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AULA
2
GABARITO
1. Certo 5. Certo 9. Certo 13. C 17. D
QUESTÕES COMENTADAS
1. (INSTITUTO AOCP – 2019 – PC/ES - PERITO OFICIAL CRIMINAL/ÁREA 8)
O princípio pelo qual a Administração Pública exerce controle sobre seus próprios atos, tendo
a possibilidade de anular os ilegais e de revogar os inoportunos, denomina-se autotutela.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
O princípio da autotutela é aquele em que a Administração Pública possui o poder de rever
seus próprios atos, seja para mantê-los, anulá-los por motivos de ilegalidade ou revogá-los
por inconveniência. Cabe destacar que a anulação ocorre quando um ato é considerado
ilegal, ou seja, contraria o princípio da legalidade. Por outro lado, a revogação é a retira-
da do mundo jurídico de um ato que é legal, mas que por algum fato superveniente se
torna inoportuno ou inconveniente para a Administração. Trata-se de uma prerrogativa
da Administração, independentemente do crivo do Poder Judiciário.
Resumindo:
Autotutela: Poder da Administração de rever seus próprios atos.
Anulação: Retirada do mundo jurídico por motivo de ILEGALIDADE.
Revogação: Retirada do mundo jurídico por motivo de CONVENIÊNCIA E OPORTUNIDADE.
Questões Comentadas 7
SOLUÇÃO COMPLETA
O princípio da autotutela é aquele em que a Administração possui o poder de exercer o crivo sobre seus próprios
atos, seja para manutenção, anulação por ilegalidade, revogação por inconveniência ou convalidação.
Sobre o tema, cabe destacar as palavras da professora Di Pietro, que de forma clara assim define:
“[...] pela autotutela o controle se exerce sobre os próprios atos, com a possibilidade de anular os ilegais e revogar
os inconvenientes ou inoportunos, independentemente de recurso ao Poder Judiciário.”
De modo mais tangível, podemos apresentar o art. 53 da Lei nº 9.784/1999, que assim disciplina em sua
literalidade:
Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los
por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.
E, ainda, a Súmula nº 473 do STF:
A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não
se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos,
e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.
Assim, podemos verificar que a questão está correta, tendo em visto se tratar do princípio da Autotutela.
SOLUÇÃO COMPLETA
O princípio da autotutela é aquele em que a Administração possui o poder de exercer o crivo sobre seus próprios
atos, seja para manutenção, anulação por ilegalidade, revogação por inconveniência ou convalidação.
Sobre o tema, cabe destacar as palavras da professora Di Pietro, que de forma clara assim define:
[...] pela autotutela o controle se exerce sobre os próprios atos, com a possibilidade de anular os ilegais e revogar
os inconvenientes ou inoportunos, independentemente de recurso ao Poder Judiciário.
De modo mais tangível, podemos apresentar o art. 53 da Lei nº 9.784/1999, que assim disciplina em sua
literalidade:
Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los
por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.
E, ainda, a Súmula nº 473 do STF:
A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não
se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos,
e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.
Assim, verificamos que questão cita o princípio da tutela, quando na verdade conceitua a autotutela.
Cláusulas Exorbitantes são, pois, as que excedem do Direito Comum para consignar uma vantagem ou uma restri-
ção à Administração ou ao contratado. A cláusula exorbitante não seria lícita num contrato privado, porque desi-
gualaria as partes na execução do avençado, mas é absolutamente válida no contrato administrativo, desde que
decorrente da lei ou princípios que regem a atividade administrativa, porque visa estabelecer uma prerrogativa em
favor de uma das partes para o perfeito atendimento do interesse público, que se sobrepõe sempre aos interesses
particulares.
Por outro lado, as prerrogativas conferidas à Administração não são ilimitadas, sendo necessário implementar
limites a esses poderes. Tais limites são representados por meio do princípio da Indisponibilidade do Interesse
Público, de modo que sempre busquem a satisfação do interesse da coletividade. Deste postulado decorrem os
deveres administrativos, como o poder-dever de agir, o dever de transparência, o dever de prestar contas etc.
Assim, a questão condensa dois princípios implícitos em sua assertiva, sendo eles:
- Supremacia do Interesse Público sobre o Privado;
- Indisponibilidade do Interesse Público.
De modo mais tangível, podemos apresentar o art. 53 da Lei nº 9.784/1999, que assim disciplina em sua
literalidade:
Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los
por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.
E, ainda, a Súmula nº 473 do STF:
A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não
se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos,
e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.
Assim, podemos verificar que a presente questão corrobora com o entendimento doutrinário e do ordenamento
jurídico nacional.
Resumindo:
Autotutela: Poder da Administração de rever seus próprios atos.
Anulação: Retirada do mundo jurídico por motivo de ILEGALIDADE;
Revogação: Retirada do mundo jurídico por motivo de CONVENIÊNCIA E OPORTUNIDADE.
Diante disso, podemos verificar que a presente questão está certa.
SOLUÇÃO COMPLETA
O princípio da autotutela é aquele em que a Administração possui o poder de exercer o crivo sobre seus próprios
atos, seja para manutenção, anulação por ilegalidade, revogação por inconveniência ou convalidação.
Sobre o tema, cabe destacar as palavras da professora Di Pietro, que de forma clara assim define:
[...] pela autotutela o controle se exerce sobre os próprios atos, com a possibilidade de anular os ilegais e revogar
os inconvenientes ou inoportunos, independentemente de recurso ao Poder Judiciário.
De modo mais tangível, podemos apresentar o art. 53 da Lei nº 9.784/1999, que assim disciplina em sua
literalidade:
Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los
por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.
E, ainda, a Súmula nº 473 do STF:
A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não
se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos,
e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.
Assim, podemos verificar que a presente questão corrobora com o entendimento doutrinário e do ordenamento
jurídico nacional.
SOLUÇÃO RÁPIDA
O princípio da autotutela é aquele em que a Administração Pública possui o poder de
rever seus próprios atos, seja para mantê-los, anulá-los por motivos de ilegalidade ou
revogá-los por inconveniência. Cabe destacar que a anulação ocorrerá quando um ato é
considerado ilegal, ou seja, contraria o princípio da legalidade. Por outro lado, a revogação
é a retirada do mundo jurídico de um ato que é legal, mas por algum fato superveniente
se torna inoportuno ou inconveniente para a Administração. Trata-se de uma prerrogativa
da Administração, independentemente do crivo do Poder Judiciário.
Resumindo:
Autotutela: Poder da Administração de rever seus próprios atos.
Anulação: Retirada do mundo jurídico por motivo de ILEGALIDADE
Revogação: Retirada do mundo jurídico por motivo de CONVENIÊNCIA E OPORTUNIDADE.
O princípio da autotutela é aquele em que a administração Pública possui o poder de
rever seus próprios atos, seja para mantê-los, anulá-los por motivos de ilegalidade ou
revogá-los por inconveniência. Cabe destacar que a anulação ocorrerá quando um ato é
considerado ilegal, ou seja, contraria o princípio da legalidade. Por outro lado, a revogação
é a retirada do mundo jurídico de um ato que é legal, mas por algum fato superveniente
se torna inoportuno ou inconveniente para a Administração. Trata-se de uma prerrogativa
da Administração, independentemente do crivo do Poder Judiciário.
Resumindo:
Autotutela: Poder da Administração de rever seus próprios atos;
Anulação: Retirada do mundo jurídico por motivo de ILEGALIDADE;
Revogação: Retirada do mundo jurídico por motivo de CONVENIÊNCIA E OPORTUNIDADE.
Repare que a única assertiva que conceitua corretamente o princípio da Autotutela é a “A”.
SOLUÇÃO COMPLETA
O princípio da autotutela é aquele em que a Administração possui o poder de exercer o crivo sobre seus próprios
atos, seja para manutenção, anulação por ilegalidade, revogação por inconveniência ou convalidação.
Sobre o tema, cabe destacar as palavras da professora Di Pietro, que de forma clara assim define:
[...] pela autotutela o controle se exerce sobre os próprios atos, com a possibilidade de anular os ilegais e revo-
gar os inconvenientes ou inoportunos, independentemente de recurso ao Poder Judiciário.
De modo mais tangível, podemos apresentar o art. 53 da lei nº 9.784/1999, que assim disciplina em sua
literalidade:
Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-
-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.
E, ainda, a Súmula nº 473 do STF:
A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles
não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos
adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.
Vejamos a resolução completa da questão:
a) Certo e é o nosso gabarito.
Questões Comentadas 17
b) Errado. O princípio da “publicidade”, o qual está expresso no art. 37, caput, da CF/1988, disciplina que os atos
praticados pela Administração, que por serem do interesse da coletividade, devem ser amplamente divulgados,
como regra.
c) Errado, uma vez que se trata de um atributo do ato administrativo, por meio do qual é possível a criação unila-
teral de obrigações aos particulares, mesmo sem sua anuência.
d) Errado, uma vez que se trata de um atributo do ato administrativo, e não um princípio.
e) Errado, tendo em visto que a presente questão versa sobre a superioridade do interesse público, garantindo à
Administração Pública privilégios, como por exemplos as cláusulas exorbitantes e o poder de desapropriação.
Cláusulas Exorbitantes são, pois, as que excedem do Direito Comum para consignar uma vantagem ou uma restri-
ção à Administração ou ao contratado. A cláusula exorbitante não seria lícita num contrato privado, porque desi-
gualaria as partes na execução do avençado, mas é absolutamente válida no contrato administrativo, desde que
decorrente da lei ou princípios que regem a atividade administrativa, porque visa estabelecer uma prerrogativa em
favor de uma das partes para o perfeito atendimento do interesse público, que se sobrepõe sempre aos interesses
particulares.
Dessa forma, especificamente sobre a questão, podemos verificar uma manifestação da superioridade da Admi-
nistração diante dos particulares é a existência das cláusulas exorbitantes do contrato administrativo, as quais
garantem garantidas prerrogativas à Administração não cabíveis na relação contratual privada.
Sendo assim, o princípio da Supremacia do Interesse Público justifica a presença de cláusulas exorbitantes no
contrato administrativo.
[...] pela autotutela o controle se exerce sobre os próprios atos, com a possibilidade de anular os ilegais e revo-
gar os inconvenientes ou inoportunos, independentemente de recurso ao Poder Judiciário.
De modo mais tangível, podemos apresentar o art. 53 da lei nº 9.784/1999, que assim disciplina em sua
literalidade:
Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-
-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.
E, ainda, a Súmula nº 473 do STF:
A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles
não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos
adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.
Repare que a única assertiva certa é a “C”.
b) Errado, pois versa que a Administração Pública e seus agentes têm de atuar na conformidade de princípios
éticos, com decoro e boa-fé.
c) Errado, tendo em vista que tal princípio preza pela imparcialidade na defesa do interesse público, com o
objetivo de impedir privilégios e perseguições, vedada a promoção pessoal de agentes ou autoridades.
d) Certo e é o nosso gabarito.
e) Errado, pois o princípio da segurança jurídica visa garantir a estabilidade confiabilidade das ações já pratica-
das pelo poder Público. Deste modo, busca-se evitar que alterações infundadas possam provocar prejuízos aos
particulares.
SOLUÇÃO RÁPIDA
O princípio da autotutela é aquele em que a administração Pública possui o poder de
rever seus próprios atos, seja para mantê-los, anulá-los por motivos de ilegalidade ou
revogá-los por inconveniência. Cabe destacar que a anulação ocorrerá quando um ato é
considerado ilegal, ou seja, contraria o princípio da legalidade. Por outro lado, a revogação
é a retirada do mundo jurídico de um ato que é legal, mas por algum fato superveniente
se torna inoportuno ou inconveniente para a Administração. Trata-se de uma prerrogativa
da Administração, independentemente do crivo do Poder Judiciário.
Resumindo:
Autotutela: Poder da Administração de rever seus próprios atos;
Anulação: Retirada do mundo jurídico por motivo de ILEGALIDADE;
Revogação: Retirada do mundo jurídico por motivo de CONVENIÊNCIA E OPORTUNIDADE.
Repare que a única assertiva que conceitua corretamente o princípio da Autotutela é a “B”.
SOLUÇÃO COMPLETA
O princípio da autotutela é aquele em que a Administração possui o poder de exercer o crivo sobre seus próprios
atos, seja para manutenção, anulação por ilegalidade, revogação por inconveniência ou convalidação.
Sobre o tema, cabe destacar as palavras da professora Di Pietro, que de forma clara assim define:
[...] pela autotutela o controle se exerce sobre os próprios atos, com a possibilidade de anular os ilegais e revo-
gar os inconvenientes ou inoportunos, independentemente de recurso ao Poder Judiciário.
De modo mais tangível, podemos apresentar o art. 53 da lei nº 9.784/1999, que assim disciplina em sua
literalidade:
Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-
-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.
E, ainda, a Súmula nº 473 do STF:
A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles
não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos
adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.
Repare que a única assertiva que conceitua corretamente o princípio da Autotutela é a “B”.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A presente questão versa sobre um princípio implícito da Administração Pública, que é a
Supremacia do Interesse Público sobre o Privado, que nada mais é do que prerrogativas
concedidas à Administração, de modo que exerça superioridade em relação ao interesse
privado, sendo assim verificada uma relação vertical, almejando satisfazer o interesse
coletivo.
SOLUÇÃO COMPLETA
A questão versa sobre o conhecimento dos princípios que regem à Administração Pública, mais especificamente
sobre o princípio implícitos da: Supremacia do Interesse Público sobre o Privado.
Primeiramente, cabe destacar que em um conflito de interesses, o interesse público possui prevalência sobre o
privado, sendo almejado a satisfação do interesse da coletividade. Tal princípio possibilita certas prerrogativas
à Administração, de modo a se caracterizar uma relação vertical entre Administração e administrados. Assim,
podemos ressaltar como resultado desse princípio as cláusulas exorbitantes, o poder de polícia e a desapropria-
ção por exemplo.
Sobre as cláusulas exorbitantes, que é uma manifestação do princípio da Supremacia do Interesse Público,
podemos destacar as palavras do professo Hely Lopes Meirelles:
“Cláusulas Exorbitantes são, pois, as que excedem do Direito Comum para consignar uma vantagem ou uma
restrição à Administração ou ao contratado. A cláusula exorbitante não seria lícita num contrato privado, porque
desigualaria as partes na execução do avençado, mas é absolutamente válida no contrato administrativo, desde
que decorrente da lei ou princípios que regem a atividade administrativa, porque visa estabelecer uma prerroga-
tiva em favor de uma das partes para o perfeito atendimento do interesse público, que se sobrepõe sempre aos
interesses particulares.
Vejamos a seguir:
a) Errado, pois tal princípio visa defender o interesse público, evitando que o sentimento pessoal do agente
executor do ato sobreponha o interesse real, que é o da coletividade.
b) Certo e é o nosso gabarito.
c) Errado, uma vez que tal princípio disciplina o modo de agir dos agentes públicos, tendo esses que agir com
equilíbrio, não extrapolando os limites fixados, usando da razão para melhor enquadrar um fato no ato a ser
praticado.
d) Errado, pois disciplina que os agentes públicos e/ou administradores públicos busquem os melhores resulta-
dos, com economicidade, redução de desperdícios, qualidade, produtividade e entre outros valores.
SOLUÇÃO RÁPIDA
O princípio da autotutela é aquele em que a administração Pública possui o poder de
rever seus próprios atos, seja para mantê-los, anulá-los por motivos de ilegalidade ou
revogá-los por inconveniência. Cabe destacar que a anulação ocorrerá quando um ato é
considerado ilegal, ou seja, contraria o princípio da legalidade. Por outro lado, a revogação
é a retirada do mundo jurídico de um ato que é legal, mas por algum fato superveniente
se torna inoportuno ou inconveniente para a Administração. Trata-se de uma prerrogativa
da Administração, independentemente do crivo do Poder Judiciário.
Resumindo:
Autotutela: Poder da Administração de rever seus próprios atos.
Anulação: Retirada do mundo jurídico por motivo de ILEGALIDADE;
Revogação: Retirada do mundo jurídico por motivo de CONVENIÊNCIA E OPORTUNIDADE.
Repare que a única assertiva que conceitua corretamente o princípio da autotutela é a “B”.
SOLUÇÃO COMPLETA
O princípio da autotutela é aquele em que a Administração possui o poder de exercer o crivo sobre seus próprios
atos, seja para manutenção, anulação por ilegalidade, revogação por inconveniência ou convalidação.
Sobre o tema, cabe destacar as palavras da professora Di Pietro, que de forma clara assim define:
[...] pela autotutela o controle se exerce sobre os próprios atos, com a possibilidade de anular os ilegais e revogar
os inconvenientes ou inoportunos, independentemente de recurso ao Poder Judiciário.
De modo mais tangível, podemos apresentar o art. 53 da Lei nº 9.784/1999, que assim disciplina em sua
literalidade:
Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los
por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.
E, ainda, a Súmula nº 473 do STF:
A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não
se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos,
e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.
Vejamos a seguir a resolução completa da questão:
a) Errado, uma vez que o princípio da Autotutela inerente à Administração Pública não elimina a possibilidade de
revisão dos atos praticados pela Administração pelo Poder Judiciário por meio de controle externo.
b) Certo e é o nosso gabarito.
c) Errado, uma vez que o princípio da autotutela concede poder à Administração e não ao Judiciário. Além disso,
não cabe ao Judiciário revogar atos por motivo de conveniência e oportunidade.
d) Errado, uma vez que o princípio da autotutela concede poder à Administração e não ao Judiciário.
e) Errado, uma vez que a autotutela disciplina que a Administração Pública possui o poder de rever seus pró-
prios atos.