Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
º 11
Nos termos da alínea y) do n.º 1 do artigo 33.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de
setembro é da competência da Câmara Municipal “exercer o controlo prévio,
designadamente nos domínios da construção, reconstrução, conservação ou
demolição de edifícios, assim como relativamente aos estabelecimentos
insalubres, incómodos, perigosos ou tóxicos”.
1
Sobre a autonomia local, cfr. Acórdão do Tribunal Constitucional n.º 494/2015, disponível em
www.tribunalconstitucional.pt.
2
Veja-se o disposto no Regime Jurídico da Urbanização e da Edificação (RJUE), aprovado pelo Decreto-
Lei n.º 555/99, de 16 de dezembro, sucessivamente alterado, com a última alteração introduzida pelo
Decreto-Lei n.º 66/2019, de 21 de maio:
- artigo 67.º: “A validade das licenças ou das autorizações de utilização depende da sua conformidade com
as normas legais e regulamentares aplicáveis em vigor à data da sua prática, sem prejuízo do disposto no
artigo 60.º”.
- artigo 68.º: “Sem prejuízo da possibilidade de atribuição de efeitos jurídicos a situações de facto
decorrentes de atos nulos nos termos gerais de direito, bem como do disposto no artigo 70.º, são nulas as
licenças, as autorizações de utilização e as decisões relativas a pedidos de informação prévia previstos no
presente diploma que: a) Violem o disposto em plano municipal ou intermunicipal de ordenamento do
território, plano especial de ordenamento do território, medidas preventivas ou licença ou comunicação
prévia de loteamento em vigor; b) [Revogada]; c) Não tenham sido precedidas de consulta das entidades
1
Indiferente a este argumento, e em face desta revogação, a Assembleia Municipal
apresentou uma moção de censura contra a Câmara Municipal.
Zé Luís, que não era membro da Assembleia Municipal, mas que se encontrava
a assistir à reunião, levanta-se e aplaude a deliberação.
cujos pareceres, autorizações ou aprovações sejam legalmente exigíveis, bem como quando não estejam
em conformidade com esses pareceres, autorizações ou aprovações”.
2
Caso prático n.º 2
3
b) Que o serviço de jardinagem contratado é do enteado de um vereador
que, de acordo com a ata, terá participado na deliberação;
c) Que a contratação deste serviço é absolutamente desnecessária uma vez
que o município possui serviços próprios capazes de executar essa tarefa.
Comente.
4
Caso prático n.º 5
Tem razão?
5
14. Empresa concessionária de um determinado serviço público.
3
Dispõe o artigo 180.º da Lei Geral de Trabalho em Funções Públicas, aprovada pela Lei n.º 35/2014, de
20 de junho, sucessivamente alterada, com a última alteração introduzida pela Lei n.º 79/2019, de 2 e
setembro: “1 - As sanções disciplinares aplicáveis aos trabalhadores em funções públicas pelas infrações
que cometam são as seguintes:
a) Repreensão escrita; b) Multa; c) Suspensão; d) Despedimento disciplinar ou demissão.
2 - Aos titulares de cargos dirigentes e equiparados é aplicável a sanção disciplinar de cessação da comissão
de serviço, a título principal ou acessório. 3 - Não pode ser aplicada mais de uma sanção disciplinar por
cada infração, pelas infrações acumuladas que sejam apreciadas num único processo ou pelas infrações
apreciadas em processos apensados. 4 - As sanções disciplinares são registadas no processo individual do
trabalhador”.
6
salubridade ou das obras de conservação necessárias à melhoria do arranjo
estético.
3 - A câmara municipal pode, oficiosamente ou a requerimento de qualquer
interessado, ordenar a demolição total ou parcial das construções que ameacem
ruína ou ofereçam perigo para a saúde pública e para a segurança das pessoas”.
Comente.
4
Disponível em www.dgsi.pt.
7
“I. A distinção entre informação procedimental e não procedimental assenta no
tipo de informação que está em causa, na qualidade de quem a solicita e no
distinto objectivo que se pretende atingir com a sua tutela.
II. O direito à informação tem natureza procedimental quando a informação
pretendida está contida em factos, actos ou documentos de um concreto
procedimento em curso.
III. O referido direito tem natureza não procedimental quando se trata de acesso
a documentos administrativos contidos em procedimentos já findos ou a arquivos
ou registos administrativos, neste caso, mesmo que se encontre em curso um
procedimento”.
IV. As duas modalidades de informação cumprem objetivos distintos: enquanto a
informação procedimental visa a tutela de interesses e posições subjetivas diretas
daqueles que intervêm (ou podem intervir) num procedimento, a informação não
procedimental visa proteger o interesse mais objetivo da transparência
administrativa (cfr., entre outros, Acs. deste TCAN de 22/06/2006 - Proc. n.º
00028/06.7BEPNF, de 16/10/2008 - Proc. n.º 00319/08.2BEPNF).
5
Parecer n.º 340/2010, disponível em www.cada.pt
8
“No dia 2 de Agosto deu entrada na nossa escola um pedido de informação de
um Encarregado de Educação onde é solicitada a consulta dos processos
de todos os alunos que tiveram lugar na escola, para que possa atestar da
veracidade de todos os elementos entregues. (...). Em face dos exposto, solicito
esclarecimento (...) para poder dar resposta ao supra citado pedido de
informação.”
Comente.