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Direitos fundamentais_
6.7.1.6.1.
A instituição da Defensoria Pública pela CF/88 e a sua potencialização pela EC n.
80/2014. O art. 5.º, LXXIV, da CF/88 dispõe que o Estado prestará assistência jurídica
integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos. Instituição
permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe, como
expressão e instrumento do regime democrático, fundamentalmente, a orientação
jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa, em todos os graus, judicial e
extrajudicial, dos direitos individuais e coletivos, de forma integral e gratuita, aos
necessitados, na forma do inciso LXXIV do art. 5.º da Constituição Federal.
A EC n. 80/2014 acrescentou o art. 98 ao ADCT e prescreveu que o número de
defensores públicos na unidade jurisdicional será proporcional à efetiva demanda pelo
serviço da Defensoria Pública e à respectiva população, fixa-se o prazo de 8 anos para
que a União, os Estados e o Distrito Federal passem a contar com defensores públicos
em todas as unidades jurisdicionais. Durante o decurso desse prazo, a lotação dos
defensores públicos ocorrerá, prioritariamente, atendendo as regiões com maiores
índices de exclusão social e adensamento populacional.
A questão do “prazo em dobro” para a Defensoria Pública no processo penal — rejeição
de inconstitucionalidade “rebus sic stantibus”» Nos termos dos arts. 44, I, 89, I, e 128, I,
da LC n. 80/94, é prerrogativa dos membros da Defensoria Pública receber intimação
pessoal em qualquer processo e grau de jurisdição, contando-se-lhes em dobro todos os
prazos. »O STF, ao analisar o tema do prazo em dobro para o processo penal,
entendeu que referida regra é constitucional até que a Defensoria Pública efetivamente
se instale.