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Sd jurisadvogando – Sandra Mara Dobjenski

DIREITO PROCESSUAL PENAL – INTEGRAÇÃO E INTERPRETAÇÃO DO


PROCESSO PENAL

*Analogia como forma de integração do DP e no DPP – no DP não se pode ter


analogia que venha a prejudicar o réu, já no DPP isso é possível de acontecer.
*Integração = lacuna – não existe nada falando a respeito de determinado assunto –
tem-se que se valer de formas de analogias (Art. 3 CPP) - A lei processual penal
admitirá interpretação extensiva e aplicação analógica, bem como o suplemento dos
princípios gerais de direito.
*A própria lei dá uma abertura de interpretação
*Interpreção da lei no Homicídio Qualificado – legislador não consegue prever todas
as situações semelhantes, utiliza no final da redação do dispositivo uma palavra
ampla/genérica – com a qual pode se interpretar situações semelhantes, anteriores.
*Na integração por analogia existem algumas lacunas que possibilitam a utilização
de norma semelhante.

*Analogia – suplemento do direito = formas de integração das normas


* Analogia – possui uma classificação
*Analogia in bonam partem pode ser utilizada no DP e a Analogia in malam partem
no DPP.
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Art. 121, Homicídio qualificado § 2° do CP - Se o homicídio é cometido: I – mediante


paga ou promessa de recompensa, ou por outro motivo torpe; (depende da
situação concreta em que o delito foi praticado) ( como o legislador não tinha
como provar todas as situações,o legislador trouxe uma situação mais abrangente
ou outro motivo torpe de modo que na situação em concreto o julgador vai
interpretar essa norma para dizer o que mais pode se encaixar como motivo torpe) –
isso não existe na analogia.
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*Autêntica ou legislativa – próprio legislador diz o que a lei quer dizer. Ex.:
Art. 302. Considera-se em flagrante delito quem:
I - está cometendo a infração penal;
II - acaba de cometê-la;
III - é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa,
em situação que faça presumir ser autor da infração;
IV - é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que
façam presumir ser ele autor da infração.
*Jurisprudencial ou judicial – o juiz ao julgar e dizer o que ele entende sobre o
assunto ele dá um caminho a ser seguido, bem como os tribunais. Existem
entendimentos do juiz ou dos tribunais que não possuem força obrigatória. Quando o
STF emite uma Súmula Vinculante – esta deve necessariamente ser seguida pelos
juízes e tribunais – existe uma força obrigatória. Quando o STF decide em um
Controle Concentrado de Constitucionalidade – Ex.: ADIN – existe uma força
obrigatória.
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STJ – realiza interpretação extensiva


Art. 581. Caberá recurso, no sentido estrito, da decisão, despacho ou sentença:
I - que não receber a denúncia ou a queixa;
II - que concluir pela incompetência do juízo;
III - que julgar procedentes as exceções, salvo a de suspeição;
IV - que pronunciar ou impronunciar o réu;
(Revogado)
IV – que pronunciar o réu; (Redação dada pela Lei nº 11.689, de 2008)
V – que conceder, negar, arbitrar, cassar ou julgar inidônea a fiança, ou indeferir
requerimento de prisão preventiva, no caso do artigo 312;
(Revogado)
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V - que conceder, negar, arbitrar, cassar ou julgar inidônea a fiança, indeferir


requerimento de prisão preventiva, ou relaxar prisão em flagrante. (Redação dada
pela Lei nº 6.416, de 24.5.1977)
(Revogado)
V - que conceder, negar, arbitrar, cassar ou julgar inidônea a fiança, indeferir
requerimento de prisão preventiva ou revogá-la, conceder liberdade provisória ou
relaxar a prisão em flagrante; (Redação dada pela Lei nº 7.780, de 22.6.1989)
VI - que absolver o réu, nos casos do art. 411;
(Revogado pela Lei nº 11.689, de 2008)
VII - que julgar quebrada a fiança ou perdido o seu valor;
VIII - que decretar a prescrição ou julgar, por outro modo, extinta a punibilidade;
IX - que indeferir o pedido de reconhecimento da prescrição ou de outra causa
extintiva da punibilidade;
X - que conceder ou negar a ordem de habeas corpus;
XI - que conceder, negar ou revogar a suspensão condicional da pena;
XII - que conceder, negar ou revogar livramento condicional;
XIII - que anular o processo da instrução criminal, no todo ou em parte;
XIV - que incluir jurado na lista geral ou desta o excluir;
XV - que denegar a apelação ou a julgar deserta;
XVI - que ordenar a suspensão do processo, em virtude de questão prejudicial;
XVII - que decidir sobre a unificação de penas;
XVIII - que decidir o incidente de falsidade;
XIX - que decretar medida de segurança, depois de transitar a sentença em julgado;
XX - que impuser medida de segurança por transgressão de outra;
XXI - que mantiver ou substituir a medida de segurança, nos casos do art. 774;
XXII - que revogar a medida de segurança;
XXIII - que deixar de revogar a medida de segurança, nos casos em que a lei admita
a revogação;
XXIV - que converter a multa em detenção ou em prisão simples.
XXV - que recusar homologação à proposta de acordo de não persecução penal,
previsto no art. 28-A desta Lei. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)
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*Artigo de regra taxativo, mas o STJ pega os incisos e faz uma interpretação
extensiva.
*Tribunal de apelação = Tribunal de 2º estância = Tribunal de Justiça.

Interpretação extensiva - Art. 254 – interpretação estendida aos jurados


Interpretação analógica – permite interpretação diversa – permite que outras
situações da prática sejam motivo torpe.
*Analogia = Integração – em razão de uma lacuna – analogia pode estar na lei ou
em princípios.

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