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Dentro da competência que lhe é fixada pela Constituição da República, o Estado pode e

deve agir para receber seus tributos. Ao mesmo tempo em que tem objetivos a alcançar, ou
seja, à medida que deve prestar as atividades que lhe são gizadas na Constituição, é
dotado do poder de auferir recursos para atender a seus deveres constitucionais.

Direito financeiro x Direito tributário

1. O direito financeiro busca os meios para dar condições a que sejam eles satisfeitos.
Busca as receitas, administra-as e gasta os recursos, para cumprir os fins do Estado

Base constitucional do direito financeiro

1. A União possui competência para legislar sobre normas gerais (art. 24, §1º), e suas
próprias normas suplementares;
2. Os Estados, por sua vez, podem legislar plenamente, enquanto não houver norma
federal que legisle a mesma matéria e devem legislar normas suplementares às de
caráter geral;
3. A superveniência de lei federal suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for
contrário.
4. Com vistas a propiciar a todos os entes federativos os meios necessários para o
cumprimento de suas atribuições constitucionais, a Constituição estabelece uma
forma de repartição das receitas tributárias, através da qual se realiza uma
transferência de recursos das unidades maiores para as menores.

Necessidades públicas

Tudo aquilo que incumbe ao Estado prover, em decorrência de uma decisão política,
inserida em norma jurídica, é necessidade pública.

Competência federativa

1. É a competência, fixada pela Constituição, para instituir tributos, para a


sobrevivência do ente federativo e para atender às suas finalidades, através do
orçamento.
2. A competência tributária, espécie de competência legislativa, é indelegável e
intransferível, ou seja, não pode ser transferida para outro ente federativo.
3. Capacidade é a aptidão para figurar no polo ativo da relação tributária.
4. A competência tributária é concorrente:

Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao DF legislar, concorrentemente, sobre:

I - Direito tributário, financeiro (...).

§ 1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a


estabelecer normas gerais.

§ 2º A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a


competência suplementar dos Estados.

§ 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a


competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.

§ 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei


estadual, no que lhe for contrário”

Art. 30. Compete aos Municípios:


II - suplementar a legislação federal e a estadual no que couber; (Vide ADPF 672)

III - instituir e arrecadar os tributos de sua competência, bem como aplicar suas
rendas, sem prejuízo da obrigatoriedade de prestar contas e publicar balancetes nos
prazos fixados em lei;

5.

Receitas públicas

1. Tributo: quando o Estado utiliza seu poder constritivo sobre os particulares,


pressupõe a previsão legal, cobrado em moeda nacional, de caráter obrigatório;
2. Preço: cobrado pela utilização de um serviço opcional, uso de bem público ou
atividade econômica do Estado;
3. Entrada: todo e qualquer dinheiro que ingressa nos cofres públicos, podem ser
entradas provisórias, que o Estado não pode dispor e devem ser devolvidas, ou
definitivas, que o Estado pode dispor;
a. Ex.: entrada provisória: em dada licitação, o Estado exige um depósito como
garantia da proposta ou do contrato. O depósito ingressa nos cofres públicos,
mas, uma vez mantida a proposta ou adimplido o contrato, deve ser
devolvido. Se, todavia, houver inadimplemento, poderá resultar em imposição
de sanção, com decretação de perda parcial do depósito. Aí haverá
transformação do depósito em receita. É o mesmo caso de empréstimos
públicos.
4. Receitas: entrada que permanece em definitivo nos cofres públicos. Podem
decorrer de doação, o que se paga a título de uso de bens públicos, de concessão
de uso de Zona Azul, pela exploração de estabelecimentos do Poder Público,
através da cobrança de multas pecuniárias ou pela cobrança de tributos.
5. Indenização: quando a Administração sofreu uma despesa provocada pelo
particular que deve ser recomposta.
6. Classificação das receitas:
a. Pela periodicidade:
i. Extraordinárias: são esporádicas, como em caso de guerra ou
calamidade pública, os quais serão suprimidos, gradativamente,
cessadas as causas de sua criação;
ii. Ordinárias: ingressam de forma permanente, regular, recebidas no
desenvolvimento normal da atividade estatal.
b. Pela origem:
i. Originária: advém de uma relação contratual, não obrigatória, em que
o Estado não atua com sua supremacia prestando um serviço público,
mas há uma transferência para o particular prestar o serviço ou
quando o Estado presta um serviço de uso não compulsório e não
submetido ao regime de direito público.

Ex.: doação, uso de bens públicos, herança jacente.

ii. Derivada: há uma imposição estatal, pode decorrer de tributos ou da


cobrança de multas. Tem caráter obrigatório.
iii. Transferidas: não são arrecadadas pela entidade política que vai
utilizá-la. Por meio delas é possível o federalismo fiscal cooperativo,
em que há a transferência de recursos intergovernamental. O repasse
pode acontecer de forma obrigatória, quando o repasse está previsto
na CF, ou de forma voluntária/facultativa, quando ocorre convênio
entre os entes federativos

Art. 11. Constituem requisitos essenciais da responsabilidade na


gestão fiscal a instituição, previsão e efetiva arrecadação de
todos os tributos da competência constitucional do ente da
Federação.

Parágrafo único. É vedada a realização de transferências


voluntárias para o ente que não observe o disposto no caput, no
que se refere aos impostos.

Tributo

1. Obrigação jurídica pecuniária que não se constitui em sanção.


2. O tributo não é o pagamento, mas a obrigação de entregar dinheiro (pecuniária) aos
cofres públicos.
3. A obrigação tributária apenas decorre de lei expressa (art. 5º, II, da CF: “ninguém
será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei c/c
art. 150, I - é vedado exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça).
4. O tributo não pode constituir-se em sanção de ato ilícito, pois consiste em uma multa
que decorre de um comportamento contrário ao previsto em lei.
5. Só pode exigir tributo a pessoa jurídica de direito público competente.
6. Já o sujeito passivo é obrigado ao pagamento do tributo.

O Código Tributário Nacional

1. O CTN deve dispor sobre conflitos de competência tributária entre a União, os


Estados, o DF e os Municípios, isto é, deve regular as limitações constitucionais ao
poder de tributar.

Princípios tributários

1. Princípio da legalidade: a instituição ou aumento do tributo apenas pode decorrer de


lei, ressalvados casos de medida provisória.
2. Princípio da igualdade dos contribuintes (decorrente do princípio da isonomia);
3. Princípio da prévia existência da norma, vedação à retroatividade. Gera o princípio
da tipicidade.
4. Princípio da anterioridade: não se pode instituir ou aumentar tributo que possa ser
exigido no mesmo exercício (pode ser instituído até março e começa a vigorar a
partir de janeiro do ano seguinte) em que instituído ou aumentado.
a. Não se aplica aos imposto de importação, exportação, produtos
industrializados e operações de crédito, câmbio e seguro, no caso de guerra
interna ou externa iminente ou corrente, bem como em casos de calamidade
pública.
b. Não obstante, não se pode cobrar tributos antes de decorridos noventa dias
da data em que haja sido publicada.
5. Princípio do não confisco.
6. Princípio da liberdade de tráfego de pessoas ou bens em decorrência de tributos
interestaduais ou municipais.
7. Princípio da capacidade contributiva: cada um deve pagar de acordo com sua
riqueza.

Imunidade
1. É regra no plano da competência dos poderes públicos, que obsta a atividade
legislativa de criar tributo.
2. Qualidade da situação que não pode ser atingida pelo tributo.
3. A imunidade alcança as autarquias e as fundações instituídas e mantidas pelo Poder
Público, no que se refere ao patrimônio, à renda e aos serviços vinculados a suas
finalidades essenciais ou às delas decorrentes.
4. Além disso, a imunidade abarca templos de qualquer culto, patrimônio, renda e
serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, entidades sindicais dos
trabalhadores, instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos,
bem como os livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão.
5. Não se aplica às sociedades de economia mista e empresas públicas, que têm
caráter de direito privado e, pois, sujeitas às exigências tributárias, bem como aos
bens públicos destinados à exploração econômica.

Hipótese de incidência

1. A hipótese de incidência é a formulação hipotética, prévia e genérica, contida na lei,


de um fato;
2. A ocorrência fática é o fato gerador, da qual se origina a obrigação de efetuar o
pagamento do tributo.
3. A hipótese de incidência é composta por:
a. Aspecto temporal: momento de ocorrência do fato gerador, é a descrição de
quando nasce a obrigação do pagamento do tributo;
b. Aspecto espacial: onde nasce a obrigação tributária;
c. Aspecto material: identifica o que será tributado.
4. A consequência prevê:
a. Aspecto pessoal: identifica o sujeito ativo/credor (Poder Público) e
passivo/devedor (contribuinte, pessoa física ou jurídica que desencadeia a
materialidade do fato previsto como gerador da obrigação) da relação
tributária;
b. A base de cálculo: o valor sobre o que incidirá a exigência do tributo;
c. Alíquota: percentual incidente sobre a base de cálculo, indica o quanto a
pagar.
5. Norma jurídica primária: prescreve um dever;
6. Norma jurídica secundária: prescreve uma sanção no caso de descumprimento da
conduta estatuída na norma primária.

Isenção, incidência e não incidência, anistia e remissão

1. Enquanto a imunidade está prevista na Constituição, a isenção decorre de lei. O


poder de isentar decorre do poder de tributar.
2. A isenção significa a não incidência do tributo em virtude de norma específica.
3. Isso faz com que a norma instituidora do tributo sofra um corte em sua incidência,
permitindo que não haja a exigência tributária em determinadas circunstâncias.
4. Podem ser objetivas, quando incidem sobre mercadorias ou coisas, ou subjetivas,
quando excluem a incidência sobre certas pessoas indicadas na lei.
5. A anistia é a exclusão das infrações cometidas, é a exclusão do crédito tributário
relativo a penalidades pecuniárias, é o perdão da penalidade imposta ao
contribuinte.
6. Já a remissão é o perdão legal de débito tributário, faz desaparecer a obrigação
tributária em virtude de lei, ao contrário da anistia, para a qual há o perdão da
penalidade, e não a exclusão da obrigação.

Art. 14. A concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária da


qual decorra renúncia de receita deverá estar acompanhada de estimativa do impacto
orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois
seguintes, atender ao disposto na lei de diretrizes orçamentárias e a pelo menos uma
das seguintes condições: (Vide Medida Provisória nº 2.159, de 2001) (Vide
Lei nº 10.276, de 2001) (Vide ADI 6357)

I - demonstração pelo proponente de que a renúncia foi considerada na


estimativa de receita da lei orçamentária, na forma do art. 12, e de que não afetará as
metas de resultados fiscais previstas no anexo próprio da lei de diretrizes orçamentárias;

II - estar acompanhada de medidas de compensação, no período mencionado no


caput, por meio do aumento de receita, proveniente da elevação de alíquotas, ampliação da
base de cálculo, majoração ou criação de tributo ou contribuição.

§ 1o A renúncia compreende anistia, remissão, subsídio, crédito presumido,


concessão de isenção em caráter não geral, alteração de alíquota ou modificação de base
de cálculo que implique redução discriminada de tributos ou contribuições, e outros
benefícios que correspondam a tratamento diferenciado.

§ 2o Se o ato de concessão ou ampliação do incentivo ou benefício de que trata o


caput deste artigo decorrer da condição contida no inciso II, o benefício só entrará em
vigor quando implementadas as medidas referidas no mencionado inciso.

Fiscalidade, extrafiscalidade e parafiscalidade

1. Fiscalidade é o comportamento do Poder Público com a função meramente


arrecadatória para abastecimento dos cofres públicos.
2. Enquanto a extrafiscalidade tem por objetivo não só a arrecadação, mas também
influenciar em comportamentos: busca incentivar situações social, política ou
economicamente valiosas ou desestimular comportamentos contrários a situações
indesejáveis.
3. Já a parafiscalidade ocorre quando se atribui a titularidade de arrecadar tributos a
pessoas diversas do Estado, que os arrecadam em benefício das próprias
finalidades, tal como ao INSS.

Espécies tributárias

1. Impostos: independe de uma atividade do Estado, a obrigação nasce


independentemente de qualquer atividade do Estado e tem como base fática um
comportamento do contribuinte ou uma situação na qual ele se encontre.
2. Os impostos podem ser recolhidos pela União, Estados, DF e Municípios.
3. O rol dos impostos é exaustivo e só pode ser alterado mediante emenda
constitucional.
4. Podem ser diretos, quando o contribuinte de fato e de direito é a mesma pessoa, ou
indiretos quando são suportados por terceiros (ao comprar uma mercadoria, há o
contribuinte de fato, que é o comprador; no entanto, quem paga o imposto é o
comerciante, que é o contribuinte de direito
5. Podem ser reais, quando levam em conta a matéria tributária, ou pessoais, quando
levam em conta as condições pessoais do contribuinte.
6. Podem ser ainda fixos, proporcionais e progressivos.
7. Taxas: são tributos que dependem de uma atividade do Estado.
8. Podem ser cobradas em decorrência do exercício do poder de polícia e da prestação
efetiva ou potencial do serviço público, específico e divisível.
9. O poder de polícia impõe limitações ao direito de liberdade e propriedade e
decorrem do efetivo exercício da estrutura do Estado.
10. Já as taxas de serviço admitem que o serviço seja efetivo ou potencialmente
prestado. Elas pressupõem a mensuração da atividade prestada, que deve ser
específica e divisível.
11. Se o serviço gera algum dano ou mal, não há que se falar em cobrança de taxa.
12. Taxas são compulsórias e têm sua cobrança condicionada à prévia autorização
orçamentária, em relação à lei que as instituiu.
13. As taxas são cobradas pelo serviço prestado pelo Estado diretamente, se o serviço é
transferido a terceiros, através de concessão, é devido a tarifa ou preço, quando
decorrente do uso de bem público.
14. Exemplo do uso de preços públicos: zona azul, espaços aeroportuários, pedágio.
15. Já a tarifa é o preço ou taxa tabelada
16. As hipóteses das taxas não são numerus clausus, podem sempre serem instituídas
novas taxas. No entanto, a taxa não pode ter a mesma base de cálculo ou fato
gerador aos correspondentes aos impostos.
17. O custo pela iluminação pública é despesa geral, e não divisível e específico, a ser
custeada com a arrecadação dos impostos e não é juridicamente possível ser
custeada por meio da cobrança de taxas.
18. Contribuição de melhoria: instituída para custear obras públicas de que decorra
valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada e como limite
individual o acréscimo de valor que decorrer da obra para cada imóvel.
19. Requisitos: obra pública + valorização dos imóveis nos arredores.
20. Limites de cobrança: o valor do acréscimo e o custo da obra.
21. Empréstimo compulsório: é irrelevante a destinação do produto da arrecadação.
22. Apenas pode ser exigido mediante lei complementar, em razão da especificidade da
matéria.
23. Cabe em situações de calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência,
investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional
24. É tributo mas não é receita, porque não entra para os cofres públicos com o caráter
definitivo., deve ser devolvido em dinheiro.
25. Contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse de
categorias profissionais ou econômicas
26. Sujeitam-se às normas gerais editadas em lei complementar, pela União.
27. Podem ser classificadas em contribuições de melhoria, parafiscais (Social: de
seguridade social, outras de seguridade social; sociais gerais: salário-educação,
FGTS; Para o sistema S: especiais, de intervenção no domínio econômico).
28. A pessoa em débito com a previdência social não pode contratar com o Poder
Público, nem receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios.
29. Podem ser exigidas após 90 dias da data da publicação da lei que as houver
instituído ou modificado.
30. As contribuições podem ser instituídas para a seguridade social; as contribuições de
intervenção no domínio econômico tem como fato gerador a intervenção do Estado
no domínio reservado pelos cidadãos (ex. importação e exportação); contribuições
de interesse de categorias profissionais ou econômicas (sindicatos).

Questões……………………………………………………………………………………………….

1. A destinação do produto da arrecadação tributária é relevante para a classificação e


definição dos tributos?

Não. O art. 4º do CTN afirma que a natureza jurídica de um tributo é definida pelo
seu fato gerador, sendo irrelevante a nomeação e a destinação do tributo.

2. Por que os tributos podem ser classificados em vinculados e não vinculados?

Podem ser classificados em vinculados e não vinculados quando o fato gerador


prevê uma atuação estatal ou não. Sendo tributo vinculado às taxas e a contribuição
de melhoria e não vinculados aos impostos, contribuições especiais e empréstimos
compulsórios.

3. É comum nos editais de licitação a inserção de cláusula exigindo depósito em


dinheiro para demonstrar a capacidade do licitante para cumprir o contrato, Não
raro, a Adm acaba retendo, em caso de inadimplemento, o valor. Como
consequência, resulta a imposição de sanção. Classifique o dinheiro que ingressou
nos cofres públicos a fim de garantir a proposta contratual.

O ingresso nos cofres públicos do depósito não passa de uma entrada provisória
que deve ser restituída. No entanto, se houver o inadimplemento, é imposta uma
multa que deve ser paga, parcial ou integralmente, com o valor dado em calção,
motivo pelo qual passa a ter natureza jurídica de receita decorrente de multa.

4. Caso o adquirente não cumpra com sua obrigação, sendo-lhe imputada a sanção, o
tipo de entrada é o mesmo? Explique.

Não. A entrada passa a ter natureza jurídica definitiva decorrente de multa.

5. O Estado de Alagoas, ante a ausência de normas gerais, poderia legislar sobre


direito financeiro? Como?

Sim, os Estados, DF e Municípios possuem capacidade tributária plena na ausência


de normas gerais editadas pela União. No entanto, as normas editadas por aqueles
entes federativos perdem a eficácia diante da superveniência de normas gerais
editadas pela União.

6. A quem compete editar normas gerais sobre direito financeiro?

Compete à União.

7. O que aconteceria com a legislação alagoana com a superveniência de normas


gerais?

Perde a eficácia.

8. Como se desenvolve a competência legislativa no direito financeiro?

A competência legislativa em matéria tributária é concorrente, devendo, no entanto,


serem respeitadas a divisão de competência prevista na Constituição.

9. Determinado município, embora tenha instituído o IPTU e o ISS (impostos


municipais), não promove a sua efetiva arrecadação. Nessa situação, ficará vedada
a realização de transferências ao município?

Sim, a Lei de Responsabilidade Fiscal estabelece que é responsável o Estado que


institui e arrecada todos os impostos previstos na Constituição, sob pena de ficarem
impossibilitados de receberem receitas decorrentes de transferências voluntárias de
outros entes federativos.
Art. 11, Parágrafo único. É vedada a realização de transferências voluntárias para o ente que
não observe o disposto no caput, no que se refere aos impostos.

10. O município pode legislar sobre d. financeiro? De onde decorreria a competência?

Sim. Da Constituição, tendo em vista que todos os entes federativos precisam


arrecadar recursos para realizarem seus fins e para permitirem sua subsistência.
O município deve instituir regras suplementares às de caráter geral editadas pela
União ou, subsidiariamente, pelos Estados-membros, deve instituir suas leis
orçamentárias, bem como instituir e arrecadar tributos de sua competência.

11. O que você entende por fonte de direito financeiro?

12. Cabe a União editar normas gerais sobre D. financeiro, entretanto, diante da
ausência de norma, o Estado possui competência para cria-la?

13. E se a União, após a edição de norma estadual, legislar sobre a matéria, qual a
solução para o conflito de normas?

14. Existindo norma geral editada pela União os estados ficam proibidos de legislar?

15. QUal a espécie normativa que deve ser utilizada para as normas gerais?

16. E para as normas suplementares?

17. O que são as receitas transferidas? Quais são os tipos? Explique.

18. Defina receita pública.

19. Existe diferença entre receita originária, derivada ou transferida? Exemplifique.

20. É possível considerar empréstimo compulsório como uma receita?

21. Se sim, entra em qual categoria?

22. O que distingue um EC dos demais tributos?

23. Um contribuinte deixou de emitir documento fiscal referente a uma prestação de


serviços tributada pelo ISS, tributo municipal, e, como consequência, foi-lhe aplicada
penalidade pecuniária pelo descumprimento dessa obrigação acessória. Essa
penalidade pecuniária se enquadraria como um imposto? Justifique com base no
conceito de imposto do art. 3º do CTN.

24. Alagoas deseja conceder benefício de natureza tributária do qual decorra renúncia
de receita: a) seria possível? b) tendo em vista o que dispõe a LRF, como você
orientaria o Estado? c) O que a LRF entende como renúncia de receita?

Sim. É possível realizar concessões fiscais desde que 1) estejam acompanhadas de


uma demonstração do impacto financeiro-orçamentária no exercício em que será
vigente e nos dois subsequentes, 2) estejam previstas na lei de diretriz
orçamentária, 3) e, alternativamente, que a) as leis orçamentárias previam a
concessão do benefício fiscal e que não afetará as metas fiscais b) ou que vai ser
realizada a compensação por meio do aumento da base de cálculo, majoração da
tarifa ou criação de um novo tributo ou contribuição.

Quanto à hipótese de compensação, a concessão só pode ser instituída depois de


efetivada a medida que realizará a compensação.

A renúncia de receita compreende a diminuição da arrecadação de tributos,


contribuições ou benefícios que compreendam tratamento diferenciado, por meio de
anistia, remissão, isenção e subsídio.

25. O que é uma receita pública? O Estado não é uma empresa privada e, de tal modo,
não tem como objetivo o lucro, qual o objetivo das receitas arrecadadas pelo
Estado? Qual o tipo de receita oriunda do pedágio e do pré-sal? Por que? Há
receitas que possuem objetivos além da arrecadação?

26. Alguns municípios criaram a Taxa de Iluminação Pública. O STF decidiu que era
inconstitucional a cobrança desse serviço por meio de taxas, uma vez que faltava a
divisibilidade e a especificidade.

a. O que significa dizqer que um serviço é específico e divisível?

b. Há outra hipótese de cobrança de uma taxa além do serviço público?

c. Qual deve ser a base de cálculo da taxa?

d. Taxa é uma espécie de tributo?

e. Que é tributo?

f. Quais dessas hipóteses são consideradas tributos? i) multa decorrente de


atraso no IPTU; ii) aluguel de imóvel público; iii) prestação de serviço
eleitoral; iv) imposto sobre a renda auferida por meio de atividade ilícita.

27. Diferencie taxa de preço público.

28. Que espécie de receita é o preço público?

29. Determinado município, embora tenha instituído o IPTU e o ISS, não promove a
efetiva arrecadação. Nessa situação, ficará vedada a realização de transferências
voluntárias ao município?

30. Em que consiste as receitas transferidas?

31. As transferidas são sempre voluntárias?

32. Qual a relação das receitas transferidas com o federalismo corporativo?

33. Que é regra matriz de incidência tributária?

34. Identifique a norma que institui o tributo.

35. A base de cálculo é compatível com a hipótese de incidência? Por quê?

36. Na lei há normas sancionadoras? Quais?

37. tais normas são receitas?


38. O texto acima é direito positivo?

39. Quais são as características da linguagem da ciência do direito?

40. É possível dizer que o texto, a lei acima, decorre da atividade financeira do Estado?
Por quê?

41. Explique o que é a função fiscal e extrafiscal dos tributos.

42. O STF decidiu: “a jurisprudência desta Suprema Corte consolidou-se no sentido de


que, não obstante a sua obrigatoriedade, a contraprestação ao serviço de
esgotamento sanitário não tem caráter tributário. Trata-se de tarifa, não
dependendo, portanto, da edição de lei específica para sua instituição ou
majoração.”

a. Quais as diferenças entre preço público e taxa?

b. Ambos são receitas públicas?

c. Quais são os elementos caracterizadores do conceito de serviço público?

d. E do poder de polícia?

e. Você comunga do entendimento do STF? Por quê?

f. Que tipo de receita é a zona azul? Por quê?

43. Ante a ausência de normas gerais sobre limite de gasto com pessoal (direito
financeiro), Alagoas resolve fixar o limite em 65% de sua receita corrente líquida.
Pergunta-se: poderia o estado exercer a competência? Como se desenharia tal
competência?

44. Com a posterior edição pela União da Lei Nº 101 que situou o limite em 60%, o que
aconteceu com a regra criada pelo Estado?

45. Dentro do contexto normativo, o que significa essa possibilidade da união e dos
Estados membros legislar sobre direito financeiro?

46. O município pode legislar sobre direito financeiro? De onde decorreria a


competência municipal? Responda à questão expondo os conceitos de validade e
vigência.

47. A união resolveu por meio de lei instituir um tributo taxa para cobrar coleta de lixo.
Pergunta-se: seria constitucional validar essa cobrança?

48. Coleta de lixo é um serviço público ou o exercício do Poder de polícia?

49. Qual a importância dos conceitos de serviço público e poder de polícia para o direito
financeiro? A resposta deverá ser fundamentada. (AB1)

50. O município (Poder Executivo) arara-azul deseja aumentar os vencimentos de seus


servidores, mas como pretende conceder o aumento com um planejamento
adequado solicita a um determinado deputado estadual que tem base eleitoral no
município para colocar no orçamento Estadual dotação orçamentária que suporte o
aumento. Pergunta-se: está correta a pretensão? Inserida a dotação orçamentária,
poderá ser concedido aumento? Como você classifica essa despesa? Ha outro tipo
de despesa? Qual? Mesmo com adotação prevista, quais seriam as providências
que devem ser tomadas pelo Município para a legalidade da nova despesa?
51. Que posição ocupa, no sistema jurídico, norma inserida por lei complementar que
dispõe sobre matéria de lei ordinária? Para sua revogação, é necessária norma
vinculada por lei complementar? (era assunto de processo constitucional no 4º
período)

52. Defina os conceitos de serviço público e poder de polícia e exponha qual a


importância deles para o estudo do direito financeiro.

53. É correto afirmar que existem necessidades públicas que são intrínsecas ao ser
humano e que não podem deixar de ser consagradas pelo Direito? Justifique.

54. Finanças Públicas é a atividade financeira do Estado orientada para obtenção e o


emprego dos meios materiais e de serviços para a realização das necessidades da
coletividade de interesse geral satisfeitas por meio do processo do serviço público. É
a intervenção do estado para prover essas necessidades da população. Assim, a
necessidade pública torna-se pública por uma decisão dos órgãos políticos. Cabe ao
estado, portanto, a responsabilidade de viabilizar o funcionamento dos serviços
públicos essenciais demandados pela coletividade. Para atingir esse objetivo, o
estado necessita de recursos financeiros que são obtidos por meio de várias fontes,
a fim de promover os serviços indispensáveis ao perfeito funcionamento das
atividades estatais e ao bem comum da população.

55. Sob as luzes da distinção entre o objeto e ciência, analise criticamente a seguinte
sentença: Direito financeiro é um ramo do direito público positivo que estuda as
normas jurídicas concernentes à atividade financeira do Estado. (AB1)

56. Os empréstimos compulsórios são tributos vinculados? Em que sentido? O que são
taxas? Quais as possíveis espécies de taxas? tão tributo deve, necessariamente,
apresentar discriminados todos os critérios inerentes à regra matriz de incidência
tributária, incluindo o quantitativo (base de cálculo e alíquota)? (AB1)

57. Diferenciar taxa de preço público. Qual a relevância jurídica dessa distinção? Os
serviços públicos de energia elétrica, telefone, água, esgoto, quando prestados
diretamente pelas pessoas jurídicas de direito público, são remunerados por taxa? E
no caso de concessão desses serviços? (AB1)

58. O que é norma jurídica? Definir o conceito de regra matriz de incidência tributária e
explicar a função do descritor (hipótese) e do prescritor (consequente) da norma de
incidência tributária. (AB1)

59. Com base na lei abaixo responda às questões: artigo primeiro: fica instituída taxa de
conservação e limpeza urbana para custeio de serviço público municipal de
conservação e limpeza de via pública; artigo segundo: a taxa tem como fato gerador
a prestação do serviço de limpeza das vias públicas. artigo terceiro: a base de
cálculo é o valor venal do imóvel. artigo 4: a alíquota é de 0,1%; artigo quinto:
contribuinte é o proprietário do imóvel. artigo sexto: dá-se a incidência todo dia
primeiro de cada ano. artigo sétimo: a importância devida a título de tributo deve ser
recolhida até o décimo dia do segundo mês subsequente. parágrafo primeiro: no
caso de locação, o locatário é responsável pelo recolhimento do tributo. parágrafo
segundo: no caso de compra e venda realizada antes do prazo para pagamento e
após o primeiro dia do ano, o responsável pelo pagamento do tributo é o adquirente
do imóvel. parágrafo terceiro: o não recolhimento no prazo estipulado implica multa
de 20% do valor do tributo devido. artigo oitavo: fica o contribuinte obrigado a
entregar junto à secretaria do planejamento Urbano declaração do valor imobiliário
até o dia 10 de novembro de cada ano. parágrafo único: ausência de entrega no
prazo a que se refere o caput deste artigo implicará a multa de 100.

60. A) quantas normas há nessa lei? B) qual instituiu tributo? C) qual a relação dela com
a atividade financeira do estado e as necessidades públicas? D) base de cálculo é
compatível com a hipótese de incidência? E) o tributo criado é um imposto? por
quê?

61. Construir e denominar as normas veiculadas na lei. Qual ou quais têm relação com a
atividade financeira do Estado? Por que? A linguagem acima é objeto ou ciência?
Quais as distinções entre as linguagens? Seria correto dizer que é linguagem acerca
de ciências das finanças? Por que? Qual a diferença entre ciência das finanças e de
Direito Financeiro? É possível falar de autonomia do direito financeiro? Em qual
sentido? (AB1)

62. O que é taxa? O que caracteriza o serviço público e o poder de polícia? Taxa é uma
espécie de tributo? O que é tributo? Com base na sua definição de tributo, quais os
abaixo são considerados tributos? fundamente sua resposta: Multa financeira de
atraso no IPTU. Aluguel de imóvel público. Prestação de serviço eleitoral. Imposto
sobre a renda auferida por meio de atividade ilícita, exemplo contrabando. O que é
regra-matriz de incidência tributária? Qual a sua funcionalidade no direito positivo?
(AB1)

63. O STF não tem reconhecido a possibilidade de submissão das leis orçamentárias ao
controle abstrato de constitucionalidade, em face dos efeitos concretos do seu
conteúdo. É verdade? Qual a relação do conteúdo do orçamento com o seu controle
abstrato? O orçamento não é um instrumento político? Existe alguma controvérsia?

64. O que é taxa? Quais as espécies de taxas? Comente a lei acima. Que caracteriza o
serviço público e o poder de polícia? Diferenciar taxa de preço público. Qual critério
informa tal diferenciação? Os serviços públicos de energia elétrica, telefone, água e
esgoto são remuneráveis por taxa? E os bens públicos? (AB1)

65. A destinação do produto da arrecadação tributária é relevante para a classificação


dos tributos e definição das espécies tributárias? O empréstimo compulsório é uma
receita pública? por quê? Qual a natureza jurídica do quantum cobrado para fins de
permitir a participação em concurso público? (AB1)

66. Em que consiste a atividade financeira do Estado? Como situá-la nas linguagens do
direito financeiro? Como relacionar a responsabilidade fiscal com a atividade
financeira do estado? Qual é a diferença entre direito financeiro e a ciência das
Finanças? No estado brasileiro, a quem compete legislar sobre direito financeiro?
(AB1)

67. Determinado município criou contribuição de melhoria, em virtude da construção de


um parque, cobrada dos moradores das proximidades do parque, em Face da
valorização imobiliária decorrente de sua construção. Entretanto, apesar de
legalmente constituído, o município não regulamentou a cobrança do tributo,
prejudicando a sua efetiva arrecadação. Nessa situação, ficará vedada a realização
de transferências voluntárias ao município. Em que consiste as receitas
transferidas? Elas são sempre voluntárias? Questão bônus: Quem escreveu o livro
crônica de uma morte anunciada? (AB1)

68. Os empréstimos compulsórios são tributos vinculados? Em que sentido? O que são
taxas? Quais as possíveis espécies de taxa? Tal o tributo deve necessariamente
apresentar discriminados todos os critérios inerentes à regra Matriz de incidência
tributária incluindo o quantitativo (base de cálculo e alíquotas)? Diferencie a taxa de
preço público. Qual a relevância jurídica dessa distinção? Os serviços públicos de
engenharia elétrica, telefone, água e esgoto, quando prestados diretamente pelas
pessoas jurídicas de Direito Público, são remuneráveis por taxa? E no caso de
concessão desses serviços? (AB1)

69. O que é Norma Jurídica? Definir o conceito de regra-matriz de incidência tributária e


explicar a função do descritor (hipótese) e do prescritor (consequente) da Norma de
incidência tributária. (AB1)

70. Foi inaugurada em Maceió uma rodovia com 2,2km de extensão e 28 metros de
largura, além disso, possui um amplo sistema de iluminação pública. Poderia o
município instituir contribuição de melhoria em decorrência da obra mencionada?
Por quê?

71. A arrecadação adquirida com a cobrança seria uma espécie de receita ou mero
ingresso? Explique.

AB2

72. Atividade financeira do Estado consiste em um fim em si mesmo? O estado visto


como pessoa jurídica distinta das pessoas naturais pode ter o interesse antagônico
ao interesse das pessoas enquanto partícipes de uma coletividade na qual estão
inseridas? O que pretende significar o autor quando refere que o custeio das
necessidades públicas se realiza por meio da transferência de parcelas dos recursos
dos indivíduos e das empresas para o governo completando assim o ciclo financeiro
entre sociedade e estado? ( AB2)

73. O parlamento do Estado da Felicidade tem discutido qual a melhor forma de lidar
com o problema da miséria e da evasão escolar. A polêmica dividiu o estado dando
origem a dois partidos, uma vez que os representantes das cidades do Sul
entendem que a miséria e a evasão escolar não são problemas do Estado, enquanto
que os eleitos pelas cidades do Norte entendem que o estado deve criar um
programa de renda mínima destinando recursos no orçamento para tanto. Suponha
que: é um representante eleito pelas cidades do Sul: quais os argumentos que
utilizaria para defender sua posição? É um deputado que defende as posições das
cidades do Norte: Quais argumentos que utilizaria para defender sua posição? É um
deputado especialista em matéria de programas de renda mínima, tendo-lhe sido
solicitado um parecer sobre qual das soluções defendidas seria a mais adequada:
Qual o sentido do seu parecer, e quais os fundamentos?
74. Segundo Regis Fernandes de Oliveira, tudo aquilo que incumbe ao estado prestar
em decorrência de uma decisão política inserida em norma Norma Jurídica é
necessidade pública. Lourival Vilanova, em um excerto de sua obra, afirma que
ninguém governa com o evangelho na mão ou com o Tratado de Ciência Política;
governa com normas, mediante elas. O que se contesta não é a juridicidade do
poder, mas é a fonte de sua legitimação, isso é, a procedência das normas que
delineiam as órbitas de competência e, mais, o conteúdo de Tais normas, a parcela
de vida humana e a porção de vida social onde elas incidem. O estado dessacraliza
a misericórdia, institucionalizando a assistência como serviço público. Relacione os
textos com os conceitos de necessidades públicas e atividade financeira do estado e
explique a questão fundamental que emerge.

75. jurídica acerca da natureza jurídica das normas orçamentárias? Seria possível um
orçamento totalmente impositivo? Fundamente. (AB2)

76. Seria possível afirmar que o judiciário, em razão da sua autonomia administrativa e
financeira, tem iniciativa legislativa para o seu orçamento? Qual princípio tem
relação com a pergunta? Em face da resposta anterior, em qual situação é possível
o Executivo promover ajustes na proposta do Judiciário para fins de consolidação da
proposta orçamentária anual? O que acontece se, prazo constitucional, não for
desencadeada a iniciativa legislativa do projeto de lei orçamentária? Fundamente.
(AB2)

77. Seria possível afirmar que o judiciário, em razão da sua autonomia administrativa e
financeira, tem iniciativa legislativa para o seu orçamento? Qual o princípio tem
relação com a pergunta? Em face da resposta anterior, em qual situação é possível
o Executivo promover ajustes na proposta do Judiciário, para fins de consolidação
da proposta orçamentária anual? Tendo em vista a imprescindibilidade do
orçamento, qual a solução plausível para a realização da despesa pública no caso
de não remessa para sanção (não aprovação) pelo parlamento do projeto de lei
orçamentária até o final da sessão Legislativa? Fundamente. (AB2)

78. Um deputado, no curso do processo legislativo do orçamento, decide apresentar


emenda para incluir a criação de programa de combate à seca e a criação de cargos
públicos. Como deveria proceder o parlamentar? No processo legislativo do
orçamento, é possível emenda? Como? No caso de veto, como os recursos
consignados na lei orçamentária que ficarem sem despesas correspondentes
poderão ser utilizados? Fundamente. (AB2)

79.

80. O chefe do Poder Executivo deseja aumentar a remuneração dos servidores, criar
novos cargos públicos, bem como promover a alteração das carreiras existentes.
Quais os cuidados que ele deveria ter? Como seria possível a vontade do
governador ser atendida? Qual a relação existente entre as leis orçamentárias?
Quais são elas? Defina o Princípio da Exclusividade. Fundamente. Questão bônus:
Quem escreveu o livro A Rosa do povo? R: Carlos Drumond de Andrade. Quem
escreveu o livro vigiar e punir? R: Umberto Eco. (AB2)
81. Maceió, com fulcro no artigo 145, II, da Constituição de 88: A união, os estados, o
Distrito Federal, e os municípios poderão instituir os seguintes tributos: II- taxas em
razão do exercício do Poder de polícia ou pela utilização efetiva ou potencial de
serviços públicos específicos e divisíveis prestados ao contribuinte ou postos à sua
disposição, resolve instituir o seguinte tributo: artigo primeiro. fica instituída, para fins
de custeio do serviço público, a taxa de fiscalização das normas de combustíveis
nos postos distribuidores de Maceió: parágrafo único. o serviço público previsto no
caput deste artigo compreende a fiscalização e autorização mediante análise dos
fiscais do município; artigo segundo. contribuinte é toda empresa distribuidora de
combustível. Artigo terceiro. valor da taxa corresponde a 23.

82. Responda: a) a fiscalização realizada pode ser considerada prestação de serviço


público justifique; b) diferencie serviço público e poder de polícia, definindo suas
características, e expondo qual a importância deles para o estudo do direito
financeiro bem como a relação do direito financeiro com outros ramos do direito. na
sua resposta explique as formas de atuação do estado para atender as
necessidades públicas? é possível identificar na questão a relação do direito
financeiro com outros do direito?

83. Em texto de singular beleza literária e inescusável Rigor científico, afirma Lourival
Vila Nova: “ninguém governa com o evangelho na mão, ou com o Tratado de
Ciência Política. Governa com normas, mediante elas. O que se contesta não é a
juridicidade do Poder, mas a fonte de sua legitimação, isto é, a procedência das
normas que delineiam as órbitas competência, e, mais, o conteúdo de Tais normas,
a parcela de vida humana e a porção vida social onde é elas incidem. O Estado
dessacraliza misericórdia, institucionalizando assistência como serviço público”. Já
REGIS FERNANDES DE OLIVEIRA diz”: tudo aqui que incumbe o estado prestar,
em decorrência de uma decisão política, inserida em Norma Jurídica, é necessidade
pública”. Pense e relacione os textos com a noção de necessidades públicas e de
atividade financeira do estado. Em que consiste a função instrumental da atividade
financeira do Estado? Relacione tal função com custo dos direitos. Mostre as formas
de intervenção do estado na atividade econômica. É possível? Como? Questão
bônus: Quem escreveu o livro “eu e outras poesias”?

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