXANDRE ALBUQUERQUE FIGUEIREDO DE
PAULA PESSOA:
“A licença é ato administrativo vinculado e definitivo, formalmente disposto em lei própria. Se o pretendente ao
direito preenche os requisitos de lei, tem o direito de recebê-la, independentemente da vontade do adminis-
trador. Não é, portanto, ato meramente sujeito à discricionariedade (exame de mérito) do gestor de plantão. (…).”
GABARITO: B.
Questões Comentadas 21

17. Ano: 2020 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Morro Agudo - SP Prova: VUNESP - 2020 - Prefeitura
de Morro Agudo - SP - Auditor de Controle Interno
O prefeito de um município gostaria de implementar espaços de coworking (compartilhamento de espaço
e recursos de escritório) nas bibliotecas públicas em parceria com a sociedade civil e empresas. Para
celebrar esse tipo de projeto, o prefeito deverá utilizar a seguinte espécie de ato administrativo:
a) Ordinatório, na qual a prefeitura estabelece parâmetros para o usufruto dos espaços públicos
e os benefícios esperados dessa atividade.
b) Enunciativo, em que as partes envolvidas definem seus papéis, responsabilidades, direitos e
deveres, num determinado período de tempo.
c) Imperativo, no qual as regras, procedimentos e normas são estabelecidos pelo poder público
independente do agente privado envolvido.
d) Negocial, no qual se faz a declaração de vontade do Poder Público coincidente com a pretensão
do particular.
e) Conjunto, em que se estabelecem parâmetros, em comum acordo, e que atenda as demandas
entre os agentes público e privado envolvidos.
Resolução Rápida:
A questão versa sobre os atos negociais, que podem ser assim entendidos:
“Nos atos negociais, o Estado concede algum benefício ao particular após haver o reque-
rimento deste. Podemos citar, como exemplo, uma licença expedida pelo Poder Público
liberando a construção de um novo edifício. Observe que a Administração não está im-
pondo condutas, mas apenas permitindo o exercício de alguma atividade. Sendo assim,
esse tipo de ato não possui imperatividade”.
Resolução Completa:
Vejamos a seguir a resolução completa da questão:
A) Ordinatório, na qual a prefeitura estabelece parâmetros para o usufruto dos espaços públicos e os benefí-
cios esperados dessa atividade.
Incorreto, tendo em vista que o presente ato não se aplica ao caso apresentado tendo em vista sua conceituação:
ORDINATÓRIOS: são editados no exercício do poder hierárquico com o objetivo de disciplinar as relações internas
da Administração Pública.
B) Enunciativo, em que as partes envolvidas definem seus papéis, responsabilidades, direitos e deveres, num
determinado período de tempo.
Incorreto, tendo em vista que o presente ato não se aplica ao caso apresentado tendo em vista sua conceituação:
ENUNCIATIVOS: são atos por meio dos quais a Administração atesta ou reconhece uma situação de fato ou de
direito. Tais atos certificam ou atestam uma situação existente, não contendo manifestação de vontade da Admi-
nistração Pública.
C) Imperativo, no qual as regras, procedimentos e normas são estabelecidos pelo poder público indepen-
dente do agente privado envolvido.
Incorreto, tendo em vista que o presente ato não se aplica ao caso apresentado tendo em que os atos de impé-
rio são aqueles capazes de impor a terceiros obrigações de maneira coercitiva, sob pena de sanção em caso de
descumprimento. Dessa forma, podemos verificar que não se aplica ao caso em tela, tendo em vista a necessidade
de anuência do particular.
22

D) Negocial, no qual se faz a declaração de vontade do Poder Público coincidente com a pretensão do
particular.
Correto e é o nosso gabarito, tendo em vista que é através do ato negocial que a convergência de interesse entre
Administração e particular poderá se materializar. Vejamos sua definição:
NEGOCIAIS OU DE CONSENTIMENTO: Vejamos a definição dada pela professora Ana Cláudia Campos:
“Nos atos negociais, o Estado concede algum benefício ao particular após haver o requerimento deste. Podemos
citar, como exemplo, uma licença expedida pelo Poder Público liberando a construção de um novo edifício. Observe
que a Administração não está impondo condutas, mas apenas permitindo o exercício de alguma atividade. Sendo
assim, esse tipo de ato não possui imperatividade”.
E) Conjunto, em que se estabelecem parâmetros, em comum acordo, e que atenda as demandas entre os
agentes público e privado envolvidos.
Incorreto, pois não existe tal classificação de espécie de ato administrativo.
GABARITO: D.

18. Ano: 2014 Banca: VUNESP Órgão: Câmara Municipal de São José dos Campos - SP Prova: VUNESP -
2014 - Câmara Municipal de São José dos Campos - SP - Analista Legislativo - Advogado
Assinale a alternativa que contempla um exemplo de ato administrativo da espécie de atos enunciativos.
a) Autorização.
b) Licença.
c) Aprovação.
d) Permissão.
e) Parecer.
Resolução Rápida:
A presente questão versa sobre os atos enunciativos, sendo aqueles pelos quais a Administração
atesta ou reconhece alguma situação, fato ou direito. Para que possamos guardar mais facilmente
seus exemplos, vejamos a seguir o presente mnemônico: “C.A.P.A”
→ Certidão:
→ Atestado:
→ Parecer:
→ Apostilamento:
Resolução Completa:
A presente questão versa sobre os atos administrativos enunciativos. Vejamos a seguir sua definição:
Atos Enunciativos: são atos por meio dos quais a Administração atesta ou reconhece uma situação de fato ou
de direito. Tais atos certificam ou atestam uma situação existente, não contendo manifestação de vontade da
Administração Pública.
Feita a devida introdução, podemos verificar os atos enunciativos em espécie, apontando seus principais exemplos
a partir do mnemônico “C.A.P.A”:
→ Certidão: Cópia fiel e autenticada de informações contidas nos registros públicos. Ex: Certidão de casamento/
nascimento.
Questões Comentadas 23

→ Atestado: Instrumento usado pelos agentes/órgãos públicos para certificar um fato/ação da qual tiveram
conhecimento. A diferença da certidão para o atestado é que a certidão consta em um registro público, enquanto o
atestado comprova uma situação reconhecida pelo agente.
→ Parecer: São atos administrativos pelos quais os órgãos consultivos da Administração emitem opinião sobre
assuntos técnicos ou jurídicos de sua competência. Como regra não possuem caráter vinculante e não são
obrigatórios.
→ Apostilamento: Atos utilizados para atualizar, corrigir, complementar ou emendar um documento.
GABARITO: E.

19. Ano: 2009 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-PB Prova: CESPE / CEBRASPE - 2009 - PC-
-PB - Papiloscopista e Técnico em Perícia
Assinale a opção correta no que se refere às espécies de atos administrativos.
a) A licença é espécie de ato normativo.
b) A certidão caracteriza-se por ser ato ordinatório.
c) As circulares internas são exemplos de atos negociais.
d) O parecer é espécie de ato punitivo.
e) O atestado é modalidade de ato enunciativo.
Resolução Rápida:
A questão versa sobre as espécies de ato administrativos, sendo elas:
NORMATIVOS
ENUNCIATIVOS
PUNITIVOS
ORDINATÓRIOS
NEGOCIAIS OU DE CONSENTIMENTO
Dentre as espécies apresentadas, podemos destacar os “atos enunciativos”, dos quais
podemos extrair como exemplos: Parecer, Atestado, Apostila e Certidão.
Resolução Completa:
A presente questão busca do candidato o conhecimento quanto a classificação dos atos administrativos.
Vejamos a seguir a resolução completa da questão:
A) A licença é espécie de ato normativo.
Incorreto, tendo em vista que a licença, assim como a permissão e a autorização, são atos negociais.
B) A certidão caracteriza-se por ser ato ordinatório.
Incorreto, tendo em vista que a certidão, assim como o atestado, a apostila e o parecer, são atos enunciativos.
C) As circulares internas são exemplos de atos negociais.
Incorreto, tendo em vista que as circulares, assim como os ofícios, as portarias e os despachos, são atos
ordinatórios.
D) O parecer é espécie de ato punitivo.
Incorreto, tendo em vista que o parecer, assim como o atestado, a apostila e a certidão, são atos enunciativos.
24

E) O atestado é modalidade de ato enunciativo.


Correto e é o nosso gabarito, uma vez que os atestados, assim como os pareceres, as apostilas e as certidões,
são atos enunciativos.
GABARITO: E.

20. Ano: 2011 Banca: Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ Órgão: Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ Provas:
FJG - RIO - 2011 - Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ - Administrador
O instrumento formal através do qual a Administração expressa aquiescência no sentido de
ser desenvolvida certa atividade particular corresponde à prática da seguinte espécie de ato
administrativo:
a) alvará.
b) portaria.
c) provimento.
d) deliberação.
Resolução Rápida:
A questão versa sobre a manifestação de vontade da Administração quanto a sua aquies-
cência para o desenvolvimento de uma atividade pelo particular, sendo vislumbrado o
denominado “ato negocial”. Visto isso, podemos afirmar que a vontade da Administração
deve ser exteriorizada, de modo a tornar tangível a manifestação apresentada. Nesse
contexto surge a figura do “alvará”, que nada mais é do que o instrumento formal que
permite que a manifestação de vontade da Administração se torne apta a surtir efeitos.
Resolução Completa:
Ao nos debruçarmos sobre o texto do enunciado da questão, podemos verificar que essa, ao perguntar sobre
a forma de aquiescência de Administração para a prática de uma atividade particular, se refere a um “ato
negocial”. Entendido isso, vejamos a presente definição:
NEGOCIAIS OU DE CONSENTIMENTO: Vejamos a definição dada pela professora Ana Cláudia Campos:
“Nos atos negociais, o Estado concede algum benefício ao particular após haver o requerimento deste. Podemos
citar, como exemplo, uma licença expedida pelo Poder Público liberando a construção de um novo edifício. Observe
que a Administração não está impondo condutas, mas apenas permitindo o exercício de alguma atividade. Sendo
assim, esse tipo de ato não possui imperatividade”.
Verificado se tratar de um ato negocial, vejamos a seguir os tipos de atos negociais:
→ Autorização: Ato discricionário e precário e unilateral que permite o exercício de determinada atividade
pelo particular ou o uso privativo de bem público, baseado no interesse privado. É muito importante que você
compreenda bem a conceituação do instituto, tendo em vista a sua semelhança com outro ato negocial que é
a permissão. Assim, é imprescindível que você não confunda a autorização com a permissão! Na autorização a
predominância é no interesse privado, enquanto na permissão, predominantemente há interesse da coletividade.
→ Licença: Ato unilateral, definitivo, vinculado e declaratório. O presente ato é vinculado, pois deve ser concedido
a quem preencher todos os requisitos previstos em lei, sendo visto como uma declaração de um direito já existente,
mas que necessitava de alguns requisitos para se tornar perfeito. Por ser definitivo, não pode ser revogado. Mas
ainda assim, pode ser cassado ou anulado. A cassação ocorre quando o particular deixar de atender as condições
legais impostas para permanecer com o direito.
Questões Comentadas 25

→ Permissão: Ato discricionário e precário que permite a execução de serviço coletivo ou uso de bem público
para o particular. Em regra, a permissão não terá prazo definido e poderá ser revogada a qualquer tempo. É
muito importante que você compreenda bem a conceituação do instituto, tendo em vista a sua semelhança com
outro ato negocial que é a autorização. Assim, é imprescindível que você não confunda a autorização com a
permissão! Na autorização a predominância é no interesse privado, enquanto na permissão, predominantemente
há interesse da coletividade.
Feito isso, podemos verificar que os institutos estudados são bastantes divergentes. Entretanto, para que
sejam exteriorizados, é necessário que faça por meio de um instrumento, podendo ser esse o “Alvará”.
Dessa forma, podemos entender que o alvará será o instrumento formal que exterioriza a vontade da Admi-
nistração Pública.
GABARITO: A.
QUESTÕES SOBRE A
AULA
2 Questões sobre a aula 3

Sob o fundamento da ilegalidade, a administração pública deverá revogar o ato de nomeação,


QUESTÕES SOBRE A AULA com a garantia de que sejam observados os princípios do devido processo legal e da ampla
defesa.
FORMAS DE EXTINÇÃO DO ATO Certo ( ) Errado ( )
6. Ano: 2018 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: UFOB Provas: INSTITUTO AOCP - 2018 - UFOB
1. Ano: 2003 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-RR Prova: CESPE / CEBRASPE - 2003 - PC-
- Técnico em Contabilidade
-RR - Agente Carcerário
Respeitados os direitos adquiridos, a Administração Pública pode revogar os seus próprios atos
Por erro da administração pública, foi expedido ato administrativo concedendo gratificação
por motivo de conveniência e oportunidade. Ainda, a Administração Pública tem o dever de
a servidor público que a ela não tinha direito. Um ano depois da concessão, a administração
anular seus próprios atos quando estes forem eivados de vício de legalidade.
descobriu o erro.
Certo ( ) Errado ( )
Em face dessa situação hipotética, julgue o item a seguir.
7. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CRA-PR Prova: Quadrix - 2019 - CRA-PR - Auxiliar Admi-
No caso, cabe revogação pela administração pública. nistrativo I
Certo ( ) Errado ( )
No que concerne às formas de extinção dos atos administrativos, julgue o item.
2. Ano: 2003 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-RR Prova: CESPE / CEBRASPE - 2003 - PC-
A caducidade dá‐se quando o objeto ou o sujeito destinatário do ato administrativo, não sendo
-RR - Agente Carcerário
o direito transmissível, desaparece.
Por erro da administração pública, foi expedido ato administrativo concedendo gratificação Certo ( ) Errado ( )
a servidor público que a ela não tinha direito. Um ano depois da concessão, a administração
descobriu o erro. 8. Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: MPU Prova: CESPE - 2018 - MPU - Técnico do
MPU - Administração
Em face dessa situação hipotética, julgue o item a seguir.
No que se refere ao controle da administração pública, julgue o item seguinte.
O ato pode ser anulado judicialmente.
A administração pública pode revogar ato próprio discricionário, ainda que perfeitamente legal,
Certo ( ) Errado ( )
simplesmente pelo fato de não mais o considerar conveniente ou oportuno.
3. Ano: 2015 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PRF Prova: CESPE / CEBRASPE - 2015 - PRF - Certo ( ) Errado ( )
Policial Rodoviário Federal - Curso de Formação - 2ª Turma - 1ª Prova
9. Ano: 2018 Banca: Quadrix Órgão: CREF - 13ª Região (BA-SE) Prova: Quadrix - 2018 - CREF
No que tange ao direito administrativo, julgue o item que se segue. - 13ª Região (BA-SE) - Assistente Administrativo
É permitido à administração pública alterar unilateralmente seus atos administrativos ilícitos Acerca dos atos administrativos, julgue o item que se segue.
ou inoportunos, amparada pelo princípio da autotutela.
A anulação do ato administrativo só poderá ocorrer judicialmente.
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
4. Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-SE Prova: CESPE - 2018 - PC-SE - Delegado
de Polícia 10. Ano: 2018 Banca: Quadrix Órgão: CRESS-PR Prova: Quadrix - 2018 - CRESS-PR - Assistente
Administrativo
A respeito da extinção de atos administrativos, julgue o próximo item.
Quanto à Administração Pública, julgue o próximo item.
Tanto a anulação como a revogação retiram do mundo jurídico atos com defeitos e produzem
efeitos prospectivos. A Administração Pública, ao verificar ilegalidade na edição de um ato, pode revogá‐lo.

Certo ( ) Errado ( ) Certo ( ) Errado ( )

5. Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Polícia Federal Prova: CESPE - 2018 - Polícia 11. Ano: 2018 Banca: FUNDATEC Órgão: AL-RS Provas: FUNDATEC - 2018 - AL-RS - Analista
Federal - Escrivão de Polícia Federal Legislativo - Arquiteto

Um servidor público federal determinou a nomeação de seu irmão para ocupar cargo de con- A Súmula nº 473 do Supremo Tribunal Federal estabelece que a administração pública poderá
fiança no órgão público onde trabalha. Questionado por outros servidores, o departamento __________ seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornem _________, porque
jurídico do órgão emitiu parecer indicando que o ato de nomeação é ilegal. deles não se originam direitos; ou _________ por motivo de conveniência ou oportunidade,
respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.
Considerando essa situação hipotética, julgue o item a seguir.
4 Questões sobre a aula 5

Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas do trecho acima. b) Caducidade.
a) revogar – ilegais – anulá-los. c) Contraposição.
b) anular – ilegais – revogá-los. d) Conversão.
c) revogar – inconvenientes – anulá-los. 15. Ano: 2018 Banca: MS CONCURSOS Órgão: Câmara de Cabixi - RO Provas: MS CONCURSOS
d) anular – inconvenientes – revogá-los. - 2018 - Câmara de Cabixi - RO - Procurador Jurídico

e) anular – inoportunos – revogá-los. Quanto às formas de extinção dos atos administrativos, marque entre os parênteses com C
para as certas ou E para as erradas; em seguida, marque a alternativa correta:
12. Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: SEFAZ-RS Prova: CESPE - 2018 - SEFAZ-RS -
Auditor do Estado - Bloco II ( ) Anulação ( ) Revogação ( ) Caducidade ( ) Renúncia

Determinado prefeito exarou ato administrativo autorizando o uso de bem público em favor de a) C – E – C – E.
um particular. Pouco tempo depois, lei municipal alterou o plano diretor, no que tange à ocu- b) C – C – E – C.
pação do espaço urbano, tendo proibido a destinação de tal bem público à atividade particular.
c) E – C – C – C.
Nessa situação hipotética, o referido ato administrativo de autorização de uso de bem público
d) C – C – C – C.
extingue-se por:
16. Ano: 2020 Banca: IBADE Órgão: Prefeitura de Cariacica - ES Prova: IBADE - 2020 - Prefeitura
a) revogação.
de Cariacica - ES - Guarda Municipal I
b) anulação.
O ato administrativo pode ser extinto se surgir uma nova legislação contrária àquela que
c) contraposição. fundamentava a prática do ato. Nesse caso, diz-se que o ato administrativo foi extinto por:
d) caducidade. a) causa natural.
e) cassação. b) causa subjetiva.
13. Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: PGE-AP Prova: FCC - 2018 - PGE-AP - Procurador do Estado c) causa objetiva.
O ex-governador Sérgio Cabral terá que devolver o colar do mérito que recebeu do Ministério d) caducidade.
Público estadual do Rio de Janeiro. A decisão foi tomada no início da tarde desta sexta-feira (21)
e) cassação.
pelo Órgão Especial do Colégio de Procuradores de Justiça. De acordo com os procuradores, o
ex-governador, preso desde novembro do ano passado, tem ainda que entregar à instituição 17. Ano: 2016 Banca: Gestão Concurso Órgão: CRO-MG Prova: Gestão Concurso - 2016 - CRO-
a medalha e diploma que tenha recebido. -MG - Fiscal
(Adaptado de: Notícia do site G1, publicada em 21/07/2017) Um determinado ato administrativo é anulado pela Administração Pública.
A propósito da notícia acima mencionada, o ato administrativo relatado é um exemplo de: Na hipótese, é correto afirmar que a anulação:
a) anulação. a) é irregular, porque a competência para anulação de atos administrativos é privativa
do Poder Judiciário.
b) revogação.
b) produz efeitos retroativos.
c) contraposição.
c) se deu, necessariamente, por razões de conveniência e oportunidade.
d) cassação.
d) só pode ter incidido sobre ato vinculado, uma vez que atos discricionários não são
e) interdição.
passíveis de anulação.
14. Ano: 2018 Banca: Dédalus Concursos Órgão: CORE-BA Prova: Dédalus Concursos - 2018 -
18. Ano: 2019 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TJ-BA Prova: CESPE - 2019 - TJ-BA - Conciliador
CORE-BA - Auxiliar Administrativo III
Caso a administração pública entenda que determinado ato administrativo, ainda que em
A extinção de um ato administrativo em razão da prática de outro ato em sentido contrário
consonância com todas as prescrições legais, não atende adequadamente ao interesse público
ao inicial é denominada:
de fato, caberá ao órgão ou à autoridade pública competente extinguir esse ato por:
a) Extinção natural.
6 Questões Comentadas 7

a) decadência. 3. C
b) invalidação. 4. E
c) anulação. 5. E
d) cassação.
6. C
e) revogação.
7. E
19. Ano: 2018 Banca: FGV Órgão: Câmara de Salvador - BA Prova: FGV - 2018 - Câmara de
Salvador - BA - Analista Legislativo Municipal - Mesa Diretora (Ouvidoria) 8. C

Márcia obteve do Município de Salvador licença para funcionamento de uma pousada. Ocorre 9. E
que, durante o prazo de validade da licença, Márcia modificou a finalidade do empreendimento,
10. E
que passou a funcionar como uma casa de festas, sem comunicação, ciência e autorização
do poder público. Após regular processo administrativo, a autoridade municipal competente 11. B
extinguiu o ato administrativo de licença, mediante sua:
12. D
a) cassação, eis que houve ilegalidade superveniente praticada por Márcia, que deixou
de cumprir os requisitos de quando teve o ato deferido. 13. D

b) caducidade, eis que Márcia deixou de cumprir os requisitos legais para manutenção 14. C
da eficácia do ato administrativo.
15. D
c) revogação, eis que ocorreu ilegalidade superveniente praticada por Márcia, que de-
veria cumprir as condicionantes da licença. 16. D

d) anulação, eis que o ato deixou de ser conveniente e oportuno, diante da conduta 17. B
ilícita praticada por Márcia.
18. E
e) convalidação, eis que Márcia inobservou os requisitos de validade e eficácia do ato
administrativo que originariamente a favoreceu. 19. A

20. Ano: 2017 Banca: COPEVE-UFAL Órgão: Prefeitura de São Miguel dos Campos - AL Prova: 20. B
COPEVE-UFAL - 2017 - Prefeitura de São Miguel dos Campos - AL - Controlador
Um município, no ano de 2016, expediu um ato administrativo a fim de conceder um desconto
no pagamento antecipado do IPTU, conforme possibilidade prevista na legislação municipal. QUESTÕES COMENTADAS
Porém, por motivo da crise econômica, o ato de concessão do desconto não pôde ser man-
tido. Nesse caso, o modo correto de extinção do ato administrativo pelo poder público será a: 1. Ano: 2003 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-RR Prova: CESPE / CEBRASPE - 2003 - PC-
-RR - Agente Carcerário
a) anulação.
Por erro da administração pública, foi expedido ato administrativo concedendo gratificação
b) revogação.
a servidor público que a ela não tinha direito. Um ano depois da concessão, a administração
c) invalidação. descobriu o erro.
d) repristinação. Em face dessa situação hipotética, julgue o item a seguir.
e) convalidação. No caso, cabe revogação pela administração pública.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO Resolução Rápida:
1. E A questão versa sobre as formas de extinção do ato administrativo. As hipóteses mais
cobradas de extinção são: Revogação e Anulação. Diante disso, vejamos a seguir o pre-
2. C
sente resumo sobre as duas modalidades:
8 Questões Comentadas 9

→ Revogação: 3) Possui efeito “Ex Nunc”.


1) Realização por motivo de Oportunidade e Conveniência (Mérito Administrativo). → Anulação: Vejamos a seguir a conceituação apresentada pelo professor Matheus Carvalho:
2) Só pode ser realizada pela Administração Pública (pelo judiciário não!) “é a retirada do ato administrativo por motivo de ilegalidade, ou seja, o ato é extinto por conter vício. A anulação
opera efeitos ex tunc (retroage à data de origem do ato, aniquilando todos os efeitos produzidos, ressalvados os
3) Possui efeito “Ex Nunc”.
direitos adquiridos de terceiros de boa-fé”
→ Anulação: Cabe ressaltar no que tange a anulação:
1) Ocorre por motivo de Ilegalidade
1) Ocorre por motivo de Ilegalidade
2) Podes ser realizada pela Administração ou pelo judiciário.
2) Podes ser realizada pela Administração ou pelo judiciário.
3) Efeitos “Ex Tunc”.
3) Efeitos “Ex Tunc”
Assim, como o ato produzido era ilegal, não caberá revogação, mas anulação.
Para complementar nosso estudo, vale a pena destacar as seguintes súmulas:
Resolução Completa:
SÚMULA 346 do STF:
A questão versa sobre as formas de extinção do ato administrativo. Antes de adentrarmos especificamente
A Administração pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos.
sobre a questão, vejamos a seguir as formas de extinção do ato:
SÚMULA 473 do STF:
→ Cumprimento do efeito (extinção natural): Trata-se do desfazimento do ato pelo mero cumprimento de seu
efeito. A Administração pode anular seus próprios atos quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles
não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos
→ Perda de sujeito: desaparecimento do sujeito detentor do benefício do ato (Ex: morte). adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.
→ Perda de Objeto: Vejamos a definição nas palavras do professor Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino: “a Especificamente sobre a questão, podemos verificar que o ato produzido é viciado, logo ilegal. Dessa forma,
extinção objetiva ocorre quando desaparece o próprio objeto do ato praticado. Em razão de fato superveniente, o é possível concluir que a forma de extinção do ato não poderá ser a “revogação”, uma vez que a forma espe-
ato fica sem objeto, desfazendo-se. Por exemplo, o ato de interdição de um estabelecimento é desfeito se este vem cífica em caso de ilegalidade é a “anulação”.
a ser extinto pela empresa de que ele fazia parte”
GABARITO: ERRADO.
→ Renúncia do destinatário: ocorre quando o próprio beneficiário abre mão da vantagem que tinha com o ato
administrativo. 2. Ano: 2003 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-RR Prova: CESPE / CEBRASPE - 2003 - PC-
-RR - Agente Carcerário
→ Cassação: Trata-se da infringência de critérios legais estabelecidos. O ato começa válido, mas com o decorrer
do tempo o beneficiário deixa de cumprir os requisitos estabelecidos. Sobre o tema, destacamos as palavras do Por erro da administração pública, foi expedido ato administrativo concedendo gratificação
professor Alexandre Mazza: a servidor público que a ela não tinha direito. Um ano depois da concessão, a administração
“é a modalidade de extinção do ato administrativo que ocorrer quando o administrado deixa de preencher condição descobriu o erro.
necessária para permanência da vantagem” (MAZZA, 2013).
Em face dessa situação hipotética, julgue o item a seguir.
→ Caducidade: O ato administrativo se torna incompatível com a norma posterior válida. Dessa forma, podemos
O ato pode ser anulado judicialmente.
concluir que a norma jurídica posterior torne ilegal a situação jurídica antes autorizada. Sobre o tema, destaca-
mos as palavras do professor Matheus Carvalho: Certo ( ) Errado ( )
“significa a perda de efeitos jurídicos em virtude de norma jurídica superveniente contrária àquela que respaldava a Resolução Rápida:
prática do ato. O ato, que passa a ficar em antagonismo com a nova norma, extingue-se” (CARVALHO, 2015). A questão versa sobre as formas de extinção do ato administrativo. As hipóteses mais
→ Contraposição (Derrubada): Ocorre quando se edita um ato administrativo com efeitos divergentes ao ato cobradas de extinção são: Revogação e Anulação. Diante disso, vejamos a seguir o pre-
válido, ocorrendo assim a sua extinção. (nomeação – exoneração). sente resumo sobre as duas modalidades:
→ Revogação: Vejamos a seguir a definição do professor Matheus Carvalhos (2015): “a revogação é ato discri- → Revogação:
cionário e refere-se ao mérito administrativo. Como o ato é legal e todos os efeitos já produzidos o foram
licitamente, a revogação não retroage, impedindo somente a produção de efeitos futuros do ato”(ex 1) Realização por motivo de Oportunidade e Conveniência (Mérito Administrativo).
nunc). Cabe ressaltar no que tange a revogação: 2) Só pode ser realizada pela Administração Pública (pelo judiciário não!)
1) Realização por motivo de Oportunidade e Conveniência (Mérito Administrativo). 3) Possui efeito “Ex Nunc”.
2) Só pode ser realizada pela Administração Pública (pelo judiciário não!) → Anulação:
10 Questões Comentadas 11

1) Ocorre por motivo de Ilegalidade 2) Podes ser realizada pela Administração ou pelo Judiciário.
2) Podes ser realizada pela Administração ou pelo judiciário. 3) Efeitos “Ex Tunc”.
3) Efeitos “Ex Tunc”. Para complementar nosso estudo, vale a pena destacar as seguintes súmulas:
Resolução Completa: SÚMULA 346 do STF:
A questão versa sobre as formas de extinção do ato administrativo. Antes de adentrarmos especificamente A Administração pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos.
sobre a questão, vejamos a seguir as formas de extinção do ato: SÚMULA 473 do STF:
→ Cumprimento do efeito (extinção natural): Trata-se do desfazimento do ato pelo mero cumprimento de seu A Administração pode anular seus próprios atos quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles
efeito. não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos
→ Perda de sujeito: desaparecimento do sujeito detentor do benefício do ato (Ex: morte). adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.
Especificamente sobre a questão, podemos verificar que o ato produzido é viciado, logo ilegal. Dessa forma é
→ Perda de Objeto: Vejamos a definição nas palavras do professor Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino: “a
possível verificar que a forma de extinção adequada será a anulação, a qual pode ser realizada tanto pela Admi-
extinção objetiva ocorre quando desaparece o próprio objeto do ato praticado. Em razão de fato superveniente, o
nistração Pública, como pelo Poder Judiciário.
ato fica sem objeto, desfazendo-se. Por exemplo, o ato de interdição de um estabelecimento é desfeito se este vem
a ser extinto pela empresa de que ele fazia parte” GABARITO: CERTO.

→ Renúncia do destinatário: ocorre quando o próprio beneficiário abre mão da vantagem que tinha com o ato 3. Ano: 2015 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PRF Prova: CESPE / CEBRASPE - 2015 - PRF -
administrativo.
Policial Rodoviário Federal - Curso de Formação - 2ª Turma - 1ª Prova
→ Cassação: Trata-se da infringência de critérios legais estabelecidos. O ato começa válido, mas com o decorrer
No que tange ao direito administrativo, julgue o item que se segue.
do tempo o beneficiário deixa de cumprir os requisitos estabelecidos. Sobre o tema, destacamos as palavras do
professor Alexandre Mazza: É permitido à administração pública alterar unilateralmente seus atos administrativos ilícitos
“é a modalidade de extinção do ato administrativo que ocorrer quando o administrado deixa de preencher condição ou inoportunos, amparada pelo princípio da autotutela.
necessária para permanência da vantagem” (MAZZA, 2013). Certo ( ) Errado ( )
→ Caducidade: O ato administrativo se torna incompatível com a norma posterior válida. Dessa forma, podemos Resolução Rápida:
concluir que a norma jurídica posterior torne ilegal a situação jurídica antes autorizada. Sobre o tema, destaca-
A presente questão versa sobre o poder da autotutela, que nada mais é do que o poder
mos as palavras do professor Matheus Carvalho:
da Administração de rever seus próprios atos, seja por conveniência ou oportunidade,
“significa a perda de efeitos jurídicos em virtude de norma jurídica superveniente contrária àquela que respaldava a seja por ilegalidade.
prática do ato. O ato, que passa a ficar em antagonismo com a nova norma, extingue-se” (CARVALHO, 2015).
Sobre o tema, cabe destacar o teor da Súmula n° 473 do STF. Vejamos:
→ Contraposição (Derrubada): Ocorre quando se edita um ato administrativo com efeitos divergentes ao ato
válido, ocorrendo assim a sua extinção. (nomeação – exoneração). SÚMULA 473 do STF:

→ Revogação: Vejamos a seguir a definição do professor Matheus Carvalhos (2015): “a revogação é ato dis- A Administração pode anular seus próprios atos quando eivados de vícios que os tornam
cricionário e refere-se ao mérito administrativo. Como o ato é legal e todos os efeitos já produzidos o foram ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência
licitamente, a revogação não retroage, impedindo somente a produção de efeitos futuros do ato”(ex nunc). Cabe ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a
ressaltar no que tange a revogação: apreciação judicial.
1) Realização por motivo de Oportunidade e Conveniência (Mérito Administrativo). Resolução Completa:
2) Só pode ser realizada pela Administração Pública (pelo judiciário não!) A presente questão, ao me ver, encontra-se mal redigida, de modo que pode levar o candidato ao erro. Entre-
tanto, como nem tudo é perfeito no mundo dos concursos, vejamos sua análise:
3) Possui efeito “Ex Nunc”.
O verbo “alterar” usado na assertiva da questão tem o intuito de “modificação no mundo jurídico”. Explico: um ato
 Anulação: Vejamos a seguir a conceituação apresentada pelo professor Matheus Carvalho: inoportuno ou inconveniente poderá ser revogado pela Administração, logo terá uma “alteração” de sua existên-
“é a retirada do ato administrativo por motivo de ilegalidade, ou seja, o ato é extinto por conter vício. A anulação cia no mundo jurídico. Da mesma forma, o ato ilegal será suprimido por meio de anulação, sendo sua existência
opera efeitos ex tunc (retroage à data de origem do ato, aniquilando todos os efeitos produzidos, ressalvados os no mundo jurídico “alterada”. Dessa forma, baseada no seu poder de autotutela, a Administração pública poderá
direitos adquiridos de terceiros de boa-fé” alterar seus atos administrativos, estando correta a questão.
Cabe ressaltar no que tange a anulação: Para complementar nosso estudo, vejamos a seguir o teor das seguintes súmulas:
SÚMULA 346 do STF:
1) Ocorre por motivo de Ilegalidade
12 Questões Comentadas 13

A Administração pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos. 2) Só pode ser realizada pela Administração Pública (pelo judiciário não!)
SÚMULA 473 do STF: 3) Possui efeito “Ex Nunc”.
A Administração pode anular seus próprios atos quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles → Anulação: Vejamos a seguir a conceituação apresentada pelo professor Matheus Carvalho:
não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos
adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial. “é a retirada do ato administrativo por motivo de ilegalidade, ou seja, o ato é extinto por conter vício. A anulação
opera efeitos ex tunc (retroage à data de origem do ato, aniquilando todos os efeitos produzidos, ressalvados os
GABARITO: CERTO. direitos adquiridos de terceiros de boa-fé”

4. Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-SE Prova: CESPE - 2018 - PC-SE - Delegado Cabe ressaltar no que tange a anulação:
de Polícia 1) Ocorre por motivo de Ilegalidade
A respeito da extinção de atos administrativos, julgue o próximo item. 2) Podes ser realizada pela Administração ou pelo Judiciário.
Tanto a anulação como a revogação retiram do mundo jurídico atos com defeitos e produzem 3) Efeitos “Ex Tunc”.
efeitos prospectivos.
Realizada a conceituação, podemos verificar que a questão está incorreta, tendo em vista que somente a
Certo ( ) Errado ( )
anulação retira do mundo jurídico um ato com defeito (viciado). No caso da revogação, não há vício, o que ocorre
Resolução Rápida: é que o ato não é mais conveniente e oportuno para a Administração. Além disso, apenas a revogação produz
efeitos prospectivos (futuros/ex nunc), uma vez que, até a efetivação da revogação, o ato era válido e produzia
A questão versa sobre as formas de extinção do ato administrativo. As hipóteses mais
efeitos normalmente. Por outro lado, a anulação produz efeitos retroativos (alcança o passado/ ex tunc), pois
cobradas de extinção são: Revogação e Anulação. Diante disso, vejamos a seguir o pre-
como o ato já “nasce” viciado, a anulação ocorre de modo a restaurar a normalidade.
sente resumo sobre as duas modalidades:
GABARITO: ERRADO.
→ Revogação:
1) Realização por motivo de Oportunidade e Conveniência (Mérito Administrativo).
5. Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Polícia Federal Prova: CESPE - 2018 - Polícia
Federal - Escrivão de Polícia Federal
2) Só pode ser realizada pela Administração Pública (pelo judiciário não!)
Um servidor público federal determinou a nomeação de seu irmão para ocupar cargo de con-
3) Possui efeito “Ex Nunc”. fiança no órgão público onde trabalha. Questionado por outros servidores, o departamento
→ Anulação: jurídico do órgão emitiu parecer indicando que o ato de nomeação é ilegal.

1) Ocorre por motivo de Ilegalidade Considerando essa situação hipotética, julgue o item a seguir.

2) Podes ser realizada pela Administração ou pelo judiciário. Sob o fundamento da ilegalidade, a administração pública deverá revogar o ato de nomeação,
com a garantia de que sejam observados os princípios do devido processo legal e da ampla
3) Efeitos “Ex Tunc”.
defesa.
Assim, podemos verificar que a questão está incorreta, pois apenas a revogação possui a Certo ( ) Errado ( )
capacidade de produzir efeitos prospectivos (Ex Nunc), tendo em vista que o ato sempre
Resolução Rápida:
foi válido e legal, de modo a produzir efeitos até o momento de sua retirada. Por outro
lado, a anulação produz efeitos retroativos (Ex Tunc), uma vez que o ato já “nasce” ilegal, A questão versa sobre as formas de extinção do ato administrativo. As hipóteses mais
assim a extinção do ato regressa no tempo à época de sua criação, de modo a reparar cobradas de extinção são: Revogação e Anulação. Diante disso, vejamos a seguir o pre-
todos os efeitos ilegais por ele criado até o momento de sua retirada. sente resumo sobre as duas modalidades:

Resolução Completa: → Revogação:


Questão bastante interessante que compara os institutos da “anulação” e “revogação”. Primeiramente, antes de 1) Realização por motivo de Oportunidade e Conveniência (Mérito Administrativo).
adentramos a questão, vejamos a seguir a conceituação de cada instituto:
2) Só pode ser realizada pela Administração Pública (pelo judiciário não!)
→ Revogação: Vejamos a seguir a definição do professor Matheus Carvalhos (2015): “a revogação é ato discri-
3) Possui efeito “Ex Nunc”.
cionário e refere-se ao mérito administrativo. Como o ato é legal e todos os efeitos já produzidos o foram
licitamente, a revogação não retroage, impedindo somente a produção de efeitos futuros do ato”(ex → Anulação:
nunc). Cabe ressaltar no que tange a revogação:
1) Ocorre por motivo de Ilegalidade
1) Realização por motivo de Oportunidade e Conveniência (Mérito Administrativo).
2) Podes ser realizada pela Administração ou pelo judiciário.
14 Questões Comentadas 15

3) Efeitos “Ex Tunc”. Resolução Rápida:


Assim, conforme afirma o enunciado, o ato administrativo está eivado de vício, logo sua Questão literal que cobra do candidato o conhecimento acerca do teor da Súmula n° 473
extinção somente poderá ocorrer por meio de anulação, não podendo, desse modo, ser do STF. Vejamos a seguir sua redação:
revogado.
SÚMULA 473 do STF:
Resolução Completa: A Administração pode anular seus próprios atos quando eivados de vícios que os tornam
Questão bastante interessante que compara os institutos da “anulação” e “revogação”. Primeiramente, antes de ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência
adentramos a questão, vejamos a seguir a conceituação de cada instituto: ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a
→ Revogação: Vejamos a seguir a definição do professor Matheus Carvalhos (2015): “a revogação é ato discri- apreciação judicial.
cionário e refere-se ao mérito administrativo. Como o ato é legal e todos os efeitos já produzidos o foram Resolução Completa:
licitamente, a revogação não retroage, impedindo somente a produção de efeitos futuros do ato”(ex
nunc). Cabe ressaltar no que tange a revogação: Questão bastante teórica que cobra o conteúdo da súmula 473 do STF. Vejamos seu teor:
“A Administração pode anular os seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornem ilegais, porque
1) Realização por motivo de Oportunidade e Conveniência (Mérito Administrativo).
deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os
2) Só pode ser realizada pela Administração Pública (pelo judiciário não!) direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos a apreciação judicial. ”
3) Possui efeito “Ex Nunc”. Dessa forma, podemos verificar que a questão é quase uma paráfrase da literalidade da súmula 473 do STF,
estando a questão correta
→ Anulação: Vejamos a seguir a conceituação apresentada pelo professor Matheus Carvalho:
GABARITO: CERTO.
“é a retirada do ato administrativo por motivo de ilegalidade, ou seja, o ato é extinto por conter vício. A anulação
opera efeitos ex tunc (retroage à data de origem do ato, aniquilando todos os efeitos produzidos, ressalvados os 7. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CRA-PR Prova: Quadrix - 2019 - CRA-PR - Auxiliar Administrativo I
direitos adquiridos de terceiros de boa-fé”
No que concerne às formas de extinção dos atos administrativos, julgue o item.
Cabe ressaltar no que tange a anulação:
A caducidade dá‐se quando o objeto ou o sujeito destinatário do ato administrativo, não sendo
1) Ocorre por motivo de Ilegalidade o direito transmissível, desaparece.
2) Podes ser realizada pela Administração ou pelo Judiciário. Certo ( ) Errado ( )

3) Efeitos “Ex Tunc”. Resolução Rápida:

Sobre o tema, também é importante destacarmos o teor da seguinte súmula: A questão versa sobre a forma de extinção do ato administrativo denominado “caduci-
dade”, que pode ser assim definida:
SÚMULA 473 do STF:
“significa a perda de efeitos jurídicos em virtude de norma jurídica superveniente con-
A Administração pode anular seus próprios atos quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles
trária àquela que respaldava a prática do ato. O ato, que passa a ficar em antagonismo
não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos
adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial. com a nova norma, extingue-se” (CARVALHO, 2015).

Assim, conforme podemos verificar no comando da questão, o ato é eivado de vício, portanto ilegal. Dessa Repare que a definição apresenta em nada tem a ver com o descrito no enunciado da
forma, é importante que compreendamos que a ilegalidade só poderá ser sanada por meio de anulação, e questão, já sendo suficiente para classificarmos a questão como incorreta. Para comple-
não revogação como afirma a questão. Lembre-se: mentar o assunto, o enunciado da questão mesclou outras duas formas de extinção do
Ato Inoportuno/Inconveniente → Revogação ato administrativo, sendo elas: “Perde de Sujeito” e “Perda de Objeto”.

Ato Ilegal → Anulação Resolução Completa:

GABARITO: ERRADO. A presente questão está incorreta, tendo em vista que o enunciado nomeia uma forma de extinção do ato, mas
conceitua outro instituto de extinção. Primeiramente, o comando da questão se diz versa sobre a “caducidade”, a
6. Ano: 2018 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: UFOB Provas: INSTITUTO AOCP - 2018 - UFOB qual pode ser assim definida:
- Técnico em Contabilidade → Caducidade: O ato administrativo se torna incompatível com a norma posterior válida. Dessa forma, podemos
Respeitados os direitos adquiridos, a Administração Pública pode revogar os seus próprios atos concluir que a norma jurídica posterior torne ilegal a situação jurídica antes autorizada. Sobre o tema, destaca-
mos as palavras do professor Matheus Carvalho:
por motivo de conveniência e oportunidade. Ainda, a Administração Pública tem o dever de
anular seus próprios atos quando estes forem eivados de vício de legalidade.
Certo ( ) Errado ( )
16 Questões Comentadas 17

“significa a perda de efeitos jurídicos em virtude de norma jurídica superveniente contrária àquela que respal- pela Administração Pública, tendo por característica os efeitos prospectivos (ex nunc). Vejamos a seguir a defi-
dava a prática do ato. O ato, que passa a ficar em antagonismo com a nova norma, extingue-se” (CARVALHO, nição dada pelo professor Matheus Carvalhos:
2015).
“a revogação é ato discricionário e refere-se ao mérito administrativo. Como o ato é legal e todos os efeitos já
Repare que o conceito descrito não coaduna com definição acima descrita. Isso porque o conceito apresentado produzidos o foram licitamente, a revogação não retroage, impedindo somente a produção de efeitos futuros do
mescla duas formas de extinção: “perda do objeto” e “perda do sujeito”. Vejamos: ato”(ex nunc).
→ Perda de sujeito: desaparecimento do sujeito detentor do benefício do ato (Ex: morte). Cabe destacar o teor da súmula 473 do STF:

→ Perda de Objeto: Vejamos a definição nas palavras do professor Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino: “a “A Administração pode anular os seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornem ilegais, porque
extinção objetiva ocorre quando desaparece o próprio objeto do ato praticado. Em razão de fato superveniente, o deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os
ato fica sem objeto, desfazendo-se. Por exemplo, o ato de interdição de um estabelecimento é desfeito se este vem direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos a apreciação judicial. ”
a ser extinto pela empresa de que ele fazia parte” GABARITO: CERTO.
GABARITO: ERRADO.
9. Ano: 2018 Banca: Quadrix Órgão: CREF - 13ª Região (BA-SE) Prova: Quadrix - 2018 - CREF
8. Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: MPU Prova: CESPE - 2018 - MPU - Técnico do - 13ª Região (BA-SE) - Assistente Administrativo
MPU - Administração Acerca dos atos administrativos, julgue o item que se segue.
No que se refere ao controle da administração pública, julgue o item seguinte. A anulação do ato administrativo só poderá ocorrer judicialmente.
A administração pública pode revogar ato próprio discricionário, ainda que perfeitamente legal, Certo ( ) Errado ( )
simplesmente pelo fato de não mais o considerar conveniente ou oportuno. Resolução Rápida:
Certo ( ) Errado ( )
A questão versa sobre as formas de extinção do ato administrativo. As hipóteses mais
Resolução Rápida: cobradas de extinção são: Revogação e Anulação. Diante disso, vejamos a seguir o pre-
A questão versa sobre as formas de extinção do ato administrativo. As hipóteses mais sente resumo sobre as duas modalidades:
cobradas de extinção são: Revogação e Anulação. Diante disso, vejamos a seguir o pre- → Revogação:
sente resumo sobre as duas modalidades:
1) Realização por motivo de Oportunidade e Conveniência (Mérito Administrativo).
→ Revogação:
2) Só pode ser realizada pela Administração Pública (pelo judiciário não!)
1) Realização por motivo de Oportunidade e Conveniência (Mérito Administrativo).
3) Possui efeito “Ex Nunc”.
2) Só pode ser realizada pela Administração Pública (pelo judiciário não!)
→ Anulação:
3) Possui efeito “Ex Nunc”.
1) Ocorre por motivo de Ilegalidade
→ Anulação:
2) Podes ser realizada pela Administração ou pelo judiciário.
1) Ocorre por motivo de Ilegalidade
3) Efeitos “Ex Tunc”.
2) Podes ser realizada pela Administração ou pelo judiciário.
Dessa forma, podemos verificar que a questão está incorreta, uma vez que a anulação
3) Efeitos “Ex Tunc”. dos atos administrativos poderão ocorrer tanto pela Administração Pública, como pelo
A questão está correta, pois a Administração possui a prerrogativa de revogar seus atos por Poder Judiciário.
motivo de conveniência e oportunidade, de modo a fazer um julgamento da melhor condição Resolução Completa:
para exercer a função pública. O ato revogado é um ato legal, sendo ele válido desde de sua
A questão versa sobre o instituto da “anulação”, o qual pode ser assim conceituado:
origem, mas que com o passar do tempo, ao olhos da Administração, se tornou inoportuno ou
inconveniente para o desempenho da função pública.  Anulação: Vejamos a seguir a conceituação apresentada pelo professor Matheus Carvalho:

Resolução Completa: “é a retirada do ato administrativo por motivo de ilegalidade, ou seja, o ato é extinto por conter vício. A anulação
opera efeitos ex tunc (retroage à data de origem do ato, aniquilando todos os efeitos produzidos, ressalvados os
A questão versa sobre a forma de extinção do ato denominada “revogação”. direitos adquiridos de terceiros de boa-fé”
A revogação é a retirada do mundo jurídico de um ato administrativo legal, ou seja, que não possui nenhum vício Cabe ressaltar no que tange a anulação:
de legalidade. A retirada é justificada pelo mérito administrativo, em que a Administração julga que o ato não é
mais oportuno ou conveniente para o bom desempenho da função pública. A revogação só poderá ser realizada 1) Ocorre por motivo de Ilegalidade
18 Questões Comentadas 19

2) Podes ser realizada pela Administração ou pelo Judiciário. 1) Realização por motivo de Oportunidade e Conveniência (Mérito Administrativo).
3) Efeitos “Ex Tunc”. 2) Só pode ser realizada pela Administração Pública (pelo judiciário não!)
Sobre o tema, também é importante destacarmos o teor da seguinte súmula: 3) Possui efeito “Ex Nunc”.
SÚMULA 473 do STF: → Anulação: Vejamos a seguir a conceituação apresentada pelo professor Matheus Carvalho:
A Administração pode anular seus próprios atos quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles “é a retirada do ato administrativo por motivo de ilegalidade, ou seja, o ato é extinto por conter vício. A anulação
não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos opera efeitos ex tunc (retroage à data de origem do ato, aniquilando todos os efeitos produzidos, ressalvados os
adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial. direitos adquiridos de terceiros de boa-fé”
O erro da questão é restringir a anulação do ato administrativo a esfera judicial. Conforme podemos verificar na Cabe ressaltar no que tange a anulação:
definição apresentada e no teor da súmula 473 do STF, a Administração Pública, com base no poder de autotu-
tela, poderá anular os seus próprios atos quando estiver diante de um vício de legalidade. 1) Ocorre por motivo de Ilegalidade
GABARITO: ERRADO. 2) Podes ser realizada pela Administração ou pelo Judiciário.

10. Ano: 2018 Banca: Quadrix Órgão: CRESS-PR Prova: Quadrix - 2018 - CRESS-PR - Assistente 3) Efeitos “Ex Tunc”.
Administrativo Especificamente sobre a questão, por se tratar de um ato ilegal, a forma de extinção do ato não poderá ser a
Quanto à Administração Pública, julgue o próximo item. “revogação”, uma vez que a forma específica em caso de ilegalidade é a “anulação”.
GABARITO: ERRADO.
A Administração Pública, ao verificar ilegalidade na edição de um ato, pode revogá‐lo.
Certo ( ) Errado ( ) 11. Ano: 2018 Banca: FUNDATEC Órgão: AL-RS Provas: FUNDATEC - 2018 - AL-RS - Analista
Resolução Rápida: Legislativo - Arquiteto
A questão versa sobre as formas de extinção do ato administrativo. As hipóteses mais A Súmula nº 473 do Supremo Tribunal Federal estabelece que a administração pública poderá
cobradas de extinção são: Revogação e Anulação. Diante disso, vejamos a seguir o pre- __________ seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornem _________, porque
sente resumo sobre as duas modalidades: deles não se originam direitos; ou _________ por motivo de conveniência ou oportunidade,
respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.
→ Revogação:
Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas do trecho acima.
1) Realização por motivo de Oportunidade e Conveniência (Mérito Administrativo).
a) revogar – ilegais – anulá-los.
2) Só pode ser realizada pela Administração Pública (pelo judiciário não!)
b) anular – ilegais – revogá-los.
3) Possui efeito “Ex Nunc”.
c) revogar – inconvenientes – anulá-los.
→ Anulação:
d) anular – inconvenientes – revogá-los.
1) Ocorre por motivo de Ilegalidade
e) anular – inoportunos – revogá-los.
2) Podes ser realizada pela Administração ou pelo judiciário.
Resolução Rápida:
3) Efeitos “Ex Tunc”.
Questão literal que cobra do candidato o conhecimento acerca do teor da Súmula n° 473
Assim, conforme afirma o enunciado, o ato administrativo está eivado de vício, logo sua
do STF. Vejamos a seguir sua redação:
extinção somente poderá ocorrer por meio de anulação, não podendo, desse modo, ser
revogado. SÚMULA 473 do STF:

Resolução Completa: A Administração pode anular seus próprios atos quando eivados de vícios que os tornam
Questão bastante interessante que compara os institutos da “anulação” e “revogação”. Primeiramente, antes de ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência
adentramos a questão, vejamos a seguir a conceituação de cada instituto: ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a
apreciação judicial.
→ Revogação: Vejamos a seguir a definição do professor Matheus Carvalhos (2015): “a revogação é ato discri-
cionário e refere-se ao mérito administrativo. Como o ato é legal e todos os efeitos já produzidos o foram Resolução Completa:
licitamente, a revogação não retroage, impedindo somente a produção de efeitos futuros do ato”(ex Questão literal sem maiores complicações. Para que possamos responder, é necessário que saibamos a literali-
nunc). Cabe ressaltar no que tange a revogação: dade da súmula 473 do STF. Vejamos:
20 Questões Comentadas 21

SÚMULA 473 do STF: “é a modalidade de extinção do ato administrativo que ocorrer quando o administrado deixa de preencher condi-
ção necessária para permanência da vantagem” (MAZZA, 2013).
A Administração pode anular seus próprios atos quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles
não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos → Caducidade: O ato administrativo se torna incompatível com a norma posterior válida. Dessa forma, podemos
adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial. concluir que a norma jurídica posterior torne ilegal a situação jurídica antes autorizada. Sobre o tema, destaca-
Dessa forma, podemos perceber que a única alternativa correta é a letra “B”. mos as palavras do professor Matheus Carvalho:

GABARITO: B. “significa a perda de efeitos jurídicos em virtude de norma jurídica superveniente contrária àquela que respal-
dava a prática do ato. O ato, que passa a ficar em antagonismo com a nova norma, extingue-se” (CARVALHO,
12. Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: SEFAZ-RS Prova: CESPE - 2018 - SEFAZ-RS - 2015).
Auditor do Estado - Bloco II → Contraposição (Derrubada): Ocorre quando se edita um ato administrativo com efeitos divergentes ao ato
válido, ocorrendo assim a sua extinção. (Nomeação – exoneração).
Determinado prefeito exarou ato administrativo autorizando o uso de bem público em favor de
um particular. Pouco tempo depois, lei municipal alterou o plano diretor, no que tange à ocu- → Revogação: Vejamos a seguir a definição do professor Matheus Carvalhos (2015): “a revogação é ato discri-
pação do espaço urbano, tendo proibido a destinação de tal bem público à atividade particular. cionário e refere-se ao mérito administrativo. Como o ato é legal e todos os efeitos já produzidos o foram
licitamente, a revogação não retroage, impedindo somente a produção de efeitos futuros do ato”(ex
Nessa situação hipotética, o referido ato administrativo de autorização de uso de bem público nunc). Cabe ressaltar no que tange a revogação:
extingue-se por:
1) Realização por motivo de Oportunidade e Conveniência (Mérito Administrativo).
a) revogação.
2) Só pode ser realizada pela Administração Pública (pelo judiciário não!)
b) anulação.
3) Possui efeito “Ex Nunc”.
c) contraposição.
d) caducidade. → Anulação: Vejamos a seguir a conceituação apresentada pelo professor Matheus Carvalho:
“é a retirada do ato administrativo por motivo de ilegalidade, ou seja, o ato é extinto por conter vício. A anulação
e) cassação.
opera efeitos ex tunc (retroage à data de origem do ato, aniquilando todos os efeitos produzidos, ressalvados os
Resolução Rápida: direitos adquiridos de terceiros de boa-fé”

A questão versa sobre a forma de extinção do ato administrativo denominado “caduci- Cabe ressaltar no que tange a anulação:
dade”, que pode ser assim definida: 1) Ocorre por motivo de Ilegalidade
“significa a perda de efeitos jurídicos em virtude de norma jurídica superveniente contrária 2) Podes ser realizada pela Administração ou pelo judiciário.
àquela que respaldava a prática do ato. O ato, que passa a ficar em antagonismo com a
nova norma, extingue-se” (CARVALHO, 2015). 3) Efeitos “Ex Tunc”.

Resolução Completa: Para complementar nosso estudo, vale a pena destacar as seguintes súmulas:

A questão versa sobre as formas de extinção do ato administrativo. Antes de adentrarmos especificamente SÚMULA 346 do STF:
sobre a questão, vejamos a seguir as formas de extinção do ato: A Administração pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos.
→ Cumprimento do efeito (extinção natural): Trata-se do desfazimento do ato pelo mero cumprimento de seu SÚMULA 473 do STF:
efeito. A Administração pode anular seus próprios atos quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles
→ Perda de sujeito: desaparecimento do sujeito detentor do benefício do ato (Ex: morte). não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos
adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.
→ Perda de Objeto: Vejamos a definição nas palavras do professor Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino: “a
extinção objetiva ocorre quando desaparece o próprio objeto do ato praticado. Em razão de fato superveniente, o Especificamente sobre a questão, podemos perceber que ouve a superveniência de uma norma, a qual retira a
ato fica sem objeto, desfazendo-se. Por exemplo, o ato de interdição de um estabelecimento é desfeito se este vem validade da norma que embasava o ato administrativo em vigor. Dessa forma, é possível concluir que a questão
a ser extinto pela empresa de que ele fazia parte” só pode estar se referindo ao instituto da “caducidade”.
GABARITO: D.
→ Renúncia do destinatário: ocorre quando o próprio beneficiário abre mão da vantagem que tinha com o ato
administrativo.
13. Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: PGE-AP Prova: FCC - 2018 - PGE-AP - Procurador do Estado
→ Cassação: Trata-se da infringência de critérios legais estabelecidos. O ato começa válido, mas com o decorrer
O ex-governador Sérgio Cabral terá que devolver o colar do mérito que recebeu do Ministério
do tempo o beneficiário deixa de cumprir os requisitos estabelecidos. Sobre o tema, destacamos as palavras do
professor Alexandre Mazza: Público estadual do Rio de Janeiro. A decisão foi tomada no início da tarde desta sexta-feira (21)
22 Questões Comentadas 23

pelo Órgão Especial do Colégio de Procuradores de Justiça. De acordo com os procuradores, o “significa a perda de efeitos jurídicos em virtude de norma jurídica superveniente contrária àquela que respal-
ex-governador, preso desde novembro do ano passado, tem ainda que entregar à instituição dava a prática do ato. O ato, que passa a ficar em antagonismo com a nova norma, extingue-se” (CARVALHO,
a medalha e diploma que tenha recebido 2015).
(Adaptado de: Notícia do site G1, publicada em 21/07/2017) → Contraposição (Derrubada): Ocorre quando se edita um ato administrativo com efeitos divergentes ao ato
válido, ocorrendo assim a sua extinção. (Nomeação – exoneração).
A propósito da notícia acima mencionada, o ato administrativo relatado é um exemplo de:
→ Revogação: Vejamos a seguir a definição do professor Matheus Carvalhos (2015): “a revogação é ato discri-
a) anulação. cionário e refere-se ao mérito administrativo. Como o ato é legal e todos os efeitos já produzidos o foram
b) revogação licitamente, a revogação não retroage, impedindo somente a produção de efeitos futuros do ato”(ex
nunc). Cabe ressaltar no que tange a revogação:
c) contraposição.
1) Realização por motivo de Oportunidade e Conveniência (Mérito Administrativo).
d) cassação.
2) Só pode ser realizada pela Administração Pública (pelo judiciário não!)
e) interdição.
3) Possui efeito “Ex Nunc”.
Resolução Rápida:
A questão versa sobre a forma de extinção do ato administrativo denominado “cassação”, → Anulação: Vejamos a seguir a conceituação apresentada pelo professor Matheus Carvalho:
que pode ser assim definida: “é a retirada do ato administrativo por motivo de ilegalidade, ou seja, o ato é extinto por conter vício. A anulação
opera efeitos ex tunc (retroage à data de origem do ato, aniquilando todos os efeitos produzidos, ressalvados os
→ Cassação: Trata-se da infringência de critérios legais estabelecidos. O ato começa direitos adquiridos de terceiros de boa-fé”
válido, mas com o decorrer do tempo o beneficiário deixa de cumprir os requisitos esta-
Cabe ressaltar no que tange a anulação:
belecidos. Sobre o tema, destacamos as palavras do professor Alexandre Mazza:
“é a modalidade de extinção do ato administrativo que ocorrer quando o administrado 1) Ocorre por motivo de Ilegalidade
deixa de preencher condição necessária para permanência da vantagem” (MAZZA, 2013). 2) Podes ser realizada pela Administração ou pelo judiciário.
Resolução Completa: 3) Efeitos “Ex Tunc”.
Excelente questão, a qual julgo ser uma das melhores sobre o tema extinção do ato administrativo. Antes de Reconhecido os institutos, podemos analisar a questão. Primeiramente, cabe destacar que a questão se refere
adentramos a análise da questão, vejamos a seguir as definições das modalidades de extinção: ao ex-governador do Rio de Janeiro, o qual foi agraciado com denominado “colar do mérito”, comenda essa que
→ Cumprimento do efeito (extinção natural): Trata-se do desfazimento do ato pelo mero cumprimento de seu necessita de conduta ilibada para ser concedida. Repare que o ex-governador foi preso, justamente por não ter
efeito. conduta ilibada, de modo a DESCUMPRIR O REQUSITO NESSÁRIO PARA RECEBER A PREMIAÇÃO. Assim, o ato que
determina a devolução da comenda pelo réu só poder intitulado como “cassação”, uma vez que é a modalidade
→ Perda de sujeito: desaparecimento do sujeito detentor do benefício do ato (Ex: morte). de extinção do ato administrativo por descumprimento de requisitos legais.
→ Perda de Objeto: Vejamos a definição nas palavras do professor Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino: “a GABARITO: D.
extinção objetiva ocorre quando desaparece o próprio objeto do ato praticado. Em razão de fato superveniente, o
ato fica sem objeto, desfazendo-se. Por exemplo, o ato de interdição de um estabelecimento é desfeito se este vem 14. Ano: 2018 Banca: Dédalus Concursos Órgão: CORE-BA Prova: Dédalus Concursos - 2018 -
a ser extinto pela empresa de que ele fazia parte” CORE-BA - Auxiliar Administrativo III
→ Renúncia do destinatário: ocorre quando o próprio beneficiário abre mão da vantagem que tinha com o ato A extinção de um ato administrativo em razão da prática de outro ato em sentido contrário
administrativo. ao inicial é denominada:
→ Cassação: Trata-se da infringência de critérios legais estabelecidos. O ato começa válido, mas com o decorrer a) Extinção natural.
do tempo o beneficiário deixa de cumprir os requisitos estabelecidos. Sobre o tema, destacamos as palavras do
professor Alexandre Mazza: b) Caducidade.
“é a modalidade de extinção do ato administrativo que ocorrer quando o administrado deixa de preencher condi- c) Contraposição.
ção necessária para permanência da vantagem” (MAZZA, 2013).
d) Conversão.
→ Caducidade: O ato administrativo se torna incompatível com a norma posterior válida. Dessa forma, podemos
concluir que a norma jurídica posterior torne ilegal a situação jurídica antes autorizada. Sobre o tema, destaca- Resolução Rápida:
mos as palavras do professor Matheus Carvalho: A questão versa sobre a forma de extinção do ato administrativo denominado “contra-
posição”, que pode ser assim definida:
24 Questões Comentadas 25

→ Contraposição (Derrubada): Ocorre quando se edita um ato administrativo com efeitos 2) Podes ser realizada pela Administração ou pelo judiciário.
divergentes ao ato válido, ocorrendo assim a sua extinção. (nomeação – exoneração).
3) Efeitos “Ex Tunc”.
Resolução Completa:
Dessa forma, podemos concluir que a única alternativa que se enquadra no comando da questão é a letra “C”.
A questão versa sobre as formas de extinção do ato administrativo. Antes de adentrarmos especificamente
GABARITO: C.
sobre a questão, vejamos a seguir as formas de extinção do ato:
→ Cumprimento do efeito (extinção natural): Trata-se do desfazimento do ato pelo mero cumprimento de seu 15. Ano: 2018 Banca: MS CONCURSOS Órgão: Câmara de Cabixi - RO Provas: MS CONCURSOS
efeito. - 2018 - Câmara de Cabixi - RO - Procurador Jurídico
→ Perda de sujeito: desaparecimento do sujeito detentor do benefício do ato (Ex: morte). Quanto às formas de extinção dos atos administrativos, marque entre os parênteses com C
para as certas ou E para as erradas; em seguida, marque a alternativa correta:
→ Perda de Objeto: Vejamos a definição nas palavras do professor Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino: “a
extinção objetiva ocorre quando desaparece o próprio objeto do ato praticado. Em razão de fato superveniente, o ( ) Anulação ( ) Revogação ( ) Caducidade ( ) Renúncia
ato fica sem objeto, desfazendo-se. Por exemplo, o ato de interdição de um estabelecimento é desfeito se este vem
a ser extinto pela empresa de que ele fazia parte” a) C – E – C – E.

→ Renúncia do destinatário: ocorre quando o próprio beneficiário abre mão da vantagem que tinha com o ato b) C – C – E – C.
administrativo. c) E – C – C – C.
→ Cassação: Trata-se da infringência de critérios legais estabelecidos. O ato começa válido, mas com o decorrer d) C – C – C – C.
do tempo o beneficiário deixa de cumprir os requisitos estabelecidos. Sobre o tema, destacamos as palavras do
professor Alexandre Mazza: Resolução Rápida:
“é a modalidade de extinção do ato administrativo que ocorrer quando o administrado deixa de preencher condi- São formas de extinção do ato administrativo:
ção necessária para permanência da vantagem” (MAZZA, 2013).
→ Cumprimento do efeito (extinção natural)
→ Caducidade: O ato administrativo se torna incompatível com a norma posterior válida. Dessa forma, podemos
→ Perda de sujeito
concluir que a norma jurídica posterior torne ilegal a situação jurídica antes autorizada. Sobre o tema, destaca-
mos as palavras do professor Matheus Carvalho: → Perda de Objeto
“significa a perda de efeitos jurídicos em virtude de norma jurídica superveniente contrária àquela que respal- → Renúncia do destinatário
dava a prática do ato. O ato, que passa a ficar em antagonismo com a nova norma, extingue-se” (CARVALHO,
2015). → Cassação

→ Contraposição (Derrubada): Ocorre quando se edita um ato administrativo com efeitos divergentes ao ato → Caducidade
válido, ocorrendo assim a sua extinção. (nomeação – exoneração). → Contraposição (Derrubada)
→ Revogação: Vejamos a seguir a definição do professor Matheus Carvalhos (2015): “a revogação é ato discri- → Revogação
cionário e refere-se ao mérito administrativo. Como o ato é legal e todos os efeitos já produzidos o foram
licitamente, a revogação não retroage, impedindo somente a produção de efeitos futuros do ato”(ex → Anulação
nunc). Cabe ressaltar no que tange a revogação:
Resolução Completa:
1) Realização por motivo de Oportunidade e Conveniência (Mérito Administrativo). A questão versa sobre as formas de extinção do ato administrativo. Sobre o tema, podemos destacar:
2) Só pode ser realizada pela Administração Pública (pelo judiciário não!) → Cumprimento do efeito (extinção natural): Trata-se do desfazimento do ato pelo mero cumprimento de seu
3) Possui efeito “Ex Nunc”. efeito.
→ Perda de sujeito: desaparecimento do sujeito detentor do benefício do ato (Ex: morte).
→ Anulação: Vejamos a seguir a conceituação apresentada pelo professor Matheus Carvalho:
→ Perda de Objeto: Vejamos a definição nas palavras do professor Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino: “a
“é a retirada do ato administrativo por motivo de ilegalidade, ou seja, o ato é extinto por conter vício. A anulação
extinção objetiva ocorre quando desaparece o próprio objeto do ato praticado. Em razão de fato superveniente, o
opera efeitos ex tunc (retroage à data de origem do ato, aniquilando todos os efeitos produzidos, ressalvados os
ato fica sem objeto, desfazendo-se. Por exemplo, o ato de interdição de um estabelecimento é desfeito se este vem
direitos adquiridos de terceiros de boa-fé”
a ser extinto pela empresa de que ele fazia parte”
Cabe ressaltar no que tange a anulação:
→ Renúncia do destinatário: ocorre quando o próprio beneficiário abre mão da vantagem que tinha com o ato
1) Ocorre por motivo de Ilegalidade administrativo.
26 Questões Comentadas 27

→ Cassação: Trata-se da infringência de critérios legais estabelecidos. O ato começa válido, mas com o decorrer Resolução Rápida:
do tempo o beneficiário deixa de cumprir os requisitos estabelecidos. Sobre o tema, destacamos as palavras do A questão versa sobre a forma de extinção do ato administrativo denominado “caduci-
professor Alexandre Mazza:
dade”, que pode ser assim definida:
“é a modalidade de extinção do ato administrativo que ocorrer quando o administrado deixa de preencher condi-
ção necessária para permanência da vantagem” (MAZZA, 2013). “significa a perda de efeitos jurídicos em virtude de norma jurídica superveniente contrária
àquela que respaldava a prática do ato. O ato, que passa a ficar em antagonismo com a
→ Caducidade: O ato administrativo se torna incompatível com a norma posterior válida. Dessa forma, podemos nova norma, extingue-se” (CARVALHO, 2015).
concluir que a norma jurídica posterior torne ilegal a situação jurídica antes autorizada. Sobre o tema, destaca-
mos as palavras do professor Matheus Carvalho: Resolução Completa:
“significa a perda de efeitos jurídicos em virtude de norma jurídica superveniente contrária àquela que respaldava a A questão versa sobre as formas de extinção do ato administrativo. Antes de adentrarmos especificamente
prática do ato. O ato, que passa a ficar em antagonismo com a nova norma, extingue-se” (CARVALHO, 2015). sobre a questão, vejamos a seguir as formas de extinção do ato:
→ Contraposição (Derrubada): Ocorre quando se edita um ato administrativo com efeitos divergentes ao ato → Cumprimento do efeito (extinção natural): Trata-se do desfazimento do ato pelo mero cumprimento de seu
válido, ocorrendo assim a sua extinção. (nomeação – exoneração). efeito.
→ Revogação: Vejamos a seguir a definição do professor Matheus Carvalhos (2015): “a revogação é ato discri- → Perda de sujeito: desaparecimento do sujeito detentor do benefício do ato (Ex: morte).
cionário e refere-se ao mérito administrativo. Como o ato é legal e todos os efeitos já produzidos o foram
→ Perda de Objeto: Vejamos a definição nas palavras do professor Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino: “a
licitamente, a revogação não retroage, impedindo somente a produção de efeitos futuros do ato”(ex
extinção objetiva ocorre quando desaparece o próprio objeto do ato praticado. Em razão de fato superveniente, o
nunc). Cabe ressaltar no que tange a revogação:
ato fica sem objeto, desfazendo-se. Por exemplo, o ato de interdição de um estabelecimento é desfeito se este vem
1) Realização por motivo de Oportunidade e Conveniência (Mérito Administrativo). a ser extinto pela empresa de que ele fazia parte”

2) Só pode ser realizada pela Administração Pública (pelo judiciário não!) → Renúncia do destinatário: ocorre quando o próprio beneficiário abre mão da vantagem que tinha com o ato
administrativo.
3) Possui efeito “Ex Nunc”.
→ Cassação: Trata-se da infringência de critérios legais estabelecidos. O ato começa válido, mas com o decorrer
 Anulação: Vejamos a seguir a conceituação apresentada pelo professor Matheus Carvalho: do tempo o beneficiário deixa de cumprir os requisitos estabelecidos. Sobre o tema, destacamos as palavras do
“é a retirada do ato administrativo por motivo de ilegalidade, ou seja, o ato é extinto por conter vício. A anulação professor Alexandre Mazza:
opera efeitos ex tunc (retroage à data de origem do ato, aniquilando todos os efeitos produzidos, ressalvados os “é a modalidade de extinção do ato administrativo que ocorrer quando o administrado deixa de preencher condi-
direitos adquiridos de terceiros de boa-fé” ção necessária para permanência da vantagem” (MAZZA, 2013).
Cabe ressaltar no que tange a anulação: → Caducidade: O ato administrativo se torna incompatível com a norma posterior válida. Dessa forma, podemos
concluir que a norma jurídica posterior torne ilegal a situação jurídica antes autorizada. Sobre o tema, destaca-
1) Ocorre por motivo de Ilegalidade
mos as palavras do professor Matheus Carvalho:
2) Podes ser realizada pela Administração ou pelo judiciário. “significa a perda de efeitos jurídicos em virtude de norma jurídica superveniente contrária àquela que respal-
3) Efeitos “Ex Tunc”. dava a prática do ato. O ato, que passa a ficar em antagonismo com a nova norma, extingue-se” (CARVALHO,
2015).
Assim, podemos verificar que todos os tipos apresentados na questão são institutos válidos para a extinção
do ato administrativo. → Contraposição (Derrubada): Ocorre quando se edita um ato administrativo com efeitos divergentes ao ato
válido, ocorrendo assim a sua extinção. (nomeação – exoneração).
GABARITO: D.
→ Revogação: Vejamos a seguir a definição do professor Matheus Carvalhos (2015): “a revogação é ato discri-
16. Ano: 2020 Banca: IBADE Órgão: Prefeitura de Cariacica - ES Prova: IBADE - 2020 - Prefeitura cionário e refere-se ao mérito administrativo. Como o ato é legal e todos os efeitos já produzidos o foram
de Cariacica - ES - Guarda Municipal I licitamente, a revogação não retroage, impedindo somente a produção de efeitos futuros do ato”(ex
nunc). Cabe ressaltar no que tange a revogação:
O ato administrativo pode ser extinto se surgir uma nova legislação contrária àquela que
fundamentava a prática do ato. Nesse caso, diz-se que o ato administrativo foi extinto por: 1) Realização por motivo de Oportunidade e Conveniência (Mérito Administrativo).

a) causa natural. 2) Só pode ser realizada pela Administração Pública (pelo judiciário não!)

b) causa subjetiva. 3) Possui efeito “Ex Nunc”.

c) causa objetiva. → Anulação: Vejamos a seguir a conceituação apresentada pelo professor Matheus Carvalho:
d) caducidade.
e) cassação.
28 Questões Comentadas 29

“é a retirada do ato administrativo por motivo de ilegalidade, ou seja, o ato é extinto por conter vício. A anulação 1) Ocorre por motivo de Ilegalidade
opera efeitos ex tunc (retroage à data de origem do ato, aniquilando todos os efeitos produzidos, ressalvados os 2) Podes ser realizada pela Administração ou pelo judiciário.
direitos adquiridos de terceiros de boa-fé”
3) Efeitos “Ex Tunc”.
Cabe ressaltar no que tange a anulação:
Dessa forma, podemos verificar que o gabarito só pode ser a letra “B”, uma vez que a
1) Ocorre por motivo de Ilegalidade anulação produzirá efeitos retroativos (Ex Tunc).
2) Podes ser realizada pela Administração ou pelo judiciário.
Resolução Completa:
3) Efeitos “Ex Tunc”. Vejamos a seguir a resolução completa da questão:
Para complementar nosso estudo, vale a pena destacar as seguintes súmulas: A) é irregular, porque a competência para anulação de atos administrativos é privativa do Poder Judiciário.
SÚMULA 346 do STF: Incorreto, pois com base na súmula 473 do STF, a Administração, por meio do poder de autotutela, poderá anular
A Administração pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos. seus próprios atos. Vejamos:

SÚMULA 473 do STF: SÚMULA 473 do STF:

A Administração pode anular seus próprios atos quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles A Administração pode anular seus próprios atos quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles
não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos
adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial. adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

Especificamente sobre a questão, podemos perceber que “caducidade” é a entrada em vigor de norma contrária B) produz efeitos retroativos
a norma vigente, de modo a extinguir o ato administrativo embasado pela lei superada. Dessa forma, é possível Correto e é o nosso gabarito, pois o ato anulado produz efeitos ex tunc, ou seja, retroage a origem do ato, retirando
concluir que a questão só pode estar se referindo ao instituto da “caducidade”. todos os efeitos até então produzidos, estabelecendo a normalidade como se ato nunca tivesse existido.
GABARITO: D. C) se deu, necessariamente, por razões de conveniência e oportunidade.
Incorreto, pois a anulação ocorre por motivos de ilegalidade. A extinção por motivos de conveniência e oportuni-
17. Ano: 2016 Banca: Gestão Concurso Órgão: CRO-MG Prova: Gestão Concurso - 2016 - CRO-
dade se dará por meio de “revogação”.
-MG - Fiscal
D) só pode ter incidido sobre ato vinculado, uma vez que atos discricionários não são passíveis de anulação.
Um determinado ato administrativo é anulado pela Administração Pública.
Incorreto, pois tanto os atos vinculados, como os discricionários são passíveis de anulação. Entretanto, caberá um
Na hipótese, é correto afirmar que a anulação: adento no que tange aos atos discricionário: esses poderão ser anulados no que desrespeitar a ilegalidade do ato,
a) é irregular, porque a competência para anulação de atos administrativos é privativa não podendo ser anulado com base no mérito administrativo.
do Poder Judiciário. GABARITO: B.

b) produz efeitos retroativos. 18. Ano: 2019 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TJ-BA Prova: CESPE - 2019 - TJ-BA - Conciliador
c) se deu, necessariamente, por razões de conveniência e oportunidade. Caso a administração pública entenda que determinado ato administrativo, ainda que em
d) só pode ter incidido sobre ato vinculado, uma vez que atos discricionários não são consonância com todas as prescrições legais, não atende adequadamente ao interesse público
passíveis de anulação. de fato, caberá ao órgão ou à autoridade pública competente extinguir esse ato por:

Resolução Rápida: a) decadência.


A questão versa sobre as formas de extinção do ato administrativo. As hipóteses mais b) invalidação.
cobradas de extinção são: Revogação e Anulação. Diante disso, vejamos a seguir o pre- c) anulação.
sente resumo sobre as duas modalidades:
d) cassação.
→ Revogação:
e) revogação.
1) Realização por motivo de Oportunidade e Conveniência (Mérito Administrativo).
Resolução Rápida:
2) Só pode ser realizada pela Administração Pública (pelo judiciário não!)
A questão versa sobre as formas de extinção do ato administrativo. As hipóteses mais
3) Possui efeito “Ex Nunc”. cobradas de extinção são: Revogação e Anulação. Diante disso, vejamos a seguir o pre-
→ Anulação: sente resumo sobre as duas modalidades:
30 Questões Comentadas 31

→ Revogação: c) revogação, eis que ocorreu ilegalidade superveniente praticada por Márcia, que de-
1) Realização por motivo de Oportunidade e Conveniência (Mérito Administrativo). veria cumprir as condicionantes da licença.

2) Só pode ser realizada pela Administração Pública (pelo judiciário não!) d) anulação, eis que o ato deixou de ser conveniente e oportuno, diante da conduta
ilícita praticada por Márcia.
3) Possui efeito “Ex Nunc”.
e) convalidação, eis que Márcia inobservou os requisitos de validade e eficácia do ato
→ Anulação: administrativo que originariamente a favoreceu.
1) Ocorre por motivo de Ilegalidade Resolução Rápida:
2) Podes ser realizada pela Administração ou pelo judiciário. A questão versa sobre a forma de extinção do ato administrativo denominado “cassação”,
3) Efeitos “Ex Tunc”. que pode ser assim definida:

Dessa forma, podemos verificar que ato administrativo legal, mas que é inoportuno ou → Cassação: Trata-se da infringência de critérios legais estabelecidos. O ato começa
inconveniente, só poderá ser retirado do mundo jurídico através do instituto da revogação. válido, mas com o decorrer do tempo o beneficiário deixa de cumprir os requisitos esta-
belecidos. Sobre o tema, destacamos as palavras do professor Alexandre Mazza:
Resolução Completa:
“é a modalidade de extinção do ato administrativo que ocorrer quando o administrado
A questão versa sobre a forma de extinção do ato denominada “revogação”.
deixa de preencher condição necessária para permanência da vantagem” (MAZZA, 2013).
A revogação é a retirada do mundo jurídico de um ato administrativo legal, ou seja, que não possui nenhum vício
de legalidade. A retirada é justificada pelo mérito administrativo, em que a Administração julga que o ato não é Resolução Completa:
mais oportuno ou conveniente para o bom desempenho da função pública. A revogação só poderá ser realizada Analisando o caso prático apresentado, podemos verificar que a licença concedida à Marcia possui uma
pela Administração Pública, tendo por característica os efeitos prospectivos (ex nunc). Vejamos a seguir a defi- finalidade específica e lícita, sendo assim considerada um ato válido. Entretanto, no decorrer da licença, Marcia
nição dada pelo professor Matheus Carvalhos: mudou a finalidade do empreendimento, fato este que configura um descumprimento dos requisitos estabeleci-
“a revogação é ato discricionário e refere-se ao mérito administrativo. Como o ato é legal e todos os efeitos já dos pela lei. Assim, conforme já estudamos, o descumprimento de requisitos legais acarretará a extinção do ato
produzidos o foram licitamente, a revogação não retroage, impedindo somente a produção de efeitos futuros do administrativo por meio da cassação. Vejamos:
ato”(ex nunc).
→ Cassação: Trata-se da infringência de critérios legais estabelecidos. O ato começa válido, mas com o decorrer
Cabe destacar o teor da súmula 473 do STF: do tempo o beneficiário deixa de cumprir os requisitos estabelecidos. Sobre o tema, destacamos as palavras do
professor Alexandre Mazza:
“A Administração pode anular os seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornem ilegais, porque
deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os “é a modalidade de extinção do ato administrativo que ocorrer quando o administrado deixa de preencher condi-
direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos a apreciação judicial. ” ção necessária para permanência da vantagem” (MAZZA, 2013).
Dessa forma, podemos concluir que a questão versa sobre o instituto da revogação, uma vez que é esse o res- GABARITO: A.
ponsável por extinguir um ato, que embora esteja em plena consonância com o ordenamento jurídico, não é mais
conveniente ou oportuno aos olhos da Administração. 20. Ano: 2017 Banca: COPEVE-UFAL Órgão: Prefeitura de São Miguel dos Campos - AL Prova:
GABARITO: E. COPEVE-UFAL - 2017 - Prefeitura de São Miguel dos Campos - AL - Controlador
Um município, no ano de 2016, expediu um ato administrativo a fim de conceder um desconto
19. Ano: 2018 Banca: FGV Órgão: Câmara de Salvador - BA Prova: FGV - 2018 - Câmara de no pagamento antecipado do IPTU, conforme possibilidade prevista na legislação municipal.
Salvador - BA - Analista Legislativo Municipal - Mesa Diretora (Ouvidoria) Porém, por motivo da crise econômica, o ato de concessão do desconto não pôde ser man-
Márcia obteve do Município de Salvador licença para funcionamento de uma pousada. Ocorre tido. Nesse caso, o modo correto de extinção do ato administrativo pelo poder público será a:
que, durante o prazo de validade da licença, Márcia modificou a finalidade do empreendimento, a) anulação.
que passou a funcionar como uma casa de festas, sem comunicação, ciência e autorização
do poder público. Após regular processo administrativo, a autoridade municipal competente b) revogação.
extinguiu o ato administrativo de licença, mediante sua: c) invalidação.
a) cassação, eis que houve ilegalidade superveniente praticada por Márcia, que deixou d) repristinação.
de cumprir os requisitos de quando teve o ato deferido.
e) convalidação.
b) caducidade, eis que Márcia deixou de cumprir os requisitos legais para manutenção
Resolução Rápida:
da eficácia do ato administrativo.
32

A questão versa sobre as formas de extinção do ato administrativo. As hipóteses mais


cobradas de extinção são: Revogação e Anulação. Diante disso, vejamos a seguir o pre-
sente resumo sobre as duas modalidades:
→ Revogação:
1) Realização por motivo de Oportunidade e Conveniência (Mérito Administrativo).
2) Só pode ser realizada pela Administração Pública (pelo judiciário não!)
3) Possui efeito “Ex Nunc”.
→ Anulação:
1) Ocorre por motivo de Ilegalidade
2) Podes ser realizada pela Administração ou pelo judiciário.
3) Efeitos “Ex Tunc”.
Dessa forma, podemos verificar que ato administrativo de concessão de benefício ainda é
legal, entretanto se tornou inoportuno ou inconveniente devido a uma crise econômica.
Diante disso, podemos concluir que a retirada desse ato do mundo jurídico só poderá
ocorrer por meio de revogação.
Resolução Completa:
A questão versa sobre um caso concreto e que o município expediu um ato administrativo com o objetivo de
conceder desconto no pagamento antecipado do IPTU. Repare que o ato foi expedido com base na legislação
vigente, sendo o ato legal, não cabendo, portanto, a anulação.
O real motivo para a extinção do ato se deu por uma crise econômica, fato esse que tornou o benefício conce-
dido inoportuno e inconveniente para a Administração. Sendo assim, o correto é afirmar que o ato foi extinto por
meio de revogação. Vejamos sua conceituação:
→ Revogação: Vejamos a seguir a definição do professor Matheus Carvalhos (2015): “a revogação é ato discri-
cionário e refere-se ao mérito administrativo. Como o ato é legal e todos os efeitos já produzidos o foram
licitamente, a revogação não retroage, impedindo somente a produção de efeitos futuros do ato”(ex
nunc). Cabe ressaltar no que tange a revogação:

1) Realização por motivo de Oportunidade e Conveniência (Mérito Administrativo).


2) Só pode ser realizada pela Administração Pública (pelo judiciário não!)
3) Possui efeito “Ex Nunc”.
GABARITO: B.
QUESTÕES SOBRE A
AULA
2 Questões sobre a aula 3

7. Ano: 2004 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Polícia Federal Prova: CESPE - 2004 - Polícia
QUESTÕES SOBRE A AULA Federal - Escrivão da Polícia Federal - Nacional
Em cada um dos itens a seguir, é apresentada uma situação hipotética, seguida de uma asser-
CONCEITO E CLASSIFICAÇÃO tiva a ser julgada.
Nelson foi recentemente contratado pela União para exercer função pública mediante contrato
1. Ano: 2020 Banca: Quadrix Órgão: CRN - 2° Região (RS) Prova: Quadrix - 2020 - CRN - 2°
por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse
Região (RS) - Secretária Administrativa
público. Nessa situação, Nelson ocupa emprego público.
Com relação aos agentes públicos, julgue o item.
Certo ( ) Errado ( )
Agentes administrativos consistem naqueles agentes públicos que exercem funções de alta
8. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CRMV - RN Provas: Quadrix - 2019 - CRMV - RN - Agente
direção e orientação da Administração Pública e, por isso, possuem prerrogativas pessoais
Administrativo
para garantir liberdade para suas tomadas de decisão.
Certo ( ) Errado ( ) Acerca dos agentes públicos, julgue o item.
Os agentes putativos são aqueles que, em situações excepcionais e em colaboração com o
2. Ano: 2016 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-PE Prova: CESPE - 2016 - PC-PE - Delegado
Poder Público, praticam atos como se se tratassem de agentes de direito.
de Polícia (Adaptado)
Certo ( ) Errado ( )
Empregado público é o agente estatal, integrante da administração indireta, que se submete
ao regime estatutário. 9. Ano: 2018 Banca: INAZ do Pará Órgão: CORE-MS Prova: INAZ do Pará - 2018 - CORE-MS -
Certo ( ) Errado ( ) Fiscal (Adaptado)
A Administração Pública é composta por pessoas jurídicas que, por sua vez, são divididas em
3. Ano: 2000 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Polícia Federal Prova: CESPE - 2000 - Polícia
órgãos administrativos que possuem cargos, também denominados de unidades administra-
Federal - Agente Federal da Polícia Federal
tivas, a serem preenchidos por agentes. Sobre cargo e função pública, pode-se afirmar:
Com respeito à administração pública, julgue o item seguinte.
Empregado público e servidor público são agentes públicos e são submetidos ao regime
Os agentes de polícia federal ocupam cargos públicos e exercem funções definidas em lei. estatutário.
Contudo, ao contrário dos ministros de Estado, juízes e promotores de justiça, eles são agentes
Certo ( ) Errado ( )
públicos, e não agentes políticos.
Certo ( ) Errado ( ) 10. Ano: 2013 Banca: UEG Órgão: PC-GO Prova: UEG - 2013 - PC-GO - Escrivão de Polícia Civil
- Anulada (Adaptado)
4. Ano: 2013 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-BA Provas: CESPE / CEBRASPE - 2013 -
Acerca dos agentes públicos:
PC-BA - Investigador de Polícia
Os contratados temporariamente vinculam-se a cargo ou emprego público.
No que se refere ao que dispõe a Lei n.º 8.112/1990 e aos princípios que regem a administração
pública, julgue o item subsecutivo. Certo ( ) Errado ( )

As empresas públicas são submetidas ao regime jurídico instituído pela Lei n.º 8.112/1990. 11. Ano: 2019 Banca: Instituto Acesso Órgão: PC-ES Prova: Instituto Acesso - 2019 - PC-ES -
Certo ( ) Errado ( ) Delegado de Polícia - Anulado (Adaptado)
Com relação aos agentes públicos em geral e seu regime jurídico, leia as afirmativas a seguir.
5. Ano: 2013 Banca: UEG Órgão: PC-GO Prova: UEG - 2013 - PC-GO - Escrivão de Polícia Civil
- Anulada (Adaptado) I - Senadores da República não são agentes públicos, mas caracterizam-se como agentes
políticos.
Acerca dos agentes públicos:
II - Agentes públicos podem estar submetidos ao regime jurídico estatutário ou ao regime
Os empregados públicos sujeitam-se ao regime estatutário.
jurídico celetista.
Certo ( ) Errado ( )
III - A atuação como jurado é caracterizada pela ação do particular que colabora com o poder
6. Ano: 2012 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PRF Prova: CESPE - 2012 - PRF - Agente
público.
Administrativo
IV - Empregado público, por definição, é todo agente público que trabalha em uma Empresa
Integram a categoria dos agentes administrativos aqueles que são contratados temporaria-
Estatal.
mente para atender a uma necessidade temporária de excepcional interesse público.
Certo ( ) Errado ( )
4 Questões sobre a aula 5

Estão corretas apenas as afirmativas: b) Toda pessoa, física ou jurídica, que presta serviços ao Estado e às pessoas jurídicas
a) II, III e IV. da administração indireta.

b) III, IV. c) Prestam serviço por nomeação, eleição, designação ou ainda em virtude de investidura
em cargo público ou função pública.
c) I, II e III.
d) Estão abrangidos por esse conceito desde os titulares dos poderes do Estado até
d) I, III, IV. pessoas que se vinculam contratualmente com o Poder Público, como é o caso dos
e) II, III. concessionários.

12. Ano: 2013 Banca: FUNCAB Órgão: PC-ES Prova: FUNCAB - 2013 - PC-ES - Perito Criminal e) São cidadãos convocados, designados ou nomeados para prestar, transitoriamente, de-
Especial terminados serviços ao Estado, mas sem qualquer vínculo empregatício ou estatutário.

Em um conceito amplo, todos aqueles que possuem vinculação profissional com o Estado, 16. Ano: 2013 Banca: FUNCAB Órgão: PC-ES Prova: FUNCAB - 2013 - PC-ES - Assistente Social
mesmo que em caráter temporário ou sem remuneração, podem ser denominados: Sobre o tema “agentes públicos”, é correto afirmar que guardam vinculação de natureza ins-
a) agentes políticos. titucional com a Administração Pública os:

b) contratados. a) contratados temporários.


c) agentes honoríficos. b) delegados de função pública.
d) servidores públicos. c) empregados públicos.
e) agentes públicos. d) servidores estatutários.

13. Ano: 2013 Banca: FUNCAB Órgão: PC-ES Provas: FUNCAB - 2013 - PC-ES - Perito Criminal e) concessionários.

Integram a classe dos particulares em colaboração com a Administração Pública os agentes 17. Ano: 2020 Banca: GUALIMP Órgão: Câmara de Divino - MG Prova: GUALIMP - 2020 - Câ-
públicos em regra sem vinculação permanente e sem remuneração pelo Estado. Esses agentes mara de Divino - MG - Auxiliar Administrativo
são também denominados agentes: Em um determinado órgão público, os funcionários que lá trabalham são regidos pela Consoli-
a) comissionados. dação das Leis Trabalhistas (CLT). Sendo assim, qual é o regime jurídico adotado por este órgão?

b) políticos. a) Estatutário
c) temporários. b) Intermitente.
d) estatutários. c) Celetista.
e) honoríficos. d) Home Office.

14. Ano: 2013 Banca: UEG Órgão: PC-GO Prova: UEG - 2013 - PC-GO - Delegado de Polícia - 2ª 18. Ano: 2018 Banca: FEPESE Órgão: CIS - AMOSC - SC Prova: FEPESE - 2018 - CIS - AMOSC -
prova SC - Auxiliar Administrativo
Em relação aos empregados das sociedades de economia mista, tem-se que: Os servidores titulares de cargos públicos efetivo e em comissão, com regime jurídico estatu-
tário geral ou peculiar e integrantes da Administração Direta, das autarquias e das fundações
a) são equiparados a funcionários públicos para fins penais.
públicas com personalidade de Direito Público são os:
b) podem acumular seus empregos com cargos ou funções públicas.
a) Servidores públicos em sentido estrito.
c) são regidos pelo estatuto dos servidores do estado ao qual a entidade pertence.
b) Contratados por tempo determinado.
d) podem alcançar a estabilidade estatutária, como ocorre com os servidores públicos.
c) Empregados Públicos.
15. Ano: 2014 Banca: ACAFE Órgão: PC-SC Prova: ACAFE - 2014 - PC-SC - Agente de Polícia d) Agentes políticos.
Dentre as alternativas a seguir assinale aquela que não se aplica aos Agentes Públicos. e) Terceirizados.
a) Toda pessoa natural que presta serviço público, ainda que transitoriamente ou sem
remuneração.
6 Questões Comentadas 7

19. Ano: 2018 Banca: FUNRIO Órgão: Câmara de São João de Meriti - RJ Prova: FUNRIO - 2018 9. Errado
- Câmara de São João de Meriti - RJ - Analista Legislativo - Advogado
10. Errado
No âmbito dos municípios, é considerado agente político quem ocupa o cargo de:
11. E
a) Presidente da Companhia de Limpeza Urbana.
12. E
b) Coordenador de Finanças municipal.
c) Chefe do Núcleo Educacional. 13. E

d) Diretor de Escola municipal eleito. 14. A


e) Prefeito. 15. B
20. Ano: 2019 Banca: Método Soluções Educacionais Órgão: Prefeitura de Nortelândia - MT 16. D
Prova: Método Soluções Educacionais - 2019 - Prefeitura de Nortelândia - MT - Advogado
17. C
Acerca dos agentes públicos e dos particulares em colaboração com o Poder Público, julgue
os itens a seguir: 18. A
I. Os credenciados atuam em nome do Estado em virtude de convênios celebrados com o 19. E
Poder Público.
20. D
II. Os designados, também chamados de “agente honoríficos”, são todos aqueles que atuam
em virtude de convocação efetivada pelo Poder Público, e têm obrigação de participar,
sob pena de sanção.
III. Os agentes políticos são aqueles detentores de mandatos eletivos, bem como, secretários QUESTÕES COMENTADAS
e ministros de Estado.
1. Ano: 2020 Banca: Quadrix Órgão: CRN - 2° Região (RS) Prova: Quadrix - 2020 - CRN - 2°
Assinale a alternativa correta: Região (RS) - Secretária Administrativa
a) Apenas as assertivas I e III estão corretas. Com relação aos agentes públicos, julgue o item.
b) Apenas as assertivas I e II estão corretas. Agentes administrativos consistem naqueles agentes públicos que exercem funções de alta
c) Apenas as assertivas II e III estão corretas. direção e orientação da Administração Pública e, por isso, possuem prerrogativas pessoais
para garantir liberdade para suas tomadas de decisão.
d) Apenas as assertivas I, II e III estão corretas.
Certo ( ) Errado ( )

GABARITO GABARITO: ERRADO.


Resolução Rápida:
1. Errado
A questão versa sobre a definição dos denominados “agentes políticos”, os quais podem
2. Errado ser assim definidos nas palavras dos professores Ricardo Alexandre e João de Deus:

3. Errado “são aqueles que exercem típicas atividades de governo, cabendo-lhes propor ou decidir
as diretrizes políticas dos entes públicos. Nessa categoria estão incluídos os chefes do
4. Errado Poder Executivo federal, estadual e municipal, bem como seus auxiliares diretos (Ministros
5. Errado e Secretários de Governo) e os membros do Poder Legislativo (Senadores, Deputados e
Vereadores)”.
6. Certo
Dessa forma, podemos verificar que a questão está incorreta, uma vez que se refere aos
7. Errado “agentes administrativos”, mas descreve os “agentes políticos”.

8. Errado Resolução Completa:


8 Questões Comentadas 9

A questão versa sobre o tema “agentes políticos”, tema sobre o qual podemos encontrar a definição no seguinte → Agentes Delegados: São particulares que recebem do Estado a incumbência de execução de obra ou
dispositivo: serviço públicos, em nome próprio, por sua conta em risco, regidos e fiscalizados pelo delegante. São exemplos
Art. 2° Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoria- de agentes delegados: Permissionários e concessionários, oficiais e leiloeiros.
mente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de → Agentes Credenciados: São os que recebem a incumbência da Administração de representá-la em deter-
investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior. minado ato ou praticar certa atividade específica, mediante remuneração do Poder Público credenciante. Não
Repare que a definição legal não exige que o agente público possua um cargo permanente e nem mesmo que possuem vinculação estatutária ou celetista com a Administração, podendo ser cooperativados ou não.
tenha remuneração. Dessa forma, podemos verificar que a questão está incorreta, uma vez que a definição apresentada se refere aos
Visto isso, podemos entender que “agente público” é gênero, podendo esse ser dividido em outras espécies. “agentes políticos”, e não aos “agentes administrativos”.
Vejamos:
2. Ano: 2016 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-PE Prova: CESPE - 2016 - PC-PE - Delegado
→Agentes Políticos: Sobre a presente classificação, podemos destacar as palavras dos professores Ricardo
de Polícia (Adaptado)
Alexandre e João de Deus:
“são aqueles que exercem típicas atividades de governo, cabendo-lhes propor ou decidir as diretrizes políticas dos Empregado público é o agente estatal, integrante da administração indireta, que se submete
entes públicos. Nessa categoria estão incluídos os chefes do Poder Executivo federal, estadual e municipal, bem ao regime estatutário.
como seus auxiliares diretos (Ministros e Secretários de Governo) e os membros do Poder Legislativo (Senadores, Certo ( ) Errado ( )
Deputados e Vereadores)”.
GABARITO: ERRADO.
Ainda sobre a presente classificação, a doutrina majoritária inclui com integrantes dos agentes políticos os juízes,
promotores e procuradores. Para corrobora essa ideia, vejamos a seguir a definição dada pelo professor Matheus Resolução Rápida:
Carvalho: A questão versa sobre a diferenciação entre “Servidor Estatutário” e “Empregado Públi-
“São agentes públicos que atuam no exercício da função política de Estado, que possuem cargos estruturais e co”. Para que possamos responder corretamente a questão, vejamos a seguir os devidos
inerentes à organização política do país e que exercem a vontade superior do Estado. Os Direitos e deveres destes apontamentos:
agentes decorrem de leis específicas que estabelecem o seu vínculo com o poder público e, muitas vezes, estas
regras estão definidas na própria Constituição Federal. Dessa forma, são servidores estatutários não possuindo → Servidor Estatutário:
vínculo contratual com o Estado (Doutrina majoritária inclui aqui membros do MP e Magistratura)”. Ingressam por concurso público.
→Agente Administrativo: são aqueles que possuem efetivo vínculo com a Administração ou suas Entidades da Regidos por Estatutos.
Administração Indireta. A classificação de “agentes administrativos” mais usada é a estabelecida pela professora Di
Pietro, em que subdivide a classificação: Submetidos ao estágio probatório
a) Servidor estatutário: “(...) estabelecido em lei por cada uma das unidades da federação e modificável unilate- Possuem estabilidade
ralmente, desde que respeitados os direitos já adquiridos pelo servidor. Quando nomeados, eles ingressam numa
situação previamente definida, à qual se submetem com o ato de posse; não há possibilidade e qualquer modifi- → Empregado Público:
cação das normas vigentes por meio de contrato, ainda que com a concordância da Administração e do servidor Ingressam por meio de concurso público
porque se trata de normas de ordem pública, cogentes, não derrogáveis pelas partes”.
Regidos pela CLT
b) Empregados Públicos: “são contratados pela legislação trabalhista, de competência da União (art. 22, I da
Constituição). Submetem-se concomitantemente às normas constitucionais para investidura mediante concurso Não possuem estabilidade.
público, acumulação de cargos, vencimentos e as previstas no Capítulo VII do Título III da Constituição e ao direito
Dessa forma, podemos verificar que a questão está errada, uma vez que os “empregados
do trabalho. “Cabe ressaltar que também possuem vínculo com a Administração.
públicos” não são regidos por estatuto, mas pela CLT.
c) Servidores temporários: “são contratados para exercer funções em caráter temporário, mediante regime
jurídico a ser disciplinado por lei (que pode ser tanto de direito público, quanto de direito privado), de cada unidade Resolução Completa:
da federação. “Por possuírem caráter temporário, não há que se falar na existência de vínculo. A questão versa sobre os agentes públicos, mais especificamente sobre os agentes administrativos. A presente
→Agentes Honoríficos: Pode ser entendido como as pessoas físicas que prestam serviço público ao Estado, sem categoria pode ser assim dividida:
vínculo empregatício, com ou sem remuneração. Sobre o tema, vejamos a seguir a definição dada pelo professor → Agente Administrativo: são aqueles que possuem efetivo vínculo com a Administração ou suas Entidades da
Celso Antônio Bandeira de Mello: Administração Indireta. A classificação de “agentes administrativos” mais usada é a estabelecida pela professora Di
“é composta de pessoas que, sem perderem sua qualidade de particulares - portanto, de pessoas alheias à Pietro, em que subdivide a classificação:
intimidade do aparelho estatal (exceto os recrutas), mas que exercem função pública”. São exemplos de agentes a) Servidor estatutário: “(...) estabelecido em lei por cada uma das unidades da federação e modificável uni-
honoríficos: jurados, mesários ... lateralmente, desde que respeitados os direitos já adquiridos pelo servidor. Quando nomeados, eles ingressam
numa situação previamente definida, à qual se submetem com o ato de posse; não há possibilidade e qualquer
10 Questões Comentadas 11

modificação das normas vigentes por meio de contrato, ainda que com a concordância da Administração e do Ainda sobre a presente classificação, a doutrina majoritária inclui com integrantes dos agentes políticos os juízes,
servidor porque se trata de normas de ordem pública, cogentes, não derrogáveis pelas partes”. promotores e procuradores. Para corrobora essa ideia, vejamos a seguir a definição dada pelo professor Matheus
Carvalho:
b) Empregados Públicos: “são contratados pela legislação trabalhista, de competência da União (art. 22, I da
Constituição). Submetem-se concomitantemente às normas constitucionais para investidura mediante concurso “São agentes públicos que atuam no exercício da função política de Estado, que possuem cargos estruturais e
público, acumulação de cargos, vencimentos e as previstas no Capítulo VII do Título III da Constituição e ao direito inerentes à organização política do país e que exercem a vontade superior do Estado. Os Direitos e deveres destes
do trabalho. “Cabe ressaltar que também possuem vínculo com a Administração. agentes decorrem de leis específicas que estabelecem o seu vínculo com o poder público e, muitas vezes, estas
regras estão definidas na própria Constituição Federal. Dessa forma, são servidores estatutários não possuindo
c) Servidores temporários: “são contratados para exercer funções em caráter temporário, mediante regime
vínculo contratual com o Estado (Doutrina majoritária inclui aqui membros do MP e Magistratura)”.
jurídico a ser disciplinado por lei (que pode ser tanto de direito público, quanto de direito privado), de cada unidade
da federação. “Por possuírem caráter temporário, não há que se falar na existência de vínculo. →Agente Administrativo são aqueles que possuem efetivo vínculo com a Administração ou suas Entidades da
Administração Indireta. A classificação de “agentes administrativos” mais usada é a estabelecida pela professora Di
Especificamente sobre a questão, podemos apontar que mesma cobra uma diferenciação entre os servidores
Pietro, em que subdivide a classificação:
estatutários e os empregados públicos. Pois bem, como afirma o próprio nome, o “servidores estatutário” são
regidos por meio de estatuto, como por exemplo a lei 8112/90 no caso dos servidores federais. Por outro lado, o a) Servidor estatutário: “(...) estabelecido em lei por cada uma das unidades da federação e modificável unilate-
“empregado públicos” não são regidos por estatuto, assim, por ausência de legislação própria, são submetidos as ralmente, desde que respeitados os direitos já adquiridos pelo servidor. Quando nomeados, eles ingressam numa
regras da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). situação previamente definida, à qual se submetem com o ato de posse; não há possibilidade e qualquer modifi-
cação das normas vigentes por meio de contrato, ainda que com a concordância da Administração e do servidor
Dessa forma, podemos verificar que a presente questão está incorreta, uma vez que os empregados públicos
porque se trata de normas de ordem pública, cogentes, não derrogáveis pelas partes”.
são submetidos ao regime celetista.
b) Empregados Públicos: “são contratados pela legislação trabalhista, de competência da União (art. 22, I da
3. Ano: 2000 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Polícia Federal Prova: CESPE - 2000 - Polícia Constituição). Submetem-se concomitantemente às normas constitucionais para investidura mediante concurso
Federal - Agente Federal da Polícia Federal público, acumulação de cargos, vencimentos e as previstas no Capítulo VII do Título III da Constituição e ao direito
do trabalho. “Cabe ressaltar que também possuem vínculo com a Administração.
Com respeito à administração pública, julgue o item seguinte.
c) Servidores temporários: “são contratados para exercer funções em caráter temporário, mediante regime
Os agentes de polícia federal ocupam cargos públicos e exercem funções definidas em lei. jurídico a ser disciplinado por lei (que pode ser tanto de direito público, quanto de direito privado), de cada unidade
Contudo, ao contrário dos ministros de Estado, juízes e promotores de justiça, eles são agentes da federação. “Por possuírem caráter temporário, não há que se falar na existência de vínculo.
públicos, e não agentes políticos. →Agentes Honoríficos: Pode ser entendido como as pessoas físicas que prestam serviço público ao Estado, sem
Certo ( ) Errado ( ) vínculo empregatício, com ou sem remuneração. Sobre o tema, vejamos a seguir a definição dada pelo professor
Celso Antônio Bandeira de Mello:
GABARITO: ERRADO.
“é composta de pessoas que, sem perderem sua qualidade de particulares - portanto, de pessoas alheias à
Resolução Rápida:
intimidade do aparelho estatal (exceto os recrutas), mas que exercem função pública”. São exemplos de agentes
A questão está incorreta, tendo em vista que busca fazer um jogo de palavras com os honoríficos: jurados, mesários ...
termos acerca do tema. Repare que “agente público” é gênero, de modo que todos agen- → Agentes Delegados: São particulares que recebem do Estado a incumbência de execução de obra ou ser-
tes citados na questão são agentes públicos, entretanto, são classificados em espécies viço públicos, em nome próprio, por sua conta em risco, regidos e fiscalizados pelo delegante. São exemplos de
distintas. Enquanto os “ministros de estado, juízes e promotores de justiças” são agentes agentes delegados: Permissionários e concessionários, oficiais e leiloeiros.
políticos, os “agentes de polícia federal” são classificados como agentes administrativos.
→ Agentes Credenciados: São os que recebem a incumbência da Administração de representá-la em deter-
Resolução Completa: minado ato ou praticar certa atividade específica, mediante remuneração do Poder Público credenciante. Não
possuem vinculação estatutária ou celetista com a Administração, podendo ser cooperativados ou não.
A questão está incorreta, tendo em vista que busca fazer um jogo de palavras com os termos acerca do tema.
Repare que “agente público” é gênero, de modo que todos agentes citados na questão são agentes públicos, 4. Ano: 2013 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-BA Provas: CESPE / CEBRASPE - 2013 -
entretanto, são classificados em espécies distintas. Enquanto os “ministros de estado, juízes e promotores de
PC-BA - Investigador de Polícia
justiças” são agentes políticos, os “agentes de polícia federal” são classificados como agentes administrativos.
Vejamos a seguir a conceituação completa sobre o tema: No que se refere ao que dispõe a Lei n.º 8.112/1990 e aos princípios que regem a administração
→Agentes Políticos: Sobre a presente classificação, podemos destacar as palavras dos professores Ricardo pública, julgue o item subsecutivo.
Alexandre e João de Deus: As empresas públicas são submetidas ao regime jurídico instituído pela Lei n.º 8.112/1990.
“são aqueles que exercem típicas atividades de governo, cabendo-lhes propor ou decidir as diretrizes políticas dos Certo ( ) Errado ( )
entes públicos. Nessa categoria estão incluídos os chefes do Poder Executivo federal, estadual e municipal, bem
como seus auxiliares diretos (Ministros e Secretários de Governo) e os membros do Poder Legislativo (Senadores, GABARITO: ERRADO.
Deputados e Vereadores)”. Resolução Rápida:
12 Questões Comentadas 13

A questão versa sobre o regime jurídico a ser aplicado nas empresas públicas. As Empresas e as previstas no Capítulo VII do Título III da Constituição e ao direito do trabalho”. Cabe
Públicas, assim como as Sociedades de Economia Mista, são pessoas jurídicas de direito ressaltar que também possuem vínculo com a Administração.
privado, sendo aplicadas a elas, e aos seus servidores, os ditames da Consolidação das
Sendo assim, podemos verificar que a questão está incorreta, uma vez que os empregados
Leis Trabalhistas.
públicos são submetidos ao regime celetista e não estatutário.
Resolução Completa:
Resolução Completa:
A questão versa sobre os agentes públicos, mais especificamente sobre os agentes administrativos. A presente
A questão versa sobre os agentes públicos, mais especificamente sobre os agentes administrativos. A presente
categoria pode ser assim dividida:
categoria pode ser assim dividida:
→ Agente Administrativo: são aqueles que possuem efetivo vínculo com a Administração ou suas Entidades da
→ Agente Administrativo: são aqueles que possuem efetivo vínculo com a Administração ou suas Entidades da
Administração Indireta. A classificação de “agentes administrativos” mais usada é a estabelecida pela professora Di
Administração Indireta. A classificação de “agentes administrativos” mais usada é a estabelecida pela professora Di
Pietro, em que subdivide a classificação:
Pietro, em que subdivide a classificação:
a) Servidor estatutário: “(...) estabelecido em lei por cada uma das unidades da federação e modificável unilate-
a) Servidor estatutário: “(...) estabelecido em lei por cada uma das unidades da federação e modificável unilate-
ralmente, desde que respeitados os direitos já adquiridos pelo servidor. Quando nomeados, eles ingressam numa
ralmente, desde que respeitados os direitos já adquiridos pelo servidor. Quando nomeados, eles ingressam numa
situação previamente definida, à qual se submetem com o ato de posse; não há possibilidade e qualquer modifi-
situação previamente definida, à qual se submetem com o ato de posse; não há possibilidade e qualquer modifi-
cação das normas vigentes por meio de contrato, ainda que com a concordância da Administração e do servidor
cação das normas vigentes por meio de contrato, ainda que com a concordância da Administração e do servidor
porque se trata de normas de ordem pública, cogentes, não derrogáveis pelas partes”.
porque se trata de normas de ordem pública, cogentes, não derrogáveis pelas partes”.
b) Empregados Públicos: “são contratados pela legislação trabalhista, de competência da União (art. 22, I da
b) Empregados Públicos: “são contratados pela legislação trabalhista, de competência da União (art. 22, I da
Constituição). Submetem-se concomitantemente às normas constitucionais para investidura mediante concurso
Constituição). Submetem-se concomitantemente às normas constitucionais para investidura mediante concurso
público, acumulação de cargos, vencimentos e as previstas no Capítulo VII do Título III da Constituição e ao direito
público, acumulação de cargos, vencimentos e as previstas no Capítulo VII do Título III da Constituição e ao direito
do trabalho. “Cabe ressaltar que também possuem vínculo com a Administração.
do trabalho. “Cabe ressaltar que também possuem vínculo com a Administração.
c) Servidores temporários: “são contratados para exercer funções em caráter temporário, mediante regime
c) Servidores temporários: “são contratados para exercer funções em caráter temporário, mediante regime
jurídico a ser disciplinado por lei (que pode ser tanto de direito público, quanto de direito privado), de cada unidade
jurídico a ser disciplinado por lei (que pode ser tanto de direito público, quanto de direito privado), de cada unidade
da federação. “Por possuírem caráter temporário, não há que se falar na existência de vínculo.
da federação. “Por possuírem caráter temporário, não há que se falar na existência de vínculo.
Especificamente sobre a questão, podemos apontar que mesma cobra uma diferenciação entre os servidores
Especificamente sobre a questão, podemos apontar que mesma cobra uma diferenciação entre os servidores
estatutário e os empregados públicos. Pois bem, como afirma o próprio nome, o “servidores estatutário” são
estatutário e os empregados públicos. Pois bem, como afirma o próprio nome, o “servidores estatutário” são
regidos por meio de estatuto, como por exemplo a lei 8112/90 no caso dos servidores federais. Por outro lado, o
regidos por meio de estatuto, como por exemplo a lei 8112/90 no caso dos servidores federais. Por outro lado, o
“empregado públicos” não são regidos por estatuto, assim, por ausência de legislação própria, são submetidos as
“empregado públicos” não são regidos por estatuto, assim, por ausência de legislação própria, são submetidos as
regras da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
regras da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
Dessa forma, podemos verificar que a presente questão está incorreta, uma vez que as empresas públicas são
Dessa forma, podemos verificar que a presente questão está incorreta, uma vez que os empregados públicos
disciplinadas pela CLT e não pela lei 8112/90
são submetidos ao regime celetista.
5. Ano: 2013 Banca: UEG Órgão: PC-GO Prova: UEG - 2013 - PC-GO - Escrivão de Polícia Civil 6. Ano: 2012 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PRF Prova: CESPE - 2012 - PRF - Agente
- Anulada (Adaptado) Administrativo
Acerca dos agentes públicos: Integram a categoria dos agentes administrativos aqueles que são contratados temporariamente
para atender a uma necessidade temporária de excepcional interesse público.
Os empregados públicos sujeitam-se ao regime estatutário.
Certo ( ) Errado ( ) Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO. GABARITO: CERTO.
Resolução Rápida: Resolução Rápida:
A presente questão versa sobre agentes públicos, mais especificamente sobre os deno- A questão versa sobre os “agentes administrativos, mais especificamente sobre suas
minados “empregados públicos”, os quais podem ser assim definidos categorias. Sendo assim, podemos apontar como categorias de agentes administrativos:
→ Empregados Públicos: “são contratados pela legislação trabalhista, de competência da a) Servidor estatutário
União (art. 22, I da Constituição). Submetem-se concomitantemente às normas constitu- b) Empregados Públicos
cionais para investidura mediante concurso público, acumulação de cargos, vencimentos
c) Servidores temporário
14 Questões Comentadas 15

Sobre a última categoria apontada, podemos assim defini-la: “são contratados para exercer funções em caráter temporário, mediante regime jurídico a
ser disciplinado por lei (que pode ser tanto de direito público, quanto de direito privado),
“são contratados para exercer funções em caráter temporário, mediante regime jurídico a
de cada unidade da federação”. Por possuírem caráter temporário, não há que se falar
ser disciplinado por lei (que pode ser tanto de direito público, quanto de direito privado),
na existência de vínculo.
de cada unidade da federação”. Por possuírem caráter temporário, não há que se falar
na existência de vínculo. Dessa forma, podemos verificar que os contratados temporariamente não integram a
categoria de “empregados públicos”, mas a categoria de “servidores temporário”.
Resolução Completa:
A questão versa sobre os “agentes políticos”, mais especificamente sobre os “agentes administrativos”. Pois Resolução Completa:
bem, visto isso, vejamos a seguir o presente conceito: A questão versa sobre os “agentes políticos”, mais especificamente sobre os “agentes administrativos”. Pois
bem, visto isso, vejamos a seguir o presente conceito:
→ Agente Administrativo: são aqueles que possuem efetivo vínculo com a Administração ou suas Entidades da
Administração Indireta. A classificação de “agentes administrativos” mais usada é a estabelecida pela professora Di → Agente Administrativo: são aqueles que possuem efetivo vínculo com a Administração ou suas Entidades da
Pietro, em que subdivide a classificação: Administração Indireta. A classificação de “agentes administrativos” mais usada é a estabelecida pela professora Di
Pietro, em que subdivide a classificação:
a) Servidor estatutário: “(...) estabelecido em lei por cada uma das unidades da federação e modificável unilate-
ralmente, desde que respeitados os direitos já adquiridos pelo servidor. Quando nomeados, eles ingressam numa a) Servidor estatutário: “(...) estabelecido em lei por cada uma das unidades da federação e modificável unilate-
situação previamente definida, à qual se submetem com o ato de posse; não há possibilidade e qualquer modifi- ralmente, desde que respeitados os direitos já adquiridos pelo servidor. Quando nomeados, eles ingressam numa
cação das normas vigentes por meio de contrato, ainda que com a concordância da Administração e do servidor situação previamente definida, à qual se submetem com o ato de posse; não há possibilidade e qualquer modifi-
porque se trata de normas de ordem pública, cogentes, não derrogáveis pelas partes”. cação das normas vigentes por meio de contrato, ainda que com a concordância da Administração e do servidor
porque se trata de normas de ordem pública, cogentes, não derrogáveis pelas partes”.
b) Empregados Públicos: “são contratados pela legislação trabalhista, de competência da União (art. 22, I da
Constituição). Submetem-se concomitantemente às normas constitucionais para investidura mediante concurso b) Empregados Públicos: “são contratados pela legislação trabalhista, de competência da União (art. 22, I da
público, acumulação de cargos, vencimentos e as previstas no Capítulo VII do Título III da Constituição e ao direito Constituição). Submetem-se concomitantemente às normas constitucionais para investidura mediante concurso
do trabalho”. Cabe ressaltar que também possuem vínculo com a Administração. público, acumulação de cargos, vencimentos e as previstas no Capítulo VII do Título III da Constituição e ao direito
do trabalho”. Cabe ressaltar que também possuem vínculo com a Administração.
c) Servidores temporários: “são contratados para exercer funções em caráter temporário, mediante regime
jurídico a ser disciplinado por lei (que pode ser tanto de direito público, quanto de direito privado), de cada unidade c) Servidores temporários: “são contratados para exercer funções em caráter temporário, mediante regime
da federação. “ Por possuírem caráter temporário, não há que se falar na existência de vínculo. jurídico a ser disciplinado por lei (que pode ser tanto de direito público, quanto de direito privado), de cada unidade
da federação”. Por possuírem caráter temporário, não há que se falar na existência de vínculo.
Assim, podemos verificar que os contratados temporariamente realmente integram a categoria de agentes
administrativos. Dessa forma, podemos verificar que os contratados temporariamente não integram a categoria de “empregados
públicos”, mas a categoria de “servidores temporário”.
7. Ano: 2004 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Polícia Federal Prova: CESPE - 2004 - Polícia
Federal - Escrivão da Polícia Federal - Nacional 8. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CRMV - RN Provas: Quadrix - 2019 - CRMV - RN - Agente
Administrativo
Em cada um dos itens a seguir, é apresentada uma situação hipotética, seguida de uma asser-
tiva a ser julgada. Acerca dos agentes públicos, julgue o item.

Nelson foi recentemente contratado pela União para exercer função pública mediante contrato Os agentes putativos são aqueles que, em situações excepcionais e em colaboração com o
por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse Poder Público, praticam atos como se se tratassem de agentes de direito.
público. Nessa situação, Nelson ocupa emprego público. Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( ) GABARITO: ERRADO.
GABARITO: ERRADO. Resolução Rápida:
Resolução Rápida: A presenta questão versa sobre o denominado “funcionário de fato”, que é o agente in-
A questão versa sobre os “agentes administrativos, mais especificamente sobre suas vestido irregularmente na Administração, mas mesmo assim ainda presta serviço público.
categorias. Sendo assim, podemos apontar como categorias de agentes administrativos: Podemos entender tal instituto como gênero, sendo esse subdividido em:

a) Servidor estatutário →Agente necessário

b) Empregados Públicos →Agente putativo

c) Servidores temporário A questão versa especificamente sobre essa última categoria, a qual pode ser assim
definida:
Sobre a última categoria apontada, podemos assim defini-la:
16 Questões Comentadas 17

→ “Agente Putativo”: Pode ser assim definido nas palavras do professor José Afonso da → Empregados Públicos: “são contratados pela legislação trabalhista, de competência da
Silva:” Agentes putativos são os que desempenham uma atividade pública na presunção União (art. 22, I da Constituição). Submetem-se concomitantemente às normas constitu-
de que há legitimidade, embora não tenha havido a investidura dentro do procedimento cionais para investidura mediante concurso público, acumulação de cargos, vencimentos
legalmente exigido. É o caso, por exemplo, do servidor que pratica inúmeros atos de ad- e as previstas no Capítulo VII do Título III da Constituição e ao direito do trabalho”. Cabe
ministração, tendo sido admitido sem aprovação em concurso público.” ressaltar que também possuem vínculo com a Administração.
Dessa forma, podemos verificar que a questão está incorreta, uma vez que o conceito Sendo assim, podemos verificar que a questão está incorreta, uma vez que os empregados
apresentado não é o do “agente putativo”, mas o do “agente necessário”. públicos são submetidos ao regime celetista e não estatutário.
Resolução Completa: Resolução Completa:
A questão versa sobre o tema “agentes públicos”, mais especificamente sobre a diferenciação entre “agente A questão versa sobre os agentes públicos, mais especificamente sobre os agentes administrativos. A presente
necessário” e “agente putativo”. categoria pode ser assim dividida:
Primeiramente, cabe destacar o conceito de “agente administrativo”: → Agente Administrativo: são aqueles que possuem efetivo vínculo com a Administração ou suas Entidades da
Administração Indireta. A classificação de “agentes administrativos” mais usada é a estabelecida pela professora Di
Art. 2° Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoria-
Pietro, em que subdivide a classificação:
mente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de
investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior. a) Servidor estatutário: “(...) estabelecido em lei por cada uma das unidades da federação e modificável unilate-
ralmente, desde que respeitados os direitos já adquiridos pelo servidor. Quando nomeados, eles ingressam numa
Repare que a definição legal não exige que o agente público possua um cargo permanente e nem mesmo que
situação previamente definida, à qual se submetem com o ato de posse; não há possibilidade e qualquer modifi-
tenha remuneração.
cação das normas vigentes por meio de contrato, ainda que com a concordância da Administração e do servidor
Avançando um pouco mais na questão, é necessário que saibamos o que é o “funcionário de fato”: é o agente porque se trata de normas de ordem pública, cogentes, não derrogáveis pelas partes”.
que teve alguma irregularidade na sua investidura, mas mesmo assim presta serviço para a Administração. Se
b) Empregados Públicos: “são contratados pela legislação trabalhista, de competência da União (art. 22, I da
dividem em duas espécies:
Constituição). Submetem-se concomitantemente às normas constitucionais para investidura mediante concurso
→Agente Necessário: Pode ser assim definido nas palavras do professor José Afonso da Silva: “Agentes neces- público, acumulação de cargos, vencimentos e as previstas no Capítulo VII do Título III da Constituição e ao direito
sários são aqueles que praticam atos e executam atividades em situações excepcionais, como, por exemplo, as de do trabalho. “Cabe ressaltar que também possuem vínculo com a Administração.
emergência, em colaboração com o Poder Público e como se fossem agentes e direito.”
c) Servidores temporários: “são contratados para exercer funções em caráter temporário, mediante regime
→“Agente Putativo”: Pode ser assim definido nas palavras do professor José Afonso da Silva:” Agentes putativos jurídico a ser disciplinado por lei (que pode ser tanto de direito público, quanto de direito privado), de cada unidade
são os que desempenham uma atividade pública na presunção de que há legitimidade, embora não tenha havido da federação. “Por possuírem caráter temporário, não há que se falar na existência de vínculo.
a investidura dentro do procedimento legalmente exigido. É o caso, por exemplo, do servidor que pratica inúmeros
Especificamente sobre a questão, podemos apontar que mesma cobra uma diferenciação entre os servidores
atos de administração, tendo sido admitido sem aprovação em concurso público.”
estatutário e os empregados públicos. Pois bem, como afirma o próprio nome, o “servidores estatutário” são
Dessa forma, podemos verificar que a questão está incorreta tendo em vista que a banca troca o conceito entre as regidos por meio de estatuto, como por exemplo a lei 8112/90 no caso dos servidores federais. Por outro lado, o
espécies de funcionário de fato. “empregado públicos” não são regidos por estatuto, assim, por ausência de legislação própria, são submetidos as
regras da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
9. Ano: 2018 Banca: INAZ do Pará Órgão: CORE-MS Prova: INAZ do Pará - 2018 - CORE-MS -
Dessa forma, podemos verificar que a presente questão está incorreta, uma vez que os empregados públicos
Fiscal (Adaptado)
são submetidos ao regime celetista, e os “servidores estatutário”, por sua vez, são disciplinados por estatuto
A Administração Pública é composta por pessoas jurídicas que, por sua vez, são divididas em próprio.
órgãos administrativos que possuem cargos, também denominados de unidades administra-
tivas, a serem preenchidos por agentes. Sobre cargo e função pública, pode-se afirmar: 10. Ano: 2013 Banca: UEG Órgão: PC-GO Prova: UEG - 2013 - PC-GO - Escrivão de Polícia Civil
- Anulada (Adaptado)
Empregado público e servidor público são agentes públicos e são submetidos ao regime
estatutário. Acerca dos agentes públicos:

Certo ( ) Errado ( ) Os contratados temporariamente vinculam-se a cargo ou emprego público.


GABARITO: ERRADO. Certo ( ) Errado ( )

Resolução Rápida: GABARITO: ERRADO.

A presente questão versa sobre agentes públicos, mais especificamente sobre os deno- Resolução Rápida:
minados “empregados públicos”, os quais podem ser assim definidos A questão versa sobre os “agentes administrativos, mais especificamente sobre suas
categorias. Sendo assim, podemos apontar como categorias de agentes administrativos:
18 Questões Comentadas 19

a) Servidor estatutário a) II, III e IV.


b) Empregados Públicos b) III, IV.
c) Servidores temporário c) I, II e III.
Sobre a última categoria apontada, podemos assim defini-la: d) I, III, IV.
“são contratados para exercer funções em caráter temporário, mediante regime jurídico a e) II, III.
ser disciplinado por lei (que pode ser tanto de direito público, quanto de direito privado),
GABARITO: E.
de cada unidade da federação”. Por possuírem caráter temporário, não há que se falar
na existência de vínculo. Resolução Rápida:

Resolução Completa: Para que possamos encontrar o gabarito da presente questão, é necessário que saibamos
as seguintes informações para podermos identificarmos os itens incorretos:
A questão versa sobre os “agentes políticos”, mais especificamente sobre os “agentes administrativos”. Pois
bem, visto isso, vejamos a seguir o presente conceito: → A expressão “agente público” é gênero, sendo o “agente político” uma de suas
→ Agente Administrativo: são aqueles que possuem efetivo vínculo com a Administração ou suas Entidades da espécies.
Administração Indireta. A classificação de “agentes administrativos” mais usada é a estabelecida pela professora Di → O Empregado Público é todo aquele selecionado em concurso público e que tem seu
Pietro, em que subdivide a classificação: vínculo regido pela CLT. Logo, o simples fato de trabalhar em uma empresa estatal não
a) Servidor estatutário: “(...) estabelecido em lei por cada uma das unidades da federação e modificável unilate- torna automática sua classificação como “Empregado Público”
ralmente, desde que respeitados os direitos já adquiridos pelo servidor. Quando nomeados, eles ingressam numa
situação previamente definida, à qual se submetem com o ato de posse; não há possibilidade e qualquer modifi- Dessa forma, uma vez identificados os erros, podemos perceber que os demais itens
cação das normas vigentes por meio de contrato, ainda que com a concordância da Administração e do servidor estão corretos.
porque se trata de normas de ordem pública, cogentes, não derrogáveis pelas partes”. Resolução Completa:
b) Empregados Públicos: “são contratados pela legislação trabalhista, de competência da União (art. 22, I da Vejamos a seguir a resolução completa da questão:
Constituição). Submetem-se concomitantemente às normas constitucionais para investidura mediante concurso
público, acumulação de cargos, vencimentos e as previstas no Capítulo VII do Título III da Constituição e ao direito I- Senadores da República não são agentes públicos, mas caracterizam-se como agentes políticos.
do trabalho. “Cabe ressaltar que também possuem vínculo com a Administração. Incorreto, tendo em vista que “agente público” é gênero, sendo impossível que um agente político (espécie) não seja
c) Servidores temporários: “são contratados para exercer funções em caráter temporário, mediante regime um agente público. Vejamos a seguir a definição de “agente político”:
jurídico a ser disciplinado por lei (que pode ser tanto de direito público, quanto de direito privado), de cada unidade → Agentes Políticos: Sobre a presente classificação, podemos destacar as palavras dos professores Ricardo
da federação. “ Por possuírem caráter temporário, não há que se falar na existência de vínculo. Alexandre e João de Deus:
Dessa forma, como são contratados para exercer uma função temporária, não há que se falar na existência de “são aqueles que exercem típicas atividades de governo, cabendo-lhes propor ou decidir as diretrizes políticas dos
vínculo na contratação desses agentes. entes públicos. Nessa categoria estão incluídos os chefes do Poder Executivo federal, estadual e municipal, bem
como seus auxiliares diretos (Ministros e Secretários de Governo) e os membros do Poder Legislativo (Senadores,
11. Ano: 2019 Banca: Instituto Acesso Órgão: PC-ES Prova: Instituto Acesso - 2019 - PC-ES - Deputados e Vereadores)”.
Delegado de Polícia - Anulado (Adaptado)
Ainda sobre a presente classificação, a doutrina majoritária inclui com integrantes dos agentes políticos os juízes,
Com relação aos agentes públicos em geral e seu regime jurídico, leia as afirmativas a seguir. promotores e procuradores. Para corrobora essa ideia, vejamos a seguir a definição dada pelo professor Matheus
Carvalho:
I - Senadores da República não são agentes públicos, mas caracterizam-se como agentes
políticos. “São agentes públicos que atuam no exercício da função política de Estado, que possuem cargos estruturais e
inerentes à organização política do país e que exercem a vontade superior do Estado. Os Direitos e deveres destes
II - Agentes públicos podem estar submetidos ao regime jurídico estatutário ou ao regime agentes decorrem de leis específicas que estabelecem o seu vínculo com o poder público e, muitas vezes, estas
jurídico celetista. regras estão definidas na própria Constituição Federal. Dessa forma, são servidores estatutários não possuindo
vínculo contratual com o Estado (Doutrina majoritária inclui aqui membros do MP e Magistratura)”.
III - A atuação como jurado é caracterizada pela ação do particular que colabora com o poder
público. II - Agentes públicos podem estar submetidos ao regime jurídico estatutário ou ao regime jurídico celetista.
Correto, tendo em vista se tratar dos denominados “agentes administrativos”, em podem ser divididos: “servidores
IV - Empregado público, por definição, é todo agente público que trabalha em uma Empresa
estatutário” e “empregados públicos”. Vejamos:
Estatal.
a) Servidor estatutário: “(...) estabelecido em lei por cada uma das unidades da federação e modificável uni-
Estão corretas apenas as afirmativas: lateralmente, desde que respeitados os direitos já adquiridos pelo servidor. Quando nomeados, eles ingressam
numa situação previamente definida, à qual se submetem com o ato de posse; não há possibilidade e qualquer
20 Questões Comentadas 21

modificação das normas vigentes por meio de contrato, ainda que com a concordância da Administração e do A questão versa sobre os “agentes públicos” que são gênero e podem ser divididos em espécies. Assim, pode-
servidor porque se trata de normas de ordem pública, cogentes, não derrogáveis pelas partes”. mos “matar” a questão ao verificar a expressão “sentido amplo (..)”. Além disso, vejamos a seguir a definição de
agente público:
b) Empregados Públicos: “são contratados pela legislação trabalhista, de competência da União (art. 22, I da
Constituição). Submetem-se concomitantemente às normas constitucionais para investidura mediante concurso Art. 2° Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoria-
público, acumulação de cargos, vencimentos e as previstas no Capítulo VII do Título III da Constituição e ao direito mente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de
do trabalho. “ Cabe ressaltar que também possuem vínculo com a Administração. investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior.
III - A atuação como jurado é caracterizada pela ação do particular que colabora com o poder público. Assim, podemos verificar que somente a alternativa “E” pode está correta.
Correto, pois de fato a atuação dos jurados pode ser considerada uma ação do particular em colaboração o poder
público. A presente classificação também pode ser denominada de “agentes honoríficos” e apresenta a seguinte
13. Ano: 2013 Banca: FUNCAB Órgão: PC-ES Provas: FUNCAB - 2013 - PC-ES - Perito Criminal
conceituação: Integram a classe dos particulares em colaboração com a Administração Pública os agentes
→ Agentes Honoríficos: Pode ser entendido como as pessoas físicas que prestam serviço público ao Estado, sem públicos em regra sem vinculação permanente e sem remuneração pelo Estado. Esses agentes
vínculo empregatício, com ou sem remuneração. Sobre o tema, vejamos a seguir a definição dada pelo professor são também denominados agentes:
Celso Antônio Bandeira de Mello:
a) comissionados.
“é composta de pessoas que, sem perderem sua qualidade de particulares - portanto, de pessoas alheias à
intimidade do aparelho estatal (exceto os recrutas), mas que exercem função pública”. São exemplos de agentes b) políticos.
honoríficos: jurados, mesários ... c) temporários.
IV - Empregado público, por definição, é todo agente público que trabalha em uma Empresa Estatal. d) estatutários.
Incorreto. pois Empregado Público é todo aquele selecionado em concurso público e que tem seu vínculo regido
e) honoríficos.
pela CLT. Logo, o simples fato de trabalhar em uma empresa estatal não torna automática sua classificação
como “Empregado Público” GABARITO: E.

12. Ano: 2013 Banca: FUNCAB Órgão: PC-ES Prova: FUNCAB - 2013 - PC-ES - Perito Criminal Resolução Rápida:
Especial A questão versa sobre os denominados “agentes honoríficos”, que nada mais são do que
Em um conceito amplo, todos aqueles que possuem vinculação profissional com o Estado, particulares, que nessa condição exercem a função pública. Como exemplo, podemos
mesmo que em caráter temporário ou sem remuneração, podem ser denominados: citar os mesários e os jurados.

a) agentes políticos. Dessa forma, podemos “matar” a questão ao verificarmos as seguintes expressões-chaves:
“particulares em colaboração com a Administração Pública” e “em regra sem vinculação
b) contratados. permanente e sem remuneração pelo Estado”.
c) agentes honoríficos.
Resolução Completa:
d) servidores públicos. A questão versa sobre os agentes públicos que não possuem vínculo permanente com a administração e que
e) agentes públicos. não possuem remuneração. Além disso, se referem aos particulares em colaboração com a Administração
Pública. Identificados esses aspectos, podemos verificar que se trata dos denominados “agentes honoríficos”.
GABARITO: E. Vejamos:
Resolução Rápida: →Agentes Honoríficos: Pode ser entendido como as pessoas físicas que prestam serviço público ao Estado, sem
vínculo empregatício, com ou sem remuneração. Sobre o tema, vejamos a seguir a definição dada pelo professor
A questão versa sobre a definição de agentes públicos, sendo necessário que o candidato
Celso Antônio Bandeira de Mello: “é composta de pessoas que, sem perderem sua qualidade de particulares - por-
conheça o citado conceito. Dessa forma, após a leitura do comando da questão, podemos tanto, de pessoas alheias à intimidade do aparelho estatal (exceto os recrutas), mas que exercem função pública”.
verificar que a mesma versa sobre a seguinte definição: São exemplos de agentes honoríficos: jurados, mesários ...
“Art. 2° Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo aquele que exerce, ainda
14. Ano: 2013 Banca: UEG Órgão: PC-GO Prova: UEG - 2013 - PC-GO - Delegado de Polícia - 2ª
que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contra-
prova
tação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou
função nas entidades mencionadas no artigo anterior.” Em relação aos empregados das sociedades de economia mista, tem-se que:

Resolução Completa: a) são equiparados a funcionários públicos para fins penais.


b) podem acumular seus empregos com cargos ou funções públicas.
22 Questões Comentadas 23

c) são regidos pelo estatuto dos servidores do estado ao qual a entidade pertence. a) Toda pessoa natural que presta serviço público, ainda que transitoriamente ou sem
d) podem alcançar a estabilidade estatutária, como ocorre com os servidores públicos. remuneração.

GABARITO: A.
b) Toda pessoa, física ou jurídica, que presta serviços ao Estado e às pessoas jurídicas
da administração indireta.
Resolução Rápida:
c) Prestam serviço por nomeação, eleição, designação ou ainda em virtude de investidura
Para que possamos responder a presente questão, é necessário que saibamos a literali- em cargo público ou função pública.
dade do art. 327 do CP, o qual versa sobre as figuras que são consideradas funcionários
públicos para efeitos penais. Vejamos a seguir:
d) Estão abrangidos por esse conceito desde os titulares dos poderes do Estado até
pessoas que se vinculam contratualmente com o Poder Público, como é o caso dos
“Art. 327 - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora tran- concessionários.
sitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública.
e) São cidadãos convocados, designados ou nomeados para prestar, transitoriamente, de-
§ 1º - Equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função em en- terminados serviços ao Estado, mas sem qualquer vínculo empregatício ou estatutário.
tidade paraestatal, e quem trabalha para empresa prestadora de serviço contratada ou
GABARITO: B.
conveniada para a execução de atividade típica da Administração Pública.”
Resolução Rápida:
Resolução Completa:
A questão versa sobre os agentes públicos, mais especificamente sobre os agentes administrativos. Conforme A questão versa sobre as características dos agentes públicos, os quais podem ser assim
disciplina a doutrina majoritário, tal categoria pode ser dividida em: conceituados nas palavras do mestre Hely Lopes Meirelles:
a) Servidor estatutário: “(...) estabelecido em lei por cada uma das unidades da federação e modificável unilate- “os agentes públicos são todas as pessoas físicas incumbidas, definitivas ou transitoria-
ralmente, desde que respeitados os direitos já adquiridos pelo servidor. Quando nomeados, eles ingressam numa mente do exercício de alguma função estatal. Os agentes normalmente desempenham
situação previamente definida, à qual se submetem com o ato de posse; não há possibilidade e qualquer modifi- funções do órgão, distribuídos entre os cargos do qual são titulares, mas excepcionalmente
cação das normas vigentes por meio de contrato, ainda que com a concordância da Administração e do servidor podem exercer funções sem cargos. A regra é a atribuição de funções múltiplas e genéricas
porque se trata de normas de ordem pública, cogentes, não derrogáveis pelas partes”.
ao órgão, as quais são repartidas especificamente entre os cargos, ou individualmente
b) Empregados Públicos: “são contratados pela legislação trabalhista, de competência da União (art. 22, I da entre os agentes de função sem cargo”
Constituição). Submetem-se concomitantemente às normas constitucionais para investidura mediante concurso
público, acumulação de cargos, vencimentos e as previstas no Capítulo VII do Título III da Constituição e ao direito Dessa forma, podemos perceber que só poderá ser agente público a “pessoa física”, sendo
do trabalho. “Cabe ressaltar que também possuem vínculo com a Administração. incabível para as pessoas jurídicas.
c) Servidores temporários: “são contratados para exercer funções em caráter temporário, mediante regime Resolução Completa:
jurídico a ser disciplinado por lei (que pode ser tanto de direito público, quanto de direito privado), de cada unidade
Para resolvermos a presente questão sem nos alongarmos muito, é importante destacarmos a definição dada
da federação. “ Por possuírem caráter temporário, não há que se falar na existência de vínculo.
pelo mestre Hely Lopes Meirelles sobre “agentes público”:
Assim, conforme podemos verificar, uma das diferenças entre o “servidor estatutário” e o “empregado público” é
“os agentes públicos são todas as pessoas físicas incumbidas, definitivas ou transitoriamente do exercício de
sua forma de regimento, sendo o primeiro por meio de estatuto, e o último por meio da CLT
alguma função estatal. Os agentes normalmente desempenham funções do órgão, distribuídos entre os cargos do
Entretanto, para fins penais, há uma equiparação entre as duas classificações, serem ambas responsáveis qual são titulares, mas excepcionalmente podem exercer funções sem cargos. A regra é a atribuição de funções
penalmente pelos atos que praticam. Dessa forma, pode determinação legal, a questão está correta. Vejamos: múltiplas e genéricas ao órgão, as quais são repartidas especificamente entre os cargos, ou individualmente entre
“Art. 327 - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem os agentes de função sem cargo”
remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública. Logo na primeira expressão podemos verificar que “agente público” só poderá ser pessoa física. Dessa forma, ao
§ 1º - Equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal, e quem nos debruçarmos sobre as alternativas apresentadas, podemos verificar que a letra “B” possui em erro, afirmar que
trabalha para empresa prestadora de serviço contratada ou conveniada para a execução de atividade típica da agente público pode ser pessoa jurídica, sendo essa o nosso gabarito.
Administração Pública.”
16. Ano: 2013 Banca: FUNCAB Órgão: PC-ES Prova: FUNCAB - 2013 - PC-ES - Assistente Social
As demais alternativas não merecem destaque no momento, tendo em vista não ser objeto de estudo para essa
aula. O objetivo em trazer essa questão é demonstrar que o nosso conteúdo cai em provas de alto nível, sendo Sobre o tema “agentes públicos”, é correto afirmar que guardam vinculação de natureza ins-
possível acertar um questão desse gabarito com os nosso conhecimentos acerca de agentes públicos. titucional com a Administração Pública os:
a) contratados temporários.
15. Ano: 2014 Banca: ACAFE Órgão: PC-SC Prova: ACAFE - 2014 - PC-SC - Agente de Polícia
b) delegados de função pública.
Dentre as alternativas a seguir assinale aquela que não se aplica aos Agentes Públicos.
c) empregados públicos.
24 Questões Comentadas 25

d) servidores estatutários. d) Home Office.


e) concessionários. GABARITO: C.
GABARITO: D. Resolução Rápida:
Resolução Rápida: Questão bastante simples e sem maiores preocupações. Conforme dito pelo enunciado,
o referido órgão público possui a CLT como base para reger seus funcionários. Sendo
A questão busca identificar os “agentes públicos” que guardam vínculo de natureza insti-
assim, este órgão só poderá ser regido pelo regime celetista. Do contrário seria se os
tucional com a Administração. Visto isso, podemos verificar que o “vínculo institucional”
funcionários que lá trabalhassem fossem regidos por estatuto, pois nesse caso o regime
se refere aos servidores que possuem seus direitos e obrigações definidos em lei, mais
seria o estatutário.
especificamente em estatutos. Dessa forma, podemos verificar que a questão se refere
aos servidores estatutários, os quais podem ser assim definidos: Resolução Completa:
Servidor estatutário: “(...) estabelecido em lei por cada uma das unidades da federação A questão versa sobre os “agentes políticos”, mais especificamente sobre os “agentes administrativos”. Pois
e modificável unilateralmente, desde que respeitados os direitos já adquiridos pelo ser- bem, visto isso, vejamos a seguir o presente conceito:
vidor. Quando nomeados, eles ingressam numa situação previamente definida, à qual se →Agente Administrativo: são aqueles que possuem efetivo vínculo com a Administração ou suas Entidades da
submetem com o ato de posse; não há possibilidade e qualquer modificação das normas Administração Indireta. A classificação de “agentes administrativos” mais usada é a estabelecida pela professora Di
vigentes por meio de contrato, ainda que com a concordância da Administração e do servi- Pietro, em que subdivide a classificação:
dor porque se trata de normas de ordem pública, cogentes, não derrogáveis pelas partes”. a) Servidor estatutário: “(...) estabelecido em lei por cada uma das unidades da federação e modificável unilate-
ralmente, desde que respeitados os direitos já adquiridos pelo servidor. Quando nomeados, eles ingressam numa
Resolução Completa:
situação previamente definida, à qual se submetem com o ato de posse; não há possibilidade e qualquer modifi-
A questão versa sobre os “agentes políticos”, mais especificamente sobre os “agentes administrativos”. Pois cação das normas vigentes por meio de contrato, ainda que com a concordância da Administração e do servidor
bem, visto isso, vejamos a seguir o presente conceito: porque se trata de normas de ordem pública, cogentes, não derrogáveis pelas partes”.
→Agente Administrativo: são aqueles que possuem efetivo vínculo com a Administração ou suas Entidades da b) Empregados Públicos: “são contratados pela legislação trabalhista, de competência da União (art. 22, I da
Administração Indireta. A classificação de “agentes administrativos” mais usada é a estabelecida pela professora Di Constituição). Submetem-se concomitantemente às normas constitucionais para investidura mediante concurso
Pietro, em que subdivide a classificação: público, acumulação de cargos, vencimentos e as previstas no Capítulo VII do Título III da Constituição e ao direito
a) Servidor estatutário: “(...) estabelecido em lei por cada uma das unidades da federação e modificável unilate- do trabalho. “Cabe ressaltar que também possuem vínculo com a Administração.
ralmente, desde que respeitados os direitos já adquiridos pelo servidor. Quando nomeados, eles ingressam numa Dessa forma, podemos verificar que os empregados públicos são submetidos ao regime estatutário conforme o
situação previamente definida, à qual se submetem com o ato de posse; não há possibilidade e qualquer modifi- presente julgado:
cação das normas vigentes por meio de contrato, ainda que com a concordância da Administração e do servidor
AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. TRABALHISTA. MATÉRIA PROCESSUAL. OFENSA INDIRETA.
porque se trata de normas de ordem pública, cogentes, não derrogáveis pelas partes”.
SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA. REGIME CELETISTA. ESTABILIDADE. DISPENSA IMOTIVADA. 1. Prevalece neste
b) Empregados Públicos: “são contratados pela legislação trabalhista, de competência da União (art. 22, I da Tribunal o entendimento de que a interpretação da lei processual na aferição dos requisitos de admissibilidade
Constituição). Submetem-se concomitantemente às normas constitucionais para investidura mediante concurso dos recursos trabalhistas tem natureza infraconstitucional. Eventual ofensa à Constituição só ocorreria de forma
público, acumulação de cargos, vencimentos e as previstas no Capítulo VII do Título III da Constituição e ao direito indireta. 2. A estabilidade dos servidores públicos não se aplica aos funcionários de sociedade de economia
do trabalho. “Cabe ressaltar que também possuem vínculo com a Administração. mista. Estes são regidos por legislação específica [Consolidação das Leis Trabalhistas], que contém
Especificamente sobre a questão, a expressão “vinculação de natureza institucional”, visível no enunciado da normas próprias de proteção ao trabalhador no caso de dispensa imotivada. Precedentes. Agravo regimental a
questão, quer dizer que os direitos e obrigações atinentes a estes servidores são instituídos diretamente em lei, que se nega provimento.”
vale dizer, em estatutos próprios, e não em contratos de trabalho ou em ajustes de outra natureza, celebrados (AI-AgR 630.749, rel. Ministro EROS GRAU, 2ª Turma, 24.04.2007)
bilateralmente com a Administração.
18. Ano: 2018 Banca: FEPESE Órgão: CIS - AMOSC - SC Prova: FEPESE - 2018 - CIS - AMOSC -
17. Ano: 2020 Banca: GUALIMP Órgão: Câmara de Divino - MG Prova: GUALIMP - 2020 - Câ- SC - Auxiliar Administrativo
mara de Divino - MG - Auxiliar Administrativo
Os servidores titulares de cargos públicos efetivo e em comissão, com regime jurídico estatu-
Em um determinado órgão público, os funcionários que lá trabalham são regidos pela Consoli- tário geral ou peculiar e integrantes da Administração Direta, das autarquias e das fundações
dação das Leis Trabalhistas (CLT). Sendo assim, qual é o regime jurídico adotado por este órgão? públicas com personalidade de Direito Público são os:
a) Estatutário a) Servidores públicos em sentido estrito.
b) Intermitente. b) Contratados por tempo determinado.
c) Celetista. c) Empregados Públicos.
26 Questões Comentadas 27

d) Agentes políticos. 19. Ano: 2018 Banca: FUNRIO Órgão: Câmara de São João de Meriti - RJ Prova: FUNRIO - 2018
e) Terceirizados. - Câmara de São João de Meriti - RJ - Analista Legislativo - Advogado
No âmbito dos municípios, é considerado agente político quem ocupa o cargo de:
GABARITO: A.
Resolução Rápida:
a) Presidente da Companhia de Limpeza Urbana.

A questão seria rapidamente resolvida caso o candidato soubesse que a expressão “ser-
b) Coordenador de Finanças municipal.
vidores estatutário” é sinônimo da expressão “servidores públicos em sentido estrito”. c) Chefe do Núcleo Educacional.
Visto isso, podemos assim identifica-los:
d) Diretor de Escola municipal eleito.
Servidor estatutário: “(...) estabelecido em lei por cada uma das unidades da federação
e) Prefeito.
e modificável unilateralmente, desde que respeitados os direitos já adquiridos pelo ser-
vidor. Quando nomeados, eles ingressam numa situação previamente definida, à qual GABARITO: E.
se submetem com o ato de posse; não há possibilidade e qualquer modificação das Resolução Rápida:
normas vigentes por meio de contrato, ainda que com a concordância da Administração
A questão versa sobre a definição dos denominados “agentes políticos”, os quais podem
e do servidor porque se trata de normas de ordem pública, cogentes, não derrogáveis
ser assim definidos nas palavras dos professores Ricardo Alexandre e João de Deus:
pelas partes”.
“são aqueles que exercem típicas atividades de governo, cabendo-lhes propor ou decidir
Resolução Completa:
as diretrizes políticas dos entes públicos. Nessa categoria estão incluídos os chefes do
A presente questão busca que o candidato identifique, a partir do comando da questão, a alternativa que melhor Poder Executivo federal, estadual e municipal, bem como seus auxiliares diretos (Ministros
descreva a classificação de agente público pretendida. Visto isso, podemos verificar, através de uma leitura e Secretários de Governo) e os membros do Poder Legislativo (Senadores, Deputados e
atenta, que o texto se refere aos denominados “servidores estatutários”, pois são esses que são regidos por
Vereadores)”.
meio de estatuto. Entretanto, após nos debruçarmos sobre as alternativas, é possível verificar que não existe
tal opção. Este fato ocorre, pois, a banca usou outro termo para identificar os “servidores estatutário”, os quais Dessa forma, ao nos debruçarmos sobre as alternativas, é possível verificarmos que a
também podem ser denominados de “servidores públicos em sentido estrito”. Vejamos sua definição: letra “E” apresenta o Chefe do Poder Executivo Municipal, sendo esse um exemplo de
Servidor estatutário: “(...) estabelecido em lei por cada uma das unidades da federação e modificável unilate- “agente político”.
ralmente, desde que respeitados os direitos já adquiridos pelo servidor. Quando nomeados, eles ingressam numa
Resolução Completa:
situação previamente definida, à qual se submetem com o ato de posse; não há possibilidade e qualquer modifi-
cação das normas vigentes por meio de contrato, ainda que com a concordância da Administração e do servidor A questão versa sobre o tema de agentes públicos, mais especificamente sobre os agentes políticos. Antes de
porque se trata de normas de ordem pública, cogentes, não derrogáveis pelas partes”. analisarmos a questão propriamente, vejamos a seguir sua conceituação:
Vejamos a seguir a resolução completa da questão: →Agentes Políticos: Sobre a presente classificação, podemos destacar as palavras dos professores Ricardo
Alexandre e João de Deus:
A) Servidores públicos em sentido estrito.
“são aqueles que exercem típicas atividades de governo, cabendo-lhes propor ou decidir as diretrizes políticas dos
Correto e é o nosso gabarito.
entes públicos. Nessa categoria estão incluídos os chefes do Poder Executivo federal, estadual e municipal,
B) Contratados por tempo determinado. bem como seus auxiliares diretos (Ministros e Secretários de Governo) e os membros do Poder Legislativo (Senado-
Incorreto, pois os contratados temporários não possuem vínculo com a Administração e possuem prazo para pres- res, Deputados e Vereadores)”.
tação do serviço, não possuindo o requisito necessário de “permanência”. Ainda sobre a presente classificação, a doutrina majoritária inclui com integrantes dos agentes políticos os juízes,
C) Empregados Públicos. promotores e procuradores. Para corrobora essa ideia, vejamos a seguir a definição dada pelo professor Matheus
Carvalho:
Incorreto, tendo em vista que os empregados públicos são regidos pela CLT, e não por estatuto.
“São agentes públicos que atuam no exercício da função política de Estado, que possuem cargos estruturais e
D) Agentes políticos. inerentes à organização política do país e que exercem a vontade superior do Estado. Os Direitos e deveres destes
Os agentes políticos são, em sua maioria, compostos por autoridades eleitas. Tal falto explicita a ausência do agentes decorrem de leis específicas que estabelecem o seu vínculo com o poder público e, muitas vezes, estas
requisito necessário de “permanência”. regras estão definidas na própria Constituição Federal. Dessa forma, são servidores estatutários não possuindo
vínculo contratual com o Estado (Doutrina majoritária inclui aqui membros do MP e Magistratura)”.
E) Terceirizados.
Dessa forma, podemos verificar que os “chefes do Poder Executivo” são considerados agentes políticos, sendo
Os empregados terceirizados são trabalhadores da iniciativa privada cujas empregadoras vêm a ser contratadas eles: Presidente, Governador e Prefeito. Assim, podemos concluir que a letra “E” é o nosso gabarito.
pela Administração Pública para o fornecimento de mão de obra. Não ocupam cargos públicos, muito menos se
submetem a regime estatutário.
28 Questões Comentadas 29

20. Ano: 2019 Banca: Método Soluções Educacionais Órgão: Prefeitura de Nortelândia - MT V. Os designados, também chamados de “agente honoríficos», são todos aqueles que atuam
Prova: Método Soluções Educacionais - 2019 - Prefeitura de Nortelândia - MT - Advogado em virtude de convocação efetivada pelo Poder Público, e têm obrigação de participar,
sob pena de sanção;
Acerca dos agentes públicos e dos particulares em colaboração com o Poder Público, julgue
os itens a seguir: Correto, tendo em vista sua seguinte definição:
I. Os credenciados atuam em nome do Estado em virtude de convênios celebrados com o Agentes Honoríficos: Pode ser entendido como as pessoas físicas que prestam serviço público ao Estado, sem
Poder Público; vínculo empregatício, com ou sem remuneração. Sobre o tema, vejamos a seguir a definição dada pelo professor
Celso Antônio Bandeira de Mello:
II. Os designados, também chamados de “agente honoríficos”, são todos aqueles que atuam
“é composta de pessoas que, sem perderem sua qualidade de particulares - portanto, de pessoas alheias à
em virtude de convocação efetivada pelo Poder Público, e têm obrigação de participar,
intimidade do aparelho estatal (exceto os recrutas), mas que exercem função pública”. São exemplos de agentes
sob pena de sanção; honoríficos: jurados, mesários ...
III. Os agentes políticos são aqueles detentores de mandatos eletivos, bem como, secretários Dessa forma é possível verificar a existência de certa obrigatoriedade, pois não há, por exemplo, a faculdade de
e ministros de Estado. jurados/mesários decidirem se vão ou não cumprir a convação.
Assinale a alternativa correta: VI. Os agentes políticos são aqueles detentores de mandatos eletivos, bem como, secretários
a) Apenas as assertivas I e III estão corretas. e ministros de Estado.

b) Apenas as assertivas I e II estão corretas. Sobre a presente classificação, podemos destacar as palavras dos professores Ricardo Alexandre e João de
Deus:
c) Apenas as assertivas II e III estão corretas.
“são aqueles que exercem típicas atividades de governo, cabendo-lhes propor ou decidir as diretrizes políticas dos
d) Apenas as assertivas I, II e III estão corretas. entes públicos. Nessa categoria estão incluídos os chefes do Poder Executivo federal, estadual e municipal, bem
GABARITO: D. como seus auxiliares diretos (Ministros e Secretários de Governo) e os membros do Poder Legislativo (Senadores,
Deputados e Vereadores)”.
Resolução Rápida:
Ainda sobre a presente classificação, a doutrina majoritária inclui com integrantes dos agentes políticos os juízes,
De maneira resumida, podemos assim verificar os presentes conceitos para respondermos promotores e procuradores. Para corrobora essa ideia, vejamos a seguir a definição dada pelo professor Matheus
corretamente a questão: Carvalho:

→ Agentes Credenciados: atuam em nome do Estado em virtude de convênios celebrados “São agentes públicos que atuam no exercício da função política de Estado, que possuem cargos estruturais e
inerentes à organização política do país e que exercem a vontade superior do Estado. Os Direitos e deveres destes
com o Poder Público.
agentes decorrem de leis específicas que estabelecem o seu vínculo com o poder público e, muitas vezes, estas
→ Agentes Honoríficos: Pode ser entendido como as pessoas físicas que prestam serviço regras estão definidas na própria Constituição Federal. Dessa forma, são servidores estatutários não possuindo
público ao Estado, sem vínculo empregatício, com ou sem remuneração. Em regra, sua vínculo contratual com o Estado (Doutrina majoritária inclui aqui membros do MP e Magistratura)”.
não participação poderá acarretar sanção
→ Agentes Políticos: são aqueles que exercem típicas atividades de governo, cabendo-
-lhes propor ou decidir as diretrizes políticas dos entes públicos. Nessa categoria estão
incluídos os chefes do Poder Executivo federal, estadual e municipal, bem como seus
auxiliares diretos (Ministros e Secretários de Governo) e os membros do Poder Legislativo
(Senadores, Deputados e Vereadores)».
Resolução Completa:
Vejamos a seguir a resolução completa da questão:

IV. Os credenciados atuam em nome do Estado em virtude de convênios celebrados com o


Poder Público;
Correto, tendo em vista que os agentes credenciados são aqueles recebem da Administração a incumbência de
representá-la em determinado ato ou praticar certa atividade específica, mediante remuneração do Poder Público
que o credenciou. Como exemplo, podemos citar: as clínicas especializadas credenciadas pelo SUS (Sistema Único
de Saúde), as clínicas especializadas credenciadas pelo DETRAN, entre outros.
QUESTÕES SOBRE A
AULA
2 Questões sobre a aula 3

7. Ano: 2004 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TRT - 10ª REGIÃO (DF e TO)
QUESTÕES SOBRE A AULA Julgue o item a seguir, acerca de direito constitucional e de direito administrativo.
As funções de confiança no serviço público somente podem ser exercidas por servidores ocu-
DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS pantes de cargo público de provimento efetivo.
1. Ano: 2013 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-DF Prova: CESPE - 2013 - PC-DF - Agente Certo ( ) Errado ( )
de Polícia 8. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CRN - 9 Provas: Quadrix - 2019 - CRN - 9 - Nutricionista
Os cargos em comissão e as funções de confiança podem ser preenchidos por livre escolha da - Fiscal
autoridade administrativa entre pessoas sem vínculo com a administração pública. A respeito da Administração Pública e dos servidores públicos segundo a Constituição Federal
Certo ( ) Errado ( ) de 1988, jugue o item.
2. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CREFONO - 9ª Região Prova: Quadrix - 2019 - CREFONO A administração pública direta obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, mora-
- 9ª Região - Fiscal lidade, publicidade e eficiência, sendo facultativa a obediência a esses princípios pela admi-
nistração pública indireta.
Acerca da Administração Pública, julgue o item.
Certo ( ) Errado ( )
É vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de
remuneração de pessoal do serviço público. 9. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CRBM 5º Região Prova: Quadrix - 2019 - CRBM 5º Re-
Certo ( ) Errado ( ) gião - Bibliotecário Fiscal
A respeito da Administração Pública e dos servidores públicos, julgue o item segundo a Cons-
3. Ano: 2012 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PRF Prova: CESPE - 2012 - PRF - Agente
tituição Federal de 1988.
Administrativo
O prazo de validade de um concurso será de até dois anos, podendo ser prorrogado uma vez,
A investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação precedente em concurso
por igual período. Durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, o aprovado
público de provas e títulos ou de provas, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo
em concurso público de provas ou de provas e títulos será convocado com prioridade sobre
ou emprego, na forma prevista em lei ordinária, com exceção das nomeações para cargo em
novos concursados para assumir cargo ou emprego, na carreira.
comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração. A não observância das referidas
exigências implicará a punição da autoridade responsável e a manutenção dos efeitos do ato, Certo ( ) Errado ( )
nos termos da lei. 10. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CRMV - RN Prova: Quadrix - 2019 - CRMV - RN - Agente Fiscal
Certo ( ) Errado ( )
No que se refere à Administração Pública e aos servidores públicos, julgue o item.
4. Ano: 2012 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PRF Prova: CESPE - 2012 - PRF - Agente A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos estados, do
Administrativo Distrito Federal e dos municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade,
Os vencimentos dos cargos do Poder Judiciário e do Poder Executivo não poderão ser supe- moralidade, publicidade e eficiência.
riores aos vencimentos dos cargos do Poder Legislativo. Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
11. Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-MA Prova: CESPE - 2018 - PC-MA - Escrivão
5. Ano: 2007 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Prefeitura de Rio Branco - AC Prova: CESPE / de Polícia Civil
CEBRASPE - 2007 - Prefeitura de Rio Branco - AC - Técnico em Gestão Pública De acordo com a CF, as funções de confiança:
Em relação aos princípios constitucionais da administração pública, julgue o item que se segue.
a) devem ser preenchidas exclusivamente por servidores estáveis e ocupantes de cargo efetivo.
O concurso público tem sempre validade de dois anos, prorrogável uma vez, por igual período.
b) destinam-se a atribuições de coordenação que demandem relação de confiança pessoal.
Certo ( ) Errado ( )
c) devem ser preenchidas por servidores de carreira nos percentuais mínimos previstos
6. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CRMV - RN Prova: Quadrix - 2019 - CRMV - RN - Agente Fiscal em lei.
No que se refere à Administração Pública e aos servidores públicos, julgue o item. d) podem ser preenchidas indistintamente por servidores ou não servidores, e seus
Os cargos, os empregos e as funções públicas são privativos dos brasileiros, natos ou natura- ocupantes são demissíveis ad nutum.
lizados, que preencham os requisitos estabelecidos em lei. e) destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento.
Certo ( ) Errado ( )
4 Questões sobre a aula 5

12. Ano: 2014 Banca: IBFC Órgão: SEDS-MG Prova: IBFC - 2014 - SEAP-MG - Agente de Segu- 16. Ano: 2020 Banca: IBADE Órgão: Prefeitura de Cariacica - ES Prova: IBADE - 2020 - Prefeitura
rança Penitenciária de Cariacica - ES - Guarda Municipal I
Considerando a disciplina constitucional, o prazo de validade do concurso público será: Para os concursos públicos, a Carta Magna prevê o prazo de validade de:
a) De até um ano, prorrogável duas vezes, por igual período. a) até 1 (um) ano, prorrogável uma vez, por igual período.
b) De até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período. b) até 2 (dois) anos, prorrogável uma vez, por igual período.
c) Aquele previsto no edital, limitado a três anos, prorrogável uma vez, por igual período. c) 2 (dois) anos, sem direito a prorrogação.
d) De até dois anos, sendo improrrogável. d) 3 (três) anos, sem direito a prorrogação.

13. Ano: 2014 Banca: VUNESP Órgão: PC-SP Prova: VUNESP - 2014 - PC-SP - Escrivão de Polícia Civil e) 6 (seis) anos, sem direito a prorrogação.

Prevê o art. 37 da Constituição Federal, de forma expressa, que a administração pública direta 17. Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: PC-ES Prova: INSTITUTO AOCP - 2019 - PC-ES -
e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios Auxiliar Perícia Médico-Legal
obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e:
Em relação aos cargos públicos, é correto afirmar que:
a) razoabilidade a) os cargos públicos são acessíveis a todos os brasileiros e, inclusive, aos estrangeiros.
b) eficiência. b) os cargos públicos ofertados pela Administração Pública para preenchimento de vagas
c) proporcionalidade. dentro do Poder Executivo serão criados através de decretos.
c) o cargo efetivo pode ser conquistado através de livre nomeação.
d) unidade.
d) o Empregado Público pode ocupar cargo efetivo dentro da Administração Pública.
e) economicidade.
e) aquele que ocupa cargo público será obrigatoriamente regido pela Consolidação das
14. Ano: 2020 Banca: Unesc Órgão: Prefeitura de Maracajá - SC Prova: Unesc - 2020 - Prefeitura Leis do Trabalho (CLT).
de Maracajá - SC - Assistente Social
18. Ano: 2013 Banca: VUNESP Órgão: PC-SP Prova: VUNESP - 2013 - PC-SP - Agente de Polícia
Conforme a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, os cargos, empregos e
São todos princípios constitucionais da Administração Pública:
funções públicas são acessíveis aos:
a) fidelidade, legalidade, eficiência, razoabilidade e impessoalidade.
a) Brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, coibidos aos estran-
geiros, na forma da lei. b) moralidade, eficiência, legalidade, razoabilidade e arbitrariedade.

b) Brasileiros natos que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos c) legalidade, arbitrariedade, pessoalidade, proporcionalidade e moralidade.
estrangeiros, na forma da lei. d) legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.
c) Brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos es- e) lealdade, pessoalidade, moralidade, razoabilidade e eficiência.
trangeiros, na forma da lei.
19. Ano: 2015 Banca: FRAMINAS Órgão: Prefeitura de Belo Horizonte - MG Provas: FRAMINAS -
d) Brasileiros, independentemente dos requisitos estabelecidos em lei, sendo defeso 2015 - Prefeitura de Belo Horizonte - MG - Analista de Políticas Públicas - Ciências Contábeis
aos estrangeiros, na forma da lei.
Assinale a alternativa INCORRETA:
15. Ano: 2010 Banca: FUNCAB Órgão: DETRAN-SE Prova: FUNCAB - 2010 - DETRAN-SE - Vis-
a) A Constituição Federal/88 só exige concurso público para a investidura em cargo ou
toriador de Trânsito
emprego público.
Quanto aos subsídios e vencimentos dos ocupantes de cargos em empregos públicos retratado
b) As funções de confiança, também chamados de cargos em comissão, de livre nomea-
no Artigo 37, Inciso XV da Constituição Federal, pode-se afirmar que:
ção e exoneração, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessora-
a) são somente cumulativos. mento, nos termos do art. 37, V, da Constituição Federal/88.
b) são irredutíveis. c) Cargo público é criado por lei que lhe confere denominação própria, define suas atri-
c) são irredutíveis, porém, com ressalvas. buições e fixa o padrão de vencimento. O ocupante de cargo tem vínculo estatutário
com a Administração.
d) são sempre fixos de acordo com a função.
d) O ocupante de emprego público vincula-se com a Administração através de contrato,
e) nenhuma das alternativas anteriores.
sob a regência da CLT.
6 Questões Comentadas 7

20. Ano: 2014 Banca: VUNESP Órgão: PC-SP Prova: VUNESP - 2014 - PC-SP - Oficial Administrativo
A Constituição Federal estabelece que “ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer QUESTÕES COMENTADAS
alguma coisa senão em virtude de lei”. Esse é o denominado princípio constitucional do(a):
1. Ano: 2013 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-DF Prova: CESPE - 2013 - PC-DF - Agente
a) moralidade. de Polícia
b) legalidade. Os cargos em comissão e as funções de confiança podem ser preenchidos por livre escolha da
c) isonomia. autoridade administrativa entre pessoas sem vínculo com a administração pública.
Certo ( ) Errado ( )
d) lealdade.
Resolução Rápida:
e) igualdade.
A questão versa sobre o preenchimento dos cargos em comissão e função de confiança.

GABARITO Para que possamos responder rapidamente a questão, é necessário que saibamos a
literalidade do art. 37, V da CF:
1. E “Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União,
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade,
2. C
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:
3. E V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de
4. E cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira
nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às
5. E atribuições de direção, chefia e assessoramento”
6. E Resolução Completa:
7. C A presente questão busca do candidato a diferenciação entre os conceitos de: “função de confiança” e “cargo
em comissão”. Pois bem:
8. E
→ Função de Confiança: São as funções exercidas EXCLUSIVAMENTE por servidores de cargo efetivo.
9. C → Cargo em Comissão: Preenchimento pode ser tanto por servidor que não é de carreira, como pelo servidor
de carreia NOS PERCENTUAIS MÍNIMOS PREVISTOS EM LEI. Além disso, possuem uma destinação específica que
10. C é: DIREÇÃO, CHEFIA e ASSESSORAMENTO.
11. E Vejamos a seguir o texto legal sobre o tema:

12. B “Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal
e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e,
13. B também, ao seguinte:
V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os
14. C
cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais
15. C mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento”
Dessa forma, podemos verificar que a questão está incorreta, pois no que tange a “função de confiança”, essa
16. B deverá ser compostas exclusivamente por servidores de cargo efetivo.
17. A GABARITO: ERRADO.

18. D 2. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CREFONO - 9ª Região Prova: Quadrix - 2019 - CREFONO
- 9ª Região - Fiscal
19. A
Acerca da Administração Pública, julgue o item.
20. B
É vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de
remuneração de pessoal do serviço público.
Certo ( ) Errado ( )
8 Questões Comentadas 9

Resolução Rápida: Dessa forma, podemos perceber que a primeira parte da assertiva é uma cópia literal do presente artigo. O erro
Questão literal, sem maiores discussões. Vejamos: da questão está em apontar que, na ocasião em que for comprovada irregularidade na investidura do servidor, a
autoridade responsável pela irregularidade irá responder, mas o ato continuará válido. Repare se tratar de um ato
“Art.37, XIII - é vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remunera- viciado, logo ilegal. Baseado no poder de “autotutela”, a Administração Pública possui o “poder-dever” de anular
tórias para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público; “ seus atos ilegais, não podendo deixar subsistir um ato viciado. Sendo assim, o gabarito da questão só pode ser
incorreto.
Gabarito: “Certo”
GABARITO: ERRADO.
Resolução Completa:
Trata-se de uma questão literal sem maiores discussões, sendo necessário que o candidato tenha conhecimento da 4. Ano: 2012 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PRF Prova: CESPE - 2012 - PRF - Agente
presente vedação constitucional. Vejamos: Administrativo
“Art.37, XIII - é vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de Os vencimentos dos cargos do Poder Judiciário e do Poder Executivo não poderão ser supe-
remuneração de pessoal do serviço público; “ riores aos vencimentos dos cargos do Poder Legislativo.
Sem maiores problemas, o gabarito só pode ser “certo”. Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: CERTO. Resolução Rápida:

3. Ano: 2012 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PRF Prova: CESPE - 2012 - PRF - Agente Questão literal, sem maiores discussões. Vejamos:
Administrativo Art. 37, XII - os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não
A investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação precedente em concurso poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo;
público de provas e títulos ou de provas, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo Resolução Completa:
ou emprego, na forma prevista em lei ordinária, com exceção das nomeações para cargo em Questão literal que aborda o conhecimento do candidato acerca do texto legal. Vejamos a seguir o dispositivo
comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração. A não observância das referidas pertinente para que possamos responder corretamente a questão:
exigências implicará a punição da autoridade responsável e a manutenção dos efeitos do ato,
Art. 37, XII - os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser superio-
nos termos da lei. res aos pagos pelo Poder Executivo;
Certo ( ) Errado ( )
Repare eu a questão inverteu a ordem dos poderes que aparecem no texto legal, sendo uma típica questão
Resolução Rápida: “decoreba” da banca.
A questão começa de forma correta ao reproduzir a literalidade do texto constitucional GABARITO: ERRADO.
sobre a forma de investidura no cargo. Entretanto, erra a ao afirmar que, uma vez não
cumprida a norma constitucional destacada, embora seja responsabilizado a autoridade 5. Ano: 2007 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Prefeitura de Rio Branco - AC Prova: CESPE /
responsável, o ato se manteria. CEBRASPE - 2007 - Prefeitura de Rio Branco - AC - Técnico em Gestão Pública

A afirmativa apresentada erra ao desconsiderar o chamado “poder-dever” da Adminis- Em relação aos princípios constitucionais da administração pública, julgue o item que se segue.
tração de agir em virtude da ilegalidade. Sendo assim, a não observância dos critérios O concurso público tem sempre validade de dois anos, prorrogável uma vez, por igual período.
estabelecidos pela Constituição acarreta na ilegalidade do ato, que por sua vez enseja o Certo ( ) Errado ( )
“poder-dever” da Administração de anulá-lo.
Resolução Rápida:
Resolução Completa:
A questão está incorreta, uma vez que erra ao afirmar que o prazo de concurso público
A questão cobra do candidato o entendimento acerca da literalidade do art.37, II, da CF. Visto isso, vejamos a é de sempre 02 anos. Ao realizarmos um leitura atenta do texto legal, podemos verificar
literalidade do artigo: que a validade é de ATÉ 02 anos, podendo possuir validade inferior ao prazo de 02 anos.
“Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal Vejamos:
e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e,
também, ao seguinte: “Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União,
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade,
II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:
provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma
prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e III - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma
exoneração;” vez, por igual período;”
10 Questões Comentadas 11

Resolução Completa: Dessa forma, já poderíamos verificar que a questão está incorreta, pois os cargos/empregos/funções públicas
não são privativos de brasileiros natos e naturalizados.
Questão bastante tradicional e recorrente no que tange ao tema “aspectos constitucionais dos agentes públi-
cos”. Assim, é necessário que saibamos que o concurso público terá duração de ATÉ 02 ANOS, e não exatamente Avançando um pouco mais em nosso estudo, podemos apresentar as hipóteses em que o CARGO SERÁ PRIVA-
02 anos. Além disso, a prorrogação poderá ocorrer uma única vez pelo mesmo período em que o concurso TIVO DE BRASILEITO NATO, de modo não sendo contemplado os estrangeiros e nem mesmo os naturalizados.
valia originalmente. Por exemplo, caso um concurso tenha validade de 01 ano, esse poderá ser prorrogado uma Vejamos:
única vez por igual período, ou seja, mais 01 anos.
Art. 12, § 3º, CF São privativos de brasileiro nato os cargos:
Vejamos a seguir o dispositivo legal sobre o tema:
I - de Presidente e Vice-Presidente da República;
“Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal
II - de Presidente da Câmara dos Deputados;
e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e,
também, ao seguinte: III - de Presidente do Senado Federal;
III - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período;” IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;
GABARITO: ERRADO. V - da carreira diplomática;
VI - de oficial das Forças Armadas.
6. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CRMV - RN Prova: Quadrix - 2019 - CRMV - RN - Agente
Fiscal VII - de Ministro de Estado da Defesa.
GABARITO: ERRADO.
No que se refere à Administração Pública e aos servidores públicos, julgue o item.
Os cargos, os empregos e as funções públicas são privativos dos brasileiros, natos ou natura- 7. Ano: 2004 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TRT - 10ª REGIÃO (DF e TO)
lizados, que preencham os requisitos estabelecidos em lei. Julgue o item a seguir, acerca de direito constitucional e de direito administrativo.
Certo ( ) Errado ( )
As funções de confiança no serviço público somente podem ser exercidas por servidores ocu-
Resolução Rápida: pantes de cargo público de provimento efetivo.
A questão está incorreta, uma vez que os cargos/empregos/funções são acessíveis aos Certo ( ) Errado ( )
brasileiros natos e naturalizados, e não privativos. Prova disso, é a possibilidade dos car- Resolução Rápida:
gos/empregos/funções serem ocupados por estrangeiros. Vejamos:
A questão versa sobre o preenchimento dos cargos em comissão e função de confiança.
“Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, Para que possamos responder rapidamente a questão, é necessário que saibamos a
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, literalidade do art. 37, V da CF:
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:
“Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União,
I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade,
os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei; impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:
Resolução Completa: V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de
Questão bastante interessante que pode ser um diferencial em sua prova em concursos. Primeiramente, cabe cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira
destacar quem são os atores que podem preencher os cargos/empregos/funções públicas. Vejamos: nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às
“Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal atribuições de direção, chefia e assessoramento”
e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e,
Resolução Completa:
também, ao seguinte:
A presente questão busca do candidato a diferenciação entre os conceitos de: “função de confiança” e “cargo
I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos
em comissão”. Pois bem:
estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei;
→ Função de Confiança: São as funções exercidas EXCLUSIVAMENTE por servidores de cargo efetivo.
Assim, a partir da leitura do presente dispositivo, podemos extrair que, em regra, podem ocupar cargos/empregos/
funções públicas: → Cargo em Comissão: Preenchimento pode ser tanto por servidor que não é de carreira, como pelo servidor
de carreia NOS PERCENTUAIS MÍNIMOS PREVISTOS EM LEI. Além disso, possuem uma destinação específica que
→ Brasileiro Nato
é: DIREÇÃO, CHEFIA e ASSESSORAMENTO.
→ Brasileiro Naturalizado
Vejamos a seguir o texto legal sobre o tema:
→ Estrangeiro que cumpram os requisitos legais.
12 Questões Comentadas 13

“Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal 9. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CRBM 5º Região Prova: Quadrix - 2019 - CRBM 5º Re-
e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, gião - Bibliotecário Fiscal
também, ao seguinte:
A respeito da Administração Pública e dos servidores públicos, julgue o item segundo a Cons-
V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os tituição Federal de 1988.
cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais
mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento” O prazo de validade de um concurso será de até dois anos, podendo ser prorrogado uma vez,
por igual período. Durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, o aprovado
Dessa forma, podemos verificar que a questão está incorreta, pois no que tange a “função de confiança”, essa
deverá ser compostas exclusivamente por servidores de cargo efetivo. em concurso público de provas ou de provas e títulos será convocado com prioridade sobre
novos concursados para assumir cargo ou emprego, na carreira.
GABARITO: CERTO.
Certo ( ) Errado ( )
8. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CRN - 9 Provas: Quadrix - 2019 - CRN - 9 - Nutricionista Resolução Rápida:
- Fiscal
A questão versa sobre o prazo do concurso público, sua prorrogação e a forma de con-
A respeito da Administração Pública e dos servidores públicos segundo a Constituição Federal vocação. Dessa forma, podemos verificar que a presenta assertiva está correta, uma vez
de 1988, jugue o item. apresentar consonância com a regra constitucional aplicada. Vejamos:
A administração pública direta obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, mora- “Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União,
lidade, publicidade e eficiência, sendo facultativa a obediência a esses princípios pela admi- dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade,
nistração pública indireta. impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:
Certo ( ) Errado ( ) III - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma
Resolução Rápida: vez, por igual período;”
A questão está incorreta, uma vez que os princípios expressos da Constituição Federal IV - durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado
são aplicáveis tanto a Administração Direta, como a Administração Indireta. Vejamos: em concurso público de provas ou de provas e títulos será convocado com prioridade
“Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, sobre novos concursados para assumir cargo ou emprego, na carreira;
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, Resolução Completa:
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:
Questão literal e sem maiores complicações, tendo em vista se tratar da reprodução exata do texto legal.
Resolução Completa: Vejamos:
O caput do art. 37 da CF versa sobre os princípios expressos da Administração Pública, sendo esses aplicados “Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal
tanto na Administração direta, como na Indireta. Vejamos: e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e,
também, ao seguinte:
“Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e III - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período;”
eficiência e, também, ao seguinte: IV - durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado em concurso público
Dessa forma, já poderíamos verificar que a questão está incorreta. Entretanto, aprofundando um pouco mais, de provas ou de provas e títulos será convocado com prioridade sobre novos concursados para assumir
podemos verificar que os princípios expressos é um rol taxativo, podendo esse ser identificado por meio do cargo ou emprego, na carreira;
mnemônico “L.I.M.P.E”: GABARITO: CERTO.
Legalidade: para a Administração Pública significa que o agente público só pode fazer o que a lei determinar ou
permitir; 10. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CRMV - RN Prova: Quadrix - 2019 - CRMV - RN - Agente
Fiscal
Impessoalidade: impõe um tratamento igualitário às pessoas, respeito à finalidade e a ideia de que os atos dos
agentes públicos devem ser imputados à Administração Pública e não à pessoa do agente; No que se refere à Administração Pública e aos servidores públicos, julgue o item.
Moralidade: impõe o dever de agir conforme os padrões éticos, dever de honestidade, probidade; A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos estados, do
Publicidade: impõe ampla divulgação dos atos oficiais, para conhecimento público e início dos efeitos externos; e Distrito Federal e dos municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade,
Eficiência: determina que a Administração atenda satisfatoriamente às necessidades dos administrados, prezando moralidade, publicidade e eficiência.
pela qualidade dos seus atos e evitando gastos desnecessários. Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO. Resolução Rápida:
14 Questões Comentadas 15

A questão está correta, uma vez que os princípios expressos da Constituição Federal são Resolução Completa:
aplicáveis tanto a Administração Direta, como a Administração Indireta. Vejamos:
A presente questão busca do candidato o conhecimento acerca dos conceitos de: “função de confiança” e “cargo
“Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, em comissão”. Pois bem:
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, → Função de Confiança: São as funções exercidas EXCLUSIVAMENTE por servidores de cargo efetivo.
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:
→ Cargo em Comissão: Preenchimento pode ser tanto por servidor que não é de carreira, como pelo servidor
Resolução Completa: de carreia NOS PERCENTUAIS MÍNIMOS PREVISTOS EM LEI. Além disso, possuem uma destinação específica que
é: DIREÇÃO, CHEFIA e ASSESSORAMENTO.
Questão literal e sem maiores complicações, tendo em vista se tratar da reprodução exata do texto legal.
Vejamos: Vejamos a seguir o texto legal sobre o tema:
“Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal “Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal
e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e,
também, ao seguinte: também, ao seguinte:
GABARITO: CERTO. V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os
cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais
11. Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-MA Prova: CESPE - 2018 - PC-MA - Escrivão mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento”
de Polícia Civil Dessa forma, ao realizarmos a leitura das alternativas apresentadas, verificamos que, em regra, não há alternativa
De acordo com a CF, as funções de confiança: correta. Entretanto, a banca não anulou a questão, assumindo que as “funções de confiança” também se destinam
ao cargo de “Direção, Chefia e Assessoramento”. Diante disso, selecionamos a presente questão para que você
a) devem ser preenchidas exclusivamente por servidores estáveis e ocupantes de cargo possa verificar o entendimento da banca sobre o tema.
efetivo. GABARITO: E.
b) destinam-se a atribuições de coordenação que demandem relação de confiança
pessoal. 12. Ano: 2014 Banca: IBFC Órgão: SEDS-MG Prova: IBFC - 2014 - SEAP-MG - Agente de Segu-
rança Penitenciária
c) devem ser preenchidas por servidores de carreira nos percentuais mínimos previstos
em lei. Considerando a disciplina constitucional, o prazo de validade do concurso público será:

d) podem ser preenchidas indistintamente por servidores ou não servidores, e seus a) De até um ano, prorrogável duas vezes, por igual período.
ocupantes são demissíveis ad nutum. b) De até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período.
e) destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento. c) Aquele previsto no edital, limitado a três anos, prorrogável uma vez, por igual período.
Resolução Rápida: d) De até dois anos, sendo improrrogável.
A questão versa sobre o preenchimento dos cargos em comissão e função de confiança. Resolução Rápida:
Para que possamos responder rapidamente a questão, é necessário que saibamos a
A questão versa sobre o prazo do concurso público e sua prorrogação. Dessa forma, po-
literalidade do art. 37, V da CF:
demos verificar que a presenta assertiva está correta, uma vez apresentar consonância
“Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, com a regra constitucional aplicada. Vejamos:
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade,
“Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União,
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade,
V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:
cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira
III - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma
nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às
vez, por igual período;”
atribuições de direção, chefia e assessoramento”
Resolução Completa:
Dessa forma, ao realizarmos a leitura das alternativas apresentadas, verificamos que,
em regra, não há alternativa correta. Entretanto, a banca não anulou a questão, assu- Questão bastante tradicional e recorrente no que tange ao tema “aspectos constitucionais dos agentes públi-
mindo que as “funções de confiança” também se destinam ao cargo de “Direção, Chefia cos”. Assim, é necessário que saibamos que o concurso público terá duração de ATÉ 02 ANOS, e não exatamente
02 anos. Além disso, a prorrogação poderá ocorrer uma única vez pelo mesmo período em que o concurso
e Assessoramento”. Diante disso, selecionamos a presente questão para que você possa
verificar o entendimento da banca sobre o tema.
16 Questões Comentadas 17

valia originalmente. Por exemplo, caso um concurso tenha validade de 01 ano, esse poderá ser prorrogado uma Eficiência: determina que a Administração atenda satisfatoriamente às necessidades dos administrados, prezando
única vez por igual período, ou seja, mais 01 anos. pela qualidade dos seus atos e evitando gastos desnecessários.
Vejamos a seguir o dispositivo legal sobre o tema: Dessa forma, podemos verificar que no único princípio que falta para completar o rol taxativo do art. 37 da CF se
encontra na letra “B”.
“Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal
e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, GABARITO: B.
também, ao seguinte:
III - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período; ”
14. Ano: 2020 Banca: Unesc Órgão: Prefeitura de Maracajá - SC Prova: Unesc - 2020 - Prefeitura
de Maracajá - SC - Assistente Social
GABARITO: B.
Conforme a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, os cargos, empregos e
13. Ano: 2014 Banca: VUNESP Órgão: PC-SP Prova: VUNESP - 2014 - PC-SP - Escrivão de Polícia funções públicas são acessíveis aos:
Civil a) Brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, coibidos aos estran-
Prevê o art. 37 da Constituição Federal, de forma expressa, que a administração pública direta geiros, na forma da lei.
e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios b) Brasileiros natos que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos
obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e: estrangeiros, na forma da lei.
a) razoabilidade c) Brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos es-
b) eficiência. trangeiros, na forma da lei.
c) proporcionalidade. d) Brasileiros, independentemente dos requisitos estabelecidos em lei, sendo defeso
aos estrangeiros, na forma da lei.
d) unidade.
Resolução Rápida:
e) economicidade.
A questão versa sobre a acessibilidade do cargo/emprego/função pública. O texto cons-
Resolução Rápida:
titucional garante o acesso aos brasileiros (natos e naturalizados), além dos estrangeiros,
A questão versa sobre os princípio expressos da Administração Pública, sendo esses na forma da lei. Vejamos:
aplicados tanto na Administração direita, como na indireta. Vejamos a seguir o texto
“Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União,
legal pertinente:
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade,
“Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade,
I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:
os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei;
Resolução Completa:
Resolução Completa:
O caput do art. 37 da CF versa sobre os princípios expressos da Administração Pública, sendo esses aplicados
tanto na Administração direta, como na Indireta. Vejamos: Questão bastante interessante que pode ser um diferencial em sua prova em concursos. Primeiramente, cabe
destacar quem são os atores que podem preencher os cargos/empregos/funções públicas. Vejamos:
“Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e “Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal
eficiência e, também, ao seguinte: e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e,
também, ao seguinte:
Aprofundando um pouco mais, podemos verificar que os princípios expressos é um rol taxativo, podendo esse
ser identificado por meio do mnemônico “L.I.M. P.E”: I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos
estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei;
Legalidade: para a Administração Pública significa que o agente público só pode fazer o que a lei determinar ou
permitir; Assim, a partir da leitura do presente dispositivo, podemos extrair que, em regra, podem ocupar cargos/empregos/
funções públicas:
Impessoalidade: impõe um tratamento igualitário às pessoas, respeito à finalidade e a ideia de que os atos dos
agentes públicos devem ser imputados à Administração Pública e não à pessoa do agente; →Brasileiro Nato

Moralidade: impõe o dever de agir conforme os padrões éticos, dever de honestidade, probidade; →Brasileiro Naturalizado

Publicidade: impõe ampla divulgação dos atos oficiais, para conhecimento público e início dos efeitos externos; e →Estrangeiro que cumpram os requisitos legais.
18 Questões Comentadas 19

Avançando um pouco mais em nosso estudo, podemos apresentar as hipóteses em que o CARGO SERÁ PRIVA- “Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal
TIVO DE BRASILEITO NATO, de modo não sendo contemplado os estrangeiros e nem mesmo os naturalizados. e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e,
Vejamos: também, ao seguinte:
Art. 12, § 3º São privativos de brasileiro nato os cargos: XV - o subsídio e os vencimentos dos ocupantes de cargos e empregos públicos são irredutíveis, ressalvado
o disposto nos incisos XI e XIV deste artigo e nos arts. 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I;
I - de Presidente e Vice-Presidente da República;
GABARITO: C.
II - de Presidente da Câmara dos Deputados;
III - de Presidente do Senado Federal; 16. Ano: 2020 Banca: IBADE Órgão: Prefeitura de Cariacica - ES Prova: IBADE - 2020 - Prefeitura
IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal; de Cariacica - ES - Guarda Municipal I
V - da carreira diplomática; Para os concursos públicos, a Carta Magna prevê o prazo de validade de:
VI - de oficial das Forças Armadas. a) até 1 (um) ano, prorrogável uma vez, por igual período.
VII - de Ministro de Estado da Defesa. b) até 2 (dois) anos, prorrogável uma vez, por igual período.
Repare que a questão foi genérica ao usar o termo “brasileiros”, de modo a englobar os natos e os naturalizados, c) 2 (dois) anos, sem direito a prorrogação.
o que está correto. Além disso, versa que é possível que estrangeiro ocupe cargos/empregos/funções públicas
quando satisfazer os requisitos legais. d) 3 (três) anos, sem direito a prorrogação.
GABARITO: C. e) 6 (seis) anos, sem direito a prorrogação.

15. Ano: 2010 Banca: FUNCAB Órgão: DETRAN-SE Prova: FUNCAB - 2010 - DETRAN-SE - Vis- Resolução Rápida:
toriador de Trânsito A questão versa sobre o prazo do concurso público e sua prorrogação. Dessa forma, po-
Quanto aos subsídios e vencimentos dos ocupantes de cargos em empregos públicos retratado demos verificar que a presenta assertiva está correta, uma vez apresentar consonância
no Artigo 37, Inciso XV da Constituição Federal, pode-se afirmar que: com a regra constitucional aplicada. Vejamos:

a) são somente cumulativos. “Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União,
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade,
b) são irredutíveis. impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:
c) são irredutíveis, porém, com ressalvas. III - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma
d) são sempre fixos de acordo com a função. vez, por igual período;”
e) nenhuma das alternativas anteriores. Resolução Completa:
Resolução Rápida: Questão bastante tradicional e recorrente no que tange ao tema “aspectos constitucionais dos agentes públi-
cos”. Assim, é necessário que saibamos que o concurso público terá duração de ATÉ 02 ANOS, e não exatamente
Questão literal sem maiores complicações, de modo que a leitura do texto constitucional 02 anos. Além disso, a prorrogação poderá ocorrer uma única vez pelo mesmo período em que o concurso
seja suficiente para responder corretamente a questão. Vejamos: valia originalmente. Por exemplo, caso um concurso tenha validade de 01 ano, esse poderá ser prorrogado uma
“Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, única vez por igual período, ou seja, mais 01 anos.
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, Vejamos a seguir o dispositivo legal sobre o tema:
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: “Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal
XV - o subsídio e os vencimentos dos ocupantes de cargos e empregos públicos são e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e,
também, ao seguinte:
irredutíveis, ressalvado o disposto nos incisos XI e XIV deste artigo e nos arts. 39, § 4º,
150, II, 153, III, e 153, § 2º, I; III - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período;”
GABARITO: B.
Resolução Completa:
Trata-se de uma questão literal, em que cobra do candidato o conhecimento sobre a literalidade da norma. 17. Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: PC-ES Prova: INSTITUTO AOCP - 2019 - PC-ES -
Repare que em regra, os vencimentos e os subsídios são sim irredutíveis, entretanto caberá algumas exceções. Auxiliar Perícia Médico-Legal
Vejamos:
Em relação aos cargos públicos, é correto afirmar que:
20 Questões Comentadas 21

a) os cargos públicos são acessíveis a todos os brasileiros e, inclusive, aos estrangeiros. VII - de Ministro de Estado da Defesa.
b) os cargos públicos ofertados pela Administração Pública para preenchimento de vagas Realizada nossa introdução, vejamos a seguir a resolução completa da questão:
dentro do Poder Executivo serão criados através de decretos. A) os cargos públicos são acessíveis a todos os brasileiros e, inclusive, aos estrangeiros.
c) o cargo efetivo pode ser conquistado através de livre nomeação. Correto e é o nosso gabarito.
d) o Empregado Público pode ocupar cargo efetivo dentro da Administração Pública. B) os cargos públicos ofertados pela Administração Pública para preenchimento de vagas dentro do Poder
Executivo serão criados através de decretos.
e) aquele que ocupa cargo público será obrigatoriamente regido pela Consolidação das
Leis do Trabalho (CLT). Incorreto, pois a criação será mediante Lei, e não decreto.

Resolução Rápida: C) o cargo efetivo pode ser conquistado através de livre nomeação.
Incorreto, pois a investidura em cargo público ocorrer somente mediante prévia aprovação em concurso público.
A questão versa sobre a acessibilidade do cargo/emprego/função pública. O texto cons-
Vejamos:
titucional garante o acesso aos brasileiros (natos e naturalizados), além dos estrangeiros,
na forma da lei. Vejamos: Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal
e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e,
“Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, também, ao seguinte:
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma
I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e
exoneração;
os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei;
D) o Empregado Público pode ocupar cargo efetivo dentro da Administração Pública.
Resolução Completa:
Incorreta, tendo em vista que o empregado público não possui vínculo efetivo com a Administração, uma vez que é
Questão bastante interessante que pode ser um diferencial em sua prova em concursos. Primeiramente, cabe regido pelo regime celetista.
destacar quem são os atores que podem preencher os cargos/empregos/funções públicas. Vejamos:
E) aquele que ocupa cargo público será obrigatoriamente regido pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
“Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal
e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, Incorreto, pois aquela que ocupa cargo público é regido por estatuto e não pela CLT.
também, ao seguinte: GABARITO: A.
I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos
estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei; 18. Ano: 2013 Banca: VUNESP Órgão: PC-SP Prova: VUNESP - 2013 - PC-SP - Agente de Polícia
Assim, a partir da leitura do presente dispositivo, podemos extrair que, em regra, podem ocupar cargos/empregos/ São todos princípios constitucionais da Administração Pública:
funções públicas:
a) fidelidade, legalidade, eficiência, razoabilidade e impessoalidade.
→ Brasileiro Nato
b) moralidade, eficiência, legalidade, razoabilidade e arbitrariedade.
→ Brasileiro Naturalizado
c) legalidade, arbitrariedade, pessoalidade, proporcionalidade e moralidade.
→ Estrangeiro que cumpram os requisitos legais.
d) legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.
Avançando um pouco mais em nosso estudo, podemos apresentar as hipóteses em que o CARGO SERÁ PRIVA-
TIVO DE BRASILEITO NATO, de modo não sendo contemplado os estrangeiros e nem mesmo os naturalizados. e) lealdade, pessoalidade, moralidade, razoabilidade e eficiência.
Vejamos:
Resolução Rápida:
Art. 12, § 3º São privativos de brasileiro nato os cargos:
A questão versa sobre os princípio expressos da Administração Pública, sendo esses
I - de Presidente e Vice-Presidente da República;
aplicados tanto na Administração direita, como na indireta. Vejamos a seguir o texto
II - de Presidente da Câmara dos Deputados; legal pertinente:
III - de Presidente do Senado Federal; “Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União,
IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal; dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade,
V - da carreira diplomática; impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:

VI - de oficial das Forças Armadas. Resolução Completa:


22 Questões Comentadas 23

O caput do art. 37 da CF versa sobre os princípios expressos da Administração Pública, sendo esses aplicados II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso
tanto na Administração direta, como na Indireta. Vejamos: público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do
“Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em
Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;”
eficiência e, também, ao seguinte: Resolução Completa:
Dessa forma, já poderíamos verificar que a questão está incorreta. Entretanto, aprofundando um pouco mais, Vejamos a seguir a resolução completa da questão:
podemos verificar que os princípios expressos é um rol taxativo, podendo esse ser identificado por meio do
mnemônico “L.I.M. P.E”: A) A Constituição Federal/88 só exige concurso público para a investidura em cargo ou emprego público.
Legalidade: para a Administração Pública significa que o agente público só pode fazer o que a lei determinar ou Incorreto e é o nosso gabarito, uma vez que a investidura em cargo/emprego público não ocorrerá exclusivamente
permitir; por meio de concurso público, tendo em vista a possibilidade de investidura por meio da livre nomeação. Vejamos:
Impessoalidade: impõe um tratamento igualitário às pessoas, respeito à finalidade e a ideia de que os atos dos “Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal
agentes públicos devem ser imputados à Administração Pública e não à pessoa do agente; e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e,
também, ao seguinte:
Moralidade: impõe o dever de agir conforme os padrões éticos, dever de honestidade, probidade;
II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou
Publicidade: impõe ampla divulgação dos atos oficiais, para conhecimento público e início dos efeitos externos; e de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei,
Eficiência: determina que a Administração atenda satisfatoriamente às necessidades dos administrados, prezando ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;”
pela qualidade dos seus atos e evitando gastos desnecessários. B) As funções de confiança, também chamados de cargos em comissão, de livre nomeação e exoneração,
Dessa forma, podemos verificar que a única alternativa que contempla o rol taxativo de princípios expressos da destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento, nos termos do art. 37, V, da Consti-
Administração é a letra “D”. tuição Federal/88.
GABARITO: D. Correto, tendo em vista perfeita consonância com o dispositivo legal:
“Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal
19. Ano: 2015 Banca: FRAMINAS Órgão: Prefeitura de Belo Horizonte - MG Provas: FRAMINAS - e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e,
2015 - Prefeitura de Belo Horizonte - MG - Analista de Políticas Públicas - Ciências Contábeis também, ao seguinte:
Assinale a alternativa INCORRETA: V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os
cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais
a) A Constituição Federal/88 só exige concurso público para a investidura em cargo ou
mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento”
emprego público.
Vejamos a seguir um resumo sobre o tema:
b) As funções de confiança, também chamados de cargos em comissão, de livre nomea-
ção e exoneração, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessora- →Função de Confiança: São as funções exercidas EXCLUSIVAMENTE por servidores de cargo efetivo.
mento, nos termos do art. 37, V, da Constituição Federal/88. →Cargo em Comissão: Preenchimento pode ser tanto por servidor que não é de carreira, como pelo servidor de
carreia NOS PERCENTUAIS MÍNIMOS PREVISTOS EM LEI. Além disso, possuem uma destinação específica que é:
c) Cargo público é criado por lei que lhe confere denominação própria, define suas atri- DIREÇÃO, CHEFIA e ASSESSORAMENTO.
buições e fixa o padrão de vencimento. O ocupante de cargo tem vínculo estatutário
C) Cargo público é criado por lei que lhe confere denominação própria, define suas atribuições e fixa o
com a Administração.
padrão de vencimento. O ocupante de cargo tem vínculo estatutário com a Administração.
d) O ocupante de emprego público vincula-se com a Administração através de contrato, Correto, pois é o que disserta o art. 3 da lei 8112/90. Vejamos:
sob a regência da CLT.
“Art. 3o Cargo público é o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura organizacional que
Resolução Rápida: devem ser cometidas a um servidor.
Para que possamos responder a questão, é necessário que saibamos que a investidura Parágrafo único. Os cargos públicos, acessíveis a todos os brasileiros, são criados por lei, com denominação pró-
no cargo público poderá ocorrer, tanto por meio de concurso público, como por meio de pria e vencimento pago pelos cofres públicos, para provimento em caráter efetivo ou em comissão.”
livre nomeação. Vejamos: D) O ocupante de emprego público vincula-se com a Administração através de contrato, sob a regência da
CLT.
“Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União,
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, Correto, tendo em vista que o empregado público, diferentemente dos servidores públicos, será regido com base na
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: CLT.
GABARITO: A.
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20. Ano: 2014 Banca: VUNESP Órgão: PC-SP Prova: VUNESP - 2014 - PC-SP - Oficial Administrativo
A Constituição Federal estabelece que “ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer
alguma coisa senão em virtude de lei. ” Esse é o denominado princípio constitucional do(a):
a) moralidade
b) legalidade.
c) isonomia.
d) lealdade.
e) igualdade.
Resolução Rápida:
A questão versa sobre os princípios expressos da Administração Pública, sendo esses
aplicados tanto na Administração direita, como na indireta. Vejamos a seguir o texto
legal pertinente:
“Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União,
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:
Aprofundando um pouco mais, podemos verificar que os princípios expressos é um rol
taxativo, podendo esse ser identificado por meio do mnemônico “L.I.M.P.E”. Para melhor
compreensão da questão, destacamos o seguinte princípio:
Legalidade: para a Administração Pública significa que o agente público só pode fazer o
que a lei determinar ou permitir;
Resolução Completa:
O caput do art. 37 da CF versa sobre os princípios expressos da Administração Pública, sendo esses aplicados
tanto na Administração direta, como na Indireta. Vejamos:
“Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e
eficiência e, também, ao seguinte:
Dessa forma, já poderíamos verificar que a questão está incorreta. Entretanto, aprofundando um pouco mais,
podemos verificar que os princípios expressos é um rol taxativo, podendo esse ser identificado por meio do
mnemônico “L.I.M. P.E”:
Legalidade: para a Administração Pública significa que o agente público só pode fazer o que a lei determinar ou
permitir;
Impessoalidade: impõe um tratamento igualitário às pessoas, respeito à finalidade e a ideia de que os atos dos
agentes públicos devem ser imputados à Administração Pública e não à pessoa do agente;
Moralidade: impõe o dever de agir conforme os padrões éticos, dever de honestidade, probidade;
Publicidade: impõe ampla divulgação dos atos oficiais, para conhecimento público e início dos efeitos externos; e
Eficiência: determina que a Administração atenda satisfatoriamente às necessidades dos administrados, prezando
pela qualidade dos seus atos e evitando gastos desnecessários.
Dessa forma, podemos verificar que o princípio descrito no comando da questão é o da “legalidade”.
GABARITO: B.
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SUMÁRIO
Questões sobre a aula.................................................................................................................................. 2
Disposições Constitucionais ..................................................................................................................... 2
Gabarito ...................................................................................................................................................... 8
Questões Comentadas ................................................................................................................................. 9

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QUESTÕES SOBRE A AULA


DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS
1. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CRN - 9 Provas: Quadrix - 2019 - CRN - 9 -
Nutricionista - Fiscal
A respeito da Administração Pública e dos servidores públicos segundo a Constituição Federal
de 1988, jugue o item.

O servidor público da administração direta, no exercício de mandato eletivo federal, ficará


afastado de seu cargo e seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto
para a promoção por merecimento.
Certo ( ) Errado ( )

2. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CRN - 9 Provas: Quadrix - 2019 - CRN - 9 -
Nutricionista - Fiscal
A respeito da Administração Pública e dos servidores públicos segundo a Constituição Federal
de 1988, jugue o item.

O Regime Próprio de Previdência do Serviços Públicos será aplicado ao servidor ocupante,


exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração.
Certo ( ) Errado ( )

3. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CREFONO - 9ª Região Prova: Quadrix - 2019 -
CREFONO - 9ª Região - Fiscal
Acerca da Administração Pública, julgue o item.

A proibição de acumulação remunerada de cargos públicos não se estende a empregos nem


abrange autarquias e sociedades de economia mista.
Certo ( ) Errado ( )

4. Ano: 2020 Banca: Quadrix Órgão: CRMV-AM Prova: Quadrix - 2020 - CRMV-AM - Fiscal
O art. 37 da Constituição Federal de 1988 estabelece que a administração pública direta e
indireta de qualquer dos Poderes da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios
obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.
Segundo a Constituição Federal de 1988, julgue o item quanto à Administração Pública.

No exercício de mandato eletivo federal, o servidor público da administração direta ficará


afastado de seu cargo, mas seu tempo de serviço será contato para todos os efeitos legais, exceto
para promoção por merecimento.
Certo ( ) Errado ( )

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5. Ano: 2018 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: UFOB Provas: INSTITUTO AOCP - 2018 -
UFOB - Analista de Tecnologia da Informação- Desenvolvimento
Investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as
vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e,
não havendo compatibilidade, poderá escolher qual das remunerações receberá.
Certo ( ) Errado ( )

6. Ano: 2019 Banca: IADES Órgão: Instituto Rio Branco Prova: IADES - 2019 - Instituto Rio
Branco - Diplomata - Prova 1
Considerando as competências dos Poderes de Estado e a estrutura da Administração Pública,
julgue o item a seguir.

A Constituição estabelece a exigência de regime jurídico único para os servidores da


administração direta, autárquica e fundacional, tanto na esfera da União quanto na dos estados,
do Distrito Federal e dos municípios.
Certo ( ) Errado ( )

7. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CRBM 5º Região Prova: Quadrix - 2019 - CRBM 5º
Região - Bibliotecário Fiscal
A respeito da Administração Pública e dos servidores públicos, julgue o item segundo a
Constituição Federal de 1988.

É prescindível a compatibilidade de horários para que ocorra a acumulação de dois cargos ou


empregos privativos de profissionais da saúde, com profissões regulamentadas.
Certo ( ) Errado ( )

8. Ano: 2020 Banca: Quadrix Órgão: CRMV-AM Prova: Quadrix - 2020 - CRMV-AM - Fiscal
O art. 37 da Constituição Federal de 1988 estabelece que a administração pública direta e
indireta de qualquer dos Poderes da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios
obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.
Segundo a Constituição Federal de 1988, julgue o item quanto à Administração Pública.

É possível o agente público acumular mais de dois cargos ou empregos públicos, desde que um
deles seja de professor em universidade, o outro de técnico em uma autarquia e o terceiro seja
em uma empresa pública de sociedade de economia mista.
Certo ( ) Errado ( )

9. Ano: 2018 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: UFOB Provas: INSTITUTO AOCP - 2018 -
UFOB - Analista de Tecnologia da Informação- Desenvolvimento
Investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, não podendo
escolher receber o respectivo vencimento, passando, então, a ser remunerado com o
vencimento de Prefeito.
Certo ( ) Errado ( )

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10. Ano: 2018 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: UFOB Provas: INSTITUTO AOCP - 2018 -
UFOB - Técnico em Contabilidade
Em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, o tempo de
serviço não será contado para todos os efeitos legais.
Certo ( ) Errado ( )

11. Ano: 2018 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: ITEP - RN Prova: INSTITUTO AOCP - 2018 -
ITEP - RN - Agente Técnico Forense (Adaptado)
É/são aplicada(s) qual(is) das seguintes disposições ao servidor público da administração
direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo?
a) Tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, esse servidor continuará
a exercer seu cargo, emprego ou função.
b) Investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe
obrigatório optar pela sua remuneração.
c) Investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as
vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo
eletivo, e, não havendo compatibilidade, lhe será facultado optar pela sua remuneração.
d) Em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu
tempo de serviço não será contado para todos os efeitos legais.

12. Ano: 2015 Banca: VUNESP Órgão: PC-CE Prova: VUNESP - 2015 - PC-CE - Delegado de
Polícia Civil de 1ª Classe
É vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade
de horários, a de:
a) dois cargos científicos com outro de professor.
b) um cargo de professor com outro técnico ou científico.
c) dois cargos técnicos com outro de professor.
d) dois cargos de professor com outro técnico, em autarquias ou fundações.
e) um cargo técnico com outro científico.

13. Ano: 2014 Banca: IBFC Órgão: SEDS-MG Prova: IBFC - 2014 - SEAP-MG - Agente de
Segurança Penitenciária
Analise as seguintes afirmações, relativas à disciplina constitucional sobre o servidor público
que venha a desempenhar mandato eletivo:
I. O servidor, investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função,
sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração.
II. Em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo
de serviço será contado para todos os efeitos legais, inclusive para promoção.
III. O servidor, investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários,
perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do
cargo eletivo.

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Está INCORRETO o que se afirmar em:


a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) I e III, apenas.
d) II e III, apenas.

14. Ano: 2010 Banca: ACAFE Órgão: PC-SC Prova: ACAFE - 2010 - PC-SC - Agente de Polícia
(Adaptado)
Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de
mandato eletivo, aplicam-se determinadas disposições.

Nesse sentido, marque V ou F, conforme as afirmações a seguir sejam verdadeiras ou falsas.

( ) Investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe


facultado optar pela sua remuneração.
( ) Tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, havendo compatibilidade de
horários, perceberá as vantagens de seu cargo.
( ) Investido no mandato de Vereador perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou
função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo.
( ) Em caso que exija afastamento para o exercício de mandato eletivo, o tempo de serviço será
contado para promoção por merecimento.
( ) Para efeito de benefício previdenciário, no caso de afastamento, os valores serão
determinados como se no exercício estivesse.

A sequência correta, de cima para baixo, é:


a) V-F-V-F-F
b) V-F-F-F-F
c) F-V-F-V-F
d) F-V-V-F–V

15. Ano: 2014 Banca: VUNESP Órgão: PC-SP Prova: VUNESP - 2014 - PC-SP - Oficial
Administrativo
Assinale a alternativa que contempla um tipo de cargo público que admite acumulação com
outro do mesmo tipo, quando houver compatibilidade de horários.
a) Professor.
b) Delegado de Polícia.
c) Defensor público
d) Procurador público.
e) Oficial administrativo.

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16. Ano: 2012 Banca: PC-SP Órgão: PC-SP Prova: PC-SP - 2011 - PC-SP - Delegado de Polícia
No exercício de mandato eletivo, que exija seu afastamento, o servidor público terá:
a) seu tempo de serviço contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por
merecimento.
b) seu tempo de serviço contado para todos os efeitos legais, exceto para a aposentadoria.
c) interrompida sua contagem de tempo de serviço público e se sujeitará a regime
previdenciário diferenciado.
d) interrompida sua contagem de tempo no serviço público.
e) interrompida sua contagem de tempo, resguardadas as promoções por antiguidade

17. Ano: 2020 Banca: AV MOREIRA Órgão: Prefeitura de Nossa Senhora de Nazaré -
PI Prova: AV MOREIRA - 2020 - Prefeitura de Nossa Senhora de Nazaré - PI - Auxiliar
Administrativo
A acumulação remunerada de cargos públicos é permitida quando houver compatibilidade de
horário, nos casos dispostos abaixo, EXCETO.
a) Três cargos de professor.
b) Dois cargos de professor.
c) Um cargo de professor e um cargo de técnico em radiologia.
d) Dois cargos de médico.
e) Um cargo de médico e um cargo de professor.

18. Ano: 2019 Banca: UFTM Órgão: UFTM Provas: UFTM - 2019 - UFTM - Médico -
Psiquiatria
Conforme a Constituição Federal de 1988, ao servidor público da administração direta,
autárquica e fundacional, no exercício de mandado eletivo de prefeito, aplica-se, com relação a
remuneração:
a) Havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo, sem
prejuízo da remuneração do cargo eletivo.
b) Será afastado do cargo, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração.
c) Havendo compatibilidade de horários, receberá a remuneração do cargo eletivo.
d) Será afastado do cargo, recebendo a remuneração do cargo eletivo

19. Ano: 2020 Banca: IDIB Órgão: CRM-MT Prova: IDIB - 2020 - CRM-MT - Auditor
A Constituição Federal de 1988 proíbe expressamente a acumulação de cargos públicos. No
entanto, as alíneas do inciso XVI do Art. 37 estabelecem exceções. Assinale a alternativa que
não evidencia uma das exceções vigentes.
a) Quando houver compatibilidade de horários, dois cargos de professor.
b) Quando houver compatibilidade de horários, dois cargos ou empregos privativos de
profissionais de saúde, com profissões regulamentadas.
c) Quando houver compatibilidade de horários, um cargo de professor com outro técnico
ou científico.
d) Quando houver compatibilidade de horários, dois cargos privativos de médico.

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20. Ano: 2016 Banca: COMPERVE Órgão: Prefeitura de Jucurutu - RN Prova: COMPERVE -
2016 - Prefeitura de Jucurutu - RN - Procurador
Os servidores da Administração Pública brasileira, a partir daquilo que a Constituição
estabelece, não podem acumular indiscriminadamente quantos cargos públicos desejarem. A
ideia do constituinte foi a de limitar a acumulação simultânea de atividades. Nesse sentido, o
Direito Constitucional positivo brasileiro determina:
a) É permitida a acumulação remunerada de cargos públicos, sendo possível a acumulação
de dois cargos de professor com um cargo técnico.
b) É vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, sendo possível a acumulação de
dois cargos de professor quando houver compatibilidade de horários.
c) É permitida a acumulação remunerada de cargos públicos, sendo possível a acumulação
de três cargos de professor quando houver compatibilidade de horários.
d) É vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, sendo possível a acumulação de
três cargos de professor com um cargo técnico.

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GABARITO
1. C
2. E
3. E
4. C
5. C
6. C
7. E
8. E
9. E
10. E
11. C
12. B
13. B
14. B
15. A
16. A
17. A
18. B
19. C
20. B

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QUESTÕES COMENTADAS
1. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CRN - 9 Provas: Quadrix - 2019 - CRN - 9 -
Nutricionista - Fiscal
A respeito da Administração Pública e dos servidores públicos segundo a Constituição Federal
de 1988, jugue o item.

O servidor público da administração direta, no exercício de mandato eletivo federal, ficará


afastado de seu cargo e seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto
para a promoção por merecimento.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Rápida:
A presente questão aborda o tema “aspectos constitucionais aplicáveis à Administração
Pública”, mais especificamente acerca da acumulação de cargos quando em exercício de
mandato eletivo.
Vejamos a seguir o dispositivo constitucional pertinente:
Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no
exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições: (Redação dada pela
EC. nº 19, de 1998)
I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu
cargo, emprego ou função;
II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função,
sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração;
III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários,
perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da
remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a
norma do inciso anterior;
IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu
tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para
promoção por merecimento;
V - na hipótese de ser segurado de regime próprio de previdência social, permanecerá
filiado a esse regime, no ente federativo de origem. (Redação dada pela EC. nº 103, de
2019)

Resolução Completa:
A presente questão aborda o tema “aspectos constitucionais aplicáveis à Administração
Pública”, mais especificamente acerca da acumulação de cargos quando em exercício de
mandato eletivo.
Antes de adentramos ao ponto exigido pela questão, vejamos a seguir o dispositivo
constitucional pertinente:
Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no
exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições: (Redação dada pela
EC. nº 19, de 1998)
I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu
cargo, emprego ou função;

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II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função,


sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração;
III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários,
perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da
remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a
norma do inciso anterior;
IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu
tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para
promoção por merecimento;
V - na hipótese de ser segurado de regime próprio de previdência social, permanecerá
filiado a esse regime, no ente federativo de origem. (Redação dada pela EC. nº 103, de
2019)

Vejamos a seguir os principais aspectos a seres destacados:


 Da aplicabilidade: Se aplica aos servidores públicos da Administração Direta,
Autárquica e Fundacional em mandato eletivo.
 Quanto ao afastamento do cargo/emprego/função: Ocorrerá no mandato eletivo
Federal/Estadual/Distrital.
 Quanto ao cargo de “Prefeito”: Além do afastamento do cargo/emprego/função,
será FACULTADO a escolha da remuneração (ou a de prefeito, ou do
cargo/emprego/função que ocupa).
 Quanto ao cargo de “Vereador”: Poderá, caso haja compatibilidade de horário,
CUMULAR OS VENCIMENTOS, tanto o de vereador, como o do cargo/emprego/função
que ocupa. Caso contrário, aplica-se a mesma regra aplicada ao prefeito.
 Quanto a contagem de tempo durante o afastamento: tempo de serviço será
contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento

Dessa forma, podemos concluir que a questão está correta, uma vez que o tempo de
afastamento será contado para todos os fins legais, exceto para a promoção por
merecimento.

GABARITO: CERTO.

2. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CRN - 9 Provas: Quadrix - 2019 - CRN - 9 -
Nutricionista - Fiscal
A respeito da Administração Pública e dos servidores públicos segundo a Constituição Federal
de 1988, jugue o item.
O Regime Próprio de Previdência do Serviços Públicos será aplicado ao servidor ocupante,
exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Rápida:
A questão está incorreta, uma vez que o Regime Próprio de Previdência Social se aplica
aos servidores titulares de cargo efetivo. Por sua vez, no que tange aos servidores
ocupantes exclusivamente em cargo em comissão será aplicado o Regime Geral de
Previdência Social. Vejamos:
“Art. 40. O regime próprio de previdência social dos servidores titulares de cargos
efetivos terá caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente

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federativo, de servidores ativos, de aposentados e de pensionistas, observados critérios


que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial. (Redação dada pela EC nº 103/2019)
§ 13. Aplica-se ao agente público ocupante, exclusivamente, de cargo em
comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração, de outro cargo
temporário, inclusive mandato eletivo, ou de emprego público, o Regime Geral de
Previdência Social. (Redação dada pela EC nº 103/2019)”

Resolução Completa:
A presente questão aborda o tema “aspectos constitucionais aplicáveis à Administração
Pública”, mais especificamente acerca do regime de previdência dos ocupantes de cargo
em comissão.
Antes de adentramos ao ponto exigido pela questão, vejamos a seguir o dispositivo
constitucional pertinente:
“Art. 40. O regime próprio de previdência social dos servidores titulares de cargos
efetivos terá caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo
ente federativo, de servidores ativos, de aposentados e de pensionistas, observados
critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial. (Redação dada pela EC nº
103/2019)
§ 13. Aplica-se ao agente público ocupante, exclusivamente, de cargo em
comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração, de outro cargo
temporário, inclusive mandato eletivo, ou de emprego público, o Regime Geral
de Previdência Social. (Redação dada pela EC nº 103/2019)”

Vejamos a seguir os principais aspectos a seres destacados:


Para podermos responder a questão, é necessário que saibamos qual regime de
previdência será aplicado em cada caso. Sendo assim, com base na leitura do dispositivo
apresentado anteriormente, concluímos:
 Servidores titulares de cargos efetivos: Aplica-se o Regime Próprio de
Previdência Social.

 Agente ocupante exclusivamente de cargo em comissão/ Cargo Temporário/


Emprego Público: Aplica-se o Regime Geral de Previdência Social.

Assim, como a questão cobra o regime aplicado a um servidor ocupante exclusivamente


de cargo em comissão, o regime previdenciário a ser aplicado é o “Regime Geral”, estando
incorreta a questão.

GABARITO: ERRADO.

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3. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CREFONO - 9ª Região Prova: Quadrix - 2019 -
CREFONO - 9ª Região - Fiscal
Acerca da Administração Pública, julgue o item.

A proibição de acumulação remunerada de cargos públicos não se estende a empregos nem


abrange autarquias e sociedades de economia mista.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Rápida:
A questão versa sobre a possibilidade de acumulação de cargos públicos e sua extensão.
Vejamos a seguir o texto legal pertinente para podermos responder corretamente a
questão:
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:
(...)
XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver
compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:
XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange
autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas
subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder
público”

Resolução Completa:
A presente questão aborda o tema “aspectos constitucionais aplicáveis à Administração
Pública”, mais especificamente acerca da cumulação de cargos.
A presente questão aborda a regra do preceito constitucional, sendo assim, vedada a
acumulação de cargos públicos a priori. Vejamos a seguir o texto constitucional pertinente:
“Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:
(...)
XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver
compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:
XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange
autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas
subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder
público”

Dessa forma, podemos verificar que a questão está incorreta, pois a regra é de que seja
vedada a cumulação de cargos, sendo essa vedação estendida aos empregos e funções de
autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas
subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público.

GABARITO: ERRADO.

4. Ano: 2020 Banca: Quadrix Órgão: CRMV-AM Prova: Quadrix - 2020 - CRMV-AM - Fiscal

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O art. 37 da Constituição Federal de 1988 estabelece que a administração pública direta e


indireta de qualquer dos Poderes da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios
obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.
Segundo a Constituição Federal de 1988, julgue o item quanto à Administração Pública.

No exercício de mandato eletivo federal, o servidor público da administração direta ficará


afastado de seu cargo, mas seu tempo de serviço será contato para todos os efeitos legais, exceto
para promoção por merecimento.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Rápida:
A presente questão aborda o tema “aspectos constitucionais aplicáveis à Administração
Pública”, mais especificamente acerca da acumulação de cargos quando em exercício de
mandato eletivo.
Vejamos a seguir o dispositivo constitucional pertinente:
Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no
exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:
IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu
tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para
promoção por merecimento;

Resolução Completa:
A presente questão aborda o tema “aspectos constitucionais aplicáveis à Administração
Pública”, mais especificamente acerca da acumulação de cargos quando em exercício de
mandato eletivo.
Antes de adentramos ao ponto exigido pela questão, vejamos a seguir o dispositivo
constitucional pertinente:
Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no
exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições: (Redação dada pela
EC. nº 19, de 1998)
I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu
cargo, emprego ou função;
II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função,
sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração;
III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários,
perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da
remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a
norma do inciso anterior;
IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu
tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para
promoção por merecimento;
V - na hipótese de ser segurado de regime próprio de previdência social, permanecerá
filiado a esse regime, no ente federativo de origem. (Redação dada pela EC. nº 103, de
2019)

Vejamos a seguir os principais aspectos a seres destacados:


 Da aplicabilidade: Se aplica aos servidores públicos da Administração Direta,
Autárquica e Fundacional em mandato eletivo.

MUDE SUA VIDA!


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 Quanto ao afastamento do cargo/emprego/função: Ocorrerá no mandato eletivo


Federal/Estadual/Distrital.
 Quanto ao cargo de “Prefeito”: Além do afastamento do cargo/emprego/função,
será FACULTADO a escolha da remuneração (ou a de prefeito, ou do
cargo/emprego/função que ocupa).
 Quanto ao cargo de “Vereador”: Poderá, caso haja compatibilidade de horário,
CUMULAR OS VENCIMENTOS, tanto o de vereador, como o do cargo/emprego/função
que ocupa. Caso contrário, aplica-se a mesma regra aplicada ao prefeito.
 Quanto a contagem de tempo durante o afastamento: tempo de serviço será
contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento

Dessa forma, podemos concluir que a questão está correta, uma vez que o tempo de
afastamento será contado para todos os fins legais, exceto para a promoção por
merecimento.

GABARITO: CERTO.

5. Ano: 2018 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: UFOB Provas: INSTITUTO AOCP - 2018 -
UFOB - Analista de Tecnologia da Informação- Desenvolvimento
Investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as
vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e,
não havendo compatibilidade, poderá escolher qual das remunerações receberá.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Rápida:
A presente questão aborda o tema “aspectos constitucionais aplicáveis à Administração
Pública”, mais especificamente acerca da acumulação de cargos quando em exercício de
mandato eletivo.
Vejamos a seguir o dispositivo constitucional pertinente:
Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no
exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:
III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários,
perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da
remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a
norma do inciso anterior;

Resolução Completa:
A presente questão aborda o tema “aspectos constitucionais aplicáveis à Administração
Pública”, mais especificamente acerca da acumulação de cargos quando em exercício de
mandato eletivo.
Antes de adentramos ao ponto exigido pela questão, vejamos a seguir o dispositivo
constitucional pertinente:
Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no
exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições: (Redação dada pela
EC. nº 19, de 1998)
I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu
cargo, emprego ou função;
II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função,
sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração;

MUDE SUA VIDA!


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III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários,


perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da
remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a
norma do inciso anterior;
IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu
tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para
promoção por merecimento;
V - na hipótese de ser segurado de regime próprio de previdência social, permanecerá
filiado a esse regime, no ente federativo de origem. (Redação dada pela EC. nº 103, de
2019)

Vejamos a seguir os principais aspectos a seres destacados:


 Da aplicabilidade: Se aplica aos servidores públicos da Administração Direta,
Autárquica e Fundacional em mandato eletivo.
 Quanto ao afastamento do cargo/emprego/função: Ocorrerá no mandato eletivo
Federal/Estadual/Distrital.
 Quanto ao cargo de “Prefeito”: Além do afastamento do cargo/emprego/função,
será FACULTADO a escolha da remuneração (ou a de prefeito, ou do
cargo/emprego/função que ocupa).
 Quanto ao cargo de “Vereador”: Poderá, caso haja compatibilidade de horário,
CUMULAR OS VENCIMENTOS, tanto o de vereador, como o do cargo/emprego/função
que ocupa. Caso contrário, aplica-se a mesma regra aplicada ao prefeito.
 Quanto a contagem de tempo durante o afastamento: tempo de serviço será
contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento

Dessa forma, podemos concluir que a questão está correta, uma vez que na hipótese de
mandato eletivo de “Vereador” será possível a cumulação de cargos, e consequentemente
de remunerações, em caso de compatibilidade de horário. Caso não haja, será necessário
o afastamento do cargo/emprego/função, sendo-lhe facultado optar por sua remuneração.

GABARITO: CERTO.

6. Ano: 2019 Banca: IADES Órgão: Instituto Rio Branco Prova: IADES - 2019 - Instituto Rio
Branco - Diplomata - Prova 1
Considerando as competências dos Poderes de Estado e a estrutura da Administração Pública,
julgue o item a seguir.

A Constituição estabelece a exigência de regime jurídico único para os servidores da


administração direta, autárquica e fundacional, tanto na esfera da União quanto na dos estados,
do Distrito Federal e dos municípios.
Certo ( ) Errado ( )

Resolução Rápida:
Questão literal, sem maiores complicações. Vejamos a seguir o texto constitucional
pertinente ao tema “Regime Jurídico Único”:

MUDE SUA VIDA!


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“Art. 39. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão, no âmbito


de sua competência, regime jurídico único e planos de carreira para os servidores da
administração pública direta, das autarquias e das fundações públicas. “

Resolução Completa:
A presente questão versa sobre o “Regime Jurídico Único” cobrando do candidato o
conhecimento literal da norma. Vejamos a seguir o dispositivo pertinente para que
possamos responder corretamente nossa questão:
“Art. 39. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão, no
âmbito de sua competência, regime jurídico único e planos de carreira para os
servidores da administração pública direta, das autarquias e das fundações públicas. “

Sem mais dificuldades, podemos verificar que a resposta se encontra na literalidade da


norma, portanto, está correta.

GABARITO: CERTO.

7. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CRBM 5º Região Prova: Quadrix - 2019 - CRBM 5º
Região - Bibliotecário Fiscal
A respeito da Administração Pública e dos servidores públicos, julgue o item segundo a
Constituição Federal de 1988.

É prescindível a compatibilidade de horários para que ocorra a acumulação de dois cargos ou


empregos privativos de profissionais da saúde, com profissões regulamentadas.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Rápida:
A questão versa sobre a acumulação de cargo público. Como regra, a Constituição Federal
veda tal possibilidade. Entretanto, no próprio corpo constitucional, a Carta Magna prevê a
possibilidade excepcional de acumulação, desde que HAJA COMPATIBILADE DE
HORÁRIO. Vejamos:
Art.37, XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando
houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso
XI:
a) a de dois cargos de professor
b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico
c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com
profissões regulamentadas

Dessa forma, podemos verificar que a questão está incorreta, pois afirmar que é
“prescindível a compatibilidade de horário” é a mesmo que afirma que esse requisito não
precisa ser observado.

Resolução Completa:
A presente questão aborda o tema “aspectos constitucionais aplicáveis à Administração
Pública”, mais especificamente acerca da cumulação de cargos.

MUDE SUA VIDA!


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A presente questão aborda a regra do preceito constitucional, sendo assim, vedada a


acumulação de cargos públicos a priori. Vejamos a seguir o texto constitucional pertinente:

“Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:
(...)
XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver
compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:

Visto o texto legal, é possível verificarmos que há uma proibição quanto a acumulação de
cargos públicos, mas não se trata de uma proibição absoluta, cabendo exceções. Vejamos:
Art.37, XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando
houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no
inciso XI:
a) a de dois cargos de professor
b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico
c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com
profissões regulamentadas

De maneira autoexplicativa, o texto constitucional elenca as hipóteses em que será lícita a


cumulação de cargos. O ponto polêmico desse rol está presente quanto a configuração do
que é considerado “cargo técnico”. Quanto ao tema, decidiu o Supremo Tribunal Federal:
EMENTA: ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO. INTÉRPRETE E TRADUTOR DE
LIBRAS. NATUREZA TÉCNICA DO CARGO. CUMULAÇÃO COM CARGO DE
PROFESSOR. POSSIBILIDADE.
1. Nos termos do art. 37, XVI, da Constituição Federal, a inacumulabilidade de cargo
público emerge como regra, cujas exceções são expressamente estabelecidas no corpo
da própria Carta Magna.
2. Na exceção prevista na alínea "b" do inciso XVI do art. 37 da CF, o conceito
de "cargo técnico ou científico" não remete, essencialmente, a um cargo de
nível superior, mas pela análise da atividade desenvolvida, em atenção ao nível
de especificação, capacidade e técnica necessários para o correto exercício do
trabalho.
RMS 42.392/AC, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em
10/02/2015, DJe 19/03/2015; RMS 28.644/AP, Rel. Ministra LAURITA VAZ, QUINTA
TURMA, julgado em 06/12/2011, DJe 19/12/2011; RMS 20.033/RS, Rel. Ministro
ARNALDO ESTEVES LIMA, QUINTA TURMA, julgado em 15/02/2007, DJ 12/03/2007, p.
261. (...) (REsp 1.569.547-RN, Rel. Min. Humberto Martins, julgado em 15/12/2015, DJe
2/2/2016).

Revisada as hipóteses em que são possíveis a cumulação de cargos, é necessário que


saibamos que o primeiro requisito para que ocorra tal excepcionalidade é a
COMPATIBILIDADE DE HORÁRIOS. Visto isso, não precisaríamos nem acabar de ler a
questão para identificarmos que a mesma está incorreta, pois na realidade é
IMPRESCINDÍVEL QUE HAJA COMPATIBILIDADE DE HORARIOS.

MUDE SUA VIDA!


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Afirmar que a compatibilidade de horário é “prescindível” é a mesma coisa que falar que
sua observância não é requisito para a acumulação de cargos públicos.

GABARITO: ERRADO.

8. Ano: 2020 Banca: Quadrix Órgão: CRMV-AM Prova: Quadrix - 2020 - CRMV-AM - Fiscal
O art. 37 da Constituição Federal de 1988 estabelece que a administração pública direta e
indireta de qualquer dos Poderes da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios
obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.
Segundo a Constituição Federal de 1988, julgue o item quanto à Administração Pública.

É possível o agente público acumular mais de dois cargos ou empregos públicos, desde que um
deles seja de professor em universidade, o outro de técnico em uma autarquia e o terceiro seja
em uma empresa pública de sociedade de economia mista.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Rápida:
A questão versa sobre a acumulação de cargo público. Como regra, a Constituição Federal
veda tal possibilidade. Entretanto, no próprio corpo constitucional, a Carta Magna prevê a
possibilidade excepcional de acumulação, desde que haja compatibilidade de horário.
Vejamos:
Art.37, XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando
houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso
XI:
a) a de dois cargos de professor
b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico
c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com
profissões regulamentadas

Dessa forma, após uma simples leitura do comando da questão, podemos verificar que a
mesma está incorreta, uma vez que a acumulação poderá ocorrer de maneira excepcional
com no MÁXIMO 02 CARGOS.

Resolução Completa:
A presente questão aborda o tema “aspectos constitucionais aplicáveis à Administração
Pública”, mais especificamente acerca da cumulação de cargos.
A presente questão aborda a regra do preceito constitucional, sendo assim, vedada a
acumulação de cargos públicos a priori. Vejamos a seguir o texto constitucional pertinente:
“Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:
(...)
XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver
compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:

Visto o texto legal, é possível verificarmos que há uma proibição quanto a acumulação de
cargos públicos, mas não se trata de uma proibição absoluta, cabendo exceções. Vejamos:

MUDE SUA VIDA!


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Art.37, XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando


houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no
inciso XI:
a) a de dois cargos de professor
b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico
c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com
profissões regulamentadas

De maneira autoexplicativa, o texto constitucional elenca as hipóteses em que será lícita a


cumulação de cargos. O ponto polêmico desse rol está presente quanto a configuração do
que é considerado “cargo técnico”. Quanto ao tema, decidiu o Supremo Tribunal Federal:
EMENTA: ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO. INTÉRPRETE E TRADUTOR DE
LIBRAS. NATUREZA TÉCNICA DO CARGO. CUMULAÇÃO COM CARGO DE
PROFESSOR. POSSIBILIDADE.
1. Nos termos do art. 37, XVI, da Constituição Federal, a inacumulabilidade de cargo
público emerge como regra, cujas exceções são expressamente estabelecidas no corpo
da própria Carta Magna.
2. Na exceção prevista na alínea "b" do inciso XVI do art. 37 da CF, o conceito
de "cargo técnico ou científico" não remete, essencialmente, a um cargo de
nível superior, mas pela análise da atividade desenvolvida, em atenção ao nível
de especificação, capacidade e técnica necessários para o correto exercício do
trabalho.
RMS 42.392/AC, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em
10/02/2015, DJe 19/03/2015; RMS 28.644/AP, Rel. Ministra LAURITA VAZ, QUINTA
TURMA, julgado em 06/12/2011, DJe 19/12/2011; RMS 20.033/RS, Rel. Ministro
ARNALDO ESTEVES LIMA, QUINTA TURMA, julgado em 15/02/2007, DJ 12/03/2007, p.
261. (...) (REsp 1.569.547-RN, Rel. Min. Humberto Martins, julgado em 15/12/2015, DJe
2/2/2016).

Dessa forma, após uma simples leitura do comando da questão, podemos verificar que a
mesma está incorreta, uma vez que a acumulação poderá ocorrer de maneira
excepcional com no MÁXIMO 02 CARGOS.

GABARITO: ERRADO.

9. Ano: 2018 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: UFOB Provas: INSTITUTO AOCP - 2018 -
UFOB - Analista de Tecnologia da Informação- Desenvolvimento
Investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, não podendo
escolher receber o respectivo vencimento, passando, então, a ser remunerado com o
vencimento de Prefeito.
Certo ( ) Errado ( )

Resolução Rápida:
A presente questão aborda o tema “aspectos constitucionais aplicáveis à Administração
Pública”, mais especificamente acerca da acumulação de cargos quando em exercício de
mandato eletivo.
Vejamos a seguir o dispositivo constitucional pertinente:

MUDE SUA VIDA!


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Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no


exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições: (Redação dada pela
EC. nº 19, de 1998)
II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função,
sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração;

Resolução Completa:
A presente questão aborda o tema “aspectos constitucionais aplicáveis à Administração
Pública”, mais especificamente acerca da acumulação de cargos quando em exercício de
mandato eletivo.
Antes de adentramos ao ponto exigido pela questão, vejamos a seguir o dispositivo
constitucional pertinente:
Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no
exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições: (Redação dada pela
EC. nº 19, de 1998)
I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu
cargo, emprego ou função;
II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função,
sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração;
III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários,
perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da
remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a
norma do inciso anterior;
IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu
tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para
promoção por merecimento;
V - na hipótese de ser segurado de regime próprio de previdência social, permanecerá
filiado a esse regime, no ente federativo de origem. (Redação dada pela EC. nº 103, de
2019)

Vejamos a seguir os principais aspectos a seres destacados:


 Da aplicabilidade: Se aplica aos servidores públicos da Administração Direta,
Autárquica e Fundacional em mandato eletivo.
 Quanto ao afastamento do cargo/emprego/função: Ocorrerá no mandato eletivo
Federal/Estadual/Distrital.
 Quanto ao cargo de “Prefeito”: Além do afastamento do cargo/emprego/função,
será FACULTADO a escolha da remuneração (ou a de prefeito, ou do
cargo/emprego/função que ocupa).
 Quanto ao cargo de “Vereador”: Poderá, caso haja compatibilidade de horário,
CUMULAR OS VENCIMENTOS, tanto o de vereador, como o do cargo/emprego/função
que ocupa. Caso contrário, aplica-se a mesma regra aplicada ao prefeito.
 Quanto a contagem de tempo durante o afastamento: tempo de serviço será
contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento

Dessa forma, podemos concluir que a questão está incorreta, tendo em vista que em se
tratando de “cargo de Prefeito”, embora haja o afastamento, será facultado a escolha da
remuneração ou do cargo de prefeito, ou do cargo/emprego/função que ocupa.

MUDE SUA VIDA!


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GABARITO: ERRADO.

10. Ano: 2018 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: UFOB Provas: INSTITUTO AOCP - 2018 -
UFOB - Técnico em Contabilidade
Em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, o tempo de
serviço não será contado para todos os efeitos legais.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Rápida:
A presente questão aborda o tema “aspectos constitucionais aplicáveis à Administração
Pública”, mais especificamente acerca da acumulação de cargos quando em exercício de
mandato eletivo.
Vejamos a seguir o dispositivo constitucional pertinente:
Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no
exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:
IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu
tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para
promoção por merecimento;

Resolução Completa:
A presente questão aborda o tema “aspectos constitucionais aplicáveis à Administração
Pública”, mais especificamente acerca da acumulação de cargos quando em exercício de
mandato eletivo.
Antes de adentramos ao ponto exigido pela questão, vejamos a seguir o dispositivo
constitucional pertinente:
Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no
exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições: (Redação dada pela
EC. nº 19, de 1998)
I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu
cargo, emprego ou função;
II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função,
sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração;
III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários,
perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da
remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a
norma do inciso anterior;
IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu
tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para
promoção por merecimento;
V - na hipótese de ser segurado de regime próprio de previdência social, permanecerá
filiado a esse regime, no ente federativo de origem. (Redação dada pela EC. nº 103, de
2019)

Vejamos a seguir os principais aspectos a seres destacados:


 Da aplicabilidade: Se aplica aos servidores públicos da Administração Direta,
Autárquica e Fundacional em mandato eletivo.

MUDE SUA VIDA!


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 Quanto ao afastamento do cargo/emprego/função: Ocorrerá no mandato eletivo


Federal/Estadual/Distrital.
 Quanto ao cargo de “Prefeito”: Além do afastamento do cargo/emprego/função,
será FACULTADO a escolha da remuneração (ou a de prefeito, ou do
cargo/emprego/função que ocupa).
 Quanto ao cargo de “Vereador”: Poderá, caso haja compatibilidade de horário,
CUMULAR OS VENCIMENTOS, tanto o de vereador, como o do cargo/emprego/função
que ocupa. Caso contrário, aplica-se a mesma regra aplicada ao prefeito.
 Quanto a contagem de tempo durante o afastamento: tempo de serviço será
contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento

GABARITO: ERRADO.

11. Ano: 2018 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: ITEP - RN Prova: INSTITUTO AOCP - 2018 -
ITEP - RN - Agente Técnico Forense (adaptada)
É/são aplicada(s) qual(is) das seguintes disposições ao servidor público da administração
direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo?
a) Tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, esse servidor continuará
a exercer seu cargo, emprego ou função.
b) Investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe
obrigatório optar pela sua remuneração.
c) Investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as
vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo
eletivo, e, não havendo compatibilidade, lhe será facultado optar pela sua remuneração.
d) Em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu
tempo de serviço não será contado para todos os efeitos legais.

Resolução Rápida:
A alternativa correta aborda o tema “aspectos constitucionais aplicáveis à Administração
Pública”, mais especificamente acerca da acumulação de cargos quando em exercício de
mandato eletivo.
Vejamos a seguir o dispositivo constitucional pertinente:
Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no
exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:
III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários,
perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da
remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a
norma do inciso anterior;

Resolução Completa:
Vejamos a seguir a resolução completa da questão:
A) Tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, esse servidor
continuará a exercer seu cargo, emprego ou função.
Incorreto, pois será afastado:
Art.38, I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado
de seu cargo, emprego ou função;

MUDE SUA VIDA!


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B) Investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou


função, sendo-lhe obrigatório optar pela sua remuneração.
Incorreto, pois será facultado optar pela remuneração do cargo/emprego/função que
ocupa. Vejamos:
Art.38, II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou
função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração;
C) Investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários,
perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da
remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, lhe será
facultado optar pela sua remuneração.
Correto e é o nosso gabarito devido a exata reprodução legal:
Art.38, III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de
horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo
da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a
norma do inciso anterior;
D) Em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato
eletivo, seu tempo de serviço não será contado para todos os efeitos legais.
Incorreto, pois o tempo de afastamento será sim contado para efeitos legais, entretanto,
não será computado para fins de promoção por merecimento. Vejamos:
Art.38, IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato
eletivo, seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto
para promoção por merecimento;

GABARITO: C.

12. Ano: 2015 Banca: VUNESP Órgão: PC-CE Prova: VUNESP - 2015 - PC-CE - Delegado de
Polícia Civil de 1ª Classe
É vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade
de horários, a de:
a) dois cargos científicos com outro de professor.
b) um cargo de professor com outro técnico ou científico.
c) dois cargos técnicos com outro de professor.
d) dois cargos de professor com outro técnico, em autarquias ou fundações.
e) um cargo técnico com outro científico.

Resolução Rápida:
A questão versa sobre a acumulação de cargo público. Como regra, a Constituição Federal
veda tal possibilidade. Entretanto, no próprio corpo constitucional, a Carta Magna prevê a
possibilidade excepcional de acumulação, desde que haja compatibilidade de horário.
Vejamos:
Art.37, XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando
houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso
XI:
a) a de dois cargos de professor
b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico

MUDE SUA VIDA!


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c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com


profissões regulamentadas

Resolução Completa:
A presente questão aborda o tema “aspectos constitucionais aplicáveis à Administração
Pública”, mais especificamente acerca da cumulação de cargos.
Em se tratando da regra do preceito constitucional, podemos verificar ser vedada a
acumulação de cargos públicos. Vejamos a seguir o texto constitucional pertinente:
“Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:
(...)
XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver
compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:

Visto o texto legal, é possível verificarmos que há uma proibição quanto a acumulação de
cargos públicos, mas não se trata de uma proibição absoluta, cabendo exceções. Vejamos:
Art.37, XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando
houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no
inciso XI:
a) a de dois cargos de professor
b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico
c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com
profissões regulamentadas

De maneira autoexplicativa, o texto constitucional elenca as hipóteses em que será lícita a


cumulação de cargos. O ponto polêmico desse rol está presente quanto a configuração do
que é considerado “cargo técnico”. Quanto ao tema, decidiu o Supremo Tribunal Federal:
EMENTA: ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO. INTÉRPRETE E TRADUTOR DE
LIBRAS. NATUREZA TÉCNICA DO CARGO. CUMULAÇÃO COM CARGO DE
PROFESSOR. POSSIBILIDADE.
1. Nos termos do art. 37, XVI, da Constituição Federal, a inacumulabilidade de cargo
público emerge como regra, cujas exceções são expressamente estabelecidas no corpo
da própria Carta Magna.
2. Na exceção prevista na alínea "b" do inciso XVI do art. 37 da CF, o conceito
de "cargo técnico ou científico" não remete, essencialmente, a um cargo de
nível superior, mas pela análise da atividade desenvolvida, em atenção ao nível
de especificação, capacidade e técnica necessários para o correto exercício do
trabalho.
RMS 42.392/AC, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em
10/02/2015, DJe 19/03/2015; RMS 28.644/AP, Rel. Ministra LAURITA VAZ, QUINTA
TURMA, julgado em 06/12/2011, DJe 19/12/2011; RMS 20.033/RS, Rel. Ministro
ARNALDO ESTEVES LIMA, QUINTA TURMA, julgado em 15/02/2007, DJ 12/03/2007, p.
261. (...) (REsp 1.569.547-RN, Rel. Min. Humberto Martins, julgado em 15/12/2015, DJe
2/2/2016).

MUDE SUA VIDA!


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Visto isso, vejamos a resolução completa da questão:


A) dois cargos científicos com outro de professor.
Incorreto, pois é 01 cargo Científico com 01 cargo de professor
B) um cargo de professor com outro técnico ou científico.
Correto e é o nosso gabarito devido a previsão legal.
C) dois cargos técnicos com outro de professor.
Incorreto, pois é 01 cargos Técnico com 01 cargo de professor
D) dois cargos de professor com outro técnico, em autarquias ou fundações.
Incorreto, pois são dois cargos de professor ou um cargo de professor com um cargo
técnico ou científico.
E) um cargo técnico com outro científico.
Incorreto, pois é 01 cargo técnico OU científico com outro de professor.

GABARITO: B.

13. Ano: 2014 Banca: IBFC Órgão: SEDS-MG Prova: IBFC - 2014 - SEAP-MG - Agente de
Segurança Penitenciária
Analise as seguintes afirmações, relativas à disciplina constitucional sobre o servidor público
que venha a desempenhar mandato eletivo:
I. O servidor, investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função,
sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração.
II. Em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo
de serviço será contado para todos os efeitos legais, inclusive para promoção.
III. O servidor, investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários,
perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do
cargo eletivo.

Está INCORRETO o que se afirmar em:


a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) I e III, apenas.
d) II e III, apenas.

Resolução Rápida:
Podemos responder a presente questão através da identificação de seu erro. No que tange
ao afastamento do cargo para cumprimento de mandato eletivo por servidor público, o seu
tempo de serviço será contados para todos os efeitos, exceto para a promoção por
merecimento.
Vejamos a seguir o dispositivo constitucional pertinente:
Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no
exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:
IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu
tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para
promoção por merecimento;

Resolução Completa:

MUDE SUA VIDA!


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Vejamos a seguir a resolução completa da questão:

I. O servidor, investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego


ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração.
Correto, tendo em vista o texto legal. Vejamos:
Art.38, II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função,
sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração;

II. Em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo,
seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, inclusive para
promoção.
Incorreta devido a generalidade da alternativa, uma vez que o tempo de afastamento
não contará para fins de promoção por merecimento. Vejamos:
Art.38, IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato
eletivo, seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto
para promoção por merecimento;

III. O servidor, investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de


horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem
prejuízo da remuneração do cargo eletivo.
Correto, tendo em vista o texto legal. Vejamos:
Art.38, III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de
horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo
da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a
norma do inciso anterior;

Como a questão quer que identifiquemos os itens incorretos, o único que não possui
consonância com o texto constitucional é o “item II”.

GABARITO: B.

14. Ano: 2010 Banca: ACAFE Órgão: PC-SC Prova: ACAFE - 2010 - PC-SC - Agente de Polícia
(Adaptado)
Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de
mandato eletivo, aplicam-se determinadas disposições.

Nesse sentido, marque V ou F, conforme as afirmações a seguir sejam verdadeiras ou falsas.

( ) Investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe


facultado optar pela sua remuneração.
( ) Tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, havendo compatibilidade de
horários, perceberá as vantagens de seu cargo.
( ) Investido no mandato de Vereador perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou
função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo.
( ) Em caso que exija afastamento para o exercício de mandato eletivo, o tempo de serviço será
contado para promoção por merecimento.
( ) Para efeito de benefício previdenciário, no caso de afastamento, os valores serão
determinados como se no exercício estivesse.

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A sequência correta, de cima para baixo, é:


a) V-F-V-F-F
b) V-F-F-F-F
c) F-V-F-V-F
d) F-V-V-F–V

Resolução Rápida:

A presente questão aborda o tema “aspectos constitucionais aplicáveis à Administração


Pública”, mais especificamente acerca da acumulação de cargos quando em exercício de
mandato eletivo.
Vejamos a seguir o dispositivo constitucional pertinente:
Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no
exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições: (Redação dada pela
EC. nº 19, de 1998)
I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu
cargo, emprego ou função;
II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função,
sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração;
III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários,
perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da
remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a
norma do inciso anterior;
IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu
tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para
promoção por merecimento;
V - na hipótese de ser segurado de regime próprio de previdência social, permanecerá
filiado a esse regime, no ente federativo de origem. (Redação dada pela EC. nº 103, de
2019)

Resolução Completa:
Vejamos a seguir a resolução completa da questão:
( V) Investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou
função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração.
Correto, tendo em vista o texto legal. Vejamos:
Art.38, II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou
função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração

(F) Tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, havendo


compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo.
Incorreto, pois haverá o afastamento do cargo. Vejamos:
Art.38, I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado
de seu cargo, emprego ou função;

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(F) Investido no mandato de Vereador perceberá as vantagens de seu cargo,


emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo.
Incorreto, pois para que haja o acúmulo é necessário que haja compatibilidade de
horários. Vejamos:
Art.38, III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de
horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo
da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a
norma do inciso anterior;

(F) Em caso que exija afastamento para o exercício de mandato eletivo, o


tempode serviço será contado para promoção por merecimento.
Incorreto, pois o tempo de afastamento será contado para todos os efeitos legais, exceto
para promoção por merecimento. Vejamos:
Art.38, IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato
eletivo, seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto
para promoção por merecimento;

( F) Para efeito de benefício previdenciário, no caso de afastamento, os valores


serão determinados como se no exercício estivesse.
Incorreta, pois devido a alteração legislativa ocorrida no ano de 2019. A presente questão foi
adaptada, uma vez que o seu gabarito original seria dar como verdadeira esse item. Entretanto,
devido a atualização administrativa de 2019, a presente questão hoje está incorreta. Vejamos:
Art.38, V - na hipótese de ser segurado de regime próprio de previdência social,
permanecerá filiado a esse regime, no ente federativo de origem

GABARITO: B.

15. Ano: 2014 Banca: VUNESP Órgão: PC-SP Prova: VUNESP - 2014 - PC-SP - Oficial
Administrativo
Assinale a alternativa que contempla um tipo de cargo público que admite acumulação com
outro do mesmo tipo, quando houver compatibilidade de horários.
a) Professor.
b) Delegado de Polícia.
c) Defensor público
d) Procurador público.
e) Oficial administrativo.

Resolução Rápida:
A questão versa sobre a acumulação de cargo público. Como regra, a Constituição Federal
veda tal possibilidade. Entretanto, no próprio corpo constitucional, a Carta Magna prevê a
possibilidade excepcional de acumulação, desde que haja compatibilidade de horário.
Vejamos:
Art.37, XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando
houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso
XI:
a) a de dois cargos de professor
b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico

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c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com


profissões regulamentada

De maneira autoexplicativa, o texto constitucional elenca as hipóteses em que será lícita a


cumulação de cargos. Dessa forma, após a leitura do comando da questão, podemos
concluir que o único cargo público que admite acumulação com outro do mesmo tipo é o
de “professor”.

Resolução Completa:
A presente questão aborda o tema “aspectos constitucionais aplicáveis à Administração
Pública”, mais especificamente acerca da cumulação de cargos.
A presente questão aborda a regra do preceito constitucional, sendo assim, vedada a
acumulação de cargos públicos a priori. Vejamos a seguir o texto constitucional pertinente:
“Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:
(...)
XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver
compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:

Visto o texto legal, é possível verificarmos que há uma proibição quanto a acumulação de
cargos públicos, mas não se trata de uma proibição absoluta, cabendo exceções. Vejamos:
Art.37, XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando
houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no
inciso XI:
a) a de dois cargos de professor
b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico
c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com
profissões regulamentadas

De maneira autoexplicativa, o texto constitucional elenca as hipóteses em que será lícita a


cumulação de cargos. Dessa forma, após a leitura do comando da questão, podemos
concluir que o único cargo público que admite acumulação com outro do mesmo tipo é o
de “professor”.

GABARITO: A.

16. Ano: 2012 Banca: PC-SP Órgão: PC-SP Prova: PC-SP - 2011 - PC-SP - Delegado de Polícia
No exercício de mandato eletivo, que exija seu afastamento, o servidor público terá:
a) seu tempo de serviço contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por
merecimento.
b) seu tempo de serviço contado para todos os efeitos legais, exceto para a aposentadoria.
c) interrompida sua contagem de tempo de serviço público e se sujeitará a regime
previdenciário diferenciado.
d) interrompida sua contagem de tempo no serviço público.

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e) interrompida sua contagem de tempo, resguardadas as promoções por antiguidade.

Resolução Rápida:
A presente questão aborda o tema “aspectos constitucionais aplicáveis à Administração
Pública”, mais especificamente acerca da acumulação de cargos quando em exercício de
mandato eletivo.
Vejamos a seguir o dispositivo constitucional pertinente:
Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no
exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:
IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu
tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para
promoção por merecimento;

Resolução Completa:
A presente questão aborda o tema “aspectos constitucionais aplicáveis à Administração
Pública”, mais especificamente acerca da acumulação de cargos quando em exercício de
mandato eletivo.
Antes de adentramos ao ponto exigido pela questão, vejamos a seguir o dispositivo
constitucional pertinente:
Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no
exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições: (Redação dada pela
EC. nº 19, de 1998)
I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu
cargo, emprego ou função;
II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função,
sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração;
III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários,
perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da
remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a
norma do inciso anterior;
IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu
tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para
promoção por merecimento;
V - na hipótese de ser segurado de regime próprio de previdência social, permanecerá
filiado a esse regime, no ente federativo de origem. (Redação dada pela EC. nº 103, de
2019)

Vejamos a seguir os principais aspectos a seres destacados:


 Da aplicabilidade: Se aplica aos servidores públicos da Administração Direta,
Autárquica e Fundacional em mandato eletivo.
 Quanto ao afastamento do cargo/emprego/função: Ocorrerá no mandato eletivo
Federal/Estadual/Distrital.
 Quanto ao cargo de “Prefeito”: Além do afastamento do cargo/emprego/função,
será FACULTADO a escolha da remuneração (ou a de prefeito, ou do
cargo/emprego/função que ocupa).
 Quanto ao cargo de “Vereador”: Poderá, caso haja compatibilidade de horário,
CUMULAR OS VENCIMENTOS, tanto o de vereador, como o do cargo/emprego/função
que ocupa. Caso contrário, aplica-se a mesma regra aplicada ao prefeito.

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 Quanto a contagem de tempo durante o afastamento: tempo de serviço será


contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento

Dessa forma, podemos verificar que tempo de serviço será contado durante o período de
afastamento para todos os efeitos legais, exceto naquilo que versar sobre promoção por
merecimento.

GABARITO: A.

17. Ano: 2020 Banca: AV MOREIRA Órgão: Prefeitura de Nossa Senhora de Nazaré -
PI Prova: AV MOREIRA - 2020 - Prefeitura de Nossa Senhora de Nazaré - PI - Auxiliar
Administrativo
A acumulação remunerada de cargos públicos é permitida quando houver compatibilidade de
horário, nos casos dispostos abaixo, EXCETO.
a) Três cargos de professor.
b) Dois cargos de professor.
c) Um cargo de professor e um cargo de técnico em radiologia.
d) Dois cargos de médico.
e) Um cargo de médico e um cargo de professor.

Resolução Rápida:
A questão versa sobre a acumulação de cargo público. Como regra, a Constituição Federal
veda tal possibilidade. Entretanto, no próprio corpo constitucional, a Carta Magna prevê a
possibilidade excepcional de acumulação, desde que haja compatibilidade de horário.
Vejamos:
Art.37, XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando
houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso
XI:
a) a de dois cargos de professor
b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico
c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com
profissões regulamentada
Diante disso, podemos verificar que não há previsão para que haja acumulação de 03
cargos de professores.

Resolução Completa:
A presente questão aborda o tema “aspectos constitucionais aplicáveis à Administração
Pública”, mais especificamente acerca da cumulação de cargos.
A presente questão aborda a regra do preceito constitucional, sendo assim, vedada a
acumulação de cargos públicos a priori. Vejamos a seguir o texto constitucional pertinente:
“Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:
(...)
XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver
compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:

MUDE SUA VIDA!


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Visto o texto legal, é possível verificarmos que há uma proibição quanto a acumulação de
cargos públicos, mas não se trata de uma proibição absoluta, cabendo exceções. Vejamos:
Art.37, XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando
houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no
inciso XI:
a) a de dois cargos de professor
b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico
c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com
profissões regulamentadas

Diante disso, podemos verificar que não há previsão para que haja acumulação de 03
cargos de professores.

GABARITO: A.

18. Ano: 2019 Banca: UFTM Órgão: UFTM Provas: UFTM - 2019 - UFTM - Médico -
Psiquiatria
Conforme a Constituição Federal de 1988, ao servidor público da administração direta,
autárquica e fundacional, no exercício de mandado eletivo de prefeito, aplica-se, com relação a
remuneração:
a) Havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo, sem
prejuízo da remuneração do cargo eletivo.
b) Será afastado do cargo, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração.
c) Havendo compatibilidade de horários, receberá a remuneração do cargo eletivo.
d) Será afastado do cargo, recebendo a remuneração do cargo eletivo

Resolução Rápida:
A presente questão aborda o tema “aspectos constitucionais aplicáveis à Administração
Pública”, mais especificamente acerca da acumulação de cargos quando em exercício de
mandato eletivo.
Vejamos a seguir o dispositivo constitucional pertinente:
Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no
exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições: (Redação dada pela
EC. nº 19, de 1998)
II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função,
sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração;

Resolução Completa:
A presente questão aborda o tema “aspectos constitucionais aplicáveis à Administração
Pública”, mais especificamente acerca da acumulação de cargos quando em exercício de
mandato eletivo.
Antes de adentramos ao ponto exigido pela questão, vejamos a seguir o dispositivo
constitucional pertinente:

MUDE SUA VIDA!


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Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no


exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições: (Redação dada pela
EC. nº 19, de 1998)
I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu
cargo, emprego ou função;
II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função,
sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração;
III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários,
perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da
remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a
norma do inciso anterior;
IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu
tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para
promoção por merecimento;
V - na hipótese de ser segurado de regime próprio de previdência social, permanecerá
filiado a esse regime, no ente federativo de origem. (Redação dada pela EC. nº 103, de
2019)

Vejamos a seguir os principais aspectos a seres destacados:


 Da aplicabilidade: Se aplica aos servidores públicos da Administração Direta,
Autárquica e Fundacional em mandato eletivo.
 Quanto ao afastamento do cargo/emprego/função: Ocorrerá no mandato eletivo
Federal/Estadual/Distrital.
 Quanto ao cargo de “Prefeito”: Além do afastamento do cargo/emprego/função,
será FACULTADO a escolha da remuneração (ou a de prefeito, ou do
cargo/emprego/função que ocupa).
 Quanto ao cargo de “Vereador”: Poderá, caso haja compatibilidade de horário,
CUMULAR OS VENCIMENTOS, tanto o de vereador, como o do cargo/emprego/função
que ocupa. Caso contrário, aplica-se a mesma regra aplicada ao prefeito.
 Quanto a contagem de tempo durante o afastamento: tempo de serviço será
contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento

Sendo assim, diante das alternativas apresentadas, podemos verificar que apenas a letra
“B” coaduna com o conceito e o texto constitucional apresentado.

GABARITO: B.

19. Ano: 2020 Banca: IDIB Órgão: CRM-MT Prova: IDIB - 2020 - CRM-MT - Auditor
A Constituição Federal de 1988 proíbe expressamente a acumulação de cargos públicos. No
entanto, as alíneas do inciso XVI do Art. 37 estabelecem exceções. Assinale a alternativa que
não evidencia uma das exceções vigentes.
a) Quando houver compatibilidade de horários, dois cargos de professor.
b) Quando houver compatibilidade de horários, dois cargos ou empregos privativos de
profissionais de saúde, com profissões regulamentadas.
c) Quando houver compatibilidade de horários, um cargo de professor com outro técnico
ou científico.
d) Quando houver compatibilidade de horários, dois cargos privativos de médico.

MUDE SUA VIDA!


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Resolução Rápida:
A questão versa sobre a acumulação de cargo público. Como regra, a Constituição Federal
veda tal possibilidade. Entretanto, no próprio corpo constitucional, a Carta Magna prevê a
possibilidade excepcional de acumulação, desde que haja compatibilidade de horário.
Vejamos:
Art.37, XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando
houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso
XI:
a) a de dois cargos de professor
b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico
c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com
profissões regulamentada

Resolução Completa:
A presente questão aborda o tema “aspectos constitucionais aplicáveis à Administração
Pública”, mais especificamente acerca da cumulação de cargos.
A presente questão aborda a regra do preceito constitucional, sendo assim, vedada a
acumulação de cargos públicos a priori. Vejamos a seguir o texto constitucional pertinente:
“Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:
(...)
XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver
compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:
Visto o texto legal, é possível verificarmos que há uma proibição quanto a acumulação de
cargos públicos, mas não se trata de uma proibição absoluta, cabendo exceções. Vejamos:
Art.37, XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando
houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no
inciso XI:
a) a de dois cargos de professor
b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico
c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com
profissões regulamentadas

Vejamos a seguir a resolução completa da questão:


A) Quando houver compatibilidade de horários, dois cargos de professor.
Correto, conforme vimos no conceito acima apresentado, é possível sim o acúmulo de
dois cargos de professor quando houver compatibilidade de aluno.
B) Quando houver compatibilidade de horários, dois cargos ou empregos
privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas.
Correto, conforme vimos no conceito acima apresentado, é possível sim o acúmulo de
dois cargos de profissional da saúde quando houver compatibilidade de aluno.
C) Quando houver compatibilidade de horários, um cargo de professor com
outro técnico ou científico.
conforme vimos no conceito acima apresentado, é possível sim o acúmulo de um cargo
de professor com outro técnico ou científico.

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D) Quando houver compatibilidade de horários, dois cargos privativos de


médico.
Incorreto e é nosso gabarito, tendo em vista que o texto constitucional não se refere a
dois cargos privativos de médico especificamente, mas a dois cargos privativos de
profissionais da saúde. Reparem bem nessa alternativa, pois ela é uma típica pegadinha
sobre o tema.

GABARITO: D.

20. Ano: 2016 Banca: COMPERVE Órgão: Prefeitura de Jucurutu - RN Prova: COMPERVE -
2016 - Prefeitura de Jucurutu - RN - Procurador
Os servidores da Administração Pública brasileira, a partir daquilo que a Constituição
estabelece, não podem acumular indiscriminadamente quantos cargos públicos desejarem. A
ideia do constituinte foi a de limitar a acumulação simultânea de atividades. Nesse sentido, o
Direito Constitucional positivo brasileiro determina:
a) É permitida a acumulação remunerada de cargos públicos, sendo possível a acumulação
de dois cargos de professor com um cargo técnico.
b) É vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, sendo possível a acumulação de
dois cargos de professor quando houver compatibilidade de horários.
c) É permitida a acumulação remunerada de cargos públicos, sendo possível a acumulação
de três cargos de professor quando houver compatibilidade de horários.
d) É vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, sendo possível a acumulação de
três cargos de professor com um cargo técnico.

Resolução Rápida:
A questão versa sobre a acumulação de cargo público. Como regra, a Constituição Federal
veda tal possibilidade. Entretanto, no próprio corpo constitucional, a Carta Magna prevê a
possibilidade excepcional de acumulação, desde que haja compatibilidade de horário.
Vejamos:
Art.37, XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando
houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso
XI:
a) a de dois cargos de professor
b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico
c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com
profissões regulamentada

Resolução Completa:
A presente questão aborda o tema “aspectos constitucionais aplicáveis à Administração
Pública”, mais especificamente acerca da cumulação de cargos.
A presente questão aborda a regra do preceito constitucional, sendo assim, vedada a
acumulação de cargos públicos a priori. Vejamos a seguir o texto constitucional pertinente:
“Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:

MUDE SUA VIDA!


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(...)
XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver
compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:

Visto o texto legal, é possível verificarmos que há uma proibição quanto a acumulação de
cargos públicos, mas não se trata de uma proibição absoluta, cabendo exceções. Vejamos:

Art.37, XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando


houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no
inciso XI:
a) a de dois cargos de professor
b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico
c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com
profissões regulamentadas

Vejamos a seguir a resolução completa da questão:


A) É permitida a acumulação remunerada de cargos públicos, sendo possível a
acumulação de dois cargos de professor com um cargo técnico.
Incorreto, pois será permitida a acumulação, havendo a compatibilidade de horário, de
dois cargos de professor ou um de professor e outro técnico OU científico.
B) É vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, sendo possível a
acumulação de dois cargos de professor quando houver compatibilidade de
horários.
Correto e é o nosso gabarito, pois, em regra, a acumulação de cargos é vedada,
entretanto a norma disciplina algumas exceções, entre elas dois cargos de professor
quando existir compatibilidade de horário.
C) É permitida a acumulação remunerada de cargos públicos, sendo possível a
acumulação de três cargos de professor quando houver compatibilidade de
horários.
Incorreto, pois é possível acumular dois cargos de professor.
D) É vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, sendo possível a
acumulação de três cargos de professor com um cargo técnico.
Incorreto, pois é possível acumular dois cargos de professor.

GABARITO: B.

MUDE SUA VIDA!


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QUESTÕES SOBRE A
AULA
2

QUESTÕES SOBRE A AULA


DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS II
1. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CRBM 5º Região Prova: Quadrix - 2019 - CRBM 5º Região -
A respeito da Administração Pública e dos servidores públicos, julgue o item segundo a Cons-
tituição Federal de 1988.
Certo ( ) Errado ( )O servidor público estável poderá perder o cargo mediante
procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, estando
assegurada a ampla defesa. Certo ( ) Errado ( )
2. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CRP - PR Prova: Quadrix - 2019 - CRP - PR - Jornalista
De acordo com a Constituição Federal de 1988, julgue o item.
A estabilidade do servidor público exige avaliação especial de desempenho por comissão
própria.
Certo ( ) Errado ( )
3. Ano: 2018 Banca: Quadrix Órgão: CRESS-PR Prova: Quadrix - 2018 - CRESS-PR - Agente Fiscal
Com relação aos servidores públicos na Constituição Federal de1988 (CF), julgue o item a seguir.
As regras constitucionais de estágio probatório e de estabilidade alcançam os empregados
públicos de sociedade de economia mista federal.
Certo ( ) Errado ( )
4. Ano: 2020 Banca: Quadrix Órgão: CREFONO - 1ª Região Prova: Quadrix - 2020 - CREFONO
- 1ª Região - Profissional Administrativo
Acerca das disposições constitucionais relativas à Administração Pública, julgue o item.
São estáveis após dois anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provi-
mento efetivo em virtude de concurso público, os quais só podem ser exonerados em virtude
de sentença judicial transitada em julgado.
Certo ( ) Errado ( )
5. Ano: 2020 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: SEFAZ-AL Prova: CESPE - 2020 - SEFAZ-AL -
Auditor de Finanças e Controle de Arrecadação da Fazenda Estadual
Com relação a déficit público, reforma administrativa, reforma previdenciária, responsabilidade
fiscal, regra de ouro e ordenação de despesa, julgue o item a seguir.
Com a reforma administrativa ocorrida em 1998, os servidores públicos passaram a adquirir
a estabilidade a partir da posse no cargo público.
Certo ( ) Errado ( )
6. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CONRERP 2ª Região Prova: Quadrix - 2019 - CONRERP
2ª Região - Analista de Relações Públicas
No que se refere à Administração Pública, julgue o item.
Questões sobre a aula 3

É estável após três anos de efetivo exercício o servidor nomeado para cargo de provimento
efetivo em virtude de concurso público, mas o servidor estável pode perder o cargo mediante
processo administrativo em que lhe seja assegurada a ampla defesa.
Certo ( ) Errado ( )
7. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CREF - 20ª Região (SE) Prova: Quadrix - 2019 - CREF - 20ª
Região (SE) - Agente de Orientação e Fiscalização
À luz da Constituição Federal, da legislação de regência, da doutrina e da jurisprudência acerca
do direito administrativo, julgue o item.
Os servidores ocupantes exclusivamente de cargo em comissão são alcançados pela regra
constitucional da aposentadoria compulsória.
Certo ( ) Errado ( )
8. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CRESS - SC Prova: Quadrix - 2019 - CRESS - SC - Agente
Fiscal
A respeito das disposições constitucionais referentes à Administração Pública, julgue o item.
São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provi-
mento efetivo, sendo obrigatória a avaliação especial de desempenho.
Certo ( ) Errado ( )
9. Ano: 2018 Banca: Quadrix Órgão: SEDF Prova: Quadrix - 2018 - SEDF - Professor Substituto
- Administração
Quanto à gestão de pessoas, a recrutamento e à seleção, à avaliação de desempenho e a
desenvolvimento e treinamento de pessoal, julgue o item que se segue.
A Constituição Federal prevê a perda de cargo do servidor estável por insuficiência de desem-
penho. A demissão dar‐se‐á por descumprimento das metas estabelecidas individualmente e
para o conjunto dos servidores de determinada unidade.
Certo ( ) Errado ( )
10. Ano: 2016 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TCE-PA Prova: CESPE - 2016 - TCE-PA - Auditor
de Controle Externo - Área Administrativa - Gestão de Pessoas
Considerando as regras constitucionais nacionais e os regimes jurídicos dos servidores públicos
civis, julgue o item a seguir.
De acordo com a legislação federal, mediante emenda constitucional, a aposentadoria compul-
sória do servidor ocorrerá aos setenta anos de idade, com percepção integral dos proventos
da atividade, independentemente do tempo de contribuição.
Certo ( ) Errado ( )
11. Ano: 2016 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-GO Prova: CESPE - 2016 - PC-GO - Agente
de Polícia Substituto
O servidor público estável perderá o cargo:
a) Após procedimento de avaliação periódica de desempenho, que prescinde da ampla
defesa e do contraditório.
b) Em virtude de sentença judicial transitada em julgado.
4

c) Após decisão judicial de primeira instância da qual caiba recurso.


d) Após decisão judicial de segunda instância da qual caiba recurso.
e) Mediante processo administrativo, que prescinde da ampla defesa e do contraditório.

12. Ano: 2014 Banca: VUNESP Órgão: PC-SP Prova: VUNESP - 2014 - PC-SP - Desenhista
Técnico-Pericial
Sobre o tema “estabilidade dos servidores públicos”, disciplinado pela Constituição da Repú-
blica, é correto afirmar que:
a) como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de
desempenho por comissão instituída para tal finalidade.
b) o servidor, apenas e tão somente, perderá o cargo em virtude de sentença judicial
condenatória transitada em julgado.
c) o servidor, apenas e tão somente, perderá o cargo em virtude de decisão desfavorável
em processo administrativo disciplinar.
d) os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo, em virtude de concurso
público, adquirem estabilidade após dois anos de efetivo exercício.
e) o servidor, apenas e tão somente, perderá o cargo em virtude de procedimento de
avaliação periódica de desempenho desfavorável.

13. Ano: 2013 Banca: VUNESP Órgão: PC-SP Prova: VUNESP - 2013 - PC-SP - Papiloscopista
Policial
Considerando o disposto na Constituição Federal, é correto afirmar que o servidor público
nomeado para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público adquire estabilidade:
a) após dois anos contados da sua nomeação para o cargo e mediante a avaliação es-
pecial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade.
b) após três anos de efetivo exercício no cargo e mediante a avaliação técnica da sua
chefia imediata que deverá ser ratificada pelo Secretário de Estado da respectiva Pasta.
c) após dois anos de efetivo exercício no cargo e mediante a avaliação especial de de-
sempenho por comissão instituída para essa finalidade.
d) após três anos contados da sua nomeação para o cargo e mediante a avaliação técnica
da sua chefia imediata que deverá ser ratificada pelo Governador do Estado.
e) após três anos de efetivo exercício no cargo e mediante a avaliação especial de de-
sempenho por comissão instituída para essa finalidade.

14. Ano: 2009 Banca: MOVENS Órgão: PC-PA Prova: MOVENS - 2009 - PC-PA - Investigador
A Constituição Federal autoriza os estados a legislarem concorrentemente sobre organização,
garantias, direitos e deveres dos policiais civis. Quanto aos princípios gerais que regem a ati-
vidade policial civil, assinale a opção correta.
a) Antes de se tornar estável, o policial poderá ser demitido do cargo pelo superior
hierárquico, caso pratique alguma falta.
b) Após três anos de exercício do cargo, o policial passará a ter status de servidor estável.
Questões sobre a aula 5

c) O policial estável perderá o cargo se condenado em processo judicial, independen-


temente do trânsito em julgado.
d) O policial poderá perder o cargo quando houver decisão em procedimento adminis-
trativo sumário.

15. Ano: 2020 Banca: IDIB Órgão: CRM-MT Prova: IDIB - 2020 - CRM-MT - Auditor
De acordo com o Art. 41 da Constituição Federal de 1988, são estáveis após três anos de efetivo
exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso
público. Acerca do tema, assinale a alternativa que evidencia uma possibilidade de perda de
estabilidade de um servidor.
a) Em virtude de sentença judicial com condenação em qualquer instância.
b) Mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa.
c) Mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, sem o recurso de
defesa.
d) Mediante extinção do cargo ou declarada a sua desnecessidade.

16. Ano: 2018 Banca: FAURGS Órgão: UFCSPA - RS Provas: FAURGS - 2018 - UFCSPA - RS - As-
sistente de Administração
De acordo com o texto da Constituição da República Federativa do Brasil, são estáveis, após
________ de efetivo exercício, os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em
virtude de concurso público.
Assinale a alternativa que completa, corretamente, a lacuna do texto acima.
a) um ano
b) dois anos
c) dois anos e meio
d) três anos
e) cinco anos

17. Ano: 2020 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: Prefeitura de Novo Hamburgo - RS Prova: INS-
TITUTO AOCP - 2020 - Prefeitura de Novo Hamburgo - RS - Auditor Fiscal de Tributos
Nos termos da Constituição Federal de 1988, o regime próprio de previdência social dos servi-
dores titulares de cargos efetivos terá caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do
respectivo ente federativo, de servidores ativos, de aposentados e de pensionistas, observados
critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial. Assim sendo, o servidor abrangido
pelo regime próprio de previdência social será aposentado:
a) por incapacidade permanente para o trabalho, no cargo em que estiver investido,
quando suscetível de readaptação.
b) compulsoriamente, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, aos 70
(setenta) anos de idade, ou aos 75 (setenta e cinco) anos de idade, na forma de Lei
Ordinária.
6

c) compulsoriamente, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, aos 65


(sessenta e cinco) anos de idade, ou aos 70 (setenta) anos de idade, na forma de Lei
Ordinária.
d) no âmbito dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, na idade mínima esta-
belecida mediante emenda às respectivas Constituições e Leis Orgânicas, observados
o tempo de contribuição e os demais requisitos estabelecidos em Lei do respectivo
ente federativo.
e) no âmbito da União, aos 62 (sessenta e dois) anos de idade, se mulher, e aos 65
(sessenta e cinco) anos de idade, se homem.

18. Ano: 2020 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: Prefeitura de Novo Hamburgo - RS Prova: INS-
TITUTO AOCP - 2020 - Prefeitura de Novo Hamburgo - RS - Guarda Municipal
O servidor público estável só perderá o cargo em quais situações?
a) Em virtude de sentença judicial transitada em julgado.
b) Pelo cometimento de crimes no exercício da função.
c) Por omissão ou excesso no exercício da função.
d) Mediante processo administrativo.
e) Mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho.

19. Ano: 2018 Banca: IDIB Órgão: Prefeitura de Farroupilha - RS Prova: IDIB - 2018 - Prefeitura
de Farroupilha - RS - Guarda Civil Municipal
Preencha corretamente a lacuna acerca da estabilidade do servidor público:
São estáveis após ___________ de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de
provimento efetivo em virtude de concurso público.
a) Um ano.
b) Dois anos.
c) Três anos.
d) Quatro anos.
e) Cinco anos.

20. Ano: 2019 Banca: SELECON Órgão: Empresa Cuiabana de Saúde Pública - MT Prova: SELE-
CON - 2019 - Empresa Cuiabana de Saúde Pública - MT - Advogado
A reforma da previdência que está sendo objeto de debate no Congresso Nacional busca, dentre
outras modificações, estabelecer idade mínima para aposentadoria. A Constituição Federal já
fixa idades variadas para aposentadorias dos servidores públicos. No caso de aposentadoria
compulsória, a idade máxima prevista, observada lei complementar, é de:
a) setenta e dois anos.
b) setenta e três anos.
c) setenta e quatro anos.
d) setenta e cinco anos.
Questões Comentadas 7

GABARITO
1. C 5. E 9. E 13. E 17. E

2. C 6. C 10. E 14. B 18. A

3. E 7. E 11. B 15. B 19. C

4. E 8. C 12. A 16. D 20. D

QUESTÕES COMENTADAS
1. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CRBM 5º Região Prova: Quadrix - 2019 - CRBM 5º Região -
A respeito da Administração Pública e dos servidores públicos, julgue o item segundo a Cons-
tituição Federal de 1988.
Certo ( ) Errado ( )O servidor público estável poderá perder o cargo mediante
procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, estando
assegurada a ampla defesa. Certo ( ) Errado ( )
Resolução Rápida:
A questão versa sobre a perda do cargo público pelo servidor estável. Para que possa-
mos internalizar as situações em que ocorre tais perdas, vejamos a seguir o seguinte
mnemônico:
“o que P.E.S. A para o servidor estável perder seu cargo?”
Processo administrativo que lhe seja garantido ampla defesa
Excesso de gasto com o pessoal
Sentença judicial transitada em julgado
Avaliação periódica de desempenho
Resolução Completa:
A presente questão versa sobre a perda do cargo público pelo servidor estável. Primeiramente, podemos desta-
car que será estável o servidor:
Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo
em virtude de concurso público.
Visto isso, vejamos a seguir as possibilidades de perda do cargo público por esse servidor. Para que possamos
memorizar as hipóteses, vejamos o seguinte mnemônico:
“o que P.E.S.A para o servidor estável perder seu cargo?”
Processo administrativo que lhe seja garantido ampla defesa
Excesso de gasto com o pessoal
Sentença judicial transitada em julgado
Avaliação periódica de desempenho
Vejamos a seguir o texto constitucional pertinente:
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Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo
em virtude de concurso público.
§ 1º O servidor público estável só perderá o cargo:
I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado
II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa
III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada
ampla defesa.
Diante disso, podemos verificar que o gabarito só pode ser certo.
GABARITO: CERTO.

2. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CRP - PR Prova: Quadrix - 2019 - CRP - PR - Jornalista
De acordo com a Constituição Federal de 1988, julgue o item.
A estabilidade do servidor público exige avaliação especial de desempenho por comissão
própria.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Rápida:
A questão versa sobre a estabilidade, que nada mais é do que o direito outorgado ao
servidor estatutário, nomeado em virtude concurso público, de obter certas prerrogativas
em seu cargo. De maneira resumida, vejamos a seguir os requisitos necessário para seja
adquirida a estabilidade:
→ nomeação para cargo efetivo, em virtude de concurso público
→ três anos de efetivo exercício no cargo
→ aprovação em avaliação especial de desempenho por comissão instituída para esta
finalidade
Resolução Completa:
A presente questão versa sobre a estabilidade dos servidores públicos de cargo efetivo, mais especificamente
sobre os requisitos constitucionais. Vejamos a seguir o texto legal pertinente:
Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo
em virtude de concurso público.
§ 4º Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de desempenho por comis-
são instituída para essa finalidade.
Realizada a leitura do texto legal, vejamos os apontamentos pertinentes para obtenção da estabilidade:
→ nomeação para cargo efetivo, em virtude de concurso público
→ três anos de efetivo exercício no cargo
→ aprovação em avaliação especial de desempenho por comissão instituída para esta finalidade
GABARITO: CERTO.
Questões Comentadas 9

3. Ano: 2018 Banca: Quadrix Órgão: CRESS-PR Prova: Quadrix - 2018 - CRESS-PR - Agente Fiscal
Com relação aos servidores públicos na Constituição Federal de1988 (CF), julgue o item a seguir.
As regras constitucionais de estágio probatório e de estabilidade alcançam os empregados
públicos de sociedade de economia mista federal.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Rápida:
A questão versa sobre a aplicabilidade do “estágio probatório” e a “estabilidade” aos
empregados públicos de sociedade de economia mista federal. Pois bem, conforme já
estudamos, podemos verificar que tanto a estabilidade, como o estágio probatório, que
é um requisito para se alcançar a estabilidade, são institutos aplicáveis aos servidores
públicos ocupantes de cargo efetivo, ou seja, estatutários. Dessa forma, podemos con-
cluir que a questão está incorreta, uma vez que os empregados públicos são regidos pelo
regime celetista.
Resolução Completa:
Questão boa que aprofunda um pouco mais o nosso estudo. A presente questão apresenta um nível mais elevado
de cobrança, podendo ser o diferencial para a sua aprovação. Repare que a questão versa sobre os institutos da
“Estabilidade” e do “Estágio Probatório”.
No que tange a “estabilidade”, o texto legal assim disserta:
Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo
em virtude de concurso público.
Realizada a leitura do presente dispositivo, vejamos os apontamentos pertinentes para obtenção da estabilidade:
→ nomeação para cargo efetivo, em virtude de concurso público
→ três anos de efetivo exercício no cargo
→ aprovação em avaliação especial de desempenho por comissão instituída para esta finalidade
Além disso, obtida a estabilidade, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo perderá o cargo público
nas seguintes hipóteses:
Art.41, § 1º O servidor público estável só perderá o cargo:
I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado
II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa
III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada
ampla defesa.
Verifica-se, portanto, que a estabilidade é um direito inerente tão somente ao servidor estatutário, tendo em
vista que o art.41, CF/88 refere-se à “servidor nomeado para cargo”, sendo certo que os termos “nomeado”
e “cargo” são expressões típicas do regime estatutário, não sendo aplicável, assim , ao servidor trabalhista.
Da mesma forma, não se aplica a estabilidade aos titulares de cargos em comissão de livre nomeação e
exoneração, em razão da transitoriedade de exercício que caracteriza tais cargos.
O “estágio probatório” por sua vez é a avaliação do servidor quanto a sua aptidão para desenvolver as competências
do cargo. Não há que se falar em estabilidade durante o período de estágio probatório, uma vez que só ocorrerá sua
efetivação após o fim do estágio probatório.
Logo, se o resultado final do estágio probatório é a estabilidade, e essa só se aplica ao servidores estatutários,
verifica-se que a assertiva está incorreta, uma vez que, de maneira distinta ao que foi afirmado, as regras
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constitucionais de estágio probatório e de estabilidade NÃO se aplicam aos empregados públicos de


sociedade de economia mista federal, tendo em vista possuírem uma relação trabalhista/celetista com a
Administração.
GABARITO: ERRADO.

4. Ano: 2020 Banca: Quadrix Órgão: CREFONO - 1ª Região Prova: Quadrix - 2020 - CREFONO
- 1ª Região - Profissional Administrativo
Acerca das disposições constitucionais relativas à Administração Pública, julgue o item.
São estáveis após dois anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provi-
mento efetivo em virtude de concurso público, os quais só podem ser exonerados em virtude
de sentença judicial transitada em julgado.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Rápida:
A questão versa sobre a estabilidade, que nada mais é do que o direito outorgado ao
servidor estatutário, nomeado em virtude concurso público, de obter certas prerrogativas
em seu cargo. De maneira resumida, vejamos a seguir os requisitos necessário para seja
adquirida a estabilidade:
→ nomeação para cargo efetivo, em virtude de concurso público
→ três anos de efetivo exercício no cargo
→ aprovação em avaliação especial de desempenho por comissão instituída para esta
finalidade
Resolução Completa:
A presente questão versa sobre a perda do cargo público pelo servidor estável. Primeiramente, podemos desta-
car que será estável o servidor:
Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo
em virtude de concurso público.
Visto isso, vejamos a seguir as possibilidades de perda do cargo público por esse servidor. Para que possamos
memorizar as hipóteses, vejamos o seguinte mnemônico:
“o que P.E.S.A para o servidor estável perder seu cargo?”
Processo administrativo que lhe seja garantido ampla defesa
Excesso de gasto com o pessoal
Sentença judicial transitada em julgado
Avaliação periódica de desempenho
Vejamos a seguir o texto constitucional pertinente:
Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo
em virtude de concurso público.
§ 1º O servidor público estável só perderá o cargo:
I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado
II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa
Questões Comentadas 11

III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada
ampla defesa.
Dessa forma, analisando o texto constitucional apresentado, podemos verificar que de fato o servidor estável
poderá ser exonerado por sentença judicial transitada em julgado, entretanto, diferentemente do que afirma a
questão, a estabilidade será adquirida após 03 anos de efetivo serviço, e não 02 anos.
GABARITO: ERRADO.

5. Ano: 2020 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: SEFAZ-AL Prova: CESPE - 2020 - SEFAZ-AL -
Auditor de Finanças e Controle de Arrecadação da Fazenda Estadual
Com relação a déficit público, reforma administrativa, reforma previdenciária, responsabilidade
fiscal, regra de ouro e ordenação de despesa, julgue o item a seguir.
Com a reforma administrativa ocorrida em 1998, os servidores públicos passaram a adquirir
a estabilidade a partir da posse no cargo público.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Rápida:
A questão versa sobre a estabilidade, que nada mais é do que o direito outorgado ao
servidor estatutário, nomeado em virtude concurso público, de obter certas prerrogativas
em seu cargo. De maneira resumida, vejamos a seguir os requisitos necessário para seja
adquirida a estabilidade:
→ nomeação para cargo efetivo, em virtude de concurso público
→ três anos de efetivo exercício no cargo
→ aprovação em avaliação especial de desempenho por comissão instituída para esta
finalidade
Resolução Completa:
A presente questão versa sobre a estabilidade dos servidores efetivos. Sobre o tema, podemos destacar as
palavras da professa Di Pietro:
“a garantia de permanência no serviço público assegurada ao servidor nomeado por concurso” (Di Pietro)
Vejamos a seguir o texto legal pertinente:
Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo
em virtude de concurso público.
Dessa forma, podemos verificar que são requisitos para obtenção da estabilidade:
→ nomeação para cargo efetivo, em virtude de concurso público
→ três anos de efetivo exercício no cargo
→ aprovação em avaliação especial de desempenho por comissão instituída para esta finalidade
Assim, a presente questão está incorreta uma vez que a estabilidade não é adquirida a partir do ato da posse, mas
após o transcurso do prazo de 03 anos de efetivo exercício.
GABARITO: ERRADO.
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6. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CONRERP 2ª Região Prova: Quadrix - 2019 - CONRERP
2ª Região - Analista de Relações Públicas
No que se refere à Administração Pública, julgue o item.
É estável após três anos de efetivo exercício o servidor nomeado para cargo de provimento
efetivo em virtude de concurso público, mas o servidor estável pode perder o cargo mediante
processo administrativo em que lhe seja assegurada a ampla defesa.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Rápida:
A questão versa sobre a estabilidade, que nada mais é do que o direito outorgado ao
servidor estatutário, nomeado em virtude concurso público, de obter certas prerrogativas
em seu cargo. De maneira resumida, vejamos a seguir os requisitos necessário para seja
adquirida a estabilidade:
→ nomeação para cargo efetivo, em virtude de concurso público
→ três anos de efetivo exercício no cargo
→ aprovação em avaliação especial de desempenho por comissão instituída para esta
finalidade.
Além disso, a questão versa sobre as formas de perda do cargo pública, as quais podem
ser assim elencadas:
Processo administrativo que lhe seja garantido ampla defesa
Excesso de gasto com o pessoal
Sentença judicial transitada em julgado
Avaliação periódica de desempenho
Resolução Completa:
A questão versa sobre a estabilidade, que nada mais é do que o direito outorgado ao servidor estatutário,
nomeado em virtude concurso público, de obter certas prerrogativas em seu cargo, após o decurso de 03 anos
de efetivo serviço. Sobre tema, podemos apresentar o presente dispositivo:
Vejamos a seguir o texto legal pertinente:
Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo
em virtude de concurso público.
De maneira resumida, vejamos a seguir os requisitos necessário para o servidor estatutário obter a estabilidade:
→ nomeação para cargo efetivo, em virtude de concurso público
→ três anos de efetivo exercício no cargo
→ aprovação em avaliação especial de desempenho por comissão instituída para esta finalidade
Após se tornar estável, o servidor demonstra para a Administração que, em regra, está apto para exercer as
funções daquele cargo. Sendo assim, a perda desse cargo ocorrerá em algumas situações específicas. Para que
possamos memorizar essas situações, vejamos o seguinte mnemônico:
“o que P.E.S.A para o servidor estável perder seu cargo?”
Processo administrativo que lhe seja garantido ampla defesa
Questões Comentadas 13

Excesso de gasto com o pessoal


Sentença judicial transitada em julgado
Avaliação periódica de desempenho
Vejamos a seguir o texto constitucional pertinente:
Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo
em virtude de concurso público.
§ 1º O servidor público estável só perderá o cargo:
I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado
II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa
III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada
ampla defesa.
Dessa forma, podemos verificar que a questão está correta.
GABARITO: CERTO.

7. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CREF - 20ª Região (SE) Prova: Quadrix - 2019 - CREF - 20ª
Região (SE) - Agente de Orientação e Fiscalização
À luz da Constituição Federal, da legislação de regência, da doutrina e da jurisprudência acerca
do direito administrativo, julgue o item.
Os servidores ocupantes exclusivamente de cargo em comissão são alcançados pela regra
constitucional da aposentadoria compulsória.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Rápida:
A presente questão versa sobre a possibilidade de aposentadoria compulsória para os
servidores ocupantes exclusivamente de cargo em comissão. Vejamos a seguir o dispo-
sitivo legal pertinente:
Art. 40, § 1º O servidor abrangido por regime próprio de previdência social será
aposentado:
II - compulsoriamente, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, aos
70 (setenta) anos de idade, ou aos 75 (setenta e cinco) anos de idade, na forma de lei
complementar;
Através do texto legal, e pelo entendimento do STJ, podemos concluir que o instituto da
aposentadoria compulsória não alcança os servidores ocupantes exclusivamente de cargo
em comissão uma vez que esse não são abrangidos pelo “Regime Próprio de Previdência
Social”, mas pelo “Regime Geral”.
Resolução Completa:
Questão boa que aprofunda um pouco mais o nosso estudo. A presente questão apresenta um nível mais elevado
de cobrança, podendo ser o diferencial para a sua aprovação. Repare que a questão versa sobre o tema aposen-
tadoria, mais especificamente sobre a aposentadoria compulsória, sobre a qual podemos destacar o seguinte
dispositivo:
14

Art. 40. O regime próprio de previdência social dos servidores titulares de cargos efetivos terá caráter contributivo
e solidário, mediante contribuição do respectivo ente federativo, de servidores ativos, de aposentados e de pensio-
nistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial.
§ 1º O servidor abrangido por regime próprio de previdência social será aposentado:
II - compulsoriamente, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, aos 70 (setenta) anos de
idade, ou aos 75 (setenta e cinco) anos de idade, na forma de lei complementar;
Atente-se que o dispositivo constitucional apresentado versa sobre os servidores públicos titulares de cargo
efetivo e que são abrangidos pelo Regime Próprio de Providência Social. Em contrapartida a questão versa sobre
os servidores ocupantes exclusivamente de cargo em comissão. Nesse caso, a regra constitucional de aposen-
tadoria compulsória alcança esses servidores?
O presente tema possui bastante discussão quanto a sua aplicabilidade, sendo tal divergência apreciada pelo
STJ em sede do RE 786540. Ao julgar o caso, o Superior Tribunal de Justiça decidiu que pela inaplicabilidade da
aposentadoria compulsória aos servidores que ocupam exclusivamente cargos comissionados, aos quais se aplica
o Regime Geral da Previdência Social.
Dessa forma, podemos verificar que a questão está incorreta.
GABARITO: ERRADO.

8. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CRESS - SC Prova: Quadrix - 2019 - CRESS - SC - Agente
Fiscal
A respeito das disposições constitucionais referentes à Administração Pública, julgue o item.
São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provi-
mento efetivo, sendo obrigatória a avaliação especial de desempenho.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Rápida:
A questão versa sobre a estabilidade, que nada mais é do que o direito outorgado ao
servidor estatutário, nomeado em virtude concurso público, de obter certas prerrogativas
em seu cargo. De maneira resumida, vejamos a seguir os requisitos necessário para seja
adquirida a estabilidade:
→ nomeação para cargo efetivo, em virtude de concurso público
→ três anos de efetivo exercício no cargo
→ aprovação em avaliação especial de desempenho por comissão instituída para esta
finalidade.
Resolução Completa:
A presente questão versa sobre a estabilidade dos servidores efetivos. Sobre o tema, podemos destacar as
palavras da professa Di Pietro:
“a garantia de permanência no serviço público assegurada ao servidor nomeado por concurso” (Di Pietro)
Vejamos a seguir o texto legal pertinente:
Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo
em virtude de concurso público.
Dessa forma, podemos verificar que são requisitos para obtenção da estabilidade:
→ nomeação para cargo efetivo, em virtude de concurso público
Questões Comentadas 15

→ três anos de efetivo exercício no cargo


→ aprovação em avaliação especial de desempenho por comissão instituída para esta finalidade
Dessa forma, podemos verificar que a questão está correta, uma vez que, após o decurso de 03 anos de efetivo
exercício, os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo serão submetidos à avaliação especial de
desempenho por comissão constituída para esse fim.
GABARITO: CERTO.

9. Ano: 2018 Banca: Quadrix Órgão: SEDF Prova: Quadrix - 2018 - SEDF - Professor Substituto
- Administração
Quanto à gestão de pessoas, a recrutamento e à seleção, à avaliação de desempenho e a
desenvolvimento e treinamento de pessoal, julgue o item que se segue.
A Constituição Federal prevê a perda de cargo do servidor estável por insuficiência de desem-
penho. A demissão dar‐se‐á por descumprimento das metas estabelecidas individualmente e
para o conjunto dos servidores de determinada unidade.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Rápida:
A questão versa sobre a perda do cargo público pelo servidor estável. Para que possa-
mos internalizar as situações em que ocorre tais perdas, vejamos a seguir o seguinte
mnemônico:
“o que P.E.S. A para o servidor estável perder seu cargo?”
Processo administrativo que lhe seja garantido ampla defesa
Excesso de gasto com o pessoal
Sentença judicial transitada em julgado
Avaliação periódica de desempenho
Um ponto de bastante destaque deve ser dado a presente questão, uma vez que a perda
do cargo público ocorrerá por meio “Exoneração”, e não “demissão” como apresentado
pelo enunciado.
Resolução Completa:
A presente questão versa sobre a perda do cargo público pelo servidor estável. Primeiramente, podemos desta-
car que será estável o servidor:
Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo
em virtude de concurso público.
Visto isso, vejamos a seguir as possibilidades de perda do cargo público por esse servidor. Para que possamos
memorizar as hipóteses, vejamos o seguinte mnemônico:
“o que P.E.S.A para o servidor estável perder seu cargo?”
Processo administrativo que lhe seja garantido ampla defesa
Excesso de gasto com o pessoal
Sentença judicial transitada em julgado
Avaliação periódica de desempenho
16

Vejamos a seguir o texto constitucional pertinente:


Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo
em virtude de concurso público.
§ 1º O servidor público estável só perderá o cargo:
I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado
II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa
III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada
ampla defesa.
Diante do conceito apresentado, podemos verificar que o art. 41 da CF de fato elenca as possibilidades de perda do
cargo público pelo servidor estável, sendo uma dessas possibilidades a insuficiência de desempenho na avaliação
periódica de desempenho. Entretanto, o erro da questão se encontra em pequeno, mas importante detalhe: A perda
do cargo público ocorrerá mediante “Exoneração” e não por “Demissão”, a qual possui caráter punitivo.
GABARITO: ERRADO.

10. Ano: 2016 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TCE-PA Prova: CESPE - 2016 - TCE-PA - Auditor
de Controle Externo - Área Administrativa - Gestão de Pessoas
Considerando as regras constitucionais nacionais e os regimes jurídicos dos servidores públicos
civis, julgue o item a seguir.
De acordo com a legislação federal, mediante emenda constitucional, a aposentadoria compul-
sória do servidor ocorrerá aos setenta anos de idade, com percepção integral dos proventos
da atividade, independentemente do tempo de contribuição.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Rápida:
A presente questão versa sobre a aposentadoria compulsória, que nada mais é do que
a movimentação do servidor para a inatividade devido ao decurso do tempo. Com base
no art. 40 da Constituição Federal, podemos extrair os seguintes ensinamentos:
→ Regra: Aposentadoria compulsória ao atingir 70 anos com “Proventos Proporcionais”.
→ Exceção: Aposentadoria compulsória ao atingir 75 anos com “Proventos Proporcio-
nais”, observada a Lei Complementar.
Resolução Completa:
A presente questão versa sobre o tema aposentadoria, mais especificamente sobre a aposentadoria compulsó-
ria. Tal modalidade de aposentadoria nada mais é do que a movimentação do servidor para a inatividade devido
ao decurso do tempo. Sendo assim, vejamos o texto legal:
Art. 40. O regime próprio de previdência social dos servidores titulares de cargos efetivos terá caráter contributivo
e solidário, mediante contribuição do respectivo ente federativo, de servidores ativos, de aposentados e de pensio-
nistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial.
§ 1º O servidor abrangido por regime próprio de previdência social será aposentado:
II - compulsoriamente, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, aos 70 (setenta) anos de
idade, ou aos 75 (setenta e cinco) anos de idade, na forma de lei complementar;
Questões Comentadas 17

Repare que a norma estabelece duas faixas etárias para a aposentadoria compulsória. Com regra, adota-se a idade
de 70 anos. De maneira excepcional, baseada na forma estabelecida em lei complementar, a idade será de 75
anos. Sobre esse último caso, a própria CF no seu ADCT já trouxe algumas previsões de aposentadoria aos 75 anos:
“Art. 100. Até que entre em vigor a lei complementar de que trata o inciso II do § 1º do art. 40 da Constituição Federal,
os Ministros do Supremo Tribunal Federal, dos Tribunais Superiores e do Tribunal de Contas da União aposentar-se-
-ão, compulsoriamente, aos 75 (setenta e cinco) anos de idade, nas condições do art. 52 da Constituição Federal.”
Analisando especificamente a questão, podemos verificar que a mesma se encontra incorreta, uma vez que a
aposentadoria compulsória, independentemente da faixa etária utilizada, será com PROVENTOS PROPORCIONAIS, e
não com proventos integrais.
GABARITO: ERRADO.

11. Ano: 2016 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-GO Prova: CESPE - 2016 - PC-GO - Agente
de Polícia Substituto
O servidor público estável perderá o cargo:
a) após procedimento de avaliação periódica de desempenho, que prescinde da ampla
defesa e do contraditório.
b) em virtude de sentença judicial transitada em julgado.
c) após decisão judicial de primeira instância da qual caiba recurso.
d) após decisão judicial de segunda instância da qual caiba recurso.
e) mediante processo administrativo, que prescinde da ampla defesa e do contraditório.
Resolução Rápida:
A questão versa sobre a perda do cargo público pelo servidor estável. Para que possa-
mos internalizar as situações em que ocorre tais perdas, vejamos a seguir o seguinte
mnemônico:
“o que P.E.S. A para o servidor estável perder seu cargo?”
Processo administrativo que lhe seja garantido ampla defesa
Excesso de gasto com o pessoal
Sentença judicial transitada em julgado
Avaliação periódica de desempenho
Resolução Completa:
A presente questão versa sobre a perda do cargo público pelo servidor estável. Primeiramente, podemos desta-
car que será estável o servidor:
Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo
em virtude de concurso público.
Visto isso, vejamos a seguir as possibilidades de perda do cargo público por esse servidor. Para que possamos
memorizar as hipóteses, vejamos o seguinte mnemônico:
“o que P.E.S.A para o servidor estável perder seu cargo?”
Processo administrativo que lhe seja garantido ampla defesa
Excesso de gasto com o pessoal
18

Sentença judicial transitada em julgado


Avaliação periódica de desempenho
Vejamos a seguir o texto constitucional pertinente:
Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo
em virtude de concurso público.
§ 1º O servidor público estável só perderá o cargo:
I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado
II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa
III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada
ampla defesa.
Diante disso, podemos verificar que a perda do cargo público pelo servidor estável ocupante de cargo efetivo ocor-
rerá por meio de certas situações disciplinadas na lei. Dessa forma, em se tratando das hipóteses de “procedimento
administrativo” e “avaliação periódica de desempenho” deverá ser garantido ao servidor o direito a ampla defesa.
Além disso, caso a sentença seja judicial, essa deverá ter transitado em julgado. Sendo assim, verifica-se que o
gabarito só poderá ser a letra “B”.
GABARITO: B.

12. Ano: 2014 Banca: VUNESP Órgão: PC-SP Prova: VUNESP - 2014 - PC-SP - Desenhista
Técnico-Pericial
Sobre o tema “estabilidade dos servidores públicos”, disciplinado pela Constituição da Repú-
blica, é correto afirmar que:
a) como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de
desempenho por comissão instituída para tal finalidade.
b) o servidor, apenas e tão somente, perderá o cargo em virtude de sentença judicial
condenatória transitada em julgado.
c) o servidor, apenas e tão somente, perderá o cargo em virtude de decisão desfavorável
em processo administrativo disciplinar.
d) os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo, em virtude de concurso
público, adquirem estabilidade após dois anos de efetivo exercício.
e) o servidor, apenas e tão somente, perderá o cargo em virtude de procedimento de
avaliação periódica de desempenho desfavorável.
Resolução Rápida:
A questão versa sobre a estabilidade e seus desdobramentos. De maneira resumida,
vejamos a seguir os requisitos necessário para seja adquirida a estabilidade:
→ nomeação para cargo efetivo, em virtude de concurso público
→ três anos de efetivo exercício no cargo
→ aprovação em avaliação especial de desempenho por comissão instituída para esta
finalidade.
Questões Comentadas 19

Resolução Completa:
A questão versa sobre a estabilidade no serviço público e seus desdobramentos. Primeiramente, cabe destacar-
mos os requisitos necessários para se adquirir a estabilidade:
Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo
em virtude de concurso público.
Vejamos a seguir uma síntese dos requisitos necessários para a estabilidade:
→ nomeação para cargo efetivo, em virtude de concurso público
→ três anos de efetivo exercício no cargo
→ aprovação em avaliação especial de desempenho por comissão instituída para esta finalidade
Após se tornar estável, o servidor demonstra para a Administração que, em regra, está apto para exercer as
funções daquele cargo. Sendo assim, a perda desse cargo ocorrerá em algumas situações específicas. Para que
possamos memorizar essas situações, vejamos o seguinte mnemônico:
“o que P.E.S.A para o servidor estável perder seu cargo?”
Processo administrativo que lhe seja garantido ampla defesa
Excesso de gasto com o pessoal
Sentença judicial transitada em julgado
Avaliação periódica de desempenho
Vejamos a seguir o texto constitucional pertinente:
Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo
em virtude de concurso público.
§ 1º O servidor público estável só perderá o cargo:
I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado
II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa
III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada
ampla defesa.
Dessa forma, podemos verificar que a estabilidade será adquirida pelo decurso de 03 anos de efetivo serviço.
Para que seja confirmada a “aquisição” da estabilidade, é necessário que o servidor ocupante de cargo efetivo
passe por “Avaliação Especial de Desempenho” junto a uma comissão instituída especificamente para esse fim.
GABARITO: A.

13. Ano: 2013 Banca: VUNESP Órgão: PC-SP Prova: VUNESP - 2013 - PC-SP - Papiloscopista
Policial
Considerando o disposto na Constituição Federal, é correto afirmar que o servidor público
nomeado para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público adquire estabilidade:
a) após dois anos contados da sua nomeação para o cargo e mediante a avaliação es-
pecial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade.
b) após três anos de efetivo exercício no cargo e mediante a avaliação técnica da sua
chefia imediata que deverá ser ratificada pelo Secretário de Estado da respectiva Pasta.
c) após dois anos de efetivo exercício no cargo e mediante a avaliação especial de de-
sempenho por comissão instituída para essa finalidade.
20

d) após três anos contados da sua nomeação para o cargo e mediante a avaliação técnica
da sua chefia imediata que deverá ser ratificada pelo Governador do Estado.
e) após três anos de efetivo exercício no cargo e mediante a avaliação especial de de-
sempenho por comissão instituída para essa finalidade.
Resolução Rápida:
A questão versa sobre a estabilidade e seus desdobramentos. De maneira resumida,
vejamos a seguir os requisitos necessário para seja adquirida a estabilidade:
→ nomeação para cargo efetivo, em virtude de concurso público
→ três anos de efetivo exercício no cargo
→ aprovação em avaliação especial de desempenho por comissão instituída para esta
finalidade.
Resolução Completa:
A presente questão versa sobre a estabilidade dos servidores efetivos. Sobre o tema, podemos destacar as
palavras da professa Di Pietro:
“a garantia de permanência no serviço público assegurada ao servidor nomeado por concurso” (Di Pietro)
Vejamos a seguir o texto legal pertinente:
Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo
em virtude de concurso público.
Dessa forma, podemos verificar que são requisitos para obtenção da estabilidade:
→ nomeação para cargo efetivo, em virtude de concurso público
→ três anos de efetivo exercício no cargo
→ aprovação em avaliação especial de desempenho por comissão instituída para esta finalidade
Vejamos a seguir a resolução completa da questão:
A) após dois anos contados da sua nomeação para o cargo e mediante a avaliação especial de desempenho
por comissão instituída para essa finalidade.
Incorreto, pois a estabilidade ocorrerá após 03 anos de efetivo exercício.
B) após três anos de efetivo exercício no cargo e mediante a avaliação técnica da sua chefia imediata que
deverá ser ratificada pelo Secretário de Estado da respectiva Pasta.
Incorreto, pois não há que se falar em ratificação por parte do Secretário de Estado da respectiva pasta.
C) após dois anos de efetivo exercício no cargo e mediante a avaliação especial de desempenho por comissão
instituída para essa finalidade.
Incorreto, pois a estabilidade ocorrerá após 03 anos de efetivo exercício.
D) após três anos contados da sua nomeação para o cargo e mediante a avaliação técnica da sua chefia
imediata que deverá ser ratificada pelo Governador do Estado.
Incorreto, pois não há que se falar em ratificação por parte do Governador do Estado.
E) após três anos de efetivo exercício no cargo e mediante a avaliação especial de desempenho por comis-
são instituída para essa finalidade.
Correto e é o nosso gabarito tendo em vista exata reprodução legal.
GABARITO: E.
Questões Comentadas 21

14. Ano: 2009 Banca: MOVENS Órgão: PC-PA Prova: MOVENS - 2009 - PC-PA - Investigador
A Constituição Federal autoriza os estados a legislarem concorrentemente sobre organização,
garantias, direitos e deveres dos policiais civis. Quanto aos princípios gerais que regem a ati-
vidade policial civil, assinale a opção correta.
a) Antes de se tornar estável, o policial poderá ser demitido do cargo pelo superior
hierárquico, caso pratique alguma falta.
b) Após três anos de exercício do cargo, o policial passará a ter status de servidor estável.
c) O policial estável perderá o cargo se condenado em processo judicial, independen-
temente do trânsito em julgado.
d) O policial poderá perder o cargo quando houver decisão em procedimento adminis-
trativo sumário.
Resolução Rápida:
A questão versa sobre a estabilidade e seus desdobramentos. De maneira resumida,
vejamos a seguir os requisitos necessário para seja adquirida a estabilidade:
→ nomeação para cargo efetivo, em virtude de concurso público
→ três anos de efetivo exercício no cargo
→ aprovação em avaliação especial de desempenho por comissão instituída para esta
finalidade.
Resolução Completa:
Vejamos a seguir a resolução completa da questão até alcançarmos o gabarito:
A) Antes de se tornar estável, o policial poderá ser demitido do cargo pelo superior hierárquico, caso pratique
alguma falta.
Incorreta, pois, embora o policial possa ser demitido por superior hierárquico antes de se tornar estável, tal fato
deve ser motivado por um “Falta Grave”, e não somente “alguma falta”
B) Após três anos de exercício do cargo, o policial passará a ter status de servidor estável.
Correto, tendo em vista a literalidade do texto legal:
Vejamos a seguir o texto legal pertinente:
Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo
em virtude de concurso público.
C) O policial estável perderá o cargo se condenado em processo judicial, independentemente do trânsito em julgado.
Incorreta, pois a sentença judicial que determinar a perda do cargo público deverá ser transitada em julgado.
D) O policial poderá perder o cargo quando houver decisão em procedimento administrativo sumário.
Incorreto, pois a decisão deve ser de processo administrativo disciplinar em que seja garantido o direito a ampla
defesa. A norma constitucional não descreve expressamente o processo administrativo sumário.
Sobre a questão em análise, é necessário destacar que suas alternativas aparecem com uma redação um pouco
dúbias, de modo que pode levar o candidato ao erro. Além disso algumas estão aparentemente incompletas, o que
parece ser adotado pela banca como erro. No mais, cabe ressaltar que a presente questão manteve o gabarito,
sendo a letra “B” a alternativa que possui maior similaridade com o texto legal.
GABARITO: B.
22

15. Ano: 2020 Banca: IDIB Órgão: CRM-MT Prova: IDIB - 2020 - CRM-MT - Auditor
De acordo com o Art. 41 da Constituição Federal de 1988, são estáveis após três anos de efetivo
exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso
público. Acerca do tema, assinale a alternativa que evidencia uma possibilidade de perda de
estabilidade de um servidor.
a) Em virtude de sentença judicial com condenação em qualquer instância.
b) Mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa.
c) Mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, sem o recurso de
defesa.
d) Mediante extinção do cargo ou declarada a sua desnecessidade.
Resolução Rápida:
A questão versa sobre a perda do cargo público pelo servidor estável. Para que possa-
mos internalizar as situações em que ocorre tais perdas, vejamos a seguir o seguinte
mnemônico:
“o que P.E.S. A para o servidor estável perder seu cargo?”
Processo administrativo que lhe seja garantido ampla defesa
Excesso de gasto com o pessoal
Sentença judicial transitada em julgado
Avaliação periódica de desempenho
Resolução Completa:
A presente questão versa sobre a perda do cargo público pelo servidor estável. Primeiramente, podemos desta-
car que será estável o servidor:
Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo
em virtude de concurso público.
Visto isso, vejamos a seguir as possibilidades de perda do cargo público por esse servidor. Para que possamos
memorizar as hipóteses, vejamos o seguinte mnemônico:
“o que P.E.S.A para o servidor estável perder seu cargo?”
Processo administrativo que lhe seja garantido ampla defesa
Excesso de gasto com o pessoal
Sentença judicial transitada em julgado
Avaliação periódica de desempenho
Vejamos a seguir o texto constitucional pertinente:
Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo
em virtude de concurso público.
§ 1º O servidor público estável só perderá o cargo:
I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado
II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa
Questões Comentadas 23

III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada
ampla defesa.
Diante disso, podemos verificar que a perda do cargo público pelo servidor estável ocupante de cargo efetivo ocor-
rerá por meio de certas situações disciplinadas na lei. Dessa forma, em se tratando das hipóteses de “procedimento
administrativo” e “avaliação periódica de desempenho” deverá ser garantido ao servidor o direito a ampla defesa.
Além disso, caso a sentença seja judicial, essa deverá ter transitado em julgado. Por fim, na hipótese de extinção do
cargo ou declarada a sua desnecessidade será o servidor colocação em disponibilidade.
GABARITO: B.

16. Ano: 2018 Banca: FAURGS Órgão: UFCSPA - RS Provas: FAURGS - 2018 - UFCSPA - RS - As-
sistente de Administração
De acordo com o texto da Constituição da República Federativa do Brasil, são estáveis, após
________ de efetivo exercício, os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em
virtude de concurso público.
Assinale a alternativa que completa, corretamente, a lacuna do texto acima.
a) um ano
b) dois anos
c) dois anos e meio
d) três anos
e) cinco anos
Resolução Rápida:
Trata-se de uma questão literal, a qual versa sobre os requisitos para adquirir a estabilida-
de. Vejamos a seguir o texto legal para que possamos responder corretamente a questão:
“Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para
cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.”
Resolução Completa:
Trata-se de uma questão literal em que o examinador cobra do candidato o conhecimento sobre a literalidade
do texto constitucional. Sendo assim, para respondermos adequadamente a questão, vejamos a seguir sua
reprodução:
“Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo
em virtude de concurso público.”
Sem maiores dificuldades, podemos verificar que a alternativa correta é a letra “D”.
GABARITO: D.

17. Ano: 2020 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: Prefeitura de Novo Hamburgo - RS Prova: INS-
TITUTO AOCP - 2020 - Prefeitura de Novo Hamburgo - RS - Auditor Fiscal de Tributos
Nos termos da Constituição Federal de 1988, o regime próprio de previdência social dos servi-
dores titulares de cargos efetivos terá caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do
respectivo ente federativo, de servidores ativos, de aposentados e de pensionistas, observados
critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial. Assim sendo, o servidor abrangido
pelo regime próprio de previdência social será aposentado:
24

a) por incapacidade permanente para o trabalho, no cargo em que estiver investido,


quando suscetível de readaptação.
b) compulsoriamente, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, aos 70
(setenta) anos de idade, ou aos 75 (setenta e cinco) anos de idade, na forma de Lei
Ordinária.
c) compulsoriamente, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, aos 65
(sessenta e cinco) anos de idade, ou aos 70 (setenta) anos de idade, na forma de Lei
Ordinária.
d) no âmbito dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, na idade mínima esta-
belecida mediante emenda às respectivas Constituições e Leis Orgânicas, observados
o tempo de contribuição e os demais requisitos estabelecidos em Lei do respectivo
ente federativo.
e) no âmbito da União, aos 62 (sessenta e dois) anos de idade, se mulher, e aos 65
(sessenta e cinco) anos de idade, se homem.
Resolução Rápida:
Trata-se de uma questão literal, a qual cobra do candidato o conhecimento do texto cons-
titucional no que tange ao tema aposentadoria. Vejamos a seguir o dispositivo pertinente:
Art. 40. O regime próprio de previdência social dos servidores titulares de cargos efetivos
terá caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente federativo,
de servidores ativos, de aposentados e de pensionistas, observados critérios que preservem
o equilíbrio financeiro e atuarial.
§ 1º O servidor abrangido por regime próprio de previdência social será aposentado:
I - por incapacidade permanente para o trabalho, no cargo em que estiver investido,
quando insuscetível de readaptação, hipótese em que será obrigatória a realização de
avaliações periódicas para verificação da continuidade das condições que ensejaram a
concessão da aposentadoria, na forma de lei do respectivo ente federativo;
II - compulsoriamente, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, aos
70 (setenta) anos de idade, ou aos 75 (setenta e cinco) anos de idade, na forma de lei
complementar;
III - no âmbito da União, aos 62 (sessenta e dois) anos de idade, se mulher, e aos 65
(sessenta e cinco) anos de idade, se homem, e, no âmbito dos Estados, do Distrito Federal
e dos Municípios, na idade mínima estabelecida mediante emenda às respectivas Cons-
tituições e Leis Orgânicas, observados o tempo de contribuição e os demais requisitos
estabelecidos em lei complementar do respectivo ente federativo
Resolução Completa:
Vejamos a seguir a resolução completa da questão até alcançarmos o gabarito:
A) por incapacidade permanente para o trabalho, no cargo em que estiver investido, quando suscetível de
readaptação.
Incorreto, pois a aposentadoria por incapacidade permanente só ocorrerá quando for INSUSCETÍVEL de
readaptação.
Questões Comentadas 25

B) compulsoriamente, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, aos 70 (setenta) anos de


idade, ou aos 75 (setenta e cinco) anos de idade, na forma de Lei Ordinária.
Incorreta, pois a aposentadoria compulsória aos 75 anos ocorrerá na forma estabelecida de LEI COMPLEMENTAR.
C) compulsoriamente, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, aos 65 (sessenta e cinco)
anos de idade, ou aos 70 (setenta) anos de idade, na forma de Lei Ordinária.
Incorreta, pois o correspondente ao texto legal seria as idades de “70 anos” e “75 anos” respectivamente.
D) no âmbito dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, na idade mínima estabelecida mediante
emenda às respectivas Constituições e Leis Orgânicas, observados o tempo de contribuição e os demais
requisitos estabelecidos em Lei do respectivo ente federativo.
Incorreto, pois o “tempo de contribuição” e “os demais requisitos” não serão estabelecidos em “qualquer lei” do
respectivo ente, mas em LEI COMPLEMENTAR.
E) no âmbito da União, aos 62 (sessenta e dois) anos de idade, se mulher, e aos 65 (sessenta e cinco) anos
de idade, se homem.
Correto e é o nosso gabarito, tendo em vista exata reprodução legal:
Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo
em virtude de concurso público.
§ 1º O servidor público estável só perderá o cargo:
III - no âmbito da União, aos 62 (sessenta e dois) anos de idade, se mulher, e aos 65 (sessenta e cinco) anos
de idade, se homem, e, no âmbito dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, na idade mínima estabelecida
mediante emenda às respectivas Constituições e Leis Orgânicas, observados o tempo de contribuição e os demais
requisitos estabelecidos em lei complementar do respectivo ente federativo.
GABARITO: E.

18. Ano: 2020 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: Prefeitura de Novo Hamburgo - RS Prova: INS-
TITUTO AOCP - 2020 - Prefeitura de Novo Hamburgo - RS - Guarda Municipal
O servidor público estável só perderá o cargo em quais situações?
a) Em virtude de sentença judicial transitada em julgado.
b) Pelo cometimento de crimes no exercício da função.
c) Por omissão ou excesso no exercício da função.
d) Mediante processo administrativo.
e) Mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho.
Resolução Rápida:
A questão versa sobre a perda do cargo público pelo servidor estável. Para que possa-
mos internalizar as situações em que ocorre tais perdas, vejamos a seguir o seguinte
mnemônico:
“o que P.E.S. A para o servidor estável perder seu cargo?”
Processo administrativo que lhe seja garantido ampla defesa
Excesso de gasto com o pessoal
Sentença judicial transitada em julgado
Avaliação periódica de desempenho
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Resolução Completa:
A presente questão versa sobre a perda do cargo público pelo servidor estável. Primeiramente, podemos desta-
car que será estável o servidor:
Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo
em virtude de concurso público.
Visto isso, vejamos a seguir as possibilidades de perda do cargo público por esse servidor. Para que possamos
memorizar as hipóteses, vejamos o seguinte mnemônico:
“o que P.E.S.A para o servidor estável perder seu cargo?”
Processo administrativo que lhe seja garantido ampla defesa
Excesso de gasto com o pessoal
Sentença judicial transitada em julgado
Avaliação periódica de desempenho
Vejamos a seguir o texto constitucional pertinente:
Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo
em virtude de concurso público.
§ 1º O servidor público estável só perderá o cargo:
I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado
II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa
III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada
ampla defesa.
Diante disso, podemos verificar que a perda do cargo público pelo servidor estável ocupante de cargo efetivo ocor-
rerá por meio de certas situações disciplinadas na lei. Dessa forma, em se tratando das hipóteses de “procedimento
administrativo” e “avaliação periódica de desempenho” deverá ser garantido ao servidor o direito a ampla defesa.
Além disso, caso a sentença seja judicial, essa deverá ter transitado em julgado. Sendo assim, verifica-se que o
gabarito só poderá ser a letra “A”.
GABARITO: A.

19. Ano: 2018 Banca: IDIB Órgão: Prefeitura de Farroupilha - RS Prova: IDIB - 2018 - Prefeitura
de Farroupilha - RS - Guarda Civil Municipal
Preencha corretamente a lacuna acerca da estabilidade do servidor público:
São estáveis após ___________ de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de
provimento efetivo em virtude de concurso público.
a) Um ano.
b) Dois anos.
c) Três anos.
d) Quatro anos.
e) Cinco anos.
Resolução Rápida:
Questões Comentadas 27

Trata-se de uma questão literal, a qual versa sobre os requisitos para adquirir a estabilida-
de. Vejamos a seguir o texto legal para que possamos responder corretamente a questão:
“Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para
cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.”
Resolução Completa:
A presente questão versa sobre a estabilidade dos servidores efetivos. Sobre o tema, podemos destacar as
palavras da professa Di Pietro:
“a garantia de permanência no serviço público assegurada ao servidor nomeado por concurso” (Di Pietro)
Vejamos a seguir o texto legal pertinente:
Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo
em virtude de concurso público.
Dessa forma, podemos verificar que são requisitos para obtenção da estabilidade:
→ nomeação para cargo efetivo, em virtude de concurso público
→ três anos de efetivo exercício no cargo
→ aprovação em avaliação especial de desempenho por comissão instituída para esta finalidade
GABARITO: C.

20. Ano: 2019 Banca: SELECON Órgão: Empresa Cuiabana de Saúde Pública - MT Prova: SELE-
CON - 2019 - Empresa Cuiabana de Saúde Pública - MT - Advogado
A reforma da previdência que está sendo objeto de debate no Congresso Nacional busca, dentre
outras modificações, estabelecer idade mínima para aposentadoria. A Constituição Federal já
fixa idades variadas para aposentadorias dos servidores públicos. No caso de aposentadoria
compulsória, a idade máxima prevista, observada lei complementar, é de:
a) setenta e dois anos.
b) setenta e três anos.
c) setenta e quatro anos.
d) setenta e cinco anos.
Resolução Rápida:
A presente questão versa sobre a aposentadoria compulsória, que nada mais é do que
a movimentação do servidor para a inatividade devido ao decurso do tempo. Com base
no art. 40 da Constituição Federal, podemos extrair os seguintes ensinamentos:
→ Regra: Aposentadoria compulsória ao atingir 70 anos com “Proventos Proporcionais”.
→ Exceção: Aposentadoria compulsória ao atingir 75 anos com “Proventos Proporcio-
nais”, observada a Lei Complementar.
Dessa forma, como o comando da questão versa sobre a idade máxima da aposentado-
ria compulsória ao se analisar a Lei Complementar, podemos afirmar que a alternativa
correta é a letra “D”.
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Resolução Completa:
A presente questão versa sobre o tema aposentadoria, mais especificamente sobre a aposentadoria compulsó-
ria. Tal modalidade de aposentadoria nada mais é do que a movimentação do servidor para a inatividade devido
ao decurso do tempo. Sendo assim, vejamos o texto legal:
Art. 40. O regime próprio de previdência social dos servidores titulares de cargos efetivos terá caráter contributivo
e solidário, mediante contribuição do respectivo ente federativo, de servidores ativos, de aposentados e de pensio-
nistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial.
§ 1º O servidor abrangido por regime próprio de previdência social será aposentado:
II - compulsoriamente, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, aos 70 (setenta) anos de
idade, ou aos 75 (setenta e cinco) anos de idade, na forma de lei complementar;
Repare que a norma estabelece duas faixas etárias para a aposentadoria compulsória. Com regra, adota-se a idade
de 70 anos. De maneira excepcional, baseada na forma estabelecida em lei complementar, a idade será de 75
anos. Sobre esse último caso, a própria CF no seu ADCT já trouxe algumas previsões de aposentadoria aos 75 anos:
“Art. 100. Até que entre em vigor a lei complementar de que trata o inciso II do § 1º do art. 40 da Constituição Federal,
os Ministros do Supremo Tribunal Federal, dos Tribunais Superiores e do Tribunal de Contas da União aposentar-se-
-ão, compulsoriamente, aos 75 (setenta e cinco) anos de idade, nas condições do art. 52 da Constituição Federal.”
Dessa forma, como o comando da questão versa sobre a idade máxima da aposentadoria compulsória ao se anali-
sar a Lei Complementar, podemos afirmar que a alternativa correta é a letra “D”.
GABARITO: D.

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