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AULA
1. (ALFACON – 2021)
No que tange a atuação da Administração Pública frente a seus administrados, podemos afir-
mar que essa relação é regida pelo Princípio da Supremacia do Interesse Público, em que a
Administração possui privilégios frente aos particulares, caracterizando, portanto, uma relação
horizontal.
Certo ( ) Errado ( )
2. (CESPE/CEBRASPE – 2009 – TCU – ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO/MEDICINA/PROVA 1)
No tocante ao conceito e ao objeto do direito administrativo, julgue os próximos itens.
O Direito Administrativo, como ramo autônomo, tem como finalidade disciplinar as relações
entre as diversas pessoas e órgãos do Estado, bem como entre este e os administrados.
Certo ( ) Errado ( )
3. (CESPE/CEBRASPE – 2018 – MPE/PI – CONHECIMENTOS BÁSICOS/CARGOS DE NÍVEL
SUPERIOR)
Julgue o item subsequente, relativo a controle da administração pública, regime jurídico admi-
nistrativo, processo administrativo federal e improbidade administrativa.
Conforme o regime jurídico administrativo, apesar de assegurada a supremacia do interesse
público sobre o privado, à administração pública é vedado ter privilégios não concedidos a
particulares.
Certo ( ) Errado ( )
4. (CESPE/CEBRASPE – 2011 – TCU – AUDITOR FEDERAL DE CONTROLE EXTERNO/PSICOLOGIA)
Segundo a doutrina administrativista, o Direito Administrativo é o ramo do direito privado que
tem por objeto os órgãos, os agentes e as pessoas jurídicas administrativas que integram a
administração pública, a atividade jurídica não contenciosa que esta exerce e os bens de que
se utiliza para a consecução de seus fins, de natureza pública.
Certo ( ) Errado ( )
5. (QUADRIX – 2019 – CRA/PA – ADMINISTRADOR)
Acerca do direito administrativo, julgue o item.
No Brasil, o Direito Administrativo se caracteriza por ser um ramo jurídico recente, não estar
codificado, embora seja normatizado, adotar o sistema uno de jurisdição e sofrer influência
da jurisprudência, que, em muitos aspectos, ajuda a moldar o regime jurídico administrativo.
Certo ( ) Errado ( )
6. (QUADRIX – 2019 – CREFONO – 9ª REGIÃO – AUXILIAR ADMINISTRATIVO)
Quanto ao controle judicial do Estado e da atividade administrativa, julgue o item.
O sistema do contencioso administrativo, ou da dualidade de jurisdição, estabelece uma justiça
administrativa a quem incumbirá julgar invalidação e interpretação de atos administrativos.
Certo ( ) Errado ( )
Gabarito
1. Errado
2. Certo
3. Errado
4. Errado
5. Certo
6. Certo
7. Errado
8. Errado
9. Certo
10. Certo
11. B
12. B
13. A
14. A
15. A
16. D
17. A
18. B
19. A
20. D
QUESTÕES COMENTADAS
1. (ALFACON – 2021)
No que tange a atuação da Administração Pública frente a seus administrados, podemos afirmar
que essa relação é regida pelo Princípio da Supremacia do Interesse Público, em que a Adminis-
tração possui privilégios frente aos particulares, caracterizando, portanto, uma relação horizontal.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Errado, pois como a relação da Administração diante dos particulares é regida por pri-
vilégios, tendo em vista o princípio da Supremacia do interesse Público, não se trata de
uma relação horizontal, mas vertical.
SOLUÇÃO COMPLETA
A questão versa sobre o regime jurídico administrativo, tratando sobre a superioridade do Estado e suas prerro-
gativas. A professora Di Pietro afirma que o regime jurídico Administrativo é caracterizado por suas prerrogati-
vas e sujeições, sendo que as prerrogativas conferem poderes à Administração, que a colocam em posição de
supremacia sobre o particular e as sujeições são impostas como limites à atuação administrativa, necessários
para garantir o respeito às finalidades públicas e aos direitos dos cidadãos.
Sobre o tema, disserta a autora:
Para assegurar-se a autoridade da Administração Pública, necessária à consecução de seus fins, são-lhe outorgados
prerrogativas e privilégios que lhe permitem assegurar a supremacia do interesse público sobre o particular. Isto signi-
fica que a Administração Pública possui prerrogativas ou privilégios, desconhecidos na esfera do direito privado.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
O Direito Administrativo é um ramo do Direito público que abarca um conjunto de regras
que são impostas de maneira imperativa, de modo a regular:
1) as relações entre os elementos do Estado;
2) as relações entre Estado e administrados.
SOLUÇÃO COMPLETA
A questão versa sobre o conceito de Direito Administrativo, que pode ser entendido como um ramo do direito
público que tem por finalidade regular a Administração Pública e o exercício das atividades administrati-
vas do Estado, podendo essa relação ser do Estado com o próprio Estado ou entre Estado e os particulares
(administrados).
Cabe destacarmos que o Direito Administrativo, embora discipline as relações entre Administração Pública e
particulares, não é um direito contencioso, tendo em vista que os conflitos administrativos não se encerram na
seara administrativa, podendo ser disciplinadas através de decisões provenientes do Poder Judiciário, sendo
somente essa capaz de realizar coisa julgada.
Dessa forma, podemos verificar que a presente questão está certa.
A presente questão versa sobre o conceito de Direito Administrativo, e uma rápida leitura
atenta já daria para perceber o erro da questão. Ao verificarmos o conceito de Direito
Administrativo, verificamos se tratar de um ramo do direito público, e não privado con-
forme versa a questão.
Dessa forma, a questão só poderá ser considerada errada.
SOLUÇÃO COMPLETA
O Direito Administrativo, conforme conceitua sua doutrina, é definido como o ramo do Direito público que tem
por objeto os órgãos, os agentes e as pessoas jurídicas administrativas que integram a administração pública, a
atividade jurídica não contenciosa que esta exerce e os bens de que se utiliza para a consecução de seus fins,
de natureza pública.
Sobre o tema, podemos destacar as palavras do professor José dos Santos Carvalho Filho:
Desse modo, sem abdicar dos conceitos dos estudiosos, parece-nos se possa conceituar o Direito Administrativo
como sendo o conjunto de normas e princípios que, visando sempre ao interesse público, regem as relações
jurídicas entre as pessoas e órgãos do Estado e entre este e as coletividades a que devem servir.
Como regra geral, podemos afirmar que a jurisprudência é uma fonte secundária do Direito Administrativo, mas
que não possui o caráter vinculante. No entanto, há que ser ressaltado que as decisões proferidas pelo STF em
Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI), Ação Declaratória de Constitucionalidade (ADC) e em Arguição de
Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) possuem efeito erga omnes (atingem a todos, mesmo não
fazendo parte do processo) e vinculam os demais órgãos do Poder Judiciário e todos os órgãos da Administra-
ção Pública direta e indireta, na esfera federal, estadual e municipal.
Além disso, cabe destacar que o ordenamento jurídico nacional possui o instituto da Súmula Vinculante, que
consiste na possibilidade de o STF, após reiteradas decisões sobre a matéria constitucional, editar súmula que
terão efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à Administração Pública direta e
indireta, em todas as esferas.
Dessa forma, podemos concluir que em regra, a jurisprudência não possui caráter vinculantes, estando a pre-
sente assertiva errada.
A presente questão foi retirada de uma obra da professora Di Pietro, sendo uma questão doutrinária de difi-
culdade elevada. Assim, para responder, é necessário que saiba a seguinte passagem a obra da professora Di
Pietro:
o direito administrativo é definido como o ramo do Direito público que tem por objeto, órgãos, agentes e pessoas
jurídicas, administrativas, que integram a administração pública, a atividade jurídica não contenciosa que exerce e
os bens de que se utiliza para consecução de seus fins de natureza pública.
c) a jurisprudência.
d) a doutrina.
e) os usos e costumes.
GABARITO: A.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Ao analisarmos a presente questão, verificamos que ela cobra a classificação das fontes do
Direito. Dentre as alternativas apresentadas, é possível apontar apenas a LEI como fonte
primária do Direito Administrativo, lembrando que essa deve ser lei em sentido amplo.
Além disso, são consideradas fontes primárias: Súmula Vinculante, Constituição Federal.
SOLUÇÃO COMPLETA
A questão versa sobre as fontes do Direito Administrativo, cobrando sua classificação em fonte primária e
secundária. De maneira didática, iremos apresentar outras fontes que desconstroem a afirmativa da assertiva,
de modo a facilitar sua memorização. Vejamos:
→ Fontes Primárias:
Lei em sentido amplo
CF
Súmulas Vinculantes
→ Fontes Secundárias
Costumes
Doutrinas
Jurisprudência (Exceto Súmulas Vinculantes)
Vejamos a seguir:
a) Correto e é o nosso gabarito, tendo em vista ser a principal fonte primária do Direito Administrativo.
b) Errado, uma vez que se configura como fonte secundária.
c) Errado, uma vez que se configura como fonte secundária.
d) Errado, uma vez que se configura como fonte secundária.
e) Errado, uma vez que se configura como fonte secundária.
d) Contencioso legislativo.
e) Sistema de jurisdição única.
GABARITO: B.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Ao nos debruçarmos sobre a questão, percebemos que um dos seus quesitos versa sobre
o sistema do contencioso administrativo, também conhecido como dualidade de jurisdição
ou sistema francês. Esse sistema preza pela existência de duas ordens julgadoras, que
são capazes de fazer coisa julgada material. Uma das ordens é a “ordem administrativa”,
que é capaz julgar os atos administrativos, fazendo coisa julgada material, sem passar
pelo crivo do judiciário.
Dessa forma, encontra-se demonstrado o que foi explanado no comando da questão
pela alternativa “B”.
SOLUÇÃO COMPLETA
O sistema francês, também conhecido como contencioso administrativo ou sistema de dualidades de jurisdi-
ção. De fato, referido sistema caracteriza-se pela existência, em paralelo, de duas ordens julgadoras indepen-
dentes, ambas capazes de prolatar decisões com definitividade, isto é, que fazem coisa julgada material. Uma,
ordinária ou comum, competente para processar e julgar conflitos entre os particulares em geral. Outra, admi-
nistrativa, com atribuição para dirimir as controvérsias que envolvam a atividade administrativa. Vale lembrar,
que a ordem administrativa julga causas pertinentes à atividade administrativa, fazendo coisa julgada material,
não sendo necessário o crivo do judiciário.
Vejamos a seguir:
a) Errado, tendo em vista se tratar do sistema francês, também conhecido como contencioso administrativo.
b) Correto e é o nosso gabarito.
c) Errado, tendo em vista se tratar do sistema francês, também conhecido como contencioso administrativo.
d) Errado, tendo em vista se tratar do sistema francês, também conhecido como contencioso administrativo.
e) Errado, tendo em vista se tratar do sistema francês, também conhecido como contencioso administrativo.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Para encontrarmos o gabarito da questão apresentada, temos que ter em mente quais
são as fontes do direito Administrativo, tendo em vista que esse não possui uma fonte
única, uma vez que não é codificado.
Dessa forma, podemos verificar que a jurisprudência, que é a decisão reiterada dos tri-
bunais em determinada matéria, é fonte sim do direito Administrativo, sendo essa uma
fonte secundária/subsidiária.
SOLUÇÃO COMPLETA
Vejamos a seguir, passando por todas as alternativas até alcançarmos o gabarito:
a) Incorreto, tendo em vista que a jurisprudência é uma fonte secundária/subsidiária do Direito Administrativo,
sendo definida como decisão reiterada dos tribunais em certa matéria. Sendo assim, é p nosso gabarito.
b) Certo. Podemos conceituar Direito Administrativo, segunda as palavras do professo Hely Lopes Meirelles: ӎ
o conjunto de princípios jurídicos que regem os órgãos, agentes e atividades públicas tendentes a realizar os fins
desejados pelo Estado”.
c) Certo. O Direito Constitucional disciplina as regras que regem o Estado, sendo que as condutas desempe-
nhadas pela Administração Pública devem observar os preceitos estabelecidos pela Carta Magna, de forma a
contemplar o princípio da legalidade.
d) Certo. A alternativa se refere a proteção conferida aos administrados pela Administração Pública, tendo
em vista que aquele constitui o elo mais fraco da relação entre ambos; ao atributo da Administração quanto à
presunção de legitimidade de seus atos, os quais são considerados válidos até que se prove ao contrário; e ao
poder discricionário da Administração, que pode atuar de acordo com a conveniência e oportunidade, sempre
observando a lei.
7. (ALFACON – 2020)
A Administração Pública é regida por diversos princípios, entre eles o da Supremacia do Inte-
resse Público. Tal princípio disciplina a relação de superioridade da Administração diante
dos particulares, concedendo prerrogativas. Assim, é de suma importância a presença desse
princípio expresso nas funções administrativas.
Certo ( ) Errado ( )
8. (ALFACON – 2020)
O princípio implícito da Supremacia do Interesse Público tem por função impor limites ao
poder de superioridade da Administração frente aos particulares.
Certo ( ) Errado ( )
9. (CESPE – 2011 – TCU – AUDITOR FEDERAL DE CONTROLE EXTERNO/PSICOLOGIA)
Segundo a doutrina administrativista, o Direito Administrativo é o ramo do Direito privado que
tem por objeto os órgãos, os agentes e as pessoas jurídicas administrativas que integram a
Administração Pública, a atividade jurídica não contenciosa que esta exerce e os bens de que
se utiliza para a consecução de seus fins, de natureza pública.
Certo ( ) Errado ( )
10. (CESPE – 2012 – MPE/PI – ANALISTA MINISTERIAL – ÁREA ADMINISTRATIVA)
O Direito Administrativo, ao reger as relações jurídicas entre as pessoas e os órgãos do Estado,
visa à tutela dos interesses privados.
Certo ( ) Errado ( )
11. (INSTITUTO AOCP – 2019 – PC/ES – PERITO OFICIAL CRIMINAL/ÁREA 8)
Para o Direito Administrativo, o princípio que determina privilégios jurídicos, sobrepondo o
interesse público ao particular, privilegiando a Administração Pública em face dos adminis-
trados e garantindo à Administração Pública prerrogativas e obrigações não extensíveis aos
administrados, é denominado:
a) princípio da supremacia do interesse público.
b) princípio da indisponibilidade do interesse público.
c) princípio da legalidade.
d) princípio da impessoalidade.
e) princípio da moralidade.
GABARITO
1. Certo
2. Errado
3. Errado
4. Certo
5. Certo
6. Certo
7. Errado
8. Errado
9. Errado
10. Errado
11. A
12. D
13. A
14. B
15. A
16. B
17. B
18. D
19. C
20. A
QUESTÕES COMENTADAS
1. (CESPE – 2016 – TCE/PA – AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO/ÁREA FISCALIZAÇÃO/DIREITO)
Acerca dos servidores públicos, dos poderes da Administração Pública e do regime jurídico-
-administrativo, julgue o item que se segue.
A supremacia do interesse público sobre o interesse particular, embora consista em um princí-
pio implícito na Constituição Federal de 1988, possui a mesma força dos princípios que estão
explícitos no referido texto, como o princípio da moralidade e o princípio da legalidade.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Os princípios expressos da Administração Pública podem ser verificados por meio do
mnemônico L.I.M.P.E (legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, eficiência),
sendo esses expressos no art. 37, CF.
Os demais princípios que não estão expressos no citado artigo, são denominados implí-
citos. Essa informação já nos permite classificar parte da assertiva como correta, uma
vez que o princípio da Supremacia do Interesse Público constitui um princípio implícito.
Além disso, cabe destacar que a teoria geral dos princípios Administrativos preceitua
que não há hierarquia entre princípio expresso e implícito, possuindo todos a mesma
força e importância.
Desse modo, podemos concluir que a presente questão está corcertareta.
SOLUÇÃO COMPLETA
O princípio da Supremacia do Interesse Público, que juntamente com o princípio da indisponibilidade do inte-
resse público, refletem a base do Direito Administrativo, pautando todas as condutas da Administração Pública,
que sempre agirá sob a ótica desses postulados norteadores. Por não estar disciplinado na literalidade do caput
do art.37, CF, o citado princípio é classificado como implícito.
Ao identificarmos os princípios como fonte do Direito Administrativo, podemos verificar que não há hierarquia
entre princípios, sendo uma relação horizontal, em que não há preferência ou superioridade de um em detri-
mento de outro.
Dessa forma, podemos identificar que a presente questão está certa, uma que o princípio da Supremacia do
Interesse Público é classificado como implícito e está no mesmo patamar dos princípios expressos de legalidade
e moralidade.
A questão versa sobre os princípios da Administração Pública, podendo essa ser regida
tanto por princípios expressos, como por implícitos.
No que tange aos princípios expressos, podemos encontra-los no caput do art.37, CF, os
quais podem ser identificados por meio do mnemônico L.I.M.P.E (legalidade, impessoa-
lidade, moralidade, publicidade, eficiência).
Dessa forma, podemos verificar que o princípio da Supremacia do Interesse Público não
se encontra no caput do art.37, CF, logo não pode ser considerado um princípio expresso,
mas deve ser classificado como implícito.
SOLUÇÃO COMPLETA
A questão versa sobre a classificação dos princípios que regem a administração. Assim, podemos destacar,
primeiramente, os princípios expressos da Administração, os quais estão previstos no caput do art.37, CF:
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e
eficiência.
Ademais, além dos princípios citados expressamente pela Constituição de 1988 existem outros princípios de
Direito Administrativo, que são igualmente relevantes para a Administração Pública. Esses Princípios são chama-
dos de princípios constitucionais implícitos e possuem a mesma importância que os princípios explícitos.
Dentre esses princípios implícitos, podemos destacar o da supremacia do interesse público, que juntamente com
o princípio da indisponibilidade do interesse público, refletem a base do Direito Administrativo, pautando todas
as condutas da Administração Pública, que sempre agirá sob a ótica desses postulados norteadores.
De acordo com esse princípio, o interesse público, isto é, da coletividade, é superior aos interesses privados.
Dele extraímos os poderes da Administração Pública, que a coloca em situação de superioridade diante dos
administrados, de modo a poder exercer com superioridade, a proteção do interesse público.
SOLUÇÃO COMPLETA
A questão versa sobre a classificação dos princípios que regem a administração. Assim, podemos destacar,
primeiramente, os princípios expressos da Administração, os quais estão previstos no caput do art.37, CF:
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e
eficiência.
Entretanto, cabe destacar que, além dos princípios citados expressamente pela Constituição de 1988, existem
outros princípios de Direito Administrativo, que são igualmente relevantes para a Administração Pública. Esses
Princípios são chamados de princípios constitucionais implícitos. São exemplos de princípios constitucionais
implícitos: Supremacia do Interesse Público, Presunção de Legitimidade, Presunção de Legalidade, Continuidade
do Serviço Público, Isonomia ou Princípio da Igualdade, Razoabilidade e Proporcionalidade.
Dessa forma, podemos verificar que a assertiva inverteu os conceitos, estando a assertiva errada.
Além dos princípios expressos, a Administração também é regida pelos princípios im-
plícitos que são encontrados ao longo do texto constitucional. Dentre esses princípios,
podemos destacar os da indisponibilidade, da razoabilidade e da segurança jurídica
como essenciais para a função administrativa.
Portanto, podemos concluir que a presente questão está certa.
SOLUÇÃO COMPLETA
A questão versa sobre a classificação dos princípios que regem a administração. Assim, podemos destacar,
primeiramente, os princípios expressos da Administração, os quais estão previstos no caput do art.37, CF:
Art. 37. A Administração Pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e
eficiência
No que tange aos princípios implícitos, trata-se de um rol exemplificativo, os quais podem ser encontrados ao
longo do texto constitucional. Dentre esses, destaca-se os princípios da: indisponibilidade, da razoabilidade e da
segurança jurídica.
Vejamos a seguir o significado de cada um deles:
Princípio da Indisponibilidade:
O princípio da indisponibilidade serve para limitar a atuação dos agentes públicos, evitando o exercício de ativi-
dades com a intenção de buscar vantagens individuais. É os limites estabelecidos ao princípio da Supremacia do
Interesse público.
Princípio da Razoabilidade:
O princípio da razoabilidade proíbe a atuação do administrador de forma despropositada, quando, com a
desculpa de cumprir a lei, age de maneira arbitrária e sem qualquer bom-senso. Pode-se dizer que tal princípio
representa um limite para a discricionariedade do administrador, exigindo uma relação de pertinência entre
oportunidade e conveniência, de um lado, e finalidade legal, de outro.
Princípio da Segurança Jurídica:
Trata-se de princípio geral do Direito, que garante aos cidadãos não serem surpreendidos por alterações repen-
tinas na ordem jurídica posta – norma de pacificação social.
• Tal princípio está incluído expressamente como princípio norteador da atividade administrativa, no caput do
art. 2º da Lei nº 9.784/1999.
7. (ALFACON – 2020)
A Administração Pública é regida por diversos princípios, entre eles o da Supremacia do Inte-
resse Público. Tal princípio disciplina a relação de superioridade da Administração diante
dos particulares, concedendo prerrogativas. Assim, é de suma importância a presença desse
princípio expresso nas funções administrativas.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
No que tange aos princípios expressos da Administração Pública, podemos identifica-los
através do mnemônico L.I.M.P.E (legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade,
eficiência). Cabe ressaltar que o rol de princípios disciplinado no art. 37, CF é TAXATIVO,
de modo que só será classificado como tal o princípio expresso, aquele que estiver na
literalidade do citado artigo.
Assim, como podemos perceber, o conceito do citado princípio está correto, entretanto
não se trata de um princípio expresso, mas implícito.
SOLUÇÃO COMPLETA
O art. 37 da Constituição Federal elenca os denominados princípios expressos da Administração Pública.
Vejamos:
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e
eficiência.
Assim, já podemos perceber que a questão está errada, uma vez que o princípio da Supremacia do Interesse
Público não é expresso, mas implícito.
Entretanto, cabe ressaltar que a conceituação do referido princípio está certo, disciplinando que o interesse
público, isto é, da coletividade, é mais importante que os interesses privados. Dele extraímos os poderes da
Administração Pública, que a coloca em situação de superioridade em face dos administrados, de modo a poder
exercer o seu mister, a proteção do interesse público.
8. (ALFACON – 2020)
O princípio implícito da Supremacia do Interesse Público tem por função impor limites ao
poder de superioridade da Administração frente aos particulares.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Como não está disciplinado na literalidade do art.37 da Constituição, o princípio da Su-
premacia do Interesse Público não é considerado expresso, mas implícito. Entretanto, o
princípio implícito que limita a Administração em sua relação vertical com o particular é o
princípio da Indisponibilidade do interesse público, e não o citado no comando da questão.
SOLUÇÃO COMPLETA
O art. 37 da Constituição Federal explícita os princípios que regem a Administração Pública, sendo esses consi-
derados expressos. Vejamos:
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e
eficiência
Assim, podemos verificar que o princípio da Supremacia do Interesse Público não está expresso no citado artigo,
de modo a ser considerado um princípio e implícito.
Entretanto, o erro da questão está na conceituação do referido princípio, tendo em vista que caberá ao Princípio
da Indisponibilidade do Interesse Público criar limites as prerrogativas conferidas à Administração pelo princípio
da Supremacia do Interesse Público.
Administração Pública, a atividade jurídica não contenciosa que esta exerce e os bens de que
se utiliza para a consecução de seus fins, de natureza pública.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A presente questão versa sobre o conceito de Direito Administrativo, e uma rápida leitura
atenta já daria para perceber o erro da questão. Ao verificarmos o conceito de Direito
Administrativo, verificamos se tratar de um ramo do Direito público, e não privado con-
forme versa a questão.
Dessa forma, a questão só poderá ser considerada errada.
SOLUÇÃO COMPLETA
O Direito Administrativo, conforme conceitua sua doutrina, é definido como o ramo do DIREITO PÚBLICO que tem
por objeto os órgãos, os agentes e as pessoas jurídicas administrativas que integram a administração pública, a
atividade jurídica não contenciosa que esta exerce e os bens de que se utiliza para a consecução de seus fins,
de natureza pública.
Sobre o tema, podemos destacar as palavras do professor José dos Santos Carvalho Filho:
Desse modo, sem abdicar dos conceitos dos estudiosos, parece-nos se possa conceituar o Direito Administrativo
como sendo o conjunto de normas e princípios que, visando sempre ao interesse público, regem as relações jurídi-
cas entre as pessoas e órgãos do Estado e entre este e as coletividades a que devem servir.
a) princípio da legalidade.
b) princípio da impessoalidade.
c) princípio da eficiência.
d) princípio da supremacia do interesse púbico sobre o interesse privado.
e) princípio da publicidade.
GABARITO: D.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Os princípios expressos da Administração Pública podem ser verificados por meio do
mnemônico L.I.M.P.E (legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, eficiência),
sendo esses expressos no art. 37, CF.
Diante disso, podemos perceber que somente a alternativa “D” está incongruente, uma
vez que o princípio da “Supremacia do Interesse Público sobre o Privado” não é expresso,
mas implícito.
SOLUÇÃO COMPLETA
Os princípios expressos da Administração Pública podem ser vistos na literalidade do art. 37 da Constituição
Federal. Vejamos:
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e
eficiência.
Assim, podemos perceber que apenas o princípio da “Supremacia do interesse Público sobre o Privado” não está
expresso no rol taxativo do art. 37, sendo esse considerado um princípio implícito. Embora seja um princípio
basilar que rege a Administração Pública, o referido princípio não é considerado expresso.
SOLUÇÃO RÁPIDA
O conceito de Direito Administrativo pode ser assim definido:
O Direito Administrativo se apresenta como o ramo do Direito Público que envolve normas
jurídicas disciplinadoras da Administração Pública em seus dois sentidos, enquanto ativi-
dade administrativa propriamente dita e enquanto órgãos, entes e agentes que possuem
a atribuição de executá-la. Em outras palavras, é o ramo do Direito Público que envolve
normas jurídicas disciplinadoras do exercício da função administrativa.
Dessa forma, podemos verificar que apenas a alternativa” A” está certa.
SOLUÇÃO COMPLETA
A questão versa sobre o conceito de Direito Administrativo, tendo o candidato que saber identifica-los por meio
das alternativas. Assim, vejamos a seguir a resolução completa da questão:
a) Certo e é o nosso gabarito, uma vez que o Direito Administrativo pode ser assim definido:
O Direito Administrativo se apresenta como o ramo do Direito Público que envolve normas jurídicas disciplinadoras
da Administração Pública em seus dois sentidos, enquanto atividade administrativa propriamente dita e enquanto
órgãos, entes e agentes que possuem a atribuição de executá-la. Em outras palavras, é o ramo do Direito Público
que envolve normas jurídicas disciplinadoras do exercício da função administrativa.
b) Errado, pois os bens de domínio privado do Estado também são objetos de estudo do Direito Administrativo,
tendo em vista que tais bens são classificados como bens públicos dominicais, que pode ser assim definido:
constituem o patrimônio disponível, exercendo o Poder Público os poderes de proprietário como se particular fosse.
São bens desafetados, ou seja, não possuem destinação pública.
c) Errado, uma vez que também são estudadas as relações jurídicas entre os próprios entes públicos, e não
apenas aquelas travadas entre Estado e particulares.
d) Errado, uma vez que, diferentemente do que afirmado pela assertiva, o Direito Administrativo ocupa-se do
estudo da atividade jurídica não contenciosa do Estado.
e) Errado, tendo em vista que a assertiva deixou de incluir as atividades jurídicas travadas entre a Administra-
ção Pública e os particulares, a qual integra o conceito de Direito Administrativo.
O Direito Administrativo é um ramo do Direito público, e que por não ser normatizado,
possui várias fontes. Podemos afirmar que o Direito Administrativo é um ramo autôno-
mo, ou seja, estudado de forma singular, sem ser sub-ramo de outra área do direito.
Entretanto, podemos afirmar, que embora seja autônomo, não se tratar de um estudo
singular, tendo este relacionamento e conexões com outros ramos do direito, como por
exemplo: Direito Civil, Processual Civil, constitucional, entre outros.
Assim, verificamos que a alternativa certa é a ”B”.
Resposta completa:
A questão versa sobre o conceito de Direito Administrativo e suas características. Sendo assim, vejamos a seguir
a SOLUÇÃO COMPLETA
a) Errado, pois não se trata de um ramo estanque do Direito, uma vez que se relaciona com outros ramos de
direito.
b) Certo e é o nosso gabarito, tendo em vista que o Direito Administrativo se relaciona com as demais áreas do
Direito, conforme as áreas citadas no comando da alternativa.
c) Errado, pois não se trata de um sub-ramo do Direito público, mas um ramo deste.
d) O Direito Administrativo possui normas e características próprias, mas que estão em conexão com as demais
regras e princípios dos outros ramos do direito, não devendo ser interpretada de maneira isolada, usando por
base os princípios da unicidade e universalidade do ordenamento jurídico nacional.
e) Errado, tendo em vista que as regras e princípios do Direito Administrativo incidem nas tanto nas relações
internas, como nas relações externas da Administração.
I. em sentido subjetivo, formal ou orgânico, ela designa os entes que exercem a atividade
administrativa; compreende pessoas jurídicas, órgãos e agentes públicos incumbidos de
exercer uma das funções em que se triparte a atividade estatal: a função administrativa;
II. em sentido objetivo, material ou funcional, ela designa a natureza da atividade exercida
pelos referidos entes; nesse sentido, a Administração Pública é a própria função adminis-
trativa que incumbe, predominantemente, ao Poder Executivo.
c) Errado, uma vez que o conceito adotado no Brasil conceitua Administração Pública por meio de dois sentidos:
Objetivo e Subjetivo. Sendo sinônimos sentido Subjetivo e Amplo.
d) Errado, uma vez que o conceito adotado no Brasil conceitua Administração Pública por meio de dois sentidos:
Objetivo e Subjetivo. Sendo sinônimos sentido Estrito e Objetivo.
e) Errado, uma vez que o conceito adotado no Brasil conceitua Administração Pública por meio de dois sentidos:
Objetivo e Subjetivo.
a) Errado, uma vez que segundo a doutrina majoritária, a Administração Pública não pratica atos de governo,
mas tão somente atos de execução. Vejamos a seguir as palavras do professor Hely Lopes Meirelles:
A Administração não pratica atos de governo; pratica, tão somente, atos de execução, com maior ou menor autono-
mia funcional, segundo a competência do órgão e de seus agentes.
b) Errado, pois a afirmativa se refere a Desconcentração e não a Descentralização. Nas palavras de Carvalho
Filho, assim é definido Descentralização:
a distribuição de competências de uma pessoa para outra pessoa, física ou jurídica.
c) Errado, tendo em vista que há função política dentro da Administração Pública
d) Certo e é o nosso gabarito, uma vez que a Administração em sentido subjetivo ou formal, traduz a ideia dos
entes que exercem a função Administrativa. Sobre o tema, destaca-se as palavras do professor Carvalho Filho:
designa os entes que exercem a atividade administrativa; compreende pessoas jurídicas, órgãos e agentes públicos
incumbidos de exercer uma das funções em que se triparte a atividade estatal: a função administrativa.
- Chefe de Governo é o Primeiro-Ministro indicado pelo Chefe de Estado, o qual necessita de aprovação do Parla-
mento. Pode ser destituído a qualquer tempo.
Diante disso, é possível verificar que a alternativa certa é a “C”.
6. Ano: 2020 Banca: Quadrix Órgão: IDURB Prova: Quadrix - 2020 - IDURB - Técnico Admi-
nistrativo - Administrativo
O princípio da publicidade ensina que a transparência dos atos da Administração Pública serve
para possibilitar seu controle pelos cidadãos. Assim, não é admissível se socorrer a fundamentos
como segurança nacional e relevante interesse coletivo para excepcionar tal princípio.
Certo ( ) Errado ( )
7. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CREF - 11ª Região (MS-MT) Prova: Quadrix - 2019 - CREF
- 11ª Região (MS-MT) - Agente de Orientação e Fiscalização
Em relação aos princípios da Administração Pública, julgue o item.
A moralidade administrativa é baseada na concepção pessoal do agente público a respeito da
conduta a ser praticada.
Certo ( ) Errado ( )
8. Ano: 2020 Banca: Quadrix Órgão: CRN - 2° Região (RS) Provas: Quadrix - 2020 - CRN - 2°
Região (RS) - Assistente Administrativo
O artigo 37 da Constituição Federal de 1988 estabelece que a administração pública direta e
indireta de qualquer dos Poderes da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios
obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência,
entre outros. No que se refere aos princípios da Administração Pública no Brasil, julgue o item.
A necessidade de publicação dos atos administrativos em órgão oficial decorre do princípio
administrativo da publicidade, que também traduz a exigência de transparência da atuação
administrativa.
Certo ( ) Errado ( )
9. Ano: 2020 Banca: Quadrix Órgão: IDURB Prova: Quadrix - 2020 - IDURB - Técnico Admi-
nistrativo - Administrativo
A atuação administrativa deve ser pautada pela indisponibilidade do interesse público. A fim
de balizar essa atividade, existem os princípios orientadores das normas de conduta do Estado.
Acerca dos princípios de direito administrativo, julgue o item.
Um servidor público que deixe de realizar atividades de sua competência para prejudicar um
desafeto afronta o princípio da impessoalidade, que se traduz na ideia de que a atuação estatal
deve se pautar pela busca dos interesses coletivos.
Certo ( ) Errado ( )
10. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CREFONO - 9ª Região Prova: Quadrix - 2019 - CREFONO
- 9ª Região - Auxiliar Administrativo
Em relação aos princípios que regem a Administração Pública, julgue o item.
De acordo com o princípio da eficiência, a Administração Pública deve se pautar em sua atua-
ção apenas para o cumprimento dos objetivos de suas ações, sem se preocupar com os meios
empregados para seu alcance.
Certo ( ) Errado ( )
11. Ano: 2018 Banca: Quadrix Órgão: CRESS-PR Prova: Quadrix - 2018 - CRESS-PR - Assistente
Administrativo - ADAPTADA
Quanto à Administração Pública, julgue o próximo item.
Segundo qual princípio a Administração Pública está autorizada a realizar todas as atividades
que sejam previstas em lei:
a) Legalidade.
b) Impessoalidade.
c) Moralidade.
d) Publicidade.
e) Eficiência.
12. Ano: 2017 Banca: FEPESE Órgão: PC-SC Prova: FEPESE - 2017 - PC-SC - Escrivão de Polícia
Civil
Trata-se de princípio básico da administração pública, proclamando a igualdade de tratamento
que deve ser dispensada aos administrados que se encontrem em situação jurídica idêntica:
a) Moralidade.
b) Publicidade.
c) Eficácia.
d) Legitimidade.
e) Impessoalidade.
13. Ano: 2016 Banca: IMA Órgão: Câmara de Belém do São Francisco - PE Prova: IMA - 2016
- Câmara de Belém do São Francisco - PE - Agente Administrativo
Na Administração Pública só é permitido fazer o que a lei autoriza, regra esta que compõe o
princípio básico da:
a) Legalidade.
b) Moralidade.
c) Finalidade.
d) Impessoalidade.
14. Ano: 2018 Banca: FUMARC Órgão: Prefeitura de Matozinhos - MG Prova: FUMARC - 2018
- Prefeitura de Matozinhos - MG - Guarda Municipal
O princípio da impessoalidade proíbe que o servidor:
a) faça uso dos serviços públicos municipais disponibilizados para todos em condições
iguais.
b) faça a promoção de interesse pessoal seu ou de terceiros por meio de suas funções.
c) receba vantagens, ainda que previstas em lei.
d) seja promovido conforme a legislação.
15. Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: PC-ES Prova: INSTITUTO AOCP - 2019 - PC-ES
- Investigador
Tanto os agentes públicos quanto a Administração Pública devem agir conforme os preceitos
éticos, já que tal violação implicará em uma transgressão do próprio Direito, o que caracterizará
um ato ilícito de modo a gerar a conduta viciada em uma conduta invalidada. O enunciado
refere-se ao Princípio da:
a) Legalidade.
b) Impessoalidade.
c) Moralidade.
d) Supremacia do Interesse Público.
e) Eficiência.
16. Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-MA Prova: CESPE - 2018 - PC-MA - Escrivão
de Polícia Civil
A conduta do agente público que busca o melhor desempenho possível, com a finalidade de
obter o melhor resultado, atende ao princípio da:
a) eficiência.
b) legalidade.
c) impessoalidade.
d) moralidade.
e) publicidade.
17. Ano: 2014 Banca: NUCEPE Órgão: PC-PI Prova: NUCEPE - 2014 - PC-PI - Escrivão de Polícia
Civil
A veiculação do ato praticado pela administração pública no Diário Oficial do Estado, com o
objetivo de divulgar fatos e ações ocorridos ou praticados no âmbito da Administração Pública,
atende o seguinte princípio da administração pública:
a) eficiência.
b) moralidade.
c) supremacia do interesse público.
d) publicidade.
e) impessoalidade.
18. Ano: 2020 Banca: Instituto UniFil Órgão: Prefeitura de São Carlos do Ivaí - PR Prova: Instituto
UniFil - 2020 - Prefeitura de São Carlos do Ivaí - PR - Auxiliar Administrativo
“Nele se traduz a ideia de que a Administração tem que tratar a todos os administrados sem
discriminações, benéficas ou detrimentosas. Nem favoritismo nem perseguições são toleráveis.
Simpatias ou animosidades pessoais, políticas ou ideologias não podem interferir na atuação
administrativa e muito menos interesses sectários, de facções ou grupos de qualquer espécie.”
19. Ano: 2017 Banca: FEPESE Órgão: PC-SC Prova: FEPESE - 2017 - PC-SC - Agente de Polícia Civil
Designa o princípio fundamental da administração pública, cujo núcleo é a busca de produti-
vidade e economicidade, que impõe a execução de serviços públicos com presteza, perfeição
e rendimento funcional, a fim de reduzir os desperdícios de dinheiro público:
a) Legalidade.
b) Probidade.
c) Eficiência.
d) Legitimidade.
e) Imparcialidade.
20. Ano: 2014 Banca: Aroeira Órgão: PC-TO Prova: Aroeira - 2014 - PC-TO - Escrivão de Polícia
Civil
A Administração Pública deve sempre buscar o resultado que melhor atenda ao interesse
público com o menor dispêndio possível de tempo e recursos. Essa afirmação enuncia qual
princípio da Administração Pública?
a) Legalidade.
b) Moralidade.
c) Eficiência.
d) Publicidade.
GABARITO
1. Certo
2. Certo
3. Errado
4. Errado
5. Errado
6. Errado
7. Errado
8. Certo
9. Certo
10. Errado
11. A
12. E
13. A
14. B
15. C
16. A
17. D
18. B
19. C
20. C
QUESTÕES COMENTADAS
1. Ano: 2018 Banca: Quadrix Órgão: CRQ 4ª Região-SP Prova: Quadrix - 2018 - CRQ 4ª Re-
gião-SP - Técnico Administrativo
No que se refere aos órgãos e às autarquias públicas e às noções de administração pública,
julgue o item.
O princípio da legalidade estabelece que a Administração Pública só pode praticar as condutas
autorizadas em lei.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Rápida:
Dentre diversos princípios que regem a Administração Pública, podemos destacar o da
Legalidade. Para a Administração, esse princípio se apresenta sobre a faceta de que “A
Administração somente poderá fazer tudo aquilo que a lei autorizar”.
Desse modo, é possível perceber que a atuação do agente público fica condicionada ao
preceito legal, estando correto a afirmativa.
Resolução Completa:
O art. 37 da Carta Magna disciplina os princípios expressos que regem a Administração Pública. Vejamos:
“Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal
e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.”
Dentre esses princípios citados, podemos destacar o da “Legalidade”. Para fins de provas, é necessário que
saibamos que tal princípio possui duas vertentes: Uma aplicada à Administração Pública, e outra aplicada ao
particular.
No que tange à legalidade para os particulares, é importante ressaltar que vigora a “autonomia da vontade”, em
que pode ser realizado tudo aquilo que a lei não proibir. Vejamos:
“Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos
estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à proprie-
dade, nos termos seguintes:
II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei;””
De maneira distinta, é a aplicabilidade do mesmo princípio à Administração Pública, no qual vigora a regra de
que “a Administração Pública somente poderá fazer tudo aquilo que for autorizado por lei”.
Dessa forma, podemos verificar que o mandamento legal é o que determina ou não o agir do agente público.
GABARITO: CERTO.
2. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: COREN - AC Prova: Quadrix - 2019 - COREN - AC - Assis-
tente Administrativo
Em relação aos princípios da Administração Pública, julgue o item.
A proibição de promoção pessoal por parte do agente público é expressão do princípio da
impessoalidade.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Rápida:
A impessoalidade é um dos princípios expressos da Administração Pública. Tal princípio de-
termina que a Administração deve agir com imparcialidade, disciplinando duas vertentes:
Tratar os particulares de maneira igualitária, seja para benefício ou prejuízo.
Também possui a vertente da vedação a promoção pessoal por meio do desempenho
da função pública.
Dessa forma, podemos verificar que a presente assertiva está correta.
Resolução Completa:
O princípio da impessoalidade disciplina que a Administração Pública deve tratar a todos de maneira impessoal,
de modo a não beneficiar ou prejudicar alguém em específico, mas apenas garantir o interesse da Administra-
ção Pública. Cabe lembrar que por meio do princípio da impessoalidade, a administração não atua na vontade
pessoal do agente público, mas voltada ao interesse público. Sobre o tema, podemos destacar as palavras do
professor Celso Bandeira de Mello:
“A Administração deve tratar a todos sem favoritismos, nem perseguições, simpatias ou animosidades
políticas ou ideológicas”.
A doutrina majoritária sobre o tema reconhece que o princípio da impessoalidade tem com efeito a proibição do
tratamento desigual entre administrados e a vedação a promoção pessoal por meio do desempenho da função
administrativa.
Como exemplo de imparcialidade no tratamento dos administrados, podemos ressaltar que para realizar a con-
tratação e pessoal, em regra, a Administração Pública deve fazer por meio de concurso público.
Além disso, defende-se a tese de que a proibição da promoção pessoal reflete na vedação de publicidade dos
atos, obras, programas, serviços e campanhas dos órgãos públicos constem nomes, símbolos e imagens que
caracterizem a promoção de autoridades ou servidores públicos.
Dessa forma, podemos verificar que a presente questão está correta.
GABARITO: CERTO.
3. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CREFONO - 9ª Região Prova: Quadrix - 2019 - CREFONO
- 9ª Região - Auxiliar Administrativo
Em relação aos princípios que regem a Administração Pública, julgue o item.
O princípio da legalidade na Administração Pública está ligado ao princípio da autonomia da
vontade, ou seja, a Administração pode fazer tudo o que a lei não proíbe.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Rápida:
Dentre diversos princípios que regem a Administração Pública, podemos destacar o da
Legalidade. Para a Administração, esse princípio se apresenta sobre a faceta de que “A
Administração somente poderá fazer tudo aquilo que a lei autorizar”.
Desse modo, é possível perceber que a atuação do agente público fica condicionada ao
preceito legal, só podendo fazer aquilo que a lei autoriza.
Resolução Completa:
O art. 37 da Carta Magna disciplina os princípios expressos que regem a Administração Pública. Vejamos:
“Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal
e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência”.
Dentre esses princípios citados, podemos destacar o da “Legalidade”. Para fins de provas, é necessário que
saibamos que tal princípio possui duas vertentes: Uma aplicada à Administração Pública, e outra aplicada ao
particular.
No que tange à legalidade para os particulares, é importante ressaltar que vigora a “autonomia da vontade”, em
que pode ser realizado tudo aquilo que a lei não proibir. Vejamos:
“Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos
estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à proprie-
dade, nos termos seguintes:
II - Ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei;”
De maneira distinta, é a aplicabilidade do mesmo princípio à Administração Pública, no qual vigora a regra de
que “a Administração Pública somente poderá fazer tudo aquilo que for autorizado por lei”. Dessa forma, pode-
mos verificar que o mandamento legal é que determina ou não o agir do agente público.
Assim, podemos perceber que a autonomia da vontade é pressuposto do princípio da legalidade no que tange
sua aplicação aos particulares, não sendo condizente com a aplicabilidade do mesmo princípio à Administração
Pública.
GABARITO: ERRADO.
4. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CRMV - RN Prova: Quadrix - 2019 - CRMV - RN - Agente
Administrativo
Em relação aos princípios fundamentais que regem a Administração Pública Federal, julgue
o item.
O princípio da impessoalidade prevê que os atos administrativos sejam, sem exceção, publi-
camente divulgados.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Rápida:
A questão atribui um conceito ao princípio da impessoalidade que não lhe pertence. Po-
deríamos pensar que seria o princípio da publicidade, mas também estaria errado, pois
existem exceções em que atos da administração não necessitam de ampla divulgação,
como as informações pessoais ou informações sensíveis referentes a segurança do Estado.
Resolução completa:
O princípio da impessoalidade disciplina que a Administração Pública deve tratar a todos de maneira impessoal,
de modo a não beneficiar ou prejudicar alguém em específico, mas apenas garantir o interesse da Administra-
ção Pública. Cabe lembrar que por meio do princípio da impessoalidade, a administração não atua na vontade
pessoal do agente público, mas voltada ao interesse público. Sobre o tema, podemos destacar as palavras do
professor Celso Bandeira de Mello:
“A Administração deve tratar a todos sem favoritismos, nem perseguições, simpatias ou animosidades
políticas ou ideológicas”.
A doutrina majoritária sobre o tema reconhece que o princípio da impessoalidade tem como efeito a proibição
do tratamento desigual entre administrados e a vedação a promoção pessoal por meio do desempenho da
função administrativa.
Como exemplo de imparcialidade no tratamento dos administrados, podemos ressaltar que para realizar a con-
tratação e pessoal, em regra, a Administração Pública deve fazer por meio de concurso público.
Além disso, defende-se a tese de que a proibição da promoção pessoal reflete na vedação de publicidade dos
atos, obras, programas, serviços e campanhas dos órgãos públicos constem nomes, símbolos e imagens que
caracterizem a promoção de autoridades ou servidores públicos.
Dessa forma, podemos perceber que o conceito apresentado na assertiva em nada coaduna com o princípio da
Impessoalidade. Talvez, poderia se tratar do princípio da publicidade, porém estaria errada de qualquer forma.
No que tange ao princípio da impessoalidade, podemos afirmar que como regra, não poderá a Administração
emanar atos que não tenham ampla divulgação. O objetivo da publicidade é garantir que o cidadão, que se maior
interessado, tenha conhecimento dos fatos, de modo a fazer um controle junto a Administração caso se sinta
prejudicado.
Todavia, o princípio da publicidade comporta exceções. A CRFB/88 em seu artigo art. 5º, XXXIII, determina que:
“Todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse
coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas
cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado.”
Portanto, a questão está incorreta.
GABARITO: ERRADO.
5. Ano: 2011 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-ES Prova: CESPE - 2011 - PC-ES - Perito
Papiloscópico - Específicos
A respeito dos princípios que regem o direito administrativo, julgue
os itens seguintes.
O princípio da eficiência não está expresso no texto constitucional, mas é aplicável a toda
atividade da administração pública.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Rápida:
O princípio da Eficiência não é originário da Constituição Federal de 1988, tendo sida ins-
tituída por meio da Emenda Constitucional n° 19, da denominada reforma administrativa.
Podemos verificar que se trata de um princípio expresso, contido no caput do art. 37, ou
por meio do mnemônico:
Legalidade;
Impessoalidade;
Moralidade;
Publicidade;
Eficiência.
Resolução Completa:
O princípio da eficiência foi introduzido no texto constitucional em 1998, com a promulgação da Emenda Consti-
tucional nº 19, a chamada reforma administrativa. Antes disso, ele era considerado um princípio implícito.
É possível verificar que se trata de um princípio expresso, tendo visto a literalidade do art. 37 da Constituição.
Vejamos:
“Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal
e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.”
Sobre o tema, para conceituarmos o princípio da Eficiência, cabe destacar as palavras do professor José Afonso
da Silva:
“Trata-se de conceito mais econômico que jurídico, que obriga a administração pública a procurar o
resultado mais efetivo possível com a menor quantidade de recursos. Vinculado, portanto, à ideia de
produtividade.”
GABARITO: ERRADO.
6. Ano: 2020 Banca: Quadrix Órgão: IDURB Prova: Quadrix - 2020 - IDURB - Técnico Admi-
nistrativo - Administrativo
O princípio da publicidade ensina que a transparência dos atos da Administração Pública serve
para possibilitar seu controle pelos cidadãos. Assim, não é admissível se socorrer a fundamentos
como segurança nacional e relevante interesse coletivo para excepcionar tal princípio.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Rápida:
O princípio da Publicidade versa que os atos da Administração Pública devem ser ex-
ternados. Tal princípio disciplina que os atos da administração não podem ser sigilosos,
tendo de ser transparentes para que haja sua fiscalização. Dessa forma, o princípio da
Publicidade efetiva tal pensamento, de modo que pode ser entendido como o ato de
divulgação oficial dos atos da Administração. Cabe ressaltar que haverá exceções em que
poderá ocorrer o sigilo da informação pública, como por exemplo:
Defesa da intimidade;
Interesse social;
Imprescindível para segurança do Estado.
Assim, por não se tratar de um princípio absoluto, é cabível hipóteses em que reinará o
sigilo da informação.
Resolução Completa:
O princípio da Publicidade é um princípio expresso, previsto na literalidade do art. 37, Caput, CF, sendo um dos
pilares do regime administrativo. Vejamos a seguir:
“Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal
e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.”
Sobre o tema, podemos verificar que é um princípio administrativo, o qual busca que a administração pública
divulgue oficialmente seus atos praticados. É princípio bastante importante, por isto a Constituição Federal o
previu em vários artigos, vejamos:
a) art. 5º, XXXIII: “Todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse
particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade,
ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado”;
b) art. 5º, XXXIV: “são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas: a) o direito de
petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder; b) a obtenção de
certidõesem repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal”;
C) CF/88, Art. 5 LX - a lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais quando a defesa da intimidade
ou o interesse social o exigirem.
D) art. 5º, LXXII: “conceder-se-á habeas data: a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à
pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter
público; b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou adminis-
trativo”. A impetração de habeas data é cabível quando a informação for relativa ao próprio impetrante. Fora
dessa hipótese a obtenção de informação sonegada pelo Estado pode ser viabilizada pela utilização de mandado
de segurança individual e mandado de segurança coletivo.
Dessa forma, podemos verificar que não se trata de uma regra absoluta, havendo hipóteses em que poderá ocor-
rer o sigilo da informação.
GABARITO: ERRADO.
7. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CREF - 11ª Região (MS-MT) Prova: Quadrix - 2019 - CREF
- 11ª Região (MS-MT) - Agente de Orientação e Fiscalização
Em relação aos princípios da Administração Pública, julgue o item.
A moralidade administrativa é baseada na concepção pessoal do agente público a respeito da
conduta a ser praticada.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Rápida:
Dentre os princípios expressos que regem a Administração Pública, podemos destacar
o princípio da Moralidade, o qual pode ser verificado por meio do caput do art. 37 da
Constituição Federal.
O conceito do presente princípio pode ser entendido como uma exigência de comporta-
mento do agente público, o qual exige atuação conforme padrões éticos de probidade,
decoro e boa-fé; seu descumprimento caracteriza desvio de poder e ato de improbidade
administrativa.
Dessa forma, podemos perceber que o enunciado se equivoca ao afirmar que a moral
administrativa é baseada na concepção pessoal, uma vez que essa é pautada no interesse
público, buscando atender as necessidades coletivas. Assim, concluímos que a presente
questão é incorreta.
Resolução Completa:
O princípio da moralidade é um princípio expresso que rege a Administração Pública, o qual podemos verificar:
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal
e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.
Tal princípio impõe ao agente público uma maneira de agir, sendo essa conforme os padrões éticos, de boa-fé.
Não se trata de uma moral relativa, que varia de acordo com agente público. Trata-se de uma moral Administra-
tiva, baseado na boa-fé, ética e decoro.
Sobre o tema, podemos destacar as palavras do professor Maçal Justen Filho:
“O princípio da moralidade exige que a atividade administrativa seja desenvolvida de modo leal e que
assegure a toda a comunidade a obtenção de vantagens justas. Exclui a aplicação do provérbio de que o fim
justifica os meios”.
Também é relevante destacarmos a passagem da professora Di Pietro:
“A Lei nº 9.784/99 prevê o princípio da moralidade no art. 2º, caput, como um dos princípios, a que se obriga
a Administração Pública; e, no parágrafo único, inciso IV, exige ‘atuação segundo padrões éticos de probi-
dade, decoro e boa-fé’, com referência evidente aos principais aspectos da moralidade administrativa”.
GABARITO: ERRADO.
8. Ano: 2020 Banca: Quadrix Órgão: CRN - 2° Região (RS) Provas: Quadrix - 2020 - CRN - 2°
Região (RS) - Assistente Administrativo
O artigo 37 da Constituição Federal de 1988 estabelece que a administração pública direta e
indireta de qualquer dos Poderes da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios
obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência,
entre outros. No que se refere aos princípios da Administração Pública no Brasil, julgue o item.
A necessidade de publicação dos atos administrativos em órgão oficial decorre do princípio
administrativo da publicidade, que também traduz a exigência de transparência da atuação
administrativa.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Rápida:
O princípio da Publicidade versa que os atos da Administração Pública devem ser ex-
ternados. Tal princípio disciplina que os atos da administração não podem ser sigilosos,
tendo que ser transparentes para que haja sua fiscalização. Dessa forma, o princípio da
Publicidade efetiva tal pensamento, de modo que pode ser entendido como o ato de
divulgação oficial dos atos da Administração. Cabe ressaltar que haverá exceções em que
poderá ocorrer o sigilo da informação pública, como por exemplo:
Defesa da intimidade;
Interesse social;
Imprescindível para segurança do Estado.
Assim, podemos verificar que o presente princípio versa, como regra geral, pela ampla di-
vulgação dos atos administrativo, ressalvada as hipóteses legais. Além disso, podemos ex-
trair de seus ensinamentos que tal princípio visa a transparência da atuação administrativa.
Resolução Completa:
O princípio da Publicidade é um princípio expresso, previsto na literalidade do art. 37, Caput, CF, sendo um dos
pilares do regime administrativo. Vejamos a seguir:
“Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal
e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.”
Sobre o tema, podemos verificar que é um princípio administrativo, o qual busca que a administração pública
divulgue oficialmente seus atos praticados. É princípio bastante importante, por isto a Constituição Federal o
previu em vários artigos, vejamos:
a) art. 5º, XXXIII: “Todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse
particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade,
ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado”;
b) art. 5º, XXXIV: “são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas: a) o direito de
petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder; b) a obtenção de
certidõesem repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal”;
C) CF/88, Art. 5 LX - a lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais quando a defesa da intimidade
ou o interesse social o exigirem.
D) art. 5º, LXXII: “conceder-se-á habeas data: a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à
pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter
público; b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou adminis-
trativo”. A impetração de habeas data é cabível quando a informação for relativa ao próprio impetrante. Fora
dessa hipótese a obtenção de informação sonegada pelo Estado pode ser viabilizada pela utilização de mandado
de segurança individual e mandado de segurança coletivo.
Dessa forma, podemos verificar que não se trata de uma regra absoluta, havendo hipóteses em que poderá ocor-
rer o sigilo da informação.
GABARITO: CERTO.
9. Ano: 2020 Banca: Quadrix Órgão: IDURB Prova: Quadrix - 2020 - IDURB - Técnico Admi-
nistrativo - Administrativo
A atuação administrativa deve ser pautada pela indisponibilidade do interesse público. A fim
de balizar essa atividade, existem os princípios orientadores das normas de conduta do Estado.
Acerca dos princípios de direito administrativo, julgue o item.
Um servidor público que deixe de realizar atividades de sua competência para prejudicar um
desafeto afronta o princípio da impessoalidade, que se traduz na ideia de que a atuação estatal
deve se pautar pela busca dos interesses coletivos.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Rápida:
A impessoalidade é um dos princípios expressos da Administração Pública. Tal princípio de-
termina que a Administração deve agir com imparcialidade, disciplinando duas vertentes:
Tratar os particulares de maneira igualitária, seja para benefício ou prejuízo.
10. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CREFONO - 9ª Região Prova: Quadrix - 2019 - CREFONO
- 9ª Região - Auxiliar Administrativo
Em relação aos princípios que regem a Administração Pública, julgue o item.
De acordo com o princípio da eficiência, a Administração Pública deve se pautar em sua atua-
ção apenas para o cumprimento dos objetivos de suas ações, sem se preocupar com os meios
empregados para seu alcance.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Rápida:
Para respondermos a presente questão, devemos nos pautar na teoria geral dos princípios,
de modo a entender que não existe hierarquia entre eles, devendo esses serem aplicados
de maneira global. Assim, de fato, o princípio da Eficiência busca determinar os objetivos
da Administração a serem cumpridos, de modo que seja o mais eficiente possível, no
menor espaço de tempo, com o menos desprendimento de recursos. Entretanto, tal fato
não pode se sobrepor ao princípio da legalidade e Moralidade, de modo que os meios
empregados para se alcançar os objetivos devem também se pautar por esse princípio,
não podendo um ato ser eficiente, porém ilegal e imoral.
Portanto, gabarito somente poderá ser considerado incorreto.
Resolução Completa:
O princípio da eficiência está expresso na literalidade do art. 37 da Constituição. Vejamos:
“Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal
e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.”
O princípio da eficiência foi introduzido no texto constitucional em 1998, com a promulgação da Emenda Consti-
tucional nº 19, a chamada reforma administrativa. Antes disso, ele era considerado um princípio implícito.
Sobre o tema, para conceituarmos o princípio da Eficiência, cabe destacar as palavras do professor José Afonso
da Silva:
“Trata-se de conceito mais econômico que jurídico, que obriga a administração pública a procurar o
resultado mais efetivo possível com a menor quantidade de recursos. Vinculado, portanto, à ideia de
produtividade.”
Entretanto, tal fato não pode se sobrepor ao princípio da legalidade e Moralidade, de modo que os meios
empregados para se alcançar os objetivos devem também se pautar por esse princípio, não podendo um ato ser
eficiente, porém ilegal e imoral.
GABARITO: ERRADO.
11. Ano: 2018 Banca: Quadrix Órgão: CRESS-PR Prova: Quadrix - 2018 - CRESS-PR - Assistente
Administrativo - ADAPTADA
Quanto à Administração Pública, julgue o próximo item.
Segundo qual princípio a Administração Pública está autorizada a realizar todas as
atividadesque sejam previstas em lei:
a) Legalidade.
b) Impessoalidade.
c) Moralidade.
d) Publicidade.
e) Eficiência.
Resolução Rápida:
Dentre diversos princípios que regem a Administração Pública, podemos destacar o da
Legalidade. Para a Administração, esse princípio se apresenta sobre a faceta de que “A
Administração somente poderá fazer tudo aquilo que a lei autorizar”.
Desse modo, é possível perceber que a atuação do agente público fica condicionada
ao preceito legal, só podendo fazer aquilo que a lei autoriza. Tal preceito é diferente do
princípio da legalidade aplicado aos particulares, que preconiza que esses poderão fazer
tudo aquilo que a lei não proibir.
Resolução Completa:
O art. 37 da Carta Magna disciplina os princípios expressos que regem a Administração Pública. Vejamos:
“Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal
e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.”
Dentre esses princípios citados, podemos destacar o da “Legalidade”. Para fins de provas, é necessário que
saibamos que tal princípio possui duas vertentes: Uma aplicada à Administração Pública, e outra aplicada ao
particular.
No que tange à legalidade para os particulares, é importante ressaltar que vigora a “autonomia da vontade”, em
que pode ser realizado tudo aquilo que a lei não proibir. Vejamos:
“Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos
estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à proprie-
dade, nos termos seguintes:
II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei;”
De maneira distinta, é a aplicabilidade do mesmo princípio à Administração Pública, no qual vigora a regra de
que “a Administração Pública somente poderá fazer tudo aquilo que for autorizado por lei”. Dessa forma, pode-
mos verificar que o mandamento legal é que determina ou não o agir do agente público. Sobre o tema, destaca-
mos as palavras da professora Di Pietro:
“Segundo o princípio da legalidade, a Administração Pública só pode fazer o que a lei permite. No âmbito das
relações entre particulares, o princípio aplicável é o da autonomia da vontade, que lhes permite fazer tudo o que
a lei não proíbe (...)
Em decorrência disso, a Administração Pública não pode, por simples ato administrativo, conceder direitos de
qualquer espécie, criar obrigações ou impor vedações aos administrados; para tanto, ela depende de lei.”
Assim, podemos perceber que a questão versa sobre o princípio da Legalidade, estando a alternativa “A” correta.
GABARITO: A.
12. Ano: 2017 Banca: FEPESE Órgão: PC-SC Prova: FEPESE - 2017 - PC-SC - Escrivão de Polícia
Civil
Trata-se de princípio básico da administração pública, proclamando a igualdade de tratamento
que deve ser dispensada aos administrados que se encontrem em situação jurídica idêntica:
a) Moralidade.
b) Publicidade.
c) Eficácia.
d) Legitimidade.
e) Impessoalidade.
Resolução Rápida:
A impessoalidade é um dos princípios expressos da Administração Pública. Tal princípio de-
termina que a Administração deve agir com imparcialidade, disciplinando duas vertentes:
Tratar os particulares de maneira igualitária, seja para benefício ou prejuízo.
Também possui a vertente da vedação a promoção pessoal por meio do desempenho
da função pública.
Dessa forma, podemos verificar que o princípio da Administração que preceitua que
essa deve tratar de maneira igualitária os administrados na mesma situação é o da
Impessoalidade.
Resolução Completa:
O princípio da impessoalidade disciplina que a Administração Pública deve tratar a todos de maneira impessoal,
de modo a não beneficiar ou prejudicar alguém em específico, mas apenas garantir o interesse da Administra-
ção Pública. Cabe lembrar que por meio do princípio da impessoalidade, a administração não atua na vontade
pessoal do agente público, mas voltada ao interesse público. Sobre o tema, podemos destacar as palavras do
professor Celso Bandeira de Mello:
“A Administração deve tratar a todos sem favoritismos, nem perseguições, simpatias ou animosidades
políticas ou ideológicas”.
A doutrina majoritária sobre o tema reconhece que o princípio da impessoalidade tem com efeito a proibição do
tratamento desigual entre administrados e a vedação a promoção pessoal por meio do desempenho da função
administrativa.
Como exemplo de imparcialidade no tratamento dos administrados, podemos ressaltar que para realizar a con-
tratação de pessoal, em regra, a Administração Pública deve fazer por meio de concurso público.
Além disso, defende-se a tese de que a proibição da promoção pessoal reflete na vedação de publicidade dos
atos, obras, programas, serviços e campanhas dos órgãos públicos constem nomes, símbolos e imagens que
caracterizem a promoção de autoridades ou servidores públicos.
Vejamos a seguir a resolução completa:
A) Moralidade.
Incorreto, pois o princípio da moralidade traduz a forma de comportamento do agente, disciplinado que esse deve
agir com lealdade, probidade e boa-fé.
B) Publicidade.
Incorreto. O princípio da “Publicidade”, o qual está expresso no art. 37, caput, da CF/88, disciplina que os atos
praticados pela Administração, que por serem do interesse da coletividade, devem ser amplamente divulgados,
como regra.
C) Eficácia.
Errado, pois a eficácia não é um princípio que rege a administração, mas uma classificação do ato
administrativo.
D) Legitimidade.
Errado, pois a legitimidade condiz com a capacidade de se responder em juízo.
E) Impessoalidade.
Correto e é o nosso gabarito.
GABARITO: E.
13. Ano: 2016 Banca: IMA Órgão: Câmara de Belém do São Francisco - PE Prova: IMA - 2016
- Câmara de Belém do São Francisco - PE - Agente Administrativo
Na Administração Pública só é permitido fazer o que a lei autoriza, regra esta que compõe o
princípio básico da:
a) Legalidade.
b) Moralidade.
c) Finalidade.
d) Impessoalidade.
Resolução Rápida:
GABARITO: A.
14. Ano: 2018 Banca: FUMARC Órgão: Prefeitura de Matozinhos - MG Prova: FUMARC - 2018
- Prefeitura de Matozinhos - MG - Guarda Municipal
O princípio da impessoalidade proíbe que o servidor:
a) faça uso dos serviços públicos municipais disponibilizados para todos em condições
iguais.
b) faça a promoção de interesse pessoal seu ou de terceiros por meio de suas funções.
c) receba vantagens, ainda que previstas em lei.
d) seja promovido conforme a legislação.
Resolução Rápida:
A impessoalidade é um dos princípios expressos da Administração Pública. Tal princípio de-
termina que a Administração deve agir com imparcialidade, disciplinando duas vertentes:
Tratar os particulares de maneira igualitária, seja para benefício ou prejuízo.
Também possui a vertente da vedação a promoção pessoal por meio do desempenho
da função pública.
Dessa forma, podemos perceber que o princípio da Administração Pública veda a pro-
moção pessoal pelo exercício da função pública é o da Impessoalidade.
Resolução Completa:
O princípio da impessoalidade disciplina que a Administração Pública deve tratar a todos de maneira impessoal,
de modo a não beneficiar ou prejudicar alguém em específico, mas apenas garantir o interesse da Administra-
ção Pública. Cabe lembrar que por meio do princípio da impessoalidade, a administração não atua na vontade
pessoal do agente público, mas voltada ao interesse público. Sobre o tema, podemos destacar as palavras do
professor Celso Bandeira de Mello:
“A Administração deve tratar a todos sem favoritismos, nem perseguições, simpatias ou animosidades
políticas ou ideológicas”.
A doutrina majoritária sobre o tema reconhece que o princípio da impessoalidade tem com efeito a proibição do
tratamento desigual entre administrados e a vedação a promoção pessoal por meio do desempenho da função
administrativa.
Como exemplo de imparcialidade no tratamento dos administrados, podemos ressaltar que para realizar a con-
tratação e pessoal, em regra, a Administração Pública deve fazer por meio de concurso público.
Além disso, defende-se a tese de que a proibição da promoção pessoal reflete na vedação de publicidade dos
atos, obras, programas, serviços e campanhas dos órgãos públicos constem nomes, símbolos e imagens que
caracterizem a promoção de autoridades ou servidores públicos.
Dessa forma, podemos perceber que a realização da entrevista coletiva concedida pelo delegado em virtude da
prisão efetuada demonstra a violação do princípio da impessoalidade, uma vez que tal ato reflete na promoção
pessoa resultante do exercício da função pública.
Vejamos a seguir a resolução completa da questão:
A) faça uso dos serviços públicos municipais disponibilizados para todos em condições iguais.
Incorreta. O princípio da impessoalidade exige disponibilização dos serviços públicos “para todos em condições
iguais”, sem discriminação gratuita.
B) faça a promoção de interesse pessoal seu ou de terceiros por meio de suas funções.
Correta e é o nosso gabarito.
C) receba vantagens, ainda que previstas em lei.
Incorreta, uma vez que se a vantagem tiver previsão legal, ela não será ilegal.
D) seja promovido conforme a legislação.
Incorreta, uma vez que se a promoção é prevista na lei, essa não será proibida.
GABARITO: B.
15. Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: PC-ES Prova: INSTITUTO AOCP - 2019 - PC-ES
- Investigador
Tanto os agentes públicos quanto a Administração Pública devem agir conforme os preceitos
éticos, já que tal violação implicará em uma transgressão do próprio Direito, o que caracterizará
um ato ilícito de modo a gerar a conduta viciada em uma conduta invalidada. O enunciado
refere-se ao Princípio da:
a) Legalidade.
b) Impessoalidade.
c) Moralidade.
d) Supremacia do Interesse Público.
e) Eficiência.
Resolução Rápida:
Dentre os princípios expressos que regem a Administração Pública, podemos destacar
o princípio da Moralidade, o qual pode ser verificado por meio do caput do art. 37 da
Constituição Federal.
O conceito do presente princípio pode ser entendido como uma exigência de comporta-
mento do agente público, o qual exige atuação conforme padrões éticos de probidade,
decoro e boa-fé; seu descumprimento caracteriza desvio de poder e ato de improbidade
administrativa.
Dessa forma, podemos perceber que o enunciado se refere ao princípio da Moralidade.
Resolução Completa:
O princípio da moralidade é um princípio expresso que rege a Administração Pública, o qual podemos verificar:
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal
e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.
Tal princípio impõe ao agente público uma maneira de agir, sendo essa conforme os padrões éticos, de boa-fé.
Não se trata de uma moral relativa, que varia de acordo com agente público. Trata-se de uma moral Administra-
tiva, baseado na boa-fé, ética e decoro.
Sobre o tema, podemos destacar as palavras do professor Maçal Justen Filho:
“O princípio da moralidade exige que a atividade administrativa seja desenvolvida de modo leal e que
assegure a toda a comunidade a obtenção de vantagens justas. Exclui a aplicação do provérbio de que o fim
justifica os meios”.
16. Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-MA Prova: CESPE - 2018 - PC-MA - Escrivão
de Polícia Civil
A conduta do agente público que busca o melhor desempenho possível, com a finalidade de
obter o melhor resultado, atende ao princípio da:
a) eficiência.
b) legalidade.
c) impessoalidade.
d) moralidade.
e) publicidade.
Resolução Rápida:
O princípio da eficiência foi introduzido no texto constitucional em 1998, com a promul-
gação da Emenda Constitucional nº 19, a chamada reforma administrativa. Antes disso,
ele era considerado um princípio implícito.
Sobre o tema, para conceituarmos o princípio da Eficiência, cabe destacar as palavras do
professor José Afonso da Silva:
“Trata-se de conceito mais econômico que jurídico, que obriga a administração pública
a procurar o resultado mais efetivo possível com a menor quantidade de recursos.
Vinculado, portanto, à ideia de produtividade.”
17. Ano: 2014 Banca: NUCEPE Órgão: PC-PI Prova: NUCEPE - 2014 - PC-PI - Escrivão de Polícia Civil
A veiculação do ato praticado pela administração pública no Diário Oficial do Estado, com o
objetivo de divulgar fatos e ações ocorridos ou praticados no âmbito da Administração Pública,
atende o seguinte princípio da administração pública:
a) eficiência.
b) moralidade.
c) supremacia do interesse público.
d) publicidade.
e) impessoalidade.
Resolução Completa:
O princípio da Publicidade versa que os atos da Administração Pública devem ser ex-
ternados. Tal princípio disciplina que os atos da administração não podem ser sigilosos,
tendo que ser transparentes para que haja sua fiscalização. Dessa forma, o princípio da
Publicidade efetiva tal pensamento, de modo que pode ser entendido como o ato de
divulgação oficial dos atos da Administração. Cabe ressaltar que haverá exceções em que
poderá ocorrer o sigilo da informação pública, como por exemplo:
Defesa da intimidade;
Interesse social;
Imprescindível para segurança do Estado.
Dessa forma, o princípio da Publicidade efetiva tal pensamento, de modo que pode ser
entendido como o ato de divulgação oficial dos atos da Administração.
Resolução Completa:
O princípio da Publicidade é um princípio expresso, previsto na literalidade do art. 37, Caput, CF, sendo um dos
pilares do regime administrativo. Vejamos a seguir:
“Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal
e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.”
Sobre o tema, podemos verificar que é um princípio administrativo, o qual busca que a administração pública
divulgue oficialmente seus atos praticados. É princípio bastante importante, por isto a Constituição Federal o
previu em vários artigos, vejamos:
a) art. 5º, XXXIII: “Todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular,
ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressal-
vadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado”;
b) art. 5º, XXXIV: “são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas: a) o direito de
petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder;
b) a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situações
de interesse pessoal”;
c) art. 5º, LXXII: “conceder-se-á habeas data: a) para assegurar o conhecimento de informações relativas
à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de
caráter público; b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial
ou administrativo”. A impetração de habeas data é cabível quando a informação for relativa ao próprio
impetrante. Fora dessa hipótese a obtenção de informação sonegada pelo Estado pode ser viabilizada pela
utilização de mandado de segurança individual e mandado de segurança coletivo.
Dessa forma, o princípio da Publicidade efetiva tal pensamento, de modo que pode ser entendido como o ato de
divulgação oficial dos atos da Administração.
GABARITO: D.
18. Ano: 2020 Banca: Instituto UniFil Órgão: Prefeitura de São Carlos do Ivaí - PR Prova: Instituto
UniFil - 2020 - Prefeitura de São Carlos do Ivaí - PR - Auxiliar Administrativo
“Nele se traduz a ideia de que a Administração tem que tratar a todos os administrados sem
discriminações, benéficas ou detrimentosas. Nem favoritismo nem perseguições são toleráveis.
Simpatias ou animosidades pessoais, políticas ou ideologias não podem interferir na atuação
administrativa e muito menos interesses sectários, de facções ou grupos de qualquer espécie.”
Incorreta. O princípio da “Publicidade”, o qual está expresso no art. 37, caput, da CF/88, disciplina que os atos
praticados pela Administração, que por serem do interesse da coletividade, devem ser amplamente divulgados,
como regra.
D) Princípio da Moralidade.
Incorreto, pois o princípio da moralidade traduz a forma de comportamento do agente, disciplinado que esse deve
agir com lealdade, probidade e boa-fé.
GABARITO: B.
19. Ano: 2017 Banca: FEPESE Órgão: PC-SC Prova: FEPESE - 2017 - PC-SC - Agente de Polícia Civil
Designa o princípio fundamental da administração pública, cujo núcleo é a busca de produti-
vidade e economicidade, que impõe a execução de serviços públicos com presteza, perfeição
e rendimento funcional, a fim de reduzir os desperdícios de dinheiro público:
a) Legalidade.
b) Probidade.
c) Eficiência.
d) Legitimidade.
e) Imparcialidade.
Resolução Rápida:
O princípio da eficiência foi introduzido no texto constitucional em 1998, com a promul-
gação da Emenda Constitucional nº 19, a chamada reforma administrativa. Antes disso,
ele era considerado um princípio implícito.
Sobre o tema, para conceituarmos o princípio da Eficiência, cabe destacar as palavras do
professor José Afonso da Silva:
“Trata-se de conceito mais econômico que jurídico, que obriga a administração pública
a procurar o resultado mais efetivo possível com a menor quantidade de recursos.
Vinculado, portanto, à ideia de produtividade.”
Dessa forma, podemos verificar que o comando da questão se refere ao princípio da
Eficiência.
Resolução Completa:
O princípio da eficiência foi introduzido no texto constitucional em 1998, com a promulgação da Emenda Consti-
tucional nº 19, a chamada reforma administrativa. Antes disso, ele era considerado um princípio implícito.
É possível verificar que se trata de um princípio expresso, tendo visto a literalidade do art. 37 da Constituição.
Vejamos:
“Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal
e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.”
Sobre o tema, para conceituarmos o princípio da Eficiência, cabe destacar as palavras do professor José Afonso
da Silva:
“Trata-se de conceito mais econômico que jurídico, que obriga a administração pública a procurar o
resultado mais efetivo possível com a menor quantidade de recursos. Vinculado, portanto, à ideia de
produtividade.”
20. Ano: 2014 Banca: Aroeira Órgão: PC-TO Prova: Aroeira - 2014 - PC-TO - Escrivão de Polícia
Civil
A Administração Pública deve sempre buscar o resultado que melhor atenda ao interesse
público com o menor dispêndio possível de tempo e recursos. Essa afirmação enuncia qual
princípio da Administração Pública?
a) Legalidade.
b) Moralidade.
c) Eficiência.
d) Publicidade.
Resolução Rápida:
O princípio da eficiência foi introduzido no texto constitucional em 1998, com a promul-
gação da Emenda Constitucional nº 19, a chamada reforma administrativa. Antes disso,
ele era considerado um princípio implícito.
Sobre o tema, para conceituarmos o princípio da Eficiência, cabe destacar as palavras do
professor José Afonso da Silva:
“Trata-se de conceito mais econômico que jurídico, que obriga a administração pública
a procurar o resultado mais efetivo possível com a menor quantidade de recursos.
Vinculado, portanto, à ideia de produtividade.”
Dessa forma, podemos verificar que o comando da questão se refere ao princípio da
Eficiência, uma vez ser esse o princípio que versa sobre a maior produtividade da função
pública, de modo que se faça como a maior economicidade possível.
Resolução Completa:
O princípio da eficiência foi introduzido no texto constitucional em 1998, com a promulgação da Emenda Consti-
tucional nº 19, a chamada reforma administrativa. Antes disso, ele era considerado um princípio implícito.
É possível verificar que se trata de um princípio expresso, tendo visto a literalidade do art. 37 da Constituição.
Vejamos:
“Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal
e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.”
Sobre o tema, para conceituarmos o princípio da Eficiência, cabe destacar as palavras do professor José Afonso
da Silva:
“Trata-se de conceito mais econômico que jurídico, que obriga a administração pública a procurar o
resultado mais efetivo possível com a menor quantidade de recursos. Vinculado, portanto, à ideia de
produtividade.”
Vejamos a seguir a resolução completa da questão:
A) Legalidade
Incorreto, pois tal princípio versa que a Administração só poderá fazer aquilo que for autorizado por lei.
B) Moralidade
Incorreto, pois versa que a Administração Pública e seus agentes têm de atuar na conformidade de princípios
éticos, com decoro e boa-fé.
C) Eficiência
Correto e é o nosso gabarito.
D) Publicidade
Incorreto. O princípio da “Publicidade”, o qual está expresso no art. 37, caput, da CF/88, disciplina que os atos
praticados pela Administração, que por serem do interesse da coletividade, devem ser amplamente divulgados,
como regra.
GABARITO: C.
PRINCÍPIOS IMPLÍCITOS
1. (INSTITUTO AOCP – 2019 – PC/ES - PERITO OFICIAL CRIMINAL/ÁREA 8)
O princípio pelo qual a Administração Pública exerce controle sobre seus próprios atos, tendo
a possibilidade de anular os ilegais e de revogar os inoportunos, denomina-se autotutela.
Certo ( ) Errado ( )
2. (QUADRIX - 2019 - CRO/GO - ASSISTENTE ADMINISTRATIVO)
Quanto aos princípios que regem a Administração Pública, julgue o item.
O princípio da tutela é o que trata do controle da Administração sobre os próprios atos, com
a possibilidade de revogar os ilegais e anular os inconvenientes ou inoportunos.
Certo ( ) Errado ( )
3. (QUADRIX - 2019 – COREN/AC - ASSISTENTE ADMINISTRATIVO)
Em relação aos princípios da Administração Pública, julgue o item.
O interesse público é indisponível e prevalece sobre o privado.
Certo ( ) Errado ( )
4. (QUADRIX - 2020 – CRN/2° REGIÃO/RS - ASSISTENTE ADMINISTRATIVO)
Atos administrativos são atos jurídicos que constituem manifestações unilaterais de vontade.
A respeito dos atos administrativos, julgue o item.
A possibilidade de a Administração rever seus próprios atos, por razões de oportunidade e
conveniência, consiste em expressão do princípio da autotutela.
Certo ( ) Errado ( )
5. (CESPE/CEBRASPE – 2004 - SECONT/ES)
Com relação ao Direito Administrativo brasileiro, julgue o item que se seguem.
Um dos princípios regentes da atividade administrativa estatal é a supremacia do interesse
público sobre o privado. Segundo esse princípio, há uma desigualdade jurídica entre a Adminis-
tração Pública e o particular administrado, com vistas à prevalência do interesse da coletividade.
Certo ( ) Errado ( )
6. (CESPE/CEBRASPE - 2017 – TRF/1ª REGIÃO - ANALISTA JUDICIÁRIO/ÁREA JUDICIÁRIA)
No que se refere à teoria do Direito Administrativo, julgue o item a seguir, considerando o
posicionamento majoritário da doutrina.
A autotutela é entendida como a possibilidade de a Administração Pública revogar atos ile-
gais e anular atos inconvenientes e inoportunos sem a necessidade de intervenção do Poder
Judiciário.
Certo ( ) Errado ( )
Gabarito
1. Certo
2. Errado
3. Certo
4. Certo
5. Certo
6. Errado
7. Errado
8. Certo
9. Certo
10. Errado
11. A
12. C
13. C
14. D
15. B
16. C
17. D
18. B
19. B
20. B
QUESTÕES COMENTADAS
1. (INSTITUTO AOCP – 2019 – PC/ES - PERITO OFICIAL CRIMINAL/ÁREA 8)
O princípio pelo qual a Administração Pública exerce controle sobre seus próprios atos, tendo
a possibilidade de anular os ilegais e de revogar os inoportunos, denomina-se autotutela.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
O princípio da autotutela é aquele em que a Administração Pública possui o poder de rever
seus próprios atos, seja para mantê-los, anulá-los por motivos de ilegalidade ou revogá-los
por inconveniência. Cabe destacar que a anulação ocorre quando um ato é considerado
ilegal, ou seja, contraria o princípio da legalidade. Por outro lado, a revogação é a retira-
da do mundo jurídico de um ato que é legal, mas que por algum fato superveniente se
torna inoportuno ou inconveniente para a Administração. Trata-se de uma prerrogativa
da Administração, independentemente do crivo do Poder Judiciário.
Resumindo:
Autotutela: Poder da Administração de rever seus próprios atos.
Anulação: Retirada do mundo jurídico por motivo de ILEGALIDADE.
Revogação: Retirada do mundo jurídico por motivo de CONVENIÊNCIA E OPORTUNIDADE
SOLUÇÃO COMPLETA
O princípio da autotutela é aquele em que a Administração possui o poder de exercer o crivo sobre seus próprios
atos, seja para manutenção, anulação por ilegalidade, revogação por inconveniência ou convalidação.
Sobre o tema, cabe destacar as palavras da professora Di Pietro, que de forma clara assim define:
“[...] pela autotutela o controle se exerce sobre os próprios atos, com a possibilidade de anular os ilegais e revogar
os inconvenientes ou inoportunos, independentemente de recurso ao Poder Judiciário.”
De modo mais tangível, podemos apresentar o art. 53 da Lei nº 9.784/1999, que assim disciplina em sua
literalidade:
Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los
por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.
E, ainda, a Súmula nº 473 do STF:
A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não
se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos,
e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.
Assim, podemos verificar que a questão está correta, tendo em visto se tratar do princípio da Autotutela.
Resumindo:
Autotutela: Poder da Administração de rever seus próprios atos.
Anulação: Retirada do mundo jurídico por motivo de ILEGALIDADE;
Revogação: Retirada do mundo jurídico por motivo de CONVENIÊNCIA E OPORTUNIDADE.
Diante disso, podemos verificar que a presente questão está certa.
SOLUÇÃO COMPLETA
O princípio da autotutela é aquele em que a Administração possui o poder de exercer o crivo sobre seus próprios
atos, seja para manutenção, anulação por ilegalidade, revogação por inconveniência ou convalidação.
Sobre o tema, cabe destacar as palavras da professora Di Pietro, que de forma clara assim define:
[...] pela autotutela o controle se exerce sobre os próprios atos, com a possibilidade de anular os ilegais e revogar
os inconvenientes ou inoportunos, independentemente de recurso ao Poder Judiciário.
De modo mais tangível, podemos apresentar o art. 53 da Lei nº 9.784/1999, que assim disciplina em sua
literalidade:
Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los
por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.
E, ainda, a Súmula nº 473 do STF:
A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não
se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos,
e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.
Assim, podemos verificar que a presente questão corrobora com o entendimento doutrinário e do ordenamento
jurídico nacional.
SOLUÇÃO RÁPIDA
O princípio da autotutela é aquele em que a Administração Pública possui o poder de
rever seus próprios atos, seja para mantê-los, anulá-los por motivos de ilegalidade ou
revogá-los por inconveniência. Cabe destacar que a anulação ocorrerá quando um ato é
considerado ilegal, ou seja, contraria o princípio da legalidade. Por outro lado, a revogação
é a retirada do mundo jurídico de um ato que é legal, mas por algum fato superveniente
se torna inoportuno ou inconveniente para a Administração. Trata-se de uma prerrogativa
da Administração, independentemente do crivo do Poder Judiciário.
Resumindo:
Autotutela: Poder da Administração de rever seus próprios atos.
Anulação: Retirada do mundo jurídico por motivo de ILEGALIDADE
Revogação: Retirada do mundo jurídico por motivo de CONVENIÊNCIA E OPORTUNIDADE.
O princípio da autotutela é aquele em que a administração Pública possui o poder de
rever seus próprios atos, seja para mantê-los, anulá-los por motivos de ilegalidade ou
revogá-los por inconveniência. Cabe destacar que a anulação ocorrerá quando um ato é
considerado ilegal, ou seja, contraria o princípio da legalidade. Por outro lado, a revogação
é a retirada do mundo jurídico de um ato que é legal, mas por algum fato superveniente
se torna inoportuno ou inconveniente para a Administração. Trata-se de uma prerrogativa
da Administração, independentemente do crivo do Poder Judiciário.
Resumindo:
Autotutela: Poder da Administração de rever seus próprios atos;
Anulação: Retirada do mundo jurídico por motivo de ILEGALIDADE;
Revogação: Retirada do mundo jurídico por motivo de CONVENIÊNCIA E OPORTUNIDADE.
Repare que a única assertiva que conceitua corretamente o princípio da Autotutela é a “A”.
SOLUÇÃO COMPLETA
O princípio da autotutela é aquele em que a Administração possui o poder de exercer o crivo sobre seus próprios
atos, seja para manutenção, anulação por ilegalidade, revogação por inconveniência ou convalidação.
Sobre o tema, cabe destacar as palavras da professora Di Pietro, que de forma clara assim define:
[...] pela autotutela o controle se exerce sobre os próprios atos, com a possibilidade de anular os ilegais e revo-
gar os inconvenientes ou inoportunos, independentemente de recurso ao Poder Judiciário.
De modo mais tangível, podemos apresentar o art. 53 da lei nº 9.784/1999, que assim disciplina em sua
literalidade:
Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-
-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.
E, ainda, a Súmula nº 473 do STF:
A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles
não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos
adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.
Vejamos a resolução completa da questão:
a) Certo e é o nosso gabarito.
b) Errado. O princípio da “publicidade”, o qual está expresso no art. 37, caput, da CF/1988, disciplina que os atos
praticados pela Administração, que por serem do interesse da coletividade, devem ser amplamente divulgados,
como regra.
c) Errado, uma vez que se trata de um atributo do ato administrativo, por meio do qual é possível a criação unila-
teral de obrigações aos particulares, mesmo sem sua anuência.
d) Errado, uma vez que se trata de um atributo do ato administrativo, e não um princípio.
e) Errado, tendo em visto que a presente questão versa sobre a superioridade do interesse público, garantindo à
Administração Pública privilégios, como por exemplos as cláusulas exorbitantes e o poder de desapropriação.
Cláusulas Exorbitantes são, pois, as que excedem do Direito Comum para consignar uma vantagem ou uma restri-
ção à Administração ou ao contratado. A cláusula exorbitante não seria lícita num contrato privado, porque desi-
gualaria as partes na execução do avençado, mas é absolutamente válida no contrato administrativo, desde que
decorrente da lei ou princípios que regem a atividade administrativa, porque visa estabelecer uma prerrogativa em
favor de uma das partes para o perfeito atendimento do interesse público, que se sobrepõe sempre aos interesses
particulares.
Dessa forma, especificamente sobre a questão, podemos verificar uma manifestação da superioridade da Admi-
nistração diante dos particulares é a existência das cláusulas exorbitantes do contrato administrativo, as quais
garantem garantidas prerrogativas à Administração não cabíveis na relação contratual privada.
Sendo assim, o princípio da Supremacia do Interesse Público justifica a presença de cláusulas exorbitantes no
contrato administrativo.
[...] pela autotutela o controle se exerce sobre os próprios atos, com a possibilidade de anular os ilegais e revo-
gar os inconvenientes ou inoportunos, independentemente de recurso ao Poder Judiciário.
De modo mais tangível, podemos apresentar o art. 53 da lei nº 9.784/1999, que assim disciplina em sua
literalidade:
Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-
-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.
E, ainda, a Súmula nº 473 do STF:
A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles
não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos
adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.
Repare que a única assertiva certa é a “C”.
b) Errado, pois versa que a Administração Pública e seus agentes têm de atuar na conformidade de princípios
éticos, com decoro e boa-fé.
c) Errado, tendo em vista que tal princípio preza pela imparcialidade na defesa do interesse público, com o
objetivo de impedir privilégios e perseguições, vedada a promoção pessoal de agentes ou autoridades.
d) Certo e é o nosso gabarito.
e) Errado, pois o princípio da segurança jurídica visa garantir a estabilidade confiabilidade das ações já pratica-
das pelo poder Público. Deste modo, busca-se evitar que alterações infundadas possam provocar prejuízos aos
particulares.
SOLUÇÃO RÁPIDA
O princípio da autotutela é aquele em que a administração Pública possui o poder de
rever seus próprios atos, seja para mantê-los, anulá-los por motivos de ilegalidade ou
revogá-los por inconveniência. Cabe destacar que a anulação ocorrerá quando um ato é
considerado ilegal, ou seja, contraria o princípio da legalidade. Por outro lado, a revogação
é a retirada do mundo jurídico de um ato que é legal, mas por algum fato superveniente
se torna inoportuno ou inconveniente para a Administração. Trata-se de uma prerrogativa
da Administração, independentemente do crivo do Poder Judiciário.
Resumindo:
Autotutela: Poder da Administração de rever seus próprios atos;
Anulação: Retirada do mundo jurídico por motivo de ILEGALIDADE;
Revogação: Retirada do mundo jurídico por motivo de CONVENIÊNCIA E OPORTUNIDADE.
Repare que a única assertiva que conceitua corretamente o princípio da Autotutela é a “B”.
SOLUÇÃO COMPLETA
O princípio da autotutela é aquele em que a Administração possui o poder de exercer o crivo sobre seus próprios
atos, seja para manutenção, anulação por ilegalidade, revogação por inconveniência ou convalidação.
Sobre o tema, cabe destacar as palavras da professora Di Pietro, que de forma clara assim define:
[...] pela autotutela o controle se exerce sobre os próprios atos, com a possibilidade de anular os ilegais e revo-
gar os inconvenientes ou inoportunos, independentemente de recurso ao Poder Judiciário.
De modo mais tangível, podemos apresentar o art. 53 da lei nº 9.784/1999, que assim disciplina em sua
literalidade:
Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-
-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.
E, ainda, a Súmula nº 473 do STF:
A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles
não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos
adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.
Repare que a única assertiva que conceitua corretamente o princípio da Autotutela é a “B”.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A presente questão versa sobre um princípio implícito da Administração Pública, que é a
Supremacia do Interesse Público sobre o Privado, que nada mais é do que prerrogativas
concedidas à Administração, de modo que exerça superioridade em relação ao interesse
privado, sendo assim verificada uma relação vertical, almejando satisfazer o interesse
coletivo.
SOLUÇÃO COMPLETA
A questão versa sobre o conhecimento dos princípios que regem à Administração Pública, mais especificamente
sobre o princípio implícitos da: Supremacia do Interesse Público sobre o Privado.
Primeiramente, cabe destacar que em um conflito de interesses, o interesse público possui prevalência sobre o
privado, sendo almejado a satisfação do interesse da coletividade. Tal princípio possibilita certas prerrogativas
à Administração, de modo a se caracterizar uma relação vertical entre Administração e administrados. Assim,
podemos ressaltar como resultado desse princípio as cláusulas exorbitantes, o poder de polícia e a desapropria-
ção por exemplo.
Sobre as cláusulas exorbitantes, que é uma manifestação do princípio da Supremacia do Interesse Público,
podemos destacar as palavras do professo Hely Lopes Meirelles:
“Cláusulas Exorbitantes são, pois, as que excedem do Direito Comum para consignar uma vantagem ou uma
restrição à Administração ou ao contratado. A cláusula exorbitante não seria lícita num contrato privado, porque
desigualaria as partes na execução do avençado, mas é absolutamente válida no contrato administrativo, desde
que decorrente da lei ou princípios que regem a atividade administrativa, porque visa estabelecer uma prerroga-
tiva em favor de uma das partes para o perfeito atendimento do interesse público, que se sobrepõe sempre aos
interesses particulares.
Vejamos a seguir:
a) Errado, pois tal princípio visa defender o interesse público, evitando que o sentimento pessoal do agente
executor do ato sobreponha o interesse real, que é o da coletividade.
b) Certo e é o nosso gabarito.
c) Errado, uma vez que tal princípio disciplina o modo de agir dos agentes públicos, tendo esses que agir com
equilíbrio, não extrapolando os limites fixados, usando da razão para melhor enquadrar um fato no ato a ser
praticado.
d) Errado, pois disciplina que os agentes públicos e/ou administradores públicos busquem os melhores resulta-
dos, com economicidade, redução de desperdícios, qualidade, produtividade e entre outros valores.
SOLUÇÃO RÁPIDA
O princípio da autotutela é aquele em que a administração Pública possui o poder de
rever seus próprios atos, seja para mantê-los, anulá-los por motivos de ilegalidade ou
revogá-los por inconveniência. Cabe destacar que a anulação ocorrerá quando um ato é
considerado ilegal, ou seja, contraria o princípio da legalidade. Por outro lado, a revogação
é a retirada do mundo jurídico de um ato que é legal, mas por algum fato superveniente
se torna inoportuno ou inconveniente para a Administração. Trata-se de uma prerrogativa
da Administração, independentemente do crivo do Poder Judiciário.
Resumindo:
Autotutela: Poder da Administração de rever seus próprios atos.
Anulação: Retirada do mundo jurídico por motivo de ILEGALIDADE;
Revogação: Retirada do mundo jurídico por motivo de CONVENIÊNCIA E OPORTUNIDADE.
Repare que a única assertiva que conceitua corretamente o princípio da autotutela é a “B”.
SOLUÇÃO COMPLETA
O princípio da autotutela é aquele em que a Administração possui o poder de exercer o crivo sobre seus próprios
atos, seja para manutenção, anulação por ilegalidade, revogação por inconveniência ou convalidação.
Sobre o tema, cabe destacar as palavras da professora Di Pietro, que de forma clara assim define:
[...] pela autotutela o controle se exerce sobre os próprios atos, com a possibilidade de anular os ilegais e revogar
os inconvenientes ou inoportunos, independentemente de recurso ao Poder Judiciário.
De modo mais tangível, podemos apresentar o art. 53 da Lei nº 9.784/1999, que assim disciplina em sua
literalidade:
Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los
por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.
E, ainda, a Súmula nº 473 do STF:
A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não
se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos,
e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.
Vejamos a seguir a resolução completa da questão:
a) Errado, uma vez que o princípio da Autotutela inerente à Administração Pública não elimina a possibilidade de
revisão dos atos praticados pela Administração pelo Poder Judiciário por meio de controle externo.
b) Certo e é o nosso gabarito.
c) Errado, uma vez que o princípio da autotutela concede poder à Administração e não ao Judiciário. Além disso,
não cabe ao Judiciário revogar atos por motivo de conveniência e oportunidade.
d) Errado, uma vez que o princípio da autotutela concede poder à Administração e não ao Judiciário.
e) Errado, uma vez que a autotutela disciplina que a Administração Pública possui o poder de rever seus pró-
prios atos.
c) Descentralizada – indireta.
d) Direta – Indireta.
e) Indireta – centralizada.
12. Ano: 2020 Banca: IBFC Órgão: TRE-PA Prova: IBFC - 2020 - TRE-PA - Analista Judiciário
- Administrativa
Assinale a alternativa que apresenta corretamente um conceito de Desconcentração
Administrativa.
a) Distribuição de competências de uma para outra pessoa, física ou jurídica.
b) Distribuição interna de competências, ou seja, uma distribuição de competências
dentro da mesma pessoa jurídica.
c) Distribuição de competências de uma pessoa jurídica integrante da Administração
Pública para uma pessoa física.
d) Distribuição de competências de uma pessoa física integrante da Administração Pú-
blica para uma pessoa jurídica.
13. Ano: 2019 Banca: FEPESE Órgão: SAP-SC Prova: FEPESE - 2019 - SAP-SC - Agente Penitenciário
O fenômeno organizacional da administração pública que se caracteriza pela distribuição das
atividades de um núcleo central para setores periféricos, dentro de uma mesma entidade ou
da mesma pessoa jurídica, denomina-se:
a) Privatização.
b) Desconcentração.
c) Desadiministrativização.
d) Descentralização.
e) Centralização.
14. Ano: 2019 Banca: SELECON Órgão: Prefeitura de Boa Vista - RR Provas: SELECON - 2019 -
Prefeitura de Boa Vista - RR - Analista - Administrador
As pessoas jurídicas de direito público, União, Estados, Distrito Federal e Municípios podem
distribuir, internamente, certas competências decisórias, agrupando-as em unidades indi-
vidualizadas, mas mantendo o liame unificador da hierarquia. Tal hipótese, dentre outros
fundamentos, poderá ocorrer, em razão da matéria, como, por exemplo, secretaria da saúde
e secretaria de obras.
A situação acima referenciada, quanto à organização administrativa dessas entidades federa-
tivas, se caracteriza pelo fenômeno da:
a) descentralização.
b) centralização.
c) concentração.
d) desconcentração.
15. Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: PC-ES Prova: INSTITUTO AOCP - 2019 - PC-ES
- Perito Oficial Criminal - Área 8
Dentro da organização da Administração Pública, pode-se conceituar o processo de descon-
centração como:
a) a distribuição de competências entre órgãos dentro da mesma pessoa jurídica, a fim
de permitir o mais adequado e racional desempenho das atividades estatais.
b) o fenômeno inerente à Administração Indireta, que consiste na criação de entidades
para atividades de fiscalização e regulação de um determinado setor.
c) a prestação de serviço ao Poder Público, por meio de contrato de gestão ou termo
de parceria com empresas do setor privado.
d) a transferência de poderes e atribuições para um sujeito distinto e autônomo do ente
federativo criador.
e) o ato de criação de pessoas jurídicas meramente administrativas, sem a característica
de ente político.
16. Ano: 2013 Banca: FUNCAB Órgão: PC-ES Provas: FUNCAB - 2013 - PC-ES - Perito Criminal
Integra a Administração Pública descentralizada o seguinte ente:
a) Estado.
b) Município.
c) Território.
d) Autarquia.
e) União.
17. Ano: 2018 Banca: NUCEPE Órgão: PC-PI Provas: NUCEPE - 2018 - PC-PI - Perito Criminal –
Engenharia Civil
Acerca da Centralização e Descentralização da atividade administrativa, e Administração Pública
Direta e Indireta, assinale a alternativa CORRETA.
a) A descentralização pressupõe duas pessoas distintas: o Estado e a pessoa que execu-
tará o serviço, esta última podendo ser um particular ou uma autarquia, por exemplo.
b) Quando o Estado executa suas tarefas diretamente, por meio dos órgãos e agen-
tes integrantes da denominada administração direta, ocorre a descentralização
administrativa.
c) A descentralização administrativa somente pode ocorrer mediante lei.
d) Compõem a Administração Indireta somente as Autarquias e as Fundações Públicas.
e) Há Administração Pública, em todos os entes federados, e todos os Poderes da Repú-
blica tem órgãos administrativos; no entanto, não é possível que existam entidades
da administração indireta vinculadas a órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário.
18. Ano: 2015 Banca: FUNIVERSA Órgão: PC-GO Prova: FUNIVERSA - 2015 - PC-GO - Papilos-
copista - Tipo A
19. Ano: 2016 Banca: IADES Órgão: PC-DF Provas: IADES - 2016 - PC-DF - Perito Criminal -
Ciências Contábeis
No que se refere à organização administrativa e aos institutos da centralização, da descentra-
lização e da desconcentração, assinale a alternativa correta.
a) A desconcentração administrativa efetua-se quando uma entidade administrativa
transfere a outra pessoa jurídica a execução de um serviço público.
b) A descentralização administrativa acontece quando a Administração Pública reparte
internamente os respectivos órgãos em órgãos menores, de modo a levar o serviço
público a todos que dele precisam.
c) O serviço público prestado por concessionárias ou permissionárias é considerado
centralizado.
d) A desconcentração ocorre no âmbito de uma única pessoa jurídica.
e) A descentralização envolve apenas uma pessoa jurídica.
20. Ano: 2013 Banca: UEG Órgão: PC-GO Prova: UEG - 2013 - PC-GO - Agente de Polícia
Na doutrina acerca da organização administrativa:
a) a criação de vários órgãos no âmbito de uma mesma pessoa jurídica é chamada de
descentralização do poder.
b) a distribuição das atividades de escalões superiores para escalões inferiores dentro
da mesma entidade denomina-se desconcentração.
c) a desconcentração pode ocorrer por meio da constituição de autarquias, empresas
públicas, sociedades de economia mista e fundações.
d) os órgãos públicos possuem personalidade jurídica, pelo que se responsabilizam
diretamente perante terceiros.
GABARITO
1. Certo
2. Certo
3. Certo
4. Errado
5. Errado
6. Certo
7. Errado
8. Errado
9. Certo
10. Errado
11. B
12. B
13. B
14. D
15. A
16. D
17. A
18. B
19. D
20. B
QUESTÕES COMENTADAS
1. Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-SE Prova: CESPE - 2018 - PC-SE - Delegado
de Polícia
No que se refere aos institutos da centralização, da descentralização e da desconcentração,
julgue o item a seguir.
Na administração pública, desconcentrar significa atribuir competências a órgãos de uma
mesma entidade administrativa.
Certo ( ) Errado ( )
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
A desconcentração é uma técnica administrativa utilizada para proporcionar maior cele-
ridade e especialização no cumprimento das competências administrativas. Tal técnica é
caracterizada por ser uma distribuição de competência interna, resultando na criação de
órgãos públicos, entes despersonalizados, desprovidos de personalidade própria, sendo
considerados meros centros de competências. De forma resumida, podemos associar que
toda vez que a questão cobrar a “Criação de órgãos” por meio da Administração Pública,
será a DESCONCENTRAÇÃO a técnica administrativa utilizada por essa.
Resumindo:
DESCONCENTRAÇÃO
R
G
Ã
O
S
RESOLUÇÃO COMPLETA:
Para resolvermos a presente questão, é necessário que saibamos as características da técnica administrativa
de DESCONCENTRAÇÃO.
Dessa forma, podemos verificar que a Desconcentração é uma técnica administrativa usada para acelerar e
aprimorar a prestação de serviço dentro da mesma pessoa jurídica, sendo uma distribuição interna de com-
petências, resultando na criação de órgãos públicos, entes despersonalizados, desprovidos de personalidade
própria, sendo considerados meros centros de competências. Não há o rompimento da Hierarquia e Subordi-
nação, estando o órgão vinculado à pessoa jurídica criadora, sendo uma demonstração do Poder Hierárquico.
Sobre o tema, é importante destacar as palavras do professor José dos Santos Carvalho Filho, que assim versa
sobe o tema:
“Significa apenas a substituição de um órgão por dois ou mais com o objetivo de melhorar e acelerar a pres-
tação do serviço”, ocorre aqui, um desmembramento orgânico dos serviços. Já na descentralização tem-se
a “transferência da execução de atividade estatal a determinada pessoa, integrante ou não da Administra-
ção”, ou seja, há um transferência para outra entidade. (CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito
Administrativo. 32 ed. São Paulo: Atlas, 2018, p. 361- 363).
Complementando o nosso estudo, cabe salientar que a Descentralização é o remanejamento de uma competên-
cia originária antes centralizada em outro ente, sendo considerada uma distribuição externa de competências.
Para tanto, uma pessoa jurídica distribui tal competência para uma ou mais pessoas, podendo essas serem físi-
cas ou jurídicas, lembrando sempre que haverá na descentralização duas ou mais pessoas. Cabe destacar que
na presente técnica administrativa, há o rompimento da Hierarquia e Subordinação entre as pessoas jurídicas,
havendo apenas o controle finalístico.
Para fins comparativos, é importante apresentar a passagem da professora Di Pietro, que assim traça o paralelo
entre as técnicas administrativas de Descentralização e Desconcentração:
“Descentralização é a distribuição de competências de uma para outra pessoa, física ou jurídica. Difere da
desconcentração pelo fato de ser esta uma distribuição interna de competências, ou seja, uma distribuição
de competências dentro da mesma pessoa jurídica; sabe-se que a Administração Pública é organizada hie-
rarquicamente, como se fosse uma pirâmide em cujo ápice se situa o Chefe do Poder Executivo. As atribui-
ções administrativas são outorgadas aos vários órgãos que compõem a hierarquia, criando-se uma relação
de coordenação e subordinação entre uns e outros. Isso é feito para descongestionar, desconcentrar, tirar
do centro um volume grande de atribuições, para permitir o seu mais adequado e racional desempenho. A
desconcentração liga-se à hierarquia. A descentralização supõe a existência de, pelo menos, duas pessoas,
entre as quais se repartem as competências.”
Dessa forma, a questão versa sobre a técnica administrativa de Desconcentração, a qual significa afirmar que a
administração distribuirá de maneira interna competências por meio de órgãos.
GABARITO: CERTO.
2. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CRO - AC Prova: Quadrix - 2019 - CRO - AC - Assistente
Administrativo
No que diz respeito à centralização, à descentralização, à concentração, à desconcentração, à
organização administrativa da União e à administração direta e indireta, julgue o item.
A desconcentração ocorre quando há uma distribuição interna de competências, ou seja, uma
distribuição de competências dentro da mesma pessoa jurídica.
Certo ( ) Errado ( )
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
A questão versa sobre as técnicas administrativas. No que tange à Desconcentração,
podemos afirmar que é a distribuição interna de competências dentro da mesma pes-
soa jurídica, sendo realizada por meio da criação de órgãos, não havendo nesse caso o
rompimento da Hierarquia e Subordinação, permanecendo o órgão vinculado à pessoa
jurídica criadora, sendo uma manifestação do Poder Hierárquico.
Dessa forma, podemos verificar que a questão descreve corretamente o conceito da
técnica administrativa de Desconcentração.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
Para resolvermos a presente questão, é necessário que saibamos as características da técnica administrativa
de DESCONCENTRAÇÃO.
Dessa forma, podemos verificar que a Desconcentração é uma técnica administrativa usada para acelerar e
aprimorar a prestação de serviço dentro da mesma pessoa jurídica, sendo uma distribuição interna de com-
petências, resultando na criação de órgãos públicos, entes despersonalizados, desprovidos de personalidade
própria, sendo considerados meros centros de competências. Não há o rompimento da Hierarquia e Subordina-
ção, estando o órgão vinculado à pessoa jurídica criadora, sendo uma demonstração do Poder Hierárquico. Sobre
o tema, é importante destacar as palavras do professor José dos Santos Carvalho Filho, que assim versa sobe o
tema:
“Significa apenas a substituição de um órgão por dois ou mais com o objetivo de melhorar e acelerar a
prestação do serviço”, ocorre aqui, um desmembramento orgânico dos serviços. Já na descentralização
tem-se a “transferência da execução de atividade estatal a determinada pessoa, integrante ou não da Admi-
nistração”, ou seja, há uma transferência para outra entidade. (CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de
Direito Administrativo. 32 ed. São Paulo: Atlas, 2018, p. 361- 363).
Complementando o nosso estudo, cabe salientar que a Descentralização é o remanejamento de uma competên-
cia originária antes centralizada em outro ente, sendo considerada uma distribuição externa de competências.
Para tanto, uma pessoa jurídica distribui tal competência para uma ou mais pessoas, podendo essas serem físi-
cas ou jurídicas, lembrando sempre que haverá na descentralização duas ou mais pessoas. Cabe destacar que
na presente técnica administrativa, há o rompimento da Hierarquia e Subordinação entre as pessoas jurídicas,
havendo apenas o controle finalístico.
Para fins comparativos, é importante apresentar a passagem da professora Di Pietro, que assim traça o paralelo
entre as técnicas administrativas de Descentralização e Desconcentração:
“Descentralização é a distribuição de competências de uma para outra pessoa, física ou jurídica. Difere da
desconcentração pelo fato de ser esta uma distribuição interna de competências, ou seja, uma distribuição
de competências dentro da mesma pessoa jurídica; sabe-se que a Administração Pública é organizada hie-
rarquicamente, como se fosse uma pirâmide em cujo ápice se situa o Chefe do Poder Executivo. As atribui-
ções administrativas são outorgadas aos vários órgãos que compõem a hierarquia, criando-se uma relação
de coordenação e subordinação entre uns e outros. Isso é feito para descongestionar, desconcentrar, tirar
do centro um volume grande de atribuições, para permitir o seu mais adequado e racional desempenho. A
desconcentração liga-se à hierarquia. A descentralização supõe a existência de, pelo menos, duas pessoas,
entre as quais se repartem as competências.”
GABARITO: CERTO.
3. Ano: 2013 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-DF Prova: CESPE - 2013 - PC-DF - Escrivão
de Polícia
Com relação à organização político-administrativa, julgue os itens que seguem.
Haverá descentralização administrativa quando, por lei, competências de um órgão central
forem destacadas e transferidas a outras pessoas jurídicas estruturadas sob o regime do direito
público ou sob a forma do direito privado.
Certo ( ) Errado ( )
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
No que tange especificamente sobre a questão, podemos afirmar que a Descentralização é
distribuição de competência de uma pessoa jurídica para outra pessoa (física ou jurídica),
sendo necessário que se quebre o vínculo de Hierarquia e Subordinação, não havendo
vinculação entre as pessoas jurídicas, mas apenas controle finalístico.
Dessa forma, podemos verificar que a questão está correta.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
A Descentralização é a técnica administrativa que configura o remanejamento de uma competência originária
antes centralizada em outro ente, sendo considerada uma distribuição externa de competências. Para tanto,
uma pessoa jurídica distribui tal competência para uma ou mais pessoas, podendo essas serem físicas ou jurídi-
cas, lembrando sempre que haverá na descentralização duas ou mais pessoas. Cabe destacar que na presente
técnica administrativa, há o rompimento da Hierarquia e Subordinação entre as pessoas jurídicas, havendo
apenas o controle finalístico.
Para fins comparativos, é importante apresentar a passagem da professora Di Pietro, que assim traça o paralelo
entre as técnicas administrativas de Descentralização e Desconcentração:
“Descentralização é a distribuição de competências de uma para outra pessoa, física ou jurídica. Difere da
desconcentração pelo fato de ser esta uma distribuição interna de competências, ou seja, uma distribuição
de competências dentro da mesma pessoa jurídica; sabe-se que a Administração Pública é organizada hie-
rarquicamente, como se fosse uma pirâmide em cujo ápice se situa o Chefe do Poder Executivo. As atribui-
ções administrativas são outorgadas aos vários órgãos que compõem a hierarquia, criando-se uma relação
de coordenação e subordinação entre uns e outros. Isso é feito para descongestionar, desconcentrar, tirar
do centro um volume grande de atribuições, para permitir o seu mais adequado e racional desempenho. A
desconcentração liga-se à hierarquia. A descentralização supõe a existência de, pelo menos, duas pessoas,
entre as quais se repartem as competências.”
Dessa forma, podemos verificar que a presente assertiva descreve corretamente a técnica de Descentralização.
GABARITO: CERTO.
Administração”, ou seja, há uma transferência para outra entidade. (CARVALHO FILHO, José dos Santos.
Manual de Direito Administrativo. 32 ed. São Paulo: Atlas, 2018, p. 361- 363)
Para fins comparativos, é importante apresentar a passagem da professora Di Pietro, que assim traça o paralelo
entre as técnicas administrativas de Descentralização e Desconcentração:
“Descentralização é a distribuição de competências de uma para outra pessoa, física ou jurídica. Difere da
desconcentração pelo fato de ser esta uma distribuição interna de competências, ou seja, uma distribuição
de competências dentro da mesma pessoa jurídica; sabe-se que a Administração Pública é organizada hie-
rarquicamente, como se fosse uma pirâmide em cujo ápice se situa o Chefe do Poder Executivo. As atribui-
ções administrativas são outorgadas aos vários órgãos que compõem a hierarquia, criando-se uma relação
de coordenação e subordinação entre uns e outros. Isso é feito para descongestionar, desconcentrar, tirar
do centro um volume grande de atribuições, para permitir o seu mais adequado e racional desempenho. A
desconcentração liga-se à hierarquia. A descentralização supõe a existência de, pelo menos, duas pessoas,
entre as quais se repartem as competências.”
Dessa forma, podemos verificar que erra a questão ao citar a técnica de Descentralização, tendo em vista que a
criação de órgãos ocorre por meio da técnica de Desconcentração.
GABARITO: ERRADO.
tanto, uma pessoa jurídica distribui tal competência para uma ou mais pessoas, podendo essas serem físicas ou
jurídicas, lembrando sempre que haverá, na descentralização, duas ou mais pessoas.
Por outro lado, a Desconcentração é uma técnica administrativa usada para acelerar e aprimorar a prestação
de serviço dentro da mesma pessoa jurídica, sendo uma distribuição interna de competências, resultando na
criação de órgãos públicos, entes despersonalizados, sendo considerados meros centros de competências.
Sobre o tema, é importante destacar as palavras do professor José dos Santos Carvalho Filho, que assim versa
sobe o tema:
“Significa apenas a substituição de um órgão por dois ou mais com o objetivo de melhorar e acelerar a
prestação do serviço”, ocorre aqui, um desmembramento orgânico dos serviços. Já na descentralização
tem-se a “transferência da execução de atividade estatal a determinada pessoa, integrante ou não da Admi-
nistração”, ou seja, há uma transferência para outra entidade. (CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de
Direito Administrativo. 32 ed. São Paulo: Atlas, 2018, p. 361- 363)
Para fins comparativos, é importante apresentar a passagem da professora Di Pietro, que assim traça o paralelo
entre as técnicas administrativas de Descentralização e Desconcentração:
“Descentralização é a distribuição de competências de uma para outra pessoa, física ou jurídica.
Difere da desconcentração pelo fato de ser esta uma distribuição interna de competências, ou seja, uma dis-
tribuição de competências dentro da mesma pessoa jurídica; sabe-se que a Administração Pública é organi-
zada hierarquicamente, como se fosse uma pirâmide em cujo ápice se situa o Chefe do Poder Executivo. As
atribuições administrativas são outorgadas aos vários órgãos que compõem a hierarquia, criando-se uma
relação de coordenação e subordinação entre uns e outros. Isso é feito para descongestionar, desconcen-
trar, tirar do centro um volume grande de atribuições, para permitir o seu mais adequado e racional desem-
penho. A desconcentração liga-se à hierarquia. A descentralização supõe a existência de, pelo menos, duas
pessoas, entre as quais se repartem as competências.”
Dessa forma, podemos observar que a criação de uma secretaria por parte do governador implica na criação de
um novo órgão, sendo realizado por meio de desconcentração, e não por descentralização.
GABARITO: ERRADO.
6. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CRMV - RN Prova: Quadrix - 2019 - CRMV - RN - Agente
Administrativo
No que se refere à administração direta e indireta, à estruturação e às características das
entidades e dos órgãos públicos, julgue o item.
A desconcentração administrativa consiste na distribuição interna de competências dentro
de uma pessoa jurídica.
Certo ( ) Errado ( )
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
A questão versa sobre as técnicas administrativas. No que tange à Desconcentração,
podemos afirmar que é a distribuição interna de competências dentro da mesma pes-
soa jurídica, sendo realizada por meio da criação de órgãos, não havendo nesse caso o
rompimento da Hierarquia e Subordinação, permanecendo o órgão vinculado à pessoa
jurídica criadora, sendo uma manifestação do Poder Hierárquico.
Dessa forma, podemos verificar que a questão descreve corretamente o conceito da
técnica administrativa de Desconcentração.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
Para resolvermos a presente questão, é necessário que saibamos as características da técnica administrativa
de DESCONCENTRAÇÃO.
Dessa forma, podemos verificar que a Desconcentração é uma técnica administrativa usada para acelerar e
aprimorar a prestação de serviço dentro da mesma pessoa jurídica, sendo uma distribuição interna de com-
petências, resultando na criação de órgãos públicos, entes despersonalizados, desprovidos de personalidade
própria, sendo considerados meros centros de competências. Não há o rompimento da Hierarquia e Subordina-
ção, estando o órgão vinculado à pessoa jurídica criadora, sendo uma demonstração do Poder Hierárquico. Sobre
o tema, é importante destacar as palavras do professor José dos Santos Carvalho Filho, que assim versa sobe o
tema:
“Significa apenas a substituição de um órgão por dois ou mais com o objetivo de melhorar e acelerar a
prestação do serviço”, ocorre aqui, um desmembramento orgânico dos serviços. Já na descentralização
tem-se a “transferência da execução de atividade estatal a determinada pessoa, integrante ou não da Admi-
nistração”, ou seja, há uma transferência para outra entidade. (CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de
Direito Administrativo. 32 ed. São Paulo: Atlas, 2018, p. 361- 363).
Complementando o nosso estudo, cabe salientar que a Descentralização é o remanejamento de uma competên-
cia originária antes centralizada em outro ente, sendo considerada uma distribuição externa de competências.
Para tanto, uma pessoa jurídica distribui tal competência para uma ou mais pessoas, podendo essas serem físi-
cas ou jurídicas, lembrando sempre que haverá na descentralização duas ou mais pessoas. Cabe destacar que
na presente técnica administrativa, há o rompimento da Hierarquia e Subordinação entre as pessoas jurídicas,
havendo apenas o controle finalístico.
Para fins comparativos, é importante apresentar a passagem da professora Di Pietro, que assim traça o paralelo
entre as técnicas administrativas de Descentralização e Desconcentração:
“Descentralização é a distribuição de competências de uma para outra pessoa, física ou jurídica. Difere da
desconcentração pelo fato de ser esta uma distribuição interna de competências, ou seja, uma distribuição
de competências dentro da mesma pessoa jurídica; sabe-se que a Administração Pública é organizada hie-
rarquicamente, como se fosse uma pirâmide em cujo ápice se situa o Chefe do Poder Executivo. As atribui-
ções administrativas são outorgadas aos vários órgãos que compõem a hierarquia, criando-se uma relação
de coordenação e subordinação entre uns e outros. Isso é feito para descongestionar, desconcentrar, tirar
do centro um volume grande de atribuições, para permitir o seu mais adequado e racional desempenho. A
desconcentração liga-se à hierarquia. A descentralização supõe a existência de, pelo menos, duas pessoas,
entre as quais se repartem as competências.”
GABARITO: CERTO.
7. Ano: 2014 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Polícia Federal Prova: CESPE - 2014 - Polícia
Federal - Conhecimentos Básicos - Nível Superior
No que se refere ao regime jurídico administrativo, aos poderes da administração pública e à
organização administrativa, julgue o item subsequente.
Configura descentralização administrativa o ato de criação, pela administração direta, de órgão
público para a distribuição interna de determinada atribuição.
Certo ( ) Errado ( )
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
A questão versa sobre as denominadas técnicas administrativas, que podem ser tanto a
Desconcentração, como a Descentralização.
Especificamente sobre a questão, podemos verificar que a DESCONCENTRAÇÃO é a dis-
tribuição interna de competências dentro da mesma pessoa jurídica, sendo realizada
por meio da criação de órgãos, não havendo nesse caso o rompimento da Hierarquia e
Subordinação, permanecendo o órgão vinculado à pessoa jurídica criadora, sendo uma
manifestação do Poder Hierárquico.
Resumindo:
DESCONCENTRAÇÃO
R
G
Ã
O
S
Dessa forma, podemos verificar que erra a questão ao citar a técnica de Descentralização,
mas descrever a técnica de Desconcentração.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
Para resolvermos a presente questão, é necessário que saibamos as características da técnica administrativa
de DESCONCENTRAÇÃO.
Dessa forma, podemos verificar que a Desconcentração é uma técnica administrativa usada para acelerar e
aprimorar a prestação de serviço dentro da mesma pessoa jurídica, sendo uma distribuição interna de com-
petências, resultando na criação de órgãos públicos, entes despersonalizados, desprovidos de personalidade
própria, sendo considerados meros centros de competências. Não há o rompimento da Hierarquia e Subordina-
ção, estando o órgão vinculado à pessoa jurídica criadora, sendo uma demonstração do Poder Hierárquico. Sobre
o tema, é importante destacar as palavras do professor José dos Santos Carvalho Filho, que assim versa sobe o
tema:
“Significa apenas a substituição de um órgão por dois ou mais com o objetivo de melhorar e acelerar a
prestação do serviço”, ocorre aqui, um desmembramento orgânico dos serviços. Já na descentralização
tem-se a “transferência da execução de atividade estatal a determinada pessoa, integrante ou não da Admi-
nistração”, ou seja, há uma transferência para outra entidade. (CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de
Direito Administrativo. 32 ed. São Paulo: Atlas, 2018, p. 361- 363).
Complementando o nosso estudo, cabe salientar que a Descentralização é o remanejamento de uma competên-
cia originária antes centralizada em outro ente, sendo considerada uma distribuição externa de competências.
Para tanto, uma pessoa jurídica distribui tal competência para uma ou mais pessoas, podendo essas serem físi-
cas ou jurídicas, lembrando sempre que haverá na descentralização duas ou mais pessoas. Cabe destacar que
na presente técnica administrativa, há o rompimento da Hierarquia e Subordinação entre as pessoas jurídicas,
havendo apenas o controle finalístico.
Para fins comparativos, é importante apresentar a passagem da professora Di Pietro, que assim traça o paralelo
entre as técnicas administrativas de Descentralização e Desconcentração:
“Descentralização é a distribuição de competências de uma para outra pessoa, física ou jurídica.
Difere da desconcentração pelo fato de ser esta uma distribuição interna de competências, ou seja, uma
distribuição de competências dentro da mesma pessoa jurídica; sabe-se que a Administração Pública
é organizada hierarquicamente, como se fosse uma pirâmide em cujo ápice se situa o Chefe do Poder
Executivo. As atribuições administrativas são outorgadas aos vários órgãos que compõem a hierarquia,
criando-se uma relação de coordenação e subordinação entre uns e outros. Isso é feito para descongestio-
nar, desconcentrar, tirar do centro um volume grande de atribuições, para permitir o seu mais adequado e
8. Ano: 2020 Banca: Quadrix Órgão: IDURB Prova: Quadrix - 2020 - IDURB - Técnico Admi-
nistrativo - Administrativo
Entende‐se por organização administrativa a forma como o Estado se estrutura. A respeito
desse tema, julgue o item.
Descentralização é a distribuição interna de competência, fundada na hierarquia, dentro de
uma mesma pessoa jurídica, por meio de especialização interna.
Certo ( ) Errado ( )
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
A questão versa sobre a diferença entre as técnicas administrativas de Descentralização
e Desconcentração. No que tange especificamente sobre a questão, podemos afirmar
que a Descentralização é distribuição externa de competência de uma pessoa jurídica
para outra pessoa (física ou jurídica), sendo necessário que se quebre o vínculo de Hie-
rarquia e Subordinação, não havendo vinculação entre as pessoas jurídicas, mas apenas
controle finalístico.
Por outro lado, a Desconcentração é a distribuição interna de competências dentro da
mesma pessoa jurídica, sendo realizada por meio da criação de órgãos, não havendo nesse
caso o rompimento da Hierarquia e Subordinação, permanecendo o órgão vinculado à
pessoa jurídica criadora, sendo uma manifestação do Poder Hierárquico.
Dessa forma, erra a questão ao descrever a técnica de Desconcentração e citar a técnica
de Descentralização.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
Para resolvermos a presente questão, é necessário que saibamos diferenciar as técnicas administrativas de
Descentralização e Desconcentração.
De maneira resumida, podemos verificar que a Descentralização é o remanejamento de uma competência
originária antes centralizada em outro ente, sendo considerada uma distribuição externa de competências. Para
tanto, uma pessoa jurídica distribui tal competência para uma ou mais pessoas, podendo essas serem físicas
ou jurídicas, lembrando sempre que haverá na descentralização duas ou mais pessoas. Cabe destacar que na
presente técnica administrativa, há o rompimento da Hierarquia e Subordinação entre as pessoas jurídicas,
havendo apenas o controle finalístico.
Por outro lado, a Desconcentração é uma técnica administrativa usada para
acelerar e aprimorar a prestação de serviço dentro da mesma pessoa jurídica, sendo uma distribuição interna
de competências, resultando na criação de órgãos públicos, entes despersonalizados, desprovidos de perso-
nalidade própria, sendo considerados meros centros de competências. Não há o rompimento da Hierarquia
e Subordinação, estando o órgão vinculado à pessoa jurídica criadora, sendo uma demonstração do Poder
Hierárquico. Sobre o tema, é importante destacar as palavras do professor José dos Santos Carvalho Filho, que
assim versa sobe o tema:
“Significa apenas a substituição de um órgão por dois ou mais com o objetivo de melhorar e acelerar a
prestação do serviço”, ocorre aqui, um desmembramento orgânico dos serviços. Já na descentralização
tem-se a “transferência da execução de atividade estatal a determinada pessoa, integrante ou não da Admi-
nistração”, ou seja, há uma transferência para outra entidade. (CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de
Direito Administrativo. 32 ed. São Paulo: Atlas, 2018, p. 361- 363)
Para fins comparativos, é importante apresentar a passagem da professora Di Pietro, que assim traça o paralelo
entre as técnicas administrativas de Descentralização e Desconcentração:
“Descentralização é a distribuição de competências de uma para outra pessoa, física ou jurídica. Difere da
desconcentração pelo fato de ser esta uma distribuição interna de competências, ou seja, uma distribuição
de competências dentro da mesma pessoa jurídica; sabe-se que a Administração Pública é organizada hie-
rarquicamente, como se fosse uma pirâmide em cujo ápice se situa o Chefe do Poder Executivo. As atribui-
ções administrativas são outorgadas aos vários órgãos que compõem a hierarquia, criando-se uma relação
de coordenação e subordinação entre uns e outros. Isso é feito para descongestionar, desconcentrar, tirar
do centro um volume grande de atribuições, para permitir o seu mais adequado e racional desempenho. A
desconcentração liga-se à hierarquia. A descentralização supõe a existência de, pelo menos, duas pessoas,
entre as quais se repartem as competências.”
Dessa forma, erra a questão ao descrever a técnica de Desconcentração e citar a técnica de Descentralização.
GABARITO: ERRADO.
9. Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-SE Prova: CESPE - 2018 - PC-SE - Delegado de Polícia
No que se refere aos institutos da centralização, da descentralização e da desconcentração,
julgue o item a seguir.
A diferença preponderante entre os institutos da descentralização e da desconcentração é
que, no primeiro, há a ruptura do vínculo hierárquico e, no segundo, esse vínculo permanece.
Certo ( ) Errado ( )
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
A questão versa sobre a diferença entre as técnicas administrativas de Descentralização
e Desconcentração. No que tange especificamente sobre a questão, podemos afirmar
que a Descentralização é distribuição externa de competência de uma pessoa jurídica
para outra pessoa (física ou jurídica), sendo necessário que se quebre o vínculo de Hie-
rarquia e Subordinação, não havendo vinculação entre as pessoas jurídicas, mas apenas
controle finalístico.
Por outro lado, a Desconcentração é a distribuição interna de competências dentro da
mesma pessoa jurídica, sendo realizada por meio da criação de órgãos, não havendo
nesse caso o rompimento da Hierarquia e Subordinação, permanecendo o órgão vinculado
à pessoa jurídica criadora, sendo uma manifestação do Poder Hierárquico.
Dessa forma, podemos verificar que a questão está correta, uma vez que na Descentra-
lização há o rompimento do vínculo hierárquico, enquanto na Desconcentração ocorre
sua manutenção.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
Para resolvermos a presente questão, é necessário que saibamos diferenciar as técnicas administrativas de
Descentralização e Desconcentração.
10. Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Polícia Federal Prova: CESPE - 2018 - Polícia
Federal - Agente de Polícia Federal
Acerca da organização da administração pública brasileira, julgue o item subsequente.
Ao outorgar determinada atribuição a pessoa não integrante de sua administração direta, o
Estado serve-se da denominada desconcentração administrativa.
Certo ( ) Errado ( )
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
A questão pode ser rapidamente respondida por meio do conhecimento conceitual das
técnicas administrativas. Ao nos depararmos com a presente afirmativa, podemos veri-
ficar que a outorga é a distribuição de competência à pessoa jurídica não integrante da
administração direita. Assim, percebemos que se tratam de pelos menos duas pessoas ju-
rídicas, o que nos leva a pensar que a técnica administrativa utilizada é a descentralização.
Desse modo, verificamos que a questão erra ao afirmar que a técnica correta é a Des-
concentração, uma vez que essa é usada para uma distribuição interna de competência
por meio da criação de órgãos.
Resumindo:
DESCONCENTRAÇÃO
R
G
Ã
O
S
RESOLUÇÃO COMPLETA:
Para resolvermos a presente questão, é necessário que saibamos diferenciar as técnicas administrativas de
Descentralização e Desconcentração.
De maneira resumida, podemos verificar que a Descentralização é o remanejamento de uma competência
originária antes centralizada em outro ente, sendo considerada uma distribuição externa de competências. Para
tanto, uma pessoa jurídica distribui tal competência para uma ou mais pessoas, podendo essas serem físicas
ou jurídicas, lembrando sempre que haverá, na descentralização, duas ou mais pessoas. Cabe destacar que na
presente técnica administrativa, há o rompimento da Hierarquia e Subordinação entre as pessoas jurídicas,
havendo apenas o controle finalístico.
Por outro lado, a Desconcentração é uma técnica administrativa usada para acelerar e aprimorar a prestação
de serviço dentro da mesma pessoa jurídica, sendo uma distribuição interna de competências, resultando na
criação de órgãos públicos, entes despersonalizados, desprovidos de personalidade própria, sendo considerados
meros centros de competências. Não há o rompimento da Hierarquia e Subordinação, estando o órgão vincu-
lado à pessoa jurídica criadora, sendo uma demonstração do Poder Hierárquico. Sobre o tema, é importante
destacar as palavras do professor José dos Santos Carvalho Filho, que assim versa sobe o tema:
“Significa apenas a substituição de um órgão por dois ou mais com o objetivo de melhorar e acelerar a
prestação do serviço”, ocorre aqui, um desmembramento orgânico dos serviços. Já na descentralização
tem-se a “transferência da execução de atividade estatal a determinada pessoa, integrante ou não da Admi-
nistração”, ou seja, há uma transferência para outra entidade. (CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de
Direito Administrativo. 32 ed. São Paulo: Atlas, 2018, p. 361- 363)
Para fins comparativos, é importante apresentar a passagem da professora Di Pietro, que assim traça o paralelo
entre as técnicas administrativas de Descentralização e Desconcentração:
“Descentralização é a distribuição de competências de uma para outra pessoa, física ou jurídica. Difere da
desconcentração pelo fato de ser esta uma distribuição interna de competências, ou seja, uma distribuição
de competências dentro da mesma pessoa jurídica; sabe-se que a Administração Pública é organizada hie-
rarquicamente, como se fosse uma pirâmide em cujo ápice se situa o Chefe do Poder Executivo. As atribui-
ções administrativas são outorgadas aos vários órgãos que compõem a hierarquia, criando-se uma relação
de coordenação e subordinação entre uns e outros. Isso é feito para descongestionar, desconcentrar, tirar
do centro um volume grande de atribuições, para permitir o seu mais adequado e racional desempenho. A
desconcentração liga-se à hierarquia. A descentralização supõe a existência de, pelo menos, duas pessoas,
entre as quais se repartem as competências.”
Dessa forma, podemos observar a distribuição de competência por meio de outorga que se dá pela Descentrali-
zação e não pela Desconcentração.
GABARITO: ERRADO.
11. Ano: 2020 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: Prefeitura de Novo Hamburgo - RS Prova: INS-
TITUTO AOCP - 2020 - Prefeitura de Novo Hamburgo - RS - Guarda Municipal
Quando a administração pública realiza a distribuição do serviço dentro da mesma Pessoa
Jurídica, no mesmo núcleo, é correto afirmar que estamos diante de uma prestação de serviço
de qual tipo ou forma?
a) Descentralizada – desconcentração.
b) Centralizada – desconcentração.
c) Descentralizada – indireta.
d) Direta – Indireta.
e) Indireta – centralizada.
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
A questão versa sobre as técnicas administrativas. No que tange à Desconcentração,
podemos afirmar que é a distribuição interna de competências dentro da mesma pes-
soa jurídica, sendo realizada por meio da criação de órgãos, não havendo nesse caso o
rompimento da Hierarquia e Subordinação, permanecendo o órgão vinculado à pessoa
jurídica criadora, sendo uma manifestação do Poder Hierárquico.
Como o órgão é criado na mesma estrutura da pessoa jurídica originalmente competente,
é possível afirmar que a prestação de serviço é centralizada, uma vez que não saiu da
esfera jurídica de quem era originalmente competente para executar.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
Para resolvermos a presente questão, é necessário que saibamos as características da técnica administrativa
de DESCONCENTRAÇÃO.
Dessa forma, podemos verificar que a Desconcentração é uma técnica administrativa usada para acelerar e
aprimorar a prestação de serviço dentro da mesma pessoa jurídica, sendo uma distribuição interna de com-
petências, resultando na criação de órgãos públicos, entes despersonalizados, desprovidos de personalidade
própria, sendo considerados meros centros de competências. Não há o rompimento da Hierarquia e Subordina-
ção, estando o órgão vinculado à pessoa jurídica criadora, sendo uma demonstração do Poder Hierárquico. Sobre
o tema, é importante destacar as palavras do professor José dos Santos Carvalho Filho, que assim versa sobe o
tema:
“Significa apenas a substituição de um órgão por dois ou mais com o objetivo de melhorar e acelerar a
prestação do serviço”, ocorre aqui, um desmembramento orgânico dos serviços. Já na descentralização
tem-se a “transferência da execução de atividade estatal a determinada pessoa, integrante ou não da Admi-
nistração”, ou seja, há uma transferência para outra entidade. (CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de
Direito Administrativo. 32 ed. São Paulo: Atlas, 2018, p. 361- 363).
Analisando especificamente a questão, podemos verificar que a única alternativa que se encontra em conso-
nância com o que foi explanado é a letra “b”, sendo que as demais alternativas se encontram incorretas. Se um
serviço é repartido dentro da estrutura da pessoa jurídica criadora, conclui-se que se trata de uma desconcen-
tração. Além disso, se o mesmo serviço é distribuído internamente, ou seja, dentro da mesma Pessoa Jurídica,
conclui-se que se trata de uma centralização.
GABARITO: B.
12. Ano: 2020 Banca: IBFC Órgão: TRE-PA Prova: IBFC - 2020 - TRE-PA - Analista Judiciário
- Administrativa
D) Distribuição de competências de uma pessoa física integrante da Administração Pública para uma pessoa
jurídica.
Incorreto, pois se trata de Descentralização.
GABARITO: B.
13. Ano: 2019 Banca: FEPESE Órgão: SAP-SC Prova: FEPESE - 2019 - SAP-SC - Agente Penitenciário
O fenômeno organizacional da administração pública que se caracteriza pela distribuição das
atividades de um núcleo central para setores periféricos, dentro de uma mesma entidade ou
da mesma pessoa jurídica, denomina-se:
a) Privatização.
b) Desconcentração.
c) Desadiministrativização.
d) Descentralização.
e) Centralização.
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
A questão versa sobre as técnicas administrativas. No que tange à Desconcentração,
podemos afirmar que é a distribuição interna de competências dentro da mesma pes-
soa jurídica, sendo realizada por meio da criação de órgãos, não havendo nesse caso o
rompimento da Hierarquia e Subordinação, permanecendo o órgão vinculado à pessoa
jurídica criadora, sendo uma manifestação do Poder Hierárquico.
Dessa forma, podemos verificar que a única alternativa que nomeia corretamente o
conceito apresentado é a letra” B”.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
Para resolvermos a presente questão, é necessário que saibamos as características da técnica administrativa
de DESCONCENTRAÇÃO.
Dessa forma, podemos verificar que a Desconcentração é uma técnica administrativa usada para acelerar e
aprimorar a prestação de serviço dentro da mesma pessoa jurídica, sendo uma distribuição interna de com-
petências, resultando na criação de órgãos públicos, entes despersonalizados, desprovidos de personalidade
própria, sendo considerados meros centros de competências. Não há o rompimento da Hierarquia e Subordina-
ção, estando o órgão vinculado à pessoa jurídica criadora, sendo uma demonstração do Poder Hierárquico. Sobre
o tema, é importante destacar as palavras do professor José dos Santos Carvalho Filho, que assim versa sobe o
tema:
“Significa apenas a substituição de um órgão por dois ou mais com o objetivo de melhorar e acelerar a prestação
do serviço”, ocorre aqui, um desmembramento orgânico dos serviços. Já na descentralização tem-se a “transfe-
rência da execução de atividade estatal a determinada pessoa, integrante ou não da Administração”, ou seja, há
uma transferência para outra entidade. (CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 32
ed. São Paulo: Atlas, 2018, p. 361- 363).
Assim, podemos perceber que a única alternativa que nomeia corretamente o conceito apresentado é a letra “B”.
GABARITO: B.
14. Ano: 2019 Banca: SELECON Órgão: Prefeitura de Boa Vista - RR Provas: SELECON - 2019 -
Prefeitura de Boa Vista - RR - Analista - Administrador
As pessoas jurídicas de direito público, União, Estados, Distrito Federal e Municípios podem
distribuir, internamente, certas competências decisórias, agrupando-as em unidades indi-
vidualizadas, mas mantendo o liame unificador da hierarquia. Tal hipótese, dentre outros
fundamentos, poderá ocorrer, em razão da matéria, como, por exemplo, secretaria da saúde
e secretaria de obras.
A situação acima referenciada, quanto à organização administrativa dessas entidades federa-
tivas, se caracteriza pelo fenômeno da:
a) descentralização.
b) centralização.
c) concentração.
d) desconcentração.
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
A questão versa sobre as técnicas administrativas. No que tange à Desconcentração,
podemos afirmar que é a distribuição interna de competências dentro da mesma pes-
soa jurídica, sendo realizada por meio da criação de órgãos, não havendo nesse caso o
rompimento da Hierarquia e Subordinação, permanecendo o órgão vinculado à pessoa
jurídica criadora, sendo uma manifestação do Poder Hierárquico.
Dessa forma, podemos verificar que se trata da técnica administrativa de Desconcen-
tração, uma vez que o enunciado explana que haverá repartição de competências de
maneira interna.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
Para resolvermos a presente questão, é necessário que saibamos as características da técnica administrativa
de DESCONCENTRAÇÃO.
Dessa forma, podemos verificar que a Desconcentração é uma técnica administrativa usada para acelerar e
aprimorar a prestação de serviço dentro da mesma pessoa jurídica, sendo uma distribuição interna de com-
petências, resultando na criação de órgãos públicos, entes despersonalizados, desprovidos de personalidade
própria, sendo considerados meros centros de competências. Não há o rompimento da Hierarquia e Subordina-
ção, estando o órgão vinculado à pessoa jurídica criadora, sendo uma demonstração do Poder Hierárquico. Sobre
o tema, é importante destacar as palavras do professor José dos Santos Carvalho Filho, que assim versa sobe o
tema:
“Significa apenas a substituição de um órgão por dois ou mais com o objetivo de melhorar e acelerar a
prestação do serviço”, ocorre aqui, um desmembramento orgânico dos serviços. Já na descentralização
tem-se a “transferência da execução de atividade estatal a determinada pessoa, integrante ou não da Admi-
nistração”, ou seja, há uma transferência para outra entidade. (CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de
Direito Administrativo. 32 ed. São Paulo: Atlas, 2018, p. 361- 363).
Assim, podemos perceber que se trata da técnica administrativa de Desconcentração, uma vez que o enunciado
explana que haverá repartição de competências de maneira interna.
GABARITO: D.
15. Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: PC-ES Prova: INSTITUTO AOCP - 2019 - PC-ES
- Perito Oficial Criminal - Área 8
“Descentralização é a distribuição de competências de uma para outra pessoa, física ou jurídica. Difere da
desconcentração pelo fato de ser esta uma distribuição interna de competências, ou seja, uma distribuição
de competências dentro da mesma pessoa jurídica; sabe-se que a Administração Pública é organizada hie-
rarquicamente, como se fosse uma pirâmide em cujo ápice se situa o Chefe do Poder Executivo. As atribui-
ções administrativas são outorgadas aos vários órgãos que compõem a hierarquia, criando-se uma relação
de coordenação e subordinação entre uns e outros. Isso é feito para descongestionar, desconcentrar, tirar
do centro um volume grande de atribuições, para permitir o seu mais adequado e racional desempenho. A
desconcentração liga-se à hierarquia. A descentralização supõe a existência de, pelo menos, duas pessoas,
entre as quais se repartem as competências.”
Vejamos a seguir a resolução completa da questão:
A) a distribuição de competências entre órgãos dentro da mesma pessoa jurídica, a fim de permitir o mais
adequado e racional desempenho das atividades estatais.
Correto e é o nosso gabarito
B) o fenômeno inerente à Administração Indireta, que consiste na criação de entidades para atividades de fisca-
lização e regulação de um determinado setor.
Incorreto, uma vez que não descreve o conceito de Desconcentração.
C) a prestação de serviço ao Poder Público, por meio de contrato de gestão ou termo de parceria com empresas
do setor privado.
Incorreto, uma vez que não descreve o conceito de Desconcentração.
D) a transferência de poderes e atribuições para um sujeito distinto e autônomo do ente federativo criador.
Incorreto, uma vez que descreve o conceito de Descentralização.
E) o ato de criação d pessoas jurídicas meramente administrativas, sem a característica de ente político.
Incorreto, uma vez que descreve o conceito de Descentralização Política.
GABARITO: A.
16. Ano: 2013 Banca: FUNCAB Órgão: PC-ES Provas: FUNCAB - 2013 - PC-ES - Perito Criminal
Integra a Administração Pública descentralizada o seguinte ente:
a) Estado.
b) Município.
c) Território.
d) Autarquia.
e) União.
RESOLUÇAÕ RÁPIDA:
A questão versa sobre a descentralização da Administração Pública. De maneira resumida,
podemos assim destacar:
→ Administração Pública Centralizada: União, Estado, DF e Municípios.
→ Administração Pública Descentralizada: Autarquia, Fundação Pública, Sociedade de
Economia Mista e Empresa Pública.
Dessa forma, podemos verificar que o único ente que pertence a Administração Pública
Descentralizada é a Autarquia, descrita na alternativa “D”.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
A questão versa sobre a descentralização da Administração Pública. De maneira resumida, podemos assim
destacar:
Administração Pública Centralizada: União, Estado, DF e Municípios.
Administração Pública Descentralizada: Autarquia, Fundação Pública, Sociedade de Economia Mista e
Empresa Pública.
Vejamos a seguir a resolução completa da questão:
A) Estado.
Incorreto, uma vez que integra a Administração Pública Direta, logo a Administração Centralizada.
B) município.
Incorreto, uma vez que integra a Administração Pública Direta, logo a Administração Centralizada.
C) território.
Incorreto, pois em regra não integra a Administração Pública Direta. Cabe ressaltar que a alternativa é polemica,
pois os territórios são um tipo de autarquia, e poderia sim ser considerado como resposta. Entretanto, como há
uma alternativa mais clara (“Autarquia”), será esse nosso gabarito. Muitas vezes não adianta brigar com a banca,
mas tentar escolher a alternativa mais clara possível.
D) autarquia.
Correto e é o nosso gabarito.
E) União.
Incorreto, uma vez que integra a Administração Pública Direta, logo a Administração Centralizada.
GABARITO: D.
17. Ano: 2018 Banca: NUCEPE Órgão: PC-PI Provas: NUCEPE - 2018 - PC-PI - Perito Criminal –
Engenharia Civil
Acerca da Centralização e Descentralização da atividade administrativa, e Administração Pública
Direta e Indireta, assinale a alternativa CORRETA.
a) A descentralização pressupõe duas pessoas distintas: o Estado e a pessoa que execu-
tará o serviço, esta última podendo ser um particular ou uma autarquia, por exemplo.
b) Quando o Estado executa suas tarefas diretamente, por meio dos órgãos e agen-
tes integrantes da denominada administração direta, ocorre a descentralização
administrativa.
c) A descentralização administrativa somente pode ocorrer mediante lei.
d) Compõem a Administração Indireta somente as Autarquias e as Fundações Públicas.
e) Há Administração Pública, em todos os entes federados, e todos os Poderes da Repú-
blica tem órgãos administrativos; no entanto, não é possível que existam entidades
da administração indireta vinculadas a órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário.
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
No que tange especificamente sobre a questão, podemos afirmar que a Descentralização é
distribuição de competência de uma pessoa jurídica para outra pessoa (física ou jurídica),
Incorreta, pois também fazem parte da Administração Indireta a Sociedades de Economia Mista e Empresa
Pública.
E) Há Administração Pública, em todos os entes federados, e todos os Poderes da República tem órgãos admi-
nistrativos; no entanto, não é possível que existam entidades da administração indireta vinculadas a órgãos dos
Poderes Legislativo e Judiciário.
Incorreta, tendo em vista que qualquer poder pode descentralizar a titularidade e execução de serviços
mediante lei específica.
GABARITO: A.
18. Ano: 2015 Banca: FUNIVERSA Órgão: PC-GO Prova: FUNIVERSA - 2015 - PC-GO - Papilos-
copista - Tipo A
No que se refere à diferença entre a descentralização e a desconcentração, assinale a alter-
nativa correta.
a) A desconcentração pode ocorrer por meio da transferência de atividades para a órbita
privada mediante contratos de concessão.
b) A divisão de atribuições entre órgãos de uma mesma entidade configura
desconcentração.
c) A criação de uma autarquia pública estadual para prestar serviço público é hipótese
de desconcentração por delegação.
d) A descentralização por outorga implica a transferência de serviços públicos por meio
de concessão ou permissão a pessoas jurídicas de direito privado.
e) A descentralização por colaboração implica a transferência de atribuições a órgão
ínsito a uma entidade pública.
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
A questão versa sobre a diferença entre as técnicas administrativas de Descentralização
e Desconcentração. No que tange especificamente sobre a questão, podemos afirmar
que a Descentralização é distribuição externa de competência de uma pessoa jurídica
para outra pessoa (física ou jurídica), sendo necessário que se quebre o vínculo de Hie-
rarquia e Subordinação, não havendo vinculação entre as pessoas jurídicas, mas apenas
controle finalístico.
Por outro lado, a Desconcentração é a distribuição interna de competências dentro da
mesma pessoa jurídica, sendo realizada por meio da criação de órgãos, não havendo nesse
caso o rompimento da Hierarquia e Subordinação, permanecendo o órgão vinculado à
pessoa jurídica criadora, sendo uma manifestação do Poder Hierárquico.
Dessa forma, podemos verificar que está correta a alternativa “B”, uma vez que “A divisão
de atribuições entre órgãos de uma mesma entidade” configura a técnica administrativa
de Desconcentração.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
Para resolvermos a presente questão, é necessário que saibamos diferenciar as técnicas administrativas de
Descentralização e Desconcentração.
19. Ano: 2016 Banca: IADES Órgão: PC-DF Provas: IADES - 2016 - PC-DF - Perito Criminal -
Ciências Contábeis
atribuições administrativas são outorgadas aos vários órgãos que compõem a hierarquia, criando-se uma
relação de coordenação e subordinação entre uns e outros. Isso é feito para descongestionar, desconcen-
trar, tirar do centro um volume grande de atribuições, para permitir o seu mais adequado e racional desem-
penho. A desconcentração liga-se à hierarquia. A descentralização supõe a existência de, pelo menos, duas
pessoas, entre as quais se repartem as competências.”
Vejamos a seguir a resolução completa da questão:
A) A desconcentração administrativa efetua-se quando uma entidade administrativa transfere a outra pessoa
jurídica a execução de um serviço público.
Incorreto, pois se trata da Descentralização e não da Desconcentração.
B) A descentralização administrativa acontece quando a Administração Pública reparte internamente os respec-
tivos órgãos em órgãos menores, de modo a levar o serviço público a todos que dele precisam.
Incorreto, pois se trata da Desconcentração e não da Descentralização.
C) O serviço público prestado por concessionárias ou permissionárias é considerado centralizado.
Incorreto, pois nesse caso será considerado serviço público prestado de maneira DESCENTRALIZADA POR DELE-
GAÇÃO OU COLABORAÇÃO.
D) A desconcentração ocorre no âmbito de uma única pessoa jurídica.
Correto e é o nosso gabarito.
E) A descentralização envolve apenas uma pessoa jurídica.
Incorreto, tendo em vista que a Descentralização envolve mais de uma pessoa, sendo uma a pessoa jurídica cen-
tralizada (Administração Pública Direta) e a segunda uma pessoa que pode ser jurídica (Administração Indireta)
ou física (Particular).
GABARITO: D.
20. Ano: 2013 Banca: UEG Órgão: PC-GO Prova: UEG - 2013 - PC-GO - Agente de Polícia
Na doutrina acerca da organização administrativa:
a) a criação de vários órgãos no âmbito de uma mesma pessoa jurídica é chamada de
descentralização do poder.
b) a distribuição das atividades de escalões superiores para escalões inferiores dentro
da mesma entidade denomina-se desconcentração.
c) a desconcentração pode ocorrer por meio da constituição de autarquias, empresas
públicas, sociedades de economia mista e fundações.
d) os órgãos públicos possuem personalidade jurídica, pelo que se responsabilizam
diretamente perante terceiros.
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
A questão versa sobre a diferença entre as técnicas administrativas de Descentralização
e Desconcentração. No que tange especificamente sobre a questão, podemos afirmar
que a Descentralização é distribuição externa de competência de uma pessoa jurídica
para outra pessoa (física ou jurídica), sendo necessário que se quebre o vínculo de Hie-
rarquia e Subordinação, não havendo vinculação entre as pessoas jurídicas, mas apenas
controle finalístico.
C) a desconcentração pode ocorrer por meio da constituição de autarquias, empresas públicas, sociedades de
economia mista e fundações.
Incorreto, pois nesse caso ocorrerá a chamada Descentralização.
D) os órgãos públicos possuem personalidade jurídica, pelo que se responsabilizam diretamente perante
terceiros.
Incorreta, tendo em visto que uma das características do órgão administrativo é não possuir personalidade jurí-
dica. Além disso, podemos destacar a ausência de patrimônio próprio, e como regra, a ausência de capacidade
processual.
GABARITO: B.
c) Os órgãos públicos possuem personalidade jurídica mista, não são criados por lei,
possuem patrimônio próprio e fazem parte da Administração Direta.
d) Os órgãos públicos possuem personalidade jurídica mista e patrimônio próprio, são
criados por lei e, fazem parte da Administração Indireta.
e) Os órgãos públicos são subordinados ao governo federal, possuem patrimônio próprio,
não são criados por lei, mas são influenciados pela normativa da hierarquia.
GABARITO
1. Errado
2. Errado
3. Errado
4. Errado
5. Certo
6. Errado
7. Certo
8. Certo
9. Certo
10. Errado
11. B
12. E
13. C
14. E
15. E
16. B
17. A
18. A
19. A
20. B
QUESTÕES COMENTADAS
1. (QUADRIX – 2019 – COREN/AC – ASSISTENTE ADMINISTRATIVO)
Quanto à administração direta e indireta, julgue o item.
Os órgãos públicos têm patrimônio próprio e compõem a administração pública indireta.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A presente questão versa sobre os órgãos público, os quais podem ser definidos como
entes despersonalizados, fruto de uma distribuição interna de competência por meio da
Desconcentração. De maneira geral, podemos destacar algumas características básicas,
as quais são recorrentemente objeto de prova de concurso. Vejamos:
→ não possuem capacidade jurídica;
→ não possuem patrimônio próprio;
→ em regra, não possuem capacidade processual;
→ fruto da desconcentração;
A presente questão versa sobre os órgãos público, os quais podem ser definidos como
entes despersonalizados, fruto de uma distribuição interna de competência por meio da
Desconcentração. De maneira geral, podemos destacar algumas características básicas,
as quais são recorrentemente objeto de prova de concurso. Vejamos:
→ não possuem capacidade jurídica;
→ não possuem patrimônio próprio;
→ em regra, não possuem capacidade processual;
→ fruto da desconcentração;
→ possuem relação de subordinação com o ente criador;
→ baseado na teoria da imputação da vontade.
Assim, podemos concluir que a questão está errada, uma vez que, por ser um ente
despersonalizado, o órgão público NÃO POSSUI PERSONALIDADE JURÍDICA. É de suma
importância que você internalize essa informação, pois de maneira recorrente é fruto
de cobranças em concursos.
SOLUÇÃO COMPLETA
A questão versa sobre os órgãos públicos, os quais podem ser definidos como centros de atribuições dentro de
uma pessoa jurídica criadora, tendo por objetivo a especialização e a celeridade das funções estatais. Sobre o
tema, é importante destacarmos a definição dada pela professora Di Pietro (2018):
pode-se definir o órgão público como uma unidade que congrega atribuições exercidas pelos agentes públicos que
o integram com o objetivo de expressar a vontade do Estado.
Não menos importante, ressalta-se as palavras do professor Celso Antônio Bandeira de Mello, que assim versa:
os órgãos não passam de simples partições internas da pessoa cuja intimidade estrutural integram, isto é, não têm
personalidade jurídica (DE MELLO, Celso Antônio Bandeira. Curso de Direito Administrativo. 15ª ed. Malheiros. São
Paulo, 2003, p. 130).
Especificamente sobre a questão, destacamos os ensinamentos do professor Matheus Carvalho, que assim
disciplina:
o órgão público não tem personalidade jurídica, logo, não tem vontade própria. Todos eles são meros instrumentos
de ação do Estado, não podendo ser sujeitos de direitos e obrigações. Pode-se dizer que são centros de competên-
cia especializada, dispostos, na intimidade de uma pessoa jurídica, com a intenção de garantir especialização nas
atividades prestadas, e consequentemente, maior eficiência.
câmara dos deputados, senado federal, assembleia legislativa, ministério público, entre
outros.
Dessa forma, podemos verificar que a questão erra ao apontar os exemplos de órgãos
independentes como se fossem órgãos superiores.
SOLUÇÃO COMPLETA
No que tange à classificação dos órgãos públicos quanto à estrutura do órgão, podemos destacar os órgãos
Independentes. Sobre esse tipo de órgão podemos destacar as palavras do professor Hely Lopes Meirelles:
os órgãos independentes são os originários da CF e representativos dos três poderes do Estado, sem qualquer
subordinação hierárquica ou funcional, e sujeitos apenas aos controles constitucionais de um sobre o outro; suas
atribuições são exercidas por agentes políticos.
De maneira complementar, podemos citar de maneira resumida que os órgãos Independentes: estão no topo,
não se subordinam a nenhum outro órgão, exercendo a função de comando dos poderes. Como exemplo, pode-
mos citar: chefe do executivo, câmara do deputados, senado federal, assembleia legislativa, ministério público,
tribunais, entre outros.
Diferentemente do que foi afirmado pela questão, os órgãos superiores são assim definidos:
Órgãos Superiores: possuem somente Autonomia Técnica, não possuindo as demais existentes nos órgãos autô-
nomos. São considerados órgãos de “Direção” (e não Diretivos”).
Assim, podemos verificar que os exemplos dados pela questão se referem aos órgãos independentes e não aos
órgãos superiores.
Dessa forma, percebemos que é possível que os Poderes Judiciário e Legislativo pratiquem
atos administrativos.
SOLUÇÃO COMPLETA
Os órgãos administrativos de todos os Poderes – Executivo, Legislativo e Judiciário – exercem atividades
administrativas e, portanto, editam atos administrativos. É o caso, por exemplo, de quando a Mesa do Senado
promove concurso público para a seleção de novos servidores; de quando a Secretaria do STF realiza licitação
para adquirir uma nova frota de veículos para o Tribunal; ou de quando o Presidente do TCU demite servidor do
órgão.
Dessa forma, podemos destacar o texto constitucional:
A função atípica é expressa no art. 37 da CF/1988, uma vez que os três poderes devem obedecer aos regramen-
tos expressos nele.
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e efi-
ciência e, também, ao seguinte: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998).
XXI – ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e alienações serão contrata-
dos mediante processo de licitação pública que assegure igualdade de condições a todos os concorrentes, com
cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento, mantidas as condições efetivas da proposta, nos termos
da lei, o qual somente permitirá as exigências de qualificação técnica e econômica indispensáveis à garantia do
cumprimento das obrigações. (Regulamento)
Para fins didáticos, iremos apresentar um resumo que demonstra as funções típicas e atípicas de cada poder.
Vejamos:
→ Poder Legislativo:
Função típica:
A) legislar
B) fiscalização contábil, financeira, orçamentária e patrimonial do Executivo
Função Atípica:
A) Natureza executiva: ao dispor sobre sua organização, provendo cargos, concedendo férias, licenças a servido-
res etc.
B) Natureza jurisdicional: o Senado julga o Presidente da República nos crimes de responsabilidade (art. 52, I)
C) Natureza legislativa: o Presidente da República, por exemplo, adota medida provisória, com força de lei (art.
62)
→ Poder Executivo
Função típica:
a) prática de atos de chefia de Estado, chefia de governo e atos de administração.
Função Atípica:
a) Natureza jurisdicional: o Executivo julga, apreciando defesas e recursos administrativos.
→ Poder Judiciário
Função típica:
a) julgar (função jurisdicional), dizendo o direito no caso concreto e dirimindo os conflitos que lhe são levados,
quando da aplicação da lei.
Função Atípica:
a) Natureza legislativa: regimento interno de seus tribunais (art. 96, I, “a”).
b) Natureza executiva: administra, v.g., ao conceder licenças e férias aos magistrados e serventuários (art. 96, I,
“f”).
SOLUÇÃO COMPLETA
A Administração Pública pode ser vista como o instrumento necessário utilizado pelo Estado para realizar a ges-
tão pública, sendo formado por agentes, serviços e órgãos, os quais buscam sempre atingir o interesse público.
Quanto sua classificação, podemos visualizar a Administração Público sob dois aspectos: a Administração Direta
e a Administração Indireta.
Primeiramente, podemos definir Administração Direta como os órgãos que integram a estrutura das pessoas
políticas (União, Estados, Distrito Federal e Municípios) exercendo atividade administrativa de forma centra-
lizada. Com outras palavras, a administração direta se refere às pessoas políticas, as quais executam suas
atribuições de maneira centralizada através de seus órgãos.
Por outro lado, a administração indireta corresponde às pessoas jurídicas criadas pelos entes federados para
desempenhar funções administrativas de forma descentralizada, tendo em sua composição as autarquias, as
fundações públicas, as empresas públicas e as sociedades de economia mista.
Assim, podemos verificar autarquia compõe a administração indireta e não a indireta.
Empresa pública
Dessa forma, podemos verificar que as autarquias não integram o rol da Administração
Direta, estando errada a questão.
SOLUÇÃO COMPLETA
A Administração Pública pode ser vista como o instrumento necessário utilizado pelo Estado para realizar a ges-
tão pública, sendo formado por agentes, serviços e órgãos, os quais buscam sempre atingir o interesse público.
Quanto à classificação, podemos visualizar a Administração Pública sob dois aspectos: a Administração Direta e
a Indireta.
Primeiramente, podemos definir Administração Direta como os órgãos que integram a estrutura das pessoas
políticas (União, Estados, Distrito Federal e Municípios) exercendo atividade administrativa de forma centra-
lizada. Com outras palavras, a Administração Direta se refere às pessoas políticas, as quais executam suas
atribuições de maneira centralizada através de seus órgãos.
Por outro lado, a Administração Indireta corresponde às pessoas jurídicas criadas pelos entes federados para
desempenhar funções administrativas de forma descentralizada, tendo em sua composição as autarquias, as
fundações públicas, as empresas públicas e as sociedades de economia mista.
Vejamos a seguir a resolução completa da questão:
a) Errado, pois tanto a autarquia como a fundação pública integram a Administração Indireta, conforme pode
ser verificado no mnemônico F.A.S.E (Fundação, Autarquia, Sociedade de economia mista e Empresa Pública).
b) Errado, pois tanto a autarquia como a fundação pública integram a Administração Indireta, conforme pode
ser verificado no mnemônico F.A.S.E (Fundação, Autarquia, Sociedade de economia mista e Empresa Pública).
c) Errado, tendo em vista que, primeiramente, a Sociedade de Economia Mista não possui personalidade jurídica
de direto público, mas de direito privado. Além disso, tanto a Empresa Pública e Sociedade de Economia Mista,
como a Autarquia e a Fundação Pública integram a Administração Indireta e não a Direta.
d) Errado, pois tanto as empresas públicas integram a Administração Indireta, conforme pode ser verificado no
mnemônico F.A.S.E (Fundação, Autarquia, Sociedade de economia mista e Empresa Pública).
e) Certo e é o nosso gabarito.
Estado
Df
União
Administração Pública Indireta:
Fundação pública
Autarquia
Sociedade de economia mista
Empresa pública
Assim, podemos verificar que a única alternativa certa é a “C”.
SOLUÇÃO COMPLETA
Ao analisarmos o comando da questão, é possível verificar que ela busca identificar as pessoas políticas da
administração. Em outras palavras, o examinador cobra do candidato o conhecimento de que as pessoas polí-
ticas da administração são os entes que compõem a Administração Pública Direta. Sobre o tema, podemos
definir Administração Direta como os órgãos que integram a estrutura das pessoas políticas (União, Estados,
Distrito Federal e Municípios), exercendo a atividade administrativa de forma centralizada.
Vejamos a seguir a SOLUÇÃO COMPLETA
a) Errado, pois integram a Administração Pública Indireta.
b) Errado, pois integram a Administração Pública Indireta.
c) Certo e é o nosso gabarito.
d) Errado, pois integram a Administração Pública Indireta.
os órgãos independentes são os originários da CF e representativos dos três poderes do Estado, sem qualquer
subordinação hierárquica ou funcional, e sujeitos apenas aos controles constitucionais de um sobre o outro; suas
atribuições são exercidas por agentes políticos.
Órgãos Autônomos: Pode ser assim definido nas palavras do professor Hely Lopes Meirelles:
os órgãos autônomos, na sistemática do Decreto-lei 200/67, são desmembramentos da Administração direta que
não chegam a se erigir em pessoa jurídica, mas gozam de certa autonomia administrativa e financeira para o
desempenho de suas atribuições específicas, sujeitos sempre a supervisão ministerial.
Órgãos Superiores: Pode ser assim definido nas palavras do professor Hely Lopes Meirelles:
são os que detêm poder de direção, controle, decisão e comando dos assuntos de sua competência específica, mas
sempre sujeitos à subordinação e ao controle hierárquico de uma chefia mais alta.
Órgãos Subalternos: Pode ser assim definido nas palavras do professor Hely Lopes Meirelles:
órgãos subalternos são todos aqueles que se acham hierarquizados a órgãos mais elevados, com reduzido poder
decisório e predominância de atribuições de execução. Destinam-se à realização de serviços de rotina, tarefas de
formalização de atos administrativos.
Assim, podemos verificar que as Casas Legislativas, a Chefia do Executivo e os Tribunais são exemplos de
órgãos Independentes.
Assim, as questões que fizerem referência aos órgãos originários da Constituição que
não possuem nenhum tipo de hierarquia e subordinação estarão se referindo aos órgãos
independentes.
SOLUÇÃO COMPLETA
O órgão público é um ente despersonalizado, fruto de uma distribuição interna de competências através da des-
concentração. Quanto ao seu estudo, podemos destacar a teoria geral do órgão, a qual se debruça em estudar
o órgão público. No que tange à classificação, podemos destacar a categoria de classificação “quanto à posição
estatal”, a qual leva em consideração o grau hierárquico dos órgãos estudados.
De maneira resumida, podemos citar, conforme a doutrina:
Órgãos Independentes: Nas palavras do professor Hely Lopes Meirelles, pode ser assim definido:
os órgãos independentes são os originários da CF e representativos dos três poderes do Estado, sem qualquer
subordinação hierárquica ou funcional, e sujeitos apenas aos controles constitucionais de um sobre o outro; suas
atribuições são exercidas por agentes políticos.
Órgãos Autônomos: Pode ser assim definido nas palavras do professor Hely Lopes Meirelles:
os órgãos autônomos, na sistemática do Decreto-lei 200/67, são desmembramentos da Administração direta que
não chegam a se erigir em pessoa jurídica, mas gozam de certa autonomia administrativa e financeira para o
desempenho de suas atribuições específicas, sujeitos sempre a supervisão ministerial.
Órgãos Superiores: Pode ser assim definido nas palavras do professor Hely Lopes Meirelles:
são os que detêm poder de direção, controle, decisão e comando dos assuntos de sua competência específica, mas
sempre sujeitos à subordinação e ao controle hierárquico de uma chefia mais alta.
Órgãos Subalternos: Pode ser assim definido nas palavras do professor Hely Lopes Meirelles:
órgãos subalternos são todos aqueles que se acham hierarquizados a órgãos mais elevados, com reduzido poder
decisório e predominância de atribuições de execução. Destinam-se à realização de serviços de rotina, tarefas de
formalização de atos administrativos.
Assim, podemos verificar que se trata da conceituação dos órgãos independentes.
A questão pode ser rapidamente respondida se atentarmos para o fato de que os órgãos pú‐
blicos não possuem personalidade jurídica, sendo considerados entes despersonalizados,
Assim, como a questão busca a alternativa errada, podemos verificar que esse pode ser
encontrado de cara na “A”.
SOLUÇÃO COMPLETA
A questão versa sobre os órgãos públicos, os quais podem ser definidos como centros de atribuições dentro de
uma pessoa jurídica criadora, tendo por objetivo a especialização e a celeridade das funções estatais. Sobre o
tema, é importante destacarmos a definição dada pela professora Di Pietro (2018):
pode-se definir o órgão público como uma unidade que congrega atribuições exercidas pelos agentes públicos que
o integram com o objetivo de expressar a vontade do Estado.
Não menos importante, ressalta-se as palavras do professor Celso Antônio Bandeira de Mello, que assim versa:
“os órgãos não passam de simples partições internas da pessoa cuja intimidade estrutural integram, isto é, não têm
personalidade jurídica” (DE MELLO, Celso Antônio Bandeira. Curso de Direito Administrativo. 15ª Ed. Malheiros, São
Paulo, 2003, p. 130).
Assim, como a questão busca a alternativa incorreta, podemos verificar que essa pode ser encontrado na letra
“A”, uma vez que cita erroneamente que os órgãos públicos possuem personalidade jurídica própria.
GABARITO: A.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A presente questão versa sobre os órgãos públicos, os quais podem ser definidos como
entes despersonalizados, fruto de uma distribuição interna de competência por meio da
desconcentração. De maneira geral, podemos destacar algumas características básicas,
as quais são recorrentemente objeto de prova de concurso. Vejamos:
→ não possuem capacidade jurídica;
→ não possuem patrimônio próprio;
→ em regra, não possuem capacidade processual;
→ fruto da desconcentração;
→ possuem relação de subordinação com o ente criador;
→ baseado na teoria da imputação da vontade.
Dessa forma, podemos verificar que a alternativa certa é a “A”, tendo em vista que os
órgãos realmente são entes despersonalizados, os quais são criados por meio da técnica
administrativa de Desconcentração.
SOLUÇÃO COMPLETA
A questão versa sobre os órgãos públicos, os quais podem ser definidos como centros de atribuições dentro de
uma pessoa jurídica criadora, tendo por objetivo a especialização e a celeridade das funções estatais. Sobre o
tema, é importante destacarmos a definição dada pela professora Di Pietro (2018):
pode-se definir o órgão público como uma unidade que congrega atribuições exercidas pelos agentes públicos que
o integram com o objetivo de expressar a vontade do Estado.
Não menos importante, ressalta-se as palavras do professor Celso Antônio Bandeira de Mello, que assim versa:
“os órgãos não passam de simples partições internas da pessoa cuja intimidade estrutural integram, isto é, não
têm personalidade jurídica” (DE MELLO, Celso Antônio Bandeira. Curso de Direito Administrativo. 15ª ed. São Paulo:
Malheiros 2003, p. 130).
Vejamos a seguir a resolução completa da questão:
a) Certo e é o nosso gabarito.
b) Errado, pois não possuem personalidade jurídica.
c) Errado, pois são fruto da desconcentração e não da descentralização.
d) Errado, pois não possuem patrimônio próprio.
e) Errado, pois em regra não possuem capacidade de atuar em juízo.
6. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CRMV - RN Prova: Quadrix - 2019 - CRMV - RN - Agente
Administrativo
No que se refere à administração direta e indireta, à estruturação e às características das
entidades e dos órgãos públicos, julgue o item.
As autarquias, dotadas de personalidade jurídica própria, fazem parte da administração pública
indireta.
Certo ( ) Errado ( )
7. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CRESS-GO Provas: Quadrix - 2019 - CRESS-GO - Agente
Administrativo
Quanto aos princípios básicos de administração pública e às características da Administração
Pública Federal, julgue o item.
O objeto das autarquias é o exercício de atividades típicas de Estado.
Certo ( ) Errado ( )
8. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: COREN - AC Prova: Quadrix - 2019 - COREN - AC - Assis-
tente Administrativo
Quanto à administração direta e indireta, julgue o item.
A administração pública indireta é composta de entes com personalidade jurídica de direito
público.
Certo ( ) Errado ( )
9. Ano: 2019 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PGE-PE Prova: CESPE - 2019 - PGE-PE - Assis-
tente de Procuradoria
A respeito da administração pública brasileira, julgue o item a seguir.
Autarquia pode ser criada por ato administrativo originário de ministério.
Certo ( ) Errado ( )
10. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CRF - SE Prova: Quadrix - 2019 - CRF - SE - Administrador
No que se refere à legislação administrativa, julgue o item.
As empresas públicas e as sociedades de economia mista fazem parte da administração pública direta.
Certo ( ) Errado ( )
11. Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: PC-SP Prova: VUNESP - 2018 - PC-SP - Escrivão de Polícia Civil
A Administração Indireta compreende as seguintes entidades, dotadas de personalidade jurí-
dica própria:
a) autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista.
b) agências executivas, fundações de apoio e serviços sociais autônomos.
c) autarquias, fundações, organizações sociais e empresas públicas.
d) agências reguladoras, empresas públicas e Polícias Civil e Militar.
e) autarquias, fundações e organizações sociais.
12. Ano: 2012 Banca: NUCEPE Órgão: PC-PI Provas: NUCEPE - 2012 - PC-PI - Agente de Polícia
Acerca da Administração Pública Indireta, é correto afirmar que:
a) as autarquias públicas especiais são pessoas jurídicas de direito privado.
b) as empresas públicas são pessoas jurídicas de direito público, enquanto que as so-
ciedades de economia mista são pessoas jurídicas de direito privado.
c) as empresas públicas e as sociedades de economia mista são pessoas jurídicas de
direito privado.
d) as autarquias públicas e as empresas públicas são pessoas jurídicas de direito público.
e) a Administração Pública Indireta abrange as fundações públicas, mas não abarcam as
autarquias públicas, que fazem parte da Administração Pública Direta.
13. Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: PJC-MT Prova: FUNCAB - 2014 - PJC-MT - Investigador
- Escrivão de Polícia adaptada
Compõem a Administração Pública Indireta, na qualidade de pessoas jurídicas de Direito
Privado:
a) as autarquias.
b) as associações públicas.
c) as agências reguladoras.
d) as empresas públicas.
14. Ano: 2013 Banca: UEG Órgão: PC-GO Prova: UEG - 2013 - PC-GO - Escrivão de Polícia Civil
- Anulada
Compõem a administração indireta:
a) União, estados, municípios e Distrito Federal.
b) autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista.
c) serviços sociais autônomos e entidades filantrópicas.
d) órgãos públicos e o terceiro setor.
15. Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: PC-RO Prova: FUNCAB - 2014 - PC-RO - Escrivão de Polícia Civil
As autarquias são pessoas jurídicas de direito público equiparadas à Fazenda Pública. Diante
dessa consideração, pode-se afirmar que:
a) seus bens podem ser usucapidos na forma do art. 183, § 3º da CRFB/1988 e do pa-
rágrafo único do art. 191.
b) não podem atuar em área cultural visto que tais atividades são reservadas às funda-
ções públicas de direito público.
c) exercem atividade econômica e seus lucros devem ser reinvestidos em suas
atividades-fim.
d) a imunidade tributária de que gozam abrange também as taxas e contribuições de melhorias.
16. Ano: 2017 Banca: FEPESE Órgão: PC-SC Prova: FEPESE - 2017 - PC-SC - Escrivão de Polícia Civil
A respeito das entidades integrantes da administração pública indireta, as pessoas jurídicas de
direito público, criadas por lei, sem caráter econômico, para desempenho de funções próprias
e típicas de Estado, são denominadas:
a) Autarquias.
b) Empresas públicas.
c) Fundações públicas.
d) Organizações sociais.
e) Sociedades de economia mista.
17. Ano: 2013 Banca: UEG Órgão: PC-GO Prova: UEG - 2013 - PC-GO - Escrivão de Polícia Civil
- Reaplicação
Acerca da autarquia, tem-se que:
a) é pessoa jurídica de direito privado, sem privilégios e restrições.
b) é instituída por decreto específico.
c) é passível de perder bens por meio da usucapião.
d) é pessoa jurídica distinta do ente federado que a criou.
18. Ano: 2019 Banca: FUNDATEC Órgão: Prefeitura de Coronel Bicaco - RS Prova: FUNDATEC
- 2019 - Prefeitura de Coronel Bicaco - RS - Procurador
As sociedades de economia mista somente podem ser constituídas na forma de:
a) Sociedade anônima.
b) Sociedade limitada.
c) Sociedade por ações ou sociedade limitada.
d) Alguma das espécies previstas para as sociedades empresárias.
e) Sociedade simples.
19. Ano: 2014 Banca: ACAFE Órgão: PC-SC Prova: ACAFE - 2014 - PC-SC - Agente de Polícia
Qual das características abaixo não se aplica às autarquias?
a) Possuem administração e receitas próprias.
b) Têm capacidade política.
c) Executam atividades típicas da Administração Pública Direta.
d) Criadas para prestar serviço autônomo.
e) São extintas por lei.
20. Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: UNIFAI Prova: VUNESP - 2019 - UNIFAI - Procurador
Jurídico
Suponha que lei autoriza a criação de pessoa jurídica de direito privado para integrar a Admi-
nistração Pública Indireta, que deverá ter o seu capital integralizado exclusivamente por enti-
dades componentes da Administração e poderá funcionar sob qualquer espécie societária.
Considerando a situação hipotética, é correto afirmar que a lei autorizou a criação de uma:
a) autarquia.
b) fundação pública de direito privado.
c) sociedade de economia mista.
d) empresa pública.
e) sociedade de propósito específico.
GABARITO
1. Certo 6. Certo 11. A 16. A
QUESTÕES COMENTADAS
1. Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Polícia Federal Prova: CESPE - 2018 - Polícia
Federal - Escrivão de Polícia Federal
Acerca da administração direta e indireta, julgue o item que segue.
A administração direta é constituída de órgãos, ao passo que a administração indireta é com-
posta por entidades dotadas de personalidade jurídica própria, como as autarquias, que são
destinadas a executar serviços públicos de natureza social e atividades administrativas.
Certo ( ) Errado ( )
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
De maneira resumida, podemos afirmar que a Administração Pública se divide em dois
ramos: Administração Pública Direta e Administração Pública Indireta, sendo cada um
desses ramos compostos por entes administrativos, formando um ROL TAXATIVO.
Administração Pública Direta:
Município;
Estado;
Df;
União.
Administração Pública Indireta:
Fundação pública;
Autarquia;
Sociedade de economia mista;
Empresa pública.
Especificamente sobre a questão, podemos verificar que está correta, pois de fato a
autarquia é um ente que compõem a Administração Indireta. Sobre esse ente, podemos
conceituá-lo como sendo a pessoa jurídica de direito público interno, criada por lei es-
pecífica para a prestação de serviço público específico, com autonomia administrativa,
mas submetida a controle finalístico de suas atividades.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
A questão versa sobre a Administração Pública, mais especificamente sobre a composição da Administração
Pública Direta e Indireta.
Primeiramente, cabe destacar que a Administração Direta é composta por seus órgãos, fruto da desconcentra-
ção administrativa.
Por outro lado, a Administração Indireta é composta por entes descentralizados, os quais possuem personali-
dade jurídica própria. Dentre esses entes, podemos destacar a autarquia, ente que pode ser assim conceituado
pela doutrina:
“Entidades da administração pública indireta, dotadas de personalidade jurídica de direito público, patrimô-
nio próprio e autonomia administrativa, criadas por lei específica para o exercício de competências estatais
determinadas”.
Maria Sylvia Di Pietro, por sua vez, conceitua autarquia como:
“Pessoa jurídica de direito público, criada por lei, com capacidade de autoadministração, para o desempe-
nho de serviço público descentralizado, mediante controle administrativo exercido nos limites da lei”.
No campo normativo, podemos destacar o Decreto-Lei 200/1967, o qual apresenta a definição de autarquia no
inciso I do artigo 5º. Vejamos:
Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:
I - Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios,
para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento,
gestão administrativa e financeira descentralizada.
GABARITO: CERTO.
2. Ano: 2013 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Polícia Federal Provas: CESPE - 2013 - Polícia
Federal - Escrivão da Polícia Federal
Com relação ao direito administrativo, julgue o item a seguir.
O Banco Central do Brasil é uma autarquia federal e compõe a administração pública direta
da União.
Certo ( ) Errado ( )
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
De maneira resumida, podemos afirmar que a Administração Pública se divide em dois
ramos: Administração Pública Direta e Administração Pública Indireta, sendo cada um
desses ramos compostos por entes administrativos, formando um ROL TAXATIVO.
Administração Pública Direta:
Município;
Estado;
Df;
União.
Administração Pública Indireta:
Fundação pública;
Autarquia;
Sociedade de economia mista;
Empresa pública.
Especificamente sobre a questão, podemos verificar que está incorreta, pois de cara
podemos visualizar que a autarquia não compõe a Administração Direta, mas a Indireta.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
A questão versa sobre a Administração Pública, mais especificamente sobre a composição da Administração
Pública Direta e Indireta.
Primeiramente, cabe destacar que a Administração Direta é composta por seus órgãos, fruto da desconcentra-
ção administrativa.
Por outro lado, a Administração Indireta é composta por entes descentralizados, os quais possuem personali-
dade jurídica própria. Dentre esses entes, podemos destacar a autarquia, ente que pode ser assim conceituado
pela doutrina:
“Entidades da administração pública indireta, dotadas de personalidade jurídica de direito público, patrimô-
nio próprio e autonomia administrativa, criadas por lei específica para o exercício de competências estatais
determinadas”.
Maria Sylvia Di Pietro, por sua vez, conceitua autarquia como:
“Pessoa jurídica de direito público, criada por lei, com capacidade de autoadministração, para o desempe-
nho de serviço público descentralizado, mediante controle administrativo exercido nos limites da lei”.
No campo normativo, podemos destacar o Decreto-Lei 200/1967, o qual apresenta a definição de autarquia no
inciso I do artigo 5º. Vejamos:
Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:
I - Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios,
para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento,
gestão administrativa e financeira descentralizada.
Dessa forma, podemos vislumbrar que a Autarquia é um ente da Administração Indireta, e não da Administração
Direta conforme afirma a questão.
GABARITO: ERRADO.
3. Ano: 2008 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-TO Prova: CESPE - 2008 - PC-TO - Delegado
de Polícia
As instituições públicas de crédito, a exemplo do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Fede-
ral, fazem parte da administração indireta, por serem todas sociedades de economia mista.
Certo ( ) Errado ( )
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
A questão versa sobre os entes que integram a Administração Pública Indireta. É de suma
importância que você compreenda que as questões que versam sobre o tema não cobram
apenas o conceito dos entes, mas também exemplos de cada um.
Dessa forma, podemos verificar que a questão erra ao apontar que tanto o Banco do
Brasil como a Caixa Econômica Federal são sociedades de economia mista, quando na
verdade a Caixa Econômica é considerada Empresa Pública.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
No que tange à Administração Pública, podemos destacar a Administração Indireta, que devido à descentraliza-
ção, é composta por entes administrativos dotados de personalidades jurídicas. A seguir, iremos apresentar os
entes que compõem a administração indireta com suas devidas características:
Autarquia:
Pessoa jurídica de direito PÚBLICO;
CRIADA por lei;
Autonomia administrativa/técnica/orçamentária;
Patrimônio próprio;
Executa atividade típica de Administração Pública;
Regime de pessoal Estatutário.
De forma legal, é assim descrita com base no Decreto-Lei 200/67:
Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:
I - Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para
executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão
administrativa e financeira descentralizada.
Exemplos: INSS, ANVISA...
Fundação Pública:
Pessoa Jurídica de direito PRIVADO;
Autorizada sua criação por meio de lei específica;
Necessário Lei Complementar para definir sua área de atuação;
Patrimônio próprio;
Regime de pessoal Estatutário.
Pelo Decreto-Lei 200/67 é assim definido:
IV - Fundação Pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos,
criada em virtude de autorização legislativa, para o desenvolvimento de atividades que não exijam execução por
órgãos ou entidades de direito público, com autonomia administrativa, patrimônio próprio gerido pelos respecti-
vos órgãos de direção, e funcionamento custeado por recursos da União e de outras fontes.
Obs.: Em regra, a Fundação Pública é pessoa jurídica de direito PRIVADO. Entretanto, é possível que essa seja
criada com personalidade jurídica de direito público.
Exemplos: IBGE, FUNAI...
Sociedade de Economia Mista:
Pessoa Jurídica de direito PRIVADO;
Autorizado por lei específica;
Possui patrimônio próprio;
Pode prestar serviço público ou explorar a atividade econômica;
Regime de pessoa celetista;
Constituída na forma de Sociedade Anônima (Sociedade de Economia MistA);
Admite capital público e privado.
Pode ser assim conceituada com base no Decreto-Lei 200/67:
III - Sociedade de Economia Mista - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, criada por lei
para a exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto
pertençam em sua maioria à União ou a entidade da Administração Indireta.
Exemplos: Banco do Brasil, Petrobrás...
Empresa Pública:
Pessoa Jurídica de direito PRIVADO;
Autorizado por Lei específica;
Possui patrimônio próprio;
Pode prestar serviço público ou explorar a atividade econômica;
Regime de pessoa celetista;
Constituída em qualquer forma societária em direito admitido (S.A., Ltda, Mei...);
Capital 100% público.
Pode ser assim conceituada com base no Decreto-Lei 200/67:
II - Empresa Pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio próprio e
capital exclusivo da União, criado por lei para a exploração de atividade econômica que o Governo seja levado
a exercer por força de contingência ou de conveniência administrativa podendo revestir-se de qualquer das
formas admitidas em direito.
Exemplo: Caixa Econômica Federal, Correios.
Dessa forma, podemos verificar que a questão erra ao apontar que tanto o Banco do Brasil como a Caixa Econô-
mica Federal são sociedades de economia mista, quando na verdade a Caixa Econômica é considerada Empresa
Pública.
GABARITO: ERRADO.
4. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CRMV - RN Prova: Quadrix - 2019 - CRMV - RN - Agente
Administrativo
No que se refere à administração direta e indireta, à estruturação e às características das
entidades e dos órgãos públicos, julgue o item.
Quanto à organização do capital, as empresas públicas têm como característica o fato de não
admitirem a participação de terceiros que não façam parte da Administração Pública.
Certo ( ) Errado ( )
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
A questão versa sobre as Empresas Públicas, especificamente sobre a composição de
seu capital. É de suma importância que você compreenda que, ao nos referirmos a esse
ente da Administração Indireta, seu capital social é formado 100% por Capital Público.
É necessário que você não confunda o capital da Empresa Pública com o da Sociedade
de Economia Mista, o qual pode haver participação tanto do capital público, como do
capital privado.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
Sobre as Empresas Públicas, podemos destacar as seguintes características:
Empresa Pública:
Pessoa Jurídica de direito PRIVADO;
Autorizado por Lei específica;
Possui patrimônio próprio;
Pode prestar serviço público ou explorar a atividade econômica;
Regime de pessoa celetista;
Constituída em qualquer forma societária em direito admitido (S.A., Ltda, Mei...);
Capital 100% público.
Pode ser assim conceituada com base no Decreto-Lei 200/67:
II - Empresa Pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio próprio e
capital exclusivo da União, criado por lei para a exploração de atividade econômica que o Governo seja levado
a exercer por força de contingência ou de conveniência administrativa podendo revestir-se de qualquer das
formas admitidas em direito.
Exemplo: Caixa Econômica Federal, Correios.
Dessa forma, podemos verificar que a Empresa Pública possui o capital 100% público, não admitindo a participa-
ção de terceiros.
GABARITO: CERTO.
6. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CRMV - RN Prova: Quadrix - 2019 - CRMV - RN - Agente
Administrativo
No que se refere à administração direta e indireta, à estruturação e às características das
entidades e dos órgãos públicos, julgue o item.
As autarquias, dotadas de personalidade jurídica própria, fazem parte da administração pública
indireta.
Certo ( ) Errado ( )
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
De maneira resumida, podemos afirmar que a Administração Pública se divide em dois
ramos: Administração Pública Direta e Administração Pública Indireta, sendo cada um
desses ramos compostos por entes administrativos, formando um ROL TAXATIVO.
7. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CRESS-GO Provas: Quadrix - 2019 - CRESS-GO - Agente
Administrativo
Quanto aos princípios básicos de administração pública e às características da Administração
Pública Federal, julgue o item.
O objeto das autarquias é o exercício de atividades típicas de Estado.
Certo ( ) Errado ( )
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
Com base na literalidade do Decreto-Lei 200/67, podemos responder a presente questão.
Vejamos:
Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:
I - Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio
e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requei-
ram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada”.
Assim, podemos verificar que a presente questão está correta, tendo em vista ser objeto
das Autarquias o desempenho de função típica de Estado.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
As autarquias são pessoas jurídicas de direito público que desenvolvem atividade típica de Estado, com liber-
dade para agirem nos limites administrativos da lei específica que as criou. Sobre tal ente, é possível assim
conceituá-lo com base no entendimento da doutrina:
“Entidades da administração pública indireta, dotadas de personalidade jurídica de direito público, patrimô-
nio próprio e autonomia administrativa, criadas por lei específica para o exercício de competências estatais
determinadas”.
Maria Sylvia Di Pietro, por sua vez, conceitua autarquia como:
“Pessoa jurídica de direito público, criada por lei, com capacidade de autoadministração, para o desempe-
nho de serviço público descentralizado, mediante controle administrativo exercido nos limites da lei”.
No campo normativo, podemos destacar o Decreto-Lei 200/1967, o qual apresenta a definição de autarquia no
inciso I do artigo 5º. Vejamos:
Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:
I - Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios,
para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento,
gestão administrativa e financeira descentralizada.
Assim, podemos verificar que a presente questão está correta, tendo em vista ser objeto das Autarquias o
desempenho de função típica de Estado.
GABARITO: CERTO.
8. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: COREN - AC Prova: Quadrix - 2019 - COREN - AC - Assis-
tente Administrativo
Quanto à administração direta e indireta, julgue o item.
A administração pública indireta é composta de entes com personalidade jurídica de direito
público.
Certo ( ) Errado ( )
RESOLUÇÃO COMPLETA:
A questão versa sobre a Administração Pública Indireta, a qual podemos conceituar como
as pessoas jurídicas criadas pelos entes federados para desempenhar funções administra-
tivas de forma descentralizada. Compõem a Administração Indireta: Autarquia, Fundação
Pública, Sociedade de Economia Mista e Empresa Pública.
Especificamente sobre a questão, podemos verificar seu erro ao perceber que a assertiva
afirma que a Administração Indireta é composta por entes com personalidade de jurídica
de direito público. A generalização apontada pela questão a torna incorreta, uma que as
Fundações Públicas, as Empresas Públicas e as Sociedades de Economia Mista são entes
com personalidade jurídica de direito PRIVADO.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
No que tange à Administração Pública, podemos destacar a Administração Indireta, que devido à descentraliza-
ção, é composta por entes administrativos dotados de personalidades jurídicas. A seguir, iremos apresentar os
entes que compõem a administração indireta com suas devidas características:
Autarquia:
Pessoa jurídica de direito PÚBLICO;
CRIADA por lei;
Autonomia administrativa/técnica/orçamentária;
Patrimônio próprio;
Executa atividade típica de Administração Pública;
Regime de pessoal Estatutário.
De forma legal, é assim descrita com base no Decreto-Lei 200/67:
Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:
I - Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para
executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão
administrativa e financeira descentralizada.
Exemplos: INSS, ANVISA...
Fundação Pública:
Pessoa Jurídica de direito PRIVADO;
Autorizada sua criação por meio de lei específica;
Necessário Lei Complementar para definir sua área de atuação;
Patrimônio próprio;
Regime de pessoal Estatutário.
9. Ano: 2019 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PGE-PE Prova: CESPE - 2019 - PGE-PE - Assis-
tente de Procuradoria
A respeito da administração pública brasileira, julgue o item a seguir.
Autarquia pode ser criada por ato administrativo originário de ministério.
Certo ( ) Errado ( )
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
Questão rápida, simples e direta. Com base no princípio da reversa legal que abarca todos
os entes da Administração Indireta, podemos verificar que as Autarquias são CRIADAS
POR LEI. Dessa forma, podemos concluir que a presente questão está incorreta, uma vez
que as Autarquias não podem ser criadas por meio de atos administrativos, mas apenas
por lei.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
As autarquias são pessoas jurídicas de direito público que desenvolvem atividade típica de Estado, com liber-
dade para agirem nos limites administrativos da lei específica que as criou. Sobre tal ente, é possível assim
conceituá-lo com base no entendimento da doutrina:
“Entidades da administração pública indireta, dotadas de personalidade jurídica de direito público, patrimô-
nio próprio e autonomia administrativa, criadas por lei específica para o exercício de competências estatais
determinadas”.
Maria Sylvia Di Pietro, por sua vez, conceitua autarquia como:
“Pessoa jurídica de direito público, criada por lei, com capacidade de autoadministração, para o desempe-
nho de serviço público descentralizado, mediante controle administrativo exercido nos limites da lei”.
No campo normativo, podemos destacar o Decreto-Lei 200/1967, o qual apresenta a definição de autarquia no
inciso I do artigo 5º. Vejamos:
Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:
I - Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios,
para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento,
gestão administrativa e financeira descentralizada.
Dessa forma, podemos concluir que a presente questão está incorreta, uma vez que as Autarquias não podem
ser criadas por meio de atos administrativos, mas apenas por lei.
GABARITO: ERRADO.
10. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CRF - SE Prova: Quadrix - 2019 - CRF - SE - Administrador
No que se refere à legislação administrativa, julgue o item.
As empresas públicas e as sociedades de economia mista fazem parte da administração pública
direta.
Certo ( ) Errado ( )
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
De maneira resumida, podemos afirmar que a Administração Pública se divide em dois
ramos: Administração Pública Direta e Administração Pública Indireta, sendo cada um
desses ramos compostos por entes administrativos, formando um ROL TAXATIVO.
Administração Pública Direta:
Município;
Estado;
Df;
União.
Administração Pública Indireta:
Fundação pública;
Autarquia;
Sociedade de economia mista;
Empresa pública.
Especificamente sobre a questão, podemos verificar que está correta, pois de fato a
autarquia é um ente que compõem a Administração Indireta. Sobre esse ente, podemos
conceituá-lo como sendo a pessoa jurídica de direito público interno, criada por lei es-
pecífica para a prestação de serviço público específico (Função típica de Estado), com
autonomia administrativa, mas submetida a controle finalístico de suas atividades.
Dessa forma, podemos verificar que as Empresas Públicas e as Sociedades de Economia
Mista pertencem à Administração Indireta e não a Direta.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
A questão versa sobre a Administração Pública, mais especificamente sobre a composição da Administração
Pública Direta e Indireta.
Primeiramente, cabe destacar que a Administração Direta é composta por seus órgãos, fruto da desconcentra-
ção administrativa.
Por outro lado, a Administração Indireta é composta por entes descentralizados, os quais possuem personali-
dade jurídica própria. Dentre esses entes, podemos destacar a autarquia, ente que pode ser assim conceituado
pela doutrina
No campo normativo, podemos destacar o Decreto-Lei 200/1967, o qual apresenta a definição de autarquia no
inciso I do artigo 5º. Vejamos
Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:
II - Empresa Pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio próprio e
capital exclusivo da União, criado por lei para a exploração de atividade econômica que o Governo seja levado
a exercer por força de contingência ou de conveniência administrativa podendo revestir-se de qualquer das
formas admitidas em direito.
III - Sociedade de Economia Mista - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, criada por lei
para a exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto
pertençam em sua maioria à União ou a entidade da Administração Indireta.
Assim, podemos verificar que a Empresa Pública e a Sociedade de Economia Mista integram a Administração
Indireta e não a Direta.
GABARITO: ERRADO.
11. Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: PC-SP Prova: VUNESP - 2018 - PC-SP - Escrivão de Polícia
Civil
A Administração Indireta compreende as seguintes entidades, dotadas de personalidade jurí-
dica própria:
a) autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista.
b) agências executivas, fundações de apoio e serviços sociais autônomos.
c) autarquias, fundações, organizações sociais e empresas públicas.
d) agências reguladoras, empresas públicas e Polícias Civil e Militar.
e) autarquias, fundações e organizações sociais.
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
De maneira resumida, podemos afirmar que a Administração Pública se divide em dois
ramos: Administração Pública Direta e Administração Pública Indireta, sendo cada um
desses ramos compostos por entes administrativos, formando um ROL TAXATIVO.
Administração Pública Direta:
Município;
Estado;
Df;
União.
Administração Pública Indireta:
Fundação pública;
Autarquia;
Sociedade de economia mista;
Empresa pública.
Assim, podemos verificar que apenas a alternativa “A” corresponde a todos os entes
integrantes da Administração Indireta.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
A questão versa sobre a Administração Pública, mais especificamente no que tange a composição da Adminis-
tração Indireta. Sobre o tema, cabe destacar a literalidade do Decreto-Lei 200/67, que assim versa:
Art. 4° A Administração Federal compreende:
I - A Administração Direta, que se constitui dos serviços integrados na estrutura administrativa da Presidência
da República e dos Ministérios.
II - A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas de personalidade
jurídica própria:
a) Autarquias;
b) Empresas Públicas;
c) Sociedades de Economia Mista.
d) fundações públicas.
Assim, podemos verificar que apenas a alternativa “A” corresponde aos 4 entes da Administração Indireta.
GABARITO: A.
12. Ano: 2012 Banca: NUCEPE Órgão: PC-PI Provas: NUCEPE - 2012 - PC-PI - Agente de Polícia
Acerca da Administração Pública Indireta, é correto afirmar que:
a) as autarquias públicas especiais são pessoas jurídicas de direito privado.
b) as empresas públicas são pessoas jurídicas de direito público, enquanto que as so-
ciedades de economia mista são pessoas jurídicas de direito privado.
c) as empresas públicas e as sociedades de economia mista são pessoas jurídicas de
direito privado.
d) as autarquias públicas e as empresas públicas são pessoas jurídicas de direito público.
e) a Administração Pública Indireta abrange as fundações públicas, mas não abarcam as
autarquias públicas, que fazem parte da Administração Pública Direta.
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
Conforme já estudamos, podemos verificar que a questão versa sobre as características
dos entes que compõem a estrutura da Administração Indireta. Sobre a questão, podemos
destacar que tanto a Sociedade de Economia Mista, quanto as Empresas Públicas são
entes despersonalizados que possuem personalidade jurídica de direito privado, sendo
a distinção dessas instituições feita com base na composição do capital e na forma de
constituição do ente.
Dessa forma, podemos verificar que apenas a alternativa “C” está correta.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
Vejamos a seguir a resolução completa da questão:
A) as autarquias públicas especiais são pessoas jurídicas de direito privado.
Incorreto, pois autarquias são pessoas jurídicas de direito público e não privado.
B) as empresas públicas são pessoas jurídicas de direito público, enquanto que as sociedades de economia
mista são pessoas jurídicas de direito privado.
Incorreto, pois tanto as Empresas Públicas, quanto as Sociedades de Economia Mista são pessoas jurídicas de
direito privado.
C) as empresas públicas e as sociedades de economia mista são pessoas jurídicas de direito privado.
Correto e é o nosso gabarito, visto que ambos, assim como as Fundações públicas são pessoas jurídicas de
direito privado.
D) as autarquias públicas e as empresas públicas são pessoas jurídicas de direito público.
Incorreto, pois tanto as Empresas Públicas, quanto as Autarquias são pessoas jurídicas de direito privado.
E) a Administração Pública Indireta abrange as fundações públicas, mas não abarcam as autarquias públicas,
que fazem parte da Administração Pública Direta.
Incorreto, pois as Autarquias não compõem a Administração Indireta. Os componentes da Administração indireta
podem ser verificados por meio do mnemônico F.A.S.E (Fundação pública, Autarquia, Sociedade de Economia
Mista e Empresa Pública).
GABARITO: C.
13. Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: PJC-MT Prova: FUNCAB - 2014 - PJC-MT - Investigador
- Escrivão de Polícia adaptada
Compõem a Administração Pública Indireta, na qualidade de pessoas jurídicas de Direito Privado:
a) as autarquias.
b) as associações públicas.
c) as agências reguladoras.
d) as empresas públicas.
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
A questão versa sobre os entes da Administração Indireta, buscando saber do candidato
qual a características de cada um deles. No que tange as alternativas, podemos verificar
que a única que compõem a Administração Indireta, tendo a personalidade jurídica de
direito privado é a Empresa Pública que possui as seguintes características:
Empresa Pública:
Pessoa Jurídica de direito PRIVADO;
Autorizado por Lei específica;
Possui patrimônio próprio;
Pode prestar serviço público ou explorar a atividade econômica;
Regime de pessoa celetista;
Constituída em qualquer forma societária em direito admitido (S.A., Ltda, Mei...).
Capital 100% público.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
Vejamos a seguir a resolução completa da questão:
A) as autarquias.
Incorreto, tendo em vista ser um ente de personalidade jurídica de direito público.
B) as associações públicas.
Incorreto, pois não é ente da Administração Indireta.
C) as agências reguladoras.
Incorreto, pois agência reguladora é autarquia em regime especial, logo sendo um ente administrativo de perso-
nalidade jurídico de direito público.
D) as empresas públicas.
Correto e é o nosso gabarito.
GABARITO: D.
14. Ano: 2013 Banca: UEG Órgão: PC-GO Prova: UEG - 2013 - PC-GO - Escrivão de Polícia Civil - Anulada
Compõem a administração indireta:
a) União, estados, municípios e Distrito Federal.
b) autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista.
c) serviços sociais autônomos e entidades filantrópicas.
d) órgãos públicos e o terceiro setor.
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
De maneira resumida, podemos afirmar que a Administração Pública se divide em dois
ramos: Administração Pública Direta e Administração Pública Indireta, sendo cada um
desses ramos compostos por entes administrativos, formando um ROL TAXATIVO.
Administração Pública Direta:
Município;
Estado;
Df;
União.
Administração Pública Indireta:
Fundação pública;
Autarquia;
Sociedade de economia mista;
Empresa pública.
Assim, podemos verificar que apenas a alternativa “B” corresponde a todos os entes
integrantes da Administração Indireta.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
A questão versa sobre a Administração Pública, mais especificamente no que tange a composição da Adminis-
tração Indireta. Sobre o tema, cabe destacar a literalidade do Decreto-Lei 200/67, que assim versa:
Art. 4° A Administração Federal compreende:
I - A Administração Direta, que se constitui dos serviços integrados na estrutura administrativa da Presidência
da República e dos Ministérios.
II - A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas de personalidade
jurídica própria:
a) Autarquias;
b) Empresas Públicas;
c) Sociedades de Economia Mista.
d) fundações públicas.
Assim, podemos verificar que apenas a alternativa “B” corresponde aos 4 entes da Administração Indireta.
GABARITO: B.
15. Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: PC-RO Prova: FUNCAB - 2014 - PC-RO - Escrivão de
Polícia Civil
As autarquias são pessoas jurídicas de direito público equiparadas à Fazenda Pública. Diante
dessa consideração, pode-se afirmar que:
a) seus bens podem ser usucapidos na forma do art. 183, § 3º da CRFB/1988 e do pa-
rágrafo único do art. 191.
b) não podem atuar em área cultural visto que tais atividades são reservadas às funda-
ções públicas de direito público.
c) exercem atividade econômica e seus lucros devem ser reinvestidos em suas
atividades-fim.
d) a imunidade tributária de que gozam abrange também as taxas e contribuições de
melhorias.
e) exercem atividade tipicamente de Estado, gozando das mesmas prerrogativas do
ente que as criou.
Resolução Rápida:
Conforme disciplina a literalidade do Decreto-Lei 200/67, podemos verificar que a resposta
correta é a letra “E”, vejamos:
Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:
I - Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patri-
mônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública,
que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira
descentralizada.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
A presente questão versa sobre as Autarquias e suas características. Sobre o presente ente, podemos assim
defini-lo, com base no entendimento da doutrina:
“Entidades da administração pública indireta, dotadas de personalidade jurídica de direito público, patrimô-
nio próprio e autonomia administrativa, criadas por lei específica para o exercício de competências estatais
determinadas”.
Maria Sylvia Di Pietro, por sua vez, conceitua autarquia como:
“Pessoa jurídica de direito público, criada por lei, com capacidade de autoadministração, para o desempe-
nho de serviço público descentralizado, mediante controle administrativo exercido nos limites da lei”.
No campo normativo, podemos destacar o Decreto-Lei 200/1967, o qual apresenta a definição de autarquia no
inciso I do artigo 5º. Vejamos:
Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:
I - Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios,
para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento,
gestão administrativa e financeira descentralizada.
Assim, podemos verificar que a única alternativa que discorre corretamente uma característica da Autarquia é a
letra “E”.
GABARITO: E.
16. Ano: 2017 Banca: FEPESE Órgão: PC-SC Prova: FEPESE - 2017 - PC-SC - Escrivão de Polícia
Civil
A respeito das entidades integrantes da administração pública indireta, as pessoas jurídicas de
direito público, criadas por lei, sem caráter econômico, para desempenho de funções próprias
e típicas de Estado, são denominadas:
a) Autarquias.
b) Empresas públicas.
c) Fundações públicas.
d) Organizações sociais.
e) Sociedades de economia mista.
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
A questão versa sobre o conceito de Autarquia e suas características. Sobre o tema, po-
demos assim resumir as características do citado ente:
Autarquia:
Pessoa jurídica de direito PÚBLICO;
CRIADA por lei;
Autonomia administrativa/técnica/orçamentária;
Patrimônio próprio;
Executa atividade típica de Administração Pública;
Regime de pessoal Estatutário.
Assim, podemos verificar que o comando da questão versa sobre as Autarquias.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
A questão cobra do candidato o conhecimento acerca da Autarquia, ente descentralizado componente da Admi-
nistração Indireta.
Sobre as autarquias, podemos assim defini-las:
“Entidades da administração pública indireta, dotadas de personalidade jurídica de direito público, patrimô-
nio próprio e autonomia administrativa, criadas por lei específica para o exercício de competências estatais
determinadas”.
Maria Sylvia Di Pietro, por sua vez, conceitua autarquia como:
“Pessoa jurídica de direito público, criada por lei, com capacidade de autoadministração, para o desempe-
nho de serviço público descentralizado, mediante controle administrativo exercido nos limites da lei”.
No campo normativo, podemos destacar o Decreto-Lei 200/1967, o qual apresenta a definição de autarquia no
inciso I do artigo 5º. Vejamos:
Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:
I - Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios,
para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento,
gestão administrativa e financeira descentralizada.
GABARITO: A.
17. Ano: 2013 Banca: UEG Órgão: PC-GO Prova: UEG - 2013 - PC-GO - Escrivão de Polícia Civil
- Reaplicação
Acerca da autarquia, tem-se que:
a) é pessoa jurídica de direito privado, sem privilégios e restrições.
b) é instituída por decreto específico.
c) é passível de perder bens por meio da usucapião.
d) é pessoa jurídica distinta do ente federado que a criou.
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
As Autarquias são entes descentralizado da Administração Indireta. Dessa forma, po-
demos destacar que essa possui personalidade jurídica própria, sendo essa de direito
público. Assim, podemos constatar que as Autarquias são pessoas jurídicas distintas do
seu ente criador.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
A questão cobra do candidato o conhecimento acerca da Autarquia, ente descentralizado componente da Admi-
nistração Indireta.
Sobre as autarquias, podemos assim defini-las:
“Pessoa jurídica de direito público, criada por lei, com capacidade de autoadministração, para o desempe-
nho de serviço público descentralizado, mediante controle administrativo exercido nos limites da lei”.
Vejamos a seguir a resolução completa da questão:
A) é pessoa jurídica de direito privado, sem privilégios e restrições.
Incorreta, pois autarquia é pessoa jurídica de direito público.
B) é instituída por decreto específico.
Incorreto, pois baseado no princípio da reserva legal, sua criação ocorre mediante lei, e não por ato
administrativo.
C) é passível de perder bens por meio da usucapião.
Incorreto, pois os bens da Autarquia são impenhoráveis e imprescritíveis.
D) é pessoa jurídica distinta do ente federado que a criou.
Correto e é o nosso gabarito. Vejamos a seguir uma jurisprudência que corrobora o presente entendimento:
Ementa: APELAÇÃO CÍVEL – AÇÃO ANULATÓRIA DE ATO ADMINISTRATIVO CUMULADA COM AÇÃO DECLARATÓRIA DE
INEXISTÊNCIA DE RELAÇÃO JURÍDICA - ILEGITIMIDADE PASSIVA DO ESTADO – DETRAN – AUTARQUIA – DEVER DE RES-
PONDER PELAS MULTAS - PREQUESTIONAMENTO – RECURSO CONHECIDO E NÃO PROVIDO. - Para ser réu, mister se faz
relação de sujeição diante da pretensão do autor, cuja verificação se desenvolve por meio da análise da relação
de direito material em discussão nos autos. - O DETRAN é autarquia estadual e, como tal, possui personalidade
jurídica própria, distinta da do ente federativo que a criou, sendo dotado de autonomia administrativa e finan-
ceira, possuindo capacidade de gestão dos interesses a seu cargo. - Torna-se desnecessária a manifestação
expressa a respeito dos dispositivos legais, porquanto, não está o magistrado obrigado a abordar artigo por
artigo de lei, mas tão somente a apreciar os pedidos e a causa de pedir, fundamentando a matéria que interessa
ao correto julgamento da lide. - Recurso conhecido e não provido.
GABARITO: D.
18. Ano: 2019 Banca: FUNDATEC Órgão: Prefeitura de Coronel Bicaco - RS Prova: FUNDATEC
- 2019 - Prefeitura de Coronel Bicaco - RS - Procurador
As sociedades de economia mista somente podem ser constituídas na forma de:
a) Sociedade anônima.
b) Sociedade limitada.
c) Sociedade por ações ou sociedade limitada.
d) Alguma das espécies previstas para as sociedades empresárias.
e) Sociedade simples.
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
A questão versa sobre a forma de constituição das Sociedades de Economia Mista. Para
tanto, baste lembrarmos do seguinte macete:
Sociedade de Economia MistA S.A.
Assim, podemos verificar que a Sociedade de Economia Mista somente poderá ser
constituída na forma de Sociedade Anônima (S.A.).
Resolução Completa:
A questão versa sobre a forma de constituição das Sociedades de Economia Mista. Sobre o tema, é importante
destacarmos suas características:
Sociedade de Economia Mista:
Pessoa Jurídica de direito PRIVADO;
Autorizado por Lei específica;
Possui patrimônio próprio;
Pode prestar serviço público ou explorar a atividade econômica;
Regime de pessoa celetista;
Constituída na forma de Sociedade Anônima (Sociedade de Economia MistA);
Admite capital público e privado.
Pode ser assim conceituada com base no Decreto-Lei 200/67:
III - Sociedade de Economia Mista - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, criada por lei
para a exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto
pertençam em sua maioria à União ou a entidade da Administração Indireta.
Exemplos: Banco do Brasil, Petrobrás...
GABARITO: A.
19. Ano: 2014 Banca: ACAFE Órgão: PC-SC Prova: ACAFE - 2014 - PC-SC - Agente de Polícia
Qual das características abaixo não se aplica às autarquias?
a) Possuem administração e receitas próprias.
b) Têm capacidade política.
c) Executam atividades típicas da Administração Pública Direta.
20. Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: UNIFAI Prova: VUNESP - 2019 - UNIFAI - Procurador
Jurídico
Suponha que lei autoriza a criação de pessoa jurídica de direito privado para integrar a Admi-
nistração Pública Indireta, que deverá ter o seu capital integralizado exclusivamente por enti-
dades componentes da Administração e poderá funcionar sob qualquer espécie societária.
Considerando a situação hipotética, é correto afirmar que a lei autorizou a criação de uma:
a) autarquia.
b) fundação pública de direito privado.
d) agência reguladora.
e) sociedade de economia mista.
13. (VUNESP – 2018 – PC/BA – ESCRIVÃO DE POLÍCIA)
Pessoas jurídicas de direito privado cuja criação é autorizada por lei para prestação de serviço
público ou para exploração de atividade econômica são
a) fundações ou autarquias fundacionais.
b) consórcios públicos.
c) serviços sociais autônomos.
d) empresas públicas e sociedades de economia mista.
e) agências executivas.
14. (FEPESE – 2017 – PC/SC – AGENTE DE POLÍCIA CIVIL)
Não constitui característica das sociedades de economia mista:
a) são criadas por autorização de lei.
b) adotam a forma de sociedade anônima.
c) são pessoas jurídicas de direito público.
d) controle acionário pertencente ao poder público.
e) têm como objetivo a exploração de atividades econômicas ou a prestação de serviços
públicos.
15. (FUNDATEC – 2019 – PREFEITURA DE CORONEL BICACO/RS – PROCURADOR)
As sociedades de economia mista somente podem ser constituídas na forma de:
a) sociedade anônima.
b) sociedade limitada.
c) sociedade por ações ou sociedade limitada.
d) alguma das espécies previstas para as sociedades empresárias.
e) sociedade simples.
16. (FUNDATEC – 2019 – PREFEITURA DE MAÇAMBARA/RS – CONTABILISTA)
É uma entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio próprio
e capital exclusivamente governamental, cuja criação é autorizada por lei, para exploração de
atividade econômica ou industrial que o governo seja levado a exercer por força de contingência
ou conveniência administrativa. Trata-se de:
a) fundação.
b) autarquia.
c) sociedade de economia mista.
d) empresa pública.
e) serviços sociais autônomos.
17. (INTEGRI – 2019 – FIEC – PROCURADOR JURÍDICO)
Somente por lei específica poderá ser criada a autarquia e autorizada a instituição de empresa
pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo:
GABARITO
1. Errado
2. Certo
3. Certo
4. Certo
5. Errado
6. Certo
7. Errado
8. Errado
9. Errado
10. Certo
11. A
12. E
13. D
14. C
15. A
16. D
17. C
18. B
19. E
20. B
QUESTÕES COMENTADAS
1. (QUADRIX – 2020 – CRMV/AM – ASSISTENTE ADMINISTRATIVO)
A respeito da Administração Pública Direta e Indireta do Estado Brasileiro, julgue o item.
As sociedades de economia mista não pertencem à Administração Pública Direta nem à Indireta,
uma vez que possuem personalidade jurídica de direito privado, além de finalidade lucrativa.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
De maneira resumida, podemos afirmar que a Administração Pública se divide em dois
ramos: Administração Pública Direta e Administração Pública Indireta, sendo cada um
desses ramos compostos por entes administrativos, formando um ROL TAXATIVO.
sociedades de economia mista admitem o capital público e privado, desde que a maioria
das ações pertençam ao ente federativo que a controla.
SOLUÇÃO COMPLETA
Trata-se de questão que explorou a temática das distinções entre as empresas públicas e as sociedades de
economia mista.
Podemos verificar que a Banca apontou duas características que permitem diferenciar as sociedades de econo-
mia mista das empresas públicas. assim, podemos apontar os seguintes argumentos:
Nas palavras de Ana Claudia Campos, podemos assim definir empresa pública:
“empresas públicas como pessoas jurídicas de direito privado, instituídas mediante autorização legislativa, com
capital integralmente público e forma organizacional livre, as quais podem desempenhar tanto serviços públicos
quanto atividades econômicas”.
Por outro lado, assim defini sociedade de economia mista a professora Lúcia Valle Figueredo:
as sociedades de economia mista, diferentemente das empresas públicas, congregam capitais públicos e privados
e sua criação também deve ser autorizada por lei, tratando-se de cometimento estatal para prestação de serviços
públicos ou para intervenção no domínio econômico dentro do confinamento constitucional, revestindo-se de forma
de sociedade anônima, mas submissa, em boa parte, em vista do disposto no art. 37 do texto constitucional, ao
regime jurídico administrativo.
Do ponto de vista legal, podemos destacar a literalidade do texto legal da lei nº 13.303/2016:
Art. 3º Empresa pública é a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com criação autorizada
por lei e com patrimônio próprio, cujo capital social é integralmente detido pela União, pelos Estados, pelo Distrito
Federal ou pelos Municípios.
Art. 4º Sociedade de economia mista é a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com
criação autorizada por lei, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua
maioria à União, aos Estados, ao Distrito Federal, aos Municípios ou a entidade da administração indireta.
II – Empresa Pública – a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio próprio e
capital exclusivo da União, criado por lei para a exploração de atividade econômica que o Governo seja levado a
exercer por força de contingência ou de conveniência administrativa podendo revestir-se de qualquer das formas
admitidas em direito.
Assim, podemos definir que a questão está errada, uma vez que as empresas públicas podem ser constituídas
em quaisquer formas em direitos admitidas, e não somente na forma de sociedade anônima, como as socieda-
des de economia mista.
Lembre-se:
Empresa Pública: Constituída em QUALQUER FORMA ADMITIDA EM DIREITO.
Sociedade de Economia MistA: S.A. (Sociedade Anônima).
SOLUÇÃO COMPLETA
Trata-se de questão que exigiu do candidato conhecimento acerca das distinções existentes entre empresas
públicas e sociedades de economia mista.
No que as características dos dois entes citados, podemos destacar a literalidade do Decreto-Lei nº 200/1967
que assim disciplina:
Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:
II – Empresa Pública – a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio próprio e
capital exclusivo da União, criado por lei para a exploração de atividade econômica que o Governo seja levado a
exercer por força de contingência ou de conveniência administrativa podendo revestir-se de qualquer das formas
admitidas em direito.
III – Sociedade de Economia Mista – a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, criada por
lei para a exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto
pertençam em sua maioria à União ou a entidade da Administração Indireta.
III – Sociedade de Economia Mista – a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, criada por
lei para a exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto
pertençam em sua maioria à União ou a entidade da Administração Indireta.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A questão versa sobre as características das empresas públicas e das sociedades de eco‐
nomia mista. Quanto aos seus objetos, podemos destacar que ambos possuem como
uma de suas funções a exploração da atividade econômica. Vejamos o texto legal do
Decreto-Lei nº 200/1967:
Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:
II – Empresa Pública – a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado,
com patrimônio próprio e capital exclusivo da União, criado por lei para a exploração de
atividade econômica que o Governo seja levado a exercer por força de contingência ou
de conveniência administrativa podendo revestir-se de qualquer das formas admitidas
em direito.
III – Sociedade de Economia Mista – a entidade dotada de personalidade jurídica de di-
reito privado, criada por lei para a exploração de atividade econômica, sob a forma de
sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União
ou a entidade da Administração Indireta.
Dessa forma, podemos verificar que ambos exploram a atividade econômica, estando a
questão correta.
SOLUÇÃO COMPLETA
A questão versa sobre as características das empresas públicas e das sociedades de economia mista.
Inicialmente, podemos destacar as definições dada pela doutrina de ambos os entes. Nas palavras de Ana Clau-
dia Campos, podemos assim definir empresa pública:
empresas públicas como pessoas jurídicas de direito privado, instituídas mediante autorização legislativa, com
capital integralmente público e forma organizacional livre, as quais podem desempenhar tanto serviços públicos
quanto atividades econômicas.
Por outro lado, sociedade de economia mista pode ser assim conceituada nas palavras do professor Celso Antô-
nio Bandeira de Mello:
conceitua sociedade de economia mista como a pessoa jurídica, cuja criação é autorizada por lei, como um instru-
mento de ação do Estado, dotada de personalidade de Direito Privado, mas submetida a certas regras especiais,
decorrentes desta sua natureza auxiliar da atuação governamental, constituída sob a forma de sociedade anônima,
cujas ações com direito a voto pertencem em sua maioria à União ou entidade de sua Administração indireta, sobre
remanescente acionário de propriedade particular.
No que tange à lei, destacamos a literalidade do Decreto-Lei nº 200/1967:
Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:
II – Empresa Pública – a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio próprio e
capital exclusivo da União, criado por lei para a exploração de atividade econômica que o Governo seja levado a
exercer por força de contingência ou de conveniência administrativa podendo revestir-se de qualquer das formas
admitidas em direito.
III – Sociedade de Economia Mista – a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, criada por
lei para a exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto
pertençam em sua maioria à União ou a entidade da Administração Indireta.
Dessa forma, podemos perceber que ambos os entes possuem por objeto a exploração da atividade econômica,
estando a questão certa.
d) agência reguladora.
e) sociedade de economia mista.
GABARITO: E.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A questão versa sobre a forma de constituição das denominadas empresas estatais. Di‐
ferentemente das empresas públicas que podem assumir quaisquer formas admitidas
em direito, as sociedade de economia mista, por uma determinação legal, necessitam
assumir a forma de sociedade anônima.
Lembre-se:
Empresa Pública: Constituída em QUALQUER FORMA ADMITIDA EM DIREITO.
Sociedade de Economia MistA: S.A. (Sociedade Anônima).
SOLUÇÃO COMPLETA
Trata-se de questão que exige do candidato conhecimento acerca da forma de constituição das sociedades de
economia mista.
Entre as características desse ente, podemos destacar, segundo a literalidade do Decreto-Lei nº 200/1967 que
assim disciplina:
Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:[...]
III – Sociedade de Economia Mista – a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, criada por lei
para a exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto
pertençam em sua maioria à União ou a entidade da Administração Indireta.
trecho: “capital exclusivamente governamental” que nos permite verificar que se trata
da empresa pública, tendo em vista que o capital desta é 100% público.
SOLUÇÃO COMPLETA
A questão versa sobre as empresas públicas, tendo em vista que o comando da questão disciplina que o ente
possui capital exclusivamente governamental. Sobre o tema, podemos destacar as palavras de Ana Claudia
Campos, que assim define empresa pública:
empresas públicas como pessoas jurídicas de direito privado, instituídas mediante autorização legislativa, com
capital integralmente público e forma organizacional livre, as quais podem desempenhar tanto serviços públicos
quanto atividades econômicas.
Do ponto de vista legal, é importante citarmos a literalidade da Lei nº 13.303/2016, que assim versa sobre o tema:
Art. 3º Empresa pública é a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com criação autorizada
por lei e com patrimônio próprio, cujo capital social é integralmente detido pela União, pelos Estados, pelo Distrito
Federal ou pelos Municípios.
Parágrafo único. Desde que a maioria do capital votante permaneça em propriedade da União, do Estado, do
Distrito Federal ou do Município, será admitida, no capital da empresa pública, a participação de outras pessoas
jurídicas de direito público interno, bem como de entidades da administração indireta da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios.
Dessa forma, podemos verificar que o comando da questão descreve o conceito de empresa pública contido na
alternativa D.
é necessário que seja editado uma lei que determine o campo de atuação das funções, sendo essa uma Lei
Complementar. Sobre o tema, podemos destacar a literalidade do art. 37 da Constituição Federal:
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal
e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e,
também, ao seguinte: [...]
XIX – somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de
sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de
sua atuação.
Parágrafo único. Desde que a maioria do capital votante permaneça em propriedade da União, do Estado, do
Distrito Federal ou do Município, será admitida, no capital da empresa pública, a participação de outras pessoas
jurídicas de direito público interno, bem como de entidades da administração indireta da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios.
d) Errado, pois embora possa possuir a forma de sociedade anônima, não obrigatoriedade para que as empresas
públicas sejam constituídas dessa forma.
e) Errado, pois as sociedades de economia mista só podem ser constituídas na forma de sociedade anônima.
Entende‐se por poder discricionário aquele que estabelece único comportamento possível de
ser adotado pelo administrador diante de casos concretos, sem nenhuma liberdade para juízo
de conveniência e oportunidade.
Certo ( ) Errado ( )
6. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CRF-ES Prova: Quadrix - 2019 - CRF-ES - Assistente Ad-
ministrativo e Financeiro
Os poderes e deveres do administrador público possibilitam a proteção dos direitos e das
garantias da sociedade, além de atuações especiais, quando comparadas às do administrado,
para que o interesse público seja preservado. Considerando essa informação, julgue o item a
respeito dos poderes e deveres do administrador público.
O poder vinculado estabelece um único comportamento possível de ser realizado pelo admi-
nistrador diante de um caso concreto, não cabendo juízo de conveniência e oportunidade.
Certo ( ) Errado ( )
7. Ano: 2013 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TRT - 17ª Região (ES) Prova: CESPE - 2013 -
TRT - 17ª Região (ES) - Analista Judiciário - Área Administrativa
No que se refere aos poderes da administração, julgue os itens a seguir.
O poder discricionário diz respeito à liberdade de atuação que possui a administração pública,
podendo valorar a oportunidade e a conveniência da prática de ato administrativo, desde que
sejam respeitados os limites legais.
Certo ( ) Errado ( )
8. Ano: 2020 Banca: Quadrix Órgão: CRMV-AM Provas: Quadrix - 2020 - CRMV-AM - Assis-
tente Administrativo
Tendo o texto acima apenas como referência inicial, julgue o item.
A lei prevê a possibilidade de valoração da conduta, permitindo ao agente público analisar a
conveniência e a oportunidade, agindo sempre dentro dos limites da lei e devendo adequar
sua conduta à finalidade que a lei expressa.
Certo ( ) Errado ( )
9. Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: CGM de João Pessoa - PB Provas: CESPE - 2018
- CGM de João Pessoa - PB - Conhecimentos Básicos - Cargos: 1, 2 e 3
A respeito da organização e dos poderes da administração pública, julgue o próximo item.
Define-se poder vinculado da administração pública como a faculdade do gestor público de
determinar condutas vinculadas à sua conveniência e oportunidade, observada a legalidade.
10. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CREFONO - 9ª Região Prova: Quadrix - 2019 - CREFONO
- 9ª Região - Auxiliar Administrativo
A respeito dos poderes e dos deveres do administrador público, julgue o item.
Se, diante de determinadas circunstâncias, a lei permite que o administrador defina algum
aspecto do conteúdo ou do objeto do ato em razão de seu juízo de conveniência ou de opor-
tunidade, é observado o exercício do poder vinculado.
Certo ( ) Errado ( )
11. Ano: 2016 Banca: OBJETIVA Órgão: Prefeitura de Cidreira - RS Prova: OBJETIVA - 2016 -
Prefeitura de Cidreira - RS - Assistente Administrativo
Em conformidade com ALEXANDRINO e PAULO, assinalar a alternativa que preenche a lacuna
abaixo CORRETAMENTE:
O denominado Poder _______ é aquele de que dispõe a administração para a prática de atos
administrativos em que é mínima ou inexistente a sua liberdade de atuação.
a) Discricionário.
b) De Polícia.
c) Moderador.
d) Vinculado.
12. Ano: 2018 Banca: COPS-UEL Órgão: PC-PR Prova: COPS-UEL - 2018 - PC-PR - Escrivão de Polícia
Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, o Poder que é prerrogativa da adminis-
tração pública de optar por duas ou mais soluções que, segundo critérios de conveniência e
oportunidade, melhor atenda ao interesse público no caso concreto.
a) Hierárquico.
b) Normativo.
c) De polícia.
d) Disciplinar.
e) Discricionário.
13. Ano: 2020 Banca: GUALIMP Órgão: Prefeitura de Conceição de Macabu - RJ Prova: GUA-
LIMP - 2020 - Prefeitura de Conceição de Macabu - RJ - Agente Administrativo
Leia o trecho a seguir e assinale ao que segue:
“Em essência, o poder _________ é a faculdade conferida à autoridade administrativa de, ante
certa circunstância, escolher uma entre várias soluções possíveis”.
Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna:
a) Vinculado.
b) Hierárquico.
c) Disciplinar.
d) Discricionário.
14. Ano: 2017 Banca: CONSULPLAN Órgão: TRE-RJ Prova: CONSULPLAN - 2017 - TRE-RJ - Ana-
lista Judiciário - Área Administrativa
“Poderes Administrativos podem ser conceituados como o conjunto de prerrogativas de direito
público que a ordem jurídica confere aos agentes administrativos para o fim de permitir que
o Estado alcance seus fins. O poder ____________________ é a prerrogativa concedida aos
agentes administrativos de elegerem, entre várias condutas possíveis, a que traduz maior
conveniência e oportunidade para o interesse público.”. Assinale a alternativa que completa
corretamente a afirmativa anterior:
a) de polícia.
b) hierárquico.
c) discricionário.
d) regulamentar.
15. Ano: 2017 Banca: FAFIPA Órgão: Fundação Araucária - PR Prova: FAFIPA - 2017 - Fundação
Araucária - PR - Advogado
Ao se tratar de uma conduta adotada em razão de uma lei que definiu todos os seus aspectos,
está-se diante de:
a) Poder Discricionário.
b) Poder Vinculado.
c) Poder Disciplinar.
d) Poder Hierárquico.
16. Ano: 2019 Banca: IESES Órgão: Prefeitura de São José - SC Prova: IESES - 2019 - Prefeitura
de São José - SC - Agente de Fiscalização em Posturas
É exercido pelo agente público sem margem da liberdade, porque a legislação define previa-
mente todos os aspectos relacionados com a expedição do ato. Assinale a alternativa correta
a qual poder administrativo esse texto se refere:
a) Poder disciplinar.
b) Poder de tutela.
c) Poder discricionário.
d) Poder vinculado.
17. Ano: 2019 Banca: AMAUC Órgão: Prefeitura de Itá - SC Prova: AMAUC - 2019 - Prefeitura
de Itá - SC - Fiscal de Tributos
O poder que confere a Administração Pública a liberdade de agir conforme os critérios de
oportunidade e conveniência é conhecido como:
a) Poder vinculado.
b) Poder hierárquico.
c) Poder discricionário.
d) Poder de polícia.
e) Poder disciplinar.
18. Ano: 2019 Banca: IDCAP Órgão: Câmara de Boa Esperança - ES Prova: IDCAP - 2019 - Câ-
mara de Boa Esperança - ES - Procurador Legislativo
Analise o trecho e assinale a alternativa que completa corretamente a lacuna:
“_____________ é a prerrogativa que a Administração tem de optar dentre duas ou mais
soluções por aquela que, segundo critérios de conveniência e oportunidade (juízo de mérito)
melhor atenda ao interesse público no caso concreto.”
a) Poder Hierárquico.
b) Poder Normativo.
c) Poder de Polícia.
d) Poder Discricionário.
e) Poder Vinculado.
19. Ano: 2019 Banca: COSEAC Órgão: UFF Prova: COSEAC - 2019 - UFF - Assistente em
Administração
A prerrogativa concedida aos agentes administrativos de elegerem, entre várias condutas
possíveis, a que traduz maior conveniência e oportunidade para o interesse público é a deno-
minação de:
a) poder regulamentar.
b) dever de probidade.
c) poder discricionário.
d) dever de eficiência.
e) poder de definição.
20. Ano: 2020 Banca: VUNESP Órgão: FITO Prova: VUNESP - 2020 - FITO - Analista de Gestão
- Recursos Humanos
Um dos poderes do administrador público é aquele pelo qual possui uma razoável liberdade
de atuação, agindo de acordo com liberdade de escolha de sua conveniência, oportunidade e
conteúdo. O nome desse poder é:
a) hierárquico.
b) vinculado.
c) discricionário.
d) disciplinar.
e) regulamentar.
GABARITO
1. Errado 8. Certo 15. B
7. Certo 14. C
QUESTÕES COMENTADAS
1. Ano: 2020 Banca: Quadrix Órgão: CRMV-AM Provas: Quadrix - 2020 - CRMV-AM - Assis-
tente Administrativo
Tendo o texto acima apenas como referência inicial, julgue o item.
O poder administrativo conferido aos agentes públicos pode ser renunciado e exercido por
terceiros, não titulares, desde que exista expressa declaração escrita pelo agente.
Certo ( ) Errado ( )
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
Os poderes administrativos são prerrogativas conferidas à Administração Pública para
que exerça suas funções. No que tange a esses poderes, podemos afirmar que não se
trata de uma faculdade da Administração, mas um “Poder-Dever” para alcançar o inte-
resse da coletividade. Dessa forma, podemos concluir ser IRRENUNCIÁVEIS os poderes
administrativos conferidos à Administração.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
Os poderes administrativos são conferidos à Administração Pública com o objetivo de se alcançar o interesse
público. Para tanto, podemos destacar que esses poderes não são uma faculdade da Administração, de modo
que possa ser usado quando for oportuno ou conveniente. Por ter como objetivo o interesse público, trata-se de
um “Poder-Dever” da Administração, tendo a obrigação de atuar objetivando o bem coletivo. Por esses motivos,
são considerados irrenunciáveis.
GABARITO: ERRADO.
2. Ano: 2016 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TCE-PA Prova: CESPE - 2016 - TCE-PA - Auxiliar
Técnico de Controle Externo - Área Administrativa
Julgue o item subsequente, acerca dos atos e dos poderes administrativos.
A discricionariedade administrativa fundamenta-se, entre outros elementos, na incapacidade
da lei de prever todas as situações possíveis e regular minuciosamente a maneira de agir
do agente público diante de cada uma delas. Assim, confere-se ao agente a prerrogativa de
eleger, entre as condutas viáveis, a que se apresentar mais conveniente e oportuna à luz do
interesse público.
Certo ( ) Errado ( )
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
A questão versa sobre as modalidades de poderes administrativos, sendo cobrado do
candidato o conhecimento sobre a diferenciação entre poder vinculado e poder discri-
cionário. De maneira resumida, podemos assim apresentar as características de ambos
os poderes:
Poder Vinculado:
Modalidade de poder no qual o agente público cumpre fielmente os requisitos legais, não
havendo margem para escolha segunda sua conveniência e oportunidade. Na presente
modalidade, a lei descreve exatamente o que deve ser feito, cabendo a Administração
3. Ano: 2013 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TRT - 17ª Região (ES) Prova: CESPE - 2013 -
TRT - 17ª Região (ES) - Analista Judiciário - Área Administrativa
No que se refere aos poderes da administração, julgue os itens a seguir.
O poder discricionário diz respeito à liberdade de atuação que possui a administração pública,
podendo valorar a oportunidade e a conveniência da prática de ato administrativo, desde que
sejam respeitados os limites legais.
Certo ( ) Errado ( )
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
A presente questão versa sobre o poder discricionário. A respeito desse poder adminis-
trativo, podemos verificar que a lei confere à Administração Pública uma margem de
escolha frente ao caso concreto, de modo a proporcionar a melhor tomada de decisão
possível baseada no denominado mérito administrativo.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
O poder administrativo é uma prerrogativa da Administração Pública usado como ferramenta indispensável para
exercer suas atividades, na busca do interesse público. Dentre as diversas modalidades de poderes Adminis-
trativos, podemos destacar o denominado “Poder Discricionário”, sendo esse caracterizado como o poder
em que há uma margem de atuação para Administração Pública, sempre pautada no binômio Conveniência e
Oportunidade.
Nas palavras de Mazza (2013), podemos assim definir o poder discricionário:
“Na discricionariedade, o legislador atribui certa competência à Administração Pública, reservando uma
margem de liberdade para que o agente público, diante da situação concreta, possa selecionar entre as
opções predefinidas qual a mais apropriada para defender o interesse público”.
A título de curiosidade, podemos assim definir o Binômio “Conveniência e Oportunidade” que estão enraizados no
conceito de poder discricionário:
Conveniência: “indica em que condições vai se conduzir o agente” (DI PIETRO, 2018).
Oportunidade: “ao momento em que a atividade deve ser produzida” (DI PIETRO, 2018).
GABARITO: CERTO.
4. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CRMV - RN Prova: Quadrix - 2019 - CRMV - RN - Agente
Administrativo
Quanto aos poderes e deveres do administrador público, julgue o item.
Se, diante de certo motivo, a lei indica o objeto do ato a ser praticado e não permite que
razões de conveniência ou de oportunidade administrativas interfiram na prática do ato, há o
exercício do poder discricionário.
Certo ( ) Errado ( )
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
A questão versa sobre as modalidades de poderes administrativos, sendo cobrado do
candidato o conhecimento sobre a diferenciação entre poder vinculado e poder discri-
cionário. De maneira resumida, podemos assim apresentar as características de ambos
os poderes:
→ Poder Vinculado:
Modalidade de poder no qual o agente público cumpre fielmente os requisitos legais, não
havendo margem para escolha segunda sua conveniência e oportunidade. Na presente
modalidade, a lei descreve exatamente o que deve ser feito, cabendo a Administração
Pública apenas a função de executar. Lembre-se: No poder vinculado NÃO HÁ CONVE-
NIÊNCIA E OPORTINIDADE para atuação.
→ Poder Discricionário:
Poder Administrativo em que a lei proporciona uma “margem de atuação”, cabendo a
decisão ser tomada com base no binômio Conveniência e Oportunidade. Lembre-se: No
poder discricionário haverá CONVENIÊNCIA E OPORTUNIDADE na atuação.
Assim, podemos verificar que a questão está incorreta, uma vez que ela cita o poder
vinculado, mas descreve o poder discricionário.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
O poder administrativo é uma prerrogativa da Administração Pública usado como ferramenta indispensável para
exercer suas atividades, na busca do interesse público. Dentre as diversas modalidades de poderes Administra-
tivos, podemos destacar o denominado “Poder Vinculado”, sendo aquele caracterizado pelo fiel cumprimento
dos requisitos legais, não havendo margem para o juízo de conveniência e oportunidade do agente público.
Nas palavras de Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, podemos assim definir essa modalidade de poder
administrativo:
“O denominado poder vinculado é aquele de que dispõe a administração para a prática de atos administra-
tivos em que é mínima ou inexistente a sua liberdade de atuação, ou seja, é o poder de que ela se utiliza
quando pratica atos vinculados.”
Dessa forma, podemos verificar que a questão está incorreta, pois a descrição da assertiva faz referência ao
poder vinculado, e não ao discricionário.
GABARITO: ERRADO.
5. Ano: 2020 Banca: Quadrix Órgão: IDURB Prova: Quadrix - 2020 - IDURB - Técnico Admi-
nistrativo - Administrativo
O Estado, no exercício da busca pelo interesse coletivo, dispõe de prerrogativas e poderes
para instrumentalizar essa atuação. Quanto aos poderes administrativos conferidos ao Estado,
julgue o item.
Entende‐se por poder discricionário aquele que estabelece único comportamento possível de
ser adotado pelo administrador diante de casos concretos, sem nenhuma liberdade para juízo
de conveniência e oportunidade.
Certo ( ) Errado ( )
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
A questão versa sobre as modalidades de poderes administrativos, sendo cobrado do
candidato o conhecimento sobre a diferenciação entre poder vinculado e poder discri-
cionário. De maneira resumida, podemos assim apresentar as características de ambos
os poderes:
→ Poder Vinculado:
Modalidade de poder no qual o agente público cumpre fielmente os requisitos legais, não
havendo margem para escolha segunda sua conveniência e oportunidade. Na presente
modalidade, a lei descreve exatamente o que deve ser feito, cabendo a Administração
Pública apenas a função de executar. Lembre-se: No poder vinculado NÃO HÁ CONVE-
NIÊNCIA E OPORTINIDADE para atuação.
→ Poder Discricionário:
Poder Administrativo em que a lei proporciona uma “margem de atuação”, cabendo a
decisão ser tomada com base no binômio Conveniência e Oportunidade. Lembre-se: No
poder discricionário haverá CONVENIÊNCIA E OPORTUNIDADE na atuação.
Assim, podemos verificar que a questão está incorreta, uma vez que ela cita o poder
discricionário, mas descreve o poder vinculado.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
O poder administrativo é uma prerrogativa da Administração Pública usado como ferramenta indispensável para
exercer suas atividades, na busca do interesse público. Dentre as diversas modalidades de poderes Adminis-
trativos, podemos destacar o denominado “Poder Discricionário”, sendo esse caracterizado como o poder
em que há uma margem de atuação para Administração pública, sempre pautada no binômio Conveniência e
Oportunidade.
Nas palavras de Mazza (2013), podemos assim definir o poder discricionário:
“Na discricionariedade, o legislador atribui certa competência à Administração Pública, reservando uma
margem de liberdade para que o agente público, diante da situação concreta, possa selecionar entre as
opções predefinidas qual a mais apropriada para defender o interesse público”.
A título de curiosidade, podemos assim definir o Binômio “Conveniência e Oportunidade” que estão enraizados no
conceito de poder discricionário:
Conveniência: “indica em que condições vai se conduzir o agente” (DI PIETRO, 2018).
Oportunidade: “ao momento em que a atividade deve ser produzida” (DI PIETRO, 2018).
Dessa forma, podemos verificar que a questão está incorreta, pois ao verificarmos a expressão “estabelece
único comportamento possível de ser adotado pelo administrador” percebemos que se trata do poder vinculado
e não do poder discricionário.
GABARITO: ERRADO.
6. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CRF-ES Prova: Quadrix - 2019 - CRF-ES - Assistente Ad-
ministrativo e Financeiro
Os poderes e deveres do administrador público possibilitam a proteção dos direitos e das
garantias da sociedade, além de atuações especiais, quando comparadas às do administrado,
para que o interesse público seja preservado. Considerando essa informação, julgue o item a
respeito dos poderes e deveres do administrador público.
O poder vinculado estabelece um único comportamento possível de ser realizado pelo admi-
nistrador diante de um caso concreto, não cabendo juízo de conveniência e oportunidade.
Certo ( ) Errado ( )
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
A questão versa sobre as modalidades de poderes administrativos, sendo cobrado do
candidato o conhecimento sobre a diferenciação entre poder vinculado e poder discri-
cionário. De maneira resumida, podemos assim apresentar as características de ambos
os poderes:
→ Poder Vinculado:
Modalidade de poder no qual o agente público cumpre fielmente os requisitos legais, não
havendo margem para escolha segunda sua conveniência e oportunidade. Na presente
modalidade, a lei descreve exatamente o que deve ser feito, cabendo a Administração
Pública apenas a função de executar. Lembre-se: No poder vinculado NÃO HÁ CONVE-
NIÊNCIA E OPORTINIDADE para atuação.
→ Poder Discricionário:
7. Ano: 2013 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TRT - 17ª Região (ES) Prova: CESPE - 2013 -
TRT - 17ª Região (ES) - Analista Judiciário - Área Administrativa
No que se refere aos poderes da administração, julgue os itens a seguir.
O poder discricionário diz respeito à liberdade de atuação que possui a administração pública,
podendo valorar a oportunidade e a conveniência da prática de ato administrativo, desde que
sejam respeitados os limites legais.
Certo ( ) Errado ( )
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
De fato, o poder discricionário é aquele que proporciona ao agente público uma margem
de atuação, ficando “preso” à forma determinada em lei. Para o desempenho dessa “li-
berdade”, aplica-se o binômio Conveniência e Oportunidade.
Entretanto, cabe destacar que essa margem de atuação não ocorre de forma desenfrea-
da, não estando o mérito administrativo à mercê da vontade do agente público. Assim,
podemos destacar que a discricionariedade da atuação está vinculada aos limites defi-
nidos em lei.
Por esse motivo, é de suma importância destacar a clássica frase citada pela doutrina de
que em “toda discricionariedade haverá um grau de vinculação”.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
O poder administrativo é uma prerrogativa da Administração Pública usado como ferramenta indispensável para
exercer suas atividades, na busca do interesse público. Dentre as diversas modalidades de poderes Administrati-
vos, podemos destacar o denominado “Poder Discricionário”, sendo esse caracterizado como o poder em que há
uma margem de atuação para Administração pública, sempre pautada no binômio Conveniência e Oportunidade.
8. Ano: 2020 Banca: Quadrix Órgão: CRMV-AM Provas: Quadrix - 2020 - CRMV-AM - Assis-
tente Administrativo
Tendo o texto acima apenas como referência inicial, julgue o item.
A lei prevê a possibilidade de valoração da conduta, permitindo ao agente público analisar a
conveniência e a oportunidade, agindo sempre dentro dos limites da lei e devendo adequar
sua conduta à finalidade que a lei expressa.
Certo ( ) Errado ( )
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
A questão versa sobre as modalidades de poderes administrativos, sendo cobrado do
candidato o conhecimento sobre a diferenciação entre poder vinculado e poder discri-
cionário. De maneira resumida, podemos assim apresentar as características de ambos
os poderes:
→ Poder Vinculado:
Modalidade de poder no qual o agente público cumpre fielmente os requisitos legais, não
havendo margem para escolha segunda sua conveniência e oportunidade. Na presente
modalidade, a lei descreve exatamente o que deve ser feito, cabendo a Administração
Pública apenas a função de executar. Lembre-se: No poder vinculado NÃO HÁ CONVE-
NIÊNCIA E OPORTINIDADE para atuação.
Poder Discricionário:
Poder Administrativo em que a lei proporciona uma “margem de atuação”, cabendo a
decisão ser tomada com base no binômio Conveniência e Oportunidade. Lembre-se: No
poder discricionário haverá CONVENIÊNCIA E OPORTUNIDADE na atuação.
Assim, ao analisarmos a questão, podemos perceber que ela versa que a lei permite a
valoração por parte do agente público, sendo possível por meio do juízo de conveniência
e oportunidade. Dessa forma, verificamos se tratar do poder discricionário.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
O poder administrativo é uma prerrogativa da Administração Pública usado como ferramenta indispensável para
exercer suas atividades, na busca do interesse público. Dentre as diversas modalidades de poderes Adminis-
trativos, podemos destacar o denominado “Poder Discricionário”, sendo esse caracterizado como o poder
em que há uma margem de atuação para Administração pública, sempre pautada no binômio Conveniência e
Oportunidade.
Nas palavras de Mazza (2013), podemos assim definir o poder discricionário:
“Na discricionariedade, o legislador atribui certa competência à Administração Pública, reservando uma
margem de liberdade para que o agente público, diante da situação concreta, possa selecionar entre as
opções predefinidas qual a mais apropriada para defender o interesse público”.
A título de curiosidade, podemos assim definir o Binômio “Conveniência e Oportunidade” que estão enraizados no
conceito de poder discricionário:
Conveniência: “indica em que condições vai se conduzir o agente” (DI PIETRO, 2018).
Oportunidade: “ao momento em que a atividade deve ser produzida” (DI PIETRO, 2018).
Ao analisarmos a assertiva, podemos verificar que a questão versa sobre o poder discricionário, fato este que
pode ser ratificado por meio da seguinte passagem “A lei prevê a possibilidade de valoração da conduta, permi-
tindo ao agente público analisar a conveniência e a oportunidade”.
GABARITO: CERTO.
9. Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: CGM de João Pessoa - PB Provas: CESPE - 2018
- CGM de João Pessoa - PB - Conhecimentos Básicos - Cargos: 1, 2 e 3
A respeito da organização e dos poderes da administração pública, julgue o próximo item.
Certo ( ) Errado ( )Define-se poder vinculado da administração pública como
a faculdade do gestor público de determinar condutas vinculadas à sua conveniência e
oportunidade, observada a legalidade. Certo ( ) Errado ( )
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
A questão versa sobre as modalidades de poderes administrativos, sendo cobrado do
candidato o conhecimento sobre a diferenciação entre poder vinculado e poder discri-
cionário. De maneira resumida, podemos assim apresentar as características de ambos
os poderes:
→ Poder Vinculado:
Modalidade de poder no qual o agente público cumpre fielmente os requisitos legais, não
havendo margem para escolha segunda sua conveniência e oportunidade. Na presente
modalidade, a lei descreve exatamente o que deve ser feito, cabendo a Administração
Pública apenas a função de executar. Lembre-se: No poder vinculado NÃO HÁ CONVE-
NIÊNCIA E OPORTINIDADE para atuação.
→ Poder Discricionário:
Poder Administrativo em que a lei proporciona uma “margem de atuação”, cabendo a
decisão ser tomada com base no binômio Conveniência e Oportunidade. Lembre-se: No
poder discricionário haverá CONVENIÊNCIA E OPORTUNIDADE na atuação.
Assim, podemos perceber que o poder vinculado não se trata de uma faculdade, mas de
um poder-dever de agir, não havendo espaço para valoração com base no binômio da
Conveniência e Oportunidade.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
O poder administrativo é uma prerrogativa da Administração Pública usado como ferramenta indispensável para
exercer suas atividades, na busca do interesse público. Dentre as diversas modalidades de poderes Administrati-
vos, podemos destacar o denominado “Poder Vinculado”, sendo aquele caracterizado pelo fiel cumprimento dos
requisitos legais, não havendo margem para o juízo de conveniência e oportunidade do agente público.
Nas palavras de Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, podemos assim definir essa modalidade de poder
administrativo:
“O denominado poder vinculado é aquele de que dispõe a administração para a prática de atos administra-
tivos em que é mínima ou inexistente a sua liberdade de atuação, ou seja, é o poder de que ela se utiliza
quando pratica atos vinculados”.
Assim, podemos perceber que o poder vinculado não se trata de uma faculdade, mas de um poder-dever de agir,
não havendo espaço para valoração com base no binômio da Conveniência e Oportunidade.
GABARITO: ERRADO.
10. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CREFONO - 9ª Região Prova: Quadrix - 2019 - CREFONO
- 9ª Região - Auxiliar Administrativo
A respeito dos poderes e dos deveres do administrador público, julgue o item.
Se, diante de determinadas circunstâncias, a lei permite que o administrador defina algum
aspecto do conteúdo ou do objeto do ato em razão de seu juízo de conveniência ou de opor-
tunidade, é observado o exercício do poder vinculado.
Certo ( ) Errado ( )
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
A questão versa sobre as modalidades de poderes administrativos, sendo cobrado do
candidato o conhecimento sobre a diferenciação entre poder vinculado e poder discri-
cionário. De maneira resumida, podemos assim apresentar as características de ambos
os poderes:
→ Poder Vinculado:
Modalidade de poder no qual o agente público cumpre fielmente os requisitos legais, não
havendo margem para escolha segunda sua conveniência e oportunidade. Na presente
modalidade, a lei descreve exatamente o que deve ser feito, cabendo a Administração
Pública apenas a função de executar. Lembre-se: no poder vinculado NÃO HÁ CONVE-
NIÊNCIA E OPORTINIDADE para atuação.
→ Poder Discricionário:
Poder Administrativo em que a lei proporciona uma “margem de atuação”, cabendo a
decisão ser tomada com base no binômio Conveniência e Oportunidade. Lembre-se: no
poder discricionário haverá CONVENIÊNCIA E OPORTUNIDADE na atuação.
Assim, podemos verificar que a questão está incorreta, uma vez que ela cita o poder
vinculado, mas descreve o poder discricionário.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
O poder administrativo é uma prerrogativa da Administração Pública usado como ferramenta indispensável para
exercer suas atividades, na busca do interesse público. Dentre as diversas modalidades de poderes Adminis-
trativos, podemos destacar o denominado “Poder Discricionário”, sendo esse caracterizado como o poder
em que há uma margem de atuação para Administração pública, sempre pautada no binômio Conveniência e
Oportunidade.
Nas palavras de Mazza (2013), podemos assim definir o poder discricionário:
“Na discricionariedade, o legislador atribui certa competência à Administração Pública, reservando uma
margem de liberdade para que o agente público, diante da situação concreta, possa selecionar entre as
opções predefinidas qual a mais apropriada para defender o interesse público”.
A título de curiosidade, podemos assim definir o Binômio “Conveniência e Oportunidade” que estão enraizados no
conceito de poder discricionário:
Conveniência: “indica em que condições vai se conduzir o agente” (DI PIETRO, 2018).
Oportunidade: “ao momento em que a atividade deve ser produzida” (DI PIETRO, 2018).
Dessa forma, podemos verificar que a questão está incorreta, pois ao verificarmos a expressão “permite que o
administrador defina algum aspecto do conteúdo ou do objeto do ato em razão de seu juízo de conveniência ou
de oportunidade” percebemos se tratar do poder discricionário, e não do vinculado.
GABARITO: ERRADO.
11. Ano: 2016 Banca: OBJETIVA Órgão: Prefeitura de Cidreira - RS Prova: OBJETIVA - 2016 -
Prefeitura de Cidreira - RS - Assistente Administrativo
Em conformidade com ALEXANDRINO e PAULO, assinalar a alternativa que preenche a lacuna
abaixo CORRETAMENTE:
O denominado Poder _______ é aquele de que dispõe a administração para a prática de atos
administrativos em que é mínima ou inexistente a sua liberdade de atuação.
a) Discricionário.
b) De Polícia.
c) Moderador.
d) Vinculado.
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
A questão exige do candidato conhecimento sobre o tema de poderes administrativos,
pedindo ao candidato que assinale a alternativa correta.
Assim, podemos verificar que a questão versa sobre o denominado poder vinculado, uma
vez que em seu enunciado cita que a Administração, ao realizar atos administrativos,
terão mínima ou nenhuma liberdade de agir.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
O poder administrativo é uma prerrogativa da Administração Pública usado como ferramenta indispensável para
exercer suas atividades, na busca do interesse público. Dentre as diversas modalidades de poderes Administra-
tivos, podemos destacar o denominado “Poder Vinculado”, sendo aquele caracterizado pelo fiel cumprimento dos
requisitos legais, não havendo margem para o juízo de conveniência e oportunidade do agente público.
Nas palavras de Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, podemos assim definir essa modalidade de poder
administrativo:
“O denominado poder vinculado é aquele de que dispõe a administração para a prática de atos administra-
tivos em que é mínima ou inexistente a sua liberdade de atuação, ou seja, é o poder de que ela se utiliza
quando pratica atos vinculados.”
GABARITO: D.
12. Ano: 2018 Banca: COPS-UEL Órgão: PC-PR Prova: COPS-UEL - 2018 - PC-PR - Escrivão de
Polícia
Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, o Poder que é prerrogativa da adminis-
tração pública de optar por duas ou mais soluções que, segundo critérios de conveniência e
oportunidade, melhor atenda ao interesse público no caso concreto.
a) Hierárquico.
b) Normativo.
c) De polícia.
d) Disciplinar.
e) Discricionário.
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
A questão versa sobre as modalidades de poderes administrativos, sendo cobrado do
candidato o conhecimento sobre a diferenciação entre poder vinculado e poder discri-
cionário. De maneira resumida, podemos assim apresentar as características de ambos
os poderes:
→ Poder Vinculado:
Modalidade de poder no qual o agente público cumpre fielmente os requisitos legais, não
havendo margem para escolha segunda sua conveniência e oportunidade. Na presente
modalidade, a lei descreve exatamente o que deve ser feito, cabendo a Administração
Pública apenas a função de executar. Lembre-se: No poder vinculado NÃO HÁ CONVE-
NIÊNCIA E OPORTINIDADE para atuação.
Poder Discricionário:
Poder Administrativo em que a lei proporciona uma “margem de atuação”, cabendo a
decisão ser tomada com base no binômio Conveniência e Oportunidade. Lembre-se: No
poder discricionário haverá CONVENIÊNCIA E OPORTUNIDADE na atuação.
Assim, ao analisarmos o comando da questão, podemos verificar que ela cita a faculdade
em se optar por duas ou mais soluções com base nos critérios de Conveniência e Oportu-
nidade. Dessa forma, verificamos que não há outra opção a não ser o poder discricionário.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
O poder administrativo é uma prerrogativa da Administração Pública usado como ferramenta indispensável para
exercer suas atividades, na busca do interesse público. Dentre as diversas modalidades de poderes Adminis-
trativos, podemos destacar o denominado “Poder Discricionário”, sendo esse caracterizado como o poder
em que há uma margem de atuação para Administração pública, sempre pautada no binômio Conveniência e
Oportunidade.
Nas palavras de Mazza (2013), podemos assim definir o poder discricionário:
“Na discricionariedade, o legislador atribui certa competência à Administração Pública, reservando uma
margem de liberdade para que o agente público, diante da situação concreta, possa selecionar entre as
opções predefinidas qual a mais apropriada para defender o interesse público”.
A título de curiosidade, podemos assim definir o Binômio “Conveniência e Oportunidade” que estão enraizados no
conceito de poder discricionário:
Conveniência: “indica em que condições vai se conduzir o agente” (DI PIETRO, 2018).
Oportunidade: “ao momento em que a atividade deve ser produzida” (DI PIETRO, 2018).
Dessa forma, podemos destacar o trecho do comando da questão que assim versa: “o Poder que é prerrogativa da
administração pública de optar por duas ou mais soluções que, segundo critérios de conveniência e oportuni-
dade”. Realizada a leitura, conclui-se que se trata do denominado Poder Discricionário.
GABARITO: E.
13. Ano: 2020 Banca: GUALIMP Órgão: Prefeitura de Conceição de Macabu - RJ Prova: GUA-
LIMP - 2020 - Prefeitura de Conceição de Macabu - RJ - Agente Administrativo
Leia o trecho a seguir e assinale ao que segue:
“Em essência, o poder _________ é a faculdade conferida à autoridade administrativa de, ante
certa circunstância, escolher uma entre várias soluções possíveis”.
Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna:
a) Vinculado.
b) Hierárquico.
c) Disciplinar.
d) Discricionário.
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
De maneira simplificada, podemos verificar que a lacuna na oração poderá ser preenchida
pela alternativa “D”, a qual versa sobe o poder discricionário, uma vez ser esse o poder
administrativo confere à autoridade administrativa a faculdade de escolher dentre um
rol de opções definidas na lei.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
O poder administrativo é uma prerrogativa da Administração Pública usado como ferramenta indispensável para
exercer suas atividades, na busca do interesse público. Dentre as diversas modalidades de poderes Adminis-
trativos, podemos destacar o denominado “Poder Discricionário”, sendo esse caracterizado como o poder
em que há uma margem de atuação para Administração pública, sempre pautada no binômio Conveniência e
Oportunidade.
Nas palavras de Mazza (2013), podemos assim definir o poder discricionário:
“Na discricionariedade, o legislador atribui certa competência à Administração Pública, reservando uma
margem de liberdade para que o agente público, diante da situação concreta, possa selecionar entre as
opções predefinidas qual a mais apropriada para defender o interesse público”.
A título de curiosidade, podemos assim definir o Binômio “Conveniência e Oportunidade” que estão enraizados no
conceito de poder discricionário:
Conveniência: “indica em que condições vai se conduzir o agente” (DI PIETRO, 2018).
Oportunidade: “ao momento em que a atividade deve ser produzida” (DI PIETRO, 2018).
Assim, a alternativa que preenche corretamente a lacuna é a letra “D”, tendo em vista que o poder discricionário
confere à autoridade administrativa a faculdade de escolher dentre um rol de opções definidas na lei.
GABARITO: D.
14. Ano: 2017 Banca: CONSULPLAN Órgão: TRE-RJ Prova: CONSULPLAN - 2017 - TRE-RJ - Ana-
lista Judiciário - Área Administrativa
“Poderes Administrativos podem ser conceituados como o conjunto de prerrogativas de direito
público que a ordem jurídica confere aos agentes administrativos para o fim de permitir que
o Estado alcance seus fins. O poder ____________________ é a prerrogativa concedida aos
agentes administrativos de elegerem, entre várias condutas possíveis, a que traduz maior
conveniência e oportunidade para o interesse público.”. Assinale a alternativa que completa
corretamente a afirmativa anterior.
a) De polícia.
b) Hierárquico.
c) Discricionário.
d) Regulamentar.
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
De maneira simplificada, podemos verificar que a questão se refere ao poder discricioná-
rio, uma vez ser esse o poder administrativo que confere ao agente administrativo certa
liberdade de atuação pautado no binômio da Conveniência e Oportunidade.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
O poder administrativo é uma prerrogativa da Administração Pública usado como ferramenta indispensável para
exercer suas atividades, na busca do interesse público. Dentre as diversas modalidades de poderes Adminis-
trativos, podemos destacar o denominado “Poder Discricionário”, sendo esse caracterizado como o poder
em que há uma margem de atuação para Administração pública, sempre pautada no binômio Conveniência e
Oportunidade.
Nas palavras de Mazza (2013), podemos assim definir o poder discricionário:
“Na discricionariedade, o legislador atribui certa competência à Administração Pública, reservando uma
margem de liberdade para que o agente público, diante da situação concreta, possa selecionar entre as
opções predefinidas qual a mais apropriada para defender o interesse público”.
A título de curiosidade, podemos assim definir o Binômio “Conveniência e Oportunidade” que estão enraizados no
conceito de poder discricionário:
Conveniência: “indica em que condições vai se conduzir o agente” (DI PIETRO, 2018).
Oportunidade: “ao momento em que a atividade deve ser produzida” (DI PIETRO, 2018).
Assim, podemos perceber por meio da seguinte passagem “é a prerrogativa concedida aos agentes adminis-
trativos de elegerem, entre várias condutas possíveis, a que traduz maior conveniência e oportunidade para o
interesse público” que a questão se refere ao poder discricionário, contido na letra “C”.
GABARITO: C.
15. Ano: 2017 Banca: FAFIPA Órgão: Fundação Araucária - PR Prova: FAFIPA - 2017 - Fundação
Araucária - PR - Advogado
Ao se tratar de uma conduta adotada em razão de uma lei que definiu todos os seus aspectos,
está-se diante de:
a) Poder Discricionário.
b) Poder Vinculado.
c) Poder Disciplinar.
d) Poder Hierárquico.
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
A questão exige do candidato conhecimento sobre o tema de poderes administrativos,
pedindo ao candidato que assinale a alternativa correta.
Assim, podemos verificar que a questão versa sobre o denominado poder vinculado, uma
vez que em seu enunciado cita que a conduta a ser adotada foi totalmente definida por lei.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
O poder administrativo é uma prerrogativa da Administração Pública usado como ferramenta indispensável para
exercer suas atividades, na busca do interesse público. Dentre as diversas modalidades de poderes Administra-
tivos, podemos destacar o denominado “Poder Vinculado”, sendo aquele caracterizado pelo fiel cumprimento dos
requisitos legais, não havendo margem para o juízo de conveniência e oportunidade do agente público.
Nas palavras de Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, podemos assim definir essa modalidade de poder
administrativo:
“O denominado poder vinculado é aquele de que dispõe a administração para a prática de atos administra-
tivos em que é mínima ou inexistente a sua liberdade de atuação, ou seja, é o poder de que ela se utiliza
quando pratica atos vinculados.”
Assim, por meio do seguinte trecho: “uma conduta adotada em razão de uma lei que definiu todos os seus
aspectos” podemos perceber que se trata do poder vinculado, disciplinado na letra “B”.
GABARITO: B.
16. Ano: 2019 Banca: IESES Órgão: Prefeitura de São José - SC Prova: IESES - 2019 - Prefeitura
de São José - SC - Agente de Fiscalização em Posturas
É exercido pelo agente público sem margem da liberdade, porque a legislação define previa-
mente todos os aspectos relacionados com a expedição do ato. Assinale a alternativa correta
a qual poder administrativo esse texto se refere:
a) Poder disciplinar.
b) Poder de tutela.
c) Poder discricionário.
d) Poder vinculado.
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
A questão exige do candidato conhecimento sobre o tema de poderes administrativos,
pedindo ao candidato que assinale a alternativa correta.
Assim, podemos verificar que a questão versa sobre o denominado poder vinculado,
uma vez que em seu enunciado cita que o agente público não terá margem de atuação.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
O poder administrativo é uma prerrogativa da Administração Pública usado como ferramenta indispensável para
exercer suas atividades, na busca do interesse público. Dentre as diversas modalidades de poderes Administra-
tivos, podemos destacar o denominado “Poder Vinculado”, sendo aquele caracterizado pelo fiel cumprimento dos
requisitos legais, não havendo margem para o juízo de conveniência e oportunidade do agente público.
Nas palavras de Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, podemos assim definir essa modalidade de poder administrativo:
“O denominado poder vinculado é aquele de que dispõe a administração para a prática de atos administra-
tivos em que é mínima ou inexistente a sua liberdade de atuação, ou seja, é o poder de que ela se utiliza
quando pratica atos vinculados”.
Assim, por meio do trecho seguinte “É exercido pelo agente público sem margem da liberdade” podemos perce-
ber que trata do poder vinculado, disciplinado na letra D.
GABARITO: D.
17. Ano: 2019 Banca: AMAUC Órgão: Prefeitura de Itá - SC Prova: AMAUC - 2019 - Prefeitura
de Itá - SC - Fiscal de Tributos
O poder que confere a Administração Pública a liberdade de agir conforme os critérios de
oportunidade e conveniência é conhecido como:
a) Poder vinculado.
b) Poder hierárquico.
c) Poder discricionário.
d) Poder de polícia.
e) Poder disciplinar.
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
De maneira simplificada, podemos verificar que a questão se refere ao poder discricioná-
rio, uma vez ser esse o poder administrativo que confere ao agente administrativo certa
liberdade de atuação pautado no binômio da Conveniência e Oportunidade.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
O poder administrativo é uma prerrogativa da Administração Pública usado como ferramenta indispensável para
exercer suas atividades, na busca do interesse público. Dentre as diversas modalidades de poderes Adminis-
trativos, podemos destacar o denominado “Poder Discricionário”, sendo esse caracterizado como o poder
em que há uma margem de atuação para Administração pública, sempre pautada no binômio Conveniência e
Oportunidade.
Nas palavras de Mazza (2013), podemos assim definir o poder discricionário:
“Na discricionariedade, o legislador atribui certa competência à Administração Pública, reservando uma
margem de liberdade para que o agente público, diante da situação concreta, possa selecionar entre as
opções predefinidas qual a mais apropriada para defender o interesse público”.
A título de curiosidade, podemos assim definir o Binômio “Conveniência e Oportunidade” que estão enraizados no
conceito de poder discricionário:
Conveniência: “indica em que condições vai se conduzir o agente” (DI PIETRO, 2018).
Oportunidade: “ao momento em que a atividade deve ser produzida” (DI PIETRO, 2018).
Assim, podemos perceber que o comando da questão descreve o conceito de poder discricionário, contido na
letra “C”.
GABARITO: C.
18. Ano: 2019 Banca: IDCAP Órgão: Câmara de Boa Esperança - ES Prova: IDCAP - 2019 - Câ-
mara de Boa Esperança - ES - Procurador Legislativo
Analise o trecho e assinale a alternativa que completa corretamente a lacuna:
“_____________ é a prerrogativa que a Administração tem de optar dentre duas ou mais
soluções por aquela que, segundo critérios de conveniência e oportunidade (juízo de mérito)
melhor atenda ao interesse público no caso concreto.”
a) Poder Hierárquico.
b) Poder Normativo.
c) Poder de Polícia.
d) Poder Discricionário.
e) Poder Vinculado.
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
De maneira simplificada, podemos verificar que a lacuna na oração poderá ser preenchida
pela alternativa “D”, a qual versa sobe o poder discricionário, uma vez ser esse o poder
administrativo que confere à autoridade administrativa a faculdade de escolher dentre
um rol de opções definidas na lei, pautados no binômio Conveniência e Oportunidade.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
O poder administrativo é uma prerrogativa da Administração Pública usado como ferramenta indispensável para
exercer suas atividades, na busca do interesse público. Dentre as diversas modalidades de poderes Adminis-
trativos, podemos destacar o denominado “Poder Discricionário”, sendo esse caracterizado como o poder
em que há uma margem de atuação para Administração pública, sempre pautada no binômio Conveniência e
Oportunidade.
Nas palavras de Mazza (2013), podemos assim definir o poder discricionário:
“Na discricionariedade, o legislador atribui certa competência à Administração Pública, reservando uma
margem de liberdade para que o agente público, diante da situação concreta, possa selecionar entre as
opções predefinidas qual a mais apropriada para defender o interesse público”.
A título de curiosidade, podemos assim definir o Binômio “Conveniência e Oportunidade” que estão enraizados no
conceito de poder discricionário:
Conveniência: “indica em que condições vai se conduzir o agente” (DI PIETRO, 2018).
Oportunidade: “ao momento em que a atividade deve ser produzida” (DI PIETRO, 2018).
Assim, podemos perceber que o comando da questão descreve o conceito de poder discricionário, contido na
letra “D”.
GABARITO: D.
19. Ano: 2019 Banca: COSEAC Órgão: UFF Prova: COSEAC - 2019 - UFF - Assistente em
Administração
A prerrogativa concedida aos agentes administrativos de elegerem, entre várias condutas
possíveis, a que traduz maior conveniência e oportunidade para o interesse público é a deno-
minação de:
a) poder regulamentar.
b) dever de probidade.
c) poder discricionário.
d) dever de eficiência.
e) poder de definição.
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
De maneira simplificada, podemos verificar que a questão se refere ao poder discricioná-
rio, uma vez ser esse o poder administrativo que confere ao agente administrativo certa
liberdade de atuação pautado no binômio da Conveniência e Oportunidade.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
O poder administrativo é uma prerrogativa da Administração Pública usado como ferramenta indispensável para
exercer suas atividades, na busca do interesse público. Dentre as diversas modalidades de poderes Adminis-
trativos, podemos destacar o denominado “Poder Discricionário”, sendo esse caracterizado como o poder
em que há uma margem de atuação para Administração pública, sempre pautada no binômio Conveniência e
Oportunidade.
Nas palavras de Mazza (2013), podemos assim definir o poder discricionário:
“Na discricionariedade, o legislador atribui certa competência à Administração Pública, reservando uma
margem de liberdade para que o agente público, diante da situação concreta, possa selecionar entre as
opções predefinidas qual a mais apropriada para defender o interesse público”.
A título de curiosidade, podemos assim definir o Binômio “Conveniência e Oportunidade” que estão enraizados no
conceito de poder discricionário:
Conveniência: “indica em que condições vai se conduzir o agente” (DI PIETRO, 2018).
Oportunidade: “ao momento em que a atividade deve ser produzida” (DI PIETRO, 2018).
Assim, podemos perceber que o comando da questão descreve o conceito de poder discricionário, contido na
letra “C”.
GABARITO: C.
20. Ano: 2020 Banca: VUNESP Órgão: FITO Prova: VUNESP - 2020 - FITO - Analista de Gestão
- Recursos Humanos
Um dos poderes do administrador público é aquele pelo qual possui uma razoável liberdade
de atuação, agindo de acordo com liberdade de escolha de sua conveniência, oportunidade e
conteúdo. O nome desse poder é:
a) hierárquico.
b) vinculado.
c) discricionário.
d) disciplinar.
e) regulamentar.
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
De maneira simplificada, podemos verificar que a questão se refere ao poder discricioná-
rio, uma vez ser esse o poder administrativo que confere ao agente administrativo certa
liberdade de atuação pautado no binômio da Conveniência e Oportunidade.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
O poder administrativo é uma prerrogativa da Administração Pública usado como ferramenta indispensável para
exercer suas atividades, na busca do interesse público. Dentre as diversas modalidades de poderes Adminis-
trativos, podemos destacar o denominado “Poder Discricionário”, sendo esse caracterizado como o poder
em que há uma margem de atuação para Administração pública, sempre pautada no binômio Conveniência e
Oportunidade.
Nas palavras de Mazza (2013), podemos assim definir o poder discricionário:
“Na discricionariedade, o legislador atribui certa competência à Administração Pública, reservando uma
margem de liberdade para que o agente público, diante da situação concreta, possa selecionar entre as
opções predefinidas qual a mais apropriada para defender o interesse público”.
A título de curiosidade, podemos assim definir o Binômio “Conveniência e Oportunidade” que estão enraizados no
conceito de poder discricionário:
Conveniência: “indica em que condições vai se conduzir o agente” (DI PIETRO, 2018).
Oportunidade: “ao momento em que a atividade deve ser produzida” (DI PIETRO, 2018).
Assim, podemos perceber que o comando da questão descreve o conceito de poder discricionário, contido na
letra “C”.
GABARITO: C.
7. Ano: 2009 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Polícia Federal Prova: CESPE - 2009 - Polícia
Federal - Agente Federal da Polícia Federal
O poder de a administração pública impor sanções a particulares não sujeitos à sua disciplina
interna tem como fundamento o poder disciplinar.
Certo ( ) Errado ( )
8. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CRESS-GO Prova: Quadrix - 2019 - CRESS-GO - Agente
Fiscal
Quanto aos poderes administrativos, julgue o item.
O poder disciplinar não alcança as sanções aplicadas pela Administração a particulares que
com ela não possuam vínculo, prerrogativa essa que consagra o poder de polícia.
Certo ( ) Errado ( )
9. Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: EBSERH Prova: CESPE - 2018 - EBSERH
- Advogado
Julgue o seguinte item, a respeito dos poderes da administração pública.
O poder hierárquico se manifesta no controle exercido pela administração pública direta sobre
as empresas públicas.
Certo ( ) Errado ( )
10. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: COREN - AC Prova: Quadrix - 2019 - COREN - AC - Assis-
tente Administrativo
Acerca dos poderes administrativos, julgue o item.
O poder regulamentar permite a apuração das infrações praticadas por servidores públicos e
a aplicação de penalidades.
Certo ( ) Errado ( )
11. Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: PC-BA Prova: VUNESP - 2018 - PC-BA - Escrivão de Polícia
Constitui exercício de poder hierárquico da Administração Pública:
a) delegar e avocar atribuições não privativas do superior ou do subordinado.
b) criar obrigações para os particulares independentemente de sua vontade.
c) apreender bens em comércio com prazo de validade vencido.
d) aplicar multa ao prestador de serviço terceirizado pelo descumprimento de cláusula
de contrato administrativo.
e) fiscalizar as atividades de pessoas jurídicas exploradoras de atividade econômica de
risco para a sociedade.
12. Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: PC-ES Prova: INSTITUTO AOCP - 2019 - PC-ES
- Escrivão de Polícia
Poderes Administrativos são elementos indispensáveis para persecução do interesse público.
São Poderes da Administração Pública, EXCETO:
a) Poder de Polícia.
b) Poder Regulamentar.
c) Poder Hierárquico.
d) Poder Judicial.
e) Poder Disciplinar.
13. Ano: 2018 Banca: IDECAN Órgão: CRF-SP Prova: IDECAN - 2018 - CRF-SP - Consultor de
Departamento de Licitações e Contratos
Em relação aos conceitos de abuso, desvio e excesso de poder, assinale a afirmativa correta.
a) Todo excesso de poder é desvio de poder.
b) Nem todo desvio de poder é abuso de poder.
c) Nem todo abuso de poder é excesso de poder.
d) Nem todo excesso de poder é abuso de poder.
14. Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: PC-SP Prova: VUNESP - 2018 - PC-SP - Investigador de Polícia
Advertência verbal aplicada por diretor de escola estadual a aluno que não cumpriu seus
deveres, cometendo falta dentro do estabelecimento de ensino, é expressão do poder:
a) disciplinar.
b) de polícia.
c) hierárquico.
d) regulamentar
e) discricionário.
15. Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: PC-BA Prova: VUNESP - 2018 - PC-BA - Investigador de Polícia
Os agentes superiores fiscalizam as atividades dos agentes de nível inferior e, em consequência,
possuem o poder de exigir que a conduta destes seja adequada aos mandamentos legais, sob
pena de, se tal não ocorrer, serem os infratores sujeitos às respectivas sanções.
Essa passagem trata do poder:
a) vinculado.
b) de polícia.
c) regulamentar.
d) hierárquico.
e) disciplinar.
16. Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: PC-ES Prova: INSTITUTO AOCP - 2019 - PC-ES
- Escrivão de Polícia
Abuso de poder é toda ação que torna irregular a execução do ato administrativo, legal ou
ilegal, e que propicia, contra seu autor, medidas disciplinares, civis e criminais. Sobre o abuso
de poder, assinale a alternativa correta.
a) O abuso de poder pode estar presente somente nos atos discricionários e não nos
atos vinculados.
b) O abuso de poder pode ocorrer tanto por desvio de poder, ou finalidade, como por
excesso de poder.
c) O autor do abuso de poder será responsabilizado somente nas esferas administrativas
e criminal e não na esfera cível.
d) O abuso de poder pode estar presente somente nos atos ilegais e não nos atos legais.
e) Desvio de finalidade e abuso de poder são expressões sinônimas em termos conceituais.
17. Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: PC-BA Prova: VUNESP - 2018 - PC-BA - Delegado de Polícia
No âmbito da execução penal, a atribuição de apurar a conduta faltosa do detento cometida
dentro do estabelecimento prisional durante o cumprimento da pena, assim como realizar a
subsunção do fato à norma legal, verificando se a conduta corresponde a uma falta leve, média
ou grave, e aplicar eventual sanção é do diretor do estabelecimento prisional e decorre do poder:
a) de polícia.
b) geral de cautela.
c) de tutela.
d) hierárquico.
e) disciplinar.
18. Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-MA Prova: CESPE - 2018 - PC-MA - Dele-
gado de Polícia Civil
Com relação aos poderes administrativos, a prerrogativa da administração pública de editar
atos normativos para ordenar a atuação de órgãos subordinados decorre do exercício do poder:
a) discricionário.
b) disciplinar.
c) de polícia.
d) regulamentar.
e) hierárquico.
19. Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: PC-RO Prova: FUNCAB - 2014 - PC-RO - Escrivão de
Polícia Civil
O Coordenador-Geral da Secretaria de Segurança Pública do Estado de Rondônia fiscaliza
permanentemente os atos praticados pelos seus subordinados, visando ao cumprimento da
legalidade dos atos administrativos. Tal poder exercido pelo Coordenador é:
a) regulamentar.
b) hierárquico.
c) disciplinar.
d) normativo.
e) de polícia.
20. Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-MA Prova: CESPE - 2018 - PC-MA - Escrivão
de Polícia Civil
A administração pública detém determinados poderes, a partir dos quais busca satisfazer o
interesse público, que se sobrepõe ao interesse privado. Nesse sentido, o poder de cada ente
administrativo de apurar infrações e aplicar penalidades a servidores públicos consiste no poder:
a) disciplinar.
b) vinculado.
c) discricionário.
d) hierárquico.
e) regulamentar.
GABARITO
1. E
2. C
3. C
4. E
5. E
6. C
7. E
8. C
9. E
10. E
11. A
12. D
13. C
14. A
15. D
16. B
17. E
18. E
19. B
20. A
QUESTÕES COMENTADAS
1. Ano: 2010 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TRE-BA Prova: CESPE - 2010 - TRE-BA - Analista
Judiciário - Taquigrafia
Com relação aos atos e aos poderes administrativos, julgue os itens a seguir.
O poder regulamentar, regra geral, tem natureza primária e decorre diretamente da CF, sendo
possível que os atos expedidos inovem o próprio ordenamento jurídico.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO.
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
A questão versa sobre o poder regulamentar. No que tange ao tema, podemos perceber
que questão está totalmente incorreta, pois tal poder se caracteriza como regra por ser
secundário e não primário, uma vez que não inovam o ordenamento jurídico, mas ape-
nas o complementa. Além disso, é afirmado que o poder regulamentar pode inovar o
ordenamento jurídico, o que é errado, tendo em vista que apenas poderá regulamentar
o fiel cumprimento da lei.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
A questão versa sobre o denominado poder regulamentar. Sobre o tema, é importante destacarmos as palavras
da professora Di Pietro, que assim conceitua o tema:
“ao editar leis, o Poder Legislativo nem sempre possibilita que sejam elas executadas. Cumpre, então, a
Administração criar os mecanismos de complementação das leis indispensáveis a sua efetiva aplicabili-
dade. Essa é a base do poder regulamentar”.
O Poder regulamentar é a “prerrogativa conferida à Administração Pública de editar atos gerais para comple-
mentar as leis e permitir a sua efetiva aplicação. A prerrogativa, registre-se, é apenas para complementar a
lei; não pode, pois, a Administração alterá-la a pretexto de estar regulamentado. Se o fizer, cometerá abuso
de poder regulamentar, invadindo a competência do Legislativo. Por essa razão, o art. 49, V, da CF, autoriza
o Congresso Nacional a sustar atos normativos que extrapolem os limites do poder de regulamentação” (DI
PIETRO, 2018).
Assim, de maneira resumida podemos esquematizar sobre a questão:
REGRA GERAL -> Poder regulamentar -> ato normativa secundário -> decretos regulamentares -> fiel execu-
ção da lei (ato normativo primário)
EXCEÇÃO -> Poder regulamentar -> ato normativo primário -> decretos autônomos (decorrem da CF) -> orga-
nização Administrativa (vedada criação ou extinção de órgão e aumento de despesa)
Assim, além de não poder inovar o ordenamento jurídico, o poder regulamentar possui como regra o caráter
secundário, e não primário como foi afirmado.
2. Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: EBSERH Prova: CESPE - 2018 - EBSERH
- Advogado
Julgue o seguinte item, a respeito dos poderes da administração pública.
No exercício do poder regulamentar, a administração pública não poderá contrariar a lei.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: CERTO.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
Por possuir caráter secundário, o poder regulamentar não possui a prerrogativa de al-
terar ou inovar a lei. Tem por função, em regra, expedir decretos regulamentares que
permitem a fiel execução da norma primária. Assim, podemos concluir que a atuação
do poder regulamentar não pode extrapolar a lei, mas deve ser regida segunda a lei e
nos limites da lei.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
A questão sobre o denominado poder regulamentar, que possui por prerrogativa a complementação da norma
jurídica, de modo a permitir sua fiel execução. Sobre o tema, podemos explicitar de maneira esclarecedora as
palavras do professor José dos Santos Carvalho Filho, que assim versa sobre o tema:
“ao poder regulamentar não cabe contrariar a lei (contra legem) sob pena de sofrer invalidação. Seu exer-
cício somente pode dar-se secundum legem, ou seja, em conformidade com o conteúdo da lei e nos limites
que esta impuser”.
Dessa forma, no exercício do poder regulamentar, a administração pública não poderá contrariar a lei.
3. Ano: 2014 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Polícia Federal Prova: CESPE - 2014 - Polícia
Federal - Agente de Polícia Federal
Acerca dos poderes administrativos e da responsabilidade civil do Estado, julgue item que se
segue.
A aplicação de sanção administrativa contra concessionária de serviço público decorre do
exercício do poder disciplinar.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: CERTO.
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
A questão versa sobre o Poder Disciplinar, que pode ser entendido como a prerrogativa
dada à Administração Pública para que possa impor SANÇÕES aos SERVIDORES ou aos
PARTICULARES QUE POSSUIREM VÍNCULOS com a Administração.
Dessa forma, podemos verificar que as concessionárias são particulares que possuem
vínculo jurídico específico com a Administração, de modo que as sanções a elas aplicas
explicitam a manifestação do Poder Disciplinar.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
A questão versa sobre o poder disciplinar, que nada mais é que o instrumento punitivo dado a Administração
para que possa sancionar seus SERVIDORES ou PARTICULARES que POSSUIREM VÍNCULO com a Administração
Pública.
Do ponto de vista conceitual, podemos definir Poder Disciplinar da seguinte forma nas palavras do professor
Hely Lopes Meirelles:
“é a faculdade de punir internamente as infrações funcionais dos servidores e demais pessoas sujeitas à
disciplina dos órgãos e serviços da Administração.”
Igualmente relevante é a definição dada pela professora Di Pietro:
“Poder disciplinar é o que cabe à Administração Pública para apurar infrações e aplicar penalidades aos
servidores públicos e demais pessoas sujeitas à disciplina administrativa”.
Dessa forma, podemos verificar que a questão está correta, tendo em vista que as concessionárias são particu-
lares com vínculo específico com a Administração, de modo que uma punição configuraria a manifestação do
Poder Disciplinar.
4. Ano: 2012 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-AL Prova: CESPE - 2012 - PC-AL - Agente
de Polícia
A aplicação de pena a um servidor público constitui exemplo de exercício de poder hierárquico.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO.
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
Diferentemente do que foi afirmado na questão, a punição de um servidor público é uma
manifestação do Poder Disciplinar e não Poder Hierárquico.
O Poder Disciplinar pode ser entendido como a prerrogativa dada à Administração Pública
para que possa impor SANÇÕES aos SERVIDORES ou aos PARTICULARES QUE POSSUIREM
VÍNCULOS com a Administração.
Por outro lado, o Hierárquico pode ser entendido como o poder de que dispõe a Adminis-
tração Pública para distribuir e escalonar funções ordenar e rever atuação de seus agentes.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
A questão versa sobre o poder disciplinar, que nada mais é que o instrumento punitivo dado a Administração
para que possa sancionar seus SERVIDORES ou PARTICULARES que POSSUIREM VÍNCULO com a Administração
Público.
Do ponto de vista conceitual, podemos definir Poder Disciplinar da seguinte forma nas palavras do professor
Hely Lopes Meirelles:
“é a faculdade de punir internamente as infrações funcionais dos servidores e demais pessoas sujeitas à
disciplina dos órgãos e serviços da Administração.”
Igualmente relevante é a definição dada pela professora Di Pietro:
“Poder disciplinar é o que cabe à Administração Pública para apurar infrações e aplicar penalidades aos
servidores públicos e demais pessoas sujeitas à disciplina administrativa”.
Dessa forma, podemos verificar que a questão está incorreta, uma vez que o enunciado se refere ao Poder Disci-
plinar e não ao Poder Hierárquico, que pode ser entendido como o poder de que dispõe a Administração Pública
para distribuir e escalonar funções, ordenar e rever atuação de seus agentes.
5. Ano: 2018 Banca: Quadrix Órgão: CREF - 13ª Região (BA-SE) Prova: Quadrix - 2018 - CREF
- 13ª Região (BA-SE) - Assistente Administrativo
No que se refere aos poderes administrativos, julgue o item subsequente.
O exercício do poder regulamentar permite a criação de direitos ou obrigações ainda não
previstas.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO.
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
Por possuir caráter secundário, o poder regulamentar não possui a prerrogativa de al-
terar ou inovar a lei. Tem por função, em regra, expedir decretos regulamentares que
permitem a fiel execução da norma primária. Assim, podemos concluir que a atuação do
poder regulamentar não pode extrapolar a lei, mas deve ser regida segunda a lei e nos
limites da lei, não sendo possível, por meio do poder regulamentar, a criação de direitos
e obrigações.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
A questão sobre o denominado poder regulamentar, que possui por prerrogativa a complementação da norma
jurídica, de modo a permitir sua fiel execução. Sobre o tema, podemos explicitar de maneira esclarecedora as
palavras do professor professora Di Pietro:
“ao editar leis, o Poder Legislativo nem sempre possibilita que sejam elas executadas. Cumpre, então, a
Administração criar os mecanismos de complementação das leis indispensáveis a sua efetiva aplicabili-
dade. Essa é a base do poder regulamentar”.
O Poder regulamentar é a “prerrogativa conferida à Administração Pública de editar atos gerais para comple-
mentar as leis e permitir a sua efetiva aplicação. A prerrogativa, registre-se, é apenas para complementar a
lei; não pode, pois, a Administração alterá-la a pretexto de estar regulamentado. Se o fizer, cometerá abuso
de poder regulamentar, invadindo a competência do Legislativo. Por essa razão, o art. 49, V, da CF, autoriza
o Congresso Nacional a sustar atos normativos que extrapolem os limites do poder de regulamentação” (DI
PIETRO, 2018).
Dessa forma, no exercício do poder regulamentar, não é possível a criação de direitos e obrigações.
6. Ano: 2015 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: FUB Prova: CESPE - 2015 - FUB - Auditor
Acerca dos poderes administrativos, julgue o item que se segue.
No Brasil, apenas excepcionalmente se admite ato normativo primário no exercício do poder
regulamentar da administração pública. Certo
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: CERTO.
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
A questão versa sobre o caráter do poder regulamentar, que em regra geral, é secun-
dário, uma vez que a expedição dos decretos autônomos pela Administração tem por
finalidade a fiel execução da lei, sem inovar o ordenamento jurídico. Entretanto, de forma
excepcional, é possível considerar o poder regulamentar como de caráter primário, isso
porque o art. 84, VI, “a” e “b” da CF autoriza os Chefes do Executivo, através de decretos
autônomos, organizar a administração pública, desde que não acarrete em aumento
de despesa ou criação/extinção de órgão público, além da possibilidade de extinção de
cargos públicos quando vagos.
Dessa forma, podemos perceber que a questão está correta.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
Por não possuírem a capacidade de inovar o ordenamento jurídico, o poder regulamentar, em regra, possui o
caráter secundário. Entretanto, excepcionalmente, poderá ser dado o caráter primário ao citado poder, quando
atuarem conforme o art. 84, VI, “a” e “b” da CF, no qual os decretos autônomos possuem a capacidade de alterar
o ordenamento jurídico.
7. Ano: 2009 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Polícia Federal Prova: CESPE - 2009 - Polícia
Federal - Agente Federal da Polícia Federal
O poder de a administração pública impor sanções a particulares não sujeitos à sua disciplina
interna tem como fundamento o poder disciplinar.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO.
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
Diferentemente do que foi afirmado na questão, a punição de um servidor público é uma
manifestação do Poder Disciplinar e não Poder Hierárquico.
O Poder Disciplinar pode ser entendido como a prerrogativa dada à Administração Pública
para que possa impor SANÇÕES aos SERVIDORES ou aos PARTICULARES QUE POSSUIREM
VÍNCULOS com a Administração.
Dessa forma, podemos verificar que erra a questão ao afirmar que será manifestação
do Poder Disciplinar a sanção aplicada pela Administração Pública ao particular a ela
estranha. Perceba que nessa hipótese o correto é afirma que é uma demonstração do
Poder de Polícia.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
A questão versa sobre o poder disciplinar, que nada mais é que o instrumento punitivo dado a Administração
para que possa sancionar seus SERVIDORES ou PARTICULARES que POSSUIREM VÍNCULO com a Administração
Público.
Do ponto de vista conceitual, podemos definir Poder Disciplinar da seguinte forma nas palavras do professor
Hely Lopes Meirelles:
“é a faculdade de punir internamente as infrações funcionais dos servidores e demais pessoas sujeitas à
disciplina dos órgãos e serviços da Administração.”
Igualmente relevante é a definição dada pela professora Di Pietro:
“Poder disciplinar é o que cabe à Administração Pública para apurar infrações e aplicar penalidades aos
servidores públicos e demais pessoas sujeitas à disciplina administrativa”.
Dessa forma, podemos verificar que a questão está incorreta, uma vez que o enunciado se refere ao Poder Disci-
plinar quanto a possibilidade de punição aos particulares estranhos à Administração. Repare que na ocorrência
da situação descrita, o particular estranho à Administração será punido com base no Poder de Polícia, que nada
mais é do que a faculdade de que dispõe a Administração Pública para condicionar ou restringir o uso e o gozo
de bens, direitos e atividades individuais em benefício da coletividade ou do Estado.
8. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CRESS-GO Prova: Quadrix - 2019 - CRESS-GO - Agente
Fiscal
Quanto aos poderes administrativos, julgue o item.
O poder disciplinar não alcança as sanções aplicadas pela Administração a particulares que
com ela não possuam vínculo, prerrogativa essa que consagra o poder de polícia.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: CERTO.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
O Poder Disciplinar pode ser entendido como a prerrogativa dada à Administração Pública
para que possa impor SANÇÕES aos SERVIDORES ou aos PARTICULARES QUE POSSUIREM
VÍNCULOS com a Administração.
Dessa forma, podemos verificar que a questão afirma corretamente que a punição dada
aos particulares que com ela não possuam vínculos será por meio da prerrogativa do
Poder de Polícia e não por meio do Poder Disciplinar.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
A questão versa sobre o poder disciplinar, que nada mais é que o instrumento punitivo dado a Administração
para que possa sancionar seus SERVIDORES ou PARTICULARES que POSSUIREM VÍNCULO com a Administração
Público.
Do ponto de vista conceitual, podemos definir Poder Disciplinar da seguinte forma nas palavras do professor
Hely Lopes Meirelles:
“é a faculdade de punir internamente as infrações funcionais dos servidores e demais pessoas sujeitas à
disciplina dos órgãos e serviços da Administração.”
Igualmente relevante é a definição dada pela professora Di Pietro:
“Poder disciplinar é o que cabe à Administração Pública para apurar infrações e aplicar penalidades aos
servidores públicos e demais pessoas sujeitas à disciplina administrativa”.
Dessa forma, podemos verificar que acerta a questão ao afirmar que a punição concedida ao particular que não
possuir vínculos com a Administração será concedida por meio da manifestação do Poder de Polícia e não do
Poder disciplinar.
Sobre o tema, podemos assim definir Poder de Polícia nas palavras da professora Di Pietro:
“a atividade do Estado consistente em limitar o exercício dos direitos individuais em benefício do interesse
público.”
Complementando a informação, é importante salientar a definição dada pelo Código Tributário Nacional:
“Considera-se poder de polícia atividade administrativa pública que, limitando ou disciplinando direito, inte-
resse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente
à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de
atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquilidade pública
ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos”.
9. Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: EBSERH Prova: CESPE - 2018 - EBSERH
- Advogado
Julgue o seguinte item, a respeito dos poderes da administração pública.
O poder hierárquico se manifesta no controle exercido pela administração pública direta sobre
as empresas públicas.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO.
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
Por ser fruto da Descentralização, os entes da administração indireta não possuem vín-
culos de hierarquia e subordinação com seus entes criadores. Dessa forma, podemos
verificar que o poder hierárquico não se manifesta na relação entre Administração Direta
e Empresa Pública, ocorrendo o chamado controle finalístico ou controle ministerial.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
As Empresas Públicas são entes descentralizados da Administração Indireta, e por serem fruto da Descentrali-
zação, possuem personalidade jurídica de direito privado. Assim, podemos perceber que não há manifestação do
poder hierárquico, uma vez que não vinculo de hierarquia e subordinação entre entes da Administração Direta e
Indireta.
O que ocorre é o chamado controle finalístico ou tutela ministerial, no qual o ente criador da Administração
direta fiscaliza o ente da Administração indireta para certificar de que esse cumpre as finalidades para qual foi
criado. Dessa forma, podemos perceber que a questão está incorreta.
10. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: COREN - AC Prova: Quadrix - 2019 - COREN - AC - Assis-
tente Administrativo
Acerca dos poderes administrativos, julgue o item.
O poder regulamentar permite a apuração das infrações praticadas por servidores públicos e
a aplicação de penalidades.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
A questão versa sobre o poder regulamentar, entretanto descreve a atribuição do poder
disciplinar. Assim, podemos verificar que o poder regulamentar é a prerrogativa conferida
à Administração Pública de editar atos gerais para complementar as leis e possibilitar sua
efetiva aplicação. Desse modo, a competência da administração em aplicar sanções aos
servidores públicos não se encaixa ao conceito de poder disciplinar, sendo tal competência
direcionada ao poder disciplinar.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
A questão, ao se referir a aplicação de penalidade aos servidores públicos, faz alusão ao denominado poder
disciplinar, que nada mais é do que a prerrogativa da Administração de aplicar sanções internas aos servidores
públicos ou aos particulares que possuem vínculo com a Administração.
De maneira distinta é o conceito de poder regulamentar, que nas palavras da professora Di Pietro, é assim
definido:
“ao editar leis, o Poder Legislativo nem sempre possibilita que sejam elas executadas. Cumpre, então, a
Administração criar os mecanismos de complementação das leis indispensáveis a sua efetiva aplicabili-
dade. Essa é a base do poder regulamentar”.
O Poder regulamentar é a “prerrogativa conferida à Administração Pública de editar atos gerais para comple-
mentar as leis e permitir a sua efetiva aplicação. A prerrogativa, registre-se, é apenas para complementar a
lei; não pode, pois, a Administração alterá-la a pretexto de estar regulamentado. Se o fizer, cometerá abuso
de poder regulamentar, invadindo a competência do Legislativo. Por essa razão, o art. 49, V, da CF, autoriza
o Congresso Nacional a sustar atos normativos que extrapolem os limites do poder de regulamentação” (DI
PIETRO, 2018).
11. Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: PC-BA Prova: VUNESP - 2018 - PC-BA - Escrivão de Polícia
Constitui exercício de poder hierárquico da Administração Pública:
a) delegar e avocar atribuições não privativas do superior ou do subordinado.
b) criar obrigações para os particulares independentemente de sua vontade.
c) apreender bens em comércio com prazo de validade vencido.
d) aplicar multa ao prestador de serviço terceirizado pelo descumprimento de cláusula
de contrato administrativo.
e) fiscalizar as atividades de pessoas jurídicas exploradoras de atividade econômica de
risco para a sociedade.
GABARITO: A.
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
A questão versa sobre os Poderes Administrativos, mais especificamente sobre o deno-
minado Poder Hierárquico. Tal poder pode ser entendido como uma prerrogativa da Ad-
ministração Pública de se organizar internamente, tendo em vista a existência do vínculo
de hierarquia e subordinação. Como pressuposto desse poder, podemos destacar alguns
aspectos que são amplamente cobrados em provas, de modo que ao avistarem algum
deles em prova, estará a questão fazendo referência ao Poder Hierárquico. Vejamos:
Ordem de superior a subordinado
Capacidade de rever o ato dos agentes
Delegação e Avocação.
De maneira resumida, podemos apresentar o mnemônico que versa que o Poder Hie-
rárquico é:
Fiscaliza
Ordena
Delega
Avoca
Rever os atos.
Dessa forma, podemos perceber que somente a alternativa “A” versa sobre uma caracte-
rística do Poder Hierárquico, tendo em vista a prerrogativa de Delegar e Avocar funções.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
A questão versa sobre os poderes administrativos, mais especificamente sobre o denominado Poder Hierár-
quico. Sobre tal poder, é importante destacar as palavras do professor Hely Lopes Meirelles sobre o tema:
“Poder hierárquico é o de que dispõe o Executivo para distribuir e escalonar as funções de seus órgãos,
ordenar e rever a atuação de seus agentes, estabelecendo a relação de subordinação entre os servidores do
seu quadro de pessoal.”
Vejamos a seguir a resolução completa da questão:
A) delegar e avocar atribuições não privativas do superior ou do subordinado.
Correto e é o nosso gabarito.
B) criar obrigações para os particulares independentemente de sua vontade.
Incorreto, tendo em vista ser fruto do Poder de Polícia.
C) apreender bens em comércio com prazo de validade vencido.
Incorreto, tendo em vista ser fruto do Poder de Polícia.
D) aplicar multa ao prestador de serviço terceirizado pelo descumprimento de cláusula de contrato
administrativo.
Incorreto, tendo em vista ser fruto do Poder de Polícia.
E) fiscalizar as atividades de pessoas jurídicas exploradoras de atividade econômica de risco para a sociedade.
Incorreto, tendo em vista ser fruto do Poder de Polícia.
12. Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: PC-ES Prova: INSTITUTO AOCP - 2019 - PC-ES
- Escrivão de Polícia
Poderes Administrativos são elementos indispensáveis para persecução do interesse público.
São Poderes da Administração Pública, EXCETO:
a) Poder de Polícia.
b) Poder Regulamentar.
c) Poder Hierárquico.
d) Poder Judicial.
e) Poder Disciplinar.
GABARITO: D.
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
A questão versa sobre os poderes administrativos, que nada mais são do que prerrogativas
conferidas a Administração para que possa exercer suas atividades típicas. A questão não
cobra o conceito de cada poder, mas apenas que o candidato saiba reconhecer o que ou
não poder administrativo.
Diante disso, podemos citar que são poderes administrativos:
Poder Vinculado, Poder Discricionário, Poder Disciplinar, Poder de Polícia, Poder Hie-
rárquico e Poder Regulamentar.
Assim, podemos perceber que o Poder Judicial não configura um poder administrativo.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
A questão versa sobre os chamados poderes administrativos, que nas palavras de Carvalho Filho, podem ser
assim conceituados:
“ o conjunto de prerrogativas de direito público que a ordem jurídica confere aos agentes administrativos
para o fim de permitir que o Estado alcance seus fins”. (CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito
Administrativo. 32 ed. São Paulo: Atlas, 2018, p. 53)
Diante disso, podemos citar que são poderes administrativos:
Poder Vinculado, Poder Discricionário, Poder Disciplinar, Poder de Polícia, Poder Hierárquico e Poder
Regulamentar.
Vejamos a seguir a resolução completa da questão:
A) Poder de Polícia.
Incorreta, pois constitui a prerrogativa da Administração de permitir ou restringir o uso e gozo da liberdade e da
propriedade em favor do interesse da coletividade.
B) Poder Regulamentar.
Incorreto, pois constitui a prerrogativa da administração de editar decretos regulamentares e autônomos.
C) Poder Hierárquico.
Incorreto, pois constitui o poder da administração de organizar internamente seu órgão.
D) Poder Judicial.
Correto e é o nosso gabarito, pois não constitui um poder administrativo.
E) Poder Disciplinar.
Incorreto, pois pode ser entendido como a prerrogativa dada à Administração Pública para que possa impor
SANÇÕES aos SERVIDORES ou aos PARTICULARES QUE POSSUIREM VÍNCULOS com a Administração.
13. Ano: 2018 Banca: IDECAN Órgão: CRF-SP Prova: IDECAN - 2018 - CRF-SP - Consultor de
Departamento de Licitações e Contratos
Em relação aos conceitos de abuso, desvio e excesso de poder, assinale a afirmativa correta.
a) Todo excesso de poder é desvio de poder.
b) Nem todo desvio de poder é abuso de poder.
c) Nem todo abuso de poder é excesso de poder.
d) Nem todo excesso de poder é abuso de poder.
GABARITO: C.
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
A questão versa sobre o tema abuso de poder, que pode ser entendido como o agir do
agente público contrário a lei. Para a doutrina, o Abuso de Poder é considerado gênero,
podendo ser dividido em outras duas espécies:
Excesso de Poder: Trata-se de um vício de competência, em que o agente extrapola aquilo
que lhe é competente. Nesse caso, o agente excede aquilo que a lei prevê.
Desvio de poder: Trata-se de um vício de finalidade, em que o agente público, embora
competente, age buscando o interesse diverso do interesse público. Nesse caso, o agente
desvia a finalidade do ato para atingir fim diverso.
Assim, podemos perceber que a alternativa correta é a letra ”C”, uma vez que nem todo
Abuso de Poder será Excesso de Poder, sendo possível a caracterização do Abuso de Poder
na espécie Desvio de Poder.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
Vejamos a seguir a resolução completa da questão:
A) Todo excesso de poder é desvio de poder.
Incorreto, pois ambas são espécies
B) Nem todo desvio de poder é abuso de poder.
Incorreto, pois o Abuso de Poder é gênero, de modo que para seja configurado ou será Excesso de Poder, ou será
Desvio de Poder.
C) Nem todo abuso de poder é excesso de poder.
Correto e é o nosso gabarito, tendo em vista que por ser gênero, nem sempre o Abuso de Poder será configurado
com base no Excesso de Poder, podendo também ocorrer através da espécie Desvio de Poder.
D) Nem todo excesso de poder é abuso de poder.
Incorreto, uma vez que abuso de poder é gênero, todo Excesso de Poder que ocorrer será obrigatoriamente
Abuso de Poder.
14. Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: PC-SP Prova: VUNESP - 2018 - PC-SP - Investigador de
Polícia
Advertência verbal aplicada por diretor de escola estadual a aluno que não cumpriu seus
deveres, cometendo falta dentro do estabelecimento de ensino, é expressão do poder:
a) disciplinar.
b) de polícia.
c) hierárquico.
d) regulamentar
e) discricionário.
GABARITO: A.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
O Poder Disciplinar pode ser entendido como a prerrogativa dada à Administração Pública
para que possa impor SANÇÕES aos SERVIDORES ou aos PARTICULARES QUE POSSUIREM
VÍNCULOS com a Administração.
Dessa forma, podemos verificar que o aluno que estuda em escola pública possui um
vínculo jurídico com a Administração Pública, de modo que a punição realizada pela Es-
cola (Administração) a um particular com o qual possui vínculo, configura demonstração
do Poder Disciplinar.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
A questão versa sobre o poder disciplinar, que nada mais é que o instrumento punitivo dado a Administração
para que possa sancionar seus SERVIDORES ou PARTICULARES que POSSUIREM VÍNCULO com a Administração
Público.
Do ponto de vista conceitual, podemos definir Poder Disciplinar da seguinte forma nas palavras do professor
Hely Lopes Meirelles:
“é a faculdade de punir internamente as infrações funcionais dos servidores e demais pessoas sujeitas à
disciplina dos órgãos e serviços da Administração.”
Igualmente relevante é a definição dada pela professora Di Pietro:
“Poder disciplinar é o que cabe à Administração Pública para apurar infrações e aplicar penalidades aos
servidores públicos e demais pessoas sujeitas à disciplina administrativa”.
Dessa forma, podemos verificar que o aluno que estuda em escola pública possui um vínculo jurídico com a
Administração Pública, de modo que a punição realizada pela Escola (Administração) a um particular com o qual
possui vínculo, configura demonstração do Poder Disciplinar.
15. Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: PC-BA Prova: VUNESP - 2018 - PC-BA - Investigador de
Polícia
Os agentes superiores fiscalizam as atividades dos agentes de nível inferior e, em consequência,
possuem o poder de exigir que a conduta destes seja adequada aos mandamentos legais, sob
pena de, se tal não ocorrer, serem os infratores sujeitos às respectivas sanções.
Essa passagem trata do poder:
a) vinculado.
b) de polícia.
c) regulamentar.
d) hierárquico.
e) disciplinar.
GABARITO: D.
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
A questão versa sobre os Poderes Administrativos, mais especificamente sobre o deno-
minado Poder Hierárquico. Tal poder pode ser entendido como uma prerrogativa da Ad-
ministração Pública de se organizar internamente, tendo em vista a existência do vínculo
de hierarquia e subordinação. Como pressuposto desse poder, podemos destacar alguns
aspectos que são amplamente cobrados em provas, de modo que ao avistarem algum
deles em prova, estará a questão fazendo referência ao Poder Hierárquico. Vejamos:
Ordem de superior a subordinado
Capacidade de rever o ato dos agentes
Delegação e Avocação.
De maneira resumida, podemos apresentar o mnemônico que versa que o Poder Hie-
rárquico é:
Fiscaliza
Ordena
Delega
Avoca
Rever os atos.
Dessa forma, a fiscalização dos superiores a seus subordinados só pode ser manifestação
do chamado Poder Hierárquico.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
A questão versa sobre os poderes administrativos, mais especificamente sobre o denominado Poder Hierár-
quico. Sobre tal poder, é importante destacar as palavras dos professores Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo
sobre o tema:
“A doutrina em geral aponta como decorrência do poder hierárquico as prerrogativas, exercidas pelo supe-
rior sobre seus subordinados, de dar ordens, fiscalizar, controlar, aplicar sanções, delegar competências e
avocar competências.”
Assim, a analisarmos o comando da questão, o poder que tem por função fiscalizar os agentes de nível inferior é
o Poder Hierárquico.
16. Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: PC-ES Prova: INSTITUTO AOCP - 2019 - PC-ES
- Escrivão de Polícia
Abuso de poder é toda ação que torna irregular a execução do ato administrativo, legal ou
ilegal, e que propicia, contra seu autor, medidas disciplinares, civis e criminais. Sobre o abuso
de poder, assinale a alternativa correta.
a) O abuso de poder pode estar presente somente nos atos discricionários e não nos
atos vinculados.
b) O abuso de poder pode ocorrer tanto por desvio de poder, ou finalidade, como por
excesso de poder.
c) O autor do abuso de poder será responsabilizado somente nas esferas administrativas
e criminal e não na esfera cível.
d) O abuso de poder pode estar presente somente nos atos ilegais e não nos atos legais.
e) Desvio de finalidade e abuso de poder são expressões sinônimas em termos
conceituais.
GABARITO: B.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
A questão versa sobre o tema abuso de poder, que pode ser entendido como o agir do
agente público contrário a lei. Para a doutrina, o Abuso de Poder é considerado gênero,
podendo ser dividido em outras duas espécies:
Excesso de Poder: Trata-se de um vício de competência, em que o agente extrapola aquilo
que lhe é competente. Nesse caso, o agente excede aquilo que a lei prevê.
Desvio de poder: Trata-se de um vício de finalidade, em que o agente público, embora
competente, age buscando o interesse diverso do interesse público. Nesse caso, o agente
desvia a finalidade do ato para atingir fim diverso.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
A questão apresenta o tema Abuso de Poder, o qual pode ser entendido como o agir do agente público desres-
peitando os limites legais. No que tange ao tema, a doutrina considera Abuso de Poder um gênero, podendo ser
dividido em outras duas espécies: Excesso de Poder e Desvio de Poder. Nas palavras do professor José Carvalho
dos Santos Filho, as espécies de Abuso de poder podem ser assim definidas:
“I- o agente atua fora dos limites de sua competência, logo, com excesso de poder; e II- o agente, embora
dentro de sua competência, afasta-se do interesse público que deve nortear todo o desempenho administra-
tivo, logo, atua com desvio de poder, ou de finalidade.” (CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito
Administrativo. 32 ed. São Paulo: Atlas, 2018, p. 50)
17. Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: PC-BA Prova: VUNESP - 2018 - PC-BA - Delegado de Polícia
No âmbito da execução penal, a atribuição de apurar a conduta faltosa do detento cometida
dentro do estabelecimento prisional durante o cumprimento da pena, assim como realizar
a subsunção do fato à norma legal, verificando se a conduta corresponde a uma falta leve,
média ou grave, e aplicar eventual sanção é do diretor do estabelecimento prisional e decorre
do poder:
a) de polícia.
b) geral de cautela.
c) de tutela.
d) hierárquico.
e) disciplinar.
GABARITO: E.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
O Poder Disciplinar pode ser entendido como a prerrogativa dada à Administração Pública
para que possa impor SANÇÕES aos SERVIDORES ou aos PARTICULARES QUE POSSUIREM
VÍNCULOS com a Administração.
Dessa forma, podemos verificar que o detento no âmbito da execução penal possui uma
espécie de vínculo com a Administração Pública, sendo do Estado a responsabilidade pela
guarda e integridade desse detento. Assim, a investigação feita a um detento por come-
timento de falta configura o Poder Disciplinar, pois estaria o Estado buscando sancionar
um particular que possui vínculo com a Administração.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
A questão versa sobre o poder disciplinar, que nada mais é que o instrumento punitivo dado a Administração
para que possa sancionar seus SERVIDORES ou PARTICULARES que POSSUIREM VÍNCULO com a Administração
Público.
Do ponto de vista conceitual, podemos definir Poder Disciplinar da seguinte forma nas palavras do professor
Hely Lopes Meirelles:
“é a faculdade de punir internamente as infrações funcionais dos servidores e demais pessoas sujeitas à
disciplina dos órgãos e serviços da Administração.”
Igualmente relevante é a definição dada pela professora Di Pietro:
“Poder disciplinar é o que cabe à Administração Pública para apurar infrações e aplicar penalidades aos
servidores públicos e demais pessoas sujeitas à disciplina administrativa”.
Assim, podemos concluir que o detento é um particular que possui vínculo específico com a Administração,
tendo em vista ser de responsabilidade do estabelecimento prisional zelar pela guarda e integridade deste.
Diante disso, no caso em que ocorrer a investigação de um detento por cometimento de falta, configura-se a
manifestação do Poder Disciplinar, uma vez que verifica a figura do Estado em buscar sancionar um particular
que possui vínculo com a Administração.
18. Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-MA Prova: CESPE - 2018 - PC-MA - Dele-
gado de Polícia Civil
Com relação aos poderes administrativos, a prerrogativa da administração pública de editar
atos normativos para ordenar a atuação de órgãos subordinados decorre do exercício do poder:
a) discricionário.
b) disciplinar.
c) de polícia.
d) regulamentar.
e) hierárquico.
GABARITO: E.
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
A questão versa sobre os Poderes Administrativos, mais especificamente sobre o deno-
minado Poder Hierárquico. Tal poder pode ser entendido como uma prerrogativa da Ad-
ministração Pública de se organizar internamente, tendo em vista a existência do vínculo
de hierarquia e subordinação. Como pressuposto desse poder, podemos destacar alguns
aspectos que são amplamente cobrados em provas, de modo que ao avistarem algum
deles em prova, estará a questão fazendo referência ao Poder Hierárquico. Vejamos:
Ordem de superior a subordinado
Capacidade de rever o ato dos agentes
Delegação e Avocação.
De maneira resumida, podemos apresentar o mnemônico que versa que o Poder Hie-
rárquico é:
Fiscaliza
Ordena
Delega
Avoca
Rever os atos.
Dessa forma, podemos perceber que embora a questão fale sobre editar atos normativos,
não se trata do Poder Regulamentar, tendo em vista que esse poder concede aos Chefes
do Executivo a prerrogativa de editar Decretos Autônomos e Regulamentares e não atos
normativos. Assim, podemos perceber se tratar do Poder Hierárquico, tendo em vista
que o objetivo é ordenar a atuação de órgãos subordinados.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
A questão versa sobre os poderes administrativos, mais especificamente sobre o denominado Poder Hierár-
quico. Sobre tal poder, é importante destacar as palavras dos professores Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo
sobre o tema:
“A doutrina em geral aponta como decorrência do poder hierárquico as prerrogativas, exercidas pelo supe-
rior sobre seus subordinados, de dar ordens, fiscalizar, controlar, aplicar sanções, delegar competências e
avocar competências.”
Dessa forma, podemos perceber que embora a questão fale sobre editar atos normativos, não se trata do Poder
Regulamentar, tendo em vista que esse poder concede aos Chefes do Executivo a prerrogativa de editar Decre-
tos Autônomos e Regulamentares e não atos normativos. Assim, podemos perceber se tratar do Poder Hierár-
quico, tendo em vista que o objetivo é ordenar a atuação de órgãos subordinados.
19. Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: PC-RO Prova: FUNCAB - 2014 - PC-RO - Escrivão de
Polícia Civil
O Coordenador-Geral da Secretaria de Segurança Pública do Estado de Rondônia fiscaliza
permanentemente os atos praticados pelos seus subordinados, visando ao cumprimento da
legalidade dos atos administrativos. Tal poder exercido pelo Coordenador é:
a) regulamentar.
b) hierárquico.
c) disciplinar.
d) normativo.
e) de polícia.
GABARITO: B.
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
A questão versa sobre os Poderes Administrativos, mais especificamente sobre o deno-
minado Poder Hierárquico. Tal poder pode ser entendido como uma prerrogativa da Ad-
ministração Pública de se organizar internamente, tendo em vista a existência do vínculo
de hierarquia e subordinação. Como pressuposto desse poder, podemos destacar alguns
aspectos que são amplamente cobrados em provas, de modo que ao avistarem algum
deles em prova, estará a questão fazendo referência ao Poder Hierárquico. Vejamos:
Ordem de superior a subordinado
Capacidade de rever o ato dos agentes
Delegação e Avocação.
De maneira resumida, podemos apresentar o mnemônico que versa que o Poder Hie-
rárquico é:
Fiscaliza
Ordena
Delega
Avoca
Rever os atos.
20. Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-MA Prova: CESPE - 2018 - PC-MA - Escrivão
de Polícia Civil
A administração pública detém determinados poderes, a partir dos quais busca satisfazer o
interesse público, que se sobrepõe ao interesse privado. Nesse sentido, o poder de cada ente
administrativo de apurar infrações e aplicar penalidades a servidores públicos consiste no
poder:
a) disciplinar.
b) vinculado.
c) discricionário.
d) hierárquico.
e) regulamentar.
GABARITO: A.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
O Poder Disciplinar pode ser entendido como a prerrogativa dada à Administração Pública
para que possa impor SANÇÕES aos SERVIDORES ou aos PARTICULARES QUE POSSUIREM
VÍNCULOS com a Administração.
Dessa forma, podemos verificar que o poder da Administração de apurar infração e
aplicar sanções aos servidores públicos configura uma manifestação do Poder Disciplinar
contido na letra “A”.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
A questão versa sobre o poder disciplinar, que nada mais é que o instrumento punitivo dado a Administração
para que possa sancionar seus SERVIDORES ou PARTICULARES que POSSUIREM VÍNCULO com a Administração
Público.
Do ponto de vista conceitual, podemos definir Poder Disciplinar da seguinte forma nas palavras do professor
Hely Lopes Meirelles:
“é a faculdade de punir internamente as infrações funcionais dos servidores e demais pessoas sujeitas à
disciplina dos órgãos e serviços da Administração.”
6. Ano: 2019 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PRF Prova: CESPE - 2019 - PRF - Policial Ro-
doviário Federal
No tocante aos poderes administrativos e à responsabilidade civil do Estado, julgue o próximo item.
Constitui poder de polícia a atividade da administração pública ou de empresa privada ou
concessionária com delegação para disciplinar ou limitar direito, interesse ou liberdade, de
modo a regular a prática de ato em razão do interesse público relativo à segurança.
Certo ( ) Errado ( )
7. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CRA-PR Prova: Quadrix - 2019 - CRA-PR - Advogado I
Julgue o item a seguir a respeito do poder de polícia.
Por força do contraditório e da ampla defesa, a fiscalização exercida em razão do poder de
polícia assume viés essencialmente repressivo, e não preventivo, apenando transgressões
quando essas ocorram.
Certo ( ) Errado ( )
8. Ano: 2018 Banca: Quadrix Órgão: CREF – 8ª Região (AM/AC/RO/RR) Prova: Quadrix – 2018
– CREF – 8ª Região (AM/AC/RO/RR) – Agente de Orientação e Fiscalização
Acerca de poderes e atos administrativos, julgue o item seguinte.
O poder de polícia caracteriza-se como a faculdade de que dispõe a Administração Pública para
condicionar e restringir o uso e gozo de bens, atividades e direitos individuais em benefício da
coletividade ou do próprio Estado.
Certo ( ) Errado ( )
9. Ano: 2018 Banca: Quadrix Órgão: CREF – 13ª Região (BA-SE) Prova: Quadrix – 2018 – CREF
– 13ª Região (BA-SE) – Assistente Administrativo
No que se refere aos poderes administrativos, julgue o item subsequente.
A coercibilidade é característica do poder de polícia.
Certo ( ) Errado ( )
10. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: COREN – AC Prova: Quadrix – 2019 – COREN – AC – As-
sistente Administrativo
Acerca dos poderes administrativos, julgue o item.
São atributos do poder de polícia: discricionariedade; utoexecutoriedade; e coercibilidade.
Certo ( ) Errado ( )
11. Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: PC-ES Prova: INSTITUTO AOCP – 2019 – PC-ES
– Perito Oficial Criminal – Área 8
O poder conferido à Administração para restringir, frenar, condicionar, limitar o exercício de
direitos e atividades econômicas dos particulares, a fim de preservar os interesses da coleti-
vidade, denomina-se:
a) Poder Regulamentar.
b) Poder Normativo.
c) Poder de Polícia.
d) Poder Vinculado.
e) Poder Discricionário.
12. Ano: 2020 Banca: COPESE - UFPI Órgão: ALEPI Prova: COPESE - UFPI - 2020 - ALEPI - Con-
sultor Legislativo - Direito
Maria, fiscal do PROCON do Piauí, com lotação na Assembleia Legislativa do Estado do Piauí
- ALEPI, após receber denúncia anônima acerca de irregularidades em supermercado, compa-
receu ao local e apreendeu vários produtos fora do prazo de validade. Tal postura está pautada
em uma das características do poder de polícia, qual seja:
a) Inexigibilidade.
b) Autoexecutoriedade.
c) Discricionariedade.
d) Consensualidade.
e) Normatividade.
13. Ano: 2012 Banca: FUNCAB Órgão: PC-RJ Prova: FUNCAB - 2012 - PC-RJ - Delegado de Polícia
Sobre o poder de polícia, é correto afirmar:
a) Por ter natureza eminentemente sancionatória, deve sempre ser exercido nos estritos
limites da lei.
b) Embora não seja a regra, admite-se sua delegação a particulares, incluindo as ativida-
des materiais acessórias e conexas, bem ainda a coerção e a imposição de sanções.
c) Excepcionalmente, se presente interesse público relevante, as medidas de poder
de polícia podem gerar efeitos retroativos e infirmar os efeitos produzidos por atos
praticados anteriormente.
d) Orienta-se a prevenir lesão a direitos e a valores tutelados juridicamente, possuindo
cunho em eminentemente preventivo.
e) Desenvolve-se por meio de quatro categorias de providências: a regulamentação
(edição de normas gerais), a emissão de decisões particulares, a coerção fática pro-
priamente dita e o sancionamento a posteriori.
14. Ano: 2016 Banca: FGV Órgão: COMPESA Prova: FGV - 2016 - COMPESA - Analista de Ges-
tão - Advogado
Sobre o tema do poder de polícia, analise as afirmativas a seguir.
I. A polícia administrativa tem caráter predominantemente preventivo, enquanto a polícia
judiciária tem caráter predominantemente repressivo.
II. O poder de polícia é indelegável, somente podendo ser exercido pela Administração
Pública direta.
III. O poder de polícia sempre será exercido em caráter vinculado, nos estritos termos da lei
que autoriza o seu exercício.
15. Ano: 2020 Banca: LEGALLE Concursos Órgão: Prefeitura de Mostardas - RS Prova: LEGALLE
Concursos - 2020 - Prefeitura de Mostardas - RS - Advogado
No direito administrativo, o poder de que dispõe a administração pública para condicionar
ou restringir o uso de bens e o exercício de direitos ou atividades pelo particular, em prol do
bem-estar da coletividade, é denominado:
a) Poder de polícia.
b) Poder hierárquico.
c) Poder regulamentar.
d) Poder disciplinar.
16. Ano: 2020 Banca: Itame Órgão: Prefeitura de Edéia - GO Prova: Itame - 2020 - Prefeitura
de Edéia - GO - Auditor da Receita Municipal
“A atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando o direito, interesse ou
liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concer-
nente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção de mercado, ao
exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público,
à tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais e coletivos.” O
presente conceito trazido pelo Código Tributário Municipal de Edéia, trata-se de:
a) Fiscalização.
b) Poder de Polícia.
c) Taxa de Licença.
d) Poder Discricionário.
17. Ano: 2020 Banca: IBADE Órgão: Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO Prova: IBADE - 2020
- Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO - Controlador Interno
No regular exercício da fiscalização do solo urbano, o poder público municipal, valendo-se da
prerrogativa dos poderes do administrador público, estará exercendo o poder da(de):
a) hierarquia.
b) disciplina corrigida.
c) autoexecutoriedade.
d) polícia.
e) coercibilidade.
18. Ano: 2019 Banca: LEGALLE Concursos Órgão: Prefeitura de Caxias do Sul - RS Prova: LEGALLE
Concursos - 2019 - Prefeitura de Caxias do Sul - RS - Guarda Civil Municipal
Dos poderes administrativos, é o que representa uma atividade estatal restritiva dos interes-
ses privados, limitando a liberdade e a propriedade individual em favor do interesse público:
a) Poder limitado.
b) Poder regulamentar.
c) Poder de polícia.
d) Poder controlador.
e) Poder fiscalizador.
19. Ano: 2019 Banca: GUALIMP Órgão: Prefeitura de Porciúncula - RJ Prova: GUALIMP - 2019
- Prefeitura de Porciúncula - RJ - Analista de Tributos
“Atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liber-
dade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente
à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao
exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público,
à tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.”
O conceito acima é referente ao:
a) Poder Constituinte Derivado.
b) Poder de Polícia.
c) Poder Constituinte Originário.
d) Poder Legislativo.
20. Ano: 2020 Banca: VUNESP Órgão: FITO Prova: VUNESP - 2020 - FITO - Analista de Gestão
- Recursos Humanos
Um dos importantes Poderes da Administração Pública, que não está explicitamente na Cons-
tituição Federal, mas sim no Código Tributário Nacional, em seu art. 78, diz que “a atividade
da Administração Pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade,
regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à
segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exer-
cício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público,
à tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.”
Esse Poder tem o nome de:
a) prerrogativa do agente.
b) poder de coerção.
c) prerrogativa delegada.
d) poder autoexecutório.
e) poder de polícia.
GABARITO
1. Certo
2. Certo
3. Certo
4. Certo
5. Errado
6. Errado
7. Errado
8. Certo
9. Certo
10. Certo
11. C
12. B
13. D
14. A
15. C
16. B
17. D
18. C
19. B
20. E
QUESTÕES COMENTADAS
1. Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-SE Prova: CESPE - 2018 - PC-SE - Delegado de Polícia
Acerca do poder de polícia — poder conferido à administração pública para impor limites ao
exercício de direitos e de atividades individuais em função do interesse público —, julgue o
próximo item.
São características do poder de polícia a discricionariedade, a autoexecutoriedade e a
coercibilidade.
Certo ( ) Errado ( )
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
A questão versa sobre o Poder de Polícia, mais especificamente sobre os atributos do
poder de polícia. De maneira didática, podemos apresentar os atributos do presente
poder por meio do mnemônico:
Discricionariedade;
Imperatividade;
Coercibilidade;
Autoexecutoriedade;
Dessa forma, podemos verificar que a questão descreve corretamente os atributos do
poder de polícia.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
A questão versa sobre um dos poderes da Administração: O Poder de Polícia. No que tange a esse poder,
podemos entendê-lo como a prerrogativa conferida à Administração Pública para a condicionar e restringir o
exercício de direitos e liberdades públicas, em prol do interesse público, aplicando-se ao particular.
Do ponto de vista doutrinário, podemos conceituar o poder de polícia nas palavras do professor Alexandre Mazza
(2013), que assim versa sobre o tema:
“Poder de polícia é a atividade da Administração Pública, baseada na lei e na supremacia geral, consistente
no estabelecimento de limitações à liberdade e propriedade dos particulares, regulando a prática do ato ou
a abstenção de fato, manifestando-se por meio de atos normativos ou concretos, em benefício do interesse
público”.
Do ponto de vista legal, tal poder pode ser definido pela literalidade do art. 78 do CTN:
“Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando
direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público
concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao
exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquili-
dade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.
Parágrafo único. Considera-se regular o exercício do poder de polícia quando desempenhado pelo órgão
competente nos limites da lei aplicável, com observância do processo legal e, tratando-se de atividade que a
lei tenha como discricionária, sem abuso ou desvio de poder “.
Especificamente sobre a questão, o examinador cobra os atributos do poder de polícia, sendo eles:
Discricionariedade: liberdade estabelecida em lei ao administrador para decidir perante o caso concreto e só
pode ser reconhecida como atributo do poder de polícia quando este for entendido em sentido amplo.
Imperatividade: Trata-se do poder atribuído à Administração Pública de impor obrigações a particulares inde-
pendentemente de sua concordância.
Coercibilidade: Possibilidade da Administração usa a FORÇA para vencer resistências injustificadas. Repare que
não é o uso da “violência”.
Autoexecutoriedade: se refere à possibilidade de os atos administrativos serem executados diretamente pela
Administração Pública, por meio de meios coercitivos próprios, sem que haja necessidade de intervenção prévia
do Poder Judiciário.
Assim, podemos verificar que a questão está correta, tendo em vista citar corretamente os atributos do poder de
polícia.
GABARITO: CERTO.
2. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: COREN - AC Prova: Quadrix - 2019 - COREN - AC - Assis-
tente Administrativo
Acerca dos poderes administrativos, julgue o item.
O poder de polícia autoriza a Administração Pública a condicionar ou restringir o uso e gozo
de bens, atividades e direitos individuais em benefício da coletividade.
Certo ( ) Errado ( )
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
A questão versa sobre a conceituação do Poder de Polícia. Sobre esse poder, podemos
conceituá-lo como a prerrogativa conferida à Administração para “restringir e condicionar”
direitos dos particulares, em prol do interesse público. Dessa forma, ao analisarmos a
assertiva, podemos perceber que essa descreve corretamente o poder de polícia.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
A questão versa sobre um dos poderes da Administração: O Poder de Polícia. No que tange a esse poder,
podemos entendê-lo como a prerrogativa conferida à Administração Pública para a condicionar e restringir o
exercício de direitos e liberdades públicas, em prol do interesse público, aplicando-se ao particular.
Do ponto de vista doutrinário, podemos conceituar o poder de polícia nas palavras do professor Alexandre Mazza
(2013), que assim versa sobre o tema:
“Poder de polícia é a atividade da Administração Pública, baseada na lei e na supremacia geral, consistente
no estabelecimento de limitações à liberdade e propriedade dos particulares, regulando a prática do ato ou
a abstenção de fato, manifestando-se por meio de atos normativos ou concretos, em benefício do interesse
público”.
Do ponto de vista legal, tal poder pode ser definido pela literalidade do art. 78 do CTN:
“Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando
direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público
concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao
exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquili-
dade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.
Parágrafo único. Considera-se regular o exercício do poder de polícia quando desempenhado pelo órgão
competente nos limites da lei aplicável, com observância do processo legal e, tratando-se de atividade que a
lei tenha como discricionária, sem abuso ou desvio de poder “.
GABARITO: CERTO.
3. Ano: 2018 Banca: Quadrix Órgão: CREF - 13ª Região (BA-SE) Prova: Quadrix - 2018 - CREF
- 13ª Região (BA-SE) - Agente de Orientação e Fiscalização
No que concerne aos agentes públicos e aos poderes administrativos, julgue o item.
Desde que autorizado pela lei, o exercício e a concretização do poder de polícia pela Adminis-
tração independem de autorização de qualquer outro.
Certo ( ) Errado ( )
RESOLUÇÃO COMPLETA:
A questão versa sobre o poder de polícia, mais especificamente sobre o seu atributo
da autoexecutoriedade. Por esse atributo, podemos entender que o poder de polícia
não necessita de prévia autorização do poder judiciário, podendo agir por si própria,
independentemente de prévia anuência. Entretanto, tal modo de agir não pode ser arbi-
trariamente escolhido pela Administração, tendo de ser autorizado por lei, conforme o
princípio da legalidade que rege a Administração Pública.
Assim, podemos perceber que a questão descreve exatamente o que foi acima descrito,
estando, portanto, correta.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
A questão versa sobre um dos poderes da Administração: O Poder de Polícia. No que tange a esse poder,
podemos entendê-lo como a prerrogativa conferida à Administração Pública para a condicionar e restringir o
exercício de direitos e liberdades públicas, em prol do interesse público, aplicando-se ao particular.
Do ponto de vista doutrinário, podemos conceituar o poder de polícia nas palavras do professor Celso Antônio
Bandeira de Mello, que assim versa sobre o tema:
“A atividade da Administração Pública, expressa em atos normativos ou concretos, de condicionar, com
fundamento em sua supremacia geral e na forma da lei, a liberdade e propriedade dos indivíduos, mediante
ação ora fiscalizadora, ora preventiva, ora repressiva, impondo coercitivamente aos particulares um dever
de abstenção a fim de conformar-lhes os comportamentos aos interesses sociais consagrados no sistema
normativo”.
Do ponto de vista legal, tal poder pode ser definido pela literalidade do art. 78 do CTN:
“Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando
direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público
concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao
exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquili-
dade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.
Parágrafo único. Considera-se regular o exercício do poder de polícia quando desempenhado pelo órgão
competente nos limites da lei aplicável, com observância do processo legal e, tratando-se de atividade que a
lei tenha como discricionária, sem abuso ou desvio de poder “.
Especificamente sobre a questão, podemos afirmar que o poder de polícia, uma vez autorizado por lei, não
necessita de autorização de outro poder, pois goza do atributo da Autoexecutoriedade, que pode ser assim
entendido:
Autoexecutoriedade: se refere à possibilidade de os atos administrativos serem executados diretamente pela
Administração Pública, por meio de meios coercitivos próprios, sem que haja necessidade de intervenção prévia
do Poder Judiciário.
GABARITO: CERTO.
4. Ano: 2018 Banca: Quadrix Órgão: CRO-MT Prova: Quadrix - 2018 - CRO-MT - Assistente
Administrativo Fiscal
Com relação ao poder de polícia, julgue o item.
A coercibilidade de que se reveste o poder de polícia admite o uso da força para vencer even-
tual resistência por parte de particulares.
Certo ( ) Errado ( )
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
A questão versa sobre o Poder de Polícia, mais especificamente sobre os atributos do
poder de polícia. De maneira didática, podemos apresentar os atributos do presente
poder por meio do mnemônico:
Discricionariedade;
Imperatividade;
Coercibilidade;
Autoexecutoriedade.
Dentre os atributos, podemos destacar o da Coercibilidade, que é a prerrogativa da Ad-
ministração de fazer o uso da força, em caso de injustificada resistência por parte do
particular. Repare que o uso é da força e não da violência. Também é importante que você
não confunda tal atributo com o da Imperatividade, que nada mais é do que a prerroga-
tiva da Administração impor sua vontade, independentemente da vontade do particular.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
A questão versa sobre um dos poderes da Administração: O Poder de Polícia. No que tange a esse poder,
podemos entendê-lo como a prerrogativa conferida à Administração Pública para a condicionar e restringir o
exercício de direitos e liberdades públicas, em prol do interesse público, aplicando-se ao particular.
Do ponto de vista doutrinário, podemos conceituar o poder de polícia nas palavras do professor Celso Antônio
Bandeira de Mello, que assim versa sobre o tema:
“A atividade da Administração Pública, expressa em atos normativos ou concretos, de condicionar, com
fundamento em sua supremacia geral e na forma da lei, a liberdade e propriedade dos indivíduos, mediante
ação ora fiscalizadora, ora preventiva, ora repressiva, impondo coercitivamente aos particulares um dever
de abstenção a fim de conformar-lhes os comportamentos aos interesses sociais consagrados no sistema
normativo”.
Do ponto de vista legal, tal poder pode ser definido pela literalidade do art. 78 do CTN:
“Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando
direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público
concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao
exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquili-
dade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.
Parágrafo único. Considera-se regular o exercício do poder de polícia quando desempenhado pelo órgão
competente nos limites da lei aplicável, com observância do processo legal e, tratando-se de atividade que a
lei tenha como discricionária, sem abuso ou desvio de poder “.
Especificamente sobre a questão, podemos afirmar que o poder de polícia, como forma de vencer injustificada
resistência do particular, poderá fazer uso da força, tendo em vista gozar do atributo da Coercibilidade. Sobre
esse atributo, podemos melhor defini-lo nas palavras dos professores Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo:
“Caso o particular resista ao ato de polícia, a administração poderá valer-se da força pública para garantir o
seu cumprimento.” (ALEXANDRINO; PAULO, 2017).
GABARITO: CERTO.
5. Ano: 2017 Banca: Quadrix Órgão: CRMV-DF Prova: Quadrix - 2017 - CRMV-DF - Agente de
Fiscalização
Considerando essa situação hipotética, julgue o item seguinte a respeito do poder adminis-
trativo de polícia.
A autoexecutoriedade é um dos atributos do poder de polícia que permite que o agente público
utilize a força se necessário.
Certo ( ) Errado ( )
RESOLUÇÃO COMPLETA
Trata-se de uma questão clássica do poder de polícia, em que o examinador apresenta cor-
retamente o atributo, mas o conceitua de maneira equivocada. No que tange ao atributo
da Autoexecutoriedade, esse pode ser entendido como a prerrogativa da Administração
de agir por meio próprio, sem a necessidade da prévia autorização do Poder Judiciário.
Diferentemente do que afirma a questão, o atributo que autoriza o uso da força quando
necessário é o da Coercibilidade.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
A questão versa sobre um dos poderes da Administração: O Poder de Polícia. No que tange a esse poder,
podemos entendê-lo como a prerrogativa conferida à Administração Pública para a condicionar e restringir o
exercício de direitos e liberdades públicas, em prol do interesse público, aplicando-se ao particular.
Do ponto de vista doutrinário, podemos conceituar o poder de polícia nas palavras do professor Alexandre Mazza
(2013), que assim versa sobre o tema:
“Poder de polícia é a atividade da Administração Pública, baseada na lei e na supremacia geral, consistente
no estabelecimento de limitações à liberdade e propriedade dos particulares, regulando a prática do ato ou
a abstenção de fato, manifestando-se por meio de atos normativos ou concretos, em benefício do interesse
público”.
Do ponto de vista legal, tal poder pode ser definido pela literalidade do art. 78 do CTN:
“Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando
direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público
concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao
exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquili-
dade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.
Parágrafo único. Considera-se regular o exercício do poder de polícia quando desempenhado pelo órgão
competente nos limites da lei aplicável, com observância do processo legal e, tratando-se de atividade que a
lei tenha como discricionária, sem abuso ou desvio de poder “.
Especificamente sobre a questão, o examinador cobra os atributos do poder de polícia, sendo eles:
Discricionariedade: liberdade estabelecida em lei ao administrador para decidir perante o caso concreto e só
pode ser reconhecida como atributo do poder de polícia quando este for entendido em sentido amplo.
Imperatividade: Trata-se do poder atribuído à Administração Pública de impor obrigações a particulares inde-
pendentemente de sua concordância.
Coercibilidade: Possibilidade da Administração usa a FORÇA para vencer resistências injustificadas. Repare que
não é o uso da “violência”.
Autoexecutoriedade: se refere à possibilidade de os atos administrativos serem executados diretamente pela
Administração Pública, por meio de meios coercitivos próprios, sem que haja necessidade de intervenção prévia
do Poder Judiciário.
Assim, podemos perceber que a questão cita o atributo da Autoexecutoriedade, mas conceitua o atributo da
Coercibilidade.
GABARITO: ERRADO.
6. Ano: 2019 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PRF Prova: CESPE - 2019 - PRF - Policial Ro-
doviário Federal
No tocante aos poderes administrativos e à responsabilidade civil do Estado, julgue o próximo item.
7. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CRA-PR Prova: Quadrix - 2019 - CRA-PR - Advogado I
Julgue o item a seguir a respeito do poder de polícia.
Por força do contraditório e da ampla defesa, a fiscalização exercida em razão do poder de
polícia assume viés essencialmente repressivo, e não preventivo, apenando transgressões
quando estas ocorram.
Certo ( ) Errado ( )
RESOLUÇÃO COMPLETA:
A questão versa sobre o meio de atuação do poder de polícia. Sobre o tema, é possível
destacar que existem dois meios: o Preventivo e o Repressivo.
O meio preventivo é a atuação que ocorre antes da infração, busca impedir o dano so-
cial. Sobre essa forma de atuação, é importantíssimo internalizar que o poder de polícia
atua essencialmente de maneira preventiva. Por outro lado, podemos destacar, de modo
8. Ano: 2018 Banca: Quadrix Órgão: CREF - 8ª Região (AM/AC/RO/RR) Prova: Quadrix - 2018
- CREF - 8ª Região (AM/AC/RO/RR) - Agente de Orientação e Fiscalização
Acerca de poderes e atos administrativos, julgue o item seguinte.
O poder de polícia caracteriza-se como a faculdade de que dispõe a Administração Pública para
condicionar e restringir o uso e gozo de bens, atividades e direitos individuais em benefício da
coletividade ou do próprio Estado.
Certo ( ) Errado ( )
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
A questão versa sobre a conceituação do Poder de Polícia. Sobre esse poder, podemos
conceituá-lo como a prerrogativa conferida à Administração para “restringir e condicionar”
bens, atividades e direitos individuais dos particulares em prol do interesse público. Dessa
forma, ao analisarmos a assertiva, podemos perceber que essa descreve corretamente
o poder de polícia.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
A questão versa sobre um dos poderes da Administração: O Poder de Polícia. No que tange a esse poder,
podemos entendê-lo como a prerrogativa conferida à Administração Pública para a condicionar e restringir o
exercício de direitos e liberdades públicas, em prol do interesse público, aplicando-se ao particular.
Do ponto de vista doutrinário, podemos conceituar o poder de polícia nas palavras do professor Hely Lopes
Meirelles que assim versa sobre o tema:
“Poder de polícia é a faculdade de que dispõe a Administração Pública para condicionar e restringir o uso e
gozo de bens, atividades e direitos individuais, em benefício da coletividade ou do próprio Estado.”
Do ponto de vista legal, tal poder pode ser definido pela literalidade do art. 78 do CTN:
“Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando
direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público
concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao
exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquili-
dade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.
Parágrafo único. Considera-se regular o exercício do poder de polícia quando desempenhado pelo órgão
competente nos limites da lei aplicável, com observância do processo legal e, tratando-se de atividade que a
lei tenha como discricionária, sem abuso ou desvio de poder “.
GABARITO: CERTO.
9. Ano: 2018 Banca: Quadrix Órgão: CREF - 13ª Região (BA-SE) Prova: Quadrix - 2018 - CREF
- 13ª Região (BA-SE) - Assistente Administrativo
No que se refere aos poderes administrativos, julgue o item subsequente.
A coercibilidade é característica do poder de polícia.
Certo ( ) Errado ( )
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
A questão versa sobre o Poder de Polícia, mais especificamente sobre os atributos do
poder de polícia. De maneira didática, podemos apresentar os atributos do presente
poder por meio do mnemônico:
Discricionariedade;
Imperatividade;
Coercibilidade;
Autoexecutoriedade.
Dentre os atributos, podemos destacar o da Coercibilidade, que é a prerrogativa da Ad-
ministração de fazer o uso da força, em caso de injustificada resistência por parte do
particular. Repare que o uso é da força e não da violência. Também é importante que você
não confunda tal atributo com o da Imperatividade, que nada mais é do que a prerroga-
tiva da Administração impor sua vontade, independentemente da vontade do particular.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
A questão versa sobre um dos poderes da Administração: O Poder de Polícia. No que tange a esse poder,
podemos entendê-lo como a prerrogativa conferida à Administração Pública para a condicionar e restringir o
exercício de direitos e liberdades públicas, em prol do interesse público, aplicando-se ao particular.
Do ponto de vista doutrinário, podemos conceituar o poder de polícia nas palavras da professora Di Pietro, que
assim versa sobre o tema:
“Atividade do Estado consistente em limitar o exercício dos direitos individuais em benefício do interesse
público”.
Do ponto de vista legal, tal poder pode ser definido pela literalidade do art. 78 do CTN:
“Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando
direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público
concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao
exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquili-
dade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.
Parágrafo único. Considera-se regular o exercício do poder de polícia quando desempenhado pelo órgão
competente nos limites da lei aplicável, com observância do processo legal e, tratando-se de atividade que a
lei tenha como discricionária, sem abuso ou desvio de poder “.
Especificamente sobre a questão, podemos afirmar que o poder de polícia, como forma de vencer injustificada
resistência do particular, poderá fazer uso da força, tendo em vista gozar do atributo da Coercibilidade. Sobre
esse atributo, podemos melhor defini-lo nas palavras dos professores Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo:
“Caso o particular resista ao ato de polícia, a administração poderá valer-se da força pública para garantir o
seu cumprimento.” (ALEXANDRINO; PAULO, 2017).
GABARITO: CERTO.
10. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: COREN - AC Prova: Quadrix - 2019 - COREN - AC - Assis-
tente Administrativo
Acerca dos poderes administrativos, julgue o item.
São atributos do poder de polícia: discricionariedade; autoexecutoriedade; e coercibilidade.
Certo ( ) Errado ( )
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
A questão versa sobre o Poder de Polícia, mais especificamente sobre os atributos do
poder de polícia. De maneira didática, podemos apresentar os atributos do presente
poder por meio do mnemônico:
Discricionariedade;
Imperatividade;
Coercibilidade;
Autoexecutoriedade.
Dessa forma, podemos verificar que a questão descreve corretamente os atributos do
poder de polícia.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
A questão versa sobre um dos poderes da Administração: O Poder de Polícia. No que tange a esse poder,
podemos entendê-lo como a prerrogativa conferida à Administração Pública para a condicionar e restringir o
exercício de direitos e liberdades públicas, em prol do interesse público, aplicando-se ao particular.
Do ponto de vista doutrinário, podemos conceituar o poder de polícia nas palavras do professor Alexandre Mazza
(2013), que assim versa sobre o tema:
“Poder de polícia é a atividade da Administração Pública, baseada na lei e na supremacia geral, consistente no
estabelecimento de limitações à liberdade e propriedade dos particulares, regulando a prática do ato ou a abs-
tenção de fato, manifestando-se por meio de atos normativos ou concretos, em benefício do interesse público”.
Do ponto de vista legal, tal poder pode ser definido pela literalidade do art. 78 do CTN:
“Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando
direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público
concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao
exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquili-
dade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.
Parágrafo único. Considera-se regular o exercício do poder de polícia quando desempenhado pelo órgão
competente nos limites da lei aplicável, com observância do processo legal e, tratando-se de atividade que a
lei tenha como discricionária, sem abuso ou desvio de poder “.
Especificamente sobre a questão, o examinador cobra os atributos do poder de polícia, sendo eles:
Discricionariedade: liberdade estabelecida em lei ao administrador para decidir perante o caso concreto e só
pode ser reconhecida como atributo do poder de polícia quando este for entendido em sentido amplo.
Imperatividade: Trata-se do poder atribuído à Administração Pública de impor obrigações a particulares inde-
pendentemente de sua concordância.
Coercibilidade: Possibilidade da Administração usa a FORÇA para vencer resistências injustificadas. Repare que
não é o uso da “violência”.
11. Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: PC-ES Prova: INSTITUTO AOCP - 2019 - PC-ES
- Perito Oficial Criminal - Área 8
O poder conferido à Administração para restringir, frenar, condicionar, limitar o exercício de
direitos e atividades econômicas dos particulares, a fim de preservar os interesses da coleti-
vidade, denomina-se:
a) Poder Regulamentar.
b) Poder Normativo.
c) Poder de Polícia.
d) Poder Vinculado.
e) Poder Discricionário.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
A questão versa sobre a conceituação do Poder de Polícia. Sobre esse poder, podemos
conceituá-lo como a prerrogativa conferida à Administração para “restringir e condi-
cionar” direitos e liberdades individuais dos particulares, em prol do interesse público.
Dessa forma, percebemos que o poder capaz de “restringir, frenar, condicionar, limitar
o exercício de direitos e atividades econômicas dos particulares, a fim de preservar os
interesses da coletividade” é o de polícia.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
A questão versa sobre um dos poderes da Administração: O Poder de Polícia. No que tange a esse poder,
podemos entendê-lo como a prerrogativa conferida à Administração Pública para a condicionar e restringir o
exercício de direitos e liberdades públicas, em prol do interesse público, aplicando-se ao particular.
Do ponto de vista doutrinário, podemos conceituar o poder de polícia nas palavras do professor Alexandre Mazza
(2013), que assim versa sobre o tema:
“Poder de polícia é a atividade da Administração Pública, baseada na lei e na supremacia geral, consistente no
estabelecimento de limitações à liberdade e propriedade dos particulares, regulando a prática do ato ou a abs-
tenção de fato, manifestando-se por meio de atos normativos ou concretos, em benefício do interesse público”.
Do ponto de vista legal, tal poder pode ser definido pela literalidade do art. 78 do CTN:
“Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando
direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público
concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao
exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquili-
dade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.
Parágrafo único. Considera-se regular o exercício do poder de polícia quando desempenhado pelo órgão
competente nos limites da lei aplicável, com observância do processo legal e, tratando-se de atividade que a
lei tenha como discricionária, sem abuso ou desvio de poder “.
Vejamos a seguir a resolução completa da questão:
A) Poder Regulamentar.
Incorreto, pois se trata da prerrogativa da Administração de expedir decretos autônomos.
B) Poder Normativo.
Incorreto, tendo em vista ser definido como o poder de editar normas gerais, atos administrativos gerais e
abstratos.
C) Poder de Polícia.
Correto e é o nosso gabarito.
D) Poder Vinculado.
Incorreto, pois é o poder-dever da Administração de agir em conformidade com a lei, sem margem de escolha.
E) Poder Discricionário.
Incorreto, tendo em vista ser o poder do agente público, nos limites legais, agir da melhor maneira de acordo
com seu juízo de Conveniência e Oportunidade.
GABARITO: C.
12. Ano: 2020 Banca: COPESE - UFPI Órgão: ALEPI Prova: COPESE - UFPI - 2020 - ALEPI - Con-
sultor Legislativo - Direito
Maria, fiscal do PROCON do Piauí, com lotação na Assembleia Legislativa do Estado do Piauí
- ALEPI, após receber denúncia anônima acerca de irregularidades em supermercado, compa-
receu ao local e apreendeu vários produtos fora do prazo de validade. Tal postura está pautada
em uma das características do poder de polícia, qual seja:
a) Inexigibilidade.
b) Autoexecutoriedade.
c) Discricionariedade.
d) Consensualidade.
e) Normatividade.
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
A questão versa sobre o poder de polícia, mais especificamente sobre o seu atributo da
autoexecutoriedade. Por esse atributo, podemos entender que o poder de polícia não
necessita de prévia autorização do poder judiciário, podendo agir por si própria, inde-
pendentemente de prévia anuência.
Assim, ao nos debruçarmos sobre o comando da questão, o fato da fiscal do PROCON
agir por si própria, sem a necessidade de prévia autorização, configura o atributo da
Autoexecutoriedade.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
A questão versa sobre um dos poderes da Administração: O Poder de Polícia. No que tange a esse poder,
podemos entendê-lo como a prerrogativa conferida à Administração Pública para a condicionar e restringir o
exercício de direitos e liberdades públicas, em prol do interesse público, aplicando-se ao particular.
Do ponto de vista doutrinário, podemos conceituar o poder de polícia nas palavras do professor Alexandre Mazza
(2013), que assim versa sobre o tema:
“Poder de polícia é a atividade da Administração Pública, baseada na lei e na supremacia geral, consistente
no estabelecimento de limitações à liberdade e propriedade dos particulares, regulando a prática do ato ou
a abstenção de fato, manifestando-se por meio de atos normativos ou concretos, em benefício do interesse
público”.
Do ponto de vista legal, tal poder pode ser definido pela literalidade do art. 78 do CTN:
“Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando
direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público
concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao
exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquili-
dade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.
Parágrafo único. Considera-se regular o exercício do poder de polícia quando desempenhado pelo órgão
competente nos limites da lei aplicável, com observância do processo legal e, tratando-se de atividade que a
lei tenha como discricionária, sem abuso ou desvio de poder “.
Especificamente sobre a questão, o examinador cobra os atributos do poder de polícia, sendo eles:
Discricionariedade: liberdade estabelecida em lei ao administrador para decidir perante o caso concreto e só
pode ser reconhecida como atributo do poder de polícia quando este for entendido em sentido amplo.
Imperatividade: Trata-se do poder atribuído à Administração Pública de impor obrigações a particulares inde-
pendentemente de sua concordância.
Coercibilidade: Possibilidade da Administração usa a FORÇA para vencer resistências injustificadas. Repare que
não é o uso da “violência”.
Autoexecutoriedade: se refere à possibilidade de os atos administrativos serem executados diretamente pela
Administração Pública, por meio de meios coercitivos próprios, sem que haja necessidade de intervenção prévia
do Poder Judiciário.
Vejamos a seguir a resolução completa da questão:
A) Inexigibilidade.
Incorreto, pois não se trata de um atributo do poder de polícia.
B) Autoexecutoriedade.
Correto e é o nosso gabarito.
C) Discricionariedade.
Incorreto, pois tal atributo versa sobre a liberdade estabelecida em lei ao administrador para decidir perante
o caso concreto e só pode ser reconhecida como atributo do poder de polícia quando este for entendido em
sentido amplo.
D) Consensualidade.
Incorreto, pois não se trata de um atributo do poder de polícia.
E) Normatividade.
Incorreto, pois não se trata de um atributo do poder de polícia.
GABARITO: B.
13. Ano: 2012 Banca: FUNCAB Órgão: PC-RJ Prova: FUNCAB - 2012 - PC-RJ - Delegado de Polícia
Sobre o poder de polícia, é correto afirmar:
a) Por ter natureza eminentemente sancionatória, deve sempre ser exercido nos estritos
limites da lei.
b) Embora não seja a regra, admite-se sua delegação a particulares, incluindo as ativida-
des materiais acessórias e conexas, bem ainda a coerção e a imposição de sanções.
c) Excepcionalmente, se presente interesse público relevante, as medidas de poder
de polícia podem gerar efeitos retroativos e infirmar os efeitos produzidos por atos
praticados anteriormente.
d) Orienta-se a prevenir lesão a direitos e a valores tutelados juridicamente, possuindo
cunho em eminentemente preventivo.
e) Desenvolve-se por meio de quatro categorias de providências: a regulamentação
(edição de normas gerais), a emissão de decisões particulares, a coerção fática pro-
priamente dita e o sancionamento a posteriori.
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
A questão versa sobre o meio de atuação do poder de polícia. Sobre o tema, é possível
destacar que existem dois meios: o Preventivo e o Repressivo.
O meio preventivo é a atuação que ocorre antes da infração, busca impedir o dano social.
Sobre essa forma de atuação, é importantíssimo internalizar que o poder de polícia atua
essencialmente de maneira preventiva. De maneira exemplificativa, podemos citar que
no ciclo de polícia, as fases de ordem, consentimento e fiscalização são preventivas, de
modo a evidenciar seu caráter eminentemente preventivo. Por outro lado, podemos
destacar, de modo excepcional, o caráter repressivo do poder de polícia, o qual busca
sancionar a transgressão de uma norma da Administração.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
A questão versa sobre as formas de atuação do poder de polícia. Sobre o tema, é propício destacar as palavras
do professor José dos Santos Carvalho Filho, que assim disciplina sobre os aspectos do poder de polícia:
“Um preventivo por meio do qual os agentes da Administração procuram impedir um dano social, e um repressivo,
que em face da transgressão da norma de polícia, redunda na aplicação de uma sanção”.
De maneira exemplificativa, podemos citar que no ciclo de polícia, as fases de ordem, consentimento e fiscaliza-
ção são preventivas, de modo a evidenciar seu caráter eminentemente preventivo.
GABARITO: D.
14. Ano: 2016 Banca: FGV Órgão: COMPESA Prova: FGV - 2016 - COMPESA - Analista de Ges-
tão - Advogado
Sobre o tema do poder de polícia, analise as afirmativas a seguir.
A polícia administrativa tem caráter predominantemente preventivo, enquanto a polícia judi-
ciária tem caráter predominantemente repressivo.
O poder de polícia é indelegável, somente podendo ser exercido pela Administração Pública
direta.
O poder de polícia sempre será exercido em caráter vinculado, nos estritos termos da lei que
autoriza o seu exercício.
Está correto o que se afirmar em:
a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) III, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
A questão versa sobre o meio de atuação do poder de polícia. Sobre o tema, é possível
destacar que existem dois meios: o Preventivo e o Repressivo.
O meio preventivo é a atuação que ocorre antes da infração, busca impedir o dano social.
Sobre essa forma de atuação, é importantíssimo internalizar que o poder de polícia atua
essencialmente de maneira preventiva. Por outro lado, podemos destacar, de modo ex-
cepcional, o caráter repressivo do poder de polícia, o qual busca sancionar a transgressão
de uma norma da Administração.
A polícia judiciária se diferencia da polícia administrativa por ter um caráter essencial-
mente repressivo.
Assim, podemos verificar que a resposta correta é a letra “A”, tendo apenas o item “I”
como correto.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
A questão versa sobre o poder de polícia e seus desdobramentos. Diante disso, vejamos a seguir a resolução
completa da questão:
II. O poder de polícia é indelegável, somente podendo ser exercido pela Administração
Pública direta.
Incorreto, pois o poder de polícia pode sim ser delegado, podendo por exemplo a Autarquia, que é um ente da
Administração Direta, exercer o poder de polícia. Além, em tese fixado do STJ, os entes privados da Administra-
ção Indireta podem exercer as fases de Consentimento e Fiscalização do poder de polícia.
III. O poder de polícia sempre será exercido em caráter vinculado, nos estritos termos da
lei que autoriza o seu exercício.
Incorreto, pois o poder de polícia é discricionário e não vinculado.
GABARITO: A.
15. Ano: 2020 Banca: LEGALLE Concursos Órgão: Prefeitura de Mostardas - RS Prova: LEGALLE
Concursos - 2020 - Prefeitura de Mostardas - RS - Advogado
Incorreto, pois condiz com o poder de aplicar sanção no âmbito interno da Administração.
GABARITO: A.
16. Ano: 2020 Banca: Itame Órgão: Prefeitura de Edéia - GO Prova: Itame - 2020 - Prefeitura
de Edéia - GO - Auditor da Receita Municipal
“A atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando o direito, interesse ou
liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concer-
nente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção de mercado, ao
exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público,
à tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais e coletivos.” O
presente conceito trazido pelo Código Tributário Municipal de Edéia, trata-se de:
a) Fiscalização.
b) Poder de Polícia.
c) Taxa de Licença.
d) Poder Discricionário.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
A questão versa sobre a conceituação do Poder de Polícia. Sobre esse poder, podemos
conceituá-lo como a prerrogativa conferida à Administração para “restringir e condi-
cionar” direitos e liberdades individuais dos particulares, em prol do interesse público.
Dessa forma, ao nos debruçarmos sobre a questão, percebemos que o poder que melhor
traduz o a seguinte passagem: “A atividade da administração pública que, limitando ou
disciplinando o direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de
fato, em razão de interesse público...” é o de polícia.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
A questão versa sobre um dos poderes da Administração: O Poder de Polícia. No que tange a esse poder,
podemos entendê-lo como a prerrogativa conferida à Administração Pública para a condicionar e restringir o
exercício de direitos e liberdades públicas, em prol do interesse público, aplicando-se ao particular.
Do ponto de vista doutrinário, podemos conceituar o poder de polícia nas palavras da professora Di Pietro, que
assim versa sobre o tema:
“Atividade do Estado consistente em limitar o exercício dos direitos individuais em benefício do interesse
público”.
Do ponto de vista legal, tal poder pode ser definido pela literalidade do art. 78 do CTN:
“Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando
direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público
concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao
exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquili-
dade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.
Parágrafo único. Considera-se regular o exercício do poder de polícia quando desempenhado pelo órgão
competente nos limites da lei aplicável, com observância do processo legal e, tratando-se de atividade que a
lei tenha como discricionária, sem abuso ou desvio de poder “.
GABARITO: B.
17. Ano: 2020 Banca: IBADE Órgão: Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO Prova: IBADE - 2020
- Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO - Controlador Interno
No regular exercício da fiscalização do solo urbano, o poder público municipal, valendo-se da
prerrogativa dos poderes do administrador público, estará exercendo o poder da(de):
a) hierarquia.
b) disciplina corrigida.
c) autoexecutoriedade.
d) polícia.
e) coercibilidade.
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
A questão versa sobre a conceituação do Poder de Polícia. Sobre esse poder, podemos
conceituá-lo como a prerrogativa conferida à Administração para “restringir e condicionar”
direitos e liberdades individuais dos particulares, em prol do interesse público. Dessa
forma, ao nos debruçarmos sobre a questão, percebemos que a seguinte passagem do
enunciado “No regular exercício da fiscalização do solo urbano (...) valendo-se da prer-
rogativa dos poderes do administrador público” faz menção ao poder de polícia.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
A questão versa sobre um dos poderes da Administração: O Poder de Polícia. No que tange a esse poder,
podemos entendê-lo como a prerrogativa conferida à Administração Pública para a condicionar e restringir o
exercício de direitos e liberdades públicas, em prol do interesse público, aplicando-se ao particular.
Do ponto de vista doutrinário, podemos conceituar o poder de polícia nas palavras da professora Di Pietro, que
assim versa sobre o tema:
“Atividade do Estado consistente em limitar o exercício dos direitos individuais em benefício do interesse
público”.
Do ponto de vista legal, tal poder pode ser definido pela literalidade do art. 78 do CTN:
“Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando
direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público
concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao
exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquili-
dade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.
Parágrafo único. Considera-se regular o exercício do poder de polícia quando desempenhado pelo órgão
competente nos limites da lei aplicável, com observância do processo legal e, tratando-se de atividade que a
lei tenha como discricionária, sem abuso ou desvio de poder “.
Dessa forma, tendo em vista o que foi disciplinado pelo comando da questão, a única alternativa correta é
aquela que versa sobre o poder de polícia.
GABARITO: D.
18. Ano: 2019 Banca: LEGALLE Concursos Órgão: Prefeitura de Caxias do Sul - RS Prova: LEGALLE
Concursos - 2019 - Prefeitura de Caxias do Sul - RS - Guarda Civil Municipal
Dos poderes administrativos, é o que representa uma atividade estatal restritiva dos interes-
ses privados, limitando a liberdade e a propriedade individual em favor do interesse público:
a) Poder limitado.
b) Poder regulamentar.
c) Poder de polícia.
d) Poder controlador.
e) Poder fiscalizador.
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
A questão versa sobre a definição do Poder de Polícia. Sobre esse poder, podemos con-
ceituá-lo como a prerrogativa conferida à Administração para “restringir e condicionar”
direitos e liberdades individuais dos particulares, em prol do interesse público. Dessa
forma, ao nos debruçarmos sobre a questão, percebemos que o poder “que representa
uma atividade estatal restritiva dos interesses privados, limitando a liberdade e a pro-
priedade individual em favor do interesse público” só pode ser o de polícia.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
A questão versa sobre um dos poderes da Administração: O Poder de Polícia. No que tange a esse poder,
podemos entendê-lo como a prerrogativa conferida à Administração Pública para a condicionar e restringir o
exercício de direitos e liberdades públicas, em prol do interesse público, aplicando-se ao particular.
Do ponto de vista doutrinário, podemos conceituar o poder de polícia nas palavras do professor Alexandre Mazza
(2013), que assim versa sobre o tema:
“Poder de polícia é a atividade da Administração Pública, baseada na lei e na supremacia geral, consistente
no estabelecimento de limitações à liberdade e propriedade dos particulares, regulando a prática do ato ou
a abstenção de fato, manifestando-se por meio de atos normativos ou concretos, em benefício do interesse
público”.
Do ponto de vista legal, tal poder pode ser definido pela literalidade do art. 78 do CTN:
“Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando
direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público
concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao
exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquili-
dade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.
Parágrafo único. Considera-se regular o exercício do poder de polícia quando desempenhado pelo órgão
competente nos limites da lei aplicável, com observância do processo legal e, tratando-se de atividade que a
lei tenha como discricionária, sem abuso ou desvio de poder “.
Assim, diante do que foi explanado na questão, podemos verificar que a resposta correta é aquela versa sobre o
poder de polícia.
GABARITO: C.
19. Ano: 2019 Banca: GUALIMP Órgão: Prefeitura de Porciúncula - RJ Prova: GUALIMP - 2019
- Prefeitura de Porciúncula - RJ - Analista de Tributos
“Atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liber-
dade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente
à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao
exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público,
à tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.”
20. Ano: 2020 Banca: VUNESP Órgão: FITO Prova: VUNESP - 2020 - FITO - Analista de Gestão
- Recursos Humanos
Um dos importantes Poderes da Administração Pública, que não está explicitamente na Cons-
tituição Federal, mas sim no Código Tributário Nacional, em seu art. 78, diz que “a atividade
da Administração Pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade,
regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à
segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exer-
cício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público,
à tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.”
Esse Poder tem o nome de:
a) prerrogativa do agente.
b) poder de coerção.
c) prerrogativa delegada.
d) poder autoexecutório.
e) poder de polícia.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
A questão versa sobre a conceituação do Poder de Polícia. Sobre esse poder, podemos
conceituá-lo como a prerrogativa conferida à Administração para “restringir e condicionar”
direitos e liberdades individuais dos particulares, em prol do interesse público. Dessa
forma, ao nos debruçarmos sobre a questão, percebemos que o poder conceituado na
literalidade do art. 78 do Código Tributário Nacional é o poder de polícia.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
A questão versa sobre um dos poderes da Administração: O Poder de Polícia. No que tange a esse poder,
podemos entendê-lo como a prerrogativa conferida à Administração Pública para a condicionar e restringir o
exercício de direitos e liberdades públicas, em prol do interesse público, aplicando-se ao particular.
Do ponto de vista doutrinário, podemos conceituar o poder de polícia nas palavras do professor Alexandre Mazza
(2013), que assim versa sobre o tema:
“Poder de polícia é a atividade da Administração Pública, baseada na lei e na supremacia geral, consistente
no estabelecimento de limitações à liberdade e propriedade dos particulares, regulando a prática do ato ou
a abstenção de fato, manifestando-se por meio de atos normativos ou concretos, em benefício do interesse
público”.
Do ponto de vista legal, tal poder pode ser definido pela literalidade do art. 78 do CTN:
“Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando
direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público
concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao
exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquili-
dade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.
Parágrafo único. Considera-se regular o exercício do poder de polícia quando desempenhado pelo órgão
competente nos limites da lei aplicável, com observância do processo legal e, tratando-se de atividade que a
lei tenha como discricionária, sem abuso ou desvio de poder “.
GABARITO: E.
PODER DE POLÍCIA I
1. (CESPECEBRASPE – 2018 – PC/SE – DELEGADO DE POLÍCIA)
Acerca do poder de polícia — poder conferido à administração pública para impor limites ao
exercício de direitos e de atividades individuais em função do interesse público —, julgue o
próximo item.
O poder de polícia é indelegável.
Certo ( ) Errado ( )
2. (CESPE/ CEBRASPE - 2018 – POLÍCIA FEDERAL – DELEGADO DE POLÍCIA FEDERAL)
Em relação aos poderes administrativos, julgue o item seguinte.
Embora possam exercer o poder de polícia fiscalizatório, as sociedades de economia mista não
podem aplicar sanções pecuniárias.
Certo ( ) Errado ( )
3. (CESPE/CEBRASPE – 2018 – POLÍCIA FEDERAL – DELEGADO DE POLÍCIA FEDERAL)
Em relação aos poderes administrativos, julgue o item seguinte.
A demissão de servidor público configura sanção aplicada em decorrência do poder de polícia
administrativa, uma vez que se caracteriza como atividade de controle repressiva e concreta
com fundamento na supremacia do interesse público.
Certo ( ) Errado ( )
4. ( QUADRIX – 2019 – CREA/TO – ADVOGADO)
Quanto aos vícios dos atos administrativos e à organização da Administração Pública, julgue
o item a seguir.
A doutrina sustenta que o poder de polícia pode ser desmembrado em quatro ciclos: ordem
de polícia; consentimento de polícia; fiscalização administrativa; e sanção de polícia. De acordo
com essa doutrina, não seria possível a delegação da ordem de polícia, que é o comando nor-
mativo que impõe a restrição ao direito de liberdade ou propriedade, nem da sanção de polícia.
Certo ( ) Errado ( )
5. (QUADRIX – 2019 – CREF – 11ª REGIÃO/MS-MT – AGENTE DE ORIENTAÇÃO E FISCALIZAÇÃO)
No que concerne a poderes administrativos e a abuso e desvio de poder, julgue o item.
A execução de alguns atos decorrentes do poder de polícia pode ser delegada por lei.
Certo ( ) Errado ( )
6. (QUADRIX – 2018 – CREF – 13ª REGIÃO/BA-SE – ANALISTA ADVOGADO)
Quanto aos princípios, atos e poderes administrativos, julgue o item a seguir.
Em regra, o poder de polícia pode ser delegado ao particular por norma administrativa.
Certo ( ) Errado ( )
13. (INSTITUTO AOCP – 2019 – PREFEITURA DE SÃO BENTO DO SUL/SC – FISCAL DE TRIBUTOS)
Sobre o poder de polícia atribuído à administração pública, assinale a definição correta.
a) O poder de polícia consiste na possibilidade de os chefes do Poder Executivo editarem atos
administrativos gerais e abstratos, ou gerais e concretos, expedidos para dar fiel execução à lei.
b) O poder de polícia consiste na possibilidade de a Administração aplicar punições aos
agentes públicos que cometam infrações funcionais.
c) O poder de polícia é o de que dispõe o Executivo para distribuir e escalonar as funções
de seus órgãos, ordenar e rever a atuação de seus agentes.
d) O poder de polícia representa uma atividade estatal restritiva dos interesses privados,
limitando a liberdade e a propriedade individual em favor do interesse público.
d) Sanção de polícia.
e) Fomento de polícia.
Gabarito
1. Errado
2. Certo
3. Errado
4. Certo
5. Certo
6. Errado
7. Certo
8. Errado
9. Errado
10. Errado
11. D
12. C
13. D
14. A
15. A
16. A
17. B
18. A
19. A
20. A
QUESTÕES COMENTADAS
1. (CESPECEBRASPE – 2018 – PC/SE – DELEGADO DE POLÍCIA)
Acerca do poder de polícia — poder conferido à administração pública para impor limites ao
exercício de direitos e de atividades individuais em função do interesse público —, julgue o
próximo item.
O poder de polícia é indelegável.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A questão versa sobre o poder de polícia, mais especificamente sobre a possibilidade
ou não de sua delegação. No que tange ao presente poder da Administração, podemos
dividi-lo em quatro fases de polícia, sendo elas: ordem, consentimento, fiscalização e
sanção. No que abrange o tema, em entendimento recente do STJ, ficou estabelecido
que o poder de polícia poderá ser delegado para entes da Administração Indireta que
possuam personalidade jurídica de direito privado, desde que sejam referentes às fases
de Consentimento e Fiscalização de polícia.
Dessa forma, podemos verificar que a questão está errada, pois é possível delegar o
poder de polícia.
SOLUÇÃO COMPLETA
Trata-se de questão que versa sobre a possibilidade ou não de delegação do poder de polícia. Em entendimento
fixado pelo Superior Tribunal de Justiça, ficou sedimentado a tese de que será possível a delegação do poder de
polícia aos entes da Administração Indireta detentoras de personalidade jurídica de direito privado desde de que
a delegação abarque as fases do Consentimento ou Fiscalização existentes no ciclo de polícia. Sobre o tema, é
importante destacar a literalidade do presente julgado:
ADMINISTRATIVO. PODER DE POLÍCIA. TRÂNSITO. SANÇÃO PECUNIÁRIA APLICADA POR SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA.
IMPOSSIBILIDADE.
1. Antes de adentrar o mérito da controvérsia, convém afastar a preliminar de conhecimento levantada pela parte
recorrida. Embora o fundamento da origem tenha sido a lei local, não há dúvidas que a tese sustentada pelo recor-
rente em sede de especial (delegação de poder de polícia) é retirada, quando o assunto é trânsito, dos dispositivos
do Código de Trânsito Brasileiro arrolados pelo recorrente (arts. 21 e 24), na medida em que estes artigos tratam da
competência dos órgãos de trânsito. O enfrentamento da tese pela instância ordinária também tem por consequên-
cia o cumprimento do requisito do prequestionamento.
2. No que tange ao mérito, convém assinalar que, em sentido amplo, poder de polícia pode ser conceituado como o
dever estatal de limitar-se o exercício da propriedade e da liberdade em favor do interesse público. A controvérsia
em debate é a possibilidade de exercício do poder de polícia por particulares (no caso, aplicação de multas de
trânsito por sociedade de economia mista).
3. As atividades que envolvem a consecução do poder de polícia podem ser sumariamente divididas em quatro
grupo, a saber: (i) legislação, (ii) consentimento, (iii) fiscalização e (iv) sanção.
4. No âmbito da limitação do exercício da propriedade e da liberdade no trânsito, esses grupos ficam bem definidos:
o CTB estabelece normas genéricas e abstratas para a obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (legislação); a
emissão da carteira corporifica a vontade o Poder Público (consentimento); a Administração instala equipamentos
eletrônicos para verificar se há respeito à velocidade estabelecida em lei (fiscalização); e também a Administração
sanciona aquele que não guarda observância ao CTB (sanção).
5. Somente os atos relativos ao consentimento e à fiscalização são delegáveis, pois aqueles referentes à
legislação e à sanção derivam do poder de coerção do Poder Público.
6. No que tange aos atos de sanção, o bom desenvolvimento por particulares estaria, inclusive, comprometido pela
busca do lucro – aplicação de multas para aumentar a arrecadação.
7. Recurso especial provido.
(RESP – RECURSO ESPECIAL – 817534 2006.00.25288-1, rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, STJ – SEGUNDA
TURMA, DJE DATA:10/12/2009)
Assim, é possível afirmar que a questão está errada, pois é possível a delegação.
em debate é a possibilidade de exercício do poder de polícia por particulares (no caso, aplicação de multas de
trânsito por sociedade de economia mista).
3. As atividades que envolvem a consecução do poder de polícia podem ser sumariamente divididas em quatro
grupo, a saber: (i) legislação, (ii) consentimento, (iii) fiscalização e (iv) sanção.
4. No âmbito da limitação do exercício da propriedade e da liberdade no trânsito, esses grupos ficam bem definidos:
o CTB estabelece normas genéricas e abstratas para a obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (legislação); a
emissão da carteira corporifica a vontade o Poder Público (consentimento); a Administração instala equipamentos
eletrônicos para verificar se há respeito à velocidade estabelecida em lei (fiscalização); e também a Administração
sanciona aquele que não guarda observância ao CTB (sanção).
5. Somente os atos relativos ao consentimento e à fiscalização são delegáveis, pois aqueles referentes à
legislação e à sanção derivam do poder de coerção do Poder Público.
6. No que tange aos atos de sanção, o bom desenvolvimento por particulares estaria, inclusive, comprometido pela
busca do lucro – aplicação de multas para aumentar a arrecadação.
7. Recurso especial provido.
(RESP – RECURSO ESPECIAL – 817534 2006.00.25288-1, rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, STJ – SEGUNDA
TURMA, DJE DATA:10/12/2009
Diante disso, acerta a questão ao apresentar que a fase de sanção não pode ser desempenhada pelas Socieda-
des de Economia Mista.
Poder disciplinar é o que cabe à Administração Pública para apurar infrações e aplicar penalidades aos servidores
públicos e demais pessoas sujeitas á disciplina administrativa.
Dessa forma, podemos verificar que a questão está incorreta, pois não se trata do poder de polícia, mas do
poder disciplinar.
4. No âmbito da limitação do exercício da propriedade e da liberdade no trânsito, esses grupos ficam bem definidos:
o CTB estabelece normas genéricas e abstratas para a obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (legislação); a
emissão da carteira corporifica a vontade o Poder Público (consentimento); a Administração instala equipamentos
eletrônicos para verificar se há respeito à velocidade estabelecida em lei (fiscalização); e também a Administração
sanciona aquele que não guarda observância ao CTB (sanção).
5. Somente os atos relativos ao consentimento e à fiscalização são delegáveis, pois aqueles referentes à
legislação e à sanção derivam do poder de coerção do Poder Público.
6. No que tange aos atos de sanção, o bom desenvolvimento por particulares estaria, inclusive, comprometido pela
busca do lucro – aplicação de multas para aumentar a arrecadação.
7. Recurso especial provido.
(RESP – RECURSO ESPECIAL – 817534 2006.00.25288-1, rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, STJ – SEGUNDA
TURMA, DJE DATA:10/12/2009)
Assim, podemos concluir que a questão está certa, uma vez que de fato é vedada a delegação da fase de ordem
de polícia.
6. No que tange aos atos de sanção, o bom desenvolvimento por particulares estaria, inclusive, comprometido pela
busca do lucro – aplicação de multas para aumentar a arrecadação.
7. Recurso especial provido.
(RESP – RECURSO ESPECIAL – 817534 2006.00.25288-1, rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, STJ – SEGUNDA
TURMA, DJE DATA:10/12/2009)
Assim, podemos verificar que a questão versa sobre a regra geral, a qual NÃO SE ADMITE A DELEGAÇÃO DO
PODER DE POLÍCIA À INICIATIVA PRIVADA, lembrando caber a exceção de delegação aos entes privados da Admi-
nistração Indireta no que tange às fases de Consentimento e Fiscalização.
4. No âmbito da limitação do exercício da propriedade e da liberdade no trânsito, esses grupos ficam bem definidos:
o CTB estabelece normas genéricas e abstratas para a obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (legislação); a
emissão da carteira corporifica a vontade o Poder Público (consentimento); a Administração instala equipamentos
eletrônicos para verificar se há respeito à velocidade estabelecida em lei (fiscalização); e também a Administração
sanciona aquele que não guarda observância ao CTB (sanção).
5. Somente os atos relativos ao consentimento e à fiscalização são delegáveis, pois aqueles referentes à
legislação e à sanção derivam do poder de coerção do Poder Público.
6. No que tange aos atos de sanção, o bom desenvolvimento por particulares estaria, inclusive, comprometido pela
busca do lucro – aplicação de multas para aumentar a arrecadação.
7. Recurso especial provido.
(RESP – RECURSO ESPECIAL – 817534 2006.00.25288-1, rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, STJ – SEGUNDA
TURMA, DJE DATA:10/12/2009)
Assim, podemos verificar que a questão versa sobre a regra geral, a qual NÃO SE ADMITE A DELEGAÇÃO DO
PODER DE POLÍCIA À INICIATIVA PRIVADA, lembrando caber a exceção de delegação aos entes privados da Admi-
nistração Indireta no que tange às fases de consentimento e fiscalização.
Especificamente sobre a questão, podemos verificar que ela descreve o poder de polícia, mas o denomina como
poder hierárquico, de modo que está errada.
2. No que tange ao mérito, convém assinalar que, em sentido amplo, poder de polícia pode ser conceituado como o
dever estatal de limitar-se o exercício da propriedade e da liberdade em favor do interesse público. A controvérsia
em debate é a possibilidade de exercício do poder de polícia por particulares (no caso, aplicação de multas de
trânsito por sociedade de economia mista).
3. As atividades que envolvem a consecução do poder de polícia podem ser sumariamente divididas em quatro
grupo, a saber: (i) legislação, (ii) consentimento, (iii) fiscalização e (iv) sanção.
4. No âmbito da limitação do exercício da propriedade e da liberdade no trânsito, esses grupos ficam bem definidos:
o CTB estabelece normas genéricas e abstratas para a obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (legislação); a
emissão da carteira corporifica a vontade o Poder Público (consentimento); a Administração instala equipamentos
eletrônicos para verificar se há respeito à velocidade estabelecida em lei (fiscalização); e também a Administração
sanciona aquele que não guarda observância ao CTB (sanção).
5. Somente os atos relativos ao consentimento e à fiscalização são delegáveis, pois aqueles referentes à
legislação e à sanção derivam do poder de coerção do Poder Público.
6. No que tange aos atos de sanção, o bom desenvolvimento por particulares estaria, inclusive, comprometido pela
busca do lucro – aplicação de multas para aumentar a arrecadação.
7. Recurso especial provido.
(RESP – RECURSO ESPECIAL – 817534 2006.00.25288-1, rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, STJ – SEGUNDA
TURMA, DJE DATA:10/12/2009)
Diante disso, podemos concluir que a alternativa certa é aquela que versa ser possível a delegação das fases de
consentimento e fiscalizando, ou seja, “D”.
Diante disso, podemos concluir que a alternativa certa é aquela que versa ser possível a
delegação das fases de consentimento e fiscalizando, ou seja, “C”.
SOLUÇÃO COMPLETA
Trata-se de questão que versa sobre a possibilidade ou não de delegação do poder de polícia. Como regra geral
do Direito administrativo, O PODER DE POLÍCIA NÃO PODE SER DELEGADO À INICIATIVA PRIVADA. Entretanto, o
Superior Tribunal de Justiça fixou entendimento de que é possível a delegação do poder de polícia aos entes da
Administração Indireta detentoras de personalidade jurídica de direito privado desde que a delegação abarque
as fases do consentimento ou fiscalização existentes no ciclo de polícia. Sobre o tema, é importante destacar a
literalidade do presente julgado:
ADMINISTRATIVO. PODER DE POLÍCIA. TRÂNSITO. SANÇÃO PECUNIÁRIA APLICADA POR SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA.
IMPOSSIBILIDADE.
1. Antes de adentrar o mérito da controvérsia, convém afastar a preliminar de conhecimento levantada pela parte
recorrida. Embora o fundamento da origem tenha sido a lei local, não há dúvidas que a tese sustentada pelo recor-
rente em sede de especial (delegação de poder de polícia) é retirada, quando o assunto é trânsito, dos dispositivos
do Código de Trânsito Brasileiro arrolados pelo recorrente (arts. 21 e 24), na medida em que estes artigos tratam da
competência dos órgãos de trânsito. O enfrentamento da tese pela instância ordinária também tem por consequên-
cia o cumprimento do requisito do prequestionamento.
2. No que tange ao mérito, convém assinalar que, em sentido amplo, poder de polícia pode ser conceituado como o
dever estatal de limitar-se o exercício da propriedade e da liberdade em favor do interesse público. A controvérsia
em debate é a possibilidade de exercício do poder de polícia por particulares (no caso, aplicação de multas de
trânsito por sociedade de economia mista).
3. As atividades que envolvem a consecução do poder de polícia podem ser sumariamente divididas em quatro
grupo, a saber: (i) legislação, (ii) consentimento, (iii) fiscalização e (iv) sanção.
4. No âmbito da limitação do exercício da propriedade e da liberdade no trânsito, esses grupos ficam bem definidos:
o CTB estabelece normas genéricas e abstratas para a obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (legislação); a
emissão da carteira corporifica a vontade o Poder Público (consentimento); a Administração instala equipamentos
eletrônicos para verificar se há respeito à velocidade estabelecida em lei (fiscalização); e também a Administração
sanciona aquele que não guarda observância ao CTB (sanção).
5. Somente os atos relativos ao consentimento e à fiscalização são delegáveis, pois aqueles referentes à
legislação e à sanção derivam do poder de coerção do Poder Público.
6. No que tange aos atos de sanção, o bom desenvolvimento por particulares estaria, inclusive, comprometido pela
busca do lucro – aplicação de multas para aumentar a arrecadação.
7. Recurso especial provido.
(RESP – RECURSO ESPECIAL – 817534 2006.00.25288-1, rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, STJ – SEGUNDA
TURMA, DJE DATA:10/12/2009)
Vejamos a seguir a resolução completa da questão:
a)
Errado, pois as atividades de sanção de polícia não podem ser delegadas por constituírem atividade típica de
Estado.
b)
Errado, pois as atividades de consentimentos de polícia também podem ser delegadas.
c)
Certo e é o nosso gabarito.
d)
Errado, pois as atividades de ordem e sanção são indelegáveis, podendo delegar apenas as atividades de con-
sentimento e fiscalização.
e)
Errado, pois a fase de sanção não pode ser delegada.
13. (INSTITUTO AOCP – 2019 – PREFEITURA DE SÃO BENTO DO SUL/SC – FISCAL DE TRIBUTOS)
Sobre o poder de polícia atribuído à administração pública, assinale a definição correta.
a) O poder de polícia consiste na possibilidade de os chefes do Poder Executivo editarem
atos administrativos gerais e abstratos, ou gerais e concretos, expedidos para dar fiel
execução à lei.
b) O poder de polícia consiste na possibilidade de a Administração aplicar punições aos
agentes públicos que cometam infrações funcionais.
c) O poder de polícia é o de que dispõe o Executivo para distribuir e escalonar as funções
de seus órgãos, ordenar e rever a atuação de seus agentes.
d) O poder de polícia representa uma atividade estatal restritiva dos interesses privados,
limitando a liberdade e a propriedade individual em favor do interesse público.
GABARITO: E.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A questão versa sobre a definição do Poder de Polícia. Sobre esse poder, podemos con-
ceituá-lo como a prerrogativa conferida à Administração para “restringir e condicionar”
direitos e liberdades individuais dos particulares, em prol do interesse público, por exem-
plo, a restrição da liberdade ou da propriedade. Dessa forma, nos debruçarmos sobre a
questão, percebemos que o poder somente a alternativa “E” condiz com o conceito de
poder de polícia.
SOLUÇÃO COMPLETA
A questão versa sobre um dos poderes da Administração: O poder de polícia. No que tange a esse poder, pode-
mos entendê-lo como a prerrogativa conferida à Administração Pública para condicionar e restringir o exercício
de direitos e liberdades públicas, em prol do interesse público, aplicando-se ao particular.
Do ponto de vista doutrinário, podemos conceituar o poder de polícia nas palavras do professor Alexandre Mazza
(2013), que assim versa sobre o tema:
poder de polícia é a atividade da Administração Pública, baseada na lei e na supremacia geral, consistente no esta-
belecimento de limitações à liberdade e propriedade dos particulares, regulando a prática do ato ou a abstenção de
fato, manifestando-se por meio de atos normativos ou concretos, em benefício do interesse público.
Do ponto de vista legal, tal poder pode ser definido pela literalidade do art. 78 do CTN:
Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito,
interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à
segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades
econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquilidade pública ou ao respeito à
propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.
Parágrafo único. Considera-se regular o exercício do poder de polícia quando desempenhado pelo órgão compe-
tente nos limites da lei aplicável, com observância do processo legal e, tratando-se de atividade que a lei tenha
como discricionária, sem abuso ou desvio de poder.
Vejamos a seguir a resolução completa da questão:
a)
Errado, pois se trata do poder regulamentar.
b)
Errado, pois se trata do poder disciplinar.
c)
Errado, pois se trata do poder hierárquico.
d)
Certo e é o nosso gabarito.
Superior Tribunal de Justiça fixou entendimento de que é possível a delegação do poder de polícia aos entes da
Administração Indireta detentoras de personalidade jurídica de direito privado desde que a delegação abarque
as fases do consentimento ou fiscalização existentes no ciclo de polícia. Sobre o tema, é importante destacar a
literalidade do presente julgado:
ADMINISTRATIVO. PODER DE POLÍCIA. TRÂNSITO. SANÇÃO PECUNIÁRIA APLICADA POR SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA.
IMPOSSIBILIDADE.
1. Antes de adentrar o mérito da controvérsia, convém afastar a preliminar de conhecimento levantada pela parte
recorrida. Embora o fundamento da origem tenha sido a lei local, não há dúvidas que a tese sustentada pelo recor-
rente em sede de especial (delegação de poder de polícia) é retirada, quando o assunto é trânsito, dos dispositivos
do Código de Trânsito Brasileiro arrolados pelo recorrente (arts. 21 e 24), na medida em que estes artigos tratam da
competência dos órgãos de trânsito. O enfrentamento da tese pela instância ordinária também tem por consequên-
cia o cumprimento do requisito do prequestionamento.
2. No que tange ao mérito, convém assinalar que, em sentido amplo, poder de polícia pode ser conceituado como o
dever estatal de limitar-se o exercício da propriedade e da liberdade em favor do interesse público. A controvérsia
em debate é a possibilidade de exercício do poder de polícia por particulares (no caso, aplicação de multas de
trânsito por sociedade de economia mista).
3. As atividades que envolvem a consecução do poder de polícia podem ser sumariamente divididas em quatro
grupo, a saber: (i) legislação, (ii) consentimento, (iii) fiscalização e (iv) sanção.
4. No âmbito da limitação do exercício da propriedade e da liberdade no trânsito, esses grupos ficam bem definidos:
o CTB estabelece normas genéricas e abstratas para a obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (legislação); a
emissão da carteira corporifica a vontade o Poder Público (consentimento); a Administração instala equipamentos
eletrônicos para verificar se há respeito à velocidade estabelecida em lei (fiscalização); e também a Administração
sanciona aquele que não guarda observância ao CTB (sanção).
5. Somente os atos relativos ao consentimento e à fiscalização são delegáveis, pois aqueles referentes à
legislação e à sanção derivam do poder de coerção do Poder Público.
6. No que tange aos atos de sanção, o bom desenvolvimento por particulares estaria, inclusive, comprometido pela
busca do lucro – aplicação de multas para aumentar a arrecadação.
7. Recurso especial provido.
(RESP – RECURSO ESPECIAL – 817534 2006.00.25288-1, rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, STJ – SEGUNDA
TURMA, DJE DATA:10/12/2009)
Assim, por se tratar de uma fase eminentemente de império, podemos destacar que a fase de sanção é indele-
gável, estando certa a alternativa “A”.
(RESP – RECURSO ESPECIAL – 817534 2006.00.25288-1, rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, STJ – SEGUNDA
TURMA, DJE DATA:10/12/2009)
Assim, por se tratar de uma fase eminentemente de império, podemos destacar que as fases de ordem e sanção
são indelegáveis, estando certa a alternativa “A”.
c)
Errado, pois o poder de polícia pode ser exercido pelas Autarquias, tendo em vista ser pessoa de direito público,
não havendo extrapolação do poder de polícia.
d)
Errado, pois o poder de polícia pode ser exercido pelas Autaquias, tendo em vista ser pessoa de direito público,
não havendo impedimento para que essa exerça o ciclo completo de polícia.
e)
Errado, pois o poder de polícia pode ser exercido pelas Autarquias, tendo em vista ser pessoa de direito público,
não havendo ilegalidade no exercício do poder de polícia.
polícia atua essencialmente de maneira preventiva. Por outro lado, podemos destacar,
de modo excepcional, o caráter repressivo do poder de polícia, o qual busca sancionar a
transgressão de uma norma da Administração.
Por outro lado, a polícia judiciária se diferencia da polícia administrativa por ter um caráter
essencialmente repressivo.
Assim, podemos verificar que a resposta certa é a “A”, tendo apenas o item “I” como certo.
SOLUÇÃO COMPLETA
A questão versa sobre o poder de polícia e seus desdobramentos. Diante disso, vejamos a seguir a resolução
completa da questão:
I)
Certo, sendo propício destacar as palavras do professor José dos Santos Carvalho Filho, que assim disciplina
sobre os aspectos do poder de polícia:
um preventivo através do qual os agentes da Administração procuram impedir um dano social, e um repressivo, que
em face da transgressão da norma de polícia, redunda na aplicação de uma sanção.
II)
Errado, pois o poder de polícia pode sim ser delegado, podendo por exemplo a autarquia, que é um ente da Admi-
nistração Direta, exercer o poder de polícia. Além, em tese fixado do STJ, os entes privados da Administração
Indireta podem exercer as fases de consentimento e fiscalização do poder de polícia.
III)
Errado, pois o poder de polícia é discricionário e não vinculado.
Certo ( ) Errado ( )
4. (QUADRIX – 2019 – COREN/AC – ASSISTENTE ADMINISTRATIVO)
A respeito dos atos administrativos, julgue o item.
Ato administrativo é a manifestação unilateral de vontade da Administração Pública que tenha
por fim adquirir, transferir, modificar, extinguir, declarar direitos ou impor obrigações aos
administrados ou a si própria.
Certo ( ) Errado ( )
5. (CESPE/CEBRASPE – 2015 – MPOG – ADMINISTRADOR/CARGO 1)
A organização administrativa do Estado é de fundamental importância à capacidade do poder
público de responder às demandas da sociedade de maneira eficiente. No que diz respeito à
administração, julgue o item subsecutivo.
O fato administrativo trata de ações que não representam uma vontade, mas puramente
a necessidade executória, ao passo que um ato administrativo pode ser considerado uma
manifestação de vontade e uma declaração do Estado com produção imediata de efeitos.
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
7. (QUADRIX – 2019 – CRM/AC – ASSISTENTE ADMINISTRATIVO)
Quanto aos atos administrativos, julgue o item.
O silêncio da Administração Pública sobre determinado assunto pode ser entendido como
um ato administrativo.
Certo ( ) Errado ( )
8. CESPE/CEBRASPE – 2004 – PREFEITURA DE BOA VISTA/RR – ANALISTA JURÍDICO
Ato da administração pode ser definido como declaração do Estado — ou de quem em seu
nome atue —, no exercício de prerrogativas públicas, expressada por providências jurídicas
complementares da lei a título de lhe dar cumprimento, e sujeitas ao controle de legitimidade
por órgão jurisdicional.
Certo ( ) Errado ( )
9. CESPE/CEBRASPE – 2012 – PRF – AGENTE ADMINISTRATIVO
A respeito do ato administrativo, julgue o item a seguir.
Nem toda ação da administração pública é considerada ato administrativo, a exemplo daquelas
praticadas pelas empresas públicas e sociedades de economia mista.
Certo ( ) Errado ( )
10. (CESPE/CEBRASPE – 2008 - TJ-DFT)
Com relação à conceituação, às espécies, à anulação e à revogação do ato administrativo,
julgue o item que se segue.
O silêncio administrativo não significa ocorrência do ato administrativo ante a ausência da
manifestação formal de vontade, quando não há lei dispondo acerca das consequências jurí-
dicas da omissão da administração.
Certo ( ) Errado ( )
11. (FGV – 2013 – AL/MA – TÉCNICO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA/ADMINISTRADOR)
Com relação à diferença entre o conceito de fato e ato administrativo, analise as afirmativas a seguir.
I. Fato Administrativo – são atos praticados pela Administração com manifestação de von-
tade cuja natureza é meramente executória / Atos da Administração – são atos praticados
pelo Poder Público sob o amparo do direito administrativo.
II. Fato Administrativo – são atos praticados pela Administração desprovidos de manifestação
de vontade cuja natureza é meramente executória / Atos da Administração – são atos
praticados pelo Poder Público sob o amparo do direito privado.
III. Fato Administrativo – são atos praticados pela Administração como manifestação de von-
tade, cuja natureza é meramente executória / Atos da Administração – são atos praticados
pela Administração como manifestação de vontade, cuja natureza é meramente executória.
Assinale:
a) da Administração, este que produz efeitos sob regime jurídico administrativo ou está
sujeito ao direito comum, a depender de seu objeto.
b) administrativo, cujo procedimento para sua edição é sempre implementado de forma
complexa.
c) material, cujos efeitos se exaurem com a execução da vontade.
d) administrativo, o que não afasta a necessidade de observância de outros requisitos
como condição de validade do mesmo.
e) da Administração, cuja edição por agente incompetente constitui vício insanável de
legalidade.
III – Quanto à espécie de atos, apresentam-se em duas categorias: quanto ao conteúdo: auto-
rização, licença, admissão, permissão, aprovação e homologação; e quanto à forma: decreto,
portaria, resolução, circular, despacho e alvará.
Marque a alternativa CORRRETA
a) Apenas as alternativas I e II estão corretas.
b) As alternativas I, II, e III estão corretas.
c) Apenas a alternativa I está correta.
d) Apenas as alternativas II e III estão corretas.
e) Apenas as alternativas I e III estão corretas.
GABARITO
1. Certo
2. Errado
3. Errado
4. Certo
5. Certo
6. Errado
7. Errado
8. Errado
9. Certo
10. Certo
11. D
12. A
13. B
14. D
15. B
16. A
17. B
18. A
19. B
20. B
QUESTÕES COMENTADAS
1. (FUNCAB – 2013 – ANS – COMPLEXIDADE INTELECTUAL – DIREITO/ADAPTADA)
Os atos administrativos não se confundem com atos da administração. Atos da administração
são a forma de atuação genérica do Poder Público, englobando o ato unilateral, o ato bilateral,
e o ato multilateral ou complexo.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A questão versa sobre os conceitos de “ato administrativo” e “ato da administração”.
Primeiramente cabe destacar que os conceitos não se confundem, de modo que cada
um carrega consigo sua peculiaridade. Vejamos:
ATO DA ADMINISTRAÇÃO: Manifestação unilateral de vontade por parte da Adminis-
tração, podendo ser disciplinado tanto pelo direito público, como pelo direito privado.
ATOS ADMINISTRATIVO: Também é uma manifestação unilateral de vontade da Admi-
nistração, entretanto é regida exclusivamente pelo direito público.
SOLUÇÃO COMPLETA
A presente questão cobra do candidato o conhecimento acerca dos conceitos de “ato da administração” e “ato
administrativo”. Para que possamos responder a questão, é necessário que saibamos a definição dos conceitos
citados. Vejamos:
ATO DA ADMINISTRAÇÃO: são atos de vontade praticados mediante a vontade emanada da Administração
Pública, podendo ser regidos tanto pelo direito público, como pelo direito privado. Tais atos nem sempre se
confundem com os denominados “atos administrativos”, tendo em vista que a Administração pode atuar com
base no interesse privado, como é o caso dos “atos privados da Administração. No que tange ao tema, segundo a
professora Di Pietro, são considerados Atos da Administração:
→ Atos de direito privado, como doação, permuta, compra e venda, locação;
→ Atos materiais da Administração, que não contêm manifestação de vontade, mas que envolvem
somente a execução, como a demolição de casa, a apreensão de mercadoria e a realização de um
serviço;
→ Atos de conhecimento, opinião, juízo ou valor que não expressam uma vontade e não podem produzir
efeitos jurídicos, como atestados, certidões, pareceres, votos;
→ Atos políticos que estão sujeitos a regime jurídico-constitucional;
→ Contratos;
→ Atos normativos da Administração, como decretos, portarias, resoluções, regimentos, de efeitos
gerais e abstratos;
→ Atos administrativos propriamente ditos.
→ Atos administrativos:
ATOS ADMINISTRATIVO: Por sua vez, o ato administrativo pode ser assim definido pelas palavras do professor
Hely Lopes Meirelles:
ato administrativo é toda manifestação unilateral de vontade da Administração Pública que, agindo nessa
qualidade, tenha por fim imediato adquirir, resguardar, transferir, modificar, extinguir e declarar direitos, ou
impor obrigações aos administrados ou a si própria.
De forma resumida, podemos entender que ato administrativo é a exteriorização da vontade de agentes da
Administração Pública ou de seus delegatários, nessa condição, que, sob regime de direito público, vise à produ-
ção de efeitos jurídicos, com o fim de atender ao interesse público
Assim, podemos verificar que de fato os conceitos de ato da administração e ato administrativo não se confun-
dem, estando correta a presente alternativa.
Questão muito boa que pode enganar o candidato desatento. Repare que a definição apresentada realmente é
um conceito válido em sede de Direito Administrativo, entretanto, erra a questão ao inverter as conceituações.
Vejamos a seguir os conceitos apresentados:
ATO DA ADMINISTRAÇÃO: traduz sentido amplo e indica todo e qualquer ato que se origine dos inúmeros órgãos
que compõem o sistema administrativo em qualquer dos poderes. o critério identificativo utilizado reside na
origem da manifestação de vontade. dentre os atos da administração, é possível encontrar atos que não se
caracterizam propriamente como atos administrativos, como é o caso dos atos privados da administração.
ATOS ADMINISTRATIVO: Por meio das palavras do professor Celso Antônio Bandeira de Mello, podemos assim
definir: ato administrativo pode ser conceituado como a “declaração do Estado, ou de quem lhe faça as vezes, no
exercício das prerrogativas públicas, manifestada mediante providencias jurídicas complementares da lei a título
de lhe dar cumprimento e sujeitas a controle de legitimidade por órgãos jurisdicionais.
Aprofundando um pouco mais em nosso conceito, podemos explanar as palavras da professora Di Pietro, que
assim define os critérios para se identificar os atos administrativo:
Subjetivo, orgânico ou formal: ato administrativo é o que ditam os órgãos administrativos; ficam excluídos os
atos provenientes dos órgãos legislativo e judicial, ainda que tenham a mesma natureza daqueles; e ficam incluídos
todos os atos da Administração, pelo só fato de serem emanados de órgãos administrativos, como os atos normati-
vos do Executivo (DI PIETRO, 2018).
Objetivo, funcional ou material: ato administrativo é SOMENTE aquele praticado no exercício concreto da função
administrativa, seja ele editado pelos órgãos administrativos ou pelos órgãos judiciais e legislativos (DI PIETRO,
2018).
Dessa forma, podemos concluir que a questão está errada, tendo em vista a inversão dos conceitos.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A presente questão versa sobre o “silêncio da Administração Pública”, no qual devemos
saber se a ausência de manifestação a Administração configura ou não “ato “adminis-
trativo”. Pois bem, sem mais delongas, a doutrina majoritária e maioria das bancas de
concurso público adotam a seguinte teoria: POR NECESSITAR DE UMA MANIFESTAÇÃO
DE VONTADE, O SILÊNCIO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA NÃO CONFIGURA UM ATO
ADMINISTRATIVO, MAS NO MÁXIMO UM FATO ADMINISTRATIVO. ENTRENTANTO, SE
O SILÊNCIO FOR PREVISTO EM LEI, A AUSÊNCIA DE MANIFESTAÇÃO CONFIGURARÁ ATO
ADMINISTRATIVO.
SOLUÇÃO COMPLETA
A presente questão busca saber do candidato o seu conhecimento acerca do “silêncio da Administração”. Afinal
de contas, o silêncio da Administração é uma manifestação de vontade? O silêncio configura um ato
administrativo?
Para responder essas perguntas, é necessário que primeiramente saibamos o que é um ato administrativo.
Vejamos a seguir a definição nas palavras do professor Celso Antônio Bandeira de Mello:
é toda declaração do Estado, ou de quem lhe faça as vezes, no exercício das prerrogativas públicas, manifestada
mediante providências jurídicas complementares da lei a título de lhe dar cumprimento e sujeitas a controle de
legitimidade por órgãos jurisdicionais.
Entendido o presente conceito, a doutrina majoritária entende que o “silêncio da Administração” não pode ser
considera um ato administrativo, tendo em vista a ausência de um dos requisitos fundamentais na sua forma-
ção: A manifestação de vontade. Sendo assim, os estudiosos entendem que a ausência de manifestação da
vontade da Administração não pode ser considerada um ato administrativo, mas no máximo uma “Fato Adminis-
trativo”. Vejamos a seguir as palavras do professor Rafael Oliveira:
A omissão, no caso, não é um ato administrativo, pois inexiste manifestação formal da vontade da Administração,
razão pela qual deve ser configurada como fato administrativo.
Entretanto, de maneira excepcional, o “silêncio da Administração” poderá representar uma manifestação de
vontade quando tal ato de abstinência for determinado em lei. Em outras palavras, o silêncio da Administração
só importará manifestação de vontade quando a lei assim determinar.
Diante disso, podemos entender que de maneira geral, o silêncio administrativo não importa manifestação de
vontade, e por consequência não configura ato administrativo.
Modificar
Adquirir
Resguardar
Transferir
Extinguir
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A presente questão está incorreta por um simples motivo: “A manifestação unilateral
deve ser da Administração e não do particular (“administrado”) como afirma a questão”.
SOLUÇÃO COMPLETA
A questão versa sobre o ato administrativo. Tendo em vista o tema, podemos definir “ato administrativo” como
uma declaração unilateral do Estado ou de seus delegatários, sob regime de direito público, tendo por objetivo
produzir efeitos jurídicos que atendam ao interesse público.
Tendo em visto a presente definição, podemos concluir que a questão está incorreta, uma vez que ato adminis-
trativo não se configura pela manifestação de vontade do particular frente a Administração Pública.
vontade da Administração não pode ser considerada um ato administrativo, mas no máximo uma “Fato Adminis-
trativo”. Vejamos a seguir as palavras do professor Carvalho Filho:
[...] o silêncio não revela a prática de ato administrativo, eis que inexiste manifestação formal de vontade; não
há, pois, qualquer declaração do agente sobre sua conduta. Ocorre, isto sim, um fato jurídico administrativo, que,
por isso mesmo, há de produzir efeitos na ordem jurídica. A teoria do silêncio administrativo teve sua origem no
sistema do contencioso administrativo francês, tendo-se admitido efeitos negativos à omissão da vontade.
Entretanto, de maneira excepcional, o “silêncio da Administração” poderá representar uma manifestação de
vontade quando tal ato de abstinência for determinado em lei. Em outras palavras, o silêncio da Administração
só importará manifestação de vontade quando a lei assim determinar.
Diante disso, podemos entender que de maneira geral, o silêncio administrativo não importa manifestação de
vontade, e por consequência não configura ato administrativo.
ATOS ADMINISTRATIVO: Por meio das palavras do professor Celso Antônio Bandeira de Mello, podemos assim
definir: ato administrativo pode ser conceituado como a declaração do Estado, ou de quem lhe faça as vezes, no
exercício das prerrogativas públicas, manifestada mediante providencias jurídicas complementares da lei a título
de lhe dar cumprimento e sujeitas a controle de legitimidade por órgãos jurisdicionais.
FATOS ADMINISTRATIVOS: Não se trata de uma manifestação de vontade da Administração, é a materialização
de um ato administrativo. Sobre o tema, disciplina o professor Carvalho Filho: tem o sentido de atividade material
no exercício da função administrativa, que visa a efeitos de ordem prática para a Administração. Exemplos de fatos
administrativos são a apreensão de mercadorias, a dispersão de manifestantes, a desapropriação de bens priva-
dos, a requisição de serviços ou bens privados etc. Assim, quando se fizer referência a fato administrativo, deverá
estar presente unicamente a noção de que ocorreu um evento dinâmico da Administração.
Realizada a conceituação dos termos apresentados, vejamos a seguir a análise de cada um dos itens:
III. Item errado, tendo em vista que os conceitos de ato administrativo e ato da administração
não se confundem, sendo eles:
ATO DA ADMINISTRAÇÃO: traduz sentido amplo e indica todo e qualquer ato que se origine dos inúmeros órgãos
que compõem o sistema administrativo em qualquer dos Poderes. O critério identificativo utilizado reside na
origem da manifestação de vontade. Dentre os atos da Administração, é possível encontrar atos que não se
caracterizam propriamente como atos administrativos, como é o caso dos atos privados da Administração.
ATOS ADMINISTRATIVO: Por sua vez, o ato administrativo pode ser assim definido pelas palavras do professor Hely
Lopes Meirelles:
ato administrativo é toda manifestação unilateral de vontade da Administração Pública que, agindo nessa qua-
lidade, tenha por fim imediato adquirir, resguardar, transferir, modificar, extinguir e declarar direitos, ou impor
obrigações aos administrados ou a si própria.
IV. Item errado, tendo em vista a ausência de previsão legal que determina a exclusividade
dos atos administrativos aos órgãos da Administração Pública. A doutrina majoritária
entende que os particulares, quando investidos de função pública, por delegação, também
podem praticar atos administrativos. Vejamos a seguir as palavras do professor Rafael
Oliveira sobre o tema:
O ato administrativo é a manifestação unilateral de vontade da Administração Pública e de seus delegatários,
no exercício da função delegada, que, sob o regime de direito público, pretende produzir efeitos jurídicos com o
objetivo de implementar o interesse público.
Diante disso, estando os dois itens errados, o gabarito só pode ser a “B”.
a) da Administração, este que produz efeitos sob regime jurídico administrativo ou está
sujeito ao direito comum, a depender de seu objeto.
b) administrativo, cujo procedimento para sua edição é sempre implementado de forma
complexa.
c) material, cujos efeitos se exaurem com a execução da vontade.
d) administrativo, o que não afasta a necessidade de observância de outros requisitos
como condição de validade do mesmo.
e) da Administração, cuja edição por agente incompetente constitui vício insanável de
legalidade.
GABARITO: D.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A questão em análise busca extrair do candidato seu conhecimento no que tange ao ato
administrativo. Visto isso, apresentamos a seguir o conceito produzido pelo professor
Hely Lopes Meirelles sobre o tema:
ato administrativo é toda manifestação unilateral de vontade da Administração Pública
que, agindo nessa qualidade, tenha por fim imediato adquirir, resguardar, transferir, modi-
ficar, extinguir e declarar direitos, ou impor obrigações aos administrados ou a si própria.
Diante disso, podemos verificar que a única alternativa certa é a “D”.
SOLUÇÃO COMPLETA
Ao verificarmos o comando da questão, é possível concluir, através de sua leitura, que o examinador busca do
candidato a definição dos “atos administrativos”. Assim, ao nos depararmos com as expressões-chaves como:
“exteriorização de vontade da Administração pública”; “agindo valendo-se de suas prerrogativas e restri-
ções,” podemos verificar sua semelhança com a presente conceituação de “ato administrativo”:
Em primeiro lugar é necessário que a vontade emane de agente da Administração Pública ou dotado de prerro-
gativas desta. Depois, seu conteúdo há de propiciar a produção de efeitos com fim público. Por fim, deve toda
essa categoria de atos ser regida basicamente pelo direito público.
Dessa forma, podemos verificar que a única opção cabível é a “D”.
GABARITO: B.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A questão em análise busca extrair do candidato seu conhecimento no que tange ao ato
administrativo. Visto isso, apresentamos a seguir o conceito produzido pelo professor
Celso Antônio Bandeira de Mello sobre o tema:
O Ato administrativo é a declaração do Estado (ou de quem lhe faça as vezes – como, por
exemplo, um concessionário de serviço público), no exercício de prerrogativas públicas,
manifestada mediante providências jurídicas complementares da lei a título de lhe dar
cumprimento, sujeitas a controle de legitimidade por órgão judicial.
SOLUÇÃO COMPLETA
A questão apresenta a definição de ato administrativo do professor Celso Antônio Bandeira de Mello. Embora o
comando da questão suprima sobre qual conceito esteja se referindo, é possível compreender que se trata do
ato administrativo ao verificarmos que se tratar de uma manifestação do Estado no gozo de suas prerrogativas
estabelecidas pelo princípio da “Supremacia do interesse público”. Visto isso, vejamos a seguir a definição de ato
administrativo pelas palavras do professor Bandeira de Mello:
O Ato administrativo é a declaração do Estado (ou de quem lhe faça as vezes – como, por exemplo, um conces-
sionário de serviço público), no exercício de prerrogativas públicas, manifestada mediante providências jurídicas
complementares da lei a título de lhe dar cumprimento, sujeitas a controle de legitimidade por órgão judicial.
administrativos”, tendo em vista que a Administração pode atuar com base no interesse
privado, como é o caso dos “atos privados da Administração.
ATOS ADMINISTRATIVO: Por meio das palavras do professor Celso Antônio Bandeira de
Mello, podemos assim definir: ato administrativo pode ser conceituado como a “decla-
ração do Estado, ou de quem lhe faça as vezes, no exercício das prerrogativas públicas,
manifestada mediante providencias jurídicas complementares da lei a título de lhe dar
cumprimento e sujeitas a controle de legitimidade por órgãos jurisdicionais.
Dessa forma, podemos verificar que apenas o Item II está certo, uma vez que os conceitos
de “ato administrativo” e “ato da administração” não se confundem.
SOLUÇÃO COMPLETA
Vejamos a seguir a análise completa dos itens apresentados:
III. Errado, pois o conceito de ato administrativo e ato da administração não se confundem.
Vejamos:
ATOS ADMINISTRATIVO: Por meio das palavras do professor Celso Antônio Bandeira de Mello, podemos assim
definir: ato administrativo pode ser conceituado como a “declaração do Estado, ou de quem lhe faça as vezes, no
exercício das prerrogativas públicas, manifestada mediante providencias jurídicas complementares da lei a título
de lhe dar cumprimento e sujeitas a controle de legitimidade por órgãos jurisdicionais.
ATO DA ADMINISTRAÇÃO: são atos de vontade praticados mediante a vontade emanada da Administração
Pública, podendo ser regidos tanto pelo direito público, como pelo direito privado. Tais atos nem sempre se
confundem com os denominados “atos administrativos”, tendo em vista que a Administração pode atuar com
base no interesse privado, como é o caso dos “atos privados da Administração.
IV. Certo, tendo em vista que o ato administrativo é uma manifestação de vontade da Admi-
nistração, sendo essa chancelada pelo direito público. Vejamos a definição do professor
Rafael Oliveira:
O ato administrativo é a manifestação unilateral de vontade da Administração Pública e de seus delegatários, no
exercício da função delegada, que, sob o regime de direito público, pretende produzir efeitos jurídicos com o
objetivo de implementar o interesse público.
I. Item certo, tendo em visto que os atos da administração são todos aqueles praticados pela
Administração pública, seja regido pelo direito público, seja regido pelo direito privado.
Sendo assim, o ato administrativo é uma manifestação de vontade da Administração
chancelada pelo direito público. Dessa forma, o ato administrativo não deixa de ser um
ato da administração.
II. Conforme acabamos de ver no item anterior, realmente os atos de direito privado da
Administração constituem categoria específica no âmbito do gênero maior denomina-
dos “atos da administração”, como exemplo podemos citar: compra e venda, locação,
doação, permuta.
III. Item certo. O presente item expõe a definição de “ato administrativo”. A presenta asser-
tiva carrega um pouco mais de complexidade, pois explicita a definição da professora Di
Pietro. Vejamos:
Com esses elementos, pode-se definir o ato administrativo como a declaração do Estado ou de quem o represente,
que produz efeitos jurídicos imediatos, com observância da lei, sob regime jurídico de direito público e sujeita a
controle pelo Poder Judiciário.
tem-se em princípio, o ato administrativo. Ato jurídico corresponde ao gênero, e dele é espécie
o ato administrativo.
II – Os atos da Administração não compreendem apenas os atos administrativos, mas também
os atos jurídicos regidos pelo direito privado (doação, compra e venda e emissão de títulos
de crédito), que podem ser praticados pela Administração Pública, ainda que primariamente
sejam também submissos ao regime jurídico administrativo.
III – Quanto à espécie de atos, apresentam-se em duas categorias: quanto ao conteúdo: auto-
rização, licença, admissão, permissão, aprovação e homologação; e quanto à forma: decreto,
portaria, resolução, circular, despacho e alvará.
Marque a alternativa CORRRETA
a) Apenas as alternativas I e II estão corretas.
b) As alternativas I, II, e III estão corretas.
c) Apenas a alternativa I está correta.
d) Apenas as alternativas II e III estão corretas.
e) Apenas as alternativas I e III estão corretas.
GABARITO: B.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Para que possamos responder a presente questão é necessário que saibamos os conceitos
de “ato administrativo” e “ato da administração”. Vejamos um breve resumo:
ATO DA ADMINISTRAÇÃO: são atos de vontade praticados mediante a vontade ema-
nada da Administração Pública, podendo ser regidos tanto pelo direito público, como
pelo direito privado. Tais atos nem sempre se confundem com os denominados “atos
administrativos”, tendo em vista que a Administração pode atuar com base no interesse
privado, sendo esse um conceito mais amplo do que “ato administrativo”.
ATOS ADMINISTRATIVO: Por meio das palavras do professor Celso Antônio Bandeira de
Mello, podemos assim definir: ato administrativo pode ser conceituado como a decla-
ração do Estado, ou de quem lhe faça as vezes, no exercício das prerrogativas públicas,
manifestada mediante providencias jurídicas complementares da lei a título de lhe dar
cumprimento e sujeitas a controle de legitimidade por órgãos jurisdicionais.
SOLUÇÃO COMPLETA
Vejamos a seguir a análise completa dos itens apresentados:
I – Item certo, uma vez que o “ato administrativo” é a manifestação unilateral de vontade da Administração
Pública e seus representantes legais, no exercício de sua função, que, sob o regime de direito público, pretende
produzir efeitos jurídicos que alcancem o interesse público.
II – Os atos da Administração são atos de vontade praticados mediante a vontade emanada da Administração
Pública, podendo ser regidos tanto pelo direito público, como pelo direito privado. Tais atos nem sempre se
confundem com os denominados “atos administrativos”, tendo em vista que a Administração pode atuar com
base no interesse privado, como é o caso dos atos privados da Administração. Dessa forma, podemos verificar
que o presente item está correto, uma vez que o conceito de “ato da administração” é mais abrangente do que
o conceito de “ato administrativo”, abarcando não só os atos administrativos, como também os atos praticados
pela Administração Pública chancelados pelo direito privado.
III – Item certo. A banca trouxe a doutrina de Carvalho Filho, que subdivide os atos administrativos em duas
espécies:
d) Errado, pois o “ato administrativo” é caracterizado justamente por ser chancelado pelo direito público. Veja-
mos a seguir a definição do professor Rafael Oliveira:
O ato administrativo é a manifestação unilateral de vontade da Administração Pública e de seus delegatários, no
exercício da função delegada, que, sob o regime de direito público, pretende produzir efeitos jurídicos com o
objetivo de implementar o interesse público.
e) Errado, pois conforma já estudamos, o conceito de “ato da administração” e “ato administrativo” não se confun-
dem. vejamos:
ATOS ADMINISTRATIVO: Por meio das palavras do professor Celso Antônio Bandeira de Mello, podemos assim
definir: ato administrativo pode ser conceituado como a “declaração do Estado, ou de quem lhe faça as vezes, no
exercício das prerrogativas públicas, manifestada mediante providencias jurídicas complementares da lei a título
de lhe dar cumprimento e sujeitas a controle de legitimidade por órgãos jurisdicionais.
ATO DA ADMINISTRAÇÃO: são atos de vontade praticados mediante a vontade emanada da Administração
Pública, podendo ser regidos tanto pelo direito público, como pelo direito privado. Tais atos nem sempre se
confundem com os denominados “atos administrativos”, tendo em vista que a Administração pode atuar com
base no interesse privado, como é o caso dos “atos privados da Administração”.
a) Presunção de Legitimidade.
b) Imperatividade.
c) Motivo.
d) Autoexecutoriedade.
e) Tipicidade.
GABARITO
1. B
2. D
3. A
4. B
5. B
6. C
7. C
8. C
9. B
10. C
11. Certo
12. Errado
13. Certo
14. Certo
15. Certo
16. Certo
17. Certo
18. Errado
19. Errado
20. Certo
QUESTÕES COMENTADAS
1. (IBFC – 2020 – SAEB/BA – SOLDADO)
No que se refere aos atributos dos atos administrativos, analise as afirmativas abaixo e dê
valores Verdadeiro (V) ou Falso (F).
( ) A imperatividade é um atributo do ato administrativo.
( ) A autoexecutoriedade é um atributo pelo qual o ato administrativo pode ser posto em exe-
cução pela própria Administração Pública, sem necessidade de intervenção do Poder Judiciário.
( ) Para que um ato administrativo esteja em consonância com a lei e seja presumido legítimo,
é necessário uma intervenção estatal.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo.
a) V, V, V.
b) V, V, F.
c) V, F, V.
d) F, F, V.
e) F, V, F.
GABARITO: B.
SOLUÇÃO RÁPIDA
São atributos do ato administrativo:
Presunção de legalidade
Autoexecutoriedade
Imperatividade
Exigibilidade
Tipicidade
Entre eles podemos destacar:
→ Autoexecutoriedade: Consiste a autoexecutoriedade em atributo pelo qual o ato ad-
ministrativo pode ser posto em execução pela própria Administração, sem necessidade
de intervenção do Poder Judiciário. (Di Pietro)
Autoexecutoriedade
Imperatividade
Exigibilidade
Tipicidade
Dessa forma, podemos verificar que a única alternativa que não apresenta um atributo
do ato administrativo é a “A”.
SOLUÇÃO COMPLETA
A questão versa sobre os atributos dos atos administrativos. Primeiramente é necessário identificarmos
quais são esses atributos. Sendo assim, podemos melhor internalizar a informação por meio do mnemônico
“P.A.I.E.T”, vejamos:
Presunção de legalidade
Autoexecutoriedade
Imperatividade
Exigibilidade
Tipicidade
Feito isso, vejamos a seguir a definição de cada um deles:
→ Autoexecutoriedade: Consiste a autoexecutoriedade em atributo pelo qual o ato administrativo pode ser posto
em execução pela própria Administração, sem necessidade de intervenção do Poder Judiciário. (Di Pietro)
→ Imperatividade: A imperatividade (ou coercibilidade) é a possibilidade de se criar unilateralmente obrigações
aos particulares, mesmo sem sua anuência.
→ Presunção de Legalidade: O atributo da presunção de legitimidade, também conhecido como presunção de
legalidade ou presunção de veracidade, significa que, até prova em contrário, o ato administrativo é considerado
válido para o Direito. Trata-se de uma derivação da supremacia do interesse público, razão pela qual sua existência
independe de previsão legal específica. (Alexandre Mazza)
→ Tipicidade: É o atributo pelo qual o ato administrativo deve corresponder a figuras previamente definidas pela
lei como aptas a produzir determinados efeitos.
→ Exigibilidade: O presente atributo é alvo de bastante discussão na doutrina, tendo em vista a divergência quanto
ser um atributo autônomo ou não. Para fins de prova, a banca Cespe adota o presente atributo como autônomo,
podendo ser definido como o poder que os atos administrativos possuem de serem exigidos quanto ao seu cum-
primento, sob ameaça de sanção. Vai além da imperatividade, pois traz uma coerção para que se cumpra o ato
administrativo.
Dessa forma, podemos verificar que a única alternativa que não se enquadra nos atributos do ato é a “A”.
e) Errado, tendo em vista que a “proporcionalidade” e a “continuidade” são princípios, e não atributos. Além disso, a
motivação é um elemento que integra a “forma” do ato, sendo esse um elemento.
e) Errado, na presente alternativa é importante destacar que apenas os atributos da “tipicidade” e “presunção de
legalidade” estão presente em todos os atos administrativos. Sendo assim, a “imperatividade” é um atributo que
nem sempre se encontra presente no ato, como por exemplo os atos enunciativos e negociais.
c) Certo, e é o nosso gabarito, tendo em vista que, pelo atributo da “presunção de legalidade/legitimidade/veraci-
dade”, o ato, mesmo que ilícito, deve ser cumprido até que prove ao contrário. Vejamos:
→ Presunção de Legalidade: O atributo da presunção de legitimidade, também conhecido como presunção de
legalidade ou presunção de veracidade, significa que, até prova em contrário, o ato administrativo é considerado
válido para o Direito. Trata-se de uma derivação da supremacia do interesse público, razão pela qual sua existência
independe de previsão legal específica. (Alexandre Mazza)
d) Errado, o erro da questão está em afirmar que o judiciário fica impedido de analisar o ato. Isto está incorreto,
tendo em vista ferir a previsão constitucional de apreciação do ato pelo poder judiciário. Ainda que discricionários,
o judiciário poderá fazer um juízo de razoabilidade acerca do ato
e) Errado, tendo em vista que, baseado no atributo da Autoexecutoriedade, a Administração pode executar os atos
por ela emanados de maneira direita e imediata SEM A NECESSIDADE DO CRIVO DO JUDICIÁRIO.
Tipicidade
Feito isso, vejamos a seguir a definição de cada um deles:
Feito isso, vejamos a seguir a definição de cada um deles:
→ Autoexecutoriedade: Consiste a autoexecutoriedade em atributo pelo qual o ato administrativo pode ser posto
em execução pela própria Administração, sem necessidade de intervenção do Poder Judiciário. (Di Pietro)
→ Imperatividade: A imperatividade (ou coercibilidade) é a possibilidade de se criar unilateralmente obrigações
aos particulares, mesmo sem sua anuência.
→ Presunção de Legalidade: O atributo da presunção de legitimidade, também conhecido como presunção de
legalidade ou presunção de veracidade, significa que, até prova em contrário, o ato administrativo é considerado
válido para o Direito. Trata-se de uma derivação da supremacia do interesse público, razão pela qual sua existência
independe de previsão legal específica. (Alexandre Mazza)
→ Tipicidade: É o atributo pelo qual o ato administrativo deve corresponder a figuras previamente definidas pela
lei como aptas a produzir determinados efeitos.
→ Exigibilidade: O presente atributo é alvo de bastante discussão na doutrina, tendo em vista a divergência quanto
ser um atributo autônomo ou não. Para fins de prova, a banca Cespe adota o presente atributo como autônomo,
podendo ser definido como o poder que os atos administrativos possuem de serem exigidos quanto ao seu cum-
primento, sob ameaça de sanção. Vai além da imperatividade, pois traz uma coerção para que se cumpra o ato
administrativo.
Dessa forma, podemos verificar que apenas o “motivo” não constitui um atributo do ato administrativo, tendo em
vista ser esse um elemento do ato. Para que você não confunda mais essa informação, iremos apresentar o mne-
mônico que nos permite identificar os “elementos/requisitos” do ato. Vejamos:
CO.FI.FO.MO.OB
COmpetência
FInalidade
FOrma
MOtivo
Objeto
SOLUÇÃO RÁPIDA
São atributos do ato administrativo:
Presunção de legalidade
Autoexecutoriedade
Imperatividade
Exigibilidade
Tipicidade
Dentre eles podemos destacar:
→ Presunção de Legalidade: O atributo da presunção de legitimidade, também conhe-
cido como presunção de legalidade ou presunção de veracidade, significa que, até prova
em contrário, o ato administrativo é considerado válido para o Direito. Trata-se de uma
derivação da supremacia do interesse público, razão pela qual sua existência independe
de previsão legal específica. (Alexandre Mazza)
SOLUÇÃO COMPLETA
A presente questão de ato administrativo versa sobre os atributos do ato. Pois bem, o comando da questão
disserta sobre o atributo que transfere o ônus da prova para o particular. Entendido isso, podemos verificar que
a característica da “presunção de legalidade”, a qual também pode ser chamada de “presunção de legitimidade”
a depender do caso, é aquela que entende que os atos emanados pela Administração possuem a presunção de
serem editados conforme a lei. Trata-se de um atributo que decorre diretamente do princípio da legalidade,
sendo aquele que justifica a inversão do ônus da prova em matéria de ato administrativo. Vejamos a seguir sua
definição:
Presunção de Legalidade: O atributo da presunção de legitimidade, também conhecido como presunção de
legalidade ou presunção de veracidade, significa que, até prova em contrário, o ato administrativo é considerado
válido para o Direito. Trata-se de uma derivação da supremacia do interesse público, razão pela qual sua existência
independe de previsão legal específica. (Alexandre Mazza)
Visto isso, concluímos que o gabarito só pode ser a “C”.
SOLUÇÃO RÁPIDA
São atributos do ato administrativo:
Presunção de legalidade
Autoexecutoriedade
Imperatividade
Exigibilidade
Tipicidade
Entre eles podemos destacar:
→ Presunção de Legalidade: O atributo da presunção de legitimidade, também conhe-
cido como presunção de legalidade ou presunção de veracidade, significa que, até prova
em contrário, o ato administrativo é considerado válido para o Direito. Trata-se de uma
derivação da supremacia do interesse público, razão pela qual sua existência independe
de previsão legal específica. (Alexandre Mazza)
→ Imperatividade: A imperatividade (ou coercibilidade) é a possibilidade de se criar
unilateralmente obrigações aos particulares, mesmo sem sua anuência.
SOLUÇÃO COMPLETA
A presente questão cobra um posicionamento bastante interessante, de modo que o examinador destrincha o
atributo da “presunção de legalidade”, cobrando o entendimento sobre o conceito de “presunção de legitimidade”
e “presunção de veracidade”.
Assim, ao realizarmos a leitura do comando da questão, podemos verificar que a primeira lacuna será preen-
chida corretamente com o termo “presunção de legitimidade”, que pode ser assim conceituado:
→ Presunção de legitimidade: É um desdobramento do princípio da legalidade, sendo presumido que o ato foi
emanado conforme a lei, até que se prove ao contrário.
Repare que não é cabível o termo “presunção de veracidade”, tendo em vista sua conceituação:
→ Presunção de Veracidade: A presunção de veracidade está presente em todos os atos administrativos. Até
prova em contrário, o ato administrativo estampa uma situação de fato real, ou seja, o ato goza de fé pública e os
atos apresentados em sua prática presumem-se verdadeiros. Entretanto, a presunção de veracidade não é abso-
luta, uma vez que admite prova em contrário pelo particular interessado.
Por fim, a segunda lacuna pode ser entendida por meio do conceito que se refere ao atributo da “imperativi-
dade”, que é assim definido:
→ Imperatividade: A imperatividade (ou coercibilidade) é a possibilidade de se criar unilateralmente obrigações
aos particulares, mesmo sem sua anuência.
Vejamos a seguir a resolução completa das alternativas:
a) Errado, pois o correto seria o atributo da “Imperatividade”
B) Certo e é o nosso gabarito.
c) Errado pois o correto seria os atributos: “Legitimidade e Imperatividade”.
d) Incorreto, pois o correto seria o atributo da “Legitimidade”.
e) Errado, pois o correto seria os atributos: “Legitimidade e Imperatividade”.
Imperatividade
Exigibilidade
Tipicidade
Entre eles podemos destacar:
→ Autoexecutoriedade: Consiste a autoexecutoriedade em atributo pelo qual o ato ad-
ministrativo pode ser posto em execução pela própria Administração, sem necessidade
de intervenção do Poder Judiciário. (Di Pietro)
Do presente atributo, podemos destacar 02 elementos:
→ Exigibilidade: a Administração se utiliza de meios indiretos de coerção, sempre pre-
vistos em lei, como a multa.
→ Executoriedade: a Administração emprega meios diretos de coerção, utilizando inclu-
sive a força, podendo ser utilizados sem previsão legal.
SOLUÇÃO COMPLETA
A questão versa sobre um dos atributos do ato administrativo: a “Autoexecutoriedade”. O presente atributo pode
ser assim definido nas palavras da professora Di Pietro:
Consiste a autoexecutoriedade em atributo pelo qual o ato administrativo pode ser posto em execução pela própria
Administração, sem necessidade de intervenção do Poder Judiciário.
Ao aprofundarmos um pouco mais nesse atributo, é possível verificar que esse se divide em dois:
→ Exigibilidade: a Administração se utiliza de meios indiretos de coerção, sempre previstos em lei, como a
multa.
→ Executoriedade: a Administração emprega meios diretos de coerção, utilizando inclusive a força, podendo
ser utilizados sem previsão legal.
Dessa forma, podemos verificar que a questão está correta, tendo em vista apresentar corretamente o conceito de
“Atoexecutoriedade” e suas duas ramificações: “Exigibilidade e Executoriedade”.
SOLUÇÃO COMPLETA
A questão versa sobre os atributos dos atos administrativos. Primeiramente é necessário identificarmos
quais são esses atributos. Sendo assim, podemos melhor internalizar a informação por meio do mnemônico
“P.A.I.E.T”, vejamos:
Presunção de legalidade
Autoexecutoriedade
Imperatividade
Exigibilidade
Tipicidade
Feito isso, vejamos a seguir a definição de cada um deles:
→ Autoexecutoriedade: Consiste a autoexecutoriedade em atributo pelo qual o ato administrativo pode ser posto
em execução pela própria Administração, sem necessidade de intervenção do Poder Judiciário. (Di Pietro)
→ Imperatividade: A imperatividade (ou coercibilidade) é a possibilidade de se criar unilateralmente obrigações
aos particulares, mesmo sem sua anuência.
→ Presunção de Legalidade: O atributo da presunção de legitimidade, também conhecido como presunção de
legalidade ou presunção de veracidade, significa que, até prova em contrário, o ato administrativo é considerado
válido para o Direito. Trata-se de uma derivação da supremacia do interesse público, razão pela qual sua existência
independe de previsão legal específica. (Alexandre Mazza)
→ Tipicidade: É o atributo pelo qual o ato administrativo deve corresponder a figuras previamente definidas pela
lei como aptas a produzir determinados efeitos.
→ Exigibilidade: O presente atributo é alvo de bastante discussão na doutrina, tendo em vista a divergência
quanto ser um atributo autônomo ou não. Para fins de prova, a banca Cespe adota o presente atributo como autô-
nomo, podendo ser definido como o poder que os atos administrativos possuem de serem exigidos quanto ao seu
cumprimento, sob ameaça de sanção. Vai além da imperatividade, pois traz uma coerção para que se cumpra o ato
administrativo.
SOLUÇÃO COMPLETA
A questão versa sobre os atributos dos atos administrativos. Primeiramente é necessário identificarmos
quais são esses atributos. Sendo assim, podemos melhor internalizar a informação por meio do mnemônico
“P.A.I.E.T”, vejamos:
Presunção de legalidade
Autoexecutoriedade
Imperatividade
Exigibilidade
Tipicidade
Feito isso, vejamos a seguir a definição de cada um deles:
→ Autoexecutoriedade: Consiste a autoexecutoriedade em atributo pelo qual o ato administrativo pode ser posto
em execução pela própria Administração, sem necessidade de intervenção do Poder Judiciário. (Di Pietro)
→ Imperatividade: A imperatividade (ou coercibilidade) é a possibilidade de se criar unilateralmente obrigações
aos particulares, mesmo sem sua anuência.
→ Presunção de Legalidade: O atributo da presunção de legitimidade, também conhecido como presunção de
legalidade ou presunção de veracidade, significa que, até prova em contrário, o ato administrativo é considerado
válido para o Direito. Trata-se de uma derivação da supremacia do interesse público, razão pela qual sua existência
independe de previsão legal específica. (Alexandre Mazza)
→ Tipicidade: É o atributo pelo qual o ato administrativo deve corresponder a figuras previamente definidas pela
lei como aptas a produzir determinados efeitos.
→ Exigibilidade: O presente atributo é alvo de bastante discussão na doutrina, tendo em vista a divergência
quanto ser um atributo autônomo ou não. Para fins de prova, a banca Cespe adota o presente atributo como autô-
nomo, podendo ser definido como o poder que os atos administrativos possuem de serem exigidos quanto ao seu
cumprimento, sob ameaça de sanção. Vai além da imperatividade, pois traz uma coerção para que se cumpra o ato
administrativo.
Imperatividade
Exigibilidade
Tipicidade
Dentre eles podemos destacar:
→ Autoexecutoriedade: Consiste a autoexecutoriedade em atributo pelo qual o ato ad-
ministrativo pode ser posto em execução pela própria Administração, sem necessidade
de intervenção do Poder Judiciário. (Di Pietro)
Dessa forma, podemos verificar que a questão está errada, uma vez que o comando da
questão se refere ao atributo da “imperatividade”.
SOLUÇÃO COMPLETA
A questão versa sobre os atributos dos atos administrativos. Primeiramente é necessário identificarmos
quais são esses atributos. Sendo assim, podemos melhor internalizar a informação por meio do mnemônico
“P.A.I.E.T”, vejamos:
Presunção de legalidade
Autoexecutoriedade (Executoriedade)
Imperatividade
Exigibilidade
Tipicidade
Feito isso, vejamos a seguir a definição de cada um deles:
→ Autoexecutoriedade (Executoriedade): Consiste a autoexecutoriedade em atributo pelo qual o ato administra-
tivo pode ser posto em execução pela própria Administração, sem necessidade de intervenção do Poder Judiciário.
(Di Pietro)
→ Imperatividade: A imperatividade (ou coercibilidade) é a possibilidade de se criar unilateralmente obrigações
aos particulares, mesmo sem sua anuência.
→ Presunção de Legalidade: O atributo da presunção de legitimidade, também conhecido como presunção de
legalidade ou presunção de veracidade, significa que, até prova em contrário, o ato administrativo é considerado
válido para o Direito. Trata-se de uma derivação da supremacia do interesse público, razão pela qual sua existência
independe de previsão legal específica. (Alexandre Mazza)
→ Tipicidade: É o atributo pelo qual o ato administrativo deve corresponder a figuras previamente definidas pela
lei como aptas a produzir determinados efeitos.
→ Exigibilidade: O presente atributo é alvo de bastante discussão na doutrina, tendo em vista a divergência
quanto ser um atributo autônomo ou não. Para fins de prova, a banca Cespe adota o presente atributo como autô-
nomo, podendo ser definido como o poder que os atos administrativos possuem de serem exigidos quanto ao seu
cumprimento, sob ameaça de sanção. Vai além da imperatividade, pois traz uma coerção para que se cumpra o ato
administrativo.
Sobre a questão em específico, cabe apontarmos que para o professor Celso Antônio Bandeira de Mello, o atri-
buto da “Autoexecutoriedade” também pode ser denominado “Executoriedade”, sendo esse o termo adotado pela
banca. Além disso, o erro da questão está em atribuir o conceito de “Imperatividade” ao atributo de “Autoexecu-
toriedade (Executoriedade).
atos apresentados em sua prática presumem-se verdadeiros. Entretanto, a presunção de veracidade não é abso-
luta, uma vez que admite prova em contrário pelo particular interessado.
Diante dos conceitos, podemos verificar que ambos possuem uma presunção relativa, e não absoluta, sendo
admitido a prova em contrário do particular, uma vez que ocorre a inversão do ônus da prova. Assim, verificamos
que está errada a questão.
d) a forma.
e) a finalidade.
14. Ano: 2015 Banca: VUNESP Órgão: PC-CE Prova: VUNESP - 2015 - PC-CE - Inspetor de Polícia
Civil de 1a Classe
Pode-se apontar como um dos requisitos, dentre outros, dos atos administrativos:
a) a vinculação.
b) a discricionariedade.
c) o motivo.
d) a faculdade.
e) o caráter normativo.
15. Ano: 2009 Banca: FUNCAB Órgão: PC-RO Prova: FUNCAB - 2009 - PC-RO - Escrivão de
Polícia Civil - w
O ato administrativo, segundo a maioria da doutrina, possui cinco elementos que precisam ser
respeitados para que o ato seja considerado válido. Supondo que o administrador público, ao
praticar um ato administrativo, o faz quando não tinha a atribuição legal para fazê-lo.
Diante deste caso, o elemento do ato administrativo que está eivado de vício é:
a) competência.
b) motivo.
c) objeto.
d) finalidade.
e) forma.
16. Ano: 2010 Banca: FGV Órgão: PC-AP Prova: FGV - 2010 - PC-AP - Delegado de Polícia
Quanto à finalidade, é caracterizado como vício do ato administrativo:
a) a função de fato.
b) a inexistência de motivos.
c) o desvio de poder.
d) o excesso de poder.
e) o objeto impossível.
17. Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: TJ-AL Prova: VUNESP - 2019 - TJ-AL - Notário e Regis-
trador - Remoção
Considerados os elementos do ato administrativo, a motivação, ou seja, a exposição dos fatos
e do direito que serviram de fundamenta para a prática do ato, integra o conceito de:
a) forma.
b) objeto.
c) motivo.
d) finalidade.
18. Ano: 2017 Banca: IOPLAN Órgão: Câmara Municipal de Sarandi - RS Prova: IOPLAN - 2017
- Câmara Municipal de Sarandi - RS - Procurador Jurídico
O mérito administrativo encontra-se em quais requisitos do ato administrativo?
a) Objeto e motivo.
b) Competência e forma.
c) Finalidade e motivo.
d) Motivo e competência.
e) Objeto e finalidade.
19. Ano: 2016 Banca: CETREDE Órgão: Prefeitura de Trairi - CE Prova: CETREDE - 2016 - Pre-
feitura de Trairi - CE - Fiscal de Tributos
Os ELEMENTOS ESSENCIAIS à formação do ato administrativo constituem sua infraestrutura,
daí serem reconhecidos como REQUISITOS DE VALIDADE. São elementos do ato administra-
tivo, EXCETO.
a) Finalidade.
b) Forma.
c) Presunção de legitimidade.
d) Motivo.
e) Objeto.
20. ‘Ano: 2020 Banca: Itame Órgão: Prefeitura de Edéia - GO Prova: Itame - 2020 - Prefeitura
de Edéia - GO - Assistente Administrativo
De acordo com os elementos dos atos administrativos, assinale a alternativa que preencha
corretamente a lacuna abaixo. O elemento __________ é o conteúdo do ato; é a própria alte-
ração na ordem jurídica; é aquilo de que o ato dispõe.
a) Objeto.
b) Motivo.
c) Competência.
d) Finalidade.
GABARITO
1. Certo
2. Certo
3. Errado
4. Errado
5. Certo
6. Certo
7. Errado
8. Certo
9. Errado
10. Errado
11. E
12. C
13. A
14. C
15. A
16. C
17. A
18. A
19. C
20. A
QUESTÕES COMENTADAS
1. Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: PC-BA Prova: VUNESP - 2018 - PC-BA - Escrivão de Polícia
(Adaptado)
O desvio de finalidade constitui uma forma de abuso de poder.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Rápida:
A questão versa sobre o “abuso de poder”, que nada mais é do que a conduta ilegítima
do administrador, atuando de forma excedente aos objetivos legais. Podemos entender
o “abuso de poder” como gênero, podendo esse ser subdividido em:
→ Excesso de Poder: o agente atua fora dos limites de sua competência / excede sua
competência. Trata-se, por opinião da doutrina majoritária, de um vício sanável, ou seja,
pode ser convalidado posteriormente.
→ Desvio de Poder: o agente, mesmo dentro de sua competência, se afasta do interesse
público que deve nortear toda a atividade administrativa. Neste caso, percebe-se que a
conduta do agente se afasta do fim da norma, mesmo que esteja dentro de sua compe-
tência. Trata-se de um vício insanável, sendo considerado um ato nulo.
Dessa forma, podemos afirmar que a questão está correta, uma vez que o “desvio de
finalidade” é uma forma de “abuso de poder”.
Resolução Completa:
A questão versa sobre o tema “Abuso de poder”. O ato administrativo é uma manifestação de poder da Adminis-
tração, o qual deve proporcionar benefícios a sociedade. Visto isso, a Administração confere ao agente público
certas prerrogativas para que possa exercer de forma plena o serviço público. Entretanto, o uso incorreto ou
ilegal dessas prerrogativas não é uma atitude aceita pelo ordenamento jurídico, sendo criada a figura do “Abuso
de Poder”.
Para o professor José dos Santos Carvalho Filho, abuso de poder pode ser assim definido:
“A conduta ilegítima do administrador, quando atua fora dos objetivos expressa ou implicitamente traçados
na lei”. Esse abuso de poder pode se dar de duas formas: pelo excesso ou pelo desvio de poder. (CARVALHO
FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 32 ed. São Paulo: Atlas, 2018, p. 50-51).”
Pois bem, conforme vimos na definição acima, o “Abuso de Poder” pode se manifestar de 2 formas:
→ Excesso de Poder: o agente atua fora dos limites de sua competência / excede sua competência. Trata-se, por
opinião da doutrina majoritária, de um vício sanável, ou seja, pode ser convalidado posteriormente.
→ Desvio de Poder: o agente, mesmo dentro de sua competência, se afasta do interesse público que deve nortear
toda a atividade administrativa. Neste caso, percebe-se que a conduta do agente se afasta do fim da norma,
mesmo que esteja dentro de sua competência. Trata-se de um vício insanável, sendo considerado um ato nulo.
Especificamente sobre questão, podemos verificar que o termo “Abuso de Poder” é gênero, podendo ser divido
em: “Desvio de Poder” e “Excesso de Poder”. Visto isso, podemos afirmar que a questão está correta.
GABARITO: CERTO.
2. Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: PC-RO Prova: FUNCAB - 2014 - PC-RO - Escrivão de
Polícia Civil (Adaptado)
A forma e a finalidade do ato são sempre vinculadas, mesmo em um ato discricionário.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Rápida:
Vejamos a seguir um resumo que nos permite responder corretamente a questão:
Ato vinculado:
CO
Sempre vinculado
FI
FO
MO
Vinculado
OB
Ato Discricionário:
CO
Sempre vinculado
FI
FO
MO
Discricionário
OB
Diante disso, podemos verificar que a questão está correta.
Diante disso, podemos verificar que a questão está correta.
Resolução Completa:
A presente questão versa sobre os “Elementos/Requisitos” do ato administrativo. Primeiramente, para que pos-
samos responder a questão, é necessário que saibamos quais são os elementos do ato. Para isso, apresentamos
o seguinte mnemônico que poderá te ajudar a identificar: CO.FI.FO.MO.OB:
COmpetência;
FInalidade;
FOrma;
MOtivo;
OBjeto.
Feito isso, vejamos a seguir a definição de cada um deles:
→ Competência: “é definido em lei ou atos administrativo gerais, bem como, em algumas situações decorrem
de previsão na Constituição Federal e não pode ser alterado por vontade das partes ou do administrador público»
(CARVALHO, 2015).
→ Finalidade: “é o escopo do ato. É tudo aquilo que se busca proteger com a prática do ato administrativo»
(CARVALHO, 2015).
→ Forma: “é a exteriorização do ato, determinada por lei. Sem forma não pode haver ato. Logo, a ausência de
forma importa a inexistência do ato administrativo» (CARVALHO, 2015).
→ Motivo: “os motivos são as razões de fato e de direito que dão ensejo à prática do ato, ou seja, a situação fática
que precipita a edição do ato administrativo” (CARVALHO, 2015).
→ Objeto: “é aquilo que o ato dispõe, é o efeito causado pelo administrativo no mundo jurídico” (CARVALHO, 2015).
Realizada a introdução, vejamos a análise da questão:
Como já sabemos, o ato administrativo, quanto ao seu regramento, pode ser classificado como “Discricioná-
rio” ou “Vinculado”. Pois bem, ao analisarmos os elementos desses dois tipos de ato, podemos verificar que a
“Competência + Finalidade + Forma” serão sempre considerados elementos vinculados (conforme a lei e sem
margem de escolha) seja no ato vinculado, seja no ato discricionário.
A distinção entre um ato e outro ocorre na análise dos elementos “Motivo + Objeto”. Sendo assim, caso o
“Motivo + Objeto” sejam elementos vinculados, será ato considerado vinculado. Por outro lado, caso sejam
considerados discricionário, será o ato classificado como discricionário. Vejamos:
→ Ato vinculado:
Ato vinculado:
CO
Sempre vinculado
FI
FO
MO
Vinculado
OB
Ato Discricionário:
CO
Sempre vinculado
FI
FO
MO
Discricionário
OB
3. Ano: 2013 Banca: FDRH Órgão: PC-RS Prova: FDRH - 2013 - PC-RS - Escrivão e Inspetor de
Polícia - 2° Parte (Adaptado)
São elementos formativos do ato administrativo a competência, a finalidade, a forma, a moti-
vação e o objeto.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Rápida:
A questão versa sobre os elementos/requisitos do ato administrativo, os quais podem
ser identificados por meio do mnemônico: “CO.FI.FO.MO.OB”.
COmpetência;
FInalidade;
FOrma;
MOtivo;
OBjeto.
Dessa forma, podemos verificar que a questão está incorreta, pois a “motivação” não é
um elemento/requisito do ato, sendo essa um componente da “Forma”.
Resolução Completa:
A presente questão é muito boa e pode levar o candidato ao erro. Conforme já estudamos, são elementos do ato
administrativo:
→ Competência: “é definido em lei ou atos administrativo gerais, bem como, em algumas situações decorrem
de previsão na Constituição Federal e não pode ser alterado por vontade das partes ou do administrador público»
(CARVALHO, 2015).
→ Finalidade: “é o escopo do ato. É tudo aquilo que se busca proteger com a prática do ato administrativo»
(CARVALHO, 2015).
→ Forma: “é a exteriorização do ato, determinada por lei. Sem forma não pode haver ato. Logo, a ausência de
forma importa a inexistência do ato administrativo» (CARVALHO, 2015).
→ Motivo: “os motivos são as razões de fato e de direito que dão ensejo à prática do ato, ou seja, a situação fática
que precipita a edição do ato administrativo” (CARVALHO, 2015).
→ Objeto: “é aquilo que o ato dispõe, é o efeito causado pelo administrativo no mundo jurídico” (CARVALHO, 2015).
Sendo assim, de cara já podemos afirmar que a questão está incorreta, pois a “motivação” não é um elemento
propriamente dito. Entretanto, o candidato poderá se confundir ao fazer a regra do mnemônico CO.FI.FO.MO.OB e
associar ao “MO” a “motivação”, até mesmo pela semelhança da palavra. Lembre-se que essa é uma questão
clássica de prova, de modo que você saiba que “motivo” e “motivação” não são sinônimo, sendo essa última
apenas a exteriorização do motivo, integrando o elemento “Forma”.
Para nunca mais esquecer, lembre-se que “a motivação é uma formalidade do ato”.
GABARITO: ERRADO.
4. Ano: 2011 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-ES Prova: CESPE - 2011 - PC-ES - Auxiliar
de Perícia Médico-legal - Específicos
No âmbito da administração pública, a competência pode ser objeto de delegação ou de avo-
cação, mesmo quando seja atribuída em lei a competência a determinado órgão ou agente
com exclusividade.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Rápida:
De fato, o elemento “competência” pode ser objeto de delegação/ avocação, conforme
afirma a questão. Entretanto, o texto legal versa sobre hipóteses em que a delegação
será vedada. Vejamos:
“Lei 9784
Art. 13. Não podem ser objeto de delegação:
I- a edição de atos de caráter normativo;
II- a decisão de recursos administrativos;
III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.”
Dessa forma, podemos verificar que a afirmativa está incorreta, uma vez que a “compe-
tência exclusiva” não pode ser objeto de delegação.
Resolução Completa:
A questão versa sobre o elemento “competência” do ato administrativo. O presente requisito pode ser assim
definido nas palavras do professor Hely Lopes Meirelles:
“O poder atribuído ao agente da Administração para o desempenho específico de suas funções.”
Realizada sua definição, podemos passar a análise de algumas se suas características. Conforme disciplina a lei
9784/99, a competência e irrenunciável, ou seja, não se pode abrir mão dela. Vejamos:
Art. 11. A competência é irrenunciável e se exerce pelos órgãos administrativos a que foi atribuída como própria,
salvo os casos de delegação e avocação legalmente admitidos.
Ao analisarmos o texto legal, podemos perceber a existência de exceções quanto a regra apresentada. Especifi-
camente sobre a “delegação”, a doutrina majoritária entende que sua ocorrência é aceita em direito justa-
mente por não configurar a transferência da competência, mas por ser uma “extensão/ampliação” dessa.
Vejamos a seguir as palavras do professor Matheus Carvalho:
“Delegação: é a extensão de atribuições de um órgão a outro de mesma hierarquia ou de hierarquia inferior, desde
que não sejam exclusivas. A delegação também é exercida de forma temporária. Nesse sentido, é importante
salientar que a delegação não configura uma transferência, mas sim uma extensão ou ampliação de competência,
ou seja, O agente delegante não perde a competência delegada.“
Visto isso, podemos verificar que a “delegação da competência” é um instituto admitido no direito, não sendo ilegal
e não configurando a transferência da competência. Por fim, ainda sobre o tema, cabe destacar as hipóteses em
que são vedadas as delegações. Vejamos:
“Lei 9784
Art. 13. Não podem ser objeto de delegação:
I- a edição de atos de caráter normativo;
II- a decisão de recursos administrativos;
III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.”
GABARITO: ERRADO.
5. Ano: 2020 Banca: Quadrix Órgão: CRB-1 Prova: Quadrix - 2020 - CRB-1
Nem todos os atos administrativos necessariamente obedecem a um interesse público concreto
e que vise a beneficiar a coletividade.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Rápida:
Questão polêmica que adotou como verdade um trecho da obra do professor Carvalho
Filho. Vejamos:
“Não é apenas o interesse público concreto, ou o intento de beneficiar a coletividade,
que caracteriza o ato administrativo. Alguns atos assemelham-se realmente a atos admi-
nistrativos, porque, em seu conteúdo, estão direcionados ao atendimento de demandas
da sociedade”. CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo, 31ª
Edição. Editora Gen.
Dessa forma, podemos verificar que a questão está correta, tendo em vista a obra bi-
bliográfica adotada.
Resolução Completa:
A presente questão foi selecionada para que o candidato veja que nem sempre tudo é como esperado em con-
curso público. A assertiva versa sobre o elemento “finalidade” que pode ser assim entendida:
Finalidade: “é o escopo do ato. É tudo aquilo que se busca proteger com a prática do ato administrativo» (CARVA-
LHO, 2015).
Visto isso, e baseado nos princípios implícito da “supremacia do interesse público” e da “indisponibilidade do
interesse público” o ato administrativo tem que sempre vir a atingir o interesse público. Curiosamente, a banca
adotou um trecho da obra do professor Carvalho Filho como bibliografia para tal questão, julgando correta
afirmação apresentada. Vejamos:
“Não é apenas o interesse público concreto, ou o intento de beneficiar a coletividade, que caracteriza o ato
administrativo. Alguns atos assemelham-se realmente a atos administrativos, porque, em seu conteúdo, estão
direcionados ao atendimento de demandas da sociedade.”
CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo, 31ª Edição. Editora Gen.
Na contramão do que foi adotado pela banca como verdade, podemos apresentar as palavras proferidas pelo
professor Paulo Otero sobre o tema:
“O interesse público concreto é o resultado de um procedimento em que intervém autoridades públicas e cidadãos,
num contexto multipolar, cada um exteriorizando visões do bem comum determinante na configuração e solução da
situação subjacente”.
PAULO OTERO, Direito do procedimento administrativo, I, Coimbra, 2016.
Diante disso, podemos afirmar que o gabarito da banca é “Certo”.
GABARITO: CERTO.
6. Ano: 2012 Banca: COPESE - UFT Órgão: MPE-TO Prova: COPESE - UFT - 2012 - MPE-TO -
Oficial de Diligências (Adaptado)
O ato administrativo é revestido de elementos essenciais como a competência, objeto, forma,
motivo e finalidade.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Rápida:
A questão versa sobre os elementos/requisitos do ato administrativo, os quais podem
ser identificados por meio do mnemônico: “CO.FI.FO.MO.OB”.
COmpetência;
FInalidade;
FOrma;
MOtivo;
OBjeto.
Resolução Completa:
A presente questão versa sobre os “Elementos/Requisitos” do ato administrativo. Dessa forma, para que possa-
mos responder a questão, é necessário que saibamos quais são os elementos do ato. Para isso, apresentamos o
seguinte mnemônico que poderá te ajudar a identificar: CO.FI.FO.MO.OB:
COmpetência;
FInalidade;
FOrma;
MOtivo;
OBjeto.
Feito isso, vejamos a seguir a definição de cada um deles:
Competência: “é definido em lei ou atos administrativo gerais, bem como, em algumas situações decorrem de
previsão na Constituição Federal e não pode ser alterado por vontade das partes ou do administrador público»
(CARVALHO, 2015).
→ Finalidade: “é o escopo do ato. É tudo aquilo que se busca proteger com a prática do ato administrativo»
(CARVALHO, 2015).
→ Forma: “é a exteriorização do ato, determinada por lei. Sem forma não pode haver ato. Logo, a ausência de
forma importa a inexistência do ato administrativo» (CARVALHO, 2015).
→ Motivo: “os motivos são as razões de fato e de direito que dão ensejo à prática do ato, ou seja, a situação fática
que precipita a edição do ato administrativo” (CARVALHO, 2015).
→ Objeto: “é aquilo que o ato dispõe, é o efeito causado pelo administrativo no mundo jurídico” (CARVALHO, 2015).
GABARITO: CERTO.
7. Ano: 2011 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-ES Prova: CESPE / CEBRASPE - 2011 - PC-ES
- Perito em Telecomunicação - Específicos
Com relação aos atos administrativos, julgue o item que se segue.
Pelo instituto da delegação ocorre a transferência do requisito da competência.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Rápida:
A questão está incorreta, tendo em vista que a realização do instituto da “delegação” não
configura a transferência da competência do delegante para o delegado. Sobre o tema,
disserta o professor Matheus Carvalho:
“Delegação: é a extensão de atribuições de um órgão a outro de mesma hierarquia ou
de hierarquia inferior, desde que não sejam exclusivas. A delegação também é exercida
de forma temporária. Nesse sentido, é importante salientar que a delegação não confi-
gura uma transferência, mas sim uma extensão ou ampliação de competência, ou seja,
O agente delegante não perde a competência delegada.“
Resolução Completa:
A questão versa sobre o elemento “competência” do ato administrativo. O presente requisito pode ser assim
definido nas palavras do professor Hely Lopes Meirelles:
“O poder atribuído ao agente da Administração para o desempenho específico de suas funções.”
Realizada sua definição, podemos passar a análise de algumas se suas características. Conforme disciplina a Lei
nº 9784/99, a competência e irrenunciável, ou seja, não se pode abrir mão dela. Vejamos:
Art. 11. A competência é irrenunciável e se exerce pelos órgãos administrativos a que foi atribuída como própria,
salvo os casos de delegação e avocação legalmente admitidos.
Ao analisarmos o texto legal, podemos perceber a existência de exceções quanto à regra apresentada. Especifi-
camente sobre a “delegação”, a doutrina majoritária entende que sua ocorrência é aceita em direito justamente
por não configurar a transferência da competência, mas por ser uma “extensão/ampliação” dessa. Vejamos a
seguir as palavras do professor Matheus Carvalho:
“Delegação: é a extensão de atribuições de um órgão a outro de mesma hierarquia ou de hierarquia inferior, desde
que não sejam exclusivas. A delegação também é exercida de forma temporária. Nesse sentido, é importante
salientar que a delegação não configura uma transferência, mas sim uma extensão ou ampliação de competência,
ou seja, O agente delegante não perde a competência delegada.“
Visto isso, podemos verificar que a “delegação da competência” é um instituto admitido no direito, não sendo
ilegal e não configurando a transferência da competência.
GABARITO: ERRADO.
8. Ano: 2009 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-ES Prova: CESPE - 2009 - PC-ES - Agente
de Polícia
Julgue o item seguinte, acerca da competência administrativa e de sua avocação e delegação.
A competência é requisito de validade do ato administrativo e se constitui na exigência de
que a autoridade, órgão ou entidade administrativa que pratique o ato tenha recebido da lei
a atribuição necessária para praticá-lo.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Rápida:
A questão versa sobre os elementos/requisitos do ato administrativo, os quais podem
ser identificados por meio do mnemônico: “CO.FI.FO.MO.OB”.
COmpetência;
FInalidade;
FOrma;
MOtivo;
OBjeto.
Dentre os elementos apresentados, podemos destacar o requisito “competência”, o qual
pode ser assim definido:
→ Competência: «é definido em lei ou atos administrativos gerais, bem como, em algu-
mas situações decorrem de previsão na Constituição Federal e não pode ser alterado por
vontade das partes ou do administrador público” (CARVALHO, 2015).
Complementando a definição do termo em análise, podemos apresentar o conceito dis-
sertado pelo professor Hely Lopes Meirelles, que assim entende:
“O poder atribuído ao agente da Administração para o desempenho específico de suas
funções.”
Resolução Completa:
A presente questão versa sobre os “Elementos/Requisitos” do ato administrativo. Dessa forma, para que possa-
mos responder a questão, é necessário que saibamos quais são os elementos do ato. Para isso, apresentamos o
seguinte mnemônico que poderá te ajudar a identificar: CO.FI.FO.MO.OB:
COmpetência;
FInalidade;
FOrma;
MOtivo;
OBjeto.
Especificamente sobre a questão, vejamos a definição de “competência”:
→ Competência: “é definido em lei ou atos administrativo gerais, bem como, em algumas situações decorrem
de previsão na Constituição Federal e não pode ser alterado por vontade das partes ou do administrador público»
(CARVALHO, 2015).
Complementando a definição do termo em análise, podemos apresentar o conceito dissertado pelo professor Hely
Lopes Meirelles, que assim entende:
“O poder atribuído ao agente da Administração para o desempenho específico de suas funções.”
Complementando nosso estudo, podemos apostar algumas características desse elemento:
1) Decorre de lei;
2) Inderrogável;
3) Improrrogável;
4) Delegável ou avocável;
5) Imprescritível;
6) Irrenunciável;
7) Elemento vinculado.
Diante disso, podemos verificar que a assertiva apresentada define corretamente o elemento “competência”.
GABARITO: CERTO.
9. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CREA-TO Prova: Quadrix - 2019 - CREA-TO - Agente de
Fiscalização
Acerca dos atos administrativos, julgue o item.
Uma vez fixada em lei, a competência de um órgão poderá ser transferida a outro, por acordo
de vontades, desde que expressamente autorizado pela autoridade superior.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Rápida:
A questão está incorreta, tendo em vista que a realização do instituto da “delegação” não
configura a transferência da competência do delegante para o delegado. Sobre o tema,
disserta o professor Matheus Carvalho:
“Delegação: é a extensão de atribuições de um órgão a outro de mesma hierarquia ou
de hierarquia inferior, desde que não sejam exclusivas. A delegação também é exercida
de forma temporária. Nesse sentido, é importante salientar que a delegação não confi-
gura uma transferência, mas sim uma extensão ou ampliação de competência, ou seja,
O agente delegante não perde a competência delegada.“
Resolução Completa:
A questão versa sobre o elemento “competência” do ato administrativo. O presente requisito pode ser assim
definido nas palavras do professor Hely Lopes Meirelles:
“O poder atribuído ao agente da Administração para o desempenho específico de suas funções.”
Realizada sua definição, podemos passar à análise de algumas de suas características. Conforme disciplina a Lei
9784/99, a competência é irrenunciável, ou seja, não se pode abrir mão dela. Vejamos:
Art. 11. A competência é irrenunciável e se exerce pelos órgãos administrativos a que foi atribuída como própria,
salvo os casos de delegação e avocação legalmente admitidos.
Ao analisarmos o texto legal, podemos perceber a existência de exceções quanto à regra apresentada. Especifi-
camente sobre a “delegação”, a doutrina majoritária entende que sua ocorrência é aceita em direito justamente
por não configurar a transferência da competência, mas por ser uma “extensão/ampliação” dessa. Vejamos a
seguir as palavras do professor Matheus Carvalho:
“Delegação: é a extensão de atribuições de um órgão a outro de mesma hierarquia ou de hierarquia inferior, desde
que não sejam exclusivas. A delegação também é exercida de forma temporária. Nesse sentido, é importante
salientar que a delegação não configura uma transferência, mas sim uma extensão ou ampliação de competência,
ou seja, O agente delegante não perde a competência delegada.“
Visto isso, podemos verificar que a “delegação da competência” é um instituto admitido no direito, não sendo ilegal
e não configurando a transferência da competência. Por fim, ainda sobre o tema, cabe destacar as hipóteses em
que são vedadas as delegações. Vejamos:
“Lei 9784
Art. 13. Não podem ser objeto de delegação:
I- a edição de atos de caráter normativo;
II- a decisão de recursos administrativos;
III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.”
GABARITO: ERRADO.
11. Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: PC-ES Prova: INSTITUTO AOCP - 2019 - PC-ES
- Perito Oficial Criminal - Área 8
De acordo com a Teoria dos Atos Administrativos, o requisito de validade do ato, discricionário
e que consiste na “situação fática ou jurídica cuja ocorrência autoriza ou determina a prática
do ato”, denomina-se:
a) Competência.
b) Finalidade.
c) Objeto.
d) Forma.
e) Motivo.
Resolução Rápida:
A questão versa sobre os elementos/requisitos do ato administrativo, os quais podem
ser identificados por meio do mnemônico: “CO.FI.FO.MO.OB”.
COmpetência;
FInalidade;
FOrma;
MOtivo;
OBjeto.
Dentre os elementos apresentados, podemos destacar o requisito “Motivo”, o qual pode
ser assim definido:
→ Motivo: “os motivos são as razões de fato e de direito que dão ensejo à prática do ato,
ou seja, a situação fática que precipita a edição do ato administrativo” (CARVALHO, 2015).
Resolução Completa:
A questão descreve em seu comando as características de um dos elementos do ato administrativo e quer
que o candidato identifique corretamente sobre al requisito se refere. Após a leitura, é possível verificar que o
elemento descrito é o “motivo”, tendo em vista sua definição:
→ Motivo: “os motivos são as razões de fato e de direito que dão ensejo à prática do ato, ou seja, a situação fática
que precipita a edição do ato administrativo” (CARVALHO, 2015).
Sendo assim, já é possível identificar que o gabarito da questão é a letra “A”. Entretanto, para melhor ficar o
assunto, vejamos a seguir a resolução completa da questão:
A) Competência
Incorreto, tendo em vista que tal elemento pode ser assim conceituado:
“É definido em lei ou atos administrativo gerais, bem como, em algumas situações decorrem de previsão na Consti-
tuição Federal e não pode ser alterado por vontade das partes ou do administrador público” (CARVALHO, 2015).
B) Finalidade
Incorreto, tendo em vista que tal elemento pode ser assim conceituado:
“É o escopo do ato. É tudo aquilo que se busca proteger com a prática do ato administrativo” (CARVALHO, 2015).
C) Objeto
Incorreto, tendo em vista que tal elemento pode ser assim conceituado:
“É aquilo que o ato dispõe, é o efeito causado pelo administrativo no mundo jurídico” (CARVALHO, 2015).
D) Forma
Incorreto, tendo em vista que tal elemento pode ser assim conceituado:
“É a exteriorização do ato, determinada por lei. Sem forma não pode haver ato. Logo, a ausência de forma importa a
inexistência do ato administrativo” (CARVALHO, 2015).
E) Motivo
Correto e é o nosso gabarito.
GABARITO: E.
12. Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-MA Prova: CESPE - 2018 - PC-MA - Inves-
tigador de Polícia
De acordo com a doutrina majoritária, os elementos fundamentais do ato administrativo são
o (a):
a) forma, a competência, a atribuição, a finalidade e o objeto.
b) objeto, a finalidade, o motivo, a competência e a tipicidade.
c) competência, a forma, o objeto, o motivo e a finalidade.
d) motivo, o objeto, a finalidade, a autoexecutoriedade e a força coercitiva.
e) objeto, o motivo, a competência, a finalidade e a abrangência.
Resolução Rápida:
A questão versa sobre os elementos/requisitos do ato administrativo, os quais podem
ser identificados por meio do mnemônico: “CO.FI.FO.MO.OB”.
COmpetência;
FInalidade;
FOrma;
MOtivo;
OBjeto.
Resolução Completa:
A presente questão versa sobre os “Elementos/Requisitos” do ato administrativo. Dessa forma, para que possa-
mos responder a questão, é necessário que saibamos quais são os elementos do ato. Para isso, apresentamos o
seguinte mnemônico que poderá te ajudar a identificar: CO.FI.FO.MO.OB.
COmpetência;
FInalidade;
FOrma;
MOtivo;
OBjeto.
Feito isso, vejamos a seguir a definição de cada um deles:
→ Competência: “é definido em lei ou atos administrativos gerais, bem como, em algumas situações decorrem
de previsão na Constituição Federal e não pode ser alterado por vontade das partes ou do administrador público”
(CARVALHO, 2015).
→ Finalidade: “é o escopo do ato. É tudo aquilo que se busca proteger com a prática do ato administrativo»
(CARVALHO, 2015).
→ Forma: “é a exteriorização do ato, determinada por lei. Sem forma não pode haver ato. Logo, a ausência de
forma importa a inexistência do ato administrativo» (CARVALHO, 2015).
→ Motivo: “os motivos são as razões de fato e de direito que dão ensejo à prática do ato, ou seja, a situação fática
que precipita a edição do ato administrativo” (CARVALHO, 2015).
→ Objeto: “é aquilo que o ato dispõe, é o efeito causado pelo administrativo no mundo jurídico” (CARVALHO, 2015).
GABARITO: C.
13. Ano: 2010 Banca: FUNIVERSA Órgão: SPTC-GO Provas: FUNIVERSA - 2010 - SPTC-GO - Perito
Criminal - Superior
Depois de praticado determinado ato, ficou constatado que a matéria de fato ou de direito
em que se fundamentou o ato era juridicamente inadequada ao resultado pretendido. Nessa
situação, é correto afirmar que o requisito do ato administrativo atingido foi:
a) o motivo.
b) o objeto.
c) a competência.
d) a forma.
e) a finalidade.
Resolução Rápida:
A questão versa sobre os elementos/requisitos do ato administrativo, os quais podem
ser identificados por meio do mnemônico: “CO.FI.FO.MO.OB”.
COmpetência;
FInalidade;
FOrma;
MOtivo;
OBjeto.
Dentre os elementos apresentados, podemos destacar o requisito “Motivo”, o qual pode
ser assim definido:
→ Motivo: “os motivos são as razões de fato e de direito que dão ensejo à prática do ato,
ou seja, a situação fática que precipita a edição do ato administrativo” (CARVALHO, 2015).
Resolução Completa:
Mais uma questão cobrando a definição dos elementos do ato administrativo. Visto isso, podemos “matar” a
questão por meio de algumas expressões-chave. Sendo assim, ao localizarmos a expressão “a matéria de fato
ou de direito em que se fundamentou o ato” podemos associar ao elemento do “motivo” tendo em vista sua
semelhança com sua definição. Vejamos:
→ Motivo: “os motivos são as razões de fato e de direito que dão ensejo à prática do ato, ou seja, a situação fática
que precipita a edição do ato administrativo” (CARVALHO, 2015).
Dessa forma, podemos verificar que o gabarito da questão é a letra “A”. Vejamos a seguir a resolução completa
da questão:
A) o motivo.
Correto e é o nosso gabarito.
B) o objeto.
Incorreto, tendo em vista que tal elemento pode ser assim conceituado:
“É aquilo que o ato dispõe, é o efeito causado pelo administrativo no mundo jurídico” (CARVALHO, 2015).
C) a competência.
Incorreto, tendo em vista que tal elemento pode ser assim conceituado:
“É definido em lei ou atos administrativo gerais, bem como, em algumas situações decorrem de previsão na Consti-
tuição Federal e não pode ser alterado por vontade das partes ou do administrador público” (CARVALHO, 2015).
D) a forma.
Incorreto, tendo em vista que tal elemento pode ser assim conceituado:
“É a exteriorização do ato, determinada por lei. Sem forma não pode haver ato. Logo, a ausência de forma importa a
inexistência do ato administrativo” (CARVALHO, 2015).
E) a finalidade.
Incorreto, tendo em vista que tal elemento pode ser assim conceituado:
“É o escopo do ato. É tudo aquilo que se busca proteger com a prática do ato administrativo” (CARVALHO, 2015).
GABARITO: A.
14. Ano: 2015 Banca: VUNESP Órgão: PC-CE Prova: VUNESP - 2015 - PC-CE - Inspetor de Polícia
Civil de 1ª Classe
Pode-se apontar como um dos requisitos, dentre outros, dos atos administrativos:
a) a vinculação.
b) a discricionariedade
c) o motivo.
d) a faculdade
e) o caráter normativo.
Resolução Rápida:
A questão versa sobre os elementos/requisitos do ato administrativo, os quais podem
ser identificados por meio do mnemônico: “CO.FI.FO.MO.OB”.
COmpetência;
FInalidade;
FOrma;
MOtivo;
OBjeto.
Dentre os elementos apresentados, podemos destacar o requisito “Motivo”, o qual pode
ser assim definido:
→ Motivo: “os motivos são as razões de fato e de direito que dão ensejo à prática do ato,
ou seja, a situação fática que precipita a edição do ato administrativo” (CARVALHO, 2015).
Resolução Completa:
A presente questão versa sobre os “Elementos/Requisitos” do ato administrativo. Dessa forma, para que possa-
mos responder a questão, é necessário que saibamos quais são os elementos do ato. Para isso, apresentamos o
seguinte mnemônico que poderá te ajudar a identificar: CO.FI.FO.MO.OB.
COmpetência;
FInalidade;
FOrma;
MOtivo;
OBjeto.
Feito isso, vejamos a seguir a definição de cada um deles:
→ Competência: “é definido em lei ou atos administrativos gerais, bem como, em algumas situações decorrem
de previsão na Constituição Federal e não pode ser alterado por vontade das partes ou do administrador público”
(CARVALHO, 2015).
→ Finalidade: “é o escopo do ato. É tudo aquilo que se busca proteger com a prática do ato administrativo»
(CARVALHO, 2015).
→ Forma: “é a exteriorização do ato, determinada por lei. Sem forma não pode haver ato. Logo, a ausência de
forma importa a inexistência do ato administrativo» (CARVALHO, 2015).
→ Motivo: “os motivos são as razões de fato e de direito que dão ensejo à prática do ato, ou seja, a situação fática
que precipita a edição do ato administrativo” (CARVALHO, 2015).
→ Objeto: “é aquilo que o ato dispõe, é o efeito causado pelo administrativo no mundo jurídico” (CARVALHO, 2015).
Sendo assim, podemos afirmar que o único elemento que aparece listado entre as alternativas é o “motivo”.
GABARITO: C.
15. Ano: 2009 Banca: FUNCAB Órgão: PC-RO Prova: FUNCAB - 2009 - PC-RO - Escrivão de
Polícia Civil - w
O ato administrativo, segundo a maioria da doutrina, possui cinco elementos que precisam ser
respeitados para que o ato seja considerado válido. Supondo que o administrador público, ao
praticar um ato administrativo, o faz quando não tinha a atribuição legal para fazê-lo.
Diante deste caso, o elemento do ato administrativo que está eivado de vício é:
a) competência.
b) motivo.
c) objeto.
d) finalidade.
e) forma.
Resolução Rápida:
A questão versa sobre o “abuso de poder”, que nada mais é do que a conduta ilegítima
do administrador, atuando de forma excedente aos objetivos legais. Podemos entender
o “abuso de poder” como gênero, podendo esse ser subdividido em:
→ Excesso de Poder: o agente atua fora dos limites de sua competência / excede sua
competência. Trata-se, por opinião da doutrina majoritária, de um vício sanável, ou seja,
pode ser convalidado posteriormente.
→ Desvio de Poder: o agente, mesmo dentro de sua competência, se afasta do interesse
público que deve nortear toda a atividade administrativa. Neste caso, percebe-se que a
conduta do agente se afasta do fim da norma, mesmo que esteja dentro de sua compe-
tência. Trata-se de um vício insanável, sendo considerado um ato nulo.
Dessa forma, podemos afirmar o administrador que haja sem competência para tal pra-
tica o instituto do “abuso de poder” na modalidade “excesso de poder”, tendo em vista
o vício no elemento competência, uma vez que agiu de maneira a extrapolar os limites
estabelecidos pela lei.
Resolução Completa:
A questão versa sobre o tema “Abuso de poder”. O ato administrativo é uma manifestação de poder da Adminis-
tração, o qual deve proporcionar benefícios à sociedade. Visto isso, a Administração confere ao agente público
certas prerrogativas para que possa exercer de forma plena o serviço público. Entretanto, o uso incorreto ou
ilegal dessas prerrogativas não é uma atitude aceita pelo ordenamento jurídico, sendo criada a figura do “Abuso
de Poder”.
Para o professor José dos Santos Carvalho Filho, abuso de poder pode ser assim definido:
“A conduta ilegítima do administrador, quando atua fora dos objetivos expressa ou implicitamente traçados
na lei”. Esse abuso de poder pode se dar de duas formas: pelo excesso ou pelo desvio de poder. (CARVALHO
FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 32 ed. São Paulo: Atlas, 2018, p. 50-51).”
Pois bem, conforme vimos na definição acima, o “Abuso de Poder” pode se manifestar de 2 formas:
→ Excesso de Poder: o agente atua fora dos limites de sua competência / excede sua competência. Trata-se, por
opinião da doutrina majoritária, de um vício sanável, ou seja, pode ser convalidado posteriormente.
→ Desvio de Poder: o agente, mesmo dentro de sua competência, se afasta do interesse público que deve nor-
tear toda a atividade administrativa. Neste caso, percebe-se que a conduta do agente se afasta do fim da norma,
mesmo que esteja dentro de sua competência. Trata-se de um vício insanável, sendo considerado um ato nulo.
Especificamente sobre a questão, podemos verificar que se trata de uma hipótese de “excesso de poder”, uma vez
que o administrador público excedeu aquilo que lhe era competente. Dessa forma, podemos apontar que tal vício
atinge o elemento “competência”.
GABARITO: A.
16. Ano: 2010 Banca: FGV Órgão: PC-AP Prova: FGV - 2010 - PC-AP - Delegado de Polícia
Quanto à finalidade, é caracterizado como vício do ato administrativo:
a) a função de fato.
b) a inexistência de motivos.
c) o desvio de poder.
d) o excesso de poder.
e) o objeto impossível.
Resolução Rápida:
A questão versa sobre o “abuso de poder”, que nada mais é do que a conduta ilegítima
do administrador, atuando de forma excedente aos objetivos legais. Podemos entender
o “abuso de poder” como gênero, podendo esse ser subdividido em:
→ Excesso de Poder: o agente atua fora dos limites de sua competência / excede sua
competência. Trata-se, por opinião da doutrina majoritária, de um vício sanável, ou seja,
pode ser convalidado posteriormente.
→ Desvio de Poder: o agente, mesmo dentro de sua competência, se afasta do interesse
público que deve nortear toda a atividade administrativa. Neste caso, percebe-se que a
conduta do agente se afasta do fim da norma, mesmo que esteja dentro de sua compe-
tência. Trata-se de um vício insanável, sendo considerado um ato nulo.
Resolução Completa:
A questão versa sobre o tema “Abuso de poder”. O ato administrativo é uma manifestação de poder da Adminis-
tração, o qual deve proporcionar benefícios a sociedade. Visto isso, a Administração confere ao agente público
certas prerrogativas para que possa exercer de forma plena o serviço público. Entretanto, o uso incorreto ou
ilegal dessas prerrogativas não é uma atitude aceita pelo ordenamento jurídico, sendo criada a figura do “Abuso
de Poder”.
Para o professor José dos Santos Carvalho Filho, abuso de poder pode ser assim definido:
“A conduta ilegítima do administrador, quando atua fora dos objetivos expressa ou implicitamente traçados
na lei”. Esse abuso de poder pode se dar de duas formas: pelo excesso ou pelo desvio de poder. (CARVALHO
FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 32 ed. São Paulo: Atlas, 2018, p. 50-51).”
Pois bem, conforme vimos na definição acima, o “Abuso de Poder” pode se manifestar de 2 formas:
→ Excesso de Poder: o agente atua fora dos limites de sua competência / excede sua competência. Trata-se, por
opinião da doutrina majoritária, de um vício sanável, ou seja, pode ser convalidado posteriormente.
→ Desvio de Poder: o agente, mesmo dentro de sua competência, afasta-se do interesse público que deve nor-
tear toda a atividade administrativa. Neste caso, percebe-se que a conduta do agente se afasta do fim da norma,
mesmo que esteja dentro de sua competência. Trata-se de um vício insanável, sendo considerado um ato nulo.
Sendo assim, o vício que afeta a finalidade do ato é denominado “desvio de poder”.
GABARITO: C.
17. Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: TJ-AL Prova: VUNESP - 2019 - TJ-AL - Notário e Regis-
trador - Remoção
Considerados os elementos do ato administrativo, a motivação, ou seja, a exposição dos fatos
e do direito que serviram de fundamenta para a prática do ato, integra o conceito de:
a) forma.
b) objeto.
c) motivo.
d) finalidade.
Resolução Rápida:
A questão versa sobre os elementos/requisitos do ato administrativo, os quais podem
ser identificados por meio do mnemônico: “CO.FI.FO.MO.OB”.
COmpetência;
FInalidade;
FOrma;
MOtivo;
OBjeto.
Visto isso, passar a análise sobre qual elemento do ato a “motivação” se encaixa. Sobre
o tema, podemos destacar as palavras da professora Di Pietro:
“Integra o conceito de forma a motivação do ato administrativo, ou seja, a exposição
dos fatos e do direito que serviram de fundamento para a prática do ato; a sua ausência
impede a verificação de legitimidade do ato.”
Resolução Completa:
A questão versa sobre a “motivação” e espera que o candidato a confunda com o elemento “motivo”.
A “motivação” nada mais é do que a exposição dos fatos e do direito que serviram de fundamento para a
prática do ato. Sua funcionalidade se associa mais ao elemento forma do que ao elemento motivo, uma vez que
a exteriorização dos motivos do ato condiz com a maneira como estes se materializam no mundo jurídico. Sobre
o tema, cabe destaque as palavras da professora Di Pietro:
“Integra o conceito de forma a motivação do ato administrativo, ou seja, a exposição dos fatos e do direito
que serviram de fundamento para a prática do ato; a sua ausência impede a verificação de legitimidade do
ato.”
Para que você nunca mais esqueça, grave a seguinte frase: “a motivação é uma formalidade do ato”.
GABARITO: A.
18. Ano: 2017 Banca: IOPLAN Órgão: Câmara Municipal de Sarandi - RS Prova: IOPLAN - 2017
- Câmara Municipal de Sarandi - RS - Procurador Jurídico
O mérito administrativo encontra-se em quais requisitos do ato administrativo?
a) Objeto e motivo.
b) Competência e forma.
c) Finalidade e motivo.
d) Motivo e competência.
e) Objeto e finalidade.
Resolução Rápida:
Vejamos a seguir um resumo que nos permite responder corretamente da questão:
Ato vinculado:
CO
Sempre vinculado
FI
FO
MO
Vinculado
OB
Ato Discricionário:
CO
Sempre vinculado
FI
FO
MO
Discricionário
FInalidade;
FOrma;
MOtivo;
OBjeto.
Feito isso, vejamos a seguir a definição de cada um deles:
Competência: “é definido em lei ou atos administrativos gerais, bem como, em algumas situações decorrem
de previsão na Constituição Federal e não pode ser alterado por vontade das partes ou do administrador público”
(CARVALHO, 2015).
Finalidade: “é o escopo do ato. É tudo aquilo que se busca proteger com a prática do ato administrativo» (CARVA-
LHO, 2015).
Forma: “é a exteriorização do ato, determinada por lei. Sem forma não pode haver ato. Logo, a ausência de forma
importa a inexistência do ato administrativo» (CARVALHO, 2015).
Motivo: “os motivos são as razões de fato e de direito que dão ensejo à prática do ato, ou seja, a situação fática
que precipita a edição do ato administrativo” (CARVALHO, 2015).
Objeto: “é aquilo que o ato dispõe, é o efeito causado pelo administrativo no mundo jurídico” (CARVALHO, 2015).
Realizada a introdução, vejamos a análise da questão:
Como já sabemos, o ato administrativo, quanto ao seu regramento, pode ser classificado como “Discricioná-
rio” ou “Vinculado”. Pois bem, ao analisarmos os elementos desses dois tipos de ato, podemos verificar que a
“Competência + Finalidade + Forma” serão sempre considerados elementos vinculados (conforme a lei e sem
margem de escolha) seja no ato vinculado, seja no ato discricionário.
A distinção entre um ato e outro ocorre na análise dos elementos “Motivo + Objeto”. Sendo assim, caso o
“Motivo + Objeto” sejam elementos vinculados, será ato considerado vinculado. Por outro lado, caso sejam
considerados discricionário, será o ato classificado como discricionário, baseado na análise do mérito adminis-
trativo. Vejamos:
Ato vinculado:
CO
Sempre vinculado
FI
FO
MO
Vinculado
OB
Ato Discricionário:
CO
Sempre vinculado
FI
FO
MO
Discricionário
OB
19. Ano: 2016 Banca: CETREDE Órgão: Prefeitura de Trairi - CE Prova: CETREDE - 2016 - Pre-
feitura de Trairi - CE - Fiscal de Tributos
20. ‘Ano: 2020 Banca: Itame Órgão: Prefeitura de Edéia - GO Prova: Itame - 2020 - Prefeitura
de Edéia - GO - Assistente Administrativo
De acordo com os elementos dos atos administrativos, assinale a alternativa que preencha
corretamente a lacuna abaixo. O elemento __________ é o conteúdo do ato; é a própria alte-
ração na ordem jurídica; é aquilo de que o ato dispõe.
a) Objeto.
b) Motivo.
c) Competência.
d) Finalidade.
Resolução Rápida:
A questão versa sobre os elementos/requisitos do ato administrativo, os quais podem
ser identificados por meio do mnemônico: “CO.FI.FO.MO.OB”.
COmpetência;
FInalidade;
FOrma;
MOtivo;
OBjeto.
Dentre os elementos apresentados, podemos destacar o requisito “Objeto”, o qual pode
ser assim definido:
→ Objeto: “é aquilo que o ato dispõe, é o efeito causado pelo administrativo no mundo
jurídico” (CARVALHO, 2015).
Resolução Completa:
A questão em análise cobra do candidato seu conhecimento no que tange a conceituação dos elementos do
ato administrativo. Sendo assim, podemos destacar a expressão chave que nos permite “matar” a questão: “é o
conteúdo do ato; é a própria alteração na ordem jurídica”. Diante de tal afirmação, podemos verificar que o
comando da questão se refere ao “objeto”, tendo vista a conceituação dada pelos professores Ricardo Alexandre e
João de Deus:
“Corresponde aos pressupostos de fato e de direito que determinam ou autorizam a edição do ato administrativo.”
Dessa forma, podemos verificar que o gabarito da questão é a letra “A”. Entretanto, para aprofundarmos um poco
mais em nosso estudo, vejamos a seguir a resolução completa da questão:
A) objeto
Correto e é o nosso gabarito.
B) motivo
Incorreto, tendo em vista que tal elemento pode ser assim conceituado:
“Corresponde aos pressupostos de fato e de direito que determinam ou autorizam a edição do ato administrativo”.
C) competência
Incorreto, tendo em vista que tal elemento pode ser assim conceituado:
“É definido em lei ou atos administrativo gerais, bem como, em algumas situações decorrem de previsão na Consti-
tuição Federal e não pode ser alterado por vontade das partes ou do administrador público” (CARVALHO, 2015).
D) Finalidade
Incorreto, tendo em vista que tal elemento pode ser assim conceituado:
“É o escopo do ato. É tudo aquilo que se busca proteger com a prática do ato administrativo” (CARVALHO, 2015).
GABARITO: A.
6. Ano: 2017 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TRF - 1ª REGIÃO Prova: CESPE - 2017 - TRF - 1ª
REGIÃO - Analista Judiciário - Oficial de Justiça Avaliador Federal
A respeito dos atos administrativos, julgue o item seguinte, considerando o posicionamento
da doutrina majoritária.
Enquanto no ato complexo as manifestações de dois ou mais órgãos se fundem para formar
um único ato, no ato composto se pratica um ato administrativo principal que depende de
outro ato para a produção plena dos seus efeitos.
Certo ( ) Errado ( )
7. Ano: 2013 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-DF Prova: CESPE - 2013 - PC-DF - Escrivão
de Polícia
Considerando que os poderes administrativos são os conjuntos de prerrogativas de direito
público que a ordem jurídica confere aos agentes administrativos para o fim de permitir que
o Estado alcance seus fins, julgue o item a seguinte.
A concessão de licença é ato vinculado, haja vista que a administração pública estará obrigada
à prática do ato quando forem preenchidos os requisitos pelo particular. Todavia, caso o agente
público, no cumprimento do ato, verifique que ação contrária ao dispositivo legal atenderá
com maior efetividade ao interesse público, poderá agir de forma distinta da que prevê a lei,
prestando a devida justificativa.
Certo ( ) Errado ( )
8. Ano: 2011 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: AL-CE Prova: CESPE / CEBRASPE - 2011 - AL-CE
- Analista Legislativo - Direito
Julgue o item seguinte, que dizem respeito aos atos administrativos.
A remoção de servidor é considerada ato administrativo punitivo.
Certo ( ) Errado ( )
9. Ano: 2012 Banca: FDC Órgão: Prefeitura de Belo Horizonte - MG Prova: FDC - 2012 - Pre-
feitura de Belo Horizonte - MG - Auditor Fiscal de Tributos Municipais (Adaptado)
Analise o procedimento de investidura de um Ministro do Supremo Tribunal Federal. Inicial-
mente, ocorre a escolha pelo Presidente da República; em seguida, o indicado passa por uma
aferição no Senado Federal e, depois, se dá a sua nomeação. Segundo o critério da intervenção
da vontade administrativa, tal procedimento é um ato classificado como um ato composto.
Certo ( ) Errado ( )
10. Ano: 2015 Banca: VUNESP Órgão: PC-CE Prova: VUNESP - 2015 - PC-CE - Inspetor de Polícia
Civil de 1a Classe (Adaptado)
Diz-se que os atos administrativos são vinculados quando a lei estabelece que, diante de
determinados requisitos, a Administração deve agir de forma determinada.
Certo ( ) Errado ( )
11. Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-MA Prova: CESPE - 2018 - PC-MA - Inves-
tigador de Polícia
Caracteriza-se como unilateral e vinculado o ato da administração denominado:
a) permissão.
b) aprovação.
c) parecer.
d) autorização.
e) licença.
12. Ano: 2016 Banca: CAIP-IMES Órgão: CRAISA de Santo André - SP Prova: CAIP-IMES - 2016
- CRAISA de Santo André - SP - Advogado
Com podem ser classificados os seguintes atos administrativos:
I- quanto ao destinatário:
II- quanto ao alcance:
III- quanto ao conteúdo:
IV- quanto ao regramento:
V- quanto à formação
( ) ato simples, ato complexo e ato composto.
( ) ato individual e ato geral.
( ) atos internos e atos externos.
( ) atos vinculados e atos discricionários.
( ) atos de império, atos de gestão e atos de expediente.
Assinale a classificação correta:
a) III, II, I, V, IV.
b) II, I, III, V e IV.
c) I, II. III, IV e V.
d) V, I, II, IV e III.
13. Ano: 2012 Banca: AOCP Órgão: TCE-PA Provas: AOCP - 2012 - TCE-PA - Assessor Técnico de
Informática - Administrador de Banco de Dados
O ato administrativo que necessita para a sua formação da manifestação de vontade de dois
ou mais diferentes órgãos denomina-se:
a) simples.
b) complexo.
c) composto.
d) decorrente.
e) residual.
14. Ano: 2014 Banca: MPE-RS Órgão: MPE-RS Prova: MPE-RS - 2014 - MPE-RS - Assistente Social
Quanto à formação do ato administrativo, tem-se que a exoneração de um servidor comis-
sionado do Quadro de Cargos em Comissão da Procuradoria- Geral de Justiça, em decisão do
Procurador-Geral de Justiça, é exemplo de um ato administrativo:
a) complexo.
b) composto.
c) declaratório.
d) simples.
e) constitutivo.
15. Ano: 2008 Banca: FMP Concursos Órgão: TCE-MT Prova: FMP Concursos - 2008 - TCE-MT
- Procurador de Contas
O ato administrativo que exige a manifestação de vontade de um único órgão, mas fica na
dependência da autorização ou confirmação de outro órgão hierarquicamente superior, é
classificado como ato administrativo:
a) vinculado.
b) múltiplo.
c) complexo.
d) composto.
e) simples.
16. Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: PC-ES Prova: INSTITUTO AOCP - 2019 - PC-ES
- Escrivão de Polícia
Os atos administrativos, quanto ao grau de liberdade da Administração Pública para decidir,
podem ser:
a) internos ou externos.
b) individuais ou gerais.
c) vinculados ou discricionários.
d) concretos ou abstratos.
e) simples ou complexos.
17. Ano: 2016 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-GO Prova: CESPE - 2016 - PC-GO - Agente
de Polícia Substituto
O ato que concede aposentadoria a servidor público classifica-se como ato:
a) simples.
b) discricionário.
c) composto.
d) declaratório.
e) complexo.
18. Ano: 2013 Banca: FUNCAB Órgão: PC-ES Prova: FUNCAB - 2013 - PC-ES - Perito Criminal
Especial
Os atos administrativos que comportam juízo de oportunidade e conveniência exercido pelo
Administrador Público são os atos:
a) vinculados.
b) informais.
c) obrigatórios.
d) discricionários.
e) simples.
19. Ano: 2020 Banca: UNIOESTE Órgão: UNIOESTE Prova: UNIOESTE - 2020 - UNIOESTE - Téc-
nico Administrativo
Ato administrativo é uma manifestação de vontade funcional apta a gerar efeitos jurídicos no
exercício da função pública. Quanto à formação, o ato administrativo pode ser:
a) Simples; Complexo; Composto
b) Regular; Ordinário; Simples
c) Ordinário; Complexo; Normal
d) Composto; Normal; Regular
20. Ano: 2020 Banca: Instituto UniFil Órgão: Prefeitura de Santo Antônio do Sudoeste - PR
Prova: Instituto UniFil - 2020 - Prefeitura de Santo Antônio do Sudoeste - PR - Agente
Administrativo
São atos que a Administração, autorizada pela lei, pode praticar com liberdade de escolha de
seu conteúdo, de seu destinatário, de sua conveniência, de sua oportunidade e do modo de
sua realização. Não se manifesta no ato em si, mas sim no poder de a Administração praticá-lo
pela maneira e nas condições que repute mais convenientes ao interesse público. A descrição
trata dos:
a) atos vinculados.
b) atos discricionários.
c) atos de expediente.
d) atos de gestão.
GABARITO
1. C 5. E 9. E 13. B 17. E
QUESTÕES COMENTADAS
1. Ano: 2012 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: MPOG Prova: CESPE - 2012 - MPOG - Analista
de Infraestrutura - Conhecimentos Básicos - Todos os Cargos
Acerca da classificação dos atos administrativos, julgue o item abaixo.
Os atos administrativos classificam-se, quanto à formação da vontade administrativa, em atos
simples, compostos e complexos, constituindo a aposentadoria de servidor público exemplo
de ato administrativo complexo.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Rápida:
A presente questão versa sobre a classificação dos atos administrativos quanto à forma-
ção. Para que possamos responder corretamente as questões sobre o tema, vejamos a
seguir o seguinte resumo:
→ Ato Composto:
02 ou + vontade
02 ou + atos
→ Ato Complexo:
02 ou + vontades
01 ato
Especificamente sobre o ato de “aposentadoria do servidor público”, podemos classi-
ficá-lo como um ato complexo, uma vez que dois órgãos precisam se manifestar (se for
um funcionário federal, deverão se manifestar: o órgão do servidor e o TCU) para que
um único ato seja concretizado(aposentadoria do servidor).
Resolução Completa:
A questão versa sobre a diferenciação entre os conceitos de Ato Simples/ Ato Composto/ Ato Complexo. A pre-
sente classificação ocorre pelo critério “quanto a formação”, podendo ser cada um deles assim conceituado:
→ Ato Simples: decorre da manifestação de vontade de um único órgão, seja ele singular (manifesta por apenas
uma pessoa) ou colegiado (manifesta por mais de uma pessoa). Dessa forma, a vontade para a formação do ato
deve ser unitária, sendo ela obtida por meio de uma votação em órgão colegiado, ou manifestação de um agente,
em órgãos singulares.
→ Ato Composto: segundo a professora Di Pietro: Maria Sylvia Zanella Di Pietro: “é o que resulta da manifestação
de dois (ou mais) órgãos, em que a vontade de um é instrumental em relação a de outro, que edita o ato princi-
pal. Enquanto no ato complexo fundem-se vontades para praticar um ato só, no ato composto, praticam-se dois
atos, um principal e outro acessório”.
→ Ato Complexo: Segundo o professor Matheus Carvalho: “O ato complexo é formado pela soma de vontades de
órgãos públicos independentes, em mesmo nível hierárquico, de forma que tenham a mesma força, não se podendo
imaginar a dependência de uma em relação à outra”. Já para o professor Celso Antônio Bandeira de Mello (2015)
no ato complexo: “há um só ato, que se forma pela conjunção de ‘vontades’ de órgãos diferentes, sendo que ditas
vontades estão articuladas em uma única finalidade, sem que caiba discernir outra que lhes fosse, como na inerên-
cia, diversa da que reside no ato”.
Dessa forma, podemos apresentar o seguinte resumo sobre a parte mais cobrada sobre esse assunto:
→ Ato Composto:
02 ou + vontades
02 ou + atos
→ Ato Complexo:
02 ou + vontades
01 ato
Especificamente sobre a questão, podemos apontar que o exemplo mais cobrado em prova sobre o ato complexo
é a “aposentadoria do funcionário público”, uma vez que dois órgãos precisam se manifestar (se for um fun-
cionário federal, deverão se manifestar: o órgão do servidor e o TCU) para que um único ato seja concretizado
(aposentadoria do servidor). Vejamos o texto legal:
Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da
União, ao qual compete:
III - apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na administra-
ção direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, excetuadas as nomeações
para cargo de provimento em comissão, bem como a das concessões de aposentadorias, reformas e pensões,
ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório;
GABARITO: CERTO.
2. Ano: 2018 Banca: -- Órgão: ABIN Provas: CESPE - 2018 - ABIN - Oficial Técnico de Inteli-
gência - Conhecimentos Gerais
No que se refere a atos administrativos, julgue o item que se segue.
Na classificação dos atos administrativos, um critério comum é a formação da vontade, segundo
o qual, o ato pode ser simples, complexo ou composto. O ato complexo se apresenta como a con-
jugação de vontade de dois ou mais órgãos, que se juntam para formar um único ato com um só
conteúdo e finalidade.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Rápida:
A presente questão versa sobre a classificação dos atos administrativos quanto à forma-
ção. Para que possamos responder corretamente as questões sobre o tema, vejamos a
seguir o seguinte resumo:
→ Ato Composto:
02 ou + vontade
02 ou + atos
→ Ato Complexo:
02 ou + vontades
01 ato
Dessa forma, podemos verificar que a questão está correta, uma vez o ato complexo se
caracteriza por ser a união de vontades independentes na formação de um único ato
administrativo.
Resolução Completa:
A questão versa sobre a diferenciação entre os conceitos de Ato Simples/ Ato Composto/ Ato Complexo. A pre-
sente classificação ocorre pelo critério “quanto a formação”, podendo ser cada um deles assim conceituado:
→ Ato Simples: decorre da manifestação de vontade de um único órgão, seja ele singular (manifesta por apenas
uma pessoa) ou colegiado (manifesta por mais de uma pessoa). Dessa forma, a vontade para a formação do ato
deve ser unitária, sendo ela obtida por meio de uma votação em órgão colegiado, ou manifestação de um agente,
em órgãos singulares.
→ Ato Composto: segundo a professora Di Pietro: Maria Sylvia Zanella Di Pietro: “é o que resulta da manifestação
de dois (ou mais) órgãos, em que a vontade de um é instrumental em relação a de outro, que edita o ato princi-
pal. Enquanto no ato complexo fundem-se vontades para praticar um ato só, no ato composto, praticam-se dois
atos, um principal e outro acessório”.
→ Ato Complexo: Segundo o professor Matheus Carvalho: “O ato complexo é formado pela soma de vontades de
órgãos públicos independentes, em mesmo nível hierárquico, de forma que tenham a mesma força, não se podendo
imaginar a dependência de uma em relação à outra”. Já para o professor Celso Antônio Bandeira de Mello (2015)
no ato complexo: “há um só ato, que se forma pela conjunção de ‘vontades’ de órgãos diferentes, sendo que ditas
vontades estão articuladas em uma única finalidade, sem que caiba discernir outra que lhes fosse, como na inerên-
cia, diversa da que reside no ato”.
Dessa forma, podemos apresentar o seguinte resumo sobre a parte mais cobrada sobre esse assunto:
→ Ato Composto:
02 ou + vontades
02 ou + atos
→ Ato Complexo:
02 ou + vontades
01 atos
Dessa forma, podemos verificar que a questão reproduz exatamente o que foi apresentado, sendo o ato com-
plexo um ato único formado pela união de 2 ou + vontades independentes.
GABARITO: CERTO.
3. Ano: 2014 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Polícia Federal Prova: CESPE - 2014 - Polícia
Federal - Conhecimentos Básicos - Nível Superior
Julgue o item a seguir, no que concerne aos atos administrativos e ao controle da administra-
ção pública.
Mérito administrativo é a margem de liberdade conferida por lei aos agentes públicos para
escolherem, diante da situação concreta, a melhor maneira de atender ao interesse público.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Rápida:
A questão versa sobre o “mérito administrativo”, que nada mais é do que a margem de
escolha conferida ao administrador para que tome suas decisões pautas na conveniência
e oportunidade. Sobre o tema, destacamos as palavras do professor Diogo de Figueiredo
Moreira Neto, em sua obra Curso de Direito Administrativo, 14º Ed., p. 206:
4. Ano: 2013 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-BA Prova: CESPE - 2013 - PC-BA - Delegado
de Polícia
A concessão de licença-maternidade à servidora gestante é ato administrativo vinculado.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Rápida:
O ato vinculado é aquele emanado sem nenhuma margem de escolha do administrador,
sendo esse realizado nos exatos moldes ditados pela lei. Um exemplo bastante típico de
ato vinculado é a “Licença”. Sobre o tema, podemos destacar as palavras do mestre Hely
Lopes Meirelles:
“Licença é o ato administrativo vinculado e definitivo pelo qual o Poder Público, verifi-
cando que o interessado atendeu a todas as exigências legais, faculta-lhe o desempenho
de atividades ou a realização de fatos materiais antes vedados ao particular, como, por
exemplo, o exercício de uma profissão, a construção de um edifício em terreno próprio.
Dessa forma, a “licença-maternidade”, assim como qualquer outra licença, será consi-
derada um ato vinculado.
Resolução Completa:
A questão versa sobre o ato vinculado, o qual pode ser entendido como o ato com o qual o administrador não
tem nenhuma margem de escolha, se limitando a executar aquilo que está previsto na lei. Não há qualquer
margem para escolha/subjetivismo/vontade do administrador.
Sobre o tema, um exemplo clássico de ato vinculado são as “licenças”. Como características, podemos destacar
que a licença é um ato administrativo unilateral e vinculado, de modo que a Administração Pública é obrigada
a conceder àquele que preencher os requisitos legais. Não se trata de um ato constitutivo de direito, mas um ato
que declara um direito já existente.
5. Ano: 2018 Banca: Quadrix Órgão: CREF - 13ª Região (BA-SE) Prova: Quadrix - 2018 - CREF
- 13ª Região (BA-SE) - Agente de Orientação e Fiscalização
Quanto à organização administrativa e aos atos administrativos, julgue o item.
A licença é o ato administrativo discricionário, de natureza declaratória, por meio do qual o
Estado exerce o seu poder de polícia fiscalizatório em relação ao desempenho, pelo particular,
de determinada atividade.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Rápida:
O ato vinculado é aquele emanado sem nenhuma margem de escolha do administrador,
sendo esse realizado nos exatos moldes ditados pela lei. Um exemplo bastante típico de
ato vinculado é a “Licença”. Sobre o tema, podemos destacar as palavras do mestre Hely
Lopes Meirelles:
“Licença é o ato administrativo vinculado e definitivo pelo qual o Poder Público, verifi-
cando que o interessado atendeu a todas as exigências legais, faculta-lhe o desempenho
de atividades ou a realização de fatos materiais antes vedados ao particular, como, por
exemplo, o exercício de uma profissão, a construção de um edifício em terreno próprio.
Dessa forma, podemos verificar que a questão está incorreta, uma vez que a “Licença” é
ato vinculado, e não discricionário.
Resolução Completa:
A questão versa sobre o ato vinculado, o qual pode ser entendido como o ato com o qual o administrador não
tem nenhuma margem de escolha, se limitando a executar aquilo que está previsto na lei. Não há qualquer
margem para escolha/subjetivismo/vontade do administrador.
Sobre o tema, um exemplo clássico de ato vinculado são as “licenças”. Como características, podemos destacar
que a licença é um ato administrativo unilateral e vinculado, de modo que a Administração Pública é obrigada a
conceder àquele que preencher os requisitos legais. Não se trata de um ato constitutivo de direito, mas um ato
que declara um direito já existente.
Sobre o tema, podemos destacar as palavras do mestre Hely Lopes Meirelles:
“Licença é o ato administrativo vinculado e definitivo pelo qual o Poder Público, verificando que o interessado atendeu
a todas as exigências legais, faculta-lhe o desempenho de atividades ou a realização de fatos materiais antes vedados
ao particular, como, por exemplo, o exercício de uma profissão, a construção de um edifício em terreno próprio.
Dessa forma, podemos verificar que a questão está incorreta, pois embora a licença seja um ato declaratório, essa
não é discricionária, mas vinculada.
GABARITO: ERRADO.
6. Ano: 2017 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TRF - 1ª REGIÃO Prova: CESPE - 2017 - TRF - 1ª
REGIÃO - Analista Judiciário - Oficial de Justiça Avaliador Federal
A respeito dos atos administrativos, julgue o item seguinte, considerando o posicionamento
da doutrina majoritária.
Enquanto no ato complexo as manifestações de dois ou mais órgãos se fundem para formar
um único ato, no ato composto se pratica um ato administrativo principal que depende de
outro ato para a produção plena dos seus efeitos.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Rápida:
A presente questão versa sobre a classificação dos atos administrativos quanto à forma-
ção. Para que possamos responder corretamente as questões sobre o tema, vejamos a
seguir o seguinte resumo:
→ Ato Composto:
02 ou + vontade
02 ou + atos
→ Ato Complexo:
02 ou + vontades
01 ato
Resolução Completa:
A questão versa sobre a diferenciação entre os conceitos de Ato Composto e Ato Complexo. A presente classifi-
cação ocorre pelo critério “quanto a formação”, podendo ser cada um deles assim conceituado:
→ Ato Composto: segundo a professora Di Pietro: Maria Sylvia Zanella Di Pietro: “é o que resulta da manifestação
de dois (ou mais) órgãos, em que a vontade de um é instrumental em relação a de outro, que edita o ato princi-
pal. Enquanto no ato complexo fundem-se vontades para praticar um ato só, no ato composto, praticam-se dois
atos, um principal e outro acessório”.
→ Ato Complexo: Segundo o professor Matheus Carvalho: “O ato complexo é formado pela soma de vontades de
órgãos públicos independentes, em mesmo nível hierárquico, de forma que tenham a mesma força, não se podendo
imaginar a dependência de uma em relação à outra”. Já para o professor Celso Antônio Bandeira de Mello (2015)
no ato complexo: “há um só ato, que se forma pela conjunção de ‘vontades’ de órgãos diferentes, sendo que ditas
vontades estão articuladas em uma única finalidade, sem que caiba discernir outra que lhes fosse, como na inerên-
cia, diversa da que reside no ato».
Dessa forma, podemos apresentar o seguinte resumo sobre a parte mais cobrada sobre esse assunto:
→ Ato Composto:
02 ou + vontades
02 ou + atos
→ Ato Complexo:
02 ou + vontades
01 atos
Diante disso, podemos verificar que a questão está correta tendo em vista está em consonância com o conceito
apresentado.
GABARITO: CERTO.
7. Ano: 2013 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-DF Prova: CESPE - 2013 - PC-DF - Escrivão
de Polícia
Considerando que os poderes administrativos são os conjuntos de prerrogativas de direito
público que a ordem jurídica confere aos agentes administrativos para o fim de permitir que
o Estado alcance seus fins, julgue o item a seguinte.
A concessão de licença é ato vinculado, haja vista que a administração pública estará obrigada
à prática do ato quando forem preenchidos os requisitos pelo particular. Todavia, caso o agente
público, no cumprimento do ato, verifique que ação contrária ao dispositivo legal atenderá
com maior efetividade ao interesse público, poderá agir de forma distinta da que prevê a lei,
prestando a devida justificativa.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Rápida:
O ato vinculado é aquele emanado sem nenhuma margem de escolha do administrador,
sendo esse realizado nos exatos moldes ditados pela lei. Um exemplo bastante típico de
ato vinculado é a “Licença”. Sobre o tema, podemos destacar as palavras do mestre Hely
Lopes Meirelles:
“Licença é o ato administrativo vinculado e definitivo pelo qual o Poder Público, verifi-
cando que o interessado atendeu a todas as exigências legais, faculta-lhe o desempenho
de atividades ou a realização de fatos materiais antes vedados ao particular, como, por
exemplo, o exercício de uma profissão, a construção de um edifício em terreno próprio.
Dessa forma, podemos verificar que a questão está incorreta, uma vez que, por ser um
ato vinculado, não poderá o agente público fazer juízo de valor sobre o que melhor aten-
deria ao interesse público.
Resolução Completa:
A questão versa sobre o ato vinculado, o qual pode ser entendido como o ato com o qual o administrador não
tem nenhuma margem de escolha, se limitando a executar aquilo que está previsto na lei. Não há qualquer
margem para escolha/subjetivismo/vontade do administrador.
Sobre o tema, um exemplo clássico de ato vinculado são as “licenças”. Como características, podemos destacar
que a licença é um ato administrativo unilateral e vinculado, de modo que a Administração Pública é obrigada a
conceder àquele que preencher os requisitos legais. Não se trata de um ato constitutivo de direito, mas um ato
que declara um direito já existente.
Complementando, podemos destacar as palavras do mestre Hely Lopes Meirelles:
“Licença é o ato administrativo vinculado e definitivo pelo qual o Poder Público, verificando que o interessado aten-
deu a todas as exigências legais, faculta-lhe o desempenho de atividades ou a realização de fatos materiais antes
vedados ao particular, como, por exemplo, o exercício de uma profissão, a construção de um edifício em terreno
próprio.
Assim, podemos verificar que a presente questão está incorreta, tendo em vista que, por ser um ato vinculado, não
poderá o agente público fazer juízo de valor sobre o que melhor atenderia ao interesse público.
GABARITO: ERRADO.
8. Ano: 2011 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: AL-CE Prova: CESPE / CEBRASPE - 2011 - AL-CE
- Analista Legislativo - Direito
Julgue o item seguinte, que dizem respeito aos atos administrativos.
A remoção de servidor é considerada ato administrativo punitivo.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Rápida:
Com base na lei 8112/90, o instituto da “remoção” não é visto como uma penalidade pelas
infrações praticadas pelo servidor, mas uma modalidade de movimentação do servidor
dentro do mesmo quadro de pessoal. Vejamos:
Art. 36. Remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do
mesmo quadro, com ou sem mudança de sede.
Resolução Completa:
Com base na lei 8112/90, o instituto da “remoção” não é visto como uma penalidade pelas infrações praticadas
pelo servidor, mas uma modalidade de movimentação do servidor dentro do mesmo quadro de pessoal. Vejamos:
Art. 36. Remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro, com ou
sem mudança de sede.
Dessa forma, podemos visualizar a finalidade da lei ao prevê esse instituto: “a movimentação do servidor”. Feito
isso, podemos avançar ao estudo de que a “finalidade” é um elemento vinculado do ato administrativo, não
podendo o administrador fazer juízo de valor quanto a fim de um ato. Sendo assim, o uso do instituto da “remo-
ção” para “punir servidor” nada mais é do que ferir a finalidade do ato em lei estabelecida, de modo a configurar
o “abuso de poder” na modalidade “desvio de poder”.
Diante disso, fica claro o erro da questão ao afirmar que a remoção do servidor é um ato administrativo punitivo.
GABARITO: ERRADO.
9. Ano: 2012 Banca: FDC Órgão: Prefeitura de Belo Horizonte - MG Prova: FDC - 2012 - Pre-
feitura de Belo Horizonte - MG - Auditor Fiscal de Tributos Municipais (Adaptada)
Analise o procedimento de investidura de um Ministro do Supremo Tribunal Federal. Inicial-
mente, ocorre a escolha pelo Presidente da República; em seguida, o indicado passa por uma
aferição no Senado Federal e, depois, se dá a sua nomeação. Segundo o critério da intervenção
da vontade administrativa, tal procedimento é um ato classificado como um ato composto.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Rápida:
A presente questão versa sobre a classificação dos atos administrativos quanto à forma-
ção. Para que possamos responder corretamente as questões sobre o tema, vejamos a
seguir o seguinte resumo:
→ Ato Composto:
02 ou + vontade
02 ou + atos
→ Ato Complexo:
02 ou + vontades
01 ato
Embora seja um tema bastante divergente na doutrina, a banca adota a teoria do mestre
Hely Lopes Meirelles, o qual tem por entendimento que o ato de investidura dos Minis-
tros ao STF é um ato complexo, tendo em vista a necessidade da junção de vontades do
Presidente da República e do Senado Federal para que ocorra um ato administrativo.
Resolução Completa:
A questão versa sobre a conceituação dos atos administrativos classificados “quanto a formação”. De tal
classificação poderá insurgir os seguintes atos: Ato Simples/ Ato Composto/ Ato Complexo. Vejamos a seguir a
definição de cada um deles:
→ Ato Simples: decorre da manifestação de vontade de um único órgão, seja ele singular (manifesta por apenas
uma pessoa) ou colegiado (manifesta por mais de uma pessoa). Dessa forma, a vontade para a formação do ato
deve ser unitária, sendo ela obtida por meio de uma votação em órgão colegiado, ou manifestação de um agente,
em órgãos singulares.
→ Ato Composto: segundo a professora Di Pietro: Maria Sylvia Zanella Di Pietro: “é o que resulta da manifes-
tação de dois (ou mais) órgãos, em que a vontade de um é instrumental em relação a de outro, que edita o ato
principal. Enquanto no ato complexo fundem-se vontades para praticar um ato só, no ato composto, praticam-se
dois atos, um principal e outro acessório”.
→ Ato Complexo: Segundo o professor Matheus Carvalho: “O ato complexo é formado pela soma de vontades de
órgãos públicos independentes, em mesmo nível hierárquico, de forma que tenham a mesma força, não se podendo
imaginar a dependência de uma em relação à outra”. Já para o professor Celso Antônio Bandeira de Mello (2015)
no ato complexo: “há um só ato, que se forma pela conjunção de ‘vontades’ de órgãos diferentes, sendo que ditas
vontades estão articuladas em uma única finalidade, sem que caiba discernir outra que lhes fosse, como na inerên-
cia, diversa da que reside no ato”.
Dessa forma, podemos apresentar o seguinte resumo sobre a parte mais cobrada sobre esse assunto:
→ Ato Composto:
02 ou + vontades
02 ou + atos
→ Ato Complexo:
02 ou + vontades
01 atos
Especificamente sobre a questão, podemos nos aprofundar um pouco mais sobre o tema “investidura dos Minis-
tros do STF”.
Adianto aos senhores que é um tema bastante polêmico e possui divergências doutrinárias fortes. Isso porque, de
um lado, encontra-se a tese da professora Di Pietro, a qual defende que a investidura do Ministro do STF é um ato
composto, uma vez que sabatina realizada pelo Senado Federal nada mais é do que uma decisão acessória frente a
decisão principal do Presidente da República.
Do outro lado, encontra-se o mestre Hely Lopes Meirelles, o qual tem por entendimento que o ato de investidura
dos Ministros ao STF é um ato complexo, tendo em vista a necessidade da junção de vontades do Presidente da
República e do Senado Federal para que ocorra um ato administrativo.
Embora pese a divergência doutrinária defendida por dois ilustres administrativistas, a doutrina majoritária, os tri-
bunais e as principais bancas de concursos adotam o entendimento de que o ATO DE INVESTIDURA DOS MINISTROS
DO STF É COMPLEXO.
GABARITO: ERRADO.
10. Ano: 2015 Banca: VUNESP Órgão: PC-CE Prova: VUNESP - 2015 - PC-CE - Inspetor de Polícia
Civil de 1ª Classe (Adaptada)
Diz-se que os atos administrativos são vinculados quando a lei estabelece que, diante de
determinados requisitos, a Administração deve agir de forma determinada.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Rápida:
O ato vinculado é aquele editado conforme os ditames legais, não tendo margem para
interpretação ou subjetivismo do administrador, sendo verificado o exato cumprimento
dos requisitos estabelecidos na lei.
Resolução Completa:
A questão versa sobre o ato vinculado, o qual pode ser entendido como o ato com o qual o administrador não
tem nenhuma margem de escolha, se limitando a executar aquilo que está previsto na lei. Não há qualquer
margem para escolha/subjetivismo/vontade do administrador.
Repare que a definição apresentada nada mais é do que a afirmativa da questão, estando essa, então, correta.
GABARITO: CERTO.
11. Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-MA Prova: CESPE - 2018 - PC-MA - Inves-
tigador de Polícia
Caracteriza-se como unilateral e vinculado o ato da administração denominado:
a) permissão.
b) aprovação.
c) parecer.
d) autorização.
e) licença.
Resolução Rápida:
O ato vinculado é aquele emanado sem nenhuma margem de escolha do administrador,
sendo esse realizado nos exatos moldes ditados pela lei. Um exemplo bastante típico de
ato vinculado é a “Licença”. Sobre o tema, podemos destacar as palavras do mestre Hely
Lopes Meirelles:
“Licença é o ato administrativo vinculado e definitivo pelo qual o Poder Público, verifi-
cando que o interessado atendeu a todas as exigências legais, faculta-lhe o desempenho
de atividades ou a realização de fatos materiais antes vedados ao particular, como, por
exemplo, o exercício de uma profissão, a construção de um edifício em terreno próprio
Resolução Completa:
A questão versa sobre o ato vinculado, o qual pode ser entendido como o ato com o qual o administrador não
tem nenhuma margem de escolha, se limitando a executar aquilo que está previsto na lei. Não há qualquer
margem para escolha/subjetivismo/vontade do administrador.
Sobre o tema, um exemplo clássico de ato vinculado são as “licenças”. Como características, podemos destacar
que a licença é um ato administrativo unilateral e vinculado, de modo que a Administração Pública é obrigada
a conceder àquele que preencher os requisitos legais. Não se trata de um ato constitutivo de direito, mas um ato
que declara um direito já existente.
Complementando, podemos destacar as palavras do mestre Hely Lopes Meirelles:
“Licença é o ato administrativo vinculado e definitivo pelo qual o Poder Público, verificando que o interessado aten-
deu a todas as exigências legais, faculta-lhe o desempenho de atividades ou a realização de fatos materiais antes
vedados ao particular, como, por exemplo, o exercício de uma profissão, a construção de um edifício em terreno
próprio.
Vejamos a seguir a resolução completa da questão:
A) permissão.
Ato unilateral e discricionário no qual a Administração, de modo precário, permite a execução de serviço coletivo ou
uso especial de bens públicos.
B) aprovação.
Ato unilateral e discricionário no qual a administração analisa e aprova os atos oriundos de seus órgãos
C) parecer.
Ato unilateral e discricionário no qual a administração expressa sua opinião acerca de determinada matéria
D) autorização.
Ato discricionário e precário no qual a Administração autoriza o particular a realizar uma atividade privada.
E) licença.
Correto e é o nosso gabarito. Vejamos novamente as palavras do professor Hely Lopes Meirelles:
“Licença é o ato administrativo vinculado e definitivo pelo qual o Poder Público, verificando que o interessado aten-
deu a todas as exigências legais, faculta-lhe o desempenho de atividades ou a realização de fatos materiais antes
vedados ao particular, como, por exemplo, o exercício de uma profissão, a construção de um edifício em terreno
próprio.
GABARITO: E.
12. Ano: 2016 Banca: CAIP-IMES Órgão: CRAISA de Santo André - SP Prova: CAIP-IMES - 2016
- CRAISA de Santo André - SP - Advogado
Com podem ser classificados os seguintes atos administrativos:
I. Quanto ao destinatário
II. Quanto ao alcance
III. Quanto ao conteúdo
IV. Quanto ao regramento
V. Quanto à formação
( ) ato simples, ato complexo e ato composto.
( ) ato individual e ato geral.
( ) atos internos e atos externos.
( ) atos vinculados e atos discricionários.
( ) atos de império, atos de gestão e atos de expediente.
Ato Complexo: Segundo o professor Matheus Carvalho: “O ato complexo é formado pela soma de vontades de
órgãos públicos independentes, em mesmo nível hierárquico, de forma que tenham a mesma força, não se podendo
imaginar a dependência de uma em relação à outra”. Já para o professor Celso Antônio Bandeira de Mello (2015)
no ato complexo: “há um só ato, que se forma pela conjunção de ‘vontades’ de órgãos diferentes, sendo que ditas
vontades estão articuladas em uma única finalidade, sem que caiba discernir outra que lhes fosse, como na inerên-
cia, diversa da que reside no ato”.
→ Classificação quanto ao Destinatário:
ato individual (concreto): Se destina a uma pessoa ou a um conjunto de pessoas determinadas.
ato geral (normativo): atinge pessoas indeterminadas
→ Classificação quanto ao alcance (efeito)
ato externo: Regula/beneficia aos particulares em geral
ato interno: produz efeitos no interior da administração
→ Classificação quanto ao regramento (competência ou liberdade do agente):
ato vinculado: sem margem de escolha do agente
ato discricionário: há margem de liberdade por parte do agente, que pode analisar a conveniência e oportuni-
dade para a sua edição, pautando-se sempre nos limites estabelecidos pela lei.
→ Classificação quanto ao conteúdo (imperatividade)
atos de império: são aqueles que a administração impõe coercitivamente aos administrados, baseado no princí-
pio da Supremacia do Interesse Público.
atos de expediente: são atos internos da administração que visam dar andamento aos serviços desenvolvidos.
atos de gestão: igualdade jurídica da administração com o particular, não há uso das prerrogativas de Estado
pela Administração Pública.
Realizada a revisão, agora é possível realizarmos as combinações, de modo a alcançar a letra “D” como gabarito.
GABARITO: D.
13. Ano: 2012 Banca: AOCP Órgão: TCE-PA Provas: AOCP - 2012 - TCE-PA - Assessor Técnico de
Informática - Administrador de Banco de Dados
O ato administrativo que necessita para a sua formação da manifestação de vontade de dois
ou mais diferentes órgãos denomina-se
a) Simples.
b) Complexo.
c) Composto.
d) Decorrente.
e) Residual.
Resolução Rápida:
A presente questão versa sobre a classificação dos atos administrativos quanto à forma-
ção. Para que possamos responder corretamente as questões sobre o tema, vejamos a
seguir o seguinte resumo:
→ Ato Composto:
02 ou + vontade
02 ou + atos
→ Ato Complexo:
02 ou + vontades
01 ato
→ Ato Complexo: Segundo o professor Matheus Carvalho: “O ato complexo é formado
pela soma de vontades de órgãos públicos independentes, em mesmo nível hierárquico,
de forma que tenham a mesma força, não se podendo imaginar a dependência de uma
em relação à outra”. Já para o professor Celso Antônio Bandeira de Mello (2015) no ato
complexo: “há um só ato, que se forma pela conjunção de ‘vontades’ de órgãos diferen-
tes, sendo que ditas vontades estão articuladas em uma única finalidade, sem que caiba
discernir outra que lhes fosse, como na inerência, diversa da que reside no ato”.
Resolução Completa:
A questão versa sobre a diferenciação entre os conceitos de Ato Simples/ Ato Composto/ Ato Complexo. A pre-
sente classificação ocorre pelo critério “quanto a formação”, podendo ser cada um deles assim conceituado:
→ Ato Simples: decorre da manifestação de vontade de um único órgão, seja ele singular (manifesta por apenas
uma pessoa) ou colegiado (manifesta por mais de uma pessoa). Dessa forma, a vontade para a formação do ato
deve ser unitária, sendo ela obtida por meio de uma votação em órgão colegiado, ou manifestação de um agente,
em órgãos singulares.
→ Ato Composto: segundo a professora Di Pietro: Maria Sylvia Zanella Di Pietro: “é o que resulta da manifes-
tação de dois (ou mais) órgãos, em que a vontade de um é instrumental em relação a de outro, que edita o ato
principal. Enquanto no ato complexo fundem-se vontades para praticar um ato só, no ato composto, praticam-se
dois atos, um principal e outro acessório”.
→ Ato Complexo: Segundo o professor Matheus Carvalho: “O ato complexo é formado pela soma de vontades de
órgãos públicos independentes, em mesmo nível hierárquico, de forma que tenham a mesma força, não se podendo
imaginar a dependência de uma em relação à outra”. Já para o professor Celso Antônio Bandeira de Mello (2015)
no ato complexo: “há um só ato, que se forma pela conjunção de ‘vontades’ de órgãos diferentes, sendo que ditas
vontades estão articuladas em uma única finalidade, sem que caiba discernir outra que lhes fosse, como na inerên-
cia, diversa da que reside no ato”.
Dessa forma, podemos apresentar o seguinte resumo sobre a parte mais cobrada sobre esse assunto:
→ Ato Composto:
02 ou + vontades
02 ou + atos
→ Ato Complexo:
02 ou + vontades
01 atos
Repare bem que a questão versa que para formar UM ato administrativo, serão necessárias DUAS OU MAIS
VONTADES. Assim, ao voltarmos no conteúdo apresentado, podemos verificar que a questão versa sobre um ato
complexo.
GABARITO: B.
14. Ano: 2014 Banca: MPE-RS Órgão: MPE-RS Prova: MPE-RS - 2014 - MPE-RS - Assistente Social
Quanto à formação do ato administrativo, tem-se que a exoneração de um servidor comis-
sionado do Quadro de Cargos em Comissão da Procuradoria- Geral de Justiça, em decisão do
Procurador-Geral de Justiça, é exemplo de um ato administrativo:
a) complexo.
b) composto.
c) declaratório.
d) simples.
e) constitutivo.
Resolução Rápida:
A presente questão versa sobre a classificação dos atos administrativos quanto à forma-
ção. Vejamos a seguir a definição de “ato simples”:
→ Ato Simples: decorre da manifestação de vontade de um único órgão, seja ele singular
(manifesta por apenas uma pessoa) ou colegiado (manifesta por mais de uma pessoa).
Dessa forma, a vontade para a formação do ato deve ser unitária, sendo ela obtida por
meio de uma votação em órgão colegiado, ou manifestação de um agente, em órgãos
singulares.
Dessa forma, através de uma única manifestação de vontade, caso o Procurador-Geral
de Justiça não queira mais aquele servidor no cargo, este simplesmente pode realizar o
ato de exoneração, configurando, assim, um ato administrativo Simples.
Resolução Completa:
A questão versa sobre a diferenciação entre os conceitos de Ato Simples/ Ato Composto/ Ato Complexo. A pre-
sente classificação ocorre pelo critério “quanto a formação”, podendo ser cada um deles assim conceituado:
→ Ato Simples: decorre da manifestação de vontade de um único órgão, seja ele singular (manifesta por apenas
uma pessoa) ou colegiado (manifesta por mais de uma pessoa). Dessa forma, a vontade para a formação do ato
deve ser unitária, sendo ela obtida por meio de uma votação em órgão colegiado, ou manifestação de um agente,
em órgãos singulares.
→ Ato Composto: segundo a professora Di Pietro: Maria Sylvia Zanella Di Pietro: “é o que resulta da manifestação
de dois (ou mais) órgãos, em que a vontade de um é instrumental em relação a de outro, que edita o ato princi-
pal. Enquanto no ato complexo fundem-se vontades para praticar um ato só, no ato composto, praticam-se dois
atos, um principal e outro acessório”.
→ Ato Complexo: Segundo o professor Matheus Carvalho: “O ato complexo é formado pela soma de vontades de
órgãos públicos independentes, em mesmo nível hierárquico, de forma que tenham a mesma força, não se podendo
imaginar a dependência de uma em relação à outra”. Já para o professor Celso Antônio Bandeira de Mello (2015)
no ato complexo: “há um só ato, que se forma pela conjunção de ‘vontades’ de órgãos diferentes, sendo que ditas
vontades estão articuladas em uma única finalidade, sem que caiba discernir outra que lhes fosse, como na inerên-
cia, diversa da que reside no ato”.
Dessa forma, podemos apresentar o seguinte resumo sobre a parte mais cobrada sobre esse assunto:
→ Ato Composto:
02 ou + vontades
02 ou + atos
→ Ato Complexo:
02 ou + vontades
01 atos
Especificamente sobre a questão, ao estudarmos a exoneração de um cargo em comissão, podemos entender
que essa decisão será de livre escolha de quem possui o poder sobre o cargo. Desse modo, através de uma
única manifestação de vontade, caso o Procurador-Geral de Justiça não queira mais aquele servidor no cargo,
este simplesmente realiza o ato de exoneração, configurando, assim, um ato administrativo Simples.
Repare que não há necessidade de se esperar uma outra manifestação de vontade para ratificar o ato de exonera-
ção (ato composto), nem mesmo necessita de uma outra vontade convergente, para que juntas efetivem a exonera-
ção (ato complexo).
GABARITO: D.
15. Ano: 2008 Banca: FMP Concursos Órgão: TCE-MT Prova: FMP Concursos - 2008 - TCE-MT
- Procurador de Contas
O ato administrativo que exige a manifestação de vontade de um único órgão, mas fica na
dependência da autorização ou confirmação de outro órgão hierarquicamente superior, é
classificado como ato administrativo:
a) vinculado.
b) múltiplo.
c) complexo.
d) composto.
e) simples.
Resolução Rápida:
A presente questão versa sobre a classificação dos atos administrativos quanto à forma-
ção. Para que possamos responder corretamente as questões sobre o tema, vejamos a
seguir o seguinte resumo:
→ Ato Composto:
02 ou + vontade
02 ou + atos
→ Ato Complexo:
02 ou + vontades
01 ato
→ Ato Composto: segundo a professora Di Pietro: Maria Sylvia Zanella Di Pietro: “é o que
resulta da manifestação de dois (ou mais) órgãos, em que a vontade de um é instrumental
em relação a de outro, que edita o ato principal. Enquanto no ato complexo fundem-se
vontades para praticar um ato só, no ato composto, praticam-se dois atos, um principal
e outro acessório”.
Resolução Completa:
A questão versa sobre a diferenciação entre os conceitos de Ato Simples/ Ato Composto/ Ato Complexo. A pre-
sente classificação ocorre pelo critério “quanto a formação”, podendo ser cada um deles assim conceituado:
→ Ato Simples: decorre da manifestação de vontade de um único órgão, seja ele singular (manifesta por apenas
uma pessoa) ou colegiado (manifesta por mais de uma pessoa). Dessa forma, a vontade para a formação do ato
deve ser unitária, sendo ela obtida por meio de uma votação em órgão colegiado, ou manifestação de um agente,
em órgãos singulares.
→ Ato Composto: segundo a professora Di Pietro: Maria Sylvia Zanella Di Pietro: “é o que resulta da manifes-
tação de dois (ou mais) órgãos, em que a vontade de um é instrumental em relação a de outro, que edita o ato
principal. Enquanto no ato complexo fundem-se vontades para praticar um ato só, no ato composto, praticam-se
dois atos, um principal e outro acessório”.
→ Ato Complexo: Segundo o professor Matheus Carvalho: “O ato complexo é formado pela soma de vontades de
órgãos públicos independentes, em mesmo nível hierárquico, de forma que tenham a mesma força, não se podendo
imaginar a dependência de uma em relação à outra”. Já para o professor Celso Antônio Bandeira de Mello (2015)
no ato complexo: “há um só ato, que se forma pela conjunção de ‘vontades’ de órgãos diferentes, sendo que ditas
vontades estão articuladas em uma única finalidade, sem que caiba discernir outra que lhes fosse, como na inerên-
cia, diversa da que reside no ato”.
Dessa forma, podemos apresentar o seguinte resumo sobre a parte mais cobrada sobre esse assunto:
→ Ato Composto:
02 ou + vontades
02 ou + atos
→ Ato Complexo:
02 ou + vontades
01 atos
Especificamente sobre a questão, podemos verificar que o ato administrativo que, através de um vontade
principal, fica aguardando uma “autorização” (vontade acessaria) para que possa se tornar perfeito nada mais
é do que um ato composto, uma vez se tratar de duas vontades (principal + acessória) para que o ato se torne
perfeito.
GABARITO: D.
16. Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: PC-ES Prova: INSTITUTO AOCP - 2019 - PC-ES
- Escrivão de Polícia
Os atos administrativos, quanto ao grau de liberdade da Administração Pública para decidir,
podem ser:
a) internos ou externos.
b) individuais ou gerais.
c) vinculados ou discricionários.
d) concretos ou abstratos.
e) simples ou complexos.
Resolução Rápida:
Para que possamos responder corretamente a questão, vejamos a seguir as principais
classificações dos atos administrativos:
→ Classificação quanto a Formação:
Ato Simples
Ato Composto
Ato Complexo:
→ Classificação quanto ao Destinatário:
ato individual (concreto)
ato geral (normativo)
→ Classificação quanto ao alcance (efeito):
ato externo
ato interno
→ Classificação quanto ao regramento (competência ou liberdade do agente):
ato vinculado
ato discricionário
→ Classificação quanto ao conteúdo (imperatividade):
atos de império
atos de gestão
Resolução Completa:
Vejamos a seguir a resolução completa da questão:
A) internos ou externos.
Incorreto, tendo em vista que a alternativa apresenta a classificação quando ao Alcance(efeito):
→ Classificação quanto ao alcance (efeito)
ato externo: Regula/beneficia aos particulares em geral
ato interno: produz efeitos no interior da administração
B) individuais ou gerais.
Incorreto, tendo em vista que a alternativa apresenta a classificação quando ao Destinatário:
→ Classificação quanto ao Destinatário:
ato individual (concreto): Se destina a uma pessoa ou a um conjunto de pessoas determinadas.
ato geral (normativo): atinge pessoas indeterminadas
C) vinculados ou discricionários.
Correto e é o nosso gabarito. Vejamos:
→ Classificação quanto ao regramento (competência ou liberdade do agente):
ato vinculado: sem margem de escolha do agente
ato discricionário: há margem de liberdade por parte do agente, que pode analisar a conveniência e oportuni-
dade para a sua edição, pautando-se sempre nos limites estabelecidos pela lei.
D) concretos ou abstratos.
Incorreto, tendo em vista que a alternativa apresenta a classificação quando a Estrutura:
→ Classificação quanto a Estrutura:
Concreto: quando o ato se perfaz e se esgota em um único caso, é o que ocorre, por exemplo com a exoneração
de um funcionário
Abstrato: quando se vislumbra inúmeras aplicações, todas as vezes que a hipótese prevista no ato ocorra.
E) simples ou complexos.
Incorreto, tendo em vista que a alternativa apresenta a classificação quando a Formação:
→ Classificação quanto a Formação:
Ato Simples: decorre da manifestação de vontade de um único órgão, seja ele singular (manifesta por apenas
uma pessoa) ou colegiado (manifesta por mais de uma pessoa). Dessa forma, a vontade para a formação do ato
deve ser unitária, sendo ela obtida por meio de uma votação em órgão colegiado, ou manifestação de um agente,
em órgãos singulares.
Ato Composto: segundo a professora Di Pietro: Maria Sylvia Zanella Di Pietro: “é o que resulta da manifestação
de dois (ou mais) órgãos, em que a vontade de um é instrumental em relação a de outro, que edita o ato princi-
pal. Enquanto no ato complexo fundem-se vontades para praticar um ato só, no ato composto, praticam-se dois
atos, um principal e outro acessório”.
Ato Complexo: Segundo o professor Matheus Carvalho: “O ato complexo é formado pela soma de vontades de
órgãos públicos independentes, em mesmo nível hierárquico, de forma que tenham a mesma força, não se podendo
imaginar a dependência de uma em relação à outra”. Já para o professor Celso Antônio Bandeira de Mello (2015)
no ato complexo: “há um só ato, que se forma pela conjunção de ‘vontades’ de órgãos diferentes, sendo que ditas
vontades estão articuladas em uma única finalidade, sem que caiba discernir outra que lhes fosse, como na inerên-
cia, diversa da que reside no ato”.
GABARITO: C.
17. Ano: 2016 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-GO Prova: CESPE - 2016 - PC-GO - Agente
de Polícia Substituto
O ato que concede aposentadoria a servidor público classifica-se como ato:
a) simples.
b) discricionário.
c) composto.
d) declaratório.
e) complexo.
Resolução Rápida:
A presente questão versa sobre a classificação dos atos administrativos quanto à forma-
ção. Para que possamos responder corretamente as questões sobre o tema, vejamos a
seguir o seguinte resumo:
→ Ato Composto:
02 ou + vontade
02 ou + atos
→ Ato Complexo:
02 ou + vontades
01 ato
→ Ato Complexo:
02 ou + vontades
01 atos
Especificamente sobre a questão, podemos apontar que o exemplo mais cobrado em prova sobre o ato com-
plexo é a “aposentadoria do funcionário público”, uma vez que dois órgãos precisam se manifestar (se for um
funcionário federal, deverão se manifestar: o órgão do servidor e o TCU) para que um único ato seja concreti-
zado (aposentadoria do servidor). Vejamos o texto legal:
Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da
União, ao qual compete:
III - apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na administra-
ção direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, excetuadas as nomeações
para cargo de provimento em comissão, bem como a das concessões de aposentadorias, reformas e pensões,
ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório;
GABARITO: E.
18. Ano: 2013 Banca: FUNCAB Órgão: PC-ES Prova: FUNCAB - 2013 - PC-ES - Perito Criminal
Especial
Os atos administrativos que comportam juízo de oportunidade e conveniência exercido pelo
Administrador Público são os atos:
a) vinculados.
b) informais.
c) obrigatórios.
d) discricionários.
e) simples.
Resolução Rápida:
A questão versa sobre os “atos discricionários”, os quais podem ser assim definidos nas
palavras do professor Celso Antônio Bandeira de Mello:
“Discricionariedade, portanto, é a margem de liberdade que remanesça ao administrador
para eleger, segundo critérios consistentes de razoabilidade, um, dentre pelo menos dois
comportamentos cabíveis, perante cada caso concreto, a fim de cumprir o dever de adotar
a solução mais adequada à satisfação da finalidade legal, quando, por força da fluidez
das expressões da lei ou da liberdade conferida no mandamento, dela não se possa extrair
objetivamente, uma solução unívoca para a situação vertente.”
Resolução Completa:
No que tange aos atos administrativos, o administrador poderá, nos atos discricionários, ter uma margem de
escolha sobre os elementos “Motivo” e Objeto”. Sendo assim, o mérito administrativo proporciona uma margem
de escolha dentro dos limites estabelecidos na lei. Dentre as escolhas, não poderá o administrador escolher nem
mais e nem menos do que a lei disciplinar.
Sobre o tema, podemos demonstrar a lições de Diogo de Figueiredo Moreira Neto, em sua obra Curso de Direito
Administrativo, 14º Ed., p. 206: “mérito do ato administrativo, ou mérito administrativo é o conteúdo das con-
siderações discricionárias da Administração quanto à oportunidade e conveniência de praticá-lo, ou seja, é o
resultado do exercício da discricionariedade”
Complementando, pode apresentar as palavras do professor Celso Antônio Bandeira de Mello (2012, p. 48):
“Discricionariedade, portanto, é a margem de liberdade que remanesça ao administrador para eleger, segundo
critérios consistentes de razoabilidade, um, dentre pelo menos dois comportamentos cabíveis, perante cada caso
concreto, a fim de cumprir o dever de adotar a solução mais adequada à satisfação da finalidade legal, quando, por
força da fluidez das expressões da lei ou da liberdade conferida no mandamento, dela não se possa extrair objetiva-
mente, uma solução unívoca para a situação vertente.”
Diante disso, podemos verificar que apenas a alternativa “D” pode ser o nosso gabarito.
GABARITO: D.
19. Ano: 2020 Banca: UNIOESTE Órgão: UNIOESTE Prova: UNIOESTE - 2020 - UNIOESTE - Téc-
nico Administrativo
Ato administrativo é uma manifestação de vontade funcional apta a gerar efeitos jurídicos no
exercício da função pública. Quanto à formação, o ato administrativo pode ser:
a) Simples; Complexo; Composto
b) Regular; Ordinário; Simples
c) Ordinário; Complexo; Normal
d) Composto; Normal; Regular.
Resolução Rápida:
Para que possamos responder corretamente a questão, vejamos a seguir as principais
classificações dos atos administrativos:
→ Classificação quanto a Formação:
Ato Simples
Ato Composto
Ato Complexo:
→ Classificação quanto ao Destinatário:
ato individual (concreto)
ato geral (normativo)
→ Classificação quanto ao alcance (efeito):
ato externo
ato interno
→ Classificação quanto ao regramento (competência ou liberdade do agente):
ato vinculado
ato discricionário
→ Classificação quanto ao conteúdo (imperatividade):
atos de império
atos de gestão
Resolução Completa:
A questão versa sobre a diferenciação entre os conceitos de Ato Simples/ Ato Composto/ Ato Complexo. A pre-
sente classificação ocorre pelo critério “quanto a formação”, podendo ser cada um deles assim conceituado:
→ Ato Simples: decorre da manifestação de vontade de um único órgão, seja ele singular (manifesta por apenas
uma pessoa) ou colegiado (manifesta por mais de uma pessoa). Dessa forma, a vontade para a formação do ato
deve ser unitária, sendo ela obtida por meio de uma votação em órgão colegiado, ou manifestação de um agente,
em órgãos singulares.
→ Ato Composto: segundo a professora Di Pietro: Maria Sylvia Zanella Di Pietro: “é o que resulta da manifesta-
ção de dois (ou mais) órgãos, em que a vontade de um é instrumental em relação a de outro, que edita o ato
principal. Enquanto no ato complexo fundem-se vontades para praticar um ato só, no ato composto, praticam-se
dois atos, um principal e outro acessório”.
→ Ato Complexo: Segundo o professor Matheus Carvalho: “O ato complexo é formado pela soma de vontades de
órgãos públicos independentes, em mesmo nível hierárquico, de forma que tenham a mesma força, não se podendo
imaginar a dependência de uma em relação à outra”. Já para o professor Celso Antônio Bandeira de Mello (2015)
no ato complexo: “há um só ato, que se forma pela conjunção de ‘vontades’ de órgãos diferentes, sendo que ditas
vontades estão articuladas em uma única finalidade, sem que caiba discernir outra que lhes fosse, como na inerên-
cia, diversa da que reside no ato”.
Dessa forma, podemos apresentar o seguinte resumo sobre a parte mais cobrada sobre esse assunto:
→ Ato Composto:
02 ou + vontades
02 ou + atos
→ Ato Complexo:
02 ou + vontades
01 atos
Assim, podemos verificar que, quanto a formação, os atos administrativos poderão ser classificados como:
Simples, Complexo, Composto.
GABARITO: A.
20. Ano: 2020 Banca: Instituto UniFil Órgão: Prefeitura de Santo Antônio do Sudoeste - PR
Prova: Instituto UniFil - 2020 - Prefeitura de Santo Antônio do Sudoeste - PR - Agente
Administrativo
São atos que a Administração, autorizada pela lei, pode praticar com liberdade de escolha de
seu conteúdo, de seu destinatário, de sua conveniência, de sua oportunidade e do modo de
sua realização. Não se manifesta no ato em si, mas sim no poder de a Administração praticá-lo
pela maneira e nas condições que repute mais convenientes ao interesse público. A descrição
trata dos:
a) atos vinculados.
b) atos discricionários.
c) atos de expediente.
d) atos de gestão.
Resolução Rápida:
A questão versa sobre os “atos discricionários”, os quais podem ser assim definidos nas
palavras do professor Celso Antônio Bandeira de Mello:
“Discricionariedade, portanto, é a margem de liberdade que remanesça ao administrador
para eleger, segundo critérios consistentes de razoabilidade, um, dentre pelo menos dois
comportamentos cabíveis, perante cada caso concreto, a fim de cumprir o dever de adotar
a solução mais adequada à satisfação da finalidade legal, quando, por força da fluidez
das expressões da lei ou da liberdade conferida no mandamento, dela não se possa extrair
objetivamente, uma solução unívoca para a situação vertente.”
Resolução Completa:
No que tange aos atos administrativos, o administrador poderá, nos atos discricionários, ter uma margem de
escolha sobre os elementos “Motivo” e Objeto”. Sendo assim, o mérito administrativo proporciona uma margem
de escolha dentro dos limites estabelecidos na lei. Dentre as escolhas, não poderá o administrador escolher nem
mais e nem menos do que a lei disciplinar.
Sobre o tema, podemos demonstrar a lições de Diogo de Figueiredo Moreira Neto, em sua obra Curso de Direito
Administrativo, 14º Ed., p. 206: “mérito do ato administrativo, ou mérito administrativo é o conteúdo das con-
siderações discricionárias da Administração quanto à oportunidade e conveniência de praticá-lo, ou seja, é o
resultado do exercício da discricionariedade”
Complementando, pode apresentar as palavras do professor Celso Antônio Bandeira de Mello (2012, p. 48):
“Discricionariedade, portanto, é a margem de liberdade que remanesça ao administrador para eleger, segundo
critérios consistentes de razoabilidade, um, dentre pelo menos dois comportamentos cabíveis, perante cada caso
concreto, a fim de cumprir o dever de adotar a solução mais adequada à satisfação da finalidade legal, quando, por
força da fluidez das expressões da lei ou da liberdade conferida no mandamento, dela não se possa extrair objetiva-
mente, uma solução unívoca para a situação vertente.”
Diante disso, podemos verificar que apenas a alternativa “D” pode ser o nosso gabarito.
GABARITO: B.
8. Ano: 2011 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TRF - 1ª REGIÃO Prova: CESPE - 2011 - TRF - 1ª
REGIÃO - Juiz Federal (Adaptado)
A licença é ato administrativo discricionário, de natureza constitutiva de direito, pelo qual a administração
concede àquele que preencha os requisitos legais o exercício de determinada atividade.
Certo ( ) Errado ( )
9. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CRESS-GO Provas: Quadrix - 2019 - CRESS-GO - Agente
Administrativo
A respeito do conteúdo dos atos administrativos em espécie, julgue o item.
A permissão é ato administrativo discricionário e precário que autoriza não apenas a execução de serviço
público, mas também a utilização de bens públicos por particulares.
Certo ( ) Errado ( )
10. Ano: 2010 Banca: CONSULPLAN Órgão: Prefeitura de Santa Maria Madalena - RJ Provas:
CONSULPLAN - 2010 - Prefeitura de Santa Maria Madalena - RJ - Advogado (Adaptado)
A autorização é um ato administrativo, discricionário e precário, pelo qual a Administração consente que
o particular exerça atividade ou utilize bem público no seu próprio interesse.
Certo ( ) Errado ( )
11. Ano: 2019 Banca: GUALIMP Órgão: Prefeitura de Porciúncula - RJ Prova: GUALIMP - 2019
- Prefeitura de Porciúncula - RJ - Analista de Tributos
Não é uma Espécie de Ato Administrativo:
a) Anunciativo.
b) Enunciativo.
c) Punitivo.
d) Ordinário.
12. Ano: 2019 Banca: Dédalus Concursos Órgão: CORE-RJ Prova: Dédalus Concursos - 2019 - CORE-RJ
- Assistente Jurídico
De acordo com a teoria dos atos administrativos, assinale a alternativa que classifica corretamente a
espécie do ato de licença ambiental concedida a quem cumpriu todos os requisitos para o início da
construção de uma usina hidrelétrica:
a) Ato normativo.
b) Ato ordinatório.
c) Ato negocial.
d) Ato enunciativo.
e) Ato punitivo.
13. Ano: 2007 Banca: FCC Órgão: MPU Prova: FCC - 2007 - MPU - Analista - Orçamento
A espécie de ato administrativo interno pelo qual o chefe de órgão, repartição ou serviço expede deter-
minação geral ou especial a seus subordinados, ou designa servidores para funções e cargos secundários,
bem como inicia sindicâncias e processos administrativos, refere-se
a) à Deliberação.
b) ao Aviso.
c) à Portaria.
d) ao Provimento.
e) à Resolução.
14. Ano: 2007 Banca: FCC Órgão: MPU Prova: FCC - 2007 - MPU - Analista - Controle Interno
A espécie de ato administrativo normativo de atuação interna, dado que se destina a reger o funciona-
mento de órgãos colegiados e de corporações legislativas, destinado aos que devem executar o serviço
ou realizar a atividade funcional normatizada, sem obrigar aos particulares em geral, diz respeito
a) à Portaria.
b) ao Regulamento.
c) ao Decreto.
d) ao Regimento.
e) à Instrução.
15. Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: PC-ES Prova: INSTITUTO AOCP - 2019 - PC-ES - Investigador
A autorização de serviço público pode ser considerada um
a) contrato administrativo por prazo determinado, sendo dispensada prévia licitação.
b) ato administrativo unilateral, vinculado e precário.
c) contrato administrativo por prazo indeterminado, precedido de licitação.
d) ato administrativo unilateral, discricionário e precário.
e) contrato administrativo precário por prazo indeterminado, sendo dispensada prévia licitação.
16. Ano: 2018 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: TRT - 1ª REGIÃO (RJ) Prova: INSTITUTO AOCP - 2018 - TRT
- 1ª REGIÃO (RJ) - Analista Judiciário - Área Administrativa
“Ato administrativo unilateral e vinculado pelo qual a Administração faculta àquele que preen-
cha os requisitos legais o exercício de uma atividade” (Di Pietro, Maria Sylvia Zanella. Direito
administrativo. 30.ed. Rev., atual. e ampl. – Rio de Janeiro: Forense, 2017.)
O trecho acima faz referência a que espécie de ato administrativo?
a) Admissão.
b) Licença.
c) Autorização.
d) Permissão.
e) Aprovação.
17. Ano: 2020 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Morro Agudo - SP Prova: VUNESP - 2020
- Prefeitura de Morro Agudo - SP - Auditor de Controle Interno
O prefeito de um município gostaria de implementar espaços de coworking (compartilhamento
de espaço e recursos de escritório) nas bibliotecas públicas em parceria com a sociedade civil
e empresas. Para celebrar esse tipo de projeto, o prefeito deverá utilizar a seguinte espécie
de ato administrativo:
a) Ordinatório, na qual a prefeitura estabelece parâmetros para o usufruto dos espaços
públicos e os benefícios esperados dessa atividade.
b) Enunciativo, em que as partes envolvidas definem seus papéis, responsabilidades,
direitos e deveres, num determinado período de tempo.
c) Imperativo, no qual as regras, procedimentos e normas são estabelecidos pelo poder
público independente do agente privado envolvido.
d) Negocial, no qual se faz a declaração de vontade do Poder Público coincidente com
a pretensão do particular.
e) Conjunto, em que se estabelecem parâmetros, em comum acordo, e que atenda as
demandas entre os agentes público e privado envolvidos.
18. Ano: 2014 Banca: VUNESP Órgão: Câmara Municipal de São José dos Campos - SP Prova:
VUNESP - 2014 - Câmara Municipal de São José dos Campos - SP - Analista Legislativo
- Advogado
Assinale a alternativa que contempla um exemplo de ato administrativo da espécie de atos
enunciativos.
a) Autorização. c) Aprovação. e) Parecer.
b) Licença. d) Permissão.
19. Ano: 2009 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-PB Prova: CESPE / CEBRASPE - 2009 - PC-
-PB - Papiloscopista e Técnico em Perícia
a) Assinale a opção correta no que se refere às espécies de atos administrativos.
b) A licença é espécie de ato normativo.
c) A certidão caracteriza-se por ser ato ordinatório.
d) As circulares internas são exemplos de atos negociais.
e) O parecer é espécie de ato punitivo.
f) O atestado é modalidade de ato enunciativo.
20. Ano: 2011 Banca: Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ Órgão: Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Provas: FJG - RIO - 2011 - Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ - Administrador
O instrumento formal através do qual a Administração expressa aquiescência no sentido de
ser desenvolvida certa atividade particular corresponde à prática da seguinte espécie de ato
administrativo:
a) alvará. c) provimento.
b) portaria. d) deliberação.
GABARITO
1. E 5. E 9. C 13. C 17. D
QUESTÕES COMENTADAS
1. Ano: 2009 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TRE-MA Prova: CESPE - 2009 - TRE-MA - Ana-
lista Judiciário - Área Judiciária
A permissão é ato administrativo bilateral e vinculado pelo qual a administração faculta ao
particular a execução de serviço público ou a utilização privativa de bem público.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Rápida:
A questão versa sobre um tipo de ato negocial: a “Permissão”. Sobre o tema, podemos
destacar a seguinte definição do mestre Hely Lopes Meirelles:
“ato administrativo negocial, discricionário e precário, pelo qual o Poder Público faculta
ao particular a execução de serviços públicos de interesse coletivo, ou o uso especial de
bens públicos, a título gratuito ou remunerado, nas condições estabelecidas pela Admi-
nistração. (...)
Dessa forma, podemos verificar o erro da questão ao afirmar que a “permissão” é um
ato vinculado, quando na verdade é discricionário.
Resolução Completa:
A presente questão versa sobre os “atos negociais” mais especificamente sobre o ato de “permissão”. Primeira-
mente, cabe destacar a definição do que é “ato negocial” pelas palavras da professora Ana Clara Campos:
“Nos atos negociais, o Estado concede algum benefício ao particular após haver o requerimento deste. Podemos
citar, como exemplo, uma licença expedida pelo Poder Público liberando a construção de um novo edifício. Observe
que a Administração não está impondo condutas, mas apenas permitindo o exercício de alguma atividade. Sendo
assim, esse tipo de ato não possui imperatividade”.
Especificamente sobre o ato negocial tratado na questão, podemos destacar as seguintes características:
Permissão: Ato discricionário e precário que permite a execução de serviço coletivo ou uso de bem público
para o particular. Em regra, a permissão não terá prazo definido e poderá ser revogada a qualquer tempo. É
muito importante que você compreenda bem a conceituação do instituto, tendo em vista a sua semelhança com
outro ato negocial que é a autorização. Assim, é imprescindível que você não confunda a autorização com a
permissão! Na autorização a predominância é no interesse privado, enquanto na permissão, predominantemente
há interesse da coletividade.
Corroborando a definição apresentada, podemos citar o conceito de permissão do mestre Hely Lopes Meirelles:
“ato administrativo negocial, discricionário e precário, pelo qual o Poder Público faculta ao particular a execução
de serviços públicos de interesse coletivo, ou o uso especial de bens públicos, a título gratuito ou remunerado, nas
condições estabelecidas pela Administração. (...)
Diante disso, podemos verificar que a questão está incorreta, tendo em vista que a permissão não é um ato
vinculado, mas discricionário.
GABARITO: ERRADO.
2. Ano: 2005 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TRE-MA Prova: CESPE - 2005 - TRE-MA - Téc-
nico Judiciário - Área Administrativa
Autorização é o ato administrativo unilateral e vinculado, por meio do qual a administração
faculta àquele que preencher os requisitos legais o exercício de uma atividade.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Rápida:
A questão versa sobre um tipo de ato negocial: a “Autorização”. Sobre o tema, podemos
destacar a seguinte definição do professor José Afonso da Silva:
“A autorização é ato administrativo unilateral, discricionário e precário; não se destina
apenas à execução do serviço público, pois há autorização administrativa ao particular
também para a prática de utilização de bens públicos. Também se admite permissão
administrativa para o uso de bens públicos, nesse caso ela ainda pode ser conceituada
como ato negocial, discricionário e precário...”.
Dessa forma, podemos verificar o erro da questão ao afirmar que a “autorização” é um ato vincu-
lado, quando na verdade é discricionário.
Resolução Completa:
A presente questão versa sobre os “atos negociais” mais especificamente sobre o ato de “autorização”.
Primeiramente, cabe destacar a definição do que é “ato negocial” pelas palavras do professor Rafael Oliveira:
“Alguns autores denominam os atos de consentimento estatal de atos reptícios ou negociais, uma vez que a von-
tade da Administração é coincidente com a pretensão do particular. Inserem-se na categoria de atos de consenti-
mento as licenças, permissões, autorizações e admissões.”
Especificamente sobre o ato negocial tratado na questão, podemos destacar as seguintes características:
Autorização: Ato discricionário e precário e unilateral que permite o exercício de determinada atividade pelo par-
ticular ou o uso privativo de bem público, baseado no interesse privado. É muito importante que você compreenda
bem a conceituação do instituto, tendo em vista a sua semelhança com outro ato negocial que é a permissão.
Assim, é imprescindível que você não confunda a autorização com a permissão! Na autorização a predominância é
no interesse privado, enquanto na permissão, predominantemente há interesse da coletividade.
Corroborando o conceito apresentado, podemos citar a definição de autorização nas palavras do professor José
Afonso da Silva:
“A autorização é ato administrativo unilateral, discricionário e precário; não se destina apenas à execução do ser-
viço público, pois há autorização administrativa ao particular também para a prática de utilização de bens públicos.
Também se admite permissão administrativa para o uso de bens públicos, nesse caso ela ainda pode ser concei-
tuada como ato negocial, discricionário e precário...”.
Dessa forma, podemos verificar que a questão está incorreta, tendo em vista que a autorização é um ato negocial
unilateral e discricionário, e não vinculado.
GABARITO: ERRADO.
3. Ano: 2009 Banca: FCC Órgão: TJ-PI Prova: FCC - 2009 - TJ-PI - Analista Judiciário - Área Judiciária
- Execução de Mandados (ADAPTADO)
Alvará é o instrumento pelo qual a Administração Pública confere licença ou autorização para a prática
de ato ou exercício de atividade sujeitos ao poder de polícia do Estado.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Rápida:
A questão versa sobre o “alvará” no que tange aos institutos de “licença” e “autorização”
no exercício do poder de polícia. Pois bem, ambos os institutos são “atos negociais”, pos-
suindo cada um com sua peculiaridade. Entretanto, para que possam produzir efeitos,
é necessário que esses institutos sejam exteriorizados, de modo a se tornarem físicos
no mundo jurídico. É exatamente nesse contexto que surge a figura do “alvará”, sendo
visto como o instrumento que exterioriza os institutos já citados, tornando-os aptos para
surtirem efeitos.
Dessa forma, o poder de polícia poderá ser efetivado através de um “alvará de licença” ou de um
“alvará de autorização” a depender do caso concreto.
Resolução Completa:
A questão versa sobre o alvará em sede de autorização e licença. Primeiramente, cabe diferenciar os insti-
tutos de “autorização” e “licença”. Vejamos:
Autorização: Ato discricionário e precário e unilateral que permite o exercício de determinada atividade
pelo particular ou o uso privativo de bem público, baseado no interesse privado. É muito importante que você
compreenda bem a conceituação do instituto, tendo em vista a sua semelhança com outro ato negocial que
é a permissão. Assim, é imprescindível que você não confunda a autorização com a permissão! Na autori-
zação a predominância é no interesse privado, enquanto na permissão, predominantemente há interesse da
coletividade.
Licença: Ato unilateral, definitivo, vinculado e declaratório. O presente ato é vinculado, pois deve ser concedido a
quem preencher todos os requisitos previstos em lei, sendo visto como uma declaração de um direito já existente,
mas que necessitava de alguns requisitos para se tornar perfeito. Por ser definitivo, não pode ser revogado. Mas
ainda assim, pode ser cassado ou anulado. A cassação ocorre quando o particular deixar de atender as condições
legais impostas para permanecer com o direito.
Feito isso, podemos verificar que os institutos estudados são bastantes divergentes. Entretanto, para que
sejam exteriorizados, é necessário que faça por meio de um instrumento, podendo ser esse o “Alvará”. Dessa
forma, poderemos ter “alvará de autorização” e “alvará de licença” como instrumento de exteriorização da
vontade da Administração Pública.
GABARITO: CERTO.
4. Ano: 2006 Banca: FCC Órgão: TRF - 1ª REGIÃO Prova: FCC - 2006 - TRF - 1ª REGIÃO - Analista Judi-
ciário - Área Judiciária - Execução de Mandados (Adaptado)
A permissão é o ato administrativo bilateral, vinculado e precário, pelo qual a Administração Pública
faculta ao particular a execução de determinado serviço público.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Rápida:
A questão versa sobre um tipo de ato negocial: a “Permissão”. Sobre o tema, podemos destacar
a seguinte definição do mestre Hely Lopes Meirelles:
“ato administrativo negocial, discricionário e precário, pelo qual o Poder Público faculta
ao particular a execução de serviços públicos de interesse coletivo, ou o uso especial de
bens públicos, a título gratuito ou remunerado, nas condições estabelecidas pela Admi-
nistração. (...)
Dessa forma, podemos verificar o erro da questão ao afirmar que a “permissão” é um ato vincu-
lado, quando na verdade é discricionário.
Resolução Completa:
A presente questão versa sobre os “atos negociais” mais especificamente sobre o ato de “permissão”.
Primeiramente, cabe destacar a definição do que é “ato negocial” pelas palavras da professora Ana Clara
Campos:
“Nos atos negociais, o Estado concede algum benefício ao particular após haver o requerimento deste. Podemos
citar, como exemplo, uma licença expedida pelo Poder Público liberando a construção de um novo edifício. Observe
que a Administração não está impondo condutas, mas apenas permitindo o exercício de alguma atividade. Sendo
assim, esse tipo de ato não possui imperatividade”.
Especificamente sobre o ato negocial tratado na questão, podemos destacar as seguintes características:
Permissão: Ato discricionário e precário que permite a execução de serviço coletivo ou uso de bem público
para o particular. Em regra, a permissão não terá prazo definido e poderá ser revogada a qualquer tempo. É
muito importante que você compreenda bem a conceituação do instituto, tendo em vista a sua semelhança
com outro ato negocial que é a autorização. Assim, é imprescindível que você não confunda a autorização
com a permissão! Na autorização a predominância é no interesse privado, enquanto na permissão, predomi-
nantemente há interesse da coletividade.
Corroborando a definição apresentada, podemos citar o conceito de permissão do mestre Hely Lopes Meirelles:
“ato administrativo negocial, discricionário e precário, pelo qual o Poder Público faculta ao particular a execução
de serviços públicos de interesse coletivo, ou o uso especial de bens públicos, a título gratuito ou remunerado, nas
condições estabelecidas pela Administração. (...)
Diante disso, podemos verificar que a questão está incorreta, tendo em vista que a permissão não é um ato
vinculado, mas discricionário.
GABARITO: ERRADO.
5. Ano: 2010 Banca: FUNCAB Órgão: DETRAN-PE Prova: FUNCAB - 2010 - DETRAN-PE - Analista de Trân-
sito - Assessor Jurídico
Licença é o ato pelo qual os órgãos consultivos da Administração emitem opinião sobre assuntos téc-
nicos ou jurídicos.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Rápida:
A presente questão apresenta o instituto da “autorização”, entretanto descreve o instituto dos
“pareceres”. Para que possamos responder corretamente a questão, vejamos, primeiramente
as palavras do professor José Afonso da Silva sobre o tema “autorização”:
“A autorização é ato administrativo unilateral, discricionário e precário; não se destina
apenas à execução do serviço público, pois há autorização administrativa ao particular
também para a prática de utilização de bens públicos. Também se admite permissão
administrativa para o uso de bens públicos, nesse caso ela ainda pode ser conceituada
como ato negocial, discricionário e precário...”.
6. (Inédita Alfacon 2021) O parecer possui, em regra, caráter vinculante, razão pela qual é possível
realizar a responsabilização do parecista em caso de decisões que gerem danos ao erário.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Rápida:
A questão versa sobre o parecer, que nada mais é que um ato negocial, podendo ser assim definido:
Parecer: ato administrativo pelo qual os órgãos consultivos da Administração emitem
opinião sobre assuntos técnicos ou jurídicos de sua competência
Os pareceres se caracterizam por seu caráter opinativo e técnico acerca de uma matéria, sendo,
em regra, não obrigatórios. Dessa forma, a ausência de obrigatoriedade não vincula a decisão do
administrator, sendo incabível afirmar que da decisão danosa à Administração, baseada em um
parecer não vinculante e não obrigatório, poderá resultar na responsabilização do parecista.
Lembre-se que se tratar da regra, havendo casos excepcionais em que o parecer poderá ser obri-
gatório. Como a questão versa sobre a regra, o gabarito só poderá ser Incorreto.
Resolução Completa:
A presente questão versa sobre os atos administrativos enunciativos, mais especificamente sobre os “pare-
ceres”. Primeiramente, cabe destacar a definição de “ato enunciativo”:
Atos Enunciativos: são atos por meio dos quais a Administração atesta ou reconhece uma situação de fato ou
de direito. Tais atos certificam ou atestam uma situação existente, não contendo manifestação de vontade da
Administração Pública.
Feita a devida introdução, podemos verificar que a questão cobra um ato enunciativo específico: o Parecer. Pare-
ceres são atos administrativos pelos quais os órgãos consultivos da Administração emitem opinião sobre assuntos
técnicos ou jurídicos de sua competência. Como regra não possuem caráter vinculante e não são obrigatórios.
Tendo em vista tais características, o Supremo Tribunal Federal defende a tese de que, na ocasião em que uma
decisão tomada, com base em um parecer facultativo, gerar dano ao erário, NÃO SERÁ ADMITIDA A RESPONSABILI-
ZAÇÃO DO PARECISTA. A Suprema Corte entende ser ilícita a responsabilização tendo em vista o caráter facultativo e
opinativo do parecer. Vejamos a seguir um julgado do STF:
«Controle externo. Auditoria pelo TCU. Responsabilidade de procurador de autarquia por emissão de parecer
técnico-jurídico de natureza opinativa. Segurança deferida. Repercussões da natureza jurídico-administrativa do
parecer jurídico:
(i) quando a consulta é facultativa, a autoridade não se vincula ao parecer proferido, sendo que seu poder de
decisão não se altera pela manifestação do órgão consultivo;
(ii) quando a consulta é obrigatória, a autoridade administrativa se vincula a emitir o ato tal como submetido à
consultoria, com parecer favorável ou contrário, e se pretender praticar ato de forma diversa da apresentada à
consultoria, deverá submetê-lo a novo parecer;
(iii) quando a lei estabelece a obrigação de decidir à luz de parecer vinculante, essa manifestação de teor jurídico
deixa de ser meramente opinativa e o administrador não poderá decidir senão nos termos da conclusão do parecer
ou, então, não decidir.
No caso de que cuidam os autos, o parecer emitido pelo impetrante não tinha caráter vinculante. Sua aprovação
pelo superior hierárquico não desvirtua sua natureza opinativa, nem o torna parte de ato administrativo
posterior do qual possa eventualmente decorrer dano ao erário, mas apenas incorpora sua fundamentação
ao ato. Controle externo: É lícito concluir que é abusiva a responsabilização do parecerista à luz de uma
alargada relação de causalidade entre seu parecer e o ato administrativo do qual tenha resultado dano ao
erário. Salvo demonstração de culpa ou erro grosseiro, submetida às instâncias administrativo-disciplinares
ou jurisdicionais próprias, não cabe a responsabilização do advogado público pelo conteúdo de seu parecer
de natureza meramente opinativa.” (MS 24.631, rel. min.Joaquim Barbosa, julgamento em 9-8-2007, Plenário, DJ de
1º-2-2008.)
GABARITO: ERRADO.
7. Ano: 2010 Banca: FUNCAB Órgão: DETRAN-PE Prova: FUNCAB - 2010 - DETRAN-PE - Analista de Trân-
sito - Assessor Jurídico
A autorização é o instrumento de que se valem as autoridades para transmitir ordens internas a seus
subordinados.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Rápida:
O enunciado da presente questão descreve os atos ordinatório, afirmando que a “au-
torização” é um instrumento utilizado para a manifestação desse tipo de ato. Pois bem,
primeiramente, cabe destacar que a autorização é um “ato negocial” e não “ordinatório”,
o que já é suficiente para invalidar a questão. Entretanto, vejamos a seguir a definição de
ato negocial para verificarmos que de fato não consonância com o que foi apresentado
na questão:
“Alguns autores denominam os atos de consentimento estatal de atos reptícios ou negociais,
uma vez que a vontade da Administração é coincidente com a pretensão do particular.
Inserem-se na categoria de atos de consentimento as licenças, permissões, autorizações
e admissões.”
Resolução Completa:
A presente questão versa sobre os “atos negociais” mais especificamente sobre o ato de “autorização”.
Primeiramente, cabe destacar a definição do que é “ato negocial” pelas palavras do professor Rafael Oliveira:
“Alguns autores denominam os atos de consentimento estatal de atos reptícios ou negociais, uma vez que a von-
tade da Administração é coincidente com a pretensão do particular. Inserem-se na categoria de atos de consenti-
mento as licenças, permissões, autorizações e admissões.”
Especificamente sobre o ato negocial tratado na questão, podemos destacar as seguintes características:
Autorização: Ato discricionário e precário e unilateral que permite o exercício de determinada atividade
pelo particular ou o uso privativo de bem público, baseado no interesse privado. É muito importante que você
compreenda bem a conceituação do instituto, tendo em vista a sua semelhança com outro ato negocial que é
a permissão. Assim, é imprescindível que você não confunda a autorização com a permissão! Na autorização a
predominância é no interesse privado, enquanto na permissão, predominantemente há interesse da coletividade.
Corroborando o conceito apresentado, podemos citar a definição de autorização nas palavras do professor José
Afonso da Silva:
“A autorização é ato administrativo unilateral, discricionário e precário; não se destina apenas à execução do ser-
viço público, pois há autorização administrativa ao particular também para a prática de utilização de bens públicos.
Também se admite permissão administrativa para o uso de bens públicos, nesse caso ela ainda pode ser concei-
tuada como ato negocial, discricionário e precário...”.
Diante disso, podemos verificar que a questão está incorreta, tendo em vista que o conceito apresentado
não é o do ato negocial de autorização, mas de “atos ordinatórios”. Para melhor compreensão, vejamos seu
conceito:
Atos Ordinatórios: são atos editados no exercício do poder hierárquico com o objetivo de disciplinar as relações
internas da Administração Pública. Os principais atos ordinatórios são as instruções, as circulares, os avisos, as
portarias, as ordens de serviço, os ofícios e os despachos.
GABARITO: ERRADO.
8. Ano: 2011 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TRF - 1ª REGIÃO Prova: CESPE - 2011 - TRF - 1ª REGIÃO
- Juiz Federal (Adaptado)
A licença é ato administrativo discricionário, de natureza constitutiva de direito, pelo qual a administração
concede àquele que preencha os requisitos legais o exercício de determinada atividade.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Rápida:
A questão versa sobre um tipo de ato negocial: a “Licença”. Sobre o tema, podemos
destacar a seguinte definição professor LUÍS ALEXANDRE ALBUQUERQUE FIGUEIREDO
DE PAULA PESSOA:
“A licença é ato administrativo vinculado e definitivo, formalmente disposto em lei pró-
pria. Se o pretendente ao direito preenche os requisitos de lei, tem o direito de recebê-la,
9. Ano:2019Banca:QuadrixÓrgão:CRESS-GOProvas:Quadrix-2019-CRESS-GO-AgenteAdministrativo
A respeito do conteúdo dos atos administrativos em espécie, julgue o item.
A permissão é ato administrativo discricionário e precário que autoriza não apenas a execução de serviço
público, mas também a utilização de bens públicos por particulares.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Rápida:
A questão versa sobre um tipo de ato negocial: a “Permissão”. Sobre o tema, podemos destacar
a seguinte definição do mestre Hely Lopes Meirelles:
“ato administrativo negocial, discricionário e precário, pelo qual o Poder Público faculta
ao particular a execução de serviços públicos de interesse coletivo, ou o uso especial de
bens públicos, a título gratuito ou remunerado, nas condições estabelecidas pela Admi-
nistração. (...)
Resolução Completa:
A presente questão versa sobre os “atos negociais” mais especificamente sobre o ato de “permissão”.
Primeiramente, cabe destacar a definição do que é “ato negocial” pelas palavras da professora Ana Clara
Campos:
“Nos atos negociais, o Estado concede algum benefício ao particular após haver o requerimento deste. Podemos
citar, como exemplo, uma licença expedida pelo Poder Público liberando a construção de um novo edifício. Observe
que a Administração não está impondo condutas, mas apenas permitindo o exercício de alguma atividade. Sendo
assim, esse tipo de ato não possui imperatividade”.
Especificamente sobre o ato negocial tratado na questão, podemos destacar as seguintes características:
Permissão: Ato discricionário e precário que permite a execução de serviço coletivo ou uso de bem público
para o particular. Em regra, a permissão não terá prazo definido e poderá ser revogada a qualquer tempo. É
muito importante que você compreenda bem a conceituação do instituto, tendo em vista a sua semelhança com
outro ato negocial que é a autorização. Assim, é imprescindível que você não confunda a autorização com a
permissão! Na autorização a predominância é no interesse privado, enquanto na permissão, predominantemente
há interesse da coletividade.
Corroborando a definição apresentada, podemos citar o conceito de permissão do mestre Hely Lopes
Meirelles:
“ato administrativo negocial, discricionário e precário, pelo qual o Poder Público faculta ao particular a execução
de serviços públicos de interesse coletivo, ou o uso especial de bens públicos, a título gratuito ou remunerado, nas
condições estabelecidas pela Administração. (...)
Diante disso, podemos verificar que a questão está correta, tendo em vista que a assertiva da questão é a
exata reprodução do que acabamos de definir.
GABARITO: CERTO.
10. Ano: 2010 Banca: CONSULPLAN Órgão: Prefeitura de Santa Maria Madalena - RJ Provas: CONSULPLAN
- 2010 - Prefeitura de Santa Maria Madalena - RJ - Advogado (Adaptado)
A autorização é um ato administrativo, discricionário e precário, pelo qual a Administração
consente que o particular exerça atividade ou utilize bem público no seu próprio interesse.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Rápida:
A questão versa sobre um tipo de ato negocial: a “Autorização”. Sobre o tema, podemos destacar
a seguinte definição do professor José Afonso da Silva:
“A autorização é ato administrativo unilateral, discricionário e precário; não se destina
apenas à execução do serviço público, pois há autorização administrativa ao particular
também para a prática de utilização de bens públicos. Também se admite permissão
administrativa para o uso de bens públicos, nesse caso ela ainda pode ser conceituada
como ato negocial, discricionário e precário...”.
Resolução Completa:
A presente questão versa sobre os “atos negociais” mais especificamente sobre o ato de “autorização”.
Primeiramente, cabe destacar a definição do que é “ato negocial” pelas palavras do professor Rafael Oliveira:
“Alguns autores denominam os atos de consentimento estatal de atos reptícios ou negociais, uma vez que a von-
tade da Administração é coincidente com a pretensão do particular. Inserem-se na categoria de atos de consenti-
mento as licenças, permissões, autorizações e admissões.”
Especificamente sobre o ato negocial tratado na questão, podemos destacar as seguintes características:
Autorização: Ato discricionário e precário e unilateral que permite o exercício de determinada atividade
pelo particular ou o uso privativo de bem público, baseado no interesse privado. É muito importante que você
compreenda bem a conceituação do instituto, tendo em vista a sua semelhança com outro ato negocial que
é a permissão. Assim, é imprescindível que você não confunda a autorização com a permissão! Na autori-
zação a predominância é no interesse privado, enquanto na permissão, predominantemente há interesse da
coletividade.
Corroborando o conceito apresentado, podemos citar a definição de autorização nas palavras do professor José
Afonso da Silva:
“A autorização é ato administrativo unilateral, discricionário e precário; não se destina apenas à execução do ser-
viço público, pois há autorização administrativa ao particular também para a prática de utilização de bens públicos.
Também se admite permissão administrativa para o uso de bens públicos, nesse caso ela ainda pode ser concei-
tuada como ato negocial, discricionário e precário...”.
Diante disso, podemos verificar que a questão está correta, tendo em vista que a assertiva da questão é a
exata reprodução do que acabamos de definir.
GABARITO: CERTO.
11. Ano: 2019 Banca: GUALIMP Órgão: Prefeitura de Porciúncula - RJ Prova: GUALIMP - 2019 - Prefeitura
de Porciúncula - RJ - Analista de Tributos
Não é uma Espécie de Ato Administrativo:
a) Anunciativo.
b) Enunciativo.
c) Punitivo.
d) Ordinário.
Resolução Rápida:
A questão versa sobre as espécies de ato administrativos, sendo elas:
NORMATIVOS:
ENUNCIATIVOS:
PUNITIVOS:
ORDINATÓRIOS:
NEGOCIAIS OU DE CONSENTIMENTO:
Dessa forma, podemos verificar que o gabarito da questão está na letra “A”, uma vez que não
existem atos “Anunciativos”, mas “Enunciativos”
Resolução Completa:
A questão cobra do candidato as espécies de atos administrativos, sendo elas:
NORMATIVOS: Trata-se de comandos gerais e abstratos emanados da Administração Pública, cujo objetivo é a fiel
execução da lei.
ENUNCIATIVOS: são atos por meio dos quais a Administração atesta ou reconhece uma situação de fato ou de
direito. Tais atos certificam ou atestam uma situação existente, não contendo manifestação de vontade da Admi-
nistração Pública.
PUNITIVOS: Trata-se das penalidades (sanções) aplicada pelo Estado aos particulares em virtude da prática de atos
irregulares, podendo ser fruto tanto do poder disciplinar (supremacia especial) como do poder de polícia (suprema-
cia geral).
ORDINATÓRIOS: são editados no exercício do poder hierárquico com o objetivo de disciplinar as relações internas
da Administração Pública.
NEGOCIAIS OU DE CONSENTIMENTO: Vejamos a definição dada pela professora Ana Cláudia Campos:
“Nos atos negociais, o Estado concede algum benefício ao particular após haver o requerimento deste. Podemos
citar, como exemplo, uma licença expedida pelo Poder Público liberando a construção de um novo edifício. Observe
que a Administração não está impondo condutas, mas apenas permitindo o exercício de alguma atividade. Sendo
assim, esse tipo de ato não possui imperatividade”.
Dessa forma, podemos verificar que a letra “A” é a única alternativa que não configura uma espécie de ato
administrativo.
GABARITO: A.
12. Ano: 2019 Banca: Dédalus Concursos Órgão: CORE-RJ Prova: Dédalus Concursos - 2019 - CORE-RJ
- Assistente Jurídico
De acordo com a teoria dos atos administrativos, assinale a alternativa que classifica corretamente a
espécie do ato de licença ambiental concedida a quem cumpriu todos os requisitos para o início da
construção de uma usina hidrelétrica:
a) Ato normativo.
b) Ato ordinatório.
c) Ato negocial.
d) Ato enunciativo.
e) Ato punitivo.
Resolução Rápida:
A questão versa sobre os atos negociais, que podem ser assim entendidos:
“Nos atos negociais, o Estado concede algum benefício ao particular após haver o reque-
rimento deste. Podemos citar, como exemplo, uma licença expedida pelo Poder Público
liberando a construção de um novo edifício. Observe que a Administração não está im-
pondo condutas, mas apenas permitindo o exercício de alguma atividade. Sendo assim,
esse tipo de ato não possui imperatividade”.
Resolução Completa:
A presente questão versa sobre os “atos negociais” mais especificamente sobre o ato de “licença”. Primeira-
mente, cabe destacar a definição do que é “ato negocial” pelas palavras da professora Ana Clara Campos:
“Nos atos negociais, o Estado concede algum benefício ao particular após haver o requerimento deste. Podemos
citar, como exemplo, uma licença expedida pelo Poder Público liberando a construção de um novo edifício. Observe
que a Administração não está impondo condutas, mas apenas permitindo o exercício de alguma atividade. Sendo
assim, esse tipo de ato não possui imperatividade”.
Especificamente sobre o ato negocial tratado na questão, podemos destacar as seguintes características:
Licença: Ato unilateral, definitivo, vinculado e declaratório. O presente ato é vinculado, pois deve ser concedido a
quem preencher todos os requisitos previstos em lei, sendo visto como uma declaração de um direito já existente,
mas que necessitava de alguns requisitos para se tornar perfeito. Por ser definitivo, não pode ser revogado. Mas
ainda assim, pode ser cassado ou anulado. A cassação ocorre quando o particular deixar de atender as condições
legais impostas para permanecer com o direito.
Sobre o tema, podemos destacar as palavras do professor LUÍS ALEXANDRE ALBUQUERQUE FIGUEIREDO DE
PAULA PESSOA:
“A licença é ato administrativo vinculado e definitivo, formalmente disposto em lei própria. Se o pretendente ao
direito preenche os requisitos de lei, tem o direito de recebê-la, independentemente da vontade do administrador.
Não é, portanto, ato meramente sujeito à discricionariedade (exame de mérito) do gestor de plantão. (…).”
Assim, a licença-ambiental, assim como qualquer outra licença, será concedida a pessoa que preencher todos os
requisitos previstos em lei. Dessa forma, por se tratar de uma licença, a resposta só poderá ser a alternativa que
versar sobre o “ato negocial”.
GABARITO: C.
13. Ano: 2007 Banca: FCC Órgão: MPU Prova: FCC - 2007 - MPU - Analista - Orçamento
A espécie de ato administrativo interno pelo qual o chefe de órgão, repartição ou serviço expede deter-
minação geral ou especial a seus subordinados, ou designa servidores para funções e cargos secundários,
bem como inicia sindicâncias e processos administrativos, refere-se:
a) à Deliberação.
b) ao Aviso.
c) à Portaria.
d) ao Provimento.
e) à Resolução.
Resolução Rápida:
A questão versa sobre os atos internos, mais especificamente sobre “as portarias”, que
podem ser assim identificadas:
“são atos ordinatórios internos emanados por chefes de órgãos públicos aos seus su-
bordinados de modo a determinar a realização de atos gerais ou especiais. As portarias
servem, entre outras coisas, para designar servidores para funções e cargos secundários,
aplicar medidas de ordem disciplinar, abrir sindicâncias e processos administrativos.”
Resolução completa:
Vejamos a seguir a resolução completa da questão:
A) à Deliberação.
Incorreto, tendo em vista que descrição contida no comando da questão não coaduna com a seguinte definição:
“Deliberação são atos normativos decisório proferidos por órgãos colegiados. Podem possuir tanto natureza geral,
como natureza individual.
B) ao Aviso.
Incorreto, tendo em vista que descrição contida no comando da questão não coaduna com a seguinte definição:
“são atos administrativos emanados por Ministros de Estados que dizem respeito a assuntos vinculados a seus
ministérios”
C) à Portaria.
Correto e é o nosso gabarito:
“são atos ordinatórios internos emanados por chefes de órgãos públicos aos seus subordinados de modo a
determinar a realização de atos gerais ou especiais. As portarias servem, entre outras coisas, para designar
servidores para funções e cargos secundários, aplicar medidas de ordem disciplinar, abrir sindicâncias e processos
administrativos.”
D) ao Provimento.
Incorreto, tendo em vista que descrição contida no comando da questão não coaduna com a seguinte definição:
“ato administrativo emanado com o objetivo de provimento de um cargo público”.
E) à Resolução.
Incorreto, tendo em vista que descrição contida no comando da questão não coaduna com a seguinte definição:
“Ato administrativo que visa disciplinar matéria específica do órgão ou autoridade que a edita. Podem ter efeitos
internos ou externos.”
GABARITO: C.
14. Ano: 2007 Banca: FCC Órgão: MPU Prova: FCC - 2007 - MPU - Analista - Controle Interno
A espécie de ato administrativo normativo de atuação interna, dado que se destina a reger o funciona-
mento de órgãos colegiados e de corporações legislativas, destinado aos que devem executar o serviço
ou realizar a atividade funcional normatizada, sem obrigar aos particulares em geral, diz respeito:
a) à Portaria.
b) ao Regulamento.
c) ao Decreto.
d) ao Regimento.
e) à Instrução.
Resolução Rápida:
A questão versa sobre os atos normativos, mais especificamente sobre os regimentos, que podem
ser assim definidos:
→ Regimentos: Ato normativo interno que tem por função tratar do funcionamento de
órgãos colegiados ou de corporações legislativas.
Resolução Completa:
Vejamos a seguir a resolução completa da questão:
A) à Portaria.
Incorreta, pois o comando da questão se refere a um ato normativo, caso esse que não se quadra na presente
alternativa, uma vez que a “portaria” é classificada como um ato ordinatório.
B) ao Regulamento.
Incorreto, pois, embora seja classificado como um ato normativo, o regulamento é um ato externo que tem por
função especificar os mandamentos legais, tendo por peculiaridade a necessidade de ser aprovado por outro ato
para obter eficácia.
C) ao Decreto.
Incorreto, pois, embora seja classificado como um ato normativo, o decreto é um ato externo, de competência dos
chefes do Executivo, tendo por funcionalidade garantir o fiel cumprimento da norma legal.
D) ao Regimento.
Correto e é o nosso gabarito, sendo conceituado como um ato normativo interno que tem por função tratar do
funcionamento de órgãos colegiados ou de corporações legislativas.
E) à Instrução.
Incorreta, pois o comando da questão se refere a um ato normativo, caso esse que não se quadra na presente
alternativa, uma vez que a “instrução” é classificada como um ato ordinatório.
GABARITO: D.
15. Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: PC-ES Prova: INSTITUTO AOCP - 2019 - PC-ES - Investigador
A autorização de serviço público pode ser considerada um:
a) contrato administrativo por prazo determinado, sendo dispensada prévia licitação.
b) ato administrativo unilateral, vinculado e precário.
c) contrato administrativo por prazo indeterminado, precedido de licitação.
d) ato administrativo unilateral, discricionário e precário.
e) contrato administrativo precário por prazo indeterminado, sendo dispensada prévia licitação.
Resolução Rápida:
A questão versa sobre um tipo de ato negocial: a “Autorização”. Sobre o tema, podemos
destacar a seguinte definição do professor José Afonso da Silva:
“A autorização é ato administrativo unilateral, discricionário e precário; não se destina
apenas à execução do serviço público, pois há autorização administrativa ao particular
também para a prática de utilização de bens públicos. Também se admite permissão
administrativa para o uso de bens públicos, nesse caso ela ainda pode ser conceituada
como ato negocial, discricionário e precário...”.
Resolução Completa:
A presente questão versa sobre os “atos negociais” mais especificamente sobre o ato de “autorização”.
Primeiramente, cabe destacar a definição do que é “ato negocial” pelas palavras do professor Rafael Oliveira:
“Alguns autores denominam os atos de consentimento estatal de atos reptícios ou negociais, uma vez que a von-
tade da Administração é coincidente com a pretensão do particular. Inserem-se na categoria de atos de consenti-
mento as licenças, permissões, autorizações e admissões.”
Especificamente sobre o ato negocial tratado na questão, podemos destacar as seguintes características:
Autorização: Ato discricionário e precário e unilateral que permite o exercício de determinada atividade
pelo particular ou o uso privativo de bem público, baseado no interesse privado. É muito importante que você
compreenda bem a conceituação do instituto, tendo em vista a sua semelhança com outro ato negocial que
é a permissão. Assim, é imprescindível que você não confunda a autorização com a permissão! Na autori-
zação a predominância é no interesse privado, enquanto na permissão, predominantemente há interesse da
coletividade.
Corroborando o conceito apresentado, podemos citar a definição de autorização nas palavras do professor José
Afonso da Silva:
“A autorização é ato administrativo unilateral, discricionário e precário; não se destina apenas à execução
do serviço público, pois há autorização administrativa ao particular também para a prática de utilização de bens
públicos. Também se admite permissão administrativa para o uso de bens públicos, nesse caso ela ainda pode ser
conceituada como ato negocial, discricionário e precário...”.
Diante disso, podemos verificar que a única alternativa que se encaixa é a letra “D”.
GABARITO: D.
16. Ano: 2018 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: TRT - 1ª REGIÃO (RJ) Prova: INSTITUTO AOCP -
2018 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Analista Judiciário - Área Administrativa
“Ato administrativo unilateral e vinculado pelo qual a Administração faculta àquele que preen-
cha os requisitos legais o exercício de uma atividade” (Di Pietro, Maria Sylvia Zanella. Direito
administrativo. 30.ed. Rev., atual. e ampl. – Rio de Janeiro: Forense, 2017.)
O trecho acima faz referência a que espécie de ato administrativo?
a) Admissão.
b) Licença.
c) Autorização.
d) Permissão.
e) Aprovação.
Resolução Rápida:
A questão versa sobre um tipo de ato negocial: a “Licença”. Sobre o tema, podemos destacar a
seguinte definição professor LUÍS ALEXANDRE ALBUQUERQUE FIGUEIREDO DE PAULA PESSOA:
“A licença é ato administrativo vinculado e definitivo, formalmente disposto em lei pró-
pria. Se o pretendente ao direito preenche os requisitos de lei, tem o direito de recebê-la,
independentemente da vontade do administrador. Não é, portanto, ato meramente sujeito
à discricionariedade (exame de mérito) do gestor de plantão. (…).”
Resolução Completa:
A presente questão versa sobre os “atos negociais” mais especificamente sobre o ato de “licença”. Primeira-
mente, cabe destacar a definição do que é “ato negocial” pelas palavras da professora Ana Clara Campos:
“Nos atos negociais, o Estado concede algum benefício ao particular após haver o requerimento deste. Podemos
citar, como exemplo, uma licença expedida pelo Poder Público liberando a construção de um novo edifício. Observe
que a Administração não está impondo condutas, mas apenas permitindo o exercício de alguma atividade. Sendo
assim, esse tipo de ato não possui imperatividade”.
Especificamente sobre o ato negocial tratado na questão, podemos destacar as seguintes características:
Licença: Ato unilateral, definitivo, vinculado e declaratório. O presente ato é vinculado, pois deve ser concedido a
quem preencher todos os requisitos previstos em lei, sendo visto como uma declaração de um direito já existente,
mas que necessitava de alguns requisitos para se tornar perfeito. Por ser definitivo, não pode ser revogado. Mas
ainda assim, pode ser cassado ou anulado. A cassação ocorre quando o particular deixar de atender as condições
legais impostas para permanecer com o direito.
Sobre o tema, podemos destacar as palavras do professor LUÍS ALEXANDRE ALBUQUERQUE FIGUEIREDO DE
PAULA PESSOA:
“A licença é ato administrativo vinculado e definitivo, formalmente disposto em lei própria. Se o pretendente ao
direito preenche os requisitos de lei, tem o direito de recebê-la, independentemente da vontade do adminis-
trador. Não é, portanto, ato meramente sujeito à discricionariedade (exame de mérito) do gestor de plantão. (…).”
GABARITO: B.
17. Ano: 2020 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Morro Agudo - SP Prova: VUNESP - 2020 - Prefeitura
de Morro Agudo - SP - Auditor de Controle Interno
O prefeito de um município gostaria de implementar espaços de coworking (compartilhamento de espaço
e recursos de escritório) nas bibliotecas públicas em parceria com a sociedade civil e empresas. Para
celebrar esse tipo de projeto, o prefeito deverá utilizar a seguinte espécie de ato administrativo:
a) Ordinatório, na qual a prefeitura estabelece parâmetros para o usufruto dos espaços públicos
e os benefícios esperados dessa atividade.
b) Enunciativo, em que as partes envolvidas definem seus papéis, responsabilidades, direitos e
deveres, num determinado período de tempo.
c) Imperativo, no qual as regras, procedimentos e normas são estabelecidos pelo poder público
independente do agente privado envolvido.
d) Negocial, no qual se faz a declaração de vontade do Poder Público coincidente com a pretensão
do particular.
e) Conjunto, em que se estabelecem parâmetros, em comum acordo, e que atenda as demandas
entre os agentes público e privado envolvidos.
Resolução Rápida:
A questão versa sobre os atos negociais, que podem ser assim entendidos:
“Nos atos negociais, o Estado concede algum benefício ao particular após haver o reque-
rimento deste. Podemos citar, como exemplo, uma licença expedida pelo Poder Público
liberando a construção de um novo edifício. Observe que a Administração não está im-
pondo condutas, mas apenas permitindo o exercício de alguma atividade. Sendo assim,
esse tipo de ato não possui imperatividade”.
Resolução Completa:
Vejamos a seguir a resolução completa da questão:
A) Ordinatório, na qual a prefeitura estabelece parâmetros para o usufruto dos espaços públicos e os benefí-
cios esperados dessa atividade.
Incorreto, tendo em vista que o presente ato não se aplica ao caso apresentado tendo em vista sua conceituação:
ORDINATÓRIOS: são editados no exercício do poder hierárquico com o objetivo de disciplinar as relações internas
da Administração Pública.
B) Enunciativo, em que as partes envolvidas definem seus papéis, responsabilidades, direitos e deveres, num
determinado período de tempo.
Incorreto, tendo em vista que o presente ato não se aplica ao caso apresentado tendo em vista sua conceituação:
ENUNCIATIVOS: são atos por meio dos quais a Administração atesta ou reconhece uma situação de fato ou de
direito. Tais atos certificam ou atestam uma situação existente, não contendo manifestação de vontade da Admi-
nistração Pública.
C) Imperativo, no qual as regras, procedimentos e normas são estabelecidos pelo poder público indepen-
dente do agente privado envolvido.
Incorreto, tendo em vista que o presente ato não se aplica ao caso apresentado tendo em que os atos de impé-
rio são aqueles capazes de impor a terceiros obrigações de maneira coercitiva, sob pena de sanção em caso de
descumprimento. Dessa forma, podemos verificar que não se aplica ao caso em tela, tendo em vista a necessidade
de anuência do particular.
D) Negocial, no qual se faz a declaração de vontade do Poder Público coincidente com a pretensão do
particular.
Correto e é o nosso gabarito, tendo em vista que é através do ato negocial que a convergência de interesse entre
Administração e particular poderá se materializar. Vejamos sua definição:
NEGOCIAIS OU DE CONSENTIMENTO: Vejamos a definição dada pela professora Ana Cláudia Campos:
“Nos atos negociais, o Estado concede algum benefício ao particular após haver o requerimento deste. Podemos
citar, como exemplo, uma licença expedida pelo Poder Público liberando a construção de um novo edifício. Observe
que a Administração não está impondo condutas, mas apenas permitindo o exercício de alguma atividade. Sendo
assim, esse tipo de ato não possui imperatividade”.
E) Conjunto, em que se estabelecem parâmetros, em comum acordo, e que atenda as demandas entre os
agentes público e privado envolvidos.
Incorreto, pois não existe tal classificação de espécie de ato administrativo.
GABARITO: D.
18. Ano: 2014 Banca: VUNESP Órgão: Câmara Municipal de São José dos Campos - SP Prova: VUNESP -
2014 - Câmara Municipal de São José dos Campos - SP - Analista Legislativo - Advogado
Assinale a alternativa que contempla um exemplo de ato administrativo da espécie de atos enunciativos.
a) Autorização.
b) Licença.
c) Aprovação.
d) Permissão.
e) Parecer.
Resolução Rápida:
A presente questão versa sobre os atos enunciativos, sendo aqueles pelos quais a Administração
atesta ou reconhece alguma situação, fato ou direito. Para que possamos guardar mais facilmente
seus exemplos, vejamos a seguir o presente mnemônico: “C.A.P.A”
→ Certidão:
→ Atestado:
→ Parecer:
→ Apostilamento:
Resolução Completa:
A presente questão versa sobre os atos administrativos enunciativos. Vejamos a seguir sua definição:
Atos Enunciativos: são atos por meio dos quais a Administração atesta ou reconhece uma situação de fato ou
de direito. Tais atos certificam ou atestam uma situação existente, não contendo manifestação de vontade da
Administração Pública.
Feita a devida introdução, podemos verificar os atos enunciativos em espécie, apontando seus principais exemplos
a partir do mnemônico “C.A.P.A”:
→ Certidão: Cópia fiel e autenticada de informações contidas nos registros públicos. Ex: Certidão de casamento/
nascimento.
→ Atestado: Instrumento usado pelos agentes/órgãos públicos para certificar um fato/ação da qual tiveram
conhecimento. A diferença da certidão para o atestado é que a certidão consta em um registro público, enquanto o
atestado comprova uma situação reconhecida pelo agente.
→ Parecer: São atos administrativos pelos quais os órgãos consultivos da Administração emitem opinião sobre
assuntos técnicos ou jurídicos de sua competência. Como regra não possuem caráter vinculante e não são
obrigatórios.
→ Apostilamento: Atos utilizados para atualizar, corrigir, complementar ou emendar um documento.
GABARITO: E.
19. Ano: 2009 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-PB Prova: CESPE / CEBRASPE - 2009 - PC-
-PB - Papiloscopista e Técnico em Perícia
Assinale a opção correta no que se refere às espécies de atos administrativos.
a) A licença é espécie de ato normativo.
b) A certidão caracteriza-se por ser ato ordinatório.
c) As circulares internas são exemplos de atos negociais.
d) O parecer é espécie de ato punitivo.
e) O atestado é modalidade de ato enunciativo.
Resolução Rápida:
A questão versa sobre as espécies de ato administrativos, sendo elas:
NORMATIVOS
ENUNCIATIVOS
PUNITIVOS
ORDINATÓRIOS
NEGOCIAIS OU DE CONSENTIMENTO
Dentre as espécies apresentadas, podemos destacar os “atos enunciativos”, dos quais
podemos extrair como exemplos: Parecer, Atestado, Apostila e Certidão.
Resolução Completa:
A presente questão busca do candidato o conhecimento quanto a classificação dos atos administrativos.
Vejamos a seguir a resolução completa da questão:
A) A licença é espécie de ato normativo.
Incorreto, tendo em vista que a licença, assim como a permissão e a autorização, são atos negociais.
B) A certidão caracteriza-se por ser ato ordinatório.
Incorreto, tendo em vista que a certidão, assim como o atestado, a apostila e o parecer, são atos enunciativos.
C) As circulares internas são exemplos de atos negociais.
Incorreto, tendo em vista que as circulares, assim como os ofícios, as portarias e os despachos, são atos
ordinatórios.
D) O parecer é espécie de ato punitivo.
Incorreto, tendo em vista que o parecer, assim como o atestado, a apostila e a certidão, são atos enunciativos.
20. Ano: 2011 Banca: Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ Órgão: Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ Provas:
FJG - RIO - 2011 - Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ - Administrador
O instrumento formal através do qual a Administração expressa aquiescência no sentido de
ser desenvolvida certa atividade particular corresponde à prática da seguinte espécie de ato
administrativo:
a) alvará.
b) portaria.
c) provimento.
d) deliberação.
Resolução Rápida:
A questão versa sobre a manifestação de vontade da Administração quanto a sua aquies-
cência para o desenvolvimento de uma atividade pelo particular, sendo vislumbrado o
denominado “ato negocial”. Visto isso, podemos afirmar que a vontade da Administração
deve ser exteriorizada, de modo a tornar tangível a manifestação apresentada. Nesse
contexto surge a figura do “alvará”, que nada mais é do que o instrumento formal que
permite que a manifestação de vontade da Administração se torne apta a surtir efeitos.
Resolução Completa:
Ao nos debruçarmos sobre o texto do enunciado da questão, podemos verificar que essa, ao perguntar sobre
a forma de aquiescência de Administração para a prática de uma atividade particular, se refere a um “ato
negocial”. Entendido isso, vejamos a presente definição:
NEGOCIAIS OU DE CONSENTIMENTO: Vejamos a definição dada pela professora Ana Cláudia Campos:
“Nos atos negociais, o Estado concede algum benefício ao particular após haver o requerimento deste. Podemos
citar, como exemplo, uma licença expedida pelo Poder Público liberando a construção de um novo edifício. Observe
que a Administração não está impondo condutas, mas apenas permitindo o exercício de alguma atividade. Sendo
assim, esse tipo de ato não possui imperatividade”.
Verificado se tratar de um ato negocial, vejamos a seguir os tipos de atos negociais:
→ Autorização: Ato discricionário e precário e unilateral que permite o exercício de determinada atividade
pelo particular ou o uso privativo de bem público, baseado no interesse privado. É muito importante que você
compreenda bem a conceituação do instituto, tendo em vista a sua semelhança com outro ato negocial que é
a permissão. Assim, é imprescindível que você não confunda a autorização com a permissão! Na autorização a
predominância é no interesse privado, enquanto na permissão, predominantemente há interesse da coletividade.
→ Licença: Ato unilateral, definitivo, vinculado e declaratório. O presente ato é vinculado, pois deve ser concedido
a quem preencher todos os requisitos previstos em lei, sendo visto como uma declaração de um direito já existente,
mas que necessitava de alguns requisitos para se tornar perfeito. Por ser definitivo, não pode ser revogado. Mas
ainda assim, pode ser cassado ou anulado. A cassação ocorre quando o particular deixar de atender as condições
legais impostas para permanecer com o direito.
→ Permissão: Ato discricionário e precário que permite a execução de serviço coletivo ou uso de bem público
para o particular. Em regra, a permissão não terá prazo definido e poderá ser revogada a qualquer tempo. É
muito importante que você compreenda bem a conceituação do instituto, tendo em vista a sua semelhança com
outro ato negocial que é a autorização. Assim, é imprescindível que você não confunda a autorização com a
permissão! Na autorização a predominância é no interesse privado, enquanto na permissão, predominantemente
há interesse da coletividade.
Feito isso, podemos verificar que os institutos estudados são bastantes divergentes. Entretanto, para que
sejam exteriorizados, é necessário que faça por meio de um instrumento, podendo ser esse o “Alvará”.
Dessa forma, podemos entender que o alvará será o instrumento formal que exterioriza a vontade da Admi-
nistração Pública.
GABARITO: A.
5. Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Polícia Federal Prova: CESPE - 2018 - Polícia 11. Ano: 2018 Banca: FUNDATEC Órgão: AL-RS Provas: FUNDATEC - 2018 - AL-RS - Analista
Federal - Escrivão de Polícia Federal Legislativo - Arquiteto
Um servidor público federal determinou a nomeação de seu irmão para ocupar cargo de con- A Súmula nº 473 do Supremo Tribunal Federal estabelece que a administração pública poderá
fiança no órgão público onde trabalha. Questionado por outros servidores, o departamento __________ seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornem _________, porque
jurídico do órgão emitiu parecer indicando que o ato de nomeação é ilegal. deles não se originam direitos; ou _________ por motivo de conveniência ou oportunidade,
respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.
Considerando essa situação hipotética, julgue o item a seguir.
Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas do trecho acima. b) Caducidade.
a) revogar – ilegais – anulá-los. c) Contraposição.
b) anular – ilegais – revogá-los. d) Conversão.
c) revogar – inconvenientes – anulá-los. 15. Ano: 2018 Banca: MS CONCURSOS Órgão: Câmara de Cabixi - RO Provas: MS CONCURSOS
d) anular – inconvenientes – revogá-los. - 2018 - Câmara de Cabixi - RO - Procurador Jurídico
e) anular – inoportunos – revogá-los. Quanto às formas de extinção dos atos administrativos, marque entre os parênteses com C
para as certas ou E para as erradas; em seguida, marque a alternativa correta:
12. Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: SEFAZ-RS Prova: CESPE - 2018 - SEFAZ-RS -
Auditor do Estado - Bloco II ( ) Anulação ( ) Revogação ( ) Caducidade ( ) Renúncia
Determinado prefeito exarou ato administrativo autorizando o uso de bem público em favor de a) C – E – C – E.
um particular. Pouco tempo depois, lei municipal alterou o plano diretor, no que tange à ocu- b) C – C – E – C.
pação do espaço urbano, tendo proibido a destinação de tal bem público à atividade particular.
c) E – C – C – C.
Nessa situação hipotética, o referido ato administrativo de autorização de uso de bem público
d) C – C – C – C.
extingue-se por:
16. Ano: 2020 Banca: IBADE Órgão: Prefeitura de Cariacica - ES Prova: IBADE - 2020 - Prefeitura
a) revogação.
de Cariacica - ES - Guarda Municipal I
b) anulação.
O ato administrativo pode ser extinto se surgir uma nova legislação contrária àquela que
c) contraposição. fundamentava a prática do ato. Nesse caso, diz-se que o ato administrativo foi extinto por:
d) caducidade. a) causa natural.
e) cassação. b) causa subjetiva.
13. Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: PGE-AP Prova: FCC - 2018 - PGE-AP - Procurador do Estado c) causa objetiva.
O ex-governador Sérgio Cabral terá que devolver o colar do mérito que recebeu do Ministério d) caducidade.
Público estadual do Rio de Janeiro. A decisão foi tomada no início da tarde desta sexta-feira (21)
e) cassação.
pelo Órgão Especial do Colégio de Procuradores de Justiça. De acordo com os procuradores, o
ex-governador, preso desde novembro do ano passado, tem ainda que entregar à instituição 17. Ano: 2016 Banca: Gestão Concurso Órgão: CRO-MG Prova: Gestão Concurso - 2016 - CRO-
a medalha e diploma que tenha recebido. -MG - Fiscal
(Adaptado de: Notícia do site G1, publicada em 21/07/2017) Um determinado ato administrativo é anulado pela Administração Pública.
A propósito da notícia acima mencionada, o ato administrativo relatado é um exemplo de: Na hipótese, é correto afirmar que a anulação:
a) anulação. a) é irregular, porque a competência para anulação de atos administrativos é privativa
do Poder Judiciário.
b) revogação.
b) produz efeitos retroativos.
c) contraposição.
c) se deu, necessariamente, por razões de conveniência e oportunidade.
d) cassação.
d) só pode ter incidido sobre ato vinculado, uma vez que atos discricionários não são
e) interdição.
passíveis de anulação.
14. Ano: 2018 Banca: Dédalus Concursos Órgão: CORE-BA Prova: Dédalus Concursos - 2018 -
18. Ano: 2019 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TJ-BA Prova: CESPE - 2019 - TJ-BA - Conciliador
CORE-BA - Auxiliar Administrativo III
Caso a administração pública entenda que determinado ato administrativo, ainda que em
A extinção de um ato administrativo em razão da prática de outro ato em sentido contrário
consonância com todas as prescrições legais, não atende adequadamente ao interesse público
ao inicial é denominada:
de fato, caberá ao órgão ou à autoridade pública competente extinguir esse ato por:
a) Extinção natural.
a) decadência. 3. C
b) invalidação. 4. E
c) anulação. 5. E
d) cassação.
6. C
e) revogação.
7. E
19. Ano: 2018 Banca: FGV Órgão: Câmara de Salvador - BA Prova: FGV - 2018 - Câmara de
Salvador - BA - Analista Legislativo Municipal - Mesa Diretora (Ouvidoria) 8. C
Márcia obteve do Município de Salvador licença para funcionamento de uma pousada. Ocorre 9. E
que, durante o prazo de validade da licença, Márcia modificou a finalidade do empreendimento,
10. E
que passou a funcionar como uma casa de festas, sem comunicação, ciência e autorização
do poder público. Após regular processo administrativo, a autoridade municipal competente 11. B
extinguiu o ato administrativo de licença, mediante sua:
12. D
a) cassação, eis que houve ilegalidade superveniente praticada por Márcia, que deixou
de cumprir os requisitos de quando teve o ato deferido. 13. D
b) caducidade, eis que Márcia deixou de cumprir os requisitos legais para manutenção 14. C
da eficácia do ato administrativo.
15. D
c) revogação, eis que ocorreu ilegalidade superveniente praticada por Márcia, que de-
veria cumprir as condicionantes da licença. 16. D
d) anulação, eis que o ato deixou de ser conveniente e oportuno, diante da conduta 17. B
ilícita praticada por Márcia.
18. E
e) convalidação, eis que Márcia inobservou os requisitos de validade e eficácia do ato
administrativo que originariamente a favoreceu. 19. A
20. Ano: 2017 Banca: COPEVE-UFAL Órgão: Prefeitura de São Miguel dos Campos - AL Prova: 20. B
COPEVE-UFAL - 2017 - Prefeitura de São Miguel dos Campos - AL - Controlador
Um município, no ano de 2016, expediu um ato administrativo a fim de conceder um desconto
no pagamento antecipado do IPTU, conforme possibilidade prevista na legislação municipal. QUESTÕES COMENTADAS
Porém, por motivo da crise econômica, o ato de concessão do desconto não pôde ser man-
tido. Nesse caso, o modo correto de extinção do ato administrativo pelo poder público será a: 1. Ano: 2003 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-RR Prova: CESPE / CEBRASPE - 2003 - PC-
-RR - Agente Carcerário
a) anulação.
Por erro da administração pública, foi expedido ato administrativo concedendo gratificação
b) revogação.
a servidor público que a ela não tinha direito. Um ano depois da concessão, a administração
c) invalidação. descobriu o erro.
d) repristinação. Em face dessa situação hipotética, julgue o item a seguir.
e) convalidação. No caso, cabe revogação pela administração pública.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO Resolução Rápida:
1. E A questão versa sobre as formas de extinção do ato administrativo. As hipóteses mais
cobradas de extinção são: Revogação e Anulação. Diante disso, vejamos a seguir o pre-
2. C
sente resumo sobre as duas modalidades:
1) Ocorre por motivo de Ilegalidade 2) Podes ser realizada pela Administração ou pelo Judiciário.
2) Podes ser realizada pela Administração ou pelo judiciário. 3) Efeitos “Ex Tunc”.
3) Efeitos “Ex Tunc”. Para complementar nosso estudo, vale a pena destacar as seguintes súmulas:
Resolução Completa: SÚMULA 346 do STF:
A questão versa sobre as formas de extinção do ato administrativo. Antes de adentrarmos especificamente A Administração pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos.
sobre a questão, vejamos a seguir as formas de extinção do ato: SÚMULA 473 do STF:
→ Cumprimento do efeito (extinção natural): Trata-se do desfazimento do ato pelo mero cumprimento de seu A Administração pode anular seus próprios atos quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles
efeito. não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos
→ Perda de sujeito: desaparecimento do sujeito detentor do benefício do ato (Ex: morte). adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.
Especificamente sobre a questão, podemos verificar que o ato produzido é viciado, logo ilegal. Dessa forma é
→ Perda de Objeto: Vejamos a definição nas palavras do professor Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino: “a
possível verificar que a forma de extinção adequada será a anulação, a qual pode ser realizada tanto pela Admi-
extinção objetiva ocorre quando desaparece o próprio objeto do ato praticado. Em razão de fato superveniente, o
nistração Pública, como pelo Poder Judiciário.
ato fica sem objeto, desfazendo-se. Por exemplo, o ato de interdição de um estabelecimento é desfeito se este vem
a ser extinto pela empresa de que ele fazia parte” GABARITO: CERTO.
→ Renúncia do destinatário: ocorre quando o próprio beneficiário abre mão da vantagem que tinha com o ato 3. Ano: 2015 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PRF Prova: CESPE / CEBRASPE - 2015 - PRF -
administrativo.
Policial Rodoviário Federal - Curso de Formação - 2ª Turma - 1ª Prova
→ Cassação: Trata-se da infringência de critérios legais estabelecidos. O ato começa válido, mas com o decorrer
No que tange ao direito administrativo, julgue o item que se segue.
do tempo o beneficiário deixa de cumprir os requisitos estabelecidos. Sobre o tema, destacamos as palavras do
professor Alexandre Mazza: É permitido à administração pública alterar unilateralmente seus atos administrativos ilícitos
“é a modalidade de extinção do ato administrativo que ocorrer quando o administrado deixa de preencher condição ou inoportunos, amparada pelo princípio da autotutela.
necessária para permanência da vantagem” (MAZZA, 2013). Certo ( ) Errado ( )
→ Caducidade: O ato administrativo se torna incompatível com a norma posterior válida. Dessa forma, podemos Resolução Rápida:
concluir que a norma jurídica posterior torne ilegal a situação jurídica antes autorizada. Sobre o tema, destaca-
A presente questão versa sobre o poder da autotutela, que nada mais é do que o poder
mos as palavras do professor Matheus Carvalho:
da Administração de rever seus próprios atos, seja por conveniência ou oportunidade,
“significa a perda de efeitos jurídicos em virtude de norma jurídica superveniente contrária àquela que respaldava a seja por ilegalidade.
prática do ato. O ato, que passa a ficar em antagonismo com a nova norma, extingue-se” (CARVALHO, 2015).
Sobre o tema, cabe destacar o teor da Súmula n° 473 do STF. Vejamos:
→ Contraposição (Derrubada): Ocorre quando se edita um ato administrativo com efeitos divergentes ao ato
válido, ocorrendo assim a sua extinção. (nomeação – exoneração). SÚMULA 473 do STF:
→ Revogação: Vejamos a seguir a definição do professor Matheus Carvalhos (2015): “a revogação é ato dis- A Administração pode anular seus próprios atos quando eivados de vícios que os tornam
cricionário e refere-se ao mérito administrativo. Como o ato é legal e todos os efeitos já produzidos o foram ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência
licitamente, a revogação não retroage, impedindo somente a produção de efeitos futuros do ato”(ex nunc). Cabe ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a
ressaltar no que tange a revogação: apreciação judicial.
1) Realização por motivo de Oportunidade e Conveniência (Mérito Administrativo). Resolução Completa:
2) Só pode ser realizada pela Administração Pública (pelo judiciário não!) A presente questão, ao me ver, encontra-se mal redigida, de modo que pode levar o candidato ao erro. Entre-
tanto, como nem tudo é perfeito no mundo dos concursos, vejamos sua análise:
3) Possui efeito “Ex Nunc”.
O verbo “alterar” usado na assertiva da questão tem o intuito de “modificação no mundo jurídico”. Explico: um ato
Anulação: Vejamos a seguir a conceituação apresentada pelo professor Matheus Carvalho: inoportuno ou inconveniente poderá ser revogado pela Administração, logo terá uma “alteração” de sua existên-
“é a retirada do ato administrativo por motivo de ilegalidade, ou seja, o ato é extinto por conter vício. A anulação cia no mundo jurídico. Da mesma forma, o ato ilegal será suprimido por meio de anulação, sendo sua existência
opera efeitos ex tunc (retroage à data de origem do ato, aniquilando todos os efeitos produzidos, ressalvados os no mundo jurídico “alterada”. Dessa forma, baseada no seu poder de autotutela, a Administração pública poderá
direitos adquiridos de terceiros de boa-fé” alterar seus atos administrativos, estando correta a questão.
Cabe ressaltar no que tange a anulação: Para complementar nosso estudo, vejamos a seguir o teor das seguintes súmulas:
SÚMULA 346 do STF:
1) Ocorre por motivo de Ilegalidade
A Administração pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos. 2) Só pode ser realizada pela Administração Pública (pelo judiciário não!)
SÚMULA 473 do STF: 3) Possui efeito “Ex Nunc”.
A Administração pode anular seus próprios atos quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles → Anulação: Vejamos a seguir a conceituação apresentada pelo professor Matheus Carvalho:
não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos
adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial. “é a retirada do ato administrativo por motivo de ilegalidade, ou seja, o ato é extinto por conter vício. A anulação
opera efeitos ex tunc (retroage à data de origem do ato, aniquilando todos os efeitos produzidos, ressalvados os
GABARITO: CERTO. direitos adquiridos de terceiros de boa-fé”
4. Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-SE Prova: CESPE - 2018 - PC-SE - Delegado Cabe ressaltar no que tange a anulação:
de Polícia 1) Ocorre por motivo de Ilegalidade
A respeito da extinção de atos administrativos, julgue o próximo item. 2) Podes ser realizada pela Administração ou pelo Judiciário.
Tanto a anulação como a revogação retiram do mundo jurídico atos com defeitos e produzem 3) Efeitos “Ex Tunc”.
efeitos prospectivos.
Realizada a conceituação, podemos verificar que a questão está incorreta, tendo em vista que somente a
Certo ( ) Errado ( )
anulação retira do mundo jurídico um ato com defeito (viciado). No caso da revogação, não há vício, o que ocorre
Resolução Rápida: é que o ato não é mais conveniente e oportuno para a Administração. Além disso, apenas a revogação produz
efeitos prospectivos (futuros/ex nunc), uma vez que, até a efetivação da revogação, o ato era válido e produzia
A questão versa sobre as formas de extinção do ato administrativo. As hipóteses mais
efeitos normalmente. Por outro lado, a anulação produz efeitos retroativos (alcança o passado/ ex tunc), pois
cobradas de extinção são: Revogação e Anulação. Diante disso, vejamos a seguir o pre-
como o ato já “nasce” viciado, a anulação ocorre de modo a restaurar a normalidade.
sente resumo sobre as duas modalidades:
GABARITO: ERRADO.
→ Revogação:
1) Realização por motivo de Oportunidade e Conveniência (Mérito Administrativo).
5. Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Polícia Federal Prova: CESPE - 2018 - Polícia
Federal - Escrivão de Polícia Federal
2) Só pode ser realizada pela Administração Pública (pelo judiciário não!)
Um servidor público federal determinou a nomeação de seu irmão para ocupar cargo de con-
3) Possui efeito “Ex Nunc”. fiança no órgão público onde trabalha. Questionado por outros servidores, o departamento
→ Anulação: jurídico do órgão emitiu parecer indicando que o ato de nomeação é ilegal.
1) Ocorre por motivo de Ilegalidade Considerando essa situação hipotética, julgue o item a seguir.
2) Podes ser realizada pela Administração ou pelo judiciário. Sob o fundamento da ilegalidade, a administração pública deverá revogar o ato de nomeação,
com a garantia de que sejam observados os princípios do devido processo legal e da ampla
3) Efeitos “Ex Tunc”.
defesa.
Assim, podemos verificar que a questão está incorreta, pois apenas a revogação possui a Certo ( ) Errado ( )
capacidade de produzir efeitos prospectivos (Ex Nunc), tendo em vista que o ato sempre
Resolução Rápida:
foi válido e legal, de modo a produzir efeitos até o momento de sua retirada. Por outro
lado, a anulação produz efeitos retroativos (Ex Tunc), uma vez que o ato já “nasce” ilegal, A questão versa sobre as formas de extinção do ato administrativo. As hipóteses mais
assim a extinção do ato regressa no tempo à época de sua criação, de modo a reparar cobradas de extinção são: Revogação e Anulação. Diante disso, vejamos a seguir o pre-
todos os efeitos ilegais por ele criado até o momento de sua retirada. sente resumo sobre as duas modalidades:
Sobre o tema, também é importante destacarmos o teor da seguinte súmula: A questão versa sobre a forma de extinção do ato administrativo denominado “caduci-
dade”, que pode ser assim definida:
SÚMULA 473 do STF:
“significa a perda de efeitos jurídicos em virtude de norma jurídica superveniente con-
A Administração pode anular seus próprios atos quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles
trária àquela que respaldava a prática do ato. O ato, que passa a ficar em antagonismo
não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos
adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial. com a nova norma, extingue-se” (CARVALHO, 2015).
Assim, conforme podemos verificar no comando da questão, o ato é eivado de vício, portanto ilegal. Dessa Repare que a definição apresenta em nada tem a ver com o descrito no enunciado da
forma, é importante que compreendamos que a ilegalidade só poderá ser sanada por meio de anulação, e questão, já sendo suficiente para classificarmos a questão como incorreta. Para comple-
não revogação como afirma a questão. Lembre-se: mentar o assunto, o enunciado da questão mesclou outras duas formas de extinção do
Ato Inoportuno/Inconveniente → Revogação ato administrativo, sendo elas: “Perde de Sujeito” e “Perda de Objeto”.
GABARITO: ERRADO. A presente questão está incorreta, tendo em vista que o enunciado nomeia uma forma de extinção do ato, mas
conceitua outro instituto de extinção. Primeiramente, o comando da questão se diz versa sobre a “caducidade”, a
6. Ano: 2018 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: UFOB Provas: INSTITUTO AOCP - 2018 - UFOB qual pode ser assim definida:
- Técnico em Contabilidade → Caducidade: O ato administrativo se torna incompatível com a norma posterior válida. Dessa forma, podemos
Respeitados os direitos adquiridos, a Administração Pública pode revogar os seus próprios atos concluir que a norma jurídica posterior torne ilegal a situação jurídica antes autorizada. Sobre o tema, destaca-
mos as palavras do professor Matheus Carvalho:
por motivo de conveniência e oportunidade. Ainda, a Administração Pública tem o dever de
anular seus próprios atos quando estes forem eivados de vício de legalidade.
Certo ( ) Errado ( )
“significa a perda de efeitos jurídicos em virtude de norma jurídica superveniente contrária àquela que respal- pela Administração Pública, tendo por característica os efeitos prospectivos (ex nunc). Vejamos a seguir a defi-
dava a prática do ato. O ato, que passa a ficar em antagonismo com a nova norma, extingue-se” (CARVALHO, nição dada pelo professor Matheus Carvalhos:
2015).
“a revogação é ato discricionário e refere-se ao mérito administrativo. Como o ato é legal e todos os efeitos já
Repare que o conceito descrito não coaduna com definição acima descrita. Isso porque o conceito apresentado produzidos o foram licitamente, a revogação não retroage, impedindo somente a produção de efeitos futuros do
mescla duas formas de extinção: “perda do objeto” e “perda do sujeito”. Vejamos: ato”(ex nunc).
→ Perda de sujeito: desaparecimento do sujeito detentor do benefício do ato (Ex: morte). Cabe destacar o teor da súmula 473 do STF:
→ Perda de Objeto: Vejamos a definição nas palavras do professor Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino: “a “A Administração pode anular os seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornem ilegais, porque
extinção objetiva ocorre quando desaparece o próprio objeto do ato praticado. Em razão de fato superveniente, o deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os
ato fica sem objeto, desfazendo-se. Por exemplo, o ato de interdição de um estabelecimento é desfeito se este vem direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos a apreciação judicial. ”
a ser extinto pela empresa de que ele fazia parte” GABARITO: CERTO.
GABARITO: ERRADO.
9. Ano: 2018 Banca: Quadrix Órgão: CREF - 13ª Região (BA-SE) Prova: Quadrix - 2018 - CREF
8. Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: MPU Prova: CESPE - 2018 - MPU - Técnico do - 13ª Região (BA-SE) - Assistente Administrativo
MPU - Administração Acerca dos atos administrativos, julgue o item que se segue.
No que se refere ao controle da administração pública, julgue o item seguinte. A anulação do ato administrativo só poderá ocorrer judicialmente.
A administração pública pode revogar ato próprio discricionário, ainda que perfeitamente legal, Certo ( ) Errado ( )
simplesmente pelo fato de não mais o considerar conveniente ou oportuno. Resolução Rápida:
Certo ( ) Errado ( )
A questão versa sobre as formas de extinção do ato administrativo. As hipóteses mais
Resolução Rápida: cobradas de extinção são: Revogação e Anulação. Diante disso, vejamos a seguir o pre-
A questão versa sobre as formas de extinção do ato administrativo. As hipóteses mais sente resumo sobre as duas modalidades:
cobradas de extinção são: Revogação e Anulação. Diante disso, vejamos a seguir o pre- → Revogação:
sente resumo sobre as duas modalidades:
1) Realização por motivo de Oportunidade e Conveniência (Mérito Administrativo).
→ Revogação:
2) Só pode ser realizada pela Administração Pública (pelo judiciário não!)
1) Realização por motivo de Oportunidade e Conveniência (Mérito Administrativo).
3) Possui efeito “Ex Nunc”.
2) Só pode ser realizada pela Administração Pública (pelo judiciário não!)
→ Anulação:
3) Possui efeito “Ex Nunc”.
1) Ocorre por motivo de Ilegalidade
→ Anulação:
2) Podes ser realizada pela Administração ou pelo judiciário.
1) Ocorre por motivo de Ilegalidade
3) Efeitos “Ex Tunc”.
2) Podes ser realizada pela Administração ou pelo judiciário.
Dessa forma, podemos verificar que a questão está incorreta, uma vez que a anulação
3) Efeitos “Ex Tunc”. dos atos administrativos poderão ocorrer tanto pela Administração Pública, como pelo
A questão está correta, pois a Administração possui a prerrogativa de revogar seus atos por Poder Judiciário.
motivo de conveniência e oportunidade, de modo a fazer um julgamento da melhor condição Resolução Completa:
para exercer a função pública. O ato revogado é um ato legal, sendo ele válido desde de sua
A questão versa sobre o instituto da “anulação”, o qual pode ser assim conceituado:
origem, mas que com o passar do tempo, ao olhos da Administração, se tornou inoportuno ou
inconveniente para o desempenho da função pública. Anulação: Vejamos a seguir a conceituação apresentada pelo professor Matheus Carvalho:
Resolução Completa: “é a retirada do ato administrativo por motivo de ilegalidade, ou seja, o ato é extinto por conter vício. A anulação
opera efeitos ex tunc (retroage à data de origem do ato, aniquilando todos os efeitos produzidos, ressalvados os
A questão versa sobre a forma de extinção do ato denominada “revogação”. direitos adquiridos de terceiros de boa-fé”
A revogação é a retirada do mundo jurídico de um ato administrativo legal, ou seja, que não possui nenhum vício Cabe ressaltar no que tange a anulação:
de legalidade. A retirada é justificada pelo mérito administrativo, em que a Administração julga que o ato não é
mais oportuno ou conveniente para o bom desempenho da função pública. A revogação só poderá ser realizada 1) Ocorre por motivo de Ilegalidade
2) Podes ser realizada pela Administração ou pelo Judiciário. 1) Realização por motivo de Oportunidade e Conveniência (Mérito Administrativo).
3) Efeitos “Ex Tunc”. 2) Só pode ser realizada pela Administração Pública (pelo judiciário não!)
Sobre o tema, também é importante destacarmos o teor da seguinte súmula: 3) Possui efeito “Ex Nunc”.
SÚMULA 473 do STF: → Anulação: Vejamos a seguir a conceituação apresentada pelo professor Matheus Carvalho:
A Administração pode anular seus próprios atos quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles “é a retirada do ato administrativo por motivo de ilegalidade, ou seja, o ato é extinto por conter vício. A anulação
não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos opera efeitos ex tunc (retroage à data de origem do ato, aniquilando todos os efeitos produzidos, ressalvados os
adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial. direitos adquiridos de terceiros de boa-fé”
O erro da questão é restringir a anulação do ato administrativo a esfera judicial. Conforme podemos verificar na Cabe ressaltar no que tange a anulação:
definição apresentada e no teor da súmula 473 do STF, a Administração Pública, com base no poder de autotu-
tela, poderá anular os seus próprios atos quando estiver diante de um vício de legalidade. 1) Ocorre por motivo de Ilegalidade
GABARITO: ERRADO. 2) Podes ser realizada pela Administração ou pelo Judiciário.
10. Ano: 2018 Banca: Quadrix Órgão: CRESS-PR Prova: Quadrix - 2018 - CRESS-PR - Assistente 3) Efeitos “Ex Tunc”.
Administrativo Especificamente sobre a questão, por se tratar de um ato ilegal, a forma de extinção do ato não poderá ser a
Quanto à Administração Pública, julgue o próximo item. “revogação”, uma vez que a forma específica em caso de ilegalidade é a “anulação”.
GABARITO: ERRADO.
A Administração Pública, ao verificar ilegalidade na edição de um ato, pode revogá‐lo.
Certo ( ) Errado ( ) 11. Ano: 2018 Banca: FUNDATEC Órgão: AL-RS Provas: FUNDATEC - 2018 - AL-RS - Analista
Resolução Rápida: Legislativo - Arquiteto
A questão versa sobre as formas de extinção do ato administrativo. As hipóteses mais A Súmula nº 473 do Supremo Tribunal Federal estabelece que a administração pública poderá
cobradas de extinção são: Revogação e Anulação. Diante disso, vejamos a seguir o pre- __________ seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornem _________, porque
sente resumo sobre as duas modalidades: deles não se originam direitos; ou _________ por motivo de conveniência ou oportunidade,
respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.
→ Revogação:
Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas do trecho acima.
1) Realização por motivo de Oportunidade e Conveniência (Mérito Administrativo).
a) revogar – ilegais – anulá-los.
2) Só pode ser realizada pela Administração Pública (pelo judiciário não!)
b) anular – ilegais – revogá-los.
3) Possui efeito “Ex Nunc”.
c) revogar – inconvenientes – anulá-los.
→ Anulação:
d) anular – inconvenientes – revogá-los.
1) Ocorre por motivo de Ilegalidade
e) anular – inoportunos – revogá-los.
2) Podes ser realizada pela Administração ou pelo judiciário.
Resolução Rápida:
3) Efeitos “Ex Tunc”.
Questão literal que cobra do candidato o conhecimento acerca do teor da Súmula n° 473
Assim, conforme afirma o enunciado, o ato administrativo está eivado de vício, logo sua
do STF. Vejamos a seguir sua redação:
extinção somente poderá ocorrer por meio de anulação, não podendo, desse modo, ser
revogado. SÚMULA 473 do STF:
Resolução Completa: A Administração pode anular seus próprios atos quando eivados de vícios que os tornam
Questão bastante interessante que compara os institutos da “anulação” e “revogação”. Primeiramente, antes de ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência
adentramos a questão, vejamos a seguir a conceituação de cada instituto: ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a
apreciação judicial.
→ Revogação: Vejamos a seguir a definição do professor Matheus Carvalhos (2015): “a revogação é ato discri-
cionário e refere-se ao mérito administrativo. Como o ato é legal e todos os efeitos já produzidos o foram Resolução Completa:
licitamente, a revogação não retroage, impedindo somente a produção de efeitos futuros do ato”(ex Questão literal sem maiores complicações. Para que possamos responder, é necessário que saibamos a literali-
nunc). Cabe ressaltar no que tange a revogação: dade da súmula 473 do STF. Vejamos:
SÚMULA 473 do STF: “é a modalidade de extinção do ato administrativo que ocorrer quando o administrado deixa de preencher condi-
ção necessária para permanência da vantagem” (MAZZA, 2013).
A Administração pode anular seus próprios atos quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles
não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos → Caducidade: O ato administrativo se torna incompatível com a norma posterior válida. Dessa forma, podemos
adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial. concluir que a norma jurídica posterior torne ilegal a situação jurídica antes autorizada. Sobre o tema, destaca-
Dessa forma, podemos perceber que a única alternativa correta é a letra “B”. mos as palavras do professor Matheus Carvalho:
GABARITO: B. “significa a perda de efeitos jurídicos em virtude de norma jurídica superveniente contrária àquela que respal-
dava a prática do ato. O ato, que passa a ficar em antagonismo com a nova norma, extingue-se” (CARVALHO,
12. Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: SEFAZ-RS Prova: CESPE - 2018 - SEFAZ-RS - 2015).
Auditor do Estado - Bloco II → Contraposição (Derrubada): Ocorre quando se edita um ato administrativo com efeitos divergentes ao ato
válido, ocorrendo assim a sua extinção. (Nomeação – exoneração).
Determinado prefeito exarou ato administrativo autorizando o uso de bem público em favor de
um particular. Pouco tempo depois, lei municipal alterou o plano diretor, no que tange à ocu- → Revogação: Vejamos a seguir a definição do professor Matheus Carvalhos (2015): “a revogação é ato discri-
pação do espaço urbano, tendo proibido a destinação de tal bem público à atividade particular. cionário e refere-se ao mérito administrativo. Como o ato é legal e todos os efeitos já produzidos o foram
licitamente, a revogação não retroage, impedindo somente a produção de efeitos futuros do ato”(ex
Nessa situação hipotética, o referido ato administrativo de autorização de uso de bem público nunc). Cabe ressaltar no que tange a revogação:
extingue-se por:
1) Realização por motivo de Oportunidade e Conveniência (Mérito Administrativo).
a) revogação.
2) Só pode ser realizada pela Administração Pública (pelo judiciário não!)
b) anulação.
3) Possui efeito “Ex Nunc”.
c) contraposição.
d) caducidade. → Anulação: Vejamos a seguir a conceituação apresentada pelo professor Matheus Carvalho:
“é a retirada do ato administrativo por motivo de ilegalidade, ou seja, o ato é extinto por conter vício. A anulação
e) cassação.
opera efeitos ex tunc (retroage à data de origem do ato, aniquilando todos os efeitos produzidos, ressalvados os
Resolução Rápida: direitos adquiridos de terceiros de boa-fé”
A questão versa sobre a forma de extinção do ato administrativo denominado “caduci- Cabe ressaltar no que tange a anulação:
dade”, que pode ser assim definida: 1) Ocorre por motivo de Ilegalidade
“significa a perda de efeitos jurídicos em virtude de norma jurídica superveniente contrária 2) Podes ser realizada pela Administração ou pelo judiciário.
àquela que respaldava a prática do ato. O ato, que passa a ficar em antagonismo com a
nova norma, extingue-se” (CARVALHO, 2015). 3) Efeitos “Ex Tunc”.
Resolução Completa: Para complementar nosso estudo, vale a pena destacar as seguintes súmulas:
A questão versa sobre as formas de extinção do ato administrativo. Antes de adentrarmos especificamente SÚMULA 346 do STF:
sobre a questão, vejamos a seguir as formas de extinção do ato: A Administração pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos.
→ Cumprimento do efeito (extinção natural): Trata-se do desfazimento do ato pelo mero cumprimento de seu SÚMULA 473 do STF:
efeito. A Administração pode anular seus próprios atos quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles
→ Perda de sujeito: desaparecimento do sujeito detentor do benefício do ato (Ex: morte). não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos
adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.
→ Perda de Objeto: Vejamos a definição nas palavras do professor Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino: “a
extinção objetiva ocorre quando desaparece o próprio objeto do ato praticado. Em razão de fato superveniente, o Especificamente sobre a questão, podemos perceber que ouve a superveniência de uma norma, a qual retira a
ato fica sem objeto, desfazendo-se. Por exemplo, o ato de interdição de um estabelecimento é desfeito se este vem validade da norma que embasava o ato administrativo em vigor. Dessa forma, é possível concluir que a questão
a ser extinto pela empresa de que ele fazia parte” só pode estar se referindo ao instituto da “caducidade”.
GABARITO: D.
→ Renúncia do destinatário: ocorre quando o próprio beneficiário abre mão da vantagem que tinha com o ato
administrativo.
13. Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: PGE-AP Prova: FCC - 2018 - PGE-AP - Procurador do Estado
→ Cassação: Trata-se da infringência de critérios legais estabelecidos. O ato começa válido, mas com o decorrer
O ex-governador Sérgio Cabral terá que devolver o colar do mérito que recebeu do Ministério
do tempo o beneficiário deixa de cumprir os requisitos estabelecidos. Sobre o tema, destacamos as palavras do
professor Alexandre Mazza: Público estadual do Rio de Janeiro. A decisão foi tomada no início da tarde desta sexta-feira (21)
pelo Órgão Especial do Colégio de Procuradores de Justiça. De acordo com os procuradores, o “significa a perda de efeitos jurídicos em virtude de norma jurídica superveniente contrária àquela que respal-
ex-governador, preso desde novembro do ano passado, tem ainda que entregar à instituição dava a prática do ato. O ato, que passa a ficar em antagonismo com a nova norma, extingue-se” (CARVALHO,
a medalha e diploma que tenha recebido 2015).
(Adaptado de: Notícia do site G1, publicada em 21/07/2017) → Contraposição (Derrubada): Ocorre quando se edita um ato administrativo com efeitos divergentes ao ato
válido, ocorrendo assim a sua extinção. (Nomeação – exoneração).
A propósito da notícia acima mencionada, o ato administrativo relatado é um exemplo de:
→ Revogação: Vejamos a seguir a definição do professor Matheus Carvalhos (2015): “a revogação é ato discri-
a) anulação. cionário e refere-se ao mérito administrativo. Como o ato é legal e todos os efeitos já produzidos o foram
b) revogação licitamente, a revogação não retroage, impedindo somente a produção de efeitos futuros do ato”(ex
nunc). Cabe ressaltar no que tange a revogação:
c) contraposição.
1) Realização por motivo de Oportunidade e Conveniência (Mérito Administrativo).
d) cassação.
2) Só pode ser realizada pela Administração Pública (pelo judiciário não!)
e) interdição.
3) Possui efeito “Ex Nunc”.
Resolução Rápida:
A questão versa sobre a forma de extinção do ato administrativo denominado “cassação”, → Anulação: Vejamos a seguir a conceituação apresentada pelo professor Matheus Carvalho:
que pode ser assim definida: “é a retirada do ato administrativo por motivo de ilegalidade, ou seja, o ato é extinto por conter vício. A anulação
opera efeitos ex tunc (retroage à data de origem do ato, aniquilando todos os efeitos produzidos, ressalvados os
→ Cassação: Trata-se da infringência de critérios legais estabelecidos. O ato começa direitos adquiridos de terceiros de boa-fé”
válido, mas com o decorrer do tempo o beneficiário deixa de cumprir os requisitos esta-
Cabe ressaltar no que tange a anulação:
belecidos. Sobre o tema, destacamos as palavras do professor Alexandre Mazza:
“é a modalidade de extinção do ato administrativo que ocorrer quando o administrado 1) Ocorre por motivo de Ilegalidade
deixa de preencher condição necessária para permanência da vantagem” (MAZZA, 2013). 2) Podes ser realizada pela Administração ou pelo judiciário.
Resolução Completa: 3) Efeitos “Ex Tunc”.
Excelente questão, a qual julgo ser uma das melhores sobre o tema extinção do ato administrativo. Antes de Reconhecido os institutos, podemos analisar a questão. Primeiramente, cabe destacar que a questão se refere
adentramos a análise da questão, vejamos a seguir as definições das modalidades de extinção: ao ex-governador do Rio de Janeiro, o qual foi agraciado com denominado “colar do mérito”, comenda essa que
→ Cumprimento do efeito (extinção natural): Trata-se do desfazimento do ato pelo mero cumprimento de seu necessita de conduta ilibada para ser concedida. Repare que o ex-governador foi preso, justamente por não ter
efeito. conduta ilibada, de modo a DESCUMPRIR O REQUSITO NESSÁRIO PARA RECEBER A PREMIAÇÃO. Assim, o ato que
determina a devolução da comenda pelo réu só poder intitulado como “cassação”, uma vez que é a modalidade
→ Perda de sujeito: desaparecimento do sujeito detentor do benefício do ato (Ex: morte). de extinção do ato administrativo por descumprimento de requisitos legais.
→ Perda de Objeto: Vejamos a definição nas palavras do professor Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino: “a GABARITO: D.
extinção objetiva ocorre quando desaparece o próprio objeto do ato praticado. Em razão de fato superveniente, o
ato fica sem objeto, desfazendo-se. Por exemplo, o ato de interdição de um estabelecimento é desfeito se este vem 14. Ano: 2018 Banca: Dédalus Concursos Órgão: CORE-BA Prova: Dédalus Concursos - 2018 -
a ser extinto pela empresa de que ele fazia parte” CORE-BA - Auxiliar Administrativo III
→ Renúncia do destinatário: ocorre quando o próprio beneficiário abre mão da vantagem que tinha com o ato A extinção de um ato administrativo em razão da prática de outro ato em sentido contrário
administrativo. ao inicial é denominada:
→ Cassação: Trata-se da infringência de critérios legais estabelecidos. O ato começa válido, mas com o decorrer a) Extinção natural.
do tempo o beneficiário deixa de cumprir os requisitos estabelecidos. Sobre o tema, destacamos as palavras do
professor Alexandre Mazza: b) Caducidade.
“é a modalidade de extinção do ato administrativo que ocorrer quando o administrado deixa de preencher condi- c) Contraposição.
ção necessária para permanência da vantagem” (MAZZA, 2013).
d) Conversão.
→ Caducidade: O ato administrativo se torna incompatível com a norma posterior válida. Dessa forma, podemos
concluir que a norma jurídica posterior torne ilegal a situação jurídica antes autorizada. Sobre o tema, destaca- Resolução Rápida:
mos as palavras do professor Matheus Carvalho: A questão versa sobre a forma de extinção do ato administrativo denominado “contra-
posição”, que pode ser assim definida:
→ Contraposição (Derrubada): Ocorre quando se edita um ato administrativo com efeitos 2) Podes ser realizada pela Administração ou pelo judiciário.
divergentes ao ato válido, ocorrendo assim a sua extinção. (nomeação – exoneração).
3) Efeitos “Ex Tunc”.
Resolução Completa:
Dessa forma, podemos concluir que a única alternativa que se enquadra no comando da questão é a letra “C”.
A questão versa sobre as formas de extinção do ato administrativo. Antes de adentrarmos especificamente
GABARITO: C.
sobre a questão, vejamos a seguir as formas de extinção do ato:
→ Cumprimento do efeito (extinção natural): Trata-se do desfazimento do ato pelo mero cumprimento de seu 15. Ano: 2018 Banca: MS CONCURSOS Órgão: Câmara de Cabixi - RO Provas: MS CONCURSOS
efeito. - 2018 - Câmara de Cabixi - RO - Procurador Jurídico
→ Perda de sujeito: desaparecimento do sujeito detentor do benefício do ato (Ex: morte). Quanto às formas de extinção dos atos administrativos, marque entre os parênteses com C
para as certas ou E para as erradas; em seguida, marque a alternativa correta:
→ Perda de Objeto: Vejamos a definição nas palavras do professor Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino: “a
extinção objetiva ocorre quando desaparece o próprio objeto do ato praticado. Em razão de fato superveniente, o ( ) Anulação ( ) Revogação ( ) Caducidade ( ) Renúncia
ato fica sem objeto, desfazendo-se. Por exemplo, o ato de interdição de um estabelecimento é desfeito se este vem
a ser extinto pela empresa de que ele fazia parte” a) C – E – C – E.
→ Renúncia do destinatário: ocorre quando o próprio beneficiário abre mão da vantagem que tinha com o ato b) C – C – E – C.
administrativo. c) E – C – C – C.
→ Cassação: Trata-se da infringência de critérios legais estabelecidos. O ato começa válido, mas com o decorrer d) C – C – C – C.
do tempo o beneficiário deixa de cumprir os requisitos estabelecidos. Sobre o tema, destacamos as palavras do
professor Alexandre Mazza: Resolução Rápida:
“é a modalidade de extinção do ato administrativo que ocorrer quando o administrado deixa de preencher condi- São formas de extinção do ato administrativo:
ção necessária para permanência da vantagem” (MAZZA, 2013).
→ Cumprimento do efeito (extinção natural)
→ Caducidade: O ato administrativo se torna incompatível com a norma posterior válida. Dessa forma, podemos
→ Perda de sujeito
concluir que a norma jurídica posterior torne ilegal a situação jurídica antes autorizada. Sobre o tema, destaca-
mos as palavras do professor Matheus Carvalho: → Perda de Objeto
“significa a perda de efeitos jurídicos em virtude de norma jurídica superveniente contrária àquela que respal- → Renúncia do destinatário
dava a prática do ato. O ato, que passa a ficar em antagonismo com a nova norma, extingue-se” (CARVALHO,
2015). → Cassação
→ Contraposição (Derrubada): Ocorre quando se edita um ato administrativo com efeitos divergentes ao ato → Caducidade
válido, ocorrendo assim a sua extinção. (nomeação – exoneração). → Contraposição (Derrubada)
→ Revogação: Vejamos a seguir a definição do professor Matheus Carvalhos (2015): “a revogação é ato discri- → Revogação
cionário e refere-se ao mérito administrativo. Como o ato é legal e todos os efeitos já produzidos o foram
licitamente, a revogação não retroage, impedindo somente a produção de efeitos futuros do ato”(ex → Anulação
nunc). Cabe ressaltar no que tange a revogação:
Resolução Completa:
1) Realização por motivo de Oportunidade e Conveniência (Mérito Administrativo). A questão versa sobre as formas de extinção do ato administrativo. Sobre o tema, podemos destacar:
2) Só pode ser realizada pela Administração Pública (pelo judiciário não!) → Cumprimento do efeito (extinção natural): Trata-se do desfazimento do ato pelo mero cumprimento de seu
3) Possui efeito “Ex Nunc”. efeito.
→ Perda de sujeito: desaparecimento do sujeito detentor do benefício do ato (Ex: morte).
→ Anulação: Vejamos a seguir a conceituação apresentada pelo professor Matheus Carvalho:
→ Perda de Objeto: Vejamos a definição nas palavras do professor Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino: “a
“é a retirada do ato administrativo por motivo de ilegalidade, ou seja, o ato é extinto por conter vício. A anulação
extinção objetiva ocorre quando desaparece o próprio objeto do ato praticado. Em razão de fato superveniente, o
opera efeitos ex tunc (retroage à data de origem do ato, aniquilando todos os efeitos produzidos, ressalvados os
ato fica sem objeto, desfazendo-se. Por exemplo, o ato de interdição de um estabelecimento é desfeito se este vem
direitos adquiridos de terceiros de boa-fé”
a ser extinto pela empresa de que ele fazia parte”
Cabe ressaltar no que tange a anulação:
→ Renúncia do destinatário: ocorre quando o próprio beneficiário abre mão da vantagem que tinha com o ato
1) Ocorre por motivo de Ilegalidade administrativo.
→ Cassação: Trata-se da infringência de critérios legais estabelecidos. O ato começa válido, mas com o decorrer Resolução Rápida:
do tempo o beneficiário deixa de cumprir os requisitos estabelecidos. Sobre o tema, destacamos as palavras do A questão versa sobre a forma de extinção do ato administrativo denominado “caduci-
professor Alexandre Mazza:
dade”, que pode ser assim definida:
“é a modalidade de extinção do ato administrativo que ocorrer quando o administrado deixa de preencher condi-
ção necessária para permanência da vantagem” (MAZZA, 2013). “significa a perda de efeitos jurídicos em virtude de norma jurídica superveniente contrária
àquela que respaldava a prática do ato. O ato, que passa a ficar em antagonismo com a
→ Caducidade: O ato administrativo se torna incompatível com a norma posterior válida. Dessa forma, podemos nova norma, extingue-se” (CARVALHO, 2015).
concluir que a norma jurídica posterior torne ilegal a situação jurídica antes autorizada. Sobre o tema, destaca-
mos as palavras do professor Matheus Carvalho: Resolução Completa:
“significa a perda de efeitos jurídicos em virtude de norma jurídica superveniente contrária àquela que respaldava a A questão versa sobre as formas de extinção do ato administrativo. Antes de adentrarmos especificamente
prática do ato. O ato, que passa a ficar em antagonismo com a nova norma, extingue-se” (CARVALHO, 2015). sobre a questão, vejamos a seguir as formas de extinção do ato:
→ Contraposição (Derrubada): Ocorre quando se edita um ato administrativo com efeitos divergentes ao ato → Cumprimento do efeito (extinção natural): Trata-se do desfazimento do ato pelo mero cumprimento de seu
válido, ocorrendo assim a sua extinção. (nomeação – exoneração). efeito.
→ Revogação: Vejamos a seguir a definição do professor Matheus Carvalhos (2015): “a revogação é ato discri- → Perda de sujeito: desaparecimento do sujeito detentor do benefício do ato (Ex: morte).
cionário e refere-se ao mérito administrativo. Como o ato é legal e todos os efeitos já produzidos o foram
→ Perda de Objeto: Vejamos a definição nas palavras do professor Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino: “a
licitamente, a revogação não retroage, impedindo somente a produção de efeitos futuros do ato”(ex
extinção objetiva ocorre quando desaparece o próprio objeto do ato praticado. Em razão de fato superveniente, o
nunc). Cabe ressaltar no que tange a revogação:
ato fica sem objeto, desfazendo-se. Por exemplo, o ato de interdição de um estabelecimento é desfeito se este vem
1) Realização por motivo de Oportunidade e Conveniência (Mérito Administrativo). a ser extinto pela empresa de que ele fazia parte”
2) Só pode ser realizada pela Administração Pública (pelo judiciário não!) → Renúncia do destinatário: ocorre quando o próprio beneficiário abre mão da vantagem que tinha com o ato
administrativo.
3) Possui efeito “Ex Nunc”.
→ Cassação: Trata-se da infringência de critérios legais estabelecidos. O ato começa válido, mas com o decorrer
Anulação: Vejamos a seguir a conceituação apresentada pelo professor Matheus Carvalho: do tempo o beneficiário deixa de cumprir os requisitos estabelecidos. Sobre o tema, destacamos as palavras do
“é a retirada do ato administrativo por motivo de ilegalidade, ou seja, o ato é extinto por conter vício. A anulação professor Alexandre Mazza:
opera efeitos ex tunc (retroage à data de origem do ato, aniquilando todos os efeitos produzidos, ressalvados os “é a modalidade de extinção do ato administrativo que ocorrer quando o administrado deixa de preencher condi-
direitos adquiridos de terceiros de boa-fé” ção necessária para permanência da vantagem” (MAZZA, 2013).
Cabe ressaltar no que tange a anulação: → Caducidade: O ato administrativo se torna incompatível com a norma posterior válida. Dessa forma, podemos
concluir que a norma jurídica posterior torne ilegal a situação jurídica antes autorizada. Sobre o tema, destaca-
1) Ocorre por motivo de Ilegalidade
mos as palavras do professor Matheus Carvalho:
2) Podes ser realizada pela Administração ou pelo judiciário. “significa a perda de efeitos jurídicos em virtude de norma jurídica superveniente contrária àquela que respal-
3) Efeitos “Ex Tunc”. dava a prática do ato. O ato, que passa a ficar em antagonismo com a nova norma, extingue-se” (CARVALHO,
2015).
Assim, podemos verificar que todos os tipos apresentados na questão são institutos válidos para a extinção
do ato administrativo. → Contraposição (Derrubada): Ocorre quando se edita um ato administrativo com efeitos divergentes ao ato
válido, ocorrendo assim a sua extinção. (nomeação – exoneração).
GABARITO: D.
→ Revogação: Vejamos a seguir a definição do professor Matheus Carvalhos (2015): “a revogação é ato discri-
16. Ano: 2020 Banca: IBADE Órgão: Prefeitura de Cariacica - ES Prova: IBADE - 2020 - Prefeitura cionário e refere-se ao mérito administrativo. Como o ato é legal e todos os efeitos já produzidos o foram
de Cariacica - ES - Guarda Municipal I licitamente, a revogação não retroage, impedindo somente a produção de efeitos futuros do ato”(ex
nunc). Cabe ressaltar no que tange a revogação:
O ato administrativo pode ser extinto se surgir uma nova legislação contrária àquela que
fundamentava a prática do ato. Nesse caso, diz-se que o ato administrativo foi extinto por: 1) Realização por motivo de Oportunidade e Conveniência (Mérito Administrativo).
a) causa natural. 2) Só pode ser realizada pela Administração Pública (pelo judiciário não!)
c) causa objetiva. → Anulação: Vejamos a seguir a conceituação apresentada pelo professor Matheus Carvalho:
d) caducidade.
e) cassação.
“é a retirada do ato administrativo por motivo de ilegalidade, ou seja, o ato é extinto por conter vício. A anulação 1) Ocorre por motivo de Ilegalidade
opera efeitos ex tunc (retroage à data de origem do ato, aniquilando todos os efeitos produzidos, ressalvados os 2) Podes ser realizada pela Administração ou pelo judiciário.
direitos adquiridos de terceiros de boa-fé”
3) Efeitos “Ex Tunc”.
Cabe ressaltar no que tange a anulação:
Dessa forma, podemos verificar que o gabarito só pode ser a letra “B”, uma vez que a
1) Ocorre por motivo de Ilegalidade anulação produzirá efeitos retroativos (Ex Tunc).
2) Podes ser realizada pela Administração ou pelo judiciário.
Resolução Completa:
3) Efeitos “Ex Tunc”. Vejamos a seguir a resolução completa da questão:
Para complementar nosso estudo, vale a pena destacar as seguintes súmulas: A) é irregular, porque a competência para anulação de atos administrativos é privativa do Poder Judiciário.
SÚMULA 346 do STF: Incorreto, pois com base na súmula 473 do STF, a Administração, por meio do poder de autotutela, poderá anular
A Administração pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos. seus próprios atos. Vejamos:
A Administração pode anular seus próprios atos quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles A Administração pode anular seus próprios atos quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles
não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos
adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial. adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.
Especificamente sobre a questão, podemos perceber que “caducidade” é a entrada em vigor de norma contrária B) produz efeitos retroativos
a norma vigente, de modo a extinguir o ato administrativo embasado pela lei superada. Dessa forma, é possível Correto e é o nosso gabarito, pois o ato anulado produz efeitos ex tunc, ou seja, retroage a origem do ato, retirando
concluir que a questão só pode estar se referindo ao instituto da “caducidade”. todos os efeitos até então produzidos, estabelecendo a normalidade como se ato nunca tivesse existido.
GABARITO: D. C) se deu, necessariamente, por razões de conveniência e oportunidade.
Incorreto, pois a anulação ocorre por motivos de ilegalidade. A extinção por motivos de conveniência e oportuni-
17. Ano: 2016 Banca: Gestão Concurso Órgão: CRO-MG Prova: Gestão Concurso - 2016 - CRO-
dade se dará por meio de “revogação”.
-MG - Fiscal
D) só pode ter incidido sobre ato vinculado, uma vez que atos discricionários não são passíveis de anulação.
Um determinado ato administrativo é anulado pela Administração Pública.
Incorreto, pois tanto os atos vinculados, como os discricionários são passíveis de anulação. Entretanto, caberá um
Na hipótese, é correto afirmar que a anulação: adento no que tange aos atos discricionário: esses poderão ser anulados no que desrespeitar a ilegalidade do ato,
a) é irregular, porque a competência para anulação de atos administrativos é privativa não podendo ser anulado com base no mérito administrativo.
do Poder Judiciário. GABARITO: B.
b) produz efeitos retroativos. 18. Ano: 2019 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TJ-BA Prova: CESPE - 2019 - TJ-BA - Conciliador
c) se deu, necessariamente, por razões de conveniência e oportunidade. Caso a administração pública entenda que determinado ato administrativo, ainda que em
d) só pode ter incidido sobre ato vinculado, uma vez que atos discricionários não são consonância com todas as prescrições legais, não atende adequadamente ao interesse público
passíveis de anulação. de fato, caberá ao órgão ou à autoridade pública competente extinguir esse ato por:
→ Revogação: c) revogação, eis que ocorreu ilegalidade superveniente praticada por Márcia, que de-
1) Realização por motivo de Oportunidade e Conveniência (Mérito Administrativo). veria cumprir as condicionantes da licença.
2) Só pode ser realizada pela Administração Pública (pelo judiciário não!) d) anulação, eis que o ato deixou de ser conveniente e oportuno, diante da conduta
ilícita praticada por Márcia.
3) Possui efeito “Ex Nunc”.
e) convalidação, eis que Márcia inobservou os requisitos de validade e eficácia do ato
→ Anulação: administrativo que originariamente a favoreceu.
1) Ocorre por motivo de Ilegalidade Resolução Rápida:
2) Podes ser realizada pela Administração ou pelo judiciário. A questão versa sobre a forma de extinção do ato administrativo denominado “cassação”,
3) Efeitos “Ex Tunc”. que pode ser assim definida:
Dessa forma, podemos verificar que ato administrativo legal, mas que é inoportuno ou → Cassação: Trata-se da infringência de critérios legais estabelecidos. O ato começa
inconveniente, só poderá ser retirado do mundo jurídico através do instituto da revogação. válido, mas com o decorrer do tempo o beneficiário deixa de cumprir os requisitos esta-
belecidos. Sobre o tema, destacamos as palavras do professor Alexandre Mazza:
Resolução Completa:
“é a modalidade de extinção do ato administrativo que ocorrer quando o administrado
A questão versa sobre a forma de extinção do ato denominada “revogação”.
deixa de preencher condição necessária para permanência da vantagem” (MAZZA, 2013).
A revogação é a retirada do mundo jurídico de um ato administrativo legal, ou seja, que não possui nenhum vício
de legalidade. A retirada é justificada pelo mérito administrativo, em que a Administração julga que o ato não é Resolução Completa:
mais oportuno ou conveniente para o bom desempenho da função pública. A revogação só poderá ser realizada Analisando o caso prático apresentado, podemos verificar que a licença concedida à Marcia possui uma
pela Administração Pública, tendo por característica os efeitos prospectivos (ex nunc). Vejamos a seguir a defi- finalidade específica e lícita, sendo assim considerada um ato válido. Entretanto, no decorrer da licença, Marcia
nição dada pelo professor Matheus Carvalhos: mudou a finalidade do empreendimento, fato este que configura um descumprimento dos requisitos estabeleci-
“a revogação é ato discricionário e refere-se ao mérito administrativo. Como o ato é legal e todos os efeitos já dos pela lei. Assim, conforme já estudamos, o descumprimento de requisitos legais acarretará a extinção do ato
produzidos o foram licitamente, a revogação não retroage, impedindo somente a produção de efeitos futuros do administrativo por meio da cassação. Vejamos:
ato”(ex nunc).
→ Cassação: Trata-se da infringência de critérios legais estabelecidos. O ato começa válido, mas com o decorrer
Cabe destacar o teor da súmula 473 do STF: do tempo o beneficiário deixa de cumprir os requisitos estabelecidos. Sobre o tema, destacamos as palavras do
professor Alexandre Mazza:
“A Administração pode anular os seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornem ilegais, porque
deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os “é a modalidade de extinção do ato administrativo que ocorrer quando o administrado deixa de preencher condi-
direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos a apreciação judicial. ” ção necessária para permanência da vantagem” (MAZZA, 2013).
Dessa forma, podemos concluir que a questão versa sobre o instituto da revogação, uma vez que é esse o res- GABARITO: A.
ponsável por extinguir um ato, que embora esteja em plena consonância com o ordenamento jurídico, não é mais
conveniente ou oportuno aos olhos da Administração. 20. Ano: 2017 Banca: COPEVE-UFAL Órgão: Prefeitura de São Miguel dos Campos - AL Prova:
GABARITO: E. COPEVE-UFAL - 2017 - Prefeitura de São Miguel dos Campos - AL - Controlador
Um município, no ano de 2016, expediu um ato administrativo a fim de conceder um desconto
19. Ano: 2018 Banca: FGV Órgão: Câmara de Salvador - BA Prova: FGV - 2018 - Câmara de no pagamento antecipado do IPTU, conforme possibilidade prevista na legislação municipal.
Salvador - BA - Analista Legislativo Municipal - Mesa Diretora (Ouvidoria) Porém, por motivo da crise econômica, o ato de concessão do desconto não pôde ser man-
Márcia obteve do Município de Salvador licença para funcionamento de uma pousada. Ocorre tido. Nesse caso, o modo correto de extinção do ato administrativo pelo poder público será a:
que, durante o prazo de validade da licença, Márcia modificou a finalidade do empreendimento, a) anulação.
que passou a funcionar como uma casa de festas, sem comunicação, ciência e autorização
do poder público. Após regular processo administrativo, a autoridade municipal competente b) revogação.
extinguiu o ato administrativo de licença, mediante sua: c) invalidação.
a) cassação, eis que houve ilegalidade superveniente praticada por Márcia, que deixou d) repristinação.
de cumprir os requisitos de quando teve o ato deferido.
e) convalidação.
b) caducidade, eis que Márcia deixou de cumprir os requisitos legais para manutenção
Resolução Rápida:
da eficácia do ato administrativo.
CONCEITO E CLASSIFICAÇÃO
1. Ano: 2020 Banca: Quadrix Órgão: CRN - 2° Região (RS) Prova: Quadrix - 2020 - CRN - 2°
Região (RS) - Secretária Administrativa
Com relação aos agentes públicos, julgue o item.
Agentes administrativos consistem naqueles agentes públicos que exercem funções de alta
direção e orientação da Administração Pública e, por isso, possuem prerrogativas pessoais
para garantir liberdade para suas tomadas de decisão.
Certo ( ) Errado ( )
2. Ano: 2016 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-PE Prova: CESPE - 2016 - PC-PE - Delegado
de Polícia (adaptado)
Empregado público é o agente estatal, integrante da administração indireta, que se submete
ao regime estatutário.
Certo ( ) Errado ( )
3. Ano: 2000 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Polícia Federal Prova: CESPE - 2000 - Polícia
Federal - Agente Federal da Polícia Federal
Com respeito à administração pública, julgue o item seguinte.
Os agentes de polícia federal ocupam cargos públicos e exercem funções definidas em lei.
Contudo, ao contrário dos ministros de Estado, juízes e promotores de justiça, eles são agentes
públicos, e não agentes políticos.
Certo ( ) Errado ( )
4. Ano: 2013 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-BA Provas: CESPE / CEBRASPE - 2013 -
PC-BA - Investigador de Polícia
No que se refere ao que dispõe a Lei nº 8.112/1990 e aos princípios que regem a administração
pública, julgue o item subsecutivo.
As empresas públicas são submetidas ao regime jurídico instituído pela Lei nº 8.112/1990.
Certo ( ) Errado ( )
5. Ano: 2013 Banca: UEG Órgão: PC-GO Prova: UEG - 2013 - PC-GO - Escrivão de Polícia Civil
- Anulada (Adapatada)
Acerca dos agentes públicos:
Os empregados públicos sujeitam-se ao regime estatutário.
Certo ( ) Errado ( )
6. Ano: 2012 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PRF Prova: CESPE - 2012 - PRF - Agente
Administrativo
Integram a categoria dos agentes administrativos aqueles que são contratados temporariamente
para atender a uma necessidade temporária de excepcional interesse público.
Certo ( ) Errado ( )
7. Ano: 2004 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Polícia Federal Prova: CESPE - 2004 - Polícia
Federal - Escrivão da Polícia Federal - Nacional
Nelson foi recentemente contratado pela União para exercer função pública mediante contrato
por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse
público. Nessa situação, Nelson ocupa emprego público.
Certo ( ) Errado ( )
8. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CRMV - RN Provas: Quadrix - 2019 - CRMV - RN - Agente
Administrativo
Acerca dos agentes públicos, julgue o item.
Os agentes putativos são aqueles que, em situações excepcionais e em colaboração com o
Poder Público, praticam atos como se se tratassem de agentes de direito.
Certo ( ) Errado ( )
9. Ano: 2018 Banca: INAZ do Pará Órgão: CORE-MS Prova: INAZ do Pará - 2018 - CORE-MS -
Fiscal (Adaptada)
A Administração Pública é composta por pessoas jurídicas que, por sua vez, são divididas em
órgãos administrativos que possuem cargos, também denominados de unidades administra-
tivas, a serem preenchidos por agentes. Sobre cargo e função pública, pode-se afirmar:
Empregado público e servidor público são agentes públicos e são submetidos ao regime
estatutário.
Certo ( ) Errado ( )
10. Ano: 2013 Banca: UEG Órgão: PC-GO Prova: UEG - 2013 - PC-GO - Escrivão de Polícia Civil
- Anulada (Adapatada)
Acerca dos agentes públicos:
Os contratados temporariamente vinculam-se a cargo ou emprego público.
Certo ( ) Errado ( )
11. Ano: 2019 Banca: Instituto Acesso Órgão: PC-ES Prova: Instituto Acesso - 2019 - PC-ES -
Delegado de Polícia - Anulado (adaptado)
Com relação aos agentes públicos em geral e seu regime jurídico, leia as afirmativas a seguir.
I - Senadores da República não são agentes públicos, mas caracterizam-se como agentes
políticos.
II - Agentes públicos podem estar submetidos ao regime jurídico estatutário ou ao regime
jurídico celetista.
III - A atuação como jurado é caracterizada pela ação do particular que colabora com o poder
público.
IV - Empregado público, por definição, é todo agente público que trabalha em uma Empresa
Estatal.
Estão corretas apenas as afirmativas:
a) II, III e IV.
b) III, IV.
c) I, II e III.
d) I, III, IV.
e) II, III.
12. Ano: 2013 Banca: FUNCAB Órgão: PC-ES Prova: FUNCAB - 2013 - PC-ES - Perito Criminal
Especial
Em um conceito amplo, todos aqueles que possuem vinculação profissional com o Estado,
mesmo que em caráter temporário ou sem remuneração, podem ser denominados:
a) agentes políticos.
b) contratados.
c) agentes honoríficos.
d) servidores públicos.
e) agentes públicos.
13. Ano: 2013 Banca: FUNCAB Órgão: PC-ES Provas: FUNCAB - 2013 - PC-ES - Perito Criminal
Integram a classe dos particulares em colaboração com a Administração Pública os agentes
públicos em regra sem vinculação permanente e sem remuneração pelo Estado. Esses agentes
são também denominados agentes:
a) comissionados.
b) políticos.
c) temporários.
d) estatutários.
e) honoríficos.
14. Ano: 2013 Banca: UEG Órgão: PC-GO Prova: UEG - 2013 - PC-GO - Delegado de Polícia - 2ª
prova
Em relação aos empregados das sociedades de economia mista, tem-se que:
a) são equiparados a funcionários públicos para fins penais.
b) podem acumular seus empregos com cargos ou funções públicas.
c) são regidos pelo estatuto dos servidores do estado ao qual a entidade pertence.
d) podem alcançar a estabilidade estatutária, como ocorre com os servidores públicos.
15. Ano: 2014 Banca: ACAFE Órgão: PC-SC Prova: ACAFE - 2014 - PC-SC - Agente de Polícia
Dentre as alternativas a seguir assinale aquela que não se aplica aos Agentes Públicos.
a) Toda pessoa natural que presta serviço público, ainda que transitoriamente ou sem
remuneração.
b) Toda pessoa, física ou jurídica, que presta serviços ao Estado e às pessoas jurídicas
da administração indireta.
16. Ano: 2013 Banca: FUNCAB Órgão: PC-ES Prova: FUNCAB - 2013 - PC-ES - Assistente Social
Sobre o tema “agentes públicos”, é correto afirmar que guardam vinculação de natureza ins-
titucional com a Administração Pública os:
a) contratados temporários.
b) delegados de função pública.
c) empregados públicos.
d) servidores estatutários.
e) concessionários.
17. Ano: 2020 Banca: GUALIMP Órgão: Câmara de Divino - MG Prova: GUALIMP - 2020 - Câ-
mara de Divino - MG - Auxiliar Administrativo
Em um determinado órgão público, os funcionários que lá trabalham são regidos pela Consoli-
dação das Leis Trabalhistas (CLT). Sendo assim, qual é o regime jurídico adotado por este órgão?
a) Estatutário
b) Intermitente.
c) Celetista.
d) Home Office.
18. Ano: 2018 Banca: FEPESE Órgão: CIS - AMOSC - SC Prova: FEPESE - 2018 - CIS - AMOSC -
SC - Auxiliar Administrativo
Os servidores titulares de cargos públicos efetivos e em comissão, com regime jurídico estatu-
tário geral ou peculiar e integrantes da Administração Direta, das autarquias e das fundações
públicas com personalidade de Direito Público são os:
a) servidores públicos em sentido estrito.
b) contratados por tempo determinado.
c) empregados públicos.
d) agentes políticos.
e) terceirizados.
19. Ano: 2018 Banca: FUNRIO Órgão: Câmara de São João de Meriti - RJ Prova: FUNRIO - 2018
- Câmara de São João de Meriti - RJ - Analista Legislativo - Advogado
No âmbito dos municípios, é considerado agente político quem ocupa o cargo de:
a) Presidente da Companhia de Limpeza Urbana.
b) Coordenador de Finanças municipal.
c) Chefe do Núcleo Educacional.
d) Diretor de Escola municipal eleito.
e) Prefeito.
20. Ano: 2019 Banca: Método Soluções Educacionais Órgão: Prefeitura de Nortelândia - MT
Prova: Método Soluções Educacionais - 2019 - Prefeitura de Nortelândia - MT - Advogado
Acerca dos agentes públicos e dos particulares em colaboração com o Poder Público, julgue
os itens a seguir:
I. Os credenciados atuam em nome do Estado em virtude de convênios celebrados com o
Poder Público.
II. Os designados, também chamados de “agente honoríficos”, são todos aqueles que atuam
em virtude de convocação efetivada pelo Poder Público, e têm obrigação de participar,
sob pena de sanção.
III. Os agentes políticos são aqueles detentores de mandatos eletivos, bem como, secretários
e ministros de Estado.
Assinale a alternativa correta:
a) Apenas as assertivas I e III estão corretas.
b) Apenas as assertivas I e II estão corretas.
c) Apenas as assertivas II e III estão corretas.
d) Apenas as assertivas I, II e III estão corretas.
Gabarito
1. Errado
2. Errado
3. Errado
4. Errado
5. Errado
6. Certo
7. Errado
8. Errado
9. Errado
10. Errado
11. E
12. E
13. E
14. A
15. B
16. D
17. C
18. A
19. E
20. D
QUESTÕES COMENTADAS
1. Ano: 2020 Banca: Quadrix Órgão: CRN - 2° Região (RS) Prova: Quadrix - 2020 - CRN - 2°
Região (RS) - Secretária Administrativa
Com relação aos agentes públicos, julgue o item.
Agentes administrativos consistem naqueles agentes públicos que exercem funções de alta
direção e orientação da Administração Pública e, por isso, possuem prerrogativas pessoais
para garantir liberdade para suas tomadas de decisão.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO.
A questão versa sobre a definição dos denominados “agentes políticos”, os quais podem
ser assim definidos nas palavras dos professores Ricardo Alexandre e João de Deus:
“são aqueles que exercem típicas atividades de governo, cabendo-lhes propor ou decidir
as diretrizes políticas dos entes públicos. Nessa categoria estão incluídos os chefes do
Poder Executivo federal, estadual e municipal, bem como seus auxiliares diretos (Ministros
e Secretários de Governo) e os membros do Poder Legislativo (Senadores, Deputados e
Vereadores)”.
Dessa forma, podemos verificar que a questão está incorreta, uma vez que se refere aos
“agentes administrativos”, mas descreve os “agentes políticos”.
2. Ano: 2016 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-PE Prova: CESPE - 2016 - PC-PE - Delegado
de Polícia (adaptado)
Empregado público é o agente estatal, integrante da administração indireta, que se submete
ao regime estatutário.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO.
A questão versa sobre a diferenciação entre “Servidor Estatutário” e “Empregado Públi-
co”. Para que possamos responder corretamente a questão, vejamos a seguir os devidos
apontamentos:
Servidor Estatutário:
Ingressam por concurso público.
Regidos por Estatutos.
Submetidos ao estágio probatório
Possuem estabilidade
Empregado Público:
Ingressam por meio de concurso público
Regidos pela CLT
Não possuem estabilidade.
Dessa forma, podemos verificar que a questão está errada, uma vez que os “empregados
públicos” não são regidos por estatuto, mas pela CLT.
3. Ano: 2000 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Polícia Federal Prova: CESPE - 2000 - Polícia
Federal - Agente Federal da Polícia Federal
Com respeito à administração pública, julgue o item seguinte.
Os agentes de polícia federal ocupam cargos públicos e exercem funções definidas em lei.
Contudo, ao contrário dos ministros de Estado, juízes e promotores de justiça, eles são agentes
públicos, e não agentes políticos.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO.
A questão está incorreta, tendo em vista que busca fazer um jogo de palavras com os
termos acerca do tema. Repare que “agente público” é gênero, de modo que todos agen-
tes citados na questão são agentes públicos, entretanto, são classificados em espécies
distintas. Enquanto os “ministros de estado, juízes e promotores de justiças” são agentes
políticos, os “agentes de polícia federal” são classificados como agentes administrativos.
4. Ano: 2013 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-BA Provas: CESPE / CEBRASPE - 2013 -
PC-BA - Investigador de Polícia
No que se refere ao que dispõe a Lei nº 8.112/1990 e aos princípios que regem a administração
pública, julgue o item subsecutivo.
As empresas públicas são submetidas ao regime jurídico instituído pela Lei nº 8.112/1990.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO.
A questão versa sobre o regime jurídico a ser aplicado nas empresas públicas. As Empresas
Públicas, assim como as Sociedades de Economia Mista, são pessoas jurídicas de direito
privado, sendo aplicadas a elas, e aos seus servidores, os ditames da Consolidação das
Leis Trabalhistas.
5. Ano: 2013 Banca: UEG Órgão: PC-GO Prova: UEG - 2013 - PC-GO - Escrivão de Polícia Civil
- Anulada (Adapatada)
Acerca dos agentes públicos:
Os empregados públicos sujeitam-se ao regime estatutário.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO.
A presente questão versa sobre agentes públicos, mais especificamente sobre os deno-
minados “empregados públicos”, os quais podem ser assim definidos
Empregados Públicos: “são contratados pela legislação trabalhista, de competência da
União (art. 22, I da Constituição). Submetem-se concomitantemente às normas constitu-
cionais para investidura mediante concurso público, acumulação de cargos, vencimentos
e as previstas no Capítulo VII do Título III da Constituição e ao direito do trabalho”. Cabe
ressaltar que também possuem vínculo com a Administração.
Sendo assim, podemos verificar que a questão está incorreta, uma vez que os empregados
públicos são submetidos ao regime celetista e não estatutário.
6. Ano: 2012 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PRF Prova: CESPE - 2012 - PRF - Agente
Administrativo
Integram a categoria dos agentes administrativos aqueles que são contratados temporariamente
para atender a uma necessidade temporária de excepcional interesse público.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: CERTO.
A questão versa sobre os “agentes administrativos, mais especificamente sobre suas
categorias. Sendo assim, podemos apontar como categorias de agentes administrativos:
a) Servidor estatutário;
b) Empregados Públicos;
c) Servidores temporárioss.
Sobre a última categoria apontada, podemos assim defini-la:
“são contratados para exercer funções em caráter temporário, mediante regime jurídico a
ser disciplinado por lei (que pode ser tanto de direito público, quanto de direito privado),
de cada unidade da federação”. Por possuírem caráter temporário, não há que se falar
na existência de vínculo.
7. Ano: 2004 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Polícia Federal Prova: CESPE - 2004 - Polícia
Federal - Escrivão da Polícia Federal - Nacional
Nelson foi recentemente contratado pela União para exercer função pública mediante contrato
por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse
público. Nessa situação, Nelson ocupa emprego público.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO.
A questão versa sobre os “agentes administrativos, mais especificamente sobre suas
categorias. Sendo assim, podemos apontar como categorias de agentes administrativos:
Servidor estatutário;
Empregados Públicos;
Servidores temporários.
Sobre a última categoria apontada, podemos assim defini-la:
“são contratados para exercer funções em caráter temporário, mediante regime jurídico a
ser disciplinado por lei (que pode ser tanto de direito público, quanto de direito privado),
de cada unidade da federação”. Por possuírem caráter temporário, não há que se falar
na existência de vínculo.
Dessa forma, podemos verificar que os contratados temporariamente não integram a
categoria de “empregados públicos”, mas a categoria de “Servidores temporárioss”.
8. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CRMV - RN Provas: Quadrix - 2019 - CRMV - RN - Agente
Administrativo
Acerca dos agentes públicos, julgue o item.
Os agentes putativos são aqueles que, em situações excepcionais e em colaboração com o
Poder Público, praticam atos como se se tratassem de agentes de direito.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO.
A presente questão versa sobre o denominado “funcionário de fato”, que é o agente in-
vestido irregularmente na Administração, mas mesmo assim ainda presta serviço público.
Podemos entender tal instituto como gênero, sendo esse subdividido em:
Agente necessário;
Agente putativo.
A questão versa especificamente sobre essa última categoria, a qual pode ser assim
definida:
“Agente Putativo”: Pode ser assim definido nas palavras do professor José Afonso da
Silva: ”Agentes putativos são os que desempenham uma atividade pública na presunção
de que há legitimidade, embora não tenha havido a investidura dentro do procedimento
legalmente exigido. É o caso, por exemplo, do servidor que pratica inúmeros atos de ad-
ministração, tendo sido admitido sem aprovação em concurso público.”
Dessa forma, podemos verificar que a questão está incorreta, uma vez que o conceito
apresentado não é o do “agente putativo”, mas o do “agente necessário”.
9. Ano: 2018 Banca: INAZ do Pará Órgão: CORE-MS Prova: INAZ do Pará - 2018 - CORE-MS -
Fiscal (Adaptada)
A Administração Pública é composta por pessoas jurídicas que, por sua vez, são divididas em
órgãos administrativos que possuem cargos, também denominados de unidades administra-
tivas, a serem preenchidos por agentes. Sobre cargo e função pública, pode-se afirmar:
Empregado público e servidor público são agentes públicos e são submetidos ao regime
estatutário.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO.
A presente questão versa sobre agentes públicos, mais especificamente sobre os deno-
minados “empregados públicos”, os quais podem ser assim definidos:
Empregados Públicos: “são contratados pela legislação trabalhista, de competência da
União (art. 22, I da Constituição). Submetem-se concomitantemente às normas constitu-
cionais para investidura mediante concurso público, acumulação de cargos, vencimentos
e as previstas no Capítulo VII do Título III da Constituição e ao direito do trabalho”. Cabe
ressaltar que também possuem vínculo com a Administração.
Sendo assim, podemos verificar que a questão está incorreta, uma vez que os empregados
públicos são submetidos ao regime celetista e não estatutário.
10. Ano: 2013 Banca: UEG Órgão: PC-GO Prova: UEG - 2013 - PC-GO - Escrivão de Polícia Civil
- Anulada (Adapatada)
Acerca dos agentes públicos:
Os contratados temporariamente vinculam-se a cargo ou emprego público.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO.
A questão versa sobre os “agentes administrativos”, mais especificamente sobre suas
categorias. Sendo assim, podemos apontar como categorias de agentes administrativos:
Servidor estatutário;
Empregados Públicos;
Servidores temporários.
Sobre a última categoria apontada, podemos assim defini-la:
“são contratados para exercer funções em caráter temporário, mediante regime jurídico a
ser disciplinado por lei (que pode ser tanto de direito público, quanto de direito privado),
de cada unidade da federação”. Por possuírem caráter temporário, não há que se falar
na existência de vínculo.
11. Ano: 2019 Banca: Instituto Acesso Órgão: PC-ES Prova: Instituto Acesso - 2019 - PC-ES -
Delegado de Polícia - Anulado (adaptado)
Com relação aos agentes públicos em geral e seu regime jurídico, leia as afirmativas a seguir.
I - Senadores da República não são agentes públicos, mas caracterizam-se como agentes
políticos.
II - Agentes públicos podem estar submetidos ao regime jurídico estatutário ou ao regime
jurídico celetista.
III - A atuação como jurado é caracterizada pela ação do particular que colabora com o poder
público.
IV - Empregado público, por definição, é todo agente público que trabalha em uma Empresa
Estatal.
Estão corretas apenas as afirmativas:
a) II, III e IV.
b) III, IV.
c) I, II e III.
d) I, III, IV.
e) II, III.
GABARITO: E.
Para que possamos encontrar o gabarito da presente questão, é necessário que saibamos
as seguintes informações para podermos identificar os itens incorretos:
A expressão “agente público” é gênero, sendo o “agente político” uma de suas espécies.
O Empregado Público é todo aquele selecionado em concurso público e que tem seu
vínculo regido pela CLT. Logo, o simples fato de trabalhar em uma empresa estatal não
torna automática sua classificação como “Empregado Público”
Dessa forma, uma vez identificados os erros, podemos perceber que os demais itens
estão corretos.
12. Ano: 2013 Banca: FUNCAB Órgão: PC-ES Prova: FUNCAB - 2013 - PC-ES - Perito Criminal
Especial
Em um conceito amplo, todos aqueles que possuem vinculação profissional com o Estado,
mesmo que em caráter temporário ou sem remuneração, podem ser denominados:
a) agentes políticos.
b) contratados.
c) agentes honoríficos.
d) servidores públicos.
e) agentes públicos.
GABARITO: E.
A questão versa sobre a definição de agentes públicos, sendo necessário que o candidato
conheça o citado conceito. Dessa forma, após a leitura do comando da questão, podemos
verificar que a mesma versa sobre a seguinte definição:
Art. 2° Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo aquele que exerce, ainda
que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contra-
tação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou
função nas entidades mencionadas no artigo anterior.
13. Ano: 2013 Banca: FUNCAB Órgão: PC-ES Provas: FUNCAB - 2013 - PC-ES - Perito Criminal
Integram a classe dos particulares em colaboração com a Administração Pública os agentes
públicos em regra sem vinculação permanente e sem remuneração pelo Estado. Esses agentes
são também denominados agentes:
a) comissionados.
b) políticos.
c) temporários.
d) estatutários.
e) honoríficos.
GABARITO: E.
A questão versa sobre os denominados “agentes honoríficos”, que nada mais são do que
particulares, que nessa condição exercem a função pública. Como exemplo, podemos
citar os mesários e os jurados.
14. Ano: 2013 Banca: UEG Órgão: PC-GO Prova: UEG - 2013 - PC-GO - Delegado de Polícia - 2ª
prova
Em relação aos empregados das sociedades de economia mista, tem-se que:
a) são equiparados a funcionários públicos para fins penais.
b) podem acumular seus empregos com cargos ou funções públicas.
c) são regidos pelo estatuto dos servidores do estado ao qual a entidade pertence.
d) podem alcançar a estabilidade estatutária, como ocorre com os servidores públicos.
GABARITO: A.
Para que possamos responder a presente questão, é necessário que saibamos a literali-
dade do art. 327 do CP, o qual versa sobre as figuras que são consideradas funcionários
públicos para efeitos penais. Vejamos a seguir:
Art. 327. Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora tran-
sitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública.
§ 1º Equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função em enti-
dade paraestatal, e quem trabalha para empresa prestadora de serviço contratada ou
conveniada para a execução de atividade típica da Administração Pública.
15. Ano: 2014 Banca: ACAFE Órgão: PC-SC Prova: ACAFE - 2014 - PC-SC - Agente de Polícia
Dentre as alternativas a seguir assinale aquela que não se aplica aos Agentes Públicos.
a) Toda pessoa natural que presta serviço público, ainda que transitoriamente ou sem
remuneração.
b) Toda pessoa, física ou jurídica, que presta serviços ao Estado e às pessoas jurídicas
da administração indireta.
c) Prestam serviço por nomeação, eleição, designação ou ainda em virtude de investidura
em cargo público ou função pública.
d) Estão abrangidos por esse conceito desde os titulares dos poderes do Estado até
pessoas que se vinculam contratualmente com o Poder Público, como é o caso dos
concessionários.
e) São cidadãos convocados, designados ou nomeados para prestar, transitoriamente, de-
terminados serviços ao Estado, mas sem qualquer vínculo empregatício ou estatutário.
GABARITO: B.
A questão versa sobre as características dos agentes públicos, os quais podem ser assim
conceituados nas palavras do mestre Hely Lopes Meirelles:
“os agentes públicos são todas as pessoas físicas incumbidas, definitivas ou transitoria-
mente do exercício de alguma função estatal. Os agentes normalmente desempenham
funções do órgão, distribuídos entre os cargos do qual são titulares, mas excepcionalmente
podem exercer funções sem cargos. A regra é a atribuição de funções múltiplas e genéricas
ao órgão, as quais são repartidas especificamente entre os cargos, ou individualmente
entre os agentes de função sem cargo”.
Dessa forma, podemos perceber que só poderá ser agente público a “pessoa física”, sendo
incabível para as pessoas jurídicas.
16. Ano: 2013 Banca: FUNCAB Órgão: PC-ES Prova: FUNCAB - 2013 - PC-ES - Assistente Social
Sobre o tema “agentes públicos”, é correto afirmar que guardam vinculação de natureza ins-
titucional como Administração Pública os:
a) contratados temporários.
b) delegados de função pública.
c) empregados públicos.
d) servidores estatutários.
e) concessionários.
GABARITO: D.
A questão busca identificar os “agentes públicos” que guardam vínculo de natureza insti-
tucional com a Administração. Visto isso, podemos verificar que o “vínculo institucional”
se refere aos servidores que possuem seus direitos e obrigações definidos em lei, mais
especificamente em estatutos. Dessa forma, podemos verificar que a questão se refere
aos servidores estatutários, os quais podem ser assim definidos:
Servidor estatutário: “(...) estabelecido em lei por cada uma das unidades da federação
e modificável unilateralmente, desde que respeitados os direitos já adquiridos pelo ser-
vidor. Quando nomeados, eles ingressam numa situação previamente definida, à qual se
submetem com o ato de posse; não há possibilidade e qualquer modificação das normas
vigentes por meio de contrato, ainda que com a concordância da Administração e do servi-
dor porque se trata de normas de ordem pública, cogentes, não derrogáveis pelas partes”.
17. Ano: 2020 Banca: GUALIMP Órgão: Câmara de Divino - MG Prova: GUALIMP - 2020 - Câ-
mara de Divino - MG - Auxiliar Administrativo
Em um determinado órgão público, os funcionários que lá trabalham são regidos pela Consoli-
dação das Leis Trabalhistas (CLT). Sendo assim, qual é o regime jurídico adotado por este órgão?
a) Estatutário
b) Intermitente.
c) Celetista.
d) Home Office.
GABARITO: C.
Questão bastante simples e sem maiores preocupações. Conforme dito pelo enunciado,
o referido órgão público possui a CLT como base para reger seus funcionários. Sendo
assim, este órgão só poderá ser regido pelo regime celetista. Do contrário seria se os
funcionários que lá trabalhassem fossem regidos por estatuto, pois nesse caso o regime
seria o estatutário.
18. Ano: 2018 Banca: FEPESE Órgão: CIS - AMOSC - SC Prova: FEPESE - 2018 - CIS - AMOSC -
SC - Auxiliar Administrativo
Os servidores titulares de cargos públicos efetivos e em comissão, com regime jurídico estatu-
tário geral ou peculiar e integrantes da Administração Direta, das autarquias e das fundações
públicas com personalidade de Direito Público são os:
a) Servidores públicos em sentido estrito.
b) Contratados por tempo determinado.
c) Empregados Públicos.
d) Agentes políticos.
e) Terceirizados.
GABARITO: A.
A questão seria rapidamente resolvida caso o candidato soubesse que a expressão “ser-
vidores estatutário” é sinônimo da expressão “servidores públicos em sentido estrito”.
Visto isso, podemos assim identificá-los:
Servidor estatutário: “(...) estabelecido em lei por cada uma das unidades da federação
e modificável unilateralmente, desde que respeitados os direitos já adquiridos pelo ser-
vidor. Quando nomeados, eles ingressam numa situação previamente definida, à qual
se submetem com o ato de posse; não há possibilidade e qualquer modificação das
normas vigentes por meio de contrato, ainda que com a concordância da Administração
e do servidor porque se trata de normas de ordem pública, cogentes, não derrogáveis
pelas partes”.
19. Ano: 2018 Banca: FUNRIO Órgão: Câmara de São João de Meriti - RJ Prova: FUNRIO - 2018
- Câmara de São João de Meriti - RJ - Analista Legislativo - Advogado
No âmbito dos municípios, é considerado agente político quem ocupa o cargo de:
a) Presidente da Companhia de Limpeza Urbana.
b) Coordenador de Finanças municipal.
c) Chefe do Núcleo Educacional.
d) Diretor de Escola municipal eleito.
e) Prefeito.
GABARITO: E.
A questão versa sobre a definição dos denominados “agentes políticos”, os quais podem
ser assim definidos nas palavras dos professores Ricardo Alexandre e João de Deus:
“são aqueles que exercem típicas atividades de governo, cabendo-lhes propor ou decidir
as diretrizes políticas dos entes públicos. Nessa categoria estão incluídos os chefes do
Poder Executivo federal, estadual e municipal, bem como seus auxiliares diretos (Ministros
20. Ano: 2019 Banca: Método Soluções Educacionais Órgão: Prefeitura de Nortelândia - MT
Prova: Método Soluções Educacionais - 2019 - Prefeitura de Nortelândia - MT - Advogado
Acerca dos agentes públicos e dos particulares em colaboração com o Poder Público, julgue
os itens a seguir:
I. Os credenciados atuam em nome do Estado em virtude de convênios celebrados com o
Poder Público.
II. Os designados, também chamados de “agente honoríficos”, são todos aqueles que atuam
em virtude de convocação efetivada pelo Poder Público, e têm obrigação de participar,
sob pena de sanção.
III. Os agentes políticos são aqueles detentores de mandatos eletivos, bem como, secretários
e ministros de Estado.
Assinale a alternativa correta:
a) Apenas as assertivas I e III estão corretas.
b) Apenas as assertivas I e II estão corretas.
c) Apenas as assertivas II e III estão corretas.
d) Apenas as assertivas I, II e III estão corretas.
GABARITO: D.
De maneira resumida, podemos assim verificar os presentes conceitos para respondermos
corretamente a questão:
Agentes Credenciados: atuam em nome do Estado em virtude de convênios celebrados
com o Poder Público.
Agentes Honoríficos: pode ser entendido como as pessoas físicas que prestam serviço
público ao Estado, sem vínculo empregatício, com ou sem remuneração. Em regra, sua
não participação poderá acarretar sanção
Agentes Políticos: são aqueles que exercem típicas atividades de governo, cabendo-lhes
propor ou decidir as diretrizes políticas dos entes públicos. Nessa categoria estão incluídos
os chefes do Poder Executivo federal, estadual e municipal, bem como seus auxiliares
diretos (Ministros e Secretários de Governo) e os membros do Poder Legislativo (Sena-
dores, Deputados e Vereadores).
7. Ano: 2004 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TRT - 10ª REGIÃO (DF e TO)
Julgue o item a seguir, acerca de direito constitucional e de direito administrativo.
As funções de confiança no serviço público somente podem ser exercidas por servidores ocu-
pantes de cargo público de provimento efetivo.
Certo ( ) Errado ( )
8. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CRN - 9 Provas: Quadrix - 2019 - CRN - 9 - Nutricionista
- Fiscal
A respeito da Administração Pública e dos servidores públicos segundo a Constituição Federal
de 1988, jugue o item.
A administração pública direta obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, mora-
lidade, publicidade e eficiência, sendo facultativa a obediência a esses princípios pela admi-
nistração pública indireta.
Certo ( ) Errado ( )
9. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CRBM 5º Região Prova: Quadrix - 2019 - CRBM 5º Re-
gião - Bibliotecário Fiscal
A respeito da Administração Pública e dos servidores públicos, julgue o item segundo a Cons-
tituição Federal de 1988.
O prazo de validade de um concurso será de até dois anos, podendo ser prorrogado uma vez,
por igual período. Durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, o aprovado
em concurso público de provas ou de provas e títulos será convocado com prioridade sobre
novos concursados para assumir cargo ou emprego, na carreira.
Certo ( ) Errado ( )
10. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CRMV - RN Prova: Quadrix - 2019 - CRMV - RN - Agente Fiscal
No que se refere à Administração Pública e aos servidores públicos, julgue o item.
A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos estados, do
Distrito Federal e dos municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e eficiência.
Certo ( ) Errado ( )
11. Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-MA Prova: CESPE - 2018 - PC-MA - Escrivão
de Polícia Civil
De acordo com a CF, as funções de confiança:
a) devem ser preenchidas exclusivamente por servidores estáveis e ocupantes de cargo efetivo.
b) destinam-se a atribuições de coordenação que demandem relação de confiança pessoal.
c) devem ser preenchidas por servidores de carreira nos percentuais mínimos previstos
em lei.
d) podem ser preenchidas indistintamente por servidores ou não servidores, e seus
ocupantes são demissíveis ad nutum.
e) destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento.
12. Ano: 2014 Banca: IBFC Órgão: SEDS-MG Prova: IBFC - 2014 - SEAP-MG - Agente de Segu-
rança Penitenciária
Considerando a disciplina constitucional, o prazo de validade do concurso público será:
a) De até um ano, prorrogável duas vezes, por igual período.
b) De até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período.
c) Aquele previsto no edital, limitado a três anos, prorrogável uma vez, por igual período.
d) De até dois anos, sendo improrrogável.
13. Ano: 2014 Banca: VUNESP Órgão: PC-SP Prova: VUNESP - 2014 - PC-SP - Escrivão de Polícia Civil
Prevê o art. 37 da Constituição Federal, de forma expressa, que a administração pública direta
e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios
obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e:
a) razoabilidade
b) eficiência.
c) proporcionalidade.
d) unidade.
e) economicidade.
14. Ano: 2020 Banca: Unesc Órgão: Prefeitura de Maracajá - SC Prova: Unesc - 2020 - Prefeitura
de Maracajá - SC - Assistente Social
Conforme a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, os cargos, empregos e
funções públicas são acessíveis aos:
a) Brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, coibidos aos estran-
geiros, na forma da lei.
b) Brasileiros natos que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos
estrangeiros, na forma da lei.
c) Brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos es-
trangeiros, na forma da lei.
d) Brasileiros, independentemente dos requisitos estabelecidos em lei, sendo defeso
aos estrangeiros, na forma da lei.
15. Ano: 2010 Banca: FUNCAB Órgão: DETRAN-SE Prova: FUNCAB - 2010 - DETRAN-SE - Vis-
toriador de Trânsito
Quanto aos subsídios e vencimentos dos ocupantes de cargos em empregos públicos retratado
no Artigo 37, Inciso XV da Constituição Federal, pode-se afirmar que:
a) são somente cumulativos.
b) são irredutíveis.
c) são irredutíveis, porém, com ressalvas.
d) são sempre fixos de acordo com a função.
e) nenhuma das alternativas anteriores.
16. Ano: 2020 Banca: IBADE Órgão: Prefeitura de Cariacica - ES Prova: IBADE - 2020 - Prefeitura
de Cariacica - ES - Guarda Municipal I
Para os concursos públicos, a Carta Magna prevê o prazo de validade de:
a) até 1 (um) ano, prorrogável uma vez, por igual período.
b) até 2 (dois) anos, prorrogável uma vez, por igual período.
c) 2 (dois) anos, sem direito a prorrogação.
d) 3 (três) anos, sem direito a prorrogação.
e) 6 (seis) anos, sem direito a prorrogação.
17. Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: PC-ES Prova: INSTITUTO AOCP - 2019 - PC-ES -
Auxiliar Perícia Médico-Legal
Em relação aos cargos públicos, é correto afirmar que:
a) os cargos públicos são acessíveis a todos os brasileiros e, inclusive, aos estrangeiros.
b) os cargos públicos ofertados pela Administração Pública para preenchimento de vagas
dentro do Poder Executivo serão criados através de decretos.
c) o cargo efetivo pode ser conquistado através de livre nomeação.
d) o Empregado Público pode ocupar cargo efetivo dentro da Administração Pública.
e) aquele que ocupa cargo público será obrigatoriamente regido pela Consolidação das
Leis do Trabalho (CLT).
18. Ano: 2013 Banca: VUNESP Órgão: PC-SP Prova: VUNESP - 2013 - PC-SP - Agente de Polícia
São todos princípios constitucionais da Administração Pública:
a) fidelidade, legalidade, eficiência, razoabilidade e impessoalidade.
b) moralidade, eficiência, legalidade, razoabilidade e arbitrariedade.
c) legalidade, arbitrariedade, pessoalidade, proporcionalidade e moralidade.
d) legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.
e) lealdade, pessoalidade, moralidade, razoabilidade e eficiência.
19. Ano: 2015 Banca: FRAMINAS Órgão: Prefeitura de Belo Horizonte - MG Provas: FRAMINAS -
2015 - Prefeitura de Belo Horizonte - MG - Analista de Políticas Públicas - Ciências Contábeis
Assinale a alternativa INCORRETA:
a) A Constituição Federal/88 só exige concurso público para a investidura em cargo ou
emprego público.
b) As funções de confiança, também chamados de cargos em comissão, de livre nomea-
ção e exoneração, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessora-
mento, nos termos do art. 37, V, da Constituição Federal/88.
c) Cargo público é criado por lei que lhe confere denominação própria, define suas atri-
buições e fixa o padrão de vencimento. O ocupante de cargo tem vínculo estatutário
com a Administração.
d) O ocupante de emprego público vincula-se com a Administração através de contrato,
sob a regência da CLT.
20. Ano: 2014 Banca: VUNESP Órgão: PC-SP Prova: VUNESP - 2014 - PC-SP - Oficial Administrativo
A Constituição Federal estabelece que “ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer
alguma coisa senão em virtude de lei”. Esse é o denominado princípio constitucional do(a):
a) moralidade.
b) legalidade.
c) isonomia.
d) lealdade.
e) igualdade.
GABARITO
1. E
2. C
3. E
4. E
5. E
6. E
7. C
8. E
9. C
10. C
11. E
12. B
13. B
14. C
15. C
16. B
17. A
18. D
19. A
20. B
QUESTÕES COMENTADAS
1. Ano: 2013 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-DF Prova: CESPE - 2013 - PC-DF - Agente
de Polícia
Os cargos em comissão e as funções de confiança podem ser preenchidos por livre escolha da
autoridade administrativa entre pessoas sem vínculo com a administração pública.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Rápida:
A questão versa sobre o preenchimento dos cargos em comissão e função de confiança.
Para que possamos responder rapidamente a questão, é necessário que saibamos a
literalidade do art. 37, V da CF:
“Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União,
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:
V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de
cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira
nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às
atribuições de direção, chefia e assessoramento”
Resolução Completa:
A presente questão busca do candidato a diferenciação entre os conceitos de: “função de confiança” e “cargo
em comissão”. Pois bem:
→ Função de Confiança: São as funções exercidas EXCLUSIVAMENTE por servidores de cargo efetivo.
→ Cargo em Comissão: Preenchimento pode ser tanto por servidor que não é de carreira, como pelo servidor
de carreia NOS PERCENTUAIS MÍNIMOS PREVISTOS EM LEI. Além disso, possuem uma destinação específica que
é: DIREÇÃO, CHEFIA e ASSESSORAMENTO.
Vejamos a seguir o texto legal sobre o tema:
“Art.37.AadministraçãopúblicadiretaeindiretadequalquerdosPoderesdaUnião,dosEstados,doDistritoFederal
edosMunicípiosobedeceráaosprincípiosdelegalidade,impessoalidade,moralidade,publicidadeeeficiênciae,
também, ao seguinte:
V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os
cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais
mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento”
Dessaforma,podemosverificarqueaquestãoestáincorreta,poisnoquetangea“funçãodeconfiança”,essa
deverá ser compostas exclusivamente por servidores de cargo efetivo.
GABARITO: ERRADO.
2. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CREFONO - 9ª Região Prova: Quadrix - 2019 - CREFONO
- 9ª Região - Fiscal
Acerca da Administração Pública, julgue o item.
É vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de
remuneração de pessoal do serviço público.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Rápida:
Questão literal, sem maiores discussões. Vejamos:
“Art.37, XIII - é vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remunera-
tórias para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público; “
Gabarito: “Certo”
Resolução Completa:
Trata-sedeumaquestãoliteralsemmaioresdiscussões,sendonecessárioqueocandidatotenhaconhecimentoda
presente vedação constitucional. Vejamos:
“Art.37, XIII - é vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de
remuneração de pessoal do serviço público; “
Sem maiores problemas, o gabarito só pode ser “certo”.
GABARITO: CERTO.
3. Ano: 2012 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PRF Prova: CESPE - 2012 - PRF - Agente
Administrativo
A investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação precedente em concurso
público de provas e títulos ou de provas, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo
ou emprego, na forma prevista em lei ordinária, com exceção das nomeações para cargo em
comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração. A não observância das referidas
exigências implicará a punição da autoridade responsável e a manutenção dos efeitos do ato,
nos termos da lei.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Rápida:
A questão começa de forma correta ao reproduzir a literalidade do texto constitucional
sobre a forma de investidura no cargo. Entretanto, erra a ao afirmar que, uma vez não
cumprida a norma constitucional destacada, embora seja responsabilizado a autoridade
responsável, o ato se manteria.
A afirmativa apresentada erra ao desconsiderar o chamado “poder-dever” da Adminis-
tração de agir em virtude da ilegalidade. Sendo assim, a não observância dos critérios
estabelecidos pela Constituição acarreta na ilegalidade do ato, que por sua vez enseja o
“poder-dever” da Administração de anulá-lo.
Resolução Completa:
A questão cobra do candidato o entendimento acerca da literalidade do art.37, II, da CF. Visto isso, vejamos a
literalidade do artigo:
“Art.37.AadministraçãopúblicadiretaeindiretadequalquerdosPoderesdaUnião,dosEstados,doDistritoFederal
edosMunicípiosobedeceráaosprincípiosdelegalidade,impessoalidade,moralidade,publicidadeeeficiênciae,
também, ao seguinte:
II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de
provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma
prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e
exoneração;”
Dessaforma,podemosperceberqueaprimeirapartedaassertivaéumacópialiteraldopresenteartigo.Oerro
daquestãoestáemapontarque,naocasiãoemqueforcomprovadairregularidadenainvestiduradoservidor,a
autoridaderesponsávelpelairregularidadeiráresponder,masoatocontinuaráválido.Reparesetratardeumato
viciado,logoilegal.Baseadonopoderde“autotutela”,aAdministraçãoPúblicapossuio“poder-dever”deanular
seusatosilegais,nãopodendodeixarsubsistirumatoviciado.Sendoassim,ogabaritodaquestãosópodeser
incorreto.
GABARITO: ERRADO.
4. Ano: 2012 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PRF Prova: CESPE - 2012 - PRF - Agente
Administrativo
Os vencimentos dos cargos do Poder Judiciário e do Poder Executivo não poderão ser supe-
riores aos vencimentos dos cargos do Poder Legislativo.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Rápida:
Questão literal, sem maiores discussões. Vejamos:
Art. 37, XII - os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não
poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo;
Resolução Completa:
Questão literal que aborda o conhecimento do candidato acerca do texto legal. Vejamos a seguir o dispositivo
pertinente para que possamos responder corretamente a questão:
Art. 37, XII - os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser superio-
res aos pagos pelo Poder Executivo;
Repare eu a questão inverteu a ordem dos poderes que aparecem no texto legal, sendo uma típica questão
“decoreba” da banca.
GABARITO: ERRADO.
5. Ano: 2007 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Prefeitura de Rio Branco - AC Prova: CESPE /
CEBRASPE - 2007 - Prefeitura de Rio Branco - AC - Técnico em Gestão Pública
Em relação aos princípios constitucionais da administração pública, julgue o item que se segue.
O concurso público tem sempre validade de dois anos, prorrogável uma vez, por igual período.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Rápida:
A questão está incorreta, uma vez que erra ao afirmar que o prazo de concurso público
é de sempre 02 anos. Ao realizarmos um leitura atenta do texto legal, podemos verificar
que a validade é de ATÉ 02 anos, podendo possuir validade inferior ao prazo de 02 anos.
Vejamos:
“Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União,
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:
III - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma
vez, por igual período;”
Resolução Completa:
Questão bastante tradicional e recorrente no que tange ao tema “aspectos constitucionais dos agentes públi-
cos”. Assim, é necessário que saibamos que o concurso público terá duração de ATÉ 02 ANOS, e não exatamente
02 anos. Além disso, a prorrogação poderá ocorrer uma única vez pelo mesmo período em que o concurso
valia originalmente. Por exemplo, caso um concurso tenha validade de 01 ano, esse poderá ser prorrogado uma
única vez por igual período, ou seja, mais 01 anos.
Vejamos a seguir o dispositivo legal sobre o tema:
“Art.37.AadministraçãopúblicadiretaeindiretadequalquerdosPoderesdaUnião,dosEstados,doDistritoFederal
edosMunicípiosobedeceráaosprincípiosdelegalidade,impessoalidade,moralidade,publicidadeeeficiênciae,
também, ao seguinte:
III - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período;”
GABARITO: ERRADO.
6. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CRMV - RN Prova: Quadrix - 2019 - CRMV - RN - Agente
Fiscal
No que se refere à Administração Pública e aos servidores públicos, julgue o item.
Os cargos, os empregos e as funções públicas são privativos dos brasileiros, natos ou natura-
lizados, que preencham os requisitos estabelecidos em lei.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Rápida:
A questão está incorreta, uma vez que os cargos/empregos/funções são acessíveis aos
brasileiros natos e naturalizados, e não privativos. Prova disso, é a possibilidade dos car-
gos/empregos/funções serem ocupados por estrangeiros. Vejamos:
“Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União,
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:
I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham
os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei;
Resolução Completa:
Questão bastante interessante que pode ser um diferencial em sua prova em concursos. Primeiramente, cabe
destacar quem são os atores que podem preencher os cargos/empregos/funções públicas. Vejamos:
“Art.37.AadministraçãopúblicadiretaeindiretadequalquerdosPoderesdaUnião,dosEstados,doDistritoFederal
edosMunicípiosobedeceráaosprincípiosdelegalidade,impessoalidade,moralidade,publicidadeeeficiênciae,
também, ao seguinte:
I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos
estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei;
Assim,apartirdaleituradopresentedispositivo,podemosextrairque,emregra,podemocuparcargos/empregos/
funções públicas:
→ Brasileiro Nato
→ Brasileiro Naturalizado
→ Estrangeiro que cumpram os requisitos legais.
Dessa forma, já poderíamos verificar que a questão está incorreta, pois os cargos/empregos/funções públicas
não são privativos de brasileiros natos e naturalizados.
Avançando um pouco mais em nosso estudo, podemos apresentar as hipóteses em que o CARGO SERÁ PRIVA-
TIVO DE BRASILEITO NATO, de modo não sendo contemplado os estrangeiros e nem mesmo os naturalizados.
Vejamos:
Art. 12, § 3º, CF São privativos de brasileiro nato os cargos:
I - de Presidente e Vice-Presidente da República;
II - de Presidente da Câmara dos Deputados;
III - de Presidente do Senado Federal;
IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;
V - da carreira diplomática;
VI - de oficial das Forças Armadas.
VII - de Ministro de Estado da Defesa.
GABARITO: ERRADO.
7. Ano: 2004 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TRT - 10ª REGIÃO (DF e TO)
Julgue o item a seguir, acerca de direito constitucional e de direito administrativo.
As funções de confiança no serviço público somente podem ser exercidas por servidores ocu-
pantes de cargo público de provimento efetivo.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Rápida:
A questão versa sobre o preenchimento dos cargos em comissão e função de confiança.
Para que possamos responder rapidamente a questão, é necessário que saibamos a
literalidade do art. 37, V da CF:
“Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União,
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:
V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de
cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira
nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às
atribuições de direção, chefia e assessoramento”
Resolução Completa:
A presente questão busca do candidato a diferenciação entre os conceitos de: “função de confiança” e “cargo
em comissão”. Pois bem:
→ Função de Confiança: São as funções exercidas EXCLUSIVAMENTE por servidores de cargo efetivo.
→ Cargo em Comissão: Preenchimento pode ser tanto por servidor que não é de carreira, como pelo servidor
de carreia NOS PERCENTUAIS MÍNIMOS PREVISTOS EM LEI. Além disso, possuem uma destinação específica que
é: DIREÇÃO, CHEFIA e ASSESSORAMENTO.
Vejamos a seguir o texto legal sobre o tema:
“Art.37.AadministraçãopúblicadiretaeindiretadequalquerdosPoderesdaUnião,dosEstados,doDistritoFederal
edosMunicípiosobedeceráaosprincípiosdelegalidade,impessoalidade,moralidade,publicidadeeeficiênciae,
também, ao seguinte:
V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os
cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais
mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento”
Dessaforma,podemosverificarqueaquestãoestáincorreta,poisnoquetangea“funçãodeconfiança”,essa
deverá ser compostas exclusivamente por servidores de cargo efetivo.
GABARITO: CERTO.
8. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CRN - 9 Provas: Quadrix - 2019 - CRN - 9 - Nutricionista
- Fiscal
A respeito da Administração Pública e dos servidores públicos segundo a Constituição Federal
de 1988, jugue o item.
A administração pública direta obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, mora-
lidade, publicidade e eficiência, sendo facultativa a obediência a esses princípios pela admi-
nistração pública indireta.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Rápida:
A questão está incorreta, uma vez que os princípios expressos da Constituição Federal
são aplicáveis tanto a Administração Direta, como a Administração Indireta. Vejamos:
“Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União,
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:
Resolução Completa:
O caput do art. 37 da CF versa sobre os princípios expressos da Administração Pública, sendo esses aplicados
tanto na Administração direta, como na Indireta. Vejamos:
“Art.37.AadministraçãopúblicadiretaeindiretadequalquerdosPoderesdaUnião,dosEstados,doDistrito
FederaledosMunicípiosobedeceráaosprincípiosdelegalidade,impessoalidade,moralidade,publicidadee
eficiência e, também, ao seguinte:
Dessa forma, já poderíamos verificar que a questão está incorreta. Entretanto, aprofundando um pouco mais,
podemos verificar que os princípios expressos é um rol taxativo, podendo esse ser identificado por meio do
mnemônico “L.I.M.P.E”:
Legalidade:paraaAdministraçãoPúblicasignificaqueoagentepúblicosópodefazeroquealeideterminarou
permitir;
Impessoalidade:impõeumtratamentoigualitárioàspessoas,respeitoàfinalidadeeaideiadequeosatosdos
agentes públicos devem ser imputados à Administração Pública e não à pessoa do agente;
Moralidade: impõe o dever de agir conforme os padrões éticos, dever de honestidade, probidade;
Publicidade:impõeampladivulgaçãodosatosoficiais,paraconhecimentopúblicoeiníciodosefeitosexternos;e
Eficiência:determinaqueaAdministraçãoatendasatisfatoriamenteàsnecessidadesdosadministrados,prezando
pela qualidade dos seus atos e evitando gastos desnecessários.
GABARITO: ERRADO.
9. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CRBM 5º Região Prova: Quadrix - 2019 - CRBM 5º Re-
gião - Bibliotecário Fiscal
A respeito da Administração Pública e dos servidores públicos, julgue o item segundo a Cons-
tituição Federal de 1988.
O prazo de validade de um concurso será de até dois anos, podendo ser prorrogado uma vez,
por igual período. Durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, o aprovado
em concurso público de provas ou de provas e títulos será convocado com prioridade sobre
novos concursados para assumir cargo ou emprego, na carreira.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Rápida:
A questão versa sobre o prazo do concurso público, sua prorrogação e a forma de con-
vocação. Dessa forma, podemos verificar que a presenta assertiva está correta, uma vez
apresentar consonância com a regra constitucional aplicada. Vejamos:
“Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União,
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:
III - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma
vez, por igual período;”
IV - durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado
em concurso público de provas ou de provas e títulos será convocado com prioridade
sobre novos concursados para assumir cargo ou emprego, na carreira;
Resolução Completa:
Questão literal e sem maiores complicações, tendo em vista se tratar da reprodução exata do texto legal.
Vejamos:
“Art.37.AadministraçãopúblicadiretaeindiretadequalquerdosPoderesdaUnião,dosEstados,doDistritoFederal
edosMunicípiosobedeceráaosprincípiosdelegalidade,impessoalidade,moralidade,publicidadeeeficiênciae,
também, ao seguinte:
III - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período;”
IV-duranteoprazoimprorrogávelprevistonoeditaldeconvocação,aqueleaprovadoemconcursopúblico
de provas ou de provas e títulos será convocado com prioridade sobre novos concursados para assumir
cargo ou emprego, na carreira;
GABARITO: CERTO.
10. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CRMV - RN Prova: Quadrix - 2019 - CRMV - RN - Agente
Fiscal
No que se refere à Administração Pública e aos servidores públicos, julgue o item.
A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos estados, do
Distrito Federal e dos municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e eficiência.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Rápida:
A questão está correta, uma vez que os princípios expressos da Constituição Federal são
aplicáveis tanto a Administração Direta, como a Administração Indireta. Vejamos:
“Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União,
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:
Resolução Completa:
Questão literal e sem maiores complicações, tendo em vista se tratar da reprodução exata do texto legal.
Vejamos:
“Art.37.AadministraçãopúblicadiretaeindiretadequalquerdosPoderesdaUnião,dosEstados,doDistritoFederal
edosMunicípiosobedeceráaosprincípiosdelegalidade,impessoalidade,moralidade,publicidadeeeficiênciae,
também, ao seguinte:
GABARITO: CERTO.
11. Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-MA Prova: CESPE - 2018 - PC-MA - Escrivão
de Polícia Civil
De acordo com a CF, as funções de confiança:
a) devem ser preenchidas exclusivamente por servidores estáveis e ocupantes de cargo
efetivo.
b) destinam-se a atribuições de coordenação que demandem relação de confiança
pessoal.
c) devem ser preenchidas por servidores de carreira nos percentuais mínimos previstos
em lei.
d) podem ser preenchidas indistintamente por servidores ou não servidores, e seus
ocupantes são demissíveis ad nutum.
e) destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento.
Resolução Rápida:
A questão versa sobre o preenchimento dos cargos em comissão e função de confiança.
Para que possamos responder rapidamente a questão, é necessário que saibamos a
literalidade do art. 37, V da CF:
“Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União,
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:
V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de
cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira
nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às
atribuições de direção, chefia e assessoramento”
Dessa forma, ao realizarmos a leitura das alternativas apresentadas, verificamos que,
em regra, não há alternativa correta. Entretanto, a banca não anulou a questão, assu-
mindo que as “funções de confiança” também se destinam ao cargo de “Direção, Chefia
e Assessoramento”. Diante disso, selecionamos a presente questão para que você possa
verificar o entendimento da banca sobre o tema.
Resolução Completa:
A presente questão busca do candidato o conhecimento acerca dos conceitos de: “função de confiança” e “cargo
em comissão”. Pois bem:
→ Função de Confiança: São as funções exercidas EXCLUSIVAMENTE por servidores de cargo efetivo.
→ Cargo em Comissão: Preenchimento pode ser tanto por servidor que não é de carreira, como pelo servidor
de carreia NOS PERCENTUAIS MÍNIMOS PREVISTOS EM LEI. Além disso, possuem uma destinação específica que
é: DIREÇÃO, CHEFIA e ASSESSORAMENTO.
Vejamos a seguir o texto legal sobre o tema:
“Art.37.AadministraçãopúblicadiretaeindiretadequalquerdosPoderesdaUnião,dosEstados,doDistritoFederal
edosMunicípiosobedeceráaosprincípiosdelegalidade,impessoalidade,moralidade,publicidadeeeficiênciae,
também, ao seguinte:
V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os
cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais
mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento”
Dessaforma,aorealizarmosaleituradasalternativasapresentadas,verificamosque,emregra,nãoháalternativa
correta.Entretanto,abancanãoanulouaquestão,assumindoqueas“funçõesdeconfiança”tambémsedestinam
aocargode“Direção,ChefiaeAssessoramento”.Diantedisso,selecionamosapresentequestãoparaquevocê
possa verificar o entendimento da banca sobre o tema.
GABARITO: E.
12. Ano: 2014 Banca: IBFC Órgão: SEDS-MG Prova: IBFC - 2014 - SEAP-MG - Agente de Segu-
rança Penitenciária
Considerando a disciplina constitucional, o prazo de validade do concurso público será:
a) De até um ano, prorrogável duas vezes, por igual período.
b) De até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período.
c) Aquele previsto no edital, limitado a três anos, prorrogável uma vez, por igual período.
d) De até dois anos, sendo improrrogável.
Resolução Rápida:
A questão versa sobre o prazo do concurso público e sua prorrogação. Dessa forma, po-
demos verificar que a presenta assertiva está correta, uma vez apresentar consonância
com a regra constitucional aplicada. Vejamos:
“Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União,
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:
III - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma
vez, por igual período;”
Resolução Completa:
Questão bastante tradicional e recorrente no que tange ao tema “aspectos constitucionais dos agentes públi-
cos”. Assim, é necessário que saibamos que o concurso público terá duração de ATÉ 02 ANOS, e não exatamente
02 anos. Além disso, a prorrogação poderá ocorrer uma única vez pelo mesmo período em que o concurso
valia originalmente. Por exemplo, caso um concurso tenha validade de 01 ano, esse poderá ser prorrogado uma
única vez por igual período, ou seja, mais 01 anos.
Vejamos a seguir o dispositivo legal sobre o tema:
“Art.37.AadministraçãopúblicadiretaeindiretadequalquerdosPoderesdaUnião,dosEstados,doDistritoFederal
edosMunicípiosobedeceráaosprincípiosdelegalidade,impessoalidade,moralidade,publicidadeeeficiênciae,
também, ao seguinte:
III - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período; ”
GABARITO: B.
13. Ano: 2014 Banca: VUNESP Órgão: PC-SP Prova: VUNESP - 2014 - PC-SP - Escrivão de Polícia
Civil
Prevê o art. 37 da Constituição Federal, de forma expressa, que a administração pública direta
e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios
obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e:
a) razoabilidade
b) eficiência.
c) proporcionalidade.
d) unidade.
e) economicidade.
Resolução Rápida:
A questão versa sobre os princípio expressos da Administração Pública, sendo esses
aplicados tanto na Administração direita, como na indireta. Vejamos a seguir o texto
legal pertinente:
“Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União,
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:
Resolução Completa:
O caput do art. 37 da CF versa sobre os princípios expressos da Administração Pública, sendo esses aplicados
tanto na Administração direta, como na Indireta. Vejamos:
“Art.37.AadministraçãopúblicadiretaeindiretadequalquerdosPoderesdaUnião,dosEstados,doDistrito
FederaledosMunicípiosobedeceráaosprincípiosdelegalidade,impessoalidade,moralidade,publicidadee
eficiência e, também, ao seguinte:
Aprofundando um pouco mais, podemos verificar que os princípios expressos é um rol taxativo, podendo esse
ser identificado por meio do mnemônico “L.I.M. P.E”:
Legalidade:paraaAdministraçãoPúblicasignificaqueoagentepúblicosópodefazeroquealeideterminarou
permitir;
Impessoalidade:impõeumtratamentoigualitárioàspessoas,respeitoàfinalidadeeaideiadequeosatosdos
agentes públicos devem ser imputados à Administração Pública e não à pessoa do agente;
Moralidade: impõe o dever de agir conforme os padrões éticos, dever de honestidade, probidade;
Publicidade:impõeampladivulgaçãodosatosoficiais,paraconhecimentopúblicoeiníciodosefeitosexternos;e
Eficiência:determinaqueaAdministraçãoatendasatisfatoriamenteàsnecessidadesdosadministrados,prezando
pela qualidade dos seus atos e evitando gastos desnecessários.
Dessaforma,podemosverificarquenoúnicoprincípioquefaltaparacompletaroroltaxativodoart.37daCFse
encontra na letra “B”.
GABARITO: B.
14. Ano: 2020 Banca: Unesc Órgão: Prefeitura de Maracajá - SC Prova: Unesc - 2020 - Prefeitura
de Maracajá - SC - Assistente Social
Conforme a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, os cargos, empregos e
funções públicas são acessíveis aos:
a) Brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, coibidos aos estran-
geiros, na forma da lei.
b) Brasileiros natos que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos
estrangeiros, na forma da lei.
c) Brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos es-
trangeiros, na forma da lei.
d) Brasileiros, independentemente dos requisitos estabelecidos em lei, sendo defeso
aos estrangeiros, na forma da lei.
Resolução Rápida:
A questão versa sobre a acessibilidade do cargo/emprego/função pública. O texto cons-
titucional garante o acesso aos brasileiros (natos e naturalizados), além dos estrangeiros,
na forma da lei. Vejamos:
“Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União,
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:
I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham
os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei;
Resolução Completa:
Questão bastante interessante que pode ser um diferencial em sua prova em concursos. Primeiramente, cabe
destacar quem são os atores que podem preencher os cargos/empregos/funções públicas. Vejamos:
“Art.37.AadministraçãopúblicadiretaeindiretadequalquerdosPoderesdaUnião,dosEstados,doDistritoFederal
edosMunicípiosobedeceráaosprincípiosdelegalidade,impessoalidade,moralidade,publicidadeeeficiênciae,
também, ao seguinte:
I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos
estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei;
Assim,apartirdaleituradopresentedispositivo,podemosextrairque,emregra,podemocuparcargos/empregos/
funções públicas:
→Brasileiro Nato
→Brasileiro Naturalizado
→Estrangeiro que cumpram os requisitos legais.
Avançando um pouco mais em nosso estudo, podemos apresentar as hipóteses em que o CARGO SERÁ PRIVA-
TIVO DE BRASILEITO NATO, de modo não sendo contemplado os estrangeiros e nem mesmo os naturalizados.
Vejamos:
Art. 12, § 3º São privativos de brasileiro nato os cargos:
I - de Presidente e Vice-Presidente da República;
II - de Presidente da Câmara dos Deputados;
III - de Presidente do Senado Federal;
IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;
V - da carreira diplomática;
VI - de oficial das Forças Armadas.
VII - de Ministro de Estado da Defesa.
Reparequeaquestãofoigenéricaaousarotermo“brasileiros”,demodoaenglobarosnatoseosnaturalizados,
o que está correto. Além disso, versa que é possível que estrangeiro ocupe cargos/empregos/funções públicas
quando satisfazer os requisitos legais.
GABARITO: C.
15. Ano: 2010 Banca: FUNCAB Órgão: DETRAN-SE Prova: FUNCAB - 2010 - DETRAN-SE - Vis-
toriador de Trânsito
Quanto aos subsídios e vencimentos dos ocupantes de cargos em empregos públicos retratado
no Artigo 37, Inciso XV da Constituição Federal, pode-se afirmar que:
a) são somente cumulativos.
b) são irredutíveis.
c) são irredutíveis, porém, com ressalvas.
d) são sempre fixos de acordo com a função.
e) nenhuma das alternativas anteriores.
Resolução Rápida:
Questão literal sem maiores complicações, de modo que a leitura do texto constitucional
seja suficiente para responder corretamente a questão. Vejamos:
“Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União,
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:
XV - o subsídio e os vencimentos dos ocupantes de cargos e empregos públicos são
irredutíveis, ressalvado o disposto nos incisos XI e XIV deste artigo e nos arts. 39, § 4º,
150, II, 153, III, e 153, § 2º, I;
Resolução Completa:
Trata-se de uma questão literal, em que cobra do candidato o conhecimento sobre a literalidade da norma.
Repare que em regra, os vencimentos e os subsídios são sim irredutíveis, entretanto caberá algumas exceções.
Vejamos:
“Art.37.AadministraçãopúblicadiretaeindiretadequalquerdosPoderesdaUnião,dosEstados,doDistritoFederal
edosMunicípiosobedeceráaosprincípiosdelegalidade,impessoalidade,moralidade,publicidadeeeficiênciae,
também, ao seguinte:
XV - o subsídio e os vencimentos dos ocupantes de cargos e empregos públicos são irredutíveis, ressalvado
o disposto nos incisos XI e XIV deste artigo e nos arts. 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I;
GABARITO: C.
16. Ano: 2020 Banca: IBADE Órgão: Prefeitura de Cariacica - ES Prova: IBADE - 2020 - Prefeitura
de Cariacica - ES - Guarda Municipal I
Para os concursos públicos, a Carta Magna prevê o prazo de validade de:
a) até 1 (um) ano, prorrogável uma vez, por igual período.
b) até 2 (dois) anos, prorrogável uma vez, por igual período.
c) 2 (dois) anos, sem direito a prorrogação.
d) 3 (três) anos, sem direito a prorrogação.
e) 6 (seis) anos, sem direito a prorrogação.
Resolução Rápida:
A questão versa sobre o prazo do concurso público e sua prorrogação. Dessa forma, po-
demos verificar que a presenta assertiva está correta, uma vez apresentar consonância
com a regra constitucional aplicada. Vejamos:
“Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União,
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:
III - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma
vez, por igual período;”
Resolução Completa:
Questão bastante tradicional e recorrente no que tange ao tema “aspectos constitucionais dos agentes públi-
cos”. Assim, é necessário que saibamos que o concurso público terá duração de ATÉ 02 ANOS, e não exatamente
02 anos. Além disso, a prorrogação poderá ocorrer uma única vez pelo mesmo período em que o concurso
valia originalmente. Por exemplo, caso um concurso tenha validade de 01 ano, esse poderá ser prorrogado uma
única vez por igual período, ou seja, mais 01 anos.
Vejamos a seguir o dispositivo legal sobre o tema:
“Art.37.AadministraçãopúblicadiretaeindiretadequalquerdosPoderesdaUnião,dosEstados,doDistritoFederal
edosMunicípiosobedeceráaosprincípiosdelegalidade,impessoalidade,moralidade,publicidadeeeficiênciae,
também, ao seguinte:
III - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período;”
GABARITO: B.
17. Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: PC-ES Prova: INSTITUTO AOCP - 2019 - PC-ES -
Auxiliar Perícia Médico-Legal
Em relação aos cargos públicos, é correto afirmar que:
18. Ano: 2013 Banca: VUNESP Órgão: PC-SP Prova: VUNESP - 2013 - PC-SP - Agente de Polícia
São todos princípios constitucionais da Administração Pública:
a) fidelidade, legalidade, eficiência, razoabilidade e impessoalidade.
b) moralidade, eficiência, legalidade, razoabilidade e arbitrariedade.
c) legalidade, arbitrariedade, pessoalidade, proporcionalidade e moralidade.
d) legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.
e) lealdade, pessoalidade, moralidade, razoabilidade e eficiência.
Resolução Rápida:
A questão versa sobre os princípio expressos da Administração Pública, sendo esses
aplicados tanto na Administração direita, como na indireta. Vejamos a seguir o texto
legal pertinente:
“Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União,
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:
Resolução Completa:
O caput do art. 37 da CF versa sobre os princípios expressos da Administração Pública, sendo esses aplicados
tanto na Administração direta, como na Indireta. Vejamos:
“Art.37.AadministraçãopúblicadiretaeindiretadequalquerdosPoderesdaUnião,dosEstados,doDistrito
FederaledosMunicípiosobedeceráaosprincípiosdelegalidade,impessoalidade,moralidade,publicidadee
eficiência e, também, ao seguinte:
Dessa forma, já poderíamos verificar que a questão está incorreta. Entretanto, aprofundando um pouco mais,
podemos verificar que os princípios expressos é um rol taxativo, podendo esse ser identificado por meio do
mnemônico “L.I.M. P.E”:
Legalidade:paraaAdministraçãoPúblicasignificaqueoagentepúblicosópodefazeroquealeideterminarou
permitir;
Impessoalidade:impõeumtratamentoigualitárioàspessoas,respeitoàfinalidadeeaideiadequeosatosdos
agentes públicos devem ser imputados à Administração Pública e não à pessoa do agente;
Moralidade: impõe o dever de agir conforme os padrões éticos, dever de honestidade, probidade;
Publicidade:impõeampladivulgaçãodosatosoficiais,paraconhecimentopúblicoeiníciodosefeitosexternos;e
Eficiência:determinaqueaAdministraçãoatendasatisfatoriamenteàsnecessidadesdosadministrados,prezando
pela qualidade dos seus atos e evitando gastos desnecessários.
Dessaforma,podemosverificarqueaúnicaalternativaquecontemplaoroltaxativodeprincípiosexpressosda
Administração é a letra “D”.
GABARITO: D.
19. Ano: 2015 Banca: FRAMINAS Órgão: Prefeitura de Belo Horizonte - MG Provas: FRAMINAS -
2015 - Prefeitura de Belo Horizonte - MG - Analista de Políticas Públicas - Ciências Contábeis
Assinale a alternativa INCORRETA:
a) A Constituição Federal/88 só exige concurso público para a investidura em cargo ou
emprego público.
b) As funções de confiança, também chamados de cargos em comissão, de livre nomea-
ção e exoneração, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessora-
mento, nos termos do art. 37, V, da Constituição Federal/88.
c) Cargo público é criado por lei que lhe confere denominação própria, define suas atri-
buições e fixa o padrão de vencimento. O ocupante de cargo tem vínculo estatutário
com a Administração.
d) O ocupante de emprego público vincula-se com a Administração através de contrato,
sob a regência da CLT.
Resolução Rápida:
Para que possamos responder a questão, é necessário que saibamos que a investidura
no cargo público poderá ocorrer, tanto por meio de concurso público, como por meio de
livre nomeação. Vejamos:
“Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União,
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:
20. Ano: 2014 Banca: VUNESP Órgão: PC-SP Prova: VUNESP - 2014 - PC-SP - Oficial Administrativo
A Constituição Federal estabelece que “ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer
alguma coisa senão em virtude de lei. ” Esse é o denominado princípio constitucional do(a):
a) moralidade
b) legalidade.
c) isonomia.
d) lealdade.
e) igualdade.
Resolução Rápida:
A questão versa sobre os princípios expressos da Administração Pública, sendo esses
aplicados tanto na Administração direita, como na indireta. Vejamos a seguir o texto
legal pertinente:
“Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União,
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:
Aprofundando um pouco mais, podemos verificar que os princípios expressos é um rol
taxativo, podendo esse ser identificado por meio do mnemônico “L.I.M.P.E”. Para melhor
compreensão da questão, destacamos o seguinte princípio:
Legalidade: para a Administração Pública significa que o agente público só pode fazer o
que a lei determinar ou permitir;
Resolução Completa:
O caput do art. 37 da CF versa sobre os princípios expressos da Administração Pública, sendo esses aplicados
tanto na Administração direta, como na Indireta. Vejamos:
“Art.37.AadministraçãopúblicadiretaeindiretadequalquerdosPoderesdaUnião,dosEstados,doDistrito
FederaledosMunicípiosobedeceráaosprincípiosdelegalidade,impessoalidade,moralidade,publicidadee
eficiência e, também, ao seguinte:
Dessa forma, já poderíamos verificar que a questão está incorreta. Entretanto, aprofundando um pouco mais,
podemos verificar que os princípios expressos é um rol taxativo, podendo esse ser identificado por meio do
mnemônico “L.I.M. P.E”:
Legalidade:paraaAdministraçãoPúblicasignificaqueoagentepúblicosópodefazeroquealeideterminarou
permitir;
Impessoalidade:impõeumtratamentoigualitárioàspessoas,respeitoàfinalidadeeaideiadequeosatosdos
agentes públicos devem ser imputados à Administração Pública e não à pessoa do agente;
Moralidade: impõe o dever de agir conforme os padrões éticos, dever de honestidade, probidade;
Publicidade:impõeampladivulgaçãodosatosoficiais,paraconhecimentopúblicoeiníciodosefeitosexternos;e
Eficiência:determinaqueaAdministraçãoatendasatisfatoriamenteàsnecessidadesdosadministrados,prezando
pela qualidade dos seus atos e evitando gastos desnecessários.
Dessa forma, podemos verificar que o princípio descrito no comando da questão é o da “legalidade”.
GABARITO: B.
SUMÁRIO
Questões sobre a aula.................................................................................................................................. 2
Disposições Constitucionais ..................................................................................................................... 2
Gabarito ...................................................................................................................................................... 8
Questões Comentadas ................................................................................................................................. 9
2. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CRN - 9 Provas: Quadrix - 2019 - CRN - 9 -
Nutricionista - Fiscal
A respeito da Administração Pública e dos servidores públicos segundo a Constituição Federal
de 1988, jugue o item.
3. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CREFONO - 9ª Região Prova: Quadrix - 2019 -
CREFONO - 9ª Região - Fiscal
Acerca da Administração Pública, julgue o item.
4. Ano: 2020 Banca: Quadrix Órgão: CRMV-AM Prova: Quadrix - 2020 - CRMV-AM - Fiscal
O art. 37 da Constituição Federal de 1988 estabelece que a administração pública direta e
indireta de qualquer dos Poderes da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios
obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.
Segundo a Constituição Federal de 1988, julgue o item quanto à Administração Pública.
5. Ano: 2018 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: UFOB Provas: INSTITUTO AOCP - 2018 -
UFOB - Analista de Tecnologia da Informação- Desenvolvimento
Investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as
vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e,
não havendo compatibilidade, poderá escolher qual das remunerações receberá.
Certo ( ) Errado ( )
6. Ano: 2019 Banca: IADES Órgão: Instituto Rio Branco Prova: IADES - 2019 - Instituto Rio
Branco - Diplomata - Prova 1
Considerando as competências dos Poderes de Estado e a estrutura da Administração Pública,
julgue o item a seguir.
7. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CRBM 5º Região Prova: Quadrix - 2019 - CRBM 5º
Região - Bibliotecário Fiscal
A respeito da Administração Pública e dos servidores públicos, julgue o item segundo a
Constituição Federal de 1988.
8. Ano: 2020 Banca: Quadrix Órgão: CRMV-AM Prova: Quadrix - 2020 - CRMV-AM - Fiscal
O art. 37 da Constituição Federal de 1988 estabelece que a administração pública direta e
indireta de qualquer dos Poderes da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios
obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.
Segundo a Constituição Federal de 1988, julgue o item quanto à Administração Pública.
É possível o agente público acumular mais de dois cargos ou empregos públicos, desde que um
deles seja de professor em universidade, o outro de técnico em uma autarquia e o terceiro seja
em uma empresa pública de sociedade de economia mista.
Certo ( ) Errado ( )
9. Ano: 2018 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: UFOB Provas: INSTITUTO AOCP - 2018 -
UFOB - Analista de Tecnologia da Informação- Desenvolvimento
Investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, não podendo
escolher receber o respectivo vencimento, passando, então, a ser remunerado com o
vencimento de Prefeito.
Certo ( ) Errado ( )
10. Ano: 2018 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: UFOB Provas: INSTITUTO AOCP - 2018 -
UFOB - Técnico em Contabilidade
Em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, o tempo de
serviço não será contado para todos os efeitos legais.
Certo ( ) Errado ( )
11. Ano: 2018 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: ITEP - RN Prova: INSTITUTO AOCP - 2018 -
ITEP - RN - Agente Técnico Forense (Adaptado)
É/são aplicada(s) qual(is) das seguintes disposições ao servidor público da administração
direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo?
a) Tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, esse servidor continuará
a exercer seu cargo, emprego ou função.
b) Investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe
obrigatório optar pela sua remuneração.
c) Investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as
vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo
eletivo, e, não havendo compatibilidade, lhe será facultado optar pela sua remuneração.
d) Em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu
tempo de serviço não será contado para todos os efeitos legais.
12. Ano: 2015 Banca: VUNESP Órgão: PC-CE Prova: VUNESP - 2015 - PC-CE - Delegado de
Polícia Civil de 1ª Classe
É vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade
de horários, a de:
a) dois cargos científicos com outro de professor.
b) um cargo de professor com outro técnico ou científico.
c) dois cargos técnicos com outro de professor.
d) dois cargos de professor com outro técnico, em autarquias ou fundações.
e) um cargo técnico com outro científico.
13. Ano: 2014 Banca: IBFC Órgão: SEDS-MG Prova: IBFC - 2014 - SEAP-MG - Agente de
Segurança Penitenciária
Analise as seguintes afirmações, relativas à disciplina constitucional sobre o servidor público
que venha a desempenhar mandato eletivo:
I. O servidor, investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função,
sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração.
II. Em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo
de serviço será contado para todos os efeitos legais, inclusive para promoção.
III. O servidor, investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários,
perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do
cargo eletivo.
14. Ano: 2010 Banca: ACAFE Órgão: PC-SC Prova: ACAFE - 2010 - PC-SC - Agente de Polícia
(Adaptado)
Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de
mandato eletivo, aplicam-se determinadas disposições.
15. Ano: 2014 Banca: VUNESP Órgão: PC-SP Prova: VUNESP - 2014 - PC-SP - Oficial
Administrativo
Assinale a alternativa que contempla um tipo de cargo público que admite acumulação com
outro do mesmo tipo, quando houver compatibilidade de horários.
a) Professor.
b) Delegado de Polícia.
c) Defensor público
d) Procurador público.
e) Oficial administrativo.
16. Ano: 2012 Banca: PC-SP Órgão: PC-SP Prova: PC-SP - 2011 - PC-SP - Delegado de Polícia
No exercício de mandato eletivo, que exija seu afastamento, o servidor público terá:
a) seu tempo de serviço contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por
merecimento.
b) seu tempo de serviço contado para todos os efeitos legais, exceto para a aposentadoria.
c) interrompida sua contagem de tempo de serviço público e se sujeitará a regime
previdenciário diferenciado.
d) interrompida sua contagem de tempo no serviço público.
e) interrompida sua contagem de tempo, resguardadas as promoções por antiguidade
17. Ano: 2020 Banca: AV MOREIRA Órgão: Prefeitura de Nossa Senhora de Nazaré -
PI Prova: AV MOREIRA - 2020 - Prefeitura de Nossa Senhora de Nazaré - PI - Auxiliar
Administrativo
A acumulação remunerada de cargos públicos é permitida quando houver compatibilidade de
horário, nos casos dispostos abaixo, EXCETO.
a) Três cargos de professor.
b) Dois cargos de professor.
c) Um cargo de professor e um cargo de técnico em radiologia.
d) Dois cargos de médico.
e) Um cargo de médico e um cargo de professor.
18. Ano: 2019 Banca: UFTM Órgão: UFTM Provas: UFTM - 2019 - UFTM - Médico -
Psiquiatria
Conforme a Constituição Federal de 1988, ao servidor público da administração direta,
autárquica e fundacional, no exercício de mandado eletivo de prefeito, aplica-se, com relação a
remuneração:
a) Havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo, sem
prejuízo da remuneração do cargo eletivo.
b) Será afastado do cargo, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração.
c) Havendo compatibilidade de horários, receberá a remuneração do cargo eletivo.
d) Será afastado do cargo, recebendo a remuneração do cargo eletivo
19. Ano: 2020 Banca: IDIB Órgão: CRM-MT Prova: IDIB - 2020 - CRM-MT - Auditor
A Constituição Federal de 1988 proíbe expressamente a acumulação de cargos públicos. No
entanto, as alíneas do inciso XVI do Art. 37 estabelecem exceções. Assinale a alternativa que
não evidencia uma das exceções vigentes.
a) Quando houver compatibilidade de horários, dois cargos de professor.
b) Quando houver compatibilidade de horários, dois cargos ou empregos privativos de
profissionais de saúde, com profissões regulamentadas.
c) Quando houver compatibilidade de horários, um cargo de professor com outro técnico
ou científico.
d) Quando houver compatibilidade de horários, dois cargos privativos de médico.
20. Ano: 2016 Banca: COMPERVE Órgão: Prefeitura de Jucurutu - RN Prova: COMPERVE -
2016 - Prefeitura de Jucurutu - RN - Procurador
Os servidores da Administração Pública brasileira, a partir daquilo que a Constituição
estabelece, não podem acumular indiscriminadamente quantos cargos públicos desejarem. A
ideia do constituinte foi a de limitar a acumulação simultânea de atividades. Nesse sentido, o
Direito Constitucional positivo brasileiro determina:
a) É permitida a acumulação remunerada de cargos públicos, sendo possível a acumulação
de dois cargos de professor com um cargo técnico.
b) É vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, sendo possível a acumulação de
dois cargos de professor quando houver compatibilidade de horários.
c) É permitida a acumulação remunerada de cargos públicos, sendo possível a acumulação
de três cargos de professor quando houver compatibilidade de horários.
d) É vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, sendo possível a acumulação de
três cargos de professor com um cargo técnico.
GABARITO
1. C
2. E
3. E
4. C
5. C
6. C
7. E
8. E
9. E
10. E
11. C
12. B
13. B
14. B
15. A
16. A
17. A
18. B
19. C
20. B
QUESTÕES COMENTADAS
1. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CRN - 9 Provas: Quadrix - 2019 - CRN - 9 -
Nutricionista - Fiscal
A respeito da Administração Pública e dos servidores públicos segundo a Constituição Federal
de 1988, jugue o item.
Resolução Completa:
A presente questão aborda o tema “aspectos constitucionais aplicáveis à Administração
Pública”, mais especificamente acerca da acumulação de cargos quando em exercício de
mandato eletivo.
Antes de adentramos ao ponto exigido pela questão, vejamos a seguir o dispositivo
constitucional pertinente:
Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no
exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições: (Redação dada pela
EC. nº 19, de 1998)
I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu
cargo, emprego ou função;
Dessa forma, podemos concluir que a questão está correta, uma vez que o tempo de
afastamento será contado para todos os fins legais, exceto para a promoção por
merecimento.
GABARITO: CERTO.
2. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CRN - 9 Provas: Quadrix - 2019 - CRN - 9 -
Nutricionista - Fiscal
A respeito da Administração Pública e dos servidores públicos segundo a Constituição Federal
de 1988, jugue o item.
O Regime Próprio de Previdência do Serviços Públicos será aplicado ao servidor ocupante,
exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Rápida:
A questão está incorreta, uma vez que o Regime Próprio de Previdência Social se aplica
aos servidores titulares de cargo efetivo. Por sua vez, no que tange aos servidores
ocupantes exclusivamente em cargo em comissão será aplicado o Regime Geral de
Previdência Social. Vejamos:
“Art. 40. O regime próprio de previdência social dos servidores titulares de cargos
efetivos terá caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente
Resolução Completa:
A presente questão aborda o tema “aspectos constitucionais aplicáveis à Administração
Pública”, mais especificamente acerca do regime de previdência dos ocupantes de cargo
em comissão.
Antes de adentramos ao ponto exigido pela questão, vejamos a seguir o dispositivo
constitucional pertinente:
“Art. 40. O regime próprio de previdência social dos servidores titulares de cargos
efetivos terá caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo
ente federativo, de servidores ativos, de aposentados e de pensionistas, observados
critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial. (Redação dada pela EC nº
103/2019)
§ 13. Aplica-se ao agente público ocupante, exclusivamente, de cargo em
comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração, de outro cargo
temporário, inclusive mandato eletivo, ou de emprego público, o Regime Geral
de Previdência Social. (Redação dada pela EC nº 103/2019)”
GABARITO: ERRADO.
3. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CREFONO - 9ª Região Prova: Quadrix - 2019 -
CREFONO - 9ª Região - Fiscal
Acerca da Administração Pública, julgue o item.
Resolução Completa:
A presente questão aborda o tema “aspectos constitucionais aplicáveis à Administração
Pública”, mais especificamente acerca da cumulação de cargos.
A presente questão aborda a regra do preceito constitucional, sendo assim, vedada a
acumulação de cargos públicos a priori. Vejamos a seguir o texto constitucional pertinente:
“Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:
(...)
XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver
compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:
XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange
autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas
subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder
público”
Dessa forma, podemos verificar que a questão está incorreta, pois a regra é de que seja
vedada a cumulação de cargos, sendo essa vedação estendida aos empregos e funções de
autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas
subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público.
GABARITO: ERRADO.
4. Ano: 2020 Banca: Quadrix Órgão: CRMV-AM Prova: Quadrix - 2020 - CRMV-AM - Fiscal
Resolução Completa:
A presente questão aborda o tema “aspectos constitucionais aplicáveis à Administração
Pública”, mais especificamente acerca da acumulação de cargos quando em exercício de
mandato eletivo.
Antes de adentramos ao ponto exigido pela questão, vejamos a seguir o dispositivo
constitucional pertinente:
Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no
exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições: (Redação dada pela
EC. nº 19, de 1998)
I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu
cargo, emprego ou função;
II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função,
sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração;
III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários,
perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da
remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a
norma do inciso anterior;
IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu
tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para
promoção por merecimento;
V - na hipótese de ser segurado de regime próprio de previdência social, permanecerá
filiado a esse regime, no ente federativo de origem. (Redação dada pela EC. nº 103, de
2019)
Dessa forma, podemos concluir que a questão está correta, uma vez que o tempo de
afastamento será contado para todos os fins legais, exceto para a promoção por
merecimento.
GABARITO: CERTO.
5. Ano: 2018 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: UFOB Provas: INSTITUTO AOCP - 2018 -
UFOB - Analista de Tecnologia da Informação- Desenvolvimento
Investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as
vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e,
não havendo compatibilidade, poderá escolher qual das remunerações receberá.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Rápida:
A presente questão aborda o tema “aspectos constitucionais aplicáveis à Administração
Pública”, mais especificamente acerca da acumulação de cargos quando em exercício de
mandato eletivo.
Vejamos a seguir o dispositivo constitucional pertinente:
Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no
exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:
III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários,
perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da
remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a
norma do inciso anterior;
Resolução Completa:
A presente questão aborda o tema “aspectos constitucionais aplicáveis à Administração
Pública”, mais especificamente acerca da acumulação de cargos quando em exercício de
mandato eletivo.
Antes de adentramos ao ponto exigido pela questão, vejamos a seguir o dispositivo
constitucional pertinente:
Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no
exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições: (Redação dada pela
EC. nº 19, de 1998)
I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu
cargo, emprego ou função;
II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função,
sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração;
Dessa forma, podemos concluir que a questão está correta, uma vez que na hipótese de
mandato eletivo de “Vereador” será possível a cumulação de cargos, e consequentemente
de remunerações, em caso de compatibilidade de horário. Caso não haja, será necessário
o afastamento do cargo/emprego/função, sendo-lhe facultado optar por sua remuneração.
GABARITO: CERTO.
6. Ano: 2019 Banca: IADES Órgão: Instituto Rio Branco Prova: IADES - 2019 - Instituto Rio
Branco - Diplomata - Prova 1
Considerando as competências dos Poderes de Estado e a estrutura da Administração Pública,
julgue o item a seguir.
Resolução Rápida:
Questão literal, sem maiores complicações. Vejamos a seguir o texto constitucional
pertinente ao tema “Regime Jurídico Único”:
Resolução Completa:
A presente questão versa sobre o “Regime Jurídico Único” cobrando do candidato o
conhecimento literal da norma. Vejamos a seguir o dispositivo pertinente para que
possamos responder corretamente nossa questão:
“Art. 39. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão, no
âmbito de sua competência, regime jurídico único e planos de carreira para os
servidores da administração pública direta, das autarquias e das fundações públicas. “
GABARITO: CERTO.
7. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CRBM 5º Região Prova: Quadrix - 2019 - CRBM 5º
Região - Bibliotecário Fiscal
A respeito da Administração Pública e dos servidores públicos, julgue o item segundo a
Constituição Federal de 1988.
Dessa forma, podemos verificar que a questão está incorreta, pois afirmar que é
“prescindível a compatibilidade de horário” é a mesmo que afirma que esse requisito não
precisa ser observado.
Resolução Completa:
A presente questão aborda o tema “aspectos constitucionais aplicáveis à Administração
Pública”, mais especificamente acerca da cumulação de cargos.
“Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:
(...)
XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver
compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:
Visto o texto legal, é possível verificarmos que há uma proibição quanto a acumulação de
cargos públicos, mas não se trata de uma proibição absoluta, cabendo exceções. Vejamos:
Art.37, XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando
houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no
inciso XI:
a) a de dois cargos de professor
b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico
c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com
profissões regulamentadas
Afirmar que a compatibilidade de horário é “prescindível” é a mesma coisa que falar que
sua observância não é requisito para a acumulação de cargos públicos.
GABARITO: ERRADO.
8. Ano: 2020 Banca: Quadrix Órgão: CRMV-AM Prova: Quadrix - 2020 - CRMV-AM - Fiscal
O art. 37 da Constituição Federal de 1988 estabelece que a administração pública direta e
indireta de qualquer dos Poderes da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios
obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.
Segundo a Constituição Federal de 1988, julgue o item quanto à Administração Pública.
É possível o agente público acumular mais de dois cargos ou empregos públicos, desde que um
deles seja de professor em universidade, o outro de técnico em uma autarquia e o terceiro seja
em uma empresa pública de sociedade de economia mista.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Rápida:
A questão versa sobre a acumulação de cargo público. Como regra, a Constituição Federal
veda tal possibilidade. Entretanto, no próprio corpo constitucional, a Carta Magna prevê a
possibilidade excepcional de acumulação, desde que haja compatibilidade de horário.
Vejamos:
Art.37, XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando
houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso
XI:
a) a de dois cargos de professor
b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico
c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com
profissões regulamentadas
Dessa forma, após uma simples leitura do comando da questão, podemos verificar que a
mesma está incorreta, uma vez que a acumulação poderá ocorrer de maneira excepcional
com no MÁXIMO 02 CARGOS.
Resolução Completa:
A presente questão aborda o tema “aspectos constitucionais aplicáveis à Administração
Pública”, mais especificamente acerca da cumulação de cargos.
A presente questão aborda a regra do preceito constitucional, sendo assim, vedada a
acumulação de cargos públicos a priori. Vejamos a seguir o texto constitucional pertinente:
“Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:
(...)
XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver
compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:
Visto o texto legal, é possível verificarmos que há uma proibição quanto a acumulação de
cargos públicos, mas não se trata de uma proibição absoluta, cabendo exceções. Vejamos:
Dessa forma, após uma simples leitura do comando da questão, podemos verificar que a
mesma está incorreta, uma vez que a acumulação poderá ocorrer de maneira
excepcional com no MÁXIMO 02 CARGOS.
GABARITO: ERRADO.
9. Ano: 2018 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: UFOB Provas: INSTITUTO AOCP - 2018 -
UFOB - Analista de Tecnologia da Informação- Desenvolvimento
Investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, não podendo
escolher receber o respectivo vencimento, passando, então, a ser remunerado com o
vencimento de Prefeito.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Rápida:
A presente questão aborda o tema “aspectos constitucionais aplicáveis à Administração
Pública”, mais especificamente acerca da acumulação de cargos quando em exercício de
mandato eletivo.
Vejamos a seguir o dispositivo constitucional pertinente:
Resolução Completa:
A presente questão aborda o tema “aspectos constitucionais aplicáveis à Administração
Pública”, mais especificamente acerca da acumulação de cargos quando em exercício de
mandato eletivo.
Antes de adentramos ao ponto exigido pela questão, vejamos a seguir o dispositivo
constitucional pertinente:
Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no
exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições: (Redação dada pela
EC. nº 19, de 1998)
I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu
cargo, emprego ou função;
II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função,
sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração;
III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários,
perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da
remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a
norma do inciso anterior;
IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu
tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para
promoção por merecimento;
V - na hipótese de ser segurado de regime próprio de previdência social, permanecerá
filiado a esse regime, no ente federativo de origem. (Redação dada pela EC. nº 103, de
2019)
Dessa forma, podemos concluir que a questão está incorreta, tendo em vista que em se
tratando de “cargo de Prefeito”, embora haja o afastamento, será facultado a escolha da
remuneração ou do cargo de prefeito, ou do cargo/emprego/função que ocupa.
GABARITO: ERRADO.
10. Ano: 2018 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: UFOB Provas: INSTITUTO AOCP - 2018 -
UFOB - Técnico em Contabilidade
Em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, o tempo de
serviço não será contado para todos os efeitos legais.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Rápida:
A presente questão aborda o tema “aspectos constitucionais aplicáveis à Administração
Pública”, mais especificamente acerca da acumulação de cargos quando em exercício de
mandato eletivo.
Vejamos a seguir o dispositivo constitucional pertinente:
Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no
exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:
IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu
tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para
promoção por merecimento;
Resolução Completa:
A presente questão aborda o tema “aspectos constitucionais aplicáveis à Administração
Pública”, mais especificamente acerca da acumulação de cargos quando em exercício de
mandato eletivo.
Antes de adentramos ao ponto exigido pela questão, vejamos a seguir o dispositivo
constitucional pertinente:
Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no
exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições: (Redação dada pela
EC. nº 19, de 1998)
I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu
cargo, emprego ou função;
II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função,
sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração;
III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários,
perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da
remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a
norma do inciso anterior;
IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu
tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para
promoção por merecimento;
V - na hipótese de ser segurado de regime próprio de previdência social, permanecerá
filiado a esse regime, no ente federativo de origem. (Redação dada pela EC. nº 103, de
2019)
GABARITO: ERRADO.
11. Ano: 2018 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: ITEP - RN Prova: INSTITUTO AOCP - 2018 -
ITEP - RN - Agente Técnico Forense (adaptada)
É/são aplicada(s) qual(is) das seguintes disposições ao servidor público da administração
direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo?
a) Tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, esse servidor continuará
a exercer seu cargo, emprego ou função.
b) Investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe
obrigatório optar pela sua remuneração.
c) Investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as
vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo
eletivo, e, não havendo compatibilidade, lhe será facultado optar pela sua remuneração.
d) Em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu
tempo de serviço não será contado para todos os efeitos legais.
Resolução Rápida:
A alternativa correta aborda o tema “aspectos constitucionais aplicáveis à Administração
Pública”, mais especificamente acerca da acumulação de cargos quando em exercício de
mandato eletivo.
Vejamos a seguir o dispositivo constitucional pertinente:
Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no
exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:
III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários,
perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da
remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a
norma do inciso anterior;
Resolução Completa:
Vejamos a seguir a resolução completa da questão:
A) Tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, esse servidor
continuará a exercer seu cargo, emprego ou função.
Incorreto, pois será afastado:
Art.38, I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado
de seu cargo, emprego ou função;
GABARITO: C.
12. Ano: 2015 Banca: VUNESP Órgão: PC-CE Prova: VUNESP - 2015 - PC-CE - Delegado de
Polícia Civil de 1ª Classe
É vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade
de horários, a de:
a) dois cargos científicos com outro de professor.
b) um cargo de professor com outro técnico ou científico.
c) dois cargos técnicos com outro de professor.
d) dois cargos de professor com outro técnico, em autarquias ou fundações.
e) um cargo técnico com outro científico.
Resolução Rápida:
A questão versa sobre a acumulação de cargo público. Como regra, a Constituição Federal
veda tal possibilidade. Entretanto, no próprio corpo constitucional, a Carta Magna prevê a
possibilidade excepcional de acumulação, desde que haja compatibilidade de horário.
Vejamos:
Art.37, XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando
houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso
XI:
a) a de dois cargos de professor
b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico
Resolução Completa:
A presente questão aborda o tema “aspectos constitucionais aplicáveis à Administração
Pública”, mais especificamente acerca da cumulação de cargos.
Em se tratando da regra do preceito constitucional, podemos verificar ser vedada a
acumulação de cargos públicos. Vejamos a seguir o texto constitucional pertinente:
“Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:
(...)
XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver
compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:
Visto o texto legal, é possível verificarmos que há uma proibição quanto a acumulação de
cargos públicos, mas não se trata de uma proibição absoluta, cabendo exceções. Vejamos:
Art.37, XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando
houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no
inciso XI:
a) a de dois cargos de professor
b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico
c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com
profissões regulamentadas
GABARITO: B.
13. Ano: 2014 Banca: IBFC Órgão: SEDS-MG Prova: IBFC - 2014 - SEAP-MG - Agente de
Segurança Penitenciária
Analise as seguintes afirmações, relativas à disciplina constitucional sobre o servidor público
que venha a desempenhar mandato eletivo:
I. O servidor, investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função,
sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração.
II. Em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo
de serviço será contado para todos os efeitos legais, inclusive para promoção.
III. O servidor, investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários,
perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do
cargo eletivo.
Resolução Rápida:
Podemos responder a presente questão através da identificação de seu erro. No que tange
ao afastamento do cargo para cumprimento de mandato eletivo por servidor público, o seu
tempo de serviço será contados para todos os efeitos, exceto para a promoção por
merecimento.
Vejamos a seguir o dispositivo constitucional pertinente:
Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no
exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:
IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu
tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para
promoção por merecimento;
Resolução Completa:
II. Em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo,
seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, inclusive para
promoção.
Incorreta devido a generalidade da alternativa, uma vez que o tempo de afastamento
não contará para fins de promoção por merecimento. Vejamos:
Art.38, IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato
eletivo, seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto
para promoção por merecimento;
Como a questão quer que identifiquemos os itens incorretos, o único que não possui
consonância com o texto constitucional é o “item II”.
GABARITO: B.
14. Ano: 2010 Banca: ACAFE Órgão: PC-SC Prova: ACAFE - 2010 - PC-SC - Agente de Polícia
(Adaptado)
Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de
mandato eletivo, aplicam-se determinadas disposições.
Resolução Rápida:
Resolução Completa:
Vejamos a seguir a resolução completa da questão:
( V) Investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou
função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração.
Correto, tendo em vista o texto legal. Vejamos:
Art.38, II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou
função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração
GABARITO: B.
15. Ano: 2014 Banca: VUNESP Órgão: PC-SP Prova: VUNESP - 2014 - PC-SP - Oficial
Administrativo
Assinale a alternativa que contempla um tipo de cargo público que admite acumulação com
outro do mesmo tipo, quando houver compatibilidade de horários.
a) Professor.
b) Delegado de Polícia.
c) Defensor público
d) Procurador público.
e) Oficial administrativo.
Resolução Rápida:
A questão versa sobre a acumulação de cargo público. Como regra, a Constituição Federal
veda tal possibilidade. Entretanto, no próprio corpo constitucional, a Carta Magna prevê a
possibilidade excepcional de acumulação, desde que haja compatibilidade de horário.
Vejamos:
Art.37, XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando
houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso
XI:
a) a de dois cargos de professor
b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico
Resolução Completa:
A presente questão aborda o tema “aspectos constitucionais aplicáveis à Administração
Pública”, mais especificamente acerca da cumulação de cargos.
A presente questão aborda a regra do preceito constitucional, sendo assim, vedada a
acumulação de cargos públicos a priori. Vejamos a seguir o texto constitucional pertinente:
“Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:
(...)
XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver
compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:
Visto o texto legal, é possível verificarmos que há uma proibição quanto a acumulação de
cargos públicos, mas não se trata de uma proibição absoluta, cabendo exceções. Vejamos:
Art.37, XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando
houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no
inciso XI:
a) a de dois cargos de professor
b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico
c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com
profissões regulamentadas
GABARITO: A.
16. Ano: 2012 Banca: PC-SP Órgão: PC-SP Prova: PC-SP - 2011 - PC-SP - Delegado de Polícia
No exercício de mandato eletivo, que exija seu afastamento, o servidor público terá:
a) seu tempo de serviço contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por
merecimento.
b) seu tempo de serviço contado para todos os efeitos legais, exceto para a aposentadoria.
c) interrompida sua contagem de tempo de serviço público e se sujeitará a regime
previdenciário diferenciado.
d) interrompida sua contagem de tempo no serviço público.
Resolução Rápida:
A presente questão aborda o tema “aspectos constitucionais aplicáveis à Administração
Pública”, mais especificamente acerca da acumulação de cargos quando em exercício de
mandato eletivo.
Vejamos a seguir o dispositivo constitucional pertinente:
Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no
exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:
IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu
tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para
promoção por merecimento;
Resolução Completa:
A presente questão aborda o tema “aspectos constitucionais aplicáveis à Administração
Pública”, mais especificamente acerca da acumulação de cargos quando em exercício de
mandato eletivo.
Antes de adentramos ao ponto exigido pela questão, vejamos a seguir o dispositivo
constitucional pertinente:
Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no
exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições: (Redação dada pela
EC. nº 19, de 1998)
I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu
cargo, emprego ou função;
II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função,
sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração;
III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários,
perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da
remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a
norma do inciso anterior;
IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu
tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para
promoção por merecimento;
V - na hipótese de ser segurado de regime próprio de previdência social, permanecerá
filiado a esse regime, no ente federativo de origem. (Redação dada pela EC. nº 103, de
2019)
Dessa forma, podemos verificar que tempo de serviço será contado durante o período de
afastamento para todos os efeitos legais, exceto naquilo que versar sobre promoção por
merecimento.
GABARITO: A.
17. Ano: 2020 Banca: AV MOREIRA Órgão: Prefeitura de Nossa Senhora de Nazaré -
PI Prova: AV MOREIRA - 2020 - Prefeitura de Nossa Senhora de Nazaré - PI - Auxiliar
Administrativo
A acumulação remunerada de cargos públicos é permitida quando houver compatibilidade de
horário, nos casos dispostos abaixo, EXCETO.
a) Três cargos de professor.
b) Dois cargos de professor.
c) Um cargo de professor e um cargo de técnico em radiologia.
d) Dois cargos de médico.
e) Um cargo de médico e um cargo de professor.
Resolução Rápida:
A questão versa sobre a acumulação de cargo público. Como regra, a Constituição Federal
veda tal possibilidade. Entretanto, no próprio corpo constitucional, a Carta Magna prevê a
possibilidade excepcional de acumulação, desde que haja compatibilidade de horário.
Vejamos:
Art.37, XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando
houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso
XI:
a) a de dois cargos de professor
b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico
c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com
profissões regulamentada
Diante disso, podemos verificar que não há previsão para que haja acumulação de 03
cargos de professores.
Resolução Completa:
A presente questão aborda o tema “aspectos constitucionais aplicáveis à Administração
Pública”, mais especificamente acerca da cumulação de cargos.
A presente questão aborda a regra do preceito constitucional, sendo assim, vedada a
acumulação de cargos públicos a priori. Vejamos a seguir o texto constitucional pertinente:
“Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:
(...)
XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver
compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:
Visto o texto legal, é possível verificarmos que há uma proibição quanto a acumulação de
cargos públicos, mas não se trata de uma proibição absoluta, cabendo exceções. Vejamos:
Art.37, XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando
houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no
inciso XI:
a) a de dois cargos de professor
b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico
c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com
profissões regulamentadas
Diante disso, podemos verificar que não há previsão para que haja acumulação de 03
cargos de professores.
GABARITO: A.
18. Ano: 2019 Banca: UFTM Órgão: UFTM Provas: UFTM - 2019 - UFTM - Médico -
Psiquiatria
Conforme a Constituição Federal de 1988, ao servidor público da administração direta,
autárquica e fundacional, no exercício de mandado eletivo de prefeito, aplica-se, com relação a
remuneração:
a) Havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo, sem
prejuízo da remuneração do cargo eletivo.
b) Será afastado do cargo, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração.
c) Havendo compatibilidade de horários, receberá a remuneração do cargo eletivo.
d) Será afastado do cargo, recebendo a remuneração do cargo eletivo
Resolução Rápida:
A presente questão aborda o tema “aspectos constitucionais aplicáveis à Administração
Pública”, mais especificamente acerca da acumulação de cargos quando em exercício de
mandato eletivo.
Vejamos a seguir o dispositivo constitucional pertinente:
Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no
exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições: (Redação dada pela
EC. nº 19, de 1998)
II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função,
sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração;
Resolução Completa:
A presente questão aborda o tema “aspectos constitucionais aplicáveis à Administração
Pública”, mais especificamente acerca da acumulação de cargos quando em exercício de
mandato eletivo.
Antes de adentramos ao ponto exigido pela questão, vejamos a seguir o dispositivo
constitucional pertinente:
Sendo assim, diante das alternativas apresentadas, podemos verificar que apenas a letra
“B” coaduna com o conceito e o texto constitucional apresentado.
GABARITO: B.
19. Ano: 2020 Banca: IDIB Órgão: CRM-MT Prova: IDIB - 2020 - CRM-MT - Auditor
A Constituição Federal de 1988 proíbe expressamente a acumulação de cargos públicos. No
entanto, as alíneas do inciso XVI do Art. 37 estabelecem exceções. Assinale a alternativa que
não evidencia uma das exceções vigentes.
a) Quando houver compatibilidade de horários, dois cargos de professor.
b) Quando houver compatibilidade de horários, dois cargos ou empregos privativos de
profissionais de saúde, com profissões regulamentadas.
c) Quando houver compatibilidade de horários, um cargo de professor com outro técnico
ou científico.
d) Quando houver compatibilidade de horários, dois cargos privativos de médico.
Resolução Rápida:
A questão versa sobre a acumulação de cargo público. Como regra, a Constituição Federal
veda tal possibilidade. Entretanto, no próprio corpo constitucional, a Carta Magna prevê a
possibilidade excepcional de acumulação, desde que haja compatibilidade de horário.
Vejamos:
Art.37, XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando
houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso
XI:
a) a de dois cargos de professor
b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico
c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com
profissões regulamentada
Resolução Completa:
A presente questão aborda o tema “aspectos constitucionais aplicáveis à Administração
Pública”, mais especificamente acerca da cumulação de cargos.
A presente questão aborda a regra do preceito constitucional, sendo assim, vedada a
acumulação de cargos públicos a priori. Vejamos a seguir o texto constitucional pertinente:
“Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:
(...)
XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver
compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:
Visto o texto legal, é possível verificarmos que há uma proibição quanto a acumulação de
cargos públicos, mas não se trata de uma proibição absoluta, cabendo exceções. Vejamos:
Art.37, XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando
houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no
inciso XI:
a) a de dois cargos de professor
b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico
c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com
profissões regulamentadas
GABARITO: D.
20. Ano: 2016 Banca: COMPERVE Órgão: Prefeitura de Jucurutu - RN Prova: COMPERVE -
2016 - Prefeitura de Jucurutu - RN - Procurador
Os servidores da Administração Pública brasileira, a partir daquilo que a Constituição
estabelece, não podem acumular indiscriminadamente quantos cargos públicos desejarem. A
ideia do constituinte foi a de limitar a acumulação simultânea de atividades. Nesse sentido, o
Direito Constitucional positivo brasileiro determina:
a) É permitida a acumulação remunerada de cargos públicos, sendo possível a acumulação
de dois cargos de professor com um cargo técnico.
b) É vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, sendo possível a acumulação de
dois cargos de professor quando houver compatibilidade de horários.
c) É permitida a acumulação remunerada de cargos públicos, sendo possível a acumulação
de três cargos de professor quando houver compatibilidade de horários.
d) É vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, sendo possível a acumulação de
três cargos de professor com um cargo técnico.
Resolução Rápida:
A questão versa sobre a acumulação de cargo público. Como regra, a Constituição Federal
veda tal possibilidade. Entretanto, no próprio corpo constitucional, a Carta Magna prevê a
possibilidade excepcional de acumulação, desde que haja compatibilidade de horário.
Vejamos:
Art.37, XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando
houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso
XI:
a) a de dois cargos de professor
b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico
c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com
profissões regulamentada
Resolução Completa:
A presente questão aborda o tema “aspectos constitucionais aplicáveis à Administração
Pública”, mais especificamente acerca da cumulação de cargos.
A presente questão aborda a regra do preceito constitucional, sendo assim, vedada a
acumulação de cargos públicos a priori. Vejamos a seguir o texto constitucional pertinente:
“Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:
(...)
XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver
compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:
Visto o texto legal, é possível verificarmos que há uma proibição quanto a acumulação de
cargos públicos, mas não se trata de uma proibição absoluta, cabendo exceções. Vejamos:
GABARITO: B.
É estável após três anos de efetivo exercício o servidor nomeado para cargo de provimento
efetivo em virtude de concurso público, mas o servidor estável pode perder o cargo mediante
processo administrativo em que lhe seja assegurada a ampla defesa.
Certo ( ) Errado ( )
7. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CREF - 20ª Região (SE) Prova: Quadrix - 2019 - CREF - 20ª
Região (SE) - Agente de Orientação e Fiscalização
À luz da Constituição Federal, da legislação de regência, da doutrina e da jurisprudência acerca
do direito administrativo, julgue o item.
Os servidores ocupantes exclusivamente de cargo em comissão são alcançados pela regra
constitucional da aposentadoria compulsória.
Certo ( ) Errado ( )
8. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CRESS - SC Prova: Quadrix - 2019 - CRESS - SC - Agente
Fiscal
A respeito das disposições constitucionais referentes à Administração Pública, julgue o item.
São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provi-
mento efetivo, sendo obrigatória a avaliação especial de desempenho.
Certo ( ) Errado ( )
9. Ano: 2018 Banca: Quadrix Órgão: SEDF Prova: Quadrix - 2018 - SEDF - Professor Substituto
- Administração
Quanto à gestão de pessoas, a recrutamento e à seleção, à avaliação de desempenho e a
desenvolvimento e treinamento de pessoal, julgue o item que se segue.
A Constituição Federal prevê a perda de cargo do servidor estável por insuficiência de desem-
penho. A demissão dar‐se‐á por descumprimento das metas estabelecidas individualmente e
para o conjunto dos servidores de determinada unidade.
Certo ( ) Errado ( )
10. Ano: 2016 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TCE-PA Prova: CESPE - 2016 - TCE-PA - Auditor
de Controle Externo - Área Administrativa - Gestão de Pessoas
Considerando as regras constitucionais nacionais e os regimes jurídicos dos servidores públicos
civis, julgue o item a seguir.
De acordo com a legislação federal, mediante emenda constitucional, a aposentadoria compul-
sória do servidor ocorrerá aos setenta anos de idade, com percepção integral dos proventos
da atividade, independentemente do tempo de contribuição.
Certo ( ) Errado ( )
11. Ano: 2016 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-GO Prova: CESPE - 2016 - PC-GO - Agente
de Polícia Substituto
O servidor público estável perderá o cargo:
a) Após procedimento de avaliação periódica de desempenho, que prescinde da ampla
defesa e do contraditório.
b) Em virtude de sentença judicial transitada em julgado.
12. Ano: 2014 Banca: VUNESP Órgão: PC-SP Prova: VUNESP - 2014 - PC-SP - Desenhista
Técnico-Pericial
Sobre o tema “estabilidade dos servidores públicos”, disciplinado pela Constituição da Repú-
blica, é correto afirmar que:
a) como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de
desempenho por comissão instituída para tal finalidade.
b) o servidor, apenas e tão somente, perderá o cargo em virtude de sentença judicial
condenatória transitada em julgado.
c) o servidor, apenas e tão somente, perderá o cargo em virtude de decisão desfavorável
em processo administrativo disciplinar.
d) os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo, em virtude de concurso
público, adquirem estabilidade após dois anos de efetivo exercício.
e) o servidor, apenas e tão somente, perderá o cargo em virtude de procedimento de
avaliação periódica de desempenho desfavorável.
13. Ano: 2013 Banca: VUNESP Órgão: PC-SP Prova: VUNESP - 2013 - PC-SP - Papiloscopista
Policial
Considerando o disposto na Constituição Federal, é correto afirmar que o servidor público
nomeado para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público adquire estabilidade:
a) após dois anos contados da sua nomeação para o cargo e mediante a avaliação es-
pecial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade.
b) após três anos de efetivo exercício no cargo e mediante a avaliação técnica da sua
chefia imediata que deverá ser ratificada pelo Secretário de Estado da respectiva Pasta.
c) após dois anos de efetivo exercício no cargo e mediante a avaliação especial de de-
sempenho por comissão instituída para essa finalidade.
d) após três anos contados da sua nomeação para o cargo e mediante a avaliação técnica
da sua chefia imediata que deverá ser ratificada pelo Governador do Estado.
e) após três anos de efetivo exercício no cargo e mediante a avaliação especial de de-
sempenho por comissão instituída para essa finalidade.
14. Ano: 2009 Banca: MOVENS Órgão: PC-PA Prova: MOVENS - 2009 - PC-PA - Investigador
A Constituição Federal autoriza os estados a legislarem concorrentemente sobre organização,
garantias, direitos e deveres dos policiais civis. Quanto aos princípios gerais que regem a ati-
vidade policial civil, assinale a opção correta.
a) Antes de se tornar estável, o policial poderá ser demitido do cargo pelo superior
hierárquico, caso pratique alguma falta.
b) Após três anos de exercício do cargo, o policial passará a ter status de servidor estável.
15. Ano: 2020 Banca: IDIB Órgão: CRM-MT Prova: IDIB - 2020 - CRM-MT - Auditor
De acordo com o Art. 41 da Constituição Federal de 1988, são estáveis após três anos de efetivo
exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso
público. Acerca do tema, assinale a alternativa que evidencia uma possibilidade de perda de
estabilidade de um servidor.
a) Em virtude de sentença judicial com condenação em qualquer instância.
b) Mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa.
c) Mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, sem o recurso de
defesa.
d) Mediante extinção do cargo ou declarada a sua desnecessidade.
16. Ano: 2018 Banca: FAURGS Órgão: UFCSPA - RS Provas: FAURGS - 2018 - UFCSPA - RS - As-
sistente de Administração
De acordo com o texto da Constituição da República Federativa do Brasil, são estáveis, após
________ de efetivo exercício, os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em
virtude de concurso público.
Assinale a alternativa que completa, corretamente, a lacuna do texto acima.
a) um ano
b) dois anos
c) dois anos e meio
d) três anos
e) cinco anos
17. Ano: 2020 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: Prefeitura de Novo Hamburgo - RS Prova: INS-
TITUTO AOCP - 2020 - Prefeitura de Novo Hamburgo - RS - Auditor Fiscal de Tributos
Nos termos da Constituição Federal de 1988, o regime próprio de previdência social dos servi-
dores titulares de cargos efetivos terá caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do
respectivo ente federativo, de servidores ativos, de aposentados e de pensionistas, observados
critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial. Assim sendo, o servidor abrangido
pelo regime próprio de previdência social será aposentado:
a) por incapacidade permanente para o trabalho, no cargo em que estiver investido,
quando suscetível de readaptação.
b) compulsoriamente, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, aos 70
(setenta) anos de idade, ou aos 75 (setenta e cinco) anos de idade, na forma de Lei
Ordinária.
18. Ano: 2020 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: Prefeitura de Novo Hamburgo - RS Prova: INS-
TITUTO AOCP - 2020 - Prefeitura de Novo Hamburgo - RS - Guarda Municipal
O servidor público estável só perderá o cargo em quais situações?
a) Em virtude de sentença judicial transitada em julgado.
b) Pelo cometimento de crimes no exercício da função.
c) Por omissão ou excesso no exercício da função.
d) Mediante processo administrativo.
e) Mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho.
19. Ano: 2018 Banca: IDIB Órgão: Prefeitura de Farroupilha - RS Prova: IDIB - 2018 - Prefeitura
de Farroupilha - RS - Guarda Civil Municipal
Preencha corretamente a lacuna acerca da estabilidade do servidor público:
São estáveis após ___________ de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de
provimento efetivo em virtude de concurso público.
a) Um ano.
b) Dois anos.
c) Três anos.
d) Quatro anos.
e) Cinco anos.
20. Ano: 2019 Banca: SELECON Órgão: Empresa Cuiabana de Saúde Pública - MT Prova: SELE-
CON - 2019 - Empresa Cuiabana de Saúde Pública - MT - Advogado
A reforma da previdência que está sendo objeto de debate no Congresso Nacional busca, dentre
outras modificações, estabelecer idade mínima para aposentadoria. A Constituição Federal já
fixa idades variadas para aposentadorias dos servidores públicos. No caso de aposentadoria
compulsória, a idade máxima prevista, observada lei complementar, é de:
a) setenta e dois anos.
b) setenta e três anos.
c) setenta e quatro anos.
d) setenta e cinco anos.
GABARITO
1. C 5. E 9. E 13. E 17. E
QUESTÕES COMENTADAS
1. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CRBM 5º Região Prova: Quadrix - 2019 - CRBM 5º Região -
A respeito da Administração Pública e dos servidores públicos, julgue o item segundo a Cons-
tituição Federal de 1988.
Certo ( ) Errado ( )O servidor público estável poderá perder o cargo mediante
procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, estando
assegurada a ampla defesa. Certo ( ) Errado ( )
Resolução Rápida:
A questão versa sobre a perda do cargo público pelo servidor estável. Para que possa-
mos internalizar as situações em que ocorre tais perdas, vejamos a seguir o seguinte
mnemônico:
“o que P.E.S. A para o servidor estável perder seu cargo?”
Processo administrativo que lhe seja garantido ampla defesa
Excesso de gasto com o pessoal
Sentença judicial transitada em julgado
Avaliação periódica de desempenho
Resolução Completa:
A presente questão versa sobre a perda do cargo público pelo servidor estável. Primeiramente, podemos desta-
car que será estável o servidor:
Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo
em virtude de concurso público.
Visto isso, vejamos a seguir as possibilidades de perda do cargo público por esse servidor. Para que possamos
memorizar as hipóteses, vejamos o seguinte mnemônico:
“o que P.E.S.A para o servidor estável perder seu cargo?”
Processo administrativo que lhe seja garantido ampla defesa
Excesso de gasto com o pessoal
Sentença judicial transitada em julgado
Avaliação periódica de desempenho
Vejamos a seguir o texto constitucional pertinente:
Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo
em virtude de concurso público.
§ 1º O servidor público estável só perderá o cargo:
I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado
II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa
III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada
ampla defesa.
Diante disso, podemos verificar que o gabarito só pode ser certo.
GABARITO: CERTO.
2. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CRP - PR Prova: Quadrix - 2019 - CRP - PR - Jornalista
De acordo com a Constituição Federal de 1988, julgue o item.
A estabilidade do servidor público exige avaliação especial de desempenho por comissão
própria.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Rápida:
A questão versa sobre a estabilidade, que nada mais é do que o direito outorgado ao
servidor estatutário, nomeado em virtude concurso público, de obter certas prerrogativas
em seu cargo. De maneira resumida, vejamos a seguir os requisitos necessário para seja
adquirida a estabilidade:
→ nomeação para cargo efetivo, em virtude de concurso público
→ três anos de efetivo exercício no cargo
→ aprovação em avaliação especial de desempenho por comissão instituída para esta
finalidade
Resolução Completa:
A presente questão versa sobre a estabilidade dos servidores públicos de cargo efetivo, mais especificamente
sobre os requisitos constitucionais. Vejamos a seguir o texto legal pertinente:
Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo
em virtude de concurso público.
§ 4º Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de desempenho por comis-
são instituída para essa finalidade.
Realizada a leitura do texto legal, vejamos os apontamentos pertinentes para obtenção da estabilidade:
→ nomeação para cargo efetivo, em virtude de concurso público
→ três anos de efetivo exercício no cargo
→ aprovação em avaliação especial de desempenho por comissão instituída para esta finalidade
GABARITO: CERTO.
3. Ano: 2018 Banca: Quadrix Órgão: CRESS-PR Prova: Quadrix - 2018 - CRESS-PR - Agente Fiscal
Com relação aos servidores públicos na Constituição Federal de1988 (CF), julgue o item a seguir.
As regras constitucionais de estágio probatório e de estabilidade alcançam os empregados
públicos de sociedade de economia mista federal.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Rápida:
A questão versa sobre a aplicabilidade do “estágio probatório” e a “estabilidade” aos
empregados públicos de sociedade de economia mista federal. Pois bem, conforme já
estudamos, podemos verificar que tanto a estabilidade, como o estágio probatório, que
é um requisito para se alcançar a estabilidade, são institutos aplicáveis aos servidores
públicos ocupantes de cargo efetivo, ou seja, estatutários. Dessa forma, podemos con-
cluir que a questão está incorreta, uma vez que os empregados públicos são regidos pelo
regime celetista.
Resolução Completa:
Questão boa que aprofunda um pouco mais o nosso estudo. A presente questão apresenta um nível mais elevado
de cobrança, podendo ser o diferencial para a sua aprovação. Repare que a questão versa sobre os institutos da
“Estabilidade” e do “Estágio Probatório”.
No que tange a “estabilidade”, o texto legal assim disserta:
Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo
em virtude de concurso público.
Realizada a leitura do presente dispositivo, vejamos os apontamentos pertinentes para obtenção da estabilidade:
→ nomeação para cargo efetivo, em virtude de concurso público
→ três anos de efetivo exercício no cargo
→ aprovação em avaliação especial de desempenho por comissão instituída para esta finalidade
Além disso, obtida a estabilidade, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo perderá o cargo público
nas seguintes hipóteses:
Art.41, § 1º O servidor público estável só perderá o cargo:
I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado
II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa
III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada
ampla defesa.
Verifica-se, portanto, que a estabilidade é um direito inerente tão somente ao servidor estatutário, tendo em
vista que o art.41, CF/88 refere-se à “servidor nomeado para cargo”, sendo certo que os termos “nomeado”
e “cargo” são expressões típicas do regime estatutário, não sendo aplicável, assim , ao servidor trabalhista.
Da mesma forma, não se aplica a estabilidade aos titulares de cargos em comissão de livre nomeação e
exoneração, em razão da transitoriedade de exercício que caracteriza tais cargos.
O “estágio probatório” por sua vez é a avaliação do servidor quanto a sua aptidão para desenvolver as competências
do cargo. Não há que se falar em estabilidade durante o período de estágio probatório, uma vez que só ocorrerá sua
efetivação após o fim do estágio probatório.
Logo, se o resultado final do estágio probatório é a estabilidade, e essa só se aplica ao servidores estatutários,
verifica-se que a assertiva está incorreta, uma vez que, de maneira distinta ao que foi afirmado, as regras
4. Ano: 2020 Banca: Quadrix Órgão: CREFONO - 1ª Região Prova: Quadrix - 2020 - CREFONO
- 1ª Região - Profissional Administrativo
Acerca das disposições constitucionais relativas à Administração Pública, julgue o item.
São estáveis após dois anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provi-
mento efetivo em virtude de concurso público, os quais só podem ser exonerados em virtude
de sentença judicial transitada em julgado.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Rápida:
A questão versa sobre a estabilidade, que nada mais é do que o direito outorgado ao
servidor estatutário, nomeado em virtude concurso público, de obter certas prerrogativas
em seu cargo. De maneira resumida, vejamos a seguir os requisitos necessário para seja
adquirida a estabilidade:
→ nomeação para cargo efetivo, em virtude de concurso público
→ três anos de efetivo exercício no cargo
→ aprovação em avaliação especial de desempenho por comissão instituída para esta
finalidade
Resolução Completa:
A presente questão versa sobre a perda do cargo público pelo servidor estável. Primeiramente, podemos desta-
car que será estável o servidor:
Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo
em virtude de concurso público.
Visto isso, vejamos a seguir as possibilidades de perda do cargo público por esse servidor. Para que possamos
memorizar as hipóteses, vejamos o seguinte mnemônico:
“o que P.E.S.A para o servidor estável perder seu cargo?”
Processo administrativo que lhe seja garantido ampla defesa
Excesso de gasto com o pessoal
Sentença judicial transitada em julgado
Avaliação periódica de desempenho
Vejamos a seguir o texto constitucional pertinente:
Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo
em virtude de concurso público.
§ 1º O servidor público estável só perderá o cargo:
I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado
II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa
III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada
ampla defesa.
Dessa forma, analisando o texto constitucional apresentado, podemos verificar que de fato o servidor estável
poderá ser exonerado por sentença judicial transitada em julgado, entretanto, diferentemente do que afirma a
questão, a estabilidade será adquirida após 03 anos de efetivo serviço, e não 02 anos.
GABARITO: ERRADO.
5. Ano: 2020 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: SEFAZ-AL Prova: CESPE - 2020 - SEFAZ-AL -
Auditor de Finanças e Controle de Arrecadação da Fazenda Estadual
Com relação a déficit público, reforma administrativa, reforma previdenciária, responsabilidade
fiscal, regra de ouro e ordenação de despesa, julgue o item a seguir.
Com a reforma administrativa ocorrida em 1998, os servidores públicos passaram a adquirir
a estabilidade a partir da posse no cargo público.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Rápida:
A questão versa sobre a estabilidade, que nada mais é do que o direito outorgado ao
servidor estatutário, nomeado em virtude concurso público, de obter certas prerrogativas
em seu cargo. De maneira resumida, vejamos a seguir os requisitos necessário para seja
adquirida a estabilidade:
→ nomeação para cargo efetivo, em virtude de concurso público
→ três anos de efetivo exercício no cargo
→ aprovação em avaliação especial de desempenho por comissão instituída para esta
finalidade
Resolução Completa:
A presente questão versa sobre a estabilidade dos servidores efetivos. Sobre o tema, podemos destacar as
palavras da professa Di Pietro:
“a garantia de permanência no serviço público assegurada ao servidor nomeado por concurso” (Di Pietro)
Vejamos a seguir o texto legal pertinente:
Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo
em virtude de concurso público.
Dessa forma, podemos verificar que são requisitos para obtenção da estabilidade:
→ nomeação para cargo efetivo, em virtude de concurso público
→ três anos de efetivo exercício no cargo
→ aprovação em avaliação especial de desempenho por comissão instituída para esta finalidade
Assim, a presente questão está incorreta uma vez que a estabilidade não é adquirida a partir do ato da posse, mas
após o transcurso do prazo de 03 anos de efetivo exercício.
GABARITO: ERRADO.
6. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CONRERP 2ª Região Prova: Quadrix - 2019 - CONRERP
2ª Região - Analista de Relações Públicas
No que se refere à Administração Pública, julgue o item.
É estável após três anos de efetivo exercício o servidor nomeado para cargo de provimento
efetivo em virtude de concurso público, mas o servidor estável pode perder o cargo mediante
processo administrativo em que lhe seja assegurada a ampla defesa.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Rápida:
A questão versa sobre a estabilidade, que nada mais é do que o direito outorgado ao
servidor estatutário, nomeado em virtude concurso público, de obter certas prerrogativas
em seu cargo. De maneira resumida, vejamos a seguir os requisitos necessário para seja
adquirida a estabilidade:
→ nomeação para cargo efetivo, em virtude de concurso público
→ três anos de efetivo exercício no cargo
→ aprovação em avaliação especial de desempenho por comissão instituída para esta
finalidade.
Além disso, a questão versa sobre as formas de perda do cargo pública, as quais podem
ser assim elencadas:
Processo administrativo que lhe seja garantido ampla defesa
Excesso de gasto com o pessoal
Sentença judicial transitada em julgado
Avaliação periódica de desempenho
Resolução Completa:
A questão versa sobre a estabilidade, que nada mais é do que o direito outorgado ao servidor estatutário,
nomeado em virtude concurso público, de obter certas prerrogativas em seu cargo, após o decurso de 03 anos
de efetivo serviço. Sobre tema, podemos apresentar o presente dispositivo:
Vejamos a seguir o texto legal pertinente:
Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo
em virtude de concurso público.
De maneira resumida, vejamos a seguir os requisitos necessário para o servidor estatutário obter a estabilidade:
→ nomeação para cargo efetivo, em virtude de concurso público
→ três anos de efetivo exercício no cargo
→ aprovação em avaliação especial de desempenho por comissão instituída para esta finalidade
Após se tornar estável, o servidor demonstra para a Administração que, em regra, está apto para exercer as
funções daquele cargo. Sendo assim, a perda desse cargo ocorrerá em algumas situações específicas. Para que
possamos memorizar essas situações, vejamos o seguinte mnemônico:
“o que P.E.S.A para o servidor estável perder seu cargo?”
Processo administrativo que lhe seja garantido ampla defesa
7. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CREF - 20ª Região (SE) Prova: Quadrix - 2019 - CREF - 20ª
Região (SE) - Agente de Orientação e Fiscalização
À luz da Constituição Federal, da legislação de regência, da doutrina e da jurisprudência acerca
do direito administrativo, julgue o item.
Os servidores ocupantes exclusivamente de cargo em comissão são alcançados pela regra
constitucional da aposentadoria compulsória.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Rápida:
A presente questão versa sobre a possibilidade de aposentadoria compulsória para os
servidores ocupantes exclusivamente de cargo em comissão. Vejamos a seguir o dispo-
sitivo legal pertinente:
Art. 40, § 1º O servidor abrangido por regime próprio de previdência social será
aposentado:
II - compulsoriamente, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, aos
70 (setenta) anos de idade, ou aos 75 (setenta e cinco) anos de idade, na forma de lei
complementar;
Através do texto legal, e pelo entendimento do STJ, podemos concluir que o instituto da
aposentadoria compulsória não alcança os servidores ocupantes exclusivamente de cargo
em comissão uma vez que esse não são abrangidos pelo “Regime Próprio de Previdência
Social”, mas pelo “Regime Geral”.
Resolução Completa:
Questão boa que aprofunda um pouco mais o nosso estudo. A presente questão apresenta um nível mais elevado
de cobrança, podendo ser o diferencial para a sua aprovação. Repare que a questão versa sobre o tema aposen-
tadoria, mais especificamente sobre a aposentadoria compulsória, sobre a qual podemos destacar o seguinte
dispositivo:
Art. 40. O regime próprio de previdência social dos servidores titulares de cargos efetivos terá caráter contributivo
e solidário, mediante contribuição do respectivo ente federativo, de servidores ativos, de aposentados e de pensio-
nistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial.
§ 1º O servidor abrangido por regime próprio de previdência social será aposentado:
II - compulsoriamente, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, aos 70 (setenta) anos de
idade, ou aos 75 (setenta e cinco) anos de idade, na forma de lei complementar;
Atente-se que o dispositivo constitucional apresentado versa sobre os servidores públicos titulares de cargo
efetivo e que são abrangidos pelo Regime Próprio de Providência Social. Em contrapartida a questão versa sobre
os servidores ocupantes exclusivamente de cargo em comissão. Nesse caso, a regra constitucional de aposen-
tadoria compulsória alcança esses servidores?
O presente tema possui bastante discussão quanto a sua aplicabilidade, sendo tal divergência apreciada pelo
STJ em sede do RE 786540. Ao julgar o caso, o Superior Tribunal de Justiça decidiu que pela inaplicabilidade da
aposentadoria compulsória aos servidores que ocupam exclusivamente cargos comissionados, aos quais se aplica
o Regime Geral da Previdência Social.
Dessa forma, podemos verificar que a questão está incorreta.
GABARITO: ERRADO.
8. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CRESS - SC Prova: Quadrix - 2019 - CRESS - SC - Agente
Fiscal
A respeito das disposições constitucionais referentes à Administração Pública, julgue o item.
São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provi-
mento efetivo, sendo obrigatória a avaliação especial de desempenho.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Rápida:
A questão versa sobre a estabilidade, que nada mais é do que o direito outorgado ao
servidor estatutário, nomeado em virtude concurso público, de obter certas prerrogativas
em seu cargo. De maneira resumida, vejamos a seguir os requisitos necessário para seja
adquirida a estabilidade:
→ nomeação para cargo efetivo, em virtude de concurso público
→ três anos de efetivo exercício no cargo
→ aprovação em avaliação especial de desempenho por comissão instituída para esta
finalidade.
Resolução Completa:
A presente questão versa sobre a estabilidade dos servidores efetivos. Sobre o tema, podemos destacar as
palavras da professa Di Pietro:
“a garantia de permanência no serviço público assegurada ao servidor nomeado por concurso” (Di Pietro)
Vejamos a seguir o texto legal pertinente:
Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo
em virtude de concurso público.
Dessa forma, podemos verificar que são requisitos para obtenção da estabilidade:
→ nomeação para cargo efetivo, em virtude de concurso público
9. Ano: 2018 Banca: Quadrix Órgão: SEDF Prova: Quadrix - 2018 - SEDF - Professor Substituto
- Administração
Quanto à gestão de pessoas, a recrutamento e à seleção, à avaliação de desempenho e a
desenvolvimento e treinamento de pessoal, julgue o item que se segue.
A Constituição Federal prevê a perda de cargo do servidor estável por insuficiência de desem-
penho. A demissão dar‐se‐á por descumprimento das metas estabelecidas individualmente e
para o conjunto dos servidores de determinada unidade.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Rápida:
A questão versa sobre a perda do cargo público pelo servidor estável. Para que possa-
mos internalizar as situações em que ocorre tais perdas, vejamos a seguir o seguinte
mnemônico:
“o que P.E.S. A para o servidor estável perder seu cargo?”
Processo administrativo que lhe seja garantido ampla defesa
Excesso de gasto com o pessoal
Sentença judicial transitada em julgado
Avaliação periódica de desempenho
Um ponto de bastante destaque deve ser dado a presente questão, uma vez que a perda
do cargo público ocorrerá por meio “Exoneração”, e não “demissão” como apresentado
pelo enunciado.
Resolução Completa:
A presente questão versa sobre a perda do cargo público pelo servidor estável. Primeiramente, podemos desta-
car que será estável o servidor:
Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo
em virtude de concurso público.
Visto isso, vejamos a seguir as possibilidades de perda do cargo público por esse servidor. Para que possamos
memorizar as hipóteses, vejamos o seguinte mnemônico:
“o que P.E.S.A para o servidor estável perder seu cargo?”
Processo administrativo que lhe seja garantido ampla defesa
Excesso de gasto com o pessoal
Sentença judicial transitada em julgado
Avaliação periódica de desempenho
10. Ano: 2016 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TCE-PA Prova: CESPE - 2016 - TCE-PA - Auditor
de Controle Externo - Área Administrativa - Gestão de Pessoas
Considerando as regras constitucionais nacionais e os regimes jurídicos dos servidores públicos
civis, julgue o item a seguir.
De acordo com a legislação federal, mediante emenda constitucional, a aposentadoria compul-
sória do servidor ocorrerá aos setenta anos de idade, com percepção integral dos proventos
da atividade, independentemente do tempo de contribuição.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Rápida:
A presente questão versa sobre a aposentadoria compulsória, que nada mais é do que
a movimentação do servidor para a inatividade devido ao decurso do tempo. Com base
no art. 40 da Constituição Federal, podemos extrair os seguintes ensinamentos:
→ Regra: Aposentadoria compulsória ao atingir 70 anos com “Proventos Proporcionais”.
→ Exceção: Aposentadoria compulsória ao atingir 75 anos com “Proventos Proporcio-
nais”, observada a Lei Complementar.
Resolução Completa:
A presente questão versa sobre o tema aposentadoria, mais especificamente sobre a aposentadoria compulsó-
ria. Tal modalidade de aposentadoria nada mais é do que a movimentação do servidor para a inatividade devido
ao decurso do tempo. Sendo assim, vejamos o texto legal:
Art. 40. O regime próprio de previdência social dos servidores titulares de cargos efetivos terá caráter contributivo
e solidário, mediante contribuição do respectivo ente federativo, de servidores ativos, de aposentados e de pensio-
nistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial.
§ 1º O servidor abrangido por regime próprio de previdência social será aposentado:
II - compulsoriamente, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, aos 70 (setenta) anos de
idade, ou aos 75 (setenta e cinco) anos de idade, na forma de lei complementar;
Repare que a norma estabelece duas faixas etárias para a aposentadoria compulsória. Com regra, adota-se a idade
de 70 anos. De maneira excepcional, baseada na forma estabelecida em lei complementar, a idade será de 75
anos. Sobre esse último caso, a própria CF no seu ADCT já trouxe algumas previsões de aposentadoria aos 75 anos:
“Art. 100. Até que entre em vigor a lei complementar de que trata o inciso II do § 1º do art. 40 da Constituição Federal,
os Ministros do Supremo Tribunal Federal, dos Tribunais Superiores e do Tribunal de Contas da União aposentar-se-
-ão, compulsoriamente, aos 75 (setenta e cinco) anos de idade, nas condições do art. 52 da Constituição Federal.”
Analisando especificamente a questão, podemos verificar que a mesma se encontra incorreta, uma vez que a
aposentadoria compulsória, independentemente da faixa etária utilizada, será com PROVENTOS PROPORCIONAIS, e
não com proventos integrais.
GABARITO: ERRADO.
11. Ano: 2016 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-GO Prova: CESPE - 2016 - PC-GO - Agente
de Polícia Substituto
O servidor público estável perderá o cargo:
a) após procedimento de avaliação periódica de desempenho, que prescinde da ampla
defesa e do contraditório.
b) em virtude de sentença judicial transitada em julgado.
c) após decisão judicial de primeira instância da qual caiba recurso.
d) após decisão judicial de segunda instância da qual caiba recurso.
e) mediante processo administrativo, que prescinde da ampla defesa e do contraditório.
Resolução Rápida:
A questão versa sobre a perda do cargo público pelo servidor estável. Para que possa-
mos internalizar as situações em que ocorre tais perdas, vejamos a seguir o seguinte
mnemônico:
“o que P.E.S. A para o servidor estável perder seu cargo?”
Processo administrativo que lhe seja garantido ampla defesa
Excesso de gasto com o pessoal
Sentença judicial transitada em julgado
Avaliação periódica de desempenho
Resolução Completa:
A presente questão versa sobre a perda do cargo público pelo servidor estável. Primeiramente, podemos desta-
car que será estável o servidor:
Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo
em virtude de concurso público.
Visto isso, vejamos a seguir as possibilidades de perda do cargo público por esse servidor. Para que possamos
memorizar as hipóteses, vejamos o seguinte mnemônico:
“o que P.E.S.A para o servidor estável perder seu cargo?”
Processo administrativo que lhe seja garantido ampla defesa
Excesso de gasto com o pessoal
12. Ano: 2014 Banca: VUNESP Órgão: PC-SP Prova: VUNESP - 2014 - PC-SP - Desenhista
Técnico-Pericial
Sobre o tema “estabilidade dos servidores públicos”, disciplinado pela Constituição da Repú-
blica, é correto afirmar que:
a) como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de
desempenho por comissão instituída para tal finalidade.
b) o servidor, apenas e tão somente, perderá o cargo em virtude de sentença judicial
condenatória transitada em julgado.
c) o servidor, apenas e tão somente, perderá o cargo em virtude de decisão desfavorável
em processo administrativo disciplinar.
d) os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo, em virtude de concurso
público, adquirem estabilidade após dois anos de efetivo exercício.
e) o servidor, apenas e tão somente, perderá o cargo em virtude de procedimento de
avaliação periódica de desempenho desfavorável.
Resolução Rápida:
A questão versa sobre a estabilidade e seus desdobramentos. De maneira resumida,
vejamos a seguir os requisitos necessário para seja adquirida a estabilidade:
→ nomeação para cargo efetivo, em virtude de concurso público
→ três anos de efetivo exercício no cargo
→ aprovação em avaliação especial de desempenho por comissão instituída para esta
finalidade.
Resolução Completa:
A questão versa sobre a estabilidade no serviço público e seus desdobramentos. Primeiramente, cabe destacar-
mos os requisitos necessários para se adquirir a estabilidade:
Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo
em virtude de concurso público.
Vejamos a seguir uma síntese dos requisitos necessários para a estabilidade:
→ nomeação para cargo efetivo, em virtude de concurso público
→ três anos de efetivo exercício no cargo
→ aprovação em avaliação especial de desempenho por comissão instituída para esta finalidade
Após se tornar estável, o servidor demonstra para a Administração que, em regra, está apto para exercer as
funções daquele cargo. Sendo assim, a perda desse cargo ocorrerá em algumas situações específicas. Para que
possamos memorizar essas situações, vejamos o seguinte mnemônico:
“o que P.E.S.A para o servidor estável perder seu cargo?”
Processo administrativo que lhe seja garantido ampla defesa
Excesso de gasto com o pessoal
Sentença judicial transitada em julgado
Avaliação periódica de desempenho
Vejamos a seguir o texto constitucional pertinente:
Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo
em virtude de concurso público.
§ 1º O servidor público estável só perderá o cargo:
I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado
II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa
III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada
ampla defesa.
Dessa forma, podemos verificar que a estabilidade será adquirida pelo decurso de 03 anos de efetivo serviço.
Para que seja confirmada a “aquisição” da estabilidade, é necessário que o servidor ocupante de cargo efetivo
passe por “Avaliação Especial de Desempenho” junto a uma comissão instituída especificamente para esse fim.
GABARITO: A.
13. Ano: 2013 Banca: VUNESP Órgão: PC-SP Prova: VUNESP - 2013 - PC-SP - Papiloscopista
Policial
Considerando o disposto na Constituição Federal, é correto afirmar que o servidor público
nomeado para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público adquire estabilidade:
a) após dois anos contados da sua nomeação para o cargo e mediante a avaliação es-
pecial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade.
b) após três anos de efetivo exercício no cargo e mediante a avaliação técnica da sua
chefia imediata que deverá ser ratificada pelo Secretário de Estado da respectiva Pasta.
c) após dois anos de efetivo exercício no cargo e mediante a avaliação especial de de-
sempenho por comissão instituída para essa finalidade.
d) após três anos contados da sua nomeação para o cargo e mediante a avaliação técnica
da sua chefia imediata que deverá ser ratificada pelo Governador do Estado.
e) após três anos de efetivo exercício no cargo e mediante a avaliação especial de de-
sempenho por comissão instituída para essa finalidade.
Resolução Rápida:
A questão versa sobre a estabilidade e seus desdobramentos. De maneira resumida,
vejamos a seguir os requisitos necessário para seja adquirida a estabilidade:
→ nomeação para cargo efetivo, em virtude de concurso público
→ três anos de efetivo exercício no cargo
→ aprovação em avaliação especial de desempenho por comissão instituída para esta
finalidade.
Resolução Completa:
A presente questão versa sobre a estabilidade dos servidores efetivos. Sobre o tema, podemos destacar as
palavras da professa Di Pietro:
“a garantia de permanência no serviço público assegurada ao servidor nomeado por concurso” (Di Pietro)
Vejamos a seguir o texto legal pertinente:
Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo
em virtude de concurso público.
Dessa forma, podemos verificar que são requisitos para obtenção da estabilidade:
→ nomeação para cargo efetivo, em virtude de concurso público
→ três anos de efetivo exercício no cargo
→ aprovação em avaliação especial de desempenho por comissão instituída para esta finalidade
Vejamos a seguir a resolução completa da questão:
A) após dois anos contados da sua nomeação para o cargo e mediante a avaliação especial de desempenho
por comissão instituída para essa finalidade.
Incorreto, pois a estabilidade ocorrerá após 03 anos de efetivo exercício.
B) após três anos de efetivo exercício no cargo e mediante a avaliação técnica da sua chefia imediata que
deverá ser ratificada pelo Secretário de Estado da respectiva Pasta.
Incorreto, pois não há que se falar em ratificação por parte do Secretário de Estado da respectiva pasta.
C) após dois anos de efetivo exercício no cargo e mediante a avaliação especial de desempenho por comissão
instituída para essa finalidade.
Incorreto, pois a estabilidade ocorrerá após 03 anos de efetivo exercício.
D) após três anos contados da sua nomeação para o cargo e mediante a avaliação técnica da sua chefia
imediata que deverá ser ratificada pelo Governador do Estado.
Incorreto, pois não há que se falar em ratificação por parte do Governador do Estado.
E) após três anos de efetivo exercício no cargo e mediante a avaliação especial de desempenho por comis-
são instituída para essa finalidade.
Correto e é o nosso gabarito tendo em vista exata reprodução legal.
GABARITO: E.
14. Ano: 2009 Banca: MOVENS Órgão: PC-PA Prova: MOVENS - 2009 - PC-PA - Investigador
A Constituição Federal autoriza os estados a legislarem concorrentemente sobre organização,
garantias, direitos e deveres dos policiais civis. Quanto aos princípios gerais que regem a ati-
vidade policial civil, assinale a opção correta.
a) Antes de se tornar estável, o policial poderá ser demitido do cargo pelo superior
hierárquico, caso pratique alguma falta.
b) Após três anos de exercício do cargo, o policial passará a ter status de servidor estável.
c) O policial estável perderá o cargo se condenado em processo judicial, independen-
temente do trânsito em julgado.
d) O policial poderá perder o cargo quando houver decisão em procedimento adminis-
trativo sumário.
Resolução Rápida:
A questão versa sobre a estabilidade e seus desdobramentos. De maneira resumida,
vejamos a seguir os requisitos necessário para seja adquirida a estabilidade:
→ nomeação para cargo efetivo, em virtude de concurso público
→ três anos de efetivo exercício no cargo
→ aprovação em avaliação especial de desempenho por comissão instituída para esta
finalidade.
Resolução Completa:
Vejamos a seguir a resolução completa da questão até alcançarmos o gabarito:
A) Antes de se tornar estável, o policial poderá ser demitido do cargo pelo superior hierárquico, caso pratique
alguma falta.
Incorreta, pois, embora o policial possa ser demitido por superior hierárquico antes de se tornar estável, tal fato
deve ser motivado por um “Falta Grave”, e não somente “alguma falta”
B) Após três anos de exercício do cargo, o policial passará a ter status de servidor estável.
Correto, tendo em vista a literalidade do texto legal:
Vejamos a seguir o texto legal pertinente:
Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo
em virtude de concurso público.
C) O policial estável perderá o cargo se condenado em processo judicial, independentemente do trânsito em julgado.
Incorreta, pois a sentença judicial que determinar a perda do cargo público deverá ser transitada em julgado.
D) O policial poderá perder o cargo quando houver decisão em procedimento administrativo sumário.
Incorreto, pois a decisão deve ser de processo administrativo disciplinar em que seja garantido o direito a ampla
defesa. A norma constitucional não descreve expressamente o processo administrativo sumário.
Sobre a questão em análise, é necessário destacar que suas alternativas aparecem com uma redação um pouco
dúbias, de modo que pode levar o candidato ao erro. Além disso algumas estão aparentemente incompletas, o que
parece ser adotado pela banca como erro. No mais, cabe ressaltar que a presente questão manteve o gabarito,
sendo a letra “B” a alternativa que possui maior similaridade com o texto legal.
GABARITO: B.
15. Ano: 2020 Banca: IDIB Órgão: CRM-MT Prova: IDIB - 2020 - CRM-MT - Auditor
De acordo com o Art. 41 da Constituição Federal de 1988, são estáveis após três anos de efetivo
exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso
público. Acerca do tema, assinale a alternativa que evidencia uma possibilidade de perda de
estabilidade de um servidor.
a) Em virtude de sentença judicial com condenação em qualquer instância.
b) Mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa.
c) Mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, sem o recurso de
defesa.
d) Mediante extinção do cargo ou declarada a sua desnecessidade.
Resolução Rápida:
A questão versa sobre a perda do cargo público pelo servidor estável. Para que possa-
mos internalizar as situações em que ocorre tais perdas, vejamos a seguir o seguinte
mnemônico:
“o que P.E.S. A para o servidor estável perder seu cargo?”
Processo administrativo que lhe seja garantido ampla defesa
Excesso de gasto com o pessoal
Sentença judicial transitada em julgado
Avaliação periódica de desempenho
Resolução Completa:
A presente questão versa sobre a perda do cargo público pelo servidor estável. Primeiramente, podemos desta-
car que será estável o servidor:
Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo
em virtude de concurso público.
Visto isso, vejamos a seguir as possibilidades de perda do cargo público por esse servidor. Para que possamos
memorizar as hipóteses, vejamos o seguinte mnemônico:
“o que P.E.S.A para o servidor estável perder seu cargo?”
Processo administrativo que lhe seja garantido ampla defesa
Excesso de gasto com o pessoal
Sentença judicial transitada em julgado
Avaliação periódica de desempenho
Vejamos a seguir o texto constitucional pertinente:
Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo
em virtude de concurso público.
§ 1º O servidor público estável só perderá o cargo:
I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado
II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa
III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada
ampla defesa.
Diante disso, podemos verificar que a perda do cargo público pelo servidor estável ocupante de cargo efetivo ocor-
rerá por meio de certas situações disciplinadas na lei. Dessa forma, em se tratando das hipóteses de “procedimento
administrativo” e “avaliação periódica de desempenho” deverá ser garantido ao servidor o direito a ampla defesa.
Além disso, caso a sentença seja judicial, essa deverá ter transitado em julgado. Por fim, na hipótese de extinção do
cargo ou declarada a sua desnecessidade será o servidor colocação em disponibilidade.
GABARITO: B.
16. Ano: 2018 Banca: FAURGS Órgão: UFCSPA - RS Provas: FAURGS - 2018 - UFCSPA - RS - As-
sistente de Administração
De acordo com o texto da Constituição da República Federativa do Brasil, são estáveis, após
________ de efetivo exercício, os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em
virtude de concurso público.
Assinale a alternativa que completa, corretamente, a lacuna do texto acima.
a) um ano
b) dois anos
c) dois anos e meio
d) três anos
e) cinco anos
Resolução Rápida:
Trata-se de uma questão literal, a qual versa sobre os requisitos para adquirir a estabilida-
de. Vejamos a seguir o texto legal para que possamos responder corretamente a questão:
“Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para
cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.”
Resolução Completa:
Trata-se de uma questão literal em que o examinador cobra do candidato o conhecimento sobre a literalidade
do texto constitucional. Sendo assim, para respondermos adequadamente a questão, vejamos a seguir sua
reprodução:
“Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo
em virtude de concurso público.”
Sem maiores dificuldades, podemos verificar que a alternativa correta é a letra “D”.
GABARITO: D.
17. Ano: 2020 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: Prefeitura de Novo Hamburgo - RS Prova: INS-
TITUTO AOCP - 2020 - Prefeitura de Novo Hamburgo - RS - Auditor Fiscal de Tributos
Nos termos da Constituição Federal de 1988, o regime próprio de previdência social dos servi-
dores titulares de cargos efetivos terá caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do
respectivo ente federativo, de servidores ativos, de aposentados e de pensionistas, observados
critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial. Assim sendo, o servidor abrangido
pelo regime próprio de previdência social será aposentado:
18. Ano: 2020 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: Prefeitura de Novo Hamburgo - RS Prova: INS-
TITUTO AOCP - 2020 - Prefeitura de Novo Hamburgo - RS - Guarda Municipal
O servidor público estável só perderá o cargo em quais situações?
a) Em virtude de sentença judicial transitada em julgado.
b) Pelo cometimento de crimes no exercício da função.
c) Por omissão ou excesso no exercício da função.
d) Mediante processo administrativo.
e) Mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho.
Resolução Rápida:
A questão versa sobre a perda do cargo público pelo servidor estável. Para que possa-
mos internalizar as situações em que ocorre tais perdas, vejamos a seguir o seguinte
mnemônico:
“o que P.E.S. A para o servidor estável perder seu cargo?”
Processo administrativo que lhe seja garantido ampla defesa
Excesso de gasto com o pessoal
Sentença judicial transitada em julgado
Avaliação periódica de desempenho
Resolução Completa:
A presente questão versa sobre a perda do cargo público pelo servidor estável. Primeiramente, podemos desta-
car que será estável o servidor:
Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo
em virtude de concurso público.
Visto isso, vejamos a seguir as possibilidades de perda do cargo público por esse servidor. Para que possamos
memorizar as hipóteses, vejamos o seguinte mnemônico:
“o que P.E.S.A para o servidor estável perder seu cargo?”
Processo administrativo que lhe seja garantido ampla defesa
Excesso de gasto com o pessoal
Sentença judicial transitada em julgado
Avaliação periódica de desempenho
Vejamos a seguir o texto constitucional pertinente:
Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo
em virtude de concurso público.
§ 1º O servidor público estável só perderá o cargo:
I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado
II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa
III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada
ampla defesa.
Diante disso, podemos verificar que a perda do cargo público pelo servidor estável ocupante de cargo efetivo ocor-
rerá por meio de certas situações disciplinadas na lei. Dessa forma, em se tratando das hipóteses de “procedimento
administrativo” e “avaliação periódica de desempenho” deverá ser garantido ao servidor o direito a ampla defesa.
Além disso, caso a sentença seja judicial, essa deverá ter transitado em julgado. Sendo assim, verifica-se que o
gabarito só poderá ser a letra “A”.
GABARITO: A.
19. Ano: 2018 Banca: IDIB Órgão: Prefeitura de Farroupilha - RS Prova: IDIB - 2018 - Prefeitura
de Farroupilha - RS - Guarda Civil Municipal
Preencha corretamente a lacuna acerca da estabilidade do servidor público:
São estáveis após ___________ de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de
provimento efetivo em virtude de concurso público.
a) Um ano.
b) Dois anos.
c) Três anos.
d) Quatro anos.
e) Cinco anos.
Resolução Rápida:
Trata-se de uma questão literal, a qual versa sobre os requisitos para adquirir a estabilida-
de. Vejamos a seguir o texto legal para que possamos responder corretamente a questão:
“Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para
cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.”
Resolução Completa:
A presente questão versa sobre a estabilidade dos servidores efetivos. Sobre o tema, podemos destacar as
palavras da professa Di Pietro:
“a garantia de permanência no serviço público assegurada ao servidor nomeado por concurso” (Di Pietro)
Vejamos a seguir o texto legal pertinente:
Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo
em virtude de concurso público.
Dessa forma, podemos verificar que são requisitos para obtenção da estabilidade:
→ nomeação para cargo efetivo, em virtude de concurso público
→ três anos de efetivo exercício no cargo
→ aprovação em avaliação especial de desempenho por comissão instituída para esta finalidade
GABARITO: C.
20. Ano: 2019 Banca: SELECON Órgão: Empresa Cuiabana de Saúde Pública - MT Prova: SELE-
CON - 2019 - Empresa Cuiabana de Saúde Pública - MT - Advogado
A reforma da previdência que está sendo objeto de debate no Congresso Nacional busca, dentre
outras modificações, estabelecer idade mínima para aposentadoria. A Constituição Federal já
fixa idades variadas para aposentadorias dos servidores públicos. No caso de aposentadoria
compulsória, a idade máxima prevista, observada lei complementar, é de:
a) setenta e dois anos.
b) setenta e três anos.
c) setenta e quatro anos.
d) setenta e cinco anos.
Resolução Rápida:
A presente questão versa sobre a aposentadoria compulsória, que nada mais é do que
a movimentação do servidor para a inatividade devido ao decurso do tempo. Com base
no art. 40 da Constituição Federal, podemos extrair os seguintes ensinamentos:
→ Regra: Aposentadoria compulsória ao atingir 70 anos com “Proventos Proporcionais”.
→ Exceção: Aposentadoria compulsória ao atingir 75 anos com “Proventos Proporcio-
nais”, observada a Lei Complementar.
Dessa forma, como o comando da questão versa sobre a idade máxima da aposentado-
ria compulsória ao se analisar a Lei Complementar, podemos afirmar que a alternativa
correta é a letra “D”.
Resolução Completa:
A presente questão versa sobre o tema aposentadoria, mais especificamente sobre a aposentadoria compulsó-
ria. Tal modalidade de aposentadoria nada mais é do que a movimentação do servidor para a inatividade devido
ao decurso do tempo. Sendo assim, vejamos o texto legal:
Art. 40. O regime próprio de previdência social dos servidores titulares de cargos efetivos terá caráter contributivo
e solidário, mediante contribuição do respectivo ente federativo, de servidores ativos, de aposentados e de pensio-
nistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial.
§ 1º O servidor abrangido por regime próprio de previdência social será aposentado:
II - compulsoriamente, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, aos 70 (setenta) anos de
idade, ou aos 75 (setenta e cinco) anos de idade, na forma de lei complementar;
Repare que a norma estabelece duas faixas etárias para a aposentadoria compulsória. Com regra, adota-se a idade
de 70 anos. De maneira excepcional, baseada na forma estabelecida em lei complementar, a idade será de 75
anos. Sobre esse último caso, a própria CF no seu ADCT já trouxe algumas previsões de aposentadoria aos 75 anos:
“Art. 100. Até que entre em vigor a lei complementar de que trata o inciso II do § 1º do art. 40 da Constituição Federal,
os Ministros do Supremo Tribunal Federal, dos Tribunais Superiores e do Tribunal de Contas da União aposentar-se-
-ão, compulsoriamente, aos 75 (setenta e cinco) anos de idade, nas condições do art. 52 da Constituição Federal.”
Dessa forma, como o comando da questão versa sobre a idade máxima da aposentadoria compulsória ao se anali-
sar a Lei Complementar, podemos afirmar que a alternativa correta é a letra “D”.
GABARITO: D.
GABARITO
1. Errado
2. Certo
3. Errado
4. Certo
5. Errado
6. Errado
7. Certo
8. Certo
9. Errado
10. Errado
11. A
12. D
13. D
14. C
15. E
16. D
17. A
18. B
19. E
20. B
QUESTÕES COMENTADAS
1. (CESPE/CEBRASPE – 2021 – POLÍCIA FEDERAL – ESCRIVÃO DE POLÍCIA FEDERAL)
Determinado agente da Polícia Federal revelou um segredo sobre uma operação policial que
seria realizada para deter uma quadrilha de traficantes. Ele havia se apropriado desse segredo
em razão do seu cargo. Tendo a operação fracassado, a administração da Polícia recebeu uma
denúncia sobre o ocorrido e abriu processo administrativo disciplinar contra o referido servidor.
Considerando essa situação hipotética, julgue o item subsequente.
A abertura do processo contra o servidor em questão é considerada controle externo e posterior.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A presente questão versa sobre o tema controle administrativo, mais especificamente
sobre sua classificação. Sendo, ao classificarmos o controle administrativo quanto a sua
extensão/origem, podemos identificar a seguinte divisão:
EXTERNO: Fiscalização realizada por órgão estranho à Administração Pública. Teremos
dois ou mais órgãos ou dois e mais poderes. Como exemplo, podemos citar a atuação do
TCU ou a anulação de atos administrativos realizado pelo Judiciário.
POPULAR: Fiscalização/controle realizada com a participação do povo. Como exemplo
podemos citar: os Remédios Constitucionais, o Direito e Petição.
INTERNO: Fiscalização realizada dentro do mesmo órgão, dentro da mesma pessoa jurí-
dica. Como exemplo podemos citar o art. 74, CF.
Sendo assim, no que tange à questão, podemos verificar que está errada, uma vez se
tratar de um controle interno, pois o PAD foi instaurado pela própria Administração, ou
seja, é um controle que vem de dentro.
SOLUÇÃO COMPLETA
A presente questão versa sobre o tema controle administrativo, mais especificamente sobre sua classificação.
Sendo, ao classificarmos o controle administrativo quanto a sua extensão/origem, podemos afirmar que o
“controle interno” é aquele exercido pelo próprio órgão ou entidade administrativa, estando disciplinado no art.
74, CF. Vejamos:
Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno
com a finalidade de:
I – avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de governo e dos
orçamentos da União;
II – comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, finan-
ceira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos públicos
por entidades de direito privado;
III – exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da União;
IV – apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.
§ 1º Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade,
dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade solidária.
§ 2º Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para, na forma da lei, denunciar
irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da União.
Por outro lado, o “controle externo” é a fiscalização realizada por um órgão/poder estranho à Administração.
Nesse tipo de controle, teremos 2 ou mais órgão e dois ou mais poderes.
Sobre o tema, podemos apontar o seguinte resumo:
EXTERNO: Fiscalização realizada por órgão estranho à Administração Pública. Teremos dois ou mais órgãos
ou dois e mais poderes. Como exemplo, podemos citar a atuação do TCU ou a anulação de atos administrativos
realizado pelo Judiciário.
POPULAR: Fiscalização/controle realizada com a participação do povo. Como exemplo podemos citar: Os Remé-
dios Constitucionais, o Direito e Petição.
INTERNO: Fiscalização realizada dentro do mesmo órgão, dentro da mesma pessoa jurídica. Como exemplo
podemos citar o art. 74, CF.
Sendo assim, no que tange a questão, podemos verificar que está errada, uma vez se tratar de um controle
interno, pois o PAD foi instaurado pela própria Administração, ou seja, é um controle que vem de dentro.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A presente questão versa sobre o tema controle administrativo, mais especificamente
sobre sua classificação. Sendo, ao classificarmos o controle administrativo quanto a sua
extensão/origem, podemos identificar a seguinte divisão:
EXTERNO: Fiscalização realizada por órgão estranho à Administração Pública. Teremos
dois ou mais órgãos ou dois e mais poderes. Como exemplo, podemos citar a atuação do
TCU ou a anulação de atos administrativos realizado pelo Judiciário.
POPULAR: Fiscalização/controle realizada com a participação do povo. Como exemplo
podemos citar: Os Remédios Constitucionais, o Direito e Petição.
INTERNO: Fiscalização realizada dentro do mesmo órgão, dentro da mesma pessoa jurí-
dica. Como exemplo podemos citar o art. 74, CF.
Sendo assim, no que tange à questão, podemos verificar que, em se tratando de hipótese
de controle judicial sobre ato da Administração, é de se concluir que o caso é, de fato, de
um Poder da República (Judiciário) exercendo crivo sobre ato de outro Poder da República
(Executivo), de modo a concluirmos que se trata de uma hipótese de controle externo.
SOLUÇÃO COMPLETA
Primeiramente, para respondermos à presente questão, é necessário que saibamos o que é a “reclamação cons-
titucional”. Assim, destacamos o teor do art.103-A, da CF:
Art. 103-A. O Supremo Tribunal Federal poderá, de ofício ou por provocação, mediante decisão de dois terços dos
seus membros, após reiteradas decisões sobre matéria constitucional, aprovar súmula que, a partir de sua publica-
ção na imprensa oficial, terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração
pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal, bem como proceder à sua revisão ou cancela-
mento, na forma estabelecida em lei.
§ 3º Do ato administrativo ou decisão judicial que contrariar a súmula aplicável ou que indevidamente a
aplicar, caberá reclamação ao Supremo Tribunal Federal que, julgando-a procedente, anulará o ato admi-
nistrativo ou cassará a decisão judicial reclamada, e determinará que outra seja proferida com ou sem a
aplicação da súmula, conforme o caso.
Visto isso, a questão agora nos exige que saibamos a classificação do controle administrativo quanto a sua
origem. Sendo assim, apresentamos a seguir o seguinte resumo para melhor compreensão:
EXTERNO: Fiscalização realizada por órgão estranho à Administração Pública. Teremos dois ou mais órgãos
ou dois e mais poderes. Como exemplo, podemos citar a atuação do TCU ou a anulação de atos administrativos
realizado pelo Judiciário.
POPULAR: Fiscalização/controle realizada com a participação do povo. Como exemplo podemos citar: Os Remé-
dios Constitucionais, o Direito e Petição.
INTERNO: Fiscalização realizada dentro do mesmo órgão, dentro da mesma pessoa jurídica. Como exemplo
podemos citar o art. 74, CF.
Sendo assim, no que tange à questão, podemos verificar que, em se tratando de hipótese de controle judicial
sobre ato da Administração, é de se concluir que o caso é, de fato, de um Poder da República (Judiciário)
exercendo crivo sobre ato de outro Poder da República (Executivo), de modo a concluirmos que se trata de uma
hipótese de controle externo.
publicação na imprensa oficial, terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à admi-
nistração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal, bem como proceder à sua revisão ou
cancelamento, na forma estabelecida em lei.
§ 3º Do ato administrativo ou decisão judicial que contrariar a súmula aplicável ou que indevidamente a
aplicar, caberá reclamação ao Supremo Tribunal Federal que, julgando-a procedente, anulará o ato admi-
nistrativo ou cassará a decisão judicial reclamada, e determinará que outra seja proferida com ou sem a
aplicação da súmula, conforme o caso.
Visto isso, a questão agora nos exige que saibamos a classificação do controle administrativo quanto a sua
origem. Sendo assim, apresentamos a seguir o seguinte resumo para melhor compreensão:
EXTERNO: Fiscalização realizada por órgão estranho à Administração Pública. Teremos dois ou mais órgãos
ou dois e mais poderes. Como exemplo, podemos citar a atuação do TCU ou a anulação de atos administrativos
realizado pelo Judiciário.
POPULAR: Fiscalização/controle realizada com a participação do povo. Como exemplo podemos citar: Os Remé-
dios Constitucionais, o Direito e Petição.
INTERNO: Fiscalização realizada dentro do mesmo órgão, dentro da mesma pessoa jurídica. Como exemplo
podemos citar o art. 74, CF.
Sendo assim, no que tange à questão, podemos verificar que, em se tratando de hipótese de controle judicial
sobre ato da Administração, é de se concluir que o caso é, de fato, de um Poder da República (Judiciário)
exercendo crivo sobre ato de outro Poder da República (Executivo), de modo a concluirmos que se trata de uma
hipótese de controle externo.
Primeiramente, para respondermos a presente questão, é necessário que saibamos o que é a “reclamação cons-
titucional”. Assim, destacamos o teor do art.103-A, da CF:
Art. 103-A. O Supremo Tribunal Federal poderá, de ofício ou por provocação, mediante decisão de dois terços dos
seus membros, após reiteradas decisões sobre matéria constitucional, aprovar súmula que, a partir de sua publica-
ção na imprensa oficial, terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração
pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal, bem como proceder à sua revisão ou cancela-
mento, na forma estabelecida em lei.
§ 3º Do ato administrativo ou decisão judicial que contrariar a súmula aplicável ou que indevidamente a
aplicar, caberá reclamação ao Supremo Tribunal Federal que, julgando-a procedente, anulará o ato admi-
nistrativo ou cassará a decisão judicial reclamada, e determinará que outra seja proferida com ou sem a
aplicação da súmula, conforme o caso.
Visto isso, a questão agora nos exige que saibamos a classificação do controle administrativo quanto a sua
origem. Sendo assim, apresentamos a seguir o seguinte resumo para melhor compreensão:
EXTERNO: Fiscalização realizada por órgão estranho à Administração Pública. Teremos dois ou mais órgãos
ou dois e mais poderes. Como exemplo, podemos citar a atuação do TCU ou a anulação de atos administrativos
realizado pelo Judiciário.
POPULAR: Fiscalização/controle realizada com a participação do povo. Como exemplo podemos citar: os Remé-
dios Constitucionais, o Direito e Petição.
INTERNO: Fiscalização realizada dentro do mesmo órgão, dentro da mesma pessoa jurídica. Como exemplo
podemos citar o art. 74, CF.
Sendo assim, no que tange a questão, podemos verificar que, em se tratando de hipótese de controle judicial
sobre ato da Administração, é de se concluir que o caso é, de fato, de um Poder da República (Judiciário)
exercendo crivo sobre ato de outro Poder da República (Executivo), de modo a concluirmos que se trata de uma
hipótese de controle externo.
POSTERIOR: Controle que ocorre após a ocorrência do ato. Como exemplo, podemos citar a homologação da
licitação.
De maneira específica, podemos verificar que questão afirma erroneamente que caberá à Administração apenas
o controle prévio, sendo os demais tipos de controle quanto à origem de responsabilidade do Judiciário ou
Legislativo. Como exemplo, pode verificar que o controle prévio do edital de licitação feito pelo TCU é uma hipó-
tese de controle prévio realizado pelo Poder Legislativo. Além disso, o julgamento de um mandado de segurança
preventivo ou uma ação popular que vise evitar que um ato administrativo seja praticado é uma hipótese de
controle prévio realizado pelo Judiciário.
SOLUÇÃO COMPLETA
A presente questão versa sobre o tema controle administrativo, mais especificamente sobre sua classificação.
Sendo, ao classificarmos o controle administrativo quanto momento, podemos identificar a seguinte divisão:
PRÉVIO, CONCOMITANTE e POSTERIOR.
Para respondermos corretamente à questão, seguimos os professores Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo que
consideram que o prévio controle quando exercido antes do início da prática ou antes da conclusão do ato
administrativo, constituindo-se em requisito para a validade ou para a produção de efeitos do ato controlado.
Antes de adentrarmos especificamente na questão, vejamos a seguir um resumo sobre a classificação do con-
trole administrativo quanto a sua origem:
PRÉVIO: Controle que ocorre antes da prática do ato, sendo um requisito de validade desse.
CONCOMITANTE: Ocorre durante a ocorrência do ato. Podemos citar como exemplo as ações de corregedoria.
POSTERIOR: Controle que ocorre após a ocorrência do ato. Como exemplo, podemos citar a homologação da
licitação.
De maneira específica, podemos verificar que questão afirma erroneamente que caberá à Administração apenas
o controle prévio, sendo os demais tipos de controle quanto à origem de responsabilidade do Judiciário ou
Legislativo. Como exemplo, pode verificar que o controle prévio do edital de licitação feito pelo TCU é uma hipó-
tese de controle prévio realizado pelo Poder Legislativo. Além disso, o julgamento de um mandado de segurança
preventivo ou uma ação popular que vise evitar que um ato administrativo seja praticado é uma hipótese de
controle prévio realizado pelo Judiciário.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A presente questão versa sobre o tema controle administrativo, mais especificamente sobre sua classificação.
Sendo, ao classificarmos o controle administrativo quanto momento, podemos identificar a seguinte divisão:
PRÉVIO, CONCOMITANTE e POSTERIOR.
Para respondermos corretamente à questão, adotamos a posição dos professores Marcelo Alexandrino e Vicente
Paulo sobre o tema, que afirmam que o prévio o controle quando exercido antes do início da prática ou antes da
conclusão do ato administrativo, constituindo-se em requisito para a validade ou para a produção de efeitos do
ato controlado.
Antes de adentrarmos especificamente na questão, vejamos a seguir um resumo sobre a classificação do con-
trole administrativo quanto a sua origem:
PRÉVIO: Controle que ocorre antes da prática do ato, sendo um requisito de validade desse.
CONCOMITANTE: Ocorre durante a ocorrência do ato. Podemos citar como exemplo as ações de corregedoria.
POSTERIOR: Controle que ocorre após a ocorrência do ato. Como exemplo, podemos citar a homologação da
licitação.
De maneira específica, podemos verificar que questão afirma erroneamente que caberá
à Administração apenas o controle prévio, sendo os demais tipos de controle quanto à
origem de responsabilidade do Judiciário ou Legislativo. Para corroborarmos o entendi-
mento apresentado, nada melhor do que expor a justificativa dada pela própria banca
examinadora. Vejamos:
Os Poderes Legislativo e Judiciário também podem exercer o controle prévio do ato administrativo. Exem-
plo: No caso de licitação, os Tribunais de Conta, órgãos auxiliares do Poder Legislativo, exercem o controle
prévio do edital, podendo apontar eventuais ilegalidades. O Poder Judiciário, por sua vez, exerce o controle
prévio de atos administrativo, por exemplo, ao julgar um mandado de segurança preventivo ou uma ação
popular que vise evitar que um ato administrativo seja praticado.
SOLUÇÃO COMPLETA
A presente questão versa sobre o tema controle administrativo, mais especificamente sobre sua classificação.
Sendo, ao classificarmos o controle administrativo quanto momento, podemos identificar a seguinte divisão:
PRÉVIO, CONCOMITANTE e POSTERIOR.
Para respondermos corretamente à questão, adotamos a posição dos professores Marcelo Alexandrino e Vicente
Paulo sobre o tema, que afirmam que o prévio o controle quando exercido antes do início da prática ou antes da
conclusão do ato administrativo, constituindo-se em requisito para a validade ou para a produção de efeitos do
ato controlado.
Antes de adentrarmos especificamente na questão, vejamos a seguir um resumo sobre a classificação do con-
trole administrativo quanto a sua origem:
PRÉVIO: Controle que ocorre antes da prática do ato, sendo um requisito de validade desse.
CONCOMITANTE: Ocorre durante a ocorrência do ato. Podemos citar como exemplo as ações de corregedoria.
POSTERIOR: Controle que ocorre após a ocorrência do ato. Como exemplo, podemos citar a homologação da
licitação.
De maneira específica, podemos verificar que questão afirma erroneamente que caberá à Administração apenas
o controle prévio, sendo os demais tipos de controle quanto à origem de responsabilidade do Judiciário ou
Legislativo. Para corroborarmos o entendimento apresentado, nada melhor do que expor a justificativa dada pela
própria banca examinadora. Vejamos:
Os Poderes Legislativo e Judiciário também podem exercer o controle prévio do ato administrativo. Exem-
plo: No caso de licitação, os Tribunais de Conta, órgãos auxiliares do Poder Legislativo, exercem o controle
prévio do edital, podendo apontar eventuais ilegalidades. O Poder Judiciário, por sua vez, exerce o controle
prévio de atos administrativo, por exemplo, ao julgar um mandado de segurança preventivo ou uma ação
popular que vise evitar que um ato administrativo seja praticado.
A presente questão versa sobre o tema controle administrativo, mais especificamente sobre sua classificação.
Sendo, ao classificarmos o controle administrativo quanto momento, podemos identificar a seguinte divisão:
PRÉVIO, CONCOMITANTE e POSTERIOR.
Para respondermos corretamente à questão, adotamos a posição dos professores Marcelo Alexandrino e Vicente
Paulo sobre o tema, que afirmam que o prévio o controle quando exercido antes do início da prática ou antes da
conclusão do ato administrativo, constituindo-se em requisito para a validade ou para a produção de efeitos do
ato controlado. Exemplo de controle prévio é a autorização do Senado Federal necessária para que a União, os
estados, o Distrito Federal ou os municípios possam contrair empréstimos externos. É também exemplo a apro-
vação, pelo Senado Federal, da escolha de ministros dos tribunais superiores, do Procurador-Geral da República,
do presidente do Banco Central etc., conforme previsto no art. 52 da CF. A aprovação ali referida é um ato de
controle prévio, pois precede a nomeação dos citados agentes públicos, conforme se depreende da leitura do
art. 84, XIV, da Carta Política. (FONTE: ALEXANDRINO, Marcelo; PAULO, Vicente. Direito Administrativo Descompli-
cado. 17ª ed. Editora Método, p. 744.)
Diante disso, já podemos concluir que a questão está certa. Para aprofundarmos um pouco mais nosso estudo,
iremos apresentar um resumo sobre a classificação do controle administrativo quanto ao seu momento:
PRÉVIO: Controle que ocorre antes da prática do ato, sendo um requisito de validade desse.
CONCOMITANTE: Ocorre durante a ocorrência do ato. Podemos citar como exemplo as ações de corregedoria.
POSTERIOR: Controle que ocorre após a ocorrência do ato. Como exemplo, podemos citar a homologação da
licitação.
SOLUÇÃO COMPLETA
A presente questão versa sobre o tema controle administrativo, mais especificamente sobre sua classificação.
Sendo, ao classificarmos o controle administrativo quanto momento, podemos identificar a seguinte divisão:
PRÉVIO, CONCOMITANTE e POSTERIOR.
Para respondermos corretamente à questão, adotamos a posição dos professores Marcelo Alexandrino e Vicente
Paulo sobre o tema, que afirmam que o prévio o controle quando exercido antes do início da prática ou antes da
conclusão do ato administrativo, constituindo-se em requisito para a validade ou para a produção de efeitos do
ato controlado. Exemplo de controle prévio é a autorização do Senado Federal necessária para que a União, os
estados, o Distrito Federal ou os municípios possam contrair empréstimos externos. É também exemplo a apro-
vação, pelo Senado Federal, da escolha de ministros dos tribunais superiores, do Procurador-Geral da República,
do presidente do Banco Central etc., conforme previsto no art. 52 da CF. A aprovação ali referida é um ato de
controle prévio, pois precede a nomeação dos citados agentes públicos, conforme se depreende da leitura do
art. 84, XIV, da Carta Política. (FONTE: ALEXANDRINO, Marcelo; PAULO, Vicente. Direito Administrativo Descompli-
cado. 17ª ed. Editora Método, p. 744.)
Diante disso, já podemos concluir que a questão está certa. Para aprofundarmos um pouco mais nosso estudo,
iremos apresentar um resumo sobre a classificação do controle administrativo quanto ao seu momento:
PRÉVIO: Controle que ocorre antes da prática do ato, sendo um requisito de validade desse.
CONCOMITANTE: Ocorre durante a ocorrência do ato. Podemos citar como exemplo as ações de corregedoria.
POSTERIOR: Controle que ocorre após a ocorrência do ato. Como exemplo, podemos citar a homologação da
licitação.
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A presente questão versa sobre o tema controle administrativo, mais especificamente sobre sua classificação.
Sendo, ao classificarmos o controle administrativo quanto momento, podemos identificar a seguinte divisão:
PRÉVIO, CONCOMITANTE e POSTERIOR.
Para respondermos corretamente à questão, apresentamos as palavras dos professores Marcelo Alexandrino e
Vicente Paulo sobre o tema:
Diz-se prévio o controle quando exercido antes do início da prática ou antes da conclusão do ato administrativo,
constituindo-se em requisito para a validade ou para a produção de efeitos do ato controlado. Exemplo de controle
prévio é a autorização do Senado Federal necessária para que a União, os estados, o Distrito Federal ou os muni-
cípios possam contrair empréstimos externos. É também exemplo a aprovação, pelo Senado Federal, da escolha
de ministros dos tribunais superiores, do Procurador-Geral da República, do presidente do Banco Central etc., con-
forme previsto no art. 52 da CF. A aprovação ali referida é um ato de controle prévio, pois precede a nomeação dos
citados agentes públicos, conforme se depreende da leitura do art. 84, XIV, da Carta Política.(FONTE: ALEXANDRINO,
Marcelo; PAULO, Vicente. Direito Administrativo Descomplicado. 17ª ed. Editora Método, p. 744.)
Diante disso, já podemos concluir que a questão está certa. Para aprofundarmos um pouco mais nosso estudo,
iremos apresentar um resumo sobre a classificação do controle administrativo quanto ao seu momento:
PRÉVIO: Controle que ocorre antes da prática do ato, sendo um requisito de validade desse.
CONCOMITANTE: Ocorre durante a ocorrência do ato. Podemos citar como exemplo as ações de corregedoria.
POSTERIOR: Controle que ocorre após a ocorrência do ato. Como exemplo, podemos citar a homologação da
licitação.
SOLUÇÃO COMPLETA
A presente questão versa sobre o tema controle administrativo, mais especificamente sobre sua classificação.
Sendo, ao classificarmos o controle administrativo quanto momento, podemos identificar a seguinte divisão:
PRÉVIO, CONCOMITANTE e POSTERIOR.
Para respondermos corretamente à questão, apresentamos as palavras dos professores Marcelo Alexandrino e
Vicente Paulo sobre o tema:
Diz-se prévio o controle quando exercido antes do início da prática ou antes da conclusão do ato administrativo,
constituindo-se em requisito para a validade ou para a produção de efeitos do ato controlado. Exemplo de controle
prévio é a autorização do Senado Federal necessária para que a União, os estados, o Distrito Federal ou os muni-
cípios possam contrair empréstimos externos. É também exemplo a aprovação, pelo Senado Federal, da escolha
de ministros dos tribunais superiores, do Procurador-Geral da República, do presidente do Banco Central etc., con-
forme previsto no art. 52 da CF. A aprovação ali referida é um ato de controle prévio, pois precede a nomeação dos
citados agentes públicos, conforme se depreende da leitura do art. 84, XIV, da Carta Política.(FONTE: ALEXANDRINO,
Marcelo; PAULO, Vicente. Direito Administrativo Descomplicado. 17ª ed. Editora Método, p. 744.)
Diante disso, já podemos concluir que a questão está certa. Para aprofundarmos um pouco mais nosso estudo,
iremos apresentar um resumo sobre a classificação do controle administrativo quanto ao seu momento:
PRÉVIO: Controle que ocorre antes da prática do ato, sendo um requisito de validade desse.
CONCOMITANTE: Ocorre durante a ocorrência do ato. Podemos citar como exemplo as ações de corregedoria.
POSTERIOR: Controle que ocorre após a ocorrência do ato. Como exemplo, podemos citar a homologação da
licitação.
EXTERNO: Fiscalização realizada por órgão estranho à Administração Pública. Teremos dois ou mais órgãos
ou dois e mais poderes. Como exemplo, podemos citar a atuação do TCU ou a anulação de atos administrativos
realizado pelo Judiciário.
POPULAR: Fiscalização/controle realizada com a participação do povo. Como exemplo podemos citar: os Remé-
dios Constitucionais, o Direito e Petição.
INTERNO: Fiscalização realizada dentro do mesmo órgão, dentro da mesma pessoa jurídica. Como exemplo
podemos citar o art. 74, CF.
Além disso, podemos verificar que o princípio da Autotutela é aquele em que a Administração possui o poder
de exercer o crivo sobre seus próprios atos, seja para manutenção, anulação por ilegalidade, revogação por
inconveniência ou convalidação.
Sobre o tema, cabe destacar as palavras da professora Di Pietro, que de forma clara assim define:
[...] pela autotutela o controle se exerce sobre os próprios atos, com a possibilidade de anular os ilegais e
revogar os inconvenientes ou inoportunos, independentemente de recurso ao Poder Judiciário.”
De modo mais tangível, podemos apresentar o art. 53 da lei nº 9.784/1999, que assim disciplina em sua literali-
dadeArt. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode
revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.
E, ainda, a Súmula nº 473 do STF:A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios
que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou
oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.
Dessa forma, podemos verificar que a questão erra em dois aspectos. Primeiro é de que o controle interno não
se restringe ao aspecto financeiro, de modo que podemos identificar através da literalidade do art. 74, CF. Além
disso, o controle de legalidade não é ato privativo do Judiciário, podendo ser realizado pela própria administra-
ção por meio da autotutela.
A presente questão versa sobre o tema controle administrativo, mais especificamente sobre sua classificação.
Sendo, ao classificarmos o controle administrativo quanto momento, podemos identificar a seguinte divisão:
PRÉVIO, CONCOMITANTE e POSTERIOR.
Para respondermos corretamente à questão, apresentamos as palavras dos professores Marcelo Alexandrino e
Vicente Paulo sobre o tema: Diz-se prévio o controle quando exercido antes do início da prática ou antes da
conclusão do ato administrativo, constituindo-se em requisito para a validade ou para a produção de efeitos
do ato controlado.
(FONTE: ALEXANDRINO, Marcelo; PAULO, Vicente. Direito Administrativo Descomplicado. 17ª ed.
Editora Método, p. 744.)
Para aprofundarmos um pouco mais nosso estudo, iremos apresentar um resumo sobre a classificação do
controle administrativo quanto ao seu momento:
PRÉVIO: Controle que ocorre antes da prática do ato, sendo um requisito de validade desse.
CONCOMITANTE: Ocorre durante a ocorrência do ato. Podemos citar como exemplo as ações de corregedoria.
POSTERIOR: Controle que ocorre após a ocorrência do ato. Como exemplo, podemos citar a homologação da
licitação.
Sendo assim, ao nos debruçarmos sobre o comando da questão, destacamos o seguinte trecho: “Esse tipo de
controle acompanha a situação administrativa no momento em que se verifica” o que nos permite concluir que
se tratar de um comando concomitante.
1. Controle finalístico.
2. Controle de mérito.
3. Controle prévio.
4. Controle concomitante.
COLUNA II
( ) É todo aquele que visa à comprovação da eficiência, do resultado, da conveniência ou
oportunidade do ato controlado.
( ) É o que a norma legal estabelece para as entidades autônomas, indicando a autoridade
controladora, as faculdades a serem exercitadas e as finalidades objetivadas.
( ) É o que antecede a conclusão ou operatividade do ato, como requisito para sua eficácia.
( ) É todo aquele que acompanha a realização do ato para verificar a regularidade de sua
formação.
Assinale a sequência correta.
a) 1 2 3 4.
4 3 2 1.
2 1 3 4.
3 1 4 2.
GABARITO: C.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Para que possamos responder à questão, é necessário que saibamos a seguinte classifi-
cação do controle:
. Quanto ao momento:
PRÉVIO: Controle que ocorre antes da prática do ato, sendo um requisito de validade
desse.
CONCOMITANTE: Ocorre durante a ocorrência do ato. Podemos citar como exemplo as
ações de corregedoria.
POSTERIOR: Controle que ocorre após a ocorrência do ato. Como exemplo, podemos
citar a homologação da licitação.
. Quanto a amplitude do controle:
Controle Hierárquico: É através desse tipo de controle que podemos verificar todos os
aspectos concernentes à legalidade e ao mérito de todos os atos praticados pelos agentes
ou órgãos subalternos a determinado agente ou órgão. Para o mestre Hely Lopes Mei-
relles, no que tange ao exercício do controle hierárquico, são necessárias as faculdades
de supervisão, coordenação, orientação, fiscalização, aprovação, revisão e avocação das
atividades controladas. É também fundamental que os agentes responsáveis pelo controle
possuam meios corretivos dos desvios e irregularidades verificadas.
Controle Finalístico: É aquele exercido pela administração direta sobre as pessoas jurídicas
integrantes da administração indireta. O controle finalístico é também denominado pela
doutrina, simplesmente, tutela administrativa.
SOLUÇÃO COMPLETA
Vejamos a seguir a resolução completa da questão, colocando em numeração sequencial:
(2) É através desse tipo de controle que podemos verificar todos os aspectos concernentes à legalidade e ao
mérito de todos os atos praticados pelos agentes ou órgãos subalternos a determinado agente ou órgão. Para
o mestre Hely Lopes Meirelles, no que tange ao exercício do controle hierárquico, são necessárias as faculdades
de supervisão, coordenação, orientação, fiscalização, aprovação, revisão e avocação das atividades controladas.
É também fundamental que os agentes responsáveis pelo controle possuam meios corretivos dos desvios e
irregularidades verificadas.
(1) Controle Finalístico: É aquele exercido pela administração direta sobre as pessoas jurídicas integrantes
da administração indireta. O controle finalístico é também denominado pela doutrina, simplesmente, tutela
administrativa.
(3) PRÉVIO: Controle que ocorre antes da prática do ato, sendo um requisito de validade desse.
(4) CONCOMITANTE: Ocorre durante a ocorrência do ato. Podemos citar como exemplo as ações de corregedoria.
a) da imprescritibilidade administrativa.
b) da separação de competências funcionais.
c) do princípio da motivação.
d) do direito de petição.
e) da hierarquia orgânica.
GABARITO: E.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Trata-se de uma questão doutrinário que explora a lição do professor José dos Santos Car-
valho Filho, para ele a Administração, através dessa via administrativa, exerce o controle
de ofício ou provocado, de legalidade ou de mérito, prévio, concomitante ou posterior
sobre suas próprias atividades. É o caso, por exemplo, em que o governador de um Estado
tem o poder de fiscalizar a atuação de seus subordinados.
SOLUÇÃO COMPLETA
Trata-se de uma questão doutrinário que explora a lição do professor José dos Santos Carvalho Filho, para ele
a Administração, através dessa via administrativa, exerce o controle de ofício ou provocado, de legalidade ou
de mérito, prévio, concomitante ou posterior sobre suas próprias atividades. É o caso, por exemplo, em que o
governador de um Estado tem o poder de fiscalizar a atuação de seus subordinados.
Aprofundando um pouco mais o nosso estudo, podemos afirmar que o princípio da “autotutela” é aquele em que
a Administração possui o poder de exercer o crivo sobre seus próprios atos, seja para manutenção, anulação por
ilegalidade, revogação por inconveniência ou convalidação.
Sobre o tema, a professora Di Pietro define que pela autotutela o controle se exerce sobre os próprios atos,
com a possibilidade de anular os ilegais e revogar os inconvenientes ou inoportunos, independentemente
de recurso ao Poder Judiciário.
De modo mais tangível, podemos apresentar o art. 53 da Lei nº 9.784/1999, que assim disciplina em sua literali-
dadeArt. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode
revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.
E, ainda, a Súmula nº 473 do STF:A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios
que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou
oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.
Dessa forma, podemos afirmar que a autotutela encontra fundamento na hierarquia orgânica da Administração.
e) Errado, pois se trata de um controle prévio, o qual ocorre antes da contratação da operação de crédito. Não é
exercido pelo TCU, e sim pelo Senado Federal.
III – Errado. O controle judicial só pode se realizar mediante provocação, podendo ser prévio ou posterior. Ressal-
te-se que esse controle somente pode ser feito no que tange aos aspectos de legalidade.
Trata-se de uma questão que versa sobre o tema controle. Primeiramente, para respondermos a questão, é
necessário que saibamos os diferentes tipos de classificação. Vejamos:
– Quanto à natureza do controlador: controle legislativo, controle judicial e controle administrativo; –
Quanto à extensão do controle: controle interno e controle externo; – Quanto à natureza do controle:
controle de legalidade e controle de mérito; – Quanto ao âmbito da Administração: controle por subordi-
nação ou por vinculação; – Quanto à oportunidade: controle prévio, concomitante ou posterior; – Quanto à
iniciativa: controle de ofício ou provocado.
Repare que a questão versa sobre o controle realizado pelo TCU, de modo ser interessante o conhecimento do
seguinte dispositivo constitucional:
Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da
União, ao qual compete:
Além disso, como foi realizado durante a execução do orçamento é concomitante. Para Carvalho Filho o controle
concomitante se processa à medida que se vai desenvolvendo a conduta administrativa.
SOLUÇÃO COMPLETA
Trata-se de uma questão que versa sobre o tema controle. Primeiramente, para respondermos a questão, é
necessário que saibamos os diferentes tipos de classificação. Vejamos:
– Quanto à natureza do controlador: controle legislativo, controle judicial e controle administrativo; –
Quanto à extensão do controle: controle interno e controle externo; – Quanto à natureza do controle:
controle de legalidade e controle de mérito; – Quanto ao âmbito da Administração: controle por subordi-
nação ou por vinculação; – Quanto à oportunidade: controle prévio, concomitante ou posterior; – Quanto à
iniciativa: controle de ofício ou provocado.
Repare que a questão versa sobre o controle realizado pelo TCU, de modo ser interessante o conhecimento do
seguinte dispositivo constitucional:
Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da
União, ao qual compete:
Além disso, como foi realizado durante a execução do orçamento é concomitante. Para Carvalho Filho o controle
concomitante se processa à medida que se vai desenvolvendo a conduta administrativa.
Controle Hierárquico: É por meio desse tipo de controle que podemos verificar todos os
aspectos concernentes à legalidade e ao mérito de todos os atos praticados pelos agen-
tes ou órgãos subalternos a determinado agente ou órgão. Para o mestre Hely Lopes
Meirelles, quanto ao exercício do controle hierárquico, são necessárias as faculdades de
supervisão, coordenação, orientação, fiscalização, aprovação, revisão e avocação das ati-
vidades controladas. É também fundamental que os agentes responsáveis pelo controle
possuam meios corretivos dos desvios e irregularidades verificadas.
Controle Finalístico: É aquele exercido pela administração direta sobre as pessoas jurídicas
integrantes da administração indireta. O controle finalístico é também denominado pela
doutrina, simplesmente, tutela administrativa.
SOLUÇÃO COMPLETA
Trata-se de uma questão literal que versa sobre as classificações do controle administrativo. No que tange
ao tema, da classificação quando a amplitude do controle, podemos extrair: Controle Hierárquico e Controle
Finalístico.
Controle Hierárquico: É por meio desse tipo de controle que podemos verificar todos os aspectos concernentes
à legalidade e ao mérito de todos os atos praticados pelos agentes ou órgãos subalternos a determinado agente
ou órgão. Para o mestre Hely Lopes Meirelles, quanto ao controle hierárquico, são necessárias as faculdades de
supervisão, coordenação, orientação, fiscalização, aprovação, revisão e avocação das atividades controladas.
É também fundamental que os agentes responsáveis pelo controle possuam meios corretivos dos desvios e
irregularidades verificadas.
Controle Finalístico: É aquele exercido pela administração direta sobre as pessoas jurídicas integrantes
da administração indireta. O controle finalístico é também denominado pela doutrina, simplesmente, tutela
administrativa.
Realizada a devida introdução, podemos afirmar que os tipos de controle citados podem ser praticados de ofício,
ou seja, ser realizado pela própria Administração independentemente de provocação.
Destacamos as afirmações dos professores Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo de que o Controle hierárquico
decorre do escalonamento vertical de órgãos da administração direta ou do escalonamento vertical de órgãos
integrantes de cada entidade da administração indireta. O controle hierárquico é sempre um controle interno.
Enquanto o controle finalístico é aquele exercido pela administração direta sobre as pessoas jurídicas integran-
tes da administração indireta.
b) interno.
c) finalístico.
d) Externo
14. (COPS-UEL – 2013 – PC/PR – DELEGADO DE POLÍCIA)
A Administração Pública direta e indireta recebe o controle externo, relacionado à fiscalização
contábil, financeira, orçamentária e patrimonial.Assinale a alternativa que apresenta, corre-
tamente, o órgão que exerce esse controle.
a) Poder Executivo com o auxílio do Poder Judiciário.
b) Poder Legislativo com o auxílio do Tribunal de Contas.
c) Poder Legislativo com o auxílio do Poder Judiciário.
d) Poder Judiciário com o auxílio do Tribunal de Justiça.
e) Poder Judiciário com o auxílio do Tribunal de Contas.
15. (FUNCAB – 2013 – PC/ES – PERITO EM TELECOMUNICAÇÃO)
A Constituição Federal confere ao Congresso Nacional atribuição para sustar contrato adminis-
trativo considerado irregular pelo Tribunal de Contas da União. Trata-se, quanto à Administração
Pública, de exemplo de controle:
a) prévio.
b) judicial.
c) administrativo.
d) moral.
e) legislativo.
16. (IDIB – 2020 – PREFEITURA DE XINGUARA/PA – ASSISTENTE ADMINISTRATIVO)
Acerca do controle da Administração Pública, assinale a alternativa correta.
a) O Poder Judiciário pode revogar, a qualquer tempo, atos praticados pelo poder
Executivo.
b) O legislador pode criar uma nova forma de controle externo através de Lei nº , mesmo
não havendo previsão constitucional.
c) O controle administrativo por autotutela é considerado um tipo de controle interno.
d) O procedimento de tomada de contas especial pelo Tribunal de Contas de um Estado
é uma espécie de controle político.
17. (EDUCA – 2020 – PREFEITURA DE CACHOEIRA DOS ÍNDIOS/PB – ASSISTENTE
ADMINISTRATIVO)
Controle, em tema de Administração Pública, é a faculdade de vigilância, orientação e correção
que um Poder, órgão ou autoridade exerce sobre a conduta funcional de outro.“É todo aquele
que visa à comprovação da eficiência, do resultado, da conveniência do ato controlado. Este
controle compete normalmente à Administração e em casos excepcionais, expressos na Cons-
tituição, ao Legislativo (art. 49, IX e X), mas nunca ao Judiciário”. Esse controle é...Assinale a
alternativa CORRETA.
a) controle interno.
b) controle externo.
c) controle de mérito.
d) controle subsequente ou corretivo.
e) controle preventivo ou prévio.
18. (CONSULPLAN – 2020 – PREFEITURA DE CAPANEMA/PA – AUDITOR FISCAL MUNICIPAL)
O Controle na Administração Pública data de tempos remotos. Hely Lopes Meirelles, nos anos
de 1970, já ensinava o que até hoje muitos teimam em ignorar: “O Poder Público e seus desmem-
bramentos administrativos, nos Estados de Direito como o nosso, atuam dentro das normas legais
que fixam a competência de seus órgãos e delimitam o campo de atuação da Administração, esta-
belecendo os controles a que se sujeitam a atividade pública e seus agentes. [...]. Nesta exposição
só nos interessam um desses controles, mas é necessário que se conceituem as duas primeiras
modalidades, para bem compreendermos a terceira”.De acordo com o Poder que os exerce, o
Controle na Administração Pública pode ser classificado em 3 tipos; analise as afirmativas a seguir.
I. Controle ________________: exercido em virtude da função judicante e contenciosa dos
órgãos que o exerce. Essa contenção das atividades públicas visa à defesa dos adminis-
trados e à manutenção da Administração dentro das normas legais, pelo que é apenas
um controle de legalidade.
II. Controle ________________: exercido sob o duplo aspecto da legalidade e da conveniên-
cia pública, alheio aos direitos individuais do administrado, mas adstrito aos interesses
coletivos da comunidade.
III. Controle ________________: se efetiva por meio da fiscalização hierárquica, de recursos
administrativos e de prestações de contas. Esse tipo de controle atinge não só os órgãos
da administração centralizada, como também, a administração descentralizada.
Assinale a alternativa que completa correta e sequencialmente as afirmativas anteriores.
a) Judicial / Administrativo / Parlamentar.
b) Parlamentar / Administrativo / Judicial.
c) Administrativo / Judicial / Parlamentar.
d) Judicial / Parlamentar / Administrativo.
e) Parlamentar / Judicial / Administrativo.
GABARITO
1. Certo
2. Certo
3. Errado
4. Certo
5. Certo
6. Errado
7. Errado
8. Certo
9. Errado
10. Certo
11. E
12. B
13. D
14. B
15. E
16. C
17. C
18. D
19. C
20. A
QUESTÕES COMENTADAS
1. (CESPE/CEBRASPE – 2018 – POLÍCIA FEDERAL – AGENTE DE POLÍCIA FEDERAL)
A Administração Pública, além de estar sujeita ao controle dos Poderes Legislativo e Judiciário,
exerce controle sobre seus próprios atos. Tendo como referência inicial essas informações,
julgue o item a seguir, acerca do controle da Administração Pública.O poder de autotutela
tem fundamento, preponderantemente, nos princípios da legalidade e da preponderância
do interesse público e pode ser exercido de ofício quando a autoridade competente verificar
ilegalidade em ato da própria administração.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Trata-se de uma questão que versa sobre o poder de autotutela da Administração Pública.
No que tange ao tema, destacamos a literalidade da seguinte súmula vinculante:
Súmula nº 473 do STF. A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados
de vícios que os tornem ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por
motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada,
em todos os casos, a apreciação.
SOLUÇÃO COMPLETA
O princípio da Autotutela é aquele em que a Administração possui o poder de exercer o crivo sobre seus próprios
atos, seja para manutenção, anulação por ilegalidade, revogação por inconveniência ou convalidação.
Sobre o tema, cabe destacar as palavras da professora Di Pietro, que de forma clara assim define:
[...] pela autotutela o controle se exerce sobre os próprios atos, com a possibilidade de anular os ilegais e
revogar os inconvenientes ou inoportunos, independentemente de recurso ao Poder Judiciário.
De modo mais tangível, podemos apresentar o art. 53 da Lei nº 9.784/1999, que assim disciplina em sua litera-
lidade:Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e
pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.E, ainda, a
Súmula nº 473 do STF:
A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque
deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os
direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.
Diante disso, podemos verificar a existência da correlação entre o poder de autotutela e o princípio da legali-
dade, ao menos quando a Administração anula seus próprios atos eivados de vícios, tendo em vista que, quando
assim o faz, a intenção consiste em restabelecer a ordem jurídica, que restou violada por ela própria, mediante
a prática de ato ilícito.Além disso, no que tange ao princípio da preponderância do interesse público, esse pode
ser entendido como semelhante ao princípio da supremacia do interesse público. A conexão desse com o poder
de autotutela consiste no fato de que os poderes administrativos derivam justamente do citado princípio da
supremacia.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Vejamos a seguir os dispositivos constitucionais pertinentes para respondermos corre-
tamente à questão:
Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da
União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimi-
dade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida
pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno
de cada Poder.[...]
Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio
do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:
SOLUÇÃO COMPLETA
Trata-se de uma questão literal que versa sobre o controle administrativo. Para que possamos responder corre-
tamente a questão, é necessário que saibamos o teor dos artigos 70 e 71 da Constituição Federal. Sendo assim,
vejamos a seguir os dispositivos pertinentes:
Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades
da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções
e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de
controle interno de cada Poder.[...]Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o
auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:
Sendo assim, podemos verificar que a presente questão nada mais é do que a combinação dos citados disposi-
tivos constitucionais, sendo a fiscalização contábil, orçamentária, operacional e patrimonial da Administração
Pública federal sob os aspectos de legalidade, legitimidade e economicidade exercido pelo Poder Legislativo
Federal com o auxílio do TCU como manifestação do controle externo.
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos
estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à proprie-
dade, nos termos seguintes: [...]
XXXV – a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito;
Sendo assim, podemos afirmar que os atos praticados pelo TCU poderão ser sim apreciados pelo Poder Judiciá-
rio no que tange a sua legalidade. Assim, o ato emanado pelo TCU que seja eivado de vício de legalidade, poderá
ser declarado nulo por ação do Judiciário.
SOLUÇÃO COMPLETA
O ordenamento jurídico pátrio consagra o princípio da inafastabilidade do controle jurisdicional, de modo que,
qualquer lesão ou ameaça de lesão à direito poderá ser objeto de análise do Poder Judiciário. Sobre o tema,
destacamos:
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos
estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à proprie-
dade, nos termos seguintes: [...]
XXXV – a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito;
Sendo assim, podemos afirmar que os atos praticados pelo TCU poderão ser sim apreciados pelo Poder Judiciá-
rio no que tange a sua legalidade. Assim, o ato emanado pelo TCU que seja eivado de vício de legalidade, poderá
ser declarado nulo por ação do Judiciário.
VII - prestar as informações solicitadas pelo Congresso Nacional, por qualquer de suas Casas, ou por qualquer das
respectivas Comissões, sobre a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial e sobre
resultados de auditorias e inspeções realizadas;
VIII - aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas, as sanções previstas
em lei, que estabelecerá, entre outras cominações, multa proporcional ao dano causado ao erário;
IX - assinar prazo para que o órgão ou entidade adote as providências necessárias ao exato cumprimento da lei, se
verificada ilegalidade;
X - sustar, se não atendido, a execução do ato impugnado, comunicando a decisão à Câmara dos Deputados e ao
Senado Federal;
XI - representar ao Poder competente sobre irregularidades ou abusos apurados.
Realizada a devida introdução, podemos afirmar que os tipos de controle citados podem ser praticados de ofício,
ou seja, ser realizado pela própria Administração, independentemente de provocação. Assim, erra a questão ao
afirmar que apenas o controle hierárquico pode ser realizado de ofício.
Primeiramente, cabe destacar que o controle parlamentar diverge do controle judiciário, sendo assim entendida
suas características:
Controle Parlamentar
- Trata-se de um controle externo.
- Ocorrem apenas nos casos e limites previstos no texto da Constituição Federal. As leis de qualquer ente federado
não podem estabelecer hipóteses de controle legislativo que não guardem simetria com as da CF.
- Possuem, com característica marcante, a índole política, razão pela qual não se limita ao estrito controle de legali-
dade formal, abrangendo outros aspectos, como a eficiência e a conveniência (mérito).
- Como exemplo, podemos citar: Nomeação de autoridades e a aprovação do Senado como condição; realização
de operações externas de natureza financeira, de interesse dos entes federativos que depende de autorização do
Senado.
Controle Judicial
- É o controle que verifica a conformidade da conduta administrativa com as normas legais que a regem,
podendo ser classificado como interno ou externo. Vale dizer que a Administração exercita-o de ofício ou
mediante provocação: o Legislativo só o efetiva nos casos constitucionalmente previstos; e o Judiciário
através da ação adequada. Por esse controle o ato ilegal e ilegítimo somente pode ser anulado, e não revogado.
SOLUÇÃO COMPLETA
Trata-se de uma questão literal que sobre o controle exercido pelo Poder Legislativo sobre a administração
Pública.
Primeiramente, cabe destacar que o controle parlamentar diverge do controle judiciário, sendo assim entendida
suas características:
Controle Parlamentar
- Trata-se de um controle externo.
- Ocorrem apenas nos casos e limites previstos no texto da Constituição Federal. As leis de qualquer ente federado
não podem estabelecer hipóteses de controle legislativo que não guardem simetria com as da CF.
- Possuem, com característica marcante, a índole política, razão pela qual não se limita ao estrito controle de legali-
dade formal, abrangendo outros aspectos, como a eficiência e a conveniência (mérito).
- Como exemplo, podemos citar: Nomeação de autoridades e a aprovação do Senado como condição; realização
de operações externas de natureza financeira, de interesse dos entes federativos que depende de autorização do
Senado.
Controle Judicial
- É o controle que verifica a conformidade da conduta administrativa com as normas legais que a regem,
podendo ser classificado como interno ou externo. Vale dizer que a Administração exercita-o de ofício ou
mediante provocação: o Legislativo só o efetiva nos casos constitucionalmente previstos; e o Judiciário
através da ação adequada. Por esse controle o ato ilegal e ilegítimo somente pode ser anulado, e não revogado.
9. (AUTOR – 2021)
O controle interno, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal
de Contas da União.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, o Poder que os Tribunais de Contas auxi-
liam, externamente, no exercício desse controle.
a) Poder de Polícia.
b) Poder Executivo.
c) Poder Federal.
d) Poder Judiciário.
e) Poder Legislativo.
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Vejamos a seguir os dispositivos constitucionais pertinentes para respondermos corre-
tamente à questão:
Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio
do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:
SOLUÇÃO COMPLETA
Trata-se de uma questão literal que versa sobre o controle administrativo. Para que possamos responder corre-
tamente à questão, é necessário que saibamos o teor do art. 71 da Constituição Federal. Sendo assim, vejamos a
seguir os dispositivos pertinentes:
Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da
União, ao qual compete:
Sendo assim, podemos verificar que caberá ao TCU prestar auxílio ao Congresso Nacional, que por sua vez
exerce o denominado Controle Legislativo.
Como constitui exceção ao princípio da separação de poderes, restringe-se as hipóteses disciplinadas pelas Consti-
tuição Federal.
Controle Jurisdicional:
É aquele realizado pelos órgãos integrantes do Poder Judiciário, no exercício de sua função típica, sobre os atos
e omissões.
Diante disso, podemos ver que a única opção que demonstra uma classificação de quanto a natureza do contro-
lador é a B.
SOLUÇÃO COMPLETA
A presente questão exigiu dos candidatos conhecimentos mínimos a respeito da classificação do controle da
Administração Pública. Trata-se de classificação que, nas palavras de José dos Santos Carvalho Filho, leva em
conta a natureza do controlador, vejamos:
A classificação do controle quanto à natureza do controlador, que é das mais importantes, leva em conta os setores
fundamentais do Estado, razão por que, sob esse aspecto, o controle pode ser legislativo, judicial ou administra-
tivo. (Manual de Direito Administrativo. 26ª ed., 2013, p. 943).
Vejamos a seguir o entendimento sobre os principais tipos de controle quanto a natureza do controlador:
Controle Administrativo:
Pode ser definido como aquele que a Administração Pública exerce sobre seus próprios atos. Equivale, portanto,
ao controle interno, baseado no poder de autotutela. Abrange aspectos de legalidade e, também, de conveniência e
oportunidade.
Controle Legislativo ou Parlamentar:
Modalidade de controle externo, sendo este realizado sobre os atos do Poder Executivo, na sua maioria, e, em algu-
mas situações, sobre atos do Poder Judiciário.
Como constitui exceção ao princípio da separação de poderes, restringe-se as hipóteses disciplinadas pelas Consti-
tuição Federal.
Controle Jurisdicional:
É aquele realizado pelos órgãos integrantes do Poder Judiciário, no exercício de sua função típica, sobre os atos
e omissões.
Diante disso, podemos ver que a única opção que demonstra uma classificação de quanto a natureza do contro-
lador é a B.
VII – exercer o controle externo da atividade policial, na forma da lei complementar mencionada no artigo
anterior;
SOLUÇÃO COMPLETA
Trata-se de uma questão literal que versa sobrea classificação dos controles. Sendo assim, sem maiores dificul-
dades, é necessário que saibamos a literalidade do art. 129, VII da CF. Vejamos:
Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público: [...]
VII – exercer o controle externo da atividade policial, na forma da lei complementar mencionada no artigo
anterior;
SOLUÇÃO RÁPIDA
Vejamos a seguir os dispositivos constitucionais pertinentes para respondermos corre-
tamente à questão:
Súmula nº 473 do STF:
A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam
ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência
ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a
apreciação judicial.
O presente dispositivo disciplina o poder de autotutela da Administração, de modo esse
tipo de poder, por rever os atos dentro da própria pessoa jurídica, pode ser classificado
como uma forma de controle interno.
SOLUÇÃO COMPLETA
A presente questão versa sobre formas de controle, mais especificamente sobre o controle administrativo.
Sendo assim, faz-se pertinente apresentar o teor da Súmula Vinculante Nº 473 do STF, de modo a conceituar o
poder de autotutela. Vejamos:
Súmula nº 473 do STF:
A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não
se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos,
e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.
Visto isso, ainda é necessário demonstramos a classificação do controle quanto a sua origem, o qual pode ser
assim resumido:
EXTERNO: Fiscalização realizada por órgão estranho à Administração Pública. Teremos dois ou mais órgãos
ou dois e mais poderes. Como exemplo, podemos citar a atuação do TCU ou a anulação de atos administrativos
realizado pelo Judiciário.
POPULAR: Fiscalização/controle realizada com a participação do povo. Como exemplo podemos citar: os Remé-
dios Constitucionais, o Direito e Petição.
INTERNO: Fiscalização realizada dentro do mesmo órgão, dentro da mesma pessoa jurídica. Como exemplo
podemos citar o art. 74, CF.
Realizada a devida introdução, vejamos a seguir a resolução completa da questão:
a) Errado, tendo em vista que o poder judiciário não pode revogar atos do poder Executivo, mas apenas anular
em caso de ilegalidade.
b) Errado, pois não é possível a criação de nova forma de controle externo por intermédio de lei, sem previsão
constitucional.
c) Certo e é o nosso gabarito, tendo em vista a explicação acima dada.
d) Errado, tendo em vista que o referido procedimento não se trata de espécie de controle político. O controle
político é aquele exercido pelos órgãos legislativos ou por comissões parlamentares sobre atos do Poder
Executivo.
Constituição, ao Legislativo (art. 49, IX e X), mas nunca ao Judiciário”. Esse controle é...Assinale
a alternativa CORRETA.
a) controle interno.
b) controle externo.
c) controle de mérito.
d) controle subsequente ou corretivo.
e) controle preventivo ou prévio.
GABARITO: C.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A presente questão versa sobre o controle de mérito, o qual pode ser assim definido:
Controle de mérito: é o que se consuma pela verificação da conveniência e da oportuni-
dade da conduta administrativa. A competência para exercê-lo é da Administração, e, em
casos excepcionais, expressos na Constituição, ao Legislativo, mas jamais será realizado
pelo poder Judiciário.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A presente questão visa cobrar do candidato o conhecimento acerca da classificação dos controles. Sendo
assim, é pertinente demonstrarmos a classificação do controle quanto a sua natureza, sendo assim resumido:
a) Controle de legalidade: é o que verifica a conformidade da conduta administrativa com as normas legais
vigentes. Pode ser classificado como interno ou externo. Vale dizer que a Administração exercita-o de ofício ou
mediante provocação: o Legislativo só o efetiva nos casos constitucionalmente previstos; e o Judiciário através da
ação adequada.
b) Controle de mérito: é o que se consuma pela verificação da conveniência e da oportunidade da conduta admi-
nistrativa. A competência para exercê-lo é da Administração, e, em casos excepcionais, expressos na Constituição,
ao Legislativo, mas jamais será realizado pelo poder Judiciário.
Sendo assim, ao nos debruçarmos sobre a questão, podemos verificar que ela se refere ao controle de mérito.
Modalidade de controle externo, sendo este realizado sobre os atos do Poder Executivo, na sua maioria, e, em algu-
mas situações, sobre atos do Poder Judiciário.
Como constitui exceção ao princípio da separação de poderes, restringe-se as hipóteses disciplinadas pelas Consti-
tuição Federal.
Controle Jurisdicional:
É aquele realizado pelos órgãos integrantes do Poder Judiciário, no exercício de sua função típica, sobre os atos
e omissões.
sobre atos administrativos praticados pelo Poder Executivo, bem como sobre os atos administrativos editados,
no exercício de função administrativa, pelo Poder Legislativo e pelo próprio Poder Judiciário.
Ainda sobre o tema, é importante ressaltarmos Seabra Fagundes que afirma que ao Poder Judiciário é vedado
apreciar, no exercício do controle jurisdicional, o mérito dos atos administrativos. Cabe-lhe examiná-los, tão
somente, sob o prisma da legalidade.
Visto isso, podemos afirmar que o exercício do controle judicial sobre atos da Administração Pública, pode ser
manifestado através de instrumentos específicos, alguns deles acessíveis a todos os administrados, outros
restritos a legitimados determinados.Como exemplo, a doutrina elenca:i) Mandado de segurança individual e
mandado de segurança coletivo;ii) Ação popular;iii) Ação civil pública, incluindo-se a ação civil de improbi-
dade administrativa;iv) Mandado de injunção;v) Habeas corpus;vi) Habeas data;vii) ADI e ADC.
Nessa situação, o Poder Judiciário não deverá analisar a conveniência do ato do prefeito, sob
pena de invadir matéria atribuída ao administrador público.
Certo ( ) Errado ( )
7. (CESPE/CEBRASPE – 2021 – POLÍCIA FEDERAL – DELEGADO DE POLÍCIA FEDERAL)
No que concerne a controle da Administração Pública, julgue o item subsequente.
O Poder Judiciário pode revogar atos praticados pelo Poder Executivo eivados de ilegalidade.
Certo ( ) Errado ( )
8. (CESPE/CEBRASPE – 2018 – POLÍCIA FEDERAL – ESCRIVÃO DE POLÍCIA FEDERAL)
Um servidor público federal determinou a nomeação de seu irmão para ocupar cargo de con-
fiança no órgão público onde trabalha. Questionado por outros servidores, o departamento
jurídico do órgão emitiu parecer indicando que o ato de nomeação é ilegal.
Considerando essa situação hipotética, julgue o item a seguir.
O princípio da autotutela permite que o Poder Judiciário intervenha para apreciar atos admi-
nistrativos que estejam supostamente eivados de ilegalidades.
Certo ( ) Errado ( )
9. (CESPE/CEBRASPE – 2017 – TRF/1ª REGIÃO – ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA JUDICIÁRIA)
No que se refere à teoria do Direito Administrativo, julgue o item a seguir, considerando o
posicionamento majoritário da doutrina.
A autotutela é entendida como a possibilidade de a Administração Pública revogar atos ile-
gais e anular atos inconvenientes e inoportunos sem a necessidade de intervenção do Poder
Judiciário.
Certo ( ) Errado ( )
10. (INSTITUTO AOCP – 2019 – PC/ES – PERITO OFICIAL CRIMINAL – ÁREA 8)
O princípio pelo qual a Administração Pública exerce controle sobre seus próprios atos, tendo
a possibilidade de anular os ilegais e de revogar os inoportunos, denomina-se Autotutela.
Certo ( ) Errado ( )
11. (CESPE/CEBRASPE – 2016 – PC/PE – AGENTE DE POLÍCIA)
O diretor-geral da polícia civil de determinado estado exarou um ato administrativo e, poste-
riormente, revogou-o, por entender ser inconveniente sua manutenção.
Nessa situação hipotética, o princípio em que se fundamentou o ato de revogação foi o prin-
cípio da
Certo ( ) Errado ( )segurança jurídica.
a) especialidade.
b) autotutela.
c) supremacia do interesse público.
d) publicidade.
GABARITO
1. Certo
2. Errado
3. Errado
4. Certo
5. Errado
6. Certo
7. Errado
8. Errado
9. Errado
10. Certo
11. C
12. B
13. B
14. A
15. E
16. A
17. B
18. B
19. B
20. E
QUESTÕES COMENTADAS
1. (QUADRIX – 2020 – CRN/2ª REGIÃO/RS – ASSISTENTE ADMINISTRATIVO)
Atos administrativos são atos jurídicos que constituem manifestações unilaterais de vontade.
A respeito dos atos administrativos, julgue o item.
A possibilidade de a Administração rever seus próprios atos, por razões de oportunidade e
conveniência, consiste em expressão do princípio da autotutela.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
O princípio da autotutela é aquele em que a Administração Pública possui o poder de
rever seus próprios atos, seja para mantê-los, anulá-los por motivos de ilegalidade ou
revogá-los por inconveniência. Cabe destacar que a anulação ocorrerá quando um ato é
considerado ilegal, ou seja, contraria o princípio da legalidade. Por outro lado, a revogação
é a retirada do mundo jurídico de um ato que é legal, mas por algum fato superveniente
se torna inoportuno ou inconveniente para a Administração. Trata-se de uma prerrogativa
da Administração, independentemente do crivo do Poder Judiciário.
Resumindo:
Autotutela: Poder da Administração de rever seus próprios atos.
Anulação: Retirada do mundo jurídico por motivo de ILEGALIDADE
Revogação: Retirada do mundo jurídico por motivo de CONVENIÊNCIA E OPORTUNIDADE.
Diante disso, podemos verificar que a presente questão está certa.
SOLUÇÃO COMPLETA
O princípio da Autotutela é aquele em que a Administração possui o poder de exercer o crivo sobre seus próprios
atos, seja para manutenção, anulação por ilegalidade, revogação por inconveniência ou convalidação.
Sobre o tema, a professora Di Pietro define que pela autotutela o controle se exerce sobre os próprios atos, com
a possibilidade de anular os ilegais e revogar os inconvenientes ou inoportunos, independentemente de recurso
ao Poder Judiciário.
De modo mais tangível, podemos apresentar o art. 53 da Lei nº 9.784/1999, que assim disciplina em sua literali-
dade:Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode
revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.
E, ainda, a Súmula nº 473 do STF:A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios
que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou
oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.
Assim, podemos verificar que a presente questão corrobora com o entendimento doutrinário e do ordenamento
jurídico nacional.
SOLUÇÃO COMPLETA
O princípio da Autotutela é aquele em que a Administração possui o poder de exercer o crivo sobre seus próprios
atos, seja para manutenção, anulação por ilegalidade, revogação por inconveniência ou convalidação.
Sobre o tema, a professora Di Pietro define que pela autotutela o controle se exerce sobre os próprios atos, com
a possibilidade de anular os ilegais e revogar os inconvenientes ou inoportunos, independentemente de recurso
ao Poder Judiciário.
De modo mais tangível, podemos apresentar o art. 53 da lei nº 9.784/1999, que assim disciplina em sua litera-
lidade:Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e
pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.E, ainda,
a Súmula nº 473 do STF:A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os
tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou opor-
tunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.Assim,
podemos verificar que a presente questão corrobora com o entendimento doutrinário e do ordenamento jurídico
nacional.
SOLUÇÃO COMPLETA
O princípio da Autotutela é aquele em que a Administração possui o poder de exercer o crivo sobre seus próprios
atos, seja para manutenção, anulação por ilegalidade, revogação por inconveniência ou convalidação.
Sobre o tema, a professora Di Pietro define que pela autotutela o controle se exerce sobre os próprios atos, com
a possibilidade de anular os ilegais e revogar os inconvenientes ou inoportunos, independentemente de recurso
ao Poder Judiciário.
De modo mais tangível, podemos apresentar o art. 53 da lei nº 9.784/1999, que assim disciplina em sua litera-
lidade:Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e
pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.E, ainda,
a Súmula nº 473 do STF:A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os
tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou opor-
tunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.Assim,
verificamos que questão cita o princípio da Tutela, quando na verdade conceitua a Autotutela.
Resumindo:
Autotutela: Poder da Administração de rever seus próprios atos.
Anulação: Retirada do mundo jurídico por motivo de ILEGALIDADE
Revogação: Retirada do mundo jurídico por motivo de CONVENIÊNCIA E OPORTUNIDADE.
Repare que a assertiva inverte os conceitos, sendo certo que os atos ilegais são anulados
e os inoportunos/inconvenientes são revogados. Dessa forma, a questão só pode está
errada.
SOLUÇÃO COMPLETA
O princípio da Autotutela é aquele em que a Administração possui o poder de exercer o crivo sobre seus próprios
atos, seja para manutenção, anulação por ilegalidade, revogação por inconveniência ou convalidação.
Sobre o tema, a professora Di Pietro define que pela autotutela o controle se exerce sobre os próprios atos, com
a possibilidade de anular os ilegais e revogar os inconvenientes ou inoportunos, independentemente de recurso
ao Poder Judiciário.
De modo mais tangível, podemos apresentar o art. 53 da lei nº 9.784/1999, que assim disciplina em sua litera-
lidade:Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e
pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.E, ainda,
a Súmula nº 473 do STF:A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os
tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportu-
nidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.
Repare que a assertiva inverte os conceitos, sendo certo que os atos ilegais são anulados e os inoportunos/
inconvenientes são revogados. Dessa forma, a questão só pode estar errada.
SOLUÇÃO COMPLETA
O princípio da Autotutela é aquele em que a Administração possui o poder de exercer o crivo sobre seus próprios
atos, seja para manutenção, anulação por ilegalidade, revogação por inconveniência ou convalidação.
Sobre o tema, a professora Di Pietro define que pela autotutela o controle se exerce sobre os próprios atos, com
a possibilidade de anular os ilegais e revogar os inconvenientes ou inoportunos, independentemente de recurso
ao Poder Judiciário.
De modo mais tangível, podemos apresentar o art. 53 da lei nº 9.784/1999, que assim disciplina em sua litera-
lidade:Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e
pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.E, ainda,
a Súmula nº 473 do STF:A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os
tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportu-
nidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.
Assim, podemos verificar que a questão está certa, tendo em visto se tratar do princípio da Autotutela.
SOLUÇÃO COMPLETA
O princípio da Autotutela é aquele em que a Administração possui o poder de exercer o crivo sobre seus próprios
atos, seja para manutenção, anulação por ilegalidade, revogação por inconveniência ou convalidação.
Sobre o tema, a professora Di Pietro define que pela autotutela o controle se exerce sobre os próprios atos,
com a possibilidade de anular os ilegais e revogar os inconvenientes ou inoportunos, independentemente de
recurso ao Poder Judiciário. De modo mais tangível, podemos apresentar o art. 53 da lei nº 9.784/1999, que assim
disciplina em sua literalidade:Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de
vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos
adquiridos.E, ainda, a Súmula nº 473 do STF:A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados
de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conve-
niência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação
judicial.Repare que a única alternativa certa é a C.
Sobre o tema, a professora Di Pietro define que pela autotutela o controle se exerce sobre os próprios atos, com
a possibilidade de anular os ilegais e revogar os inconvenientes ou inoportunos, independentemente de recurso
ao Poder Judiciário.
De modo mais tangível, podemos apresentar o art. 53 da lei nº 9.784/1999, que assim disciplina em sua litera-
lidade:Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e
pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.E, ainda,
a Súmula nº 473 do STF:A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os
tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportu-
nidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.
Vejamos a seguir a resolução completa da questão:
a) Errado, uma vez que o princípio da Autotutela inerente à Administração Pública não elimina a possibilidade de
revisão dos atos praticados pela Administração pelo Poder Judiciário por meio de controle externo.
b) Certo e é o nosso gabarito.
c) Errado, uma vez que o princípio da Autotutela concede poder à Administração e não ao Judiciário. Além disso,
não cabe ao judiciário revogar atos por motivo de conveniência e oportunidade.
d) Errado, uma vez que o princípio da autotutela concede poder à Administração e não ao Judiciário.
e) Errado, uma vez que a Autotutela disciplina que a Administração Pública possui o poder de rever seus próprios
atos.
SOLUÇÃO COMPLETA
O princípio da Autotutela é aquele em que a Administração possui o poder de exercer o crivo sobre seus próprios
atos, seja para manutenção, anulação por ilegalidade, revogação por inconveniência ou convalidação.
Sobre o tema, a professora Di Pietro define que pela autotutela o controle se exerce sobre os próprios atos, com
a possibilidade de anular os ilegais e revogar os inconvenientes ou inoportunos, independentemente de recurso
ao Poder Judiciário.
De modo mais tangível, podemos apresentar o art. 53 da lei nº 9.784/1999, que assim disciplina em sua litera-
lidade:Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e
pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.E, ainda,
a Súmula nº 473 do STF:A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os
tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportu-
nidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.Vejamos a
resolução completa da questão:
a) Certo e é o nosso gabarito.
b) Errado. O princípio da “Publicidade”, o qual está expresso no art. 37, caput, da CF/1988, disciplina que os atos
praticados pela Administração, que por serem do interesse da coletividade, devem ser amplamente divulgados,
como regra.
c) Errado, uma vez que se trata de um atributo do ato administrativo, por meio do qual é possível a criação unila-
teral de obrigações aos particulares, mesmo sem sua anuência.
d) Errado, uma vez que se trata de um atributo do ato administrativo, e não um princípio.
e) Errado, tendo em visto que a presente questão versa sobre a superioridade do interesse público, garantindo à
Administração Pública privilégios, como por exemplos as cláusulas exorbitantes e o poder de desapropriação.
b) Errado, tendo em vista que embora as CPIs sejam importantes instrumentos de investigação sobre determi-
nados fatos, em prazo determinado, e com competências equivalentes às reservadas ao judiciário, essas não
possuem poder condenatório. Assim, como realizadas no âmbito do poder legislativo, consiste em uma forma
de controle externo da Administração Pública, não configurando um controle jurisdicional, mas um controle
exercido pelo Poder Legislativo.
c) Errado, pois conforme previsto no art. 50, §2º, da Constituição Federal, existe a possibilidade de que as mesas
da Câmara dos Deputados e do Senado Federal encaminhem pedidos escritos de informação a qualquer Ministro
de Estado ou quaisquer titulares de órgãos subordinados à presidência da república. Ou seja, tem-se, nova-
mente, um instrumento de controle externo, exercido pelo poder legislativo.
d) Errado, pois o recurso administrativo é um instrumento usado pelo interessado, perante a Administração
Pública, para pleitear a revisão de um ato administrativo. Repare que tal pedido ocorre no âmbito da próprio
Administração, não havendo participação do Judiciário.
e) Certo. Previsto no art. 5º, incisos LXIX e LXX, da Constituição Federal, e é regulamentado pela Lei Federal nº
12.016/2009, o mandado de segurança é um remédio constitucional que visa resguardar o direito líquido e certo
do interessado contra ato do Poder Público ou de agente de pessoa privada no exercício de função delegada.
Trata-se de um instrumento de controle jurisdicional.
praticado. Sempre age mediante provocação do interessado ou do legitimado, baseado no princípio da inércia da
inércia da jurisdição.
b) Errado, tendo em vista que o controle de mérito visa a verificar a oportunidade e a conveniência administra-
tiva do ato controlado. Trata-se, portanto, de atuação discricionária, na qual a Administração Pública, baseada
no poder de autotutela, poderá, de ofício, rever seus próprios atos quanto a Conveniência e Oportunidade.
c) Errado. O controle administrativo é um controle interno, fundado no poder de autotutela, exercido pelo Poder
Executivo e pelos órgãos administrativos dos Poderes Legislativo e Judiciário sobre sua própria atuação admi-
nistrativa, tendo em vista aspectos de legalidade e de mérito administrativo (conveniência e oportunidade). O
controle administrativo típico é aquele realizado pelo Poder Executivo sobre os atos de seus próprios órgãos e
entidades. Assim, como é fundamentado no poder de autotutela, tal controle independe de provocação para agir.
d) Errado. É aquele exercido dentro de um mesmo Poder, seja o exercido no âmbito hierárquico, seja o exercido
por meio de órgãos especializados, sem relação de hierarquia, podendo agir independentemente de provocação.
e) Errado. Trata-se de um controle externo, o qual pode ocorrer nas situações e nos limites diretamente
previstos no texto da CF. Este exerce um controle sobretudo político, agindo de ofício, independentemente de
provocação.
a) Certo, pois de fato, do controle administrativo, poderá resultar uma análise tanto do mérito, como da legali-
dade de um ato. Sendo assim, caso se trate de controle de mérito, poderá o ato ser revogado. Por sua vez, caso
controle seja de legalidade, poderá ser o ato anulado ou convalidado.
b) Errado. O controle administrativo pode sim ocorrer por meio de provocação dos interessados, com base no
direito de petição, contemplado no art. 5º, XXXIV, “a”, da CRFB/1988. No plano infraconstitucional, pode-se citar
com apoio normativo a regra do art. 5º da Lei nº 9.784/1999, que assim estabelece:Art. 5° O processo administra-
tivo pode iniciar-se de ofício ou a pedido de interessado.
c) Certo, tendo em vista que o controle dos atos da Administração Pública pode derivar tanto do próprio Poder
Executivo, quanto dos demais Poderes constituídos, de modo que o controle exercido pelos poderes Legislativo e
Judiciário, são hipóteses de controle externo, isto é, aquele que um Poder da República exerce sobre outro.
d) Certo. O controle administrativo tem por objetivo a análise dos aspectos meritório (conveniência e oportuni-
dade) e legais de um ato. Assim, ao analisarmos a alternativa, podemos verificar que está correta, correspon-
dendo aos objetivos precípuos do controle administrativo.
Sendo assim, podemos verificar que o controle de mérito, que analisa a oportunidade e conveniência de deter-
minado ato, pode ser realizado pelo poder legislativo em relação a seus próprios atos e aos do Poder Executivo.
Somente o Poder Judiciário não pode realizar esse controle nos outros poderes.
Para complementarmos nosso estudo, vejamos a seguir as características do controle judicial:
Controle Judicial:
- É o controle que verifica a conformidade da conduta administrativa com as normas legais que a regem,
podendo ser classificado como interno ou externo. Vale dizer que a Administração exercita-o de ofício ou
mediante provocação: o Legislativo só o efetiva nos casos constitucionalmente previstos; e o Judiciário através
da ação adequada. Por esse controle o ato ilegal e ilegítimo somente pode ser anulado, e não revogado.
Diante ao exposto, podemos verificar que o gabarito só poderá ser a B.
SOLUÇÃO COMPLETA
Trata-se de uma questão literal que sobre o controle exercido pelo Poder Legislativo sobre a administração
Pública.
Vejamos a seguir algumas características desse controle:
Controle Parlamentar:
- Trata-se de um controle externo
- Ocorrem apenas nos casos e limites previstos no texto da Constituição Federal. As leis de qualquer ente fede-
rado não podem estabelecer hipóteses de controle legislativo que não guardem simetria com as da CF
- Possuem, com característica marcante, a índole política, razão pela qual não se limita ao estrito con-
trole de legalidade formal, abrangendo outros aspectos, como a eficiência e a conveniência (mérito)
- Como exemplo, podemos citar: Nomeação de autoridades e a aprovação do Senado como condição; realização
de operações externas de natureza financeira, de interesse dos entes federativos que depende de autorização
do Senado.
Sendo assim, podemos verificar que o controle de mérito, que analisa a oportunidade e conveniência de deter-
minado ato, pode ser realizado pelo poder legislativo em relação a seus próprios atos e aos do Poder Executivo.
Somente o Poder Judiciário não pode realizar esse controle nos outros poderes.
Para complementarmos nosso estudo, vejamos a seguir as características do controle judicial:
Controle Judicial:
- É o controle que verifica a conformidade da conduta administrativa com as normas legais que a regem,
podendo ser classificado como interno ou externo. Vale dizer que a Administração exercita-o de ofício ou
mediante provocação: o Legislativo só o efetiva nos casos constitucionalmente previstos; e o Judiciário através
da ação adequada. Por esse controle o ato ilegal e ilegítimo somente pode ser anulado, e não revogado.
Diante ao exposto, podemos verificar que o gabarito só poderá ser a B.
GABARITO: A.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Para que possamos responder rapidamente a presente questão, vejamos a seguir o teor
da Súmula Vinculante Nº 473:
A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam
ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência
ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos,
a apreciação judicial.
SOLUÇÃO COMPLETA
A presente questão versa sobre a extinção do ato administrativo, de modo a confrontar os institutos da revoga-
ção e anulação.
destacamos o princípio da Autotutela, que é aquele em que a Administração possui o poder de exercer o crivo
sobre seus próprios atos, seja para manutenção, anulação por ilegalidade, revogação por inconveniência ou
convalidação.
Sobre o tema, cabe destacar as palavras da professora Di Pietro define que pela autotutela o controle se exerce
sobre os próprios atos, com a possibilidade de anular os ilegais e revogar os inconvenientes ou inoportunos,
independentemente de recurso ao Poder Judiciário.
De modo mais tangível, podemos apresentar o art. 53 da Lei nº 9.784/1999, que assim disciplina em sua literalida-
de:Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-
-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.
E, ainda, a Súmula nº 473 do STF:A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios
que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou
oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.
Sendo assim, podemos extrair o seguinte resumo:
Autotutela: Poder da Administração de rever seus próprios atos.
Anulação: Retirada do mundo jurídico por motivo de ILEGALIDADE
Revogação: Retirada do mundo jurídico por motivo de CONVENIÊNCIA E OPORTUNIDADE.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Para que possamos responder rapidamente a presente questão, vejamos a seguir o teor
do dispositivo legal pertinente:
Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio
do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:[...]
IV - realizar, por iniciativa própria, da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, de
Comissão técnica ou de inquérito, inspeções e auditorias de natureza contábil, financei-
ra, orçamentária, operacional e patrimonial, nas unidades administrativas dos Poderes
Legislativo, Executivo e Judiciário, e demais entidades referidas no inciso II;
GABARITO: E.
SOLUÇÃO COMPLETA
Vejamos a seguir a resolução completa da questão até alcançarmos o gabarito:
a) Errado, pois o Tribunal de Contas realiza controle extrajudicial, e não judicial. Vejamos:
Art. 71, CF. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas
da União, ao qual compete: [...]
III - apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na admi-
nistração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, excetuadas as
nomeações para cargo de provimento em comissão, bem como a das concessões de aposentadorias, reformas e
pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório;
b) Errado, pois com base no art. 73, III da CF, tal competência não está atribuída ao TCU.
c) Errado, pois o Tribunal de Constas irá apreciar a legalidade do ato de aposentadoria no que se referir a Admi-
nistração Direta e Indireta, e não do Poder Legislativo. Vejamos:
Art. 71, CF. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas
da União, ao qual compete: [...]
III - apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na admi-
nistração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, excetuadas as
nomeações para cargo de provimento em comissão, bem como a das concessões de aposentadorias, reformas e
pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório;
d) Errado, tendo em vista previsão legal em contrário. Vejamos:
Art. 71, CF. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas
da União, ao qual compete:[...]
III - apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na admi-
nistração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, excetuadas as
nomeações para cargo de provimento em comissão, bem como a das concessões de aposentadorias, reformas e
pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório;
e) Certo. Para que possamos responder corretamente à questão, é necessário que saibamos a literalidade do
inciso IV do art. 71 da CF:
Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da
União, ao qual compete:[...]
IV - realizar, por iniciativa própria, da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, de Comissão técnica ou de
inquérito, inspeções e auditorias de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial,
nas unidades administrativas dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, e demais entidades referidas no
inciso II;
6. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CRM-AC Prova: Quadrix - 2019 - CRM-AC - Assistente
Administrativo
A respeito da responsabilidade civil do Estado, julgue o item.
A teoria da responsabilidade objetiva exige apenas a ocorrência de dano para a responsabili-
zação, ainda que este decorra de ato lícito praticado por agente público.
Certo ( ) Errado ( )
7. Ano: 2017 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TCE-PE Prova: CESPE - 2017 - TCE-PE - Analista
de Gestão - Julgamento
A respeito da responsabilidade civil do Estado e dos seus agentes públicos, julgue o item
subsecutivo.
Em se tratando de comportamento comissivo, não haverá responsabilidade extracontratual
do Estado se o ato relacionado tiver sido lícito.
Certo ( ) Errado ( )
8. Ano: 2017 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: SEDF Provas: CESPE - 2017 - SEDF - Conheci-
mentos Básicos - Cargo 2
No que se refere ao controle e à responsabilidade da administração, julgue o item subsequente.
Se um agente público, nessa qualidade, causar dano a terceiro, a responsabilidade civil do
Estado será objetiva.
Certo ( ) Errado ( )
9. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CRO-GO Provas: Quadrix - 2019 - CRO-GO - Fiscal Regional
Com relação à responsabilidade civil do Estado, julgue o item.
Para a teoria da responsabilidade objetiva, a responsabilização do Estado prescinde da demons-
tração de culpa quanto ao fato danoso, bastando que esteja presente a relação causal entre
o fato e o dano.
Certo ( ) Errado ( )
10. Ano: 2004 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PGE-ES
Julgue o item seguinte, acerca da responsabilidade civil do Estado.
A administração somente responde pelos atos que seus agentes causarem com culpa.
Certo ( ) Errado ( )
11. Ano: 2019 Banca: FEPESE Órgão: Prefeitura de Florianópolis - SC Prova: FEPESE - 2019 -
Prefeitura de Florianópolis - SC - Assistente Administrativo
É correto afirmar sobre a responsabilidade civil do Estado.
a) O Estado somente será responsabilizado civilmente quando comprovada a sua culpa
no evento que causou um dano a terceiro.
b) A responsabilidade civil do Estado independe da demonstração de culpa ou dolo do
agente público.
12. Ano: 2018 Banca: FUNDATEC Órgão: Prefeitura de Santa Rosa - RS Prova: FUNDATEC - 2018
- Prefeitura de Santa Rosa - RS - Advogado
A responsabilidade civil do Estado por ato de seus agentes:
a) É, de regra, objetiva.
b) Caracteriza-se como subjetiva, mas com presunção de culpa.
c) Poderá ser objetiva ou subjetiva, mas não admite causas de exclusão.
d) Independe da ocorrência de culpa e não permite regresso do Estado em relação ao
agente público que praticou o ato.
e) Somente admite regresso em relação ao agente público que praticou o ato se este
tiver agido com dolo.
13. Ano: 2019 Banca: SELECON Órgão: Prefeitura de Boa Vista - RR Provas: SELECON - 2019 -
Prefeitura de Boa Vista - RR - Analista - Administrador
As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos
responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado
o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. Essa hipótese configu-
ra-se como espécie de responsabilidade:
a) Acessória.
b) Objetiva.
c) Subjetiva.
d) Complementar.
14. Ano: 2018 Banca: IBADE Órgão: SEJUDH - MT Prova: IBADE - 2018 - SEJUDH - MT - Agente
de Segurança Socioeducativo - Feminino
Sobre Responsabilidade Civil do Estado, pode-se afirmar que:
a) não há que se falar em direito de regresso contra o servidor responsável, nos casos
de dolo ou culpa.
b) a responsabilidade civil do Estado é apenas de ordem subjetiva.
c) tem como pressuposto a existência de um dano (prejuízo).
d) em razão da supremacia do interesse público, o Estado não possui responsabilidade
civil.
e) se o servidor causar dano a terceiros deverá contratar advogado próprio, pois o Estado
nada tem a ver com sua conduta.
15. Ano: 2019 Banca: CONTEMAX Órgão: Prefeitura de Damião - PB Prova: CONTEMAX - 2019
- Prefeitura de Damião - PB - Analista de Controle Interno
Com relação ao texto constitucional, tendo por referência a responsabilidade civil do Estado,
no Brasil é adotada, em regra:
a) a teoria da irresponsabilidade.
b) a responsabilidade objetiva.
c) a culpa administrativa.
d) a teoria do ilícito penal.
e) a responsabilidade subjetiva.
16. Ano: 2020 Banca: VUNESP Órgão: Valiprev - SP Prova: VUNESP - 2020 - Valiprev - SP - Ana-
lista de Benefícios Previdenciários
Considere que um Analista de Benefícios Previdenciários, durante a sua atuação profissional
na fiscalização dos benefícios concedidos, venha a causar um dano a um dos beneficiários. No
que concerne à responsabilidade civil, assinale a alternativa correta.
a) A responsabilidade civil pelo dano é objetiva e independe da comprovação de culpa
do Analista de Benefícios Previdenciários.
b) O Analista de Benefícios Previdenciários somente poderá ser responsabilizado civil-
mente se for comprovado o dolo.
c) A responsabilidade civil pelo dano é objetiva e dependerá da comprovação de dolo
do Analista de Benefícios Previdenciários.
d) O Analista de Benefício Previdenciário sempre será responsabilizado, comprovando-se
ou não a sua culpa.
e) A responsabilidade civil pelo dano é subjetiva e dependerá da comprovação de dolo
do Analista de Benefícios Previdenciários.
17. Ano: 2018 Banca: IBADE Órgão: Câmara de Vilhena - RO Prova: IBADE - 2018 - Câmara de
Vilhena - RO - Analista
Acerca da responsabilidade civil do Estado, a opção correta é:
a) Nosso ordenamento jurídico, não requer a exigência da ilicitude da conduta, para
constituir o dever de indenizar que os seus agentes houverem ocasionado.
b) Assalto ocorrido cerca de dois meses após a evasão do presídio há responsabilidade
estatal pela teoria do risco produzido / suscitado.
c) Admite-se a promoção da responsabilização do agente público diretamente, mesmo
na hipótese de se responsabilizar o Estado regressivamente.
d) Prazo prescricional para propositura da ação indenizatória em face do Estado é o de
3 (três) anos previsto no Decreto n° 20.910/32.
e) A Prescrição do direito de regresso do Estado contra agente causador do dano, ligado
a empresas públicas, sociedades de economia mista, o prazo para a propositura da
ação regressiva é imprescritível.
18. Ano: 2016 Banca: FGV Órgão: MPE-RJ Prova: FGV - 2016 - MPE-RJ - Estágio Forense
João, Policial Militar do Estado do Rio de Janeiro, ao realizar diligência para combater o tráfico
de entorpecentes, abordou o menor Felipe e, agindo com abuso de autoridade e com emprego
de desnecessária violência física e emocional, causou-lhe danos materiais (pois quebrou a
bicicleta do menor) e morais (tortura psicológica). No caso em tela, de acordo com o texto
constitucional, em matéria de indenização, aplica-se a:
a) irresponsabilidade civil do Estado, razão pela qual o Policial deve responder direta-
mente pelos danos que causou ao menor, sem possibilidade de responsabilização
do Estado.
b) responsabilidade civil ilimitada do Estado, razão pela qual o Estado responde pelos
danos que seu agente causou ao menor, independentemente da comprovação do
nexo causal.
c) responsabilidade civil limitada do Estado, razão pela qual o Estado responde pelos
danos que seu agente causou ao menor, somente no caso de insolvência do Policial.
d) responsabilidade civil objetiva do Estado, razão pela qual o Estado responde pelos
danos que seu agente causou ao menor, independentemente da comprovação da
culpa ou dolo do Policial.
e) responsabilidade civil subjetiva do Estado, razão pela qual o Estado responde pelos
danos que seu agente causou ao menor, desde que comprovada a culpa ou o dolo
por parte do Policial.
19. Ano: 2019 Banca: FCC Órgão: Prefeitura de São José do Rio Preto - SP Prova: FCC - 2019 -
Prefeitura de São José do Rio Preto - SP - Agente Fiscal de Posturas (Adaptada)
A responsabilização civil dos atos causados por agentes públicos exige, necessariamente,
independentemente de outros requisitos, a:
a) prática de ato doloso, ou seja, a demonstração da intenção de causar prejuízo ao
erário ou a terceiros.
b) demonstração do nexo de causalidade entre a conduta dos agentes e os danos cau-
sados ao erário ou a terceiros.
c) demonstração de que agiam regularmente no exercício de suas funções.
d) prática de ato comissivo, tendo em vista que não se infere dolo ou culpa de conduta
omissiva.
20. Ano: 2019 Banca: IMAGINE Órgão: Câmara de Parisi - SP Prova: IMAGINE - 2019 - Câmara
de Parisi - SP - Procurador Legislativo
Para a Teoria da Responsabilização Objetiva, a responsabilidade do Estado está implícita na
noção do Estado de Direito, não havendo necessidade de regra expressa para firmar-se isto,
posto que no Estado de Direito todas as pessoas, de direito público ou privado, encontram-
-se sujeitas à obediência das regras de seu ordenamento jurídico. Assinale a alternativa cujo
conteúdo fundamenta esta Teoria:
a) A força maior.
b) O estado de necessidade.
c) A culpa exclusiva da vítima ou de terceiro.
d) O risco.
GABARITO
1. Certo
2. Errado
3. Certo
4. Certo
5. Certo
6. Certo
7. Errado
8. Certo
9. Certo
10. Errado
11. B
12. A
13. B
14. C
15. B
16. A
17. A
18. D
19. B
20. D
QUESTÕES COMENTADAS
1. Ano: 2018 Banca: Quadrix Órgão: CREF - 13ª Região (BA-SE) Prova: Quadrix - 2018 - CREF
- 13ª Região (BA-SE) - Agente de Orientação e Fiscalização
No que se refere à responsabilidade civil do Estado, ao regime jurídico administrativo e ao
processo administrativo federal, julgue o item. Pela teoria da responsabilidade civil objetiva
do Estado, basta que o interessado demonstre e comprove a relação de causalidade entre o
fato e o dano para que se configure a responsabilidade estatal.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: CERTO.
RESOLUÇÃO RÁPIDA
A questão versa sobre a Responsabilidade Civil do Estado, sobre a qual no Brasil foi
adotada a teoria do risco administrativo. Sobre o tema, é importante destacarmos que a
presente teoria exclui para a configuração da responsabilidade o julgamento de dolo ou
culpa do agente. Assim, para que reste comprovada a obrigação indenizatória estatal, é
necessária a comprovação dos seguintes aspectos objetivos:
→ Conduta
→ Nexo causal
→ Resultado danoso
Diante disso, podemos verificar que a questão descreve corretamente os requisitos da
Responsabilidade Objetiva.
RESOLUÇÃO COMPLETA
A questão versa sobre o tema Responsabilidade Civil do Estado, que nada mais é do que a obrigação estatal de
indenizar o sujeito lesado por ações ou omissões dos agentes públicos nessa qualidade. Sobre o tema, cabe
ressaltar que não importa se ação é lícita ou ilícita, e nem mesmo se o agente praticou a conduta com dolo ou
culpa. Nas palavras dos professores Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, podemos assim complementar nosso
estudo:
“a atuação estatal que cause dano a terceiros faz nascer para a administração pública a obrigação de
indenizar, independentemente da existência de falta do serviço ou culpa de determinado agente público.
Basta que exista o dano decorrente de atuação administrativa”.
No ponto de vista legal, destaca-se o art. 37 da Constituição Federal, que assim versa sobre o tema:
“Art. 37 […] § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços
públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado
o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.”
Por fim, é importante mais uma vez ressaltarmos que para a configuração da responsabilidade estatal, será
prescindível a necessidade de comprovação da licitude do ato ou de seus aspectos subjetivos. Assim, para
configurar a responsabilização do Estado, é necessário que reste comprovado:
→ Conduta
→ Nexo causal
→ Resultado danoso
Corroborando nossa tese, cabe salientar a seguinte jurisprudência, que assim disciplina sobre o tema:
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 571.969 DISTRITO FEDERAL RELATORA: MIN. CÁRMEN LÚCIA
“EMENTA: RECURSOS EXTRAORDINÁRIOS. RESPONSABILIDADE DA UNIÃO POR DANOS CAUSADOS À CONCESSIO-
NÁRIA DE SERVIÇO DE TRANSPORTE AÉREO (VARIG S/A). RUPTURA DO EQUILÍBRIO ECONÔMICO-FINANCEIRO DO
CONTRATO DECORRENTE DOS EFEITOS DOS PLANOS “FUNARO” E “CRUZADO”. DEVER DE INDENIZAR. RESPONSA-
BILIDADE POR ATOS LÍCITOS QUANDO DELES DECORREREM PREJUÍZOS PARA OS PARTICULARES EM CONDIÇÕES DE
DESIGUALDADE COM OS DEMAIS. OBSERVÂNCIA DO PRINCÍPIO DA LEGALIDADE, DO DIREITO ADQUIRIDO E DO ATO
JURÍDICO PERFEITO.”
Diante ao exposto na questão, podemos verificar que os requisitos descritos estão em consonância com tema
apresentado.
Por fim, é importante mais uma vez ressaltarmos que para a configuração da responsabilidade estatal, será
prescindível a necessidade de comprovação da licitude do ato ou de seus aspectos subjetivos. Assim, para
configurar a responsabilização do Estado, é necessário que reste comprovado:
→ Conduta
→ Nexo causal
→ Resultado danoso
Corroborando nossa tese, cabe salientar a seguinte jurisprudência, que assim disciplina sobre o tema:
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 571.969 DISTRITO FEDERAL RELATORA: MIN. CÁRMEN LÚCIA
“EMENTA: RECURSOS EXTRAORDINÁRIOS. RESPONSABILIDADE DA UNIÃO POR DANOS CAUSADOS À CONCESSIO-
NÁRIA DE SERVIÇO DE TRANSPORTE AÉREO (VARIG S/A). RUPTURA DO EQUILÍBRIO ECONÔMICO-FINANCEIRO DO
CONTRATO DECORRENTE DOS EFEITOS DOS PLANOS “FUNARO” E “CRUZADO”. DEVER DE INDENIZAR. RESPONSA-
BILIDADE POR ATOS LÍCITOS QUANDO DELES DECORREREM PREJUÍZOS PARA OS PARTICULARES EM CONDIÇÕES DE
DESIGUALDADE COM OS DEMAIS. OBSERVÂNCIA DO PRINCÍPIO DA LEGALIDADE, DO DIREITO ADQUIRIDO E DO ATO
JURÍDICO PERFEITO.”
Assim, diferentemente do que foi afirmado pela questão, a responsabilidade civil do Estado poderá ser configu-
rada mesmo que a ação do agente seja considerada lícita.
3. Ano: 2020 Banca: Quadrix Órgão: CRMV-AM Provas: Quadrix - 2020 - CRMV-AM - Assis-
tente Administrativo
Quanto à responsabilidade civil do Estado, julgue o item.
A Constituição Federal de 1988 estabelece que a responsabilidade do Estado e do agente
público que causar o dano, durante o exercício de suas funções, é objetiva.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: CERTO.
RESOLUÇÃO COMPLETA
A Constituição Federal, em seu artigo 37, consagrou a teoria da Responsabilidade Civil
Objetiva do Estado por meio do risco administrativo. A respeito dessa teoria, podemos
apontar que seu principal aspecto se refere ao fato de não ser necessário a comprova-
ção de dolo ou culpa para que reste comprovada a responsabilidade estatal. Além disso,
disciplina que embora seja objetiva a responsabilidade do Estado, é necessário que o
lesado comprove os seguintes aspectos objetivos para a comprovação da responsabili-
dade do Estado:
→ Conduta
→ Nexo causal
→ Resultado danoso
Por fim, cabe destacar que está correta a afirmativa de que há inversão do ônus da prova
para o Estado, uma vez que cabe a este a obrigação de suscitar uma das causas de exclu-
dentes da Responsabilização Objetiva do Estado:
→ Culpa exclusiva da vítima.
→ Caso fortuito/Força maior.
4. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CRA-PA Prova: Quadrix - 2019 - CRA-PA - Técnico em
Administração
Mesmo os atos licitamente praticados pela Administração são aptos a fundamentar respon-
sabilização objetiva quando deles decorrerem danos anormais e específicos.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: CERTO.
RESOLUÇÃO RÁPIDA
A questão versa sobre o tema Responsabilidade Civil do Estado. Com relação ao tema,
é importante destacarmos que a Constituição Federal adotou a teoria do risco admi-
nistrativo, sendo a responsabilidade do Estado objetiva frente aos danos causados por
seus agentes nessa condição. Por responsabilidade objetiva, podemos entender como a
obrigação estatal de indenizar o lesado sem que haja a necessidade de comprovação de
dolo ou culpa na ação de seus agentes. Assim, um ato comissivo ou omissivo, legal ou
ilegal, poderá provocar a obrigação indenizatória do Estado, sem que seja necessário o
julgamento da existência ou não de dolo ou culpa. Para que haja a obrigação de indenizar,
é necessário a comprovação de:
→ Conduta
→ Nexo causal
→ Resultado danoso
Assim, podemos entender que mesmo os atos licitamente praticados pela Administração
são aptos a fundamentar responsabilização objetiva quando deles decorrerem danos
anormais e específicos.
RESOLUÇÃO COMPLETA
A questão versa sobre o tema Responsabilidade Civil do Estado, que nada mais é do que a obrigação estatal de
indenizar o sujeito lesado por ações ou omissões dos agentes públicos nessa qualidade. Sobre esse tema, cabe
ressaltar que não importa se ação é lícita ou ilícita, e nem mesmo se o agente praticou a conduta com dolo ou
culpa. Nas palavras dos professores Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, podemos assim complementar nosso
estudo:
“a atuação estatal que cause dano a terceiros faz nascer para a administração pública a obrigação de
indenizar, independentemente da existência de falta do serviço ou culpa de determinado agente público.
Basta que exista o dano decorrente de atuação administrativa”.
No ponto de vista legal, destaca-se o art. 37 da Constituição Federal, que assim versa sobre o tema:
“Art. 37 […], § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços
públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado
o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.”
Por fim, é importante mais uma vez ressaltarmos, que para a configuração da responsabilidade estatal, será
prescindível a necessidade de comprovação da licitude do ato ou de seus aspectos subjetivos. Assim, para
configurar a responsabilização do Estado, é necessário que reste comprovado:
→ Conduta
→ Nexo causal
→ Resultado danoso
Corroborando nossa tese, cabe salientar a seguinte jurisprudência, que assim disciplina sobre o tema:
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 571.969 DISTRITO FEDERAL RELATORA: MIN. CÁRMEN LÚCIA
“EMENTA: RECURSOS EXTRAORDINÁRIOS. RESPONSABILIDADE DA UNIÃO POR DANOS CAUSADOS À CONCESSIO-
NÁRIA DE SERVIÇO DE TRANSPORTE AÉREO (VARIG S/A). RUPTURA DO EQUILÍBRIO ECONÔMICO-FINANCEIRO DO
CONTRATO DECORRENTE DOS EFEITOS DOS PLANOS “FUNARO” E “CRUZADO”. DEVER DE INDENIZAR. RESPONSA-
BILIDADE POR ATOS LÍCITOS QUANDO DELES DECORREREM PREJUÍZOS PARA OS PARTICULARES EM CONDIÇÕES DE
DESIGUALDADE COM OS DEMAIS. OBSERVÂNCIA DO PRINCÍPIO DA LEGALIDADE, DO DIREITO ADQUIRIDO E DO ATO
JURÍDICO PERFEITO.”
Assim, podemos entender que mesmo os atos licitamente praticados pela Administração são aptos a fundamen-
tar a responsabilização objetiva quando deles decorrerem danos anormais e específicos.
5. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CRB 6ª Região Prova: Quadrix - 2019 - CRB 6ª Região
No que concerne à responsabilidade do Estado, julgue o item.
A responsabilidade objetiva do Estado de fato inverte, em seu desfavor, o ônus da prova, mas
não livra o lesado da necessidade de narração da existência do fato, do dano e do nexo entre
eles.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: CERTO.
RESOLUÇÃO COMPLETA
A Constituição Federal, em seu artigo 37, consagrou a teoria da Responsabilidade Civil Ob-
jetiva do Estado através do risco administrativo. A respeito dessa teoria, podemos apontar
que seu principal aspecto se refere ao fato de não ser necessário a comprovação de dolo
ou culpa para que reste comprovada a responsabilidade estatal. Além disso, disciplina que
embora seja objetiva a responsabilidade do Estado, é necessário que o lesado comprove
os seguintes aspectos objetivos para a comprovação da Responsabilidade do Estado:
→ Conduta
→ Nexo causal
→ Resultado danoso
Por fim, cabe destacar que está correta a afirmativa de que há inversão do ônus da prova
para o Estado, uma vez que cabe a este a obrigação de suscitar uma das causas de exclu-
dentes da Responsabilização Objetiva do Estado:
→ Culpa exclusiva da vítima.
→ Caso fortuito/Força maior.
→ Diante disso, podemos verificar que a questão está correta.
RESOLUÇÃO COMPLETA
A presente questão versa sobre o tema Responsabilidade Civil do Estado. Ao nos debruçarmos sobre o texto
constitucional, podemos verificar que no seu art. 37 a Carta Magna nacional consagra a denominada teoria do
risco administrativo. Vejamos a seguir o texto legal:
“Art. 37, § 6º. As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços
públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado
o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa”.
No ponto de vista doutrinário, podemos destacar as palavras dos professores Marcelo Alexandrino e Vicente
Paulo:
“a atuação estatal que cause dano a terceiros faz nascer para a administração pública a obrigação de
indenizar, independentemente da existência de falta do serviço ou culpa de determinado agente público.
Basta que exista o dano decorrente de atuação administrativa”.
Por fim, cabe destacar que está correta a afirmativa de que há inversão do ônus da prova para o Estado, uma
vez que cabe a este a obrigação de suscitar uma das causas de excludentes da Responsabilização Objetiva do
Estado:
Culpa exclusiva da vítima.
Caso fortuito/Força maior.
Diante disso, podemos verificar que a questão está correta.
6. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CRM-AC Prova: Quadrix - 2019 - CRM-AC - Assistente
Administrativo
A respeito da responsabilidade civil do Estado, julgue o item.
A teoria da responsabilidade objetiva exige apenas a ocorrência de dano para a responsabili-
zação, ainda que este decorra de ato lícito praticado por agente público.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: CERTO.
RESOLUÇÃO RÁPIDA
A questão versa sobre a Responsabilidade Civil do Estado, a qual está disciplinada na
literalidade do art. 37 da CF. Sobre o texto legal previsto na Constituição, é possível
perceber que o Brasil adotou a denominada teoria do risco administrativo, que pode ser
entendida como a obrigatoriedade do Estado de indenizar o lesado, independentemente
de dolo ou culpa do agente causador. Prosseguindo sobre o tema, a citada teoria não
analisa a legalidade da ação causadora, sendo irrelevante se ação do agente é lícita ou
ilícita. Para fins de constatação da responsabilidade, é necessário que reste comprovado
os seguintes aspectos objetivos:
→ Conduta
→ Nexo causal
→ Resultado danoso
Assim, podemos afirmar que a teoria da responsabilidade objetiva exige apenas a ocor-
rência do dano para a responsabilização, independentemente se o ato praticado for lícito
ou ilícito.
RESOLUÇÃO COMPLETA
A questão versa sobre o tema Responsabilidade Civil do Estado, que nada mais é do que a obrigação estatal de
indenizar o sujeito lesado por ações ou omissões dos agentes públicos nessa qualidade. Sobre esse tema, cabe
ressaltar que não importa se ação é lícita ou ilícita, e nem mesmo se o agente praticou a conduta com dolo ou
culpa. Nas palavras dos professores Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, podemos assim complementar nosso
estudo:
“a atuação estatal que cause dano a terceiros faz nascer para a administração pública a obrigação de
indenizar, independentemente da existência de falta do serviço ou culpa de determinado agente público.
Basta que exista o dano decorrente de atuação administrativa”.
No ponto de vista legal, destaca-se o art. 37 da Constituição Federal, que assim versa sobre o tema:
“Art. 37 […], § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços
públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado
o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.”
Por fim, é importante mais uma vez ressaltarmos, que para a configuração da responsabilidade estatal, será
prescindível a necessidade de comprovação da licitude do ato ou de seus aspectos subjetivos. Assim, para
configurar a responsabilização do Estado, é necessário que reste comprovado:
→ Conduta
→ Nexo causal
→ Resultado danoso
Corroborando nossa tese, cabe salientar a seguinte jurisprudência, que assim disciplina sobre o tema:
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 571.969 DISTRITO FEDERAL RELATORA: MIN. CÁRMEN LÚCIA
“EMENTA: RECURSOS EXTRAORDINÁRIOS. RESPONSABILIDADE DA UNIÃO POR DANOS CAUSADOS À CONCESSIO-
NÁRIA DE SERVIÇO DE TRANSPORTE AÉREO (VARIG S/A). RUPTURA DO EQUILÍBRIO ECONÔMICO-FINANCEIRO DO
CONTRATO DECORRENTE DOS EFEITOS DOS PLANOS “FUNARO” E “CRUZADO”. DEVER DE INDENIZAR. RESPONSA-
BILIDADE POR ATOS LÍCITOS QUANDO DELES DECORREREM PREJUÍZOS PARA OS PARTICULARES EM CONDIÇÕES DE
DESIGUALDADE COM OS DEMAIS. OBSERVÂNCIA DO PRINCÍPIO DA LEGALIDADE, DO DIREITO ADQUIRIDO E DO ATO
JURÍDICO PERFEITO.”
Assim, podemos afirmar que a teoria da responsabilidade objetiva exige apenas a ocorrência do dano para a
responsabilização, independentemente se o ato praticado for lícito ou ilícito
7. Ano: 2017 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TCE-PE Prova: CESPE - 2017 - TCE-PE - Analista
de Gestão - Julgamento
A respeito da responsabilidade civil do Estado e dos seus agentes públicos, julgue o item
subsecutivo.
Em se tratando de comportamento comissivo, não haverá responsabilidade extracontratual
do Estado se o ato relacionado tiver sido lícito.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO.
RESOLUÇÃO RÁPIDA
A questão versa sobre a Responsabilidade Civil do Estado, a qual está disciplinada na
literalidade do art. 37 da CF. Sobre o texto legal previsto na Constituição, é possível
perceber que o Brasil adotou a denominada teoria do risco administrativo, que pode ser
entendida como a obrigatoriedade do Estado de indenizar o lesado, independentemente
de dolo ou culpa do agente causador. Prosseguindo sobre o tema, a citada teoria não
analisa a legalidade da ação causadora, sendo irrelevante se a ação do agente é lícita ou
ilícita. Para fins de constatação da responsabilidade, é necessário que reste comprovado
os seguintes aspectos objetivos:
→ Conduta
→ Nexo causal
→ Resultado danoso
Assim, podemos afirmar que a teoria do risco administrativo admite a responsabilização do
agente, mesmo que a prática do ato seja considerada lícita, estando incorreta a questão.
RESOLUÇÃO COMPLETA
A questão versa sobre o tema Responsabilidade Civil do Estado, que nada mais é do que a obrigação estatal de
indenizar o sujeito lesado por ações ou omissões dos agentes públicos nessa qualidade. Sobre o tema, cabe
ressaltar que não importa se ação é lícita ou ilícita, e nem mesmo se o agente praticou a conduta com dolo ou
culpa. Nas palavras dos professores Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, podemos assim complementar nosso
estudo:
“a atuação estatal que cause dano a terceiros faz nascer para a administração pública a obrigação de
indenizar, independentemente da existência de falta do serviço ou culpa de determinado agente público.
Basta que exista o dano decorrente de atuação administrativa”.
No ponto de vista legal, destaca-se o art. 37 da Constituição Federal, que assim versa sobre o tema:
“Art. 37 […], § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços
públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado
o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.”
Por fim, é importante mais uma vez ressaltarmos, que para a configuração da responsabilidade estatal, será
prescindível a necessidade de comprovação da licitude do ato ou de seus aspectos subjetivos. Assim, para
configurar a responsabilização do Estado, é necessário que reste comprovado:
→ Conduta
→ Nexo causal
→ Resultado danoso
Corroborando nossa tese, cabe salientar a seguinte jurisprudência, que assim disciplina sobre o tema:
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 571.969 DISTRITO FEDERAL RELATORA: MIN. CÁRMEN LÚCIA
“EMENTA: RECURSOS EXTRAORDINÁRIOS. RESPONSABILIDADE DA UNIÃO POR DANOS CAUSADOS À CONCESSIO-
NÁRIA DE SERVIÇO DE TRANSPORTE AÉREO (VARIG S/A). RUPTURA DO EQUILÍBRIO ECONÔMICO-FINANCEIRO DO
CONTRATO DECORRENTE DOS EFEITOS DOS PLANOS “FUNARO” E “CRUZADO”. DEVER DE INDENIZAR. RESPONSA-
BILIDADE POR ATOS LÍCITOS QUANDO DELES DECORREREM PREJUÍZOS PARA OS PARTICULARES EM CONDIÇÕES DE
DESIGUALDADE COM OS DEMAIS. OBSERVÂNCIA DO PRINCÍPIO DA LEGALIDADE, DO DIREITO ADQUIRIDO E DO ATO
JURÍDICO PERFEITO.”
Dessa forma, podemos concluir que mesmo que o ato danoso seja considerado lícito, é cabível a responsabiliza-
ção do Estado com base na teoria do risco administrativo.
8. Ano: 2017 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: SEDF Provas: CESPE - 2017 - SEDF - Conheci-
mentos Básicos - Cargo 2
No que se refere ao controle e à responsabilidade da administração, julgue o item subsequente.
Se um agente público, nessa qualidade, causar dano a terceiro, a responsabilidade civil do
Estado será objetiva.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: CERTO.
RESOLUÇÃO RÁPIDA
Baseado no art. 37 da CF, podemos afirmar que o Brasil adotou a teoria do risco admi-
nistrativo como Responsabilidade Civil do Estado. Por essa teoria podemos entender que
caberá ao Estado a obrigação reparatória nas ações de seus agentes, que nessa qualidade
provoquem danos. Pela presente teoria, fica dispensado o julgamento de dolo ou culpa
do agente, assim como a necessidade de conhecimento acerca da legalidade da ação
praticada.
Desse modo, podemos concluir que a questão está correta, tendo em vista que a prática
de atos danosos por agentes públicos, nessa qualidade, acarreta a responsabilização
objetiva do Estado.
RESOLUÇÃO COMPLETA
A questão versa sobre o tema Responsabilidade Civil do Estado, que nada mais é do que a obrigação estatal de
indenizar o sujeito lesado por ações ou omissões dos agentes públicos nessa qualidade. Sobre o tema, cabe
ressaltar que não importa se ação é lícita ou ilícita, e nem mesmo se o agente praticou a conduta com dolo ou
culpa. Nas palavras dos professores Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, podemos assim complementar nosso
estudo:
“a atuação estatal que cause dano a terceiros faz nascer para a administração pública a obrigação de
indenizar, independentemente da existência de falta do serviço ou culpa de determinado agente público.
Basta que exista o dano decorrente de atuação administrativa”.
No ponto de vista legal, destaca-se o art. 37 da Constituição Federal, que assim versa sobre o tema:
“Art. 37 […], § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços
públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado
o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.”
Por fim, é importante mais uma vez ressaltarmos, que para a configuração da responsabilidade estatal, será
prescindível a necessidade de comprovação da licitude do ato ou de seus aspectos subjetivos. Assim, para
configurar a responsabilização do Estado, é necessário que reste comprovado:
→ Conduta
→ Nexo causal
→ Resultado danoso
Assim, conforme afirma a questão, o dano causado por agente público, nessa qualidade, acarreta a responsabili-
dade objetiva do Estado.
9. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CRO-GO Provas: Quadrix - 2019 - CRO-GO - Fiscal Regional
Com relação à responsabilidade civil do Estado, julgue o item.
Para a teoria da responsabilidade objetiva, a responsabilização do Estado prescinde da demons-
tração de culpa quanto ao fato danoso, bastando que esteja presente a relação causal entre
o fato e o dano.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: CERTO.
RESOLUÇÃO RÁPIDA
A questão versa sobre a teoria da responsabilidade objetiva do Estado, a qual está con-
sagrada no art. 37 da CF. Por responsabilidade objetiva, podemos entender como a obri-
gação estatal de indenizar o lesado sem que haja a necessidade de comprovação de dolo
ou culpa na ação de seus agentes. Assim, um ato comissivo ou omissivo, legal ou ilegal,
poderá provocar a obrigação indenizatória do Estado, sem que seja necessário o julga-
mento da existência ou não de dolo ou culpa. Para que haja a obrigação de indenizar, é
necessário a comprovação de:
→ Conduta
→ Nexo causal
→ Resultado danoso
Assim, podemos perceber que a assertiva está correta, tendo em vista que afirma que
não é necessária a demonstração da culpa para comprovar a responsabilidade estatal,
bastando que seja comprovada a relação causal entre o fato e o dano.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
A questão versa sobre o tema Responsabilidade Civil do Estado, a qual está disciplinada na literalidade do art. 37
da CF, adotando-se a teoria do risco administrativo, que pode ser conceituada como a obrigatoriedade do causa-
dor do dano em reparar, mesmo que não tenha agido com dolo ou culpa. Vejamos a seguir o texto legal:
“Art. 37 […], § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços
públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado
o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.”
Complementando nosso estudo, podemos destacar as palavras dos professores Marcelo Alexandrino e Vicente
Paulo sobre o tema:
“a atuação estatal que cause dano a terceiros faz nascer para a administração pública a obrigação de
indenizar, independentemente da existência de falta do serviço ou culpa de determinado agente público.
Basta que exista o dano decorrente de atuação administrativa”.
A questão afirma que a responsabilidade do Estado prescinde (não precisa) de demonstração de culpa quanto ao
fato danoso, o que está correto, haja vista que, de acordo com a teoria da responsabilidade objetiva, somente é
necessária a comprovação do dano e do nexo causal.
Complementando nosso estudo, podemos destacar as palavras dos professores Marcelo Alexandrino e Vicente
Paulo sobre o tema:
“a atuação estatal que cause dano a terceiros faz nascer para a administração pública a obrigação de
indenizar, independentemente da existência de falta do serviço ou culpa de determinado agente público.
Basta que exista o dano decorrente de atuação administrativa”.
Dessa forma, podemos verificar que a Administração responderá objetivamente pelos atos praticados por seus
agentes independentemente de dolo ou culpa deste.
11. Ano: 2019 Banca: FEPESE Órgão: Prefeitura de Florianópolis - SC Prova: FEPESE - 2019 -
Prefeitura de Florianópolis - SC - Assistente Administrativo
É correto afirmar sobre a responsabilidade civil do Estado.
a) O Estado somente será responsabilizado civilmente quando comprovada a sua culpa
no evento que causou um dano a terceiro.
b) A responsabilidade civil do Estado independe da demonstração de culpa ou dolo do
agente público.
c) A responsabilidade do Estado pela má prestação de um serviço público essencial será
considerada subjetiva.
d) O terceiro prejudicado poderá exigir a reparação do dano sofrido diretamente do
agente público responsável pela prática do ato administrativo que lhe causou prejuízo.
e) A responsabilidade objetiva do Estado será afastada quando se comprovar a partici-
pação do agente público no evento danoso.
GABARITO: B.
RESOLUÇÃO RÁPIDA
A questão versa sobre a Responsabilidade Objetiva do Estado. Sobre o tema, podemos
destacar que tal teoria preza pela responsabilização estatal independentemente da com-
provação de dolo ou culpa na conduta do agente, bastando comprovar a existência do
nexo causal entre o dano causado e a conduta do agente.
Desse jeito, podemos verificar que a resposta correta é a letra “B”.
RESOLUÇÃO COMPLETA
A questão versa sobre o tema Responsabilidade Civil do Estado, que nada mais é do que a obrigação estatal de
indenizar o sujeito lesado por ações ou omissões dos agentes públicos nessa qualidade. Sobre o tema, cabe
ressaltar que não importa se a ação é lícita ou ilícita, e nem mesmo se o agente praticou a conduta com dolo ou
culpa. Nas palavras dos professores Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, podemos assim complementar nosso
estudo:
“a atuação estatal que cause dano a terceiros faz nascer para a administração pública a obrigação de
indenizar, independentemente da existência de falta do serviço ou culpa de determinado agente público.
Basta que exista o dano decorrente de atuação administrativa”.
No ponto de vista legal, destaca-se o art. 37 da Constituição Federal, que assim versa sobre o tema:
“Art. 37 […], § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços
públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado
o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.»
12. Ano: 2018 Banca: FUNDATEC Órgão: Prefeitura de Santa Rosa - RS Prova: FUNDATEC - 2018
- Prefeitura de Santa Rosa - RS - Advogado
A responsabilidade civil do Estado por ato de seus agentes:
a) É, de regra, objetiva.
b) Caracteriza-se como subjetiva, mas com presunção de culpa.
c) Poderá ser objetiva ou subjetiva, mas não admite causas de exclusão.
d) Independe da ocorrência de culpa e não permite regresso do Estado em relação ao
agente público que praticou o ato.
e) Somente admite regresso em relação ao agente público que praticou o ato se este
tiver agido com dolo.
GABARITO: A.
RESOLUÇÃO RÁPIDA
A questão versa sobre a regra geral da teoria da Responsabilidade Civil do Estado. Com
relação ao art. 37 da CF, o Brasil adotou a teoria do risco administrativo como regra, sendo
prescindível a comprovação de dolo ou culpa para a configuração da responsabilidade
objetiva do Estado.
De maneira excepcional, é possível que seja adota a teoria de responsabilidade subjetiva
do Estado.
Entretanto, como a questão versa sobre regra geral, a resposta correta é aquela que versa
sobre a responsabilidade objetiva do Estado.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
A questão versa sobre a denominada a Responsabilidade Civil do Estado. Com relação ao tema, pode-se destacar
a literalidade do art. 37 da CF, por meio do qual podemos constatar que o Brasil adotou, como regra, a teoria do
risco administrativo. Vejamos:
“Art. 37 […], § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços
públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado
o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.”
Complementando nosso estudo, destacamos as palavras dos professores Marcelo Alexandrino e Vicente Paula
sobre o tema:
“a atuação estatal que cause dano a terceiros faz nascer para a administração pública a obrigação de
indenizar, independentemente da existência de falta do serviço ou culpa de determinado agente público.
Basta que exista o dano decorrente de atuação administrativa”.
Assim, podemos perceber que o ordenamento jurídico pátrio adota a teoria de responsabilidade objetiva como
regra.
13. Ano: 2019 Banca: SELECON Órgão: Prefeitura de Boa Vista - RR Provas: SELECON - 2019 -
Prefeitura de Boa Vista - RR - Analista - Administrador
As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos
responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado
o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. Essa hipótese configu-
ra-se como espécie de responsabilidade:
a) Acessória.
b) Objetiva.
c) Subjetiva.
d) Complementar.
GABARITO: B.
RESOLUÇÃO RÁPIDA
A questão versa sobre a regra geral da teoria da Responsabilidade Civil do Estado. Com
relação ao art. 37 da CF, o Brasil adotou a teoria do risco administrativo como regra, sendo
prescindível a comprovação de dolo ou culpa para a configuração da responsabilidade
objetiva do Estado.
De maneira excepcional, é possível que seja adota a teoria de responsabilidade subjetiva
do Estado.
Entretanto, como a questão versa sobre regra geral, a resposta correta é aquela que versa
sobre a responsabilidade objetiva do Estado.
RESOLUÇÃO COMPLETA
A questão versa sobre a denominada a Responsabilidade Civil do Estado. No que diz respeito ao tema, pode-se
destacar a literalidade do art. 37 da CF, por meio do qual podemos constatar que o Brasil adotou, como regra, a
teoria do risco administrativo. Vejamos:
“Art. 37 […], § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos
responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de
regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.»
Complementando nosso estudo, destacamos as palavras dos professores Marcelo Alexandrino e Vicente Paula
sobre o tema:
“a atuação estatal que cause dano a terceiros faz nascer para a administração pública a obrigação de inde-
nizar, independentemente da existência de falta do serviço ou culpa de determinado agente público. Basta
que exista o dano decorrente de atuação administrativa”.
Vejamos a seguir a resolução completa da questão:
a) Acessória
Incorreta, pois inexiste tal modalidade de responsabilidade civil do Estado.
b) Objetiva
Correta e é o nosso gabarito.
c) Subjetiva
Incorreta, pois a responsabilidade subjetiva se aplica:
14. Ano: 2018 Banca: IBADE Órgão: SEJUDH - MT Prova: IBADE - 2018 - SEJUDH - MT - Agente
de Segurança Socioeducativo - Feminino
Sobre Responsabilidade Civil do Estado, pode-se afirmar que:
a) não há que se falar em direito de regresso contra o servidor responsável, nos casos
de dolo ou culpa.
b) a responsabilidade civil do Estado é apenas de ordem subjetiva.
c) tem como pressuposto a existência de um dano (prejuízo).
d) em razão da supremacia do interesse público, o Estado não possui responsabilidade
civil.
e) se o servidor causar dano a terceiros deverá contratar advogado próprio, pois o Estado
nada tem a ver com sua conduta.
GABARITO: C.
RESOLUÇÃO RÁPIDA
A questão versa sobre a responsabilidade civil do Estado. O Brasil adotou, como regra,
a teoria do risco administrativo, a qual possui como pressuposto a responsabilidade
objetiva do Estado sem que seja necessário a comprovação de dolo ou culpa por parte
da conduta do agente. Assim, para configurar a responsabilidade estatal, basta que seja
comprovada a existência:
→ Conduta
→ Nexo causal
→ Resultado danoso
Assim, podemos verificar que a resposta correta é a letra “C”, tendo em vista que a res-
ponsabilidade civil do Estado possui como pressuposto a existência de um dano.
RESOLUÇÃO COMPLETA
A questão versa sobre denominada a Responsabilidade Civil do Estado. No que diz respeito ao tema, pode-se
destacar a literalidade do art. 37 da CF, por meio do qual podemos constatar que o Brasil adotou, como regra, a
teoria do risco administrativo. Vejamos:
“Art. 37 (...), § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços
públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado
o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.”
Complementando nosso estudo, destacamos as palavras dos professores Marcelo Alexandrino e Vicente Paula
sobre o tema:
“a atuação estatal que cause dano a terceiros faz nascer para a administração pública a obrigação de
indenizar, independentemente da existência de falta do serviço ou culpa de determinado agente público.
Basta que exista o dano decorrente de atuação administrativa”.
Assim, podemos verificar que a resposta correta é a letra “C”, tendo em vista que a responsabilidade civil do
Estado possui como pressuposto a existência de um dano.
15. Ano: 2019 Banca: CONTEMAX Órgão: Prefeitura de Damião - PB Prova: CONTEMAX - 2019
- Prefeitura de Damião - PB - Analista de Controle Interno
Com relação ao texto constitucional, tendo por referência a responsabilidade civil do Estado,
no Brasil é adotada, em regra:
a) a teoria da irresponsabilidade.
b) a responsabilidade objetiva.
c) a culpa administrativa.
d) a teoria do ilícito penal.
e) a responsabilidade subjetiva.
GABARITO: B.
RESOLUÇÃO RÁPIDA
A questão versa sobre a regra geral da teoria da Responsabilidade Civil do Estado. No que
diz respeito ao art. 37 da CF, o Brasil adotou a teoria do risco administrativo como regra,
sendo prescindível a comprovação de dolo ou culpa para a configuração da responsabi-
lidade objetiva do Estado.
De maneira excepcional, é possível que seja adota a teoria de responsabilidade subjetiva
do Estado.
Entretanto, como a questão versa sobre regra geral, a resposta correta é aquela que versa
sobre a responsabilidade objetiva do Estado.
RESOLUÇÃO COMPLETA
A questão versa sobre a denominada a Responsabilidade Civil do Estado. No que diz respeito ao tema, é possível
destacar a literalidade do art. 37 da CF, por meio do qual podemos constatar que o Brasil adotou, como regra, a
teoria do risco administrativo. Vejamos:
“Art. 37 […], § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços
públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado
o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.”
Complementando nosso estudo, destacamos as palavras dos professores Marcelo Alexandrino e Vicente Paula
sobre o tema:
“a atuação estatal que cause dano a terceiros faz nascer para a administração pública a obrigação de
indenizar, independentemente da existência de falta do serviço ou culpa de determinado agente público.
Basta que exista o dano decorrente de atuação administrativa”.
Vejamos a seguir a resolução completa da questão:
a) a teoria da irresponsabilidade.
Incorreta, pois a teoria de que o Estado não possui reponsabilidade civil não mais vigora no ordenamento.
b) a responsabilidade objetiva.
Correto e é o nosso gabarito.
c) a culpa administrativa.
Incorreto, pois a responsabilidade estatal baseada na culpa administrativa não se trata da regra, mas da
exceção.
d) a teoria do ilícito penal.
Incorreto, pois inexiste tal teoria.
e) a responsabilidade subjetiva.
Incorreto, pois não se trata das regras, mas da exceção.
16. Ano: 2020 Banca: VUNESP Órgão: Valiprev - SP Prova: VUNESP - 2020 - Valiprev - SP - Ana-
lista de Benefícios Previdenciários
Considere que um Analista de Benefícios Previdenciários, durante a sua atuação profissional
na fiscalização dos benefícios concedidos, venha a causar um dano a um dos beneficiários. No
que concerne à responsabilidade civil, assinale a alternativa correta.
a) A responsabilidade civil pelo dano é objetiva e independe da comprovação de culpa
do Analista de Benefícios Previdenciários.
b) O Analista de Benefícios Previdenciários somente poderá ser responsabilizado civil-
mente se for comprovado o dolo.
c) A responsabilidade civil pelo dano é objetiva e dependerá da comprovação de dolo
do Analista de Benefícios Previdenciários.
d) O Analista de Benefício Previdenciário sempre será responsabilizado, comprovando-se
ou não a sua culpa.
e) A responsabilidade civil pelo dano é subjetiva e dependerá da comprovação de dolo
do Analista de Benefícios Previdenciários.
GABARITO: A.
RESOLUÇÃO RÁPIDA
A questão versa sobre a regra geral da teoria da Responsabilidade Civil do Estado. A res-
peito do art. 37 da CF, o Brasil adotou a teoria do risco administrativo como regra, sendo
prescindível a comprovação de dolo ou culpa para a configuração da responsabilidade
objetiva do Estado.
Assim, a responsabilização do Estado pela atuação do analista será objetiva, não sendo
necessária a comprovação de dolo ou culpa.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
A questão versa sobre a denominada Responsabilidade Civil do Estado. Com relação ao tema, é possível destacar
a literalidade do art. 37 da CF, por meio do qual podemos constatar que o Brasil adotou, como regra, a teoria do
risco administrativo. Vejamos:
“Art. 37 […], § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços
públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado
o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.”
Complementando nosso estudo, destacamos as palavras dos professores Marcelo Alexandrino e Vicente Paula
sobre o tema:
“a atuação estatal que cause dano a terceiros faz nascer para a administração pública a obrigação de
indenizar, independentemente da existência de falta do serviço ou culpa de determinado agente público.
Basta que exista o dano decorrente de atuação administrativa”.
Vejamos a seguir a resolução completa da questão:
a) A responsabilidade civil pelo dano é objetiva e independe da comprovação de culpa do Analista de
Benefícios Previdenciários.
Correto e é o nosso gabarito.
b) O Analista de Benefícios Previdenciários somente poderá ser responsabilizado civilmente se for com-
provado o dolo.
Incorreto, pois a responsabilização da pessoa física do analista poderá ocorrer posteriormente por meio de ação
regressiva, desde que comprovado não só o dolo, mas também a culpa.
c) A responsabilidade civil pelo dano é objetiva e dependerá da comprovação de dolo do Analista de
Benefícios Previdenciários.
Incorreto, justamente por ser objetiva a responsabilidade do Estado, será prescindível a comprovação de dolo ou
culpa por parte do analista.
d) O Analista de Benefício Previdenciário sempre será responsabilizado, comprovando-se ou não a sua
culpa.
Incorreto, pois a responsabilização da pessoa física do analista poderá ocorrer posteriormente por meio de ação
regressiva, desde que comprovado dolo ou culpa. Caso contrário, não será cabível sua responsabilização.
e) A responsabilidade civil pelo dano é subjetiva e dependerá da comprovação de dolo do Analista de
Benefícios Previdenciários.
Incorreta, pois a reponsabilidade é objetiva, e não subjetiva.
17. Ano: 2018 Banca: IBADE Órgão: Câmara de Vilhena - RO Prova: IBADE - 2018 - Câmara de
Vilhena - RO - Analista
Acerca da responsabilidade civil do Estado, a opção correta é:
18. Ano: 2016 Banca: FGV Órgão: MPE-RJ Prova: FGV - 2016 - MPE-RJ - Estágio Forense
João, Policial Militar do Estado do Rio de Janeiro, ao realizar diligência para combater o tráfico
de entorpecentes, abordou o menor Felipe e, agindo com abuso de autoridade e com emprego
de desnecessária violência física e emocional, causou-lhe danos materiais (pois quebrou a
bicicleta do menor) e morais (tortura psicológica). No caso em tela, de acordo com o texto
constitucional, em matéria de indenização, aplica-se a:
a) irresponsabilidade civil do Estado, razão pela qual o Policial deve responder direta-
mente pelos danos que causou ao menor, sem possibilidade de responsabilização
do Estado.
b) responsabilidade civil ilimitada do Estado, razão pela qual o Estado responde pelos
danos que seu agente causou ao menor, independentemente da comprovação do
nexo causal.
c) responsabilidade civil limitada do Estado, razão pela qual o Estado responde pelos
danos que seu agente causou ao menor, somente no caso de insolvência do Policial.
d) responsabilidade civil objetiva do Estado, razão pela qual o Estado responde pelos
danos que seu agente causou ao menor, independentemente da comprovação da
culpa ou dolo do Policial.
e) responsabilidade civil subjetiva do Estado, razão pela qual o Estado responde pelos
danos que seu agente causou ao menor, desde que comprovada a culpa ou o dolo
por parte do Policial.
GABARITO: D.
RESOLUÇÃO RÁPIDA
A questão versa sobre a reponsabilidade objetiva do Estado. O caso narrado, o Policial
Militar atuou com abuso de autoridade, gerando danos materiais e morais. Diante disso,
podemos afirmar que a responsabilidade civil do Estado é objetiva, de modo que deve o
Estado indenizar o menor independentemente de dolo ou culpa na conduta do agente
policial. Assim, podemos verificar que apenas a alternativa “D” descreve corretamente
a solução para a situação narrada.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
Trata-se de uma questão que versa sobre a responsabilidade civil do Estado. O tema está disciplinado na literali-
dade do art. 37 do texto constitucional. Vejamos:
“Art. 37, § 6º. As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços
públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado
o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa”.
Com relação à responsabilização do Estado, podemos perceber que o citado artigo definiu que, por meio da
teoria do risco administrativo, a responsabilização civil do Estado é objetiva, não tendo que se comprovar dolo
ou culpa do agente, sendo necessário apenas o nexo causal entre a conduta e o dano. Sobre o tema, destacamos
as palavras dos professores Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo:
“a atuação estatal que cause dano a terceiros faz nascer para a administração pública a obrigação de indenizar,
independentemente da existência de falta do serviço ou culpa de determinado agente público. Basta que exista
o dano decorrente de atuação administrativa”.
19. Ano: 2019 Banca: FCC Órgão: Prefeitura de São José do Rio Preto - SP Prova: FCC - 2019 -
Prefeitura de São José do Rio Preto - SP - Agente Fiscal de Posturas (Adaptada)
A responsabilização civil dos atos causados por agentes públicos exige, necessariamente,
independentemente de outros requisitos, a:
a) prática de ato doloso, ou seja, a demonstração da intenção de causar prejuízo ao
erário ou a terceiros.
b) demonstração do nexo de causalidade entre a conduta dos agentes e os danos cau-
sados ao erário ou a terceiros.
c) demonstração de que agiam regularmente no exercício de suas funções.
d) prática de ato comissivo, tendo em vista que não se infere dolo ou culpa de conduta
omissiva.
GABARITO: B.
RESOLUÇÃO RÁPIDA
A questão versa sobre a responsabilidade civil do Estado. O Brasil adotou, como regra,
a teoria do risco administrativo, a qual possui como pressuposto a responsabilidade
objetiva do Estado sem que seja necessário a comprovação de dolo ou culpa por parte
da conduta do agente. Assim, para configurar a responsabilidade estatal, basta que seja
comprovada a existência:
→ Conduta
→ Nexo causal
→ Resultado danoso
Assim, podemos verificar que a resposta correta é a letra “B”, tendo em vista que a con-
figuração da responsabilidade civil do Estado independe da comprovação da ilicitude do
ato praticado pelo agente causador, sendo necessária apenas a comprovação do nexo de
causalidade entre o ato praticado e o dano gerado.
RESOLUÇÃO COMPLETA
A questão versa sobre a denominada a Responsabilidade Civil do Estado. Com relação ao tema, pode-se destacar
a literalidade do art. 37 da CF, por meio do qual podemos constatar que o Brasil adotou, como regra, a teoria do
risco administrativo. Vejamos:
“Art. 37 […], § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços
públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado
o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.”
Complementando nosso estudo, destacamos as palavras dos professores Marcelo Alexandrino e Vicente Paula
sobre o tema:
“a atuação estatal que cause dano a terceiros faz nascer para a administração pública a obrigação de
indenizar, independentemente da existência de falta do serviço ou culpa de determinado agente público.
Basta que exista o dano decorrente de atuação administrativa”.
Vejamos a seguir a resolução completa da questão:
a) prática de ato doloso, ou seja, a demonstração da intenção de causar prejuízo ao erário ou a terceiros.
Incorreto, pois a responsabilidade do Estado é objetiva, de modo que independe da comprovação de dolo ou
culpa.
b) demonstração do nexo de causalidade entre a conduta dos agentes e os danos causados ao erário ou
a terceiros.
Correto e é o nosso gabarito, tendo em vista que, para se comprovar a responsabilidade objetiva do Estado, é
necessária a configuração do nexo causal entre a conduta e o dano causado, independentemente da comprova-
ção de dolo ou culpa e da licitude do ato praticado.
c) demonstração de que agiam regularmente no exercício de suas funções.
Incorreto, pois a responsabilidade do Estado é objetiva, de modo que independe da comprovação da licitude do
ato.
d) prática de ato comissivo, tendo em vista que não se infere dolo ou culpa de conduta omissiva.
Incorreto, pois a responsabilidade civil do Estado pode decorrer tanto de atos comissivos, como omissivos.
Assim, podemos verificar que a resposta correta é a letra “B”, tendo em vista que a configuração da responsa-
bilidade civil do Estado independe da comprovação da ilicitude do ato praticado pelo agente causador, sendo
necessário apenas a comprovação do nexo de causalidade entre o ato praticado e o dano gerado.
20. Ano: 2019 Banca: IMAGINE Órgão: Câmara de Parisi - SP Prova: IMAGINE - 2019 - Câmara
de Parisi - SP - Procurador Legislativo
Para a Teoria da Responsabilização Objetiva, a responsabilidade do Estado está implícita na
noção do Estado de Direito, não havendo necessidade de regra expressa para firmar-se isto,
posto que no Estado de Direito todas as pessoas, de direito público ou privado, encontram-
se sujeitas à obediência das regras de seu ordenamento jurídico. Assinale a alternativa cujo
conteúdo fundamenta esta Teoria:
a) A força maior.
b) O estado de necessidade.
d) da irresponsabilidade estatal.
e) do risco administrativo.
d) objetivo na linha gerida pela concessionária e subjetivo na linha gerida pela empresa
estatal.
e) integral, em ambas as situações.
GABARITO
1. Certo
2. Certo
3. Certo
4. Certo
5. Certo
6. Errado
7. Certo
8. Errado
9. Errado
10. Errado
11. E
12. A
13. D
14. D
15. E
16. D
17. B
18. B
19. D
20. E
QUESTÕES COMENTADAS
1. (CESPE/CEBRASPE - 2004 - PREFEITURA DE BOA VISTA/RR - ANALISTA JURÍDICO)
Julgue o item a seguir, concernente ao Direito Constitucional e ao Direito Administrativo.
Segundo a doutrina do risco administrativo, é isento da comprovação de dolo ou culpa o
terceiro prejudicado por danos que os agentes públicos, nessa qualidade, lhe causarem, bas-
tando a demonstração do dano e de sua causação (ação ou omissão) por agente da entidade
pública imputada.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A questão versa sobre o tema Responsabilidade Civil do Estado. No que tange ao tema,
é importante destacarmos que a Constituição Federal adotou a teoria do risco admi-
nistrativo, sendo a responsabilidade do Estado objetiva frente aos danos causados por
seus agentes nessa condição. Por responsabilidade objetiva, podemos entender como a
obrigação estatal de indenizar o lesado sem que haja a necessidade de comprovação de
dolo ou culpa na ação de seus agentes. Assim, um ato comissivo ou omissivo, legal ou
ilegal, poderá provocar a obrigação indenizatória do Estado, sem que seja necessário o
julgamento da existência ou não de dolo ou culpa. Para que haja a obrigação de indenizar,
é necessário a comprovação de:
Conduta
Nexo causal
Resultado danoso
SOLUÇÃO COMPLETA
A questão versa sobre o tema Responsabilidade Civil do Estado, que nada mais é do que a obrigação estatal
de indenizar o sujeito lesado por ações ou omissões dos agentes públicos nessa qualidade. Sobre tema, cabe
ressaltar que não importa se ação é lícita ou ilícita, e nem mesmo se o agente praticou a conduta com dolo ou
culpa. Os professores Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo consideram que a atuação estatal que cause dano a
terceiros faz nascer para a administração pública a obrigação de indenizar, independentemente da existência
de falta do serviço ou culpa de determinado agente público. Basta que exista o dano decorrente de atuação
administrativa.
No ponto de vista legal, destaca-se o art. 37 da Constituição Federal, que assim versa sobre o tema:
Art. 37. [...] § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos res-
ponderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso
contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.
Por fim, é importante mais uma vez ressaltarmos, que para a configuração da responsabilidade estatal, será
prescindível a necessidade de comprovação da licitude do ato ou de seus aspectos subjetivos. Assim, para
configurar a responsabilização do Estado, é necessário que reste comprovado:
Conduta
Nexo causal
Resultado danoso
Corroborando nossa tese, cabe salientar a seguinte jurisprudência, que assim disciplina sobre o tema:
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 571.969 DISTRITO FEDERAL RELATORA: MIN. CÁRMEN LÚCIA
Ementa: recursos extraordinários. responsabilidade da união por danos causados à concessionária de serviço de
transporte aéreo (VARIG S/A). ruptura do equilíbrio econômico-financeiro do contrato decorrente dos efeitos dos
planos “funaro” e “cruzado”. dever de indenizar. responsabilidade por atos lícitos quando deles decorrerem prejuízos
para os particulares em condições de desigualdade com os demais. observância do princípio da legalidade, do
direito adquirido e do ato jurídico perfeito.
Ao analisarmos a questão, percebemos que ela se refere a uma fundação pública de natureza autárquica, que
nada mais é do que uma autarquia fundacional. Assim, por possuir personalidade jurídica de direito público sua
responsabilidade civil é objetiva.
Art. 37. [...] § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado presta-
doras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade,
causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos
de dolo ou culpa.
Complementando nosso estudo, destacamos os professores Marcelo Alexandrino e Vicente Paula que conside-
ram que a atuação estatal que cause dano a terceiros faz nascer para a administração pública a obrigação de
indenizar, independentemente da existência de falta do serviço ou culpa de determinado agente público. Basta
que exista o dano decorrente de atuação administrativa.
Sendo assim, após a leitura do texto legal, podemos verificar que a questão versa sobre a regra geral, sendo a
responsabilidade das pessoas jurídicas de direito público e das prestadoras de serviços públicos objetiva, não
sendo necessário a comprovação da licitude da ação de seus agentes e nem da configuração de dolo ou culpa.
b) da culpa administrativa.
c) do risco integral.
d) da irresponsabilidade estatal.
e) do risco administrativo.
GABARITO: E.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A questão versa sobre a regra geral da teoria da Responsabilidade Civil do Estado. No que
tange o art. 37 da CF, o Brasil adotou a teoria do risco administrativo como regra, sendo
prescindível a comprovação de dolo ou culpa para a configuração da responsabilidade
objetiva do Estado.
De maneira excepcional, é possível que seja adota a teoria de responsabilidade subjetiva
do Estado.
Entretanto, como a questão versa sobre regra geral, a resposta correta é aquela que versa
sobre o risco administrativo.
SOLUÇÃO COMPLETA
A questão versa sobre a denominada a Responsabilidade Civil do Estado. No que tange ao tema, podemos des-
tacar a literalidade do art. 37 da CF, o qual podemos constatar que o Brasil adotou, como regra, a teoria do risco
administrativo.
Vejamos:
Art. 37. [...] § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços
públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o
direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.
Complementando nosso estudo, destacamos os professores Marcelo Alexandrino e Vicente Paula que conside-
ram que a atuação estatal que cause dano a terceiros faz nascer para a administração pública a obrigação de
indenizar, independentemente da existência de falta do serviço ou culpa de determinado agente público. Basta
que exista o dano decorrente de atuação administrativa.
Assim, podemos perceber que o ordenamento jurídico pátrio adota a teoria do risco administrativo como regra.
A questão versa sobre a regra geral da teoria da Responsabilidade Civil do Estado. No que
tange ao art. 37 da CF, o Brasil adotou a teoria do risco administrativo como regra, sendo
prescindível a comprovação de dolo ou culpa para a configuração da responsabilidade
objetiva do Estado.
De maneira excepcional, é possível que seja adota a teoria de responsabilidade subjetiva
do Estado.
Entretanto, como a questão versa sobre regra geral, a resposta certa é referente ao risco
administrativo.
SOLUÇÃO COMPLETA
A questão versa sobre a denominada a Responsabilidade Civil do Estado. No que tange ao tema, podemos des-
tacar a literalidade do art. 37 da CF, o qual podemos constatar que o Brasil adotou, como regra, a teoria do risco
administrativo. Vejamos:
Art. 37. [...] § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços
públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o
direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.
Complementando nosso estudo, destacamos os professores Marcelo Alexandrino e Vicente Paula que conside-
ram que a atuação estatal que cause dano a terceiros faz nascer para a administração pública a obrigação de
indenizar, independentemente da existência de falta do serviço ou culpa de determinado agente público. Basta
que exista o dano decorrente de atuação administrativa.
Assim, podemos perceber que o ordenamento jurídico pátrio adota a teoria do risco administrativo como regra.
Pessoas jurídicas de direito privado: desde que sejam prestadores de serviços públicos
(Sociedade de Economia Mista, Fundação Pública, Empresa Pública, Concessionária,
Permissionária, Autoritárias).
Cuidado: As pessoas jurídicas de direito privado EXPLORADORAS DA ATIVIDADE ECONÔ-
MICA POSSUEM RESPONSABILIDADE SUBJETIVA, e não objetiva.
Assim, podemos concluir que as empresas estatais (Empresas Públicas ou Sociedade de
Economia Mista) respondem de maneira subjetiva caso explorem a atividade econômica.
SOLUÇÃO COMPLETA
A questão é uma interpretação da literalidade do art. 37, parágrafo sexto da Constituição Federal. Antes de
analisarmos o tema, vejamos o texto legal:
As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão
pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o
responsável nos casos de dolo ou culpa.
Pela presente redação, o ordenamento jurídico nacional consagrou a teoria do risco administrativo para a res-
ponsabilidade jurídica do Estado, definindo a abrangência da norma.
De maneira resumida, podemos assim expressar quem possui a responsabilidade objetiva de indenizar:
Pessoa jurídica de direito público: União, Estado, DF, Municípios e Autarquias.
Pessoas jurídicas de direito privado: desde que sejam prestadores de serviços públicos (Sociedade de Econo-
mia Mista, Fundação Pública, Empresa Pública, Concessionária, Permissionária, Autoritárias).
Cuidado: As pessoas jurídicas de direito privado EXPLORADORAS DA ATIVIDADE ECONÔMICA POSSUEM RESPON-
SABILIDADE SUBJETIVA, e não objetiva.
Assim, podemos concluir que as empresas estatais (Empresas Públicas ou Sociedade de Economia Mista) res-
pondem de maneira subjetiva caso explorem a atividade econômica.
Vejamos a seguir a resolução completa da questão:
a) Errado, pois limitou erroneamente os entes que possuem o dever de responsabilidade objetiva. Podemos citar
por exemplos as Empresas Públicas, as concessionárias e permissionárias prestadoras de serviços públicos que
não foram citadas na alternativa.
b) Errado, pois pessoas jurídicas de direito privado exploradora da atividade econômica não possuem responsa-
bilidade objetiva.
c) Errado, pois pessoas jurídicas de direito privado exploradora da atividade econômica não possuem responsa-
bilidade objetiva.
d) Certo.
e) Errado, pois no que tange os entes da Administração Indireta, podemos citar as Empresas Públicas e Socieda-
des de Economia Mista exploradora da atividade econômica, as quais possuem responsabilidade civil subjetiva.
As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão
pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o
responsável nos casos de dolo ou culpa.
Pela presente redação, o ordenamento jurídico nacional consagrou a teoria do risco administrativo para a res-
ponsabilidade jurídica do Estado, definindo a abrangência da norma.
De maneira resumida, podemos assim expressar quem possui a responsabilidade objetiva de indenizar:
Pessoa jurídica de direito público: União, Estado, DF, Municípios e Autarquias.
Pessoas jurídicas de direito privado: desde que sejam prestadores de serviços públicos (Sociedade de Econo-
mia Mista, Fundação Pública, Empresa Pública, Concessionária, Permissionária, Autoritárias).
Cuidado: As pessoas jurídicas de direito privado EXPLORADORAS DA ATIVIDADE ECONÔMICA POSSUEM RESPON-
SABILIDADE SUBJETIVA, e não objetiva.
De maneira distinta é a responsabilização do agente causador do dano. Primeiramente, é importante destacar
que esse não pode ser acionado diretamente pelo lesado, só podendo ser cobrado pelo Estado através da deno-
minada ação regressiva, a qual, para lograr êxito, deve comprovar dolo ou pelo menos culpa do agente.
Assim, de maneira resumida, podemos ressaltar:
Responsabilidade do Estado: Objetiva, não precisa comprovar dolo ou culpa.
Responsabilidade do Agente: Subjetiva, por meio de ação regressiva, não podendo o agente ser responsabili-
zado diretamente pelo lesado.
Vejamos a seguir a resolução completa da questão:
a) Errado, pois a responsabilidade civil do Estado, em regra, é objetiva.
b) Errado, pois as pessoas jurídicas de direito público que prestam serviço público possuem responsabilidade
civil objetiva. Diferentemente é o caso as pessoas jurídicas de direito privado que exploram a atividade econô-
mica, pois nesse caso a responsabilidade será subjetiva.
c) Errado, pois a o Brasil adotou para a responsabilidade civil do Estado a teoria do risco administrativo, a qual
versa que a responsabilidade do Estado será objetiva, entretanto há hipóteses de exclusão dessa responsabili-
dade, como por exemplo os casos de culpa exclusiva da vítima.
d) Certo.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A questão versa sobre a abrangência da responsabilidade civil do Estado. O art. 37 da CF
versa sobre os entes que respondem objetivamente pelas ações de seus agentes nessa
qualidade. De maneira resumida, podemos assim expressar quem possui a responsabi-
lidade objetiva de indenizar:
Pessoa jurídica de direito público: União, Estado, DF, Municípios e Autarquias.
Pessoas jurídicas de direito privado: desde que sejam prestadores de serviços públicos
(Sociedade de Economia Mista, Fundação Pública, Empresa Pública, Concessionária,
Permissionária, Autoritárias).
Cuidado: As pessoas jurídicas de direito privado EXPLORADORAS DA ATIVIDADE ECONÔ-
MICA POSSUEM RESPONSABILIDADE SUBJETIVA, e não objetiva.
De maneira distinta é a responsabilização do agente causador do dano. Primeiramente,
é importante destacar que esse não pode ser acionado diretamente pelo lesado, só
podendo ser cobrado pelo Estado através da denominada ação regressiva, a qual, para
lograr êxito, deve comprovar dolo ou pelo menos culpa do agente.
Assim, de maneira resumida, podemos ressaltar:
Responsabilidade do Estado: Objetiva, não precisa comprovar dolo ou culpa
Responsabilidade do Agente: Subjetiva, por meio de ação regressiva, não podendo o
agente ser responsabilizado diretamente pelo lesado.
Diante dos fatos, verificamos que a resposta correta é a E, tendo em vista que as pessoas
jurídicas de direito público e as de direito privado prestadores de serviço público possuem
responsabilidade objetiva, logo respondem pelos danos causados por seus agentes. Por
outro lado, o agente causador do dano possui responsabilidade subjetiva, não podendo
ser responsabilizado diretamente pelo dano, mas por meio de ação regressiva, desde
que comprovado dolo ou culpa.
SOLUÇÃO COMPLETA
A questão é uma interpretação da literalidade do art. 37, parágrafo sexto da Constituição Federal. Antes de
analisarmos o tema, vejamos o texto legal:
As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão
pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso con-
tra o responsável nos casos de dolo ou culpa.
Pela presente redação, o ordenamento jurídico nacional consagrou a teoria do risco administrativo para a res-
ponsabilidade jurídica do Estado, definindo a abrangência da norma.
De maneira resumida, podemos assim expressar quem possui a responsabilidade objetiva de indenizar:
Pessoa jurídica de direito público: União, Estado, DF, Municípios e Autarquias.
Pessoas jurídicas de direito privado: desde que sejam prestadores de serviços públicos (Sociedade de Econo-
mia Mista, Fundação Pública, Empresa Pública, Concessionária, Permissionária, Autoritárias).
Cuidado: As pessoas jurídicas de direito privado EXPLORADORAS DA ATIVIDADE ECONÔMICA POSSUEM RESPONSA-
BILIDADE SUBJETIVA, e não objetiva.
Pessoas jurídicas de direito privado: desde que sejam prestadores de serviços públicos
(Sociedade de Economia Mista, Fundação Pública, Empresa Pública, Concessionária,
Permissionária, Autoritárias).
Cuidado: As pessoas jurídicas de direito privado EXPLORADORAS DA ATIVIDADE ECONÔ-
MICA POSSUEM RESPONSABILIDADE SUBJETIVA, e não objetiva.
De maneira distinta é a responsabilização do agente causador do dano. Primeiramente,
é importante destacar que esse não pode ser acionado diretamente pelo lesado, só
podendo ser cobrado pelo Estado através da denominada ação regressiva, a qual, para
lograr êxito, deve comprovar dolo ou pelo menos culpa do agente. Assim, de maneira
resumida, podemos ressaltar:
Responsabilidade do Estado: Objetiva, não precisa comprovar dolo ou culpa
Responsabilidade do Agente: Subjetiva, por meio de ação regressiva, não podendo o
agente ser responsabilizado diretamente pelo lesado.
Diante dos fatos, verificamos que a resposta certa é a D, tendo em vista que as pessoas
jurídicas de direito público e as de direito privado prestadores de serviço público possuem
responsabilidade objetiva, logo respondem pelos danos causados por seus agentes.
SOLUÇÃO COMPLETA
A questão é uma interpretação da literalidade do art. 37, parágrafo sexto da Constituição Federal. Antes de
analisarmos o tema, vejamos o texto legal:
As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão
pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso con-
tra o responsável nos casos de dolo ou culpa.
Pela presente redação, o ordenamento jurídico nacional consagrou a teoria do risco administrativo para a res-
ponsabilidade jurídica do Estado, definindo a abrangência da norma.
De maneira resumida, podemos assim expressar quem possui a responsabilidade objetiva de indenizar:
Pessoa jurídica de direito público: União, Estado, DF, Municípios e Autarquias.
Pessoas jurídicas de direito privado: desde que sejam prestadores de serviços públicos (Sociedade de Econo-
mia Mista, Fundação Pública, Empresa Pública, Concessionária, Permissionária, Autoritárias).
Cuidado: As pessoas jurídicas de direito privado EXPLORADORAS DA ATIVIDADE ECONÔMICA POSSUEM RESPONSA-
BILIDADE SUBJETIVA, e não objetiva.
De maneira distinta é a responsabilização do agente causador do dano. Primeiramente, é importante destacar
que esse não pode ser acionado diretamente pelo lesado, só podendo ser cobrado pelo Estado através da deno-
minada ação regressiva, a qual, para lograr êxito, deve comprovar dolo ou pelo menos culpa do agente.
Assim, de maneira resumida, podemos ressaltar:
Responsabilidade do Estado: Objetiva, não precisa comprovar dolo ou culpa.
Responsabilidade do Agente: Subjetiva, por meio de ação regressiva, não podendo o agente ser responsabili-
zado diretamente pelo lesado.
Vejamos a seguir a resolução completa da questão:
a) Errado, pois as pessoas jurídicas de direito público possuem responsabilidade civil objetiva.
b) Errado, pois a responsabilidade civil do Estado, embora objetiva, permite a ação regressiva do Estado em face
do agente causador do dano, desde que comprovado dolo ou culpa.
c) Errado, pois as pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviço público responderão de maneira
objetiva pelos atos causados pelos seus agentes, independentemente da comprovação de dolo ou culpa.
d)Certo, pois a responsabilidade civil do Estado, embora objetiva, permite a ação regressiva do Estado em face
do agente causador do dano, desde que comprovado dolo ou culpa.
As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão
pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o
responsável nos casos de dolo ou culpa.
Pela presente redação, o ordenamento jurídico nacional consagrou a teoria do risco administrativo para a res-
ponsabilidade jurídica do Estado, definindo a abrangência da norma.
De maneira resumida, podemos assim expressar quem possui a responsabilidade objetiva de indenizar:
Pessoa jurídica de direito Público: União, Estado, DF, Municípios e Autarquias.
Pessoas jurídicas de direito privado: desde que sejam prestadores de serviços públicos (Sociedade de Econo-
mia Mista, Fundação Pública, Empresa Pública, Concessionária, Permissionária, Autoritárias).
Cuidado: As pessoas jurídicas de direito privado EXPLORADORAS DA ATIVIDADE ECONÔMICA POSSUEM RESPON-
SABILIDADE SUBJETIVA, e não objetiva.
Dessa forma, podemos verificar que a resposta é a contida na B, tendo em vista que ambos são pessoas jurídi-
cas de direito privado prestadoras de serviço público, sendo a responsabilidade objetiva.
SOLUÇÃO COMPLETA
A questão é uma interpretação da literalidade do art.37, parágrafo sexto da Constituição Federal. Antes de anali-
sarmos o tema, vejamos o texto legal:
As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão
pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o
responsável nos casos de dolo ou culpa.
Pela presente redação, o ordenamento jurídico nacional consagrou a teoria do risco administrativo para a res-
ponsabilidade jurídica do Estado, definindo a abrangência da norma.
De maneira resumida, podemos assim expressar quem possui a responsabilidade objetiva de indenizar:
Pessoa jurídica de direito público: União, Estado, DF, Municípios e Autarquias.
Pessoas jurídicas de direito privado: desde que sejam prestadores de serviços públicos (Sociedade de Econo-
mia Mista, Fundação Pública, Empresa Pública, Concessionária, Permissionária, Autoritárias).
Cuidado: As pessoas jurídicas de direito privado EXPLORADORAS DA ATIVIDADE ECONÔMICA POSSUEM RESPON-
SABILIDADE SUBJETIVA, e não objetiva.
Assim, por se tratar de uma pessoa jurídica de direito privado exploradora da atividade econômica a responsabi-
lidade civil será subjetiva, regulamentada pelo Direito Civil.
Art. 37. [...] § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços
públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o
direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.
Complementando nosso estudo, destacamos os professores Marcelo Alexandrino e Vicente Paula que conside-
ram que a atuação estatal que cause dano a terceiros faz nascer para a administração pública a obrigação de
indenizar, independentemente da existência de falta do serviço ou culpa de determinado agente público. Basta
que exista o dano decorrente de atuação administrativa.
Vejamos a seguir a resolução completa da questão:
a) Errado, pois é objetiva.
b) Errado, pois caberá sim excludentes da responsabilidade nas seguintes hipóteses:
Caso fortuito/ Força maior; Culpa exclusiva da vítima ou de terceiros.
c) Errado, pois a regra geral é a teoria do risco administrativo.
d) Certo.
e) Errado, pois a responsabilidade estatal por omissão é permitida.
SOLUÇÃO COMPLETA
Trata-se de uma questão que versa sobre a responsabilidade civil do Estado. Sobre o tema, podemos destacar
que se encontra disciplinado na literalidade do art. 37 do texto constitucional. Vejamos:
Art. 37 . [...] § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos
responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de
regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.
No que tange a responsabilização do Estado, podemos perceber que o citado artigo definiu que, por meio da
teoria do risco administrativo, a responsabilização civil do Estado é objetiva, não tendo que se comprovar dolo
ou culpa do agente, sendo necessário apenas o nexo causal entre a conduta e o dano. Sobre o tema, destacamos
os professores Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo que consideram que a atuação estatal que cause dano a
terceiros faz nascer para a administração pública a obrigação de indenizar, independentemente da existência
de falta do serviço ou culpa de determinado agente público. Basta que exista o dano decorrente de atuação
administrativa.
Vejamos a seguir a resolução completa da questão:
a) Errado, tendo em vista que a responsabilidade civil do Estado é objetiva, não podendo o agente público ser
responsabilizado pessoalmente pelo dano causado.
b) Errado, pois a responsabilidade é objetiva e não subjetiva.
c) Errado, pois a responsabilidade será objetiva com base na teoria do risco administrativo, e não do risco
integral, que é exceção.
d) Errado, tendo em vista que pelo fato da responsabilidade ser objetiva, é prescindível a comprovação de dolo
ou culpa na conduta do agente.
e) Certo.
6. Ano: 2008 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TJ-DFT Prova: CESPE - 2008 - TJ-DFT - Analista
Judiciário - Área Judiciária - Execução de Mandados
No caso de ato omissivo do poder público, a responsabilidade civil da administração pública
ocorre na modalidade subjetiva.
Certo ( ) Errado ( )
7. Ano: 2018 Banca: Quadrix Órgão: CREF - 13ª Região (BA-SE) Prova: Quadrix - 2018 - CREF
- 13ª Região (BA-SE) - Agente de Orientação e Fiscalização
No que se refere à responsabilidade civil do Estado, ao regime jurídico administrativo e ao
processo administrativo federal, julgue o item.
Por não ser o Estado responsável pela guarda e segurança das pessoas submetidas a encarce-
ramento, a morte de pessoa detida, ocorrida dentro do presídio, não gera a responsabilidade
civil estatal.
Certo ( ) Errado ( )
8. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CONRERP 2ª Região Prova: Quadrix - 2019 - CONRERP
2ª Região - Assistente Administrativo
No que diz respeito à responsabilidade civil do Estado, julgue o item.
Via de regra, os danos provocados por atos de multidões não ensejam responsabilidade civil
do Estado, a não ser que se evidencie notória omissão por parte da Administração.
Certo ( ) Errado ( )
9. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CRA-PA Prova: Quadrix - 2019 - CRA-PA - Técnico em
Administração
Por força da teoria da responsabilidade objetiva, o Estado deve ser responsabilizado por morte
de detento que se encontre sob sua custódia.
Certo ( ) Errado ( )
10. Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Polícia Federal Provas: CESPE - 2018 - Polícia
Federal - Perito Criminal Federal - Conhecimentos Básicos - Todas as Áreas
Um numeroso grupo de pessoas se reuniu no centro comercial de determinada cidade para
protestar contra a precarização dos hospitais locais. A agitação e a hostilidade dos manifes-
tantes fizeram que lojistas do local acionassem o órgão de segurança pública competente para
a necessária assistência. Os agentes não apareceram e vitrines de lojas do centro comercial
foram apedrejadas.
Considerando essa situação hipotética, julgue o item a seguir.
Como, segundo o ordenamento jurídico brasileiro, a responsabilidade do Estado é objetiva, é
possível a caracterização de responsabilização estatal por atos de omissão, como a não pres-
tação da assistência requerida para conter a multidão.
Certo ( ) Errado ( )
11. Ano: 2020 Banca: FADESP Órgão: UEPA Prova: FADESP - 2020 - UEPA - Técnico de Nível
Superior - Administração
A responsabilidade civil do Estado é decorrente de ação ou omissão estatal lícita ou ilícita
que cause dano a alguém. São considerados excludentes de responsabilização civil do Estado
a) força maior e caso fortuito.
b) culpa exclusiva da vítima e danos exclusivamente morais.
c) dano não intencional e culpa exclusiva de terceiros.
d) força maior e culpa de agentes públicos terceirizados.
12. Ano: 2013 Banca: AOCP Órgão: COREN-SC Prova: AOCP - 2013 - COREN-SC - Administrador
Cada vez mais as normas de Direito Público prevalecem sobre as regras de Direito Privado em
decorrência da isonomia constitucional que equipara o Estado, com seu poder e privilégios
administrativos com o cidadão comum, que é despido de autoridade e de prerrogativas públi-
cas. Assim, no âmbito da responsabilidade civil da administração pública surgiram as teses da
culpa administrativa, do risco administrativo e do risco integral. Qual das alternativas a seguir
apresenta a caracterização de culpa administrativa?
a) Danos decorrentes da oferta de serviços pela Administração Pública.
b) Ocorrência de lesão injusta independentemente de culpa por parte da Administração
Pública.
c) Danos decorrentes de uma inação do Estado.
d) Danos causados por culpa e dolo exclusivos do lesado.
e) Ocorrência de lesão decorrente da existência do serviço público.
13. Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de São José dos Campos - SP Prova: VUNESP
- 2019 - Prefeitura de São José dos Campos - SP - Analista em Gestão Municipal - Direito
Tendo em vista o entendimento da Jurisprudência acerca da responsabilidade civil do Estado,
é correto afirmar que
a) a responsabilidade civil do Estado por condutas omissivas é subjetiva, devendo ser
comprovados a culpa do agente ou falha do serviço, o dano e o nexo de causalidade.
b) a responsabilidade civil do Estado é subjetiva em razão das lesões sofridas por vítima
baleada em razão de tiroteio ocorrido entre policiais e assaltantes.
c) a responsabilidade civil do Estado é subjetiva em razão do suicídio de preso ocorrido
no interior de estabelecimento prisional.
d) o Estado não responde civilmente por atos ilícitos praticados por foragidos do sistema
penitenciário, mesmo quando os danos decorrem direta ou imediatamente do ato
de fuga.
e) nas ações de responsabilidade civil do Estado, é necessária a denunciação da lide ao
suposto agente público causador do ato lesivo
14. Ano: 2014 Banca: FCC Órgão: SABESP Prova: FCC - 2014 - SABESP - Advogado
Analise a seguinte assertiva: Desastres ocasionados por chuvas, tais como, enchentes,
inundações e destruições, excluem a responsabilidade estatal
A assertiva em questão;
a) não está correta, pois inexiste excludente da responsabilidade estatal, sendo hipótese
de responsabilidade subjetiva.
b) está correta, não comportando exceção.
c) não está correta, pois, em regra, o Estado responde diante de fatos decorrentes da
natureza.
d) está correta, mas se for comprovado que o Estado omitiu-se no dever de realizar
certos serviços, ele responderá pelos danos.
e) não está correta, pois o Estado sempre responde objetivamente.
15. Ano: 2019 Banca: IBFC Órgão: IDAM Prova: IBFC - 2019 - IDAM - Assistente Técnico
A omissão da Administração Pública enseja a sua responsabilização. A esse respeito, assinale
a alternativa correta.
a) Na hipótese de prejuízo gerado por ato omissivo de servidor público, a responsabi-
lidade deste será subjetiva
b) Excetuados os casos de dever específico de proteção, a responsabilidade civil do Es-
tado por condutas omissivas é objetiva, independendo de comprovados a negligência
na atuação estatal, o dano e o nexo de causalidade
c) Para efeito de apuração da responsabilidade civil do Estado, é juridicamente irrele-
vante que o ato tenha sido comissivo ou omissivo
d) A responsabilidade patrimonial pode decorrer de atos jurídicos, atos ilícitos, de com-
portamentos materiais, mas nunca de um ato de omissão
16. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 23ª REGIÃO (MT) Prova: FCC - 2016 - TRT - 23ª REGIÃO
(MT) - Analista Judiciário - Área Administrativa
Considere a seguinte situação hipotética: em determinado Município do Estado do Mato Grosso
houve grandes deslizamentos de terras provocados por fortes chuvas na região, causando o
soterramento de casas e pessoas. O ente público foi condenado a indenizar as vítimas, em
razão da ausência de sistema de captação de águas pluviais que, caso existisse, teria evitado
o ocorrido. Nesse caso, a condenação está
a) correta, tratando-se de típico exemplo da responsabilidade disjuntiva do Estado.
b) incorreta, por ser hipótese de exclusão da responsabilidade em decorrência de fator
da natureza.
c) correta, haja vista a omissão estatal, aplicando-se a teoria da culpa do serviço público.
d) correta, no entanto, a responsabilidade estatal, no caso, deve ser repartida com a
da vítima.
e) incorreta, haja vista que o Estado somente responde objetivamente, e, no caso nar-
rado, não se aplica tal modalidade de responsabilidade.
17. Ano: 2017 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TRE-PE Prova: CESPE - 2017 - TRE-PE - Técnico
Judiciário – Área Administrativa
A responsabilidade do Estado por conduta omissiva
a) é objetiva, dispensando-se, para sua caracterização, a demonstração de culpa, exi-
gindo-se, para tal, apenas a demonstração do dano.
b) é objetiva, dispensando-se, para sua caracterização, a demonstração de culpa, mas
exigindo-se, para isso, demonstração de nexo de causalidade entre a conduta e o dano.
c) caracteriza-se mediante a demonstração de culpa, dispensando-se, para tal, a de-
monstração de dano.
d) caracteriza-se mediante a demonstração de culpa, de dano e de nexo de causalidade.
e) é descabida.
18. Ano: 2012 Banca: VUNESP Órgão: DPE-MS Prova: VUNESP - 2012 - DPE-MS - Defensor
Público
A omissão na prestação do serviço tem levado à aplicação da teoria da culpa do serviço público,
por uma culpa anônima, não individualizada, e por um dano que decorreu da omissão do
poder público. Assinale a alternativa que traduz uma hipótese de culpa do serviço, que gera
responsabilidade civil do Estado.
a) Danos causados pela aplicação, por parte do Poder Executivo, de norma declarada
inconstitucional.
b) Danos causados, em parte, pela própria vítima, que dirigia em alta velocidade em via
pública com irregularidades na pavimentação.
c) Danos causados por enchentes, demonstrando-se que os serviços de limpeza dos rios
ou dos bueiros teriam sido suficientes para impedir a enchente.
d) Danos causados por multidão ou por delinquentes, demonstrando-se a ocorrência
do fato e do resultado danoso.
19. Ano: 2013 Banca: CEPERJ Órgão: SEPLAG-RJ Provas: CEPERJ - 2013 - SEPLAG-RJ - Analista
Executivo - Perfil 2
No âmbito da responsabilidade do Estado, decisão proferida em processo judicial que não
caracterize erro judiciário ou tenha sido proferida sem dolo ou culpa do julgador, caso acarrete
dano à parte envolvida, terá como consequência a responsabilidade:
a) objetiva do Estado por dano causado por seu agente
b) subjetiva do Estado com direito de regresso
c) inexistente do Estado por ausentes os seus pressupostos
d) subjetiva do prolator da sentença, agente do Estado
e) objetiva do agente do Estado que proferiu a decisão
20. Ano: 2012 Banca: ESAF Órgão: MDIC Prova: ESAF - 2012 - MDIC - Analista de Comércio
Exterior - Prova 1
Assinale a opção em que a responsabilidade civil dar-se-á de forma subjetiva.
a) Responsabilidade pela omissão também chamada de serviço deficiente ou falta do
serviço.
b) Responsabilidade do Estado pelo ato comissivo ensejador de dano que seu agente
cause a terceiro.
c) Responsabilidade dos prestadores de serviço público por ato comissivo causador de
dano ao usuário do serviço.
d) Responsabilidade pela omissão ensejadora de serviço deficiente, ocasionando dano
nuclear.
e) Responsabilidade pela atuação omissiva do Estado no seu dever de assegurar a inte-
gridade de pessoas ou coisas.
Gabarito
1. E
2. E
3. C
4. E
5. C
6. C
7. E
8. C
9. C
10. E
11. A
12. C
13. A
14. D
15. A
16. C
17. D
18. C
19. C
20. A
QUESTÕES COMENTADAS
1. Ano: 2018 Banca: Quadrix Órgão: CREF - 13ª Região (BA-SE) Prova: Quadrix - 2018 - CREF
- 13ª Região (BA-SE) - Agente de Orientação e Fiscalização
No que se refere à responsabilidade civil do Estado, ao regime jurídico administrativo e ao
processo administrativo federal, julgue o item.
A ocorrência de força maior, diferentemente do caso fortuito, não acarreta a exclusão da
responsabilidade civil do Estado.
Certo ( ) Errado ( )
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
A questão versa sobre a responsabilidade civil do Estado. No que tange ao tema, pode-
mos apontar que o art. 37 da CF adotou a teoria do risco administrativo, sendo a res-
ponsabilidade do Estado Objetiva. No que tange a citada teoria, a mesma se caracteriza
por possuir excludentes da responsabilidade. Assim, podemos entender que embora a
responsabilidade seja objetiva, haverá hipóteses em que a obrigatoriedade estatal será
afastada. São hipóteses legais de excludentes de responsabilidade:
Caso fortuito
Força Maior
Culpa exclusiva de terceiros
Culpa exclusiva da vítima.
Por fim, cabe destacar a medida atenuadora, em que cada um arcará com o prejuízo na
medida da sua culpa, sendo denominada de culpa concorrente.
Assim, erra a questão ao afirmar que o caso fortuito não acarreta exclusão da responsa-
bilidade civil do Estado.
Gabarito: Errado.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
A questão versa sobre a responsabilidade civil do Estado. Especificamente sobre o nosso ordenamento jurídico,
podemos afirmar que a Constituição Federal, em seu art. 37, disciplinou que a teoria a ser adotada é do risco
administrativo, que se caracteriza por ser objetiva, entretanto admite hipóteses de exclusão da responsabili-
dade. Vejamos a seguir o texto legal:
O art. 37, § 6º, da Constituição Federal regulamenta a responsabilidade civil e dispõe que “As pessoas jurídicas
de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que
seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável
nos casos de dolo ou culpa”
Conforme já alertamos, a teoria do risco administrativo admite hipóteses de exclusão, sendo elas:
Caso fortuito
Força Maior
Culpa exclusiva de terceiros
Culpa exclusiva da vítima.
No que tange ao caso fortuito e a força maior, a doutrina entende que ambos devem receber o mesmo trata-
mento. A título de curiosidade, vejamos as palavras do professor José Afonso Carvalho Filhos:
“O outro aspecto a considerar reside na exclusão da responsabilidade do Estado no caso da ocorrência
desses fatos imprevisíveis.(...)na hipótese de caso fortuito ou força maior nem ocorreu fato imputável ao
Estado, nem fato cometido por agente estatal. E, se é assim, não existe nexo de causalidade entre qualquer
ação do Estado e o dano sofrido pelo lesado.”
Assim, podemos perceber que tanto o caso fortuito, como a força maior são hipóteses de exclusão da responsa-
bilidade civil do Estado, estando incorreta a questão.
Gabarito: Errado
2. Ano: 2020 Banca: Quadrix Órgão: CRMV-AM Provas: Quadrix - 2020 - CRMV-AM - Assis-
tente Administrativo
Quanto à responsabilidade civil do Estado, julgue o item.
O caso fortuito, o caso de força maior e o caso de culpa exclusiva da vítima não excluem a
responsabilidade do Estado, uma vez que ele adota a teoria do risco integral.
Certo ( ) Errado ( )
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
A questão versa sobre a responsabilidade civil do Estado. No que tange ao tema, pode-
mos apontar que o art. 37 da CF adotou a teoria do risco administrativo, sendo a res-
ponsabilidade do Estado Objetiva. No que tange a citada teoria, a mesma se caracteriza
por possuir excludentes da responsabilidade. Assim, podemos entender que embora a
responsabilidade seja objetiva, haverá hipóteses em que a obrigatoriedade estatal será
afastada. São hipóteses legais de excludentes de responsabilidade:
Caso fortuito
Força Maior
Culpa exclusiva de terceiros
Culpa exclusiva da vítima.
Por fim, cabe destacar a medida atenuadora, em que cada um arcará com o prejuízo na
medida da sua culpa, sendo denominada de culpa concorrente.
Assim, erra a questão ao afirmar que o ordenamento jurídico pátrio adota como regra a
teoria do risco integral, pois na realidade adota a teoria do risco administrativo, a qual
permite a existência de excludentes da responsabilidade.
Gabarito: Errado.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
A questão versa sobre a responsabilidade civil do Estado. Especificamente sobre o nosso ordenamento jurídico,
podemos afirmar que a Constituição Federal, em seu art. 37, disciplinou que a teoria a ser adotada é do risco
administrativo, que se caracteriza por ser objetiva, entretanto admite hipóteses de exclusão da responsabili-
dade. Vejamos a seguir o texto legal:
O art. 37, § 6º, da Constituição Federal regulamenta a responsabilidade civil e dispõe que “As pessoas jurídicas
de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que
seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável
nos casos de dolo ou culpa”
Conforme já alertamos, a teoria do risco administrativo admite hipóteses de exclusão, sendo elas:
Caso fortuito
Força Maior
Culpa exclusiva de terceiros
Culpa exclusiva da vítima.
No que tange ao caso fortuito e a força maior, a doutrina entende que ambos devem receber o mesmo trata-
mento. A título de curiosidade, vejamos as palavras do professor José Afonso Carvalho Filhos:
“O outro aspecto a considerar reside na exclusão da responsabilidade do Estado no caso da ocorrência
desses fatos imprevisíveis. (...)na hipótese de caso fortuito ou força maior nem ocorreu fato imputável ao
Estado, nem fato cometido por agente estatal. E, se é assim, não existe nexo de causalidade entre qualquer
ação do Estado e o dano sofrido pelo lesado.”
Assim, podemos concluir que primeiramente erra a questão ao afirmar que o Brasil adota como regra a teoria do
risco integral, quando na verdade adota a teoria do risco administrativo. E é justamente por adotar essa teoria
que o nosso ordenamento jurídico autoriza a existência de excludentes da responsabilidade estatal.
Gabarito: Errado.
3. Ano: 2020 Banca: Quadrix Órgão: CRMV-AM Provas: Quadrix - 2020 - CRMV-AM - Assis-
tente Administrativo
Quanto à responsabilidade civil do Estado, julgue o item.
Quando o Estado possui o dever legal de impedir a ocorrência do dano e fica omisso, poderá
ser responsabilizado civilmente e deverá reparar os prejuízos.
Certo ( ) Errado ( )
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
A questão versa sobre a responsabilidade civil subjetiva do Estado. De maneira excep-
cional, é possível definir, com base na teoria da culpa administrativa, que o Estado será
responsável pelos danos oriundos de sua omissão, sendo necessária a comprovação do
dano e a existência de dolo ou culpa por parte da Administração.
Dessa forma, podemos verificar que a questão está correta, tendo em vista que a res-
ponsabilidade civil do Estado por atos omissos será subjetiva, sendo necessário a com-
provação de aspectos subjetivos, como dolo ou culpa, e aspectos objetivos, como dano,
resultado e nexo causal.
Gabarito: Certo.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
A questão versa sobre a responsabilidade civil do Estado por omissão. No que tange ao tema, podemos destacar
que se trata de uma responsabilidade subjetiva baseada na teoria da culpa administrativa. Para que melhor
compreendamos o assunto, faz-se necessário destacar as palavras do professor Matheus Carvalho:
“a maioria da doutrina entende que a conduta omissiva não está abarcada pelo art. 37, §6º, CF. Logo, a
falta de atuação do Estado não geraria responsabilidade objetiva, respondendo, nestes casos, com base na
responsabilidade subjetiva”.
4. Ano: 2018 Banca: Quadrix Órgão: CODHAB-DF Prova: Quadrix - 2018 - CODHAB-DF - As-
sistente - Agente Administrativo
De acordo com a lei e com a jurisprudência dos tribunais superiores, julgue o item com relação
à responsabilidade civil do Estado.
A responsabilidade civil do Estado por omissão também é objetiva, sendo desnecessária a
comprovação de dolo ou culpa.
Certo ( ) Errado ( )
RESOLUÇÃO COMPLETA:
Ao contrário do que está afirmado na questão, a responsabilidade civil do Estado por
omissão é subjetiva, sendo uma exceção a regra. Baseado na teoria da culpa administra-
tiva, é necessário comprovar dolo ou culpa na atuação da Administração Pública, sendo
necessário que dessa omissão resulte um dano.
Gabarito: Errado.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
A questão versa sobre a responsabilidade civil do Estado por omissão. No que tange ao tema, podemos destacar
que se trata de uma responsabilidade subjetiva baseada na teoria da culpa administrativa. Para que melhor
compreendamos o assunto, faz-se necessário destacar as palavras do professor Matheus Carvalho:
“a maioria da doutrina entende que a conduta omissiva não está abarcada pelo art. 37, §6º, CF. Logo, a
falta de atuação do Estado não geraria responsabilidade objetiva, respondendo, nestes casos, com base na
responsabilidade subjetiva”.
Do ponto de vista legal, podemos destacar as seguintes jurisprudências:
“A responsabilidade civil do Estado por condutas omissivas é subjetiva, devendo ser comprovados a negli-
gência na atuação estatal, o dano e o nexo de causalidade”.
AgRg no AREsp 501507/RJ, Rel. Min. Humberto Martins, Segunda Turma, Julgado em 27/05/2014, DJE 02/06/2014
(...)
“2. Nos termos da jurisprudência do STJ, a responsabilidade civil do estado por condutas omissivas é sub-
jetiva, sendo necessário, dessa forma, comprovar a negligência na atuação estatal, o dano e o nexo causal
entre ambos”.
REsp 1230155/PR, Rel. Min. Eliana Calmon, Segunda Turma, Julgado em 05/09/2013, DJE 17/09/2013.
Diante disso, podemos verificar que a responsabilidade civil do Estado em casos de omissão é subjetiva, estando
incorreta a questão.
Gabarito: Errado
5. Ano: 2011 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TRE-ES Prova: CESPE / CEBRASPE - 2011 -
TRE-ES - Analista Judiciário - Área Administrativa - Específicos
A responsabilidade civil do Estado por condutas omissivas é subjetiva, sendo necessária a
comprovação da negligência na atuação estatal, ou seja, a prova da omissão do Estado, em
que pese o dever legalmente imposto de agir, além do dano e do nexo causal entre ambos.
Certo ( ) Errado ( )
RESOLUÇÃO COMPLETA:
A questão versa sobre a responsabilidade civil subjetiva do Estado. De maneira excep-
cional, é possível definir, com base na teoria da culpa administrativa, que o Estado será
responsável pelos danos oriundos de sua omissão, sendo necessária a comprovação do
dano e a existência de dolo ou culpa por parte da Administração.
Dessa forma, podemos verificar que a questão está correta, tendo em vista que a res-
ponsabilidade civil do Estado de maneira subjetiva se configura por meio de omissões
estatais, desde que comprovado aspectos subjetivos, como dolo ou culpa, e aspectos
objetivos, como dano, resultado e nexo causal.
Gabarito: Certo.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
A questão versa sobre a responsabilidade civil do Estado por omissão. No que tange ao tema, podemos destacar
que se trata de uma responsabilidade subjetiva baseada na teoria da culpa administrativa. Para que melhor
compreendamos o assunto, faz-se necessário destacar as palavras do professor Matheus Carvalho:
“a maioria da doutrina entende que a conduta omissiva não está abarcada pelo art. 37, §6º, CF. Logo, a falta de
atuação do Estado não geraria responsabilidade objetiva, respondendo, nestes casos, com base na responsabili-
dade subjetiva”.
Do ponto de vista legal, podemos destacar as seguintes jurisprudências:
“A responsabilidade civil do Estado por condutas omissivas é subjetiva, devendo ser comprovados a negligência
na atuação estatal, o dano e o nexo de causalidade”.
AgRg no AREsp 501507/RJ, Rel. Min. Humberto Martins, Segunda Turma, Julgado em 27/05/2014, DJE 02/06/2014.
(...)
“2. Nos termos da jurisprudência do STJ, a responsabilidade civil do estado por condutas omissivas é subje-
tiva, sendo necessário, dessa forma, comprovar a negligência na atuação estatal, o dano e o nexo causal entre
ambos”.
REsp 1230155/PR, Rel. Min. Eliana Calmon, Segunda Turma, Julgado em 05/09/2013, DJE 17/09/2013.
Gabarito: Certo
6. Ano: 2008 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TJ-DFT Prova: CESPE - 2008 - TJ-DFT - Analista
Judiciário - Área Judiciária - Execução de Mandados
No caso de ato omissivo do poder público, a responsabilidade civil da administração pública
ocorre na modalidade subjetiva.
Certo ( ) Errado ( )
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
A questão versa sobre a responsabilidade civil subjetiva do Estado. De maneira excep-
cional, é possível definir, com base na teoria da culpa administrativa, que o Estado será
responsável pelos danos oriundos de sua omissão, sendo necessária a comprovação do
dano e a existência de dolo ou culpa por parte da Administração.
Dessa forma, podemos verificar que a questão está correta, tendo em vista que a res-
ponsabilidade civil do Estado de maneira subjetiva se configura por meio de omissões
estatais, desde que comprovado aspectos subjetivos, como dolo ou culpa, e aspectos
objetivos, como dano, resultado e nexo causal.
Gabarito: Certo.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
A questão versa sobre a responsabilidade civil do Estado por omissão. No que tange ao tema, podemos destacar
que se trata de uma responsabilidade subjetiva baseada na teoria da culpa administrativa. Para que melhor
compreendamos o assunto, faz-se necessário destacar as palavras do professor Matheus Carvalho:
“a maioria da doutrina entende que a conduta omissiva não está abarcada pelo art. 37, §6º, CF. Logo, a falta de
atuação do Estado não geraria responsabilidade objetiva, respondendo, nestes casos, com base na responsabili-
dade subjetiva”.
Do ponto de vista legal, podemos destacar as seguintes jurisprudências:
“A responsabilidade civil do Estado por condutas omissivas é subjetiva, devendo ser comprovados a negligência
na atuação estatal, o dano e o nexo de causalidade”.
Acórdãos: AgRg no AREsp 501507/RJ, Rel. Min. Humberto Martins, Segunda Turma, Julgado em 27/05/2014, DJE
02/06/2014.
(...)
“2. Nos termos da jurisprudência do STJ, a responsabilidade civil do estado por condutas omissivas é subje-
tiva, sendo necessário, dessa forma, comprovar a negligência na atuação estatal, o dano e o nexo causal entre
ambos”.
REsp 1230155/PR, Rel. Min. Eliana Calmon, Segunda Turma, Julgado em 05/09/2013, DJE 17/09/2013.
Diante disso, podemos verificar que a responsabilidade civil do Estado em casos de omissão é subjetiva, estando
correta a questão.
Gabarito: Certo
7. Ano: 2018 Banca: Quadrix Órgão: CREF - 13ª Região (BA-SE) Prova: Quadrix - 2018 - CREF
- 13ª Região (BA-SE) - Agente de Orientação e Fiscalização
No que se refere à responsabilidade civil do Estado, ao regime jurídico administrativo e ao
processo administrativo federal, julgue o item.
Por não ser o Estado responsável pela guarda e segurança das pessoas submetidas a encarce-
ramento, a morte de pessoa detida, ocorrida dentro do presídio, não gera a responsabilidade
civil estatal.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Completa:
O encarceramento de pessoas para a ressocialização é realizado pelo Estado, o qual assume o dever de vigilân-
cia sobre essas pessoas. Sendo assim, podemos afirmar que o Estado adquire o status de garantidor, passando
a ostentar o dever jurídico de evitar resultados danosos. De tal maneira, aplica-se perfeitamente a regra da
responsabilidade civil objetiva estatal, vazada no art. 37, §6º, da CRFB/88, no que tange às pessoas custodiadas
em unidades prisionais. Vejamos a seguir o dispositivo jurídico pertinente:
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal
e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e,
também, ao seguinte:
§ 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão
pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o
responsável nos casos de dolo ou culpa.
Especificamente sobre a questão, podemos afirmar que mesma foi extraída de um entendimento jurisprudencial
da Suprema Corte, de modo que, em caso de inobservância do seu dever específico de proteção previsto no
artigo 5º, inciso XLIX, da Constituição Federal, o Estado é responsável pela morte do detento.
Vejamos a seguir a jurisprudência pertinente:
“RECURSO EXTRAORDINÁRIO. REPERCUSSÃO GERAL. RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO POR MORTE DE DETENTO.
ARTIGOS 5º, XLIX, E 37, § 6º, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL.
1. A responsabilidade civil estatal, segundo a Constituição Federal de 1988, em seu artigo 37, § 6º, subsume-se
à teoria do risco administrativo, tanto para as condutas estatais comissivas quanto paras as omissivas, posto
rejeitada a teoria do risco integral. 2. A omissão do Estado reclama nexo de causalidade em relação ao dano
sofrido pela vítima nos casos em que o Poder Público ostenta o dever legal e a efetiva possibilidade de agir para
impedir o resultado danoso.
3. É dever do Estado e direito subjetivo do preso que a execução da pena se dê de forma humanizada, garantindo-
-se os direitos fundamentais do detento, e o de ter preservada a sua incolumidade física e moral (artigo 5º, inciso
XLIX, da Constituição Federal).
4. O dever constitucional de proteção ao detento somente se considera violado quando possível a atuação estatal
no sentido de garantir os seus direitos fundamentais, pressuposto inafastável para a configuração da responsabili-
dade civil objetiva estatal, na forma do artigo 37, § 6º, da Constituição Federal.
5. Ad impossibilia nemo tenetur, por isso que nos casos em que não é possível ao Estado agir para evitar a morte do
detento (que ocorreria mesmo que o preso estivesse em liberdade), rompe-se o nexo de causalidade, afastando-se
a responsabilidade do Poder Público, sob pena de adotar-se contra legem e a opinio doctorum a teoria do risco
integral, ao arrepio do texto constitucional.
6. A morte do detento pode ocorrer por várias causas, como, v. g., homicídio, suicídio, acidente ou morte natural,
sendo que nem sempre será possível ao Estado evitá-la, por mais que adote as precauções exigíveis.
7. A responsabilidade civil estatal resta conjurada nas hipóteses em que o Poder Público comprova causa impeditiva
da sua atuação protetiva do detento, rompendo o nexo de causalidade da sua omissão com o resultado danoso.
8. Repercussão geral constitucional que assenta a tese de que: em caso de inobservância do seu dever especí-
fico de proteção previsto no artigo 5º, inciso XLIX, da Constituição Federal, o Estado é responsável pela morte do
detento.
9. In casu, o tribunal a quo assentou que inocorreu a comprovação do suicídio do detento, nem outra causa capaz
de romper o nexo de causalidade da sua omissão com o óbito ocorrido, restando escorreita a decisão impositiva de
responsabilidade civil estatal. 10. Recurso extraordinário DESPROVIDO. (RE 841.526, rel. Ministro LUIZ FUX, Plenário,
30.03.2016)
Dessa, por contrariar o entendimento da Suprema Corte, podemos afirmar que a questão está incorreta.
Gabarito: “Errado”.
8. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CONRERP 2ª Região Prova: Quadrix - 2019 - CONRERP
2ª Região - Assistente Administrativo
No que diz respeito à responsabilidade civil do Estado, julgue o item.
Via de regra, os danos provocados por atos de multidões não ensejam responsabilidade civil
do Estado, a não ser que se evidencie notória omissão por parte da Administração.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Completa:
Em regra, ao nos referirmos aos danos causados em decorrência de atos de multidão, podemos afirmar que
esses não acarretam a responsabilidade civil do Estado, uma vez que são tidos como atos praticados por tercei-
ros. Diante disso, é possível verificarmos que inexistem os pressupostos da responsabilidade objetiva do Estado,
seja pela ausência da conduta administrativa, seja por falta de nexo causal entre os atos estatais e o dano.
Entretanto, não se trata de uma regra absoluta, uma vez que, nas hipóteses em que for comprovada a notória
omissão estatal, poderá sim se falar em responsabilidade civil do Estado. Trata-se de situação em que fica
comprovada a omissão culposa do Poder Público.
Sobre o tema, podemos apresentar a teoria da Suprema Corte consolidada no RE 36.018, RE 28.191, RE20.371, RE
17.746, RE 18.633, RE17.803, que assim expõe:
“(...) A questão que se põe é a seguinte: o Estado é responsável civilmente pelos danos produzidos pelas multidões
ao patrimônio privado? (...) No Brasil, não há lei que expressamente reconheça às vítimas de danos causados
por multidões. Desse modo, o deslinde da questão decorre de trabalho doutrinário e jurisprudencial. (...)
Diante disso, podemos concluir que se aplica a responsabilidade subjetiva ao dever civil de o Estado reparar os
danos causados por movimentos de multidões, devendo o Estado, se demandado a indenizar, demonstrar que
foram tomadas as providências necessárias, adequadas e possíveis para evitar os danos.
Gabarito: “Certo”.
9. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CRA-PA Prova: Quadrix - 2019 - CRA-PA - Técnico em
Administração
Por força da teoria da responsabilidade objetiva, o Estado deve ser responsabilizado por morte
de detento que se encontre sob sua custódia.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Completa:
O encarceramento de pessoas para a ressocialização é realizado pelo Estado, o qual assume o dever de vigilân-
cia sobre essas pessoas. Sendo assim, podemos afirmar que o Estado adquire o status de garantidor, passando
a ostentar o dever jurídico de evitar resultados danosos. De tal maneira, aplica-se perfeitamente a regra da
responsabilidade civil objetiva estatal, vazada no art. 37, §6º, da CRFB/88, no que tange às pessoas custodiadas
em unidades prisionais. Vejamos a seguir o dispositivo jurídico pertinente:
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal
e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e,
também, ao seguinte:
§ 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão
pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o
responsável nos casos de dolo ou culpa.
Especificamente sobre a questão, podemos afirmar que mesma foi extraída de um entendimento jurisprudencial
da Suprema Corte, de modo que, em caso de inobservância do seu dever específico de proteção previsto no
artigo 5º, inciso XLIX, da Constituição Federal, o Estado é responsável pela morte do detento.
Vejamos a seguir a jurisprudência pertinente:
“RECURSO EXTRAORDINÁRIO. REPERCUSSÃO GERAL. RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO POR MORTE DE DETENTO.
ARTIGOS 5º, XLIX, E 37, § 6º, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL.
1. A responsabilidade civil estatal, segundo a Constituição Federal de 1988, em seu artigo 37, § 6º, subsume-se
à teoria do risco administrativo, tanto para as condutas estatais comissivas quanto paras as omissivas, posto
rejeitada a teoria do risco integral. 2. A omissão do Estado reclama nexo de causalidade em relação ao dano
sofrido pela vítima nos casos em que o Poder Público ostenta o dever legal e a efetiva possibilidade de agir para
impedir o resultado danoso.
3. É dever do Estado e direito subjetivo do preso que a execução da pena se dê de forma humanizada, garantindo-
-se os direitos fundamentais do detento, e o de ter preservada a sua incolumidade física e moral (artigo 5º, inciso
XLIX, da Constituição Federal).
4. O dever constitucional de proteção ao detento somente se considera violado quando possível a atuação estatal
no sentido de garantir os seus direitos fundamentais, pressuposto inafastável para a configuração da responsabili-
dade civil objetiva estatal, na forma do artigo 37, § 6º, da Constituição Federal.
5. Ad impossibilia nemo tenetur, por isso que nos casos em que não é possível ao Estado agir para evitar a morte do
detento (que ocorreria mesmo que o preso estivesse em liberdade), rompe-se o nexo de causalidade, afastando-se
a responsabilidade do Poder Público, sob pena de adotar-se contra legem e a opinio doctorum a teoria do risco
integral, ao arrepio do texto constitucional.
6. A morte do detento pode ocorrer por várias causas, como, v. g., homicídio, suicídio, acidente ou morte natural,
sendo que nem sempre será possível ao Estado evitá-la, por mais que adote as precauções exigíveis.
7. A responsabilidade civil estatal resta conjurada nas hipóteses em que o Poder Público comprova causa impeditiva
da sua atuação protetiva do detento, rompendo o nexo de causalidade da sua omissão com o resultado danoso.
8. Repercussão geral constitucional que assenta a tese de que: em caso de inobservância do seu dever especí-
fico de proteção previsto no artigo 5º, inciso XLIX, da Constituição Federal, o Estado é responsável pela morte do
detento.
9. In casu, o tribunal a quo assentou que inocorreu a comprovação do suicídio do detento, nem outra causa capaz
de romper o nexo de causalidade da sua omissão com o óbito ocorrido, restando escorreita a decisão impositiva de
responsabilidade civil estatal. 10. Recurso extraordinário DESPROVIDO. (RE 841.526, rel. Ministro LUIZ FUX, Plenário,
30.03.2016)
Gabarito: “Certo”.
10. Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Polícia Federal Provas: CESPE - 2018 - Polícia
Federal - Perito Criminal Federal - Conhecimentos Básicos - Todas as Áreas
Um numeroso grupo de pessoas se reuniu no centro comercial de determinada cidade para
protestar contra a precarização dos hospitais locais. A agitação e a hostilidade dos manifes-
tantes fizeram que lojistas do local acionassem o órgão de segurança pública competente para
11. Ano: 2020 Banca: FADESP Órgão: UEPA Prova: FADESP - 2020 - UEPA - Técnico de Nível
Superior - Administração
A responsabilidade civil do Estado é decorrente de ação ou omissão estatal lícita ou ilícita
que cause dano a alguém. São considerados excludentes de responsabilização civil do Estado
a) força maior e caso fortuito.
b) culpa exclusiva da vítima e danos exclusivamente morais.
c) dano não intencional e culpa exclusiva de terceiros.
d) força maior e culpa de agentes públicos terceirizados.
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
A questão versa sobre a responsabilidade civil do Estado. No que tange ao tema, pode-
mos apontar que o art. 37 da CF adotou a teoria do risco administrativo, sendo a res-
ponsabilidade do Estado Objetiva. No que tange a citada teoria, a mesma se caracteriza
por possuir excludentes da responsabilidade. Assim, podemos entender que embora a
responsabilidade seja objetiva, haverá hipóteses em que a obrigatoriedade estatal será
afastada. São hipóteses legais de excludentes de responsabilidade:
Caso fortuito
Força Maior
12. Ano: 2013 Banca: AOCP Órgão: COREN-SC Prova: AOCP - 2013 - COREN-SC - Administrador
Cada vez mais as normas de Direito Público prevalecem sobre as regras de Direito Privado
em decorrência da isonomia constitucional que equipara o Estado, com seu poder e privilé-
gios administrativos com o cidadão comum, que é despido de autoridade e de prerrogativas
13. Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de São José dos Campos - SP Prova: VUNESP
- 2019 - Prefeitura de São José dos Campos - SP - Analista em Gestão Municipal - Direito
4. Dessa forma, não há como modificar a premissa fática, pois para tal é indispensável o reexame do contexto
fático-probatório dos autos, o que é vedado por esta Corte, pelo óbice da Súmula 7/STJ.
Agravo regimental improvido.
(AgRg no AREsp 501507/RJ,Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS, SEGUNDA TURMA, Julgado em 27/05/2014,DJE
02/06/2014)
Gabarito: “A”
14. Ano: 2014 Banca: FCC Órgão: SABESP Prova: FCC - 2014 - SABESP - Advogado
Analise a seguinte assertiva: Desastres ocasionados por chuvas, tais como, enchentes,
inundações e destruições, excluem a responsabilidade estatal
A assertiva em questão;
a) não está correta, pois inexiste excludente da responsabilidade estatal, sendo hipótese
de responsabilidade subjetiva.
b) está correta, não comportando exceção.
c) não está correta, pois, em regra, o Estado responde diante de fatos decorrentes da
natureza.
d) está correta, mas se for comprovado que o Estado omitiu-se no dever de realizar
certos serviços, ele responderá pelos danos.
e) não está correta, pois o Estado sempre responde objetivamente.
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
A questão versa sobre a responsabilidade civil do Estado. No que tange ao tema, pode-
mos concluir que as desastres naturais oriundos de chuvas, enchentes, inundações, em
regra, não ensejam a responsabilidade estatal, sendo considerado uma excludente da
responsabilidade subjetiva do Estado. Entretanto, caso reste comprovado a omissão da
Administração, tal fato poderá se desdobrar na responsabilização subjetiva do Estado,
baseado na teoria da culpa administrativa.
Gabarito:” D”
RESOLUÇÃO COMPLETA:
Para que haja uma responsabilidade subjetiva do Estado, é necessário a comprovação de uma omissão que
tenha gerado dano. Assim, desastres naturais provenientes de chuva, enchentes, inundações, em regra, não são
vistos como hipóteses legais de responsabilidade estatal. Entretanto, baseado na teoria da culpa administrativa,
caso seja comprovado uma omissão do Estado que seja a causadora do dano, esse poderá ser responsabilizado
por maneira subjetiva, tendo a necessidade de se comprovar o dolo ou culpa da Administração.
Vejamos a seguir um julgado que complementa a conceituação da teoria acima descrita:
“A responsabilidade civil do Estado por condutas omissivas é subjetiva, devendo ser comprovados a negligência
na atuação estatal, o dano e o nexo de causalidade”.
Acórdãos: AgRg no AREsp 501507/RJ, Rel. Min. Humberto Martins, Segunda Turma, Julgado em 27/05/2014, DJE
02/06/2014
Assim, como a questão cobra a regra geral, podemos perceber que o gabarito só pode ser a letra “D”
Gabarito: “D”
15. Ano: 2019 Banca: IBFC Órgão: IDAM Prova: IBFC - 2019 - IDAM - Assistente Técnico
A omissão da Administração Pública enseja a sua responsabilização. A esse respeito, assinale
a alternativa correta.
a) Na hipótese de prejuízo gerado por ato omissivo de servidor público, a responsabi-
lidade deste será subjetiva
b) Excetuados os casos de dever específico de proteção, a responsabilidade civil do Es-
tado por condutas omissivas é objetiva, independendo de comprovados a negligência
na atuação estatal, o dano e o nexo de causalidade
c) Para efeito de apuração da responsabilidade civil do Estado, é juridicamente irrele-
vante que o ato tenha sido comissivo ou omissivo
d) A responsabilidade patrimonial pode decorrer de atos jurídicos, atos ilícitos, de com-
portamentos materiais, mas nunca de um ato de omissão
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
A questão versa sobre a responsabilidade civil do Estado. No que tange aos atos omissivos
do Estado que geram dano, é necessário destacar que tanto a doutrina, como os tribunais
adotam a teoria de que a responsabilidade estatal será subjetiva, baseado na teoria da
culpa administrativa, tendo que restar comprovado: Dano, nexo causal, conduta e dolo ou
culpa do agente. Dessa forma, podemos nos certificar que o gabarito correto é a letra “A”.
Gabarito: “A”.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
Vejamos a seguir a resolução completa da questão:
A) Na hipótese de prejuízo gerado por ato omissivo de servidor público, a responsabilidade deste será
subjetiva
Correto e é o nosso gabarito, tendo vista que tanto a doutrina, como a jurisprudência apontam que o ato
omissivo do Estado que gerar dano será responsabilizado com base na teoria da culpa administrativa de forma
subjetiva. Vejamos:
ADMINISTRATIVO. PROCESSUAL CIVIL. VIOLAÇÃO DO ART. 535 DO CPC. ALEGAÇÃO GENÉRICA. SÚMULA 284/STF.
RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO.OMISSÃO. NEXO DE CAUSALIDADE. DANOS MORAIS E MATERIAIS. REEXAME DE
FATOS E PROVAS. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 7/STJ.
1. A alegação genérica de violação do artigo 535 do Código de Processo Civil, sem explicitar os pontos em que
teria sido omisso o acórdão recorrido, atrai a aplicação do disposto na Súmula 284/STF.
2. Nos termos da jurisprudência do STJ, a responsabilidade civil do estado por condutas omissivas é subjetiva,
sendo necessário, dessa forma, comprovar a negligência na atuação estatal, o dano e o nexo causal entre
ambos.
3. O Tribunal de origem, com base no conjunto fático probatório dos autos, expressamente consignou que “res-
tou evidente o nexo de causalidade entre a omissão do ente municipal e o evento danoso”.
4. Dessa forma, não há como modificar a premissa fática, pois para tal é indispensável o reexame do contexto
fático-probatório dos autos, o que é vedado por esta Corte, pelo óbice da Súmula 7/STJ.
Agravo regimental improvido.
(AgRg no AREsp 501507/RJ,Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS, SEGUNDA TURMA,Julgado em 27/05/2014,DJE
02/06/2014
B) Excetuados os casos de dever específico de proteção, a responsabilidade civil do Estado por condutas
omissivas é objetiva, independendo de comprovados a negligência na atuação estatal, o dano e o nexo de
causalidade
Incorreto, pois o ato omissivo a responsabilidade estatal será subjetiva e não objetiva.
C) Para efeito de apuração da responsabilidade civil do Estado, é juridicamente irrelevante que o ato tenha
sido comissivo ou omissivo.
Incorreto, pois é sim relevante saber se a conduta lesiva é omissiva ou comissiva. Caso seja omissiva, a respon-
sabilidade será subjetiva. Caso seja comissiva, a responsabilidade é objetiva.
D) A responsabilidade patrimonial pode decorrer de atos jurídicos, atos ilícitos, de comportamentos mate-
riais, mas nunca de um ato de omissão
Incorreto, pois o ato omissivo gera reponsabilidade subjetiva ao Estado.
Gabarito: “A”
16. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 23ª REGIÃO (MT) Prova: FCC - 2016 - TRT - 23ª REGIÃO
(MT) - Analista Judiciário - Área Administrativa
Considere a seguinte situação hipotética: em determinado Município do Estado do Mato Grosso
houve grandes deslizamentos de terras provocados por fortes chuvas na região, causando o
soterramento de casas e pessoas. O ente público foi condenado a indenizar as vítimas, em
razão da ausência de sistema de captação de águas pluviais que, caso existisse, teria evitado
o ocorrido. Nesse caso, a condenação está
a) correta, tratando-se de típico exemplo da responsabilidade disjuntiva do Estado.
b) incorreta, por ser hipótese de exclusão da responsabilidade em decorrência de fator
da natureza.
c) correta, haja vista a omissão estatal, aplicando-se a teoria da culpa do serviço público.
d) correta, no entanto, a responsabilidade estatal, no caso, deve ser repartida com a
da vítima.
e) incorreta, haja vista que o Estado somente responde objetivamente, e, no caso nar-
rado, não se aplica tal modalidade de responsabilidade.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
A questão versa sobre a responsabilidade civil do Estado por meio de um caso concreto.
Analisando o caso, podemos perceber que houve uma omissão estatal por meio não rea-
lização do sistema de captação de águas pluviais. Assim, diante de tal conduta omissiva,
podemos concluir que é cabível sim a responsabilização estatal de maneira subjetiva
baseada na teoria da culpa administrativa, também conhecida como teoria da culpa do
serviço público.
Gabarito: “C”
RESOLUÇÃO COMPLETA:
A questão versa sobre a responsabilidade civil do Estado por omissão. No que tange ao tema, podemos destacar
que se trata de uma responsabilidade subjetiva baseada na teoria da culpa administrativa. Para que melhor
compreendamos o assunto, faz-se necessário destacar as palavras do professor Matheus Carvalho:
“a maioria da doutrina entende que a conduta omissiva não está abarcada pelo art. 37, §6º, CF. Logo, a
falta de atuação do Estado não geraria responsabilidade objetiva, respondendo, nestes casos, com base na
responsabilidade subjetiva”.
Do ponto de vista legal, podemos destacar as seguintes jurisprudências:
“A responsabilidade civil do Estado por condutas omissivas é subjetiva, devendo ser comprovados a negligência
na atuação estatal, o dano e o nexo de causalidade”.
Acórdãos: AgRg no AREsp 501507/RJ, Rel. Min. Humberto Martins, Segunda Turma, Julgado em 27/05/2014,
DJE02/06/2014.
(...)
“2. Nos termos da jurisprudência do STJ, a responsabilidade civil do estado por condutas omissivas é subje-
tiva, sendo necessário, dessa forma, comprovar a negligência na atuação estatal, o dano e o nexo causal entre
ambos”.
REsp 1230155/PR, Rel. Min. Eliana Calmon, Segunda Turma, Julgado em 05/09/2013, DJE 17/09/2013.
Dessa forma, ao percebemos a ausência de sistema de captação de águas pluviais, podemos perceber se tratar
de um caso de omissão estatal, o qual enseja a responsabilização subjetiva do Estado, baseado na teoria da
culpa administrativa, também conhecida como teoria da culpa do serviço público.
Gabarito: “C”
17. Ano: 2017 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TRE-PE Prova: CESPE - 2017 - TRE-PE - Técnico
Judiciário – Área Administrativa
A responsabilidade do Estado por conduta omissiva
a) é objetiva, dispensando-se, para sua caracterização, a demonstração de culpa, exi-
gindo-se, para tal, apenas a demonstração do dano.
b) é objetiva, dispensando-se, para sua caracterização, a demonstração de culpa, mas
exigindo-se, para isso, demonstração de nexo de causalidade entre a conduta e o dano.
c) caracteriza-se mediante a demonstração de culpa, dispensando-se, para tal, a de-
monstração de dano.
d) caracteriza-se mediante a demonstração de culpa, de dano e de nexo de causalidade.
e) é descabida.
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
A responsabilidade civil do Estado por ato omissivo é subjetiva. Baseado na teoria da
culpa administrativa, podemos ressaltar que para gerar a responsabilização estatal é
necessário que reste comprovado os seguintes elementos:
Dano, Nexo causal, conduta e o dolo ou culpa do agente.
Assim, podemos perceber que a alternativa correta é a letra “D”
Gabarito: “D”
RESOLUÇÃO COMPLETA:
Vejamos a seguir a resolução completa da questão:
A) é objetiva, dispensando-se, para sua caracterização, a demonstração de culpa, exigindo-se, para tal,
apenas a demonstração do dano.
18. Ano: 2012 Banca: VUNESP Órgão: DPE-MS Prova: VUNESP - 2012 - DPE-MS - Defensor
Público
A omissão na prestação do serviço tem levado à aplicação da teoria da culpa do serviço público,
por uma culpa anônima, não individualizada, e por um dano que decorreu da omissão do
poder público. Assinale a alternativa que traduz uma hipótese de culpa do serviço, que gera
responsabilidade civil do Estado.
a) Danos causados pela aplicação, por parte do Poder Executivo, de norma declarada
inconstitucional.
b) Danos causados, em parte, pela própria vítima, que dirigia em alta velocidade em via
pública com irregularidades na pavimentação.
c) Danos causados por enchentes, demonstrando-se que os serviços de limpeza dos rios
ou dos bueiros teriam sido suficientes para impedir a enchente.
d) Danos causados por multidão ou por delinquentes, demonstrando-se a ocorrência
do fato e do resultado danoso.
RESOLUÇÃO RÁPIDA:
A questão versa sobre a responsabilidade civil do Estado. No que tange ao tema, pode-
mos concluir que as desastres naturais oriundos de chuvas, enchentes, inundações, em
regra, não ensejam a responsabilidade estatal, sendo considerado uma excludente da
responsabilidade subjetiva do Estado. Entretanto, caso reste comprovado a omissão da
Administração, tal fato poderá se desdobrar na responsabilização subjetiva do Estado,
baseado na teoria da culpa administrativa.
Assim, ao nos debruçarmos sobre a questão, podemos perceber que a única hipótese de
responsabilização estatal com base na teoria da culpa administrativa é a letra “C”
Gabarito “C”
RESOLUÇÃO COMPLETA:
Para que haja uma responsabilidade subjetiva do Estado, é necessário a comprovação de uma omissão que
tenha gerado dano. Assim, desastres naturais provenientes de chuva, enchentes, inundações, em regra, não são
vistos como hipóteses legais de responsabilidade estatal. Entretanto, baseado na teoria da culpa administrativa,
caso seja comprovado uma omissão do Estado que seja a causadora do dano, esse poderá ser responsabilizado
por maneira subjetiva, tendo a necessidade de se comprovar o dolo ou culpa da Administração.
Vejamos a seguir um julgado que complementa a conceituação da teoria acima descrita:
“A responsabilidade civil do Estado por condutas omissivas é subjetiva, devendo ser comprovados a negligência
na atuação estatal, o dano e o nexo de causalidade”.
Acórdãos: AgRg no AREsp 501507/RJ, Rel. Min. Humberto Martins, Segunda Turma, Julgado em 27/05/2014,
DJE 02/06/2014
Vejamos a seguir a resolução completa da questão:
A) Danos causados pela aplicação, por parte do Poder Executivo, de norma declarada inconstitucional.
Incorreta, pois excepcionalmente nesse caso se configura uma hipótese de responsabilidade objetiva do Estado.
B) Danos causados, em parte, pela própria vítima, que dirigia em alta velocidade em via pública com irregu-
laridades na pavimentação.
Incorreto, pois na hipótese narrada é configurada uma hipótese de responsabilidade objetiva, entretanto possui
uma atenuante que é a culpa concorrente da vítima.
C) Danos causados por enchentes, demonstrando-se que os serviços de limpeza dos rios ou dos bueiros
teriam sido suficientes para impedir a enchente.
Correto e é o nosso gabarito.
D) Danos causados por multidão ou por delinquentes, demonstrando-se a ocorrência do fato e do resultado
danoso.
Incorreta, pois em regra não há responsabilidade estatal, salvo se comprovado a notória omissão do poder
público, o que acarretaria na responsabilidade do Estado de forma subjetiva.
Gabarito: “C”.
19. Ano: 2013 Banca: CEPERJ Órgão: SEPLAG-RJ Provas: CEPERJ - 2013 - SEPLAG-RJ - Analista
Executivo - Perfil 2
No âmbito da responsabilidade do Estado, decisão proferida em processo judicial que não
caracterize erro judiciário ou tenha sido proferida sem dolo ou culpa do julgador, caso acarrete
dano à parte envolvida, terá como consequência a responsabilidade:
a) objetiva do Estado por dano causado por seu agente
b) subjetiva do Estado com direito de regresso
c) inexistente do Estado por ausentes os seus pressupostos
d) subjetiva do prolator da sentença, agente do Estado
e) objetiva do agente do Estado que proferiu a decisão
RESOLUÇÃO COMPLETA:
Como regra, o ordenamento jurídico pátrio optou pela irresponsabilidade estatal no que
tange aos atos judiciais. De maneira excepcional, a lei determina algumas hipóteses em
que o Estado será objetivamente responsável pelos danos causados, como é o caso da
prisão além do prazo legal, prisão por erro judicial, má-fé do magistrado. Assim, como
o comando da questão mencionou que o ato não é fruto de erro judicial ou com dolo
ou culpa do magistrado, a mera ocorrência de dano a parte do processo não justifica a
responsabilização estatal, tendo em vista que se assim fosse, em um processo judicial, a
parte vencida poderia reclamar indenização do Estado, tendo em vista que o seu resul-
tado foi danoso.
Gabarito: “C”.
RESOLUÇÃO COMPLETA:
Vejamos a seguir a resolução completa da questão:
A) objetiva do Estado por dano causado por seu agente
Incorreto, pois inexiste responsabilização do Estado nas hipóteses de mero dano causado por ato judicial. Em
hipóteses excepcionais previstas em lei, como é o caso da prisão além do prazo, prisão por erro judicial, má-fé
do magistrado, a responsabilização será objetiva.
B) subjetiva do Estado com direito de regresso
Incorreto, pois inexiste responsabilização do Estado nas hipóteses de mero dano causado por ato judicial. Em
hipóteses excepcionais previstas em lei, como é o caso da prisão além do prazo, prisão por erro judicial, má-fé
do magistrado, a responsabilização será objetiva.
C) inexistente do Estado por ausentes os seus pressupostos
Correto e é o nosso gabarito.
D) subjetiva do prolator da sentença, agente do Estado
Incorreto, pois inexiste responsabilização do Estado nas hipóteses de mero dano causado por ato judicial. Em
hipóteses excepcionais previstas em lei, como é o caso da prisão além do prazo, prisão por erro judicial, má-fé
do magistrado, a responsabilização será objetiva.
E) objetiva do agente do Estado que proferiu a decisão
Incorreto, pois inexiste responsabilização do Estado nas hipóteses de mero dano causado por ato judicial. Em
hipóteses excepcionais previstas em lei, como é o caso da prisão além do prazo, prisão por erro judicial, má-fé
do magistrado, a responsabilização será objetiva.
Gabarito: “C”
20. Ano: 2012 Banca: ESAF Órgão: MDIC Prova: ESAF - 2012 - MDIC - Analista de Comércio
Exterior - Prova 1
Assinale a opção em que a responsabilidade civil dar-se-á de forma subjetiva.
a) Responsabilidade pela omissão também chamada de serviço deficiente ou falta do
serviço.
b) Responsabilidade do Estado pelo ato comissivo ensejador de dano que seu agente
cause a terceiro.
c) Responsabilidade dos prestadores de serviço público por ato comissivo causador de
dano ao usuário do serviço.
d) Responsabilidade pela omissão ensejadora de serviço deficiente, ocasionando dano
nuclear.
Certo ( ) Errado ( )
9. (QUADRIX – 2019 – CONRERP/2ª REGIÃO – ASSISTENTE ADMINISTRATIVO)
No que diz respeito à responsabilidade civil do Estado, julgue o item.
A responsabilidade civil do Estado por atos legislativos é limitada às leis gerais e abstratas.
Certo ( ) Errado ( )
10. (QUADRIX – 2019 – CREFONO – 9ª REGIÃO – FISCAL)
Julgue o item, relativo à responsabilidade civil do Estado.A responsabilidade civil do Estado
pode alcançar também atos legislativos, como ocorre com leis posteriormente declaradas
como inconstitucionais.
Certo ( ) Errado ( )
11. (UPENET/IAUPE – 2014 – CÂMARA DE GARANHUNS/PE – TÉCNICO LEGISLATIVO)
Sobre a responsabilidade civil do Estado, assinale a alternativa INCORRETA.
a) A responsabilidade civil do Estado depende do nexo de causalidade entre a ação ou
omissão de seus agentes e o dano causado a terceiros.
b) As estatais, que exploram atividades econômicas, não respondem objetivamente
pelos danos que seus agentes causem nessa qualidade.
c) O agente público é sempre responsável pelos danos que, nessa qualidade, vier a
causar a terceiros.
d) A responsabilidade civil da Administração Pública decorre de ato comissivo ou omis-
sivo, culposo ou doloso.
e) A responsabilidade civil do concessionário de serviço público é objetiva.
GABARITO
1. Errado
2. Errado
3. Errado
4. Errado
5. Certo
6. Certo
7. Errado
8. Certo
9. Errado
10. Certo
11. C
12. B
13. B
14. D
15. E
16. D
17. A
18. C
19. C
20. B
QUESTÕES COMENTADAS
1. (QUADRIX – 2020 – IDURB – TÉCNICO ADMINISTRATIVO – ADMINISTRATIVO)
O ordenamento jurídico brasileiro estabelece a responsabilização do ente público pelos danos
que seus agentes venham a causar a particulares quando no exercício de cargo ou função
pública. Com relação à responsabilidade civil do Estado, julgue o item.Em razão da previsão de
responsabilidade civil objetiva do Estado, não se admite o direito de regresso contra o agente
público responsável por dano causado ao ente privado.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A questão versa sobre a responsabilidade civil do Estado, sendo tal matéria disciplinada
no art. 37 da CF. No que tange ao tema, podemos perceber que o citado artigo definiu as
regras de responsabilização, e que por meio da teoria do risco administrativo descreve
que a responsabilidade do civil do Estado é objetiva, não tendo que se comprovar dolo
ou culpa do agente, sendo necessário apenas o nexo causal entre a conduta e o dano.
De maneira distinta é a responsabilização do agente causador do dano. Primeiramente,
é importante destacar que esse não pode ser acionado diretamente pelo lesado, só
podendo ser cobrado pelo Estado através da denominada ação regressiva, a qual, para
lograr êxito, deve comprovar dolo ou pelo menos culpa do agente.
Assim, de maneira resumida, podemos ressaltar:
Responsabilidade do Estado: Objetiva, não precisa comprovar dolo ou culpa
Responsabilidade do Agente: Subjetiva, por meio de ação regressiva, não podendo o
agente ser responsabilizado diretamente pelo lesado.
SOLUÇÃO COMPLETA
Trata-se de uma questão que versa sobre a responsabilidade civil do Estado. Sobre o tema, podemos destacar
que se encontra disciplinado na literalidade do art. 37 do texto constitucional. Vejamos:
Art. 37. [...] § 6º. As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos
responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de
regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.
No que tange à responsabilização do Estado, podemos perceber que o citado artigo definiu que, por meio da teo-
ria do risco administrativo, a responsabilização civil do Estado é objetiva, não tendo que se comprovar dolo ou
culpa do agente, sendo necessário apenas o nexo causal entre a conduta e o dano. Sobre o tema, os professores
Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo explicam que a atuação estatal que cause dano a terceiros faz nascer para
a administração pública a obrigação de indenizar, independentemente da existência de falta do serviço ou culpa
de determinado agente público. Basta que exista o dano decorrente de atuação administrativa.
De maneira distinta é a responsabilização do agente causador do dano. Primeiramente, é importante destacar
que esse não pode ser acionado diretamente pelo lesado, só podendo ser cobrado pelo Estado através da deno-
minada ação regressiva, a qual, para lograr êxito, deve comprovar dolo ou pelo menos culpa do agente.
Assim, de maneira resumida, podemos ressaltar:
Responsabilidade do Estado: Objetiva, não precisa comprovar dolo ou culpa
Responsabilidade do Agente: Subjetiva, por meio de ação regressiva, não podendo o agente ser responsabili-
zado diretamente pelo lesado.
Diante disso, podemos perceber o que erra a questão ao afirmar que a ação regressiva do
Estado em face do agente causador do dano não necessita de comprovação de dolo ou
culpa. Conforme já estudamos, o agente possui reponsabilidade subjetiva, de modo que a
ação regressiva, para lograr êxito, deve comprovar dolo ou no mínimo a culpa do agente.
SOLUÇÃO COMPLETA
Trata-se de uma questão que versa sobre a responsabilidade civil do Estado. Sobre o tema, podemos destacar
que ela se encontra disciplinado na literalidade do art. 37 do texto constitucional. Vejamos:
Art. 37, § 6º. As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos
responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de
regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.
No que tange à responsabilização do Estado, podemos perceber que o citado artigo definiu que, por meio da teo-
ria do risco administrativo, a responsabilização civil do Estado é objetiva, não tendo que se comprovar dolo ou
culpa do agente, sendo necessário apenas o nexo causal entre a conduta e o dano. Sobre o tema, os professores
Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo explicam que a atuação estatal que cause dano a terceiros faz nascer para
a administração pública a obrigação de indenizar, independentemente da existência de falta do serviço ou culpa
de determinado agente público. Basta que exista o dano decorrente de atuação administrativa.
De maneira distinta é a responsabilização do agente causador do dano. Primeiramente, é importante destacar
que esse não pode ser acionado diretamente pelo lesado, só podendo ser cobrado pelo Estado através da deno-
minada ação regressiva, a qual, para lograr êxito, deve comprovar dolo ou pelo menos culpa do agente.
Assim, de maneira resumida, podemos ressaltar:
Responsabilidade do Estado: Objetiva, não precisa comprovar dolo ou culpa.
Responsabilidade do Agente: Subjetiva, por meio de ação regressiva, não podendo o agente ser responsabili-
zado diretamente pelo lesado.
Diante disso, podemos perceber o que erra a questão ao afirmar que a ação regressiva do Estado em face do
agente causador do dano não necessita de comprovação de dolo ou culpa. Conforme já estudamos, o agente
possui reponsabilidade subjetiva, de modo que a ação regressiva, para lograr êxito, deve comprovar dolo ou no
mínimo a culpa do agente.
SOLUÇÃO COMPLETA
A questão versa sobre a responsabilidade civil do Estado por atos jurisdicionais. No que tange ao tema, podemos
responder a seguinte questão com base na decisão proferida pelo Supremo Tribunal Federal, por meio da qual
é possível identificar que caberá a responsabilidade objetiva do Estado por meio de atos jurisdicionais do poder
judiciário:
Erro judiciário. Responsabilidade civil objetiva do Estado. Direito à indenização por danos morais decorrentes de
condenação desconstituída em revisão criminal e de prisão preventiva. CF, art. 5º, LXXV. CPP, art. 630. O direito
à indenização da vítima de erro judiciário e daquela presa além do tempo devido, previsto no art. 5º, LXXV, da
Constituição, já era previsto no art. 630 do CPP, com a exceção do caso de ação penal privada e só uma hipótese
de exoneração, quando para a condenação tivesse contribuído o próprio réu. A regra constitucional não veio para
aditar pressupostos subjetivos à regra geral da responsabilidade fundada no risco administrativo, conforme o art.
37, § 6º, da Lei Fundamental: a partir do entendimento consolidado de que a regra geral é a irresponsabilidade
civil do Estado por atos de jurisdição, estabelece que, naqueles casos, a indenização é uma garantia individual e,
manifestamente, não a submete à exigência de dolo ou culpa do magistrado. O art. 5º, LXXV, da Constituição: é
uma garantia, um mínimo, que nem impede a lei, nem impede eventuais construções doutrinárias que venham a
reconhecer a responsabilidade do Estado em hipóteses que não a de erro judiciário stricto sensu, mas de evidente
falta objetiva do serviço público da Justiça. (RE 505.393, rel. min. Sepúlveda Pertence, julgamento em 26-6-2007,
Primeira Turma, DJ de 5-10-2007.)
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A questão versa sobre a responsabilidade civil do Estado por atos jurisdicionais. De ma-
neira mais específica, podemos afirmar que de modo geral, não há responsabilidade
estatal para atos jurisdicionais, prevalecendo, portanto, a irresponsabilidade. Por outro
lado, vem sendo aceito, de maneira excepcional, a responsabilidade objetiva do Estado
para atos específicos do poder judiciário, sendo cabível nas seguintes hipóteses:
prisão além do prazo;
condenação de inocente;
manifesta imparcialidade do julgador.
Assim, como a questão versa sobre a regra geral quanto a responsabilidade civil do Es-
tado por atos jurisdicionais, podemos afirmar que está certa, uma vez que predomina o
entendimento da irresponsabilidade, sendo excepcional a responsabilização estatal por
atos do poder judiciário.
SOLUÇÃO COMPLETA
A questão versa sobre a responsabilidade civil do Estado por atos jurisdicionais. No que tange ao tema, podemos
destacar que a doutrina majoritária e o entendimento dos tribunais convergem para o entendimento de que a
responsabilização estatal por atos do poder judiciário é exceção, vigorando a regra da irresponsabilidade civil
do Estado. A título de curiosidade, é importante destacarmos o seguinte julgado do STF que versa sobre uma das
hipóteses de cabimento da citada excepcionalidade. Vejamos:”Erro judiciário. Responsabilidade civil objetiva do
Estado. Direito à indenização por danos morais decorrentes de condenação desconstituída em revisão criminal e de
prisão preventiva. CF, art. 5º, LXXV. CPP, art. 630. O direito à indenização da vítima de erro judiciário e daquela presa
além do tempo devido, previsto no art. 5º, LXXV, da Constituição, já era previsto no art. 630 do CPP, com a exceção
do caso de ação penal privada e só uma hipótese de exoneração, quando para a condenação tivesse contribuído o
próprio réu. A regra constitucional não veio para aditar pressupostos subjetivos à regra geral da responsabilidade
fundada no risco administrativo, conforme o art. 37, § 6º, da Lei Fundamental: a partir do entendimento consolidado
de que a regra geral é a irresponsabilidade civil do Estado por atos de jurisdição, estabelece que, naqueles casos, a
indenização é uma garantia individual e, manifestamente, não a submete à exigência de dolo ou culpa do magis-
trado. O art. 5º, LXXV, da Constituição: é uma garantia, um mínimo, que nem impede a lei, nem impede eventuais
construções doutrinárias que venham a reconhecer a responsabilidade do Estado em hipóteses que não a de erro
judiciário stricto sensu, mas de evidente falta objetiva do serviço público da Justiça.” (RE 505.393, rel. min. Sepúl-
veda Pertence, julgamento em 26-6-2007, Primeira Turma, DJ de 5-10-2007.Assim, como a questão versa sobre
a regra geral, podemos afirmar que a irresponsabilidade é regra, sendo cabível a responsabilização apenas nos
casos em lei definidos.
Sobre o tema, o professor Matheus Carvalho explica que para definição acerca da responsabilização ou não do
ente estatal por atos legislativos, se faz necessária a diferenciação entre leis de efeitos concretos e leis em
sentido formal e material (leis gerais e abstratas). Algumas leis ostentam a qualidade de lei em sentido formal,
porém não o são em sentido material, configurando, em verdade, verdadeiros atos administrativos. São as cha-
madas leis de efeitos concretos. De tais leis decorre a responsabilidade civil do ente que a emanou, assegurado
ao lesado o direito à reparação do dano, nos mesmos moldes da responsabilidade civil do Estado por atos admi-
nistrativos, com base da teoria do risco administrativo. Pode ser citada como exemplo a lei de efeitos concretos
que determina um terreno privado como área de utilidade pública para fins de desapropriação. Trata-se de lei,
formalmente analisada, mas não guarda a conotação material de lei, ou seja, não estabelece normas gerais
e abstratas. Nesses casos, por se tratar de verdadeiros atos administrativos, eles ensejam responsabilidade
objetiva do Estado nos moldes estipulados pelo art. 37, §6° da Carta Magna. Como regra geral, em se tratando
de atos legislativos típicos (sentidos material e formal), inexiste responsabilidade civil do Estado por sua edição.
Isso decorre do fato de que, sendo a lei veículo de regras gerais, normalmente, não causará dano específico a
ninguém e o prejuízo eventualmente causado será geral à coletividade e não a determinado sujeito.
Sendo assim, erra a questão afirma que haverá responsabilidade civil quando se tratar de “leis de efeitos gerias
e abstratos”, quando na verdade o correto realizar tal afirmação no que tange as leis de efeitos concreto.
“A responsabilidade civil do Estado por condutas omissivas é subjetiva, devendo ser comprovados a negligência
na atuação estatal, o dano e o nexo de causalidade”.
(Acórdãos: AgRg no AREsp 501507/RJ, Rel. Min. Humberto Martins, Segunda Turma, Julgado em 27/05/2014, DJE
02/06/2014)
Vejamos a seguir a resolução completa da questão:
a) Errado, pois em casos de omissão a responsabilidade será subjetiva.
b) Certo.
c) Errado, pois em casos em que comprovar a omissão estatal perante o serviço público necessário, restará
configurado a responsabilidade subjetiva do Estado.
d) Errado, pois em casos em que comprovar a omissão estatal frente ao serviço público necessário, restará
configurado a responsabilidade subjetiva do Estado.
e) Errado, pois a responsabilidade será subjetiva com base na teoria da culpa administrativa.
GABARITO: E.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Para podemos responder corretamente a presente questão de responsabilidade civil do
Estado, é necessário que saibamos a literalidade do presente dispositivo constitucional:
Art. 37. [...] § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestado-
ras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade,
causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos
de dolo ou culpa.
Dessa forma, após a leitura do dispositivo pertinente, podemos verificar que no que
tange a responsabilidade civil, será objetiva a responsabilidade da empresa prestadora
do serviço público, e subjetiva a responsabilidade do empregado causador do dano,
respondendo esse perante o erário mediante ação regressiva.
SOLUÇÃO COMPLETA
Ao verificarmos o caso descrito na presente questão, podemos concluir que o dano causado a um terceiro foi
proveniente de um ato praticado por um empregado de uma empresa prestadora de serviço público. Diante
dessa situação, aplica-se os ditames do seguinte dispositivo constitucional:
Art. 37. [...]§ 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos
responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de
regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.
Sobre o tema responsabilidade objetiva, os professores Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo explicam que a
atuação estatal que cause dano a terceiros faz nascer para a administração pública a obrigação de indenizar,
independentemente da existência de falta do serviço ou culpa de determinado agente público. Basta que exista
o dano decorrente de atuação administrativa.
De maneira distinta é a responsabilização do agente causador do dano. Primeiramente, é importante destacar
que esse não pode ser acionado diretamente pelo lesado, só podendo ser cobrado pelo Estado por meio da deno-
minada ação regressiva, a qual, para lograr êxito, deve comprovar dolo ou pelo menos culpa do agente.
Diante disso, podemos verificar que a única opção certa é a E.
SOLUÇÃO COMPLETA
Vejamos a seguir a resolução completa da questão:
a) Certo, uma vez que o agente causador do dano responde de forma subjetiva perante o erário em ação
regressiva.
b) Certo, tendo em vista ao entendimento da Suprema Corte, que assim versa:
Processo: RE 505393 PE, Relator(a):SEPÚLVEDA PERTENCE, Julgamento:26/06/2007, Órgão Julgador: Primeira
Turma EmentaErro judiciário. Responsabilidade civil objetiva do Estado. Direito à indenização por danos morais
decorrentes de condenação desconstituída em revisão criminal e de prisão preventiva. CF, art. 5º, LXXV. C. Pr.
Penal, art. 630.2. A regra constitucional não veio para aditar pressupostos subjetivos à regra geral da responsa-
bilidade fundada no risco administrativo, conforme o art. 37, § 6º, da Lei Fundamental: a partir do entendimento
consolidado de que a regra geral é a irresponsabilidade civil do Estado por atos de jurisdição, estabelece que,
naqueles casos, a indenização é uma garantia individual e, manifestamente, não a submete à exigência de dolo
ou culpa do magistrado.3. O art. 5º, LXXV, da Constituição: é uma garantia, um mínimo, que nem impede a lei,
nem impede eventuais construções doutrinárias que venham a reconhecer a responsabilidade do Estado em
hipóteses que não a de erro judiciário stricto sensu, mas de evidente falta objetiva do serviço público da Justiça.
c) Errado, uma vez, por ser subjetiva a responsabilidade do agente causador do dano, essa necessita da compro-
vação de dolo ou culpa. Vejamos:
Art. 37[...]§ 6º. As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públi-
cos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito
de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.
d) Certo, tendo em vista ao entendimento da Suprema Corte, que assim versa:
Processo: RE 505393 PE, Relator(a):SEPÚLVEDA PERTENCE, Julgamento:26/06/2007, Órgão Julgador: Primeira
Turma EmentaErro judiciário. Responsabilidade civil objetiva do Estado. Direito à indenização por danos morais
decorrentes de condenação desconstituída em revisão criminal e de prisão preventiva. CF, art. 5º, LXXV. C. Pr.
Penal, art. 630.2. A regra constitucional não veio para aditar pressupostos subjetivos à regra geral da responsa-
bilidade fundada no risco administrativo, conforme o art. 37, § 6º, da Lei Fundamental: a partir do entendimento
consolidado de que a regra geral é a irresponsabilidade civil do Estado por atos de jurisdição, estabelece que,
naqueles casos, a indenização é uma garantia individual e, manifestamente, não a submete à exigência de dolo
ou culpa do magistrado.3. O art. 5º, LXXV, da Constituição: é uma garantia, um mínimo, que nem impede a lei,
nem impede eventuais construções doutrinárias que venham a reconhecer a responsabilidade do Estado em
hipóteses que não a de erro judiciário stricto sensu, mas de evidente falta objetiva do serviço público da Justiça.
A questão versa sobre a responsabilidade civil do Estado. No que tange ao tema, pode-
mos concluir que as desastres naturais oriundos de chuvas, enchentes, inundações, em
regra, não ensejam a responsabilidade estatal, sendo considerado uma excludente da
responsabilidade subjetiva do Estado. Entretanto, caso reste comprovado a omissão da
Administração, tal fato poderá se desdobrar na responsabilização subjetiva do Estado,
baseado na teoria da culpa administrativa.
Assim, ao nos debruçarmos sobre a questão, podemos perceber que a única hipótese de
responsabilização estatal com base na teoria da culpa administrativa é a alternativa B.
SOLUÇÃO COMPLETA
Para que haja uma responsabilidade subjetiva do Estado, é necessário a comprovação de uma omissão que
tenha gerado dano. Assim, desastres naturais provenientes de chuva, enchentes, inundações, em regra, não são
vistos como hipóteses legais de responsabilidade estatal. Entretanto, baseado na teoria da culpa administrativa,
caso seja comprovado uma omissão do Estado que seja a causadora do dano, esse poderá ser responsabilizado
por maneira subjetiva, tendo a necessidade de se comprovar o dolo ou culpa da Administração.
Vejamos a seguir um julgado que complementa a conceituação da teoria aqui descrita:
“A responsabilidade civil do Estado por condutas omissivas é subjetiva, devendo ser comprovados a negligência
na atuação estatal, o dano e o nexo de causalidade”.
Acórdãos: AgRg no AREsp 501507/RJ, Rel. Min. Humberto Martins, Segunda Turma, Julgado em 27/05/2014, DJE
02/06/2014
4. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) No que tange a nova lei de licitações, assinale a opção correta:
a) entrará em vigor na data de sua publicação.
b) impede a adoção de qualquer outro regime licitatório.
c) permite aos órgãos públicos mesclarem as novas regras com aquelas constantes da
Lei nº 8.666/1993.
d) se encontra em vacatio legis.
6. Ano: 2004 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Polícia Federal Prova: CESPE - 2004 - Polícia
Federal - Engenheiro Civil (Adaptada)
Com relação à Lei nº 8.666/1993, julgue os itens subsequentes.
Subordinam-se à referida lei somente as autarquias e as fundações públicas.
Certo ( ) Errado ( )
7. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Julgue o item seguinte, referente à licitação pública. As em-
presas públicas e as sociedades de economia mista, integrantes da administração indireta
não estão sujeitas as normas disciplinadas pela lei nº 14.133/21.
Certo ( ) Errado ( )
8. Ano: 2013 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: DPF Prova: CESPE / CEBRASPE - 2013 - Polícia
Federal - Perito Criminal Federal - Cargo 13 (Adaptada)
A respeito de licitações e contratos, julgue o item a seguir.
O princípio da vinculação ao edital restringe o próprio ato administrativo às regras editalícias,
impondo a inabilitação da empresa que não cumpriu as exigências estabelecidas.
Certo ( ) Errado ( )
9. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CRO-GO Provas: Quadrix - 2019 - CRO-GO - Contador
(Adaptada)
Com relação às normas de licitações e contratos da Administração Pública previstas na Lei nº
8.666/1993 e à modalidade de licitação denominada pregão (Lei nº 10.520/2002), julgue o item.
A licitação destina‐se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção
da proposta mais barata para a Administração e a promoção do desenvolvimento nacional
sustentável.
Certo ( ) Errado ( )
10. Ano: 2018 Banca: FEPESE Órgão: CIS - AMOSC - SC Prova: FEPESE - 2018 - CIS - AMOSC -
SC – (Adaptada)
Subordinam-se ao regime da Lei nº 14.133/21:
a) Os órgãos da Administração Direta.
b) Apenas as Autarquias.
c) Apenas os fundos especiais.
d) Apenas as empresas públicas.
e) Apenas as sociedades de economia mista.
11. Ano: 2014 Banca: COPEVE-UFAL Órgão: Prefeitura de Feira Grande - AL Prova: COPEVE-U-
FAL - 2014 - Prefeitura de Feira Grande - AL - Assistente Administrativo (Adaptada)
Nos procedimentos de licitação, o Princípio da Isonomia:
a) Propugna que seja dado tratamento igual a todos os interessados.
b) Visa vincular os licitantes e a Administração Pública às regras estabelecidas nas nor-
mas e princípios em vigor.
c) Obriga a Administração Pública observar, nas suas decisões, critérios e objetivos pre-
viamente estabelecidos, afastando a discricionariedade e subjetivismo na condução
dos procedimentos da licitação.
d) Estabelece que a conduta dos licitantes e dos agentes públicos deve ser, além de lícita,
compatível com a moral, ética, os bons costumes e as regras da boa administração.
e) Estabelece que qualquer interessado deve ter acesso às licitações públicas e seu
controle, mediante divulgação dos atos praticados pelos administradores em todas
as fases da licitação.
12. Ano: 2018 Banca: FEPESE Órgão: CIS - AMOSC - SC Prova: FEPESE - 2018 - CIS - AMOSC -
SC – (Adaptada)
A Lei nº 14.133/21 estabelece:
a) Normas gerais de licitação e contratação para as Administrações Públicas diretas, au-
tárquicas e fundacionais da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
b) Normas específicas sobre contratos administrativos, exceto alienações no âmbito
estadual.
c) Normas específicas e aplicáveis somente a serviços no âmbito da União.
d) Normas aplicáveis a licitações somente nos municípios.
13. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Com base nos ditames da lei nº 14.133/21, julgue o item que
se segue:
Os fundos especiais e as demais entidades controladas direta ou indiretamente pela Adminis-
tração Pública são submetidos as normas da Nova Lei de Licitação.
Certo ( ) Errado ( )
14. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Com base nos ditames da lei nº 14.133/21, julgue o item que
se segue:
As contratações realizadas no âmbito das repartições públicas sediadas no exterior obedece-
rão às peculiaridades nacionais e aos princípios básicos estabelecidos na Lei nº 14.133/21, na
forma de regulamentação específica a ser editada por ministro de Estado.
Certo ( ) Errado ( )
15. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Aplica-se a lei nº 14.133;21, exceto:
a) alienação e concessão de direito real de uso de bens.
b) contratos que tenham por objeto operação de crédito, interno ou externo, e gestão
de dívida pública, incluídas as contratações de agente financeiro e a concessão de
garantia relacionadas a esses contratos.
c) compra, inclusive por encomenda.
d) locação.
16. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Na aplicação da Lei nº 14.133/21, serão observados os seguin-
tes princípios, exceto:
a) segregação de funções.
b) vinculação ao edital.
c) julgamento objetivo.
d) desenvolvimento nacional.
17. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) O princípio previsto na Lei nº 14.133/21, o qual disciplina que
o atos licitatórios devem ser justificados pelos pressupostos de fato e de direito é o da:
a) Publicidade.
b) Motivação.
c) Eficiência.
d) Planejamento.
18. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) O princípio licitatório o qual prevê que o mesmo agente não
poderá praticar diversas atribuições relevantes sujeitas a risco dentro do mesmo proce-
dimento licitatório é o da:
a) Segregação de Funções.
b) Economicidade.
c) Segurança Jurídica.
d) Celeridade.
19. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) São princípios expressos na lei nº 14.133/21: da eficiência, do
interesse público, da probidade administrativa, da igualdade e do planejamento.
Certo ( ) Errado ( )
20. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) A lei nº 14.133/21 estabelece normas gerais de licitação e
contratação para as Administrações Públicas diretas, autárquicas e fundacionais da União,
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO
1. Certo 9. Errado 17. B
7. Certo 15. B
8. Certo 16. D
QUESTÕES COMENTADAS
1. Ano: 2021 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: MPE-AP Prova: CESPE / CEBRASPE - 2021 -
MPE-AP - Promotor de Justiça Substituto (Adaptada)
Acerca do procedimento de licitação e dos contratos administrativos conforme a Nova Lei de
Licitações e Contratos (Lei nº 14.133/2021), julgue o item que se segue:
O princípio da segregação de funções prevê que cada uma das principais funções dentro do
processo de licitação e execução do contrato seja exercida por diferentes agentes públicos.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Completa:
Trata-se de uma questão literal, a lei nº 14.133/21, diferentemente da lei nº 8.666/93, trouxe em seu texto legal, de
maneira expressa, os princípios que regem o procedimento licitatório. Sobre o tema, destacamos a literalidade
do texto legal pertinente, sendo totalizado 22 princípios:
Art. 5º Na aplicação desta Lei, serão observados os princípios da legalidade, da impessoalidade, da moralidade,
da publicidade, da eficiência, do interesse público, da probidade administrativa, da igualdade, do planejamento,
da transparência, da eficácia, da segregação de funções, da motivação, da vinculação ao edital, do julgamento
objetivo, da segurança jurídica, da razoabilidade, da competitividade, da proporcionalidade, da celeridade, da
economicidade e do desenvolvimento nacional sustentável, assim como as disposições do Decreto-Lei nº 4.657, de 4
de setembro de 1942 (Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro).
Um dos princípios que podemos apontar é o da “segregação das funções”. Esse princípio é um mecanismo de
controle da Administração Pública, materializado por meio da separação de funções de autorização, aprovação,
execução, controle e contabilização exercida nas atividades administrativas, de modo que um mesmo servidor
não ocupe diversas funções relevantes e sujeitas a risco, dentro do mesmo processo licitatório. A observância
do citado princípio busca:
2. Ano: 2021 Banca: FUNDEP (Gestão de Concursos) Órgão: MPE-MG Prova: FUNDEP (Gestão
de Concursos) - 2021 - MPE-MG - Promotor de Justiça Substituto (Adaptada)
No tocante à novel Lei nº 14.133/2021 (Lei de Licitações e Contratos Administrativos), julgue
o item que se segue:
A Lei nº 14.133/2021 abrange os órgãos do Poder Legislativo dos Municípios, quando no
desempenho de função administrativa, bem como as empresas públicas, as sociedades de
economia mista e as suas subsidiárias, regidas pela Lei nº 13.303/2016.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Completa:
A presente questão versa sobre um dos principais pontos de destaque da lei nº 14.133/21: o âmbito de atuação.
Sendo assim, com base na literalidade do dispositivo, podemos destacar o seguinte dispositivo:
Art. 1º Esta Lei estabelece normas gerais de licitação e contratação para as Administrações Públicas diretas,
autárquicas e fundacionais da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e abrange:
I - os órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário da União, dos Estados e do Distrito Federal e os órgãos do
Poder Legislativo dos Municípios, quando no desempenho de função administrativa;
II - os fundos especiais e as demais entidades controladas direta ou indiretamente pela Administração
Pública.
Sendo assim, podemos resumir a lei nº 14.133/21 se aplica a:
a) Administrações Públicas diretas
União, Estado, DF e Municípios
b) Autarquias:
Da União, Estado, DF e Municípios
c) Fundação Pública:
Da União, Estado, DF e Municípios
d) órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário da União, dos Estados e do Distrito Federal
e) Poder Legislativo dos Municípios:
Repara que nesse caso é necessário que esteja no desempenho de função administrativa.
f) fundos especiais
g) demais entidades controladas direta ou indiretamente pela Administração Pública.
Em contrapartida, a própria norma disciplina quem não será abarcada por sua literalidade. Sendo assim,
destacamos:
Art.1°, § 1º Não são abrangidas por esta Lei as empresas públicas, as sociedades de economia mista e as suas
subsidiárias, regidas pela Lei nº 13.303, de 30 de junho de 2016, ressalvado o disposto no art. 178 desta Lei.
Assim, podemos verificar que a questão está incorreta, embora abarque Poder Legislativo dos Municípios,
quando no desempenho de função administrativa, a presente norma não abrange as “empresas públicas” e as
“sociedades de economia mista”, tendo em vista serem regidas por lei própria (Lei nº 13.303/2016).
GABARITO: ERRADO.
3. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Com base nos ditames da lei nº 14.133/21, assinale abaixo o
ente público ao qual NÃO se aplica a nova lei de licitações e contratos:
a) tribunal de justiça.
b) câmara dos Deputados.
c) sociedade de economia mista.
d) autarquia federal.
Resolução Completa:
A presente questão versa sobre um dos principais pontos de destaque da lei nº 14.133/21: o âmbito de atuação.
Sendo assim, com base na literalidade do dispositivo, podemos destacar o seguinte dispositivo:
Art. 1º Esta Lei estabelece normas gerais de licitação e contratação para as Administrações Públicas diretas,
autárquicas e fundacionais da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e abrange:
I - os órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário da União, dos Estados e do Distrito Federal e os órgãos do
Poder Legislativo dos Municípios, quando no desempenho de função administrativa;
II - os fundos especiais e as demais entidades controladas direta ou indiretamente pela Administração
Pública.
Sendo assim, podemos resumir a lei nº 14.133/21 se aplica a:
a) Administrações Públicas diretas
União, Estado, DF e Municípios
b) Autarquias:
Da União, Estado, DF e Municípios
c) Fundação Pública:
Da União, Estado, DF e Municípios
d) órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário da União, dos Estados e do Distrito Federal
e) Poder Legislativo dos Municípios:
Repara que nesse caso é necessário que esteja no desempenho de função administrativa.
f) fundos especiais
g) demais entidades controladas direta ou indiretamente pela Administração Pública.
Em contrapartida, a própria norma disciplina quem não será abarcada por sua literalidade. Sendo assim,
destacamos:
Art.1°, § 1º Não são abrangidas por esta Lei as empresas públicas, as sociedades de economia mista e as suas
subsidiárias, regidas pela Lei nº 13.303, de 30 de junho de 2016, ressalvado o disposto no art. 178 desta Lei.
GABARITO: C.
4. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) No que tange a nova lei de licitações, assinale a opção correta:
a) entrará em vigor na data de sua publicação.
b) impede a adoção de qualquer outro regime licitatório.
c) permite aos órgãos públicos mesclarem as novas regras com aquelas constantes da
Lei nº 8.666/1993.
6. Ano: 2004 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Polícia Federal Prova: CESPE - 2004 - Polícia
Federal - Engenheiro Civil (Adaptada)
Com relação à Lei nº 8.666/1993, julgue os itens subsequentes.
Subordinam-se à referida lei somente as autarquias e as fundações públicas.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Completa:
A presente questão versa sobre um dos principais pontos de destaque da lei nº 14.133/21: o âmbito de atuação.
Sendo assim, com base na literalidade do dispositivo, podemos destacar o seguinte dispositivo:
Art. 1º Esta Lei estabelece normas gerais de licitação e contratação para as Administrações Públicas diretas,
autárquicas e fundacionais da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e abrange:
I - os órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário da União, dos Estados e do Distrito Federal e os órgãos do
Poder Legislativo dos Municípios, quando no desempenho de função administrativa;
II - os fundos especiais e as demais entidades controladas direta ou indiretamente pela Administração
Pública.
Sendo assim, podemos resumir a lei nº 14.133/21 se aplica a:
a) Administrações Públicas diretas
União, Estado, DF e Municípios
b) Autarquias:
Da União, Estado, DF e Municípios
c) Fundação Pública:
Da União, Estado, DF e Municípios
d) órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário da União, dos Estados e do Distrito Federal
e) Poder Legislativo dos Municípios:
Repara que nesse caso é necessário que esteja no desempenho de função administrativa.
f) fundos especiais
g) demais entidades controladas direta ou indiretamente pela Administração Pública.
Em contrapartida, a própria norma disciplina quem não será abarcada por sua literalidade. Sendo assim,
destacamos:
Art.1°, § 1º Não são abrangidas por esta Lei as empresas públicas, as sociedades de economia mista e as suas
subsidiárias, regidas pela Lei nº 13.303, de 30 de junho de 2016, ressalvado o disposto no art. 178 desta Lei.
Dessa forma, podemos verificar que a questão está incorreta, uma vez que não são apenas os procedimentos
licitatórios das autarquias e das fundações públicas que são regulamentados pela lei nº 14.133/21.
GABARITO: ERRADO.
7. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Julgue o item seguinte, referente à licitação pública. As em-
presas públicas e as sociedades de economia mista, integrantes da administração indireta
não estão sujeitas as normas disciplinadas pela lei nº 14.133/21.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Completa:
A presente questão versa sobre um dos principais pontos de destaque da lei nº 14.133/21: o âmbito de atuação.
Sendo assim, com base na literalidade do dispositivo, podemos destacar o seguinte dispositivo:
Art. 1º Esta Lei estabelece normas gerais de licitação e contratação para as Administrações Públicas diretas,
autárquicas e fundacionais da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e abrange:
I - os órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário da União, dos Estados e do Distrito Federal e os órgãos do
Poder Legislativo dos Municípios, quando no desempenho de função administrativa;
II - os fundos especiais e as demais entidades controladas direta ou indiretamente pela Administração
Pública.
Sendo assim, podemos resumir a lei nº 14.133/21 se aplica a:
a) Administrações Públicas diretas
União, Estado, DF e Municípios
b) Autarquias:
Da União, Estado, DF e Municípios
c) Fundação Pública:
Da União, Estado, DF e Municípios
d) órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário da União, dos Estados e do Distrito Federal
e) Poder Legislativo dos Municípios:
Repara que nesse caso é necessário que esteja no desempenho de função administrativa.
f) fundos especiais
g) demais entidades controladas direta ou indiretamente pela Administração Pública.
Em contrapartida, a própria norma disciplina quem não será abarcada por sua literalidade. Sendo assim,
destacamos:
Art.1°, § 1º Não são abrangidas por esta Lei as empresas públicas, as sociedades de economia mista e as suas
subsidiárias, regidas pela Lei nº 13.303, de 30 de junho de 2016, ressalvado o disposto no art. 178 desta Lei.
GABARITO: CERTO.
8. Ano: 2013 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: DPF Prova: CESPE / CEBRASPE - 2013 - Polícia
Federal - Perito Criminal Federal - Cargo 13 (Adaptada)
A respeito de licitações e contratos, julgue o item a seguir.
O princípio da vinculação ao edital restringe o próprio ato administrativo às regras editalícias,
impondo a inabilitação da empresa que não cumpriu as exigências estabelecidas.
Certo ( ) Errado ( )
Resposta Completa:
O princípio da Vinculação ao edital está expresso no art. 5° da lei nº 14.133/21. Nele podemos verificar que o
instrumento que formaliza o procedimento licitatório é o “edital”. Esse instrumento tem força vinculante de
forma a disciplinar as regras inerentes ao certame, não podendo ser violadas. O descumprimento da referidas
clausulas acarreta, não só a violação ao princípio da vinculação ao edital, mas também os princípios da isonomia e
do julgamento objetivo.
A presente questão pode ser considerada como complexa, sendo retirado seu entendimento de jurisprudência
dos tribunais pátrios. Assim, veja a seguir aí integra do julgado que inspirou a formulação da questão:
9. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CRO-GO Provas: Quadrix - 2019 - CRO-GO - Contador
(Adaptada)
Com relação às normas de licitações e contratos da Administração Pública previstas na Lei nº
8.666/1993 e à modalidade de licitação denominada pregão (Lei nº 10.520/2002), julgue o item.
A licitação destina‐se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção
da proposta mais barata para a Administração e a promoção do desenvolvimento nacional
sustentável.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Completa:
Trata-se de uma questão literal, a lei nº 14.133/21, diferentemente da lei 8666/93, trouxe em seu texto legal, de
maneira expressa, os princípios que regem o procedimento licitatório. Sobre o tema, destacamos a literalidade
do texto legal pertinente, sendo totalizado 22 princípios:
Art. 5º Na aplicação desta Lei, serão observados os princípios da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da
publicidade, da eficiência, do interesse público, da probidade administrativa, da igualdade, do planejamento, da
transparência, da eficácia, da segregação de funções, da motivação, da vinculação ao edital, do julgamento obje-
tivo, da segurança jurídica, da razoabilidade, da competitividade, da proporcionalidade, da celeridade, da economi-
cidade e do desenvolvimento nacional sustentável, assim como as disposições do Decreto-Lei nº 4.657, de 4 de
setembro de 1942 (Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro).
Assim, por ausência de previsão legal, podemos verificar que não há o princípio da “seleção da proposta mais
barata”, estando incorreta a questão.
GABARITO: ERRADO.
10. Ano: 2018 Banca: FEPESE Órgão: CIS - AMOSC - SC Prova: FEPESE - 2018 - CIS - AMOSC -
SC – (Adaptada)
Subordinam-se ao regime da Lei nº 14.133/21:
a) Os órgãos da Administração Direta.
b) Apenas as Autarquias.
c) Apenas os fundos especiais.
d) Apenas as empresas públicas.
e) Apenas as sociedades de economia mista.
Resolução Completa:
A presente questão versa sobre um dos principais pontos de destaque da lei nº 14.133/21: o âmbito de atuação.
Sendo assim, com base na literalidade do dispositivo, podemos destacar o seguinte dispositivo:
Art. 1º Esta Lei estabelece normas gerais de licitação e contratação para as Administrações Públicas diretas,
autárquicas e fundacionais da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e abrange:
I - os órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário da União, dos Estados e do Distrito Federal e os órgãos do
Poder Legislativo dos Municípios, quando no desempenho de função administrativa;
II - os fundos especiais e as demais entidades controladas direta ou indiretamente pela Administração
Pública.
Sendo assim, podemos resumir a lei nº 14.133/21 se aplica a:
a) Administrações Públicas diretas
União, Estado, DF e Municípios
b) Autarquias:
Da União, Estado, DF e Municípios
c) Fundação Pública:
Da União, Estado, DF e Municípios
d) órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário da União, dos Estados e do Distrito Federal
e) Poder Legislativo dos Municípios:
Repara que nesse caso é necessário que esteja no desempenho de função administrativa.
f) fundos especiais
g) demais entidades controladas direta ou indiretamente pela Administração Pública.
Em contrapartida, a própria norma disciplina quem não será abarcada por sua literalidade. Sendo assim,
destacamos:
Art.1°, § 1º Não são abrangidas por esta Lei as empresas públicas, as sociedades de economia mista e as suas
subsidiárias, regidas pela Lei nº 13.303, de 30 de junho de 2016, ressalvado o disposto no art. 178 desta Lei.
GABARITO: A.
11. Ano: 2014 Banca: COPEVE-UFAL Órgão: Prefeitura de Feira Grande - AL Prova: COPEVE-U-
FAL - 2014 - Prefeitura de Feira Grande - AL - Assistente Administrativo (Adapatada)
Nos procedimentos de licitação, o Princípio da Isonomia:
a) Propugna que seja dado tratamento igual a todos os interessados.
b) Visa vincular os licitantes e a Administração Pública às regras estabelecidas nas nor-
mas e princípios em vigor.
c) Obriga a Administração Pública observar, nas suas decisões, critérios e objetivos pre-
viamente estabelecidos, afastando a discricionariedade e subjetivismo na condução
dos procedimentos da licitação.
d) Estabelece que a conduta dos licitantes e dos agentes públicos deve ser, além de lícita,
compatível com a moral, ética, os bons costumes e as regras da boa administração.
e) Estabelece que qualquer interessado deve ter acesso às licitações públicas e seu
controle, mediante divulgação dos atos praticados pelos administradores em todas
as fases da licitação.
Resposta Completa:
Vejamos a seguir a resolução completa da questão, sendo analisadas todas alternativas até alcançarmos o
gabarito:
A: Propugna que seja dado tratamento igual a todos os interessados.
Correto. A alternativa descreve a definição do princípio da isonomia que significa dar tratamento igual a todos
os interessados na licitação. É condição essencial para garantir competição em todos os procedimentos
licitatórios.
B: Visa vincular os licitantes e a Administração Pública às regras estabelecidas nas normas e princípios em
vigor.
A alternativa é a definição do princípio da VINCULAÇÃO AO EDITAL e não o da isonomia.
C: Obriga a Administração Pública observar, nas suas decisões, critérios e objetivos previamente estabelecidos,
afastando a discricionariedade e subjetivismo na condução dos procedimentos da licitação.
Essa alternativa discorre sobre o princípio do JULGAMENTO OBJETIVO, e não o da isonomia.
D: Estabelece que a conduta dos licitantes e dos agentes públicos deve ser, além de lícita, compatível com a
moral, ética, os bons costumes e as regras da boa administração.
Verifica-se na assertiva a descrição do princípio da MORALIDADE, e não da isonomia.
E: Estabelece que qualquer interessado deve ter acesso às licitações públicas e seu controle, mediante divulga-
ção dos atos praticados pelos administradores em todas as fases da licitação.
Trata-se da definição do princípio da PUBLICIDADE, e não da isonomia.
GABARITO: A.
12. Ano: 2018 Banca: FEPESE Órgão: CIS - AMOSC - SC Prova: FEPESE - 2018 - CIS - AMOSC -
SC – (Adaptada)
A Lei nº 14.133/21 estabelece:
a) Normas gerais de licitação e contratação para as Administrações Públicas diretas, au-
tárquicas e fundacionais da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
b) Normas específicas sobre contratos administrativos, exceto alienações no âmbito
estadual.
c) Normas específicas e aplicáveis somente a serviços no âmbito da União.
d) Normas aplicáveis a licitações somente nos municípios.
Resolução Completa:
A questão em análise cobrou a literalidade do art.1° da lei nº 14.133/21, por isso é necessário que você com-
preenda a “letra fria da lei”. A assertiva versa sobre os parâmetros estabelecidos pela referida lei, sendo
imprescindível o entendimento de que a mesma aborda Normas Gerais de licitação e contratação. Vejamos o
texto legal:
Art. 1º Esta Lei estabelece normas gerais de licitação e contratação para as Administrações Públicas diretas, autár-
quicas e fundacionais da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e abrange:
GABARITO: A.
13. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Com base nos ditames da lei nº 14.133/21, julgue o item que
se segue:
Os fundos especiais e as demais entidades controladas direta ou indiretamente pela Adminis-
tração Pública são submetidos as normas da Nova Lei de Licitação.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Completa:
A presente questão versa sobre um dos principais pontos de destaque da lei nº 14.133/21: o âmbito de atuação.
Sendo assim, com base na literalidade do dispositivo, podemos destacar o seguinte dispositivo:
Art. 1º Esta Lei estabelece normas gerais de licitação e contratação para as Administrações Públicas diretas, autár-
quicas e fundacionais da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e abrange:
I - os órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário da União, dos Estados e do Distrito Federal e os órgãos do Poder
Legislativo dos Municípios, quando no desempenho de função administrativa;
II - os fundos especiais e as demais entidades controladas direta ou indiretamente pela Administração
Pública.
Sendo assim, podemos resumir a lei nº 14.133/21 se aplica a:
a) Administrações Públicas diretas
União, Estado, DF e Municípios
b) Autarquias:
Da União, Estado, DF e Municípios
c) Fundação Pública:
Da União, Estado, DF e Municípios
d) órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário da União, dos Estados e do Distrito Federal
e) Poder Legislativo dos Municípios:
Repara que nesse caso é necessário que esteja no desempenho de função administrativa.
f) fundos especiais
g) demais entidades controladas direta ou indiretamente pela Administração Pública.
Em contrapartida, a própria norma disciplina quem não será abarcada por sua literalidade. Sendo assim,
destacamos:
Art.1°, § 1º Não são abrangidas por esta Lei as empresas públicas, as sociedades de economia mista e as suas
subsidiárias, regidas pela Lei nº 13.303, de 30 de junho de 2016, ressalvado o disposto no art. 178 desta Lei.
GABARITO: CERTO.
14. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Com base nos ditames da lei nº 14.133/21, julgue o item que
se segue:
As contratações realizadas no âmbito das repartições públicas sediadas no exterior obedece-
rão às peculiaridades nacionais e aos princípios básicos estabelecidos nesta Lei, na forma de
regulamentação específica a ser editada por ministro de Estado.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Completa:
Trata-se de uma questão literal acerca das licitações realizadas por repartições públicas sediadas no exterior.
Vejamos a seguir o texto dispositivo legal pertinente da lei nº 14.133/21:
“Art.1°, § 2º As contratações realizadas no âmbito das repartições públicas sediadas no exterior obedecerão às
peculiaridades locais e aos princípios básicos estabelecidos nesta Lei, na forma de regulamentação específica a
ser editada por ministro de Estado.”
Dessa forma, podemos verificar que a questão está incorreta, uma vez que regra a ser seguida não são as pecu-
liaridades nacionais, mas as locais (de onde realiza a licitação no exterior).
GABARITO: ERRADO.
16. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Na aplicação da Lei nº 14.133/21, serão observados os seguin-
tes princípios, exceto:
a) segregação de funções.
b) vinculação ao edital.
c) julgamento objetivo.
d) desenvolvimento nacional.
Resolução Completa:
Trata-se de uma questão literal, a qual, infelizmente, caberá ao aluno internalizar a sua informação. Sendo
assim, a lei nº 14.133/21, diferentemente da lei nº 8.666/93, trouxe em seu texto legal, de maneira expressa, os
princípios que regem o procedimento licitatório. Sobre o tema, destacamos a literalidade do texto legal perti-
nente, sendo totalizado 22 princípios:
Art. 5º Na aplicação desta Lei, serão observados os princípios da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da
publicidade, da eficiência, do interesse público, da probidade administrativa, da igualdade, do planejamento, da
transparência, da eficácia, da segregação de funções, da motivação, da vinculação ao edital, do julgamento obje-
tivo, da segurança jurídica, da razoabilidade, da competitividade, da proporcionalidade, da celeridade, da economi-
cidade e do desenvolvimento nacional sustentável, assim como as disposições do Decreto-Lei nº 4.657, de 4 de
setembro de 1942 (Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro).
Dessa forma, após identificarmos o dispositivo legal pertinente, podemos afirmar que o princípio que rege a
licitação é “ desenvolvimento nacional sustentável”, de modo que o nosso gabarito só poderá ser a letra ”D”, uma
vez que, não basta o desenvolvimento nacional, esse não pode ser a qualquer preço, mas deve ser procedido de
maneira sustentável.
GABARITO: ERRADO.
17. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) O princípio previsto na Lei nº 14.133/21, o qual disciplina que
os atos licitatórios devem ser justificados pelos pressupostos de fato e de direito é o da:
a) Publicidade.
b) Motivação.
c) Eficiência.
d) Planejamento.
Resolução Completa:
Trata-se de uma questão literal, a qual, infelizmente, caberá ai aluno internalizar a sua informação. Sendo assim,
a lei nº14.133/21, diferentemente da lei nº 8.666/93, trouxe em seu texto legal, de maneira expressa, os princípios
que regem o procedimento licitatório. Sobre o tema, destacamos a literalidade do texto legal pertinente, sendo
totalizado 22 princípios:
Art. 5º Na aplicação desta Lei, serão observados os princípios da legalidade, da impessoalidade, da moralidade,
da publicidade, da eficiência, do interesse público, da probidade administrativa, da igualdade, do planejamento,
da transparência, da eficácia, da segregação de funções, da motivação, da vinculação ao edital, do julgamento
objetivo, da segurança jurídica, da razoabilidade, da competitividade, da proporcionalidade, da celeridade, da
economicidade e do desenvolvimento nacional sustentável, assim como as disposições do Decreto-Lei nº 4.657, de 4
de setembro de 1942 (Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro).
Dentre os princípios apresentados, podemos destacar os seguintes conceitos:
a) Publicidade:
“A publicidade, como princípio da administração pública, abrange toda atuação estatal, não só sob o aspecto
de divulgação oficial de seus atos como, também, de propiciação de conhecimento da conduta interna de seus
agentes” (MEIRELLES, 2000, p.89).
b) Motivação:
“A motivação representa que o administrador deve indicar os fundamentos de fato e de direito que o levam a
adotar qualquer decisão no âmbito da Administração Pública, demonstrando a correlação lógica entre a situação
ocorrida e as providências adotadas. Dessa forma, a motivação serve de fundamento para examinar a finalidade,
a legalidade e a moralidade da conduta administrativa”.
c) Eficiência:
“O princípio da eficiência implementou o modelo de administração pública gerencial voltada para um controle
de resultados na atuação estatal, ou seja, a partir disso, os atos da administração devem ser realizados com a
maior qualidade, competência e eficácia possível em prol da sociedade”.
d) Planejamento:
estabelece que todos os níveis de contrações devem ser planejadas.
Diante disso, podemos verificar que o comando da questão se refere ao princípio da “motivação”.
GABARITO: B.
18. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) O princípio licitatório o qual prevê que o mesmo agente não
poderá praticar diversas atribuições relevantes sujeitas a risco dentro do mesmo proce-
dimento licitatório é o da:
a) Segregação de Funções.
b) Economicidade.
c) Segurança Jurídica.
d) Celeridade.
Resolução Completa:
Trata-se de uma questão literal, a qual, infelizmente, caberá ai aluno internalizar a sua informação. Sendo assim,
a lei nº 14.133/21, diferentemente da lei nº 8.666/93, trouxe em seu texto legal, de maneira expressa, os princípios
que regem o procedimento licitatório. Sobre o tema, destacamos a literalidade do texto legal pertinente, sendo
totalizado 22 princípios:
Art. 5º Na aplicação desta Lei, serão observados os princípios da legalidade, da impessoalidade, da moralidade,
da publicidade, da eficiência, do interesse público, da probidade administrativa, da igualdade, do planejamento,
da transparência, da eficácia, da segregação de funções, da motivação, da vinculação ao edital, do julgamento
objetivo, da segurança jurídica, da razoabilidade, da competitividade, da proporcionalidade, da celeridade, da
economicidade e do desenvolvimento nacional sustentável, assim como as disposições do Decreto-Lei nº 4.657, de 4
de setembro de 1942 (Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro).
Um dos princípios que podemos apontar é o da “segregação das funções”. Esse princípio é um mecanismo de
controle da Administração Pública, materializado por meio da separação de funções de autorização, aprovação,
execução, controle e contabilização exercida nas atividades administrativas, de modo que um mesmo servidor
não ocupe diversas funções relevantes e sujeitas a risco, dentro do mesmo processo licitatório. A observância
do citado princípio busca:
19. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) São princípios expressos na lei nº 14.133/21: da eficiência, do
interesse público, da probidade administrativa, da igualdade e do planejamento.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Completa:
Trata-se de uma questão literal, a qual, infelizmente, caberá ai aluno internalizar a sua informação. Sendo assim,
a lei nº 14.133/21, diferentemente da lei nº 8.666/93, trouxe em seu texto legal, de maneira expressa, os princípios
que regem o procedimento licitatório. Sobre o tema, destacamos a literalidade do texto legal pertinente, sendo
totalizado 22 princípios:
Art. 5º Na aplicação desta Lei, serão observados os princípios da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da
publicidade, da eficiência, do interesse público, da probidade administrativa, da igualdade, do planejamento,
da transparência, da eficácia, da segregação de funções, da motivação, da vinculação ao edital, do julgamento
objetivo, da segurança jurídica, da razoabilidade, da competitividade, da proporcionalidade, da celeridade, da
economicidade e do desenvolvimento nacional sustentável, assim como as disposições do Decreto-Lei nº 4.657, de 4
de setembro de 1942 (Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro).
GABARITO: C.
20. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) A lei nº 14.133/21 estabelece normas gerais de licitação e
contratação para as Administrações Públicas diretas, autárquicas e fundacionais da União,
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Completa:
A questão em análise cobrou a literalidade do art.1° da lei nº 14.133/21, por isso é necessário que você com-
preenda a “letra fria da lei”. A assertiva versa sobre os parâmetros estabelecidos pela referida lei, sendo
imprescindível o entendimento de que a mesma aborda Normas Gerais de licitação e contratação. Vejamos o
texto legal:
Art. 1º Esta Lei estabelece normas gerais de licitação e contratação para as Administrações Públicas diretas, autár-
quicas e fundacionais da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e abrange:
GABARITO: CERTO.
10. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Para que um agente público, de modo geral, participe do
processo licitatório, é necessário que esse seja, obrigatoriamente, servidor efetivo ou
empregado público dos quadros permanentes da Administração Pública.
Certo ( ) Errado ( )
11. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Para que um agente público, de modo geral, participe do pro-
cesso licitatório, é necessário que tenha atribuições relacionadas a licitações e contratos
ou possuam formação compatível ou qualificação atestada por certificação profissional
emitida por escola de governo criada e mantida pelo poder público.
Certo ( ) Errado ( )
12. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) São requisitos para que os agentes públicos participem do
procedimento licitatório, exceto:
a) Tenham atribuições relacionadas a licitações e contratos ou possuam formação com-
patível ou qualificação atestada por certificação profissional emitida por escola de
governo criada e mantida pelo poder público.
b) Sejam, preferencialmente, servidor efetivo ou empregado público dos quadros per-
manentes da Administração Pública.
c) Não estejam respondendo procedimento administrativo disciplinar.
d) Não sejam cônjuge ou companheiro de licitantes ou contratados habituais da Admi-
nistração nem tenham com eles vínculo de parentesco, colateral ou por afinidade, até
o terceiro grau, ou de natureza técnica, comercial, econômica, financeira, trabalhista
e civil.
13. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) A licitação será conduzida por agente de contratação, pessoa
designada pela autoridade competente, entre servidores efetivos ou empregados públicos
dos quadros permanentes da Administração Pública, para tomar decisões, acompanhar o
17. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Em se tratando de bens e serviços especiais, o agente de con-
tratação poderá ser substituído por comissão de contratação, composta por no mínimo
03 membros, os quais responderão subsidiariamente por todos os atos praticados pela
comissão, ressalvado o membro que expressar posição individual divergente fundamentada
e registrada em ata lavrada na reunião em que houver sido tomada a decisão.
Certo ( ) Errado ( )
18. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Em licitação que envolva bens ou serviços especiais cujo ob-
jeto não seja rotineiramente contratado pela Administração, poderá ser contratado, por
prazo determinado, serviço de empresa ou de profissional especializado para assessorar
os agentes públicos responsáveis pela condução da licitação.
Certo ( ) Errado ( )
19. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Em licitação na modalidade pregão, o agente responsável pela
condução do certame será designado pregoeiro.
Certo ( ) Errado ( )
20. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) É vedado ao agente público designado para atuar na área de
licitações e contratos, ressalvados os casos previstos em lei:
a) Admitir, prever, incluir ou tolerar, nos atos que praticar, situações que comprometam,
restrinjam ou frustrem o caráter competitivo do processo licitatório, exceto nos casos
de participação de sociedades cooperativas.
b) Admitir, prever, incluir ou tolerar, nos atos que praticar, situações que sejam perti-
nentes ou relevantes para o objeto específico do contrato.
GABARITO
1. Certo 6. Errado 11. Certo 16. A
QUESTÕES COMENTADAS
1. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) De acordo com a Lei nº 14.133/2021, julgue o item que segue.
Os agentes públicos designados para desempenhar funções essenciais à execução da Lei nº
14.133/21, entre outros requisitos, devem ter atribuições relacionadas a licitações e contratos
ou possuir formação compatível ou qualificação atestada por certificação profissional emitida
por escola de governo criada e mantida pelo poder público.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO
A presente questão versa sobre um assunto bastante específico disciplinado pela Lei nº 14.133/21: os agentes
públicos no processo licitatório. Podemos iniciar nosso estudo pela participação do agente público no procedi-
mento licitatório de maneira geral. A norma disciplina que o agente público, qualquer que seja, deve respeitar
alguns requisitos. A saber:
Art. 7º Caberá à autoridade máxima do órgão ou da entidade, ou a quem as normas de organização administra-
tiva indicarem, promover gestão por competências e designar agentes públicos para o desempenho das funções
essenciais à execução desta Lei que preencham os seguintes requisitos:
I – sejam, preferencialmente, servidor efetivo ou empregado público dos quadros permanentes da Adminis-
tração Pública;
II – tenham atribuições relacionadas a licitações e contratos ou possuam formação compatível ou qualifica-
ção atestada por certificação profissional emitida por escola de governo criada e mantida pelo poder público;
e
III – não sejam cônjuge ou companheiro de licitantes ou contratados habituais da Administração nem tenham
com eles vínculo de parentesco, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, ou de natureza técnica,
comercial, econômica, financeira, trabalhista e civil.
Sendo assim, podemos extrair os seguintes ensinamentos:
1) quem designa agentes públicos para o desempenho das funções essenciais ao proce-
dimento licitatório é a autoridade máxima do órgão ou da entidade;
2) não é obrigatório que o agente público seja servidor efetivo ou empregado público dos
quadros permanentes da Administração Pública: isso é preferencial.
3) é necessário qualificação do agente público (art. 7°, II);
4) ausência de parentesco ou vínculo com licitantes ou contratantes habituais (art. 7°, III).
Visto isso, não podemos confundir as figuras dos agentes públicos no procedimento li-
citatório com a figura específica do “agente de contratação”. O presente instituto é uma
inovação da Lei nº 14.133/21, que determina que toda licitação, em regra, deverá ser
conduzida pela figura do agente de contratação. Vejamos:
Art. 8º A licitação será conduzida por agente de contratação, pessoa designada pela
autoridade competente, entre servidores efetivos ou empregados públicos dos quadros
permanentes da Administração Pública, para tomar decisões, acompanhar o trâmite da
licitação, dar impulso ao procedimento licitatório e executar quaisquer outras atividades
necessárias ao bom andamento do certame até a homologação.
§ 1º O agente de contratação será auxiliado por equipe de apoio e responderá indivi-
dualmente pelos atos que praticar, salvo quando induzido a erro pela atuação da equipe.
Diante disso, podemos extrair os seguintes ensinamentos:
1) o agente de contratação é designado pela autoridade competente;
2) a função do agente de contratação é conduzir o procedimento licitatório;
3) é obrigatoriamente servidor efetivo ou empregado público dos quadros permanentes
da Administração Pública;
4) sua responsabilidade é individual, salvo quando induzido a erro pela atuação da equipe.
Por fim, mas não menos importante, é necessário destacarmos as hipóteses em que o
procedimento licitatório envolva bens ou serviços especiais. Nesse caso, a regra é que
a licitação seja conduzida pelo agente de contratação. Entretanto, especificamente por
ser tratar de “bens e serviços especiais”, a figura do agente de contratação poderá ser
substituída pela “comissão de contratação”. Vejamos:
Art. 7° (...) § 2º Em licitação que envolva bens ou serviços especiais, desde que obser-
vados os requisitos estabelecidos no art. 7º desta Lei, o agente de contratação poderá
ser substituído por comissão de contratação formada por, no mínimo, 3 (três) membros,
que responderão solidariamente por todos os atos praticados pela comissão, ressalvado
o membro que expressar posição individual divergente fundamentada e registrada em
ata lavrada na reunião em que houver sido tomada a decisão.
§ 3º As regras relativas à atuação do agente de contratação e da equipe de apoio, ao
funcionamento da comissão de contratação e à atuação de fiscais e gestores de contratos
de que trata esta Lei serão estabelecidas em regulamento, e deverá ser prevista a possibi-
lidade de eles contarem com o apoio dos órgãos de assessoramento jurídico e de controle
interno para o desempenho das funções essenciais à execução do disposto nesta Lei.
§ 4º Em licitação que envolva bens ou serviços especiais cujo objeto não seja rotineira-
mente contratado pela Administração, poderá ser contratado, por prazo determinado,
serviço de empresa ou de profissional especializado para assessorar os agentes públicos
responsáveis pela condução da licitação.
§ 5º Em licitação na modalidade pregão, o agente responsável pela condução do certame
será designado pregoeiro.
Do texto legal, extraímos:
1) a substituição do agente de contratação pela comissão de contratação poderá ocorrer
nas hipóteses de licitação que envolva bens ou serviços especiais. Não se trata de uma
obrigatoriedade, mas de uma faculdade;
2) a comissão será formada por no mínimo 03 membros, preferencialmente, servidor
efetivo ou empregado público dos quadros permanentes da Administração Pública.
Repare que não é obrigatório.
3) a responsabilidade da comissão, em regra é solidária, ressalvado o membro que expres-
sar posição individual divergente fundamentada e registrada em ata lavrada na reunião
em que houver sido tomada a decisão;
4) casos esses bens ou serviços especiais não sejam rotineiramente contratados pela
Administração, poderá ser contratado, por prazo determinado, serviço de empresa
ou de profissional especializado para assessorar os agentes públicos responsáveis pela
condução da licitação;
5) em licitação na modalidade pregão, o agente responsável pela condução do certame
será designado pregoeiro.
Após a leitura do comando, podemos verificar que a questão está correta por expressa previsão legal. Vejamos:
Art. 7º Caberá à autoridade máxima do órgão ou da entidade, ou a quem as normas de organização administra-
tiva indicarem, promover gestão por competências e designar agentes públicos para o desempenho das funções
essenciais à execução desta Lei que preencham os seguintes requisitos: (...)
II – tenham atribuições relacionadas a licitações e contratos ou possuam formação compatível ou qualifica-
ção atestada por certificação profissional emitida por escola de governo criada e mantida pelo poder público;
e (...).
GABARITO: CERTO.
2. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) De acordo com a Lei nº 14.133/2021, julgue o item que segue.
Em nenhuma ocasião será admitido que o agente público designado para atuar na área de
licitações e contratos tolere situações que estabeleçam preferências ou distinções em razão
da naturalidade, da sede ou do domicílio dos licitantes.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO
No que tange aos agentes públicos que atuam no procedimento licitatório, a Lei nº 14.133/21 estipulou algumas
vedações a esses agentes. Sendo assim, é necessário que saibamos o que versa a norma sobre o tema. Vejamos:
Art. 9º É vedado ao agente público designado para atuar na área de licitações e contratos, ressalvados os casos
previstos em lei:
I – admitir, prever, incluir ou tolerar, nos atos que praticar, situações que:
a) comprometam, restrinjam ou frustrem o caráter competitivo do processo licitatório, inclusive nos casos de
participação de sociedades cooperativas;
b) estabeleçam preferências ou distinções em razão da naturalidade, da sede ou do domicílio dos licitantes;
c) sejam impertinentes ou irrelevantes para o objeto específico do contrato;
II – estabelecer tratamento diferenciado de natureza comercial, legal, trabalhista, previdenciária ou qualquer outra
entre empresas brasileiras e estrangeiras, inclusive no que se refere a moeda, modalidade e local de pagamento,
mesmo quando envolvido financiamento de agência internacional;
III – opor resistência injustificada ao andamento dos processos e, indevidamente, retardar ou deixar de praticar ato
de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa em lei.
§ 1º Não poderá participar, direta ou indiretamente, da licitação ou da execução do contrato agente público de
órgão ou entidade licitante ou contratante, devendo ser observadas as situações que possam configurar conflito
de interesses no exercício ou após o exercício do cargo ou emprego, nos termos da legislação que disciplina a
matéria.
§ 2º As vedações de que trata este artigo estendem-se a terceiro que auxilie a condução da contratação na qua-
lidade de integrante de equipe de apoio, profissional especializado ou funcionário ou representante de empresa
que preste assessoria técnica.
Realizada a leitura do texto legal, podemos verificar de maneira sutil que a questão está incorreta. Ao nos
debruçarmos sobre o caput do dispositivo apresentado, verificamos a seguinte expressão: Art. 9º É vedado ao
agente público designado para atuar na área de licitações e contratos, ressalvados os casos previstos em lei.
Assim, podemos entender que, nos casos previstos em lei, é possível que algumas das vedações estabelecidas
aos agentes públicos sejam mitigadas, de modo que possam, em alguma hipótese protegida pela lei, estabelecer
preferências ou distinções em virtude da naturalidade, da sede ou do domicílio do licitante.
GABARITO: ERRADO.
3. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) De acordo com a Lei nº 14.133/2021, julgue o item que segue.
Salvo nos casos dispostos em lei, é inadmitido ao agente público, designado para atuar na área
de licitações e contratos, estabelecer tratamento diferenciado de natureza comercial, legal,
trabalhista, previdenciária ou qualquer outra entre empresas brasileiras e estrangeiras, inclu-
sive no que se refere a moeda, modalidade e local de pagamento, mesmo quando envolvido
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO
No que tange aos agentes públicos que atuam no procedimento licitatório, a Lei nº 14.133/21 estipulou algumas
vedações a esses agentes. Sendo assim, é necessário que saibamos o que versa a norma sobre o tema. Vejamos:
Art. 9º É vedado ao agente público designado para atuar na área de licitações e contratos, ressalvados os casos
previstos em lei:
I – admitir, prever, incluir ou tolerar, nos atos que praticar, situações que:
a) comprometam, restrinjam ou frustrem o caráter competitivo do processo licitatório, inclusive nos casos de
participação de sociedades cooperativas;
b) estabeleçam preferências ou distinções em razão da naturalidade, da sede ou do domicílio dos licitantes;
c) sejam impertinentes ou irrelevantes para o objeto específico do contrato;
4. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) De acordo com a Lei nº 14.133/2021, julgue o item que segue.
Os membros da comissão de contratação respondem subsidiariamente por todos os atos por
ela praticados, exceto quando o membro expressar posição individual divergente fundamentada
e registrada em ata lavrada na reunião em que houver sido tomada a decisão.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO
A presente questão versa sobre um assunto bastante específico disciplinado pela Lei nº 14.133/21: os agentes
públicos no processo licitatório. Podemos iniciar nosso estudo pela participação do agente público no procedi-
mento licitatório de maneira geral. A norma disciplina que o agente público, qualquer que seja, deve respeitar
alguns requisitos. A saber:
Art. 7º Caberá à autoridade máxima do órgão ou da entidade, ou a quem as normas de organização administra-
tiva indicarem, promover gestão por competências e designar agentes públicos para o desempenho das funções
essenciais à execução desta Lei que preencham os seguintes requisitos:
I – sejam, preferencialmente, servidor efetivo ou empregado público dos quadros permanentes da Adminis-
tração Pública;
II – tenham atribuições relacionadas a licitações e contratos ou possuam formação compatível ou qualifica-
ção atestada por certificação profissional emitida por escola de governo criada e mantida pelo poder público;
e
III – não sejam cônjuge ou companheiro de licitantes ou contratados habituais da Administração nem tenham
com eles vínculo de parentesco, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, ou de natureza técnica,
comercial, econômica, financeira, trabalhista e civil.
Sendo assim, podemos extrair os seguintes ensinamentos:
1) quem designa agentes públicos para o desempenho das funções essenciais ao proce-
dimento licitatório é a autoridade máxima do órgão ou da entidade;
2) não é obrigatório que o agente público seja servidor efetivo ou empregado público dos
quadros permanentes da Administração Pública: isso é preferencial.
3) é necessário qualificação do agente público (art. 7°, II);
4) ausência de parentesco ou vínculo com licitantes ou contratantes habituais (art. 7°, III).
Visto isso, não podemos confundir as figuras dos agentes públicos no procedimento li-
citatório com a figura específica do “agente de contratação”. O presente instituto é uma
inovação da Lei nº 14.133/21, que determina que toda licitação, em regra, deverá ser
conduzida pela figura do agente de contratação. Vejamos:
Art. 8º A licitação será conduzida por agente de contratação, pessoa designada pela
autoridade competente, entre servidores efetivos ou empregados públicos dos quadros
permanentes da Administração Pública, para tomar decisões, acompanhar o trâmite da
licitação, dar impulso ao procedimento licitatório e executar quaisquer outras atividades
necessárias ao bom andamento do certame até a homologação.
§ 1º O agente de contratação será auxiliado por equipe de apoio e responderá indivi-
dualmente pelos atos que praticar, salvo quando induzido a erro pela atuação da equipe.
Diante disso, podemos extrair os seguintes ensinamentos:
1) o agente de contratação é designado pela autoridade competente;
2) a função do agente de contratação é conduzir o procedimento licitatório;
3) é obrigatoriamente servidor efetivo ou empregado público dos quadros permanentes
da Administração Pública;
4) sua responsabilidade é individual, salvo quando induzido a erro pela atuação da equipe.
Por fim, mas não menos importante, é necessário destacarmos as hipóteses em que o
procedimento licitatório envolva bens ou serviços especiais. Nesse caso, a regra é que
a licitação seja conduzida pelo agente de contratação. Entretanto, especificamente por
ser tratar de “bens e serviços especiais”, a figura do agente de contratação poderá ser
substituída pela “comissão de contratação”. Vejamos:
Art. 7° (...) § 2º Em licitação que envolva bens ou serviços especiais, desde que obser-
vados os requisitos estabelecidos no art. 7º desta Lei, o agente de contratação poderá
ser substituído por comissão de contratação formada por, no mínimo, 3 (três) membros,
que responderão solidariamente por todos os atos praticados pela comissão, ressalvado
o membro que expressar posição individual divergente fundamentada e registrada em
ata lavrada na reunião em que houver sido tomada a decisão.
§ 3º As regras relativas à atuação do agente de contratação e da equipe de apoio, ao
funcionamento da comissão de contratação e à atuação de fiscais e gestores de contratos
de que trata esta Lei serão estabelecidas em regulamento, e deverá ser prevista a possibi-
lidade de eles contarem com o apoio dos órgãos de assessoramento jurídico e de controle
interno para o desempenho das funções essenciais à execução do disposto nesta Lei.
§ 4º Em licitação que envolva bens ou serviços especiais cujo objeto não seja rotineira-
mente contratado pela Administração, poderá ser contratado, por prazo determinado,
serviço de empresa ou de profissional especializado para assessorar os agentes públicos
responsáveis pela condução da licitação.
§ 5º Em licitação na modalidade pregão, o agente responsável pela condução do certame
será designado pregoeiro.
Do texto legal, extraímos:
5. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) De acordo com a Lei nº 14.133/2021, julgue o item que segue.
Em se tratando de licitações que envolverem bens ou serviços especiais cujo objeto não seja
rotineiramente contratado pela Administração, deverá ser contratado serviço de empresa
especializada para assessorar os agentes públicos responsáveis pela condução do procedi-
mento licitatório.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO
A presente questão versa sobre um assunto bastante específico disciplinado pela Lei nº 14.133/21: os agentes
públicos no processo licitatório. Podemos iniciar nosso estudo pela participação do agente público no procedi-
mento licitatório de maneira geral. A norma disciplina que o agente público, qualquer que seja, deve respeitar
alguns requisitos. A saber:
Art. 7º Caberá à autoridade máxima do órgão ou da entidade, ou a quem as normas de organização administra-
tiva indicarem, promover gestão por competências e designar agentes públicos para o desempenho das funções
essenciais à execução desta Lei que preencham os seguintes requisitos:
I – sejam, preferencialmente, servidor efetivo ou empregado público dos quadros permanentes da Adminis-
tração Pública;
II – tenham atribuições relacionadas a licitações e contratos ou possuam formação compatível ou qualifica-
ção atestada por certificação profissional emitida por escola de governo criada e mantida pelo poder público;
e
III – não sejam cônjuge ou companheiro de licitantes ou contratados habituais da Administração nem tenham
com eles vínculo de parentesco, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, ou de natureza técnica,
comercial, econômica, financeira, trabalhista e civil.
Sendo assim, podemos extrair os seguintes ensinamentos:
1) quem designa agentes públicos para o desempenho das funções essenciais ao proce-
dimento licitatório é a autoridade máxima do órgão ou da entidade;
2) não é obrigatório que o agente público seja servidor efetivo ou empregado público dos
quadros permanentes da Administração Pública: isso é preferencial.
3) é necessário qualificação do agente público (art. 7°, II);
4) ausência de parentesco ou vínculo com licitantes ou contratantes habituais (art. 7°, III).
Visto isso, não podemos confundir as figuras dos agentes públicos no procedimento li-
citatório com a figura específica do “agente de contratação”. O presente instituto é uma
inovação da Lei nº 14.133/21, que determina que toda licitação, em regra, deverá ser
conduzida pela figura do agente de contratação. Vejamos:
Art. 8º A licitação será conduzida por agente de contratação, pessoa designada pela
autoridade competente, entre servidores efetivos ou empregados públicos dos quadros
permanentes da Administração Pública, para tomar decisões, acompanhar o trâmite da
licitação, dar impulso ao procedimento licitatório e executar quaisquer outras atividades
necessárias ao bom andamento do certame até a homologação.
§ 1º O agente de contratação será auxiliado por equipe de apoio e responderá indivi-
dualmente pelos atos que praticar, salvo quando induzido a erro pela atuação da equipe.
Diante disso, podemos extrair os seguintes ensinamentos:
1) o agente de contratação é designado pela autoridade competente;
2) a função do agente de contratação é conduzir o procedimento licitatório;
3) é obrigatoriamente servidor efetivo ou empregado público dos quadros permanentes
da Administração Pública;
4) sua responsabilidade é individual, salvo quando induzido a erro pela atuação da equipe.
Por fim, mas não menos importante, é necessário destacarmos as hipóteses em que o
procedimento licitatório envolva bens ou serviços especiais. Nesse caso, a regra é que
a licitação seja conduzida pelo agente de contratação. Entretanto, especificamente por
ser tratar de “bens e serviços especiais”, a figura do agente de contratação poderá ser
substituída pela “comissão de contratação”. Vejamos:
Art. 7° (...) § 2º Em licitação que envolva bens ou serviços especiais, desde que obser-
vados os requisitos estabelecidos no art. 7º desta Lei, o agente de contratação poderá
ser substituído por comissão de contratação formada por, no mínimo, 3 (três) membros,
que responderão solidariamente por todos os atos praticados pela comissão, ressalvado
o membro que expressar posição individual divergente fundamentada e registrada em
ata lavrada na reunião em que houver sido tomada a decisão.
§ 3º As regras relativas à atuação do agente de contratação e da equipe de apoio, ao
funcionamento da comissão de contratação e à atuação de fiscais e gestores de contratos
de que trata esta Lei serão estabelecidas em regulamento, e deverá ser prevista a possibi-
lidade de eles contarem com o apoio dos órgãos de assessoramento jurídico e de controle
interno para o desempenho das funções essenciais à execução do disposto nesta Lei.
§ 4º Em licitação que envolva bens ou serviços especiais cujo objeto não seja rotineira-
mente contratado pela Administração, poderá ser contratado, por prazo determinado,
serviço de empresa ou de profissional especializado para assessorar os agentes públicos
responsáveis pela condução da licitação.
§ 5º Em licitação na modalidade pregão, o agente responsável pela condução do certame
será designado pregoeiro.
Do texto legal, extraímos:
1) a substituição do agente de contratação pela comissão de contratação poderá ocorrer
nas hipóteses de licitação que envolva bens ou serviços especiais. Não se trata de uma
obrigatoriedade, mas de uma faculdade;
2) a comissão será formada por no mínimo 03 membros, preferencialmente, servidor
efetivo ou empregado público dos quadros permanentes da Administração Pública.
Repare que não é obrigatório.
3) a responsabilidade da comissão, em regra é solidária, ressalvado o membro que expres-
sar posição individual divergente fundamentada e registrada em ata lavrada na reunião
em que houver sido tomada a decisão;
4) casos esses bens ou serviços especiais não sejam rotineiramente contratados pela
Administração, poderá ser contratado, por prazo determinado, serviço de empresa
ou de profissional especializado para assessorar os agentes públicos responsáveis pela
condução da licitação;
5) em licitação na modalidade pregão, o agente responsável pela condução do certame
será designado pregoeiro.
Assim, verificamos que a presente assertiva está incorreta, pois, caso o objeto da licitação contenha “bem
ou serviço especial” que não seja rotineiramente contratado pela Administração, é possível a contratação de
serviço de empresa ou de profissional especializado para assessorar os agentes públicos responsáveis pela
condução da licitação. Dessa forma, a contratação é uma faculdade, e não uma obrigatoriedade. Vejamos:
Art. 7º (...) § 4º Em licitação que envolva bens ou serviços especiais cujo objeto não seja rotineiramente contratado
pela Administração, poderá ser contratado, por prazo determinado, serviço de empresa ou de profissional especia-
lizado para assessorar os agentes públicos responsáveis pela condução da licitação.
GABARITO: ERRADO.
6. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) De acordo com a Lei nº 14.133/2021, em licitação que envolva
bens ou serviços, o agente de contratação deverá ser substituído por uma comissão de
contratação formada por, no mínimo, 3 (três) membros.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO
A presente questão versa sobre um assunto bastante específico disciplinado pela Lei nº 14.133/21: os agen-
tes públicos no processo licitatório. Podemos iniciar nosso estudo pela participação do agente público no
procedimento licitatório de maneira geral. A norma disciplina que o agente público, qualquer que seja, deve
respeitar alguns requisitos. A saber:
Art. 7º Caberá à autoridade máxima do órgão ou da entidade, ou a quem as normas de organização administra-
tiva indicarem, promover gestão por competências e designar agentes públicos para o desempenho das funções
essenciais à execução desta Lei que preencham os seguintes requisitos:
I – sejam, preferencialmente, servidor efetivo ou empregado público dos quadros permanentes da Adminis-
tração Pública;
II – tenham atribuições relacionadas a licitações e contratos ou possuam formação compatível ou qualifica-
ção atestada por certificação profissional emitida por escola de governo criada e mantida pelo poder público;
e
III – não sejam cônjuge ou companheiro de licitantes ou contratados habituais da Administração nem tenham
com eles vínculo de parentesco, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, ou de natureza técnica,
comercial, econômica, financeira, trabalhista e civil.
Sendo assim, podemos extrair os seguintes ensinamentos:
1) quem designa agentes públicos para o desempenho das funções essenciais ao proce-
dimento licitatório é a autoridade máxima do órgão ou da entidade;
2) não é obrigatório que o agente público seja servidor efetivo ou empregado público dos
quadros permanentes da Administração Pública: isso é preferencial.
3) é necessário qualificação do agente público (art. 7°, II);
4) ausência de parentesco ou vínculo com licitantes ou contratantes habituais (art. 7°, III).
Visto isso, não podemos confundir as figuras dos agentes públicos no procedimento li-
citatório com a figura específica do “agente de contratação”. O presente instituto é uma
inovação da Lei nº 14.133/21, que determina que toda licitação, em regra, deverá ser
conduzida pela figura do agente de contratação. Vejamos:
Art. 8º A licitação será conduzida por agente de contratação, pessoa designada pela
autoridade competente, entre servidores efetivos ou empregados públicos dos quadros
permanentes da Administração Pública, para tomar decisões, acompanhar o trâmite da
licitação, dar impulso ao procedimento licitatório e executar quaisquer outras atividades
necessárias ao bom andamento do certame até a homologação.
§ 1º O agente de contratação será auxiliado por equipe de apoio e responderá indivi-
dualmente pelos atos que praticar, salvo quando induzido a erro pela atuação da equipe.
Diante disso, podemos extrair os seguintes ensinamentos:
1) o agente de contratação é designado pela autoridade competente;
2) a função do agente de contratação é conduzir o procedimento licitatório;
3) é obrigatoriamente servidor efetivo ou empregado público dos quadros permanentes
da Administração Pública;
4) sua responsabilidade é individual, salvo quando induzido a erro pela atuação da equipe.
Por fim, mas não menos importante, é necessário destacarmos as hipóteses em que o
procedimento licitatório envolva bens ou serviços especiais. Nesse caso, a regra é que
a licitação seja conduzida pelo agente de contratação. Entretanto, especificamente por
ser tratar de “bens e serviços especiais”, a figura do agente de contratação poderá ser
substituída pela “comissão de contratação”. Vejamos:
Art. 7° (...) § 2º Em licitação que envolva bens ou serviços especiais, desde que obser-
vados os requisitos estabelecidos no art. 7º desta Lei, o agente de contratação poderá
ser substituído por comissão de contratação formada por, no mínimo, 3 (três) membros,
que responderão solidariamente por todos os atos praticados pela comissão, ressalvado
o membro que expressar posição individual divergente fundamentada e registrada em
ata lavrada na reunião em que houver sido tomada a decisão.
§ 3º As regras relativas à atuação do agente de contratação e da equipe de apoio, ao
funcionamento da comissão de contratação e à atuação de fiscais e gestores de contratos
de que trata esta Lei serão estabelecidas em regulamento, e deverá ser prevista a possibi-
lidade de eles contarem com o apoio dos órgãos de assessoramento jurídico e de controle
interno para o desempenho das funções essenciais à execução do disposto nesta Lei.
§ 4º Em licitação que envolva bens ou serviços especiais cujo objeto não seja rotineira-
mente contratado pela Administração, poderá ser contratado, por prazo determinado,
serviço de empresa ou de profissional especializado para assessorar os agentes públicos
responsáveis pela condução da licitação.
§ 5º Em licitação na modalidade pregão, o agente responsável pela condução do certame
será designado pregoeiro.
Do texto legal, extraímos:
1) a substituição do agente de contratação pela comissão de contratação poderá ocorrer
nas hipóteses de licitação que envolva bens ou serviços especiais. Não se trata de uma
obrigatoriedade, mas de uma faculdade;
2) a comissão será formada por no mínimo 03 membros, preferencialmente, servidor
efetivo ou empregado público dos quadros permanentes da Administração Pública.
Repare que não é obrigatório.
3) a responsabilidade da comissão, em regra é solidária, ressalvado o membro que expres-
sar posição individual divergente fundamentada e registrada em ata lavrada na reunião
em que houver sido tomada a decisão;
4) casos esses bens ou serviços especiais não sejam rotineiramente contratados pela
Administração, poderá ser contratado, por prazo determinado, serviço de empresa
ou de profissional especializado para assessorar os agentes públicos responsáveis pela
condução da licitação;
5) em licitação na modalidade pregão, o agente responsável pela condução do certame
será designado pregoeiro.
Assim, a presente assertiva está incorreta, pois, caso o objeto da licitação contenha “bem ou serviço especial”
que não seja rotineiramente contratado pela Administração, é possível a contratação de serviço de empresa
ou de profissional especializado para assessorar os agentes públicos responsáveis pela condução da licitação.
Dessa forma, a contratação é uma faculdade, e não uma obrigatoriedade. Vejamos:
Art. 7º (...) § 4º Em licitação que envolva bens ou serviços especiais cujo objeto não seja rotineiramente contratado
pela Administração, poderá ser contratado, por prazo determinado, serviço de empresa ou de profissional especia-
lizado para assessorar os agentes públicos responsáveis pela condução da licitação.
GABARITO: ERRADO.
7. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) De acordo com a Lei nº 14.133/2021, julgue o item que segue.
No que tange ao agente de contratação, é possível defini-lo como a pessoa responsável por
conduzir a licitação, obrigatoriamente escolhido entre servidores efetivos ou empregados
públicos dos quadros permanentes da Administração, para tomar decisões, acompanhar o
trâmite, dar impulso à licitação e executar todas atividades necessárias ao certame.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO
A presente questão versa sobre um assunto bastante específico disciplinado pela Lei nº 14.133/21: os agentes
públicos no processo licitatório. Podemos iniciar nosso estudo pela participação do agente público no procedi-
mento licitatório de maneira geral. A norma disciplina que o agente público, qualquer que seja, deve respeitar
alguns requisitos. A saber:
Art. 7º Caberá à autoridade máxima do órgão ou da entidade, ou a quem as normas de organização administra-
tiva indicarem, promover gestão por competências e designar agentes públicos para o desempenho das funções
essenciais à execução desta Lei que preencham os seguintes requisitos:
I – sejam, preferencialmente, servidor efetivo ou empregado público dos quadros permanentes da Adminis-
tração Pública;
II – tenham atribuições relacionadas a licitações e contratos ou possuam formação compatível ou qualifica-
ção atestada por certificação profissional emitida por escola de governo criada e mantida pelo poder público;
e
III – não sejam cônjuge ou companheiro de licitantes ou contratados habituais da Administração nem tenham
com eles vínculo de parentesco, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, ou de natureza técnica,
comercial, econômica, financeira, trabalhista e civil.
Sendo assim, podemos extrair os seguintes ensinamentos:
1) quem designa agentes públicos para o desempenho das funções essenciais ao proce-
dimento licitatório é a autoridade máxima do órgão ou da entidade;
2) não é obrigatório que o agente público seja servidor efetivo ou empregado público dos
quadros permanentes da Administração Pública: isso é preferencial.
3) é necessário qualificação do agente público (art. 7°, II);
4) ausência de parentesco ou vínculo com licitantes ou contratantes habituais (art. 7°, III).
Visto isso, não podemos confundir as figuras dos agentes públicos no procedimento li-
citatório com a figura específica do “agente de contratação”. O presente instituto é uma
inovação da Lei nº 14.133/21, que determina que toda licitação, em regra, deverá ser
conduzida pela figura do agente de contratação. Vejamos:
Art. 8º A licitação será conduzida por agente de contratação, pessoa designada pela
autoridade competente, entre servidores efetivos ou empregados públicos dos quadros
permanentes da Administração Pública, para tomar decisões, acompanhar o trâmite da
licitação, dar impulso ao procedimento licitatório e executar quaisquer outras atividades
necessárias ao bom andamento do certame até a homologação.
§ 1º O agente de contratação será auxiliado por equipe de apoio e responderá indivi-
dualmente pelos atos que praticar, salvo quando induzido a erro pela atuação da equipe.
1) quem designa agentes públicos para o desempenho das funções essenciais ao proce-
dimento licitatório é a autoridade máxima do órgão ou da entidade;
2) não é obrigatório que o agente público seja servidor efetivo ou empregado público dos
quadros permanentes da Administração Pública: isso é preferencial.
3) é necessário qualificação do agente público (art. 7°, II);
4) ausência de parentesco ou vínculo com licitantes ou contratantes habituais (art. 7°, III).
Visto isso, não podemos confundir as figuras dos agentes públicos no procedimento li-
citatório com a figura específica do “agente de contratação”. O presente instituto é uma
inovação da Lei nº 14.133/21, que determina que toda licitação, em regra, deverá ser
conduzida pela figura do agente de contratação. Vejamos:
Art. 8º A licitação será conduzida por agente de contratação, pessoa designada pela
autoridade competente, entre servidores efetivos ou empregados públicos dos quadros
permanentes da Administração Pública, para tomar decisões, acompanhar o trâmite da
licitação, dar impulso ao procedimento licitatório e executar quaisquer outras atividades
necessárias ao bom andamento do certame até a homologação.
§ 1º O agente de contratação será auxiliado por equipe de apoio e responderá indivi-
dualmente pelos atos que praticar, salvo quando induzido a erro pela atuação da equipe.
Diante disso, podemos extrair os seguintes ensinamentos:
1) o agente de contratação é designado pela autoridade competente;
2) a função do agente de contratação é conduzir o procedimento licitatório;
3) é obrigatoriamente servidor efetivo ou empregado público dos quadros permanentes
da Administração Pública;
4) sua responsabilidade é individual, salvo quando induzido a erro pela atuação da equipe.
Por fim, mas não menos importante, é necessário destacarmos as hipóteses em que o
procedimento licitatório envolva bens ou serviços especiais. Nesse caso, a regra é que
a licitação seja conduzida pelo agente de contratação. Entretanto, especificamente por
ser tratar de “bens e serviços especiais”, a figura do agente de contratação poderá ser
substituída pela “comissão de contratação”. Vejamos:
Art. 7° (...) § 2º Em licitação que envolva bens ou serviços especiais, desde que obser-
vados os requisitos estabelecidos no art. 7º desta Lei, o agente de contratação poderá
ser substituído por comissão de contratação formada por, no mínimo, 3 (três) membros,
que responderão solidariamente por todos os atos praticados pela comissão, ressalvado
o membro que expressar posição individual divergente fundamentada e registrada em
ata lavrada na reunião em que houver sido tomada a decisão.
§ 3º As regras relativas à atuação do agente de contratação e da equipe de apoio, ao
funcionamento da comissão de contratação e à atuação de fiscais e gestores de contratos
de que trata esta Lei serão estabelecidas em regulamento, e deverá ser prevista a possibi-
lidade de eles contarem com o apoio dos órgãos de assessoramento jurídico e de controle
interno para o desempenho das funções essenciais à execução do disposto nesta Lei.
§ 4º Em licitação que envolva bens ou serviços especiais cujo objeto não seja rotineira-
mente contratado pela Administração, poderá ser contratado, por prazo determinado,
serviço de empresa ou de profissional especializado para assessorar os agentes públicos
responsáveis pela condução da licitação.
§ 5º Em licitação na modalidade pregão, o agente responsável pela condução do certame
será designado pregoeiro.
Do texto legal, extraímos:
1) a substituição do agente de contratação pela comissão de contratação poderá ocorrer
nas hipóteses de licitação que envolva bens ou serviços especiais. Não se trata de uma
obrigatoriedade, mas de uma faculdade;
2) a comissão será formada por no mínimo 03 membros, preferencialmente, servidor
efetivo ou empregado público dos quadros permanentes da Administração Pública.
Repare que não é obrigatório.
3) a responsabilidade da comissão, em regra é solidária, ressalvado o membro que expres-
sar posição individual divergente fundamentada e registrada em ata lavrada na reunião
em que houver sido tomada a decisão;
4) casos esses bens ou serviços especiais não sejam rotineiramente contratados pela
Administração, poderá ser contratado, por prazo determinado, serviço de empresa
ou de profissional especializado para assessorar os agentes públicos responsáveis pela
condução da licitação;
5) em licitação na modalidade pregão, o agente responsável pela condução do certame
será designado pregoeiro.
Dessa forma, a presente assertiva está correta. Vejamos:
Art. 7° (...) § 2º Em licitação que envolva bens ou serviços especiais, desde que observados os requisitos estabe-
lecidos no art. 7º desta Lei, o agente de contratação poderá ser substituído por comissão de contratação formada
por, no mínimo, 3 (três) membros, que responderão solidariamente por todos os atos praticados pela comissão,
ressalvado o membro que expressar posição individual divergente fundamentada e registrada em ata lavrada na
reunião em que houver sido tomada a decisão.
GABARITO: CERTO.
Art. 7º Caberá à autoridade máxima do órgão ou da entidade, ou a quem as normas de organização administra-
tiva indicarem, promover gestão por competências e designar agentes públicos para o desempenho das funções
essenciais à execução desta Lei que preencham os seguintes requisitos:
I – sejam, preferencialmente, servidor efetivo ou empregado público dos quadros permanentes da Adminis-
tração Pública;
II – tenham atribuições relacionadas a licitações e contratos ou possuam formação compatível ou qualifica-
ção atestada por certificação profissional emitida por escola de governo criada e mantida pelo poder público;
e
III – não sejam cônjuge ou companheiro de licitantes ou contratados habituais da Administração nem tenham
com eles vínculo de parentesco, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, ou de natureza técnica,
comercial, econômica, financeira, trabalhista e civil.
Sendo assim, podemos extrair os seguintes ensinamentos:
1) quem designa agentes públicos para o desempenho das funções essenciais ao proce-
dimento licitatório é a autoridade máxima do órgão ou da entidade;
2) não é obrigatório que o agente público seja servidor efetivo ou empregado público dos
quadros permanentes da Administração Pública: isso é preferencial.
3) é necessário qualificação do agente público (art. 7°, II);
4) ausência de parentesco ou vínculo com licitantes ou contratantes habituais (art. 7°, III).
Visto isso, não podemos confundir as figuras dos agentes públicos no procedimento li-
citatório com a figura específica do “agente de contratação”. O presente instituto é uma
inovação da Lei nº 14.133/21, que determina que toda licitação, em regra, deverá ser
conduzida pela figura do agente de contratação. Vejamos:
Art. 8º A licitação será conduzida por agente de contratação, pessoa designada pela
autoridade competente, entre servidores efetivos ou empregados públicos dos quadros
permanentes da Administração Pública, para tomar decisões, acompanhar o trâmite da
licitação, dar impulso ao procedimento licitatório e executar quaisquer outras atividades
necessárias ao bom andamento do certame até a homologação.
§ 1º O agente de contratação será auxiliado por equipe de apoio e responderá indivi-
dualmente pelos atos que praticar, salvo quando induzido a erro pela atuação da equipe.
Diante disso, podemos extrair os seguintes ensinamentos:
1) o agente de contratação é designado pela autoridade competente;
2) a função do agente de contratação é conduzir o procedimento licitatório;
3) é obrigatoriamente servidor efetivo ou empregado público dos quadros permanentes
da Administração Pública;
4) sua responsabilidade é individual, salvo quando induzido a erro pela atuação da equipe.
Por fim, mas não menos importante, é necessário destacarmos as hipóteses em que o
procedimento licitatório envolva bens ou serviços especiais. Nesse caso, a regra é que
a licitação seja conduzida pelo agente de contratação. Entretanto, especificamente por
ser tratar de “bens e serviços especiais”, a figura do agente de contratação poderá ser
substituída pela “comissão de contratação”. Vejamos:
Art. 7° (...) § 2º Em licitação que envolva bens ou serviços especiais, desde que obser-
vados os requisitos estabelecidos no art. 7º desta Lei, o agente de contratação poderá
ser substituído por comissão de contratação formada por, no mínimo, 3 (três) membros,
que responderão solidariamente por todos os atos praticados pela comissão, ressalvado
o membro que expressar posição individual divergente fundamentada e registrada em
ata lavrada na reunião em que houver sido tomada a decisão.
§ 3º As regras relativas à atuação do agente de contratação e da equipe de apoio, ao
funcionamento da comissão de contratação e à atuação de fiscais e gestores de contratos
de que trata esta Lei serão estabelecidas em regulamento, e deverá ser prevista a possibi-
lidade de eles contarem com o apoio dos órgãos de assessoramento jurídico e de controle
interno para o desempenho das funções essenciais à execução do disposto nesta Lei.
§ 4º Em licitação que envolva bens ou serviços especiais cujo objeto não seja rotineira-
mente contratado pela Administração, poderá ser contratado, por prazo determinado,
serviço de empresa ou de profissional especializado para assessorar os agentes públicos
responsáveis pela condução da licitação.
§ 5º Em licitação na modalidade pregão, o agente responsável pela condução do certame
será designado pregoeiro.
Do texto legal, extraímos:
1) a substituição do agente de contratação pela comissão de contratação poderá ocorrer
nas hipóteses de licitação que envolva bens ou serviços especiais. Não se trata de uma
obrigatoriedade, mas de uma faculdade;
2) a comissão será formada por no mínimo 03 membros, preferencialmente, servidor
efetivo ou empregado público dos quadros permanentes da Administração Pública.
Repare que não é obrigatório.
3) a responsabilidade da comissão, em regra é solidária, ressalvado o membro que expres-
sar posição individual divergente fundamentada e registrada em ata lavrada na reunião
em que houver sido tomada a decisão;
4) casos esses bens ou serviços especiais não sejam rotineiramente contratados pela
Administração, poderá ser contratado, por prazo determinado, serviço de empresa
ou de profissional especializado para assessorar os agentes públicos responsáveis pela
condução da licitação;
5) em licitação na modalidade pregão, o agente responsável pela condução do certame
será designado pregoeiro.
Assim, por exata previsão legal, o gabarito só pode ser a letra C. Veja:
Art. 7º Caberá à autoridade máxima do órgão ou da entidade, ou a quem as normas de organização administra-
tiva indicarem, promover gestão por competências e designar agentes públicos para o desempenho das funções
essenciais à execução desta Lei que preencham os seguintes requisitos: (...).
GABARITO: C.
10. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Para que um agente público, de modo geral, participe do
processo licitatório, é necessário que esse seja, obrigatoriamente, servidor efetivo ou
empregado público dos quadros permanentes da Administração Pública.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO
A presente questão versa sobre um assunto bastante específico disciplinado pela Lei nº 14.133/21: os agentes
públicos no processo licitatório. Podemos iniciar nosso estudo pela participação do agente público no procedi-
mento licitatório de maneira geral. A norma disciplina que o agente público, qualquer que seja, deve respeitar
alguns requisitos. A saber:
Art. 7º Caberá à autoridade máxima do órgão ou da entidade, ou a quem as normas de organização administra-
tiva indicarem, promover gestão por competências e designar agentes públicos para o desempenho das funções
essenciais à execução desta Lei que preencham os seguintes requisitos:
I – sejam, preferencialmente, servidor efetivo ou empregado público dos quadros permanentes da Adminis-
tração Pública;
II – tenham atribuições relacionadas a licitações e contratos ou possuam formação compatível ou qualifica-
ção atestada por certificação profissional emitida por escola de governo criada e mantida pelo poder público;
e
III – não sejam cônjuge ou companheiro de licitantes ou contratados habituais da Administração nem tenham
com eles vínculo de parentesco, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, ou de natureza técnica,
comercial, econômica, financeira, trabalhista e civil.
Sendo assim, podemos extrair os seguintes ensinamentos:
1) quem designa agentes públicos para o desempenho das funções essenciais ao proce-
dimento licitatório é a autoridade máxima do órgão ou da entidade;
2) não é obrigatório que o agente público seja servidor efetivo ou empregado público dos
quadros permanentes da Administração Pública: isso é preferencial.
3) é necessário qualificação do agente público (art. 7°, II);
4) ausência de parentesco ou vínculo com licitantes ou contratantes habituais (art. 7°, III).
Visto isso, não podemos confundir as figuras dos agentes públicos no procedimento li-
citatório com a figura específica do “agente de contratação”. O presente instituto é uma
inovação da Lei nº 14.133/21, que determina que toda licitação, em regra, deverá ser
conduzida pela figura do agente de contratação. Vejamos:
Art. 8º A licitação será conduzida por agente de contratação, pessoa designada pela
autoridade competente, entre servidores efetivos ou empregados públicos dos quadros
permanentes da Administração Pública, para tomar decisões, acompanhar o trâmite da
licitação, dar impulso ao procedimento licitatório e executar quaisquer outras atividades
necessárias ao bom andamento do certame até a homologação.
§ 1º O agente de contratação será auxiliado por equipe de apoio e responderá indivi-
dualmente pelos atos que praticar, salvo quando induzido a erro pela atuação da equipe.
Diante disso, podemos extrair os seguintes ensinamentos:
1) o agente de contratação é designado pela autoridade competente;
2) a função do agente de contratação é conduzir o procedimento licitatório;
3) é obrigatoriamente servidor efetivo ou empregado público dos quadros permanentes
da Administração Pública;
4) sua responsabilidade é individual, salvo quando induzido a erro pela atuação da equipe.
Por fim, mas não menos importante, é necessário destacarmos as hipóteses em que o
procedimento licitatório envolva bens ou serviços especiais. Nesse caso, a regra é que
a licitação seja conduzida pelo agente de contratação. Entretanto, especificamente por
ser tratar de “bens e serviços especiais”, a figura do agente de contratação poderá ser
substituída pela “comissão de contratação”. Vejamos:
Art. 7° (...) § 2º Em licitação que envolva bens ou serviços especiais, desde que obser-
vados os requisitos estabelecidos no art. 7º desta Lei, o agente de contratação poderá
ser substituído por comissão de contratação formada por, no mínimo, 3 (três) membros,
que responderão solidariamente por todos os atos praticados pela comissão, ressalvado
o membro que expressar posição individual divergente fundamentada e registrada em
ata lavrada na reunião em que houver sido tomada a decisão.
§ 3º As regras relativas à atuação do agente de contratação e da equipe de apoio, ao
funcionamento da comissão de contratação e à atuação de fiscais e gestores de contratos
de que trata esta Lei serão estabelecidas em regulamento, e deverá ser prevista a possibi-
lidade de eles contarem com o apoio dos órgãos de assessoramento jurídico e de controle
interno para o desempenho das funções essenciais à execução do disposto nesta Lei.
§ 4º Em licitação que envolva bens ou serviços especiais cujo objeto não seja rotineira-
mente contratado pela Administração, poderá ser contratado, por prazo determinado,
serviço de empresa ou de profissional especializado para assessorar os agentes públicos
responsáveis pela condução da licitação.
§ 5º Em licitação na modalidade pregão, o agente responsável pela condução do certame
será designado pregoeiro.
Do texto legal, extraímos:
1) a substituição do agente de contratação pela comissão de contratação poderá ocorrer
nas hipóteses de licitação que envolva bens ou serviços especiais. Não se trata de uma
obrigatoriedade, mas de uma faculdade;
2) a comissão será formada por no mínimo 03 membros, preferencialmente, servidor
efetivo ou empregado público dos quadros permanentes da Administração Pública.
Repare que não é obrigatório.
3) a responsabilidade da comissão, em regra é solidária, ressalvado o membro que expres-
sar posição individual divergente fundamentada e registrada em ata lavrada na reunião
em que houver sido tomada a decisão;
4) casos esses bens ou serviços especiais não sejam rotineiramente contratados pela
Administração, poderá ser contratado, por prazo determinado, serviço de empresa
ou de profissional especializado para assessorar os agentes públicos responsáveis pela
condução da licitação;
5) em licitação na modalidade pregão, o agente responsável pela condução do certame
será designado pregoeiro.
Assim, a presente assertiva está incorreta, pois não se trata de uma obrigatoriedade, mas de uma faculdade.
Vejamos:
Art. 7º Caberá à autoridade máxima do órgão ou da entidade, ou a quem as normas de organização administra-
tiva indicarem, promover gestão por competências e designar agentes públicos para o desempenho das funções
essenciais à execução desta Lei que preencham os seguintes requisitos:
I – sejam, preferencialmente, servidor efetivo ou empregado público dos quadros permanentes da Adminis-
tração Pública;
GABARITO: ERRADO.
11. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Para que um agente público, de modo geral, participe do pro-
cesso licitatório, é necessário que tenha atribuições relacionadas a licitações e contratos
ou possuam formação compatível ou qualificação atestada por certificação profissional
emitida por escola de governo criada e mantida pelo poder público.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO
A presente questão versa sobre um assunto bastante específico disciplinado pela Lei nº 14.133/21: os agentes
públicos no processo licitatório. Podemos iniciar nosso estudo pela participação do agente público no procedi-
mento licitatório de maneira geral. A norma disciplina que o agente público, qualquer que seja, deve respeitar
alguns requisitos. A saber:
Art. 7º Caberá à autoridade máxima do órgão ou da entidade, ou a quem as normas de organização administra-
tiva indicarem, promover gestão por competências e designar agentes públicos para o desempenho das funções
essenciais à execução desta Lei que preencham os seguintes requisitos:
I – sejam, preferencialmente, servidor efetivo ou empregado público dos quadros permanentes da Adminis-
tração Pública;
II – tenham atribuições relacionadas a licitações e contratos ou possuam formação compatível ou qualifica-
ção atestada por certificação profissional emitida por escola de governo criada e mantida pelo poder público;
e
III – não sejam cônjuge ou companheiro de licitantes ou contratados habituais da Administração nem tenham
com eles vínculo de parentesco, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, ou de natureza técnica,
comercial, econômica, financeira, trabalhista e civil.
Sendo assim, podemos extrair os seguintes ensinamentos:
1) quem designa agentes públicos para o desempenho das funções essenciais ao proce-
dimento licitatório é a autoridade máxima do órgão ou da entidade;
2) não é obrigatório que o agente público seja servidor efetivo ou empregado público dos
quadros permanentes da Administração Pública: isso é preferencial.
3) é necessário qualificação do agente público (art. 7°, II);
4) ausência de parentesco ou vínculo com licitantes ou contratantes habituais (art. 7°, III).
Visto isso, não podemos confundir as figuras dos agentes públicos no procedimento li-
citatório com a figura específica do “agente de contratação”. O presente instituto é uma
inovação da Lei nº 14.133/21, que determina que toda licitação, em regra, deverá ser
conduzida pela figura do agente de contratação. Vejamos:
Art. 8º A licitação será conduzida por agente de contratação, pessoa designada pela
autoridade competente, entre servidores efetivos ou empregados públicos dos quadros
permanentes da Administração Pública, para tomar decisões, acompanhar o trâmite da
12. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) São requisitos para que os agentes públicos participem do
procedimento licitatório, exceto:
a) Tenham atribuições relacionadas a licitações e contratos ou possuam formação com-
patível ou qualificação atestada por certificação profissional emitida por escola de
governo criada e mantida pelo poder público.
b) Sejam, preferencialmente, servidor efetivo ou empregado público dos quadros per-
manentes da Administração Pública.
c) Não estejam respondendo procedimento administrativo disciplinar.
d) Não sejam cônjuge ou companheiro de licitantes ou contratados habituais da Admi-
nistração nem tenham com eles vínculo de parentesco, colateral ou por afinidade, até
o terceiro grau, ou de natureza técnica, comercial, econômica, financeira, trabalhista
e civil.
SOLUÇÃO
A presente questão versa sobre um assunto bastante específico disciplinado pela Lei nº 14.133/21: os agentes
públicos no processo licitatório. Podemos iniciar nosso estudo pela participação do agente público no procedi-
mento licitatório de maneira geral. A norma disciplina que o agente público, qualquer que seja, deve respeitar
alguns requisitos. A saber:
Art. 7º Caberá à autoridade máxima do órgão ou da entidade, ou a quem as normas de organização administra-
tiva indicarem, promover gestão por competências e designar agentes públicos para o desempenho das funções
essenciais à execução desta Lei que preencham os seguintes requisitos:
I – sejam, preferencialmente, servidor efetivo ou empregado público dos quadros permanentes da Adminis-
tração Pública;
1) quem designa agentes públicos para o desempenho das funções essenciais ao proce-
dimento licitatório é a autoridade máxima do órgão ou da entidade;
2) não é obrigatório que o agente público seja servidor efetivo ou empregado público dos
quadros permanentes da Administração Pública: isso é preferencial.
3) é necessário qualificação do agente público (art. 7°, II);
4) ausência de parentesco ou vínculo com licitantes ou contratantes habituais (art. 7°, III).
Visto isso, não podemos confundir as figuras dos agentes públicos no procedimento li-
citatório com a figura específica do “agente de contratação”. O presente instituto é uma
inovação da Lei nº 14.133/21, que determina que toda licitação, em regra, deverá ser
conduzida pela figura do agente de contratação. Vejamos:
Art. 8º A licitação será conduzida por agente de contratação, pessoa designada pela
autoridade competente, entre servidores efetivos ou empregados públicos dos quadros
permanentes da Administração Pública, para tomar decisões, acompanhar o trâmite da
licitação, dar impulso ao procedimento licitatório e executar quaisquer outras atividades
necessárias ao bom andamento do certame até a homologação.
§ 1º O agente de contratação será auxiliado por equipe de apoio e responderá indivi-
dualmente pelos atos que praticar, salvo quando induzido a erro pela atuação da equipe.
Diante disso, podemos extrair os seguintes ensinamentos:
1) o agente de contratação é designado pela autoridade competente;
2) a função do agente de contratação é conduzir o procedimento licitatório;
3) é obrigatoriamente servidor efetivo ou empregado público dos quadros permanentes
da Administração Pública;
4) sua responsabilidade é individual, salvo quando induzido a erro pela atuação da equipe.
Por fim, mas não menos importante, é necessário destacarmos as hipóteses em que o
procedimento licitatório envolva bens ou serviços especiais. Nesse caso, a regra é que
a licitação seja conduzida pelo agente de contratação. Entretanto, especificamente por
ser tratar de “bens e serviços especiais”, a figura do agente de contratação poderá ser
substituída pela “comissão de contratação”. Vejamos:
Art. 7° (...) § 2º Em licitação que envolva bens ou serviços especiais, desde que obser-
vados os requisitos estabelecidos no art. 7º desta Lei, o agente de contratação poderá
ser substituído por comissão de contratação formada por, no mínimo, 3 (três) membros,
que responderão solidariamente por todos os atos praticados pela comissão, ressalvado
GABARITO: B.
13. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) A licitação será conduzida por agente de contratação, pessoa
designada pela autoridade competente, entre servidores efetivos ou empregados públicos
dos quadros permanentes da Administração Pública, para tomar decisões, acompanhar o
trâmite da licitação, dar impulso ao procedimento licitatório e executar quaisquer outras
atividades necessárias ao bom andamento do certame até a homologação.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO
A presente questão versa sobre um assunto bastante específico disciplinado pela Lei nº 14.133/21: os agentes
públicos no processo licitatório. Podemos iniciar nosso estudo pela participação do agente público no procedi-
mento licitatório de maneira geral. A norma disciplina que o agente público, qualquer que seja, deve respeitar
alguns requisitos. A saber:
Art. 7º Caberá à autoridade máxima do órgão ou da entidade, ou a quem as normas de organização administra-
tiva indicarem, promover gestão por competências e designar agentes públicos para o desempenho das funções
essenciais à execução desta Lei que preencham os seguintes requisitos:
I – sejam, preferencialmente, servidor efetivo ou empregado público dos quadros permanentes da Adminis-
tração Pública;
II – tenham atribuições relacionadas a licitações e contratos ou possuam formação compatível ou qualifica-
ção atestada por certificação profissional emitida por escola de governo criada e mantida pelo poder público;
e
III – não sejam cônjuge ou companheiro de licitantes ou contratados habituais da Administração nem tenham
com eles vínculo de parentesco, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, ou de natureza técnica,
comercial, econômica, financeira, trabalhista e civil.
Sendo assim, podemos extrair os seguintes ensinamentos:
1) quem designa agentes públicos para o desempenho das funções essenciais ao proce-
dimento licitatório é a autoridade máxima do órgão ou da entidade;
2) não é obrigatório que o agente público seja servidor efetivo ou empregado público dos
quadros permanentes da Administração Pública: isso é preferencial.
3) é necessário qualificação do agente público (art. 7°, II);
4) ausência de parentesco ou vínculo com licitantes ou contratantes habituais (art. 7°, III).
Visto isso, não podemos confundir as figuras dos agentes públicos no procedimento li-
citatório com a figura específica do “agente de contratação”. O presente instituto é uma
inovação da Lei nº 14.133/21, que determina que toda licitação, em regra, deverá ser
conduzida pela figura do agente de contratação. Vejamos:
Art. 8º A licitação será conduzida por agente de contratação, pessoa designada pela
autoridade competente, entre servidores efetivos ou empregados públicos dos quadros
permanentes da Administração Pública, para tomar decisões, acompanhar o trâmite da
licitação, dar impulso ao procedimento licitatório e executar quaisquer outras atividades
necessárias ao bom andamento do certame até a homologação.
§ 1º O agente de contratação será auxiliado por equipe de apoio e responderá indivi-
dualmente pelos atos que praticar, salvo quando induzido a erro pela atuação da equipe.
14. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) O agente de contratação será auxiliado por equipe de apoio
e responderá individualmente pelos atos que praticar, salvo quando induzido a erro pela
atuação da equipe.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO
A presente questão versa sobre um assunto bastante específico disciplinado pela Lei nº 14.133/21: os agentes
públicos no processo licitatório. Podemos iniciar nosso estudo pela participação do agente público no procedi-
mento licitatório de maneira geral. A norma disciplina que o agente público, qualquer que seja, deve respeitar
alguns requisitos. A saber:
Art. 7º Caberá à autoridade máxima do órgão ou da entidade, ou a quem as normas de organização administra-
tiva indicarem, promover gestão por competências e designar agentes públicos para o desempenho das funções
essenciais à execução desta Lei que preencham os seguintes requisitos:
I – sejam, preferencialmente, servidor efetivo ou empregado público dos quadros permanentes da Adminis-
tração Pública;
II – tenham atribuições relacionadas a licitações e contratos ou possuam formação compatível ou qualifica-
ção atestada por certificação profissional emitida por escola de governo criada e mantida pelo poder público;
e
III – não sejam cônjuge ou companheiro de licitantes ou contratados habituais da Administração nem tenham
com eles vínculo de parentesco, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, ou de natureza técnica,
comercial, econômica, financeira, trabalhista e civil.
Sendo assim, podemos extrair os seguintes ensinamentos:
1) quem designa agentes públicos para o desempenho das funções essenciais ao proce-
dimento licitatório é a autoridade máxima do órgão ou da entidade;
2) não é obrigatório que o agente público seja servidor efetivo ou empregado público dos
quadros permanentes da Administração Pública: isso é preferencial.
3) é necessário qualificação do agente público (art. 7°, II);
4) ausência de parentesco ou vínculo com licitantes ou contratantes habituais (art. 7°, III).
Visto isso, não podemos confundir as figuras dos agentes públicos no procedimento li-
citatório com a figura específica do “agente de contratação”. O presente instituto é uma
inovação da Lei nº 14.133/21, que determina que toda licitação, em regra, deverá ser
conduzida pela figura do agente de contratação. Vejamos:
Art. 8º A licitação será conduzida por agente de contratação, pessoa designada pela
autoridade competente, entre servidores efetivos ou empregados públicos dos quadros
permanentes da Administração Pública, para tomar decisões, acompanhar o trâmite da
licitação, dar impulso ao procedimento licitatório e executar quaisquer outras atividades
necessárias ao bom andamento do certame até a homologação.
§ 1º O agente de contratação será auxiliado por equipe de apoio e responderá indivi-
dualmente pelos atos que praticar, salvo quando induzido a erro pela atuação da equipe.
Diante disso, podemos extrair os seguintes ensinamentos:
1) o agente de contratação é designado pela autoridade competente;
2) a função do agente de contratação é conduzir o procedimento licitatório;
3) é obrigatoriamente servidor efetivo ou empregado público dos quadros permanentes
da Administração Pública;
4) sua responsabilidade é individual, salvo quando induzido a erro pela atuação da equipe.
Por fim, mas não menos importante, é necessário destacarmos as hipóteses em que o
procedimento licitatório envolva bens ou serviços especiais. Nesse caso, a regra é que
a licitação seja conduzida pelo agente de contratação. Entretanto, especificamente por
ser tratar de “bens e serviços especiais”, a figura do agente de contratação poderá ser
substituída pela “comissão de contratação”. Vejamos:
Art. 7° (...) § 2º Em licitação que envolva bens ou serviços especiais, desde que obser-
vados os requisitos estabelecidos no art. 7º desta Lei, o agente de contratação poderá
ser substituído por comissão de contratação formada por, no mínimo, 3 (três) membros,
que responderão solidariamente por todos os atos praticados pela comissão, ressalvado
o membro que expressar posição individual divergente fundamentada e registrada em
ata lavrada na reunião em que houver sido tomada a decisão.
§ 3º As regras relativas à atuação do agente de contratação e da equipe de apoio, ao
funcionamento da comissão de contratação e à atuação de fiscais e gestores de contratos
de que trata esta Lei serão estabelecidas em regulamento, e deverá ser prevista a possibi-
lidade de eles contarem com o apoio dos órgãos de assessoramento jurídico e de controle
interno para o desempenho das funções essenciais à execução do disposto nesta Lei.
§ 4º Em licitação que envolva bens ou serviços especiais cujo objeto não seja rotineira-
mente contratado pela Administração, poderá ser contratado, por prazo determinado,
serviço de empresa ou de profissional especializado para assessorar os agentes públicos
responsáveis pela condução da licitação.
§ 5º Em licitação na modalidade pregão, o agente responsável pela condução do certame
será designado pregoeiro.
Do texto legal, extraímos:
15. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) O agente de contratação será auxiliado por equipe de apoio e
responderá solidariamente com a equipe pelos atos que praticar, salvo quando induzido
a erro pela atuação da equipe.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO
A presente questão versa sobre um assunto bastante específico disciplinado pela Lei nº 14.133/21: os agentes
públicos no processo licitatório. Podemos iniciar nosso estudo pela participação do agente público no procedi-
mento licitatório de maneira geral. A norma disciplina que o agente público, qualquer que seja, deve respeitar
alguns requisitos. A saber:
Art. 7º Caberá à autoridade máxima do órgão ou da entidade, ou a quem as normas de organização administra-
tiva indicarem, promover gestão por competências e designar agentes públicos para o desempenho das funções
essenciais à execução desta Lei que preencham os seguintes requisitos:
I – sejam, preferencialmente, servidor efetivo ou empregado público dos quadros permanentes da Adminis-
tração Pública;
II – tenham atribuições relacionadas a licitações e contratos ou possuam formação compatível ou qualifica-
ção atestada por certificação profissional emitida por escola de governo criada e mantida pelo poder público;
e
III – não sejam cônjuge ou companheiro de licitantes ou contratados habituais da Administração nem tenham
com eles vínculo de parentesco, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, ou de natureza técnica,
comercial, econômica, financeira, trabalhista e civil.
Sendo assim, podemos extrair os seguintes ensinamentos:
1) quem designa agentes públicos para o desempenho das funções essenciais ao proce-
dimento licitatório é a autoridade máxima do órgão ou da entidade;
2) não é obrigatório que o agente público seja servidor efetivo ou empregado público dos
quadros permanentes da Administração Pública: isso é preferencial.
3) é necessário qualificação do agente público (art. 7°, II);
4) ausência de parentesco ou vínculo com licitantes ou contratantes habituais (art. 7°, III).
Visto isso, não podemos confundir as figuras dos agentes públicos no procedimento li-
citatório com a figura específica do “agente de contratação”. O presente instituto é uma
inovação da Lei nº 14.133/21, que determina que toda licitação, em regra, deverá ser
conduzida pela figura do agente de contratação. Vejamos:
Art. 8º A licitação será conduzida por agente de contratação, pessoa designada pela
autoridade competente, entre servidores efetivos ou empregados públicos dos quadros
permanentes da Administração Pública, para tomar decisões, acompanhar o trâmite da
licitação, dar impulso ao procedimento licitatório e executar quaisquer outras atividades
necessárias ao bom andamento do certame até a homologação.
§ 1º O agente de contratação será auxiliado por equipe de apoio e responderá indivi-
dualmente pelos atos que praticar, salvo quando induzido a erro pela atuação da equipe.
Diante disso, podemos extrair os seguintes ensinamentos:
1) o agente de contratação é designado pela autoridade competente;
2) a função do agente de contratação é conduzir o procedimento licitatório;
3) é obrigatoriamente servidor efetivo ou empregado público dos quadros permanentes
da Administração Pública;
4) sua responsabilidade é individual, salvo quando induzido a erro pela atuação da equipe.
Por fim, mas não menos importante, é necessário destacarmos as hipóteses em que o
procedimento licitatório envolva bens ou serviços especiais. Nesse caso, a regra é que
a licitação seja conduzida pelo agente de contratação. Entretanto, especificamente por
ser tratar de “bens e serviços especiais”, a figura do agente de contratação poderá ser
substituída pela “comissão de contratação”. Vejamos:
Art. 7° (...) § 2º Em licitação que envolva bens ou serviços especiais, desde que obser-
vados os requisitos estabelecidos no art. 7º desta Lei, o agente de contratação poderá
ser substituído por comissão de contratação formada por, no mínimo, 3 (três) membros,
que responderão solidariamente por todos os atos praticados pela comissão, ressalvado
o membro que expressar posição individual divergente fundamentada e registrada em
ata lavrada na reunião em que houver sido tomada a decisão.
§ 3º As regras relativas à atuação do agente de contratação e da equipe de apoio, ao
funcionamento da comissão de contratação e à atuação de fiscais e gestores de contratos
de que trata esta Lei serão estabelecidas em regulamento, e deverá ser prevista a possibi-
lidade de eles contarem com o apoio dos órgãos de assessoramento jurídico e de controle
interno para o desempenho das funções essenciais à execução do disposto nesta Lei.
§ 4º Em licitação que envolva bens ou serviços especiais cujo objeto não seja rotineira-
mente contratado pela Administração, poderá ser contratado, por prazo determinado,
serviço de empresa ou de profissional especializado para assessorar os agentes públicos
responsáveis pela condução da licitação.
§ 5º Em licitação na modalidade pregão, o agente responsável pela condução do certame
será designado pregoeiro.
Do texto legal, extraímos:
1) a substituição do agente de contratação pela comissão de contratação poderá ocorrer
nas hipóteses de licitação que envolva bens ou serviços especiais. Não se trata de uma
obrigatoriedade, mas de uma faculdade;
2) a comissão será formada por no mínimo 03 membros, preferencialmente, servidor
efetivo ou empregado público dos quadros permanentes da Administração Pública.
Repare que não é obrigatório.
3) a responsabilidade da comissão, em regra é solidária, ressalvado o membro que expres-
sar posição individual divergente fundamentada e registrada em ata lavrada na reunião
em que houver sido tomada a decisão;
4) casos esses bens ou serviços especiais não sejam rotineiramente contratados pela
Administração, poderá ser contratado, por prazo determinado, serviço de empresa
ou de profissional especializado para assessorar os agentes públicos responsáveis pela
condução da licitação;
5) em licitação na modalidade pregão, o agente responsável pela condução do certame
será designado pregoeiro.
Por contrariar o dispositivo legal, podemos concluir que a presente assertiva está incorreta. Vejamos:
Art. 8º A licitação será conduzida por agente de contratação, pessoa designada pela autoridade competente,
entre servidores efetivos ou empregados públicos dos quadros permanentes da Administração Pública, para tomar
decisões, acompanhar o trâmite da licitação, dar impulso ao procedimento licitatório e executar quaisquer outras
atividades necessárias ao bom andamento do certame até a homologação.
§ 1º O agente de contratação será auxiliado por equipe de apoio e responderá individualmente pelos atos que
praticar, salvo quando induzido a erro pela atuação da equipe.
GABARITO: ERRADO.
16. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Em se tratando de bens e serviços especiais, o agente de con-
tratação poderá ser substituído por comissão de contratação, a qual será composta por:
a) No mínimo, 3 membros.
b) No mínimo, 2 membros.
c) Exatamente 3 membros.
d) No mínimo, 4 membros.
SOLUÇÃO
A presente questão versa sobre um assunto bastante específico disciplinado pela Lei nº 14.133/21: os agen-
tes públicos no processo licitatório. Podemos iniciar nosso estudo pela participação do agente público no
procedimento licitatório de maneira geral. A norma disciplina que o agente público, qualquer que seja, deve
respeitar alguns requisitos. A saber:
Art. 7º Caberá à autoridade máxima do órgão ou da entidade, ou a quem as normas de organização administra-
tiva indicarem, promover gestão por competências e designar agentes públicos para o desempenho das funções
essenciais à execução desta Lei que preencham os seguintes requisitos:
I – sejam, preferencialmente, servidor efetivo ou empregado público dos quadros permanentes da Adminis-
tração Pública;
II – tenham atribuições relacionadas a licitações e contratos ou possuam formação compatível ou qualifica-
ção atestada por certificação profissional emitida por escola de governo criada e mantida pelo poder público;
e
III – não sejam cônjuge ou companheiro de licitantes ou contratados habituais da Administração nem tenham
com eles vínculo de parentesco, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, ou de natureza técnica,
comercial, econômica, financeira, trabalhista e civil.
Sendo assim, podemos extrair os seguintes ensinamentos:
1) quem designa agentes públicos para o desempenho das funções essenciais ao proce-
dimento licitatório é a autoridade máxima do órgão ou da entidade;
2) não é obrigatório que o agente público seja servidor efetivo ou empregado público dos
quadros permanentes da Administração Pública: isso é preferencial.
3) é necessário qualificação do agente público (art. 7°, II);
4) ausência de parentesco ou vínculo com licitantes ou contratantes habituais (art. 7°, III).
Visto isso, não podemos confundir as figuras dos agentes públicos no procedimento li-
citatório com a figura específica do “agente de contratação”. O presente instituto é uma
inovação da Lei nº 14.133/21, que determina que toda licitação, em regra, deverá ser
conduzida pela figura do agente de contratação. Vejamos:
Art. 8º A licitação será conduzida por agente de contratação, pessoa designada pela
autoridade competente, entre servidores efetivos ou empregados públicos dos quadros
permanentes da Administração Pública, para tomar decisões, acompanhar o trâmite da
licitação, dar impulso ao procedimento licitatório e executar quaisquer outras atividades
necessárias ao bom andamento do certame até a homologação.
§ 1º O agente de contratação será auxiliado por equipe de apoio e responderá indivi-
dualmente pelos atos que praticar, salvo quando induzido a erro pela atuação da equipe.
Diante disso, podemos extrair os seguintes ensinamentos:
1) o agente de contratação é designado pela autoridade competente;
2) a função do agente de contratação é conduzir o procedimento licitatório;
3) é obrigatoriamente servidor efetivo ou empregado público dos quadros permanentes
da Administração Pública;
4) sua responsabilidade é individual, salvo quando induzido a erro pela atuação da equipe.
Por fim, mas não menos importante, é necessário destacarmos as hipóteses em que o
procedimento licitatório envolva bens ou serviços especiais. Nesse caso, a regra é que
a licitação seja conduzida pelo agente de contratação. Entretanto, especificamente por
ser tratar de “bens e serviços especiais”, a figura do agente de contratação poderá ser
substituída pela “comissão de contratação”. Vejamos:
Art. 7° (...) § 2º Em licitação que envolva bens ou serviços especiais, desde que obser-
vados os requisitos estabelecidos no art. 7º desta Lei, o agente de contratação poderá
ser substituído por comissão de contratação formada por, no mínimo, 3 (três) membros,
que responderão solidariamente por todos os atos praticados pela comissão, ressalvado
o membro que expressar posição individual divergente fundamentada e registrada em
ata lavrada na reunião em que houver sido tomada a decisão.
§ 3º As regras relativas à atuação do agente de contratação e da equipe de apoio, ao
funcionamento da comissão de contratação e à atuação de fiscais e gestores de contratos
de que trata esta Lei serão estabelecidas em regulamento, e deverá ser prevista a possibi-
lidade de eles contarem com o apoio dos órgãos de assessoramento jurídico e de controle
interno para o desempenho das funções essenciais à execução do disposto nesta Lei.
§ 4º Em licitação que envolva bens ou serviços especiais cujo objeto não seja rotineira-
mente contratado pela Administração, poderá ser contratado, por prazo determinado,
serviço de empresa ou de profissional especializado para assessorar os agentes públicos
responsáveis pela condução da licitação.
§ 5º Em licitação na modalidade pregão, o agente responsável pela condução do certame
será designado pregoeiro.
Do texto legal, extraímos:
1) a substituição do agente de contratação pela comissão de contratação poderá ocorrer
nas hipóteses de licitação que envolva bens ou serviços especiais. Não se trata de uma
obrigatoriedade, mas de uma faculdade;
2) a comissão será formada por no mínimo 03 membros, preferencialmente, servidor
efetivo ou empregado público dos quadros permanentes da Administração Pública.
Repare que não é obrigatório.
3) a responsabilidade da comissão, em regra é solidária, ressalvado o membro que expres-
sar posição individual divergente fundamentada e registrada em ata lavrada na reunião
em que houver sido tomada a decisão;
4) casos esses bens ou serviços especiais não sejam rotineiramente contratados pela
Administração, poderá ser contratado, por prazo determinado, serviço de empresa
ou de profissional especializado para assessorar os agentes públicos responsáveis pela
condução da licitação;
5) em licitação na modalidade pregão, o agente responsável pela condução do certame
será designado pregoeiro.
Dessa forma, por se tratar de uma questão literal, podemos verificar que o gabarito é a letra A. Vejamos:
Art. 7° (...) § 2º Em licitação que envolva bens ou serviços especiais, desde que observados os requisitos estabe-
lecidos no art. 7º desta Lei, o agente de contratação poderá ser substituído por comissão de contratação formada
por, no mínimo, 3 (três) membros, que responderão solidariamente por todos os atos praticados pela comissão,
ressalvado o membro que expressar posição individual divergente fundamentada e registrada em ata lavrada na
reunião em que houver sido tomada a decisão.
GABARITO: A.
1) quem designa agentes públicos para o desempenho das funções essenciais ao proce-
dimento licitatório é a autoridade máxima do órgão ou da entidade;
2) não é obrigatório que o agente público seja servidor efetivo ou empregado público dos
quadros permanentes da Administração Pública: isso é preferencial.
3) é necessário qualificação do agente público (art. 7°, II);
4) ausência de parentesco ou vínculo com licitantes ou contratantes habituais (art. 7°, III).
Visto isso, não podemos confundir as figuras dos agentes públicos no procedimento li-
citatório com a figura específica do “agente de contratação”. O presente instituto é uma
inovação da Lei nº 14.133/21, que determina que toda licitação, em regra, deverá ser
conduzida pela figura do agente de contratação. Vejamos:
Art. 8º A licitação será conduzida por agente de contratação, pessoa designada pela
autoridade competente, entre servidores efetivos ou empregados públicos dos quadros
permanentes da Administração Pública, para tomar decisões, acompanhar o trâmite da
licitação, dar impulso ao procedimento licitatório e executar quaisquer outras atividades
necessárias ao bom andamento do certame até a homologação.
§ 1º O agente de contratação será auxiliado por equipe de apoio e responderá indivi-
dualmente pelos atos que praticar, salvo quando induzido a erro pela atuação da equipe.
18. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Em licitação que envolva bens ou serviços especiais cujo ob-
jeto não seja rotineiramente contratado pela Administração, poderá ser contratado, por
prazo determinado, serviço de empresa ou de profissional especializado para assessorar
os agentes públicos responsáveis pela condução da licitação.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO
A presente questão versa sobre um assunto bastante específico disciplinado pela Lei nº 14.133/21: os agentes
públicos no processo licitatório. Podemos iniciar nosso estudo pela participação do agente público no procedi-
mento licitatório de maneira geral. A norma disciplina que o agente público, qualquer que seja, deve respeitar
alguns requisitos. A saber:
Art. 7º Caberá à autoridade máxima do órgão ou da entidade, ou a quem as normas de organização administra-
tiva indicarem, promover gestão por competências e designar agentes públicos para o desempenho das funções
essenciais à execução desta Lei que preencham os seguintes requisitos:
I – sejam, preferencialmente, servidor efetivo ou empregado público dos quadros permanentes da Adminis-
tração Pública;
II – tenham atribuições relacionadas a licitações e contratos ou possuam formação compatível ou qualifica-
ção atestada por certificação profissional emitida por escola de governo criada e mantida pelo poder público;
e
III – não sejam cônjuge ou companheiro de licitantes ou contratados habituais da Administração nem tenham
com eles vínculo de parentesco, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, ou de natureza técnica,
comercial, econômica, financeira, trabalhista e civil.
Sendo assim, podemos extrair os seguintes ensinamentos:
1) quem designa agentes públicos para o desempenho das funções essenciais ao proce-
dimento licitatório é a autoridade máxima do órgão ou da entidade;
2) não é obrigatório que o agente público seja servidor efetivo ou empregado público dos
quadros permanentes da Administração Pública: isso é preferencial.
3) é necessário qualificação do agente público (art. 7°, II);
4) ausência de parentesco ou vínculo com licitantes ou contratantes habituais (art. 7°, III).
Visto isso, não podemos confundir as figuras dos agentes públicos no procedimento li-
citatório com a figura específica do “agente de contratação”. O presente instituto é uma
inovação da Lei nº 14.133/21, que determina que toda licitação, em regra, deverá ser
conduzida pela figura do agente de contratação. Vejamos:
Art. 8º A licitação será conduzida por agente de contratação, pessoa designada pela
autoridade competente, entre servidores efetivos ou empregados públicos dos quadros
permanentes da Administração Pública, para tomar decisões, acompanhar o trâmite da
licitação, dar impulso ao procedimento licitatório e executar quaisquer outras atividades
necessárias ao bom andamento do certame até a homologação.
§ 1º O agente de contratação será auxiliado por equipe de apoio e responderá indivi-
dualmente pelos atos que praticar, salvo quando induzido a erro pela atuação da equipe.
Diante disso, podemos extrair os seguintes ensinamentos:
1) o agente de contratação é designado pela autoridade competente;
2) a função do agente de contratação é conduzir o procedimento licitatório;
3) é obrigatoriamente servidor efetivo ou empregado público dos quadros permanentes
da Administração Pública;
4) sua responsabilidade é individual, salvo quando induzido a erro pela atuação da equipe.
Por fim, mas não menos importante, é necessário destacarmos as hipóteses em que o
procedimento licitatório envolva bens ou serviços especiais. Nesse caso, a regra é que
a licitação seja conduzida pelo agente de contratação. Entretanto, especificamente por
ser tratar de “bens e serviços especiais”, a figura do agente de contratação poderá ser
substituída pela “comissão de contratação”. Vejamos:
Art. 7° (...) § 2º Em licitação que envolva bens ou serviços especiais, desde que obser-
vados os requisitos estabelecidos no art. 7º desta Lei, o agente de contratação poderá
ser substituído por comissão de contratação formada por, no mínimo, 3 (três) membros,
que responderão solidariamente por todos os atos praticados pela comissão, ressalvado
o membro que expressar posição individual divergente fundamentada e registrada em
ata lavrada na reunião em que houver sido tomada a decisão.
§ 3º As regras relativas à atuação do agente de contratação e da equipe de apoio, ao
funcionamento da comissão de contratação e à atuação de fiscais e gestores de contratos
de que trata esta Lei serão estabelecidas em regulamento, e deverá ser prevista a possibi-
lidade de eles contarem com o apoio dos órgãos de assessoramento jurídico e de controle
interno para o desempenho das funções essenciais à execução do disposto nesta Lei.
§ 4º Em licitação que envolva bens ou serviços especiais cujo objeto não seja rotineira-
mente contratado pela Administração, poderá ser contratado, por prazo determinado,
serviço de empresa ou de profissional especializado para assessorar os agentes públicos
responsáveis pela condução da licitação.
§ 5º Em licitação na modalidade pregão, o agente responsável pela condução do certame
será designado pregoeiro.
Do texto legal, extraímos:
19. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Em licitação na modalidade pregão, o agente responsável pela
condução do certame será designado pregoeiro.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO
A presente questão versa sobre um assunto bastante específico disciplinado pela Lei nº 14.133/21: os agentes
públicos no processo licitatório. Podemos iniciar nosso estudo pela participação do agente público no procedi-
mento licitatório de maneira geral. A norma disciplina que o agente público, qualquer que seja, deve respeitar
alguns requisitos. A saber:
Art. 7º Caberá à autoridade máxima do órgão ou da entidade, ou a quem as normas de organização administra-
tiva indicarem, promover gestão por competências e designar agentes públicos para o desempenho das funções
essenciais à execução desta Lei que preencham os seguintes requisitos:
I – sejam, preferencialmente, servidor efetivo ou empregado público dos quadros permanentes da Adminis-
tração Pública;
II – tenham atribuições relacionadas a licitações e contratos ou possuam formação compatível ou qualifica-
ção atestada por certificação profissional emitida por escola de governo criada e mantida pelo poder público;
e
III – não sejam cônjuge ou companheiro de licitantes ou contratados habituais da Administração nem tenham
com eles vínculo de parentesco, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, ou de natureza técnica,
comercial, econômica, financeira, trabalhista e civil.
1) quem designa agentes públicos para o desempenho das funções essenciais ao proce-
dimento licitatório é a autoridade máxima do órgão ou da entidade;
2) não é obrigatório que o agente público seja servidor efetivo ou empregado público dos
quadros permanentes da Administração Pública: isso é preferencial.
3) é necessário qualificação do agente público (art. 7°, II);
4) ausência de parentesco ou vínculo com licitantes ou contratantes habituais (art. 7°, III).
Visto isso, não podemos confundir as figuras dos agentes públicos no procedimento li-
citatório com a figura específica do “agente de contratação”. O presente instituto é uma
inovação da Lei nº 14.133/21, que determina que toda licitação, em regra, deverá ser
conduzida pela figura do agente de contratação. Vejamos:
Art. 8º A licitação será conduzida por agente de contratação, pessoa designada pela
autoridade competente, entre servidores efetivos ou empregados públicos dos quadros
permanentes da Administração Pública, para tomar decisões, acompanhar o trâmite da
licitação, dar impulso ao procedimento licitatório e executar quaisquer outras atividades
necessárias ao bom andamento do certame até a homologação.
§ 1º O agente de contratação será auxiliado por equipe de apoio e responderá indivi-
dualmente pelos atos que praticar, salvo quando induzido a erro pela atuação da equipe.
Diante disso, podemos extrair os seguintes ensinamentos:
1) o agente de contratação é designado pela autoridade competente;
2) a função do agente de contratação é conduzir o procedimento licitatório;
3) é obrigatoriamente servidor efetivo ou empregado público dos quadros permanentes
da Administração Pública;
4) sua responsabilidade é individual, salvo quando induzido a erro pela atuação da equipe.
Por fim, mas não menos importante, é necessário destacarmos as hipóteses em que o
procedimento licitatório envolva bens ou serviços especiais. Nesse caso, a regra é que
a licitação seja conduzida pelo agente de contratação. Entretanto, especificamente por
ser tratar de “bens e serviços especiais”, a figura do agente de contratação poderá ser
substituída pela “comissão de contratação”. Vejamos:
Art. 7° (...) § 2º Em licitação que envolva bens ou serviços especiais, desde que obser-
vados os requisitos estabelecidos no art. 7º desta Lei, o agente de contratação poderá
ser substituído por comissão de contratação formada por, no mínimo, 3 (três) membros,
que responderão solidariamente por todos os atos praticados pela comissão, ressalvado
o membro que expressar posição individual divergente fundamentada e registrada em
ata lavrada na reunião em que houver sido tomada a decisão.
§ 3º As regras relativas à atuação do agente de contratação e da equipe de apoio, ao
funcionamento da comissão de contratação e à atuação de fiscais e gestores de contratos
de que trata esta Lei serão estabelecidas em regulamento, e deverá ser prevista a possibi-
lidade de eles contarem com o apoio dos órgãos de assessoramento jurídico e de controle
interno para o desempenho das funções essenciais à execução do disposto nesta Lei.
§ 4º Em licitação que envolva bens ou serviços especiais cujo objeto não seja rotineira-
mente contratado pela Administração, poderá ser contratado, por prazo determinado,
serviço de empresa ou de profissional especializado para assessorar os agentes públicos
responsáveis pela condução da licitação.
§ 5º Em licitação na modalidade pregão, o agente responsável pela condução do certame
será designado pregoeiro.
Do texto legal, extraímos:
1) a substituição do agente de contratação pela comissão de contratação poderá ocorrer
nas hipóteses de licitação que envolva bens ou serviços especiais. Não se trata de uma
obrigatoriedade, mas de uma faculdade;
2) a comissão será formada por no mínimo 03 membros, preferencialmente, servidor
efetivo ou empregado público dos quadros permanentes da Administração Pública.
Repare que não é obrigatório.
3) a responsabilidade da comissão, em regra é solidária, ressalvado o membro que expres-
sar posição individual divergente fundamentada e registrada em ata lavrada na reunião
em que houver sido tomada a decisão;
4) casos esses bens ou serviços especiais não sejam rotineiramente contratados pela
Administração, poderá ser contratado, por prazo determinado, serviço de empresa
ou de profissional especializado para assessorar os agentes públicos responsáveis pela
condução da licitação;
5) em licitação na modalidade pregão, o agente responsável pela condução do certame
será designado pregoeiro.
Dessa forma, a presente assertiva está correta. Vejamos:
Art. 7° (...) § 5º Em licitação na modalidade pregão, o agente responsável pela condução do certame será
designado pregoeiro.
GABARITO: CERTO.
20. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) É vedado ao agente público designado para atuar na área de
licitações e contratos, ressalvados os casos previstos em lei:
a) Admitir, prever, incluir ou tolerar, nos atos que praticar, situações que comprometam,
restrinjam ou frustrem o caráter competitivo do processo licitatório, exceto nos casos
de participação de sociedades cooperativas.
b) Admitir, prever, incluir ou tolerar, nos atos que praticar, situações que sejam perti-
nentes ou relevantes para o objeto específico do contrato.
c) Estabelecer tratamento diferenciado de natureza comercial, legal, trabalhista, previ-
denciária ou qualquer outra entre empresas brasileiras e estrangeiras, inclusive no
que se refere a moeda, modalidade e local de pagamento, mesmo quando envolvido
financiamento de agência internacional.
d) Opor resistência justificada ao andamento dos processos e, indevidamente, retardar
ou deixar de praticar ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa em lei.
SOLUÇÃO
No que tange aos agentes públicos que atuam no procedimento licitatório, a Lei nº 14.133/21 estipulou algumas
vedações a esses agentes. Sendo assim, é necessário que saibamos o que versa a norma sobre o tema. Vejamos:
Art. 9º É vedado ao agente público designado para atuar na área de licitações e contratos, ressalvados os casos
previstos em lei:
I – admitir, prever, incluir ou tolerar, nos atos que praticar, situações que:
a) comprometam, restrinjam ou frustrem o caráter competitivo do processo licitatório, inclusive nos casos de
participação de sociedades cooperativas;
b) estabeleçam preferências ou distinções em razão da naturalidade, da sede ou do domicílio dos licitantes;
c) sejam impertinentes ou irrelevantes para o objeto específico do contrato;
II – estabelecer tratamento diferenciado de natureza comercial, legal, trabalhista, previdenciária ou qualquer outra
entre empresas brasileiras e estrangeiras, inclusive no que se refere a moeda, modalidade e local de pagamento,
mesmo quando envolvido financiamento de agência internacional;
III – opor resistência injustificada ao andamento dos processos e, indevidamente, retardar ou deixar de praticar
ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa em lei.
§ 1º Não poderá participar, direta ou indiretamente, da licitação ou da execução do contrato agente público de
órgão ou entidade licitante ou contratante, devendo ser observadas as situações que possam configurar conflito
de interesses no exercício ou após o exercício do cargo ou emprego, nos termos da legislação que disciplina a
matéria.
§ 2º As vedações de que trata este artigo estendem-se a terceiro que auxilie a condução da contratação na qua-
lidade de integrante de equipe de apoio, profissional especializado ou funcionário ou representante de empresa
que preste assessoria técnica.
Vejamos a seguir a resolução completa:
a) Errado. Tal restrição se estende aos casos de participação de sociedades cooperativas.
b) Errado. As situações devem ser “impertinentes” ou “irrelevantes”.
c) Certo. É a exata reprodução legal.
d) Errado. A oposição deve ser contra resistência “injustificada”.
GABARITO: C.
GABARITO
1. CERTO 6. CERTO 11. C 16. CERTO
QUESTÕES COMENTADAS
1. (Questão Inédita - 2021)
De acordo com a Lei nº 14.133/2021, um dos objetivos do processo licitatório é evitar contra-
tações com sobrepreço ou com preços manifestamente inexequíveis e superfaturamento na
execução dos contratos. Sendo assim, o dano causado ao patrimônio da Administração em
virtude, por exemplo, da medição de quantidades superiores às efetivamente executadas ou
fornecidas é denominado de superfaturamento.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Completa:
A presente questão versa sobre dois temas da Lei nº 14.133/21: as definições contidas no art. 6° e os objetivos do
processo licitatório.
Dessa forma, começamos por estabelecer quais são os objetivos do processo licitatório:
Art. 11. O processo licitatório tem por objetivos:
I - assegurar a seleção da proposta apta a gerar o resultado de contratação mais vantajoso para a Administração
Pública, inclusive no que se refere ao ciclo de vida do objeto;
II - assegurar tratamento isonômico entre os licitantes, bem como a justa competição;
III - evitar contratações com sobrepreço ou com preços manifestamente inexequíveis e superfaturamento
na execução dos contratos;
IV - incentivar a inovação e o desenvolvimento nacional sustentável.
Realizada a leitura do texto legal, destacamos a literalidade do inciso III, sendo esse pertinente para responder-
mos à questão. Feito isso, caberá ao candidato diferenciar os conceitos de “sobrepreço” e “superfaturamento”.
Para tanto, é necessário que saibamos o conteúdo do art. 6° da norma estudada. Vejamos:
Art. 6º Para os fins desta Lei, consideram-se:
LVI - sobrepreço: preço orçado para licitação ou contratado em valor expressivamente superior aos preços
referenciais de mercado, seja de apenas 1 (um) item, se a licitação ou a contratação for por preços unitários de
serviço, seja do valor global do objeto, se a licitação ou a contratação for por tarefa, empreitada por preço global ou
empreitada integral, semi-integrada ou integrada;
LVII - superfaturamento: dano provocado ao patrimônio da Administração, caracterizado, entre outras situações,
por:
a) medição de quantidades superiores às efetivamente executadas ou fornecidas;
b) deficiência na execução de obras e de serviços de engenharia que resulte em diminuição da sua qualidade, vida
útil ou segurança;
c) alterações no orçamento de obras e de serviços de engenharia que causem desequilíbrio econômico-financeiro
do contrato em favor do contratado;
d) outras alterações de cláusulas financeiras que gerem recebimentos contratuais antecipados, distorção do crono-
grama físico-financeiro, prorrogação injustificada do prazo contratual com custos adicionais para a Administração
ou reajuste irregular de preços;”
Por fim, mas não menos importante, podemos encontrar no art. 59 da Lei nº 14.133/21, o que considerado “preço
manifestamente inexequível”:
Art.59, § 4º No caso de obras e serviços de engenharia, serão consideradas inexequíveis as propostas cujos valores
forem inferiores a 75% (setenta e cinco por cento) do valor orçado pela Administração.
Assim, por exata reprodução legal, a questão está correta.
Gabarito: Certo.
serviço, seja do valor global do objeto, se a licitação ou a contratação for por tarefa, empreitada por preço global ou
empreitada integral, semi-integrada ou integrada;
LVII - superfaturamento: dano provocado ao patrimônio da Administração, caracterizado, entre outras situações,
por:
a) medição de quantidades superiores às efetivamente executadas ou fornecidas;
b) deficiência na execução de obras e de serviços de engenharia que resulte em diminuição da sua qualidade, vida
útil ou segurança;
c) alterações no orçamento de obras e de serviços de engenharia que causem desequilíbrio econômico-financeiro
do contrato em favor do contratado;
d) outras alterações de cláusulas financeiras que gerem recebimentos contratuais antecipados, distorção do crono-
grama físico-financeiro, prorrogação injustificada do prazo contratual com custos adicionais para a Administração
ou reajuste irregular de preços;
Por fim, mas não menos importante, podemos encontrar no art. 59 da Lei nº 14.133/21, o que considerado “preço
manifestamente inexequível”:
Art.59, § 4º No caso de obras e serviços de engenharia, serão consideradas inexequíveis as propostas cujos valores
forem inferiores a 75% (setenta e cinco por cento) do valor orçado pela Administração.
Assim, por exata reprodução legal, podemos verificar que a questão está errada, pois o conceito apresentado é
de “sobrepreço”, e não de “superfaturamento”.
Gabarito: Errado.
LVII - superfaturamento: dano provocado ao patrimônio da Administração, caracterizado, entre outras situações,
por:
a) medição de quantidades superiores às efetivamente executadas ou fornecidas;
b) deficiência na execução de obras e de serviços de engenharia que resulte em diminuição da sua qualidade, vida
útil ou segurança;
c) alterações no orçamento de obras e de serviços de engenharia que causem desequilíbrio econômico-financeiro
do contrato em favor do contratado;
d) outras alterações de cláusulas financeiras que gerem recebimentos contratuais antecipados, distorção do crono-
grama físico-financeiro, prorrogação injustificada do prazo contratual com custos adicionais para a Administração
ou reajuste irregular de preços;
Por fim, mas não menos importante, podemos encontrar no art. 59 da Lei nº 14.133/21, o que considerado “preço
manifestamente inexequível”:
Art.59, § 4º No caso de obras e serviços de engenharia, serão consideradas inexequíveis as propostas cujos valores
forem inferiores a 75% (setenta e cinco por cento) do valor orçado pela Administração.
Assim, por exata reprodução legal, a questão está correta.
Gabarito: Certo.
Sendo assim no que tange a segunda forma apresentada, podemos verificar que a responsabilidade da declara-
ção de autenticidade apresentada será pessoal do advogado que a faz, e não do agente da Administração.
Gabarito: Errado.
IV - a prova de autenticidade de cópia de documento público ou particular poderá ser feita perante agente da Admi-
nistração, mediante apresentação de original ou de declaração de autenticidade por advogado, sob sua responsabi-
lidade pessoal;
V - o reconhecimento de firma somente será exigido quando houver dúvida de autenticidade, salvo imposição legal;
VI - os atos serão preferencialmente digitais, de forma a permitir que sejam produzidos, comunicados, armaze-
nados e validados por meio eletrônico;
VII - a partir de documentos de formalização de demandas, os órgãos responsáveis pelo planejamento de cada ente
federativo poderão, na forma de regulamento, elaborar plano de contratações anual, com o objetivo de racionalizar
as contratações dos órgãos e entidades sob sua competência, garantir o alinhamento com o seu planejamento
estratégico e subsidiar a elaboração das respectivas leis orçamentárias.
Dessa forma, após a litura do texto legal pertinente, podemos verificar que todas as alternativas estão corretas
conforme a norma, exceto a letra “C”, uma vez que, em se tratando dos atos do processo licitatório, esses serão
PREFERENCIALEMENTE digitais, e não obrigatórios.
Gabarito: C.
Assim, por exata reprodução legal, podemos verificar que a questão está correta.
Gabarito: Certo.
Art. 13. Os atos praticados no processo licitatório são públicos, ressalvadas as hipóteses de informações cujo sigilo
seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado, na forma da lei.
Parágrafo único. A publicidade será diferida:
I - quanto ao conteúdo das propostas, até a respectiva abertura;
II - quanto ao orçamento da Administração, nos termos do art. 24 desta Lei.
Sendo assim, podemos resumir:
a) Excepcionado/Afastado:
Quando do sigilo da informação seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado
b) Diferido:
. Quanto ao conteúdo das propostas, até a respectiva abertura;
. Quanto ao orçamento da Administração, nos termos do art. 24 desta Lei.
Dessa forma, por expressa previsão legal, podemos verificar que a questão está correta.
Gabarito: Certo.
Gabarito: Errado.
A presente questão versa sobre o tema processo licitatório, mais especificamente sobre os agentes que não
poderão participar do processo direta ou indiretamente. Por se tratar de uma parte literal, é necessário que o
aluno desprenda um maior esforço para internalizar as hipóteses em isso ocorre. Sendo assim, vejamos a seguir
a literalidade do texto legal:
Art. 14. Não poderão disputar licitação ou participar da execução de contrato, direta ou indiretamente:
I - autor do anteprojeto, do projeto básico ou do projeto executivo, pessoa física ou jurídica, quando a licitação
versar sobre obra, serviços ou fornecimento de bens a ele relacionados;
II - empresa, isoladamente ou em consórcio, responsável pela elaboração do projeto básico ou do projeto executivo,
ou empresa da qual o autor do projeto seja dirigente, gerente, controlador, acionista ou detentor de mais de 5%
(cinco por cento) do capital com direito a voto, responsável técnico ou subcontratado, quando a licitação versar
sobre obra, serviços ou fornecimento de bens a ela necessários;
III - pessoa física ou jurídica que se encontre, ao tempo da licitação, impossibilitada de participar da licitação em
decorrência de sanção que lhe foi imposta;
IV - aquele que mantenha vínculo de natureza técnica, comercial, econômica, financeira, trabalhista ou civil com
dirigente do órgão ou entidade contratante ou com agente público que desempenhe função na licitação ou atue na
fiscalização ou na gestão do contrato, ou que deles seja cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral
ou por afinidade, até o terceiro grau, devendo essa proibição constar expressamente do edital de licitação;
V - empresas controladoras, controladas ou coligadas, nos termos da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976,
concorrendo entre si;
VI - pessoa física ou jurídica que, nos 5 (cinco) anos anteriores à divulgação do edital, tenha sido condenada
judicialmente, com trânsito em julgado, por exploração de trabalho infantil, por submissão de trabalhadores
a condições análogas às de escravo ou por contratação de adolescentes nos casos vedados pela legislação
trabalhista.
Especificamente sobre a questão, podemos apresentar a literalidade do seguinte inciso:
VI - pessoa física ou jurídica que, nos 5 (cinco) anos anteriores à divulgação do edital, tenha sido condenada
judicialmente, com trânsito em julgado, por exploração de trabalho infantil, por submissão de trabalhadores a con-
dições análogas às de escravo ou por contratação de adolescentes nos casos vedados pela legislação trabalhista.
Gabarito: Errado.
Resolução Completa:
A presente questão versa sobre o tema processo licitatório, mais especificamente sobre o agentes que não
poderão participar do processo direta ou indiretamente. Por se tratar de um parte literal, é necessário que o
aluno desprenda um maior esforço para internalizar as hipóteses em isso ocorre. Sendo assim, vejamos a seguir
a literalidade do texto legal:
Art. 14. Não poderão disputar licitação ou participar da execução de contrato, direta ou indiretamente:
I - autor do anteprojeto, do projeto básico ou do projeto executivo, pessoa física ou jurídica, quando a licitação
versar sobre obra, serviços ou fornecimento de bens a ele relacionados;
II - empresa, isoladamente ou em consórcio, responsável pela elaboração do projeto básico ou do projeto executivo,
ou empresa da qual o autor do projeto seja dirigente, gerente, controlador, acionista ou detentor de mais de 5%
(cinco por cento) do capital com direito a voto, responsável técnico ou subcontratado, quando a licitação versar
sobre obra, serviços ou fornecimento de bens a ela necessários;
III - pessoa física ou jurídica que se encontre, ao tempo da licitação, impossibilitada de participar da licita-
ção em decorrência de sanção que lhe foi imposta;
IV - aquele que mantenha vínculo de natureza técnica, comercial, econômica, financeira, trabalhista ou civil com
dirigente do órgão ou entidade contratante ou com agente público que desempenhe função na licitação ou atue na
fiscalização ou na gestão do contrato, ou que deles seja cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral
ou por afinidade, até o terceiro grau, devendo essa proibição constar expressamente do edital de licitação;
V - empresas controladoras, controladas ou coligadas, nos termos da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976,
concorrendo entre si;
VI - pessoa física ou jurídica que, nos 5 (cinco) anos anteriores à divulgação do edital, tenha sido condenada
judicialmente, com trânsito em julgado, por exploração de trabalho infantil, por submissão de trabalhadores
a condições análogas às de escravo ou por contratação de adolescentes nos casos vedados pela legislação
trabalhista.
Assim, após a leitura do texto legal apresentado, juntamente com os destaques necessários, podemos verificar
que a única alternativa que reproduz corretamente o texto legal é a letra “D”.
Gabarito: D.
IV - a prova de autenticidade de cópia de documento público ou particular poderá ser feita perante agente da Admi-
nistração, mediante apresentação de original ou de declaração de autenticidade por advogado, sob sua responsabi-
lidade pessoal;
V - o reconhecimento de firma somente será exigido quando houver dúvida de autenticidade, salvo imposição legal;
VI - os atos serão preferencialmente digitais, de forma a permitir que sejam produzidos, comunicados, armaze-
nados e validados por meio eletrônico;
VII - a partir de documentos de formalização de demandas, os órgãos responsáveis pelo planejamento de cada ente
federativo poderão, na forma de regulamento, elaborar plano de contratações anual, com o objetivo de racionalizar
as contratações dos órgãos e entidades sob sua competência, garantir o alinhamento com o seu planejamento
estratégico e subsidiar a elaboração das respectivas leis orçamentárias.
Gabarito: Certo.
3. (Questão Inédita – 2021) Com base na Lei nº 14.133/2021, as fases do processo licitatório
ocorrem, em regra, na seguinte sequência: preparatória; divulgação do edital de licitação;
apresentação de propostas e lances, quando for o caso; habilitação; julgamento; recurso
e homologação.
Certo ( ) Errado ( )
4. (Questão Inédita – 2021) Com base na Lei nº 14.133/2021, as licitações serão realizadas
preferencialmente sob a forma eletrônica, admitida a utilização da forma presencial, desde
que motivada, devendo a sessão pública ser registrada em ata e gravada em áudio e vídeo.
Certo ( ) Errado ( )
5. (Questão Inédita – 2021) Com base na Lei nº 14.133/2021, as licitações serão realizadas
obrigatoriamente sob a forma eletrônica, não admitida a utilização da forma presencial.
Certo ( ) Errado ( )
6. (Questão Inédita – 2021) Com base na Lei nº 14.133/2021, é admitido, de maneira excep-
cional, a realização de processo licitatório de forma presencial. Sendo assim, são requisitos
necessário para sua validade, exceto:
a) Ato motivado.
b) A sessão pública deve ser registrada em ata.
c) A sessão pública deve ser gravada em áudio e vídeo.
d) A sessão pública deve ser reduzida a termo.
7. (Questão Inédita – 2021) Com base na Lei nº 14.133/2021, nos procedimentos realizados
por meio eletrônico, a Administração poderá determinar, como condição de validade e
eficácia, que os licitantes pratiquem seus atos em formato eletrônico.
Certo ( ) Errado ( )
11. (Questão Inédita – 2021) Uma inovação disciplinada pela Lei nº 14.133/2021 é a vedação
de aquisição aos artigos de luxo em processo licitatório.
Certo ( ) Errado ( )
12. (Questão Inédita – 2021) Os itens de consumo adquiridos para suprir as demandas das
estruturas da Administração Pública deverão ser de qualidade comum, não superior à
necessária para cumprir as finalidades às quais se destinam.
Certo ( ) Errado ( )
13. (Questão Inédita – 2021) A audiência pública é um instrumento de participação social no
procedimento licitatório. Tal instituto poderá ser convocado pela Administração Pública
com antecedência mínima de:
a) 5 dias úteis.
b) 8 dias úteis.
c) 10 dias úteis.
d) 15 dias úteis.
14. (Questão Inédita – 2021) A Administração poderá convocar, com antecedência mínima de
8 dias úteis, audiência pública, apenas na forma presencial, sobre licitação que pretenda
realizar, com disponibilização prévia de informações pertinentes, inclusive de estudo téc-
nico preliminar e elementos do edital de licitação, e com possibilidade de manifestação
de todos os interessados.
Certo ( ) Errado ( )
15. (Questão Inédita – 2021) O edital deverá contemplar matriz de alocação de riscos entre
o contratante e o contratado.
Certo ( ) Errado ( )
16. (Questão Inédita – 2021) Quando a contratação se referir a obras e serviços de grande vulto
ou forem adotados os regimes de contratação integrada e semi-integrada, o edital obriga-
toriamente contemplará matriz de alocação de riscos entre o contratante e o contratado.
Certo ( ) Errado ( )
17. (Questão Inédita – 2021) O edital de licitação obrigatoriamente contemplará matriz de
alocação de riscos entre o contratante e o contratado, seguintes hipóteses, exceto:
a) Contratação de obras e serviços de grande vulto.
b) Regime de contratação semi-integrada.
c) Regime de Contratação direita.
d) Regime de Contratação integrada.
18. (Questão Inédita – 2021) O edital deverá conter o objeto da licitação e as regras relativas
à convocação, ao julgamento, à habilitação, aos recursos e às penalidades da licitação,
à fiscalização e à gestão do contrato, à entrega do objeto e às condições de pagamento.
Certo ( ) Errado ( )
19. (Questão Inédita – 2021) No processo de licitação, poderá ser estabelecida margem de
preferência para bens manufaturados e serviços nacionais que atendam a normas técni-
cas brasileiras ou bens reciclados, recicláveis ou biodegradáveis, conforme regulamento.
Certo ( ) Errado ( )
20. (Questão Inédita – 2021) No que tange a margem de preferência, assinale a alternativa
incorreta:
a) será definida em decisão fundamentada do Poder Executivo federal, no caso de bens
manufaturados e serviços nacionais que atendam a normas técnicas brasileiras.
b) poderá ser de até 15% sobre o preço dos bens e serviços que não sejam bens ma-
nufaturados e serviços nacionais que atendam a normas técnicas brasileiras ou bens
reciclados, recicláveis ou biodegradáveis, conforme regulamento.
c) poderá ser estendida a bens manufaturados e serviços originários de Estados Partes
do Mercado Comum do Sul (Mercosul), desde que haja reciprocidade com o País.
d) Para os bens manufaturados nacionais e serviços nacionais resultantes de desenvol-
vimento e inovação tecnológica no País, definidos conforme regulamento do Poder
Executivo federal, a margem de preferência poderá ser de até 20% (vinte por cento).
GABARITO
1. E 6. D 11. C 16. C
2. C 7. C 12. C 17. C
3. E 8. C 13. B 18. C
4. C 9. C 14. E 19. C
QUESTÕES COMENTADAS
1. (Questão Inédita – 2021) Para fins da Lei nº 14.133/2021, consideram-se obras e serviços
de grande vulto aqueles cujo valor estimado é igual ou maior do que R$ 200.000.000,00
(duzentos milhões de reais).
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Completa:
A presente questão versa sobre a definição do termo “obras e serviços de grande vulto”. Para respondermos cor-
retamente, é necessário que saibamos a literalidade do art.6° da lei 14.133./21, o qual versa sobre as definições. A
presente questão foi selecionada, pois o conceituação de tal termo será de suma importância no tema “fases da
licitação”. Sendo assim, vejamos a literalidade do dispositivo pertinente:
“Art. 6º, XXII:
XXII - obras, serviços e fornecimentos de grande vulto: aqueles cujo valor estimado supera R$ 200.000.000,00
(duzentos milhões de reais)”
Após compreensão da norma, podemos concluir que as obras e serviços de grande vulto são aqueles cujo valor
estimado supera R$ 200.000.000,00 (duzentos milhões de reais). Logo, obrigatoriamente, deverá ser maior do que
duzentos milhões de reais, não podendo ser igual.
Gabarito: “Errado”.
3. (Questão Inédita – 2021) Com base na Lei nº 14.133/2021, as fases do processo licitatório
ocorrem, em regra, na seguinte sequência: preparatória; divulgação do edital de licitação;
apresentação de propostas e lances, quando for o caso; habilitação; julgamento; recurso
e homologação.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Completa:
A presente questão versa sobre as fases do processo licitatório, mais especificamente sobre sua ordem. Sendo
assim, podemos apontar a leitura do art. 17 da lei 14.133/21, que assim versa sobre o tema:
Art. 17. O processo de licitação observará as seguintes fases, em sequência:
I - preparatória;
II - de divulgação do edital de licitação;
III - de apresentação de propostas e lances, quando for o caso;
IV - de julgamento;
V - de habilitação;
VI - recursal;
VII - de homologação.
Do texto legal podemos extrair que a fase de julgamento, em regra, antecede a fase de habilitação, de modo que
apenas o vencedor será submetido a tal fase, sendo esse um ponto bastante característico na Lei nº 14.133/2021.
Entretanto, de maneira excepcional, a fase de habilitação poderá ser antecipada, sendo realizada antes das
fases de apresentação das propostas e julgamento. Para tanto, será necessário ato motivado, de modo que
todos os licitantes participem de tal fase. Vejamos:
“Art.17, 1º A fase referida no inciso V do caput deste artigo poderá, mediante ato motivado com explicitação dos
benefícios decorrentes, anteceder as fases referidas nos incisos III e IV do caput deste artigo, desde que expressa-
mente previsto no edital de licitação.”
Dessa forma, podemos verificar que o comando da questão inverteu as fases de habilitação e julgamento na ordem
apresentada, o que torna a questão incorreta.
Gabarito: “Errado”.
4. (Questão Inédita – 2021) Com base na Lei nº 14.133/2021, as licitações serão realizadas
preferencialmente sob a forma eletrônica, admitida a utilização da forma presencial, desde
que motivada, devendo a sessão pública ser registrada em ata e gravada em áudio e vídeo.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Completa:
Trata-se de uma questão literal sobre as fases da licitação. Sendo assim, é necessário que saibamos a litera-
lidade do dispositivo legal para respondermos a questão. Sem maiores complicações, vejamos o dispositivo
pertinente:
“Art.17, § 2º As licitações serão realizadas preferencialmente sob a forma eletrônica, admitida a utilização da forma
presencial, desde que motivada, devendo a sessão pública ser registrada em ata e gravada em áudio e vídeo.”
Repare que a realização do processo licitatório será realizada PREFERENCIALMENTE de modo eletrônico. Assim,
é possível compreendermos que tal requisito não é obrigatório, podendo tal procedimento ser realizado de
maneira presencial, desde que satisfeito os seguintes requisitos:
* Ato motivado
* sessão pública registrada em Ata
* sessão pública gravada em áudio e vídeo
Gabarito: “Certo”.
5. (Questão Inédita – 2021) Com base na Lei nº 14.133/2021, as licitações serão realizadas
obrigatoriamente sob a forma eletrônica, não admitida a utilização da forma presencial.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Completa:
Trata-se de uma questão literal sobre as fases da licitação. Sendo assim, é necessário que saibamos a litera-
lidade do dispositivo legal para respondermos a questão. Sem maiores complicações, vejamos o dispositivo
pertinente:
“Art.17, § 2º As licitações serão realizadas preferencialmente sob a forma eletrônica, admitida a utilização da forma
presencial, desde que motivada, devendo a sessão pública ser registrada em ata e gravada em áudio e vídeo.”
Repare que a realização do processo licitatório será realizada PREFERENCIALMENTE de modo eletrônico. Assim,
é possível compreendermos que tal requisito não é obrigatório, podendo tal procedimento ser realizado de
maneira presencial, desde que satisfeito os seguintes requisitos:
* Ato motivado
* sessão pública registrada em Ata
* sessão pública gravada em áudio e vídeo
Gabarito: “Errado”.
6. (Questão Inédita – 2021) Com base na Lei nº 14.133/2021, é admitido, de maneira excep-
cional, a realização de processo licitatório de forma presencial. Sendo assim, são requisitos
necessário para sua validade, exceto:
a) Ato motivado.
b) A sessão pública deve ser registrada em ata.
c) A sessão pública deve ser gravada em áudio e vídeo.
d) A sessão pública deve ser reduzida a termo.
Resolução Completa:
Trata-se de uma questão literal sobre as fases da licitação. Sendo assim, é necessário que saibamos a litera-
lidade do dispositivo legal para respondermos a questão. Sem maiores complicações, vejamos o dispositivo
pertinente:
“Art.17, § 2º As licitações serão realizadas preferencialmente sob a forma eletrônica, admitida a utilização da forma
presencial, desde que motivada, devendo a sessão pública ser registrada em ata e gravada em áudio e vídeo.”
Repare que a realização do processo licitatório será realizada PREFERENCIALMENTE de modo eletrônico. Assim,
é possível compreendermos que tal requisito não é obrigatório, podendo tal procedimento ser realizado de
maneira presencial, desde que satisfeito os seguintes requisitos:
* Ato motivado
* sessão pública registrada em Ata
* sessão pública gravada em áudio e vídeo
Assim, por ausência de previsão legal, o gabarito só pode ser a letra “D”.
Gabarito: “D”.
7. (Questão Inédita – 2021) Com base na Lei nº 14.133/2021, nos procedimentos realizados
por meio eletrônico, a Administração poderá determinar, como condição de validade e
eficácia, que os licitantes pratiquem seus atos em formato eletrônico.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Completa:
Trata-se de uma questão literal sobre as fases da licitação. Sendo assim, é necessário que saibamos a litera-
lidade do dispositivo legal para respondermos a questão. Sem maiores complicações, vejamos o dispositivo
pertinente:
“Art.17, § 2º As licitações serão realizadas preferencialmente sob a forma eletrônica, admitida a utilização da forma
presencial, desde que motivada, devendo a sessão pública ser registrada em ata e gravada em áudio e vídeo.”
Repare que a realização do processo licitatório será realizada PREFERENCIALMENTE de modo eletrônico. Assim,
é possível compreendermos que tal requisito não é obrigatório, podendo tal procedimento ser realizado de
maneira presencial, desde que satisfeito os seguintes requisitos:
* Ato motivado
* sessão pública registrada em Ata
* sessão pública gravada em áudio e vídeo
Por fim, destacamos:
“Art.17, § 4º Nos procedimentos realizados por meio eletrônico, a Administração poderá determinar, como condição
de validade e eficácia, que os licitantes pratiquem seus atos em formato eletrônico.”
Gabarito: “Certo”.
Trata-se de uma questão literal sobre as fases da licitação. Sendo assim, é necessário que saibamos a litera-
lidade do dispositivo legal para respondermos a questão. Sem maiores complicações, vejamos o dispositivo
pertinente:
Art. 18. A fase preparatória do processo licitatório é caracterizada pelo planejamento e deve compatibilizar-se com
o plano de contratações anual de que trata o inciso VII do caput do art. 12 desta Lei, sempre que elaborado, e com
as leis orçamentárias, bem como abordar todas as considerações técnicas, mercadológicas e de gestão que podem
interferir na contratação, compreendidos:
Gabarito: “Certo”.
9. (Questão Inédita – 2021) A Lei nº 14.133/2021 versa sobre o “estudo técnico preliminar”,
o qual evidencia o problema a ser resolvido e a sua melhor solução, de modo a permitir
a avaliação da viabilidade técnica e econômica da contratação.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Completa:
A questão versa sobre o “estudo técnico preliminar”, o qual pode ser assim definido:
“Art. 6°, XX - estudo técnico preliminar: documento constitutivo da primeira etapa do planejamento de uma con-
tratação que caracteriza o interesse público envolvido e a sua melhor solução e dá base ao anteprojeto, ao termo
de referência ou ao projeto básico a serem elaborados caso se conclua pela viabilidade da contratação”
Visto sua definição e sua função, destacamos a seguir os elementos desse documento, sendo aqueles destaca-
dos em negrito itens obrigatórios:
“Art.18, § 1º O estudo técnico preliminar a que se refere o inciso I do caput deste artigo deverá evidenciar o problema
a ser resolvido e a sua melhor solução, de modo a permitir a avaliação da viabilidade técnica e econômica da
contratação, e conterá os seguintes elementos:
I - descrição da necessidade da contratação, considerado o problema a ser resolvido sob a perspectiva do
interesse público;
II - demonstração da previsão da contratação no plano de contratações anual, sempre que elaborado, de modo a
indicar o seu alinhamento com o planejamento da Administração;
III - requisitos da contratação;
IV - estimativas das quantidades para a contratação, acompanhadas das memórias de cálculo e dos
documentos que lhes dão suporte, que considerem interdependências com outras contratações, de modo a
possibilitar economia de escala;
V - levantamento de mercado, que consiste na análise das alternativas possíveis, e justificativa técnica e econô-
mica da escolha do tipo de solução a contratar;
VI - estimativa do valor da contratação, acompanhada dos preços unitários referenciais, das memórias de cálculo
e dos documentos que lhe dão suporte, que poderão constar de anexo classificado, se a Administração optar por
preservar o seu sigilo até a conclusão da licitação;
VII - descrição da solução como um todo, inclusive das exigências relacionadas à manutenção e à assistência
técnica, quando for o caso;
VIII - justificativas para o parcelamento ou não da contratação;
IX - demonstrativo dos resultados pretendidos em termos de economicidade e de melhor aproveitamento dos recur-
sos humanos, materiais e financeiros disponíveis;
X - providências a serem adotadas pela Administração previamente à celebração do contrato, inclusive quanto à
capacitação de servidores ou de empregados para fiscalização e gestão contratual;
10. (Questão Inédita – 2021) No que tange ao estudo técnico preliminar, são elementos obri-
gatórios em seu conteúdo, exceto:
a) descrição da necessidade da contratação, considerado o problema a ser resolvido
sob a perspectiva do interesse público.
b) estimativas das quantidades para a contratação, acompanhadas das memórias de
cálculo e dos documentos que lhes dão suporte, que considerem interdependências
com outras contratações, de modo a possibilitar economia de escala.
c) requisitos da contratação.
d) justificativas para o parcelamento ou não da contratação.
Resolução Completa:
A questão versa sobre o “estudo técnico preliminar”, o qual pode ser assim definido:
“Art. 6°, XX - estudo técnico preliminar: documento constitutivo da primeira etapa do planejamento de uma con-
tratação que caracteriza o interesse público envolvido e a sua melhor solução e dá base ao anteprojeto, ao termo
de referência ou ao projeto básico a serem elaborados caso se conclua pela viabilidade da contratação”
Visto sua definição e sua função, destacamos a seguir os elementos desse documento, sendo aqueles destaca-
dos em negrito itens obrigatórios:
“Art.18, § 1º O estudo técnico preliminar a que se refere o inciso I do caput deste artigo deverá evidenciar o problema
a ser resolvido e a sua melhor solução, de modo a permitir a avaliação da viabilidade técnica e econômica da
contratação, e conterá os seguintes elementos:
I - descrição da necessidade da contratação, considerado o problema a ser resolvido sob a perspectiva do
interesse público;
II - demonstração da previsão da contratação no plano de contratações anual, sempre que elaborado, de modo a
indicar o seu alinhamento com o planejamento da Administração;
III - requisitos da contratação;
IV - estimativas das quantidades para a contratação, acompanhadas das memórias de cálculo e dos
documentos que lhes dão suporte, que considerem interdependências com outras contratações, de modo a
possibilitar economia de escala;
V - levantamento de mercado, que consiste na análise das alternativas possíveis, e justificativa técnica e econô-
mica da escolha do tipo de solução a contratar;
VI - estimativa do valor da contratação, acompanhada dos preços unitários referenciais, das memórias de cálculo
e dos documentos que lhe dão suporte, que poderão constar de anexo classificado, se a Administração optar por
preservar o seu sigilo até a conclusão da licitação;
VII - descrição da solução como um todo, inclusive das exigências relacionadas à manutenção e à assistência
técnica, quando for o caso;
VIII - justificativas para o parcelamento ou não da contratação;
IX - demonstrativo dos resultados pretendidos em termos de economicidade e de melhor aproveitamento dos recur-
sos humanos, materiais e financeiros disponíveis;
X - providências a serem adotadas pela Administração previamente à celebração do contrato, inclusive quanto à
capacitação de servidores ou de empregados para fiscalização e gestão contratual;
XI - contratações correlatas e/ou interdependentes;
XII - descrição de possíveis impactos ambientais e respectivas medidas mitigadoras, incluídos requisitos de baixo
consumo de energia e de outros recursos, bem como logística reversa para desfazimento e reciclagem de bens e
refugos, quando aplicável;
XIII - posicionamento conclusivo sobre a adequação da contratação para o atendimento da necessidade a
que se destina.”
Gabarito: “C”.
11. (Questão Inédita – 2021) Uma inovação disciplinada pela Lei nº 14.133/2021 é a vedação
de aquisição aos artigos de luxo em processo licitatório.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Completa:
A presente questão deve ser observada com bastante cuidado. Trata-se de uma inovação da Lei 14;133/21, logo
provavelmente será objeto de prova. Assim, a lei versa sobre a qualidade dos produtos a serem adquiridos pela
Administração, sendo vedado a aquisição de artigos de luxo. Vejamos:
Art. 20. Os itens de consumo adquiridos para suprir as demandas das estruturas da Administração Pública deverão
ser de qualidade comum, não superior à necessária para cumprir as finalidades às quais se destinam,
vedada a aquisição de artigos de luxo.
§ 1º Os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário definirão em regulamento os limites para o enquadramento dos
bens de consumo nas categorias comum e luxo.
Assim, podemos concluir:
* Como regra, o itens a serem adquiridos pela Administração devem ter qualidade comum, não sendo essa supe-
rior à necessidade para cumprir a finalidade a que se destina.
* É vedado a aquisição de artigos de luxo.
* A definição do que é artigo comum ou de luxo deve ser realizada por meio de regulamento editado por cada
Poder.
Gabarito: “Certo”.
12. (Questão Inédita – 2021) Os itens de consumo adquiridos para suprir as demandas das
estruturas da Administração Pública deverão ser de qualidade comum, não superior à
necessária para cumprir as finalidades às quais se destinam.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Completa:
A presente questão deve ser olhada com bastante cuidado. Trata-se de uma inovação da Lei 14;133/21, logo
provavelmente será objeto de prova. Assim, a lei versa sobre a qualidade dos produtos a serem adquiridos pela
Administração, sendo vedado a aquisição de artigos de luxo. Vejamos:
Art. 20. Os itens de consumo adquiridos para suprir as demandas das estruturas da Administração Pública deverão
ser de qualidade comum, não superior à necessária para cumprir as finalidades às quais se destinam,
vedada a aquisição de artigos de luxo.
§ 1º Os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário definirão em regulamento os limites para o enquadramento dos
bens de consumo nas categorias comum e luxo.
Assim, podemos concluir:
* Como regra, o itens a serem adquiridos pela Administração devem ter qualidade comum, não sendo essa supe-
rior à necessidade para cumprir a finalidade a que se destina.
* É vedado a aquisição de artigos de luxo.
* A definição do que é artigo comum ou de luxo deve ser realizada por meio de regulamento editado por cada
Poder.
Gabarito: “Certo”.
14. (Questão Inédita – 2021) A Administração poderá convocar, com antecedência mínima de
8 dias úteis, audiência pública, apenas na forma presencial, sobre licitação que pretenda
realizar, com disponibilização prévia de informações pertinentes, inclusive de estudo téc-
nico preliminar e elementos do edital de licitação, e com possibilidade de manifestação
de todos os interessados.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Completa:
Com base na Lei nº 14.133/2021, em matéria de licitação, a Administração poderá convocar audiência pública.
Sendo assim, podemos entender que “audiência pública” nada mais é do que um instrumento de participação
social no processo licitatório.
Sendo assim, vejamos a seguir o dispositivo legal pertinente ao tema:
Art. 21. A Administração poderá convocar, com antecedência mínima de 8 (oito) dias úteis, audiência pública, pre-
sencial ou a distância, na forma eletrônica, sobre licitação que pretenda realizar, com disponibilização prévia de
informações pertinentes, inclusive de estudo técnico preliminar e elementos do edital de licitação, e com possibili-
dade de manifestação de todos os interessados.
Gabarito: “Errado”.
15. (Questão Inédita – 2021) O edital deverá contemplar matriz de alocação de riscos entre
o contratante e o contratado.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Completa:
Antes de respondermos a questão, se o edital deve ou não conter a matriz de alocação de risco, é necessário
que saibamos o que é “matriz de alocação de risco”.
O art. 6° da Lei 14.133/21 disserta sua definição:
“Art.6°, XXVII - matriz de riscos: cláusula contratual definidora de riscos e de responsabilidades entre as partes e
caracterizadora do equilíbrio econômico-financeiro inicial do contrato, em termos de ônus financeiro decorrente de
eventos supervenientes à contratação, contendo, no mínimo, as seguintes informações:”
Assim, matriz de alocação de risco é basicamente uma definição dos risco e das reponsabilidades que formam o
equilíbrio-financeiro do contrato, de modo que risco do contrato sejam estipulados, assim como as responsabilida-
des de cada envolvido.
Visto isso, vejamos a seguir se a presença da matriz de alocação de risco no edital é obrigatória ou não:
“Art. 22. O edital poderá contemplar matriz de alocação de riscos entre o contratante e o contratado, hipótese
em que o cálculo do valor estimado da contratação poderá considerar taxa de risco compatível com o objeto da
licitação e com os riscos atribuídos ao contratado, de acordo com metodologia predefinida pelo ente federativo.
(...)
§ 3º Quando a contratação se referir a obras e serviços de grande vulto ou forem adotados os regimes de
contratação integrada e semi-integrada, o edital obrigatoriamente contemplará matriz de alocação de riscos
entre o contratante e o contratado.”
Da leitura do texto legal, podemos retirar a seguinte regra:
a) Como regra geral:
A matriz de alocação de riscos é FACULTATIVA.
b) Será OBRIGATÓRIA:
Quando a contratação se referir:
* Obras e serviços de grande vulto
* regime de contratação integrada ou semi-integrada
Como o comando da questão não especifica o tipo de contratação, entende-se ser a regra geral, de modo que a
presença da matriz de alocação de risco no edital não é obrigatória.
Gabarito: “Errado”.
16. (Questão Inédita – 2021) Quando a contratação se referir a obras e serviços de grande vulto
ou forem adotados os regimes de contratação integrada e semi-integrada, o edital obriga-
toriamente contemplará matriz de alocação de riscos entre o contratante e o contratado.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Completa:
Antes de respondermos a questão, se o edital deve ou não conter a matriz de alocação de risco, é necessário
que saibamos o que é “matriz de alocação de risco”.
O art. 6° da Lei 14.133/21 disserta sua definição:
“Art.6°, XXVII - matriz de riscos: cláusula contratual definidora de riscos e de responsabilidades entre as partes e
caracterizadora do equilíbrio econômico-financeiro inicial do contrato, em termos de ônus financeiro decorrente de
eventos supervenientes à contratação, contendo, no mínimo, as seguintes informações:”
Assim, matriz de alocação de risco é basicamente uma definição dos risco e das reponsabilidades que formam o
equilíbrio-financeiro do contrato, de modo que risco do contrato sejam estipulados, assim como as responsabilida-
des de cada envolvido.
Visto isso, vejamos a seguir se a presença da matriz de alocação de risco no edital é obrigatória ou não:
“Art. 22. O edital poderá contemplar matriz de alocação de riscos entre o contratante e o contratado, hipótese
em que o cálculo do valor estimado da contratação poderá considerar taxa de risco compatível com o objeto da
licitação e com os riscos atribuídos ao contratado, de acordo com metodologia predefinida pelo ente federativo.
(...)
§ 3º Quando a contratação se referir a obras e serviços de grande vulto ou forem adotados os regimes de
contratação integrada e semi-integrada, o edital obrigatoriamente contemplará matriz de alocação de riscos
entre o contratante e o contratado.”
Da leitura do texto legal, podemos retirar a seguinte regra:
a) Como regra geral:
A matriz de alocação de riscos é FACULTATIVA.
b) Será OBRIGATÓRIA:
Quando a contratação se referir:
* Obras e serviços de grande vulto
* regime de contratação integrada ou semi-integrada
Gabarito: “Certo”.
18. (Questão Inédita – 2021) O edital deverá conter o objeto da licitação e as regras relativas
à convocação, ao julgamento, à habilitação, aos recursos e às penalidades da licitação,
à fiscalização e à gestão do contrato, à entrega do objeto e às condições de pagamento.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Completa:
Trata-se de uma questão literal acerca dos elementos que devem conter no edital. Sendo assim, não há muito o
que fazer a não ser compreender a literalidade do texto legal. Sem maiores dificuldades, vejamos o dispositivo
legal pertinente:
Art. 25. O edital deverá conter o objeto da licitação e as regras relativas à convocação, ao julgamento, à habilitação,
aos recursos e às penalidades da licitação, à fiscalização e à gestão do contrato, à entrega do objeto e às condi-
ções de pagamento.
Gabarito: “Certo”.
19. (Questão Inédita – 2021) No processo de licitação, poderá ser estabelecida margem de
preferência para bens manufaturados e serviços nacionais que atendam a normas técni-
cas brasileiras ou bens reciclados, recicláveis ou biodegradáveis, conforme regulamento.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Completa:
A presente questão versa sobre a margem de preferência, que nada mais é do que um diferencial de preços,
admitido nas compras públicas, entre certos bens e serviços, de modo a estimular a produção, o desenvol-
vimento tecnológico e, portanto, a competitividade da empresa nacional, mediante a utilização do poder de
compra do governo.
Visto isso, podemos agora destacar as hipóteses em que são admitidas as margens de preferência na Lei
14.133/21:
Art. 26. No processo de licitação, poderá ser estabelecida margem de preferência para:
I - bens manufaturados e serviços nacionais que atendam a normas técnicas brasileiras;
II - bens reciclados, recicláveis ou biodegradáveis, conforme regulamento.
Visto as hipóteses de cabimento, vejamos a seguir as condições necessárias para a sua realização:
§ 1º A margem de preferência de que trata o caput deste artigo:
I - será definida em decisão fundamentada do Poder Executivo federal, no caso do inciso I do caput deste
artigo;
II - poderá ser de até 10% (dez por cento) sobre o preço dos bens e serviços que não se enquadrem no disposto
nos incisos I ou II do caput deste artigo;
III - poderá ser estendida a bens manufaturados e serviços originários de Estados Partes do Mercado Comum
do Sul (Mercosul), desde que haja reciprocidade com o País prevista em acordo internacional aprovado pelo
Congresso Nacional e ratificado pelo Presidente da República.
§ 2º Para os bens manufaturados nacionais e serviços nacionais resultantes de desenvolvimento e inovação
tecnológica no País, definidos conforme regulamento do Poder Executivo federal, a margem de preferência a que
se refere o caput deste artigo poderá ser de até 20% (vinte por cento).
Gabarito: “Certo”.
20. (Questão Inédita – 2021) No que tange a margem de preferência, assinale a alternativa
incorreta:
a) será definida em decisão fundamentada do Poder Executivo federal, no caso de bens
manufaturados e serviços nacionais que atendam a normas técnicas brasileiras.
b) poderá ser de até 15% sobre o preço dos bens e serviços que não sejam bens ma-
nufaturados e serviços nacionais que atendam a normas técnicas brasileiras ou bens
reciclados, recicláveis ou biodegradáveis, conforme regulamento.
c) poderá ser estendida a bens manufaturados e serviços originários de Estados Partes
do Mercado Comum do Sul (Mercosul), desde que haja reciprocidade com o País.
d) Para os bens manufaturados nacionais e serviços nacionais resultantes de desenvol-
vimento e inovação tecnológica no País, definidos conforme regulamento do Poder
Executivo federal, a margem de preferência poderá ser de até 20% (vinte por cento).
Resolução Completa:
A presente questão versa sobre a margem de preferência, que nada mais é do que um diferencial de preços,
admitido nas compras públicas, entre certos bens e serviços, de modo a estimular a produção, o desenvol-
vimento tecnológico e, portanto, a competitividade da empresa nacional, mediante a utilização do poder de
compra do governo.
Visto isso, podemos agora destacar as hipóteses em que são admitidas as margens de preferência na Lei nº
14.133/2021:
Art. 26. No processo de licitação, poderá ser estabelecida margem de preferência para:
I - bens manufaturados e serviços nacionais que atendam a normas técnicas brasileiras;
II - bens reciclados, recicláveis ou biodegradáveis, conforme regulamento.
Visto as hipóteses de cabimento, vejamos a seguir as condições necessárias para a sua realização:
§ 1º A margem de preferência de que trata o caput deste artigo:
I - será definida em decisão fundamentada do Poder Executivo federal, no caso do inciso I do caput deste
artigo;
II - poderá ser de até 10% (dez por cento) sobre o preço dos bens e serviços que não se enquadrem no disposto
nos incisos I ou II do caput deste artigo;
III - poderá ser estendida a bens manufaturados e serviços originários de Estados Partes do Mercado Comum
do Sul (Mercosul), desde que haja reciprocidade com o País prevista em acordo internacional aprovado pelo
Congresso Nacional e ratificado pelo Presidente da República.
§ 2º Para os bens manufaturados nacionais e serviços nacionais resultantes de desenvolvimento e inovação
tecnológica no País, definidos conforme regulamento do Poder Executivo federal, a margem de preferência a que
se refere o caput deste artigo poderá ser de até 20% (vinte por cento).
Assim, por contrariar a norma apresentada, podemos verificar que apenas a letra “B” não coaduna com a Lei nº
14.133/2021, tendo em vista que a margem de preferência será de 10% e não 15%. Dessa forma, conclui-se que a
letra “B” é o nosso gabarito.
Gabarito: “B”.
2. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Com base na nova lei de licitação (Lei nº 14.133/21), podemos
apontar como inovação jurídica a seguinte modalidade licitatória:
a) Pregão.
b) Concorrência.
c) Leilão.
d) Diálogo competitivo.
e) Concurso.
3. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Com base na nova lei de licitação (Lei nº 14.133/21), podemos
apontar o “diálogo competitivo” como um tipo de licitação introduzido pela nova norma.
Certo ( ) Errado ( )
4. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Com a entrada em vigor da Lei nº 14.133/21, em relação à Lei
nº 8.666/93, foram extintas as modalidades licitatórias de “tomada de preço” e “convite”.
Certo ( ) Errado ( )
5. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) É vedada a criação de outras modalidades de licitação ou,
ainda, a combinação entre as já existentes.
Certo ( ) Errado ( )
6. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Com a entrada em vigor da Lei nº 14.133/21, o “pregão” passa
a constar expressamente na Lei de licitação do uma modalidade licitatória.
Certo ( ) Errado ( )
7. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) A modalidade de licitação concorrência segue o rito ordinário.
Certo ( ) Errado ( )
8. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) O tipo de licitação pregão segue o rito ordinário.
Certo ( ) Errado ( )
9. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) O pregão será adotado sempre que o objeto possuir padrões
de desempenho e qualidade que possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio
de especificações usuais de mercado.
Certo ( ) Errado ( )
10. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) A concorrência é a modalidade licitatório utilizada para a
contratação de bens e serviços especiais, ou seja, bens e serviços que não podem ser
objetivamente definidos em edital.
Certo ( ) Errado ( )
11. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) A concorrência é a modalidade licitatório utilizada para a
contratação de obras, independentemente do valor estimado da contratação.
Certo ( ) Errado ( )
12. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Quanto aos critérios de julgamento, a modalidade concorrência
admite todos, exceto o tipo “maior lance”.
Certo ( ) Errado ( )
13. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) O pregão é a modalidade licitatória utilizada para a contratação
de bens e serviços especiais.
Certo ( ) Errado ( )
14. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) O pregão é a modalidade licitatória utilizada para a contratação
de serviços especiais de engenharia.
Certo ( ) Errado ( )
15. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Aplica-se a modalidade pregão para a contratação de serviços
técnicos especializados de natureza predominantemente intelectual.
Certo ( ) Errado ( )
16. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) No tange à modalidade de licitação pregão, regida pela Lei nº
14.133/21, é admissível o uso do critério de julgamento do tipo “menor preço”.
Certo ( ) Errado ( )
17. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) No tange à modalidade de licitação pregão, regida pela Lei nº
14.133/21, é admissível o uso do critério de julgamento do tipo “maior retorno econômico”.
Certo ( ) Errado ( )
18. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Com base na Lei nº 14.133/21, são critérios de julgamento
que podem ser utilizados na modalidade concorrência, exceto:
a) Menor preço.
b) Maior lance.
c) Maior retorno econômico.
d) Maior desconto.
19. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Com base na Lei 14.133/21, assinale o critério de julgamento
que pode ser utilizado na modalidade pregão:
a) Melhor técnica.
b) Técnica e preço.
c) Maior retorno econômico.
d) Menor preço.
20. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Com base na Lei nº 14.133/21, a modalidade pregão será
obrigatória, sendo a única modalidade licitatória pertinente, quando se tratar da contra-
tação de:
a) Bens e serviços especiais.
b) Obras.
c) Bens e serviços comuns.
d) Serviços comuns de engenharia.
GABARITO
1. C
2. D
3. E
4. Certo
5. Certo
6. Certo
7. Certo
8. Errado
9. Certo
10. Certo
11. Certo
12. Certo
13. Errado
14. Errado
15. Errado
16. Certo
17. Errado
18. B
19. D
20. C
QUESTÕES COMENTADAS
1. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Com base na nova lei de licitação (Lei nº 14.133/21), são
modalidades licitatórias, exceto:
a) Pregão.
b) Concorrência.
c) Convite.
d) Diálogo competitivo.
SOLUÇÃO
A presente questão versa sobre as modalidades de licitação previstas na Lei nº 14.133/21. É necessário fazer um
paralelo com a Lei nº 8666/93, no que tange a tais modalidades.
A Lei nº 8666/93 assim versa sobre as modalidades:
Art. 22. São modalidades de licitação:
I – concorrência;
II – tomada de preços;
III – convite;
IV – concurso;
V – leilão.
Em contrapartida, a Lei nº 14.133/21 assim disciplina as modalidades:
Art. 28. São modalidades de licitação:
I – pregão;
II – concorrência;
III – concurso;
IV – leilão;
V – diálogo competitivo.
Do presente comparativo, podemos extrair:
2. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Com base na nova lei de licitação (Lei nº 14.133/21), podemos
apontar como inovação jurídica a seguinte modalidade licitatória:
a) Pregão.
b) Concorrência.
c) Leilão.
d) Diálogo competitivo.
e) Concurso.
SOLUÇÃO:
A presente questão versa sobre as modalidades de licitação previstas na Lei nº 14.133/21. É necessário fazer um
paralelo com a Lei nº 8666/93, no que tange a tais modalidades.
A Lei nº 8666/93 assim versa sobre as modalidades:
Art. 22. São modalidades de licitação:
I – concorrência;
II – tomada de preços;
III – convite;
IV – concurso;
V – leilão.
Em contrapartida, a Lei nº 14.133/21 assim disciplina as modalidades:
Art. 28. São modalidades de licitação:
I – pregão;
II – concorrência;
III – concurso;
IV – leilão;
V – diálogo competitivo.
Do presente comparativo, podemos extrair:
3. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Com base na nova lei de licitação (Lei nº 14.133/21), podemos
apontar o “diálogo competitivo” como um tipo de licitação introduzido pela nova norma.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO:
A presente questão versa sobre as modalidades de licitação previstas na Lei nº 14.133/21. É necessário fazer um
paralelo com a Lei nº 8666/93, no que tange a tais modalidades.
A Lei nº 8666/93 assim versa sobre as modalidades:
Art. 22. São modalidades de licitação:
I – concorrência;
II – tomada de preços;
III – convite;
IV – concurso;
V – leilão.
Em contrapartida, a Lei nº 14.133/21 assim disciplina as modalidades:
Art. 28. São modalidades de licitação:
I – pregão;
II – concorrência;
III – concurso;
IV – leilão;
V – diálogo competitivo.
Do presente comparativo, podemos extrair:
4. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Com a entrada em vigor da Lei nº 14.133/21, em relação à Lei
nº 8.666/93, foram extintas as modalidades licitatórias de “tomada de preço” e “convite”.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO:
A presente questão versa sobre as modalidades de licitação previstas na Lei nº 14.133/21. É necessário fazer um
paralelo com a Lei nº 8666/93, no que tange a tais modalidades.
A Lei nº 8666/93 assim versa sobre as modalidades:
Art. 22. São modalidades de licitação:
I – concorrência;
II – tomada de preços;
III – convite;
IV – concurso;
V – leilão.
Em contrapartida, a Lei nº 14.133/21 assim disciplina as modalidades:
Art. 28. São modalidades de licitação:
I – pregão;
II – concorrência;
III – concurso;
IV – leilão;
V – diálogo competitivo.
6. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Com a entrada em vigor da Lei nº 14.133/21, o “pregão” passa
a constar expressamente na Lei de licitação do uma modalidade licitatória.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO:
A presente questão versa sobre as modalidades de licitação previstas na Lei nº 14.133/21. É necessário fazer um
paralelo com a Lei nº 8666/93, no que tange a tais modalidades.
A Lei nº 8666/93 assim versa sobre as modalidades:
Art. 22. São modalidades de licitação:
I – concorrência;
II – tomada de preços;
III – convite;
IV – concurso;
V – leilão.
Em contrapartida, a Lei nº 14.133/21 assim disciplina as modalidades:
Art. 28. São modalidades de licitação:
I – pregão;
II – concorrência;
III – concurso;
IV – leilão;
V – diálogo competitivo.
Do presente comparativo, podemos extrair:
Visto isso, podemos nos valer do art. 6° da citada lei para entendermos sua conceituação. Vejamos:
Art. 6° (...) XXXVIII – concorrência: modalidade de licitação para contratação de bens e serviços especiais e de
obras e serviços comuns e especiais de engenharia, cujo critério de julgamento poderá ser:
a) menor preço;
b) melhor técnica ou conteúdo artístico;
c) técnica e preço;
d) maior retorno econômico;
e) maior desconto”
Do presente dispositivo podemos extrair:
VI – recursal;
VII – de homologação.
GABARITO: CERTO.
I – preparatória;
II – de divulgação do edital de licitação;
III – de apresentação de propostas e lances, quando for o caso;
IV – de julgamento;
V – de habilitação;
VI – recursal;
VII – de homologação.
Realizada a devida conceituação do pregão, podemos verificar que a presente assertiva está errada, pois o
pregão é uma modalidade de licitação, e não um tipo.
GABARITO: ERRADO.
9. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) O pregão será adotado sempre que o objeto possuir padrões
de desempenho e qualidade que possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio
de especificações usuais de mercado.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO
A presente questão versa sobre as modalidades de licitação, mais especificamente sobre o pregão. Primeira-
mente, cabe destacar que de fato o pregão é uma modalidade de licitação disciplinada pela Lei nº 14.133/21.
Vejamos:
Art. 28. São modalidades de licitação:
I – pregão;
II – concorrência;
III – concurso;
IV – leilão;
V – diálogo competitivo.
Visto isso, podemos nos valer do art. 6° da citada lei para entendermos sua conceituação. Vejamos:
Art. 6° (...) XLI – pregão: modalidade de licitação obrigatória para aquisição de bens e serviços comuns, cujo
critério de julgamento poderá ser o de menor preço ou o de maior desconto.
Do presente dispositivo podemos extrair:
10. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) O pregão será adotado sempre que o objeto possuir padrões
de desempenho e qualidade que possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio
de especificações usuais de mercado.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO
A presente questão versa sobre as modalidades de licitação, mais especificamente sobre a concorrência.
Primeiramente, cabe destacar que, de fato, a concorrência é uma modalidade de licitação disciplinada pela Lei
nº 14.133/21. Vejamos:
Art. 28. São modalidades de licitação:
I – pregão;
II – concorrência;
III – concurso;
IV – leilão;
V – diálogo competitivo.
Visto isso, podemos nos valer do art. 6° da citada lei para entendermos sua conceituação. Vejamos:
Art. 6° (...) XXXVIII – concorrência: modalidade de licitação para contratação de bens e serviços especiais e de
obras e serviços comuns e especiais de engenharia, cujo critério de julgamento poderá ser:
a) menor preço;
b) melhor técnica ou conteúdo artístico;
c) técnica e preço;
d) maior retorno econômico;
e) maior desconto”
Do presente dispositivo podemos extrair:
SOLUÇÃO
A presente questão versa sobre as modalidades de licitação, mais especificamente sobre a concorrência.
Primeiramente, cabe destacar que, de fato, a concorrência é uma modalidade de licitação disciplinada pela Lei
nº 14.133/21. Vejamos:
Art. 28. São modalidades de licitação:
I – pregão;
II – concorrência;
III – concurso;
IV – leilão;
V – diálogo competitivo.
Visto isso, podemos nos valer do art. 6° da citada lei para entendermos sua conceituação. Vejamos:
Art. 6° (...) XXXVIII – concorrência: modalidade de licitação para contratação de bens e serviços especiais e de
obras e serviços comuns e especiais de engenharia, cujo critério de julgamento poderá ser:
a) menor preço;
b) melhor técnica ou conteúdo artístico;
c) técnica e preço;
d) maior retorno econômico;
e) maior desconto”
Do presente dispositivo podemos extrair:
Por fim, quanto ao rito a ser seguido pela modalidade concorrência, podemos verificar que é adotado o “rito
ordinário” previsto no art. 17 da presente norma. Vejamos:
Art. 29. A concorrência e o pregão seguem o rito procedimental comum a que se refere o art. 17 desta Lei, ado-
tando-se o pregão sempre que o objeto possuir padrões de desempenho e qualidade que possam ser objetivamente
definidos pelo edital, por meio de especificações usuais de mercado.
Art. 17. O processo de licitação observará as seguintes fases, em sequência:
I – preparatória;
II – de divulgação do edital de licitação;
III – de apresentação de propostas e lances, quando for o caso;
IV – de julgamento;
V – de habilitação;
VI – recursal;
VII – de homologação.
GABARITO: CERTO.
12. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Quanto aos critérios de julgamento, a modalidade concorrência
admite todos, exceto o tipo “maior lance”.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO
A presente questão versa sobre as modalidades de licitação, mais especificamente sobre a concorrência.
Primeiramente, cabe destacar que, de fato, a concorrência é uma modalidade de licitação disciplinada pela Lei
nº 14.133/21. Vejamos:
Art. 28. São modalidades de licitação:
I – pregão;
II – concorrência;
III – concurso;
IV – leilão;
V – diálogo competitivo.
Visto isso, podemos nos valer do art. 6° da citada lei para entendermos sua conceituação. Vejamos:
Art. 6° (...) XXXVIII – concorrência: modalidade de licitação para contratação de bens e serviços especiais e de
obras e serviços comuns e especiais de engenharia, cujo critério de julgamento poderá ser:
a) menor preço;
b) melhor técnica ou conteúdo artístico;
c) técnica e preço;
d) maior retorno econômico;
e) maior desconto”
13. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Quanto aos critérios de julgamento, a modalidade concorrência
admite todos, exceto o tipo “maior lance”.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO
A presente questão versa sobre as modalidades de licitação, mais especificamente sobre o pregão. Primeira-
mente, cabe destacar que de fato o pregão é uma modalidade de licitação disciplinada pela Lei nº 14.133/21.
Vejamos:
GABARITO: ERRADO.
14. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) O pregão é a modalidade licitatória utilizada para a contratação
de serviços especiais de engenharia.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO
A presente questão versa sobre as modalidades de licitação, mais especificamente sobre o pregão. Primeira-
mente, cabe destacar que de fato o pregão é uma modalidade de licitação disciplinada pela Lei nº 14.133/21.
Vejamos:
Art. 28. São modalidades de licitação:
I – pregão;
II – concorrência;
III – concurso;
IV – leilão;
V – diálogo competitivo.
Visto isso, podemos nos valer do art. 6° da citada lei para entendermos sua conceituação. Vejamos:
Art. 6° (...) XLI – pregão: modalidade de licitação obrigatória para aquisição de bens e serviços comuns, cujo
critério de julgamento poderá ser o de menor preço ou o de maior desconto.
Do presente dispositivo podemos extrair:
15. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Aplica-se a modalidade pregão para a contratação de serviços
técnicos especializados de natureza predominantemente intelectual.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO
A presente questão versa sobre as modalidades de licitação, mais especificamente sobre o pregão. Primeira-
mente, cabe destacar que de fato o pregão é uma modalidade de licitação disciplinada pela Lei nº 14.133/21.
Vejamos:
Art. 28. São modalidades de licitação:
I – pregão;
II – concorrência;
III – concurso;
IV – leilão;
V – diálogo competitivo.
Visto isso, podemos nos valer do art. 6° da citada lei para entendermos sua conceituação. Vejamos:
Art. 6° (...) XLI – pregão: modalidade de licitação obrigatória para aquisição de bens e serviços comuns, cujo
critério de julgamento poderá ser o de menor preço ou o de maior desconto.
Do presente dispositivo podemos extrair:
b) maior desconto.
Por fim, quanto ao rito a ser seguido pela modalidade pregão, podemos verificar que é adotado o “rito ordinário”
previsto no art. 17 da presente norma. Vejamos:
Art. 29. A concorrência e o pregão seguem o rito procedimental comum a que se refere o art. 17 desta Lei, ado-
tando-se o pregão sempre que o objeto possuir padrões de desempenho e qualidade que possam ser objetivamente
definidos pelo edital, por meio de especificações usuais de mercado.
Art. 17. O processo de licitação observará as seguintes fases, em sequência:
I – preparatória;
II – de divulgação do edital de licitação;
III – de apresentação de propostas e lances, quando for o caso;
IV – de julgamento;
V – de habilitação;
VI – recursal;
VII – de homologação.
Assim, por expressa previsão legal, podemos afirmar que a assertiva está incorreta, pois o pregão não se aplica
às contratações de serviços técnicos especializados de natureza predominantemente intelectual.
GABARITO: ERRADO.
16. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) No tange à modalidade de licitação pregão, regida pela Lei nº
14.133/21, é admissível o uso do critério de julgamento do tipo “menor preço”.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO
A presente questão versa sobre as modalidades de licitação, mais especificamente sobre o pregão. Primeira-
mente, cabe destacar que de fato o pregão é uma modalidade de licitação disciplinada pela Lei nº 14.133/21.
Vejamos:
Art. 28. São modalidades de licitação:
I – pregão;
II – concorrência;
III – concurso;
IV – leilão;
V – diálogo competitivo.
Visto isso, podemos nos valer do art. 6° da citada lei para entendermos sua conceituação. Vejamos:
Art. 6° (...) XLI – pregão: modalidade de licitação obrigatória para aquisição de bens e serviços comuns, cujo
critério de julgamento poderá ser o de menor preço ou o de maior desconto.
Do presente dispositivo podemos extrair:
Obs. 1: por “bens e serviços comuns”, entende-se aqueles que os padrões de desempenho
e qualidade podem ser definidos objetivamente em edital.
Obs. 2: na hipótese de contratação de “serviços comuns de engenharia”, caberá tanto a
modalidade “pregão”, como a “concorrência”.
2) A modalidade pregão não é definida pelo valor estimado da contratação, mas pela
natureza do objeto que se pretende adquirir.
3) Quanto aos critérios de julgamento, a modalidade pregão admite os seguintes tipos:
a) menor preço;
b) maior desconto.
Por fim, quanto ao rito a ser seguido pela modalidade pregão, podemos verificar que é adotado o “rito ordinário”
previsto no art. 17 da presente norma. Vejamos:
Art. 29. A concorrência e o pregão seguem o rito procedimental comum a que se refere o art. 17 desta Lei, ado-
tando-se o pregão sempre que o objeto possuir padrões de desempenho e qualidade que possam ser objetivamente
definidos pelo edital, por meio de especificações usuais de mercado.
Art. 17. O processo de licitação observará as seguintes fases, em sequência:
I – preparatória;
II – de divulgação do edital de licitação;
III – de apresentação de propostas e lances, quando for o caso;
IV – de julgamento;
V – de habilitação;
VI – recursal;
VII – de homologação.
GABARITO: CERTO.
17. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) No tange à modalidade de licitação pregão, regida pela Lei nº
14.133/21, é admissível o uso do critério de julgamento do tipo “maior retorno econômico”.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO
A presente questão versa sobre as modalidades de licitação, mais especificamente sobre o pregão. Primeira-
mente, cabe destacar que de fato o pregão é uma modalidade de licitação disciplinada pela Lei nº 14.133/21.
Vejamos:
Art. 28. São modalidades de licitação:
I – pregão;
II – concorrência;
III – concurso;
IV – leilão;
V – diálogo competitivo.
Visto isso, podemos nos valer do art. 6° da citada lei para entendermos sua conceituação. Vejamos:
Art. 6° (...) XLI – pregão: modalidade de licitação obrigatória para aquisição de bens e serviços comuns, cujo
critério de julgamento poderá ser o de menor preço ou o de maior desconto.
Do presente dispositivo podemos extrair:
18. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Com base na Lei nº 14.133/21, são critérios de julgamento
que podem ser utilizados na modalidade concorrência, exceto:
a) Menor preço.
b) Maior lance.
c) Maior retorno econômico.
d) Maior desconto.
SOLUÇÃO
A presente questão versa sobre as modalidades de licitação, mais especificamente sobre a concorrência.
Primeiramente, cabe destacar que, de fato, a concorrência é uma modalidade de licitação disciplinada pela Lei
nº 14.133/21. Vejamos:
Art. 28. São modalidades de licitação:
I – pregão;
II – concorrência;
III – concurso;
IV – leilão;
V – diálogo competitivo.
Visto isso, podemos nos valer do art. 6° da citada lei para entendermos sua conceituação. Vejamos:
Art. 6° (...) XXXVIII – concorrência: modalidade de licitação para contratação de bens e serviços especiais e de
obras e serviços comuns e especiais de engenharia, cujo critério de julgamento poderá ser:
a) menor preço;
b) melhor técnica ou conteúdo artístico;
c) técnica e preço;
d) maior retorno econômico;
e) maior desconto”
Do presente dispositivo podemos extrair:
Por fim, quanto ao rito a ser seguido pela modalidade concorrência, podemos verificar que é adotado o “rito
ordinário” previsto no art. 17 da presente norma. Vejamos:
Art. 29. A concorrência e o pregão seguem o rito procedimental comum a que se refere o art. 17 desta Lei, ado-
tando-se o pregão sempre que o objeto possuir padrões de desempenho e qualidade que possam ser objetivamente
definidos pelo edital, por meio de especificações usuais de mercado.
Art. 17. O processo de licitação observará as seguintes fases, em sequência:
I – preparatória;
II – de divulgação do edital de licitação;
III – de apresentação de propostas e lances, quando for o caso;
IV – de julgamento;
V – de habilitação;
VI – recursal;
VII – de homologação.
GABARITO: B.
19. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Com base na Lei 14.133/21, assinale o critério de julgamento
que pode ser utilizado na modalidade pregão:
a) Melhor técnica.
b) Técnica e preço.
c) Maior retorno econômico.
d) Menor preço.
SOLUÇÃO
A presente questão versa sobre as modalidades de licitação, mais especificamente sobre o pregão. Primeira-
mente, cabe destacar que de fato o pregão é uma modalidade de licitação disciplinada pela Lei nº 14.133/21.
Vejamos:
Art. 28. São modalidades de licitação:
I – pregão;
II – concorrência;
III – concurso;
IV – leilão;
V – diálogo competitivo.
Visto isso, podemos nos valer do art. 6° da citada lei para entendermos sua conceituação. Vejamos:
Art. 6° (...) XLI – pregão: modalidade de licitação obrigatória para aquisição de bens e serviços comuns, cujo
critério de julgamento poderá ser o de menor preço ou o de maior desconto.
Do presente dispositivo podemos extrair:
Obs. 1: por “bens e serviços comuns”, entende-se aqueles que os padrões de desempenho
e qualidade podem ser definidos objetivamente em edital.
Obs. 2: na hipótese de contratação de “serviços comuns de engenharia”, caberá tanto a
modalidade “pregão”, como a “concorrência”.
2) A modalidade pregão não é definida pelo valor estimado da contratação, mas pela
natureza do objeto que se pretende adquirir.
3) Quanto aos critérios de julgamento, a modalidade pregão admite os seguintes tipos:
a) menor preço;
b) maior desconto.
Por fim, quanto ao rito a ser seguido pela modalidade pregão, podemos verificar que é adotado o “rito ordinário”
previsto no art. 17 da presente norma. Vejamos:
Art. 29. A concorrência e o pregão seguem o rito procedimental comum a que se refere o art. 17 desta Lei, ado-
tando-se o pregão sempre que o objeto possuir padrões de desempenho e qualidade que possam ser objetivamente
definidos pelo edital, por meio de especificações usuais de mercado.
Art. 17. O processo de licitação observará as seguintes fases, em sequência:
I – preparatória;
II – de divulgação do edital de licitação;
III – de apresentação de propostas e lances, quando for o caso;
IV – de julgamento;
V – de habilitação;
VI – recursal;
GABARITO: D.
20. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Com base na Lei nº 14.133/21, a modalidade pregão será
obrigatória, sendo a única modalidade licitatória pertinente, quando se tratar da contra-
tação de:
a) Bens e serviços especiais.
b) Obras.
c) Bens e serviços comuns.
d) Serviços comuns de engenharia.
SOLUÇÃO
A presente questão versa sobre as modalidades de licitação, mais especificamente sobre o pregão. Primeira-
mente, cabe destacar que de fato o pregão é uma modalidade de licitação disciplinada pela Lei nº 14.133/21.
Vejamos:
Art. 28. São modalidades de licitação:
I – pregão;
II – concorrência;
III – concurso;
IV – leilão;
V – diálogo competitivo.
Visto isso, podemos nos valer do art. 6° da citada lei para entendermos sua conceituação. Vejamos:
Art. 6° (...) XLI – pregão: modalidade de licitação obrigatória para aquisição de bens e serviços comuns, cujo
critério de julgamento poderá ser o de menor preço ou o de maior desconto.
Do presente dispositivo podemos extrair:
5. (Inédito 2021) Nos concursos destinados à elaboração de projeto, o vencedor deverá ceder
à Administração Pública, todos os direitos patrimoniais relativos ao projeto e autorizar sua
execução conforme juízo de conveniência e oportunidade das autoridades competentes.
Certo ( ) Errado ( )
6. (Inédito 2021) o concurso é a modalidade licitatória que tem por objetivo a contratação
trabalhos de :
a) Trabalhos técnicos, artísticos e científicos.
b) Obras.
c) Bens e serviços comuns.
d) Serviço de engenharia.
9. (Inédito 2021) Caso a Administração Pública realize uma licitação na modalidade leilão,
e opte que o certame seja conduzido por leiloeiro oficial, a seleção desse ocorrerá por:
a) Concurso público
b) Processo seletivo simplificado
c) Credenciamento ou licitação na modalidade leilão
d) Credenciamento ou licitação na modalidade pregão
10. (Inédito 2021) Caso a Administração Pública opte por licitação na modalidade leilão, e opte
que o certame seja conduzido por leiloeiro oficial, o critério de julgamento a ser utilizado
para as comissões a serem cobradas será:
a) Maior lance
b) Menor preço
c) Maior retorno econômico
d) Maior desconto
11. (Inédito 2021) Se optar pela realização de leilão por intermédio de leiloeiro oficial, a Admi-
nistração deverá selecioná-lo mediante credenciamento ou licitação na modalidade leilão
e adotar o critério de julgamento de menor lance para as comissões a serem cobradas.
Certo ( ) Errado ( )
12. (Inédito 2021) A modalidade licitatória leilão exigirá registro cadastral prévio.
Certo ( ) Errado ( )
13. (Inédito 2021) A modalidade licitatória leilão não terá fase de habilitação e deverá ser
homologado assim que concluída a fase de lances, superada a fase recursal e efetivado o
pagamento pelo licitante vencedor, na forma definida no edital.
Certo ( ) Errado ( )
14. (Inédito 2021) A modalidade licitatória leilão tem por objeto a alienação de bens imóveis
e bens móveis inservíveis.
Certo ( ) Errado ( )
15. (Inédito 2021) O critério de julgamento utilizado na modalidade leilão é sempre o de maior
retorno econômico.
Certo ( ) Errado ( )
16. (Inédito 2021) A modalidade de licitação denominada diálogo competitivo será utilizada
pela Administração pública quando essa almejar a contratação de objetos com as seguin-
tes condições:
I. inovação tecnológica ou técnica;
II. impossibilidade de o órgão ou entidade ter sua necessidade satisfeita sem a adaptação
de soluções disponíveis no mercado; e
III. impossibilidade de as especificações técnicas serem definidas com precisão suficiente
pela Administração;
17. (Inédito 2021) No que tange a modalidade licitatória diálogo competitivo, julguem o item
que se segue:
A Administração apresentará, por ocasião da divulgação do edital em sítio eletrônico oficial,
suas necessidades e as exigências já definidas e estabelecerá prazo mínimo de 25 (vinte e
cinco) dias úteis para manifestação de interesse na participação da licitação.
Certo ( ) Errado ( )
18. (Inédito 2021) No que tange a modalidade licitatória diálogo competitivo, julguem o item
que se segue:
A Administração deverá, ao declarar que o diálogo foi concluído, juntar aos autos do processo
licitatório os registros e as gravações da fase de diálogo, iniciar a fase competitiva com a divul-
gação de edital contendo a especificação da solução que atenda às suas necessidades e os
critérios objetivos a serem utilizados para seleção da proposta mais vantajosa e abrir prazo,
não inferior a 30 (trinta) dias úteis, para todos os licitantes pré-selecionados apresentarem
suas propostas, que deverão conter os elementos necessários para a realização do projeto.
Certo ( ) Errado ( )
19. (Inédito 2021) O diálogo competitivo será conduzido por comissão de contratação com-
posta de pelo menos 2 (dois) servidores efetivos ou empregados públicos pertencentes
aos quadros permanentes da Administração, admitida a contratação de profissionais para
assessoramento técnico da comissão.
Certo ( ) Errado ( )
20. (Inédito 2021) A modalidade licitatória diálogo competitivo se caracteriza por ter 2 editais
durante seu processo.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO
1. C 8. E 15. E
2. C 9. D 16. B
3. C 10. D 17. C
4. D 11. E 18. E
5. C 12. E 19. E
6. A 13. C 20. C
7. E 14. C
QUESTÕES COMENTADAS
1. (Inédito 2021) O concurso é a modalidade de licitação adequada para a contratação de
trabalhos técnicos, artísticos ou científicos.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Completa:
A presente questão versa sobre as modalidades de licitação, mais especificamente sobre a modalidade “con-
curso”. Visto isso, vejamos a seguir o apontamentos pertinentes sobre o tema.
Primeiramente, cabe destacar o conceito da modalidade estudada. Sendo assim, destacamos a literalidade do
art.6° da lei 14.133/21:
“Art.6°, XXXIX - concurso: modalidade de licitação para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, cujo
critério de julgamento será o de melhor técnica ou conteúdo artístico, e para concessão de prêmio ou remuneração
ao vencedor;”
Do dispositivo legal apresentado extraímos:
a) Objeto de contratação da modalidade:
Trabalho técnico
Trabalho artístico
Trabalho científico
b) Ao vencedor:
será pago prêmio ou remuneração
c) Critério de Julgamento:
Melhor técnica ou conteúdo artístico
d) Rito:
Procedimento especial definido em edital.
Ainda sobre o tema, destacamos a literalidade do seguinte dispositivo:
Art. 30. O concurso observará as regras e condições previstas em edital, que indicará:
I - a qualificação exigida dos participantes;
II - as diretrizes e formas de apresentação do trabalho;
III - as condições de realização e o prêmio ou remuneração a ser concedida ao vencedor.
Parágrafo único. Nos concursos destinados à elaboração de projeto, o vencedor deverá ceder à Administra-
ção Pública, nos termos do art. 93 desta Lei, todos os direitos patrimoniais relativos ao projeto e autorizar
sua execução conforme juízo de conveniência e oportunidade das autoridades competentes.
Do texto apresentado, podemos destacar com relevante o fato do autor ceder os direitos patrimoniais em caso
de elaboração de projetos.
Gabarito: “Certo”.
Resolução Completa:
A presente questão versa sobre as modalidades de licitação, mais especificamente sobre a modalidade “con-
curso”. Visto isso, vejamos a seguir o apontamentos pertinentes sobre o tema.
Primeiramente, cabe destacar o conceito da modalidade estudada. Sendo assim, destacamos a literalidade do
art.6° da lei 14.133/21:
“Art.6°, XXXIX - concurso: modalidade de licitação para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, cujo
critério de julgamento será o de melhor técnica ou conteúdo artístico, e para concessão de prêmio ou remuneração
ao vencedor;”
Do dispositivo legal apresentado extraímos:
a) Objeto de contratação da modalidade:
* Trabalho técnico
* Trabalho artístico
* Trabalho científico
b) Ao vencedor:
será pago prêmio ou remuneração
c) Critério de Julgamento:
Melhor técnica ou conteúdo artístico
d) Rito:
Procedimento especial definido em edital.
Ainda sobre o tema, destacamos a literalidade do seguinte dispositivo:
Art. 30. O concurso observará as regras e condições previstas em edital, que indicará:
I - a qualificação exigida dos participantes;
II - as diretrizes e formas de apresentação do trabalho;
III - as condições de realização e o prêmio ou remuneração a ser concedida ao vencedor.
Parágrafo único. Nos concursos destinados à elaboração de projeto, o vencedor deverá ceder à Administra-
ção Pública, nos termos do art. 93 desta Lei, todos os direitos patrimoniais relativos ao projeto e autorizar
sua execução conforme juízo de conveniência e oportunidade das autoridades competentes.
Do texto apresentado, podemos destacar com relevante o fato do autor ceder os direitos patrimoniais em caso
de elaboração de projetos.
Gabarito: “Certo”.
“Art.6°, XXXIX - concurso: modalidade de licitação para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, cujo
critério de julgamento será o de melhor técnica ou conteúdo artístico, e para concessão de prêmio ou remuneração
ao vencedor;”
Do dispositivo legal apresentado extraímos:
a) Objeto de contratação da modalidade:
* Trabalho técnico
* Trabalho artístico
* Trabalho científico
b) Ao vencedor:
será pago prêmio ou remuneração
c) Critério de Julgamento:
Melhor técnica ou conteúdo artístico
d) Rito:
Procedimento especial definido em edital.
Ainda sobre o tema, destacamos a literalidade do seguinte dispositivo:
Art. 30. O concurso observará as regras e condições previstas em edital, que indicará:
I - a qualificação exigida dos participantes;
II - as diretrizes e formas de apresentação do trabalho;
III - as condições de realização e o prêmio ou remuneração a ser concedida ao vencedor.
Parágrafo único. Nos concursos destinados à elaboração de projeto, o vencedor deverá ceder à Administra-
ção Pública, nos termos do art. 93 desta Lei, todos os direitos patrimoniais relativos ao projeto e autorizar
sua execução conforme juízo de conveniência e oportunidade das autoridades competentes.
Do texto apresentado, podemos destacar com relevante o fato do autor ceder os direitos patrimoniais em caso
de elaboração de projetos.
Gabarito: “Certo”.
4. (Inédito 2021) O concurso observará as regras e condições previstas em edital, que indicará:
I. a qualificação exigida dos participantes;
II. as diretrizes e formas de apresentação do trabalho;
III. as condições de realização e o prêmio ou remuneração a ser concedida ao vencedor.
Os itens que se encontram em consonância com a lei 14.133/21 são:
a) Apenas I
b) Apenas III
c) I e III
d) I, II e III
Resolução Completa:
A presente questão versa sobre as modalidades de licitação, mais especificamente sobre a modalidade “con-
curso”. Visto isso, vejamos a seguir o apontamentos pertinentes sobre o tema.
Primeiramente, cabe destacar o conceito da modalidade estudada. Sendo assim, destacamos a literalidade do
art.6° da lei 14.133/21:
“Art.6°, XXXIX - concurso: modalidade de licitação para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, cujo
critério de julgamento será o de melhor técnica ou conteúdo artístico, e para concessão de prêmio ou remuneração
ao vencedor;”
Do dispositivo legal apresentado extraímos:
a) Objeto de contratação da modalidade:
* Trabalho técnico
* Trabalho artístico
* Trabalho científico
b) Ao vencedor:
será pago prêmio ou remuneração
c) Critério de Julgamento:
Melhor técnica ou conteúdo artístico
d) Rito:
Procedimento especial definido em edital.
Ainda sobre o tema, destacamos a literalidade do seguinte dispositivo:
Art. 30. O concurso observará as regras e condições previstas em edital, que indicará:
I - a qualificação exigida dos participantes;
II - as diretrizes e formas de apresentação do trabalho;
III - as condições de realização e o prêmio ou remuneração a ser concedida ao vencedor.
Parágrafo único. Nos concursos destinados à elaboração de projeto, o vencedor deverá ceder à Administra-
ção Pública, nos termos do art. 93 desta Lei, todos os direitos patrimoniais relativos ao projeto e autorizar
sua execução conforme juízo de conveniência e oportunidade das autoridades competentes.
Do texto apresentado, podemos destacar com relevante o fato do autor ceder os direitos patrimoniais em caso
de elaboração de projetos.
Dessa forma, por exata reprodução legal, podemos verificar que o gabarito só poderá ser a letra “D”.
Gabarito: “D”.
5. (Inédito 2021) Nos concursos destinados à elaboração de projeto, o vencedor deverá ceder
à Administração Pública, todos os direitos patrimoniais relativos ao projeto e autorizar sua
execução conforme juízo de conveniência e oportunidade das autoridades competentes.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Completa:
A presente questão versa sobre as modalidades de licitação, mais especificamente sobre a modalidade “con-
curso”. Visto isso, vejamos a seguir o apontamentos pertinentes sobre o tema.
Primeiramente, cabe destacar o conceito da modalidade estudada. Sendo assim, destacamos a literalidade do
art.6° da lei 14.133/21:
“Art.6°, XXXIX - concurso: modalidade de licitação para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, cujo
critério de julgamento será o de melhor técnica ou conteúdo artístico, e para concessão de prêmio ou remuneração
ao vencedor;”
Do dispositivo legal apresentado extraímos:
a) Objeto de contratação da modalidade:
* Trabalho técnico
* Trabalho artístico
* Trabalho científico
b) Ao vencedor:
será pago prêmio ou remuneração
c) Critério de Julgamento:
Melhor técnica ou conteúdo artístico
d) Rito:
Procedimento especial definido em edital.
Ainda sobre o tema, destacamos a literalidade do seguinte dispositivo:
Art. 30. O concurso observará as regras e condições previstas em edital, que indicará:
I - a qualificação exigida dos participantes;
II - as diretrizes e formas de apresentação do trabalho;
III - as condições de realização e o prêmio ou remuneração a ser concedida ao vencedor.
Parágrafo único. Nos concursos destinados à elaboração de projeto, o vencedor deverá ceder à Administra-
ção Pública, nos termos do art. 93 desta Lei, todos os direitos patrimoniais relativos ao projeto e autorizar
sua execução conforme juízo de conveniência e oportunidade das autoridades competentes.
Do texto apresentado, podemos destacar com relevante o fato do autor ceder os direitos patrimoniais em caso
de elaboração de projetos.
Gabarito: “Certo”.
6. (Inédito 2021) o concurso é a modalidade licitatória que tem por objetivo a contratação
trabalhos de :
a) Trabalhos técnicos, artísticos e científicos.
b) Obras.
c) Bens e serviços comuns.
d) Serviço de engenharia.
Resolução Completa:
A presente questão versa sobre as modalidades de licitação, mais especificamente sobre a modalidade “con-
curso”. Visto isso, vejamos a seguir o apontamentos pertinentes sobre o tema.
Primeiramente, cabe destacar o conceito da modalidade estudada. Sendo assim, destacamos a literalidade do
art.6° da lei 14.133/21:
“Art.6°, XXXIX - concurso: modalidade de licitação para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, cujo
critério de julgamento será o de melhor técnica ou conteúdo artístico, e para concessão de prêmio ou remuneração
ao vencedor;”
Do dispositivo legal apresentado extraímos:
a) Objeto de contratação da modalidade:
* Trabalho técnico
* Trabalho artístico
* Trabalho científico
b) Ao vencedor:
será pago prêmio ou remuneração
c) Critério de Julgamento:
Melhor técnica ou conteúdo artístico
d) Rito:
Procedimento especial definido em edital.
Ainda sobre o tema, destacamos a literalidade do seguinte dispositivo:
Art. 30. O concurso observará as regras e condições previstas em edital, que indicará:
I - a qualificação exigida dos participantes;
II - as diretrizes e formas de apresentação do trabalho;
III - as condições de realização e o prêmio ou remuneração a ser concedida ao vencedor.
Parágrafo único. Nos concursos destinados à elaboração de projeto, o vencedor deverá ceder à Administra-
ção Pública, nos termos do art. 93 desta Lei, todos os direitos patrimoniais relativos ao projeto e autorizar
sua execução conforme juízo de conveniência e oportunidade das autoridades competentes.
Do texto apresentado, podemos destacar com relevante o fato do autor ceder os direitos patrimoniais em caso
de elaboração de projetos.
Dessa forma, por exata reprodução legal, podemos verificar que o gabarito só poderá ser a letra “A”.
Gabarito: “A”.
* Trabalho artístico
* Trabalho científico
b) Ao vencedor:
será pago prêmio ou remuneração
c) Critério de Julgamento:
Melhor técnica ou conteúdo artístico
d) Rito:
Procedimento especial definido em edital.
Ainda sobre o tema, destacamos a literalidade do seguinte dispositivo:
Art. 30. O concurso observará as regras e condições previstas em edital, que indicará:
I - a qualificação exigida dos participantes;
II - as diretrizes e formas de apresentação do trabalho;
III - as condições de realização e o prêmio ou remuneração a ser concedida ao vencedor.
Parágrafo único. Nos concursos destinados à elaboração de projeto, o vencedor deverá ceder à Administra-
ção Pública, nos termos do art. 93 desta Lei, todos os direitos patrimoniais relativos ao projeto e autorizar
sua execução conforme juízo de conveniência e oportunidade das autoridades competentes.
Do texto apresentado, podemos destacar com relevante o fato do autor ceder os direitos patrimoniais em caso
de elaboração de projetos.
Dessa forma, podemos perceber que a questão está incorreta, pois o “concurso” segue o rito especial definido
em edital, e não o rito comum.
Gabarito: “Errado”.
4) Não haverá:
* Registro Cadastral prévio
* Fase de habilitação
Gabarito: “Errado”.
9. (Inédito 2021) Caso a Administração Pública realize uma licitação na modalidade leilão,
e opte que o certame seja conduzido por leiloeiro oficial, a seleção desse ocorrerá por:
a) Concurso público
b) Processo seletivo simplificado
c) Credenciamento ou licitação na modalidade leilão
d) Credenciamento ou licitação na modalidade pregão
Resolução Completa:
A presente questão versa sobre as modalidades de licitação, mais especificamente sobre a modalidade “leilão”.
Visto isso, vejamos a seguir o apontamentos pertinentes sobre o tema.
Primeiramente, cabe destacar o conceito da modalidade estudada. Sendo assim, destacamos a literalidade do
art.6° da lei 14.133/21:
“Art.6°, XL - leilão: modalidade de licitação para alienação de bens imóveis ou de bens móveis inservíveis ou legal-
mente apreendidos a quem oferecer o maior lance;”
Do dispositivo legal podemos extrair:
a) Objeto de contratação da modalidade:
* bens imóveis
* bens móveis inservíveis ou legalmente apreendidos
Obs: A lei 14.133/21 simplificou a modalidade de licitação leilão se a compararmos com lei 8666/93. A nova norma
estabeleceu que a presente modalidade tem por função “alienar bens”, sejam eles móveis ou imóveis. Assim, caso
haja referência a necessidade de alienar um bem, a modalidade a ser utilizada é o “leilão”, independentemente da
natureza do bem.
b) Critério de Julgamento:
Exclusivamente o tipo “Maior Lance”.
c) Função:
Tem por função a “Alienação” (venda).
d) Rito:
Procedimento especial definido em regulamento.
Ainda sobre o tema, destacamos a literalidade do seguinte dispositivo da lei 14.133/21:
Art. 31. O leilão poderá ser cometido a leiloeiro oficial ou a servidor designado pela autoridade competente da
Administração, e regulamento deverá dispor sobre seus procedimentos operacionais.
§ 1º Se optar pela realização de leilão por intermédio de leiloeiro oficial, a Administração deverá selecioná-lo
mediante credenciamento ou licitação na modalidade pregão e adotar o critério de julgamento de maior
desconto para as comissões a serem cobradas, utilizados como parâmetro máximo os percentuais definidos na
lei que regula a referida profissão e observados os valores dos bens a serem leiloados.
§ 2º O leilão será precedido da divulgação do edital em sítio eletrônico oficial, que conterá:
I - a descrição do bem, com suas características, e, no caso de imóvel, sua situação e suas divisas, com remissão à
matrícula e aos registros;
II - o valor pelo qual o bem foi avaliado, o preço mínimo pelo qual poderá ser alienado, as condições de pagamento
e, se for o caso, a comissão do leiloeiro designado;
III - a indicação do lugar onde estiverem os móveis, os veículos e os semoventes;
IV - o sítio da internet e o período em que ocorrerá o leilão, salvo se excepcionalmente for realizado sob a forma
presencial por comprovada inviabilidade técnica ou desvantagem para a Administração, hipótese em que serão
indicados o local, o dia e a hora de sua realização;
V - a especificação de eventuais ônus, gravames ou pendências existentes sobre os bens a serem leiloados.
§ 3º Além da divulgação no sítio eletrônico oficial, o edital do leilão será afixado em local de ampla circu-
lação de pessoas na sede da Administração e poderá, ainda, ser divulgado por outros meios necessários para
ampliar a publicidade e a competitividade da licitação.
§ 4º O leilão não exigirá registro cadastral prévio, não terá fase de habilitação e deverá ser homologado assim
que concluída a fase de lances, superada a fase recursal e efetivado o pagamento pelo licitante vencedor, na forma
definida no edital.
10. (Inédito 2021) Caso a Administração Pública opte por licitação na modalidade leilão, e opte
que o certame seja conduzido por leiloeiro oficial, o critério de julgamento a ser utilizado
para as comissões a serem cobradas será:
a) Maior lance
b) Menor preço
c) Maior retorno econômico
d) Maior desconto
Resolução Completa:
A presente questão versa sobre as modalidades de licitação, mais especificamente sobre a modalidade “leilão”.
Visto isso, vejamos a seguir o apontamentos pertinentes sobre o tema.
Primeiramente, cabe destacar o conceito da modalidade estudada. Sendo assim, destacamos a literalidade do
art.6° da lei 14.133/21:
“Art.6°, XL - leilão: modalidade de licitação para alienação de bens imóveis ou de bens móveis inservíveis ou legal-
mente apreendidos a quem oferecer o maior lance;”
Do dispositivo legal podemos extrair:
a) Objeto de contratação da modalidade:
* bens imóveis
* bens móveis inservíveis ou legalmente apreendidos
Obs: A lei 14.133/21 simplificou a modalidade de licitação leilão se a compararmos com lei 8666/93. A nova norma
estabeleceu que a presente modalidade tem por função “alienar bens”, sejam eles móveis ou imóveis. Assim, caso
haja referência a necessidade de alienar um bem, a modalidade a ser utilizada é o “leilão”, independentemente da
natureza do bem.
b) Critério de Julgamento:
Exclusivamente o tipo “Maior Lance”.
c) Função:
Tem por função a “Alienação” (venda).
d) Rito:
Procedimento especial definido em regulamento.
Ainda sobre o tema, destacamos a literalidade do seguinte dispositivo da lei 14.133/21:
Art. 31. O leilão poderá ser cometido a leiloeiro oficial ou a servidor designado pela autoridade competente da
Administração, e regulamento deverá dispor sobre seus procedimentos operacionais.
§ 1º Se optar pela realização de leilão por intermédio de leiloeiro oficial, a Administração deverá selecioná-lo
mediante credenciamento ou licitação na modalidade pregão e adotar o critério de julgamento de maior
desconto para as comissões a serem cobradas, utilizados como parâmetro máximo os percentuais definidos na
lei que regula a referida profissão e observados os valores dos bens a serem leiloados.
§ 2º O leilão será precedido da divulgação do edital em sítio eletrônico oficial, que conterá:
I - a descrição do bem, com suas características, e, no caso de imóvel, sua situação e suas divisas, com remissão à
matrícula e aos registros;
II - o valor pelo qual o bem foi avaliado, o preço mínimo pelo qual poderá ser alienado, as condições de pagamento
e, se for o caso, a comissão do leiloeiro designado;
III - a indicação do lugar onde estiverem os móveis, os veículos e os semoventes;
IV - o sítio da internet e o período em que ocorrerá o leilão, salvo se excepcionalmente for realizado sob a forma
presencial por comprovada inviabilidade técnica ou desvantagem para a Administração, hipótese em que serão
indicados o local, o dia e a hora de sua realização;
V - a especificação de eventuais ônus, gravames ou pendências existentes sobre os bens a serem leiloados.
§ 3º Além da divulgação no sítio eletrônico oficial, o edital do leilão será afixado em local de ampla circu-
lação de pessoas na sede da Administração e poderá, ainda, ser divulgado por outros meios necessários para
ampliar a publicidade e a competitividade da licitação.
§ 4º O leilão não exigirá registro cadastral prévio, não terá fase de habilitação e deverá ser homologado assim
que concluída a fase de lances, superada a fase recursal e efetivado o pagamento pelo licitante vencedor, na forma
definida no edital.
Resolução Completa:
A presente questão versa sobre as modalidades de licitação, mais especificamente sobre
a modalidade “leilão”. Visto isso, vejamos a seguir o apontamentos pertinentes sobre o
tema.
Primeiramente, cabe destacar o conceito da modalidade estudada. Sendo assim, desta-
camos a literalidade do art.6° da lei 14.133/21:
“Art.6°, XL - leilão: modalidade de licitação para alienação de bens imóveis ou de bens móveis inservíveis ou legal-
mente apreendidos a quem oferecer o maior lance;”
§ 4º O leilão não exigirá registro cadastral prévio, não terá fase de habilitação e deverá
ser homologado assim que concluída a fase de lances, superada a fase recursal e efetivado
o pagamento pelo licitante vencedor, na forma definida no edital.
Do texto legal apresentado, destacamos as seguintes observações:
1) Quem conduzirá o processo licitatório na modalidade leilão?
* Leiloeiro Oficial
11. (Inédito 2021) A modalidade licitatória leilão exigirá registro cadastral prévio.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Completa:
A presente questão versa sobre as modalidades de licitação, mais especificamente sobre a modalidade “leilão”.
Visto isso, vejamos a seguir o apontamentos pertinentes sobre o tema.
Primeiramente, cabe destacar o conceito da modalidade estudada. Sendo assim, destacamos a literalidade do
art.6° da lei 14.133/21:
“Art.6°, XL - leilão: modalidade de licitação para alienação de bens imóveis ou de bens móveis inservíveis ou legal-
mente apreendidos a quem oferecer o maior lance;”
Do dispositivo legal podemos extrair:
a) Objeto de contratação da modalidade:
* bens imóveis
* bens móveis inservíveis ou legalmente apreendidos
Obs: A lei 14.133/21 simplificou a modalidade de licitação leilão se a compararmos com lei 8666/93. A nova norma
estabeleceu que a presente modalidade tem por função “alienar bens”, sejam eles móveis ou imóveis. Assim, caso
haja referência a necessidade de alienar um bem, a modalidade a ser utilizada é o “leilão”, independentemente da
natureza do bem.
b) Critério de Julgamento:
Exclusivamente o tipo “Maior Lance”.
c) Função:
Tem por função a “Alienação” (venda).
d) Rito:
Procedimento especial definido em regulamento.
Ainda sobre o tema, destacamos a literalidade do seguinte dispositivo da lei 14.133/21:
Art. 31. O leilão poderá ser cometido a leiloeiro oficial ou a servidor designado pela autoridade competente da
Administração, e regulamento deverá dispor sobre seus procedimentos operacionais.
§ 1º Se optar pela realização de leilão por intermédio de leiloeiro oficial, a Administração deverá selecioná-lo
mediante credenciamento ou licitação na modalidade pregão e adotar o critério de julgamento de maior
desconto para as comissões a serem cobradas, utilizados como parâmetro máximo os percentuais definidos na
lei que regula a referida profissão e observados os valores dos bens a serem leiloados.
§ 2º O leilão será precedido da divulgação do edital em sítio eletrônico oficial, que conterá:
I - a descrição do bem, com suas características, e, no caso de imóvel, sua situação e suas divisas, com remissão à
matrícula e aos registros;
II - o valor pelo qual o bem foi avaliado, o preço mínimo pelo qual poderá ser alienado, as condições de pagamento
e, se for o caso, a comissão do leiloeiro designado;
III - a indicação do lugar onde estiverem os móveis, os veículos e os semoventes;
IV - o sítio da internet e o período em que ocorrerá o leilão, salvo se excepcionalmente for realizado sob a forma
presencial por comprovada inviabilidade técnica ou desvantagem para a Administração, hipótese em que serão
indicados o local, o dia e a hora de sua realização;
V - a especificação de eventuais ônus, gravames ou pendências existentes sobre os bens a serem leiloados.
§ 3º Além da divulgação no sítio eletrônico oficial, o edital do leilão será afixado em local de ampla circu-
lação de pessoas na sede da Administração e poderá, ainda, ser divulgado por outros meios necessários para
ampliar a publicidade e a competitividade da licitação.
§ 4º O leilão não exigirá registro cadastral prévio, não terá fase de habilitação e deverá
ser homologado assim que concluída a fase de lances, superada a fase recursal e efetivado
o pagamento pelo licitante vencedor, na forma definida no edital.
Do texto legal apresentado, destacamos as seguintes observações:
1) Quem conduzirá o processo licitatório na modalidade leilão?
* Leiloeiro Oficial
* Servidor designado pela autoridade competente da Administração
2) Caso a Administração Pública decida que a licitação deva ser conduzida por leiloeiro
oficial, como será sua escolha?
* Credenciamento
* Licitação na modalidade PREGÃO, adotando o critério de julgamento MAIOR DESCONTO.
3) Divulgação:
* Obrigatória
* Afixação em local de ampla circulação na sede da administração.
4) Não haverá:
* Registro Cadastral prévio
* Fase de habilitação
Gabarito: “Errado”.
12. (Inédito 2021) A modalidade licitatória leilão não terá fase de habilitação e deverá ser
homologado assim que concluída a fase de lances, superada a fase recursal e efetivado o
pagamento pelo licitante vencedor, na forma definida no edital.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Completa:
A presente questão versa sobre as modalidades de licitação, mais especificamente sobre a modalidade “leilão”.
Visto isso, vejamos a seguir o apontamentos pertinentes sobre o tema.
Primeiramente, cabe destacar o conceito da modalidade estudada. Sendo assim, destacamos a literalidade do
art.6° da lei 14.133/21:
“Art.6°, XL - leilão: modalidade de licitação para alienação de bens imóveis ou de bens móveis inservíveis ou legal-
mente apreendidos a quem oferecer o maior lance;”
Do dispositivo legal podemos extrair:
a) Objeto de contratação da modalidade:
* bens imóveis
* bens móveis inservíveis ou legalmente apreendidos
Obs: A lei 14.133/21 simplificou a modalidade de licitação leilão se a compararmos com lei 8666/93. A nova norma
estabeleceu que a presente modalidade tem por função “alienar bens”, sejam eles móveis ou imóveis. Assim, caso
haja referência a necessidade de alienar um bem, a modalidade a ser utilizada é o “leilão”, independentemente da
natureza do bem.
b) Critério de Julgamento:
Exclusivamente o tipo “Maior Lance”.
c) Função:
Tem por função a “Alienação” (venda).
d) Rito:
Procedimento especial definido em regulamento.
Ainda sobre o tema, destacamos a literalidade do seguinte dispositivo da lei 14.133/21:
Art. 31. O leilão poderá ser cometido a leiloeiro oficial ou a servidor designado pela autoridade competente da
Administração, e regulamento deverá dispor sobre seus procedimentos operacionais.
§ 1º Se optar pela realização de leilão por intermédio de leiloeiro oficial, a Administração deverá selecioná-lo
mediante credenciamento ou licitação na modalidade pregão e adotar o critério de julgamento de maior
desconto para as comissões a serem cobradas, utilizados como parâmetro máximo os percentuais definidos na
lei que regula a referida profissão e observados os valores dos bens a serem leiloados.
§ 2º O leilão será precedido da divulgação do edital em sítio eletrônico oficial, que conterá:
I - a descrição do bem, com suas características, e, no caso de imóvel, sua situação e suas divisas, com remissão à
matrícula e aos registros;
II - o valor pelo qual o bem foi avaliado, o preço mínimo pelo qual poderá ser alienado, as condições de pagamento
e, se for o caso, a comissão do leiloeiro designado;
III - a indicação do lugar onde estiverem os móveis, os veículos e os semoventes;
IV - o sítio da internet e o período em que ocorrerá o leilão, salvo se excepcionalmente for realizado sob a forma
presencial por comprovada inviabilidade técnica ou desvantagem para a Administração, hipótese em que serão
indicados o local, o dia e a hora de sua realização;
V - a especificação de eventuais ônus, gravames ou pendências existentes sobre os bens a serem leiloados.
§ 3º Além da divulgação no sítio eletrônico oficial, o edital do leilão será afixado em local de ampla circu-
lação de pessoas na sede da Administração e poderá, ainda, ser divulgado por outros meios necessários para
ampliar a publicidade e a competitividade da licitação.
§ 4º O leilão não exigirá registro cadastral prévio, não terá fase de habilitação e deverá
ser homologado assim que concluída a fase de lances, superada a fase recursal e efetivado
o pagamento pelo licitante vencedor, na forma definida no edital.
Do texto legal apresentado, destacamos as seguintes observações:
1) Quem conduzirá o processo licitatório na modalidade leilão?
* Leiloeiro Oficial
* Servidor designado pela autoridade competente da Administração
2) Caso a Administração Pública decida que a licitação deva ser conduzida por leiloeiro
oficial, como será sua escolha?
* Credenciamento
* Licitação na modalidade PREGÃO, adotando o critério de julgamento MAIOR DESCONTO.
3) Divulgação:
* Obrigatória
* Afixação em local de ampla circulação na sede da administração.
4) Não haverá:
* Registro Cadastral prévio
* Fase de habilitação
Gabarito: “Certo”.
13. (Inédito 2021) A modalidade licitatória leilão tem por objeto a alienação de bens imóveis
e bens móveis inservíveis.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Completa:
A presente questão versa sobre as modalidades de licitação, mais especificamente sobre a modalidade “leilão”.
Visto isso, vejamos a seguir o apontamentos pertinentes sobre o tema.
Primeiramente, cabe destacar o conceito da modalidade estudada. Sendo assim, destacamos a literalidade do
art.6° da lei 14.133/21:
“Art.6°, XL - leilão: modalidade de licitação para alienação de bens imóveis ou de bens móveis inservíveis ou legal-
mente apreendidos a quem oferecer o maior lance;”
Do dispositivo legal podemos extrair:
a) Objeto de contratação da modalidade:
* bens imóveis
* bens móveis inservíveis ou legalmente apreendidos
Obs: A lei 14.133/21 simplificou a modalidade de licitação leilão se a compararmos com lei 8666/93. A nova norma
estabeleceu que a presente modalidade tem por função “alienar bens”, sejam eles móveis ou imóveis. Assim, caso
haja referência a necessidade de alienar um bem, a modalidade a ser utilizada é o “leilão”, independentemente da
natureza do bem.
b) Critério de Julgamento:
Exclusivamente o tipo “Maior Lance”.
c) Função:
Tem por função a “Alienação” (venda).
d) Rito:
Procedimento especial definido em regulamento.
Ainda sobre o tema, destacamos a literalidade do seguinte dispositivo da lei 14.133/21:
Art. 31. O leilão poderá ser cometido a leiloeiro oficial ou a servidor designado pela autoridade competente da
Administração, e regulamento deverá dispor sobre seus procedimentos operacionais.
§ 1º Se optar pela realização de leilão por intermédio de leiloeiro oficial, a Administração deverá selecioná-lo
mediante credenciamento ou licitação na modalidade pregão e adotar o critério de julgamento de maior
desconto para as comissões a serem cobradas, utilizados como parâmetro máximo os percentuais definidos na
lei que regula a referida profissão e observados os valores dos bens a serem leiloados.
§ 2º O leilão será precedido da divulgação do edital em sítio eletrônico oficial, que conterá:
I - a descrição do bem, com suas características, e, no caso de imóvel, sua situação e suas divisas, com remissão à
matrícula e aos registros;
II - o valor pelo qual o bem foi avaliado, o preço mínimo pelo qual poderá ser alienado, as condições de pagamento
e, se for o caso, a comissão do leiloeiro designado;
III - a indicação do lugar onde estiverem os móveis, os veículos e os semoventes;
IV - o sítio da internet e o período em que ocorrerá o leilão, salvo se excepcionalmente for realizado sob a forma
presencial por comprovada inviabilidade técnica ou desvantagem para a Administração, hipótese em que serão
indicados o local, o dia e a hora de sua realização;
V - a especificação de eventuais ônus, gravames ou pendências existentes sobre os bens a serem leiloados.
2) Caso a Administração Pública decida que a licitação deva ser conduzida por leiloeiro
oficial, como será sua escolha?
* Credenciamento
* Licitação na modalidade PREGÃO, adotando o critério de julgamento MAIOR DESCONTO.
3) Divulgação:
* Obrigatória
* Afixação em local de ampla circulação na sede da administração.
4) Não haverá:
* Registro Cadastral prévio
* Fase de habilitação
Dessa forma, concluímos que a lei 14.133/21 simplificou a modalidade de licitação leilão
se a compararmos com lei 8666/93. A nova norma estabeleceu que a presente modalidade
tem por função “alienar bens”, sejam eles móveis ou imóveis. Assim, caso haja referência
a necessidade de alienar um bem, a modalidade a ser utilizada é o “leilão”, independen-
temente da natureza do bem.
Gabarito: “Certo”.
14. (Inédito 2021) O critério de julgamento utilizado na modalidade leilão é sempre o de maior
retorno econômico.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Completa:
A presente questão versa sobre as modalidades de licitação, mais especificamente sobre a modalidade “leilão”.
Visto isso, vejamos a seguir o apontamentos pertinentes sobre o tema.
Primeiramente, cabe destacar o conceito da modalidade estudada. Sendo assim, destacamos a literalidade do
art.6° da lei 14.133/21:
“Art.6°, XL - leilão: modalidade de licitação para alienação de bens imóveis ou de bens móveis inservíveis ou legal-
mente apreendidos a quem oferecer o maior lance;”
Do dispositivo legal podemos extrair:
a) Objeto de contratação da modalidade:
* bens imóveis
* bens móveis inservíveis ou legalmente apreendidos
Obs: A lei 14.133/21 simplificou a modalidade de licitação leilão se a compararmos com lei 8666/93. A nova norma
estabeleceu que a presente modalidade tem por função “alienar bens”, sejam eles móveis ou imóveis. Assim, caso
haja referência a necessidade de alienar um bem, a modalidade a ser utilizada é o “leilão”, independentemente da
natureza do bem.
b) Critério de Julgamento:
Exclusivamente o tipo “Maior Lance”.
c) Função:
Tem por função a “Alienação” (venda).
d) Rito:
Procedimento especial definido em regulamento.
Ainda sobre o tema, destacamos a literalidade do seguinte dispositivo da lei 14.133/21:
Art. 31. O leilão poderá ser cometido a leiloeiro oficial ou a servidor designado pela autoridade competente da
Administração, e regulamento deverá dispor sobre seus procedimentos operacionais.
§ 1º Se optar pela realização de leilão por intermédio de leiloeiro oficial, a Administração deverá selecioná-lo
mediante credenciamento ou licitação na modalidade pregão e adotar o critério de julgamento de maior
desconto para as comissões a serem cobradas, utilizados como parâmetro máximo os percentuais definidos na
lei que regula a referida profissão e observados os valores dos bens a serem leiloados.
§ 2º O leilão será precedido da divulgação do edital em sítio eletrônico oficial, que conterá:
I - a descrição do bem, com suas características, e, no caso de imóvel, sua situação e suas divisas, com remissão à
matrícula e aos registros;
II - o valor pelo qual o bem foi avaliado, o preço mínimo pelo qual poderá ser alienado, as condições de pagamento
e, se for o caso, a comissão do leiloeiro designado;
III - a indicação do lugar onde estiverem os móveis, os veículos e os semoventes;
IV - o sítio da internet e o período em que ocorrerá o leilão, salvo se excepcionalmente for realizado sob a forma
presencial por comprovada inviabilidade técnica ou desvantagem para a Administração, hipótese em que serão
indicados o local, o dia e a hora de sua realização;
V - a especificação de eventuais ônus, gravames ou pendências existentes sobre os bens a serem leiloados.
§ 3º Além da divulgação no sítio eletrônico oficial, o edital do leilão será afixado em local de ampla circu-
lação de pessoas na sede da Administração e poderá, ainda, ser divulgado por outros meios necessários para
ampliar a publicidade e a competitividade da licitação.
§ 4º O leilão não exigirá registro cadastral prévio, não terá fase de habilitação e deverá
ser homologado assim que concluída a fase de lances, superada a fase recursal e efetivado
o pagamento pelo licitante vencedor, na forma definida no edital.
Do texto legal apresentado, destacamos as seguintes observações:
1) Quem conduzirá o processo licitatório na modalidade leilão?
* Leiloeiro Oficial
* Servidor designado pela autoridade competente da Administração
2) Caso a Administração Pública decida que a licitação deva ser conduzida por leiloeiro
oficial, como será sua escolha?
* Credenciamento
* Licitação na modalidade PREGÃO, adotando o critério de julgamento MAIOR DESCONTO.
3) Divulgação:
* Obrigatória
* Afixação em local de ampla circulação na sede da administração.
4) Não haverá:
* Registro Cadastral prévio
* Fase de habilitação
Preste bastante atenção nesse tipo de questão, pois é forte candidata a cair em provas de
concurso. Assim, como a modalidade leilão visa alienar (vender) bens, a Administração
sempre buscará a maior rentabilidade, de modo que o critério de julgamento utilizado,
de maneira exclusiva por essa modalidade licitatória, seja o tipo “maior lance”.
Gabarito: “Errado”.
15. (Inédito 2021) A modalidade de licitação denominada diálogo competitivo será utilizada
pela Administração pública quando essa almejar a contratação de objetos com as seguin-
tes condições:
I. inovação tecnológica ou técnica;
II. impossibilidade de o órgão ou entidade ter sua necessidade satisfeita sem a adaptação
de soluções disponíveis no mercado; e
III. impossibilidade de as especificações técnicas serem definidas com precisão suficiente
pela Administração;
a) Estão corretos os itens:
b) I e II
c) I, II e III
d) II e III
e) Apenas item II
Resolução Completa:
A presente questão versa sobre as modalidades de licitação, mais especificamente sobre a modalidade “Diálogo
Competitivo”. Ressaltamos que a presente modalidade é uma inovação da Lei 14.133/21, logo deve ser ampla-
mente cobrada em questões de concurso. Visto isso, vejamos a seguir o apontamentos pertinentes sobre o
tema.
Primeiramente, cabe destacar o conceito da modalidade estudada. Sendo assim, destacamos a literalidade do
art.6° da lei 14.133/21:
XLII - diálogo competitivo: modalidade de licitação para contratação de obras, serviços e compras em que a
Administração Pública realiza diálogos com licitantes previamente selecionados mediante critérios objetivos, com
o intuito de desenvolver uma ou mais alternativas capazes de atender às suas necessidades, devendo os licitantes
apresentar proposta final após o encerramento dos diálogos;
O “diálogo competitivo” é uma modalidade licitatória que tem por objetivo “auxiliar” a Administração Pública
quando essa “não tem noção do que é necessário para solucionar seu problema”.
Como não tem noção do que é pretendido, a Administração “abre diálogos” com interessados, para que juntos
cheguem um conclusão, desenvolvendo uma ou mais alternativas capazes de atender às necessidades públicas.
Definido o objeto, os licitantes devem apresentar proposta final após o encerramento dos diálogos.
Ainda sobre o tema, podemos destacar o seguinte dispositivo:
Art. 32. A modalidade diálogo competitivo é restrita a contratações em que a Administração:
I - vise a contratar objeto que envolva as seguintes condições:
a) inovação tecnológica ou técnica;
b) impossibilidade de o órgão ou entidade ter sua necessidade satisfeita sem a adaptação de soluções disponíveis
no mercado; e
c) impossibilidade de as especificações técnicas serem definidas com precisão suficiente pela Administração;
II - verifique a necessidade de definir e identificar os meios e as alternativas que possam satisfazer suas
necessidades, com destaque para os seguintes aspectos:
a) a solução técnica mais adequada;
b) os requisitos técnicos aptos a concretizar a solução já definida;
c) a estrutura jurídica ou financeira do contrato;
III - (VETADO).
§ 1º Na modalidade diálogo competitivo, serão observadas as seguintes disposições:
I - a Administração apresentará, por ocasião da divulgação do edital em sítio eletrônico oficial, suas necessidades
e as exigências já definidas e estabelecerá prazo mínimo de 25 (vinte e cinco) dias úteis para manifestação de
interesse na participação da licitação;
II - os critérios empregados para pré-seleção dos licitantes deverão ser previstos em edital, e serão admitidos
todos os interessados que preencherem os requisitos objetivos estabelecidos;
III - a divulgação de informações de modo discriminatório que possa implicar vantagem para algum licitante será
vedada;
IV - a Administração não poderá revelar a outros licitantes as soluções propostas ou as informações sigilosas
comunicadas por um licitante sem o seu consentimento;
V - a fase de diálogo poderá ser mantida até que a Administração, em decisão fundamentada, identifique a solução
ou as soluções que atendam às suas necessidades;
VI - as reuniões com os licitantes pré-selecionados serão registradas em ata e gravadas mediante utilização de
recursos tecnológicos de áudio e vídeo;
VII - o edital poderá prever a realização de fases sucessivas, caso em que cada fase poderá restringir as soluções
ou as propostas a serem discutidas;
VIII - a Administração deverá, ao declarar que o diálogo foi concluído, juntar aos autos do processo licitatório
os registros e as gravações da fase de diálogo, iniciar a fase competitiva com a divulgação de edital contendo a
especificação da solução que atenda às suas necessidades e os critérios objetivos a serem utilizados para seleção
da proposta mais vantajosa e abrir prazo, não inferior a 60 (sessenta) dias úteis, para todos os licitantes pré-se-
lecionados na forma do inciso II deste parágrafo apresentarem suas propostas, que deverão conter os elementos
necessários para a realização do projeto;
IX - a Administração poderá solicitar esclarecimentos ou ajustes às propostas apresentadas, desde que não impli-
quem discriminação nem distorçam a concorrência entre as propostas;
X - a Administração definirá a proposta vencedora de acordo com critérios divulgados no início da fase competitiva,
assegurada a contratação mais vantajosa como resultado;
XI - o diálogo competitivo será conduzido por comissão de contratação composta de pelo menos 3 (três) servidores
efetivos ou empregados públicos pertencentes aos quadros permanentes da Administração, admitida a contratação
de profissionais para assessoramento técnico da comissão;
XII - (VETADO).
§ 2º Os profissionais contratados para os fins do inciso XI do § 1º deste artigo assinarão termo de confidenciali-
dade e abster-se-ão de atividades que possam configurar conflito de interesses.
Da leitura do texto legal, extraímos:
16. (Inédito 2021) No que tange a modalidade licitatória diálogo competitivo, julguem o item
que se segue:
a Administração apresentará, por ocasião da divulgação do edital em sítio eletrônico oficial,
suas necessidades e as exigências já definidas e estabelecerá prazo mínimo de 25 (vinte e
cinco) dias úteis para manifestação de interesse na participação da licitação.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Completa:
A presente questão versa sobre as modalidades de licitação, mais especificamente sobre a modalidade “Diálogo
Competitivo”. Ressaltamos que a presente modalidade é uma inovação da Lei 14.133/21, logo deve ser ampla-
mente cobrada em questões de concurso. Visto isso, vejamos a seguir o apontamentos pertinentes sobre o
tema.
Primeiramente, cabe destacar o conceito da modalidade estudada. Sendo assim, destacamos a literalidade do
art.6° da lei 14.133/21:
XLII - diálogo competitivo: modalidade de licitação para contratação de obras, serviços e compras em que a
Administração Pública realiza diálogos com licitantes previamente selecionados mediante critérios objetivos, com
o intuito de desenvolver uma ou mais alternativas capazes de atender às suas necessidades, devendo os licitantes
apresentar proposta final após o encerramento dos diálogos;
O “diálogo competitivo” é uma modalidade licitatória que tem por objetivo “auxiliar” a Administração Pública
quando essa “não tem noção do que é necessário para solucionar seu problema”.
Como não tem noção do que é pretendido, a Administração “abre diálogos” com interessados, para que juntos
cheguem um conclusão, desenvolvendo uma ou mais alternativas capazes de atender às necessidades públicas.
Definido o objeto, os licitantes devem apresentar proposta final após o encerramento dos diálogos.
Ainda sobre o tema, podemos destacar o seguinte dispositivo:
Art. 32. A modalidade diálogo competitivo é restrita a contratações em que a Administração:
I - vise a contratar objeto que envolva as seguintes condições:
a) inovação tecnológica ou técnica;
b) impossibilidade de o órgão ou entidade ter sua necessidade satisfeita sem a adaptação de soluções disponíveis
no mercado; e
c) impossibilidade de as especificações técnicas serem definidas com precisão suficiente pela Administração;
II - verifique a necessidade de definir e identificar os meios e as alternativas que possam satisfazer suas
necessidades, com destaque para os seguintes aspectos:
a) a solução técnica mais adequada;
b) os requisitos técnicos aptos a concretizar a solução já definida;
c) a estrutura jurídica ou financeira do contrato;
III - (VETADO).
§ 1º Na modalidade diálogo competitivo, serão observadas as seguintes disposições:
I - a Administração apresentará, por ocasião da divulgação do edital em sítio eletrônico oficial, suas necessidades
e as exigências já definidas e estabelecerá prazo mínimo de 25 (vinte e cinco) dias úteis para manifestação de
interesse na participação da licitação;
II - os critérios empregados para pré-seleção dos licitantes deverão ser previstos em edital, e serão admitidos
todos os interessados que preencherem os requisitos objetivos estabelecidos;
III - a divulgação de informações de modo discriminatório que possa implicar vantagem para algum licitante será
vedada;
IV - a Administração não poderá revelar a outros licitantes as soluções propostas ou as informações sigilosas
comunicadas por um licitante sem o seu consentimento;
V - a fase de diálogo poderá ser mantida até que a Administração, em decisão fundamentada, identifique a solução
ou as soluções que atendam às suas necessidades;
VI - as reuniões com os licitantes pré-selecionados serão registradas em ata e gravadas mediante utilização de
recursos tecnológicos de áudio e vídeo;
VII - o edital poderá prever a realização de fases sucessivas, caso em que cada fase poderá restringir as soluções
ou as propostas a serem discutidas;
VIII - a Administração deverá, ao declarar que o diálogo foi concluído, juntar aos autos do processo licitatório
os registros e as gravações da fase de diálogo, iniciar a fase competitiva com a divulgação de edital contendo a
especificação da solução que atenda às suas necessidades e os critérios objetivos a serem utilizados para seleção
da proposta mais vantajosa e abrir prazo, não inferior a 60 (sessenta) dias úteis, para todos os licitantes pré-se-
lecionados na forma do inciso II deste parágrafo apresentarem suas propostas, que deverão conter os elementos
necessários para a realização do projeto;
IX - a Administração poderá solicitar esclarecimentos ou ajustes às propostas apresentadas, desde que não impli-
quem discriminação nem distorçam a concorrência entre as propostas;
X - a Administração definirá a proposta vencedora de acordo com critérios divulgados no início da fase competitiva,
assegurada a contratação mais vantajosa como resultado;
XI - o diálogo competitivo será conduzido por comissão de contratação composta de pelo menos 3 (três) servidores
efetivos ou empregados públicos pertencentes aos quadros permanentes da Administração, admitida a contratação
de profissionais para assessoramento técnico da comissão;
XII - (VETADO).
17. (Inédito 2021) No que tange a modalidade licitatória diálogo competitivo, julguem o item
que se segue:
A Administração deverá, ao declarar que o diálogo foi concluído, juntar aos autos do processo
licitatório os registros e as gravações da fase de diálogo, iniciar a fase competitiva com a divul-
gação de edital contendo a especificação da solução que atenda às suas necessidades e os
critérios objetivos a serem utilizados para seleção da proposta mais vantajosa e abrir prazo,
não inferior a 30 (trinta) dias úteis, para todos os licitantes pré-selecionados apresentarem
suas propostas, que deverão conter os elementos necessários para a realização do projeto.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Completa:
A presente questão versa sobre as modalidades de licitação, mais especificamente sobre a modalidade “Diálogo
Competitivo”. Ressaltamos que a presente modalidade é uma inovação da Lei 14.133/21, logo deve ser ampla-
mente cobrada em questões de concurso. Visto isso, vejamos a seguir o apontamentos pertinentes sobre o
tema.
Primeiramente, cabe destacar o conceito da modalidade estudada. Sendo assim, destacamos a literalidade do
art.6° da lei 14.133/21:
XLII - diálogo competitivo: modalidade de licitação para contratação de obras, serviços e compras em que a
Administração Pública realiza diálogos com licitantes previamente selecionados mediante critérios objetivos, com
o intuito de desenvolver uma ou mais alternativas capazes de atender às suas necessidades, devendo os licitantes
apresentar proposta final após o encerramento dos diálogos;
O “diálogo competitivo” é uma modalidade licitatória que tem por objetivo “auxiliar” a Administração Pública
quando essa “não tem noção do que é necessário para solucionar seu problema”.
Como não tem noção do que é pretendido, a Administração “abre diálogos” com interessados, para que juntos
cheguem um conclusão, desenvolvendo uma ou mais alternativas capazes de atender às necessidades públicas.
Definido o objeto, os licitantes devem apresentar proposta final após o encerramento dos diálogos.
Ainda sobre o tema, podemos destacar o seguinte dispositivo:
Art. 32. A modalidade diálogo competitivo é restrita a contratações em que a Administração:
I - vise a contratar objeto que envolva as seguintes condições:
a) inovação tecnológica ou técnica;
b) impossibilidade de o órgão ou entidade ter sua necessidade satisfeita sem a adaptação de soluções disponíveis
no mercado; e
c) impossibilidade de as especificações técnicas serem definidas com precisão suficiente pela Administração;
II - verifique a necessidade de definir e identificar os meios e as alternativas que possam satisfazer suas
necessidades, com destaque para os seguintes aspectos:
a) a solução técnica mais adequada;
b) os requisitos técnicos aptos a concretizar a solução já definida;
c) a estrutura jurídica ou financeira do contrato;
III - (VETADO).
§ 1º Na modalidade diálogo competitivo, serão observadas as seguintes disposições:
I - a Administração apresentará, por ocasião da divulgação do edital em sítio eletrônico oficial, suas necessidades
e as exigências já definidas e estabelecerá prazo mínimo de 25 (vinte e cinco) dias úteis para manifestação de
interesse na participação da licitação;
II - os critérios empregados para pré-seleção dos licitantes deverão ser previstos em edital, e serão admitidos
todos os interessados que preencherem os requisitos objetivos estabelecidos;
III - a divulgação de informações de modo discriminatório que possa implicar vantagem para algum licitante será
vedada;
IV - a Administração não poderá revelar a outros licitantes as soluções propostas ou as informações sigilosas
comunicadas por um licitante sem o seu consentimento;
V - a fase de diálogo poderá ser mantida até que a Administração, em decisão fundamentada, identifique a solução
ou as soluções que atendam às suas necessidades;
VI - as reuniões com os licitantes pré-selecionados serão registradas em ata e gravadas mediante utilização de
recursos tecnológicos de áudio e vídeo;
VII - o edital poderá prever a realização de fases sucessivas, caso em que cada fase poderá restringir as soluções
ou as propostas a serem discutidas;
VIII - a Administração deverá, ao declarar que o diálogo foi concluído, juntar aos autos do processo licitatório
os registros e as gravações da fase de diálogo, iniciar a fase competitiva com a divulgação de edital contendo a
especificação da solução que atenda às suas necessidades e os critérios objetivos a serem utilizados para seleção
da proposta mais vantajosa e abrir prazo, não inferior a 60 (sessenta) dias úteis, para todos os licitantes pré-se-
lecionados na forma do inciso II deste parágrafo apresentarem suas propostas, que deverão conter os elementos
necessários para a realização do projeto;
IX - a Administração poderá solicitar esclarecimentos ou ajustes às propostas apresentadas, desde que não impli-
quem discriminação nem distorçam a concorrência entre as propostas;
X - a Administração definirá a proposta vencedora de acordo com critérios divulgados no início da fase competitiva,
assegurada a contratação mais vantajosa como resultado;
XI - o diálogo competitivo será conduzido por comissão de contratação composta de pelo menos 3 (três) servidores
efetivos ou empregados públicos pertencentes aos quadros permanentes da Administração, admitida a contratação
de profissionais para assessoramento técnico da comissão;
XII - (VETADO).
* A fase de diálogo poderá ser mantida até que a Administração, em decisão fundamentada, identifique a solução
ou as soluções que atendam às suas necessidades
* As reuniões com os licitantes pré-selecionados serão registradas em ata e gravadas mediante utilização de
recursos tecnológicos de áudio e vídeo.
4° Fase: Divulgação do edital da fase competitiva
* Na presente fase, é lançado novo edital (o segundo durante o processo licitatório), o qual contém a especifi-
cação da solução que atenda às necessidades da Administração Pública e os critérios objetivos a serem utilizados
para seleção da proposta mais vantajosa.
* Será aberto prazo, não inferior a 60 (sessenta) dias úteis, para todos os licitantes pré-selecionados apresenta-
rem suas propostas.
C) Da comissão:
* A licitação na modalidade diálogo competitivo será conduzida OBRIGATORIAMENTE por “comissão contratante”.
* O agente de contratação não pode, sozinho, conduzir processo licitatório na modalidade diálogo competitivo. É
necessário comissão contratante.
* A comissão será composta de pelo menos 3 (três) servidores que obrigatoriamente sejam efetivos ou empre-
gados públicos pertencentes aos quadros permanentes da Administração.
* É admitida a contratação de profissionais para assessoramento técnico da comissão.
O erro da questão está no prazo estabelecido para os licitantes pré-selecionados apresentarem suas propostas. O
prazo é de 60 dias úteis, e não 30 dias úteis. Além disso, repare que são dias úteis e não corridos.
Gabarito: “Errado”.
18. (Inédito 2021) O diálogo competitivo será conduzido por comissão de contratação com-
posta de pelo menos 2 (dois) servidores efetivos ou empregados públicos pertencentes
aos quadros permanentes da Administração, admitida a contratação de profissionais para
assessoramento técnico da comissão.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Completa:
A presente questão versa sobre as modalidades de licitação, mais especificamente sobre a modalidade “Diálogo
Competitivo”. Ressaltamos que a presente modalidade é uma inovação da Lei 14.133/21, logo deve ser ampla-
mente cobrada em questões de concurso. Visto isso, vejamos a seguir o apontamentos pertinentes sobre o
tema.
Primeiramente, cabe destacar o conceito da modalidade estudada. Sendo assim, destacamos a literalidade do
art.6° da lei 14.133/21:
XLII - diálogo competitivo: modalidade de licitação para contratação de obras, serviços e compras em que a
Administração Pública realiza diálogos com licitantes previamente selecionados mediante critérios objetivos, com
o intuito de desenvolver uma ou mais alternativas capazes de atender às suas necessidades, devendo os licitantes
apresentar proposta final após o encerramento dos diálogos;
O “diálogo competitivo” é uma modalidade licitatória que tem por objetivo “auxiliar” a Administração Pública
quando essa “não tem noção do que é necessário para solucionar seu problema”.
Como não tem noção do que é pretendido, a Administração “abre diálogos” com interessados, para que juntos
cheguem um conclusão, desenvolvendo uma ou mais alternativas capazes de atender às necessidades públicas.
Definido o objeto, os licitantes devem apresentar proposta final após o encerramento dos diálogos.
Ainda sobre o tema, podemos destacar o seguinte dispositivo:
§ 2º Os profissionais contratados para os fins do inciso XI do § 1º deste artigo assinarão termo de confidenciali-
dade e abster-se-ão de atividades que possam configurar conflito de interesses.
Da leitura do texto legal, extraímos:
* A comissão será composta de pelo menos 3 (três) servidores que obrigatoriamente sejam efetivos ou empre-
gados públicos pertencentes aos quadros permanentes da Administração.
* É admitida a contratação de profissionais para assessoramento técnico da comissão.
Após a leitura dos conceitos apresentados, podemos verificar que, ao nos referirmos a modalidade diálogo
competitivo, a condução do certame será realizada por comissão contratante, não podendo figurar o agente de
contratação. O erro da questão está na composição da comissão, tendo vista que essa deverá observar os seguin-
tes requisitos:
* A comissão será composta de pelo menos 3 (três) servidores que obrigatoriamente sejam efetivos ou empre-
gados públicos pertencentes aos quadros permanentes da Administração.
Gabarito: “B”.
19. (Inédito 2021) A modalidade licitatória diálogo competitivo se caracteriza por ter 2 editais
durante seu processo.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Completa:
A presente questão versa sobre as modalidades de licitação, mais especificamente sobre a modalidade “Diálogo
Competitivo”. Ressaltamos que a presente modalidade é uma inovação da Lei 14.133/21, logo deve ser ampla-
mente cobrada em questões de concurso. Visto isso, vejamos a seguir o apontamentos pertinentes sobre o
tema.
Primeiramente, cabe destacar o conceito da modalidade estudada. Sendo assim, destacamos a literalidade do
art.6° da lei 14.133/21:
XLII - diálogo competitivo: modalidade de licitação para contratação de obras, serviços e compras em que a
Administração Pública realiza diálogos com licitantes previamente selecionados mediante critérios objetivos, com
o intuito de desenvolver uma ou mais alternativas capazes de atender às suas necessidades, devendo os licitantes
apresentar proposta final após o encerramento dos diálogos;
O “diálogo competitivo” é uma modalidade licitatória que tem por objetivo “auxiliar” a Administração Pública
quando essa “não tem noção do que é necessário para solucionar seu problema”.
Como não tem noção do que é pretendido, a Administração “abre diálogos” com interessados, para que juntos
cheguem um conclusão, desenvolvendo uma ou mais alternativas capazes de atender às necessidades públicas.
Definido o objeto, os licitantes devem apresentar proposta final após o encerramento dos diálogos.
Ainda sobre o tema, podemos destacar o seguinte dispositivo:
Art. 32. A modalidade diálogo competitivo é restrita a contratações em que a Administração:
I - vise a contratar objeto que envolva as seguintes condições:
a) inovação tecnológica ou técnica;
b) impossibilidade de o órgão ou entidade ter sua necessidade satisfeita sem a adaptação de soluções disponíveis
no mercado; e
c) impossibilidade de as especificações técnicas serem definidas com precisão suficiente pela Administração;
II - verifique a necessidade de definir e identificar os meios e as alternativas que possam satisfazer suas
necessidades, com destaque para os seguintes aspectos:
a) a solução técnica mais adequada;
b) os requisitos técnicos aptos a concretizar a solução já definida;
c) a estrutura jurídica ou financeira do contrato;
III - (VETADO).
§ 1º Na modalidade diálogo competitivo, serão observadas as seguintes disposições:
I - a Administração apresentará, por ocasião da divulgação do edital em sítio eletrônico oficial, suas necessidades
e as exigências já definidas e estabelecerá prazo mínimo de 25 (vinte e cinco) dias úteis para manifestação de
interesse na participação da licitação;
II - os critérios empregados para pré-seleção dos licitantes deverão ser previstos em edital, e serão admitidos
todos os interessados que preencherem os requisitos objetivos estabelecidos;
III - a divulgação de informações de modo discriminatório que possa implicar vantagem para algum licitante será
vedada;
IV - a Administração não poderá revelar a outros licitantes as soluções propostas ou as informações sigilosas
comunicadas por um licitante sem o seu consentimento;
V - a fase de diálogo poderá ser mantida até que a Administração, em decisão fundamentada, identifique a solução
ou as soluções que atendam às suas necessidades;
VI - as reuniões com os licitantes pré-selecionados serão registradas em ata e gravadas mediante utilização de
recursos tecnológicos de áudio e vídeo;
VII - o edital poderá prever a realização de fases sucessivas, caso em que cada fase poderá restringir as soluções
ou as propostas a serem discutidas;
VIII - a Administração deverá, ao declarar que o diálogo foi concluído, juntar aos autos do processo licitatório
os registros e as gravações da fase de diálogo, iniciar a fase competitiva com a divulgação de edital contendo a
especificação da solução que atenda às suas necessidades e os critérios objetivos a serem utilizados para seleção
da proposta mais vantajosa e abrir prazo, não inferior a 60 (sessenta) dias úteis, para todos os licitantes pré-se-
lecionados na forma do inciso II deste parágrafo apresentarem suas propostas, que deverão conter os elementos
necessários para a realização do projeto;
IX - a Administração poderá solicitar esclarecimentos ou ajustes às propostas apresentadas, desde que não impli-
quem discriminação nem distorçam a concorrência entre as propostas;
X - a Administração definirá a proposta vencedora de acordo com critérios divulgados no início da fase competitiva,
assegurada a contratação mais vantajosa como resultado;
XI - o diálogo competitivo será conduzido por comissão de contratação composta de pelo menos 3 (três) servidores
efetivos ou empregados públicos pertencentes aos quadros permanentes da Administração, admitida a contratação
de profissionais para assessoramento técnico da comissão;
XII - (VETADO).
§ 2º Os profissionais contratados para os fins do inciso XI do § 1º deste artigo assinarão termo de confidenciali-
dade e abster-se-ão de atividades que possam configurar conflito de interesses.
Da leitura do texto legal, extraímos:
a) Quando pode ser usado o diálogo competitivo?
1) Condições de contratação:
* inovação tecnológica ou técnica;
* impossibilidade de o órgão ou entidade ter sua necessidade satisfeita sem a adaptação
de soluções disponíveis no mercado; e
* impossibilidade de as especificações técnicas serem definidas com precisão suficiente pela Administração;
2. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Com base na Lei nº 14.133/21, no que tange aos critérios de
julgamento, o tipo “maior desconto” é considerado uma novidade em comparação aos
critérios existentes na Lei nº 8.666/93.
Certo ( ) Errado ( )
3. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Com base na Lei nº 14.133/21, no que tange aos critérios de
julgamento, o tipo “maior lance” é considerado uma novidade em comparação aos critérios
existentes na Lei nº 8.666/93.
Certo ( ) Errado ( )
4. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Com base na Lei nº 14.133/21, são critérios de julgamento que
levam em consideração “o menor dispêndio para Administração Pública”, exceto:
a) menor preço.
b) maior desconto.
c) maior lance.
d) técnica e preço, quando couber.
8. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Com base na Lei nº 14.133/21, o julgamento por técnica e preço
considerará a maior pontuação obtida a partir da ponderação, segundo fatores objetivos
previstos no edital, das notas atribuídas aos aspectos de técnica e de preço da proposta.
Certo ( ) Errado ( )
9. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Nas licitações para contratação de serviços técnicos especia-
lizados de natureza predominantemente intelectual, o critério de julgamento técnica e
preço deverá ser obrigatoriamente utilizado.
Certo ( ) Errado ( )
10. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) O julgamento por melhor técnica ou por técnica e preço deverá
ser realizado por:
I. verificação da capacitação e da experiência do licitante, comprovadas por meio da apre-
sentação de atestados de obras, produtos ou serviços previamente realizados.
II. atribuição de notas a quesitos de natureza qualitativa por banca designada para esse fim,
de acordo com orientações e limites definidos em edital, considerados a demonstração
de conhecimento do objeto, a metodologia e o programa de trabalho, a qualificação das
equipes técnicas e a relação dos produtos que serão entregues.
III. atribuição de notas por desempenho do licitante em contratações anteriores aferida
nos documentos comprobatórios e em registro cadastral unificado disponível no Portal
Nacional de Contratações Públicas (PNCP).
Estão corretos os itens:
a) II e III.
b) I e II.
c) I, II e III.
d) I e III.
11. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Com base na Lei nº 14.133/21, em se tratando do critério
de julgamento técnica e preço, é necessário que seja atribuído “notas” por quesitos de
natureza qualitativa. Tais quesitos são formulados por uma banca específica para esse
fim, a qual será formada por no mínimo 2 membros, sendo eles servidores efetivos ou
empregados públicos pertencentes aos quadros permanentes da Administração Pública ou
profissionais contratados por conhecimento técnico, experiência ou renome na avaliação
dos quesitos especificados em edital, desde que seus trabalhos sejam supervisionados
por profissionais designados.
Certo ( ) Errado ( )
12. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Com base na Lei nº 14.133/21, em se tratando do critério de
julgamento técnica e preço, a banca responsável por avaliar e atribuir nota para a proposta
técnica será composta por quantos integrantes?
a) Exatamente 2.
b) No mínimo 2.
c) Exatamente 3.
d) No mínimo 3.
13. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Com base na Lei nº 14.133/21, o critério de julgamento a ser
utilizado na celebração de contratos de eficiência é o maior lance.
Certo ( ) Errado ( )
14. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) O julgamento por maior retorno econômico, utilizado exclusi-
vamente para a celebração de contrato de eficiência, considerará a maior economia para
a Administração.
Certo ( ) Errado ( )
15. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) No que tange ao julgamento por maior retorno econômico, a
remuneração deverá ser fixada em percentual que incidirá de forma proporcional à eco-
nomia efetivamente obtida na execução do contrato.
Certo ( ) Errado ( )
16. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Com base na Lei nº 14.133/21, no que tange ao julgamento
por maior retorno econômico, o edital de licitação deverá prever parâmetros objetivos
de mensuração da economia gerada com a execução do contrato, que servirá de base de
cálculo para a remuneração devida ao contratado.
Certo ( ) Errado ( )
17. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Com base na Lei nº 14.133/21, para efeito de julgamento da
proposta, o retorno econômico será o resultado da economia que se estima gerar com a
execução da proposta de trabalho, deduzida a proposta de preço.
Certo ( ) Errado ( )
18. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Com base na Lei nº 14.133/21, no que tange ao julgamento
por maior retorno econômico, na ocasião em que não for gerada a economia prevista no
contrato de eficiência, a diferença entre a economia contratada e a efetivamente obtida
será descontada da remuneração do contratado.
Certo ( ) Errado ( )
19. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Com base na Lei nº 14.133/21, no que tange ao julgamento
por maior retorno econômico, na ocasião em que não for gerada a economia prevista no
contrato de eficiência, se a diferença entre a economia contratada e a efetivamente obtida
for superior ao limite máximo estabelecido no contrato, o valor excedente será descontado
da remuneração do contratado, sendo essa única consequência existente
Certo ( ) Errado ( )
20. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Com base na Lei nº 14.133/21, o critério de julgamento maior
retorno econômico é aplicável aos contratos de eficiência.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO
1. D 6. Certo 11. Errado 16. Certo
QUESTÕES COMENTADAS
1. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) São critério de julgamento disciplinados pela Lei nº 14.133/21,
exceto:
a) maior desconto.
b) melhor técnica ou conteúdo artístico.
c) técnica e preço.
d) maior margem de lucro.
Resolução Completa:
A presente questão versa sobre os critérios de julgamento disciplinados na lei nº 14.133/21. Cabe ressaltar que
os critérios de julgamento são referências utilizadas pela Administração para avaliar e selecionar a melhor
proposta.
No que tange a norma, podemos apontar:
Art. 33. O julgamento das propostas será realizado de acordo com os seguintes critérios:
I - menor preço;
II - maior desconto;
III - melhor técnica ou conteúdo artístico;
IV - técnica e preço;
V - maior lance, no caso de leilão;
VI - maior retorno econômico.
Da leitura do dispositivo, destacamos:
A lei nº 14.133/13 trouxe de maneira expressa 3 critérios de julgamento que antes não eram disciplinados pela Lei
8666/93. Embora já disciplinados em outras normas, tais critérios não eram expressos na lei de licitação. Com
vigência da nova lei, passam a ser expressos na norma como critério de julgamento:
Maior desconto
2. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Com base na Lei nº 14.133/21, no que tange aos critérios de
julgamento, o tipo “maior desconto” é considerado uma novidade em comparação aos
critérios existentes na Lei 8666/93.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Completa:
A presente questão versa sobre os critérios de julgamento disciplinados na lei nº 14.133/21. Cabe ressaltar que
os critérios de julgamento são referências utilizadas pela Administração para avaliar e selecionar a melhor
proposta.
No que tange a norma, podemos apontar:
Art. 33. O julgamento das propostas será realizado de acordo com os seguintes critérios:
I - menor preço;
II - maior desconto;
III - melhor técnica ou conteúdo artístico;
IV - técnica e preço;
V - maior lance, no caso de leilão;
VI - maior retorno econômico.
Da leitura do dispositivo, destacamos:
A lei nº 14.133/13 trouxe de maneira expressa 3 critérios de julgamento que antes não eram disciplinados pela
Lei nº 8.666/93. Embora já disciplinados em outras normas, tais critérios não eram expressos na lei de licitação.
Com vigência da nova lei, passam a ser expressos na norma como critério de julgamento:
Maior desconto
Melhor técnica ou conteúdo artístico
Maior retorno econômico
GABARITO: CERTO.
3. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Com base na Lei nº 14.133/21, no que tange aos critérios de
julgamento, o tipo “maior lance” é considerado uma novidade em comparação aos critérios
existentes na Lei nº 8.666/93.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Completa:
A presente questão versa sobre os critérios de julgamento disciplinados na lei nº 14.133/21. Cabe ressaltar que
os critérios de julgamento são referências utilizadas pela Administração para avaliar e selecionar a melhor
proposta.
No que tange a norma, podemos apontar:
Art. 33. O julgamento das propostas será realizado de acordo com os seguintes critérios:
I - menor preço;
II - maior desconto;
III - melhor técnica ou conteúdo artístico;
IV - técnica e preço;
V - maior lance, no caso de leilão;
VI - maior retorno econômico.
Da leitura do dispositivo, destacamos:
A lei nº 14.133/13 trouxe de maneira expressa 3 critérios de julgamento que antes não eram disciplinados pela
Lei nº 8.666/93. Embora já disciplinados em outras normas, tais critérios não eram expressos na lei de licitação.
Com vigência da nova lei, passam a ser expressos na norma como critério de julgamento:
Maior desconto
Melhor técnica ou conteúdo artístico
Maior retorno econômico
Dessa forma, podemos verificar que a questão está incorreta, uma vez que o critério de julgamento “maior lance”
já era expressamente previsto na lei nº 8.666/93. Vejamos:
Art.44, § 1o Para os efeitos deste artigo, constituem tipos de licitação, exceto na modalidade concurso:
I - a de menor preço - quando o critério de seleção da proposta mais vantajosa para a Administração determinar
que será vencedor o licitante que apresentar a proposta de acordo com as especificações do edital ou convite e
ofertar o menor preço;
II - a de melhor técnica;
III - a de técnica e preço.
IV - a de maior lance ou oferta - nos casos de alienação de bens ou concessão de direito real de uso.
GABARITO: ERRADO.
4. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Com base na Lei nº 14.133/21, são critérios de julgamento que
levam em consideração “o menor dispêndio para Administração Pública”, exceto:
a) a) menor preço.
b) maior desconto.
c) maior lance.
d) técnica e preço, quando couber.
Resolução Completa:
A presente questão versa sobre os critérios de julgamento disciplinados na lei nº 14.133/21. Cabe ressaltar que
os critérios de julgamento são referências utilizadas pela Administração para avaliar e selecionar a melhor
proposta.
No que tange a norma, podemos apontar:
Art. 33. O julgamento das propostas será realizado de acordo com os seguintes critérios:
I - menor preço;
II - maior desconto;
Assim, ao analisarmos a questão, podemos verificar que a mesma está incorreta, pois a referência do presente
critério de julgamento é o “preço global”, e não o preço unitário. Além disso, “é admissível que o desconto seja
estendido aos eventuais termos aditivos”.
GABARITO: ERRADO.
6. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) O julgamento por melhor técnica ou conteúdo artístico con-
siderará exclusivamente as propostas técnicas ou artísticas apresentadas pelos licitantes,
e o edital deverá definir o prêmio ou a remuneração que será atribuída aos vencedores.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Completa:
A presente questão versa sobre os critérios de julgamento disciplinados na lei nº 14.133/21, mais especificamente
sobre o julgamento por melhor técnica ou conteúdo artístico. Cabe ressaltar que os critérios de julgamento são
referências utilizadas pela Administração para avaliar e selecionar a melhor proposta.
No que tange a norma, podemos apontar:
Art. 33. O julgamento das propostas será realizado de acordo com os seguintes critérios:
I - menor preço;
II - maior desconto;
III - melhor técnica ou conteúdo artístico;
IV - técnica e preço;
V - maior lance, no caso de leilão;
VI - maior retorno econômico.
Sobre o critério de julgamento cobrado na questão, destacamos:
Art. 35. O julgamento por melhor técnica ou conteúdo artístico considerará exclusivamente as propostas
técnicas ou artísticas apresentadas pelos licitantes, e o edital deverá definir o prêmio ou a remuneração que
será atribuída aos vencedores.
Parágrafo único. O critério de julgamento de que trata o caput deste artigo poderá ser utilizado para a contratação
de projetos e trabalhos de natureza técnica, científica ou artística.
Destacamos que o presente critério possui uma característica bastante marcante: “Considerar EXCLUSIVAMENTE
propostas técnicas ou artísticas.”
GABARITO: CERTO.
7. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Com base na Lei nº 14.133/21, fica vedada a realização de
julgamento com base no tipo melhor técnica ou conteúdo artístico para a contratação de
projetos e trabalhos de natureza técnica, científica ou artística.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Completa:
A presente questão versa sobre os critérios de julgamento disciplinados na lei nº 14.133/21, mais especificamente
sobre o julgamento por melhor técnica ou conteúdo artístico. Cabe ressaltar que os critérios de julgamento são
referências utilizadas pela Administração para avaliar e selecionar a melhor proposta.
No que tange a norma, podemos apontar:
Art. 33. O julgamento das propostas será realizado de acordo com os seguintes critérios:
I - menor preço;
II - maior desconto;
III - melhor técnica ou conteúdo artístico;
IV - técnica e preço;
V - maior lance, no caso de leilão;
VI - maior retorno econômico.
Sobre o critério de julgamento cobrado na questão, destacamos:
Art. 35. O julgamento por melhor técnica ou conteúdo artístico considerará exclusivamente as propostas técnicas
ou artísticas apresentadas pelos licitantes, e o edital deverá definir o prêmio ou a remuneração que será atribuída
aos vencedores.
Parágrafo único. O critério de julgamento de que trata o caput deste artigo poderá ser utilizado para a con-
tratação de projetos e trabalhos de natureza técnica, científica ou artística.
Assim, destacamos que o critério de julgamento de melhor técnica ou conteúdo artístico poderá ser usado para
contratar projetos e trabalhos técnico, científico ou artístico.
GABARITO: CERTO.
8. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Com base na Lei nº 14.133/21, o julgamento por técnica e preço
considerará a maior pontuação obtida a partir da ponderação, segundo fatores objetivos
previstos no edital, das notas atribuídas aos aspectos de técnica e de preço da proposta.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Completa:
A presente questão versa sobre os critérios de julgamento disciplinados na lei nº 14.133/21, mais especificamente
sobre o julgamento por técnica e preço. Cabe ressaltar que os critérios de julgamento são referências utilizadas
pela Administração para avaliar e selecionar a melhor proposta.
No que tange a norma, podemos apontar:
Art. 33. O julgamento das propostas será realizado de acordo com os seguintes critérios:
I - menor preço;
II - maior desconto;
III - melhor técnica ou conteúdo artístico;
IV - técnica e preço;
V - maior lance, no caso de leilão;
VI - maior retorno econômico.
Sobre o critério de julgamento cobrado na questão, destacamos:
Trata-se de um critério de julgamento que leva em consideração a proposta que apresentar o melhor custo
benefício entre o binômio Técnica x Preço. Para tanto, será realizado uma ponderação de fatores objetivos,
atribuindo notas aos aspectos de técnica e preço. Sobre o tema, destacamos:
Art. 36. O julgamento por técnica e preço considerará a maior pontuação obtida a partir da ponderação, segundo
fatores objetivos previstos no edital, das notas atribuídas aos aspectos de técnica e de preço da proposta.
1) Quanto a hipótese em que será utilizado o presente critério de julgamento, destacamos:
Art.36, § 1º O critério de julgamento de que trata o caput deste artigo será escolhido quando estudo técnico
preliminar demonstrar que a avaliação e a ponderação da qualidade técnica das propostas que superarem os
requisitos mínimos estabelecidos no edital forem relevantes aos fins pretendidos pela Administração nas licita-
ções para contratação de:
I - serviços técnicos especializados de natureza predominantemente intelectual, caso em que o critério de
julgamento de técnica e preço deverá ser preferencialmente empregado;
II - serviços majoritariamente dependentes de tecnologia sofisticada e de domínio restrito, conforme ates-
tado por autoridades técnicas de reconhecida qualificação;
III - bens e serviços especiais de tecnologia da informação e de comunicação;
IV - obras e serviços especiais de engenharia;
V - objetos que admitam soluções específicas e alternativas e variações de execução, com repercussões
significativas e concretamente mensuráveis sobre sua qualidade, produtividade, rendimento e durabilidade,
quando essas soluções e variações puderem ser adotadas à livre escolha dos licitantes, conforme critérios
objetivamente definidos no edital de licitação.
2) Quanto aos critérios utilizados na avaliação das propostas, destacamos:
“Art. 37. O julgamento por melhor técnica ou por técnica e preço deverá ser realizado por:
I - verificação da capacitação e da experiência do licitante, comprovadas por meio da apresentação de ates-
tados de obras, produtos ou serviços previamente realizados;
II - atribuição de notas a quesitos de natureza qualitativa por banca designada para esse fim, de acordo com
orientações e limites definidos em edital, considerados a demonstração de conhecimento do objeto, a metodologia
e o programa de trabalho, a qualificação das equipes técnicas e a relação dos produtos que serão entregues;
III - atribuição de notas por desempenho do licitante em contratações anteriores aferida nos documentos
comprobatórios de que trata o § 3º do art. 88 desta Lei e em registro cadastral unificado disponível no Portal
Nacional de Contratações Públicas (PNCP).
Por fim, é necessário estudarmos a “banca” responsável por avaliar e atribuir notas para as propostas técnicas
apresentadas (Art. 37, II).
Primeiramente, cabe destacar que a banca citada não se confunde com o agente de contratação ou comissão de
contratação. A “banca” disciplinada pelo critério de julgamento técnica e preço tem por função específica avaliar
e atribuir notas para as propostas técnicas apresentadas.
Quanto a sua composição, destacamos:
Art.37, § 1º A banca referida no inciso II do caput deste artigo terá no mínimo 3 (três) membros e poderá ser
composta de:
I - servidores efetivos ou empregados públicos pertencentes aos quadros permanentes da Administração Pública;
II - profissionais contratados por conhecimento técnico, experiência ou renome na avaliação dos quesitos espe-
cificados em edital, desde que seus trabalhos sejam supervisionados por profissionais designados conforme o
disposto no art. 7º desta Lei.
GABARITO: CERTO.
9. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Nas licitações para contratação de serviços técnicos especia-
lizados de natureza predominantemente intelectual, o critério de julgamento técnica e
preço deverá ser obrigatoriamente utilizado.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Completa:
A presente questão versa sobre os critérios de julgamento disciplinados na lei nº 14.133/21, mais especificamente
sobre o julgamento por técnica e preço. Cabe ressaltar que os critérios de julgamento são referências utilizadas
pela Administração para avaliar e selecionar a melhor proposta.
No que tange a norma, podemos apontar:
Art. 33. O julgamento das propostas será realizado de acordo com os seguintes critérios:
I - menor preço;
II - maior desconto;
III - melhor técnica ou conteúdo artístico;
IV - técnica e preço;
V - maior lance, no caso de leilão;
VI - maior retorno econômico.
Sobre o critério de julgamento cobrado na questão, destacamos:
Trata-se de um critério de julgamento que leva em consideração a proposta que apresentar o melhor custo
benefício entre o binômio Técnica x Preço. Para tanto, será realizado uma ponderação de fatores objetivos,
atribuindo notas aos aspectos de técnica e preço. Sobre o tema, destacamos:
Art. 36. O julgamento por técnica e preço considerará a maior pontuação obtida a partir da ponderação, segundo
fatores objetivos previstos no edital, das notas atribuídas aos aspectos de técnica e de preço da proposta.
1) Quanto a hipótese em que será utilizado o presente critério de julgamento, destacamos:
Art.36, § 1º O critério de julgamento de que trata o caput deste artigo será escolhido quando estudo técnico prelimi-
nar demonstrar que a avaliação e a ponderação da qualidade técnica das propostas que superarem os requisitos
mínimos estabelecidos no edital forem relevantes aos fins pretendidos pela Administração nas licitações para
contratação de:
I - serviços técnicos especializados de natureza predominantemente intelectual, caso em que o critério de
julgamento de técnica e preço deverá ser preferencialmente empregado;
II - serviços majoritariamente dependentes de tecnologia sofisticada e de domínio restrito, conforme ates-
tado por autoridades técnicas de reconhecida qualificação;
III - bens e serviços especiais de tecnologia da informação e de comunicação;
IV - obras e serviços especiais de engenharia;
V - objetos que admitam soluções específicas e alternativas e variações de execução, com repercussões
significativas e concretamente mensuráveis sobre sua qualidade, produtividade, rendimento e durabilidade,
quando essas soluções e variações puderem ser adotadas à livre escolha dos licitantes, conforme critérios
objetivamente definidos no edital de licitação.
2) Quanto aos critérios utilizados na avaliação das propostas, destacamos:
Art. 37. O julgamento por melhor técnica ou por técnica e preço deverá ser realizado por:
I - verificação da capacitação e da experiência do licitante, comprovadas por meio da apresentação de ates-
tados de obras, produtos ou serviços previamente realizados;
II - atribuição de notas a quesitos de natureza qualitativa por banca designada para esse fim, de acordo com
orientações e limites definidos em edital, considerados a demonstração de conhecimento do objeto, a metodologia
e o programa de trabalho, a qualificação das equipes técnicas e a relação dos produtos que serão entregues;
III - atribuição de notas por desempenho do licitante em contratações anteriores aferida nos documentos
comprobatórios de que trata o § 3º do art. 88 desta Lei e em registro cadastral unificado disponível no Portal
Nacional de Contratações Públicas (PNCP).
Por fim, é necessário estudarmos a “banca” responsável por avaliar e atribuir notas para as propostas técnicas
apresentadas (Art. 37, II).
Primeiramente, cabe destacar que a banca citada não se confunde com o agente de contratação ou comissão de
contratação. A “banca” disciplinada pelo critério de julgamento técnica e preço tem por função específica avaliar
e atribuir notas para as propostas técnicas apresentadas.
Quanto a sua composição, destacamos:
Art.37, § 1º A banca referida no inciso II do caput deste artigo terá no mínimo 3 (três) membros e poderá ser
composta de:
I - servidores efetivos ou empregados públicos pertencentes aos quadros permanentes da Administração Pública;
II - profissionais contratados por conhecimento técnico, experiência ou renome na avaliação dos quesitos espe-
cificados em edital, desde que seus trabalhos sejam supervisionados por profissionais designados conforme o
disposto no art. 7º desta Lei.
Assim, quanto a hipótese de cabimento, destacamos novamente o seguinte trecho:
Art.36, § 1º O critério de julgamento de que trata o caput deste artigo será escolhido quando estudo técnico prelimi-
nar demonstrar que a avaliação e a ponderação da qualidade técnica das propostas que superarem os requisitos
mínimos estabelecidos no edital forem relevantes aos fins pretendidos pela Administração nas licitações para
contratação de:
I - serviços técnicos especializados de natureza predominantemente intelectual, caso em que o critério de
julgamento de técnica e preço deverá ser preferencialmente empregado;
Dessa forma, podemos verificar que a critério de julgamento técnica e preço, na hipótese apresentada, será
preferencialmente aplicado, e não de aplicação obrigatória.
GABARITO: ERRADO.
10. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) O julgamento por melhor técnica ou por técnica e preço deverá
ser realizado por:
I. verificação da capacitação e da experiência do licitante, comprovadas por meio da apre-
sentação de atestados de obras, produtos ou serviços previamente realizados.
II. atribuição de notas a quesitos de natureza qualitativa por banca designada para esse fim,
de acordo com orientações e limites definidos em edital, considerados a demonstração
de conhecimento do objeto, a metodologia e o programa de trabalho, a qualificação das
equipes técnicas e a relação dos produtos que serão entregues.
III. atribuição de notas por desempenho do licitante em contratações anteriores aferida
nos documentos comprobatórios e em registro cadastral unificado disponível no Portal
Nacional de Contratações Públicas (PNCP).
Estão corretos os itens:
a) II e III.
b) I e II.
c) I, II e III.
d) I e III.
Resolução Completa:
A presente questão versa sobre os critérios de julgamento disciplinados na lei nº 14.133/21, mais especificamente
sobre o julgamento por técnica e preço. Cabe ressaltar que os critérios de julgamento são referências utilizadas
pela Administração para avaliar e selecionar a melhor proposta.
No que tange a norma, podemos apontar:
Art. 33. O julgamento das propostas será realizado de acordo com os seguintes critérios:
I - menor preço;
II - maior desconto;
III - melhor técnica ou conteúdo artístico;
IV - técnica e preço;
V - maior lance, no caso de leilão;
VI - maior retorno econômico.
Sobre o critério de julgamento cobrado na questão, destacamos:
Trata-se de um critério de julgamento que leva em consideração a proposta que apresentar o melhor custo
benefício entre o binômio Técnica x Preço. Para tanto, será realizado uma ponderação de fatores objetivos,
atribuindo notas aos aspectos de técnica e preço. Sobre o tema, destacamos:
Art. 36. O julgamento por técnica e preço considerará a maior pontuação obtida a partir da ponderação, segundo
fatores objetivos previstos no edital, das notas atribuídas aos aspectos de técnica e de preço da proposta.
1) Quanto a hipótese em que será utilizado o presente critério de julgamento, destacamos:
Art.36, § 1º O critério de julgamento de que trata o caput deste artigo será escolhido quando estudo técnico prelimi-
nar demonstrar que a avaliação e a ponderação da qualidade técnica das propostas que superarem os requisitos
mínimos estabelecidos no edital forem relevantes aos fins pretendidos pela Administração nas licitações para
contratação de:
I - serviços técnicos especializados de natureza predominantemente intelectual, caso em que o critério de
julgamento de técnica e preço deverá ser preferencialmente empregado;
II - serviços majoritariamente dependentes de tecnologia sofisticada e de domínio restrito, conforme ates-
tado por autoridades técnicas de reconhecida qualificação;
III - bens e serviços especiais de tecnologia da informação e de comunicação;
IV - obras e serviços especiais de engenharia;
V - objetos que admitam soluções específicas e alternativas e variações de execução, com repercussões
significativas e concretamente mensuráveis sobre sua qualidade, produtividade, rendimento e durabilidade,
quando essas soluções e variações puderem ser adotadas à livre escolha dos licitantes, conforme critérios
objetivamente definidos no edital de licitação.
2) Quanto aos critérios utilizados na avaliação das propostas, destacamos:
“Art. 37. O julgamento por melhor técnica ou por técnica e preço deverá ser realizado por:
I - verificação da capacitação e da experiência do licitante, comprovadas por meio da apresentação de ates-
tados de obras, produtos ou serviços previamente realizados;
II - atribuição de notas a quesitos de natureza qualitativa por banca designada para esse fim, de acordo com
orientações e limites definidos em edital, considerados a demonstração de conhecimento do objeto, a metodologia
e o programa de trabalho, a qualificação das equipes técnicas e a relação dos produtos que serão entregues;
III - atribuição de notas por desempenho do licitante em contratações anteriores aferida nos documentos
comprobatórios de que trata o § 3º do art. 88 desta Lei e em registro cadastral unificado disponível no Portal
Nacional de Contratações Públicas (PNCP).”
Por fim, é necessário estudarmos a “banca” responsável por avaliar e atribuir notas para as propostas técnicas
apresentadas (Art. 37, II).
Primeiramente, cabe destacar que a banca citada não se confunde com o agente de contratação ou comissão de
contratação. A “banca” disciplinada pelo critério de julgamento técnica e preço tem por função específica avaliar
e atribuir notas para as propostas técnicas apresentadas.
Quanto a sua composição, destacamos:
Art.37, § 1º A banca referida no inciso II do caput deste artigo terá no mínimo 3 (três) membros e poderá ser
composta de:
I - servidores efetivos ou empregados públicos pertencentes aos quadros permanentes da Administração Pública;
II - profissionais contratados por conhecimento técnico, experiência ou renome na avaliação dos quesitos espe-
cificados em edital, desde que seus trabalhos sejam supervisionados por profissionais designados conforme o
disposto no art. 7º desta Lei.
Assim, quanto a hipótese de cabimento, destacamos novamente o seguinte trecho:
Art.36, § 1º O critério de julgamento de que trata o caput deste artigo será escolhido quando estudo técnico prelimi-
nar demonstrar que a avaliação e a ponderação da qualidade técnica das propostas que superarem os requisitos
mínimos estabelecidos no edital forem relevantes aos fins pretendidos pela Administração nas licitações para
contratação de:
I - serviços técnicos especializados de natureza predominantemente intelectual, caso em que o critério de
julgamento de técnica e preço deverá ser preferencialmente empregado;
GABARITO: C.
11. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Com base na Lei nº 14.133/21, em se tratando do critério
de julgamento técnica e preço, é necessário que seja atribuído “notas” por quesitos de
natureza qualitativa. Tais quesitos são formulados por uma banca específica para esse
fim, a qual será formada por no mínimo 2 membros, sendo eles servidores efetivos ou
empregados públicos pertencentes aos quadros permanentes da Administração Pública ou
profissionais contratados por conhecimento técnico, experiência ou renome na avaliação
dos quesitos especificados em edital, desde que seus trabalhos sejam supervisionados
por profissionais designados.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Completa:
A presente questão versa sobre os critérios de julgamento disciplinados na lei nº 14.133/21, mais especificamente
sobre o julgamento por técnica e preço. Cabe ressaltar que os critérios de julgamento são referências utilizadas
pela Administração para avaliar e selecionar a melhor proposta.
No que tange a norma, podemos apontar:
Art. 33. O julgamento das propostas será realizado de acordo com os seguintes critérios:
I - menor preço;
II - maior desconto;
III - melhor técnica ou conteúdo artístico;
IV - técnica e preço;
V - maior lance, no caso de leilão;
VI - maior retorno econômico.
Sobre o critério de julgamento cobrado na questão, destacamos:
Trata-se de um critério de julgamento que leva em consideração a proposta que apresentar o melhor custo
benefício entre o binômio Técnica x Preço. Para tanto, será realizado uma ponderação de fatores objetivos,
atribuindo notas aos aspectos de técnica e preço. Sobre o tema, destacamos:
Art. 36. O julgamento por técnica e preço considerará a maior pontuação obtida a partir da ponderação, segundo
fatores objetivos previstos no edital, das notas atribuídas aos aspectos de técnica e de preço da proposta.
1) Quanto a hipótese em que será utilizado o presente critério de julgamento, destacamos:
Art.36, § 1º O critério de julgamento de que trata o caput deste artigo será escolhido quando estudo técnico prelimi-
nar demonstrar que a avaliação e a ponderação da qualidade técnica das propostas que superarem os requisitos
mínimos estabelecidos no edital forem relevantes aos fins pretendidos pela Administração nas licitações para
contratação de:
I - serviços técnicos especializados de natureza predominantemente intelectual, caso em que o critério de
julgamento de técnica e preço deverá ser preferencialmente empregado;
II - serviços majoritariamente dependentes de tecnologia sofisticada e de domínio restrito, conforme ates-
tado por autoridades técnicas de reconhecida qualificação;
III - bens e serviços especiais de tecnologia da informação e de comunicação;
IV - obras e serviços especiais de engenharia;
V - objetos que admitam soluções específicas e alternativas e variações de execução, com repercussões
significativas e concretamente mensuráveis sobre sua qualidade, produtividade, rendimento e durabilidade,
quando essas soluções e variações puderem ser adotadas à livre escolha dos licitantes, conforme critérios
objetivamente definidos no edital de licitação.
2) Quanto aos critérios utilizados na avaliação das propostas, destacamos:
Art. 37. O julgamento por melhor técnica ou por técnica e preço deverá ser realizado por:
I - verificação da capacitação e da experiência do licitante, comprovadas por meio da apresentação de ates-
tados de obras, produtos ou serviços previamente realizados;
II - atribuição de notas a quesitos de natureza qualitativa por banca designada para esse fim, de acordo com
orientações e limites definidos em edital, considerados a demonstração de conhecimento do objeto, a metodologia
e o programa de trabalho, a qualificação das equipes técnicas e a relação dos produtos que serão entregues;
III - atribuição de notas por desempenho do licitante em contratações anteriores aferida nos documentos
comprobatórios de que trata o § 3º do art. 88 desta Lei e em registro cadastral unificado disponível no Portal
Nacional de Contratações Públicas (PNCP).
Por fim, é necessário estudarmos a “banca” responsável por avaliar e atribuir notas para as propostas técnicas
apresentadas (Art. 37, II).
Primeiramente, cabe destacar que a banca citada não se confunde com o agente de contratação ou comissão de
contratação. A “banca” disciplinada pelo critério de julgamento técnica e preço tem por função específica avaliar
e atribuir notas para as propostas técnicas apresentadas.
Quanto a sua composição, destacamos:
Art.37, § 1º A banca referida no inciso II do caput deste artigo terá no mínimo 3 (três) membros e poderá ser
composta de:
I - servidores efetivos ou empregados públicos pertencentes aos quadros permanentes da Administração Pública;
II - profissionais contratados por conhecimento técnico, experiência ou renome na avaliação dos quesitos espe-
cificados em edital, desde que seus trabalhos sejam supervisionados por profissionais designados conforme o
disposto no art. 7º desta Lei.
Assim, quanto a hipótese de cabimento, destacamos novamente o seguinte trecho:
Art.36, § 1º O critério de julgamento de que trata o caput deste artigo será escolhido quando estudo técnico prelimi-
nar demonstrar que a avaliação e a ponderação da qualidade técnica das propostas que superarem os requisitos
mínimos estabelecidos no edital forem relevantes aos fins pretendidos pela Administração nas licitações para
contratação de:
I - serviços técnicos especializados de natureza predominantemente intelectual, caso em que o critério de
julgamento de técnica e preço deverá ser preferencialmente empregado;
GABARITO: ERRADO.
12. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Com base na Lei nº 14.133/21, em se tratando do critério de
julgamento técnica e preço, a banca responsável por avaliar e atribuir nota para a proposta
técnica será composta por quantos integrantes?
a) Exatamente 2.
b) No mínimo 2.
c) Exatamente 3.
d) No mínimo 3
Resolução Completa:
A presente questão versa sobre os critérios de julgamento disciplinados na lei nº 14.133/21, mais especificamente
sobre o julgamento por técnica e preço. Cabe ressaltar que os critérios de julgamento são referências utilizadas
pela Administração para avaliar e selecionar a melhor proposta.
No que tange a norma, podemos apontar:
Art. 33. O julgamento das propostas será realizado de acordo com os seguintes critérios:
I - menor preço;
II - maior desconto;
III - melhor técnica ou conteúdo artístico;
IV - técnica e preço;
V - maior lance, no caso de leilão;
VI - maior retorno econômico.
Sobre o critério de julgamento cobrado na questão, destacamos:
Trata-se de um critério de julgamento que leva em consideração a proposta que apresentar o melhor custo
benefício entre o binômio Técnica x Preço. Para tanto, será realizado uma ponderação de fatores objetivos,
atribuindo notas aos aspectos de técnica e preço. Sobre o tema, destacamos:
Art. 36. O julgamento por técnica e preço considerará a maior pontuação obtida a partir da ponderação, segundo
fatores objetivos previstos no edital, das notas atribuídas aos aspectos de técnica e de preço da proposta.
13. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Com base na Lei nº 14.133/21, o critério de julgamento a ser
utilizado na celebração de contratos de eficiência é o maior lance.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Completa:
A presente questão versa sobre os critérios de julgamento disciplinados na lei nº 14.133/21, mais especificamente
sobre o julgamento por maior desconto. Cabe ressaltar que os critérios de julgamento são referências utilizadas
pela Administração para avaliar e selecionar a melhor proposta.
No que tange a norma, podemos apontar:
Art. 33. O julgamento das propostas será realizado de acordo com os seguintes critérios:
I - menor preço;
II - maior desconto;
III - melhor técnica ou conteúdo artístico;
IV - técnica e preço;
V - maior lance, no caso de leilão;
VI - maior retorno econômico.
Em relação ao critério de julgamento estudado, podemos assim conceituá-lo:
Art. 39. O julgamento por maior retorno econômico, utilizado exclusivamente para a celebração de contrato de
eficiência, considerará a maior economia para a Administração, e a remuneração deverá ser fixada em percentual
que incidirá de forma proporcional à economia efetivamente obtida na execução do contrato.
Sobre o dispositivo legal, podemos verificar uma característica bastante marcante do julgamento por maior retorno
econômico: É utilizado EXCLUSIVAMENTE para celebração de contrato de eficiência, o qual pode ser assim
conceituado:
Art. 6°, LIII - contrato de eficiência: contrato cujo objeto é a prestação de serviços, que pode incluir a realização de
obras e o fornecimento de bens, com o objetivo de proporcionar economia ao contratante, na forma de redução de
despesas correntes, remunerado o contratado com base em percentual da economia gerada.
GABARITO: ERRADO.
14. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) O julgamento por maior retorno econômico, utilizado exclusi-
vamente para a celebração de contrato de eficiência, considerará a maior economia para
a Administração.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Completa:
A presente questão versa sobre os critérios de julgamento disciplinados na lei nº 14.133/21, mais especificamente
sobre o julgamento por maior desconto. Cabe ressaltar que os critérios de julgamento são referências utilizadas
pela Administração para avaliar e selecionar a melhor proposta.
No que tange a norma, podemos apontar:
Art. 33. O julgamento das propostas será realizado de acordo com os seguintes critérios:
I - menor preço;
II - maior desconto;
III - melhor técnica ou conteúdo artístico;
IV - técnica e preço;
V - maior lance, no caso de leilão;
VI - maior retorno econômico.
Em relação ao critério de julgamento estudado, podemos assim conceituá-lo:
Art. 39. O julgamento por maior retorno econômico, utilizado exclusivamente para a celebração de contrato de
eficiência, considerará a maior economia para a Administração, e a remuneração deverá ser fixada em percentual
que incidirá de forma proporcional à economia efetivamente obtida na execução do contrato.
Sobre o dispositivo legal, podemos verificar uma característica bastante marcante do julgamento por maior retorno
econômico: É utilizado EXCLUSIVAMENTE para celebração de contrato de eficiência, o qual pode ser assim
conceituado:
Art. 6°, LIII - contrato de eficiência: contrato cujo objeto é a prestação de serviços, que pode incluir a realização de
obras e o fornecimento de bens, com o objetivo de proporcionar economia ao contratante, na forma de redução de
despesas correntes, remunerado o contratado com base em percentual da economia gerada.
GABARITO: CERTO.
15. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) No que tange ao julgamento por maior retorno econômico, a
remuneração deverá ser fixada em percentual que incidirá de forma proporcional à eco-
nomia efetivamente obtida na execução do contrato.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Completa:
A presente questão versa sobre os critérios de julgamento disciplinados na lei nº 14.133/21, mais especificamente
sobre o julgamento por maior desconto. Cabe ressaltar que os critérios de julgamento são referências utilizadas
pela Administração para avaliar e selecionar a melhor proposta.
No que tange a norma, podemos apontar:
Art. 33. O julgamento das propostas será realizado de acordo com os seguintes critérios:
I - menor preço;
II - maior desconto;
III - melhor técnica ou conteúdo artístico;
IV - técnica e preço;
V - maior lance, no caso de leilão;
VI - maior retorno econômico.
Em relação ao critério de julgamento estudado, podemos assim conceituá-lo:
Art. 39. O julgamento por maior retorno econômico, utilizado exclusivamente para a celebração de contrato de
eficiência, considerará a maior economia para a Administração, e a remuneração deverá ser fixada em percentual
que incidirá de forma proporcional à economia efetivamente obtida na execução do contrato.
Sobre o dispositivo legal, podemos verificar uma característica bastante marcante do julgamento por maior retorno
econômico: É utilizado EXCLUSIVAMENTE para celebração de contrato de eficiência, o qual pode ser assim
conceituado:
Art. 6°, LIII - contrato de eficiência: contrato cujo objeto é a prestação de serviços, que pode incluir a realização de
obras e o fornecimento de bens, com o objetivo de proporcionar economia ao contratante, na forma de redução de
despesas correntes, remunerado o contratado com base em percentual da economia gerada.
Realizado a introdução, fica a seguinte pergunta: O que é considerado retorno econômico?
Para respondermos a pergunta, apresentamos o seguinte dispositivo:
Art.39, § 3º Para efeito de julgamento da proposta, o retorno econômico será o resultado da economia que se
estima gerar com a execução da proposta de trabalho, deduzida a proposta de preço.
Quanto a remuneração a ser paga ao vencedor, destacamos:
Art. 39. O julgamento por maior retorno econômico, utilizado exclusivamente para a celebração de contrato de
eficiência, considerará a maior economia para a Administração, e a remuneração deverá ser fixada em percen-
tual que incidirá de forma proporcional à economia efetivamente obtida na execução do contrato.
GABARITO: CERTO.
16. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Com base na Lei nº 14.133/21, no que tange ao julgamento
por maior retorno econômico, o edital de licitação deverá prever parâmetros objetivos
de mensuração da economia gerada com a execução do contrato, que servirá de base de
cálculo para a remuneração devida ao contratado.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Completa:
A presente questão versa sobre os critérios de julgamento disciplinados na lei nº 14.133/21, mais especificamente
sobre o julgamento por maior desconto. Cabe ressaltar que os critérios de julgamento são referências utilizadas
pela Administração para avaliar e selecionar a melhor proposta.
No que tange a norma, podemos apontar:
Art. 33. O julgamento das propostas será realizado de acordo com os seguintes critérios:
I - menor preço;
II - maior desconto;
III - melhor técnica ou conteúdo artístico;
IV - técnica e preço;
V - maior lance, no caso de leilão;
VI - maior retorno econômico.
Em relação ao critério de julgamento estudado, podemos assim conceituá-lo:
Art. 39. O julgamento por maior retorno econômico, utilizado exclusivamente para a celebração de contrato de
eficiência, considerará a maior economia para a Administração, e a remuneração deverá ser fixada em percentual
que incidirá de forma proporcional à economia efetivamente obtida na execução do contrato.
Sobre o dispositivo legal, podemos verificar uma característica bastante marcante do julgamento por maior retorno
econômico: É utilizado EXCLUSIVAMENTE para celebração de contrato de eficiência, o qual pode ser assim
conceituado:
Art. 6°, LIII - contrato de eficiência: contrato cujo objeto é a prestação de serviços, que pode incluir a realização de
obras e o fornecimento de bens, com o objetivo de proporcionar economia ao contratante, na forma de redução de
despesas correntes, remunerado o contratado com base em percentual da economia gerada.
Realizado a introdução, fica a seguinte pergunta: O que é considerado retorno econômico?
17. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Com base na Lei nº 14.133/21, para efeito de julgamento da
proposta, o retorno econômico será o resultado da economia que se estima gerar com a
execução da proposta de trabalho, deduzida a proposta de preço.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Completa:
A presente questão versa sobre os critérios de julgamento disciplinados na lei nº 14.133/21, mais especificamente
sobre o julgamento por maior desconto. Cabe ressaltar que os critérios de julgamento são referências utilizadas
pela Administração para avaliar e selecionar a melhor proposta.
No que tange a norma, podemos apontar:
Art. 33. O julgamento das propostas será realizado de acordo com os seguintes critérios:
I - menor preço;
II - maior desconto;
III - melhor técnica ou conteúdo artístico;
IV - técnica e preço;
V - maior lance, no caso de leilão;
VI - maior retorno econômico.
Em relação ao critério de julgamento estudado, podemos assim conceituá-lo:
Art. 39. O julgamento por maior retorno econômico, utilizado exclusivamente para a celebração de contrato de
eficiência, considerará a maior economia para a Administração, e a remuneração deverá ser fixada em percentual
que incidirá de forma proporcional à economia efetivamente obtida na execução do contrato.
Sobre o dispositivo legal, podemos verificar uma característica bastante marcante do julgamento por maior retorno
econômico: É utilizado EXCLUSIVAMENTE para celebração de contrato de eficiência, o qual pode ser assim
conceituado:
Art. 6°, LIII - contrato de eficiência: contrato cujo objeto é a prestação de serviços, que pode incluir a realização de
obras e o fornecimento de bens, com o objetivo de proporcionar economia ao contratante, na forma de redução de
despesas correntes, remunerado o contratado com base em percentual da economia gerada.
Realizado a introdução, fica a seguinte pergunta: O que é considerado retorno econômico?
Para respondermos a pergunta, apresentamos o seguinte dispositivo:
Art.39, § 3º Para efeito de julgamento da proposta, o retorno econômico será o resultado da economia que se
estima gerar com a execução da proposta de trabalho, deduzida a proposta de preço.
GABARITO: CERTO.
18. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Com base na Lei nº 14.133/21, no que tange ao julgamento
por maior retorno econômico, na ocasião em que não for gerada a economia prevista no
contrato de eficiência, a diferença entre a economia contratada e a efetivamente obtida
será descontada da remuneração do contratado.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Completa:
A presente questão versa sobre os critérios de julgamento disciplinados na lei nº 14.133/21, mais especificamente
sobre o julgamento por maior desconto. Cabe ressaltar que os critérios de julgamento são referências utilizadas
pela Administração para avaliar e selecionar a melhor proposta.
No que tange a norma, podemos apontar:
Art. 33. O julgamento das propostas será realizado de acordo com os seguintes critérios:
I - menor preço;
II - maior desconto;
III - melhor técnica ou conteúdo artístico;
IV - técnica e preço;
V - maior lance, no caso de leilão;
VI - maior retorno econômico.
Em relação ao critério de julgamento estudado, podemos assim conceituá-lo:
Art. 39. O julgamento por maior retorno econômico, utilizado exclusivamente para a celebração de contrato de
eficiência, considerará a maior economia para a Administração, e a remuneração deverá ser fixada em percentual
que incidirá de forma proporcional à economia efetivamente obtida na execução do contrato.
Sobre o dispositivo legal, podemos verificar uma característica bastante marcante do julgamento por maior retorno
econômico: É utilizado EXCLUSIVAMENTE para celebração de contrato de eficiência, o qual pode ser assim
conceituado:
Art. 6°, LIII - contrato de eficiência: contrato cujo objeto é a prestação de serviços, que pode incluir a realização de
obras e o fornecimento de bens, com o objetivo de proporcionar economia ao contratante, na forma de redução de
despesas correntes, remunerado o contratado com base em percentual da economia gerada.
Realizado a introdução, fica a seguinte pergunta: O que é considerado retorno econômico?
Para respondermos a pergunta, apresentamos o seguinte dispositivo:
Art.39, § 3º Para efeito de julgamento da proposta, o retorno econômico será o resultado da economia que se
estima gerar com a execução da proposta de trabalho, deduzida a proposta de preço.
Visto isso, caso o retorno econômico estipulado no contrato de eficiência não seja alcançado, quais serão suas
consequências?
Art.39, § 4º Nos casos em que não for gerada a economia prevista no contrato de eficiência:
I - a diferença entre a economia contratada e a efetivamente obtida será descontada da remuneração do
contratado;
II - se a diferença entre a economia contratada e a efetivamente obtida for superior ao limite máximo estabelecido
no contrato, o contratado sujeitar-se-á, ainda, a outras sanções cabíveis.
Do dispositivo apresentado podemos resumir:
Caso a economia gerada não seja a prevista no contrato de eficiência:
1) Ao contratado, será descontado de sua remuneração o valor da diferença entre a economia contratada e a
economia efetivamente obtida.
2) Caso essa diferença seja superior a um limite máximo estipulado no contrato de eficiência, além do desconto
na remuneração, o contratado estará sujeito a outras sanções.
GABARITO: CERTO.
19. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Com base na Lei nº 14.133/21, no que tange ao julgamento
por maior retorno econômico, na ocasião em que não for gerada a economia prevista no
contrato de eficiência, se a diferença entre a economia contratada e a efetivamente obtida
for superior ao limite máximo estabelecido no contrato, o valor excedente será descontado
da remuneração do contratado, sendo essa única consequência existente
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Completa:
A presente questão versa sobre os critérios de julgamento disciplinados na lei nº 14.133/21, mais especificamente
sobre o julgamento por maior desconto. Cabe ressaltar que os critérios de julgamento são referências utilizadas
pela Administração para avaliar e selecionar a melhor proposta.
No que tange a norma, podemos apontar:
Art. 33. O julgamento das propostas será realizado de acordo com os seguintes critérios:
I - menor preço;
II - maior desconto;
III - melhor técnica ou conteúdo artístico;
IV - técnica e preço;
V - maior lance, no caso de leilão;
VI - maior retorno econômico.
Em relação ao critério de julgamento estudado, podemos assim conceituá-lo:
Art. 39. O julgamento por maior retorno econômico, utilizado exclusivamente para a celebração de contrato de
eficiência, considerará a maior economia para a Administração, e a remuneração deverá ser fixada em percentual
que incidirá de forma proporcional à economia efetivamente obtida na execução do contrato.
Sobre o dispositivo legal, podemos verificar uma característica bastante marcante do julgamento por maior retorno
econômico: É utilizado EXCLUSIVAMENTE para celebração de contrato de eficiência, o qual pode ser assim
conceituado:
Art. 6°, LIII - contrato de eficiência: contrato cujo objeto é a prestação de serviços, que pode incluir a realização de
obras e o fornecimento de bens, com o objetivo de proporcionar economia ao contratante, na forma de redução de
despesas correntes, remunerado o contratado com base em percentual da economia gerada.
Realizado a introdução, fica a seguinte pergunta: O que é considerado retorno econômico?
Para respondermos a pergunta, apresentamos o seguinte dispositivo:
Art.39, § 3º Para efeito de julgamento da proposta, o retorno econômico será o resultado da economia que se
estima gerar com a execução da proposta de trabalho, deduzida a proposta de preço.
Visto isso, caso o retorno econômico estipulado no contrato de eficiência não seja alcançado, quais serão suas
consequências?
Art.39, § 4º Nos casos em que não for gerada a economia prevista no contrato de eficiência:
20. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Com base na Lei nº 14.133/21, o critério de julgamento maior
retorno econômico é aplicável aos contratos de eficiência.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Completa:
A presente questão versa sobre os critérios de julgamento disciplinados na lei nº 14.133/21, mais especificamente
sobre o julgamento por maior desconto. Cabe ressaltar que os critérios de julgamento são referências utilizadas
pela Administração para avaliar e selecionar a melhor proposta.
No que tange a norma, podemos apontar:
Art. 33. O julgamento das propostas será realizado de acordo com os seguintes critérios:
I - menor preço;
II - maior desconto;
III - melhor técnica ou conteúdo artístico;
IV - técnica e preço;
V - maior lance, no caso de leilão;
VI - maior retorno econômico.
Em relação ao critério de julgamento estudado, podemos assim conceituá-lo:
Art. 39. O julgamento por maior retorno econômico, utilizado exclusivamente para a celebração de contrato de
eficiência, considerará a maior economia para a Administração, e a remuneração deverá ser fixada em percentual
que incidirá de forma proporcional à economia efetivamente obtida na execução do contrato.
Sobre o dispositivo legal, podemos verificar uma característica bastante marcante do julgamento por maior retorno
econômico: É utilizado EXCLUSIVAMENTE para celebração de contrato de eficiência, o qual pode ser assim
conceituado:
Art. 6°, LIII - contrato de eficiência: contrato cujo objeto é a prestação de serviços, que pode incluir a realização de
obras e o fornecimento de bens, com o objetivo de proporcionar economia ao contratante, na forma de redução de
despesas correntes, remunerado o contratado com base em percentual da economia gerada.
GABARITO: CERTO.
GABARITO
1. Certo 6. Certo 11. Errado 16. Certo
2. Certo 7. Certo 12. Errado 17. E
3. Certo 8. Certo 13. Errado 18. Certo
4. Errado 9. Errado 14. D 19. Certo
5. Certo 10. Certo 15. Errado 20. Errado
QUESTÕES COMENTADAS
1. (Questão Inédita – 2021)
De acordo com a Lei 14.133/21, a contração direta por inexigibilidade de licitação ocorrerá
quando for inviável a competição.
Certo ( ) Errado ( )
Solução
A inexigibilidade de licitação ocorre pela impossibilidade da competição, de modo a au-
torizar a Administração Pública a contratar de maneira direita, sem que seja necessário
o uso do processo licitatório. Sobre o tema, destacamos:
Art. 74. É inexigível a licitação quando inviável a competição, em especial nos casos de:
I - aquisição de materiais, de equipamentos ou de gêneros ou contratação de serviços que
só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivos;
II - contratação de profissional do setor artístico, diretamente ou por meio de empresário
exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública;
III - contratação dos seguintes serviços técnicos especializados de natureza predominan-
temente intelectual com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a
inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação:
(...)
IV - objetos que devam ou possam ser contratados por meio de credenciamento;
V - aquisição ou locação de imóvel cujas características de instalações e de localização
tornem necessária sua escolha.
De maneira geral, podemos destacar os seguintes apontamentos sobre o tema:
Trata-se de um Rol Exemplificativo, ou seja, nem todas as hipóteses de inexigibilidade
estão presentes na literalidade da lei 14.133/21, podendo existir casos não expressos na
presente norma.
São hipóteses de inexigibilidade:
Fornecedor exclusivo;
Artista consagrado;
Serviço técnico especializado, de natureza predominantemente intelectual, prestado por
profissionais ou empresas de notória especialização;
Credenciamento;
Aquisição/locação de imóveis cujas características de instalação e localização tornem
necessária sua escolha;
Em relação à Lei 8.666/93, podemos afirmar que foram inseridas, de maneira expressa,
duas hipóteses de inexigibilidade:
Credenciamento;
Aquisição/locação de imóveis cujas características de instalação e localização tornem
necessária sua escolha.
GABARITO: CERTO.
GABARITO: ERRADO.
§ 3º Para fins do disposto no inciso III do caput deste artigo, considera-se de notória es-
pecialização o profissional ou a empresa cujo conceito no campo de sua especialidade,
decorrente de desempenho anterior, estudos, experiência, publicações, organização,
aparelhamento, equipe técnica ou outros requisitos relacionados com suas atividades,
permita inferir que o seu trabalho é essencial e reconhecidamente adequado à plena
satisfação do objeto do contrato.
Assim, após a leitura do texto legal pertinente, podemos verificar que a afirmação na
questão está incorreta, pois a natureza do serviço a ser contratado foi apresentada de
maneira equivocada na questão, devendo ser predominantemente “de natureza intelec-
tual”, e não artística.
Em se tratando de tal hipótese de inexigibilidade, podemos destacar que é necessário
observar 2 requisitos:
A natureza do serviço a ser contratado é “predominantemente intelectual”.
A prestação do serviço deve ser realizado por profissional ou empresa de notória espe-
cialização, sendo essa devidamente comprovada na forma da lei.
GABARITO: ERRADO.
Fornecedor exclusivo;
Artista consagrado;
Serviço técnico especializado, de natureza predominantemente intelectual, prestado
por profissionais ou empresas de notória especialização;
Credenciamento;
Aquisição/locação de imóveis cujas características de instalação e localização tornem
necessária sua escolha.
Em relação à Lei 8.666/93, podemos afirmar que foram inseridas, de maneira expressa,
duas hipóteses de inexigibilidade:
Credenciamento;
Aquisição/locação de imóveis cujas características de instalação e localização tornem
necessária sua escolha.
Dessa forma, podemos verificar que a presente modalidade de inexigibilidade é justifi-
cada pela ausência de competição, uma vez que a prestação de tal serviço por empresa
ou profissional de notória especialização torna tão singular o serviço pretendido, que
apenas esses poderão prestá-lo.
Sobre o tema, destacamos:
Art. 74. É inexigível a licitação quando inviável a competição, em especial nos casos de:
III - contratação dos seguintes serviços técnicos especializados de natureza predominan-
temente intelectual com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a
inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação:
estudos técnicos, planejamentos, projetos básicos ou projetos executivos;
pareceres, perícias e avaliações em geral;
assessorias ou consultorias técnicas e auditorias financeiras ou tributárias;
fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras ou serviços;
patrocínio ou defesa de causas judiciais ou administrativas;
f) treinamento e aperfeiçoamento de pessoal;
g) restauração de obras de arte e de bens de valor histórico;
h) controles de qualidade e tecnológico, análises, testes e ensaios de campo e laborato-
riais, instrumentação e monitoramento de parâmetros específicos de obras e do meio
ambiente e demais serviços de engenharia que se enquadrem no disposto neste inciso;
(...)
§ 3º Para fins do disposto no inciso III do caput deste artigo, considera-se de notória es-
pecialização o profissional ou a empresa cujo conceito no campo de sua especialidade,
decorrente de desempenho anterior, estudos, experiência, publicações, organização,
aparelhamento, equipe técnica ou outros requisitos relacionados com suas atividades,
permita inferir que o seu trabalho é essencial e reconhecidamente adequado à plena
satisfação do objeto do contrato.
Assim, após a leitura do texto legal pertinente, podemos verificar que a afirmação na
questão está incorreta, pois, em caso de serviços de publicidade e divulgação, a licitação
não será inexigível.
GABARITO: ERRADO.
Artista consagrado;
Serviço técnico especializado, de natureza predominantemente intelectual, prestado
por profissionais ou empresas de notória especialização;
Credenciamento;
Aquisição/locação de imóveis cujas características de instalação e localização tornem
necessária sua escolha.
Em relação à Lei 8.666/93, podemos afirmar que foram inseridas, de maneira expressa,
duas hipóteses de inexigibilidade:
Credenciamento;
Aquisição/locação de imóveis cujas características de instalação e localização tornem
necessária sua escolha.
Dessa forma, podemos verificar que a presente modalidade de inexigibilidade é justifi-
cada pela ausência de competição, uma vez que a prestação de tal serviço por empresa
ou profissional de notória especialização torna tão singular o serviço pretendido, que
apenas esses poderão prestá-lo.
Sobre o tema, destacamos:
Art. 74. É inexigível a licitação quando inviável a competição, em especial nos casos de:
III - contratação dos seguintes serviços técnicos especializados de natureza predominan-
temente intelectual com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a
inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação:
estudos técnicos, planejamentos, projetos básicos ou projetos executivos;
pareceres, perícias e avaliações em geral;
assessorias ou consultorias técnicas e auditorias financeiras ou tributárias;
fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras ou serviços;
patrocínio ou defesa de causas judiciais ou administrativas;
f) treinamento e aperfeiçoamento de pessoal;
g) restauração de obras de arte e de bens de valor histórico;
h) controles de qualidade e tecnológico, análises, testes e ensaios de campo e laborato-
riais, instrumentação e monitoramento de parâmetros específicos de obras e do meio
ambiente e demais serviços de engenharia que se enquadrem no disposto neste inciso;
Assim, após a leitura do texto legal pertinente, podemos verificar que todos os itens na
questão estão corretos, devido à expressa previsão legal.
GABARITO: D.
Solução
A inexigibilidade de licitação ocorre pela impossibilidade da competição, de modo a au-
torizar a Administração Pública a contratar de maneira direita, sem que seja necessário
o uso do processo licitatório. Sobre o tema, destacamos:
Art. 74. É inexigível a licitação quando inviável a competição, em especial nos casos de:
I - aquisição de materiais, de equipamentos ou de gêneros ou contratação de serviços que
só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivos;
II - contratação de profissional do setor artístico, diretamente ou por meio de empresário
exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública;
III - contratação dos seguintes serviços técnicos especializados de natureza predominan-
temente intelectual com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a
inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação:
(...)
IV - objetos que devam ou possam ser contratados por meio de credenciamento;
V - aquisição ou locação de imóvel cujas características de instalações e de localização
tornem necessária sua escolha.
De maneira geral, podemos destacar os seguintes apontamentos sobre o tema:
Trata-se de um Rol Exemplificativo, ou seja, nem todas as hipóteses de inexigibilidade
estão presentes na literalidade da lei 14.133/21, podendo existir casos não expressos na
presente norma.
São hipóteses de inexigibilidade:
Fornecedor exclusivo;
Artista consagrado;
Serviço técnico especializado, de natureza predominantemente intelectual, prestado
por profissionais ou empresas de notória especialização;
Credenciamento;
Aquisição/locação de imóveis cujas características de instalação e localização tornem
necessária sua escolha.
Em relação à Lei 8.666/93, podemos afirmar que foram inseridas, de maneira expressa,
duas hipóteses de inexigibilidade:
Credenciamento;
Aquisição/locação de imóveis cujas características de instalação e localização tornem
necessária sua escolha.
No que tange à questão, repare que a hipótese apresentada é um caso de inexigibilidade,
e não dispensa de licitação.
Para fins didáticos, memorize as 5 hipóteses de inexigibilidade presentes na Lei 14.133/21,
sendo qualquer outra hipótese caso de dispensa.
Do ponto de vista legal, destacamos:
Art. 74. É inexigível a licitação quando inviável a competição, em especial nos casos de:
17. (Questão Inédita – 2021) As contratações diretas por inexigibilidade de licitação em vir-
tude de aquisição de bens por credenciamento devem observar os seguintes requisitos:
I. Avaliação prévia do bem, do seu estado de conservação, dos custos de adaptações,
quando imprescindíveis às necessidades de utilização, e do prazo de amortização dos
investimentos.
II. Certificação da inexistência de imóveis públicos vagos e disponíveis que atendam ao
objeto.
III. Justificativas que demonstrem a singularidade do imóvel a ser comprado ou locado pela
Administração e que evidenciem vantagem para ela.
Estão corretos os itens:
a) I e II.
b) I e III.
c) II e III.
d) Apenas II.
e) Nenhum item está correto.
Solução
A inexigibilidade de licitação ocorre pela impossibilidade da competição, de modo a au-
torizar a Administração Pública a contratar de maneira direita, sem que seja necessário
o uso do processo licitatório. Sobre o tema, destacamos:
Art. 74. É inexigível a licitação quando inviável a competição, em especial nos casos de:
I - aquisição de materiais, de equipamentos ou de gêneros ou contratação de serviços que
só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivos;
II - contratação de profissional do setor artístico, diretamente ou por meio de empresário
exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública;
Art. 74. É inexigível a licitação quando inviável a competição, em especial nos casos de:
I - aquisição de materiais, de equipamentos ou de gêneros ou contratação de serviços que
só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivos;
II - contratação de profissional do setor artístico, diretamente ou por meio de empresário
exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública;
III - contratação dos seguintes serviços técnicos especializados de natureza predominan-
temente intelectual com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a
inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação:
(...)
IV - objetos que devam ou possam ser contratados por meio de credenciamento;
V - aquisição ou locação de imóvel cujas características de instalações e de localização
tornem necessária sua escolha.
(...)
§ 5º Nas contratações com fundamento no inciso V do caput deste artigo, devem ser
observados os seguintes requisitos:
I - avaliação prévia do bem, do seu estado de conservação, dos custos de adaptações,
quando imprescindíveis às necessidades de utilização, e do prazo de amortização dos
investimentos;
II - certificação da inexistência de imóveis públicos vagos e disponíveis que atendam ao
objeto;
III - justificativas que demonstrem a singularidade do imóvel a ser comprado ou locado
pela Administração e que evidenciem vantagem para ela.
GABARITO: E.
18. (Questão Inédita – 2021) É inexigível a licitação para aquisição ou locação de imóvel cujas
características de instalações e de localização tornem necessária sua escolha.
Certo ( ) Errado ( )
Solução
A inexigibilidade de licitação ocorre pela impossibilidade da competição, de modo a au-
torizar a Administração Pública a contratar de maneira direita, sem que seja necessário
o uso do processo licitatório. Sobre o tema, destacamos:
Art. 74. É inexigível a licitação quando inviável a competição, em especial nos casos de:
I - aquisição de materiais, de equipamentos ou de gêneros ou contratação de serviços que
só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivos;
II - contratação de profissional do setor artístico, diretamente ou por meio de empresário
exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública;
III - contratação dos seguintes serviços técnicos especializados de natureza predominan-
temente intelectual com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a
inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação:
(...)
19. (Questão Inédita – 2021) A hipótese de inexigibilidade para aquisição ou locação de imó-
vel cujas características de instalações e de localização tornem necessária sua escolha,
disciplinada na Lei 14.133/21, era, anteriormente, na Lei 8.666/93, prevista como uma
hipótese de dispensa de licitação.
Certo ( ) Errado ( )
Solução
A inexigibilidade de licitação ocorre pela impossibilidade da competição, de modo a au-
torizar a Administração Pública a contratar de maneira direita, sem que seja necessário
o uso do processo licitatório. Sobre o tema, destacamos:
Art. 74. É inexigível a licitação quando inviável a competição, em especial nos casos de:
I - aquisição de materiais, de equipamentos ou de gêneros ou contratação de serviços que
só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivos;
II - contratação de profissional do setor artístico, diretamente ou por meio de empresário
exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública;
III - contratação dos seguintes serviços técnicos especializados de natureza predominan-
temente intelectual com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a
inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação:
(...)
IV - objetos que devam ou possam ser contratados por meio de credenciamento;
V - aquisição ou locação de imóvel cujas características de instalações e de localização
tornem necessária sua escolha.
De maneira geral, podemos destacar os seguintes apontamentos sobre o tema:
Trata-se de um Rol Exemplificativo, ou seja, nem todas as hipóteses de inexigibilidade
estão presentes na literalidade da Lei 14.133/21, podendo existir casos não expressos
na presente norma.
São hipóteses de inexigibilidade:
Fornecedor exclusivo;
Artista consagrado;
Serviço técnico especializado, de natureza predominantemente intelectual, prestado
por profissionais ou empresas de notória especialização;
Credenciamento;
Aquisição/locação de imóveis cujas características de instalação e localização tornem
necessária sua escolha.
Em relação à Lei 8.666/93, podemos afirmar que foram inseridas, de maneira expressa,
duas hipóteses de inexigibilidade:
Credenciamento;
Aquisição/locação de imóveis cujas características de instalação e localização tornem
necessária sua escolha.
Dessa forma, podemos verificar que a presente modalidade de inexigibilidade é justifica-
da pela ausência de competição, uma vez que o imóvel pretendido pela Administração
possui qualificações específicas, tanto pelas características de instalação, como pela lo-
calização, de tal modo que o torna singular, não havendo competição, pois apenas esse
imóvel a interessa.
Do ponto de vista legal, destacamos:
Art. 74. É inexigível a licitação quando inviável a competição, em especial nos casos de:
V - aquisição ou locação de imóvel cujas características de instalações e de localização
tornem necessária sua escolha.
Sobre o tema, cabe destacar sua “troca de categoria”. Antes da entrada em vigor da lei de
licitação, a presente hipótese de inexigibilidade de licitação era classificada como forma
de licitação dispensável pela lei 8.666/93. Vejamos:
Art. 24. É dispensável a licitação:
X - para a compra ou locação de imóvel destinado ao atendimento das finalidades precí-
puas da administração, cujas necessidades de instalação e localização condicionem a sua
escolha, desde que o preço seja compatível com o valor de mercado, segundo avaliação
prévia;
GABARITO: CERTO.
20. (Questão Inédita – 2021) Com base na Lei nº 14.133/2021, é inexigível a licitação para
compras com valor inferior a cinquenta mil reais e para obras ou serviços de engenharia
com valor inferior a cem mil reais.
Certo ( ) Errado ( )
Solução
A inexigibilidade de licitação ocorre pela impossibilidade da competição, de modo a au-
torizar a Administração Pública a contratar de maneira direita, sem que seja necessário
o uso do processo licitatório. Sobre o tema, destacamos:
Art. 74. É inexigível a licitação quando inviável a competição, em especial nos casos de:
I - aquisição de materiais, de equipamentos ou de gêneros ou contratação de serviços que
só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivos;
II - contratação de profissional do setor artístico, diretamente ou por meio de empresário
exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública;
III - contratação dos seguintes serviços técnicos especializados de natureza predominan-
temente intelectual com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a
inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação:
(...)
IV - objetos que devam ou possam ser contratados por meio de credenciamento;
V - aquisição ou locação de imóvel cujas características de instalações e de localização
tornem necessária sua escolha.
No que tange à questão, repare que a hipótese apresentada é um caso de dispensa de
licitação.
Para fins didáticos, memorize as 5 hipóteses de inexigibilidade presentes na Lei 14.133/21,
sendo qualquer outra hipótese caso de dispensa.
Do ponto de vista legal, destacamos:
Art. 74. É inexigível a licitação quando inviável a competição, em especial nos casos de:
I - aquisição de materiais, de equipamentos ou de gêneros ou contratação de serviços que
só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivos;
II - contratação de profissional do setor artístico, diretamente ou por meio de empresário
exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública;
III - contratação dos seguintes serviços técnicos especializados de natureza predominan-
temente intelectual com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a
inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação:
(...)
IV - objetos que devam ou possam ser contratados por meio de credenciamento;
V - aquisição ou locação de imóvel cujas características de instalações e de localização
tornem necessária sua escolha.
(...)
Art. 75. É dispensável a licitação:
I - para contratação que envolva valores inferiores a R$ 100.000,00 (cem mil reais), no caso
de obras e serviços de engenharia ou de serviços de manutenção de veículos automotores;
II - para contratação que envolva valores inferiores a R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais),
no caso de outros serviços e compras;
GABARITO: ERRADO.
10. (Questão Inédita - 2021) Com base na lei 14.133/21, é dispensável a licitação para contra-
tação de bens e serviços para atendimento dos contingentes militares das forças singulares
brasileiras empregadas em operações de paz no exterior, hipótese em que a contratação
deverá ser justificada quanto ao preço e à escolha do fornecedor ou executante e ratificada
pelo comandante da força militar.
Certo ( ) Errado ( )
11. (Questão Inédita - 2021) Com base na lei 14.133/21, é dispensável a licitação para abas-
tecimento ou suprimento de efetivos militares em estada eventual de longa duração em
portos, aeroportos ou localidades diferentes de suas sedes, por motivo de movimentação
operacional ou de adestramento.
Certo ( ) Errado ( )
12. (Questão Inédita - 2021) É inexigível a licitação para contratação de profissional do setor
artístico, diretamente ou por meio de empresário exclusivo, desde que consagrado pela
crítica especializada ou pela opinião pública.
Certo ( ) Errado ( )
13. (Questão Inédita - 2021) Com base na lei 14.133/21, é dispensável a licitação para contrata-
ção que possa acarretar comprometimento da segurança nacional, nos casos estabelecidos
pelo Ministro de Estado da Defesa, mediante demanda dos comandos das Forças Armadas
ou dos demais ministérios.
Certo ( ) Errado ( )
14. (Questão Inédita - 2021) Com base na lei 14.133/21, é inexigível a licitação nos casos de
guerra, estado de defesa, estado de sítio, intervenção federal ou de grave perturbação
da ordem.
Certo ( ) Errado ( )
15. (Questão Inédita - 2021) Com base na lei 14.133/21, é dispensável a licitação nos casos
de emergência ou de calamidade pública, quando caracterizada urgência de atendimento
de situação que possa ocasionar prejuízo ou comprometer a continuidade dos serviços
públicos ou a segurança de pessoas, obras, serviços, equipamentos e outros bens, públi-
cos ou particulares, e somente para aquisição dos bens necessários ao atendimento da
situação emergencial ou calamitosa e para as parcelas de obras e serviços que possam ser
concluídas no prazo máximo de 180 dias, contado da data de ocorrência da emergência
ou da calamidade.
Certo ( ) Errado ( )
16. (Questão Inédita - 2021) Com base na lei 14.133/21, é dispensável a licitação para contra-
tação de profissionais para compor a comissão de avaliação de critérios de técnica, quando
se tratar de profissional técnico de notória especialização.
Certo ( ) Errado ( )
17. (Questão Inédita - 2021) É dispensável a licitação para contratação de profissional do setor
artístico, diretamente ou por meio de empresário exclusivo, desde que consagrado pela
crítica especializada ou pela opinião pública.
Certo ( ) Errado ( )
18. (Questão Inédita - 2021) É dispensável a licitação para contratação de serviços técnicos es-
pecializados de natureza predominantemente intelectual com profissionais ou empresas de
notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação.
Certo ( ) Errado ( )
19. (Questão Inédita - 2021) A hipótese de inexigibilidade para aquisição ou locação de imóvel
cujas características de instalações e de localização tornem necessária sua escolha, disci-
plinada na lei 14.133/21, era anteriormente, na lei 8666/93, prevista como uma hipótese
de dispensa de licitação.
Certo ( ) Errado ( )
20. (Questão Inédita - 2021) Com base na Lei nº 14.133/2021, é inexigível a licitação nos casos
de guerra, estado de defesa, estado de sítio, intervenção federal ou de grave perturbação
da ordem.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO
1. CERTO 6. ERRADO 11. ERRADO 16. CERTO
QUESTÕES COMENTADAS
1. (Questão Inédita - 2021) A licitação dispensável ocorre quando o processo licitatório é
possível, mas a norma retira a obrigatoriedade de sua realização.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Completa:
A presente questão versa sobre a contratação direita por dispensa de licitação.
A licitação dispensável ocorre quando é possível realizar a competição entre os interessados, mas, por decisão
do legislador, a ocorrência do processo licitatório fica condicionada a discricionariedade da autoridade pública.
Assim, poderá esse licitar ou não. Entretanto, caso opte por não licitar, restará configurada uma contratação
direta.
As hipóteses de licitação dispensável, disciplinadas no art.75 da Lei 14.133/21, formam um rol taxativo, ou seja,
só será considerado licitação dispensável aquilo que estiver expresso no citado artigo.
Gabarito: Certo.
A licitação dispensável ocorre quando é possível realizar a competição entre os interessados, mas, por decisão
do legislador, a ocorrência do processo licitatório fica condicionada a discricionariedade da autoridade pública.
Assim, poderá esse licitar ou não. Entretanto, caso opte por não licitar, restará configurada uma contratação
direta.
As hipóteses de licitação dispensável, disciplinadas no art.75 da Lei 14.133/21, formam um rol taxativo, ou seja,
só será considerado licitação dispensável aquilo que estiver expresso no citado artigo.
Gabarito: Certo.
3. (Questão Inédita - 2021) Com base na lei 14.133/21, é dispensável a licitação para con-
tratação que envolva valores inferiores a R$ 100.000,00, no caso de obras e serviços de
engenharia ou de serviços de manutenção de veículos automotores.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Completa:
A presente questão versa sobre a contratação direita por dispensa de licitação.
A licitação dispensável ocorre quando é possível realizar a competição entre os interessados, mas, por decisão
do legislador, a ocorrência do processo licitatório fica condicionada a discricionariedade da autoridade pública.
Assim, poderá esse licitar ou não. Entretanto, caso opte por não licitar, restará configurada uma contratação
direta.
As hipóteses de licitação dispensável, disciplinadas no art.75 da Lei 14.133/21, formam um rol taxativo, ou seja,
só será considerado licitação dispensável aquilo que estiver expresso no citado artigo.
A questão versa sobre uma forma específica de licitação dispensável, sendo essa denominada de “licitação por
baixo valor”.
Primeiro, demonstraremos o texto legal, para depois esquematizarmos as informações:
Art. 75. É dispensável a licitação:
I - para contratação que envolva valores inferiores a R$ 100.000,00 (cem mil reais), no caso de obras e serviços
de engenharia ou de serviços de manutenção de veículos automotores;
II - para contratação que envolva valores inferiores a R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais), no caso de outros servi-
ços e compras;
(...)
§ 2º Os valores referidos nos incisos I e II do caput deste artigo serão duplicados para compras, obras e serviços
contratados por consórcio público ou por autarquia ou fundação qualificadas como agências executivas na
forma da lei.
§ 3º As contratações de que tratam os incisos I e II do caput deste artigo serão preferencialmente precedidas de
divulgação de aviso em sítio eletrônico oficial, pelo prazo mínimo de 3 (três) dias úteis, com a especificação
do objeto pretendido e com a manifestação de interesse da Administração em obter propostas adicionais de even-
tuais interessados, devendo ser selecionada a proposta mais vantajosa.
§ 4º As contratações de que tratam os incisos I e II do caput deste artigo serão preferencialmente pagas por meio
de cartão de pagamento, cujo extrato deverá ser divulgado e mantido à disposição do público no Portal Nacional
de Contratações Públicas (PNCP).
a) Valores INFERIORES a R$ 100.000,00 para:
* obras * serviços de engenharia
* serviço de manutenção de veículos automotores (inovação da lei 14.133/21)
b) Valores INFERIORES a R$ 50.000,00 para:
* outros serviços
* compras
c) caso a contratação seja realizada por CONSÓRCIOS PÚBLICOS OU AGÊNCIA EXECUTIVA:
1) Valores INFERIORES a R$ 200.000,00 para:
* obras * serviços de engenharia
* serviço de manutenção de veículos automotores
2) Valores INFERIORES a R$ 100.000,00 para:
* outros serviços
* compras
d) Procedimento PREFERENCIAL:
* Divulgação em sítio eletrônico
* Prazo de divulgação: Mínimo 03 dias úteis.
* Pagamento realizado com cartão corporativo.
Assim, ao nos debruçarmos sobre a questão, podemos verificar que a mesma está correta, por exata reprodução
legal.
Gabarito: Certo.
4. (Questão Inédita - 2021) Com base na lei 14.133/21, é dispensável a licitação para contrata-
ção que envolva valores inferiores a R$ 100.000,00, no caso de outros serviços e compras.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Completa:
A presente questão versa sobre a contratação direita por dispensa de licitação.
A licitação dispensável ocorre quando é possível realizar a competição entre os interessados, mas, por decisão
do legislador, a ocorrência do processo licitatório fica condicionada a discricionariedade da autoridade pública.
Assim, poderá esse licitar ou não. Entretanto, caso opte por não licitar, restará configurada uma contratação
direta.
As hipóteses de licitação dispensável, disciplinadas no art.75 da Lei 14.133/21, formam um rol taxativo, ou seja,
só será considerado licitação dispensável aquilo que estiver expresso no citado artigo.
A questão versa sobre uma forma específica de licitação dispensável, sendo essa denominada de “licitação por
baixo valor”.
Primeiro, demonstraremos o texto legal, para depois esquematizarmos as informações:
Art. 75. É dispensável a licitação:
I - para contratação que envolva valores inferiores a R$ 100.000,00 (cem mil reais), no caso de obras e serviços
de engenharia ou de serviços de manutenção de veículos automotores;
II - para contratação que envolva valores inferiores a R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais), no caso de outros servi-
ços e compras;
[...]
§ 2º Os valores referidos nos incisos I e II do caput deste artigo serão duplicados para compras, obras e serviços
contratados por consórcio público ou por autarquia ou fundação qualificadas como agências executivas na
forma da lei.
§ 3º As contratações de que tratam os incisos I e II do caput deste artigo serão preferencialmente precedidas de
divulgação de aviso em sítio eletrônico oficial, pelo prazo mínimo de 3 (três) dias úteis, com a especificação
do objeto pretendido e com a manifestação de interesse da Administração em obter propostas adicionais de even-
tuais interessados, devendo ser selecionada a proposta mais vantajosa.
§ 4º As contratações de que tratam os incisos I e II do caput deste artigo serão preferencialmente pagas por meio
de cartão de pagamento, cujo extrato deverá ser divulgado e mantido à disposição do público no Portal Nacional
de Contratações Públicas (PNCP).
a) Valores INFERIORES a R$ 100.000,00 para:
* obras * serviços de engenharia
* serviço de manutenção de veículos automotores (inovação da lei 14.133/21)
b) Valores INFERIORES a R$ 50.000,00 para:
* outros serviços
* compras
c) caso a contratação seja realizada por CONSÓRCIOS PÚBLICOS OU AGÊNCIA EXECUTIVA:
1) Valores INFERIORES a R$ 200.000,00 para:
* obras * serviços de engenharia
* serviço de manutenção de veículos automotores
2) Valores INFERIORES a R$ 100.000,00 para:
* outros serviços
* compras
d) Procedimento PREFERENCIAL:
* Divulgação em sítio eletrônico
* Prazo de divulgação: Mínimo 03 dias úteis.
* Pagamento realizado com cartão corporativo.
Assim, ao nos debruçarmos sobre a questão, podemos verificar que a mesma está incorreta, pois a licitação
será dispensável para os casos de contrações de outros serviços e compras, quando o valor for inferior a R$
50.000,00.
Gabarito: Errado.
Para entendermos o presente conceito, é necessário que saibamos a diferença entre os institutos da “licitação
fracassada” e “licitação deserta”.
1) Licitação Fracassada:
Licitação em que ocorre a presença de interessados, entretanto, nenhum atinge as exigências estipulada pelo
certame: Desclassificação de todas as propostas ou Inabilitação de todos os licitantes.
2) Licitação Deserta:
Aquela em que não aparece nenhum interessado para apresentar proposta.
Vale ressaltar que, em ambas as hipóteses, a licitação será dispensável, sendo assim previsto na norma:
Art. 75. É dispensável a licitação:
[...]
III - para contratação que mantenha todas as condições definidas em edital de licitação realizada há menos de
1 (um) ano, quando se verificar que naquela licitação:
a) não surgiram licitantes interessados ou não foram apresentadas propostas válidas;
b) as propostas apresentadas consignaram preços manifestamente superiores aos praticados no mercado ou
incompatíveis com os fixados pelos órgãos oficiais competentes;
[...]
Sobre o tema, destacamos:
a) A lei 14.133/21 não previu de forma expressa a dispensa de licitação quando todos os licitantes forem inabi-
litados. Assim, de maneira literal, a presente forma de licitação fracassada não configura hipótese de licitação
dispensável. Para fins legais, a licitação será dispensável, quando fracassada, nas seguintes hipóteses:
* Ausência de propostas válidas
* Preços manifestamente superiores aos praticados no mercado ou incompatíveis com os fixados pelos órgãos
oficiais competentes
b) Condições para realizar a dispensa de licitação:
1° Tratar-se de um caso de licitação deserta ou fracassada, previsto em lei.
2° Licitação realizada há menos de 01 ano.
3° Manutenção de todas as condições previstas no edital.
Especificamente sobre a questão, em consonância com o conceito apresentado, podemos verificar que está
incorreta, pois versa sobre o conceito de licitação deserta, e afirma ser licitação fracassada.
Gabarito: Errado.
As hipóteses de licitação dispensável, disciplinadas no art.75 da Lei 14.133/21, formam um rol taxativo, ou seja,
só será considerado licitação dispensável aquilo que estiver expresso no citado artigo.
A questão versa sobre uma forma específica de licitação dispensável, sendo essa denominada “licitação
fracassada”.
Para entendermos o presente conceito, é necessário que saibamos a diferença entre os institutos da “licitação
fracassada” e “licitação deserta”.
1) Licitação Fracassada:
Licitação em que ocorre a presença de interessados, entretanto, nenhum atinge as exigências estipulada pelo
certame: Desclassificação de todas as propostas ou Inabilitação de todos os licitantes.
2) Licitação Deserta:
Aquela em que não aparece nenhum interessado para apresentar proposta.
Vale ressaltar que, em ambas as hipóteses, a licitação será dispensável, sendo assim previsto na norma:
Art. 75. É dispensável a licitação:
[...]
III - para contratação que mantenha todas as condições definidas em edital de licitação realizada há menos de
1 (um) ano, quando se verificar que naquela licitação:
a) não surgiram licitantes interessados ou não foram apresentadas propostas válidas;
b) as propostas apresentadas consignaram preços manifestamente superiores aos praticados no mercado ou
incompatíveis com os fixados pelos órgãos oficiais competentes;
[...]
Sobre o tema, destacamos:
a) A lei 14.133/21 não previu de forma expressa a dispensa de licitação quando todos os licitantes forem inabi-
litados. Assim, de maneira literal, a presente forma de licitação fracassada não configura hipótese de licitação
dispensável. Para fins legais, a licitação será dispensável, quando fracassada, nas seguintes hipóteses:
* Ausência de propostas válidas
* Preços manifestamente superiores aos praticados no mercado ou incompatíveis com os fixados pelos órgãos
oficiais competentes
b) Condições para realizar a dispensa de licitação:
1° Tratar-se de um caso de licitação deserta ou fracassada, previsto em lei.
2° Licitação realizada há menos de 01 ano.
3° Manutenção de todas as condições previstas no edital.
Especificamente sobre a questão, em consonância com o conceito apresentado, podemos verificar que está
incorreta, pois versa sobre o conceito de licitação fracassada, e afirma ser licitação deserta.
Gabarito: Errado.
7. (Questão Inédita - 2021) Com base na lei 14.133/21, para que a licitação seja dispensável
em virtude de licitação deserta, é necessário que a licitação tenha ocorrido a menos de
02 anos e sejam mantidas todas as condições definidas no edital.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Completa:
A presente questão versa sobre a contratação direita por dispensa de licitação.
A licitação dispensável ocorre quando é possível realizar a competição entre os interessados, mas, por decisão
do legislador, a ocorrência do processo licitatório fica condicionada a discricionariedade da autoridade pública.
Assim, poderá esse licitar ou não. Entretanto, caso opte por não licitar, restará configurada uma contratação
direta.
As hipóteses de licitação dispensável, disciplinadas no art.75 da Lei 14.133/21, formam um rol taxativo, ou seja,
só será considerado licitação dispensável aquilo que estiver expresso no citado artigo.
A questão versa sobre uma forma específica de licitação dispensável, sendo essa denominada “licitação
fracassada”.
Para entendermos o presente conceito, é necessário que saibamos a diferença entre os institutos da “licitação
fracassada” e “licitação deserta”.
1) Licitação Fracassada:
Licitação em que ocorre a presença de interessados, entretanto, nenhum atinge as exigências estipulada pelo
certame: Desclassificação de todas as propostas ou Inabilitação de todos os licitantes.
2) Licitação Deserta:
Aquela em que não aparece nenhum interessado para apresentar proposta.
Vale ressaltar que, em ambas as hipóteses, a licitação será dispensável, sendo assim previsto na norma:
Art. 75. É dispensável a licitação:
[...]
III - para contratação que mantenha todas as condições definidas em edital de licitação realizada há menos de
1 (um) ano, quando se verificar que naquela licitação:
a) não surgiram licitantes interessados ou não foram apresentadas propostas válidas;
b) as propostas apresentadas consignaram preços manifestamente superiores aos praticados no mercado ou
incompatíveis com os fixados pelos órgãos oficiais competentes;
[...]
Sobre o tema, destacamos:
a) A lei 14.133/21 não previu de forma expressa a dispensa de licitação quando todos os licitantes forem inabi-
litados. Assim, de maneira literal, a presente forma de licitação fracassada não configura hipótese de licitação
dispensável. Para fins legais, a licitação será dispensável, quando fracassada, nas seguintes hipóteses:
* Ausência de propostas válidas
* Preços manifestamente superiores aos praticados no mercado ou incompatíveis com os fixados pelos órgãos
oficiais competentes
b) Condições para realizar a dispensa de licitação:
1° Tratar-se de um caso de licitação deserta ou fracassada, previsto em lei.
2° Licitação realizada há menos de 01 ano.
3° Manutenção de todas as condições previstas no edital.
Gabarito: Errado.
8. (Questão Inédita - 2021) Com base na lei 14.133/21, é inexigível a licitação para contrata-
ção de hortifrutigranjeiros, pães e outros gêneros perecíveis, no período necessário para
a realização dos processos licitatórios correspondentes, hipótese em que a contratação
será realizada diretamente com base no preço do dia.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Completa:
A presente questão versa sobre a contratação direita por dispensa de licitação.
A licitação dispensável ocorre quando é possível realizar a competição entre os interessados, mas, por decisão
do legislador, a ocorrência do processo licitatório fica condicionada a discricionariedade da autoridade pública.
Assim, poderá esse licitar ou não. Entretanto, caso opte por não licitar, restará configurada uma contratação
direta.
As hipóteses de licitação dispensável, disciplinadas no art.75 da Lei 14.133/21, formam um rol taxativo, ou seja,
só será considerado licitação dispensável aquilo que estiver expresso no citado artigo.
Por ser tratar de rol taxativo, é necessário que você compreenda bem a literalidade da norma, para saber quais
são as hipóteses de licitação dispensável. Sendo assim, vejamos:
Art. 75. É dispensável a licitação:
[...]
IV - para contratação que tenha por objeto:
e) hortifrutigranjeiros, pães e outros gêneros perecíveis, no período necessário para a realização dos pro-
cessos licitatórios correspondentes, hipótese em que a contratação será realizada diretamente com base no
preço do dia;
[...]
Dessa forma, podemos verificar que a questão está incorreta, pois não se trata de um caso de inexigibilidade,
mas de dispensa.
Gabarito: Errado.
9. (Questão Inédita - 2021) Com base na lei 14.133/21, é dispensável a licitação para con-
tratação de materiais de uso das Forças Armadas, inclusive no que tange aos materiais
de uso pessoal e administrativo, quando houver necessidade de manter a padronização
requerida pela estrutura de apoio logístico dos meios navais, aéreos e terrestres, mediante
autorização por ato do comandante da força militar.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Completa:
A presente questão versa sobre a contratação direita por dispensa de licitação.
A licitação dispensável ocorre quando é possível realizar a competição entre os interessados, mas, por decisão
do legislador, a ocorrência do processo licitatório fica condicionada a discricionariedade da autoridade pública.
Assim, poderá esse licitar ou não. Entretanto, caso opte por não licitar, restará configurada uma contratação
direta.
As hipóteses de licitação dispensável, disciplinadas no art.75 da Lei 14.133/21, formam um rol taxativo, ou seja,
só será considerado licitação dispensável aquilo que estiver expresso no citado artigo.
Por ser tratar de rol taxativo, é necessário que você compreenda bem a literalidade da norma, para saber quais
são as hipóteses de licitação dispensável. Sendo assim, vejamos:
Art. 75. É dispensável a licitação:
[...]
IV - para contratação que tenha por objeto:
[...]
g) materiais de uso das Forças Armadas, com exceção de materiais de uso pessoal e administrativo, quando
houver necessidade de manter a padronização requerida pela estrutura de apoio logístico dos meios navais,
aéreos e terrestres, mediante autorização por ato do comandante da força militar;
[...]
Sendo assim, podemos compreender que a aquisição de material de uso das Força armadas, quando possuir o
objetivo manter a padronização requerida pela estrutura de apoio logístico, poderá ocorrer por meio de dispensa
de licitação.
Cabe ressaltar que tal contratação direta não abarca a aquisição de materiais de uso pessoal e administrativo
das Forças Armadas.
Gabarito: Errado.
10. (Questão Inédita - 2021) Com base na lei 14.133/21, é dispensável a licitação para contra-
tação de bens e serviços para atendimento dos contingentes militares das forças singulares
brasileiras empregadas em operações de paz no exterior, hipótese em que a contratação
deverá ser justificada quanto ao preço e à escolha do fornecedor ou executante e ratificada
pelo comandante da força militar.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Completa:
A presente questão versa sobre a contratação direita por dispensa de licitação.
A licitação dispensável ocorre quando é possível realizar a competição entre os interessados, mas, por decisão
do legislador, a ocorrência do processo licitatório fica condicionada a discricionariedade da autoridade pública.
Assim, poderá esse licitar ou não. Entretanto, caso opte por não licitar, restará configurada uma contratação
direta.
As hipóteses de licitação dispensável, disciplinadas no art.75 da Lei 14.133/21, formam um rol taxativo, ou seja,
só será considerado licitação dispensável aquilo que estiver expresso no citado artigo.
Por ser tratar de rol taxativo, é necessário que você compreenda bem a literalidade da norma, para saber quais
são as hipóteses de licitação dispensável. Sendo assim, vejamos:
Art. 75. É dispensável a licitação:
[...]
IV - para contratação que tenha por objeto:
h) bens e serviços para atendimento dos contingentes militares das forças singulares brasileiras empregadas em
operações de paz no exterior, hipótese em que a contratação deverá ser justificada quanto ao preço e à escolha do
fornecedor ou executante e ratificada pelo comandante da força militar;
[...]
Gabarito: Certo.
11. (Questão Inédita - 2021) Com base na lei 14.133/21, é dispensável a licitação para abas-
tecimento ou suprimento de efetivos militares em estada eventual de longa duração em
portos, aeroportos ou localidades diferentes de suas sedes, por motivo de movimentação
operacional ou de adestramento.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Completa:
A presente questão versa sobre a contratação direita por dispensa de licitação.
A licitação dispensável ocorre quando é possível realizar a competição entre os interessados, mas, por decisão
do legislador, a ocorrência do processo licitatório fica condicionada a discricionariedade da autoridade pública.
Assim, poderá esse licitar ou não. Entretanto, caso opte por não licitar, restará configurada uma contratação
direta.
As hipóteses de licitação dispensável, disciplinadas no art.75 da Lei 14.133/21, formam um rol taxativo, ou seja,
só será considerado licitação dispensável aquilo que estiver expresso no citado artigo.
Por ser tratar de rol taxativo, é necessário que você compreenda bem a literalidade da norma, para saber quais
são as hipóteses de licitação dispensável. Sendo assim, vejamos:
Art. 75. É dispensável a licitação:
IV - para contratação que tenha por objeto:
i) abastecimento ou suprimento de efetivos militares em estada eventual de curta duração em portos, aeroportos
ou localidades diferentes de suas sedes, por motivo de movimentação operacional ou de adestramento;
Assim, por contrariar a norma, a questão está incorreta.
Gabarito: Errado.
12. (Questão Inédita - 2021) É inexigível a licitação para contratação de profissional do setor
artístico, diretamente ou por meio de empresário exclusivo, desde que consagrado pela
crítica especializada ou pela opinião pública.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Completa:
A inexigibilidade de licitação ocorre pela impossibilidade da competição, de modo que se autorize a Adminis-
tração Pública a contratar de maneira direita, sem que seja necessário o uso do processo licitatório. Sobre o
tema, destacamos:
Art. 74. É inexigível a licitação quando inviável a competição, em especial nos casos de:
I - aquisição de materiais, de equipamentos ou de gêneros ou contratação de serviços que só possam ser
fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivos;
II - contratação de profissional do setor artístico, diretamente ou por meio de empresário exclusivo, desde que
consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública;
III - contratação dos seguintes serviços técnicos especializados de natureza predominantemente intelectual com
profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e
divulgação:
[...]
IV - objetos que devam ou possam ser contratados por meio de credenciamento;
V - aquisição ou locação de imóvel cujas características de instalações e de localização tornem necessária sua
escolha.
Por outro lado, a licitação dispensável ocorre quando a competição é possível, mas, por uma determinação
legal, o legislador faculta à Administração realizar ou não o processo licitatório. Caso opte por não fazer, configu-
ra-se, assim, uma contratação direta.
No que tange a questão, essa apresenta uma pegadinha bastante clássica sobre o assunto. Repare que a hipó-
tese apresentada pela questão é de fato um caso de inexigibilidade de licitação.
Para fins didáticos, é melhor que você memorize as 5 hipóteses de inexigibilidade presentes na lei 14.133/21,
sendo qualquer outra hipótese caso de dispensa.
Do ponto de vista legal, destacamos:
Art. 74. É inexigível a licitação quando inviável a competição, em especial nos casos de:
[...]
II - contratação de profissional do setor artístico, diretamente ou por meio de empresário exclusivo, desde
que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública;
[...]
Gabarito: Certo.
13. (Questão Inédita - 2021) Com base na lei 14.133/21, é dispensável a licitação para contrata-
ção que possa acarretar comprometimento da segurança nacional, nos casos estabelecidos
pelo Ministro de Estado da Defesa, mediante demanda dos comandos das Forças Armadas
ou dos demais ministérios.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Completa:
A presente questão versa sobre a contratação direita por dispensa de licitação.
A licitação dispensável ocorre quando é possível realizar a competição entre os interessados, mas, por decisão
do legislador, a ocorrência do processo licitatório fica condicionada a discricionariedade da autoridade pública.
Assim, poderá esse licitar ou não. Entretanto, caso opte por não licitar, restará configurada uma contratação
direta.
As hipóteses de licitação dispensável, disciplinadas no art.75 da Lei 14.133/21, formam um rol taxativo, ou seja,
só será considerado licitação dispensável aquilo que estiver expresso no citado artigo.
Por ser tratar de rol taxativo, é necessário que você compreenda bem a literalidade da norma, para saber quais
são as hipóteses de licitação dispensável. Sendo assim, vejamos:
Art. 75. É dispensável a licitação:
[...]
VI - para contratação que possa acarretar comprometimento da segurança nacional, nos casos estabelecidos pelo
Ministro de Estado da Defesa, mediante demanda dos comandos das Forças Armadas ou dos demais ministérios;
[...]
Sobre o dispositivo, destacamos:
1) Quem estabelece as hipóteses de comprometimento da segurança nacional é o “Ministro da Defesa”, e não o
Ministério da Defesa.
2) Além disso, as demandas (solicitações) devem partir dos comandos das Forças Armadas.
Gabarito: Certo.
14. (Questão Inédita - 2021) Com base na lei 14.133/21, é inexigível a licitação nos casos de
guerra, estado de defesa, estado de sítio, intervenção federal ou de grave perturbação
da ordem.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Completa:
A presente questão versa sobre a contratação direita por dispensa de licitação.
A licitação dispensável ocorre quando é possível realizar a competição entre os interessados, mas, por decisão
do legislador, a ocorrência do processo licitatório fica condicionada a discricionariedade da autoridade pública.
Assim, poderá esse licitar ou não. Entretanto, caso opte por não licitar, restará configurada uma contratação
direta.
As hipóteses de licitação dispensável, disciplinadas no art.75 da Lei 14.133/21, formam um rol taxativo, ou seja,
só será considerado licitação dispensável aquilo que estiver expresso no citado artigo.
Por ser tratar de rol taxativo, é necessário que você compreenda bem a literalidade da norma, para saber quais
são as hipóteses de licitação dispensável. Sendo assim, vejamos:
Art. 75. É dispensável a licitação:
[...]
VII - nos casos de guerra, estado de defesa, estado de sítio, intervenção federal ou de grave perturbação da ordem;
[...]
Assim, é possível verificar que se trata de um caso de dispensa de licitação, e não de inexigibilidade.
Gabarito: Errado.
15. (Questão Inédita - 2021) Com base na lei 14.133/21, é dispensável a licitação nos casos
de emergência ou de calamidade pública, quando caracterizada urgência de atendimento
de situação que possa ocasionar prejuízo ou comprometer a continuidade dos serviços
públicos ou a segurança de pessoas, obras, serviços, equipamentos e outros bens, públi-
cos ou particulares, e somente para aquisição dos bens necessários ao atendimento da
situação emergencial ou calamitosa e para as parcelas de obras e serviços que possam ser
concluídas no prazo máximo de 180 dias, contado da data de ocorrência da emergência
ou da calamidade.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Completa:
A presente questão versa sobre a contratação direita por dispensa de licitação.
A licitação dispensável ocorre quando é possível realizar a competição entre os interessados, mas, por decisão
do legislador, a ocorrência do processo licitatório fica condicionada a discricionariedade da autoridade pública.
Assim, poderá esse licitar ou não. Entretanto, caso opte por não licitar, restará configurada uma contratação
direta.
As hipóteses de licitação dispensável, disciplinadas no art.75 da Lei 14.133/21, formam um rol taxativo, ou seja,
só será considerado licitação dispensável aquilo que estiver expresso no citado artigo.
Por ser tratar de rol taxativo, é necessário que você compreenda bem a literalidade da norma, para saber quais
são as hipóteses de licitação dispensável. Sendo assim, vejamos:
Art. 75. É dispensável a licitação:
[...]
VIII - nos casos de emergência ou de calamidade pública, quando caracterizada urgência de atendimento de
situação que possa ocasionar prejuízo ou comprometer a continuidade dos serviços públicos ou a segurança de
pessoas, obras, serviços, equipamentos e outros bens, públicos ou particulares, e somente para aquisição dos
bens necessários ao atendimento da situação emergencial ou calamitosa e para as parcelas de obras e serviços
que possam ser concluídas no prazo máximo de 1 (um) ano, contado da data de ocorrência da emergência ou da
calamidade, vedadas a prorrogação dos respectivos contratos e a recontratação de empresa já contratada com
base no disposto neste inciso;
[...]
Sobre o dispositivo, destacamos:
1) Trata-se de dispensa de licitação em virtude de “emergência” ou “calamidade pública”.
2) O prazo máximo de duração do contrato 01 anos, diferentemente do que era previsto na lei 8666/93, que era 180
dias.
3) São vedadas: Prorrogação dos respectivos contratos e recontratação de empresa já contratada na situação
excepcional.
Gabarito: Errado.
16. (Questão Inédita - 2021) Com base na lei 14.133/21, é dispensável a licitação para contra-
tação de profissionais para compor a comissão de avaliação de critérios de técnica, quando
se tratar de profissional técnico de notória especialização.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Completa:
A presente questão versa sobre a contratação direita por dispensa de licitação.
A licitação dispensável ocorre quando é possível realizar a competição entre os interessados, mas, por decisão
do legislador, a ocorrência do processo licitatório fica condicionada a discricionariedade da autoridade pública.
Assim, poderá esse licitar ou não. Entretanto, caso opte por não licitar, restará configurada uma contratação
direta.
As hipóteses de licitação dispensável, disciplinadas no art.75 da Lei 14.133/21, formam um rol taxativo, ou seja,
só será considerado licitação dispensável aquilo que estiver expresso no citado artigo.
Por ser tratar de rol taxativo, é necessário que você compreenda bem a literalidade da norma, para saber quais
são as hipóteses de licitação dispensável. Sendo assim, vejamos:
Art. 75. É dispensável a licitação:
[...]
XIII - para contratação de profissionais para compor a comissão de avaliação de critérios de técnica, quando se
tratar de profissional técnico de notória especialização;
[...]
A presente questão foi especialmente escolhida tendo em vista o seu alto grau de capacidade de confundir o
candidato. Repare na expressão final existente no inciso selecionado: “quando se tratar de profissional técnico de
notória especialização”.
A expressão destacada nos remete aos casos de inexigibilidade de licitação, entretanto se trata de um caso de
dispensa. Assim, é necessário que você tome muito cuidado com essa questão, pois, embora se trate de “profis-
sional técnico de notória especialização”, a contratação direita ocorre por dispensa de licitação.
Gabarito: Errado.
17. (Questão Inédita - 2021) É dispensável a licitação para contratação de profissional do setor
artístico, diretamente ou por meio de empresário exclusivo, desde que consagrado pela
crítica especializada ou pela opinião pública.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Completa:
A inexigibilidade de licitação ocorre pela impossibilidade da competição, de modo que se autorize a Adminis-
tração Pública a contratar de maneira direita, sem que seja necessário o uso do processo licitatório. Sobre o
tema, destacamos:
Art. 74. É inexigível a licitação quando inviável a competição, em especial nos casos de:
I - aquisição de materiais, de equipamentos ou de gêneros ou contratação de serviços que só possam ser
fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivos;
II - contratação de profissional do setor artístico, diretamente ou por meio de empresário exclusivo, desde que
consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública;
III - contratação dos seguintes serviços técnicos especializados de natureza predominantemente intelectual com
profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e
divulgação:
[...]
IV - objetos que devam ou possam ser contratados por meio de credenciamento;
V - aquisição ou locação de imóvel cujas características de instalações e de localização tornem necessária sua
escolha.
Por outro lado, a licitação dispensável ocorre quando a competição é possível, mas, por uma determinação
legal, o legislador faculta à Administração realizar ou não o processo licitatório. Caso opte por não fazer, configu-
ra-se, assim, uma contratação direta.
No que tange a questão, essa apresenta uma pegadinha bastante clássica sobre o assunto. Repare que a hipó-
tese apresentada pela questão é um caso de inexigibilidade, e não de dispensa de licitação.
Para fins didáticos, é melhor que você memorize as 5 hipóteses de inexigibilidade presentes na lei 14.133/21,
sendo qualquer outra hipótese caso de dispensa.
Do ponto de vista legal, destacamos:
Art. 74. É inexigível a licitação quando inviável a competição, em especial nos casos de:
[...]
II - contratação de profissional do setor artístico, diretamente ou por meio de empresário exclusivo, desde
que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública;
[...]
Gabarito: Errado.
18. (Questão Inédita - 2021) É dispensável a licitação para contratação de serviços técnicos es-
pecializados de natureza predominantemente intelectual com profissionais ou empresas de
notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Completa:
A inexigibilidade de licitação ocorre pela impossibilidade da competição, de modo que se autorize a Adminis-
tração Pública a contratar de maneira direita, sem que seja necessário o uso do processo licitatório. Sobre o
tema, destacamos:
Art. 74. É inexigível a licitação quando inviável a competição, em especial nos casos de:
I - aquisição de materiais, de equipamentos ou de gêneros ou contratação de serviços que só possam ser
fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivos;
II - contratação de profissional do setor artístico, diretamente ou por meio de empresário exclusivo, desde que
consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública;
III - contratação dos seguintes serviços técnicos especializados de natureza predominantemente intelectual com
profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e
divulgação:
[...]
IV - objetos que devam ou possam ser contratados por meio de credenciamento;
V - aquisição ou locação de imóvel cujas características de instalações e de localização tornem necessária sua
escolha.
Por outro lado, a licitação dispensável ocorre quando a competição é possível, mas, por uma determinação
legal, o legislador faculta à Administração realizar ou não o processo licitatório. Caso opte por não fazer, configu-
ra-se, assim, uma contratação direta.
No que tange a questão, essa apresenta uma pegadinha bastante clássica sobre o assunto. Repare que a hipó-
tese apresentada pela questão é um caso de inexigibilidade, e não de dispensa de licitação.
Para fins didáticos, é melhor que você memorize as 5 hipóteses de inexigibilidade presentes na lei 14.133/21,
sendo qualquer outra hipótese caso de dispensa.
Do ponto de vista legal, destacamos:
Art. 74. É inexigível a licitação quando inviável a competição, em especial nos casos de:
[...]
III - contratação dos seguintes serviços técnicos especializados de natureza predominantemente intelectual
com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publici-
dade e divulgação;
[...]
Gabarito: Errado.
19. (Questão Inédita - 2021) A hipótese de inexigibilidade para aquisição ou locação de imóvel
cujas características de instalações e de localização tornem necessária sua escolha, disci-
plinada na lei 14.133/21, era anteriormente, na lei 8666/93, prevista como uma hipótese
de dispensa de licitação.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Completa:
A inexigibilidade de licitação ocorre pela impossibilidade da competição, de modo que se autorize a Adminis-
tração Pública a contratar de maneira direita, sem que seja necessário o uso do processo licitatório. Sobre o
tema, destacamos:
Art. 74. É inexigível a licitação quando inviável a competição, em especial nos casos de:
I - aquisição de materiais, de equipamentos ou de gêneros ou contratação de serviços que só possam ser
fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivos;
II - contratação de profissional do setor artístico, diretamente ou por meio de empresário exclusivo, desde que
consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública;
III - contratação dos seguintes serviços técnicos especializados de natureza predominantemente intelectual com
profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e
divulgação:
[...]
IV - objetos que devam ou possam ser contratados por meio de credenciamento;
V - aquisição ou locação de imóvel cujas características de instalações e de localização tornem necessária sua
escolha.
De maneira geral, podemos destacar os seguintes apontamentos sobre o tema:
a) Trata-se de um Rol Exemplificativo, ou seja, nem todas as hipóteses de inexigibilidade estão presentes na
literalidade da lei 14.133/21, podendo existir casos não expressos na presente norma.
b) São hipóteses de inexigibilidade:
* Fornecedor exclusivo
* Artista consagrado
* serviço técnico especializado de natureza predominantemente intelectual prestado por profissionais ou
empresas de notória especialização
* Credenciamento
* Aquisição/locação de imóveis cujas características de instalação e localização tornem necessária sua escolha
c) Em relação a lei 8666/93, podemos afirmar que foram inseridos, de maneira expressa, duas hipóteses de
inexigibilidade:
* Credenciamento
* Aquisição/locação de imóveis cujas características de instalação e localização tornem necessária sua escolha
Dessa forma, podemos verificar que a presente modalidade de inexigibilidade é justificada pela ausência de
competição, uma vez que o imóvel pretendido pela Administração possui qualificações específicas, tanto pelas
características de instalação, como pela localização, de tal modo que o torna singular, não havendo competição,
pois apenas esse imóvel a interessa.
Do ponto de vista legal, destacamos:
Art. 74. É inexigível a licitação quando inviável a competição, em especial nos casos de:
[...]
V - aquisição ou locação de imóvel cujas características de instalações e de localização tornem necessária
sua escolha.
Sobre o tema, cabe um pequeno parêntese sobre a sua “troca de categoria”. Antes da entrada em vigor da nova
lei de licitação, a presente hipótese de inexigibilidade de licitação era classificada como forma de licitação
dispensável pela lei 8666/93. Vejamos:
Art. 24. É dispensável a licitação:
[...]
X - para a compra ou locação de imóvel destinado ao atendimento das finalidades precípuas da administração,
cujas necessidades de instalação e localização condicionem a sua escolha, desde que o preço seja compatível com
o valor de mercado, segundo avaliação prévia;
[...]
Gabarito: Certo.
20. (Questão Inédita - 2021) Com base na Lei nº 14.133/2021, é inexigível a licitação nos casos
de guerra, estado de defesa, estado de sítio, intervenção federal ou de grave perturbação
da ordem.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Completa:
A inexigibilidade de licitação ocorre pela impossibilidade da competição, de modo que se autorize a Adminis-
tração Pública a contratar de maneira direita, sem que seja necessário o uso do processo licitatório. Sobre o
tema, destacamos:
Art. 74. É inexigível a licitação quando inviável a competição, em especial nos casos de:
I - aquisição de materiais, de equipamentos ou de gêneros ou contratação de serviços que só possam ser
fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivos;
II - contratação de profissional do setor artístico, diretamente ou por meio de empresário exclusivo, desde que
consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública;
III - contratação dos seguintes serviços técnicos especializados de natureza predominantemente intelectual com
profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e
divulgação:
[...]
IV - objetos que devam ou possam ser contratados por meio de credenciamento;
V - aquisição ou locação de imóvel cujas características de instalações e de localização tornem necessária sua
escolha.
Por outro lado, a licitação dispensável ocorre quando a competição é possível, mas, por uma determinação
legal, o legislador faculta à Administração realizar ou não o processo licitatório. Caso opte por não fazer, configu-
ra-se, assim, uma contratação direta.
No que tange a questão, essa apresenta uma pegadinha bastante clássica sobre o assunto. Repare que a hipó-
tese apresentada pela questão é um caso de dispensa de licitação.
Para fins didáticos, é melhor que você memorize as 5 hipóteses de inexigibilidade presentes na lei 14.133/21,
sendo qualquer outra hipótese caso de dispensa.
Do ponto de vista legal, destacamos:
Art. 74. É inexigível a licitação quando inviável a competição, em especial nos casos de:
I - aquisição de materiais, de equipamentos ou de gêneros ou contratação de serviços que só possam ser forneci-
dos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivos;
II - contratação de profissional do setor artístico, diretamente ou por meio de empresário exclusivo, desde que
consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública;
III - contratação dos seguintes serviços técnicos especializados de natureza predominantemente intelectual com
profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e
divulgação:
[...]
IV - objetos que devam ou possam ser contratados por meio de credenciamento;
V - aquisição ou locação de imóvel cujas características de instalações e de localização tornem necessária sua
escolha.
[...]
Art. 75. É dispensável a licitação:
[...]
VII - nos casos de guerra, estado de defesa, estado de sítio, intervenção federal ou de grave perturbação da ordem.
Gabarito: Errado.
7. ((Inédita 2021) Com base na lei 14.133/21, o julgamento que decorrer do procedimento
auxiliar de pré-qualificação seguirá o mesmo procedimento das licitações.
Certo ( ) Errado ( )
8. (Inédita 2021) Com base na lei 14.133/21, o julgamento que decorrer do procedimento
auxiliar de credenciamento seguirá o mesmo procedimento das licitações.
Certo ( ) Errado ( )
9. (Inédita 2021) Com base na lei 14.133/21, o procedimento auxiliar de credenciamento
poderá ser utilizado nas hipóteses de contrações paralelas e não excludentes, contrações
com seleção a critério de terceiros e contrações em mercados fluidos.
Certo ( ) Errado ( )
10. (Inédita 2021) Com base na lei 14.133/21, no que tange ao procedimento auxiliar de
credenciamento, a Administração deverá divulgar e manter à disposição do público, em
sítio eletrônico oficial, edital de chamamento de interessados, de modo a permitir o ca-
dastramento temporário de novos interessados.
Certo ( ) Errado ( )
11. (Inédita 2021) Com base na lei 14.133/21, no que tange ao procedimento auxiliar de
credenciamento, será admitida a denúncia por qualquer das partes nos prazos fixados
no edital.
Certo ( ) Errado ( )
12. (Inédita 2021) Com base na lei 14.133/21, a pré-qualificação é o procedimento técni-
co-administrativo que visa selecionar previamente licitantes que reúnam condições de
habilitação para participar de futura licitação ou de licitação vinculada a programas de
obras ou de serviços objetivamente definidos.
Certo ( ) Errado ( )
13. (Inédita 2021) Com base na lei 14.133/21, a pré-qualificação é o procedimento técnico-
-administrativo que visa selecionar previamente bens que atendam às exigências técnicas
ou de qualidade estabelecidas pela Administração.
Certo ( ) Errado ( )
14. (Inédita 2021) Com base na lei 14.133/21, o procedimento de pré-qualificação ficará per-
manentemente aberto para a inscrição de interessados.
Certo ( ) Errado ( )
15. (Inédita 2021) Com base na lei 14.133/21, no que tange ao procedimento auxiliar de pré-
-qualificação, a apresentação de documentos far-se-á perante órgão ou comissão indicada
pela Administração, que deverá examiná-los no prazo máximo de 15 (quinze) dias úteis e
determinar correção ou reapresentação de documentos, quando for o caso, com vistas à
ampliação da competição.
Certo ( ) Errado ( )
16. (Inédita 2021) Com base na lei 14.133/21, o procedimento auxiliar de pré-qualificação
terá o prazo máximo de 02 anos.
Certo ( ) Errado ( )
17. (Inédita 2021) Com base na lei 14.133/21, a realização, pela iniciativa privada, de estudos,
investigações, levantamentos e projetos em decorrência do procedimento de manifestação
de interesse obrigará o poder público a realizar licitação.
Certo ( ) Errado ( )
18. (Inédita 2021) Com base na lei 14.133/21, o procedimento auxiliar de manifestação de
interesse poderá ser restrito a startups.
Certo ( ) Errado ( )
19. (Inédita 2021) Com base na lei 14.133/21, o sistema de registro cadastral unificado será
público e deverá ser amplamente divulgado e estar permanentemente aberto aos inte-
ressados, e será obrigatória a realização de chamamento público pela internet, no míni-
mo trimestralmente, para atualização dos registros existentes e para ingresso de novos
interessados.
Certo ( ) Errado ( )
20. (Inédita 2021) Com base na lei 14.133/21, no que tange a modalidade registro cadastral,
a qualquer tempo poderá ser alterado, suspenso ou cancelado o registro de inscrito que
deixar de satisfazer exigências determinadas por esta Lei ou por regulamento.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO
1. C 6. B 11. C 16. E
2. C 7. C 12. C 17. E
3. E 8. E 13. C 18. C
4. C 9. C 14. C 19. E
QUESTÕES COMENTADAS
1. (Inédita 2021) Com base na lei 14.133/21, a licitação realizada para registro de preço terá
como critério de julgamento o tipo menor preço ou maior desconto sobre a tabela de
preços praticada no mercado.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Completa:
A presente questão versa sobre o procedimento auxiliar denominado “registro de preço”. O primeiro ponto que
merece destaque em nosso estudo é o fato do citado instituto ser um “procedimento auxiliar”, e não uma “moda-
lidade” ou “tipo” de licitação.
Quanto ao conceito, destacamos a literalidade do art. 6° da Lei 14.133/21. Vejamos:
“Art. 6°, XLV - sistema de registro de preços: conjunto de procedimentos para realização, mediante contratação
direta ou licitação nas modalidades pregão ou concorrência, de registro formal de preços relativos a prestação
de serviços, a obras e a aquisição e locação de bens para contratações futuras”
Especificamente sobre a questão, essa versa sobre os requisitos necessários em caso de licitação para a reali-
zação de registro de preço. Um ponto a ser observado no citado processo é a previsão legal de quais “critérios
de julgamento” poderão ser utilizados. Vejamos:
“Art. 82. O edital de licitação para registro de preços observará as regras gerais desta Lei e deverá dispor sobre:
V - o critério de julgamento da licitação, que será o de menor preço ou o de maior desconto sobre tabela de
preços praticada no mercado;’
Assim, por exata previsão legal, a questão está correta.
Gabarito: “Certo”.
2. (Inédita 2021) Com base na lei 14.133/21, o sistema de registro de preços poderá, na
forma de regulamento, ser utilizado nas hipóteses de inexigibilidade e de dispensa de
licitação para a aquisição de bens ou para a contratação de serviços por mais de um órgão
ou entidade.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Completa:
A presente questão versa sobre o procedimento auxiliar denominado “registro de preço”. O primeiro ponto que
merece destaque em nosso estudo é o fato do citado instituto ser um “procedimento auxiliar”, e não uma “moda-
lidade” ou “tipo” de licitação.
Quanto ao conceito, destacamos a literalidade do art. 6° da Lei 14.133/21. Vejamos:
“Art. 6°, XLV - sistema de registro de preços: conjunto de procedimentos para realização, mediante contratação
direta ou licitação nas modalidades pregão ou concorrência, de registro formal de preços relativos a prestação
de serviços, a obras e a aquisição e locação de bens para contratações futuras”
Especificamente sobre a questão, essa versa sobre a forma de contração direta por “registro de preço”. Sendo
assim, destacamos:
“Art. 82. O edital de licitação para registro de preços observará as regras gerais desta Lei e deverá dispor sobre:
§ 6º O sistema de registro de preços poderá, na forma de regulamento, ser utilizado nas hipóteses de inexigibi-
lidade e de dispensa de licitação para a aquisição de bens ou para a contratação de serviços por mais de um
órgão ou entidade.
Do seguinte dispositivos extraímos:
Quando mais de um órgão ou entidade quiser adquirir bens ou serviços por meio de registros de preço, tal
processo poderá ocorrer por meio de hipóteses de dispensa ou inexigibilidade de licitação.
Gabarito: “Certo”
3. (Inédita 2021) Com base na lei 14.133/21, prazo de vigência da ata de registro de preços
será de 2 (dois) anos e poderá ser prorrogado, por igual período, desde que comprovado
o preço vantajoso.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Completa:
A presente questão versa sobre o procedimento auxiliar denominado “registro de preço”. O primeiro ponto que
merece destaque em nosso estudo é o fato do citado instituto ser um “procedimento auxiliar”, e não uma “moda-
lidade” ou “tipo” de licitação.
Quanto ao conceito, destacamos a literalidade do art. 6° da Lei 14.133/21. Vejamos:
“Art. 6°, XLV - sistema de registro de preços: conjunto de procedimentos para realização, mediante contratação
direta ou licitação nas modalidades pregão ou concorrência, de registro formal de preços relativos a prestação
de serviços, a obras e a aquisição e locação de bens para contratações futuras”
Especificamente sobre a questão, essa versa sobre o prazo de vigência da ata do registro de preço. Sem maiores
dificuldades, é necessário que você desprenda um esforço para internalizar a seguinte informação:
Art. 84. O prazo de vigência da ata de registro de preços será de 1 (um) ano e poderá ser prorrogado, por igual
período, desde que comprovado o preço vantajoso.
Gabarito: “Errado”.
4. (Inédita 2021) Com base na lei 14.133/21, a Administração poderá contratar a execução de
obras e serviços de engenharia pelo sistema de registro de preços, desde que atendidos
observado a existência de projeto padronizado, sem complexidade técnica e operacional
e a necessidade permanente ou frequente de obra ou serviço a ser contratado.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Completa:
A presente questão versa sobre o procedimento auxiliar denominado “registro de preço”. O primeiro ponto que
merece destaque em nosso estudo é o fato do citado instituto ser um “procedimento auxiliar”, e não uma “moda-
lidade” ou “tipo” de licitação.
Quanto ao conceito, destacamos a literalidade do art. 6° da Lei 14.133/21. Vejamos:
“Art. 6°, XLV - sistema de registro de preços: conjunto de procedimentos para realização, mediante contratação
direta ou licitação nas modalidades pregão ou concorrência, de registro formal de preços relativos a prestação
de serviços, a obras e a aquisição e locação de bens para contratações futuras”
Especificamente sobre a questão, essa versa sobre o objeto do procedimento auxiliar de registro de preço.
Vejamos:
Art. 85. A Administração poderá contratar a execução de obras e serviços de engenharia pelo sistema de registro
de preços, desde que atendidos os seguintes requisitos:
I - existência de projeto padronizado, sem complexidade técnica e operacional;
II - necessidade permanente ou frequente de obra ou serviço a ser contratado.
Gabarito: “Certo”.
5. (Inédita 2021) Com base na lei 14.133/21, é permitido aos órgãos e entidades da Admi-
nistração Pública federal a adesão à ata de registro de preços gerenciada por órgão ou
entidade estadual, distrital ou municipal.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Completa:
A presente questão versa sobre o procedimento auxiliar denominado “registro de preço”. O primeiro ponto que
merece destaque em nosso estudo é o fato do citado instituto ser um “procedimento auxiliar”, e não uma “moda-
lidade” ou “tipo” de licitação.
Quanto ao conceito, destacamos a literalidade do art. 6° da Lei 14.133/21. Vejamos:
“Art. 6°, XLV - sistema de registro de preços: conjunto de procedimentos para realização, mediante contratação
direta ou licitação nas modalidades pregão ou concorrência, de registro formal de preços relativos a prestação
de serviços, a obras e a aquisição e locação de bens para contratações futuras”
Especificamente sobre a questão, essa versa sobre quem poderá ou não aderir a ata de registro de preço.
Vejamos o texto legal:
Art. 86. O órgão ou entidade gerenciadora deverá, na fase preparatória do processo licitatório, para fins de registro
de preços, realizar procedimento público de intenção de registro de preços para, nos termos de regulamento,
possibilitar, pelo prazo mínimo de 8 (oito) dias úteis, a participação de outros órgãos ou entidades na respectiva ata
e determinar a estimativa total de quantidades da contratação.
§ 2º Se não participarem do procedimento previsto no caput deste artigo, os órgãos e entidades poderão aderir
à ata de registro de preços na condição de não participantes, observados os seguintes requisitos:
§ 3º A faculdade conferida pelo § 2º deste artigo estará limitada a órgãos e entidades da Administração
Pública federal, estadual, distrital e municipal que, na condição de não participantes, desejarem aderir à ata de
registro de preços de órgão ou entidade gerenciadora federal, estadual ou distrital.
§ 8º Será vedada aos órgãos e entidades da Administração Pública federal a adesão à ata de registro de preços
gerenciada por órgão ou entidade estadual, distrital ou municipal.
O citado dispositivo versa sobre o instituto denominado “Carona”, em que um órgão ou entidade não participante
de um procedimento de registro de preço adere sua ata na condição de “não participante”. Repare bem que o
“carona adere a ata”, não sendo integrante dessa.
A lei 14.133/21 determina limites legais para a figura do “carona”. Vejamos:
6. 1) Primeiramente, cabe destacar que, conforme o parágrafo segundo do art. 86, nenhum
ente poderá aderir a ata de registro de preço do âmbito municipal.
2) Os órgãos e entidades da Administração Federal não poderão aderir atas do âmbito estadual/
distrital/municipal.
Sendo assim, por contrariar a reprodução legal, podemos verificar que a questão está incorreta.
Gabarito: “Errado.
7. (Inédita 2021) São procedimentos auxiliares das licitações e das contratações regidas por
esta Lei 14.133/21, exceto:
a) credenciamento
b) qualificação
c) procedimento de manifestação de interesse
d) sistema de registro de preços
e) registro cadastral
Resolução Completa:
A presente questão versa sobre os procedimentos auxiliares disciplinados na lei 14.133/21.
De maneira geral, é importante destacarmos que os procedimentos auxiliares não são “modalidades” ou “tipos”
de licitação. Por isso, fique atento, pois o examinador tentará criar um pegadinha sobre esses termos.
Especificamente sobre a questão, destacamos a literalidade da norma estudada, uma vez que seu comando
pode apenas para identificar qual alternativa não constitui um procedimento auxiliar. Vejamos:
Art. 78. São procedimentos auxiliares das licitações e das contratações regidas por esta Lei:
I - credenciamento;
II - pré-qualificação;
III - procedimento de manifestação de interesse;
IV - sistema de registro de preços;
V - registro cadastral.
Assim, podemos verificar que o nosso gabarito só poderá ser a letra “B”, uma vez que a nomenclatura correta do
procedimento auxiliar é “pré-qualificação”, e não “qualificação”.
Gabarito: “B”.
8. (Inédita 2021) Com base na lei 14.133/21, o julgamento que decorrer do procedimento
auxiliar de pré-qualificação seguirá o mesmo procedimento das licitações.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Completa:
A presente questão versa sobre os procedimentos auxiliares disciplinados na lei 14.133/21.
De maneira geral, é importante destacarmos que os procedimentos auxiliares não são “modalidades” ou “tipos”
de licitação. Por isso, fique atento, pois o examinador tentará criar um pegadinha sobre esses termos.
Especificamente sobre a questão, destacamos a literalidade da norma estudada, uma vez que a mesma busca
identificar qual procedimento auxiliar seguirá os mesmo procedimentos do processo licitatório. Vejamos:
Art. 78. São procedimentos auxiliares das licitações e das contratações regidas por esta Lei:
I - credenciamento;
II - pré-qualificação;
III - procedimento de manifestação de interesse;
IV - sistema de registro de preços;
V - registro cadastral.
(...)
§ 2º O julgamento que decorrer dos procedimentos auxiliares das licitações previstos nos incisos II e III do caput
deste artigo seguirá o mesmo procedimento das licitações.
Assim, por exata previsão legal, podemos afirmar que a questão está correta.
Gabarito: “Certo”.
9. (Inédita 2021) Com base na lei 14.133/21, o julgamento que decorrer do procedimento
auxiliar de credenciamento seguirá o mesmo procedimento das licitações.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Completa:
A presente questão versa sobre os procedimentos auxiliares disciplinados na lei 14.133/21.
De maneira geral, é importante destacarmos que os procedimentos auxiliares não são “modalidades” ou “tipos”
de licitação. Por isso, fique atento, pois o examinador tentará criar um pegadinha sobre esses termos.
Especificamente sobre a questão, destacamos a literalidade da norma estudada, uma vez que a mesma busca
identificar qual procedimento auxiliar seguirá os mesmo procedimentos do processo licitatório. Vejamos:
Art. 78. São procedimentos auxiliares das licitações e das contratações regidas por esta Lei:
I - credenciamento;
II - pré-qualificação;
III - procedimento de manifestação de interesse;
IV - sistema de registro de preços;
V - registro cadastral.
(...)
§ 2º O julgamento que decorrer dos procedimentos auxiliares das licitações previstos nos incisos II e III do caput
deste artigo seguirá o mesmo procedimento das licitações.
Assim, ausência de previsão legal, podemos afirmar que a questão está incorreta.
Gabarito: “Errado”.
10. (Inédita 2021) Com base na lei 14.133/21, o procedimento auxiliar de credenciamento
poderá ser utilizado nas hipóteses de contrações paralelas e não excludentes, contrações
com seleção a critério de terceiros e contrações em mercados fluidos.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Completa:
A presente questão versa sobre o procedimento auxiliar denominado “credenciamento”. O primeiro ponto que
merece destaque em nosso estudo é o fato do citado instituto ser um “procedimento auxiliar”, e não uma “moda-
lidade” ou “tipo” de licitação.
Quanto ao conceito, destacamos a literalidade do art. 6° da Lei 14.133/21. Vejamos:
“Art.6°, XLIII - credenciamento: processo administrativo de chamamento público em que a Administração Pública
convoca interessados em prestar serviços ou fornecer bens para que, preenchidos os requisitos necessários, se
credenciem no órgão ou na entidade para executar o objeto quando convocados”
Especificamente sobre a questão, essa versa sobre as hipóteses de contratação em caso de credenciamento.
Assim, destacamos a literalidade o seguinte dispositivo da Lei 14.133/21:
Art. 79. O credenciamento poderá ser usado nas seguintes hipóteses de contratação:
I - paralela e não excludente: caso em que é viável e vantajosa para a Administração a realização de contratações
simultâneas em condições padronizadas;
II - com seleção a critério de terceiros: caso em que a seleção do contratado está a cargo do beneficiário direto
da prestação;
III - em mercados fluidos: caso em que a flutuação constante do valor da prestação e das condições de contrata-
ção inviabiliza a seleção de agente por meio de processo de licitação.
Do presente dispositivo, compreendemos que haverá credenciamento nas hipóteses de contratação:
a) paralela e não excludente:
Situação em que haverá a contratação de todos os interessados que comprovarem os requisitos exigidos, não
havendo concorrência entre eles. Como exemplo, podemos citar a hipótese em que a prefeitura de certo municí-
pio adquire toda a produção rural dos produtores para fornecimento de merenda escolar. Assim, todo produtor que
suprir os requisitos estabelecidos pela prefeitura será contratado por essa, sendo, por isso, a contratação paralela
e não excludente.
b) com seleção a critério de terceiros:
Trata-se de uma hipótese em que os interessados se cadastram, mas a escolha do serviço caberá ao usuário desse.
Como exemplo, podemos citar a hipótese em que o SUS credencia laboratório para a realização de exames, de
modo que o laboratório credenciado ganhe por exame realizado. Sendo assim, caberá ao usuário escolher em qual
laboratório irá, sendo a escolha a critério desse.
c) em mercados fluidos:
Permite que a contratação ocorra sem a prévia definição de preços, constituindo a aceitação de “preços dinâmi-
cos”. Um exemplo é a contração da Administração de passagens aéreas, tendo em vista a constante variação de
preço que ocorre por diversos fatores.
Gabarito: “Certo”.
11. (Inédita 2021) Com base na lei 14.133/21, no que tange ao procedimento auxiliar de
credenciamento, a Administração deverá divulgar e manter à disposição do público, em
sítio eletrônico oficial, edital de chamamento de interessados, de modo a permitir o ca-
dastramento temporário de novos interessados.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Completa:
A presente questão versa sobre o procedimento auxiliar denominado “credenciamento”. O primeiro ponto que
merece destaque em nosso estudo é o fato do citado instituto ser um “procedimento auxiliar”, e não uma “moda-
lidade” ou “tipo” de licitação.
Quanto ao conceito, destacamos a literalidade do art. 6° da Lei 14.133/21. Vejamos:
“Art.6°, XLIII - credenciamento: processo administrativo de chamamento público em que a Administração Pública
convoca interessados em prestar serviços ou fornecer bens para que, preenchidos os requisitos necessários, se
credenciem no órgão ou na entidade para executar o objeto quando convocados”
Especificamente sobre a questão, essa versa sobre os procedimentos do credenciamento. Vejamos:
“Art.79, Parágrafo único. Os procedimentos de credenciamento serão definidos em regulamento, observadas as
seguintes regras:
I - a Administração deverá divulgar e manter à disposição do público, em sítio eletrônico oficial, edital de chama-
mento de interessados, de modo a permitir o cadastramento permanente de novos interessados;”
Repare que o cadastramento é “permanente”, e não “temporário” como afirma a questão.
Gabarito: “Errado”.
12. (Inédita 2021) Com base na lei 14.133/21, no que tange ao procedimento auxiliar de
credenciamento, será admitida a denúncia por qualquer das partes nos prazos fixados
no edital.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Completa:
A presente questão versa sobre o procedimento auxiliar denominado “credenciamento”. O primeiro ponto que
merece destaque em nosso estudo é o fato do citado instituto ser um “procedimento auxiliar”, e não uma “moda-
lidade” ou “tipo” de licitação.
Quanto ao conceito, destacamos a literalidade do art. 6° da Lei 14.133/21. Vejamos:
“Art.6°, XLIII - credenciamento: processo administrativo de chamamento público em que a Administração Pública
convoca interessados em prestar serviços ou fornecer bens para que, preenchidos os requisitos necessários, se
credenciem no órgão ou na entidade para executar o objeto quando convocados”
Especificamente sobre a questão, essa versa sobre a possibilidade de “denúncia” nos procedimentos de creden-
ciamento. Por “denúncia”, temos que entender ser a “extinção do contrato”, de modo a findar o cadastramento.
Vejamos:
“Art.79, Parágrafo único. Os procedimentos de credenciamento serão definidos em regulamento, observadas as
seguintes regras:
VI - será admitida a denúncia por qualquer das partes nos prazos fixados no edital.
Gabarito: “Certo”.
13. (Inédita 2021) Com base na lei 14.133/21, a pré-qualificação é o procedimento técni-
co-administrativo que visa selecionar previamente licitantes que reúnam condições de
habilitação para participar de futura licitação ou de licitação vinculada a programas de
obras ou de serviços objetivamente definidos.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Completa:
A presente questão versa sobre o procedimento auxiliar denominado “pré-qualificação”. O primeiro ponto que
merece destaque em nosso estudo é o fato do citado instituto ser um “procedimento auxiliar”, e não uma “moda-
lidade” ou “tipo” de licitação.
Quanto ao conceito, destacamos a literalidade do art. 6° da Lei 14.133/21. Vejamos:
“Art.6°, XLIV - pré-qualificação: procedimento seletivo prévio à licitação, convocado por meio de edital, destinado
à análise das condições de habilitação, total ou parcial, dos interessados ou do objeto”
A questão versa sobre a que se destina o citado procedimento. Para isso, recorremos a literalidade Lei 14.133/21
para respondermos corretamente a questão:
“Art. 80. A pré-qualificação é o procedimento técnico-administrativo para selecionar previamente:
I - licitantes que reúnam condições de habilitação para participar de futura licitação ou de licitação vincu-
lada a programas de obras ou de serviços objetivamente definidos;
II - bens que atendam às exigências técnicas ou de qualidade estabelecidas pela Administração.”
Gabarito: “Certo”. (Inédita 2021) Com base na lei 14.133/21, a pré-qualificação é o procedimento técnico-adminis-
trativo que visa selecionar previamente bens que atendam às exigências técnicas ou de qualidade estabelecidas
pela Administração.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Completa:
A presente questão versa sobre o procedimento auxiliar denominado “pré-qualificação”. O primeiro ponto que
merece destaque em nosso estudo é o fato do citado instituto ser um “procedimento auxiliar”, e não uma “moda-
lidade” ou “tipo” de licitação.
Quanto ao conceito, destacamos a literalidade do art. 6° da Lei 14.133/21. Vejamos:
“Art.6°, XLIV - pré-qualificação: procedimento seletivo prévio à licitação, convocado por meio de edital, destinado
à análise das condições de habilitação, total ou parcial, dos interessados ou do objeto”
A questão versa sobre a que se destina o citado procedimento. Para isso, recorremos a literalidade Lei 14.133/21
para respondermos corretamente a questão:
“Art. 80. A pré-qualificação é o procedimento técnico-administrativo para selecionar previamente:
I - licitantes que reúnam condições de habilitação para participar de futura licitação ou de licitação vinculada a
programas de obras ou de serviços objetivamente definidos;
14. (Inédita 2021) Com base na lei 14.133/21, o procedimento de pré-qualificação ficará per-
manentemente aberto para a inscrição de interessados.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Completa:
A presente questão versa sobre o procedimento auxiliar denominado “pré-qualificação”. O primeiro ponto que
merece destaque em nosso estudo é o fato do citado instituto ser um “procedimento auxiliar”, e não uma “moda-
lidade” ou “tipo” de licitação.
Quanto ao conceito, destacamos a literalidade do art. 6° da Lei 14.133/21. Vejamos:
“Art.6°, XLIV - pré-qualificação: procedimento seletivo prévio à licitação, convocado por meio de edital, destinado
à análise das condições de habilitação, total ou parcial, dos interessados ou do objeto”
A questão versa sobre uma das características do procedimento, que é a “abertura permanente” para a inscrição
dos interessados. Assim, é necessário que você compreenda essa informação, pois provavelmente será objeto
de prova. Vejamos o texto legal:
“Art. 80. A pré-qualificação é o procedimento técnico-administrativo para selecionar previamente:
§ 1º Na pré-qualificação observar-se-á o seguinte:
I - quando aberta a licitantes, poderão ser dispensados os documentos que já constarem do registro cadastral;
II - quando aberta a bens, poderá ser exigida a comprovação de qualidade.
§ 2º O procedimento de pré-qualificação ficará permanentemente aberto para a inscrição de interessados.”
Gabarito: “Certo”.
15. (Inédita 2021) Com base na lei 14.133/21, no que tange ao procedimento auxiliar de pré-
-qualificação, a apresentação de documentos far-se-á perante órgão ou comissão indicada
pela Administração, que deverá examiná-los no prazo máximo de 15 (quinze) dias úteis e
determinar correção ou reapresentação de documentos, quando for o caso, com vistas à
ampliação da competição.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Completa:
A presente questão versa sobre o procedimento auxiliar denominado “pré-qualificação”. O primeiro ponto que
merece destaque em nosso estudo é o fato do citado instituto ser um “procedimento auxiliar”, e não uma “moda-
lidade” ou “tipo” de licitação.
Quanto ao conceito, destacamos a literalidade do art. 6° da Lei 14.133/21. Vejamos:
“Art.6°, XLIV - pré-qualificação: procedimento seletivo prévio à licitação, convocado por meio de edital, destinado
à análise das condições de habilitação, total ou parcial, dos interessados ou do objeto”
A questão versa sobre o prazo para análise de documentos apresentados pelos interessados no que tange ao
procedimento de “pré-qualificação”. Para tal, vejamos a literalidade da norma:
“Art.80, § 4º A apresentação de documentos far-se-á perante órgão ou comissão indicada pela Administração, que
deverá examiná-los no prazo máximo de 10 (dez) dias úteis e determinar correção ou reapresentação de docu-
mentos, quando for o caso, com vistas à ampliação da competição.”
Gabarito: “Errado”
16. (Inédita 2021) Com base na lei 14.133/21, o procedimento auxiliar de pré-qualificação
terá o prazo máximo de 02 anos.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Completa:
A presente questão versa sobre o procedimento auxiliar denominado “pré-qualificação”. O primeiro ponto que
merece destaque em nosso estudo é o fato do citado instituto ser um “procedimento auxiliar”, e não uma “moda-
lidade” ou “tipo” de licitação.
Quanto ao conceito, destacamos a literalidade do art. 6° da Lei 14.133/21. Vejamos:
“Art.6°, XLIV - pré-qualificação: procedimento seletivo prévio à licitação, convocado por meio de edital, destinado
à análise das condições de habilitação, total ou parcial, dos interessados ou do objeto”
A questão versa sobre o prazo de validade da pré-qualificação. No que tange ao tema, a norma apresenta uma
redação um pouco confusa, mas que deve ser assim interpretada:
“o prazo de validade do procedimento de pré-qualificação será o prazo de validade dos documentos apresentados,
tendo como limite máximo 01 ano. Como exemplo, se os documentos apresentados possuírem validade de 6 meses,
a validade da pré-qualificação será de 6 meses, não alcançando nunca um ano. Por outro lado, caso os documentos
apresentados possuírem validade de 02 anos, o prazo máximo de validade será de 01 ano devido a determinação
legal.”
Vejamos a literalidade da norma:
“Art.80, § 8º Quanto ao prazo, a pré-qualificação terá validade:
I - de 1 (um) ano, no máximo, e poderá ser atualizada a qualquer tempo;
II - não superior ao prazo de validade dos documentos apresentados pelos interessados.”
Gabarito: “Errado”.
17. (Inédita 2021) Com base na lei 14.133/21, a realização, pela iniciativa privada, de estudos,
investigações, levantamentos e projetos em decorrência do procedimento de manifestação
de interesse obrigará o poder público a realizar licitação.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Completa:
A “manifestação de interesse” é um procedimento auxiliar em que, com base no art. 81 da Lei 14.133/21, a Admi-
nistração poderá solicitar à iniciativa privada, mediante procedimento aberto de manifestação de interesse a ser
iniciado com a publicação de edital de chamamento público, a propositura e a realização de estudos, investiga-
ções, levantamentos e projetos de soluções inovadoras que contribuam com questões de relevância pública, na
forma de regulamento.
Para podermos resolver corretamente a questão, é necessário que saibamos algumas consequências decorrente
da realização de tal procedimento pela iniciativa privada. Para tanto, destacamos:
“Art.81, § 2º A realização, pela iniciativa privada, de estudos, investigações, levantamentos e projetos em decorrên-
cia do procedimento de manifestação de interesse previsto no caput deste artigo:
I - não atribuirá ao realizador direito de preferência no processo licitatório;
II - não obrigará o poder público a realizar licitação;
III - não implicará, por si só, direito a ressarcimento de valores envolvidos em sua elaboração;
IV - será remunerada somente pelo vencedor da licitação, vedada, em qualquer hipótese, a cobrança de valores do
poder público.”
18. (Inédita 2021) Com base na lei 14.133/21, o procedimento auxiliar de manifestação de
interesse poderá ser restrito a startups.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Completa:
A “manifestação de interesse” é um procedimento auxiliar em que, com base no art. 81 da Lei 14.133/21, a Admi-
nistração poderá solicitar à iniciativa privada, mediante procedimento aberto de manifestação de interesse a ser
iniciado com a publicação de edital de chamamento público, a propositura e a realização de estudos, investiga-
ções, levantamentos e projetos de soluções inovadoras que contribuam com questões de relevância pública, na
forma de regulamento.
Para resolvermos a questão, é necessário que saibamos um ponto bastante característico desse procedimento.
A lei 14.133/21 prevê, de fato, que a realização do procedimento de manifestação de interesse poderá ser restrita
as STARTUPS. Vejamos:
“Art.81, § 4º O procedimento previsto no caput deste artigo poderá ser restrito a startups, assim considerados
os microempreendedores individuais, as microempresas e as empresas de pequeno porte, de natureza emergente
e com grande potencial, que se dediquem à pesquisa, ao desenvolvimento e à implementação de novos produtos
ou serviços baseados em soluções tecnológicas inovadoras que possam causar alto impacto, exigida, na seleção
definitiva da inovação, validação prévia fundamentada em métricas objetivas, de modo a demonstrar o atendimento
das necessidades da Administração.”
Gabarito: “Certo”.
19. (Inédita 2021) Com base na lei 14.133/21, o sistema de registro cadastral unificado será
público e deverá ser amplamente divulgado e estar permanentemente aberto aos inte-
ressados, e será obrigatória a realização de chamamento público pela internet, no míni-
mo trimestralmente, para atualização dos registros existentes e para ingresso de novos
interessados.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Completa:
A presente questão versa sobre o procedimento auxiliar denominado “registro cadastral”. O primeiro ponto que
merece destaque em nosso estudo é o fato do citado instituto ser um “procedimento auxiliar”, e não uma “moda-
lidade” ou “tipo” de licitação.
Quanto ao conceito, destacamos a literalidade do art. 87 da Lei 14.133/21. Vejamos:
Art. 87. Para os fins desta Lei, os órgãos e entidades da Administração Pública deverão utilizar o sistema de registro
cadastral unificado disponível no Portal Nacional de Contratações Públicas (PNCP), para efeito de cadastro unifi-
cado de licitantes, na forma disposta em regulamento.
§ 1º O sistema de registro cadastral unificado será público e deverá ser amplamente divulgado e estar perma-
nentemente aberto aos interessados, e será obrigatória a realização de chamamento público pela internet, no
mínimo anualmente, para atualização dos registros existentes e para ingresso de novos interessados.
Assim, podemos verificar que a questão está errada, uma vez que o prazo para a realização de chamamento
público pela internet será no mínimo anualmente.
Gabarito: “Errado”.
20. (Inédita 2021) Com base na lei 14.133/21, no que tange a modalidade registro cadastral,
a qualquer tempo poderá ser alterado, suspenso ou cancelado o registro de inscrito que
deixar de satisfazer exigências determinadas por esta Lei ou por regulamento.
Certo ( ) Errado ( )
Resolução Completa:
A presente questão versa sobre o procedimento auxiliar denominado “registro cadastral”. O primeiro ponto que
merece destaque em nosso estudo é o fato do citado instituto ser um “procedimento auxiliar”, e não uma “moda-
lidade” ou “tipo” de licitação.
Quanto ao conceito, destacamos a literalidade do art. 87 da Lei 14.133/21. Vejamos:
“Art. 87. Para os fins desta Lei, os órgãos e entidades da Administração Pública deverão utilizar o sistema de
registro cadastral unificado disponível no Portal Nacional de Contratações Públicas (PNCP), para efeito de cadastro
unificado de licitantes, na forma disposta em regulamento.
§ 5º A qualquer tempo poderá ser alterado, suspenso ou cancelado o registro de inscrito que deixar de satisfazer
exigências determinadas por esta Lei ou por regulamento.”
Assim, após a análise da questão, podemos concluir que, de maneira bastante sutil, a questão está incorreta,
pois o “registro cadastral” não é uma “modalidade”, mas um “procedimento auxiliar”.
Gabarito: “Errado”.
GABARITO
1. Certo 6. Errado 11. Errado 16. Errado
QUESTÕES COMENTADAS
1. (QUESTÃO INÉDITA – 2021)
Conforme a lei de improbidade, Lei Nº 14.230 de 2021, que alterou a lei nº 8.429/92.
Todos os atos de improbidade somente são admitidos na forma dolosa.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO
A lei nº 14.230, de 25 de outubro de 2021, coloca de forma expressa nas disposições
gerais essas mudanças.
Art. 1º O sistema de responsabilização por atos de improbidade administrativa tutelará
a probidade na organização do Estado e no exercício de suas funções, como forma de
assegurar a integridade do patrimônio público e social, nos termos desta Lei.
§ 1º Consideram-se atos de improbidade administrativa as condutas dolosas tipificadas
nos arts. 9º, 10 e 11 desta Lei, ressalvados tipos previstos em leis especiais.
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO
A questão está errada, de acordo com a lei de improbidade, nº 14.230/2021, o particular
que induz ou concorre para que o agente público viole o princípio da administração pública
poderá sofrerá também as sanções trazidas pela lei de improbidade.
Art.3° As disposições desta Lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo
agente público, induza ou concorra dolosamente para a prática do ato de improbidade.
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO
Novidade trazida pela lei de improbidade, nº 14.230/2021, no art. 8°A.
Art.8°A. A responsabilidade sucessória de que trata o art. 8º desta Lei aplica-se também
na hipótese de alteração contratual, de transformação, de incorporação, de fusão ou de
cisão societária.
GABARITO
1. Errado 3. Errado 5. Errado 7. Certo
QUESTÕES COMENTADAS
1. (QUESTÃO INÉDITA – 2021)
Conforme a lei de improbidade, Lei nº 14.230 de 2021, que alterou a Lei nº 8.429/92.
Os atos de improbidade somente como enriquecimento ilícito e prejuízo ao Erário.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO
Os atos de improbidade são: enriquecimento ilícito, prejuízo ao erário e aqueles que
atentam contra princípios da administração.
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO
Assim como os demais atos de improbidade, os atos que atentam contra os princípios da
administração pública só existem na modalidade dolosa.
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO
Os atos de improbidade que atentam aos princípios exigem lesividade relevante ao bem
jurídico. Eles independem do reconhecimento da produção de danos ao erário e de en-
riquecimento ilícito dos agentes públicos.
Art. 11. (...) § 4º Os atos de improbidade de que trata este artigo exigem lesividade rele-
vante ao bem jurídico tutelado para serem passíveis de sancionamento e independem
do reconhecimento da produção de danos ao erário e de enriquecimento ilícito dos
agentes públicos.
GABARITO: ERRADO.
ilícito por omissão. Prática de ato doloso, ou seja, ações dolosas serão capazes de carac-
terizar enriquecimento ilícito.
GABARITO: CERTO.
GABARITO
1. Certo 6. Errado 11. Certo 16. Errado
QUESTÕES COMENTADAS
1. (QUESTÃO INÉDITA – 2021)
Conforme a lei de improbidade, Lei nº 14.230 de 2021, que alterou a Lei nº 8.429/1992.
A declaração de bens será exigida no momento da posse.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO
De acordo com a lei de improbidade, Lei nº 14.230 de 2021, no art.13, a declaração de
bens será exigida no momento da posse.
Art. 13. A posse e o exercício de agente público ficam condicionados à apresentação
de declaração de imposto de renda e proventos de qualquer natureza, que tenha sido
apresentada à Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil, a fim de ser arquivada no
serviço de pessoal competente.
GABARITO: CERTO.
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO
A afirmativa corresponde ao texto legal do § 13 do art. 16:
§ 13 É vedada a decretação de indisponibilidade da quantia de até 40 (quarenta) salá-
rios-mínimos depositados em caderneta de poupança, em outras aplicações financeiras
ou em conta corrente.
GABARITO: CERTO.
A questão está errada, contraria a disposição legal do §20, art. 17 da lei de improbidade,
que garante a defesa por meio da assessoria jurídica que emitiu parecer atestando a
legalidade prévia dos atos administrativos.
§ 20 A assessoria jurídica que emitiu o parecer atestando a legalidade prévia dos atos
administrativos praticados pelo administrador público ficará obrigada a defendê-lo judi-
cialmente, caso este venha a responder ação por improbidade administrativa, até que a
decisão transite em julgado.
GABARITO: ERRADO.
9. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Conforme a lei de improbidade, Lei Nº 14.230 de 2021, que
alterou a lei 8.429/92.
O ajuizamento da ação de improbidade administrativa é causa de interrupção do prazo pres-
cricional da ação para a aplicação das sanções previstas na Lei de Improbidade Administrativa.
Certo ( ) Errado ( )
10. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Conforme a lei de improbidade, Lei Nº 14.230 de 2021, que
alterou a lei 8.429/92.
É dever do poder público oferecer contínua capacitação aos agentes públicos e políticos que
atuem com prevenção ou repressão de atos de improbidade administrativa.
Certo ( ) Errado ( )
11. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Conforme a lei de improbidade, Lei Nº 14.230 de 2021, que
alterou a lei 8.429/92.
Interrompida a prescrição, o prazo recomeça a correr do dia da interrupção, desde o início do
prazo previsto.
Certo ( ) Errado ( )
12. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Conforme a lei de improbidade, Lei Nº 14.230 de 2021, que
alterou a lei 8.429/92.
A suspensão e a interrupção da prescrição produzem efeitos relativamente àqueles que pra-
ticaram atos quem ensejam tais consequências, de maneira que não se estende a todos os
envolvidos na prática do ato de improbidade.
Certo ( ) Errado ( )
13. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Conforme a lei de improbidade, Lei Nº 14.230 de 2021, que
alterou a lei 8.429/92.
Em caso de atos de improbidade conexos que sejam objeto do mesmo processo, a suspensão
e a interrupção relativas a qualquer deles não se estendem aos demais.
Certo ( ) Errado ( )
14. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Conforme a lei de improbidade, Lei Nº 14.230 de 2021, que
alterou a lei 8.429/92.
Na apuração dos ilícitos previstos na Lei de Improbidade Administrativa, será garantida ao
investigado a oportunidade de manifestação por escrito e de juntada de documentos que
comprovem suas alegações e auxiliem na elucidação dos fatos.
Certo ( ) Errado ( )
15. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Conforme a lei de improbidade, Lei Nº 14.230 de 2021, que
alterou a lei 8.429/92.
As provas produzidas perante os órgãos de controle e as correspondentes decisões não poderão
ser consideradas na formação da convicção do juiz, visto que acarretará prejuízo da análise
acerca do dolo na conduta do agente.
Certo ( ) Errado ( )
16. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Conforme a lei de improbidade, Lei Nº 14.230 de 2021, que
alterou a lei 8.429/92.
As sentenças civis e penais não produzirão efeitos em relação à ação de improbidade quando
concluírem pela inexistência da conduta ou pela negativa da autoria, tendo em vista que são
esferas independentes e autônomas.
Certo ( ) Errado ( )
17. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Conforme a lei de improbidade, Lei Nº 14.230 de 2021, que
alterou a lei 8.429/92.
As negociações para a celebração do acordo de não persecução cível ocorrerão entre a Defen-
soria Pública, de um lado, e, de outro, o investigado ou demandado e o seu defensor.
Certo ( ) Errado ( )
18. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Conforme a lei de improbidade, Lei Nº 14.230 de 2021, que
alterou a lei 8.429/92.
Constitui crime a representação, por qualquer pessoa, por ato de improbidade contra agente
público ou terceiro beneficiário, quando o autor da denúncia o sabe inocente.
Certo ( ) Errado ( )
19. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Conforme a lei de improbidade, Lei Nº 14.230 de 2021, que
alterou a lei 8.429/92.
A ação por improbidade administrativa é repressiva, de caráter sancionatório, destinada à
aplicação de sanções de caráter pessoal previstas na Lei de Improbidade Administrativa, e não
constitui ação civil, vedado seu ajuizamento para o controle de legalidade de políticas públicas
e para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses
difusos, coletivos e individuais homogêneos.
Certo ( ) Errado ( )
20. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Conforme a lei de improbidade, Lei Nº 14.230 de 2021, que
alterou a lei 8.429/92.
Para fins de apuração do valor do ressarcimento, deverão ser considerados os serviços efeti-
vamente prestados.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO
1. Certo
2. Certo
3. Errado
4. Certo
5. Errado
6. Errado
7. Certo
8. Errado
9. Certo
10. Certo
11. Errado
12. Errado
13. Errado
14. Certo
15. Errado
16. Errado
17. Errado
18. Certo
19. Certo
20. Errado
QUESTÕES COMENTADAS
1. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Conforme a lei de improbidade, Lei Nº 14.230 de 2021, que
alterou a lei 8.429/92.
O titular para propositura da ação judicial será o Ministério Público.
Certo ( ) Errado ( )
De acordo com a lei de improbidade, Lei Nº 14.230 de 2021, no art.17° A ação para a
aplicação das sanções de que trata esta Lei será proposta pelo Ministério Público.
Art. 17. A ação para a aplicação das sanções de que trata esta Lei será proposta pelo
Ministério Público e seguirá o procedimento comum previsto na Lei nº 13.105, de 16 de
março de 2015 (Código de Processo Civil).
GABARITO: CERTO.
2. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Conforme a lei de improbidade, Lei Nº 14.230 de 2021, que
alterou a lei 8.429/92.
A ação para a aplicação das sanções seguirá o procedimento comum.
Certo ( ) Errado ( )
Questão correta, envolve a literalidade do art. 17° da Lei Nº 14.230 de 2021.
Art. 17. A ação para a aplicação das sanções de que trata esta Lei será proposta pelo
Ministério Público e seguirá o procedimento comum previsto na Lei nº 13.105, de 16 de
março de 2015 (Código de Processo Civil).
GABARITO: CERTO.
3. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Conforme a lei de improbidade, Lei Nº 14.230 de 2021, que
alterou a lei 8.429/92.
Se a petição inicial estiver em devida forma, o juiz não precisará ordenar a citação dos
requeridos.
Certo ( ) Errado ( )
Na nova redação da lei de improbidade, o juiz mandará autuá-la e ordenará a citação dos
requeridos para que a contestem no prazo comum de 30 (trinta) dias.
Art. 17, § 7º: Se a petição inicial estiver em devida forma, o juiz mandará autuá-la e orde-
nará a citação dos requeridos para que a contestem no prazo comum de 30 (trinta) dias.
GABARITO: ERRADO.
4. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Conforme a lei de improbidade, Lei Nº 14.230 de 2021, que
alterou a lei 8.429/92.
Caberá agravo de instrumento quando a decisão que rejeitar questões preliminares suscitadas
pelo réu em sua contestação.
Certo ( ) Errado ( )
A questão expressa a literalidade da Lei Nº 14.230 de 2021.
Art. 17, § 9º-A: Da decisão que rejeitar questões preliminares suscitadas pelo réu em sua
contestação caberá agravo de instrumento.
GABARITO: CERTO.
5. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Conforme a lei de improbidade, Lei Nº 14.230 de 2021, que
alterou a lei 8.429/92.
Havendo a possibilidade de solução consensual, poderão as partes requerer ao juiz a interrup-
ção do prazo para a contestação, por prazo não superior a 30 (trinta) dias.
Certo ( ) Errado ( )
Questão incorreta, o erro é o prazo expresso na questão de 30 dias, a interrupção do prazo
para a contestação, por prazo não superior a 90 (noventa) dias. Art.17, § 10-A: Havendo
a possibilidade de solução consensual, poderão as partes requerer ao juiz a interrupção
do prazo para a contestação, por prazo não superior a 90 (noventa) dias.
GABARITO: ERRADO.
6. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Conforme a lei de improbidade, Lei Nº 14.230 de 2021, que
alterou a lei 8.429/92.
Será assegurado ao réu o direito de ser interrogado sobre os fatos de que trata a ação, e a sua
recusa ou o seu silêncio implicarão confissão do fato.
Certo ( ) Errado ( )
Art.17, § 18: Ao réu será assegurado o direito de ser interrogado sobre os fatos de que
trata a ação, e a sua recusa ou o seu silêncio não implicarão confissão.
GABARITO: ERRADO.
7. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Conforme a lei de improbidade, Lei Nº 14.230 de 2021, que
alterou a lei 8.429/92.
A ação para a aplicação das sanções previstas nesta Lei prescreve em 8 (oito) anos, contados
a partir da ocorrência do fato ou, no caso de infrações permanentes, do dia em que cessou
a permanência.
Certo ( ) Errado ( )
A questão é literal e de acordo com o art.23: A ação para a aplicação das sanções previstas
nesta Lei prescreve em 8 (oito) anos, contados a partir da ocorrência do fato ou, no caso
de infrações permanentes, do dia em que cessou a permanência.
GABARITO: CERTO.
8. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Conforme a lei de improbidade, Lei Nº 14.230 de 2021, que
alterou a lei 8.429/92.
A instauração de inquérito civil ou de processo administrativo para apuração dos ilícitos refe-
ridos na Lei de Improbidade Administrativa interrompe o curso do prazo prescricional por,
no máximo, noventa dias úteis, reiniciando a contagem após a sua conclusão ou, caso não
concluído o processo, esgotado o prazo de interrupção.
Certo ( ) Errado ( )
9. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Conforme a lei de improbidade, Lei Nº 14.230 de 2021, que
alterou a lei 8.429/92.
O ajuizamento da ação de improbidade administrativa é causa de interrupção do prazo pres-
cricional da ação para a aplicação das sanções previstas na Lei de Improbidade Administrativa.
Certo ( ) Errado ( )
Art. 23. A ação para a aplicação das sanções previstas nesta Lei prescreve em 8 (oito)
anos, contados a partir da ocorrência do fato ou, no caso de infrações permanentes, do
dia em que cessou a permanência. (Redação dada pela Lei nº 14.230, de 2021) § 4º O
prazo da prescrição referido no caput deste artigo interrompe-se: I - pelo ajuizamento da
ação de improbidade administrativa; (Incluído pela Lei nº 14.230, de 2021).
GABARITO: CERTO.
10. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Conforme a lei de improbidade, Lei Nº 14.230 de 2021, que
alterou a lei 8.429/92.
É dever do poder público oferecer contínua capacitação aos agentes públicos e políticos que
atuem com prevenção ou repressão de atos de improbidade administrativa.
Certo ( ) Errado ( )
Após a alteração trazida pela lei 14.230/21, foi acrescido o seguinte dispositivo:
Art. 23-A. É dever do poder público oferecer contínua capacitação aos agentes públicos e
políticos que atuem com prevenção ou repressão de atos de improbidade administrativa.
(Incluído pela Lei nº 14.230, de 2021).
GABARITO: CERTO.
11. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Conforme a lei de improbidade, Lei Nº 14.230 de 2021, que
alterou a lei 8.429/92.
Interrompida a prescrição, o prazo recomeça a correr do dia da interrupção, desde o início do
prazo previsto.
Certo ( ) Errado ( )
Diferente da regra geral, nas disposições da Lei de Improbidade Administrativa, em caso
de interrupção do prazo prescricional não haverá reinício da contagem de forma integral:
§ 5º - Interrompida a prescrição, o prazo recomeça a correr do dia da interrupção, pela
metade do prazo previsto no caput deste artigo. (8 anos) (Incluído pela Lei nº 14.230,
de 2021) Interrompida a prescrição, o prazo recomeça a correr, PELA METADE do prazo
previsto (8 ANOS).
GABARITO: ERRADO.
12. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Conforme a lei de improbidade, Lei Nº 14.230 de 2021, que
alterou a lei 8.429/92.
A suspensão e a interrupção da prescrição produzem efeitos relativamente àqueles que pra-
ticaram atos quem ensejam tais consequências, de maneira que não se estende a todos os
envolvidos na prática do ato de improbidade.
Certo ( ) Errado ( )
A SUSPENSÃO e a INTERRUPÇÃO produzem efeitos relativamente a TODOS os que con-
correram para a prática do ato de improbidade. Conforme dispõe o dispositivo abaixo:
Art. 23, § 6º: A suspensão e a interrupção da prescrição produzem efeitos relativamente
a todos os que concorreram para a prática do ato de improbidade. (Incluído pela Lei nº
14.230, de 2021).
GABARITO: ERRADO.
13. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Conforme a lei de improbidade, Lei Nº 14.230 de 2021, que
alterou a lei 8.429/92.
Em caso de atos de improbidade conexos que sejam objeto do mesmo processo, a suspensão
e a interrupção relativas a qualquer deles não se estendem aos demais.
Certo ( ) Errado ( )
Observe a disposição legal abaixo:
Art. 23, § 7º: Nos atos de improbidade conexos que sejam objeto do mesmo processo, a
suspensão e a interrupção relativas a qualquer deles estendem-se aos demais. (Incluído
pela Lei nº 14.230, de 2021).
GABARITO: ERRADO.
14. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Conforme a lei de improbidade, Lei Nº 14.230 de 2021, que
alterou a lei 8.429/92.
Na apuração dos ilícitos previstos na Lei de Improbidade Administrativa, será garantida ao
investigado a oportunidade de manifestação por escrito e de juntada de documentos que
comprovem suas alegações e auxiliem na elucidação dos fatos.
Certo ( ) Errado ( )
A Lei nº 14.230/2021 garantiu o contraditório e a ampla defesa do acusado, respeitando
indiscutivelmente as disposições constitucionais.
Art. 22. Para apurar qualquer ilícito previsto nesta Lei, o Ministério Público, de ofício, a
requerimento de autoridade administrativa ou mediante representação formulada de
acordo com o disposto no art. 14 desta Lei, poderá instaurar inquérito civil ou procedi-
mento investigativo assemelhado e requisitar a instauração de inquérito policial. (Redação
dada pela Lei nº 14.230, de 2021) Parágrafo único. Na apuração dos ilícitos previstos
nesta Lei, será garantido ao investigado a oportunidade de manifestação por escrito e
de juntada de documentos que comprovem suas alegações e auxiliem na elucidação dos
fatos. (Incluído pela Lei nº 14.230, de 2021).
GABARITO: CERTO.
15. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Conforme a lei de improbidade, Lei Nº 14.230 de 2021, que
alterou a lei 8.429/92.
As provas produzidas perante os órgãos de controle e as correspondentes decisões não poderão
ser consideradas na formação da convicção do juiz, visto que acarretará prejuízo da análise
acerca do dolo na conduta do agente.
Certo ( ) Errado ( )
Questão incorreta, o magistrado tem autonomia para tomar as decisões, desde que sejam
devidamente fundamentadas.
Art. 21, § 2º: As provas produzidas perante os órgãos de controle e as correspondentes
decisões deverão ser consideradas na formação da convicção do juiz, sem prejuízo da
análise acerca do dolo na conduta do agente. (Incluído pela Lei nº 14.230, de 2021)
GABARITO: ERRADO.
16. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Conforme a lei de improbidade, Lei Nº 14.230 de 2021, que
alterou a lei 8.429/92.
As sentenças civis e penais não produzirão efeitos em relação à ação de improbidade quando
concluírem pela inexistência da conduta ou pela negativa da autoria, tendo em vista que são
esferas independentes e autônomas.
Certo ( ) Errado ( )
As esferas administrativa, penal e cível são autônomas e independem uma das outras,
todavia a afirmativa está incorreta, pois vai contra as disposições legais do art. 21, §3º,
da Lei Nº 8.429/1992: § 3º As sentenças civis e penais produzirão efeitos em relação à
ação de improbidade quando concluírem pela inexistência da conduta ou pela negativa
da autoria. (Incluído pela Lei nº 14.230, de 2021).
GABARITO: ERRADO.
17. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Conforme a lei de improbidade, Lei Nº 14.230 de 2021, que
alterou a lei 8.429/92.
As negociações para a celebração do acordo de não persecução cível ocorrerão entre a Defen-
soria Pública, de um lado, e, de outro, o investigado ou demandado e o seu defensor.
Certo ( ) Errado ( )
As negociações para a celebração do acordo ocorrerão entre o Ministério Público, de um
lado, e, de outro, o investigado ou demandado e o seu defensor.
Art. 17–B, § 5º: As negociações para a celebração do acordo a que se refere o caput
deste artigo ocorrerão entre o Ministério Público, de um lado, e, de outro, o investigado
ou demandado e o seu defensor. (Incluído pela Lei nº 14.230, de 2021).
GABARITO: ERRADO.
18. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Conforme a lei de improbidade, Lei Nº 14.230 de 2021, que
alterou a lei 8.429/92.
Constitui crime a representação, por qualquer pessoa, por ato de improbidade contra agente
público ou terceiro beneficiário, quando o autor da denúncia o sabe inocente.
Certo ( ) Errado ( )
Literalidade da lei: Art. 19. Constitui crime a representação por ato de improbidade contra
agente público ou terceiro beneficiário, quando o autor da denúncia o sabe inocente.
GABARITO: CERTO.
19. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Conforme a lei de improbidade, Lei Nº 14.230 de 2021, que
alterou a lei 8.429/92.
A ação por improbidade administrativa é repressiva, de caráter sancionatório, destinada à
aplicação de sanções de caráter pessoal previstas na Lei de Improbidade Administrativa, e não
constitui ação civil, vedado seu ajuizamento para o controle de legalidade de políticas públicas
e para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses
difusos, coletivos e individuais homogêneos.
Certo ( ) Errado ( )
Afirmativa está certa, disposição afirma no art. 17-D que “A ação por improbidade ad-
ministrativa é repressiva, de caráter sancionatório, destinada à aplicação de sanções de
caráter pessoal previstas nesta Lei, e não constitui ação civil, vedado seu ajuizamento
para o controle de legalidade de políticas públicas e para a proteção do patrimônio
público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos, coletivos e individuais
homogêneos. (Incluído pela Lei nº 14.230, de 2021)”.
GABARITO: CERTO.
20. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Conforme a lei de improbidade, Lei Nº 14.230 de 2021, que
alterou a lei 8.429/92.
Para fins de apuração do valor do ressarcimento, deverão ser considerados os serviços efeti-
vamente prestados.
Certo ( ) Errado ( )
A afirmação está incorreta, tendo em vista que altera aquilo que dispõe o §3º, art. 18,
da Lei de Improbidade Administrativa: § 3º Para fins de apuração do valor do ressarci-
mento, deverão ser descontados os serviços efetivamente prestados. (Incluído pela Lei
nº 14.230, de 2021).
GABARITO: ERRADO.